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Prova COPEVE-UFAL - 2016 - UFAL - Músico (Pianista Correpetidor)


ID
2363074
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Apesar de me imaginar acabando sozinho num canto, eu sabia que precisava derrotar meu medo da situação. Em vez de ver a noitada com uma função crítica de negócios, eu romanticamente considerava aquele um encontro mágico com estranhos fascinantes.


                                                                                VOCÊ S/A, fevereiro/2016, p. 35 

 

Que relação semântica a expressão destacada estabelece no interior do período?  

Alternativas
Comentários
  • Letra D, concessão.

     

     

  • GAB D

  • Concessão tem a ver com contradição ou um fato inesperado.


ID
2363080
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português

      [...] por causa de nossas ações, os ecossistemas do planeta estão visivelmente evoluindo de formas não previstas pelos seres humanos. Algumas vezes, as mudanças parecem pequenas. Tomemos o caso das rãs e das salamandras nas Ilhas Britânicas. Os invernos estão mais quentes nessa região, devido a mudanças de clima causadas pelos seres humanos. Isso significa que as lagoas onde aqueles animais se reproduzem estão mais quentes. Assim, as salamandras (Triturus) começaram a se acasalar mais cedo. Mas as rãs (Rana temporaria) não. De modo que a desova das rãs está virando almoço das salamandras. É possível que as lagoas britânicas em que há salamandras continuem por dezenas e dezenas de anos cada vez com menos rãs. E então, um dia, o ecossistema da lagoa desmorona [...].


MITCHELL, Alanna. "Bad Evolution", The Globe and Mail Saturday. maio, 2002. (fragmento adaptado).


A respeito das ideias textuais, é correto afirmar que o texto  

Alternativas
Comentários
  •  a) introduz uma perspectiva de evolução claramente negativa. Isso porque a mudança, em lugar de promover avanço, permite prever problemas futuros.  

     

     b) exemplifica o caso das rãs e das salamandras nas Ilhas Britânicas para comprovar que as ações humanas equilibraram o ecossistema local

     

     c) aponta a possibilidade de uma interpretação positiva do termo evolução, porque as mudanças preveem avanços futuros. 

     

     d) introduz uma perspectiva de evolução claramente positiva, já que as ações do homem promoveram avanços.  

     

     e) aborda impactos positivos no ecossistema, provocados pelas ações humanas.  

  • GAB A


ID
2363083
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto, subiu no ônibus e sequer se virou para olhar para mim novamente. Será que estava com raiva de mim? Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco de parque durante vinte minutos, pensando, de forma irracional, que ela poderia voltar e continuar nossa conversa, mas ela nunca voltou. Seu nome era Celeste, pronunciado com um tch duro, como em cello.

      Mais tarde, naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca. Ah, como eu adoro uma biblioteca. Já que estamos em Roma, essa biblioteca é um lindo prédio antigo, e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado que existia, se houvesse apenas olhado o lugar da rua. O jardim é um quadrado perfeito, salpicados de pés de laranjeiras e com um chafariz no centro. [...]


GILBERT, Elizabeth. Comer, rezar e amar. Tradução Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008.


Dados os trechos retirados do fragmento de texto,  


I. “Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto,...”

II. “Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco...”

III. “...naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca...”

IV. “...e no interior há um jardim que você nunca teria adivinhado...”


verifica-se que expressa(m) inexistência de agente apenas  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B.

    O verbo haver significando existir tornou a oração sem sujeito. Por isso não existe agente nessa oração.

    “...e no interior um jardim que você nunca teria adivinhado...”

  • I. “Ela aquiesceu, levantou-se, subiu a rua até seu ponto,...”

    II. “Estranhamente, fiquei esperando por ela naquele banco...”

    III. “...naquele mesmo dia, encontrei uma biblioteca...”

    IV. “...e no interior um jardim que você nunca teria adivinhado...”

     

    LETRA B

  • FORÇAAAAAA

    #FOCONUNCADESISTA

    #DEUSAJUDAQUEMESTUDA

  • Não entendi, como assim "agente " ?


ID
2363089
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A comunicação, expressão da competência mental chamada linguagem, é a capacidade de um ser humano se fazer compreender por outro e é por meio desse processo de compreensão mútua entre pessoas que os vínculos sociais são criados e a cultura é preservada ou modificada.


VILALBA, Rodrigo. Teoria da comunicação: conceitos básicos. São Paulo: Ática, 2006. p. 22 (fragmento).


Em síntese, o texto conclui que

Alternativas
Comentários
  • GREGARISMO : 

    1.aglomeração natural dos indivíduos de uma mesma espécie (vegetal ou animal).

    2.eto zoo tendência de certos animais a viverem em grupos, esp. para buscar alimentos, sem organização bem definida.

     

    LETRA D

  • correta é a D, porém não vejo erro na C...  se alguém conseguir identificar por favor postem aqui!!

  • Jose Netto,

    O erro da alternativa C está na inversão da ordem correta da ideia apresentada no texto. No caso, trata-se de uma relação de causa e efeito em que a causa foi posta no lugar do efeito e, este, no lugar daquela. Senão vejamos:

    C) o processo de compreensão mútua entre pessoas é responsável por elaborar o ato comunicativo.

    1) o processo de compreensão mútua entre pessoas = Causa

    2) elaborar o ato comunicativo (é o mesmo que COMUNICAÇÃO) = efeito.

    Todavia, vejamos o que o texto nos diz:

    "A comunicação, expressão da competência mental chamada linguagem, é a capacidade de um ser humano se fazer compreender por outro e é por meio desse processo de compreensão mútua entre pessoas[...]."

    Percebes que se a comunicação é que capacita o sujeito para a compreensão do outro (compreensão mútua) é ela a causa e não o efeito, certo? Assim, seria a ordem correta das ideias:

    O ato comunicativo é responsável por elaborar o processo de compreensão mútua entre as pessoas.

    Se assim fosse, essa seria a alternativa correta.

    Espero tê-lo ajudado.

  • 65% de erros. geral deve ter errado por não saber o que é gregarismo. eu tb não, nunca tinha ouvido falar nessa palavra. aprendi agora o que é. aglomeração natural de indivíduos de uma mesma espécie

ID
2363092
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples.

Nossa dor não advém das coisas vividas,

mas das coisas que foram sonhadas

e não se cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,

apenas agradecer por termos conhecido

uma pessoa tão bacana, que gerou

em nós um sentimento intenso

e que nos fez companhia por um tempo razoável,

um tempo feliz.

[…]

                Disponível em:<http://www.luso-poemas.net> . Acesso em: 13 jun. 2016. 

Dadas as afirmativas sobre os componentes textuais,


I. No primeiro verso, o elemento coesivo como estabelece uma relação de conformidade.

II. A relação de sentido entre as orações do segundo e terceiro versos é de causa e consequência.

III. No quarto verso, e não se cumpriram, há uma incorreção gramatical quanto à posição do pronome oblíquo átono, o qual deveria apresentar-se enclítico.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • II. A relação de sentido entre as orações do segundo e terceiro versos é de causa e consequência. Não entendi o erro, ainda bem que não tinha alternativa I e II.

  • Nossa dor não advém das coisas vividas,

    mas das coisas que foram sonhadas

    "Mas" é  conjunção adeversativa..... não uma causa e consequencia.

  • Por que esse como não pode ser "igual a"?

    Definitivo, "igual a" tudo o que é simples.

  • II -> Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. (Adversativa)
    III -> Palavra negativa é palavra atrativa, o pronome está na posição correta!
    I -> CORRETA!

    GABARITO -> [A]

  • Também discordo da alternativa I..

     

    "Como" pode ser utilizado como COMPARAÇÃO...

    Definitivo, como tudo o que é simples. 

    Definitivo, igual a tudo o que é simples.

     

     

  • Acertei a questão, pois sabia que a opção 1 e 2 estavam erradas, mas na minha opinião o termo "como" é uma comparação, alguém pode explicar?

     

  • Eduardo Mathias.

    Substitua o "como" pelo conectivo "conforme": Definitivo, conforme tudo que é simples.

    Portanto, verás que da realmente uma ideia de conformidade.

     

    No item II, o "Mas" dá ideia de adversidade

     

    No item III o "não" é uma palavra negativa que atrai o pronome oblíquo átono "SE", além disso, é tbm um advérbio.

     

    Abraço, espero ter ajudado.

  • Definitivo, conforme tudo o que é simples.

  • GABARITO A


    Também vi mais sentido de comparação do que conformidade na alternativa I.

    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.


    bons estudos


ID
2363095
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A verdade é que me sentia tolhido. Casa, hábitos, pessoas davam-me ares de outro tempo, exalavam um cheiro de vida clássica. Não era raro o uso da capela particular. O que me pareceu único foi a disposição daquela. A tribuna da família, a sepultura do chefe, ali mesmo, ao pé dos seus, fazendo lembrar as primitivas sociedades em que florescia a religião doméstica e o culto privado dos mortos.

         

ASSIS, Machado de. Casa velha. São Paulo: Escala, 2001, p. 15 (fragmento).


Assinale a alternativa correta quanto ao tipo ou ao gênero do texto.  

Alternativas
Comentários
  •  b) Embora apresente forte motivação narrativo-literária, traz também em sua estrutura básica aspectos da argumentação dissertativa.

  • Quem se atreve a comentar? Não entendi nessa.

  •  B) Embora apresente forte motivação narrativo-literária, traz também em sua estrutura básica aspectos da argumentação dissertativa

    Machado, ao narrar o acontecimento, claramente emocionado com a rotina, disserta sobre a capela, muito usada para rezas nos povoados antigos, distantes de igrejas, a capela era o local de pedidos, agradecimentos e tal

  • não vi disrtação

  • Estava entre a letra A) e a C), e a resposta era letra B). Ainda não entendi nada!

  • ÔOOXE........

  • que doideira kk


ID
2363098
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    Sol, inimigo da visão

               A exposição excessiva aos raios solares aumenta o risco de

           problemas nos olhos. Mas a maioria dos brasileiros desconhece o

poder dessa ameaça

        Uma pesquisa divulgada na última semana mostrou que nove em cada dez brasileiros não têm conhecimento dos prejuízos que o sol pode causar à saúde dos olhos. O trabalho, realizado pelo Ibope e patrocinado pela empresa Transitions Optical do Brasil, ouviu duas mil pessoas no País. Quando perguntadas sobre os efeitos nocivos da exposição prolongada ao sol, elas citaram o risco aumentado para câncer de pele, a ocorrência de queimaduras e o surgimento de rugas. Os danos à visão nem apareceram na lista.

      O problema é que o sol pode também se tornar um inimigo dos olhos. Além de causar irritação, os raios ultravioleta podem provocar queimadura na córnea e até mesmo tumores. Seus estragos serão proporcionais ao início da exposição – se desde criança, por exemplo – e do quanto ela foi demasiada. “Os raios solares têm efeito cumulativo nos olhos”, explica o oftalmologista Newton Kara José Junior, chefe do setor de catarata do Hospital das Clínicas de São Paulo. “E a maior parte desse acúmulo ocorre antes dos 18 anos de idade”, completa. Isso ocorre porque até essa faixa etária a córnea e o cristalino permitem a entrada de muita radiação, ao contrário do que ocorre na idade adulta. Nesse caso, as duas estruturas conseguem oferecer alguma proteção, embora ela não seja total. [...]


Disponível em: <http://www.terra.com.br/istoe-temp/edicoes/2056/imprime130553.htm> .

Acesso em: 16 jun. 2016.  

Considerando os aspectos linguísticos do texto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

     

     a) Na oração: “Os danos à visão nem apareceram na lista”, caso o vocábulo “visão” fosse substituído por “visões”, o acento indicativo de crase continuaria (...danos à visões...). - Crase antes de palavra no plural também deve ficar no plural: "danos às visões".

     b) Na oração: “Isso ocorre porque até essa faixa etária a córnea e o cristalino permitem...”, os pronomes destacados funcionam como elementos fóricos, mecanismos de coesão catafóricos. - Nesse caso são elementos de retomada, são anafóricos.

     c) Em: “...ao contrário do que ocorre na idade adulta...”, a concordância do verbo ocorrer, na 3ª pessoa do singular, é feita com o antecedente do pronome relativo: o pronome demonstrativo “o”. - Certo, "de + o", e esse "o" retoma o "efeito cumulativo dos raios solares".

     d) Em: “...elas citaram o risco aumentado para câncer de pele,...”, o pronome pessoal em destaque, que é sujeito e com o qual o verbo concorda, funciona como elemento coesivo, já que remete ao termo “queimaduras”. - Refere-se a "pessoas".

     e) A forma verbal “desconhece” em: “Mas a maioria dos brasileiros desconhece o poder dessa ameaça” está incorretamente flexionada, uma vez que deveria concordar com o substantivo “brasileiros”, que faz parte do sujeito simples. - A flexão é facultativa, pois é expressão partitiva "maioria dos brasileiros", podendo concordar com "maioria" ou com "brasileiros".

  • a) Na oração: “Os danos à visão nem apareceram na lista”, caso o vocábulo “visão” fosse substituído por “visões”, o acento indicativo de crase continuaria (...danos à visões...).  ------...a visões...

     

     b) Na oração: “Isso ocorre porque até essa faixa etária a córnea e o cristalino permitem...”, os pronomes destacados funcionam como elementos fóricos, mecanismos de coesão catafóricos.  -------anafóricos

     

     c)  Em: “...ao contrário do que ocorre na idade adulta...”, a concordância do verbo ocorrer, na 3ª pessoa do singular, é feita com o antecedente do pronome relativo: o pronome demonstrativo “o”. 

     

     d) Em: “...elas citaram o risco aumentado para câncer de pele,...”, o pronome pessoal em destaque, que é sujeito e com o qual o verbo concorda, funciona como elemento coesivo, já que remete ao termo “queimaduras”.  ----....duas mil pessoas....

     

     e) A forma verbal “desconhece” em: “Mas a maioria dos brasileiros desconhece o poder dessa ameaça” está incorretamente flexionada, uma vez que deveria concordar com o substantivo “brasileiros”, que faz parte do sujeito simples. 


ID
2363104
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Quando se ensina língua, o que se ensina?

