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Prova ADM&TEC - 2016 - Prefeitura de Buíque - PE - Auditor de Controle Interno


ID
2958046
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    MCASP 7a edição

    "Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser "efetiva" ou "não-efetiva":

    a. Receita Orçamentária Efetiva aquele em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.

    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito."

  • gabarito errado: A

    A questão refere-se a:

    NATUREZA DAS TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO E REFLEXOS NO PATRIMÔNIO PÚBLICO

    - ECONOMICO-FINANCEIRA – corresponde às transações originadas de  fatos que afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento,

    podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais;

    - ADMINISTRATIVA – corresponde às transações que não afetam o patrimônio público,

    originadas de atos administrativos, com o objetivo de dar cumprimento  às metas programadas e

    manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público.

  • Boa tarde.
    Questão poderia ser classificada como Contabilidade Geral, mas pelo fato de mencionar setor público, melhor classificá-la como Contabilidade Pública.
    Obrigado pela colaboração
    Bons estudos.

ID
2958049
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D... Ele é obrigatório!

ID
2958052
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • "não adequadas a categoria profissional e prerrogativas de seus socios"

    Letra C


ID
2958055
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • d)Uma auditoria independente conduzida de acordo com as normas de auditoria substitui a manutenção do controle interno necessário para a elaboração de demonstrações contábeis pela administração.


ID
2958058
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    o auditor deve sim modificar a opinião no relatório, isso é obvio...

  • Bom dia.
    Trata-se de uma questão de Auditoria Governamental pelo fato de ser mencionada a Administração Pública.
    Obrigado pela colaboração.
    Bons estudos.
  • Letra C

    De acordo com a NBC TA 720, se ao ler as informações, o auditor identificar uma inconsistência relevante, ele deve analisar se as demonstrações contábeis auditadas ou as outras informações precisam ser retificadas. Quando for necessário retificar as outras informações e a administração se recusa a fazer essa retificação, o auditor deve comunicar esse assunto aos responsáveis pela governança; e incluir no relatório do auditor independente um parágrafo de outros assuntos descrevendo a inconsistência relevante; reter o seu relatório; ou quando legalmente permitido, o auditor deve se retirar do trabalho. (C)

    Quando a administração concorda em retificar as outras informações, os procedimentos do auditor podem incluir revisão das providências tomadas pela administração (D) para assegurar que as pessoas que receberam as demonstrações contábeis emitidas anteriormente, o respectivo relatório do auditor independente e as outras informações, sejam informadas sobre a retificação


ID
2958061
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Ê questãozinha...

    Resp: letra E.

    Erro da alternativa:

    D’ Áurea (1962, p.134) define perícia como sendo “o testemunho de uma ou mais pessoas técnicas, no sentido de fazer conhecer um fato cuja existência NÃO pode ser acertada ou juridicamente apreciada, senão apoiada em especiais conhecimentos científicos ou técnicos”.

    Fonte: https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/download/1038/1038

  • Discordo! A questão deveria ser anulada!

    Para mim, houve apego ao texto literal e não ao lógico da sentença.

    Conforme colega Chris:

    D’ Áurea (1962, p.134) define perícia como sendo “o testemunho de uma ou mais pessoas técnicas, no sentido de fazer conhecer um fato cuja existência NÃO pode ser acertada ou juridicamente apreciada, senão apoiada em especiais conhecimentos científicos ou técnicos”.

    Portanto, PODE ser acertada ou juridicamente apreciada, desde que apoiada em especiais conhecimentos científicos ou técnicos. Mesmo suprimindo esta parte, é natural pressupor que o testemunho destas pessoas seja embasado em seus conhecimentos científicos ou técnicos. Afinal é justamente este o caráter delas e a validade de seus testemunhos.

  • Amigo Beto, a questão está errada exatamente por isso. Quando ela não coloca "senão apoiada em especiais conhecimentos científicos ou técnicos" torna-se incorreta pelo mesmo argumento seu, portanto, como a banca pede a questão incorreta, este gabarito está certo.

    Letra 'E' é o gabarito.


ID
2958064
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • e) As ações orçamentárias são as que não requerem recursos orçamentários da União, classificando-se em financiamentos, parcerias, plano de dispêndio dos Estados, renúncia fiscal e outras iniciativas e diretrizes.

  • Ações: são operações das quais resultam produtos (bens ou serviços), que contribuem para atender à um objetivo de um programa. Incluem-se às transferências obrigatórias e voluntárias a outros entes da federação, inclusive a pessoas físicas e jurídicas.

  • Aliomar Baleeiro -  o orçamento público é o ato pelo qual o Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza, por certo período de tempo, a execução das despesas destinadas ao funcionamento dos serviços públicos e outros fins adotados pela política econômica ou geral do País.

     

  • Gab: E

    > Cheguei à conclusão por eliminação...

  • Não entendi o porquê da letra A não ser a alternativa incorreta. A questão pede a alternativa errada.

    O Poder Executivo prevê e o Poder Legislativo autoriza.

  • Têm duas alternativas erradas?!


ID
2958067
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Receita --------> caráter não devolutivo

  • Gabarito''C''.

    >Receitas Públicas são todos os ingressos de caráter não devolutivo auferidas pelo poder público, em qualquer esfera governamental, para alocação e cobertura das despesas públicas. Dessa forma, todo o ingresso orçamentário constitui uma receita pública, pois tem como finalidade atender às despesas públicas.

    Estudar é o caminho para o sucesso!

  • GAB. C

    -QUEM POSSUI CARÁTER DEVOLUTIVO SÃO AS RECEITAS EXTRAORÇAMENTÁRIAS.

  • Entendo o erro da letra "C", mas não entendo o acerto da letra "a": O reconhecimento da receita pelo Ente deveria ser na arrecadação (balanço orçamentário) ou na ocorrência do fato gerador (balanço patrimonial) e não no fato de estarem no orçamento ou forem instituídos. E outra, se fomos pelo lado do reconhecimento como receita, poderia não ser necessariamente pela instituição de um imposto ou estar no orçamento: recebimento de $ por alienação de bens deve ser reconhecida como receita e pode não estar no orçamento e não é de tributo.


ID
2958070
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Letra "D"

    Lei 4.320/64

    Art. 40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento.

  • ART 40 DA LEI 4320/64 São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento

  • ✅Letra D.

    Créditos adicionais = São autorizações de despesas NÃO COMPUTADAS OU INSUFICIENTEMENTE computadas na Lei de Orçamento. Seus tipos são:

    -Créditos Suplementares.

    -Créditos Especiais.

    -Créditos Extraordinários.

    Fonte: Aulas do Prof: Anderson Ferreira, Gran Cursos. Bons estudos!!!


ID
2958073
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E.

  • Os tributos são fontes de receitas para os gastos públicos e também para a regulação da economia, mantendo o equilíbrio da balança comercial, os níveis de endividamento, inflação, emprego e renda.

  • FISCALIDADE: o tributo é fiscal quando o Estado-Fisco não tem outra preocupação senão arrecadar. Ou seja, explicando de forma mais clara, o Estado-fisco pensa unicamente em arrecadar, desvinculando-se de qualquer outra preocupação.

    Cabe esclarecer ainda que, essa arrecadação pode ser de tributos vinculados ou não vinculados. No primeiro caso, o estado arrecada para prestar um serviço em contra partida a arrecadação (taxas). Já no segundo caso, o estado arrecada por arrecadar, sem qualquer contraprestação estatal específica a arrecadação (ex.: IR).

    EXTRAFISCALIDADE: ocorre quando o Estado-Fisco não visa apenas à arrecadação, mas também intervir na sociedade e na econômico, por exemplo. Assim, por exemplo poder-se-á lançar mão de um tributo extrafiscal, no sentido de evitar que uma atividade prejudicial à economia prospere a todo vapor. É o que acontece com o estabelecimento de alíquotas altas para importação de mercadorias, quando existam similares nacionais. Usa-se o tributo para desestimular a importação. Pode-se, também estimular certa atividade através de incentivos fiscais. (ex.: IPI) - extrafiscalidade é quando o estado quer se utilizar da tributação para intervir na economia (alíquota zero para o carro, para a linha branca, etc). Não tem aqui o interesse de arrecadar, mas sim intervir na economia.

    Observação n.º 1: se refere à outra finalidade, que não a simples arrecadação. Ex.: o governo decide que cigarro faz mal. O que ele pode fazer para as pessoas pararem de fumar? Aumentar o preço do cigarro. Nesse caso, é obvio que o estado irá arrecadar, mas o principal objetivo é fazer com que as pessoas parem de fumar.

    Observação n.º 2: no caso de incentivo econômico para atrair empresa, também pode se entender como extrafiscalidade.

    PARAFISCALIDADE: o tributo é parafiscal quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividade que, em princípio, não integra funções próprias do Estado, mas este as desenvolve através de entidades especificas.

