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Prova IDIB - 2021 - CRF - MS - Auxiliar Técnico de Assessoria Jurídica


ID
5233276
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

No período “Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números,...”, a oração destacada é classificada como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números

    O "que" é pronome relativo, pois substitui o termo anterior "homens". Para confirmar, podemos substituir "que" pelo pronome relativo "os quais", assim:

    Umas delas foi inventada por homens os quais amam a precisão dos números.

    Portanto, é oração subordinada adjetiva restritiva.

    Restritiva - sem virgulas.

    Explicativa - com virgulas.

  • muito facíl essa questao


ID
5233279
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

Ao observar a posição do pronome oblíquo “o” em “O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida”, assinale a alternativa que apresenta uma oração em que o pronome oblíquo foi empregado da mesma forma e pelo mesmo motivo que no exemplo citado.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esse gabarito.

  • Alguém pode me ajudar? Não entendi.

  • Acredito que seguiram a linha de serem orações subordinadas .

    Na primeira a condição é somente se enchermos o bolso com vida(Quando) e na letra A, a condição é que só pagará a conta se emprestarem o dinheiro.

    Bom, isso foi dedução, não sei se é esse o motivo.

  • Existem 9 tipos de palavras que atraem para perto de si o pronome oblíquo átono (exatamente, TIPOS de palavras, não se pode dizer 9 classes de palavras, pois apenas o "pronome" tem 5 subdivisões que entram neste contexto -reto, indefinido, relativo, demonstrativo e interrogativo-). Dentre essas 9 palavras, estão as conjunções, que no caso das coordenativas, atraem facultativamente o pronome oblíquo átono, e no caso das SUBORDINATIVAS, como é o caso do enunciado, atraem OBRIGATORIAMENTE o pronome para perto de si. VAMOS À QUESTÃO?

    O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida” O PRONOME OBLÓQUO "O" ESTÁ ANTECEDIDO PELA CONJUNÇÃO QUANDO (SUBORDINATIVA) COM VALOR CONDICIONAL, E NÃO TEMPORAL.

    EXPRIME IDEIA DE: ...SE O ENCHEMOS DE VIDA.

    "A) Caso me empreste o dinheiro, pagarei a multa hoje mesmo". EXPRIME IDEIA DE: SE ME EMPRESTAR O DINHEIRO... GABARITO LETRA A

    B) Pedro lhe ofereceu uma vaga de emprego na empresa dele. O uso do pronome oblíquo após substantivos é facultativo.

    C) Alguém a viu saindo de forma suspeita do supermercado. O uso do pronome oblíquo após pronomes indefinidos é obrigatório (cuidado que os verbos formam locução verbal. Aí é outra explicação)

    D) As pessoas não se cuidam e ainda prejudicam os outros. O uso do pronome oblíquo após advérbios é obrigatório.

    Todas as alternativas estão corretas, todavia a única em que o pronome oblíquo foi empregado pelo mesmo motivo e da mesma forma que no enunciado foi na alternativa A.

  • Sem rodeios: A questão trata de colocação pronominal. O mais dfícil (e o que confundiu) foi interpretar o que a banca queria desde o início, já que não deixou claro que seria colocação pronominal.

    O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida” --- "quando" é conjunção subordinativa, atraindo o pronome oblíquo átono, ensejando próclise. Assim, para acertar a questão, devemos procurar nas alternativas algum caso de próclise por conta de conjunção subordinativa.

    Fatores de próclise: palavra negativa, advérbio, pronome indefinido, pronome relativo, pronome demonstrativo e conjunção subordinativa.

    A)Caso me empreste o dinheiro, pagarei a multa hoje mesmo. Conjunção subordinativa. Gabarito.

    B)Pedro lhe ofereceu uma vaga de emprego na empresa dele. ----- Substantivo.

    C) Alguém a viu saindo de forma suspeita do supermercado. ------- Pronome indefinido.

    D) As pessoas não se cuidam e ainda prejudicam os outros. -------- Palavra negativa.

  • Pra quem não entendeu, é simples: a banca queria uma alternativa que houvesse a próclise por conta da conjunção, assim como ocorreu no exemplo da banca...

  • eu entendi o que a banca pediu, mas pensei que "quando" fosse um advérbio de tempo

  • Não basta saber português, tem que ter telepatia para entender o que as bancas querem.

  • A banca apresentou no enunciado o emprego do pronome, entretanto cobrou a colocação do pronome.

    Há diferenças entre "classificação", "emprego" e "colocação" pronominal.

  • caso de próclise.... triste

  • Eu fui sorrindo e dei de cara na parede

  • Não entendi o erro do item C.


ID
5233282
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

De acordo com as ideias apresentadas no TEXTO , com relação à questão do tempo, o escritor Rubem Alves afirma que

I. há duas formas de marcar o tempo: a cronológica e a própria vida.
II. o tempo criança assusta os mais velhos que têm medo da morte.
III. o tempo pode ser aprisionado, encarcerado pelo homem.
IV. o tempo é como um rio, flui sem parar, não espera por ninguém.

É correto o que se afirma

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I - cronológico: Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos.

    própria vida: "A vida só pode ser marcada com a vida"

    II - não vi nada nesse sentido no texto, nenhuma opinião que afirme que o tempo criança assusta os mais velhos.

    III - o tempo não pode ser aprisionado pelo homem, segundo o texto. " O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.   Tempus fugit; o tempo foge."

    IV - "... Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar."

  • Muitas questões, como essa, você nem precisa ler o texto para responder. É uma característica da banca. Lógico que iremos fazer toda a leitura do texto durante a prova para termos certeza da marcação, mas muitas questões a gente faz pelo simples bom senso.


ID
5233285
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

Um gênero textual pode ser composto por várias tipologias, desde que elas sejam necessárias para cumprir o objetivo comunicativo em questão. O texto de Rubem Alves, por exemplo, é composto por tipologias textuais diferentes. A esse propósito, analise o trecho a seguir:

“Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas”.

Sobre o trecho analisado, é correto afirmar que a tipologia textual predominante é a

Alternativas
Comentários
  • d - DESCRITIVA

    ENUMERAÇÃO DE SUBSTATIVOS

  • Essa banca é uó. Sério mesmo! Deus me ajude!!!

  • vish, erreiiiiiii

  • Gabarito D - Descritiva

    Sobre a tipologia textual, pensei o seguinte:

    Argumentativa não poderia ser, pois o autor não está opinando ou tentando nos convencer de nada.

    Injuntiva também não seria, pois o autor não está orientando, dando instruções acerca de nada.

    Narrativa muito menos, pois não há narrador, personagens, falas, exposição de fatos.

  • Sobre o Gabarito:

    O texto não visa te convencer de nada ( logo não é argumentativo)

    O texto não visa te instruir de nada ( logo não é injuntivo)

    O texto não visa narrar uma história com espaço,personagens,conflito,clímax e etc. ( logo não é narrativo)

    masssssssssssssssssssssss,

    O texto visa descrever para tu que há formas de marcar o tempo e DESCREVE. ( LOGO O TEXTO É DESCRITIVO )

    Gab letra D

  • Na minha opinião não vejo como texto Descritivo, este seria um RETRATO ESCRITO, e não vejo isso no texto.

    A meu ver seria mais um texto dissertativo ARGUMENTATIVO, letra A.

  • Texto expositivo

  • Galera, atenção ao ENUNCIADO. Ele quer saber qual a tipologia NO TRECHO ANALISADO, ou seja, o que está no enunciado.

    É descritivo.

  • Os elementos que compõem uma narração são:

    • Personagens - quem vive a história. Os personagens podem ser reais ou imaginários

    • Enredo - o que é e como as coisas aconteceram. Os fatos também podem ser reais ou imaginários.

    • Espaço/ Tempo – onde e quando se passam as ações.

    O texto narrativo possui desenvolvimento, clímax e desfecho. Geralmente, o tempo verbal que predomina nesse tipo de texto é o passado. São classificados como textos narrativos: romances, contos, fábulas, depoimentos, relatos, crônicas, novelas, piadas.

    A característica principal do texto descritivo é descrever algo ou alguém detalhadamente, de forma que o leitor consiga criar uma imagem mental do que é descrito.  Para uma melhor compreensão e estruturação do texto descritivo são utilizados adjetivos, verbos de ligações, metáforas e comparações.

    São exemplos textos descritivos: classificados, folhetos turísticos, cardápios, anúncios e, ainda, descrição de personagens dentro de textos narrativos.

  • O texto é dissertativo expositivo. Ignorem as tentativas de justificar gabarito da banca.
  • Eu marcaria expositivo, mas, como não tinha essa opção, acabei excluindo as que tinha certeza que estavam incorretas. Questão estranha.

  • Logo no início do texto a ser analisado, há a passagem: "Há duas formas de marcar o tempo..." Ou seja, ao longo do texto será apresentado a descrição das formas de se marcar o tempo.

  • Em 04/10/21 às 16:11, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 30/09/21 às 19:08, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 13/09/21 às 19:42, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 22/06/21 às 23:30, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    É só ladeira abaixo! kkkkk


ID
5233288
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

Seria bom se nós, como os ipês¹, nos abríssemos² para o amor no inverno”. As palavras em negrito foram acentuadas por quais motivos? 

Alternativas
Comentários
  • Ipês é uma oxítona terminada em ês

    abríssemos segue a regra de que todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Gabarito: A

  • Qconcurso cadê a explicação do professor?

  • São acentuados as Oxítonas terminadas em : A(s),E(s),O(s), EM, ENS.

    Todas as Proparoxítonas são acentuadas.

  • A questão é sobre acentuação e quer saber por qual motivo devemos acentuar as palavras destacadas em “Seria bom se nós, como os ipês¹, nos abríssemos² para o amor no inverno”. Vejamos:

     .

    A) 1. É uma palavra oxítona terminada em E(s). 2. Toda palavra proparoxítona é acentuada.

