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Prova FCC - 2014 - CETAM - Técnico de Tecnologia da Informação


ID
1753384
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos nativos e ribeirinhos da Amazônia acreditavam − e ainda acreditam − que no fundo de um rio ou lago existe uma cidade rica, esplêndida, exemplo de harmonia e justiça social, onde as pessoas vivem como seres encantados. Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta (geralmente um boto ou uma cobra sucuri), e só voltam ao nosso mundo com a intermediação de um pajé, cujo corpo ou espírito tem o poder de viajar para a Cidade Encantada, conversar com seus moradores e, eventualmente, trazê-los de volta ao nosso mundo.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo, Companhia das Letras, 2008, p. 106) 

Infere-se do texto que o narrador

Alternativas
Comentários
  • Antes de tudo a lenda do texto pode ser vista em um filme lançado em 2016:

    " Z - A Cidade perdida " (não posso botar o link aqui.) É aventura/ação/drama .Quem quiser ver, só procurar no google.

     

    Sobre Inferência é complicado justificar , cabeça de examinador é complicado ! 

    Maioria fica na dúvida na C e D

    Quem marcou C deve ter escolhido essa opção ao ler " distanciando-se do material narrado,"

    Quando li o texto (que bom que é pequeno) particularmente achei que o narrador (e grande maioria de nós) dificilmente acredita em uma cidade perfeita, com seres encantados.

    Fora isso, só reproduz tal lenda amazônica, o que se evidencia por considerá-lo  (o material narrado) crença de povos da amazônia.

     

    Então segundo minha humilde opinião 

    Gabarito D

     


ID
1753387
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos nativos e ribeirinhos da Amazônia acreditavam − e ainda acreditam − que no fundo de um rio ou lago existe uma cidade rica, esplêndida, exemplo de harmonia e justiça social, onde as pessoas vivem como seres encantados. Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta (geralmente um boto ou uma cobra sucuri), e só voltam ao nosso mundo com a intermediação de um pajé, cujo corpo ou espírito tem o poder de viajar para a Cidade Encantada, conversar com seus moradores e, eventualmente, trazê-los de volta ao nosso mundo.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo, Companhia das Letras, 2008, p. 106) 

Considerando-se o contexto, a cidade de que se fala NÃO pode ser descrita como um lugar

Alternativas
Comentários
  • O que é quimérico: adj. Que não tem existência real; fantasista. 


    beligerante: adj. Característica ou particularidade o que se encontra em guerra 

  • GABARITO: E

    Nessa eu fui por eliminação. Não sabia o que era "quimérico" , mas de certo a letra E não poderia ser marcada, pois algo beligerante lembra guerra e armas.


    FÉ, FORÇA E FOCO, GUERREIROS! AVANTE!


ID
1753390
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos nativos e ribeirinhos da Amazônia acreditavam − e ainda acreditam − que no fundo de um rio ou lago existe uma cidade rica, esplêndida, exemplo de harmonia e justiça social, onde as pessoas vivem como seres encantados. Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta (geralmente um boto ou uma cobra sucuri), e só voltam ao nosso mundo com a intermediação de um pajé, cujo corpo ou espírito tem o poder de viajar para a Cidade Encantada, conversar com seus moradores e, eventualmente, trazê-los de volta ao nosso mundo.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo, Companhia das Letras, 2008, p. 106) 

... onde as pessoas vivem como seres encantados.

No contexto, o elemento sublinhado acima pode ser substituído por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Questão de regência. Quem vive vive EM algum lugar = NA QUAL





    FÉ, FOCO E FORÇA, GALERA!! AVANTE!!!

  • ONDE ====>  equivalente ====>>> EM QUE e variações (na qual, no qual, nas quais, nos quais)

  • quem vive vive EM algum LUgar( cidade Na qual vivem  as pessoas.)

     

    portanto, letra A

  • Gab. A

     

    Quando se tratar de lugar, os pronomes relativos serão:

    - Onde

    - Em que

    - No qual 

    - Na qual

     

    Quando se tratar de restrição/explicação, os pronomes relativos serão:

    - O qual

    - a qual

    - Os quais

    - As quais 

     

    Quando se tratar de partícula integrante e p.explicativo será o :

    - Que

     

    Quando se tratar de ''relação de posse'' o pronome relativo virá entre dois substantivos (sem preposição)

    - Cujo.


ID
1753393
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos nativos e ribeirinhos da Amazônia acreditavam − e ainda acreditam − que no fundo de um rio ou lago existe uma cidade rica, esplêndida, exemplo de harmonia e justiça social, onde as pessoas vivem como seres encantados. Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta (geralmente um boto ou uma cobra sucuri), e só voltam ao nosso mundo com a intermediação de um pajé, cujo corpo ou espírito tem o poder de viajar para a Cidade Encantada, conversar com seus moradores e, eventualmente, trazê-los de volta ao nosso mundo.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo, Companhia das Letras, 2008, p. 106) 

Substituindo-se o elemento grifado pelo que está entre parênteses, mantém-se a correção do segmento em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Trata-se de uma troca para uma expressão partitiva.


    A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a. , 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem algumas regras específicas.  Esse é o caso da concordância em orações em que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande parte de”, “mais da metade”.

    Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:

    Exs:

    A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)

    Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)

    Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.

    A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”)  acompanhada de um especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o verbo pode ser conjugado das duas formas.

    Exs.:

    A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.

    Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.

    Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.

    Mas há uma sutil diferença de sentido:

    a)   conjugar o verbo no singular, dá ênfase à noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa parte”, “menos da metade”).

    b)  conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.

    Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente




ID
1753396
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    Muitos nativos e ribeirinhos da Amazônia acreditavam − e ainda acreditam − que no fundo de um rio ou lago existe uma cidade rica, esplêndida, exemplo de harmonia e justiça social, onde as pessoas vivem como seres encantados. Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta (geralmente um boto ou uma cobra sucuri), e só voltam ao nosso mundo com a intermediação de um pajé, cujo corpo ou espírito tem o poder de viajar para a Cidade Encantada, conversar com seus moradores e, eventualmente, trazê-los de volta ao nosso mundo.
(HATOUM, Milton. Órfãos do Eldorado. São Paulo, Companhia das Letras, 2008, p. 106) 

Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta...

Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, com as modificações necessárias, o resultado correto será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    Dica para realizar a transposição entre as vozes verbais.

     

    1°) Para realizar a transposição, deve-se manter os tempos verbais. Ex: foi (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO DO VERBO "SER"/"IR") transformada -> transformaram (PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO DO VERBO "TRANSFORMAR")

     

     

    2°) Na voz passiva sintética (presença da partícula "se"), não há um objeto direto, pois este se tornou sujeito da voz passsiva.

     

    Exemplifico abaixo o que foi citado acima fazendo a conversão de uma oração entre as vozes passiva sintética, analítica e ativa.

     

    1) Voz passiva sintética: Para a maioria dos alunos ainda se conservam os momentos mágicos (SUJEITO DA ORAÇÃO) daquela antiga sessão.

     

     

    2) Voz passiva analítica: Para a maioria dos alunos os momentos mágicos daquela antiga sessão ainda são conservados. 

     

    Obs: A transformação de uma voz passiva para outra não acarreta mudança do sujeito e também não há mudança de semântica.

     

     

    3) Voz ativa: Conservam os momentos mágicos daquela antiga sessão para a maioria dos alunos. 

    Regra: Flexionar para o plural, para configurar sujeito indeterminado. Exceto se tiver um agente da passiva, pois haverá uma nova concordância. Exemplo:

     

    Voz ativa: O garoto (SUJEITO DA VOZ ATIVA) comeu (VTD) o bolo (OBJETO DIRETO DA VOZ ATIVA) 

     

    Voz passiva: O bolo (SUJEITO DA VOZ PASSIVA) foi comido pelo garoto (AGENTE DA PASSIVA)

     

    Obs: Nota-se, nesse caso, a transformação do sujeito da voz passiva ("os momentos mágicos") em objeto direto da voz ativa. Acarretando, também, mudança na semântica.

     

     

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf73.php

     

     

    Obedecendo ao disposto acima, tem-se o seguinte: (VOZ PASSIVA -> VOZ ATIVA)

     

    "Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta (geralmente um boto ou uma cobra sucuri)..."

     

    Agente da passiva = "por seres das águas ou da floresta" (SUJEITO NA VOZ ATIVA)

    Sujeito = "Elas" (OBJETO DIRETO NA VOZ ATIVA)

    "são seduzidas" e "são levadas" = Presente do Indicativo -> "seduzem" e "levam"

     

    Frase na Voz Ativa = Seres das águas ou da floresta, geralmente um boto ou uma cobra sucuri, seduzem-nas (OD) e as (OD) levam para o fundo do rio... 

     

     

    COMPLEMENTO (PRONOMES)

     

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram. 
    Exemplos:


    Chame-o agora. 
    Deixei-a mais tranquila.



    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las. 
    Exemplos:

    (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho. 
    (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.



    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.
    Exemplos:

    Chamem-no agora. 
    Põe-na sobre a mesa.

     

    o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas = OBJETO DIRETO

    lhe = OBJETO INDIRETO

     

     

     

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  • Inicialmente, pelo costume que a FCC tem de cobrar só a transposição da VOZ ATIVA  p a VOZ PASSIVA fiquei assustado quando vi o inverso. Entretanto, foi de boa quando observei os VERBOS 

  • Voz passiva: Elas são seduzidas e levadas para o fundo do rio por seres das águas ou da floresta...

     

    Voz ativa: seres das águas ou da floresta seduzem-nas (elas) e as levam (elas) para o fundo do rio.

     

    Vero na voz passiva: são: presente do indicativo

    Verbo na voz ativa: seduzem e levam: presente do indicativo

  • Sabendo que "lhe" é um pronome oblíquo átono usado apenas para substituir OBJETO INDIRETO e sabendo que "elas" não é objeto indireto, dá pra matar a questão, pois a letra B é a única que não usa o "lhe" para substituir "elas".

  • Tem mais PONTUAÇÃO do que VERBO.

    GAB. B


ID
1753399
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que se encontra entre parênteses preenche corretamente a lacuna da frase que está em:

Alternativas
Comentários
  • a) Reproduzindo - O que? VTD - as imagens da mandioca
    b) Evidências - De que? VTI - de que os indígenas
    c) Chegaram - A (em) algum lugar  - ÀS (correta)
    e) Discordam - por qual motivo - POR QUE
     

  • Às margens

    A crase é obrigatória nas locuções adverbiais compostas por palavras femininas.

    ..sociedades viveram às margens..

     


ID
1753402
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    A Amazônia que ocupa as margens do Alto Purus, no Acre, quase não foi tocada pelo homem. De suas matas e espécies nativas, muitas ainda não foram sequer batizadas. A distância, ali, é medida pelo tempo: um lugar está a tantas horas de barco do outro, ou a tantos dias. O rio desce tão sinuosamente que um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois, assim que se percorrer toda a volta. Foi essa Amazônia que o escritor Euclides da Cunha (1866-1909) viu em 1905. Nesse labirinto a vapor, sem estradas, sem nomes ou cidades, ele viu o que chamou de um “paraíso perdido”, ecoando a expressão do poeta inglês John Milton (paradise lost). Hoje, porém, o Alto Purus mudou. Se continua com o mesmo ar de abandono, desabitado e desconhecido, de acesso e permanência difíceis, por outro lado tem outra paisagem humana, com cidades pequenas e uma ponte a caminho.

(Adaptado de: Daniel Piza. 04/04/2009. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 05/05/14) 

Atente para o que se afirma a respeito da pontuação do texto.

I. No segmento A distância, ali, é medida pelo tempo: um lugar está a tantas horas de barco do outro, ou a tantos dias, os dois-pontos introduzem um esclarecimento do que foi dito antes.

II. Sem prejuízo do sentido original, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após Amazônia, no segmento A Amazônia que ocupa as margens do Alto Purus, no Acre...

III. No segmento ecoando a expressão do poeta inglês John Milton (paradise lost), os parênteses acrescentam informação adicional, mas não essencial ao entendimento do texto.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab B

     

    I) É um esclarecimento de como é feita essa medição pelo tempo;

    II) Passa de restritiva para explicativa

    III) "Nesse labirinto a vapor, sem estradas, sem nomes ou cidades, ele viu o que chamou de um “paraíso perdido”, ecoando a expressão do poeta inglês John Milton (paradise lost)" > percebe-se que "paradise lost" é a própria expressão do poeta, que o texto preferiu colocá-la entre parênteses.


