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Prova FUNCAB - 2014 - SEPLAG-MG - Comunicação Social - Jornalismo


ID
1256002
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A proposição cujo conteúdo o autor quer que se interprete, não como certo ou possível, mas como obrigatório encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
    • A única proposição que não pode ser interpretada como "certo ou possível", mas como obrigatório encontra-se na alternativa C.

    •  a) “[...] é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.” (§ 4)
    •  b) ¨A ciência pode ser apresentada como um¨modelo de democracia [...]” (§ 6)
    • c) ¨ eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.” (§ 6)
    • d) ¨[...] viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante.” (§ 8)


ID
1256005
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


No desenvolvimento da argumentação, o autor faz concessão a ponto de vista divergente daquele que defende em:

Alternativas

ID
1256008
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Considerado o ponto de vista expresso no início do parágrafo, o enunciado:

“Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam.” (§ 8) poderia, sem prejuízo da coerência argumentativa, ser introduzido por:

Alternativas

ID
1256011
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Constitui evidente equívoco de leitura supor que o pronome em destaque se refere à passagemdo texto indicada em:

Alternativas

ID
1256014
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Altera-se fundamentalmente o sentido de: “Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência.” (§ 1), coma substituição da forma verbal VEM por:

Alternativas
Comentários
  • "Ela (a rotulação do cientista) vem justamente do desconhecimento..." O termo "vem" denota consequência do fato e não causa.


ID
1256017
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A instrução de reescrita que, uma vez observada, altera o sentido de: “Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.” (§ 1) encontra-se proposta em:

Alternativas
Comentários
  • "o produto" tem sentido de consequência, e não causa (como conotado por "a raiz").


ID
1256020
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A instrução de reescrita que, uma vez seguida, compromete o padrão culto da língua observado em:
“Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é.” (§ 4) encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • "Portanto" é uma conjunção conclusiva. Sinônimos: por isso, por conseguinte, então.... 

    "Aonde" é a junção da preposição "a" com a palavra onde. Indica movimento, sugerindo a ideia de um destino. Sinônimos: para onde, para que lugar...

  • vim do futuro pra dizer que apesar de ser perfeito o seu comentário, não adiantou...

    povo continua repetindo comentário... só pra ganhar curtida!

    é a doença da rede social...


ID
1256023
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


O sinal de dois-pontos empregado em: “A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo”. (§ 6) anuncia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Usos dos Dois Pontos: Exemplos

    1. Nas explicações ou esclarecimentos

    O empreendedorismo corresponde a um conceito novo que inclui conceitos essenciais: a proatividade e a capacidade de criar algo inovador.

    2. Nas sínteses ou resumos

    No Brasil, o problema da violência aumenta cada dia. Por isso, a maioria dos cidadãos do país têm medo de saírem de casa. Em resumo: A violência e o medo crescem no país.

    3. Nos discursos diretos

    Após ouvir atentamente a pergunta da professora, José respondeu: — Não estou preparado para a prova.

    4. Nas citações

    Já dizia o poeta português Fernando Pessoa: “Tudo vale a pena se a alma não é pequena”.

    5. Nas enumerações

    Os planetas do sistema solar são: Mercúrio, Vênus, Terra, marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

    6. Nos exemplos

    O substantivo é uma classe de palavra que nomeia os seres, por exemplo: casa, carro, móvel.

    7. Após vocativos

    Senhora Daiana: Podemos participar do evento na sexta-feira?

    FONTE: https://www.todamateria.com.br/dois-pontos/


ID
1256026
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A alternativa em que ambos os termos constituídos de preposição + substantivo podem ser substituídos no texto por adjetivos semanticamente equivalentes é:

Alternativas
Comentários
  • Preceitos científicos; modelo democrático


ID
1256029
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Há evidente equívoco na determinação do valor significativo do sufixo (em destaque) da seguinte palavra empregada no primeiro parágrafo do texto:

Alternativas
Comentários
  • A partícula ISMO é extraída da raiz grega ismós, surgindo no português como sufixo nominal, que designa vários sentidos, além de doutrina: escola; teoria ou princípio artístico, filosófico (que talvez é o caso da questão), político ou religioso ou qualidade característica de um grupo.

  • Gláucio, então essa questão tinha que ser anulada, já que o sufixo ISMO pode significar doutrina.

  • sim, mas não significa "sistema", como sugeriu a assertiva correta.

  • Segundo Cegalla:
    a) oportunIDADE / qualidade ou estado
    Formam substantivos significando qualidade, estado.
    b) dogmatISMO/ doutrina ou sistema
    Formam substantivos que traduzem ciência, escola, sistema político ou religioso: astronomia, romantismo, modernismo, socialismo, catolicismo.
    c)regulamentaÇÃO/ ato ou resultado de ato
    Formam substantivos significando ação, resultado de ação.
    d)cientISTA/ profissão, ocupação
    Traduz naturalidade, partidarismo, profissão.
    *INDIQUEM PARA COMENTÁRIO DO PROFESSOR!!!

  • e agora

    quem poderá nos ajudar


ID
1256032
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


É inaceitável, na língua padrão, por constituir ERRO de regência, a substituição do complemento verbal por pronome átono proposta em:

Alternativas
Comentários
  • O correto é: "Será necessário definí-la?"

  • Os pronomes pessoais do caso oblíquo, representados por o, a, os, as (lo, la, los, las, no, na, nos, nas),em determinadas circunstâncias funcionam como objeto direto.

    O pronome pessoal oblíquo “lhe” (lhes) representa o complemento de um verbo transitivo indireto, atuando, portanto, como objeto indireto. 

  • GABARITO D


    Pessoal, sempre que surgir o pronome LHE, usaremos para OBJETO INDIRETO, isso ajuda muito nas questões, vejamos:

    “Será necessário definir a astrologia?”

    Quem define, define ALGO, define ALGUMA COISA. Logo, OBJETO DIRETO. Então não cabe o pronome "lhe", apenas caberá o o, a, os , as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas.

    _______________________________________________________________________________________

    REGRINHAS:

    1) Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    exs.: Chame-o agora.

        Deixei-a mais tranquila.

    2) Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para lo, la, los, las.

    exs.: (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.

        (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    3) Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe, õe,), os pronomes o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.


    bons estudos


ID
1256035
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


Ao reescrever-se o verbo em destaque na voz passiva pronominal , comete-se ERRO de concordância verbal em:

Alternativas
Comentários
  • TEÓRIAS SÃO REFINADAS.


ID
1256038
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


O termo oracional em destaque que funciona como objeto direto encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    a) “Ela vem justamente do desconhecimento sobre com o funciona A CIÊNCIA .” (§ 1)

    - Funcionar é verbo intransitivo, ou seja não exige complemento. 

    - O termo "A CIÊNCIA" é sujeito do verbo funcionar: "(...)como a ciência funciona."

    b) “ Preocupa -m e [ . . . ] A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]” (§ 1 )

    - O termo "A ROTULAÇÃO DO CIENTISTA COMO UM SUJEITO INFLEXÍVEL, BITOLADO [...]" é sujeito do verbo preocupa. 

    c) “ [...] existem MUITO MAIS ASTRÓLOGOS do que astrônomos.” (§ 7 )

    Existem é verbo intransitivo, ou seja, não necessita de complemento. O termo em destaque é sujeito.

    d) “ [...] que caracteriza A SUA ATITUDE COM RELAÇÃO AOS PRÓPRIOS COLEGAS.” (§ 6)

    Caracteriza (o que?) é verbo transitivo direto, exige complemento objeto direto.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Não entendi a letra B. Preocupa VTDI, preocupa - ME, eu me preocupo com a rotulação....não seria passível de recurso? Alguém pode me ajudar?


