SóProvas



Prova VUNESP - 2013 - APMBB - Aspirante da Polícia Militar


ID
1586002
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A cidadania nos Estados nacionais contemporâneos é um fenômeno único na História. Não podemos falar de continuidade do mundo antigo, de repetição de uma experiência passada e nem mesmo de um desenvolvimento progressivo que unisse o mundo contemporâneo ao antigo. São mundos diferentes, com sociedades distintas, nas quais pertencimento, participação e direitos têm sentidos diversos.

                                  (Norberto Luiz Guarinello, Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. In PINSKY, Jaime; PINSKY,

                                                      Carla  Bassanezi (orgs.). História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2008, p. 29.)


Entre as diferenças que separam o Estado nacional contemporâneo da cidade-estado da Antiguidade, é possível destacar

Alternativas
Comentários
  • Nas cidades-estado Atenienses, somente era considerado cidadão: homens atenienses, nascidos em Atenas, filho de pai e mãe ateniense.

    Não eram considerados cidadãos aos olhos da democracia Ateniense: escravos, crianças, mulheres e estrangeiros.

    RESPOSTA: B

  • Dentre as principais diferenças que separam tais noções, podemos destacar que a cidadania na Antiguidade esteve muito mais relacionada às questões sociais da época, visto que o cidadão, na Grécia Antiga, era o homem grego, filho de pai e mãe atenienses, com mais de 21 anos.

    A participação política era restrita a estes cidadãos, sendo que as pessoas que não fizessem parte deste grupo (as mulheres, os escravos e os estrangeiros) não possuíam direitos políticos e nem participavam das decisões tomadas nas cidades-estados.

    Gabarito: B


ID
1586014
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sob qualquer aspecto, a revolução industrial foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã-Bretanha. É evidente que isto não foi acidental. Qualquer que tenha sido a razão do avanço britânico, ele não se deveu à superioridade tecnológica e científica.
                                (HOBSBAWM, Eric J. A Era das Revoluções. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, p. 45)


Entre as razões para o pioneirismo britânico, é possível citar

Alternativas
Comentários
  • Política dos cercamentos ou enclosures.

  • O despotismo esclarecido foi o momento em que o Rei Absolutista aceitava realizar algumas mudanças como incentivo aos estudos das ciências naturais, um pouco de liberdade para escritores , apoio às manufaturas e ao comércio, abolição da tortura aos presos. Porém, sem perder os privilégios dos nobres. Na Inglaterra não houve despotismo esclarecido porque quem mandava era o parlamento, o rei britânico não tinha poderes absolutistas .

  • Rumo ao barro branco

  • O cercamento das terras comunais foi um importante ato para a revolução industrial e o desenvolvimento das treze colônias. Além de proporcionar um enorme contingente de pessoas para as indústrias, o cercamento e as perseguições religiosas foram fatores que contribuíram para a emigração de ingleses para o novo mundo

  • O cercamento para o pastoril de ovelhas foi um dos motivos da Revolução Industrial, pois aqueles que habitavam naquelas terras, sofreram o êxodo rural; assim as cidades inglesas estavam infladas de trabalhadores para ingressarem nas fábricas por um baixo custo.

    LETRA D

    APMBB


ID
1586017
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Para responder à questão, leia um trecho adaptado de uma entrevista concedida pelo historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello ao Jornal do Commercio, de Recife, em 22 de janeiro de 2008, por ocasião do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.

JORNAL DO COMMERCIO – O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?

EVALDO CABRAL DE MELLO – Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.

JORNAL DO COMMERCIO – Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?


EVALDO CABRAL DE MELLO – Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.

Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar

Alternativas
Comentários
  • Breves comentários:

     

    VERDADEIRO - A) a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador (1824), em Pernambuco, que questionavam a espoliação fiscal e a centralização do poder promovidas pelo Rio de Janeiro, capital do Império Português a partir de 1808 e, depois de 1822, capital do Império do Brasil.

    FALSO - B) o Levante dos Malês (1835) e a Sabinada (1837-38), ambos na Bahia, que questionavam de forma radical a ordem escravista e colocavam em xeque o poder dos grandes proprietários da região, tendo obtido, nos dois casos, apoio massivo de escravos e ex-escravos. SABINADA - descontentes com a falta de autonomia da província e com os desmandos da administração regencial, a classe média de Salvador, apoiada por uma parcela do Exército, tomou a cidade e proclamou a República Baiana.

    FALSO - C) a Cabanagem (1835-1840), no Pará, e a Balaiada (1838- 1841), no Maranhão, que objetivavam estabelecer, no Brasil, uma república jacobina nos moldes da república existente na França, na tentativa de radicalizar as lutas sociais existentes no período regencial. Ambas as revoltas, tanto a Balaiada no Maranhão, quanto a Cabanagem no Grão-Pará, possuiam caráter popular e estavam cansados da miséria, opressão das elites e do descaso do governo.

    FALSO - D) a Revolução Farroupilha (1835-1845), no Rio Grande do Sul, e a Revolução Praieira (1848), em Pernambuco, que tinham como princípio político fundamental a defesa do separatismo e da formação de repúblicas democráticas em que não haveria escravidão. A Revolução Praieira em Pernambuco, a última revolta no Brasil Império, eclodiu após o Senado, dominado pelos Conservadores, vetar a indicação do Liberal pernambucano Antônio Chichorro da Gama a uma cadeira da Casa, a ala exaltada do Partido Liberal do estado se rebelou. 

    FALSO - E) o Golpe da Maioridade (1840) e a Política de Conciliação (1850-1870), que buscavam romper com a herança política de D. João VI e D. Pedro I a partir de uma proposta de implementar no Brasil o federalismo, que descentralizava o poder e garantia autonomia às províncias.

  • No dia 31 de agosto de 1763, a cidade do Rio de Janeiro tornou-se a capital do Brasil, tirando o posto que antes pertencia a Salvador. O Rio se manteve como capital até 1960, quando a sede do governo foi transferida para Brasília.



    Isso não eliminaria a alternativa A???


     centralização do poder promovidas pelo Rio de Janeiro, capital do Império Português a partir de 1808 e, depois de 1822, capital do Império do Brasil.


ID
1586020
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A partir de 1890, quando a capoeira foi criminalizada, através do artigo 402 do Código Penal, como atividade proibida (com pena que poderia levar de dois a seis meses de reclusão), a repressão policial abateu-se duramente sobre seus praticantes. Os capoeiristas eram considerados por muitos como “mendigos ou vagabundos”. Outras práticas afro-brasileiras, como o samba e os candomblés, foram igualmente perseguidas.

(Revista de História da Biblioteca Nacional, 21 jul.08)


A criminalização descrita no trecho pode ser associada

Alternativas
Comentários
  • Deus esta vendo você marcar a C

  • GAB E.

    Às marcas do racismo e da discriminação da cultura afro- -brasileira, mesmo após a abolição da escravidão.

  • resposta certa é a C coloquei a E porem estava errada


ID
1586023
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

O episódio considerado por muitos historiadores como o “prelúdio da Segunda Guerra Mundial" e que opôs a esquerda à direita fascista foi

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra A

    A Guerra Civil Espanhola, um conflito armado ocorrido na Espanha, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, entre 1936 a 1939. Neste conflito, duas forças políticas disputavam o poder na Espanha: de um lado, os falangistas, de tendência fascista e comandados pelo general Francisco Franco, queriam eliminar o movimento comunista na Espanha e contaram com apoio militar da Alemanha e da Itália; por outro lado, havia a Frente Popular, que defendia a democracia e combatia o nazi-fascismo, contando com o apoio externo da União Soviética.

  • Guerra Civil Espanhola, Republicanos vs Nacionalistas

  • Resposta letra A

    A Guerra Civil Espanhola, um conflito armado ocorrido na Espanha, às vésperas da Segunda Guerra Mundial, entre 1936 a 1939. Neste conflito, duas forças políticas disputavam o poder na Espanha: de um lado, os falangistas, de tendência fascista e comandados pelo general Francisco Franco, queriam eliminar o movimento comunista na Espanha e contaram com apoio militar da Alemanha e da Itália; por outro lado, havia a Frente Popular, que defendia a democracia e combatia o nazi-fascismo, contando com o apoio externo da União Soviética.

    obs:roubei o comentário do nosso colega Eros.

    letra B(ERRADA.

    Tratado de Versalhes foi assinado em 1919 como um dos acordos de paz firmados após a Primeira Guerra Mundial. Ficou conhecido pela imposição de condições rigorosas à Alemanha. O Tratado de Versalhes foi o mais famoso dos tratados de paz assinados após a Primeira Guerra Mundial.

    LETRA C(ERRADA).

    A Conferência de Berlim, também conhecida como conferência da África Ocidental ou Conferência do Congo, realizou-se em Berlim, de 15 de novembro de 1884 a 26 de fevereiro de 1885, marcando a colaboração europeia na partição e divisão territorial da África

    LETRA D(ERRADA).