ID
1753405
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    A Amazônia que ocupa as margens do Alto Purus, no Acre, quase não foi tocada pelo homem. De suas matas e espécies nativas, muitas ainda não foram sequer batizadas. A distância, ali, é medida pelo tempo: um lugar está a tantas horas de barco do outro, ou a tantos dias. O rio desce tão sinuosamente que um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois, assim que se percorrer toda a volta. Foi essa Amazônia que o escritor Euclides da Cunha (1866-1909) viu em 1905. Nesse labirinto a vapor, sem estradas, sem nomes ou cidades, ele viu o que chamou de um “paraíso perdido”, ecoando a expressão do poeta inglês John Milton (paradise lost). Hoje, porém, o Alto Purus mudou. Se continua com o mesmo ar de abandono, desabitado e desconhecido, de acesso e permanência difíceis, por outro lado tem outra paisagem humana, com cidades pequenas e uma ponte a caminho.

(Adaptado de: Daniel Piza. 04/04/2009. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 05/05/14) 

O rio desce tão sinuosamente // que um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois...

Identifica-se, entre os segmentos acima, respectivamente, relação de 

Alternativas
Comentários
  • correta->  letra a


    Chama-se CONSECUÇÃO ou CAUSA E EFEITRO


    Eu estudei tanto (causa) que passei (efeito)


    nao desanimem pourraaaa

  • Deu Tzão? Causa e consequência meu irmão!

     

    > Tão

    > Tal

    > Tanto

    > Tamanho

  • Outro Macete: 

    Utilizar : Fato de(Causa)

                   Fez com que( Efeito)

    (Fato de) o rio descer tão sinuosamente (Fez com que) um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois...

     

    GAB. LETRA A

  • Eu peguei assim: por que um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois? (Efeito)

                              porque o rio desce sinuosamente! (Causa)

  • Sempre que você encontrar (tal, tanto, tão) na oração anterior, e a segunda iniciar com o "que", esse "que" é conjunção consecutiva. Logo, a relação entre as duas só pode ser de causa e efeito.

    Gabarito A.

  • Letra A.

    O rio desce tão lento, que um ponto a distância...

  • Utilizar : Fato de(Causa)

            Fez com que( Efeito)

    (Fato de) o rio descer tão sinuosamente (Fez com que) um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois...

     


ID
1753408
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o texto abaixo para responder à questão.

    A Amazônia que ocupa as margens do Alto Purus, no Acre, quase não foi tocada pelo homem. De suas matas e espécies nativas, muitas ainda não foram sequer batizadas. A distância, ali, é medida pelo tempo: um lugar está a tantas horas de barco do outro, ou a tantos dias. O rio desce tão sinuosamente que um ponto que se avista a cem metros adiante só será atingido mais de meia hora depois, assim que se percorrer toda a volta. Foi essa Amazônia que o escritor Euclides da Cunha (1866-1909) viu em 1905. Nesse labirinto a vapor, sem estradas, sem nomes ou cidades, ele viu o que chamou de um “paraíso perdido”, ecoando a expressão do poeta inglês John Milton (paradise lost). Hoje, porém, o Alto Purus mudou. Se continua com o mesmo ar de abandono, desabitado e desconhecido, de acesso e permanência difíceis, por outro lado tem outra paisagem humana, com cidades pequenas e uma ponte a caminho.

(Adaptado de: Daniel Piza. 04/04/2009. Disponível em: www.estadao.com.br. Acesso em: 05/05/14) 

Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, mantêm-se as relações de sentido e a correção gramatical do texto substituindo-se 

Alternativas
Comentários
  • Principais conjunções adversativas: mas, porém, contudo, no entanto, entretanto, senão...

    Gab: E

    Decorá-las facilita muito a resolução de questões!!

    Bons estudos!!

     

  • BIZÚ: MAS NÃO ENTRE NO PO-CO-TÓ

    MAS ; NÃO OBSTANTE; ENTRETANTO; NO ENTANTO; PORÉM; CONTUDO; TODAVIDA

    (conjunções adversativas)


ID
1753411
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela corrente do rio Purus ...... galhos e troncos de árvores não ...... derrubadas pelo homem, mas ...... tiradas pelas águas caudalosas de suas cheias. (op. cit.)

Alternativas
Comentários
  • Vêm - 3ª pesssoal do plural. Nesse caso, retomado pelas palavras galhos e troncos. 

    Porque (junto e sem acento) é utilizado nas respostas. Para ficar mais fácil acertar a questão, pensei da seguinte maneira: Os galhos e troncos vêm pela corrente do rio Purus não PORQUE foram derrubadas pelo homem, mas PORQUE foram tiradas pelas águas caldalosas de suas cheias.

    OUTROS TIPOS DE PORQUÊS.

    Por que (separado e sem acento): É utilizado para fazer perguntas.

    Ex.: Por que houve o rompimento das barragens de rejeito de minério em Mariana, Minas Gerais?

    Por quê (separado e com acento): É utilizado no final das frases interrogativas.

    Ex.: Durante a reunião com o chefe, eles demonstraram preocupação por quê?

    Porquê (junto e com acento): É utilizado diante de artigos. Nesse caso, como o artigo antecede a palavra, acaba ocorrendo a substantivação da palavra porquê. Assim, seu significado equivale a palavra "motivo".

    Ex.: Todos sabem o porquê (motivo) de sua revolta.

    Portanto, alternativa correta é letra D

    Fonte: infoescola


ID
1753414
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • A – item errado. Não se trata de uma comunidade culturalmente pouco permeável. Haja vista que o pai, islâmico, foi casado com um mulher católica ( 6o parágrafo): É um dos mausoléus muçulmanos no cemitério São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 

    B – item errado. As contraposições acentuam-se: Uma mãe vale um mundo. Daqui a pouco será Carnaval…

    C – item correto. Vide “B”.

    D – item errado. O relato das recordações esclarece o papel desempenhado pelo filho de d. Faride, mãe de Osmar Nasser, amigo folião de outros tempos. A personagem de D. Faride remete ao Natal ( 5o parágrafo).

    E – item errado. Na época referida, a cidade de Manaus não respondia por essa metáfora. ( 2o parágrafo).

    Gabarito, letra C.


ID
1753417
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

Com respeito à pontuação, atente para as seguintes afirmações:

I. No segmento No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei..., os travessões podem ser suprimidos, sem prejuízo para a correção e o sentido original.

II. No segmento ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante, a vírgula imediatamente após “Carnaval” indica elipse do verbo.

III. No segmento onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados, pode-se isolar por vírgulas o trecho sublinhado, mantendo-se a correção e, em linhas gerais, o sentido original.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei...,

    SEM OS TRAVESSÕES: No fim daquela tarde triste sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras, me lembrei...,

     

    Há prejuízo gramatical e semântico na frase ao tirar os travessões, em principal porque não dá para entendê-la. ERRADO

     

    II. ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.

    A vírgula após Carnaval indicica a elipse do verbo ser: "e o carnaval era um mistério alucinante".

     

    III. onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados.

    onde víamos, ou acreditávamos ver, peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. O uso das vírgulas é correto, pois trata-se de um aposto. 

     

    Gabarito letra A

  • Questão passível de anulação, já que na III não podemos separar sujeito do seu complemento. Observe:

    [...] ou acreditávamos ver, peixes graúdos fantasiados [...]

    ................VTD ................................................O.D


ID
1753420
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

O segmento que expressa causa encontra-se sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • Deu Tzão? Causa e consequência meu irmão!

     

    > Tão

    > Tal

    > Tanto

    > Tamanho

     

     d) Havia também sereias roucas de tanto cantar...


ID
1753423
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

No contexto, o termo sublinhado no segmento ... aliás, nem havia TV em Manaus... (4o parágrafo) pode ser substituído corretamente por: 

Alternativas
Comentários
  • Não to vendo nada sublinhado.

  • Gab: B

    Sequer - Advérbio

    E pode ter sentido, a depender do contexto, de:

     - Pelo menos: foi à festa e não comeu um doce sequer.

     - Nem mesmo: no espetáculo, sequer uma pessoa o aplaudiu.

     - Nem sequer/ Nem ao menos/ não: a Internet está abalada com um produto internacional que nem sequer será lançado no Brasil.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/sequer/

  • 2 fevvdsvds


ID
1753426
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

A oração introduzida pelo termo “cujos” em A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta relaciona-se com seu antecedente do mesmo modo que um

Alternativas
Comentários
  • cujo indica posse

     

    Pensei na possibilidade: polvo cuja beleza >> adjetivo relaciona-se a um substantivo.

     

    Gab D

     

     

     

     

     

  • Cujo vem entre dois substantivo

  • Cujo (pronome relativo) relaciona-se com polvo (substantivo), do mesmo modo que um adjetivo relaciona-se a um substantivo.

     

    Ou seja, a questão esta pedindo um tipo de semelhança com a regra gramatical portuguesa. Mas eu achei essa questão muito mal elaborada, sério mesmo. Parece que foi feita de qualquer jeito.

     

    E como o CONCURSEIRO LV disse, cujo indica posse!

  • Letra d.

    Entenda comigo: segundo o texto, “a cidade não era esse polvo”, mas não é um 

    “polvo”. O polvo tem uma característica: seus tentáculos rasgam a floresta, ou, 

    nos termos do texto, “cujos tentáculos rasgam a floresta”.

    Essa oração atribui característica a um substantivo, e, para a morfologia, quem 

    atribui característica a substantivo é adjetivo. Esta 

    oração é classificada como oração subordinada adjetiva restritiva. Também 

    vamos aprender que “cujos” é um pronome relativo, e esse tipo de pronome sem-

    pre introduz uma oração dessa natureza.

    Prof.: EliasSantana


ID
1753429
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

Em A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado..., o segmento entre vírgulas desempenha função correlata ao sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado...

    expressão intercalada, (adjunto adverbial de lugar)

     

    a)... fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. 

    (adjunto adverbial de modo)

  • Questão safada essa !!!! Fazendo exercícios e aprendendo as pegadinhas da FCC.

  •  

    A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado.adj. adverbial de lugar

     

    a).. fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca.  adj. adverbial de modo

     

    Bizu:

    A única alternativa que não teve verbo antes das palavras sublinhadas foi a letra A- gabarito

     

     

    ''Para obter êxito no mundo, temos de parecer loucos mas sermos espertos.''

    Barão de Montesquieu

  • Questão: "A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube (ADJUNTO ADVERBIAL DE LUGAR), era o auge da folia que terminava no Mercado...," o segmento entre vírgulas desempenha função correlata ao sublinhado em: 

     

     a) ... fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. (ADJUNTO ADVERBIAL DE MODO) GABARITO!

     b) Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba. (ADJUNTO ADNOMINAL)

     c) ... enquanto eu me lembro da noite natalina... (OBJETO INDIRETO)

     d) ... as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra... (OBJETO DIRETO)

     e) ... mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor... (PREDICATIVO DO SUJEITO)


ID
1753432
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

Na frase Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol..., explicita-se a relação de sentido entre as duas orações acrescentando-se, imediatamente após a vírgula, a expressão:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    A frase é: "Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol."

     

    Lendo a frase, é possível perceber um "enquanto" implícito antes de "os vivos". Ficando da seguinte forma: "Parece que só os mortos têm direito à sombra, (ENQUANTO) os vivos de Manaus penam sob o sol."

     

     

    A conjunção ao passo que, tem o mesmo significado de "enquanto" ou "durante o tempo em que". É classificada como uma locução conjuntiva subordinativa proporcional. A função dessa conjunção é expressar a proporcionalidade dos acontecimentos presentes na oração subordinada em relação aos acontecimentos da oração principal.

     

    Logo, deve-se utilizar ao passo que.

     

     

    DEMAIS ALTERNATIVAS

     

     

    a) NÃO SE UTILIZA "CONQUANTO QUE", CERTO É APENAS "CONQUANTO". CONQUANTO = CONCESSIVA.

     

    b) "POSTO QUE" é uma locução conjuntiva de valor concessivo e também, modernamente, de valor explicativo ou causal.

     

    c) "NÃO OBSTANTE" pode ser uma conjunção subordinativa concessiva ou uma conjunção coordenativa adversativa. Vai depender do contexto em que ela estiver.