     

          A pergunta que se acha no item acima foi formulada por Antônio Augusto G. Batista na introdução do seu livro, Aulas de português – Discursos e saberes escolares, (1997:1) com um conteúdo levemente diferente: “Quando se ensina português, o que se ensina?”.

        Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa, mas aqui se trata da língua e não apenas do português. E não do ensino da língua como tal, mas do seu estudo. Na realidade, essa indagação pode ser feita de muitas coisas, mas em particular se aplica ao caso da língua.

        Se adotarmos a posição saussuriana, defendida no Curso, de que “o ponto de vista cria o objeto”, parece que a pergunta faz mais sentido. [...]


MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo:

Parábola Editorial, 2008.  


Assinale a alternativa em que o vocábulo se apresenta idêntica classificação que na frase: “Para o autor, tratava-se da questão do ensino de língua portuguesa [...]”.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa: d) Talvez esta lição de vida junto às massas seja responsável pelo prestígio universal do futebol. 

    Bons estudos!

  • A justificativa para ser a letra D é que o SE é conjunção integrante?

  • gua portuguesa [...]”.

    a) “...o que se ensina?”   (particula apassivadora) VTD

    b) “Quando se ensina língua,...”  (particula apassivadora) VTD

    c) “Se adotarmos a posição saussuriana...” (Conjunção condicional)

    d) “...mas em particular se aplica ao caso da língua...” (Indice de Indeterminaçao do sujeito) VTI

    e) “A pergunta que se acha no item acima foi formulada...”  (particula apassivadora) VTD

    se tiver algo errado, podem corrigir.

  • a) “...o que se ensina?”   (Partícula Apassivadora) VTD

    b) “Quando se ensina língua,...”  (Partícula Apassivadora) VTD

    c) “Se adotarmos a posição saussuriana...” (Conjunção Subordinada Condicional) = CASO

    d) “...mas em particular se aplica ao caso da língua...” (Parte Integrante do Verbo) = Verbo Pronominal

    e) “A pergunta que se acha no item acima foi formulada...”  (Partícula Apassivadora) VTD
     


    Conforme comentário do professor Alexandre Soares na questão Q697447

  • a) o que é ensinado ?   VTD   PA

     

    b)  quando lingua é ensinada  VTD  PA

     

    c)  SE = CASO - QUANDO adotarmos   CONDICIONAL

     

    d)   APLICAR-SE -  verbo pronominal =  PARTE INTEGRANTE DO VERBO 

     

    e)    s a pergunta é achada = VTD    PA

     

     

    EXCEÇÃO  AO VERBO TRATAR       (querido da CESPE):       

     

          VOZ ATIVA:        Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor 

                                       Como há o OD (o turista) e NÃO há preposição, o verbo é VTD. Cabe voz passiva. 

     

                                    VOZ PASSIVA:    O Turista é tratado como mero consumidor                     

     

    Todos sabem como se tratam os pretos 

    Todos sabem como são tratados os pretos

    Tratar =   VTD - no sentido de  COMPORTAR-se   de certo modo: tratamos o professor com respeito.

  • O SE como parte integrante do verbo ainda não entrou muito bem na minha cabeça. Como pode o verbo aplicar ser Parte Integrante do Verbo se ele não indica sentimento nem movimento???? Me ajudem!!Please!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

    E ele é VTD e não VTI ou VI como pode se parte integrante de verbo como o Leo falou abaixo.

    Eu li os comentários mais foi mesmo que nada. :(

  • MACETE

    Indice de Indeterminação do Sujeito- VI;VL;VTI

    Pronome Apassivador- VTD

     

  • GALERA, ACHEI DIFICIL A QUESTÃO, FIQUEI ENTRE A LETRA d) e a e)

    MAS COMO SEMPRE NO PIS TEM PREPOSIÇÃO, MARQUEI A d)

     

    mas em particular se aplica ao caso da língua

  • ESSE MACETE NÃO FUNCIONA AQUI ?

    2.4 PARTE INTEGRANTE DO VERBO: O verbo é pronominal, não conjuga sem ele. Não exerce função sintática e não pode ser retirado. BIZU: Tente conjugar o verbo, se todas as conjugaçõs exigirem pronome, possivelmente será parte integrante do verbo

  • Bizu: Eu estava com dúvida do que se tratava a questão, como tinha preposição já eliminei a possibilidade de ser P.A, mas continuei com dúvida se era IIS ou PIV, enttão fui nas questões e analisei as frase e vi que pelo menos duas tinha certeza que eram PA, logo não poderia ser P.A.

  • vocês estão brigando por teorias quando a questão não tem resposta. a opção d também é apassivadora

ID
2363107
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Sabia que a roupa nova, o colarinho, a gravata, as botinas e o chapéu de baeta o tornavam ridículo, mas não queria pensar nisso.


RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: Record, 2016. p. 76 (fragmento).


Assinale a alternativa correta, considerando os aspectos formais da gramática normativa.  

Alternativas
Comentários
  •  Sabia que (ISSO) a roupa nova - Conjuncao Integrante.

    Gabarito B

  • pq a letra E esta errada?

  • MACETE!

    Que= conjunção integrante

    Introduz oração subordinada substantiva

    Equivale a isso

    Que= pronome relativo

    Introduz oração subordinada adjetiva

    equivale o qual

  • GABARITO: B

     

    Para descobrir se o "que" é pronome relativo ou conjunção integrante:

    Se puder trocar o "QUE" por "O QUAL/As QUAIS" é pronome relativo.

    Se puder trocar o "QUE" por "ISSO" é conjunção integrante.

     

     

    Bons estudos.

  • Em relação a letra E:


    A vírgula não pode ser colocada entre "as botinas, e o chapéu de baeta." porque os substantivos se referem ao mesmo sujeito = "o"


    só caberia vírgula se essas mesmas palavras se referissem à dois sujeitos diferentes.

  • E) se torna errada por causa da virgula.

  • RESPOSTA B

    A) O "que" utilizado no fragmento é um pronome relativo.

    Se puder trocar o "QUE" por "O QUAL/As QUAIS" é pronome relativo. Examinador desgraçado!

    B) O "que" utilizado no fragmento é uma conjunção integrante.

    "Sabia que (isso) a roupa nova" - Conjunção Integrante. Tiago Gil

    C) O trecho "o tornavam ridículo" aceita, sem danos, a forma 'lhe tornavam ridículo".

    >>O pronome “lhe” é usado para substituir o complemento de um verbo transitivo indireto, ou seja, que exige a preposição (a, para ) como antecedente.

    D) O trecho "Sabia que" também aceita a forma "Sabia, que", já que o uso da vírgula nesse caso é facultativo.

    E) O trecho "a gravata, as botinas e o chapéu de baeta" pode ser reescrito da seguinte forma, sem danos: "a gravata, as botinas, e o chapéu de baeta".

    A vírgula não pode ser colocada entre "as botinas, e o chapéu de baeta." porque os substantivos se referem ao mesmo sujeito = "o"

    só caberia vírgula se essas mesmas palavras se referissem à dois sujeitos diferentes. Jose Netto

    #sefaz.al2019 #ufal2019 #não.sou.bom.em.portugues

  • Raphael, acredito que a vírgula antes do e poderia ser colocada se fosse iniciar uma oração com outro sujeito ou outro verbo.

  • pode usar o "que" quando o seu antecedente for substantivo.

    sabia = substantivo


ID
2363110
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Do lado do oriente, o horizonte se cartãopostalizava clássico [...]


    ANDRADE, Mário de. Táxis e crônicas no diário nacional. Belo Horizonte: Itatiaia, 2005, p. 219.


Tendo em vista que “oriente” é o lado do horizonte em que o sol nasce, dadas as afirmativas,


I. A intenção do escritor foi somente mostrar que a palavra “cartãopostalizava” é uma forma do verbo “cartãopostalizar”.

II. O autor empregou uma metáfora para fazer referência à beleza e ao encantamento do dia que estava nascendo.

III. Ao usar um neologismo, o escritor pretendeu dizer que a paisagem era tão bonita que se assemelhava às belas fotos que comumente são usadas nos cartões postais.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • I. A intenção do escritor foi somente mostrar que a palavra “cartãopostalizava” é uma forma do verbo “cartãopostalizar”.(ERRADO)

     

    LETRA D

  • verbo "cartaopostalizar"...essa é ótima.

  • Alguém conseguiu identificar a metáfora? Ajuda aí, por favor!


ID
2363113
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      A cruz da estrada

                                                                                               Castro Alves

[...]

Quando, à noite, o silêncio habita as matas,

A sepultura fala a sós com Deus.

Prende-se a voz à boca das cascatas,

E as asas de ouro aos astros lá nos céus”

[...]

Disponível em: <www.casadobruxo.com.br/poesia/a/castro60.htm> . Acesso em: 15 jul. 2016.


A frase e a expressão destacadas são exemplos, respectivamente, de  

Alternativas
Comentários
  • a SEPULTURA fala  ???  então é prosopopéia

    cascatas tem boca ???   catacrese

  • Eu também não sabia que CASCATA TINHA BOCA. Errei a questão, nesse caso por falta de conhecimento mundano.

  • GAB D

     

    CATACRESE metáfora já absorvida no uso comum da língua, de emprego tão corrente que não é mais tomada como tal, e que serve para suprir a falta de uma palavra específica que designe determinada coisa; abusão (p.ex.: braços de poltrona; cair num logro; dentes do serrote; nariz do avião; pescoço de garrafa; virar um vaso de cabeça para baixo etc.

     

    PROSOPOPÉIA pela qual o orador ou escritor empresta sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes; personificação

     

    PLEONASMO redundância de termos no âmbito das palavras, mas de emprego legítimo em certos casos, pois confere maior vigor ao que está sendo expresso (p.ex.: ele via tudo com seus próprios olhos

  • Outros exemplos de catacrese:

    Costas da cadeira

    Manga da camisa

    Asa da xícara

    Pé da mesa

    Cabeça de alho

  • qq vc ta falando, bruno cezaR ???


ID
2363116
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Metamorfose ambulante

                                                                                                   Raul Seixas


[...]

Eu vou desdizer

Aquilo tudo que lhe disse antes

Eu prefiro ser

Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião

Formada sobre tudo

[...]

Disponível em:<www.vagalume.com.br/raul-seixas/metamorfose_ambulante.html>. Acesso em: 15 jul. 2016.


Por uma questão de simplicidade expressiva, o autor de letra de música popular às vezes utiliza a norma coloquial da língua. A estrofe traz exemplos disso. Para se adequar à norma culta padrão, um dos versos deveria ser escrito da seguinte forma:  

Alternativas
Comentários
  • a) “A ter aquela velha opinião”.  

  • Vamos ao que segue...

     

    a “A ter aquela velha opinião”.  

    CORRETA - quem prefere, prefere ALGO A ALGUMA COISA.

     

    B - “Isto tudo que lhe disse antes”.

    ERRADA- o certo deveria ser ISSO para remeter aalgo já dit anteriormente.

     

    C - “Aquilo tudo que o disse antes”. 

    ERRADA - quem diz, fiz algo A ALGUEM - VTI . O VTI possui complemento com preposição e pode ser trocado por "LHE"

     

     D - Aquilo tudo que disse-lhe antes”.  

    ERRADO - caso de PRÓCLISE, o certo seria" aquilo tudo que LHE disse antes"

     

    E-  “Do que ter, aquela velha opinião”. 

    ERRADO -  RESPOSTA CORRETA é: “A ter aquela velha opinião”. (vide explicação letra A) 

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

  • Prefiro isto àquilo...

    Quem prefere, prefere uma coisa a outra.


ID
2363122
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quatro pessoas jogaram dominó por todo um domingo. Antes da última partida, o histórico do dia foi analisado e verificou-se que Carlos tinha 20% de chance de ganhar a partida e Aldo ou Bete tinham 36% de chance de ser o vencedor. Qual a chance de Denise, a quarta pessoa, vencer a última partida?

Alternativas
Comentários
  • Carlos 20%

    Adolfo OU Bete 36%

    20+36= 56

    100%-56%= 44% Denise

    :D

  • que questão lixo, a questão fala que adolfo ou bete tem 36% de chance, então alem de denise os 44% restante da conta teria que ser direcionado para adolfo ou bete.

  • sem lógica esse resultado. porque foi somado 20% + 36% + 44%= 100%, ou seja só tem a porcentagem de 3 jogadores.

  • Não seria 8%?


ID
2363125
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sendo A e B dois conjuntos quaisquer, é correto afirmar que se

Alternativas
Comentários
  • U significa UNIÃO, ou seja tudo que tá dentro de B pertence a A, logo B é subconjunto de A.

    ALTERNATIVA LETRA A

  • Resposta A

    a) A ∪ B = A, então B é subconjunto de A.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={2,3,4} CERTO

    b) A − B = A, então necessariamente B é vazio.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={10,11,12 }

    A − B = A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    deu A, mais o B não era vazio. FALSO

    c) A − B = B − A, então as cardinalidades de A e B são distintas.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={10,11,12 }

    o mais errado de todos

    d) A ∩ B = A ∪ B, então as cardinalidades de A e B são distintas.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={8,9,10,11,12}

    A ∩ B = A ∪ B

    {8,9} = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12} FALSO

    e) A ∩ B = A, então B é o conjunto vazio e A é um conjunto não vazio.

    A = {1,2,3,4,5,6,7,8,9}

    B={ 8;9;10;11;12 }

    A ∩ B = A

    {8,9} = {1,2,3,4,5,6,7,8,9} FALSO

    Na matemática, a cardinalidade de um conjunto é uma medida do "número de elementos do conjunto". Por exemplo, o conjunto A={2,4,6} contém 3 elementos e por isso possui cardinalidade 3. Existem duas abordagens para cardinalidade - uma que compara conjuntos diretamente, usando funções bijetoras e funções injetoras, e outra que usa números cardinais.

    somatematica.com

    #TJAL2018 #SEFAZ-AL #UFAL2019


ID
2363128
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando que os símbolos ¬, ∧, ∨, → e ↔ representam a negação, conjunção, disjunção, condicional e bicondicional, respectivamente, qual alternativa apresenta uma tautologia?