ID
1256041
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

        Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

        Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contextos.

        Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

        Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas.É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas,mas são refinadas como passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

        A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da verdade, mas com o mesmo ceticismo quecaracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

         Será necessário definir a astrologia? Afinal, qualquer definição necessariamente limita. Se popularidade é medida de importância, existem muito mais astrólogos do que astrônomos. Isso porque a astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

         A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)


A regra que obsta o emprego do acento grave no “a” de: “dirigimo-nos A Vossa Senhoria” é a mesma que orienta o autor a não usá-lo em:

Alternativas
Comentários
  • Não há crase antes de pronomes de tratamento: "vossa senhoria" e "nós". Assim, a alternativa "d" é a correta!

    No entanto, a regra não se aplica aos seguintes pronomes de tratamento: senhora, senhorita dona.

  • mas... "nós" não é pronome de tratamento.

    Proibições:

     - antes de palavras masculinas (a + o)
     - antes de verbos (não admite artigo)
     - antes de pronomes de tratamento (exceto senhora e senhorita, pois são femininos; Vossa Excelência não precisa de artigo, por exemplo)
     - antes de pronomes demonstrativos (não admitem artigo)
     - antes de pronomes pessoais, retos, e oblíquos (não admite artigo - seria por essa lógica)
     - antes de artigos e pronomes indefinidos (pois artigo definido precede palavras definidas)
     - entre palavras repetidas (ex.: cara-a-cara)
     - quando aparece "a", no singular, antes de plural ("Eu me referi a pessoas do séc. XX" - pois nesse caso, são pessoas em geral, ninguém em particular)

  • "SENHORA, SENHORITA E DONA" são exceções. 

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1256044
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Oex-dirigente deAgência Reguladora, a partir de sua exoneração ou término de seu mandato, fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência pelo período de:

Alternativas
Comentários
  • LEI 9.986/2000


    Art. 8o O ex-dirigente fica impedido para o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da exoneração ou do término do seu mandato. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001)

  • Dica: Quarentena  está para quatro

  • Nem sempre quarentena está pra quatro... a quarentena do magistrado é de três anos.

  • Cuidado com esse tipo de pergunta.

    Vide Lei 9.478 (institui a ANP)

    Art. 14.  Terminado o mandato, ou uma vez exonerado do cargo, o ex-Diretor da ANP ficará impedido, por um período de 12 (doze) meses, contado da data de sua exoneração, de prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de serviço a empresa integrante das indústrias do petróleo e dos biocombustíveis ou de distribuição. (Redação dada pela Lei nº 12490, de 2011)

  • Na ANS, são 12 meses:

    LEI No 9.961 DE 28 DE JANEIRO DE 2000.

    Art. 9oAté doze meses após deixar o cargo, é vedado a ex-dirigente da ANS:

    I - representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência, excetuando-se os interesses próprios relacionados a contrato particular de assistência à saúde suplementar, na condição de contratante ou consumidor;

    II - deter participação, exercer cargo ou função em organização sujeita à regulação da ANS.


  • Período de Quarentena  (4 meses) 

    Recebe a remuneração integral

     

    Ricardo Alexandre DITA> 

    A quarentena é o prazo, contado a partir da exoneração ou do término do mandato, em que o exdirigente da agência reguladora fica impedido de exercer atividades ou prestar serviços a empresas que se submetam ao poder regulador do ente que dirigiu. Durante o impedimento, o ex-dirigente fica vinculado à agência, fazendo jus à remuneração compensatória equivalente à do cargo de direção que exerceu e aos benefícios a ele inerentes. Tal regra tem finalidade moralizadora, objetiva evitar que o exdirigente leve para as empresas submetidas à regulação informações privilegiadas do órgão regulador.

     

    #avanteconcurseiro!
     


ID
1256047
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Levando em conta o conteúdo obrigatório dos contratos de concessão de serviços públicos, a única cláusula, dentre as apresentadas nas alternativas, que NÃO se caracteriza como essencial é aquela que estabeleça:

Alternativas
Comentários
  • As cláusulas essenciais do contrato de concessão, encontram-se prevista no art. 23 da Lei 8.987/1995: 

     Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

      I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;

      II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;

      III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

      IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;

      V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

      VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;

      VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-la;

      VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação;

      IX - aos casos de extinção da concessão;

      X - aos bens reversíveis;

      XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso;

      XII - às condições para prorrogação do contrato;

      XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder concedente;

      XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e

      XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.

      Parágrafo único. Os contratos relativos à concessão de serviço público precedido da execução de obra pública deverão, adicionalmente:

      I - estipular os cronogramas físico-financeiros de execução das obras vinculadas à concessão; e

      II - exigir garantia do fiel cumprimento, pela concessionária, das obrigações relativas às obras vinculadas à concessão.


     Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa, nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)


  • Pessoal que tem problemas nisso, aí vai um bizu (chamado Constituição Federal).

    Só lei institui crime...

    Decreto não institui crime, muito menos contrato de concessão. 

  • artigo 23 da lei 8987/95

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

            I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;

            II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;

            III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

            IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;

            V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

            VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;

            VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-la;

            VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação;

            IX - aos casos de extinção da concessão;

            X - aos bens reversíveis;

            XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso;

            XII - às condições para prorrogação do contrato;

            XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder concedente;

            XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e

            XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.

  • GABARITO: D

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas: I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão; III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço; XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.


ID
1256050
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei nº 18.309/2009, rege a prestação e a utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário no Estado de Minas Gerais o seguinte princípio ou diretriz:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra "C"

    A prestação e a utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário obedecerão aos seguintes princípios e diretrizes: responsabilização do usuário por danos causados ao sistema de saneamento básico e aos recursos hídricos.

  • Resposta: Alternativa ''C''

    Art. 2º, Lei n° 18.309/2009 - A prestação e a utilização dos serviços públicos de abastecimento de água e de esgotamento sanitário obedecerão aos seguintes princípios e diretrizes:

    I - prioridade para o atendimento das funções essenciais relacionadas com a saúde pública;

    II - ampliação do acesso dos cidadãos e localidades de baixa renda aos serviços;

    III - atendimento das necessidades da população e promoção de seu bem-estar;

    IV - preservação da saúde pública e do meio ambiente, especialmente dos recursos hídricos;

    V - viabilização do desenvolvimento social e econômico;

    VI - estímulo ao uso racional dos recursos disponíveis;

    VII - garantia da modicidade das tarifas e do equilíbrio econômico-financeiro do ajuste das tarifas;

    VIII - eficiência e sustentabilidade econômica;

    (Inciso acrescentado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    IX - manutenção em condições adequadas, pelo usuário, dos equipamentos dos serviços instalados no domicílio ou estabelecimento;

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    X - controle, pelo usuário, do desperdício na utilização da água;

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    XI - observância, pelo usuário, dos padrões permitidos para lançamento de dejetos na rede coletora;

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)

    XII - responsabilização do usuário por danos causados ao sistema de saneamento básico e aos recursos hídricos.

    (Inciso renumerado pelo art. 33 da Lei nº 20.822, de 30/7/2013.)


ID
1256053
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Lei nº 869/1952 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais), o “aproveitamento” se dá quando:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B;

    Essa banca é muito "tosca".... Observem a palavra REINGRESSO na alternativa gabarito, pois a lei em nenhum momento cita ela. A lei trata como RETORNO (Sinônimo de retorno: regressão, regresso, retrocesso, revinda e volta), que é o certo.