    Exemplo: arrecadação de recursos para autarquias, fundações publicas, sociedades de economia mista, empresas publicas ou mesmo pessoas de direito privado que desenvolvam atividades relevantes, mas que não são próprias do Estado, a exemplo dos sindicatos, OAB, SESI, SESC, contribuições cobradas de servidores públicos para custeio de sistemas de previdência, etc. Tal medida é para ajudar as entidades paraestatais na arrecadação de recursos para o custeio de atividades.

    Nesse caso em questão, existe a delegação da capacidade tributária ativa pelo ente político ao ente parafiscal para arrecadação e fiscalização do tributo. Criam-se finanças paralelas, pois a arrecadação é destinada para o orçamento delas próprias.

    FONTE:

  • ALTERNATIVA "E" CONFUSA ... MAS PENSE ASSIM:

    SE VC ELIMINOU AS OUTRAS 4 ALTERNATIVAS E NÃO ENTENDEU A ÚLTIMA...

    BEM! VAI NELA QUE É ELA MESMO! KKK

    MAS VAMOS ANALISAR ESSA ALTERNATIVA COM CALMA.

    "OS TRIBUTOS NÃO PODEM SER CRIADOS E UTILIZADOS COM FUNÇÕES NÃO ARRECADATÓRIAS..."

    ATÉ AQUI TRANQUILO! UMA DAS FINALIDADES DOS TRIBUTOS É JUSTAMENTE ARRECADAÇÃO.

    NO ENTANTO NO FINAL A ALTERNATIVA FICA ERRADA AO AFIRMAR QUE NÃO PODERÁ SER CRIADO OU UTILIZADO TRIBUTO PARA INTERVIR NA ECONOMIA!

    TEMOS QUE TER PACIÊNCIA PRA INTERPRETAR CORRETAMENTE!

  • E: Os tributos que intervêm e regulam uma situação social e econômica são extrafiscais e não visam a arrecadação.Ex. IOF, II, IE;

  • Letra E. Tributo pode ser extrafiscal: Arrecadar e regular a economia.

  • Se estivesse correta,para que serviria o IPI?

  • Na B faltou emprestimo compulsorio


ID
2958076
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • alternativa E, está correta !!!

  • O princípio da eficiência (Legalidade) preceitua que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    O princípio da impessoalidade (Eficiência) está ligado à exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.

    Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são expressamente previstos na Constituição Federal e dizem respeito ao dever de a Administração manter-se numa posição de neutralidade em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas.

    Pelo princípio da moralidade, a administração pública deve manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive prestando informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados de forma ampla e irrestrita.

    O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão, pois quando atua representa interesses da coletividade. [Gabarito]

  • Insta salientar que é dever do ente indicar os pressupostos de fato e de direito que determinaram a prática dos atos administrativos. Ou seja, a validade da atuação depende da apresentação formal dos fundamentos fáticos e jurídicos justificadores da decisão adotada (art. 50 da Lei 9,784/99 - Processo Administrativo), assim como da correlação lógica entre esses motivos e a conduta deles decorrente.

    NÃO CONFUNDIR: motivação é diferente do motivo dos atos administrativos, estes são elementos formadores da atuação e a motivação é somente a fundamentação deste ato.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo de Matheus Carvalho.

  • O princípio da motivação representa que o administrador deve indicar os fundamentos de fato e de direito que o levam a adotar qualquer decisão no âmbito da Administração Pública, demonstrando a correlação lógica entre a situação ocorrida e as providências adotadas.

  • GABARITO: E

    Cuidado para não confundir o princípio da moralidade com o princípio da eficiência.

    O princípio da moralidade, determina que o agente deve sempre trabalhar com ética e em respeito aos princípios morais da administração pública. Tal princípio traz para o agente público o dever de probidade, ou seja, deve o agente público sempre agir com ética, decoro, honestidade e boa-fé. Este princípio é tão importante* que o seu desrespeito afeta a própria legalidade do ato administrativo, ou seja, leva a anulação do ato, e ainda pode acarretar a responsabilização dos agentes por improbidade administrativa. *vale destacar que não existe relação de subordinação e de hierarquia entre os princípios. O que eu quero dizer com isso é que todos são importantes de maneira igual. Em caso de conflito entre os princípios, o agente público deve observar ambos com o mesmo "peso" e não considerar um e desconsiderar outro, por exemplo. Todos princípios devem andar juntos e em perfeita harmonia para haver o perfeito equilíbrio. Afinal, o símbolo da justiça é uma balança, né?!

    Por outro lado, o princípio da eficiência é aquele que diz que a atuação da administração pública tem que ser eficiente, o que acarreta para o agente público o dever de agir com presteza, esforço, rapidez e rendimento funcional.

    Lembre-se sempre que tudo no direito deve ter motivação e fundamentos. Afinal, precisamos saber detalhadamente os motivos a respeito de uma decisão.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • MOTIVAÇÃO

    -> A administração motiva todos os atos que edita (gerais e concretos)

    -> Motivar = mencionar o dispositivo legal aplicável ao caso concreto

    -> Complementa o princípio da publicidade

    -> Pode gerar nulidade do ato

    -> Motivação aliunde: motivação de um ato que se remete a motivação de ato anterior que fundamenta a sua edição

    -> Exceção: demissão de comissionado

  • A questão exige conhecimento sobre princípios administrativo e pede ao candidato que assinale a alternativa correta.

    Vejamos:

    a) O princípio da eficiência preceitua que ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.

    Errado. A banca trouxe o conceito do princípio da legalidade privada. O princípio da eficiência objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontram os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc.

    b) O princípio da impessoalidade está ligado à exigência de que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição e rendimento funcional.

    Errado. A banca trouxe o conceito do princípio da eficiência. O princípio da impessoalidade preza pela imparcialidade na defesa do interesse público, com o objetivo de impedir privilégios e perseguições, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.  

    c) Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são expressamente previstos na Constituição Federal e dizem respeito ao dever de a Administração manter-se numa posição de neutralidade em relação aos administrados, ficando proibida de estabelecer discriminações gratuitas.

    Errado. Os princípios da razoabilidade e proporcionalidade são encontrados na Lei n. 9.784/99. Além disto, a banca trouxe o conceito do princípio da impessoalidade.

    d) Pelo princípio da moralidade, a administração pública deve manter plena transparência de todos os seus comportamentos, inclusive prestando informações que estejam armazenadas em seus bancos de dados de forma ampla e irrestrita.

    Errado. A banca trouxe o conceito do princípio da publicidade. O princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública.  

    e) O princípio da motivação determina que a autoridade administrativa deve apresentar as razões que a levaram a tomar uma decisão, pois quando atua representa interesses da coletividade.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da motivação determina à Administração Pública a obrigatoriedade de expor os motivos de fato e de direito que fundamentam a prática de seus atos, nos termos do art. 2º, p.ú, VII, da Lei 9.784/99.

    Gabarito: E


ID
2958079
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • letra b

    me corrijam se eu estiver errada

    tmj

  • A) É através do poder disciplinar que a Administração escalona a função de seus órgãos, revê a atuação de seus agentes e estabelece a relação de subordinação entre seus servidores. Errado: Poder Hierárquico.

    B) O dever que se atribui a todo agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional corresponde ao dever de probidade. Errado: Princípio da eficiência.

    C) O poder hierárquico da Administração Pública é aquele que permite que a autoridade administrativa puna as infrações funcionais dos servidores e de todos que estiverem sujeitos à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. Errado: Poder Disciplinar.

    D) O poder discricionário é o que concede à Administração Pública a liberdade de escolha da conveniência, oportunidade e conteúdo do ato administrativo. Correto

    E) O poder vinculado é o poder conferido aos chefes do Executivo para editar decretos e regulamentos com a finalidade de oferecer fiel execução à lei. Errado: Poder Regulamentar.

  • conteudo também????

  • Gabarito''D".

    É a prerrogativa legal conferida à Administração Pública para a prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. Sendo assim, tem-se por discricionariedade 

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Poder discricionário, consoante lição de HELY LOPES MEIRELLES, “é o que o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo

    fonte - http://www.mpgo.mp.br/portalweb/hp/9/docs/doutrinaparcel_25.pdf

  • Questão boa pra pegar as manhas kkkkk linda questão.

  • Enquanto o agente público está rigidamente adstrito à lei quanto a todos os elementos de um ato vinculado (competência, finalidade, forma, motivo e objeto), ao praticar um ato discricionário possui ele certa liberdade (dentro dos limites da lei) quanto a valoração dos motivos e à escolha do objeto (conteúdo), segundo os seus privativos critérios de oportunidade e conveniência administrativa.

    Fonte: Direito administrativo descomplicado. Alexandrino e Paulo.

  • Se Hely Lopes Meireles cita CONTEÚDO quem sou eu para questioná la.

