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Pegadinha.. a teoria do agendamento foi desenvolvida por Maxwell McCombs e Donald Shaw.
Lasswell desenvolveu a teoria hipodérmica.
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Não acredito que o termo "cultura de massa" tenha sido SUBSTITUÍDO por "indústria cultural". São coisas diferentes.
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Eu não lembrava quem tinha desenvolvido a Teoria do Agendamento, mas tinha quase certeza de que não tinha sido o Lasswell... ainda bem!
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Essa questão deveria ser anulada. O conceito de indústria cultural (Teoria Crítica) é anterior ao de cultura de massa (Teoria Culturológica), quando falamos em Teoria da Comunicação.
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Caí, mas não como um patinho
:)
Explico: Pensei "se a pegadinha não estiver nessa história de que foi Lasswell que fez a Agenda Setting, então a certa é a C"
Mas estava...
Hehe
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Bem leviana essa resposta. São conceitos diferentes, sem dúvida.
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letra d
O termo indústria cultural foi criado por Adorno e Horkheimer em 1977 como já dito antes. O termo usado por esses autores inicialmente era cultura de massa e foi abandonado pela forma com que eles queriam expressar a cultura que era imposta ao povo, e não a cultura do povo, que era a cultura de massa, também chamada hoje de cultura popular.
A maior diferença entre cultura de massa e indústria cultural é que a cultura de massa era a cultura feito pelo povo, que vinha do povo e virava caracteristica daquela sociedade como manifestação cultural. Já a indústria cultural é o que o povo é “imposto” à ter como cultura, ou seja, o mais relevante não é o que o povo pensa e sim o que a indústria acha que vai ter mais vantagens para ela própria.
Na cultura de massa, a arte prevalece, o povo faz sua própria arte, sua própria cultura, enquanto na indústria cultural a arte é sempre transformada em um produto industrializado, importando apenas se o produto de arte vai ser vendavel e consumido em grande escala. Enquanto a espontaneidade e a originalidade da arte estão presentes na cultura de massa, o mesmo não se aplica à indústria cultural que visa sempre o que mais vai vender para a sociedade, sempre focado no consumo, e não na arte.
fonte: https://industriademassa.wordpress.com/2011/05/31/industria-cultural-x-cultura-de-massa/
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A) Contrapondo-se à teoria da comunicação, a semiótica é o estudo da natureza, dos tipos e das funções de signos.
ERRADA. A semiótica é um dos pontos de vistas das teorias da comunicação.Segundo Peirce, a semiótica é uma doutrina da natureza essencial e das variedades fundamentais da semiose, isto é, da cadeia produtiva da construção de sentidos. Dentre as operações fundantes de sua teoria, merece destaque os signos.
B)Fenômenos como o da internet evoluem na contramão da segmentação de públicos ao disponibilizar grandes quantidades de informação a um número ainda maior de receptores.
ERRADA. a internet é forte aliada da segmentação de público.
C) A teoria do agendamento (agenda setting), desenvolvida por Lasswell, discute a tendência de os consumidores de notícias considerarem mais importantes os assuntos que são veiculados com maior destaque na cobertura jornalística.
ERRADA. A hipótese do agendamento e a do espiral do silêncio são frutos de pesquisas de Maxwell McCombs e Elisabeth Noelle-Neumann respectivamente.
E) Os novos paradigmas, forjados pelas novas tecnologias da informação e da comunicação, colocaram por terra a velha agenda setting.
ERRADA. É uma hipótese contemporânea de pesquisa em Comunicação.
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O termo indústria cultural nasceu na obra de Adorno, de 1947, Dialética do Esclarecimento. Ele rechaçava o conceito de cultura de massa, utilizado anteriormente pelos cientistas sociais, como descritivo da cultura popular. Entretanto, na década de 60, esse conceito foi retomado e reformulado por Edgar Morin e demais sociólogos que circunscrevem-se no Paradigma Culturológico ou Teoria Culturológica/ Escola Francesa.
Como essa é uma teoria mais recente que a Teoria Crítica a qual Adorno é uma das referências, não se pode dizer que o termo "cultura de massa" foi trocado pelo da "indústria cultural". Pelo contrário, há maior aderência, entre os cientistas sociais e o campo da Comunicação ao termo "cultura de massa" como mais apropriado (não possui o viés subjetivo/julgamento sobre a qualidade dos produtos culturais presente no conceito frankfurtiano) à descrição dos fenômenos culturais contemporâneos, como consumo, entretenimento, entre outros.
Por esse motivo, eu insisto, a questão deveria ser anulada.
Referências: Teorias da Comunicação: o pensamento e prática na Comunicação Social, Ilana Polistchuk; Aluizio Ramos Trinta e Mauro Wolf, Teorias da Comunicação.
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Respondendo aos colegas: segundo Mauro Wolf, em seu livro Teoria de Comunicação, o gabarito da questão está certo. O termo Indústria Cultural foi usado em substituição ao termo cultura de massas. "O termo «indústria cultural» foi utilizado pela primeira vez por Horkheimer e Adorno na Dialéctica do Iluminismo (texto iniciado em 1942 e publicado em 1947), onde se descreve a «transformação do progresso cultural no seu contrário, a partir de análises de fenómenos sociais característicos da sociedade americana, entre os anos 30 e os anos 40. Nas notas anteriores à edição definitiva da Dialéctica do Iluminismo, empregava-se o termo «cultura de massa». A expressão foi substituída por «indústria cultural» para o suprimir, e desde o início a interpretação corrente é a de que se trate de uma cultura que nasce espontaneamente das próprias massas, de uma forma contemporânea de arte popular." (WOLF, p. 53)