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Prova FCC - 2007 - ANS - Especialista em Regulação - Estatística


ID
935536
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Compreende-se corretamente do texto que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

    b) uma parcela considerável das óperas italianas do século XIX — inclusive a Norma — organiza-se em torno de uma tensão, verificada tanto no âmbito pessoal quanto no coletivo, entre o avançado e o retrógrado.

    É o que se infere das seguintes passagens do texto: "Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX ao posicionamento progressista  nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de natureza mais propriamente pessoal (...) Assim, um recorte se delineia  inicialmente, a opor as causas progressistas ao que existe de mais retrógrado."

ID
935539
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

O texto autoriza afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    a) o tratamento da oposição entre o bem e o mal, o revolucionário e o retrógrado, é insuficiente para imprimir dramaticidade a uma ópera. - ERRADO: O texto não entra no mérito do confronto entre o bem e mal, nem  autoriza a afirmação de que a oposição entre revolucionário e retrógrado é insuficiene para imprimir dramaticidade. O que o texto afirma é que, à essa oposição acrescenta-se o conflito pessoal dos personagens.

    b) a Norma, ao tematizar fatos cronologicamente distantes, exime-se do compromisso com as questões políticas que lhe são contemporâneas. - ERRADO: "Norma é claramente uma ópera que encena (...) a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras". Faz um paralelo, portanto, questões políticas contemporâneas à sua produção. 

    c) o caráter trágico dos textos dramáticos mencionados é gerado pela cumplicidade estabelecida entre atores e platéia. - ERRADO: Fica claro que o que estabelece o caráter dramático às obras, são os conflitos pessoais vividos pelos personagens no contexto dos movimentos sociais. 

    d) o específico poder de comoção das óperas mencionadas emerge da contradição que os protagonistas passam a viver entre suas convicções e sua condição pessoal. - CORRETA: "porém, a dramaticidade não procederá de um conflito, no mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção (...) de um elemento pessoal marcado pelo acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo."

    e) o dever cívico e o desejo pessoal exercem forças equivalentes sobre os indivíduos, motivo de as óperas citadas enfatizarem a necessidade de equilíbrio entre um e outro. - ERRADO: o texto não permite afirmar que as opéras mencionadas se prestam a enfatizar a necessidade de equilibrio entre o dever cívico e desejo pessoal. Pelo contrário, dá a entender que a oposição entre as questões pessoais e os movimentos sociais são explorados como recurso dramático (portanto, não vinculada ao equilíbrio). 

ID
935542
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Acerca dos recursos de coesão textual, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    a) o advérbio aqui (linha 29), mais que a um espaço, reporta-se a um tema, ou objeto de análise, tomado como o mais relevante para a organização do texto. - CERTO: o advérbio aqui faz referência à "Norma", a ópera que é utilizada pelo autor como objeto de análise, a partir do qual se desenvolve o restante do texto. 

    b) o expressão Dessa forma (linha 26) introduz um comentário de caráter conclusivo, na medida em que generaliza a afirmação feita anteriormente. - ERRADO: Acredito que a expressão dessa forma introduz, na verdade, um comentário explicativo do que foi dito até então. 

    c) o fragmento aquela tomada de partido em favor do “bem” (linha 12) recupera, com o acréscimo de um juízo de valor, o segmento a desejada libertação dos italianos (linhas 3 e 4). - ERRADO: aquela tomada de partido em favor do "bem" recupera o segmento que se refere ao "posicionamento progressista nas grandes questões sociais".

    d) o autor inicia o texto com constatações gerais e, em seguida, empreende detalhada análise específica de um caso. - ERRADO: o autor não faz detalhada análise específica de um caso. Pelo contrário, continua a fazer considerações gerais baseadas nas óperas citadas. 

    e) o pronome isso (linha 31) corresponde a uma síntese de tudo o que se afirmou no texto sobre as óperas e sua densidade dramática. - ERRADO: o pronome "isso"não é uma síntese de tudo que se afirmou no texto, mas sintetiza apenas à idéia de "elemento pessoal marcado pelo acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo."

ID
935545
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Acerca de recursos de pontuação empregados no texto, afirma-se corretamente que

Alternativas
Comentários
  • Cara é pra explicar a questão e não pra dizer a letra correta, isso a própria questão já faz.
  • no discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

     para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    - para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    Por Exemplo:

     O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byro

    Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)

    - para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.


    Por Exemplo:

        • – O que é isso, mãe?
          – É o seu presente de aniversário, minha filha.
        • "E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado de Assis)
        • "Junto do leito meus poetas dormem
        • "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana – acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia

ID
935548
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Considerando sempre o contexto, diz-se com correção que

Alternativas
Comentários
  • A. ERRADO.

    TRECHOS:

    “poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo.”

    “num mesmo nível, entre progressistas e reacionários (...)”

    RESPOSTA: O PRIMEIRO “MESMO” TEM SENTIDO DE IGUAL - IGUALIZAR O PROCEDER DE TRAVIATA. O SEGUNDO “MESMO” TEM SENTIDO AFIRMATIVO, DE CONFIRMAÇÃO, DE ENFATIZAR.

     

    B. ERRADO.

    TRECHOS

    “nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado”

    “no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo acumpliciamento secreto”

    RESPOSTA

    ANTONÍMIA - SIGNIFICA CONTRÁRIOS, OPOSTOS, OU SEJA, EXCLUEM-SE. NOS TRECHOS AS PALAVRAS, NÃO SÃO CONTRÁRIAS, POIS, ACUMPLICIAR SIGNIFICA TORNAR CÚMPLICE E LASTRO DAR GARANTIA. OU SEJA, AS PALAVRAS NÃO SÃO OPOSTAS.  

     

    C. ERRADO.

    RESPOSTA: RECORTE TEM A VER COM A FORMA O CONTORNO; JÁ NO SEGUNDO TRECHO FALA SOBRE RUPTURA NO SENTIDO DE ROMPIMENTO.

     

    D. ERRADO.

    TRECHOS:

    “Vespri Siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo.”

    “porém, a dramaticidade não procederá do conflito”

    RESPOSTA: NO PRIMEIRO TRECHO - PROCEDER É CONDUZIR. JÁ, NO SEGUNDO, PROCEDER É TOMADO COMO PONTO DE PARTIDO, OU SEJA, A DRAMATICIDADE NÃO SURGE DO CONFLITO.

     

    E. GABARITO.

    TRECHO: “contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso.”

    RESPOSTA: “BEM” É USADO DE FORMA AMPLA E “JUSTIÇA/PROGRESSO” DE FORMA ESPECÍFICA.


ID
935551
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

A respeito da estrutura e do uso de palavras no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Por que a alternativa "B" está incorreta?

    Obrigado!
  • Não pode ser a "b" porque o verbo "poder-se-ia está no futuro do pretérito, o verbo nesse tempo pode significar:
    1. Fato posterior a um fato passado    ex: você me garantiu que o nosso amor não morreria
    2. Fato não realizado   ex: eu iria ao seu casamento, mas tive um problema
    3. Fato Incerto     ex: acharam um corpo que seria do chefe do tráfico
    4. Fato hipotético    ex: se você tivesse me convidado, eu poderia ir
    --> acredito que não possa ser "b" porque o verbo destacado denota uma hipótese e não uma informação improvável

    Abraços a todos

ID
935554
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras [...] que lhes vedam a independência e a unidade nacional

O trecho acima está clara e corretamente reescrito em:

Alternativas

ID
935557
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Está correta a concordância estabelecida em:

Alternativas
Comentários
  • (A) Será necessário análises mais detidas de cada uma das óperas mencionada. ERRO: as análises serão necessárias 
    (B) Diante das potências estrangeiras que nada lhes poderiam facilitar, a Itália deixa manifesto na Norma sua ânsia por liberdade. ERRO:.. poderiam facilitar a ela (a Itália), não a elas
    (C) Nas óperas românticas, servem de pesos inconscientes, postos que até então desconhecidos, laços, geralmente ocultados, de naturezas mais pessoais. ERRO: A conjunção concessiva "posto que" sem o "s" sinonimo de "visto que" ou "embora".
    (D) Deveriam haver argumentos para sustentar que a Traviata procede do mesmo modo que a Norma. ERRO: haver no sentido de existir fica no singular. Neste cado, o verbo auxiliar "deve" seguirá a regra do verbo principal "haver".
    (E) Sempre se desejaram pátrias livres, fossem elas Gália e Itália ou quaisquer outras. CORRETA
  • veja a opção (C) na ordem direta: "laços servem de pesos inconscientes nas óperas românticas de naturezas mais pessoais, posto que geralmente ocultados."
  • Entendo que a letra E está correta porque desejar é transitivo direto e por isso o se é partícula apassivadora e portanto o verbo deve ir para o plural concordando com o sujeito. Se o se fosse índice de indeterminação do sujeito, o verbo desejar deveria ficar sempre na 3ª pessoa do singular. Se o se fosse referente a si mesmo, seria pronome reflexivo.
  • Lembrando que para o "se" ser IIS (índice de indeterminação do sujeito), é necessário que o verbo ao qual se refere seja VTI, VI ou VL, o que não seria possível nessa questão, tendo em vista que, desejar é VTD.
  • Alguem poderia me explicar melhor por que a B está incorreta?

    email: lucivando.coriolano@gmail.com
  • Evandro,

    o LHE se refere a palavra Itália.
  • Por que a letra "a" não foi considerada correta, visto que "análises" não está sendo determinada ?
  • Tive a mesma dúvida do Breno...
    Existe uma regra de concordância nominal segundo a qual expressões como "é bom" ; "é necessário"; "é proibido"; "é permitido"; etc. ficarão no masculino singular se não houver determinante.

