CONSIDERE O TEXTO ABAIXO, PARA RESPONDER A QUESTÃO.
8 dicas de como se virar em países em que você não fala a língua
Na maioria dos países que são destinos turísticos, a população costuma falar pelo menos o básico do
inglês, portanto conseguem entender e orientar os turistas quanto a perguntas simples, como: “Como
chegar a tal ponto turístico?”, “Onde eu encontro um restaurante barato? ”ou “Onde é o banheiro mais
próximo?”. Mas há aqueles em que o inglês não é entendido, nem falado pela população local – e
devemos incluir o Brasil nessa lista – portanto, o jeito é se preparar para tentar entender e ser entendido
através de algumas palavras da língua local, da linguagem corporal e também abusar do auxílio da
tecnologia.
1. APRENDA PALAVRAS BÁSICAS DA LÍNGUA NATIVA
Aprender palavras básicas da língua do seu destino vai facilitar e muito a sua comunicação com os
nativos. Por mais que você não saiba falar o idioma, ao aprender palavras básicas, você irá gerar empatia
com a população local pela sua tentativa de falar a língua deles e demonstra interesse pela cultura local.
Você vai se surpreender como um “Obrigado”, “Por Favor” e “Com licença” ditos na língua estrangeira irá
lhe abrir portas.
Quais palavras eu devo aprender? As imprescindíveis são: “Por favor”, “com licença”, “obrigado”, “de
nada”, “me desculpe”, “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”, “olá” e “adeus”. Se a sua facilidade em decorar
palavras for boa e você quiser ir mais além, indicamos também “que horas são?”, “prazer em conhecê-lo”,
“tenha uma boa semana”, “seja bem-vindo”.
2. UTILIZE A LINGUAGEM CORPORAL
Se você não consegue se expressar com palavras, se expresse com gestos. Vale mímica, vale apontar,
vale o que for possível fazer para ser compreendido com a linguagem corporal. Você tem mesmo que
perder a vergonha, abordar alguém na rua que lhe pareça um nativo e contar com a boa vontade dele de
entender a sua encenação. Sempre agradeça a ajuda, mesmo que a pessoa não consiga entendê-lo.
Como agradecer sem palavras? Uma boa forma é unir as palmas das mãos com os dedos para cima
(como um gesto de namastê) e curvar um pouco o tronco, como fazem os japoneses. É um sinal de
respeito entendido em todo o mundo como pacífico e simpático.
3. PLANEJE COM ANTECEDÊNCIA A SUA CHEGADA DO AEROPORTO ATÉ A HOSPEDAGEM
Após uma viagem de avião, com a burocracia dos aeroportos e a espera pela mala, os viajantes não
costumam estar no seu melhor para buscar ajuda em outra língua, com mímicas e gestos. Então o melhor
a se fazer é: faça um planejamento. Procure saber qual é a melhor forma de se conduzir, o melhor meio de
transporte, como comprar o bilhete (nos aeroportos, é mais provável que consiga em inglês, mas garantase
com pelo menos o básico da língua local), em que parte do aeroporto você irá apanhar a condução,
tudo bem explicadinho. Na internet, sempre há pessoas com boa vontade para ajudar. Não deixe para
quebrar a cabeça na hora.
4. USE UM APLICATIVO TRADUTOR
Os aplicativos de tradução simultâneo são verdadeiros lifesavers. O mais famoso, mais moderno e mais
útil é o Google Tradutor App. Se você precisa traduzir um texto escrito – como o cardápio de um
restaurante, uma placa de trânsito, as indicações de um metrô, por exemplo – basta apontar o celular com
o aplicativo aberto que, com a câmera, ele irá identificar as palavras e traduzir instantaneamente. Você
não precisa tirar uma foto, nem digitar o texto. É rápido, eficiente e quebra o maior ganho.
Mas se você quer conversar com alguém que não fala nenhum idioma semelhante ao seu, o Google
Tradutor também pode ajudar. Você abre o aplicativo, seleciona os dois idiomas que vocês irão falar e
pronto: fala próximo do microfone, o aplicativo traduz rapidamente e diz no idioma do seu amigo, em voz
alta, o que você disse no seu idioma. É quase mágica!
5. TENHA COM VOCÊ UM MAPA DE PAPEL NA LÍNGUA LOCAL
Muita gente acha que os mapas de papel já não são tão úteis porque temos mapas nos celulares. Mas nós
somos contra isso. Sabe por quê? Porque os celulares acabam a bateria, dão bug, o mapa desaparece,
você pode perder o aparelho, ser roubado, enfim, uma infinidade de coisas podem acontecer se você
carregar o mapa só no celular. Ao andar pelas ruas com um na língua local, você pode parar um nativo na
rua, dizer um “Olá” no idioma dele e apontar para o lugar aonde você quer ir. Escrito na língua deles, fica
muito mais fácil dele ajudá-lo. Se você só tem um mapa pequenininho no seu celular escrito no seu
idioma, as coisas ficam mais complicadas.
6. USE A CÂMERA DO SEU CELULAR PARA GUARDAR A SUA ROTA
Se você costuma se perder em viagens e está numa cidade que é um bocado confusa, pode usar a
câmera do seu celular para fazer a sua rota. Você vai andando e tirando foto das placas com os nomes
das ruas e de lugares de referência (cafés, restaurantes, lojas, etc). Assim, na hora de voltar, fica mais
fácil você reconhecer os lugares! Ao chegar ao hotel, apague as fotos para ter espaço para fazer novas no
dia seguinte.
7. CARREGUE UM CADERNINHO E UMA CANETA
Suponhamos que o seu celular descarregou, você precisa de alguma coisa e sua linguagem corporal não
está funcionando. O que fazer? Sentar e chorar? Não! Desenhe! Vale aqui também brincar de imagem e
ação. Mesmo se você não for um grande desenhista, vendo a imagem, fica mais fácil de um nativo ajudá-
lo! Há caderninhos e canetas de bolso bem pequenos que podem ser carregados na bolsa, ou mesmo no
bolso.
8. SORRIA SEMPRE
Abordar alguém em um país estrangeiro, principalmente para pedir ajuda, requer um sorriso. Na grande
maioria dos lugares, um sorriso é sempre bem-vindo. Seja educado, seja simpático, use um sorriso e as
pessoas terão prazer em ajudá-lo e em fazer amizade com você, mesmo que vocês não falem a mesma
língua.
Disponível em <http://goo.gl/1Br5z5>.Acesso em: 30 abr. 2016 (com adaptações).
No trecho “Por mais que você não saiba falar o idioma, ao aprender palavras básicas, você irá gerar
empatia com a população local pela sua tentativa de falar a língua deles e demonstra interesse pela
cultura local”, os fragmentos “Por mais que você não saiba falar o idioma” e “ao aprender palavras
básicas” apresentam, respectivamente, ideia de: