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Prova IDECAN - 2014 - Prefeitura de Ubatuba - SP - Procurador Municipal


ID
1660234
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

Assinale a alternativa em que o sinônimo da palavra sublinhada está correto.

Alternativas
Comentários
  • Sinônimo de cultuar

    3 sinônimos de cultuar 

    Ministrar ensinamentos:

    1 praticar.

    2 idolatrar, venerar.


  • Esboçar - Fazer o esboço, o rascunho de; delinear, traçar

    Enredar - Pôr na rede ou nela se prender; pegar, apanhar. Complicar alguma coisa, tornando-a obscura

    Compulsivo - Referente a compulsão, a exigência interna que faz com que o alguém seja levado a fazer certa coisa, a se comportar de determinada maneira, independentemente da sua vontade.

    Comprometido - Em que há comprometimento; que se comprometeu. Atribuído como garantia; empenhado. Estragado, danificado.

    Relevante - Que tem valor, relevância ou pertinência; importante: argumento relevante.

    Intermitente - Com interrupções, intervalos; sem continuidade.

    Cultuar - Utilizar como alvo de culto; prestar culto a algo ou alguém; venerar

    Gabarito: D

    @arquitetamanuprado


ID
1660237
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

Uma crônica argumentativa é como se pode classificar o texto em questão porque nele predomina

Alternativas
Comentários
  • Questão Correta "A" -  intenção de apresentar um ponto de vista e fazer o leitor refletir.

    Esse é um texto dissertativo argumentativo. Portanto, tem a função de apresentar o ponto de vista do autor sobre determinado assunto.

     

    Bons estudos!!

  • Questão Correta "A" - intenção de apresentar um ponto de vista e fazer o leitor refletir.

    Esse é um texto dissertativo argumentativo. Portanto, tem a função de apresentar o ponto de vista do autor sobre determinado assunto.

  • Não é dissertativo, é uma crônica.

  • TIPO = DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO

    GÊNERO = CRÔNICA

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.

  • O gênero textual "crônica" enquadra-se na tipologia narração.

    A crônica é um mix de literatura com jornalismo.

    Fonte: PESTANA, Fernando. A Gramática para Concursos Públicos, p.938.

  • Fiquei confusa pois a crônica se enquadra na narração.. daí acabei marcando a c) :/


ID
1660240
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

A afirmação destacada em “Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel." (3º§) sugere que o autor analisa os fatos de maneira objetiva, mas

Alternativas
Comentários
  • Logo após o trecho destacado ele usa a palavra "penso". Ou seja, de cara sugere sua opinião pessoal.
  • GABARITO LETRA C

     

    "Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel." 

  • O autor quis dizer que ele não consegue ser totalmente imparcial.


ID
1660243
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

“... então este viajante imóvel prefere o original" (9º§). Sem levar em consideração o contexto, a expressão sublinhada, nessa frase, é exemplo de uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • paradoxo

    cs/

    substantivo masculino

    1.

    pensamento, proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que costumam orientar o pensamento humano, ou desafia a opinião consabida, a crença ordinária e compartilhada pela maioria.

    2.

    aparente falta de nexo ou de lógica; contradição.

    "pregar o amor e espancar os filhos é um paradoxo."

    --------------------------------------------------------------------------------------- 
    .
     Como poderia, um viajante ser imóvel? Trata-se de um paradoxo.

  • Gab b)

     

    a) Perífrase: é a substituição de um nome por uma expressão que o identifique. Alguns autores chamam de antonomásia a perífrase que substitui nome próprio, 

    Ex: Ele conheceu o  poeta dos escravos ( Castro Alves); Naquela jaula, estava  o rei dos animais. (leão).

     

    b) Paradoxo: é uma afirmação ou opinião que à primeira vista parece ser contraditória, mas na realidade expressa uma verdade possível.  

    Ex: "Eu sou um velho moço."

     

    c) Catacrese: uso especial, por analogia, de uma palavra, devido à falta ou desconhecimento de termo apropriado,

    EX: Dente de alho,  barriga da perna ...

     

    d) Anacoluto: Quebra da estrutura sintática de que resulta um termo ficar sem função na frase.

    Ex: EU,  pouco me importa esse assunto. ( Eu: sem função sintática).

     

    Renato Aquino, Português para Concursos, 22ª edição, págs 252- 256.

     

     Bons Estudos!! 

  • o vocábulo viajante expressa uma ideia de algo que se move, alguém que viaja, alguém que se move fazendo viagens, logo viajante imóvel é um paradoxo.

  • antítese opõe palavras que já são de natureza opostas, enquanto o paradoxo opõe ideias opostas entre si, como visto no termo viajante imóvel 

  • b) paradoxo. 

     

     

    Paradoxo - consiste esta figura, também chamada oxímoro, em usar, intencionalmente, um contrassenso. Exemplo:

     

    "Feliz culpa, que nos valeu tão grande Redentor." (Santo Agostinho)

     

    FONTE: CEGALLA

  • Paradoxo são ideias contrárias impossíveis de acontecer.

    Amor é um fogo que arde sem se ver,

    É ferida que dói, e não se sente;

    É um contentamento descontente,

    É dor que desatina sem doer. Camões

     

    Nunca desista! Lá na frente, tudo valerá a pena.

  • Tô até emocionada por ter acertado uma questão da IDECAN


ID
1660246
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

Em “... uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido..." (2º§), a oração “que você se sente inibido" traz uma ideia de

Alternativas
Comentários
  • Uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido.

    Uma biblioteca tão grandiosa e rica que, consequentemente, você se sente inibido.

  • GABARITO D

     

     

    Macete : Apareceu relação causa e consequência coloque : O FATO DE FAZ COM QUE

     

    O FATO DE uma biblioteca tão grandiosa e rica, FAZ COM QUE você se sente inibido..."

     

     

     

    Bons estudosssss

  • A biblioteca é tão vasta e maravilhosa que como consequência disso você se sente inibido.

  • “... uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido..."

    consequência


ID
1660249
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

A palavra destacada no trecho “Talvez no futuro ele seja um objeto de culto...” (5º§), se refere aoa

Alternativas
Comentários
  • Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos.

    Logo, o termo ele se refere a livro.
  • GABARITO -D

    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. 

    ele = O livro de Papel


ID
1660252
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

O segmento do texto cujo elemento destacado tem seu valor semântico INCORRETAMENTE indicado é

Alternativas
Comentários
  • PARA - INDICA FINALIDADE E NÃO REFERÊNICA...

  • para = a fim de = com o objetivo de

  • Circunstâncias das preposição : As preposições podem indicar diversas circunstâncias:

    Lugar = Estivemos em São Paulo.

    “… já é em certos países…" (3º§) – lugar

    Origem = Essas maçãs vieram da Argentina.

    Causa = Ele morreu, por cair de um andaime. 

    Assunto = Conversamos bastante sobre você.

    Meio = Passeei de bicicleta ontem. 

    Posse = Recebeu a herança do avô.

     Matéria = Comprei roupas de lá.

    “... o livro de papel..." (5º§) – matéria

  • Para + INFINITIVO = Finalidade

    Por + INFINITIVO = Causa

    Ao + INFINITIVO = Tempo

    @arquitetamanuprado


ID
1660255
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

O termo sublinhado que, ao contrário dos demais, NÃO se refere ou substitui qualquer termo anterior é

Alternativas
Comentários
  • Os três são pronomes, b, c, d , a não.

  • Afinal = advérbio

    Esses = pronome demostrativo

    que = pronome relativo retomando Livros

    que = pronome relativo retomando Algo essencial.


    Ex nunc!!!

  • O afinal marca algo que ainda será dito.


ID
1660258
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

A locução destacada em Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido...” (7º§) expressa um(a)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Acréscimo que reforça os argumentos já formulados.

    Conjunções coordenativas aditivas

    Indicam uma relação de adição à frase. Unem palavras de mesma função sintática. São elas: enemmas tambémcomo tambémalém de (disso, disto, aquilo)quanto (depois de tanto), bem como e etc.

  • Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    A sua pesquisa é clara e objetiva.

    Ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório.


ID
1660261
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Livro: um objeto anacrônico?
    Num artigo publicado em 2007, José Mindlin escreveu que o livro “tanto pode continuar sua trajetória de mais de 550 anos, como pode desaparecer em sua forma atual; mas apesar do risco de uma afirmação categórica, não tenho dúvidas em afirmar minha convicção de que vai permanecer”. [...]
    Concordo com o otimismo de Mindlin, cuja biblioteca eu tive o privilégio de conhecer: uma biblioteca tão grandiosa e rica que você se sente inibido de escrever até um bilhete.
    Há livros que servem apenas de entretenimento. E há livros cujo conteúdo e linguagem são bem mais complexos; por exemplo, alguns dos livros que José Mindlin relia e cultuava: Grande Sertão: Veredas, os volumes de Em busca do tempo perdido, Os ensaios, de Montaigne... Esses livros pedem e até exigem um leitor sofisticado, apaixonado e corajoso. Do livro mais fácil ao mais complexo, há algo em sua elaboração, algo essencial que diz respeito ao pensamento, a um modo particular de ver o mundo ou de imaginá‐lo. Deixando a subjetividade de lado – mas não totalmente à margem –, penso que o livro eletrônico já é em certos países um concorrente ao livro de papel. Talvez seja mais exato dizer, ainda citando Mindlin, que “a leitura encontrou formas paralelas de existência”. Ou seja, o texto na tela é uma das alternativas ao livro.
Para um leitor compulsivo que viaja muito, é preferível levar um e‐book no bolso a carregar uma mala de livros. Mas para um leitor razoavelmente sedentário – e aí entram a subjetividade e as delícias do gosto – é mais prazeroso escolher um livro na estante de sua casa ou de uma biblioteca e lê‐lo com interesse e paixão, anotando frases ou trechos que expressam uma ideia, reflexão, cena ou diálogo relevantes.
    Apesar do avanço da tecnologia eletrônica – que um dia nos permitirá ler textos flutuando no ar –, o livro de papel ainda tem algo de artesanal, na sua concepção e impressão. Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos. Mas quem – a não ser cartomantes e poderosas mentes apocalípticas – pode prever o futuro?
    Não oponho qualquer resistência ao livro digital, muito menos ao computador, que facilitou a vida de todo mundo. Afinal qualquer texto de Kafka, na tela ou no papel, será um texto de Kafka. A questão mais funda e, no limite, sem resposta, é saber se no futuro haverá leitores de Kafka.
    Outro dia soube que uma edição eletrônica de um dos meus livros já estava disponível. Minha reação foi tão fria quanto a luz branca da tela. Porque nessa edição eletrônica não consigo sentir o processo da escrita desse texto: as várias versões do manuscrito e as sugestões indicadas pelos editores. Um processo até certo ponto artesanal, que a edição de um livro exige: da fonte a ser usada no miolo à escolha da capa, os textos da orelha e da quarta capa, o tipo de papel, etc. Talvez muitos jovens de hoje não sintam falta desse processo que é ao mesmo tempo artesanal e tecnológico. Mas para um dinossauro que ainda usa caligrafia para esboçar a primeira versão de um texto, o lado artesanal é importante. Além disso, esta frase de um conto de Machado de Assis faz pleno sentido se lida no papel: “Sim, minha senhora... As palavras têm sexo”.
    Uma amiga embriagada por novidades eletrônicas me disse que ao manusear um e‐book ela pode escutar o farfalhar das folhas de papel e até sentir o cheiro da tinta, como se a tela tivesse sido impressa. “Tudo é incrivelmente parecido com um livro”, ela disse.
    Bom, se o e‐book é uma espécie de duplo ou sósia virtual do livro de papel, então este viajante imóvel prefere o original. [...]
(HATOUM, Milton. O Estado de S. Paulo, 30 abr. 2010. Caderno 2. Adaptado.)