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito Letra D

    A)

    A                   B                   B                   (A ∧ B)                    (A ∧ ¬B)                    (A ∧ B) (A ¬B)

    V                   V                    F                    V                                   F                                          V

    V                    F                   F                   F                                    F                                           F

    F                   V                   V                   F                                     F                                            F

    F                   F                   V                    F                                     F                                           F

     

    B)

    A            B           ~A           ~B           (A → B)           (¬A ∧ ¬B)           (A → B) ∧ (¬A ¬B)

    V            V             F             F               V                          F                                  F

    V            F              F            V               F                          F                                  F

    F            V             V             F              V                           F                                   F

    F            F             V            V               V                          V                                    V

     

    C)

    A          B          (A ∧ B)           (B ↔ A)           (A ∧ B) ↔ (B ↔ A)

    V          V              V                     V                           V

    V          F              F                      F                           V

    F          V             F                       F                           V          

    F           F            F                      V                             F

    D)

    A            B           ~A           ~B           (A → B)           (¬B → ¬A)           (A → B) ↔ (¬B → ¬A)

    V            V            F              F                V                      V                                 V

    V            V            F              V                F                       F                                V

    F            F            V              F                V                       V                                V

    F             F           V              V                V                       V                                V

     

    E)

    A           B          ~A            ~B            ((¬A → ¬B)           ¬(A → B)             (¬A → ¬B) ∨ ¬(A → B)

    V           V            F               F                   V                              F                                 V

    V           V             F             V                    V                              V                                 V

    F            F            V             F                     F                              F                                 F

    F            F            V             V                     V                              F                                 V

     

  • cara,ainda vou chegar no nível de fazer em 3 min,uma questão dessas

  • Dica: pra ganhar tempo é  bom resolver questões  alternadas , sempre fazer A, E, D

    Resposta dessa é  a letra D:

    (A  -> B) <-> (~B -> ~A)

    A  B ->           ~B ~ A ->

    V  V  V              F    F   V

    V  F  F                V   F  F 

    F   V  V                F  V   V 

    F   F  V                 V  V   V

    juntar resultados das duas tabelas e aplicar regra do se somente se <->,igual quando todos forem iguais

    V    V   V

    F    F    V

    V   V   V

    V    V  V

    TAUTOLOGIA POIS TODAS SÃO  V

  • Como um colega meu falava: "-Custemo mar cheguemo!" Letra: C
  • Gente vou deixar uma dica que aprendi com o professor Jhoni Zini

    Para não precisar fazer a tabela-verdade pode-se fazer o seguinte:

    iguala as proposições a Falso

    (A → B) ↔ (¬B → ¬A) =F

    destaca o conectivo principal

    (A → B) (¬B → ¬A)

    separe as proposições em duas partes

    (A → B) / (¬B → ¬A)

    analise como o conectivo pode dar Falso

    No caso do <---> será falso se os valores forem diferentes

    tenta fazer cada proposição dar o valor que precisa para o conectivo principal dar falso, se conseguir não é tautologia, senão será.

    (A → B)............................. ............. (¬B → ¬A)

    v → f = Falso .........................................v → f = Falso

    f → v = Verdadeiro ..............................f → v = verdadeiro

    esses são os dois valores possíveis, em nenhum o resultado dá diferente, logo é tautologia.

    *Caso eu esteja equivocada avisa ai ok? não sou das melhores em RLM rs

  • acertar é facil, dificil é acertar rápido

  • 7 min... mas foi!

  • Gabarito D.

    (A → B) ↔ (¬B → ¬A)

    CONDICIONAL ↔ CONTRAPOSITIVA

  • RESPOSTA D

    (tautologia, ou seja, devemos tentar deixar F, se conseguirmos não é tautologia)

    A) (A ∧ B) ∨ (A ∧ ¬B)

    tentar deixa F v F

    A = F

    B = V

    B) (A → B) ∧ (¬A ∧ ¬B)

    tentar deixa F^F; V^F; F^V

    A = V

    B = F

    C) (A ∧ B) ↔ (B ↔ A)

    iguais da V, diferente da F, ou seja, temos que deixar diferente;

    A = F

    B = F

    D) (A → B) ↔ (¬B → ¬A)

    iguais da V, diferente da F, ou seja, temos que deixar diferente;

    não tem como "falsificar esse item)

    E) (¬A → ¬B) ∨ ¬(A → B)

    tentar deixa F v F

    A = F

    B = V

    #UFAL2019

  • RESOLUÇÃO: https://youtu.be/tFVnkJxNGmE?t=7610


ID
2363131
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Das premissas,


I. Jorge é jogador de tênis ou Carla é cientista;

II. Se Carla é cientista então Bárbara é bióloga;

III. Se Bárbara é bióloga então Mariana é médica.


é correto inferir que se  

Alternativas
Comentários
  • Vamos testar todas as possibilidades partindo da primeira premissa. Primeiro, Jorge é jogador de tênis (V) ou Carla é cientista (F).

    I. V v F

    II. FV/F

    III. V/FV (se a primeira for V) ou V/F (se a primeira for F)

     

    Agora, Jorge é jogador de tênis (F) ou Carla é cientista (V).

    I. F v V

    II. VV (tem que ser obrigatoriamente V, pois Vera Fischer é falsa na condicional!)

    III. VV

     

    I. V v V dá os mesmos resultados de I. F v V para II e III.

     

    A) Não necessariamente, pois Bárbara pode ou não ser bióloga (V/F) quando Carla não for cientista (F), de acordo com I. V v F.

    B) Errado, elas só podem ser V V ou F V ou F F.

    C) Se Jorge for jogador de tênis (V), Bárbara poderá ou não ser bióloga (V/F).

    D) Se Bárbara não for bióloga (F), Mariana poderá ou não ser médica (V/F).

    E) Correta. Se Jorge não for jogador de tênis (F), então Bárbara necessariamente deverá ser bióloga (V), de acordo com I. F v V.

  • Galera, indiquem pra comentário, pessoalmente achei a questão muito confusa pela falta de informações, e a maioria dos alunos do QC também, visto a porcentagem de erros da questão.

  • Tem a resolução aqui: https://www.youtube.com/watch?v=BNNcKTHyTmo

  • Se vocês fizerem um encadeamento lógico, após transformar a premissa 1 ( J v C ) na sua equivalente (~J -> C ), assim:

    P1: ~J -> C

    P2: C -> B

    P3: B -> M

    Logo vocês perceberão que:

    ~J -> C -> B -> M (encadeamento das condicionais) ,

    A única alternativa que está correta é a "E", ~J --> B.

    Desculpem-me aqueles que ainda estão começando a estudar a matéria e não entenderam a minha explicação. Reconheço que foi bastante abreviada.

    Mas estudem...

    O maior segredo para passar no concurso é SABER A MATÉRIA...o resto é conversa fiada!

  • RESPOSTA E

    A) Bárbara é bióloga, Carla é cientista.

    II. Se Carla é cientista F/V então Bárbara é bióloga V; (carla, pode ser ou não ser cientista)

    B) Carla é cientista, Mariana não é médica.

    II. Se Carla é cientista V então Bárbara é bióloga V;

    III. Se Bárbara é bióloga V então Mariana é médica V. (mariana é obrigatoriamente médica)

    C) Jorge é jogador de tênis, Bárbara é bióloga.

    I. Jorge é jogador de tênis V ou Carla é cientista V/F;

    II. Se Carla é cientista F então Bárbara é bióloga V/F ; (barbara pode ser ou não ser)

    D) Bárbara não é bióloga, Mariana não é médica.

    III. Se Bárbara é bióloga F então Mariana é médica V/F. (mariana pode ser ou não ser)

    E) Jorge não é jogador de tênis, Bárbara é bióloga.

    I. Jorge é jogador de tênis F ou Carla é cientista V;

    II. Se Carla é cientista V então Bárbara é bióloga V;

    https://is.gd/IiSsfw PROF. CHAGAS

    #sefaz.al2019 #ufal2019 

  • Pessoal,

    vou deixar um link aqui onde faço, de forma detalhada, uma explicação sobre esse tipo de implicação lógica.

    O vídeo detalha o processo e como identificar o modelo de implicação lógica.

    Espero ajudar:

    https://youtu.be/SM7FjOmUCGo

  • Usa a equivalência 2 da condiconal = NEYMAR

    Fica: ~j ---> C e iguala as proposições a (V)


ID
2363134
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se um restaurante self-service disponibiliza para seus clientes apenas 3 tipos diferentes de feijão, 4 tipos diferentes de arroz e 5 tipos diferentes de carne, quantos pratos diferentes podem ser montados com uma opção de feijão, uma de arroz e de uma a três de carne, sem repetição do tipo de carne?

Alternativas
Comentários
  • 3 opções de feijão x 4 opões de arroz x 1 opção de carne (5) = 60

    OU

    3 opções de feijão x 4 opões de arroz x 2 opções de carne (C5,2) = 120

    OU

    3 opções de feijão x 4 opões de arroz x 3 opções de carne (C5,3) = 120

    60+120+120 = 300

  • Ilustrando:

    C(3,1) x C(4,1) x C(5,1) = 60,  OU

    C(3,1) x C(4,1) x C(5,2) = 120, OU

    C(3,1) x C(4,1) x C(5,3) = 120

    TOTAL= 300

     

     

     

  • C5,1= 5        C5,2=10       C5,3=10      COMBINAÇÃO DE CARNES É 25 . 4 . 3 = 300

  • não entendi como C5,3 chega a um resultado de 10.

    C5,3 = 5*4*3*2! / 3*2!

    C5,3 = 5*4 ( cortou o 2! e o 3 )

    C5,3 = 20

    o que erro?

  • @Eli Rodrigo Silva, o certo seria 5x4x3, e não "5x4x3x2" como você botou.

    Lembre-se do macete da combinação, o segundo número é as vezes que você vai desenvolver o primeiro.

    Abraços

  • Meu rabiscado da resolução:

    http://sketchtoy.com/69128351

  • C 3,1= 3

    C 4,1=4

    Carnes

    C 5,1=5

    C 5,2= 5.4/2.1=10

    C 5,3= 5.4.3/3.2.1= 10

    3x4=12 (Feijão E Arroz)

    Soma todas as carnes 10+10+ 5 e multiplica por 12=300


ID
2363137
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dadas as afirmativas sobre figuras geométricas,


I. O perímetro de uma circunferência está diretamente relacionado ao seu raio.

II. Um cubo com aresta de comprimento L/2 possui a metade do volume de um cubo com aresta de comprimento L.

III. A soma das áreas de quatro quadrados idênticos é igual à área de um quadrado cujos lados possuem o dobro do comprimento dos lados desses quatro quadrados.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • I- Perímetro de uma circunferência = Comprimento = 2piR  (CORRETA)

     

    II- L³   -----> (L/2)³ ----> L³/8 (não é metade)

    III- l² + l² + l² + l² = 4l². Em um quadrado com o dobro de lado: (2l)² ----> 4l² (CORRETA)

  • RESPOSTA C

    I. O perímetro de uma circunferência está diretamente relacionado ao seu raio.

    Perímetro de uma circunferência = 2πR

    II. Um cubo com aresta de comprimento L/2 possui a metade do volume de um cubo com aresta de comprimento L.

    Exemplo: L=4

    L/2 = 4/2 = 2^3 = 8 volume

    L = 4^3 = 64 volume >> 64/8 = 1/4 (não é a metada)

    III. A soma das áreas de quatro quadrados idênticos é igual à área de um quadrado cujos lados possuem o dobro do comprimento dos lados desses quatro quadrados.

    Exemplo. A = 3 > 3^2 = 9 1quadrado >> 4quadrados = 36

    A = 6 = 6^2 = 36 1quadrado

    #sefaz.al2019 #ufal2019 


ID
2363140
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Supondo que os símbolos ¬, → e ↔ representam a negação, condicional e bicondicional, respectivamente, a partir do conjunto de premissas {A → E, C ↔ E, E → G}, é possível concluir que

Alternativas
Comentários
  • Teoria de vêem

  • Do enunciado, sabemos que são verdadeiras as seguintes proposições: A → E, C ↔ E, E → G

    Como C ↔ E é uma proposição verdadeira, então C e E têm o mesmo valor lógico. Portanto, onde houver E, podemos substituí-lo por C, vice e versa, que surtirá o mesmo efeito.

    Por consequência, são também verdadeiras: A → C, C → G

    ALTERNATIVA A
     

  • Meu Deus

  • É pra ler partitura? Não entendi foi nada!

  • Pulo com vontade

  • Chutei E e errei!

  • Nem diz se as proposições são verdadeiras '-' vou voltar a comer capim que é melhor

  • RESPOSTA A

    COMENTÁRIO LETRA A

    Como C ↔ E é uma proposição verdadeira, então C e E têm o mesmo valor lógico.[...]

    Por consequência, são também verdadeiras: A → C, C → G Rafael Ribeiro

    COMENTÁRIO LETRA E

     {E → G} possíveis valores V→V ; F→F ; F→V

    ¬E → ¬G ~F→~V = V→F (falso)

    #sefaz.al2019 #ufal2019 

  • Onde diz que é verdadeira no enunciado ???
  • Além do sobrenatural!!

  • GABARITO: Letra A

    A banca deu isso:

    I) A → E

    II) C ↔ E

    III) E → G

    Prefiro fazer essa questão pelo Silogismo Hipotético. Para resolvermos essa questão, basta 2 passos:

    1) Abrir a proposição II) da seguinte forma:

    C ↔ E = (Se C, então E) e (Se E, então C)

    Temos agora duas condicionais:

    IV) C → E

    V) E → C

    2) Aplicar o Silogismo Hipotético.

    O silogismo hipotético prevê o seguinte:

    A -> B

    B -> C

    Conclusão: A -> C

    Podemos aplicar o silogismo na I com a V, assim:

    I) A → E

    V) E → C

    Conclusão: A → C


ID
2363143
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se a sequência (1,1), (1,1), (2,0), (3,1), (5,1), (8,0), (13,1), (21,1), (34,0), (55,1), (89,1), ... foi construída a partir de uma lei de formação, o seu décimo segundo termo é

Alternativas
Comentários
  • O segundo número dentro de cada parênteses indica se o primeiro número dentro destes é impar ou é par, sendo 0 para par e 1 para ímpar. Sendo assim, tomando como exemplo o termo (13,1) temos que 13 é ímpar ou (8,0) no qual 8 é par. Sabendo disso só precisamos nos preocupar em achar o primeiro número dos parênteses... Analisando a sequência sem levar em conta os segundos números temos:

    (1, ) (1, ) (2, ) (3, ) (5, ) (8, ) (13, ) (21, ) (34, ) (55, ) e (89, )

    Pode-se ver claramente que cada termo é formado pela soma dos dois anteriores. Portanto o próximo número da sequência será 55 + 89 = 144. E como já sabemos que o segundo número é 0 quando o primeiro for par e 1 quando este for ímpar, temos como termo final: (144,2) ou seja, LETRA D

  • Analisando cada casa decimal separadamente, observamos que a primeira casa é o resultado da soma das duas últimas primeiras casas. já a última casa é o resultado da subtração das duas última casas. Exemplo: 2,0 ( o 2 é o resultado da soma dos termos (1,1) (1,1). Enquanto o 0 é o resultado da subtração dos termos (1,1) 1,1) ).

    vendo isso, basta somar os dois últimos termos que estão na primeira casa (55,1) (89,1) e subtrair os dois últimos termos que estão na segunda casa (55,1) (89,1). obteremos o seguinte resultado: 144,0

  • Dígitos da Direita: Sequência/Padrão Fibonacci.

    Dígitos da Esquerda: Alternância entre 0 e 1, sendo: 1, 1, 0, 1, 1, 0...

    Resposta: (144,0)

  • RESPOSTA D

    - soma dos dois anteriores (89+55 = 144)

    - 1 1 0 1 1 0 1 1 0 1 1 0 .... (1 1 0)

    #sefaz.al2019 #ufal2019 

  • Jesus amado, como é difícil RL!


ID
2363149
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à natureza jurídica dos Ministérios com base nos conceitos e princípios que estruturam a Administração Pública no Brasil, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • C)

     

    A Administração direta compreende as competências e serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios, assim como os órgãos dos poderes Legislativo e Judiciário e do Ministério Público da União. A Administração direta é composta pelos próprios órgãos dos poderes que compõem as pessoas jurídicas de Direito Público com capacidade política ou administrativa. São os órgãos da Presidência da República (13), os Ministérios (24), a Advocacia-Geral da União, a Câmara Federal, o Senado, o Tribunal de Contas da União, os Tribunais do Poder Judiciário e o Ministério Público da União.
    Esses órgãos não possuem personalidade jurídica própria e pertencem ao ente público maior (União, Estados, Municípios). A Administração Pública direta atua através de seus órgãos e agentes que expressam a vontade política da pessoa jurídica a que estão ligados. Os órgãos não têm capacidade jurídica, não constituem pessoa jurídica, apenas possuem competências: são centros de competências despersonalizados, cuja atuação, na pessoa de seus agentes, é imputada à entidade estatal a que pertencem.
    É importante destacar que os Conselhos também constituem órgãos públicos da Administração direta. Alguns têm origem constitucional, como o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, mas, em regra, são criados por lei e têm como atribuições o assessoramento, a orientação, a deliberação e a fiscalização na sua área de atuação. Muitos Conselhos, como os de educação, saúde, assistência social etc., exigem a paridade de membros – público X privado – em sua composição.
    Atenção → Os Conselhos têm poderes próprios. Deliberar é um termo amplo, que inclui poderes para “resolver depois de exame ou discussão; decidir; determinar-se” (Dicionário Aurélio, 2003).
    As ações da Administração Pública relacionadas à ordem social ocorrem mediante colaboração ou cooperação, materializadas através de convênios, termos de parceria e contratos de gestão. Quando as ações são de caráter econômico, as relações são contratuais, formalizadas por meio de concessão, autorização ou outra forma de contrato.

  • Gabarito''C''.

    Aos órgãos são atribuídas competências através da desconcentração administrativa. Esses não possuem vontade própria, realizando apenas o que é de interesse do Estado, não têm patrimônio próprio e, finalmente, não têm personalidade jurídica. Ex.: Os Ministérios.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • RESPOSTA C

    >>À luz das normas que tratam da organização da administração pública, assinale a opção correta. E) Os ministérios, órgãos integrantes da administração direta, não possuem personalidade jurídica própria.

    #ufal2019 #questão.respondendo.questões

  • Adm. Direta

    Adm. centralizada em sentido amplo nos três poderes.

    compreende as competências e serviços da estrutura adm. da Pres. da Rep. e dos Ministérios;

    inclui-se também os órgão do Legislativo e Judiciário e do MPU; 

    Em sentido estrito, apenas no  executivo. Ex: União,Estado,DF e Município

    Não possuem pessoalidade jurídica própria, apenas competências

    Atuam através de seus órgãos e agentes

    Os conselhos constituem órgãos públicos da administração direta;

    Exerce o poder de tutela sobre os entes que integram a Adm. Indireta.    

  • Administração Direta é composta por órgãos quem são esses:

    Presidência da República;

    Ministérios;

    Poderes Legislativos, Judiciários e do MPU;

    Conselhos Diversos.

    Os órgãos não possuem personalidade jurídica própria.

    gab. C

  • órgão não tem personalidade jurídica.

  • Alguém já viu um coração correndo na rua ??? Não !

    Pq coração é um órgão e não uma pessoa(despersonalizado)

    Ele faz parte de uma pessoa ;)

    Exemplos de órgãos: Casas legislativas . ministérios TCU,TCE,Assembleias legislativas,TJ ETC

    BONS ESTUDOS GAB C

       

  • A questão exige conhecimento sobre regime jurídico administrativo e pede ao candidato que assinale a alternativa correta.

    Com relação ao tema, urge expor que a Administração Pública, no critério de concentração e desconcentração, pode ser desconcentrada, quando reparte as atribuições entre órgãos públicos da própria Administração e, por isto, mantém relação de subordinação com a Administração; concentrada, quando não o faz.  Exemplos de desconcentração: Ministérios, secretarias, subprefeituras.

    Vejamos as alternativas:

    a) Os Ministérios são Autarquias especiais.

    Errado. Autarquias pertencem à Administração Pública Indireta. Os Ministérios pertencem à Administração Pública Direta.

    b) Os Ministérios são pessoas jurídicas de direito público.

    Errado. O órgão público (no caso, Ministério) não possui personalidade jurídica própria.

    c) Os Ministérios não têm personalidade jurídica e compõem a Administração Direta.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Vide letras "a" e "b".

    d) Os Ministérios são entes não personificados integrantes da Administração Indireta.

    Errado. Os Ministérios são entes não personificados integrantes da Administração Direta.

    e) Os Ministérios, integrantes da Administração Direta, podem ou não ter personalidade jurídica, conforme a área de atuação.

    Errado. O órgão público não possui personalidade jurídica própria, respondendo pela ação e/ou omissão a Administração Direta que está vinculado o órgão. Ex.:caso seja necessário ajuizar uma ação contra o Ministério, o demandante deverá fazê-lo contra a União.

    Gabarito: C

  • Princípio da imputação volitiva. O princípio da imputação volitiva, base da teoria do órgão, é um princípio do direito administrativo que estabelece que as ações cometidas pelos agentes e servidores públicos são atribuídas a pessoa jurídica a que ele esteja ligado.


ID
2363152
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/90, a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    LEI 8.112/90

     

     

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

     

    III - inassiduidade habitual.

     

    * Logo, a penalidade de demissão é cabível ao servidor que comete inassiduidade habitual.

     

    ** Poder disciplinar é o que permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.

     

    *** Portanto, analisando, conjuntamente, as explicações acima, a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo do Poder Disciplinar (Supremacia Especial do Estado).

     

     

    Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/poderes-administrativos

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • PODER DISCIPLINAR

     

    Segundo Meirelles (2011, p. 130), este poder “é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”

     

    Di Pietro (2010, p. 94) também afirma que “Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa”.

     

    PODER DISCIPLINAR

    >> PODER DEVER

    >> INTERNAMENTE, O PODER DISCIPLINAR É APLICADO COM BASE DO PODER HIERÁRQUICO

    >> QUANDO APLICADO À ADMINISTRADOS NÃO PERTENCENTES AOS QUADROS DA ADMINISTRAÇÃO, MAS TENDO ALGUM VÍNCULO, APLICA-SE COM BASE SOMENTE NO PODER DISCIPLINAR.  EX: Aluno encapetado de uma escola pública, onde a diretora lhe aplicou uma suspensão. Esta usou tão somente o PODER DISCIPLINAR.

  • 2018 e eu ainda aqui tentando entender o que isso tem a ver com a 8.112

  •  

    PODER DISCIPLINAR

  • PODER DISCIPLINAR TEM UM VINCULO COM A ADMINISTRA P.

  • Gabarito"D''.

    Lei nº 8.112/90

    4.2.Fundamento legal

    A lei 8.112/90 disciplina em seu capítulo V, das Penalidades, as espécies, quem tem competência para aplicá-las, quando deverão ser aplicadas, em que medida devem ser aplicadas. Conforme o art. 127 do referido diploma legal, enumera seis espécies de sanções disciplinares em ordem crescente de gravidade:

    a)      Advertência é uma penalidade leve, aplicada por escrito, nos casos de violação de proibição ou de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave;

    b)      Suspensão consiste no afastamento do servidor faltoso do cargo que ocupa por determinado período de tempo. Será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com advertência e de violação de outras proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias;

    c)      Demissão é exclusão do servidor, de forma definitiva, do cargo que ocupava. Será aplicada, dentre outros casos, quando houver aplicação irregular de dinheiro público, lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional e corrupção;

    d)     Cassação de aposentadoria ou disponibilidade, a primeira consiste na pena imposta ao servidor inativo, por aposentadoria, e a segunda é sanção aplicada ao servidor que está em inatividade por um certo período de tempo;

    e)      Destituição de cargo em comissão, penalidade imposta ao agente público nomeado para cargo ad nutun, e será aplicada nos casos de faltas puníveis com suspensão ou demissão;

    f)       Destituição de função comissionada.

    No entanto, essa ordem legalmente disposta das penalidades não significa que a autoridade competente para aplicá-la tenha que começar sempre pela mais branda até alcançar a mais gravosa. Muito pelo contrário, a autoridade aplicará, entre as alternativas legais, a que satisfaça o interesse de serviço e a que mais bem reprima a falta perpetrada.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • PODER DISCIPLINAR: Aplicar sanções.

  • Resposta D

    Disciplinar: É o poder de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina, como um particular que tenha vínculo específico com a Administração Pública.

    #UFAL2016 #SEFAZ-AL #UFAL2019

  • exercício do poder disciplinar.

  • ABUSO DE PODER (GÊNERO)

    FORMAS:

    abuso de poder pode revestir-se na forma comissiva ou omissiva, porque em ambas as forma afronta a lei e causa lesão a direito individual do administrado.

    OMISSIVA

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR DEIXA DE PRATICAR ALGUM ATO ADMINISTRATIVO NA QUAL ERA OBRIGADO A REALIZAR.

    COMISSIVA

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR PRATICA O ATO ADMINISTRATIVO COM EXCESSO OU COM DESVIO DE PODER.

    DOLOSA

    POR VONTADE PRÓPRIA

    NÃO HÁ NECESSIDADE DE DOLO PARA A CONFIGURAÇÃO DO ABUSO DE PODER,COM OU SEM DOLO É ABUSO DE PODER.

    CULPOSA

    POR ATO INVOLUNTÁRIO

    ESPÉCIES:

    EXCESSO DE PODER

    VÍCIO ENCONTRA-SE NA COMPETÊNCIA

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR REALIZA ATOS ADMINISTRATIVOS QUE FOGE DE SUA COMPETÊNCIA

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR ATUA FORA DOS LIMITES DE SUAS ATRIBUIÇÕES.

    DESVIO DE PODER

    VÍCIO SE ENCONTRA NA FINALIDADE

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR REALIZA ATOS ADMINISTRATIVOS QUE SÃO CONTRÁRIOS A FINALIDADE PREVISTA EM LEI.

    OCORRE QUANDO O SERVIDOR EXERCE A SUA COMPETÊNCIA PARA ATINGIR FIM DIVERSO DAQUELE PREVISTO EM LEI

    OCORRE NORMALMENTE QUANDO ENVOLVE MOTIVOS PESSOAIS

    OMISSÃO

    O VÍCIO ENCONTRA-SE QUANDO O AGENTE NÃO REALIZA O ATO ADMINISTRATIVO NO QUAL FOI ENCARREGADO A ELE DE FORMA INJUSTIFICADA NA QUAL ERA OBRIGADO.

    OMISSÃO+INJUSTIFICADA+OBRIGAÇÃO DE AGIR- VIOLAÇÃO DO PODER DEVER DE AGIR

    PODER VINCULADO

    Não atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    A LEI DETERMINA COMO DEVE SER FEITO PELO AGENTE DE ACORDO COM A CONFORMIDADE LEGAL,NÃO DA MARGEM DE LIBERDADE.

    PODER DISCRICIONÁRIO

    Atribui margem de liberdade para o agente público escolher a melhor forma de agir.

    O AGENTE VAI ATUAR DE ACORDO COM A LEI PORÉM POSSUI UMA MARGEM DE LIBERDADE PARA A ESCOLHA DA MELHOR FORMA DE AGIR DENTRE AS HIPÓTESES.

    PODER DISCIPLINAR

    ENCARREGADO DE APLICAR SANÇÃO AOS SERVIDORES E AOS PARTICULARES QUE TENHA VÍNCULO COM A ADMINISTRAÇÃO.

    Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa”.

    PODER REGULAMENTAR

    *EDITAR ATOS NORMATIVOS

    *COMPLEMENTAR A LEI PARA A SUA FIEL EXECUÇÃO

    *NÃO VAI CRIAR/ NÃO VAI ALTERAR / NÃO VAI EXTINGUIR A LEI

    *NÃO PODE INOVAR NO ORDENAMENTO JURÍDICO

    PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVO

    *EXERCIDO POR VÁRIOS ÓRGÃOS E INCLUSIVE POR PARTICULARES

    *INCIDE SOBRE BENS,DIREITOS E ATIVIDADES

    *EMINENTEMENTE PREVENTIVO

    *NÃO ATINGE A PESSOA DO INDIVÍDUO

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *EXERCIDO POR ÓRGÃOS ESPECIALIZADOS PELA PF NO ÂMBITO FEDERAL E PELA PC NO ÂMBITO ESTADUAL OU PELA PM NOS CASOS CRIMES PROPRIAMENTE MILITAR NA COMPETE A JUSTIÇA CASTRENSE.