     

    d) "VISTO QUE", "PORQUANTO", "PORQUE" = CAUSAL

     

     

    Fontes:

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php

     

    http://www.gramaticaemvideo.com.br/26-lista-das-conjuncoes-aulas-2-e-3-conjuncoes/

     

    http://www.linguabrasil.com.br/nao-tropece-detail.php?id=694

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

     

    https://www.significados.com.br/ao-passo-que/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO - E

     

    LETRA "D" é o que pega ne? as outras estão de boa:

     

    Galera , acredito que não pode usar uma conjunção CAUSAL (VISTO QUE) , pois ao ler o texto , o fato de os vivos penarem sob o sol não decorre do fato que só os mortos terem direito à sombra. Entende? não há relação de causa e consequência (uma coisa aconteceu pra depois acontecer a outra) e sim de proprorção (coisas acontecendo ao mesmo tempo). É sutil mas da pra matar !

     

    Avisem-me se eu estiver equivocado !

  • Matei essa questão exatamente eliminando o sentido de causa e consequência, que não há na frase original. 

  • AFFF!!! Custava a fcc colocar o paràgrafo!!!

  • Gab E

    Apesar de ter acertado não concordo, pois a fcc deveria ter colocado o parágrafo. Nem citou que queria após a primeira a vírgula.

  • Pra que vocês querem o parágrafo??? Não precisa voltar no texto pra responder esse tipo de questão! Parem de brigar com a banca e estudem!!


ID
1753435
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau...

Mantendo-se a correção e o sentido original, uma redação alternativa para a frase acima, em que se faz uso de recursos coesivos, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Não assinantes: letra E

  • Eu considero o T como para atrás

  • kkkkkkkkkk


ID
1753438
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Essa veio pra fuder até o talo.
  • LETRA B

     

    A -  ERRADA. A função do ponto e vírgula nesse caso é separar divisões bem marcadas entre uma ideia e outra.  Ex: No sótão , encontrei brinquedos velhos ; na garagem , roupas e ferramentas.

     

    B - GABARITO. ( fiz por eliminação)

     

    C - ERRADA.  Lembro = presente do indicativo /  Distribuía -> pretérito imperfeito  .  Tudo que é IMPERFEITO merce uma VA - IA - NHA por que já - ERA

     

    D - ERRADA.  A frase já se encontra na linguagem formal

     

    E - ERRADA. O pronome "onde" se refere à cidade

     

  • Deixaria pra fazer esta questão no final. Bem difícil!

    Achei que não fosse a B, pois na minha opinião as duas estão na Forma Direta

  • Essa separa os homens dos meninos kkkk

  • "Alterando-se a oração interrogativa indireta em Não sei se era permitido usar lança-perfume (3o pará- grafo) para interrogativa direta, obtém-se “Não sei: era permitido usar lança-perfume?”."

    Bom, temos dois tipos de interrogação: direta e indireta.

    Interrogação direta, temos o ponto de interrogação, fazendo-se a pergunta.

    Interrogação indireta, temos a omissão do ponto de interrogação, mas subtendemos a pergunta.

    Gabarito B)


ID
1753441
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo para responder à questão.

  Recordei outros Carnavais quando fui ao enterro de d. Faride, mãe do meu amigo Osman Nasser. Quando eu tinha uns catorze ou quinze anos de idade, Osman beirava os trinta e era uma figura lendária na pacata Manaus dos anos 1960.
    Pacata? Nem tanto. A cidade não era esse polvo cujos tentáculos rasgam a floresta e atravessam o rio Negro, mas sempre foi um porto cosmopolita, lugar de esplendor e decadência cíclicos, por onde passam aventureiros de todas as latitudes do Brasil e do mundo.
    No fim daquela tarde triste − sol ralo filtrado por nuvens densas e escuras −, me lembrei dos bailes carnavalescos nos clubes e dos blocos de rua. Antes do primeiro grito de Carnaval, a folia começava na tarde em que centenas de pessoas iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia, onde a multidão cantava a marchinha Ô jardineira, por que estás tão triste, mas o que foi que te aconteceu? e depois a caravana acompanhava a Camélia gigantesca até o Olympico Clube. Não sei se era permitido usar lança-perfume, mas a bisnaga de vidro transparente refrescava as noites carnavalescas.
   Não éramos espectadores de desfiles de escolas de samba carioca; aliás, nem havia TV em Manaus: o Carnaval significava quatro dias maldormidos com suas noites em claro, entre as praças e os clubes. A Segunda-Feira Gorda, no Atlético Rio Negro Clube, era o auge da folia que terminava no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, onde víamos ou acreditávamos ver peixes graúdos fantasiados e peixeiros mascarados. Havia também sereias roucas de tanto cantar, princesas destronadas, foliões com roupa esfarrapada, mendigos que ganhavam um prato de mingau de banana ou jaraqui frito. Os foliões mais bêbados mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca, outros discutiam com urubus na praia ou procuravam a namorada extraviada em algum momento do baile, quando ninguém era de ninguém e o Carnaval, um mistério alucinante.
    Quantos homens choravam na praia, homens solitários e tristes, com o rosto manchado de confetes e o coração seco.
    “Grande é o Senhor Deus”, cantam parentes e amigos no enterro, enquanto eu me lembro da noite natalina em que d. Faride distribuía presentes para convidados e penetras que iam festejar o Natal na casa dos Nasser.
    Ali está a árvore coberta de pacotes coloridos; na sala, a mesa cresce com a chegada de acepipes, as luzes do pátio iluminam a fonte de pedra, cercada de crianças. O velho Nasser, sentado na cadeira de balanço, fuma um charuto com a pose de um perfeito patriarca. Ouço a voz de Oum Kalsoum no disco de 78 rpm, ouço uma gritaria alegre, vejo as nove irmãs de Osman dançar para o pai; depois elas lhe oferecem tâmaras e pistaches que tinham viajado do outro lado da Terra para aquele pequeno e difuso Oriente no centro de Manaus.
    Agora as mulheres cantam loas ao Senhor, rezam o Pai Nosso e eu desvio o olhar das mangueiras quietas que sombreiam o chão, mangueiras centenárias, as poucas que restaram na cidade. Parece que só os mortos têm direito à sombra, os vivos de Manaus penam sob o sol. Olho para o alto do mausoléu e vejo a estrela e lua crescente de metal, símbolos do islã: religião do velho Nasser. É um dos mausoléus muçulmanos no cemité- rio São João Batista, mas a mãe que desce ao fundo da terra era católica. 
    Reconheço rostos de amigos, foliões de outros tempos, e ali, entre dois túmulos, ajoelhado e de cabeça baixa, vejo o vendedor de frutas que, na minha juventude, carregava um pomar na cabeça.
    A cantoria cessa na quietude do crepúsculo, e a vida, quando se olha para trás e para longe, parece um sonho. Abraço meu amigo órfão, que me cochicha um ditado árabe:
    Uma mãe vale um mundo.
    Daqui a pouco será Carnaval
    (Adaptado de: HATOUM, Milton. "Um enterro e   outros Carnavais", Um solitário à espreita.     São Paulo, Cia. das Letras, 2013, p. 24-26)

O elemento sublinhado no segmento ... mergulhavam no rio Negro para que mitigassem a ressaca... possui a mesma função em: 

Alternativas
Comentários
  • O Para tem significado de finalidade, "com intuito de". Alternativa d)

  • Basta trocar o "para" por " afim de". A unica frase que está no sentido de finalidade é a letra D.

     

    ... iam ao aeroporto de Ponta Pelada para recepcionar a Camélia...

     

    ... iam ao aeroporto de Ponta Pelada afim de recepcionar a Camélia...

     

    GAB LETRA D

     

     

     

     

     

  • No trecho apresentado no comando, é possível entender que a preposição “para" introduz uma oração que expressa a finalidade do ato de mergulhar no rio negro. Precisamos, portanto, encontrar outra alternativa em que uma finalidade é identificável.

     

    Isso ocorre na letra D (o ato de ir ao aeroporto era praticado com a finalidade de recepcionar a Camélia).

     

    Nas letras A e B, a preposição “para” é usada para indicar uma direção locativa (direção para onde se viaja e para onde se olha, respectivamente).

     

    Nas letras C e E, a mesma preposição introduz complementos verbais (quem distribui, distribui algo para alguém/quem dança, dança para alguém).

     

    Letra d.

  • Usei o macete do "para com o verbo infinitivo" e deu certo.


ID
1753444
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ana e Bruna estão em uma fila. Nessa fila, faltam exatamente 8 pessoas para serem atendidas antes de Ana e há exatamente 7 pessoas para serem atendidas depois de Bruna. Nessa fila há exatamente 3 pessoas entre Ana e Bruna. Apenas com essas informações, é correto concluir que existem duas possibilidades para o total de pessoas na fila que são

Alternativas
Comentários
  • PASSO 1 : Esquematizar as posibilidade de Ana está na frente de Bruna (máxima quantidade de pessoas) e Bruna na frente de Ana (mínima quantidade de pessoas)

    máxima ->     x x x x x x x x A x x x B x x x x x x x

    mínimo ->      x x x x B x x x A x x x

     

    PASSO 2:  Calcular as quantidades

    máxima = 2 + 8 + 7 + 3 = 20
    mínima = (8-3) +3 + (7-3) =3 + 5 + 4 = 12

  • Eu só organizei as pessoas em uma fila... Primeiro comecei com a informação de Ana, supondo que ela seria a nona pessoa da fila, já que o texto menciona que faltaria mais 8 para serem atendidas antes dela e depois aloquei Bruna atrás dela obedecendo o critério de 3 pessoas entre elas, e para obedecer o critério de que teria 7 pessoas para serem atendidas, acrescentei mais 7 após Bruna.  xxxxxxxxAxxxBxxxxxxx, ou seja 20 pessoas na fila.

    Depois fiz com a segunda possibilidade, mas dessa vez coloquei Bruna antes de Ana e refazendo a contagem só precisou incluir mais três pessoas no final da fila. xxxxBxxxAxxx, ou seja 12 pessoas. 

     

  • Veja que temos duas possibilidades para esta fila, pois não sabemos
    quem das duas garotas citadas no texto está na frente.
    Suponha que Ana está na frente de Bruna. Neste caso, teríamos
    seguinte fila:

    X X X X X X X X ANA X X X BRUNA X X X X X X X

    Veja que representei com uma letra X cada uma das outras
    pessoas. Note que temos 8 pessoas antes de Ana, três pessoas entre Ana
    e Bruna, e mais 7 pessoas depois de Bruna, conforme nos orientou o
    enunciado. Temos um total de 20 pessoas nesta fila.
    Agora vamos supor que Bruna está na frente de Ana. Nesse caso
    podemos montar a seguinte fila, atendendo às condições do enunciado:

    X X X X BRUNA X X X ANA X X X

    Veja que eu comecei colocando 3 pessoas entre Bruna e Ana. Em
    seguida, lembrando que havia oito pessoas para serem atendidas antes
    de Ana, coloquei mais 4 pessoas a esquerda de Bruna. Por fim, lembrando
    que haviam sete pessoas para serem atendidas depois de Bruna, coloquei
    mais três pessoas à direita de Ana.
    Nesta segunda configuração ficamos com um total de 12 pessoas.
    Assim, as duas possibilidades que atendem o enunciado são filas com 12
    ou 20 pessoas.
    Resposta: A
     

  • its a trap -sqn

  • só fazer os palitinhos no papel kkkk

  • Ana na frente de Bruna: 1 2 3 4 5 6 7 8 A 10 11 12 B 14 15 16 17 18 19 20

    Bruna na frente de Ana 1 2 3 4 B 6 7 8 A 10 11 12

  • Veja que temos duas possibilidades para esta fila, pois não sabemos quem das duas garotas citadas no texto está na frente. 

    Suponha que Ana está na frente de Bruna. Neste caso, teríamos seguinte fila:

    X X X X X X X X ANA X X X BRUNA X X X X X X X

    Veja que representei com uma letra X cada uma das outras pessoas. Note que temos 8 pessoas antes de Ana, três pessoas entre Ana e Bruna, e mais 7 pessoas depois de Bruna, conforme nos orientou o enunciado. Temos um total de 20 pessoas nesta fila.

