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Prova FUMARC - 2018 - CEMIG - MG - Agente Técnico de Meio Ambiente I


ID
2661649
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

O propósito do texto é

Alternativas
Comentários
  • Embora o autor aborda outros temas mais profundos em sua crônica, seu texto tem como ideia núcelo o mau atendimento da Apple.

  • Gabarito : Letra B

     

    O texto tem como ideia central o tipo de atendimento que a apple prestou relacionado ao iphone do autor.

     

    Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

     

    Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

          A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

  • Mais da metade do texto só fala do atendimento da Apple.

  • Há duas questões iguais com gabaritos diferentes:

    Q887214 gabarito "B";

    Q896592 gabarito "C".

  • Ainda bem que nunca comprei um Iphone kkkkkkkkkkkk

  •  A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

     

    Criticar o atendimento da Apple. (B)

     

    Sertão Brasil !

  • A FUMARC realmente quer avaliar o quê do candidato? Essas questões de português dela são uma piada com a nossa cara..

  • Ao final do texta ele super elogia outra loja menos "conhecida" do que a aplle e diz teve um otimo atendimento, "Não havia gênios, só pessoas competentes." Isso me deixou em duvida com relação ao letra B e D.

  • GABARITO B-

    SOMENTE A LETRA B É DE FATO O PROPÓSITO DO TEXTO.

    A LETRA D ELIMINEI COM O RACIOCÍNIO DE QUE O PRÓPRIO FUNCIONÁRIO DA APPLE NÃO FOI COMPETENTE QUANDO NÃO SOLUCIONOU O PROBLEMA DO CLIENTE.

      "Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

       O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

       Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes."


ID
2661652
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) ‘genius bar’, o balcão dos gênios.”, a MELHOR interpretação para o trecho: “o ridículo não mata ninguém” é

Alternativas
Comentários
  • nem sei oque te responder nessa... 

  • ???????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????

  • Nenhuma das 164 pessoas que marcaram a alternativa A vai se pronunciar?

  • LETRA A

    Erre​i a questão mas vamos lá:

    Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) ‘genius bar’, o balcão dos gênios.

    a) Não há nada de errado em ser ridículo quando o objetivo é exaltar seu produto. - Estamos falando do ATENDIMENTO PÓS-VENDA, logo a letra C poderia ser considerada uma Generalização, pois nem todos os canais de atendimento da Apple têm esse nome. A passagem acima faz questão de específicar: Atendimento pós-venda.
    Esse trecho aqui nos ajuda a compreender um pouco melhor essa diferença:
    "Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: 'Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios'." - Ele ligou para uma central de atendimento, que não tem nome e essa central pediu para ele se dirigir ao Balcão dos Gênios.

    Meus 20 centavos

  • Para exaltar o produto pessoas se expõem ao ridículo,e não há nada de errado nisso,pois a venda é mais importante.Bom,foi oque entendi!.Marquei a A e acertei!!

  • o site tem muitas questoes iguais com gabaritos diferentes

  • Meus caros, marquei A e pelo que entendi, apesar de ter algumas outras alternativas que também responderiam a questão, a ssertiva pediu a MELHOR interpretação para o texto, é subjetivo e estranho, mas é FUMARC.

  • Acertei a questão, mas fiquei MUITO na dúvida entre A e B. Essa FUMARC é uma tristeza.

    Escolhi A voltando ao contexto em que a frase está inserida e, considerando a ideia geral de cultura de superioridade da marca. É uma estratégia ser superior, não importa se efetivamente o atendimento é ridículo. Então a questão não é as pessoas se ofenderem com a escolha do nome e sim o objetivo de vender a ideia de superioridade em todo o seguimento da marca. 

     

    "A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios."

    Ainda ao final : "A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca."

     

     

  • BEM SUBJETIVO!!!

  • Fiz por eliminação.......

     

    O pós-venda da Apple é humilde o suficiente para entender que no seu balcão só há gênios. - ERRADA, a Apple é humilde onde?? 

    O atendimento da Apple é tão ridículo que se autodenomina como “gênio”. - Nada a ver com nada. 

    Ninguém deveria se ofender com o nome ridículo dado ao atendimento pósvenda da Apple. - Nada a ver com nada.

     

    Sobrou a A

     

  • Resolvi por eliminação.

  • detesto falar mal de questões....mas que banca de quinta "catiguria"........... 

  • O que é melhor para você pode não ser para mim. kk

    Muito subjetivo...


ID
2661655
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Todos os sentimentos abaixo estão presentes no texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Essa banca FUMARC acho que FUMARC um baseado dos bons mesmo!!

  • Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

          A companhia pediu desculpas públicas, mas a HUMILDADE não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

  •  

    Frustração: "Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos. Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela."

     

    Revolta: "Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes."

     

    Sarcasmo: "Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios."

     

  • Gaba :  B 

  • A companhia não demonstra Humildade, uma vez q NÃO È SEU FORTE

  • Deus me livre dessa prova!!! Gabarito B. 

     

    Não marquei humildade em razão desse trecho: "Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple."

    Dá ideia de que o cliente abre mão de toda pompa da Apple... 

    No mais, todos os sentimentos estão presentes, como bem pontuou o cramer almeida.

  • Daria para resolver a questão sem voltar ao texto. 

  • Acabei de fazer uma questão dessa da FUMARC, lá a resposta era "sarcasmo" e os textos tem a msm conotação de ironia, ou seja, só existe sarcasmo quando a FUMARC quer.

  • Não sei onde tem revolta nesse texto

  • ironia e sarcasmo não são as mesmas coisas

ID
2661658
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Todas as seguintes técnicas, com as finalidades indicadas, são usadas pelo autor na estruturação de seu texto, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • a) Comparação, para demonstrar as dificuldades pelas quais passava.

    O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias. Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. 6º parágrafo.

    Resultado: telefone lento como antes. Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.”. 8º parágrafo.

    .

    b) Contraste, em algumas partes, para realçar as diferenças entre os atendimentos prestados.

    “Resultado: telefone lento como antes. Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida)”. 7º parágrafo.

    “Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao (...): atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” Último parágrafo.

    .

    c) Enumeração, para hierarquizar os caminhos até o conserto do aparelho.

    Não existe uma hierarquia de caminhos. Há uma sequência, não hierarquia.

    .

    d) Exemplificação, para ilustrar e explicar pontos de vista.

    “Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?” 14º parágrafo.

  • Enumeração: caminho lógico a ser seguido. Ou seja, isso não é observado

  • Em nenhum momento ocorreu uma enumeração. Enumerar é dá sequencia a determinada situação. 

  • Um exemplo de hierarquia de caminhos, o que não ocorreu no texto;
    Primeiro vá a loja, Segundo Procure fulano, Terceiro fale sobre o seu caso..... 


ID
2661661
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Há interlocução entre o locutor e os leitores, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • a) “Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca [...].”  Gabarito.

     

    b) “É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.”

     

    c) “Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo.”

     

    d) “Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa.” 

  • Observe que a palavra "você" está te invocando! Na alternativa A, ocorre apenas a descrição do caso.

  • Questão relativamente fácil.

  • A alternativa A é a unica que não apresenta uma conversa e sim uma descrição do ocorrido.

  • Infelizmente essa banca não tem comentários útil das respostas para tirar as duvidas dos concurseiros


ID
2661664
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Percebe-se o tom irônico do autor em:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a A e B estão irônicas, mas a B realmente é "mais irônica".

  • Gênios, supostamente, trazem as soluções para o problema, mas não é o que acontece, portanto, um caso de Ironia.

  • "Passei a noite me recuperando.." acedito que essa frase é ironica.

  • A alternativa "A" penso que nela não há ironia, mas sim apenas o uso do travessão para dar ênfase em uma parte da frase. A palavra "claro” não foi usada como ironia, mas para confirmar que o design da Apple é mais importante que a superioridade tecnológica.

     

    A alternativa "C" também não é ironia, mas sim uma metáfora (uso de um termo por outro). "c) Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos."

    O que passou a noite toda recuperando (reinstalando) foi o aparelho.

  • Gabarito B

    essa alternativa está a cara do deboche, logo só pode ser ela.

  • Ironia é a utilização de palavras que manifestam o sentido oposto do seu significado literal

  • “Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: ‘Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios’”.

    O tom irônico se encontra em "balcão dos gênios"

  • Não acho que "balcão dos gênios" seja uma ironia. Esse termo se trata de uma tradução de "genius bar" citada no parágrafo anterior


ID
2661667
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Uma das funções dos dois primeiros parágrafos do texto é

Alternativas
Comentários
  •  d) fornecer o contexto para os parágrafos seguintes. 

  • Nos dois primeiros parágrafos, o autor introduz a problemática. Assim, eu entendo como o "Foco" de onde se irradia os demais ramos e idéias apresentadas no texto.

  • Nos dois primeiros paragrafos o autor descreve de forma geral os problemas que estava tendo com o seu cel, e nos paragrafos seguintes ele conta de forma detalhada os demais problemas no aparelho, atendimento e na solução de seu problema que n foi resolvido pela APPLE


ID
2661670
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

As palavras destacadas estão corretamente interpretadas entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • exasperadamente  = desesperadamente

  • O correto não seria a B? No sentido de que não havia outra solução salvo comprar outro aparelho. Salvo, exceto, a não ser... Acho que o sentido é o mesmo nesse caso. Exasperadamente não e sinônimo de tranquilamente.
  • A questão pede justamente a errada Tamires rs

  • Exasperadamente é antônimo de tranquilamente!

  • (C)

    (A)Sinônimos de Pernóstico: afetado, presunçoso, pretensioso, pedante, esnobe, snob.

    (B) Sinônimo de Salvo: à exceção de, exceto, fora, menos, exclusive, senão, afora, salvante, tirante.

    (C)Sinônimo de exasperadamente: aborrecida ,agravada ,desesperada.

    (D)Sinônimo de conjurava: invocava, chamava, convocava, evocava, conclamava ,tramava.


ID
2661673
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?” (§ 12), isso se refere a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra D

     

     

          Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

          A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

     

    No fragmento acima, o pronome demonstrativo isso, retoma a situação imaginada de poder marcar uma consulta com "o balcão dos gênios".

  • ISSO é anafórico e, portanto, se refere ao que está antes. No caso em tela, ao seguemento "consulta com o balcão dos gênios", do parágrafo anterior.

  • A título de esclarecimento essa questão aborda o tema : Referenciação→retomada ou antecipação de termos dafrase.
    ►anáfora–quando uma palavrado texto faz referência a outra já mencionada.
    Ex.1:[O menino saiu cedo de casa][porque ele tinha prova].
    Ex.2:Flores,bombons livros adoro receber isso.

     

    Vejam que isso se refere a flores, bombons e livros.


ID
2661676
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Admite-se mais de uma concordância dos verbos destacados em:

Alternativas
Comentários
  • a) A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

        A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.”

  • Complementando: Expressões partitivas como  a maioria, a minoria, grande parte de, mais da metade, admitem que a concordância com o verbo permaneça no singular ou vá para o plural.

  • GABARITO LETRA A DE AMOR.

    Rapaz, questão dada é questão feita! Essa daí o examinador havia feito amor na noite passada.

    Vejam bem, sempre que existirem situações em que apareçam exmpressões PARTITIVAS OU FRACIONÁRIAS, poerá haver uma dupla concordância, fazendo com que os verbos flexionem ou não.

     

  • PROFª PAMPA

    .

    APRENDI CONCORDÂNCIA NO LINK ABAIXO
    https://www.youtube.com/watch?v=DXEAEsWJXaA


    Coletivos partitivos como: metade, a maior parte, a maior parte,etc... 
    O VERBO FICA NO SINGULAR OU PLURAL.

    A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.
    NESSE CASO, O VERBO ACHAR ESTÁ CONCORDANDO COM O NÚCLEO USUÁRIOS.

     

    A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.
    JÁ, NESSE CASO, O VERBO ACHAR ESTÁ CONCORDANDO COM O NÚCLEO A MAIORIA.

  • complementando o comentario da lorena e do filipe.

     

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

     

    há duas concordancia " a  " logica e com a ideia silepse de número.

     

    EX: Aquela multidão está gritavam diante do ídolo.

     

    Multidão está no singular, mas o verbo está no plural. "Gritavam" concorda com a ideia de plural que está em "multidão"

    ESPERO TER AJUDADO 

     

  • Partitivo Coletivo:

    O verbo deve concordar com o termo no singular ou com a construção no plural:

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

    Neste caso, o verbo acham concordou com usuários. 

    Se estivesse no singular (acha), concordaria com A maioria

    Observação: Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas, saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas gramaticalmente.

  • Estou achando que esta questão possui duas alternativas corretas, a segunda seria a letra E.

     

    Vou fazer uma análise sintática da frase e em seguida transcrever um trecho da gramática do professor Pasquale:

     

    Pensei / que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    ----------/-------------------------------------------------------------------------------------

    Em Vermelho: oração principal

    Em azul: oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    três anos: sujeito

    é: verbo de ligação

    o tempo de vida útil para uma bateria: predicativo do sujeito

     

    O verbo está singular para concordar com o predicativo, mas vejamos o que diz o professor Pasquale em Gramática da Língua Portuguesa, 3ª ed, 2010, p. 486:

    " Quando colocado entre um substantivo comum no singular e outro no plural, o verbo SER tende a ir para o plural, independentemente da ordem dos substantivos. Poderá ficar no singular por motivo de ênfase :

    A cama são algumas tábuas retorcidas."

     

    Gostaria que os colegas indicassem

     

     

     

  • GABARITO - LETRA A

  • As expressões partitivas A MAIOR PARTE, GRANDE PARTE, A MAIORIA,
    GRANDE NÚMERO, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o
    verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto
    adnominal).

    FONTE: Décio Terror, Estratégia Concursos

  • B errada, pois o sujeito eliptico obriga a concordância no singular:

     b) “E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” 
    quem custou? "ele, o iPhone"

  • Letra A 

    Tanto pode concordar com usuários como a partícula partitiva a maioria dos...

  • a) “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”

    Sujeito coletivo, partitivo, percentual concorda com o núcleo ou com o determinante.

     

     b) “E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.” 

    Quantidade aproximada - Concorda com o numeral que acompanha.

     

     c)“Não havia gênios, só pessoas competentes.”

    Verbo Haver no sentido de existir fica impessoal e não tem plural.

     

     d)“Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    Verbo SER Sujeito Singular e predicativo coisas concorda no singular ou no plural.

     

  • As expressões partitivas A MAIOR PARTE, GRANDE PARTE, A MAIORIA,
    GRANDE NÚMERO, acompanhadas de adjunto adnominal no plural, fazem o
    verbo concordar com o núcleo do sujeito ou com o especificador (adjunto
    adnominal).

  • GABARITO A

     

    São nossas queridas expressões partitivas, que quando são seguidas por substantivos ou nomes no plural, admitem mais de uma concordância verbal.

    São algumas delas: uma porção, a maioria de, parte de, resto de ... 

     

    “A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado.”   Aqui o verbo concorda com o substantivo USUÁRIOS.

    A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado.”      Aqui o verbo concorda com a expressão A MAIORIA.

     

    bons estudos

  • Concordo com o Emerson. Pode mesmo variar esse SER, VL, conforme for o predicativo, singular ou plural. Mas a banca considerou uma só possibilidade. Tende piedade de nós com certas bancas, essa FUMARC, deixa pra lá.

  • Explicação sobre a alternativa d

    “Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    "Nas expressões que indicam quantidade (medida, peso, preço, valor), o verbo ser é invariável:

    Cinco quilos é muito.

    Mil reais é pouco para uma família viver em São Paulo.

    Dez minutos é muito tempo.

    Com você, cinco horas é pouco."

    Gramática da Língua Portuguesa/ Pasquale e Ulisses. Scipione, 2008 (p. 486)

  • expressão partitiva

  • A questão é sobre concordância verbal e queremos encontrar nas opções a alternativa que pode ter duas concordâncias diferentes. Vejamos:

    a) Correta.

    Em “A maioria dos usuários não acham", o verbo está no plural para concordar com o adjunto adnominal "usuários", mas poderia concordar com a expressão partitiva “a maioria de”, essa é uma peculiaridade das expressões partitivas no que diz respeitos a concordância do verbo

    b) Incorreta.

    Em “E custou menos de dois terços" o sujeito é formado pelas expressões “mais de um, cerca de, perto de, menos de, coisa de, obra de etc.” Dessa forma, apenas concorda com o numeral que acompanha essas expressões.

    c) Incorreta.

     Em "“Não havia gênios", o verbo haver com sentido de existir é impessoal, somente cabe ficar no singular. 

    d) Incorreta.

    Em “Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria.”

    Quando o sujeito for uma expressão numérica o verbo ser fica no singular.

    Referência bibliográfica: CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

    Gabarito do monitor: A

  • Na letra A, temos o importante caso de concordância com expressões partitivas.

    Note que a expressão "A maioria de" é partitiva, pois indica apenas uma parte dos usuários.

    Nesse caso, são possíveis duas concordâncias: uma com o núcleo da expressão partitiva - no caso "maioria" -, resultando na construção: "A maioria dos usuários não acha isso cômico e despropositado"; outra com os especificadores da expressão partitiva - no caso "usuários" -, resultando na construção: "A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado".

    Resposta: A

  • (A)

    Para quem for fazer os concursos da FUMARC é bom ficar atento:

    Outra questão igual:

    Ano: 2017 Banca: FUMARC Órgão: COPASA Prova: Agente Saneamento

    Permite-se mais de uma concordância do verbo em

    (A) A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia.

    (B)Fomos nós que fizemos os personagens da revista.

    (C)Mais de um candidato estudou para o exame.

    (D)Qual de vós saiu mais cedo?

    GABARITO (A)


ID
2661679
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Os referentes dos termos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    O pronome relativo está retomando apenas (marcas)

     

    "Há marcas nas quais (as marcas) vivem de seu poder de inclusão..."

  • O pronome relativo está retomando apenas o termo "Marcas", pois  "marcas" vivem de seu poder de inclusão..."

  • Essa banca é de brincadeira kkk

  • Gabarito C

    o pronome retoma apenas MARCAS, e não há marcas.

  • GABARITO C

    Pronome relativo não retoma verbo !! Só retoma substantivo, adjetivo ou outro pronome.

  • Somente MARCAS

    Gab: C

  • Pegadinha de mau gosto. Se não ficar atento acaba errando. 
    #Bonsestudosatodos.


ID
2661682
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

A ideia expressa pelos articuladores sintáticos destacados está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Portanto está dando idéia de conclusão.

  • Gabarito: B! Ideia de conclusão e não de consequência.
  • Conclusiva: portanto, logo, por isso, por conseguinte...

  • porque não pode ser a letra A??

  • Kilderson, olha o que a questão pede, a errada em relação ao que se encontra no parenteses!!

    a) QUANDO- ideia de TEMPO

    c) PARA QUE- Finalidade

    d)MAS- Oposição

    GABARITO- PORTANTO é Conclusiva, e não Consequência, como afirma aquestão.  (exceto)

  • Como ja diz Fernando Pestana... "Decore as conjunções"

  • GABARITO D

     

    Na maioria das vezes a conjunção PORTANTO virá como conclusiva (mas sempre analisem o contexto.). É sempre bom gravar uma ou duas conjunções de cada, assim fica mais fácil e rápido na resolução de questões.

     

    São algumas delas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

     

    bons estudos

  • Portanto = está dando idéia de conclusão.

     

    PARA= PARA QUE , FINALIDADE 

    MAS=OPISÃO : CONCESSÃO 

    QUANDO = TEMPO

     

  • Portanto está dando idéia de conclusão.


ID
2661685
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, o é:

Alternativas
Comentários
  • Quando der para substituir "o" por "aquilo/isso/aqueles(as)" é pronome demonstrativo.

     

    “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece aquilo que estou vendendo?”

     

    Gab. C

  • Já eliminei a A e B pq o "que" não tinha circunflexo, aí ficou fácil escolher qual dos pronomes.
  • GABA LETRA C DE CUUUURIOSO,

    Então, se vocês conseguirem localizar que o "QUE" na questão é um pronome relativo, conseguirão desvendar o mistério. Façam a troca por "AQUILO O QUAL". Pronto! é um pronome demonstrativo.

  • GAB. C

    EXISTEM CONSTRUÇÕES EM QUE O PRONOME RELATIVO ''QUE'' É ANTECEDIDO PELOS PRONOMES DEMOSTRATIVOS ''A, AS, O, OS.''  

    SERÁ QUE VOCÊ MERECE (AQUILO) QUE ESTOU VENDENDO?

  • Caso D.R

     

    Fonte Prof.Flavia Rita.

  • Gabarito C

    será que você merece o( aquilo o qual) que estou vendendo?”

     

    só substituir .

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO 

    TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO

    ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Aulas Flávia Rita

  • c)

    pronome demonstrativo.

  • “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece O que estou vendendo?”

                                                                                                                            AQUILO

  • Olha o tamanho do texto. 

    kkkkkkkkkkkkkkk  Jesus!

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO -> TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO -> ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Flávia Rita

    Copiei da colega para ter no meu mural!!

  • CASO DR

    O TROCADO POR AQUILO -> TEM QUE SER DEMONTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO -> ESSE QUE É RELATIVO.

    fonte: Flávia Rita

    Copiei da colega para ter no meu mural!!

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA ANDREA (TECCONCURSOS)

    GABARITO LETRA C

     

    LETRA "A"-ERRADA artigo definido.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um artigo definido.

     A palavra "o" é um artigo definido quando ela determina um substantivo masculino. Na frase "Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento (...)", por exemplo, a palavra "o" determina o substantivo masculino "processador".

     LETRA "B"-ERRADA artigo indefinido

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um artigo indefinido.

     A palavra "o" nunca é um artigo indefinido. Os artigos indefinidos são um, uns, uma, umas: "É uma estratégia básica de marketing: (...)"

     LETRA "C"-CORRETA pronome demonstrativo.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo:  “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece aquilo que estou vendendo?”

     LETRA "D"-ERRADA pronome pessoal.

     Na frase “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”, a palavra "o" equivale ao pronome demonstrativo "aquilo". Quando isso ocorre, ela é um pronome demonstrativo, e não um pronome pessoal.

     A palavra "o" é um pronome pessoal quando ela equivale a "ele". Na frase "Vi-o capotar.", a palavra "o" equivale a "ele" (o carro, por exemplo). 

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar qual a classe gramatical do "o" em destaque. Vejamos:

    Em: “E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?”

    O termo em destaque pode ser substituído por "aquilo". Percebam:

    "...você merece aquilo que estou vendendo?"

    Como a palavra "aquilo" pertence à classe dos pronomes demonstrativos, o vocábulo em destaque também terá essa função. Dessa forma, temos como gabarito a assertiva C.

    Gabarito do monitor: C


ID
2661688
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Em: "[...] no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão", as aspas em “certeza” foram usadas com a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • APENAS PARA RELEMBRAR:

     

    USO DAS ASPAS

    No início e no fim de citações;

     

    No início e no fim de transcrições de outros textos;

     

    No início e no fim de palavras e expressões que não se enquadram na norma padrão e culta do português, como estrangeirismosneologismosarcaísmosgírias e expressões populares;

     

    No início e no fim de palavras e expressões que se pretendem destacar, conferindo-lhes ironia ou ênfase;

     

    No início e no fim de nomes de obras literárias ou artísticas, como títulos de livros, de obras de arte, de filmes, de músicas,... Nestes casos, as aspas podem ser substituídas por uma escrita em itálico, levemente inclinada para a direita;

                                                                                                                                                   FONTE: https://www.normaculta.com.br/aspas/

  • Questão estranha, que não me representa.

  • Concordo com o Thiago, pra mim a questõa não tem gabarito. As aspas em "certeza" estão sinalizando o oposto do que está escrito, ou seja, sinalizam que o plantonista não tem certeza de nada, apenas dispensa o paciente porque não há leitos disponíveis.

  • Significado de Evidência:

    * Destaque; condição da pessoa que chama toda a atenção para si; estado da coisa que se sobressai em relação as demais: ator em evidência; produto em evidência.

    Fonte: https://www.dicio.com.br/evidencia/

    => Texto: (...) e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando [...]

    Evidente é no texto que existe um realce nesse trecho, pois tudo gira em torno da ida dele para a casa com a dor no peito e a "certeza" de que ele não está infartando. 

    Ou seja, essa dor no peito e a "certeza" do médico é justamente uma "coisa" que se sobressai em relação as demais orações no pequeno trecho dado pela banca.

    GABARITO: A

  • Questão PÉSSIMA!

  • pra mim o "certeza" é uma ironia. Na verdade ele não tem certeza de nada. Questão muito mal elaborada como sempre pela FUMARC. Por eliminação das opções menos sem noção, letra A.

  • Fumarc é "fumo"


ID
2661691
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Há marcas que vivem da inclusão, e outras que vivem da exclusão

                                                                                    Contardo Calligaris


      Meu telefone, um iPhone 6, estava cada vez mais lento. Não era por nenhuma das causas apontadas nas inúmeras salas de conversa entre usuários de iPhones vagarosos.

      Era mesmo o processador que estava se tornando exasperadamente lento, ao ponto em que havia um intervalo sensível de tempo entre digitar e a letra aparecer na tela.

      Deixei para resolver quando chegasse a Nova York, onde, aliás, a coisa piorou: era suficiente eu tirar o celular do bolso ou deixá-lo num bolso externo (que não estivesse em contato com o calo0r do corpo) para que a carga da bateria baixasse, de repente, de 60% a zero.

      Pensei que três anos é mesmo o tempo de vida útil para uma bateria. E lá fui à loja da Apple na Broadway.

      Esperei duas horas para enfim ter acesso a alguém que me explicou que testaria minha bateria. Depois de contemplarmos os gráficos lindos e coloridos deixados no tablet pelo meu telefone, anunciou que minha bateria ainda não justificava uma troca – no tom pernóstico de um plantonista que sabe que não tem leitos disponíveis e manda você para casa com aquela dor no peito e a "certeza" de que "você não está enfartando, deve ser só digestão".

      O mesmo jovem propôs uma reinstalação do sistema operacional, – que é uma trivialidade, mas foi anunciada como se fosse um cateterismo das coronárias.

      Passei a noite me recuperando, ou seja, reinstalando aplicativos. Resultado: telefone lento como antes.

      Voltei para a Apple (loja da Quinta Avenida), onde descobri que, como na história do hospital sem leitos, de fato, a Apple não dispunha mais de baterias para substituir a minha: muitos usuários estavam com o mesmo problema. Por coincidência, tudo conjurava para que eu comprasse um telefone novo.

      Nos EUA, a Apple está sendo processada (15 casos coletivos, em diferentes Estados) por piorar propositalmente a experiência dos usuários de iPhone sem lhes oferecer alternativas –salvo, obviamente, a de adquirir um telefone novo.

      A companhia pediu desculpas públicas, mas a humildade não é o forte do treinamento Apple. Basta se lembrar que o atendimento pós-venda da companhia se chama (o ridículo não mata ninguém) "genius bar", o balcão dos gênios.

      Já pensou: você poderia ligar para seu serviço de TV a cabo porque a recepção está péssima e alguém diria: "Sim, senhor, pode marcar consulta com o balcão dos gênios".

      A maioria dos usuários não acham isso cômico e despropositado. Por que será?

      Há marcas que vivem de seu poder de inclusão, do tipo "nós fabricamos o carro que todos podem dirigir". E há marcas que vivem de seu poder de exclusão: tipo, será que você merece o que estou vendendo?

      Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto que vendem, olham para você com desprezo, como se você não fosse um consumidor à altura da loja?

      É uma estratégia básica de marketing: primeiro, espera-se que você inveje (e portanto deseje) o mundo do qual se sente excluído.

      Você perguntará: de que adianta, se não poderei adquirir os produtos da marca? Em geral, nesses casos o projeto é vender os acessórios da casa. Pouquíssimos comprarão o casaco de R$ 15 mil, mas milhares comprarão um lencinho (com monograma) para se sentirem, assim, membros do clube.

      A Apple mantém sua presença no mercado pela ideia de sua superioridade tecnológica - e pelo design elegante, claro.

      Seriamente, alguém que usa processador de texto não deveria escolher um computador em que não dá para apagar letras da esquerda para a direita. Mas é como os carros ingleses dos anos 1950: havia a glória de viver perigosamente e dirigir sem suspensões posteriores independentes (sem capotar a cada curva).

      Pouco importam as críticas. A Apple conseguiu convencer seus usuários de que eles mesmos, por serem usuários, fazem parte de uma arrojada elite tecnológica. Numa loja da Apple, todos, os usuários e os "gênios" vestem (real ou metaforicamente) a camiseta da marca.

      Quer saber o que aconteceu com meu iPhone? Está ótimo. Fui ao Device Shop, em Times Square, no mesmo prédio do Hard Rock Cafe: atendimento imediato, troca de bateria em dez minutos, conversa agradável. Não havia gênios, só pessoas competentes. E custou menos de dois terços do que pagaria na Apple.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2018/01/1949427- ha-marcas-que-vivem-da-inclusao-e-outras-que-vivem-da-exclusao.shtml Acesso em 20 mar. 2018

Os verbos destacados estão flexionados no pretérito imperfeito do indicativo, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

  • O verbo entrar da alternativa D está conjugado no pretérito perfeito do indicativo.

