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Prova CS-UFG - 2017 - CELG/GT-GO - Analista Técnico - Engenheiro de Meio Ambiente


ID
2434264
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

O enunciador, ao utilizar, no título do texto, a palavra “protagonista”, faz uma

Alternativas
Comentários
  • tudo bem...questão sem problemas pra resolver. Mas tá mais pra prosopopeia

  • Letra (C) - Analogia com o teatro e com as narrativas, por meio de um processo metafórico.

  • --> Metáfora: trata do emprego das palavras fora do seu sentido básico, recebendo nova significação por uma comparação entre seres de universos distintos:

    Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil.

    Fontes renováveis serão (como) protagonistas no futuro da energia do Brasil.

     

    O autor faz uma analogia com o teatro e com as narrativas, por meio de um processo metafórico. Fontes renováveis recebeu uma nova significação, por uma comparação entre seres de universos distintos: fontes renováveis e protagonistas (o termo é típico de textos literários).

     

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos, Fernando Pestana

     

    Gab: C

     

  • Gabarite C de cuscuz

    TDA metáfora é uma comparação (analogia) = simples assim

  • protagonizar:

    transitivo direto

    interpretar o papel da personagem principal."p. Tieta do Agreste, de Jorge Amado"

    transitivo direto

    ser o agente principal de um ato, um acontecimento."ele protagonizou um dos fatos mais terríveis da ditadura"


ID
2434267
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

O depoimento de autoridades no assunto energia do Brasil que melhor resume de forma genérica a ideia do título do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Mas se nos atentarmos para alguns detalhes acharemos a resposta sem maiores dificuldades.

     

    Preceba que o examinador quer um RESUMO de forma GENÉRICA do TÍTULO. ok?

     

    Há diversos subtítulos (fontes renováveis serão..fontes renováveis e divers...geração.. inovação e eficiencia). Então onde está o título do texto? Olha lá na fonte.....

     

    GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

     

    A única opção em que a tese do título é mantida é a alternativa D.

     

    Eu sei, isso não é Português, mas fazer o que? Enquanto não houver lei para regulamentar os concursos, temos que aceitar..

  • Tem que adivinhar o que se passa na cabecinha do elaborador da questão.

    É claro que históricamente e no próprio texto a gente percebe que o Brasil é o país das fontes renováveis de energia afinal mais de 90% vem de hidroelétricas, isso sem contar as eólicas e as solares. Mas o título não tem nada a ver com com a resposta dada.

    Veja o exemplo: ''No futuro o futebol será o principal esporte do Brasil''  isso é diferente de  '' Somos o país do futebol'', pois uma coisa é dizer que será outra é dizer que já é !

  • A questão não é difícil. Na verdade, li rapidamente o texto. quer dizer, sequer li. Atentei para a pergunta, para o objetivo da pergunta: O que ele pediu... atente, ele pede de forma ''genérica''

    Que abarca muitas coisas gerais (ao mesmo tempo): uma análise genérica; um estudo genérico.Que se exprime (fala ou escreve) de maneira vaga e pouco específica;

    e a única alternativa que abarca muitos aspectos, analisando de forma geral é alternativa D.

    Além deste, há outro ponto também, a respeito do título ENERGIA DO BRASIL, quando ele diz energia DO BRASIL, entende-se que está abordando algo em especial, algo pertencente ao Brasil, algo grandioso a se considerar, algo em destaque..

    Tendo em vista esses dois pontos marquei a alternativa D.

  • O título é: fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil
    (tem que achar o título)

    Tem um signifcado bem diferente de: “Somos o país da energia renovável”.  Completamente diferente!

    Se quiser forçar muito a barra, até aceito a letra C. Mas... forçando muito! A letra D, impossível!

  • Texto gigante pra fazer uma questão ruim dessa, francamente. Além disso em poucos momentos do texto se fala que o Brasil é o país da energia renovável. Na maior parte do tempo o texto trata das fontes de energia renovável e da necessidade de seu aprimoramento diante do aumento da demanda. Estes são os únicos trechos que exaltam o Brasil:

    "Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável."

    " 'Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014', diz."

    " 'Somos o país da energia renovável', diz Wilson, da CPFL. 'São muitas as oportunidades por aqui'."

    Enfim, o examinador leu o texto de uma certa maneira e quis todo mundo lesse da mesma forma...

  • Por essas e outras os concursos estão focando cada vez mais em interpretação de texto do que em Gramática.....Para não termos como recorrer de questões como essa....Os comentários do Thee Reaad e do Algum concurseiro estão perfeitos...

  • Que questão horrível! A letra D não tem como estar certa. Pra mim é a letra C, até porque o verbo está no futuro, como no título rs

  • Nessa questão não precisa de ler o texto. Basta se ater ao título, é o que pede no enunciado "...a ideia do título do texto é:". Qual título utilizar? O enunciado já menciona, "energia do Brasil", incluive coloca-o em itálico. Outra coisa, o enunciado está pedindo o que espressa a ideia do título de forma genérica. A única que atende a este quisito, assim como os demais, é a alternativa D. As demais alternativas específicas assuntos. 

    Alternativa A: Específica ao dizer "10ª economia do mundo em geração de energia eólica".

    Alternativa B: "Foge" da ideia do Título.

    Alternativa C: Não exprime a ideia central do título, e sim especifica ao mencionar a demanda por inovação e tecnologia. A ideia do título é o protagonismo das energias renováveis no futuro do Brasil.

    Conluie-se que, de forma genérica, a alternativa D é a correta.

  • letra D.

    Mas acho que todas estão erradas. Se mudasse o "Somos" por "Seremos", aí sim a D estaria certa.


ID
2434270
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Em relação ao gênero textual, o texto se situa, predominantemente, na esfera

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Perceba que o texto é do gênero jornalístico, pois nesse tipo de texto há predominância da linguagem culta, com dados, e argumentos de especialistas a fim de conferir veracidade e confiabilidade das informações.

     

    Com relação à "formar opiniões" você deve estar se perguntando, "ora, então é um texto argumentativo". Só que não. Quando uma matéria jornalística utiliza de fontes externas, como especialistas, está conferindo veracidade das informações e formando opinião do interlocutor.

  • Pelo tamanho do texto achei que fosse um livro da bíblia
  • Eu ia concfundindo com Cientifico, mas felismente marquei Jornalistico.

  • Só  em lê a descricao em baixo do texto (GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com)  já dava pra eliminar algumas e como se trata de revista fica mais fácil.

  • Percebam também que o texto informa ao leitor oportunidades na área de geração de energia renovável, bem como abertura de possibilidade de engressar em um vaga de ensino superior. Descaracterizando, de fato o texto com científico.

  • A descrição do texto fala em notícia, e ainda mostra uma Revista da Globo, logo nos leva a marcar algo relacionado ao jornalismo.

    A notícia é a matéria-prima do jornalismo.

    Por isso nos leva a marca a letra A.


ID
2434273
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No primeiro parágrafo do texto, o enunciador fala que, no Brasil, a demanda por energia elétrica confiável, sustentável e acessível é um desafio e apresenta uma série de oportunidades. Considerando essa afirmação, um desafio mencionado no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    O examinador quer um desafio, algo que possa ser mudado e que venha a trazer benefícios.

     

    A fundamentação da letra B está no seguinte trecho do texto.

     

    "Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.

     

    O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE."

  • A possibilidade de se produzir energia a partir do lixo orgânico tbem é um desafio. (pois ainda não produzimos e é necessário diversificar as fontes energéticas) "“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam"

  • a hidrelétrica não é confiável, pois, havendo seca, fica comprometida.

  • No meu entendimento, O sistema de hidrelétricas concentrar mais da metade da matriz energética brasileira não é DESAFIO, mas REALIDADE. Inclusive o texto fala de forma expressa que a matriz energética do pais se concentra nas hidrelétricas e que é necessário diversificar para outras fontes de energia renováveis. Gabarito sem sentido

  • o sistema de hidrelétricas concentrar mais da metade da matriz energética brasileira, a meu ver, é um fato que constitui um PROBLEMA. A letra C, essa sim, faz sentido. Banquinha miserável.


ID
2434276
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Para atender à crescente demanda por energia elétrica nas próximas décadas, o Brasil precisará

Alternativas
Comentários
  • gab A: Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 

  • Acertei  as 5 questões sem ler o texto. Li só  a fonte.

    Se eu tivesse feito a prova, teria errado todas...kkkk

  • o brasil precisa diversificar suas fontes de energia, é o que o texto defende.


ID
2434279
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A seguir, são apresentados três grupos de palavras que recuperam, em partes, o sistema de referência nominal e pronominal do texto.

GRUPO I

•“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §)
•“seca” = “crise” (3º§)
•“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) 

GRUPO II

•“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §)
•“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §)
•Marcos Costa = executivo (6º e 7º §)

GRUPO III

 •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §)
 •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)
 •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11º)


Dos grupos apresentados, quais são os que indicam, de forma adequada e completa, as referências do texto? 

Alternativas
Comentários
  • Questão super complexa, se alguem pudesse explicar.. 

  • GABARITO LETRA B) I e III

    GRUPO I

    •“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §): PARCIALMENTE CORRETA POIS O SUJEITO É "A DEMANDA POR ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL"

    "Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la (a demanda por energia elétrica no Brasil)  com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio [...]"

    •“seca” = “crise” (3º§): CORRETA POIS NESTE CASO A SECA DE 2015 REPRESENTOU UMA CRISE NO SETOR ENERGÉTICO.

    "O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE."

    •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) : CORRETO POIS ENERGIA EÓLICA E SOLAR SÃO FONTES ALTERNATIVAS CITADAS NO TEXTO.

    “Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW [...]"

    GRUPO II

    •“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §): CORRETA POIS 6 MIL MW CORRESPONDE A APROXIMADAMENTE 4,8% DO TOTAL (TODO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA) QUE É 140 MIL MW.

    “[...]Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW. Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia."

    •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §): ERRADA POIS "A MAIS DESENVOLVIDA DAS DUAS" DE ACORDO COM O TEXTO É A "ENERGIA EÓLICA".

    “[...]Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia."

    •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §): CORRETA POIS "MARCOS COSTA" É O "EXECUTIVO" QUE FEZ A AFIRMAÇÃO.

    "[...]No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 

    Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. [...]"

    COMO O QUADRO II TEM UMA AFIRMATIVA INCORRETA, SÓ NOS RESTA A ALTERNATIVA B).

  • LETRA B

     

    Essa questão tem um nível de dificuldade alto.

    Consegui acertar rápido porque eu sei que energia solar não é a mais desenvolvida. Dei uma olhada rápida no texto e confirmei essa informação.

     

    Vou analisar todas as alternativas:

     

    Grupo I

     

    •“demanda por energia elétrica” = “-la” (1º §)
     Atendê-la como um sistema confiável (...).  CORRETO

    Nesse caso o "la" retornou o termo "demanda por energia elétrica."

     

    •“seca” = “crise” (3º§)  CORRETO

    Seca e Crise tem o mesmo sentido no texto. Ambos podem ser trocados.

     

    •“Fontes alternativas” = “energia eólica e solar” (4º §) CORRETO

    O texto afirma que energia eólica e solar são fontes alternativas.

     

     

    Grupo II

     

    •“todo potencial de geração de energia” = “4,8%” (4º §)  ERRADO

    Todo potencial  de energia elétrica é de 440 mil MW.  4,8% de energia eólica ou 6 mil MW faz referência a capacidade atual de 140 mil MW.

     


    •“a mais desenvolvida das duas” = “energia solar” (4º §) ERRADO

    O texto afirma que a energia eólica é a mais desenvolvida.  


    •Marcos Costa = executivo (6º e 7º §) CORRETO

    O texto afirma que ele é o executivo.

     

     

    Grupo III

     

     •“Outra tendência no mercado de energia” = “geração distribuída” (6º §) CORRETO

    O texto faz esa referência.  

     

     •“Lixo orgânico” = “ele” (8º §)   CORRETO

    O termo "ele" faz referência ao Lixo orgânico

     

     •“Investir na formação e capacitação” = “novo flanco de inteligência industrial” (11ºCORRETO

    Investimento na formação profissional é investir em inteligência industrial.

  • 1 ano p/ simplesmente entender o que a questão quer. Mais 1 ano p/ procurar cada item no meio de um texto gigante. Mais 1 ano p/ analisar caso a caso.

    Quantas horas o concurseiro teve p/ fazer essa questão? Parece piada.


ID
2434282
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

A construção correlativa não só X, mas (também) Y aparece, no texto, em:

• “[...] não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional [...]” (1º §);

• “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §);

• “não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco da inteligência industrial” (11º §).

Relativamente ao valor semântico e à atuação na argumentação do texto, essa construção

Alternativas
Comentários
  • Como assim "negando sua direção"?

    Se eu falo "não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” eu estou negado que é confiável e dizendo que é apenas eficiente e limpo? Pra mim não, está se adicionando um valor além do ja inicialmente explanado...

  • Como assim negando? 

  • Acredito que essa negação não seja no sentido literal da palavra. Não é negar de não existir, mas negar em um sentido para depois afirmar a existencia com o acrescimo de um novo comentário.

