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Prova FUNCAB - 2014 - PRODAM-AM - Assistente Social


ID
1236067
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Internet e a importância da imprensa

       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

                                       (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)


De acordo com o texto, em relação à internet, a importância da imprensa está direcionada essencialmente:

Alternativas
Comentários
  • Esse Trecho nos mostra a resposta correta

    "Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.

    ***Gabarito Letra A***


ID
1236082
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Internet e a importância da imprensa

       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

                                       (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)


Ao empregar a construção “Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.”, o autor quis dizer que a ocorrência dentro dos guetos, físicos ou virtuais, de um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Contumaz

    adj. Que demonstra muita obstinação; que tende a insistir; insistente.
    Jurídico. Diz-se da pessoa que, por vontade própria, não comparece diante do juiz que o tenha intimado.
    Que desenvolve hábito; que tende a ser habitual; costumeiro.
    s.m. Jurídico. O indivíduo que não compare quando intimado.
    Sujeito que é extremamente teimoso; insistente.
    (Etm. do latim: contumax.acis)

  • NÃO INFREQUENTE = NEGAÇÃO "NÃO" ANULA PREFIXO DE NEGAÇÃO "IN", LOGO FICA  é frequente que dentro dos guetos.....

    SE É FREQUENTE É COSTUMAZ - Gab C.


ID
1236085
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Internet e a importância da imprensa

       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

                                       (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)


“Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público.” (§ 5)

De acordo com o período transcrito acima, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: d. Temos de ter cuidado com a conjunção utilizada que, neste caso, é a  causa (explicação).

  • Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas....

    Oração subordinada causal, portanto a locução conjuntiva "em razão de" deve ser substituída por conjunção ou outra locução conjuntiva que mantenha a relação de causa-efeito. Vamos lá:

    - tanto quanto - comparativa ("assim como")

    - não obstante - adversativa ("apesar de")

    - a despeito de - adversativa ("apesar de")

    - visto - causal ("porque")

    - à medida que - proporcional ("ao passo que")


ID
1236088
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Internet e a importância da imprensa

       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

                                       (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)


“...ao criar um espaço de DISCUSSÃO...” (§ 7)

No trecho acima, o termo em destaque está corretamente grafado com SS. Das opções abaixo, aquela em que os três vocábulos também são escritos com SS é:

Alternativas
Comentários
  • possessão, compressão e obsessão. :)

  • palavras com S terminam com andir, ender, verter e pelir.

    palavras com SS terminam com gredir, mitir, ceder e cutir.

  • a)submissão / exceção / secessão.                                          (secessão: s.f. Ato de separar o que estava unido; separação; divisão, dissidência)

    b) possessão / compressão / obsessão. (Gabarito)

    c) intromissão / emissão / encenação.

    d) ereção / progressão / opressão.

    e)violação / sucessão / admissão.

  • Regrinha Básica:

    Se o verbo apresenta -ND-, a terminação do substantivo é grafada com S (-SÃO) 

    preteNDer - pretenSão , escaNDir - escanSão , repreeNDer - repreenSão 

    Se o verbo apresenta -TER- a terminação do substantivo é grafada com Ç (-ÇÃO)

    reTER - retenÇão , manTER - manutenÇão , deTER - detenÇão 

    Se o verbo apresenta -PRIM-, -CED- ou -GRED- a terminação é grafada com SS (-SSÃO)

    conCEDer - conceSSão, reGREDir - regreSSão, comPRIMir - compreSSão 

  • Temos:

    a) submissão/exceção/secessão

    b) possessão/compressão/obsessão

    c) intromissão/emissão/encenação

    d) ereção/ progressão/ opressão

    e) violação/sucessão/admissão

  • Complementando a regrinha do Mateus Taliuli se o verbo apresentar -TORCER o substantivo também será grafado com 'Ç' (-ÇÃO): torcer-torção; contorcer-contorção; dostorcer-distorção

  • Usa-se, normalmente, SS nas palavras derivadas daquelas que possuem as expressões :CED, GRED, PRIM, MIT, MET e CUT no radical


ID
1236094
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Internet e a importância da imprensa

       Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“empoderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.
       É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre.
       E o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado um novo fenômeno social. Com a internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.
       O risco está em que é muito fácil aderir ao seu clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.
       Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nem sempre tem enriquecido o debate público. O empowerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...
       A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comum para o debate.
       Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado também é ouvido.
       A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.
       Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, seria um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que será manchete no dia seguinte.
       O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tem por que se tornar um monopólio.

                                       (CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)


“Trata de um dos aspectos mais festejados da internet...” (§ 1)

De acordo com a sintaxe do texto, o termo em função de sujeito em relação ao verbo da oração transcrita acima é:

Alternativas
Comentários
  • questão C está errada porque o empowerment é aposto.

  • Para achar o sujeito basta fazer a clássica pergunta: "Quem trata de um dos aspectos mais festejados da internet?"

    Resposta: Este artigo

  • O aposto é o termo de base nominal que se junta a um substantivo, a um pronome, ou a um equivalente destes á título de explicação (sempre isolado por vírgulas, travessões, ou parenteses) ou de apreciação.

    Para mais sobre isso, assistam a ótima aula aqui no Qc Sintaxe - Vocativo e Termos acessórios da oração: Adjunto Adnominal, Adjunto Adverbial, Aposto

    Autor Isabel Vega

  • Bizu:

    Comece sempre perguntando ao verbo... Ele é o dedo duro da análise sintática.

    “Trata de um dos aspectos mais festejados da internet...” (§ 1) Verbo? Tratar.

    Quem trata de um dos aspectos mais festejados da internet? Encontre a resposta no contexto e encontrará o sujeito.

    Resposta: Letra B.

    Eu acredito cada dia mais... eu recebo de coração esta benção e tô feliz desde já. 

  • questão capciosa 


ID
1236097
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Excel, o intervalo de dados de um gráfico é representado da seguinte forma:

='Planejador orçamentário'!$D$13:$E$15

Sobre essa informação, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Estamos diante de uma questão sobre ENDEREÇOS ABSOLUTOS, o que significa dizer é que o $ impede que os dados sejam alterados. Portanto eles serão sempre os mesmos valores CONTIDOS, não mudam... Espero que tenha ajudado GABARITO D

  • Vale acrescentar que o ponto de exclamação é utilizado, no Excel, para fazer referência a uma informação contida em outra planilha!

  • E no Calc não é ponto de exclamação, mas ponto final. EXCEL --> ='Planejador orçamentário'!$D$13:$E$15 CALC --> ='Planejador orçamentário'.$D$13:$E$15

  • Alguém pode comentar quanto à abscissa e ordenada?

  • Bárbara Lana, as alternativas b e c fazem menção ao Plano Cartesiano.

    - eixo das abcissas:é o eixo que está na horizontal (x) 

    - eixo das ordenadas:é o eixo que está na vertical (y)
  • fica o intervalo:
    X _________       
    |  (D13)(E13)
    |  (D14)(E14)
    |  (D15)(E15)


  • Então para ficar certo a alternativa b e c, deveria trocar na letra b, em vez de ser ordenada passa a ser abscissa?

    Deveria ficar assim?

    As 13 primeiras linhas da coluna D correspondem à  abscissa.

  • Referência a outro arquivo:

    Excel =[nome do arquivo]nome da planilha!nome da célula

    Ex: =[orçamento.xls]janeiro!B6

    ou seja, eu quero o valor que está na célula B6, que consta na planilha Janeiro e que, por sua vez, encontra-se no arquivo orçamento.xls  

    Calc = nome do arquivo#nome da planilha. nome da célula

    Ex: =orçamento.ods#janeiro.B6

  • Apareceu ! tem referência na parada...

  • A letra A esta errada, pois aquele nome entre aspas refere-se ao nome da planilha em que estão inseridas as informações e não de algum gráfico; as letras B e C também estão incorretas, pois elas fazem referência ao plano cartesiano; a letra E está incorreta, pois o cifrão funciona como referência absoluta e não como valor monetário. A letra D é a nossa resposta.


ID
1236100
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A área do Windows para mostrar notificações sobre eventos como email de entrada e conectividade de rede se localiza:

Alternativas
Comentários
  • O local é denominado "Área de Notificação" e é aquele onde fica o relógio, os ícones de antivírus, som e conexões USB...

    Você recebeu aquela famosa mensagem "Você pode ter sido vítima de falsificação de software", que aparece próximo ao relógio no caso do seu Windows não ter sido reconhecido como "original"? Pois é, a Microsoft está te 'notificando'.

    O seu Antivírus está desatualizado? Você será notificado por meio de uma mensagem na 'Área de Notificação'!

    Sua conexão de rede está ativada? E agora, caiu? Você também será notificado!

    A 'Área de Notificação' fica no lado direito da Barra de Tarefas do Windows. ;)

  • À DIREITA: 

  • e se a barra de tarefas estiver em outro ponto da tela ?!

  • praticamente todas as questoes se pergunta com base na forma padrão de uso do windows, logo, como a forma padrão é a barra de tarefas parte inferior da área de trabalho, a posição do ícone de notificação na mesma, só pode ser a direita!

  • Mesmo se a barra de tarefas estiver em outro local da tela, ainda assim será do lado direito.


ID
1236106
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre manipulação de mensagens em aplicativos de correio eletrônico, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) mensagens lidas ou não lidas podem ser movidas para outras pastas.

    b) ao excluir uma mensagem, será enviada para a Lixeira* do programa (*o nome da Lixeira pode variar dependendo do programa).

    c) a mensagem ficará na Caixa de Saída após o usuário clicar em "Enviar" e ficará neste local somente enquanto estiver sendo enviada. Assim que a transmissão da mensagem for realizada com sucesso, será transferida da Caixa de Saída para Itens Enviados.

    d) As mensagens recebidas aparecerão na Caixa de Entrada - porém, como alguns programas (e servidores de e-mails) podem filtrar mensagens suspeitas e enviá-las para uma pasta específica destinada aos Spams recebidos, a afirmativa não é totalmente aceitável. Mas é àquela que, conforme as alternativas, seria a correta).

    e) O usuário é aquele que configura as pastas necessárias no programa de Correio Eletrônico, porém, como a questão não especifica "o programa" utilizado, é possível encontrar programas de e-mails corporativos cuja configuração depende sim do administrador. :/

  • Na minha humilde opinião: Questão mal elaborada. A FUNCAB já é conhecida na elaboração de questões +- certas kkk.

  • É isso mesmo que acontece. Quando chega uma mensagem no e-mail, ela vai direto para sua caixa de entrada, como mensagem não lida. O segredo de responder essas questões da FUNCAB ou até mesmo de outras bancas, é prestar atenção nas palavras-chave de cada alternativa. 

    A letra A por exemplo, é somente.

    A letra B por exemplo, é removida.

    A letra C, é o "são".

    A letra D é a certa!

    A letra E é o verbo "solicitar". Essas são as palavras-chave. Por isso deve-se prestar bastante atenção ao responder as questões. :) 

  • Discordo, pois se houver alguma regra de email criada, essa mensagem não será enviada para a Caixa de Entrada.
    e sim para a pasta correspondente.

  • Nas questões de informática, deve-se sempre presumir que os programas e a porra toda estejam em configuração padrão, sem alterações personalizadas


ID
1236109
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A tecla de atalho ou combinação de teclas para localização rápida de textos numa página HTML exibida num navegador da Internet é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    CTRL + F: localizar palavra na págima

    CTRL + P: imprimir

    Page Down ; é uma tecla que encontra-se no teclado, e é usada para rolar um texto para baixo.

    Page Up:  é uma tecla que encontra-se no teclado, e é usada para rolar um texto para cima.

  • Para decorar: 

    F- find (procurar em ingles)

    P - print

  • b) CTRL+ F .

  • CTRL+ F  : Uso direto esse recurso!

  • CRTL + F = FIND : localizar

  • A tecla "F3" tem a mesma funcionalidade. 


  • Tanto a tecla CRTL F quanto a tecla F3 servem para abrir a caixa Localizar e digitar tal texto. 

  • Control + f : pesquisar


ID
1236115
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Microsoft Office Word, o recurso recomendado para criar, da forma mais eficiente, um documento contendo as informações que se repetem em cada versão e adicionar espaços reservados para as informações individuais é:

Alternativas
Comentários
  • Acho que seria mala direta

  • A guia Correspondências do Word 2010 é responsável pelas principais ferramentas de criação de mala direta. Podemos ver que praticamente todos os grupos de funções são voltados para criar campos de informações, personalizações, mesclagens, etc. Esta guia está dividida em 5 grupos: CriarIniciar Mala DiretaGravar e Inserir CamposVisualizar Resultados e Concluir.

  • É possível usar a mala direta quando deseja criar um conjunto de documentos, como uma carta modelo que é enviada a muitos clientes ou uma folha de etiquetas de endereço. Cada carta ou etiqueta tem o mesmo tipo de informações, no entanto o conteúdo é exclusivo. Por exemplo, nas cartas ao seus clientes, cada carta pode ser personalizada para abordar cada cliente pelo nome. As informações exclusivas em cada carta ou etiqueta provêm de entradas em uma fonte de dados.

    Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/usar-mala-direta-para-criar-e-imprimir-cartas-e-outros-documentos-HA010081976.aspx

  • C) correspondências, clicando em correspondências,no word 2010, e depois em iniciar mala direta da pra ver que é a descrição da questão.

  • OK!!! Não vamos brigar com a Banca! Mas que está mal redigido... ahhhh, isso está sim!! 

    Do meu ponto de vista, o RECURSO seria a mala direta, que podemos encontrar na GUIA Correspondências!

    Mas como dizem diversos professores: "Nada de brigar com a Banca. Quem passa é quem assinala a resposta certa ou, no mínimo, a resposta menos errada."

    Boa sorte, Pessoal!!!

  • Eu acertei a questão mas gostaria de saber o que seria referencia cruzada.

  • Uma referência é uma informação ou um dado de algo ou a dependência, semelhança ou relação de uma coisa relativamente a outra. O termo menciona a acção e o efeito de se referir.

    A noção de referência cruzada é usada para evocar a alusão a um elemento ou dado que está noutra parte. A consulta de referências cruzadas permite visualizar dados que aparecem em linhas e em colunas, como uma tabela.

    Por exemplo: uma pessoa que trabalha com uma tabela de mercadorias e uma tabela de encomendas pode observar as mercadorias encomendadas num determinado período mediante uma referência cruzada.
    No programa informático Microsoft Word, a referência cruzada diz respeito a um elemento que se encontra noutro sítio num documento. É possível criar referências cruzadas para parágrafos numerados, marcadores, rodapés e títulos.

    Uma vez criada a referência cruzada, pode-se alterar o elemento para o qual se faz referência (de um número de página para um marcador, de um parágrafo para um título, etc.).

    Para criar a referência cruzada no Microsoft Word, o primeiro passo é escrever um texto de introdução (como “Mais informações em…”). Depois, deve-se inserir a referência cruzada, seleccionar o tipo de elemento para o qual se fará a referência e, finalmente, seleccionar o elemento específico (o título de um capítulo, um marcador, um parágrafo numerado).

    O utilizador poderá aceder de maneira directa ao elemento, bastando-lhe, para tal, activar a hiperligação. Deste modo, a pessoa só terá de clicar na referência cruzada e será reencaminhada para o novo elemento.

    http://conceito.de/referencia-cruzada

  • Mais conhecida como "mala direta".

  • Prezados,

    Na guia Correspondências do Word temos uma série de recursos , um deles é a mala direta que atende o que foi colocado no enunciado da questão , com ela podemos elaborar um texto contendo informações que se repetem , e adicionar espaços para as informações individuais.




    Portanto, a alternativa correta é a letra C.
  • Referência Cruzada

    Cria um vínculo (um hiperlink) entre partes de um documento, como por exemplo: num texto que se refira a uma figura. Um clique na referência cruzada levará ao gráfico em questão.


ID
1236121
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando a configuração padrão das aplicações de correio eletrônico, a forma comumente utilizada para diferenciar emails não lidos de emails lidos é o recurso:

Alternativas
Comentários
  • Olá amigos do QC, os cabeçalhos de e-mails não lidos são exibidos em negrito na Caixa de Entrada. 

    Grande abraço e bons estudos.


  • C) prioridade . . D) com arquivo anexo . . E) item pendente
  • LETRA B

     

    Na sua Caixa de Entrada, as mensagens não lidas têm títulos em negrito. Depois que você clica em uma mensagem e depois clica em outra coisa, o título da mensagem não fica mais em negrito, indicando que ela foi lida.

    Mas há vezes em que você pode querer deixar a mensagem em negrito novamente, para poder localizá-la com facilidade e revê-la mais tarde, por exemplo. Pode também marcar mensagens como lidas sem abri-las.

    Clique com o botão direito do mouse na mensagem e depois clique em Marcar como Lido ou Marcar como Não Lido. Ou pressione Ctrl+Q para marcá-la como lida ou Ctrl+U para marcá-la como não lida.

     

    Aplicável a: Outlook 2016 Outlook 2013 Outlook 2010 Outlook 2007

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Marcar-uma-mensagem-como-lida-ou-n%C3%A3o-lida-59b44298-08c2-4eb7-8128-ea0fb7f52720


ID
1236127
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ente administrativo autônomo, criado por lei específica, com personalidade jurídica de Direito Público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas. Esse é o conceito de:

Alternativas
Comentários
  •    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.


  • Autarquias são entes administrativos autônomos, criados por lei específica, com personalidade jurídica de Direito Público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas.


  • conforme o artigo 37 inciso xlx da CF "a autarquia será criada por lei específica e por lei autorizativa instituída a empresa pública, sociedade de economia mista e fundação pública e neste ultimo caso lei complementar regulará as áreas de atuação

  • A Autarquia é a única das Entidades da Administração Pública Indireta que é criada mediante lei específica.

    Já, em relação às demais entidades, Fundação, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista são autorizadas por lei.

  • A e B) ERRADAS. Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista são pessoas jurídicas de direito privado criadas pelo Estado como instrumento de sua atuação no domínio econômico, ou seja, foram elas originalmente concebidas para funcionar como braços do denominado Estado-empresário.Ademais, criação é autorizada por lei, sendo a personalidade jurídica é adquirida mediante registro dos atos constitutivos no registro público de pessoa jurídicas (art. 37, XIX, CF e art. 45, CC).
    Art. 37 XIX, CF – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    Art. 45, CC. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as alterações por que passar o ato constitutivo.

    C) ERRADA. Fundação: São pessoas jurídicas de direito público (autarquia fundacional/fundação autárquica) ou de direito privado instituídas pelo poder público com autonomia administrativa e financeira dotadas de patrimônio próprio que exercem atividades administrativas específicas. As fundações de direito público são criadas diretamente por lei específica. Já as fundações de direito privado dependem de autorização conferida por lei específica.


    D) ERRADA. Concessionária: pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público.
  • letra D


    Autarquias: é uma pessoa jurídica de direito público que

    exerce atividade típica da administração pública. Ex: INSS,

    IBAMA, BACEN, ANATEL, ANVISA. São criadas por lei.



ID
1236130
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às Sociedades de Economia Mista, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  •    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

      III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para o exercício de atividade de natureza mercantil, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria, à União ou à entidade da Administração Indireta.

  • Sociedade de economia mista:

    Personalidade jurídica- Direito privado

    Função- Atípica

    Atividade- Interesse público (econômico/ serv.públ.)

    Regime jurídico- CLT


  • Letra e:

    Par. 2º, do art. 173 da CF:

    "As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado."

  • Prezado(a) Ely,

    Creio que seu comentário foi baseado no Decreto-Lei 200/1967. Você utilizou o inciso III do artigo 5º, contudo, foi dado novo conceito a sociedade de economia mista conforme a Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    No meu entendimento, essa questão é passível de anulação, uma vez que, foi apresentado gabarito baseado em uma definição desatualizada.

  •  As SEM prestadoras de ser. púb podem ter imunidade de imposto, mas tem empenhorabilidade de bens.

  • AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ALÍNEA d DO INCISO XXIII DO ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. APROVAÇÃO DO PROVIMENTO, PELO EXECUTIVO, DOS CARGOS DE PRESIDENTE DAS ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA ESTADUAL PELA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO DO DISPOSTO NO ARTIGO 173, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. DISTINÇÃO ENTRE EMPRESAS ESTATAIS PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO E EMPRESAS ESTATAIS QUE DESENVOLVEM ATIVIDADE ECONÔMICA EM SENTIDO ESTRITO. REGIME JURÍDICO ESTRUTURAL E REGIME JURÍDICO FUNCIONAL DAS EMPRESAS ESTATAIS. INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL. INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO. 1. Esta Corte em oportunidades anteriores definiu que a aprovação, pelo Legislativo, da indicação dos Presidentes das entidades da Administração Pública Indireta restringe-se às autarquias e fundações públicas, dela excluídas as sociedades de economia mista e as empresas públicas. Precedentes. 2. As sociedades de economia mista e as empresas públicas que explorem atividade econômica em sentido estrito estão sujeitas, nos termos do disposto no § 1º do artigo 173 da Constituição do Brasil, ao regime jurídico próprio das empresas privadas. 3. Distinção entre empresas estatais que prestam serviço público e empresas estatais que empreendem atividade econômica em sentido estrito 4. O § 1º do artigo 173 da Constituição do Brasil não se aplica às empresas públicas, sociedades de economia mista e entidades (estatais) que prestam serviço público. 5. A intromissão do Poder Legislativo no processo de provimento das diretorias das empresas estatais colide com o princípio da harmonia e interdependência entre os poderes. A escolha dos dirigentes dessas empresas é matéria inserida no âmbito do regime estrutural de cada uma delas. 6. Pedido julgado parcialmente procedente para dar interpretação conforme à Constituição à alínea d do inciso XXIII do artigo 62 da Constituição do Estado de Minas Gerais, para restringir sua aplicação às autarquias e fundações públicas, dela excluídas as empresas estatais, todas elas.