“Talvez no futuro ele seja um objeto de culto e prazer de uma imensa minoria de seres anacrônicos.” (5º§) A palavra que possui o sentido oposto de “anacrônico” é

Alternativas
Comentários
  • Significado de Anacrônico

    adj. Que se opõe ao que é cronológico; em que há anacronismo.
    Obsoleto; que não se adéqua aos usos ou aos hábitos de uma época.
    Retrógrado; contrário ao que é moderno; que é antiquado: pensamento anacrônico.


    Significado de Hodierno

    adj. Atual; que diz respeito ao dia de hoje e/ou ao tempo recente.
    Moderno; que reflete o momento contemporâneo: mundo hodierno. 


    Fonte: http://www.dicio.com.br


  • A palavra do dia é: hodierno

     

  • anacrônico ==> aquilo que é retrógrado.

    hodierno ==> aquilo que é moderno.

  • GAB. C.


ID
1660264
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num estacionamento, encontram‐se motos e carros. Considere que o número de motos excede o número de carros em nove unidades. Se o produto do número de motos pelo número de carros é 136, então o número de veículos presentes nesse estacionamento é igual a

Alternativas
Comentários
  • M (motos); C (carros)

    M+C = ?             M = C+9               M*C = 136

    M*C = 136 =>  (C+9) * C = 136 => C ao quadrado + 9 C - 136 => Delta = 625 => Considere apenas o C com valor positivo que é 8

    M = C + 9 => M = 17

    17+8 = 25

  • Vamos lá: 

    1) No enunciado ele diz: "Considere que o número de motos excede o número de carros em nove unidades" : Mediante isso podemos chamar o número de carros de X e o número de motos de X + 9.



    2) Ele nos fala também que: " o produto do número de motos pelo número de carros é 136" : Diante disso podemos representar assim: x(x+9) = 136. Ao resolver isso, acharemos essa equação do 2 grau: x2 + 9x - 136 = 0, resolvendo essa equação do 2 grau obteremos os valores de X : 8 e - 17 (Nesse caso consideramos o valor positivo, no caso 8).



    3) Enfim chegamos ao processo de substituir o X do primeiro passo pelo valor 8, assim: Numero de carros = 8 e número de motos é = 17 !!!! Somando-se obtemos 25 no total.


    Bons estudos !!!!

  • 17 + 8 = 25.   17x8 = 136.  17 motos e 8 cars

  • b-

    x+y

    x = y+9

    x*y = 136

    (y+9)*y=136

    y²+9y-136=0

    x=-9+-V81-4*1*136/2

    x=-9+-25/2 = x' = 8

    x''=-17

    y=8

    x= 17

    8+17=25


ID
1660267
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Eduardo tem R$ 2.016,00 e pretende gastar esta quantia da seguinte forma:
R$ 1,00 no domingo;
R$ 2,00 na segunda‐feira;
R$ 3,00 na terça‐feira;
R$ 4,00 na quarta‐feira; e assim por diante.
Em qual dia da semana ele terá gasto a última quantia da sequência?

Alternativas
Comentários
  • A dificuldade dessa questão é só descobrir que a sequencia tem 63 termos...



    Sn = n ( an+ 1)/2.



    fazendo n = an = 63 temos que:.

    Sn = (63*64)/2 = 2016.

    dom =1.

    seg=2.

    ter=3.

    qua=4.

    qui=5.

    sex=6.

    sab=7.


    Como 63 é múltiplo de 7, logo cairá em um Sábado. 

    63/7 = 9 ou cairá no 9º sábado....
  • como vc descobriu que tem 63 termos?

  • 1 -> an = a1 + (n-1) . r             an=n


    2 -> Sn= (a1+ an) . n/2            2016= (1+n).n /2        n2(quadrado) + n - 4032 = 0        n= 63 termos

     

  • 1) d = 1; s = 2; t = 3; q = 4; q = 5; s = 6 e s = 7

    2) 2016 / 7 (sábado)= 288 ou seja, também no sábado!

    Deus no comando!
  • Primeira fórmula

    An = A1 + (N-1).r 

    An = 1 + (N-1).1

    An = N


    Segunda fórmula (Gauss)

    Sn =  (A1 + An).n / 2

    2016 = (1 + n).n /2

    n² + n -4032 = 0

    n = 63


    Ou seja, o dinheiro acaba no 63º dia.

    63/7 = 9 semanas (completas)

    Assim, o dinheiro acabará num sábado

  • Fiz bem rápido e prático:


    -Se ele gasta 1,00 a cada dia

    -o gasto começa no Domingo

    -só dividir 2016/7 dias da semana = dá resto 0, então é o Domingo, sendo que ele só começa a gastar no Domingo, então a conclusão é que ele terminou tudo em um Sábado!


    Ex nunc!

  • Essa questao pode ser resolvida pela técnica do ciclo.

    domingo - 1 segunda - 2 terca - 3 quarta - 4 quinta - 5 sexta - 6 sábado - 7

    O ciclo compoe-se 7 dias. 

    No final de cada 7 dias ele terá gasto 28 reais.

    Agora é só dividir 2016 por 28 = 72 ciclos completos, logo o último dia será o sábado, pois o resto da divisao foi 0.

  • d-

    R$ 1,00 no domingo;

    ⚫ R$ 2,00 na segunda‐feira;

    ⚫ R$ 3,00 na terça‐feira;

    ⚫ R$ 4,00 na quarta‐feira; e assim por diante. significa que os valores seguintes serao 5,6 & 7, perfazendo um total de 28 por semana, a a qual tem 7 dias. Dividindo-se 2016 por 28 encontramos o n° de semanas passadas, co o valor terminado no ultimo dia. Caso houvsse resto, corresponderia ao dia da semana em a quantia terminou.

    2016/28 = 72. 72 Semanas exatas. Ultimo dia foi sabado


ID
1660273
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os pontos A(2, 4), B(3, 3) e C(xC, 1) estão alinhados. Assim, xC é igual a

Alternativas
Comentários
  • É só aplicar a equação da reta...

    y = ax +b 

    para o ponto A: 4 = 2a +b :. b= 4-2a

    para o ponto B: 3 = 3a + b :. 3 = 3a + (4 - 2a) :. -1 = a

    b = 4 + 2 = 6

    para o ponto C: . 1 = axc + b :. 1= - xc + 6 :. -xc = -5 :. cx=5


  • Da pra resolver por matriz também, igualando a zero, já que os pontos estão alinhados.


ID
1660276
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num certo dia, um artista de rua, que tem como instrumento de trabalho um bandolim, conseguiu arrecadar, em média, R$ 5,60 a cada sete músicas que apresentou. Qual é o número de músicas executadas nesse dia, se ele arrecadou um total de R$ 55,20?

Alternativas
Comentários
  • Regra de 3. 5,6 para cada 7, 55,2 para x.

    5,6-----------7

    55,20--------x


    5,6x---------------7*55,2

    5,6x = 386,4

    x = 386,4/5,6

    x = 69

  • Gab.: B

    Eu fiz mais pela lógica e deu certo: Se ele ganha R$5,20 a cada 7 músicas, e arrecadou um total de R$ 55,20, então ele ganhou 10x R$ 5,20 que dá o total de R$ 55,20 = daria 70 músicas. Porém, ele só ganha após tocar (5,60 a cada sete músicas que apresentou), a primeira música ele ganhou depois de tocar que vale para 2ª, então diminui 1 música do dia. = 69. 


  • REGRA DE TRÊS SIMPLES! 


    5,60 ----7

    55,20----X

    X=69


    Ex nunc!

  • 7 mús___5.60

    x_______55.20

    x=483/7 ->69

  • 5,60 / 7 = 0,80 centavos cada música. 

     

    55,20 / 0,80 = 69 


ID
1660279
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um turista em visita à cidade de São Paulo deseja escolher três dentre cinco shoppings para frequentar na sexta‐feira, sábado e domingo em que ficará na cidade. De quantas maneiras ele poderá fazer essa escolha, considerando‐se que visitará apenas um shopping em cada dia mencionado?