    Certo. "I-pês" é acentuada por ser uma oxítona terminada em "es". "A-brís-se-mos" é acentuada por ser uma proparoxítona e todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Oxítonas: a sílaba tônica é a última. Acentuam-se as oxítonas terminadas em A, E, O (S), mesmo quando seguidas de LO(S), LA(S); e as terminadas em EM, ENS (com duas ou mais sílabas). Acentuam-se também as oxítonas terminadas com ditongos abertos ÉI, ÓI e ÉU, seguidas ou não de “s”.

    Proparoxítonas: são palavras que têm a antepenúltima sílaba como sílaba tônica. TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente, segundo as regras de acentuação.

     .

    B) 1. É uma palavra paroxítona terminada em ES. 2. É uma palavra proparoxítona terminada em OS.

    Errado. "Ipês" é oxítona e não paroxítona.

    Paroxítonas: a sílaba tônica é a penúltima. Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i(s), u(s), ps, ã(s), ão(s), ei(s), en, om, ons, um, uns, ditongo (crescente ou decrescente), seguido ou não de "s".

     .

    C) 1. Todo monossílabo tônico é acentuado. 2. Toda palavra paroxítona é acentuada.

    Errado. "Ipês" é oxítona e não monossílabo tônico.

    Monossílabo tônico: monossílabos são palavras que têm apenas uma sílaba. Os monossílabos tônicos são pronunciados de forma forte (Lembrar do BioTÔNICO Fontoura!). Podem ser ou não acentuados. É apenas obrigatória a acentuação dos monossílabos tônicos terminados em a, as, e, es, o, os, éu, éus, éi, éis, ói, óis.

    Monossílabo átono: monossílabos são palavras que têm apenas uma sílaba. Os monossílabos átonos são pronunciados de forma fraca. Nunca são acentuados. Em sua maioria são artigos, pronomes oblíquos, preposições e conjunções. Ex.: o, a, os, as (artigos definidos); um, uns (artigos indefinidos); me, nos, te, vos, o, a, lhe, os, as, lhes (pronomes oblíquos); de, em, por, com (preposições); e, nem, mas, que, pois, se (conjunções).

     .

    D) 1. É uma palavra paroxítona terminada em hiato. 2. Toda palavra proparoxítona é acentuada.

    Errado. "Ipês" é oxítona e não uma paroxítona terminada em hiato.

    Hiato é o encontro entre duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Devemos acentuar as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecem sozinhas na sílaba ou acompanhadas por "s". Ex.: sa-í-da, pa-ís, sa-ú-de, ba-ús.

     .

    Gabarito: Letra A


ID
5233291
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

A coesão é importante para interligar as ideias em um texto. Sem ela, não é possivel estabelecer o sentido desejado. Em “E, à medida que vai sendo comido, vai acabando”, a conjunção destacada está estabelecendo ideia de

Alternativas
Comentários
  • Or. Sub. Adverbial Proporcional.

  •  “E, à medida que vai sendo comido, vai acabando”

    Oração Subordinada Adverbial Proporcional - uma coisa acontece, à medida que a outra acontece

    GAB C

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da conjunção destacada em “E, à medida que vai sendo comido, vai acabando”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) consequência.

    Errado.

    Conjunções subordinativas consecutivas: têm valor semântico de consequência, resultado, produto...

    São elas: que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que...

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova.

     .

    B) comparação.

    Errado.

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

     .

    C) proporção.

    Certo. "À medida que" é conjunção subordinativa proporcional.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

     .

    D) conclusão.

    Errado.

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    Gabarito: Letra C

  • "À medida que" => proporção

    "Na medida em que" => causa


ID
5233294
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO

O Tempo
Rubem Alves
    Há duas formas de marcar o tempo. Uma delas foi inventada por homens que amam a precisão dos números, matemáticos, astrônomos, cientistas, técnicos. Para marcar o tempo de forma precisa, eles fabricaram ampulhetas, relógios, cronômetros, calendários. Nesses artefatos técnicos, todos os pedaços do tempo – segundos, minutos, dias, anos – são feitos de uma mesma substância: números, entidades matemáticas. Não há inícios nem fins, apenas a indiferente sucessão de momentos, que nada dizem sobre alegrias e sofrimentos. Apenas um bolso vazio. Nele, a alma não encontra morada.
    Nas Olimpíadas, a performance dos corredores e nadadores é medida até os centésimos. Fico a me perguntar: “Como é que conseguem? Que diferença faz?”.
    A outra foi inventada por homens que sabem que a vida não pode ser medida com calendários e relógios. A vida só pode ser marcada com a vida. Os amantes do Cântico dos Cânticos marcavam o tempo do amor pelos frutos maduros que pendiam das árvores. Quando as folhas dos plátanos ficam amarelas sabemos que o outono chegou. Os ipês-rosas e amarelos anunciam o inverno.
    Qual a magia que informa os ipês, todos eles, em lugares muito diferentes, que é hora de perder as folhas e florescer? E sem misturar as cores. Primeiro os rosas, depois os amarelos e, finalmente, os brancos.
   Sugeri que algum compositor compusesse uma sinfonia ou uma brincadeira musical em três movimentos. Primeiro movimento, “Ipê-rosa”, andante tranquilo, em que os violoncelos cantam a paz e a segurança. Segundo movimento, “Ipê-amarelo”, rondo vivace, em que os metais, cores parecidas com a dos ipês, fazem soar a exuberância da vida. Terceiro movimento, “Ipê-branco”, moderato, em que o veludo dos oboés canta a mansidão. Seria bom se nós, como os ipês, nos abríssemos para o amor no inverno.
    A precisão dos números marca o tempo das máquinas e do dinheiro. O tempo do amor se marca com o corpo.
    Um calendário é coisa precisa: anos, meses, dias, horas, que são marcados com números. Esses números medem o tempo. Mas os pedaços de tempo são bolsos vazios: nada há dentro deles. O bolso vazio do tempo se torna parte do nosso corpo quando o enchemos com vida. Aí o tempo não mais pode ser representado por números. O tempo aparece como um fruto que vai sendo comido: é belo, é colorido, é perfumado. E, à medida que vai sendo comido, vai acabando. Vem a tristeza. O tempo da vida se marca por alegrias e tristezas. Há inícios e há fins.
    Tempus fugit; o tempo foge. Portanto, carpe diem: colha o dia como um fruto que amanhã estará podre.
    Viver ao ritmo de alegrias e tristezas é ser sábio. “Sapio”, no latim, quer dizer, “eu saboreio”. O sábio é um degustador da vida. A vida não é para ser medida. Ela é para ser saboreada.
    Um texto bíblico diz: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos um coração sábio”. Acho que Jesus sorriria se eu acrescentasse ao “Pai-Nosso” outra súplica: “A fruta nossa de cada dia dá-nos hoje…”. Caqui, pitanga, morango à beira do abismo, melancia…
    Heráclito foi um filósofo grego fascinado pelo tempo. Contemplava o rio e via que tudo é rio. Percebeu que não é possível entrar duas vezes no mesmo rio; na segunda vez, as águas serão outras, o primeiro rio já não existirá. Tudo é água que flui: as montanhas, as casas, as pedras, as árvores, os animais, os filhos, o corpo… Assim é tudo, assim é a vida: tempo que flui sem parar. Daquilo que ele supostamente escreveu, restam apenas fragmentos enigmáticos. Dentre eles, um me encanta: “Tempo é criança brincando, jogando; da criança o reinado”.
    Para nós, o tempo é um velho, cada vez mais velho, sobre quem se acumulam os anos que passam e de quem a vida foge.
    Heráclito, ao contrário, diz que o tempo é criança, início permanente, movimento circular, o fim que volta sempre ao início, fonte de juventude eterna, possibilidade de novo começos.
    Tempo é criança? O que o filósofo queria dizer exatamente eu não sei. Mas sei que as crianças odeiam Chronos, o deus dos cronômetros, dos segundos, dos centésimos de segundos O relógio é o tempo do dever: corpo engaiolado.
Disponível em https://www.revistaecosdapaz.com/o-tempo-uma-cronica-encantadora-de-rubem-alves/. 

duas formas de marcar o tempo”. Com relação à concordância do verbo “haver”, analise as afirmativas a seguir:

I. Fica no singular quando for usado no sentido de existir ou acontecer.
II. É pessoal e por isso concorda com o sujeito da oração.
III. Fica no plural para indicar um sujeito indeterminado.
IV. É impessoal e forma uma oração sem sujeito.

É correto o que se afirma

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    O verbo haver no sentido de existir é impessoal. Não tem sujeito e não vai para o plural.

  • quase erro a questão pelo fato de uma coisinha boba o termo existir okay, sou acostumado a ver nos resumos, mas ACONTECER achei q podia ser uma pegadinha. fazer questões podem salvar nomeações kk

    letra B de bola.

  • Sabendo que a II está errada já mata a questão. Verbo haver com sentido de existir é impessoal!


ID
5233306
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas configurações básicas do Windows 10 é possível gerenciar vários mecanismos, entre eles, o de “Permissões do aplicativo”, que contém opções de proteção a localização, câmera, microfone etc. O ícone que permite as alterações de configurações em Permissões do aplicativo é o

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    No Windows 10, use a página de privacidade para escolher quais aplicativos podem usar um recurso específico. Selecione Iniciar  > Configurações 

    Privacidade.

  • GABARITO - C

    Também acessível por :

    Configurações ( W + I ) ------- PRIVACIDADE

    Outras opções:

    Fala, escrita , digitação, informações da conta , contatos, rádios, outros dispositivos...

    Bons estudos!!

  • QUASE MARQUEI "APLICATIVOS"

  • Permissão com P de Privacidade
  • PRIVACIDADE - "PERMISSÕES DO APLICATIVO"


ID
5233309
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito do aplicativo próprio do Windows para a criação e edição de slides, o Microsoft Power Point 2013, assinale a alternativa que indica as opções disponíveis na aba “Design”.