  • GABARITO: D

    O Poder Discricionário gera a margem de escolha, que é a conveniência e oportunidade, o mérito administrativo. O agente público pode agir com liberdade de escolha, mas sempre respeitando os parâmetros da lei.

    O Dever de Probidade determina que todo administrador público, no desempenho de suas atividades, atue sempre com ética, honestidade e boa-fé, em consonância com o Princípio da Moralidade administrativa.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • GABARITO D

    DISCRICIONÁRIO É aquele pelo qual a Administração Pública de modo explícito ou implícito, pratica atos administrativos com liberdade de escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. A discricionariedade é a liberdade de escolha dentro de limites permitidos em lei, não se confunde com arbitrariedade que é ação contrária ou excedente da lei. 

     Ex.: nomeação para cargo em comissão ata em que o administrador público possui uma liberdade de escolha, ou seja, pode nomear aquele que for de sua total confiança, *não se exigindo nenhuma seleção prévia* (horrível isso!), porte de armas, outro exemplo.

  • Eis os comentários sobre cada afirmativa, à procura da correta:

    a) Errado:

    Em verdade, todas as características e competências referidas neste item são pertinentes ao poder hierárquico, e não ao poder disciplinar, o qual, a rigor, é aquele por meio do qual a Administração aplica sanções a seus agentes e a particulares que com ela mantenham vínculos jurídicos especiais, como concessionários de serviços públicos, alunos de escolas e universidades públicas, dentre outros.

    b) Errado:

    A presteza, a perfeição e o rendimento funcional, na realidade, são características que fazem parte do dever de eficiência, e não do dever de probidade. Este último está ligado à necessidade de que os agentes públicos pautem suas condutas por meio do respeito à ética, à lealdade às instituições públicas, à moralidade administrativa.

    c) Errado:

    Conforme já comentado na opção A, os aspectos deste item são equivalentes, na verdade, ao poder disciplinar, e não ao poder hierárquico. Por meio deste último, a Administração escalona a função de seus órgãos, revê a atuação de seus agentes, estabelece a relação de subordinação entre seus servidores, delega e avoca competências, dentre outras competências.

    d) Certo:

    Escorreito o teor da presente afirmativa, relativamente ao poder discricionário. Realmente, é através deste poder administrativo que a Administração pode, nos limites da lei, adotar a providência que, dentre as possíveis, se revelar mais consentânea com o interesse público, à luz de critérios de conveniência e oportunidade.

    e) Errado:

    Por fim, o conteúdo da presente opção corresponde à noção de poder regulamentar. O poder vinculado fundamenta a prática de atos vinculados, ou seja, atos nos quais a lei estabelece com máxima objetividade todos os seus elementos, sem espaço para análise de conveniência e oportunidade.


    Gabarito do professor: D


ID
2958082
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • letra D, pode ser pessoa d direito publico ou privado

  • Empresas Publicas e Sociedades de economia mista não sao de direito privado ?? Porque a alternativa C está correta ?

  • @Murilo ferreira

    porque a questão tá pedindo a errada.

  • Gabarito''C''.   a opção INCORRETA:

     Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas por autorização legislativa específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades econômicas ou serviços públicos de interesse da Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir de qualquer forma admitida em direito.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito''C''.   a opção INCORRETA:

     Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas por autorização legislativa específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades econômicas ou serviços públicos de interesse da Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir de qualquer forma admitida em direito.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito''C''.   a opção INCORRETA:

     Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado criadas por autorização legislativa específica, com capital exclusivamente público, para realizar atividades econômicas ou serviços públicos de interesse da Administração instituidora nos moldes da iniciativa particular, podendo revestir de qualquer forma admitida em direito.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Eu decorei assim: Empresa Publica, capital Publico, mas o direito é privado

  • As empresas públicas possuem personalidade jurídica de Direito Público [PRIVADO], integrantes da administração indireta que exercem funções típicas do Estado [DA INICIATIVA PRIVADA].

    Constituição Federal de 1988:

    (...)

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

  • Direto ao ponto , a questão ta tratando de uma autarquia em regime especial e não empresa pública com vem trazendo a questão.

    '' As empresas públicas ( autarquia em regime especial) possuem personalidade jurídica de Direito Público, integrantes da administração indireta que exercem funções típicas do Estado.''

  • "execução dos poderes"???, não seria dos serviços?

  • Vejamos cada opção, em busca da incorreta:

    a) Certo:

    Realmente, a administração direta corresponde à estrutura interna dos entes federativos, vale dizer, União, Estados, DF e Municípios, sendo formada pelos órgãos e agentes públicos aí inseridos.

    b) Certo:

    Somente é possível sustentar corretamente a existência de genuíno vínculo hierárquico no âmbito de uma mesma pessoa jurídica. Assim sendo, como as entidades que compõem a administração indireta são dotadas de personalidade própria, é verdadeiro aduzir a inexistência de relação de hierarquia e subordinação entre tais entidades e a administração central (ente federativo instituidor).

    c) Errado:

    Na realidade, as entidades administrativas que se caracterizam por serem pessoas jurídicas de direito público, integrantes da administração indireta, e por desenvolverem atividades típicas de Estado são as autarquias, como se vê de seu conceito legal, previsto no art. 5º, I, do Decreto-lei 200/67:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada."

    Já as empresas públicas, em rigor, são pessoas de direito privado, que podem explorar atividade econômica ou atuar na prestação de serviços públicos. Sua conceituação vem prevista no art. 3º da Lei 13.303/2016:

    "Art. 3º Empresa pública é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei e com patrimônio próprio, cujo capital social é integralmente detido pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios."

    d) Certo:

    Escorreito o teor deste item, porquanto a desconcentração, de fato, vem a ser técnica de organização administrativa que implica mera redistribuição interna de competências, no âmbito de uma mesma pessoa jurídica, sendo que o produto daí decorrente são os órgãos públicos.

    e) Certo:

    Também inexistem erros na presente alternativa. Realmente, as entidades da administração indireta são criadas com personalidade jurídica própria, recebendo competências então desempenhadas pelo ente central (pessoas federativas), a fim de que as realizem de forma descentralizada.


    Gabarito do professor: C


ID
2958085
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b: Revogação é a forma de desfazer um ato administrativo válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Só pode ser realizada pela própria administração.

    Decorre do princípio da autotutela, que a Administração pode revogar seus atos quando os achar inconvenientes e/ou inoportunos, ou anula-los, quando forem ilegais.

  • A expressão " pela própria administração", leia-se o Poder Executo, Judiciário e Legislativo desde que estejam no exercício da função administrativa.

  • A) O motivo é a situação de fato de de direito que determina ou autoriza a prática do ato.

    B) GABARITO: Revogação é a forma de desfazer um ato administrativo válido, legítimo, mas ue não é mais conveniente, útil ou oportuno. Só pode ser realizada pela própria administração.

    C) A competência é o poder conferido ao agente público para o desempenho específico das atribuições de seu cargo.

    D) A possibilidade de os atos administrativos poderem ser executados pela própria Administração Pública diretamente, independentemente de autorização dos outros poderes, decorre do atributo da AUTOEXECUTORIEDADE.

    Tipicidade é o atributo pelo qual o ato adm. deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

    E) Ato administrativo é a manifestação unilateral de Administração Pública, atuando sob o regime predominante de direito PÚBLICO. O Poder Judiciário não analisa o mérito dos atos adm, mas tão somente sua legalidade.

    (Fonte: Dir. Adm Descomplicado com adaptações).

  • A) Motivo é o elemento ou requisito que compreende as razões de fato e de direito que levaram a edição do ato. O motivo pode ser vinculado (vir determinado ou prescrito na lei) ou pode ser discricionário (cabe a administração pública determina-los).

    B) CORRETA. Revogação é uma forma de extinção do ato administrativo, que consiste em sua retirada pela APU por razões de conveniência e oportunidade. Recai, portanto, sobre os atos discricionários, licitamente editados cuja manutenção deixou de ser conveniente ou oportuna. Ex nunc: não opera efeitos retroativos.

    C) Essa definição corresponde ao elemento Motivo. A competência diz respeito as atribuições prescritas na lei a serem exercidas pelos agentes públicos.

    D) A assertiva está conceituando o atributo a AUTOEXECUTORIEDADE.

    E) Ato administrativo é a manifestação unilateral de Administração Pública, atuando sob o regime de direito privado...

  • Gabarito''B".

    A revogação é o ato pelo qual a Administração Pública retira definitivamente um ato do ordenamento jurídico, mediante outro ato administrativo, ou seja, a Administração Pública, por razões de mérito – conveniência e oportunidade – retira o ato que não mais atende ao interesse público, podendo a revogação ser total (ab-rogação), ou parcial (derrogação).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: LETRA B

    ►Revogação

    Revogação é a forma de desfazer um ato válido, legítimo, mas que não é mais conveniente, útil ou oportuno. Como é um ato perfeito, que não mais interessa à Administração Pública, só por ela pode ser revogado, não cabendo ao Judiciário fazê-lo, exceto no exercício de sua atividade secundária administrativa, ou seja, só pode revogar seus próprios atos administrativos. Assim, seus efeitos são proativos, “ex nunc”, sendo válidas todas as situações atingidas antes da revogação. Se a revogação é total, nomeia-se ab-rogação; se parcial, chama-se derrogação. No entanto,  O Judiciário pode analisar o critério de legalidade do ato, mas nunca o mérito.

