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Prova FCC - 2006 - SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Tributos Estaduais - Prova 1


ID
1381996
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

No primeiro parágrafo, o autor

Alternativas

ID
1381999
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné.

Considerados o fragmento acima e o contexto, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1382002
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

A expressão a cujo conjunto os gregos deram o nome de techné está corretamente reformulada, mantendo o sentido original, em:

Alternativas
Comentários
  • * Tal termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. Observe:

    O garoto cujo pai esteve aqui...A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.

    * Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente.Voltemos ao exemplo anterior:

    O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)

    O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)

    * O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:

    Aquela é a família de cuja casa todos gostam. 

    http://www.portugues.com.br/gramatica/uso-pronome-cujo.html

    E - porque dos quais dá sentido de posse

  • "Cujo" é um pronome relativo.
    Como tal, é usado para unir orações.
    Mas com uma característica especial, que o distingue dos demais relativos: expressa relação de posse, em que o antecedente do pronome é o "possuidor" e o subsequente, "a coisa possuída".
    Observe:
    Oração (1): "A mulher é advogada".
    Oração (2): "O carro da mulher foi roubado".
    Usando o "cujo" para ligar as orações, temos: "A mulher cujo carro foi roubado é advogada".
    Outro exemplo - Oração (1): "Pernambuco é um Estado do Brasil".
    Oração (2): "O governador de Pernambuco é Eduardo Campos".
    Ligando com “cujo” as orações: "Pernambuco, cujo governador é Eduardo Campos, é um Estado do Brasil".
    Viu como é simples?

    Em todos os exemplos, "cujo" estabeleceu relação de posse, ligando o possuidor, que fica à sua esquerda, à coisa possuída, que fica à sua direita.

    Para finalizar, três informações importantes:

    1. "Cujo" é variável, concorda em gênero e número com a coisa possuída: "A menina cujos olhos são azuis me fez lembrar um amor do passado", "A Rede Globo, cujas novelas lideram com folga a audiência no horário noturno, transmitirá a Copa das Confederações".

    2. Não se usa artigo depois de "cujo".

    Assim, em vez de dizer/escrever "A loja cuja a dona é gaúcha ", diga/escreva "A loja cuja dona é gaúcha".

    3. Pode haver preposição antes de "cujo".

    Para tanto, basta que a regência do verbo da segunda oração exija essa preposição: "Ele almoça no restaurante de cuja comida ninguém gosta".

    O verbo da segunda oração, "gostar", rege a preposição "de": uma pessoa gosta "de" algo ou "de" alguém.

    Por isso houve o emprego da preposição "de" antes de "cujo".

    - See more at: http://www.portuguesnarede.com/2013/05/aprenda-usar-o-pronome-cujo.html#sthash.T7TfxpGp.dpuf

  • O pronome "cujo" não concorda com o seu antecedente, mas com o consequente. Equivale a do qual, da qual, dos quais, das quais.

    Por exemplo:

    Este é o caderno cujas folhas estão rasgadas.

    Este é o caderno das quais folhas estão rasgadas.


  • DICA: O pronome relativo CUJO indica posse , concorda com o substantivo que o segue, mas se refere ao termo anterior.


    Por exemplo: A senhora em cuja casa me hospedei... ( casa da senhora)


    O livro sobre cujo autor falei.... (autor do livro), portanto pode ser substituído por DO QUAL e flexões.

  • Gabarito E

     

     

    “Cujo” só é utilizado quando se indica posse, isto é, se algo pertence a alguém. A concordância em gênero e número é feita com a palavra seguinte ao “cujo”.

     

    Ex:

    O projeto, cujo funcionário responsável está viajando, já está pronto.

    A empresa, cuja fachada foi destruída pelo fogo, será reformada em breve.

     

    Embora comum, é errado usar artigos definidos depois do pronome.

    A equipe cujo o resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso inadequado)

     

    Os artigos devem ser unidos ao “cujo”: cujo + o = cujo / cujo + a = cuja / cujo +os = cujos / cujo + as = cujas.

    Exs:

     

    A equipe cujo resultado foi o melhor terá financiamento. (Uso correto)

    Cuidado também quando o verbo seguinte ao “cujo” for regido por preposição, pois ela não pode ser omitida.

     

    Exs:

    Aquela é a empresa a cuja diretora me refiro (quem se refere, refere-se a).

    Esta é a funcionaria com cujas ideias todos concordam (quem concorda, concorda com).

    Atenção, portanto, ao uso do pronome relativo “cujo”.

  • Para quem está fazendo essa questão de 2006 em pleno 2020. A questão foi anulada.

    Mas como algo parecido pode cair na prova, nos dias de hoje e não ser anulada... tentei fazer e compreender o que a banca propôs.

    Para facilitar meu entendimento da questão transpus os substantivos que estavam ligados ao cujo (coloquei entre parênteses).

    o conjunto (de comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais) dos quais recebeu dos gregos o nome de “techné”.

    Apesar da substituição do pronome ser correta, há prejuízo semântico, por isso a questão foi revisada. Fonte:

    Ah, e o cujo foi substituído por "dos quais" e não por "do qual" (como propõe a letra B) pq se refere a 2 substantivos.


ID
1382005
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

Considerado o processo de argumentação desenvolvido no texto, é correto afirmar:

Alternativas

ID
1382008
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

Está corretamente entendida a seguinte expressão do texto:

Alternativas

ID
1382011
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

No texto, os segmentos As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente e a sua própria natureza estão em relação, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • Em virtude da sua própria natureza (causa), as regras das artes e ofícios resistiam naturalmente (consequência).

  • Para um melhor entendimento, leia o trecho da seguinte forma:


    Por causa da sua própria natureza (causa), as regras das artes de ofícios resistiam naturalmente (consequência).


ID
1382014
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial.

É correto afirmar que, na frase acima,

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica a questão?

  • Significado de Indispensável 
    adj. Que não se consegue dispensar; que é obrigatório ou imprescindível, é necessário:ex. a alimentação é indispensável à vida. 
    Sinônimos de Indispensável 
    Sinônimo de indispensável: básico, capital, ESSENCIAL, fundamental, imprescindível, obrigatório, substancial e vital

  • A expressão não essencial é sinônima de “não é indispensável".

    NÃO É INDISPENSÁVEL está negando duas vezes o que equivale a: É DISPENSÁVEL.

    Logo, se não é essencial é dispensável.

    Foi dessa maneira que cheguei à resposta. Espero ter ajudado!

  • alguém sabe explicar a letra A?

  • Não entendi .

  • Coloquei a letra A, e ainda não sei pq não está correta.

  • a) Pronome pessoal oblíquo? nunca ouvi falar

    pronomes pessoais ( eu, tu, ele, nós, vós, eles)

    pronomes oblíquos (me, mim, comigo; te, ti, contigo...)

    pronomes oblíquos átonos (me, te, se, nos, vos, a, lhe, o)

  • Amanda é Pronome pessoal do caso reto e Pronome pessoal do caso oblíquo...

  • Os pronomes pessoais variam de acordo com as funções que exercem nas orações, podendo ser do caso reto ou do caso oblíquo.

    O lhe é o único pronome oblíquo átono que já se apresenta na forma contraída, ou seja, houve a união entre o pronome o ou a e preposição a ou para. 

    Por acompanhar diretamente uma preposição, o pronome lhe exerce sempre a função de objeto indireto na oração.

    A utilidade é indiferente PARA ELE. Ele quem? Se for para o homem, não sei por que a letra A está errada, já que o lhe geralmente se refere à pessoa.



  • Na letra B o lhe exerce a função de adjunto adnominal.Equivale a "seu choro convulsivo".

  • O "lhe" da A se refere a imagem!

  • A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial.

    É correto afirmar que, na frase acima,

     a)o pronome pessoal oblíquo refere-se a “homem”. (ERRADO)

    Se reformularmos a frase:

    --> A utilidade (é) indiferente ou, pelo menos, não essencial (a ele) .

    Podemos perceber  o pronome LHE na função de  COMPLEMENTO NOMINAL (a ele). Alem disso é  acompanhado pelo VERBO DE LIGAÇÃO (é).

     

    ATENÇÃO!!! 

    O PRONOME "LHE" PODE TER 3 TIPOS DE FUNÇÃO SINTÁTICA:

    - OBJETO INDIRETO : VERB. INTRANSITIVO + LHE

    - ADJUNTO ADNOMINAL: QUANDO PODE SUBSTITUIR O "LHE"(SEU, SUA, DELE E DELA)

    - COMPLEMENTO NOMINAL: EX:  “Caminhar lhe era saudável”, em que o pronome “lhe” substitui a forma preposicional “a ele/ela” de “Caminhar era saudável a ele/ela”, complementando o nome adjetivo “saudável”.

     

    Entendi isso, caso eu esteja errada me corrijam... =D

  • É possível responder só lendo as alternativas kkk

    Força! Estamos no caminho!

  • "...não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón,..."

    Notem:

    "É fundamental nela"

    Mas em quem? em uma imagem do homem.

    Gabarito A

  • Gabarito da banca : E


ID
1382017
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser.

A alternativa que traduz corretamente a idéia expressa no segmento destacado acima, considerado o contexto, é:

Alternativas
Comentários
  • A forma mais louca para eu entender o IMPRESCINDÍVEL e o PRESCINDÍVEL é quase uma fórmula matemática:


    IMPRESCINDÍVEL====> NECESSÁRIO

    PRESCINDÍVEL ===> NÃO NECESSÁRIO


    Portanto: NÃO PRESCINDÍVEL é igual a NÃO NÃO NECESSÁRIO.


    Associo o NÃO AO SINAL DE NEGATIVO (-), e sabendo que MENOS COM MENOS É MAIS (+):


    NÃO PRESCINDÍVEL = NECESSÁRIO/IMPRESCINDÍVEL

  • Não com não se anula em raciocínio logico, então a resposta é A porque diz que é não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser, ou seja : é necessario oferecer ao espirito uma imagem do homem, sem isso não é possível- é isso que o texto diz.

    tinha que usar raciocinio lógico na questao,.essa é boa.!!


ID
1382020
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Considere as afirmações que seguem sobre o fragmento transcrito, respeitado sempre o contexto.

I.A conjunção mas pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “entretanto”.
II. O advérbio introduz a idéia de que mesmo Platão percebera a similaridade que o autor comenta, baseado na comparação feita pelo filósofo entre “cães de raça” e “nobreza”.
III. A expressão A princípio leva ao reconhecimento de duas informações distintas na frase, uma das quais está subentendida.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  NO CONTEXTO     O         MAS = E

     

     

    ADITIVA:                                            BEM COMO

                                                                 NÃO APENAS

                                                                  TAMPOUCO     =      TAMBÉM NÃO

                                                                 NÃO SÓMAS TAMBÉM

     

  • Alguém para comentar por favor!

  • Pois não, Mário Magalhães.

    I. A conjunção mas pode ser substituída, sem prejuízo do sentido original, por “entretanto”. 
    Há prejuízo, pois o mas aqui não contrasta, mas adiciona uma informação. Ou seja, ele tem valor aditivo e não adversativo.
    II. O advérbio  introduz a ideia de que mesmo Platão percebera a similaridade que o autor comenta, baseado na comparação feita pelo filósofo entre “cães de raça” e “nobreza”. 
    Não, o  significa por sua vez, por outro lado. Aqui existe uma relação de oposição
    III. A expressão A princípio leva ao reconhecimento de duas informações distintas na frase, uma das quais está subentendida. 
    Sim, a princípio significa primeiramente. Primeiramente, o adestramento limitava-se a nobreza.

    Primeiramente isso. E o quê mais? Não falta alguma coisa? Essa coisa está subentendida, é o "segundamente" que deveria vir, que seria a ampliação para as outras classes sociais.

     

    Questão boa, né?!


ID
1382023
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

A frase Platão a comparou ao adestramento de cães de raça está corretamente transposta para a voz passiva em:

Alternativas
Comentários
  • O único verbo que sai ou entra na mudança de voz é o verbo "ser".  O verbo ser sempre entra na mesma forma em que o verbo principal estava na voz ativa e o verbo principal passa para o particípio. (Ser + Particípio)

  • Na passagem da voz ativa para a voz passiva, o objeto direto da ativa vira sujeito da passiva, bem como o sujeito da ativa vira agente da passiva. Outro ponto importante é que nesta transposição, desde que a voz passiva seja analítica (sem a partícula "SE"), é o aumento de um verbo que deve está na mesma conjugação em que o verbo da voz ativa se encontra. Feitas as considerações, vamos a questão:

    Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. Platão "comparou ela" ao adestramento de cães de raça. Quem a comparou? Platão (sujeito na ativa e será agente da passiva após a transposição); Platão comparou quem? Ela (O.D. da ativa que será sujeito da passiva). O verbo comparou passa a ideia de fato iniciado e terminado, "comparou", logo, trata-se do pretérito perfeito do indicativo. Assim, vejamos o item correto:

    Ela foi comparada por Platão ao adestramento de cães de raça. Quem foi comparada? Ela (sujeito da passiva); por quem ela foi comprada? Platão (agente da passiva). O verbo acrescentado, "FOI", também está no pretérito perfeito do indicativo.

    Espero ajudar...abraço e "simbora" que tem muito chão pela frente. Deus abençoe!

  • excelente



ID
1382026
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência aqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária. O seu conteúdo, aproximadamente o mesmo em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prático. Também entre os Gregos foi assim. Reveste, em parte, a forma de mandamentos, como honrar os deuses, honrar pai e mãe, respeitar os estrangeiros; consiste, por outro lado, numa série de preceitos sobre a moralidade externa e em regras de prudência para a vida, transmitidas oralmente pelos séculos afora; e apresenta-se ainda como comunicação de conhecimentos e aptidões profissionais a cujo conjunto, na medida em que é transmissível, os Gregos deram o nome de techné. Os preceitos elementares do procedimento correto para com os deuses, os pais e os estranhos foram mais tarde incorporados à lei escrita dos Estados. E o rico tesouro da sabedoria popular, mesclado de regras primitivas de conduta e preceitos de prudência enraizados em superstições populares, chegava pela primeira vez à luz do dia, através de uma antiqüíssima tradição oral, na poesia rural gnômica de Hesíodo. As regras das artes e ofícios resistiam naturalmente, em virtude da sua própria natureza, à exposição escrita dos seus segredos, como esclarece, no que se refere à profissão médica, a coleção dos escritos hipocráticos.
      Da educação, neste sentido, distingue-se a formação do Homem por meio da criação de um tipo ideal intimamente coerente e claramente definido. Essa formação não é possível sem se oferecer ao espírito uma imagem do homem tal como ele deve ser. A utilidade lhe é indiferente ou, pelo menos, não essencial. O que é fundamental nela é o kalón, isto é, a beleza, no sentido normativo da imagem desejada, do ideal. A formação manifesta-se na forma integral do Homem, na sua conduta e comportamento exterior e na sua atitude interior. Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas são antes produtos de uma disciplina consciente. Já Platão a comparou ao adestramento de cães de raça. A princípio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, a nobreza.

Obs: gnômico = sentencioso

(Adaptado de Werner Jaeger, Paidéia: a formação do homem grego. Trad. Artur M. Parreira, 4.ed., São Paulo: Martins Fontes,2001, p. 23-24)

A afirmativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • A educação é uma função tão natural e universal da comunidade humana que, pela própria evidência, leva muito tempo a atingir a plena consciência daqueles que a recebem e praticam, sendo, por isso, relativamente tardio o seu primeiro vestígio na tradição literária, os termos destacados remetem ao mesmo referente.

    Gab. A

  • A) Esta é a resposta da questão.

    No período, as formas pronominais “a” e “seu” referem- -se ao substantivo “educação”:

    “(...) daqueles que a recebem” = (...) daqueles que recebem a educação

    “(...) o seu primeiro vestígio na tradição literária” = (...) o primeiro vestígio da educação na tradição literária

    E quais os erros das demais opções? Vejam.

    B) Ao sugerir a modificação, haveria alteração apenas na primeira ocorrência de “mesmo”, flexionando-se no gênero feminino para concordar com a expressão “A sua essência”: “A sua essência, aproximadamente a mesma em todos os povos, é ao mesmo tempo moral e prática”.

    C) No período original, o advérbio “naturalmente” relaciona-se somente à forma verbal “resistia”. Por outro lado, ao antepor a vírgula ao vocábulo mencionado, haveria modificação de sentido, pois a forma adverbial passaria a se relacionar com toda a oração.

    D) Conforme estudamos nas lições acerca desse tema, os verbos não admitem a anteposição do artigo definido feminino “a”. Portanto, o acento indicativo de crase não deve permanecer ao fazer a substituição proposta pelo examinador.

    E) O trecho foi transcrito de forma obscura e sem coerência, em comparação com a construção original do texto. Gabarito: A. 


ID
1382056
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Na argumentação com a qual o autor desenvolve o tema central do texto, há a preocupação constante de

Alternativas

ID
1382059
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Considere as seguintes afirmações:

I.A referência a um chefe de poderosa nação (2º parágrafo) abre a demonstração de que há ideologias absolutistas e intolerantes que se sustentam pela força.
II. Julgamento (...) em preto e branco (1º parágrafo) e divisão tosca (2º parágrafo) são expressões que ajudam a esclarecer o sentido de norteamento (...) inflexível (3º parágrafo).
III.A frase “estamos condenados a ser livres” (3º parágrafo) instiga o autor do texto a justificar a posição dos fundamentalistas de todo tipo (3º parágrafo).

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
1382062
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.

Na frase acima, a seqüência das ações sai de cena e dar lugar estabelece uma relação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

    - De fato, ética não se comunga com barbárie, por isso há uma causalidade entre valores antagônicos.

  • Antagônico é uma expressão que se refere a tudo aquilo que apresenta antagonismo, ou seja, tudo que se apresenta de forma contrária, que faz oposição entre duas noções, dois conceitos, duas ideias. Conceitos antagônicos são conceitos ou opiniões contrárias sobre um mesmo tema, um mesmo argumento.


