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Prova FCC - 2007 - TRE-PB - Técnico Judiciário - Contabilidade


ID
17260
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

É correto afirmar que no texto se encontra uma

Alternativas
Comentários
  • LETRA B


    "Ambas são meios de investigação, envolvem idéias, teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.



  • Tem vários trechos:

    "As leis da física são em grande parte determinadas por

    princípios estéticos",

    (...também autor de um livro em

    que analisa a noção de beleza dentro da ciência.)

    (...Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,...)

    com esses consegui desvendar o mistério.


ID
17263
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Exagero? (final do 2o parágrafo) A resposta correta à indagação acima encontra-se na opinião de que

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a resposta não é a letra B. 

    Alguém poderia explicar?


  • LETRA ''A''

    ...a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma  que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
    beleza (ARTE) e de verdade (CIÊNCIA) eram sinônimos [...] "As duas representam tentativas de compreender o mundo e de organizar fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância, buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para sua explicação da realidade."

  • Fiquei um pouco confusa, mas fui eliminando alguns dados e cheguei na resposta "A".

  • eu também escolhi essa resposta B, apesar de ficar em duvida com a resposta A

  • Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
    com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
    ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
    de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
    delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
    com graça e precisão. 


ID
17266
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Para ele, o traço de união entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. (3o parágrafo) A expressão grifada indica, considerando-se o contexto,

Alternativas
Comentários
  • Não entendi a resposta, o texto fala que os conceitos de beleza e de verdade eram sinônimos na Antiquidade, e não que sempre foram.

    Alguém compreendeu a resposta da questão?
  • A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
    quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o encanto dos conceitos científicos.

    Ele afirma que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto.

  • Fiquei em dúvida também e quase marco a errada. Quando o texto fala Nesse Ponto, refere-se a algo passado. O Pronome Demonstrativo Esse é usado para mencionar algo já dito no texto: Ele afirma que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de beleza e de verdade eram sinônimos.  

    Gabarito D
    Acho que é isso. 

  • Eram sinônimos = o idêntico sentido que sempre.

    Tá serto


ID
17269
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Considere as afirmativas que se fazem a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:

I. O travessão que inicia o segmento - e hoje mais do que nunca (2o parágrafo) - assinala uma pausa maior no período, como ênfase para a afirmativa introduzida por ele.
II. As aspas, que abrem e fecham o segmento "As duas representam tentativas ... para sua explicação da realidade." (3o parágrafo), indicam reprodução exata das palavras de um escritor.
III. Os dois-pontos em - ... andam juntas: o laboratório e o estúdio ... (4o parágrafo) - introduzem um segmento enumerativo.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Travessão- usa-se no discurso direto para indicar a fala de personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos. Também para separar expressões ou frases explicativas intercaladas:

    ex: "E logo me apresentou à mulher - uma estimável senhora.
  • Travessão ( – )

    O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser empregado:

    - no discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    Por Exemplo:

     

      • – O que é isso, mãe?
        – É o seu presente de aniversário, minha filha.

     

    - para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    Por Exemplo:

      "E logo me apresentou à mulher, – uma estimável senhora – e à filha." (Machado de Assis)

     

     

    - para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    Por Exemplo:

     

    O Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byron

    Na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo)

      "Junto do leito meus poetas dormem

     

    - para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.


    Por Exemplo:

      "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana – acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia)  
  • Onde que essa budega é enumerativa???
  • Dois Pontos – têm várias funções na língua:

    - introduzem citações

    Ex.: Segundo Darcy Ribeiro : “A culpa do fracasso da criança na escola não é da criança; é da escola”.

    - introduzem enumerações

    Ex.: Visitei várias cidades da Europa : Paris , Londres , Lisboa , Barcelona e Roma.

  • Dois-pontos também introduz esclarecimento, ou ainda uma síntese do que se acabou de dizer.

    O que é bem plausível no caso em tela, uma vez que é no laboratório que a ciência materializa o teoria da mente à prática com as mãos, e é no estúdio que o artista utiliza as mãos com a destreza guiada pela razão.

    Ciência e arte, mente e mãos, laboratório e estúdio. Uma grande analogia, uma síntese da metáfora mente e mãos. Não é enumeração.


ID
17272
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

A substituição da expressão grifada por um pronome correspondente está INCORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • Os pronomes o, a , os e as sempre exercem a função de objeto direto e os pronomes lhe, lhes , de objeto indireto . Os demais podem exercer ambas as funções e também as de adjunto.
  • * ou de dominar o pincel = de dominá-lo.

    * b) analisa a noção de beleza = analisa-la.

    * c) buscam uma idéia fundamental = buscam-na.

    * d) envolvem idéias, teorias e hipóteses = envolvem-nas.

    * e) teria influenciado a pintura = tê-la-ia influenciado
  • A alternativa a ser marcada é a letra "c", pois o verbo "buscar" pede um objeto direto, tendo sido o pronome "lhe" empregado incorretamente.
  • Julius, a alternativa B está correta, é a analisa (pois se for verificar no texto, antes do verbo temos o QUE, que é um fator proclítico, logo usaremos o pronome átomo antes do verbo)--> "a analisa"

    A alternativa C está errada pq o verbo não pede preposição (lembre-se que usamos "lhe" e "lhes" apenas em obj indiretos.

  • QUANDO   A PALAVRA TERMINA  EM  : R , S, Z  A  FLEXÃO   É  LO, LA  ,LOS,LAS.

    TERMINANDO  EM   M. A FLEXÃO  É  NOS, NAS  NO, NA.

    buscam (buscam-lhe) errado  pq  terminou  em  M   e palavras  terminadas em M  BUscam-no.

    Boa  sorte !


ID
17275
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Na prática, essa mistura gera infinitas possibilidades. (5o parágrafo) O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo gera neste contexto é VTD.
    a) VL
    b) VTI
    c) VTI (nesse - união da preposiçao em como o pronome esse)
    d) VTD.
    e) VTI
  • A opção D é a correta. Verbo Transitivo Direto exige um objeto direto.
  • que logo abandonaram as cenas sem profundidade VTD

    Na prática, essa mistura gera infinitas possibilidades VTD
  • reside = verbo intransitivo
  • Reside = Verbo Transitivo Indireto  (quem reside, reside em algum lugar)
    Surgiu = Verbo Intransitivo
  • Enunciado: gera O QUE?  - VTD

    A - é  - VL
    B - surgiu - VI
    C - reside EM QUE? - VTI
    D - abandinaram O QUE? - VTD - ESTA É A RESPOSTA
    E - brincava COM O QUE? - VTI
  • Uma observação:

    Na letra C, o verbo é Intransitivo. O traço reside onde? Exatamente nesse ponto (Locução Adverbial).

    O mesmo acontece na letra B. O verbo também é intransitivo porque não tem objeto. A resposta dada ao verbo é uma locução adverbial.


    Vi muitos colegas comentando errado aqui nos comentários.


ID
17278
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

... acreditavam, com isso, que criavam um portal para o mundo metafísico das idéias religiosas. (5o parágrafo) Os verbos grifados acima, considerando-se o tempo e o modo em que se encontram, indicam, no contexto,

Alternativas
Comentários

  • a) processo em decurso permanente no passado = Pretérito Imperfeito do Indicativo = Ação Inacabada.
  • A opção A descreve o Pretérito Imperfeito. Ele apresenta uma idéia de continuidade, de duração do processo verbal mais acentuada que os outros tempos pretéritos.
    " O imperfeito faz ver sucessivamente os diversos momentos da ação, que , à semelhança de um panorama em movimento, se desenrola diante de nossos olhos: é o presente no passado" ( C.M Robert)
  • Ambas estão no Pretérito Imperfeito.
    Logo, dão idéia de processo em decurso permanente no passado.
  • "acreditavam" e "criavam":Os verbos estão conjugados no pretérito imperfeito do indicativo.
    a) processo em decurso permanente no passado. (Correta)
    Refere-se ao pretérito imperfeito do indicativo. Uma ação inacabada no passado. Ex: acreditava, criava.
    b) ação realizada em um tempo determinado, no passado. (Errada)
    Refere-se ao pretérito perfeito do indicativo. Uma ação iniciada e acabada no passado. Ex: acreditou, criou.

    c) probabilidade de realização de um fato qualquer. (Errada)
    Refere-se aqui apenas ao modo subjuntivo. Não menciona o tempo. Expressa a ideia de uma hipótese. Ex: talvez acredite, talvez crie.

    d) situação transcorrida no passado, anterior a outra, também passada. (Errada)
    Refere-se ao pretérito-mais-que-perfeito do indicativo. Ex: acreditara, criara.

    e) condição essencial para a realização de um fato. (Errada)
    "Salvo engano, acredito que" refere-se aqui ao futuro do presente (composto). (Corrijam-me se eu estiver enganado).

    Sugestões:
    Para o estudo das conjugações verbais: www.conjugacao.com.br
    Para o estudo do conceito dos tempos verbais: www.soportugues.com.br

ID
17281
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

... que as descobertas científicas sirvam de inspiração para os artistas ... (5o parágrafo) O verbo que se encontra nos mesmos tempo e modo do grifado acima está na frase:

Alternativas
Comentários
  • que as descobertas científicas sirvam de inspiração .. VTD

    que possa servir de base para sua explicação da realidade VTD
  • Sirvam -> Verbo: Servir -> Presente (Tempo) do subjuntivo (modo);
    Possa -> Verbo: Poder -> Presente (Tempo) do subjuntivo (modo);
    Logo, a correta é: C.
  • ... que as descobertas científicas sirvam de inspiração para os artistas ... (5o parágrafo)PRESENTE DO SUBJUNTIVO
    A questão quer saber qual alternativa encontra-se no Presente do SUb

    a)presente do indicativo
    b)presente do indicativo
    c)correto. Trata-se de uma locução verbal que encontra-se no presente do subjuntivo
    d)presente do indicativo
    e)pretérito perfeito do indicativo

ID
17284
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

A concordância verbo-nominal está inteiramente correta na frase:

Alternativas
Comentários
  • IDENTIFICAÇÃO DE ERROS:
    A)as mais brilhantes fórmulas da física ou da biologia "é comparável" (SÃO COMPARÁVEIS)
    C)Nem sempre as informações que se "encontra disponível" (
    ENCONTRAM DISPONÍVEIS)
    D)Cientistas, em toda a História, "defende" (DEFENDEM)
    E)embora se pensem que deve estar "distantes" (DISTANTE,pois está relacionada à palavra EMOÇÃO)

    ==> Restando a alternativa B

    --> andre_pontobr@hotmail.com
  • a) ERRADO. O correto seria: Segundo alguns cientistas, as mais brilhantes fórmulas da física ou da biologia SÃO COMPARÁVEIS ao que de melhor foi feito na literatura do século XX.
    b) CERTO. O princípio da economia aproxima a poesia, com seu inigualável poder de síntese, das equações matemáticas, que resumem grande quantidade de informações.
    c) ERRADO. O correto seria: Nem sempre as informações que se ENCONTRAM DISPONÍVEIS para um cientista pode orientá-lo na busca de soluções para o problema que tentam resolver.
    d) ERRADO. O correto seria: Cientistas, em toda a História, DEFENDEM a idéia de que tanto a estética científica quanto a artística se caracteriza pela busca da ordem em seu mais alto grau.
    e) ERRADO. O correto seria: A emoção é um dos ingredientes mais importantes da estética científica, embora se PENSE que deve estar distantes dos objetivos dos pesquisadores.
  • Não entendi a alternativa b)

    O verbo "resumir" não estaria se referindo ao princípio da economia, ficando correto sua forma no singular??
  • b)O princípio da economia aproxima a poesia, com seu inigualável poder de síntese, das equações matemáticas, que resumem grande quantidade de informações.

