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Prova VUNESP - 2019 - UNICAMP - Jornalista


ID
2938390
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Segundo o texto, é correto afirmar que as redes de livrarias Cultura e Saraiva

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E. "Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo” (...) O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

  • O texto pergunta sobre uma informação que seria cabível para a Saraiva e para a Cultura, e no texto fala que só a cultura pediu empréstimos. Por essa razão não concordo que a letra E seja o gabarito.

  • vms la !

    primeiro ao comando da questão:

    Segundo o texto, é correto afirmar que as redes de livrarias Cultura e Saraiva (Logo deve ser algo relacionado com a livraria Cultura e Saraiva)

    .

    a) apostam em uma recuperação do mercado livreiro, por causa da entrada de editoras menores no mercado e dos efeitos dos empréstimos bancários. (Elas apostam na implementação do preço fixo).

    .

    b) pretendem intensificar a venda de livros, porque a lei do preço fixo, criada na Dinamarca em 1 837, foi aprovada pelo governo brasileiro. (Olha a pegadinha aqui, no texto diz que a esperança sera "norma a ser implantada por medida provisória", logo ela não foi implementada ainda).

    .

    c) se sentem prejudicadas por causa da competição das editoras independentes, que conseguem melhores resultados na dinâmica das políticas editoriais. (No texto diz que se a lei for aprovada permitira um florescimento das editoras independentes que competirão de forma mais justas com as grandes redes, logo conclui que as as editoras independentes estão em desvantagens).

    .

    d) acreditam que poderão sair do prejuízo, mediante medidas de contenção de despesas, como a redução do número de lojas e o pagamento das dívidas. (Olha outra pegadinha aqui, o comando da questão pede afirmações da livraria Cultura e Saraiva. A saraiva realmente reduziu o numero de lojas OK ,mas e a Livraria Cultura?? ela esta reduzindo o numero de lojas e pagando suas dividas? NÃO e justamente o contrario, na vdd ela esta acumulando prejuízos e pra piorar ainda pegando empréstimos com o Banco).

    .

    e) encontram-se afetadas pela crise econômica, pelas mudanças no mercado varejista e empréstimos contraídos junto a instituições financeiras. (Gabarito da questão. A livraria Saraiva pelas mudanças no mercado varejista e a Cultura pelos empréstimos que pegou no banco)

    .

    OBS : A Sacada da questão era encontrar a alternativa que falasse da Saraiva é também da cultura de acordo com o texto.

    .

    GABARITO LETRA E

  • Gabarito: E

    A) Apostam em uma recuperação do mercado livreiro, por causa da entrada de editoras menores no mercado e dos efeitos dos empréstimos bancários.

    Errada. "Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro".

    .

    B) Pretendem intensificar a venda de livros, porque a lei do preço fixo, criada na Dinamarca em 1 837, foi aprovada pelo governo brasileiro.

    Errada. (...) "criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória".

    .

    C) Se sentem prejudicadas por causa da competição das editoras independentes, que conseguem melhores resultados na dinâmica das políticas editoriais.

    Errada. "Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes".

    .

    D) Acreditam que poderão sair do prejuízo, mediante medidas de contenção de despesas, como a redução do número de lojas e o pagamento das dívidas.

    Errada. "Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro".

    .

    E) Encontram-se afetadas pela crise econômica, pelas mudanças no mercado varejista e empréstimos contraídos junto a instituições financeiras.

    Correto. "O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim".

  • óóiiiii o Feeling!

  • Concordo com G. Alves, a E não fala que a Savaiva pegou emprestimo junto a Bancos.

  • GABARITO: LETRA E

    → conforme os primeiros parágrafos:

    → [...] as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

    → [...] a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas.

    → enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos – o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2938393
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

O descompasso apontado pela empresa Nielsen e por Simone Paulino decorre

Alternativas
Comentários
  •   (Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.)

  • O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Letra C

  • enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. 

  • GABARITO: LETRA C

    → justificativa da resposta: O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país.

    → Ou seja, mesmo com o enorme índice de vendas, a recessão econômica que circunda o país atinge brutalmente as livrarias, fazendo, assim, que o número de vendas seja insuficiente.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2938396
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

A expressão “paradoxo assustador”, apontado no texto, associa-se

Alternativas
Comentários
  • Gab.: E

        Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

  • Pqp!

    Para que um texto desse tamanho?

    Gab E

  • GABARITO: LETRA E

    → Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

    → descompasso: algo que é desmedido (ora positivo, ora negativo): ou seja: ao acúmulo de dívidas das livrarias com as editoras, apesar do incremento nas vendas, expondo uma desproporção. >>> como alguém vende muito e mesmo assim tem dívidas (temos um paradoxo, uma ideia que contrária os princípios básicos do valor lógico).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA E

    Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A EDITORA NUNCA VENDEU TANTO NA CULTURA QUANTO NESSES ÚLTIMOS SEIS MESES”, DIZ. E É JUSTAMENTE NESSE PERÍODO QUE ELES NÃO TÊM SIDO PAGOS. 


ID
2938399
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Se a norma do preço fixo fosse aprovada no país,

Alternativas
Comentários
  • gab: A

    Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

    Bons estudos.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
2938402
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Considere as palavras em destaque no texto - catástrofe, enrosco, derrocada, esperança e florescimento - e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B. As palavras - esperança e florescimento - sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise.

    "Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro(...) Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes".

  • Alternativa certa, letra B.

  • Catástrofe:acontecimento desastroso de grandes proporções

    derrocada:demolição(de construção humana ou natural); destruição, desmoronamento, desabamento.

    conotativo:mudança brutal que leva a um estado de colapso, de ruína; queda acompanhada de decadência, degradação.

    enrosco:ato ou efeito de enroscar; enroscadura, enroscamento.

    sucesso, não desista

  • GABARITO: LETRA B

    A) Todas as palavras em destaque apresentam compatibilidade de sentido com a ideia contida no título – Página infeliz. → incorreto, há palavras que apresentam sentido positivo: esperança e florescimento.

    B) As palavras – esperança e florescimento – sinalizam um cenário promissor para os grupos editoriais saírem da crise. → correto, enquanto as outras sinalizam um cenário negativo essas da alternativa sinalizam um valor positivo, um valor promissor.

    C) As palavras – enrosco, florescimento e esperança – atestam a problemática vivida pelos grandes grupos editoriais do país. → incorreto, atestam um possível cenário promissor, atestam esperança.

    D) Todas as palavras em destaque expressam a ideia de que o mercado editorial do país está em alta, apesar da recessão econômica. → incorreto, a maioria das palavras expressam um sentido negativo.

    E) As palavras – catástrofe, enrosco e derrocada – evidenciam que os grupos editoriais poderão sair da crise, com ajuda dos bancos. → incorreto, as palavras apresentadas assinalam um desesperança, um valor negativo, uma situação complicada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2938405
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

O segmento frasal - carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - indica, no contexto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

  • Assertiva (B)

     "o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise,"

  • Na minha opinião cabe recurso e anulação da questão, pois, esta pergunta o que o segmento "carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo" indica; e com certeza a assertiva B) "uma solução de última hora para as redes livreiras, se o atual governo aprovar a norma do preço fixo do livro." não é a correta, pois, no texto, diz-se que a criação do preço fixo depende de "norma a ser implantada por medida provisória" e não de uma aprovação. Repare que o texto nem cogita a hipótese desta medida provisória ter sido criada... CRIAR é diferente de APROVAR! Para aprovar, algo deve ter sido criado anteriormente.

  • GABARITO: LETRA B

    DIANTE DO CENÁRIO DE CRISE, A MAIOR PARTE DOS EDITORES APOSTA EM UMA CARTA TIRADA DA MANGA NO APAGAR DAS LUZES DO ATUAL GOVERNO - A CRIAÇÃO, NO PAÍS, DO PREÇO FIXO DO LIVRO - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha.  


ID
2938408
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

 As palavras, em destaque, em


Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. -


podem ser substituídas, respectivamente, sem prejuízo de sentido, pelas conjunções 

Alternativas
Comentários
  • adversativas

  • 'Gab: A"

    Contudo é uma conjunção Adversativa, ou seja, da ideia de oposição.

  • Concessiva e adversativa .

  • As duas expressões dão ideia de oposição. Logo, podem sem prejuízo à correção gramatical serem substituídas pela locução conjuntiva "apesar disso" e pela conjunção adversativa porém.

  • GABARITO A

    MAS, PORÉM, TODAVIA, NO ENTANTO, ENTRETANDO, E (...)

    -->APESAR DISSO, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, PORÉM, parece estar em descompasso com os números de vendas.

    -->Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. -

    Decore as conjunções.

  • GABARITO: LETRA A

    → Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços. O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. –

    → temos, respectivamente, uma conjunção subordinativa concessiva e uma conjunção coordenativa adversativa, é o que queremos:

    A) Apesar disso e porém, que indicam oposição. → temos respectivamente o mesmo valor semântico, a primeira é uma subordinativa concessiva e a segunda uma coordenativa adversativa; concessiva (exprime oposição, ressalva a uma ideia, sem invalidá-la) adversativa (indica uma oposição, invalidando a ideia apresentada anteriormente a ela).

    B) Por isso e conforme, que indicam conformidade. → temos, respectivamente, uma coordenativa conclusiva e uma subordinativa conformativa, não é o que queremos.

    C) Desta forma e também, que indicam consequência. → temos, respectivamente, uma coordenativa conclusiva e uma palavra denotativa de inclusão.

    D) Por esta razão e assim, que indicam comparação. → ambas exprimem valor de conclusão.

    E ) Entretanto enquanto isso, que indicam tempo. → primeiro temos uma coordenativa adversativa e logo após uma subordinativa temporal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: LETRA A

    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2938411
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que completa, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da regência, os segmentos:

O cenário de derrocada parece...

A Livraria Cultura...

Os editores pretendem...

Alternativas
Comentários
  • Gab D

    O cenário de derrocada parece...divergir dos números de venda.

    A Livraria Cultura...recorreu a empréstimos bancários.

    Os editores pretendem...equiparar-se ao pujante mercado europeu.

  • Quem diverge, Diverge DE...

    Quem recorre, Recorre A...

    Quem equipara-se, Equipara-se A...

  • Gab D

    O cenário de derrocada parece...divergir dos números de venda.

    A Livraria Cultura...recorreu a empréstimos bancários.

    Os editores pretendem...equiparar-se ao pujante mercado europeu.

  • divergir dos números de venda./ recorreu a empréstimos bancários./ equiparar-se ao pujante mercado europeu.

  • Fui por eliminação... Mas o correto não seria equipararem-se????

  • equiparar é o verbo principal 

  • Então a frase:

    "Eu recorri DA decisão" está errada?

  • GABARITO: LETRA D

    Sem Deus eu não sou nada!

  • GABARITO: LETRA D

    A) divergir aos números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se com o pujante mercado europeu. → divergir DE alguma coisa (dos números);

    B) divergir dos números de venda./ recorreu pelos empréstimos bancários./ equiparar-se pelo pujante mercado europeu. → recorrer a alguma coisa e não "por" algo.

    C) divergir com os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se no pujante mercado europeu.

    D) divergir dos números de venda./ recorreu a empréstimos bancários./ equiparar-se ao pujante mercado europeu. → equiparar-se a alguma coisa (preposição "a" + artigo definido "o"= ao).

    E) divergir os números de venda./ recorreu dos empréstimos bancários./ equiparar-se o pujante mercado europeu.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Quem recorre, recorre a algo; só com esse informação já matava a questão.
  • Não seria :

    Recorre aos empréstimos?


ID
2938414
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa que substitui, correta e respectivamente, de acordo com a norma-padrão da concordância, as expressões em destaque na frase - Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica, provocaram a derrocada das redes livreiras.

Alternativas
Comentários
  • infindáveis (concorda com ''dívidas'')

    que se acumulam (concorda com ''prejuízos'')

    tudo isso potencializou (concorda com ''a derrocada'')

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    → - Dívidas sem fim/infindáveis, prejuízos acumulados/que se acumulam, além da crise econômica, provocaram/tudo isso potencializou a derrocada das redes livreiras.

    → o quê é infindável? Dívidas infindáveis;

    → prejuízos que se acumulam: pronome relativo "que", o qual retoma um termo que está no plural "prejuízos", logo o verbo vai ao plural (acumulam);

    → tudo isso potencializou → o verbo concordará com o aposto resumitivo "tudo": tudo potencializou;

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Na verdade o POTENCIALIZOU concorda com TUDO!

    o TUDO é um Aposto Resumitivo de "Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica,"

    Fiquem espertos em relação a este aposto pois o verbo concorda com ele.

    Ex: João, Maria e José, todos eram alunos

    e no caso da questão aqui -> Dívidas sem fim, prejuízos acumulados, além da crise econômica, TUDO ISSO POTENCIALIZOU a derrocada das redes livreiras.

    Bons Estudos!


ID
2938417
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que as duas primeiras barras da frase devem ser substituídas por vírgulas, e a terceira, por dois-pontos.

Alternativas
Comentários
  • Na tentativa de recuperar o mercado livreiro, os editores se inspiram no mercado europeu, para adotar lei criada na Dinamarca: a fixação do preço fixo do livro.

    Gabarito: D

  • Não entendi a segunda vírgula.

  • D - Na tentativa de recuperar o mercado livreiro,(1ª) os editores se inspiram no mercado europeu,(2ª) para adotar lei criada na Dinamarca:(3ª) a fixação do preço fixo do livro.

    1ª Adjunto deslocado

    2ª separa conjunção subordinada final

    3ª Explicação

    Acredito que seja assim a resolução, no entanto, tenho dúvidas, se alguém puder ajudar e mim notificar, agradeço!

  • @Flávia Cabral, acredito que a explicação do colega @Foco, Força e Fé esteja correta e esclareceria sua dúvida. A segunda vírgula é pelo motivo de ser uma oração subordinada adverbial final. Por estar na sua ordem original, a vírgula é optativa.

  • Gabarito: D.

  • Questões assim provam que fazer no mínimo umas 3-4 redações por semana e ler muito é essencial para um bom desempenho em português! #Minhaopinião.

  • Gabarito D

    Não separa por vírgula sujeito e predicado

    Na tentativa de recuperar o mercado livreiro, (sentido completo)

    os editores se inspiram no mercado europeu, (sentido completo)

     para adotar lei criada na Dinamarca: (indicando uma explicação)

  • Isso mesmo @foco, força e fé e @Giovanna Klemi!

  • Só acrescentando aos demais colegas, a segunda vírgula é facultativa. 

  • GABARITO: LETRA D

    → apenas com as duas primeiras barras já matamos a questão:

    A) Na tentativa de recuperaro mercado livreiro os editores se inspiram no mercado europeu para adotar lei criada/ na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → recuperar alguma coisa (o mercado livreiro), separou o complemento de seu verbo, incorreto.

    B) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu/ para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    C) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro os editores, se inspiram no mercado europeu para adotar/ lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → quem se inspirou (os editores → sujeito), sujeito separado de seu verbo, vírgula inadequada.

    D) Na tentativa de recuperar o mercado livreiro, os editores se inspiram no mercado europeu, para adotar lei criada na Dinamarca: a fixação do preço fixo do livro.

    E) Na tentativa, de recuperar o mercado livreiro os editores se inspiram/ no mercado europeu para adotar lei criada na Dinamarca/ a fixação do preço fixo do livro. → tentativa de alguma coisa (complemento nominal), separou o complemento de seu nome, vírgula inadequada.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2938420
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Assinale a alternativa em que a segunda frase substitui, corretamente, por um pronome pessoal, com sua devida colocação, a expressão em destaque na primeira.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos./ No pedido à Justiça, a rede afirma lhes acumular. → temos um verbo transitivo direto (acumular alguma coisa, exige um complemento sem preposição), não poderia ser usado o "lhes", visto que equivale a um complemento indireto, o correto seria: afirma os acumular ou acumulá-los (visto que temos um verbo no infinitivo não flexionado, logo a colocação do pronome é facultativa).

    B) Saraiva e Cultura reduziram o número de lojas./ Saraiva e Cultura lhe reduziram. → temos novamente um verbo transitivo direto (reduzir alguma coisa), logo o "lhe" não poderia ser usado; temos um sujeito explícito sem palavra atrativa, colocação pronominal é facultativa: reduziram-no ou o reduziram (verbo em terminação nasal usa-se o pronome -no(s), -na(s)).

    C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    D) Na hora em que você deveria receber o dinheiro, ele não volta./ Na hora em que você deveria recebê-lo, ele não volta. → correto, quem recebe, recebe alguma coisa (verbo transitivo direto), o verbo está no infinitivo não flexionado, mesmo tendo o pronome relativo "que" a colocação é facultativa (próclise ou ênclise → recebê-lo ou o receber), verbos terminados em -r, -s e -z (essas letras saem) e o pronome usado é -lo(s), -la(s).

    E) O que vai acontecer às pequenas editoras?/ O que vai acontecê-las? → incorreto, temos um complemento indireto (vai acontecer a alguém), logo o correto seria usar o pronome "lhes": vai lhes acontecer.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • na B seria : reduziram-NO (o número) ?

  • Sobre a B: 

    Saraiva e Cultura reduziram o número de lojas.  Reduziram o quê? O número delas, as lojas.
    Logo, ficaria reduziram-nas. Porque "nas"?. Porque reduziram termina com som nasal "am" ,e quando o verbo termina em -m (som nasal), o pronome “a” vem antecedido da letra “n”, como em (tratam-na).

    Fonte: https://document.onl/documents/pronome-atono-2016-a-colocacao-dos-pronomes-atonos-em-relacao-ao-verbo.html

  • Pessoal, a letra E está errada, devido o verbo está com idei a de futuro. De forma bem simples. Assim, Nesse caso, o pronome deve vir antes, ainda que esteja no infinitivo.

     

  • A letra "E" está incorreta, pois temos um complemento indireto (vai acontecer a alguém) - exige preposição, logo o correto seria usar o pronome "lhes": vai lhes acontecer.

  • C) A Cultura não teria aumentado seus preços./ A Cultura não teria aumentado-nos. → temos o advérbio de negação "não" sendo fator atrativo do pronome, logo o correto seria: não os teria aumentado (próclise).

    Apenas para complementar o excelente comentário do Arthur, aqui temos a locução verbal "teria aumentado". Chamo a atenção para o fato de que a palavra atrativa "não" está distante do pronome para ter força de atração, caso estivesse correto o uso de "aumentando-nos". Porém, verbo no particípio não aceita ênclise, portanto só poderíamos colocar o pronome no verbo auxiliar "teria". Aqui sim a palavra atrativa passa a ter força e nos obriga ao uso da próclise.

    Para finalizar, caso não houvesse a palavra atrativa, usaríamos a mesóclise, pois o verbo auxiliar "teria" está no futuro do pretérito do indicativo, situação em que devemos usar a mesóclise, ficando "tê-los-ia aumentado"

  • letra E, o correto seria "o que lhes vai acontecer", locução com fator atrativo.


ID
2938423
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Página infeliz


            O mercado editorial no Brasil nunca pareceu tão próximo de uma catástrofe - com as duas principais redes de livrarias do país, Saraiva e Cultura, em uma crise profunda, reduzindo o número de lojas e com dívidas que parecem sem fim.

            Líder do mercado, a Saraiva, que já acumula atrasos de pagamentos a editores nos últimos anos, anunciou nesta semana o fechamento de 20 lojas. Em nota, a rede afirma que a medida tem a ver com “desafios econômicos e operacionais”, além de uma mudança na “dinâmica do varejo”.

            Na semana anterior, a Livraria Cultura entrou em recuperação judicial. No pedido à Justiça, a rede afirma acumular prejuízos nos últimos quatro anos, ter custos que só crescem e vendas menores. Mesmo assim, diz a petição enviada ao juiz, não teria aumentado seus preços.

            O enrosco da Cultura está explicado aí. Diante da crise, a empresa passou a pegar dinheiro emprestado com os bancos - o tamanho da dívida é de R$ 63 milhões.

        Com os atrasos nos pagamentos das duas redes, editoras já promoveram uma série de demissões ao longo dos últimos dois anos.

            O cenário de derrocada, contudo, parece estar em descompasso com os números de vendas. Desde o começo do ano, os dados compilados pela Nielsen, empresa de pesquisa de mercado, levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, mostravam que o meio livreiro vinha dando sinais de melhoras pela primeira vez, desde o início da recessão econômica que abala o país. 

            Simone Paulino, da Nós, editora independente de São Paulo, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. Nas palavras dela, “um paradoxo assustador.” A editora nunca vendeu tanto na Cultura quanto nesses últimos seis meses”, diz. E é justamente nesse período que eles não têm sido pagos.

            “O modelo de produção do livro é muito complicado. Você investe desde a compra do direito autoral ou tradução e vai investindo ao longo de todo o processo. Na hora que você deveria receber, esse dinheiro não volta”, diz Paulino. 

            “Os grandes grupos têm uma estrutura de advogados que vão ter estratégia para tentar receber. E para os pequenos? O que vai acontecer?” 

            Mas há uma esperança para os editores do país: o preço fixo do livro. Diante do cenário de crise, a maior parte dos editores aposta em uma carta tirada da manga no apagar das luzes do atual governo - a criação, no país, do preço fixo do livro - norma a ser implantada por medida provisória - nos moldes de boa parte de países europeus, como França e Alemanha. 

            Os editores se inspiram no pujante mercado europeu. Por lá, o preço fixo existe desde 1837, quando a Dinamarca criou a sua lei limitando descontos, abolida só em 2001. A crença é a de que a crise atual é em parte causada pela guerra de preço. Unificar o valor de capa permitiria um florescimento das livrarias independentes, uma vez que elas competiriam de forma mais justa com as grandes redes.

(Folha de S. Paulo, 03.11.2018. Adaptado)

Quanto à preposição em nas frases:

O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas.

Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise.


é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas. (modo que o cenário está)

    Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. (modo que as vendas estão, em alta)

    Força, guerreiros(as)!!

  • indiquem para comentário!

  • O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas. ok MODO que ocorreu q foi atraves de descompaso 

    Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise . Modo que viram entre a alta e a crise foi de forma de descompasso .



     

  • As locuções prepositivas de MODO são: à guisa de, à maneira de, à custa de (Cegalha e Bechara entendem também, às custas de)

    Fonte: Gramatica para concursos públicos. Fernando Pestana

  • GABARITO: A

    O cenário está no modo descompassado....

    As vendas em alta (Modo)

    Sem Deus eu não sou nada!

  • GABARITO: LETRA A

    O cenário de derrocada parece estar em descompasso com os números de vendas. (modo que o cenário está)

    Simone Paulino, da Nós, enxerga um descompasso entre as vendas em alta e a crise. (modo que as vendas estão, em alta)

  • Como estão as vendas? em alta

    Como parece estar o cenário derrocado? em descompasso...


ID
2938426
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LIVROS

                    Tropeçavas nos astros desastrada

                    Quase não tínhamos livros em casa

                    E a cidade não tinha livraria

                    Mas os livros que em nossa vida entraram

                    São como a radiação de um corpo negro

                    Apontando pra expansão do Universo

                    Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso


                    (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                    É o que pode lançar mundos no mundo.

                    

                    (https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)

Assinale a alternativa correta quanto ao sentido da canção.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E 

    Fica evidente a partir daqui:

    ''Mas os livros que em nossa vida entraram

                        São como a radiação de um corpo negro

                        Apontando pra expansão do Universo

                        Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso

                        (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                        É o que pode lançar mundos no mundo.''

  • "Tropeçavas nos astros desastrada"... 

    Nesse verso, Caetano faz alusão ao famoso e antigo  verso do nosso cancioneiro:

    "Tu pisavas nos astros, distraída" (Chão de Estrelas, clássico de Orestes Barbosa e Silvio Caldas - 1937),

    um dos versos mais bonitos da nossa música, segundo críticos.

  • Viagem total

  • Na verdade é uma interpretação hiperbola por parte da banca, pois e nenhum momento fala de livro em casa. Agora, interpretar (mas os livros que em nossa vida entraram) é o mesmo que: Os livros que tinha em casa, é o mesmo que querer nos fazer de idiota. Nessa questão, a VUNESP só tinha um objetivo. Exluir candidatos. Penso que poderia ter sido uma questão melhor elaborada. Eu, penso que a Vunesp errou feio.

     

  • Assertiva ( E )

    Mixuruca ....

  • "Mas os livros que em nossa vida entraram, são como a radiação de um corpo negro".

    Um corpo negro absorve toda a radiação que incide sobre ele, sem depender da sua composição, e sim sua temperatura. Da mesma forma o autor quer dizer com essa expressão, que independentemente da quantidade de livros disponíveis, o aproveitamento que obtiveram foi o suficiente para ter conhecimento do mundo.

  • Mas os livros que em nossa vida entraram

                        São como a radiação de um corpo negro

                        Apontando pra expansão do Universo

                        Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso

    letra E

    bons estudos, guerreiros!

  • GABARITO: LETRA E

    → justificativa da resposta: Mas os livros que em nossa vida entraram São como a radiação de um corpo negro

    Apontando pra expansão do Universo Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso [...]

    >>> ou seja, apesar dos poucos livros que o eu lírico tinha, foram suficiente para expandir o seu universo, o seu mundo, a sua vivência.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
2938429
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

LIVROS

                    Tropeçavas nos astros desastrada

                    Quase não tínhamos livros em casa

                    E a cidade não tinha livraria

                    Mas os livros que em nossa vida entraram

                    São como a radiação de um corpo negro

                    Apontando pra expansão do Universo

                    Porque a frase, o conceito, o enredo, o verso


                    (E, sem dúvida, sobretudo o verso)

                    É o que pode lançar mundos no mundo.

                    

                    (https://www.letras.mus.br/caetano-veloso, acessado em 09.11.2018)

Assinale a alternativa correta quanto à conjugação e/ou à correlação entre os tempos verbais.

Alternativas
Comentários
  • Pretérito imperfeito do subjuntivo (SSE) - Futuro do pretérito do indicativo (RIA).

  •  a)Se Caetano dispusesse de livros é porque sua família adquiriu cultura.

     b)Se a cidade tivesse livrarias, as pessoas obteriam mais conhecimento.

     c)Como não entraram livros nas casas, as pessoas não expandirão o conhecimento. 

     d)Quando as cidades dispuserem livros a todos, ninguém mais permanecerá na escuridão.

     e)Por mais que se obtivessem livros, as cidades não adquiririam cultura.

