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Prova COPS-UEL - 2017 - Câmara de Londrina - PR - Técnico Legislativo


ID
5562997
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Em “Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção”, a expressão sublinhada pode ser substituída por

Alternativas
Comentários
  • Apesar da(e) = Conjunção concessiva = Embora
  • LETRA C).

    A locução "apesar de" possui caráter concessivo, podendo ser substituído por "embora", realizando os devidos ajustes na oração.

    A - ERRADO: possui caráter de inclusão.

    B - ERRADO: possui caráter de proporcionalidade.

    D - ERRADO: possui caráter causal.

    E - ERRADO: possui caráter causal.

  • GABARITO C “Embora”, com ajustes na frase, mas com sentido original preservado.

    Apesar da Lei Maria da Penha (Correto - Apesar de a Lei Maria da Penha...) Ainda que o excerto esteja gramaticalmente errado, pois sujeito não pode ser prepositivado,

    Um ajuste correto, preservando o sentido, seria: Embora a Lei Maria da Penha seja considerada avançada em relação ao resto do mundo...


ID
5563000
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Quanto à pontuação empregada no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. As aspas situam as falas da promotora, ratificadas pela autora do texto.

II. As aspas marcam a subjetividade do texto e seu apelo emocional, refutando argumentos de autoridade.

III. Os travessões usados no primeiro parágrafo foram empregados para adicionar informação de menor importância.

IV. Os travessões usados no primeiro parágrafo interrompem o fluxo da frase de modo proposital, a fim de inserir o agente da ação descrita.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I. As aspas situam as falas da promotora, ratificadas pela autora do texto.

    Certo. Todas as aspas usadas delimitam as falas da promotora, as quais são ratificadas(confirmadas) pela autora.

    II. As aspas marcam a subjetividade do texto e seu apelo emocional, refutando argumentos de autoridade.

    Errado. Levando em conta o comentário anterior, as falas da promotora são ratificadas pela autora e não retificadas (refutadas).

    III. Os travessões usados no primeiro parágrafo foram empregados para adicionar informação de menor importância.

    Errado. Os travessões demarcam uma informação nova e importante para a construção do texto.

    IV. Os travessões usados no primeiro parágrafo interrompem o fluxo da frase de modo proposital, a fim de inserir o agente da ação descrita.

    Certo. Trata-se do agente da passiva da frase que está inserida, veja:

    "... que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime."

    Violência: sujeito paciente

    por pessoas da própria família: agente da passiva.

    GAB: LETRA B)


ID
5563003
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Em relação aos recursos coesivos sublinhados no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. O pronome “ela” faz referência ao termo “mulher”, evitando sua repetição.

II. O termo “para” indica finalidade, objetivo da ação.

III. O termo “como” foi empregado para introduzir exemplos de políticas públicas.

IV. A expressão “por isso” tem o mesmo efeito de sentido da palavra “portanto”.

Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • "Para" (preposição)+Infinitivo = é Conjunção Final.

  • LETRA E).

    O erro na alternativa I é que o pronome "ela" possui caráter anafórico, retomando a palavra "promotora".

  • Só é necessario analisar as 2 primeiras assertivas .

    Siguam diaadiaavante a rotina de uma concurseira imperfeita !

  • 2 horas procurando o "ela" rsrs

  • "A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso (=por causa disso; por este motivo) a desconstrução dessa cultura é importante”, pede." parece que tem um sentido ligeiramente diferente de: "A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, portanto (=logo; desta forma) a desconstrução dessa cultura é importante”, pede."
  • PM PB BORAH


ID
5563006
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Em relação ao terceiro parágrafo do texto, considere as afirmativas a seguir.

I. O complemento do verbo “comunicaram-se” é “187 feminicídios”.

II. O sujeito da locução verbal “foram registrados” é “17.639 casos”.

III. A expressão “Além disso” tem sentido de adição de argumentos.

IV. Os parênteses podem ser substituídos por vírgulas.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E (Somente as afirmativas II, III e IV são corretas).

    Apenas a alternativa I está incorreta: nesse caso o verbo "comunicaram" é VTDI = comunicar algo a alguém, e o OD seria "187 feminicídios", enquanto o OI seria "à instituição". Como o verbo é VTDI, o "se" é partícula apassivadora, transformando o OD em sujeito paciente, já que ele acaba sofrendo ação (os 187 feminicídios foram comunicados), por isso 187 feminicídios é o sujeito da oração, e não o complemento

  • Gabarito na alternativa E

    Solicita-se julgamento das assertivas sobre a passagem indicada:

    I. O complemento do verbo “comunicaram-se” é “187 feminicídios”.

    Incorreta. A passagem é forma de voz passiva sintética composta por verbo transitivo direto e indireto. O termo indicado é sujeito paciente da respectiva forma verbal.

    "...comunicaram-se à instituição 187 feminicídios..." - "...187 feminicídios foram comunicados à instituição..."

    II. O sujeito da locução verbal “foram registrados” é “17.639 casos”

    Correta. A passagem é forma de voz passiva analítica cujo sujeito paciente está corretamente indicado. .

    III. A expressão “Além disso” tem sentido de adição de argumentos.

    Correta. A construção "além disso", locução adverbial de inclusão ou locução denotativa de inclusão (NGB), indica a adição de um argumento, a adição de uma ideia ao que já foi exposto.

    IV. Os parênteses podem ser substituídos por vírgulas.

    Correta. Via de regra quando isolando expressões explicativas, retificativas ou comentários que ampliem o enunciado, os parênteses são amplamente substituíveis por virgulas.

  • Em relação ao primeiro item:

    VTD ou VTDI + SE = PARTÍCULA APASSIVADORA .

    Transforma o Objeto direto em SUJEITO e com ele mantém concordância.

