No primeiro parágrafo, o autor
No primeiro parágrafo, o autor
Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné.
Considerados o fragmento acima e o contexto, é correto afirmar:
A expressão a cujo conjunto os gregos deram o nome de techné está corretamente reformulada, mantendo o sentido original, em:
Considerado o processo de argumentação desenvolvido no texto, é correto afirmar:
Está corretamente entendida a seguinte expressão do texto:
No texto, os segmentos As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente e a sua própria natureza estão em relação, respectivamente, de
A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial.
É correto afirmar que, na frase acima,
Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser.
A alternativa que traduz corretamente a idéia expressa no segmento destacado acima, considerado o contexto, é:
Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.
Considere as afirmações que seguem sobre o fragmento transcrito, respeitado sempre o contexto.
I.A conjunção mas pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “entretanto”.
II. O advérbio Já introduz a idéia de que mesmo Platão percebera a similaridade que o autor comenta, baseado na comparação feita pelo filósofo entre “cães de raça” e “nobreza”.
III. A expressão A princípio leva ao reconhecimento de duas informações distintas na frase, uma das quais está subentendida.
Está correto o que se afirma APENAS em
A frase Platão a comparou ao adestramento de cães de raça está corretamente transposta para a voz passiva em:
A afirmativa correta é:
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Na argumentação com a qual o autor desenvolve o tema central do texto, há a preocupação constante de
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Considere as seguintes afirmações:
I.A referência a um chefe de poderosa nação (2º parágrafo) abre a demonstração de que há ideologias absolutistas e intolerantes que se sustentam pela força.
II. Julgamento (...) em preto e branco (1º parágrafo) e divisão tosca (2º parágrafo) são expressões que ajudam a esclarecer o sentido de norteamento (...) inflexível (3º parágrafo).
III.A frase “estamos condenados a ser livres” (3º parágrafo) instiga o autor do texto a justificar a posição dos fundamentalistas de todo tipo (3º parágrafo).
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
Na frase acima, a seqüência das ações sai de cena e dar lugar estabelece uma relação
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Considerando-se o contexto do primeiro parágrafo, traduz- se corretamente o sentido de uma frase ou expressão em:
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Considere a seguinte frase:
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema (...).
O verbo trazer deverá flexionar-se numa forma do plural caso se substitua o elemento sublinhado por
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas.
Mantêm-se o sentido e a correção da frase caso se substitua
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo (...).
Numa nova redação da frase acima, mantém-se corretamente a expressão sublinhada caso se substitua fala o filósofo por
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Na transposição de uma voz verbal para outra, ocorre uma impropriedade no seguinte caso:
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
Alterando-se a pontuação de um segmento do texto, ela permanecerá defensável e coerente, considerado o contexto, em:
Acerca do bem e do mal
Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)
O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
Alterando-se os tempos dos verbos da frase acima, a articulação entre suas novas formas estará correta em:
O fiscal e o menino
Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)
Dado o contexto, é correto afirmar que, na frase
O fiscal e o menino
Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)
As seguintes expressões do texto mantêm entre si uma relação marcada por oposição de sentido:
O fiscal e o menino
Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)
Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:
O fiscal e o menino
Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)
Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas.
Todas as palavras da frase acima poderão permanecer rigorosamente as mesmas caso as formas verbais sublinhadas sejam substituídas por, respectivamente,
O fiscal e o menino
Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)
Uma outra redação correta do que se afirma na frase Cada passada dele exigia duas das minhas é:
O século XX: vista a érea
A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)
Considere as seguintes afirmações:
I. O pensamento do autor vai ao encontro do que afirma a seguinte frase, relativamente popularizada: Estamos condenados a repetir os erros da História que foi esquecida.
II.Entre as funções essenciais de um historiador, destaca-se a de compreender rigorosamente em si mesmos os valores históricos e sociais de seu próprio presente.
III.A referência aos acordos de paz firmados depois das duas guerras mundiais vem a propósito da importância que eles deveriam conservar em todas as resoluções de política externa, em nível global.