    Tipo...  “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §);

    quando ele diz: não só são confiáveis ele não está negando que são confiáveis (ele não nega a existência), ele apenas explica que: Confiabilidade não é a unica coisa. Que existe a confiabilidade, a eficiencia e a fontes limpas.

    Pelo menos é mais ou menos assim que entendi, por isso da letra d :

    apresenta uma primeira perspectiva, negando sua direção (ele não nega a existencia, apenas diz que não é só aquilo), para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente. 

  • GAB: D

     

    Não só fazer a prova de português, mas acerta todas as questões.

     

     d) apresenta uma primeira perspectiva, negando sua direção (primeira parte)

    Nega ir fazer a prova de português, se for só fazer, não faça, porque não é só fazer, é fazer e acertar todas as questões.

    Vai fazer só por fazer, então não faça. (negou)

     

    d) para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente. (segunda parte)

    Acertar todas as questões que consiste em fazer a prova.

  • Não achei muito clara a resposta, mas dá pra chegar nela por eliminação.

    Sabendo que as conjunções "não só,...mas também" expressam a ideia de adição (em geral são orações coordenadas aditivas), eliminam-se as alternativas A (afirma que existe relação de causa e consequência), B (fala de comparação) C (explica a ideia de alternância).

  • Essa banca viaja demais.... Cruz credo
  • Assim você me quebra CS-UFG.

    Que viagem!

  • Conjunções Coordenativas ADITIVAS e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

    •São as que ligam orações (sentido completo e independente) ou termos da oração que têm a mesma função gramatical.
    Ex.: a sua pesquisa é clara e objetiva (acrescentou positivamente)

    ---

    De novo, dito de outra maneira = são aquelas orações/palavras, que expressam ideia de acrescentamento ou adição. Podendo assim, negar acrescentando. Como assim?

    Ex.: ela não só dirigiu a pesquisa como também escreveu o relatório (negou acrescentando e  com sentido aditivo = adicionando)

    ---

    “[...] não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos” (7º §)

    Não só confiáveis está dizendo que não é confiável ou que é confiável?
    E aí entra o mas/como tbm e acrescenta algo (argumento)

    --

    __ Vc tem coragem de deixar ele levar seu filho na escola?
    __ Menina, ele não só é confiável, como/mas tbm é prestativo [e deixará meu filho na portaria]

    -- x --

    Gabarite D de dromedário

    -- x --

    A banca não vai mudar.
    Antes de reclamar dela (anáfora), se pergunte se não somos quem precisamos (silepse) estudar mais.

  • Pessoal, eu entendi da seguinte forma:

    Apresenta uma primeira perspectiva (...só de negócio...), negando sua direção (...não só de negócio...), para, em seguida, acrescentar a ela um argumento consistente (...mas de desenvolvimento da indústria nacional...)

    Mesmo raciocínio para as outras proposições.

    Espero ter ajudado.


ID
2434285
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

Ao afirmar que “se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW”, Ferreira faz uso 

Alternativas
Comentários
  • do raciocínio lógico, visto que há correspondência entre a multiplicação por três da grandeza numérica menor, cujo resultado se aproxima da grandeza maior.

  • 3 x 140 mil =  420 mil (o triplo da capacidade instalada no país)

     

    440 mil (potencial de geração de energia eólica e solar do país)

     

    O valor é aproximado, portanto, o autor está certo ao dizer que se o Brasil explorasse o potencial que tem em relação à energia eólica e solar, teria já o triplo da capacidade de energia instalada atualmente (e teria até uns 20 mil MW a mais)

  • Achei muita sacana, demorei pra entender a questão. O que a questão pede é o argumento utilizado por Ferreira (citado pelo autor no texto) e não o argumento do próprio autor do texto.

  • Questão para ser feita com cautela,
    A letra chama logo de inicio a atenção, Porém lendo as outras alternativas conseguimos notar que todas tem uma tendência que é a analise da lógica da expressão.  Ou seja a Letra A é a única que tem um raciocinio totalmente oposto as demais, e olhando desatentamente da a impressão que se trata de uma citação mesmo.


    Porém o que o examinador queria era só saber o pensamento que o "Ferreira" utilizou para formular sua frase...

     

     

  • GABARITO: C.

    Ferreira não é o autor do texto, e sim um especialista consultado pela Galileu. Não há marcas de citação, mas sim o simples raciocínio do especialista: 3x140 = 420, ou seja, o resultado se aproxima de 440.

  • A questão lança mão de um operador argumentativo lógico SE (...)

    SE é assim e assim e assado ENTÃO (subtendido)

    se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, (então) já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW

  • Não concordo com esse raciocínio.

    Então, quer dizer que Ferreira "chutou"??? Ou seja, ele próprio inventou a tese de que a soma das matrizes solar e eólica, juntas, equivalem ao triplo da matriz hidroelétrica? Ou seja, ele poderia então dizer: "...se utilizássemos todo o potencial de geração eólico e solar que totaliza 560 MW, então teríamos 4 vezes o potencial hidroelétrico..." e assim por diante...

    ???


ID
2434288
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No trecho “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, a vírgula cumpre a função de estabelecer entre os dois enunciados uma relação:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: B. 

     

    "somos carentes de pessoal capacitado" = causa

    "falta gente" = consequência

  •   b) causal.

     

    "Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

    "Como falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

    "Já que falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”

  • Gabarito B

     

    Por causa da falta de gente >> Nós somos carentes de pessoal capacitado.

  • Gabarito B

    Somo carente de pessoal capacitado pois falta gente.

  • Primeiro coloca a oração na ordem direta.

    depois questiona o porquê dessa carência. o que está causando essa carência ? a falta de pessoas. 

     

  • Não poderia ser explicação? Só enxergo uma relação de explicação. Pra mim, carência de pessoal e falta de gente são sinônimos. Como é possível dissociar quem é a causa e quem é a consequência nesse caso? A falta de gente pode ser a causa da carência de pessoal, assim como a carência de pessoal pode ser a causa da falta de gente. Ao meu ver, uma oração está apenas explicando a outra. Se fosse uma fosse causa e a outra consequência, haveriam fenômenos minimamente distintos. 

  • Essa vígula ai é um porque oculto kkk

  • Eu n entendi. A oração coord sintética conclusiva tem essa estrutura: causa- consequência. A oração adverbial causal: consequência- causa. Essa questão se encaixa em que?
  • Entendi William Tomazetti
  • O que é relação contrapositiva?

  • Entendo que "FEITOR das questões" tentou mudar nome de Contraposição para  Relação contrapositiva - Tentar complicar!

     

    Feitor sentido literal dos tempos antigos ( Punidor)

  • Letra B

     Mas falta gente, VISTO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

  • “Mas falta gente,( porque)  somos carentes de pessoal capacitado”

  • Mas falta gente, UMA VEZ QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, SENDO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, VISTO QUE somos carentes de pessoal capacitado.

    Mas falta gente, POIS somos carentes de pessoal capacitado.

    GABA B

     

  • Causal:

    - Já que

    - Uma vez que

    - Porque

    - Pois

     

     “Mas falta gente, JÁ QUE/ UMA VEZ QUE somos carentes de pessoal capacitado”,

     

     

  • GABARITO: B.

    Falta gente (consequência), uma vez que somos carentes de pessoal especializado (causa de faltar gente).

  • Gabarito B

    Mas falta gente, porque somos carentes de pessoal capacitado

    Conjução Subordinativas Adverbiais DE CAUSA!

    Porque

    Poís

    Porquanto

    Ja que

    Visto que

    Uma vez que

    Haja Vista

    Como

     

    Bizu> (JP3 CUVH)

    BONS ESTUDOS GALERINHA! 

  • GABARITO: B


ID
2434291
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir para responder à questão.

Fontes renováveis serão protagonistas no futuro da energia do Brasil
Até 2050, a demanda por energia elétrica no Brasil deve triplicar, segundo estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e do Ministério de Minas e Energia. Atendê-la com um sistema confiável, sustentável e acessível aos consumidores é um desafio. E ao mesmo tempo, apresenta uma série de boas oportunidades não só de negócio, mas de desenvolvimento da indústria nacional, de formação de mão de obra qualificada e de inclusão social. 
[...] 
Fontes renováveis e diversificação da matriz
Com cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de território cortado por rios caudalosos, mais de sete mil quilômetros de litoral, bem como condições climáticas favoráveis, não surpreende que o Brasil já tenha quase 90% de sua matriz energética elétrica renovável.
O problema é que mais da metade dela está concentrada em energia hidrelétrica, o que ficou evidente com a seca que assolou o País em 2015, e acabou por contribuir para a elevação do preço da energia nacionalmente. “Mas toda crise tem seu lado positivo”, diz Marcos Costa, da GE.
“Percebemos que não podemos ser tão dependentes da geração hidrelétrica, precisamos diversificar”. Fontes alternativas não faltam. Segundo Ferreira, da CPFL, se explorássemos todo potencial de geração de energia eólica e solar do país, por exemplo, que soma 440 mil MW, já teríamos três vezes mais energia que toda nossa capacidade instalada atualmente, que é de 140 mil MW.
Hoje, porém, a capacidade instalada de geração eólica, a mais desenvolvida das duas, é de pouco mais de 6 mil MW, ou 4,8% do total, segundo dados do Boletim Mensal de Monitoramento do Sistema Elétrico, de setembro de 2015, do Ministério de Minas e Energia.
Pode parecer pouco, mas não é. Afinal, o primeiro leilão para esse tipo de geração de energia foi em 2009, como lembra Elbia Silva Gannoum, da ABEEólica. “Começamos há pouco mais de cinco anos e já somos a 10ª economia do mundo em geração de energia eólica, e o 4º País do mundo que mais aumentou a capacidade instalada em 2014”, diz.
“Geramos 40 mil postos de trabalho, investimos R$ 18 bilhões no ano passado, e vamos gerar mais de 50 mil postos de trabalho em 2015, com outros R$ 22 bilhões investidos”. As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica. E ainda há a solar, de biomassa e outras variações de energia térmica.

Geração distribuída e confiabilidade da rede
Outra tendência no mercado de energia que rivaliza com a explosão das energias renováveis, com destaque para a eólica, é a geração distribuída. Segundo números da GE, até 2020, projetos de produção descentralizada de energia – em unidades menores, mais ágeis e próximas de quem vai usar a força produzida – receberão investimentos da ordem de US$ 200 bilhões em todo o mundo. No mesmo período, a taxa de crescimento desse tipo de produção será quase 40% superior à taxa de crescimento da demanda mundial por energia. “No caso das máquinas aeroderivadas, que chegam à potência nominal em apenas 10 minutos, podemos gerar entre 18 MW e 100 MW”, afirma Marcos Costa, da GE. 
Segundo o executivo, trata-se de uma boa opção no Brasil para complementar a oferta de energia em horários de pico em indústrias, por exemplo, ou durante intermitências. O sistema, guardadas as devidas proporções, é o mesmo que funciona nas termelétricas espalhadas pelo país e que, em 2015, foram fundamentais para garantir a estabilidade e a confiabilidade do sistema elétrico brasileiro durante a crise hídrica. “São sistemas que não só são confiáveis, mas também eficientes e limpos, principalmente quando funcionam com gás natural, que produz metade das emissões de sistemas que funcionam com diesel e carvão”, afirma Costa.
Há até a opção de usar lixo orgânico e o biogás que ele produz para rodar as turbinas, como já se faz em uma fazenda de porcos nas Filipinas, ou ainda uma fazenda leiteira na Índia. Nesses casos, o benefício pode ser triplo: não se emite o metano do biogás, gera-se energia e, se houver cogeração, aproveita-se o calor dos motores, o que faz a eficiência da máquina superar os 60%.

Inovação e eficiência 
[...] 
A busca por eficiência, fundamental para garantir o futuro da energia no país, passa, invariavelmente, pelas inovações tecnológicas. Um exemplo recente da dependência saudável do setor por inovações é a lâmpada LED. Durante o racionamento do ano 2000, 99% das lâmpadas residenciais eram incandescentes e gastavam 94% de energia gerando calor, e apenas 6% gerando luz.
Hoje, as proporções de geração de luz e calor em uma lâmpada de LED são o inverso – e as lâmpadas duram 10 vezes mais. “A área de energia vai ser muito demandada por inovação e tecnologia”, diz José Carlos Miranda, presidente da Companhia Hidro-Elétrica do São Francisco (Chesf). “Mas falta gente, somos carentes de pessoal capacitado”, afirma.
Elbia, da ABEEólica, faz coro. “Recentemente foram abertos dois cursos de mestrado e dois de graduação em energia eólica no País”, diz. “Mas ainda não estamos na velocidade do mercado”. Investir na formação e capacitação para este setor não é só garantir o futuro da energia no Brasil, mas também abrir um novo flanco de inteligência industrial que, em última instância, pode culminar na geração de tecnologia brasileira de ponta com grande potencial de exportação. “Somos o país da energia renovável”, diz Wilson, da CPFL. “São muitas as oportunidades por aqui”.