    A conjugação no plural para o verbo "resumir" justifica-se pelo fato de ter como sujeito o termo "equações matemáticas".
    "O princípio da economia aproxima a poesia das equações matemáticas". E estas resumem grande quantidade de informações.
  •  O princípio da economia aproxima a poesia, com seu inigualável poder de síntese, das equações matemáticas, que resumem grande quantidade de informações. 


    O termo "que" está fazendo o papel de pronome relativo, ou seja, retomando o termo equações matemáticas.

    Equações matemáticas resumem
    O OOo 

ID
17287
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 10 baseiam-se no
texto apresentado abaixo.
Nem o cientista mais ortodoxo pode negar que mexer
com equações é difícil e cansativo. Mas a ciência não deixa de
ser bonita ou agradável apenas por causa disso. A arte, apesar
de bela, também não é fácil: todo profissional sabe a dor e a
delícia de aprender bem um instrumento ou de dominar o pincel
com graça e precisão. É verdade que dificilmente alguém
espera encontrar numa equação ou num axioma as qualidades
próprias da arte, como a harmonia, a sensibilidade e a elegância.
A graça e a beleza das teorias, no entanto, sempre
tiveram admiradores - e hoje mais do que nunca, a julgar pela
quantidade de livros recentes cujo tema central é a sedução e o
encanto dos conceitos científicos. Exagero?
"As leis da física são em grande parte determinadas por
princípios estéticos", afirma o astrônomo americano Mario Livio,
do Telescópio Espacial Hubble, também autor de um livro em
que analisa a noção de beleza dentro da ciência. Ele afirma
que, quando a estética surgiu na Antigüidade, os conceitos de
beleza e de verdade eram sinônimos. Para ele, o traço de união
entre arte e ciência reside exatamente nesse ponto. "As duas
representam tentativas de compreender o mundo e de organizar
fatos de acordo com uma certa ordem. Em última instância,
buscam uma idéia fundamental que possa servir de base para
sua explicação da realidade."
Mas, se o critério estético é tão importante para o pensamento
científico, como ele se manifesta no dia-a-dia dos
pesquisadores? O diretor do Instituto de Arte de Chicago acha
que sabe a resposta. "Ciência e arte se sobrepõem naturalmente.
Ambas são meios de investigação, envolvem idéias,
teorias e hipóteses que são testadas em locais onde a mente e
a mão andam juntas: o laboratório e o estúdio", afirma.
Acredita-se que as descobertas científicas sirvam de
inspiração para os artistas, e as obras de arte ajudem a alargar
o horizonte cultural dos cientistas. Na prática, essa mistura gera
infinitas possibilidades. A celebração que artistas buscam hoje
já ocorreu diversas vezes no passado, de maneira mais ou
menos espetacular. Na Renascença, a descoberta da
perspectiva pelos geômetras encantou os pintores, que logo
abandonaram as cenas sem profundidade do período clássico e
passaram a explorar sensações tridimensionais em seus
quadros. Os arquitetos também procuravam dar às igrejas um
desenho geometricamente perfeito; acreditavam, com isso, que
criavam um portal para o mundo metafísico das idéias
religiosas.
No século XX, essa tendência voltou a crescer. A grande
preocupação dos pintores impressionistas com a luz, por
exemplo, tem muito a ver com as conquistas da ótica. A
matemática também teria influenciado a pintura do russo
Wassily Kandinsky, segundo o qual "tudo pode ser retratado por
uma fórmula matemática". Seu colega Paul Klee achou um jeito
de colocar em vários quadros alguma referência às progressões
geométricas. Bem-humorado, brincava com as idéias da matemática
dizendo que "uma linha é um ponto que saiu para
passear".
(Adaptado de Flávio Dieguez. Superinteressante, junho de
2003, p. 50 a 54)

Os cientistas esforçam-se por mostrar que existe arte por trás das equações. Artistas contemporâneos procuram aproximar-se da ciência. Observa-se um esforço recíproco na tentativa de recuperar uma antiga fórmula da filosofia grega. Na filosofia grega, beleza é igual a verdade.
As frases acima articulam-se em um único período, com clareza, correção e lógica, da seguinte maneira:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: e) Observa-se um esforço recíproco na tentativa de recuperar uma antiga fórmula da filosofia grega, segundo a qual beleza é igual a verdade: os cientistas esforçam-se por mostrar que existe arte por trás das equações, enquanto artistas contemporâneos procuram aproximar-se da ciência.

  • Próclise obrigatória

    no pronome #se já é o suficiente para eliminar a.b.c.d restando E


ID
17290
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação a hardware, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA.
    b) O processador É um item associado à capacidade ou a velocidade do computador.
    c) conexão do mouse pode ser feita por USB ou PS/2.
    d) Os Slots existentes para placas de vídeo são: PCI, PCI-Express e AGP
    e) A forma de se conectar um teclado ao computador é através da interface USB e também pela PS/2.
  • As fontes de alimentação são as responsáveis por distribuir energia elétrica a todos os componentes do computador. Por isso, uma fonte de qualidade é essencial para manter o bom funcionamento do equipamento.

    A fonte ATX oferece um recurso muito útil: o de desligamento automático. Assim, basta executar os procedimentos de desligamento no sistema operacional e o computador será inteiramente desligado, sem a necessidade de apertar o botão Power, presente na frente do gabinete. Em outras palavras, é possível desligar o computador por meio de software.

  • Por volta do ano de 1998 começaram a surgir as fontes do tipo ATX, que vieram para substituir as AT. Hoje em dia não se fabricam mais fontes do tipo AT.

    Uma das vantagens das fontes ATX sobre as AT é a de não precisar desligar o micro na chave power do gabinete.
  • Fui por eliminação... =]


ID
17293
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos sistemas operacionais, considere:

I. Conjunto de programas que gerenciam os recursos do computador.
II. Conjunto de editores de textos e de planihas eletrônicas para automação comercial.
III. Conjunto de programas que faz a interface entre o usuário e o computador.

É correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Verificar o gabarito pós recursos, pois a resposta provável é a letra C.
  • Realmente, pois "editores de textos" e de "planihas eletrônicas" são softwares que funcionam sob uma base, daí uma das utilidades dos sistemas operacionais.
  • Verifiquei o gabarito oficial e a resposta foi realmente alterada de B para C.

    Logo, a opção C está correta: I e III.


  • De acordo com o gabarito oficial, que foi modificado, alteramos a resposta desta questão de B para C, conforme pode ser visto no endereço: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/trepb106/Edital_Atribuicao_Correcao_Gabarito_nr.pdf

    CARGO M13 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – DISPENSADA A ESPECIALIDADE
    QUESTÃO 12 – TIPO 1, mudar de B para C

    Hermínio Vitória
    Membro-Fundador
    Questões de Concursos: É praticando que você aprende!
    Visite: http://www.questoesdeconcursos.com.br
    Perfil: http://www.questoesdeconcursos.com.br/perfil/herminio
  • certo o item I e III.O item II é falso.
  • Esta questão foi anulada pela banca?
  • Editor de texto e planilhas são progamas que o usuário instala se quiser. Por exemplo, o Windows (SO) não vem com o Word e o Excel instalados. Estes programas fezam parte do pacote Office.
  • E aí? Qual é a resposta certa? A do gabarito ou a letra C? Alguém com propriedade pode se habilitar?
  • o so funciona perfeitamente sem o office, não depende dele para funcionar...
  • De acordo com o gabarito oficial, que foi modificado, alteramos a resposta desta questão de B para C, conforme pode ser visto no endereço: http://www.concursosfcc.com.br/concursos/trepb106/Edital_Atribuicao_Correcao_Gabarito_nr.pdf

    CARGO M13 – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA – DISPENSADA A ESPECIALIDADE
    QUESTÃO 12 – TIPO 1, mudar de B para C
  • Os sistemas operacionais são  conjuntos de programas lógicos que têm a função de fornecer as informações necessárias para que o computador possa processar dados,e ao mesmo tempo,supervisionar e controlar as operações realizadas pelo seu próprio sistema.Ele é um meio de comunicação entre o computador e o usuário,pois,pelo Sistema Operacional,o usuário pode interagir com o computador.
    Sendo assim,letra c.
  • porque o item "II" está errado ?

    justifique o erro do item " II "

  • Definição de Sistemas Operacionais (SO).

     

    Um SO é um programa, ou conjunto de programas, interrelacionados, cuja finalidade é agir como:

     

    --- > Intermediário (ou interface) entre o usuário e hardware;

     

    --- > Gerenciador de recursos.

  •                        SISTEMA OPERACIONAL

     

    => É um software

     

    => Gerência os recursos do sistema tanto do software, quanto do hardware

     

    =>  É responsável por formar uma interface entre o computador e o usuário

     

    => A área de trabalho do sistema operacional Windows é conhecida como Desktop ou se vim

    dizendo que desktop representa a área de trabalho do Windows também estará correto.

     


ID
17296
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o Microsoft Word, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A régua está no exibir, separada, não precisa entrar em ferramentas!
  • Para exibir a régua não há necessidade de clicar em barra de ferramentas. A régua se encontra na própria aba Exibir
  • B)Para corrigir a ortografia basta dar F7 ou ir no menu Ferramentas / Ortogragia e gramática.

    D)Inserir / Caixa de texto
  • * a) Caso a ferramenta régua não esteja sendo visualizada no documento, basta clicar no menu Exibir, e clicar em Régua.

    * b) A barra de menu Formatar corresponde a um conjunto de ferramentas que permite formatar o texto.

    * c) O botão N, existente na barra de ferramentas, ativa a opção negrito.
    * d) Para inserir uma caixa de texto, basta ir ao menu INSERIR e clicar em caixa de texto.

    * e) COORETA - Para visualizar múltiplos documentos sem ter que precisar abrir o software mais de uma vez, basta utilizar o menu Janela.
  • A: o certo é: Exibir - Régua.para a D ficar correta é preciso que o Texto onde se vai colocar a caixa de texto esteja selecionado.E: Janela - Nova Janela.
  • e) Para visualizar múltiplos documentos sem ter que precisar abrir o software mais de uma vez, basta utilizar o menu Janela.Várias Janelas tb.
  • A palavra "basta" é extremamente perigosa em informática.

    O CESPE entende "basta que" como "É SUFICIENTE QUE".

    Vejam que se aplicássemos essa idéia na questão da FCC, não aceitaríamos a letra E como correta, visto que não seria "suficiente que" fossemos no menu janela E SIM QUE ESCOLHESSEMOS LÀ A OPÇÃO DIVIDIR JANELA.

