SóProvas



Prova VUNESP - 2019 - Prefeitura de Peruíbe - SP - Professor de Educação Básica II – Ciências


ID
3215572
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Assinale a afirmação correta sobre o conteúdo do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O rapaz, depois de se decidir pela caneca de louça branca, procurou entregá-la à garota da maneira mais afável possível.

    ? Segundo o texto: E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

    D O rapaz, depois de se decidir pela caneca de louça branca, procurou entregá-la à garota da maneira mais afável possível.

  • O GAB DEVERIA SER LETRA B. ELE NÃO TEVE ESCOLHA QUANTO À CANECA, POIS SÓ TINHA ELA. ELE NÃO TEVE OPÇÕES DE ESCOLHER.

    BANCA IMUNDA DA MISERA

  • Ele jogou a caneca, jogar objeto não é entregar, discordo do gabarito!

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • A questão disponibiliza um conto da literatura brasileira para que o concurseiro faça a leitura e aponte qual alternativa contém uma verdade sobre o texto. Questões que trabalham com afirmações podem oferecer um pouco de dificuldade e com esta aqui não é diferente. Principalmente porque estamos lidando com um texto literário, que explora os inúmeros efeitos de sentido presentes nas combinações de palavras. Dito isto, é hora de responder à questão.

     

    O enunciado pede que o candidato aponte a afirmação correta sobre a o conteúdo do conto. Analisemos as alternativas:

     

    A) Quando saía ao quintal e olhava os dirigíveis vogando pelo céu, a garota sentia terror e deslumbramento. Errada. A menina não sentia terror, muito pelo contrário. Na verdade os dirigíveis despertavam nela o sentimento de fascínio.

     

    B) Para descrever a cena, a escritora associa o voo dos dirigíveis ao voo dos pássaros que deixam definitivamente o ninho. Errada. Esta é a famosa alternativa que contém uma pegadinha. De fato, o texto faz essa comparação entre o voo dos dirigíveis e o voo de passados mansos que se arriscam a deixar o ninho e ensaiar um voo. Mas reparem o que está na alternativa: deixam definitivamente o ninho. Só que o texto de Queiroz fala em ensaio de voo e não em saída definitiva. Um ensaio de voo não significa que a saída do ninho seja definitiva, mas sim, que o passarinho está ensaiando seu voo para, um dia, deixar o ninho.

     

    C) A menina não conseguiu ouvir os gritos do tripulante, mas sentiu-se comovida pelo presente arremessado do céu para ela. Errada. Quem gritou “amigo, amigo!" foi a menina e não o tripulante.

     

    D) O rapaz, depois de se decidir pela caneca de louça branca, procurou entregá-la à garota da maneira mais afável possível. Correta. A caneca era pesada e o tripulante precisou encontrar uma maneira de enviar o presente à garota sem causar perigo.

     

    E) Os moradores da região interrompiam seus afazeres para observar atentamente o blimp e os tripulantes que o conduziam pelas nuvens. Errada. O foco do texto é a relação entre a menina e o tripulante. Não há ênfase na participação de outros personagens.

     

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3215575
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

A respeito do marinheiro que pilotava o dirigível, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) cumpria ordens fazendo o voo diário de inspeção militar, quando viu a menina no meio do imenso laranjal.? incorreto, não temos essa informação dentro do texto.

    B) se surpreendeu com a atitude da garota que lhe acenava insistentemente, mesmo a centenas de metros do dirigível. ? incorreto, pois a garota não estava insistindo em relação aos acenos, apenas sacudiu a toalha que estava com migalhas de pão.

    C) considerou o gesto da menina um alento para sua solidão e para a indiferença humana que o afligiam. ? correto, solidão (vivia na base como um frade, sozinho entre os soldados) e indiferença (as pessoas reparavam somente no dirigível e se esqueciam das pessoas que estavam dentro).

    D) se apaixonou à primeira vista por aquela menina de corpo esbelto e cabelos ruivos que tentava se comunicar com ele. ? incorreto, não temos como chegar à conclusão que se apaixonou, apenas ficou enormemente emocionado com o ato dela.

    E) presenteou a menina com a caneca de louça branca, pois era o objeto mais exótico dentro do dirigível. ? incorreto, foi o mais indicado que ele encontrou, não o mais exótico.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O TEXTO É MUITO RUIM DE LER NO COMEÇO, MAS NO FINAL PARECE O COMEÇO.

    LINDA HISTÓRIA, PORÉM ERREI.

    BANCA IMUNDA

  • De longe esse texto é chato, de perto parece que está de longe


ID
3215578
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

No texto, a escritora

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ?  Assim, aos olhos da menina, o blimp existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era [...]

    ? Vivia naquela base como um frade no seu convento ? sozinho entre soldados e exortações patrióticas [...]

    ? Ambos termos em destaque são conjunções subordinativas comparativas que servem de ancoramento para a autora prosseguir com o texto.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    expressa várias ideias por meio de comparações.

  • Texto chato!

    É preciso ter disciplina pois nem sempre estaremos motivados.

  • Mais um trecho para ajudar na resolução

    "O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva."

  • Vejo que a autora usa muitas comparações, isso é um fato irrefutável.

    Contudo, a história também não é inverossímil? Ou tacar uma caneca de um dirigivel como presente para alguém no chão é algo real?

  • Gabarito (a).

    Estupendo texto!


ID
3215581
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses apresenta sentido oposto ao termo destacado no trecho do texto.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Queremos o sentido contrário (antônimo):

    A) Pequeno como um brinquedo, independente, amável. (autônomo) → incorreto, aqui temos um sentido sinonímico (semelhante).

    B) ... começou de maneira puramente ocasional. (fortuita) → sentido sinonímico.

    C) ... sozinho entre soldados e exortações patrióticas. (incitações) → "exortação" equivale a advertência, aviso, conselho; já "incitações" refere-se a estímulos, fomentos, incentivos (sentido diferente, mas não contrário).

    D) ... deixou cair a uma distância prudente... (segura) → sentido sinonímico (semelhante).

    E) .. o objeto não chegasse sibilante como um projétil... (silente) → correto, "sibilante" é o mesmo que "estridente", já "silente" é o mesmo que silencioso; uma relação similar a barulho/silêncio (contrário).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva E

    o objeto não chegasse sibilante como um projétil... (silente)

  • Essa tinha que ter na cabeça um dicionario!!

  • só acertei pq brinquei de caça palavras com a bost.a desse texto. banca não ajuda!!! coloca pelo menos as linhas, imunda!!!!!!!!!!

  • demorei muito para responder essa questão , mas só consegui acertar por exclusão .....dai pensei, será que vale a pena perder tanto tempo em uma questão assim .


ID
3215584
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

O termo que, em destaque nas frases, contribui para expressar ideia de consequência na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ... cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade. (1° parágrafo)

    ? Depois do Tesão (tão) vem a consequência (conjunção subordinativa concessiva ? tão... que; expressa o resultado, efeito, a consequência).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO : LETRA C

    O famoso "TÃO...QUE" expressa consequência, resultado.

  • o   Gabarito: C.

    .

    Conjunção Subordinativa Adverbial Consecutiva

    - Exprime uma consequência.

    - Costuma ser antecedida por "tão" ou "tanto".

    - Ela era tão bonita que encantava todos os demais.

    .

    A: pronome relativo.

    B: pronome relativo.

    D: pronome relativo.

    E: conjunção subordinativa integrante.

  • Tanto,Tal, Tão, Tamanho (Causa) ----> Consequência

    Já dizia o mestre:

    "Depois do Tesão, vem a consequência!"

    Martins, Sidney

    Avante!

  • Era uma vez, uma banca que era fácil....

  • Gab C

    Conjunção consecutiva - ideia de consequência ( tão,tal,tanto,tamanho)

  • ... como pássaros mansos que  (Os quais) abandonassem o poleiro num ensaio de voo. (1o parágrafo)

    ... fascinava-a como prodígio mecânico que ( a qual)  era... (1° parágrafo)

    ... cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que  ( Retrata a consequência delas serem minúsculas) não davam impressão de realidade. (1° parágrafo)

    ... a menina tirara a mesa e fora à porta que  ( a qual) dá para o laranjal... (2° parágrafo)

    ... embora soubesse que ( soubesse disso) conjunção integrante o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. (3° parágrafo)


ID
3215587
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Considere os trechos do texto.