    Lei 8.112 

     Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.

    Creio que a palavra que o examinador deveria ter usado é REGRESSO e não REINGRESSO.

    Obs: Quando estamos julgando objetivamente, qualquer palavra mal colocada gera interpretação diversa. 

    Bons estudos! ;)

  • Atenção.... é o art. 57 da lei 869 (Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Minas Gerais)

    Art. 57. Aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade. 


  • Gab B

     

    Formas de Provimento:

     

    - Nomeação

    - Promoção: Elevação de nível na carreira

    - Reitegração: Retorno do servidor que teve sua demissão invalidada por sentença judicial

    - Reversão: Retorno do aposentado

    - Aproveitamento: Retorno do servidor que estava em disponibilidade. 

  • RESOLUÇÃO:

    Segundo o art. 57, da Lei Estadual n° 869/1952, o aproveitamento é o reingresso no serviço público do funcionário em disponibilidade. Assim, o nosso gabarito é a letra B.

    A alternativa A se refere a REVERSÃO.

    A alternativa C, da REINTEGRAÇÃO.

    E a alternativa D, se refere a aquisição da estabilidade do servidor público.

    Gabarito: B.

  • Gab B

     

    Formas de Provimento:

     

     - Nomeação

     

    Promoção: Elevação na carreira. 

     

    Reintegração: Retorno do servidor que teve sua demissão invalidada por sentença judicial

     

    Reversão: Retorno do servidor aposentado

     

    Aproveitamento: Retorno do servidor em disponibilidade

  • GABARITO B

  • Aproveitamento = Disponibilidade


ID
1256056
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as condutas que caracterizam ato de improbidade administrativa, da classe dos atos atentatórios aos princípios da Administração Pública (art. 11 da Lei Federal nº 8.429/1992), está o ato de:

Alternativas
Comentários
  • Seção III
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

      II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

      III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


  • Decorar número de Artigo? Grande Funcab!  ...

  • LETRA D CORRETA 

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

     II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


  • GABARITO LETRA E

    Vejamos as outras alternativas
    Letra A - PREJUÍZO AO ERÁRIOLetra B - PREJUÍZO AO ERÁRIOLetra C - PREJUÍZO AO ERÁRIOBONS ESTUDOS !!
  • Nem letra E tem gente

    gab D


  •     

           Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

     II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

     III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     IV - negar publicidade aos atos oficiais;

     V - frustrar a licitude de concurso público;

     VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

     VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

     VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas. (Redação dada pela Lei nº 13.019, de 2014)

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Incluído pela Lei nº 13.146, de 2015)

  • GABARITO: LETRA D

    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

           

     Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;


ID
1256059
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei Federal nº 11.445/2007, integram os serviços públicos de saneamento básico os seguintes serviços:

Alternativas
Comentários
  • Integram os serviços públicos de saneamento básico os seguintes serviços:
    - abastecimento de água potável;
    - esgotamento sanitário;
    - a limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
    - drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.




  • Letra C.

     

     a) esgotamento sanitário, recursos hídricos (NÃO SÃO SERV. PÚB.) e drenagem de águas pluviais urbanas.

     b) limpeza de vias em zona rural (ZONA URBANA), recursos hídricos (NÃO SÃO SERV. PÚB.) e abastecimento de água potável.

     d) manejo de águas pluviais urbanas, abastecimento de água e manejo de resíduos de responsabilidade do gerador (SE A RESP. É DO GERADOR, NÃO FAZ PARTE DO SERV. PÚB.).

  • Resposta: alternativa c

     

    A resposta se encontra na Lei 11.445/2007, art. 3° Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - saneamento básico: conjunto de serviços, infra-estruturas e instalações operacionais de:

    a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações necessárias ao
    abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de
    medição;
    b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta,
    transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu
    lançamento final no meio ambiente;
    c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infra-estruturas e instalações
    operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da
    varrição e limpeza de logradouros e vias públicas;

    d) drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas:
    conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte,
    detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais
    drenadas nas áreas urbanas;

  • Lei atualizada em 2020


ID
1256062
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A unidade de referência para o planejamento da Política Federal de Saneamento Básico é o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Art. 48.  A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes:

    I - prioridade para as ações que promovam a eqüidade social e territorial no acesso ao saneamento básico;

    II - aplicação dos recursos financeiros por ela administrados de modo a promover o desenvolvimento sustentável, a eficiência e a eficácia;

    III - estímulo ao estabelecimento de adequada regulação dos serviços;

    IV - utilização de indicadores epidemiológicos e de desenvolvimento social no planejamento, implementação e avaliação das suas ações de saneamento básico;

    V - melhoria da qualidade de vida e das condições ambientais e de saúde pública;

    VI - colaboração para o desenvolvimento urbano e regional;

    VII - garantia de meios adequados para o atendimento da população rural dispersa, inclusive mediante a utilização de soluções compatíveis com suas características econômicas e sociais peculiares;

    VIII - fomento ao desenvolvimento científico e tecnológico, à adoção de tecnologias apropriadas e à difusão dos conhecimentos gerados;

    IX - adoção de critérios objetivos de elegibilidade e prioridade, levando em consideração fatores como nível de renda e cobertura, grau de urbanização, concentração populacional, disponibilidade hídrica, riscos sanitários, epidemiológicos e ambientais;

    X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações;

    XI - estímulo à implementação de infra-estruturas e serviços comuns a Municípios, mediante mecanismos de cooperação entre entes federados.

    XII - estímulo ao desenvolvimento e aperfeiçoamento de equipamentos e métodos economizadores de água. 

  • ASSERTIVA DA QUESTÃO: ITEM B

    Art. 48.  A União, no estabelecimento de sua política de saneamento básico, observará as seguintes diretrizes:

    X - adoção da bacia hidrográfica como unidade de referência para o planejamento de suas ações;


ID
1256065
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre os serviços públicos de saneamento básico, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

    § 2o Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.

  • Sobre a alternativa b

    Art. 29.  Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

  • Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

    § 2o Poderão ser adotados subsídios tarifários e não tarifários para os usuários e localidades que não tenham capacidade de pagamento ou escala econômica suficiente para cobrir o custo integral dos serviços.


ID
1256071
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre os membros da Diretoria Colegiada da ARSAE –MG, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1256074
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das opções seguintes, assinale aquela que contém apenas slots de expansão de microcomputadores (arquitetura Intel).

Alternativas
Comentários
  • Das opções seguintes, assinale aquela que contém apenas slots de expansão de microcomputadores (arquitetura Intel).

    a) AGP, ISA e PCI.

  • Eliminação pura:

    USB...
    B e C fora
    D) não gostei dos números
    A
  • a) slots internos na placa-mãe = RESPOSTA.


    b) USB porta bem difundida nos dias atuais.

    fireware porta criada pela apple que pode ser considerada uma tecnologia sucessora da quase obsoleta interface paralela SCSI.

    PS2 interface antiga de comunicação de teclado e mouse.


    c) SATA sucessora da interface IDE que transmitia os dados através de cabos de quarenta ou oitenta fios paralelos, o que resulta num cabo enorme. tais entradas de disco rígido.


    d) RS-232 ou porta serial interface de comunicação também de entrada/saída. LPT também conhecida como antiga porta impressora.


  • Alternativa A

    Nesse link, você pode conhecer as características de todos: 

    http://www.infowester.com/barramentos.php


  • Barramento ISA: Muito comum em micros mais antigos para encaixar placas de expansão, como modems, placas de som, placas de vídeo, entre outros, o barramento ISA já não é mais fabricado em placas-mãe desde 1998 mais ou menos, por ser muito lento em relação às novas tecnologias.


    O barramento ISA não possui a característica plug and play, ou seja, qualquer equipamento conectado a esse barramento deve ser instalado no computador através de um processo manual (e muitas vez es traumático). O Windows não reconhece automaticamente a presença de equipamentos conectados a esse barramento, como faz em outros barramentos do computador.


    Barramento PCI: É plug and play, característica que permite que os componentes encaixados a esse barramento sejam automaticamente detectados pelo sistema operacional do computador (Windows, no nosso caso). Ou seja, instalar um equipamento qualquer nesse barramento é muito menos trabalhoso que no barramento ISA.


    Barramento AGP: Foi um barramento criado apenas para uso por placas de vídeo. Sua taxa de transferência era muito superior à do barramento PCI (que também era usado anteriormente para as placas de vídeo). Lembre-se: não se encontram outros equipamentos (como modem, placa de rede, placa de som) ligados ao AGP; esse barramento foi feito para conectar apenas placas de vídeo.

  • Matei pelo PCI e AGP, vou anotar não sabia que ISA era também.

  • a-

    Accelerated Graphics Port (AGP) is a parallel expansion card standard, designed for attaching a video card to a computer system to assist in the acceleration of 3D computer graphics.

    Industry Standard Architecture (ISA) is the 16-bit internal bus of IBM PC/AT based on the Intel 80286, being backward compatible with the 8-bit bus of the 8088-based IBM PC, also using a 32-bit expansion Extended Industry Standard Architecture (EISA).

    Peripheral Component Interconnect (PCI) is a local computer bus for attaching hardware devices, part of the PCI Local Bus standard. It is a parallel bus, synchronous to a single bus clock.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Accelerated_Graphics_Port


ID
1256077
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

São memórias secundárias no microcomputador:

Alternativas
Comentários
  • A memória primária, também conhecida como memória principal, às vezes, é alvo de perguntas de provas de concursos públicos. Mas, então, qual o conceito da memória primária?
    Memória primária também é chamada de memória real, trata-se dos tipos de memória que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar.
    Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a memória RAM (volátil), memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache.


    A memória secundária é do tipo que não podem ser endereçada diretamente pela CPU, os dados precisam ser carregados na memória principal antes de eles serem tratados pelo processador.
    Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São geralmente não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Incluem-se, nesta categoria, os discos rígidos, CDs, DVDs e disquetes.

  • BIOS, POST e setup SÃO PROGRAMAS NA PLACA-MÃE DE INICIALIZAÇÃO E CONFIGURAÇÃO DA MÁQUINA

    USB não é memória

    SRAM( STATIC RAM) e DRAM( DINAMYC RAM) são variações da RAM e não são secundárias ou auxiliares

  • Memória secundária: memórias chamadas de "memórias de armazenamento em massa", para armazenamento permanente de dados. Não podem ser endereçadas diretamente, a informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador. Não são estritamente necessárias para a operação do computador. São não-voláteis, permitindo guardar os dados permanentemente. Como memórias externas, de armazenamento em massa, podemos citar os discos rígidos como o meio mais utilizado, uma série de discos óticos como CDs, DVDs e Blu-Rays, disquetes e fitas magnéticas.


ID
1256080
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Core i7 da Intel é um exemplo de:

Alternativas
Comentários
  • Microprocessador:um dos melhores!

  • O microprocessador, geralmente chamado simplesmente de processador, é um circuito integrado que realiza as funções de cálculo e tomada de decisão de um computador. Todos os computadores e equipamentos eletrônicos baseiam-se nele para executar suas funções, podemos dizer que o processador é o cérebro do computador por realizar todas estas funções, é tornar o computador inteligente.

  • VEM, VEM TRANQUILO INCAB RUMO A PM-SC!!!!


ID
1256083
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das opções seguintes, assinale aquela que contém um software básico.

Alternativas
Comentários
  • Veja abaixo quais são as 03 classificações para um software:

    Software Básico – é o programa considerado essencial para o funcionamento de um computador. Sem ele o computador não funciona.

    Exemplo de software básico: Sistema Operacional Windows e Linux.

    Software Utilitário – é qualquer programa não obrigatório para o funcionamento do computador, porém, é considerado extremamente útil para o seu bom funcionamento.

    Exemplo de Utilitário: Anti-vírus.

    Software Aplicativo – são programas que tem aplicações práticas para o usuário. Também não são obrigatórios para o funcionamento do computador, porém, quando instalados, oferecem praticidade para os usuários.

    Exemplo de Aplicativos: Word, Excel, Power Point, navegadores e jogos.


  • Software básico é a denominação usada para descrever software que atende à camada de base do funcionamento de um sistema computacional, situando-se entre o hardware e os softwares denominados aplicativos (isto é, aqueles relacionados com a atividade-fim dos usuários). Exemplos de software básico são sistemas operacionais e drivers de dispositivos.


  • SOFTWARE BÁSICO (OU DE SISTEMA)

    Sistemas operacionais: software responsável pelo 

    gerenciamento do hardware e pela interface com 

    o usuário. Estabelece a plataforma sobre a qual os 

    programas são executados. É formado por um conjunto 

    de rotinas (procedimentos) que oferecem serviços aos 

    usuários do sistema e suas aplicações, bem como a 

    outras rotinas do próprio sistema. Exemplo de sistemas 

    operacionais: Windows XP, Windows 7, Windows 2008 

    Server, Linux, Unix, OS/2.

    Prof. Sylvio Rodrigues

  • O.S serve de passa parar os demais software.

  • Os outros são softwares aplicativos...

    Gaba D)


ID
1256086
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes sentenças:

I. Todo software shareware é livre.
II. Osoftware freeware é de uso gratuito, que permite cópia e redistribuição para outros usuários.
III. O software livre permite a liberdade de redistribuição, mas não permite a liberdade de modificação para implementa rmelhorias.

É(São) verdadeira(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • Nem todo software shareware é livre. 

    Shareware – software que é distribuído livremente, desde que seja mantido o seu formato original, sem modificações, e seja dado o devido crédito ao seu autor. Normalmente, foi feito para ser testado durante um curto período de tempo (período de teste/avaliação) e, caso seja utilizado, o usuário tem a obrigação moral de enviar o pagamento ao seu autor (na ordem de algumas – poucas – dezenas de dólares). Quando é feito o registro, é normal receber um manual impresso do programa, assim como uma versão melhorada, possibilidade de assistência técnica e informações de novas versões.

  • Complementando e dando a resposta....

    Resposta B

    Com relação a terceira alternativa, software livre permite modificações no seu código fonte para melhorias.