    Na opção A "análises" não está determinada, por isso pensei que a alternativa estivesse correta.

    Será que essa regra só se aplica se o verbo "ser" presente nas expressões estiver na 3a pessoa do singular do presente do indicativo (é)? Por isso a regra não foi aplicada ao "Será necessário (...)"?|

    Se alguém souber, ajudem aí!

    Valeu!
  • Elisa, condiderei a alternativa A) correta pelo mesmo motivo. Ainda não entendi porque está errada.

  • Em relação a letra a) o verbo será deve concordar com o núcleo do seu sujeito que é a palavra análises, logo indo para o plural independentemente ou não de esta determinada, colocando na ordem fica:

     

    Análises serão necessárias

     

  • Alternativa a) o que é necessário ? As análises (feminino plural). Creio que o o verbo e o complemento deveriam concordar com "análises".

     

    Edit: Pesquisei no livro do Evanildo Bechara - Moderna Gramática da Língua Portuguesa - 17 ed. - p. 551 - que no caso de expressões que tem ideia de "é necessário", o adjetivo PODE ficar invariável.


ID
935560
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Consideradas a forma e a posição do pronome pessoal previstas na norma culta da língua, a alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • Esta questão me confundiu muito,pois na alternativa E,dada como certa,eu entendi que  a expressão  "ainda mais" seria um adverbio de intensidade,logo,segundo a regra,ela puxaria para perto de si, o pronome:  ... os cantores novatos tornaram-se...,alguém poderia me explicar,por gentileza?
  • O verbo AVISAR é transitivo direto e indireto. Se você avisa, pode “avisar alguma coisa a alguém” ou “avisar alguém de alguma coisa”. Assim temos q

    “É preciso AVISAR-LHE (=objeto indireto) as novidades (=objeto direto);

    “É preciso AVISÁ-LO (=objeto direto) das novidades (=objeto indireto).

    Não devemos “avisar-lhe das novidades” (=dois objetos indiretos) nem “avisá-lo as novidades” (=dois objetos diretos).

    Assim a construção "avisado-lhe do" teria dois objetos indiretos.

  •  Dane Ávila, eu acho que a regra fala apenas do caso da proclise. Pois, se não existe particula atrativa antes, segue-se a ordem direta das frase em português: sujeito + verbo + complemento. Os promones desse tipo ocupam a função de complemento verbal, logo a questão esta certa. 
  • SE é um pronome reflexivo. Nesse caso ele pode ser colocado antes ou depois.
  • Não é possível pospor o pronome ao verbo no particípio. Essa é o erro da letra "D".

    REGRAS:
    a) Não iniciar o período com pronome átono (me dá).
    b) Nunca pospor ao futuro e ao particípio (estudado, cantado, venderei, venderia, etc).
    c) Respeitar palavra atrativa:
    - Com sentido negativo – não, nunca, jamais;
    - Advérbio sem vírgula;
    - Pronome interrogativo, indefinido e relativo;
    - Conjunção subordinativa;
    - Em + gerúndio.
  • A) Verbo perseguir é verbo transitivo direto. Ex.: A polícia persegue os ladrões. Persigo meu caminho árduo. 
    Sendo assim, devemos utlizar o,a,os,as. Caso o verbo termine em r,s,z devemos substituir por lo,la,los,las.

    B) Palavras negativas (nunca, não, jamais), advérbios, pronomes relativos, indefinidos, possessivo, etc. atraem próclise.

    C) O verbo encontrar, neste caso, é transitivo direito.

    D) Locuções verbais (colocação pronominal): quando for locuções com infinitivo e gerúndio a regra é a seguinte - com fator de próclise: antes da locução e depoisa dela. Sem fator de próclise: no meio e no final dela. Quando for locuação verbal no particípio, a regra é: com fato de próclise: antes da locução. Sem fator: no meio da locução (Jamais no final)
  • alguem poderia me explicar porque nao poderia ser tornavam-se?
  • Milena,

    tanto faz. As duas formas estão corretas.


ID
935563
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 01 a 10 baseiam-se no texto abaixo.



1     A Norma (1831) é claramente uma ópera que encena, numa suposta rebelião gaulesa contra a tutela romana na Antiguidade, a desejada libertação dos italianos em face das potências estrangeiras − no caso, 5     certamente a Áustria − que lhes vedam a independência e a unidade nacional. Como é de praxe em boa parte das óperas italianas do século XIX, ao posicionamento progressista nas grandes questões sociais ou nacionais se opõe um lastro, geralmente ocultado, que é de

10     natureza mais propriamente pessoal, e serve de enorme peso − inconsciente, posto que até então desconhecido − contra aquela tomada de partido em favor [...] do “bem” ou, pelo menos, da justiça e do progresso. Esse modelo aparece, para citarmos apenas algumas óperas, nas

15     Vespri siciliani e no Trovatore de Verdi; poder-se-ia argumentar que a Traviata procede do mesmo modo. Assim, um recorte se delineia inicialmente, a opor as causas progressistas (a pátria livre, seja ela a Gália, a Sicília ou qualquer outra; a defesa dos pobres; a união

20     de quem se ama) ao que existe de mais retrógrado; porém, a dramaticidade não procederá do conflito, num mesmo nível, entre progressistas e reacionários, mas da irrupção, no âmago mesmo da causa revolucionária avançada, de um elemento pessoal marcado pelo

25     acumpliciamento secreto, arcaico e culpável com o inimigo. Dessa forma, o herói libertador dos sicilianos nas Vespri é na verdade filho ilegítimo do governador francês, o trovador, na ópera homônima, é o irmão perdido de seu próprio perseguidor − e aqui, na Norma, a

30     sacerdotiza suprema dos gauleses é amante do chefe romano. É isso o que dilacera a alma, tanto do ator cantor como do expectador-ouvinte, e confere a essas óperas seu caráter trágico.


(RIBEIRO, Renato Janine. Iracema ou a fundação do Brasil. In FREITAS, Marcos Cezar de (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 5.ed., São Paulo: Contexto, 2003, p. 406)

Assinale a alternativa que apresenta redação clara e adequada à norma culta da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
    • Letra C 
    • a) Apesar da (DE A) quantidade de textos dedicados a (À) relação entre arte e política ser extensa, quase todos os trabalhos tem (TÊM) argumentado de que a primeira sempre faz referência à última.
    • b) As obras artísticas reconhecidas como mais perenes, mantém (mantêm) a expectativa do público e lhes provoca, reiteradamente, a sensação de não saber exatamente porque  (por que) as relações humanas são tão complexas.
    •  c) Nas óperas italianas dos anos 1800 a que fizemos referência, sacerdotes, trovadores e heróis são, antes de tudo, seres humanos comuns, perplexos diante de sua sina e de seus anseios mais íntimos. (CORRETA)
    •  d) Justamente por tratar de um tema onde (em que) os sentimentos mais profundos afloram, já  fazem (faz) quase 200 anos que a Norma traz emoção aqueles (àqueles) que admiram obras típicas do Romantismo.
    •  e) Se não fossem os conflitos pessoais (por) que  (ou pelos quais) passamos, não havia se quer (sequer) a possibilidade de pensar em crises político-sociais, à medida que o homem é, ao fim e ao cabo, o centro de tudo.