    *EMINENTEMENTE REPREENSIVO

    *ATINGE A PRÓPRIA PESSOA DO INDIVÍDUO

    ATRIBUTOS

    DISCRICIONARIEDADE

    AUTOEXECUTORIEDADE

    COERCIBILIDADE

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o assunto inerente aos poderes da Administração Pública.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois o abuso de poder Abuso de Poder é um gênero que se subdivide em duas espécies, quais sejam, Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade e Excesso de Poder. Logo, a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual não representa exemplo de abuso de poder. Segue uma definição das duas espécies mencionadas anteriormente:

    Desvio de Poder ou Desvio de Finalidade: ocorre toda vez em que o agente público atua visando finalidade diversa para o qual o ato foi criado, mesmo que atue dentro dos limites da sua competência.

    Excesso de Poder: pode ser conceituado como a atuação do agente público fora dos limites legais de sua competência. É caso em que o agente público atua sem possuir poder para tanto, sem possuir a função para o qual o ato necessita ser praticado.

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pelos motivos elencados na alternativa "a", ressaltando que a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual não representa exemplo de excesso de poder.

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois o Poder de Polícia pode ser definido como a prerrogativa de direito público a qual, embasada na lei, permite à Administração Pública a restrição de direitos dos particulares, tendo como benefício o interesse da coletividade. Logo, a aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual não representa exemplo de poder de polícia.

    Letra d) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. O Poder Disciplinar é aquele que permite à Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. A aplicação da penalidade de demissão a agente público que tenha cometido inassiduidade habitual representa exemplo do Poder Disciplinar (Supremacia Especial do Estado). Logo, tal poder legitima que a Administração Pública aplique penalidades e sanções aos servidores públicos que cometerem alguma infração em relação à sua atuação enquanto agentes do Estado.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois o Poder Regulamentar é aquele em que a Administração Pública, embasada na lei, possui a prerrogativa de explicar e detalhar determinada norma legal. Um exemplo deste Poder é quando a Administração edita uma portaria, por exemplo, na qual se explica e detalha como será realizado o trâmite de um processo administrativo em determinado órgão público. Nesse sentido, conclui-se que tal poder garante a possibilidade de atuação atípica do Poder Executivo de atuar em relação à legislação.

    Gabarito: letra "d".


ID
2363155
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

      A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades aos administrados, não se justificando sua presença senão para prestar serviços à coletividade.


MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 29. ed. São Paulo: Malheiros, 2004, p.320.


Dadas as afirmativas a respeito dos serviços públicos,


I. Ainda quando executados por particulares, a Administração Pública não perde a titularidade dos serviços públicos concedidos ou delegados.

II. Os serviços públicos são remunerados por tarifas cobradas diretamente dos usuários, notadamente nos casos em que a lei determina sua utilização compulsória.

III. Incumbe ao Estado a prestação de serviços públicos que, ainda quando desempenhados sob regime de concessão, são de utilização compulsória pelos particulares.

IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei.


verifica-se que está(ão) correta(s)  

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode me explicar melhor essa questão? 

    Tive certeza a alternativa a. 

    Como as demais gerou uma dúvida fiquei com alternativa e. 

  • I. V. A titularidade será sempre da ADM, podendo haver transferência a um particular somente a execução do serviço.

    II. F. Serviços de utilização compulsória - remunerados mediante taxa. Quando o serviço for ser realizado por tarifa, será facultativo pelo usuário.

    III. F. Regimes concessão / permissão de serviços públicos não são de utilização compulsória pelos particulares. Os de utilização compulsória são prestados diretamente pela Administração.

    IV. F. Serviços são prestados direta ou indiretamente pelo poder público. Nem todos serviços são gratuitos. 

    Fonte: http://robertoborba.blogspot.com.br/2017/02/questoes-de-concurso-d-administrativo_21.html 

  • IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei. ERRADO

     

    Os serviços público são prestados diretamente ou INDIRETAMENTE pela Administração pública, isto é, pode ser desempenhada pela administração decentralizada (Autarquias, Fundações públicas, Empresas Públicas e Soc. de Economia Mista). Nem todos os serviços públicos são gratuitos, até mesmo para os comprovadamente pobres. A partir disso, eliminamos a C, D e E, sendo a letra A a correta, pois a letra B se refere à taxa e não à tarifa.

  • Os serviços de utilização compulsória pelos administrados são os cobrados mediante TAXA e não tarifas, que é facultativo. 
    Os serviços de utilização compulsória são os prestados DIRETAMENTE pela administração. 
    Nem todos serviços são gratuitos, AINDA QUE O CIDADÃO PROVE SER POBRE NA FORMA DA LEI. E outra, os serviços públicos no contexto da assertiva, podem ser também os prestados INDIRETAMENTE pela AP, e não DIRETAMENTE, que embora não tenha utilizado termos restritivos como "apenas", por exemplo, restou a assertiva omissa quanto a esse ponto.

  • II. Os serviços públicos são remunerados por tarifas cobradas diretamente dos usuários, notadamente nos casos em que a lei determina sua utilização compulsória.

    III. Incumbe ao Estado a prestação de serviços públicos que, ainda quando desempenhados sob regime de concessão, são de utilização compulsória pelos particulares.

    IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei. errados

     

  • RESOSTA CORRETA I

    I- O ESTADO NUCA PERDE SUA TITULARIDADE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS.

    II- ANDA DE ONIBUS SÓ SE QUISER.

    III- ANDA DE ONIBUS SÓ QUEM QUER.

    IV- MESMO COMPROVADAMENTE POBRE PAGA PASSAGEM DE ONIBUS.

  • A I está correta, pois ainda que outorgue ou delegue a administração pública permanece com a titularidade do serviço. 

    Como o Agnaldo Figueiró pensei em um serviço público para responder as demais, mas pensei na coleta de lixo, bom... eu só cuido do meu lixo se eu quiser, por exemplo hoje não coloquei pra rua. :/ Agora só na quinta... E não pago diretamente pela coleta de lixo, se eu quiser dar outro destino limpo ao meu lixo, teoricamente, posso.

  • Aline Waltzer, não viaja mulher; quem te disse q vc não paga diretamente a taxa sobre a coleta de lixo? Por acaso, vc já deu uma olhada no seu IPTU? Vc sabe o q vai achar se for olhar? Na maioria das cidades, a taxa sobre a coleta de lixo está embutida no IPTU e não vai adiantar vc dar outro destino ao seu lixo domiciliar, continuará pagando a taxa sobre a coleta sim. 

  • Gabarito''A''. I, apenas.

    A atribuição primordial da Administração Pública é oferecer utilidades aos administrados, não se justificando sua presença senão para prestar serviços à coletividade.

    Dadas as afirmativas a respeito dos serviços públicos,

    I. Ainda quando executados por particulares, a Administração Pública não perde a titularidade dos serviços públicos concedidos ou delegados.(verdadeira a única)

    II. Os serviços públicos são remunerados por tarifas cobradas diretamente dos usuários, notadamente nos casos em que a lei determina sua utilização compulsória.

    III. Incumbe ao Estado a prestação de serviços públicos que, ainda quando desempenhados sob regime de concessão, são de utilização compulsória pelos particulares.

    IV. Os serviços públicos são prestados diretamente pelo Poder Público para atender as necessidades coletivas, sendo gratuitos para o cidadão que comprovar ser pobre na forma da lei.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Giovambattista, então seria uma cobrança indireta.
  •  Serviços de utilização "compuxória" - remunerados mediante taxa.

    Serviços facultativos pelo usuário - remunerados mediante tarifa

  • Julguemos cada assertiva, separadamente:

    I- Certo:

    De fato, mesmo quando o Estado delega a prestação de serviços públicos a particulares, por meio de concessões ou permissões, é certo que a titularidade do serviço permanece nas "mãos" estatais, o que significa dizer que, ao fim do contrato, ou mesmo antes disso, é viável que a sua prestação seja retomada pelo poder concedente. Nestes casos, portanto, o que ocorre é a mera transferência da execução do serviço, e não de sua titularidade.

    II- Errado:

    Em se tratando de utilização compulsória, na realidade, o serviço público deve ser remunerado por meio da cobrança de taxas, espécie tributária passível de ser instituída no tocante a serviços específicos e divisíveis. A cobrança de tarifas, por sua vez, está ligada a serviços públicos tidos como facultativos.

    Neste sentido, a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho:

    "Quanto o serviço é obrigatório, ou seja, imposto aos administrados, será ele remunerado por taxa. É o caso do serviço de prevenção de incêndio ou coleta de lixo.
    (...)
    Os serviços facultativos são remunerados por tarifa, que é caracterizada como preço público. Aqui o pagamento é devido pela efetiva utilização do serviço, dele poderá o particular não mais se utilizar se o quiser."

    Logo, incorreto este item ao associar a cobrança de tarifas a serviços públicos de caráter compulsório.

    III- Errado:

    Partindo-se da premissa de que os serviços delegáveis a particulares são remunerados via cobrança de tarifas, bem como o fato de que, nesse caso, a hipótese é serviços facultativos, está errado sustentar a compulsoriedade de sua utilização, tal como foi aqui defendido pela Banca, incorretamente.

    IV- Errado:

    Não é a comprovação da pobreza, em si, que faz com que o serviço público se torne gratuito. Muitos serviços públicos são remunerados, mesmo quando são prestados a pessoas extremamente pobres. É o caso, por exemplo, dos serviços de fornecimento de energia elétrica, de gás canalizado e de telefonia. Tanto assim que, em caso de inadimplemento, o serviço pode ser suspenso, cumpridas os requisitos para tanto (Lei 8.987/95, art. 6º, §3º, II).

    Sem embargo, é possível que uma lei específica estabeleça eventual gratuidade para um dado serviço público, observadas certas condições. Mas não se pode afirmar, genericamente, tal como foi aqui aduzido pela Banca, que a condição de pobreza seja suficiente para legitimar, em todo e qualquer caso, a gratuidade de sua prestação.

    Nestes termos, apenas a proposição I está correta.


    Gabarito do professor: A

    Referências Bibliográficas:

    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: atlas, 2013, p. 341-343.


ID
2363158
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei nº 8.666/93, a celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

    Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

     

    § 1o  A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

  • ART 116 § 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:
    I - identificação do objeto a ser executado;
    II - metas a serem atingidas;
    III - etapas ou fases de execução;
    IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;
    V - cronograma de desembolso;
    VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;
    VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.

  • Gabarito''B''.

    Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    § 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.666 de 1993.

    Dispõe o § 1º, do artigo 116, da citada lei, o seguinte:

    "§ 1º A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:

    I - identificação do objeto a ser executado;

    II - metas a serem atingidas;

    III - etapas ou fases de execução;

    IV - plano de aplicação dos recursos financeiros;

    V - cronograma de desembolso;

    VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases programadas;

    VII - se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador."

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração o que foi explanado, percebe-se que apenas o contido na alternativa "b" encontra previsão na lei 8.666 de 1993, sendo que a celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada. As demais alternativas não encontram previsão, na respectiva lei, estando, portanto, incorretas.

    Gabarito: letra "b".


ID
2363161
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As competências atribuídas aos três poderes da república – Executivo, Legislativo e Judiciário – incluem funções típicas e atípicas. A esse respeito, assinale a alternativa que indica caso de exercício do poder regulamentar por parte da Administração Pública Federal.

Alternativas
Comentários
  • Poder regulamentar é a prerrogativa conferida à Administração Pública de editar atos gerais para complementar as leis e possibilitar sua efetiva aplicação. Seu alcance é apenas de norma complementar à lei; não pode, pois, a Administração, alterá-la a pretexto de estar regulamentando-a.

    fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2537803/poder-regulamentar

  • Correta, E

    Gênero =>
                Pode Normativo => pode ser editado por quaisquer autoridades administrativas.

     Espécie =>
                 Poder Regulamentar => exclusivo dos chefes do poder executivo - Presidente; Governadores e Prefeitos. Temo como algumas características básicas:

    - não pode inovar na ordem jurírdica;

    - não pode criar direitos ou obrigações;

    - servem para complementar as leis

    - espécies de atos normativos: resoluções; portarias; decretos; instruções normativas;

    - existe o chamado decreto autônomo => CF - Art. 84, iniciso VI => desde que não haja aumento de despesas nem criação ou extinção de Órgãos Públicos.

                                     

     

  • Caros colegas concurseiros. poderiam me tirar a dúvida sobre o porquê da alternativa A não está correta? Grato.

  • GABARITO E

     

     

    O Poder Normativo se traduz no poder conferido à Administração Pública de expedir normas gerais, ou seja, atos administrativos gerais e abstratos com efeitos erga omnes. Não se trata de poder para a edição de leis, mas apenas um mecanismo para a edição de normas/atos complementares à lei. Trata-se de prerrogativa dada à Administração Pública de editar esses atos e permitir sua efetiva aplicação sempre limitada pela lei.

     

    Para a fiel execução da lei podem ser editados atos normativos de complementação da lei como circulares, portarias, editais, regulamentos, decretos ou instruções.

     

     

     

    bons estudos

  • Gabarito''E''.

               A doutrina emprega a expressão poder regulamentar exclusivamente para designar as competências do Chefe do Executivo para editar atos administrativos normativos.