Alternativas
Comentários
  • As opções na Aba Design são Temas, Variantes, Personalização, Tamanho do Slide e Formatar Plano de Fundo.

    O Point 2016 mantém as mesmas opções.

  • Gabarito: Letra D

  • Design é que nem covid. Tem variante.

  • D

    A- Errado. A personalização de plano de fundo da área de trabalho é uma funcionalidade do sistema operacional e não do Power Point.

    B- Errado. Padronização e Criação de Animações não são opções pertencentes a aba "Design".

    C- Errado. Criação de Animações não é uma opção da aba "Design".

    D- Certo. As opções Temas, Variantes, Personalização, Tamanho do Slide e Formatar Plano de Fundo estão presentes na aba "Design".


ID
5233312
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto às configurações básicas no sistema operacional Windows 10, no caminho Aplicativos >> Aplicativos e recursos, é possível visualizar algumas informações referentes aos aplicativos instalados no notebook/desktop. Sobre o tema, analise as assertivas a seguir e identifique-as como Verdadeiras (V) ou Falsas (F):

( ) Constam, nessa seção, informações sobre o tamanho dos softwares/aplicativos instalados.
( ) É possível visualizar a data de instalação do aplicativo.
( ) Aparecem informações detalhadas sobre os desenvolvedores do aplicativo.
( ) É possível criar uma classificação por nome dos aplicativos instalados, para melhor inspeção.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, no sentido de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • O único erro da descrição do "aplicativos e recursos" é mencionar que aparece informações detalhadas do desenvolvedor do aplicativo, o que não é verdade, já que aparece apenas o nome do desenvolvedor logo abaixo do nome do aplicativo e só.

    Gabarito: letra B!

  • Não aparece informação detalhada.

  • GABARITO - B

    ( ✅  ) Constam, nessa seção, informações sobre o tamanho dos softwares/aplicativos instalados.

    Todas essas informações estão disponíveis.

    ______________________________________________________

    ( ✅  ) É possível visualizar a data de instalação do aplicativo.

    A data e o tamanho além de outras possibilidades.

    ________________________________________________________

    ( ) Aparecem informações detalhadas sobre os desenvolvedores do aplicativo.

    Somente o nome do desenvolvedor 

    ________________________________________________________

    ( ✅  ) É possível criar uma classificação por nome dos aplicativos instalados, para melhor inspeção.

    Por nome , data de instalação e tamanho.

    ___________________________________

    BONS ESTUDOS!

  • ( V) Constam, nessa seção, informações sobre o tamanho dos softwares/aplicativos instalados.

    ( V) É possível visualizar a data de instalação do aplicativo.

    (F ) Aparecem informações detalhadas sobre os desenvolvedores do aplicativo.

    (V ) É possível criar uma classificação por nome dos aplicativos instalados, para melhor inspeção.

  • ( V) Constam, nessa seção, informações sobre o tamanho dos softwares/aplicativos instalados.

    Todas essas informações estão disponíveis.

    ( V) É possível visualizar a data de instalação do aplicativo.

    A data e o tamanho além de outras possibilidades.

    (F ) Aparecem informações detalhadas sobre os desenvolvedores do aplicativo.

    Somente o nome do desenvolvedor 

    (V ) É possível criar uma classificação por nome dos aplicativos instalados, para melhor inspeção.

    Por nome , data de instalação e tamanho.


ID
5233315
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Nas configurações do Windows 10 é possível utilizar recursos disponíveis e gratuitos para prevenção contra programas maliciosos que possam infectar o SO de nosso notebook ou desktop. Uma dessas funções está na emissão de relatórios sobre dados enviados e recebidos durante a navegação na Web, como Windows Defender SmartScreen. De acordo com essas informações, assinale a alternativa que indica o caminho para realizá-la:

Alternativas
Comentários
  • Bom, se ele estava falando do SmartScreen, o caminho é

    Configurações >> Atualização e segurança >> Segurança do Windows >> Controle de aplicativo e navegador >> Proteção baseada em reputação. (Windows 10)

    Quando você usa o Novo Microsoft Edge , o Microsoft Defender SmartScreen ajuda a identificar sites de phishing e malware relatados e ajuda você a tomar decisões bem fundamentadas sobre downloads. O SmartScreen ajuda a protegê-lo de três maneiras:

    • Enquanto você navega pela Web, ele analisa as páginas e determina se elas podem ser consideradas suspeitas. Se encontrar páginas suspeitas, o SmartScreen exibirá uma página de aviso, dando a você a oportunidade de enviar comentários e sugerindo que você prossiga com cautela.
    • O SmartScreen verifica os sites visitados e os compara com uma lista dinâmica de sites de phishing e sites de softwares mal-intencionados relatados. Se encontrar uma correspondência, o SmartScreen exibirá um aviso notificando que o site foi bloqueado para a sua segurança.
    • O SmartScreen verifica os arquivos baixados da Web e os compara com uma lista de sites de softwares mal-intencionados relatados e programas conhecidos como não seguros. Se encontrar uma correspondência, o SmartScreen o avisará que o download foi bloqueado para a sua segurança. O SmartScreen também verifica os arquivos baixados comparando-os com uma lista de arquivos conhecidos e baixados por muitas pessoas que usam o Internet Explorer. Se o arquivo que estiver baixando não estiver nessa lista, o SmartScreen o avisará.

    https://support.microsoft.com/pt-br/microsoft-edge/o-que-%C3%A9-o-smartscreen-e-como-ele-pode-ajudar-a-me-proteger-1c9a874a-6826-be5e-45b1-67fa445a74c8


ID
5233318
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A maior parte dos dispositivos móveis de armazenamento de dados conta, desde o século XX, com uma evolução na sua capacidade de salvamento de dados. Organizando uma classificação dos hardwares de dispositivos de armazenamento, dos mais recentes para os mais antigos, assinale a alternativa com a sequência correta.

Alternativas

ID
5233321
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre os dispositivos de armazenamento, identifique as afirmações a seguir como Verdadeiras (V) ou Falsas (F):

( ) Cloud computing é uma forma alternativa, porém não muito viável para armazenamento, uma vez que os dispositivos disponíveis ainda são muito limitados em espaço.
( ) Englobam hardwares amplamente utilizados nos anos 1990, 2000 e 2010, tais como CD-Roms e PenDrives.
( ) Contam hoje com armazenamento em nuvem como uma das formas mais viáveis.
( ) Podem ser definidos apenas como hardwares que guardam os arquivos que se quer salvar para usos posteriores.

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, no sentido de cima para baixo.

Alternativas
Comentários
  • Cloud computing é uma forma alternativa, porém não muito viável ( É viável SIM ) para armazenamento, uma vez que os dispositivos disponíveis ainda são muito limitados em espaço.

    Cloud computing ou computação em nuvem é a entrega da computação como um serviço ao invés de um produto, onde recursos compartilhados, software e informações são fornecidas, permitindo o acesso através de qualquer computador, tablet ou celular conectado à Internet.

    Outra vantagem é a elasticidade. Se for necessário mais ou menos espaço para armazenamento, basta solicitar um upgrade, sem precisar da troca dos equipamentos.

    Um bom exemplo de cloud computing são os serviços do , , iCloud e , onde os usuários podem criar e editar documentos online, sincronizar músicas e arquivos ao mesmo tempo. Para usar o serviço, basta abrir o navegador de Internet e acessar o endereço dos serviços escolhidos.

  • ERROS EM VERMELHO:

    CORREÇÕES EM VERDE:

    ( ) Cloud computing é uma forma alternativa, porém não muito viável ( É VIÁVEL SIM E NÃO SÃO MUITO LIMITADOS EM ESPAÇO ) para armazenamento, uma vez que os dispositivos disponíveis ainda são muito limitados em espaço. ( ) Englobam hardwares amplamente utilizados nos anos 1990, 2000 e 2010, tais como CD-Roms e PenDrives. ( ) Contam hoje com armazenamento em nuvem como uma das formas mais viáveis. ( ) Podem ser definidos apenas como hardwares(Engloba tanto HARDWARES como SOFTWARES, neste posso citar o dropbox,icloud,google drive e etc.)que guardam os arquivos que se quer salvar para usos posteriores.

    GAB LETRA C

  • Eu não lembro de utilizar pendrives em 1999, era disquete

  • Computação em nuvem é uma das melhores coisas já inventadas.

  • GABARITO - C

    Acrescentando:

    Vantagens e desvantagens de computação em nuvem:

    ►Redução de custos

    ►Flexibilidade, agilidade e escalabilidade

    ►Acesso a tecnologia de ponta

    ►Software como Serviço (SaaS)

    ►Segurança da Computação em Nuvem

    Para saber mais:

    treasy.com.br/blog/5-vantagens-da-computacao-em-nuvem-cloud-computing-para-sua-empresa/

  • Onde "peste" esse examinador conseguia encontrar pen drive nos anos 90?!! Numa época que o top pra armazenamento era os disquetes?!

  • Contam hoje com armazenamento em nuvem como uma das formas mais viáveis.... "SEI" !


ID
5233333
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Assinale a alternativa que possui apenas razões especiais:

Alternativas
Comentários
  • razão entre dois números é dada pela sua  obedecendo a ordem na qual eles foram dados. Tal razão pode ser representada na forma fracionária, decimal e . A relação entre duas ou mais razões é uma importante ferramenta para solucionar problemas práticos, essa igualdade é chamada de proporção.

    Razões especiais: escala, densidade demográfica, velocidade, probabilidade.

    A massa, o tempo e o trabalho são grandezas mensuráveis por si só, não necessitando de uma comparação para se alcançar seu valor absoluto.

  • Chorei...

  • Eu pensando que essa parte do edital era enfeite.

  • essa foi na teoria do chute e deu bom ainda

  • fui por eliminação

  • Gabarito: Letra B

  • 7º ano do ensino Fundamental.

    Não lembro de ter estudado isso não.

