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Prova IF-PB - 2015 - IF-PB - Assistente em Administração


ID
1678162
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

Para o autor do Texto I, o prazer da leitura:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

     "O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar."

  • Gab. E

     "O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delasquando ler é o mesmo que viajar."

    Gostei (

    6

    )

  • Eu acho errado. Porque quando você faz isso extrapola o texto Você não compreende ou interpreta o texto corretamente. É por isso que o professor brinca a banca é sua inimiga. Se não me engano é o professor de logica de QConcursos. Só serve para livros de romance e não de estudo ou de historia

  • Complementando os comentários dos colegas...................................

    "Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo."

  • corroboro!!

  • corroboro!!

  • EXATAMENTE!

  • Discordo, a não ser que a assertiva se refira ao fato de que o infrator visou atingir um local não vital, um disparo de arma de fogo contra uma pessoa deve ser, na grande maioria dos casos, tipificado como tentativa de homicídio.

  • Ele assumiu o risco de matar, caracterizando dolo eventual. Neste caso incide a teoria do assentimento e não a teoria da vontade que incide no dolo direto.

  • Por isso que para fazer uma questão desse tipo deve se ter a cabeça de Delegado e não de Defensor Público. Alguém que aponta a arma na sua direção e atira, tendo ciência da potencialidade das causas que pode advir, verifica-se que no caso há a potencialidade de haver o resultado morte e na hipótese de haver o homicídio consumado ocorreria uma hipótese de dolo eventual, sendo então que os indícios para a tentativa de ceifar a vida são apontadas nestas pequenas nuances, e o crime mais grave absorve os menos lesivos, de forma que para o resultado morte há a necessidade da lesão (o crime fim absorve o meio).

    Diferente seria se ele apontasse para cima e realizasse um disparo de alerta e desse disparo ocasionasse a lesão, nesse caso seria claro a hipótese de mera lesão e no caso morte a ocorrência de culpa consciente.

  • errei pelos mesmos motivos da "Luciana de Hollanda" Emer", mas o "Felip D Silva" esta certo, é prova de delegado? vc tem que ter cabeça de delegado.

  • chora na cama que la e quente

  • "vou dar um tiro de espingarda em você, mas não quero que você morra, ta bom?"


ID
1678165
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

Sobre a função da escola no desenvolvimento do prazer de ler, o Texto I assim se posiciona:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    "Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…"

  • Gab. D

    "Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…"

  • IFPB 2019 ! GAB D

  • "Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse"

    letra D.

    O desequilíbrio entre a formação escolar e a aplicabilidade dos conhecimentos na vida prática é um desestímulo às realizações da leitura por praze

  • A) Extrapolação;

    B) Divergência e não convergência;

    C) Extrapolação;

    D) Gabarito, você encontra trechos que corroboram com o gabarito no 2º parágrafo quase no final;

    E) Só a decodificação não é suficiente.


ID
1678168
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

No Texto I, a referência ao pianeiro e ao pianista marca, respectivamente, a OPOSIÇÃO entre:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar onde no texto há oposição entre "Técnica x sensibilidade"?


    O texto fala que o pianista possui domínio da técnica. Mas não diz nada que o pianeiro possui apenas sensibilidade ao invés da técnica. 


    Questão duvidosa.

  • Para mim, viajaram nessa.

  • As notas são as mesmas = técnica. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música.
    O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. = sensibilidade

    Estamos mais perto a cada dia da vitória!!

  • Também não consegui encontrar a sensibilidade. Pra mim, também viajaram!


  • Concordo  com os colegas. Uma hora o texto fala que o pianista dominva a técnica, outra hora coloca técnica como se fosse referente ao pianeiro. Isso é uma contradição. Houve uma extrapolação ao meu ver. 

  • A aluna teve SENSIBILIDADE ao ler e gostar do poema ao ponto de querer ler ao professor, mas não tem técnica de leitura. A mesma coisa com a música você pode saber tudo da parte técnica mas tocar/cantar com uma leitura sentimental é diferente.

  • Como é que o pianeiro tem técnica? Tropeções, notas erradas, arritmias, confusões... o examinador tá de brincadeira kkkkk

  • O pianista domina tanto a técnica quanto a sensibilidade. O texto diz que a técnica é um pré-requisito para a sensibilidade. O pianista domina as duas, e o pianeiro, nenhuma. A oposição entre o pianeiro e o pianista é a de "falta de técnica x técnica" ou, ainda, de "falta de sensibilidade x sensibilidade.

    O examinador não parece dominar muito a técnica de fazer provas.

    O pior nesses casos é quando nos dizem para aprendermos a marcar a "menos errada" ou a "mais certa", o que é meio que dizer que se trata de uma prova de mediunidade comparada, de comunicação espiritual com o examinador. É dizer que vale tudo e a gente que se vire.

    Algumas bancas começaram a explicar seus gabaritos das provas objetivas, assim como detalham o que querem nas discursivas. Deveria virar praxe. Seria a chance de tentarem justificar gabaritos aparentemente injustificáveis.

  • Técnica significa que ele (PIANEIRO) sabe interpretar as notas, mas não possui a sensibilidade do pianista, que sabe tocar sem pensar nos dedos e nas notas, só pensa na música.

    Gabarito: C


ID
1678171
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

Embora se utilize da norma culta da língua, o Texto I traz palavras e expressões que denotam certa coloquialidade, a exemplo da seguinte passagem:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Significado de Pianeiro

    substantivo masculino Pej Mau pianista.

     

    Fonte: https://www.dicio.com.br/pianeiro/

  • A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras que na linguagem formal não estão registradas ou tem outro significado.

  • Gab d:


    "É uma brincadeira, um riso. Aí eu..."( informalidade)


    Poderia ficar assim: "...É uma brincadeira, um riso. Pego a mesma partitura e peço que um..."


ID
1678174
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

O trecho “Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos" se refere aos currículos escolares, caracterizando-os a partir de sua:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A
    Inocuidade

    Substantivo feminino
    1 qualidade, caráter, propriedade ou virtude do que é inócuo; fato de não ter ação prejudicial
    1.1 Rubrica: termo jurídico.
    qualidade do que é inofensivo, do que, por sua natureza física, não pode produzir lesão

    2 Derivação: por extensão de sentido.
    qualidade do que é ineficaz para produzir o efeito pretendido

    Ex1.: i. de meios utilizados na tentativa de um crime

    Ex.2: a i. das boas intenções do secretário de Segurança

  • Gabarito A.

    Inocuidade

  • Olhando no dicionário dá certo, agora na hora da prova kkkkkkkk...

  • inocuidade- Particularidade do que não consegue alcançar o resultado esperado.

  • Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos" -> Caracteriza que os currículos escolares nos ensinam coisas inúteis, que não necessitamos ao dia-a-dia.

     

    Ou seja, os currículos escolares se caracterizam pela sua:

    a) Inocuidade. Particularidade do que não consegue alcançar o resultado esperado.​ Ineficiente. Gabarito.

    b) Insalubridade. Que não faz bem à saúde, que provoca doenças.

    c) Insociabilidade. Falta de aptidão para conviver socialmente.

    d) Insondabilidade. Que não se consegue sondar; que não pode ser examinado. Misterioso, inexplicável.

    e) Intersubjetividade. Que ocorre ou se efetiva entre sujeitos humanos.

  • Essa banca gosta de algumas palavrinhas diferentes nas provas. Nem sei o que era inocuidade, mas sei o sentido das demais...kkkk

    ...e foi assim que acertei!


ID
1678177
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

A ausência do acento gráfico NÃO provoca, em pelo menos uma palavra, alteração de classe gramatical em:

Alternativas
Comentários
  • Letra b) Visto que "tem" e "têm" são a mesmo uma estando no singular e a outra no plural.

  • Mas dê é diferente de "de", o primeiro é verbo, o segundo preposição.

  • o da alternativa A não me deixou perceber a diferencia da ausência do acento.

    alguém poderia me explicar. agradeço desde já.

  •  é a forma conjugada do verbo dar na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo.

    DA é a contração da preposição de com o artigo a.

  • DÊ é a forma conjugada do verbo dar e DE não, essa é a pegadinha da questão pois ele pede EM AO mENOS UMA DAS PALAVRAS.

  • Letra B.

    Tem/têm.

    dê é diferente de "de", o primeiro é verbo, o segundo preposição.

  • Tem/têm são os únicos que mantêm a mesma classe gramatical.

    Na gramática de Fernando Pestana ele chama a atenção para casos assim.

    Se alguém não entendeu as outras alternativas, tem umas conjugações não tão usuais aí em cima, como "ate" (subjuntivo do verbo atar, que eu ate), musica ("ele musica", pres. do indicativo do verbo musicar, que é colocar música em, compor, cantar, tocar...), experiencia (de experenciar, sinônimo de experimentar), principio (de principiar). Em todos esses casos as palavras estão deixando de ser advérbio (até) ou substantivos (as outras) para se tornarem verbos.

  • Ache, no meio das palavras apresentadas, aquela onde a presença ou ausência do acento NÃO implicará na transição de classe gramatical (verbo, substantivos, adjetivos, pronomes, conjunções...)

    A a única palavra que não varia é o "TÊM - TEM" que mesmo sem acento continua sendo VERBO.

  • A) Está, é, dá.

    esta (pronome demonstrativo feminino) - espaço em relação a alguém.

    está (verbo "estar") indica estado, uma condição.

    é (verbo ser)

    e (conjunção coordenativa de adição)

    da  Preposição de + Artigo a.

      (Verbo dar) conjugado na terceira pessoa do singular ele/ela dá.

    B) Daí, têm, dê.

    dai (verbo dar)

    daí (contração - denota início)

    tem (verbo no singular)

    têm (verbo no plural)

    Único que não muda de classe gramatical, ou seja, continua sendo verbo independente da acentuação.

    de (preposição)

    dê (verbo dar)

    C) Aí, daí, delícia.

    ai (interjeição - dor ou alegria)

    aí (advérbio nesse lugar)

    dai (verbo dar)

    daí (contração - denota início)

    delicia (verbo deliciar)

    delícia (substantivo feminino)

    D) Música, até, princípio.

    música (substantivo feminino)

    musica (verbo musicar)

    até (preposição/advérbio)

    ate (substantivo masculino)

    princípio (substantivo masculino)

    principio (verbo principiar)

    E) Delícia, experiência, dê.

    delicia (verbo deliciar)

    delícia (substantivo feminino)

    experiência (substantivo feminino)

    experiencia (verbo experienciar)

    Gabarito: C, pois, tem (verbo no singular)

    têm (verbo no plural)

    Único que não muda de classe gramatical, ou seja, continua sendo verbo independente da acentuação.


ID
1678180
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

Com relação à organização e à estrutura textual, no Texto I, predomina a intenção de:

Alternativas
Comentários
  • Leitura Deleite

     

    É ler pelo simples prazer de ler!

    Sem objetivos didático-pedagógicos, sem a "obrigação" de trabalhar em aula sobre o que foi lido...

    Quando fazê-la? Diariamente!

    A inserção do momento da Leitura Deleite na sala de aula permite ao aluno entender que em nossa vida lemos com várias finalidades (seguir instruções, obter uma informação precisa, revisar escrito próprio, aprender, etc.) e uma delas é a leitura só por prazer, para nos divertimos e distrairmos;

    Contribui para o alcance de um dos objetivos atitudinais: a formação de leitores, pois desperta o gosto pela leitura;

    A leitura deleite pode se tornar um entretenimento saudável que ensina, informa e forma crianças e jovens, de uma forma motivante e alegre.

    Estimula a imaginação e a curiosidade;

    Faz as crianças terem acesso a vários textos (e vários gêneros), conhecerem vários autores e estilos de escrita;

    À medida que a prática da leitura se sedimenta e se torna um prazer, que o leitor aprende a desfrutar, formulam-se juízos de valor sobre os significados apreendidos, sobre a validade e adequação das idéias, comparando-as com experiências e leituras anteriores.

  • Gabarito: D. Para não assinantes.

  • Leitura Deleite.

    Gabarito: D

  • OBRIGADO, ADEMAR P. - EMPATIA E BONDADE É ISSO!


ID
1678183
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

“Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura." A articulação entre os dois trechos destacados evidencia uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • tudo o que as escolas podem fazer (geral)  =>  ensino do prazer da leitura (especificidade).

  • Especificação.

  • tudo o que as escolas podem fazer (geral) =>  ensino do prazer da leitura (especificidade).

    E

  • CTRL C + CTRL V nos comentários

  • O trecho "ensino do prazer da leitura" especifica o "tudo que as escolas devem fazer" relação então de especificação.

  • Erre fea


ID
1678186
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

No trecho “Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta", a ausência de verbos

Alternativas
Comentários
  • é suprida pela presença de expressões nominais que garantem a sequência de ações vivenciadas pelo narrador.

  • E

    é suprida pela presença de expressões nominais que garantem a sequência de ações vivenciadas pelo narrador.

  • Na minha opinião a alternativa D também está correta.
  • Frase --> Contém sentido (pode ou não ter verbo = Oração)

    Oração --> Contém verbo

  • A) caracteriza ruptura com a norma culta escrita. ERRADO.

    Segue as regras gramaticais coerentemente, sequência de ações.

    B) justifica-se pela noção atemporal dos acontecimentos. ERRADO.

    Pelo contrario, noção temporal, pois indicam ações sequenciais.

    C) mantém um padrão gramatical adotado na maior parte do texto. ERRADO.

    Não é o padrão gramatical da maior parte do texto. Nesta frase foram usadas palavras no Presente do indicativo para dar concretização da ação verbal ou com a certeza comprovada da realização daquela ação.

    D) consiste em um problema de coesão, uma vez que as orações não existem sem verbos. ERRADO.

    Não existe problema de coesão, pois trata-se de uma frase (tem sentido, mas não possui verbo). E para ser oração tem que haver verbo.

    E) é suprida pela presença de expressões nominais que garantem a sequência de ações vivenciadas pelo narrador. CERTO.

    Noção temporal, pois indicam ações sequenciais vivenciadas pelo narrador, indicadas pelos verbos no Presente do indicativo.

    Gabarito: E.


ID
1678189
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

Há a presença de complemento verbal em todas as alternativas abaixo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    Os dedos correm rápidos sobre as teclas.

    Sujeito: Os dedos

    correm: verbo intransitivo

    rápidos: predicativo do sujeito (característica dos dedos)

    sobre as teclas: Adj. adverbial

  • b)

    Os dedos correm rápidos sobre as teclas.

    Sujeito: Os dedos

    correm: verbo intransitivo

    rápidos: predicativo do sujeito (característica dos dedos)

    sobre as teclas: Adj. adverbial

  • Complemento verbal: termo que completa o sentido de um verbo transitivo, podendo ser OD ou OI. Em resumo: a questão quer saber qual alternativa não tem um VTD, VTI ou VTDI.

     

    a) Vou a um concerto de leitura. Quem vai, vai a algum lugar. VTI.

    b) Os dedos correm rápidos sobre as teclas. Verbo intransitivo.

    c) Acredito piamente no dito do evangelho. Quem acredita, acreditam em. VTI. 

    d) [...] que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Valer-se de. Verbo pronominal.

    e) As razões por que as pessoas não gostam de ler. Gostar de. VTI.

  • A) Vou a um concerto de leitura. ERRADO.

    Quem vai, vai a algum lugar.

    É um VTI, ou seja, Um verbo transitivo indireto necessita obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal com o objeto indireto. Neste caso, a regência verbal é a preposição "a".

    B) Os dedos correm rápidos sobre as teclas. CERTO.

    Correr é um verbo intransitivo, ou seja,  não necessitam de complemento porque têm sentido completo. Por esse motivo, eles conseguem formar o predicado sozinhos.

    C) Acredito piamente no dito do evangelho. ERRADO.

    Quem acredita, acredita em algo.

    É um VTI, ou seja, Um verbo transitivo indireto necessita obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal com o objeto indireto. Neste caso, a regência verbal é a preposição "em".