GALILEU. Disponível em:<https://revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-futuro/Energia/noticia/2015/11/fontes-renovaveis-serao-protagonistas-no-futuro-da-energia-do-brasil.html>. Acesso em: 6 abr. 2016. (Adaptado).

No trecho “As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons que a estimativa é de que, até 2025, 25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica”, o sujeito sintático da locução verbal “poderão ser” corresponde de modo específico:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D

     

     

    No caso de o sujeito aparecer representado por expressões que indicam porcentagens, o verbo concordará com o numeral ou com o substantivo a que se refere essa porcentagem:   

     

     

    Porcentagem + substantivo

     

    a) Porcentagem + Substantivo, sem modificador da porcentagem:Facultativamente o verbo poderá concordar com o número referente à porcentagem ou com o substantivo.

     

    1% da turma estuda muito.

    1% dos alunos estuda /  estudam muito.

    10% da turma estuda /  estudam muito.

    10% dos alunos estudam muito.

     

    b) Porcentagem + Substantivo, com modificador da porcentagem: O verbo concordará com o modificador, que pode ser pronome demonstrativo, pronome possessivo, artigo, etc.

     

    Os 10% da turma estudam muito.

    Aquele 1% dos alunos estuda mais.

  • Que/Quem é que + verbo? Sujeito

    Que é que poderão ser25% da matriz de energia brasileira 

  • Análise:

    1 - Vamos dividir as orações, lembrando que em regra cada verbo corresponde a uma oração

    As perspectivas e o ritmo de crescimento são tão bons

    que a estimativa é de que, até 2025,

    25% da matriz de energia brasileira poderão ser de energia eólica”.

    2 - Observamos a última oração. Note que o verbo 'poderão' está flexionado no plural para concordar com o sujeito no plural (que é 25% da matriz de energia brasileira). Parece estranho, mas não é. Quando temos porcentagem no sujeito, o verbo deve concordar com ela - regra de concordância verbal. Wanderson Carneiro comentou muito bem isso.

    Gabarito:

    d) X

  • Tenho que tirar o Cespe da minha vida, por enquanto, perdi mais tempo tentando ver pegadinha que respondendo a questão que está na cara kk

  • https://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint51.php LEIAM MAIS SOBRE ESSE TIPO DE CONCORDÂNCIA!


ID
2434309
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um encanador dispõe de três pedaços de barras de cano medindo 120 cm, 280 cm e 320 cm. Ele gostaria de dividir essas barras em pedaços iguais, com o maior comprimento possível. Nessas condições, quantos pedaços de cano ele poderia obter?

Alternativas
Comentários
  • Essa questão é de MDC. Temos que pegar os pedaços e encontrar o Máximo Divisor Comum para saber o tamanho que cada pedaço terá e assim saber em quantos pedaços cada barra será divida

     Ex.:

    120, 280, 320/2=

    60, 140, 160/2=

    30, 70, 80/2=

    15,35,40/5= 

    3,7,8=(5.2.2.2)

    3,7,8=40

    Dessa forma temos que a barra de 120 foi divida em 3 pedaços de 40, a barra de 280 foi divido em 7 pedaços de 40 e a barra de 320 foi dividida em 8 pedaços de 40. Somando os pedaços de cada uma das barras 3+7+8= temos 18 pedaços.

    Logo a resposta é a letra d) 18

                  

  • Achando o maior comprimento pelas alternativas:

    Soma = 120 + 280 + 320 = 720

    1°) 720/40 = 18 cm

    2°) 720/32 = 22,5 cm

    3°) 720/26 = 27,69 cm

    4°) 720/18 = 40 cm , portanto tera 18 pedaços de cano com 40 cm

  • LETRA D

     

    Fiz de cabeça,

    somei 120 + 280 +320 = 720

    depois dividi por 40, que deu 18 canos

     

  • Primeiro passo:  MDC(120,280,320)
    120, 280, 320 |2
    60, 140, 160   |2
    30,   70,  80    |2
    15,   35,  40    |2
    15,   35,  20    |2
    15,   35  10     |2
    15    35,  5      |3
    5      35   5     |5
     1       7    1    |7/
     1      1     1          = 2³.5= 40 
    .

    Segundo passo: somar a metragem de todos os pedaços dos canos:
    320+280+120= 720 cm 

    Terceiro passo: pegar o total e dividir pelo resultado do MDC.
    720/ 40 = 18 
     

  • Simplificando os três números: 120, 280 e 320 /10 -> 12, 28 e 32 /4 -> 3, 7 e 8

    teremos a menor unidade de cada um, agora basta somar: 3 + 7 + 8 = 18, Letra d.

    Encontrar o M.D.C demora um pouco.

  • Questão mesmo de MDC. As regras práticas que no 2º Grau quase nenhum Professor ensinava (macetes de quando usar MDC e quando usar MMC) é simples:

    1º Sempre que tivermos nas questões palavras como "Divisor", "Máximo" ou "Idéia de DIVISÃO em PARTES IGUAIS e no MAIOR TAMANHO POSSÍVEL", usa-se MDC.

    2º Quando tivermos as palavras "Minimo", "Multiplo", "Idéia de Tempo", "Coincidência", "A questão pedir uma resposta no futuro", "Perguntar quando algo irá acontecer novamente", usa-se o MMC.

    Macetes...

    Espero ter acrescentado nos conhecimentos dos colegas...

  • Cuidado para na pressa não errar a questão e pensar que está pedindo o maior comprimento possível entre as barras de cano. O que nesse caso daria 40.


ID
2434312
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o texto a seguir.
As estimativas para a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, para o ano de 2017, indicam uma produção de 222 milhões de toneladas, o que representa um crescimento de 20,3% em relação ao total de 2016, que foi de 182,4 milhões de toneladas. A área a ser colhida para a safra 2017 é estimada em 60 milhões de hectares, enquanto a área de 2016 foi de 57 milhões de hectares.
Disponível em:<http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 3 abr. 2017.(Adaptado). 

Nessas condições, a taxa de crescimento da produtividade da safra 2016 para a safra 2017 será, aproximadamente, igual a: 

Alternativas
Comentários
  • 2017 produtividade 222/60 = 3,7 t/h

    2016 produtividade 182,4/57 = 3,2 t/h

    aumento de 0,5t/h

    logo, 

    taxa de aumento foi de : 0,5/3,2 = 15,6%

     

  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • 2017 toda área (60hec)= 222 milhões 2016 toda área (57 hec)=182,4 milhões * para saber o aumento da produtividade devemos pegar partes igual, logo um caminho é saber quanto foi produzido em 2017, em 57h (mesma área de 2016) Fazendo uma regra de 3 60hec----222 57-----x X=210.9 Dessa forma subtraímos 2017 de 2016,assim veremos qual foi o crescimento em milhões da mesma área. 210.9 - 182.4= 28.5 Agora basta saber qual é a porcentagem de 28.5 sobre 182.4 (safra de 2016) dessa forma foi a taxa de crescimento 182.4---100℅ 28.5----x X=15,6% A resposta ficou bem maior do que a do colega Marcelo,porém ficou bem explicada. Para pessoas que possuem uma maior dificuldade.
  • Compreendo o racicinio, no entanto, a banca nao da info nenhuma sobre o fato da produtividade ser = Producao/area. 

  • QUESTÃO MAL ELABORADA


ID
2434315
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa que fabrica blocos para a construção civil tem um gasto mensal fixo de R$ 6.000,00 com funcionários e demais encargos, além de um custo de R$ 50,00 para cada bloco fabricado. Se em determinado mês, a empresa vende cada bloco por R$ 65,00 e o dono da empresa deseja ter um lucro de R$ 6.600,00, qual é a quantidade de blocos a serem fabricados naquele mês para que ocorra o lucro pretendido?  

Alternativas
Comentários
  • Essa questão envolve racicínio lógico e conhecimento em custos. O preço de venda é R$ 65,00, o preço de custo por unidade é R$ 50,00 logo o "lucro" seria de R$ 15,00 por unidade. O dono deseja um lucro de R$6.600,00, mas tem um custo fixo que precisa ser pago de R$ 6.000,00. Para que a empresa saiba o quanto tem que produzir e vender para quitar o custo fixo e ainda ter o lucro desejado ela deve somar o valor do custo e do lucro pretendido e dividir pelo valor do "lucro" por unidade. Dessa forma temos R$ 6.000+6.600/15=840.

    A quantidade de blocos a ser fabricados no mês para obter o lucro desejado é de 840. 

  • montando a equação 

    L = 65X - Cf -50X

    L=15X - Cf

    L + Cf = 15X

    6600 + 6000 =15X

    X=840 

  • Receita = 65.x   ====> 65.x

    Gasto = R$ 6.000,00 + R$ 50,00 x número de blocos fabricados  ==== >    6000 + 50.x

    Como ele deseja ter um lucro de R$ 6.600,00 temos, 

    Lucro = Receita - Gastos

    6600 = 65.x - (6000 + 50.x)

    6600 = 65.x - 6000 - 50.x

    6600 + 6000 = 65.x - 50.x

    12600 = 15.x

    x= 840

     

     

     

  • Eu tive o seguinte raciocínio:

     

    6.000 + 6.600 = 12.600 (total de despesas + lucro que deseja obter) 

     

    12.600 / 15 (lucro em cada bloco) = 840

  • Custo de cada bloco= 50 reais

    Venda de cada bloco= 65 reais

    A empresa ganhou 15 centavos por cada bloco vendido( 65-50=15)

    Assim é só ir testando em cada alternativa:

    A) 840 x 15= 12.600

    12.600- 6.000( custo com funcionário)= 6.600 de lucro desejado

    RESPOSTA CORRETA LETRA A


ID
2434318
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pessoa, disposta a recuperar sua forma física, resolveu retomar suas caminhadas diárias. Para isso, estabeleceu a seguinte meta: começar caminhando 2 km no primeiro dia e ir aumentando, de maneira constante, nos dias seguintes, para que no trigésimo primeiro dia já esteja caminhando 8 km. Nessas condições, quantos metros ela deve aumentar por dia, a partir do segundo dia, para atingir seu objetivo?

Alternativas
Comentários
  • Exercíco de Progressão Aritmética!

    a1=2km (2000m)

    a31= 8km (8000m)

    Deseja-se saber quantos metros deve-se aumentar por dia, ou seja, a razão da P.A, assim temos que:

    a31=a1 + 30*r

    8000=2000+30r

    30r=8000-2000

    r=6000/30

    r=200 metros!

     

  • Costumo fazer essas PA de cabeça pela logica.. e mais rapido, no caso ai, multipliquei 200 x 30 = 6000

    Peguei 6000 + 2000 = 8000

    Resultado = 200

     

    LETRA B

  • A questão só fica difcíl se você não perceber que ele quer o A31.

     

    Veja:

     

    O enunciado cita que ele quer a PARTIR do 2° dia, no caso ele quer A1 + 30R.

  • A1 = 2

    A31 = 8

    31-1= 30r

    8-2= 6

    30r=6 --->>> r = 0,2 Km  ou 200 m


ID
2434321
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma confecção vende vestidos e casacos no varejo e no atacado. Quando o cliente compra no atacado dez ou mais peças de um mesmo produto, a confecção dá um desconto de 20% no preço de cada item vendido. Um cliente adquiriu 12 vestidos e 15 casacos e pagou R$ 4.344,00 por esses produtos, enquanto outro cliente comprou cinco vestidos e três casacos, pagando R$ 1.450,00 por eles. Nessas condições, o preço cobrado pelo vestido no varejo é:

Alternativas
Comentários
  • A resolução dessa questão pode ser vista aqui

    https://www.tutorbrasil.com.br/forum/viewtopic.php?t=62692

    Gabarito: B

  • 20 por cento de desconto para cada peca . 

    logo em 1peca, subtrai-se 0,2. fica 0,8 para cada peca., 

    0,8 vezes 12 é 9,6 

    0,8 vezes 15 é 12 .

    logo 9,6v+12c=4.344 ,

    monta o sistema, 

    9,6v+12c=4344

    5v+3c=1450  

    multiplica toda a segunda liniha por -4 para zerar o c , e soma com a primeira linha, fica 

    -10,4v = -1456 .

    v = -10,4 / -1456 , 

    negativo com negativo, fica positivo, 1456 divido por 10,4 é igual a 140.

    logo V=140, resposta letra b,

    se ta com dificuldade de entender assista algumas aulas sobre porcentagem, eu tmbm tava com dificuldade , mas depois da aula eu entendi melhor

     https://www.youtube.com/watch?v=nrQyzCHSrMY&t=84s

     

     

     

     

  • Normalmente as questões da banca UFG da para resolver pelas respostas, esta é uma delas. Vamos ir direto na letra que "b" que é o gabarito:

    Obs: Na primeira compra obtem-se o desconto de 20%, já na segunda compra não ( é preço cheio), então é mais fácil comecar com a segunda compra.

    140*5 vestidos = 700,00 -. para um compora de 1450,00, então o valor dos casacos é 750,00, sendo : 700,00 dos vestidos + 750,00 dos casacos.

    Aplicando-se o desconto da primeira compra tem-se:

    140-20% = 112,00, ou seja, cada vestido, já com o desconto de 20% saiu por 112,00, foram comprados 12 vestidos, então 112,00 * 12 = 1.344,00.Se 1.344,00 é o valor dos vestidos, então a diferença é o valor dos casacos: 3.000,00, obtendo-se um total de 4.344,00.

     

     


ID
2434324
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma loja vende, por dia, 1.000 m² de piso a R$ 20,00 o m². Seu proprietário percebeu que a cada R$ 1,00 de desconto dado no preço do m² de piso, a loja vendia 50 m² a mais, por dia. Por exemplo, no dia em que vendeu o piso a R$ 18,00, a loja vendeu 1.100 m², e assim sucessivamente. Considerando x a quantidade de m² de piso vendido em um dia e F o faturamento obtido com essa venda, a função que expressa F, em termos de x, é:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A (testando as respostas)

    F(1100)=19.800

    19.800=( - (1100)^2 /50)) + 40 (1100)

    19800 = - 1.210.000/50 + 44.000 

    19.800 = - 24.200 + 44.000

    19800 = 19800 CORRETO 

  • Eu só não entendi na parte que a função é negativa e quando eleva ao quadrado tinha que ficar positivo. Mas não ficou.

     

  • Oberverve que é -X ao quadrado e não (-X) ao quadrado, 
    por isso não vira posivito depois que se eleva ao quadrado,
    pois SÓ está sendo elevado o X, o negativo ( - ) NÃO

    é como se fosse: -1x² = (-1).(x²) = -x²

  • O enunciado diz que a quantidade vendida aumenta com o desconto, na proporção:

    x=1000+50.d, onde x é a quantidade vendida e d é o desconto em R$

    Rearranjando a expressão acima, temos:

    d=(x-1000)/50 (i)

    O faturamento será a quantidade vendida multiplicada pelo preço unitário (R$20 - desconto):

    F(x)=x.(20-d) (ii)

    Substituindo (i) em (ii), temos:

    F(x)=x[20-(x-1000)/50] = -x²/50+40x

    Resposta a)


ID
2434330
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um programa de televisão tem um quadro de perguntas e respostas e dá um prêmio de R$ 30,00 ao participante, cada vez que ele acertar a resposta. Por outro lado, cada vez que ele errar, perde R$ 20,00. Considere um participante que respondeu 30 perguntas e no final do quadro ganhou R$ 200,00. Quantas perguntas ele errou?

Alternativas
Comentários
  • como estava com tempo, fiz usando o gabarito mesmo:

    a) 12 * (-20) = - 240

    18* 30 = 540 

    540 -  240 =300

     

    B) 

    14 * (-20) = - 280

    16* 30 = 440 

    540 -  240 =200 ( gabarito)

     

    16 * (-20) = - 320

    14* 30 = 420 

    540 -  240 =100

     

    d) 18 * (-20) = - 360

    12* 30 = 360 

    540 -  240 =000

  • 1 Acerto = R$ 30,00

    1 Erro = R$ -20,00

     

    Sistema:

    30*A - 20*E = 200

    A + E = 30 , portanto A = 30 - E

    Substituindo:

    30*(30 - E) - 20*E = 200, logo E = 14 e A = 16


ID
2434333
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Ana, Sílvia e Carla compraram, em sociedade, uma chácara destinada à realização de eventos por R$ 600.000,00 e investiram, respectivamente, R$ 150.000,00, R$ 200.000,00 e R$ 250.000,00. Após a compra, combinaram que o faturamento obtido com o aluguel da chácara, em um ano, seria dividido proporcionalmente à quantia que cada uma investiu para comprá-la. Considerando que em um ano elas faturaram com a chácara R$ 50.000,00, a quantia que Ana recebeu foi:

Alternativas
Comentários
  • Ana = 15    x 833,33 = 12500

    Sílvia   = 20

    Carla = 25

     

    total = 60

     

     

    lucro de 50000

     

    50000 / 60 = 833,33

  • Resolvi da seguinte forma:

    Divisão proporcional entre Ana (A), Sílvia (S) e Carla (C)

    Investimentos (I): A = R$ 150.000,00; S = R$ 200.000,00 e C = R$ 250.000,00

    Total dos investimentos (T) : R$ 600.000,00

    Lucro (L) : R$ 50.000,00

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Para resolver aplica-se a relação:

    A/150.000,00 + S/200.000,00 + C/ 250.000,00 = L/T

    Como o exercício que o que foi recebido por Ana, basta fazer a relação entre o que foi recebido por ela dividido por seu investimento, igual ao lucro dividido pelo total do investimento:

    A / 150.000,00 =  50.000,00 / 600.000,00 (multiplica cruzado)

    600000A = 150000 . 50000 (divide por 1000 para facilitar o cálculo)

    600A = 150 . 50

    600A = 7500

    A = 12,5 ou ​R$ 12.500,00

     

    Gab: A

  • Da para fazer vpor regra de 3. Ana investiu 25℅ do valor total. Então ela vai receber 25℅ do lucro, logo 12.500 CALCULOS=> 600--100℅ 150--X X=25 50--100℅ X---25℅ X=12500
  • PRIMEIRAMENTE DEVE-SE ACHAR A CONSTANTE: 150.000K + 200.000K + 250.000K = 50.000, simplificando cada parcela por 10.000, ficaremos com:  15K + 20K + 25K = 5       => 60K = 5    => K= 5/60   => K= 1/12.

    AGORA É SÓ MULTIPLICAR A CONSTANTE "K" PELO VALOR QUE ANA INVESTIU, OU SEJA: 150.000*1/12=12500

    GABARITO A

     

  • Valor total investido: 600.000,00

    Valor investido por Ana: 150.000,00 = 1/4 do total

    Portanto, Ana deve receber 1/4 do lucro de 50.000,00

    50.000/4 = 12.500,00

  • Regra de 3.

    Se 600.000 deu um lucro de 50.000, então 150.000 (parte de Ana), dará um lucro de x

     

    600.000 ----- 50.000

    150.000 ----- x

    Corta os 0 para simplificar:

    600x = 7500

    x = 12.5 = 12.500


ID
2434336
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A tabela a seguir mostra a quantidade de veículos em Goiânia no período de 2012 a 2015.
De acordo com os dados apresentados nessa tabela, escolhendo ao acaso um veículo em Goiânia no ano de 2013, a probabilidade de que ele não seja um automóvel ou uma motoneta é, aproximadamente, de: 

Frota de Veículos

Veículo                     2012           2013             2014         2015
Automóvel                542.071     564.554         580.544     584.904         
Caminhão                   24.926       24.401           25.812      25.625
Motocicleta               197.567      206.724        214.323     220.315
Motoneta                    42.637        45.266           47.758       49.819
Total                         807.201       840.945        868.437     880.663

Disponível em:<cidades.ibge.gov.br/v3/cidadesmunicipio/5208707>. Acesso em: 11 abr. 2017. (Adaptado).

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Acertei por eliminação

  • Questão simples mas com números "longos"

    (24.401+206.724) : 840.945 = aproximadamente 0,275

  • Que examinador babaca, faz a questão no excel e coloca na prova. Não se tem um pingo de consideração com o concurseiro, mesmo que você faça "maliciosamente" a questão, perde-se muito tempo em algo que é só somar e dividir --'

  • A alternativa correta não deveria ser a letra A???

    Pois a questão pergunta qual "a probabilidade de que ele NÃO seja um automóvel ou uma motoneta", ou seja, de 1, vc tem 0,725 chances de NÃO escolher um automóvel ou motoneta.

    Completando o raciocínio, transformando em porcentagem para melhor entender: vc tem 72,5% de chances de NÃO escolher um automóvel ou motoneta.

     

    SÓ EU QUE RACIOCINEI ASSIM???

  • Não escolher automóvel ou motoneta equivale a escolher caminhão ou motocicleta

    Montando a expressão fica:

    P=(206.724+24.401)/840.945 = 231.125/840.945 = 0,275

    Gab. b)


ID
2434339
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um terreno na forma triangular, com vértices nos pontos A, B e C, tem as seguintes propriedades: o lado BC mede 40 metros, a distância do vértice A ao lado BC é de 30 metros e o lado AB faz um ângulo de 60º com o lado BC. Deseja-se construir nesse terreno uma quadra retangular, inscrita no triângulo ABC, cujo maior lado está sobre o lado BC e tenha área igual à metade da área do triângulo ABC. Considerando os dados apresentados, o perímetro, em metros, da quadra retangular será igual a:

Alternativas
Comentários
  • Ao desenhar  a questão  ,coloque os ângulos do retângulo  e os ângulos da questão,  concluindo assim que é um triângulo  isoceles, e sua altura dividi sua maior base em parte iguais , pois ela é mediana .dividindo em duas partes iguais de 20 .desse modo o triangulo retângulo fica evidente com hipotenusa 40 , após essa conclusão, percebemos que há outro triângulo isoceles que vai dividir o segmento 20 em duas parte 10, então vc acbou de encontra partes do retângulos que vai completar a base maior dando 20 .já  para encontrar base menor ,vc vai fazer semelhança de trinagulo nos triângulos retângulos, encontrando assim base menor que 15 . No fim o perímetro vai ser duas base maior(20) e duas base menor (15) , resultando 70 .

    Espero ter ajudado , não  desistam!!:),  desenhe 

  • Pessoal, pesquisando no Google, encontrei a teoria que permite resolver esta questão bem fácil.

    A questão pede o retângulo com a maior área possível. Pela teoria, a maior área que um retângulo inscrito em um triângulo pode ter é igual a metade da área do triângulo.

    Chamaremos de: B: Lado maior da quadra (base); b: Lado menor da quadra (altura);

    Pela teoria, a área da quadra será máxima quando o lado menor for igual à (altura do triângulo)/2 e o lado maior for igual à (base do triângulo)/2, ou seja:

    b=h/2 => b=30/2 => b=15

    B=40/2 => B=20

    Portanto, a quadra medirá 20x15 m

    Como a questão pede a somatória dos lados (perímetro):

    P=20x2+15x2 = 70

    Gabarito: c) 70

    Link da teoria no Google:

    http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/veiculos_de_comunicacao/RPM/RPM47/RPM47_03.PDF


ID
2434351
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma empresa de limpeza conta com dez faxineiras em seu quadro. Para atender três eventos em dias diferentes, a empresa deve formar três equipes distintas, com seis faxineiras em cada uma delas. De quantas maneiras a empresa pode montar essas equipes?

Alternativas
Comentários
  • Alguém tem as resoluções das questões de matemática da celg 2017 ? 

  • Fabio Rabelo, tb gostaria viu.. as questoes da ufg geralmente nao tem nenhum comentario.. afff

  • Tem-se 10 faxineiros no total.

    As esquipes serão formadas com 6 faxineiros, não importando a ordem, sendo apenas distintas entre si em cada um dos três dias de eventos.

    Logo, faz-se uma combinação  C(10,6). O que resulta em 210 possibilidades de equipes. Conforme dito anteriormente,

    as equipes deverão ser distintas em cada um dos três dias do evento. Logo:

    210*209*208 = 9.129.120 maneiras de montar as equipes.

  • Uma questao dessa pra fazer a mao é cruel, pra que isso

  • "Logo, faz-se uma combinação  C(10,6). O que resulta em 210 possibilidades de equipes..." Pergunta. Como você chegou a este resultado (210)?  

  • PAULO SILVA 

    LEGENDA: ! (exclamação)= fatorial

    FÓRMULA DE COMBINAÇÃO: C(A,B)=  A! / B! (A-B)!  

    Então:

    C(10,6)= 10! / 6! (10-6)!

    C(10,6)= 10! / 6! (4!)

    C(10,6)= 10 x 9 x 8 x 7 x 6! / 6! (4 x 3 x 2 x 1)

    Corta o 6!  de cima com o debaixo fica:

    C(10,6)= 10 x 9 x 8 x 7  / (4 x 3 x 2 x 1)

    C(10,6)= 5040 / 24

    C(10,6)= 210 possibilidades

    Dai como são três eventos diferentes, multiplica 210 x 209 x 208  =  9129120

     

  • quero morrer

  • Formando uma equipe com 6 faxineiras= C10,6= 210 maneiras

    * Equipe para o 1ª dia= 210 possibilidades

    * Equipe para o 2ª dia= 209 possibilidades

    * Equipe para o 3ª dia= 208 possibilidades

    TOTAL= 210 X 209X 208= 9. 129. 120 maneiras ALTERNATIVA D

  • Dica para a matemática:

    210 * 209 * 208 = (2,1 *10^2)*(2,09*10^2)*(2,08*10^2)

    Isso é igual a:

    x * 10^6 - logo a única alternativa na casa do milhão (não calculei o "x" para esse exercício)

  • GAB : D 9.129.120

    C (10! 6!)

    10! = 10.9.8.7.6! = 5040

    6! 4! 4.3.2.1= 24

    5040 /24= 210

    210 . 209 . 208 = 9.129.120 Como para os três dias as equipes têm que ser diferentes.

    EXPLICANDO:

    O numero 10 você abre até chegar no numero maior que está em baixo, no caso é o 6, dai você corta os dois seis para diminuir o calculo excluindo os.