•  ... librando-se majestosamente pouco abaixo das nuvens. (1° parágrafo)

•  ... e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens... (2° parágrafo)

•  ... decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. (3°parágrafo)


É correto afirmar que os três termos destacados

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ... librando-se majestosamente pouco abaixo das nuvens. (1° parágrafo)

    ? ... e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens... (2° parágrafo)

    ? ... decerto era bonita ? o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. (3°parágrafo)

    ? Ambos são advérbios, respectivamente de modo, intensidade e afirmação; enfatizando ideias nos repectivos parágrafos.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Genteeeee, decorem o significado de retificar/ratificar, não cai, despenca!!!!

    RATIFICAR = confirmar.

    RETIFICAR = consertar, corrigir. (lembre-se, na sua cidade deve ter uma retífica de pneus, de carros etc rs)

  • São advérbios e dão ideia de evidência, portanto enfatizando ideias do parágrafo!

    Letra B

  • A questão requer interpretação textual.



    Alternativa (A) incorreta – Estão empregadas no sentido denotativo (real, próprio).


    Alternativa (B) correta – É certo dizer que as três palavras realçam, enfatizam as ideias presentes nos respectivos parágrafos. “Majestosamente" intensifica a grandiosidade do dirigível; “quão" intensifica a distância em que os homens vivem uns dos outros; “decerto" confirma a beleza da bandeira.


    Alternativa (C) incorreta Atestam a preferência da escritora pela linguagem formal. 


    Alternativa (D) incorreta – Não são palavras designativas de retificação.

    Alternativa (E) incorreta – “Majestosamente" intensifica a grandiosidade do dirigível; “quão" intensifica a distância em que os homens vivem uns dos outros; “decerto" confirma a beleza da bandeira.


    Gabarito da professora: Letra B.

  • São advérbios e dão ideia de evidência, portanto enfatizando ideias do parágrafo.


ID
3215590
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Assinale a afirmação correta a respeito dos termos destacados.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Em ? o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo (3° parágrafo) ?, o pronome expressa ideia de posse.

    ? O pronome em destaque tem função sintática de adjunto adnominal, valor possessivo (do cabelo DELA/LHE).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Se não me engano na LETRA E, a partícula SE esta como Partícula de REALCE e não reflexiva.

    Fazendo o teste simples, retirando o SE da oração, ela mantém-se tanto o sentido quanto gramaticalmente corretos.

  • Gabarito (D).

    Nota-se que o se exerce a função de realce, ou seja, é opcional, utilizado apenas dar ênfase. Perceba também que se retirá-lo não causará prejuízo à oração.


ID
3215593
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Leia os trechos do texto.


•  Assim, aos olhos da menina, o blimp existia como um animal de vida própria... (1° parágrafo)

•  ... embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. (3° parágrafo)


Em relação ao conteúdo do texto, as expressões destacadas exprimem, correta e respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    • Assim, aos olhos da menina, o blimp existia como um animal de vida própria... (1° parágrafo) → conjunção coordenativa conclusiva, perfeitamente substituída por "portanto".

    • ... embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. (3° parágrafo) → conjunção subordinativa concessiva, perfeitamente substituída por "mesmo que".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Assertiva A

    conclusão e concessão, podendo ser substituídas respectivamente por Portanto e mesmo que.


ID
3215596
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

De acordo com a norma-padrão e a exemplo de – Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. –, o pronome lhe substitui corretamente a expressão destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? O rapaz pensava no que poderia oferecer àquela mocinha?

    ? Oferecer algo a alguém (àquela mocinha ? objeto indireto; o "lhe" substitui corretamente esse termo, visto que uma das suas funções é de objeto indireto ? oferecer-lhe (oferecer a ela)).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Objetivo> Procure dentre as assertivas aquela que apresenta um objeto indireto..

    O (S) , A(S)= Objetos diretos

    LHE(S)= Objetos Indiretos

    Venha comigo...

    A) deixavam o poste de amarração.

    Deixavam algo ....= O poste = OBJETO DIRETO NELES!!

    B) a garota percebia umas cabecinhas espiando.

    Sem malícia... a garota percebia algo....= Umas cabecinhas = Objeto direto!

    C) O marinheiro a viu sacudindo um pano branco.

    O marinheiro viu sacudindo algo= Um pano branco = Objeto direto!!!

    D) poderia oferecer àquela mocinha?

    Poderia oferecer a alguém= àquela mocinha= OI...

    E) procurando abrandar a força da gravidade.

    Procurando abrandar algo...= OD= A força da gravidade.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quando tiver crase podemos ter o lhe, pq o lhe retoma o Objeto Indireto.

    Já que crase uma das suas hipóteses, é o encontro de A + A, (é a regência exigir e palavra feminina).

  • Substituindo a parte destacada pelo pronome oblíquo correto temos:

    A) E de vez em quando os dirigíveis deixavam-no.

    B) Do interior do grande fuso de metal, a garota percebê-la-ia espiando.

    C) O marinheiro a viu sacudindo-o.

    E) O rapaz pensava no que poderia oferecer-lhe? (Gabarito)

    D) O rapaz pensava no que poderia oferecê-la.

  • GAB E

    O rapaz pensava no que poderia oferecer àquela mocinha?

  • Crase salvadora


ID
3215599
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Considere a frase elaborada a partir de ideias do segundo parágrafo.


Lá de cima, depois que o tripulante _______________aquele pano branco tremulante, seu coração solitário comoveu-se, pois _____________ naquela base militar recluso como um religioso em um convento.


Para que a frase mantenha o sentido do texto, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, pelas formas verbais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas.

    → "avistou" está no pretérito perfeito do indicativo (indica que a ação verbal aconteceu num determinado momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado).

    → "vivia" está no pretérito imperfeito do indicativo (ação iniciada no passado e que não foi terminada, prolonga-se no tempo).

    A) tivesse avistado ... estava vivendo → o tempo composto representa o pretérito imperfeito do subjuntivo (probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros; não temos esse sentido de possibilidade).

    B) tivesse avistado ... tinha vivido

    C) avistava ... teria vivido → pretérito imperfeito do indicativo, originalmente é uma ação que já foi concluída no passado).

    D) avistara ... teria vivido → tempo composto representando o futuro do pretérito (não queremos essa ideia).

    E) avistara ... estava vivendo → correto, pretérito mais-que-perfeito e pretérito imperfeito do indicativo + gerúndio → CORRETO.

    OBS: O pretérito mais-que-perfeito simples (-ra) tem o mesmo sentido do pretérito mais-que-perfeito composto (tinha/havia + particípio)

    Ex. Amara = tinha/havia amado

    Ex. Correra = tinha/havia corrido

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • PODE-SE TROCAR O PRETÉRITO PERFEITO POR MAIS QUE PERFEITO, DESDE QUE A ESTRUTURA ACEITE.

  • Uma simples correlação verbal...

  • Obs: o pretérito mais-que-perfeito simples (-ra) tem o mesmo sentido do pretérito mais-que-perfeito composto (tinha/havia + particípio)

    Ex. Amara = tinha/havia amado

    Ex. Correra = tinha/havia corrido

  • PARA SALVAR

    Obs: o pretérito mais-que-perfeito simples (-ra) tem o mesmo sentido do pretérito mais-que-perfeito composto (tinha/havia + particípio)

    Ex. Amara = tinha/havia amado

    Ex. Correra = tinha/havia corrido


ID
3215602
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia um trecho do conto “Tangerine-Girl”, de Raquel de Queiroz, para responder à questão.


      De princípio a interessou o nome da aeronave: não “zepelim” nem dirigível; o grande fuso de metal brilhante chamava-se modernissimamente blimp. Pequeno como um brinquedo, independente, amável. A algumas centenas de metros da sua casa ficava a base aérea dos soldados americanos e o poste de amarração dos dirigíveis. E de vez em quando eles deixavam o poste e davam uma volta, como pássaros mansos que abandonassem o poleiro num ensaio de voo. Assim, aos olhos da menina, o blimp1 existia como um animal de vida própria; fascinava-a como prodígio mecânico que era, e principalmente ela o achava lindo, todo feito de prata, librando-se2 majestosamente pouco abaixo das nuvens. Não pensara nunca em entrar nele; não pensara sequer que pudesse alguém andar dentro dele. Verdade que via lá dentro umas cabecinhas espiando, mas tão minúsculas que não davam impressão de realidade.