     

    Erros me chame no pv.

  • Teo Monteiro = Gênio!

  • Essa é pra não zerar e ser eliminado hehe. VEM PMSC!

  • Assinale a alternativa correta quanto à conjugação e/ou à correlação entre os tempos verbais.

    A) Se Caetano dispusesse de livros é porque sua família adquire cultura.

    DISPUSESSE - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

    ADQUIRE - Presente do Indicativo.

    B) Se a cidade tivesse livrarias, as pessoas obteriam mais conhecimento.

    TIVESSE - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo

    OBTERIAM - Futuro do Pretérito do Indicativo.

    C) Como não entrassem livros nas casas, as pessoas não expandirão o conhecimento.

    ENTRASSEM - Pretérito Imperfeito do Subjuntivo.

    EXPANDIRÃO - Futuro do Presente do Indicativo.

    D) Quando as cidades dispuserem livros a todos, ninguém mais permaneceu na escuridão.

    DISPUSEREM - Futuro do Subjuntivo.

    PERMANECEU - Pretérito Perfeito do Indicativo.

    E) Por mais que se obtenham livros, as cidades não adquiririam cultura.

    OBTENHAM - Presente do Subjuntivo.

    ADQUIRIRIAM - Futuro do Pretérito do Indicativo.

  • Escreve na parede de casa SSE + RIA

  • GAB.B.

    Se as cidades tivessem mais livros, as pessoas obteriam mais conhecimento.

  • Tem -SSE tem que vir -RIA ou vice versa

    Gabarito B

  • Se Caetano é tão inteligente, por que não estudou física? Radiação de corpo negro? Viagem!

  • a) Se Caetano dispõe de livros é porque sua família adquire cultura.

    b) Se a cidade tivesse livrarias, as pessoas obteriam mais conhecimento.

    c) Como não entrarão livros nas casas, as pessoas não expandirão o conhecimento.

    d) Quando as cidades dispuserem livros a todos, ninguém mais permanecerá na escuridão.

    e) Por mais que se obtenham livros, as cidades não adquirirão cultura.

  • ESQUECE POLITICA UM POUCO SEUS DOENTES!!

  • Se eu pudesse -----------> faria.

    Se eu puder ----------------> farei.

    Macetinho simples que ajuda a resolver questões como esta rapidamente.

  • Correlação de tempos verbais:

    Futuro do pretérito do Ind (RIA)-------> Preterito imperfeito do subjuntivo(SSE)

    Futuro do presente do Ind. (REI)-----> Futuro do subjuntivo (R)

  • PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO + FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

  • GABARITO: LETRA B

    pretérito imperfeito do subjuntivo é utilizado na expressão de desejos, probabilidades e acontecimentos que estão condicionados por outros. Pode indicar uma ação presente, passada ou futura.

    Frases com verbos no pretérito imperfeito do subjuntivo:

    -Eu iria ao evento se eu estivesse disponível, mas não estou.

    -Se você comprasse os presentes, eu teria mais tempo para a decoração da festa.

    -Tudo seria mais fácil se eles parassem de brigar.

    O futuro do pretérito do indicativo se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada.

    Expressa também incerteza, surpresa e indignação. Confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. 

    Frases com verbos no futuro do pretérito do indicativo:

    -Ele poderia ir com vocês ao cinema.

    -Eu tocaria guitarra num conjunto se tivesse essa oportunidade.

    -Nós gostaríamos muito de estar presentes no evento.

    FONTE: WWW.CONJUGAÇÃO.COM.BR

  • Se eu pudesse -----------> faria.

    Se eu puder ----------------> farei.

    Macetinho simples que ajuda a resolver questões como esta rapidamente.

    Peguei do Renan boa dica


ID
2938435
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (01.11) informa que o acesso não será mais gratuito no período da manhã. O governo federal vai cobrar o acesso da edição completa na internet, mas vai liberar a leitura integral gratuita entre 12h e 23h59.

Após 155 anos, o documento passa a estar disponível somente na versão on-line. A decisão de encerrar a impressão está entre ações que, segundo o governo, visam a desburocratizar a Administração Pública e reduzir custos.

(Acesso em 02.11.18 - disponível em: https://glo.bo/2yQICGj. Adaptado)


A notícia e a Portaria referem-se

Alternativas
Comentários
  • Diário Oficial da União foi a primeira alternativa que eu eliminei, mas por incrível que pareça, ela era a resposta.

    Só depois de meio dia o acesso é gratuito, vejam:

    Portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quinta-feira (1º) informa que o Diário Oficial da União não será mais gratuito no período da manhã. O governo federal vai cobrar o acesso da edição completa na internet, mas vai liberar a leitura integral gratuita entre 12h e 23h59.

    O Artigo 5º da portaria de 30 de outubro informa que “serão disponibilizados mediante pagamento do interessado:

    I - acesso às edições completas do Diário Oficial da União em formato de leitura imediatamente após a publicação no portal da Imprensa Nacional; II - acesso ao conteúdo das edições do Diário Oficial da União em formato aberto imediatamente após a publicação no portal da Imprensa Nacional; III - serviço de seleção e remessa diária de conteúdo publicado no Diário Oficial da União; e IV - acesso a painéis analíticos baseados no conteúdo do Diário Oficial da União”.

    De acordo com o parágrafo segundo do mesmo artigo, “o acesso ao conteúdo das edições do Diário Oficial da União em formato aberto imediatamente após a publicação no portal da Imprensa Nacional será franqueado aos órgãos de fiscalização e controle da União, mediante solicitação formal ao Diretor-Geral da Imprensa Nacional”.

    Segundo o Artigo 6º, “os termos e os preços cobráveis pelos serviços descritos no Artigo 5º serão regulamentados em até 180 dias após a data de publicação desta Portaria”.

    Fonte: o link informado no enunciado

    Bons estudos!

  • Governo vai cobrar pelo acesso ao Diário Oficial da União pela manhã

    Publicado em 01/11/2018 

    Portaria publicada hoje (1º) no Diário Oficial da União (DOU) prevê cobrança pelo acesso matutino do público em geral ao conteúdo da publicação, onde são divulgados os atos do governo, como leis sancionadas, normas e decretos. O acesso ao DOU, veiculado todos os dias no portal da Imprensa Nacional na internet, atualmente é gratuito. A partir da norma, o acesso às edições completas do DOU em formato de leitura será gratuito apenas das 12h às 23h59min, diariamente.

    De acordo com a portaria, o governo vai passar a cobrar pelo acesso às edições completas do DOU em formato de leitura imediatamente após a publicação no portal da Imprensa Nacional, o acesso ao conteúdo das edições do DOU em formato aberto, o serviço de seleção e remessa diária de conteúdo publicado e o acesso a painéis analíticos baseados no conteúdo do Diário

    A portaria publicada hoje informa que “os termos e os preços cobráveis pelos serviços descritos no art. 5º serão regulamentados em até 180 dias após a data de publicação desta Portaria”.

    Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2018-11/governo-vai-cobrar-pelo-acesso-ao-diario-oficial-da-uniao-pela-manha

  • Qual é o sentido de existir uma cobrança até determinado horário e depois deste horário não ter mais a tal cobrança?


ID
2938438
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O anúncio foi feito nesta terça-feira (10.04.2018): na premiação, a Biblioteca Nacional da Letônia acabou recebendo o prêmio. Mas a Biblioteca de São Paulo (BSP) colocou o Brasil entre os quatro finalistas na categoria de melhor biblioteca do mundo no Prêmio Excelência Internacional 2018, organizado pela Feira do Livro de Londres. A biblioteca concorreu com outras três bibliotecas, todas europeias.

(Acesso em 20.11.18 - disponível em: https://glo.bo/2OvDmNl. Adaptado)


A BSP é uma biblioteca modelo, aberta em 2010, na área que abrangia

Alternativas
Comentários
  • A Biblioteca de São Paulo, uma biblioteca modelo aberta em 2010 na área que abrangia a Penitenciária do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, é uma das finalistas do Prêmio de Melhor Biblioteca do Mundo.

    O prêmio é promovido pela Feira do Livro de Londres em Associação dos Editores do Reino Unido.

    (...)

    Fonte: o link informado no enunciado

    Bons estudos!

  • Que notícia maravilhosa, que metáfora fantástica!


ID
2938441
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O edifício completou 50 anos nesta quarta-feira (07.11). Um dos principais cartões-postais de São Paulo, abriga o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul. A coleção do museu reúne hoje mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos e vestuários de diversos períodos, provenientes da África, Ásia, Europa e das Américas.

Seu primeiro endereço foi na Rua 7 de abril. Foram 12 anos entre o projeto e a execução do novo prédio, inaugurado em 1968.

(Acesso em 07.11.18 - disponível em: https://bit.ly/2JQ6370. Adaptado)


Em 2018, comemorou-se os 50 anos do prédio

Alternativas
Comentários
  • "O edifício do Museu de Arte de São Paulo (Masp) completou 50 anos (...) Cartão postal paulistano e da Avenida Paulista, o Masp abriga o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul. A coleção do museu, fundado em 1947 pelo empresário Assis Chateaubriand (1892-1968), reúne hoje mais de 10 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, objetos e vestuários de diversos períodos, provenientes da África, Ásia, Europa e das Américas."

  • C) Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand 

  • C - MASP


ID
2938444
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Nos últimos anos, diversos casos bárbaros de execução de jornalistas foram registrados. Entre as vítimas, além de Claude e Ghislaine, estão o repórter Mohamed al-Absi, envenenado no lêmen, os mexicanos Miroslava Breach e Javier Valdez, mortos em 2017 a tiros no México, e Ján Kuciak e sua noiva, na Eslováquia.

No ato, realizado em Paris, foi lembrado o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

(Acesso em 02.11.18 - disponível em: https://glo.bo/2PLz7Sn. Adaptado)


O chocante caso de desaparecimento e assassinato do jornalista Jamal Khashoggi acreditava-se inicialmente ter sido ordenado pelo príncipe herdeiro

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

  • GAB B

    O jornal americano “Washington Post” noticiou na noite desta sexta-feira que um inquérito da CIA concluiu que o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman (MBS), ordenou o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, morto no consulado do país em Istambul no mês passado.

    https://oglobo.globo.com/mundo/cia-conclui-que-principe-saudita-ordenou-assassinato-de-jamal-khashoggi-diz-jornal-23241007

  • por falar nisso...deu em que esse assassinato?

  • O jornalista Jamal Khashoggi, era um grande crítico do regime saudita. Ele foi ASSASSINADO dentro do PRÓPRIO PARLAMENTO da Arábia Saudita !!!

    Alternativa - B

  • Os comentários da Profe Eulália Ferreira são excelentes, breves e sucintos.

  • Em novembro de 2018, o presidente turco, Tayyip Erdogan, afirmou que a Turquia entregou gravações sobre a morte de Jamal Khashoggi, para Arábia Saudita, Estados Unidos, Alemanha, França e Reino Unido.

    "Demos as fitas. Demos as fitas para Arábia Saudita, para o Estados Unidos, alemães, franceses e britânicos, todos eles. Eles ouviram todas as conversas nelas. Eles sabem", afirmou Erdogan.

    A CIA e alguns governos ocidentais disseram acreditar que o príncipe Mohammed bin Salman ordenou o assassinato, mas autoridades sauditas alegam que ele não teve nenhuma implicação no caso. Onze suspeitos sauditas foram julgados pela morte do jornalista em um processo sigilosos em Riad.

    Resposta: B


ID
2938447
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os americanos foram às urnas nesta terça-feira (06.11) para as eleições de meio de mandato (midterms, em inglês), nas quais definiram uma nova Câmara, um terço do Senado e mais de 75% de seus governadores.

(Acesso em 06.11.18 - disponível em: https://glo.bo/2QltGGJ. Adaptado)


A votação teve clima de referendo para Donald Trump, que completou dois anos na Casa Branca, pois:

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    O Partido Democrata conquistou a maioria da Câmara dos Representantes dos  pela primeira vez em oito anos. O resultado das eleições legislativas significa uma derrota parcial para o presidente , já que o seu partido, o Republicano, irá ampliar sua vantagem no Senado, de acordo com projeções.

    As “midterms” (eleições de meio de mandato) desta terça-feira (6) definiram uma nova Câmara e renovaram um terço do Senado, além de mais de 75% dos governos estaduais. 

    https://g1.globo.com/mundo/noticia/2018/11/07/democratas-conquistam-camara-e-republicanos-ampliam-maioria-no-senado-dos-eua.ghtml

  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quanto MAIOR forem os seus estudos, MENORES são as chances de cair no fracasso.


ID
2938465
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


               In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

               That's how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.” 

           Jefferson's discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

According to the first paragraph, Thomas Jefferson

Alternativas
Comentários
  • CORRETA: C

    Frase do texto dita em 1787 por Thomas Jefferson: “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

    THE LATTER - a última, a final.