    Agora vamos supor que Bruna está na frente de Ana. Nesse caso podemos montar a seguinte fila, atendendo às condições do enunciado:

    X X X X BRUNA X X X ANA X X X

    Veja que eu comecei colocando 3 pessoas entre Bruna e Ana. Em seguida, lembrando que havia oito pessoas para serem atendidas antes de Ana, coloquei mais 4 pessoas a esquerda de Bruna. Por fim, lembrando que haviam sete pessoas para serem atendidas depois de Bruna, coloquei mais três pessoas à direita de Ana.

    Nesta segunda configuração ficamos com um total de 12 pessoas. Assim, as duas possibilidades que atendem o enunciado são filas com 12 ou 20 pessoas.

    Resposta: A

  • Achei as 12 e percebi ambiguidade no  “antes de Ana “, podendo ser 8 pessoas que vão ser atendidas antes dela, formando 12 e somei 8 da possibilidade de + 8 estarem antes dela na fila, logo atrás.

  • AXXXB gera uma fila diferente de BXXXA com base nas informações que são dadas.


ID
1753447
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Analise as três afirmações relativas a operações com inteiros não negativos:

I. Em uma divisão em que o maior resto possível é 8, o divisor é igual a 7.

II. Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, o maior resto é igual a 7.

III. O produto de um número de quatro algarismos por outro de três algarismos terá, no máximo, 7 algarismos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a 2 é falsa.

  • eu tbem nao entendi pq a 2 é falsa, nao poderia ser 9x9+7 = 88, alguem ajuda ai por favor???

  • Eu também não entendi o motivo da 2 ser falsa, pois 88/9 = 9 e resto 7.

  • Dividendo = Divisor x Quociente + 7

    Sendo: Divisor = Quociente

    Dividendo = Divisor ^ 2  + 7

    88 = Divisor ^ 2  + 7

    Divisor ^ 2 = 88 - 7 = 81

    Divisor = 81 ^ (1/2) = 9

    Portanto, o maior resto possível é igual a 8.

  • Explicando o pq da II ser falsa:

    Toda divisão pode ser escrita assim:

    dividendo (D) |divisor (d)

    resto (R)         quociente (Q)

     

    Em que teremos: (d * Q) + R = D

    Se o divisor é igual ao quociente a expressão acima ficará: d=Q

    (d * d) +R = D

    d^2 + R = D

     

    Fazendo D =88 e R =7

    d^2 +7=88

    d^2= 81

    d=9

    Se o divisor é 9, o maior resto possível será 8 e não 7, pois para saber qual será o maior resto possível é só fazer: divisor-1.

     

    Por isso a II é falsa.

  • O problema fixou o nº 88 como dividendo: 88/9 sempre restará no máximo 7.

    Para resto 8, o dividendo seria 89.

    Entendo que o gabarito está errado.

    A pergunta não está querendo saber qual é o maior resto para o dividendo 9, genericamente.

     

  • Motivo da II ser falsa:

     

    Pra provar que a II é falsa, é preciso repetir o enunciado e encontrar um resultado maior que 7. Vejamos:

     

    Se eu dividir o 88 por 8,95 por exemplo, encontro quociente igual ao divisor (8,95), como diz na questão. Nesse caso, o resto será 7,8975. Isso prova que 7 não é o maior divisor possível.

     

    Pra não ter que adivinhar isso na hora da prova, só lembrar que o maior resto possível sempre será o valor do divisor -1.

    Na questão, o divisor era 9, logo o maior resto possível é 8.

  • Camila Marcelino, o problema fala de INTEIROS NÃO NEGATIVOS, sua resolução está errada, pois o número 7,8975 é número decimal.

    Jonas Júnior, o problema fixou o DIVIDENDO em 88, OK. Mas não fixou o DIVISOR nem o QUOCIENTE, Só disse que eram iguais. Então podemos usar o número 9, que dará resto 7.

    Questão com gabarito 'E' errado. O gabarito certo seria a letra 'C'

  • Galera, o enuciado da II especifica que "..o maior resto é igual a 7" basta saber que RESTO=DIVISOR -1 ou DIVISOR=RESTO+1, sabendo isso verificamos que ele afirma que divisor e quociente são iguais a 8, resolvendo;

    88/8=11 com resto 0 - afirmativa II errada

    Me corrijam se eu estiver errada.

    Gabarito correto, letra E.

  • Ah um erro na redação da questão. A alternativa 2 só seria errada se fosse reescrita assim: 

    "Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, para esse divisor o maior resto possível é igual a 7."

    Encontraríamos com dividendo sendo 88 e divisor igual quociente um divisor igual a 9. Assim, o maior resto possível para uma operação com divisor igual a 9 seria 8. Contudo na forma que está escrita, o maior resto possível na operação é 7. Não é possível obter 8 como resto dividindo 88 por 9.

  • D = d x q + r

    88 = d x q + 7

    d x q = 81

     

    Se não questão diz que divisor e quociente sao iguais. Basta saber que número multiplicado por ele mesmo daria 81.

     

    No caso é 9. 

     

    Por isso a alternativa II está certa.

  • Pessoal, a II é FALSA sim.

    Sendo o divisor e o quociente iguais, se este número for 9 ficaria: 9 x 9 = 81 e teria 7 de resto. PORÉM, esse é MENOR resto possível. Se ao invés de 9 fosse 8, por exemplo, ficaria: 8 x 8 = 64 e teria resto 24. Quando menor o divisor, MAIOR será o resto. Portanto, o 7 é o MENOR resto possível e não o MAIOR.

  • Sobre o item I:

    Em qualquer divisão, o maior resto possível é igual ao divisor menos um.


    Por exemplo:
    33 ÷ 17  = 1 (o resto é 16) o maior possível.

    Então se o divisor é
    20
    o maior resto possível é
    19

    se o divisor é
    32
    o maior resto possível é
    31

    se o divisor é
    17
    o maior resto possível é
    16


    FONTE: Leia mais em https://brainly.com.br/tarefa/6996908

     

    Sendo assim: D = R + 1. Logo, em uma divisão em que o maior resto possível é 8, o divisor é igual a 9. 

     

    DICA: Resolvam a questão Q469385. Ela é muito parecida com esse item.

  • Sobre o item II:

     

    Temos que nos lembrar da relação: DIVIDENDO = DIVISOR x QUOCIENTE + RESTO.

    Mas o exercício não quer qualquer resto, mas sim o maior resto possível, sendo assim usaremos a relação RESTO = DIVISOR -1 (vide item I que comentei abaixo).

     

    88 = X*X + (X-1) ==> X^2 + X - 89 = 0. 

     

    Nem precisa resolver, basta "jogar" o 7 na equação acima e veremos que ele não será raiz da equação, tampouco a menor delas. Ao fazer a substituição verificaremos que o resultado será -33 = 0. Logo o item II está incorreto.

  • Sobre o item III:

     

    Um simples teste é suficiente para sabermos se o item está, ou não, correto. Basta fazer: 9999 x 999 = 9989001 (possui exatamente 7 algarismos quando pegamos os maiores valores possíveis para a multiplicação, logo o item está correto). 

     

  • Caí aí na pegadinha do MAIOR DIVISOR e não menor. Eu fiz 88 : 9 = 7 MENOR DIVISOR ... nao MAIOR como pede a questao...

    Obrigada aluno William que me ajudou a entender ;D

  • Vamos avaliar cada uma das afirmações. Vale lembrar que estamos tratando apenas de números inteiros não negativos, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, ...  Note que este é simplesmente o conjunto dos números naturais.

    I. Em uma divisão em que o maior resto possível é 8, o divisor é igual a 7.

    ERRADO, pois o resto sempre deve ser menor que o divisor.

    II. Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, o maior resto é igual a 7.

    Lembrando que:

    Dividendo = divisor x quociente + resto,

    Como o divisor é igual ao quociente, podemos escrever:

    Dividendo = divisor x divisor + resto

    88 = divisor x divisor + resto

    Colocando o valor do divisor igual a 8, temos:

    88 = 8 x 8 + resto

    88 = 64 + resto

    resto = 22,

    O que é impossível, pois o resto deve ser menor que o divisor.

    Por outro lado, se tivermos divisor igual a 9, ficamos com:

    88 = 9 x 9 + resto

    88 = 81 + resto

    7 = resto

    Veja que, de fato, o maior resto é 7. Item CORRETO.

    III. O produto de um número de quatro algarismos por outro de três algarismos terá, no máximo, 7 algarismos.

    Para verificarmos essa afirmação, basta multiplicar o maior número de 4 algarismos (9.999) pelo maior número de três algarismos (999):

    9.999 x 999 =

    9.999 x (1000 - 1) =

    9999x1000 - 9999x1 =

    9.999.000 - 9.999 =

    9.999.000 - 10.000 + 1 =

    9.989.000 + 1 =

    9.989.001

    Veja que esse número tem 7 algarismos, o que confirma a afirmação deste item. CORRETO.

    Resposta: C (a banca considerou como gabarito a alternativa E mas, como demonstramos, o item 2 também é verdadeiro)

  • Para quem defende que o item II é falso (de acordo com a Banca, aliás) temos que chamar a atenção para um pequeno detalhe: o item não fala em "resto possível" como no item I, fala apenas e tão somente em resto, o que pela literalidade faz o item verdadeiro. O fato do item I citar o conceito de resto possível não significa que tal conceito se estenda para o item II da questão.

  • A princípio discordei da banca crendo que a questão era passiva de anulação, mas como a interpretação tambem faz parte da questão, no item II a banca afirmou que o diviidendo seria 88, mas nao especificou o valor do divisor ou do quociente, a nao ser de que os dois seriam iguais. Nem mesmo especificou que seria um numero inteiro, o que induziu a muitos ( a mim inclusive) a calcular com o divisor/quociente igual a 9 e assim obter o resto 7.Mais uma pegadinha da FCC meus caros, pois nada impede que o quociente/divisor seja qualquer numero decimal entre 8,9 e 8,99 que resulta em resto maior do que 7, tornando assim a assertiva errada.

    GABARITO: Letra E

  • Resolução em vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=cIC7kjuziPU

  • Eu cheguei na mesma conclusão do professor a letra C. Porém errei no gabarito é a letra E. 88 = x.x + 7 -> 88 = x² + 7 -> x² = 88 -7 -> x² = 81 -> x = √ 81 -> x = 9.

  • Tem gente dizendo que pode ter resto maior que 7.

    Se o resto for maior que o divisor é porque a divisão ainda não acabou.

    Se colocarmos o 8 como divisor vai dar resto 24. Por isso não tem como ser outro número senão o 9.

  • Vamos avaliar cada uma das afirmações. Vale lembrar que estamos tratando apenas de números inteiros não negativos, ou seja: 0, 1, 2, 3, 4, ...  Note que este é simplesmente o conjunto dos números naturais.

    I. Em uma divisão em que o maior resto possível é 8, o divisor é igual a 7.

    ERRADO, pois o resto sempre deve ser menor que o divisor.

    II. Em uma divisão em que o dividendo é 88, e o quociente é igual ao divisor, o maior resto é igual a 7.

    Lembrando que:

    Dividendo = divisor x quociente + resto,

    Como o divisor é igual ao quociente, podemos escrever:

    Dividendo = divisor x divisor + resto

    88 = divisor x divisor + resto

    Veja que o divisor por igual a 8, teríamos:

    88 = 8 x 8 + resto

    88 = 64 + resto

    resto = 22,

    O que é impossível, pois o resto deve ser menor que o divisor.

    Por outro lado, se tivermos divisor igual a 9, ficamos com:

    88 = 9 x 9 + resto

    88 = 81 + resto

    7 = resto

    Veja que, de fato, o maior resto é 7. Item CORRETO.

    III. O produto de um número de quatro algarismos por outro de três algarismos terá, no máximo, 7 algarismos.

    Para verificarmos essa afirmação, basta multiplicar o maior número de 4 algarismos (9.999) pelo maior número de três algarismos (999):

    9.999 x 999 =

    9.999 x (1000 - 1) =

    9999x1000 - 9999x1 =

    9.999.000 - 9.999 =

    9.999.000 - 10.000 + 1 =

    9.989.000 + 1 =

    9.989.001

    Veja que esse número tem 7 algarismos, o que confirma a afirmação deste item. CORRETO.

    Resposta: C (a banca considerou como gabarito a alternativa E mas, como demonstramos, o item 2 também é verdadeiro).

    Fonte: Arthur Lima

  • A banca se enrolou. Se não tivesse limitado o dividendo e perguntado apenas sobre o divisor e quociente, a realidade seria outra.