  • 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher ( eu achei que isso tudo fosse o sujeito e que isto --->17.639 CASOS, fosse apenas o núcleo).

  • Os parênteses das porcentagens também podem ser substituídos por vírgula?????

    A questão não especificou quais parênteses e acredito que em passagens desse texto como "a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%)." não possa trocá-los por vírgulas.

  • Na II proposição, o sujeito completo é "17.639 casos de violência doméstica contra a mulher", e não apenas "17.639 casos". Questão com gabarito errado ao meu ver.


ID
5563009
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Sobre o texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A Lei do Feminicídio trouxe benefícios à Lei Maria da Penha, uma vez que ela reconhece como crime as práticas agressivas que antecipam as graves agressões sofridas pelas mulheres." 

    Não entendi o gabarito, pois dá a entender que foi a Lei do Feminicídio que reconheceU como crime as práticas que antecipam agressões graves, e na verdade foi a Lei Maria da Penha. Como o próprio texto diz, "um dos avanços trazidos pela lei [Maria da Penha] é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio"


ID
5563012
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Com base no texto, considere as afirmativas a seguir.

I. A Lei Maria da Penha apresenta uma legislação própria, de importante discussão social, acerca da questão de gênero.

II. Falta de estrutura pública é um dos grandes empecilhos encontrados pela Lei Maria da Penha para que ocorra sucesso em sua efetivação.

III. O Brasil é o único país a ter uma lei específica que defende as mulheres tanto da violência física quanto da moral.

IV. Episódios de menor importância, mesmo que envolvam violência, são entendidos como “briga entre casais” e não atendem aos requisitos da Lei Maria da Penha.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • I. A Lei Maria da Penha apresenta uma legislação própria, de importante discussão social, acerca da questão de gênero. (Correto) " É um problema social " corrobora isso.

    II. Falta de estrutura pública é um dos grandes empecilhos encontrados pela Lei Maria da Penha para que ocorra sucesso em sua efetivação.(correto) ". “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. " corrobora isso.

    III. O Brasil é o único país a ter uma lei específica que defende as mulheres tanto da violência física quanto da moral.(Errado) " o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo," o Brasil tem uma das leis mais avançadas, mas não é a única, nem a mais avançada

    IV. Episódios de menor importância, mesmo que envolvam violência, são entendidos como “briga entre casais” e não atendem aos requisitos da Lei Maria da Penha.(Errado) Nenhuma parte do texto traz essa assertiva ou pode-se inferir isso.

    GABARITO A


ID
5563015
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Acerca dos recursos linguísticos sublinhados no texto, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Conjunções aditivas expressam ideia de adição entre duas ou mais orações com acréscimo de informações ou argumentos.

    Mais exemplos:

    Não só, e, também, bem como...

    Foco!

  • Por favor alguém poderia indicar o erro da alternativa A.

  • GAB-D

    A expressão “mas também” apresenta o sentido de acréscimo de argumentos em relação aos tipos de violência. 

    SE FOR DIRIGIR, USE O SINTO, SE FOR A PRIMEIRA VEZ, COLOQUE O CAPACETE TAMBÉM.!!!

  • Qual o erro da alternativa A ?

  • Erro da A??

  • LETRA D).

    A meu ver o erro da letra A) deve ser com base na oposição, não do contexto da violência doméstica, mas sim de violência doméstica ser considerada crime.

  • ERRO DA ( A e B ) esta na interpretação do texto !

    ERRO DA ( E ) a resposta está na ( D )

    ERRO DA ( C ) está na interpretação do texto

    Eu vou repetir até o meu corpo não sentir mais dor


ID
5563018
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

De acordo com as informações veiculadas pelo texto, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.

( ) A pesquisa do Data Senado revela que 7% das mulheres vítimas de agressão têm vergonha da situação e, por isso, não denunciam.

( ) Há, entre as vítimas que optaram por não denunciar, um percentual maior de mães preocupadas com seus filhos.

( ) Segundo a coordenadora do Nupige, a sociedade tem uma tendência a responsabilizar a mulher pelas agressões sofridas.

( ) A violência contra a mulher ganhou status de violência natural, uma vez que há a perpetuação do ato através das gerações.

( ) A violência doméstica é uma característica cultural das camadas mais pobres da população, por isso não há mobilização do poder público.

Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB :A


ID
5563021
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o foco do último parágrafo.

Alternativas
Comentários
  • GAB-B

    Enfatizar a questão da violência contra a mulher como um problema social.

    1. a perpetuação da violência através das gerações....
    2. maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças....
    3.  É um problema social que afeta toda a infância e juventude”.....
    4. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural.....

    SE FOR BEBER NÃO DIRIJA E SE FOR DIRIGIR DE A SETA É DE GRAÇA E NÃO MACHUCA!!!

  • GB B)

    “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. 


ID
5563024
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir e responda a questão.