               Os atos normativos contêm determinações gerais e abstratas. Tais atos não têm destinatários determinados e incidem sobre todos os fatos ou situações em que se enquadram. Quando editados pelo Chefe do Poder Executivo, assumem a forma de decreto. O exercício do poder regulamentar, em regra, se materializa na edição de decreto e regulamentos destinados a dar fiel execução às leis. Estes são os decretos de execução ou regulamentares. Esta competência não é passível de delegação

    CF, Art. 84, IV - Compete privativamente ao Presidente da República sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

               Ao lado dos decretos de execução ou regulamentares, passou a existir a edição dos decretos autônomos, para tratar de matérias específicas:

    CF, Art. 84, VI - Compete privativamente ao Presidente da República, dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;

               Além do Presidente da República, há diversos órgãos e autoridades administrativas, ou mesmo entidades da administração indireta, com competência para editar atos administrativos normativos. Exemplo: Ministros do Estado, Secretaria da Receita Federal e agências reguladoras em geral. A essas autoridades não é atribuído o poder regulamentar, mas uma espécie de poder normativo.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • RESPOSTA E

    >>O poder regulamentar é E) atribuição típica do Chefe do Poder Executivo.

    A) Edição de decreto de nomeação de Ministro da Saúde.

    B) Apresentação de projeto de lei para reajuste da remuneração dos servidores públicos federais

    C) Aposição de veto, por interesse público, em relação a projeto de lei que ameace as finanças públicas.

    D) Promulgação e publicação de lei que majore Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza.

    E) Edição de decreto para disciplinar a aplicação da Lei de Acesso à Informação à Administração Pública Federal.

    #sefazal #ufal2019 #questão.respondendo.questões 

  • Sobre a letra a)

    Edição de decreto de nomeação de Ministro da Saúde.

    a nomeação ou exoneração de ministro de estado é feita por meio de

    A nomeação e exoneração de ministros de estado é ato ad nutum. Além disso, O decreto é a forma de exteriorização dos regulamentos.

  • O exercício do poder regulamentar caracteriza-se pela edição de atos normativos, gerais e abstratos, com vistas a dar fiel execução às leis. Trata-se, portanto, de atos hierarquicamente inferiores ás leis, mas que a elas se assemelham sob o aspecto de também possuírem generalidade e abstração.

    Com apoio nesta noção conceitual, vejamos as opções:

    a) Errado:

    O ato de decreto com vistas a nomear um Ministro não possui generalidade e abstração. Cuida-se de ato individual, de efeitos concretos, de modo que não constitui exercício do poder regulamentar.

    b) Errado:

    A apresentação de projeto de lei, pela Chefia do Executivo, vem a ser ato integrante do processo legislativo, embora praticado, atipicamente, por membro do Executivo. Também não se cuida de poder regulamentar.

    c) Errado:

    O veto, da mesma forma, também constitui ato de caráter legislativo, porquanto integrante do processo legislativo. Não se trata, assim, de exercício de atividade administrativa que possa ser qualificada como poder regulamentar.

    d) Errado:

    A promulgação e a publicação de lei consistem, uma vez mais, em etapas do processo legislativo. Considerando, como afirmado acima, que o poder regulamentar opera-se em sede administrativa (e não legislativa), pode-se eliminar mais esta opção.

    e) Certo:

    Aqui, de fato, estamos diante de genuíno exercício do poder regulamentar, uma vez que se trata da edição de um regulamento, via decreto, com vistas a possibilitar a fiel execução de lei.


    Gabarito do professor: E


ID
2363164
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dadas as afirmativas com base na Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa),

I. É elemento essencial do conceito de improbidade administrativa a lesão ao erário, sem o qual o ilícito não se configura.

II. Constitui ato de improbidade administrativa deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

III. A lei tipifica como improbidade negar publicidade aos atos oficiais, mesmo que não haja prejuízo financeiro para a Administração Pública.

IV. Configura ato de improbidade revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

verifica-se que está(ão) correta(s)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra d).

     

    LEI 8.429/92

     

     

    Item "I") Para que ocorra improbidade administrativa, não é imprescindível o dano ao erário, pois os atos que atentam contra os princípios da Administração Pública ou importem enriquecimento ilícito podem ser concretizados sem a lesão ao erário.

     

    * DICA: RESOLVER A Q484645 E A Q816634.

     

     

    Item "II")  Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

     

     

    Item "III") Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    IV - negar publicidade aos atos oficiais.

     

    * Olhar o comentário do Item "I".

     

     

    Item "IV") Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

     

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

     

     

     

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  • I -> Enriquecimento ilícito; Prejuízo ao erário; Atenta contra os princípios da Adm. Pública; Concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário. [ERRADA]



    II ->  Atenta Contra os Princípios da Administração [CERTA]

     

    III ->  A lei só fala sobre negar os atos oficias. [CERTA]



    IV -> Atenta Contra os Princípios da Administração [CERTA]

    GABARITO -> [E]

  • I. É elemento essencial do conceito de improbidade administrativa a lesão ao erário, sem o qual o ilícito não se configura. (INCORRETO) O ilícito pode se configurar também pelo enriquecimento ilícito e pelos atos que atentam conta os princípios da administração pública.

     

    II. Constitui ato de improbidade administrativa deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.(CORRETO) Art. 11, inciso IX.

     

    III. A lei tipifica como improbidade negar publicidade aos atos oficiais, mesmo que não haja prejuízo financeiro para a Administração Pública. (CORRETOArt. 11, inciso IV.

     

    IV. Configura ato de improbidade revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo. (CORRETOArt. 11, inciso III.

     

    GAB.: Letra "D"

  • ------------------------

    III. A lei tipifica como improbidade negar publicidade aos atos oficiais, mesmo que não haja prejuízo financeiro para a Administração Pública.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    [...]

    IV - negar publicidade aos atos oficiais; (Correta)

    ------------------------

    IV. Configura ato de improbidade revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo.

    verifica-se que está(ão) correta(s)

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    [...]

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo; (Correta)

    D) II, III e IV, apenas. [Gabarito]

  • Dadas as afirmativas com base na Lei nº 8.429/92 (Lei de Improbidade Administrativa),

    I. É elemento essencial do conceito de improbidade administrativa a lesão ao erário, sem o qual o ilícito não se configura.

    Para que ocorra improbidade administrativa, não é imprescindível o dano ao erário, pois os atos que atentam contra os princípios da Administração Pública ou importem enriquecimento ilícito podem ser concretizados sem a lesão ao erário.

    ------------------------

    II. Constitui ato de improbidade administrativa deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação.

    Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

    II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo;

    IV - negar publicidade aos atos oficiais;

    V - frustrar a licitude de concurso público;

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

    VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento de terceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medida política ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria, bem ou serviço.

    VIII - descumprir as normas relativas à celebração, fiscalização e aprovação de contas de parcerias firmadas pela administração pública com entidades privadas.

    IX - deixar de cumprir a exigência de requisitos de acessibilidade previstos na legislação. (Correta) 

    X - transferir recurso a entidade privada, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere, nos termos do parágrafo único do art. 24 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.  

  • A presente questão será comentada tendo em vista as novas disposições da Lei 8.429/92, com as alterações promovidas pela Lei 14.230/2021. Vejamos, pois:

    I- Errado:

    A proposição ora examinada encontrava-se equivocada e assim permanece. A efetiva lesão ao erário não constitui elemento essencial ao conceito de improbidade administrativa, uma vez que existem outras espécies de atos ímprobos nos quais esta circunstância não se faz impositiva. Refiro-se aos atos geradores de enriquecimento ilícito e aos atos atentatórios a princípios da administração pública. Nesses casos, mesmo não havendo prejuízos ao erário, haverá improbidade administrativa.

    II- Errado:

    Cuida-se aqui de item que se mostrava escorreito, uma vez que devidamente embasado no teor do art. 11, IX, da Lei 8.429/92. Ocorre que este preceito foi revogado pela recente Lei 14.230/20. Não mais ostentando base legal, deve ser tido como incorreto.

    III- Certo:

    Diferentemente da proposição anterior, entendo que o presente item contava com expresso apoio no respectivo dispositivo legal, qual seja, o art. 11, IV, da Lei 8.429/92, e assim permanece. Confira-se:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública a ação ou omissão dolosa que viole os deveres de honestidade, de imparcialidade e de legalidade, caracterizada por uma das seguintes condutas:

    (...)

    IV - negar publicidade aos atos oficiais, exceto em razão de sua imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado ou de outras hipóteses instituídas em lei;"

    É bem verdade que a norma passou a ressalvar os casos de imprescindibilidade para a segurança da sociedade e do Estado e outras hipóteses previstas em lei, o que não constava da redação anterior. No entanto, cuida-se de ressalva que já deveria ser subentendida, mesmo à luz da redação anteriormente vigente. O legislador entendeu por bem explicitar que, nesses casos, não será cometida a improbidade administrativa. Mas a essência da conduta continua sendo punida, vale dizer, negar publicidade a atos oficiais.

    Do exposto, reputo correta a presente assertiva.

    IV- Errado:

    Diferentemente do item anterior, considero que a assertiva em análise, que antes deveria ser tida como correta, assim não mais deve o ser. Afinal, confira-se a atual redação do art. 11, III, da Lei 8.429/92:

    "Art. 11 (...)
    III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão das atribuições e que deva permanecer em segredo, propiciando beneficiamento por informação privilegiada ou colocando em risco a segurança da sociedade e do Estado;"

    Conforme é possível daí extrair, a lei passou a exigir que a revelação do fato ou da circunstância propicie benefícios pela informação privilegiada ou coloque em risco a segurança da sociedade e do Estado. Estes elementos não eram exigidos na norma anterior e, a meu sentir, são essenciais para que a conduta possa ser reputada como ímproba.

    Desta forma, sob a nova redação, é de se ter por incorreta esta última proposição, uma vez que dela não constam aspectos essenciais à caracterização do respectivo ato de improbidade administrativa.

    Firmadas as premissas acima, tenho que a opção correta passa a ser a letra A, que aponta apenas a afirmativa III como correta.


    Gabarito do professor: A

    Gabarito oficial: D


ID
2363167
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

      Os regimes autoritários, que possuem a aparência de Estados republicanos, são republicanos mais de nome do que de fato, já que o termo republicano esteve sempre ligado à origem e legitimação populares do poder de quem substituiu o rei, que legitimava o seu na tradição.


ATTEUCCI, Nicola. República. In: BOBBIO, Norberto et al. Dicionário de Política. v 2.

Trad. Carmen C. Varrialle et al. 5a ed. São Paulo: Imprensa oficial, 2000.


Dadas as afirmativas com base nos princípios que regem a Administração Pública,


I. O modelo de Estado Republicano implica eleição direta para todos os cargos de natureza política, na forma da lei.

II. O modelo de Estado Republicano brasileiro é incompatível com a existência de cargos vitalícios em qualquer dos poderes da república.

III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.

IV. O modelo de Estado estruturado na Constituição de 1988 não é verdadeiramente republicano, de fato, uma vez que concentra demasiadamente competências nas mãos da União em detrimento dos demais entes federados.


verifica-se que está(ão) correta(s) apenas  

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

     

    Item "I") Essa assertiva está errada, pois nem todos os cargos de natureza política são preenchidos por intermédio de eleição direta. Os Ministros de Estado são um exemplo disso, pois eles são escolhidos e demitidos a qualquer tempo (ad nutum) pelo Presidente e não possuem qualquer estabilidade no cargo, que é de provimento em comissão.

     

    O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação.

     

    Fonte: http://direitoconstitucional.blog.br/ministro-de-estado-atribuicoes-e-responsabilidade/

     

     

    Item "II") Essa assertiva está errada, pois existem cargos vitalícios em nosso atual ordenamento jurídico e eles são compatíveis com o modelo de Estado Republicano.

     

    CF, Art. 95, Os juízes gozam das seguintes garantias:

     

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

     

    CF, Art. 128, § 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:

     

    I - as seguintes garantias:

     

    a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença judicial transitada em julgado.

     

     

    Item "III") O princípio da impessoalidade possui previsão constitucional ("LIMPE"). Ele está previsto no caput do artigo 37 da Constituição Federal. Além disso, Maria Sylvia di Pietro acrescenta à doutrina tradicional uma nova perspectiva do princípio da impessoalidade. Para a referida autora, a impessoalidade deve ser enxergada também sob a ótica do agente. Nesse sentido, quando o agente atua, não é a pessoa do agente quem pratica o ato, mas o Estado – órgão que ele representa. Corresponde, portanto, à já conhecida teoria do órgão (ou teoria da imputação), utilizada pelo direito brasileiro. Portanto, o princípio da impessoalidade está ligado à ideia de que, quando o governante realiza uma ação, este está agindo em nome do Estado, e não em seu próprio nome, estabelecendo-se, desse modo, uma relação direta com o princípio republicano.

     

     

    Item "IV") A forma de governo da República Federativa do Brasil é a República. Logo, a expressão "não é verdadeiramente republicano" torna a assertiva errada. Ademais, não há uma concentração demasiada de competências nas mãos da União em detrimento dos demais entes federados. Cada ente federativo possui suas respectivas competências de acordo com a Constituição Federal (Artigos 21, 22, 23, 24, 25 e 30).

     

    * DICA: RESOLVER A Q818857.

     

     

     

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  • Erro da Assertiva 1) Se o cargo de presidente ficar vago nos dois últimos anos do mandato e não houver vice-presidente para preenchê-lo, o mesmo será preenchido mediante eleição indireta pelo Congresso Nacional. Esse é um exemplo em que temos cargo político provido por eleição indireta.

     

    Erro da assertiva 2) Diversos são os cargos que preveem vitaliciedade, por exemplo: Juízes e membros do ministério público após dois de efetivo exercícios; juízes de tribunal no momento da posse; ministros do TCU.

     

    Erro da assertiva 4) Na verdade, a CF/88 distribui as competências entre os entes federativos de forma expressa. Não há que se falar em competência demasiadamente concentrada na União, até porque isso não se coaduna com um Estado Federado.

  • A questão da vitacidade que deixou em duvida ...mas achei a seguinte confirmação na propria letra da lei 

    Cargos vitalícios são descritos na Constituição da República e destinados a receber um ocupante em caráter permanente (Constituição Federal, art. 95 I). No âmbito federal, são os cargos vitalícios os de magistrado (Art. 95, I), os de membros do Ministério Público (art.128, § 5º, I, a) e os de ministros do Tribunal de Contas (art.73, § 3º). Nos demais níveis de governo, essa garantia é concedida aos agentes que, nessa esfera, desempenham funções semelhantes.

    ttps://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/classificacao-dos-cargos-publicos/43313

  • Toma o teu ai, músico pianista! kkkkk

  • QUESTÃO INTERESSANTE DA BOSTEVE (COPEVE), QUE É DAQUI DO MEU ESTADO, ALAGOAS. ERROS SUTÍS

  • Não me surpreende ver uma questão dessa pra ser músico, já vi piores pro cargo de motorista

  • Gabarito''B''.