Em relação ao texto, está correto o que se afirma em
O século XX: vista a érea
A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)
Depreende-se da leitura do texto que, se fossem simples cronistas, memorialistas e compiladores, os historiadores, no final do segundo milênio,
O século XX: vista a érea
A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)
Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.
Considerando-se o contexto, não haverá prejuízo para a correção e o sentido da frase acima se se substituir
O século XX: vista a érea
A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)
Ambos os verbos indicados entre parênteses deverão flexionar-se numa forma do plural para preencherem corretamente as lacunas da frase:
O século XX: vista a érea
A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)
Considere as seguintes frases:
I. O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espécie de presente contínuo.
II. Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas.
III. Preservemos a memória do passado, cujas experiências encerram lições ainda vivas.
A eliminação da vírgula acarretará alteração de sentido APENAS para o que está em
Uma pessoa aplica 40% de seu capital, na data de hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6 meses. Aplica o restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de 10% ao trimestre, durante 1 semestre. Sabendo-se que a soma dos montantes obtidos através des- tas duas operações é igual a R$ 65.230,00, tem-se que o valor do capital inicial total que esta pessoa possui na data de hoje é
Um investidor aplicou R$ 80.000,00 no início de um determinado ano e resgatou no final de dois anos o montante de R$ 98.280,00, esgotando totalmente seu crédito referente a esta operação. Sabe-se que a taxa de inflação referente ao primeiro ano da aplicação foi de 5% e ao segundo, 4%. Então, a correspondente taxa real de juros, no período desta aplicação, foi de
Um capital de R$ 50.000,00 foi aplicado à taxa semestral i, durante 2 anos, com capitalização contínua, apresentando, no final do período, um montante igual a R$ 200.000,00. Utilizando ln 2 = 0,69 (ln é o logaritmo neperiano), tem-se que i é igual a
Considerando as respectivas definições e propriedades relacionadas às medidas de posição e de variabilidade, é correto afirmar
Seja X uma variável aleatória representando o valor arrecadado de um determinado tributo. Suponha que X tem distribuição normal (população de tamanho infinito) com média µ e desvio padrão de 500 reais. Desejando-se testar
H0 : µ = 1.000 reais (hipótese nula)
H1 : µ ≠ 1.000 reais (hipótese alternativa)
tomou-se uma amostra aleatória de 400 valores de X, obtendo-se para a média amostral o valor de 1.060 reais. Seja α o nível de significância do teste e suponha que a região de rejeição de H0 é { | Z | > Zα/2}, onde Zα/2 representa o escore da curva normal padrão tal que P(| Z | > Zα/2 ) = α.
Tem-se que
Necessitando enviar Mala Direta a contribuintes por meio do MS-Word 2000 em sua configuração padrão e original, um Agente solicita que seja viabilizada a emissão de etiquetas utilizando:
I.o Catálogo de endereços do Outlook.
II. o menu Editar, editando e encaminhando a mensa- gem por meio de sua opção “Enviar para”.
III.um Catálogo particular de endereços.
É acertadamente atendida a solicitação APENAS em
Para equacionar um problema de fixação de valores de células na realização de um cálculo fazendário, ao iniciar a elaboração de uma planilha do Microsoft Excel 2000 o agente insere a fórmula =54 + F$1 na célula D2. Sendo o conteúdo da célula F1 igual a 6 e estando as demais células vazias, ao ser copiado o conteúdo da célula D2 para a célula F2, o resultado apurado na célula F2 é
Para atender à solicitação da montagem de uma apresentação, utilizando o aplicativo Microsoft PowerPoint 2000, um especialista informou que um dos requisitos não poderia ser atendido, na forma como fora especificado. O especialista afirmou que na configuração padrão e original do aplicativo NÃO é possível realizar a operação de
Em um aplicativo processado no ambiente operacional do Microsoft Window s XP, um dos requisitos especificados diz respeito ao armazenamento do conteúdo da memória de um microcomputador no disco rígido que, em seguida, será desligado, permitindo, entretanto, o retorno ao estado anterior. Para atender esse requisito, cuja funcionalidade se insere entre as Propriedades de Opções de energia, deve-se usar a opção de Ativar
Durante o projeto de um sistema foi enfatizado que o ambiente operacional é suscetível a mudanças com o decorrer do tempo. Um exemplo são as mudanças que impactam diretamente na operação dos sistemas desenvolvidos há alguns anos e que hoje talvez nem possam mais ser operados em razão da não-existência do hardware e do software necessários. Essa preocupação deve estar presente entre os participantes de um projeto cujo objetivo seja o desenvolvimento de um sistema que mantenha sua funcionalidade por longa duração, os quais devem, especificamente, cuidar para que
Com objetivo de facilitar e agilizar a implantação de sistemas e processos, foi solicitada à área de TI uma abordagem de desenvolvimento que consiste na repetição de uma série de ciclos durante a vida de um sistema, em que cada ciclo é concluído com uma versão do produto pronta para distribuição. Essa versão é um conjunto relativamente completo e consistente de artefatos, possivelmente incluindo manuais e um módulo executável do sistema, que podem ser distribuídos para usuários internos ou externos. No campo da tecnologia da informação, esta maneira de desenvolver sistemas caracteriza a abordagem
Durante um levantamento de informações contábeis em um estabelecimento comercial, um agente necessita gravar um CD de forma emergencial. Sabendo que esse agente possui uma unidade gravadora de CD externa, e que deseja conectar esse dispositivo em um microcomputador que possui um barramento do tipo universal, ele deverá
É um sistema que, em um microcomputador, executa as funções necessárias para a inicialização do hardware do sistema quando o equipamento é ligado, controla rotinas de entrada e saída e permite ao usuário a modificação de detalhes da configuração do hardware.
Durante a especificação de um sistema aberto e distribuído foi solicitado à equipe de TI a utilização da arquitetura especificada pelo conjunto Padrão ISO/IEC 10746 que propõe uma abordagem do sistema por meio de cinco pontos de vista distintos, quais sejam: visão da empresa, visão da informação, visão computacional, visão da engenharia e visão da tecnologia. Dessa forma, a equipe de TI utilizou o modelo de referência
A necessidade de agilizar e facilitar o trâmite de documentos em uma organização, por meio da internet e do correio eletrônico, como, por exemplo, em uma aplicação transacional que controla o trâmite de processos, em que cada departamento ou setor organizacional recebe um documento eletrônico, complementa suas informações e, eletronicamente, remete-o para outro departamento ou setor, aponta para uma aplicação Web de workflow que, usando ferramentas de colaboração está intrinsecamente associada aos conceitos de
Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. x + y / 5 é um número inteiro.
III.João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade que APENAS
Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a
Considere a proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso”. Nessa proposição, o conectivo lógico é
Considere as afirmações abaixo.
I.O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par.
II. A proposição " ( 10 < √ 10 ) ↔ ( 8 - 3 = 6 )" é falsa.
III. Se p e q são proposições, então a proposição “(p → q) ∨ ( ~ q)” é uma tautologia.
É verdade o que se afirma APENAS em
Se p e q são proposições, então a proposição p∧(~q) é equivalente a
Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a p → q é
Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta.
Um seminário foi constituído de um ciclo de três confe- rências: uma de manhã, outra à tarde e a terceira à noite. Do total de inscritos, 144 compareceram de manhã, 168 à tarde e 180 à noite. Dentre os que compareceram de manhã, 54 não voltaram mais para o seminário, 16 compareceram às três conferências e 22 compareceram também à tarde, mas não compareceram à noite. Sabe-se também que 8 pessoas compareceram à tarde e à noite, mas não de manhã. Constatou-se que o número de ausentes no seminário foi de um oitavo do total de inscritos. Nessas condições, é verdade que
Seja a sentença ~{[ (p → q) ∨ r] ↔ [q → (~p ∨ r)] }.
Se considerarmos que p é falsa, então é verdade que
Numa ilha dos mares do sul convivem três raças distintas de ilhéus: os zel(s) só mentem, os del(s) só falam a verdade e os mel(s) alternadamente falam verdades e mentiras - ou seja, uma verdade, uma mentira, uma verdade, uma mentira -, mas não se sabe se começaram falando uma ou outra.
Nos encontramos com três nativos, Sr. A, Sr. B, Sr. C, um de cada uma das raças
Observe bem o diálogo que travamos com o Sr. C
Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel?
Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta)
Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é?
Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta)
Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C?
Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta)
Nessas condições, é verdade que os senhores A, B e C são, respectivamente,
Numa sala de 30 alunos, 17 foram aprovados em Matemática, 10 em História, 9 em Desenho, 7 em Matemática e em História, 5 em Matemática e Desenho, 3 em História e Desenho e 2 em Matemática, História e Desenho. Sejam:
• v o número de aprovados em pelo menos uma das três disciplinas;
• w o n úmero de aprovados em pelo menos duas das três disciplinas;
• x o número de aprovados em uma e uma só das três disciplinas;
• y o número de aprovados em duas e somente duas das três disciplinas;
• z o número dos que não foram aprovados em qualquer uma das três disciplinas.
Os valores de v, w , x, y, z são, respectivamente,
No universo U, sejam P, Q, R, S e T propriedades sobre os elementos de U. (K(x) quer dizer que o elemento x de U satisfaz a propriedade K e isso pode ser válido ou não).
Para todo x de U considere válidas as premissas seguintes:
• P(x)
• Q(x)
• [ R(x) → S(x)] → T(x)
• [ P(x) ∧ Q(x) ∧ R(x)] → S(x)
É verdade que
A literatura brasileira sofreu grande impacto quando Gui- marães Rosa, natural de Cordisburgo e diplomata atuante, publicou, em 1956, Grande Sertão: Veredas, obra que
“Março de 2006 repete o protesto de maio de 1968”, segundo manchete em jornal de grande circulação nacional. Essas manifestações recentes (2006) referem-se
A reunião de ministros do meio ambiente e delegações oficiais de 180 países, em Curitiba, Paraná, nos dias 20 a 27.03.06, objetivou, prioritariamente,
L IVIO ABRAMO (1903-92), artista brasileiro e homem de grande consciência social, passou os últimos 30 anos de sua vida em auto-exílio no Paraguai, mas sua presença no Brasil foi constante, como mostra a recente exposição de sua obra (15.03-14.05.2006), que repercutiu nos meios de comunicação, graças aos seus magníficos trabalhos de
Ao contrário de certos países emergentes, como o Chile e a Coréia do Sul, o Brasil ainda não conseguiu resolver o problema da educação, que poderia ser superado se, seguindo aquelas experiências,
A Ferrovia Transnordestina, que cruzará três estados, a ser construída pela Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN -, vai ter um grande impacto na realidade regional, por
Após o decurso de quatro anos, o julgamento de Slobodan Milosevic foi interrompido em março de 2006, no Tribunal Criminal Internacional, em Haia, que o julgava
A ETA, grupo revolucionário, depois de quarenta anos de atividades, resolveu renunciar à violência, na sua luta pela
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A economia do Maranhão e do Piauí vem apresentando um certo crescimento, nos dias correntes de 2006, graças, como ocorreu no Centro-Oeste brasileiro e mesmo no Sul, ao desenvolvimento de agronegócios, centrados na exportação de
A forma correta de [TO GIVE] no texto é
No texto, a expressão latter year refere-se a
Um sinônimo para offset, no texto, é
Segundo o texto, nos Estados Unidos,
Ainda segundo o texto,
Avoidance and evasion compared: The United States example
The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)
By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)
O verbo que substitui corretamente [VERB] é
Avoidance and evasion compared: The United States example
The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)
By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)
A palavra que preenche corretamente a lacuna é
Avoidance and evasion compared: The United States example
The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)
By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)
A forma verbal correta de [TO GENERATE] no texto é
Avoidance and evasion compared: The United States example
The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)
By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)
No texto, after a tax return has been filed pode ser traduzido como
Avoidance and evasion compared: The United States example
The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)
By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)
O texto pode ser sintetizado na seguinte oposição: