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Prova CEPERJ - 2015 - SEDUC-RJ - Professor Docente I - Química


ID
1482736
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Uma das características do gênero reportagem evidenciada no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é possível responder sem ler o texto. Trata-se de um texto expositivo; uma reportagem deve ser imparcial, para isso deve levantar o maior número de informações possíveis e buscar fontes confiáveis para transmitir seus textos. Não pode empregar a linguagem literária, pois a mesma muita vezes utiliza-se de linguagem coloquial. A linguagem deve ser clara e concisa. Também não pode estar em primeira pessoa, pois transmitiria a opinião de alguém. Um reportagem nunca deve levantar uma opinião, não inferindo um sujeito no texto. Não é restrita no meio impresso, podendo ser transmitida na TV, Rádios e Internet. 

  • a) a citação de fontes diversas

    Correta. Uma das características de uma reportagem é citar fontes diversas para confirmar os argumentos apresentados. Percebemos isso no texto ao presenciarmos as opiniões de uma advogada e da responsável pela propaganda.

    b) o emprego de linguagem literária

    Incorreta. Uma reportagem utiliza a linguagem denotativa, ou seja, no sentido literal, próprio do dicionário.

    c) o desenvolvimento de narrativa em primeira pessoa

    Incorreta. Em uma reportagem devemos utilizar a linguagem neutra. Dessa forma, o uso da terceira pessoa é o ideal.

    d) a publicação restrita ao meio impresso

    Incorreta. Uma reportagem pode ser divulgada no meio digital, televisivo, impresso, etc.

    e) o uso majoritário do futuro do pretérito

    Incorreta. Na verdade, notamos o uso majoritário do presente do indicativo.

    Gabarito do professor: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) a citação de fontes diversas

    Correta. Uma das características de uma reportagem é citar fontes diversas para confirmar os argumentos apresentados. Percebemos isso no texto ao presenciarmos as opiniões de uma advogada e da responsável pela propaganda.

    b) o emprego de linguagem literária

    Incorreta. Uma reportagem utiliza a linguagem denotativa, ou seja, no sentido literal, próprio do dicionário.

    c) o desenvolvimento de narrativa em primeira pessoa

    Incorreta. Em uma reportagem devemos utilizar a linguagem neutra. Dessa forma, o uso da terceira pessoa é o ideal.

    d) a publicação restrita ao meio impresso

    Incorreta. Uma reportagem pode ser divulgada no meio digital, televisivo, impresso, etc.

    e) o uso majoritário do futuro do pretérito

    Incorreta. Na verdade, notamos o uso majoritário do presente do indicativo.

    FONTE: Ana Machado, Mestranda em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas., de Português, Literatura


ID
1482739
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

O melhor exemplo do emprego da variedade informal da língua no texto é:

Alternativas
Comentários
  • gab. A

    está no 1ª §
    "A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.
    "
  • Gab: A.

    Esquentou 1§, Os conceitos linguagem formal e linguagem informal estão sobretudo associados ao contexto social em que a fala é produzida. Num contexto em que o falante está rodeado pela família ou pelos amigos, normalmente emprega uma linguagem informal, podendo usar expressões normalmente não usadas em discursos públicos (palavrões ou palavras com um sentido figurado que apenas os elementos do grupo conhecem). Um exemplo de uma palavra que tipicamente só é usada na linguagem informal, em português europeu, é o adje(c)tivo “chato”. 
    A linguagem formal, pelo contrário, é aquela que os falantes usam quando não existe essa familiaridade, quando se dirigem aos superiores hierárquicos ou quando têm de falar para um público mais alargado ou desconhecido. É a linguagem que normalmente podemos observar nos discursos públicos, nas reuniões de trabalho, nas salas de aula, etc.

  • A publicização infantil é um atentado terrorista! Mas isso escapa ao entendimento do Direito.

  • "esquentou" foi usado no sentido figurado, utilizando o significado de "aumentou".

  • a) esquentou

    Correta. A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga - aqui esquentou não está no sentido literal, mas sim no sentido de uma gíria e que marca o uso informal da língua.

    b) irrestrita

    Incorreta. Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita - irrestrita está no uso formal da língua.

    c) comercialização

    Incorreta. o que afetaria a comercialização de diversos produtos - comercialização está no uso formal da língua.

    d) infantis

    Incorreta. Há denúncias de canais infantis que vão em escolas - infantis está no uso formal da língua.

    e) do outro lado

    Incorreta. Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada - do outro lado está no uso formal da língua.

    Gabarito do professor: A
  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) esquentou

    CorretaA publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga - aqui esquentou não está no sentido literal, mas sim no sentido de uma gíria e que marca o uso informal da língua.

    b) irrestrita

    IncorretaEsse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita - irrestrita está no uso formal da língua.

    c) comercialização

    Incorretao que afetaria a comercialização de diversos produtos - comercialização está no uso formal da língua.

    d) infantis

    IncorretaHá denúncias de canais infantis que vão em escolas - infantis está no uso formal da língua.

    e) do outro lado

    IncorretaDo outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada - do outro lado está no uso formal da língua.

    FONTE: Ana Machado, Mestranda em Letras e Ciências Humanas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Especialista em Literatura Brasileira pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Formada em Letras - Português/Literaturas pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Professora de Língua Portuguesa, Redação e Literaturas., de Português, Literatura


ID
1482742
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

No título, o elemento “pela" pode ser substituído, mantendo o sentido global da frase e considerando o conteúdo de todo o texto, por:

Alternativas
Comentários
  • Errei essa por equívoco. Marquei a alternativa "A", porém "a batalha pela publicidade infantil" não significa obrigatoriamente algo a favor. É simplesmente uma questão que levanta discussões. 


  • também errei essa.


  • a palavra pela tem o mesmo sentido que ao invés de, em razão de, ao lado de, em torno de, etc... É formada pela junção da preposição "per" + artigo "a" ou + pronome "la". Numa substituição entre todas as alternativas, a única que manteria a coerência gramatical é a letra B.

  • Fique em dúvidas entre a "B" e  a "C".Errei...

  • Título - A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

    a) a favor de

    Incorreta. O texto não mostra apenas o lado a favor da publicidade infantil e a preposição pela não pode ser substituída por a favor de.

    b) em torno de

    Correta. Notamos que o texto mostra a batalha entre os dois lados, ou seja, a favor e contra. Além disso, a preposição pela tem o mesmo sentido de através de, ao lado de, em torno de.

    c) em nome de

    Incorreta. Em nome de traz um sentido de a favor, e percebemos que o texto é neutro, pois se trata de um texto jornalístico. Além disso, pela não pode ser substituída por em nome de.

    d) na imposição de

    Incorreta. Na imposição de também traz um sentido que não está explícito no texto, ou seja, o da imposição. Além disso, pela não pode ser substituída por na imposição de.

    e) no impedimento de

    Incorreta. O texto não se posiciona e no impedimento de tem esse sentido de se posicionar contra a publicidade infantil. Além disso, pela não pode ser substituída por no impedimento de.

    Gabarito do professor: B
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Título - A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

    a) a favor de

    Incorreta. O texto não mostra apenas o lado a favor da publicidade infantil e a preposição pela não pode ser substituída por a favor de.

    b) em torno de

    Correta. Notamos que o texto mostra a batalha entre os dois lados, ou seja, a favor e contra. Além disso, a preposição pela tem o mesmo sentido de através de, ao lado de, em torno de.

    c) em nome de

    IncorretaEm nome de traz um sentido de a favor, e percebemos que o texto é neutro, pois se trata de um texto jornalístico. Além disso, pela não pode ser substituída por em nome de.

    d) na imposição de

    IncorretaNa imposição de também traz um sentido que não está explícito no texto, ou seja, o da imposição. Além disso, pela não pode ser substituída por na imposição de.

    e) no impedimento de

    Incorreta. O texto não se posiciona e no impedimento de tem esse sentido de se posicionar contra a publicidade infantil. Além disso, pela não pode ser substituída por no impedimento de.

    Gabarito do professor: B

  • em torno de, pois existe uma parte que é a favor e outra contra a propaganda infantil


ID
1482745
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

No segundo parágrafo, os números apresentados demonstram o seguinte ponto de vista da empresa de entretenimento:

Alternativas
Comentários
  • a) haverá demissão de todos os seus desenhistas

    Incorreta. O segundo parágrafo não informa a demissão de todos os desenhistas, mas de uma parcela significativa de funcionários.

    b) os pais são displicentes com os gastos de seus filhos

    Incorreta. Não há informação sobre os gastos dos filhos.

    c) as perdas financeiras provocadas serão significativas

    Correta. O segundo parágrafo mostra os impactos que a restrição da publicidade infantil pode trazer: Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

    d) as outras empresas permanecem sonegando impostos

    Incorreta. Não há informação sobre sonegação de impostos.

    e) as propostas do Conanda duplicam os gastos da empresa

    Incorreta. O texto não aborda o duplicamento, mas sim os prejuízos que podem ocorrer.

    Gabarito do professor: C
  • GABARITO: LETRA C

    Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.


ID
1482748
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

No terceiro parágrafo, é possível depreender que a resolução em debate pretende, exceto:

Alternativas
Comentários
  • a) agir de acordo com a constituição federal

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução segue a constituição federal.

    b) impedir o uso de elementos infantis em publicidade

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que um dos objetivos da resolução é não utilizar elementos infantis em propagandas.

    c) restringir o contato das crianças às publicidade de produtos

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a publicidade deve ser direcionada aos pais e não às crianças.

    d) tornar mais eficiente a fiscalização de propagandas abusivas

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução permite verificar a presença de propagandas abusivas.

    e) promover o fechamento imediato de empresas de brinquedos

    Correta. O terceiro parágrafo não aborda o fechamento de empresas de brinquedos.

    Gabarito do professor: E
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) agir de acordo com a constituição federal

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução segue a constituição federal.

    b) impedir o uso de elementos infantis em publicidade

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que um dos objetivos da resolução é não utilizar elementos infantis em propagandas.

    c) restringir o contato das crianças às publicidade de produtos

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a publicidade deve ser direcionada aos pais e não às crianças.

    d) tornar mais eficiente a fiscalização de propagandas abusivas

    Incorreta. O terceiro parágrafo afirma que a resolução permite verificar a presença de propagandas abusivas.

    e) promover o fechamento imediato de empresas de brinquedos

    Correta. O terceiro parágrafo não aborda o fechamento de empresas de brinquedos.

    Gabarito do professor: E


ID
1482751
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

"o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso" (3º parágrafo). Essa fala contém o seguinte pressuposto:

Alternativas
Comentários
  • a) raramente o Conanda expede normas

    Incorreta. O trecho não traz a afirmação da quantidade de normas que o Conanda expede.

    b) eventualmente não é fácil identificar um abuso

    Correta. O trecho afirma que será mais fácil para a autoridade identificar o abuso. Logo, eventualmente esses abusos acontecem.

    c) provisoriamente a publicidade continua a existir

    Incorreta. O trecho não aborda a existência ou não da publicidade.

    d) certamente os pais não sabem interpretar as normas

    Incorreta. O trecho não aborda sobre o conhecimento ou não dos pais.

    e) provavelmente os publicitários perderão seus empregos

    Incorreta. O trecho também não aborda a questão dos empregos.

    Gabarito do professor: B
  • A norma é para que possa identificar de maneira mais fácil. Pressupõe-se assim que eventualmente o abuso não é identificado com facilidade.


ID
1482754
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

A frase que melhor sintetiza, do ponto de vista da advogada, o modo como a resolução do Conanda deveria ser cumprida pelas empresas é:

Alternativas
Comentários
  • Why?

  • Gabarito: a. Nos penúltimo e último parágrafos, apresenta-se a opinião da advogada. Ela faz crítica as propagandas publicitárias de produtos químicos que usam linguagens infantis, pois uma criança não pede a um pai, por exemplo, um produto de limpeza para se satisfazer. No último, ela admite que a intenção da propaganda não é destinada às crianças, pois os super-heróis que usam linguagens infantis nessas propagandas são adultos. 

    Conclusão: Esse ponto de vista é concessivo, e a alternativa em que melhor se encaixa em seu ponto de vista, portanto, é a letra A.