      O seu primeiro contato com a tripulação do dirigível começou de maneira puramente ocasional. Acabara o café da manhã; a menina tirara a mesa e fora à porta que dá para o laranjal, sacudir da toalha as migalhas de pão. Lá de cima um tripulante avistou aquele pano branco tremulando entre as árvores espalhadas e a areia, e o seu coração solitário comoveu-se. Vivia naquela base como um frade no seu convento – sozinho entre soldados e exortações patrióticas. E ali estava, juntinho ao oitão da casa, sacudindo um pano, uma mocinha de cabelo ruivo. O marinheiro agitou-se todo com aquele adeus. Várias vezes já sobrevoara aquela casa, vira gente entrando e saindo; e pensara quão distantes uns dos outros vivem os homens, quão indiferentes passam entre si, cada um trancado na sua vida. Ele estava voando por cima das pessoas, vendo-as e, se algumas erguiam os olhos, nenhuma pensava no navegador que ia dentro; queriam só ver a beleza prateada vogando3 pelo céu.

      Mas agora aquela menina tinha para ele um pensamento, agitava no ar um pano, como uma bandeira; decerto era bonita – o sol lhe tirava fulgurações de fogo do cabelo. Seu coração atirou-se para a menina num grande impulso agradecido; debruçou-se à janela, agitou os braços, gritou: “Amigo!, amigo!” – embora soubesse que o vento, a distância, o ruído do motor não deixariam ouvir-se nada. Gostaria de lhe atirar uma flor, um mimo. Mas que podia haver dentro de um dirigível da Marinha que servisse para ser oferecido a uma pequena? O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. E foi aquela caneca que o navegante atirou; atirou, não: deixou cair a uma distância prudente da figurinha iluminada, num gesto delicado, procurando abrandar a força da gravidade, a fim de que o objeto não chegasse sibilante como um projétil, mas suavemente, como uma dádiva.

(Os cem melhores contos brasileiros do século. Org. Italo Moriconi – Objetiva, 2001. Adaptado)


1. blimp: dirigível

2. librando-se: flutuando, equilibrando-se

3. vogando: flutuando 

Na frase a seguir, as preposições destacadas contribuem para formar locuções adjetivas.


O objeto mais delicado que encontrou foi uma grande caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão. (3° parágrafo)


As preposições destacadas foram empregadas com essa mesma função nos trechos da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? caneca de louça branca, pesada como uma bala de canhão ? ambas preposições dão início ao adjunto adnominal (caracterizando o substantivo).

    ? o grande fuso de metal brilhante; o poste de amarração dos dirigíveis ? mesmo uso, caracterizando os substantivos "fusos" e "poste".

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • >Adjunto Adnominal<

  • Como acertei, não sei, só sei que acertei kkkkkkkkk

  • não lembro mais da regra, porém acertei porque aparentemente trata-se se substantantivos concretos que são caracterizados. salvo engano é a regra do ADJ. Adnominal.

  • Acertei com o seguinte raciocínio:

    Bala de canhão, não é a composição da bala, mas sim a finalidade, exatamente como em Poste de amarração, não é a composição do poste, mas sim a finalidade, a primeira parte parece que as três primeiras eram verdadeiras.

  • GABARITO : B

    >>> Adjunto Adnominal ( de louça branca / de canhão )

    >Termo que modifica SOMENTE o substantivo ( Concreto ou Abstrato ).

    >Em regra sem preposição.

    OBS: Aproveitando o ensejo, A diferença do Adjunto Adnominal para o Complemento Nominal é :

    >Termo NECESSARIAMENTE preposicionado

    >Completa ideia de - ADJETIVO / ADVÉRBIO / SUBSTANTIVO Abstrato

    >EX : A descoberta da América foi importante.

    = Descoberta ( Substantivo Abstrato, pois é o ato de descobrir )

    = da América ( é nosso Complemento Nominal, pois passa uma ideia passiva ( sofre a ação ) )

    Espero ter ajudado !

    Diante da dificuldade, substitua o não consigo pelo : Vou tentar outra vez ! 

    RUMO #PCPR

  • QC o "termo em destaque" é muito ruim.. poderiam colocar em cores.

  • Maano...

  • Assim como no enunciado as preposições da alternativas são nocionais, nas outras alternativas há preposição funcional/relacional.

    o grande fuso de metal brilhante; o poste de amarração dos dirigíveis

  • Nessa questão, o candidato deveria analisar o exemplo do enunciado e perceber que a preposição “de" serve ao propósito de unir dois substantivos aos seus respectivos adjuntos adnominais. Sendo assim, fazendo um breve esclarecimento, para reconhecer um adjunto adnominal iniciado por preposição, basta verificar se o substantivo ao qual ele se atrela é concreto ou abstrato. Sendo concreto – como no caso de caneca e bala – o que se segue é um adjunto adnominal, e não um complemento nominal, que se une apenas a substantivos abstratos, a adjetivos e a advérbios. Dito isso, basta agora procurar, entre as alternativas, em qual delas a locução adjetiva iniciada pela preposição “de" está atrelada a dois substantivos concretos.

    Nesse sentido, na letra A, o termo preposicionado “de prata" está atrelado ao adjetivo feito (ou forma nominal do verbo fazer, no particípio) e, logo em seguida, “de um dirigível" une-se a um advérbio. Logo, em ambos os casos temos um complemento nominal, e não um adjunto adnominal.

    Na letra B, o termo “de metal brilhante" une-se ao substantivo concreto “fuso" e, em seguida, “de amarração dos dirigíveis" une-se ao também substantivo concreto “poste". Logo, como ambas as locuções adjetivas (que recebem esse nome por caracterizar o substantivo ao qual se conecta) são adjuntos adnominais, temos já na letra B a opção correta.

    Na alternativa C, temos novamente o adjunto adnominal “de metal brilhante" unido ao termo “fuso". No entanto, logo depois, a preposição “de" é utilizada para introduzir uma locução adverbial de modo (de maneira puramente ocasional).

    A letra D traz a preposição “das" ligada ao termo “por cima", que tem o sentido de “na parte superior", indicando um ponto no espaço. Além disso, há a preposição “da" ligada ao substantivo abstrato “distância". Finalmente, na letra E temos exatamente o mesmo caso de “por cima" citado na letra D e a locução adjetiva “de cabelo ruivo" que funciona como adjunto adnominal de “mocinha". No entanto, para estar correta, ambos os casos deveriam se tratar de adjuntos adnominais.

     Sendo assim, a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Obrigada!


ID
3215605
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mia Couto para responder à questão.


                          A primeira vez da idade

                   A vez

                   que tive mais idade

                   foi aos cinco anos.

                   Meu pai, com solenidade que eu desconhecia,

                   perante seus superiores hierárquicos,

                   apontou e disse:

                   – Este é meu filho!

                   E deu-me a mão

                   coroando-me rei.

                                                 (Poemas escolhidos. Cia das Letras, 2016)

Com base nos três primeiros versos, é correto afirmar que o poeta

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C

    percebeu, pela primeira vez, que o pai se orgulhava de tê-lo como filho

  • "A vez

    que tive mais idade

    foi aos cinco anos."

    Como pode concluir que é a alternativa C, apenas com os três primeiros versos?

    Eu também considero ser a C, mas para isso é necessário ler até o final do poema.

    O que vocês acham?

  • A exclamação tem a finalidade de indicar vários estados emocionais. No caso do verso " Este é meu filho", o sinal gráfico serve para enfatizar o orgulho do pai.

    Gabarito, letra C.


ID
3215608
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o poema de Mia Couto para responder à questão.


                          A primeira vez da idade

                   A vez

                   que tive mais idade

                   foi aos cinco anos.

                   Meu pai, com solenidade que eu desconhecia,

                   perante seus superiores hierárquicos,

                   apontou e disse:

                   – Este é meu filho!

                   E deu-me a mão

                   coroando-me rei.

                                                 (Poemas escolhidos. Cia das Letras, 2016)

Ao chegar ___ idade de 5 anos, o poeta viveu experiência marcante, quando seu pai deu a mão ___ ele e o apresentou ____ pessoas ___ quais o pai dedicava respeito.


As lacunas dessa frase devem ser preenchidas, respectivamente e em conformidade com a norma-padrão, por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Ao chegar à idade de 5 anos, o poeta viveu experiência marcante, quando seu pai deu a mão a ele e o apresentou a pessoas às quais o pai dedicava respeito.

    ? Chegar a algo (preposição) + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "idade"= crase.

    ? deu a mão a alguém (preposição), porém não temos o artigo "a" antes do pronome pessoal "ele", logo somente preposição deve estar presente= a ele.

    ? o apresentou a alguém (preposição), aqui o autor optou por não usar o artigo definido "as", trazendo um tom de indefinição, somente a preposição presente.

    ? às quais (dedicava respeito a alguém ? preposição) + artigo definido "as" que acompanha o pronome relativo "as quais"= crase.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Chegar a algo, a idade de 5 anos

    a+a=à

  • vunesp mudou muitooo..

    chegar = vtd = crase

    a ele = nao tem crase antes de pronome pessoal masculino

    apresentou a pessoas = embora apresentar a alguem seja VTDI, nao caberia à e sim às no plural.

    às quais = (dedicar como VTDI, dedicar respeito às pessoas) pronome relativo ás quais substituindo as pessoas

  • Cara, confesso que não aprendi o motivo da crase no pronome relativo "as quais". :(

  • Barney Concurseiro, à qual e às quais, sao pronomes relativos que aceitam crase, é uma exceção.

  • Por que no OI do verbo "apresentar" não foi colocada a preposição ?

    Agradeço desde já !

  • -A ocorrência da crase com os pronomes relativos a qual as quais depende do verbo. Se o verbo ou nome que rege esses pronomes exigir a preposição "a", haverá crase. 

    • São normas às quais todos os alunos devem obedecer. 
    • Esta foi a conclusão à qual ele chegou. 

    Ao chegar ___ idade de 5 anos, o poeta viveu experiência marcante, quando seu pai deu a mão ___ ele e o apresentou ____ pessoas ___ quais o pai dedicava respeito. (dedicava respeito A alguém= Às quais)

  • lembrar de prestar atenção no PLURAL!! errei por falta de atenção

ID
3229288
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Libâneo (2013), a avaliação escolar é um componente do processo de ensino que visa, por meio da verificação e qualificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes com os objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação às atividades didáticas seguintes. Nos diversos momentos do processo de ensino, são tarefas de avaliação: a verificação, a qualificação e a apreciação qualitativa. Segundo o autor, a qualificação é

Alternativas
Comentários
  •  A verificação consiste na coleta os dados sobre o aproveitamento dos alunos, através de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, como observação de desempenho, entrevistas, etc.

    A qualificação é a comprovação dos resultados alcançados em relação aos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas ou conceitos.

    A apreciação qualitativa, que é a avaliação propriamente dita, refere-se a padrões do desempenho esperados.


ID
3229291
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Muitos são os educadores que entendem como necessidades a identificação e o respeito pelas diferenças e pleiteiam uma escola capaz de construir e explicar coletivamente seus rumos ou, em outras palavras, seu próprio projeto político-pedagógico. Nessa perspectiva, conforme Resende (1998), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ITEM C.


ID
3229294
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em uma gestão democrática, a participação dos pais é sempre bem-vinda, inclusive naquilo que puderem contribuir para as ações pedagógicas desenvolvidas na escola. Além disso, os pais têm o direito de saber se seu filho está aprendendo e desenvolvendo suas competências. Por esse motivo, importa dar regularmente informações aos pais sobre as diversas formas de avaliação de seu filho na escola, bem como o que resulta disso.

Com relação a esse direito de saber, Perrenoud (2004) afirma que

Alternativas

ID
3229297
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com relação à educação moral, Durkheim enfatizava a necessidade de que os pais e educadores em geral colocassem limites para as crianças. Conforme Taille (2000), Durkheim afirmava que

Alternativas
Comentários
  • B

    a moral era essencialmente uma disciplina, cujo objetivo era realizar uma certa regulação nas condutas dos indivíduos e impor limites.

  • Para Durkheim, a moral era essencialmente uma disciplina, cujo objetivo era realizar uma certa regulação nas condutas dos indivíduos e impor limites. As demais alternativas não se amoldam ao pensamento de Durkheim. Destacarei os principais erros a seguir.

    A) a educação deveria ser totalmente libertária, conduzindo as crianças a alcançar maturidade para escolher entre o certo e o errado. (A educação, para Durkheim, é um meio de manutenção das estruturas sociais. Portanto, o que ocorre é a transmissão de valores dominantes da geração mais velha para a mais nova.)

    C) a criança era naturalmente dotada de capacidade de dominar os próprios desejos, cabendo à educação despertar a consciência adormecida. (Essa ideia se aproxima mais do Pensamento de Pestalozzi.)

    D) as punições constituíam uma estratégia pedagógica equivocada, pois despertavam o medo na criança, não o respeito. (Para Durkheim, há uma disciplina na escola, assim como na cidade; as penas e recompensas não deixam de ter semelhança com as penas e recompensas que são sanção às leis dos adultos.)

    E) os castigos corporais aplicados em sua época eram necessários e fundamentais para que o caráter moral das crianças fossem moldados. (A moral é que visa realizar uma regulação nas condutas dos indivíduos, impondo limites; e não o castigo)

    GABARITO: alternativa “B”


ID
3229300
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para a criança, a construção dos valores, o desenvolvimento da moral, se dá a partir da interação com pessoas e situações. A moral, necessariamente, envolve o outro, porque se refere a regras, a normas, a como as pessoas devem agir perante o outro. Conforme Vinha (1999), à luz de Piaget, uma pessoa que desenvolveu uma moral autônoma

Alternativas
Comentários
  • A - segue determinadas normas porque acredita que isso é o melhor para ela.


ID
3229303
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na perspectiva da pedagogia crítico-social dos conteúdos, conforme Libâneo (1985), a principal contribuição da escola para a democratização da sociedade está

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    "na difusão da escolarização para todos, colocando a formação cultural e científica nas mãos do povo como instrumento de luta para sua emancipação."


ID
3229306
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho por Projetos pode ser dividido em 4 etapas: problematização, desenvolvimento, aplicação e avaliação. Na Pedagogia de Projetos, conforme Moura (2010), a avaliação

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra b

  • palavra chave: avaliação global


ID
3229309
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Durante a trajetória profissional de um educador, é bastante improvável que este nunca venha a se defrontar com situações-limite do ponto de vista humano, codificadas nas “diferenças” encarnadas em algum ou alguns de seus alunos. Ao discutir o papel da escola no enfrentamento dessas “diferenças”, Groppa (2000) afirma que compete a ela

Alternativas

ID
3229312
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na concepção da educação inclusiva, conforme Ropoli (2010), a escola é um espaço de todos, no qual os alunos constroem o conhecimento segundo suas capacidades, expressam suas ideias livremente, participam ativamente das tarefas de ensino e se desenvolvem como cidadãos, nas suas diferenças. Segundo a autora, para que essa escola se torne realidade, faz-se necessário

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    atualizar e desenvolver novos conceitos, assim como redefinir e aplicar alternativas e práticas pedagógicas e educacionais compatíveis com a inclusão.

  • Letra E - Atualizar e desenvolver novos conceitos


ID
3229315
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Vasconcellos (2002), uma das finalidades mais pertinentes do Projeto de Ensino-Aprendizagem é

Alternativas
Comentários
  • C

    ajudar a resgatar o movimento conceitual e a organizar o fluxo da expressão sobre o objeto de conhecimento.

  • Letra C o planejamento de ensino e aprendizagem é o planejamento do professor visa o conhecimento a aprendizagem dos alunos

    A) possibilitar a gestão democrática da escola, sendo ser um canal de participação efetiva. Errado planejamento da escola, é da escola mais global refletido no PPP

    B) mobilizar e aglutinar pessoas em torno de uma causa comum, gerando solidariedade e parceria. Errado planejamento participativo

    C) ajudar a resgatar o movimento conceitual e a organizar o fluxo da expressão sobre o objeto de conhecimento. Correto, planejamento de ensino aprendizagem do professor

    D) ser um elemento estruturante da identidade da instituição e dar um referencial de conjunto ao grupo. Errado planejamento da escola

    E) resgatar a intencionalidade da ação (marca essencialmente humana), possibilitando a (re)significação do trabalho. Errado escola também


ID
3229318
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os titulares de cargo de especialistas de educação atuarão conforme suas respectivas especialidades na Educação Básica, exercendo as atribuições que são próprias de seu cargo. De acordo com a Lei Complementar nº 178/2011, do município de Peruíbe, Art. 10, compete ao _____________ atuar no acompanhamento, assessoramento, avaliação, pesquisa do processo pedagógico, projetos para capacitação e grupos de estudo nas unidades educacionais da Rede Municipal de Ensino efetivando de forma eficaz a aprendizagem, a qualidade do ensino e a integração pedagógico-administrativa.

Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna do texto.

Alternativas
Comentários
  • coordenador pedagógico


ID
3229321
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Com relação ao processo de readaptação dos integrantes do magistério público municipal, de acordo com a Lei Complementar nº 177/2011, do município de Peruíbe, Art. 25, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3229324
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No início do ano letivo, em uma escola pública municipal de ensino fundamental, estavam sendo definidas as propostas educacionais. O pai de uma adolescente, regularmente matriculada nessa escola, compareceu e queria participar da definição das propostas educacionais, mas foi impedido de participar pelo diretor da escola. Conforme a Lei Federal nº 8.069/90, Art. 53, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Foi cometido um erro, pois, de acordo com o ECA (8069/90), art. 53:

    ? Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO: A

    Art. 53

    A criança e o adolescente tem direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurado-lhes:

    Parágrafo Único: É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

  • O ECA assegura aos pais têm o direito de participar da definição das propostas educacionais.