    D) [...] que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. ERRADO.

    Valer-se de algo. É um verbo pronominal. Exemplos: Lançar mão de; servir-se, utilizar-se de: valer-se de mentiras. Neste caso, a regência verbal é a preposição "de".

    E) As razões por que as pessoas não gostam de ler. ERRADO.

    Quem gosta, gosta de algo.

    É um VTI, ou seja, Um verbo transitivo indireto necessita obrigatoriamente de uma preposição para estabelecer regência verbal com o objeto indireto. Neste caso, a regência verbal é a preposição "de".

    Como a questão pediu a questão constitui complemento verbal,

    Gabarito: B.

  • Os dedos correm rápidos sobre as teclas

    Sujeito: Os dedos

    correm: verbo intransitivo

    rápidos: Adj. adverbial modo

    sobre as teclas: Adj. adverbial lugar


ID
1678192
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Concertos de leitura

Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e os jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: "No princípio está a Palavra…". É pela palavra que se entra no mundo humano. (...)

As razões por que as pessoas não gostam de ler, eu as descobri acidentalmente muitos anos atrás. Uma aluna foi à minha sala e me disse: "Encontrei um poema lindo!". Em seguida disse a primeira linha. Fiquei contente porque era um de meus favoritos. Aí ela resolveu lê-lo inteiro. Foi o horror. Foi nesse momento que compreendi. Imagine uma valsa de Chopin, por exemplo a vulgarmente chamada "do minuto". Peço que o pianista Alexander Brailowiski a execute. Os dedos correm rápidos sobre as teclas, deslizando, subindo, descendo. É uma brincadeira, um riso. Aí eu pego a mesma partitura e peço que um pianeiro a execute. As notas são as mesmas. Mas a valsa fica um horror: tropeções, notas erradas, arritmias, confusões. O que a gente deseja é que ele pare. Pois a leitura é igual à música. Para que a leitura dê prazer é preciso que quem lê domine a técnica de ler. A leitura não dá prazer quando o leitor é igual ao pianeiro: sabem juntar as letras, dizer o que significam — mas não têm o domínio da técnica. O pianista dominou a técnica do piano quando não precisa pensar nos dedos e nas notas: ele só pensa na música. O leitor dominou a técnica da leitura quando não precisa pensar em letras e palavras: só pensa nos mundos que saem delas; quando ler é o mesmo que viajar. E o feitiço da leitura continua me espantando. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele em Cabo Frio. Aceitei alegre, mas ele logo me advertiu: "Vão também cinco adolescentes…". Senti um calafrio. E tratei de me precaver. Fui a uma casa de armas, isto é, uma livraria, escolhi uma arma adequada, uma versão simplificada da Odisséia, de Homero, comprei-a e viajei, pronto para o combate. Primeiro dia, praia, almoço, modorra, sesta. Depois da sesta, aquela situação de não saber o que fazer. Foi então que eu, valendo-me do fato de que eles não me conheciam, e falando com a autoridade de um sargento, disse: "Ei, vocês aí. Venham até a sala que eu quero lhes mostrar uma coisa!". Eles obedeceram sem protestar. Aí, comecei a leitura. Não demorou muito. Todos eles estavam em transe. Daí para a frente foi aquela delícia, eles atrás de mim pedindo que continuasse a leitura. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. Fui obrigado a aprender muita coisa que não era necessária, que eu poderia ter aprendido depois, quando e se a ocasião e sua necessidade o exigisse. É como ensinar a arte de velejar a quem mora no alto das montanhas…Nunca usei seno ou logaritmo, nunca tive oportunidade de usar meus conhecimentos sobre as causas da Guerra dos Cem Anos, nunca tive de empregar os saberes da genética para determinar a prole resultante do cruzamento de coelhos brancos com coelhos pretos, nunca houve ocasião que eu me valesse dos saberes sobre sulfetos. Mas aquela experiência infantil, a professora nos lendo literatura, isso mudou minha vida. Ao ler — acho que ela nem sabia disso — ela estava me dando a chave de abrir o mundo. Há concertos de música. Por que não concertos de leitura? Imagino uma situação impensável: o adolescente se prepara para sair com a namorada, e a mãe lhe pergunta: "Aonde é que você vai?". E ele responde: "Vou a um concerto de leitura. Hoje, no teatro, vai ser lido o conto A terceira margem do rio, de Guimarães Rosa. Por que é que você não vai também com o pai?". Aí, pai e mãe, envergonhados, desligam o Jornal Nacional e vão se aprontar…

(Adaptado de: ALVES, R. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Editorial Loyola, 1996.)

Considere as seguintes passagens:

I. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele.

II. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira.

No que diz respeito às formas verbais em destaque, é CORRETO o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • A- errado, concorda com "muita coisa";

     

    B- Errado, faz, no sentido de tempo transcorrido é invariável;

     

    C- Errado, faz, no sentido de tempo transcorrido é invariável;

     

    D- Errado, faz, no sentido de tempo transcorrido é invariável;

     

    E- CORRETA

     

    Bons estudos.

  • não entendi a letra E...muita coisa é sujeito? por isso ensina-se concorda com ele?  pensei q ñ tinha sujeito.

  • Ana carolina, não sei se posso te auxiliar com toda certeza, contudo, eu resolvi assim:

    Ensina-se -> Partícula apassivadora. 

    Voz passiva: o sujeito recebe, sofre a ação praticada pelo verbo.

     

    O "SE" É PARTÍCULA APASSIVADORA PORQUE O VERBO É TRANSITIVO DIRETO, ASSIM O QUE VEM DEPOIS DELE É O SUJEITO (MUITAS COISAS)

     

    Me corrijam se eu estiver errado!!!

     

     

  •  

    Gab. E

    Trata-se de ocorrência da voz passiva sintética, em que o verbo deverá concordar com o sujeito. Se o sujeito for pluralizado, o verbo também deverá ir para o plural. Vejamos:

     

    II. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. 

     

    II. EnsinaM-se, nas escolas, muitaS coisaS que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. 

     

    Na voz passiva analítica, ficaria assim:

     

    Muitas coisas que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira, são ensinadas nas escolas.
     

  • Ensina-se muitas coisas - Voz passiva sintética;

    Nas escolas é ensinado - Voz passiva analítica.

    E.

  • Perfeito, Bruno Barros.

    O raciocínio é este mesmo!

  • i) Haver, fazer ou ir (no sentido de tempo transcorrido): verbo fica no singular.

    ii) Se – partícula apassivadora / pronome apassivador: verbo concorda com o

    sujeito paciente.

     vê explicação de @Bruno Barros

    ------

    Pessoal ativem a notificação, INDICAR PARA COMENTÁRIO, vamos aproveitar, quanto mais respostas/vídeos explicados pelos professores, melhor será para todos.

    ------

  • Muita coisa é ensinada nas escolas...

    Muitas coisas são ensinadas nas escolas

    Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira.

    Ensina, quem ensina, ensina algo (V.T.D.)

    Se Partícula apassivadora.

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    Verbo transitivo direto acompanhado de partícula apassivadora (Se) irá concordar com o sujeito posposto.

    Clássico exemplo: Vende-se casa na praia.

    Vende (VTD)

    Se (Partícula Apassivadora)

    Verbo irá concordar com o seu sujeito (Casa na praia)

    Clássico exemplo: Vendem-se casas na praia.

    Vendem (VTD)

    Se (Partícula Apassivadora)

    Verbo irá concordar com o seu sujeito (Casas na praia)

  • a) ERRADO. O termo "ensina-se" REGE o termo "nas escolas". (Verbo - objeto indireto)

    b) ERRADO. "Faz" indica tempo transcorrido, logo ele é um verbo impessoal o qual só pode ser conjugado no singular. E "Ensina-se" concorda com o sujeito paciente "muita coisa".

    c) ERRADO. MUITA ATENÇÃO! A expressão "uns amigos ricos" obrigaria a conjugação do verbo "convidar" no plural sim, mas como o comando da questão pede em relação ao termo destacado que é "faz", então não, pois como já dito, ele é verbo impessoal e só deve ser conjugado no singular.

    d) ERRADO. Verbo impessoal só deve ser conjugado no singular.

    e) CERTO. "Muita coisa" é o sujeito paciente da oração e o verbo deve concordar com o sujeito.

  • I. Faz uns anos um amigo rico me convidou para passar uns dias no apartamento dele. 

    II. Ensina-se, nas escolas, muita coisa que a gente nunca vai usar, depois, na vida inteira. 

    A) A expressão “ensina-se", em II, concorda com “nas escolas". ERRADO.

    Ensina-se (VTD - IIS) muita coisa que [...] Ensina-se concorda com muita coisa, se for pro plural a outra também irá.

    Nas escolas, nesse contexto, é um adjunto adverbial intercalado.

    B) Em ambas as ocorrências, os verbos deveriam ser utilizados no plural. ERRADO.

    Haver e fazer indicando tempo decorrido: 3ª pessoa do singular. (verbos impessoais / formam oração sem sujeito)

    C) Em I, a expressão “uns amigos ricos" obrigaria o uso do verbo no plural. ERRADO.

    Haver e fazer indicando tempo decorrido: 3ª pessoa do singular. (verbos impessoais / formam oração sem sujeito)

    D) Em I, a expressão no plural “uns anos" justificaria o uso facultativo de “fazem". ERRADO.

    Haver e fazer indicando tempo decorrido: 3ª pessoa do singular. (verbos impessoais / formam oração sem sujeito)

    E) Se a expressão “muita coisa" estivesse no plural, a forma verbal “ensina-se" também sofreria a mesma alteração. CERTO.

    Ensina-se (VTD - IIS) muita coisa que [...] Ensina-se concorda com muita coisa, se for pro plural a outra também irá.


ID
1678198
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III

A cada nova geração, renova-se a sensação de que nas passadas se lia mais e se fazia menos sexo. Duplo engano. A rapaziada, em todos os tempos, foi com igual ímpeto ao pote. A razão POR QUE a leitura parece estar em baixa é que estamos em plena era da internet. Só parece. Pois o que se vê é a multiplicação dos jovens que gostam de LER, reconhecendo que um bom texto ainda É, para a vida pessoal e profissional, um instrumento DECISIVO.

                                                                                                         Revista Veja, 18 de maio de 2011.

Na passagem “A rapaziada, em todos os tempos, foi com igual ímpeto ao pote", a seleção do vocabulário: 

Alternativas
Comentários
  • Atribui um tom descontraído ao texto, em função da temática de que trata.

  • A cada nova geração, renova-se a sensação de que nas passadas se lia mais e se fazia menos sexo. Duplo engano. A rapaziada, em todos os tempos, foi com igual ímpeto ao pote. A razão POR QUE a leitura parece estar em baixa é que estamos em plena era da internet. Só parece. Pois o que se vê é a multiplicação dos jovens que gostam de LER, reconhecendo que um bom texto ainda É, para a vida pessoal e profissional, um instrumento DECISIVO.

     

    a) Distorce o sentido pretendido pelo enunciado. Errado. Não distorce o sentido.

    b) Estabelece uma discussão sobre os jovens do sexo masculino. Errado. O termo "rapaziada" generaliza os jovens.

    c) Atribui um tom descontraído ao texto, em função da temática de que trata. Gabarito.

    d) Destoa do nível linguístico necessário a um veículo de comunicação de massa. Errado.

    e) Restringe o entendimento da mensagem a um público-alvo determinado previamente. Errado. O público-alvo não foi previamente determinado, pois se falou apenas em "a cada nova geração".


ID
1678201
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III

A cada nova geração, renova-se a sensação de que nas passadas se lia mais e se fazia menos sexo. Duplo engano. A rapaziada, em todos os tempos, foi com igual ímpeto ao pote. A razão POR QUE a leitura parece estar em baixa é que estamos em plena era da internet. Só parece. Pois o que se vê é a multiplicação dos jovens que gostam de LER, reconhecendo que um bom texto ainda É, para a vida pessoal e profissional, um instrumento DECISIVO.

                                                                                                         Revista Veja, 18 de maio de 2011.

Considerando a possibilidade de inversão dos termos do período “A rapaziada, em todos os tempos, foi com igual ímpeto ao pote.", o uso da vírgula, conforme a norma culta, estaria INCORRETO em:

Alternativas
Comentários
  • Não se usa vírgula separando termos que, do ponto de vista sintático, ligam-se diretamente entre si:

    a) entre sujeito e predicado.

    Todos os alunos da sala    foram advertidos
                 Sujeito                            predicado

    b) entre o verbo e seus objetos.

    O trabalho custou            sacrifício             aos realizadores
                       V.T.D.I.              O.D.                             O.I.

    Entre nome e complemento nominal; entre nome e adjunto adnominal.

     

  • complementando o colega,  nunca se separa sujeito de verbo.

  • GABARITO A.

    Em todos os tempos, a rapaziada , foi com igual ímpeto ao pote.

     

    quem foi com igual ímpeto ao pote? A rapaziada

     

    não se separa sujeito e verbo

  • Não se separa sujeito, verbo e complemento.

  • Nunca separa sujeito e verbo

    Rapaziada - Sujeito

    Foi- Verbo

    A) Em todos os tempos, a rapaziada, foi com igual ímpeto ao pote.

    Correto: Em todos os tempos, a rapaziada foi com igual ímpeto ao pote.

  • A) Em todos os tempos, a rapaziada, foi com igual ímpeto ao pote. ERRADO.

    A vírgula esta equivocada, pois segundo a norma culta não separa sujeito do verbo.

    Deveria ser (com essa estrutura): Em todos os tempos, a rapaziada foi com igual ímpeto ao pote. Rapaziada (sujeito), foi (verbo).

    B) Com igual ímpeto, a rapaziada foi ao pote, em todos os tempos. CERTO.

    Sujeito (a rapaziada) e verbo (foi) juntos.

    C) A rapaziada foi, com igual ímpeto, ao pote em todos os tempos. CERTO.

    Sujeito (a rapaziada) e verbo (foi) juntos.

    D) Em todos os tempos, a rapaziada, com igual ímpeto, foi ao pote. CERTO.

    "com igual ímpeto é advérbio de modo (intercalado), por isso a vírgula, se invertermos a estrutura ficará: Em todos os tempos, a rapaziada foi com igual ímpeto ao pote. Ou seja, Sujeito (a rapaziada) e verbo (foi) juntos.

    E) Ao pote, com igual ímpeto, foi a rapaziada em todos os tempos. CERTO.

    Sujeito (a rapaziada) e verbo (foi) juntos.

    A vírgula esta sendo usada para identificar termos deslocados.

    Como a questão pede a INCORRETA ficamos como gabarito a letra A.

  • seria o IPSec no caso


ID
1678204
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO III

A cada nova geração, renova-se a sensação de que nas passadas se lia mais e se fazia menos sexo. Duplo engano. A rapaziada, em todos os tempos, foi com igual ímpeto ao pote. A razão POR QUE a leitura parece estar em baixa é que estamos em plena era da internet. Só parece. Pois o que se vê é a multiplicação dos jovens que gostam de LER, reconhecendo que um bom texto ainda É, para a vida pessoal e profissional, um instrumento DECISIVO.

                                                                                                         Revista Veja, 18 de maio de 2011.

Considere a seguinte passagem: 

                      "A razão por que a leitura parece estar em baixa é que estamos em plena era da internet."

Agora, considerando a ortografia do termo em destaque, julgue as frases abaixo, assinalando V, para o que for Verdadeiro, e F, para o que for Falso:

( ) Porque a leitura parece estar em baixa?

( ) A leitura parece estar em baixa, por que?

( ) O porquê da leitura estar em baixa é a internet.

( ) Não se sabe por quê a leitura parece estar em baixa.

( ) Por que estamos em plena era da internet, a leitura está em baixa. 

A sequência CORRETA é: 

Alternativas
Comentários
  • letra c

    Segue as devidas correções:

    Por que a leitura parece estar em baixa? 

    A leitura parece estar em baixa, por quê? 

    O porquê da leitura estar em baixa é a internet. (correta)

    Não se sabe por que a leitura parece estar em baixa. 

    Porque estamos em plena era da internet, a leitura está em baixa. 

     

    Imagine uma nova história para sua vida e acredite nela.

    Paulo Coelho

  • Por que

    O por que tem dois empregos diferenciados:

    Quando for a junção da preposição por + pronome interrogativo ou indefinido que, possuirá o significado de “por qual razão” ou “por qual motivo”:

    Exemplos: Por que você não vai ao cinema? (por qual razão)
    Não sei por que não quero ir. (por qual motivo)

    Quando for a junção da preposição por pronome relativo que, possuirá o significado de “pelo qual” e poderá ter as flexões: pela qual, pelos quais, pelas quais.

    Exemplo: Os lugares por que passamos eram encantadores. (pelos quais)

    Por quê

    Usado antes de pontos

    Ex: Vocês não comeram tudo? Por quê?
    Andar cinco quilômetros, por quê? Vamos de carro.

     

    Porque

    É conjunção causal ou explicativa, com valor aproximado de “pois”, “uma vez que”, “para que”.

    Exemplos: Não fui ao cinema porque tenho que estudar para a prova. (pois)
    Não vá fazer intrigas porque prejudicará você mesmo. (uma vez que)

     

    Porquê

    É substantivo e tem significado de “o motivo”, “a razão”. Vem acompanhado de artigo, pronome, adjetivo ou numeral.

    Exemplos: O porquê de não estar conversando é porque quero estar concentrada. (motivo)
    Diga-me um porquê para não fazer o que devo. (uma razão)

     

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/por-que.htm

  • JUNTOS

    PORQUE- CONJUNÇÃO - POIS, JÁ QUE, UMA VEZ QUE , COMO/ FINALIDADE PARA QUE/A FIM DE

    PORQUÊ - SUBSTANTIVO - CAUSA /RAZÃO/MOTIVO


    SEPARADOS

    POR QUE - PREPOSIÇÃO + PRONOME/ POR QUAL RAZÃO/POR QUAL MOTIVO /PELO (A) (S) QUAL (IS)

    POR QUÊ - FINAL DE FRASE/ INTERROGAÇÃO /EXCLAMAÇÃO = PORQUÊS PLURALIZADOS

  • Letra C.

    POR QUE - PREPOSIÇÃO + PRONOME/ POR QUAL RAZÃO/POR QUAL MOTIVO /PELO (A) (S) QUAL (IS)

    POR QUÊ - FINAL DE FRASE/ INTERROGAÇÃO /EXCLAMAÇÃO = PORQUÊS PLURALIZADOS

  • Porque - Conjunção explicativa. Substituto da palavra "pois". Então, ficar atento a esta substituição.

    ex: Estou gripado porque (pois) tomei suco gelado.

    Porque - Utilizado no inicio de pergunta, ou como substituto de "o motivo pelo qual".

    ex: Por que(por qual motivo) você foi pro bar? / Ninguém explicou por que (por qual motivo) nós brigamos.

    Porquê - Substantivo. Vem acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome.

    ex: Ainda me pergunto o porquê desta multa.

    Por quê - Usado no final de frases interrogativas.

    ex: Você deixou o livro no armário por quê?

  • (F) Porque a leitura parece estar em baixa?

     -- Porque: conjunção explicativa ou causal, que introduz uma explicação ou causa da oração anterior.

    (F) A leitura parece estar em baixa, por que?

    -- Por que: utilizado em frases interrogativas, diretas ou indiretas, podendo ser substituível pela expressão equivalente "pelo(a) qual(is)".

    (V) O porquê da leitura estar em baixa é a internet. 

    -- Porquê: substantivo, equivalente e substituível pelas expressões "motivo, razão ou circunstância", vem acompanhado de artigo.

    (F) Não se sabe por quê a leitura parece estar em baixa. 

    --Por quê: utilizado ao final de período ou antes de pausa. O macete aqui é pensar que a pontuação final atrai o acento circunflexo.

    (F) Por que estamos em plena era da internet, a leitura está em baixa. 

    -- Por que: utilizado em frases interrogativas, diretas ou indiretas, podendo ser substituível pela expressão equivalente "pelo(a) qual(is)".

    RESPOSTA: C

  • Porque a leitura parece estar em baixa? ERRADO.

    por que (separado e sem acento) preposição por + pronome interrogativo que, aplica-se na introdução de orações interrogativas diretas ou indiretas.

    A leitura parece estar em baixa, por queERRADO.

    por quê (separado e com acento) preposição por + pronome interrogativo que no final das interrogativas.

    O porquê da leitura estar em baixa é a internet. CERTO.

    porquê (escreve-se junto e com acento) como substantivo (o substantivo sempre estará acompanhado de artigo, numeral, adjetivo ou pronome.).

    Não se sabe por quê a leitura parece estar em baixa. ERRADO.

    porque como conjunção (junto e sem acento), qualquer que seja (causal ou explicativa).

    Por que estamos em plena era da internet, a leitura está em baixa. ERRADO.

    porque como conjunção (junto e sem acento), qualquer que seja (causal ou explicativa).

    Gabarito: C) F, F, V, F, F.


ID
1678207
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quanto à nacionalidade, nos termos dispostos no artigo 12 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

  • não concordo com a letra A, ali diz que de pai E mãe que estejam a serviço do seu país, o que leva a entender que os dois precisam estar a serviço da republica federativa, quando na verdade só precisa um deles estar

  • Na minha opinião aquele E ali anula a questao na boa.

  • É obvio que esta questão será anulada. É só entrarem com recurso...
     - Art. 12, I, “b”, CF - São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro OU mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil 

  • Art, 12 § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Parágrafo  com redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994).

  • Na minha opinião, a letra A não está errada, pois os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro e mae brasileira que estejam a serviço da RFB, são considerados brasileiros natos, sim. A questão é que só se exige que um deles seja, apenas, mas se os dois forem brasileiros, nao muda em nada a nacionalidade dos filhos. continuarão sendo natos.

    O erro, acredito eu, é que a questão pede NOS TERMOS DO ARTIGO 12 DA CF, e ele fala em pai OU mae brasileiros, e não em pai E mãe brasileiros.

  • não vou resolver pq a questão foi anulada :)

  • Uma conjução Aditiva é diferente de uma alternativa.Não é primeira questão que vejo desse mesmo modo aqui.

  • Outra questão do IFPB avacalhada por causa de conjunção.

  • todas estão incorretas ;(

  • A) São brasileiros natos os nascidos no estrangeiro, de pai e mãe brasileiros que estejam a serviço da República Federativa do Brasil.

    .... os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro OU mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    (ERRADA)

    B) São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de dez anos ininterruptos, e sem condenação penal, ainda que não requeiram a nacionalidade brasileira.

    .... os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    (ERRADA)

    C) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, mesmo nos casos de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis.

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;

    (ERRADA)

    D) É privativo de brasileiro nato o cargo de Procurador Geral da República.

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa

    (ERRADA)

    E) Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, sempre serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro.

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

    (ERRADA)

  • questão não deveria ser anulada, alternativa A está correta, se os dois pais estão a serviço o filho continua sendo brasileiro nato. O mínimo que se exige é que um dos pais esteja a serviço do Brasil.


ID
1678210
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base nos artigos 39 e 40 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, analise as proposições abaixo.

I. Às servidoras abrangidas pelo regime de previdência, é garantida a aposentadoria voluntária aos sessenta e cinco anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

II. A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos.

III. Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos.

IV. A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório dos servidores públicos obedecerá a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira.

V. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime especial de previdência social.

Está CORRETO o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

    § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    II - os requisitos para a investidura; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    III - as peculiaridades dos cargos.

    § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
    Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo.
    § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. 
  • Qual o erro da "V" ? 

  • Luana,

    Aplica-se o "regime geral" e não o "regime especial":

    "§ 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social."

  • Luana, lá tem tem regime especial, e é o geral.
  • sobre o erro premissa I  alguém sabe?.. seria APOSENTADORIA VOLUNTARIA? 

  • O item I é refere-se apenas às SERVIDORAS, por isso o erro.

  • Erro da I-Art. 40/CF § 1º a) ... E sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

    Erro do V - Art. 40/CF § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.  ( Regime Geral ) 

    A questão diz que é regime especial, ou seja, está errada.

  • I- ERRADO:  voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: 

    a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinqüenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; 

    b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

     

     

    II- CORRETO: § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, facultada, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.

     

    III- CORRETA: § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

     

    IV- CORRETA: § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;)

    II - os requisitos para a investidura; 

    III - as peculiaridades dos cargos

     

    V- INCORRETA: § 13 - Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social.

     

  • Aposentadoria, por idade, para servidores: 65 anos

    Aposentadoria, por idade, para servidoras: 60 anos

     

    Servidor Público com atividade exclussivamente em cargo de comissão: RGPS

     

    Servidor Público EFETIVO, com atividade em cargo de comissão: RPPS

     

    Bons estudos!

  • Cargos efetivos = Regime de Previdência dos Servidores

     

    Cargo em comissão, cargo temporário e emprego público = Regime Geral de Previdência Social

  • I -> ART. 40. III - VOLUNTARIAMENTE, desde que cumprido tempo mínimo de 10 ANOS de efetivo exercício no serviço público e 5 ANOS no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:
    b) 65 ANOS de idade, se homem, e 60 ANOS de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.


     

    II -> § 2º A União, os Estados e o Distrito Federal manterão escolas de governo para a formação e o aperfeiçoamento dos servidores públicos, constituindo-se a participação nos cursos um dos requisitos para a promoção na carreira, FACULTADA, para isso, a celebração de convênios ou contratos entre os entes federados.
     

    III -> § 5º LEI da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.

     

    IV -> § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:
    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;
    II - os requisitos para a investidura;
    III - as peculiaridades dos cargos.

     


    V -> § 13 - Ao servidor ocupante, EXCLUSIVAMENTE, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL.


    GABARITO -> [B]

  • Aula Youtube - CF/88 - Art. 39, §5º e 6º (Diferença % entre Cargos e Transparência) - Editora Atualizar

    Professor Emerson Bruno

     

    https://www.youtube.com/watch?v=YKJJfhGqIxQ&index=43&list=PLhTKk53U8pNnMV9eb2NcDF9mmOF1syrRk

     

    § 5º Lei da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá estabelecer a relação entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 37, XI.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário publicarão anualmente os valores do subsídio e da remuneração dos CARGOS E EMPREGOS PÚBLICOS. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    LEI Nº 12.527/ 11(Acesso às Informações) .Art. 8o  É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.

    § 1o  Na divulgação das informações a que se refere o caput, deverão constar, no mínimo:

    (...)

    III - registros das despesas;

     

    Link sobre Despesas Públicas: Conceitos e Classificações

    http://www.adminconcursos.com.br/2014/09/despesas-publicas-conceito-e.html

  • GABARITO - B

    Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o regime geral de previdência social. ( Regime Geral ).

    Poderá se aposentar aos 65 anos se homem ou aos 60 anos se mulher, com 35 anos de contribuição para os homens e 30 anos para as mulheres. Com 10 anos de exercício no serviço público e 5 no cargo em que vai se dar a aposentadoria.


ID
1678213
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com os artigos 205, 206 e 207 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, julgue as assertivas seguintes, utilizando V, para o que for Verdadeiro, e F, para o que for Falso.

( ) A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

( ) O ensino será ministrado com base no princípio do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, desde que compatíveis com o Plano Nacional de Direitos Humanos.

( ) O princípio da valorização dos profissionais da educação escolar garante, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos servidores das redes públicas.

( ) As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Tal disposição, no entanto, não é aplicável aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, diferenciando tais instituições de ensino.

A sequência CORRETA é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.

  • O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    Pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas , ou seja não há menção sobre eventual compatibilidade com PNE ( plano nacional de educação )
  • Gabarito C


    Comentando as Falsas:
    O ensino será ministrado com base no princípio do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, desde que compatíveis com o Plano Nacional de Direitos Humanos.  (Falso)
    Correto: Art.206,III (da Constituição Federal). O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
    III- Pluralismo de Ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Tal disposição, no entanto, não é aplicável aos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, diferenciando tais instituições de ensino. (FALSO)

    Correto: Art.207. §2° O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.
  • Acho que aqui no estado onde moro esqueceram de implantar esse princípio da valorização dos profissionais da educação escolar. 

  • Item I CORRETO Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

     

    Item II ERRADO Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
    III- Pluralismo de Ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.

     

    Item III CORRETO Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

     

    Item IV ERRADO Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica. 

  •  c)

    V, F, V, F.

  • Na CF 1988 inteira, há nada sobre "Plano Nacional de Direitos Humanos".

  • Apesar de ter acertado a questão, vejo que há incoerência. A expressão "aos servidores das redes públicas", na terceira assertiva não consta do texto constitucional. O termo na constituição é "profissionais da educação escolar".  O termo "servidores" tem um conceito bem mais amplo. 

  • GAB/C

  • A letra c não seria passível de anulação? porque diz de provas e títulos ,e o correto seria de provas ou provas e títulos.

  • apesar do gabarito estar "C", tenho plena consciêcia que a "A" é a alternativa correta.

  • Rosiani, na letra de lei eles especificam bem essa parte...

    CF/88

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre educação.

    Análise das assertivas:

    Assertiva I - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 205: "A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho".

    Assertiva II - Incorreta. O plano nacional a ser seguido nesse caso é o de educação. Art. 206, CRFB/88: "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) III- Pluralismo de Ideias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; (...)". Art. 214, CRFB/88: "A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: (...)".

    Assertiva III - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 206: "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (...) V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (...)". 

    Assertiva IV - Incorreta. Tal disposição também se aplica às instituições. Art. 207, CRFB/88: "As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. (...) § 2º O disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica". 

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa C (V-F-V-F).


ID
1678216
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal

O Código Penal especifica, dentre os crimes contra a administração pública, aqueles praticados por funcionário público contra a administração em geral, nos artigos 312 a 327. Acerca do tema, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra B

     

    Letra A - Prevaricação

    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

     

    Letra C - Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

     

    Letra D - Advocacia administrativa

    Art. 321 - Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário:

    Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     

    Letra E - Corrupção passiva

    Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

  • Texto da Lei. Gab B

  • a) Prevaricação

    b) Condescendência criminosa

    c) Peculato

    d) Advocacia administrativa

    e) Corrupção passiva

  • A) Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, corresponde ao crime de concussão. (PREVARICAÇÃO)

    B) Condescendência criminosa ocorre se o funcionário deixar, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. (GABARITO)

    C) O funcionário público que apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio, será punido pelo crime de excesso de exação. (PECULATO)

    D) Patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário, retrata o crime de exercício funcional ilegalmente antecipado. (ADVOCACIA ADMINISTRATIVA)

    E) Peculato culposo (CORRUPÇÃO PASSIVA) ocorre quando um funcionário público recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

  • Insta salientar que APENAS o peculato admite a forma culposa.

  • A fim de responder à questão, é preciso a análise das assertivas contidas em cada um dos seus itens e, do cotejo, com o conteúdo do enunciado, verificar qual delas está correta. 
    Item (A) - A conduta de "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal" está tipificada no artigo 319 do Código Penal e consubstancia o crime de prevaricação e não de concussão como asseverado neste item. Logo, a assertiva contida neste item está incorreta. 
    Item (B) - O crime de condescendência criminosa está previsto no artigo 320 do Código Penal, que assim dispõe: "deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". Portanto, a conduta descrita neste item se enquadra perfeitamente na moldura típica relativa ao crime mencionado neste item, sendo a presente alternativa verdadeira. 
    Item (C) - A conduta de funcionário público de "apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio" configura o crime de peculato, tipificado no artigo 312 do Código Penal e não crime de excesso de exação. Assim sendo, a presente alternativa está incorreta.
    Item (D) - A conduta de "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário" configura o crime de advocacia administrativa, tipificado no artigo 321 do Código Penal e não o delito de "exercício funcional ilegalmente antecipado", tipificado, por seu turno, no artigo 324 do Código Penal. Assim sendo, a assertiva contida neste item está equivocada.
    Item (E) - O crime de peculato culposo ocorre quando, nos termos do § 2º do artigo 312 do Código Penal, "... o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem". A conduta descrita neste, qual seja a de o funcionário público "receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem", configura o delito de corrupção passiva, prevista no artigo 317 do Código Penal. Assim, verifica-se que a presente alternativa é falsa.


    Gabarito do professor: (B)





ID
1678219
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com os artigos 1º a 8º da Lei nº 8429/1992, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.429 

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.


  • Letra- E.

    Segundo o Artigo 8:

      Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Sintetizando: O sucessor das mazelas vai pegar peteleco. Foge não desgraça! Art. 8

  •   Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • GABARITO ITEM E

     

    SERÃO APLICADAS CONTRA OS SUCESSORES ATÉ O LIMITE DA HERANÇA.

  • A culpa sempre é do estagiário

  • A) e D) Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes
    1 - da União,
    2 - dos Estados,
    3 - do Distrito Federal,
    4 - dos Municípios,
    5 - de Território,
    6 - de empresa incorporada ao patrimônio público ou;
    De entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de 50% do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.


    B) e C) Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente OU sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    E) Art. 8° O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.  [GABARITO]

  •         Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Gabarito: E. Comento:

     

            Art. 8° O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

     

    Mesmo que o servidor ímprobo por lesão ao patrimônio público venha falecer, não será extinta a punição de sansão patrimonial e os herdeiros continuarão respondendo até o limite da herança.

     

    Observação Importante: Os herdeiros não irão pagar pelo total do valor do patrimônio se a herança for menor do que o total de prejuízo aos cofres públicos. Ou seja, se a dívida for de R$500.ooo,00 e a herança for de R$ 100.000,00, o valor de ressarcimento aos cofres públicos será de R$ 100.000,00 e o restante não precisará quitar com a Administração Pública.

     

    A primeira vista, exurge uma incompatibilidade entre o dispositivo supracitado e a Constituição Federal de 1988, que no artigo 5º, inciso XLV prevê que "nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido".

     

    A interpretação literal do dispositivo da LIA culminaria em sujeitar o sucessor do ímprobo a todas as cominações previstas na lei, tendo como único limite o valor da herança para as penalidades de cunho patrimonial. Nesse caso, ao artigo 8º da LIA deve ser dispensada interpretação conforme a Constituição, já que as sanções que acarretem restrições aos direitos diretamente relacionados à pessoa do agente ativo não poderão ser transmitidas aos seus herdeiros, ficando restrita a aplicabilidade do dispositivo infra-constitucional às sanções de natureza patrimonial.

     

    Trata-se, portanto.  de previsão normativa que acompanha a tradição de nosso Direito, nos termos da qual a responsabilidade dos herdeiros deve se limitar às forças da herança, conforme impõem os artigos 1.792 e 1.997 do Código Civil, bem como o próprio art. 5º, inciso XLV da Lei Maior.

     

    Assim, ainda que o agente corrupto tenha falecido, será plenamente possível a instauração de relação processual para a apuração dos ilícitos praticados por aquele em vida, como também a aplicação de sanções de natureza pecuniária, figurando no polo passivo o espólio e os sucessores do de cujos.

  • E)Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Letra B:

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Breves considerações acerca do Primeiro Capítulo da Lei 8.429/92 e das questões assertivas acima colocadas.

    A) Corretíssimo. É o que se entende pela leitura do Art. 1º da citada lei. Serão reprimidos todo e qualquer ato de improbidade que seja praticado por qualquer agente público, servidor ou não, contra a Adm. Púb. Direta ou Indireta.

    B) Assertiva correta. No art. 3º fala-se da abrangência ao particular que do ao de improbidade se beneficiar de tal prática, sob qualquer forma, direta ou indireta.

    C) Correto. O conceito de agente público está definido no art. 2º donde, para o efeitos da lei, "todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação ou vínculo, mandato, cargo, empregou ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior".

    D)Correto. Mesmo entendimento da assertiva "A".

    E) Alternativa INCORRETA e RESPOSTA da questão. "Ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.", art. 8º, da Lei 8.429/92.

  • Gab E - Art. 8 - "Ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.".

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa - LIA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto. Vejamos:

    a) A Lei de Improbidade Administrativa é aplicada em atos de improbidade praticados contra o patrimônio de autarquias federais.

    Correto. A LIA tem aplicação em atos de improbidade praticados contra o patrimônio de autarquias federais, nos termos do art. 1º: Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    b) A Lei de Improbidade Administrativa é aplicada àquele que, mesmo não sendo agente público, beneficie-se do ato de improbidade administrativa.

    Correto, consoante determina art. 3º, LIA: Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    c) A Lei de Improbidade Administrativa considera agente público o estagiário da Caixa Econômica Federal.

    Correto. Inteligência do art. 2º, LIA: Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    d) A Lei de Improbidade Administrativa é aplicada em atos de improbidade praticados contra o patrimônio de fundação pública municipal.

    Correto. A LIA tem aplicação em atos de improbidade praticados contra o patrimônio de fundação pública municipal, nos termos do art. 1º, vide letra "a".

    e) As cominações da Lei de Improbidade Administrativa não são aplicadas ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A LIA se aplica, sim, ao sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público até o limite do valor da herança. Neste sentido: Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Gabarito: E


ID
1678222
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Consoante às Disposições Penais previstas nos artigos 19 a 21 da Lei de Improbidade Administrativa, Lei nº 8429/1992, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    L8429

    Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

  • Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

  • a) Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.;

    b) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:  I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;

    c) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.

    d)  Art. 20. (...); Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

    e) Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

  • Só acrescentando que é possível o afastamento do agente público ANTES DO TRANSITO EM JULGADO, conforme 
     

             Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória.

            Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

  • A) e D) Art. 20.  Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente PODERÁ determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.



    B) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:  I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, SALVO QUANTO À PENA DE RESSARCIMENTO;  



    C) Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei INDEPENDE:  II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas.
     


    E) Art. 22. Para apurar QUALQUER ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, PODERÁ requisitar a instauração de INQUÉRITO POLICIAL ou PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. [GABARITO]

  • Essa questão deveria ser anulada, pois fala sobre os artigos 19 a 21 e a resposta é o artigo 22

  • Deveria ter sido anulada, pois se refere ao artigo 22 e não ao 19 -21.

  • Gab E - Essa questão de falar em anulação não tem sentido algum, tendo em vista que no edital constava sobre estudar a lei toda. Algumas questões podem fazer referência a alguns artigos sem ter prejuízo do que se pede e de sua resposta. Caberia a anulação se no edital mandasse estudar do art 1º ao 19º e a banca questionasse sobre algo relacionado ao 21º artigo.

  •        Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.

  • A- Art. 20. A perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efetivam com o trânsito em julgado da sentença condenatória. 

    B- Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe:  I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público; I - da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, salvo quanto à pena de ressarcimento;  II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas

    C- Art. 21. A aplicação das sanções previstas nesta lei independe: II - da aprovação ou rejeição das contas pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal ou Conselho de Contas

    D- Art. 20 Parágrafo único. A autoridade judicial ou administrativa competente poderá determinar o afastamento do agente público do exercício do cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração, quando a medida se fizer necessária à instrução processual.

    E- Art. 22. Para apurar qualquer ilícito previsto nesta lei, o Ministério Público, de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação formulada de acordo com o disposto no art. 14, poderá requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo.


ID
1678225
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No termos do artigo 16 da Lei nº 8.112/1990, o início, a suspensão, a interrupção e o reinício do exercício serão registrados no assentamento individual do servidor. Acerca do tema que trata sobre o provimento dos cargos públicos nos artigos 24 a 30 da mesma Lei, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • LEI 8.112/90

    Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

     I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

     II - reintegração do anterior ocupante.

  • GABARITO :D
    a) Art 24 READAPTAÇÃO é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    b) Art 25  REVERSÃO é o retorno à atividade do servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria ou no interesse da Administração, desde que tenha solicitado a reversão, a aposentadoria tenha sido voluntária,estável quando na atividade, haja cargo vago, a aposentadoria tenha ocorrido nos 5 anos anteriores à solicitação..

     c) Art 28 REINTEGRAÇÃO é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    d) GABARITO Art 29 Ocorre a recondução quando um servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em decorrência da reintegração do anterior ocupante ou por inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo

    e) Art 30 O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento OBRIGATÓRIO em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • Art. 29.  Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá de:

            I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;

            II - reintegração do anterior ocupante.

            Parágrafo único.  Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.

  • Servidor em Disponiblidade será aproveitado OBRIGATORIAMENTE em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis

  • A - (Reintegração) Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.

    B - A (readaptação) reversão poderá ocorrer tanto por invalidez como por interesse da Administração.

    O Art. 25 da lei 8.112 diz que "Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado:

    I- Por invalidez.

    II- No interesse da administração.

    C - (Reversão) Reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.

    D - GABARITO Ocorre a recondução quando um servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em decorrência da reintegração do anterior ocupante.

    E - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento facultativo (Obrigatório) em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • D - GABARITO Ocorre a recondução quando um servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado em decorrência da reintegração do anterior ocupante.

    E - O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento facultativo(Obrigatório) em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

  • LETRA D CORRETA

    Aproveito o Disponível.

    Reintegro o Demitido.

    Reverto o Aposentado.

    Reconduzo o Inabilitado

    Readapto o Incapacitado.


ID
1678228
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos artigos 81 a 91 do regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990), quanto às disposições gerais acerca de possíveis licenças a serem pagas ao servidor público federal, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    a) Certo. Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial.


    b) Art. 81 § 3o É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo.

    Art. 81 I - por motivo de doença em pessoa da família;


    c) Art. 84 § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.


    d) Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.


    e) Art. 91. A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • Gabarito A


    Complementando a resposta a alternativa B...


    Da Licença por Motivo de Afastamento do Cônjuge


    Art. 84. Poderá ser concedida licença ao servidor para acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes Executivo e Legislativo. 


    § 1o A licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.


    § 2o No deslocamento de servidor cujo cônjuge ou companheiro também seja servidor público, civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, poderá haver exercício provisório em órgão ou entidade da Administração Federal direta, autárquica ou fundacional, desde que para o exercício de atividade compatível com o seu cargo

  • Licença para atividade política:

    Sem remuneração: entre a sua escolha em convenção partidária à véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral

    Com remuneração: A partir do registro da candidatura até o décimo dia seguinte ao da eleição. 


  • Art. 81 § 3º É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período de licença prevista no inciso I por motivo de doença em pessoa da família.

  • Alternativa A ( Certa)

    Art. 83.  Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.

     

    Alternativa B (Errada)

          § 3o  É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença prevista no inciso I deste artigo (Art. 81.  Conceder-se-á ao servidor licença: I - por motivo de doença em pessoa da família)

     

    Alternativa C (Errada)

          Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

     

    Alternativa D (Errada)

    Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • OBS: Para quem está se preparando para LC 840 com base na cobrança da 8.112!!!

     

    LC 840

    Art. 135. É vedado o exercício de atividade remunerada durante o usufruto da licença prevista no art. 134.

     

     

                        Art. 134. Pode ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou compa­nheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguíneo ou afim até o segundo grau civil, mediante comprovação por junta médica oficial.

     

     

    “Não importa o quão devagar você vá, desde que você não pare” Confúcio.

  • *SEM REMUNERAÇÃO : ESCOLHA EM CONVENÇÃO → VÉSPERA DO REGISTRO.

     

    *COM REMUNERAÇÃO : (SÓ 3 MESES ) REGISTRO DA CANDIDATURA → ATÉ O 10º DIA SEGUINTE DA ELEIÇÃO.

     

    *DICA : OBSERVEM QUE O PERÍODO QUE O SERVIDOR TERÁ REMUNERAÇÃO HÁ DOIS NÚMEROS.

    No período que é sem remuneração não há número .  

  • Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por PERÍCIA médica oficial.

     

    Perícia médica é diferente de Junta médica: Perícia: 1 médico. Junta: 3 médicos.

  • Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença PREVISTA NO INCISO I DESTE ARTIGO. (POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA).

    A licença por motivo de afastamento do cônjuge será por prazo INDETERMINADO E SEM REMUNERAÇÃO.

    O servidor terá direito à licença, SEM remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, DESDE que NÃO esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

  • Questãozinha decoreba de letra de lei. Vamos aos comentários:

    (A) Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, mediante comprovação por perícia médica oficial.

    --> Correto! O art. 83, da Lei 8.112/90, diz exatamente o que o comando da assertiva, ora transcrita, nos conta.

    (B) É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença para capacitação.

    --> Errado! O art. 87, da Lei 8.112/90, nos conta que no interesse da Administração, é permitido ao servidor, após cada quiquênio de efetivo exercício, afastar-se do exercício efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    (C) A licença por motivo de afastamento do cônjuge será por prazo determinado.

    --> Errado! O art. 84, § 1º, da Lei 8.112/90, enuncia que "a licença será por prazo indeterminado e sem remuneração.".

    (D) O servidor terá direito à licença, com remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    -->Errado! O art. 86, caput, da Lei 8.112/90, diz que será dada a licença SEM remuneração ao servidor, para que possa prosseguir com sua candidatura política.

    (E) A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, ainda que esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

    --> Errado! No caput do art. 91, da Lei 8.112/90, nos conta que "poderão ser concedido aos servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.".

  • QUESTÃO MAL ELABORADA

    B) É vedado o exercício de atividade remunerada durante o período da licença para capacitação.

    SIM, é VEDADO por que o servidor está afastado recebendo remuneração (Art. 87), portanto ele não pode EXERCER atividade remunerada.

    A letra B também poderia ser considerada certa.

  • LETRA A CORRETA

    LEI 8.112

       Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante comprovação por perícia médica oficial.     


ID
1678231
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 8.112/1990 trata do Regime Disciplinar aplicável aos servidores públicos federais. Quanto às responsabilidades desses (artigos 121 a 126-A), está CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    a) Art. 122 § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.


    b) Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.


    c) Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública


    d) Certo Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.


    e) Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

  • Alternativa A ( Errada)

     § 2o  Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

     

    Alternativa B (Errada)

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     

    Alternativa C (Errada)

    Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.

     

    Alternativa D (Certa)

      Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

     

    Alternativa E (Errada)

    Art. 123.  A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

    Art. 124.  A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omissivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

     

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

       Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

  • Letra (d)

     

    a) Art. 122

     

    § 2o Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.

    § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

     

    b) Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     

    c) Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública

     

    d) Certo Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. 

     

    e) Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

  • LETRA D CORRETA.

    A responsabilidade civil do servidor ocorre de fato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que cause prejuízo a terceiros.

    Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade.

  •   Letra D

    Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    Ato comissivo é aquele que o agente pratica o ato através de uma ação;

    Ato omissivo é aquele que se pratica o ato através de uma omissão, um não agir.

    Doloso - quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

    Culposo- quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

  • Tinha que ser anulada essa questão!

    Está expresso na Lei como " A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    Na alternativa apenas diz "prejuízo a terceiros"

    Estou inconformada.


ID
1678234
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Considerando os itens XIV e XV do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, no que tange aos Deveres ou Vedações do Servidor Público, analise as proposições abaixo:

I. Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo.

II. Abster- se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei.

III. Facilitar a fiscalização de todos os atos ou serviços por quem de direito.

Está CORRETO afirmar que é(são) dever(es) do servidor público, o disposto em: 

Alternativas
Comentários
  • Percebe que o texto da assertivas corretas  são positivas, afirmativas entre o bom e ruim.

    letra E
  • XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;
    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;
    s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;
  • Jamais retardar qualquer prestação de contas;

    Facilitar a fiscalização dos atos, por quem de direito.

    Letra E.

    I,II e III.