    Esse numero 4 apareceu devido a diferença do numero de cima com o debaixo que faz parte da regra 10-6=4.

    210 veio da divisão do resultado da fatoração do 10 com o 4. No caso 5040 / 24.

    24 é o resultado da fatoração do 4.


ID
2453011
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O estado de Goiás encontra-se em posição estratégica para a integração nacional, especialmente levando em conta a malha de transportes. Dentre os principais eixos rodoviários, a BR - 060 interliga Goiânia às cidades:

Alternativas
Comentários
  • BR 060

     

     

    BR-060 é uma rodovia federal radial brasileira. Seu ponto inicial fica na cidade de Brasília (DF), e o final, em Bela Vista (MS), na fronteira com o Paraguai. Passa pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás e Mato Grosso do Sul.

    A rodovia possui todo o trecho asfaltado. (O trecho entre Jataí e Chapadão do Céu que não era asfaltado, foi inaugurado no inicio do ano 2014.)

    O trecho entre Brasília e Jataí encontra-se totalmente duplicado.

    O trecho entre Brasília e Goiânia foi concedido por leilão ao Consórcio Triunfo Participações e Investimentos (TPI) (que criou a empresa CONCEBRA) - com uma proposta de pedágio de R$ 0,02851 por quilômetro - que passou a cobrar pedágio em 27 de junho de 2015 com postos em Alexânia (Km 43) e em Goianápolis (Km 107,9).

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/BR-060#.C2.A0Goi.C3.A1s

  • A BR 060 passa pelas seguintes cidades de Goiás: Alexânia Abadiânia Anápolis Terezópolis de Goiás Goiânia Aparecida de Goiânia Abadia de Goiás Guapó Posselândia Indiara Acreúna Rio Verde Jataí Serranópolis Chapadão do Céu
  • Gabarito: D


    Comentário:

    Segue abaixo o rol de cidades que são cortadas pela BR-060:

    ● Alexânia                        

    ● Goiânia                          

    ● Guapó

    ● Abadiânia                        

    ● Aparecida de Goiânia                

    ● Posselândia

    ● Anápolis                          

    ● Abadia de Goiás                   

    ● Acreúna

    ● Terezópolis de Goiás                

    ● Indiara                           

    ● Rio Verde

    ● Jataí

    ● Serranópolis

    ● Chapadão do Céu


    Vamos as alternativas: 

     a) Acreúna e P̶a̶l̶m̶e̶i̶r̶a̶s̶ ̶d̶e̶ ̶G̶o̶i̶á̶s̶. 

     b) H̶i̶d̶r̶o̶l̶â̶n̶d̶i̶a̶ ̶e̶ ̶Q̶u̶i̶r̶i̶n̶ó̶p̶o̶l̶i̶s̶.̶ ̶

     c) J̶a̶n̶d̶a̶i̶a̶ ̶e̶ ̶P̶a̶r̶a̶ú̶n̶a̶.̶

     d) Rio Verde e Indiara

  • A grande atenção que se deve ter nesta questão é a de não confundir a BR-060 com a GO-060, pois ambas existem no estado de Goiás e, obviamente, possuem caminhos diferentes.

  • Resposta correta- d) Rio Verde e Indiara.

     

    "Ninguém precisa acreditar em você além de você mesmo."

  • Dentre os principais eixos rodoviários, a BR - 060 interliga Goiânia às cidades: Rio Verde e Indiara

  • Certo. A BR-060 nasce no Distrito Federal. Todas as rodovias que iniciam com o número 0 são oriundas do Distrito Federal. A BR-060 interliga Goiânia às cidades de Rio Verde e Indiara

    GABARITO D

    PMGO...

  • baixaria cara, aqui e só pra postar comentários... para de babaquice!

    Existe vários Comentários iguais... isso e coisa de debio....

  • LETRA D.

    d) Certo. A BR-060 nasce no Distrito Federal. Todas as rodovias que iniciam com o número 0 são oriundas do Distrito Federal. A BR-060 interliga Goiânia às cidades de Rio Verde e Indiara.

    Goiás está localizado no centro do território brasileiro, o que converte o estado em uma região fundamental para a integração do Brasil, especialmente levando em conta a malha de transporte. Nesse sentido, no que se refere à questão, cabe destacar que a BR 060, assim como todas as BRs que se iniciam com o número zero, nasce no Distrito Federal, especificamente no posto policial de Samambaia. Saindo do DF chega-se então a Alexânia; depois de Alexânia, está Abadiânia, depois Anápolis, Teresópolis e, por fim, Goiânia. Em sua continuação, a BR 060 liga Goiânia aos municípios Rio Verde e Indiara.

    Questão comentada pela Profª. Rebecca Guimarães

  • GB D

    PC-GO

  • gb d ?

  • As cidades cortadas pela BR-060 são:

    Alexânia

    Goiânia

    Guapó

    Abadiânia

    Aparecida de Goiânia

    Posselândia

    Anápolis

    Abadia de Goiás

    Acreúna

    Terezópolis de Goiás

    Indiara

    Rio Verde

    Jataí

    Serranópolis

    Chapadão do Céu

    Resposta: D


ID
2453014
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Mesorregião do Norte Goiano faz fronteira com o estado do Tocantins e possui vinte e seis municípios. De acordo com o último censo do IBGE (2010), os dois municípios mais populosos dessa região são:

Alternativas
Comentários
  • Uruaçu é o município que mais cresce no norte do estado de Goías.

  • se depender de seu comentario thiago vamos morrer lá em uruaçu....af...

    mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Norte_Goiano

  • Mesorregião do Norte Goiano:

     

    mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileirode Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Mesorregi%C3%A3o_do_Norte_Goiano

     

     

     

    O FRACASSO NUNCA VENCERÁ A PERSISTÊNCIA!

  • A questão fala de 26 municípios e nos comentários os colegas citam 27. Houve alguma alteração de 2010 pra cá?

  • Onde acho material de estudo sobre este assunto??

  • De acordo com http://www.imb.go.gov.br/perfilweb/Estatistica_bde.asp, a mesorregião do norte goiano tem 27 municípios, dados censitários de 2010.

     

    As 2 maiores populações são: Niquelândia: 42.361 e Porangatu: 42.355

    Uruaçu é a terceira com 36.929 e Minaçu a quarta com 31.154

     

    Os três primeiros tiveram acréscimo médio de 3000 habitantes cada, entre os censos de 2000 e 2010, sendo que Niquelândia apresentou o maior crescimento populacional.

     

  • Gabarito: B

     

     

     

     

    Comentário:

     

    A Messoregião Norte de Goiás tem 26 municípios, tendo como  os mais populosos as cidades de Niquelândia e logo em seguida Porangatu, encontrando-se no rol de cidades com mais de 30.000 habitantes em Goiás. Abaixo segue o trecho da  lista de municípios de Goiás por população segundo estimativas de 2017 do IBGE:

     

     

    Posição                                Município                                  População                 Messoregião

     

        25                                   Niquelândia                                45.913                      Norte Goiano

     

        26                                   Porangatu                                  45.305                      Norte Goiano

     

     

     

    Vamos as alternativas:

     

     

    a)  Minaçu e Campinorte. 

     

    Item ERRADO, pois Minaçu fica em 38º no estado com 30.862, ficando em 4º na região Norte. Já Campinorte fica em 81º no estado com 12.198 habitantes.

     

     

     

    b) Niquelândia e Porangatu. 

     

    Item CORRETO, pois tais cidades estão em 25º e 26º  na quantidade de habitantes em todo o estado, Niquelândia ficando em 1º lugar na região norte seguida por Porangatu.

     

     

     

    c) Uruaçu e Cavalcante. 

     

    Item ERRADO, pois Uruaçu está em 30º com 40.082 habitantes, já Cavalcante  em 93º com 9.083 habitantes no Estado.

     

     

     

    d) Crixás e Mara Rosa. 

     

    Item ERRADO, pois Crixás fica em 65º no estado com 16.795 habitantes, já Mara Rosa em 90º com 10.320 habitantes no Estado.

     

     

     

    Podemos concluir assim que as 3 principais cidades em quantidade de habitantes na Mesorregião Norte são:

     

    1º Niquelândia;

    2º Porangatu;

    3º Uruaçu

     

     

    Os 26 municípios que compõem a Messoregião do Norte Goiano são:

     

    ●  Alto Horizonte;

    ●  Amaralina;

    ●  Bonópolis;

    ●  Campinaçu;

    ●  Campinorte;

    ●  Campos Verdes;

    ●  Crixás;

    ●  Estrela Norte;

    ●  Formoso;

    ●  Mara Rosa;

    ●  Minaçu;

    ●  Montividiu  do Norte;

    ●  Mozarlândia;

    ●  Mundo Novo;

    ●  Mutunópolis;

    ●  Niquelândia;

    ●  Nova Crixás;

    ●  Nova Iguaçu de Goiás;

    ●  Novo Planalto;

    ●  Porangatu;

    ●  Santa Tereza de Goiás;

    ●  Santa Terezinha de Goiás;

    ●  São Miguel do Araguaia;

    ●  Trombas;

    ●  Uirapuru;

    ●  Uruaçu.

     

     

     

    Obs.: Com a revisão da divisão regional do Brasil pelo IBGE em 2017, as mesorregiões e microrregiões foram substituídas por regiões geográficas intermediárias e imediatas, respectivamente.

     

  • Essa matéria é pior que a cidade que o Thiago Garcia cita.

  • mesorregião do Norte Goiano é uma das cinco mesorregiões do estado brasileiro de Goiás. É formada pela união de 27 municípios agrupados em duas microrregiões. A cidade mais populosa é Niquelândia,com cerca de 46.380 habitantes. Porangatu vem logo atrás com cerca de 40.099 mil pessoas.

  • Essa só acertei pq lembrei que quando viagei para o Maranhão a ultima cidade que passamos antes de chegar no Tocantis foi Porangatu haha

  • Só acertei pq eu sou de Niquelândia.. hehe

  • O gabarito desta questão está na letra B, Niquelândia e Porangatu, algo que você não precisa saber, pois a divisão utilizada já está em desuso.

    Porém, fica de alerta para você perceber que o avaliador pode, eventualmente, perguntar quais são os municípios de uma determinada “Região Geográfica Intermediária”.

     Gabarito: B

  • Só acertei porque tenho um amigo que casou com uma menina de Porangatu!

    #QUEMMAIS?


ID
2455672
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

De acordo com a Resolução n. 001/1986, do CONAMA, dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental (EIA/RIMA) o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como obras de saneamento ou de irrigação; abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação; retificação de cursos d'água; abertura de barras e embocaduras; transposição de bacias e diques e obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, como barragens para fins hidrelétricos. Neste último caso, o EIA/RIMA é exigido apenas para empreendimentos hidrelétricos com capacidade de geração acima de:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986

    Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

     

    VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques;


ID
2455675
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Resolução do CONAMA n. 237/1997 regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos na Política Nacional do Meio Ambiente. Dentre esses aspectos, o que se refere ao licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental, de competência exclusiva do órgão ambiental estadual, é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. letra C

    CONAMA 237/97

    Art. 5o Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades:

    III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios;

  • Se envolver municípios de estados diferentes ai o negocio muda.

  • IBAMA:

    Nacional ou Regional

    País limítrofe

    mar territorial

    terras indígenas

    UC da União

    energia nuclear

    bases militares

    ESTADUAL:

    Mais de 2 municípios

    U.C. Estadual, Exceto em áreas de preservação ambiental

    MUNICIPAL:

    Impacto Local


ID
2455678
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Resolução n. 001/1986 do CONAMA, o estudo de impacto ambiental deve desenvolver, no mínimo, a seguinte atividade técnica:

Alternativas
Comentários
  • diretirzes do EIA :

    Definir os limites da área geográfica a ser direta ou indiretamente afetada pelos impactos, denominada área de influência do projeto, considerando, em todos os casos, a bacia hidrográfica na qual se localiza;

  • Resposta D

    Fiquei em dúvida na C e acabei errando.

     

     

    c) diagnóstico ambiental limitado à área de influência direta do projeto, incluindo a descrição e a análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área antes da implantação do projeto, considerando os meios físico, biológico e socioeconômico

    Art. 6o O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas:

    I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:

    a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografi a, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;

    b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e a fl ora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científi co e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;

    c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócioeconomia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

  • a) elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. Os impactos positivos dispensam monitoramento.

    b) definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e os sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas. As medidas compensatórias são opcionais no estudo de impacto ambiental.

    c) diagnóstico ambiental limitado à área de influência direta e do projeto, incluindo a descrição e a análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área antes da implantação do projeto, considerando os meios físico, biológico e socioeconômico.


ID
2455681
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Política Nacional de Meio Ambiente foi instituída pela Lei Federal n. 6.938, de 31 de agosto de 1981, que estabelece como um de seus instrumentos:

Alternativas
Comentários
  • A) - Lei 7797/89

    B) - Lei 11445 - Do saneamento básico.