    Congresso de Viena ocorreu em 1814 após a queda de Napoleão Bonaparte. Foi organizado pelas potências vencedoras para redefinir os rumos da Europa.

    LETRA E(ERRADA).

    Guerra Franco-Prussiana, que transcorreu entre os anos de 1870 a 1871, foi um dos mais importantes conflitos do século XIX e contribuiu para a formação do Império Alemão. Um dos conflitos mais importantes do século XIX foi a Guerra Franco-Prussiana, que se desenrolou entre os anos de 1870 e 1871.


ID
1586029
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Constituição de 1967 teve como objetivo

Alternativas
Comentários
  • As outras alternativas fazem parte dos atos institucionais. Então a letra abrange todos eles.

ID
1586032
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Ora, as questões policiais enfrentadas pelos direitos humanos constituem apenas pequena parte (situada no âmbito dos direitos civis) de seu amplo conteúdo. José Reinaldo de Lima Lopes esclarece que os casos de defesa dos direitos humanos de meados da década de 70 para cá só parcialmente se referem a questões policiais. A sua imensa maioria – não noticiada pela grande imprensa – esteve concentrada nas chamadas questões sociais (direito à terra e à moradia, direitos trabalhistas e previdenciários, direitos políticos, direitos à saúde, à educação, etc). E no decorrer da segunda metade da década de 80, principalmente nos anos de 1985 a 1988, as organizações de defesa dos direitos humanos multiplicaram informações sobre a Constituição e a Constituinte, inclusive apresentando proposta (incluída no regimento interno do Congresso Constituinte) de emendas ao projeto de Constituição por iniciativa popular. Assim, a tentativa de restringir os direitos humanos às questões policiais é, senão carregada de ignorância quanto ao amplo conteúdo e alcance dos direitos humanos, motivada de má-fé por grupos de poder historicamente obstruidores do irreversível processo evolutivo dos direitos humanos".


(Alci Marcus Ribeiro Borges. Direitos humanos: conceitos e preconceitos. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1248, 1 dez. 2006. Disponível em: http://jus.com.br. Acesso: 20.05.2013)


O texto apresentado procura


Alternativas
Comentários
  • O gabarito do site diz que a resposta é a letra D. Porém, fui levantar o fundamento da resposta e descobri que resposta correta é a letra C. Por gentileza pessoal que administra o site corrigir para que outras pessoas não sejam induzidas ao erro.
  • Como o próprio texto diz: "Assim, a tentativa de RESTRINGIR os direitos humanos às questões policiais", portanto fui de C. 

  • Questão sem lógica filosófica, como a proposta é de cordo com o texto, a respostá obvia e incontestável é a letra C.

    o texto enfatiza no final que não se deve Restringir as ações de Direitos Humanos às questões Policiais.

  • as questões policiais enfrentadas pelos direitos humanos constituem apenas pequena parte

    -por essa frase da pra se notar que obviamente tem significância com a letra C

  • Eu me mato estudando Rousseau, John Locke e Kant. No dia da prova topo com uma questão fajuta dessas


ID
1586035
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Enquanto os homens se contentaram com suas cabanas rústicas, enquanto se limitaram a costurar com espinhos ou com cerdas suas roupas de peles, a enfeitar-se com plumas e conchas, a pintar o corpo com várias cores, a aperfeiçoar ou embelezar seus arcos e flechas, a cortar com pedras agudas algumas canoas de pescador ou alguns instrumentos grosseiros de música – em uma palavra: enquanto só se dedicaram a obras que um único homem podia criar, e a artes que não solicitavam o concurso de várias mãos, viveram tão livres, sadios, bons e felizes quanto o poderiam ser por sua natureza, e continuaram a gozar entre si das doçuras de um comércio independente; mas, desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro, desde que se percebeu ser útil a um só contar com provisões para dois, desapareceu a igualdade, introduziu-se a propriedade, o trabalho tornou-se necessário e as vastas florestas transformaram-se em campos aprazíveis que se impôs regar com o suor dos homens e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinarem e crescerem com as colheitas".

(J. J. Rousseau. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. São Paulo, Abril Cultural, 1978)

A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.


Alternativas
Comentários
  • O gabarito do site está errado a resposta correta é a letra D.
  • Resposta é D, pois o próprio texto afirma que -desde o instante em que um homem sentiu necessidade do socorro de outro...-DESAPERECEU a igualdade, introduziu-se a propriedade-. 

  • ufa, pensei meu deus perdi uma questão dessa hahaha

     


ID
1586038
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“Se o homem deixou um dia o abrigo seguro da natureza e aventurou-se pela rota incerta da cultura foi porque, como ser inteligente e livre, ele só pode operar pensando e escolhendo os seus próprios fins e não recebendo-os predeterminados pela natureza. Isso significa que os fins propriamente humanos só se constituem tais enquanto avaliados e escolhidos pelo próprio homem, ou seja, enquanto são valores. A cultura, como domínio dos fins humanos é, pois, uma imensa axiogênese, uma gestação incessante de bens e valores, desde os bens materiais que alimentam a vida aos valores espirituais que exprimem as razões de viver".


(Henrique Cláudio de Lima Vaz, Escritos de Filosofia III – filosofia e cultura, São Paulo, Edições Loyola, 1997)


A partir da análise do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Embora a alternativa "a" contenha o enunciado da pergunta, aquela que corresponde ao enunciado é a letra b:

    "Pensar a relação do homem com a cultura significa compreender o homem como capaz de refletir e, voluntariamente, escolher os seus próprios fins."

  • Mais uma questão errada pelo gabarito dos administradores do site, a resposta correta é a letra B.
  • Estou tendo que rever todos os itens que saem como errados, não sei porque para essa prova erraram tanto os gabaritos


ID
1586041
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“É certo que na vida cotidiana estamos acostumados a falar de belas cores, de um belo céu, de um belo rio, como também de belas flores, de belos animais e, ainda mais, de belos seres humanos, embora não queiramos aqui entrar na discussão acerca da possibilidade de se poder atribuir a tais objetos a qualidade da beleza e de colocar o belo natural ao lado do belo artístico. Mas pode-se desde já afirmar que o belo artístico está acima da natureza. Pois a beleza artística é a beleza nascida e renascida do espírito e, quanto mais o espírito e suas produções estão colocadas acima da natureza e seus fenômenos, tanto mais o belo artístico está acima da beleza da natureza. Sob o aspecto formal, mesmo uma má ideia, que porventura passe pela cabeça dos homens, é superior a qualquer produto natural, pois em tais ideias sempre estão presentes a espiritualidade e a liberdade".


                                                                 (G.W.F. Hegel, Cursos de Estética, vol.1, São Paulo, Edusp, 2001)


De acordo com texto apresentado, pode-se concluir que


Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto é a letra C e não a B como aponta o site.
  • Mas pode-se desde já afirmar que o belo artístico está acima da natureza. Resposta C

  • Síntese: Por a beleza artística ser produzida pelo homem e o mesmo depositar espiritualidade e liberdade, a beleza ar tisica é maior que a beleza natural, logo quanto mais o homem produz belezas artísticas cada vez mais belas, mais esta é superior à beleza natural.

    LETRA C

    APMBB

  • gabarito C, Só não concordo com o que o escritor está afirmando no texto, existem muitas coisas na natureza que o ser humano nem chegou perto de reproduzir. acho um erro esses filósofos acharem que o ser humano é o centro do universo.


ID
1586044
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

“As percepções da mente humana se reduzem a dois gêneros distintos que chamarei impressões e ideias. A diferença entre estas consiste nos graus de força e vividez com que atingem a mente e penetram em nosso pensamento ou consciência. As percepções que entram com mais força e violência podem ser chamadas de impressões; sob esse termo incluo todas as nossas sensações, paixões e emoções, em sua primeira aparição à alma. Denomino ideias as pálidas imagens dessas impressões no pensamento e no raciocínio, como, por exemplo, todas as percepções despertadas pelo presente discurso, excetuando-se apenas as que derivam da visão e do tato, e excetuando-se igualmente o prazer ou o desprazer imediatos que esse mesmo discurso possa vir a ocasionar. Creio que não serão necessárias muitas palavras para explicar essa distinção. Cada um, por si mesmo, percebe imediatamente a diferença entre sentir e pensar".

                                         (David Hume, Tratado da natureza humana.São Paulo, Unesp, 2009. Adaptado)


Segundo o texto apresentado, é correto afirmar que


Alternativas
Comentários
  • Interpretação de texto: "As percepções que entram com mais força e violência podem ser chamadas de impressões; sob esse termo incluo todas as nossas sensações, paixões e emoções, em sua primeira aparição à alma."

  •  paixões e emoções, em sua primeira aparição à alma.

    A resposta está aqui.