    A violência que mais vitima mulheres no Brasil ocorre dentro das residências, praticada pelas mãos da pessoa com quem elas escolheram viver. Pesquisa realizada pelo Data Senado no ano passado aponta que uma em cada cinco mulheres brasileiras já foi vítima de agressão e, entre elas, 73% foram agredidas por marido, companheiro, namorado ou algum homem com quem já tiveram relacionamento. Foi apenas há dez anos, porém, que a violência praticada dentro de casa – por pessoas da própria família – passou a ser reconhecida como crime. Uma década após a promulgação da Lei Maria da Penha, o Brasil comemora o fato de ter uma das leis de proteção da mulher mais avançadas do mundo, que reconhece como violência não apenas as agressões físicas, mas também a violência física e moral. Falta de estrutura pública para realizar o atendimento às mulheres, o medo de denunciar e a falta de conhecimento das questões de gênero por parte do sistema jurídico são considerados os principais entraves para a efetivação da lei.
    “É a primeira legislação que fala efetivamente de violência de gênero no Brasil. Antes disso, em pleno século 21, não existia previsão legal de reconhecimento dos direitos humanos das mulheres e principalmente destinada à proteção daquelas submetidas à violência. Não existia diferenciação entre as demais políticas públicas que combatem violência e as violências de gênero”, opina a promotora de Justiça Mariana Seifert Bazzo, coordenadora do Núcleo de Promoção da Igualdade de Gênero (Nupige). Uma das mais importantes determinações desta legislação é a possibilidade de pedir uma medida protetiva judicial que ordena o afastamento imediato do homem agressor. “Antes da lei, a mulher agredida continuava à mercê do responsável pela violência”, comenta.
    Segundo dados consolidados pelo Nupige, foram registrados no Estado 17.639 casos de violência doméstica contra a mulher entre o segundo semestre de 2014 e o primeiro de 2015. Além disso, comunicaram-se à instituição 187 feminicídios ocorridos entre 10 de março de 2015 (quando a Lei do Feminicídio entrou em vigor) e 29 de julho de 2016. O feminicídio, segundo a promotora, é o fim de um processo que pode durar anos e submeter a mulher a torturas físicas e psicológicas. Por isso, ela reforça que um dos avanços trazidos pela lei é o reconhecimento das violências que antecipam a prática das graves agressões, como a violência psicológica e agressões que não caracterizam tentativa de homicídio. “Atualmente essas condutas são consideradas crimes, mas antes da lei eram entendidas como episódios de menor importância. A violência que a mulher sofre dentro de casa não é um irrelevante penal, é um crime gravíssimo que toda a sociedade tem o dever de combater”, diz, lembrando que 80% dos casos de violência praticada contra as mulheres ocorrem dentro de casa. “As mulheres são assassinadas por pessoas conhecidas”, lamenta.
    Apesar da Lei Maria da Penha ser considerada avançada em relação ao resto do mundo, a promotora explica que muitas mulheres ainda temem buscar proteção. A pesquisa do Data Senado mostra que as vítimas que optaram por não denunciar alegaram, como principais motivos: a preocupação com a criação dos filhos (24%), o medo de vingança do agressor (21%) e acreditar que seria a última vez (16%). A crença na impunidade do agressor e a vergonha da agressão foram citadas por 10% e 7%, respectivamente. “Elas não denunciam porque tentam refazer a relação afetiva com a pessoa com quem têm filhos e também sentem medo do agressor, temem que fiquem ainda mais perigosos, mas a lei tem desconstruído essa ideia. As mulheres estão entendendo que não vão perder a casa, a guarda dos filhos ou bens se denunciarem”, avalia.
    Apesar da violência doméstica ocorrer em todas as classes sociais, Mariana Seifert Bazzo pontua que nas classes mais altas o constrangimento de denunciar é maior. “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida. Por isso defendo que a aplicação da lei deve ser um comprometimento de todos, não é mera briga de marido e mulher”, lamenta.
    Outro motivo de preocupação é a perpetuação da violência através das gerações. “A maioria das agressões é presenciada por filhos, ainda crianças, que podem começar a achar a violência natural. É um problema social que afeta toda a infância e juventude”, denuncia. Para mudar essa realidade, a promotora afirma que são necessários agentes públicos sensibilizados e capazes de atender rapidamente as demandas das vítimas, com encaminhamento para exames de lesão corporal, agilidade na medida protetiva e rápida intimação do agressor. “Para isso, é necessário orçamento e mobilização do poder público. Muitas políticas públicas ainda não foram realizadas para garantir a implementação da lei, como número suficiente de promotorias e delegacias especializadas. A violência contra a mulher tem um aspecto cultural, por isso a desconstrução dessa cultura é importante”, pede.

(Adaptado de: AVANSINI, C. Combate à violência doméstica é dever de toda a sociedade. Folha de Londrina. 21 ago. 2016. Reportagem: Problema Social. p.6.)

Sobre o trecho “Um caso como o da Luiza Brunet, que denunciou na mídia ter sido agredida pelo marido, jamais seria de conhecimento público há um tempo atrás, porque a sociedade tende a culpabilizar a mulher pela violência sofrida”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Meu erro foi não saber o significado do verbo "clamar" Clamar ---> Reclamar com convicção ou em voz alta
  • Depois de quase dormir lendo o texto, acertei.


ID
5563027
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor aplica um certo capital em um investimento que rende, mensalmente, em regime de juros simples. No primeiro mês, o investidor nota que sua aplicação rendeu R$ 768,00, em relação ao capital inicial. No terceiro mês da aplicação, o montante total encontrado pelo investidor é de R$ 7.424,00. Após um período de tempo t, contado em meses, o investidor decide olhar novamente sua aplicação e encontra um rendimento, em relação ao capital inicial, de R$ 9.216,00.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o valor do montante total no mês t.

Alternativas
Comentários
  • Soma os dois capitais : 9216+7424=16.640

    Os juros ou rendimento é de 768,00, em 3 meses rendeu: 768*3=2.304

    16.640-2.304=14.336

  • Pq você multiplica o rendimento por 3? e depois subtrai do capital?

  • Natália Weber,

    A questão diz que no primeiro mês a aplicação rendeu $768,00 (J1). Diz também que o montante (capital + juro) no terceiro mês é $7.424,00. M (montante) = C (capital inicial/valor presente/investimento) + J (juros). Sendo assim para saber o valor do capital inicial, basta multiplicar 768 * 3, para saber que no mês três qual foi a rentabilidade/juros do período, dai basta subtrair pelo montante de 7.424, e encontrará o capital inicial de 5120,00 (7424 = C + 2304 ou C = 7424 - 2304 = 5120).