  • A opinião da advogada está nesse trecho: " Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil." E é isso que a questão pedi. 

  • A questão pede o seguinte: "A frase que melhor sintetiza, do ponto de vista da advogada, o modo como a resolução do Conanda deveria ser cumprida pelas empresas é:", assim, a resposta é a letra "a".

    No terceiro parágrafo (Ekaterine) "Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil." 

    Vale lembrar que a alternativa "e" não foi falada pela advogada, mas por Mônica de Sousa. 

    Bons estudos e boa sorte!

  • a) “Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais" (3º parágrafo)

    Correta. Aqui a advogada expõe que as empresas continuarão a produzir seus produtos. No entanto, eles deverão ser divulgados em propagandas apenas para os pais, como a resolução orienta.

    b) “A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva" (1º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho apenas apresenta a resolução do Conanda.

    c) “o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente" (3º parágrafo)

    Incorreta. Aqui a advogada apenas expõe como a fiscalização é ineficiente.

    d) "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas" (4º parágrafo)

    Incorreta. Aqui é apenas exposto como ocorre a estratégia de algumas empresas nas escolas.

    e) "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos" (8º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho é a fala da empresária Mônica e não da advogada.

    Gabarito do professor: A
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) “Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais" (3º parágrafo)

    Correta. Aqui a advogada expõe que as empresas continuarão a produzir seus produtos. No entanto, eles deverão ser divulgados em propagandas apenas para os pais, como a resolução orienta.

    b) “A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva" (1º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho apenas apresenta a resolução do Conanda.

    c) “o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente" (3º parágrafo)

    Incorreta. Aqui a advogada apenas expõe como a fiscalização é ineficiente.

    d) "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas" (4º parágrafo)

    Incorreta. Aqui é apenas exposto como ocorre a estratégia de algumas empresas nas escolas.

    e) "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos" (8º parágrafo)

    Incorreta. Esse trecho é a fala da empresária Mônica e não da advogada.

    Gabarito do professor: A


ID
1482757
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Em “que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida”, o emprego da vírgula permite perceber que o verbo “pinta” se refere a:

Alternativas
Comentários
  • Questão confusa!

  • A pesquisa questiona a resolução do conanda e pinta quadro.

  • A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia

    Percebemos com a releitura do período que os verbos  questiona e pinta fazem referência ao sujeito pesquisa.

    Sendo assim, a alternativa correta é a letra a) pesquisa.

    Gabarito do professor: A
  •  A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida.

    QUE é pronome relativo , logo a oração que o precede é subordinada adjetiva explicativa, podendo ser extraída da frase.

    sem a oração adjetiva fica mais fácil visualizar :

     A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida.

  • questão absurda! Essa vírgula seria proibida nesse caso! quando a oração coordenada aditiva se refere ao mesmo sujeito, não podemos separar por vírgula a oração!

  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia

    Percebemos com a releitura do período que os verbos  questiona e pinta fazem referência ao sujeito pesquisa.

    Sendo assim, a alternativa correta é a letra a) pesquisa.

    Gabarito do professor: A


ID
1482760
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Em “pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida”, o emprego da palavra “caso” indica relação lógica de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C  - Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal.

    Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).
  • a) tempo

    Incorreta. Caso não é uma conjunção temporal. Exemplo: quando.

    b) causa

    Incorreta. Caso não é uma conjunção causal. Exemplo: porque.

    c) condição

    Correta. Para ter certeza, basta trocar por outra conjunção condicional, como o se.

    d) finalidade

    Incorreta. Caso não é uma conjunção final. Exemplo: a fim de

    e) alternância

    Incorreta. Caso não é uma conjunção alternativa. Exemplo: ou...ou

    Gabarito do professor: C
  • COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    a) tempo

    IncorretaCaso não é uma conjunção temporal. Exemplo: quando.

    b) causa

    IncorretaCaso não é uma conjunção causal. Exemplo: porque.

    c) condição

    Correta. Para ter certeza, basta trocar por outra conjunção condicional, como o se.

    d) finalidade

    IncorretaCaso não é uma conjunção final. Exemplo: a fim de

    e) alternância

    IncorretaCaso não é uma conjunção alternativa. Exemplo: ou...ou

    Gabarito do professor: C


ID
1482763
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A BATALHA PELA PUBLICIDADE INFANTIL

     A publicação de um estudo contratado por uma gigante do entretenimento, em dezembro, esquentou a briga pela legitimidade do mercado publicitário infantil. A pesquisa questiona resolução do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) que considera a publicidade infantil abusiva, e pinta um quadro de desastre para a economia caso a recomendação seja cumprida. Em 2015, o tema deve continuar mobilizando forças dos dois lados, pois será debatido no Congresso.

     Segundo os números do levantamento divulgado pela empresa, a produção destinada ao público infantil gera 51,4 bilhões de reais em produção na economia nacional, 1,17 bilhão de empregos, mais de 10 bilhões de reais em salários e quase 3 bilhões em tributos. Com as propostas do Conanda em prática, que restringem nas peças publicitárias o uso de linguagem infantil, de personagens e de ambientes que remetem à infância, as perdas seriam, segundo a empresa, de 33,3 bilhões em produção, cerca de 728 mil empregos, 6,4 bilhões em salários e 2,2 bilhões em tributos.

     Para Ekaterine Karageorgiadis, advogada do Instituto Alana, dedicado a garantir condições para a vivência plena da infância, a decisão do Conanda é baseada na Constituição, na qual a propaganda infantil é classificada como abusiva, e portanto ilegal. Para Karageorgiadis, o problema é que a fiscalização do material televisivo, impresso e radiofônico não é eficiente. "Justamente porque essa publicidade continua existindo, o Conanda traz uma norma que dá a interpretação, para que o juiz, promotor ou o Procom possam identificar de maneira mais fácil o abuso", afirma. Karageorgiadis rebate a tese de caos econômico apresentada pela empresa. Segundo ela, a resolução não tem impacto sobre a produção de produtos como brinquedos, cadernos e alimentos. Eles poderão continuar a ser produzidos, diz ela, mas terão de ser divulgados aos pais, em propagandas realizadas em canais adultos e sem elementos do universo infantil. "O licenciamento para entretenimento não é afetado: os desenhos continuam existindo, os brinquedos continuam existindo, o problema é a comunicação que se faz disso", diz.

     A advogada relata caso em que a propaganda é feita até mesmo dentro das escolas. "Há denúncias de canais infantis que vão em escolas e distribuem brindes de novelas que estão sendo realizadas", diz. "A novela infantil pode ser realizada, mas um grupo de agentes ir à escola distribuir maquiagens e cadernetas não pode".

     Mônica de Sousa, diretora executiva da empresa, disse que sua principal preocupação é o impedimento da "comunicação mercadológica dirigida à criança", o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos, livros e até uma linha de macarrão instantâneo dos personagens.

     Um exemplo para dar forma à disputa em questão é a peça publicitária desenvolvida pela empresa dirigida por Mônica de Sousa para a Vedacit.

A advogada do Alana questiona o teor da peça publicitária. "Por que um produto químico, um impermeabilizante de telhados, precisa dialogar com a criança? A publicidade se usa de um personagem que não gosta de água, cria novos personagens, os 'amiguinhos Vedacit' e se utiliza de uma linguagem infantil", diz Karageorgiadis. Segundo ela, mesmo sem ser do interesse da criança, ao ir a uma loja de construções com a família, ela será uma intermediária na compra do produto. "Para vender o Vedacit eu preciso mesmo de toda essa estratégia?".

     Do outro lado, Mônica diz que a propaganda não foi destinada às crianças e que a produção das histórias em quadrinhos era voltada ao público adulto. "É bom lembrar que nossos personagens têm 50 anos e portanto fazem parte do imaginário de diversas gerações de adultos", diz Mônica. "Esse é um bom exemplo de como a restrição total e irrestrita proposta na resolução pode afetar a própria existência dos personagens."

                                                                Paloma Rodrigues (Carta Capital, 22/12/2014) (Adaptado de:                                                                      cartacapital.com.br/sociedade/publicidade-infantil-2706.html)

Em “o que afetaria a comercialização de diversos produtos de sua empresa, como cadernos" (5º parágrafo), o emprego do futuro do pretérito em “afetaria" produz os seguintes efeitos de sentido, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Raciocínio lógico?

  • Assertividade é um substantivo feminino que expressa a qualidade do que é assertivoafirmativo ou positivo.

    A palavra assertividade deriva de "asserto", que significa uma proposição decisiva. Uma pessoa que demonstra assertividade é autoconfiante que não tem dificuldades em expressar a sua opinião.

    Assertividade é uma competência emocional que determina que um indivíduo consegue tomar uma posição clara, ou seja, não fica "em cima do muro". Uma pessoa assertiva afirma o seu eu e a sua autoestima, demonstra segurança e sabe o que quer e qual alvo pretende alcançar.

  • a) dúvida

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de dúvida.

    b) hipótese

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de hipótese.

    c) incerteza

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de incerteza.

    d) assertividade

    Correta. O futuro do pretérito não produz um sentido assertivo, ou seja, de certeza.

    e) possibilidade

    Incorreta. O futuro do pretérito tem como característica produzir um sentido de possibilidade.

    Gabarito do professor: D

ID
1482766
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei Federal nº 9394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – no parágrafo 2º do Artigo 1º define que “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social.” É possível, pois, afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • Questão ANULADA! 

  • Parágrafo 2º mas do Art. 1º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social. (RESUMINDO O ART.)

  • A educação é exceção. Não objetiva ao mundo do trabalho.

  • Essa questão aborda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Deve-se indicar a alternativa que está de acordo com o Art. 1º da LDB. Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento da lei em questão. Vejamos o que dispõe o documento: 
    Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais.
    § 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve, predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.
    § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. 

    Analisemos as alternativas:
    A) toda a educação escolar, em todos os níveis de escolaridade, deverá estar vinculada ao trabalho e à prática social - Correta - A alternativa está em consonância com o exposto no artigo, no entanto os termos “toda educação escolar" e “em todos os níveis de escolaridade" podem causar confusão no candidato.
    B) apenas o ensino médio será vinculado ao trabalho e à prática social - Errada - O artigo em questão diz que a educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social, não apenas o ensino médio. 
    C) deverá acontecer a relação entre a teoria e a prática naquelas disciplinas compreendidas como práticas - Errada - O artigo não esclarece como deverá ocorrer a relação com mundo do trabalho e à prática social.
    D) todas as disciplinas deverão promover o conhecimento dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos - Errada - O artigo em questão não diz como as disciplinas deverão ser abordadas. 
    E) a educação será considerada como uma prática social que se desenvolve apenas dentro das escolas e de forma sistemática - Errada - O artigo não restringe que a educação como prática social deva ser desenvolvida apenas dentro das escola. 
    Gabarito do professor: A 
    Fonte: Lei Federal nº 9394/1996
  • Art 3º da LDB

    XI - vinculação entre educação escola, o trabalho e as práticas sociais.


ID
1482769
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em seu Artigo 32, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB preconiza que o ensino fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante, entre outros fatores, “o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores (item III)”. Essa afirmação demonstra a ênfase colocada no seguinte aspecto:

Alternativas
Comentários
  • se isso for realmente estimulado teremos uma grande revolução kk

  • Questão equivocada! Autonomia intelectual é para o Ensino Médio, não Fundamental:

    LDB:

    Do Ensino Médio

    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:

    I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

    II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;


  • LDB:

    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

    I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

    II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

    III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

    IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

  • desenvolvimento da autonomia intelectual, importante para que a pessoa saiba como aprender

  • Essa questão aborda a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento da lei em questão. Vejamos o que dispõe o documento:
    Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
    III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; 
    Ao analisarmos as alternativas, segundo o exposto no Art 32, temos a letra C como alternativa correta da questão. No entanto a questão pode ser passível de recurso, visto que de acordo com o Art. 35º da LDB a autonomia intelectual se dá no Ensino Médio. Vejamos: 
    Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades:
    III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 
    Portanto, o gabarito da questão é letra C, mas é passível de recurso. 
    Gabarito: C 
    Fonte: Lei Federal nº 9394/1996 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

ID
1482772
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental, são determinantes para a melhoria na qualidade do processo de ensino da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada:

Alternativas
Comentários
  • Na pratica muito professores afirmam que nao tem autonomia para isso, e apenas reproduzem.