    Pretérito Perfeito
    eu entrei
    tu entraste
    ele entrou
    nós entramos
    vós entrastes
    eles entraram

  • Entrou???

  •  

    Entrou - ação concluida - pretérito perfeito do indicativo

     

     

  • Dava pra ter respondido, sem a necessidade de ter lido o texto....
  • Coma isso: verbos terminados em:  va, ia, nha, era .  pretérito imprfeito do indicativo.

  • pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo. É usado em lendas e fábulas e confere um caráter mais polido a pedidos e afirmações. Pode ser utilizado também com sentido de futuro do pretérito para indicar uma ação que seria consequente de outra que acabou por não acontecer.  

    EXEMPLO:

    1.ª conjugação (-ar) FALAR
    (Eu) radical + -ava - FALAVA
    (Tu) radical + -avas  - FALAVAS

    (Ele) radical + -ava - FALAVA
    (Nós) radical + -ávamos - FALAVAMOS
    (Vós) radical + -áveis - FALÁVEIS
    (Eles) radical + -avam - FALAVAM

    https://www.conjugacao.com.br/preterito-imperfeito-do-indicativo/

     

  • Acredito que o pretérito perfeito dos demais verbos seria :

    HOUVE

    ESTEVE

    FOI

  • Lembra do macete:

     

    Tudo que é imperfeito merece uma VA IA NHA pq já ERA.

    Dica da Flávia Rita.

  • GABARITO D

     “Você já entrou alguma vez numa loja cara onde os vendedores, envaidecidos pela aura do próprio produto [...].”

    Entrou é uma ação concluída, portanto é Préterito perfeito do indicativo (marca algo pontual e concluído).

     

  • Os verbos no modo indicativo expressam certeza de acontecimentos, logo a última frase não está no indicativo...

  • Finalmente uma questão fácil.  

  • GABARITO - LETRA D

  • Macete do pretérito imperfeito do indicativo:

     

    Tudo que é imperfeito merece:

     

    VA- IA- NHA-ERA

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia

     

    NHA=  Verbo "Vir" passa a ser "vinha" /Verbo "Pôr" passa a ser "punha" /Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA TODOS SEUS DERIVADOS)

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era"

     

    Fonte: anotações QC

     

    GAB-D

  • Macete do pretérito imperfeito do indicativo:

     

    Tudo que é imperfeito merece:

     

    VA- IA- NHA-ERA

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va".

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia

     

    NHA=  Verbo "Vir" passa a ser "vinha" /Verbo "Pôr" passa a ser "punha" /Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA TODOS SEUS DERIVADOS)

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era"

     

     

  • Entrou: Pretérito Perfeito do Indicativo

  • Gab D

     

    Pretérito Imperfeito do indicativo = Va / ia/ nha / era

     

    Entrou - Passa para a primeira pessoa. Eu entrei = Pretérito Perfeito do Indicativo

  • Pretérito Imperfeito do indicativo = Va / ia/ nha / era

  • pretérito imperfeito do indicativo se refere a um fato ocorrido no passado, mas que não foi completamente terminado. Expressando, assim, uma ideia de continuidade e de duração no tempo.

  • PRETÉRIO PERFEITO = Aconteceu e já acabou.

    PRETÉRIO IMPERFEITO = Aconteceu e não acabou.

    VA IA NHA ERA


ID
2661694
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e complete as lacunas, levando em consideração o uso da crase.


O iOS 11.3 deve ser liberado para o público em breve. O próximo grande update para o sistema do iPhone e iPad adicionará alguns recursos interessantes. O principal é o "Gerenciamento de desempenho”, uma resposta da Apple para _____ polêmica relacionada ________ bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter ______ performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

(globo.com 28/03/2018)


As lacunas no trecho são preenchidas corretamente por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : Letra B

     

    uma resposta da Apple para (Quem?) a polêmica. Não existe preposição e , por isso, não há crase.

     

    relacionada ( A quê?)  a + a = à bateria.  O adjetivo relacionada pede a preposição a, que se funde com o artigo a, gerando a crase.

     

    manter ( O quê ?)  a performance do dispositivo .  Note que o verbo manter é transitivo direto e não pede preposição, por isso, não há crase.

     

  • 90% das questões de crase se resolve trocando por palavras masculina ☺️

  • QUEM RELACIONA .. RELACIONA A ALGUMA COISA ... PREPOSIÇÃO (A)  +  (A) ARTIGO =  DIANTE DE PALAVRA DE FEMININA!

  • ... da Apple para a polêmica relacionada à bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter a  performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

     

    Observações básicas...

     

    -Não há junção de uma preposição para + a.

     

    - Relacionada ( VTI ), a que? a bateria.

     

    - Manter ( VTD ). Manter a performace

                                                                                   

  • Crase - fusão entre preposição + artigo : Para ter preposição é necessário VTI + Aritgo (basta a palavra feminina)

    da Apple para a polêmica relacionada à bateria. Com ele, o usuário poderá escolher entre manter a  performance do dispositivo ou dar prioridade para a autonomia.

    A - não tem o verbo

    A - quem se relaciona, relaciona A ALGO - tem o VTI

    A - quem mantem, mantem o que? VTD (Não pede preposição)


ID
2661697
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

      O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.

                                                                                   (globo.com 28/03/2018)

Em: “Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.”, o termo destacado pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por:

Alternativas
Comentários
  • AO + infinitivo = tempo

    A + infinitivo = condição

    POR + infinitivo = causa

    PARA + infinitivo = finalidade 

    APESAR DE + infinitivo = concessão

    ( Prof. Arenildo)

    a) Proporcionalidade

    b) Conformativa

    c) Temporal

    d) Condicional

  • Inverter a frase facilita: O ponto inicial da foto muda de lado AO tocar na tela.

     

    Se trocarmos AO por:

    "APÓS" (O ponto inicial da foto muda de lado APÓS tocar na tela),  ou por

    "NO MOMENTO EM QUE" (O ponto inicial da foto muda de lado NO MOMENTO EM QUE tocar na tela), ou ainda, por

    "QUANDO" (O ponto inicial da foto muda de lado QUANDO tocar na tela),

    veremos que todos dão ideia de TEMPO.

     

    Letra C.

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

  • Acertei. Mas surgiu uma dúvida.

    "Quando tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado".

    O certo não seria o futuro do presente "mudará" ?

  • Tema muito cobrado pela banca FGV

    Carga semântica fixa de oração adverbial reduzida de infinitivo.

    AO + infinitivo = tempo

    A + infinitivo = condição

    POR + infinitivo = causa

    PARA / A FIM DE + infinitivo = finalidade 

    APESAR DE + infinitivo = concessão

    Professora Flávia Rita


ID
2661700
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

      O que muitas pessoas não sabem é que não é preciso tirar a foto panorâmica da esquerda para a direita, como já vem definido na câmera. Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado.

                                                                                   (globo.com 28/03/2018)

Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são

Alternativas
Comentários
  • Segue abaixo alguns dos exemplos de adverbios e suas possíveis utilizações:

     

    Advérbio de Modo

    Bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, devagar, acinte, debalde e grande parte das palavrasque terminam em "-mente": cuidadosamente, calmamente, tristemente, dentre outros.

    Exemplos:

    Fui bem na prova.

    Estava andando depressa por causa da chuva.

    Advérbio de Intensidade

    Muito, demais, pouco, tão, quão, demasiado, bastante, imenso, demais, mais, menos, quanto, quase, tanto, assaz, tudo, nada, todo.

    Exemplos:

    Comeu demasiado naquele almoço.

    Ela gosta bastante dele.

    Advérbio de Lugar

    Aí, aqui, acolá, cá, lá, ali, adiante, abaixo, embaixo, acima, adentro, dentro, afora, fora, defronte, atrás, detrás , atrás, além, aquém, antes, algures, nenhures, alhures, aonde, longe, perto.

    Exemplos:

    Minha casa é ali.

    O livro está embaixo da mesa.

    Advérbio de Tempo

    Hoje, já, afinal, logo, agora, amanhã, amiúde, antes, ontem, tarde, breve, cedo, depois, enfim, entrementes, ainda, jamais, nunca, sempre, doravante, outrora, primeiramente, imediatamente, antigamente, provisoriamente, sucessivamente, constantemente.

    Exemplos:

    Ontem estivemos numa reunião de trabalho.

    Sempre estamos juntos.

    Advérbio de Negação

    Não, nem, tampouco, nunca, jamais.

    Exemplos:

    Jamais reatarei meu namoro com ele.

    Não saiu de casa naquela tarde.

    Advérbio de Afirmação

    Sim, deveras, indubitavelmente, decididamente, certamente, realmente, decerto, certo, efetivamente.

    Exemplos:

    Certamente passearemos nesse domingo.

    Ele gostou deveras do presente de aniversário.

    Advérbio de Dúvida

    Possivelmente, provavelmente, acaso, porventura, quiçá, será, talvez, casualmente.

    Exemplos:

    Provavelmente irei ao banco.

    Quiçá chova hoje.

  • ADVERBIO 

        Em regra, advérbio se refere: 


       > verbo
       > adjetivo ou locução adjetiva
       > outro advérbio ou locução adverbial
       > oração inteira. 

        Normalmente, no início da oração, terminados em -mente, incidem sobre toda ela.
        – Semestralmente fazemos concursos.


       >    Os advérbios terminados em -mente não variam, por que o sufixo está implícito.


       >    O sufixo -mente forma advérbio derivado de adjetivo, normalmente femininos. Ok?

     

        Pode modificar outras classes gramaticais, substantivo, pronome, numeral, conjunção.

     

        O adverbio pode exercer a função de sujeito, quando predicativo do sujeito ou objeto indireto.

     

        Os advérbios que modificam adjetivos ou outro advérbio são sempre de intensidade.

     

        Numeral (adjetivo) pode se tornar advérbio, como segundo alguns gramáticos: 
        – Cheguei primeiro.

  • ADILMA MENTE...       Associar o inicio ADvérbio com AD ILMA MENTE

    A firmação

    D úvida

    I ntensidade

    L ugar

    M odo

    N egação

    T empo

  • O enunciado já facilitou muitíssimo ao sugerir que todas as palavras arrolam-se na mesma classe gramatical. Logo se nota que ''principalmente'' é advérbio.

     

    Letra A

  • Matei pelo já.

  • Advérbio é a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio, raramente modifica um substantivo.

  • Advérbio modifica adjetivo, verbo ou advérbio.

    , modifica verbo ser (é);

    bastante, modifica verbo conhecer (conhecida);

    Principalmente, terminação MENTE, normalmente, é advérbio de modo;

    bem, modifica adjetivo interessantes.

  • COMENTÁRIO PROFESSORA ANDREA (TECCONCURSOS)

    GABARITO LETRA A

     Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas  é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são advérbios.

     LETRA "A"-CORRETA Advérbios.

     Advérbios são as palavras invariáveis que modificam um verbo, um adjetivo, outro advérbio ou até mesmo uma frase inteira, indicando uma certa circunstância.

     No trecho acima, as palavras já, bastante, principalmente e bem são invariáveis. As três primeiras modificam, respectivamente, as formas verbais é, conhecida e mostram, atribuindo-lhes circunstâncias de tempo, intensidade e modo, nessa ordem. O advérbio "bem" modifica o adjetivo "interessantes", atribuindo-lhe a ideia de intensidade.

     LETRA "B"-ERRADA Artigos.

     Artigos são palavras variáveis em gênero e número que antecedem o substantivo, determinando-o de modo particular (o, os, a, as) ou genericamente (um, uns, uma, umas).

     Exemplo: As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.

     No trecho acima, as palavras "As", "a" e "o" determinam, respectivamente, os substantivos imagens, natureza e tipo.

     LETRA "C"-ERRADA.   Adjetivos.

     Adjetivos são palavras variáveis que especificam e caracterizam o substantivo.

     Exemplo: A possibilidade de tirar fotos panorâmicas já é bastante conhecida pelos usuários de iPhone.

     No trecho acima, a palavra "panorâmicas" caracteriza o substantivo "fotos".

     LETRA "D"-ERRADA.   Substantivos.

     Substantivos são palavras que atribuem nomes a seres reais ou imaginários, lugares, qualidades, ações e sentimentos, ou seja, tudo que tem existência concreta ou abstrata.

     Exemplo: "Ao tocar na tela, o ponto inicial da foto muda de lado."

     No trecho acima, os termos tela, ponto, foto e lado nomeiam coisas que existem.

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve assinalar a assertiva que indica corretamente a classe das palavras em destaque. Vejamos:

     Em: “A possibilidade de tirar fotos panorâmicas é bastante conhecida pelos usuários de iPhone. As imagens capturadas com este recurso, principalmente as que mostram a natureza ou algo do tipo, podem ficar bem interessantes.”, os termos destacados são

    a) Correta.

    Os advérbios modificam verbos, adjetivo ou os próprios advérbios. Percebam que a palavra "já" acrescenta ideia de tempo ao verbo "é", a palavra "bastante" acrescenta ideia de intensidade ao verbo "conhecida", "principalmente" acrescenta ideia de modo ao verbo "mostram" e bem acrescenta ideia de intensidade ao adjetivo "interessantes". Assim, todos são advérbios.

    b) Incorreta.

    Os artigos são diretamente ligados aos substantivos e são: a, as, o, os, um, uns.

    Ex: O menino saiu.

    c) Incorreta.

    Os adjetivos são diretamente ligados aos substantivos dando uma característica.

    Ex: O menino oriental saiu.

    d) Incorreta.

    O substantivo é a classe que nomeia, seres, sentimentos, lugares, nomes de pessoas. Essa classe normalmente é determinada por artigo, pronome ou numeral e também caracterizada por adjetivo.

    Ex: O menino saiu.

    Gabarito do monitor: A


ID
2661703
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A divisão silábica está correta, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • e.xas.pe.ra.da.men.te

  • Não se separa:
    Digrafos [CH-LH-NH-GU-QU]
    Encontros consonantais terminados em R ou L.
    Não se separa ditongo e tritongo 

    Separam-se:
    Digrafos [SS-RR-SC-SÇ-XC];
    Os demais encontros consonantais; 
    Hiatos.

  • A. Re.ins.ta.la.ção - Certo

    B. Pro.po.si.tal.men.te - Certo

    C. Per.nós.ti.co - Certo

    D. Exas.pe.ra.da.men.te - Errado!         ----------->           D. E.xas.pe.ra.da.men.te - Certo!

     

     

    Alternativa "D"

  • E-xas-pe-ra-da-men-te

    Na separação de sílabas cada vogal fica em uma sílaba. O que não ocorre com semivogal, ela pode ficar na mesma sílaba da vogal

    Exemplo: cha-péu ( "u" é semivogal)

  • Regras para a silabação:

     1) Separam-se os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs.