    GAB E .


ID
1586047
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

As principais instituições sociais responsáveis pela socialização de um indivíduo são a família e a escola. A socialização é um processo que diz respeito à

Alternativas
Comentários
  • Letra C

  • Resumo: 

    "Na sociologia, o processo de socialização é fundamental para a construção das sociedades em diversos espaços sociais. É pelo processo de socialização que os indivíduos interagem e se integram por meio da comunicação, ao mesmo tempo que constroem a sociedade.A socialização (efeito de ser tornar social) está relacionada com a assimilação de hábitos culturais, bem como ao aprendizado social dos sujeitos. Isso porque é por meio dela que os indivíduos aprendem e interiorizam as regras e valores de determinada sociedade."

    https://www.todamateria.com.br/processo-de-socializacao/

  • Gabarito (C)

    A socialização se dá através do contato do indivíduo com sua família e outros locais em que são divididas práticas sócias comuns. Então está ligado à formação de alguém num espaço com regras e costumes estabelecidos. 

    Bons estudos!

  • O homem é um ser social, precisando constantemente da socialização para sua formação e para viver em sociedade, sendo as normas, regras, valores, crenças e saberes fundamentais para delimitar os limites que proporcionem a invasão dos direitos de cada pessoa.

    LETRA C

    APMBB

  • difícil ter socialização estudando pra concurso

ID
1586050
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

O etnocentrismo como uma postura que avalia os outros a partir dos valores de sua própria cultura está associado a práticas sociais de

Alternativas
Comentários
  • Letra D

  • Etnocentrismo traz uma visão de mundo de quem considera o seu grupo étnico, nação ou nacionalidade socialmente mais importante do que os demais.

    Como consequência, gera um aumento nos atritos de grupos sociais e aumento na violência.

  • Gabarito (D)

    CUIDADO!

    Etnocentrismo: É a visão de mundo característica de quem considera sua cultura e grupo étnico mais importante que os demais. Essa visão é uma forma preconceituosa e é responsável pela intolerância cultural, religiosa, ética e política.

    Eurocentrismo: É o sentimento de superioridade do europeu em relação aos outros povos.

    Bons estudos!

  • No decorrer do tempo, o etnocentrismo causou grandes conflitos na sociedade, já que uma determinada etnia se acha SUPERIOR em relação a outra. Como por exemplo : Hitler e os arianos( superiores) , intolerância religiosa (judeus) e muita violência social (holocausto)

    LETRA D

    #APMBB

  • Etnocentrismo é um conceito da Antropologia definido como a visão demonstrada por alguém que considera o seu grupo étnico ou cultura o centro de tudo, portanto, num plano mais importante que as outras culturas e sociedades.

  • etnocentrismo ( etnia no centro)


ID
1586056
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Segundo a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente”, nesse sentido, o exercício do poder é atribuído

Alternativas
Comentários
  • Letra E

  • De boa, essa questão é uma piada! HAHAHAHA

  • Mais uma com gabarito errado, gabarito oficial da Vunesp diz que é letra E.

  • também concordo que essa questão não está legal.

  • Questão de graça!

    O povo exerce seu sufrágio universal de modo direto e secreto

    Outros mecanismo que são DIRETOS : REFERENDO/PLEBISCITO/INICIATIVA POPULAR

    LER ART 14, CONSTITUIÇÃO FEDERAL.

    LETRA E

    APMBB


ID
1586059
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Sociologia
Assuntos

Leia o texto a seguir.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948.

                                    Artigo XV

1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade.

2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade.

                                                (Disponível em: http://portal.mj.gov.br/sedh/ct/ legis_intern/ddh_bib_inter_
                                                                                                             universal.htm. Acesso em 12.05.2013)


Entende-se por direito à nacionalidade:


Alternativas
Comentários
  • Letra A

  • Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais...

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

  • Mais uma com gabarito errado, gabarito oficial da Vunesp diz que é letra A.

  • No gabarito oficial da Vunesp essa questão foi anulada.

  • No direito, nacionalidade é o vínculo jurídico de direito público interno entre uma pessoa e um Estado.[1] A nacionalidade pressupõe que a pessoa tenha determinados direitos frente ao Estado de que é nacional, como o direito de residir e trabalhar no território do Estado, os direitos de votar e de ser votado (estes, conhecidos como de cidadania), o direito de não ser expulso ou extraditado e o direito à proteção do Estado (inclusive a proteção diplomática e a assistência consular, quando o nacional se encontra no exterior), dentre outros.


ID
1586068
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

As sociedades humanas, por toda sua existência, sempre retiraram do meio natural os recursos necessários para sua sobrevivência. Portanto, o impacto de suas atividades acompanhou o desenvolvimento da capacidade técnica de cada organização social. Com relação à interação sociedade-natureza, ao longo da história da humanidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • gente, fiquei na duvida, a letra C fala de tecnicas de plantio desenvolvidas pela sociedade humana, mas interpretei como tecnicas simples como rotacao de culturas por exemplo. Revolucao agricola foi algo mto mais avancado das decadas de 60 e 70 no Brasil. Ajuda luciano

  • Gabarito : C, porém, revolução = mudança, não tem como revolucionar algo que não existe, revolução agrícola = revolução da agricultura, cultura de plantar, as técnicas de plantio deram início a agricultura....

  • A primeira revolução agrícola ocorreu aproximadamente 10 mil anos a.C., no período neolítico. Durante esse período o ser humano começou a migrar do sistema de caça e coleta para a agricultura, momento em que comunidades nômades decidiram se estabelecer em regiões férteis às marges de rios para cultivar as plantas que conheciam, além de domesticarem os primeiros animais.

    Já a segunda revolução agrícola ocorreu no século XVIII, iniciada na Grã-Bretanha e levada em seguida para as suas colônias na América e Ásia, essa propiciou os avanços tecnológicos em massa no sistema agrícola o que levou a grande melhoria na produção de alimentos.


ID
1586071
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Leia o trecho do poema a seguir, de Silvana Maria Nogueira Leite, para responder à questão.


                                           O rio ---------- é uma riqueza

                                         Nasce lá na Serra da Canastra

                                            Corta serras, matas e vales.

                                    Desenha o seu percurso na natureza.

                                    Passa por aqui e banha nossa região

                                          Serve ao povo sua água pura

                                        Mata a sede e molha a agricultura

                              E ainda, faz caminho através da navegação.

                                            É um rio que só traz alegrias

                                                Para as famílias do sertão.

                                                                                   (http://educador.brasilescola.com. Adaptado)


Assinale a alternativa que identifica corretamente a bacia hidrográfica a que a autora se refere, cujo rio principal deságua no Oceano Atlântico, entre os Estados de Sergipe e Alagoas, e, apesar de seu pequeno volume de água, é aproveitado para irrigação, navegação e produção de energia.


Alternativas
Comentários
  • GAB  (D)  Bons estudos!

  • Bacia do Rio São Francisco.

  • ..

  • Gabarito (D)

    Pela questão, a indicação da Serra da Canastra já é o indício da bacia hidrográfica no qual se trata: do Rio São Francisco.

    A Região Hidrográfica São Francisco abrange sete estados: Bahia, Minas Gerais, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Goiás e Distrito Federal.

    Bons estudos!!

  • Pequeno volume de água? Como assim? A Bacia do Chico tem água demais!
  • Dá pra matar a questão pelo enunciado, quando ele fala: entre os Estados de Sergipe e Alagoas. Só pode ser bacia do Rio São Francisco

  • GABARITO - D

    O rio São Francisco é um dos mais famosos na região nordestina, pois abastece grande parte da população do sertão. Ele deságua no Oceano Atlântico.

    CAVEIRA!

  • apesar de seu pequeno volume de água... kkkkkkkkkk


ID
1586080
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Em oposição aos processos de globalização, ativistas do movimento anticapitalista buscam nos espaços públicos o direito de se manifestarem, além de fazerem uso das novas tecnologias sociais com o objetivo de divulgar na rede os seus protestos. A respeito do movimento anticapitalista, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab: LETRA B

  • GAB B

    Neoliberal/Informacional (a partir dos anos 70) 

    -Quais são os fatores para ser colocado esse modelo? Crise do petróleo 73/79, endividamento estatal. 

    -Características: 

    1. Livre mercado e concorrência.  
    2. Eliminar barreiras alfandegárias para deixar o Estado menos burocrático. 
    3. Intervenção mínima do Estado, apenas para fiscalizar as privatizações.  
    4. O Estado forneceria os serviços básicos, como: transporte, educação, saúde. 
    5. Menos impostos e menos gastos públicos. (austeridade fiscal, o equilíbrio entre gastos e arrecadação) 

  • eles acreditem que o governo tem que controlar tudo e distribuir de forma igual as lucros entre a sociedade, ou seja, eles são contra o liberalismo econômico!


ID
1586083
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A crise econômico-financeira que se abateu sobre os Estados Unidos a partir de 2008 e se globalizou no fim do mesmo ano provocou algumas mudanças nos fluxos migratórios internacionais. Com relação a essa crise e suas consequências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Na época sim, mas hoje a realidade é diferente.

  • Então...

  • na época de 2008, Brasil era um pais desejável a se morar.

  • É verdade esse bilete.

  • sdss PT

  • Atualmente, ainda temos altas taxas de imigrantes de países latino-americanos:

    De acordo com o Relatório Anual do Observatório das Migrações Internacionais – OBMigra 2019, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, de 2010 a 2018 foram registrados no Brasil 774,2 mil imigrantes, sendo haitianos, venezuelanos e colombianos as três principais nacionalidades.28 de jun. de 2020

  • GABARITO - A

    É possível observarno Brasil uma grande massa de imigrantes que vêm de diversas regiões, e na miaoria das vezes pertencem já pertencem à América Latina, como é o caso dos venezuelanos, argentinos, e também os estadunidenses.

    CAVEIRA!


ID
1586086
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

À medida que o processo de urbanização foi se desenvolvendo no mundo, algumas cidades tornaram-se maiores e mais complexas. Em certas áreas onde existem várias cidades próximas, ocorreu um fenômeno espacial denominado conurbação. Caso típico nas cidades brasileiras é a formação de região metropolitana como temos: região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, entre outros.


                                               (SAMPAIO, F. dos S. et al Geografia: ensino médio, volume único. Adaptado)


Pode-se afirmar corretamente que o fenômeno da conurbação é resultado da

Alternativas
Comentários
  • Conurbação: Área urbana contínua entre duas ou mais cidades. Trata-se, portanto, de um processo físico.

  • Na conurbação há um processo de integração , a cidade passa a absorver o núcleo urbano a sua volta, assim ocorrendo uma grande integração socioeconômica.

    LETRA B

    APMBB

  • GAB- LETRA B- expansão horizontal entre cidades formando uma grande área integrada.

    Conurbação: união de duas ou mais áreas urbanas que os limites se tornam imperceptíveis (não tem distinção do começou e do fim, união física).  

    • Superposição ou encontro de duas ou mais cidades em razão de seu crescimento. 

  • gab b

    Conurbação= união de 2 ou mais cidade para se tornar uma só

  • http://sketchtoy.com/69834899 PARA VOCÊ ENTENDER MELHOR :)

  • GABARITO - B

    A conurbação é um fenômeno que ocorre quando várias cidades vão se expandindo de forma acelerada, e pelo fato de umas estarem próximas de outras, as mesmas vão se integrando e dividindo o mesmo espaço. Exemplos: A grande São Paulo, que abriga diversas cidades como Guarulhos, São Caetano do Sul, São Paulo, etc.


ID
1586089
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

O processo de industrialização brasileira, a partir da década de 1960, motivou um número considerável de rurais a se deslocarem para as cidades. Entretanto, além da industrialização, outros fatores contribuíram para a intensificação do êxodo rural. Assinale a alternativa que apresenta corretamente um desses fatores.

Alternativas
Comentários
  • Como é possível o direito trabalhista ser um dos motivos que levaram as pessoas a deixarem o campo e migrarem para as industriais, sendo que nas industrias eles encontrariam esses mesmos direitos? Um pouco confuso essa questão o que abre breja para anulação.

  • Questão correta, visto que foi no governo de joão goulart `jango`, de1961 a 1964,  que se estendeu direitos trabalhistas aos trabalhadores do campo, como tambem propos reformas trabalhistas, agrária entre outras reformas de base!!! portanto questão corretíssima!!

  • Concordo com o Willian, se os direitos foram expandidos aos trabalhadores do campo, por que eles iriam para as cidades?

  • Na década de 60 iniciou- e a revolução verde no Brasil. Houve o implemento de máquinas agrícolas e diversos tipos de agrotóxicos e adubos que aumentaram a produtividade. Como consequência ocorreu a substituição da mão de obra, êxodo rural. Essa mão de obra, antes da revolução verde, não possuía direitos trabalhistas e tinham baixo conhecimento técnico e com isso baixos salários. Com a implementação de máquinas e novas técnicas era necessário uma mão de obra especializada, que conhecia os seus direitos e recebiam altos salários. Por isso ocorreu a expansão dos direitos trabalhistas ao campo.

  • "Implantar os direitos trabalhistas (formulados pensando somente no meio urbano, sem levar em consideração as peculiaridades do campo) no meio rural tornou o trabalhador caro para os empregadores. Isso aliado à revolução verde (máquinas agrícolas e pesquisas) potencializou o êxodo rural."- Isadora Pavani

  • Concordo com o pensamento do Willian e do Anoéliton, estou bem confuso com essa resposta.

  • Também fiquei confusa com essa questão, mas talvez...

    A expansão dos direitos trabalhistas aos trabalhadores do campo, tenha provocado uma baixa na contratação desses trabalhadores, já que agora, empregá-los não seria algo tão vantajoso como antes, em um momento que se pagava o quanto queria, sem muitos direitos, agora teriam que desembolsar um valor bem maior por cada trabalhador.

  • Entendi a ideia da letra E, mas a letra A (oportunidade de trabalho feminino) também não contribuiu para o êxodo rural?

  • Com a expansão dos direitos trabalhistas para os trabalhadores do campo, junto com a  Revolução Verde no Brasil, entre as décadas de 60 e 70, que começou a levar a tecnologia para o campo, ficou difícil para os empregadores rurais manterem um grande número de empregados, fazendo assim com que muitos fossem procurar oportunidades nas cidades.

    Podemos desconsiderar uma das alternativas porque durante a década de 1960 não havia grandes oportunidade de trabalho na cidade, e também grande parte da literatura menciona que as mulheres brasileiras começaram a conquistar um espaço maior no mercado de trabalho a partir da década de 1970.

  • Galera, algumas pessoas ficaram na dúvida, mas eu acredito que o intuito banca realmente era confundir .. Tendo em vista que ao dar direitos trabalhista para o trabalhador do campo os proprietários de terra não viam vantagens em contratá-los , pois sairia mais caro. questão muito bem elaborada.

ID
1586095
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                     Se sou pobre pastor, se não governo

                                Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                    Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                      Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                        Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                     Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                   Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                        Adorar as traições, amar o engano,

                                            Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                         Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                      Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                          Soa melhor a voz do desengano,

                                        Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                                                     (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


A característica árcade que norteia o estabelecimento de sentidos no poema é:


Alternativas
Comentários
  • por favor quem sabe do assunto da uma lu, respondi a "c" por que está errada....

  • Flávio, em nem um momento ele menciona que a vida no campo é mais atrativa que da cidade, ele apenas valoriza uma vida mais simples e proucura o equilíbrio em todos os ascpectos da vida, caracteríticos da Área Mediócritas. Realmente as duas são bem parecidas.

  • Gabarito errado! CORRETA LETRA "B"

  • Esta prova não é brincadeira!

  • aurea mediocritas, valorização do equilíbrio, da sensatez. 

    Percebe-se que o eu-lirico não trocará o lugar que vive por nada, ele dá a entender que quem mora na cidade vive em constantes tormentos e que a vida no campo é uma harmonia e simplicidade, embora com esses ''tormentos''( luxo e ostentação ) ele prefere seu casebre.

    Foi assim que cheguei no meu raciocínio meramente interpretativo. Retifiquem, caso encontrarem erros.

  • Por que não D)? Já que ele fala na l.5 "Nem por isso trocara o abrigo terno"

  • Aurea mediocritas: Você já viu matuto querer trocar sua vida pacata pela vida agitada na cidade?! Muito boa a questão.


ID
1586098
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                     Se sou pobre pastor, se não governo

                                Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                    Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                      Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                        Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                     Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                   Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                        Adorar as traições, amar o engano,

                                            Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                         Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                      Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                          Soa melhor a voz do desengano,

                                        Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                                                     (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)

O eu-lírico deixa claro que


Alternativas
Comentários
  •   Seja embora prazer; que a meu ouvido

       Soa melhor a voz do desengano,

      Que da torpe lisonja o infame ruído.

  • lisonja - Ação ou efeito de lisonjear (enaltecer exageradamente); lisonjaria.Elogio feito com intuito de bajular; exaltação feita de modo exagerado.


ID
1586101
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                     Se sou pobre pastor, se não governo

                                Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                    Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                      Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                        Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                     Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                   Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                        Adorar as traições, amar o engano,

                                            Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                         Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                      Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                          Soa melhor a voz do desengano,

                                        Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                                                     (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


No verso – Se sou pobre pastor, se não governo – a conjunção, que se repete, estabelece relação de


Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Condicionais: se, caso, desde que, contanto que.

    ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa.

  • GABARITO: LETRA A

    →  – Se sou pobre pastor, se não governo 

    → conjunções subordinativas condicionais, expressando uma condição para que algo aconteça.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Inferir é exatamente isso, Wagner. O comentário da colega Ana Paula explica bem isso

  • Exatamente amigo, a palavra ''infere-se'' abrange um sentido mais amplo

  • Causa:

    - A casa incendiou porque esqueceram o gás ligado.

    - Saiu mais cedo visto que o filho ligou.

    Concessão:

    - Embora ficasse nervosa, sempre se saía bem.

    - Angélica, posto que muito emocionada, voltou-se para a rua.

    Condição:

    - Se encontrasse novamente, não a reconheceria.

    - Tudo o que quiser, desde que estude e passe de ano.

    Finalidade:

    - É tarde para que reverta o estrago.

    - Apertei o ferimento a fim de que parasse de sangrar.

    Proporção:

    - À medida em que o tempo passava, confortava-se.

    - Não gostava da sogra, quanto mais da cunhada.


ID
1586104
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto de Cláudio Manuel da Costa para responder à  questão.


                                     Se sou pobre pastor, se não governo

                                Reinos, nações, províncias, mundo, e gentes;

                                    Se em frio, calma, e chuvas inclementes

                                      Passo o verão, outono, estio, inverno;

                                        Nem por isso trocara o abrigo terno

                                 Desta choça, em que vivo, coas enchentes

                                     Dessa grande fortuna: assaz presentes

                                   Tenho as paixões desse tormento eterno.

                                        Adorar as traições, amar o engano,

                                            Ouvir dos lastimosos o gemido,

                                         Passar aflito o dia, o mês, e o ano;

                                      Seja embora prazer; que a meu ouvido

                                          Soa melhor a voz do desengano,

                                        Que da torpe lisonja o infame ruído.

                                                                                     (Biblioteca Virtual de Literatura. Em: www.biblio.com.br)


Considerando-se o contexto em que está inserido o verso – Nem por isso trocara o abrigo terno –, a forma verbal destacada poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido e em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, por

Alternativas
Comentários
  • O verbo trocara traz a ideia de futuro. então a resposta que melhor se encaixa é a letra E.

  • Acho que Qsawer está equivocado. O verbo trocara é equivalente a ''tinha trocado'', ou seja, pretérito mais que perfeito ,o qual expressa que uma ação que já foi concluída antes de outra ação

    Já o futuro do pretérito exposto na alternativa e > fato já concluído mas relativamente a um outro já no passado.

    Percebe-se que há uma relação, pois o futuro do pretérito diz que ele trocaria( futuro do pretérito) algo que já tinha trocado( pretérito mais-que-perfeito composto)

    Sei que ficou Dúbio, mas foi a forma que raciocinei

  • nem por isso trocaria o abrigo eterno.


ID
1586107
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Para o autor do texto, a obra de Douglas Hofstadter e Emmanuel Sander – “Surfaces and Essences” (superfícies e essências) – é

Alternativas
Comentários
  • Questão típica de interpretação que se formula pelas vias da inferência (compreensão global do texto). Nesse tipo de questão é arriscado basear-se apenas no primeiro grau do texto (nível referencial) pois a assertiva apresentada na alternativa ‘A’ se relaciona com o aspecto macrotextual do texto.

    Alternativa correta letra A

  • Catatau: discurso prolongado

  • Muita calma nessa hora!


ID
1586110
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Para o autor, “Surfaces and Essences” deveria ser uma obra mais

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: C

  • Agentes Políticos: com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, e se submetem tanto à Responsabilização Civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à Responsabilização Político-Administrativa por crimes de responsabilidade.

    Compete à Justiça de PRIMEIRO GRAU o julgamento das ações de improbidade, NÃO HÁ foro por prerrogativa de função em relação a este tipo de ação.

    O Supremo Tribunal Federal admitiu sua competência para julgar ação de improbidade administrativa proposta contra os seus membros.

  • Concisa (precisa, objetiva)


ID
1586113
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Na passagem do terceiro parágrafo – ... mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso. – a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo de sentido ao texto, por

Alternativas
Comentários
  •  c) por mais que.

     d) se bem que.

     e) ainda que.

    ... são todas conjunções concessivas. Por que a E seria a correta? Será o contexto?

  • Alternativa correta: e Trata-se de mera sinonímia. Ambas indicam concessão


ID
1586116
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

No trecho do terceiro parágrafo – Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas)... – as informações organizam-se de tal forma que acabam por constituir, quanto ao seu sentido global, uma relação de

Alternativas
Comentários
  • A questão testa o conhecimento específico do candidato quanto a figuras de linguagem, especificamente de sintaxe. A gradação não é difícil de entender, mas, digamos, difícil de identificar (além de não ser tão estudada quanto a metáfora, metonímia, paradoxo ou antítese, etc); no entanto, as demais alternativas acabam se afastando muito do efeito contido neste trecho que, no mínimo, aponta para uma sequência enumerativa onde se vislumbra a natureza semântica da gradação.

  • Há uma GRADAÇÃO nesse trecho expresso pelos predicativos do sujeitos

    Elas podem ser infantis > banais > brilhantes ( isso gera uma sequência lógica para explicar as analogias ) do mais infantil que ela pode ser para o mais brilhante

    LETRA B

    APMBB


ID
1586119
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Na frase que inicia o segundo parágrafo – Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. – o pronome “-lo” recupera a seguinte informação:

Alternativas
Comentários
  • É preciso analisar o parágrafo anterior que diz:

    "Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la."

    Gabarito letra D

  • Continuo sem entender essa questão, alguém pode explicar?

    Se o pronome retorna "a tese", o segundo paragrafo não deveria iniciar com "Fazê-la" ?

    O artigo não seria feminino ?

  • 'para fazê-lo" na vdd o "lo" retoma ISSO ( se opoem a demonstra-la) , ou seja, o ISSO retoma uma oraçao, por isso esta com o artigo masculino.


ID
1586122
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Sobre o trecho do penúltimo parágrafo – Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. –, é correto afirmar que a expressão

Alternativas
Comentários
  • Início do terceiro parágrafo:  ’’A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias’’

  • A - falar apenas flores = até o momento haviam apenas elogios

    B - Correta

    C - ganharia bastante = melhoraria a obra

    D- se tivesse passado por um bom editor = no texto fala sobre "remover as gorduras", ao meu ver o editor poderia tornar o texto mais conciso

    E- 30% de gordura = parte "desnecessária" da obra

    Apenas minha humilde interpretação.


ID
1586125
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e mantendo-se a coesão textual, a oração do segundo parágrafo – ... em que os autores se arriscam. – está corretamente reescrita em:

Alternativas
Comentários
  • Quem se arrisca, arrisca EM ALGUMA COISA !!

    que = os quais, as quais ( é Variável)

    em + as quais = nas quais.

  • Em que os autores se arriscam?

    No que os autores se arriscam?

  • regência do verbo arriscar

    arriscar " EM"


ID
1586128
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Fronteiras do pensamento

     SÃO PAULO – O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, “Surfaces and Essences” (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva – a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento – e se põem a demonstrá-la.
      Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam.
       A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (“mamãe, eu desvesti a banana”), banais (termos como “e” e “mas” sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia “vendo” os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos – mesmo que não nos demos conta disso.
       Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias.
      Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes.
     A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.
(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão e em conformidade com o sentido do texto.

Alternativas
Comentários
  • A conjunção “porém” é perfeitamente substituível pela conjunção “todavia”. A posposição do sujeito composto permite que se concorde o verbo o com o núcleo mais próximo

  • Se fomos ao texto e vermos a conjuncao "porém", basta substituir por outra adversativa como: todavia, entretanto...

  • Sujeito posposto ao verbo , ou seja, após o verbo : Concordância atrativa pelo mais próximo ou permanência no plural.

    As Conjunções equivalentes de contraste da oração , nas alternativas , são TODAVIA OU NO ENTANTO

    As duvidas podem ser a letra C ou E

    LETRA C

    > C) Para apagar o brilho da obra, no entanto, a prolixidade e o exagero não basta.

    Em tese a ideia desse período é a mesma do referente, o erro é a não concordância do sujeito composto anteposto ao verbo

    > E) Todavia, não basta a prolixidade e o exagero para apagar o brilho da obra.

    Aqui todos termos estão concordando e a conjunção é equivalente às conjunções adversativas

    LETRA E

    APMBB


ID
1586131
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

No texto, o narrador apresenta

Alternativas
Comentários
  • No início do trecho, Euclides da Cunha descreve o comportamento dos peruanos face aos terremotos que são frequentes em seu país, que não é de adaptação, pelo contrário, ele utiliza a palavra “pavor”, demonstrando o desconforto que eles têm ante as situações de calamidades naturais. Em contrapartida, descreve o comportamento do sertanejo frente à seca, que é uma “exceção à regra”, ou seja, se um peruano já nasce com medo do que lhe possa acontecer, o sertanejo já nasce preparado para enfrentar os desafios que o meio em que nasce o impõem.