    A mais consistente, e correta a meu ver seria a letra E, mas como se trata do sistema educacional do Brasil a letra já seria muita coisa.

  • Resumindo: a culpa da má qualidade é nossa...

  • Vcs que são assinantes gostam desse site?

  • Acho que a certa e a letra E não sei pq o gabarito tá diferente



  • b) o aperfeiçoamento constante dos docentes e a garantia de sua autonomia ao conceber e transformar as propostas pedagógicas de cada escola

  • Essa questão aborda os conhecimentos sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental . Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento da Resolução Nº 7, de 14 de Dezembro de 2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Vejamos o que dispõe o documento em seu Art. 20o
    Art. 20o As escolas deverão formular o projeto político-pedagógico e elaborar o regimento escolar de acordo com a proposta do Ensino Fundamental de 9 (nove) anos, por meio de processos participativos relacionados à gestão democrática. 
    § 1º O projeto político-pedagógico da escola traduz a proposta educativa construída pela comunidade escolar no exercício de sua autonomia, com base nas características dos alunos, nos profissionais e recursos disponíveis, tendo como referência as orientações curriculares nacionais e dos respectivos sistemas de ensino.
    § 2º Será assegurada ampla participação dos profissionais da escola, da família, dos alunos e da comunidade local na definição das orientações imprimidas aos processos educativos e nas formas de implementá-las, tendo como apoio um processo contínuo de avaliação das ações, a 135 fim de garantir a distribuição social do conhecimento e contribuir para a construção de uma sociedade democrática e igualitária. 
    § 3º O regimento escolar deve assegurar as condições institucionais adequadas para a execução do projeto político-pedagógico e a oferta de uma educação inclusiva e com qualidade social, igualmente garantida a ampla participação da comunidade escolar na sua elaboração. 
    § 4º O projeto político-pedagógico e o regimento escolar, em conformidade com a legislação e as normas vigentes, conferirão espaço e tempo para que os profissionais da escola e, em especial, os professores, possam participar de reuniões de trabalho coletivo, planejar e executar as ações educativas de modo articulado, avaliar os trabalhos dos alunos, tomar parte em ações de formação continuada e estabelecer contatos com a comunidade. 
    § 5º Na implementação de seu projeto político-pedagógico, as escolas se articularão com as instituições formadoras com vistas a assegurar a formação continuada de seus profissionais.
    Art. 21 No projeto político-pedagógico do Ensino Fundamental e no regimento escolar, o aluno, centro do planejamento curricular, será considerado como sujeito que atribui sentidos à natureza e à sociedade nas práticas sociais que vivencia, produzindo cultura e construindo sua identidade pessoal e social.
    Parágrafo único. Como sujeito de direitos, o aluno tomará parte ativa na discussão e na implementação das normas que regem as formas de relacionamento na escola, fornecerá indicações relevantes a respeito do que deve ser trabalhado no currículo e será incentivado a participar das organizações estudantis. 

    Segundo o documento, o aperfeiçoamento constante dos docentes, a garantia de sua autonomia e sua participação na elaboração e desenvolvimento das propostas pedagógicas de cada escola, é que permitirão a melhoria na qualidade do processo de ensino da Base Nacional Comum e sua Parte Diversificada. Portanto, a alternativa que responde corretamente a questão é a letra B. 
    Gabarito do professor: B 
    Fonte: Resolução Nº 7, de 14 de Dezembro de 2010
  • Pessoal, não tem essa de "eu acho que a certa é essa ou aquela porque é a mais coerente". A questão quer saber o que consta no documento, independente de ser coerente, consistente ou a mais sensata.

    De qualquer forma, a banca cobrou a DCN de 1998, já revogada à época da prova. Acho isso um absurdo. Imaginem só o candidato fazer uma prova de direito constitucional e se deparar com normas da CF de 1934, é tipo isso.


ID
1482775
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um dos princípios que fundamentam a Educação em Direitos Humanos é o da transversalidade, vivência e globalidade. O princípio da transversalidade considera a questão:

Alternativas
Comentários
  • a)

    da interdisciplinaridade dos direitos humanos na edificação das metodologias para Educação em Direitos Humanos

  • Letra A é a correta.

    Art. 3o A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação

    para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:

    VI - transversalidade, vivência e globalidade; Conhecimento de caráter transversal.

    Os Direitos Humanos se caracterizam

    pelo seu caráter transversal e, por isso, devem ser trabalhados a partir do diálogo

    interdisciplinar. Como se trata da construção de valores éticos, a Educação em

    Direitos Humanos é também fundamentalmente vivencial, sendo-lhe necessária a

    adoção de estratégias metodológicas que privilegiem a construção prática destes

    valores. Tendo uma perspectiva de globalidade, deve envolver toda a comunidade

    escolar: alunos/as, professores/as, funcionários/as, direção, pais/mães e comunidade

    local. Além disso, no mundo de circulações e comunicações globais, a EDH deve

    estimular e fortalecer os diálogos entre as perspectivas locais, regionais, nacionais e

    mundiais das experiências dos/as estudantes.

  • Essa questão aborda os conhecimentos sobre Direitos Humanos na Educação. Para responder essa questão o candidato precisa ter conhecimento das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, estabelecida pela Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012. Em seu Art. 3o estabelece a transversalidade como um dos princípios que fundamentam a Educação em Direitos Humanos. Vejamos:
    Art. 3º A Educação em Direitos Humanos, com a finalidade de promover a educação para a mudança e a transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios:
    I - dignidade humana;
    II - igualdade de direitos;
    III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
    IV - laicidade do Estado;
    V - democracia na educação;
    VI - transversalidade, vivência e globalidade; e
    VII - sustentabilidade socioambiental.
    O documento expõe em seus Artigos 6º e 7º como o princípio da transversalidade trata a Educação em Direitos Humanos. Veja: 
    Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação.
    Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas: I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade. Parágrafo único. Outras formas de inserção da Educação em Direitos Humanos poderão ainda ser admitidas na organização curricular das instituições educativas desde que observadas as especificidades dos níveis e modalidades da Educação Nacional 

    Portanto, ao analisarmos as alternativas a partir do exposto no documento, temos a assertiva A como correta . O princípio da transversalidade considera a questão da interdisciplinaridade dos direitos humanos na edificação das metodologias para Educação em Direitos Humanos. 
    Gabarito do professor: A

ID
1482778
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As dificuldades de aprendizagem (DAs) consideradas como inespecíficas são aquelas que:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    não afetam o desenvolvimento de modo a impedir alguma aprendizagem em particular

  • Essa questão aborda os conhecimentos sobre as dificuldades de aprendizagem. Para responder à questão o candidato precisa ter domínio da temática e analisar as alternativas, buscando a correta. Primeiro vejamos o que são as Dificuldades de aprendizagem.
    As Dificuldades de aprendizagem são falhas no processo de aprender, principalmente, no ambiente. As dificuldades ficam perceptíveis no que diz respeito à incapacidade da aprendizagem da escrita, cálculo, convívio social e leitura. Porém há níveis diferentes de Dificuldades de aprendizagem e elas podem ser classificadas da seguinte forma: 
    “as DAs podem ser qualificadas como generalizadas, por afetar quase todas as aprendizagens, (escolares e não escolares), e como graves, por serem afetados vários e importantes aspectos do desenvolvimento da pessoa (motoras, linguísticos, cognitivos, etc.), geralmente como conseqüência de uma lesão ou de um dano cerebral manifestado, observável, cuja origem é adquirida (durante o desenvolvimento embrionário ou em acidente posterior ao nascimento), ou fruto de alguma alteração genética. Por último, também são qualificadas como permanente, já que o prognóstico de solução das DAs é muito pouco favorável. (...) Em outras ocasiões, as DAs são consideradas como inespecíficas porque não afetam o desenvolvimento, de modo a impedirem alguma aprendizagem em particular. Nem sequer se fala delas em termos de leve gravidade (muitas vezes nem como DA), e, embora algumas pessoas costumem dizer de si mesmas que “não servem" para ou aquela aprendizagem (por exemplo a matemática), ou inclusive para o estudo em geral, não há nenhuma razão intelectual (de QI, etc.) que as justifique; ao contrário, a causa pode ser instrucional e/ou ambiental com uma influencia especial sobre variáveis pessoais, tais como a motivação. Ou seja, poderiam ser evitadas e solucionadas com relativa facilidade do ponto de vista da análise técnica psicopedagógica." (COLL; MARCHESI e PALACIOS, 2004, p.53) 
    A questão solicita o entendimento das dificuldades de aprendizagem (DAs) classificadas como inespecíficas. De acordo com o exposto acima, ao analisarmos as alternativas temos a letra D como gabarito da questão, Pois as DAs inespecíficas não afetam o desenvolvimento de modo a impedir alguma aprendizagem em particular.
    Portanto, a letra D é a correta.
    Gabarito do professor: D 
    Fonte: COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALACIOS, Jesús. Desenvolvimento psicológico e educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas especiais. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
  • Não comente com o gabarito, isso limita quem não possui plano ao acessar os comentários, sem utilidade. É DESNECESSARIO ISSO

  • Geralmente as pessoas comentam com o gabarito justamente pra ajudar quem não possui o plano, já que só pode ver 10 respostas por dia.

    Mas, quanto a questão, eu quero é saber quem fala sobre dificuldades de aprendizagens inespecificas. Procurei no google e não tive retorno sobre esse assunto ;/


ID
1482781
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A privação emocional grave provoca nas crianças, dentre outros sintomas, profunda instabilidade emocional, falta de confiança na exploração do mundo físico e social, desmotivação, dificuldade de relação com professores e colegas. Com relação a esses fatores, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Letra b é menos errado, porém não tao determinista (permanente) como induz a questao

  • concordo, pois tem aluno que é retraído, porem tem uma facilidade de aprendizagem.

  • Descartei a letra B por causa da palavra PERMANENTE
  • Também Acho que essa B confundiu um pouco com essa afirmação ( Permanente) porque isso não define que o quadro possa ter uma melhora futuramente.

  • Não achei a letra B a resposta adequada para a pergunta, pois, o estado da criança "com privação emocional grave" poderá ser mudado após atendimentos com um profissional de saúde mental. (alguém passar uma semana em um hospital para ser curado de uma determinada doença, não quer dizer que ele ficará naquela condição para sempre).

  • Essa questão aborda as dificuldades na aprendizagem. Deve-se indicar a alternativa que apresenta a afirmativa correta relacionada à privação emocional grave e o que ela provoca nas crianças. 

    A) favorecem o fracasso vital generalizado, mas não afetam a aprendizagem 
    ERRADO - Crianças com dificuldades de aprendizagem não são fracassadas ou incapazes, elas demonstram dificuldade para aprender. Os fatores ligados à privação emocional não favorecem o fracasso, mas favorecem dificuldades na aprendizagem e baixo rendimento. 

    B) favorecem, de maneira estável e permanente, dificuldades na aprendizagem e baixo rendimento 
    CORRETO – Vários autores estudam as dificuldades de aprendizagem e sua correlação com fatores emocionais, sociais, culturais. Sobre os problemas de aprendizagem, Esther Lopes (2010) afirma que os problemas emocionais e sociais podem contribuir para as dificuldades gerais de aprendizagem e rendimento escolar, seja pelo baixo sentimento de autoestima e de eficácia, pelos sentimentos de desvalorização e carência afetiva ou pela ansiedade excessiva, entre outros. Esses fatores geram desconfiança, insegurança, improdutividade e desinteresse, desencadeando sérios obstáculos para a aprendizagem. Ainda de acordo com a autora, a privação emocional grave provoca nas crianças profunda instabilidade emocional, falta de confiança na exploração do mundo físico e social, desmotivação, dificuldades de manter planos a médio e longo prazos, dificuldade de relação com o professor e com os colegas, dificuldades de concentração, etc., todos eles fatores que favorecem de maneira estável e permanente, dificuldades na aprendizagem e de baixo rendimento. 

    C) levam a distúrbios de conduta em sala de aula, mas não apresentam relação possível com o fracasso escolar 
    ERRADO - Os fatores ligados à privação emocional favorecem dificuldades na aprendizagem e baixo rendimento. 

    D) o bom funcionamento escolar e a disciplina em sala de aula evitam que esse problema possa surgir no aluno 
    ERRADO – As dificuldades na aprendizagem não são evitadas pelo bom funcionamento escolar e disciplina em sala de aula. Contudo, considerar as diferenças em sala de aula acaba minimizando a desigualdade na aprendizagem. Nesse sentido, diferenciar consiste em encontrar estratégias para trabalhar com os alunos que apresentam maior dificuldade. O docente deve avaliar como a sua prática pedagógica e a utilização dos recursos pedagógicos podem favorecer a redução das dificuldades de aprendizagem. 

    E) desaparecem assim que o professor passa a ser identificado como figura de apego 
    ERRADO – A família e a escola possuem papéis fundamentais nos processos de desenvolvimento das pessoas, podendo atuar como propulsoras ou inibidoras do crescimento físico, intelectual, emocional e social do indivíduo. A relação com o professor, no espaço escolar, com a construção de vínculos afetivos em suas vivências, pode favorecer o desenvolvimento das capacidades cognitivas do aluno. Contudo, esse estabelecimento de vínculos não faz com que as dificuldades na aprendizagem simplesmente desapareçam. Em determinados casos, pode ser necessário tratamento específico para abordar as dificuldades na aprendizagem. 
    Fonte: LOPES, Esther. Adequação curricular: um caminho para a inclusão do aluno com deficiência intelectual. 2010. 169 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2010. 
    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1482784
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo J. Gimeno Sacristán (2000), “a visão do currículo como algo que se constrói, exige um tipo de intervenção ativa discutida explicitamente num processo de deliberação aberta por parte dos agentes participantes... para que não seja uma mera reprodução de decisões e modelações implícitas.” De acordo com essa concepção, os agentes participantes devem ser:

Alternativas
Comentários
  •  d)

    os professores, os alunos, os pais, as forças sociais, os grupos de criadores e os intelectuais

  • Essa pergunta aborda a temática do currículo. Com base no autor J. Gimeno Sacristán, em sua obra “o currículo: uma reflexão sobre a prática" (2000), deve-se indicar a alternativa que apresenta quem devem ser os agentes participantes num processo de deliberação aberta, de acordo com a concepção de currículo como algo que se constrói. 
    Vamos às ideias do referido autor: 
    O currículo é mais que um objeto estático emanado de um modelo de pensar a educação ou as aprendizagens necessárias dos alunos. O currículo é uma prática, expressão, da função socializadora e cultural da escola, que reagrupa em torno dele uma série de subsistemas ou práticas diversas. É uma prática na qual se estabelece um diálogo entre agentes sociais, elementos técnicos, alunos que reagem frente a ele, professores que o modelam, etc. É o contexto da prática, ao mesmo tempo em que é contextualizado por ela. De acordo com J. Gimeno Sacristán (2000) a visão do currículo como algo que se constrói, exige um tipo de intervenção ativa discutida explicitamente num processo de deliberação aberta por parte dos agentes participantes dos quais está a cargo: professores, alunos, pais, forças sociais, grupos de criadores, intelectuais para que não seja uma mera reprodução de decisões e modelações implícitas. Nem o currículo como algo tangível, nem os subsistemas que o determinam são realidades fixas, mas históricas. 

    Fonte: SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000. 

    Portanto, os agentes participantes são os professores, os alunos, os pais, as forças sociais, os grupos de criadores e os intelectuais. A letra D é a resposta correta. 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1482787
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Quando a formação integral é a finalidade principal do ensino e seu objetivo é o desenvolvimento de todas as capacidades da pessoa, os pressupostos da avaliação devem pautar-se:

Alternativas
Comentários
  • Os conteúdos atitudinais, conceituais e procedimentais, é a construção ativa da capacidade intelectual para operar símbolos, imagens, ideias e representação a que venham organizar as realidades. Aprender conceitos permitem atribuir significados aos conteúdos aprendidos e relacioná-los a outros. (Vol. 01 pg 28).

  • Para responder essa questão, o candidato deve ter conhecimentos sobre a formação integral e a tipologia de conteúdos. As ideias do autor Antoni Zabala são de fundamental importância para esta questão. Deve-se indicar a alternativa que apresenta em que os pressupostos da avaliação devem pautar-se quando a formação integral é a finalidade principal do ensino. 

    A) nos conteúdos conceituais que tenham uma função básica seletiva e propedêutica 
    ERRADO - Os conteúdos conceituais estão relacionados à capacidade intelectual de operar símbolos, imagens, ideias e representações que permitam organizar as realidades. Tanto o ensino como a avaliação devem considerar os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Todos os conteúdos devem ser trabalhos, de forma que o indivíduo desenvolva diferentes capacidades. 

    B) nos conteúdos atitudinais que ofereçam aos mais aptos a oportunidade de desenvolver suas capacidades 
    ERRADO – Os conteúdos atitudinais englobam valores, normas e atitudes. Tanto o ensino como a avaliação devem considerar os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Além disso, o ensino deve adaptar-se às diferenças, não devendo ser igual para todos, e a ação avaliadora deve observar os processos individuais e grupais. 

    C) nos conteúdos procedimentais que desenvolvam as capacidades necessárias aos futuros profissionais no mercado de trabalho 
    ERRADO – De acordo com Zabala (1998) conteúdos procedimentais são um conjunto de ações ordenadas e com um fim, ou seja, dirigidas para a realização de um objetivo. São exemplos conteúdos procedimentais, manejar, confeccionar, utilizar, construir, aplicar, coletar, representar, observar, experimentar, testar, elaborar, desenhar, simular, demonstrar, reconstruir, planejar e executar. Todos os conteúdos devem ser trabalhos, de forma que o indivíduo desenvolva diferentes capacidades, não só para o mercado de trabalho. Devem ser considerados os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. 

    D) nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que garantam a todos os alunos o acesso à universidade 
    ERRADO – A avaliação deve priorizar, em seus objetivos, o processo de ensino-aprendizagem. Deve haver, portanto, menos ênfase nos resultados obtidos. Os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais devem visar promover o desenvolvimento das diversas capacidades, incluindo as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social. 

    E) nos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que promovem as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social 
    CORRETO – O termo “conteúdos" é frequentemente utilizado para tratar dos conhecimentos específicos dos cursos, disciplinas ou matérias escolares. Contudo, na perspectiva educativa da formação integral, os “conteúdos" abrangem as capacidades cognitivas, motoras, afetivas, de relação interpessoal e de inserção social, indo além de cursos, disciplinas ou matérias. A educação tem função socializadora e não pode priorizar somente as capacidades cognitivas, enfocando a seleção do conteúdo. Zabala (1998) coloca que devem ser considerados os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que promovam as capacidades motoras, de equilíbrio e de autonomia pessoal, de relação interpessoal e de inserção social, dessa forma, oferecendo a oportunidade de maior desenvolvimento nas diversas capacidades. O ensino deve adaptar-se às diferenças e a ação avaliadora deve observar os processos individuais e grupais. 
    Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
    Portanto, a letra E é a alternativa que responde à questão. 
    Gabarito do Professor: E.
  • Não desista...tente só mais hoje


ID
1482790
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma aprendizagem significativa de fatos envolve sempre:

Alternativas
Comentários
  •  b)

    a associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar o conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam

  • Essa questão aborda a teoria da aprendizagem significativa. Deve-se indicar a alternativa que apresenta o que uma aprendizagem significativa de fatos sempre envolve. 

    A) a memorização e a capacidade de descrevê-los, o mais fielmente possível, de acordo com o texto do livro didático utilizado na turma 
    ERRADO – Quando um indivíduo conhece um fato e deseja-se que este conhecimento seja significativo, ele deve ir além da sua simples verbalização mecânica e da enumeração dos fatos, pois estas não implicam um conhecimento dos conceitos associados a cada um deles. Uma capital deve ser mais que um nome e o sujeito deve compreender seu significado, contexto e representação geográfica, por exemplo. A aprendizagem significativa de um fato histórico é mais que a memorização de uma série de dados desconexos. 

    B) a associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar o conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam 
    CORRETO – De acordo com Ausubel (2003), o conhecimento é significativo por definição. É o produto significativo de um processo psicológico cognitivo que envolve a interação entre ideias “logicamente" significativas, ideias anteriores relevantes da estrutura cognitiva particular do aprendiz e o “mecanismo" mental do mesmo para aprender de forma significativa ou para adquirir e reter conhecimentos. Segundo o autor, na aprendizagem significativa, ao se deparar com novos conteúdos para aprender, o sujeito possa atualizar seus esquemas de conhecimento, compará-los, identificar diferenças e semelhanças, verificar sua coerência, bem como integrá-lo em seus esquemas. Trata-se do processo pelo qual o conhecimento prévio ancora aprendizagens novas. Dessa forma, a aprendizagem significativa de fatos envolve a associação dos fatos aos conceitos que permitem transformar este conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou fenômenos que explicam. Uma vez que a aprendizagem de fatos implique o conhecimento e a compreensão dos conceitos, dos quais cada um dos fatos é um elemento singular, a intenção é que estes fatos sejam lembrados e possam ser utilizados com fluência sempre que desejado. Há, portanto, uma relação necessária entre fatos e conceitos, sendo necessário que as atividades educativas para dominar os conteúdos factuais abranjam a utilização conjunta de fatos e conceitos. 

    C) a descrição dos fatos como uma série de dados que apresentem conexão entre si, formando uma sequência lógica e sempre fixa 
    ERRADO – A aprendizagem significativa de fatos vai além da memorização e verbalização de uma série de dados, ela envolve a associação entre fatos e conceitos, permitindo transformar o conhecimento. 

    D) atividades numerosas e variadas que alternem as sequências em que foram enunciados nas aulas ou nas fontes de informação utilizadas 
    ERRADO – A quantidade de atividades não garante a aprendizagem significativa. Existem atividades de ensino que contribuem para a aprendizagem, mas também existem atividades que não contribuem da mesma forma, e isso precisa ser levado em consideração. Além disso, ao estimular o aluno a estabelecer conexões entre os conteúdos, ele aprende segundo seu próprio raciocínio, relacionando fenômenos distintos, refletindo e compreendendo as informações, em vez de memorizá-las. 

    E) avaliações constantes, por meio de provas escritas e orais, que permitam verificar a apreensão dos conteúdos pelo aluno 
    ERRADO – A avaliação permite conhecer os processos de aprendizagem e de ensino. Conhecer como os alunos aprendem é uma forma de ajudá-los em seu desenvolvimento e de melhorar a prática pedagógica. São os objetivos educativos que norteiam o processo de ensino e, portanto, a avaliação. Além disso, os conteúdos também são um referencial para avaliar e acompanhar os avanços dos alunos. Cada tipo de conteúdo tem formas de avaliação que se adequam melhor às suas características. Nesse sentido, provas escritas e orais podem ser adequadas aos conteúdos factuais, mas não funcionam para os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. Mesmo quando se trata da aprendizagem significativa dos conteúdos factuais, a avaliação deve contemplar a utilização conjunta de fatos e conceitos. Dependendo do seu formato, provas podem estimular a aprendizagem mecânica, com a simples memorização de dados. 

    Fonte: 
    AUSUBEL, David. P. Aquisição e Retenção de Conhecimentos: Uma Perspectiva Cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003. 
    ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
    Portanto, a Letra B é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
1482793
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A organização de uma turma em equipes fixas consiste em distribuir os alunos em grupos de 5 a 8 alunos, durante um período de tempo que oscila entre um trimestre e todo um ano.” (Zabala, 1998). Uma das razões que justificam esse tipo de organização é que:

Alternativas
Comentários
  • letra d é mais correta

  • Essa questão aborda a temática da organização social da classe e as formas de agrupamento. Com base na obra “A prática educativa: Como Ensinar", de Antoni Zabala, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta uma das razões que justificam a organização de uma turma em equipes fixas. 

    A) favorece o professor no controle rígido da disciplina e da gestão da classe 
    ERRADO – A organização em equipes fixas tem duas funções. A primeira é organizativa, favorecendo as funções de controle e gestão da classe, e a segunda é de convivência, proporcionando aos alunos um grupo afetivamente mais acessível. Não visa o controle rígido da disciplina. 

    B) atende às características diferenciais da aprendizagem dos alunos 
    ERRADO - A necessidade de atender às características diferenciais da aprendizagem é um dos motivos que justificam os grupos móveis. 

    C) é a forma que mais favorece o aprendizado individual e subjetivo do aluno 
    ERRADO – A organização da turma em equipes fixas favorece o ensino dos conteúdos atitudinais (valores, atitudes e normas). Já o trabalho individual consiste nas atividades que cada aluno realiza por si só. Seja qual for a corrente pedagógica, o trabalho individual sempre esteve presente nas propostas educativas, pois a aprendizagem é, em última instância, uma questão individual, visto que é uma apropriação pessoal. 

    D) oferece aos alunos um grupo que, por sua dimensões, permite as relações pessoais e a integração de todos 
    CORRETO – A organização da turma em equipes fixas oferece variadas oportunidades para trabalhar conteúdos atitudinais, que englobam valores, atitudes e normas. Tal organização tem duas funções fundamentais, a primeira é organizativa e deve favorecer as funções de controle e gestão da classe, já a segunda é de convivência, uma vez que proporciona aos alunos um grupo afetivamente mais acessível, permitindo as relações pessoais e a integração, com a formação de grupos onde os alunos possam estabelecer relações de amizade e colaboração, assim como aceitação das diferenças. 

    E) é a forma que permite ensinar da melhor forma os conteúdos conceituais 
    ERRADO – A organização da turma em equipes fixas favorece o ensino dos conteúdos atitudinais (valores, atitudes e normas). Os conteúdos conceituais englobam fatos, conceitos e princípios. 
    Fonte: ZABALA, Antoni. A prática educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. 
    Portanto, a letra D é a alternativa que responde corretamente à questão.
    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
1511479
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O Modelo Atômico de Bohr foi o primeiro a aplicar o conceito de quantização da energia e contribuiu decisivamente para a compreensão da estrutura atômica. Segundo esse modelo, quando um elétron absorve energia suficiente, é promovido a um estado ou nível eletrônico (n) de maior energia (estado excitado ou ativado). Ao retornar ao estado fundamental, emite ondas eletromagnéticas (radiação). Suponha que o elétron do átomo de hidrogênio, no estado fundamental, absorve energia, sendo promovido para o quarto nível de energia. O comprimento de onda da radiação emitida pelo elétron, ao retornar ao estado fundamental, em nanômetros (nm), é aproximadamente igual a:

Dados:
constante de Rydberg (R)= 2,18.10-18 J,
constante de Planck (h)= 6,67.10-34 J.s, velocidade da luz (c)= 3,00.108 m.s-1

Alternativas
Comentários
  • 1 velocidade da luz= comprimento de onda * frequencia

    2 a frequencia= constante de rydberg / planck -> 2,18 / 6,67= 0,32683658.......... -18 + 32 = -14

    3 comprimento de onda = ( 3*10^ 8) * ( 0,32683658 * 10 ^ -14) 0,980 * 10^ -7 

    1nm ---------- 10^-9m = j.s

    x--------------- 10^-7

    x= 10^-7 / 10^-9    = 10 ^-2  --------------------------------------------------------- 98,0

  • Ótimo comentário.

  • de onde surgiu esse -14?

  • A variação de energia será fornecida pela equação de Rydberg, ou seja:

     

    DE = R (1/n12 –  1/n22) = 2,18 x 10^–18 x (1/12 – 1/42) = 2,18 x 10^–18 x (1/1 – 1/16)

     

    DE = 2,18 x 10^–18 x (1 – 0,0625) = 2,18 x 10^-18 (0,9375) = 2,04375 x 10^–18 J.

     

    O comprimento de onda será calculado conforme a equação abaixo:

     

    DE = h x c / l

     

    2,04375 x 10^–18 = 6,67 x 10^-34  x 3 x 10^8 / l

     

    2,04375 x 10^–18 = 20,01 x 10^-26  / l

     

    l = 20,01 x 10^–26  / 2,04375 x 10^–18

     

    l = 9,79 x 10^-8 m =  97,9 x 10^-9 m =  97,9 nm

  • Que questãozinha mais da esquisita...

     

    Segundo o Atkins, a fórmula moderna da expressão geral para frequência é: f = R.{1/n1^1 - 1/n4^2}, além disso, a constante R é expressa em  unidade de frequência, Hz, sendo igual a 3,29.10^15 Hz. 

    Logo, seria necessário fazer a conversão do R dado em J para Hz com o uso da constante de Planck, ou seja:

     

    1) R = (2,18.10^-18 J)/(6,67.10^-34 J.s) = 3,29.10^15 Hz.

    2) achar f = 15R/16

    3) comprimento = c / f = 3,0 . 10^8 . 16 / 15 . R = 97,26 nm 

     

     

     

     

     

  • Acredito que o examinador se confundiu ao fornecer o valor da constante de Rydberg. Esse é o valor da constante A, que é a que surge quando a gente deduz a equação da energia pro modelo de Bohr. Rydberg surge quando a gente substitui energia por = hc/lambida, isolando 1/lambida a constante A fica dividida por outras duas constantes (hc), daí é que chega no valor da constante de Rydberg. Pra mim foi passível de anulação


ID
1511482
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O peróxido de hidrogênio (H2 O2 ) é muito usado em reações de óxido-redução (ou redox), já que pode atuar como agente oxidante ou redutor. É vendido comercialmente na forma de soluções aquosas de diferentes concentrações. Em uma análise para determinar a concentração de uma amostra, 5,10 g de uma água oxigenada comercial foram diluídos com água até 250 mL. Uma alíquota de 25 mL da mesma solução foi titulada por uma solução básica de cloreto de cromo III (CrCl 3 ), conforme a equação não balanceada abaixo:

CrCl 3 (aq) + NaOH (aq) + H2 O 2 (aq) → NaCl (aq) + Na2 CrO 4 (aq) + H2 O (l)

Sabendo que foram gastos 50,00 mL de solução básica de CrCl 3 de concentração 0,01 mol.L-1 , a porcentagem em massa (% m) de peróxido de hidrogênio na amostra de água oxigenada é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A.

    relação molar  : 2 CrCl3 - 3 H2O2  --> encontra número de mols de H2O2,
    Transforma isso para massa,
    Multiplica por 10, 
    resultado
     
  • CrCl3 (aq) + NaOH (aq) + H2O2 (aq) → NaCl (aq) + Na2CrO4 (aq) + H2(l)

    Cr3+→Cr3+D = 3D = 1 x 2 = 2

    O→ O 2 –D = 1D = 3 x 2 = 6

    2 CrCl3 (aq) + 10 NaOH (aq) + H2O2 (aq) → NaCl (aq) + Na2CrO4 (aq) + H2(l)

    0,01 mol --- 1 L --- 1000 mL

    A ---------------------- 50 mLA = (0,01 x 50) / 1000 = 0,5 /103 = 5 x 10 – 4mols de CrCl3

    2 CrCl3 -----H2O2

    2 mols------3 molsB = 7,5 x 10 – 4mols de H2O2

    5 x 10 – 4mols ------B

    H2O2 = (1 x 2) + (1 x 16) = 2 + 32 = 34 g/mol

    1 mol -------------------------- 34g

    7,5 x 10 – 4mols ------------C

    C = 34 x 7,5 x 10 – 4 = 255 x 10 – 4 g = 25,5 x 10 – 3 g = 25,5 mg

    25,5 mg ------- 25 mL

    D-------------- 250 mL

    D = 255 mg

    % massa = (massa do soluto / massa da solução) x 100

    % massa = (255 mg/ 5,10 g) x 100 = 255 mg / 5100 mg) x 100 =  5%


ID
1511485
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A água usada no abastecimento de comunidades humanas requer padrões de qualidade. Assim, ela não deve apresentar sabor, odor e aparência desagradáveis, bem como não deve conter substâncias nocivas e micro-organismos patogênicos. Substâncias orgânicas, como, por exemplo, os compostos 2-trans-6-cis-nonadienal e 3-cis-hexen-1-ol produzidos por algas, em níveis muito baixos (nanograma.L-1 ), causam alterações no sabor e odor.
Em relação à ocorrência de isomeria nos compostos citados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • alguém sabe explicar?


  • isomeria cis-trans é geometrica e não óptica, tambem da pra conferir pela fórmula estrutural, elimina E e C. A isomeria geometrica ocorrre com dupla ligação e ligantes diferentes em cada carbono(não necessariamente os quatro)


ID
1511488
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O Índio e o Tálio são os elementos naturais mais pesados do grupo 13 da classificação periódica. O Alumínio é o elemento mais conhecido e abundante deste grupo, tendo suas propriedades químicas dominadas pelo estado de oxidação +3, ou seja, forma o íon Al 3+. Entretanto, o Índio e o Tálio apresentam frequentemente o estado de oxidação +1. A tendência a formar íons com carga duas unidades menor que a usual para o grupo também é verificada entre os elementos mais pesados dos grupos 14 e 15, sendo conhecida pelo nome de:

Alternativas
Comentários
  • efeito do par inerte

  • Quando os elétrons s permanecem emparelhados, o estado de oxidação observado será sempre duas unidades menor que o estado de oxidação normal para os elementos do grupo. Na literatura química, isso é conhecido como o “Efeito do par inerte”. O efeito do par inerte não se limita ao grupo 13, mas também se manifesta tipicamente nos elementos mais pesados dos elementos do bloco p. Exemplos típicos são o Sn2+ , Pb2+ , Sb3+ e Bi3+

  • As subcamadas cheias (n-1)d ou (n-2)f são relativamente ineficientes para proteger os elétrons em orbitais ns. Assim, a carga nuclear efetiva (Z*) para os dois elétrons da subcamada ns é elevada; os elétrons são fortemente atraídos para o núcleo e reduzem a sua participação na ligação, caracterizando o efeito do par inerte.


ID
1511491
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma amostra de alumínio metálico de massa 21,6 g é completamente dissolvida em solução aquosa de ácido clorídrico e o gás liberado na reação é coletado e colocado em um balão de 25 L, onde a pressão era de 3,0 atm. Em seguida, o gás é aquecido até 127°C. Considerando o gás como ideal, a pressão dentro do balão, em atm, após ser alcançada a temperatura, é aproximadamente igual a:

Dado: massa molar do Al =27g.mol -1

Alternativas
Comentários
  •  Al + 3 HCl ---> AlCl3 + 3/2 H2

    mols de Al = 21,6/27 = 0,8

    mols de H2 = 0,8* 3/2 = 1,2 mols

    PV = nRT

    25 * 3 = 1,2 * 0,082 T

    T=762K inicial

    na verdade o gás foi resfriado e a pressão deveria aumentar, como resolver?

  • Na verdade o enunciado da questão está errado: Em vez de dizer que o gás é aquecido até 127°C, teria que dizer que o gás é aquecido de 127°C, assim o T final seria 1162 K.

  • Não consegui resolver! Alguém conseguiu?

  •  Al + 3 HCl ---> AlCl3 + 3/2 H2

    mols de Al = 21,6/27 = 0,8

    mols de H2 = 0,8* 3/2 = 1,2 mols

    PV = nRT

    ΔP = (1,2 * 0,082 * 400) / 25 = 1,57 atm 

    1,57 atm = Pfinal - 3,0 atm

    Pfinal = 4,57 atm

  • eu não entendi porque tem que somar a pressão do balão antes, alguém pode explicar?

  • O cálculo a ser feito se refere a variação da pressão no aquecimento (variação de temperatura), como não é dito a temperatura antes do aquecimento, presume-se que o valor até 173 °C seja a variação de temperatura. Como a reação é: Al + 3HCl -----> AlCl3 + 3/2H2

    Então o número de mols de H2 será: 0,8*3/2 = 1,2

    calculando a a variação da pressão no aquecimento temos:

    Δ P = nR Δ T/V

    Δ P = 1,2*0,082*400/25

    Δ P = 1,57

    Como Δ P = Pf - Pi

    1,57 = Pf - 3

    Pf = 4,57

  • E como vocês sabem que a reação é: Al + 3HCl -----> AlCl3 + 3/2H2 ?