    FONTE: QC

  • Analisemos cada alternativa, à cata da única correta:

    a) Errado:

    O conceito aqui exposto pela Banca vem a ser pertinente a outro elemento dos atos administrativos, vale dizer, a finalidade. O motivo, por seu turno, corresponde a um antecedente de fato e de direito que conduz à pratica do ato. O motivo admite discricionariedade, se a lei assim estabelecer, ao passo que a finalidade é sempre vinculada, devendo corresponder, absolutamente sempre, ao atendimento do interesse público, sob pena de desvio de poder (ou de finalidade), vício que macula o ato e o torna nulo.

    b) Certo:

    Nada há de equivocado neste item da questão. Todas as informações prestadas estão em sintonia com os ensinamentos doutrinários acerca do instituto da revogação de atos administrativos. Com efeito, trata-se realmente de espécie de extinção de ato administrativo válido, sem vícios. Porém, o ato deixou de satisfazer ao interesse coletivo, de modo que deve ser cessada a produção de novos efeitos. A revogação emana de um controle de mérito do ato administrativo, à base de critérios de conveniência e oportunidade. Outrossim, trata-se de competência privativa da Administração, razão pela qual não é dado ao Judiciário (no exercício de função típica) revogar atos administrativos. O controle jurisdicional é de legitimidade, nunca de mérito.

    c) Errado:

    Na realidade, o que a Banca está aqui atribuindo à competência vem ser a ser o elemento motivo, conforme já havia sido exposto nos comentários à opção A.

    d) Errado:

    Em rigor, o atributo definido neste item vem a ser a autoexecutoriedade, na linha da qual a Administração pode colocar em prática seus atos e decisões sem a necessidade de intervenção judicial. Já a tipicidade significa que para cada providência administrativa deve existir uma figura jurídica prevista em lei.

    e) Errado:

    Em verdade, os atos administrativos submetem-se a um regime jurídico de direito público, derivado de seus atributos próprios, como a presunção de legitimidade e de veracidade, a autoexecutoriedade, a imperatividade e a tipicidade, bem como submetem-se a controle jurisdicional, em vista do princípio do amplo acesso à justiça (CRFB, art. 5º, XXXV).


    Gabarito do professor: B


ID
2958088
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • gabarito D

    a) PRINCÍPIO DA INFORMALIDADE. Lei 9.784/99, Art. 2, parágrafo único, IX.

    b) Lei 9.784/99, Art. 56.

    c) Lei 9.784/99, Art. 63, III.

    d) Lei 9.784/99, Art. 18, III.

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    e) Lei 9.784/99, Art. 54.

  • GABARITO: D

    Conforme dispõe o art. 18 da Lei 9.784/1999, esta impedido que estiver litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1 O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

    § 2 Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução.

    § 3 Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso.  

    Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

    Lei 9.784/1999

  • Não está impedido de atuar em processo administrativo, o servidor ou autoridade que esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    gab. D

  • O examinador deseja saber a opção INCORRETA em relação à lei 9.784/99 (lei do Processo Administrativo Federal):

    LETRA “A”: CORRETA. De acordo com a literalidade do art. 2º, parágrafo único da lei 9.784/99: "Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: [...] VI - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados."

    LETRA “B”: CORRETA. Conforme o art. 56 da lei 9.784/99: "Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito."

    Como assim?

    Recurso por razão de LEGALIDADE – o recorrente acredita que A DECISÃO É CONTRÁRIA À LEI

    Recurso por razão de MÉRITO – o recorrente acredita que A DECISÃO É INJUSTA

    LETRA “C”: CORRETA. Segundo o art. 63 da lei 9.784/99: "O recurso não será conhecido quando interposto: [...] III - por quem não seja legitimado."

    LETRA “D”: INCORRETA, então esta é a resposta. Nessa hipótese o servidor está impedido de atuar no processo administrativo de acordo com o art. 18 da lei 9.784/99. "É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: [...] III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro."

    DICA: Não confunda impedimento com suspeição

    IMPEDIMENTO – natureza objetiva – presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade

    SUSPEIÇÃO – natureza subjetiva – presunção relativa (juris tantum) de parcialidade

    Os casos de impedimento possuem natureza OBJETIVA porque são verificados pelas circunstâncias (exemplo: grau de parentesco com alguém). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO ABSOLUTA (juris et de jure) de parcialidade da autoridade ou servidor impedido.

    Já os casos de suspeição possuem natureza SUBJETIVA porque é necessário um juízo de valor (exemplo: constatar que duas pessoas possuem amizade íntima). Como consequência, existe uma PRESUNÇÃO RELATIVA (juris tantum) de parcialidade da autoridade ou servidor suspeito.

    LETRA “E”: CORRETA. Nos termos do art. 54 da lei 9.784/99: "O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé." Vamos interpretar esse dispositivo:

    O PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA permite que a Administração Pública anule seus próprios eivados de VÍCIOS DE LEGALIDADE, mesmo que estes atos possuam efeitos favoráveis para os administrados. Contudo, para isso existe um prazo de 5 anos (como REGRA), em obediência ao PRINCÍPIO DA SEGURANÇA JURÍDICA.

    GABARITO: LETRA “D” é a única INCORRETA.

  • Questão boba , boba que nos pega pela desatenção .

  • Vejamos cada alternativa:

    a) Certo:

    Trata-se de afirmativa em pleno acordo com a norma do art. 2º, parágrafo único, IX, da Lei 9.784/99, in verbis:

    "Art. 2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    (...)

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;"

    b) Certo:

    Novamente, o caso é de assertiva afinada com a norma de regência da matéria, qual seja, art. 56 da Lei 9.784/99, litteris:

    "Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito."

    c) Certo:

    Cuida-se de opção em sintonia com a regra do art. 63, III, da Lei 9.784/99:

    "Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto:

    (...)

    III - por quem não seja legitimado;"

    d) Errado:

    Desta vez, a Banca propôs afirmativa destoante da norma que rege a matéria, vale dizer, ao art. 18, III, da Lei 9.784/99, que abaixo transcrevo:

    "Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    (...)

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro."

    Logo, eis aqui a alternativa incorreta da questão.

    e) Certo:

    Por fim, a presente opção retrata, com fidelidade, a norma do art. 54 da Lei 9.784/99, que a seguir colaciono:

    "Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé."

    Assim sendo, não há incorreções em seu teor.


    Gabarito do professor: D


ID
2958091
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÕES

    Contratei um ARTISTA EXNObe

    ARTISTA consagrado pela crítica

    EXclusivo representante comercial

    NOtória especialização (profissionais ou empresas - serviços técnicos)

  • LETRA A - Certo (art. 17, §2º, I da Lei 8666/1993);

    LETRA B - Certo (art. 20, caput da Lei 8666/1993);

    LETRA C - Certo (art. 23, §4º da Lei 8666/1993);

    LETRA D - Certo (art. 21, §4º da Lei 8666/1993);

    LETRA E - Errado (art. 24, III da Lei 8666/1993 - é caso de licitação dispensável, e não de inexigibilidade de licitação);

  • Gabarito E

     

    Apresento, abaixo, alguns “truques” para facilitar a resolução de questões sobre as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação:

     

    1º)  Primeiramente tente verificar se a alternativa ou alternativas apresentadas se referem às hipóteses de inexigibilidade, previstas no artigo 25 da Lei 8.666/93. Como são apenas 03 (três), fica fácil “decorá-las”. Caso você constate que as alternativas não se referem a uma das hipóteses de inexigibilidade, passe então para o próximo passo. Lembre de que a inexigibilidade se caracteriza quando não há possibilidade de competição ou disputa entre vários interessados.

     

    2º) Superado o primeiro passo, verifique agora se a alternativa ou alternativas referem-se às hipóteses de licitação dispensada, que estão relacionadas diretamente à alienação de bens pela Administração (art. 17 da Lei 8.666/1993). A expressão “alienação” pode ser utilizada para fazer referência à doaçãopermutavenda ou dação em pagamento. Assim, se você detectar essas palavras na alternativa da questão, trata-se de uma hipótese de licitação dispensada.

     

    Existe uma única circunstância na qual você irá se deparar com a expressão “alienação” e que não corresponderá a uma hipótese de alienação dispensada. Essa exceção está prevista no inciso XXIII, artigo 24, da Lei 8.666/93, cujo texto corresponde a uma hipótese de licitação dispensável, mesmo existindo a expressão “alienação” em seu texto.

    O dispositivo possui o seguinte teor: É dispensável a licitação “na contratação realizada por empresa pública ou sociedade de economia mista com suas subsidiárias e controladas, para a aquisição ou alienação de bens, prestação ou obtenção de serviços, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado”.

     

    3º) Por último, se as alternativas apresentadas não estiverem se referindo a uma hipótese de inexigibilidade (já que não estão presentes no artigo 25), nem a uma hipótese de licitação dispensada (por não se referir à alienação de bens e suas expressões sinônimas), certamente será uma hipótese de licitação dispensável, prevista no artigo 24 da Lei 8.666/1993. Moleza, né!? Nesse caso, você não precisará “decorar” todas as 33 hipóteses de licitação dispensável.

     

     

    Fonte: Dica dos Pontos dos Concursos ;)

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • A letra C também está errada, sempre que couber convite, cabe também a tomada de preços?? É o contrário!

  • Não Vitor, creio que tenha se confundido. Consoante a Lei a Tomada de Preços: § 4  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

  • Vitor, lembre-se da #putariadidática, "se pode mais, pode menos".

  • A questão versou sobre o tema “licitações” de acordo com a lei nº 8.666/93 e cobrou a assertiva INCORRETA dentre os itens apresentados.

    A)     CORRETA.  De acordo com o art. 17 da referida lei, a licitação pode ser dispensada nos seguintes casos: “A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada licitação, quando o uso destinar-se: I - a outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel. (...)” (Art. 17, II, §2º)

    B)     CORRETA.  A assertiva versa sobre o local das licitações, de acordo com o art. 20: “As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado. Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais".

    C)     CORRETA.  De acordo com o art. 23, § 4º, nos casos em que se pode usar o convite, pode-se utilizar também a tomada de preço e em qualquer caso, a concorrência.

    D)     CORRETA. Caso haja alteração no edital, o prazo inicial estabelecido no instrumento é reaberto. Porém a lei traz a exceção: se a modificação não prejudicar a formulação das propostas por parte dos licitantes. “Qualquer modificação no edital exige divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

    E) INCORRETA. Nesse caso, a licitação é DISPENSÁVEL e não inexigível. (Art. 24, III, da lei nº 8.666/93).

    GABARITO: LETRA "E".


ID
2958094
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • marque a opção INCORRETA:

    d) Concessão é a delegação, a título precário, mediante licitação da prestação de serviços públicos feita pelo poder concedente, a pessoa que demonstre capacidade de desempenho por sua conta e risco.

    VEJAMOS:

    AUTORIZAÇÃO

    É um ato administrativo por meio do qual a administração pública possibilita ao particular a realização de alguma atividade de predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público.

    Alguns doutrinadores entendem que a autorização de serviço público encontra guarida no Art. 21, incisos XI e XII. A maioria entende incabível, em face do art. 175 da CF: Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Ato unilateral, discricionário, precário e sem licitação.

    Interesse predominantemente privado.

    Facultativo o uso da área.

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

    Interesse predominantemente público.

    O uso da área é obrigatório.

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

    CONCESSÃO

    É o contrato entre a Administração Pública e uma empresa particular, pelo qual o governo transfere ao segundo a execução de um serviço público, para que este o exerça em seu próprio nome e por sua conta e risco, mediante tarifa paga pelo usuário, em regime de monopólio ou não.

    Lei 8.987/95, Art. 2º, II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    É formalizada por contrato administrativo (art. 4º, Lei 8.987/95)

    Contrato administrativo bilateral, mediante prévia licitação. Uso obrigatório por prazo determinado e a rescisão antecipada pode ensejar o dever de indenizar.

    Preponderância do interesse público.

  • A descentralização administrativa ocorre mediante:

    Outorga: descentralização administrativa para uma entidade da Administração Indireta de Direito Público (autarquias, fundações públicas de direito público). O Estado cria o ente por meio de lei, outorgando-lhe a titularidade e a execução do serviço.

    Delegação: descentralização administrativa que transfere apenas a execução do serviço.

    Aos particulares a delegação é feita por meio de contrato administrativo (ex: concessão) ou por ato administrativo unilateral exarado pela administração pública (ex: autorização).

    Às pessoas jurídicas da Administração Indireta de Direito Privado (empresas públicas, sociedade de economia mista), por meio de lei.

  • A Lei Geral de Licitações (Lei 8.666/93), disciplina a alienação de bens públicos em seus artigos 17 a 19...aí me bateu a dúvida em relação a letra E

  • A) CORRETO.

    B) CORRETO.

    C)CORRETO

    D)ERRADO. PRECARIO É POR PERMISSÃO.

    E)CORRETO. IMPRESCRITÍVEL, IMPENHORÁVEL E INALIENÁVEL.

  • Letra D.

    Concessão possui título estável. Permissão possui título precário.

  • A “e” também está equivocada, pois a inalienabilidade é relativa, condicionada.

  • Vamos ao exame de cada assertiva, à procura da incorreta:

    a) Certo:

    De fato, aqui foi exposta a noção essencial da denominada descentralização por outorga legal, também chamada de descentralização por serviços. Neste caso, de acordo com corrente majoritária da doutrina, opera-se a transferência da própria titularidade, assim com da execução, de uma dada atividade/competência estatal. Trata-se de descentralização que emana diretamente de lei, a qua irá criar a entidade da administração indireta, ou, quando menos, irá autorizar sua criação, nos termos do art. 37, XIX, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;"      

    Sem equívocos, portanto, neste item.

    b) Certo:

    É verdadeiro sustentar que os bens públicos submetem-se a um regime jurídico de direito público que exorbita do direito comum. Inserem-se aqui as características de alienabilidade condicionada, da imprescritibibilidade (não podem ser adquiridos por usucapião), da impenhorabilidade (não podem ser objeto de constrições judiciais) e não onerabilidade (não podem ser gravados com garantias reais).

    c) Certo:

    A ideia básica atinente ao princípio da continuidade dos serviços públicos foi aqui ofertada de maneira escorreita. Realmente, por meio deste postulado, exige-se que os serviços públicos sejam prestados sem sofrerem interrupções, ressalvadas as hipóteses excepcionais previstas em lei (art. 6º, §3º, I e II, da Lei 8.987/95).

    d) Errado:

    A concessão de serviços públicos, até mesmo em razão de sua natureza contratual, não pode ser qualificada como precária, tal como foi aqui aduzido pela Banca, incorretamente. A relação jurídica contratual daí decorrente deve, em princípio, ser honrada pelo prazo inicialmente ajustado no contrato, de sorte que se a Administração optar pela rescisão antecipada (encampação), por razões de interesse público, será necessária lei autorizativa para tanto e caberá ao particular a respectiva indenização prévia, a teor do art. 37 da Lei 8.987/95:

    "Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior."

    A precariedade, com efeito, é característica atinente aos atos administrativos, em vista da qual estes podem ser revogados a qualquer tempo, independentemente de indenização ao particular, via de regra. Logo, está errado aduzir que a concessão de serviços públicos, de cunho contratual, seria caracterizada pela precariedade.

    e) Certo:

    Como esposado nos comentários ao item B, de fato, os bens públicos são informados pelo atributos aqui referidos. A Banca se valeu da expressão "inalienabilidade", ao passo que preferimos falar em "alienabilidade condicionada". Trata-se de leve distinção terminológica, que absolutamente não torna este item incorreto. Existe forte doutrina a utilizar, também, a denominação de "inalienabilidade". Esta, em verdade, aplica-se aos bens de uso comum do povo e aos bens de uso especial, enquanto conservarem esta qualificação. Já os bens dominicais podem ser alienados, desde que observadas as condições legais, tudo nos termos dos arts. 100 e 101 do Código Civil:

    "Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

    Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei."


    Gabarito do professor: D


ID
2958097
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir:


I. Os administrados tem direito perante a administração pública, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados, de fazer-se assistir, obrigatoriamente, por advogado, salvo quando a representação for dispensada, por força de lei.

II. Os atos administrativos não precisarão ser motivados quando decorram de reexame de ofício.

III. O processo administrativo só poderá iniciar-se de ofício para apuração de fatos com indícios graves de infração administrativa.

IV. As provas obtidas por meios ilícitos só serão admitidas no processo administrativo quando estritamente necessárias à defesa do interessado.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • I) Lei 9.784, art. 3: o administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.

    II) Lei 9.784, art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos.

    III) Lei 9.784, art. 5. O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    IV) Lei 9.784, art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

    Letra A - nenhuma alternativa está correta.

  • Galera, cuidado: PROCESSO ADMINSTRATIVO (9784) PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (8112).

    Não confundir!