Alternativas
Comentários
  • No primeiro dia ele terá 5 opções no segundo 4 e no terceiro 3.

    5*4*3 = 60

  • gab.: D

    _ _ _= três dias para visitar 5 shoppins: só cabe 3 números: 5! = 5x4x3 = 60 ;)

    #Avante!


  • Questão mal formulada. Nenhum momento ele falou que o turista não pretende repetir a escolha.

  • d-

    1° DIA: PODE ESCOLHER A,B,C,D OU E. 5 OPCOES

    2°DIA: PODE ESCOLHER B,C,D OU E. 4 OPCOES

    3°DIA: PODE ESCOLHER C,D OU E. 3 OPCOES

    5*4*3=60


ID
1660282
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se André está com sono, então ele dormiu tarde. Porém, André NÃO está com sono, logo,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que a lógica desta questão é que a função "se -> então" se alterarmos o primeiro primeiro argumento da função - "André está com sono" - de V para F nada podemos garantir com relação ao segundo argumento - " ele dormiu tarde"- pois a função dará verdade para qualquer condição do segundo argumento. Portanto a única certeza que temos é que alguém não está com sono, ou seja André.  

  • Essa questao foi ridicula e totalmente nada a ver... aff. 

    Se há alguem sem sono, tambem pode haver alguem com sono!! E que nao sera andre! aff

  • Pensei que a questão queria  ~(P então Q) que daria como resposta a letra C.

  • Justificativa da BANCA: (RIDÍCULO)

     

    Se André está com sono, então ele dormiu tarde. Sejam as proposições: A: André está com sono. B: André dormiu tarde. Tabela verdade da condicional:

    A  B  A->B

    V  V    V

    V  F    F

    F  V    V

    F  F    V

     

    De acordo com o enunciando tem-se que André não está com sono e, portanto a primeira proposição é falsa. Analisando a tabela é possível concluir que a segunda proposição sendo verdadeira ou falsa torna a proposição composta verdadeira e exatamente por esse motivo não se pode concluir se André dormiu ou não dormiu tarde. Excluem-se assim as alternativas “a” e “c”. O enunciado afirma que André não está com sono. A partir dessa proposição não é possível concluir que alguém está com sono conforme indicado na alternativa ”b”. Como André não está com sono e André é alguém, então alguém não está com sono. A alternativa correta, portanto é a “d

  • PODREEEEE

  • (F) Andre esta com sono --> Então ele dormiu tarde (V)

    (V) Andre não esta com sono.

    Essa questão deveria ser anulada.

  • Essa banca é NOJENTA.

  • Pela lógica argumentativa esta questão tem pouco embasamento.

     

    Se André NÃO está com sono, a proposição p é Falsa. Isto já torna
    automaticamente a condicional pq verdadeira, independente de q ser
    verdadeira ou falsa. Portanto, André pode ter dormido tarde ou não ter
    dormido tarde, e ainda assim a condicional é respeitada. Deste modo, não
    poderíamos concluir que André dormiu tarde ou não. A única certeza que
    temos é que André não está com sono, o que permite afirmar que
    ALGUÉM não es´ta com sono. Temos isto na alternativa D
     

    Arthur Lima - Estratégia Concursos.

  • Podemos considerar que André é TODO, a negação para TODO é ALGUM NÃO. alternativa D
  • concordo com eduardo albuquerque. A questão aparenta pedir ~(~p ---->q), onde pela regra a negação do condicional repete-se  o primeiro (~q) troca-se o então pelo ''e'' negando-se a segunda "não dormiu tarde". Assim teriamos o gabarito C.

  • Achei a resposta totalmente plausível, não entendi o porquê de tanta reclamação

    Se André está com sono (F), então ele dormiu tarde​ (F ou V) = V, a segunda frase é INCONCLUSIVA

    Vamos as alternativas:

     

     a)

    André dormiu tarde. (INCONCLUSIVO, não podemos afirmar nem negar)

     b)

    alguém está com sono. (ERRADO, temos apenas um elemento e ele não está com sono)

     c)

    André não dormiu tarde. (INCONCLUSIVO, não podemos afirmar nem negar)

     d)

    alguém não está com sono. (CERTO, o único elemento que temos na frase não está com sono).

     

  • 2 analise - Se André está com sono, então ele dormiu tarde. F→ pode ser V ou F = V


    1 analise - André NÃO está com sono. V (se e verdadeira afirmar que André não esta com sono, então a falso afirmar que ele esta com sono).


    A-André dormiu tarde. PODE SER VERDADEIRO OU FALSO

    B alguém está com sono. SÓ TEM UM SUJEITO E É FALSO AFIRMAR QUE ELE ESTA COM SONO

    C André não dormiu tarde. PODE SER VERDADEIRO COMO TAMBÉM PODE SER FALSO

    D alguém não está com sono. VERDADEIRO - ANDRÉ NÃO ESTA COM SONO.

  • Como a P-> Q é inconclusiva, a única coisa que se pode concluir, porque André não está com sono, é que alguém não está com sono.

  • Achei que eu era ruim em RLM, mas tô feliz porque o professor desta banca é pior que eu....ABSURDO ESSA JUSTIFICATIVA. Tudo aqui foge dos princípios estudados melhor nem olhar isso, para não achar que você não sabe nada afff...

  • O cerne da questão é que "ele" não é André", mas uma pessoa qualquer. Para o examinador, para que a resposta fosse "André não dormiu tarde", o nome "André" deveria ser repetido no consequente. A segunda frase sequer é proposição, pois não existe proposição com sujeito indeterminado. "Ele" pode ser ou não André. Desse modo, se André não está com sono, então ele não dormiu tarde, é se ele não dormiu tarde, então ele não está com sono.

    Sempre avante que a Vitória e certa.

  • Temos a condicional p-->q onde:

    p = André está com sono

    q = André dormiu tarde

       Se André NÃO está com sono, a proposição p é Falsa. Isto já torna automaticamente a condicional p-->q verdadeira, independente de q ser verdadeira ou falsa. Portanto, André pode ter dormido tarde ou não ter dormido tarde, e ainda assim a condicional é respeitada. Deste modo, não poderíamos concluir que André dormiu tarde ou não. A única certeza que temos é que André não está com sono, o que permite afirmar que ALGUÉM não está com sono. Temos isto na alternativa D.

    Resposta: D

  • Temos a condicional p-->q onde:

    p = André está com sono

    q = André dormiu tarde

       Se André NÃO está com sono, a proposição p é Falsa. Isto já torna automaticamente a condicional p-->q verdadeira, independente de q ser verdadeira ou falsa. Portanto, André pode ter dormido tarde ou não ter dormido tarde, e ainda assim a condicional é respeitada. Deste modo, não poderíamos concluir que André dormiu tarde ou não. A única certeza que temos é que André não está com sono, o que permite afirmar que ALGUÉM não está com sono. Temos isto na alternativa D.

    Resposta: D

  • Temos a condicional p-->q onde:

    p = André está com sono

    q = André dormiu tarde

       Se André NÃO está com sono, a proposição p é Falsa. Isto já torna automaticamente a condicional p-->q verdadeira, independente de q ser verdadeira ou falsa. Portanto, André pode ter dormido tarde ou não ter dormido tarde, e ainda assim a condicional é respeitada. Deste modo, não poderíamos concluir que André dormiu tarde ou não. A única certeza que temos é que André não está com sono, o que permite afirmar que ALGUÉM não está com sono. Temos isto na alternativa D.

    Resposta: D

  • Tomar naquele canto que não pega sol...

  • Que questão maluca!

    Se a proposição composta condicional fala apenas sobre André, logo a resposta deveria ser sobre André.

    Além de que se ele não está com sono, foi porque não dormiu tarde.

  • Questão de pura lógica

  • André está com sono = "P" e Ele dormiu tarde = "Q"

    P ->P = V

    Então essa proposição pode ser verdadeira de 3 modos:

    V->V = V

    F->F = V

    F->V = V

    "P" pode ser "Verdadeiro" ou "Falso". Então quando dizemos que "André NÃO está com sono" como podemos afirmar com certeza que esse proposição se tornou "Falsa" se na tabela da condicional ela poder ser V ou F. Ou seja, ela poderia, também, ser "Falsa" e, após a negação, ter se tornado "Verdade". Não?

  • Questão taxativa, muito boa, a única condição para a sentença estar falsa é:

    p estar correta : André estar com sono

    q estar falsa: André NÃO ter dormido tarde.

    Se André NÃO está com sono, já torna a sentença verdadeira.

    Pois tanto "André pode ter dormido" à tarde quanto pode "Não ter dormido à tarde". Pode ser ambas, mas não NECESSARIAMENTE alguma.

    Portanto, A única afirmativa que podemos ter certeza é que "alguém NÃO está com sono" , e esse alguém é o próprio André.

  • E o princípio de que uma proposição lógica não admite uma terceira soluça??? Entendo que André seja alguém, mas isso especificado na questão até porque ao tratar de "André" e "alguém" o avaliado é tentado a crer que há dois sujeitos.

  • acertei a questão porque tinha certeza que a A, B e C era impossível esta correta ( a A e C da margem para ser V ou F porque o "André esta com sono é falso e a regra é V+F=F de resto tudo será Verdadeiro ), logo, só tinha a letra D, ´porém não entendi essa alternativa D.

    esse alguém é o próprio André? porque não botaram o nome dele e sim um "alguém"

  • E de repente André disse: "esse cara sou eu". #paz

  • Tu tá lá estudando bonitinho, fazendo exercícios, gastando teu tempo pra vir uma porcaria de questão como esta... e ainda vem o fdp do professor do Direção justificar.... OI??????

  • A alternativa B tbm não estaria correta??? tendo em vista que se a primeira parte é falsa, tanto faz a segunda parte ser verdadeira ou falsa, ou seja, alguem estar com sono ou não estaria ambos correto, no ca so a letra B e D corretas, confere?

  • Essa questão dá pra fazer por eliminação, mas achei estranha tabém.

    A questão quer a negação de "André está com sono".

    GABARITO -> [D]

  • A banca não foi feliz nesta questão!!!!!

  • que nóia é essa mermao

  • kkkkkkkkkkkkkkk O QUE DIABEISSO?

  • Com mil guaxinins, que diabos de questão é essa

  • A questão não é difícil: ela afirma que, se ele está com sono, é porque dormiu tarde. Mas, se ele não está com sono, não sabemos por quê. Pode ser porque ele tomou café, haha. Mas vejam que a questão não diz coisa alguma sobre isso. Só temos aquela primeira regra (sono -> dormiu tarde). O que com certeza podemos afirmar é:

    André não está com sono

    André é um alguém

    Logo, alguém não está com sono.

  • Se voce errou colocou letra C, e errou, parabens, voce acertou

  • André é ALGUÉM

  • mais feeia que banguela gritando gol

  • Gente, me desculpem mas essa justificativa de que o André é alguém e por isso alguém não está com sono foi de ressuscitar Lázaro... nessa linha eu poderia dizer também que alguém que não fosse André poderia estar no mesmo ambiente que ele e estar com sono.

  • Questão ridícula, como a banca teve coragem de cobrar isso..

  • Pense numa questão sebosa, vsf

  • ainda bem que errei kkkkk

  • Na minha opinião, da mesma forma que alguém não está com sono, alguém também poderia estar com sono, só não seria André. Achei podre hahahahah

  • gab. D

    http://sketchtoy.com/70104717

  • Lógica não é 'bom senso'.

    O enunciado apenas afirma "se André está com sono, então ele dormiu tarde".

    Não é dito "se André não está com sono, então ele não dormiu tarde".

    Poderia ser o caso de André, estando ou não estando com sono, ter dormido tarde, o que não invalidaria logicamente a proposição do enunciado

    Parece absurdo, mas é o que se pode derivar logicamente da proposição. Lembrando que o razoável, ou o que faria sentido, são irrelevantes aqui e só conduzem a erros.

    Já sobre o gabarito, pra mim não tem muito o que falar. Se André não está com sono, então alguém não está com sono. Alguém abrange qualquer pessoa, e André é uma pessoa.

    É como dizer: Se minha mãe está em casa, então tem alguém em casa.

  • André é um zé ninguém então! kkkkkkkkk

  • Deixem a problematização e a decoreba de lado e concordemos que não há nada de errado com a questão, que é até muito inteligente. É muito simples: a ÚNICA coisa que podemos afirmar, com base no enunciado, é que ALGUÉM não está com sono (o André). Todas as demais alternativas não possuem respaldo algum.

  • Se André está com sono, então ele dormiu tarde. Porém, André NÃO está com sono, logo:

    Temos aqui um exemplo de proposição CONDICIONAL (Sentido de: Condição leva a um resultado ).

    P: André está com sono ( F ) - obs.: A condicional nem aconteceu.....

    Q: Ele dormiu tarde ( V ou F)

    Obs.: Já que a questão afirma que ANDRÉ NÃO ESTÁ COM SONO, logo a declaração de que ele está com sono é FALSA, quanto a ele ter dormido tarde, existem duas hipóteses, pode ser ( V ) ou ( F ).

    Sendo assim a única certeza é que alguém (André) não está com sono e ele pode ter dormido tarde ou não.

  • #Respondi errado!!!

  • Não posso IR negando, somente VOLTAR negando.

  • Se eu posso dizer que Alguém não está com sono, por que não posso dizer que Alguém está com sono? Não entendi a lógica.

  • Eu é que fiquei com sono....

  • buguei

  • questão sem pé nem cabeça.

  • Já vi várias questões assim, não entendi pq tanta reclamação!


ID
1660288
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma rádio apresenta dois programas com músicas antigas das décadas de 60, 70 e 80, cujos números de músicas de cada década são sempre iguais conforme indicado a seguir:
Programa A: cinco canções da década de 60, três da década de 70 e quatro da década de 80; e,
Programa B: oito canções da década de 60, duas da década de 70 e sete da década de 80.
Considere que nos dois primeiros meses a partir das estreias desses programas os mesmos foram apresentados várias vezes:
1º mês: 50 programas A e 20 programas B; e,
2º mês: 30 programas A e 40 programas B.
A matriz que representa a quantidade de músicas exibidas nos dois meses considerados é

Alternativas
Comentários
  • Não sei que principio foi usado, essa eu fui pelo mais proximo. 

    O que acontece é que parece ser muito simples. O que acontece é que o valores não batem ficando com valores mais próximos da letra "C"   


  • Vamos lá:

    1º - O problema quer a quantidade de músicas exibidas nos 2 primeiros meses;

    2º - A 1ª coluna será composta pela quantidade de músicas do 1º mês; a 2ª coluna, pelo 2º mês;

    3º - As 3 linhas serão compostas pelo número total de músicas de cada década: 

    1ª linha --> década de 60

    2ª linha --> década de 70 

    3ª linha --> década de 80

    4º - Mão na massa:

    ENUNCIADO: Uma rádio apresenta dois programas com músicas antigas das décadas de 60, 70 e 80, cujos números de músicas de cada década são sempre iguais conforme indicado a seguir:

    ⚫ Programa A: cinco canções da década de 60, três da década de 70 e quatro da década de 80; e,

    ⚫ Programa B: oito canções da década de 60, duas da década de 70 e sete da década de 80.

    Considere que nos dois primeiros meses a partir das estreias desses programas os mesmos foram apresentados várias vezes:

    ⚫ 1º mês: 50 programas A e 20 programas B; e,

    ⚫ 2º mês: 30 programas A e 40 programas B.


    Vou fazer só o 1º mês (década de 60) como exemplo:

    Programa A -> 5 músicas repetidas 50 vezes = 250

    Programa B -> 8 músicas repetidas 20 vezes = 160

    TOTAL (1º mês/década de 60) = 410

    Não fui muito didático, mas leiam com calma que vocês entendem. Abraço!!!

  • Eu montei o seguinte esquema para entender melhor a explicação de Guilherme Lima:

    1º mês (1ª coluna da Matriz)


    Prog A                          Prog B

    Total

    Decada de 60

    (5 can x 50 vez)  +  (8 canc x 20 vez)

    250 + 160=410

    Decada de 70

    (3 canc x 50 vez)  +  ( 2 canc x 20 vez)

    150+40 = 190

    Decada de 80

    (4 canc x 50 vez)   +  (7 canc x 20 vez)

    200 + 140= 340

    Logo, fiz esse mesmo esquema para o segundo mês. Espero ter ajudado também!!!!
  • "A matriz que representa a quantidade de músicas exibidas nos dois meses considerados é"

    A pergunta aparenta ser sobre a quantidade dos dois meses juntos e a resposta  foi sobre o primeiro mes.

    Ou minha interpretacao esta errada

  • É só montar a matriz 3x2 na qual 3 representa o número de linhas que são as décadas 60, 70, 80 e 2 o número de colunas que corresponde respectivamente aos meses 1º e 2º. Nesta questão não precisa resolver tudo... ache o primeiro termo e achará a resposta.

  • ----.>1°mês ----> 2°mês

    60= (5.50)+(8.20)= 410 / 60= (5.30)+(8.40)=470

    70= (3.50)+(2.20)=190 / 70= (3.30)+(2.40)=170

    80= (4.50)+(7.20)=340 / 80= (4.30)+(7.40)=400

    espero ter ajudado!


ID
1660291
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Seja a sequência numérica a seguir:
1, 2, 3, 6, 7, 14, 15,...
O décimo termo dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • Multiplica por 2, Soma 1, e assim vai...

  • Pessoal, isso é PA ou PG ? eu estou começando agora.

  • Os números ímpares multiplicamos x 2 , os pares somamos + 1:

    1 (x2), 2(+1), 3(x2), 6(+1), 7(x2), 14(+1), 15(x2), 30(+1), 31(x2), 62

    Notem que quando multiplicamos ou somamos o número encontrado é o seguinte da sequencia.

    Deus no comando!

  • multiplica por 2 o valor de cima  e soma sempre com mais 1 o valor de baixo ex: 2x1 = 2 que soma + 1 obtém  o valor de cima que é 3 assim por diante
    1 ,  3, 7,  15 , 31

    2     6  14  30 ( 62)
  • Isso se resolve com base em quê?? "Multiplica por 2, Soma 1, e assim vai"...

  • são duas sequencias em uma, alternadas.

    1,3,7,15, 31 ...(+2,+4,+8,+16...)

    e

    2,6,14,30,62 ..(+2,+4,+8,+16...)

  • Esta e mais de110 questõesda Banca IDECAN ,vocês encontra no youtube: www.youtube.com/watch?v=nWS6Pcq4vhE

  • c-

    O 1° digito soma com 2 (3), que soma com 4 (7), que soma com 8 (15). Os digitos sempre se somam a n° de base 2.

    O 2°digito soma com 4 (6), que soma com 8 (14) etc. Mantendo o padrao, o 10° termo sera 62 (30+32, o que é 2^5)

  • Visualizei duas sequencias nessa questão. Com números Ímpares e Números Pares.

    ímpares= 1,3,7,15 ( do 1 para o 3 somares 2 unidades, do 3 para o 7 soma-se 4, (ou seja o dobro) do 7 para o 15 soma-se 8, note que como se trata sempre do dobro, então para achar o proximo número deveram ser somadas 16 unidades ao número 15, totalizando 31.

    Pares= 2,6,14 ( a mesma regra aplica-se aos números pares. 

    ordem: 1,2,3,6,7,14,15,30,31,62


ID
1660294
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República, são competências privativas do Presidente da República que se aplicam ao Prefeito Municipal por força do “Princípio da Simetria com o Centro” as seguintes hipóteses, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Dúvida sobre a "B".
    Por que ela está correta? Ministros de Estado são de âmbito FEDERAL e no âmbito ESTADUAL seriam Secretários.

  • Nagell, eu também fiquei na dúvida, será se o gabarito está correto ?

  • a simetria que pede a atenção no enunciado, faz a referência dos ministros de estado aos secretários municipais. Ex: Prefeito anuncia fulano como Secretário de Saúde

  • Galera a questão pede: "competências privativas do Presidente da República que se aplicam ao Prefeito Municipal por força do “Princípio da Simetria com o Centro” as seguintes hipóteses, EXCETO", pois bem, levand em conta esta premissa, temos que a união pode intervir em estados e municipios, os estados nos municipios, mas os municipios não podem intervir em nenhum ente federativo....portatnto não ha simetria!!! Vai Corinthians

  • Nagell.

    Os colaboradores que auxiliam o Prefeito são os Secretários Municipais. Denominação idêntica aos colaboradores do governador estadual.

  • Não acho essa banca normal...mas na dúvida entre a A e B..vai na menos errada = A

  • A questão está pedindo para que as opções sejam analisadas sob a ótica da simetria. O que é a simetria? É a aplicação de algo por analogia. Ora, assim, está claro que a letra B está correta. Pois, sabemos sim que não existem Ministros no âmbitos municipal, que são subordinados ao chefe do executivo federal e indicados por ele, assim, quem são subordinados ao chefe do executivo municipal e indicados por ele? Os secretários municipais.

    A opção A é que não cabe analogia, o município iria intervir onde? Nos bens do Estado? Óbvio que não. Nos seus próprios bem? Claro que não, pois deles já possui o controle.

  • Acredito que nessa questão a resposta correta seja "A", tendo em vista que, nas demais alternativas podemos fazer analogias dentro da esfera municipal, já na alternativa "A" isso não é possível não existe dentro de Constituição algo falando em "intervenção municipal" advinda do próprio prefeito da cidade, mas sim vinda de esferas superiores.

  • Não  entendi PN, mas a mais absurda é a A.

  • ART. 84 DA CF c/c 34 e 35, CF. Município vai promover intervenção em quem? Só UF e Estados é que fazem intervenção...

  • Olá meu povo!!!

     

    Basta usar a lógica para resolver essa questão, vejam só.

     

    a) Decretar e executar a intervenção federal. Assim como nos Estados e na União, o chefe do EXECUTIVO, entre suas atribuições a de realizar as atribuições do enunciado. (No âmbito nacional o PRESIDENTE, por exemplo, pode decretar a interveção das forças armadas. No âmbito dos Estados(que abrange os municípios), o GOVERNADOR, como chefe da polícia militar, decretar a intervenção ou solicitar ao PR o auxílio das forças armadas. E o prefeito? Intervenção pela GUARDA municipal?? Claro que não! rsrsrs

     

     b) Nomear e exonerar os Ministros de Estado. Nos múnicípios o prefeito NOMEIA os secretários.

     

     c) Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis. Assim como nos Estados e na União, o chefe do EXECUTIVO, entre suas atribuições a de realizar as atribuições do enunciado.

     

     d) Expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução. Assim como nos Estados e na União, o chefe do EXECUTIVO, entre suas atribuições a de realizar as atribuições do enunciado.

     

    Bons estudos.

     

    JESUS CRISTO É O REINO, O PODER E A GLÓRIA, AGORA E PARA SEMPRE...

  • as questões da IDECAN são totalmente diferente das outras bancas.... afff

  • Aí é lógica... o Prefeito vai fazer intervenção em quê, se o município já é a menor subdivisão?!

  • Se a intervençao é ato privativo do chefe do poder executivo(presidente) nao tem como se equipaRar a prefeito.

  • questão sem lógica.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Municípios. ATENÇÃO: a questão deseja que o candidato assinale a exceção!

    Análise das alternativas:

    Alternativa A – Incorreta! A intervenção é realizada pela União nos Estados e pelos Estados nos Municípios. Por já estarem no nível local, os municípios não têm ente algum para intervir. Art. 34, CRFB/88: "A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: (...)". Art. 35, CRFB/88: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (...)".

    Alternativa B – Correta. Assim como o Presidente da República nomeia e exonera Ministros de Estado, o Prefeito nomeia e exonera os Secretários municipais.  

    Alternativa C - Correta. O prefeito também sanciona, promulga e faz publicar leis municipais.

    Alternativa D - Correta. O prefeito também expede decretos e regulamentos para sua fiel execução.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A (já que a questão pede a exceção).

  • Essa banca Idecan é diferenciada viu.

  • Então quer dizer que o Prefeito pode nomear e exonerar Ministros de Estado...

  • É lógica gente... o prefeito vai intervir onde? nos bairros?

  • Que coisa mais estranha

  • A - Não há intervenção municipal.

    B - Nomeação e exoneração de Secretários Municipais.

    C - Sancionar, promulgar e fazer publicas as leis municipais.

    D - Expedição de decretos e de regulamentos para fiel execução de leis municipais (vide decretos municipais durante a PANDEMIA).


ID
1660297
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República, são competências do órgão de controle interno municipal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 71

    X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;

  • Competência do TCU :  
    CF - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

     X -  sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;
  • Quem faz:

    - Controle Externo é o Legislativo (Câmara de Vereadores) 

    - Controle Interno é o Executivo (Prefeito Municipal)


  • O art. 74 da Constituição Federal é aplicável a nível municipal:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual [LETRA A - CORRETA], a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União [LETRA C - CORRETA - APLICÁVEL AOS MUNICÍPIOS - SIMETRIA];

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional [LETRA B - CORRETA].


    A única alternativa da questão não contemplada pelo art. 74 é a LETRA D, devendo esta ser marcada para gabaritar a questão.
  • Gabarito Letra D


    Nos termos da Constituição da República, são competências do órgão de controle interno municipal, EXCETO:


    A - Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual.

    art 74 - I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    B - Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    art 74 - IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    C - Avaliar a execução dos programas de governo e dos orçamentos municipais.

    art 74 - I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    D - Sustar se não atendido, a execução de ato praticado pelo Chefe do Executivo.

    Competência do controle externo do Poder Legislativo

    art 71 - X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal;


  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre controle interno municipal. Atenção: a questão deseja que o candidato assinale a incorreta.

    A- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 74: "Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual; (...)".

    B- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 74: "Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: (...) IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional; (...)".

    C- Correta. É o que dispõe a Constituição em seu art. 74: "Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar (...) a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União; (...)". Por simetria, esse artigo também é aplicável ao município.

    D- Incorreta. Trata-se de competência do Tribunal de Contas da União. Art. 71, CRFB/88: "O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...) X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; (...)".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D (já que a questão pede a incorreta).


ID
1660300
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República, em face da garantia dos direitos fundamentais, é atribuição do Município em face dos cidadãos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     a) o direito de petição aos poderes públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal; 

  • Título II - Dos direitos e garantias fundamentais:

    a) V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;
    b) XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
    c) XXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    d) RESPOSTA

  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    As cópias tbm são asseguradas, mas pode ser cobrada sim alguma taxa pela impressão da cópia do processo, diferentemente do que diz a opção da questão.

  • O que independe do pagamento de taxas / caução são os recursos - não se pode exigir o pagamento desses para quem alguém recorra de uma decisão que não lhe agrada. No entanto, se vc quiser um xerox de algum documento, terá que pagar por ele (alternativa que é a resposta dessa questão).

    Resposta: Letra D.

  • Pode ir separando as moedas...

  • Elias kkkkkkkkkkk, bem isso...

  • ( D )

    Assegurar, independentemente do pagamento de taxas, cópias reprográficas dos processos administrativos em que figurem como interessados.

    Algumas taxas podem ser cobradas.

  • Vejamos cada uma das alternativas à luz da Constituição Federal:

    - alternativa ‘a’: correta, consoante dispõe o art. 5º, V, CF/88;

    - alternativa ‘b’: correta, em razão do art. 5º, XXXVI, CF/88;

    - alternativa ‘c’: correta, de acordo com o art. 5º, XXXIII, CF/88;

    - alternativa ‘d’: incorreta, sendo este o nosso gabarito. O texto constitucional assegura, independentemente do pagamento de taxas, o direito de petição e a obtenção de certidões (art. 5º, XXXIV, ‘a’ e ‘b’, CF/88).

  • questao muito mal elaborada

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos direitos fundamentais previstos na CF, analisemos as alternativas para verificar a incorreta:

    a) CORRETA.  é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem, de acordo com o art. 5º, V da CF.

    b) CORRETA. a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, de acordo com o art. 5º, XXXVI da CF.

    c) CORRETA. Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, de acordo com o art.5º, XXXIII da CF.

    d) ERRADA. Apesar de serem asseguradas as cópias, elas não estão isentas de taxas, podem ser cobradas aos particulares em valor módico. O que é assegurado independe do pagamento de taxas são o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder e a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal, de acordo com o art. 5º, XXXIV da CF.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D.


ID
1660303
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Lei nº 12.016/2009, NÃO configura hipótese de cabimento do Mandado de Segurança um ato de

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.016/2009. Art. 1º, § 2º. Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.

  • nomeação para cargo efetivo de candidato não aprovado em concurso público de provas e títulos. Isso realmente cabe????

    alguém me explica ai por favor!

  • Mayara, acredito que não cabe mesmo não, mas que por ser tão óbvio, não esta disposto na lei. E a questão requer o que está na lei.

  • Mayara, imagine a seguinte situação: você prestou um concurso público e foi aprovada. Durante a vigência do concurso, a Administração Pública nomeia para o cargo que você foi aprovada candidato que não foi aprovado. Logo, surge para você o direito líquido e certo de nomeação para o cargo, sendo perfeitamente possível a impetração de mandado de segurança.

  • Mandado de segurança

    LegislaçãoArt. 5º, LXIX e LXX, CF.

    Objetivo:Proteção de direito líquido e certo (direito expresso em lei que possa ser demonstrado de plano mediante prova pré-constituída) que não é amparado por habeas corpus ou habeas data.

    Legitimidade ativa Mandado de segurança Individual: O titular do direito líquido e certo, seja ele pessoa física (brasileira ou estrangeira) ou jurídica.

    Mandado de segurança coletivo: 
    a) partido político com representação no Congresso Nacional;
    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelos menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

    Legitimidade passiva
    A entidade coatora (e não a pessoa jurídica à qual ela está vinculada).

    Observações

    O prazo de decadência deste remédio constitucional é de 120 dias, com início a partir do conhecimento oficial da violação do direito. O prazo é decadencial do direito – não se suspende nem se interrompe desde que iniciado.

    Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.

    Não cabe mandado de segurança contra decisão judicial com trânsito em julgado.

  • Art. 1º, §2º Lei 12.016/2009

    § 2o  Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público

     

  • Questão mal elaborada, Passível de Anulação

  • GABARITO: B

    Art. 1º, § 2º. Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público.

  • Mas a lei prevê expressamente as demais hipóteses ou apenas se mantém silente? Ou ainda, as demais hipóteses estão previstas em outras leis?

  • Que horrível !!!!

  • § 2o Não cabe mandado de segurança contra os atos de gestão comercial praticados pelos administradores de empresas públicas, de sociedade de economia mista e de concessionárias de serviço público

  • Este remédio constitucional é utilizado apenas quando a situação não couber habeas corpus nem habeas data para corrigir atos abusivos e ilegais praticados por autoridades públicas ou privadas em serviço público.

    Como as empresas públicas (além das Sociedades de Economia Mista, entre outras), embora propriedade da Administração Pública, são administradas de forma a concorrer no livre mercado, não há nenhuma irregularidade na prática de gestão comercial por seus administradores, não cabendo, portanto, a possibilidade de Mandado de Segurança.

  • Galera, acredito que cabe MS contra nomeação para cargo efetivo de candidato não aprovado em concurso público de provas e títulos, para INVALIDAR A TAL NOMEAÇÃO


ID
1660306
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange às funções essenciais à Justiça, nos termos da Constituição, a Emenda Constitucional nº 80/2014 estabeleceu que

Alternativas
Comentários
  • a) Art. 134 § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.       (Incluído pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    b)  Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)

    c) Art. 134  § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.     (Renumerado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    d) Art. 134 § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º .     (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

  • Recurso Procedente. Questão Anulada. Assiste razão ao recorrente. O enunciado da questão não encontra resposta nas alternativas propostas, posto que nenhuma delas corresponde a dispositivo “acrescentado” pela Emenda Constitucional nº 80 de 2014. Isso posto, a questão foi anulada. Fonte: Constituição da República. Emenda Constitucional nº 80/2014

    http://www.idecan.org.br/concursos/186/129_06032015154741.pdf


ID
1660309
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de hemorragia generalizada.” Diante da hipótese apontada, em face da teoria da “Responsabilidade Civil do Estado”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    CC - Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, ressalvado direito regressivo contra os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.

  • Letra (a)

     

    A norma do art. 37, §6º, foi eficaz ao incluir as pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público no rol dos possíveis responsáveis, sendo desnecessário, portanto, por parte da vítima, provar a culpa do agente.

     

    Destarte, tem-se que também os estabelecimentos hospitalares geridos pelo Poder Público devem ser responsabilizados objetivamente pelos danos decorrentes da relação médico/paciente, afinal toda a prestação de saúde é derivada de direitos sociais esculpidos no art. 6º da Carta Magna.

     

    A jurisprudência nacional, tomando, por exemplo, o Tribunal de Justiça da Paraíba, adota a tese exposta:

     

    RESPONSABILIDADE CIVIL. ERRO MÉDICO. LESÃO IRREPARÁVEL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO. ATO ADMINISTRATIVO, DANO E NEXO CAUSAL. COMPROVAÇÃO. DEVER DE INDENIZAR. QUANTUM INDENIZATÓRIO. DANO MORAL. FIXAÇÃO. PARÂMETROS RAZOÁVEIS. DESPROVIMENTO. DANO MATERIAL. VALORES CONDIZENTES AO DANO. INADEQUAÇÃO. MARCO INICIAL. AJUIZAMENTO DA AÇÃO. LIMITES DA LIDE. PROVIMENTO PARCIAL. – O que caracteriza a responsabilidade objetiva do Estado, soti, modalidade do risco administrativo, é o fato de o lesado não estar obrigado a provar a existência da culpa do agente ou do serviço. Desconsidera-se, portanto, a culpa como pressuposto da responsabilidade civil. - O magistrado, em sede de indenização por erro médico, deve abalizar-se em parâmetros razoáveis em vista dos danos morais suportados pela vítima em decorrência da perda da incapacidade laboral e dos sintomas provenientes da lesão física, sendo capaz de amenizar o infortúnio experimentado. - A pensão de que trata o art. 950 do Código Civil deve ser compatível com a atividade desempenhada pela vítima antes de sofrer a lesão, suficiente à sua mantença, bem como, bastante para o custeio do tratamento patológico necessário. - Na processualística civil brasileira o princípio da adstringência da sentença ao pedido formulado pelas partes, o que significa dizer que ao juiz não é dado decidir além, aquém ou fora do que foi pleiteado pelos litigantes. TJPB - Acórdão do processo nº 20020050311949002 - Órgão (4ª Câmara Cível) - Relator DES. JOAO ALVES DA SILVA - j. em 24/11/2009”

  •  Alguém sabe me explicar pq a b) está errada? Obrigada.

  • Alguém poderia explicar a letra b?

    Acredito que também seria possível responsabilizar o SUS. Gostaria de saber de solidariamente ou subsidiariamente.

    Siga: @ate.passar_

  • Sobre a letra B: o SUS não pode ser responsabilizado pelo dano, pois não é uma pessoa jurídica.


  • O paciente estava sobre o manto do estado. Objetiva


ID
1660312
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos institutos da intervenção do Estado na propriedade, o Município pode determinar a

Alternativas
Comentários
  • Creio que o erro da A reside no fato de a rodovia a ser construída ser federal....sendo assim caberia à União determinar a ocupação temporaria...

  • Nem te conto porque a "A" ta errada. kkk

  • O erro da letra A está na ROD. FEDERAL.(não é competência do Município).

    Correta letra D !!!

     

     

  • a) ocupação temporária de determinado terreno particular, em função da construção de rodovia federal.

     

    Errada.  Rodoviária Federal é a UNIÃO, estadual ESTADOS e sucessivamente

     

    b) requisição administrativa de determinada obra de arte, em função de seu valor histórico e cultural local.

     

    ERRADA. Seria TOMBAMENTO (Decreto Lei 25/1937) 

     

    c) servidão administrativa preventiva para fins de reforma agrária, cabendo à União a respectiva desapropriação.

     

    ERRADA. Seria desapropriação o Superior Tribunal de Justiça - STJ entende que ela é exclusiva da União, não podendo os Estados promoverem esse tipo de obrigação. Porém, não se fala em Servidão e sim DESAPROPRIAÇÃO. 

     

    d)desapropriação sancionatória urbana, depois de exaurido o prazo de IPTU progressivo, nos termos do plano diretor.

     

    CORRETA. A desapropriação urbanística sancionatória, prevista no art. 182, parágrafo 4º, III, da Constituição Federal, tem por objetivo adequar a propriedade urbana à sua função social. A função social da propriedade urbana é atendida, nos termos do art. 182, parágrafo 2º, da Carta Maior. 

     

    Espero ter Ajudado. Abraços Galera...!!! 

  • Sancionatória UUUrbana: mUUUnicipio.

  • IPTU = MUNICIPIO


ID
1660315
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Em relação aos regimes de trabalho e previdenciário dos agentes públicos municipais, conforme ordenamento jurídico pátrio vigente, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • "temporários: são os contratados por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público, nos termos do art. 37, IX, da Constituição; não têm cargo público nem emprego público; exercem uma função pública remunerada temporária e o seu vínculo funcional com a administração pública é contratual, mas se trata de um contrato de direito público, e não de natureza trabalhista (eles não têm o "contrato de trabalho" previsto na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT); em síntese, são agentes públicos que têm com a administração pública uma relação funcional de direito público, de natureza jurídico-administrativa (e não trabalhista)".

    (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. 2015. p. 120)

  • Alternativa D) Celso Antônio Bandeira de Melo aduz com maestria NÃO ser possível que na Administração Direta se adote um regime e na sua autarquia outro regime, admitindo que as atividades básicas estejam sujeitas ao regime de cargo, enquanto algumas remanescentes, de menor importância, sejam exercidas sob regime de emprego. Daí a obrigatoriedade da adoção do mesmo regime nas entidades autárquicas presente na questão. O autor JSCF preleciona praticamente o mesmo quando afirma que cabe à pessoa federativa optar pelo regime estatutário ou trabalhista, mas, uma vez feita a opção, o regime DEVERÁ ser o mesmo para a adm direta, autarquias e fundações de dto público. 

  • A = Errada...... pois há o cargo em comissao por recrutamento amplo em que seu regime de previdencia é o geral (RGPS). E ele é estatutário e servidor publico........

  • Alguém poderia informar o erro da alternativa B? Esquecendo algo e não consegui identificar 
    @Oscar Gestor, obrigado por esclarecer minha dúvida...vlw

  • A B está errada porque os municípios podem criar o regime próprio.  E fundações podem ser de regime "privado" ou público.

  • Oi Oscar acho que vc se confundiu na explicação. O meu entendimento quanto a letra B foi o seguinte. 


    Os servidores ocupantes de cargo efetivo em uma fundação pública municipal vinculam‐se ao regime geral de previdência social? Errado, pois se eles são ocupantes de cargo efetivo, logo eles se vinculam através do regime próprio de previdência social. 


    OBS: Agora se fossem cargos de livre nomeação e exoneração, aí sim seriam vinculados ao regime geral. 


    Me corrijam se houver algum equivoco!



  • Os servidores ocupantes de cargo efetivo em uma fundação pública municipal vinculam‐se ao regime geral de previdência social. Está errado porque não é uma regra absoluta. Pode ser que sim, ou pode ser que não. 