  • Esta eu não sabia. São uns detalhes chatos que são cobrados em concursos.


ID
17302
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Quanto ao armazenamento de dados, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • PEN-DRIVE: Memória Flash Drive, utilizada para armazenamento de dados, desenvolvido em 2003. Atualmente com capacidade de até 8gb integrado com receptor de rádio, gravadores entre outras funções. Seu encaixe é USB.
  • Item B:
    A memória RAM é volátil, ou seja, cada vez que o computador é desligado, o que estava alocado nela se perde. O espaço de armazenamento, não —ele é físico e, uma vez gravado, só se perde se for apagado por você.
  • a)CD ROM --> Capacidade de 700 MB

    b)O conteúdo da memória RAM é volátil, ou seja, é apagado quando o computador é desligado. O disco rígido é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não confundir com "memória RAM").
  • Com relação à letra C, o disco DVD-R só pode ser lido e gravado em DVD-R; da mesma forma com o DVD+R. "Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os dois tipos de mídia, chamados gravadores DVD±R ou dvd multi-recorder." (fonte: Wikipedia)
  • Melissa acho que você se enganou, as gravadaras que podem gravar são as gravadoras DVD/RW, se for DVD/R quer dizer que podem ler. Mais é imprescindível lembrar que as mídias podem ser DVD-R ou DVD-RW, a primeira pode ser gravada não podendo apagar os dados, a segunda é possível gravar dados e depois apagar posteriormente.
  • Compementando os colegas: DVD+R só pode ser lido e gravado em gravadores DVD+R, e DVD-R só em gravadores DVD-R. Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os dois tipos de mídia, chamados gravadores DVD±R ou dvd multi-recorder.Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/DVD
  • Sobre o assunto, uma questão da mesma FCC afirma:

    "Um disco DVD+R só pode ser gravado em gravadores DVD+R, enquanto o DVD-R só pode ser gravado em gravadores DVD-R."

  • A questão do (+) ou (-) é briga de fabricante. Antigamente, o - não lia o +, e vice-e-versa. Atualmente, há leitores que lêem todos!!!!
  • dvd-rw = para alter um arquivo, ele apaga tudo e regrava novamente com o novo arquivo

    dvd+rw=para alterar uma arquivo, não apaga tudo. simplesmente grava sem interfirir nos dados já gravados.
  • a) CD-ROMs podem ter a capacidade máxima de 700 MB.

     

    b) )O conteúdo da memória RAM é volátil, ou seja, é apagado quando o computador é desligado. O disco rígido é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não confundir com "memória RAM").

     

    c) um disco DVD+R só pode ser gravado em gravadores DVD+R, enquanto que discos DVD-R só podem ser gravados em gravadores DVD-R.

     

    e) O disquete não possui um mecanismo de proteção à integridade dos dados nele armazenados, mesmo que seja ejetado durante uma tarefa de leitura ou gravação.

     

    Fonte: Comentários dos colegas abaixo


ID
17305
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A qualidade pela qual os documentos de arquivo evidenciam fatos e permitem reconstituir a estrutura e o funcionamento da instituição responsável por sua acumulação é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • VALORES DOS DOCUMENTOS:

    VALOR PRIMÁRIO>valor atribuído aos documentos em função do interesse que possam ter para a administração que os produziu, levando-se em conta a sua utilidade para fins administrativos, legais e fiscais;

    VALOR SECUNDÁRIO> valor atribuído aos documentos em função do interesse que possam ter para outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes para os quais foram originalmente produzidos;

    VALOR PROBATÓRIO>valor inerente aos documentos de arquivo cujas informações permitem conhecer a origem, a estrutura, a competência e/ou o funcionamento da instituição que os produziu;valor inerente a um documento que evidencia a existência ou a veracidade de um fato.


    Bons estudos!
  • Alguém explica essa questão?
  • Por favor, alguém pode dizer o que é o princípio da proveniência?
  • Eu também queria entender qual a moral dessa questão...
  • A resposta está correta, mas a pergunta não, a pergunta certa é ( A qualidade pela qual os documentos de arquivo evidenciam
    fatos e permitem reconstituir a estrutura e o funcionamento
    da instituição responsável por sua acumulação é
    conhecida como: ), faça uma comporação, e comprove.
  • Também não entendi essa questão !
  • Classificação dos Arquivos

    ...

    Quanto aos valores

    a) primário: refere-se ao uso administrativo para o órgão, razão primeira da criação do documento, o que pressupõe o estabelecimento de prazo de guarda ou retenção anteriores à eliminação ou ao recolhimento para guarda permanente. Relaciona-se, portanto, ao período de utilidade do documento para cumprimento dos fins administrativos legais ou fiscais;

    b) secundário: refere-se ao uso para outros fins que não
    aqueles para os quais foram criados, podendo ser:
    i) probatórios, quando comprova a existência, o funcionamento e as ações da instituição;
    ii) informativo, quando contém informações essenciais
    sobre matérias com que a organização lida, para fins de estudo ou pesquisa.


    Deus Nos Abençoe!!!
  • O Princípio da proveniência consiste em deixar agrupados, sem misturar com outros, os arquivos provenientes de uma mesma administração, de um mesmo estabelecimento ou de uma mesma pessoa física.
  • Gian,

    O princípio de agrupar os documentos oficiais de acordo com a origem nos organismos públicos administrativos é chamado princípio da proveniência.

    o princípio da proveniência consagrou-se mundialmente por várias razões:
    a) o princípio protege a integridade dos documentos no sentido de que as suas origens e os processos pelos quais foram criados refletem-se no seu arranjo. A maioria dos documentos do governo se acumula em conexão com atos oficiais e, como os atos do governo se relacionam entre si, através da função e da organização administrativa, assim os documentos são mais inteligíveis quando conservados juntos, sob a identidade do órgão ou da subdivisão do órgão, pelo qual foram acumulados e na ordem geral que lhes foi dada por aquele órgão;
    b) o princípio ajuda a revelar o significado dos documentos, pois os assuntos de documentos individuais somente podem ser completamente compreendidos, no contexto, com documentos correlatos. Se os documentos são arbitrariamente tirados do seu contexto e reunidos de acordo com um sistema subjetivo ou arbitrário qualquer, o real significado dos mesmos, como prova documentária, pode-se tornar obscuro ou até se perder;
    c) o princípio dá ao arquivista um guia exeqüível e econômico para o arranjo, descrição e utilização dos documentos sob sua custódia. Quebrar as unidades existentes e substituí-las arbitrariamente por novas consumiria, inutilmente, grande parte do tempo do arquivista, e a complexidade e diversidade de assuntos que os documentos cobrem tornariam irrealizáveis o acabamento de qualquer tarefa desse gênero.

    Espero tê-lo ajudado.
    Bons estudos.
  • O arquivo permanente guarda documentos de valor histórico para a instituição. Tais documentos preservam a memória da empresa, evidenciando como ela funcionou ao longo do tempo (VALOR PROBATÓRIO) e servindo de fonte para consultas e pesquisas históricas (VALOR INFORMATIVO).
  • princípio da proveniência => os documentos são agrupados pelas suas origens
  • VALOR PROBATÓRIO
    Valor que possuem os documentos que envolvam direitos, prova ou testemunho, tanto de pessoas físicas ou jurídicas quanto da coletividade.
  • EM RELAÇÃO AO PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA...O Princípio da proveniência é um princípio básico da arquivologia segundo o qual o arquivo produzido por uma entidade coletiva, pessoa ou família (=fundo de arquivo) não deve ser misturado aos de outras entidades produtoras. Também chamado princípio do respeito aos fundos. É o “Princípio segundo o qual os arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter sua individualidade, não sendo misturados aos de origem diversa”.

  • VALORES DOCUMENTAIS: SÃO AS QUALIDADES E CARACTERISTICAS DOS DOCUMENTOS.
    QUALIDADE DOS DOCUMENTOS= VALOR PROBATÓRIO
  • kkkkk... eita João! É assim mesmo...
  • A qualidade pela qual os documentos de arquivo evidenciam fatos e permitem reconstituir a estrutura e o funcionamento da instituição responsável por sua acumulação é conhecida como

    O que é evidenciar um fato?
    CSI - Concurseiro Solitário Investigando!

    Agente Concurseiro 01: Alguma evidência?
    Agente Concurseiro 02: Evidência?Não entendi?
    Agente Concurseiro 01: Evidência pô! Algo que prova!

    Logo! A qualidade de um documento em evidenciar um fato é o mesmo que dizer provar um fato!

    Alternativa A: Valor Probatório!
  • Letra - a

    Documentos de arquivos s
    ão todos os que, produzidos e/ou recebidos por uma pessoa física ou jurídica, pública ou privada, no exercício de suas atividades, constituem elementos de prova ou de informação. Formam um conjunto orgânico, refletindo as atividades e se vinculam expressando os atos de seus produtores pelos quais são produzidos, determinando a sua condição de documento de arquivo e não a natureza do suporte ou formato.

  •  VALOR PROBATÓRIO

    Para os arquivistas é o valor inerente aos DOCUMENTOS DE ARQUIVO, na medida em que consignam ou comprovam direitos e obrigações e são garantidos como garantia e fundamento de actos, factos e acontecimentos. Também chamado valor administrativo ou primário


    Fonte:
    http://www.ccje.ufes.br/arquivologia/deltci/def.asp?cod=81
  • Afinal, qual a alternativa correta ??
    fiquei na dúvida, valor probatório ou princípio da proveniência.
  • A resposta é a letra A ( Valor Probatório) !!!!!!!!!!!!
  • O valor probatório dos documentos é a capacidade que eles têm de provar que as atividades foram realizadas e que a função da instituição de fato existe. Se é possível provar que aconteceu, também é possível reconstruir tudo o que foi feito no decorrer das atividades institucionais, como afirma a questão (a letra A já é o nosso gabarito)

    b)    Prescrição é quando o prazo para que os documentos possam exercer os seus direitos é extinto.

    c)    Jurisprudência é um conjunto de decisões e interpretações feitas pelos órgãos superiores jurídicos.

    d)    Princípio da Proveniência é o que diz que os documentos de uma instituição devem se manter unidos e não devem ser misturados aos de outras instituições.

    e)    Vigência é o prazo para surtir efeitos.

    Resposta: A


ID
17308
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Desde o momento em que são criados até sua destinação final, os documentos de arquivo cumprem ciclo de vida em que a passagem de uma etapa ou condição para outra

Alternativas
Comentários
  • Planejando a organização de um Setor de Documentação III
    • Elaboração da Tabela de Temporalidade:
    – quem faz?
    É um processo de avaliação que deve ser feito por área.
    Cada área cria um grupo de trabalho para elaborar a
    primeira versão da tabela. Elaborada a tabela, ela é
    submetida à avaliação da Comissão para verificar se é
    factível. Ouvem-se opiniões e/ou sugestões.
  • O processo de avaliação:
    -identifica a frequência de utilização dos documentos
    -verifica se os documentos tem valor primário ou secundário, ou mesmo se estão desprovidos de valor (neste caso,serão eliminados)

    Bons Estudos!!!
  • A avaliação dos documentos é feita na fase corrente. Nesta estabelecem-se prazos para guarda ou eliminação dos mesmos.
  • Alguém sabe a diferença entre plano de arquivamento e plano de classificação?

  • alguém poderia dizer simplesmente: letra c
  • Errei a questão, o processo de avaliação é típico da faser corrente. A questão ao falar: "Desde o momento em que são criados até sua destinação final" me levou a entender que o documento passaria por avaliações nas fases: corrente, intermediária e permanente. Por isso não marque a letra "C".
  • PLANO DE ARQUIVAMENTO - esquema preestabelecido para armazenamento, ordenação e classificação.

    PLANO DE CLASSIFICAÇÃO - esquema pelo qual se processa a classificação de um arquivo.

    retirado daqui: http://www.arquivopublico.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=24

  • alguem poderia comentar a letra E por favor?
  • Avaliação feita só na fase corrente?

     

    Na intermediária não tem avaliação?

  • Aqui diz que não acontece só na fase corrente,mas tb na intermediária.

     

    A sua regulamentação pela Lei Federal n.º 8.159, conceituando esta teoria
    da seguinte forma “Considera-se gestão de documentos o conjunto de
    procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso,
    avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua
    eliminação ou recolhimentos para guarda permanente”.

  • Gabarito: C

     

    Para se dar um destino ao documento, este deverá ser avaliado por uma Comissão de Avaliação e Destinação.

    A avaliação é feita a fim de se dar um destino ao documento, ou seja, quanto tempo o documento ficará nos arquivos correntes, quando será transferido ao arquivo intermediário, e a sua destinação final (eliminação ou recolhimento ao arquivo permanente).

    A avaliação deve ser feita nos arquivos correntes, pois alguns documentos (a minoria) podem ser eliminados no próprio setor.
     

     

    RenatoValentini - Arquivologia para Concursos - 4ª Edição.

  • Avaliação tem haver com o valor documental primário ou imediato, legal, fiscal e administrativo; secundário ou mediato, probatório histórico e informativo e a avaliação está relacionada a destinação final do documento que será a eliminação ou o recolhimento definitivo do mesmo para guarda permanente e uma vez na guarda permanente o documento jamais será eliminado.


ID
17311
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Dentre os instrumentos de pesquisa elaborados para atender ao programa descritivo dos arquivos permanentes, inclui-se

Alternativas
Comentários
  • São instrumentos de pesquisa dos arquivos permanentes, ou seja, as ferramentas utilizadas para sua descrição, orientando as buscas dos documentos, indo em ordem decrescente de detalhamento:

    -Guia: contém dados gerais acerca do arquivo em si, descrevendo por alto os fundos existentes, além de indicar as outras ferramentas existentes.
    -Inventários: oferecem um quadro sobre alguns fundos, descrevendo as atividades de seus titulares, as séries integrantes...
    -Catálogos e índices: indicam a localização específica dos documentos.
    -Edição de Textos: contém a transcrição do documento na íntegra, como afirma a opção E.
  • errei...

    Matérias como essa podem fazer a diferença numa prova! (infelizmente)
  • A)ERRADA.O inventário é a descrição exaustiva ou parcial de um fundo, toma por unidade a série, respeitada ou não a ordem de arranjo.
    B)ERRADA.O guia fornece informações básicas sobre um ou mais arquivos e seus fundos.
    C)ERRADA.O índice é o meio pelo qual pode se localizar o arquivo no acervo.
    D)ERRADA.O catálogo toma por unidade a peça documental.
    E)CERTA.A edição de textos transcreve na íntegra certos documentos, de preferência acompanhados de estudos introdutórios e notas.
  • Errei também!Repertório é o mesmo que edição de textos!Quando vi a última alternativa já eliminei de cara.
  • inventário:Instrumento de pesquisa que descreve, sumária ou analiticamente, as unidades de arquivamentode um fundo ou parte dele, cuja apresentação obedece a uma ordenação lógica quepoderá refletir ou não a disposição física dos documentos.guia:Instrumento de pesquisa que oferece informações gerais sobre fundos e coleções existentesem um ou mais arquivosíndiceRelação sistemática de nomes de pessoas, lugares, assuntos ou datas contidos em documentosou em instrumentos de pesquisa, acompanhados das referências para sua localização.catálogoInstrumento de pesquisa organizado segundo critérios temáticos, cronológicos, onomásticosou toponímicos, reunindo a descrição individualizada de documentos pertencentes a um oumais fundos, de forma sumária ou analítica.(RESPOSTA CORRETA LETTRA "E")a edição de textos OU REPERTÓRIO, que transcreve na íntegra certos documentos.Vamos passar!
  • a) o inventário, que toma por unidade a peça documental. O inventário toma por referência a série documental (questão foi cobrada pela FCC, em 2010, numa prova de TJAA) 

    b) o guia, que relaciona descritores ou palavras-chave capazes de recuperar o conteúdo dos documentos.É o instrumento de pesquisa mais abrangente. Dá ao pesquisador uma visão de conjunto, vale-se de uma linguagem simples. Logo, por ser o mais abrangente, não poderia recuperar parte do conteúdo.

    c)  o índice, que oferece uma visão panorâmica dos seus diferentes fundos. É um instrumento auxiliar. Contrariamente o que diz a alternativa, é uma lista sistemática, pormenorizada, dos elementos do conteúdo de um documento ou grupo de documentos (Marilena Leite Paes)

    d) o catálogo, que indica, na ordem de numeração das estantes e prateleiras, o lugar ocupado pelas unidades de arquivamento. O catálogo descreve UNITARIAMENTE os documentos pertencentes a um ou mais fundos, de forma resumida ou analítica. A FCC já cobrou, em 2011, numa prova de TJAA, que a unidade tomada como referência em um catálogo é o documento.

    e) CORRETA - é exatamente esta a definição deste instrumento.
  • GUIA – Obra destinada à orientação dos usuários no conhecimento e na utilização dos fundos que integram o acervo de um arquivo permanente. É o instrumento de pesquisa mais genérico, pois se propõe a informar sobre a totalidade dos fundos existentes no arquivo.

    INVENTÁRIO - Divide-se em:

    A) Inventário Sumário – as unidades de arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são identificadas e descritas sucintamente. Trata-se de instrumento do tipo arrolamento.

    B) Analítico Analítico – as unidades de arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são identificadas pormenorizadamente.


    CATÁLOGO – Instrumento de pesquisa elaborado segundo um critério temático, cronológico, onomástico ou geográfico, incluindo todos os documentos, pertencentes a um ou mais fundos, descritos de forma sumária ou pormenorizada.

    ÍNDICE – É uma lista sistemática, pormenorizada, dos elementos do conteúdo de um documento ou grupo de documentos, disposta em determinada ordem para indicar sua localização no texto.


    FONTE: PAES, Marilena Leite. Arquivo: teoria e prática. 3ª ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002. pp. 127-139

  • Gosto muito dos comentários.. ajudam muito!!
  • Questão difícil, porém com bastante atenção é possível acertá-la. 


    Inventário  - Descreve conjuntos documentais ou partes do fundo. Instrumento de pesquisa do tipo parcial e descrita de forma sumária e não analítica, esta própria do catálogo.


    Catálogo - Descreve unitariamente as peças documentais de uma série ou mais séries, ou ainda de um conjunto de documentos, respeitando ou não a ordem de classificação.

    Índice - Instrumento auxiliar de localização dentro de um instrumento de descrição: aponta nomes, lugares ou assuntos em ordem alfabética.

    Guia - Instrumento mais genérico de descrição do acervo.

    Edição de fontes ou Edição de textos - Compreende a publicação de um instrumento de pesquisa no qual os documentos não recebem resumos indicativos e/ou informativos, como nos anteriormente citados, figurando o texto integral, cuja finalidade é poupar os documentos originais do manuseio, ou facilitar o acesso ao texto completo, possibilitando a pesquisa à distância.


    Fonte: BELLOTTO, Heloísa Liberalli. Arquivos permanentes: tratamento documental. 4 ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006. pág. 191 a 216.


  • Errei por não lembrar que edição de textos = edição de fontes

    achei que era pegadinha do malandro..rs


ID
17317
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Para um eficiente programa de conservação preventiva, é preciso

Alternativas
Comentários
  • São práticas de proteção. Inclui o monitoramento das condições ambientais, higienização, procedimentos de manutenção e planejamento de desastres.
  • Lugar adequado para preservar:

    *lugar livre da umidade, de perigo de ruptura de canos;
    *lugar ventilado;
    *lugar com controle de luz solar e da artificial;
    *local com instalações elétricas que não ofereçam risco;
    *evitar local onde haja variação constante de umidade e calor (medida de proteção contra fungos).
  • DO SITE DA UNB:

    Dentro de uma biblioteca, arquivo ou museu duas seções devem ser enfocadas: a de conservação e a de restauração.

    1 - Conservação - é um conceito amplo e pode ser pensado como termo que abrange pelo menos três (3) idéias: preservação, proteção e manutenção.
    Conservar bens culturais (livros, documentos, objetos de arte, etc) é defendê-lo da ação dos agentes físicos, químicos e biológicos que os atacam.
    O principal objetivo portanto da conservação é o de estender a vida útil dos materiais, dando aos mesmos o tratamento correto. Para isso é necessário permanente fiscalização das condições ambientais, manuseio e armazenamento.
    A preservação ocupa-se diretamente com o patrimônio cultural consistindo na conservação desses patrimônios em seus estados atuais. Por isso, devem ser impedidos quaisquer danos e destruição causadas pela umidade, por agentes químicos e por todos os tipos de pragas e de microorganismo. A manutenção, a limpeza periódica é a base da prevenção.

    2 - Conservação Preventiva (Restauração) - tem por objetivo revitalizar a concepção original, ou seja, a legibilidade do objeto. A restauração é uma atividade que exige dos profissionais grande habilidade, paciência, amor à arte, pois nesta seção se praticam verdadeiras intervenções cirúrgicas com os bens culturais, "a restauração é quase uma neurose da perfeição, em que o mais ou menos não existe" como disse certa vez a restauradora Marilka Mendes.
    Em uma restauração nenhum fator pode ser negligenciado, é preciso levantar a história, revelar a tecnologia empregada na fabricação ou a técnica de impressão utilizada e traçar um plano de acondicionamento do objeto restaurado de modo que não volte a sofrer efeitos de deterioração do futuro.
    Como sabemos são poucos os técnicos ligados a esta área e leva anos para formar um bom restaurador, por estes fatores podemos dizer que é melhor: Conservar e preservar para não restaurar"
  • A Conservação Preventiva é um conjunto de ações estabilizadoras que visam desacelerar o processo de degradação de documentos ou objetos, por meio de controle ambiental e de tratamento específicos (higienização, reparos e acondicionamento).
    Neste sentido pode-se verificar que o projeto arquitetônico de um edifício de arquivo, a manutenção das instalações, um plano de emergência, o controle das condições físicas e ambientais, a educação de empregados e a conscientização do usuário em relação ao uso dos acervos são aspectos que devem ser acompanhados e administrados por um arquivista como parte de um programa de conservação.
  • Algumas questões de arquivologia são mera questão de bom senso e perspicácia!
  • Os agentes ambientais são exatamente aqueles que existem no ambiente físico do acervo: temperatura, umidade relativa do ar, radiação da luz, qualidade do ar. O desequilíbrio de um interfere no equilíbrio do outro. O calor acelera a deterioração. A velocidade e muitas reações químicas, inclusive as de eterioração, é dobrada a cada aumento de 10º. A umidade relativa alta proporciona as condições necessárias para desencadear intensas reações químicas nos materiais.O mais recomendado é manter a temperatura o mais próximo de 20º e a umidade relativa de 45% a 50%, evitando-se de todas as formas as oscilações de 3ºc de temperatura e de 10% de umidade relativa.
  • resposta 'c'

     

    Preservação: preserva a integridade dos documentos.