  • Fiquei na dúvida em relação a grandeza TRABALHO, pois ela é dada através da relação entre Força (Newton) e Deslocamento (metros). Por sua vez Força é dada pela relação massa (kg) pela aceleração (m/s2) Logo: Trabalho seria dada por: kg*(m/s2)*d Ou seja, é uma Razão Especial devido a relação com metros/segundos ao quadrado. Está certo isso?
  • Wandeilson, não sei se estou certo, nunca tinha ouvido falar em "razão especial". Mas acho que Trabalho pode ser medido em Joules, e Força em Newtons. Assim, seriam medidas absolutas, não razões.


ID
5243986
Banca
IDIB
Órgão
CRF - MS
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir sobre a responsabilidade civil:

  1. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê- lo ou não dispuserem de meios suficientes.

  2. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, inclusive se o causador do dano for ascendente ou descendente seu.

  3. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    Assinale:

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 928. O Incapaz responde pelos prejuízos que causar, SE:

      1 - as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo; ou

      2 - não dispuserem de meios suficientes.

      Art. 934. SALVO se o causador do dano for DESCENDENTE seu, Absoluta ou Relativamente incapaz, aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou. 

      Art. 940. Aquele que DEMANDAR POR DÍVIDA JÁ PAGA, no todo ou em parte, sem ressalvar as Quantias Recebidas ou pedir mais do que for devidoficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, Dobro do que houver Cobrado e, no segundo, Equivalente do que dele exigirSALVO se houver prescrição. 

    • Gabarito: C

      I - O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê- lo ou não dispuserem de meios suficientes.

      II -Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    • Basicamente o pai não pode cobrar do filho o dano que este causar a outrem e ressarcido por aquele; o incapaz vai responder se o pai não tiver meios suficientes ou não tiver obrigação de ressarcir.

    • GABARITO: C

      I - CERTO: Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

      II - ERRADO: Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

      III - CERTO: Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

    • Analise as afirmativas a seguir sobre a responsabilidade civil:

      O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê- lo ou não dispuserem de meios suficientes.

      Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

      Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, inclusive se o causador do dano for ascendente ou descendente seu.

      Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.

      Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

       Art. 940. Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição.

      Assinale:

      A

      se todas as afirmativas estiverem corretas.

      B

      se apenas a afirmativa I estiver correta.

      C

      se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

      D

      se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

    • Ao meu ver, trata-se de questão dúbia, pois o que o código veda, é a cobrança do descendente relativamente ou absolutamente incapaz. A questão somente fala de "descendente", em nenhum momento mencionou o fato de o mesmo ser incapaz ou não.

    • Acertei usando um pouco de malandragem, mas o item II está certo. É possível, a vedação é para situação de relativamente ou absolitamente incapaz.

    • GABARITO: C.

    • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

      I. A questão é sobre responsabilidade civil.

      O responsável pela reparação do dano é todo aquele que causar prejuízo a outrem (art. 927 do CC); contudo, há casos em que a pessoa pode responder não pelo ato próprio, mas pelo fato das coisas ou animais ou por ato de terceiro, como é o caso do art. 932 do CC, que traz a hipótese de responsabilidade solidária. Vejamos:

      São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia". II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições; III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos; V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia".

      Acontece que, de acordo com o caput do art. 928 do CC, “o incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes". Admite-se, desta forma, a responsabilidade patrimonial do incapaz, tratando-se de responsabilidade subsidiária, ou seja, a responsabilidade imediata, de natureza objetiva, é do responsável pelo incapaz (arts. 932 e 933 do CC), mas caso este não disponha de meios suficientes ou não tenha obrigação de fazê-lo (o pai está em coma e o filho, órfão de mãe, na companhia da avó idosa gera danos a alguém), a responsabilidade patrimonial será do incapaz. Correta;

       
      II. Pelo contrário. Dispõe o art. 934 do CC que “aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz". Aqui, estamos diante do direito de regresso, que o legislador assegura a quem ressarciu o dano, uma consequência natural da responsabilidade indireta; contudo, o legislador afasta o referido direito caso o causador do dano seja descendente de quem suportou o pagamento da indenização. Incorreta;

       
      III. É neste sentido o art. 940 do CC: “Aquele que demandar por dívida já paga, no todo ou em parte, sem ressalvar as quantias recebidas ou pedir mais do que for devido, ficará obrigado a pagar ao devedor, no primeiro caso, o dobro do que houver cobrado e, no segundo, o equivalente do que dele exigir, salvo se houver prescrição". E mais, para a incidência do dispositivo do CC deve haver uma ação judicial de divida já paga, sem ressalvar as quantias recebidas, e a má-fé do cobrador. Vejamos  julgado do STJ, o REsp de nº1111270/PR, Relator Ministro MARCO BUZZI, julgado em 25/11/2015 à respeito do tema: “proponho a seguinte tese: “A aplicação da sanção civil do pagamento em dobro por cobrança judicial de dívida já adimplida (cominação encartada no artigo 1.531 do Código Civil de 1916, reproduzida no artigo 940 do Código Civil de 2002) pode ser postulada pelo réu na própria defesa, independendo da propositura de ação autônoma ou do manejo de reconvenção, sendo imprescindível a demonstração de má-fé do credor. Correta.

       



      Assinale:


      C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.







      Gabarito do Professor: LETRA C 


    ID
    5243989
    Banca
    IDIB
    Órgão
    CRF - MS
    Ano
    2021
    Provas
    Disciplina
    Direito Civil
    Assuntos

    O Código Civil em vigor prevê que prescreve em 03 (três) anos:

    Alternativas
    Comentários
    • Art. 206, CC.

      a) § 2  Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      b) § 3  Em três anos: IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

      c) § 1  Em um ano: III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

      d) § 5  Em cinco anos: III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

    • prestação alimentar - 2 palavras - 2 anos;

      enriquecimento sem causa - 3 palavras - 3 anos;

      tabelião (outros) - 1 palavra - 1 ano.

      vencedor para haver do vencido - 5 palavras - 5 anos;

      aluguel prédio urbano - 3 anos.

      restituição lucros dividendos - 3 anos.

      prestação vencida renda - 3 anos.

    • GABARITO: B

      Art. 206. Prescreve:

      a) ERRADO: § 2 o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      b) CERTO: § 3 o Em três anos: IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

      c) ERRADO: § 1 o Em um ano: III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

      d) ERRADO: § 5 o Em cinco anos: III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

    • PRAZOS DE PRESCRIÇÃO - CC

      • Em um ano:

      I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;

      II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:

      a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;

      b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;

      III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

      IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo;

      V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.

      • Em DOIS anos:

      Prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      • Em TRÊS anos:

      I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;

      II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;

      III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;

      IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

      V - a pretensão de reparação civil;

      VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;

      VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:

      a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;

      b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento;

      c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação;

      VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;

      IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

      • Em QUATRO anos:

      Relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.

      • Em CINCO anos:

      I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;

      II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;

      III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

    • O Código Civil em vigor prevê que prescreve em 03 (três) anos:

      A

      a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      § 2  Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      B

      a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa.

      Art. 206. Prescreve:  3  Em três anos: IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

      C

      a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários.

      § 1  Em um ano: III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

      D

      a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

      § 5  Em cinco anos: III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

    • GABARITO: B.

    • A questão é sobre prescrição.

      A) D
      iante da violação de um direito subjetivo, nasce para o particular uma pretensão, sujeita ao prazo dos arts. 205 ou 206 do CC, sendo o decurso dele necessário para que se consolidem os direitos e se estabilizem as relações sociais. A prescrição torna a obrigação desprovida de exigibilidade.


      De acordo com o art. 206, § 2º do CC, prescreve “edois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem". Incorreta;


      B) Em harmonia com o art. 206, § 3º, IV do CC: “prescreve:  Em três anos: I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias; III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa". Correta;


       
      C) Diz o legislador, no art. 206, § 1º, III que “prescreve: em um ano: a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários". Incorreta;


       
      D) Segundo o art. 206, § 5º, III do CC, “prescreve: em cinco anos: a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo". Incorreta;

       

       


      Gabarito do Professor: LETRA B


    • Prazos da prescrição no CC:

      10 anos- quando não fixado prazo menor.

      1 ano- Hospedeiros/ Segurado contra Segurador/ Tabeliães/ Contra peritos/ Credores não pagos.

      2 anos- Alimentares

      3 anos- Alugueis/ Prest. vencidas de renda/ juros/ ressarcimento/ reparação civil (extracontratual) a CONTRATUAL segundo STJ é 10 anos/ restituição/ contra pessoas indicadas por violação da lei ou do estatuto/ pagamento de titulo.

      4 anos- Tutela

      5 anos- Cobrança de dividas/ Profissionais liberais/ Vencedores.

    • GABARITO: LETRA B

      A) a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      Art. 206. Prescreve: § 2º Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

      .

      B) a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa.

      Art. 206. Prescreve: § 3º Em três anos: IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

      .

      C) a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários.

      Art. 206. Prescreve: § 1º Em um ano: III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;

      .

      D) a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

      Art. 206. Prescreve: § 5º Em cinco anos: III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.


    ID
    5243992
    Banca
    IDIB
    Órgão
    CRF - MS
    Ano
    2021
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
    Assuntos

    Sobre o amicus curiae, assinale a alternativa incorreta:

    Alternativas
    Comentários
    • a questão pede a alternativa incorreta - gab A

      CPC

      Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes (alternativa C).

      Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica (alternativa A), órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

      § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

      § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae (alternativa B).

      § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas (alternativa D).

    • GABARITO: A

      a) ERRADO: Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

      b) CERTO: Art. 138, § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae .

      c) CERTO: Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

      d) CERTO: Art. 138, § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    • Sobre o amicus curiae, assinale a alternativa incorreta:

      A

      amicus curiae não pode ser pessoa jurídica.

      Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

      B

      Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do 

      amicus curiae

      Art. 138, § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae .

      .

      C O  amicus curiae 

      não é considerado litisconsorte necessário.

      Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

      D O  amicus curiae 

      pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

      Art. 138, § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    • GABARITO: A

      Resuminho sobre o amicus curiae:

       

      Quem pode determinar a intervenção?

      • Juiz

      • Relator

      De ofício ou a requerimento das partes do processo ou de quem pretende intervir na ação

      Na decisão que solicitar o admitir a intervenção, o juiz ou o relator deve definir os poderes do amicus

       

      Quais casos podem ter o amicus ?

      • Relevância da matéria

      • Especificidade do tema objeto da demanda

      • Repercussão social da controvérsia

       

      A decisão que admite a intervenção é irrecorrível

       

      Quem pode ser o amicus?

      • Pessoa natural

      • Pessoa jurídica

      • Órgão ou entidade especializada e com representatividade adequada

      O amicus tem o prazo de 15 dias para se manifestar (contados da sua intimação). Atenção que esse prazo só vale se a intervenção for provocada; se o amicus se oferecer para intervir no processo, esse prazo não vale

       

      A intervenção não implica alteração da competência

       

      O amicus pode recorrer? Em regra não! Só pode nas seguintes situações:

      • Embargos de declaração

      • Da decisão que julgar o IRDR

      Segue o que diz o art. 138 do Código de Processo Civil ( CPC):

      Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante aos amicus curiae. Vejamos:

      a) O amicus curiae não pode ser pessoa jurídica.

      Errado e, portanto, gabarito da questão. O amicus curiae pode, sim, ser pessoa jurídica. Aplicação do art. 138, caput, CPC: Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

      b) Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do 

      amicus curiae

      Correto. Aplicação do art. 138, § 2º, CPC: Art. 138, § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae .

      .

      c) O  amicus curiae  não é considerado litisconsorte necessário.

      Correto. O litisconsórcio necessário ocorre por disposição de lei ou quando a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes, nos do art. 114, CPC: Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes. Já para a admissão do amicus curiae são necessários, ensina Daniel Neves, "três condições alternativas para justificar o ingresso de terceiro como amicus curiae no processo: a relevância da matéria, as especificadas do tema objeto da demanda e a repercussão social da controvérsia."

      d) O  amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

      Correto. Aplicação do art. 138, § 3º, CPC: Art. 138, § 3º O  amicus curiae  pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

      Gabarito: A

      Fonte: NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Manual de Direito Processual Civil. Vol. único. 8ª ed. Salvador: Ed. JusPodivm, 2016.


    ID
    5243995
    Banca
    IDIB
    Órgão
    CRF - MS
    Ano
    2021
    Provas
    Disciplina
    Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
    Assuntos

    No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, é possível afirmar que:

    Alternativas
    Comentários
    • Gabarito: D)

      CPC

      Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    • Alternativa D

      CPC

      A) Art. 535. § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada: II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.

      B) Art. 535. § 2º A multa prevista no § 1º do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública.

      Art. 523. § 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput , o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.

      C) Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

      D) Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    • GABARITO: D

      a) ERRADO: Art. 535, § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada: II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.

      b) ERRADO: Art. 534, § 2º A multa prevista no § 1º do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública.

      c) ERRADO: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

      d) CERTO: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    • No cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa, é possível afirmar que:

      A

      o pagamento ao particular ocorrerá sempre na forma de precatório.

       Precatório ou requisição de pequeno valor (PRV)

      Art. 535.

      § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada:

      II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente.

      B

      a Fazenda Pública deverá pagar multa de 10 (dez) por cento, caso apresente impugnação ao cumprimento de sentença.

      Art. 535. § 2º A multa prevista no § 1º do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública.

      Art. 523. § 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput , o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.

      C

      a Fazenda Pública não poderá, na impugnação ao cumprimento de sentença, arguir a incompetência relativa do juízo da execução.

      Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

      V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

      D

      a Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução.

      Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

    • COPIAR NO CADERNO, QUANDO TERMINAR DE RESOLVER AS QUESTÕES (FAZENDA PÚBLICA - ART. 534)

      A Fazenda Pública não é intimada para pagar, justamente porque não lhe é franqueada a possibilidade de pagamento voluntário. Cabe-lhe pagar as condenações que lhe são impostas, de acordo com a ordem cronológica de inscrição dos precatórios. É por isso que não incide, no cumprimento de sentença contra a Fazenda Pública, a multa prevista no § 1º do art. 523 do CPC. Por essa mesma razão, não é possível à Fazenda Pública valer-se do expediente previsto no art. 526 do CPC e, antecipando-se à intimação para pagamento, já efetuá-lo no valor que entende devido. A Fazenda Pública não é intimada, como já afirmado, para pagar, mas para apresentar impugnação. O pagamento voluntário não lhe é franqueado, porque está sujeita à disciplina do precatório, prevista no art. 100 da Constituição Federal, devendo aguardar o momento próprio para pagar, em observância à ordem cronológica. Aliás, o pagamento voluntário, em descumprimento à ordem cronológica, pode acarretar o sequestro do valor, por preterição àquela mesma ordem cronológica (CF, art. 100, § 6º).

      No caso de condenação de pequeno valor, não há existência constitucional de observância da ordem cronológica. Logo, a Fazenda Pública pode, nas hipóteses de pequeno valor, efetuar pagamento voluntário. Sendo assim, é possível valer-se do expediente previsto no art. 526 do CPC e, antecipando-se à intimação para pagamento, já efetuá-lo no valor que entende devido. Mas isso, não custa repetir, só é possível nos casos em que a condenação for de pequeno valor.

      Cunha, Leonardo Carneiro da. A Fazenda Pública em juízo. 15. ed.– Rio de Janeiro: Forense, 2018 - p. 337.

      Fonte: QC

    • Lembrando que, no cumprimento de sentença contra o Poder Público, a intimação não é para pagamento, uma vez que este só é possível com a expedição do precatório ou da requisição de pequeno valor, ou seja, o ente público não pode efetuar voluntariamente o pagamento da condenação. Exatamente por isso, não se aplica a este procedimento a multa de 10% pela falta de cumprimento voluntário da obrigação, prevista no parágrafo primeiro do artigo 523.

    • Lembrando que os 30 dias previstos no art. 535 não dobram, pois se trata de prazo próprio do ente público, conforme art. 183, § 3.º, do CPC.

      Bons estudos!

    • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 13.105/2015 (Código de Processo Civil - CPC) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante ao cumprimento de sentença que impuser à Fazenda Pública o dever de pagar quantia certa. Vejamos:

      a) o pagamento ao particular ocorrerá sempre na forma de precatório.

      Errado. É possível que o pagamento se dê por RPV (Requisição de Pequeno Valor), nos termos do art. 535, § 3º, II, CPC: Art. 535, § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadas as arguições da executada: II - por ordem do juiz, dirigida à autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de banco oficial mais próxima da residência do exequente. 

      b) a Fazenda Pública deverá pagar multa de 10 (dez) por cento, caso apresente impugnação ao cumprimento de sentença.

      Errado. A multa de 10% não se aplica à Fazenda Pública, conforme se vê no art. 534, § 2º, combinado com o art. 523, § 1º, CPC: Art. 534, § 2º A multa prevista no  § 1º do art. 523 não se aplica à Fazenda Pública. Art. 523, § 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput , o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.

      c) a Fazenda Pública não poderá, na impugnação ao cumprimento de sentença, arguir a incompetência relativa do juízo da execução.

      Errado. Ao contrário: a Fazenda Pública pode, sim, na impugnação ao cumprimento de sentença arguir a incompetência relativa do juízo da execução, nos termos do art. 535, V, CPC: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir: V - incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução;

      d) a Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução.

      Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 535, caput, CPC: Art. 535. A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo arguir:

      Gabarito: D


    ID
    5243998
    Banca
    IDIB
    Órgão
    CRF - MS
    Ano
    2021
    Provas
    Disciplina
    Direito do Trabalho
    Assuntos

    Acerca das férias do empregado celetista, analise as afirmativas a seguir:

    1. O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

    2. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias.

    3. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

      Assinale

      Alternativas
      Comentários
      • Gabarito: D)

        CLT

        Art. 130, § 2º- O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

        Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:

        II- permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;

        Art. 134, § 3º- É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

      • GABARITO: D

        I - CERTO: Art. 130, § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

        II - CERTO: Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo: II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;

        III - CERTO: Art. 134, § 3o É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

      • Acerca das férias do empregado celetista, analise as afirmativas a seguir:

        O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

        Art. 130, § 2º- O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

        Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias.

        Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:

        II- permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;

        É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

        Art. 134, § 3º- É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

        Assinale

        A

        se apenas a afirmativa I estiver correta.

        B

        se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.

        C

        se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

        D

        se todas as afirmativas estiverem corretas.

      • GABARITO: D.

      • A banca apresenta algumas assertivas em relação ao tema "férias", vamos analisá-las:

        I. O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.

        O item I está certo porque abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:

        Art. 130 da CLT  Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:  

        § 2º - O período das férias será computado, para todos os efeitos, como tempo de serviço.                      

        II. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo, permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias.

        O item II está certo porque abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:


        Art. 133  da CLT  Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:    
                          
        I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída;

        II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias;      
                     
        III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias, em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e                

        IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.                  

        III. É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

        O item III está certo porque abordou a literalidade do dispositivo legal abaixo:

        Art. 134 da CLT  As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.                     

        § 1o  Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.                 

        § 3o  É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.               

        Gabarito do Professor: Letra D.

      ID
      5244001
      Banca
      IDIB
      Órgão
      CRF - MS
      Ano
      2021
      Provas
      Disciplina
      Direito do Trabalho
      Assuntos

      No âmbito da ação rescisória trabalhista, é possível afirmar que o Tribunal Superior do Trabalho:

      Alternativas
      Comentários
      • GAB:B

        -SUM-398 TST - Na ação rescisória, o que se ataca é a decisão, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória.

      • GABARITO: B

        Súmula nº 398 do TST: Na ação rescisória, o que se ataca é a decisão, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória.