    III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito''B''.

    III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito''B''.

    III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • RESPOSTA B

    I. O Estado Republicano implica eleição direta para todos os cargos de natureza política, na forma da lei.

    "Estado republicano é uma forma de governo ou uma estrutura política de poder em que o bem comum está acima de interesses particulares, de classes, grupos, corporações ou famílias. Surgido em Roma, nesse modelo, o chefe de Estado permanece no poder por tempo limitado e é escolhido pelo povo." https://is.gd/k4ZHRL

    II. O modelo de Estado Republicano brasileiro é incompatível com a existência de cargos vitalícios em qualquer dos poderes da república.

    "Cargos vitalícios são descritos na Constituição da República e destinados a receber um ocupante em caráter permanente (CF, art. 95 I). No âmbito federal, são os cargos vitalícios os de magistrado (Art. 95, I), os de membros do Ministério Público (art.128, § 5º, I, a) e os de ministros do Tribunal de Contas (art.73, § 3º). Nos demais níveis de governo, essa garantia é concedida aos agentes que, nessa esfera, desempenham funções semelhantes." Liziane Teixeira Vaz

    III. O princípio da impessoalidade tem previsão expressa no texto constitucional e está diretamente ligado ao princípio republicano, à medida em que separa o Estado da pessoa do governante.

    >>O princípio da Administração Pública que impõe ao Poder Público que toda “atividade administrativa deve ser destinada a todos os administrados, dirigida aos cidadãos em geral, sem determinação de pessoa ou discriminação de qualquer natureza", denomina-se de: B) Princípio da impessoalidade.

    IV. O modelo de Estado estruturado na Constituição de 1988 não é verdadeiramente republicano, de fato, uma vez que concentra demasiadamente competências nas mãos da União em detrimento dos demais entes federados.

    "a CF/88 distribui as competências entre os entes federativos de forma expressa. Não há que se falar em competência demasiadamente concentrada na União, até porque isso não se coaduna com um Estado Federado." Diego Silva

    #SEFAZ-AL #UFAL2019

  • Em 04/08/19 às 10:59, você respondeu a opção B.

    Você acertou!Em 02/08/19 às 16:19, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 26/07/19 às 10:47, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 07/07/19 às 11:23, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 15/06/19 às 20:52, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • Analisemos cada assertiva, separadamente:

    I- Errado:

    Não é verdade que o modelo de Estado Republicano deva implicar eleição direta para todos os cargos de natureza política, necessariamente. Em nosso modelo, por exemplo, os auxiliares diretos da Chefia do Poder Executivo (Ministros de Estado, Secretários estaduais e municipais) são reputados como agentes políticos, exercem função política e não são eleitos, mas sim nomeados livremente pelas autoridades competentes.

    II- Errado:

    É equivocado sustentar a incompatibilidade absoluta do modelo de Estado Republicano com a vitaliciedade de todo e cargo público, em todos os Poderes constituídos. Os membros do Poder Judiciário são dotados do atributo da vitaliciedade, o mesmo podendo ser dito dos membros do Ministério Público e dos integrantes das Cortes de Contas, para citar alguns exemplos.

    III- Certo:

    É fora de qualquer dúvida que o princípio da impessoalidade está previsto no texto constitucional, mais precisamente em seu art. 37, caput. Outrossim, igualmente correto sustentar que uma de suas facetas consiste em separar a pessoa jurídica estatal da figura do governante, que atua em caráter meramente transitório.

    Esta faceta da impessoalidade é mencionada, por exemplo, por Maria Sylvia Di Pietro, in verbis:

    "No segundo sentido, o princípio significa, segundo José Afonso da Silva, baseado na lição de Gordillo que 'os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal."

    IV- Errado:

    A forma republicana da governo caracteriza-se, em verdade, pela eletividade dos governantes, pelo caráter temporário dos mandatos e pelo dever de prestação de contas. De seu turno, a eventual centralização de poderes em um ente político vem a ser pertinente aos Estados Unitários, em contraposição ao modelo de Estado Federado.

    O Brasil adota a forma federada de Estado, embora, de fato, seja verdadeiro aduzir que a União concentre boa parte das competências, em detrimento dos demais entes federativos, o que possui raízes históricas na formação do Estado brasileiro, que antes era unitário, passando a ser federativo a partir da Constituição de 1891.

    Seja como for, está errado utilizar o argumento da concentração de poderes nas mãos do ente central (União) para fins de se pretender descaracterizar a forma republicana de governo. Em rigor, o aludido argumento poderia ser esgrimado em ordem a se aduzir a eventual natureza unitária do Estado, mas não para combater a sua forma republicana.

    Logo, está correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 68.

  • Analisemos cada assertiva, separadamente:

    I- Errado:

    Não é verdade que o modelo de Estado Republicano deva implicar eleição direta para todos os cargos de natureza política, necessariamente. Em nosso modelo, por exemplo, os auxiliares diretos da Chefia do Poder Executivo (Ministros de Estado, Secretários estaduais e municipais) são reputados como agentes políticos, exercem função política e não são eleitos, mas sim nomeados livremente pelas autoridades competentes.

    II- Errado:

    É equivocado sustentar a incompatibilidade absoluta do modelo de Estado Republicano com a vitaliciedade de todo e cargo público, em todos os Poderes constituídos. Os membros do Poder Judiciário são dotados do atributo da vitaliciedade, o mesmo podendo ser dito dos membros do Ministério Público e dos integrantes das Cortes de Contas, para citar alguns exemplos.

    III- Certo:

    É fora de qualquer dúvida que o princípio da impessoalidade está previsto no texto constitucional, mais precisamente em seu art. 37, caput. Outrossim, igualmente correto sustentar que uma de suas facetas consiste em separar a pessoa jurídica estatal da figura do governante, que atua em caráter meramente transitório.

    Esta faceta da impessoalidade é mencionada, por exemplo, por Maria Sylvia Di Pietro, in verbis:

    "No segundo sentido, o princípio significa, segundo José Afonso da Silva, baseado na lição de Gordillo que 'os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal."

    IV- Errado:

    A forma republicana da governo caracteriza-se, em verdade, pela eletividade dos governantes, pelo caráter temporário dos mandatos e pelo dever de prestação de contas. De seu turno, a eventual centralização de poderes em um ente político vem a ser pertinente aos Estados Unitários, em contraposição ao modelo de Estado Federado.

    O Brasil adota a forma federada de Estado, embora, de fato, seja verdadeiro aduzir que a União concentre boa parte das competências, em detrimento dos demais entes federativos, o que possui raízes históricas na formação do Estado brasileiro, que antes era unitário, passando a ser federativo a partir da Constituição de 1891.

    Seja como for, está errado utilizar o argumento da concentração de poderes nas mãos do ente central (União) para fins de se pretender descaracterizar a forma republicana de governo. Em rigor, o aludido argumento poderia ser esgrimado em ordem a se aduzir a eventual natureza unitária do Estado, mas não para combater a sua forma republicana.

    Logo, está correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 68.

  • Analisemos cada assertiva, separadamente:

    I- Errado:

    Não é verdade que o modelo de Estado Republicano deva implicar eleição direta para todos os cargos de natureza política, necessariamente. Em nosso modelo, por exemplo, os auxiliares diretos da Chefia do Poder Executivo (Ministros de Estado, Secretários estaduais e municipais) são reputados como agentes políticos, exercem função política e não são eleitos, mas sim nomeados livremente pelas autoridades competentes.

    II- Errado:

    É equivocado sustentar a incompatibilidade absoluta do modelo de Estado Republicano com a vitaliciedade de todo e cargo público, em todos os Poderes constituídos. Os membros do Poder Judiciário são dotados do atributo da vitaliciedade, o mesmo podendo ser dito dos membros do Ministério Público e dos integrantes das Cortes de Contas, para citar alguns exemplos.

    III- Certo:

    É fora de qualquer dúvida que o princípio da impessoalidade está previsto no texto constitucional, mais precisamente em seu art. 37, caput. Outrossim, igualmente correto sustentar que uma de suas facetas consiste em separar a pessoa jurídica estatal da figura do governante, que atua em caráter meramente transitório.

    Esta faceta da impessoalidade é mencionada, por exemplo, por Maria Sylvia Di Pietro, in verbis:

    "No segundo sentido, o princípio significa, segundo José Afonso da Silva, baseado na lição de Gordillo que 'os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal."

    IV- Errado:

    A forma republicana da governo caracteriza-se, em verdade, pela eletividade dos governantes, pelo caráter temporário dos mandatos e pelo dever de prestação de contas. De seu turno, a eventual centralização de poderes em um ente político vem a ser pertinente aos Estados Unitários, em contraposição ao modelo de Estado Federado.

    O Brasil adota a forma federada de Estado, embora, de fato, seja verdadeiro aduzir que a União concentre boa parte das competências, em detrimento dos demais entes federativos, o que possui raízes históricas na formação do Estado brasileiro, que antes era unitário, passando a ser federativo a partir da Constituição de 1891.

    Seja como for, está errado utilizar o argumento da concentração de poderes nas mãos do ente central (União) para fins de se pretender descaracterizar a forma republicana de governo. Em rigor, o aludido argumento poderia ser esgrimado em ordem a se aduzir a eventual natureza unitária do Estado, mas não para combater a sua forma republicana.

    Logo, está correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 68.

  • Analisemos cada assertiva, separadamente:

    I- Errado:

    Não é verdade que o modelo de Estado Republicano deva implicar eleição direta para todos os cargos de natureza política, necessariamente. Em nosso modelo, por exemplo, os auxiliares diretos da Chefia do Poder Executivo (Ministros de Estado, Secretários estaduais e municipais) são reputados como agentes políticos, exercem função política e não são eleitos, mas sim nomeados livremente pelas autoridades competentes.

    II- Errado:

    É equivocado sustentar a incompatibilidade absoluta do modelo de Estado Republicano com a vitaliciedade de todo e cargo público, em todos os Poderes constituídos. Os membros do Poder Judiciário são dotados do atributo da vitaliciedade, o mesmo podendo ser dito dos membros do Ministério Público e dos integrantes das Cortes de Contas, para citar alguns exemplos.

    III- Certo:

    É fora de qualquer dúvida que o princípio da impessoalidade está previsto no texto constitucional, mais precisamente em seu art. 37, caput. Outrossim, igualmente correto sustentar que uma de suas facetas consiste em separar a pessoa jurídica estatal da figura do governante, que atua em caráter meramente transitório.

    Esta faceta da impessoalidade é mencionada, por exemplo, por Maria Sylvia Di Pietro, in verbis:

    "No segundo sentido, o princípio significa, segundo José Afonso da Silva, baseado na lição de Gordillo que 'os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal."

    IV- Errado:

    A forma republicana da governo caracteriza-se, em verdade, pela eletividade dos governantes, pelo caráter temporário dos mandatos e pelo dever de prestação de contas. De seu turno, a eventual centralização de poderes em um ente político vem a ser pertinente aos Estados Unitários, em contraposição ao modelo de Estado Federado.

    O Brasil adota a forma federada de Estado, embora, de fato, seja verdadeiro aduzir que a União concentre boa parte das competências, em detrimento dos demais entes federativos, o que possui raízes históricas na formação do Estado brasileiro, que antes era unitário, passando a ser federativo a partir da Constituição de 1891.

    Seja como for, está errado utilizar o argumento da concentração de poderes nas mãos do ente central (União) para fins de se pretender descaracterizar a forma republicana de governo. Em rigor, o aludido argumento poderia ser esgrimado em ordem a se aduzir a eventual natureza unitária do Estado, mas não para combater a sua forma republicana.

    Logo, está correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 68.

  • Analisemos cada assertiva, separadamente:

    I- Errado:

    Não é verdade que o modelo de Estado Republicano deva implicar eleição direta para todos os cargos de natureza política, necessariamente. Em nosso modelo, por exemplo, os auxiliares diretos da Chefia do Poder Executivo (Ministros de Estado, Secretários estaduais e municipais) são reputados como agentes políticos, exercem função política e não são eleitos, mas sim nomeados livremente pelas autoridades competentes.

    II- Errado:

    É equivocado sustentar a incompatibilidade absoluta do modelo de Estado Republicano com a vitaliciedade de todo e cargo público, em todos os Poderes constituídos. Os membros do Poder Judiciário são dotados do atributo da vitaliciedade, o mesmo podendo ser dito dos membros do Ministério Público e dos integrantes das Cortes de Contas, para citar alguns exemplos.

    III- Certo:

    É fora de qualquer dúvida que o princípio da impessoalidade está previsto no texto constitucional, mais precisamente em seu art. 37, caput. Outrossim, igualmente correto sustentar que uma de suas facetas consiste em separar a pessoa jurídica estatal da figura do governante, que atua em caráter meramente transitório.

    Esta faceta da impessoalidade é mencionada, por exemplo, por Maria Sylvia Di Pietro, in verbis:

    "No segundo sentido, o princípio significa, segundo José Afonso da Silva, baseado na lição de Gordillo que 'os atos e provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa da Administração Pública, de sorte que é ele o autor institucional do ato. Ele é apenas o órgão que formalmente manifesta a vontade estatal."

    IV- Errado:

    A forma republicana da governo caracteriza-se, em verdade, pela eletividade dos governantes, pelo caráter temporário dos mandatos e pelo dever de prestação de contas. De seu turno, a eventual centralização de poderes em um ente político vem a ser pertinente aos Estados Unitários, em contraposição ao modelo de Estado Federado.

    O Brasil adota a forma federada de Estado, embora, de fato, seja verdadeiro aduzir que a União concentre boa parte das competências, em detrimento dos demais entes federativos, o que possui raízes históricas na formação do Estado brasileiro, que antes era unitário, passando a ser federativo a partir da Constituição de 1891.