    Encontrado o capital inicial basta somar com o rendimento encontrado no período t que é 9215, porquanto M=C+J, logo M = 5120 + 9216 = 14.336,00 Letra B

    1. RENDIMENTO 768,00-----NO PRIMEIRO MÊS
    2. NO TERCEIRO MÊS A QUESTÃO AFIRMA QUE O MONTANTE(JUROS + CAPITAL) É IGUAL 7424,00
    3. QUESTÃO AFIRMOU QUE ERA JUROS SIMPLES, CONSEQUENTEMENTE O JUROS SEMPRE SERÁ IGUAL
    4. COM ISSO, 768*3=2304(VALOR DO TOTAL DE JUROS NOS ÚLTIMOS 3 MESES)
    5. M=C+J 7424=C + 2304 C=7424 - 2304 C=5120
    6. NA DATA T O RENDIMENTO FOI 9216(JUROS)
    7. LOGO NA DATA T O MONTANTE= CAPITAL + RENDIMENTO
    8. MONTANTE= 5120 + 9216(12*768)(JUROS)
    9. MONTANTE=14336,00

    OUTRO MODO DE RESPONDER

    • SABENDO QUE O CAPITAL É 5120 E QUE DEPOIS DE UM MÊS RENDEU 768, PODEMOS DIZER QUE A TAXA DE JUROS SIMPLES É 15%
    1. C=5120
    2. J=?
    3. I=15%(JUROS SIMPLES)
    4. 15% * 12 O MOTIVO DE MULTIPLICAR POR 12: 9216(12*768)
    5. 0,15*12=1,8
    6. FATOR DE ACRÉSCIMO 2,8
    7. 5120*2,8=14336 - MONTANTE

ID
5563033
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Três sócios decidem comprar uma casa cujo custo total é de R$ 450.000,00. Eles pretendem alugá-la e dividir o aluguel de maneira diretamente proporcional ao investimento de cada um. O primeiro sócio, Rafael, investiu R$ 100.000,00. Os outros sócios, Pedro e Paula, investiram partes iguais para a compra do imóvel.
Sabendo que a diferença entre o que Paula e Rafael irão receber é de R$ 334,50, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o valor do aluguel a ser pago.

Alternativas
Comentários
  • Valor do aluguel: x

    valores investidos:

    Rafael: 100000

    Paula e Pedro: 175000

    x/100000+175000+175000=

    x/450000

    x/450000 é a constante de proporcionalidade ou 'K'

    Sabemos que o que paula e pedro recebem é igual ao que rafael recebe mais 334,50

    Então:

    P=R+334,50

    175000.X/450000= 100000.X/450000 + 334,50 (encontra-se esses valores multiplicando os investimentos por K)

    Resolva essa equação e encontrará X=2007


ID
5563036
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa de artigos luxuosos determinou que seu lucro mensal depende de duas variáveis: a primeira, denotada por t, indica o número do mês do ano corrente; a segunda, denotada por n, representa a quantidade de produtos vendidos pela empresa no mês t. Sabe-se que seu lucro mensal L(t, n), medido em milhares de reais, é dado por

L(t, n) = 600 + 336n − 2n2 − 350t + 6nt

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a quantidade de produtos vendidos pela empresa em fevereiro do ano corrente, sabendo que ela atingiu lucro máximo nesse mês.

Alternativas
Comentários
  • Copie e equação dada e no lugar do "t" coloque 2( mês de fevereiro)

    Quando somar e subtrair os iguais a eq ficará:

    -2n^2+348n-100

    XV= -b/2a

    XV= -348/2.-2

    XV= 87

    Letra B)

  • Gente, como resolve depois que chega na equação?

    -2n^2 + 348n - 100=0

    Tentei fazer pela fórmula de Bháskara, mas a raiz não existe.

  • acertei, mas meu raciocicinio não está certo, espero que alguem corrija a minha resolução ou deixe aqui uma mais prática....

    -2nt^2 + 336n -350t+6nt= -600

    -2n^2+ (-14)nt = 6nt= -600

    -2n^2-nt+6nt=-600

    -2n^2 +5nt= -600

    2n+5t= -600

    7nt= -600

    nt-= 85,7 --> valor mais próx.> 87


ID
5563045
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma mãe possui três filhos que se chamam Pedro, Fernanda e Mateus. Pedro nasceu por último e Mateus é o primogênito, que é 14 anos mais velho que seu irmão caçula. Sabe-se que há 20 anos, a filha do meio tinha o dobro da idade que o caçula tinha. Além disso, daqui a 6 anos, Fernanda terá 92% da idade que Mateus terá.
A partir dessas informações, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a soma da idade dos três filhos.

Alternativas
Comentários
  • Primeiro... coloca os nomes em ordem Mateus / Fernanda /Pedro. Atribui uma idade para Pedro ,10 anos (escolhi o 10 e deu certo rs ) Mateus é mais velho 14 anos(24 anos) Fernanda tem o dobro da idade de Pedro (20 anos) :

    Mateus / Fernanda / Pedro

    24 20 10

    há 20 anos as idades eram (soma cada idade atribuída a cada um + 20 anos para encontrar a idade atual)

    44 40 30

    daqui a 6 anos eles terão: (soma cada idade encontrada(44 /40/30 com 6 )

    50 46 36

    Faz a regra de três para encontrar a porcentagem entre a idade de Fernanda e Mateus:

    50 -----100%

    46 ------- x

    50x=4600

    x = 46000/50

    x = 92%

    soma a idade dos três 44 + 40 + 30 = 144

    LETRA: C

  • 44 + 40 +30 = 114

  • A questão pede para acharmos o valor da SOMA DAS IDADES dos ttrês irmãos. Para isso, primeiro precisamos achar a idade dos três irmãos. O enunciado nos dá apenas 3 informações:

    1.Sabemos que Mateus é o primogênito(o primeiro) e é 14 anos mais velho que o Pedro, que é o caçula, logo

    a idade de Mateus(M) é dada por 14+P(idade de pedro)

    Então, M=14+P ( I)

    2.Sabemos que há 20 anos, a idade da Fernanda(que é a do meio) era o dobro em relação a idade que pedro tinha:

    F-20=2( P-20) <<<<lembre-se sempre na questão que a idade de alguém há x anos -------> i-x, em que i é a idade atual e x é o intervalo decorrido.

    Então, F-20=2(P-20) ou ainda, F= -20 + 2P (II)

    3.Sabemos que daqui a 6 anos, Fernanda terá, ou seja, F+6 <<em que F é a idade atual de fernanda>>, 92% da idade de Mateus, ou seja, 0,92(M+6)

    Então, F+6= 0,92(M+6) Ou ainda, F= 0,92P + 5,52 - 6 (III)

    IGUALANDO II E III, temos que:

    -20 +2P =0.92M +5,52 -6 >>> Como a idade de Mateus é 14+P, substituímos o P do lado esquerdo da igualdade, ficando

    -20 +2(M-14) =0,92m +5,52 -6

    PORTANTO A IDADE DE Mateus(m)= 44

    substituíndo o valor de M das outras equações, achamos a idade de PEDRO(30) e Fernanda(40)

    logo

    M+ p +F= 44 + 30 +40= 114

    Alternativa C


ID
5563051
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa precisa comprar, de uma única vez, uma certa quantidade de pacotes de meio quilo de café. Três distribuidoras oferecem as condições de compra a seguir.

Distribuidora A
Preço individual do pacote: R$ 13,50.
Oferta especial: desconto de 10% sobre o preço do pacote se mais de 100 pacotes forem encomendados.

Distribuidora B
Preço individual do pacote: R$ 14,00.
Oferta especial: desconto de 25% sobre o preço do pacote se mais de 1000 pacotes forem encomendados.

Distribuidora C
Preço individual do pacote: R$ 12,50.
Oferta especial: não há.

Sabendo que o menor preço é a única razão para que a empresa compre de uma dessas distribuidoras, considere s afirmativas a seguir.

I. Se a empresa precisa fazer um pedido de 89 pacotes de café, então ela deve comprar da distribuidora B.

II. Se a empresa precisa fazer um pedido de 990 pacotes de café, então ela deve comprar da distribuidora A.

III. Se a empresa precisa fazer um pedido acima de 1000 pacotes de café, então ela deve comprar da distribuidora B.

IV. Se a empresa precisa comprar 500 pacotes de café, então o preço junto à distribuidora B é 12% maior do que o preço junto à distribuidora C.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Já elimina I, pois ai vai ser onde é mais barato.

    alternativa correta: E

  • Não há alternativa correta, porque a IV também está errada. A questão fala que o preço junto à distribuidora B é 12% maior do que o preço junto à distribuidora C. Não, não é 12%, dá 10,714% maior do que o preço da distribuidora C. Isso porque a quantidade de café é de apenas 500, e o desconto só vale acima de 1000 cafés.

  • Letra E.

    Ricardo Coimbra, a última está correta.

    Na empresa B o valor seria 7000. (500x14) - cálculo sem desconto.

    Na empresa C o valor seria 6250. (500x12,50)

    6250+12%=7000.


ID
5563057
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sobre as formas de tratamento, assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • A- Correto

    B- Referência indireta = Sua

    Referência direta = Vossa

    C- O vocativo adequado para todas as autoridades é "Senhor" (exceto presidentes dos três poderes)

    D- Vide justificativa da letra C

    E- Decreto 9.758/19

    Art. 3º É vedado na comunicação com agentes públicos federais o uso das formas de tratamento, ainda que abreviadas:

    I - Vossa Excelência ou Excelentíssimo;

    II - Vossa Senhoria;

    III - Vossa Magnificência;

    IV - doutor;

    V - ilustre ou ilustríssimo;

    VI - digno ou digníssimo; e

    VII - respeitável.


ID
5563060
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sobre ofícios, avisos e memorandos, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, considere as afirmativas a seguir.

I. O ofício é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o aviso é expedido para e pelas demais autoridades.

II. O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes.

III. O memorando é uma forma de comunicação eminentemente interna e ágil por excelência.

IV. Ofícios, avisos e memorandos adotam o mesmo tipo de diagramação, seguindo o chamado “padrão ofício”.

Assinale a alternativa correta. 

Alternativas
Comentários
  • Desatualizada

  • DESATUALIZADA

  • Até a segunda edição deste Manual, havia três tipos de expedientes que se diferenciavam

    antes pela finalidade do que pela forma: o ofício, o aviso e o memorando. Com o objetivo de

    uniformizá-los, deve-se adotar nomenclatura e diagramação únicas, que sigam o que chamamos de

    padrão ofício.

    A distinção básica anterior entre os três era:

    a) aviso: era expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma

    hierarquia;

    b) ofício: era expedido para e pelas demais autoridades; e

    c) memorando: era expedido entre unidades administrativas de um mesmo órgão.

    Atenção: Nesta nova edição ficou abolida aquela distinção e passou-se a utilizar o termo ofício nas três

    hipóteses.

    Manual de redação da presidência da república, página 27.


ID
5563063
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à chamada Técnica Legislativa, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5563066
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o nome do orçamento previsto na Constituição Federal de 1988 que tem por objeto as despesas de capital para aqueles programas de duração continuada que extravasem o orçamento em que foram iniciadas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA: C de Constituição

    CONSTITUIÇÃO

     Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    I - o plano plurianual;

    II - as diretrizes orçamentárias;

    III - os orçamentos anuais.

    § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • GABARITO (C)

    O PPA deve estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas (DOM) da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

  • Falou despesas de capital e programa de duração continuada, então é o PPA.


ID
5563069
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Sobre as condutas de realização de despesas pela administração pública ou de assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A)

    CF/88

    A) CORRETA: Art. 167. São vedados:

    II- a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais.


ID
5563072
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o nome que se dá à aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente dentro de uma autorização legislativa para execução de fim a cargo do Governo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D de de Despesa Pública. Em regra, todo gasto (Despesa Pública) realizado pelo poder executivo deve ter autorização legislativa prévia.


ID
5563075
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, os princípios que devem ser obedecidos pela Administração Pública direta e indireta.

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    Legalidade > Lei em sentido estrito/formal (exigir ou proibir)

    Impessoalidade > Visa o interesse público, sem distinção.

    Moralidade > Agir com ética, probidade, razoabilidade e boa-fé. (Complementa a legalidade)

    Publicidade > Dar a conhecer o ato administrativo (transparência).

    Eficiência > Agir com presteza e rendimento profissional.

  • Art. 37 da Constituição Federal.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o título relacionado à Administração Pública.

    De acordo com o caput, do artigo 37, da Constituição Federal, “a Administração Pública de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência …”. Importa ressaltar que estes princípios são chamados de princípios constitucionais explícitos.

    DICA: "LIMPE"

    L = Legalidade.

    I = Impessoalidade.

    M = Moralidade.

    P = Publicidade.

    E = Eficiência.

    Cabe destacar que o princípio da eficiência foi acrescido pela Emenda Constitucional nº 19 de 1998. A eficiência, que antes não tinha previsão expressa na Constituição Federal, passou a ser a mais nova obrigação da Administração Pública.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, percebe-se que a única alternativa que se encontra em consonância com o que foi explanado é a letra "a", já que todos os princípios expressos nesta devem ser obedecidos pela Administração Pública direta e indireta. Ressalta-se que urbanidade, inviolabilidade e excelência não são princípios que devem ser obedecidos pela Administração Pública, sendo que isso torna as demais alternativas incorretas.

    Gabarito: letra "a".

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Conforme expresso na Constituição Federal Brasileira de 1988:

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. CERTO. Eficiência, impessoalidade, legalidade, moralidade e publicidade.

    B. ERRADO. Eficiência, impessoalidade, legalidade, moralidade e urbanidade. Erro em negrito.

    C. ERRADO. Eficiência, inviolabilidade, legalidade, moralidade e publicidade. Erro em negrito.

    D. ERRADO. Eficiência, inviolabilidade, legalidade, moralidade e urbanidade. Erros em negrito.

    E. ERRADO. Excelência, inviolabilidade, legalidade, moralidade e urbanidade. Erros em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.

  • O velho L.I.M.P.E. que todo mundo aprende quando tá começando a estudar Direito Administrativo. É o tipo de questão que não dá pra errar e costuma ter pegadinhas traiçoeiras, tomem cuidado!

    Gabarito: A

  • essa é muito fácil, faça outra mais difícil!

  • GABARITO A

    Eficiência, impessoalidade, legalidade, moralidade e publicidade. 


ID
5563078
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, modalidades de licitação que estão previstas na Lei Federal nº 8.666/1993.

Alternativas
Comentários
  • A questão em tela versa sobre as modalidades de licitação existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Conforme o § 1º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

    DICA: Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

    Conforme o § 2º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

    DICA: Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Conforme o § 3º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

    DICA: Convite = "Com 24 horas de antecedência" + "número mínimo de 3".

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Conforme o artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "o pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Além disso, cabe destacar que, no pregão, sempre será utilizada o tipo de licitação menor preço."

    DICA: Pregão = "Aquisição de bens e serviços comuns" + "menor preço".

    A consulta é uma modalidade de licitação que possui previsão na lei 9.472 de 1997 e é destinada às agências reguladoras (autarquias sob regime especial).

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa em que constam, corretamente, modalidades de licitação é a letra "d" (Convite, Leilão e Tomada de Preços). Frisa-se que Acerto, Requisição e Equiparação não são modalidades de licitação, previstas em nosso ordenamento jurídico, sendo que tal informação torna as demais alternativas incorretas.

    Gabarito: letra "d".

  • LETRA D).

    Lei 8.666/93, Art. 22São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente, importante fazermos menção à nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros dois anos, teremos a aplicação do diploma legal nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar qualquer uma das duas, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis. Assim:

    “Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).”

    Desta forma:

    A. ERRADO. Acerto, concorrência, leilão. Erro em negrito.

    B. ERRADO. Concorrência, concurso, requisição. Erro em negrito.

    C. ERRADO. Concorrência, equiparação, leilão. Erro em negrito.

    D. CERTO. Convite, leilão, tomada de preços.

    E. ERRADO. Concurso, equiparação, tomada de preços. Erro em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
5563081
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os trabalhadores urbanos e rurais têm direitos previstos constitucionalmente. Alguns desses direitos não se aplicam aos servidores ocupantes de cargos públicos.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, um direito que se aplica a esses servidores.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C)

    ART. 39, § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;      

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;    

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;    

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo relativo à Administração Pública.

    Dispõe o artigo 7º, da Constituição Federal, o seguinte:

    "Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    (...)

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    (...)

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    (...)

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    (...)

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;

    (...)

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    (...)

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    (...)

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;".

    Nesse sentido, conforme o § 3º, do artigo 39, da Constituição Federal, "aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações destacadas anteriormente, percebe-se que a única alternativa na qual contém um direito o qual o servidor público possui é a letra "c", em conformidade com o disposto no inciso XXII, do artigo 7º, da Constituição Federal, sendo que as demais alternativas se encontram incorretas, por ausência de previsão legal, no § 3º, do artigo 39, da Constituição Federal, transcrito acima.