    Mesmo se eles sendo ocupantes de cargo efetivo no regime estatutário, eles podem estar no RPPS ou no RGPS. Regime de trabalho é uma coisa e regime de previdência é outra. Uma coisa não condiciona a outra. 

    Inclusive é muito dispendioso um município pequeno criar um regime próprio de previdência para seus servidores, sendo mais viável adotar o RGPS.

  • A explicação da Adrea Andrea sobre a letra "C" foi ótima, 

    temporários são agentes públicos contratados pelo direito público .... portanto ,não submetem ao regime CELETISTA 


ID
1660318
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Assinale a alternativa correta acerca da responsabilidade dos servidores, disciplinada pela Lei Municipal nº 2.995, de 15 de outubro de 2007 (Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Ubatuba).

Alternativas

ID
1660321
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Considerando as disposições sobre os bens municipais previstas na Lei Orgânica Municipal, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas

ID
1660324
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Desde que colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de quinhentos anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Entretanto, o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos índios. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade. Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para o país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçadamente.”
(Revista Conhecimento Prático ‐ Geografia, nº 53, p. 30‐33.)

Importantes para a formação cultural, social, política e econômica do Brasil, os negros começaram a ser trazidos do continente africano para o Brasil, oriundos de etnias ____________________, contribuindo muito para a miscigenação da população brasileira atual. Inicialmente vieram para trabalhar como mão de obra escrava num dos ramos mais avançados da indústria ocidental no século XVI – a _____________________ – que continua possuindo uma significativa produção econômica no Brasil. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Acontecimentos do século XVI:

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVI

     

    http://www.historia-brasil.com/seculo-16.htm

  •  

    Importantes para a formação cultural, social, política e econômica do Brasil, os negros começaram a ser trazidos do continente africano para o Brasil, oriundos de etnias distintas, contribuindo muito para a miscigenação da população brasileira atual. Inicialmente vieram para trabalhar como mão de obra escrava num dos ramos mais avançados da indústria ocidental no século XVI – a indústria açucareira – que continua possuindo uma significativa produção econômica no Brasil. Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

     

    Gab.: D 

  • Gab (D)

    A atividade açucareira é exercida nos primeiras décadas. Apenas em meados do século XVII começa a exploração de mineração.

  • Os negros entrantes no Brasil pertenciam basicamente a três etnias distintas:

    - os Sudaneses (introduzidos principalmente na Bahia)

    - Os Bantos (introduzidos principalmente no RJ, MG e PE) vinham da Angola e Moçambique

    - Os Malês, negros convertidos ao islamismo.

  • O primeiro grande empreendimento da colônia foi os engenhos de açúcar cujo primeiro foi criado pelo Martin Afonso de Souza ainda no século XVI.

    Como havia falta de mão de obra, pois os índios não eram capazes de aguentar a rotina nos engenhos, os senhores começaram a contratar mão de obra africana.

    Os escravos africanos também foram utilizados para a extração de metais preciosos nas minas, porém esse processo foi muito depois dos engenhos de açúcar, aproximadamente a partir do século XVII/XVIII

    Gabarito letra D


ID
1660327
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Desde que colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de quinhentos anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Entretanto, o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos índios. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade. Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para o país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçadamente.”
(Revista Conhecimento Prático ‐ Geografia, nº 53, p. 30‐33.)

Analise as afirmativas correlatas.
I. “Desde o início do tráfico de negros para o Brasil, no século XVI, começou a se formar locais de refúgios para onde eles fugiam e se agrupavam para, juntos, se protegerem. Estas comunidades receberam inicialmente a denominação de quilombos e muitas resistem até os dias atuais com a denominação de comunidades quilombolas, onde seus moradores vivem completo abandono social, político e econômico.”
PORQUE
II. “Não há ainda por parte do governo federal uma política pública que atenda às necessidades deste grupo denominado Kalungas, que ainda vivem desprovidos de vários direitos, pois não há nenhuma regularização quanto à situação destas comunidades, inclusive, desprovidas do direito a posse da terra, o que vem gerando grandes conflitos no interior do país.”
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Quilombos eram agrupamentos de escravos fugidos de seus senhores no período colonial e no século XIX. Representaram uma das mais importantes formas de resistência à escravidão. 

    Quilombolas é uma designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos ... 

  • Como os escravos não conheciam a terra onde iriam trabalhar, a fuga se deu muito após a chegada no século XVI. Muitos vinham de culturas distintas, embora originários da África, e não falavam a mesma língua. Então tiveram que aprender o idioma que pudessem comunicar entre si, depois conhecer toda a região e só assim para planejar uma fuga.

  • Calunga ou Kalunga é o nome atribuído a descendentes de escravos fugidos e libertos das minas de ouro do Brasil central que formaram comunidades autossuficientes e que viveram mais de duzentos anos isolados em regiões remotas próximas à Chapada dos Veadeiros, no atual estado de Goiás, no Brasil.


ID
1660330
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Desde que colonizadores portugueses chegaram ao Brasil, há mais de quinhentos anos, eles exploraram, inicialmente, a mão de obra indígena. Entretanto, o contato com os homens brancos foi péssimo para a saúde dos índios. Além disso, os nativos conheciam muito bem o território e fugiam com facilidade. Por razões econômicas e também em busca de mão de obra qualificada, os portugueses começaram a trazer africanos escravizados para o Brasil. Os negros eram obrigados a vir para o país estranho, numa travessia de barco que levava meses, em condições precárias, para trabalhar forçadamente.”
(Revista Conhecimento Prático ‐ Geografia, nº 53, p. 30‐33.)

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no início de 2014, relativos ao resultado de sua pesquisa de emprego no Brasil, permitiram afirmar que a situação dos trabalhadores de cor negra no país se constitui da seguinte forma:
I. Embora a desigualdade entre brancos e negros tenha diminuído nos últimos anos, ela continua bastante alta.
II. O trabalhador negro no Brasil ganha, em média, pouco mais da metade do rendimento recebido pelos trabalhadores de cor branca.
III. As expectativas para a próxima década é que a diferença salarial entre brancos e negros seja reduzida graças à medida de adoção do sistema de cotas raciais para o ingresso nas universidades públicas.
É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/21206-ibge-mostra-as-cores-da-desigualdade

  • O ENSINO SUPERIOR É UM FATOR QUE CONTRIBUE PARA DIMINUIR UM POUCO DA DESIGUALDADE !

    GAB :A

  •  As expectativas para a próxima década é que a diferença salarial entre brancos e negros seja reduzida graças à medida de adoção do sistema de cotas raciais para o ingresso nas universidades públicas. um fato praticamente não vejo negro em faculdade pública.

  • A questão típica que o reacionário não acerta.


ID
1660333
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A divulgação da 8ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apresentado no Fórum Brasileiro de Segurança Pública de 2014, realizado no mês de novembro, trouxe um dado inédito. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • Para não dizer uma piada né isso Hallanne

  • Gabarito: B


    Inacreditável!

  • Idecan e suas pérolas...aff

    Ninguém merece..kkkk



    Ex nunc!!!

  • http://posticsenasp.ufsc.br/2014/11/11/8a-edicao-do-anuario-brasileiro-de-seguranca-publica/


ID
1660336
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Um mapa de 2014 sobre o tema aborto, elaborado pelo Centro de Direitos Reprodutivos (Center for Reproductive Rights) – ONG com sede em Nova York (EUA) – mostra que o Brasil faz parte dos 66 países (25,5% da população mundial) que têm as leis mais rígidas em relação ao aborto. A maior parte dessas nações fica na Ásia e na América do Sul. Já a fatia onde o aborto é legalizado soma 61 países, 39,5% da população mundial, incluindo boa parte da Europa, os Estados Unidos, o Canadá, a Austrália, entre outros. Sobre essa prática no Brasil, analise.
I. É considerado crime em quaisquer circunstâncias que for realizado.
II. Pode ser efetuado legalmente quando a gravidez for de alto risco para a saúde da mulher.
III. É permitido para vítimas de violência sexual e quando é comprovado que o feto é anencéfalo.
É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

    Código Penal

    Art. 128. Não se pune o aborto praticado por médico:

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante, ou, quando incapaz, de seu representante legal.

    Obs.: O STF, ao julgar a ADPF 54, entendeu que é permitida a interrupção da gravidez de feto anencéfalo.

  • http://www.conjur.com.br/2012-abr-12/supremo-permite-interrupcao-gravidez-feto-anencefalo


  • gabarito (D)

    Art. 128 - Não se pune o aborto praticado por médico: (Vide ADPF 54)

    Aborto necessário

    I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante;

    Aborto no caso de gravidez resultante de estupro

    II - se a gravidez resulta de estupro e o aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

     Pode ser efetuado legalmente quando a gravidez for de alto risco para a saúde da mulher. importante ressaltar que nesse ponto, poderia estar errada a questão por se tratar da vida da mulher e não da saúde, isso em termos de prova.


ID
1660339
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Considerado um modelo para o mundo, o Marco Civil da Internet funciona como uma Constituição para o uso da rede no Brasil. Tendo sido sancionado pela presidente Dilma Rousseff, em 23 de abril de 2014, após tramitar por dois anos na Câmara dos Deputados, estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para internautas e empresas assegurando:
I. A chamada neutralidade de rede, proibindo os provedores de internet de ofertar conexões diferenciadas a partir do conteúdo que o usuário for acessar, como e‐mails, vídeos ou redes sociais, continuando a valer a venda de velocidades diferentes de acesso.
II. A responsabilização dos provedores de conexão e aplicações na internet pelo uso que os internautas fizerem da rede e por publicações efetuadas por terceiros, no que diz respeito à retirada de conteúdo da rede.
III. As empresas de acesso verificar o conteúdo das informações trocadas pelos usuários na rede, desde que os interesses sejam estritamente comerciais e publicitários, nos moldes do que Facebook e Google fazem para enviar anúncios aos seus usuários de acordo com as mensagens que trocam.
É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • http://www.emcontexto.com/2014/04/conheca-os-3-pilares-do-marco-civil-da-internet-sancionado-hoje/

  • Após o Marco Civil, empresas estrangeiras, por exemplo, poderão continuar operando no Brasil e mantendo seus dados em computadores americanos, mas, caso necessário, deverão ser julgadas segundo a legislação brasileira.