  • O professor comentou a questão. O resto deve ser SEMPRE menor que o divisor, então não há a possibilidade de na II o resto ser 24, como um colega equivocadamente falou antes. O gabarito está errado, sim. A II e III estão corretas. Gabarito correto: letra C.

  • O que é o resto de uma divisão?

    É um número que se for dividido não gerará um número inteiro.

    Ou seja, considerando os números inteiros não negativos (0,1,2,3...) o maior resto possível deve ser um número que não pode ser divido pelo divisor. Portanto o maior resto possível é o DIVISOR - 1.

  • 88 = 9 x 9 + resto

    88 = 81 + resto

    7 = resto

    Veja que, de fato, o maior resto é 7. Item CORRETO.

    Caso eu multiplicasse o 8 x8= 64

    88-64= 24. 24 não pode ser considerado resto pois daria para continuar a divisão.

  • A 2 está correta segundo o Arthur do Direção Concursos.

    Lembrando que:

    Dividendo = divisor x quociente + resto,

    Como o divisor é igual ao quociente, podemos escrever:

    Dividendo = divisor x divisor + resto

    88 = divisor x divisor + resto

    Veja que o divisor por igual a 8, teríamos:

    88 = 8 x 8 + resto

    88 = 64 + resto

    resto = 22,

    O que é impossível, pois o resto deve ser menor que o divisor.

    Por outro lado, se tivermos divisor igual a 9, ficamos com:

    88 = 9 x 9 + resto

    88 = 81 + resto

    7 = resto

    Veja que, de fato, o maior resto é 7. Item CORRETO.


ID
1753450
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma década, o número de dias que são múltiplos de 7 é igual a

Alternativas
Comentários
  • Em um mês encontrei 4 múltiplos= 1, 7, 14, 21


    Em 1 ano fiz regra de 3:


    1(mês)--------------4

    12(meses)---------x


    x= 48


    Em uma década regra de três:


    1(ano)-----------49


    10(anos)--------x


    x= 480 Vá e Vença!


  • Correção: Os múltiplos de 7 são: 7, 14, 21 e 28.

  • Em um mês os múltiplos de 7 são: 7, 14, 21 e 28. Isto é, a cada mês temos 4 múltiplos de 7 (veja que isso vale para meses de 28 a 31 dias). Em 10 anos, ou 120 meses, temos 120 x 4 = 480 dias que são múltiplos de 7.  RESPOSTA D . tô certo???

  • Dias do mês = 7 14 21 28 logo são 4 dias em 1 mês

    São 12 meses no ano e são 10 anos

    4 x 120 = 480

  • Em um mês os múltiplos de 7 são: 7, 14, 21 e 28. Isto é, a cada mês temos 4 múltiplos de 7 (veja que isso vale para meses de 28 a 31 dias). Em 10 anos, ou 120 meses, temos 120 x 4 = 480 dias que são múltiplos de 7.

    Resposta: D


ID
1753453
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O quociente entre a menor e a maior fração do conjunto C = {1/2, 2/5, 3/4, 5/6, 1/3}, nessa ordem, é igual 

Alternativas
Comentários
  • Após tirar o M.M.C. das frações do conjunto C, encontramos a menor fração igual a 20/60 e a maior fração igual a 50/60.

    O quociente entre as frações é igual a 2/5. Portanto, uma fração pertencente à C.
    Gabarito D!
  • Como não dá pra saber todos os macetes existentes na matemática, por vezes, você tem que fazer "no braço".

    1/2 = 0,5

    2/5 = 0,4

    3/4 = 0,75

    5/6 = 0,83... (maior)

    1/3 = 0,33... (menor)

    Basta dividir a menor pela maior. Divisão de fração, multiplica pelo inverso da segunda.

    1/3 * 6/5 = 6/15 = 0,4

    Gabarito D, pois é igual a 2/5.

     

  • Solução por alguém que não manja muito de matemática:

    Desenhando as frações como barras, você vê que a menor é 1/3 e a maior é 5/6. O quociente da menor pela maior, ou seja:

    1/3 / 5/6 = 1/3 x 6/5

    = 6/15 simplifica: 2/5

    Ou seja, uma das frações do conjunto, gab D

  • Já pelo ponto de vista da língua portuguesa, esse "a" craseado é de matar!

  • Os números não estão na ordem. O mais rápido a se fazer é ir fazendo as divisões rapidamente para ver o maior e menor número.

     

    ps: Jonas, a crase está sendo usada corretamente. Se precisar, mande-me uma mensagem que eu lhe explico!

  • A menor fração do conjunto é 1/3, e a maior é 5/6. O quociente é:

    (1/3) / (5/6) =

    (1/3) x (6/5) =

    6/15 =

    2/5

    Veja que 2/5 é uma fração que pertence ao conjunto C.

    Resposta: D


ID
1753456
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com sua promoção no trabalho, Renato teve um aumento de 16% no seu salário, passando a receber R$ 2.807,20. O salário, em reais, que Renato recebia antes do aumento era um valor compreendido entre

Alternativas
Comentários
  • V + 0,16.V = 2.807,20

    1,16V = 2.807,20

    V= (2.807,20)/1,16

    V= 2420,00

    gabarito B

  • 2.807,20 = 1,16x

    x = 2.807,20 1,16

    Iguale as casas decimais para dividir:

    280.720 / 116 = 2420

     

     

  • Salário: X

    Aumento:16% de X =  0,16x

    Salário após o aumento: 2807,20

    -----------------------

    Agora somando,

    X + 0,16x = 2807,20

    1,16x = 2807,20

    x = 2807,20/1,16

    x = 2420,00

     

  • 116% = 2807,20

    100% = X

    116 X = 2807,20X100=280720

    280720 / 116 = 2420

  • Vamos chamar de S o salário que Renato recebia antes do aumento. Com um aumento de 16 por cento, o salário de Renato passa para:

    (1 + 16%) x S

    Sabendo que este valor final é igual a 2.807,20 reais. Ou seja,

    (1 + 16%) x S = 2.807,20

    1,16 x S = 2.807,20

    S = 2.807,20 / 1,16

    S = 2.420 reais

    Resposta: B


ID
1753459
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pequeno veículo de transportes pode carregar 40 sacos de cimento ou 380 tijolos. Se forem colocados nesse veículo apenas 27 sacos de cimento, o número máximo de tijolos inteiros que ele ainda poderá transportar é igual a

Alternativas
Comentários
  • CESPE é um grande exemplo. hahaha
  • exato rsrsrs
  • 380 dividido por 40 = 9,5 tijolos por saco. 
    27 x 9,5 = 256,5 


    Como pede número máximo 256!

  • Regra de três pessoal,

    40  __ 380

    27 __ x

    --> 40x=27x380

    --> x = (27x380)/40

    --> x= 256

  • cEstranho... parece que a questão está equivocada.

    Eu acertei pelas alternativas. Mas discordo de todas elas.

    Quando a questão fala que o veículo PODE transportar, ela está explicitamente se referindo à capacidade de carregar PESO ou a capacidade de volume.

    Raciocinemos com PESO. E vamos considerar que cada tijolo pese 1kg.

    O veículo pode transportar 380, são 380 kg de capacidade do veículo.

    Se ele pode transportar 40 sacos de cimento, cada saco pesa 9,5kg.

    27 sacos de cimento pesam ao todo 256,5kg, que é a multiplicação 27 x 9,5.

    Se o veículo tem CAPACIDADE de transportar 380kg, então ainda restam 123,5kg de capacidade no veículo, pois somente 256,5kg foram ocupados pelos 27 sacos de cimento.

     

    Dessa forma, se você colocar 27 sacos nesse veículo, você poderá adicionar ainda mais 123 TIJOLOS INTEIROS, momento no qual ele atingirá sua capacidade total de 380.

     

  • Concordo com Everton. 

    Eu também achei estranha a questão. Acertei ao acaso.

    A referida questão dá a informação de 40 sacos OU 380 tijolos.

    40-27=13

    380/40=9,5

    13*9,5=123,5

    então: 27 sacos e 123 tijolos.

    O problema está no enunciado da questão. 

    Se fosse resolver pelo modo que a BANCA está  colocando, dá a impressão que o caminhão diminuiu de tamanho e seria 27 sacos OU 123 tijolos (somente um ou outro que cabe no caminhão) e não 27 sacos 123 tijolos ( permanecendo o tamanho do caminhão e cabem juntos - neste caso seria a resposta correta pelo que a banca esta pedindo). 

    No meu ver, esta questão teria que ser anulada!

  • Questão absurda...se o caminhão já está levando 27 sacos então pela regra de três, ele só poderia carregar mais 13 sacos dando um total de 40.

    como 40 sacos equivalem a 380 sacos...13 sacos dão 123 tijolos.

  • Marquei a C, pois a regra de 3 simples da o resultado de 256,5, mas acho que erraram nessa questão.

    Concluí-se que a cada saco de cimento que não é colocado no carrinho, pode-se carregar 9,5 tijolos em seu lugar.(380 / 40)

    . Como deixou de carregar 13 sacos de cimento(40 - 27) , a resposta certa seria 13 x 9,5 = 123, 5 tijolos -> 123 Tijolos.

     

  • Eh... até parece que se o caminhão para numa blitz com meio tijolo a mais a carga vai ser apreendida, o caminhão rebocado e o dono multado!

  • A capacidade de carga é igual ao tamanho da propina pra "otoridade"

  • Essa mesma questão está num vídeo de uma aula do Estratégia do professor Arthur Lima. Só que o enunciado está da seguinte forma:

    Um pequeno veículo de transportes pode carregar 40 sacos de cimento ou 380 tijolos. Se forem colocados nesse veículo apenas 13 sacos de cimento, o número máximo de tijolos inteiros que ele ainda poderá transportar é igual a

    A resposta do professor deu 256

    Fiz essa com 27 sacos e o resultado deu 123 também, resultado que não está nas alternativas de resposta.

    Os colegas que estão defendendo que se trata de regra de três, observem que a questão requer o seguinte raciocínio:

    SE 40 SACOS ocupa o espaço equivalente a 380 TIJOLOS

    Logo, 27 SACOS, ocupará o espaço de 256 TIJOLOS, e este valor refere-se ao espaço ocupado e não ao espaço restante que deve ser preenchido. A questão ta pedindo quantos tijolos cabem no espaço restante.

    Se fôssemos preencher o espaço restante somente com sacos de cimento, deveriamos acrescentar aos 27 sacos mais 13 sacos, para chegar à capacidade máxima do veículo. Mas a questão pede que o espaço restante seja ocupado com tijolo. Se o espaço de 256 tijolos já foi ocupado com os 27 sacos, quantos tijolos faltam para alcançar a capacidade máxima de tijolos do veículo, sabendo que este comporta até 380 tijolos? 123 tijolos!

  • A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

    ESMIUÇANDO A PROPORÇÃO

    Se cabem no veículo 40 sacos de cimento OU 380 tijolos, isso significa que se tiver 40 sacos de cimento, não caberia nenhum tijolo. À medida que se retira 1 saco de cimento, pode ir acrescentando ao veículo 9,5 tijolos para cada saco retirado. Fica assim:

    CIMENTOS (sacos)----------------TIJOLOS (unidades)

    40 -------------------------e----------------------- zero

    39 -------------------------e----------------------- 9,5

    38 -------------------------e----------------------- 19

    37 -------------------------e----------------------- 28,5

    36 -------------------------e----------------------- 38

    35 -------------------------e----------------------- 47,5

    34 -------------------------e----------------------- 57

    33 -------------------------e----------------------- 66,5

    32 -------------------------e----------------------- 76

    31 -------------------------e----------------------- 85,5

    30 -------------------------e----------------------- 95

    29 -------------------------e----------------------- 104,5

    28 -------------------------e----------------------- 114

    27 ------------------------e----------------------- 123,5

    Dos 40 sacos de cimento, foram retirados 13 sacos. Como cada saco ocupa o espaço de 9,5 tijolos. No lugar desses 13 sacos retirados, pode ser colocado 123,5 tijolos (13 x 9,5 = 123,5).


ID
1753462
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um ônibus com 70 passageiros, 70% deles estão sentados. Das passageiras mulheres, 80% estão sentadas e, dos passageiros homens, 10% estão sentados. Sendo assim, o número de passageiros homens nesse ônibus é igual a 

Alternativas
Comentários
  • primeira equação: 0,8M +0,10H = 49

    segunda equação: 0,2M+0,9H=21

    isolando um termo --> M=(49-0,10H)/0,8

    substitui na segunda equação o valor de M que encontraremos o valor H

    H= 10  homens

    60 mulheres


  • 10% do valor das alternativas A, B, C e D não dá um número inteiro. não pode haver 1,2,; 1,5; 2,2 ou 2,6 homens sentados.

    "E"

  • SEMPRE olhe as alternativas antes de fazer contas. Essa questão é de responder em 5 segundos e partir pra outra. 

    Só existem homens inteiros, então você só pode marcar a letra E.

    *****************************************************

    Se você precisasse fazer as contas, ficaria assim:

    0,1H + 0,8M = 49

    0,9H + 0,2M = 21

     

    Isole o H em alguma, vamos isolar na primeira:

    H = 49 - 0,8M / 0,1

     

    Agora vamos eliminar o H da segunda, substituindo por esse valor que encontramos.

    0,9 * (49 - 0,8M / 0,1) + 0,2M = 21

    44,1 - 0,72M / 0,1 + 0,2M = 21

     

    Vamos eliminar esse 0,1 do denominador agora, multiplicando toda a equação por 0,1

    0,1 * (44,1 - 0,72M / 0,1) + 0,1 * 0,2M = 0,1 * 21 (onde eu deixei em negrito sublinhado, vai cortar, pois está no numerador e no denominador).

    44,1 - 0,72M + 0,02M = 2,1

    44,1 - 0,7M = 2,1

    - 0,7M = 2,1 - 44,1

    - 0,7M = - 42 (multiplique tudo por -1 pra tornar positivo)

    M = 42 / 0,7

    M = 420 / 7

    M = 60

    Como a questão deu o total de pessoas (70), se temos 60 mulheres, são 10 os homens.

     

    **********************************

    Há outro método mais rápido do que fazer as contas:

    Estipule valores para o total de homes e mulheres até que você chegue a um valor que resulte em 49 sentados e 21 em pé.

  • fiz assim : m +h= 70..........entao  m=70-h ......................... total sentado  0,8 m + 0,1h =49 ...........substitui aonde tem m pela expressao 70- h .....e seja feliz.

  • Vamos chamar de H o número de homens presentes nesse ônibus. Como temos um total 70 de passageiros, dos quais H são homens, podemos dizer que as mulheres totalizam 70 - H passageiros.

    Os passageiros sentados correspondem a 70 por cento do total, ou seja,

    Sentados = 70% x 70 = 0,70 x 70 = 49 passageiros

    Sabemos que 80 por cento das mulheres estão sentadas:

    Mulheres sentadas = 80% das mulheres = 80% x (70 - H)

    Também sabemos que dez por cento dos homens estão sentados:

    Homens sentados = 10% dos homens = 10% x H

    Como o total de pessoas sentadas é dado pela soma do número de homens sentados e de mulheres sentadas, podemos escrever:

    Sentados = Mulheres sentadas + Homens sentados

    49 = 80% x (70 - H) + 10%xH

    49 = 0,80x70 - 0,80xH + 0,10xH

    49 = 56 - 0,70xH

    0,70xH = 56 - 49

    0,70xH = 7

    H = 7 / 0,70

    H = 10 homens

    Portanto temos um total de 10 homens nesse ônibus.

    Resposta: E


ID
1753465
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um grupo de 54 pessoas, 32 falam inglês, 33 espanhol, 25 francês e 5 falam os três idiomas. Se todos do grupo falam pelo menos um idioma, o número de pessoas que falam exatamente dois idiomas é igual a

Alternativas
Comentários
  • Obs: pelo diagrama de Venn fica mais fácil de visualizar esse tipo de questão.



    Primeiro passo é achar a interseção, sendo assim é preciso somar todos os valores e subtrair pelo número de pessoas.



    32 + 33 + 25 = 90


    90 - 54 = 31 (interseção)



    Contudo, sabe-se que 5 pessoas falam três idiomas, logo



    31 - 5 =


    26 pessoas que falam exatamente 2 idiomas


  • Quando respondi a questão, tive o mesmo raciocínio de Frederico Guimarães.
    Mas cheguei ao número de 31... pq 90 - 54 = 36... e aí sim subtraí os 5 das pessoas que falam os três idiomas, chegando a 31.
    Não sei exatamente como chegar nesses 26.
  • Gabarito 26

     

    Para resolver você tem que enxergar algo essencial: A interseção dos 3 conjuntos foi contada 3 vezes.

    Essa interseção 5 está dentro do número 32, está dentro do número 33 e está dentro do número 25.

    ATENÇÃO: VOCÊ PRECISA CONTAR ESSA INTERSEÇÃO DOS 3 CONJUNTOS APENAS UMA VEZ. Portanto você tem que eliminar as outras duas, onde ela foi contabilizada. Isso explica a fórmula abaixo:

    32 + 33 + 25 - (2 * 5) - x = 54 

    Onde 2 * 5 representa as duas contagens a mais que temos que eliminar e X representa a soma das interseções: I E ... IF ... EF

    90 - 10 - 54 = x

    90- 64 = x

    x = 26

    **************************

    Se vc ficou com dúvida, desenhe o Diagrama de Venn e perceba porque o 5 foi contado 3 vezes.

    32 = 5 + IE + IF + I

    33 = 5 + IE + EF + E

    25 = 5 + FE + F∩I + F

  • Ótima explicação!

  • Fiz pelo diagrama de venn e ficou assim:

    27 - X + 28 - X + 5 + 20 + X = 54

    80 + X = 54

           X =  - 26 (-1)

           X = 26

     

    Alternativa B.

    Bons estudos e fé em Deus Sempre!

  • https://www.youtube.com/watch?v=txbi6OmTHV4

    Melhor resolução

  • 25 + 32 + 33 - x (intersecção inglês/francês, inglês/espanhol, francês/espanhol) - 5 x 2 = 54 
    x= 26

  • Dei uma volta, mas consegui!!!! =D

  • Gabarito - B

     

     

     

    1) Fiz 3 círculos com todos os valores do enunciado:

     

     

    Inglês  -  32 pessoas

     

    Espanhol  -  33 pessoas

     

    Francês  -  25 pessoas

     

    Intersecção geral - 5

     

     

    2) Subtrai todos os grupos pela intersecção, ficando:

     

     

    Inglês  -  27 pessoas

     

    Espanhol  -  28 pessoas

     

    Francês  -  20 pessoas

     

     

    3) Nomeei as intersecções vazias dos círculos de A, B, C:

     

     

    Intersecção entre Inglês e Francês  -  A

     

    Intersecção entre Francês e Espanhol  -  C

     

    Intersecção entre Espanhol e Inglês  -  B

     

     

    4) Joguei tudo numa equação:

     

     

    27 + 28 + 20 + 5 + A + B + C = 54

     

               A + B + C = 26

  • 32-5=27

    33-5=28

    25-5=20

    Total = 27+28+20=75 e (75-54)=21 e esses 21+5=26

  • Vamos chamar de I, E e F os conjuntos dos que falam inglês, espanhol e francês. O enunciado nos forneceu:

    n(I) = 32

    n(E) = 33

    n(F) = 25

    n(I e E e F) = 5

    Aplicando a fórmula, temos:

    n(I e E e F) = n(I) + n(E) + n(F) – n(I e E) – n(I e F) – n(E e F) + n(I e E e F)

    54 = 33 + 32 + 25 – n(I e E) – n(I e F) – n(E e F) + 5

    n(I e E) + n(I e F) + n(E e F) = 41

    O enunciado pede o número de pessoas que falam exatamente dois idiomas. Como as interseções de dois conjuntos contabilizam também as 5 pessoas que falam os três idiomas, devemos eliminar esse valor de cada interseção. Assim, temos:

    Pessoas que falam exatamente dois idiomas = 41 – 3 x 5 = 26

    Resposta: B

  • Ao menos uma destas fórmulas serve para qualquer questão do tipo:

    1- O total da amostra é igual a soma dos conjuntos menos a soma das interseções duplas mais a intersecção tripla.

    Na questão ficaria assim:

    54 = 32+33+25-(a+5 + b+5 + c+5) +5

    54 = 80 - (a + b + c)

    a + b + c = 26

    2- A região das interseccoes é igual a soma das interseccoes duplas menos duas vezes a interseccão tripla.

  • Total = 54

    Interseção = 5 ( Como já temos a interseção vamos usá-la para subtrair )

    I- 32 - 5 = 27

    E- 33 - 5 = 28

    F- 25 - 5 = 20

    27 + 28 + 20 + 5(interseção) = 80

    80 - 54 (total) = 26

    Alternativa B

  • Acertei, mas sempre apanho na pergunta!

  • https://www.youtube.com/watch?v=txbi6OmTHV4&ab_channel=ThiagoPac%C3%ADfico

  • Gabarito:B

    Principais Dicas:

    • Principais questões são de 2 ou 3 conjuntos.
    • Primeiro acha sempre a intersecção e sai complementando. Ex: A ∩ B = 10; A= 20; B=30. Logo, A tem apenas 10 e B tem apenas 20.
    • Caso não tenha a intersecção? Soma tudo e subtrai do total. Ex: A= 20; B=30; Total= 40. Logo, a intersecção é 50-40=10.
    • E cuidado nas questões que ele fala APENAS, SOMENTE etc.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!


ID
1753468
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A respeito de Manuel, Carlos e Érico sabe-se que dois deles pesam 55 kg cada e ambos sempre mentem. O peso da terceira pessoa é 64 kg e ela sempre diz a verdade.

Se Carlos afirma que Manuel não pesa 55 kg, do ponto de vista lógico, pode-se concluir corretamente que

Alternativas
Comentários
  • Man, tabela da verdade

     

    Manoel   Carlos   Érico

    64          55         55        ----> caso Crlos diz a verdade  (más isso não pode ocorrer, poque na questão fala que tem dois mentirosos que pesam iguais, o que não foi satisfeito nessa possibilidade)

    55         55             64          ---> caso Carlos esteja mentindo, agora sim!, foi satisfeito o que propôs o texto, Manoel pesa 55 e indica que Carlos é um mentiroso e pesa também 55 Kg, o que podemos concluir que Èrico pesa 64Kg)

  • Se for fazer uma analise literal do texto, começa falando "A respeito de Manuel, Carlos e Érico..."

    em seguida fala que a terceira pessoa é 64 kg e ela sempre diz a verdade.

    na sequencia a terceira pessoa é Érico.

  • Manuel, Carlos e Érico

    Dois deles pesam 55 kg cada e ambos sempre mentem.

    O peso da terceira pessoa é 64 kg e ela sempre diz a verdade

    Carlos afirma que Manuel não pesa 55 kg.

    Pode ser verdade ou mentira:

    -----> Se for VERDADE: Manuel não pesa 55, então pesa 64. Mas haveria uma impossibilidade lógica pq a pessoa que pesa 64 sempre fala a verdade. Se Carlos falou a verdade, Manuel não pode pesar 64.

    -----> Se for MENTIRA: Então Carlos mente e pesa 55. Como ele afirmou que Manuel não pesa 55, então Manuel pesa 55. E Érico 64.

  • Manuel, Carlos e Érico

    Dois deles pesam 55 kg cada e ambos sempre mentem.

    O peso da terceira pessoa é 64 kg e ela sempre diz a verdade

    .

    .

    Carlos afirma que Manuel não pesa 55 kg.

    Pode ser verdade ou mentira:

    .

    -----> Se for VERDADE: Manuel não pesa 55, então pesa 64. Mas haveria uma impossibilidade lógica pq a pessoa que pesa 64 sempre fala a verdade. Se Carlos falou a verdade, Manuel não pode pesar 64.

    .

    -----> Se for MENTIRA: Então Carlos mente e pesa 55. Como ele afirmou que Manuel não pesa 55, então Manuel pesa 55. E Érico 64.

  • Veja que a afirmação feita por Carlos pode ser verdade ou mentira. 

    Se ela for verdade, isso significa que Carlos pesa 64 quilos (pois essa é a pessoa que sempre diz a verdade). Isso também significa que Manuel não pesa 55kg, devendo pesar 64kg. Note que chegamos em uma inconsistência, pois obtivemos duas pessoas com 64 quilos, enquanto o enunciado disse que apenas uma pessoa tinha este peso.

    Assim, devemos considerar que a afirmação de Carlos é uma mentira. Deste modo, podemos afirmar que Manuel pesa 55kg. Também podemos afirmar que Carlos pesa 55kg, afinal ele é mentiroso. Dessa forma o peso de 64 quilos sobra para Érico. Com base nas conclusões que sublinhei, a única alternativa de resposta é a letra C.