ID
935566
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Quanto à organização, afirma-se corretamente que o texto

Alternativas

ID
935569
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

De acordo com o texto, é correto afirmar que

Alternativas

ID
935572
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

O desenvolvimento argumentativo do texto permite afirmar corretamente que

Alternativas
Comentários
  • Gab.: C


ID
935575
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Infere-se corretamente do texto que,

Alternativas

ID
935578
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Considerando sempre o contexto, está correta a seguinte correspondência de significados:

Alternativas

ID
935581
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Levando em conta as relações de sentido estabelecidas no texto, é correto dizer que

Alternativas

ID
935584
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

...os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial).

O segmento que traduz, completa e corretamente, a situação da coroa inglesa descrita no trecho sublinhado acima é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta é a Letra "B", mas careço de fundamentação, pois não entendi muito bem a questão.
  • Entendi que a questão pede que usando o trecho sublinhado como referência precisaria escolher a frase que melhor correspondesse ao trecho. Como o segmento fala de uma troca que a Inglaterra fez, de maneira que não cedeu a ajuda de graça para a corte portuguesa, acho que a frase "ponto sem nó" tem maior correspondência.


ID
935587
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Respeitado o contexto de ocorrência, assinale o fragmento que está corretamente entendido.


Alternativas

ID
935590
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Tendo como parâmetro a norma culta da língua, assinale a alternativa que contém forma verbal corretamente empregada.

Alternativas
Comentários
  • Me corrijam se estiver errado:

    b) conveio (pretérito perfeito do indicativo)
    c) Esse verbo não se conjulga no presente do indicativo para a 3ª pessoa do plural.
    d) requereram (pretérito perfeito do indicativo)
    e) revirem (futuro do subjuntivo)
  • Pessoa, só para constar, PROVER no pretérito perfeito como consta na alternativa é a exceção da conjugação do verbo (que se conjuga igual o verbo VER).
    Portanto, o PROVER no pretérito perfeito tem a conjugação regular no pretérito perfeito. (ontem) ele proveu.  Portugal proveu o Brasil...
  • O verbo prover é primitivo, não se confunde com derivados de "ver" ou "Vir".
    provi

    proveste
    proveu
    provemos
    provestes
    proveram
  • Pessoal, caso não tenham certeza do comentário, por favor não o coloque aqui. Os comentários servem como material de estudo.


    O verbo PROVER no PRETÉRITO PERFEITO do INDICATIVO (letra A) segue o modelo do verbo VENDER. 

    Vejam:

    PRETÉRITO PERFEITO INDICATIVO

    Eu Vendi --- eu Provi;

    Tu Vendeste --- tu Proveste;

    Ele Vendeu --- Ele proveu;

    Nós Vendemos --- Nós provEMOS;

    Vós Vendestes --- Vós Provestes;

    Eles Venderam - Eles proveram.

    Trata-se, portanto, de exceção a regra.
     
    Segue regra Geral: o verbo PROVER segue como parâmetro o verbo VER nos tempos:
    1 - presente indicativo;
    2 - Pretérito IMperfeito Indicativo;
    3 - Futuro do Presente Indicativo;
    4 - Futuro Pretérito Indicativo;
    5 - Presente Subjuntivo.


    Em suma, fiquem atentos quando o verbo PROVER for conjugado no PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO = VENDER
  • a-

    prover- verbo

    1. bitransitivo e pronominal. abastecer(-se) do que for necessário; munir(-se).

    convir - preterito perfeito indicativo:

    eu convim

    tu convieste

    ele conveio

    nós conviemos

    vós conviestes

    eles convieram

    ____________________________________________________________________________

    O VERBO PRECAVER É DEFECTIVO NO PRESENTE DO INDICATIVO, SO ADMITINDO CONJUGACAO:

    NOS PRECAVEMOS

    VOS PRECAVEIS

    ____________________________________________________________________________

    Algumas ex-colônias requereram


ID
935593
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 20 referem-se ao texto transcrito abaixo.

Vários historiadores têm procurado entender a originalidade da monarquia brasileira vinculando-a à chegada da família real ao Brasil em 1808. De fato, é no mínimo inusitado pensar numa colônia sediando a capital de um império. Chamada por Maria Odila Leite da Silva Dias de a “internacionalização da metrópole”, a instalação no Brasil da corte portuguesa, que fugia das tropas napoleônicas, significou não apenas um acidente fortuito, mas um momento angular da história nacional e de um processo singular de emancipação. Fuga ou golpe político, o fato é que com D. João e sua família, e contando com a ajuda inglesa, transferiram-se para o país a própria corte portuguesa — cujo número estimado de pessoas chegava a 20 mil, sendo que a cidade do Rio possuía apenas 60 mil almas — e várias instituições metropolitanas. Mas não era só: comerciantes ingleses e franceses, artistas italianos e naturalistas austríacos vinham junto com os baús. Difícil imaginar choque cultural maior. Transformado em reino unido já em 1815, o Brasil passou a distanciar-se, aos poucos, de seu antigo estatuto colonial, ganhando uma autonomia relativa jamais conhecida naquele contexto. A partir de então, o Rio de Janeiro tornou-se capital de Portugal e de suas possessões na África e na Ásia, e os portos brasileiros se abriram ao comércio britânico (seguindo o acerto feito com a Inglaterra, que assegurou o transporte da corte, mas o trocou por esse acordo comercial). Tais fatos alteraram radicalmente a situação da colônia portuguesa na América. (Adaptado de SCHWARCZ, Lilia Moritz. As barbas do imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1999, p. 35-36.)

Assinale a alternativa que contém parágrafo redigido em conformidade com a norma culta da Língua Portuguesa.

Alternativas
Comentários
  • a) Lenda ou não, o fato é que a mãe de D. Pedro II sucumbiu à um parto prematuro, o que contribuiu ainda mais para a construção popular da imagem do príncipe como mártir da nação, cuja a mãe morria de tristeza e em conseqüência dos maltratos do marido.(não há crase antes de artigo indefinido)
    b)Pedro Plancher apressou-se ao vincular à data do nascimento de D. Pedro II à sorte eminente do país, dizendo: que a anarquia morreu na França num 2 de dezembro, data aquela que também Carlos Magno vingou os atroses insultos feitos aos netos de Henrique IV. ( o verbo é TDI [vincular] , portanto exige um completo direto e outro indireto ).
    c) A política antiliberal do império brasileiro não resumiu-se, porém, no plano interno. No âmbito externo, os monarcas manteram a postura expansionista de Portugal, que pretendia extender as fronteiras meridionais do Brasil até às margens do Prata. ( falta o complemento do verbo resumir , há conjução adversativa que faz contraponto a nada do que foi dito e além disso , a forma correta é mantiveram )
    d) correta
    e) 
    As interpretações variam quando se tratam dos eventos que garantiram a homogenidade política e a unidade territorial do Brasil, mas convergem no sentido de ressaltar a importância da opção premeditada pela monarquia. ( homogeinidade)
  • Só dando uma força pro colega Diego Costa Passos ....
    o correto é HOMOGENEIDADE.
  • Na alternativa B, o plural de atroz é atroZes e não atroSes.

    Na C, palavra negativa (não, nunca, jamais...) força a próclise, então o correto seria não se resumiu
  • Creio que na Letra E, não é possível o plurar na expressão Trata-se.
    Veja mais: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/trata-se-de-nao-tem-plural.jhtm 
  • Acredito que na alternativa c, o correto é MANTIVERAM?
  • letra a letra, bem objetivamente:

    a)Lenda ou não, o fato é que a mãe de D. Pedro II sucumbiu à um (antes de palavra masculina; não se admite crase antes de artigo indefinido, que é o caso também. Dois erros.). Além disso, não se  parto prematuro, o que contribuiu ainda mais para a construção popular da imagem do príncipe como mártir da nação, cuja a mãe morria de tristeza e em conseqüência dos maltratos do marido. ERRADA

    B) Pedro Plancher apressou-se ao vincular à data do nascimento de D. Pedro II à (duas preposições? o correto seria: "ao vincular a data... à sorte) sorte eminente do país, dizendo: que a anarquia morreu na França num 2 de dezembro, data aquela que também Carlos Magno vingou os atroses insultos feitos aos netos de Henrique IV. ERRADA

    C) A política antiliberal do império brasileiro não resumiu-se (a palavra "não" é uma palavra atrativa, e assim sendo, ela "chama" para junto dela os pronomes; dessa forma, o correto seria: " não se resumiu", porém, no plano interno. No âmbito externo, os monarcas manteram a postura expansionista de Portugal, que pretendia extender as fronteiras meridionais do Brasil até às margens do Prata ERRADA

    d) Com D. João VI, entraria no Brasil toda uma agenda de festas que, nos trópicos, ganhou um colorido mais que especial. Vêm com a burocracia lusitana, com efeito, os te-déuns, as missas de ação de graças, as embaixadas, as grandes cerimônias das cortes católicas européias CORRETA

    e) As interpretações variam quando se tratam dos eventos que garantiram a homogenidade política e a unidade territorial do Brasil, mas convergem no sentido de ressaltar a importância da opção premeditada pela monarquia. (reparem que todos os verbos estão no presente. O verbo garantir aparece no pretérito perfeito, destoando com o restante da oração. Correto seria: que garantem...) ERRADA

     

    ótima questão! desculpem, eu nem busquei outros erros na letra. Acho o primeiro, já era, passou para a próxima alternativa.