  • Shareware é um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum tipo de limitação. Sharewares geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de uso gratuito do software limitado, após o fim do qual o usuário é requisitado a pagar para acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware está protegido por direitos autorais.​



    Software gratuito ou freeware é qualquer programa de computador cuja utilização não implica no pagamento de licenças de uso ou royalties. É importante não confundir o free de freeware com o free de free software, pois no primeiro uso o significado é de gratuito, e no segundo de livre. Um programa licenciado como freeware não é necessariamente um software livre, pode não ter código aberto e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial, a redistribuição não autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de restrições. O freeware diferencia-se do shareware, no qual o usuário deve pagar para acessar a funcionalidade completa ou tem um tempo limitado de uso gratuito.​


    Software Livre[1] é uma forma de manifestação de um software em que, resumidamente, permite-se adaptações ou modificações em seu código de forma espontânea, ou seja, sem que haja a necessidade de solicitar permissão ao seu proprietário para modificá-lo. Não confundir com o movimento Open Source. Seus objetivos concede aos usuários a liberdade de controle na execução e adaptação a sua computação e processamento de dados às suas necessidades (concessão plena liberdade de controle e independência, através da disponibilidade de código fonte para análise e alterações); bem como permitindo-lhes a liberdade social, para ser capaz de cooperar ativamente com todos os usuários e desenvolvedores de sua escolha.[2] [3] [4] [5] Os usuários de software livre estão livres dessas atividades, porque eles não precisam pedir qualquer permissão, eles não estão restritos nas atividades por meio de licenças proprietárias restritivas (por exemplo, cópia restrita), ou requisitos de ter de concordar com as cláusulas restritivas dos outros (por exemplo, acordos de não divulgação), e eles não estão restritos desde o início (por exemplo, através deliberada a não disponibilidade de código fonte).


ID
1256089
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows 7, para remover um gadget da área de trabalho, após clicar com o botão direito do mouse no gadget, é necessário clicar no comando:

Alternativas
Comentários
  • Gadget é uma gíria tecnológica recente que se refere a, genericamente, um equipamento que tem um propósito e uma função específica, prática e útil no cotidiano. São comumente chamado de gadgets dispositivos eletrônicos portáteis como PDAs, celulares, smartphones, tocadores mp3, entre outros.

    Na Internet ou mesmo dentro de algum sistema computacional (sistema operacional, navegador web ou desktop), chama-se também de gadget algum pequeno software, pequeno módulo, ferramenta ou serviço que pode ser agregado a um ambiente maior.


    Exemplo mais comum deles hoje em dia são os gadgets do Windows mesmo.
    No meu 7 eu utilizo o Gadget de Moedas (Dolar x Real), o de tempo e clima e um que eu adquiri na internet que é da KISS FM para ouvir rádio on-line.

  • Quando você apontar para Apresentação de Slides, os botões Fechar e Opções aparecerão perto do canto superior direito do gadget.

  • BOTÃO DIREITO --- FECHAR GEDGET ---- FECHA E REMOVE DA ÁREA DE TRABALHO!


ID
1256092
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O Windows 7 permite três configurações de rede. São elas:

Alternativas
Comentários
  • Há quatro locais de rede:

    Escolha Rede doméstica para redes domésticas ou quando você conhecer e confiar nas pessoas e dispositivos na rede. Os computadores em uma rede doméstica podem pertencer a um grupo base. A Descoberta de rede fica ativada em redes domésticas, o que permite que você veja outros computadores e dispositivos em uma rede e permite que outros usuários da rede vejam seu computador. Para obter maiores informações, consulte O que é descoberta de rede?

    Escolha Rede de trabalho para pequenas empresas ou outras redes de local de trabalho. A Descoberta de rede, que permite que você veja outros computadores e dispositivos em uma rede e permite que outros usuários da rede vejam seu computador, é ativada por padrão, mas não é possível criar ou ingressar em um grupo base. Para obter maiores informações, consulte O que é descoberta de rede?

    Escolha Rede pública para redes em locais públicos (como lanchonetes ou aeroportos). Esse local foi criado para impedir que o computador fique visível para outros computadores próximos a você e para ajudar a proteger o computador de qualquer software mal-intencionado da Internet. A opção Grupo Base não está disponível em redes públicas e a descoberta de rede fica desativada. Você também deve escolher essa opção se estiver conectado diretamente à Internet sem usar um roteador ou se tiver uma conexão de banda larga móvel.

    O local de rede Domínio é usado para redes de domínio, como aquelas em locais de trabalho em empresas. Esse tipo de local de rede é controlado pelo seu administrador de rede e não pode ser selecionado ou alterado.

    fonte: windows.microsoft.com/pt-br/windows/choosing-network-location#1TC=windows-7

  • A letra A são formas de alternar janelas!!

  • Escolha Rede doméstica para redes domésticas ou quando você conhecer e confiar nas pessoas e dispositivos na rede. Os computadores em uma rede doméstica podem pertencer a um grupo base. A Descoberta de rede fica ativada em redes domésticas, o que permite que você veja outros computadores e dispositivos em uma rede e permite que outros usuários da rede vejam seu computador. Para obter maiores informações, consulte O que é descoberta de rede?

    Escolha Rede de trabalho para pequenas empresas ou outras redes de local de trabalho. A Descoberta de rede, que permite que você veja outros computadores e dispositivos em uma rede e permite que outros usuários da rede vejam seu computador, é ativada por padrão, mas não é possível criar ou ingressar em um grupo base. Para obter maiores informações, consulte O que é descoberta de rede?

    Escolha Rede pública para redes em locais públicos (como lanchonetes ou aeroportos). Esse local foi criado para impedir que o computador fique visível para outros computadores próximos a você e para ajudar a proteger o computador de qualquer software mal-intencionado da Internet. A opção Grupo Base não está disponível em redes públicas e a descoberta de rede fica desativada. Você também deve escolher essa opção se estiver conectado diretamente à Internet sem usar um roteador ou se tiver uma conexão de banda larga móvel.

    O local de rede Domínio é usado para redes de domínio, como aquelas em locais de trabalho em empresas. Esse tipo de local de rede é controlado pelo seu administrador de rede e não pode ser selecionado ou alterado.


ID
1256095
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows XP, o comando “inverter seleção” está contido como uma opção do menu:

Alternativas
Comentários
  • no menu EDITAR ... encontra-se  inverter seleção

  • Nunca nem vi!

  • No windows 10 é na guia INÍCIO, no grupo SELECIONAR, INVERTER SELEÇÃO.


ID
1256098
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na formatação de parágrafos no MS Word 2010, o recurso “espaçamento” e o recurso “recuar” estão disponíveis na faixa de opções:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    Estão na guia Layout da Página, grupo Parágrafo, opções recuo à esquerda, recuo à direita, espaçamento antes e espaçamento depois.

    As opções aumentar recuo, diminuir recuo, espaçamento entre linhas, estão no grupo Parágrafo da guia Página Inicial.

  • Trata-se da Guia Layout da Páginana versão 2016, chama-se Layout

  • Cuidado aqui:

    Grupo parágrafo da Guia Layout:

    • Recuar à esquerda/direita
    • Espaçamento antes/depois

    Grupo parágrafo da Guia Página Inicial:

    • Diminuir Recuo / Aumentar Recuo
    • Espaçamento Linha/Parágrafo

    To the moon and back


ID
1256104
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Assinale a alternativa que aponta a expressão na qual se baseia o modelo clássico da comunicação e o respectivo significado.

Alternativas

ID
1256107
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Com o advento das novas tecnologias as organizações e unidades de informação têm dado primazia para os canais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    "Com o advento das novas tecnologias as organizações e unidades de informação têm optado darem primazia para os canais ágeis, isto porque oferecem maior agilidade e simultaneidade ao processo de comunicação."

     

    Fonte: A Comunicação Organizacional em Unidades de Informação. Elizabeth Andrade Duarte, Rogério Manoel de Oliveira Braga. Informação & Informação (UEL. Online), 2013.p.188 - http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/11337/pdf_1

     

     


ID
1256110
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir.
I. A Comunicação Social compreende o processo comunicacional que envolve áreas como a do jornalismo, de relações públicas, da publicidade, da editoração e do marketing, todas correlacionadas à Ciência da Informação.