    Resposta: C

  • Chatinha, mas deu pra matar!


ID
1753471
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Maria está vendendo 200 rifas para um sorteio de prêmios e afirma que 110 delas estão premiadas. Se Maria diz a verdade, o número mínimo de rifas que uma pessoa deve comprar dela, para ter a certeza de que irá ter ao menos uma rifa premiada, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Basta pensar que você é uma pessoa completamente sem sorte. É somar a quantidade possíveis daquilo que você não quer e somar mais 1.

    Nesta questão para ter certeza que você seria sorteado basta comprar as rifas que não são sorteadas (90) e mais uma para ganhar a rifa.

  • Se são 110 rifas premiadas, são 90 não premiadas (200 - 110) 

    Logo, ela terá que comprar 90 (supondo serem todas não premiadas) + 1 = 91 

  • Temos 200 rifas ao todo, sendo 110 premiadas e 90 não premiadas.

    Veja aqui você pode “dar o azar” de comprar 90 rifas e todas elas fazerem parte do conjunto das que não são premiadas. Entretanto, mesmo neste caso mais extremo, se você comprar mais uma rifa, ela certamente fará parte do conjunto das 110 que são premiadas.

    Portanto, mesmo no caso mais extremo basta você comprar 91 rifas para ter certeza de que pelo menos uma será premiada.

    Resposta: A


ID
1753474
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Quando os professores, alunos e pais participam da elaboração do Projeto Político Pedagógico e juntos decidem a organização curricular do ensino da escola, está se respeitando o seguinte princípio da Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

    Errei esta questão. Não consigo visualizar este princípio na CF/8. Alguém?

  • Cristiane, Art. 206, VI

    Art. 206. "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: (EC nº 19/98 e EC nº 53/2006)

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;"

  • Texto do enunciado da questão: Quando os professores,  alunos e  pais   participam da elaboração do Projeto Político Pedagógico   e   juntos   decidem a organização curricular do ensino da escola, está se respeitando o seguinte princípio da Constituição Federal: 


    Princípio da gestão democrática do ensino público: revela uma forma de encarar a educação e o ensinoonde o Poder Públicoo coletivo escolar  e a comunidade local,  juntos,  estarão sintonizados para garantir a qualidade do processo educativo.


    Art. 206, CF/88 "O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: 

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;"


    Gabarito: C

  • Constituição Federal de 1988

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

     

  • Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

  • Legal, gosto dessas questões que avaliam mais o indivíduo como cidadão do que concurseiro/estudante.

  • Gabarito: C.

    Constituição Federal de 1988

    Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;     

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal.   


ID
1753477
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil (CF/88), o dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a garantia, dentre outras, de

Alternativas
Comentários
  • Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria; 

  • a) certo
    b) errado - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;
    c) errado - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;
    d) educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    § 2º O não-oferecimento do ensino obrigatório pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, importa responsabilidade da autoridade competente.


  • Prof. APRIGIO DE SOUZA


    CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART 208 A 210


    https://www.youtube.com/watch?v=x-0GI5Koffc
     

  • GAB/A

  • GAB/A

    CERTO.

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    I - educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;    

    II - progressiva universalização do ensino médio gratuito;     

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;    

    V - acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    VII - atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde. 


ID
1753480
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no 9.394/1996).

Essa Lei destaca um entendimento mais amplo da função social da educação, quando afirma que a educação deve

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

  • Perfeito o comentário da Júlia Pereira, objetivo e fundamentado, apenas acrescentado o art. é o 1º. 

    Deus é fiel!

  • GABARITO: LETRA E.

     

    LDB, Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

     

    § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

     

    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

  • A resposta está bem no começo da LDB.

     

     

  • Gabarito: E

    TÍTULO I

    Da Educação

    Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.

    § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.

  • Alternativa E.

    vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.


ID
1753483
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no 9.394/1996).

Na educação especial:

I. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

II. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

III. O atendimento às crianças e aos adolescentes com deficiência estará garantido de zero a dezoito anos de idade.

IV. A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

Está correto o que consta APENAS em


Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    (I)§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

    (II)§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

    (IV)§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

  • Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no 9.394/1996)

     

    Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.


    § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

     

    § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

     

    § 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.

  • QUESTÂO DESATUALIZADA

    Art. 58.  Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.            (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    § 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.

    § 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

    § 3º  A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei.             (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)

  • Questão desatualizada!

  • Os arts. 4º, 29 e 30 da LDB,  estabelecem que a educação infantil (creche e pré-escola) vai de 0 a 5 anos de idade.

  • Questão desatualizada. De acordo com o artigo 58, a oferta de educação especial tem início na educação infantil e estende -se ao longo da vida

  • Pois é, concordo... Essa questão aí foi mal elaborada!!

  • Concordo! Também errei por isso.

  • Concordo! Também errei por isso.


ID
1753486
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no 9.394/1996).

Destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania.

O texto acima refere-se

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A.

     

    LDB, Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I deste Capítulo e as seguintes diretrizes:

     

    I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania

  • Art. 36.  O currículo do ensino médio será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos, que deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino, a saber:       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

    I - linguagens e suas tecnologias;       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

    II - matemática e suas tecnologias;       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

    III - ciências da natureza e suas tecnologias;        (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

    IV - ciências humanas e sociais aplicadas;       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

    V - formação técnica e profissional.      (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

    § 1o  A organização das áreas de que trata o caput e das respectivas competências e habilidades será feita de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de ensino.       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 

    I - (revogado);       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017) 

    II - (revogado);       (Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

  • Desatualizada 

  • Questão desatualizada.


ID
1753489
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para responder à questão, considere a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional − LDB (Lei no 9.394/1996).

Segundo a LDB,

Alternativas
Comentários
  • Seção III 

    Ensino Médio 

    Art. 26. O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é orientado por princípios e finalidades que preveem: 

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 

    II - a preparação básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como princípio educativo, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de enfrentar novas condições de ocupação e aperfeiçoamento posteriores;

    III - o desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 

    IV - a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na sociedade contemporânea, relacionando a teoria com a prática.

    RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010

    (Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica)

  • LDB (Lei no 9.394/1996). Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

  • Gabarito: C

    Jesus abençoe! 

  • Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

    IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.


ID
1753492
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A partir da Lei no 11.741/2008, a educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei 11.741/08 fica evidenciado o processo de desenvolvimento dos cursos técnicos associados ao processo de ensino médio e da qualificação profissional. 

  • Segundo a lei 11.741/08

    Art. 36-B.  A educação profissional técnica de nível médio será desenvolvida nas seguintes formas:

    I - articulada com o ensino médio;

    II - subseqüente, em cursos destinados a quem já tenha concluído o ensino médio.

  • b)

    articulada ao ensino médio, dentre outras formas. 

  • Alternativa B.

    articulada ao ensino médio, dentre outras formas.


ID
1753495
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação profissional e tecnológica

I. integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia.

II. deve ser interligada às seguintes modalidades de ensino: educação de jovens e adultos; educação voltada às novas tecnologias; educação ambiental e educação para o cooperativismo.

III. abrangerá os cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; de educação profissional técnica de nível médio e de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 39.  A educação profissional e tecnológica, no cumprimento dos objetivos da educação nacional, integra-se aos diferentes níveis e modalidades de educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia. (Redação dada pela Lei nº 11.741, de 2008)

     2º  A educação profissional e tecnológica abrangerá os seguintes cursos: (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

    I – de formação inicial e continuada ou qualificação profissional; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

    II – de educação profissional técnica de nível médio; (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

    III – de educação profissional tecnológica de graduação e pós-graduação. (Incluído pela Lei nº 11.741, de 2008)

  • letra b

     

  • RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 5 DE JANEIRO DE 2021

    Art. 4º A Educação Profissional e Tecnológica, com base no § 2º do art. 39 da LDB e no Decreto nº 5.154/2004, é desenvolvida por meio de cursos e programas de:

    I - qualificação profissional, inclusive a formação inicial e a formação continuada de trabalhadores;

    II - Educação Profissional Técnica de Nível Médio, incluindo saídas intermediárias de qualificação profissional técnica e cursos de especialização profissional técnica; e

    III - Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-graduação, incluindo saídas intermediárias de qualificação profissional tecnológica, cursos de especialização profissional tecnológica e programas de Mestrado e Doutorado profissional.


ID
1753498
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da Educação Profissional pela instituição de Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito de um determinado eixo tecnológico, possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de estudos e de experiências profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais legalizadas, expressa

Alternativas
Comentários
  • baseada na lei 11.741/08 estabelece em seu inciso 4 a questão do itinerário formativo como sendo um conjunto de possibilidades integradas e articuladas ao ambiente de ensino, destacando desta forma, o processo formativo em questão criando assim novas perspectivas de ensino, aprendizagem e desenvolvimento para as práticas sociais. 


ID
1753501
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Maria da Penha, 38 anos, funcionária de indústria de tecido, com diploma do ensino fundamental regular, no início do ano foi comunicada que todos os empregados deveriam apresentar o certificado do ensino médio e especialização em área afim.

Nesta situação hipotética, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Maria da Penha precisa

Alternativas
Comentários
  • d)

    frequentar o curso de educação de jovens e adultos do ensino médio articulado à educação profissional tecnológica.  

  • Alternativa D.

    frequentar o curso de educação de jovens e adultos do ensino médio articulado à educação profissional tecnológica.


ID
1753504
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

São princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, dentre outros:

I. respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva do desenvolvimento para a vida social e profissional.

II. indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensinoaprendizagem.

III. interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação da organização curricular.

Está correto o que consta em

Alternativas

ID
1753507
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição da República Federativa do Brasil, o estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do Produto Interno Bruto − PIB, deve estar previsto no

Alternativas
Comentários
  • Art. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:

    I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.

  • A Emenda Constitucional nº 59/2009 (EC nº 59/2009) mudou a condição do Plano Nacional de Educação (PNE), que passou de uma disposição transitória da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) para uma exigência constitucional com periodicidade decenal, o que significa que planos plurianuais devem tomá-lo como referência.

     

    O plano  também passou a ser considerado o articulador do Sistema Nacional de Educação, com  previsão do percentual do Produto Interno Bruto (PIB) para o seu financiamento. Portanto,    o PNE deve ser a base para a elaboração dos planos estaduais, distrital e municipais, que, ao serem aprovados em lei, devem prever recursos orçamentários para a sua execução.

  • GAB/D

  • GAB/D

    Plano nacional de educação, de duração decenal.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a:    

    I - erradicação do analfabetismo;

    II - universalização do atendimento escolar;

    III - melhoria da qualidade do ensino;

    IV - formação para o trabalho;

    V - promoção humanística, científica e tecnológica do País.

    VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.  

  • ok


ID
1753510
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio devem proporcionar aos estudantes:

I. diálogo com diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como referências fundamentais de sua formação.
II. elementos para compreender e discutir as relações sociais de produção e de trabalho, bem como as especificidades históricas nas sociedades contemporâneas.
III. recursos para exercer sua profissão de forma competitiva e disciplinada, colaborando com a eficiência das empresas como prioridade do progresso do país.
IV. instrumentais de cada habilitação, por meio da vivência de diferentes situações práticas de estudo e de trabalho.
V. fundamentos de filosofia, sociologia, psicologia social, economia e de gestão financeira, voltados à produção.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  b)

    I, II e IV. 


ID
1753513
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A estruturação dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, orientada pela concepção de eixo tecnológico, implica em considerar

Alternativas
Comentários
  • Os curso de formação profissional tecnica de nivel médio devem estar alicerçadas em eixos e modalidades de Ensino. Desta forma baseado em pesquisa de ampla abragência econômica, politica e social é que os cursos são estruturados, ou seja, são estabelecidos a necessidade do curso, de acordo, com a perspectiva da região. 

  •  e)

    a atualização permanente dos cursos e currículos, estruturados em ampla base de dados, pesquisas e outras fontes de informação pertinentes. 

  • Resposta extraída da Resolução CNE/CEB Nº 06/2012:

    Art. 13 A estruturação dos cursos da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, orientada pela concepção de eixo tecnológico, implica considerar:

    (...)

    V - a atualização permanente dos cursos e currículos, estruturados em ampla base de dados, pesquisas e outras fontes de informação pertinentes.