    Ao meu ver, de acordo com este julgado do STF, e de acordo com construções doutrinárias modernas, as Empresas Estatais possuem um regime mais aproximado do regime de fazenda pública e não são regidas pelo mesmo regramento das sociedades empresariais.

  • Sociedades de economia mista: são pessoas jurídicas de direito privado que, em regra, exploram atividades econômicas. Também existem sociedades de economia mista que prestam serviços públicos. Diferem, em essência, das empresas públicas pelos seguintes motivos: i) são constituídas sob a forma de sociedade anônima (as empresas públicas podem assumir qualquer forma jurídica); ii) a maioria das ações é do Estado, mas não obrigatoriedade de que todo o capital social seja público. Ex: Banco do Brasil e PETROBRÁS. A criação de sociedades de economia mista é autorizada por lei.

  • a) São criadas mediante lei específica. ERRADO. Sua criação é autorizada por lei, e passam a "existir" com a inscrição de seus atos constitutivos no registro público. 

    b) Possuem personalidade jurídica de Direito Público. ERRADO. É de direito privado.

    c) Regem-se pelas normas das sociedades mercantis. CERTO.

    d) São criadas exclusivamente para exercer atividade econômica. ERRADO. Também são criadas para prestação de serviços públicos.

    e) Gozam de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado. 
    simples

  • A sociedade de economia mista é uma pessoa jurídica de Direito Privado, com participação do Poder Público e de particulares em seu capital e na sua administração, para a realização de atividade econômica ou serviço público outorgado pelo Estado. Reveste a forma das empresas particulares, admite lucro e rege-se pelas normas societárias mercantis, com as adaptações impostas pelas leis que autorizarem sua criação e funcionamento.

    O Decreto-Lei 200/67, ao dispor sobre a organização da Administração Federal, no seu art. 5º, inciso III, assim conceituou a Sociedade de Economia Mista:

    “Sociedade de economia mista – a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas as ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração indireta”.

    Segundo Maria Sylvia Zanela di Pietro:

    “(...) a sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, em que há conjugação de capital público e privado, participação do poder público na gesta e organização sob forma de sociedade anônima, com as derrogações estabelecidas pelo direito público e pela própria lei das S.A. (Lei n. 6404, de 15-12-76); executa atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição ao art. 173 da Constituição) e outras assumidas pelo Estado como serviços públicos (com sujeição ao art. 175 da Constituição)”.  

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,empresas-publicas-e-sociedades-de-economia-mista,45026.html

  • A questão parece simples pelo comentário da Carolina Isabel. No entanto, não é tão simples assim. Vejamos o caput do artigo que ela citou:

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    Como se nota, este dispositivo alude às SEM exploradoras de atividade econômica. Aquelas que prestam serviço público podem sim obter os privilégios fiscais. A questão, porém, não especificou a modalidade de SEM, de modo que se criou uma ambiguidade.


ID
1236133
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Hely Lopes Meirelles, ao doutrinar acerca de um princípio da administração pública, afirma: “na administração pública não há liberdade nem vontade pessoal. Enquanto na administração particular é lícito fazer tudo o que a lei não proíbe, na administração pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.” A qual princípio o referido doutrinador se refere?

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO CLÁSSICA


    Princípio da legalidade

  • Gabarito Letra B

    Trata-se do princípio da legalidade
    Vertentes extraídas da exposição de Hely Lopes Meireles

    Legalidade Ampla: É a aplicada ao Administrado, a ele é permitida praticar qualquer ato, desde que este não seja prohibido por lei
    Legailidade Estrita: É aplicada à Administração Pública, a ela é somente permitida fazer aquilo que a lei permitir

    Bons estudos

  • Legalidade: o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, o funcionário público somente o que a lei determina para seu cargo ou função (cada um no seu quadrado). Não poderá ocorrer extrapolação da função pública ora exercida!

  • Legalidade: o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, o funcionário público somente o que a lei determina para seu cargo ou função (cada um no seu quadrado). Não poderá ocorrer extrapolação da função pública ora exercida!

  • Legalidade: o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, o funcionário público somente o que a lei determina para seu cargo ou função (cada um no seu quadrado). Não poderá ocorrer extrapolação da função pública ora exercida!

  • Conforme ressalta Marinela, o princípio da legalidade é a base do Estado Democrático de Direito e assegura que todos os conflitos sejam resolvidos através de lei. O princípio da legalidade é aquele que o qualifica e que lhe dá a respectiva identidade própria, sendo, desta forma, considerado principio basilar do regime jurídico-administrativo.

    O princípio da legalidade deve ser observado sob dois ângulos. A primeira acepção da legalidade, tem-se no direito privado, onde aos particulares é permitido fazer tudo aquilo que a lei não proíbe.

    Há também a segunda acepção em que a legalidade para o direito público em que a Administração tendo em vista o interesse da coletividade. Desta forma, a Administração só pode praticar atos que a lei autoriza ou determina, ressaltando-se ainda que a edição ou prática de um ato administrativo pelo Poder Público, instituindo-se dessa forma um critério de subordinação a lei.

    Conforme ressalta Seabra Fagundes, em sua ideia acerca do principio da legalidade " Administrar é aplicar a lei de ofício". Desta forma, a validade e a eficácia da atividade administrativa ficam condicionadas à observância da norma legal. Ou seja, o administrador público está sujeito aos mandamentos legais e as exigências do bem comum e deles não pode afastar-se, ou desviar-se sob pena de praticar ato invalido e expor-se a responsabilidade civil, disciplinar e criminal.

    Há exceções a obediência ao princípio da legalidade: são as medidas provisórias, o estado de defesa e o estado de sítio.

  • De acordo com o magistério de Hely Lopes Meirelles: “As leis administrativas são,

    normalmente, de ordem pública e seus preceitos não podem ser descumpridos, nem

    mesmo por acordo ou vontade conjunta de seus aplicadores e destinatários, uma vez

    que contêm verdadeiros poderes-deveres, irrelegáveis pelos agentes públicos”.

    O princípio da legalidade é o mais importante princípio específico do Direito

    Administrativo. Dele derivam vários outros, tais como: finalidade, razoabilidade, isonomia

    e proporcionalidade.

    CONCEITO: A Administração Pública só pode praticar as condutas autorizadas em

    lei


  • ART. 5º, II , CF/88; ART.37,CAPUT;ART 150.

    NO DIREITO PRIVADO (CRITÉRIO DA NÃO CONTRADIÇÃO À LEI);

    NO DIREITO PÚBLICO - ADMINISTRADOR SÓ PODER FAZER O QUE ESTÁ PREVISTO EM LEI. (CRITÉRIO DE SUBORDINAÇÃO À LEI)

  • Segundo o princípio da legalidade, a Administração Pública somente pode fazer o que está expressamente previsto em normas jurídicas. Assim, a Administração só pode agir segundo a lei (“secundum legem”), jamais contra alei (“contra legem”) ou além da lei (“praeter legem”) com base apenas nos costumes.

  • O particular pode fazer tudo o que a lei não proíba. A adminsitração só pode fazer o que a lei determine ou autorize.

     

    #valeapena

  • Princípio da legalidade para a Administração (previsto no art. 37, caput, da CF).

    Princípio da legalidade para o particular (previsto no art.5°, II, daCF).

  • A questão exigiu conhecimento acerca dos Princípios da Administração Pública.

    A- Incorreta. O Princípio da Moralidade está vinculado à boa-fé exigida do administrador em todos os seus atos: "atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé" (art. 2º, Parágrafo Único, IV da lei 9.784/99).

    B- Correta. O princípio da Legalidade está expresso no art. 2º, Parágrafo Único, I da lei 9.784/99: atuação conforme a lei e o Direito.”, bem como no art. 5º, II da Constituição Federal: “ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei.”. Para o particular, vigora a autonomia da vontade, sendo possível fazer tudo o que a lei não proíbe. Já a Administração Pública só pode fazer o que a lei permite.

    C- Incorreta. De acordo com o Princípio da Publicidade, deve haver a "divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição" (art. 2º, Parágrafo Único, V da lei 9.784/99). Por sua vez, a Constituição Federal no art. 5º, XXXIII da CF/88 afirma que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

    D- Incorreta. O Princípio da Eficiência impõe a atuação dos agentes públicos com presteza, perfeição e rendimento funcional e, por isso mesmo, se relaciona diretamente à realização de uma boa gestão.

    Por exemplo, a possibilidade prevista no art. 50, § 2o da lei 9.784/99 de que “Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados.” é uma decorrência do princípio da eficiência.

    E- Incorreta.  De acordo com o Princípio da impessoalidade previsto no art. 2º, parágrafo único, III da lei 9.784/99, é necessária “objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades.”

    O dispositivo remete à regra semelhante constante da Constituição Federal:

    Art. 37, § 1º da CF/88. “A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.”


ID
1236136
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A alienação de bens imóveis da administração pública, conforme previsto na Lei nº 8.666/1993, dependerá de avaliação prévia e, via de regra, de licitação na modalidade:

Alternativas
Comentários
  • independentemente do valor, a lei prevê que a modalidade concorrência deve ser adotada nos seguintes casos: a) compra de bens imóveis; b) alienações de bens imóveis para as quais não tenha sido adotada a modalidade leilão; c) concessões de direito real de uso, serviço ou obra pública; d) licitações internacionais.

  • Lei 8666/93 "Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos (...)"

  • tá na dúvida: marca concorrência


  • a lei dá opção de concorrência ou leilão, artigo 23, §3º, artigo 22, §5º e artigo 19. Me parece anulavel esta questão.

  • Cuidado gente: Só se o bem imóvel foi adquirido por procedimento judicial ou dação em pagamento, que vai utilizar a modalidade concorrência ou leilão.

  • via de regra eh Modalidade concorrencia. Soh eh Leilao se o bem tem valor menor que 650mi. 

  • Dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, para bens imóveis.

  • Lei 8666/93 "Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos

  • Leilao somente para aqueles bens imoveis advindos em virtude de decisao judicial ou dacao em pagamento.

  • BENS IMÓVEIS

     

    DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES PÚBLICAS QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    -LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA QUE NÃO TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - INTERESSE PÚBLICO DEVIDAMENTE JUSTIFICADO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - AVALIAÇÃO PRÉVIA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA

     

     

    DE QUALQUER ÓRGÃO OU ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA QUE TENHAM SIDO ADQUIRIDOS EM DECORRÊNCIA DE PROCEDIMENTOS JUDICIAIS OU DE DAÇÃO EM PAGAMENTO:

    - AVALIAÇÃO DOS BENS ALIENÁVEIS

    - COMPROVAÇÃO DA NECESSIDADE OU UTIILIDADE DA ALIENAÇÃO

    - NÃO EXISTE AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA

    - LICITAÇÃO NA MODALIDADE CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • Leilão somente para bens imóveis advindos de decisão judicial ou dação em pagamento

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Além disso:

    “Art. 17, Lei 8.666/93. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:”

    Desta forma:

    A. CERTO. Concorrência.

    Como pode ser visto, concorrência é a regra geral, sendo a modalidade leilão apenas para casos específicos, o que faz desta alternativa a correta.