    D) - Cadastro ténico FEDERAL e não Municipal

  • a) Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA é uma unidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA), criado pela Lei nº 7.797 de 10 de julho de 1989 e regulamentado pelo Decreto nº 3524, de 26 junho de 2000.   Tem a missão de contribuir, como agente financiador, por meio da participação social, para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA.

  • Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;  (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

    VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

    XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.  (Incluído pela Lei nº 7.804, de 1989)

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. (Incluído pela Lei nº 11.284, de 2006)



ID
2455684
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O gerenciamento de áreas contaminadas é um tema que vem ganhando destaque no Brasil nos últimos anos. A Fase Livre é considerada uma das formas de contaminação causada pela introdução antrópica de elementos químicos potencialmente tóxicos no meio natural, e pode ser entendida como a ocorrência de:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 420, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009

    Art. 6o Para efeito desta Resolução são adotados os seguintes termos e definições:

    VI - Fase livre: ocorrência de substância ou produto imiscível, em fase separada da água;


ID
2455687
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

É a etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas que consiste na aquisição e interpretação de dados a fim de entender a dinâmica da contaminação nos meios físicos afetados e a identificação dos cenários específicos de uso e ocupação do solo, dos receptores de risco existentes, dos caminhos de exposição e das vias de ingresso. Essa etapa tem a seguinte denominação:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 420, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2009

    Art. 6o Para efeito desta Resolução são adotados os seguintes termos e definições:

    I - Avaliação de risco: processo pelo qual são identificados, avaliados e quantificados os riscos à saúde humana ou a bem de relevante interesse ambiental a ser protegido;

    II - Avaliação preliminar: avaliação inicial, realizada com base nas informações históricas
    disponíveis e inspeção do local, com o objetivo principal de encontrar evidências, indícios ou fatos que permitam suspeitar da existência de contaminação na área;

    VIII - Investigação confirmatória: etapa do processo de identificação de áreas contaminadas que tem como objetivo principal confirmar ou não a existência de substâncias de origem antrópica nas áreas suspeitas, no solo ou nas águas subterrâneas, em concentrações acima dos valores de investigação;

    IX - Investigação detalhada: etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas, que consiste na aquisição e interpretação de dados em área contaminada sob investigação, a fim de entender a dinâmica da contaminação nos meios físicos afetados e a identificação dos cenários específicos de uso e ocupação do solo, dos receptores de risco existentes, dos caminhos de exposição e das vias de ingresso;

  • Decobera isso.


ID
2455690
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Ao fazer uma perícia ambiental em um posto de combustíveis ativo, um engenheiro ambiental identificou que o empreendimento não dispunha da Licença de Operação válida. Para que o estabelecimento tivesse sua situação regularizada, o referido profissional solicitou que o responsável pelo posto providenciasse alguns documentos a serem utilizados no processo de licenciamento. Nesse sentido, são estudos técnicos requeridos no momento do licenciamento ambiental de postos de abastecimento que, associados entre si, comprovam se há ou não contaminação ambiental por hidrocarbonetos no subsolo:

Alternativas
Comentários
  • c) Teste de Estanqueidade e Investigação de Passivo Ambiental. 

    GABARITO

  • O teste de estanqueidade irá verificar se há vazamentos nos tanques de armazenamento subterrâneos do posto referido e o estudo de passivos ambientais irá comprovar quais danos houve ao longo do tempo que esteve sem a licença.

  • Gostei da resposta do amigo, Ricardo Rocha

    onde ele diz:"[...]quais danos houve ..."

    o verbo haver no sentido de existir, acontecer e tempo passado, é impessoal, logo não admite sujeito, portanto ele não flexiona para o plural para concordar com a frase.

    ja revisa o portugues tbm.

    vai dar certo,.


ID
2455693
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Durante perícia ambiental realizada na área da estação de tratamento de efluentes de um antigo curtume, um Engenheiro Ambiental identificou vazamentos que poderiam comprometer a qualidade das coleções hídricas subterrâneas da região. Ao coletar amostras de água do subsolo para a realização de análises químicas com o objetivo de comprovar ou não a ocorrência de contaminação pelas atividades de beneficiamento de couro, necessitou indicar o parâmetro químico de interesse ambiental a ser quantificado pelo laboratório. Nesse sentido, qual é o analito mais indicado para se chegar à resposta técnica desejada para o caso?

Alternativas
Comentários
  • O cromo é usado em grande escala para a transformação de peles de animais em um produto que resiste à biodegradação: o couro. O composto aplicado nesse processo é o sulfato de cromo III - Cr2(SO4)·xH2O -, comumente referido como sal de cromo (Mota, 2001). O composto promove o enrijecimento da pele, garantindo a preservação do produto final.


ID
2455696
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O Decreto Estadual n. 1.745, de 6 de dezembro de 1979, dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente em Goiás. Em sua Seção II, que trata dos padrões de emissão, o artigo 37 estabelece a proibição da emissão de fumaça, por parte de fontes estacionárias, com densidade colorimétrica superior ao Padrão 1 da Escala de Ringelmann, salvo em caso de operação de aquecimento de fornalha, em período único diário de:

Alternativas

ID
2455699
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Uma hidrelétrica de grandes dimensões será instalada no Estado de Goiás. A Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e estabeleceu que, nos casos de licenciamento de empreendimentos de significativo impacto ambiental, assim considerado pelo órgão competente mediante fundamentação em estudo e relatório de impacto ambiental, o empreendedor é obrigado a apoiar a implantação e manutenção de unidade de conservação do Grupo de Proteção Integral a título de compensação. Segundo a referida lei, o montante de recursos a ser destinado pelo empreendedor para esta finalidade não pode ser inferior a qual porcentagem dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento?

Alternativas
Comentários
  • Questão esta desatualizada, pois já foi declarado inconstitucional essa percentagem ! 

  • Exato. Acredito que a banca deve ter anulado a questão.

     

    O Sr. examinador não tomou cuidado nem de estudar o assunto antes de elaborar a prova...

  •  (Vide ADIN nº 3.378-6, de 2008)

  • A ADI 3378/DF declarou a inconstitucionalidade da expressão "não pode ser inferior a meio por cento dos custos totais previstos para a implantação do empreendimento", no § 1º do art. 36 da Lei nº 9.985/2000. O valor da compensação-compartilhamento é de ser fixado proporcionalmente ao impacto ambiental, após estudo em que se assegurem o contraditório e a ampla defesa. Prescindibilidade da fixação de percentual sobre os custos do empreendimento.

  • Questão correta.

    O enunciado não afirmou que o percentual era constitucional, apenas pediu para o candidato indicar qual o percentual previsto na lei.

  • Não briguem com a prova. Se as outras alternativas tinham valores percentuais descabíveis, marquem a letra "c" com o percentual 0,5% e fiquem felizes por cair uma questão fácil desta. Garanta seu ponto e parta para outra questão.


ID
2455702
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Um engenheiro ambiental foi contratado para delimitar as Áreas de Preservação Permanente de um reservatório artificial, de forma a atender as diretrizes estabelecidas pela Resolução n. 302/2002 do CONAMA. Esta resolução:

Alternativas
Comentários

  • decoreba total letra b

     

     a) estabelece Área de Preservação Permanente de 50 metros, no mínimo, para os reservatórios artificiais de geração de energia elétrica com até 10 hectares, sem prejuízo da compensação ambiental. 15 metros

     b)define como Área de Preservação Permanente a área com largura mínima, em projeção horizontal, no entorno dos reservatórios artificiais, medida a partir do nível máximo normal de 30 metros para os reservatórios artificiais situados em áreas urbanas consolidadas e 100 metros para áreas rurais.

     c)define Área de Preservação Permanente de 30 metros, no mínimo, para reservatórios artificiais não utilizados em abastecimento público ou geração de energia elétrica, com até 20 hectares de superfície e localizados em área rural.  15metros

     d)determina que os limites da Área de Preservação Permanente no entorno de reservatórios artificiais situados em áreas urbanas consolidadas ou em propriedades rurais poderão ser ampliados ou reduzidos, observando-se o patamar mínimo de 15 metros. 30metros


ID
2455705
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

De acordo com a Resolução n. 302/2002 do CONAMA, a ampliação ou redução do limite das Áreas de Preservação Permanente de reservatórios artificiais, situados em áreas urbanas consolidadas ou rurais, deverá ser estabelecida considerando, no mínimo, o seguinte critério:

Alternativas
Comentários
  • § 4º A ampliação ou redução do limite das Áreas de Preservação Permanente, a que se refere o § 1º, deverá ser estabelecida considerando, no mínimo, os seguintes critérios:
    I - características ambientais da bacia hidrográfica;
    II - geologia, geomorfologia, hidrogeologia e fisiografia da bacia hidrográfica;
    III - tipologia vegetal;
    IV - representatividade ecológica da área no bioma presente dentro da bacia hidrográfica em que está inserido, notadamente a existência de espécie ameaçada de extinção e a importância da área como corredor de biodiversidade;
    V - finalidade do uso da água;
    VI - uso e ocupação do solo no entorno;
    VII - o impacto ambiental causado pela implantação do reservatório e no entorno da Área de Preservação Permanente até a faixa de cem metros.


ID
2455708
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Lei Federal n. 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. Na seção relativa aos crimes contra a flora, foi estabelecido que a pena será aumentada de um sexto a um terço se o crime for cometido em:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra B

    LEI 9.605/1998

    Art. 53. Nos crimes previstos nesta Seção, a pena é aumentada de um sexto a um terço se:

    I - do fato resulta a diminuição de águas naturais, a erosão do solo ou a modificação do regime climático;

    II - o crime é cometido:

    a) no período de queda das sementes;

    b) no período de formação de vegetações;

    c) contra espécies raras ou ameaçadas de extinção, ainda que a ameaça ocorra somente no local da infração;

    d) em época de seca ou inundação;

    e) durante a noite, em domingo ou feriado.


ID
2455711
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei n. 12.305, de 2 de agosto de 2010, institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na logística reversa destes e de suas embalagens pós-consumo. De acordo com a referida lei, a logística reversa deve ser obrigatoriamente implantada para os resíduos:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa a)

    Lei 12.305, de 02/08/2010

    Art. 33.  São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de: 

    I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas; 

    II - pilhas e baterias

    III - pneus

    IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens

    V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista

    VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes

  • GABARITO LETRA A

     a) óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; pilhas e baterias; pneus e agrotóxicos, seus resíduos e embalagens. 

     b) pilhas e baterias; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; pneus e resíduos de serviço de saúde. ERRADO

     c) pilhas e baterias; pneus; agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; embalagens PET; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes. ERRADO

     d) óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; resíduo de construção civil; produtos eletroeletrônicos e seus componentes; pilhas e baterias; pneus e agrotóxicos, seus resíduos e embalagens. ERRADO


ID
2455714
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

No processo de licenciamento ambiental de uma usina hidrelétrica, exigiu-se a elaboração do EIA/RIMA. Considerando que o órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), com base nas peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, o prazo para análise do licenciamento em questão, a contar do ato de protocolo do requerimento até o deferimento ou indeferimento do processo, segundo a Resolução do CONAMA n. 237/1997, deverá ser de até:

Alternativas
Comentários
  • Marquei alternativa A, pois a regra é 6 meses, e se tiver audiencia será de 12 meses

     

    Art. 14 - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses.

  • * Alternativa A estaria correta se o comando da questão não pedisse até!!

    a) seis meses, sendo que o prazo poderá ser alterado mediante justificativa e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. Em regra o prazo será de 6 meses, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA ou audiência pública, que será de 12 meses.

     b) doze meses, sendo que o prazo poderá ser alterado mediante justificativa e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.

     c) dezoito meses, sendo que o prazo poderá ser alterado mediante justificativa e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. 

     d) vinte e quatro meses, sendo que o prazo poderá ser alterado mediante justificativa e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. 

    Art. 14 - O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI e LO), em função das peculiaridades da atividade ou empreendimento, bem como para a formulação de exigências complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 (seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o prazo será de até 12 (doze) meses.

    § 1º - A contagem do prazo previsto no caput deste artigo será suspensa durante a elaboração dos estudos ambientais complementares ou preparação de esclarecimentos pelo empreendedor.

    § 2º - Os prazos estipulados no caput poderão ser alterados, desde que justificados e com a concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente.

    Art. 15 - O empreendedor deverá atender à solicitação de esclarecimentos e complementações, formuladas pelo órgão ambiental competente, dentro do prazo máximo de 4 (quatro) meses, a contar do recebimento da respectiva notificação

  • Com EIA/RIMA prazo de 12 meses

    Sem EIA/RIMA prazo de 6 meses

  • Na verdade, se tiver EIA/RIMA o prazo é de até 12 meses.

    Para os demais licenciamentos que exigem outro tipo de estudo, que não EIA, o prazo será de até 6 meses.


ID
2455717
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Determinada empresa consulta o órgão ambiental para obter informações sobre exigências para o processo de licenciamento ambiental de uma ferrovia, no que tange à apresentação do Estudo de Impacto ambiental e seu respectivo relatório (EIA/RIMA). Levando em conta os instrumentos legais que regulamentam o EIA/RIMA, deve-se considerar o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • A) o EIA/RIMA é um estudo amplo, integrante do licenciamento ambiental, destinado a avaliar os impactos ao meio ambiente natural, CARACTERIZA A SITUAÇÃO AMBIENTAL ANTES DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO: MEIO FISICO, BIOLÓGICO, E OS ECOSSISTEMAS NATURAIS, MEIO SOCIOECONOMICO, RECURSOS AMBIENTAIS E A POTECIAL UTILIZAÇÃO DESSES RECURSOS.

     b)o EIA/RIMA é um estudo ambiental AMPLO, exigido em todas as atividades e empreendimentos modificadores do meio ambiente, devendo ser apresentados e aprovados na etapa de obtenção da Licença de PREVIA

     c) o EIA/RIMA, tendo em vista o respeito ao sigilo industrial, será acessível ao público, sendo a consulta restrita às audiências públicas. 

     d)a licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA). 

  • Gabarito: D

    As alternativas A e B tratam do EIA e RIMA como sinônimos, atribuindo as mesmas definições, logo estão erradas. já a alternativa C fala em consulta restrita às audiências públicas, o que de cara já está errado.


ID
2455720
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Um rio com vazão de 1.775 m³/s e concentração de DBO de 2 mg/L recebe o lançamento de efluentes de uma indústria com vazão de 2.160 m³/dia, proveniente de um sistema de tratamento com eficiência de remoção de 80%, que resulta em um efluente a ser lançado com concentração final de DBO de 200 mg/L. Nessa situação, é válida a hipótese de mistura completa na região de lançamento. Com base nos critérios estabelecidos pela Resolução do CONAMA n. 430/2011,

Alternativas
Comentários
  • Art 16...

    "g)Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO 5 dias a 20°C): remoção mínima de 60% de DBO sendo que este limite só poderá ser reduzido no caso de existência de estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor;"

  • Remoção: 80%

    Gabarito: A

  • Obs:. Na portaria 2914/2011 fala que a remoção mínima é de 60%, então se tiver eficiência de remoção acima disso segue os parâmetros e, abaixo disso, não segue os parâmetros. 

  • Resolução 430/2011 CONAMA

    Artigo 21:

    d) Demanda Bioquímica de Oxigênio-DBO 5 dias, 20°C: máximo de 120 mg/L, sendo que este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor.

    Portanto, como a redução da DBO do exercício é de 80%, o limite de 120mg/L poderá ser ultrapassado.

  • Além da remoção mínima , a vazão média do efluente támbem está abaixo do valor de 1,5x 1775( vazão de referência do rio )

  • A DBO final, depois da equação de mistura, será de 2mg/L, o que atende as classes de corpos hídricos mais exigentes, como a dos rios de classe I, cujo limite de DBO é de até 3mg/L.

  • A questão trata de parâmetros de projeto tratamento e lançamento de efluentes.

      A Resolução nº 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) dispõe para o parâmetro DBO em lançamento de efluentes: “máximo de 120 mg/L, sendo que este limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento com eficiência de remoção mínima de 60% de DBO, ou mediante estudo de autodepuração do corpo hídrico que comprove atendimento às metas do enquadramento do corpo receptor".

     

    A questão trouxe que a remoção foi de 80%. Portanto, quanto a DBO, o efluente poderá ser lançado, pois atende às condições e aos padrões determinados.

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
2455723
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O licenciamento ambiental é um instrumento preventivo dividido em três licenças distintas que estabelecem condições e medidas de controle ambiental a serem observadas pelo empreendedor: Licença Prévia, Licença de Instalação e Licença de Operação. Levando em conta este instrumento,

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 237 , DE 19 DE dezembro DE 1997

    Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:


    I - Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.
    II - Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença.
    III - superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

  • a) A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

     

    b) Validade das Licenças - Resolução Conama 237/1997

     

    LP (Prévia) => mín = estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade; máx = não superior a 5 anos 

     

     

    LI (Instalação) => mín = estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade; máx = não superior a 6 anos

     

     

    LO (Operação) =>  deve considerar os planos de controle ambiental mín = 4 anos; máx = 10 anos

     

     

    Obs => LP e LI poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos

  • A) A renovação da licença deve ser requerida no mínimo 120 dias do seu vencimento, ao órgão ambiental;

    B)A validade de uma LO dependerá do orgão ambiental ( avaliará se todos os Planos de Controle), sendo de 4 a 10 anos;

    C)Seria competência do IBAMA se os impactos ambientais diretos ultrapassassem o limite de mais de um estado;

    D)GABARITO


ID
2455726
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Segundo a Lei Federal n. 9.985, de 18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza, as unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos com características específicas, Unidades de Conservação Integral e Unidade de Usos Sustentável. unidade de Conservação de Uso Sustentável constitui uma:

Alternativas
Comentários
  • unidades de proteção integral:

    Estação Ecológica

    Rebio

    Parque Nacional

    Monumento Natural

    Refúgio da VIda Silvestre

    Unidades de uso sustentável:

    APA

    FLONA

    ARIE

    RESEX

    Refau

    RDS

    RPPN

    gabarito letra A


ID
2455729
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

O Decreto n. 1.745, de 06 de dezembro de 1979, aprova o regulamento da Lei n. 8.544, de 17 de outubro de 1978, que dispõe sobre a prevenção e o controle da poluição do meio ambiente no estado de Goiás. Segundo esse instrumento legal, os parâmetros regulamentados para os padrões de qualidade do ar são:

Alternativas
Comentários
  • Não precisa ser conhecedor da legislação estadual de Goiás para acertar esta questão:

    Nas alternativas podemos logo excluir a letra C) e D) pelo gás ozônio ( pouco usual em parâmetros de decretos antigos - 1979).

    Entre a letra A) e B) a diferença esta na Partícula em Suspensão (poeira), bem usual em parâmetros de qualidade do ar.


    Bons Estudos!

  • Padrões de qualidade do ar de acordo com a Resolução CONAMA 491/2018

    Material Particulado - MP10

    Material Particulado - MP2,5

    Dióxido de Enxofre - SO2

    Dióxido de Nitrogênio - NO2

    Ozônio - O3

    Fumaça

    Monóxido de Carbono - CO

    Partículas Totais em Suspensão - PTS

    Chumbo - Pb5


ID
2455732
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997, instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. De acordo com esta lei,

Alternativas
Comentários
  • I) INCORRETA: na verdade, o objetivo de promover a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental é uma diretriz geral de ação da Política Nacional dos Recursos Hídricos.

     

    II) INCORRETA: a cobrança pelo uso de recursos hídricos de fato é um instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos, mas de acordo com a lei, não há relação com a redução dos custos de combate à poluição das águas. Este último objetivo refere-se ao enquadramento dos corpos de água segundo os usos preponderantes da água (art. 9º, inciso II)

     

    C) CORRETA: art. 5º, inciso III

     

    D) INCORRETA: esta competência é do Conselho Nacional de Recursos Hídricos (art. 35, inciso I)

  • Fazendo uma complementação no fundamento da colega Amanda Cunha acerca da alternativa correta C, acrescento o artigo 15, inciso IV da respectiva lei, pois esse dispositivo é o que dispõe sobre a suspensão do direito de uso nos casos referidos na respectiva assertiva.

  • a) ERRADO. a integração da gestão de recursos hídricos com a gestão ambiental constitui uma das diretrizes gerais de ação para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Art 3., III).

    b) ERRADO. A cobrança pelo uso constitui sim um de seus instrumentos, porém

    Art. 19. A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva:

    I - reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real valor;

    II - incentivar a racionalização do uso da água;

    III - obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos.

    c) CORRETO. A outorga constitui um dos instrumentos da PNRH (Art. 5, III) e, conforme Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias:

    I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;

    II - ausência de uso por três anos consecutivos;

    III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas;

    IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;

    V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas;

    VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.

    d) ERRADO. Conforme:

    Art. 41. As Agências de Água exercerão a função de secretaria executiva do respectivo ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica.


ID
2455738
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

A educação ambiental compreende os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Nessa perspectiva, a educação ambiental

Alternativas
Comentários
  • § 1o A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina específica no currículo de ensino.

     

     2o A capacitação de recursos humanos voltar-se-á para:
    I - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e modalidades de ensino;
    II - a incorporação da dimensão ambiental na formação, especialização e atualização dos profissionais de todas as áreas;
    III - a preparação de profissionais orientados para as atividades de gestão ambiental;
    IV - a formação, especialização e atualização de profissionais na área de meio ambiente;
    V - o atendimento da demanda dos diversos segmentos da sociedade no que diz respeito à problemática ambiental.

     

    Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

  • O erro da alternativa C é a inexistência de um atendimento prioritário para atender a demanda de escolas no que diz respeito à problemática ambiental. Porém há necessidade da incorporação da dimensão ambiental em todos os níveis e modalidades de ensino.


ID
2455741
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Na fase de implantação da duplicação de uma rodovia, serão necessárias intervenções próximas a uma área de veredas e de um manancial com 100 metros de largura e profundidade média de 25 metros. Admitidos os aspectos jurídicos brasileiros pertinentes às Áreas de Preservação Permanente (APP), em quais distâncias poderão ser realizadas as intervenções?

Alternativas
Comentários
  • conama 303 

    das veredas tem que tem 50 metros de APP e do manancial tem que ter 100 metros

    Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:
    I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com largura mínima, de:
    ....
    c) 100 metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros de largura;

    V - em vereda e em faixa marginal, em projeção horizontal, com largura mínima de 50 metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado;

  •  a)

    As intervenções podem ser realizadas no ambiente de vereda, pois este não é considerado Área de Preservação Permanente (APP) pela Lei n. 12.651/2012 (Novo Código Florestal). 

    Errado, as veredas são consideradas APP. 

     b)

     As intervenções podem ser efetivadas a uma largura mínima de trinta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado, na área de veredas; e a partir de cinquenta metros da faixa marginal do manancial, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, assegurando, assim, o estabelecido na Resolução CONAMA n. 303/2002. 

    Errado.  As intervenções podem ser efetivadas a uma largura mínima de cinquenta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado, na área de veredas; e a partir de cem metros da faixa marginal do manancial, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, assegurando, assim, o estabelecido na Resolução CONAMA n. 303/2002. 

     c)

    As intervenções podem ser realizadas a uma largura mínima de trinta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado, na área de veredas; e a partir de cem metros da faixa marginal do manancial, medida no nível mais alto, em projeção horizontal, assegurando, assim, o estabelecido na Resolução CONAMA n. 303/2002.

    Errado.  As intervenções podem ser efetivadas a uma largura mínima de cinquenta metros, a partir do limite do espaço brejoso e encharcado, na área de veredas;

     d)

    A intervenção ou a supressão de vegetação nativa na Área de Preservação Permanente (APP) poderá ocorrer, desde que na hipótese de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental, de acordo com a Lei n. 12.651, de 25 de maio de 2012 (Novo Código Florestal). 

    Correta. 

  • Art. 8 A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.

    § 1 A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.

    § 2 A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente de que tratam os incisos VI e VII do caput do art. 4 poderá ser autorizada, excepcionalmente, em locais onde a função ecológica do manguezal esteja comprometida, para execução de obras habitacionais e de urbanização, inseridas em projetos de regularização fundiária de interesse social, em áreas urbanas consolidadas ocupadas por população de baixa renda.      

    § 3 É dispensada a autorização do órgão ambiental competente para a execução, em caráter de urgência, de atividades de segurança nacional e obras de interesse da defesa civil destinadas à prevenção e mitigação de acidentes em áreas urbanas.

    § 4 Não haverá, em qualquer hipótese, direito à regularização de futuras intervenções ou supressões de vegetação nativa, além das previstas nesta Lei.


ID
2455744
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

As Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente fundamentaram-se, inicialmente, na preocupação dos países desenvolvidos em rever seus modelos de produção e buscar alternativas econômicas para alcançar harmonização com o meio ambiente. Após as primeiras discussões, vários acontecimentos marcaram a história dos movimentos ambientalistas. Entre eles, pode-se destacar o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Letra B está errada porque:

     a obra Primavera silenciosa, de Rachel Carson, tornou-se o livro fundador do movimento ambientalista moderno. Lançada em 1962, a obra é um alerta para os perigos do uso indiscriminado de pesticidas. 

    Letra C está errada porque:

    Não foi durante a Conferência que foi criado o PNUMA, foi após.

    A Conferência de Estocolmo inaugurou a agenda mundial de discussões ambientais.

    Após a sua realização, a  criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

    O próximo passo seria a realização da Cúpula da Terra, que ficou conhecida como a , realizada no Rio de Janeiro, em 1992.


ID
2455747
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A perícia tem a finalidade de subsidiar tecnicamente o magistrado para embasar sua decisão quanto à solução de determinado conflito. Esse subsídio torna-se possível pelo trabalho técnico-científico consubstanciado em documento chamado Laudo Pericial. A respeito deste documento, deve-se considerar o seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Letra A errada - Lei de crimes Ambientais : Art. 19. A perícia de constatação do dano ambiental, sempre que possível, fixará o montante do prejuízo causado para efeitos de prestação de fiança e cálculo de multa.

    Letra B - certa

    Letra C errada - Art 159, CPP - As perícias serão realizadas por perito oficial, portador de diploma de curso superior.

    Letra D errada - Pode ser solicitada por delegados de policia, magistrados, Ministerio Público...

  • Questão para desequilibrar quem estuda para concurso de perito criminal. Nem todas as modalidades de perícia são regidas pelo CPC. Perícia criminal é regída pelo CPP.


ID
2455750
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Região Metropolitana de Goiânia (RGM) exerce importante papel na região central do Brasil, juntamente com Brasília. Em relação à metrópole goiana, o padrão do crescimento populacional é:

Alternativas
Comentários
  • Uaiii, mas como? Não há maneira que se crescer em direção ao Centro.... temo que crescer para fora (centrífugo) 

  • Não entendi o porque

  • A região metropolinana de Goiânia (RMG) possui onze munícipios que crescem em direção ao centro onde fica a maior cidade, que é Goiânia. Daí, conclui-se que, em relação à metropole Goiânia, o seu crescimento é centrípeto (de fora para o Centro, em direção ao Centro)

  • "A partir dos anos 2000, um novo fenômeno passou a influenciar o desenvolvimento urbano de Goiâ- nia. Por toda a cidade, vê-se o surgimento de condomínios horizontais fechados de luxo, como os Jardins na Região Sudoeste, o Alphaville Flamboyant na Região Sudeste, o Aldeia do Vale na Região Norte, o Condomínio do Lago na Região Oeste, o Alto da Boa Vista na Região Noroeste/Mendanha, dentre outros, além de shoppings e grandes redes de supermercados. Mas também se vê surgir ou perpetuar bairros de população carente, resultantes de experiências conflituosas, como o Madre Germana e o novíssimo Grajaú na Região Sudoeste, o Vale dos Sonhos na Região Norte e o Jardim Primavera na Região Noroeste. Dessa forma, ao se constatar, em todas as regiões da cidade, o desenvolvimento de processos semelhantes, confirma-se o movimento centrípeto iniciado em Goiânia nos anos de 1990, num processo de descentralização de suas principais dinâmicas."

    https://www.revistas.ufg.br/fchf/article/viewFile/28218/16063

     

    "Longe se Vai quem acredita"

  • Adj. : que se dirige para o centro, que procura aproximar-se do centro.

    Aceleração centrípeta; 
    Força centrípeta.

  • Gabarito: A

      

    Comentário:

    De maneira simples e direta, o movimento centrípeto aconteceu porque Goiânia (1933) concentrava os benefícios, poder, recursos e investimentos na região centro-oeste do país por parte do Governo Central (Getúlio Vargas) e depois com a construção de Brasília (1956) com o então presidente Juscelino Kubitschek . Desse modo, existiu uma grande migração para Goiás e anos depois em massa para Brasília  para "entrar no trem da alegria dos benesses". Ainda que outros munícípios estejam crescendo, as capitais crescem numa velocidade maior, assim permanecendo essa forte influência principalmente para o setor de serviços em Goiânia e Brasília. (concentração de poder). 

    Como exemplo, temos Aparecida de Goiânia, que eventualmente, quem mora em Goiânia tem a sensação que tais munícipios são "tudo junto e misturado", principalmente no campo político-administrativo. 

    Outro exemplo que temos é a previsão de um prédio empresarial com 183 metros no valor de R$ 350 milhões na capital Goiânia,previsto para ser o 2º mais alto do Brasil. No empreendimento, de 50 andares, funcionarão hospital, hotéis e shopping. Orçada em R$ 350 milhões, a obra deve terminar em meados de 2018.

    Obs.: Vale mencionar que a República Federativa do Brasil por distribuir os seus poderes entre os Entes Federados (União, Estados, Municípios e DF), se caracteriza como uma Federação Centrífuga. (descentralização política de poder)

  • nem eu, tbm acho que a tendencia tem sido as pessoas sairem de Goiania e irem morar nas areas mais afastadas, porem dentro da região metropolitana, o motivo principal e que o metro quadrado dentro de Goiania esta muito caro, este e o principal motivo pelo qual os goianienses estão buscando um espaço propio fora de Goiania, porem dentro da regiao proxima, trabalham em Goiania e moram no entorno.

  • A pergunta fala sobre a região metropolitana, e dentro dos municípios periféricos há a tendência de crescimento perto das fronteiras com o município de Goiânia. Por isso, fala-se em um movimento centrípeto, em direção ao centro da metrópole.

  • CENTRÍFUGO :: DE DENTRO PRA FORA

    ..

    CENTRÍPETO :: DE FORA PRA DENTRO

    ..

    GAB/A

  • baixaria cara, aqui e só pra postar comentários... para de babaquice!

    Existe vários Comentários iguais... isso e coisa de debio....

  • gb a ?

  • gb a ?

  • RUBENS ??? SÓ CHORA ?

  • GABARITO/A

    CENTRÍPETO >>>> DE FORA P/ >> DENTRO.

    CENTRÍFUGO >>> DE DENTRO P/ >> FORA.

  • (movimento centrípeto, em direção ao centro da metrópole.)

    CENTRÍPETO >>>> DE FORA P/ >> DENTRO.

    CENTRÍFUGO >>> DE DENTRO P/ >> FORA.

    Fase centrípeta – as cidades funcionam como polos de atração da população rural, verificando-se uma tendência para a concentração da população e das atividades econômicas, nos centros urbanos. Este movimento do exterior para o interior do espaço urbano corresponde a uma etapa no crescimento das áreas urbanas.

    Fase centrífuga – movimento de desconcentração urbana (deslocação de populações, indústrias e algumas funções terciárias, mais exigentes em espaço) em direção às áreas periféricas, fazendo aumentar o tecido urbano envolvente, provocado pela disputa dos preços do solo urbano, pelas atividades terciárias de nível mais alto.

     

  • Centrípeto (de fora para o Centro, em direção ao Centro)


ID
2455759
Banca
CS-UFG
Órgão
CELG/GT-GO
Ano
2017
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No estado de Goiás há importantes bacias hidrográficas do Brasil. Considerando a produção de energia, aquela que possui o maior número de usinas hidrelétricas é a Bacia do Rio:

Alternativas
Comentários
  •  

    Rio Araguaia

    Nasce na Serra dos Caiapós, na divisa dos Estados de Goiás e do Mato Grosso. Junta-se com o Rio Tocantins na altura do Pará e do Maranhão e deságua no Atlântico. Sua vazão é de 6.420m³/s. Quando se une ao Tocantins, a vazão aumenta. A extensão total é de 2.600 Km, sendo que em Goiás percorre 1.800 km.

    Entre os afluentes do rio no Estado que contribuem para sua vazão, estão Rio Caiapó, Rio dos Bois, Ribeirão Água Limpa do Araguaia, Rio Vermelho, Rio do Peixe e Rio Crixás-Açú.

    Rio Tocantins

    Nasce no Planalto de Goiás, na região de Mineiros e próximo ao Distrito Federal, a cerca de 1.000 metros de altitude. O principal afluente é o Rio das Almas. Ao todo, possui extensão de 1.960 km até a foz na Baía de Marajó, no Pará, quando se junta com o Rio Araguaia. A vazão é de 5.000 m³/s e 11.800 m³/s quando se junta com o Araguaia.

    A Bacia Hidrográfica do Rio Tocantins ocupa 30% do Estado de Goiás, o que equivale a uma área de 103.687 km². 15% da população goiana ou 867.833 habitantes residem nesta bacia.

    Possui 38.231.100 hectares de aptidão agrícola. Desta parcela, 55% são agricultáveis em Goiás e no Tocantins e 41% no Mato Grosso e no Pará. A atividade do ecoturismo está crescendo em toda a região. A pesqueira também é importante

    Rio Corumbá

    É o principal rio da região do Planalto Central. Nasce nos montes Pirineus de Goiás, região histórica do ciclo do ouro, onde foram fundadas, no século 18, cidades mineradoras como Meia Ponte (hoje Pirenópolis) e a própria cidade de Corumbá de Goiás.

    Foi a referência geográfica que os primeiros bandeirantes paulistas utilizaram ao perambular pelos cerrados do Planalto Central até encontrar ouro nas cabeceiras do Rio Vermelho.

    Rio Paranaíba

    O Corumbá recebe as águas dos rios Descoberto e São Bartolomeu, que nascem no Distrito Federal. As maiores vazões são nos meses de janeiro e fevereiro, e as menores em setembro.
    É o principal formador do Rio Paraná. Nasce na Serra da Mata da Corda, município de Rio Paranaíba, Minas Gerais, na altitude de 1.148 metros. Na contravertente desta serra, encontram-se as nascentes do Rio Abaeté, tributário do Rio São Francisco.

    O Rio Paranaíba tem cerca de 1.070 quilômetros de curso até a junção ao Rio Grande, onde ambos passam a formar o Rio Paraná, no ponto que marca o encontro entre os Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. É conhecido principalmente pela sua riqueza diamantífera e pelas grandes possibilidades hidrelétricas que apresenta.

    É no Paranaíba, mais precisamente no trecho que corre em Goiás, que se encontra a Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, usina geradora de 443 mil kW e 19 metros de queda. Fornece energia elétrica para Brasília e Goiânia. Seu represamento estende-se por cerca de 78 km ao longo do médio Paranaíba. Há ainda outras três hidrelétricas e uma em construção.

    Fonte: Diário da Manhã – GO

     

     

    Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem.

    John Quincy Adams

     

  • Gabarito: D

     

    Comentário:

     A Bacia Hidrográfica do rio Paranaíba estende-se por vários estados brasileiros, tais como: Goiás, Mato

     Grosso do Sul e Minas Gerais. A porção presente no estado de Goiás corresponde principalmente aos rios

     do Baixo Paranaíba , os quais apresentam grandes quedas, corredeiras e cachoeiras, apresentando 

     dessa maneira, elevado potencial hidrelétrico.

      

    Entre as usinas hidrelétricas instaladas na Bacia Hidrográfica do Paranaíba, destaca-se a Usina Hidrelétrica

     de Cachoeira Dourada , na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás, que foi construída na década de

     1950, para gerar a energia necessária a construção de Brasilia.



     

  • Bacia do Rio Tocantins: Hidrelétricas de Serra de Mesa e Cana Brava

    Bacia do Rio Paranaíba: Hidrelétricas de São Simão, Cachoeira Dourada e Itumbiara

  • baixaria cara, aqui e só pra postar comentários... para de babaquice!

    Existe vários Comentários iguais... isso e coisa de debio....

  • É no Paranaíba, mais precisamente no trecho que corre em Goiás, que se encontra a Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, usina geradora de 443 mil kW e 19 metros de queda. Fornece energia elétrica para Brasília e Goiânia. Seu represamento estende-se por cerca de 78 km ao longo do médio Paranaíba. Há ainda outras três hidrelétricas e uma em construção.

    gb d

  • O rio Araguaia nasce nos de Mineiros (GO) e Alto Taquari (MT) e forma a divisa natural entre Goiás, , e . Compreende uma das principais do , a bacia hidrográfica Araguaia-Tocantins. O rio conta com uma extensão total de 2.114 quilômetros. Em seu percurso, seus meandros delimitam juntamente como os do rio Javaés, a maior ilha do mundo, a , onde estão localizados o Parque Nacional do Araguaia e o Parque Indígena do Araguaia.

  • O Corumbá recebe as águas dos rios Descoberto e São Bartolomeu, que nascem no Distrito Federal. As maiores vazões são nos meses de janeiro e fevereiro, e as menores em setembro.

    -PCGO-

    GB D

  • gb d

    cbm-go

  • gb d

    cbm-go

  • Rio Paranaíba = energia elétrica

    Rio Meia Ponte = abastecimento de cidades

    Rio Araguaia = turismo

  • Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem.

    fixaaaa

    gb d

    cbm-go

  • A Bacia Hidrográfica do RIO PARANAÍBA, da REGIÃO HIDROGRÁFICA DO PARANÁ, é onde estão instaladas as hidrelétricas mais importantes do estado de Goiás.

    De modo geral, podemos dizer que os rios da Região Hidrográfica do Paraná (Paranaíba, Corumbá, Claro, Verde, Corrente...) são os mais importantes para a geração de energia de Goiás.

    A seguir, lista de algumas das usinas do tipo UHE (Usina Hidrelétrica de energia) em Operação no Estado de Goiás e o nome das bacias hidrográficas a que pertencem:

    Cachoeira Dourada -Paranaíba

    Cana Brava-Tocantins

    Corumbá I-Corumbá

    Itumbiara-Paranaíba

    São Simão-Paranaíba

    Serra da Mesa-Tocantins

    Emborcação-Paranaíba

    São Domingos-São Domingos

    Gabarito: D

  • GABARITO/D

    O rio Paranaíba é conhecido principalmente pela sua riqueza  e pelo GRANDE POTENCIAL HIDRELÉTRICO  que apresenta.

  • Rio Paranaíba = energia elétrica

    Rio Meia Ponte = abastecimento de cidades

    Rio Araguaia = turismo

    SÍNTESE DE UMA COLEGA.