ID
1753516
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na Educação Profissional Técnica de Nível Médio, a relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para o exercício das profissões técnicas visam

Alternativas
Comentários
  • Segundo a lei 11.741/08 que estabelece as diretrizes do processo de formação educacional de nivel profissional associado ao nivel médio, os alunos são orientados a seu desenvolvimento intregrado desta forma,o ensino médio e o ensino profissionalizante. 

  • e)

    à formação integral do estudante. 


ID
1753519
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Considere uma rede cabeada com hospedeiros interconectados por um comutador Ethernet cabeado. Se substituíssemos a Ethernet cabeada por uma rede 802.11 sem fio, uma placa NIC sem fio substituiria as placas da Ethernet cabeada nos hospedeiros e I substituiria o comutador Ethernet. Na camada de rede ou acima dela, praticamente nenhuma mudança seria necessária, porém, na camada de II, existiriam diferenças importantes entre redes sem fio e com fio. As lacunas I e II são preenchidas, respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • Um quadro de uma rede cabeada ethernet e diferente de um quadro de uma rede sem fio 802.11

  • Por que a D está errada?

  • @Alex:

    Switch é um comutador cabeado. Se a rede passou a ser wireless, o switch não é mais necessário.

  • Fiquei entre A e E.

    A questão mesmo elimina a A:  "Na camada de rede ou acima dela, praticamente nenhuma mudança seria necessária"

    Gabarito: E


ID
1753522
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Os campos que constituem o cabeçalho dos datagramas IPv6 são:

Version − Versão do IP utilizada.

Priority − Indica a prioridade com a qual o pacote deve ser tratado.

Flow label − Identifica, juntamente com os campos Source Address e Destination Address, o fluxo ao qual o pacote pertence.

Payload Length − Tamanho, em octetos, do restante do pacote, após o cabeçalho.

Next Header – Indica o protocolo ao qual o conteúdo do campo de dados do datagrama será entregue.

Hop Limit − Número máximo de roteamentos que o pacote pode sofrer. O valor deste campo é decrementado a cada roteamento.

Source Address − Endereço do remetente.

Destination Address − Endereço de destino.

Os campos version e destination address são, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • bom senso...acerta a questão....

    campos version não pode ser muito grande, logo é 4 bits

    IPV6 tem endereço de 128 bits, logo, campo destinatário é de 128 bits

  • No IPV6 tanto o campo source address(endereço de origem) como destination address( endereço de destino) são campos de 128 bits


ID
1753525
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Dentre os dispositivos que podem ser utilizados para interconexão em redes de computadores, os switches são equipamentos que

Alternativas
Comentários
  • Discordo da assertiva "E" (só passam para outro se forem endereçados a ele. ), se Estou na Vlan 10 e destino Dados para VLAN 11 eles serão ignorados.

  • Um switch é um único domínio de broadcast.

  • Na minha opnião D e E estão corretas. A implementação de Vlans são feitas em Switchs. Elas permitem separação de domínios de broadcast.


ID
1753528
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um banco de dados contém uma tabela chamada funcionario que possui os campos:

id - int (primary key)not null

nome – varchar(40)

salario - double

Nesta tabela há cerca de 2000 funcionários cadastrados.

Certo dia o gerente da empresa pediu um relatório contendo, apenas, os dados dos funcionários cujo nome termina com a palavra Silva. Para obter tal relatório deve-se utilizar a instrução

Alternativas
Comentários
  • Os operadores lógicos: AND, OR, IN, NOT IN, BETWEEN, NOT BETWEEN , LIKE e NOT LIKE são usados na cláusula Where.


ID
1753537
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em HTML5 existem diversos elementos semânticos que são utilizados para delimitar conteúdos específicos no interior do corpo da página. A forma mais adequada, no corpo de uma página HTML5, para delimitar o menu principal de um site, o cabeçalho e o rodapé é utilizar, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • Elementos semânticos no HTML5

    section: Seção genérica no documento.
    nav: Contém links para outras partes da página (menu).
    aside: Conteúdo relacionado a uma seção próxima. Análogo às barras laterais.
    article: Conteúdo independente. Utilizado na indexação das páginas.
    header: Cabeçalho
    footer: Rodapé


ID
1753540
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Quanto às funcionalidades dos componentes de um computador,

Alternativas
Comentários
  • A CPU comanda todos os chips do computador.... tá "serto"....


ID
1753543
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Conhecedor dos sistemas operacionais e seus princípios, o técnico Augusto afirma que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    a) Recurso preemptível pode ser retirado.

    c) Recurso não preemptível não pode ser retirado.

    d) e e) Deadlock pode ocorrer em mainframes e PCs.

  • esse "sem nenhum prejuizo" que me deixou na duvida, mas acertei =)

     

  • Letra B.

    Jubileu Silva, apenas para exemplificar uma situação onde a preempção seria prejudicial.

    Por exemplo, se há dois processos sendo impressos, necessariamente cada processo de impressão deve ser executado até o final. Vamos imaginar que ocorra preempção entre eles, concorda que o documento impresso seria: um pedaço da primeira impressão juntamente com o pedaço da segunda impressão e isso geraria, de fato, um prejuízo.

    A preempção normalmente acontece em processos de maior prioridade ou qdo o tempo de uso do processador (timeslice/quantum) é encerrado.

  • Neste caso, o sistema operacional pode, de forma PREEMPTIVA, retirar o uso da memória por parte de um processo e ceder a outro, sem que haja prejuízo.

    RESPOSTA CERTA: B

  • ===Letra A ===

    recurso preemptível é aquele que não pode ser retirado do atual processo proprietário sem que o computador apresente falha. Gravador de CD é exemplo de recurso preemptível. (ERRADO)

    Preempção: é a possibilidade do SO pegar um processo que está em execução, tirar ele de execução e colocar outro processo.

    ===Letra B ===

    recurso preemptível é aquele que pode ser retirado do processo proprietário sem nenhum prejuízo. A memória é um exemplo de recurso preemptível. (CERTO)

    ===Letra C ===

    recurso não preemptível é aquele que pode ser retirado do atual processo proprietário sem que o computador apresente falha. A memória e o gravador de CD são exemplos de recursos não preemptíveis. (ERRADO)

    Não preempção: um recurso não pode ser liberado de um processo só porque outros processos desejam o mesmo recurso;

    ===Letra D ===

    um conjunto de processos estará em situação de deadlock se todo processo pertencente ao conjunto estiver esperando por um evento que somente outro processo desse mesmo conjunto poderá fazer acontecer, desde que os processos não estejam sendo executados em um mainframe, pois neste não ocorre o deadlock. (ERRADO)

    Deadlock pode ocorrer em qualquer equipamento que ocorram simultaneamente as seguintes condições: Exclusão mútua, Espera por recurso (Posse e espera), Não preempção e Espera circular

    ===Letra E ===

    um conjunto de processos estará em situação de deadlock se todo processo pertencente ao conjunto estiver esperando por um evento que somente outro processo desse mesmo conjunto poderá fazer acontecer, desde que os processos não estejam sendo executados em um PC, pois neste não ocorre o deadlock. (ERRADO)

    Deadlock pode ocorrer em qualquer equipamento que ocorram simultaneamente as seguintes condições: Exclusão mútua, Espera por recurso (Posse e espera), Não preempção e Espera circular


ID
1753546
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O Windows tem um mecanismo elaborado para fazer o gerenciamento de energia, chamado de Interface Avançada de Configuração e Energia (Advanced Configuration and Power Interface − ACPI). O sistema operacional pode enviar quaisquer comandos para o driver requisitando informações sobre as capacidades de seus dispositivos e seus estados atuais. Essa característica é especialmente importante quando

Alternativas
Comentários
  • lembrei do mouse nessa questão, quando vc pluga ele mas  nao acende a luizinha vermelha.  So acende depois que reconhece os drivers

  • É combinada com a característica plug and play, pois, logo após o boot, o sistema operacional não sabe ainda quais dispositivos estão presentes, sem falar em suas propriedades com relação ao consumo ou o modo de gerenciamento de energia.


ID
1753552
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Na MPS.BR − Guia Geral (Agosto de 2012), no contexto da capacidade do processo (conjunto de atributos do processo − APs), considere, dentre outros, os seguintes resultados esperados (RAPs):

a. Existe uma política organizacional estabelecida e mantida para o processo.
b. As informações e os recursos necessários para a execução do processo são identificados e disponibilizados.
c. A comunicação entre as partes interessadas no processo é planejada e executada de forma a garantir o seu envolvimento.
d. As pessoas que executam o processo são competentes em termos de formação, treinamento e experiência.

Esses são alguns dos resultados esperados que, no contexto da capacidade do processo, o caracterizam como

Alternativas
Comentários
  • faço essa questão 1000x e as 1000x marco letra B

  • De onde a FCC tirou essa questão!?

     

  • Não sei se minha resolução está correta, mas segue o que fiz.

     

    Geralmente, tento relacionar MPS.BR com CMMI para a resolução das questões.

     

    Cheguei ao termo "gerenciado" pelas palavras-chave dos níveis de maturidade do CMMI:

     

    1 (Inicial) - improvisado

    2 (Gerenciado) - política

    3 (Definido) - padrão

    4 (Gerenciado quantitativamente) - estatística

    5 (Em otimização) - melhoria

     

    Existe uma política organizacional estabelecida e mantida para o processo

  • A questão quer saber sobre os resultados dos 9 atributos de processo

  • A abordagem contínua de implementação (níveis de capacidade)

    - Nível 0 (Incompleto): o processo não é executado ou é parcialmente executado.

    - Nível 1 (Executado): o processo satisfaz todas as metas específicas de sua área de processo e realiza o trabalho necessário para gerar os seus produtos.

    - Nível 2 (Gerenciado): o processo é planejado é executado de acordo com políticas organizacionais.

    - Nível 3 (Definido): o processo é gerenciado e adaptado a partir de um conjunto de processos padronizados da organização, que, por sua vez, também evoluem continuamente.

    Alternativa: D


ID
1753558
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

É um plano usado para gerenciar os recursos necessários para entregar serviços de TI, que contém detalhes do uso atual e histórico dos serviços e componentes de TI e qualquer questão que precise ser tratada (incluindo atividades relacionadas de melhoria). Contém cenários para diferentes previsões das demandas de negócio e opções de custo para entrega das metas de nível de serviço acordadas.

No âmbito da publicação Desenho de Serviço da ITIL v3 atualizada em 2011, trata-se do plano

Alternativas
Comentários
  • Plano da capacidade

    (Desenho de Serviço da ITIL) Um plano usado para gerenciar os recursos necessários para entregar serviços de TI. O plano contém detalhes do uso atual e histórico dos serviços e componentes de TI e qualquer questão que precise ser tratada (incluindo atividades relacionadas de melhoria). O plano contém cenários para diferentes previsões das demandas de negócio e opções de custo para entrega das metas de nível de serviço acordadas.

     

    ITIL® Glossary of Terms English - Brazilian Portuguese v.1.0 © AXELOS Limited 2012


ID
1753561
Banca
FCC
Órgão
CETAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No âmbito do PMBOK quarta edição, considere: I. Adequar o processo para atender às necessidades do projeto. II. Desenvolver detalhes técnicos e de gerenciamento para serem incluídos no plano de gerenciamento do projeto. III. Determinar recursos e níveis de habilidades necessárias para executar o trabalho do projeto. IV. Determinar o nível de gerenciamento de configuração a ser usado no projeto. V. Determinar quais documentos do projeto estarão sujeitos ao processo formal de controle de mudanças. Durante o desenvolvimento do plano de gerenciamento do projeto, é utilizada uma técnica para auxiliar nas atividades acima. Tal técnica é conhecida como 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

     

    "4.2.2.1 Opinião especializada
    Durante o desenvolvimento do plano de gerenciamento do projeto, a opinião especializada é usada para:
    • Adequar o processo para atender às necessidades do projeto,

    • Desenvolver detalhes técnicos e de gerenciamento para serem incluídos no plano de gerenciamento do projeto,

    • Determinar recursos e níveis de habilidades necessárias para executar o trabalho do projeto,

    • Determinar o nível de gerenciamento de confguração a ser usado no projeto, • Determinar quais documentos do projeto estarão sujeitos ao processo formal de controle de mudanças, e

    • Priorizar o trabalho do projeto para garantir que os seus recursos sejam designados ao trabalho apropriado, no tempo apropriado"
     

    Fonte: PMOBK, 5ª edição, p. 75