    Esta foi a única parte que não entendi. Como se sabe que há 3 mols de HCl?

  • É porque o NOX do alumínio é +3, e ele precisa de 3 elétrons para completar sua camada de valência!

  • Questão totalmente mal formulada!

    Mesmo que tivesse escrito "aquecido de 127°C" ou qualquer outra coisa que significasse que houve um aumento de 127°C, isso implica em um aumento de 127K e não 400K como deveria ser pra resolução bater com o gabarito.

    Ou quer dizer que se eu aumentar a temperatura 0°C, eu vou aumentá-la 273K?! Isso não faz sentido...


ID
1511494
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A reação de aldeídos e cetonas com ilídeos de fósforo, conhecida como Reação de Wittig, conferiu o prêmio Nobel de Química de 1979 ao alemão Georg Wittig, que a realizou em 1954. Desde então, tem sido um método muito usado para a síntese de:

Alternativas
Comentários
  • Questao de memorização.

  • super chata

     


ID
1511497
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma célula galvânica é montada com um eletrodo consistindo de uma lâmina de zinco metálico imersa em solução aquosa 1,0 mol.L-1 de sulfato de zinco. O outro eletrodo é o de hidrogênio, com pressão parcial do gás igual a 1 bar e concentração de íons H3 O+ igual a 0,01 mol.L-1 , a 25°C. A força eletromotriz desta célula, em volts, é aproximadamente igual a:

Dados:
Zn 2+(aq) + 2è → Zn(s) E0 = - 0,76V


2H+(aq) + 2è → H 2(g)E0 = 0,00V

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a resposta! Alguém poderia me dizer como resolver?

  • Não entende o pq da resposta ser letra E

  • Achei 0,76  também gostaria de alguém para resolver

  • A diferença de potencial  é uma tensão menos a outra 0-(-0,76) = 0,76

  • Utiliza a equação de Nernst : E = E0 - 0,0591* log [Red]/[Oxi].

  • Tambem nao entendi. Indiquem para comentario para ver se algum professor do QC responde.

  • Não entendi a resposta....pra mim seria 0-(-0,76) = + 0,76

  • A resposta do gabarito tá errada! por favor, corrigam

  • A resposta está correta. Como a concentração do H+ não é 1,0 mol/L deve ser utilizado a equação de Nernst. E°celula = E° do cátodo - E° do ânodo só é valido se os condições da célula estão de acordo com as CNTP.

  • Como a concentração da equação 2H+ (aq) + 2è → H 2(g) não é 1mol/L, não podemos utilizar direto o potencial de redução dado (E0 = 0,0 V). Devemos então utilizar a equação de Nerst. 

    Eh2 = E0 - (0,0592/n)* log Q. Onde Q é o quociente da reação (Concentração dos produtos sobre os reagentes elevados  a seus respectivos coeficientes estequiométricos).

    Assim Q = 1/(0,01^2) pois a concentração dos íons H3O+ é 0,01 e necessitamos de 2 mols para balancear a equação. A equação fica

    Eh2 = E0 - (0,0592/n)* log(1/1^-4)

    Eh2 = E0 - (0,0592/2)* 4, lembrando que n=2, pois temos 2 mols de eletrons na reação. 

    Eh2 = 0 - 0,1184

    Eh2 = -0,1184 V. 

    Assim, o potencial da pilha é dado por: 

    E = Eh2 - Ezn

    E = -0,1184 - (-0,76)

    E = 0,64 V. 

  • Quando falar que o MOL não é 1, usa-se a equação de Nernst.

  • TUDO BEM QUE SE USA A EQUAÇÃO DE NERST QUANDO AS CONCENTRAÇÕES SÃO DIFERENTES DE 1 MOL, MAS TENHO UMA DUVIDA QUANTO A EQUAÇÃO: 

     

    SE O HIDROGÊNIO TEM MAIOR POTENCIAL DE REDUÇÃO, ELE IRÁ REDUZIR, LOGO, NÃO DEVERIA ESTAR EM CIMA DA EQUAÇÃO ? E A CONCENTRAÇÃO DO SULFATO DE ZINCO EMBAIXO? 

     

    OBRIGADO. 

  • E0 = Ecat - E ano

    log (pro / rea) = log (ano / cat)

    Zn 2+ (aq) + 2è → Zn(s) E0 = - 0,76V

    anodo

    2H+ (aq) + 2è → H 2(g)E0 = 0,00V

    catodo 

    2H+(aq) + Zn(s) → H2(g) + Zn2+ = 0,76V

    E = E0 - 0,0596 / 2 (log Prod / reage)

    E = 0,76 - 0,0596 / 2 (log 1 / 0,01^2

    E = 0,76 - 0,0596 / 2 (log 10^4)

    E = 0,76 - 0,0596 / 2 (4 * log 10)

    E = 0,76 - 0,1192 = 0,64 V

    Gab E

  • Correção: Repouso noturno não é qualificadora do furto, é apenas causa de aumento em 1/3.

  • Exatamente, o repouso noturno no art. 155 do CP é causa de aumento de pena.

  • Esta questão abrange conceitos de eletroquímica, em que ocorrem reações de oxirredução. Esse tipo de reação acontece quando há transferência de elétrons de uma substância para outra. No enunciado são fornecidas as semirreações de redução e o potencial padrão de redução das espécies, que indica a tendência que determinada substância tem de sofrer redução.  

    É importante prestar atenção que essa reação não acontece na condição padrão, uma vez que a concentração de íons H3O+ (ou H+) é diferente de 1,0 mol/L e, dessa forma, para calcular a diferença de potencial (força eletromotriz) é preciso utilizar a Equação de Nernst:

    ∆E = ∆E0 – (0,059/n) log Q

    Em que Q é o quociente da reação global (Concentração dos Produtos/Concentração dos Reagentes);

    n é o número de mols de elétrons envolvidos na reação de oxirredução;

    ∆E0 é a diferença de potencial na condição padrão.

    Sendo assim, observemos os dados e a resolução da questão:

    Dados:

    Concentração do ZnSO4(aq) = [Zn2+] = 1,0 mol/L;

    Pressão parcial do H2 = 1 bar;

    Concentração de H+ = [H+] = 0,01 mol/L;

    Semirreações de redução:

    Zn2+(aq) + 2è → Zn(s) E0 = - 0,76 V
    2 H+(aq) + 2è → H2(g)  E0 = 0,00 V

    Resolução:

    Como o potencial de redução do zinco é menor, ele sofre oxidação e temos a seguinte reação global:

    Zn(s) + 2 H+(aq)→ Zn2+(aq) + H2(g)

    Para realizar o cálculo da diferença de potencial pela equação de Nernst, é preciso realizar as seguintes etapas:

    (1) Cálculo de ∆E0 (condição padrão):
    ∆E0 (condição padrão) = E0maior + E0menor
    ∆E0 (condição padrão) = 0,00 - (-0,76) = 0,76 V
     
    (2) Cálculo de Q:
    Q = [Zn2+]∙[H2]/[H+]2
    Q = (1,0)∙(1,0)/(0,01)2
    Q = 10.000 = 104

    *Como o Zn é sólido, sua concentração é constante e não entra no cálculo do quociente da reação. A concentração de H2 pode ser expressa pela sua pressão de 1 bar.


    (3) Número de mols de elétrons envolvidos:
    n = 2 (uma vez que são 2 mols de elétrons envolvidos nas semirreações.


    Logo, substituindo os dados relacionados acima na equação de Nernst:
    ∆E = 0,76 - (0,059/2) ∙ log (104)
    ∆E = 0,76 - 0,03 ∙ 4 = 0,76 - 0,12
    ∆E = 0,64 V



    Gabarito do Professor: Letra E.
  • 1/3 praticado à noite em furto não é qualificadora, e sim MAJORANTE, colega.

  • Repouso noturno é majorante

  • Comentários: Mesma lógica da questão Q290594. Não se aplica aumento de pena no roubo pelo fato de ser realizado durante o repouso noturno. Esse fato é aumento de pena APENAS NO CRIME DE FURTO. Se houver dúvida, bastar dar uma lida nos art. 155 versus 157 do CP.

  • Lembrar que a maioria do furto é qualificadora, só existe uma majorante, que é a do repouso noturno

  • Mesmo com esse equivoco, o cara se tornou PRF. Parabéns!

  • Mesmo com esse equivoco, o cara se tornou PRF. Parabéns!

  • Será que é pq na PF e PRF só tem humanos, Cláudio?

    Todos nós erramos e isso não significa reprovação.

    Só vamos.


ID
1511500
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Clorobenzeno (C6 H5 Cl) e bromobenzeno (C6 H5 Br) formam soluções ideais. A 100°C, a pressão de vapor do bromobenzeno é de 137 mmHg e a do clorobenzeno é de 285 mmHg. Considere uma solução contendo 30,0% em massa de bromobenzeno em clorobenzeno a esta temperatura. A pressão de vapor da solução, em mmHg, é aproximadamente igual a:

Dados: massas molares (g.mol -1 ),

H=1, C=12, Cl=35,5, Br=80

Alternativas
Comentários
  • A pressão total é a soma das pressões parciais de cada componente da solução: P_total = y*P_1 + (1 - y)*P_2

    onde y é a fração MOLAR do componente 1 (escolhido como sendo o bromobenzeno) e P_1 e P_2 são as pressões parciais de cada componente. Digamos que exista 1kg de massa total. A solução contém 30% em massa de bromobenzeno (300g)  e o restante de clorobenzeno (700g). As massa molares das substancias são M_1 = 157 g/mol e M_2 = 112,5 g/mol. Calcula-se a quantidade de mols de cada substância: (1) - 300 [g] / 157 [g/mol] = 1,91 mol e (2) - 700[g] / 112,5 [g/mol] = 6,222 mol, resultando num total de 1,91 + 6,22 = 8,13 mol na solução. As frações molares são, então: (1) - 1,91 [mol] / 8,13 [mol] = 0,235 (2) - 6,222 [mol] / 8,13 [mol] = 0,765. Voltando à pressão total: P_total = 0,235*137 + 0,765*285 = 250,2 mmHg - letra A
  • Bom comentário, valeu pela ajuda.

    Agora como fazer isso na hora da prova sem calculadora com pressa é que são elas ;@ ;)


ID
1511503
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

As Leis da Termodinâmica explicam as variações de energia e a tendência de ocorrência dos processos de modo espontâneo, sendo essenciais para a compreensão da Química. Considerando, por exemplo, um processo que é exotérmico, em relação à espontaneidade, à variação de entropia (ΔS) e à temperatura, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • B) será espontâneo a qualquer temperatura, se ΔS for positivo.

    Pois ΔG = ΔH – TΔS, a questão já informa que o processo é exotérmico ( - ΔH), por isso se ΔS>0, independente da temperatura, ΔG<0, ou seja reação espontânea.  

  • Marcia, mas se eu considerar que a temperatura é negativa?

    supondo valores:

     

    ΔH= exotermica negativa -2

    ΔS= positivo 4

    T= uma qualquer negativa -10

     

    ΔG= (-2) - (4) * (-10)

    ΔG= 38 positivo não seria expontâneo.

     

    poderia me explicar.

  • Na formula a T é dada em Kelvin, ou seja, sempre positiva. Espero ter esclarecido.

  • Acacia, muito obrigado! Havia esquecido esse detalhe. rss

  • Energia livre de Gibbs:

    AG> 0 reação não espontânea

    AG=0 Equilibrio 

    AG< 0 reação espontânea 

     

  • EU TE AMO, ACACIA!


ID
1511506
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um químico orgânico recebeu em seu laboratório uma amostra de um líquido para ser identi?cada. Os primeiros testes (cromatogra?a em camada delgada, ponto de ebulição) mostraram tratar-se de uma substância pura. A amostra apresentou resultado negativo nas reações com permanganato de potássio (um agente oxidante forte) e com o reagente de Tollens (espelho de prata). No entanto, apresentou resultado positivo nos testes com iodofórmio e com 2,4-dinitrofenilhidrazina. A partir dessas informações, o tipo de substância que pode ser o líquido analisado é:

Alternativas
Comentários
  • Teste de Bayer (KMnO4/H2O) - Consiste na reação da solução de permanganato de potássio em meio aquoso com a ligação múltipla de um alqueno ou alquino. O teste é positivo se a solução violeta do íon permanganato se descora imediatamente com formação de precipitado marrom (MnO2).