  • ASSERTIVA I: ERRADA. A assistência por advogado NÃO É OBRIGATÓRIA, e sim facultativa. Conforme o art. 3º, IV da lei 9.784/99, é um direito do administrado “fazer-se assistir, FACULTATIVAMENTE, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.” Isso porque o Processo Administrativo é regido pelo PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou PRINCÍPIO DO FORMALISMO MODERADO. Logo, o interessado pode deixar de contratar advogado para realizar sua defesa, caso assim deseje. O STF inclusive já se pronunciou sobre a constitucionalidade desse dispositivo por intermédio da Súmula Vinculante nº 5: Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    ASSERTIVA II: ERRADA. Os atos administrativos precisam ser motivados nessa hipótese. Art. 50 da lei 9.784/99. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos FATOS e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS, quando: [...] VI - decorram de reexame de ofício. Trata-se do PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO, que impõe a indicação dos FATOS (acontecimentos reais) e dos FUNDAMENTOS JURÍDICOS (dispositivo(s) do ordenamento jurídico) que originaram a prática do ato.

    REGRA – todos os atos administrativos (vinculados e discricionários) devem ser motivados

    EXCEÇÃO – nomeação e exoneração de ocupantes de cargos em comissão (essa é a exceção mais cobrada nas provas de concursos)

    ASSERTIVA III: ERRADA. O processo administrativo pode ser iniciado de ofício ou a pedido do interessado, não importando qual seja o tema tratado. Art. 5º da lei 9.784/99: O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    ASSERTIVA IV: ERRADA. As provas ilícitas são inadmissíveis em qualquer caso, não existindo a possibilidade de serem validadas ainda que estritamente necessárias à defesa do interessado. Vejamos: Art. 30 da lei 9.784/99. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

    LETRA “A”: CERTA. Como visto, todas as afirmativas estão incorretas.

    LETRA “B”: ERRADA, pois todas as afirmativas estão incorretas.

    LETRA “C”: ERRADA, pois todas as afirmativas estão incorretas.

    LETRA “D”: ERRADA, pois todas as afirmativas estão incorretas.

    LETRA “E”: ERRADA, pois todas as afirmativas estão incorretas.

    GABARITO: LETRA “A”


ID
2958100
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Conceder-se-á "habeas-data" para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

  • O mandado de injunção, previsto no artigo 5º, inciso LXXI da Constituição do Brasil de 1988, é um dos remédios-garantias constitucionais, sendo, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação constitucional usada em um caso concreto, individualmente ou coletivamente, com a finalidade de o Poder Judiciário dar ciência ao Poder Legislativo sobre a ausência de norma regulamentadora, o que torna inviável o exercício dos direitos e garantias constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, soberania e cidadania.

    A regulamentação do mandado de injunção foi feita apenas em 2016, com a sanção da lei 13.300, que esclarece questões como o alcance e a duração dos efeitos do remédio.

    .

    O habeas data é um remédio constitucional, previsto no artigo 5º, inciso LXXII, destinado a assegurar que um cidadão tenha acesso a dados e informações pessoais que estejam sob posse do Estado brasileiro, ou de entidades privadas que tenham informações de caráter público. Ou seja, é o direito de saber o que o governo sabe (ou afirma saber) sobre você. Ele também pode ser acionado para corrigir dados pessoais que estejam inexatos.

    .

    ... marque a opção INCORRETA:

    D) Conceder-se-á mandado de injunção para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

  • Gabarito''D''.

    Mandado de Injunção: é dado sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Ocorre em casos de normas de eficácia limitada.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: LETRA D

    Remédios constitucionais: 

    Habeas corpus : é uma medida que tem por objetivo salvaguardar o direito de ir e vir. É concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Habeas data : é uma ação que visa garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que façam parte de arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais ou públicas. Também pode pedir a correção de dados incorretos.

    Mandado de segurança : é um instrumento que serve para garantir direito líquido e certo, individual ou coletivo, que esteja sendo violado ou ameaçado por ato de uma autoridade, em ato ilegal ou inconstitucional.

    Ação popular :  permite ao cidadão recorrer à Justiça na defesa da coletividade para prevenir ou reformar atos lesivos cometidos por agentes públicos ou a eles equiparados por lei ou delegação.

    Mandado de injunção :  busca a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os poderes competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão do poder público.

    FONTE: QC

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    DICA: quando a questão exigir que se assinale a alternativa incorreta, após a leitura do enunciado, circule a palavra incorreta.

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) CORRETA.

    O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados (art. 5º, LXX, “b”, CF 88).

    Alternativa correta. Reproduz os termos do diploma constitucional.

    AMPLIANDO O CONHECIMENTO: STF: Súmula 629 A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados independe da autorização destes.

    B) CORRETA.

    A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição (art. 18, CF 88).

    DICA: é muito comum a banca equivocadamente mencionar “Territórios”.

    C) CORRETA.

    A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu (art. 5º, XL, CF/88).

    DICA: é muito comum a banca mencionar “salvo”, “ainda que” ou “a lei penal não retroagirá em hipótese alguma”.

    D) INCORRETA.

    Conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (art. 5º, LXXII, “b”).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    ESQUEMATIZANDO:

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    E) CORRETA.

    Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição (art. 5º, I, CF/88).

    A alternativa reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: D.


ID
2958103
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e marque a opção INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    ART. 8° da CF/88 - É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

  • Gabarito ''C".

    ART. 8º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL 

    É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A)Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • GAB: LETRA C

    a) Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito. VERDADEIRO, Art 14 §6 da CF.

    b) É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. VERDADEIRO, Art 5, XVII da CF.

    c) A lei poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, bem como o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical. ERRADO

    Art 8, I da CF - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    d) A Constituição Federal garante que ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. VERDADEIRO, Art 5, LIV da CF.

    e) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. VERDADEIRO, Art 5, LI da CF.

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) CORRETA.

    Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito (art. 14, §6º, CF 88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    B) CORRETA.

    É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar (art. 5º, XXII, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    C) INCORRETA.

    A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical (art. 8º, I CF/88).

    O registro do sindicato no órgão competente é exigência constitucional que não se confunde com a autorização estatal para a fundação da entidade.

    DICA: as bancas adoram dizer que a fundação de sindicato necessita de autorização do poder público.

    D) CORRETA.

    Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal (art. 5º, LIV CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    E) CORRETA.

    Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei (art. 5º, LI CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
2958106
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

Com base no texto 'Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras', marque a opção CORRETA

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Os termos “contemporânea” e “legítima” são acentuados pelo mesmo motivo. >>> temos, respectivamente: paroxítona terminada em ditongo crescente e uma proparoxítona.

    B) Os termos “página” e “contemporânea” são acentuados pelo mesmo motivo. >>> temos, respectivamente: uma proparoxítona e uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

    C) Os termos “próximo” e “lógica” são acentuados pelo mesmo motivo. >>> ambos termos são proparoxítonas

    D) Os termos “lógica” e “contemporânea” são acentuados pelo mesmo motivo. >>> temos, respectivamente: uma proparoxítona e uma paroxítona terminada em ditongo crescente.

    E) Os termos “literário”, “legítima” e “página” são acentuados pelo mesmo motivo. >>> temos, respectivamente: uma paroxítona terminada em ditongo crescente e duas proparoxítonas.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Literario é um hiato, ou não?

  • Literário é um hiato, ou não?

    LI-TE-RÁ-RIO PAROXÍTONA SENDO DITONGO CRESCENTE OU LI-TE-RÁ-RI-O PROPAROXÍTONA ACIDENTAL, RELATIVA, EVENTUAL OU APARENTE, SENDO HIATO.

  • GABARITO C

    TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS !!

    bons estudos

  • LI-TE-RÁ-RIO aqui no brasil quando a silaba anterior é acentuada a seguinte forma ditongo

  • GABARITO: C

  • Gabarito''C''.

    Os termos “pró-xi-mo” e “ló-gi-ca” são acentuados pelo mesmo motivo de Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas graficamente.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Proparoxítonas! todas são acentuadas!!

  • Resumo Acentuação e Ortografia:

    Monossílabos:

    Terminados em A(s),E(s),O(s) : pá, três, pós;

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: céu, réis, dói;

    Oxítonas:

    Terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). sofá, café,

    Terminadas em Ditongo Aberto: éu, éi, ói: chapéu, anéis, herói;

    Paroxítonas:

    • Todas, exceto terminadas em A(s),E(s),O(s),Em(s). Ex: fácil, hífen, álbum,

    cadáver, álbuns, tórax, júri, lápis, vírus, bíceps, órfão

    • Terminadas em ditongo (Regra cobradíssima) Ex: Indivíduos, precárias,

    série, história, imóveis, água, distância, primário, indústria, rádio

    • Se tiver Ditongo Aberto: não acentua mais!Ex: boia, jiboia, proteico, heroico

    Proparoxítonas:

    • Todas. Sempre. Ex: líquida, pública, episódica, anencéfalo, período.

    Regra do Hiato:

    Acentuam-se o “i” ou “u” tônico sozinho na sílaba (ou com s): baú,

    juízes, balaústre, país, reúnem, saúde, egoísmo. Caso contrário, não acentue: juiz,

    raiz, ruim, cair.

    Não se acentuam também hiatos com vogais repetidas: voo, enjoo, creem, leem, saara,

    xiita, semeemos.

    Exceção1: “i” seguido de NH: rainha, bainha, tainha,

    Exceção2: “i” ou “u” antecedido de ditongo, se a palavra não for oxítona: bocaiuva,

    feiura, sauipe, Piauí, tuiuiú. Decore: Guaíba e Guaíra são acentuados.

    FONTE: Professor Filipe Luccas - Estratégia concursos.


ID
2958109
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

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Alternativas
Comentários
  • O pois só pode ser conclusivo ou explicativo. Só aí já mata a questão

  • Resposta: D

  • A palavra pois é, maioritariamente, uma conjunção coordenativa, ligando orações independentes. Pode, contudo, ser também um advérbio

    Conjunção conclusiva: ideia de conclusão. Ex. portanto, assim, por isso, dessa forma,...

    Agora que você já chegou, devo, pois, ir embora.

    Conjunção explicativa: ideia de explicação. Ex. porque, visto que, uma vez que, dado que,...

    Não posso te levar ao médico, pois estou trabalhando.

    Conjunção adversativa: ideia de oposição. Ex. mas, porém, contudo, todavia, no entanto,...

    Vai continuar falando? Pois eu não em acredito em nada do que você diz!

    Letra D - o pois é utilizado para fazer um contraste entre a obra e o poeta (humano).

    Advérbio: sinônimo de realmente, de fato, de verdade, com efeito. Como advérbio, geralmente antecede uma pergunta. Com esse sentido, é usado também como partícula expletiva, ou seja, como um complemento de realce.

    Você ainda não chegou, pois não?

  • Explicativo - POIS (antes do verbo)

    Conclusivo - POIS (depois do verbo)

  • Só um adendo, o POIS geralmente tem valor explicativo ou conclusivo como REGRA. Mas pode haver como bem disse o colega BETO K, outros valores como adversativo, advérbio e inclusive tivemos uma questão anulada dessa prova que o POIS tinha valor duplo. Tinha valor concessivo e explicativo na mesma conjunção.

  • Finais: para que, a fim de que, porque, com fim que, por

  • PAVE = Pois Antes do Verbo Explica

    PDVC = Pois Depois do Verbo Conclui

  • "Pois" não é final

    Gab: D

  • Banquinha afrontosa


ID
2958112
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

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  • No caso da letra B é um verbo de ligação que passa uma ideia de estado ou mudança de estado. Quem passa ideia de ação são os verbos nocionais e os que indicam fenômenos da natureza.

  • GABARITO: LETRA B

    A questão pede a alternativa incorreta:

    a) No trecho: “Fernando é humano”, há um verbo de ligação. >>> temos em destaque um verbo de ligação que está flexionado no singular "é."

    b) No fragmento: “ele está inserido”, o verbo “estar” indica ação. >>> temos aqui o verbo "está" flexionado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo (sendo nesse caso um verbo de ligação --- sendo a ponte entre o sujeito e o predicativo "em vermelho)

    c) Em: “a escravidão é dada”, o verbo “ser” está flexionado. >>> temos em destaque um verbo de ligação que está flexionado no singular "é."

    d) Em: “a escravatura é lógica e legítima”, existe verbo de ligação. >>> verbo "ser" flexionado, sendo um verbo de ligação.

    e) Em: “é difícil aceitar que...”, o verbo “ser” possui um sujeito oracional. >>> é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português >>> ISSO é difícil aceitar.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Sujeito oracional ocorre quando há uma oração subordinada substantiva fazendo papel de sujeito.

    Ex: Praticar exercícios frequentemente é bom para a saúde.

    Perceba que a oração “Praticar exercícios frequentemente” é sujeito do predicativo “é bom para saúde”.

    Para identificar um sujeito oracional, basta substituir a oração por “isso”.

    Ex: Isso é bom para saúde

    .

    PS: O sujeito oracional equivale ao substantivo masculino na terceira pessoa do singular. Logo, é preciso ter atenção com concordância.

  • Suelma obrigado, excelente explicação.

  • I

    N

    C

    O

    R

    R

    E

    T

    A


ID
2958115
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

Com base no texto 'Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras', marque a opção INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • Queremos encontrar a única opção incorreta.

    R: Está é a forma verbal do verbo estar conjugado na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo (ele está) ou na 2.ª pessoa do singular do imperativo (está tu). É usado para indicar o presente do indicativo: ele está, ela está, você está.

    ELE- pronome pessoal do caso reto.

    GABARITO D

  • GABARITO: LETRA D

    A questão pede uma alternativa incorreta:

    >>> No fragmento: “ele está inserido”, há um pronome possessivo. ---- ele (pronome pessoal do caso reto), está (verbo "estar', conjugado na 3ª pessoa do singular do presente do indicativo), inserido (adjetivo, com função sintática de predicativo do sujeito). Logo observamos que não há nenhum pronome possessivo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Gabarito Letra D.

    Os pronomes possessivos são: meu, seu, teu, nosso, vosso, vossos, vossas, nossos, nossas, dele, dela...


ID
2958118
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

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Alternativas
Comentários
  • Temos um caso raríssimo da conjunção POIS com valor concessivo pelo contexto E também com valor explicativo que é mais comum. Se trocarmos o POIS pela conjunção EMBORA tem se mantido o valor concessivo do texto, porém perderia seu valor explicativo.

    obs: Não adianta só decorar os sentidos das conjunções, ainda que seja extremamente necessário. Há alguns casos raros como este que será preciso analisar o contexto da qual a conjunção está inserida.


ID
2958121
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

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Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas substantivas quando desenvolvidas são começadas por uma conjunção integrante.Para saber se tem a oração integrante tente substituir o que ou se + tudo que vem após por ISSO

    Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português.

    Para nós, hoje, é difícil aceitar ISSO.

    GABARITO A

  • GABARITO: LETRA A

    Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português

    >>> temos a conjunção integrante "que" dando início a uma oração subordinativa substantiva objetiva direta (valor de substantivo) ---- é difícil aceitar ISSO. Quem aceita, aceita alguma coisa (que um artista do calibre do poeta português) = ISSO.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Só complementando. Cuidado com esse negócio de ficar substituindo Oração Subordinada Substantiva por "ISSO" e achar que partícula expletiva é oração.

  • Toda vez que tiver um VERBO antes do pronome QUE, ele nunca será pronome relativo.

  • Pronome Relativo----> O,A Qual-----> introduz função sintática de ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

    Conjunção Integrante----> ISSO---> introduz função sintática de ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA

  • GABARITO A , POIS SE TRATA DE UMA ORAÇAO SUBORDINADA SUBSTANTIVA, QUE FAZ PAPEL DE UM SUBSTANTIVO.

  • é difícil aceitar o quê? Isso.

    ... é difícil aceitar que um artista... (oração subjetiva)

    Logo é uma oração subordinada SUBSTANTIVA subjetiva desenvolvida.

  • Para nós, hoje, é difícil aceitar (ISSO) que um artista do calibre do poeta português

    conjunção integrante

  • "Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português"

    que -> Conjunção Integrante

    Oração subordinada SUBSTANTIVA objetiva direta

  • "Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português"

    que -> Conjunção Integrante

    Oração subordinada SUBSTANTIVA objetiva direta

  • Um pequeno cuidado!

    Geralmente as bancas gostam de confundir a oração subordinada substantiva subjetiva x Oração subordinada substantiva objetiva direta.

    para não cair em armadilhas comece pelo seguinte ponto:

    1º Identifique o sujeito antes do que ! se não conseguir = oração subordinada substantiva subjetiva.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Questão mal elaborada. A banca seleciona a parte da CONJUNÇÃO para a assertiva, indicando como oração.

  • Para nós, é difícil aceitar ISTO: que um artista... Essa é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, que complementa o sentido do verbo aceitar (transitivo direto) e que cumpre a função que normalmente é desempenhada por um substantivo (complementos verbais normalmente são substantivos).

    Gabarito: letra A.


ID
2958124
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

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Alternativas
Comentários
  • De maneira geral, os textos injuntivos têm o objetivo de instruir os leitores a realizarem alguma atividade, como instalar um equipamento eletrônicomontar um guarda-roupafazer uma receita culinária etc. De maneira geral, como o texto injuntivo é desenvolvido a partir de verbos no modo  (Ex.: Conecte o cabo azul ao televisor.) ou  (Ex.: Conectar o cabo azul ao televisor), podemos dizer que a  de um texto injuntivo é a conativa/apelativa. Ainda com relação à linguagem dos textos injuntivos, esta deve ser claraobjetiva e didática para que possa alcançar o objetivo de promover a execução perfeita da tarefa/atividade a ser realizada.