    Art. 53, Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.

    Gabarito: A


ID
3229327
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme a Lei Federal nº 9.394/96, Art. 24, a educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com algumas regras comuns, entre elas:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: a classificação em qualquer série ou etapa, a primeira do ensino fundamental, pode ser feita por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola.

    Art. 24 II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou fase anterior, na própria escola;

    LETRA B: a carga horária mínima anual será de horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar.

    Art. 24, I: a carga horária mínima anual será de oitocentas horas para o ensino fundamental e para o ensino médio, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver;

    LETRA C: poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras para artes.

    Art. 24, IV: IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas, com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;

    LETRA D: a verificação do rendimento escolar observará, entre outros critérios, avaliação do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

    Art. 24, V, "a": avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    LETRA E: art. 24, V, "e": obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

  • Gabarito E

    obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.


ID
3229330
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, Art. 208, o dever do Estado com a educação será efetivado, entre outras garantias, mediante a garantia de

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a E

    Art. 208.
    a) III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    b) IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;   

    c) V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; 

    d)  VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    e) VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didáticoescolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. (Correta)       

    Bons estudos....  

  • Decorar o Art. 206, recorrente demais.

  • Pessoal, cuidado com a letra B, haja vista que essa mudança ocorreu em 2006, a partir do momento em que houve a mudança da "alfabetização" para 1º ano, passando a se ter 1º ao 9º ano, mudando, desta maneira, o ensino infantil, ESSE TEMA É MUITO RECORRENTE EM PROVAS, SEMPRE COM A MUDANÇA DA IDADE!

    b) educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 6 (correto: 5 anos) (seis) anos de idade, assegurando-se o desenvolvimento integral.

  • GABARITO: E

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    a) ERRADO: III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    b) ERRADO: IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;  

    c) ERRADO: V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um

    d) ERRADO: VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    e) CERTO: VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

  • Errei a questão pq nunca tive tudo isso de direito!


ID
3229333
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O paradigma dominante da ciência moderna, desde a revolução científica do século XVI até meados do século XX, foi baseado somente no racionalismo cartesiano e no empirismo baconiano, que propõe métodos de raciocínio

Alternativas

ID
3229336
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A sequência correta à qual um estudante de ciências pode recorrer para explicar um determinado fenômeno biológico, baseado no método científico, está descrita nas seguintes etapas:

Alternativas

ID
3229339
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O trabalho experimental em sala de aula é orientado para fomentar a aprendizagem de conceitos e métodos da ciência, sendo divido em dois tipos: o trabalho experimental de verificação e o de investigação. No que se refere ao trabalho experimental do tipo investigativo, é correto afirmar que

Alternativas

ID
3229345
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um professor apresentou a seus alunos a seguinte notícia de jornal: 
O desastre ambiental provocado pelo rompimento da barragem de rejeitos da Mineradora Samarco em Mariana (MG) atingiu 663 quilômetros de rios e resultou na destruição de 1469 hectares de vegetação.

(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/desastre-demariana-causa-destruicao-de-mais-de-660-quilometros-de-rios)

A seguir, os alunos, junto com o professor, elaboraram um estudo qualitativo sobre os principais impactos ambientais causados pelo rompimento da barragem, descrito na notícia. A estratégia metodológica empregada pelo professor faz parte do ensino

Alternativas

ID
3229348
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Cachapuz et al. (2005), no livro A necessária renovação do ensino de ciências, em um mundo repleto de produtos resultantes da ciência, a alfabetização científica tornou-se

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta letra D. "uma necessidade, permitindo aos cidadãos participar da tomada de decisões, em assuntos que se relacionam com ciência e tecnologia."


ID
3229357
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O estudo realizado em 2014 demonstrou a queda acentuada na concentração de acetaldeído, um poluente presente no ar da Região Metropolitana de São Paulo. Esse composto é originado pela queima de etanol nos motores a combustão e se enquadra como um composto orgânico volátil.

(http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/ar-mais-limpo/. Adaptado))

Como um composto orgânico volátil, o acetaldeído, em condições ideais de temperatura e radiação solar, sofre reações fotoquímicas e origina outros tipos de poluentes. A redução na concentração de acetaldeído no ar deveria, então, resultar na redução de poluentes

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    A troposfera é a camada da atmosfera que se estende a uma altitude de até 15 km. Por ser aquecida por raios infravermelhos provenientes da superfície da Terra, a sua temperatura diminui a uma taxa de 5 a 7 K.km. Nesta camada da atmosfera ocorrem as transformações dos compostos orgânicos voláteis(COV), que podem ser gerados por fontes antropogênicas e biogênicas.

  • Os poluentes atmosféricos podem ser classificados como poluentes primários e secundários. Os poluentes primários são os emitidos diretamente na atmosfera através das fontes de emissão, enquanto que os secundários são formados pela reação química entre componentes primários e componentes naturais da atmosfera. Dessa forma, o acetaldeído (C2H4O), gerado pela queima de etanol, é um composto orgânico volátil (COV) e, a partir de uma série de reações complexas, é capaz de formar o ozônio troposférico. Logo, a redução na concentração de acetaldeído deve resultar na redução de poluentes secundários. Observemos a análise das alternativas:

    A) ERRADA - De fato a redução na concentração de acetaldeído no ar deve resultar na redução de poluentes secundários, uma vez que ele reage na atmosfera para formar outros poluentes. Os COV reagem na presença de óxidos de nitrogênio e radiação solar na faixa de comprimento de onda menor que 420 nm. Entretanto, nessas reações não são formadas substâncias responsáveis pela chuva ácida como H2SO3, H2SO4 e HNO3, logo, a concentração dessas substâncias não é diminuída pela diminuição na concentração do acetaldeído.

    B) CORRETA - Os COV reagem na presença de óxidos de nitrogênio e radiação solar na faixa de comprimento de onda menor que 420 nm e, através de uma série de reações complexas são capazes de gerar o ozônio troposfério (O3). Portanto, a redução na concentração desses compostos consequentemente diminui a produção do O3, que é considerado um poluente secundário.

    C) ERRADA - A redução na concentração de acetaldeído no ar deve resultar na redução de poluentes secundários, uma vez que ele reage na atmosfera para formar outros poluentes. Entretanto, quando os COV reagem na presença de óxidos de nitrogênio e radiação solar na faixa de comprimento de onda menor que 420 nm, não são formados poluentes como o SO2, que, na verdade, é considerado um poluente primário, pois é lançado diretamente na atmosfera a partir de fontes de emissão.

    D) ERRADA - A redução na concentração de acetaldeído no ar deve resultar na redução de poluentes secundários, uma vez que ele reage na atmosfera para formar outros poluentes. Logo, essa alternativa está incorreta.

    E) ERRADA - A redução na concentração de acetaldeído no ar deve resultar na redução de poluentes secundários, uma vez que ele reage na atmosfera para formar outros poluentes. Portanto, essa alternativa está incorreta.

    Gabarito do Professor: Letra B.


ID
3229366
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

As células musculares são capazes de obter energia de duas formas, dependendo da situação à qual estão submetidas. Um desses processos de obtenção de energia pelas células musculares resulta em incapacidade momentânea dessas células em realizarem a contração muscular normal, devido à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra: C

    A acidose é provocada por um excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue (acidose metabólica) ou por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue decorrente de função pulmonar insuficiente ou de interrupção da respiração (acidose respiratória).

  • A questão fala da obtenção de energia pelas células musculares, que pode resultar em incapacidade momentânea das células realizarem contração muscular. Essa incapacidade ocorre devido a um processo. A acidose lática, uma condição muito temida pelas suas complicações clínicas, é caracterizada pelo excesso de ácido lático circulante, proporcionando assim, a acidificação do sangue. Ela ocorre devido a um excesso de produção de ácido que se acumula no sangue ou por uma perda excessiva de bicarbonato no sangue (acidose metabólica) ou por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue decorrente de função pulmonar insuficiente ou de interrupção da respiração (acidose respiratória). (Amabis & Martho. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: ed. Moderna, 1991)
    Essa incapacidade momentânea é gerada por:

    a) ausência de oxigênio gerada pela fermentação acética. A fermentação acética é um processo onde ocorre oxidação de álcool, gerando o ácido acético. Não faz parte da contração muscular. Incorreta.

    b) presença de glicogênio promovida pela glicólise. O glicogênio não incapacita a contração muscular. Incorreta.

    c) acidose provocada pela fermentação lática. A incapacidade gerada é a acidose, que a fermentação lática provoca. CORRETA.

    d) quebra do Acetil-Coa em ácido lático. Essa quebra ocorre na respiração celular, e não na contração muscular. Incorreta.

    e) fosforilação do ácido lático. O ácido lático pode provocar dores musculares, sem incapacitar as contrações. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.


ID
3229369
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Uma empresa de biotecnologia desenvolveu novas variedades de um arroz capaz de crescer com menos fertilizantes e com o mesmo rendimento, graças à presença maciça em suas raízes de uma versão do gene chamado alanina aminotransferase, proveniente de uma cevada.

(https://arcadiabio.com/2018/05/08/arcadia-biosciences-traitsincrease-rice-yields-by-double-digits/. Adaptada)

Essa nova variedade de arroz foi obtida por meio da

Alternativas
Comentários
  • Técnica do DNA recombinante: Manipulação e clonagem de DNA utilizando espécies diferentes.

  • A questão fala sobre um arroz desenvolvido com menos fertilizantes graças ao gene alanina aminotransferase, que está presente em suas raízes. Questiona-se como essa variedade de arroz foi obtida. Algumas moléculas de DNA são produzidas a partir de uma combinação de sequências de DNA de diversas fontes, resultando na combinação de diferentes sequências de DNA. A principal técnica da clonagem molecular é através da metodologia do DNA recombinante. (Amabis & Martho. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: ed. Moderna, 1991)


    A variedade do arroz foi obtida a partir de:

    a) técnica do DNA recombinante. Essa técnica desenvolve novas sequências de DNA a partir de sequência de outras fontes. CORRETA.

    b) técnica de organogênese. A organogênese faz parte do processo embrionário, com a diferenciação dos folhetos germinativos em órgãos. Incorreta.

    c) técnica da eletroforese em gel. Essa técnica consiste na separação de fragmentos de DNA de acordo com seu tamanho (massa). Incorreta.

    d) técnica de linkage. O linkage ocorre quando um gene está em um mesmo cromossomo, fisicamente ligados. Incorreta. 

    e) seleção natural e artificial. A seleção natural e artificial são processos evolutivos que ocorrem quando determinada espécie sobrevive melhor em certas situações que outras. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.



ID
3229375
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Trepadeiras estão remodelando a Amazônia. Em 35 anos de observação de campo, pesquisadores notaram que as populações de trepadeiras (lianas) estão se expandindo em meio às florestas intactas do interior da Amazônia. Essa é a primeira vez que se observa esse fenômeno, pois até então se sabia que a proliferação de trepadeiras era comum apenas em áreas de vegetação degradada, como fragmentos de florestas cercados por pastagens e estradas.

(http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/florestas-emtransformacao/. Adaptado)

Na situação apresentada, o fenômeno observado é incomum porque as trepadeiras estão 

Alternativas
Comentários
  • mais bem adaptadas a áreas perturbadas, com menor competição por luz e espaço. B

    Ou poderia ser a C também menos adaptadas a parasitar árvores em áreas onde há maior competição por recursos.

  • Trepadeiras não são plantas parasitas. Elas tem suas raízes fixas ao solo e utilizam outras plantas apenas como um suporte para crescer. Alternativa B está correta.

  • A questão apresenta um texto sobre as trepadeiras (lianas) que estão se expandindo para florestas intactas da Amazônia, um comportamento incomum, pois até então, elas era muito encontradas em locais com vegetação degradada (área instável) cercado de pastagens e estradas, o que significa que cresciam em locais mais difíceis. Pergunta-se o motivo de trepadeiras estares sendo observadas em florestas intactas. O ecossistema é formado pela comunidade e por partes não vivas de uma região. O habitat é a região onde vive a população de uma determinada espécie e o nicho ecológico é o modo como cada população utiliza os recursos de um ecossistema e o papel que desempenham nele. Quando há mais de uma espécie ocupando o mesmo nicho alimentar, elas entram em competição. (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2011)



    As trepadeiras apresentando esse comportamento incomum, estão:

    a) desenvolvendo um novo nicho ecológico em um ambiente menos competitivo. Elas estão procurando um novo habitat, área onde viverão, e não um novo nicho ecológico. Incorreta.

    b) mais bem adaptadas a áreas perturbadas, com menor competição por luz e espaço. As trepadeiras estão com melhor adaptação a áreas difíceis e perturbadas, diminuindo a competição com outras espécies. CORRETA.

    c) menos adaptadas a parasitar árvores em áreas onde há maior competição por recursos. Elas estão mais adaptadas pela dificuldade que enfrentam na sobrevivência, e não menos adaptadas. Incorreta.

    d) ocupando um novo habitat, menos competitivo por espaço, nutrientes e luz. Elas estão ocupando um novo habitat menos competitivo, porém essa opção não responde o motivo delas estarem apresentando esse comportamento incomum. Incorreta.

    e) se adaptando a um novo habitat, altamente instável, alterando seu nicho ecológico. Elas estão se adaptando a esse novo habitat, porém ele é estável (floresta intacta), e não instável. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.


  • Analisar as alterações posteriores nesta lei.


ID
3229378
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Dentre as alternativas apresentadas a seguir, assinale aquela que representa uma característica comum aos seres vivos que pertencem aos Reinos Fungi e Plantae.

Alternativas
Comentários
  • Alguns fungos desenvolvem esporângios que liberam esporos, como algumas plantas.

  • A questão apresenta os Reinos Fungi e Plantae, informando que há uma característica comum aos seres vivos que pertencem a esses dois Reinos. Pede-se, então, qual alternativa representa essa característica. Existem cinco Reinos na natureza, onde são agrupados todos os seres do planeta. O Reino monera é representado por organismos unicelulares e procariontes, como as bactérias e cianobactérias. O Reino protista é representado por seres unicelulares eucariontes, como algas e protozoários (amebas, giárdias). O Reino animal (Animalia) inclui organismos pluricelulares e heterótrofos, com os vertebrados e invertebrados. O Reino vegetal (Plantae) inclui seres pluricelulares autótrofos, com células revestidas e parede de celulose. As plantas liberam esporos para reprodução, com células capazes de gerar um novo indivíduo. O Reino dos fungos (Fungi) reúne todos os fungos, seres eucariontes heterótrofos unicelulares ou pluricelulares. Alguns fungos possuem células especiais de reprodução, os esporos, capazes de gerar novos indivíduos. (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2011)





    De acordo com as alternativas, a característica comum no Reino Plantae e no Reino Fungi é:

    a) Alguns fungos possuem vasos condutores de seiva, assim como as plantas. Os fungos não possuem vasos condutores de seiva, e sim um corpo de frutificação que sustenta o fungo. Incorreta.

    b) Alguns fungos verdes possuem pigmentos fotossintetizantes, assim como as plantas. Os fungos são aclorofilados, ou seja, não apresentam clorofila para realização de fotossíntese. Incorreta.

    c) Cogumelos fabricam e armazenam amido como substância de reserva, como as plantas. Os cogumelos (fungos) armazenam glicogênio como substância de reserva assim como os animais, e não como as plantas. Incorreta.

    d) O reino dos fungos e o das plantas possuem espécies unicelulares. Apenas o Reino dos fungos possui espécies unicelulares, o Reino das plantas possui espécies exclusivamente pluricelulares. Incorreta.

    e) Alguns fungos desenvolvem esporângios que liberam esporos, como algumas plantas. Alguns fungos podem apresentar células especiais de reprodução, os esporos, assim como no Reino Plantae. CORRETA.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • confundi fungos verdes com algas verdes.
  • Esporos que se formam por meiose .


ID
3229381
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Na conquista do ambiente terrestre, uma importante adaptação bioquímica capaz de excretar compostos nitrogenados, evitando a perda substancial de água, se deu por meio da eliminação de

Alternativas
Comentários
  • ácido úrico pelos répteis.