      • No âmbito da ação rescisória trabalhista, é possível afirmar que o Tribunal Superior do Trabalho:

        A

        tem entendimento sumulado no sentido de que a coisa julgada não envolve questão de ordem pública.

        B

        tem entendimento sumulado no sentido de que a revelia não produz confissão na ação rescisória.

        Súmula nº 398 do TST: Na ação rescisória, o que se ataca é a decisão, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória.

        C

        tem entendimento sumulado no sentido de que a ação rescisória não pode ser proposta pelo empregador.

        D

        tem entendimento sumulado no sentido de que não é cabível recurso ordinário em ação rescisória.

      • Gabarito:"B"

        A coisa julgada envolve questão de ordem pública e não produz confissão na AR.

        Ademais, pode ser proposta por qualquer das partes e cabe R.O. com julgamento pelo TST, haja vista a competência originária do TRT para as ARs.

        • TST, Súmula nº 398. Na ação rescisória, o que se ataca é a decisão, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória.
      • Vamos analisar as alternativas da questão.

        A. ERRADA.  A letra "A" está errada ao afirmar que tem entendimento sumulado no sentido de que a coisa julgada não envolve questão de ordem pública. 
        Observem que a súmula 398 do TST estabelece que na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória.

        B. CERTA. A letra "B" está errada ao afirmar que tem entendimento sumulado no sentido de que a revelia não produz confissão na ação rescisória.
        Observem que a súmula 398 do TST estabelece que na ação rescisória, o que se ataca na ação é a sentença, ato oficial do Estado, acobertado pelo manto da coisa julgada. Assim sendo, e considerando que a coisa julgada envolve questão de ordem pública, a revelia não produz confissão na ação rescisória.

        C. ERRADA. A letra "C" está errada porque afirma que tem entendimento sumulado no sentido de que a ação rescisória não pode ser proposta pelo empregador. O erro é que não há esse entendimento no TST. 

        É oportuno estudar, embora não tenha sido abordada na questão a súmula 407 do TST, observem:

        Súmula 407 do TST A legitimidade "ad causam" do Ministério Público para propor ação rescisória, ainda que não tenha sido parte no processo que deu origem à decisão rescindenda, não está limitada às alíneas "a", "b" e “c" do inciso III do art. 967 do CPC de 2015 (art. 487, III, “a" e “b", do CPC de 1973), uma vez que traduzem hipóteses meramente exemplificativas. 

        Art. 967 do CPC Têm legitimidade para propor a ação rescisória:

        I - quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular;

        II - o terceiro juridicamente interessado;

        III - o Ministério Público:

        a) se não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção;

        b) quando a decisão rescindenda é o efeito de simulação ou de colusão das partes, a fim de fraudar a lei;

        c) em outros casos em que se imponha sua atuação;

        IV - aquele que não foi ouvido no processo em que lhe era obrigatória a intervenção.

        D. ERRADA.  A letra "D" está errada ao afirmar que tem entendimento sumulado no sentido de que não é cabível recurso ordinário em ação rescisória.  Observem que a súmula 158 do TST afirma que da decisão de Tribunal Regional do Trabalho, em ação rescisória, é cabível recurso ordinário para o Tribunal Superior do Trabalho, em face da organização judiciária trabalhista.

        Gabarito do Professor: Letra B.

      ID
      5244004
      Banca
      IDIB
      Órgão
      CRF - MS
      Ano
      2021
      Provas
      Disciplina
      Direito Administrativo
      Assuntos

      Sobre as fases das licitações públicas, assinale a alternativa correta:

      Alternativas
      Comentários
      • LETRA C

        Art. 18.  Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

      • Art. 43.  § 6   Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.

        TMJ

      • Lei 8.666/90 . Art. 43. § 6   Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.

        TMJ

      • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

        Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

        Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

        Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

        A. ERRADO.

        Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

        B. ERRADO.

        Art. 41, §4º, Lei 8.666/1993. A inabilitação do licitante importa preclusão do seu direito de participar das fases subsequentes.

        C. CERTO.

        Art. 18, Lei 8.666/1993. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

        D. ERRADO.

        Art. 43, §6º, Lei 8.666/1993. Após a fase de habilitação, não cabe desistência de proposta, salvo por motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.

        GABARITO: ALTERNATIVA C.


      ID
      5244007
      Banca
      IDIB
      Órgão
      CRF - MS
      Ano
      2021
      Provas
      Disciplina
      Direito Constitucional
      Assuntos

      Assinale abaixo a única alternativa que não trata de competência do Supremo Tribunal Federal:

      Alternativas
      Comentários
      • Letra A. Disputa sobre direitos indigenas compete aos juizes federais: Art. 109, XI CF.

      • A- Processar e julgar, originariamente, a disputa sobre direitos indígenas. - JUÍZES FEDERAIS - Art.109, XI,CF

        B - STF - Julgar, em recurso ordinário, o crime político - Art.102, II, b)

        C - STF - Julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal. - Art. 102, III, d)

        D - STF - Processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre Tribunais Superiores e qualquer outro tribunal - Art. 102, I, o)

      • GABARITO - A

        A) processar e julgar, originariamente, a disputa sobre direitos indígenas.

        B)

        RECURSO ORDINÁRIO

        STF - HC/ HD/ MS/ MI - Decididos em última e única instância por Tribunal Superior sendo denegatória a decisão

        Crime político

        STJ - HC / MS - decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;

        causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

        RECURSO EXTRAORDINÁRIO:

        STF -as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

        a) contrariar dispositivo desta Constituição;

        b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

        c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.

        d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

              

        ______________________________________________________________

        D) Art. 102, I. o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

      • GABARITO: A

        a) ERRADO: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: XI - a disputa sobre direitos indígenas.

        b) CERTO: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II - julgar, em recurso ordinário: b) o crime político;

        c) CERTO: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

        d) CERTO: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

      • A questão exige conhecimento acerca do Poder Judiciário e pede ao candidato que assinale o item incorreto, marcando aquele não representa competência do Supremo Tribunal Federal (STF). Vejamos:

        a) processar e julgar, originariamente, a disputa sobre direitos indígenas.

        Errado e, portanto, gabarito da questão. A competência, na verdade, é dos juízes federais e não do STF. Inteligência do art. 109, XI, CF: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: XI - a disputa sobre direitos indígenas.

        b) julgar, em recurso ordinário, o crime político.

        Correto. Trata-se de competência do STF, nos termos do art. 102, II, "b", CF: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II - julgar, em recurso ordinário: b) o crime político;

        c) julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

        Correto. Trata-se de competência do STF, nos termos do art. 102, III, "d", CF: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.  

        d) processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre Tribunais Superiores e qualquer outro tribunal.

        Correto. Trata-se de competência do STF, nos termos do art. 102, I, "o", CF: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

        Gabarito: A

      • Assinale abaixo a única alternativa que não trata de competência do Supremo Tribunal Federal:

        A

        processar e julgar, originariamente, a disputa sobre direitos indígenas.

        Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: XI - a disputa sobre direitos indígenas.

        B

        julgar, em recurso ordinário, o crime político.

        Trata-se de competência do STF, nos termos do art. 102, II, "b", CF: Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: II - julgar, em recurso ordinário: b) o crime político;

        C

        julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

        Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

        III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

        d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

        D

        processar e julgar, originariamente, os conflitos de competência entre Tribunais Superiores e qualquer outro tribunal.

        Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal;

      • A- ERRADA.  A competência, na verdade, é dos juízes federais e não do STF.

      •  A solução da questão exige o conhecimento acerca da organização do poder Judiciário, mais precisamente sobre a competência do Supremo Tribunal Federal, vejamos qual alternativa não se trata da competência do STF:

        a) CORRETA. Na verdade, aos juízes federais (e não ao STF) compete processar e julgar a disputa sobre direitos indígenas, de acordo com o art. 109, XI da Constituição Federal.

        b) ERRADA. Compete ao STF, entre tantas outras atribuições, julgar em recurso ordinário, crime político (art. 102, II, alínea b).

        c)  ERRADA.  Esta competência é do STF e está prevista no art. 102, III, alínea d da CF.

        d) ERRADA. Trata-se de competência do STF fixada no art. 102, I, alínea o da CF.

        GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.


      ID
      5244010
      Banca
      IDIB
      Órgão
      CRF - MS
      Ano
      2021
      Provas
      Disciplina
      Direito Administrativo
      Assuntos

      Analise as afirmativas a seguir sobre a ação de improbidade administrativa:

      1. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

      2. Na ação de improbidade administrativa, é vedada a concessão de medida liminar com efeitos patrimoniais.

      3. A indisponibilidade de bens decretada na sentença não pode prejudicar os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente.

        Assinale:

        Alternativas
        Comentários
        • III. Errada. Os sucessores pagarão até o limite da herança deixada por quem cometeu tal ação.

        • Alternativa I. Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

          Alternativa II. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

          Alternativa III. Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

        • Gabarito: B

        • Prescinde = Dispensa

          Lembrando que quem decreta a indisponibilidade dos bens do indiciado é o JUIZ, e não o MP.

          ATENÇÃO: AUTORIDADE ADMINISTRATIVA NÃO SEQUESTRA O BEM !!!

        • Questão braba pra ensino fundamental kk

        • A questão trata da improbidade administrativa. Os atos de improbidade administrativa são agrupados pela doutrina nas seguintes categorias:

          1.       Atos que importam enriquecimento ilícito, previstos no artigo 9º da Lei de Improbidade Administrativa, são atos por meio dos quais os agentes que praticam ou participam de ato de improbidade auferem para si ou para terceiros vantagens patrimoniais ou bens de forma indevida.

          2.       Atos que importam em lesão ao patrimônio público, previstos no artigo 10 da Lei de Improbidade, são atos que causam dano patrimonial ao entre ou entidade lesada pelo ato de improbidade.

          3.       Atos que atentam contra os princípios da Administração Pública, previstos no artigo 11 da Lei nº 8.429/1992, são atos praticados em violação aos princípios administrativos.