     


ID
935596
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Três meses após deixar cargo de diretoria, Sr. "W", ex-dirigente da Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS, representou interesse próprio relacionado a contrato particular de assistência à saúde suplementar, na condição de contratante. De acordo com a Lei no 9.961/00, o Sr. "W"

Alternativas
Comentários
  • O Sr. W não infringiu dispositivo legal, uma vez que representou interesse próprio na condição de contratante.


    Art. 9° Até doze meses após deixar o cargo, é vedado a ex-dirigente da ANS:


    I - representar qualquer pessoa ou interesse perante a Agência, excetuando-se os interesses próprios relacionados a contrato particular de assistência à saúde suplementar, na condição de contratante ou consumidor;


ID
935599
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Maurício, especialista em regulação de saúde suplementar, possui como uma atribuição específica desse cargo, dentre outras, prevista na Lei nº 10.871/04

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o São atribuições específicas dos cargos de nível superior referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1o desta Lei: (Cargos de Especialista)

            I - formulação e avaliação de planos, programas e projetos relativos às atividades de regulação;

            II - elaboração de normas para regulação do mercado;

            III - planejamento e coordenação de ações de fiscalização de alta complexidade;

            IV - gerenciamento, coordenação e orientação de equipes de pesquisa e de planejamento de cenários estratégicos;

            V - gestão de informações de mercado de caráter sigiloso; e

            VI - execução de outras atividades finalísticas inerentes ao exercício da competência das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras de que trata esta Lei.
     

    Art. 3o São atribuições comuns dos cargos referidos nos incisos I a XVI, XIX e XX do art. 1o desta Lei:(especialistas em regulação e técnicos em regulação)

            I - fiscalização do cumprimento das regras pelos agentes do mercado regulado;

            II - orientação aos agentes do mercado regulado e ao público em geral; e

            III - execução de outras atividades finalísticas inerentes ao exercício da competência das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras de que trata esta Lei.


    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.871.htm

  • Lei 10.871/04

    Art. 2º, Inciso II 

    Resposta: letra D

  • Gerenciamento, planejamento, elaboração de normas remete a analistas, especialistas, diretores.

    Nós, os orelhas, só fiscalizamos, orientamos e as vezes damos subsídios para atividades de normatização.

  • Art. 2o São atribuições específicas dos cargos de nível superior referidos nos incisos I a IX e XIX do art. 1o desta Lei:  (Redação dada pela Lei nº 11.292, de 2006)

            I - formulação e avaliação de planos, programas e projetos relativos às atividades de regulação;

            II - elaboração de normas para regulação do mercado;

            III - planejamento e coordenação de ações de fiscalização de alta complexidade;

            IV - gerenciamento, coordenação e orientação de equipes de pesquisa e de planejamento de cenários estratégicos;

            V - gestão de informações de mercado de caráter sigiloso; e

            VI - execução de outras atividades finalísticas inerentes ao exercício da competência das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras de que trata esta Lei.

     

    (incisos I a IX e XIX):

       I - Regulação e Fiscalização de Serviços Públicos de Telecomunicações, composta de cargos de nível superior de Especialista em Regulação de Serviços Públicos de Telecomunicações, com atribuições voltadas às atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscalização e controle da prestação de serviços públicos e de exploração de mercados nas áreas de telecomunicações, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades;

     

       IX - Regulação e Fiscalização de Locais, Produtos e Serviços sob Vigilância Sanitária, composta de cargos de nível superior de Especialista em Regulação e Vigilância Sanitária, com atribuições voltadas às atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscalização e controle das instalações físicas da produção e da comercialização de alimentos, medicamentos e insumos sanitários, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades;

     

     

            XIX - Regulação e Fiscalização de Aviação Civil, composta de cargos de nível superior de Especialista em Regulação de Aviação Civil, com atribuições voltadas às atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscalização e controle da aviação civil, dos serviços aéreos, dos serviços auxiliares, da infra-estrutura aeroportuária civil e dos demais sistemas que compõem a infra-estrutura aeronáutica, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades


ID
935602
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considere as seguintes assertivas a respeito da Organização, da Direção e da Gestão do Sistema Único de Saúde − SUS:
I.As ações e serviços de saúde executados pelo SUS serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
II. Os Municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
III.A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, não abrangerá as atividades de vigilância sanitária e farmacoepidemiologia.
IV.A direção do SUS é única, sendo exercida no âmbito dos Estados pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

De acordo com a Lei no 8.080/90, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ALT. C
     
     
    I)                   Art. 8º Lei 8.080/90. As ações e serviços de saúde, executados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
     
    II)                Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.
     
    III)  Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de governo pelos seguintes órgãos:
    inc. II - no âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente;
     
    bons estudos
    a luta continua
  • Completando... l8080

    Art. 12. Serão criadas comissões intersetoriais de âmbito nacional, subordinadas ao Conselho Nacional de Saúde, integradas pelos Ministérios e órgãos competentes e por entidades representativas da sociedade civil.

    Parágrafo único. As comissões intersetoriais terão a finalidade de articular políticas e programas de interesse para a saúde, cuja execução envolva áreas não compreendidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

  • A assertiva III está incorreta porque segundo a L8080 art. 13:

    A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades:
    III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;    e também:
    I - alimentação e nutrição; II - saneamento e meio ambiente; IV - recursos humanos; V - ciência e tecnologia; e VI - saúde do trabalhador.

     

  • I - CORRETO - Art. 8º - Literalidade da Lei.

    II - CORRETO - Art. 10. - Literalidade da Lei.

    III - ERRADO - Art. 13. A articulação das políticas e programas, a cargo das comissões intersetoriais, abrangerá, em especial, as seguintes atividades: III - Vigilância sanitária e farmaco-epidemiologia;

    IV - CORRETO - Art. 9º II - Literalidade da Lei.

    Alternativa correta: C

    Fonte: Lei 8.080/90


ID
935605
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Sistema Único de Saúde - SUS contará, em cada esfera do governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com a Conferência de Saúde e o Conselho de Saúde. É certo que a Conferência de Saúde

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

        Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:

            I - a Conferência de Saúde; e

            II - o Conselho de Saúde.

            § 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou pelo Conselho de Saúde.

              § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.

  • CUIDADO COM A LETRA D. A LEI 8142 DIZ DIZ

     § 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas pelo respectivo conselho.


  • FONTE: LEI 8.142/90


ID
935608
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Marcela, 45 anos de idade, segurada da operadora de plano privado de saúde "BETA", possui diabetes, já teve três infartos e um derrame cerebral. Insatisfeita com os serviços da operadora "BETA", pretende mudar para a operadora "DELTA". De acordo com a Lei nº 9.656/98, com relação às doenças e às lesões preexistentes de Marcela, a operadora "DELTA"

Alternativas
Comentários
  • Questão desatualizada:
    Ver:

    RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 186, DE 14 DE JANEIRO DE 2009

  •       

     Art. 11. É vedada a exclusão de cobertura às doenças e lesões preexistentes à data de contratação dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei após vinte e quatro meses de vigência do aludido instrumento contratual, cabendo à respectiva operadora o ônus da prova e da demonstração do conhecimento prévio do consumidor ou beneficiário. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

    LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998.

    Art. 1o Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

    I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)


  • Prezada Sibele Soares, a RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 186, DE 14 DE JANEIRO DE 2009, refere-se à portabilidade de um plano para outro, aproveitando a carência do plano anterior e ditando algumas diretrizes, e não à carência de doenças preexistentes.

     Bons Estudos.

  • A possibilidade de mudar de plano de saúde levando consigo os períodos de carência já cumpridos é uma realidade desde abril de 2009, para os beneficiários de planos  contratados  a  partir  de  2  de  janeiro  de  1999,  após  a  regulamentação  do  setor. Entre os principais ganhos para o consumidor com a nova resolução estão a  extensão  do  direito  para  os  beneficiários  de  planos  coletivos  por  adesão  e  a  instituição da portabilidade especial para clientes de operadoras extintas. “

     (Prof. Davi Sales – Estratégia concurso) 


ID
935611
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Márcia deu a luz a Paulo, que está com duas semanas de vida. Neste caso, considerando que seu plano privado de assistência à saúde inclui atendimento obstétrico, sua operadora deverá dar cobertura assistencial ao recém-nascido durante os primeiros

Alternativas
Comentários
  • "Deu a luz a Paulo"

    Sangrou meu olho direito.

    O certo é "Deu à luz Paulo"

    Nota zero pra FCC, e questão "E", por ser decoreba do art. 12, II, a da Lei nº 9.656/98:

    Art. 12.  São facultadas a oferta, a contratação e a vigência dos produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, nas segmentações previstas nos incisos I a IV deste artigo, respeitadas as respectivas amplitudes de cobertura definidas no plano-referência de que trata o art. 10, segundo as seguintes exigências mínimas: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

     III - quando incluir atendimento obstétrico:
    a) cobertura assistencial ao recém-nascido, filho natural ou adotivo do consumidor, ou de seu dependente, durante os primeiros trinta dias após o parto;


ID
935614
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Miguel trabalha há 7 (sete) anos na empresa "WXZ". Em razão da sua idade, Miguel se aposentou. Considerando que ele contribuiu para plano coletivo de assistência à saúde, decorrente desse vínculo empregatício, durante esses 7 (sete) anos, lhe será assegurado o direito de manutenção como beneficiário nas mesmas condições de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho por

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998.

    Art. 31.   Ao aposentado que contribuir para produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei, em decorrência de vínculo empregatício, pelo prazo mínimo de dez anos, é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral. 

  • LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998.

    Art 31 - § 1o Ao aposentado que contribuir para planos coletivos de assistência à saúde por período inferior ao estabelecido no caput é assegurado o direito de manutenção como beneficiário, à razão de um ano para cada ano de contribuição, desde que assuma o pagamento integral do mesmo. (Vide Medida Provisória nº 1.908-20, de 1999)  (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)


ID
935617
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.185/01, as sociedades seguradoras poderão operar seguro privado de assistência à saúde, desde que estejam constituídas como seguradoras

Alternativas
Comentários
  • ALT. C

    Art. 1o Lei 10.185/01. As sociedades seguradoras poderão operar o seguro enquadrado no art. 1o, inciso I e § 1o, da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998, desde que estejam constituídas como seguradoras especializadas nesse seguro, devendo seu estatuto social vedar a atuação em quaisquer outros ramos ou modalidades.


    (Art. 1o  Lei 9656/98. Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

            I - Plano Privado de Assistência à Saúde: prestação continuada de serviços ou cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor).

    bons estudos
    a luta continua

  • Gabarito: C

    O art. 1 da  lei 10.185/2001 VEDA a atuação de seguradoras especializadas em assistência  à saúde em quaisquer outros ramos ou modalidades:

    Art. 1o As sociedades seguradoras poderão operar o seguro enquadrado no art. 1o, inciso I e § 1o, da Lei no 9.656, de 3 de junho de 1998, desde que estejam constituídas como seguradoras especializadas nesse seguro, devendo seu estatuto social vedar a atuação em quaisquer outros ramos ou modalidades.


ID
935620
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

 Considere as seguintes assertivas a respeito da assistência à saúde pela iniciativa privada:

I. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio.
II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.
III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País.
IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não possuem qualquer tipo de preferência na par- ticipação complementar do sistema único de saúde.

De acordo com a Constituição Federal brasileira, está correto o que consta APENAS em


Alternativas
Comentários
  • As respostas estão nos parágrafos do art. 199 da CF:

    I. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    II. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. 
    § 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

    III. Em regra, é vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País. 
    § 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

    IV. As entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos não possuem qualquer tipo de preferência na participação complementar do sistema único de saúde.
    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
  • resposta B!!


ID
935623
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Legislação Federal

De acordo com a Lei no 11.302/06, o titular de cargo efetivo de Perito Médico da Previdência Social da Carreira Médica da Previdência Social que não se encontre em exercício no Instituto Nacional do Seguro Social ou no Ministério da Previdência Social só fará jus à GDAMP -Gratificação- de Desempenho de Atividade Médico Pericial - quando requisitado

Alternativas

ID
935626
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei nº 10.850/04, que fixou diretrizes a serem observadas na definição de normas para implantação de programas especiais de incentivo à adaptação de contratos de planos privados de assistência à saúde firmados até 2 de janeiro de 1999,

Alternativas
Comentários
  • ALT. B


     Art. 3º Lei 10.850/04. Será garantido ao consumidor o caráter facultativo da adesão aos planos especiais, ficando as operadoras obrigadas a manter em operação todos os contratos não adaptados.

    bons estudos
    a luta continua

ID
935629
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

José foi contratado por João para reparar o aparelho me- didor de pressão arterial de seu uso pessoal, fabricado pela empresa "Pressão Exata Ltda.", que ainda continua em plena atividade no mercado. Segundo a Lei nº 8.078/90, a obrigação de José ao reparar o aparelho é de

Alternativas
Comentários
  • ALT. D


    Art. 21 CDC. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do     consumidor.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • LETRA D CORRETA 

    CDC

      Art. 21. No fornecimento de serviços que tenham por objetivo a reparação de qualquer produto considerar-se-á implícita a obrigação do fornecedor de empregar componentes de reposição originais adequados e novos, ou que mantenham as especificações técnicas do fabricante, salvo, quanto a estes últimos, autorização em contrário do     consumidor.


ID
935632
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Joaquim pretende reclamar a respeito da prestação de serviços e mercadorias não duráveis. Nesse caso, deverá saber que inicia-se a contagem do prazo decadencial do direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação, tratando-se de produtos não duráveis e de fornecimento de serviços, respectivamente, a partir da

Alternativas
Comentários
  • ALT. C

    Art. 26 CDC. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

            I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

            II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

            § 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução  dos serviços.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • LETRA C CORRETA 

    CDC

       Art. 26. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:

            I - trinta dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos não duráveis;

            II - noventa dias, tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.

            § 1° Inicia-se a contagem do prazo decadencial a partir da entrega efetiva do produto ou do término da execução dos serviços.


ID
935635
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Com relação à publicidade de produtos, a Lei nº 8.078/90 determina que o fornecedor mantenha, obrigatoriamente, em

Alternativas
Comentários
  • ALT. D

    Art. 36 CDC. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

            Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • LETRA D CORRETA 

    CDC

    Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

            Parágrafo único. O fornecedor, na publicidade de seus produtos ou serviços, manterá, em seu poder, para informação dos legítimos interessados, os dados fáticos, técnicos e científicos que dão sustentação à mensagem.


ID
935638
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Pedro, sofrendo de obesidade, adquiriu livremente medicamento, de uso não controlado, fornecido pela empresa "XYZ Ltda.", após ter visto publicidade, veiculada na tele- visão, que prometia resultados imediatos no processo de emagrecimento em virtude de conter uma erva rara da Amazônia, que seria extremamente eficaz no curso da queima de gordura, não sendo informado maiores detalhes. No entanto, decorridos três meses de uso prolongado e contínuo do medicamento, Pedro constatou que o remédio não fez efeito, pois, além de não emagrecer, engordou, descobrindo, por meio de seu médico, que a informação publicitária veiculada na televisão pela em- presa "XYZ Ltda." era parcialmente falsa, uma vez que omitiu a informação de que o remédio só serviria ao fim destinado mediante o uso de outro medicamento de fabricação de fornecedor concorrente. A publicidade realizada pela empresa "XYZ Ltda." é considerada

Alternativas
Comentários
  • ALT. E

    Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

            § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • LETRA E CORRETA 

    Publicidade enganosa:
    *  É falsa (se não for verdade é enganosa)
    *  Visa a induzir em erro o consumidor
    *  Critério objetivo

    Publicidade abusiva: 
    *  Discriminatória, incita à violência, explora o medo ou a superstição,
       se aproveite da deficiência de julgamento criança,
       desrespeita valores, ambientais, etc.
    *  Critério subjetivo.