II. Todo sistema de informação manipula dados e gera informação, usando ou não recursos de tecnologia de informação trabalhando em conjunto para coletar, recuperar, processar, armazenar e distribuir informações, facilitando o planejamento, o controle, a coordenação, a análise e o processo decisório nas organizações.

III. A comunicação organizacional, sendo um processo de comunicação existente nas organizações, envolve tanto conhecimento, estudo de grupos de interesse, planejamento, quanto políticas de comunicação, por meio de uso de instrumentos comunicacionais.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Cheguei a achar que a II estava errada, por causa da expressão " usando ou não recursos de tecnologia de informação", afinal sempre se usa algum recurso de tecnologia para se manipular dados. Ninguém transmite notícias gritando. O uso de um lápis já é uso de tecnologia.

    Só não errei a questão porque não havia a alternativa I e III


ID
1256113
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A MSE (Mensagem por Secretária Eletrônica) é um gênero que ocorre em face da impossibilidade de que dois indivíduos estabeleçam contato através de um telefonema. A estrutura-padrão desse gênero segue, na ordem, a seguinte configuração:

Alternativas
Comentários
  • Que questão bizarra!!

  • Bem bizarra! Concordo

  • Banca pequena é foda... Bizarra do extremo essa questão

  • GABARITO: LETRA A

     

    "Quanto à MSE, sua ocorrência se dá, geralmente, em face da impossibilidade de que dois indivíduos estabeleçam contato através de um telefonema. Assim, a mensagem gravada na secretária eletrônica pode ser vista como um gênero cujas principais funções são tanto resumir a essência (em termos do conteúdo) de um telefonema não ocorrido quanto tão-somente informar àquele a quem se procura que houve uma tentativa de contato fracassada, o que também pode mover a escrita de bilhetes. Tal como no telefonema, que tem seu início e seu fim dependentes de sinais emitidos pelos interlocutores, também a MSE tem sua abertura condicionada ao sinal eletrônico da máquina, que estabelece o momento do início da gravação. É comum, também, que se defina, igualmente, através de sinal, o momento em que a gravação se encerrou. A estrutura padrão desse gênero parece seguir a seguinte configuração: 1) vocativo, através do qual se marca a quem se destina a mensagem (a pessoa com quem se fala); 2) anúncio de quem fala; 3) o “miolo” da mensagem ou mensagem propriamente dita; 4) fecho/despedida."


    Fonte: GÊNEROS TEXTUAIS, TECNOLOGIA E TEXTUALIZAÇÃO. Juliana Alves Assis. http://www.ich.pucminas.br/cespuc/Revistas_Scripta/Scripta11/Conteudo/N11_Parte01_art10.pdf

  • O que isso tem a ver com jornalismo mesmo???

  • "João, aqui é o Zé! A casa caiu! Fui" BIP BIP

    :)


ID
1256116
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, sobre as diversidades e desigualdades que se desenvolvem com a sociedade global.

I. A globalização do mundo expressa um novo ciclo de expansão do capitalismo, como modo de produção e processo civilizatório de alcance mundial, envolvendo nações e nacionalidades, dentre outros.

II. A comunicação no processo de globalização vive um cenário de informação e difusão de culturas, ideias e informatização, pois é assim que se procede a tônica das dinâmicas sociais da atualidade.

III. A Comunicação de Massa, considerada um produto típico da sociedade industrial que surge na primeira metade do século XIX, nos países capitalistas desenvolvidos, regrediu e não se adaptou a essa nova incorporação da comunicação.

Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas

ID
1256119
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na elaboração de releases e elaboração de pautas devemser observadas as seguintes recomendações, EXCETO:

Alternativas

ID
1256122
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A criação e a produção de notícias online para divulgação em rede exige:

Alternativas
Comentários
  • Questão tosca!

    A criação e a produção de notícias online para divulgação em rede exige...

    C) Conhecimento especializado, equipe multidisciplinar e planejamento.

    Nada! Se alguém quiser, sozinho com seu computador cria um blog informativo (ou vale-se de uma rede social). Qual o problema?


    Acho até que caberia recurso!


ID
1256125
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para alguns autores da teoria crítica da Escola de Frankfurt, “consiste em uma máquina destruidora da razão, empresa totalitária de erradicação da autonomia do pensamento que estigmatizaria o consumível e a indústria cultural”
(ADORNO; HORKHEIMERcitados por LIPOVETSKY, 1989, p.15).

Ofragmento apresenta uma definição de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

     

    "Foi no domínio da vida do espírito que a denúncia da moda em sua fase acabada encontrou suas inflexões mais virulentas. Pela análise da cultura de massa apreendida como máquina destruidora da razão, empresa totalitária de erradicação da autonomia do pensamento, a intelligentsia formou um bloco comum, estigmatizando numa mesma voz a ditadura degradante do consumível, a infâmia das indústrias culturais."

     

    Livro: O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. Gilles Lipovetsky. Tradução por Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1989. 


ID
1256128
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre os Padrões Web, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
1256131
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Assinale a alternativa que corresponde a objetivo(s) do Portal Corporativo.

Alternativas
Comentários
  • Resposta "A"

    Com função estratégica nas organizações, o Portal Corporativo é uma ferramenta que permite a disponibilização centralizada, estruturada e personalizada de informações internas e externas. Podendo ser acessado de qualquer lugar, em qualquer horário, o aplicativo reúne dados de todos os profissionais da empresa e, assim, colabora com a gestão organizacional, pois oferece um ambiente no qual as pessoas registram, recuperam, transformam e trocam informações, além de se relacionarem.


ID
1256134
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Em qual alternativa a seguir foram apresentados somente aspectos verdadeiros da redação para Web.

Alternativas
Comentários
  • Fácil, só observar que subjetividade e popularidade não são aspectos que devemos buscar ao redigir para a web. Assim, resta a alternativa C: Persuasão, objetividade, relevância, credibilidade e abrangência.

  • Alguém poderia me dizer por que a B está errada?

  • Acertei, mas não entendi porque um texto da web tem de ser persuasivo.


ID
1256137
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Para elaborar textos web é fundamental a distribuição em camadas de conteúdo, pois esse procedimento facilita a navegação. Essas camadas estão, correta e respectivamente, apontadas emqual alternativa?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão foi elaborada tendo como base a Cartilha de Redação Web (2010), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. (http://epwg.governoeletronico.gov.br/cartilha-redacao)


ID
1256140
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Na web, as camadas de detalhamento também são conhecidas como páginas de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e
     

    O especialista em Comunicação e Informação para a Mídia Digital Bruno Rodrigues trabalha com a noção de camadas do webwriting, utilizando a cebola como metáfora para o entendimento.

    Primeira camada:
    É a apresentação e deve ser pensada como uma vitrine, ou seja, ela deve atrair o público a buscar mais informações;

    Segunda camada:
    É a genérica. Este nível tem a função de contextualizar sobre o tema e estimular o leitor a ir mais a fundo sobre assunto;

    Terceira camada:
    A camada de detalhamento é o popular “Leia Mais”, é aquela que, além de responder às questões jornalísticas presentes na camada genérica – o que é o assunto; quando ele ocorreu; quem está envolvido; como foi; onde ele transcorreu e o porquê de ele ter acontecido – aprofunda as informações, fornecendo detalhes e utilizando complementos visuais. 