  • A dica para a resolução dessa questão, são algumas das estratégias de leitura. Sugiro utilizar a estratégia "scanning", a qual se percorre o texto para selecionar as ideias que realmente lhe interessam, destacando as palavras-chave, ou ainda a estratégia  "selectivity – também chamada de "leitura seletiva", na qual selecionam-se os trechos onde se deseja encontrar uma determinada informação. 
    De acordo com o primeiro parágrafo, Thomas Jefferson.
    A) tornou-se presidente dos Estados Unidos em 1787 e ajudou a escrever a Constituição.  Errado. Esse foi o ano em que a Constituição foi adotada nos Estados Unidos. Confiram no trecho das primeiras linhas.  In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend,[...] Em 1787, ano em que a Constituição foi adotada nos EUA, Thomas Jefferson escreveu a um amigo:[...]
    B) preferiria um governo sem jornais. Errado. Ao contrário: ele preferiria um jornal sem governo. “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter." “Se ficasse para eu decidir se deveríamos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não deveria hesitar um momento em preferir o último ".
    C) acreditava que os jornais são mais importantes que o governo. Correto. Ele preferiria um jornal sem governo. “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter." “Se ficasse para eu decidir se deveríamos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não deveria hesitar um momento em preferir o último ".
    D) incluiu o direito à liberdade de expressão na Constituição Americana. Errado. Ela já existia. Ele apenas ajudou a preservá-la. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. Seu desconforto também ilustra a necessidade do direito à liberdade de imprensa que ele ajudou a preservar. 
    E) decidiu criar um jornal oficial do governo federal. Errado.Ele não foi o fundador. Confiram no terceiro parágrafo. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped [...] Como os fundadores acreditavam em sua própria experiência, um público bem informado está melhor equipado[...]
    Podemos inferir, no entanto, que Thomas Jefferson acreditava que os jornais são mais importantes que o governo. (believed that newspapers are more important than the government.)
    Gabarito do Professor: C

ID
2938468
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


               In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

               That's how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.” 

           Jefferson's discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

No trecho do primeiro parágrafo - to decide whether we should have a government...-, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • A

    if - se

  • WHETER é uma CONJUNÇÃO, equivale a "SE".

    Correta: A

    We use whether in indirect yes-no questions and questions with or. We can’t leave out whether (or if):

    They asked me whether (if) I was tired. (original question: Are you tired?)

    Not: .

    I want to find out whether (if) the rooms have a shower or not.

    FONTE: https://dictionary.cambridge.org/pt/gramatica/gramatica-britanica/linking-words-and-expressions/whether

    https://www.linguee.com.br/portugues-ingles/search?source=auto&query=whether

  • A questão requer o uso de conectivos, também conhecidos como linking words. 

    O conectivo que tem o mesmo sentido de "whether" é "if"Ambos significam "se"

    "to decide whether (if)  we should have a government."  (para decidir se devemos ter um governo.)

    As outras alternativas são: 

    B) enquanto.
    C) ainda.
    D) preferiria.
    E) para

    Gabarito do Professor: A
  • A questão requer o uso de conectivos, também conhecidos como linking words. 

    O conectivo que tem o mesmo sentido de "whether" é "if"Ambos significam "se"

    "to decide whether (if)  we should have a government."  (para decidir se devemos ter um governo.)

    As outras alternativas são: 
    B) enquanto.
    C) ainda.
    D) Preferiria.
    E) para

    Gabarito do Professor: A


ID
2938471
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


               In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

               That's how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.” 

           Jefferson's discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

De acordo com as informações apresentadas no segundo parágrafo, Thomas Jefferson

Alternativas
Comentários
  • O texto está dizendo de um sentimento do presidente Thomas do Estados Unidos em relação aos jornais. Analisando resumidamente temos:

    1 - Thomas prefere ter jornais sem um governo. Decisão tomada em 1787 após a adoção da Constituição.

    2 - Thomas disse após 20 anos, que nada que está no jornal pode ser dado como verdade.

    3 - Manteve seu desconforto, embora reportar as noticias seja um bom instrumento para promover liberdade e justiça.

    Análise:

    a) E. Ele tinha uma verdade, opinião absoluta.

    b) E. Pelo contrário, ele disse que tudo que estava escrito em jornais é um mentira.

    c) E. A relação com o tempo de 20 anos é que Thomas mudou sua opinião.

    d) C. Vide item b

    e) E. Ele disse apenas para chegar a veracidade da impressa através de outros meios.

  • Ainda utilizando a estratégia "scanning",  vamos percorrer o texto e selecionar as ideias que realmente nos interessam, destacando as palavras-chave.

    De acordo com as informações apresentadas no segundo parágrafo, Thomas Jefferson 

    A) não acreditava em uma única verdade.  Errado. No começo ele acreditava que os jornais eram mais importantes que o governo,  mas depois de suportar a supervisão da imprensa de dentro da Casa Branca, ele disse que não podia acreditar em nada visto em um jornal.  “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper," he wrote. "Agora não se pode acreditar em nada que seja visto em um jornal", escreveu ele.
    B) considerava que a imprensa cumpriu seu papel. Errado. Ele sentiu-se desconfortável com a imprensa e não acreditava no que se lia nos jornais. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value.[...] “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle."  Vinte anos depois, depois de suportar a supervisão da imprensa de dentro da Casa Branca, ele tinha menos certeza de seu valor. [...]  "A verdade se torna suspeita ao ser colocada naquele veículo poluído."

    C) passou vinte anos na Casa Branca sob o escrutínio da imprensa. Errado. Foi o tempo que levou para ele mudar sua opinião em relação aos jornais e à imprensa. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value.[...] “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle."  Vinte anos depois, depois de suportar a supervisão da imprensa de dentro da Casa Branca, ele tinha menos certeza de seu valor. [...]  "A verdade se torna suspeita ao ser colocada naquele veículo poluído."
    D) apresentou uma opinião negativa sobre a imprensa e seu valor. Correto. Ele sentiu-se desconfortável com a imprensa e não acreditava no que se lia nos jornais. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value.[...] “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle."  Vinte anos depois, depois de suportar a supervisão da imprensa de dentro da Casa Branca, ele tinha menos certeza de seu valor. [...]  "A verdade se torna suspeita ao ser colocada naquele veículo poluído."
    E) privilegiou alguns veículos de comunicação em detrimento de outros.  Errado.O texto não relata tal fato, apenas infere que pode-se usar outros meios para chegar a veracidade dos fatos. 

    Gabarito do Professor: D

  • Oi, tudo bem?

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
2938474
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


               In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

               That's how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.” 

           Jefferson's discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

According to the third paragraph, a well-informed public

Alternativas
Comentários
  • well-informed public = boa informação pública

    a) E. Tradução: deve criar conflitos desnecessários.

    b) C. Veja o parágrafo anterior: ... promotes liberty and justice.

    c) E. Tradução: geralmente limite as discussões políticas.

    d) E. Tradução: talvez enfrente repreensão dos funcionários públicos.

    e) E. Tradução: evita discussões e ataques ao governo. O texto inclusive diz que pode acontecer isso: ... sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

  • A estratégia  "selectivity – também chamada de "leitura seletiva" seria apropriada para a questão.   Selecionamos apenas o trecho onde se deseja encontrar a informação.
    Nos termos do terceiro parágrafo, um público bem informado
    A) deve criar conflitos desnecessários. Errado. Segundo os fundadores, um público bem informado pode promover a liberdade e a justiça. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. Como os fundadores acreditavam em sua própria experiência, um público bem informado está melhor equipado para erradicar a corrupção e, a longo prazo, promover a liberdade e a justiça.
    B) acaba incentivando a liberdade e a justiça. Correto. Segundo os fundadores, um público bem informado pode promover a liberdade e a justiça. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. Como os fundadores acreditavam em sua própria experiência, um público bem informado está melhor equipado para erradicar a corrupção e, a longo prazo, promover a liberdade e a justiça.
    C) geralmente limita as discussões políticas que geram divergências. Errado. Ao contrário. A Suprema Corte em 1964 afirmou que "A discussão pública é um dever político": “Public discussion is a political duty," the Supreme Court said in 1964. 
    D) pode enfrentar repressão por funcionários públicos. Errado. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open" and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials."Essa discussão deve ser "desinibida, robusta e aberta" e "pode muito bem incluir ataques veementes, cáusticos e às vezes desagradáveis e bruscos aos funcionários públicos e do governo".
    E) evita discussões cáusticas e ataques ao governo.  Errado. Um público bem informado não evita discussões e ataques ao governo. Acredita-se que essa discussão deve ser aberta. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open" and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials."Essa discussão deve ser "desinibida, robusta e aberta" e "pode muito bem incluir ataques veementes, cáusticos e às vezes desagradáveis e bruscos aos funcionários públicos e do governo".
    Gabarito do Professor: B

ID
2938477
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

A Free Press Needs You

By The Editorial Board

August 15, 2018


               In 1787, the year the Constitution was adopted in the USA, Thomas Jefferson famously wrote to a friend, “Were it left to me to decide whether we should have a government without newspapers, or newspapers without a government, I should not hesitate a moment to prefer the latter.”

               That's how he felt before he became president, anyway. Twenty years later, after enduring the oversight of the press from inside the White House, he was less sure of its value. “Nothing can now be believed which is seen in a newspaper,” he wrote. “Truth itself becomes suspicious by being put into that polluted vehicle.” 

           Jefferson's discomfort was, and remains, understandable. Reporting the news in an open society is an enterprise laced with conflict. His discomfort also illustrates the need for the right of free press he helped to preserve. As the founders believed from their own experience, a well-informed public is best equipped to root out corruption and, over the long haul, promotes liberty and justice. “Public discussion is a political duty,” the Supreme Court said in 1964. That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” and “may well include vehement, caustic and sometimes unpleasantly sharp attacks on government and public officials.”

(www.nytimes.com/interactive/2018/08/15/opinion/editorials/free-press-local -journalism-news-donald-trump.html?action=click&module=Trending& pgtype=Article®ion=Footer&contentCollection=Trending. Adaptado.)

No trecho do terceiro parágrafo - That discussion must be “uninhibited, robust, and wide-open” -, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • O texto está dizendo de um sentimento do presidente Thomas do Estados Unidos em relação aos jornais. Analisando resumidamente temos:

    1 - Thomas prefere ter jornais sem um governo. Decisão tomada em 1787 após a adoção da Constituição.

    2 - Thomas disse após 20 anos, que nada que está no jornal pode ser dado como verdade.

    3 - Manteve seu desconforto, embora reportar as noticias seja um bom instrumento para promover liberdade e justiça.

    A questão pede apenas para analisar sintaticamente:

    GABARITO: E

  • Must é um dos verbos modais (modal verbs)

    Para expressar obrigação, na afirmativamust pode ser substituído por have toNo inglês coloquial, have to é usado com mais frequência.

    Portanto, se a palavra must se refere a "that discussion" - palavra no singular-, podemos substituir por has to.

  • A questão requer conhecimento dos modal verbs  para que possamos substituí-lo sem alterar o sentido da frase.

    O modal verb "must" denota necessidade, obrigação e significa "deve".

    Essa discussão deve ser "desinibida, robusta e aberta"
    Quando queremos expressar uma obrigação, utilizamos os verbos modais must e have to. 
    Sendo assim, podemos escrever sentença da seguinte forma, sem alterar o sentido.

    That discussion has to be “uninhibited, robust, and wide-open" 

    Gabarito do Professor: E

ID
2938480
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em novembro de 2017, o jornalista Jeferson Martinho publicou um artigo no Observatório da Imprensa sintetizando a opinião de vários estudiosos sobre “a internet da conexão permanente, do celular conectado, do acesso fácil que liga em redes (sociais) indivíduos de todo o planeta e faz com que eles se agrupem segundo seus interesses, gostos, opiniões e similaridades”. Segundo o autor, paralelamente desenvolveu-se uma tecnologia que permite o conhecimento da opção dos indivíduos por determinados conteúdos e opiniões. Isto é, nas plataformas digitais foram criados filtros que retroalimentam as mesmas escolhas, criando um círculo vicioso. Com o uso dessa tecnologia, os usuários

Alternativas
Comentários
  • Trata-se do artigo O beco sem saída do pensamento binário e sua relação com os algoritmos

    O fenômeno foi abordado a partir do conceito que ficou conhecido como filtros-bolha: a opção dos indivíduos por determinados conteúdos e opiniões apenas reforçaria aquilo que eles já sentem, fazem ou pensam. Nas plataformas digitais, isso cria filtros que retroalimentam as mesmas escolhas, criando um círculo vicioso. Os usuários são menos expostos a pontos de vista conflitantes com os seus, e por isso são isolados intelectualmente em suas bolhas de informação e cultura. No entanto, o problema é bem maior. Os filtros-bolha são apenas um efeito, não a causa.

    Fonte: http://observatoriodaimprensa.com.br/novas-tecnologias/o-beco-sem-saida-do-pensamento-binario-e-sua-relacao-com-os-algoritmos/

  • GABARITO: E. Não acho correto as bancas pegarem artigos de jornalistas e colocarem estes como se fossem teóricos da comunicação, a não ser que de fato eles tenham teorias criadas e respaldadas cientificamente e que eles de fato sejam teóricos da comunicação, senão as questões ficam muito abrangentes e por mais que a gente estude "Teorias da comunicação e do jornalismo", nunca bastará! É evidente que não foi o caso dessa questão, porém, vi muitas questões assim. Mas, essa é uma humilde opinião de uma concurseira!


ID
2938483
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Em 2016, a Comissão Europeia apresentou uma proposta de lei com o objetivo de tornar obrigatório que todos os sites governamentais dos Estados Membros considerem a necessidade de criar ferramentas que facilitem a formação de uma sociedade digital inclusiva tendo em vista, entre outras causas, o envelhecimento da população e as limitações decorrentes desse envelhecimento. Em outras palavras, os membros da comissão querem que os sites governamentais tenham boa

Alternativas
Comentários
  • Se for aplicada a definição geral de acessibilidade ao ambiente específico da web, pode-se dizer que se trata da possibilidade e da condição de alcance, percepção e entendimento para a utilização, em igualdade de oportunidades, com segurança e autonomia, dos sítios e serviços disponíveis na web. Porém, para abarcar a complexidade do conceito de acessibilidade na web, existem alguns aspectos específicos que precisam ser considerados.

    Fonte: http://www.w3c.br/pub/Materiais/PublicacoesW3C/cartilha-w3cbr-acessibilidade-web-fasciculo-I.html#capitulo2

  • Usabilidade, acessibilidade e navegabilidade são características fundamentais no desenvolvimento de sites (web design). A adequada utilização desses elementos permite que o usuário tenha uma experiência positiva enquanto acessa o site.

    Vamos definir cada ponto antes de encontrarmos a resposta correta.

    Interatividade está intimamente relacionada à participação do usuário em cada etapa do processo, à interação e à troca de mensagens. É algo muito mais avançado e benéfico que o fluxo unidirecional e descendente, que mantinha o receptor passivo e acrítico.

    Usabilidade é o grau de facilidade com que os usuários lidam com uma ferramenta, a maneira com a qual um dispositivo ou funcionalidade tecnológica é aplicado para o cumprimento de seu objetivo. (Jakob Nielsen)

    Acessibilidade está relacionada diretamente com a eliminação de barreiras em páginas para que as pessoas com deficiências tenham autonomia na rede. Isso significa que sites, ferramentas e tecnologias são projetos e desenvolvidos para que pessoas com deficiências possam perceber, entender, navegar, interagir com a web e contribuir para a web. (Reinaldo Ferraz)

    Navegabilidade é a capacidade de navegação que possui a interface de um portal na internet de facilitar ao usuário chegar ao seu destino da maneira mais segura e eficiente possível. Corresponde à qualidade da "estrutura viária" e/ou do "veículo" que dá acesso ao conteúdo das informações no site. (Roland L. Trope)

    Digitabilidade é tudo o que pode ser representado em combinações de 0 e 1, incluindo palavras, sons, imagens, etc. (Teixeira Coelho)

    A questão pede que encontremos a alternativa que apresenta uma característica de ferramentas “que facilite a formação de uma sociedade digital inclusiva" devido a limitações decorrentes do envelhecimento da população. A alternativa que melhor se enquadra é a C, acessibilidade.

    A) ERRADO

    B) ERRADO

    C) CORRETO

    D) ERRADO

    E) ERRADO

    Gabarito do professor: Letra C.

    Fonte:

    - Ferraz, Reinaldo. Acessibilidade na Web: Boas práticas para construir sites e aplicações acessíveis. Casa do Código. 2020.

    - Nielsen, Jakob e Loranger, Hoa. Usabilidade na web. Elsevier Brasil. 2007.

    - Trope, Roland L. A warranty of cyberworthiness. IEE Security & Privacy. 2004.

    - Coelho, Teixeira. Ecultura, a utopia final. Itaú Cultural: Iluminuras. 2019.
  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados pelas bancas em concursos da área de Comunicação Social? Conheça o Jornalista Concurseiro.

     

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ID
2938486
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em 31 de agosto de 2010, após 119 anos de história, um dos mais tradicionais jornais brasileiros deixou a versão impressa e passou a ser disponível somente na sua versão digital. Na sua estreia como jornal digital, o periódico enumerou os argumentos que justificaram a sua opção, colocando entre eles o respeito à ecologia e o alinhamento com o futuro. Mas, no dia 25 de fevereiro de 2018, sob nova direção, o jornal voltou às bancas cariocas. O empresário que adquiriu os direitos justificou o projeto por ter identificado um nicho no mercado de jornais impressos. O nome desse jornal é

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Resposta certa é Jornal do Brasil, no entanto, o JB já desistiu de ter versão impressa e voltou-se exclusivamente à web.

    Fonte: https://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2019/03/15/jornal-do-brasil-nao-tera-mais-edicao-impressa.html

  • A questão do JB não tem nada a ver com tecnologia, meio ambiente, ou seja lá o que for, como o próprio jornal tenta argumentar. O editorial apenas racionaliza a própria situação. É triste, mas é um fato. A questão é financeira. Quebrou. Simples assim.

  • Jornal do Brasil anunciou a volta da circulação impressa no RJ em 2018. https://www.conversaafiada.com.br/brasil/jb-volta-as-bancas-no-rio
  • Estranho ver essa questão e lembrar que eu estava lá quando ocorreu, hahahaha


ID
2938489
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Não há um modelo padrão para a elaboração de pauta para jornal impresso. Entretanto, pode-se afirmar, resumindo a recomendação de experientes editores, que, além do cabeçalho que identifica o jornal, a editoria, as datas e o(s) repórter(es), a pauta deve conter informações a respeito

Alternativas
Comentários
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Essa é aquela típica questão que o candidato desatento e cansado de ler acaba escorregando, pois cada alternativa trazia um errinho "perdido" entre várias informações corretas. Coloquei em negrito vermelho as in formações incorretas e em azul a correta. Veja:]

    A) do tema e seus desdobramentos; do enfoque que deve ser dado ao tema principal; das fontes oficiais a respeito do tema, para que criem um compromisso do poder instituído com o fato e um conjunto de textos para que o repórter extraia deles as perguntas a serem feitas.

    B) do assunto; do histórico, para contextualizar o fato jornalístico; da abordagem, isto é, qual o enfoque que se pretende; das fontes, se possível com endereços e telefone e sugestões de perguntas, principalmente aquelas que estão afeitas ao enfoque da matéria.

    C) do tema; a justificativa da importância do tema; do contexto em que ele se insere; do roteiro completo de perguntas a serem feitas às fontes oficiais e fontes não oficiais; as questões que não devem ser levantadas em relação ao tema.

    D)do assunto; do interesse da empresa em relação ao assunto; do enfoque que deve ser priorizado no momento de elaborar a matéria; dos documentos que devem ser solicitados às fontes para ilustrar a matéria.

    E) do tema; da conexão do tema com matérias já publicadas no periódico; da sinopse do acontecimento; do encaminhamento a ser dado ao assunto; das fontes que não devem fazer parte da matéria.


ID
2938492
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O trabalho de pauta é essencial no videojornalismo. Os encarregados da pauta fazem um roteiro para o trabalho da equipe na rua, isto é, a pauta corresponde também a uma estratégia de trabalho das várias pessoas envolvidas na apuração da matéria. Basicamente, a pauta para o videojornalismo deve conter os seguintes elementos: retranca, roteiro, proposta, encaminhamento e dados.
É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A pauta, por suas peculiaridade, tem na mídia eletrônica e informática uma importância maior que em outros veículos. A atenção exigida aos detalhes necessários para a elaboração de uma reportagem com imagem aumenta a importância do planejamento.

    (...)

    A preocupação com a imagem está presente em todas as etapas da produção de uma reportagem para a TV ou na internet, desde a pauta, por isso não se pode elaborar o assunto sem avaliar a obtenção de imagens.

    (...)

    O texto da pauta tem que ser informativo, sucinto, com lead e sublead, uma vez que serve de roteiro para o repórter, e o pauteiro também deve sugerir perguntas, mas sem cair no óbvio.

    Manual de Jornalismo para Rádio, TV e Novas Mídias, Heródoto Barbeiro

  • Para a pauta estar completa é preciso sistematizar o trabalho. Por isso, toda a pauta tem:

    Retranca: Duas palavras que definem o tema da matéria. (morte/tiro, exportação/música)

    RoteiroTexto que indica o horário da entrevista, o nome do entrevistado, local da entrevista, telefone e celular.

    Se for uma lugar de difícil acesso oriente a equipe a chegar no local.

    Cuidado com a distância das locações e fique atendo ao deadline do jornal.

    Proposta

    Breve descrição sobre o assunto a ser tratado na matéria. A proposta não pode deixar dúvidas sobre o tema da reportagem. Seja objetivo e direto. Todas as perguntas do lead (quem, quando, onde, por quê, o quê) devem estar respondidas.

    Encaminhamento

    Sugestão de como a reportagem será roteirizada. O pauteiro deve sugerir offs, passagens, sonoras, povo-fala, sobe som, som ambiente. E NUNCA ESQUECER DO TEASER.

    Dados

    Todas as informações possíveis sobre o assunto. É preciso checar todos os dados.

    Fonte: https://professormoisesmonteiro.wordpress.com/2010/06/05/producao-pauta/

  • Site excelente que descreve os Jargões do Jornalismo:

    https://academiadojornalista.com.br/producao-de-texto-jornalistico/conheca-os-jargoes-jornalisticos/

    GLÓRIA A DEUS


ID
2938495
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma indústria de refrigerantes publicou uma pequena brochura com a colaboração de jornalistas experientes sobre um produto jornalístico ainda muito em uso por empresas. Gualter Mathias Netto, então redator de “O Globo” afirmou que “a função primordial do_______ - e seu irmão mais gordo, o _______ - não é a de ser publicada como matéria acabada, mas de provocar a notícia.” (***) Esses produtos jornalísticos têm grande “diversidade de aproveitamento” por esse motivo “exige concepções diversas do material a ser distribuído. Há que se elaborar um texto pronto para publicação, quando dirigido a pequenos órgãos; o _______ curto (como diz o nome) para colunistas, pauteiros e chefes de reportagem; e o mais extenso,_______ , para informar os autores de matérias mais profundas.”

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • A função primordial do release - e seu irmão mais gordo, o press-book - não é a de ser publicada como matéria acabada, mas de provocar a notícia.” (***) Esses produtos jornalísticos têm grande “diversidade de aproveitamento” por esse motivo “exige concepções diversas do material a ser distribuído. Há que se elaborar um texto pronto para publicação, quando dirigido a pequenos órgãos; o briefing curto (como diz o nome) para colunistas, pauteiros e chefes de reportagem; e o mais extenso, paper, para informar os autores de matérias mais profundas.”

    GAB D

  • Um briefing pode ser diretamente publicado ?

    "Há que se elaborar um texto pronto para publicação, quando dirigido a pequenos órgãos; o briefing curto (como diz o nome)..."

  • Jornalista e Concurseiro você sabe a referência bibliográfica desse comentário, ou qual autor classifica dessa forma?

  • Pressbook Descrição Traduzido do inglês-No mundo da exibição de filmes teatrais, um caderno de imprensa era uma ferramenta promocional criada e distribuída por distribuidores de filmes para comercializar seus filmes. Wikipedia (inglês) Ver descrição original

ID
2938498
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O chamado webjornalismo possui características que são fundamentais no momento da edição, porque nesse canal não há limitação de tempo e espaço como no telejornalismo, no radiojornalismo e no jornalismo impresso. Os estudiosos desse tipo de jornalismo destacam que nele, entre outras vantagens, é possível trabalhar com a

Alternativas
Comentários
  • a) interatividade que é a capacidade que o webjornalismo apresenta de oferecer feedback em tempo real ao jornalista ou casa editora.

    b) hipertextualidade pois permite que o usuário faça interconexão de textos a partir de links que são incluídos pelo redator no corpo da matéria.

    c) customização de acesso que consiste na existência de produtos jornalísticos configurados de acordo com os interesses do usuário

    d) instantaneidade, pois permite rapidez de acesso e combina a facilidade de produção com a de disponibilização de dados.

    e) memória do conteúdo porque a acumulação de informações é mais viável técnica e economicamente do que em outras mídias.

    *desconfio que não tem gabarito certo

  • Eu consegui matar, mas foi por eliminação.

    A letra A descreve interatividade, e não hipertextualidade.

    A letra B descreve a hipertextualidade.

    A letra C envolve a customização ou personalização.

    A letra D está correta, pois a memória, no âmbito do digital, tem relação com um banco de dados, que fornece elementos para novas matérias de modo rápido, a partir de uma busca. Se você quer levantar matérias sobre acidentes de transito noticiados nos últimos meses você faz uma busca e encontra. Isso só é possível por conta de um novo tipo de memória do digital. Em um arquivo físico isso seria possível também, porém, bem mais demorado.

    A letra E eu achei meio sem pé, nem cabeça....

  • letra d

    (...) Com as tecnologias digitais, as bases de dados (barbosa & mielniczuk, 2005) e a disponibilização da informação em rede, os arquivos disponíveis para o acionamento da memória, no momento da construção do discurso jornalístico,

    tornam-se não somente acessíveis e facilmente pesquisáveis, mas também múltiplos. (...)

    (...) Em outras palavras, além do incremento do uso da memória como ferramenta narrativa pelos produtores de informação jornalística, um processo de empowerment está ocorrendo no que diz respeito à construção de contextos para as notícias por parte do próprio usuário através da memória arquivada e os conteúdos das bases de dados à sua disposição. (...)

    fonte: WebJornalismo

    7 CaraterístiCas que

    marCam a diferença


ID
2938501
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Por reportagem deve-se entender a matéria

Alternativas
Comentários
  • a) Artigo de opinião

    b) Notícia

    c) Reportagem

    d)

    e) Crítica

  • Atualidade pode ser dispensável na reportagem.