    Fonte:

  • injuntivo ou instrucional

  • GABARITO: LETRA D

    A questão pede a alternativa incorreta:

    >>> A injunção é a composição básica do texto lido. --- A injunção consiste basicamente em persuadir o leitor, um exemplo clássico de um texto injuntivo é um anúncio.

    >>> O texto consiste basicamente em dissertativo argumentativo, expondo fatos, explicando-os através de argumentos lógicos e racionais.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Injunção: é o texto que expressa um ordem.

    1°- o texto dá uma ordem

    Ex.: receitas.

    2°- verbos no imperativo

  • Leio a questão depois leio o texto, marco a errada pq esqueci que pedia a incorreta kkkk... ok q eu deveria saber todas, mas essa D ta meio obvia que não ta certa... essa questão é mais facil saber direto do que ir por eliminação

  • A questão envolve tipologia textual e quer que informemos qual alternativa não tem informação que se relaciona com o texto.

    a) Mesmo se caracterizando como uma notícia, o texto veicula um ponto de vista.

    Correta. Sim de fato está noticiando um fato e vejam o ponto de vista que veicula "Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega." 

    b) No texto, coexistem argumentação e exposição.

    Correta. O texto começa exposto um fato ocorrido e no final entra em argumentação ao dizer que devemos separar a obra do autor..

    c) O texto lido possui uma relação intertextual clara com escritos de outras fontes.

    Correta. O texto o tempo inteiro cita outros autores.(a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935), o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook, Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

    d) A injunção é a composição básica do texto lido.

    Incorreta. A injunção, segundo Travaglia, tem por finalidade incitar à realização de uma situação, requerendo-a ou desejando-a, ensinando ou não como realizá-la. A tipologia textual injuntiva está presente em gêneros como as receitas, os manuais e as instruções de uso e montagem, os textos de orientação (leis de trânsito) e os textos doutrinários. O texto em exposição não ensina nada apenas expõe os fatos. A linguagem fática se manifesta quando a finalidade é testar, estabelecer ou encerrar o contato entre o emissor e o receptor (interjeições) (Leitura e produção textual : gêneros textuais do argumentar e expor). O texto em exposição não há essas características.

    e) A argumentação é uma das sequências tipológicas do texto.

    Correta. As tipologias mais conhecidas e cobradas são: narração,descrição; dissertativo (expositivo e argumentativo) e injuntivo.

    GABARITO D


ID
2958127
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

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Alternativas
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  • GABARITO: LETRA C

    >>> País “colonialista” --- valor ativo -- exerce o ato de colonizar.

    >>> nação “colonizada”. --- valor passivo --- é colonizada.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Misógino não seria alguém que sente repulsa contra as mulheres? Assim como misandria é aversão a homens. O que tem a ver aversão ao sexo oposto?

    Obs: não li o texto. Talvez possa ter alteração de sentido no contexto.

  • A questão "E" também está incorreta, visto que misoginia é a repulsa ou ódio à mulher. Isto não significa ser do sexo oposto, uma vez que o enunciado afirma que : "Textos “misóginos” são escritos com repulsa ou aversão ao sexo oposto."

    Mas mulheres também podem escrever textos misóginos.

  • A confusão dentro da alternativa E, se dá pelo fato do TEXTO ter sido feito por um HOMEM ( FERNANDO PESSOA) e a misoginia seria ,sim, sobre o sexo oposto. Dentro de um CONTEXTO, é claro.

  • Eu fiquei tão perplexa com o fato de ele ter escrito isso que até confundiu a minha mente no enuciado. Fernando Pessoa, um racista. Que coisa :/


ID
2958130
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

Com base no texto 'Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras', marque a opção INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

  • O texto diz: "não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]".

    De atual, somente o fato de que ainda existem pessoas que "pensam" desta forma!

  • Desde quando o racismo é aceito até hoje? 

     


ID
2958133
Banca
ADM&TEC
Órgão
Prefeitura de Buíque - PE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras


Causou estarrecimento em muita gente a descoberta de um texto racista escrito pelo poeta Fernando Pessoa (1888 – 1935). A discussão correu as redes sociais depois que o escritor Antonio Carlos Secchin reproduziu um trecho em sua página no Facebook. O estarrecimento certamente ficou por conta da contundência das frases e também porque Fernando Pessoa ocupa um imaginário quase etéreo e mítico dentro da cultura ocidental contemporânea. Para nós, hoje, é difícil aceitar que um artista do calibre do poeta português, que simplesmente reescreveu liricamente a empreitada lusitana, criou complexos heterônimos e se tornou um dos pilares da literatura e da língua portuguesa, fosse capaz de escrever palavras tão assombrosas. [...]

Fernando Pessoa tinha 28 anos quando escreveu que “a escravatura é lógica e legítima; um zulu ou um landim não representa coisa alguma de útil neste mundo.” Anos mais tarde, aos 32 anos, Pessoa escreveu que “a escravidão é lei da vida, e não há outra lei, porque esta tem que cumprir-se, sem revolta possível. Uns nascem escravos, e a outros a escravidão é dada.” E, mesmo próximo de completar 40 anos, as ideias racistas ainda persistiam: “Ninguém ainda provou que a abolição da escravatura fosse um bem social (...) quem nos diz que a escravatura não seja uma lei natural da vida das sociedades sãs?” [...]

O caso de Fernando Pessoa reacende a discussão sobre a relação entre os escritores e suas obras e nos faz refletir o quanto suas biografias podem nos influenciar como leitores. Mesmo considerado um grande gênio pela crítica, não se pode esquecer que Fernando Pessoa é fruto de um país colonialista, ou seja, ele está inserido na longa tradição lusitana de exploração colonial. [...]

É doloroso descobrir que um ícone literário tenha um lado tão sombrio. Portanto, o nosso desafio como leitores é o de sabermos separar a obra do autor, pois antes de ser poeta, Fernando é humano com toda a complexidade e contradição que ele carrega. A indignação e a decepção com o literato é válida e necessária porque nos aproxima dele e nos afasta daquela figura mítica e sobrenatural, ao mesmo tempo em que resgata a humanidade que há em nós ao refutarmos seus textos racistas e misóginos. A discussão foi posta, mas não percamos de vista a literatura. Guimarães Rosa já cantava essa pedra: “Às vezes, quase sempre, um livro é maior que a gente”.

(Adaptado. Disponível em: http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/proa/noticia/2016/01/d eclaracoes-racistas-de-fernando-pessoa-reacendem-adiscussao-sobre-a-relacao-entre-os-artistas-e-suasobras-4952826.html)

Com base no texto 'Declarações racistas de Fernando Pessoa reacendem a discussão sobre a relação entre os artistas e suas obras', marque a opção INCORRETA

Alternativas
Comentários
  • a)No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado corretamente, assim como em: “Deve-se à relação autor-obra toda a polêmica em torno de Fernando”.CORRETO

    R:locução adverbial.Quem deve ,deve a alguém.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b)No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado corretamente, assim como em: "Referiu-se às leitoras de Fernando Pessoa”.CORRETO

    R:Locução adverbial.Quem se refere,refere-se a alguém.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c)No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado corretamente, assim como em: “À noite, despeço-me do sono”.CORRETO

    R:Locução adverbial.Locução adverbial.

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d)No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado pelo mesmo motivo que em: “Deixou tudo às claras”CORRETO

    R:Locução adverbial.Locução adverbial.

    e)No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado corretamente, assim como em: “Contou a todas às pessoas acerca das obras”.INCORRETA

    R:Locução adverbial.Quem conta ,conta algo a alguém.Já contou a todas(o verbo rege a preposição apenas antes de TODAS que é um pronome indefinido e não leva crase.)

    Contou a todos aos humanos acerca das obras(veja que fazendo a troca por uma palavra masculina e colocando AOS não ficou agradável a leitura e nem a sintaxe ,o que torna incorreta)

    GABARITO E

  • GABARITO: LETRA E

    A questão pede a alternativa incorreta:

    No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado corretamente, assim como em: “Contou a todas às pessoas acerca das obras”. >>> Quem conta, conta alguma coisa (acerca das obras) A alguém (a todas as pessoas --- a preposição já está presente antes de "todas", logo não há motivos para usar o acento grave em: às pessoas, pois não há preposição para ocorrer a contração)

    Força, guerreiros(as)!!

  • Não li q era a Incorreta.. rodei!

  • Às vezes com crase sempre é advérbio!

    gab E

  • e eu tentando descobrir qual era o erro das outras srssr

  • Gabarito''E''.

    e)No trecho: “Às vezes, quase sempre”, o acento grave foi usado corretamente, assim como em: “Contou a todas às pessoas acerca das obras”.INCORRETA

    R:Locução adverbial.Quem conta ,conta algo alguém.Já contou a todas(o verbo rege a preposição apenas antes de TODAS que é um pronome indefinido e não leva crase.)

    Estudar é o caminho para o sucesso.