    Conservação: ações estabilizadoras, buscando desacelerar a degradação.

    Restauração: estabiliza ou reverte os danos.

     

    Dica: guarde pelo menos a Conservação, ok. Ela cai sempre:

    Conservação:

    - controle ambiental: temperatura e umidade.

     

    Bons estudos.

  • vc aí de cima. é letra d  não é  c . ok.
  • Resposta correta LETRA D.


ID
30559
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na Internet, um conjunto de páginas e de arquivos de um servidor é chamada de _I _, que é acessado através de um software conhecido como _II_ e a primeira página a ser acessada, normalmente recebe o nome de _III_
Preenchem correta e respectivamente as lacunas I, II e III:

Alternativas
Comentários
  • Um site ou sítio é um conjunto de páginas Web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet.

    Um navegador, também conhecido pelos termos ingleses web browser ou simplesmente browser, é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas HTML, que estão hospedadas num servidor Web.

    Home page como o nome já diz é a Página principal, página de entrada é a página inicial de um site da internet
  • hosanam, logo a resposta é a alternaiva "C"

  • HTML É LINGUAGEM NÃO CONFUNDIR ! ABAIXO UMA BREVE EXPLANAÇÃO :

    HTML (abreviação para a expressão inglesa HyperText Markup Language, que significa Linguagem de Marcação de Hipertexto) é uma linguagem de marcação utilizada na construção de páginas na Web. Documentos HTML podem ser interpretados por navegadores.

     

    GABARITO C

    BONS ESTUDOS 

     

    "Treine enquanto eles dormem, estude enquanto eles se divertem, persista enquanto eles descansam, e entao, viva o que eles sonham."

     

  • GABARITO: C

    Um site ou sítio é um conjunto de páginas Web, isto é, de hipertextos acessíveis geralmente pelo protocolo HTTP na Internet.

    Um navegador, também conhecido pelos termos ingleses web browser ou simplesmente browser, é um programa de computador que habilita seus usuários a interagirem com documentos virtuais da Internet, também conhecidos como páginas HTML, que estão hospedadas num servidor Web.

    Home page como o nome já diz é a Página principal, página de entrada é a página inicial de um site da internet

    Gostei


ID
30574
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Edital, edital de abertura de inscrições, rascunho, microficha e fita magnética constituem, respectivamente, exemplos de

Alternativas
Comentários
  • A classificação dos documentos compreende o suporte, formato, gênero, espécie, tipo, forma e natureza.
    Edital é espécie, ou seja a linguagem formal do documento.
    Se é de "Abertura de inscrições", siginifica que é um tipo específico de Edital. Rascunho é a forma do documento. Microficha é o formato, e o disco magnético se refere ao suporte.
  • SUPORTE “Material sobre o qual as informações são registradas”
    Acetato / Papel /
    Filme de Nitrato / Fita Magnética

    FORMA “Estágio de preparação e de transmissão de documentos”
    - Original
    - Cópia
    - Rascunho

    FORMATO “Configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado”
    - Cartaz
    - Livro
    - Planta

    GÊNERO “Configuração que assume o documento de acordo com o sistema de signos utilizado na comunicação de seu conteúdo”
    - Documentação Audiovisual
    - Documentação Fonográfica
    - Documentação Iconográfica
    - Documentação Textual

    ESPÉCIE “Configuração que assume um documento de acordo com a disposição e a natureza das informações nele contidas”
    - Boletim
    - Certidão
    - Declaração
    - Relatório

    TIPO “Configuração que assume uma espécie documental, de acordo com a atividade que a gerou”
    - Boletim de
    Ocorrência
    - Certidão de
    Nascimento
    - Declaração de
    Imposto de
    Renda

    (MADUREIRA, Lino(prof); Noções de Arquivologia)http://www.jusdecisum.com.br/


  • ESPÉCIE - COMO SE APRESENTA.
    Ex: Ata, Aviso, Edital, Lei, Ofício, Portaria, Regimento.

    TIPO - VARIA DE ACORDO COM ATIVIDADE QUE O GEROU.
    EX: Boletim, Certidão, Relatório.

    FORMA - ESTÁGIO, PREPARAÇÃO E TRANSMIÇÃO DE DOCUMENTOS.
    Ex: Original, Cópia, Rascunho.

    FORMATO - MODO COMO FOI CONFECCIONADO.
    Ex: Caderno, Mapa, Ficha, Folha, Planta, Rolo, Microfilme.

    SUPORTE - MATERIAIS SOBRE OS QUAIS FORAM REGISTRADOS
    Ex: Papel, Livro, Revista, Fotografia, Jornal, Mídia Magnética, Fita k7, Fíta de Video, Disquete, CD, Filme fotográfico.

    GÊNERO - CONFIGURAÇÃO QUE ASSUME
    EX: Escritos, Textuais, Manuscritos, Datilografados, Imprssos, Audivisuais, Iconográficos, Informático, Cartográfico, Multimídia, Sonoros
  • afinal de contas, Livro é formato ou suporte?
  • Livro é formato, assim como folder, caderno, etc.

    Suporte é onde a informação é registrada, que pode ser papel, CD, DVD, etc.

    Exemplo: A informação é registrada no suporte (papel) que toma um formato de livro ou de caderno.

  • FORMAConsiste no estágio de preparação e de transmissão de documentos
    - Original;
    - Cópia;
    - Rascunho


    FORMATOÉ a configuração física de um suporte, de acordo com a natureza e o modo como foi confeccionado.
    - caderno;
    - mapa;
    - rolo de filme
    - microficha


    ESPÉCIE: É a linguagem formal como se apresenta o documento.
    - ata: exposição do que ocorreu durante uma reunião ou sessão;
    - aviso: correspondência entre Ministros e Governadores de Estado;
    - carta: correspondência entre empresas, instituições e particulares em geral;
    - petiçãoDocumentos em que o signatário pede a concessão de um favor regulamentar ou o reconhecimento de um direito.


    TIPO/TIPOLOGIAÉ a configuração de uma espécie documental
    - boletim de ocorrência;
    - aviso de recebimento;
    - ata de apuração

    GÊNEROÉ a linguagem usada, a forma como a informação está registrada no documento
    - textuais: manuscritos, datilografados e impressos
    - audiovisuais: filmes, cinema e videoclipes
    - iconográficos: desenhos, gravuras e fotografias

    SUPORTEMateriais sobre os quais as informações são registradas
    - papel: livro, cartaz, mapa e revista;
    - mídia magnética e óptica: fita de vídeo, fita k7,fita magnética e disquete


    Resposta: Letra B
  • pessoal, CD e DVD é formato e não suporte. o suporte, neste caso é disco óptico.
  • Vamos usar o LEGO analisando os termos as alternativas respectivas!

    Edital para concurseiro jurídico é uma espécie de Lei.

    Edital de abertura então seria um tipo de Edital, pois temos outros como Edital de Licitação, Edital de Convocação e etc...

    Rascunho é a forma que fica algo que rabiscamos.

    Microficha não é um tipo de folha?

    Fita magnética! ESSA AQUI É BATATA. SUPORTE DE INFORMAÇÃO.

    LETRA B


  • Quem acertou só sabendo que Fita Magnética é suporte dá um sorrisinho aí e pense comigo "Porra, uma questão dessa pode cair na minha prova também".

    O objetivo é acertar Arquivologia estudando o mínimo! Hahahah
  • Sabendo qual é tipologia já acerta a questão! 

  • Fita magnética é suporte, aí já dá para matar a questão.


ID
30580
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São registrados em contas patrimoniais:

Alternativas
Comentários
  • faz parte do patrimônio da empresa,salarios a pagar,imposto a pagar.estar nas obrigações que são elementos negativos,ou seja a parte negativa do patrimônio da empresa.
  • Complementando: As despesas antecipadas são contas de origem devedoras (ativos), exemplo: seguro pago para todo o exercicio, ficar no ativo, sendo reconhecido a despesas de seguro mensalmente.
  • Contas patrimoniais são as contas do Ativo e do Passivo. Não inclui as contas de resultado (receitas e despesas).
  •  A) SALÁRIOS A PAGAR ( passivo circulante obrigações de curto prazo), IMPOSTOS A RECOLHER (ativo circulante obrigações de curto prazo), DESPESA ANTECIPADA (ativo circulante, despesas do exercício seguinte)

    B) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA (ativo não circulante imobilizado), ALUGUEL A TRANSCORRER (ativo circulante despesas do exercício seguinte), RECEITAS EVENTUAIS (conta de resultado receitas não operacionais)

    C) JUROS RECEBIDOS NO PERÍODO (conta de resultado receita operacional), RECEITAS A RECEBER (ativo circulante créditos), DEPRECIAÇÕES DO EXERCÍCIO (conta de resultado despesas operacionais).

    D) RECEITAS ANTECIPADAS (ativo circulante, despesas do exercício seguinte), FORNECEDORES (ativo circulante obrigações de curto prazo), ENCARGOS FINANCEIROS (conta de resultado despesas operacionais),

    E) ALUGUEL DO PERÍODO (conta de resultado despesas operacionais), ADIANTAMENTO A FORNECEDORES (ativo circulante créditos), 13o SALÁRIO PAGO NO EXERCÍCIO (conta de resultado despesas operacionais)

  • Quanto aos elementos que registram, as contas podem ser divididas em:
    a) Patrimoniais: registram os bens, direitos, obrigações e a situação liquida.

ID
30583
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao quitar um título no valor de R$ 10.000, com um atraso de trinta dias, a Cia. Samambaia incorreu em multa de 10% do valor total da dívida. Nesse caso, o registro dessa operação envolverá um lançamento de

Alternativas
Comentários
  • D- Despesas de Multas - 1.000,00
    D- Titulos a Pagar - 10.000,00
    C- Bancos - 11.000,00
  • Quitação de título com multas.

    D - Títulos a pagar (-P) - 10.000,00

    D - Multas (-PL) - 1.000,00

    C - Bancos (-A) - 11.000,00


ID
30586
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Conforme estabelecido por norma do CFC ? Conselho Federal de Contabilidade ? são princípios fundamentais de Contabilidade, o da

Alternativas
Comentários
  • Os princípios contábeis são:
    1o- entidade
    2o- continuidade
    3o- oportunidade
    4o-registro pelo valor original
    5o- atualização monetária
    6o- competência
    7o- prudencia
  • O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente,
    à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações.
  • O elaborador misturou Princípios com Convenções contábeis,adicionando informações:São Convenções Contábeis:I-Consistência;II-Conservadorismo;III-Materialidade;IV-Objetividade.
  • Esta questão deveria ser considerada desatualizada, vocês não acham? Pois o princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA foi revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10.
  • QUESTÕES DESATUALIZADA

    Principio da Atualização Monetária foi revogada pela Res.CFC  n 1.282/2010

  • desatualizada

  • Desatualizada: Principio Revogado.