    O sigilo das comunicações na internet não poderá ser violado. Provedores de acesso – como Oi, Tim, Vivo, NET e GVT – serão obrigados a guardar os registros das horas de navegação e do fim da conexão dos usuários pelo prazo de seis meses em ambiente controlado, sem a possibilidade de armazenamento do conteúdo acessado pelo internauta.


    O sigilo das comunicações na internet não poderá ser violado. Provedores de acesso – como Oi, Tim, Vivo, NET e GVT – serão obrigados a guardar os registros das horas de navegação e do fim da conexão dos usuários pelo prazo de seis meses em ambiente controlado, sem a possibilidade de armazenamento do conteúdo acessado pelo internauta.O sigilo das comunicações na internet não poderá ser violado. Provedores de acesso – como Oi, Tim, Vivo, NET e GVT – serão obrigados a guardar os registros das horas de navegação e do fim da conexão dos usuários pelo prazo de seis meses em ambiente controlado, sem a possibilidade de armazenamento do conteúdo acessado pelo internauta.


ID
1660342
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O economista Jim O’ Neill, criador do termo “Bric”, usado para designar o grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China, que acabou se efetivando e ganhando mais uma palavra (“Brics”) com a inclusão da África do Sul, lançou novo termo para um bloco emergente que, segundo este especialista, promete tomar a cena no mercado mundial. Trata‐se do MINT formado por:

Alternativas
Comentários
  • http://exame.abril.com.br/economia/noticias/criador-do-termo-brics-jim-o-neill-apresenta-os-mints

  • México, Indonésia, Nigéria e Turquia formam o MINT: o bloco de gigantes econômicos emergentes que chamarão a atenção nos próximos anos.


ID
1660345
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Por volta das 19h00, muitos dos alemães que se reuniram nas Portas de Brandeburgo começaram a olhar para o relógio. O presidente da Câmara de Berlim, Klaus Wowereit, tinha anunciado que os 8.000 balões que desde sexta‐feira criaram uma “fronteira luminosa” no local por onde antes passava o muro seriam soltos a essa hora. Mas nada aconteceu. Então, Mikhail Gorbachev libertou o primeiro balão. E, 25 anos depois, o muro luminoso desfez‐se no céu nublado de Berlim.“Gorbi, Gorbi!” Assim que o rosto do antigo líder da União Soviética apareceu nos ecrãs gigantes instalados junto ao palco, milhares de pessoas aplaudiram e festejaram, gritando, em coro, o carinhoso diminutivo.” 
(Disponível em: http://observador.pt/2014/11/09/25‐anos‐depois‐gorbachev‐libertou‐o‐muro‐luminoso‐de‐berlim/, em 09/11/2014, às 23h46)

A queda do muro de Berlim, na Alemanha, em 9 de novembro de 1989, é considerada um dos mais marcantes fatos históricos do final do século XX, por representar o

Alternativas
Comentários
  • muito bom

  • Essa questão não possui resposta correta, pois o fim da Unisão Soviética só ocorreu dois anos depois e embora a queda do Muro de Berlim esteja, de fato, relacionada à derrocada do regime comunista na Rússia, isso não causou o fim da guerra fria entre EUA e URSS como afirma a questão, até pq vários outros fatores estão relacionados, como a abertura política e reformas econômicas na URSS, além das "declarações de independência" de estados satélites vinculados à Moscou (Romênia, Albânia, Bulgária, Iugoslávia etc) e das próprias repúblicas que compunham a Rússia soviética (como Ucrânia, Azerbaijão, Belaruss, Cazaquistão, dentre outros). Foi um processo. A queda do muro por si só não marcou o fim da Guerra Fria. Na minha opinião nenhuma das respostas está correta.

  • CONCORDO COM VOCÊ  KLAUS SERRA

    Finalmente, no dia 31 de Dezembro de 1991, Gorbachev
    anunciava o fim da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,
    renunciando ao cargo.
    Assim termina a União Soviética, e também acaba
    oficialmente a Guerra Fria.

  • mais uma questão mal elaborada. Questão A não faz sentido, pois somente em 1991 que a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) foi extinta!

  • Em 1989, Mikhail Gorbatchev era reconhecido internacionalmente como alguém que poderia pôr fim à corrida armamentista e que não impediria transformações nos países do Leste Europeu.

    Diante da perspectiva de mudanças profundas, na Alemanha Oriental, as passeatas multiplicavam-se até que, em 9 de novembro de 1989, o Muro de Berlim foi derrubado pela população – simbolizando para muitos o fim da Guerra Fria.

    Resposta: A

  • A questão está mal elaborada.


ID
1660348
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Por volta das 19h00, muitos dos alemães que se reuniram nas Portas de Brandeburgo começaram a olhar para o relógio. O presidente da Câmara de Berlim, Klaus Wowereit, tinha anunciado que os 8.000 balões que desde sexta‐feira criaram uma “fronteira luminosa” no local por onde antes passava o muro seriam soltos a essa hora. Mas nada aconteceu. Então, Mikhail Gorbachev libertou o primeiro balão. E, 25 anos depois, o muro luminoso desfez‐se no céu nublado de Berlim.“Gorbi, Gorbi!” Assim que o rosto do antigo líder da União Soviética apareceu nos ecrãs gigantes instalados junto ao palco, milhares de pessoas aplaudiram e festejaram, gritando, em coro, o carinhoso diminutivo.” 
(Disponível em: http://observador.pt/2014/11/09/25‐anos‐depois‐gorbachev‐libertou‐o‐muro‐luminoso‐de‐berlim/, em 09/11/2014, às 23h46)

Qual foi a participação de Mikhail Gorbachev no acontecimento em questão (queda do muro)?

Alternativas
Comentários
  • Na década de 1980 o último líder soviético, Mikhail Gorbachev, buscou reformar a União com a introdução das políticas glasnost e perestroika em uma tentativa de acabar com o período de estagnação econômica e de democratizar o governo. No entanto, as reformas de Gorbachev levaram ao surgimento de fortes movimentos nacionalistas e separatistas no país. 

    fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Sovi%C3%A9tica

  • a)Como presidente da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, do qual a Alemanha Oriental fazia parte, promoveu as negociações que deram início ao processo de reunificação da Alemanha.

    O reflexo da queda do “império soviético” atingiu também suas zonas de influência, inclusive a Alemanha Oriental. Em 1989, pressões e protestos começaram a ser realizados pela população alemã como um todo a fim de que fosse feita a reunificação do país. Em 9 de novembro de 1989, cidadãos das duas partes de Berlim, munidos de machados, martelos e marretas, puseram abaixo várias partes do longo muro que dividia a cidade em um gesto que clamava por liberdade e que enterrava, simbolicamente, a já agonizante Guerra Fria. No ano seguinte, houve a reunificação do país.

     

    c)Como presidente russo dissolveu a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, pondo fim ao regime comunista e deixando as demais nações sob sua influência livres para promover as reformas que julgassem necessárias.

    Comentario :A União Soviética foi dissolvida em 26 de dezembro de 1991, como resultado da declaração nº. 142-Н do Soviete Supremo da União Soviética. A declaração reconheceu a independência das antigas repúblicas soviéticas e criou a Comunidade de Estados Independentes(CEI)

     

    D) Correta

  • Pra mim a questão está mal formulada, pois a URSS só foi extinta no dia 31 de dezembro de 1991, o dia em que também oficialmente terminava a Guerra Fria. Gorbachev assumiu o poder em 1985, sendo o último líder do partido comunista soviético.

ID
1660351
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ubatuba - SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
História
Assuntos

“Por volta das 19h00, muitos dos alemães que se reuniram nas Portas de Brandeburgo começaram a olhar para o relógio. O presidente da Câmara de Berlim, Klaus Wowereit, tinha anunciado que os 8.000 balões que desde sexta‐feira criaram uma “fronteira luminosa” no local por onde antes passava o muro seriam soltos a essa hora. Mas nada aconteceu. Então, Mikhail Gorbachev libertou o primeiro balão. E, 25 anos depois, o muro luminoso desfez‐se no céu nublado de Berlim.“Gorbi, Gorbi!” Assim que o rosto do antigo líder da União Soviética apareceu nos ecrãs gigantes instalados junto ao palco, milhares de pessoas aplaudiram e festejaram, gritando, em coro, o carinhoso diminutivo.” 
(Disponível em: http://observador.pt/2014/11/09/25‐anos‐depois‐gorbachev‐libertou‐o‐muro‐luminoso‐de‐berlim/, em 09/11/2014, às 23h46)

Analise as afirmativas correlatas.
I. “A divisão da Alemanha teve início com o acordo de Potsdam, assinado após a Segunda Guerra Mundial, que dividia a nação em quatro zonas de ocupação, sendo três delas destinadas aos aliados do Ocidente (Estados Unidos, França e Reino Unido) e uma ao governo soviético.”
PORQUE
II. “Derrotada no grande conflito mundial, a Alemanha passou a sofrer influência de dois regimes distintos, o que resultou na sua divisão em 1949, na República Federal Alemã (RFA), de orientação capitalista, e a República Democrática Alemã (RDA), comunista.”
Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C

     

    A segunda não justifica a primeira porque a questão de ordenar as zonas de influência socialista e capitalista foi tratada na Conferência de Ialta. A Conferência de Potsdam, desse modo, ao repartir a Alemanha e a Áustria em zonas de ocupação, tinha como objetivos assegurar o estabelecimento, pelos Aliados, das indenizações, reparações, a desmilitarização e desnazificação da Alemanha, bem como reverter as anexações feitas pela Alemanha após 1937.