ID
1382065
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Considerando-se o contexto do primeiro parágrafo, traduz- se corretamente o sentido de uma frase ou expressão em:

Alternativas

ID
1382068
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Considere a seguinte frase:

A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema (...).

O verbo trazer deverá flexionar-se numa forma do plural caso se substitua o elemento sublinhado por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: E.

    As oscilações TRAZEM consigo um dilema.

    Verbo concorda com o sujeito. 

  • Letra E. Dá até vontade de marcar a letra D, mas analisando-a com mais atenção, percebe-se que "muitas pessoas" já tem seu verbo identificado, que é "sabem". Portanto, falta o verbo de "tal alternativa", que é traz e está correto pois o sujeito é simples!

    Letra E: As oscilações trazem...


ID
1382071
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas.

Mantêm-se o sentido e a correção da frase caso se substitua

Alternativas
Comentários
  • Conjunções "porém" e "no entanto" são coordenativas adversativas e também podem ser substituídas, dessa forma, a letra B também está certa! 

  • Acho que o erro da "b" é porque seria dispensadA e não dispensado como está escrito na alternativa. 

  • desde que, seria condicional e não temporal.

  • A conjunção "quando" nesse contexto é dado como conjunção condicional, bem como ao substituirmos por "desde que". Uma vez que se invertermos as orações temos: «Desde que responsável, a escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida.» / «Quando responsável, a escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida.»
  • A. A colocação desse “se" antes do verbo e do termo ademais alteraria a correção e o sentido, já que porém e ademais possuem sentidos diferentes.

    B. No entanto e porém possuem o mesmo sentido, mas dispensando-se passa uma ideia diferente de uma vez dispensado.

    C. “Quando" geralmente é ligado à ideia de tempo, mas, nesse caso, o sentido está mais para condição. É equivalente a caso, se, desde que, logo não há alteração gramatical ou semântica.

    D. A alteração mudaria o sentido, já que posto que não indica condição.

    E. A alteração também mudaria o sentido, visto um termo indica condição; e o outro, concessão.


ID
1382074
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo (...).

Numa nova redação da frase acima, mantém-se corretamente a expressão sublinhada caso se substitua fala o filósofo por

Alternativas
Comentários
  • DICA: para resolver questões que envolvem o emprego dos pronomes relativos (que=o qual / quem / cujo(a) / onde / quanto ) como relatores, há que se conhecer um pouco de regência verbal, para verificar se o pron. relativo deve vir acompanhado de preposição, ou não. Depende da regência do verbo da oração que emprega o pronome relativo (oração subordinada adjetiva).


    Por exemplo: O filme a que assisti e do qual não gostei, saiu de cartaz.


    Justificativa da preposição: assistir(=ver) A e gostar DE.


    Voltando à questão,vejamos:


    Numa nova redação da frase acima, mantêm-se corretamente a expressão sublinhada (de que) caso substitua fala o filósofo por:

    ...

    b)  cuida o filósofo


    Para resolver essa questão é necessário conhecer a regência de cada verbo e o seu sentido para verificar qual deles exige a preposição DE.

    *na altern c) investigar é VTD.


    *na altern d) afligir pode ser V Int. / VTD / Vpron.T Indireto – prep. Com (afigir-secom)


    *na altern. e) dissertar pode ser V Int. / VTI – prep acerca,sobre


    *na altern .a) referir-se –VTI – prep. A


    RESPOSTA:  altern. B. cuida o filósofo


    O verbo cuidar = tratar de , ter atenção / VTI – prep.DE

  • a questão, em análise, trabalha conceitos de regência.

     

    - Quem fala, fala DE algo (...), logo devemos encontrar uma alternativa de igual regência.

     

    A) quem se refere, se refere A

    B) quem cuida, cuida DE (GABARITO)

    C) quem investiga, investiga algo

    D) quem aflige, aflige algo

    E) quem disserta, disserta SOBRE


ID
1382077
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Na transposição de uma voz verbal para outra, ocorre uma impropriedade no seguinte caso:

Alternativas
Comentários
  • Quem tem necessidade tem necessidade DE, ou seja, verbo transitivo indireto. Portanto, não permite a passagem para a voz passiva incorrendo em erro na alternativa A.

  • O erro da alternativa "A", a meu ver, diz respeito ao tempo verbal. O correto seria:

    "A necessidade que temos de que um juízo de valor seja estabelecido." 

    O comentário do colega Gutermberg, então, está equivocado, pois "necessidade" não é sequer um verbo. O verbo que rege a oração que deve ser transposta para a voz passiva é "estabelecer". Trata-se, salvo engano, de oração subordinada adjetiva reduzida de infinitivo. 

    Bons estudos!

  • Letra "E" - "comprometemos" (ideia de passado); 'é" (presente). Achei que a letra "E" estivesse errada.

  • Deividi, o verbo COMPROMETEMOS está no" Presente do Indicativo". Nós comprometemos. Logo, o verbo auxiliar ser, também deve estar no "Presente do Indicativo", ou seja, "é".                                                                                                                               Quanto ao colega Genivaldo, concordo que necessidade não é verbo. Mas se trocarmos? E colocarmos Temos a necessidade? Nesse sentido, pede um complemento preposicionando, originando um objeto indireto, que como salientou nosso amigo Gutemberg, não permite a passagem para a voz passiva.                                                                                                                      Caros colegas, essa foi a minha linha de raciocínio. Não sei se me fiz claro, ou mesmo, se estou correto.                                            


ID
1382080
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

Alterando-se a pontuação de um segmento do texto, ela permanecerá defensável e coerente, considerado o contexto, em:

Alternativas
Comentários
  • Letra C: se separou o sujeito do verbo.

    A escolha do critério de julgamento, é, sempre, crítica e sofrida quando responsável.


ID
1382083
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Acerca do bem e do mal
      Fulano é “do bem”, Sicrano é “do mal”. Não, não são crianças comentando um filme de mocinho e bandido; são frases de adultos, reiteradas a propósito das mais diferentes pessoas, nas mais diversas situações. O julgamento definitivo e em preto e branco que elas implicam parece traduzir o esforço de adotar, em meio ao caldeirão de valores da sociedade moderna, um princípio básico de qualificação moral e ética.Essa oposição rudimentar revela a necessidade que temos de estabelecer algum juízo de valor para a orientação da nossa própria conduta. Tal busca de discernimento é antiga, e em princípio é legítima: está na base de todas as culturas, dá sustentação a religiões e inspira ideologias, provoca os filósofos, os juristas, os políticos. O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.
      O exemplo pode vir de cima: quando um chefe de poderosa nação passa a classificar países inteiros como integrantes do “eixo do mal”, está-se proclamando como
representante dos que constituiriam o “eixo do bem”. Essa divisão tosca é, de fato, muito conveniente, pois faculta ao mais forte a iniciativa de intervir na vida e no espaço do mais fraco, sob a alegação de que o faz para preservar os chamados “valores fundamentais da humanidade”. Interesses estratégicos
e econômicos são, assim, mascarados pela suposta preservação de princípios da civilização. A História já nos mostrou, sobejamente, a que levam tais ideologias absolutistas, que se atribuem o direito de julgar o outro segundo o critério da religião que este professa, do regime político que adota, da etnia a que pertence. A intolerância em relação às diferenças culturais, por exemplo, acaba levando o mais forte à subjugação das pessoas “diferentes” – e mais fracas. É quando a ética sai de cena, para dar lugar à barbárie.
      A busca de distinção entre o que é “do bem” e o que é “do mal” traz consigo um dilema: por um lado, não podemos dispensar alguma bússola de orientação ética e moral, que aponte para o que parece ser o justo, o correto, o desejável; por outro lado, se o norteamento dos nossos juízos for inflexível como o teimoso ponteiro, comprometemos de vez a dinâmica que é própria da história e dos valores humanos. Não há, na rota da civilização, leis eternas, constituições que não admitam revisões, costumes inalteráveis. A escolha do critério de julgamento é sempre crítica e sofrida, quando responsável; dispensando-se, porém, a responsabilidade dessa escolha, restará a terrível fatalidade dos dogmas. Lembrando o instigante paradoxo de um filósofo francês, “estamos condenados a ser livres”. Nessa compulsória liberdade, de que fala o filósofo, a escolha entre o que é “do bem” e o que é “do mal” é uma questão sempre viva, que merece ser analisada e enfrentada em suas particulares manifestações históricas. Se assim não for, estará garantido um espaço cada vez maior para a ação dos fundamentalistas de todo tipo.
(Cândido Otoniel de Almeida)

O perigo está em que o movimento de busca cesse e dê lugar à paralisia dos valores estratificados.

Alterando-se os tempos dos verbos da frase acima, a articulação entre suas novas formas estará correta em:

Alternativas
Comentários
  • A Famosa correlação entre os modos e tempos verbais. Alternativa e.
  • Pode parecer besteira, mas se você repetir a frase mentalmente, a letra E) é a que "soa" mais correta. 

  • FUTURO DO PRETERITO SEMPRE SE LIGA COM PRETERITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO!

  • GABARITO LETRA E 

     

    CORRELAÇÃO VERBAL 

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO + PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 

  • RESPOSTA E

    ----------------------------------------

      a) O perigo estava em que o movimento da busca cessava e desse lugar à paralisia dos valores estratificados.
      b) O perigo estará em que o movimento de busca cessasse e tivesse dado lugar à paralisia dos valores estratificados.
      c) O perigo estaria em que o movimento da busca cessar e dar lugar à paralisia dos valores estratificados.
      d) O perigo estava em que o movimento da busca cessou e dera lugar à paralisia dos valores estratificados.
      e) O perigo estaria em que o movimento da busca cessasse e desse lugar à paralisia dos valores estratificados.

     

    #SEFAZAL


ID
1382086
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    O fiscal e o menino
      Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
      Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
      Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)

Dado o contexto, é correto afirmar que, na frase

Alternativas

ID
1382089
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    O fiscal e o menino
      Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
      Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
      Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)

As seguintes expressões do texto mantêm entre si uma relação marcada por oposição de sentido:

Alternativas

ID
1382092
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    O fiscal e o menino
      Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
      Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
      Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)

Está clara e correta a redação do seguinte comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E

    d) Ao deter lembranças de seu pai e dele mesmo, o narrador enfatisa nos traços em que melhor se definia ele, sem forçar qualquer idealização, uma vez que chega a salientar no pai seus traços mais duros, de pouca animosidade.

    e) Fica flagrante a admiração do menino pelo pai, conservada no tempo, capaz de estimular uma crônica cujo sentimento básico é o de um antigo companheirismo, materializado numa rotina de trabalho.

    #SEFAZAL


ID
1382095
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    O fiscal e o menino
      Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
      Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
      Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)

Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas.

Todas as palavras da frase acima poderão permanecer rigorosamente as mesmas caso as formas verbais sublinhadas sejam substituídas por, respectivamente,

Alternativas

ID
1382098
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                    O fiscal e o menino
      Já pelos meus dez anos ocupava eu um posto na Secretaria da Fazenda. A ocupação era informal, não implicava proventos ou tempo para a aposentadoria, mas o serviço era regular: acompanhava meu pai, que era fiscal de rendas, em suas visitas rotineiras aos comerciantes da cidade. Cada passada dele exigia duas das minhas, e eu ainda fazia questão de carregar sua pasta, pesada de processos. Tanto esforço tinha suas compensações: nos bares ou padarias, o proprietário lembrava-se de me agradar com doce, salgado ou refrigerante – o que configurava, como se vê, uma espécie de pacto entre interesseiros. Outra compensação encontrava eu em desfrutar, ainda que vagamente, da sombra da autoridade que emana de um fiscal de rendas. Para fazer justiça: autoridade mesmo meu pai só mostrava diante desses grandes proprietários arrogantes, que se julgam acima do bem, do mal e do fisco. E ai de quem se atrevesse a sugerir um “arranjo”, por conta da sonegação evidente...
      Gostava daquele fiscal. Duro no trato com os filhos e com a mulher, intempestivo e por vezes injusto ao julgar os outros, revelava-se um coração mole diante de um comerciante pobre e em débito com o governo. Nessas situações, condescendia no prazo de regularização do imposto e instruía o pobre-diabo acerca da melhor maneira de proceder. Ao dono de um botequim da zona rural – homem viúvo, carregado de filhos pequenos, em situação quase falimentar – ajudou com dinheiro do próprio bolso, para a quitação da dívida fiscal.
      Meu estágio em tal ocupação também aumentou meu vocabulário: conheci palavras como sisa, sonegação, guarda- livros, estampilha, mora e outras tantas. A intimidade com esses termos não implicava que lhes conhecesse o sentido; na verdade, muitos deles continuam obscuros para mim até hoje. De qualquer modo, não posso dizer que nunca me interessou a profissão de fiscal de rendas.
(Júlio Pietrobon das Neves)

Uma outra redação correta do que se afirma na frase Cada passada dele exigia duas das minhas é:

Alternativas

ID
1382101
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Considere as seguintes afirmações:

I. O pensamento do autor vai ao encontro do que afirma a seguinte frase, relativamente popularizada: Estamos condenados a repetir os erros da História que foi esquecida.
II.Entre as funções essenciais de um historiador, destaca-se a de compreender rigorosamente em si mesmos os valores históricos e sociais de seu próprio presente.
III.A referência aos acordos de paz firmados depois das duas guerras mundiais vem a propósito da importância que eles deveriam conservar em todas as resoluções de política externa, em nível global.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
1382104
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Depreende-se da leitura do texto que, se fossem simples cronistas, memorialistas e compiladores, os historiadores, no final do segundo milênio,

Alternativas
Comentários
  • Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem [...] Por esse mesmo motivo (de os jovens não terem relação orgânica com o passado...), porém (se refere à importância do historiador) , eles (os historiadores) têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores .



    Caso fossem simples cronistas, memorialistas e compiladores, os historiadores, no final do segundo milênio, NÃO FARIAM COM QUE OS JOVENS CRESCESSEM/ CONTINUASSEM A CRESCER SEM QUALQUER RELAÇÃO ORGÂNICA COM O PASSADO...


ID
1382107
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no fim do segundo milênio.

Considerando-se o contexto, não haverá prejuízo para a correção e o sentido da frase acima se se substituir

Alternativas

ID
1382110
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Ambos os verbos indicados entre parênteses deverão flexionar-se numa forma do plural para preencherem corretamente as lacunas da frase:

Alternativas
Comentários
  • ASSINALE A ALTERNATIVA EM QUE AMBOS OS VERBOS DEVERÃO SER FLEXIONADOS NO PLURAL:

    a)...É... (ser) de se lamentar que aos jovens de hoje ..reste.... (restar) viver o tempo como uma espécie de presente contínuo, sem qualquer conexão com o passado

    b) Ao historiador ...devem... (dever) sensibilizar as omissões de toda e qualquer experiência que ...sofreram... (sofrer) nossos antepassados. = ambos os verbos no plural --> Gabarito

    c) ...Apraz... (aprazer) aos governantes fazer esquecer o que não lhes ...interessa... (interessar) lembrar, para melhor se valerem da falta de memória histórica.

    d) ...Avulta... (avultar), aos olhos dos próprios historiadores contemporâneos, a figura de Eric Hobsbaw m como um dos intérpretes que melhor ...compreendeu ... (compreender) o século XIX.

    e) Não ...Compete... (competir) aos historiadores exercer a mera função de arquivistas públicos; mais que isso, ...espera..-se (esperar) deles uma compreensão participativa da história.

    Gabarito: B


ID
1382113
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     O século XX: vista a érea
      A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem. Por isso os historiadores, cujo ofício é lembrar o que outros esquecem, tornam-se mais importantes que nunca no final do segundo milênio. Por esse mesmo motivo, porém, eles têm de ser mais que simples cronistas, memorialistas e compiladores. Em 198 9 todos os governos do mundo, e particularmente todos os ministérios do Exterior do mundo, ter-se-iam beneficiado de um seminário sobre os acordos de paz firmados após as duas guerras mundiais, que a maioria deles aparentemente havia esquecido.
(Eric Hobsbaw m, Era dos extremos – O breve século XX.Trad. de Marcos Santarrita. São Paulo: Companhia das L etras,2005, p. 13)

Considere as seguintes frases:

I. O autor lamenta a situação dos jovens de hoje, que vivem o tempo como uma espécie de presente contínuo.
II. Ao final do século XIX, ocorreu o esquecimento dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas.
III. Preservemos a memória do passado, cujas experiências encerram lições ainda vivas.

A eliminação da vírgula acarretará alteração de sentido APENAS para o que está em

Alternativas
Comentários
  • I.  CORRETA. que = pronome relativo  Introduz oração subordinada adjetiva explicativa - necessário vírgula.  Não reduzida. Portanto, são TODOS que vivem o tempo como uma espécie de presente contínuo. Se retirar a vírgula, modifica o sentido, passa a ser uma oração com sentido reduzido.

     

     

    II.  ERRADA. Ocorreu = adjunto adverbial - não altera o sentido se retirar a vírgula. Ex.: abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás, imediatamente (pode ser entre vírgulas ou não - facultativo).

     

     

    III.   CORRETA. Cujas = pronome relativo . Introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa - necessário vírgula.  Não reduzida. Portanto, são TODOS  cujas experiências encerram lições ainda vivas. Se retirar a vírgula, modifica o sentido, passa a ser uma oração com sentido reduzido.