  • Decreto 1.171/94

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo;

    s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito;

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei;

    GABARITO: LETRA E


ID
1678237
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que NÃO diz respeito a um tipo de navegador (browser) web:

Alternativas
Comentários
  • D) — Questão do examinador pimpão que teve toda uma audácia na procurar de quantos navegadores existem no mundo.


    http://www.baixaki.com.br/download/lynx.htm

  • Comentário do professor Erivaldo desta prova:

     

    "Não existe o Face Navigator como navegador, ou seja, pegadinha pura!. Dica: O Lynx é um navegador de interface não gráfica criado para ambiente Linux, mas existe versão para Ms-Dos e algumas variantes do Windows."

     

    Disponível em: http://iapcursos.com/ml/Coment.Prova-IFPB-Info%20-%20Assistente%20em%20Admin.-Cod%2006.pdf

  • sacanagem essa questão...deu 2 opções que a maioria das pessoas não ouviram nunca falar...e só uma estava errada.

  •  

    Examinador trouxa! Estás achando que tenho tempo para catalogar todos os navegadores que existem? ¬¬'

     

     

  • Quanta maldade examinador !

  • Cada um que elabora questões...Meu Deus..

    Que sacanagem....


ID
1678240
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca dos sistemas operacionais Windows 7 e 8, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Kaspersky Lab é uma empresa russa produtora de softwares de segurança para a Internet, distribui soluções para segurança da informação contra vírus, hackers, spam, trojans e spywares. 

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Kaspersky_Lab


    O Windows Defender acompanha o Windows e ajuda a proteger seu computador contra malware (software malicioso). Malware consiste em vírus, spyware e outros softwares potencialmente indesejados. 

    Fonte: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/using-defender#1TC=windows-8

  • Provalvemente foi anulada porque tem como resposta 2 alternativas, a B) e a D).

  • a) Certa - O Windows 8 é o sucessor do 7, e ambos são desenvolvidos pela Microsoft.

    b) Errada- O botão está visível.

    c) Certa - É possível executar aplicativos desenvolvidos para Windows 7 dentro do Windows 8.

    d) Errada - O Windows 8 possui um antivírus próprio, denominado Windows Defender.

    e) Errada - O Windows 7 possui versões direcionadas para computadores *32 e 64 bits*.

    Gabarito: Anulada 

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
1678243
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Entre as funções do equipamento de rede switch, assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • B) O switch (comutador) é um importante equipamento que possibilita a conexão de computadores em redes. Bem, a melhor maneira de entender o funcionamento do Switch é considerá-lo como uma evolução do HUB.

    O hub é um dispositivo que tem a função de interligar os computadores de uma rede local. Sua forma de trabalho é a mais simples se comparado ao switch e ao roteador: o hub recebe dados vindos de um computador e os transmite às outras máquinas.

  • https://www.youtube.com/watch?v=ruoBuo3phoM

    O que é switch?

    Um switch pode ser visto como um equipamento para extensão física dos pontos de rede, ou seja, todos os aparelhos que se conectam em uma rede doméstica. Um switch realiza as mesmas funções que um hub, mas com uma diferença importante: vários pacotes são transmitidos ao mesmo tempo, o que aumenta a velocidade da rede em comparação com a utilização de um hub. Se um pacote demora a ser transmitido, não interfere tanto na performance da rede, visto que muitos outros pacotes são transmitidos em paralelo. Em redes com grande tráfego de dados, a utilização de um switch ao invés de um hub é altamente recomendável e desejável.

  • Letra B.

     

     a) É utilizado para permitir a conexão de computadores dotados de adaptadores de rede sem fio. - Pode ser com fio/cabo.

     b) Permite a troca de mensagens entre computadores na mesma rede. - Certo.

     c) É obrigatório para conectar dois computadores via cabo de rede. - Pode ser sem fio/cabo.

     d) Conecta computadores distintos, desde que estes possuam endereço MAC idêntico. - O switch identifica portas (endereços mac) diferentes.

     e) É utilizado para trocar a placa de rede de um computador. - Usado para distribuir dados através da conexão à Internet.

  • Um switch permite a troca de mensagens entre várias estações ao mesmo tempo e não apenas o compartilhamento de um meio para isso, como acontece com os hubs. Desta forma as estações da rede podem obter para si taxas efetivas de transmissão bem maiores do que as observadas em uma rede utilizando apenas hubs.

     

    Fonte: http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_switches_em_redes_locais_2.php

  • Lembrando que se fosse: redes diferentes seria roteador!


ID
1678246
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o sistema operacional Linux, NÃO se pode afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. No Linux podemos utilizar o LibreOffice sem softwares adicionais. Para executar o Microsoft Office, precisaremos de instalar antes o wine, por exemplo. Ou usarmos as versões on-line do Office 365, via navegador web.

  • Letra E.

     

    É possível utilizar o Microsoft Office no Linux nativamente (não vem instalado de fábrica, precisa do Software MS para ser utilizado), sem a necessidade de instalação de outro software adicional (para instalar o Software MS ainda é necessário o Wine, que é um uma espécie de "emulador" que simula o ambiente MS Windows dentro do Linux, sendo possível executar as aplicações desenvolvidas para a plataforma da Microsoft no Linux.).

  • Linux > Libre Office  

    Windows >Microsoft Office 

    -

     

  • Comentário do Professor Fernando Nishimura:

    Letra E. No Linux podemos utilizar o LibreOffice sem softwares adicionais. Para executar o Microsoft Office, precisaremos de instalar antes o wine, por exemplo. Ou usarmos as versões on-line do Office 365, via navegador web.

  • e pq a letra D tá certa????? já vem com OFFICE instalado????????????? não entendi!

  • Eu marcaria E, porém a B não está 100% correta. Linus Torvalds desenvolveu o KERNEL do Linux... 

  • Ana Caroline, o Office relatado pela alternativa seria referente a Escritório, pacotes de escritorio: que serie o Write, Calc,Impress, etc

  • A c não está totalmente correta.. o root é super usuário e o usuário padrão vem diferenciado com $ na frente do nome..
  • A LETRA C É ESTRANHA. O CONCEITO TÁ INVERTIDO!!!

  • A LETRA C É ESTRANHA. O CONCEITO NÃO É ESSE!!!

  • É possível utilizar o Microsoft Office no Linux nativamente, sem a necessidade de instalação de outro software adicional. ERRADO

    Vai ter que utilizar o Wine para fazer essa adaptação.

  • O programa Microsoft Office não apossui uma versão para sistema Linux. Assim, se um usuário de Linux deseja utilizar essa aplicação, precisará utilizar um emulador de ambiente Windows


ID
1678252
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quanto aos conceitos básicos de administração financeira, pode-se afirmar que quanto maior for a empresa mais complexa será sua organização financeira. Dentre os principais títulos que envolvem a função financeira, destaca-se aquele de inspetor dos assuntos financeiros, o qual desempenha funções de assessoria e suas relações são preponderantemente internas. Marque a alternativa CORRETA, que represente esta realidade:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Tesoureiro x Controlador

     

    a)Tesoureiro.

    Administrador financeiro primordial; Cuida da gestão financeira. Concentra-se no trabalho externo, como planejamento financeiro, captação de fundos, gestão de caixa, gestão do fundo de pensão, gestão do câmbio. As funções desempenhadas serão basicamente a de caixa, cobrança, câmbio, avaliação de risco, planejamento financeiro, decisões de investimento e de financiamento, relacionamento com acionistas, investidores e bancos.

     

     b)Controlador.

    Contador-chefe; Foco nas atividades contábeis, fiscais e gerenciais; Concentra-se no trabalho interno da empresa, como a contabilidade gerencial, financeira e de custos. As funções serão as de contabilidade, orçamento, planejamento fiscal, relatórios gerenciais, salários, auditoria interna, administração de preços e de custos. 

     

    Fonte: Estratégia - Rennó.

  • vamos indicar pra comentário pessoal!!! 

  • Gostaria de indicação de material falando sobre isso...

  • b)Controlador - Função Interna, Assesoria.

  • Alguém tem material sobre Noções de Administração Financeira: conceitos básicos, tesouraria,controladoria e auditoria ?

  • letra B

    O termo mais usado é em inglês: controller.

    O controller é um assessor, assim só cabe aos gestores a tomada de decisão, com sua participação é possível alcançar resultados por meio de ferramentas e mecanismos de análise de forma consistente e segura.


ID
1678255
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

No que se refere aos conceitos básicos de administração financeira, é CORRETO afirmar que ______________________ mede(m) a capacidade da empresa de cumprir com suas obrigações de curto prazo.

Alternativas
Comentários
  • Índice de liquidez...

  • Complementando...

     

    Análise de curto prazo: é efetuada a partir do estudo da liquidez, apresenta a capacidade que a empresa tem de cumprir com suas obrigações, a curto prazo, com seus Ativos Circulantes.

     

    Análise de longo prazo: realizada a partir dos índices de estrutura e endividamento, decorre das decisões estratégicas da empresa sobre investimentos, financiamentos e distribuições de dividendos.

     

    Gabarito: Letra D

  • Onde que tem material falando sobre isso?


  • Onde que tem material falando sobre isso?


  • Gabarito: Letra D.

    Liquidez - Capacidade da empresa cumprir suas obrigações de curto prazo.

  • Cabe Lei Maria da Penha, mas não existe crime de violência doméstica, por isso o item da questão que afirma isso está errado. A Lei 11.340/06 prevê o rito (como deverá se proceder processualmente) os crimes que decorrem de violência doméstica e familiar contra a mulher.


ID
1678258
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A liderança é um fenômeno social que ocorre exclusivamente em grupos sociais. Ela é definida como uma influência interpessoal exercida em uma dada situação e dirigida pelo processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos. Dentre os estilos de liderança, um deles se preocupa com a execução da tarefa e com os seus resultados. Marque a alternativa CORRETA que represente este estilo:

Alternativas
Comentários
  • b) Kurt Lewin orientou, na década de 1930, uma pesquisa que envolvia três grupos clássicos de crianças submetidas a lideranças diferentes: autocrática, democrática e liberal (laissez-faire)

    Ribas 

    Consulplan/TSE/Analista Judiciário/2012) Em relação à teoria de estilos de liderança, é correto afirmar que:

               a) o líder democrático se preocupa com o relacionamento entre as pessoas, fornece alguma estrutura, compartilha responsabilidade com os liderados, envolvendo-os no planejamento e execução das tarefas.

               b) o líder autocrático dá o mínimo de direção e o máximo de liberdade aos liderados.

               c) a estrutura permissiva (laissez-faire) tem como principal preocupação a realização das tarefas e a centralização do poder.

               d) a liderança carismática se caracteriza pelo reduzido fascínio exercido pelo líder em relação aos liderados.

               Gabarito: a. O compartilhamento de responsabilidades e a preocupação com os relacionamentos são as principais características da liderança democrática.

  • Se o candidato manjasse um pouco de inglês, matava a questão: Job Centered é trabalho centrado - lider autocrático; Laissez Faire: deixe fazer (latim); Employee-centered: empoderamento - centrado no trabalhador; Follow-up é seguir acima, ou seguir o de cima, que denota hierarquia e por fim, Top down refere-se a hierarquia também, de cima para baixo...

  • Em outro site vi que a resposta é "B" Job Centered.

    Autocrática ou Job centered: o líder centraliza as decisões sem pedir a participação dos seus subordinados.

    Se quem for assinante quizer colocar o gabarito aí, para não ter dúvida. valeu!!!  :D

  • Nunca imaginaria que minhas jogatinas de video game iriam auxiliar na resolução de uma questão de concurso.

  • Alternativa B

     

  • Essa eu acertei mais pelo idioma do que por saber o conteúdo.

  • Não está nas alternativas, entretanto é bom fechar o ciclo sobre o tema vai que na próxima aparece.

    De baixo para cima - bottom-up

     

  • é prova de ingles é?

     

  • Tarefas e resultados - Job centered - Autocrática.

  • Essa banca N.D.A- Nem Deus adivinha hahhaha...

  • Tem as questões que são para não zerar. Essa é daquelas pra pessoa não gabaritar a prova! Kkkkk...

  • A questão colocou vários termos estrangeiros para que o candidato identificasse qual deles tem relação com a liderança voltada para a tarefa ou produção.

    A- INCORRETA. Laissez-faire é o termo francês para "deixe fazer" que caracteriza uma não intervenção. É sinônimo do estilo de liderança liberal que deixa seus liderados soltos para agirem e decidirem.

    B- CORRETA. Centrado na tarefa refere-se à liderança que prioriza a execução das tarefas, visando sobretudo os resultados de produção.

    C- INCORRETA. Nesse caso, seria o inverso do item anterior. "employee" quer dizer empregado. Nesse caso a liderança é voltadas para as pessoas (relacionamentos) que constituem a organização

    D- INCORRETA. Refere-se ao acompanhamento feito em processos. Exemplo: avaliação de etapas de uma veda.

    E- INCORRETA. O termo quer dizer "de cima para baixo" e não necessariamente tem relação com liderança. Pode ser inclusive o sentido em que a comunicação flui.

    GABARITO DA MONITORA: LETRA B


ID
1678261
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Quanto à movimentação de materiais, considera-se movimentação manual aquela em que os materiais são movimentados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C.

    Sucesso! :)

     

  • Gabarito letra C.

    Horizontal ou vertical, sem a utilização de nenhum meio mecânico = Movmentação manual.

  • alguém sabe a fonte do gabarito?

  • Nem precisa de bibliografa.

    Basta imaginar uma pessoa colocando um volume na prateleira com as próprias mãos: movimentação manual vertical sem a ajuda de qualquer meio mecânico.

    Agora imagine alguém carregando com as próprias mãos um volume de um canto a outro do depósito: movimentação horizontal sem a ajuda de qualquer meio mecânico.

  • Gabarito: C

    Como a Izabelly assinalou, não necessita de bibliografia para confirmar que a alternativa correta é a letra C, haja vista que é a única que inclui as possibilidades de movimentação manual de forma integral, ou seja, horizontal ou verticalmente, sem a utilização de qualquer meio mecânico.


ID
1678264
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Um processo seguro de armazenagem tem como parâmetros principais: características técnicas do local e características físicas dos materiais a serem armazenados. Nesse contexto, o almoxarifado de uma organização pública deve se ater aos seguintes pontos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. (para quem excedeu as dez diárias)

  • Para quem excedeu as dez diárias, clique em estatísticas e seja feliz. ;)

  • Por que a C não estaria correta?

  • Se a letra A está certa, então qual o erro da B? Achei as duas muito parecidas.

  • O comando da questão fala que a armazenagem deve levar em conta as características do LOCAL e dos MATERIAIS.

    Em seguida diz: ''nesse contexto...''.

    A letra ''A'',considerada o gabarito, assim como a B,D e E contém APENAS características do local.

    Assim, de acordo com o comando da questão a única alternativa que fala sobre as caraterística do LOCAL E DOS MATERIAIS A SEREM ARMAZENADOS é a C.

    Portanto, na minha opinião, a resposta seria a C. Se eu estiver errada, por favor me corrijam.

    :)

  • No projeto de um almoxarifado devem ser verificados os seguintes aspectos :

    1. itens a serem estocados ( itens de grande circulação, grande peso e volume);

    2. corredores (facilidades de acesso);

    3. portas de acesso (altura, largura);

    4. prateleiras e estruturas (altura x peso );

    5. piso (resistência).

    Fonte: http://www.bwsconsultoria.com/2010/09/nocoes-basicas-de-almoxarifado-estoque.html

  • C - "Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças de trabalho." NN TEM RELAÇÃO ALGUMA COM OS MATERIAIS .

  • A) Piso; paredes e coberturas; e circulação e portas de emergência.

    • itens a serem estocados (itens de grande circulação, grande peso e volume);
    • corredores (facilidades de acesso);
    • portas de acesso (altura, largura);
    • prateleiras e estruturas (altura x peso );
    • piso (resistência).

    B) Piso; pinturas das paredes; e iluminação das prateleiras.

    C) Tipologia do material e tempo de validade; conforto térmico; e mapa de risco.

    D) Mobiliários; equipamentos e refrigeração; e saídas de emergência a 3 metros.