ID
30589
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

São itens integrantes da apuração do resultado de exercício de natureza não operacional:

Alternativas
Comentários
  • Receita operacional -corresponde ao evento econômico relacionado com a atividade ou atividades principais da empresa independentemente da sua freqüência. Neste contexto, conseqüentemente, o conceito de receita é de elemento "bruto", e não "líquido", correspondendo em última análise ao valor pelo qual a empresa procura se ressarcir dos custos e despesas e auferir lucro.Receita não operacional -corresponde aos eventos econômicos aditivos ao patrimônio líquido, não associados com a atividade ou atividades principais da empresa, independentemente da sua freqüência. O conceito de receita não operacional é de elemento líquido, ou seja, ela é considerada pelo líquido dos correspondentes custos. Como casos comuns desse tipo de receita temos os ganhos de capital, correspondentes a transações com imobilizados ou com investimentos de natureza permanente, desde que não relacionadas com a atividade principal da empresa.

ID
30616
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

São sociedades comerciais nas quais todos os sócios respondem solidariamente e ilimitadamente pelas obrigações sociais, as sociedades

Alternativas
Comentários
  • Seção II - Da Sociedade em Comandita Artigo 311 - Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se associam para fim comercial, obrigando-se uns como sócios solidariamente responsáveis, e sendo outros simples prestadores de capitais, com a condição de não serem obrigados além dos fundos que forem declarados no contrato, esta associação tem a natureza de sociedade em comandita. Se houver mais de um sócio solidariamente responsável, ou sejam muitos os encarregados da gerência ou um só, a sociedade será ao mesmo tempo em nome coletivo para estes, e em comandita para os sócios prestadores de capitais. Código Civil - Parte Especial - Livro II Do Direito de Empresa Título II Da Sociedade Subtítulo II Da Sociedade Personificada Capítulo VIII Das Sociedades ColigadasArt. 1.097. Consideram-se coligadas as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples participação, na forma dos artigos seguintes. ( Art. 243 a ...)Art. 1.098. É controlada:I - a sociedade de cujo capital outra sociedade possua a maioria dos votos nas deliberações dos quotistas ou da assembléia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores;II - a sociedade cujo controle, referido no inciso antecedente, esteja em poder de outra, mediante ações ou quotas possuídas por sociedades ou sociedades por esta já controladas.Art. 1.099. Diz-se coligada ou filiada a sociedade de cujo capital outra sociedade participa com dez por cento ou mais, do capital da outra, sem controlá-la.Art. 1.100. É de simples participação a sociedade de cujo capital outra sociedade possua menos de dez por cento do capital com direito de voto.
  • SOCIEDADES

    Acordo consensual em que duas ou mais pessoas se unem, de livre e espontânea vontade, a fim de gerirem um negócio juntos e, através de esforços, buscarem um objetivo comum.

    Sociedade em nome coletivo: No caso da responsabilidade ilimitada o sócio se torna solidário pelas obrigações sociais até o montante das dívidas e podem ter seus bens particulares confiscados para honrar os compromissos assumidos pela sociedade. Um exemplo desse tipo de sociedade é a sociedade em nome coletivo.

    Sociedade Anônima: Já nas sociedades limitadas os sócios têm responsabilidades limitadas ao valor do capital social, ou seja, em caso de falência, se o capital não estiver integralizado, os sócios solidariamente obrigam-se a completar o capital. Um exemplo clássico são as sociedades por quota de responsabilidade limitada e as sociedades anônimas.

    Sociedades de capitais : Também existem as chamadas sociedades de capitais, nas quais não importa o relacionamento entre os sócios, elas são geridas de forma independente da vontade dos sócios e não haverá alterações nos casos de entrada e saída dos sócios.
    CLASSIFICAÇÃO DAS SOCIEDADES QUANTO À FORMA JURÍDICA
    Primeiramente no Brasil foram regulamentadas pelo Código Comercial as sociedades em comandita simples, em nome coletivo, de capital e indústria e por conta de participação.
    Depois foram reguladas por leis especiais as sociedades por quotas de responsabilidade limitada (Decreto Lei n3808/1919) e as sociedades por ações (Lei 6404/1976).
    Nas sociedades por ações encontramos duas formas de constituição, são as sociedades anônimas e as sociedades em comandita por ações.
  • Letra A – INCORRETASociedade em comandita por ações -  Trata-se de sociedade personificada em que o capital é dividido em ações, respondendo os sócios ou acionistas, tão-somente, pelo valor das ações subscritas ou adquiridas, com responsabilidade subsidiária, solidária e ilimitada dos diretores ou gerentes pelas obrigações sociais. Regem-se pelas normas relativas à sociedade anônima, sem prejuízo das modificações constantes no Código Civil. Vide artigos 1.090 a 1.092 do Código Civil.
     
    Letra B –
    INCORRETAA sociedade em comandita simples é a caracterizada pela existência de dois tipos de sócios: os sócios comanditários e os comanditados. Os sócios comanditários tem responsabilidade limitada em relação às obrigações contraídas pela sociedade empresária, respondendo apenas pela integralização das quotas subscritas. Contribuem apenas com o capital subscrito, não contribuindo de nenhuma outra forma para o funcionamento da empresa, ficando alheio, inclusive, da administração da mesma.
    os sócios comanditados contribuem com capital e trabalho, além de serem responsáveis pela administração da empresa. Sua responsabilidade perante terceiros é ilimitada, devendo saldar as obrigações contraídas pela sociedade. A firma ou razão social da sociedade somente pode conter nomes de sócios comanditados, sendo que a presença do nome de sócio comanditário faz presumir que o mesmo é comanditado, passando a responder de forma ilimitada. Veja artigos 1045 a 1.051 do Código Civil de 2002.
     
    Letra C –
    CORRETASociedade em nome coletivorefere-se à constituição de uma empresa por sociedade, onde todos os sócios respondem pela dívidas de forma ilimitada. Também chamada de sociedade geral, sociedade de responsabilidade ilimitada ou sociedade solidária ilimitada. Vide artigos 1.039 à 1.044 do Código Civil.
     
    Letra D –
    INCORRETASegundo definição utilizada por Ricardo Fiúza, in Novo Código Civil Comentado, "sociedades coligadas são aquelas vinculadas a uma ou mais empresas sujeitas à mesma relação de controle, integrantes do mesmo grupo econômico".
    O enunciado do artigo 1.097 do Código Civil afirma que a vinculação das empresas coligadas decorre das relações de capital, quando uma sociedade detém participação no capital de outra, exercendo ou não o seu controle.
     
    Letra E –
    INCORRETAEmpresa cujo capital é controlado por outra empresa. Com maioria de votos nas deliberações dos cotistas, ou na assembleia geral, a empresa controladora pode, assim, eleger a maioria dos administradores da sociedade controlada, segundo a definição doartigo 1.098 do Código Civil.
  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

    ARTIGO 1039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo, respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.


ID
30619
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O título de crédito utilizado em operações de compra e venda de mercadorias a prazo denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Letra imobiliária: título emitido por sociedades de crédito imobiliário, destinado à captação de recursos para o financiamento de construtores e adquirentes de imóveis.

    Ação: Uma empresa tem seu capital social dividido em pequenas parcelas chamadas Ações (português brasileiro) ou Acções (português europeu) (também chamadas simplesmente de "Papéis") , que seria uma unidade de títulos emitidos por sociedades anônimas. Quando as ações são emitidas por companhias abertas ou assemelhadas, são negociados em bolsa de valores ou no mercado de balcão.

    Letra de Câmbio: A letra de câmbio é uma ordem de pagamento à vista ou a prazo e é criada através de um ato chamado de saque. Diferente dos demais títulos de crédito, para a existência e operacionalização da letra de câmbio são necessárias três situações jurídicas distintas, a saber:
    1- o sacador como sendo aquela parte que faz o saque, oportunidade em que fica criada a letra de câmbio como documento. Esta pessoa é quem dá a ordem de pagamento;
    2- o sacado que representa a parte a quem a ordem é data, ou seja, é quem deve efetuar o pagamento;
    3- o beneficiário, também chamado de tomador, sendo a pessoa que receberá o pagamento, sendo assim o beneficiário da ordem.

    A hipoteca é o direito real que o devedor confere ao credor, sobre um bem imóvel de sua propriedade ou de outrem, para que o mesmo responda pelo resgate da dívida. O que garante a dívida é a substância de um imóvel, no qual continua na posse do proprietário, embora responda pelo resgate do débito. O devedor conserva em suas mãos o bem dado em garantia. Mas, não paga a dívida, o devedor pode alienar judicialmente a coisa. O preço alcançado tem primazia para cobrar-se da totalidade da dívida e de seus acessórios.

    Duplicata: A Duplicata é o Título de crédito pelo qual o comprador se obriga a pagar dentro do prazo estipulado a importância da fatura.
  • A duplicata é um título de crédito exclusivo para transações de compra e venda de MERCADORIAS(somente), mas não é obrigatória a sua utilização. Não se pode utilizar duplicatas na venda de imóveis, por exemplo, afinal não é uma mercadoria. O emissor da duplicata é o sacador(credor) e quem a aceita é o sacado ou devedor.

ID
30622
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Comercial Tudo Tem Ltda. possui como objeto social a compra de materiais, instalações, suprimentos e equipamentos de escritório. Ao adquirir estoques da Cia Industrial de Produtos, recebe os produtos e a nota fiscal a qual, identifica no documento os seguintes valores, em R$:
Valor do IPI cobrado pelo fornecedor............... 1.000.000
Valor do ICMS incluso na nota fiscal................... 150.000
Valor a ser pago ao fornecedor...................... 11.000.000

Ao efetuar o registro contábil dessa operação a empresa comercial deverá registrar na conta:

Alternativas
Comentários
  • Debito - Mercadorias - 10.850.000,00
    Debito - ICMS a recuperar - 150.000,00
    Cretido - Fornecedor - 11.000.000,00

    A empresa compradora nao industrializa, por isso o IPI entra como custo e nao como IPI a recuperar.
  • Essa questão do IPI eu não tinha notado, e realmente ajuda muito a matar a questão. Outra forma de matar esta questão (a que eu utilizei) é observar que imposto a recuperar deve sempre ser registrado no Ativo e, portanto, deve ser um lançamento a débito. Como a alternativa B diz crédito, só pode estar errada. As outras alternativas são bem mais fáceis de descartar.
  • isso é contabilidade pública???  

ID
30625
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Ao pagar antecipadamente um fornecedor de mercadorias, a Cia Comercial Vende e Troca negocia um desconto de 10% sobre o valor total de R$ 10.000.000 que deveria ser pago, caso a quitação do título ocorresse no prazo acordado pelas partes, de 90 dias. Nesse caso, a empresa comercial deveria contabilizar o desconto como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E
     

    A empresa que paga um título com desconto financeiro, irá contabilizar o desconto obtido no Resultado, no grupo “Receitas Financeiras”, em conta chamada de “Descontos Obtidos”.
     

    A contabilização do desconto normalmente é feita no momento do pagamento e da baixa do título. Debita-se a conta de “Fornecedores” pelo valor bruto do título e, em contrapartida, credita-se a conta de “Caixa” ou “Bancos” pelo valor do título líquido do desconto, e a conta “Descontos Obtidos” pelo valor do desconto.
     

    O lançamento contábil fica dessa maneira:

    D – Fornecedores (Passivo Circulante – Contas a pagar) R$ 50.000,00
    C – Caixa ou Bancos (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 47.500,00
    C – Descontos Obtidos (Conta de Resultado – Receitas financeiras) R$ 2.500,00

    bons estudos


ID
30640
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os Restos a Pagar do exercício são computados na receita extra-orçamentária para

Alternativas
Comentários
  • lei 4.320 Art. 103 O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.

    Parágrafo único. Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária.


ID
30643
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo as regras da Contabilidade Pública, material permanente é bem para o qual se prevê duração superior a

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320 Art. 15$2º Considera-se material permanente o de duraçao superior a dois anos

ID
30646
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Aquisição de Bens Móveis é:

Alternativas
Comentários
  • (A) Depende da execução orçamentária (DEVE estar prevista no orçamento)

    (B) Correto (mutação do ativo financeiro para o ativo permanente)

    (C) Mutação Patrimonial ATIVA

    (D) Está registrado nos sistemas patrimonial e financeiro

    (E) Pelas alternativa anteriores, não é nem variação passiva e muito menos independepente da execução orçamentária.
  • FIM DAS CONTAS DE MUTAÇÕES PATRIMONIAIS ATIVAS E PASSIVAS


    http://alipiofilho.blogspot.com.br/2014/01/fim-das-contas-de-mutacoes-patrimoniais.html

  • Desatualizada a questão


ID
30649
Banca
UNIRIO
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na contabilidade governamental, resultado da execução orçamentária é a diferença entre

Alternativas
Comentários
  • O dispositivo legal para essa questão se encontra na Lei no. 4320/64: " Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as RECEITAS nele ARRECADADAS; e II - as DESPESAS nele legalmente EMPENHADAS."
  • pelo artigo 35 da lei 4320 a alt e esta certa.
  • obs:pode haver despesas empenhadas mais não pagas que serão restos a pagar do proximo exercicio financeiro
  • Lei nº 4.320 de 17 de Março de 1964

    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nele arrecadadas;

    II - as despesas nele legalmente empenhadas.


ID
30652
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Os juros pagos sobre operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO) se classificam

Alternativas
Comentários
  • -correta letra a- sao denominado Débitos de Tesouraria
    Os Débitos de Tesouraria correspondem, na Receita Orçamentária, aos valores recebidos em conseqüência da contratação de operações de crédito de curto prazo, denominadas operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO).
  • (A) Correta

    (B) Está registrado nos sistemas patrimonial e financeiro

    (C) É uma despesa orçamentária

    (D) Está previsto no Orçamento, portanto, depende da execução orçamentária

    (E) É uma variação patrimonial passiva.
  • Não vamos misturar as coisas pessoal. ARO (antecipação de receita) é uma receita extra-orçamentária. Se fosse orçamentária, haveria duplicidade, pois se está apenas antecipando a receita prevista por insuficiência de caixa, que uma vez realizada será devolvida a antecipação. 

    Pelo exposto, quando do pagamento, o principal trata-se de despesa extra-orçamentária e os juros de despesas orçamentárias correntes.

  • Vai com fé amiga!

ID
30661
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A dívida flutuante compreende os

Alternativas
Comentários
  • Art.92 Lei 4.320 A divida Flutuante compreende:
    a-restos a pagarr,excluidos os serviços da divida;
    b-os serviços da divida a pagar;
    c-os depositos;
    d-os debitos de tesouraria
  • No PASSIVO do Balanço Patrimonial da COntabilidade Pública há a Dívida Flutuante (com exigibilidades inferiores a 12 meses) e a Dívida Fundada (ou Consolidada, com exigiilidade superiores a 12 meses).(A) Definição de Dívida Fundada(B) Correta(C) Restos a Pagar é da Dívida Flutuante, mas Empréstimos mediante emissão de título públicos é Dívida Fundada.(D) Há empenho por estimativa, mas não há empenho de valores não determinados, portanto, isso não existe na contabilidade pública.(E) São classificados, justamente, no Ativo e no Passivo Compensados.
  • Para alguns pode adiantar: DE DE SE REDÉbitos em TesourariaDEpósitosSErviço da dívida a pagarREstos a pagar
  • Art. 92. A dívida flutuante compreende:


    I - os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida;
    II - os serviços da dívida a pagar;
    III - os depósitos;
    IV - os débitos de tesouraria.

    Parágrafo único. O registro dos restos a pagar far-se-á por exercício e por credor distinguindo-se as despesas processadas das não processadas.
     

  • Dívida Pública Flutuante: compreende os restos a pagar (excluídos os serviços da dívida) + os serviços da dívida a pagar + os depósitos + os débitos de tesouraria.

    Fonte: Direção Concursos


ID
30664
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Método pelo qual se faz a escrituração sintética das operações financeiras e patrimoniais:

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 Art.86 A escrituraçao sintética das operaçoes financeiras e patrimoniais efetuar-se-á pelo método das partidas dobradas.
  • Para todo crédito há uma obrigação correlata.

ID
30667
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Ativo Permanente é integrado por

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320 Art.105

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate
  • o comentario abaixo é esclarecedor, nao sei o porquê da denuncia.
  •  Lei 4.320/64

    Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará:


    I - O Ativo Financeiro;
    II - O Ativo Permanente;
    III - O Passivo Financeiro;
    IV - O Passivo Permanente;
    V - O Saldo Patrimonial;
    VI - As Contas de Compensação.

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.
    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.
    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras, cujo pagamento independa de autorização orçamentária.
    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
    § 5º Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, Imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

     


ID
30670
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Impostos, Taxas e Contribuição de Melhoria são fontes classificadas em receita

Alternativas
Comentários
  • Receitas Tributárias: Impostos, taxas e contribuições de melhoria.
  • art. 11 da lei 4.320/64§ 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema: (Redação dada pelo Decreto Lei nº 1.939, de 20.5.1982)RECEITAS CORRENTES RECEITA TRIBUTÁRIA ImpostosTaxas Contribuições de Melhoria
  • Tributo é receita derivada de impostaos, taxas e contribuições de melhoria.
  • Gab: C

    CUIDADO: na AFO, receita tributária é só imposto, taxa e contribuição de melhoria. As contribuições sociais e econômicas, embora sejam tributos para o Direito Tributário, são Contribuições apenas, não tributos.

  • Art. 39, Lei 4.320 de 1.964: "Os créditos da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária,serão escriturados como receita do exercício em que forem arrrecadados, nas respectivas rubricas orçamentárias."

     

    O artigo 39, §2º da Lei 4.320 de 1.964 define a dívida ativa, separando a dívida ativa tributária da não tributária, da forma como sumarizada no quadro abaixo:

             Dívida Ativa Tributária                                                                              Dívida Ativa  Não Tributária 

     Imposto, adicionais e suas multas                                                        Empréstimos compulsórios e suas multas

     Taxas, adicionais e suas multas                                                           Contribuições  Especiais  e suas multas

     Contribuição de Melhoria, adicionais e suas multas                              Multas de qualquer origem (exceto as tributárias)

     

                                                                                   Fonte: Harrison Leite, pág.178, Manual de Direito Financeiro, 4ª edição.

  • Receitas Tributárias: Impostos, taxas e contribuições de melhoria.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11  § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:                 

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos.

    Taxas.

    Contribuições de Melhoria.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  


ID
30673
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Em que fonte se classifica a receita de aplicação no mercado financeiro?

Alternativas
Comentários
  • Receitas Correntes:
    Receita Tributária;
    Receita de Contribuições;
    Receita Patrimonial (Receitas imoboliárias, de valores imobiliarios, participações e dividendos e outras receitas patrimoniais);
    Receita Agropecuária;
    Receita Industrial;
    Receita de Serviços;
    Transferências Correntes;
    Outras Receitas Correntes.
  • Receita patrimonial e receita industrial: sao aas que resultam da ação direta do Estado na exploração de atividades comerciais, industriais, agropecuarias, bem como as RENDAS OBTIDAS NA APLICAÇAO DE FUNDOS EM INVERSOES FINANCEIRAS, OU DE PRODUTO DA RENDA DE BENS DE PROPRIEDADE DO ESTADO.
  • Receita Patrimonial - Letra A

    Receitas Patrimoniais são as decorrentes de Receitas Imobiliárias (aluguel de imóveis, etc.), Receitas com Valores Mobiliários (dividendos de ações, valores de aplicações financeiras, juros dessas aplicações, etc.) e Outras (multas relativas ao pagamento atrasado da taxa de ocupação do terreno acrescido de marinha, etc.). Fonte: Livro de Finanças Públicas, Orçamento Público e Direito Financeiro; autor Francisco Alves dos Santos Júnior - Juiz Federal Tributário e Professor de Graduação e Pós Graduação.

     

  • Letra A. A FCC cobra com relativa frequencia essa questão dos juros (são sempre receitas correntes) Podem acreditar: basta "decorar" (após o conhecimento, óbvio. da matéria) o esquema abaixo:
    1) Juros de aplicação financeira - receita corrente patrimonial;
    2) Juros sobre empréstimos concedidos - receita corrente de serviços;
    3) Juros de MORA - receita corrente "outras receitas correntes"
  • Vejam essa outra questão da FCC:

     

     

    Q34888: "De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas correntes são constituídas, entre outras, pelas Receitas Patrimoniais. Classificam-se como Receita Patrimonial":

     

    a)a alienação e a venda de bens móveis.

    b)as taxas pelo exercício de poder de polícia.

    c)a multa e os juros de mora das contribuições.

    d)os impostos sobre a propriedade territorial rural.

    e)os juros de aplicações financeiras (GABARITO).