    Gabarito: ALTERNATIVA A.


ID
1236148
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.666/1993, na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento da quantia correspondente a qual porcentagem do valor da avaliação?

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% da avaliação.

  • Resposta: Letra A

    literalidade da lei!

    Lei 8666/93

    Art. 18. Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5% (cinco por cento) da avaliação.

  • P/ fins de complemento...


    § 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades de garantia:

    I – caução em dinheiro ou em títulos da dívida pública...

    II – seguro-garantia;

    III – fiança bancária;

    § 2º A garantia ... não excederá a cinco por cento do valor do contrato e terá seu valor atualizado nas mesmas condições daquele, ressalvando o previsto no parágrafo 3º deste artigo.

    Garantia nas Contratações. (seguro garantia)

    § 3º Para obras, serviços e fornecimentos de grande vulto envolvendo alta complexidade técnica e riscos financeiros consideráveis, demonstrados através de parecer tecnicamente aprovado pela autoridade competente, o limite de garantia previsto no parágrafo anterior poderá ser elevado para até dez por cento do valor do contrato. 


  • Art. 18.  Na concorrência para a venda de bens imóveis, a fase de habilitação limitar-se-á à comprovação do recolhimento de quantia correspondente a 5%  da avaliação.


ID
1236151
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa ''C''

    Art. 22, Lei nº 8.666/93 - São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

  • Diz-se que no Convite e na Tomada de preços a habilitação é prévia (antes da abertura das propostas)   e na concorrência é preliminar (durante o processo de licitação)

  • Gabarito letra c).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Pregão.

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo únicoConsideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

    B. ERRADO. Leilão.

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa.

    C. CERTO. Concorrência.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    D. ERRADO. Convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    E. ERRADO. Concurso.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

    Gabarito: ALTERNATIVA C.


ID
1267633
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Internet e a importância da imprensa

Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

Ao ratar do “empowerment ” do cidadão proporcionado pela grande rede, o texto faz referência não só a aspectos positivos, mas também a riscos da internet. Entre estes está o risco de a internet:

Alternativas
Comentários
  • Questão repetida.

    Ao ratar do “empowerment ” do cidadão proporcionado pela grande rede, o texto faz referência não só a aspectos positivos, mas também a riscos da internet. Entre estes está o risco de a internet:

    e) vir a tornar-se centralizadora, impondo-se a outras formas de comunicação, em que pese sua natureza diversificada.

  • Questão complicada, mal elaborada, pois tanto a alternativa B, quanto a E, são tratadas como riscos da Internet dentro do texto. Para piorar, a letra B está mais ligada ao "empowerement", ao passo que o gabarito (assertiva E) coaduna com a popularidade e aceitação do ambiente virtual, fazendo com que a Internet possa se sobressair e suprimir outros meios de comunicação. Na intenção de fazer "peguinha", o elaborador da questão acaba por eliminar toda a objetividade da pergunta, ao imprimir grande carga subjetiva que torna impossível diferenciar assertivas extremamente pertinentes ao texto.


ID
1267636
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Internet e a importância da imprensa

Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

Pelas características de organização do discurso, a respeito do texto pode-se afirmar que se trata de uma:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Pergunta repetida!

    Vou colar aqui o comentário que a Crygina Bandeira fez sobre ela

    "Antes de iniciar a leitura dos textos é importante ler primeiramente os créditos, que são de onde os textos são tirados. Lendo os créditos dá para inferir o tipo textual e gênero, e algumas vezes os créditos vem com essas informações.

    Nem foi preciso ler o texto. O texto foi tirado do Jornal o Estado de São Paulo e iniciou falando: "Este artigo...". Dentre os gêneros do discurso jornalístico encontram-se os artigos jornalísticos, que são artigos de opinião produzidos por colaboradores de jornais e revistas. Neste gênero o autor defende seu ponto de vista, da sua opinião sobre determinado assunto. Este gênero textual é um tipo de texto dissertativo argumentativo."


    Guria Esperta essa! rsrs

  • Questão repetida... ¬¬


ID
1267639
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Internet e a importância da imprensa

Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

Leia com atenção as orações abaixo, extraídas do segundo parágrafo do texto:

I. “Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas...”

II. “Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.”

De acordo com o contexto em que as duas orações ocorrem, pode-se afirmar que a oração do item II exprime, em relação à oração do item I, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Oração II - exprime uma consequência em relação à Oração I

    Pois, um novo cenário democrático mais aberto (...) é a consequência de tal fato inimaginável.  =)

  • Causa: "a modificação das relações sociais e políticas"

    Consequência: "cria um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre"
    Portanto, oração do item II exprime consequência, em relação a oração do Item I.
    Abraços!
  • Sempre faço confusão com causa e consequência :(

  • Causa = porque

    Como o dinheiro não foi liberado a tempo, usei o cheque especial.

    Porque o dinheiro não foi liberado a tempo, usei o cheque especial.


    Consequência = por isso

    Falou tanto que ficou rouco.

    Falou tanto por isso ficou rouco.


    Fonte: Profa. Geneide Ferreira - Eu vou Passar

  • É necessário ler o texto para acertar. 

  • É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. 

    RETOMA PARÁGRAFO ANTERIOR...
    Tal fato (...), ........POR ISSO (ACONTECEU ==>)... Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

  • Pergunte o que acontece primeiro.

    A CAUSA sempre vem primeiro, gerando uma CONSEQUÊNCIA que é "um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.”
  • Usem a locução consecutiva "de tal maneira que" (entre as duas orações) para entender que a II é uma subordinada adverbial consecutiva.

    Logo, a  primeira (I) só pode ser uma causa que gerou a consequência da segunda (II).


ID
1267642
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Internet e a importância da imprensa

Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

“Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos ‘iguais’ a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.” (§ 3).

Das modificações feitas na redação do período transcrito acima, aquela em que houve flagrante alteração do sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • Parece-me que em todas as alternativas temos a presença de conjunções concessivas, com exceção da alternativa "C", em que há uma conjunção explicativa: porquanto.


  • GABARITO: "E"

    "Em decorrência de minha posição ser minoritária, com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos 'iguais' a mim. "

    A forma como foi escrita a alternativa "E" dá a entender que a posição minoritária é a causa da "enorme facilidade", o que não ocorre. Assim, essa construção - "Em decorrência" - altera o sentido da frase.




  • Na alternativa C, o porquanto também tem valor causal e não contrariedade  como exige a oração original.

  • A C também está errada, só que a E está mais errada ainda. Bancas temperamentais...

  • Concordo com os colegas acima, há duas alternativas com alteração de sentido. Fui na E por parecer a mais cabulosa.


ID
1267645
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Internet e a importância da imprensa

Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

“A internet, mesmo sendo plural, não tem POR QUE se tornar um monopólio.” (§ 10).

Na frase acima, o termo em destaque está corretamente grafado, com os elementos separados. Considerando-se que, de acordo com o contexto, o referido termo pode apresentar diferentes formas de grafia, pode-se afirmar que, das frases abaixo, a única correta é:

Alternativas
Comentários
  • Grafia correta:

    a) PORQUE - sinônimo de já que, pois, visto que;

    b)POR QUE - acrescenta-se  motivo ou razão após o termo, subtendendo uma pergunta.

    c)POR QUE - as palavras razão e motivo vem após o termo.

    d) Gabarito - Substitui o" porquê" em questão por: pelas quais;

    e)POR QUE.


  • Porque (junto) – usado para frases afirmativas (explicativas ou causais);

    Por que (separado) – em frases interrogativas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações;

    Por  quê (separado e com acento) – no final de frase interrogativa.

    Porquê (junto e com acento) – quando for uma palavra substantivada.

  •  

    A imprensa condenou o político por que este teria agido de forma antiética.

    correção: A imprensa condenou o político PORQUE este teria agido de forma antiética.  (POIS = CONJUNÇÃO)

    Já se sabe porquê a imprensa condenou o político.

    Correção: Já se sabe POR QUE a imprensa condenou o político. (O MOTIVO PELO QUAL)

    Por quê a imprensa condenou o político?

    Correção: POR QUE a imprensa ...? (INICIO DE FRASE INTERROGATIVA DIRETA)

    As razões por que a imprensa condenou o político não foram esclarecidas.

    ALTERNATIVA CORRETA : As razões PELAS QUAIS a imprensa ....

    É importante saber porque a imprensa condenou

    correção: É importante saber POR QUE a imprensa condenou (O MOTIVO PELO QUAL)

  • Por que - para perguntas ou quando puder ser substituído por "pelas quais e derivados" ou quando posteriormente puder ser adicionada a palavra "motivo" . Ex: Não sei por que (motivo) ele não veio.

    Porque - para respostas, explicações = pois

    Porquê - tem SEMPRE que ser precedido de artigo. Ex: Não sei o por quê você chorou.

    Por quê - deve anteceder um ponto. Ex: Vocês não fizeram o dever. Porquê?

  • a) porque = pois

    b) por que = por qual motivo

    c)por que

    d)por que = pela qual CORRETA.

    e)por que = por qual motivo.

  • por que separado e pergunta ?

    então por que a letra D estar correta ?

  • As razões pelas quais...


ID
1267648
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Observe a seguir a imagem parcial de um quadro exibido na página inicial de um site na internet.
           
           LICITAÇÕES
          Consulta públicas
           Ligações

Ao posicionar o cursor do mouse sobre Licitações, é exibida, no rodapé do seu navegador,
a informação www.xyz.com.br/ licitacoes, que indica que Licitações

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Qualquer endereço eletrônico ao colocarmos o mouse em cima do endereço aparecera no rodapé o endereço atual do site, ou seja, isso é muito útil para identificar os e-mails falsos nas nossas caixas de entrada. Toda vez que no rodapé apontar para outro site diferente fica esperto que pode ser links falsos com virus.   

  • A letra c está errada, porque se fosse um link para uma página html, seria licitacoes.html. Isso pode ser, no máximo, o nome do diretório onde está localizada a página.


ID
1267657
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Arquivos com extensão  zip  representam arquivos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    WinZip – Compactador de arquivos

                    O WinZip é um programa shareware com a função de compactar arquivos. Seu funcionamento é simples: um ou vários arquivos de qualquer tipo são “prensados” e se tornarão um único arquivo (com extensão ZIP) que ocupará uma menor quantidade de bytes na unidade de disco.

    Quando compactamos arquivos, não podemos esperar que todos eles reduzam de tamanho de forma igual ou proporcional. Cada tipo de arquivo apresenta uma taxa de redução diferente, alguns arquivos são mais reduzidos (já encontrei taxas de até 95% de redução), outros quase não se reduzem. Textos e planilhas normalmente são mais reduzidos, as fotos e desenhos tendem a não diminuir muito seu tamanho em bytes.

                    Há diversos outros programas para compactar e descompactar arquivos como o WinRAR e o WinAce. O próprio Windows 7 consegue entender os arquivos com extensão ZIP como se fossem pastas (mostra-se “pasta compactada” no ícone do arquivo ZIP). Portanto, para o Windows 7, não é necessário possuir o WinZip (ou qualquer outro programa) para poder extrair ou compactar arquivos zipados.


    FONTE: JOÃO ANTONIO CARVALHO


ID
1333282
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo o artigo 37 da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • Questão bem simples, pois está expresso no caput do artigo 37 da CF os famosos princípios da: legalidade, impessoalidade,moralidade,publicidade e eficiência. Gabarito letra "C"

  • GABARITO: LETRA C


    Mnemônico: LIMPE


    L egalidade;

    I mpessoalidade;

    M oralidade;

    ublicidade;

    E ficiência.


    Bons estudos!

  • LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (...)

    Art. 37, caput, CF/88

    GAB. C

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos princípios constitucionais expressos, que devem ser memorizados pelos alunos, por representarem tema recorrente em provas dos mais variados níveis.

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:         

    Trata-se do famoso LIMPE.

    Legalidade

    O Administrador não pode agir, nem deixar de agir, senão de acordo com a lei, na forma determinada.

    Impessoalidade

    A Administração deve atuar de forma a servir a todos, independente de preferências ou aversões partidárias ou pessoais. Encontra-se diretamente relacionado ao princípio da impessoalidade a ideia de igualdade/isonomia. Assim, por exemplo, os concursos públicos representam uma forma de que todos tenham a mesma possibilidade (igualdade formal) de conquistar um cargo público, independentemente de favoritismos e/ou nepotismo. No entanto, o princípio da impessoalidade também se encontra diretamente ligado à ideia de finalidade das ações organizacionais, ou seja, as ações da Administração Pública devem atingir o seu fim legal, a coletividade, não sendo utilizada como forma de beneficiar determinados indivíduos ou grupos apenas.

    Moralidade

    Trata-se aqui não da moral comum, e sim da moral administrativa ou ética profissional, consistindo no conjunto de princípios morais que devem ser observados no exercício de uma profissão.

    Publicidade

    Segundo o princípio da publicidade, os atos públicos devem, como requisito de sua eficácia, ter divulgação oficial, com as exceções previstas em lei (segurança nacional, certas investigações policiais, processos cíveis em segredo de justiça etc.). Quando os atos e contratos tornam-se públicos, há uma maior facilidade de controle pelos interessados e pelo povo de uma maneira geral, e este controle faz referência tanto aos aspectos de legalidade quanto de moralidade.

    Eficiência

    O princípio da eficiência foi introduzido expressamente pela Emenda Constitucional 19 de 4/06/1998, que afirma que não basta a instalação do serviço público. Além disso, o serviço deve ser prestado de forma eficaz e atender plenamente à necessidade para a qual foi criado, através da otimização dos meios para atingir o fim público colimado.

    Assim:

    A. ERRADO. Legalidade, proporcionalidade, eficiência, pessoalidade e razoabilidade. Erros em negrito.

    B. ERRADO. Impessoalidade, moralidade, proporcionalidade, razoabilidade e legalidade. Erro em negrito.

    C. CERTO. Moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade.

    D. ERRADO. Publicidade, proporcionalidade, razoabilidade, eficiência e impessoalidade. Erros em negrito.

    E. ERRADO. Eficácia, razoabilidade, proporcionalidade, legalidade e moralidade. Erros em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
1333285
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da administração pública, quando contratadas com terceiros, serão, via de regra, precedidas de:

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.


  • gabarito: c. Fundamento: 

    Lei 8666, Art. 2o As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.


ID
1333288
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.666/1993, especificamente em seu artigo 6º, “toda atividade destinada a obter determinada util idade de interesse para a Administração” considera-se:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o Para os fins desta Lei, considera-se:

    II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;

  • "I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta;".


    "II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais;".


ID
1333291
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.666/1993, os seguintes tipos de licitação – menor preço, melhor técnica, melhor técnica e preço emaior lance ou oferta – aplicam-se a todas as modalidades de licitação, EXCETO para a modalidade:

Alternativas
Comentários
  • § 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Lei 8.666/93

    -Art. 45, §1º : Para efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - menor preço (...)

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço;

    IV - a de maior lance ou oferta (...)...

  • Mate essa questão por raciocínio lógico. Em um concurso para escolher o melhor projeto arquitetônico, é possível que o vencedor seja escolhido pelo "maior lance"? Não faria o menor sentido. Logo, só pode ser essa a modalidade de licitação que não aceita todos os tipos de critério de escolha do vencedor.

  • Gabarito: b. Fundamento: 

    Lei 8666, Art. 22, § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Art. 45. O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

    § 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.(Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção correta. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das modalidades de licitação. Vejamos:

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Art. 45, §1º. Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.   

    Dito isso:

    A. ERRADO. Concorrência.

    B. CERTO. Concurso.

    C. ERRADO. Convite.

    D. ERRADO. Leilão.

    E. ERRADO. Tomada de preços.

    Gabarito: ALTERNATIVA B.


ID
1333297
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação da Lei nº 8.666/1993. Para tanto, o pedido deve ser protocolado quantos dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação?

Alternativas
Comentários
  • Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.

  • >Impugnações
    Cidadão: até 3 dias úteis antes da abertura dos envelopes
       E recebe a resposta em até 3 dias úteis

    Licitante: até 2 dias úteis
       E recebe resposta em até 5 dias úteis (O TCU aplica à lei 8.666, a Lei 8794)

  • Cidadão -> (5) dias úteis antes

    Licitante -> (2) dias úteis antes, sem efeito de Recurso

  • Gabarito: e. fundamento: 

    Art. 41. A Administração não pode descumprir as normas e condições do edital, ao qual se acha estritamente vinculada.

    § 1o Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar edital de licitação por irregularidade na aplicação desta Lei, devendo protocolar o pedido até 5 (cinco) dias úteis antes da data fixada para a abertura dos envelopes de habilitação, devendo a Administração julgar e responder à impugnação em até 3 (três) dias úteis, sem prejuízo da faculdade prevista no § 1o do art. 113.

  • Macete que vi de um colega aqui no site:

     

    CIdadão - CInco dias úteis

    LIcitante - II dias úteis 

     

    Prazo de Julgamento

    ADM - 3 dias úteis


ID
1333300
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • - Lei 8.666/93

    -Art. 22. São modalidades de licitação:

    §4º Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, cientifico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

  • As outras modalidades de licitação p/ complemento dos estudos...


    Concorrência  exige requisitos de habilitação (exigidos no edital), na fase inicial, comprovados documentalmente. Esta modalidade ocorre quando se trata de concessão de direito real de uso, de obras ou serviços públicos – de engenharia ou não -, na compra e venda de imóveis (bens públicos), licitações internacionais. A Lei 8666/93 em seu art. 23 define os limites de valores para esta modalidade: Acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais) para obras e serviços de engenharia; e acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinquenta mil reais) para compras e serviços de outras naturezas.


    Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas. O instrumento convocatório é a CARTA-CONVITE e não o EDITAL.


    Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.


    Pregão: é a modalidade de licitação utilizada para fornecimento de bens e serviços e serviços comuns aplicáveis a qualquer valor estimado de contratação, sendo a modalidade alternativa ao convite, tomada de preços e concorrência, é a mais utilizada atualmente. Diverso do que ocorre em outras modalidades no pregão as propostas e os lances realizados pelos fornecedores antecedem a análise da documentação, sendo desta forma um procedimento mais célere. Subordinam-se ao pregão, além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União.


    Leilão: não se confunde com o leilão mencionado no Código de Processo Civil. Esta espécie licitatória versa sobre a venda de bens inservíveis para a Administração Pública, de mercadorias legalmente apreendidas, de bens penhorados (dados empenhor– direito real constituído ao bem) e de imóveis adquiridos pela Administração por dação em pagamento ou por medida judicial.


  • GABARITO ITEM D

     

    PALAVRAS CHAVES

     

    CONCURSO:

    -TRABALHO TÉCNICO/CIENTÍFICO/ARTÍSTICO

    -EDITAL--> 45 DIAS

    -PRÊMIOS OU REMUNERAÇÃO

  • Gabarito letra d).

     

    Algumas palavras-chave sobre licitação e suas modalidades para a resolução de questões.

     

     

    Convite = "Com 24 horas de antecêdencia" + "número mínimo de 3".

     

     

    Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

     

     

    Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

     

    * Destaco um princípio aplicado à concorrência que está sendo cobrado nas provas: a concorrência tem como um de seus requisitos o princípio da universalidade, que é a possibilidade que se oferece à participação de quaisquer interessados na concorrência, independente de registro cadastral na Administração que a realiza ou em qualquer outro órgão público.

     

    Fontes:

     

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352

     

    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/27814/modalidades-da-licitacao

     

     

    Leilão = Apenas para Venda + quaisquer interessados + oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação (maior lance ou oferta).

     

     

    Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico + "prêmio" + antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

     

    Pregão (Lei 10.520/2002) = aquisição de bens e serviços comuns + será adotado o critério de menor preço.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993. Vejamos:

    A. ERRADO. Concorrência.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    B. ERRADO. Convite.

    Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.

    C. ERRADO. Concessão.

    Não é modalidade de licitação.

    D. CERTO. Concurso.

    Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.

    E. ERRADO. Dispensa.

    Não se trata de modalidade de licitação.

    Observa-se que apesar de a regra geral que disciplina as contratações públicas possuir como premissa a exigência da realização de licitação para a obtenção de bens e para a execução de serviços e obras, há, na própria Lei de Licitações exceções.

    Na licitação dispensável, rol taxativo presente no art. 24 da Lei 8.666/93, há para o administrador uma faculdade, que poderá realizar o processo licitatório ou não, dependendo das particularidades do caso concreto (ato discricionário).

    A licitação dispensada, rol taxativo presente no art. 17 da Lei 8.666/93, por sua vez, está relacionada às alienações de bens públicos tanto móveis quanto imóveis, não cabendo ao administrador nenhum tipo de juízo de valor, pois há na lei uma imposição (ato vinculado) da contratação direta.

    Por fim, a inexigibilidade de licitação, rol exemplificativo presente no art. 25 da Lei 8.666/93, faz referência aos casos em que o administrador também não tem a faculdade para licitar, porém, aqui o motivo é a ausência/inviabilidade de competição em relação ao objeto a ser contratado, condição indispensável para um procedimento licitatório. Tornando, assim, a licitação impossível.

    Gabarito: ALTERNATIVA D.


ID
1333303
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O contrato administrativo, cujo escopo seja a prestação de serviços a serem executados de forma contínua, poderá ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos, objetivando obter preços e condições mais vantajosas para a administração pública. Os contratos administrativos para tal finalidade poderão ser prorrogados, desconsiderando qualquer excepcional idade conferida pela Lei nº 8.666/1993, observado o prazo limite de:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93. Artigo 57, inciso II. A prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada asessenta meses.  Letra E.Questões do tipo não avaliam conhecimento jurídico, somente quem decora melhor! Não percam as esperanças, errei a questão. Bons estudos a todos!!

ID
1333306
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No Direito Administrativo, a faculdade que possui a administração pública de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • Poder Disciplinar: pune diretamente quem tem relação jurídica direta tanto para PARTICULARES OU SERVIDORES. 

  • Poder disciplinar é o poder conferido a administração para punir seus agentes e particulares que com ela tenham um VÍNCULO. A punição é um poder dever, sendo portanto vinculado. Entretanto o poder disciplinar guarda um aspecto discricionário quanto a gradação da pena. 

    Punição diretamente (imediata) pelo Poder disciplinar e indiretamente (mediata) pelo Poder hierárquico. 

    *Particulares não são subordinados hierarquicamente, portanto somente são disciplinados diretamente pelo poder disciplinar.

  • Gabarito letra (C)  Poder Disciplinar 

    E a palavra chave da questão é : INTERNAMENTE

  • PODER DISCIPLINAR.

  • GABARITO: LETRA C

    Poder Disciplinar é o poder-dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços público.

  • GABARITO: LETRA C

    O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes públicos, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem

    contratados da Administração. É não permanente na medida em que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público. Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável.

    O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas

    por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.

    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • O conhecimento exigido diz respeito aos poderes da Administração Pública.

    Nas palavras de José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 51) “Pode-se, pois, conceituar os poderes administrativos como o conjunto de prerrogativas de direito público que a ordem jurídica confere aos agentes administrativos para o fim de permitir que o Estado alcance seus fins”.

    O Poder Disciplinar, segundo Hely Lopes Meirelles (2000, p. 115) é "a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração".

    O conceito exposto no enunciado, ao tocar no tema das infrações e aplicação de penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa, se afina diretamente com o exercício do Poder Disciplinar. Logo, o candidato deverá assinar a alternativa que o mencione.

    Passemos à análise individual das assertivas:

    A) Incorreta: nas palavras de Hely Lopes Meirelles, "poder de polícia é a faculdade de que dispõe a Administração Pública para condicionar e restringir o uso e gozo de bens, atividades e direitos individuais, em benefício da coletividade ou do próprio Estado".

    B) Incorreta: o Poder Hierárquico é o poder de que dispõe a Administração Pública para distribuir e escalonar as funções dos seus órgãos, ordenar e rever a atuação dos seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.

    C) Correta: a distribuição e o escalonamento das funções executivas da Administração Pública são características inerentes do Poder Disciplinar.

    D) Incorreta: o Poder Regulamentar, segundo Di Pietro (2018), é "o poder regulamentar como uma das formas pelas quais se expressa a função normativa do Poder Executivo. Pode ser definido como o que cabe ao Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução". 

    E) Incorreta: o Poder Vinculado, em conformidade com Alexandrino e Paulo, é “aquele de que dispõe a administração para a prática de atos administrativos em que é mínima ou inexistente a sua liberdade de atuação”.

    GABARITO: C.

    Referência:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 51. 


ID
1333309
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal , a Administração se utiliza do Poder:

Alternativas
Comentários
  • Poder Hierárquico: é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre o servidores do seu quadro de pessoal.Inexistente no Judiciário e no Legislativo, a hierarquia é privativa da função executiva, sendo elemento típico da organização e ordenação dos serviços administrativos.O poder hierárquico tem como objetivo ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no âmbito interno da Administração Pública.


  • Poder hierárquico: editar atos normativos (resoluções, portarias, etc) INTERNO;

                                   ordens;

                                   controle (anulação "atos ilegais"------revogação "atos inconvenientes/inoportunos")

                                   aplicar sanções;

                                   avocar atribuições (não pode ser exclusiva de órgãos);

                                   delegar atribuições (que não sejam privativas).

    LETRA B


  • GABARITO: B

    Poder hierárquico: Consiste nas atribuições de comando, chefia e direção dentro da estrutura administrativa, portanto, é um poder interno e permanente exercido pelos chefes de repartição sobre seus agentes subordinados e pela administração central no atinente aos órgãos públicos. Não há hierarquia entre a Administração Direta e as entidades componentes da Administração Indireta. A autonomia das autarquias, fundações públicas e empresas governamentais repele qualquer subordinação dessas entidades perante a Administração Central. O poder hierárquico também não é exercido sobre órgãos consultivos.

    Fonte: https://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1369/Poder-hierarquico


ID
1333312
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Oprojeto profissional atual do serviço social brasileiro é resultado de um redimensionamento ocorrido no interior da profissão nas últimas décadas. O desafio contemporâneo posto aos assistentes sociais em torno desse projeto é:

Alternativas
Comentários
  • O desafio maior para a efetivação desse projeto na atualidade é torná-lo um guia efetivo para o exercício profissional, o que exige um radical esforço de integrar o dever ser com sua implementação prática, sob o risco de se deslizar para uma proposta ideal, abstraída da realidade histórica.

     

     

    http://www.funorte.com.br/files/servico-social/04.pdf

  • O desafio atual é tornar esse projeto um guia efetivo para o exercício profissional e consolidá-lo por meio de sua implementação efetiva. Para tanto, é necessário articular as dimensões organizativas, acadêmicas e legais que sustentam esse projeto com a realidade do trabalho cotidiano. Exige-se uma análise acurada das reais condições e relações sociais em que se efetiva a profissão, num radical esforço de integrar o “dever ser” com a objetivação desse projeto, sob o risco de se deslizar para uma proposta idealizada, porque abstraída da realidade histórica. (p.29)

     

     

     

    Fonte:IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea in: “Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais” (CFESS, 2009)

  • "São muitos os desafios atuais. O maior deles é tornar esse projeto um guia efetivo para o exercício profissional e consolidá-lo por meio de sua implementação efetiva, ainda que na contramão da maré neoliberal, a partir das suas próprias contradições e das forças políticas que possam somar na direção por ele apontada".  Marilda Iamamoto. Serviço Social em tempo de Capital Fetiche, pg. 233.


ID
1333315
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No processo de trabalho do assistente social, as diversas expressões da questão social constituem:

Alternativas
Comentários
  • O Serviço Social é uma profissão que está inserida na divisão social e técnica do trabalho e tem como matéria-prima a questão social e suas diferentes manifestações (IAMAMOTO, 2000).

  • Resposta correta letra D

    Segundo Iamamoto,

    matéria-prima  do trabalho do assistente social encontra-se no âmbito da questão social em suas múltiplas manifestações (...) Tal como vivenciadas pelos indivíduos sociais em suas relações sociais quotidianas, as quais respodem com ações, pensamentos e sentimentos. 

  • questão social é a principal base material instituinte e instituída das práticas profissionais do Assistente Social. Historicamente o profissional é requisitado a compreender e dar resposta às problemáticas, situações, necessidades e demandas postas e repostas pela questão social.


ID
1333318
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A categoria ontológica que faz parte do real, que entretece a realidade, ou seja, a categoria cujas totalidades parciais da realidade se articulam entre si e com outros sistemas, denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • A mediação no Serviço Social se refere a capacidade intelectiva do sujeito de articular no plano do pensamento as variáveis que compõem o real, ou seja, diz respeito a articulação dialética dos elementos da realidade ( conhecimento/ reflexão). 

  • Reinaldo Nobre Pontes é referência no SSO na discussão sobre mediação:

    (...)a mediação é a categoria central da articulação entre as partes de uma totalidade complexa, e é responsavel pela possibilidade da passagem entre o imediato e o mediato.(p.3) A categoria de mediação tanto possui a dimensão ontológica quanto a reflexiva. É ontológica porque “é uma categoria objetiva, que tem que estar presente em qualquer realidade, independente do sujeito” (Lukács, in Pontes: 1995:2) intelectiva, porque a razão, para ultrapassar o plano da imediaticidade (aparência), em busca da essência, tem que construir intelectivamente mediações, para reconstruir o próprio movimento do objeto (p.9)

     

    Fonte: http://www.ts.ucr.ac.cr/binarios/congresos/reg/slets/slets-016-104.pdf

     


ID
1333321
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Nas ações socioeducativas realizadas no processo de trabalho do assistente social junto a indivíduos, grupos ou famílias, o planejamento requer, além do conhecimento das demandas e/ou das necessidades dos usuários, o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito--C

  • O posicionamento profissional do Assistente Social jamais será neutro. Ele está consubstanciado a um projeto ético político (PEP) e esse está vinculado a um projeto societário de superação da ordem social vigente e em defesa da classe trabalhadora. 

     

     


ID
1333324
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Considerando a atuação profissional crítica do assistente social, o conjunto articulado de instrumentos e técnicas utilizados denomina-se:

Alternativas
Comentários
  • instrumental = instrumento (meio) + técnicas (habilidade de usar os instrumentos)

    Fonte: Livro Linguagem e Avaliação - Selma Magalhães


ID
1333327
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

No exercício profissional do assistente social, desenvolvem-se tanto os processos investigativos sobre a realidade social, quanto as balizas orientadoras para as ações profissionais, através da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Importante a leitura de José Paulo Netto. Notas para a discussão da sistematização da prática em Serviço Social. Cadernos ABESS. São Paulo: Cortez, 1989. n. 3.

  • O processo de sistematização nos indica a necessidade de elaboração do projeto de intervenção e as lacunas no nosso conhecimento para resolvermos determinados problemas. Nele, os procedimentos do entendimento são não apenas suficientes, mas adequados. Aqui, a investigação da realidade se situa como  exigência do exercício profissional.

    http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/C8pQHQOyl68c9Bc41x5Y.pdf

  • José Paulo Netto ao discutir sobre o significado da sistematização da prática para a profissão destaca duas alternativas de compreensão da mesma, baseando-se em dois modos de entender o Serviço Social. Primeiro

     

    (...) como profissão cujo fundamento elementar é um espaço sócioocupacional circunscrito pela divisão social do trabalho própria da sociedade burguesa consolidada e madura; segundo, como profissão cujo fundamento elementar é um corpus teórico e metodológico particular e autônomo. Na primeira alternativa, a sistematização (da prática) aparece como uma dupla requisição: de uma parte, é a condição para otimizar a própria intervenção prática, organizando e generalizando a experiência dos assistentes sociais e cristalizando pautas de procedimento profissional, reconhecidas como tais e transmissíveis via formação institucional; de outra, e fundamentalmente, é o passo compulsório para a fundação profissional, viabilizando o “recorte” de um “objeto” em função do qual a elaboração teórica desenvolveria o seu movimento de constituição de um saber específico. ( p. 150).

     

     

     

    Fonte: José Paulo Netto: Notas para a discussão da sistematização da prática em Serviço Social. Cadernos ABESS. São Paulo: Cortez, 1989. n. 3.


ID
1333330
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Ao atuar em equipe interdisciplinar, em consonância com o Código de Ética Profissional, a opinião técnica do assistente social sobre o objeto de intervenção conjunta deve:

Alternativas
Comentários
  • Com certeza letra E - o profissional deve destacar sua area, objetivo separadamente

  • O artigo 4º da RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009 de 15 de setembro de 2009 que dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e outros profissionais afirma:

     

    Art. 4°. Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá garantir a especificidade de sua área de atuação.

    Parágrafo primeiro - O entendimento ou opinião técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe multiprofissional, deve destacar a sua área de conhecimento separadamente, delimitar o âmbito de sua atuação, seu objeto, instrumentos utilizados, análise social e outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.

     

     

    Fonte: http://www.cfess.org.br/arquivos/Resolucao_CFESS_557-2009.pdf

  • É isso ai!!

    Com certeza a letra E!!!


ID
1333333
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Contemporaneamente, os assistentes sociais vêm, cada vez mais, sendo chamados a atuar no âmbito da formulação e gestão das políticas públicas. Tal inserção exige que seja realizado, por parte do profissional, um cuidadoso planejamento institucional que é expresso por meio de:

Alternativas
Comentários
  • José Santos, super útil seu cometário... fala serio!!


  • Não se confunde Planejamento com plano, programa ou projeto, estão são apenas os meios pelos quais o planejamento se expressa.


ID
1333336
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O cotidiano é o lugar em que se realiza a reprodução social, por meio da reprodução dos indivíduos. As determinações fundamentais da cotidianidade são:

Alternativas
Comentários
  • Alguma bibliografia sobre essa questão??

  • O  âmbito  da  vida  social  mais  propenso  à  internalização  dos  costumes  e  valores  formadores do ethos dominante é a vida cotidiana: onde os indivíduos se  reproduzem  enquanto  seres  singulares,  espaço  da  ultrageneralização,  do  pragmatismo, do imediatismo da superficialidade e da heterogeneidade. (Netto, 2009)

  • B*O* A  T@RDE!

     

    RESPOSTA LETRA C.

     

    O cotidiano é o lugar em que se realiza a reprodução social, por meio da reprodução dos indivíduos. As determinações fundamentais da cotidianidade são: heterogeneidade, imediaticidade e superficialidade extensiva.

    Conforme Lukács (1966), o âmbito cotidiano é marcado pela heterogeneidade, isto é, por fenômenos diversos e dispersos de todos componentes do ser social. A imediaticidade seria outro elemento do ser no cotidiano, pois, para se movimentar nesse mesmo nível, o indivíduo não pode se deter em conexões causais mais complexas; nesse nível vigora o espontaneísmo, sem o qual a ação individual estaria prejudicada. Desdobrando-se dessas duas estruturas anteriores, a superficialidade extensiva se realiza devido à soma das múltiplas decisões pragmáticas da cotidianidade, isto é, a superficialidade nasce justamente da não vinculação entre as ações práticas espontâneas e a reflexão. Desse modo, o cotidiano impõe aos indivíduos padrões de comportamentos específicos, orientadas por reações imediatizadas e fragmentadas, úteis para a situação contextual.

     

     

    http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ImagensEduc/article/viewFile/24757/pdf_30

  • As determinações fundamentais da cotidianidade são:

    - heterogeneidade

    - imediaticidade

    - superficialidade extensiva.


ID
1333339
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Na ação indireta do Estado na produção de serviços públicos, os estados e municípios têm adotado variadas modalidades de terceirização – através de empresas ou ONGs – tanto para a contratação de profissionais quanto para a prestação de serviços socioassistenciais.Tal mecanismo:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito   C

     

    O que é mais grave nessa dinâmica de terceirização dos serviços públicos é que se trata de um mecanismo que opera a cisão entre serviço e direito, pois o que preside o trabalho não é a lógica pública, obscurecendo-se a responsabilidade do Estado perante seus cidadãos, comprimindo ainda mais as possibilidades de inscrever as ações públicas no campo do direito (RAICHELIS, 2009, p.8, grifou-se).

     

     

    Referência: RAICHELIS, Raquel. O trabalho do assistente social na esfera esstatal. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.

     

  • CISÃO: Operação através da qual uma empresa transfere parte de seu patrimônio para uma organização ou sociedade.


ID
1333342
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O trabalho com família na atualidade vem adquirindo centralidade no conjunto das políticas sociais. Nesse contexto, o reforço da abordagem familiar requer dos assistentes sociais:

Alternativas
Comentários
  • As diferentes configurações familiares (como as famílias monoparentais, as famílias chefiadas por mulheres, as famílias sem descendência ou compostas por casais homossexuais); as particularidades de composição familiar dos grupos sociais de comunidades tradicionais (como indígenas, quilombolas, ribeirinhos, fronteiriços); as mudanças de papéis familiares decorrentes do desemprego masculino adulto, a forte presença de avós, o protagonismo juvenil, a gravidez na adolescência; entre outras, compõem uma diversidade de situações a serem consideradas nos programas de atendimento às famílias no âmbito do SUAS. Mioto (2001) afirma que “a família deve ser compreendida como espaço de pessoas, empenhadas umas com as outras; com relações familiares também construídas em relação com outras esferas, Estado, mercado, associações, movimentos”. Para a autora há perspectivas distintas de conceber a família, que têm desdobramentos nas políticas públicas e no trabalho social e, muitas vezes, se misturam na prática profissional. Mioto (2001) considera que a família é um ”espaço a ser cuidado”, sendo fundamental reconhecer a natureza e qualidade das relações na sua dinâmica interna e as determinações externas. Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho social com a família é o seu apoio e fortalecimento, sendo necessárias proposições e articulações em relação à política social, agindo em conjunto com as próprias famílias e realizando avaliações dos resultados, impacto se modificações ocorridas em seu cotidiano. Há que se observar, entretanto, que a centralidade das famílias em programas públicos traz o risco de retrocessos conservadores, como as concepções estereotipadas e idealizadas de família, que apontam a solução dos problemas como competência das próprias famílias e desconsideram sua condição de fragilidade e vulnerabilidade diante da ausência de respostas públicas às suas demandas sociais. Nessa direção, as políticas públicas e o trabalho social podem assumir uma postura disciplinadora, controladora e instrumental, focalizando as famílias em situações-limites e não em seus processos cotidianos, com riscos de reforço a atomização, vitimização e responsabilização, prevalecendo assim respostas residuais e pontuais.

     

    Por Marluce Barros

  • O trabalho com famílias possui centralidade em algumas políticas sociais brasileiras como a aquelas que compões a Seguridade Social, como a Saúde e a Assistência Social. Este tipo de trabalho exige do profissional capacitação técnica e especializada devendo ser executado primordialmente por profissionais de nível superior. Demanda, ainda, capacidade técnica-operativa, teórico-metodológica e ética-política de forma que seja realizado um trabalho com qualidade. Os assistentes sociais ao atuar com as famílias devem se atentar para não retomar aos viés conservadores e evocar essa herança da profissão que já foi negada e superada. Assim, deve-se evitar análises superficiais e que busquem enquadrar famílias e indivíduos num modelo ideal, desconsiderando a totalidade social que envolve e é o pano de fundo de todo esse processo. Portanto, no trabalho social com famílias deve analisá-las a partir de uma reflexão crítica, considerando as transformações societárias e no mundo do trabalho que rebatem diretamente nos seus indivíduos reforçando, muitas vezes, suas fragilidade e implicando em situações de violações. Além disso, a família não é sempre núcleo protetivo e harmonioso possuindo também conflitos em seu interior.  Seus novos arranjos e configurações e suas novas formas de sobrevivência também trazem novas necessidades, por isso, é necessário conhecê-las antes de intervir. Após essa breve exposição, iremos comentar cada alternativa:
    a) esta alternativa está incorreta pois os assistentes sociais não devem retomar aos referenciais neotomistas presentes na gênese da profissão e que já foram superados;
    b) esta alternativa está incorreta pois deve-se analisar a família e suas necessidades e conflitos a partir da totalidade social, do contexto societário, não relegando somente a elas e seus indivíduos a responsabilidade sobre suas condições de vida e de trabalho;
    c) está incorreta pois o trabalho com família pressupõe fortalecê-las e também conscientizá-las politicamente e não enquadrá-las ou discipliná-las. Disciplinar remete as origens conservadoras da profissão que foram superadas.
    d) está correta pois deve-se ter esse cuidado, como já mencionado, buscando compreender a família a partir de conhecimentos críticos e reflexivos;
    e) está incorreta pois a reatualização do conservadorismo foi um dos eixos do processo de renovação do Serviço Social brasileiro entre as décadas de 1960 e 1970 e foi um viés conservador da profissão;


    RESPOSTA: D


  • d)

    um cuidado para evitar a produção de regressões conservadoras.


ID
1333345
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O direito à proteção especial, estabelecido pela Constituição Federal de 1988, abrange, entre outros aspectos, a:

Alternativas
Comentários
  • § 3.º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:

     I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o disposto no art. 7.º, XXXIII;

     II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;

     III - garantia de acesso do trabalhador adolescente à escola; 

    IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar específica;

     V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade; 

    VI - estímulo do poder público, através de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado; 

    VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança e ao adolescente dependente de entorpecentes e drogas afins


ID
1333348
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Com certa constância, a mídia tem noticiado situações de extrema indisciplina em escolas por todo o país. Para que a indisciplina escolar seja considerada ato infracional, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990), é necessário que a conduta:

Alternativas
Comentários
  • Art. 103. 

  • Art 103 ECA. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. 

  • Titulo III

    Da Pratica de Ato Infracional

    Capitulo I

    Disposições Gerais 

    Art. 103.  Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

  • C

    art. 103 Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. 


ID
1333351
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê medidas aplicáveis aos pais e responsáveis nos casos em que os direitos das crianças ou adolescentes estejam sendo violados. Considerando o estabelecido em lei:

Alternativas
Comentários
  • A ação de perda ou destituição do poder familiar visa, principalmente, a propiciar às crianças e aos adolescentes, em situação de abandono ou de desproteção total pelos pais, a possibilidade de colocação em família substituta. Esta medida somente pode ocorrer em situações deveras excepcionais, nos termos do art. 19 da Lei n. 8.069 de 13/07/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

  • De acordo com o Art. 129 da Lei 8.069 de 13 de julho de 1990, são medidas aplicáveis aos pais ou responsável:

     

    I - encaminhamento a serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família;            

    II - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    III - encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;

    IV - encaminhamento a cursos ou programas de orientação;

    V - obrigação de matricular o filho ou pupilo e acompanhar sua frequência e aproveitamento escolar;

    VI - obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado;

    VII - advertência;

    VIII - perda da guarda;

    IX - destituição da tutela;

    X - suspensão ou destituição do poder familiar.          

    Parágrafo único. Na aplicação das medidas previstas nos incisos IX e X deste artigo, observar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.

     

    Art. 23. A falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou a suspensão do poder familiar.   