ID
1382116
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma pessoa aplica 40% de seu capital, na data de hoje, a uma taxa de juros simples de 30% ao ano, durante 6 meses. Aplica o restante, na mesma data, à taxa de juros compostos de 10% ao trimestre, durante 1 semestre. Sabendo-se que a soma dos montantes obtidos através des- tas duas operações é igual a R$ 65.230,00, tem-se que o valor do capital inicial total que esta pessoa possui na data de hoje é

Alternativas
Comentários
  • Acredito que seja isto:

    M total = M1 + M2 = 65.230

    M1=0,4C (1.15)(1)  =  0,460C

    M2=0,6C (1,1)²       = 0,726C


    (0,46+0,726)C = 65230

    C = 65230\1,186 = 55.000,00

  • Seja C o valor do capital. 40% do capital foi aplicado a uma taxa de 30% ao ano, durante meio ano (juros simples). O montante gerado é de:


    M = 0, 4C × (1 + in)


    M = 0, 4C × (1 + 30% × 0, 5)


     M = 0, 4C × 1, 15


    M =  0, 460C


    60% do capital foi aplicado a uma taxa de 10% ao trimestre, durante dois trimestres (juros compostos). O montante obtido com este investimento é de:


    M = 0, 6C × (1 + i)^2


    M = 0, 6C × 1,1^2


    M =  0, 726C


    O montante total obtido com as duas aplicações é dado por:


    M = 0, 460C + 0, 726C


    M = 1, 186C


    A questão informou que este valor é igual a R$ 65.230,00


    1, 186C = 65.230


    C = 55.000


    Resposta: C

  • M1:

    C = 40%X

    i = 30%a.a --- 2,5%a.m

    n = 6 meses

     

    M2:

    C = 60%X

    i = 10% a. t

    n = 2 trim

     

     

    M1 + M2 = 65.230

    C1 (1+i x n) + C2 (1 +i )^n = 65.230

    0,4x (1+0,025.6) + 0,6x (1+0,1)^2 = 65.230

    0,46x + 0,726x = 65.230

    1,186x = 65.230

    x = 55.000

  • alguém sabe fazer o calculo dos juros compostos na 12 c?

  • Sendo T o valor do capital inicial total, podemos dizer que 40% deste capital é representado por 0,40T, e o restante é 0,60T.

    A primeira parte do capital é aplicada à taxa simples j = 30% ao ano durante  t = 1 semestre. Como a taxa e o período estão em unidades temporais distintas, podemos utilizar a taxa proporcional j = 15% ao semestre, pois ela é equivalente (em juros simples, taxas proporcionais são também equivalentes). Assim:

    M = C x (1 + j x t)

    M = 0,40T x (1 + 0,15 x 1)

    M = 0,46T

    A segunda parte do capital é aplicada à taxa composta j = 10% ao trimestre, durante t = 1 semestre, ou melhor, t = 2 trimestres. Portanto:

    M = C x (1 + j)

    M = 0,60T x (1 + 0,10)

    M = 0,726T

    Portanto, a soma dos montantes é 0,46T + 0,726T = 1,186T. Segundo o enunciado, esta soma é igual a R$65230. Assim:

    65230 = 1,186T

    T = 55000 reais

    Resposta: C


ID
1382119
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um investidor aplicou R$ 80.000,00 no início de um determinado ano e resgatou no final de dois anos o montante de R$ 98.280,00, esgotando totalmente seu crédito referente a esta operação. Sabe-se que a taxa de inflação referente ao primeiro ano da aplicação foi de 5% e ao segundo, 4%. Então, a correspondente taxa real de juros, no período desta aplicação, foi de

Alternativas
Comentários
  • Acredito que seja isto:

    (i)rendimento = 18.280/80.000 = 0,2285 = 22,85%

    (i)ef.=((1 + i nominal/ (1 + (i) pi¹).(1 + (i) pi²)) -1 = (i)ef = (1,2285/1,05.1,04)-1 = 0,125 = 12,5%

  • Esta resolução foi encontrada no site http://pir2.forumeiros.com/t98323-taxa-real


    M = C.(1+i)^n

    98280 = 80000.(1+i)²


    (1+i)² = 98280/80000 

    (1+i)² = 1,2285


    I = (1+i').(1+i") 

    I = (1+0,05).(1+0,04) = (1,05)(1,04) = 1,092


    Taxa Real = 1,2285 / 1,092 = 1,125

    i = 1,125 - 1 = 0,125

    i% = 0,125 . 100

    i% = 12,5%


    Alternativa B

  • Para quem teve dúvida em como se acha a taxa aparente de 0,2285, utiliza-se a fórmula

    A = (Vfinal - Vinicial) / Vinicial

    No caso 18280/80000 = 0,2285


ID
1382122
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Um capital de R$ 50.000,00 foi aplicado à taxa semestral i, durante 2 anos, com capitalização contínua, apresentando, no final do período, um montante igual a R$ 200.000,00. Utilizando ln 2 = 0,69 (ln é o logaritmo neperiano), tem-se que i é igual a

Alternativas
Comentários
  • 200 000 = 50000.e^(4.a)

    200000/50000= e^(4.a)
    4= e^(4.a)
    ln4= ln e^(4.a)
    2ln2= 4a lne
    2. 0,69= 4a
    a= 34,5
  • 200.000 = 50.000 x e^4i

    200.000/50.000 = e^4i

    4 = e^4i

    LN 4 = LN e^4i (ao expor cada lado da equação ao logaritmo natural LN)

    LN 2^2 = 4i x LN e

    como LN e = 1, temos:

    2 x LN 2 = 4i x 1

    2 x 0,69 = 4i

    1,38 = 4i

    i = 1,38 / 4 = 0,345 ou 34,5%


    Com esse detalhamento das etapas do cálculo e das propriedades utilizadas, espero ter ajudado.


    Bons estudos!!!


  • Qual formula?

  • A fórmula utilizada para a capitalização contínua é M=C*e^in depois é só desenvolver como os colegas desenvolveram abaixo.


ID
1382134
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Considerando as respectivas definições e propriedades relacionadas às medidas de posição e de variabilidade, é correto afirmar

Alternativas
Comentários
  • Letra C
     
    a) Falso. A variância fica multiplicada por 1,21.
    b) Falso. Se dividirmos a variância pelo quadrado da média, acharemos o CV ao quadrado.
    c) Certo. O desvio padrão não se altera diante de operações de soma ou de subtração.
    d) Falso. O desvio padrão fica dividido por 4 também.
    e) Falso. Numa distribuição simétrica, por exemplo, a média = mediana = moda.
     
    Bons estudos!

  • a) Falso.   100% + 10% = 110% = 1,10  porém pelas propriedades a variância é multiplicada pelo valor ao quadrado, ou seja (1,10)².


    b) Falso.   Se o desvio padrão for 1 então a variância tbm será 1, logo:

    Cv = Desvio Padrão / Média  ------- Cv =  1 / 2    = 0,5

    Cv =  Variância ²  / Média ² --------  Cv = 1 / 4 = 0,25


    c) Certo.   O desvio padrão não se altera diante de operações de soma ou de subtração. Portanto, o desvio padrão anterior= posterior


    d) Falso.    O desvio padrão fica dividido por 4 também.


    e) Falso.    Em distribuição simétrica, por exemplo, a média = mediana = moda. Em distribuição assimétrica Negativa tem a diferença negativa.


ID
1382140
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja X uma variável aleatória representando o valor arrecadado de um determinado tributo. Suponha que X tem distribuição normal (população de tamanho infinito) com média µ e desvio padrão de 500 reais. Desejando-se testar

H0 : µ = 1.000 reais (hipótese nula)

H1 : µ ≠ 1.000 reais (hipótese alternativa)

tomou-se uma amostra aleatória de 400 valores de X, obtendo-se para a média amostral o valor de 1.060 reais. Seja α o nível de significância do teste e suponha que a região de rejeição de H0 é { | Z | > Zα/2}, onde Zα/2 representa o escore da curva normal padrão tal que P(| Z | > Zα/2 ) = α.

Tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Aos não assinantes alternativa D

    No aguarda de uma alma para comentar, ou prof.

    #sefazal

  • O raciocínio é simples. Quando vemos outras questões em que, por exemplo, P(Z > 1,65) = 0,05, o que fazemos? Substituímos, não é? Então! A mesma coisa aqui. Se P(| Z | > Zα/2) = α, então Zα/2 = α. Sendo assim, o desenvolver da questão fica:

    Zc (Z crítico) = Zα/2 = α

    µ = 1000 (pois utiliza-se a média da população em Hzero, que aqui é 1000)

    X barra = 1060 (média da amostra)

    σ = 500 (desvio-padrão da população)

    n = 400 (tamanho da amostra)

    Agora é só usar a fórmula de Teste de Hipótese em distribuição normal com população de tamanho infinito:

    Zc = X barra - µ / σ/√n

    α = 1060-1000 / 500/√400 =

    60 / 500/20 =

    60 / 25 = 2,4 = α

    Ora, aqui temos um caso de um teste bilateral, haja vista H1: µ ≠ 1000. Temos que 2,4 é o ponto crítico na reta Z. Se α = 2,4 e |Z| está em módulo, obviamente Hzero será rejeitado quando α for igual a 2 porque está dentro da área de rejeição encontrada.

    Letra "D".

    PS. Deus sempre colabora para os projetos daqueles que sabem doar com sinceridade de coração.


ID
1382146
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Necessitando enviar Mala Direta a contribuintes por meio do MS-Word 2000 em sua configuração padrão e original, um Agente solicita que seja viabilizada a emissão de etiquetas utilizando:

I.o Catálogo de endereços do Outlook.
II. o menu Editar, editando e encaminhando a mensa- gem por meio de sua opção “Enviar para”.
III.um Catálogo particular de endereços.

É acertadamente atendida a solicitação APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    O item II não existe. O que existe é a edição dos remetentes dentro da caixa de diálogo de Mala Direta, na escolha dos destinatários, que poderão estar em um Catálogo de Endereços do Outlook ou em um Catálogo de Endereços 'particular', criado no momento pelo usuário.

  • RESPOSTA C

    Necessitando enviar Mala Direta a contribuintes por meio do MS-Word 2000 em sua configuração padrão e original, um Agente solicita que seja viabilizada a emissão de etiquetas utilizando:

    I.o Catálogo de endereços do Outlook

    >>Julgue o item a seguir, referente a aplicativos para edição de textos, planilhas e apresentações. No Microsoft Word, pode-se usar a mala direta para enviar e-mails personalizados a uma lista de endereços de e-mail contida no Outlook ou em um banco de dados. CERTO

    II. o menu Editar, editando e encaminhando a mensagem por meio de sua opção “Enviar para”

    >>No Microsoft Word 2007, o comando Concluir e Mesclar encontrado na guia Correspondências serve para concluir a Mala Direta que está sendo editada. Essa conclusão consiste em: I. criar documentos separados para cada cópia da carta; II. enviar para a impressora; III. enviar por email. Está(ão) correta(s): E) I, II e III;

    III.um Catálogo particular de endereços

    >>João trabalha no departamento financeiro de uma grande empresa de vendas no varejo e, em certa ocasião, teve a necessidade de enviar a 768 clientes inadimplentes uma carta com um texto padrão, na qual deveria mudar apenas o nome do destinatário e a data em que deveria comparecer à empresa para negociar suas dívidas. Por se tratar de um número expressivo de clientes, João pesquisou recursos no Microsoft Office 2010, em português, para que pudesse cadastrar apenas os dados dos clientes e as datas em que deveriam comparecer à empresa e automatizar o processo de impressão, sem ter que mudar os dados manualmente. Após imprimir todas as correspondências, João desejava ainda imprimir, também de forma automática, um conjunto de etiquetas para colar nos envelopes em que as correspondências seriam colocadas. Os recursos do Microsoft Office 2010 que permitem atender às necessidades de João são os recursos A) para criação de mala direta e etiquetas disponíveis na guia Correspondências do Microsoft Word 2010.

    #QUESTÃORESPONDENDOQUESÕES #SEFAZAL


ID
1382149
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para equacionar um problema de fixação de valores de células na realização de um cálculo fazendário, ao iniciar a elaboração de uma planilha do Microsoft Excel 2000 o agente insere a fórmula =54 + F$1 na célula D2. Sendo o conteúdo da célula F1 igual a 6 e estando as demais células vazias, ao ser copiado o conteúdo da célula D2 para a célula F2, o resultado apurado na célula F2 é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Questão Tradicional de Excel. O aluno deveria lembrar que quando copia uma fórmula e a colamos em uma outra célula as letras e os números mudam.

    Por Exemplo: dada a fórmula =54 + F1 que esta na célula D2, se a copiarmos e a colarmos na célula F5 seu conteúdo irá mudar para: = 54 + H4.

    Porque F mudou para H? A formula andou duas letras para frente (da letra D para letra F), portanto a letra mudará duas para frente da letra F para letra H

    Porque 1 mudou para 4? A fórmula andou três linhas para frente (do numero 1 para o número 4), portanto o número mudará em +3, do número 1 para o número 4.

    Vamos Usar agora o $, veja o exemplo abaixo:

    O uso do $ na frente da letra de uma formula ($F) faz com que a letra não mude e o uso do $ na frente de um número (F$1), faz com o número não mude.

    Exemplo 1 : dada a fórmula =54 + $F1 que esta na célula D2, se a copiarmos e a colarmos na célula F5 seu conteúdo irá mudar para: = 54 + $F4.

    Porque continuou com a letra F? Pois usamos o $

    Porque 1 mudou para 4? Pois, a fórmula andou três linhas para frente (do numero 1 para o número 4), portanto o número mudará em +3, do número 1 para o número 4.

    Exemplo 2 : dada a fórmula =54 + F$1 que esta na célula D2, se a copiarmos e a colarmos na célula F5 seu conteúdo irá mudar para: = 54 + H$1.

    Porque F mudou para H? A formula andou duas letras para frente (da letra D para letra F), portanto a letra mudará duas para frente da letra F para letra H

    Porque continuou o número 1? Pois usamos o $

    Exemplo 3 : dada a fórmula =54 + $F$1 que esta na célula D2, se a copiarmos e a colarmos na célula F5 seu conteúdo não irá mudar, pois usamos o $ na frente da letra e do número.

    Vamos à resolução da questão: dada a fórmula = 54 + F$1 na célula D2, ao copiarmos e a colarmos na célula F2, apenas a letra mudará em duas para frente, já o número permanecerá mesmo por conta do uso do $. Portanto, a nova formula será = 54 + H$1, como não existe conteúdo nesta célula H1 o valor apresentado pela fórmula será 54.

    Fonte: http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=727


  • Você salvou o dia zizi . Obrigada! 

  • Letra (a). Pessoal faz um textão pra explicar uma coisa simples. 

     

    D2  [ =54 + F$1 ]  

     

    Célula D2 para a célula F2  ( D ---- > F    + 2 colunas).  Então onde era F você coloca H

     

     F2 [ = 54 + H$1].       Como as outras células estão vazias, H$1 vale zero.

    F2 = 54 

     

    Obs $1 significa que a linha tá travada, então mantém a linha 1 

  • Se nas demais células não há nada então H$1 não tem nada

  • RESPOSTA A

    =54 + $F$1

    se a formula estivesse assim, o resultado seria 60

    #SEFAZ-AL #UFAL2019


ID
1382152
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para atender à solicitação da montagem de uma apresentação, utilizando o aplicativo Microsoft PowerPoint 2000, um especialista informou que um dos requisitos não poderia ser atendido, na forma como fora especificado. O especialista afirmou que na configuração padrão e original do aplicativo NÃO é possível realizar a operação de

Alternativas
Comentários
  • Menu Exibir

    Gab: D


ID
1382155
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um aplicativo processado no ambiente operacional do Microsoft Window s XP, um dos requisitos especificados diz respeito ao armazenamento do conteúdo da memória de um microcomputador no disco rígido que, em seguida, será desligado, permitindo, entretanto, o retorno ao estado anterior. Para atender esse requisito, cuja funcionalidade se insere entre as Propriedades de Opções de energia, deve-se usar a opção de Ativar

Alternativas
Comentários
  • "Essa opção foi desenvolvida para notebooks e pode não estar disponível em todos os computadores (computadores com o InstantGo não têm a opção de hibernar). Hibernar usa menos energia do que Suspender e, quando você reinicializa o computador, volta do ponto onde estava (mas não tão rapidamente quanto a suspensão). Use a hibernação quando não for utilizar o notebook ou tablet por um longo período e se você não tiver a oportunidade de carregar a bateria durante esse tempo. Confirme primeiro se essa opção está disponível em seu computador e, em caso afirmativo, habilite-a."

    FONTE: http://windows.microsoft.com/pt-br/windows-8/how-shut-down-turn-off-pc


  • RESPOSTA E

    >>Acerca dos conceitos do Windows 7 e das tecnologias aplicadas à Internet, julgue os itens a seguir. A restauração do sistema é uma forma de desfazer alterações do sistema do computador para um ponto anterior no tempo. A restauração do sistema, entretanto, não pode ser usada para recuperação de arquivos pessoais.

    >>A opção Hibernar ao solicitar para desligar o computador corresponde a qual operação abaixo no Windows XP: B) desliga o computador e salva tudo o que se estava fazendo no HD, recuperando ao ligá-lo novamente.

    #SEFAZ-AL


ID
1382158
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Durante o projeto de um sistema foi enfatizado que o ambiente operacional é suscetível a mudanças com o decorrer do tempo. Um exemplo são as mudanças que impactam diretamente na operação dos sistemas desenvolvidos há alguns anos e que hoje talvez nem possam mais ser operados em razão da não-existência do hardware e do software necessários. Essa preocupação deve estar presente entre os participantes de um projeto cujo objetivo seja o desenvolvimento de um sistema que mantenha sua funcionalidade por longa duração, os quais devem, especificamente, cuidar para que

Alternativas
Comentários
  • Aos Não Assinantes Alternativa B

  • LEP. Pacote Anticrime:

    Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos:  

    I - 16% (dezesseis por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;  

    II - 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave ameaça;   

    III - 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave ameaça;  

    IV - 30% (trinta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave ameaça; 

    V - 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for primário; 

    VI - 50% (cinquenta por cento) da pena, se o apenado for:   

    a) condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, com resultado morte, se for primário, vedado o livramento condicional;   

    b) condenado por exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou equiparado; ou  

    c) condenado pela prática do crime de constituição de milícia privada; 

    VII - 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente na prática de crime hediondo ou equiparado;   

    VIII - 70% (setenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime hediondo ou equiparado com resultado morte, vedado o livramento condicional. 

    § 1º Em todos os casos, o apenado só terá direito à progressão de regime se ostentar boa conduta carcerária, comprovada pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. 

    § 2º A decisão do juiz que determinar a progressão de regime será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor, procedimento que também será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. 


ID
1382161
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com objetivo de facilitar e agilizar a implantação de sistemas e processos, foi solicitada à área de TI uma abordagem de desenvolvimento que consiste na repetição de uma série de ciclos durante a vida de um sistema, em que cada ciclo é concluído com uma versão do produto pronta para distribuição. Essa versão é um conjunto relativamente completo e consistente de artefatos, possivelmente incluindo manuais e um módulo executável do sistema, que podem ser distribuídos para usuários internos ou externos. No campo da tecnologia da informação, esta maneira de desenvolver sistemas caracteriza a abordagem

Alternativas
Comentários
  • processo unificado (Unified Process - UP) de desenvolvimento de software é o conjunto de atividades necessárias para transformar requisitos do usuário em um sistema de software. O UP de desenvolvimento de sistemas combina os ciclos iterativo e incremental para a construção de softwares. É fundamental na visão de que o avanço de um projeto deve estar baseado na construção de artefatos de software, e não apenas em documentação.

    O Processo Unificado (PU) surgiu para realizar o desenvolvimento de software visando a construção de sistemas orientados a objetos. Este modelo de desenvolvimento de software é interativo e adaptativo, desta forma consegue produzir um sistema de grande porte como se fossem vários pequenos sistemas, o que diminui o risco do projeto.

     

    LETRA A

    BONS ESTUDOS


ID
1382164
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Durante um levantamento de informações contábeis em um estabelecimento comercial, um agente necessita gravar um CD de forma emergencial. Sabendo que esse agente possui uma unidade gravadora de CD externa, e que deseja conectar esse dispositivo em um microcomputador que possui um barramento do tipo universal, ele deverá

Alternativas
Comentários
  • Barramento tipo universal = Universal Serial Bus (USB

  • Poderia usar também a porta paralela


ID
1382167
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

É um sistema que, em um microcomputador, executa as funções necessárias para a inicialização do hardware do sistema quando o equipamento é ligado, controla rotinas de entrada e saída e permite ao usuário a modificação de detalhes da configuração do hardware.

Alternativas
Comentários
  • BIOS: em computação Basic Input/Output System (Sistema Básico de Entrada/Saída). O termo é incorretamente conhecido como Basic Integrated Operating System (Sistema Operacional Básico Integrado) ou Built In Operating System (Sistema Operacional Interno). O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacionaL.


    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/BIOS

  • O BIOS é um programa de computador pré-gravado em memória permanente (firmware) executado por um computador quando ligado. Ele é responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional.

    FONTE: ALFACON - CONCURSOS


ID
1382170
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Durante a especificação de um sistema aberto e distribuído foi solicitado à equipe de TI a utilização da arquitetura especificada pelo conjunto Padrão ISO/IEC 10746 que propõe uma abordagem do sistema por meio de cinco pontos de vista distintos, quais sejam: visão da empresa, visão da informação, visão computacional, visão da engenharia e visão da tecnologia. Dessa forma, a equipe de TI utilizou o modelo de referência

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Questão Difícil, mesmo para quem é da área de TI. Vejamos alternativa por alternativa:

    LETRA A. ERRADO, pois MDA (Monochrome Display Adapter)é um Adaptador de Vídeo Monocromático

    LETRA B. ERRADO, pois UML é inicial de Unified Modeling Language, que em português significam Linguagem de Modelagem Unificada. A UML se propõe a ser a linguagem definitiva para modelagem de sistemas orientado a objetos, por ser unificada esta facilita que grupos de desenvolvimentos de software interpretem de uma maneira correta e sem ambiguidades modelos gerados por outros analistas ou grupos de desenvolvimento.

    LETRA C. ERRADO, MOF é a inicial de Microsoft Operations Framework (MOF) este programa permite incluir diretrizes sobre como planejar, implantar e manter processos operacionais de TI em suporte a soluções de serviços vitais à organização.

    LETRA D. ERRADO CORBA é um termo usado em liguagem de programação.

    LETRA E. CERTO. ODP (Open Distributed Processing) é exatamente o nome do modelo de referencia que apresenta as tais da cinco visões mencionadas no enunciado.

    Fonte: http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=727


  • MDA = Model Driven Architecture proposto pelo OMG, OBJECT MANAGEMENT GROUP. MDA guide version 1.0.1. OMG: 2003. Disponível em .


ID
1382173
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A necessidade de agilizar e facilitar o trâmite de documentos em uma organização, por meio da internet e do correio eletrônico, como, por exemplo, em uma aplicação transacional que controla o trâmite de processos, em que cada departamento ou setor organizacional recebe um documento eletrônico, complementa suas informações e, eletronicamente, remete-o para outro departamento ou setor, aponta para uma aplicação Web de workflow que, usando ferramentas de colaboração está intrinsecamente associada aos conceitos de

Alternativas
Comentários
  • gabarito: Letra C

    Questão fácil. Basta saber o que é um grupo de trabalho, groupware. Algumas ferramentas que implemetam os tais grupos de trabalho são Lotus Notes e o Microsoft Outlook coorporativo.

    LETRA C

    LETRA A. ERRADO, pois content delivery network, é o que chamamos de estação responsável pelo gerenciamento de uma rede.

    LETRA B. ERRADO, pois content provider, é o que chamamos de provedor de conteúdo, isto é computador responsável por armazenar as páginas que acessamos pela INTERNET.

    LETRA D. ERRADO, pois workstation, é o que chamamos de estação de trabalho, isto é o micro que vc trabalha.

    LETRA E. ERRADO, pois access provider, é o que chamamos de provedor de acesso, isto é computador que permite acesso à INTERNET.

    Fonte: http://www.cursoaprovacao.com.br/cms/artigo.php?cod=727


  • Super fácil mesmo! kkkk

  • Não pode só responder, tem que falar que é fácil não é? _|_


ID
1382176
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as seguintes frases:

I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. x + y / 5 é um número inteiro.
III.João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.

É verdade que APENAS

Alternativas
Comentários
  • A frase I é uma sentença aberta, pois "Ele" pode, nesta questão, estar se referindo a uma homem qualquer. Não podemos classificá-la em V ou F, porque não sabemos sobre quem estamos falando. A frase I seria uma proposição se, por exemplo, o locutor apontasse para uma pessoa e falasse "Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005".
    A frase II é, sem dúvida, uma sentença aberta, pois há duas variáveis e infinitos valores que podem tornar a frase verdadeira ou falsa. 
    Já a frase III não é uma sentença aberta, pois facilmente podemos verificar o sujeito e classificá-la em V ou F.

    (http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/2012/11/sentencas-abertas-e-fechadas-exercicios.html)
  • Sentenças abertas são aquelas que não contém informações suficientes para serem declaradas V ou F. São sentenças carentes de informações!

    Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.  é uma sentença aberta, porque eu não sei de quem está falando, ou seja, careço de mais informações para afirmar se ele é ou não é o melhor jogador do mundo

    x + y / 5 é um número inteiro.  é uma sentença aberta, porque não sei os valores de x e nem de y

    João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. É uma proposição e não uma sentença aberta, porque nesse caso eu tenho como julgar se o João da Silva foi o Secretário da Fazenda. 


    Agora, cuidado gente. A proposição y + y = 3y não carece de informação, tenho como julgar que é F, porque y + y = 2.  Logo, não é sentença aberta heim! 


  • Entendi não. agora, Por que a I e II estar certa?

  •  Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. 
     x + y / 5 é um número inteiro.

    SENTEÇAS ABERTAS.

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/dlKiTSwIWuo
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.

    No item I temos uma sentença aberta, pois não se pode determinar quem foi o melhor jogador do mundo em 2005.

    II. (x+y) / 5 é um número inteiro.

    No item II vários valores podem ser atribuídos a x ou a y para que a razão possua resultado inteiro.

    Ex.: x = 5 e y = 10, temos (5 + 10) / 5 = 3 (3 pertence aos inteiros); pode acontecer o mesmo com x = 20 e y = 10, temos (20 + 10)/5 = 6 e etc., logo a sentença é aberta.

    III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.

    No item III temos uma sentença fechada, pois sabemos determinar quem é o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000, ou seja, o sr. João da Silva.

    Resposta: a) I e II são sentenças abertas.

    FONTE: Prof Josimar Padilha.

  • Frase com ELE é aberta pois não sabemos de quem se trata.

    X + Y... também é sentença aberta porque não sabemos os valores de ambos.

  • GABARITO: A (I e II são sentenças abertas)

     

    Antes entenda, proposição é aquilo que eu posso valorar em VERDADEIRO (V) ou FALSO (F), a questão quer saber o que não é proposição,

    veja alguns exemplos do que não é proposição:

    1) Sentenças abertas (não se pode valorar em V ou F, justamente ao contrário de preposição);

    2) Orações Interrogativas;

    3) Orações Exclamativas e

    4) Orações Imperativas.

     

    Depois disso, vamos analisar as alternativas da questão:

     

     

    I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.

    No item I temos uma sentença aberta, pois não se pode determinar quem foi o melhor jogador do mundo em 2005.

     

    II. (x+y) / 5 é um número inteiro.

    No item II vários valores podem ser atribuídos a x ou a y para que a razão possua resultado inteiro.

    Ex.: x = 5 e y = 10, temos (5 + 10) / 5 = 3 (3 pertence aos inteiros); pode acontecer o mesmo com x = 20 e y = 10, temos (20 + 10)/5 = 6 e etc., logo a sentença é aberta.

     

    III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.

    No item III temos uma sentença fechada, pois sabemos determinar quem é o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000, ou seja, o sr. João da Silva.

     

  • Uma sentença aberta é aquela que possui uma variável cujo valor pode tornar a proposição V ou F. O caso clássico é aquele presente na alternativa II. Dependendo dos valores atribuídos às variáveis x e y, a proposição pode ser V ou F.

    Entretanto, a alternativa I também é uma sentença aberta. Isto porque, dependendo de quem for “Ele”, a proposição pode ser V ou F. Precisamos saber quem é a pessoa referida pelo autor da frase para atribuir um valor lógico.

    Resposta: A

  • As proposições são fases declarativas que possuem sentido completo, ou seja, por si só, consegue transmitir a sua ideia principal.

    A principal característica de uma proposição é a possibilidade de valorá-la como verdadeira (V) ou falsa (F).

    Diante disso, conclui-se que:

    I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.

    Não é proposição, pois não se pode valorá-la como “V” ou “F”, uma vez que esta assertiva não possui sentido completo, devido à presença da palavra “ele”. Assim, temos uma sentença aberta.

    II. (x + y) / 5 é um número inteiro.

    Não é proposição, pois não se pode valorá-la como “V” ou “F”, uma vez que esta assertiva não possui sentido completo, devido à presença das variáveis “x” e “y”. Assim, temos uma sentença aberta.

    III. João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.

    É uma proposição simples, pois é uma sentença de sentido completo que não contém conectivo lógico, ou seja, apresenta uma ideia única.

    Assim, o item correto é a letra A, a qual afirma que I e II são sentenças abertas.

    Sou professor de Matemática e RLM e posto vídeos todos os dias em meu instagram com dicas e bizus dessas disciplinas. Quem quiser conferir, segue lá:

     

     

    Instagram: @profjuliocesarsantos

  • I – Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. (Quem é ele?) → Sentença aberta.

    II – (x+y) / 5 é um número inteiro. (Quem é x? Quem é y?) → Sentença aberta.

    III – João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. (Pensamento pode ser V ou F) → Sentença fechada/proposição.

  • (A > É uma sentença aberta, ELE quem?)

    (B > É uma sentença aberta, pois, não temos os valores de x e y, esse cálculo pode ser divisível ou não por 5).

    (C > Não é uma sentença aberta, é uma proposição, pois podemos de cara afirmar se é falso ou verdadeira).

     

    SENTENÇA ABERTA É AQUELA QUE NÃO PODEMOS JULGAR SE É VERDADEIRA OU FALSO LOGO DE CARA, POIS NÃO SABEMOS O SEU VALOR.

  • I. Dependendo de quem for "ele", a proposição pode ser V ou F.

    II. Depende de qual é o valor de "x" e "y" para determinarmos se a proposição é V ou F.

  • ⚫Gabarito letra A.

    I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. ( ele quem?) sentença aberta.

    II. x + y / 5 é um número inteiro. ( quem é o X+Y ) sentença aberta.

    III.João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. tem verbo, mas não tem conectivo, então é proposição simples, sendo sentença fechada, pois é declarativa possuindo sentido único.

  • Bora lá mestre!

    I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. Não é proposição, pois não se pode valorá-la como “V” ou “F”, uma vez que esta assertiva não possui sentido completo, devido à presença da palavra “ele”. Assim, temos uma sentença aberta.

    II. (x + y) / 5 é um número inteiro. Não é proposição, pois não se pode valorá-la como “V” ou “F”, uma vez que esta assertiva não possui sentido completo, devido à presença das variáveis “x” e “y”. Assim, temos uma sentença aberta.

  • ⚫Gabarito letra A.

    I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. ( ele quem?) sentença aberta.

    II. x + y / 5 é um número inteiro. ( quem é o X+Y ) sentença aberta.

    III.João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. tem verbo, mas não tem conectivo, então é proposição simples, sendo sentença fechada, pois é declarativa possuindo sentido único.

  • Sentenças abertas são aquelas que não contém informações suficientes para serem declaradas V ou F. São sentenças carentes de informações!

    Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005. é uma sentença aberta, porque eu não sei de quem está falando, ou seja, careço de mais informações para afirmar se ele é ou não é o melhor jogador do mundo

    x + y / 5 é um número inteiro. é uma sentença aberta, porque não sei os valores de x e nem de y

    João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000. É uma proposição e não uma sentença aberta, porque nesse caso eu tenho como julgar se o João da Silva foi o Secretário da Fazenda. 


ID
1382179
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.

I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo terminou empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.

A frase que não possui essa característica comum é a

Alternativas
Comentários
  • I, II,III e V não são proposições e a IV é uma proposição. Seguem as regras do que não é considerado proposição:

    As frases exclamativas, interrogativas e imperativas.

    As frases sem verbos.

    As frases abertas, que têm vários resultados ou os resultados Verdadeiro ou Falso são desconhecidos.

  • I. sentença exclamativa

    II. não é sentença aberta pois há ideia completa mas não é uma sentença fechada pois não há verbo.

    III. sentença interrogativa

    IV. PROPOSIÇÃO SIMPLES

    V. sentença imperativa.

  • A prova do eterno DEME!!!!

  • Resolução desta questão no Canal Matemadicas! Segue o link do vídeo explicativo:

    https://www.youtube.com/watch?v=pv7ysssZmDg&list=PLBJoykwJ-tr3f9GnxV2I-8EqfbNSKsHgk&index=2

  • Gabarito: D 

    Quero questões dessas nas minhas provas! (sentença exclamativa, mas é VERDADEIRA, rsssssss)

  • A única sentença que é proposição é o gabarito D.

  • A frase I é exclamativa.
    A frase II não possui predicado, não sendo assim uma oração.
    A frase III é interrogativa e

    A frase V é dúbia, em face da pontuação. Com a pontuação que se apresenta temos o presente do subjetivo do verbo escrever, OU imperativo cortês. e, neste caso, a dubiedade a afasta  como um argumento ou inferência lógica. https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/as-frases-de-tipo-imperativo-e-o-ponto-de-exclamacao/26919 

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ra9lPO34xUw
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Não entendi como é possível atribuir um valor lógico na alternativa D. Alguém pode ajudar? Entendi a IV como sentença aberta.

  • 1,2,3,5) Exclamações, perguntas, ordens, artigos indefinidos --> sentenças abertas, não são proposições, não podem ser classificadas em V ou F

    4) única que é uma afirmação --> pode ser classificada em V ou F

  • GABARITO: D ( única alternativa/proposição que se pode valorar em V ou F)

     

    Antes entenda, proposição é aquilo que eu posso valorar em VERDADEIRO (V) ou FALSO (F), a questão quer saber o que não é proposição, veja alguns exemplos do que não é proposição:

    1) Sentenças abertas (não se pode valorar em V ou F, justamente ao contrário de preposição);

    2) Orações Interrogativas;

    3) Orações Exclamativas e

    4) Orações Imperativas

     

    Depois disso, vamos analisar as alternativas da questão:

     

    I. Que belo dia!

    Não é proposição, oração Exclamativa


    II. Um excelente livro de raciocínio lógico.

    Não é proposição, pois não tem verbo, não fecha uma ideia.


    III. O jogo terminou empatado?

    Não é preposição, oração Interrogativa

     

    IV. Existe vida em outros planetas do universo.

    É PROPOSIÇÃO, pois consigo valorar se é V ou F.


    V. Escreva uma poesia.

    Não é proposição, oração Imperativa.

  • Note que a frase IV é uma proposição, pois pode assumir os valores lógicos V ou F. Entretanto, é impossível atribuir esses valores lógicos às demais frases, pois temos pergunta (III), ordem ou pedido (V), e expressão de opiniões (I e II). Ou seja, todas elas não são proposições. 

    Portanto, a única frase diferente é a da letra IV, por ser uma proposição, ao contrário das demais.