ID
2938504
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Misto de beco e escadaria, um corredor estreito que margeia a beira do morro leva a uma casa onde funciona o restaurante Sabor das Louras. Na varanda do 2º andar, duas mesas proporcionam uma vista da Baía da Guanabara e de um pedaço da Estação Central do Brasil, um privilégio que desfruta quem acessa aquela área do Morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro.


O trecho acima pertence à abertura de uma matéria que conta a história de Rosana Damasceno, proprietária de um pequeno restaurante para turistas do Morro da Providência, no Rio de Janeiro.

De acordo com as características de redação desse trecho de matéria, é correto afirmar que ela pode ter sido veiculada 

Alternativas
Comentários
  • Redação estilo magazine, portanto, só pode ter sido publicada na revista Veja.

    GAB B

  • letra b

    texto retirado do site da época, única que segue mesmo padrão é a Veja.

    https://epoca.globo.com/brasil/noticia/2017/07/vida-num-morro-do-rio-depois-que-o-crime-voltou.html

  • Pq não poderia ser do Globo Repórter?

  • Aline, acredito que pelo formato do texto. Se fosse pra TV, por exemplo, o texto deveria ter frases curtas e na ordem direta.

  • Aline Schons, me fiz a mesma pergunta. Pra mim, cabe tanto para revista quanto para o formato do Globo Repórter, que gosta de brincar com a riqueza dos detalhes do off em meio ao cenário da filmagem. Se fosse no Jornal Nacional, tudo bem, não teria como errar... Mas no GR caberia sim.

  • fui de Globo Repórter. passível de anulação.

ID
2938507
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na produção de um videojornal os editores preparam uma espécie de planilha que contem entre outras, informações sobre o tema que abrirá a edição; quanto tempo de duração tem cada uma das matérias; de que forma os temas serão agrupados; como deverá ser a exibição das matérias; o momento de entrada dos Vts; a participação do repórter ao vivo. Essa lista de todos os assuntos aprovados para a exibição é chamada de

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Espelho: é a relação e a ordem de entrada das matérias no telejornal, sua divisão por blocos, a previsão dos comerciais, chamadas e encerramento. Como a própria palavra indica, reflete o telejornal. É feito pelo editor-chefe, e todas as pessoas envolvidas na operação do programa recebem cópia. As matérias colocadas no espelho são identificadas como retrancas.

    O Texto na TV, Vera Íris Paternostro

  • letra e

    Escalada: São as manchetes do telejornal, sempre no início de cada edição. Serve para aprender a atenção do telespectador no início do jornal e informar quais serão as principais notícias daquela edição.

    Espelho: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

    Cabeça da matéria ou cabeça do vt: É o lide da matéria. Quem lê é sempre o apresentador que introduz o assunto da matéria feita pelo repórter.


ID
2938510
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Santa Catarina constatou, junto a experientes profissionais e análise de matérias do gênero que, “a partir do lugar de ancoragem na revista foi possível agrupar as entrevistas” do tipo pingue-pongue em dois tipos. As entrevistas_______são publicadas, por exemplo, nas páginas amarelas da revista Veja. São entrevistas que “mantêm independência temática e ocupam os espaços mais privilegiados nas edições das revistas”. As entrevistas_______, “não raras vezes, cumprem a tarefa de “completar” e/ou reafirmar um “já dito” na edição da revista” e esse tipo de entrevista não disputa espaço com outros gêneros jornalísticos da revista.

(https://periodicos.ufsc.br. Adaptado)


Asinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    As entrevistas nucleares são publicadas nas páginas vermelhas e nas seções principais da revista ISTOÉ, nas páginas amarelas e seções principais da revista Veja e em qualquer seção na CartaCapital. São as entrevistas que mantêm independência temática e ocupam os espaços mais privilegiados nas edições das revistas. As entrevistas satélites, a seu turno, são publicadas em seções diversas como, por exemplo, as seções destinadas a colunismo social (Holofote (Veja) e Gente (Veja)), nas seções dedicadas a discutir os “bastidores” da política nacional (Brasil Confidencial (ISTOÉ)) e nas seções que discutem comportamento, profissão, saúde, etc. (Seção GUIA Veja (Veja)). As entrevistas satélites, não raras vezes, cumprem a tarefa de “completar” e/ou “reafirmar” um “já-dito” na edição da revista, e ainda caracterizam-se por “disputar espaço” com outros gêneros dentro de uma mesma página, o que significa dizer que têm um lugar menos privilegiado na revista. 

    Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/90539/245444.pdf

  • Muniz Sodré e Maria Helena Ferraria apresentam uma tipologia da reportagem-perfil:

    ** Personagem indivíduo – O retrato que o repórter faz do perfilado é mais psicológico que referencial. O interesse recai sobre a atitude do entrevistado diante da vida, seu comportamento, a peculiaridade de seu modo de atuação. O narrador, logicamente, acentua o lado de maior destaque do perfilado.

    ** Personagem tipo – Nem sempre estamos diante de personalidade tão surpreendentes. É o caso, por exemplo, de celebridades que se inscrevem em categorias: esportistas, cantores, milionários, princesas etc. O normal, nesse caso, é enfatizar, no perfil, justamente aquilo que lhes deu fama: habilidade, talento, dinheiro, beleza ou qualquer outro atributo típico de suas classes ou profissões.

    ** Personagem caricatura – São os sujeitos estranhos, grotescos, de atitudes mirabolantes, com acentuada tendência para a exibição, que podem gerar um perfil tipo caricatura.

    ** Miniperfil – É o que eventualmente é inserido na reportagem. Nesse caso, o destaque é dado aos fatos, à ação, e os personagens são secundários. O relato de um fato é interrompido para dar um enfoque rápido sobre personagens, sob a forma de narrativa ou curta entrevista.

    ** Multiperfil – Há pessoas tão significativas que merecem uma cobertura maior que a do perfil. Exemplo: quando Carlos Drummond fez 80 anos ou quando Jonh Lennon foi assassinado, quase todos os jornais organizaram cadernos especiais exclusivos sobre eles.

    Nessas ocasiões, publicam-se inúmeras matérias, de diversos tipos (artigos, crônicas, poemas, entrevistas), que testemunham vida e obra da pessoa focalizada. O conjunto forma uma grande reportagem e, naturalmente, seu grande multiperfil, já que são vários narradores e um só objeto da narração.

    http://observatoriodaimprensa.com.br/diretorio-academico/o-personagem-em-destaque/


ID
2938513
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O jornalista Renato Essenfelder, em entrevista ao Portal Imprensa, assegurou que “acabou a fase do “jornal de registro, que trazia tudo de relevante do dia anterior e passou para o tempo da “curadoria”, ou seja, necessidade de apontar para o leitor, com contexto e análise, os temas relevantes”. Por esse motivo, segundo o entrevistado, o editor também muda. Ele não é mais o clássico “gatekeeper”. Isto é, ele já não faz o papel de

Alternativas
Comentários
  • GAB A

    Para Essenfelder, acabou a fase do “jornal de registro”, que trazia tudo de relevante do dia anterior, e passou para o tempo da “curadoria”, ou seja, necessidade de apontar para o leitor, com contexto e análise, os temas mais relevantes. “Dessa forma, o papel do editor também muda. Ele não é mais o clássico "gatekeeper", o porteiro que determina quais histórias são e as que não são notícia, o que é digno e o que é indigno de ganhar notoriedade. Algo disso subsiste, sem dúvidas, mas pouco”, afirma. 

    Fonte: http://www.portalimprensa.com.br

  • Gatekeeper = Porteiro.


ID
2938516
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O articulista Marcelo Rebelo, em setembro de 2012, afirmou que “em um mundo hiperconectado onde as informações são disseminadas de maneira cada vez mais frenética por múltiplos canais, os jornais estão tendo que se adaptar e se reinventar”. Seu artigo repercutia um artigo de Patrick Pexton, do Washington Post, sobre a importância dos feedbacks às demandas dos leitores que redundou na criação de um novo tipo de editor com a função de determinar como e onde alcançar os leitores. Esse novo personagem na estrutura dos jornais, principalmente aqueles do meio digital, são chamados de

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    O ombudsman do Washington Post, Patrick Pexton, é um dos ardorosos defensores da prática. Segundo ele no artigo  uma das chaves para o futuro dos periódicos é fomentar o engajamento com o público. Pexton aconselha editores, repórteres e blogueiros a retornar telefonemas e e-mails de leitores, com gentileza, respeito e educação, mesmo se eles forem persistentes ou desagradáveis. Isto faz com que os leitores sintam-se satisfeitos e engajados com o veículo.

  • Editor de engajamento.


ID
2938519
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale dentre os exemplos a seguir, o gráfico de dispersão.

Alternativas
Comentários
  • Os diagramas de dispersão ou gráficos de dispersão são representações de dados de duas (tipicamente) ou mais  que são organizadas em um . O gráfico de dispersão utiliza coordenadas cartesianas para exibir valores de um conjunto de dados. Os dados são exibidos como uma coleção de pontos, cada um com o valor de uma variável determinando a posição no eixo horizontal e o valor da outra variável determinando a posição no eixo vertical (em caso de duas variáveis).

  • a) Pizza

    b) Dispersão

    c) Ogiva

    d) Coluna

    e) Linha

  • Essa poderia cair facilmente em 'noções de informática'.

  • b-

    O gráfico de dispersão (XY) mostra a correlação entre duas variáveis, uma com valores em X e outra em Y. Esse tipo de gráfico é quando se quer observar correlação entre duas variáveis.

  • Dispersão exibida como coleção de pontos.

ID
2938528
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O editor do telejornal da TV Unicamp vetou uma chamada alegando que ela continha um vício de linguagem. A chamada condenada pelo editor foi a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Trata-se da cacofonia.

  • Nunca entendi essas questões de cacofonia e essa mania de condenar todas as junções de palavras que, quando unidas sem pausa para respiração, podem vir a formar outras palavras. Tem que ter a mente muito poluída para ler café em pouca fé, ou porcada em por cada.

  • Vícios de linguagem são palavras ou construções que deturpam, desvirtuam ou dificultam a manifestação do pensamento. Costumam ocorrer por desconhecimento das normas cultas ou por descuido por parte do emissor. Podemos encontra-los na ambiguidade, no gerundismo, vulgarismo, cacofonia, entre outros.

    A) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    B) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    C) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    D) ERRADO. A frase contém cacofonia, que é o encontro ou repetição de fonemas ou sílabas que produzem um som desagradável. Nesse caso, homem de pouCA FÉ.

    E) CORRETO. Não há vícios de linguagem.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • letra d

    É Cacofonia – É o encontro de sílabas que acabam formando sons desagradáveis (homem de pouCA FÉ) Assim como a ambiguidade, o eco, a colisão e o plebeísmo, a Cacofonia é um Vício de Linguagem. Por exemplo: Por cada = “porcada”.


ID
2938531
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia o texto a seguir, publicado no dia 13 de novembro de 2018 no Portal G1:

Poucas pessoas que observam a estrutura gigante erguida em uma área rural de Campinas, a 93 km de São Paulo, fazem ideia do que se trata. A construção circular e envidraçada lembra um shopping center ou as novas arenas de futebol brasileiras. Nem mesmo alguns funcionários do local sabem explicar o que é o Projeto Sirius, obra do governo federal estimada em R$ 1,8 bilhão.


Pelas características desse lead, a matéria pertence ao gênero

Alternativas
Comentários
  • Os gêneros jornalísticos são tipos de expressões linguísticas usadas na transmissão de ideias que possuem características comuns na forma, no conteúdo e na estrutura. São classificados em cinco tipos: informativo, opinativo, interpretativo, diversional e utilitário.

    Nessa questão, o gênero observado é o informativo, que tem o intuito de informar, transmitir uma informação de modo objetivo e direto. É comum em notas, notícias, reportagens e entrevistas.

    No gênero opinativo, encontramos a transmissão de informações com a opinião do autor ou do veículo; tem um viés ideológico.

    No gênero diversional, o objetivo é distrair e proporcionar lazer.

    Concluímos, portanto, que a resposta correta é a alternativa A.

    Gabarito do professor: Letra A.

ID
2938534
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo

Para redigir um artigo sobre a nova estrutura normativa de ciência, tecnologia e inovação no Brasil, um colaborador do Jornal da Unicamp analisou a Lei nº 13.243, de janeiro de 2016 e a Emenda Constitucional nº 85, de fevereiro de 2015, e concluiu que a reestruturação da área foi feita sobre três eixos principais: 1) a simplificação de processos administrativos, orçamentários e financeiros do Estado na área de CTI;

(Marcelo Minghelli. Adaptado)

Alternativas
Comentários
  • Esse papel fica nítido não só na análise da Lei n° 13.243 de janeiro de 2016, mas principalmente na Emenda Constitucional n° 85 de fevereiro de 2015. Ambos trouxeram novos institutos e conceitos jurídicos que, em síntese, tem por objetivo reestruturar a área de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil através de três eixos principais:

    a) criar um sistema nacional de Ciência Tecnologia e Inovação;

    b) integrar o setor privado e o setor público e;

    c) a simplificação de processos administrativos, orçamentários e financeiros do Estado na área de CTI. 