    § 1o  Não existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da medida, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual deverá obrigatoriamente ser incluída em serviços e programas oficiais de proteção, apoio e promoção. 

    § 2o A condenação criminal do pai ou da mãe não implicará a destituição do poder familiar, exceto na hipótese de condenação por crime doloso, sujeito à pena de reclusão, contra o próprio filho ou filha. 

     

    Art. 24. A perda e a suspensão do poder familiar serão decretadas judicialmente, em procedimento contraditório, nos casos previstos na legislação civil, bem como na hipótese de descumprimento injustificado dos deveres e obrigações a que alude o art. 22.

     

     

    Fonte:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm


ID
1333354
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Conselho Tutelar é responsável pelos problemas das crianças e dos adolescentes relacionados à justiça social e compõe o sistema de garantias dos direitos das crianças e dos adolescentes junto com:

Alternativas
Comentários
  • Art. 141.

  • Art. 141. É garantido o acesso de toda criança ou adolescente à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer de seus órgãos.

    § 1º. A assistência judiciária gratuita será prestada aos que dela necessitarem, através de defensor público ou advogado nomeado.

    § 2º As ações judiciais da competência da Justiça da Infância e da Juventude são isentas de custas e emolumentos, ressalvada a hipótese de litigância de má-fé.

  • Está questão caiu em um processo seletivo e houve recurso alegando que a família também compõe! Fiquei na dúvida!


ID
1333357
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A Constituição Federal de 1988 estabelece no artigo 198 que as ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado a partir das seguintes diretrizes:

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal de 1988


    Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade.

     

  • Bo@  t@rde, coleguinhas!

     

    Mnemônico ---->>   Diretrizes do SUS, Art.198.CF/88  =  PAD 

     

        PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE 

              ATENDIMENTO INTEGRAL

                   DESCENTRALIZAÇÃO

                                                                                           

                                                                                 


ID
1333360
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

De acordo com a Lei Orgânica da Assistência Social, é condição para os repasses dos recursos, aos municípios, aos estados e ao Distrito Federal, a efetiva instituição e funcionamento do:

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 8.742 de 07 de Dezembro de 1993


    Art. 30. É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de:

    I - Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;

    II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social;

    III - Plano de Assistência Social.

  • CPF

    CONSELHO

    PLANO

    FUNDO


    ASSIM NÃO DÁ PARA ESQUECER ^^,

  • Lembrando que o Paragráfo Único coloca como condição para transferência de recurso a comprovação de recursos próprios dos entes!

  • DICA: PARA RECEBER RECURSOS PRECISA TER CPF . ASSIM FACILITA A MEMORIZAÇÃO .. CONSELHO, PLANO E FUNDO

  • Ótimo, Felipe! =)

  • A

    Art. 30. É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de:

    I - Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;

    II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social;

    III - Plano de Assistência Social.

    Ou seja, vai precisar do CPF.
  • Letra A - Conselho, fundo e plano 

  • CPF C

    Conselho

    Plano

    Fundo

    E comprovação orçamentária.

  • Art. 30. É condição para os repasses, aos Municípios, aos Estados e ao Distrito Federal, dos recursos de que trata

    esta lei, a efetiva instituição e funcionamento de:

    I - Conselho de Assistência Social, de composição paritária entre governo e sociedade civil;

    II - Fundo de Assistência Social, com orientação e controle dos respectivos Conselhos de Assistência Social;

    III - Plano de Assistência Social.

    Parágrafo único. É, ainda, condição para transferência de recursos do FNAS aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a comprovação orçamentária dos recursos próprios destinados à Assistência Social, alocados em seus respectivos Fundos de Assistência Social, a partir do exercício de 1999.

    Não esqueçam do parágrafo único!

    Conselho

    Plano

    Fundo

    + comprovação orçamentária


ID
1333363
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Código de Ética Profissional do(a) Assistente Social sofreu alterações aprovadas no 39º Encontro Nacional do conjunto CFESS/CRESS (realizado em setembro de 2010) dentre elas a numeração sequencial dos princípios fundamentais do Código. Essa alteração teve por objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Onde tem dizendo isso? 

  • No Código de Ética de 1993, está escrito:

    "As alterações procedidas no Código de Ética que ora
    publicamos se adequam às correções formais e de
    conteúdo, conforme consignadas na Resolução CFESS
    594 de 21 de janeiro de 2011, publicada no DOU em 24
    de janeiro deste ano.
    As correções formais dizem respeito à incorporação das
    novas regras ortográficas da língua portuguesa, assim
    como à numeração sequencial dos princípios fundamentais
    do Código e, ainda, ao reconhecimento da linguagem de
    gênero, adotando-se em todo o texto a forma masculina
    e feminina, simultaneamente. Essa última expressa, para
    além de uma mudança formal, um posicionamento político,
    tendo em vista contribuir para negação do machismo na
    linguagem, principalmente por ser a categoria de assistentes
    sociais formada majoritariamente por mulheres.
    Do ponto de vista do conteúdo, as mudanças procedidas
    foram relativas à modificação de nomenclatura, substituindo
    14
    o termo “opção sexual” por “orientação sexual”, incluindo
    ainda no princípio XI a “identidade de gênero” , quando se
    refere ao exercício do serviço social sem ser discriminado/a
    nem discriminar por essa condição, juntamente com as
    demais condições já explicitadas no texto. Essas alterações
    são de suma importância, pois reafirmam princípios e
    valores do nosso Projeto Ético-Político e incorporam
    avanços nas discussões acerca dos direitos da população
    LGBT pela livre orientação e expressão sexual. Portanto, as
    mudanças aqui expressas são resultado de discussões no
    âmbito do Conjunto CFESS/CRESS, em especial na temática
    da ética e dos direitos humanos"

    Tentei fazer uma interpretação que linque com a alternativa dada como correta e não consegui.

    Se alguém tiver comentários que CONTRIBUAM para melhorar nosso entendimento e conhecimento, são bem vindos. 

    Esse comentário CTRL C e CTRL V da Fernanda Guerreira em NADA contribuem, por gentileza, seja mais efetivamente participativa em seus comentários. Obrigada.

  • Bo@ noite,coleguinh@s!

     

    A questão em comento foi retirada do "Código de Ética Comentado"  cuja autoria é de Maria Lúcia Barroco e Silvia Helena Terra: "Vale registrar que a numeração sequencial tem por objetivo facilitar a identificação e o enquadramento dos princípios violados nos processos e recursos éticos. De modo nenhum representa o estabelecimento de hierarquia de importância entre eles, pois prevalece o entendimento de que todos osprincípios são igualmente relevantes e fundamentais para assegurar , no exercicio profissional, direção em sintonia com projeto ético-político".

    Meu ponto de vista,  "(...) essas alterações são de suma importância, pois reafirmam princípios e  valores do nosso Projeto Ético-Político e incorporam  avanços nas discussões acerca dos direitos da população LGBT pela livre orientação e expressão sexual. Portanto, as mudanças aqui expressas são resultado de discussões no âmbito do Conjunto CFESS/CRESS, em especial na temática da ética e dos direitos humanos",  ocorre um processo de reafirmação em que foi preciso rever o ethos profissional na defesa e inclusão  da população usúaria LGBT, este reconhecimento deve perpassar o âmbito formal,  previsto na  literatura do CEP, até material,  no dever político.

     

    A título de curiosidade vc pode ler o artigo no link a seguir, http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/cadernos_tematicos/11/frames/fr_historico.aspx

    Outra coisa, acredito que a maior conquista do Serviço Social é o reconhecimento dos  sujeitos políticos nesta sociedade...

  • C5,2 x 0,4² x 0.6³ = 34,56%

  • NÃO ENCONTREI A AFIRMATIVA QUE CONSTA COMO CORRETA!!!


ID
1333366
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

A fundamentação teórica do Código de Ética Profissional do(a) Assistente Social está pautada em uma:

Alternativas
Comentários
  • reposta A

  • A ética deve ter como suporte uma ontologia do ser social

  • O Código de Ética Profissional aprovado em 1993, nos que leva a refletir sobre os princípios éticos que norteiam o projeto profissional dentro do contexto do capitalismo. O primeiro principio estabelece que o assistente social deve pautar sua prática no “reconhecimento da liberdade como valor ético central e das demandas políticas a ela inerentes – autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos sociais”. Barroco (2006) retoma Marx que considera que a liberdade consiste na participação dos indivíduos sociais na riqueza humano-generica construída historicamente. Assim, o projeto ético político que dota a profissão de uma direção social pautada na ontologia do ser social de Marx, permite perceber que não existe nada que não seja social, já que a práxis humana é social. (Tonet).  

  • Letra A - Ontologia do Ser Social

  • GABARITO: LETRA A

    Barroco (2006) retoma Marx que considera que a liberdade consiste na participação dos indivíduos sociais na riqueza humano-generica construída historicamente. Assim, o projeto ético político que dota a profissão de uma direção social pautada na ontologia do ser social de Marx, permite perceber que não existe nada que não seja social, já que a práxis humana é social. (Tonet). Se considerada ontologicamente, a ética pode ser considerada uma atividade que permite ao individuo sair de sua singularidade para estabelecer uma conexão consciente com o humano genérico. Nesse sentido, a ética se constitui como mediadora entre todas as esferas sociais até mesmo aquelas atingidas pela crise do capitalismo conforme apontado por Tonet. 

    Fonte: http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2011/ESTADO_CULTURA_E_IDENTIDADE/ASPECTOS_ETICOPOLITICOPROFISSIONAIS_DO_SERVICO_SOCIAL_E_A_QUESTAO_DA_DIVERSIDADE_SOCIOCULTURAL.pdf

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
1333369
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

O Projeto ético-político do serviço social apresenta vários pressupostos e, tem como valor ético central a(os):

Alternativas
Comentários
  • I- Reconhecimento da liberdade como valor ético central das demandas 

    políticas  a ela inerente - autonomia, emancipação e plena expansão dos

    indivíduos sociais;

  • Nosso PEP é bem claro e explicito quanto aos seus compromissos. Ele "tem seu núcleo o reconhecimento da liberdade como valor ético central - a liberdade concebida historicamente, com possibilidade de escolher entre alternativas concretas; daí um compromisso com a autonomia, a emancipação e a plena expansão dos indivíduos sociais. Consequentemente, o projeto profissional vincula-se a um projeto societário que propõe a construção de uma nova ordem, sem dominação e/ou exploração de classe, etnia e gênero". (NETTO, 1999, p.104-5)

  • PEP - Reconhecimento da liberdade como valor central.

    Que liberdade.... Liberdade como possibilidades de escolha entre alternativas concretas.

    Porque..... Porque dai surge o compromisso com a autonomia , emancipação e a plena expansão dos individuos.

     

    Avante......

     

  • Para que o agir profissional do assistente social diga-se pautado em seu projeto ético-político, impõe- se a observância, dentre outros, dos seguintes princípios:

    -reconhecimento da liberdade como valor ético central; luta pela eliminação das formas mais graves de exploração; defesa intransigente da ordem social; busca de autonomia política.