    Gabarito: letra "c".

  • A questão não deixa claro que quer apenas o que está delimitado na constituição federal.

  • Questão de interpretação de texto, quando ele diz "ESSES" ele está se referindo aos trabalhadores rurais e urbanos.

  • Como a questão utilizou "servidores" no final, achei que estava falando dos servidores públicos

  • art. 39  3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, ....... XXII ( redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança), podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir

  • Realmente questão de interpretação, numa leitura rápida da a entender que a pergunta é com relação aos servidores públicos. A sutileza do ESSE. kk

  • Servidores

    Têm direito a:

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.  

     

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. 

    Logo não têm direito a :

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

    XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    XXIV - aposentadoria;

    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;         

    XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;

    XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;

    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;         

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

    Infelizmente é muita coisa que não recebe:


ID
5563084
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre proibições ao servidor público no Município de Londrina, considere as afirmativas a seguir.

I. Comerciar ou ter parte em sociedades comerciais, podendo, em qualquer caso, ser acionista, quotista ou comanditário.

II. Exercer emprego ou função em empresas, estabelecimentos ou instituições que tenham relação com o Município, em matéria que se relaciona com a finalidade da repartição ou serviço em que esteja lotado.

III. Exercer funções de direção ou de gerência de empresas bancárias, industriais ou de sociedades comerciais que mantenham relações comerciais ou administrativas com o Município.

IV. Fazer contratos de natureza comercial e industrial com o Município, por si ou como representante de outrem.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5563087
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Sobre as espécies normativas que compreendem o processo legislativo, conforme definido na Lei Orgânica do Município de Londrina, considere os itens a seguir.

I. Leis ordinárias.

II. Leis complementares.

III. Leis suplementares.

IV. Decretos legislativos.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5563090
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme definido legalmente, a epígrafe é uma das partes básicas que estrutura a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, as características de uma epígrafe.

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar n.º 95, de 1998:

    Art. 4º. A EPÍGRAFE, grafada em caracteres maiúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo título designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação.

    Resposta: letra "b".


ID
5563093
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os objetivos da República Federativa do Brasil, considere as afirmativas a seguir.

I. Garantir a livre atuação do mercado.

II. Reduzir as desigualdades sociais.

III. Erradicar a pobreza e a marginalização.

IV. Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E)

    CF/88 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

  • A resposta esta inclompleta.

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios fundamentais e pede ao candidato que julgue os itens que seguem, no tocante aos objetivos da República Federativa do Brasil (RFB). Vejamos:

    I. Garantir a livre atuação do mercado.

    Errado. Um dos objetivos da RFB é garantir o desenvolvimento nacional e não a livre atuação do mercado. Inteligência do art. 3º, II, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: II - garantir o desenvolvimento nacional;

    II. Reduzir as desigualdades sociais.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da RFB. Aplicação do art. 3º, III, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    III. Erradicar a pobreza e a marginalização.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da RFB. Aplicação do art. 3º, III, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV. Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    Correto. Trata-se de um dos objetivos da RFB. Aplicação do art. 3º, I, CF: Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    Portanto, itens II, II e IV corretos.

    Gabarito: E

  • A resposta esta incompleta.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Constituição Federal. Vejamos:

    “Art. 3º, CF. Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: Com Garra Erra Pouco

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; Com

    II - garantir o desenvolvimento nacional; Garra

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; Erra

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Pouco.”

    Apenas a fim de complementação:

    “Art. 1º, CF. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;   

    V - o pluralismo político.”

    Mnemônico: SoCiDiVaPlu

    So – soberania.

    Ci – cidadania.

    Di – dignidade da pessoa humana.

    Va – valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.

    Plu – pluralismo político.

    “Art. 4º, CF A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

    Mnemônico: AInDa Não ComPreI ReCoS

    I - Independência nacional; In

    II - Prevalência dos direitos humanos; Pre

    III - Autodeterminação dos povos; A

    IV - Não-intervenção; Não

    V - Igualdade entre os Estados; I

    VI - Defesa da paz; D

    VII - Solução pacífica dos conflitos; S

    VIII - Repúdio ao terrorismo e ao racismo; Re

    IX - Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; Co

    X - Concessão de asilo político. Co”

    Desta forma:

    I. ERRADO. Garantir a livre atuação do mercado – sem previsão constitucional.

    II. CERTO. Reduzir as desigualdades sociais.

    Conforme art. 3º, III, CF.

    III. CERTO. Erradicar a pobreza e a marginalização.

    Conforme art. 3º, III, CF.

    IV. CERTO. Construir uma sociedade livre, justa e solidária.

    Conforme art. 3º, I, CF.

    Assim:

    E. CERTO. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • GAB-E

    Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

    ART.3º

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

    E DE ESCOLA.

  • Gabarito E)

    CF/88 Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

    Mnemônico: COM GARRA ERRA POUCO

    l - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    ll - Garantir o desenvolvimento nacional;

    lll - Erradicar a pobreza e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    lV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e qualquer outras formas de discriminação.

  • Eu não considei a II pela falta do " e regionais"

  • A resposta esta incompleta.

  • gab E. AVANTE GCM DE SOBRAL

  • se resposta incompleta comecar a valer , vai ficar dificil acertar as questoes por advinhacao.

  • galera será que só eu vi que a questão está errada se é a letra E a marcação ta errada.

    pq se é a 1, 3 , 4 a correta pq a letra E está 2,3,4? a 2 é a errada.

  • já vi banca anular questão dessa pq está incompleta. induz ao erro.

ID
5563096
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, entes que são dotados de autonomia.

Alternativas
Comentários
  • DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    CF/88, Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Gabarito: D)

  • Autonomia - 4 entes

    União

    Estado

    DF

    e Municípios

  • CADE O DF ?