    E) Mobiliários; pé-direito; e plantas elétricas e hidrossanitárias de acordo com a NR-10.


ID
1678267
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

No tocante à segurança no ambiente de materiais, é INCORRETO afirmar que o código de barras:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. (para quem excedeu as dez diárias)

  • Gente, eu acho que quem puder pagar deve investir no site, eles fazem um bom trabalho e isso tem um custo, devemos estimular esse trabalho, na minha opinião. Claro que cada um tem sua particularidade e talvez 25,00 seja inviável para alguns, mas espero que não e que todos possam apoiar a manutençaõ do site e seu aprimoramento! 

  • Gabarito: e)

     

    O código de barras pode ser usado para aprimorar qualquer processo que envolva controle de mercadorias e, por suas próprias características, o sistema é ideal para grande número de itens, tornando-se a ferramenta adequada e racional de gerenciamento de estoques. 

     

    As principais vantagens do sistema são:

     

    * rapidez (estatísticas mundiais garantem que há ganho de tempo de até 30% no processamento);

    * economia;

    * aplicação no armazenamento, em compras e em vendas;

    * financeiras;

    * dispensa de etiquetação e reetiquetação de cada produto com o preço;

    * exequibilidade de operações de descontos sobre determinados itens ou promoções.

     

    Fonte: Administração de Materiais - Um Enfoque Prático - João José Viana.

  • Recomendo assinar o site, muito bom mesmo! Invista nisso aqui, cara! É teu futuro.



ID
1678270
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

O funcionamento do sistema físico de materiais em uma instituição pública tem como princípios básicos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. (para quem excedeu as dez diárias)

  • Alguém teria alguma fonte ou material ?


ID
1678273
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No contexto da motivação, a teoria da hierarquia das necessidades de Maslow afirma que, conforme cada nível é substancialmente satisfeito, a necessidade seguinte torna-se dominante. Dessa forma, qual das alternativas abaixo corresponde à necessidade que inclui fatores de estima internos, como auto-respeito, autonomia e realização, e fatores de estima externos, como status, reconhecimento e atenção?

Alternativas
Comentários
  • D) - 

    Necessidades de estima: são as necessidades relacionadas com a maneira pela

    qual a pessoa se vê e se avalia, isto é, com a auto-avaliação e a auto-estima.

    Envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social

    e de reconhecimento, de status, de prestígio e de consideração. A satisfação dessas

    necessidades conduz a sentimentos de autoconfiança, de valor, força, prestígio,

    poder, capacidade e utilidade. A sua frustração pode produzir sentimentos

    de inferioridade, fraqueza, dependência e desamparo, os quais, por sua vez, podem

    levar ao desânimo ou a atividades compensatórias

  • Segundo esta teoria, cada indivíduo tem de realizar uma “escalada” hierárquica de necessidades para atingir a sua plena auto-realização.

     

     1 – Necessidades fisiológicas: São aquelas que relacionam-se com o ser humano como ser biológico. São as mais importantes: necessidades de manter-se vivo, de respirar, de comer, de descansar, beber, dormir, ter relações sexuais, etc.

    No trabalho: Necessidade de horários flexíveis, conforto físico, intervalos de trabalho etc.

     

    2 – Necessidades de segurança: São aquelas que estão vinculadas com as necessidades de sentir-se seguros: sem perigo, em ordem, com segurança, de conservar o emprego etc. No trabalho: emprego estável, plano de saúde, seguro de vida etc.

    No trabalho: Necessidade de estabilidade no emprego, boa remuneração, condições seguras de trabalho etc.

     

    3 – Necessidades sociais: São necessidades de manter relações humanas com harmonia: sentir-se parte de um grupo, ser membro de um clube, receber carinho e afeto dos familiares, amigos e pessoas do sexo oposto.

    No trabalho: Necessidade de conquistar amizades, manter boas relações, ter superiores gentis etc.

     

    4 – Necessidades de estima: Existem dois tipos: o reconhecimento das nossas capacidades por nós mesmos e o reconhecimento dos outros da nossa capacidade de adequação. Em geral é a necessidade de sentir-se digno, respeitado por si e pelos outros, com prestígio e reconhecimento, poder, orgulho etc. Incluem-se também as necessidades de auto-estima.

    No trabalho: Responsabilidade pelos resultados, reconhecimento por todos, promoções ao longo da carreira, feedback etc.

     

    5 – Necessidades de auto-realização: Também conhecidas como necessidades de crescimento. Incluem a realização, aproveitar todo o potencial próprio, ser aquilo que se pode ser, fazer o que a pessoa gosta e é capaz de conseguir. Relaciona-se com as necessidades de estima: a autonomia, a independência e o auto controle.

    No trabalho: Desafios no trabalho, necessidade de influenciar nas decisões, autonomia etc.

  • A resposta já está no enunciado

  • A questão falou em " STATUS" necessidade de estima.

  • LETRA D CORRETA

    TEORIA DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES DE MASLOW OU PIRÂMIDE DE MASLOW

    AUTORREALIZAÇÃO --> CRESCIMENTO PROFISSIONAL

    ESTIMA----> RECONHECIMENTO, STATUS

    SOCIAIS---> AMIGOS, BOM AMBIENTE DE TRABALHO

    SEGURANÇA---> TRABALHO SEGURO, SEM POLUIÇÃO

    FISIOLÓGICAS----> SALÁRIO BÁSICO, COMIDA, ÁGUA

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Teoria da Hierarquia das Necessidades. Neste caso, assinalemos a alternativa que remete à necessidade que inclui fatores de estima internos, como auto-respeito, autonomia e realização, e fatores de estima externos, como status, reconhecimento e atenção.

    A Teoria das Necessidades Humanas, proposta por Abraham Maslow, é uma das teorias de conteúdo que visa explicar o que pode ser feito para motivar os indivíduos. Para Maslow, as necessidades humanas podem ser agrupadas em uma hierarquia de importância e influência. Os seus estudos indicam que conforme algumas necessidades são satisfeitas, outras passam a existir e a motivar o comportamento do homem.

    Maslow divide as necessidades humanas em duas categorias, que juntas dão origem à pirâmide das necessidades humanas, são elas:

    Necessidades primárias:

    • Fisiológicas – São as necessidades mais básicas do indivíduo, ligadas a sobrevivência. Incluem como meio de satisfação alimentação, repouso, abrigo, sono, sexo, etc.

    • Segurança – Inclui segurança e proteção no ambiente de trabalho, regularidade no recebimento de seu pagamento estabilidade no emprego.

    Necessidades secundárias:

    • Sociais – Ligadas a relações interpessoais, incluem a manutenção dos relacionamentos e amizades afeição, filiação, aceitação social e amizade.

    • Estima – Leva em conta a relação do indivíduo consigo mesmo, como ele se vê e se avalia. Pode ser suprida por meio do ego, orgulho, status e prestígio, autorrespeito e reconhecimento etc.

    • Autorrealização – É a necessidade mais elevada do ser humano. Constitui o impulso que a pessoa tem para se tornar sempre mais do que é e de vir a ser.

    Sendo assim, concluímos que a alternativa "D" é a correta.

    GABARITO: D

    Fonte: 

    DURAN, Cristiana. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
1678276
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Leia o texto a seguir:

É o planejamento voltado para as contingências e para o futuro da organização. As decisões são tomadas no sentido de compatibilizar os diferentes interesses envolvidos, elaborando uma composição capaz de levar a resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá-la às contingências que surgem no meio do caminho.

Essa descrição corresponde ao tipo de planejamento: 

Alternativas
Comentários
  • CHIAVENATO (2009): 

    3. Planejamento adaptativo. É o planejamento voltado para as contingências e para

    o futuro da organização. As decisões são tomadas no sentido de compatibilizar

    os diferentes interesses envolvidos, elaborando uma composição capaz de levar

    a resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá-la às contingências

    que surgem no meio do caminho. O planejamento adaptativo procura

    reduzir o planejamento retrospectivo voltado para a eliminação das deficiências

    localizadas no passado da organização. Sua base ,é predominantemente

    aderente no sentido de ajustar-se às demandas ambientais e preparar-se para as

    futuras contingências.

  • Quanto às filosofias de planejamento, segundo Ackoff (1970), há três pontos de vista dominantes, apresentados aqui em sua forma pura, a saber:

    -Satisfação,

    -Otimização

    -Adaptação.


    http://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/3625/3625_4.PDF


  • Gabarito E.


    Ackoff aponta 3 tipos de filosofia do planejamento:


    1.Planejamento Conservador e Defensivo, características:


    > Planejamento para a estabilidade;


    > Ambiente previsível e estável;


    > Assegurar continuidade do sucesso.


    2. Planejamento Otimizante e Analítico, características:


    > Planejamento para a melhoria, inovação;


    > Ambiente dinâmico e incerto;


    > Assegurar reação adequada às frequentes mudanças.


    3. Planejamento Prospectivo e Ofensivo (Adaptativo)


    > Planejamento para a contingência, FUTURO;


    > Ambiente mais dinâmico e incerto;


    > Antecipar eventos que possam ocorrer e identificar ações apropriadas.

  • Como todo planejamento se subordina a uma filosofia de ação, Ackoff aponta três tipos de filosofia do planejamento:

     

    1. Planejamento conservador. É o planejamento voltado para a estabilidade e paraa manutenção da situação existente. As decisões são tomadas no sentido de obter bons resultados, mas não necessariamente os melhores possíveis, pois dificilmente o planejamento procurará fazermudanças radicais na organização. Sua ênfase é conservar as práticas atualmente vigentes. O planejamento conservador está mais preocupado em identificar e sanar deficiências e problemas internos do que emexplorar oportunidades ambientais futuras. Sua base é predominantemente retrospectiva no sentido de aproveitar a experiência passada e projetá-la para o futuro.

     

    2. Planejamento otimizante. É oplanejamento voltado para a adaptabilidade e inovação dentro da organização. As decisões são tomadas no sentido de obter os melhores resultados possíveis para a organização, seja minimizando recursos paraalcançar um determinado desempenho ou objetivo, seja maximizando o desempenho para melhor utilizar os recursos disponíveis. O planejamento otimizante geralmente está baseado em uma preocupação emmelhorar as práticas atualmente vigentes na organização. Sua base é predominantemente incremental no sentido de melhorar continuamente, tornando as operações melhores a cada dia que passa.

     

    3.Planejamento adaptativo. É o planejamento voltado para as contingências e para o futuro da organização. As decisões são tomadas no sentido de compatibilizar os diferentes interesses envolvidos, elaborando umacomposição capaz de levar a resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá-la às contingências que surgem no meio do caminho. O planejamento adaptativo procura reduzir o planejamentoretrospectivo voltado para a eliminação das deficiências localizadas no passado da organização. Sua base é predominantemente aderente, no sentido de ajustar-se às demandas ambientais e preparar-se para as futuras contingências.

  • A questão cobrou conhecimento sobre as filosofias da ação do planejamento de Ackoff. De acordo com o autor, os tipos de planejamento são os seguintes:

    • CONSERVADOR: relaciona-se com a manutenção das condições existentes. Ele é voltado para a estabilidade. "sua base é predominantemente retrospectiva no sentido de aproveitar a experiência passada e projetá-la para o futuro." (Chiavenato, 2005); Visa identificar e sanar problemas. O planejamento conservador, também chamado de filosofia da satisfação ou defensiva possui ênfase na sobrevivência da organização. Visa manter o status quo. É de baixo custo de implementação e voltada para o curto prazo.
    • OTIMIZANTE: tem relação com a inovação e a adaptabilidade da organização. Visa incrementar as suas práticas e torná-las cada vez melhores. Visa minimizar recursos e maximizar resultados. Planejamento otimizante é a filosofia de Ackoff é voltada para fazer "tão bem quanto possível, utilizando objetivos quantificáveis" (Moreira, 2020)
    • ADAPTATIVO: é o planejamento voltado para os ajustes relacionados às contingências que podem ocorrer no caminho da organização. Nela, a adaptação ou prospecção busca o equilibro da organização em resposta a uma mudança que ela tenha sofrido.

    A questão quer saber qual dos planejamentos abaixo é voltado para as contingências e para o futuro da organização. Analisando as alternativas, temos que:

    A- INCORRETO. Não é um tipo de planejamento de Ackoff.

    B- INCORRETO. Pois visa incrementar, mas não é voltado para as contingências.

    C- INCORRETO. Esse planejamento visa a manutenção das condições existentes. Logo é o nosso gabarito.

    D- INCORRETO. Não é um tipo de planejamento de Ackoff. É um tipo de planejamento, assim como o tático e operacional relacionado à abrangência em relação aos níveis organizacionais.

    E- CORRETO. O planejamento adaptativo é o requerido no enunciado pois é voltado às mudanças e contingências organizacionais. Não é um tipo de planejamento de Ackoff.

    Fontes:

    MOREIRA. E.A.L. Administração Geral e Pública para concursos. 4ª ed Juspodivm,2020.

    CHIAVENATO, I. Administração dos novos tempos. 2ª ed. Elsevier. 2005 (Pág. 194)

    GABARITO: LETRA E

  • Lembre-se que ADAPTABILIDADE é PLANEJAMENTO OTIMIZANTE,

    enquanto FUTURO é PLANEJAMENTO ADAPTATIVO

    Adaptabilidade, Inovação = Otimizante Estabilidade, manutenção = Conservador Futuro = Adaptativo

    Ano: 2019 Banca: FASTEF Órgão: UFCA Prova: FASTEF - 2019 - UFCA - Assistente em Administração O tipo de planejamento voltado para a estabilidade e a manutenção da situação existente na organização é chamado de: A) planejamento conservador.

    Ano: 2014 Banca: Marinha Órgão: CP-PCNS Prova: Marinha - 2014 - CP-PCNS - Administrador O planejamento consiste em uma tomada antecipada de decisões, e pode se subordinar a alguns tipos de filosofia. Ackoff, citado por Chiavenato (2010), aponta tres tipos de filosofia do planejamento. Como se denomina a filosofia do planejamento voltada para a adaptabilidade e inovação dentro da organização, na qual as decisoes sao tomadas no sentido de se obterem os melhores resultados possiveis? B) Planejamento otimizante.

    Ano: 2009 Banca: Marinha Órgão: Quadro Complementar Prova: Marinha - 2009 - Quadro Complementar - Segundo-Tenente - Administração Em relação aos tipos de filosofia do planejamento apontados por Ackoff, citado por Chiavenato (2004), assinale a opção correta. D) O planejamento adaptativo é o planejamento voltado para as contingências e para o futuro das organizações.

    Ano: 2015 Banca: IF-PB Órgão: IF-PB Prova: IF-PB - 2015 - IF-PB - Assistente em Administração Leia o texto a seguir: É o planejamento voltado para as contingências e para o futuro da organização. As decisões são tomadas no sentido de compatibilizar os diferentes interesses envolvidos, elaborando uma composição capaz de levar a resultados para o desenvolvimento natural da empresa e ajustá-la às contingências que surgem no meio do caminho. Essa descrição corresponde ao tipo de planejamento: E) Adaptativo.

    Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: CNEN Prova: IDECAN - 2014 - CNEN - Assistente Administrativo “O planejamento voltado para as contingências e para o futuro da organização.” Baseado em Chiavenato, a afirmativa anterior é ::: C) planejamento adaptativo.