          Em caso de atos que importam em enriquecimento ilícito ou lesão ao erário, é possível que, durante o inquérito e ação judicial de improbidade, havendo fundados indícios da prática do ato, os bens do acusado ou investigado sejam declarados indisponíveis, para, desse modo, garantir-se que, ao final, as vantagens ilicitamente recebidas serão perdidas e o dano ao patrimônio público será ressarcido.

          Assim, determina o artigo 7º da Lei nº 8.429/1992 que, nos casos de atos que causam lesão ao patrimônio público ou ensejem enriquecimento ilícito, a autoridade administrativa responsável pelo inquérito deverá representar ao Ministério Público para que este requeira ao Poder Judiciário a indisponibilidade dos bens do indiciado.

          Vale conferir o dispositivo legal:

          Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

          Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito.

          Também o artigo 16 da Lei de Improbidade Administrativa prevê que comissão responsável pela investigação poderá representar ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que seja proposta perante o Judiciário medida cautelar visando o sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público. Vejamos o referido dispositivo legal:

          Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do sequestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público.

          § 1º O pedido de sequestro será processado de acordo com o disposto nos arts. 822 e 825 do Código de Processo Civil.

          § 2° Quando for o caso, o pedido incluirá a investigação, o exame e o bloqueio de bens, contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais.

          Os efeitos patrimoniais da lei de improbidade, além disso, incluídas aí as cominações da lei acerca da indisponibilidade de bens e sanções de perda de bens e ressarcimento do dano ao patrimônio público se estendes aos sucessores do agente do ato de improbidade até os limites do valor da herança, nos termos do artigo 8º da Lei de Improbidade Administrativa:

          Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

          Vejamos, a seguir, as afirmativas da questão.

          I. Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

          Correta. A afirmativa reproduz o disposto no artigo 7º da Lei nº 8.429/1992

          II. Na ação de improbidade administrativa, é vedada a concessão de medida liminar com efeitos patrimoniais.

          Incorreta. É possível a concessão de medida liminar em ação de improbidade com efeitos patrimoniais. A Lei de Improbidade, em seus artigos 7º e 16, como vimos, faz expressas referências a medidas liminares que envolvam indisponibilidade e sequestro de bens.

          III. A indisponibilidade de bens decretada na sentença não pode prejudicar os sucessores daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente.

          Incorreta. Nos termos do artigo 8º da Lei nº 8.429/1992, em casos de enriquecimento ilícito ou lesão ao patrimônio público, as cominações da lei, incluída aí a indisponibilidade de bens decretada liminarmente ou em sentença, prejudica os sucessores daquele que praticou ou participou de ato de improbidade até o limite da herança.

          Verificamos, então, que apenas a afirmativa I é correta, logo, a resposta da questão é a alternativa B.

          Gabarito do professor: B. 


        ID
        5244013
        Banca
        IDIB
        Órgão
        CRF - MS
        Ano
        2021
        Provas
        Disciplina
        Direito Tributário
        Assuntos

        Sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, assinale a alternativa correta:

        Alternativas
        Comentários
        • a) CORRETA Art 6º, § 3º - A produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial.

          b) Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na  , com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

          c) Art. 6º, § 4º - O valor da causa será o da dívida constante da certidão, com os encargos legais.

          d) Art. 8º, § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.

        • 1) Enunciado da questão

          A questão exige conhecimento sobre ação de execução fiscal.



          2) Base legal [Lei de Execução Fiscal (Lei n.º 6.830/80)]

          Art. 1º. A execução judicial para cobrança da Dívida Ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e respectivas autarquias será regida por esta Lei e, subsidiariamente, pelo Código de Processo Civil.

          Art. 2º. Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

          Art. 6º [...].

          § 3º. A produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial.

          § 4º. O valor da causa será o da dívida constante da certidão, com os encargos legais.

          Art. 8.º. [...].

          § 1º. O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.



          3) Exame da questão e identificação da resposta

          a) Certo. Na execução fiscal, a produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial. É a redação literal do art. 6.º, § 3.º, da Lei n.º 6.830/80.

          b) Errado. A execução fiscal abrange a cobrança da dívida ativa de natureza tributária e não tributária, nos termos do art. 2.º da Lei n.º 6.830/80.

          c) Errado. Na execução fiscal, o valor da causa será o da dívida constante da certidão de dívida ativa, COM os encargos legais, nos termos do art. 6.º, § 4.º, da Lei n.º 6.830/80.

          d) Errado. O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) [e não de 180 (cento e oitenta)] dias, nos termos do art. 8.º, § 1.º, da Lei n.º 6.830/80.





          Resposta: A.

        • Sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, assinale a alternativa correta:

          A

          Na execução fiscal, a produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial.

          Art 6º, § 3º - A produção de provas pela Fazenda Pública independe de requerimento na petição inicial.

          B

          Enquanto a execução fiscal abrange a cobrança da dívida ativa de natureza tributária, a execução não fiscal contempla a dívida ativa de natureza não tributária.

          Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na  , com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

          C

          Na execução fiscal, o valor da causa será o da dívida constante da certidão de dívida ativa, sem os encargos legais.

          Art. 6º, § 4º - O valor da causa será o da dívida constante da certidão, com os encargos legais.

          D

          O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 180 (cento e oitenta) dias.

          Art. 8º, § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.

        • A) Gabarito.

          B) Enquanto a execução fiscal abrange a cobrança da dívida ativa de natureza tributária, a execução não fiscal contempla a dívida ativa de natureza não tributária. Não, a dívida ativa abrange tanto a dívida tributária quanto a não tributária (art.2). Qualquer valor, cuja a cobrança seja atribuída em lei, será considerada Dívida ativa da Fazenda (art.2 - § 1º).

          C) Na execução fiscal, o valor da causa será o da dívida constante da certidão de dívida ativa, sem os encargos legais. Não, compreende a tributária, não tributária, atualização monetária, juros, multas de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato (art.2 - § 2º).

          D) O executado ausente do País será citado por edital, comprazo de 180 (cento e oitenta) dias. Não, o prazo é de 60 dias (Art.8, § 1º) "180 dias é o prazo que suspende a prescrição após a inscrição na divida ativa (art.2 - § 3º)"

        • Executavo no país = prazo de 30 dias citação por EDITAL

          Executaado ausente do país - prazo de 60 dias citação por EDITAL

          IV - o edital de citação será afixado na sede do Juízo, publicado uma só vez no órgão oficial, gratuitamente, como expediente judiciário, com o prazo de 30 (trinta) dias, e conterá, apenas, a indicação da exeqüente, o nome do devedor e dos co-responsáveis, a quantia devida, a natureza da dívida, a data e o número da inscrição no Registro da Dívida Ativa, o prazo e o endereço da sede do Juízo.

          § 1º - O executado ausente do País será citado por edital, com prazo de 60 (sessenta) dias.


        ID
        5244016
        Banca
        IDIB
        Órgão
        CRF - MS
        Ano
        2021
        Provas
        Disciplina
        Direito Constitucional
        Assuntos

        Analise as afirmativas a seguir sobre o processo legislativo e o Presidente da República:

        1. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las, no prazo de 15 (quinze) dias, ao Congresso Nacional.

        2. O Presidente da República não poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, exceto se se tratar de medida provisória.

        3. Se o Presidente da República considerar o projeto de lei contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias, contados da data do recebimento, e comunicará imediatamente ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

          Assinale:

          Alternativas
          Comentários
          • Letra D.

            Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submet DE IMEDIATO ao Congresso Nacional. 

            Art. 64. § 1º - O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa. (Sem ressalva quanto as medidas provisórias).

            Art. 66. § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias UTEIS, contados da data do recebimento, e comunicará, de QUARENTA E OITO HORAS, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

          • GABARITO - D

            I) Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las, no prazo de 15 (quinze) dias, ao Congresso Nacional. (ERRADO)

            Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.

            ------------------

            II ) Att. 64, § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

              

            ---------------

            III) Ar.66, § 1º Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

          • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre medidas provisórias.

            I- Incorreta- O Presidente deve submetê-las de imediato ao Congresso Nacional, não em 15 dias. Art. 62, CRFB/88: "Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional".

            II- Incorreta- O Presidente pode solicitar urgência em projetos de sua iniciativa, ainda que não se trate de medida provisória. Art. 64, § 1º, CRFB/88: "O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa".

            III- Incorreta- Há dois erros: o prazo para veto é de 15 dias úteis e o prazo de comunicação é de 48 horas. Art. 66, § 1º, CRFB/88: " Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto".

            O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (todas estão incorretas).

          • GABARITO: D

            I - ERRADO: Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

            II - ERRADO: Art. 64, § 1º O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa.

            III - ERRADO: Art. 66, § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

          • Analise as afirmativas a seguir sobre o processo legislativo e o Presidente da República:

            Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las, no prazo de 15 (quinze) dias, ao Congresso Nacional.

            O Presidente deve submetê-las de imediato ao Congresso Nacional, não em 15 dias. Art. 62, CRFB/88: "Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional".

            O Presidente da República não poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa, exceto se se tratar de medida provisória.

            O Presidente pode solicitar urgência em projetos de sua iniciativa, ainda que não se trate de medida provisória. Art. 64, § 1º, CRFB/88: "O Presidente da República poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua iniciativa".

            Se o Presidente da República considerar o projeto de lei contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias, contados da data do recebimento, e comunicará imediatamente ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

            Há dois erros: o prazo para veto é de 15 dias úteis e o prazo de comunicação é de 48 horas. Art. 66, § 1º, CRFB/88: " Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto".

            Assinale:

            A

            se apenas a afirmativa I estiver correta.

            B

            se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

            C

            se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

            D

            se nenhuma afirmativa estiver correta.

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          • Eu já vi em questões, a banca considerar como certo o prazo de 15 dias para sanção e veto, sem mencionar que são 15 dias úteis.

            Porém, a comunicação ao presidente do Senado é em 48 horas

            Letra D.