    Resposta: D

  • Note que a frase IV é uma proposição, pois pode assumir os valores lógicos V ou F. Entretanto, é impossível atribuir esses valores lógicos às demais frases, pois temos pergunta (III), ordem ou pedido (V), e expressão de opiniões (I e II). Ou seja, todas elas não são proposições. Portanto, a única frase diferente é a da letra IV, por ser uma proposição, ao contrário das demais.
  • Note que a frase IV é uma proposição, pois pode assumir os valores lógicos V ou F. Entretanto, é impossível atribuir esses valores lógicos às demais frases, pois temos pergunta (III), ordem ou pedido (V), e expressão de opiniões (I e II). Ou seja, todas elas não são proposições. Portanto, a única frase diferente é a da letra IV, por ser uma proposição, ao contrário das demais.
  • PROPOSIÇÃO LÓGICA: ORAÇÃO (TEM VERBO E TEM QUE DÁ IDÉIA DE QUEM SE FALA, SUJEITO DA LÓGICA PODE SER DIFERENTE DO SUJEITO SINTÁTICO, POIS NÃO SABENDO DE QUEM SE FALA A SENTENÇA É ABERTA) DECLARATIVA (INFORMAÇÃO, FATO) QUE PODE SER JULGADO EM V OU F .

    IV. Existe vida em outros planetas do universo.

    É UMA ORAÇÃO DECLARATIVA ONDE POSSO JULGAR EM V OU F

    O verbo existir é pessoal o sujeito é vida, mas se usar o verbo haver no sentido de existir seria objeto direto, mesmo assim daria para ter a ideia de sujeito lógico, então não é sentença aberta.

    FICA A DICA AMANDA!

  • Gabarito: D

    O exercício pede uma característica comum entre as frases. Lendo as frases conclui-se que, das cinco frases, quatro delas apresentam uma característica comum; elas não são proposições lógicas.

    frase 1 - Expressa opinião = resultado subjetivo

    frase 2 - Expressa opinião = resultado subjetivo

    frase 3 - é uma interrogação = não atende ao requisito de proposição lógica.

    frase 4 - É UMA AFIRMAÇÃO - UMA EXCLAMAÇÃO - pode ser verdadeira ou falsa (atende ao pilar de proposição lógica)

    frase 5 - expressa ordem = não atende ao pilar de proposição lógica.

  • Eu entendi que a alternativa 2 seria uma afirmativa, pela qual exclui a possibilidade de ser uma sentença aberta. Quanto as demais alternativas: 1)Exclamativa; 3)Interrogativa; 4)Sentença fechada e 5)Imperativa.

    Quando respondi que por sinal errei o quesito, procurei analizar aqui a explicacao segundo os comentarios e compreendi a resposta da qst.

    Foi de bom proveito esta aula!

  • A resposta certa é a letra D e não a letra A.

  • A farse 4 e a unica que pode ser uma proposição, pois tem um sentido logico

  • O professor deve ter errada a digitação, pois a resposta é a letra D e não a A!

  • O PROFESSOR DIZ QUE O GABARITO É LETRA : A KKKK

  • A frase IV é uma proposição pois apresenta uma oração declarativa que pode ser atribuída valor lógico. Diferente das demais frases que não são proposição.

  • Quanto erro numa questão de princípios básicos de lógica da argumentação. Seu adversário é você mesmo.

  • Analisando as cinco frases, percebemos que quatro delas (I, II, III e V) possuem uma característica comum:

    não são proposições. Por que, mestres? Ora, sabemos que...

    ✓ Sentenças exclamativas;

    ✓ Sentenças interrogativas;

    ✓ Sentenças imperativas;

    ✓ Sentenças sem verbo

    ... não são proposições.

    Já a frase IV é uma proposição ou uma sentença declarativa, pois conseguimos fazer um julgamento face o seu conteúdo.

    Fonte: Estratégia concurso.

  • Arthur Lima | Direção Concursos

    09/10/2019 às 17:57

    Note que a frase IV é uma proposição, pois pode assumir os valores lógicos V ou F. Entretanto, é impossível atribuir esses valores lógicos às demais frases, pois temos pergunta (III), ordem ou pedido (V), e expressão de opiniões (I e II). Ou seja, todas elas não são proposições. 

    Portanto, a única frase diferente é a da letra IV, por ser uma proposição, ao contrário das demais.

    Resposta: D

  • Fiquei na dúvida entre a II e a IV, então percebi que a II não é proposição por não ter verbo. Expressa mera opinião.

    Letra D.

  • Letra D, pois é a única q se caracteriza uma preposição simples.

  • Há outra explicação lógica:

    todas as frases apresentam ditongo exceto a IV

    o que chegaria ao mesmo gabarito

  • NÃO são proposições ❌:

    • Perguntas;
    • Exclamações;
    • Ordens.

    SÃO proposições ✅:

    • Orações (há verbo);
    • Orações declarativas - tem que apresentar fato, informação..
    • Podem ser classificados como V ou F.

    I. Que belo dia! NÃO É PROPOSIÇÃO - há exclamação (apresenta percepção subjetiva);

    II. Um excelente livro de raciocínio lógico. NÃO É PROPOSIÇÃO - não é uma oração.

    III. O jogo terminou empatado? NÃO É PROPOSIÇÃO - há interrogação.

    IV. Existe vida em outros planetas do universo. É PROPOSIÇÃO! ✅

    V. Escreva uma poesia. NÃO É PROPOSIÇÃO - a frase é imperativa.

    GABARITO D!


ID
1382182
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso”. Nessa proposição, o conectivo lógico é

Alternativas
Comentários
  • Vejamos, geralmente quando é cobrado conjunção as bancas colocam "e" bem evidente, contudo é importante observar que a conjunção " e " possui alguns sinônimos que é ponto chave que a banca aborda:


    “Paula estuda, mas não passa no concurso”


    Conjunção (^): "e" possui alguns sinônimos, que são: "mas", "porém", "nem" (e não) e a própria virgula.


    Bons Estudos!!

  • Eu pensei que essa questão tivesse sido elaborada errada,e que a resposta fosse.Negação!

  • fique esperto!

    A expressão p ^ q também pode ser escrita nas seguintes formas:
    p e q
    p, mas q
    Tanto p como q
    p, apesar de q
  • Atenção!!


    A CONJUNÇÃO (^) está diretamente relacionada com o conectivo "e". Ocorre que este pode ser substituído pelas expressões: MAS, EMBORA e APESAR DE. 


    Ex: Bia está de férias mas não vai viajar. / Embora Patrícia estude, não é aprovada./ Apesar de Ana ser magra, não come doce.


    Lembrando que a Conjunção só será verdadeira caso todas as proposições também sejam (V + V).

  • Conjunção

  • Ahh se hoje em dia caísse uma questão assim!!!

  • Conjunção. O mas significa ^ (e). Só com o português mataria a questão.

  • É sabido que o conectivo "e", pode ser substituído pelas expressões: MAS, EMBORA e APESAR DE. 
    Assim, a  proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso", pode ser perfeitamente reescrita da seguinte maneira:

                                                      “Paula estuda, E não passa no concurso"


    Logo a proposição é uma conjunção.


    Resposta: Alternativa B.
  • e = mas = ∧

    Gabarito -> B

  • É sabido que o conectivo "e", pode ser substituído pelas expressões: MAS, EMBORA e APESAR DE. 
    Assim, a  proposição “Paula estuda, mas não passa no concurso", pode ser perfeitamente reescrita da seguinte maneira:

                                                      “Paula estuda, E não passa no concurso"


    Logo a proposição é uma conjunção.


    Resposta: Alternativa B.

  •  a) disjunção inclusiva. ou. ( v )

     b) conjunção. e, mas   ( ^ )   gabarito “Paula estuda, mas não passa no concurso”

     c) disjunção exclusiva.  ou...ou  (V)

     d) condicional. Se...então  ( -> ) 

     e) bicondicional. Se e somente se ( <->)

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/O0HauEYW9f4
     
    Professor Ivan Chagas
    www.gurudamatematica.com.br

  • Paula estuda, mas não passa no concurso.

     

    Paula estuda E Paula não passa no concurso --> conjunção.

  • todas as conjunções adversativas.

  • Vimos logo acima que o “mas” pode ser utilizado para representar o conectivo conjunção (“e”). Do ponto de vista lógico, a frase “Paula estuda e não passa no concurso” tem o mesmo valor da frase do enunciado. Isto porque o autor da frase quer dizer, basicamente, que duas coisas são verdadeiras:

    - Paula estuda

    - Paula não passa no concurso

    Portanto, temos uma conjunção (letra D).

    Ao estudar Português, você verá que o “mas” tem função adversativa. Isto é, o autor da frase não quer dizer apenas que as duas coisas são verdadeiras. Ele usa o “mas” para ressaltar o fato de que essas coisas são, em tese, opostas entre si (espera-se que quem estuda seja aprovado). Por mais importante que seja este detalhe semântico naquela disciplina, aqui na Lógica Proposicional devemos tratar estas proposições como sendo equivalentes.

    Resposta: D

  • Para a lógica de proposições, "mas" corresponde ao conectivo "e". A proposição pode ser reescrita como: p∧q: "Paula estuda e Paula não passa no concurso." Trata-se, portanto, de uma conjunção.

  • Segundo o material do Estratégia Concursos:

    Devemos saber que o conectivo "mas" é utilizado como conjunção. Apesar desse conectivo apresentar uma ideia de oposição, ou seja, um sentido adversativo, devemos ter em mente que, para fins de lógica de proposições, "mas" é igual ao conectivo "e". O mesmo vale para outras expressões adversativas que correspondem ao "mas".


ID
1382188
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere as afirmações abaixo.

I.O número de linhas de uma tabela-verdade é sempre um número par.
II. A proposição " ( 10 < √ 10 ) ↔ ( 8 - 3 = 6 )" é falsa.
III. Se p e q são proposições, então a proposição “(p → q) ∨ ( ~ q)” é uma tautologia.

É verdade o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • não entende por que a III está incorreta. 


  • A III não está incorreta, a questão pediu as afirmações verdadeiras, portanto, a I é verdadeira pq o número de linhas de uma tabela verdade é sempre par e a proposição da III é verdadeira pq é uma Tautologia (resultado td verdadeiro).

    Alternativa E correta

  • Item I, CERTO, pois para determinar o número de linhas de uma tabela verdade usamos a formula 2 , e esta formula gerará sempre um número par.

    Item II, ERRADO, pois FF gera uma frase verdadeira

    Item III, CERTO. É SÓ FAZER A TABELA, QUE DÁ TUDO VERDADE!

    FONTE: http://www.cursoaprovacao.com.br/investidor/arquivos_antigos/Prova%20comentada%20do%20ICMS%20SP%202006%20(rac,%20inf,%20e%20est).pdf

  • Analisando as afirmações, tem-se que:
    I está correta, pois o número de linhas de uma tabela-verdade é dado por 2^n, onde n é o número de proposições simples;
    II está incorreta, pois a proposição bicondicional F <--> F possui valor VERDADEIRO;
    III está correta, pois todos valores da proposição composta "(p → q) ∨ ( ~ q)" são VERDADEIROS, configurando assim uma tautologia.

    Resposta E)
  • Penso que o item II esteja incorreto por não ser uma proposição o seguinte termo: (8 - 3 - 6). Como posso falar se isso é verdadeiro ou falso?

  • P>>Q= VFVV

    ~Q= FVFV

    III - quando tem o OU = VF, FV, VF, VV= VVVV tautologia, são todas verdadeiras.

  • A III está correta é uma tautologia. a primeira parte resulta em FVVV e a segunda VFFV. Ao fazer a análise com OU (v) todas são V.


  • Tautologia: Quando todos os resultados finais da tabela verdade resultam em V;

    Contradição: Quando todos os resultados finais da tabela verdade resultam em F;

    Contigência: Quando temos tanto V como F nos resultados finais da tabela verdade.

  • 1)CERTA  todo mundo sabe disso.. O numero de linhas da tabela verdade é sempre par.. pois 2^n, pode ser sempre 2 elevado ao quadrado ou ao cubo, enfim... O resultado sempre dará um numero PAR.

    2) ERRADA ,está errada pois a regra do ↔ (se somente se) sempre será VERDADEIRA EX: (v + v= v)     (F+F=V), e a questão coloca um  ↔ e diz q é falsa, matou a questão como errada! não precisa nem fazer cálculo.

    3) CERTA, dá uma Tautologia= todos os resultados são verdadeiros.

    vejamos:

    p    q         (p → q)   v (ou)    ( ~ q)

    V    V           V                  F     = v

    V    F          F                   V     = v

    F    V          V                   F    = v

    F    F          V                   V   = v



  • Antonio Lino , a III não está incorreta .

  • sera que alguem pode me ajudar na II pois nao a vejo como proposição. tipo nao consigo julgar 8-3-6 o que  tem 8-3-6? tipo eles deveriam dizer se e se soment se 8-3-6 igual ou menor a alguma coisa. penso eu. se eu estiver errada, alguem pode explicar melhor?

     

     

  • Pessoal, 

    Na afirmação II contém um pequeno erro.
    Resolvi a mesma questão em materiais e quando a vi aqui pesquisei para averiguar.
    O fato é que em vez de (8 - 3 - 6) seria (8 - 3 = 6).
    Não vai alterar o gabarito visto que continua sendo falsa mas já serve para tirar qualquer dúvida.

  • I - Número de linhas é potência de 2 , portanto par.

    II-  F<--> F <==> V

    III- (  P-->Q ) v ¬Q   P--> ( Q  v ¬ Q ) P --> V  <==> V ;Tautologia

     

  • Ahh!! Considerando que houve um erro de digitação e que deveria ser (8 - 3 = 6), como alguns colegas falaram, passa a fazer sentido que seja F!! 

     

  • I - CERTO

    FÓRMULA: 2^n

    _________________________________

    II - ERRADO

    √10 = número entre 3 (√9) e 4 (√16)

    (10 < √10) ↔ (8 - 3 = 6)

    (____F____) ↔ (____F___)

    VERDADEIRO

    _________________________________

    III - CERTO

    (p → q) v (~q)

    V____V____F

    V____F____V

    F____V____F

    F____F____V

    (p → q) v (~q)

    ___V_______F

    ___F_______V

    ___V_______F

    ___V_______V

    (p → q) v (~q)

    ________V_____

    ________V_____

    ________V_____

    ________V_____

    TAUTOLOGIA

  • AFIRMAÇAO I ( VERDADEIRA ) - Os números de linhas de uma tabela verdade sempre vai ser par , pois ela se dá pela multiplicação do numeral 2 . sendo 2 n , n o numero de preposições. sendo que sempre o resultado irá ser um numeral par. Ex: 2²= 4 ou 2³=8

    AFIRMAÇÃO II ( FALSA ) - RAIZ QUADRADA DE 10 É MENOR QUE 10 E NÃO MAIOR QUE 10. Afirmação falsa ( 10 > raiz de 10 ) que seria a afirmação verdadeira . neste caso F <-> F= V

    sendo <-> iguais da Verdadeiro e diferentes da falsa .

    AFIRMAÇÃO III ( VERDADEIRA ) = (V v F = V ), (F v V = V ), (V v F = V ), (V v V = V ) É UMA TAUTOLOGIA

    Reposta correta letra ( E )

  • A única diferença da LC e da LO é o quórum (aquela de maioria absoluta) e que a LC trata sobre matérias que estão previstas pela Constituição Federal e a LO pode tratar sobre qualquer matéria que não seja reservada a LC ou outra espécie normativa.

    LC não regula matérias mais relevantes, ela regula o que o constituinte determinou. (Por exemplo, o orçamento público é uma matéria relevante, e é regulada por lei ordinária).


ID
1382191
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se p e q são proposições, então a proposição p∧(~q) é equivalente a

Alternativas
Comentários
  • Esse "a" na segunda parte da proposição é um erro de digitação?

  • Não entendi, alguém pode ajudar?

  • p ^ (~q)

    Primeiro vamos negar a proposição acima para trabalhar com o "ou" (v). Mas, como se trata de negação, vamos negar essa negação, para MANTER a equivalência...

    ~ (~p v q)

    Depois, dentro do parênteses vamos transformar (equivalência) o "ou" em "se...então"...

    ~ (p -> q)

    Resposta B!

  • Essa regra é da Negação?

  • Na verdade a proposição p∧(~q) é o resultado da negação da proposição ~(p → q), ou seja, "copia a primeira E nega a segunda". Se formos colocar numa tabela verdade, precisamos desenvolver a proposição ~(p → q) que é igual a p∧(~q).

  • Na verdade a proposição p∧(~q) é o resultado da negação da proposição ~(p → q), ou seja, "copia a primeira E nega a segunda". Se formos colocar numa tabela verdade, precisamos desenvolver a proposição ~(p → q) que é igual a p∧(~q).

  • O candidato deve atentar que trata-se de uma equivalência que, pela recorrência nas questões de concursos, deve ser memorizada.
    Entretanto, caso ainda não tenha memorizado, utiliza-se a Tabela-Verdade para verificar tal equivalência.


    Resposta B)
  • Fiz pela tabela verdade, não identifiquei erros de digitação nas demais alternativas;

     

     

    p ^ (~q) = F V F F é equivalente ao item "B" ~(p-> q) = F V F F

     

     

    bons estudos

     

  • A resposta é a B.

    No caso, p∧(~q) equivale a negação de p -> q (p implica em q)

    Sendo assim podemos dizer que a afirmação acima pode ser transcrita da seguinte forma, p∧(~q) = ~(p -> q)

    Portanto essa afirmativa dara na opção B.

     

    Se fizer a tabela verdade de p ^(~q) bem como,  ~(p ->q) as duas vao ser F, V, F, V portanto se equivalem.

    Espero ter ajudado. ^^

  • Lembrar que a negação de P então Q é justamente P e não Q .

     

    Portanto, a expressão equivalente a P e não Q seria                             ~(p� então q).

     

    Letra B.