     2) Separam-se as vogais idênticas (aa, ee, ii, oo, uu) e os grupos consonantais cc e cç.

    Obs.: Segundo o "Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa", de Antônio Geraldo da Cunha, publicado pela Editora Nova Fronteira, as vogais idênticas "ee" e "uu" tanto podem ser separadas quanto permanecer na mesma sílaba:

     3) des, dis, trans, sub, sob...

     Nunca uma sílaba terminará em consoante se a seguinte se iniciar por vogal. A consoante sempre se ligará à vogal subsequente.

     

     

    Ler mais: https://escolaabdenagorochalima.webnode.com.br/news/dicas%20de%20separa%C3%A7%C3%A3o%20silabica/

  • E-xas-pe-ra-da-men-te

  • Ok, alguém pode me explicar porque o E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE 
    O E Separou DO X  porquê? 

  • também errei Juliana mas, salvo engano vendo as outras alternativas essaé a única palavra que foge a regra de que não se pode ter duas vogais em uma mesma sílaba.

  • Na divisão silábica da palavra exasperadamente, o E e o X ficaram separados em razão da seguinte regra: O do prefixo ex não se separa quando a sílaba seguinte começar por consoante; entretando, se começar por vogal, forma sílaba com esta e separa-se do elemento prefixal.

    Fonte: Livro Flávia Rita

  • Segundo a tia Flavia Rita: AB, OB, (EX), BiS, TRANS, SUB, SOB

    *Junto se seguido de vogal: Tran-sa-tlân-ti-co

    *Separado se seguido de consoante

    Detalhe acabei de vê a explicação e errei ainda.

  • Em exasperadamente nao há prefixo ex. É uma derivação sufixal do verbo exasperar.

    Significado de Exasperar

    verbo transitivo direto e pronominalTransformar algo em incomodação ou causar sensação irritante.Enfurecer-se ou irritar-se: o ruído da britadeira o exasperava.

  • Nunca terá sílaba com doas vogais na mesma... excerto (ditongo e tritongo)...

  • a) re.ins.ta.la.ção - Não existe sílaba sem vogal.

    b) pro.po.si.tal.men.te - Nenhuma consoante ficará sozinha

    c) per.nós.ti.co - Nenhuma consoante ficará sozinha

    d) exas.pe.ra.da.men.te - Há apenas uma vogal por sílaba (exceto em caso de ditongo e tritongo).


    D

  • As vogais pertencem a sílabas diferentes, portanto servem como núcleos para suas respectivas sílabas. Acontece diferente com o ditongo, que pode ser formado por vogal + semivogal ou semivogal + vogal, e com o tritongo, que é formado por semivogal + vogal + semivogal.

    Logo, o erro da questão está em colocar as vogais "e" e "a" na mesma sílaba "exas-". Sua forma correta é "e-xas-", ou seja, duas sílabas com as vogais separadas.

    exaspedaradamente (e-xas-pe-ra-da-men-te)

  • A palavra reinstalação deveria considerar errada. Seria reins-ta-la-ção. O e/i não separam .ditongo decrescente.


    Até o separador oline de sílabas considera o/i juntas.

  • E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • Anderson Silva, a palavra reinstalação está separada corretamente.

  • eu chutei

  • Tanto reinstalação (reins-ta-la-ção) quanto exasperadamente (e-xas-pe-ra-da-men-te) estão erradas.

  • Não pode haver duas vogais na mesma sílaba.

  • Gabarito: D

  • e.xas.pe.ra.da.men.te

  • é variaçao do verbo exasperar. logo, não é prefixo
  • GABARITO LETRA D

    E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE

  • NINGUÉM PERCEBEU QUE ALTERNATIVA A ESTÁ INCORRETA TAMBÉM????????????

  • REINS-TA-LA-ÇÃO

    ou

    RE-INS-TA-LA-ÇÃO

    ??????????

  • GAB: D

    Só para ratificar:

    Faça a separação silábica consoante a leitura, isto é, da forma que se lê.

    E-XAS-PE-RA-DA-MEN-TE


ID
2661706
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras estão grafadas corretamente, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • empecilho - tigela

  • Para não se esquecer da grafia dessas palavras:

     

    Empecilho - Entrave

    Tigela - Do latim tegula 

     

    Letra D

     

  • obsessão-obcecado 

  • Empecilho e tigela.

  • cuidado com o "MENDINGO" que ele pode ir ai à sua casa pedir algo! rs

  • A questão pede as palavras incorretas são elas:

    impecilho – tijela - O correto é Empecilho e tigela.

    GAB: D

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • Letra D.

    Empecilho e tigela.

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • EMPECILHO 

    TIGELA

  • EMPECILHO 

    TIGELA


ID
2661712
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se os termos da Progressão Geométrica (a, b, c) são lados de um triângulo retângulo, então é CORRETO afirmar que a razão dessa Progressão Geométrica é um número

Alternativas
Comentários
  • O triângulo retângulo tem esse nome porque é um retângulo divido em 2; sendo assim, possui um angulo de 90º, e suas arestas são sempre multiplas dos algarismos (3, 4,5).

    Como ele disse que seus lados são termos de uma PG, quer dizer que a1 = 3; a2=4; a3 = 5.

     

    Portanto, precisariamos de um número para ser multiplicado por 3 (a1) que desse 4 (a2), ou seja, um número irracional.

    Os Números Irracionais são números decimaisinfinitos e não-periódicos e não podem ser representados por meio de frações irredutíveis. 

     

    Gabarito: A

  • Muito boa explicação Alquimista, na prova errei, mas depois da sua explicação acho que não erro mais.

  • No meu ponto de vista, não existe nem um número seja ele irracional ou real, que seja a razão! Observamos as seguinte progressão (3,4,5) supostas razões seriam: q= a2/a1 se pegamos 4/3 teriamos uma razão diferente se pergamos a4/a3  ou seja 5/4  logo teriamos razões diferentes, e isso não pode ocorrer em progressões principalmente geometrica!

    Questão anulada no meu conceito!

  • Mesmo com a explicação do Yan, não ficou claro pra mim. Imaginemos um triângulo retângulo 3,4,5. 

    A1=3          A2=4           A3=5

    Razão entre A2/A1= 1,33333...

    Razão entre A3/A2= 1,25

    Razões diferentes.

     

     

  • Nem todo triângulo retângulo é múltiplo de 3,4 e 5. Esse é o triângulo pitagórico. Mas, para acertar a questão, o candidato deveria supor um triângulo pitagórico.

  • Sejam os lados do triângulo retângulo a, aq, aq². A propriedade do triângulo retângulo define que: como é uma PG crescente aq² > a + aq Logo, aq²>a(1+q) --- q²>1+q --- q²-q-1>0 Q é irracional
  • Tive dificuldade em resolver esta questão, mas tomei como base a resposta do Emanuel Fraga e consegui chegar a uma conclusão.

    Pensando nos lados do triângulo retângulo e o Teorema de Pitágoras:

    Lados do triângulo sendo uma PG: (x, x.q, x.q^2) -> q é a razão!

    Teorema de Pitágoras: hipotenusa^2 = cateto oposto^2 + cateto adjacente^2

    Sabendo que a hipotenusa tem a maior medida comparada aos catetos, o 3o termo é a hipotenusa:

    (x.q^2)^2 = (x.q)^2 + x^2

    x^2.q^4 = x^2.q^2 + x^2

    Simplificando por x^2:

    q^4 = q^2 + 1

    q^4 - q^2 -1 =0

    Apenas para ficar mais fácil de visualizar, vamos substituir q^2 por x:

    x^2 - x - 1 = 0

    Resolvendo esta equação com Bhaskara, percebemos que o resultado é:

    x = (1 - V5)/2 (ESTE NÃO PODE SER POIS É UM VALOR NEGATIVO) e (1 + V5)/2

    Não podemos esquecer que x=q^2

    Então q = raíz de (1+V5)/2

    Logo, a razão é um número irracional.

    Ufa!

    Gabarito A.

    Bons estudos!!!


ID
2661715
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência numérica representada por (x+1, 2x, x2 -5) é uma Progressão Aritmética e seus termos expressam as medidas dos lados de um triângulo. Nessas condições, é CORRETO afirmar que o perímetro desse triângulo, em unidades de comprimento, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Usando a propriedade da P.A em que um termo é igual a média aritmética entre o termo anterior e o posterior, temos que : 

    2x= (x+1+x²-5)/2

    4x=x+1+x²-5

    x²-3x-4=0

    daí é só resolver como equação do segundo grau e substituir os valores de x

    Resultado vai ser igual a 24

  • Sabemos que numa PA de 3 elementos A1+A3/2 = A2, logo
    A1 = x + 1

    A2= 2x

    A3= X² - 5, 

    Assim;

    2x = (x+1)+(x²-5)/2
    2(2x)=(x+1) + (x²-5)

    4x = x + x² - 4
    x² -3x - 4 = 0
    delta = (-3)² - 4.1.(-4)

    delta = 9 + 16
    delta = 25
    x= -b + ou - raiz de delta/2a
    x1 = -(-3) - 5/2.1
    x1 = - 1

    x2 = 3 + 5/2

    x2 = 4

    Aplicamos os valores de x:
    PA((x+1), (2x), (X² - 5)
    a1 = x +1
    a1 = 4 + 1; --->a1 = 5, ou 
    a1= 4 - 1; --->  a1 = 3
    a3= X² - 5

    a3 = 16 - 5 ---> a3 = 11, ou

    a3= (-1)² - 5 ---> a3 = -4
    veja que a raiz negativa não serve, então usaremos a raiz positiva;
    Se:

    A2 = a1 + a3/2, logo
    A2 = 5 + 11/2
    A2 = 16/2

    A2 = 8

    A PA( 5,8,11) com razão = 3
    P = L1 + L2 + L3
    P = 5 + 8 + 11
    P = 24

  • Fiz de uma maneira mais simples. Os lados do triângulo não podem ser negativos, e como nas respostas os valores de lados são pequenos, usei o método da tentativa.

    Se x=1 ou 2, então o último lado será negativo.

    Se x=3, ficará lados: 4,6,4. Não é uma P.A.

    Se x=4, ficará lados: 5,8,11. É uma P.A. Somando os lados: 5+8+11=24

    Letra D.

  • Em uma PA a razão é igual o segundo termo menos o primeiro termo

    R = A2 - A1

    dessa forma,

    2x - (x+1) = x^2 - 5 - 2x

    x^2 -3x - 4 = 0

    e aplica baskara

    delta = b^2 - 4ac

    delta = 9 + 16

    delta = 25

     Agora encontraremos o valor de X,

    X = (-b +- raiz delta) / 2a

    x' = 4 e X'' = -1

    Como X não pode ser negativo entao considera apenas X=4

    e agora calcula o perimetro:

    2p = x+1 + 2x + x^2 - 5

    2p = 4+1 + 8 + 16 - 5

    2p = 24

     


ID
2661721
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os números inteiros x, y e z são tais que


x – 2y = 2z – 1; z + x = y - 2 e 2x + y + 3z = 1.


Nessas condições. é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • x - 2y - 2z = -1

    x - y + z = -2

    2x + y + 3z = 1

     

            1 -2 -2

    D =   1 -1 1  = -8   

             2 1 3

     

              -1 -2 -2

    Dx =   -2 -1 1  = -8  

              1 1 3

     

              1 -1 -2

    Dy =   1 -2 1  = -16 

               2 1 3

     

              1 -2 -1

    Dz =   1 -1 -2  = 8

              2 1 1

     

    X = Dx/D = -8/-8 = 1

     

    Y = Dy/D = -16/-8 = 2

     

    Z = Dz/D = 8/-8 = -1

     

    1 é simétrico de -1

     

    Logo X é simétrico de Z

     

    Gabarito: "C"

  • nao entendi muito bem meu caro Marcelio Rodrigues.vc fez muito resumido.teria como fazer mais detalhado?

  • Não entendi. =/

  • Para quem teve dificuldade com a explicação abaixo, vou tentar explicar de forma mais simples.

    É possível encontrar x, y e z pelo método da substituição.

     

    Passo 1: isolar x na primeira equação:

    x-2y = 2z-1 -----  x = 2z-1+2y

     

    Passo 2: isolar y na segunda equação (já substituindo o valor de x pelo que foi encontrado no passo 1):

    z+x = y-2 ----- z+ (2z-1+2y) = y-2 ------ y = -3z-1

     

    Passo 3: isolar z na terceira equação (substituindo sempre o x pelo que foi encontrado no passo 1 e o y pelo que foi encontrado no passo 2, desta forma apenas sobrará o z de incógnita e seu valor poderá ser encontrado):

    2x+y+3z = 1 ----- 2 [2z - 1 + 2 (-3z -1)] + (-3z - 1) + 3z = 1 ---- (aqui é só resolver tudo, ficando bem atento aos sinais de mais e de menos) ---- z = -1 

     

    Passo 4: substituir o valor de z por -1 no valor de y encontrado no passo 2:

    y = -3z - 1 ------ y = -3 (-1) -1 ----- y = 2

     

    Passo 5 substituir o valor de z por -1 e o valor de y por 2 na primeira equação:

    x - 2y + 2z -1 ------ x - 2 (2) = 2 (-1) -1 ------ x = 1

     

    Então:

    x = 1

    y = 2

    z = -1

     

    1 e -1 são simétricos, então a alternativa correta é aquela que diz que x e z são simétricos (alternativa C).

  • Resolvi por escalonamento....

    1º Passo, ordenar o sistema

    x-2y-2z=-1

    x-y+z=-2

    2x+y+3z = 1

    2º Passo, eliminar a incognita x na segunda e terceira equação, pra isso, multiplica-se a primeira equação por (-1) e (-2) respectivamente, em seguida, subtrai-se do resultado, a segunda e terceira equação:

    -x+2y+2z=1

    x-y+z=-2

    _____________

    y+3z=-1

    -2x+4y+4z=2

    2x+y+3z=1

    ____________

    5y+7z=3

    agora temos o sistema com as seguintes equações:

    x-2y-2z=-1

    y+3z=-1

    5y+7z=3

    nesse momento, precisamos cortar mais uma incógnita na terceira equação, para isso, multiplicaremos a segunda equação por (-5) e a somaremos a terceira....

    -5y-15z=5

    5y+7z=3

    ________

    -8z=8

    agora temos o sistema com as seguintes equações.....

    x-2y-2z=-1

    y+3z=-1

    -8z=8

    nesse ponto, nos está bem claro o valor de z, qual seja, (-1), portanto, basta substitui-lo na segunda equação ... y+3z=-1 .... achando assim o valor de y=2, e em seguida substituindo esses dois valores na primeira equação, encontramos o valor de x=1.

    Logo:

    x=1

    y=2

    z=-1


ID
2661724
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Os sucessivos termos da sequência: (47, 42, 37, 33, 29, 26, x, y, z, w) são obtidos através de uma lei de formação. Obedecendo a essa lei, é CORRETO afirmar que o valor de (x + y +z + w) é igual a:

Alternativas
Comentários
  • PA = (47, 42, 37, 33, 29, 26, x, y, z, w)

     

    47-5=42

    42-5=37

    37-4=33

    33-4=29

    29-3=26

    26-3=23 ----> x

    23-2=21 ----> y

    21-2=19 ----> z

    19-1=18 ----> w

     

    (x + y +z + w) 

    23+21+19+18 = 81

     

    Gabarito: A

     

     

  • Letra A

    Nota-se que de dois em dois números a diferença vai sendo reduzida. 

    47-42 = 42-37 = 5

     

    37-33 = 33-29 = 4

     

    29-26 = 26 - x = 3, logo, x = 23

     

    y-z = x-y = 2, logo, 23-y=2, temos y = 21. Como y-z = 2, então, z = 19.

     

    z-w = z-y = 1, logo, w = 18

     

    Portanto, x+y+z+w = 81.

  • Porr .... de questão demorada da Porr... Se vier algo assim na BANCA CESPE  recomendo não fazer ... !!!

  • Mel na Chupeta... só atenção

  • tem que ter muita atenção.

    PA decrescente,

    -5, -5, -4, -4, -3, -3, -2, -2, -1, -1. essas são as razões, daí vai só subtraindo e depois soma os valores das icógnitas.


ID
2661730
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português

                                                         Do moderno ao pós-moderno


                                                                                                       Frei Betto / 14/05/2017 - 06h00

       A morte da modernidade merece missa de sétimo dia? Os pais da modernidade nos deixaram de herança a confiança nas possibilidades da razão. E nos ensinaram a situar o homem no centro do pensamento e a acreditar que a razão, sem dogmas e donos, construiria uma sociedade livre e justa.       

     Pouco afeitos ao delírio e à poesia, não prestamos atenção à crítica romântica da modernidade – Byron, Rimbaud, Burckhardt, Nietzsche e Jarry. Agora, olhamos em volta e o que vemos? As ruínas do Muro de Berlim, a Estátua da Liberdade tendo o mesmo efeito no planeta que o Cristo do Corcovado na vida cristã dos cariocas, o desencanto com a política, o ceticismo frente aos valores.

    Somos invadidos pela incerteza, a consciência fragmentária, o sincretismo do olhar, a disseminação, a ruptura e a dispersão. O evento soa mais importante que a história e o detalhe sobrepuja a fundamentação.

    O pós-moderno aparece na moda, na estética, no estilo de vida. É a cultura de evasão da realidade. De fato, não estamos satisfeitos com a inflação, com a nossa filha gastando mais em pílulas de emagrecimento que em livros, e causa-nos profunda decepção saber que, neste país, a impunidade é mais forte que a lei. Ainda assim, temos esperança de mudá-lo. Recuamos do social ao privado e, rasgadas as antigas bandeiras, nossos ideais transformam-se em gravatas estampadas. Já não há utopias de um futuro diferente. Hoje, é considerado politicamente incorreto propagar a tese de conquista de uma sociedade onde todos tenham iguais direitos e oportunidades.

     Agora predominam o efêmero, o individual, o subjetivo e o estético. Que análise de realidade previu a volta da Rússia à sociedade de classes? Resta-nos captar fragmentos do real (e aceitar que o saber é uma construção coletiva). Nosso processo de conhecimento se caracteriza pela indeterminação, descontinuidade e pluralismo.

     A desconfiança da razão nos impele ao esotérico, ao espiritualismo de consumo imediato, ao hedonismo consumista, em progressiva mimetização generalizada de hábitos e costumes. Estamos em pleno naufrágio ou, como predisse Heidegger, caminhando por veredas perdidas.

     Sem o resgate da ética, da cidadania e das esperanças libertárias, e do Estado-síndico dos interesses da maioria, não haverá justiça, exceto aquela que o mais forte faz com as próprias mãos.

     Ingressamos na era da globalização. Graças às redes de computadores, um rapaz de São Paulo pode namorar uma chinesa de Beijing sem que nenhum dos dois saia de casa. Bilhões de dólares são eletronicamente transferidos de um país a outro no jogo da especulação, derivativo de ricos. Caem as fronteiras culturais e econômicas, afrouxam-se as políticas e morais. Prevalece o padrão do mais forte.

    A globalização tem sombras e luzes. Se de um lado aproxima povos e quebra barreiras de comunicação, de outro ela assume, nas esferas econômica e cultural, o caráter de globocolonização.


(Disponível em: http://hojeemdia.com.br/opini%C3%A3o/colunas/frei-betto-1.334186/domoderno-ao-p%C3%B3s-moderno-1.464377. Acesso 05 jan. 2018) 

Destacaram-se alguns itens lexicais e lhes foram indicados sinônimos apropriados ao valor que assumem no contexto em que se inserem. A correspondência encontra-se INCORRETA na opção:

Alternativas
Comentários
  • III - Correta

    - a condição para ser ser estrela é ter luz própria e, como nenhum planeta possui luz própria, nenhuma estrela pode ser planeta.

  • I -  Se P, Então Q. Equivalência Se ~Q então ~P.

     

  • boa questão, cai igual pato na ''B''

  • I valida (condicional)

    I. Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística.  P -> Q 

    Fui reprovado em Estatística. Concluímos que não estudei todo o conteúdo.(equivalência) ~Q -> ~P 
    Equivalência da condicional P -> Q
    * ~Q -> ~P (contra-positiva)
    * ~P v Q 

    II invalida
    Há possibilidade de um atleta gostar de Geometria 
    III valida 

  • LETRA B

     

    *Esquema com diagrama para os argumentos II e III: https://imgur.com/WgVApaY

     

    I)  VÁLIDO

    P= Se estudasse todo o conteúdo

    Q= aprovado em Estatística.

    Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística. 

     P-> Q     V -> V  (V)

    Fui reprovado em Estatística. Concluímos que não estudei todo o conteúdo. 

    ~Q -> P   F -> F (V)

    II) INVÁLIDO 

    III) VÁLIDO

     

  • Acertei, porém a III não está incorreta também???? 

     

  • SE, ENTÃO...

    ARGUMENTOS VÁLIDOS:

    Se a banca CONFIRMAR a 1ª, eu CONFIRMO A 2ª.

    Se a banca NEGAR A 2ª, eu NEGO A 1ª.

    Ex.: "Se estudasse todo o conteúdo, então seria aprovado em Estatística."

    Fui reprovado em Estatística.

    Concluímos que não estudei todo o conteúdo.

    1ª = estudasse todo o conteúdo

    2ª = seria aprovado em estatística.

    a banca diz que FUI REPROVADO EM ESTATÍSTICA, ou seja, NEGOU A 2ª.

    LOGO, eu vou NEGAR A 1ª, concluindo que NÃO ESTUDEI TODO O CONTEÚDO.

  • Esse povo ta fumando crack ou o que ? questão de PORT com comentarios de RLM ... ?

  • Esses comentários malucos de RLM em uma questão de português, não estou entendendo é nada!

     

    Gabarito D.

     

    Sincretismo é uma fusão/diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas, por isso a alternativa d está incorreta pois está dizendo que sincretismo é disjunção/divergência. 

  • Gab D

     

     

    fusão de diferentes cultos ou doutrinas religiosas, com reinterpretação de seus elementos.

    síntese, razoavelmente equilibrada, de elementos díspares, originários de diferentes visões do mundo ou de doutrinas filosóficas distintas.

  • Errei a questão por não saber o significado de sincretismo.

    "Sincretismo é a reunião de doutrinas diferentes, com a manutenção de traços perceptíveis das doutrinas originais"

  • Sincretismo: associação, combinação, fusão, junção, mistura.

  • Eu errei a questão, procurei o significado de sincretismo e vi que o significado não faz sentido nenhum nesse texto. 


ID
2661733
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas proposições compostas são equivalentes se seus valores lógicos são iguais. Considerando que p e q são proposições lógicas, então é CORRETO afirmar que a proposição (p Ʌ ~ q) é equivalente a:

Alternativas
Comentários
  • (p ^ ¬q)

    p q ¬q (p ^ ¬q)

    v v f          f

    v f v          v

    f v f          f

    f f v          f

     

  • p → q equivale p Ʌ ~ q  LOGO tb seria normal acreitar que a proposição (p Ʌ ~ q) é equivalente a ~(p → q) .Agradeco se alguem puder esclarecer melhor

  • Simples
    A redação tenta confundir o candidato.
    A questão apenas esta pedindo a negação.

    (a negação de p então q) -----  ¬ (p → q) é equivalente a (p Ʌ ~ q) ! 

    DICA: a negação de se então seu MANÉ! (mantem E nega) (p Ʌ ~ q)

  • GABARITO B

    Negação das proposições compostas:

    ~ (p ----> q)  =  p  ^  ~q

    Regra do Marido Safado:

    Mantém a 1ª (esposa)

    Troca o se...então (---->) pelo E ( ^ ) 

    Nega a 2ª (amante)

  • GABARITO: B

    Lendo a questão: Considerando que p e q são proposições lógicas, então é CORRETO afirmar que a proposição (p Ʌ ~ q) é a negação de Se p então q.

    A questão pede a NEGAÇÃO da proposição. Logo se percebe pelo símbolo (~) em todas as alternativas.

     ~ ( p ---> q ) . Lendo  a alternativa B :

    Negação de:  Se p então q 

     p ^ ~q ( o que foi pedido no enunciado )

     

    Em frase:  Negar ( Se estudo então passo).  

    Resposta: Estudo E não passo

  • P Q ~Q   (P ^ ~Q)    P —> Q   ~(  P —> Q)
    V V   F                    V                 F
    V F   V        V              F                 V
    F V   F                    V                 F
    F F   V        F              V                 F

    Conclusão:
    A negação do resultado lógico da condicional entre P e Q  representada pela proposição composta "~(  P —> Q)"  é equivalente a proposição pedida no enunciado na questão representada pela proposição composta "(P Ʌ ~ Q)"
    Alternativa: B

  • Não entendi, a questão pedi equivalência, mas desconsiderando essa fato e negando-a o correto não seria P ^ ~Q? ou então P - > ~Q?
  • Simples
    A redação tenta confundir o candidato.
    A questão apenas esta pedindo a negação.

    (a negação de p então q) -----  ¬ (p → q) é equivalente a (p Ʌ ~ q) ! 

    DICA: a negação de se então seu MANÉ! (mantem E nega) (p Ʌ q)

  • A questão está com erro no enunciado. Era pra ter p^~q

     

  • Parabéns para quem percebeu que a questão pede a negação, mas o enunciado pede a equivalência. Ou eu não entendo nada de português?

  • A melhor explicação é a do Dr. Lincu. Perfeito! Parabéns!!!

     

    P Q ~Q   (P ^ ~Q)    P —> Q   ~(  P —> Q)
    V V   F        F              V                 F
    V F   V        V              F                 V
    F V   F        F              V                 F
    F F   V        F              V                 F

    Conclusão: 
    A negação do resultado lógico da condicional entre P e Q  representada pela proposição composta "~(  P —> Q)"  é equivalente a proposição pedida no enunciado na questão representada pela proposição composta "(P Ʌ ~ Q)"
    Alternativa: B

  • Não entendi a questão.

    Pensei que na negação seria: mantém a primeira e nega a segunda.

    MAS TÁ PEDINDO EQUIVALÊNCIA.

    NÃO SERIA NEGAR A PRIMEIRA E MANTER A SEGUNDA ???????

  • Precisei fazer a tabela. Deu trabalho, mas acertei!

  • Resolução da questão: 

     (p->q) = ~pVq

    ~(p->q) = ~(~pVq)  = ~~p^~q  = p^~q

  • chutei e errei kkk

     

  • P v ~Q 

     

    Proposição lógica equivalente:

    Nega a primeira (P) e mantém a segunda:

    ~P v ~Q

    ~[P v Q]

     

    Obs:. Passível de recurso porque nao colocaram o operador lógico (conjunção v) na questão. 

  • P v ~Q 

     

    Proposição lógica equivalente:

    Nega a primeira (P) e mantém a segunda (Q)

    ~P v ~Q

    ~[P v Q]

     

    Obs:. Passível de recurso porque nao colocaram o operador lógico (conjunção v) na questão. 

  • A questão pede equivalência, porém a resposta é uma negação. Muito simples de entender!

    SÓ A LUTA MUDA A VIDA!

     

  • Quem se enrola ao construir tabelas-verdade pode tentar por exemplos, isto é, substituir as letras por proposições reais propriamente ditas. 

     

    p = Eduardo é fascista

    q = Paulo é eletricista

     

    Portanto,  (p Ʌ ~ q) = Eduardo é fascista e Paulo não é eletricista

     

    Letra A: (p → ~q) = Se Eduardo é fascista, então Paulo não é eletricista ----> [negando a condicional agora] ~(p → ~q) = Eduardo é fascista, e Paulo é eletricista. [vê-se que, em relação à composta original, ocorre VF conjuncional; alternativa INVÁLIDA]

     

    Letra B: (p → q) = Se Eduardo é fascista, então Paulo é eletricista ----> [negando a condicional agora] ~(p → q) = Eduardo é fascista, e Paulo não é eletricista. [vê-se que ocorre VV conjuncional; alternativa VÁLIDA]

     

    Letra C: (p V q) = Eduardo é fascista ou Paulo é eletricista ----> [negando a disjunção inclusiva agora] ~(p V q) = Eduardo não é fascista e Paulo não é eletricista. [vê-se que ocorre FV conjuncional; alternativa INVÁLIDA]

     

    Letra D: ~q → ~p = Se Paulo não é eletricista, então Eduardo não é fascista. [vê-se que ocorre VF condicional; alternativa INVÁLIDA]

     

     

  • Qual o macete para esse tipo de questão que pede a equivalência mas na verdade quer a negação, alguém tem algum macete?

     

  • Catia, o macete dessa questão especificamente é vc gravar que ~ (A → B) ⇔ A ^ ~B 

    Tanto faz se ele pede o equivalente de A ^ ~B ou equivalente de ~ (A → B), ambas são lógicamente equivalentes.

    Na dúvida faça a tabela verdade vc vai perder tempo mas pelo menos vai acertar

  • A QUESTÃO É DE EQUIVALÊNCIA OU ESTOU ENGANADO? (ATÉ ENTÃO NE..)

  • Gabarito Letra B

     

    questão de equivalencia.

     

    p q = ~q ~p

     

    P          Q           ~P           ~Q                  ~Q-->~P                        P--->Q

    V          F              F               F                         V                                 V

    V          V              F              V                         F                                 F

    F          F              V               F                         V                                 V

    F          V              V              V                         V                                 V

     

     

    Observem que a letra B ela está "p--> q", porém entre parêntese, quando sair do parêntese será negada por causa do símbolo da negação fazendo assim ser a resposta.

     

  • Pra quem está em dúvida, o comentário do Diego Faria está objetivo é claro.

  • Entendi que a questão pede a equivalência.


    O lance é que precisa fazer a negação para poder achar a equivalência direta com condicional para depois negar essa condicional, sendo, portanto, equivalente.


ID
2661736
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno com uma área total equivalente a 1.296 m2 foi dividido em três lotes. Se a área do primeiro lote corresponde a 4/5 da área do segundo lote e a área do terceiro lote é igual à soma das outras áreas, então é CORRETO afirmar que a área do maior dos três lotes, em metros quadrados, corresponde a

Alternativas
Comentários
  • Letra C

     

    Área total = 1296 m²

    chame de x a área do segundo lote, já que a do primeiro lote está sendo "trabalhada" em cima daquele.

     

    primeiro lote = (4/5)x

    segundo lote = x

    terceiro lote= 1º lote + 2º lote = (4/5)x + x

     

    logo, 

    (4/5)x + x + (4/5)x + x = 1296

    4x +5x+ 4x+ 5x = 6480

    18x = 6480

    x = 360

     

    sendo assim, 

    primeiro lote = (4/5). 360 = 288 m²

    segundo lote = x = 360 m²

    terceiro lote= 1º lote + 2º lote = (4/5)x + x = 648 m², que é o maior dos lotes.

  • Fui pela lógica. Atribui um valor qualquer pra area total do 1° e 2° lotes juntos, pois um é 4/5 do outro. Exemplo: 1000
    o 1° lote é 4/5 do segundo, logo, ele corresponde a 80% do 2° lote, que vai ser 1/5 que é 20% desse valor.
    4/5 de 1000 é 800 (area do 1° lote) e 1/5 de 1000 é 200 (area do 2° lote) 
    O 3° lote é a soma das areas do 1° e do 2°. 800+200 = 1000. O que eu percebi com isso? que a area do 3° lote vai ser sempre igual ao valor que eu der para os lotes 1 e 2 juntos (soma deles, como obvio e ja dado pela questão.)
    Então, se eu der 1000 pra area do 1° e 2° lotes, 3° lote vai ser 1000 tbm, sendo a area total 2000; Se eu der 500 pra area do 1° e 2° lotes, o 3° vai ser 500 tbm, sendo 1000 a area total. Percebam que a area do lote maior (3° lote) é sempre METADE da area total (da soma dos 3). Ora, se é sempre metade da area total, basta dividir por 2.
    Peguei a area total da questão (1296) e dividi por 2 = Letra C 648.

    Parece complicado, mas se você não sabe somar frações (achar MMC e blablabla) ou não lembra como faz, existe a possibilidade de usar apenas o raciocinio. Não levei muito tempo.

    Bons estudos.

  • Parabéns jovens. A solução do Felipe serve para qualquer questão, mas a solução do Wendel é pra fazer a questão em 15 segundos se entender o raciocínio. 

    Muito bom em.

  • Fazemos entender que o terreno é um quadrado tendo 4 lados.

    Área total= 1296

    Então: 1296/4= 324

    O terceiro terreno e a soma dos dois;

    324*2 =648 

    Pronto!

     

  • 4x + 5x +9x(soma do primeiro mais o segundo)= 1296

    18x=1296

    x=72

    terceiro lote 9.(72)=648

  • 4/5 . x + 1/5 + 4/5 + 1/5 = 1296     ( Tirando o MMC )

    4/5 . x  +  1 + 4 +  1  = 1296

    4 . x + 1 + 4 + 1 = 1.296 . 5

    10 . x  = 6.480 

    x = 6480 / 10

    x = 680

  • Eu fiz de um jeito bem simples e deu a resposta tbm.

    Fiz assim: 1.296/2

    Porque o terceiro lote era a soma dos outros 2, ou seja a metade de 1296.

  • x+y+z=1296

    x= 4/5 y (não utiliza isso)

    z=x+y

    (x+y)+z=1296  

    z+z=1296 

    z=648

     


ID
2661739
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

About a century ago, people used less energy because of the

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C) number of electric appliances we had. (A questão quer saber porque a 100 anos atrás as pessoas consumiam menos energia)

    A) beginning of the industrial revolution. ERRADA (Segundo o texto foi o começo da Revolução industrial que causou maior consumo).

    After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items

     b) cost of producing clean energy. ERRADA (O texto nem fala sobre energia limpa a 100 anos atrás, essa é uma preocupação mais recente).

     c) number of electric appliances we had. CERTA (Segundo o texto é exatamente a quantidade de aparelhos elétricos e eletrônicos que causa tanto consumo e a quantidade deles no século passado era absurdamente menor) people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

     d) use of more manufactured products. ERRADA (people started using a lot more manufactured items such as electronics...)

     

    Tive muita dificuldade para entender textos em Inglês, comecei focar nas palavras chave.

  • c-

    Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it.


ID
2661742
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The words such as in “such as electronics, automobiles, and home appliances” (paragraph 1) is used to indicate

Alternativas
Comentários
  • People started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances

    as pessoas começaram a usar muito mais itens manufaturados, como eletrônicos, automóveis e eletrodomésticos.

    GAB - D

  • d-

    such as - for instance, that is, e.g., for example


ID
2661745
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word huge in “that would be huge savings” (paragraph 1) can be substituted by the word

Alternativas
Comentários
  • HUGE - ENORME.

     

    GAB:A

  • HUGE

    adjective 

    ​- extremely large in size or amount

     

    They live in a huge house

    They live in a enormous house

  • a-

    huge- big, great, humongous, immense, enourmous


ID
2661748
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word them in “people often use them to mean the same thing” (paragraph 2) refers to

Alternativas
Comentários
  • A) 

    Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.

    Economizar energia pode ser feito de diversas formas: 1. Conservação de energia, 2. Eficiência energética, e 3. Reciclagem. Os dois primeiros não são a mesma coisa...

     

  • a-

    1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


ID
2661751
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
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Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The reason why energy conservation is great is that

Alternativas
Comentários
  • A) CERTA. Pode ser facilmente feito por todos.

    Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

    B) ERRADA. O texto não fala que foi estudado por cientistas-chefes

    C) ERRADA. Inverteu, a questão diz que é um comportamente que dvemos adquirir.

    D) ERRADA. A O texto não fala sobre planos governamentais.

  • a-

    Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.


ID
2661754
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result.


What is the best word to complete this sentence? (paragraph 4)

Alternativas
Comentários
  •  letter : D          To.

     

    2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology ____TO___ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

  • d-

    'to'  como preposicao indica objetivo ou proposito. é seguido por verbo no infinitvo quando este nao for nominativo e.g.: study to pass the test.


ID
2661757
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

READ THE FOLLOWING TEXT AND CHOOSE THE OPTION WHICH BEST COMPLETES EACH QUESTION ACCORDING TO IT:


                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

What is interesting about homes built in the U.S. after 2000?

Alternativas
Comentários
  • B) CORRETA. Elas são maiores porém usam menos energia que as casas antigas.

    A) ERRADA.  are about 30% bigger... (São 30% maiores, tamanho das casas e não consumo de eletricidade).

    C) ERRADA. but they use less energy than older homes (O texto que diz que as novas casas são mais econômicas que as casas antigas).

    D) ERRADA. if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater.(Se um aquecedor é projetado para aquecer sua casa com menos energia que os regulares, isso seria um aquecedor com eficiência energética).

  • b-

    An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.


ID
2661760
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The word ones in “to make new ones” (paragraph 5) refers to

Alternativas
Comentários
  • B) his involves the use of waste or old materials to make new ones. 

     

  • (B)

    3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones.

    -3- Reciclagem: envolve o uso de resíduos ou materiais antigos para fazer novos.

  • Como nos pede o enunciado:

    A palavra "ones" em “make new ones” (parágrafo 5) refere-se a:

    3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones,

    3- Reciclagem: Trata-se do uso de resíduos ou materiais velhos para fazer novos,

    Dessa forma a expressão "new ones" retoma a palavra "materials", citada na mesma oração.

    A) Incorreta - Bottles = garrafas

    B) Correta - Materials = materiais

    C) Incorreta - Newspapers = jornais

    D) Incorreta - Toys = brinquedos

    Gabarito: B


ID
2661763
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.”


What is the best word to complete this sentence? (paragraph 5)

Alternativas
Comentários
  • B) Reciclagem economisa energia porque menos energia é usada para reciclar que para transformar novos materiais em novos produtos.

  • b-

    relacao de causa e efeito exige because (porque) para conectar as proposicoes


ID
2661766
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

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                                        Saving Energy


Just a century ago, humans used very little energy because we had less of the things that consume it. There were no computers, phones, TV, cars, lights, washing machines and all that. After the industrial revolution, people started using a lot more manufactured items such as electronics, automobiles, and home appliances. These items use a lot of energy, but if we all cut its use by half, that would be huge savings, and make a great difference.

Saving energy can be achieved in different ways: 1. Energy conservation, 2. Energy Efficiency, and 3. Recycling. These first two are not the same, even though people often use them to mean the same thing.


1- Energy Conservation: This is the practice that results in less energy being used. For instance, turning the taps, computers, lights, and TV off when not in use. It also includes running in the park or outside instead of running on the treadmill in the gym. Energy conservation is great because we can all do this everywhere and anytime. It is a fundamental behavior we must acquire.

2- Energy Efficiency: This is the use of manufacturing techniques and technology _______ produce things that use less energy for the same result. For example, if a heater is designed to warm your home with less energy than regular heaters, that would be an energy efficient heater. If your washing machine uses less energy to do the same job as other washers, that is an energy efficient washer. An interesting fact is that homes built in the U.S. after 2000 are about 30% bigger, but they use less energy than older homes.

3- Recycling: This involves the use of waste or old materials to make new ones, like collecting all old newspapers from the town at the end of every day and turning the papers into fresh paper for printing again. We can collect all plastic bottles and send them to be used for new plastic bottles or used for children plastic toys. Recycling saves energy __________ less energy is used to recycle than to turn new raw materials into new products.

This means that to save energy, we should use all these great ways. If we all try to do this, together we can save some money and use less natural resources too.

                          (Adapted from: https://goo.gl/AyZdzW. Access: 01/30/2018)

The modal verb should in “we should use all these great ways” (paragraph 6) indicates that the author wants to

Alternativas
Comentários
  • C) O autor não está forçando e nem dando permissão nenhuma, ele está sugerindo que devemos todos usar as alternativas propostas no texto.

  • c-

    uso do should:

    advice - you should lay off the internet and play outside

    recommendation - perhaps you should take a weapon with you on your journey

    suggestion - we should all stop slacking off and beaver away at the huge amount of work to be done.


ID
2694988
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Deliberação Normativa Copam nº 217, de 06 de dezembro de 2017, as alterações do porte e do potencial poluidor/degradador dos empreendimentos, promovidas pela deliberação normativa, desde que satisfeitas algumas condições, implicam na incidência das normas pertinentes à nova classificação. Considerando essa situação, assinale a alternativa CORRETA aplicável a essa nova situação.

Alternativas
Comentários
  • Art. 38 – As alterações do porte e do potencial poluidor/degradador promovidas por esta Deliberação
    Normativa implicam na incidência das normas pertinentes à nova classificação, desde que:
    I – quanto ao licenciamento ambiental, inclusive o corretivo e a renovação, a licença não tenha sido
    concedida ou renovada;
    II – quanto à AAF, a autorização não tenha sido concedida;
    III - o empreendedor não requeira, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da entrada em vigor desta norma, a
    continuidade do processo na modalidade já orientada ou formalizada.
    §1º – Para os empreendimentos licenciados até a entrada em vigor desta Deliberação Normativa, as normas
    pertinentes à nova classificação incidirão quando da renovação das licenças.

    §2º – As orientações para formalização de processo de regularização ambiental emitidas antes da entrada em
    vigor desta Deliberação Normativa e referentes a empreendimentos cuja classe de enquadramento tenha sido
    alterada deverão ser reemitidos com as orientações pertinentes à nova classificação.

  • letra B

    a questão tá certa, só foi anulada porque a Copam 217 não estava no Edital

    Art. 38 – As alterações do porte e do potencial poluidor/degradador promovidas por esta Deliberação Normativa implicam na incidência das normas pertinentes à nova classificação, desde que:

    I – quanto ao licenciamento ambiental, inclusive o corretivo e a renovação, a licença não tenha sido concedida ou renovada;

    II – quanto à AAF, a autorização não tenha sido concedida;

    III - o empreendedor não requeira, no prazo de 30 (trinta) dias, a partir da entrada em vigor desta norma, a continuidade do processo na modalidade já orientada ou formalizada. 

    §1º – Para os empreendimentos licenciados até a entrada em vigor desta Deliberação Normativa, as normas pertinentes à nova classificação incidirão quando da renovação das licenças. 


ID
2694994
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental

Assinale a alternativa que corresponde a um resíduo caracterizado como reativo (código de identificação D003) segundo a ABNT NBR 10004/2004.

Alternativas
Comentários
  • 4.2.1.3 Reatividade
    Um resíduo é caracterizado como reativo (código de identificação D003) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, apresentar uma das seguintes propriedades:
    a) ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar;
    b) reagir violentamente com a água;
    c) formar misturas potencialmente explosivas com a água;
    d) gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água;
    e) possuir em sua constituição os íons CN ou S2- em concentrações que ultrapassem os limites de de 250 mg de HCN liberável por qulilograma de resíduo ou 500 mg de H2S liberável por quilograma de resíduo, de acordo com ensaio estabelecido no USEPA - SW 846;
    f) ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou temperatura em ambientes confinados;
    g) ser capaz de produzir, prontamente, reação ou decomposição detonante ou explosiva a 25°C e 0,1 MPa (1 atm);
    h) ser explosivo, definido como uma substância fabricada para produzir um resultado prático, através de explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta substância contida em dispositivo preparado para este fim.

  • B e C corretas.

    Questao deveria ser anulada.


ID
2694997
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a NBR 10004/2004 da ABNT, o laudo de classificação do resíduo pode ser baseado exclusivamente na identificação do processo produtivo, quando do enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B. Deve constar no laudo de classificação a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de análises laboratoriais. Considerando o exposto, assinale a alternativa que corresponde à CORRETA classificação dos resíduos.