  • Espécies aquáticas - amônia

    Aves e répteis - ácido úrico

    Demais animais terrestres - ureia

  • Essa questão fala sobre uma adaptação bioquímica (excretas nitrogenadas) que evita a perda de água, especialmente na conquista do ambiente terrestre. Uma classe dos vertebrados conquistou em definitivo o ambiente terrestre quando não havia dependência da água para reprodução ou respiração. Os animais vertebrados, subfilo dos cordados, incluem os peixes das classes agnatos, condrictes e osteíctes, e os tetrápodes das classes anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Todas as classes de peixes e os anfíbios dependem da água para reprodução (os ovos são colocados na água) e a maioria se desenvolve em larva. Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistarem definitivamente o ambiente terrestre, criando independência da água para respirar e se reproduzir. A pele dos répteis apresenta muita queratina, dificultando a perda de água através da superfície do corpo e protegendo-os da dessecação. Possuem a pele impermeável com a respiração exclusivamente pulmonar. O produto da excreção é o ácido úrico, uma substância nitrogenada insolúvel em água, liberadas em forma concentrada para evitar a perda de água. (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2011)


    Essa adaptação bioquímica que evita a perda substancial de água (na conquista do ambiente terrestre) ocorre pela eliminação de:

    a) ácido úrico pelos anfíbios. A maioria dos anfíbios secreta ureia e ainda dependiam da água para reprodução e desenvolvimento, não conquistando o ambiente terrestre. Incorreta.

    b) ureia pelos anfíbios. A classe dos anfíbios ainda dependia da água para reprodução e desenvolvimento, não conquistando o ambiente terrestre. Incorreta.

    c) amônia pelos anfíbios. A maioria dos peixes secreta amônia, os anfíbios geralmente secretam ureia e não conquistaram o ambiente terrestre, por ainda dependerem da água para reprodução. Incorreta.

    d) ácido úrico pelos répteis. Os répteis secretam ácido úrico e conquistaram o ambiente terrestre, pois não dependiam mais da água para reprodução e respiração. CORRETA.

    e) ureia pelos répteis. A maioria dos répteis secretam ácido úrico, e não ureia. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • A maioria dos répteis excreta ácido úrico, uma substância nitrogenada que é insolúvel em água. As excretas são eliminadas na forma de uma pasta concentrada, representando mais uma economia destes animais em relação à perda de água. ... O ovo desses animais possui uma casca grossa que impede o dessecamento do embrião.

ID
3229393
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Em relação aos municípios que apresentam os piores índices de saneamento básico, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa c

    O saneamento básico é dividido em quatro áreas: água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem.

    Se o saneamento for precário, propicia-se a contaminação de água, solo e o aparecimento e crescimento da população de insetos vetores, além de outros animais, como aves, ratos, que também podem transmitir doenças.

    Se a água e o esgoto não forem tratados direito, fica claro perceber que haverá riscos maiores de ingestão de água contaminada por agentes biológicos pelo contato direto.


ID
3229396
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

O sistema ABO é condicionado por três alelos múltiplos (IA, IB e i), sendo que os alelos IA e IB apresentam codominância entre si e ambos são dominantes em relação ao gene recessivo i.

Márcio, de tipo sanguíneo A, possui pais AB. Marcio se casa com Mirtes e tem uma filha também do tipo A. Mirtes possui pai e mãe do tipo sanguíneo B, com avós paternos AB e A e avós maternos do tipo AB. Conforme a situação apresentada, assinale a alternativa que determina corretamente o fenótipo de Mirtes e se ela pode ou não receber transfusão de sangue de Márcio.

Alternativas
Comentários
  • Letra A

  • obrigada!!!

  • O sistema ABO é um sistema que classifica o sangue em quatro diferentes tipos, os quais se diferenciam pelas suas aglutininas e aglutinogênios. 
    Márcio - tipo sanguíneo A (IAIA), de pai e mãe AB (IAIB)
    Mirtes - tipo desconhecido, de pai e mãe B (IBIB ou IBi) e avós paternos AB (IAIB) e A (IAIA ou IAi), e avós maternos AB (IAIB)
    Filha - A (IAi)
    Mirtes pode ter apenas o tipo sanguíneo B (IBi) não podendo receber transfusão de Márcio, que é do tipo A. (Linhares, S. & Gewandsznajder, F. Biologia. São Paulo: Ática, 2011)



    A opção correta, então, é:

    a) Mirtes é do grupo B e não pode receber transfusão de Márcio. CORRETA.


    b) Mirtes é do grupo O e não pode receber transfusão de Márcio. Incorreta.

    c) Mirtes é do grupo A e pode receber transfusão de Márcio. Incorreta.

    d) Mirtes é do grupo AB e pode receber transfusão de Márcio. Incorreta.

    e) Mirtes é do grupo AB e não pode receber transfusão de Márcio. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • QUESTÃO MUITO BOA!!!! BEM DEMORA FAZER O HEREDOGRAMA PRA ESCLARECER, MAS FAZER COM CALMA E ACERTAR A QUESTÃO É UM PRAZER INESTIMÁVEL.


ID
3229399
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

As folhas do maracujá produzem substâncias tóxicas que as protegem contra larvas de insetos, entretanto há uma espécie de borboleta cujas larvas toleram essas substâncias tóxicas, pois possuem adaptações enzimáticas em seu sistema digestivo. Como resposta a essa adaptação digestiva, algumas folhas de maracujá apresentam manchas amarelas parecidas com os ovos da borboleta que secretam néctar, atraindo formigas e vespas que são predadores naturais da larva da borboleta.

O termo correto que descreve essa mudança evolutiva é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Um exemplo clássico de coevolução; enquanto as borboletas se adaptaram às substâncias tóxicas do maracujá, através de enzimas digestivas, o maracujá se adaptou pelo aparecimento dos nectários, que inibe a desova sobre as folhas.

  • A questão fala sobre as folhas do maracujá que possuem uma defesa contra as larvas de insetos, porém, larvas de borboleta de uma espécie conseguem digerir essas substâncias de defesa. Então, as folhas de maracujá apresentaram manchas amarelas que se parecem com ovos para atrair predadores naturais de borboletas que secretam néctar. Ocorrem duas mudanças evolutivas em sequência. Essas evoluções auxiliam no processo de polinização, para que as folhas do maracujá atraiam os insetos mais desejados, favorecendo a dispersão de pólen; e na preferência de alimentação e colocação dos ovos nas borboletas que digerem as substâncias. (Amabis & Martho. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: ed. Moderna, 1991)

    O termo dessa mudança evolutiva é:
    a) seleção natural. A seleção natural é a seleção de indivíduos mais bem adaptados a determinada situação, apresentando vantagens e eliminando os demais que não apresentam essas vantagens. Incorreta.

    b) coevolução. É quando duas ou mais espécies evoluem simultaneamente, quando uma exerce pressão sobre a outra. CORRETA.

    c) microevolução. Essa é uma mudança na frequência do gene dentro de uma população, observada em curtos períodos de tempo, geralmente entre duas gerações. Incorreta.

    d) efeito fundador. Especiação alopátrica, formando novas espécies de maneira rápida, em pequena fração da população genética total. Incorreta.

    e) alopatia. É um tratamento da medicina tradicional, que utiliza medicamentos que produzam efeito contrário aos sintomas causados por elas. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Coevolução: ocorre quando duas espécies evoluem juntas em resposta às pressões seletivas exercidas pela outra. As larvas de borboletas criaram um mecanismo de defesa contra às substâncias tóxicas das folha de maracujá em contrapartida as folhas criaram um mecanismo também de defesa.


ID
3229402
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Elefantes marinhos do Norte tem variação genética reduzida provavelmente por causa do gargalo populacional que os humanos infligiram a eles nos anos 1890. Sem a variação genética, alguns mecanismos básicos de mudanças evolutivas não funcionariam. As três fontes primárias de variação genética são

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    Mutações são alterações no DNA. Uma única mutação pode ter um amplo efeito, mas em muitos casos, alteração evolutiva é baseada na acumulação de mutações.

    Fluxo Gênico é qualquer movimento de genes de uma população para outra e é uma importante fonte de variação genética.

    Sexo pode introduzir novas combinações de genes em uma população. Essa mistura genética é outra importante fonte de variação genética.