     

  • Para quem tinha dúvida como eu dessa questão, principalmente por causa desse ~(til) na frente da questão eu vou resumir aqui

    com a tabela verdade. Eu estava errando justamente na negação que estava fora do Parenteses 

    1ª Parte     2ª Parte     3ª Parte      4ªParte   5ª(Parte)                                                                Aqui eu explico separado :P->Q

    P     Q        P    ~Q      P^(e) ~Q      P->Q     ~(P->Q)                                                                                                             ~  V

    V     V        V      F          F                 V             F                                                                                                                    ~  F

    V     F        V      V          V                 F             V                                                                                                                    ~ V

    F     V        F      F           F                 V             F                                                                                                                   ~  F

    F     F        F      V           F                 V             F

     Eu entendi desse jeito! Se estiver errada me corrigem por favor!!

    Espero ter ajudado;)

     

  • Negação pura e simples de uma condicional qualquer. Estamos tão acostumados a fazer com exemplos de verdade que não percebemos a álgebra

  • Gabarito: b

    --

    Percebi que algumas questões da FCC e do CESPE não diferenciam a equivalência da negação. Em qualquer caso, vamos na assertiva mais correta pra acertar.

  • A BANCA PEDIU A EQUIVALÊNCIA, MAS NEGOU TODAS AS RESPOSTAS.

    BASTA RETIRAR DOS PARÊNTESES CADA RESPOSTA COM A NEGAÇÃO

    __________________

    PROPOSIÇÃO = p∧(~q)

    __________________

    A - ERRADO

    ~(p → ~ q) = p ∧ q

    B - CERTO

    ~(p → q) = p ∧ ~ q

    C- ERRADO

    ~ q → ~ p = q ∧ p

    D- ERRADO

    ~(q → ~ p) = q ∧ p

    E- ERRADO

    ~ (p ∨ q) = ~ p ∧ ~ q

  • Não entendi nada...não teria que manter a primeira?


ID
1382197
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Das proposições abaixo, a única que é logicamente equivalente a p → q é

Alternativas
Comentários
  • A equivalência de p->q são duas formas:

    1 - ~q->~p

    2 - ~p ou q

    Portanto, letra A

  • Foi cobrado o conhecimento do teorema do contra recíproco, em que se inverte a ordem das proposições e nega as duas.

  • A proposição p → q é uma Condicional, sabemos que a mesma tem dois tipos de equivalência, são elas:

    i)              p → q = ~p v q

    ii)             p → q = ~q → ~p

    Assim, analisando as alternativas, vemos que a única que obedece a regra acima é a letra A.

  • Equivalência da condicional: 1 - volta negando (~q -> ~p) e 2 - nega a primeira OU copia a segunda (~p v q)..

  • p->q = ~q -> ~p   contra positiva!!! volta negando


  • Equivalências da condicional (se A então B)

    P -- > Q =   (~q --> ~p)     |   (~p ou q)

     

  • GAB:"A"

     

    P-->Q = ~Q-->~P 

    Aplica-se a regra da CONTRA RECIPROCA também conhecida como (NEGA NEGA, TROCA TROCA) nega os sinais e troca as posiçoes das proposições.

     

    Fatiou passou!

  • Alguém poderia me explicar qual a diferença prática entre a assertiva A e E???

    "~q --> ~p" NÃO É IGUAL A "~(q --> p)" ????????????

  • Alguém me ajuda a entender por quê não a letra E?

  • Como era fácil ser Auditor, Delegado Federal, Diplomata, Oficial de Inteligência nos anos 2000 hahahahahahahhahah

  • Como diz o Mestre Brunno "Volta negando", então ~q --> ~p

    Ainda, teríamos a possibilidade de uma equivalente negando-se a primeira e e transformando o "Se... então..." em "ou", logo ~p v q

    Gabarito letra A

  • Questão “manjada”, na qual você não pode perder tempo, mas também não pode errar. Sabemos que pq é equivalente a “~p ou q” e também a ~q~p. Temos esta última na alternativa C.

    Resposta: C


ID
1382200
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dentre as alternativas abaixo, assinale a correta.

Alternativas
Comentários
  • A negação de uma sentença cujo operador lógico é o se e somente se, se faz pela troca do operador condicional, pela disjunção exclusiva, OU...OU, mantendo a frase íntegra.

    Ex.: ~(A se e somente se B) = OU A OU B.

    ~(A <---> B) = (v A v B). 

    Logo, a resposta apresentada está incorreta.

    Me parece que a resposta mais adequada seria a letra C, uma vez que  ~[p ∨ ~a(p ∧ q)] = ~p ∧ a(~p v ~q).

    considerando a tabela verdade da conjunção e da disjunção inclusiva, percebe-se que são falsas!

  • Concordo, Erikson
    Na (b), a segunda proposição não é a negação da primeira, mas é logicamente equivalente!

  • p   q   p^q   ~(p^q)   p v ~(p^q)   ~[p v ~(p^q)]

    v    v    v         f              v                   f

    v    f     f         v              v                   f

    f     v    f         v              v                   f

    f     f     f         v             v                    f

    Resposta correta: Letra C

  • Mas por que a D esta errada? A equivalente da condicional não é negar a primeira e manter a segunda?

  • Barbara Engelmann, mater a segunda porém com o conectivo "ou". Na questão o conectivo é o "e".

  • A proposição ~[p ∨ ~(p ∧ q)] é logicamente falsa, pois a NEGAÇÃO de "ou" é o "e", e a NEGAÇÃO de "e" é o "ou"; e quando eu tenho "E" a lógica SÓ será VERDADEIRA, se AMBAS FOREM VERDADEIRAS, vejamos:
    ~[p ∨ ~(p ∧ q)] = ~p ∧ (p ∧ q)
    Considerando a segunda parte da proposição, (p ∧ q) = P e Q, só poderá ter lógica VERDADEIRA se p=V e q=V. 
    Se p é V então ~p é FALSO.  Daí [~p ∧ (p ∧ q)], ficaria [F e (V e V)] = F e V; tendo o "e", só seria verdadeiro se ambos fossem verdadeiros, sendo assim a PROPOSIÇÃO É LOGICAMENTE FALSA!!!!

  • Testando cada alternativa até encontrar a verdadeira:


    A) Errado.

    Comentário: Desenvolvendo a proposição ~(p ∧ q) pela lei de Morgan, vemos que realmente ela é igual a ~p v ~q, então ~(p ∧ q) = (~p ∨ ~ q), logo, são logicamente equivalentes.

    B) Errado.

    Comentário: Negando a proposição “Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo está bom", teríamos:
    Ou ele faz a caminhada, ou o tempo está bom

    C) Certo.

    Comentário: Desenvolvendo a proposição ~[p ∨ ~(p ∧ q)] pela lei de Morgan:
    ~[p ∨ ~(p ∧ q)] = ~[p ∨ ~p ∨ ~q] = ~p ∧ p ∧ q
    Fazendo a tabela verdade:


    Logo a a proposição ~[p ∨ ~(p ∧ q)] é logicamente falsa

    Resposta: Alternativa C.
  • BOA QUESTÃO....

    ACERTAMOS GALERA!!!!
  • questão inteligente....

  • Fiz da seguinte maneira:  Negar [PV¬(∧Q)]   =====>   ¬P ∧¬¬(P ∧Q)=====> ¬P ∧¬(¬PV¬Q)======RESULTADO APÓS TRANSFORMAÇÕES ¬P ∧ (P∧Q)    AGORA FAZEMOS A TABELA VERDADE DE CADA ELEMENTO

    P  | Q    | ¬P |  P ∧Q  |   ¬P ∧(P∧Q)

    V  |  V   |  F |     V       |      F

    V  | F    |  F  |     F       |      F

    F  | V    |  V |     F        |     F

    F  | F    |   V |    F        |     F


  • Vamos aos erros de cada item:

     

     a) As proposições ~(p ∧ q) e (~p ∨ ~ q) não são logicamente equivalentes.

    ERRADA: (~p v ~q) é a negação de (p ^ q);

     

      b) A negação da proposição “Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo está bom", é a proposição “Ele não faz caminhada se, e somente se, o tempo não está bom".

    -> ERRADA: a negação seria "Ou ele faz caminhada, ou o tempo está bom";

     

      c) A proposição ~[p ∨ ~(p ∧ q)] é logicamente falsa.

    -> CORRETA;

     

      d) A proposição “Se está quente, ele usa camiseta", é logicamente equivalente à proposição “Não está quente e ele usa camiseta".

    -> ERRADA: seria equivalente as seguintes proposições: "Se ele não usa camiseta, então não está quente" / "Não está quente ou ele usa camiseta"

     

      e) A proposição “Se a Terra é quadrada, então a Lua é triangular" é falsa.

    -> ERRADA: não tem como saber se é verdadeira ou falsa.



    Acredito que seja isto.

    Foco, força e fé!

  • Concordo da letra C estar correta, mas não entendi a letra A estar errada. Se uma é a negação da outra, então elas realmente não são equivalentes. O que ser equivalente tem a ver com negação?

    Alguém me explica? :(

  • Gab: "C"

     

    Fracielle Oliveira, na alternativa "A" uma não é a negaçao da outra, pelo contrário uma é a equivalêcia lógica da outra e a acertiva fala que não são equivalentes por isso está incorreta veja:

     

    aqui foi usado a lei de morgan que se resume em negar tudo que está dentro do parenteses, lembrando que a negaçao do v é o ^ e vice versa. Obseve que negar tudo que esta dentro do parentese é o mesmo que negar um por um, por isso são equeivalentes.

     

    a)As proposições ~(p ∧ q) e (~p ∨ ~ q) não são logicamente equivalentes.(Errado)

     

    Bons estudos! Espero ter ajudado.

  • Gente, a letra A está incorreta porque a questão fala que as proposições não são equivalentes, mas o são . Ao montar a tabela verdade veremos que o resultado é o mesmo em ambas as proposições, qual seja: F V V V .

  • Qual o erro da letra E?

  • Vamos avaliar cada alternativa:

    a) A proposição “Se está quente, ele usa camiseta” é logicamente equivalente à proposição “Não está quente e ele usa camiseta”.

              Sendo p = “está quente” e q = “usa camiseta”, temos:

    pq

    ~p e q

    Sabemos que pq é equivalente a “~p ou q”, mas não a “~p e q”. Veja que se tivermos p e q Verdadeiras, teríamos pq com valor lógico V e “~p e q” com valor lógico F. Item FALSO.

    b) A proposição “Se a Terra é quadrada, então a Lua é triangular” é falsa.

    Aqui devemos apelar aos nossos conhecimentos para afirmar que “Terra é quadrada” e “Lua é triangular” são duas informações incorretas, isto é, Falsas. Mas, em uma condicional, FF tem valor lógico verdadeiro, ao contrário do que afirma este item. Item FALSO.

    c) As proposições  e  não são logicamente equivalentes

    Sabemos que a negação da conjunção , isto é, , é justamente a disjunção . Portanto, é correto falar que  é equivalente a , ao contrário do que o item afirma. Item FALSO.

    d) A negação da proposição “Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo está bom”, é a proposição “Ele não faz caminhada se, e somente se, o tempo não está bom”.

    Sabemos que a negação de uma bicondicional (“se e somente se”) é feita com um “ou exclusivo” (“ou..., ou...”). Item FALSO.

    e) A proposição é logicamente falsa.

    Vejamos a tabela-verdade desta proposição:

    De fato, temos uma contradição, isto é, uma proposição que somente possui valor lógico F. Item VERDADEIRO.

    Resposta: E

  • A proposição da alternativa E é verdadeira pois o antecedente é falso e o consequente é falso (FF), então a condicional é verdadeira, ela está incorreta porque a banca diz que ela é falsa. Para uma condicional ser falsa, é preciso que o antecedente e o consequente sejam (VF) nessa ordem.


ID
1382203
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um seminário foi constituído de um ciclo de três confe- rências: uma de manhã, outra à tarde e a terceira à noite. Do total de inscritos, 144 compareceram de manhã, 168 à tarde e 180 à noite. Dentre os que compareceram de manhã, 54 não voltaram mais para o seminário, 16 compareceram às três conferências e 22 compareceram também à tarde, mas não compareceram à noite. Sabe-se também que 8 pessoas compareceram à tarde e à noite, mas não de manhã. Constatou-se que o número de ausentes no seminário foi de um oitavo do total de inscritos. Nessas condições, é verdade que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Resolução da questão:

    http://vouserfiscal.blogspot.com.br/2009/07/diagrama-de-venn-icms-sp2006fcc-questao.html

  • RESPOSTA D

    https://is.gd/mB1JHX

    #sefaz.al2019 #ufal2019 


ID
1382209
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja a sentença ~{[ (p → q) ∨  r]  ↔ [q  →  (~p ∨ r)] }.

Se considerarmos que p é falsa, então é verdade que

Alternativas
Comentários
  • sendo p falsa:

    (p->q)  =  F-> V = V ou  F->F = V  Logo o valor da expressão (p->q) ,independente do valor de q,  sempre vai ser sempre V.

    (~p-> v r) =  V v V = V ou V v F = V logo o valor da expressão (~p v r), independente do valor r, sempre vai ser sempre V.

    {(p->q) v r }  sabendo que o valor da expressão  (p->q) sempre será V, independente do valor de r, a expressão vai ser tbm sempre V.

    {q->(~p-> v r)} sabendo que o valor da expressão(~p-> v r) sempre será V, independente do valor de q, a expressão vai ser tbm sempre V.

    [(p->q) v r }  <->{q->(~p-> v r)]  = logo V <-> V = V 

    ~[{(p->q) v r }  <->{q->(~p-> v r)}] = com a negação fica F.

    logo sempre que p for F, a sentença será F

  • Gostaria que alguém me explicasse o porquê de a letra "b" também não estar correta.

    Grato!

  • Olá Andrade!

    Essa questão foi anulada por essa confusão com a letra B.

  • beleza a d está certa...mas no vejo motivos para a b está errada. A não ser que a frase da "b" "essa sentença", esteja se referindo a qualquer valor de p (v ou f), ou seja  sentença toda. Mas isso seria uma incoerência com o próprio enunciado.

    A princípio a questão não foi anulada, pois pesquisei e não encontrei essa anulação. No site fcc não existe mais o histórico dessa informação e nos demais sites a questão não está como anulada.

    Ai não sei...Fica a dúvida.

  • Fazendo o teste para P = v, Q = f, R = f (1 das 4 possibilidades) a sentença será V, negando o item b.

  • Entendo a opinião e concordo com aqueles que informam que se P for verdade, a letra B estaria incorreta, mas a questão deve ser analisada à luz de seu enunciado e este informa "Se considerarmos que p é falsa, então é verdade que", ou seja, a letra B também está correta, pois leva em consideração o enunciado.

  • Fazendo a tabela - verdade:



    Vemos que de fato nas linhas da Tabela-Verdade em que p é F, a sentença é F.

    Resposta: Alternativa D.

  • preciso da ajuda de um professor nessa

  • Questão complexa, porém percebi que há duas alternativas que se equivalem de acordo com a reposta da tabela verdade,

    C e D , ou seja, há dois valores, verdadeiros e falsos, pois tautologia não é e eu tenho p FALSO - FALSO  e P falso = verdadeiro no resultado final.

    tenso

  • Ao realizar a tabela verdade da questão e para nas linhas onde p é F, encontrei que a sentença é V. Com isso, minha alternativa ficou a de letra C. 
  • Eu também cheguei neste resultado VICTOR VITORIANO, até me tocar do sinal de negação (~) antes da proposição inteira... com este sinal tudo se inverteu, e a resposta passou a ser a letra D. Espero ter ajudado


    Força! Sempre!!!

  • Se considerarmos que P é falsa, então é verdade que Q é falsa. P <--> Q / F <--> F= V

  • gente, mas o enunciado não manda considerar a p falsa??? eu nem faço a tabela com o p verdadeiro, quando é assim. E quando o P é falso, é uma contradição, ou seja, só dá falso!!!!! Bem mal elaborada a questão, isso sim. Deixou de ser RL para ser uma questão de interpretação de texto, e bem ambígua!

  • "Essa questão foi anulada, muito provavelmente pela confusão de resposta com a letra B. Analisando friamente, concordo com anulação, porque foi dito no enunciado que era falsa. Partindo dessa premissa, pode-se afirmar que o valor lógico da sentença é sempre F. Mas cuidado! Em prova de concurso, marque sempre a mais certa! Neste caso, a mais certa é a letra D."
    FONTE: Prof. Felipe Lessa - Estratégia.

  • quero varias dessa!

  • Pessoal, olhei no site da FCC e no arquivo no qual constam as atribuições de questões e alterações de gabarito, não há menção à essa questão. Logo, a questão não foi anulada e o gabarito NÃO foi alterado; a resposta é mesmo letra d) nas linhas da Tabela-Verdade em que p é F, a sentença é F.

    Eu consegui fazer a tabela verdade e comprovar que a letra d está certa, mas também não entendo por que a letra b não é correta.

  • Essa questão foi anulada sim!

    Gabarito comentado pelo Profº Vítor Menezes:

    Letra A: a sentença não é tautologia. Vimos que seu valor lógico é F. Uma tautologia apresenta apenas valores lógicos V.

    Letra B: de fato. dado que p é falso, a proposição assume sempre o valor lógico F, independente do valor lógico de "q" e "V". Alternativa correta.

    Letra C: como vimos acima, quando p é falso, a proposição composta é falsa. Alternativa errada.

    Letra D: de fato, quando p é falso, a proposição composta é falsa. Alternativa correta.

    Letra E: Se levarmos a redação da questão ao pé da letra, a alternativa estaria correta. Ela apenas afirma que não foram informados os valores lógicos de q e r. Isso realmente não foi informado.

    Aparentemente, a alternativa quer dizer que, para concluirmos qualquer coisa sobre a proposição composta, seria necessário conhecer o valor lógico de q e r. Isto está errado. Vimos que, dado que p é falso, a proposição composta é falsa, independente dos valores lógicos de q e r. 
    Há mais de uma alternativa correta. A questão foi anulada.