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e o capítulo referente à Organização Político-Administrativa do Estado.

    Conforme o caput, do artigo 18, da Constituição Federal, "a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição."

    Nesse sentido, importa saber o seguinte:

    1) A forma de governo adotada pela República Federativa do Brasil é a República, e não a Monarquia.

    2) A forma de estado adotada pela República Federativa do Brasil é a Federativa (Composta ou Multipessoal).

    3) O regime de governo ou político adotado pela República Federativa do Brasil é a Democracia (mista ou semidireta).

    4) O sistema de governo adotado pela República Federativa do Brasil é o Presidencialismo, e não o Parlamentarismo.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, pode-se concluir que, dentre as alternativas, são entes dotados de autonomia os seguintes: União, Estado e Município. Com efeito, cabe destacar que Distrito Municipal, Distrito Estadual e República não são entes dotados de autonomia, em nosso ordenamento jurídico. Por fim, vale destacar que a República é a nossa atual forma de governo, conforme destacado anteriormente.

    Gabarito: letra "d".

  • os entes menos o territorio...

  • entes autônomos: Distrito federal, União, Estado e município
  • CF/88, Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Gabarito: D)

  • GABARITO - D

    M.E.D.U

    Municípios

    Estados

    DF

    União

  • ENTES POLÍTICOS AUTÔNOMOS:

    UNIÃO;

    ESTADOS;

    D.F;

    MUNICÍPIOS.

    QUEM É SOBERANO => RFB

    OS TERRITÓRIOS => AUTARQUIAS FEDERAIS, E NAO POSSUEM AUTONOMIA

    BRASÍLIA => CAPITAL FEDERAL

  • DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

    CF/88, Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

  • Hugo, a questão não limitou

ID
5563099
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, o nome do pensador que defendeu explicitamente a tripartição dos poderes do Estado em Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário.

Alternativas

ID
5563102
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre as teorias administrativas, assinale a alternativa que apresenta, corretamente, aquela que se identifica com a concepção de Max Weber relacionada à eficiência no atendimento e na resolução de problemas com agilidade, por haver clara definição de atribuições e responsabilidades, bem como padronização no fluxo de tarefas e soluções.

Alternativas

ID
5563105
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Além do cumprimento de metas e objetivos governamentais no orçamento, é utilizada para a alocação, distribuição de recursos e estabilização da economia.
Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a política que envolve a administração e a geração de receitas. 

Alternativas

ID
5563108
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre o planejamento tático na administração pública, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5563111
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a identificação do aparelhamento do Estado, preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas. 

Alternativas

ID
5563114
Banca
COPS-UEL
Órgão
Câmara de Londrina - PR
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a pessoa jurídica de direito público que possui autonomia política, financeira e administrativa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO- C

    Autarquia não tem autonomia política.

    Essa autonomia é encontrada na União.

  • -AUTARQUIAS: (Ex. INSS)

    • Pessoa jurídica de Direito Público; (ou seja, personalidade jurídica)
    • Patrimônio e receita próprio;
    • Criada e Extinta por LEI;
    • Capacidade de autoadministração;
    • Controle administrativo exercido nos limites da lei;
    • Prerrogativas: Imunidade Tributária e Prescrição em 5 anos.

    -Empresas Públicas: (Ex. Caixa)

    • Pessoa jurídica de Direito Privado;
    • Criação: AUTORIZADA por lei;
    • Patrimônio próprio.
    • Capital social integralmente detido pela União, Est., DF ou Municípios;
    • Admitido no capital a participação de outras pessoas jurídicas de Direito Público;
    • Subsidiárias, via autorização legislativa. (pode ser na mesma lei que criou a primária)

    -Sociedade de Economia Mista (S.A): (Ex. BB)

    • Pessoa jurídica de Direito Privado;
    • Criação: AUTORIZADA por lei;
    • Sempre sob a forma de S.A;
    • Ações com direito a voto, em sua maioria, União, Est., DF, Municípios ou Entidades da Adm. indireta;
    • Capital: Público (majoritário) + Privado.

    -Fundações: (Ex. FUNAI (Pública) e Zoológico (Privada))

    • Regime jurídico: Público ou Privado;
    • Criação: Diretamente por Lei (Pública) ou Autorizada por Lei (Privada);
    • Objeto: Atividades sem fins lucrativos.
    • Prerrogativas: Mesmo que as das Autarquias / Imunidade Tributária;
    • Patrimônio: Bens públicos / Bens privados;
    • Pessoal: Regime Jurídico Único / Celetista;
    • Foro: Mesmo que as das Autarquias (pública) / Justiça Estadual (privada).

    A ÚNICA CRIADA POR LEI É AUTARQUIA

  • GABARITO: C

    Ministérios são órgãos.

    --> órgãos não possuem personalidade jurídica.

  • autonomia política = pode legislar, ter participação na política. dentre as alternativas só quem possui a autonomia política é a União.
  • GABARITO>> D

    AUTO (PRÓPRIA) NOMIA (NORMA)

    AUTONOMIA É A CAPACIDADE DE CRIAR O PRÓPRIO DIREITO (ENTES DA ADM. DIRETA)

    • UNIÃO
    • ESTADOS
    • DF
    • MUNICÍPIOS

    AS ENTIDADES DA ADM. INDIRETA POSSUEM AUTOADMINISTRAÇÃO, QUE É A CAPACIDADE DE SE ORGANIZAREM.

  • somente os entes tem autonomia política...

  • Administração direta : autonomia politica, administrativa e financeira.

    Administração indireta : autonomia técnica, administrativa e financeira.

    abraços.

  • Autonomia politica só o EXECUTIVO.

  • Autonomia política - Autarquias não possuem.

  • Quem foi cega em Autarquia na letra A deixe aqui seu joinha pra eu não me sentir sozinha =(