  • Gabarito D

    No texto, o narrador apresenta:

    a gênese do sertanejo, em função do seu condicionamento ao meio em que vive.


ID
1586134
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Considere os enunciados:


– O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.

– Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra.

– ... tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar.


Com essas informações, o narrador afirma, respectivamente, que o sertanejo

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: d Podemos considerar tal alternativa como correta pela correspondência ao primeiro enunciado. O sertanejo, como podemos afirmar na questão anterior, diferentemente dos peruanos que muitas vezes não conseguem prever a chegada de um terremoto, “reconhece a seca pelos seus sinais cíclicos”, pois essa adivinhação citada no trecho retirado do texto tem um ritmo singular, próprio, o qual já está absorvido na gênese do sertanejo


ID
1586137
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

No penúltimo parágrafo do texto (Os sintomas do flagelo despontam-lhe (...) a outros climas...), há

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: d Em todo o parágrafo observamos a descrição do cotidiano das pessoas afetadas pela seca, e descrição já é uma característica marcante da obra de Euclides da Cunha. Neste último parágrafo, que é o maior, notamos que ele buscou descrever toda vivência da chegada da seca, aferida no início do texto.


ID
1586140
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Na frase do último parágrafo – É o prelúdio da sua desgraça. – o termo em destaque significa

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: b A questão depende da relação do termo ‘prelúdio’ com o contexto em que é empregado. Na verdade, o termo, apesar de compor expressão figurada, não se afasta do uso corrente que costuma ter.

  • prelúdio

    sufixo pre = início , começo, sinal etc..

    preliminar de algo

    precinho

    pré-natal

    prelúdio

    substantivo masculino

    1. 1.
    2. ato preliminar, primeiro passo para (alguma coisa).
    3. "a negociação ainda está nos p."
    4. 2.
    5. primeira etapa para determinado desfecho.
    6. "o diálogo dos chefes de Estado foi um p. da guerra"


ID
1586143
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Na frase – Aproxima-se a seca. –, a expressão “a seca” tem a mesma função na sintaxe da oração que a destacada em:

Alternativas
Comentários
  • ajudem me por favor!!!!!!!!!!!! a questão

     Q528718, o bendito"se" não seria  índice de indeterminação do sujeito e, portanto, "a seca" tem a função sintática de objeto inndirwto

  • Alternativa correta: a Na frase – Aproxima-se a seca. –, a expressão “a seca” exerce a função de sujeito a mesma que exerce a palavra flagelo na alternativa “A”.

  • GABARITO: LETRA A

    → – Aproxima-se a seca. – → temos um sujeito paciente, sendo que a frase está na voz passiva sintética (se), passando para a passiva analítica: a seca é aproximada.

    → letra "A": ... com que se desencadeia o flagelo. → O quê está desencadeando? O FLAGELO (sujeito simples, sendo, dessa forma, a nossa resposta).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Faz a pergunta ao verbo para achar o sujeito

    O que se desencadeia? o flagelo

    gab a


ID
1586146
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Assinale a alternativa em que o termo em destaque pode ser substituído por pronome possessivo.

Alternativas
Comentários
  • Por vezes "lhe e lhes" assumem o valor aproximado de um pronome possessivo. É o que ocorre na questão em análise:

    A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte.

    A atmosfera absorve "seu" suor na fronte, com avidez de esponja.

    Alternativa E

  • Alternativa correta: e O pronome pessoal oblíquo LHE funciona no texto com valor possessivo: “A atmosfera absorve o suor dele”. Trata-se de emprego que dá certa elegância ao texto.

  • A atmosfera absorve-lhe(o seu suor), com avidez de esponja, o suor na fronte...


ID
1586149
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Assinale a alternativa em que a frase do texto reescrita mantém a correta relação entre as palavras, em conformidade com a norma culta e sem alteração do sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: c A questão também é interpretativa, porém trabalha com conhecimentos linguísticos específicos relacionados ao tema das variantes linguísticas. A alternativa é ‘C’, a questão é simples; mas, a leitura das alternativas é o que toma tempo do candidato nesse tipo de questão.

  • A - devido o ritmo

    forma correta> devido a alguma coisa > devido ao ritmo singular

    B-  abandonando a terra muito pouco invadida >sentido errado

    ele abandona a terra a pouco(texto)> sentido de abandonar gradualmente a terra.

    C- Correta

    D- Está o homem sertanejo ligeiramente preparado>errado

    Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas(texto)

    O homem sertanejo está preparado e não ligeiramente preparado.

    E -pois é feita de bronze.

    ...feito uma couraça de bronze.(texto).Feito= como.

    a armadura de couro não é feita de bronze.


ID
1586152
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Observe os trechos do texto.

Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar.

– Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra.

– ... as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...

No contexto em que estão empregadas, a preposição “Com", no primeiro trecho; a conjunção “como", no segundo; e a preposição “a", no terceiro, estabelecem nos enunciados, respectivamente, sentido de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: a A preposição “com” introduz adjunto adverbial de modo; a conjunção ”como” introduz oração subordinada adverbial comparativa: “... sucedendose inflexíveis, como (se sucedem) sinais comemorativos de uma moléstia cíclica...” Lembremos que a as orações comparativas (normalmente) trazem o verbo oculto. A forma verbal “transvoando” transmite à preposição “a” noção de movimento.


ID
1586155
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Do ponto de vista da literatura, é correto afirmar que o texto trata de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: e Na obra, Euclides da Cunha procurou, com escrita de cunho jornalístico, muito semelhante ao gênero do relato, responder de forma realista a visão ufanista do início do século XX, retratando a problemática social da seca em paradoxo ao subjetivismo exagerado que alguns autores herdaram dos escritores românticos.


ID
1586158
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Observe os parágrafos iniciais do texto.


                             De repente, uma variante trágica.
                             Aproxima-se a seca.
                            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular
                              com que   se desencadeia o flagelo.
                           Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco
                          invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.



Esses parágrafos permitem afirmar que o estilo do autor é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: b A questão é relativamente difícil por ser de natureza inferencial (dedutiva) e principalmente por pedir que o candidato faça uma apreciação estilística do trecho, o que não é para principiantes. A alternativa é ‘B’, que se dá pela seleção lexical, pelo esquema sintático (períodos curtos, pausados apenas pelo ponto final – onde se obtém a marca incisiva) e também pelo discurso.

  • incisivo. [Figurado] Que causa uma sensação intensa, viva: argumento incisivo. [Figurado] Sem rodeios; que entende com rapidez: estilo de escrita incisivo.

     

    Significado de despojado. Simples; sem enfeites e ornamentos.

  • por eliminação.

    A- o texto não é subjetivo> deixa claro que esta falando da seca que o sertanejo passa.

    B- correta

    C- o texto não é prolixo= cansativo de ler

    D- O texto não é empolado=Que está cheio de palavras incompreensíveis.

    E- o texto não é paradoxal= que se contra diz.


ID
1586161
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.

Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

O tema comum ao texto de Euclides da Cunha e à letra da canção é a

Alternativas

ID
1586164
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A seca
            De repente, uma variante trágica.
            Aproxima-se a seca.
            O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
         Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
           Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
      Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
         Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os tra- ços mais fugitivos das paisagens...
        Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as “chuvas do caju" em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
            É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.

Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Na canção, o verso – A dor da morte é não acabar com os nordestinos – tem sentido bastante próximo da seguinte passagem do texto de Euclides da Cunha:

Alternativas
Comentários
  • A dor da morte é não acabar com os nordestinos (A morte não vence o nordestino por conta dele não se entregar facilmente. Ele enfrenta a situação [seca] com firmeza.)

    A - O sertanejo adivinha-a e prefixa-a... (o sertanejo sabe o que vai acontecer (a seca ) e convive com a situação...) ERRADA

    B - .. se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. ERRADA

    C - Enfrenta-a, estoico.(enfrenta a situação [seca] com firmeza) CORRETA

    D - Procura em seguida desvendar o futuro. (Olhando o clima, tenta prever o que vai acontecer e o que deve ser feito) ERRADA

    E - ... considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes... (devido ao tempo seco, as aves se mudam para algum local com o clima melhor) ERRADA


ID
1586167
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.

Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)

Considerando o gênero textual, um dos recursos de composição presente na letra da canção é o emprego

Alternativas
Comentários
  • Isso não está escrito em forma de verso


ID
1586170
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.

Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)


Observe o trecho da canção: Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.


Nessa passagem, o autor vale-se de registros coloquiais, em conformidade com suas intenções comunicativas, em função do gênero textual utilizado. Isso se comprova com as expressões:


Alternativas
Comentários
  • Errada

    chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.

    Certa

    Está chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,/ e o pior, que os vagabundos tocam música estrangeira / em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste. / Vou chamar de mentiroso quem disser que é cabra da peste.

    LETRA B

    APMBB


ID
1586173
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia a letra da canção do cantor cearense Falcão para responder à  questão.
Guerra de Facão

A dor do cocho é não ter ração pro gado
A dor do gado é não achar capim no pasto
A dor do pasto é não ver chuva há tanto tempo
A dor do tempo é correr junto da morte
A dor da morte é não acabar com os nordestinos
A dor dos nordestinos é ter as penas exageradas
E a viola por desculpa pra quem lhe pisou no lombo
e lhe lascou no cucurute vinte quilos de lajedo.
Em vez de achatar pra caixa-prego o vagabundo,
que se deitou no trono e acordou num pau-de-sebo.
Eh eh eh boi, eh boiada, eh eh boi
A dor do jegue, tadin, nasceu sem chifre
A dor do chifre é não nascer em certa gente
A dor de gente é confiar demais nos outros
A dor dos outros é que nem todo mundo é besta
A dor da besta é não parir pra ter seu filho
A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver.
Tá chegando o fim das épocas, vai pegar fogo no mundo,
e o pior, que os vagabundos toca música estrangeira
em vez de aproveitar o que é da gente do Nordeste.
Vou chamar de mentiroso quem dizer que é cabra da peste.
(Falcão, Guerra de Facão. Em: http://letras.mus.br. Adaptado)


No verso – A dor pior de um filho é chorar e mãe não ver. –, a conjunção “e" articula duas orações, encerrando entre elas sentido de

Alternativas
Comentários
  • A dor pior de um filho é chorar mas a mãe não ver. oposição


ID
1586176
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia  o pema de  Camilo Pessanha.

Água morrente
Meus olhos apagados,
Vede a água cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, sempre cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, quase morrer...
Meus olhos apagados,
E cansados de ver.
Meus olhos, afogai-vos
Na vã tristeza ambiente.
Caí e derramai-vos
Como a água morrente.

(Camilo Pessanha, Clepsidra)

Levando em conta as informações textuais, é correto afirmar que está presente no poema

Alternativas

ID
1586179
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à  questão, leia o poema de Camilo Pessanha.

Água morrente
Meus olhos apagados,
Vede a água cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, sempre cair.
Das beiras dos telhados,
Cair, quase morrer...
Meus olhos apagados,
E cansados de ver.
Meus olhos, afogai-vos
Na vã tristeza ambiente.
Caí e derramai-vos
Como a água morrente.

(Camilo Pessanha, Clepsidra)

No verso – Na tristeza ambiente. –, o adjetivo em destaque significa

Alternativas
Comentários
  • adjetivo

    Que é inútil; que não alcança os resultados esperados: questões vãs.

    Sem conteúdo; insignificante: promessas vãs.

    Desprovido de realidade; sem fundamento; falsa: sua acusação não se trata apenas de uma suspeita vã.


ID
1586182
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Violence Prevention Among Young People in Brazil

   Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

      UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

     Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

(www.unesco.org. Adaptado)

The text presents the idea that the rise in crime and violence menaces

Alternativas
Comentários
  • Correct answer: D

    "Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality."

    "... human rights are systematically undermined by violence and insecurity."


ID
1586185
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Violence Prevention Among Young People in Brazil

   Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

      UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

     Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

(www.unesco.org. Adaptado)

According to the text, the approach aimed at preventing violence among young people should include

Alternativas
Comentários
  • Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. 

  • Tenho a impressão que a alternativa correta é a D e que o gabarito está errado.


ID
1586188
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Violence Prevention Among Young People in Brazil

   Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

      UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

     Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

(www.unesco.org. Adaptado)

No trecho do primeiro parágrafo – Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. – a expressão not onlybut also indica

Alternativas
Comentários
  • O gabarito está errado, a correta é a letra C 

  • "not only …but also"

    Não apenas, mas também. Adição


ID
1586191
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Violence Prevention Among Young People in Brazil

   Crime and violence have increased dramatically in Brazil in recent decades, particularly in large urban areas, leading to more intense public debate on causes and solutions. The right to life is the most fundamental of all rights. Having security means living without fearing the risk of violation of one’s life, liberty, physical integrity or property. Security means not only to be free from actual risks, but also to be able to enjoy the feeling of security. In this respect, human rights are systematically undermined by violence and insecurity.

      UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence, especially among young people. The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective.

     Violence is seen as a violation of fundamental human rights, as a threat to the respect for the principles of liberty and equality. An approach focused on the access to quality education, to decent jobs, to cultural, sports and leisure activities, to digital inclusion and the protection and promotion of human rights and of the environment will be implemented as a response to the challenge of preventing violence among youths. Such approach should also help in creating real opportunities for young people to improve their life conditions and develop their citizenship.

(www.unesco.org. Adaptado)

No segundo parágrafo this objective refere-se, no texto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado, A correta é a letra E de estudem bastante #paz

  • Gabarito Errado, seria B ou C, mais provável C.

  • Answer: E

    "UNESCO expects to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence..."

    "The attributes and resources to be found in the heart of the Organization’s different areas will be grouped around this objective."

    Which objective? to play a primary role in supporting actions of social inclusion to help in the prevention of violence.


ID
1586194
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is organized crime?

      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.
      It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.
      Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.
     Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.
(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

De acordo com o texto, uma das características do crime organizado, segundo a ONU, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado. A alternativa certa é a A


ID
1586197
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is organized crime?

      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.
      It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.
      Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.
     Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.
(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do segundo parágrafo – those linking the Russian mafia with Columbian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. – a palavra those refere-se, no texto, a

Alternativas

ID
1586200
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is organized crime?

      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.
      It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.
      Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.
     Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.
(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do segundo parágrafo – Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians. – a expressão for instance pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  •  

    No trecho do segundo parágrafo - As mercadorias traficadas podem passar de grupo para grupo ao longo da cadeia de abastecimento; Por exemplo, a heroína na Itália foi tradicionalmente produzida no Afeganistão, transportada pelos turcos, distribuída pelos albaneses e vendida pelos italianos. - uma expressão por exemplo pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

      A) por exemplo.   B) provável.   C) porque.   D) bem como.   E) no entanto.


ID
1586203
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is organized crime?

      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.
      It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.
      Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.
     Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.
(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do terceiro parágrafo – The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. – a palavra fuelled equivale, em português, a

Alternativas
Comentários
  • Mais uma questão com gabarito errado!

    Já reportei várias das provas do Barro Branco, o gabarito correto é a letra E


ID
1586206
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is organized crime?

      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.
      It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.
      Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.
     Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.
(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

Segundo o texto, um dos fatores que incentiva o crime organizado é o

Alternativas
Comentários
  • Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. 


ID
1586209
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

What is organized crime?

      Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: “group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups.
      It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians.
      Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the “rolling back of the state” in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.
     Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.
(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

According to the text, the country where politicians have been accused of supposed participation in international crime is

Alternativas
Comentários
  • Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime.


ID
1586212
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pintor preparou duas latas com misturas das tintas azul e branca. Uma das misturas continha partes iguais da tinta azul e da tinta branca. Na outra mistura, a quantidade da tinta branca era igual ao triplo da quantidade da tinta azul. Insatisfeito com o resultado, coletou quantidades iguais de cada mistura já preparada e despejou-as totalmente em outra lata, inicialmente vazia, formando uma 3.ª mistura, que foi aprovada. A composição da 3.ª mistura é formada por

Alternativas
Comentários
  • 1ª Lata = 50% Tinta Azul + 50% Tinta Branca

    2ª Lata = 25% Tinta Azul + 75% Tinta Branca

    3ª Lata = Partes iguais da 1ª e 2ª lata. Logo, admitindo-se que a 3ª lata é formada pela soma das duas anteriores, ela seria formada por 75% de Tinta Azul e 125% de Tinta Branca. Estabelecendo assim, uma proporção de 3 para 5 (75/3=25 e 125/5=25).

    Gabarito: D


ID
1586215
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os números de cadetes em cada uma das 7 filas em que foram posicionados para uma atividade física constituem uma PA crescente de 7 termos, na qual a soma dos dois primeiros é 19 e a soma dos dois últimos é 49. A soma do número de cadetes das outras três filas é igual a

Alternativas
Comentários
  • 2 primeiras filas: a1+a2+r=19

    2 ultimas filas: a6+a7+r=49

    ai+a2+r+a6+a7+r=68

    Calculando o A:

    4a=68

    a=68/4 = 17

    Calculando r:

    2r=68

    r= 68/2 = 34

    a+r = 17+34 = 51

  • Fui pela lógica.


    Supondo que A1 é 7 e A2 é 12, LOGO A RAZÃO É 7.


    A1+A2=19

    Então A2+R = A3 E ASSIM SUCESSIVAMENTE ATÉ O A4, POIS TEMOS QUE PRESTAR ATENÇÃO QUE O EXERCÍCIO ESTÁ SOMANDO DE DOIS EM DOIS,SENDO ASSIM, A A5(TERCEIRA FILEIRA É A QUE VAI SOBRAR E SERÁ SOMADA SOMENTE COM A RAZÃO)



    12+7 = 19----> A3

    19+7=25 -----> A4


    A3+A4 +R = A5

    "19+25+7=51"








  • a1 + a2 = 19 (sistema I)                                                   a6 + a7 = 49   (sistema 2)

    a2 = a1 +r                                                                          a6 = a1  + 5r     e    a7 = a1 + 6r   (pq a2 = a1 +r, a3 = a1 + r+ r...)

    logo (sistema I) = a1 + a1 + r = 19                                 logo (sistema 2) = a1 + r5 +a1 +6r = 49

    2a1 +r = 19                                                                         2a1 + 11r = 49

    ------------------------------

    I  --> 2a1 +r = 19

    II --> 2a1 +11r = 49

    junta os sistema fazendo antes (-1) * sistema 1

    (-1) 2a1 +r = 19 ==> -2a1 - r = -19

    junta -I e II

    -2a1 -r +2a1 +11r = 49 -19

    11r = 30

    r = 3

    ----------------------

    voltamos no sistema 1 com r=3 agora

    2a1 +r = 19  ==>  2a1 +3 = 19   ==>  2a1 = 16   ==> a1 = 16/2  ==> a1 = 8

     

    Agora é possível montar a PA inteira e verificar o somatório dos 3 termos do meio:

    8, 11, 14,  17, 20, 23, 26

            |_14,17,20_| => somatório 51

                     

  • a1+a2=19 a6+a7=49 --------> a1+a2+a6+a7= 68

    sabemos q o resultado da soma de termos equidistantes é igual logo;

    a1+a7=34 e a2+a6=34 , a partir disso podemos afirmar com ctz que a3+a5=34 tbm

    o termo do meio (a4) é igual a soma dos termos ao seu lado (a3 e a5) divido por 2 logo, a4=34/2=17

    A soma dos termos restantes é igual a 34+17= 51

  • Sistema Linear

    a1 + a2 = 19

    a6+a7 = 49

    >> a2 = a1+r

    >>a6= a1+5r

    >>a7= a1+6r

    a1+a1+r= 19

    a1+5r+a1+6r= 49

    2a1+r= 19 (-1)

    2a1+11r= 49

    10r= 30

    r= 3 ( razão )

    [...]

    a1+a1+3 = 19

    2a1= 16

    a1= 8

    [...]

    a1=8

    a2=11

    a3=14

    a4=17

    a5=20

    a6=23

    a7=26

    { a3+a4+a5 } = 14+17+20 = 51

    LETRA A

    APMBB

  • Bom eu fiz de uma forma diferente, eu fiz a1+a2 =19 a6+a7 = 49

    a1+a2+a6+a7 = 68

    a= 68/4

    a = 17

    existem outros 3 termos a3 a4 e a5 entáo se faz 17x3 = 51


ID
1586218
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Pretendendo aplicar em um fundo que rende juros compostos, um investidor fez uma simulação. Na simulação feita, se ele aplicar hoje R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00 daqui a um ano, e não fizer nenhuma retirada, o saldo daqui a dois anos será de R$ 38.400,00. Desse modo, é correto afirmar que a taxa anual de juros considerada nessa simulação foi de

Alternativas
Comentários
  • M = C . (1+i)^n
    M = 10000 . (1+i)^1
    M = 10000 . (1+i)
    M = 10000 + 10000i

    Depois, somado a esse montante, o investidor aplica mais 20.000 e deixa correr por mais 1 ano. Assim, temos:

    M = C . (1+i)^n

    Note agora, que o capital não será somente os 20.000 pois ele já vai ter um bom dinheiro (10000 + 10000i) no banco. Assim:

    M = C . (1+i)^n
    M = [(10000 + 10000i) + (20000)] . (1+i)^1
    M = [(10000 + 10000i) + (20000)] . (1+i)
    M = [30000 + 10000i] . (1+i)
    M = 30000 + 30000i + 10000i + 10000i²
    M = 10000i² + 40000i + 30000

    A questão informa que no final desses 2 anos o saldo foi de R$38400, assim:
    M = 10000i² + 40000i + 30000
    38400 = 10000i² + 40000i + 30000
    10000i² + 40000i - 8400 = 0

    Vamos agora, por delta e baskara encontrar os valores de i:

    10000i² + 40000i - 8400 = 0

    Δ = b² - 4ac
    Δ = (40000)² - 4 . 10000 . (-8400)
    Δ = 1.936.000.000
    √Δ = 44000

    x = (-b +/- √Δ)/(2a)

    x' = (-40000 + 44000)/(2 . 10000)
    x' = 4000/20000
    x' = 0,2 ou 20%


    x'' = (-40000 - 44000)/(2 . 10000)
    x'' = -84000/20000
    x'' = -4,2 ou -420%

    Como não temos uma porcentagem negativa, temos que a resposta é 20%.

     

     

  • primeiro ano

    10.x

    segundo ano

    (10x + 20)x = 38,4

    vamos calcular o rendimento (x)

    10x² + 20x - 38,4=0

    x² + 2x - 3,84=0

    r1= 1,2

    r2= - 3,2

    como sabemos que o rendimento não foi negativo, descarta-se r2

    r1 = 1,2

    rendimento de 0,2 (20%)

    obs: r1 deu resultdo 1,2 pq ele ia aumentando em 20% do total sem retirar o dinheiro

    100% + 20% =

    (100/100 ) + (20/100) =

    (1) + (0,2)=

    1,2


ID
1586230
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

São Paulo é uma cidade com inúmeros eventos que atraem muitos visitantes estrangeiros. Visando qualificar o atendimento a esses visitantes, a Polícia Militar do Estado de São Paulo promove cursos de aperfeiçoamento em idiomas para membros da corporação. A tabela mostra a distribuição de integrantes de quatro cursos em relação ao sexo:


                             Curso/Idioma       Homem        Mulher      Total
                                     Inglês                  75                40            115
                                     Espanhol            20                25              45
                                     Italiano                15                10              25
                                     Francês              10                  5               15
                                     Total                  120               80             200


Sorteando-se dois nomes desse grupo, com reposição, a probabilidade de que ambos sejam de pessoas do mesmo sexo é de


Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO QUE ENVOLVE CONHECIMENTOS DE ANALISE COMBINATORIA E PROBABILIDADE

    1) probabilidade de sair um homem e uma mulher com reposição : HOMEM : 120/200 = 0,6 ou 60% | MULHER : 80/200= 0,4 ou 40%

    2) como é com reposição eu posso ter ;    60 % de sair um homem e 60 % de sair um homem = 0,6.0,6 = 0,36

                                                                        40% de sair mulher e 40% de sair mulher = 0,4.0,4= 0,16 

    3) por fim basta somar a chance de sair 2 homens ou 2 mulheres =  0,36+0,16= 0,52 ou 52%

  • Somando-se, são 120 Homens para o total de 200 pessoas e 80 mulheres para o tatal de 200 pessoas.

    Assim, as probabilidades de sair um só sexo são duas.

    Só homem nas duas vezes (como há reposição, não são eventos condicionados) = P(M) = 120/200 * 120/200 = 9/25

    Só mulher nas duas vezes = P(F) = 80/200 * 80/200 = 4/25

    Agora, deve-se verificar que, os eventos de um só sexo são eventos mutuamente excludentes, ou seja, se um ocorrer, o outro não ocorre. Assim, se quisermos saber a união desses eventos, podemos apenas adiciona-los sem necessidade de subtração de suas interseções (no caso de eventos quaisquer).

    Logo

    P(M U F) = P(M) + P(F) = 9/25 + 4/25 = 13/25 = 52%


ID
1586236
Banca
VUNESP
Órgão
APMBB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

As retas das equações x +2 y – 4 = 0, 2x + y + 7 = 0 e x + y + k = 0 concorrem em P. O valor de k na equação x + y + k = 0 é

Alternativas
Comentários
  • Como elas possuem um ponto em comum. É possível realizar um sistema de 1° Grau, depois só substituir.

  • Faça um sistema

    x + 2 - 4 = 0 .(-2)

    2x + y + 7 = 0

    x + y + k = 0

    ____________

    -2x - 4y + 8 = 0

    2x + y + 7 = 0

    ____________

    (X morreu) -3y + 15 = 0

    y = 5

    x + 2.(5) - 4 = 0

    x + 10 - 4 = 0

    x = -6

    -6 + 5 + K = 0

    K = 1

  • X+2y-4=0

    2x+y+7=0

    X+y+k=0 (-3)

    X+2y-4=0

    2x+y+7=0

    -3X-3y-3k=0 (

    0+0-3k+3=0

    -3k=-3

    K=1

    LETRA C

    APMBB