  • Se P e Q forem V e R for F então a sentença é V. A letra B está errada.

  • Vitor paulo, o enunciado diz claramente que p é falsa.

    Na verdade a alternativa (e) também é verdadeira, porque o valor de q e de r não foram informados..

  • Como podem elaborar uma questão tão imbecil? Se a questão afirma um valor, por que colocar de novo como hipótese nas respostas? 

     

     

  • Vejam o comentário da Kelly Lobão.

  • Pessoal,


    Fiz com a tabela da verdade, acertei, mas alguém tem uma maneira mais fácil de fazer? (afinal de contas se cai uma dessas na prova e eu for montar a tabela perderei muito tempo)


    Peço a gentileza que coloquem de maneira bem clara, pois estudo RL a pouco tempo e não tenho muita habilidade!


  • VICTOR VITORIANO, caí na mesma cilada que você. Esqueci completamente o sinal de negação.

  • Olhando apenas para a sentença:

    P -> Q é verdadeira, pois P é falsa e uma condicional para ser falsa tem que ser P verdade e Q falsa.

    P -> Q v R verdadeira, pois na disjunção basta que uma seja verdade para a sentença ser verdadeira.

    ~P v R verdadeira e nesse caso P é verdade, mesmo caso de disjunção acima.

    Q -> (~P v R) verdade, condicional só é falsa se a segunda proposição for falsa.

    Se tudo é verdade, então a bicondiconal <-> é verdadeira.

    MAS, no começo aparece ~ que nega tudo, então a sentença será falsa. Dando choque entre B e D.

  • Observe que, se p for F, podemos afirmar que a condicional pq é V. Com isto, a disjunção certamente é V. Por outro lado, ~p será V. Com isso, a disjunção  certamente é V, de modo que a condicional  também é V.

    Pelo que vimos acima, a bicondicional é V pois ela tem os valores lógicos . E a negação desta bicondicional, isto é,

    , é Falsa.

    Isto nos permite afirmar que, quando p é F, a sentença é F. Temos isto na letra A.

    Resposta: D


ID
1382218
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa ilha dos mares do sul convivem três raças distintas de ilhéus: os zel(s) só mentem, os del(s) só falam a verdade e os mel(s) alternadamente falam verdades e mentiras - ou seja, uma verdade, uma mentira, uma verdade, uma mentira -, mas não se sabe se começaram falando uma ou outra.

Nos encontramos com três nativos, Sr. A, Sr. B, Sr. C, um de cada uma das raças

Observe bem o diálogo que travamos com o Sr. C
Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel?
Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta)
Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é?
Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta)
Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C?
Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta)

Nessas condições, é verdade que os senhores A, B e C são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, sigam o roteiro do Professor Felipe Lessa para a resolução destes tipos de questões.

    Receita de Bolo:
    1. Identifique os atores envolvidos na questão;
    2. Estabeleça hipóteses acerca dos atores (comece sempre supondo que um deles diz a Verdade);
    3. Verifique se há inconsistências nas suas hipóteses;
    4. Assinale a afirmativa correta!

  • P Sampras, eu fiz isso e não consegui chegar no gabarito, só consegui chegar na resposta letra E. Alguém ajuda??

  • Depois de "quebrar a cabeça" eu consegui uma resolução:

    O fato do Sr. C afirmar que ele é MEL na 1ª resposta, já é dica para excluir a possibilidade dele ser DEL, pois estes só falam a verdade!

    Portanto o Sr. C ou é MEL ou ZEL.

    Primeira Hipótese: vamos supor que o Sr. C seja MEL, ressaltando que na questão não se sabe a ordem, se começa com verdade ou mentira, então devemos testar as duas possibilidades. Vamos começar com verdade, mentira e assim por diante.

    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel?
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) Verdade
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é?
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) Mentira - Sr. A não é Zel
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C?
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta) Verdade

    Se a 3ª resposta é verdadeira ao dizer que o Sr. B é DEL, gera um conflito, pois o Sr. A deveria ser DEL já que o Sr. C mentiu, e este é MEL nessa hipótese.

    Segunda Hipótese: vamos supor agora que o Sr. C ainda é MEL, agora inverteremos, será primeiro uma Mentira depois Verdade.

    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel?
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) Mentira - ele é ZEL
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é?
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) Verdade - Ele é zel (Aqui já podemos parar, houve conflito
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C?
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta)

    Cada um será de uma raça distinta, vamos para a próxima hipótese.

    Terceira Hipótese: vamos afirmar agora que o Sr. C é um Zel, portanto ele irá mentir todas as vezes

    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel?
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) Mentira - ele seria um ZEL então
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é?
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) Mentira - Sr. A não é ZEL
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C?
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta)  Mentira - Sr. B nãó é DEL

    Portanto o Sr. A é del, o Sr. B é mel e o Sr. C é Zel

    Observe que não houve conflito como no primeiro caso.

    Gabarito B

    Professor PH do euvoupassar.com.br

    Força, foco e fé!


  • Estava entediado hoje e resolvi jogar uns jogos de raciocínio, Caramba descobri q sou bom nessas coisas todas q eu fiz em outros site acertei, então achei esse e fiquei batendo a cabeça nessa questão, então criei uma hipótese do nada e acabei acertando. Força pessoal vamos q vcs conseguem resolver rapidão.

  • 1) Supondo que se o que o Sr.C responde na 1ª pergunta seja verdade, ele é realmente da raça Mel. Assim, o Sr.A não é Zel, pois o Sr.C sendo Mel, está mentindo nesta resposta (pois ele alterna verdades e mentiras). Na 3ª pergunta, o Sr.C estaria dizendo a verdade, logo B é Del. 
    Logo, encontramos uma contradição, pois o Sr. A, não sendo da raça Zel, obrigatoriamente teria que ser então da raça Del. Mas na 3ª pergunta, o Sr.C fala a verdade, então se deduz que  B é Del. 
    2) Supondo agora que se o que o Sr.C responde na 1ª pergunta seja mentira, tem -se:
    - Ele não é Mel
    Logo, o Sr. C mentindo, passa a ser da raça Zel, pois só contam mentiras. 
    - O Sr. A não é Zel, então pode ser Del ou Mel. 
    - O Sr. B não é Del, só pode então ser Mel. 
    Logo:
    A é Del  B é Mel  e C é Zel. 

    Resposta: Alternativa B.
  • Gente, só eu que achei essa extremamente difícil? Acho que se tivesse um vídeo, ficaria melhor.

  • essa não consegui também... vixeeeeeeee

  • O Sr C nos disse que ele é MEL (Fala  verdade e Fala Mentira);

    Disse também que :

    - A é Zel (Fala Mentira);

    - B é Del (fala verdade). 


    Se o sr. C é mel (ele tem que falar verdade e mentira alternadamente). E isso não condiz com o dialogo, pq se a primeira afirmação dele é verdadeira (Ele é mel), as outras duas são falsas (Não a como intercalar), portanto ele mente. 


    Se o Senhor C mente, ele é um Zel. Baseado nisto, podemos concluir que:

    A não é Zel e B não é Del.



    Se o C é Zel

    O B não é Del, só sobra ser Mel

    E o A é Del. 

  • Fiz da seguinte forma:


    Primeiro, considerei que o Sr. C havia começado falando a verdade.

    1º) Ele é Mel

    2º) Sr.A é Del

    3º) Sr. B é Del 


    Opa! Não é possível dois serem da mesma raça.


    OBS: como a raça Mel fala verdade ou mentira de forma alternada, caso o Sr. C falasse mentira na primeira resposta, ele não seria Mel, mas Zel, de modo que a última resposta também iria redundar em dois da mesma raça.


    Então...


    1º) Sr. C é Zel (só mente)



    2º) Sr. A é Del



    3º) Sr. B é Mel




    Bons estudos! 

  • Só consigo chegar na letra E. 

  • Gab. B

  • vamos começar com a 1º hipotese

    senhor C É MEL ---->>> ALTERNA EM MENTIRA E VERDADE, NAO NECESSARIAMENTE NESSA ORDEM, POREM COMO É UMA HIPOTESE DECIDIREMOS COMECAR COM VERADE

    Observe bem o diálogo que travamos com o Sr. C 
    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel? 
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) R= VERDADE VC É DE MEL 
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é? 
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) R= MENTIRA VC MENTE,LOGO O SENHOR A Ñ PODERAR SER DE ZEL, E NEM DE MEL, O SENHOR A É DE DEL

    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C? 
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta) R= VERADE. MAS PERAI SE O SENHOR B É DE DEL,  O SENHOR A NAO É DE DEL ?? 

    ### HIPOTESE ERRADA PQ OUVE UMA CONTRADIÇÃO. MESMO SE COMECASSE COM MENTIRA DARIA NO MESMO

    VAMOS PARA A 2º HIPOTESE.

    SENHOR C É DE ZEL -----> SEMPRE MENTE

    Observe bem o diálogo que travamos com o Sr. C 
    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel? 
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) R= MENTIRA, VC MENTE, VC É DE ZEL
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é? 
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) R= MENTIRA, VC MENTE, ELE É DE DEL OU MEL
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C? 
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta) R= MENTIRA, VC MENTE, ELE É DE MEL, SE ELE N É DE DEL, ENTAO SO TEMOS UM RAÇA LIVRE PRO SENHOR B ----- >>> MEL

    # ENTAO SENHOR A É DE DEL, PQ JA ACHAMOS QM É DE MEL = SENHOR B.

    HIPOTESE CORRETA

    GABARITO: LETRA B

    ZEL -> SENHOR C

    DEL -> SENHOR A

    MEL -> SENHOR B

     


  • Primeiro de tudo: Vamos testar as 3 possibilidades de raça pra o Sr. C
    1º Mel, conforme a resposta que ele deu. Fica V-M-V (mente e fala a verdade alternado)
    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel? 
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) TEM QUE SER VERDADE-OK
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é? 
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta)  TEM QUE SER MENTIRA- SE ELE NÃO É ZEL (E NAO PODE SER MEL) ENTAO ELE É DEL - CONTRADIÇÃO, ELE DISSE QUE O B ERA DEL.
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C? 
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta)
    ----ELE NÃO É MEL---
    2º Del. Fica V_V_V (só fala a verdade)
    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel? 
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) TEM QUE SER VERDADE - ELE NÃO PODE AFIRMAR QUE É MEL SENDO QUE É DEL, ESTARIA MENTIDO. POSSIBILIDADE EXCLUIDA.
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é? 
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) TEM QUE SER VERDADE. NEM PRECISA TENTAR SENDO QUE A 1ª RESPOSTA JÁ DA CONTRADIÇÃO
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C? 
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta)TEM QUE SER VERDADE
    3º ZEL. Fica F_F_F
    Nós: - Sr. C, o senhor é da raça zel, del ou mel? 
    Sr. C: - Eu sou mel. (1ª resposta) TEM QUE SER MENTIRA. OK, MENTIRA ( ESTAMOS CONSIDERANDO QUE ELE SEJA ZEL)
    Nós: - Sr. C, e o senhor A, de que raça é? 
    Sr. C: - Ele é zel. (2ª resposta) TEM QUE SER MENTIRA. OK MENTIRA, ZEL É QUEM RESPONDE
    Nós: - Mas então o Sr. B é del, não é isso, Sr. C? 
    Sr. C: - Claro, senhor! (3ª resposta) TEM QUE SER MENTIRA. OK, MENTIRA. SE É MENTIRA E ELE NÃO É DEL (E NÃO PODE SER ZEL, PQ SEU É QUEM ESTA RESPONDENDO), ENTAO ELE É MEL.

    ACHAMOS QUE QUEM RESPONDE (C) É ZEL E QUE NA 3ª RESPOSTA B É MEL, ENTAO A SÓ PODE SER DEL.

    VEJA QUE AS 2 PRIMEIRAS OPÇÕES DE COMBINAÇÕES FICAM TOTALMENTE FORA DE COGITAÇÃO, SOBRA APENAS A ULTIMA (ELE SENDO ZEL). COMO ACHAMOS QUE ELE É ZEL, FICA FACIL SABER QUE A E B SÃO DEL E MEL, E ACHANDO A NEGAÇÃO QUE B NÃO É DEL, SÓ SOBRA MEL PRA ELE.
    ESSES ELSSS ATRAPALHAM TUDO. KKKK
     

  • Demorei muito pra responder, acredito que uns 15 min ou mais, o meu acerto não compensa o tempo perdido, preciso treinar mais RLM. 

     

    Sr C é um belo de um ZEL !!!

  • só pode ser o MEL falando verdade ou ZEL mentindo, analisa as duas hipóteses e vê qual se encaixa

  • Uma coisa que capitei: se as afirmações estão logicamente coerentes, ou tudo é verdade ou tudo é mentira. Logo, ele não poderia ser um Mel. Tem a ver com aquele princípio: se A chama B de verdadeiro, ou ambos mentem ou ambos falam a verdade. As afirmações dadas chamam umas às outras de verdadeiras pois são coerentes entre si!

  • Questão um pouco diferenciada sobre esse tema...mais uma pra ficar esperto!

  • afirmativa_1: C é raça-Mel

    afirmativa_2: A é raça-Zel

    afirmativa_3: B é raça-Del

    a sequência de respostas do Sr.C tem que ser uma dessas 4 possibilidades: VVV (raça-Del), FFF (raça-Zel), VFV (raça-Mel-tipo1) ou FVF (raça-Mel-tipo2)

    > pode ser VVV? Não, pois se fosse ele tinha que falar que era da raça-Del, mas disse que é da Mel

    > pode ser VFV? Não, pois se as afirmativas 1 e 3 forem verdadeiras, a 2 tbm tem que ser, pq o enunciado fixou uma raça distinta para cada nativo

    Ficamos com as possibilidades: FVF ou FFF: já podemos concluir que as afirmativas 1 e 3 são falsas. Se a afirmativa_1 é falsa, então C é Zel ou Del, só que já descobrimos que ele não é Del, portanto: C é Zel (FFF). A afirmatica_3 sendo falsa indica que B é Zel ou Mel, mas C já é Zel, portanto B é Mel; Concluímos então que A é Del.


ID
1382230
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa sala de 30 alunos, 17 foram aprovados em Matemática, 10 em História, 9 em Desenho, 7 em Matemática e em História, 5 em Matemática e Desenho, 3 em História e Desenho e 2 em Matemática, História e Desenho. Sejam:

• v o número de aprovados em pelo menos uma das três disciplinas;
• w o n úmero de aprovados em pelo menos duas das três disciplinas;
• x o número de aprovados em uma e uma só das três disciplinas;
• y o número de aprovados em duas e somente duas das três disciplinas;
• z o número dos que não foram aprovados em qualquer uma das três disciplinas.

Os valores de v, w , x, y, z são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • É só fazer um diagrama de Venn com as informações dadas que a resposta sai direto.


ID
1382233
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No universo U, sejam P, Q, R, S e T propriedades sobre os elementos de U. (K(x) quer dizer que o elemento x de U satisfaz a propriedade K e isso pode ser válido ou não).

Para todo x de U considere válidas as premissas seguintes:

• P(x)
• Q(x)
• [ R(x) → S(x)] → T(x)
• [ P(x) ∧ Q(x) ∧ R(x)] → S(x)

É verdade que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    http://www.forumconcurseiros.com/forum/forum/disciplinas/racioc%C3%ADnio-l%C3%B3gico/64368-icms-2006


  • P(x)=V

    Q(x)=V

    [P(x)^Q(x)^R(x)]=[V^V^R(x)]=R(x)->S(x)=V

    Pois no conectivo E (^) podemos dispensar as verdades se ainda houver algo indefinido, a parte indefinida definirá a validade, logo aquele bloco junto com o R(x) apenas está distraindo o concurseiro pois eles já estão definidos

    [R(x)->S(x)]=V->T(X)

    Para essa última preposição ser válida obrigatóriamente T(X) tem que ser verdadeiro, pois o elemento em colchetes é válido.

  • Se formos fazer as colunas de V e F , veremos que, P e Q são invariáveis, logo teremos 2^3 = 8 combinações


    P V V V V V V V V

    Q V V V V V V V V

    R V V V V F F F F

    S V V F F V V F F

    T V F V F V F V F


    1- em (R-> S) -> T:


    devemos excluir os casos de (v)->f;

    ou seja: (V->V)->F; (F->V)->F; (F->F)->F;


    FICA:

    P V V V V V V V V

    Q V V V V V V V V

    R V V V V F F F F

    S V V F F V V F F

    T V F V F V F V F


    2- em( P^Q^R) -> S :


    devemos excluir os casos de (v)->f:

    ou seja : (V^V^V) -> F


    FICA:

    P V V V V V V V V

    Q V V V V V V V V

    R V V V V F F F F

    S V V F F V V F F

    T V F V F V F V F


    excluindo as colunas condenadas:


    FICA:

    P V V V

    Q V V V

    R V F F

    S V V F

    T V V V


    GAB : C




  • Eu encontrei a resposta correta (C) fazendo a tabela verdade e eliminando as linhas em que as proposições (R->S)->T e (P^Q^R)->S são falsa, na medida em que o enunciado afirma que são V.

  • Pessoal, existe uma regra de inferência chamada "eliminação da conjunção" que diz que se numa conjunção P^Q temos que P é verdadeiro, podemos simplificá-la escrevendo apenas Q. Logo, se na conjunção P^Q^R temos que P e Q são verdadeiros, então podemos escreve-la apenas R. Por fim, se a proposição R -> S (assim ficou reduzida a proposição 4) é verdadeira, temos que T também é.