    Teste de Tollens - O teste permite a distinção entre aldeídos e cetonas. Aldeídos reagem com formação de prata elementar, a qual se deposita como um espelho nas paredes do tubo de ensaio. As cetonas não reagem.

    Teste do Iodofórmio – No teste do Iodofórmio substâncias contendo o grupo (CH3CO-) ou (CH3CHOH-) reagem com o iodo em meio fortemente básico, que produz um precipitado característico de iodofórmio e um íon carboxilato.

    Teste com 2,4-dinitrofenil-hidrazina - Aldeídos e cetonas reagem com a 2,4-dinitrofenilhidrazina, DNFH, em meio ácido para dar 2,4-dinitrofenil-hidrazonas, usualmente como um precipitado de coloração amarelo-avermelhada. O produto tem, na maior parte dos casos, um ponto de fusão nítido, útil na identificação do aldeído ou cetona original.


ID
1511509
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O ácido benzoico tem entalpia padrão de combustão igual a -3227 kJ.mol -1 . Para calibrar um calorímetro, foram usados 2,27 g deste ácido, aumentando em 5,0°C a temperatura do calorímetro. Em seguida, com o calorímetro a 25°C, promoveu-se a queima de 1,6 g de acetileno (etino) e a temperatura subiu para 31,7°C. A entalpia padrão de combustão do acetileno, em kJ.mol -1 , é aproximadamente igual a:

Dados: Massas molares (g.mol -1 ), H= 1, C=12, O=16

Alternativas
Comentários
  • Deve-se fazer uma correlação entre a quantidade de temperatura aumentada na substancia em razão da quantidade de trabalho liberado (KJ.mol) levando em consideração a também a massa molar de cada substancia. 

    O ácido tem 122 g de massa molar, que dividido pela quantidade de acido usado ( 2,27 g ) dá 0,018 mol, que é a quantidade molar de ácido usado para aumentar 5ºC do calorímetro. Dividindo-se o valor da entalpia padrão do ácido (-3227 kJ.mol) pela quantidade realmente usada (0,018 mol) Obtemos a quantidade de entalpia realmente liberada -59,98 kJ.mol.

               -59,98 kJ.mol são capazes de aumentar 5ºC no calorímetro.

               portanto, por regra de três, para aumentar 6,7ºC (temperatura que o calorímetro variou com a adição do acetileno)                                é necessário que o acetileno libere -80 kJ.mol. 

    A quantidade molar de acetileno realmente usada no calorímetro, (da mesma forma que descobrimos a do ácido) é 0,061 mol (são equivalentes aos 1,6 g utilizados.)

                 portanto, por regra de três, associamos: se 0,061 mol de acetileno liberam -80 kJ.mol      

                                                                                       1 mol de acetileno libera quantos kJ? (x)

                    

                                                              X.0,061=80

                                                             X=80/0,061 =  1311,47    

  • Minha resolução foi pelo cálculo prévio da capacidade térmica do calorímetro:

    Tendo MMác. Benz. = 122 g/mol -> n(ac. Benz.) = 0,019 mol

    Como Δ H dele é -3227 kJ/mol deve-se calcular a quantidade de calor em 0,019 mol: -3227*0,019 = - 61,3 kJ

    A fórmula da quantidade de calor será Q = C* Δ T

    61,3 = C*5 ---> C = 12,3 kJ/°C

    Pegando-se agora o acetileno teremos:

    Q = 12,3*6,7 = - 82,4 kJ

    MM(ac.) = 26 g/mol -> n(ac) = 0,062 mol

    Q = Δ H(combustão)

    Δ H = - 82,4 kJ para ter-se a combustão por mol de móleculas

    Δ H = - 82,4/ 0,062 = - 1329,2 kJ/mol como pediu aproximadamente, foi arredondado para - 1300 kJ/mol

    MM


ID
1511512
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A possibilidade de estabelecimento de ligação entre dois átomos pode ser definida em termos de um parâmetro denominado ordem de ligação (O.L), que pode ser determinada a partir do número de elétrons em orbitais ligantes e antiligantes em diagramas de energia dos orbitais, usando-se a Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM). Considerando o parâmetro acima citado, a associação correta entre a molécula e sua ordem de ligação está presente em:

Alternativas
Comentários
  • OL = (nº de elétron do OM ligante – nº elétron do OM ant. ligante) / 2

     

    a)

    OL NO = 8 – 3 / 2

    OL NO = 2,5

    Configuração eletrônica = σs2 σs*2 π4 σp2 π*1

     

    b)

    OL Be2 = 2 – 2 / 2

    OL Be2 = 0

    Configuração eletrônica = σs2 σs*2 

     

    c) 

    OL B2 = 4 – 2 / 2

    OL B2 = 1

    Configuração eletrônica = σs2 σs*2 π2 

     

    d) 

    OL ClO = 8 – 5 / 2

    OL ClO = 1,5

    Configuração eletrônica = σs2 σs*2 σp2 π4 π*3

     

    e) 

    OL CO = 8 – 2 / 2

    OL CO = 3

    Configuração eletrônica = σs2 σs*2 π4 σp2


ID
1511521
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Ernest Rutherford (1871-1937) foi quem descobriu que, se um núcleo radioativo se desintegra emitindo uma partícula α ou β, o núcleo resultante é, em regra, também radioativo e, mais cedo ou mais tarde, acaba expulsando alguma partícula para converter- se em outro núcleo, e assim por diante, até terminar num núcleo estável, isto é, não radioativo. Considere o nuclídeo urânio-238 que, após uma série de emissões, transforma-se no chumbo-206. A quantidade de partículas alfa e beta emitidas nesta série radioativa é, respectivamente, igual a:

Alternativas
Comentários
  • 1º Passo: Montamos a equação com o urânio (U) liberando partículas α e β e transformando-se em chumbo (Pb).

    92˅U^238  ---->  X 2˅α^4  +  Y -1˅β^0  +  82˅Pb^206

    Onde X e Y são as quantidades de partículas α e β, respectivamente.

    Obs: é necessário o conhecimento prévio do número atômico do urânio e do chumbo.

    Comentário: Utilizei os símbolos ˅ e ^ na equação química para indicar que, o número atômico e de massa, estão abaixo e acima dos símbolos, respectivamente.

     

    2º Passo: Realizamos o cálculo da conservação de massa, utilizando os números que se encontram no lado direito dos símbolos da equação química.

    Conservação de Massa

    238 = X.4 + Y.0 + 206

    4X = 238 – 206

    4X = 32

    X = 32/4

    X = 8

     

    3º Passo: Com a quantidade de partículas α encontrada, logo em seguida é necessário realizar o cálculo da conservação de carga, utilizando os números que se encontram ao lado esquerdo dos símbolos da equação química.

    Conservação de Carga

    92 = X.2 + Y.(-1) + 82

    92 = 8.2 – Y + 82

    92 = 16 – Y + 82

    92 = 98 – Y

    – Y = 92 – 98

    – Y = – 6 . (-1)

    Y = 6

    Questão C: 8 α e 6 β


ID
1511524
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

O álcool benzílico (ou fenilmetanol) é um álcool aromático líquido. É utilizado como componente de fragrâncias e aromas, como preservante para produtos oftálmicos, injetáveis e orais, sendo também usado como solvente e como um produto químico intermediário para reações orgânicas. A reação do álcool benzílico com uma solução aquosa básica de permanganato de potássio produz um composto A que, após purificação, reage com excesso de etanol, sob catálise ácida, formando um produto orgânico B, também de aplicação industrial, cujo nome é:

Alternativas
Comentários
  • O permanganato oxida para ácido carboxilico, e em seguida o etanol entra formando éster. Pela nomenclatura de ésteres, hidrocarboneto + ato de (prefixo da ramificação) + ila, a ramificação é a do etanol (etila), então será o benzoato de etila



ID
1511527
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Diariamente, inúmeras situações mostram a influência da  temperatura na rapidez com que as reações químicas se processam. Por exemplo, a efervescência de um comprimido antiácido é maior em água à temperatura ambiente do que em água gelada. Os alimentos são colocados na geladeira, pois uma diminuição da temperatura faz com que a decomposição dos alimentos por micro-organismos ocorra de forma mais lenta. Em um experimento, a constante de velocidade (k) para a decomposição de primeira ordem de um composto em solução foi determinada a várias temperaturas (T), conforme mostra a tabela a seguir:
                            K        0,00492      0,0216       0,095       0,330      1,15
                            T (K)       278           288           298          308        318

A energia de ativação para a reação de decomposição pode ser calculada a partir da tabela e seu valor, em kJ.mol -1 , é aproximadamente igual a:

Dados: R= 8,31 J.mol -1. k-1 , ln 4,4 = 1,48; ln 3,5 = 1,25

Alternativas
Comentários
  • k = A.e^(-Ea/RT), linearizando

    ln k = ln A - Ea/RT, usando-se 2 valores quaisquer na equação e substraindo-as para eliminar ln A, Ea= ~98kJ/mol

  • Use a equação: 

     

    ln(Kf/Ki) = (Ea/R)(1/Ti -1/Tf),

     

    onde Ea é a energia de ativação, e os índices i e f correspondem a inicial e final, respectivamente. Utilizando os seguintes dados da tabela: Ki = 0,00492; Kf = 0,0216; Ti = 278, Tf = 288, tem-se que:

     

    ln(0,0216/0,00492) = ln 4,4 = 1,5

    (1/278 - 1/288) = 1,25*10^-4

     

    Substituindo estes valores na equação:

    1,5 = (Ea*1,25*10^-4)/8,31

     

    Isolando Ea e realizando os devidos cálculos, encontramos:

    Ea = 99720 J/mol ou 99,7 kJ/mol

     

     

    Obs: linearizar a equação K = Ae^(-Ea/RT) (aplicar ln dos dois lados, como o colega Danillo Castro comentou acima), e subtrair os estados final e inicial (lnKf - lnKi), fornece a equação que utilizei nesta questão. Também é possível resolver graficamente, bastando encontrar a regressão linear entre lnK e 1/T, sendo que o coeficiente angular será igual a -Ea/R. Obviamente, esta última forma é inviável em uma prova hahaha mas vale o comentário.


ID
1511530
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um dos experimentos mais realizados em aulas de laboratório de química para alunos do ensino médio é descrito a seguir.

Em um erlenmeyer é feita a combustão do enxofre; ao produto dessa reação, adiciona-se água e obtém-se uma substância A, que torna vermelho o papel azul de tornassol. Em outro erlenmeyer, faz-se a combustão do magnésio, adiciona-se água e obtém-se uma substância B, que torna azul o papel vermelho de tornassol. Em seguida, promove-se a reação entre A e B, formando uma substância C, em meio aquoso.

O nome da substância C é:

Alternativas
Comentários
  • A reação é a seguinte: 

    S + O2 -> SO2 

    O dióxido de enxofre reage com água formando o ácido sulfuroso 

    SO2 + H2O -> H2SO3

    no caso do magnésio, irá se formar óxido de magnésio, MgO, e em seguida a base hidróxido de magnésio, Mg(OH)2. A reação entre ácido e base gera sal e água, assim o sal gerado será Mg(SO3), sulfito de magnésio.