    CONTINUE NA FÉ

  • A questão aborda os elefantes marinhos do Norte com a variação genética reduzida, causada por um gargalo populacional. Afirma-se que a variação genética é necessária para a evolução funcionar. O gargalo significa que a população não conseguiu ser capaz de se adaptar às novas pressões seletivas de um determinado local. As variações genéticas possuem as fontes primárias: mutações - alterações no DNA que podem ter um amplo efeito, e uma alteração evolutiva é baseada na acumulação de mutações; fluxo gênico - movimento dos genes de uma população para outra; sexo - introdução de novas combinações de genes em uma população a partir da mistura genética. (Amabis & Martho. Fundamentos da biologia moderna. São Paulo: ed. Moderna, 1991)

    De acordo com o texto, as fontes primárias da variação genética são:

    a) homozigose, mutações e fluxo gênico. A homozigose não faz parte das fontes primárias. Incorreta.

    b) seleção natural, sexo e as mutações. A seleção natural não é fonte primária da variação genética. Incorreta.

    c) mutações, fluxo gênico e sexo. Essas são as três fontes primárias da variação genética. CORRETA.

    d) mutações, isolamento reprodutivo e fluxo gênico. O isolamento reprodutivo não faz parte das fontes primárias. Incorreta.

    e) seleção natural, migração e deriva genética. Nenhuma das três são fontes primárias de variação genética. Incorreta.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • São quatro as forças evolutivas: oscilação ou deriva genética, migração ou fluxo gênico, seleção natural e mutação. Acho o gabarito estranho, pois até onde sei, seleção natural, migração e deriva atuam sobre a variabilidade genética já estabelecida. Os fatores que tendem a aumentar a variabilidade são mutação e recombinação gênica (= sexo, na questão)


ID
3229405
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Créditos de carbono são unidades de medida que correspondem, cada uma, a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente. Essas medidas servem para calcular a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e seu possível valor de comercialização.

Assinale a alternativa em que todas as substâncias correspondem a gases do efeito estufa (GEE).

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    Os principais gases responsáveis pelo efeito estufa adicional são: o dióxido de carbono (CO), o metano (CH), o óxido nitroso (NO), clorofluorcarbonos (CFCs) e ozônio (O).

  • Os gases responsáveis pelo efeito estufa estão listados abaixo. Grande parte das emissões desses gases estão relacionadas aos combustíveis fósseis (como o CO2 e o CH4) e alguns, como os CFCs, utilizados em sistemas de refrigeração, têm sido substituídos por outros tipos de gases (ex: HFCs), que geram um impacto menor.
    Dióxido de carbono (CO2);
    Metano (CH4);
    Óxido nitroso (N2O);
    Clorofluorcarbonos (CFCs);
    Gases fluorados (ex: HFCs, PFCs e SF6);
    Ozônio (O3).

    Com base no exposto, observemos a análise das alternativas:
    A) ERRADA - Os gases citados não são considerados gases de efeito estufa. O CO e o SO2, por exemplo, são considerados como indicadores da qualidade do ar.

    B) ERRADA - Dentre os gases citados apenas o O3 e os CFCs são considerados gases de efeito estufa. O CO, por exemplo, é considerado como indicador da qualidade do ar.

    C) ERRADA - Dentre os compostos citados apenas o CO2 e o NOx são considerados gases de efeito estufa. Os NOx são óxidos de nitrogênio, sendo que o principal NOx que contribui para o efeito estufa é o óxido nitroso (N2O). Entretanto, O2 e NH4 não são gases de efeito estufa.

    D) ERRADA - Dentre os gases citados apenas o NOx é considerado um gás de efeito estufa. O SO2, por exemplo, é utilizado como indicador da qualidade do ar.

    E) CORRETA - Como dito no texto acima, anterior às alternativas, todos esses compostos são considerados gases de efeito estufa. Os NOx são óxidos de nitrogênio e o principal NOx que contribui para o efeito estufa é o óxido nitroso (N2O).

    Gabarito do professor: Letra E.

ID
3229411
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Considere a reação química indicada a seguir.

HCO3 + H+ ---> H2 CO3 H2O + CO2

A reação, da forma como está apresentada, ocorre nos 


Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    A maior parte do gás carbônico liberado pelos tecidos (cerca de 70%) penetra nas hemácias e é transformado, por ação da enzima anidrase carbônica , em ácido carbônico, que posteriormente se dissocia nos íons H+ e bicarbonato.

    CO2 + H2O --------> H2CO3 --------> H + HCO3

    Os íons H se associam a moléculas de hemoglobina e de outras proteínas, enquanto os íons bicarbonato se difundem para o plasma sanguíneo, onde auxiliam na manutenção do grau de acidez do sangue.

    Um processo inverso ao que ocorre nos capilares dos tecidos acontece nos pulmões. Aí as moléculas de gás carbônico e os íons H se dissociam das proteínas. No interior das hemácias os íons H se combinam ao bicarbonato, reconstituindo o ácido carbônico. Este por ação da enzima anidrase carbônica, é, então, decomposto em gás carbônico e água.

  • Nesta questão é mostrada uma reação que corresponde ao sistema tampão bicarbonato (HCO3-)/ácido carbônico (H2CO3). Como um sistema tampão ele auxilia o organismo a controlar as variações de pH. Quando há um excesso de ácidos ou bases esse sistema atua para que o pH seja restabelecido. 
    Quando o CO2 produzido nos tecidos se difunde para o sangue nas hemácias, ele reage com a água presente, pela ação da enzima anidrase carbônica (catalisa a reação), formando o ácido carbônico que se dissocia em HCO3- e H2O:
    CO2 + H2O → H2CO3 → HCO3- + H+
    Os íons H+ se associam à hemoglobina e os íons HCO3- vão para o plasma sanguíneo, para auxiliar no controle do pH.
    Quando o sangue chega aos alvéolos pulmonares a maior concentração de O2 presente devido à respiração faz com o que o O2 se ligue à hemoglobina, liberando o H+ que estava anteriormente associado à ela, permitindo que o H+ reaja com o HCO3-, que, na presença da anidrase carbônica, se transforma em H2CO3, se dissociando em CO2 e H2O:
    HCO3- + H+ → H2CO3 → CO2 + H2O
    Dessa forma, o gás CO2 é liberado pelos pulmões.


    O processo descrito pode ser melhor observado na figura abaixo:
     



    Fonte da imagem: Silva, L. A., Carvalho, L. S., Lopes, W. A., Pereira, P. A. D. P., & Andrade, J. B. D. (2017). SOLUBILIDADE E REATIVIDADE DE GASES. Química Nova, 40(7), 824-832.

    Com base no exposto, observemos a análise das alternativas:

    A) ERRADA - Como mostrado no texto anterior, a reação apresentada do jeito que está acontece nos capilares dos pulmões. Os rins auxiliam no controle do pH sanguíneo liberando as espécies em solução HCO3- e H+, de acordo com a necessidade do organismo, mas não ocorre a reação da forma em que está apresentada, já que o CO2 produzido é um gás liberado nos pulmões.

    B) ERRADA - Como mostrado no texto acima das alternativas, o processo contrário ao requerido pelo enunciado acontece nos capilares dos tecidos (CO2 + H2O → H2CO3 → HCO3- + H+).
    C) ERRADA - Como mostrado no texto acima das alternativas, a reação apresentada do jeito que está acontece nos capilares dos pulmões. Nos rins acontece a eliminação dos íons HCO3- e H+, que acontece de acordo com a necessidade do organismo.

    D) CORRETA - Como mostrado no texto acima das alternativas, a reação apresentada do jeito que está acontece nos capilares dos pulmões (HCO3- + H+ → H2CO3 → CO2 + H2O), para liberação do gás CO2, o que torna essa alternativa correta.

    E) ERRADA - Como mostrado no texto acima das alternativas, o processo contrário ao requerido pelo enunciado acontece nos capilares dos tecidos (CO2 + H2O → H2CO3 → HCO3- + H+).

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3229420
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de Peruíbe - SP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

Considere a equação horária do espaço, x = 20 t + 2 t² , de um movimento qualquer, sendo que x representa a posição em metros, e t o instante de tempo em segundos. No exato instante de 1 segundo, os valores da velocidade e da aceleração são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Lembrem-se que: para encontrar a velocidade, devemos derivar a equação do espaço. E, para encontrar a aceleração, devemos derivar a equação da velocidade.

    Encontradas as equações, basta substituir o tempo por 1 segundo e chegaremos ao resultado.

  • Observe que no termo d fórmula 2t^2 a aceleração já foi simplificada. 4/2m/s^2 * t^2/1 = 2t^2

  • Alguém poderia me ajudar a resolver essa questão?

  • Para encontrar a aceleração basta lembrar da função horária do espaço no MRUV : S= S0+V0*T0+A*T^2 /2

    A equação dada é: x = 20 t + 2 t²

    ENTÃO ao lado do t² tem a aceleração, mas lebre! deveria está sendo divido por dois! Então, a aceleração é 4m/s² ---> x = 20 t + 4t²/2 a equação "original" (sem simplificação seria assim)

    Agora, basta usar a função da velocidade e achar velocidade: V= v0 + a*t

    como a velocidade inicial é 20m/s basta fazer as substituição: v=20*4*1 = 24

  • Caí como um patinho, nessa pegadinha.

  • 1a derivada = velocidade (substituindo t=1)

    2a derivada = aceleração