    Ano: 2021 Banca: Quadrix Órgão: CRT - SP Prova: Quadrix - 2021 - CRT - SP - Técnico Administrativo Para Russell L. Ackoff, o planejamento pode ser conservador, otimizante ou adaptativo. O planejamento otimizante é voltado para a adaptabilidade e tem base incremental, buscando a melhoria contínua. Certo


ID
1678279
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto ao processo administrativo planejamento, é INCORRETO afirmar que o planejamento é orientado para:

Alternativas
Comentários
  • E) - 

    O PLANEJAM EN TO COMO UM A FUNÇÃO ADM IN IST RA T IVA

    A primeira das funções administrativas - o planejamento - é um processo de estabelecer

    objetivos e definir a maneira como alcançá-los. Objetivos são os resultados específicos

    ou metas que se deseja atingir. Um plano é uma colocação ordenada daquilo que é necessário

    fazer para atingir os objetivos. Os planos identificam os recursos necessários, as tarefes

    a serem executadas, as ações a serem tomadas e os tempos a serem seguidos. Os planos

    servem para facilitar a ação requerida e as operações da organização. Geralmente, prevêem

    como as ações que apontam para os objetivos devem ser tomadas. Na verdade, os planos

    consistem em ações consistentes dentro de uma estrutura adequada de Operações que focalizam

    os fins desejados. Sem planos, a ação organizacional se tornam meramente casual

    e randômica, aleatória e sem rumo, conduzindo simplesmente ao caos.2

    O planejamento pode estar voltado para a estabilidade, no sentido de assegurar a

    continuidade do comportamento atual em um ambiente previsível e estável. Também

    pode estar voltado para a melhoria do comportamento para assegurar a reação adequada

    a freqüentes mudanças em um ambiente mais dinâmico e incerto. Pode ainda estar voltado

    para as contingências no sentido de antecipar-se a eventos que podem ocorrer no

    futuro e identificar as ações apropriadas para quando eles eventualmente ocorrerem.

  • Budget = orçamento.

  • Budget  = organização ou controle; depende contexto da questão.

  • Questão mal formulada.

  • Não sei inglês.

  • Só marcar o estranho no ninho

  • Budgets = vou olhar no google tradutor, já volto.

     

  • quais motivos são aceitos para a Budgets intermitentes ser a resposta:?

    Budget é uma expressão em inglês que pode ser traduzida como orçamento. Geralmente é feito quando é necessário realizar algum planejamento financeiro de gastos a longo prazo.

  • e)Budgets intermitentes se relaciona ao orçamento.

    O planejamento pode estar voltado para as vantagens, mudanças, para a estabilidade, no sentido de assegurar a

    continuidade do comportamento atual em um ambiente previsível e estável. Também

    pode estar voltado para a melhoria do comportamento para assegurar a reação adequada

    a freqüentes mudanças em um ambiente mais dinâmico e incerto. Pode ainda estar voltado

    para as contingências no sentido de antecipar-se a eventos que podem ocorrer no

    futuro e identificar as ações apropriadas para quando eles eventualmente ocorrerem.


  • NUNCA VI ESSE NOME!!

  • Budgets, nunca nem vi! rs

  • My eggs!!

  • Dá até medo de não ser...


ID
1678282
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito ao processo administrativo organização, a amplitude de controle média utilizada por uma organização determina se a sua estrutura organizacional será:

Alternativas
Comentários
  • Amplitude administrativa, também denominada amplitude de controle ou amplitude de comando refere-se ao número de funcionários que um administrador consegue dirigir com eficiência e eficácia[1] . Essa amplitude está relacionada diretamente ao número de níveishierárquicos de uma organização e a configuração geral de sua estrutura organizacional (centralização). Quanto maior a amplitude administrativa, menor será a quantidade de níveis hierárquicos de uma empresa, o que produzirá uma estrutura organizacional achatada e dispersa horizontalmente. Já uma amplitude administrativa menor aumentará a quantidade de níveis hierárquicos e produzirá uma estrutura organizacional alta e alongada.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Amplitude_administrativa

  • achatada/horizontal

     

    aguda/vertical/alta

  • AMPLITUDE ADMINISTRATIVA/CONTROLE

    Vasconcellos (1972:6) explica que quanto mais a firma cresce, mais empregados e supervisores são contratados, passando a estrutura a ter um número maior de níveis. Isto acontece porque existe um limite relativo ao número de pessoas que o chefe pode supervisionar eficientemente. Esse número é chamado de amplitude administrativa e pode variar caso a caso.

    Oliveira (2000:200) concorda com Vasconcellos e afirma ainda que à medida que uma pessoa sobe numa estrutura organizacional, sua amplitude de controle torna-se menor. Ocorre também que, no mesmo nível hierárquico haverá uma considerável variação na amplitude administrativa. De qualquer forma existe relação entre amplitude administrativa e níveis hierárquicos, pois, quanto maior o número de subordinados do chefe, menor será o número de níveis hierárquicos, e vice-versa.

    Amplitude administrativa: também chamada de amplitude de controle ou, ainda, de amplitude de comando, representa o número de subordinados que um administrador possui sob sua supervisão.

    Uma amplitude estreita (menor), com um maior número de níveis hierárquicos, produz uma estrutura organizacional alta e alongada (verticalizada). De forma contrária, uma amplitude larga (maior), com poucos níveis hierárquicos, produz uma estrutura organizacional achatada (horizontalizada).


    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online


  • Amplitude de controle média - Alta ou achatada.

    B.

  • essa banca gosta de termo em ingles e estranho

  • Para que a questão em análise seja respondida corretamente, precisamos ter conhecimentos sobre o que está envolvido no conceito de amplitude administrativa. A alternativa correta deverá nos apresentar como pode ser a amplitude média de uma estrutura organizacional.

    De acordo com o professor Chiavenato (2014, p.168), "em decorrência do princípio da distribuição de autoridade e responsabilidade, outro aspecto discutido pelos autores neoclássicos é a amplitude administrativa (ou amplitude de comando ou, ainda, amplitude de controle), que significa o número de subordinados que um administrador pode supervisionar."

    A amplitude pode ser estreita ou larga:

    Estreita: maior número de níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional alta e alongada. Possui uma quantidade menor de subordinados, pois requerem mais atenção e coordenação.

    São características de uma amplitude estreita:

    • menor número de subordinados;
    • situa-se num ambiente instável, mutável e orgânico;
    • apresenta tecnologia complexa e sistemas de informação mais sofisticados;
    • exige menores habilidades e competências dos subordinados;
    • a estrutura organizacional é alta, vertical ou aguda, com mais níveis hierárquicos.

    Larga: poucos níveis hierárquicos produz uma estrutura organizacional achatada e dispersada horizontalmente. Aqui, o supervisor comanda um número maior de subordinados, que não precisam de tanta supervisão e atenção.

    Suas características são:

    • maior número de subordinados;
    • seu ambiente é estável e previsível;
    • as tarefas são rotineiras e repetitivas;
    • sua estrutura é baixa, achatada e horizontal, com menos níveis hierárquicos.

    Tendo as informações acima como base, concluímos que a alternativa "B" é a correta.

    GABARITO: B

    Fonte:

    CHIAVANATO, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    MOREIRA, E. A. L. Administração Geral e Pública para concursos. Salvador: Juspodivm, 2016.


ID
1678285
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto ao processo administrativo organização, a _______________________ é o mecanismo por meio do qual a autoridade e responsabilidade são distribuídas entre as pessoas ou órgãos da organização. Isso significa que a pessoa recebe autoridade e responsabilidade, ficando sujeita a reportar-se e a justificar os resultados de suas atividades aos seus superiores na cadeia de comando.

Alternativas
Comentários
  • LETRA 'E'

  • Pois é atribuição mesmo. D

  • O ideal seria a banca ter colocado "delegação" como opção de resposta, que nada mais é do que atribuição de responsabilidade e autoridade para os demais subordinados na organização.

    Portanto, gabarito: D.

  • Gabarito D

     

    Delegação: Ligada à pessoa, Atinge um nível hierárquico, Caráter mais informal, Mais pessoal, Menos estável no tempo.

     

    Delegação, processo pelo qual o administrador transfere autoridade e responsabilidade aos seus subordinados abaixo na hierarquia.(menor alcançe, ocorre entre pessoas)

     

    Atribuição é o mecanismo através do qual a autoridade e responsabilidade são distribuídas entre as pessoas ou órgãos da organização.(tem maior alcançe)

     

    Atenção: Na delegação, o administrador NÃO transfere autoridade e responsabilidade aos órgãos da organização.

     

    Crtl C Ctrl v do livo Administraçao Nos Novos Tempos Por Idalberto Chiavenato pag 293

     

    LINK: https://books.google.com.br/books?id=go-2Ea1O1dQC&pg=PA293&dq=autoridade+e+a+responsabilidade+serão+distribuídas+entre+as+pessoas+ou+órgãos+da+organização,+ficando+sujeitos+a+se++reportarem+e+a+justificarem+os+resultados+de+suas+atividades+aos+seus+superiores+na+cadeia+de+comando&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwiw-YSBxYHWAhVJ0oMKHRCbBY8QuwUIKjAA#v=onepage&q=Atribui%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20o%20mecanismo%20atrav%C3%A9s%20do%20qual%20a%20autoridade%20&f=false

  • Complementando os comentários.

    TURNOVER: É um conceito frequentemente utilizado na área de Recursos Humanos (RH) para designar a rotatividade de pessoal em uma organização, ou seja, as entradas e saídas de funcionários em determinado período de tempo.

     

    Fonte: https://www.significados.com.br/turnover/

  • Gab.D.

    Atribuição.

  • ATRIBUIÇÃO: É a DISTRIBUIÇÃO de autoridade e responsabilidade entre as pessoas ou órgãos da administração.

    DELEGAÇÃO: É a TRANSFERÊNCIA de autoridade e responsabilidade a subordinados, para que realizem tarefas pelas quais o gestor normalmente é responsável.

    Fonte: Giovanna Carranza - www.euvoupassar.com.br

    Gabarito: D


ID
1678288
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto ao processo administrativo direção, dentre os sistemas administrativos, o que se comporta como mais fechado, duro e arbitrário de administrar uma organização, impondo regras e regulamentos e exigindo rígida e séria obediência, refere-se ao sistema:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C. (para quem excedeu as dez diárias)

  • kkkkkkkkkkkk valeu!

  • Segundo Likert (1961), os estilos de lideranças podem ser classificados da seguinte forma:

     

    Sistema Autoritário Coercivo: autocrático, fortemente arbitrário e que organiza e controla rigidamente tudo o que ocorre dentro da organização, são usadas ameaças e punições, a comunicação é rara e o trabalho de grupo é inexistente. Verifica-se geralmente em organizações de mão-de-obra intensiva e não especializada e com pouca tecnologia.

     

    Sistema Autoritário Benevolente: autoritário e impositivo mas mais condescendente e menos rígido que o Sistema I; neste sistema existe já alguma consulta e delegação e, a par das ameaças, existem também recompensas. As consequências são semelhantes às do Sistema Autoritário Coercivo, embora menos intensas. Acontece em organizações industriais com alguma tecnologia e mão-de-obra mais especializada.

     

    Sistema Consultivo: mais participativo e com menor arbitrariedade organizacional; os objetivos e as tarefas são discutidas previamente, existe alguma comunicação de baixo para cima e existe algum encorajamento do trabalho de grupo. Permite alguma segurança coletiva e motivação dos trabalhadores, tornando-se, contudo, mais moroso que os anteriores. Usualmente empregue em empresas de serviços e em algumas áreas de empresas industriais mais organizadas.

     

    Sistema Participativo: democrático, onde todos participam democraticamente na tomada de decisões; existe boa comunicação em todos os sentidos e atinge-se um bom nível de motivação. Das principais consequências destacam-se o sentimento de segurança coletiva e de interdependência e uma maior motivação, podendo, contudo, o processo de decisão tornar-se mais demorado. Localizada em empresas de elevada tecnologia e pessoal especializado, onde os profissionais desenvolvem atividades complexas.

     

    Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/tecnologia/estilos-de-lideranca-e-motivacao-no-ambiente-de-trabalho/27527/

  • SÃO OS ESTILOS DE LIDERANÇA BASEADOS NOS QUATRO SISTEMAS DE LIKERT - DERIVADO DA TEORIA DO X E Y DE MCGREGOR

    S1 - AUTORITÁRIO COERCITIVO

    S2 - AUTORITÁRIO BENEVOLENTE

    S3 - CONSULTIVO

    S4 - PARTICIPATIVO

  • Complementando os comentários:

    CEO é a sigla inglesa de Chief Executive Officer, que significa Diretor Executivo em Português. CEO é a pessoa com maior autoridade na hierarquia operacional de uma organização. É o responsável pelas estratégias e pela visão da empresa.

    Não são todas as empresas que possuem uma pessoa no cargo de CEO. No geral, todas possuem um Diretor Geral, porém a função de CEO é mais utilizada em grandes empresas multinacionais, onde é necessário uma pessoa com habilidade e competência para estar à frente da organização como um todo.

     

    Fonte:https://www.significados.com.br/ceo/

  • Gabarito C.

    Autoritário-coercitivo.


ID
1678291
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A direção é uma função administrativa que se distribui por todos os níveis hierárquicos das organizações. No nível institucional, denomina-se direção; no nível intermediário, ____________________; e no nível operacional, supervisão de primeira linha.

Considerando o processo administrativo direção, a alternativa que completa CORRETAMENTE a lacuna é: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    O planejamento tático deve observar as diretrizes gerais estipuladas no planejamento estratégico e determinar os objetivos específicos de cada unidade ou departamento.

    Dessa forma, os gerentes devem detalhar os objetivos de cada setor (Gerência de Finanças, por exemplo) para que os objetivos estratégicos da empresa se realizem. Um planejamento tático costuma ser focado no médio prazo.

    Fonte: Administração Geral para Concursos, Rodrigo Rennó, 2013, página 53

  • Gabarito B

     

    A direção é uma função administrativa que se distribui por todos os níveis hierárquicos das organizações. No nível institucional, denomina-se direção, no nível intermediário é chamada de gerência e no nível operacional recebe o nome de supervisão de primeira linha.

     

    Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato

  • Gabarito A

    A direção é uma função administrativa que se distribui por todos os níveis hierárquicos das organizações. No nível institucional, denomina-se direção, no nível intermediário é chamada de gerência e no nível operacional recebe o nome de supervisão de primeira linha.

     

    Fonte: Administração Geral e Pública - Chiavenato

  • Gabarito Letra B

     

    I) nível estratégico: a função direção estabelece políticas e diretrizes de direção e condução do pessoal.

      I) nível tático: realiza a gerência e aplicação (alocação) de recursos com vistas à ação empresarial e liderança.

      III) nível operacional é onde está a chefia, supervisão e motivação do pessoal (CHIAVENATO, 2007).

  • Níveis Hierárquicos

    Stoner (1999) classifica o Administrador pelo nível que ocupa na organização (de primeira linha, intermediários e altos administradores) e pelo âmbito das atividades organizacionais pelas quais são responsáveis (os chamados administradores funcionais e gerais).

    ▪ Gerentes ou Supervisores de Primeira Linha: Estão localizados no nível mais baixo de gerência, costumam ser chamados de supervisores, não são responsáveis por outros supervisores e gerenciam apenas trabalhadores operacionais.

    ▪ Gerentes Médios ou Intermediários: Estão localizados no nível intermediário, são responsáveis por Gerentes de Primeira Linha e podem também gerenciar trabalhadores operacionais.

    ▪ Administradores ou Gerente de Topo: São comumente chamados de CEO (Chief Executive Officer), Presidente, Vice-Presidente, ocupam o cargo máximo nas organizações, são responsáveis por seu direcionamento e seus recursos.


    Alta Administração: Encontra-se no topo da pirâmide e é representada pela alta direção ou diretoria (presidente e diretorias) responsável por direcionar, desenvolver políticas, estratégias e estabelecimento de metas que são repassadas aos níveis hierárquicos. Representa a organização perante a comunidade, o governo e outras organizações.

    Média Administração: está no nível médio da pirâmide organizacional, é conhecida como gerência de departamento ou gerência de setor. Estes planejam, organizam, dirigem e controlam outras atividades de uma unidade ou subunidade coordenando as atividades de outros gerentes, de primeiro nível, e outras pessoas não gerentes, como por exemplo recepcionistas e assistentes administrativos.

    Administração Operacional: compreende o primeiro nível e é diretamente responsável pela produção de bens e serviços. Constituída por gerentes de venda e chefes de seção, este nível representa a ligação entre produção ou operações de cada departamento e a maior parte do tempo gasto pela administração operacional é com a supervisão de pessoas na execução das tarefas.