    Marcelo Minghelli

  • Essa questão exige conhecimento prévio da legislação e conceitos jurídicos abordados no enunciado.

    O professor da UFSC, Marcelo Minghelli, escreveu um artigo intitulado “A nova estrutura normativa de ciência, tecnologia e inovação no Brasil", baseado na análise da Emenda Constitucional n. 85/2015 e da Lei n. 13.243/2016. Nesse artigo, ele afirma que novos institutos e conceitos jurídicos, em síntese, tem por objetivo reestruturar a área de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil através de três eixos principais:

    - criar um sistema nacional de Ciência Tecnologia e Inovação;

    - integrar o setor privado e o setor público e;

    - a simplificação de processos administrativos, orçamentários e financeiros do Estado na área de CTI

    Com base nessa explicação, vamos selecionar a alternativa correta.

    A) CORRETO. A alternativa apresenta os dois eixos que, junto com o terceiro eixo do enunciado, deixam a resposta completa.

    B) ERRADO

    C) ERRADO

    D) ERRADO

    E) ERRADO

    Gabarito do professor: Letra A.
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Todo progresso acontece fora da zona de conforto. – Michael John Bobak


ID
2938537
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Leia o texto a seguir publicado pelo jornal O Estado de São Paulo:


            Entre as iniciativas tomadas por instituições universitárias para tentar reverter a trágica situação em que se encontra o sistema educacional do País, merece destaque a experiência que vem sendo desenvolvida pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com o objetivo de melhorar a qualidade na formação dos estudantes da rede pública de ensino médio, preparando-se para cursar o ensino superior (****)

            Em vez de levantar bandeiras mais vistosas do que eficazes, marcadas pelo viés ideológico, como fazem várias universidades públicas, a Unicamp com a experiência do ProFIS está trilhando o caminho inverso, democratizando o acesso aos seus cursos de graduação, sem comprometer o princípio do mérito.

(resenhapalácio.blogspot.com. Adaptado)


Esses dois trechos da matéria, publicada sem autoria, permitem que se afirme tratar-se de

Alternativas
Comentários
  • Ver Q985303

    Editorial: Texto jornalístico opinativo, escrito de maneira impessoal e publicado sem assinatura, referente a assuntos ou acontecimentos locais, nacionais ou internacionais de maior relevância. Define e expressa o ponto de vista do veículo ou da empresa responsável pela publicação ou emissão.

    Dicionário Essencial de Comunicação (Rabaça e Barbosa), p. 88

  • Complementando o conhecimento...

    Resenha

    (...) A resenha, portanto, é a crítica do jornal, a notícia sobre obras artísticas e produtos culturais da atualidade. A resenha, apesar de ter um propósito informativo, não deixa de ser tributária da crítica literária, veio dela e lhe toma emprestadas as características de análise, julgamento e valoração, conferindo-lhe o propósito de orientação. A resenha se apresenta em uma cena de enunciação jornalística. No entanto, ao invés de instituir a cena é a cena que a institui.

    http://www.scielo.br/pdf/gal/n40/1519-311X-gal-40-0132.pdf

  • Li apenas o trecho:

    Esses dois trechos da matéria, publicada sem autoria, permitem que se afirme tratar-se de...

    Editorial: sem assinatura.

    GABARITO: C


ID
2938540
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Leia com atenção a notícia publicada no portal Ciências da Linguagem da Escola de Comunicações e Artes da USP, em 29 de abril de 2014:

A estudante de arquitetura e urbanismo, Maria Caroline da Silva, de 19 anos, testemunhou o momento em que uma capivara perseguiu um cachorro dentro do campus da Universidade Positivo, em Curitiba. A aluna contou que havia acabado de chegar à biblioteca quando parou para observar as capivaras. “O cachorro estava andando entre as capivaras quando de repente uma delas se “injuriou” e começou a correr atrás dele, mas o cão foi mais rápido e a capivara não conseguiu pegar”, disse Maria Caroline.

(www.usp.br. Adaptado)


Para os estudiosos de linguagem jornalística, a pauta e a forma de construção do texto correspondem

Alternativas
Comentários
  • Fait-divers - Em francês, fatos diversos. Diz-se de notícia que desperta interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Assim, o crime passional, a briga de rua, o atropelamento, o assalto são fait-divers, narrativas típicas do jornalismo sensacionalista e popularesco.

    Dicionário de Comunicação, Rabaça e Barbosa, p. 101/102

    Fait-divers e antítese

    Fait-divers (fatos diversos) é, à primeira vista, a matéria jornalística que não se situa em campo de conhecimento preestabelecido, como a política, a economia ou as artes. Eventos sem classificação, mas ainda assim notáveis por alguma relação interior entre seus termos. O estudo da estrutura dessas notícias mostra uma peculiaridade: enquanto a informação depende, para ser avaliada ou compreendida, de uma situação (política, econômica ou artística), o fait-divers interessa por si mesmo. Quando se escreve que alguém matou a mulher com uma corda de violão ou que um bispo foi preso em um cabaré, pouco importa o assassino, a vítima, qual o bispo, onde e como isso ocorreu: o interesse está na contradição entre o crime e a arma, ou entre a respeitabilidade do religioso e a natureza do lugar onde foi preso. 

    Linguagem Jornalística, Nilson Lage

    GAB A

    Ver Q985294

  • Podemos observar que o texto do enunciado em questão menciona um acontecimento incomum, que atrai a atenção do leitor por ser inusitado. Estamos acostumados a ver cachorros correndo atrás de alguns animais; mas a capivara correr atrás do cachorro é algo diferente.

    Diante da explicação, vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETO. A pauta e a forma de construção do texto correspondem ao estilo fait-divers. Esse estilo não possui um lugar específico nas editorias tradicionais de um jornal por tratar de assuntos diferentes, chocantes ou incríveis.

    B) ERRADO. O conto é um gênero literário que envolve um conflito, poucos personagens, espaço ou cenário limitado e um tempo específico. Está relacionado à ideia de ficção ou fantasia.

    C) ERRADO. O perfil é uma descrição biográfica de uma personalidade; reúne texto, imagens e depoimentos.

    D) ERRADO. O texto-legenda tem desenvolvimento maior que a legenda comum, descrevendo, explicando ou comentando a ilustração que acompanha; eventualmente, apresenta um resumo da notícia.

    E) ERRADO. Suíte é um desdobramento da matéria principal, um texto complementar ao que já foi publicado anteriormente com novas informações e adendos.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Você quer saber mais sobre os conteúdos cobrados pelas bancas em concursos da área de Comunicação Social? Conheça o Jornalista Concurseiro.

     

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  • Fait-divers: (francês) fatos diversos, não classificáveis entre as diversas categorias/editorias (política/economia...).


ID
2938543
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Os mais renomados estudiosos do jornalismo científico estipularam extensa lista de critérios a serem observados na seleção de informações, produção e publicação de notícias científicas.

(Cláudio Bertolli Filho - www.bocc.ubi.pt. Adaptado)


Entre esses critérios, é correto afirmar que o critério

Alternativas
Comentários
  • Senso de oportunidade: quando assuntos já “vencidos”, isto é, que ocorreram num passado próximo ou distante, voltam a despertar o interesse porque um cientista apresentou no âmbito de um congresso um relatório que invoca um acontecimento ou uma descoberta antiga ou quando um material, apesar de antigo, só agora deixou de ser sigiloso.

    “Timing”: ocorre quando um evento externo aos novos acontecimentos científicos chama a atenção pública. Exemplifica-se com o acidente que destruiu o foguete lançador de satélite brasileiro, ocorrido em meados de 2003; nos dias seguintes ao evento, diversos jornalistas científicos empenharamse em levar ao público um histórico do programa aeroespacial brasileiro, comparando-o com o mesmo setor em outros países, notadamente os Estados Unidos.

    Impacto: quando se percebe que um determinado tema, mesmo que não apresente novidades, pode atrair a atenção de um grande número de pessoas, o que acontece especialmente quando o assunto focado é o de medicina e saúde.

    Significado: é a capacidade dos editores, redatores e jornalistas em perceberem a importância científica e/ou social de uma nova descoberta no campo científico; assim, caso os profissionais da mídia não consigam realizar uma avaliação abalizada e ágil sobre um determinado tema, certamente não o incluirão na pauta. Isto se deu, por exemplo, com as experiências pioneiras que utilizaram os vírus como agentes modificadores do DNA, o que muito expandiu a área de atuação da engenharia genética. 

  • Cláudio Bertolli Filho apresenta um artigo intitulado “Elementos para a prática do jornalismo científico" no qual apresenta treze critérios usados na seleção de informações, produção e publicação de notícias científicas.

    Vamos comparar a definição desse autor com o conteúdo de cada alternativa.

    A) ERRADO. Impacto é quando se percebe que um determinado tema, mesmo que não apresente novidades, pode atrair a atenção de um grande número de pessoas. Como exemplo, podemos citar avaliações sobre o estado em que se encontram as pesquisas sobre o câncer.

    B) ERRADO. “Timing" ocorre quando um evento externo aos novos acontecimentos científicos chama a atenção pública. Como exemplo, podemos citar o acidente que destruiu o foguete lançador de satélite brasileiro, ocorrido em meados de 2003; nos dias seguintes ao evento, diversos jornalistas científicos empenharam-se em levar ao público um histórico do programa aeroespacial brasileiro.

    C) ERRADO. Pioneirismo é a proximidade das atividades do cientista com o jornalista em busca de um “furo", de uma notícia que aponte para um fato novo, e que atraia a atenção do público.

    D) CERTO. Senso de oportunidade ocorre quando assuntos já “vencidos", isto é, que ocorreram

    num passado próximo ou distante, voltam a despertar o interesse.

    E) ERRADO. Significado é a capacidade dos editores, redatores e jornalistas em perceberem a importância científica e/ou social de uma nova descoberta no campo científico.

    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2938546
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O editor do telejornal da Unicamp vetou quatro textos de abertura de matérias de uma edição. Elas continham erros gramaticais e de técnica de redação para telejornais. A única chamada aprovada pelo editor foi a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Exemplo de Vera Íris Paternostro, em O texto na TV, pág. 79

  • Não consegui identificar os erros..sou publicitária e não jornalista. Alguém pode explicar?

  • Gostaria de saber por que a alternativa B seria correta, já que o enunciado diz claramente "a única chamada aprovada pelo editor foi a seguinte", ou seja, qual seria a opção correta.

    A opção B, além de não estar na ordem direta, também se configura como antinotícia por falar o que não é, ao invés de afirmar o que é.

    "Procure, na notícia, explicar sempre o que aconteceu em vez do que o que não aconteceu. Haverá sempre uma forma positiva - basta procurá-la - de transmitir a informação ao leitor, seja no lead, seja no título."

    Fonte: Manual de Redação Estadão.

    Se alguém souber explicar, agradeço.

  • Uma das funções do editor é analisar as matérias e certificar-se de que estas não apresentam erros gramaticais ou falhas no uso das técnicas de redação. Vamos analisar as alternativas e encontrar a correta.

    A) ERRADO. A frase apresenta expressões que transmitem a mensagem de maneira inadequada. Exemplos: “a imigração passou por vários momentos" deixa a ideia temporal muito vaga; “ano do terremoto" poderia ser substituído por “ano em que ocorreu um terremoto".

    B) CORRETO

    C) ERRADO. A frase apresenta expressões que transmitem a mensagem de maneira inadequada. Exemplos: Quais os significados de “Encerrar residência artística" e da sigla “IdEA"?

    D) ERRADO. A frase apresenta expressões que transmitem a mensagem de maneira inadequada.

    Exemplos: uso errado do conectivo “quando"

    E) ERRADO. A frase apresenta expressões que transmitem a mensagem de maneira inadequada. Exemplo: uso da expressão “Arena do Timão" ao invés de Arena Corinthians.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Alguém sabe dizer o motivo de a letra E ser errada?

  • Em relação ao item E: Vera Íris Paternostro, em O texto na TV, pág. 124: "Empatar em não existe, devemos usar a preposição por: Fluminense e Vascaram empataram por dois a dois"


ID
2938549
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

O aproveitamento do título de um press-release da Assessoria de Imprensa da Unicamp foi vetado pelo editor de um jornal comercial. O editor afirmou que se tratava de um título encampado.

(Jornal da Unicamp. Adaptado)


O título vetado foi o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Incrível como a Vunesp cobra titulo encampado em TODAS as provas.

  • Encampação: ocorre quando o jornal passa ao leitor como suas opiniões ou conceitos expressos por outras pessoas.

    outras: Q32025, Q895945, Q181388, Q895459, Q415383, Q329062

  • Todo cuidado é pouco para que o jornal evite passar ao leitor, como suas, opiniões ou conceitos expressos por outras pessoas. Veja os principais casos em que a notícia ou o título encampa uma opinião ou conceito alheio:

    1 - Quando alguém faz uma declaração reproduzida no título sem a indicação do nome do autor:

    Dados da reserva cambial brasileira estão corretos / O Brasil exportará mais este ano / Lucro já não atrai tanto as empresas / Plano vai repor as perdas salariais / A Terra é um organismo vivo / São Paulo precisa parar de crescer.

    Em todos esses casos, era indispensável revelar quem dava as informações ou opiniões, para que o jornal não ficasse responsável por elas.

    2 - Quando se admite como verdadeira, no título, uma alegação ou justificativa de alguém:

    Chanceler não sabia da ação americana. / O jogador que se perdeu na madrugada. / Treinador inglês só quer aprender.

    No primeiro caso, o chanceler negou saber da ação americana. O título, porém, diz taxativamente que ele não sabia. No segundo, o jogador alegou ter chegado atrasado à concentração porque se perdera, e não porque ficara bebendo. No terceiro, o treinador inglês está fazendo apenas um jogo de palavras. Um recurso para contornar o pequeno número de sinais do título é usar aspas: A CIA, também, "não sabia de nada" / O jogador "que se perdeu " na madrugada.

    3 - Se o título confirma uma acusação, pode eventualmente deixar de mencionar o autor da afirmação, desde que se trate de fonte oficial (como no exemplo abaixo, em que a própria Casa Branca admitiu o fato): Reagan agiu para ajudar os contras.

    4 - Ha denúncias que freqüentemente encerram considerações.

    Deixe muito claro, se possível com o uso de aspas, que não se trata de conceitos emitidos pelo jornal. Veja o exemplo: O senador catarinense considera um absurdo esses cargos estarem nas mãos de parentes do presidente do instituto, muitos incapacitados para exercer as funções. A frase muitos incapacitados... deveria estar entre aspas ou acompanhada de uma ressalva, como muitos dos quais o parlamentar considera incapacitados para... Caso contrário, poderá parecer que o comentário é do jornal.

    5 - No noticiário policial, nunca chame de criminoso, estuprador, assaltante, etc., quem não tenha confessado o crime ou sido preso em flagrante.

    Veja um exemplo incorreto: Morto com 30 tiros por tentar violentar menino. Leia, porém, o que dizia a notícia: Moradores do bairro tal mataram a tiros o feirante X, acusado de ter violentado... E um correto: Suspeito de violência contra menino é linchado.

    6 - Se uma empresa, entidade ou órgão não estiver comprovadamente envolvido num ato criminoso, jamais a identifique com a ação que seus empregados ou funcionários tiverem praticado, com generalizações como a gangue do ICP, a quadrilha da Acme, etc.

    https://www.estadao.com.br/manualredacao/esclareca/encampacao

  • A "E" é o título encampado, porque releases não podem conter, no titulo, o nome da empresa, dos dirigentes ou produtos.


ID
2938552
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale a abertura de matéria redigida no formato de “nariz de cera”:

Alternativas
Comentários
  • Nariz de cera: Vigorava na linguagem jornalística antes do surgimento do lide. Consiste num preâmbulo desnecessário, longo e vago. (Dicionário de comunicação).

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Os únicos limites da sua mente são aqueles que você acreditar ter!


ID
2938555
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo especialistas, o Brasil vale-se da metodologia Frascatti, recomendado pela OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico), para balizar a legislação sobre pesquisa, ciência, tecnologia e inovação. Entre os conceitos usados para estruturar as normas sobre o assunto, é correto entender que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito do Professor

    O Manual de Frascati é um documento elaborado em 1963 como consequência de um encontro entre membros da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e especialistas de vários países. Reúne diversas metodologias para avaliar economicamente e fomentar a Pesquisa e Desenvolvimento, contribuindo para o melhor entendimento do papel da ciência, da tecnologia e da inovação, quando se analisam os sistemas nacionais de pesquisa e de inovação.

    A Lei 11.196/2.005 e o Decreto 5.798/2.006 foram criados para regulamentar os incentivos às atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica e relacionam-se intimamente com os assuntos tratados no Manual de Frascati.

    Com base nessa explicação, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADO. Serviços de apoio técnico são aqueles indispensáveis à implantação e à manutenção das instalações ou dos equipamentos destinados, exclusivamente, à execução de projetos de pesquisa, desenvolvimento ou inovação tecnológica, bem como à capacitação dos recursos humanos a eles dedicados.

    B) ERRADO. Desenvolvimento experimental são os trabalhos sistemáticos delineados a partir de conhecimentos pré-existentes, visando a comprovação ou demonstração da viabilidade técnica ou funcional de novos produtos, processos, sistemas e serviços ou, ainda, um evidente aperfeiçoamento dos já produzidos ou estabelecidos.

    C) CERTO. Tecnologia industrial básica refere-se à aferição e calibração de máquinas e equipamentos, ao projeto e à confecção de instrumentos de medida específicos, à certificação de conformidade, inclusive aos ensaios correspondentes, à normalização ou à documentação técnica gerada e ao patenteamento do produto ou processo desenvolvido.

    D) ERRADO. Pesquisa básica dirigida são os trabalhos executados com o objetivo de adquirir conhecimentos quanto à compreensão de novos fenômenos, com vistas ao desenvolvimento de produtos, processos ou sistemas inovadores.

    E) ERRADO. A pesquisa básica consiste em trabalhos experimentais ou teóricos desenvolvidos principalmente com a finalidade de adquirir novos conhecimentos sobre os fundamentos de fenômenos e fatos observáveis, sem considerar uma aplicação ou uso particular.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    Fonte:

    - Lei nº 11.196/2005

    - Decreto nº 5.798/2006
  • Correta:

    Tecnologia industrial básica refere-se, entre outras atividades, à aferição e calibração de máquinas; aos ensaios visando à certificação; à documentação técnica gerada e ao patenteamento do produto.

  • Pesquisa básica é um trabalho experimental ou teórico realizado principalmente para adquirir novos conhecimentos sobre fenômenos e fatos observáveis, não direcionado a nenhum uso específico.

    Pesquisa aplicada é uma investigação original para adquirir novos conhecimentos dirigidos principalmente a um objetivo ou objetivo prático específico.

    Desenvolvimento experimental é um esforço sistemático, baseado no conhecimento existente de pesquisa ou experiência prática, direcionado à criação de materiais, produtos, dispositivos, processos, sistemas ou serviços novos ou aprimorados.


ID
2938558
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Na produção de notícias, tem-se, por um lado, a cultura profissional e, por outro, as restrições ligadas à organização do trabalho sobre as quais são criadas convenções profissionais que definem a notícia e legitimam o processo produtivo, desde a captação do acontecimento, passando pela produção, edição até a apresentação. O resultado disso é um conjunto de critérios de relevância que definem

Alternativas
Comentários
  • Assim, os critérios de noticiabilidade são o conjunto de valores-notícia que determinam se um acontecimento, ou assunto, é susceptível de se tornar notícia, isto é, de ser julgado como merecedor de ser transformado em matéria noticiável e, por isso, possuindo ‘valor-notícia’ (TRAQUINA, 2008, p. 63).

  • letra c

    Na produção de notícias, temos, por um lado, a cultura profissional; e, por outro, as restrições ligadas à organização do trabalho sobre as quais são criadas convenções profissionais que definem a notícia e legitimam o processo produtivo, desde a captação do acontecimento, passando pela produção, edição até a apresentação. Resultado: estabelece-se assim um conjunto de critérios de relevância que definem a noticiabilidade de cada acontecimento. Ou seja, a sua capacidade para ser transformado em notícia. (VIZEU, 2005, p.81)

    As exigências organizativas e estruturais e as características técnico-expressivas, próprias de cada meio de comunicação de massa, são elementos fundamentais para a determinação da reprodução da realidade social fornecida pelos mass media. (WOLF, 1994, p. 166).

  • Todas as alternativas dessa questão estão intimamente relacionadas à atividade jornalística. A banca usou algumas definições da tese “Decidindo o que é notícia. Os bastidores do telejornalismo", defendida por Alfredo Vizeu, na Universidade Federal de Pernambuco.

    A) ERRADO.  Valores-notícia são componentes da noticiabilidade e definem quais os acontecimentos que são suficientemente interessantes, significativos e relevantes para serem transformados em notícias. (Vizeu)

    B) ERRADO. A pauta, também chamada de agenda de serviço, tem como função listar os assuntos que serão tratados durante o dia no veículo de comunicação. (Vizeu)

    C)  CERTO. Essa é definição exata de noticiabilidade (Vizeu)

    D) ERRADO. Espelho da página é a organização do telejornal, apresentada de forma extremamente concisa, e reflete como está sendo estruturado o telejornal. (Vizeu)

    E) ERRADO. A diagramação está mais relacionada ao design, à disposição da matéria, o aproveitamento do texto, o destaque, a atração, a forma, estética e conjuga o conteúdo com a apresentação gráfica. (Collaro, p. 160)

    Gabarito do professor: Letra C.

    Fonte:

    - Collaro, Antonio C. Projeto Gráfico – Teoria e Prática da Diagramação. Summus Editorial. 2006

    - Vizeu, Alfredo. Tese disponível no site da Universidade Federal de Pernambuco.
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ID
2938561
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

As matérias jornalísticas devem ser estruturadas observando-se alguns critérios para que cumpram o seu papel de bem informar a sociedade. Entre esses fundamentos estão: coesão, coerência, precisão, clareza e objetividade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A objetividade refere-se ao sentido denotativo da linguagem e ao uso de construções linguísticas que evitem significados duvidosos e tratamentos herméticos.

    Tem a ver com a questão de ser imparcial também né, objetivo, sem rodeios.

  • Qual é o erro da A??
  • Também queria saber o erro da A

  • Acredito que a alternativa A esteja errada por ser muito próxima da descrição de concisão.

    Consideramos que um texto seja conciso quando ele é enxuto: em poucas palavras, apresenta as informações essenciais. O contrário de concisão é prolixidade: repetições desnecessárias, redundâncias, delongas.


ID
2938564
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

O Manual de Redação e Estilo, do jornal O Estado de S. Paulo, recomenda que os seus jornalistas evitem “o uso de muletas nos títulos....como recurso para ganhar alguns sinais” para preencher os espaços gráficos a eles destinados. Assinale a alternativa de título que foi construído com “muleta”:

Alternativas
Comentários
  •  "Muletas". Nada pior num título, por ficar evidente o recurso, do que palavras utilizadas apenas para esticar a linha. Veja casos em que o um, o seu, o  e os artigos definidos ou são redundantes ou não têm nenhuma função na frase: Presidente critica um deputado / Empresa demite os seus funcionários / Corinthians  teme o América / leão foge do circo. Por que um deputado e não deputado, apenas? A empresa poderia demitir outros funcionários que não os seus? Teme, simplesmente, e não já teme. Finalmente, que leão? que circo?

    GAB A

  • De acordo com o Manual de Redação e Estilo do Jornal o Estado de São Paulo, “muletas" são as palavras empregadas apenas como recurso para ganhar alguns sinais e também locuções utilizadas para ligar fatos ou declarações diferentes na mesma matéria.

    Nas alternativas abaixo, somente a opção A apresenta “muletas" (em negrito).

    A) CERTO. Com o fim das parcerias, os médicos cubanos já começam a deixar o Brasil no dia 25.

    B) ERRADO.

    C) ERRADO.

    D) ERRADO.

    E) ERRADO.

    Gabarito do professor: Letra A.

    Fonte:

    - Manual Manual de Redação e Estilo do Jornal o Estado de São Paulo disponível no site do jornal.
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ID
2938567
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Segundo Leandro Pereira Morais (www.ipea.gov.br), “o momento atual é marcado pelo avanço expansivo, permanente e irreversível da CT&I, caracterizando o que especialistas no tema chamam, por exemplo, de “indústria 4.0”. Os principais pilares dessa “indústria” são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Internet das coisas, Big Data Analytics e Segurança

    Alguém sabe de onde veio essa informação?

    Achei o enunciado: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8224/1/Radar_n54_ci%C3%AAncia.pdf

  • Indústria 4.0 tem 9 pilares:

    Big Data

    Internet das Coisas

    Cibersegurança

    Realidade aumentada

    Robôs autônomos

    Simulações

    Integração de sistemas

    Manufatura aditiva

    Computação em nuvem

  • Para Leandro Pereira Morais, a “Indústria 4.0" representa uma ruptura profunda na vida das pessoas, pois apresenta avanços significativos na tecnologia, na produção e na sociedade, misturando aspectos digital, físico, biológico e cultural. O autor usa como exemplos inteligência artificial, “internet das coisas e dos serviços", big data, computação em nuvem, veículos autônomos, robótica avançada etc, tudo relacionado à cibersegurança.

    Concluímos, portanto, que das alternativas apresentadas, a única que possui os pilares da “Indústria 4.0" é a alternativa E.

    A) ERRADO.

    B) ERRADO.

    C) ERRADO.

    D) ERRADO.

    E) CERTO.

    Gabarito do professor: Letra E.
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ID
3084028
Banca
VUNESP
Órgão
UNICAMP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Google Chrome, na sua configuração padrão, para salvar em pdf uma página web que está sendo visitada, é necessário alterar a seguinte opção da janela Imprimir:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ao apertar o atalho "ctrl+p" vamos à aba de impressão, selecionamos destino e marcamos a opção "salvar em pdf".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • errei, fui fazer e era isso mesmo.

  • Faço isso direto e nunca prestei à atenção nisso. Tomei na cabeça, rs.

  • eu uso direto e nem sabia disso.

  • A opção é DESTINO, pois escolhemos a impressora que será utilizada = "o destino da impressão."

  • Bom a questão ela está perguntando qual é o comando que altera; o comando é o destino !