Alternativas
Comentários
  • I - Perigosos

    II - Não Perigosos 

    II a) Não Perigosos - Não Inertes

    II b) Não Perigosos - Inertes

  • Mano to estudando politica nacional dos residos solidos e na lei não tem nada disso!!

  • .

  • A introdução da questão é a reescrita do texto contido no item 4.1 da Norma NBR 10.004:

    4.1 Laudo de classificação

    O laudo de classificação pode ser baseado exclusivamente na identificação do processo produtivo, quando do enquadramento do resíduo nas listagens dos anexos A ou B. Deve constar no laudo de classificação a indicação da origem do resíduo, descrição do processo de segregação e descrição do critério adotado na escolha de parâmetros analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de análises laboratoriais.

    Os laudos devem ser elaborados por responsáveis técnicos habilitados.

    Mas o que a questão cobrava era o item 4.2:

    4.2 Classificação de resíduos

    Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em:

    a) resíduos classe I - Perigosos;

    b) resíduos classe II – Não perigosos;

    – resíduos classe II A – Não inertes.

    – resíduos classe II B – Inertes.

    Portanto, a única classificação correta é: Resíduos classe II – Não Perigosos

    Gabarito D

  • Essa Fumarc só faz questões ruins ou é impressão minha?


ID
2695000
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental

A Lei Estadual nº 18.030/2009 dispõe sobre a distribuição e o cálculo do critério Meio Ambiente, para distribuição do ICMS Ecológico, correspondente aos 1,1% do total do ICMS destinado aos municípios, sendo a distribuição desse montante realizada em função do Índice de Meio Ambiente (IMA). O IMA passou a ser composto por três subcritérios, ponderados pelos respectivos pesos.

De acordo com essa Lei, o índice e o percentual previstos são:

Alternativas
Comentários
  • II - parcela de 45,45% (quarenta e cinco vírgula quarenta e cinco por cento) do total com base no Índice de Conservação do Município, calculado de acordo com o Anexo IV desta Lei, considerando-se as unidades de conservação estaduais, federais, municipais e particulares e área de reserva indígena, com cadastramento, renovação de autorização e demais procedimentos a serem definidos em regulamento;

     

    III - parcela de 9,1% (nove vírgula um por cento) do total com base na relação percentual entre a área de ocorrência de mata seca em cada Município, nos termos da Lei nº 17.353, de 17 de janeiro de 2008, e a área total deste, informada pelo Instituto Estadual de Florestas - IEF.

     

     


ID
2695003
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

A Outorga é o instrumento legal que assegura ao usuário o direito de utilizar os recursos hídricos, no entanto, essa autorização não dá ao usuário a propriedade de água, mas, sim, o direito de seu uso. Portanto, a outorga poderá ser suspensa, parcial ou totalmente, em casos extremos de escassez, de não cumprimento pelo outorgado dos termos de outorga, por necessidade premente de se atenderem aos usos prioritários e de interesse coletivo, dentre outras hipóteses previstas na legislação vigente. Algumas captações de águas superficiais e/ou subterrâneas, bem como acumulações estão sujeitas à outorga, sendo passível de Cadastro de Uso Insignificante.

São usos considerados como insignificantes:

Alternativas
Comentários
  • DN CERH 09/04: art 1, 2 e 3.

    A e B) uso insignifcante é conforme UPGRH e determinados rios: quando for 0,5l/s ão 3.000m³. Quando for 1l/s são 5.000m³. invertidas.

     C)Captações subterrâneas com volume menor ou igual a 10 litros/segundo. certo são 10m³/s.

    D-correta.

    fonte: http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=180

  • 0,5 l/s = 3.000 m3 max

    1 l/s = 5.000 m3 max

    H2O sub = 10m3/s

  • Essas especificações não fazem parte da lei 9.433


ID
2695006
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Ministério do Meio Ambiente – MMA, a gestão integrada de Resíduos Sólidos pode ser entendida como a maneira de conceber, implementar e administrar sistemas de manejo de resíduos sólidos urbanos, considerando uma ampla participação dos setores da sociedade e tendo como perspectiva o desenvolvimento sustentável […], baseada em princípios que possibilitem sua elaboração e implementação, garantindo um desenvolvimento sustentável ao sistema (MMA, 2007).

Nesta gestão, são instrumentos eficientes, EXCETO as técnicas:

Alternativas
Comentários
  • Deve ser porque não é aconselhável um aterro sanitário perto dos grandes centros urbanos.

  • L.12.305: Art. 8º São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre outros: [...]
    VI - a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem[d], reutilização, tratamento[c] de resíduos e disposição final ambientalmente adequada[a] de rejeitos; 

    Logo, faltou apenas a letra B (gabarito)


ID
2695009
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Ao desenhar uma proposta de gestão de resíduos sólidos, há vários indicadores de desempenho que, devidamente apropriados, fornecem elementos para um acompanhamento que propicie uma execução eficiente dos serviços (BARROS, Raphael. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. p. 26).

Considerando os elementos de avaliação de desempenho e possíveis unidades de avaliação, faça a interligação entre os elementos da coluna 1 e as unidades de avaliação da coluna 2, numerando os parênteses:

1 – Medidas de produtividade
2 – Eficiência profissional
3 – Utilização de mão de obra
4 – Indicadores de Qualidade
5 – Nível de Segurança
6 – Manutenção

( ) Velocidade Média de Coleta.
( ) Tonelagem coletada/capacidade.
( ) Quilometragem média entre quebras.
( ) Frequência.
( ) Coletores/população atendida.
( ) Km média entre acidentes com veículos.

De acordo com o IPT 2000, a sequência CORRETA de correlações é:

Alternativas
Comentários
  • Respondi pela lógica! Nível de segurança = km médio entre acidente com veículos! Restando como correta: B
  • Achei difícil essa questão, mas acertei.

  • resposta na tabela 1.2 avaliação de desempenho (capitulo 1)

    https://www.passeidireto.com/lista/46119677-a/arquivo/58621589-livro-elementos-de-gestao-de-residuos-solidos

  • NÃO ASSINANTES GAB (B)

    1 – Medidas de produtividade

    2 – Eficiência profissional

    3 – Utilização de mão de obra

    4 – Indicadores de Qualidade

    5 – Nível de Segurança

    6 – Manutenção

    (2) Velocidade Média de Coleta.

    (1) Tonelagem coletada/capacidade.

    (6) Quilometragem média entre quebras.

    (4) Frequência.

    (3) Coletores/população atendida.

    (5) Km média entre acidentes com veículos.

  • estou perdido nessa questão, sem entender nada !


ID
2695012
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O objetivo primordial de conhecer um resíduo é poder lhe dar um encaminhamento adequado, até sua disposição final viável em termos econômicos e compatível em termos ambientais. Devido ao alto grau de heterogeneidade dos resíduos sólidos, diversas classificações são adotadas, variando em relação ao tipo de enfoque que interessa considerar, majoritariamente relativo à possibilidade de tratamento ou a seu destino. Um dos critérios adotados para classificação dos resíduos sólidos é quanto à possibilidade de reagir (BARROS, Raphael. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. p. 45 e 49).

A alternativa que apresenta classe que se enquadra no critério de classificação quanto à possibilidade de reagir é:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a relação do resíduo orgânico com a possibilidade de reagir. Questão extremamente estranha. Seguindo a NBR 10.007 a classificação quanto à possibilidade de reagir é a característica de reatividade descrita a baixo:

    Reatividade: Um resíduo é caracterizado como reativo se uma amostra representativa dele, obtida segundo ABNT NBR 10.007:2004, apresentar uma das seguintes propriedades:

    a) ser normalmente instável e reagir de forma violenta e imediata, sem detonar;

    b) reagir violentamente com a água;

    c) formar misturas potencialmente explosivas com a água;

    d) gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando misturados com a água;

    e) possuir em sua constituição os íons CN ou S2 em concentrações que ultrapassem os limites de 250 mg de HCN liberável por quilograma de resíduo, ou 500 mg de H2S liberável por quilograma de resíduo, de acordo com ensaio estabelecido no USEPA – SW 846;

    f) ser capaz de produzir reação explosiva ou detonante sob a ação de forte estímulo, ação catalítica ou temperatura em ambientes confinados;

    g) ser capaz de produzir, prontamente, reação ou decomposição detonante ou explosiva a 25 ºC e 0,1 MPa (1 atm);

    h) ser explosivo, definido como uma substancia fabricada para produzir um resultado prático, através de explosão ou efeito pirotécnico, esteja ou não esta substancia contida em dispositivo preparado para este fim.

  • Baseada em que esta questão?

    Nem PNRS nem NRB 10004 conta com definições de qualquer termo usado nas alternativas relacionados à reatividade.

  • Essa questão não tem nenhum sentindo, deveria ser anulada.

  • Mano, decora e vai pra proxima. Sem mimimi.

  • GAB.: C

    A questão não pede o conceito técnico de "reatividade", até porque introduz o enunciado a partir de fonte doutrinária. Pelo contexto é possível aferir que ela questiona sobre a capacidade de reação do lixo, seja com microorganismos ou com outros elementos, desde que com potencial de transformação espontânea.

    O lixo orgânico tem alta capacidade de reação biológica, em interação com microorganismos ele produz compostagem (adubagem). A decomposição de resíduos orgânicos, além disso, também é responsável pelo biogás, fonte alternativa de energia.

    "Depois de aterrado, o lixo é coberto por um plástico preto. No processo de decomposição dos resíduos embaixo da terra, o gás que resulta dessas reações químicas pode ser utilizado como fonte de energia. "O lixo orgânico, quando bem aproveitado, poderá gerar energia da decomposição dessa matéria orgânica, que vai produzir o metano", explica o professor Kiko Santos. Ele conta que o aproveitamento é feito com um aparelho chamado biodigestor, que produz o biogás, uma energia alternativa. "Energia essa que, quando queimada, também vai evitar a liberação desse metano na atmosfera, que é um gás maléfico, na questão do efeito estufa", detalha.

    Além do biogás, a decomposição do lixo produz um líquido chamado chorume, que também pode ser reaproveitado. "Quando bem aproveitado, [o chorume] vai servir como adubo orgânico, então também é outro beneficio da utilização do lixo orgânico, que vai ser muito importante na produção agrícola no Brasil", pontua o docente."

    Para mais: http://g1.globo.com/pernambuco/educacao/noticia/2014/10/reaproveitamento-do-lixo-organico-e-tema-da-aula-de-geografia.html

  • Como a questão cita um livro, provavelmente quer que marque pela definição/classificação que consta no livro.


ID
2695015
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A incineração é um processo de redução acentuada do peso (até 70%) e do volume (até 90%) dos resíduos sólidos através da combustão controlada, com monitoramento permanente, visando à disposição final do material remanescente (normalmente em aterro). A incineração é polêmica em qualquer lugar do mundo (BARROS, Raphael. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. p. 291-292).

Considerando a incineração, é vantagem do processo:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa correta é a letra (B)

  • MATÉRIA CHATA DA P....

  • A tecnologia para obter eletricidade a partir da combustão de resíduos sólidos é uma das alternativas para destinação do lixo urbano. As usinas funcionam com um incinerador de resíduos, cujo calor produzido é convertido em vapor (em câmaras ou caldeiras), que movimenta uma turbina usada para gerar eletricidade. Os gases produzidos na combustão devem ser cuidadosamente filtrados antes de lançados no ambiente. Já as cinzas e as escórias resultantes da queima podem, em parte, ser utilizadas na construção civil.


    No Brasil, o sistema de incineração do lixo ainda não é utilizado para gerar eletricidade. No Estado de São Paulo, há projetos para implantação de usinas em cidades como São Bernardo do Campo, Barueri e São José dos Campos - este, engavetado em 2013.

  • Que questão mal elaborada!!

  • A questão é sobre tratamento de resíduos sólidos.

  • Meu Senhor, nos dai forças!! Quantos detalhes. Matéria chata demaaaaais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Gente, como que é uma vantagem ter custo altos e crescentes?


ID
2695018
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Um aterro sanitário é definido pela norma ABNT NBR № 8.419/96, que fixa as condições mínimas exigíveis para a apresentação de projetos de aterros sanitários de resíduos sólidos, como uma técnica de disposição de RS urbanos no solo, sem causar danos à saúde e à sua segurança, minimizando impactos ambientais, mé- todo este que utiliza princípios de engenharia para confinar os RS à menor área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, cobrindo-os com uma camada de terra na conclusão de cada jornada de trabalho, ou a intervalos menores, se for necessário. A resolução CONAMA № 404/08 estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterros sanitários de pequeno porte, com disposição diária de até 20 t de RS urbanos.

No licenciamento ambiental desses aterros sanitários de pequeno porte deverão ser exigidos, no mínimo, algumas condições, critérios e diretrizes, como

Alternativas
Comentários
  • Sobre as outras alternativas:

     

    (a) Impossibilidade de uso de áreas ambientalmente sensíveis e de vulnerabilidade ambiental, como as sujeitas a inundações.

     

    (b) Respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental e normas técnicas.

     

    (d) Uso de áreas que garantam a implantação de empreendimentos com vida útil superior a 15 anos.

  • Art. 4o No licenciamento ambiental dos aterros sanitários de pequeno porte contemplados nesta Resolução deverão ser exigidas, no mínimo, as seguintes condições, critérios e diretrizes:

    I - vias de acesso ao local com boas condições de tráfego ao longo de todo o ano, mesmo no período de chuvas intensas;

    II - respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental e normas técnicas;

    III - respeito às distâncias mínimas estabelecidas na legislação ambiental relativas a áreas de preservação permanente, Unidades de Conservação, ecossistemas frágeis e recursos hídricos subterrâneos e superficiais;

    IV - uso de áreas com características hidrogeológicas, geográficas e geotécnicas adequadas ao uso pretendido, comprovadas por meio de estudos específicos;

    etc...

  • DESISTO

    Você errou! Em 13/09/19 às 15:24, você respondeu a opção D.

    Você errou! Em 20/08/19 às 07:20, você respondeu a opção D.

    Você errou!Em 09/07/19 às 09:23, você respondeu a opção D.

    Você errou!Em 10/01/19 às 12:29, você respondeu a opção D.


ID
2695021
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental

A gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS tem como objetivos assegurar que sejam manejados adequadamente, reduzir riscos à saúde das comunidades intra e extraunidade de saúde e proteger o meio ambiente. Por sua vez, o gerenciamento interno dos RSS (isto é, dentro dos estabelecimentos) objetiva melhorar o sistema de coleta, zelar pela saúde dos usuários e dos manipuladores e minimizar os riscos potenciais de acidentes e de contaminação biológica, diminuindo a probabilidade de ocorrência de infecção hospitalar. De acordo com a RDC ANVISA № 307/04 e a Resolução CONAMA № 358/05, os RSS têm uma gestão com uma etapa intraestabelecimento e outra etapa extraestabelecimento (BARROS, Raphael. Elementos de Gestão de Resíduos Sólidos. p. 344 e 349).

A alternativa que apresenta somente etapas da fase intraestabelecimento é:

Alternativas
Comentários
  • ANVISA nº 306/2004 e CONAMA nº 358/2005 dispõem sobre o gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS).

  • Gabarito A - para os não assinantes.

  • Já temos uma nova RDC ANVISA, n° 222 de 2018


ID
2695024
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

São vários os conceitos de risco, mas um ponto comum entre eles é a inclusão da noção de probabilidade. Para Conway (1982), risco é definido como a medida da probabilidade e da severidade de efeitos adversos; Inhaber (1982) o define como a probabilidade de ocorrer acidentes e doenças, resultando em ferimentos ou mortes (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental, p. 36.). Considerando isso, em relação ao risco e sua probabilidade, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2695027
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Para o Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA, 1986), impacto ambiental é definido como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; a qualidade dos recursos ambientais (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 33 e 36).

Considerando que os impactos ambientais podem ser de vários tipos, assinale a alternativa que contempla verdades em relação aos tipos e classificações de impacto ambiental.

Alternativas
Comentários
  • Não compreendi o gabarito. se alguém entendeu, deixe um comentário.

  • Pra mim ta errada. gases nao geram APENAS impactos locais

  • Concordo com os colegas. A emissão do CO2, citado na alternativa B, é um dos gases responsáveis pelo agravamento do efeito estufa, que é um impacto global

  • Eu fiquei um pouco receosa com a colocação "local" também, mas a alternativa não disse "apenas local". Não há que se negar que a queima de vegetação e queima de combustíveis impacta o meio ambiente local, bem como o meio ambiente global.

    Nem sempre uma alternativa incompleta estará incorreta, atenção nisso.


ID
2695030
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O risco ambiental – é o risco que ocorre no meio ambiente, seja ambiente interno – no caso de uma indústria, por exemplo – ou externo. O risco ambiental pode ser classificado de acordo com o tipo de atividade (explosão, descarga contínua); exposição (instantânea, crônica); probabilidade de ocorrência; severidade, reversibilidade, visibilidade, duração e a ubiquidade de seus efeitos (SORS, 1982). No contexto da gestão governamental, o risco ambiental pode ser também classificado como: saúde pública, recursos naturais, desastres naturais e introdução de novos produtos.

Analise as classificações de risco, apresentadas na coluna 1, e as definições, apresentadas na coluna 2, e faça as vinculações correspondentes numerando os parênteses:

1 risco direto
2 risco de acidentes de grande porte
3 risco com características crônicas
4 risco agudo
5 risco natural
6 risco de caráter tecnológico

( ) podem ser controlados tanto na probabilidade de ocorrência quanto nas consequências
( ) decorrente de emissões de energia ou matéria em grandes concentrações, em um curto espaço de tempo.
( ) caso especial de risco direto em que a probabilidade de ocorrência do evento é baixa, mas suas consequências são muito prejudiciais.
( ) probabilidade de que um determinado evento ocorra, multiplicada pelos danos causados por seus efeitos.
( ) apresenta uma ação contínua ao longo do período.
( ) somente podem ser controlados no que se refere a suas consequências.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

    (6 risco de caráter tecnológico) podem ser controlados tanto na probabilidade de ocorrência quanto nas consequências

    (4 risco agudo) decorrente de emissões de energia ou matéria em grandes concentrações, em um curto espaço de tempo.

    (2 risco de acidentes de grande porte) caso especial de risco direto em que a probabilidade de ocorrência do evento é baixa, mas suas consequências são muito prejudiciais.

    (1 risco direto) probabilidade de que um determinado evento ocorra, multiplicada pelos danos causados por seus efeitos.

    (3 risco com características crônicas) apresenta uma ação contínua ao longo do período.

    (5 risco natural) somente podem ser controlados no que se refere a suas consequências.


ID
2695033
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

É universalmente reconhecido que todo acidente, qualquer que seja sua causa, ocasiona impactos ao meio ambiente. Enquanto a maioria dos acidentes industriais pode ser controlada dentro dos limites da fábrica, há casos em que o impacto se estende para além de suas fronteiras, afetando os arredores da indústria e tendo consequências, a curto ou longo prazo, sobre a vida, a propriedades, a estrutura social e o meio ambiente. Uma política de saúde ambiental requer instrumentos claros e eficazes. Vários são os instrumentos existentes, sendo que a estrutura de política de saúde ambiental é ainda complementada pelas provisões para execução legal e multas para a proteção do meio ambiente (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 45 e 47)

Essa política é também guiada por alguns princípios.

NÃO corresponde a um princípio que guia essa política de saúde ambiental:

Alternativas
Comentários
  • "A estrutura de política de saúde ambiental é ainda complementada pelas provisões para execução legal e multas para a proteção do meio ambiente. É também guiada pelo princípio da ação precatória, princípio do poluidor pagador e princípio da cooperação. "

    Fonte: homolog.creasp.org.br/assets/uploads/livros-bkp/0379478a1976b1aa24eaa4e05cc4804e.pdf


ID
2695036
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O processo de Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) é definido como um conjunto de procedimentos realizados para identificar, prever e interpretar, assim como prevenir as consequências ou os efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem-estar humano e ao entorno. Como parte integrante do ΑΙΑ, o EIA tem como principal objetivo o de propiciar subsídios para uma tomada de decisão (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 48).
São propósitos do EIA, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • O Estudo de Impacto Ambiental tem como principal objetivo avaliar todas as atividades que, de alguma forma, possam acarretar em deterioração significativa do meio ambiente que será quantificado antecipadamente por meio de planejamento e execução do referido estudo.

    O documento deve justificar o motivo pelo o qual uma atividade tão impactante deve ser exercida naquele local, devendo-se ainda avaliar os possíveis impactos ambientais e sociais negativos que serão gerados em decorrência da implantação e operação da atividade objeto do licenciamento ambiental.

    Além disso, o EIA deve englobar um parecer ambiental acerca da área de influência do empreendimento, bem como análise da situação ambiental da área, considerando os aspectos físico, biológico e socioeconômico, além de uma definição de medidas amenizadoras dos possíveis impactos negativos.

  • GABARITO B

    b) Indicar outras providências que permitam maximizar os efeitos dos impactos. (Minimizar)


ID
2695039
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O retrospecto do desenvolvimento dos estudos de impactos mostra que, nos anos 70, a maioria dos EIAs era realizada usando basicamente julgamentos baseados em análises de custo-benefício. Recentemente, a partir do final dos anos 80 e começo dos anos 90, diversos autores passaram a defender a inclusão dos estudos de saúde como parte integrante do EIA, conhecido em inglês como EHIA (Environmental Health Impact Assessment). O objetivo do EIA é predizer e avaliar os impactos provocados pelo desenvolvimento baseado nos parâmetros ambientais que tenham uma forte interferência na saúde dos ecossistemas e, principalmente, na saúde humana. No caso de projetos de desenvolvimento, os impactos negativos para a saúde do homem podem ser determinados por intermédio dos estudos de Avaliação de Impacto na Saúde (Health Impact Assessment - HIA) (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 50).

Tendo o HIA como referência, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2695042
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Uma análise de risco constitui-se num importante instrumento para se identificarem riscos em uma unidade produtora ou em uma determinada atividade. Na realização de uma análise de risco, é importante se aplicar um procedimento estruturado. No início do estudo, devem-se utilizar técnicas apropriadas e simples com a finalidade de identificar os riscos mais sérios para, em seguida, aplicar técnicas mais sofisticadas para avaliar a redução dos riscos (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 60).

Baseado nisso e nos conhecimentos de Análise de Risco, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Caracterização de riscos


ID
2695045
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A informação básica para a identificação do risco inclui dados epidemiológicos, dados de bioensaios com animais, dados de efeitos obtidos in vitro e comparações de estruturas moleculares (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 62).

Com relação à Avaliação de Riscos e suas técnicas, é CORRETO afirmar:

Alternativas

ID
2695048
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Na elaboração de cenários, um primeiro procedimento se articula com a definição do Termo Fonte. A natureza do Termo Fonte irá variar de acordo com o processo e da instalação que está sendo considerado. Importante ressaltar que qualquer espécie contida no Termo Fonte será de interesse somente se for móvel no meio ambiente, ou seja, se for capaz de escapar qualquer contenção numa forma físicoquímica que possibilite seu trânsito ao longo dos caminhos ambientais. Tal conceito implica consideração da possibilidade de escape das espécies, em virtude das contenções nos procedimentos de rotina ou em situações de emergência (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 80).

Do ponto de vista do lançamento e da mobilidade, um dos parâmetros importantes a ser levado em conta na caracterização do Termo Fonte é:

Alternativas

ID
2695051
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Para entender melhor a magnitude do evento considerado arriscado ou perigoso, é necessário montar cenários específicos que possam descrever as circunstâncias pelas quais os objetos (biológicos ou não) possam estar expostos a esses riscos (por exemplo: poluentes ou contaminantes). Esses cenários frequentemente formam a base necessária para a padronização, regulamentação e avaliação do risco específico. Eles podem ser compostos de uma ou mais vias de exposição e, por conseguinte, utilizados para estimar graus de exposição a agentes (BRILHANTE, O.M. Gestão e avaliação de risco em saúde ambiental. p. 98).

A alternativa que contém alguma das informações e exemplos que podem ser essenciais para se estabelecer o desenho completo de um cenário é:

Alternativas

ID
2695054
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O ar atmosférico é de vital importância para a sobrevivência da maioria dos organismos da Terra, sendo constituído por uma mistura de gases: oxigênio (20,95%), nitrogênio (78,08%), dióxido de carbono (0,03%) e ainda ozônio, hidrogênio e gases nobres como o neônio, o hélio e o criptônio. Contém ainda vapor d’água e partículas de matérias derivadas de fontes naturais e de atividades humanas. Tal constituição tem-se mantido estável por milhões de anos. Todavia, como resultado de suas atividades, o homem tem causado alterações significativas nessas proporções, cujos efeitos nocivos são gravíssimos, como os processos de poluição do ar.

“A poluição do ar é definida como sendo a alteração da qualidade do ar, resultante de atividades que, direta ou indiretamente, ________________”.

A alternativa que completa corretamente a frase é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Lei 6.938, de 1981, poluição é “a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população;

    Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

    Afetem desfavoravelmente a biota;

    Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    Lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos


ID
2695057
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Em vários países da América Latina e Caribe, as gastroenterites e as doenças diarreicas figuram entre as dez principais causas de mortalidade, sendo responsáveis por cerca de 200.000 mortes ao ano, sem incluir as causadas pela febre tifoide e hepatite e outras similares (FUNASA. Manual de Saneamento. p. 21, 22). Para abordar esses problemas, a Opas (1998), por meio do Programa Marco de Atenção ao Meio Ambiente, propõe medidas de controle e vigilância a serem empreendidas por sistemas locais de saúde que permitam uma gestão correta da água, cujos objetivos específicos são:

1. Estabelecer uma vigilância contínua da qualidade das águas de abastecimento.
2. Estabelecer um controle periódico dos lançamentos nos corpos d’água e nas fossas.
3. Estabelecer, quando necessário, um sistema de desinfecção de água nos domicílios.
4. Estabelecer um controle periódico da qualidade da água para irrigação de hortaliças.

Considerando os objetivos explicitados, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que as corretas sejam 1,3 e 4. A 2 deve estar errado por falar do controle periódico nas fossas. (ACHO)


ID
2695060
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A poluição do solo é a alteração prejudicial de suas características naturais, com eventuais mudanças na estrutura física, resultado de fenômenos naturais: terremotos, vendavais e inundações, ou de atividades humanas: disposição de resíduos sólidos e líquidos; urbanização e ocupação do solo; atividades agropecuárias e extrativas e acidentes no transporte de cargas (FUNASA. Manual de Saneamento. p. 28).

O principal dano decorrente da utilização do solo é a erosão, que ocorre na natureza causada pela ação das águas e do vento, com consequente remoção das partículas do solo, tendo como efeito:

Alternativas
Comentários
  • Fatores externos de formação e transformação do relevo:

    Erosão / água / vento / gelo / homem 


ID
2695063
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O Sistema Público de Abastecimento de Água constitui-se no conjunto de obras, instalações e serviços, destinados a produzir e distribuir água a uma comunidade, em quantidade e qualidade compatíveis com as necessidades da população, para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos. (FUNASA. Manual de Saneamento, p. 35).

Sob o ponto de vista sanitário, a solução coletiva é a mais interessante devido aos aspectos, EXCETO:

Alternativas

ID
2695066
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Os principais agentes biológicos encontrados nas águas contaminadas são as bactérias patogênicas, ou vírus e os parasitos. As bactérias patogênicas encontradas na água e/ou alimentos constituem uma das principais fontes de morbidade e mortalidade em nosso meio. São responsáveis por numerosos casos de enterites, diarreias infantis e doenças endêmicas/epidêmicas (como cólera e a febre tifoide), que poderá resultar em casos letais (FUNASA. Manual de Saneamento. p. 37).

É doença transmitida pela água:

Alternativas

ID
2695069
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Mananciais para abastecimento de água é toda fonte de água utilizada para abastecimento doméstico, comercial, industrial e outros fins, podendo ser de variada origem (FUNASA. Manual de Saneamento. p. 56).

NÃO corresponde a uma classificação de fonte/manancial quanto à origem:

Alternativas
Comentários
  • Água meteórica - água da chuva que, em seu ciclo, evapora em parte, é absorvida pelas plantas, escoa como água superficial em riachos e rios e infiltra-se na terra abastecendo o lençol de água subterrânea.


ID
2695072
Banca
FUMARC
Órgão
CEMIG - MG
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Adutora é um conjunto de tubulações, peças especiais e obras de arte, dispostas entre a captação e a ETA, entre a captação e o reservatório de distribuição, entre a captação e a rede de distribuição, entre a ETA e o reservatório de distribuição, entre a ETA e a rede de distribuição (FUNASA. Manual de Saneamento. p. 83).

Considerando a classificação das adutoras de acordo com a energia utilizada para o escoamento da água, NÃO corresponde a essa classificação.

Alternativas
Comentários
  • Adutora por recalque é aquela em que a água é conduzida de uma cota mais baixa para uma mais alta. já a adutora por gravidade faz o contrário, conduz de uma cota mais alta para uma mais baixa. a adutora mista possui as duas características ( gravidade e recalque) no mesmo sistema.