          ID
          5244019
          Banca
          IDIB
          Órgão
          CRF - MS
          Ano
          2021
          Provas
          Disciplina
          Direito Tributário
          Assuntos

          Acerca da suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, analise as afirmativas a seguir:

          1. O parcelamento extingue o crédito tributário enquanto durar o acordo.

          2. A remissão não é causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário.

          3. A anistia e a isenção excluem o crédito tributário.

            Assinale:

            Alternativas
            Comentários
            • GABARITO: C

              I - ERRADO: Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: VI – o parcelamento.

              II - CERTO: Art. 156. Extinguem o crédito tributário: IV - remissão;

              III - CERTO: Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia.

            • Letra C.

              I - Parcelamento é causa de suspensão (diferentemente do pagamento, que extingue).

              II - A remissão, de fato, não é causa de suspensão, já que extingue o crédito.

              III - Excluem o crédito a isenção e anistia - IS.A.

            • 1) Enunciado da questão

              A questão exige conhecimento sobre suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário.



              2) Base legal (Código Tributário Nacional)

              Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

              VI) o parcelamento.

              Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

              IV) remissão.

              Art. 175. Excluem o crédito tributário:

              I) a isenção;

              II) a anistia.



              3) Exame da questão e identificação da resposta

              I) Errado. O parcelamento suspende (e não extingue) o crédito tributário enquanto durar o acordo, nos termos do art. 151, inc. VI, do CTN.

              II) Certo. A remissão não é causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário, posto que elencada como causa extintiva do crédito tributário, conforme art. 156, inc. IV, do CTN.

              III) Certo. A anistia e a isenção excluem o crédito tributário, nos termos do art. 175, incs. I e II, do CTN.



              Resposta: C (estão corretos os itens II e III).

            • Acerca da suspensão, extinção e exclusão do crédito tributário, analise as afirmativas a seguir:

              O parcelamento extingue o crédito tributário enquanto durar o acordo.

              Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

              VI – o parcelamento.

              A remissão não é causa suspensiva da exigibilidade do crédito tributário. Art. 156. Extinguem o crédito tributário: IV - remissão;

              A anistia e a isenção excluem o crédito tributário.

              Art. 175. Excluem o crédito tributário: I - a isenção; II - a anistia.

              Assinale:

              A

              se apenas a afirmativa I estiver correta.

              B

              se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

              C

              se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

              D

              se nenhuma afirmativa estiver correta.


            ID
            5244022
            Banca
            IDIB
            Órgão
            CRF - MS
            Ano
            2021
            Provas
            Disciplina
            Direito Constitucional
            Assuntos

            A Constituição Federal prevê que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada. Nesse caso, a referida aprovação popular se dá:

            Alternativas
            Comentários
            • GAB : A

              ART 18

              Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, ATRAVES DE PLEBISCITO, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

            • GAB: A

              Art. 18

              § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

            • GABARITO - A

              Criação de Estados - Lei complementar do CN + Plebiscito

              Criação de Municípios - Lei estadual dentro do período de Lei complementar Federal + Plebiscito + Estudo de viabilidade.

              Criação de Regiões Metropolitanas - Lei complementar dos Estados

              Criação de distritos - Iniciativa do Município.

              Bons estudos!

            • GABARITO: A

              Art. 18. § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

            • A Constituição Federal prevê que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada. Nesse caso, a referida aprovação popular se dá:

              A

              através de plebiscito.

              Art. 18

              § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federaismediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

              B

              por meio de referendo.

              C

              pela votação de lei complementar nas Assembleias Legislativas.

              D

              através de emenda às respectivas Constituições Estaduais.

            • A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil é detalhada pela Constituição e, especificamente em relação aos estados federados, o art. 18, §3º prevê que:

              "Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar".

              Ou seja, a resposta correta é a LETRA A.

              Gabarito: a resposta é a LETRA A.




            • PLEBISCITO: Eu pergunto, e depois faço.

              REFERENDO: Eu faço, depois pergunto

            • ah, para. eu filtrei constitucional + nível fundamental só pra dar uma zuada e me aparecem 372 questões. é sério isso ???

            • Criação de Estados - Lei complementar do CN + Plebiscito

              Criação de MunicípioLei Estadual: dentro do período de L.C. Federal + Plebiscito + Estudo de viabilidade.

              Criação de Regiões Metropolitanas - Lei complementar dos Estados

              Criação de distritos - Iniciativa do Município.

              Fonte: amigo Matheus (para constar na minha base como revisão)


            ID
            5244025
            Banca
            IDIB
            Órgão
            CRF - MS
            Ano
            2021
            Provas
            Disciplina
            Farmácia
            Assuntos

            Sabe-se que o Conselho Federal de Farmácia é o órgão supremo dos Conselhos Regionais, com jurisdição em todo o território nacional e sede no Distrito Federal. Para cumprir tal papel, é possível afirmar que o Conselho Federal:

            Alternativas
            Comentários
            • Alternativa correta: letra C

              De acordo com a Lei 3.820/60:

              Art. 3º O Conselho Federal será constituído de tantos membros quantos forem os Conselhos Regionais.         (Redação dada pela Lei nº 9.120, de 1995)


            ID
            5244028
            Banca
            IDIB
            Órgão
            CRF - MS
            Ano
            2021
            Provas
            Disciplina
            Farmácia
            Assuntos

            À luz do Decreto Federal n° 85.878/81, assinale abaixo a alternativa que trata de atribuição privativa do profissional farmacêutico:

            Alternativas
            Comentários
            • DECRETO 85878

              ART. 1º

              I - desempenho de funções de dispensação ou manipulação de fórmulas magistrais  e farmacopéicas, quando a serviço do público em geral ou mesmo de natureza privada;  

              QUESTÃO B


            ID
            5244031
            Banca
            IDIB
            Órgão
            CRF - MS
            Ano
            2021
            Provas
            Disciplina
            Farmácia
            Assuntos

            Obriga-se o farmacêutico, no exercício de suas atividades, a:

            1. estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente, mediante elaboração, preenchimento e interpretação de fichas farmacoterapêuticas.

            2. proceder ao acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, internados ou não, em estabelecimentos hospitalares ou ambulatoriais, de natureza pública ou privada.

            3. estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica.

              Assinale:

              Alternativas
              Comentários
              • Lei 13.021

                Obriga-se o farmacêutico, no exercício de suas atividades, a:

                I-Notificar os profissionais de saúde e os órgãos sanitários competentes, bem como o laboratório industrial, dos efeitos colaterais, das reações adversas, das intoxicações, voluntárias ou não, e da farmacodepêndencia observados e registrados na prática da farmacovigilância;

                II-Organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico-científicos das drogas, fármacos e medicamentos disponíveis na farmácia;

                III-Proceder no acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes, internados ou não, em estabelecimentos hospitalares ou ambulatoriais, de natureza pública ou privada;

                IV-Estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos, e correlatos e visando assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica;

                V-Estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente, mediante elaboração, preenchimento e interpretação de fichas farmacoterapêuticas;

                VI-Prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância do seu correto manuseio.


              ID
              5244034
              Banca
              IDIB
              Órgão
              CRF - MS
              Ano
              2021
              Provas
              Disciplina
              Farmácia
              Assuntos

              Com base nas disposições da Lei Federal n° 13.021/14 sobre a fiscalização das atividades farmacêuticas, assinale a alternativa incorreta:

              Alternativas
              Comentários
              • Lei 13.021

                Artigo 11ª O proprietário de farmácia não poderá desautorizar ou desconsiderar as orientações técnicas emitidas pelo farmacêutico.

              • ALTERNATIVA INCORRETA - A

                CORREÇÃO

                Art. 11. O proprietário da farmácia NÃO PODERÁ desautorizar ou desconsiderar as orientações técnicas emitidas pelo farmacêutico.


              ID
              5244037
              Banca
              IDIB
              Órgão
              CRF - MS
              Ano
              2021
              Provas
              Disciplina
              Não definido

              Analise as afirmativas a seguir sobre o controle sanitário do comércio de medicamentos (Decreto Federal n° 74.170/74):

              1. A análise fiscal efetuada em medicamentos destina-se a comprovar a sua conformidade com a fórmula que deu origem ao registro.

              2. É permitido o comércio de medicamentos em drogarias.

              3. A dispensação de medicamentos é permitida em qualquer estabelecimento da rede pública ou privada de saúde, independentemente de licença.

                Assinale:

                Alternativas
                Comentários
                • A dispensação de medicamentos somente é permitida a farmácias, drogarias, postos de medicamentos e unidade volante, dispensário de medicamentos

                ID
                5244040
                Banca
                IDIB
                Órgão
                CRF - MS
                Ano
                2021
                Provas
                Disciplina
                Legislação Federal
                Assuntos

                Analise as afirmativas a seguir sobre o Código de Ética Farmacêutica (Resolução n° 596/2014 do Conselho Federal de Farmácia):

                1. O farmacêutico atuará com respeito à vida humana, ao meio ambiente e à liberdade de consciência nas situações de conflito entre a ciência e os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal.

                2. É dever do farmacêutico permitir a interferência nos resultados apresentados como perito ou auditor.

                3. É proibido ao farmacêutico aceitar remuneração abaixo do estabelecido como o piso salarial oriundo de acordo, convenção coletiva ou dissídio da categoria.

                  Assinale:

                  Alternativas

                  ID
                  5244043
                  Banca
                  IDIB
                  Órgão
                  CRF - MS
                  Ano
                  2021
                  Provas
                  Disciplina
                  Farmácia
                  Assuntos

                  Assinale abaixo a única alternativa que não contempla um direito do farmacêutico:

                  Alternativas
                  Comentários
                  • ALTERNATIVA INCORRETA - D

                    De acordo com RESOLUÇÃO Nº 711, DE 30 JULHO DE 2021, que dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica:

                    Art. 17 - É proibido ao farmacêutico:

                    I - exercer simultaneamente a Medicina;