ID
1511536
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma mistura gasosa, formada por 1,00 mol de H2 O(g) e 1,00 mol de CO(g) é colocada num reator de 10,0L, a 520°C.  A reação H2 O(g) + CO(g) ↔ CO2 (g) + H2 (g) se  processa e verifica-se que, após o
equilíbrio  ser alcançado, há 0,665 mol de CO2 no reator.  O valor  da constante de equilíbrio da reação, a 520°C, é aproximadamente  igual a :

Alternativas
Comentários
  • k = [CO2].[H2]/([H2O].[CO])

    produziu 0,665 mol de CO2, que pela estequiometria é o mesmo de H2, assim consumiu-se sobrou 1-0,665 = 0,335 mol de H2O e CO. substituindo os valores, k = 3,94


ID
1511539
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A análise elementar quantitativa de 2,035 g de um composto orgânico oxigenado X forneceu 4,840 g de CO2  e 2,475 g de H2 O, por combustão. Verficou-se também que a referida massa de X ocupa um volume de 1,1275 L, a 227°C e 1atm de pressão. Dentre todos os possíveis isômeros, X é o único que possui enantiômeros. O número total de isômeros (constitucionais e estereoisômeros) com a fórmula molecular em questão e o nome do composto X estão respectivamente indicados em:

Alternativas
Comentários
  • os únicos com enantiomeros são o butan-2-ol e pentan-2-ol pois tem um carbono com 4 ligantes diferentes

    o butan-2-ol pode formar até 5 isomeros constitucionais: n -butanol, éter etílico, sec-butanol, isobutanol e terc-butanol, mais dois enantiomeros dão 7 isômeros no total

  • CxHyOz   →  x CO2 + Y/2 H2O

     

    44g CO2   -----------  12g de carbono

    4,84 g  ---------------   A

     

    A = (4,84 x 12)/44 = 1,32g de carbono

     

    18g H2O  ----------- 2 g de hidrogênio

    2,475g H2O  ------   B

     

    B = (2,475 x 2)/18 = 0,275g de hidrogênio

     

    A massa de oxigênio pode ser determinada indiretamente pela diferença da massa total e a massa de carbono e hidrogênio.

     

    Oxigênio = 2,035g – (1,32 + 0,275) = 0,44g

     

    Fórmula mínima:

     

    1,32/12 = 0,11 C; 0,275/1 = 0,275 H; 0,44/16 = 0,0275

     

    Dividindo tudo pelo menor valor:

     

    0,11/0,0275 = 4; 0,275/0,0275 = 10; 0,0275/0,0275 = 1

     

    Fórmula mínima: C4H10O = 12 x 4 + 1 x 10 + 16 x 1 = 48 + 10 + 16 = 74g/mol

     

    PV = n R T

    1 x 1,1275 = n x 0,082 x (273 +227)

    1,1275 = 2,035/M x 0,082 x 500

    1,1275 = 83,435/M

    M = 83,435/1,1275 = 74 g/mol

     

    de todos o único butano que pode ter isomeria óptica é o butan-2-ol LETRA C


ID
1511545
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Soluções “tampão" são sistemas químicos muito importantes na Medicina e Biologia, visto que muitos   fluidos biológicos necessitam de um pH adequado para que as reações químicas aconteçam apropriadamente. O plasma sanguíneo é um exemplo de um meio tamponado, que resiste a variações bruscas de pH quando se adicionam pequenas quantidades de ácidos ou bases. Considere uma solução “tampão" preparada pela adição de 100 mL de solução 0,01 mol.L-1 de ácido acético a 100 mL de solução 0,1 mol.L-1 de acetato de sódio. O pH deste “tampão" é aproximadamente igual a:

Dado: pKa do ácido acético = 4,74

Alternativas
Comentários
  • pH = pKa + log [A- ]/[HA] 

    como a concentração do sal é 10x maior e o volume será o mesmo, será log 10 = 1

  • Soluções “tampão" são sistemas químicos muito importantes na Medicina e Biologia, visto que muitos  fluidos biológicos necessitam de um pH adequado para que as reações químicas aconteçam apropriadamente. O plasma sanguíneo é um exemplo de um meio tamponado, que resiste a variações bruscas de pH quando se adicionam pequenas quantidades de ácidos ou bases. Considere uma solução “tampão" preparada pela adição de 100 mL de solução 0,01 mol.Lde ácido acético a 100 mL de solução 0,1 mol.Lde acetato de sódio. O pH deste “tampão" é aproximadamente igual a:

    Dado: pK do ácido acético = 4,74

    pH = pKa + Log [sal] / [ácido]

    pH = 4,74  + Log  0,1 / 0,01

    pH = 4,74  + Log 10

    pH = 4,74  + 1

    pH = 5,74


ID
1511548
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A energia reticular é de?nida como a energia necessária para dissociar completamente um mol de um composto iônico sólido em seus íons no estado gasoso. A magnitude da energia reticular depende das cargas e dos raios dos íons, dentre outros fatores. Considere os compostos iônicos mostrados a seguir:

I – NaCl II – KBr III – MgCl 2 IV – AlCl 3 V – LiF

Alternativas
Comentários
  • De modo geral, quanto maior o produto entre os módulos das cargas elétricas dos íons e menores as distâncias entre os seus núcleos, maior a energia reticular.


ID
1511554
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Algumas propriedades físicas das substâncias, como o ponto de ebulição e a solubilidade, podem ter suas intensidades previstas em termos das ligações intermoleculares existentes entre as moléculas. Considere os compostos orgânicos cujos nomes estão ordenados a seguir:

I – propan-1-ol
II – etoxietano
III – propanona
IV – propan-2-ol
V – butano

Aquele que apresenta o maior valor de ponto de ebulição é o composto representado por:

Alternativas
Comentários
  • Das moléculas citadas, as que podem ter um maior ponto de ebulição são os dois isômeros (Propan-1-ol e Propan-2-ol) devido as suas ligações de hidrogênio.. Pois bem a posição do OH é de grande importância para podermos resolver a questão, quanto maior a simetria da molécula maior será a sua capacidade de formar uma esfera. Logo, a sua superfície de contato para interagir com outras moléculas será miminizada, e consequentemente as forças intermoleculares também. Entre os dois isômeros é observado que a hidroxila está bem ligada ao carbono central no propan-2-ol. Isso garante uma maior probabilidade de formação de esfera, resultando em um menor Ponto de Ebulição... Já no propan-1-ol isso não ocorre, sendo assim esse terá uma maior ponto de ebulição.. Letra A.


ID
1511557
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A determinação da concentração de cátions numa solução pode ser feita através da titulação com um ânion específico, cujos respectivos sais dos cátions sejam pouco solúveis, mas com solubilidades distintas entre si, na técnica de “precipitação seletiva". A ordem de precipitação de carbonatos numa titulação sobre uma solução contendo concentrações iguais a 0,001 mol.L-1 de Ba 2+,Mn 2+,Ag+ e Zn+2 será, do primeiro para o último:

Dados de Kps :
BaCO3 = 5,0.10-9 ,
MnCO3 = 5,0.10-10 ,
Ag2 CO3 = 8,1.10-12 ,
ZnCO3  = 1,0.10-11

Alternativas
Comentários
  • Por que o Ag2CO3 precipita primeiro que o BaCO3???

  • Quando for comparar a solubilidade de duas ou mais substâncias, se as substâncias em questão tiverem o mesmo tipo de estequiometria, a informação do Kps basta, ou seja, menor Kps, menos solúvel a substância. 

    Para saber se irá precipitar,o produto iônico do sal deve ser maior que Kps

  • Cristiane também tive essa dúvida, pois pelos cálculos o Ag2CO3 deveria precipitar por último.

    BaCO3; Kps = 5,0.10^-9 = [Ba][CO3] ; 5,0.10^-9 = 0,001[CO3]; [CO3] = 5.10^-6
    MnCO3; Kps = 5,0.10^-10 = [Mn][CO3] ; 5,0.10^-10 = 0,001[CO3]; [CO3] =5.10^-7 

    Ag2 CO3; Kps =  8,1.10^-12  = [Ag]^2[CO3]; 8,1.10^-12  = 0,001^2[CO3]; [CO3] = 8,1.10^-6
    ZnCO3 ; kps = 1,0.10^-11 = [Zn][CO3]; 1,0.10^-11 = 0,001[CO3]; [CO3] = 1.10^-8

    Ordem de precipitação: Zn; Mn; Ba; Ag.

    Não possui alternativa correta. 

  • Complementado os comentários anteriores, o Ag2CO3 realmente é o terceiro da ordem de precipitação, porque:

    Kps =  8,1.10^-12  = [Ag]^2[CO3]; 8,1.10^-12  => (2s)^2. s => [2.0,001}^2[CO3]; logo [CO3] = 2,0 . 10^-6

  • Ana G,

    Não há pq ser esse valor de Ag+= 2x 0,001. No enunciado está bem claro que 0,001 já é a concentração do íon presente na solução.


ID
1511563
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Uma suspensão usada como contraste radiológico, à base de sulfato de bário, foi contaminada acidentalmente com carbonato de bário, o que pode causar sérios problemas, pois o carbonato se dissolve no ácido do estômago e os íons bário são extremamente tóxicos, podendo levar os pacientes à morte, dependendo de sua concentração na corrente sanguínea. Para determinar o percentual de carbonato, foram analisados 5,0 g de amostra sólida, constituída de sulfato e carbonato de bário. Após a reação do sólido com uma solução aquosa de ácido clorídrico, veri?cou-se a formação de um gás, que ocupa um volume de 125 mL, a 27°C e 1atm de pressão. Considerando o gás como ideal, o percentual de carbonato de bário na amostra analisada é aproximadamente igual a:

Dados: massas molares (g.mol -1 ), Ba=137, C=12, O=16, S=32

Alternativas
Comentários

  • BaCO3 + 2 HCl → BaCl2 + H2CO3

    BaCl2 + H2CO3 → BaCl2 + H2O + CO2(g)

    BaCl2 + H2O → H2O + Ba2+ + 2 Cl-


  • 1 - CÁLCULO DO NÚMERO DE MOLS

     

    OBS: BaSO4 e CaSO4 estão na mesma proporção

     

     

    BaSO4 + HCl   ==== > BaCl2 + H2SO4

     

     

    P x V = n x R x T

     

    1 x 0,125 = n x 0,082 x 300

     

    n = 0,005 mols

     

     

    2 - CÁLCULO DA MASSA CONTIDA EM 0,005 MOLS DE BaSO4

     

     

    1 mol de BaSO4   ----------- 233 g

     

    0,005 mols de BaSO4   ----------- x

     

     

    x = 1,165 g 

     

     

    3 - CÁLCULO DA PORCENTAGEM

     

     

    6,0 g   ---------- 100 %

     

    1,165 g ----------- y

     

     

    y = 20 % (aproximadamente)

     

     

    ALTERNATIVA E !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • A formação de gás é a eferverscência formada pelo CO2;

    Logo a reação é do carbonato de Bário mais o HCl;

    1 mol de BaCO3 forma 1 mol de CO2.

    Aplicando PV=nRT, encontramos 0,005mol do gás CO2 que corresponde a 0,005mol do carbonato de bário, que é o mesmo que 1g (utilizar a massa molar).

    1g representa 20% de 5g.

    = Letra E.

  • Pv=NRT

    N= PV/RT

    N=125/0,082×300

    N=5,08= BaCO3

    1 mol de BaCO3-------197g

    5,08mol---‐----------------x

    X= 1.00,76

    5.0g ‐---------100%

    1.0076--------x

    X = 20%


ID
1511566
Banca
CEPERJ
Órgão
SEDUC-RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Em 2008, o Brasil foi o terceiro maior extrator de bauxita (minério) no mundo, o quarto maior produtor de alumina (óxido de alumínio) e o sexto maior produtor de alumínio metálico. A ob- tenção do metal a partir do óxido é feita por eletrólise ígnea, após a separação da alumina das impurezas através do “processo de Bayer”, que é a reação com soda cáustica. Em seguida, ocorre a adição de “criolita”, um mineral que atua como fundente, diminuindo o ponto de fusão de 2072°C para cerca de 1000°C. Finalmente, ocorre a eletrólise, com eletrodos (não inertes) de gra?te (C). Um processo eletrolítico de alumínio ocorre durante 12h, utilizando uma corrente de 100 ampères (A). A massa aproximada, em gramas, de metal obtido no cátodo e a substância produzida no ânodo são, respectivamente:

Dados: 1 mol de elétrons = 96500 C (1 F), massa molar do Al = 27g.mol -1

Alternativas
Comentários
  • m = M.I.t/k.F =27* 100 * (12*3600s)/3* 96500 =~400g

    Semirreação do cátodo: 4 Aℓ3+(ℓ) + 12 e- ---> 4 Aℓ(ℓ)

    Semirreação do ânodo: 6 O2-(ℓ)  ---> 12 e- + 3 O2(g)

    O oxigênio formado reage com o carbono do ânodo e gera também dióxido de carbono:

    3 O2(g)  + 3 C(s) ---> 3 CO2(g)