    Fonte: http://blog.usinadenoticias.com.br/redacao-para-as-midias-digitais/

    A título de curiosidade:
    Schwingel explicita em Ciberjornalismo os elementos de conteúdos necessários para a elaboração de uma matéria no webjornalismo, dentre eles: 
    l) menus de relação: a vinculação de conteúdos através dos títulos para matérias anteriormente publicadas que se relacionam à atual. (SCHWINGEL, 2012, p. 110) Esses menus de relação também têm a ver com o "Leia Mais" que encontramos nos websites.


ID
1256143
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Segundo Jorge Pedro Souza, há duas funções tradicionais, no campo da produção da notícia, que orientam a organização/edição de materiais informativos. Essas funções são:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    "A enunciação jornalística está submetida a determinadas regras. Uma mensagem jornalística deve cultivar a simplicidade, a clareza, a concisão e a precisão para ser facilmente apreendida e processada. Deve também obedecer a critérios de selecção e hierarquização da informação, pois essa é uma das contingências do jornalismo."

     

    Livro: Elementos de teoria e pesquisa de comunicação dos media. Jorge Pedro Sousa. p. 213

    http://www.bocc.ubi.pt/pag/sousa-jorge-pedro-elementos-teoria-pequisa-comunicacao-media.pdf


ID
1256146
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A partir de análise de mercado, objetivo da campanha, estudo de penetração, perfil dos meios e a melhor estratégia para executar a veiculação, o profissional de mídia determina, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esse gabarito. Alguém explica?

  • O Mídia é o responsável pelo planejamento e estratégia da programação e veiculação de uma campanha publicitária e ação de marketing. É ele quem sugere os meios e veículos de comunicação, negocia os custos, programa as inserções, planeja as ações e acompanha as veiculações.


    Ele planeja ainda o uso da verba disponibilizada pelo anunciante para comprar o espaço publicitário, tanto em meios offline quando online. Com isso ele também é o responsável pelo plano de mídia, ferramenta que traz cálculos e métricas para a mensuração dos resultados.

  • O que seria referência para montagem de programação?


ID
1256149
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Analise as afirmativas a seguir, sobre as diversidades e desigualdades que se desenvolvem com a sociedade global.

I. A comunicação tem um papel fundamental na democratização da informação e na formação de ‘nichos’ ou comunidades eletrônicas que se agrupam por interesse, por assuntos comuns, por afinidades, por perfis semelhantes.

II. O usuário pode personalizar sua navegação, determinando quando e que informações receber, assumindo o mesmo papel do espectador.

III. As relações públicas, por seu caráter estratégico, ajudam a organização a construir relacionamentos de confiança e compreensão em longo prazo com seus públicos. No caso de uma ação direcionada ao contexto virtual, a possibilidade de interação é imediata.

Está(ão) correta(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • "O usuário pode personalizar sua navegação, determinando quando e que informações receber, assumindo o mesmo papel do espectador. " : ERRADO : não faz papel de espectador, mas participa do processo.


ID
1256152
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Dentre os novos meios de comunicação, tem-se o Chat, que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "d"

    Um chat, que em português significa conversação, ou bate-papo (termo usado no Brasil), é um neologismo para designar aplicações de conversação em tempo real.


    No entanto, também considero a letra "a"correta, pois o Chat pode ser interno (chat corporativo, intrachat) ou externo (Sac, relacionamento, pós-venda) e não podemos negar que provoca uma mudança no relacionamento corporativo.

  • Acredito que a D seja a "mais certa" mesmo, mas também não vejo erro na A.

  • esse "via teclado" ficou muito duvidoso

  • Creio que o erro da A é afirmar que o advento do chat significou "uma mudança de paradigma no relacionamento corporativo".
    Ou seja, o chat facilitou a comunicação mas não revolucionou coisa alguma em termos corporativos.

  • brasil agora está na 12 posição


ID
1256155
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Relações Públicas
Assuntos

Especificamente como ferramenta de relações públicas, a Intranet pode transmitir:

Alternativas

ID
1256158
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

A rede impôs aos demais meios de comunicação uma nova lógica em termos de ordenamento, linguagem, layout . Nesse sent ido, entende-se que a comunicação digital soma-se aos demais veículos de comunicação criando um ambiente que depende da utilização e do contexto que cada usuário faz. A web, em suma, permite:

Alternativas
Comentários
  • A_ www.revistas.usp.br/caligrama/article/download/64420/67082


ID
1256161
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre as oportunidades da rede como mídia e como ferramenta que pode ser capitalizada pelos profissionais de comunicação, é INADEQUADO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Uma das maiores vantagens do e-marketing é justamente a possibilidade de mensuração imediata dos resultados.

    Vale para e-campanhas em geral.


ID
1256164
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

Sobre a Linguagem Jornalística, leia as afirmativas a seguir.

I. Alinguagem coloquial é sempre preferível.

II. O domínio da referencialidade permite diferenciar a linguagem jornalística do texto didático.

III. A melhor expressão é a que o redator domina.

IV. A língua é a mais importante articulação da cultura.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • ??????????????????????????????????????

  • Resolvi essa questão em outro site e também apontam a D como verdadeira. Estranho. 

  • GABARITO: LETRA D

     

    l - "Do ponto de vista da eficiência da comunicação, o registro coloquial seria sempre preferível. É mais acessível para as pessoas de pouca escolaridade e, mesmo para as que estudaram ou lidam constantemente com a linguagem formal, permite mais rápida fruição e maior expressividade. No entanto, o registro formal é uma imposição de ordem política, esteja ou não em lei."

    ll - "O domínio da referencialidade permite diferençar a linguagem jornalística da linguagem didática, ainda quando esta se propõe a divulgação do conhecimento ou divulgação cientifica."

    lll - "De modo geral, a melhor expressão é a que o redator domina, não a que impõe valores que por ele apenas transitam."

    lV - "Admite-se que a cultura é o espaço da identidade humana; que a perda da cultura nacional significará a marginalização em outro sistema cultural; que a língua é a mais importante articulação da cultura."

     

    Livro: Linguagem jornalística. Nilson Lage. 7. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. 

  • A incrível arte de retirar pedaços de frases de livros e fazer afirmações categóricas fora de contexto. Tenho minhas dúvidas se o próprio Nilson Lage acertaria essa questão.


ID
1256167
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

São vantagens doMediaTraining, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Que loucura é essa?

  • A) Correta - O serviço de media training abarca técnicas como as citadas;

    B) Correta - Com isso, o assessorado estará mais preparado para entrevistas e declarações;
    C) Errado - Trabalha a objetividade e não a subjetividade;
    D) Correto - O desenvolvimento de um bom relacionamento é bom para a imagem da instituição, e assim, também para os negócios.
  • A questão traz, realmente, uma pegadinha ao trocar "objetividade" por "subjetividade". Passei "batido" nessa! Rs

  • OBJETIVIDADE!

  • Putz... vacilei. Sacanagem :)


ID
1256170
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

Sobre a comunicação pública é correto afirmar:

I. É a interação e o fluxo de informação relacionados a temas de interesse coletivo.

II. Trata-se do discurso e da ação de governos, partidos e seus agentes na conquista pela opinião pública.

III. É o fluxo de informação e padrões de relacionamento envolvendo os gestores e a ação do Estado e a sociedade.

IV. Inclui tudo que diz respeito ao aparato estatal, às ações governamentais, partidos políticos, terceiro setor e, em certas circunstâncias, às ações privadas.

Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).

Alternativas
Comentários
  • Impressionante como a Funcab quer mudar o conceito de Comunicação Pública

  • A Comunicação Pública ocorre no espaço formado (veja quadro) pelos fluxos de informação e de interação entre agentes públicos e atores sociais (governo, Estado e sociedade civil – inclusive partidos, empresas, terceiro setor e cada cidadão individualmente) em temas de interesse público. Ela trata de compartilhamento, negociações, conflitos e acordos na busca do atendimento de interesses referentes a temas de relevância coletiva. A Comunicação Pública ocupa-se da viabilização do direito social coletivo e individual ao diálogo, à informação e expressão. Assim, fazer comunicação pública é assumir a perspectiva cidadã na comunicação envolvendo temas de interesse coletivo. 

    Fonte: http://jforni.jor.br/forni/files/ComP%C3%BAblicaJDuartevf.pdf
  • GABARITO: LETRA B

     

    "A comunicação pública diz respeito à interação e ao fluxo de informação relacionados a temas de interesse coletivo. O campo da comunicação pública inclui tudo que diga respeito ao aparato estatal, às ações governamentais, partidos políticos, terceiro setor e, em certas circunstâncias, às ações privadas. A existência de recursos públicos ou interesse público caracteriza a necessidade de atendimento às exigências da comunicação pública."

     

    Fonte: http://www.jforni.jor.br/forni/files/ComP%C3%BAblicaJDuartevf.pdf


ID
1256173
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Jornalismo
Assuntos

De acordo com a Lei de Imprensa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art . 7º No exercício da liberdade de manifestação do pensamento e de informação não é permitido o anonimato. Será, no entanto, assegurado e respeitado o sigilo quanto às fontes ou origem de informações recebidas ou recolhidas por jornalistas, radiorrepórteres ou comentaristas.

      § 1º Todo jornal ou periódico é obrigado a estampar, no seu cabeçalho, o nome do diretor ou redator-chefe, que deve estar no gôzo dos seus direitos civis e políticos, bem como indicar a sede da administração e do estabelecimento gráfico onde é impresso, sob pena de multa diária de, no máximo, um salário-mínimo da região, nos têrmos do art. 10.

      § 2º Ficará sujeito à apreensão pela autoridade policial todo impresso que, por qualquer meio, circular ou fôr exibido em público sem estampar o nome do autor e editor, bem como a indicação da oficina onde foi impresso, sede da mesma e data da impressão.

  • Estranho cobrarem em uma prova de 2014 uma lei revogada em 2009....

  • Com tanto assunto importante, resolvem cobrar uma lei que não tem mais eficácia! É incrível o nível de imbecilidade de alguns avaliadores...


ID
1256176
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Comunicação Social
Assuntos

A linguagem jornalística e a linguagem publicitária são duas formas de comunicação que possuem muitas semelhanças. No entanto, existe um pilar que as difere totalmente. Com base nessa informação, julgue os itens a seguir.

I. A mensagem jornalística, diferente da publicitária, aposta em divulgar o cenário social, apelando para o mundo da perfeição, idealizado.

II. A linguagem publicitária tem apreço pelo coloquial, sendo geralmente,moldada conforme o meio no qual está sendo divulgada. Impulsionando, muitas vezes, a legitimação do discurso elitista e reforço social do sistema.

III. A linguagem jornalística opta pela função referencial, utiliza neologismos e metáforas com intenções críticas. Além disso, segundo alguns autores, para uma produção ser uma linguagem jornalística, deve conter mensagens ideológicas.

Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).

Alternativas
Comentários
  • "para uma produção ser uma linguagem jornalística, deve conter mensagens ideológicas"????? WTF...

    De cara marquei essa como errada. Alguém pode explicar a questão? 

  • Também não entendi pq o Item III está correto

  • A resposta dessa questão é muito duvidosa e acabou de cair na prova da câmara de Mairinque, domingo passado! Vou entrar com recurso, não tem nada que justifique o item III estar correto.

  • Neologismo e metáforas ideológicas? E a isenção e impacialidade? Esse III tem que estar errado!

  • GABARITO: LETRA D

     

    Sobre o item lll

    "A comunicação jornalística é, por definição, referencial, isto é, fala de algo no mundo, exterior ao emissor, ao receptor e ao processo de comunicação em si. (...) a linguagem jornalística incorpora: (a) neologismos de origem coloquial, sintéticos (fusca, frescão) ou de grande expressividade (dedo-duro, pau- de-arara); (b) denominações de objetos novos, de origem científica ou popular (lêiser, video-teipe, celular); (c} metáforas com intenção crítica (mordomia, mensalão). (...) Compromissos ideológicos – As grandes e pequenas questões da ideologia estão presentes na linguagem jornalística, porque não se faz jornalismo fora da sociedade e do tempo histórico."


    Livro: Linguagem jornalística. Nilson Lage. 7. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004. 

  • Pessoal, parece que vcs não estão levando em consideração que no enunciado da III está escrito "segundo alguns autores". Ou seja, o item não está afirmando que para uma produção ser uma linguagem jornalística, deve conter mensagens ideológicas.

  • "Além disso, segundo alguns autores, para uma produção ser uma linguagem jornalística, deve conter mensagens ideológicas."

    Compromissos ideológicos – As grandes e pequenas questões da ideologia estão presentes na linguagem jornalística, porque não se faz jornalismo fora da sociedade e do tempo histórico."

    Livro: Linguagem jornalística. Nilson Lage. 7. ed. São Paulo: Editora Ática, 2004.

    O enunciado extrapola a colocação de Nilson Lage, que não afirma que a linguagem jornalística DEVE conter mensagens ideológicas para se constituir como jornalística. Lage afirma que elas estão presentes, mas como resíduos da realidade objetiva a marcar presença na linguagem jornalística. É bastante diferente do tom normativo que o item assume. Está errado.


ID
1343371
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A ARSAE - MG goza de autonomia administrativa, técnica, financeira e patrimonial, e seus dirigentes exercem mandato com estabilidade parcial. Essas são características típicas de agências reguladoras que, como a ARSAE -MG , têm a natureza de:

Alternativas
Comentários
  • Agências Reguladoras: 

    Entidades administrativas com alto grau de especialização técnica, integrantes da estrutura formal da Administração Pública, instituída sob a forma de autarquias de regime especial, com a função de regular um setor específico de atividade econômica, ou de intervir de forma geral sobre relações jurídicas decorrentes dessas atividades, que devem atuar com a maior independência possível perante o Poder Executivo e com imparcialidade em relação às partes interessadas (Estado, setores regulados e sociedade).

    Autonomia Administrativa Reforçada

    - Estabilidade parcial dos dirigentes (Autonomia Orgânica) → Art. 52, III, f, CF/88 e Art. 5º da Lei 9986/00; Mandato fixo dos diretores.

    - Autonomia Funcional (Independência Política) → Simples vinculação ao poder central, ou seja, sem hierarquia.

    - Autonomia Financeira → Receita própria; Cobrança dos agentes regulados; 


ID
1373677
Banca
FUNCAB
Órgão
SEPLAG-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O recente interesse na regulamentação da astrologia como profissão oferece a oportunidade de refletir sobre questões que vão desde as raízes históricas da ciência até a percepção, infelizmente muito popular, de seu dogmatismo. Preocupa-me, e imagino que a muitos dos colegas cientistas, a rotulação do cientista como um sujeito inflexível, bitolado, que só sabe pensar dentro dos preceitos da ciência. Ela vem justamente do desconhecimento sobre como funciona a ciência. Talvez esteja aqui a raiz de tanta confusão e desentendimento.

Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.

Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.

Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]

Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.

A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.

astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.

A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.

(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)

A argumenta ção desenvolvida no texto está orientada no sentido de persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários
  • E Kepler e Isaac Newton foram astrólogos.