    Seja como for, está errado utilizar o argumento da concentração de poderes nas mãos do ente central (União) para fins de se pretender descaracterizar a forma republicana de governo. Em rigor, o aludido argumento poderia ser esgrimado em ordem a se aduzir a eventual natureza unitária do Estado, mas não para combater a sua forma republicana.

    Logo, está correta apenas a assertiva III.


    Gabarito do professor: B

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 68.


ID
2363170
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No contexto da administração pública e dos princípios que regem sua atuação, o controle exerce um papel fundamental. A Constituição Federal de 1988 traz diferentes formas de controle, a ser exercidas por diferentes sujeitos no plano constitucional. Quanto ao controle na administração pública, sua natureza, seu regime jurídico e seus tipos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    a) ERRADO - O controle externo possui várias competências (elencadas no art. 71 da CF/88) e não visa somente o combate à corrupção.

     

    b) CORRETO - CF/88 Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

     

    c) ERRADO - É verdade que a CF/88 proíbe a criação de novos Tribunais de Contas Municipais, porém há a previsão constitucional do controle externo nos municípios (art. 31 CF/88)

     

    d) ERRADO - Os atos administrativos discricionários não são imunes ao controle externo ou judicial, sua legalidade/legitimidade pode ser objeto de controle externo/judicial.

     

    e) ERRADO - CF/88 Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema controle interno de cada Poder.

  • Letra (b)

     

    Quanto a letra (c)

     

    Existe diferenças entre Tribunais de Contas de Municípios e do Município

  • Tem de ler a constituição!

    Caminhando com Fé!

  • B

  • Vamos ao exame de cada assertiva, individualmente:

    a) Errado:

    O controle externo é conceito bastante abrangente. Assim deve ser entendido o controle exercido por um dado Poder da República em relação a atos de outro Poder da República, nos casos e limites previstos expressamente no texto constitucional. Manifestamente equivocado pretender restringir as modalidades de controle externo a casos que envolvam corrupção.

    Apenas para citar um exemplo, basta imaginar a negativa de um benefício previdenciário, pelo INSS, a um determinado indivíduo, que delibere por se socorrer perante ao Poder Judiciário. Nesse caso, o controle daí decorrente será externo, visto que exercido pelo Judiciário sobre um dado ato da Administração Pública, no caso, de uma autarquia federal, sem que haja qualquer discussão acerca do cometimento de corrupção, de crime ou de improbidade administrativa.

    b) Certo:

    Cuida-se de assertiva plenamente de acordo à norma do art. 74, IV, da CRFB:

    "Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    Logo, sem equívocos a serem aqui apontados.

    c) Errado:

    Não é verdade que a Constituição da República não preveja controle externo sobre os Municípios. A propósito, é expresso o art. 31,

    "Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver."

    Como daí se depreende, a Lei Maior é explícita ao contemplar, sim, o controle parlamentar, a ser exercido pelas Câmaras Municipais, sobre os atos das Administrações Municipais (Prefeituras).

    Ademais, é claro que também se pode adicionar o controle jurisdicional, a ser exercitado com base no princípio do acesso à justiça (CRFB, art. 5º, XXXV), que pode recair sobre atos dos Municípios, bastando, para tanto, que haja lesão ou ameaça a direitos e que o Poder Judiciário seja devidamente provocado.

    d) Errado:

    Inexiste qualquer vedação, a priori, relativamente aos atos discricionários, para fins de torná-los imunes a qualquer tipo de controle. Muito pelo contrário: podem ser objeto de controle interno, pela própria Administração, com base em seu poder de autotutela, seja sob aspectos de mérito, seja quanto à legalidade. Podem, ainda, sofrer controle externo, de caráter jurisdicional, neste caso, sempre sob o ângulo da juridicidade dos atos, nunca podendo implicar reexame de mérito (análise de conveniência e oportunidade). Por fim, nos casos e limites estabelecidos na Constituição, o Legislativo também pode realizar controle sobre os atos da Administração, inclusive em relação àqueles tidos como discricionários.

    e) Errado:

    A uma, a doutrina sustenta que o controle externo, realizado pelo Legislativo, nas hipóteses constitucionais, sobre os atos da Administração, não se restringe apenas a aspectos estritamente de legalidade, podendo, sim, abordar aspectos ligados à discricionariedade administrativa.

    A duas, a parte final da assertiva equivoca-se ao se referir à "legitimidade", quando, em rigor, pretendia mencionar a "discricionariedade", em contraposição à ideia defendida na parte inicial, que falava em legalidade. Afinal, existem duas espécies de controle quanto à amplitude (ou aspecto controlado), vale dizer, o controle de mérito e o de legalidade, que também é chamado de controle de legitimidade ou de juridicidade do ato.

    A Banca, primeiro, se referiu ao aspecto da legalidade e, na parte final da assertiva, ao fazer o contraponto, deveria ter mencionado a discricionariedade, ligada ao controle de mérito, mas, ao invés disso, referiu-se à legitimidade, incorrendo em novo equívoco.


    Gabarito do professor: B


ID
2363173
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A obrigatoriedade de realização de licitação é um princípio da administração pública expressamente previsto no art. 37 da Constituição Federal, como forma de preservar a moralidade, a impessoalidade e a isonomia nas contratações públicas. No que diz respeito à licitação pública, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

     

    a) A regra é licitar para "tudo". Porém, cabe destacar que há casos em que a licitação não é obrigatória. São os casos da Lei 8.666, artigos 17 (Licitação Dispensada), 24 (Licitação Dispensável) e 25 (Licitação Inexigível).

     

     

    b) A escolha da modalidade de licitação não é de livre escolha do gestor público. Em cada caso em particular, será utilizada uma modalidade de licitação. No artigo 22 da Lei 8.666/93, estão elencadas as modalidades de licitação e seus respectivos conceitos. A título de exemplo, em uma venda de bens, o gestor público não pode optar pela modalidade convite, pois esta não é a modalidade adequada para vendas. A Administração Pública pode se utilizar do leilão ou concorrência, dependendo do tipo de bem e a forma como ele foi adquirido, nesse caso citado. Exemplificando-se, desse modo, que não é uma livre escolha do gestor público.

     

     

    c) Lei 8.666/93, Art. 1°, Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     

     

    d) Comentário da letra "c".

     

     

    e) CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III.

     

     

     

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  • Gabarito''E".

    Art. 1  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • RESPOSTA E

    A) a obrigatoriedade de realização de licitação não comporta ressalvas, exceto nos casos em que a concorrência é impossível.

    B) as modalidades de licitação são de livre escolha do gestor público, desde que assegurem a igualdade de condições entre todos os interessados.

    C) as empresas estatais não estão obrigadas a realizar licitação para contratações de qualquer espécie, visto que são pessoas jurídicas de direito privado.

    D) as autarquias, como é o caso das universidades federais, não precisam realizar licitação para contratação de serviços, uma vez que integram a administração indireta.

    E) cabe à União editar normas gerais de licitação, sendo tais disposições aplicáveis às administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    #ufal2019 #questão.respondendo.questões #sóerros


ID
2363176
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação Concurso ocorre entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C

     

     

    a) Concorrência

    b) Tomada de preços

    c) Concurso

    d) Leilão

    e) Convite

  • § 4o  CONCURSO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

     

    Concurso:

     

    --- > Escolha de Trabalho: técnico, científico ou artístico

     

    --- > Mediante: prêmio ou remuneração

     

    Obs.: O objeto vai ser criado através de um trabalho técnico, científico ou artístico.

  • Gabarito''C''.

    Art. 22 § 4º Concurso modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • LETRA C CORRETA

    LEI 8.666

    ART 22 § 4   Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • RESPOSTA C

    >>A modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias é denominado: B) concurso.

    #UFAL2019

  • A questão em tela versa sobre as modalidades de licitação existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Conforme o § 1º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto."

    DICA: Concorrência = habilitação preliminar + quaisquer interessados.

    Conforme o § 2º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "a tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação."

    DICA: Tomada de preços = Terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas.

    Conforme o § 3º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas."

    DICA: Convite = "Com 24 horas de antecedência" + "número mínimo de 3".

    Conforme o § 4º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias."

    DICA: Concurso = trabalho técnico, científico ou artístico.

    Conforme o § 5º, do artigo 22, da lei 8.666 de 1993, "o leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação."

    DICA: Leilão = oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    Conforme o artigo 1º, da lei 10.520 de 2002, "o pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns. Além disso, cabe destacar que, no pregão, sempre será utilizada o tipo de licitação menor preço."

    DICA: Pregão = "Aquisição de bens e serviços comuns" + "menor preço".

    A consulta é uma modalidade de licitação que possui previsão na lei 9.472 de 1997 e é destinada às agências reguladoras (autarquias sob regime especial).

    Analisando as alternativas

    Levando em consideração as explicações acima, percebe-se que a única alternativa a qual apresenta o conceito correto referente à modalidade de licitação concurso é a letra "c".

    Gabarito: letra "c".


ID
2363182
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

No período romântico, a música de câmara teve a produção de vasta obra. O Quinteto para piano e cordas em lá maior, “Die Forelle”, é o exemplo clássico da ampliação do tipo de composição para grupos camerísticos com diversas formações. Esse opus, de número 114, foi escrito em 1819, sob a encomenda de Sylvester Paumgartner. Sua publicação somente ocorreu em 1829 pelo editor Joseph Czerny, um ano após a morte do compositor. O título da obra foi inspirado em um dos seus lieder. A disposição dos instrumentos não segue o tradicional modelo uma vez que acrescenta um contrabaixo. A qual compositor o texto refere-se?

Alternativas

ID
2363185
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

O piano foi inventado em 1709 em Florença pelo italiano construtor de cravos Bartolommeo Cristofori (1655-1731). Cristofori substituiu no cravo os martinetes por pequenos martelos revestidos a couro criando um novo instrumento percussivo. Os primeiros pianos tinham as mesmas dimensões do cravo e executavam a música barroca como continuo, igualmente ao cravo. Qual foi o nome dado por Cristofori ao seu invento?

Alternativas

ID
2363188
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Assinale a alternativa que contém uma obra de câmara na qual o piano está inserido.

Alternativas

ID
2363191
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

A canção brasileira teve no século XX a atenção de inúmeros compositores que desejavam ilustrar um Brasil de ideal nacionalista. A canção Guacyra, composta para voz e piano, é de autoria de Joracy Camargo e o compositor alagoano

Alternativas

ID
2363194
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Os compositores brasileiros escreveram no século XX uma obra extensa para grupos de câmara. Uma dessas obras, marcada pelo virtuoso uso de um ostinato arpejado como acompanhamento ao piano, teve grande influência da obra “O cisne”, do compositor francês Camille Saint-Saëns. A obra “O canto do cisne negro” faz parte do repertório de câmara de violoncelistas e pianistas. Qual compositor brasileiro compôs “O canto do cisne negro”?

Alternativas

ID
2363197
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Dentre as obras camerísticas estreadas ao piano no século XX, John Cage compôs 4’33’’. Essa obra foi um marco da composição vanguardista por trazer apenas o silêncio para o palco dentro de uma estética musical denominada pelo próprio Cage como indeterminação em discordância ao termo usual aleatoriedade. A obra, que tem duração de 4 minutos e 33 segundos, está dividida em três movimentos: I – tacet; II – tacet; e III – tacet. Essa obra foi estreada pelo jovem pianista David Tudor em agosto de 1952. Nessa apresentação, qual a disposição correta de tempo disposto em cada um dos três andamentos?

Alternativas

ID
2363200
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Camille Saint-Saëns escreveu música para diversas formações instrumentais de câmara. O seu septeto opus 65, em mi bemol maior, traz uma formação inusitada. Qual a formação instrumental do septeto opus 65 de Camille Saint-Saëns?

Alternativas

ID
2363203
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

A última obra de câmara escrita por Arnold Schoenberg foi a Fantasia para violino e piano opus 47. Essa obra foi escrita para violino solo e depois foi acrescentada a parte do piano. Em uma situação de ensaio entre pianista e violinista, qual é a informação de grande relevância para o entendimento interpretativo da obra por ambos os instrumentistas?

Alternativas

ID
2363206
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Karol Szymanowski escreveu uma obra de câmara interessante dedicada ao piano e violino. Dentre suas composições, o seu opus 30, composto em 1915, teve inspiração nos mitos gregos, que o fez nomeá-lo Mitos, para violino e piano, e denominar a divisão dos andamentos com nomes oriundos da cultura grega. Qual é a disposição desses andamentos?

Alternativas

ID
2363215
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Na música de início do período barroco havia características musicais fruto da consolidação de novos recursos da harmonia, do colorido e da forma. Uma das características mais marcantes em relação ao caráter interpretativo foi estabelecida por Monteverdi em 1605: uma prima prattica e uma seconda prattica. Nesse contexto, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
2363227
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Na composição da série dos Choros, Heitor Villa-Lobos produziu uma obra que abrange da música de câmara ao uso de orquestra e banda. Essa série é composta por 14 peças das quais duas nunca foram estreadas. O uso do piano na composição é muito variado: de instrumento solista a parte do corpo orquestral (como instrumento de percussão). Qual dos choros foi composto para piano, apenas?

Alternativas

ID
2363230
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Assinale a alternativa que contém somente movimentos da Suíte Barroca.

Alternativas

ID
2363236
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Entre os anos de 1777 e 1778, Wolfgang Amadeus Mozart compôs uma de suas mais expressivas e importantes sonatas para piano e violino o K. 304. Essa referência é da sonata escrita em qual tonalidade?

Alternativas

ID
2363239
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Ao pensarmos na execução efetiva do baixo contínuo, podemos afirmar que o intérprete detém um largo espaço para o que podemos considerar uma improvisação mesmo que seja no âmbito determinado pelo compositor. Nesse sentido da improvisação entende-se:

Alternativas

ID
2363242
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Na música de câmara produzida exclusivamente no século XX, destacam-se os nomes de

Alternativas

ID
2363245
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Assinale a alternativa correta, considerando as características das reduções feitas para piano de árias de óperas, concertos com solistas e obras equivalentes.

Alternativas

ID
2363248
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2016
Provas
Disciplina
Música

Tomando como fonte o repertório para piano e instrumento solista na música brasileira, é correto afirmar que a obra intitulada “Três peças para viola e piano” foi composta por

Alternativas