  • entendi nada

    # socorro

    não sei como acertei se não entendi nada kkkkkkkk


ID
1382236
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A literatura brasileira sofreu grande impacto quando Gui- marães Rosa, natural de Cordisburgo e diplomata atuante, publicou, em 1956, Grande Sertão: Veredas, obra que

Alternativas

ID
1382239
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“Março de 2006 repete o protesto de maio de 1968”, segundo manchete em jornal de grande circulação nacional. Essas manifestações recentes (2006) referem-se

Alternativas

ID
1382242
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A reunião de ministros do meio ambiente e delegações oficiais de 180 países, em Curitiba, Paraná, nos dias 20 a 27.03.06, objetivou, prioritariamente,

Alternativas

ID
1382245
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

L IVIO ABRAMO (1903-92), artista brasileiro e homem de grande consciência social, passou os últimos 30 anos de sua vida em auto-exílio no Paraguai, mas sua presença no Brasil foi constante, como mostra a recente exposição de sua obra (15.03-14.05.2006), que repercutiu nos meios de comunicação, graças aos seus magníficos trabalhos de

Alternativas

ID
1382248
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Ao contrário de certos países emergentes, como o Chile e a Coréia do Sul, o Brasil ainda não conseguiu resolver o problema da educação, que poderia ser superado se, seguindo aquelas experiências,

Alternativas

ID
1382251
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Ferrovia Transnordestina, que cruzará três estados, a ser construída pela Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN -, vai ter um grande impacto na realidade regional, por

Alternativas
Comentários
  • Além do Ceará, a Transnordestina passará também por Pernambuco e Piauí, interligando esses estados aos portos de Suape (PE) e Pecem (CE), facilitando o escoamento de produção de grãos da região.


ID
1382254
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Após o decurso de quatro anos, o julgamento de Slobodan Milosevic foi interrompido em março de 2006, no Tribunal Criminal Internacional, em Haia, que o julgava

Alternativas

ID
1382257
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A ETA, grupo revolucionário, depois de quarenta anos de atividades, resolveu renunciar à violência, na sua luta pela

Alternativas

ID
1382260
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Protestos de mais de 200 mil pessoas, no mês de março de 2006, nos Estados Unidos, na Califórnia, resultaram de um movimento contra

Alternativas

ID
1382263
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A economia do Maranhão e do Piauí vem apresentando um certo crescimento, nos dias correntes de 2006, graças, como ocorreu no Centro-Oeste brasileiro e mesmo no Sul, ao desenvolvimento de agronegócios, centrados na exportação de

Alternativas

ID
1382266
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        History of the Income Tax in the United States
      The nation had few taxes in its early history. From 1791 to 1802, the United States government was supported by internal taxes on distilled spirits, carriages, refined sugar, tobacco and snuff, property sold at auction, corporate bonds, and slaves. The high cost of the War of 1812 brought about the nation's first sales taxes on gold, silverware, jewelry, and watches. In 1817, however, Congress did away with all internal taxes, relying on tariffs on imported goods to provide sufficient funds for running the government.
      In 18 62, in order to support the Civil War effort, Congress enacted the nation's first income tax law. It was a forerunner of our modern income tax in that it was based on the principles of graduated, or progressive, taxation and of withholding income at the source. Additional sales and excise taxes were added, and an "inheritance" tax also made its debut.
      The Act of 18 62 established the office of Commissioner of Internal Revenue. The Commissioner [TO GIVE] the power to assess, levy, and collect taxes, and the right to enforce the tax laws through seizure of property and income and through prosecution. The powers and authority remain very much the same today.
      In 18 68 , Congress again focused its taxation efforts on tobacco and distilled spirits and eliminated the income tax in 1872. It had a short-lived revival in 18 94 and 18 95. In the latter year, the U.S. Supreme Court decided that the income tax was unconstitutional because it was not apportioned among the states in conformity with the Constitution.
      In 1913, the 16th Amendment to the Constitution made the income tax a permanent fixture in the U.S. tax system. The amendment gave Congress legal authority to tax income and resulted in a revenue law that taxed incomes of both individuals and corporations. The withholding tax on wages was introduced in 1943 and was instrumental in increasing the number of taxpayers to 60 million and tax collections to $43 billion by 1945.
      In 1981  , Congress enacted the largest tax cut in U.S. history, approximately $750 billion over six years. The tax reduction, however, was partially offset by two tax acts, in 1982 and 1984, that attempted to raise approximately $265 billion.
(Adapted from http://w w w .infoplease.com/ipa/A0005921.html)

A forma correta de [TO GIVE] no texto é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Essa construção não soa muito familiar, porque parece que fica faltando um "to": "the power was given to the comissioner."

     

    Bastante leitura e resolução de exercícios podem ajudar na identificação desses tipo de construção.


ID
1382269
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        History of the Income Tax in the United States
      The nation had few taxes in its early history. From 1791 to 1802, the United States government was supported by internal taxes on distilled spirits, carriages, refined sugar, tobacco and snuff, property sold at auction, corporate bonds, and slaves. The high cost of the War of 1812 brought about the nation's first sales taxes on gold, silverware, jewelry, and watches. In 1817, however, Congress did away with all internal taxes, relying on tariffs on imported goods to provide sufficient funds for running the government.
      In 18 62, in order to support the Civil War effort, Congress enacted the nation's first income tax law. It was a forerunner of our modern income tax in that it was based on the principles of graduated, or progressive, taxation and of withholding income at the source. Additional sales and excise taxes were added, and an "inheritance" tax also made its debut.
      The Act of 18 62 established the office of Commissioner of Internal Revenue. The Commissioner [TO GIVE] the power to assess, levy, and collect taxes, and the right to enforce the tax laws through seizure of property and income and through prosecution. The powers and authority remain very much the same today.
      In 18 68 , Congress again focused its taxation efforts on tobacco and distilled spirits and eliminated the income tax in 1872. It had a short-lived revival in 18 94 and 18 95. In the latter year, the U.S. Supreme Court decided that the income tax was unconstitutional because it was not apportioned among the states in conformity with the Constitution.
      In 1913, the 16th Amendment to the Constitution made the income tax a permanent fixture in the U.S. tax system. The amendment gave Congress legal authority to tax income and resulted in a revenue law that taxed incomes of both individuals and corporations. The withholding tax on wages was introduced in 1943 and was instrumental in increasing the number of taxpayers to 60 million and tax collections to $43 billion by 1945.
      In 1981  , Congress enacted the largest tax cut in U.S. history, approximately $750 billion over six years. The tax reduction, however, was partially offset by two tax acts, in 1982 and 1984, that attempted to raise approximately $265 billion.
(Adapted from http://w w w .infoplease.com/ipa/A0005921.html)

No texto, a expressão latter year refere-se a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Latter year significa "Este último ano" citado no texto, que foi o ano de 1895, como se depreeende do trecho abaixo:
     

    In 18 68 , Congress again focused its taxation efforts on tobacco and distilled spirits and eliminated the income tax in 1872. It had a short-lived revival in 18 94 and 1895. In the latter year, the U.S. Supreme Court decided that the income tax was unconstitutional because it was not apportioned among the states in conformity with the Constitution
     

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ID
1382272
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        History of the Income Tax in the United States
      The nation had few taxes in its early history. From 1791 to 1802, the United States government was supported by internal taxes on distilled spirits, carriages, refined sugar, tobacco and snuff, property sold at auction, corporate bonds, and slaves. The high cost of the War of 1812 brought about the nation's first sales taxes on gold, silverware, jewelry, and watches. In 1817, however, Congress did away with all internal taxes, relying on tariffs on imported goods to provide sufficient funds for running the government.
      In 18 62, in order to support the Civil War effort, Congress enacted the nation's first income tax law. It was a forerunner of our modern income tax in that it was based on the principles of graduated, or progressive, taxation and of withholding income at the source. Additional sales and excise taxes were added, and an "inheritance" tax also made its debut.
      The Act of 18 62 established the office of Commissioner of Internal Revenue. The Commissioner [TO GIVE] the power to assess, levy, and collect taxes, and the right to enforce the tax laws through seizure of property and income and through prosecution. The powers and authority remain very much the same today.
      In 18 68 , Congress again focused its taxation efforts on tobacco and distilled spirits and eliminated the income tax in 1872. It had a short-lived revival in 18 94 and 18 95. In the latter year, the U.S. Supreme Court decided that the income tax was unconstitutional because it was not apportioned among the states in conformity with the Constitution.
      In 1913, the 16th Amendment to the Constitution made the income tax a permanent fixture in the U.S. tax system. The amendment gave Congress legal authority to tax income and resulted in a revenue law that taxed incomes of both individuals and corporations. The withholding tax on wages was introduced in 1943 and was instrumental in increasing the number of taxpayers to 60 million and tax collections to $43 billion by 1945.
      In 1981  , Congress enacted the largest tax cut in U.S. history, approximately $750 billion over six years. The tax reduction, however, was partially offset by two tax acts, in 1982 and 1984, that attempted to raise approximately $265 billion.
(Adapted from http://w w w .infoplease.com/ipa/A0005921.html)

Um sinônimo para offset, no texto, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C
     

    Synonyms of offset
     

    Meaning: to balance with an equal force so as to make ineffective offset the D from your last one

    >
    Synonyms annul, cancel (out), compensate (for), correct, counteract, counterbalance, counterpoise, make up (for), negative, neutralize

    bons estudos


ID
1382275
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        History of the Income Tax in the United States
      The nation had few taxes in its early history. From 1791 to 1802, the United States government was supported by internal taxes on distilled spirits, carriages, refined sugar, tobacco and snuff, property sold at auction, corporate bonds, and slaves. The high cost of the War of 1812 brought about the nation's first sales taxes on gold, silverware, jewelry, and watches. In 1817, however, Congress did away with all internal taxes, relying on tariffs on imported goods to provide sufficient funds for running the government.
      In 18 62, in order to support the Civil War effort, Congress enacted the nation's first income tax law. It was a forerunner of our modern income tax in that it was based on the principles of graduated, or progressive, taxation and of withholding income at the source. Additional sales and excise taxes were added, and an "inheritance" tax also made its debut.
      The Act of 18 62 established the office of Commissioner of Internal Revenue. The Commissioner [TO GIVE] the power to assess, levy, and collect taxes, and the right to enforce the tax laws through seizure of property and income and through prosecution. The powers and authority remain very much the same today.
      In 18 68 , Congress again focused its taxation efforts on tobacco and distilled spirits and eliminated the income tax in 1872. It had a short-lived revival in 18 94 and 18 95. In the latter year, the U.S. Supreme Court decided that the income tax was unconstitutional because it was not apportioned among the states in conformity with the Constitution.
      In 1913, the 16th Amendment to the Constitution made the income tax a permanent fixture in the U.S. tax system. The amendment gave Congress legal authority to tax income and resulted in a revenue law that taxed incomes of both individuals and corporations. The withholding tax on wages was introduced in 1943 and was instrumental in increasing the number of taxpayers to 60 million and tax collections to $43 billion by 1945.
      In 1981  , Congress enacted the largest tax cut in U.S. history, approximately $750 billion over six years. The tax reduction, however, was partially offset by two tax acts, in 1982 and 1984, that attempted to raise approximately $265 billion.
(Adapted from http://w w w .infoplease.com/ipa/A0005921.html)

Segundo o texto, nos Estados Unidos,

Alternativas
Comentários
  •  The high cost of the War of 1812 brought about the nation's first sales taxes on gold, silverware, jewelry, and watches. In 1817, however, Congress did away with all internal taxes, relying on tariffs on imported goods to provide sufficient funds for running the government.


ID
1382278
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                        History of the Income Tax in the United States
      The nation had few taxes in its early history. From 1791 to 1802, the United States government was supported by internal taxes on distilled spirits, carriages, refined sugar, tobacco and snuff, property sold at auction, corporate bonds, and slaves. The high cost of the War of 1812 brought about the nation's first sales taxes on gold, silverware, jewelry, and watches. In 1817, however, Congress did away with all internal taxes, relying on tariffs on imported goods to provide sufficient funds for running the government.
      In 18 62, in order to support the Civil War effort, Congress enacted the nation's first income tax law. It was a forerunner of our modern income tax in that it was based on the principles of graduated, or progressive, taxation and of withholding income at the source. Additional sales and excise taxes were added, and an "inheritance" tax also made its debut.
      The Act of 18 62 established the office of Commissioner of Internal Revenue. The Commissioner [TO GIVE] the power to assess, levy, and collect taxes, and the right to enforce the tax laws through seizure of property and income and through prosecution. The powers and authority remain very much the same today.
      In 18 68 , Congress again focused its taxation efforts on tobacco and distilled spirits and eliminated the income tax in 1872. It had a short-lived revival in 18 94 and 18 95. In the latter year, the U.S. Supreme Court decided that the income tax was unconstitutional because it was not apportioned among the states in conformity with the Constitution.
      In 1913, the 16th Amendment to the Constitution made the income tax a permanent fixture in the U.S. tax system. The amendment gave Congress legal authority to tax income and resulted in a revenue law that taxed incomes of both individuals and corporations. The withholding tax on wages was introduced in 1943 and was instrumental in increasing the number of taxpayers to 60 million and tax collections to $43 billion by 1945.
      In 1981  , Congress enacted the largest tax cut in U.S. history, approximately $750 billion over six years. The tax reduction, however, was partially offset by two tax acts, in 1982 and 1984, that attempted to raise approximately $265 billion.
(Adapted from http://w w w .infoplease.com/ipa/A0005921.html)

Ainda segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. 

        In 1913, the 16th Amendment to the Constitution made the income tax a permanent fixture in the U.S. tax system. The amendment gave Congress legal authority to tax income and resulted in a revenue law that taxed incomes of both individuals and corporations. The withholding tax on wages was introduced in 1943 and was instrumental in increasing the number of taxpayers to 60 million and tax collections to $43 billion by 1945.

  • De 1943 a 1945 são 3 anos e não 2.


ID
1382281
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                Avoidance and evasion compared: The United States example
      The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)


      By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)


O verbo que substitui corretamente [VERB] é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    a) enhance = melhorar, aprimorar

    b) refuse. = recusar

    c) put an end to. = por um fim em

    d) CERTO: go through with. = ir adiante, continuar

    e) get away with. = fugir ou escapar com

    No texto ele fala quando um negociador fiza uma venda com grande ganho, mas que, depois consultou o seu "tax adviser", ele decide a interromper/ ir adiante/ não continuar com a venda.

    bons estudos


ID
1382284
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                Avoidance and evasion compared: The United States example
      The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)


      By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)


A palavra que preenche corretamente a lacuna é

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  • Gabarito Letra C

    Há uma relação semântica de explicação entre os dois períodos a seguir: " A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized ".
     

    a) However = adversativo (entretanto)

    b) Therefore = conclusivo (portanto)

    c) CERTO: Because = explicativo (visto que, já que)

    d) Despite = concessivo (embora, não obstante)

    e) Although =  concessivo

    bons estudos


ID
1382287
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                Avoidance and evasion compared: The United States example
      The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)


      By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)


A forma verbal correta de [TO GENERATE] no texto é

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Comentários
  • would have been generated. - Teria sido gerado- letra e


ID
1382290
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                Avoidance and evasion compared: The United States example
      The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)


      By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)


No texto, after a tax return has been filed pode ser traduzido como

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  • Gabarito Letra A

    trata-se de um caso de Passive Voice no Present Perfect Simple: Has/have been + pp

    Com isso já dá para eliminar as alternativas B C e E

    Sobrou A e D, as quais possuem a forma de voz passiva. No entanto, a certa será aquela que tiver o exato significado de "files", que, segundo o google tradutor, significa: arquivar, entregar
    Desse modo, o gabarito é A

    bons estudos


ID
1382293
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                Avoidance and evasion compared: The United States example
      The use of the terms tax avoidance and tax evasion can vary depending on the jurisdiction. In the United States, for example, the term "tax evasion" (or, more precisely, "attempted tax evasion") generally consists of criminal conduct, the purpose of which is to avoid the assessment or payment of a tax that is already legally owed at the time of the criminal conduct. (The term "assessment" is here used in the technical sense of a statutory assessment: the formal administrative act of a duly appointed employee of the Internal Revenue Service who records the tax on the books of the United States Treasury after certain administrative prerequisites have been met. In the case of Federal income tax, this act generally occurs after the close of the tax year - and usually after a tax return has been filed.)


      By contrast, the term "tax avoidance" is used in the United States to describe lawful conduct, the purpose of which is to avoid the creation of a tax liability. Tax evasion involves breaking the law; tax avoidance is using legal means to avoid owing tax in the first place. An evaded tax remains a tax legally owed. An avoided tax (in the U.S. sense) is a tax liability that has never existed. A simple example of tax avoidance in this sense is the situation where a business considers selling a particular asset at a huge gain but, after consulting with a tax adviser, decides not to [VERB] the sale. ......97...... no sale occurs, no gain is realized. The additional income tax liability that [TO GENERATE] by the inclusion of the gain on the sale in the computation of taxable income is simply not incurred, as there was no sale and no realized gain.
(Adapted from Wikipedia: en.w ikipedia.org/w iki/Tax_evasion)


O texto pode ser sintetizado na seguinte oposição:

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  • Gabarito Letra B

    O texto versa sobre dois tipos de prática pelos contribuintes, o Tax avoidance e Tax evasion

    Tax evasion equivale à "evasão fiscal" do direito tributário, nele, o contribuinte pratica atos após a ocorrência do Fg do tributo no sentido de não pagar ou de pagar menos tributos, geralmente é considerado crime (Ex: Lei 8.137)

    O Tax avoidance, por outro lado, representa o "Elisão fiscal" do direito tributario brasileiro, nesse, ocorrem práticas efetuadas pelo contribuinte ANTES da ocorrência do Fg, valendo-se de lacunas e de escolhas que a lei lhe permite, ocasionando em menor encargo tributário. É, em regra, permitida (lícita), mas há a possibilidade de desconsiderá-los (Art. 116 CTN)

    Na questão
    Tax evaded remains due. Tax avoided is not due significa: Imposto sonegado é devido, ao passo que no Imposto evitado não é mais devido.

    bons estudos