  • Entendo ser abusiva por ter piorado o estado de saúde do consumidor. Haja visto que ele engordou mais ainda.


ID
935641
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$ 100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à repetição do indébito por valor igual

Alternativas
Comentários
  • ALT. A

    Art. 42 CDC. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

            Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • art. 42, parágrafo único, diz:

    "O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável."

  • LETRA A CORRETA 

    CDC

       Art. 42. Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será exposto a ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento ou ameaça.

            Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.


ID
935644
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Rita recebeu em seu domicílio a visita do representante comercial da empresa "Conforto Ltda." oferecendo colchão ortopédico por preço módico. Interessada no produto, pois estava sofrendo de fortes dores nas costas, Rita firmou contrato de venda e compra, pagando a quantia cobrada, e, no ato do negócio, recebeu do representante comercial o colchão ortopédico. Porém, decorrido cinco dias do recebimento do colchão, que não apresentava vício, Rita, não obtendo melhora nas dores em suas costas, resolveu desistir do contrato, entretanto após o encerramento do horário comercial. Nesse caso, para comunicar a desistência do contrato à "Conforto Ltda.", resta para Rita o prazo de

Alternativas
Comentários
  • ALT. A


    Art. 49 CDC . O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
    (OBSERVAR QUE NO CASO PROPOSTO DECORREU 5 DIAS DO RECEBIMENTO DO COLCHÃO, PORTANTO FALTAM 2 DIAS)

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • LETRA A CORRETA 

    CDC

      Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

  • Não faz muito sentido conferir direito de arrependimento a um consumidor que pôde TER CONTATO com o produto, ainda que a aquisição tenha sido feita fora do estabelecimento comercial. Nesse caso, qual a diferença do consumidor comprar dentro ou fora do estabelecimento? Nenhuma. Me parece que o escopo do art. 49 do CDC é proteger o consumidor que não pôde analisar detidamente o produto, por não tê-lo consigo, como ocorre nas compras on-line.


ID
935647
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A "Cia Fonefácil", concessionária de serviço público, pela prática reincidente das infrações de maior gravidade previstas na Lei nº 8.078/90, tendo violado obrigação legal ou contratual, estará sujeita, desde que não haja pendência de ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa e que inexistam circunstâncias de fato que desaconselham a aplicação, à sanção de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Dispõe o art. 59 do CDC:
    Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.
            § 1° A pena de cassação da concessão será aplicada à concessionária de serviço público, quando violar obrigação legal ou contratual.
            § 2° A pena de intervenção administrativa será aplicada sempre que as circunstâncias de fato desaconselharem a cassação de licença, a interdição ou suspensão da atividade.
            § 3° Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa, não haverá reincidência até o trânsito em julgado da sentença.

    Obs: Como se pode ver a violação de obrigação legal e contratual por parte da concessionária de serviço público sujeita esta diretamente à pena de cassação da concessão.
  • Comento:


    Art. 59. As penas de cassação de alvará de licença, de interdição e de suspensão temporária da atividade, bem como a de intervenção administrativa, serão aplicadas mediante procedimento administrativo, assegurada ampla defesa, quando o fornecedor reincidir na prática das infrações de maior gravidade previstas neste código e na legislação de consumo.


      § 1° A pena de CASSAÇÃO DA CONCESSÃO será aplicada à concessionária de serviço público, quando violar obrigação legal ou contratual.


      § 2° A pena de INTERVENÇÃO ADMINISTRATIVA será aplicada sempre que as circunstâncias de fato desaconselharem a cassação de licença, a interdição ou suspensão da atividade.


      § 3° Pendendo ação judicial na qual se discuta a imposição de penalidade administrativa, não haverá reincidência até o trânsito em julgado da sentença.


      Art. 60. A imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus parágrafos, sempre às expensas do infrator.


      § 1º A contrapropaganda será divulgada pelo responsável da mesma forma, freqüência e dimensão e, preferencialmente no mesmo veículo, local, espaço e horário, de forma capaz de desfazer o malefício da publicidade enganosa ou abusiva.


  • Questão passível de anulação!! Cassação da concessão não exige reincidência.


ID
935650
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A empresa "Chá-Bar Ltda." foi contratada para prestar serviço de buffet de pratos quentes na festa que seria realizada na residência de Alexandre. O gerente que representou a empresa na contratação, ciente do perigo, deixou de alertar Alexandre, mediante recomendação escrita ostensiva, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado, consistente na utilização de botijões de gás como combustível dos fogareiros que seriam distribuídos pela empresa "Chá-Bar Ltda." na residência, durante a festa. No decorrer da festa, um dos botijões veio a explodir, ferindo os convidados que estavam no local. De acordo com a Lei nº 8.078/90, o gerente da empresa "Chá-Bar Ltda." poderá ser condenado por meio de processo judicial criminal por crime doloso, à pena de

Alternativas
Comentários
  • ALT. E

    Art. 64 CDC. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado:

            Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Dica: todos os crimes do CDC preveem a pena de detenção. Só aí vc já elimina 3 alternativas.

  • Sabendo que a única pena privativa de liberdade presvista no CDC é a de DETENÇÃO e a  

    a pena (em abstrato) máxima de detenção no CDC é de 2 anos, seria suficiente para matar a questão.

     

  • Complementando o comentário do DELEGADO PJC MT (FALTA NOMEAÇÃO), sabendo que todos os crimes previstos no CDC admitem os institutos despenalizadores da Lei 9.099/95, dentre eles, a transação penal (para crimes com pena máxima não superior a 2 anos), e de que não há pena de reclusão para quaisquer dos crimes, a única alternativa disponível é a LETRA E.


ID
935653
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Considere as atribuições:

I. Solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores;
II. Representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;
III. Incentivar a formação de grupos de fornecedores compostos por pessoas jurídicas privadas nacionais e internacionais;
IV. Informar e motivar o fornecedor através dos diferentes meios de comunicação;
V. Levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores.

De acordo com a Lei no 8.078/90, caberá ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha a substituí-lo, as atribuições indicadas APENAS em

Alternativas
Comentários
  • ALT. D

    Art. 106 CDC. O Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha substituí-lo, é organismo de coordenação da política do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, cabendo-lhe:

            I - planejar, elaborar, propor, coordenar e executar a política nacional de proteção ao consumidor;

            II - receber, analisar, avaliar e encaminhar consultas, denúncias ou sugestões apresentadas por entidades representativas ou pessoas jurídicas de direito público ou privado;

            III - prestar aos consumidores orientação permanente sobre seus direitos e garantias;

            IV - informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação;

            V - solicitar à polícia judiciária a instauração de inquérito policial para a apreciação de delito contra os consumidores, nos termos da legislação vigente;

            VI - representar ao Ministério Público competente para fins de adoção de medidas processuais no âmbito de suas atribuições;

            VII - levar ao conhecimento dos órgãos competentes as infrações de ordem administrativa que violarem os interesses difusos, coletivos, ou individuais dos consumidores;

            VIII - solicitar o concurso de órgãos e entidades da União, Estados, do Distrito Federal e Municípios, bem como auxiliar a fiscalização de preços, abastecimento, quantidade e segurança de bens e serviços;

            IX - incentivar, inclusive com recursos financeiros e outros programas especiais, a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Ou estou muito loouco ou as assertivas I, II e V também estão corretas, de acordo com os incisos V, VI e VII do art. 106 do CDC, transcrito pelo colega Munir.

  • As alternativas III e IV são as INCORRETAS (as demais estão corretas)

    III) Incentivar a formação de grupos de fornecedores compostos por pessoas jurídicas privadas nacionais e internacionais;
    (Correto: "incentivar a formação de entidades de defesa do consumidor pela população e pelos órgãos públicos estaduais e municipais;)


    IV) Informar e motivar o fornecedor através dos diferentes meios de comunicação;
    (Correto: "Informar, conscientizar e motivar o consumidor através dos diferentes meios de comunicação")
  • Na minha concepção a banca está pedindo a alternativa errada....no caso é a letra ´´D´´,pois as outras opções caberão ao Departamento Nacional de Defesa do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direito Econômico (MJ), ou órgão federal que venha a substituí-lo, as atribuições indicadas.

  • Esse gabarito só pode ta errado...


ID
935656
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O Sistema Único de Saúde - SUS pode ser entendido como a política de saúde que busca

Alternativas

ID
935659
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

As ações de serviços de saúde que integram o SUS são desenvolvidas em conformidade com os princípios de

Alternativas
Comentários
  • ALT. A

    Art. 7º Lei 8080/90.As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:

    I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

    II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

    III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;

    IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

    V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

    VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;

    VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;

    VIII - participação da comunidade;

    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA 
  • Resumo rápido:

    princípios doutrinários (ideológicos) : universalidade; equidade e integralidade

    princípios organizacionais: descentralização; hierarquização e regionalização; participação da comunidade


ID
935662
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

É dever do Estado, na garantia da saúde do ser humano,
I. a formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de outros agravos;
II.a formulação e execução apenas de políticas sociais que visem à redução de riscos de doenças e outros agravos;
III. o estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações e serviços.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B, assertivas I e III corretas. Fundamento:

    Art.2. O dever do Estado consiste na formulação e execução  de políticas econômicas e sociais, que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos, e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário às ações/serviços.  O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade. 

     

     

                                                                                                                               FONTE: LEI 8.080/90


ID
935665
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

 Segundo a Organização Mundial de Saúde − OMS, são fatores determinantes e condicionantes da saúde:
I. Lazer e trabalho;
II. Alimentação, saneamento básico, educação e acesso a serviços;
III. Transporte, moradia, renda e meio ambiente;
IV. Meio ambiente e moradia, exclusivamente;
V. Renda, lazer e trabalho, exclusivamente.

É correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • lei 8.080/1990

    Art. 3º A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.


ID
935668
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

 Analise:
I.Vacinação anti-gripal para idosos acima de 60 anos;
II. Realização de sessão de fisoterapia após cirurgia de prótese de quadril;
III. Realização de tomografia computadorizada;
IV. Consulta de puericultura.

Considerando os níveis de prevenção, os eventos de I a IV classificam-se, correta e respectivamente, como

Alternativas

ID
935671
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando as características do segmento de saúde suplementar, é INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
935674
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Em relação aos avanços conquistados pela Regulação para a saúde suplementar, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida com esse gabarito. A ANS expede normas e padrões, ou faz um acompanhamento econômico-financeiro ??? 

    De acordo com a lei 9.961, art. 04 : 

    XVIII - expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza econômico-financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e revisões;   

    Agradeço quem puder me explicar em que inciso encontro essa afirmação do gabarito.



ID
935680
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considere: 
A internação de "X" foi autorizada pelo seu convênio para realização do procedimento. Foi admitido, encaminhado para a sala de cirurgia e, após a realização desta, passou o primeiro dia na UTI, sendo posteriormente transferido para o apartamento. Durante o período em que permaneceu no hospital, recebeu a visita de um auditor de seu convênio, que se inteirou dos procedimentos realizados e fez perguntas sobre exames e procedimentos que haviam sido efetuados. Após sua alta, a conta foi submetida à auditoria pelo seu convênio para efetivação do pagamento.

No processo mencionado, os procedimentos apontam, seqüencialmente, para as auditorias

Alternativas
Comentários
  • Resumidamente...

    Prospectiva: autorização do convênio, nesse caso houve uma auditoria dos pontos relevantes para que a autorização fosse emitida.
    Concorrente: visita do auditor ao internado.
    Retrospectiva: submissão da conta à auditoria para liberação do pgto.

    Gab: B

ID
935683
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

 Sobre o processo de auditoria, analise:

I. A auditoria operacional é realizada por meio da observação direta dos fatos, dos documentos e das situações, por meio da verificação técnico-científica e contábil da documentação médica, bem como, se necessário, o exame do paciente.
II. A auditoria Analítica é baseada na análise dos documentos, dos relatórios e dos processos, e objetiva a identificação de situações consideradas incomuns e passíveis de avaliação, bem como conferência quantitativa (qualitativa da conta hospitalar e adequação de valores).
III. A auditoria Analítica subsidia o trabalho operativo e delineia o perfil da assistência e os seus controles.

É correto o que consta em


Alternativas
Comentários
  • A auditoria analítica no âmbito do SUS consiste no exame do todo ou de partes de processos, assim como de acompanhamento, controle e avaliação à distância de um prestador ou de um processo. Deve ser utilizada como rotina e permitir traçar o perfil de um sistema, atividade ou serviço. Na análise pormenorizada de relatórios e documentos, visa aferir a eficácia, a eficiência e a efetividade dos serviços prestados, bem como a adequação dos recursos aplicados.

     

    Fonte: https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2014/12/01/auditoria-analitica-e-auditoria-operacional-ambito-sus/

  • Auditoria Operacional > Executada por meio da observação direta dos fatos e documentos durante e após os procedimentos. O auditor tem contato direto com os profissionais da assistência. Acompanha o prontuário do paciente internado e auxilia na liberação de materiais e medicamentos, verificando a qualidade da assistência médica.

    Além disso, o auditor pode indicar (com o consentimento médico) outra opção de assistência médica ao paciente observado.

     

    Auditoria de contas > Compreendida dentro da auditoria operacional, esta última acontece no momento que antecede o envio da conta para a operadora ou paciente. Desta forma, é possível analisar se existem irregularidades na conta e negociar mais facilmente um acordo entre as partes. Entre os serviços verificados por um auditor do tipo, estão:

    • Diagnósticos;
    • Materiais e medicamentos gastos conforme prescrição médica nos horários corretos;
    • Procedimentos realizados;
    • Padrões das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar;
    • Exames e laudos;
    • Taxas hospitalares.

    Auditoria Analítica > Esta auditoria funciona a partir de uma análise cautelosa de relatórios e processos levantados pelas auditorias preventiva e operacional. Para melhor gerir os recursos organizacionais, o auditor faz uma comparação com os indicadores gerenciais da instituição em que está e outras do mercado. 

    Na auditoria analítica, é imprescindível que os auditores possuam conhecimentos relacionados aos indicadores administrativos e de saúde. Somente assim serão capazes de reunir informações ricas sobre planos de saúdes e resolver os problemas detectados.  


ID
936091
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja X uma variável com média 3 e coeficiente de variação igual a 0,5. Seja Y = -2X + 3. As variâncias de X e Y são dadas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • c.v = dp / media
    var(y) = var(ax) + var(c) = (a^2)*var(x)
    var(c) = 0
    onde c é uma constante


     

  • Como o enunciado nos deu a média e o coef. de variação de X, então devemos começar calculando a variância de X.

    c.v = d.p/média
    0,5 = d.p /3
    d.p= 0,5*3 = 1,5
    Var(x) = d.p2 = 1,52 = 2,25

    Agora, usaremos a função Y dada para calcularmos a variância de Y.
    Lembre-se que variância não é alterada por soma e subtração. 
    Y = -2X
    Var(y) = 22 * 2,25 = 4*2,25 = 9

ID
936094
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Sabe-se que 3/5 dos pacientes submetidos a uma determinada cirurgia sobrevivem. Se 4 pacientes realizarem a cirurgia, a probabilidade de que pelo menos um não sobreviva é de

Alternativas
Comentários
  • Salvetti, ele ker a probabilidade de pelo menos 1 NÃO SOBREVIVER, ou seja, para fazer o oposto temos q fazer:

    P = 1 - P(TODOS SOBREVIVEREM) = 1 - [(3/5).(3/5).(3/5).(3/5)] = 544/625

    Letra B

    Se naum me engano, na apostila a solução tah errada...

    Abç

    Fonte: 
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=248277


ID
936097
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um estudo registrou que a sensibilidade da mamografia
como um teste de triagem para detectar câncer de mama é
0,90, enquanto que sua especificidade é 0,80.

As probabilidades de um resultado de teste falso negativo e a de um falso positivo são dadas, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • dica:

    esPecificidade = 1 - falso Positivo
    seNsibilidade = 1 - falso Negativo


ID
936100
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um estudo registrou que a sensibilidade da mamografia
como um teste de triagem para detectar câncer de mama é
0,90, enquanto que sua especificidade é 0,80.