    Fonte: Estudo Dirigido para UFC – Vol. 03 – Prof. Heron Lemos


  • Gabarito Letra A.

    Gerência.

    I) nível tático: realiza a gerência e aplicação (alocação) de recursos com vistas à ação empresarial e liderança.

  • LETRA A (GERÊNCIA).

  • A direção é uma função administrativa que se distribui por todos os níveis hierárquicos das organizações. No nível institucional, denomina-se direção, no nível intermediário é chamada de gerência e no nível operacional recebe o nome de supervisão de primeira linha.

    Fonte: Administração Geral e Pública (Chiavenato).


ID
1678294
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Quanto ao processo administrativo controle, tem-se que o administrador deve compreender que um sistema eficaz de controle precisa reunir algumas características. Dentre elas, uma destaca que o controle deve apoiar o processo de tomada de decisões apresentando dados claros e evitando relatórios complicados e estatísticas enganosas. Marque a alternativa que corresponde à característica descrita.

Alternativas
Comentários
  • E) CHIAVENATO (2009): 

    Na verdade, o administrador deve compreender que um sistema eficaz de controle

    precisa reunir os seguintes aspectos:4

    1. Orientação estratégica para resultados. O controle deve apoiar planos estratégicos

    e focalizar as atividades essenciais que fazem a real diferença para a organização.

    2. Compreensão. O controle deve apoiar o processo de tomada de decisões apresentando

    dados em termos compreensíveis. O controle deve evitar relatórios

    complicados e estatísticas enganosas

  • Na maioria das questões a palavra chave está no enunciado. 

  • Quanto ao processo administrativo controle, tem-se que o administrador deve COMPREENDER que um sistema eficaz de controle precisa reunir algumas características.

     

    ITEM

  • Quanto ao processo administrativo controle, tem-se que o administrador deve COMPREENDER que um sistema eficaz de controle precisa reunir algumas características.

     

    ITEM E 

    Compreensão.

  • Esse "compreender" parece até uma pegadinha.

  • Por incrível que pareça, esse "compreender" não tem relação direta com a alternativa correta, ao contrário do que os colegas aduziram acima. Na verdade, a expressão "compreender" está empregada no sentido de que o administrador precisa ENTENDER que existem algumas características fundamentais dentro do controle administrativo. Apenas isso. (Quanto ao processo administrativo controle, tem-se que o administrador deve compreender que um sistema eficaz de controle precisa reunir algumas características.) Aí, sim, quando o administrador COMPREENDER que existem essas características dentro do controle, ele vai perceber que uma delas é a COMPREENSÃO, e que esta afirma que o controle deve apoiar o processo de tomada de decisões apresentando dados claros e evitando relatórios complicados e estatísticas enganosas. Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa...

  • Na verdade, o administrador deve compreender que um sistema eficaz de controle precisa reunir os seguintes aspectos:

    1. Orientação estratégica para resultados. O controle deve apoiar planos estratégicos e focalizar as atividades essenciais que fazem a real diferença para a organização.

    2. Compreensão. O controle deve apoiar o processo de tomada de decisões apresentando dados em termos compreensíveis. O controle deve evitar relatórios complicados e estatísticas enganosas.

    3. Orientação rápida para as exceções. O controle deve indicar os desvios rapidamente, através de uma visão panorâmica sobre onde as variações estão ocorrendo e o que deve ser feito para corrigi-las adequadamente.

    4. Flexibilidade. O controle deve proporcionar um julgamento individual e que possa ser modificado para adaptar-se a novas circunstâncias e situações.

    5. Autocontrole. O controle deve proporcionar confiabilidade, boa comunicação e participação entre as pessoas envolvidas.

    6. Natureza positiva. O controle deve enfatizar o desenvolvimento, a mudança e a melhoria. Deve alavancar a iniciativa das pessoas e minimizar o papel da penalidade e das punições.

    7. Clareza e objetividade. O controle deve ser imparcial e acurado para todos. Deve ser respeitado como um propósito fundamental: a melhoria do desempenho.

    Fonte: Administração geral e pública/ Idalberto Chiavenato. - 2.ed. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2008. (Provas e concursos) 4° reimpressão. P.379


ID
1678297
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Produção
Assuntos

No tocante ao processo administrativo controle, tem-se que o controle de qualidade na produção, de forma interna, envolve os processos de verificação de

Alternativas
Comentários
  • D)  CHIAVENATO (2009): Custos variáveis. São os custos que estão diretamente relacionados com o volume

    de produção ou com o nível de atividade da organização. Constituem uma ' variável dependente da produção realizada e englobam custos de materiais diretos (materiais ou matérias-primas que são diretamente transformados em produto ou que participam diretamente na elaboração do produto) e custos de mão-de-obra direta (salários e encargos sociais do pessoal que realiza as tarefas de produção do produto

  • No tocante ao processo administrativo controle, tem-se que o controle de qualidade na produção, de forma interna, envolve os processos de verificação ,


    materiais, produtos e serviços

    Gab D
  • No tocante ao processo administrativo controle, tem-se que o controle de qualidade na produção, de forma interna, envolve os processos de verificação ,

    materiais, produtos e serviços

    Gab D

  • Controle de qualidade de que ? Materiais, produtos e serviços. obvio!

  • O que o comentário da Vanessa IPD tem a ver com a questão?? Aff...

  • exógenos é fora

  • Controle de qualidade

     

    "O controle de qualidade envolve processos de verificação de materiais, produtos e

    serviços para assegurar que eles alcancem elevados padrões. Aplica-se a todos os as-,

    pectos de produção e operações, desde a seleção de matérias-primas e fornecedores até

    a última tarefa executada no produto ou serviço final. O controle de qualidade melhora a produtividade pela redução do desperdício no lado dos insumos e pela redução

    das rejeições no lado dos resultados finais. Cada vez mais a qualidade total está sendo

    considerada pelas organizações que pretendem ser bem-sucedidas."

     

    Chiavenato, Idalberto

    Administração geral e pública. P.386. 2008


ID
1678300
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à Lei 8.666/1993, em seu art. 7º, consta que as licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão à seguinte sequência:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    L8666

    Art. 7o As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.


  • Lembrando que: 


    A lei possibilita que a licitação seja fundada apenas no projeto básico, promovendo-se o

    desenvolvimento do projeto executivo concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde

    que também autorizado pela Administração (Lei 8.666/1993, art. 7.º, § 1.º).

  • É BOM SABER QUE:

    § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

    I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em participar do processo licitatório;

  • Sequencia das Obras e Serviços:
    -projeto básico;
    -projeto executivo;
    -execução das obras e serviço.

  • Gabarito: B

     

     

     

    Comentários:

     

     

    Assim preceitua a Lei 8.666:

     

     

     

                           Art. 7º As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto

                           neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

     

                           I - projeto básico;

     

                           II - projeto executivo;

     

                           III - execução das obras e serviços.

     

                           § 1º A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade

                           competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser

                           desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela

                           Administração.

     

                           § 2º As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

     

                           I - houver projeto básico aprovado pela autoridade competente e disponível para exame dos interessados em

                           participar do processo licitatório;

     

     

     

     

    A grande sacada é: No projeto executivo a lei permite sua realização em concorrência com a execução das obras e serviços.

  • Art. 7o  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

  • GABARITO: B.

    Sequencia das Obras e Serviços:

    -projeto básico;

    -projeto executivo;

    -execução das obras e serviço.

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.666

    Art. 7  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.


ID
1678303
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8.666/1993 apresenta, em seu art. 10, que obras e serviços, quanto à execução indireta, NÃO poderão ser executados no seguinte regime:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:

    I - execução direta;

    II - execução indireta, nos seguintes regimes:

    a) empreitada por preço global;

    b) empreitada por preço unitário;

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.


  • Há 2 formas de execução de obras e serviço:

    01- EXECUÇÃO DIRETA

    02-EXECUÇÃO INDIRETA.

    A execução Indireta possui 3 Empreitadas a saber: Empreitada GUI - global/unitária/integral. + tarefa !

  • Formas para executar as obras e serviços:

    -Execução direta; e
    -Execução indireta.

    Na execução indireta incluem-se os seguinte regimes:

    Tarefa e Empreitada.


    A empreitada poderá ser:
    -Integral; e
    -Por preço: global e unitário.

  • Art. 10.  As Obras E Serviços poderão ser executados nas seguintes formas: 

     

    Execução Direta: ocorre quando o serviço ou obra são feitos pelos órgãos e entidades da Administração, por meios próprios;

     

    Execução Indireta: é aquela em que o órgão ou a entidade contrata terceiros para o atendimento de sua pretensão contratual. O terceiro se responsabiliza pela execução da obra ou serviço, o que pode ocorrer na forma dos seguintes regimes:

     

    --- > Empreitada Por Preço Global: utilizada quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total. Esse regime se verifica, geralmente, em contratação de objetos mais comuns, quando os quantitativos de materiais empregados são pouco sujeitos a alterações durante a execução da obra ou da prestação dos serviços e podem ser aferidos mais facilmente.

     

    --- > Empreitada Por Preço Unitário: utilizada quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas e quando não for possível definir precisamente os quantitativos necessários durante a execução contratual. Ou seja, nesse regime, a quantidade de serviços e dos materiais que serão utilizados não possam ser definidos, com efetiva precisão. O estabelecimento do preço com base em certa unidade de medida evita que eventual desacerto entre o quantitativo previsto no planejamento e o efetivamente executado gere prejuízos às partes contratantes, sendo propícia sua utilização.

     

    --- > Contratação Por Tarefa: refere – se a pequenos trabalhos ou serviços de reduzida duração, com preços já definidos no contrato. Pode caracterizar uma empreitada ou uma pura prestação de serviço, com despesas de material assumidas pela Administração: pequeno valor envolvido, pouca dimensão da prestação executada e transitoriedade da atividade envolvida.

     

    --- > Empreitada Integral: envolve obra ou serviço não consumível, que serve de instrumento para produzir outras utilidades. Conforme orientações básicas do TCU, esse regime é usado quando se pretende contratar o objeto em sua totalidade, ou seja, compreendendo todas as etapas da obra, serviços e instalações necessárias. Possibilita a entrega do objeto em plenas condições de utilização, com todos os equipamentos e aparelhagem necessários à sua operação. O TCU determina que a Empreitada Integral somente deva ser utilizada em obras complexas e de grande vulto (ver AC 711/16-P), tornando bastante raro esse regime de execução.


  • Gab.: D

    Tarefa única por preço amplo.

  • Gab.: D

    Tarefa única por preço amplo.

    Tarefa - Pequenas atividades realizadas.

  • Alternativa d.

    Fundamento: art.10 da Lei n° 8.666/1993.

    Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:

    I - execução direta;

    II - execução indireta, nos seguintes regimes:                     

    a) empreitada por preço global;

    b) empreitada por preço unitário;

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.

  • LETRA D CORRETA

    LEI 8.666

    Art. 10.  As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:                    

    I - execução direta;

    II - execução indireta, nos seguintes regimes:                   

    a) empreitada por preço global;

    b) empreitada por preço unitário;

    c) (Vetado).                   

    d) tarefa;

    e) empreitada integral.


ID
1678306
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as modalidades de licitação preconizadas pela Lei 8.666/1993, através do seu art. 22, qual das alternativas NÃO corresponde à legislação em tela.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


  • Gabarito D


    Pregão é regido pela lei 10520/02.
  • O pregão possui lei específica.

  • Letra D.

    Pregão.

    O pregão possui lei específica.

  • O Pregão é instituído pela Lei 10520/2002, sendo a modalidade para aquisição de bens e serviços COMUNS, qualquer que seja o valor estimado da contratação.

    É estendido a todas as esferas da federação.

    Sempre adota o critério de julgamento do tipo Menor preço da proposta.

  • Alternativa d.

    A modalidade pregão é prevista na Lei n° 10.520/2002. Por sua vez, a Lei n° 8.666/1993 prevê as seguintes modalidades de licitação: concorrência; tomada de preços; convite; concurso; e leilão.

  • LETRA D CORRETA

    LEI 8.666

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • GABARITO: LETRA D

    Pregão é regido pela lei 10.520/02.

    Das Modalidades, Limites e Dispensa

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1°  Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    § 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 3° Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objetocadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    § 4° Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    § 5º Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.      

    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção que NÃO corresponda a uma modalidade da licitação prevista na Lei 8.666/93. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    Assim:

    A. ERRADO. Concorrência.

    Conforme art. 22, I, Lei 8.666/93.

    B. ERRADO. Tomada de preço.

    Conforme art. 22, II, Lei 8.666/93.

    C. ERRADO. Convite.

    Conforme art. 22, III, Lei 8.666/93.

    D. CERTO. Pregão.

    Conforme art. 1º, Lei 10.520/02.

    E. ERRADO. Concurso.

    Conforme art. 22, IV, Lei 8.666/93.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
1678309
Banca
IF-PB
Órgão
IF-PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei 8.666/1993, em seu art. 22, concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 22

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • 45 DIAS

    - CONCURSO

    - CONCORRÊNCIA (EMPREITADA INTEGRAL, MELHOR TÉCNICA E TÉCNICA E PREÇO)

     

    30 DIAS

    - CONCORRÊNCIA (NOS DEMAIS CASOS NÃO DESCRITOS ACIMA)

    - TOMADA DE PREÇOS (MELHOR TÉCNICA E TÉCNICA E PREÇO)

     

    15 DIAS

    - TOMADA DE PREÇOS (NOS DEMAIS CASOS NÃO DESCRITOS ACIMA)

    - LEILÃO

     

    8 DIAS ÚTEIS

    - PREGÃO

     

    5 DIAS ÚTEIS

    - CONVITE

     

  • Letra B.

    § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre 

    quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, 

    mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios 

    constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 

    (quarenta e cinco) dias.

  • Concurso - 45 dias

    Concorrência (Empreitada Integral; Melhor técnica; Técnica e preço) - 45 dias

    Concorrência (demais casos) - 30 dias

    Tomada de preços (Melhor técnica; Técnica e preço) - 30 dias

    Tomada de preços (demais casos) - 15 dias

    Leilão - 15 dias

    Pregão - 8 dias

    Convite - 5 dias

  • É bom saber que o tempo mínimo de um edital de concurso até a data prova é de 45 dias. Sucesso! ;)

  • Taniery Diniz, a Lei n.º 8.666/93 trata, dentre outras, da modalidade de licitação "concurso", que nada tem a ver com concurso público para provimento de cargos. Portanto, esse prazo de 45 dias não se aplica ao concurso público. São coisas distintas. No início dos meus estudos, eu também pensava que fossem o mesmo instituto jurídico (deficiências trazidas da faculdade). Bons estudos!!

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 22.  São modalidades de licitação:

    IV - concurso;

    § 4  Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    FONTE: LEI N° 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993

  • LETRA B CORRETA

    LEI 8.666

    Prazo para recebimento das propostas para Licitação

    45 dias-CONCURSO E CONCORRÊNCIA (empreitada integral, melhor técnica, melhor técnica e preço);

    30 dias​- CONCORRÊNCIA E TOMADA (melhor técnica e melhor técnica e preço);

    15 dias- TOMADA DE PREÇO E LEILÃO;

    5 dias ÚTEIS- CONVITE;

    8 dias ÚTEIS- PREGÃO; 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

    Art. 21, Lei 8.666/93. Os avisos contendo os resumos dos editais das concorrências, das tomadas de preços, dos concursos e dos leilões, embora realizados no local da repartição interessada, deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez:

    I - quarenta e cinco dias para:

    a) concurso.

    Assim:

    A. ERRADO. 30 (trinta) dias.

    B. CERTO. 45 (quarenta e cinco) dias.

    C. ERRADO. 60 (sessenta) dias.

    D. ERRADO. 75 (Setenta e cinco) dias.

    E. ERRADO. 90 (noventa) dias.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.