Numa população na qual a probabilidade de que uma mulher tenha câncer de mama seja 0,1, a probabilidade de que ela tenha câncer, dado que sua mamografia foi positiva, é

Alternativas
Comentários
  •   neg pos
    neg 0,8 0,2
    pos 0,1 0,9

    probabilidade de que ela tenha câncer, dado que sua mamografia foi positiva, é = (0,9*0,1) / ((0,9*0,1)+(0,2*0,9))
  • realmente ter cancer = 0,1
    falso positivo = 0,2

    a probabilidade de que ela tenha câncer, dado que sua mamografia foi positiva, é
     

    realmente ter cancer / (realmente ter cancer + falso positivo) = 0,33


ID
936112
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um procedimento de controle de qualidade foi planejado para garantir o máximo de 5% de itens defeituosos na produção. A cada 20 minutos sorteia-se uma amostra aleatória de 10 itens e, havendo mais de 10% defeituosos, nesta amostra, interrompe-se a produção para a verificação. A probabilidade de uma interrupção DESNECESSÁRIA é

Alternativas
Comentários
  • VA X:  nr de itens defeituosos
    interrompe-se a produção para a verificação se há mais de 10% de itens defeituosos, ou seja, 
     
    p(x>1)=1-p(x=0)-p(x=1)
     
    considerando o modelo binomial e que em controle o processo produz p=0,05 de itens defeituosos.
     
    p(x>1)=1-p(x=0)-p(x=1)= 1-0,95^10-10*0,05*0,95^5 = 1-0,95^9*(-,95+0,5) = letra b

ID
936115
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se Z tem distribuição normal padrão, então:
P(Z > 2) = 0,023; P(0 < Z < 1,6) = 0,445; P(Z < 1) = 0,84;
P(0 < Z < 2,33) = 0,49.
Se t tem distribuição de Student com 24 graus de
liberdade, então:
P(t < 2,06) = 0,975; P(t < 2,49) = 0,99 e P(t < 1,71) = 0,95.

O tempo para ocorrência de defeitos em máquinas, de uma determinada fabricação, tem distribuição normal com média 1000 dias e desvio padrão 100 dias. Ao desejar que apenas 1% das máquinas sejam substituídas antes do término da garantia, o tempo de garantia que o fabricante deve dar às máquinas vendidas deve ser de

Alternativas
Comentários
  • 1% das máquinas sejam substituídas antes do término da garantia, está associado a z = 2,33

    2,33*1000 = 233

    1000 - 233 = 767

  • Não entendi de onde vc tirou os 2,33

  • 2,33 vem da tabela de distribuição normal


ID
936118
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se Z tem distribuição normal padrão, então:
P(Z > 2) = 0,023; P(0 < Z < 1,6) = 0,445; P(Z < 1) = 0,84;
P(0 < Z < 2,33) = 0,49.
Se t tem distribuição de Student com 24 graus de
liberdade, então:
P(t < 2,06) = 0,975; P(t < 2,49) = 0,99 e P(t < 1,71) = 0,95.

Suponha que o peso de crianças de 10 anos, numa deter- minada população, tenha distribuição normal com média µ desconhecida e desvio padrão 4 kg. A probabilidade de que o peso médio de uma amostra aleatória simples de 100 crianças, selecionadas desta população, difira por mais de 400 gramas de µ é, aproximadamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • z*sigma / raiz de n = erro

    z*4000 / raiz de 100 = 400

    logo z = 1

    como o teste é bilateral temos associado a esse valor de z

    2 * (1 - 0,84) = 0,32

     


ID
936124
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Se Z tem distribuição normal padrão, então:
P(Z > 2) = 0,023; P(0 < Z < 1,6) = 0,445; P(Z < 1) = 0,84;
P(0 < Z < 2,33) = 0,49.
Se t tem distribuição de Student com 24 graus de
liberdade, então:
P(t < 2,06) = 0,975; P(t < 2,49) = 0,99 e P(t < 1,71) = 0,95.

Para estimar a proporção de cura de um medicamento antiparasitário realizou-se um experimento clínico, aplicando o medicamento em n doentes escolhidos ao acaso. Nesta amostra foi constatado que 80% dos doentes foram curados. Com base nestas informações e utilizando o Teorema Central do limite, o valor de n, para que o erro cometido na estimação seja no máximo 0,08, com confiança de 89%, é de

Alternativas
Comentários
  • teorema do limite central:

    z = (somatorio de x - n*mi) / sigma*raiz de n
       = (n*xbarra - n*mi) / sigma*raiz de n
       = n*(xbarra - mi) / sigma*raiz de n
       = n*erro / sigma*raiz de n >> equacao 1

    p = 0,8
    sigma = raiz de p*(1-p) = 0,4
      
    para uma confiança de 89% >> z = 1,6

    logo da equacao 1 temos que:

    1,6 = n*0,08 / 0,4*raiz de n
    n = 64


    http://en.wikipedia.org/wiki/Central_limit_theorem
     

  • Primeiramente precisamos achar o valor de Z. Para um tervalo de confiança de 89%, devemos considerar 0,89/2 = 0,445, Logo Z = 1,6
    e = Z * d.p / raiz de n
    0,08 = 1,6 * 0,4 / raiz de n
    0,08 raiz de n = 0,64
    raiz de n = 0,64/0,08 = 8
    n = 82 = 64

    d.p = raiz de (0,8*0,2) = raiz de 0,16 = 0,4

ID
936127
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

É INCORRETO afirmar:

Alternativas

ID
936133
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Dentre os métodos para avaliação da distribuição das variáveis aleatórias, o diagrama de ramos e folhas é

Alternativas
Comentários
  • https://www.google.com.br/search?q=gr%C3%A1fico+de+ramo+e+folhas&biw=1517&bih=783&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=x4SQVZvIAsevggSXuYLwBw&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAQ&dpr=0.9

  • O diagrama de ramo de folhas é uma forma alternativa de resumir um conjunto de valores e que nos dá uma ideia de como se dá a distribuição dos mesmos.

     

    A melhor forma de entender este diagrama é com um exemplo:
    1      0
    2      3 4 5 6
    3      1 7
    4      12 21

     

    Colocando os dados do diagrama em rol eles ficariam da seguinte maneira:

    (10, 23, 24, 25, 26, 31, 37, 412, 421)

     

    Gabarito: A


ID
936136
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação à análise multivariada de dados, é correto afirmar que a regressão múltipla é uma técnica estatística que

Alternativas
Comentários
  • Resposta B, auxiliando aos nao assinantes...
  • Tanto a regressão linear quanto a múltipla têm variáveis dependentes quantitativas, e as independentes (explicativas) também.
  • b-

    Modelo de Regressão Linear Múltipla é qualquer modelo de regressão que possui mais variáveis explicativas, isto é, para uma única variável dependenteha 2 ou + variáveis independentes. A finalidade de mais variáveis independentes é melhorar a predição.


ID
936139
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Com relação à teoria geral de amostragem, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Um estimador serão não-viciado (ou não-viesado) quando E(u|X)=0, ou seja, a expectância do erro, dados os regressores, deve ser 0. Isso quer dizer que o erro deve ser algo aleatório, que não pode ser medido nem esperado. Não tem nada a ver com o erro padrão, portanto a alternativa INCORRETA é a letra D.
  • Estimador justo, não tendencioso, não viciado ou não viesado: se sua média (os expectância) for o próprio parâmetro que se pretende estimar.

    Estimador consistente: com amostras suficientes grandes, tornar o erro de estimação tão pequeno quanto se queira. Se o estimador for justo, a variância tende a zero.

    Fonte: Livro Estatística, Pedro Luiz de Oliveira Costa Neto, 3º Edição. Editora Blucher, 2002.

    Gabarito: D (resposta incorreta)


ID
936148
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

No ano de 1990 foram registrados nos cartórios do município de Avai 2.000 uniões civis e no ano de 2000 foram registradas 1.000 uniões. Sabendo que o município possuía 1.500.000 habitantes em 30/06/1990 e 1.200.000 habitantes em 30/06/2000, é correto afirmar que a taxa de nupcialidade neste município

Alternativas
Comentários
  • nupcialidade = unioes civis / habitantes


ID
936151
Banca
FCC
Órgão
ANS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Um município do Estado de São Paulo estudou a mortalidade infantil local no ano 2000. Dentre as análises realizadas, avaliou-se a associação entre o período do óbito (classificados em duas categorias: neonatal e pós- neonatal) e o grau de escolaridade das mães destes óbitos infantis (dividido em duas categorias: uma com as mães com até 8 anos de estudo e outra com as mães com mais de 8 anos de estudo). No período estudado, foram observados 200 óbitos de menores de um ano, sendo que metade deles ocorreram no período neonatal. Do total de óbitos neonatais, 75 pertenciam a mães com mais de 8 anos de estudo e 25 pertenciam a mães com menor escolaridade. Utilizando o valor crítico da distribuição qui- quadrado com 1 grau de liberdade ao nível de 5% de 3,84, o valor observado da estatística qui-quadrado e a decisão do teste para verificar a associação entre o grau de escolaridade e o período do óbito são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • <8 >8

    25  75
    75  25

    a partir dessa tabela temos qui = 50