     

     

  • GAB: A
     

    Receita Patrimônial = juros de aPlicações financeiras 


ID
30676
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A demonstração da atividade ou do projeto é peculiar à classificação da despesa

Alternativas
Comentários
  • ProgramaPrograma é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de AÇÕES que concorrem para a concretização de um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores instituídos no plano, visando à solução de um problema ou ao atendimento de determinada necessidade ou demanda da sociedade.O programa é o módulo comum integrador entre o plano e o orçamento. O plano termina no programa e o orçamento começa no programa, o que confere a esses instrumentos uma integração desde a origem. O programa, como módulo integrador, e as ações, como instrumentos de realização dos programas.A organização das ações do governo sob a forma de programas visa proporcionar maior racionalidade e eficiência na administração pública e ampliar a visibilidade dos resultados e benefícios gerados para a sociedade, bem como elevar a transparência na aplicação dos recursos públicos.Cada programa deve conter objetivo, indicador que quantifica a situação que o programa tenha como finalidade modificar e os produtos (bens e serviços) necessários para atingir o objetivo. A partir do programa são identificadas as ações sob a forma de ATIVIDADES, PROJETOS E OPERAÇÕES ESPECIAIS,especificando os respectivos valores e metas e as unidades orçamentárias responsáveis pelarealização da ação. A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta.
  • Fonte|: Manual da Despesa.
  • Letra B

    A propria questao da a resposta: projeto, acao, atividade dizem respeito à classificacao programatica.
  • A estrurtura programática é dividida em:

     

    1) programas: instrumentos que organização as ações do governo visando à concretização dos objetivos pretendidos.

     

    2) ações: operações que resultam produtos ou serviços para atender os objetivos do programa. Se divide em:

     

    2.1) atividade: isntrumento para alcançar os objetivos dos programas realizados de forma continua e permanente.

     

    2.2) projeto: instrumento para alcançar os objetivos dos programas realizados dentro de um espaço limitado de tempo.

     

    2.3) Operação especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expanção ou aperfeiçoamento das ações do governo, das quais não resuta em produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 

     


ID
30679
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Rubrica de receita em que se classifica repasse federal para certo Estado construir um hospital:

Alternativas
Comentários
  • Art 12 parágrafo 4º e 6º Lei 4320/64
  • Letra E - Transferência de Capital

    Quando uma receita é proveniente de transferência ou repasses, ou seja não é própria, se trata de Receitas com Transferências. Existem 2 tipos de Receitas de Transferências: 

    Caso essa Receita cubra despesas correntes (despesas com pessoal, etc.) será Receita de Transferência Corrente. Caso sua aplicação seja para despesas de capital (como investimentos - Obras do Hospital do exemplo acima, etc.) será Receita de Transferência de Capital.

                                

     

  • Lei 4320/64 - art. 12:

    § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas as quais não corresponda contraprestação direta em bens ou serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender à manifestação de outras entidades de direito público ou privado.



      § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

      II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.



    § 6º São Transferências de Capital as dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, constituindo essas transferências auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especialmente anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.
  • Me Aguarde Cargo Público...


ID
30682
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Qual princípio orçamentário resta excepcionado frente a autorização, na lei orçamentária, para abrir créditos suplementares?

Alternativas
Comentários
  • Art.165 &8º CF , rege que o PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE deve conter apenas matéria orçamentária e não cuidade de assuntos estranhos à previsão de receitas e à fixação de despesas.
    Exceção: abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito.

    Créditos Suplementares = destinados a reforço de dotação
    orçamentária.
    São autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
    Dependem da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa
    e será precedida de exposição justificativa.
  • é estabelecido de forma expressa no art. 165, § 8º daConstituição Federal de 1988, nos seguintes termos:Art. 165, §8º Alei orçamentária anual não conterádispositivo estranho à previsão da receita e à fixação dadespesa, não se incluindo na proibição a autorização paraabertura de créditos suplementares e contratação deoperações de crédito, ainda que por antecipação de receita,nos termos da lei.Este princípio decorreu do abusocometido na Republica Velha, onde os parlamentares apresentavam emendas àproposta de lei orçamentária encaminhada pelo executivo, cujas matérias eramalheias ao direito financeiro, assim, surge o principio da exclusividade com oobjetivo de impedir que normas concernentes a outros ramos do direito sejamintroduzidas nas leis orçamentárias.
  • Exclusividade – O Orçamento só versa sobre matéria orçamentária, podendo conter autorização para abertura de créditos suplementares e operações de crédito, ainda que por antecipação da receita.
  • O PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE ESTÁ NA CF 88 Art. 165, §8 - A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da
    despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.
     

  • Princípio da EXCLUSIVIDADE

    A lei orçamentária deverá tratar de matéria exclusivamente orçamentária, somente estimativas de receitas ou a fixação de despesas.

    Exceção: Poderá conter autorizações para:

    Abertura de créditos suplementeares; Operações de crédito, inclusive por Antecipação de Receita Orçamentária (ARO).
  • O princípio da exlcusividade surgiu para evitar que o orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude do seu processo.
     
    “O orçamento deve apenas tratar de matéria financeira”. “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...)”. Comportando exceções! “(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termo da lei”.
    Exceções ao princípio da exclusividade:

    1) A autorização para contratação de operação de crédito por antecipação de receita.
    2) Abertura de um valor limitado de créditos adicionais destinados ao reforço de dotação orçamentár ia suplementar, desde que precedida de exposição de justificativa e comprovada a existência de recursos disponíveis para cobrir as despesas decorrentes.
  • Princípio da Exclusividade  “O orçamento deve tratar apenas de matéria financeira”.
    Segundo a doutrina, a lei orçamentária deve conter apenas matéria financeira, não trazendo conteúdos alheios à previsão da receita e à fixação da despesa.
    O princípio da exclusividade pode ser traduzido pela afirmação inicial do art. 165, § 8º, da CF/88:
    “A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa (...)”.
    exceções:
    “(...) não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei”.

    Sucesso a todos!!! 

  • a) Universalidade. Todas as receitas e despesas.
    b) Unidade. O Orçamento deve ser uno e cada ente deve ter um.
    c) Orçamento bruto. É vedado incluir, no orçamento, valores líquidos.
    d) Exclusividade. Somente matéria de despesas, receitas e créditos orçamentários. 
    e) Não-afetação de receitas. É vedada a vinculação de impostos para despesas específicas, salvo transferências constitucionais para as áreas de ensino, saúde e tributária.
  • GABARITO: LETRA D

    Princípio da exclusividade:

    De acordo com o § 8o do art. 165 da Constituição Federal, a Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para a abertura de créditos suplementares e contratações de operações de crédito, ainda que por antecipação de receitas, nos termos da lei.

    A Lei de Orçamento deverá tratar apenas de matéria financeira, excluindo-se dela qualquer outro dispositivo estranho. Assim, não pode o texto da lei orçamentária instituir tributo, por exemplo, nem qualquer outra determinação que fuja às finalidades específicas de previsão de receita e fixação de despesa.

    FONTE: Orçamento Público, Afo e Lrf - Teoria e Questões - Série Provas & Concursos - Augustinho Paludo.


ID
30685
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Autorizado em outubro, um crédito adicional especial

Alternativas
Comentários
  • Art. 167, § 2º da CF/88:

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.
  • Marquei por eliminação...Mas não teria que ser no mês de SETEMBRO?
  • Simão,1º de SETEMBRO é o limite mínimo para que o crédito adicional possa ser reaberto no exercício seguinte, como você mesmo citou. A questão falou outubro, ou seja, dentro dos últimos quatro meses do ano.
  • A alternativa menos errada é a letra A, pois a CF em seu artigo 167 páragrafo 2º diz que SERÃO e não que podem ser. ...

    § 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente. 




  • Acredito que quando se fala: "nos últimos quatro meses", quer dizer a partir de setembro e não somente em setembro.
  • Exemplo: Supondo que a Prefeitura de Recife necessita melhorar as instalações dos postos de saúde da cidade, porém a verba necessária não estava prevista na LOA de 2012, aprovada em 2011 é claro. Então no mês de outubro é autorizada a abertura de crédito adicional ESPECIAL para realização da obra no valor de R$ 200.000,00, entretanto, gastou-se R$ 180.000,00 restando R$ 20.000,00 de crédito para 2013 até 31/12.

  • Não entendi a letra ''e) pode ser reaberto no exercício seguinte, menos no último ano dos mandatos''.

    Porque está errado? Se for o último ano de mandatos para onde vai o crédito restante?



     

  • Caro Carlos, não existe essa exceção de não poder fazer caso seja última ano do mandato!

    SDS Alvirrubras!
  • Gabarito letra A!!!!!!!!!!!

    O unico que nunca poderá ultrapassar o exercício é o crédito adicional suplementar!
  • Art. 167, § 2º da CF/88:

    Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado NOS ÚLTIMOS QUATRO MESES daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    Se foi autorizado em OUTUBRO NÃO pode ser reaberto.

  • Não Thiago, não. A lei não está dizendo que tem que ser "até os últimos 4 meses", está dizendo "nos (dentro dos) últimos 4 meses". Se o ato de autorização for promulgado dentro dos últimos 4 meses (setembro, outubro, novembro ou dezembro), os créditos poderão sim ser reabertos (até o limite de seus saldos) no período financeiro subsequente.
     
  • É atípico ao princípio da Anualidade.
  • Respondi por eliminação, pois não posso afirmar com certeza que a promulgação do crédito adicional foi feita dentro dos ultimos 4 meses do exercício. Alguém sabe se existe algum prazo estabelecido em lei para a autorização do crédito adicional depois de sua promulgação?


  • Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente. 

    Então contando de 1 setembro até dezembro, ou seja, os últimos quatro meses daquele exercício, os créditos especiais e extraordinários podem ser reabertos nos limites de seus saldos. Logo não há qualquer problema com a alternativa 

    a) Pode ser reaberto no exercício seguinte até o limite do saldo ainda não empenhado.


  • Algum colega poderia realizar uma contraposição entre a alternativa A e a C,  se fosse com exemplo prático seria melhor ainda. Eu entendo o erro da C, mas parece que falta alguma coisa.

    Agradeço desde já, bons estudos!

  • Je S.C

     

    A lei diz que o crédito pode ser reaberto até o limite de seu saldo, o que quer dizer que se o saldo é de R$ 100,00, posso reabrir 50, 80, 30... desde que não ultrapasse o valor disponível que é R$ 100,00. E assim diz a letra "A"

     

    CF, art. 167, § 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

     

     

    Quanto a sua dúvida sobre a letra "C", é só interpretação mesmo. Ela diz que deve ser reaberto no mesmo valor da autorização original, ou seja, se for R$ 100,00 o valor original, deve-se abrir os mesmos R$ 100,00. Conforme eu afirmei acima, isso está errado.

  • A presente questão, versa sobre o Art. 167 § 2º que diz: Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente.

    A questão informa que foi autorizado em outubro, portanto faltando 3 meses para findar o exercicio financeiro deste ano.

    Como pode a alternativa a), ser a correta?

    Nessa situação, entendo que o crédito não poderia ser aberto no ano seguinte.

  • Wictor Aguiar, o próprio texto que vc extraiu da CF confirma que a alternativa 'A' está correta. Você está interpretando erroneamente o texto.

     

    Veja: ...salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses

     

    Se o crédito for autorizado em 1 de setembro, pode reabrir? Pode, pois está dentro dos últimos 4 meses (4 meses para o fim do exercício)

    Se o crédito for autorizado em 1 de outubro, pode reabrir? Pode, pois está dentro dos últimos 4 meses (3 meses para o fim do exercício)

    Se o crédito for autorizado em 1 de novembro, pode reabrir? Pode, pois está dentro dos últimos 4 meses (2 meses para o fim do exercício)

     

    Cuidado com a interpretação!


ID
30688
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O déficit orçamentário do Estado foi explicado pela abertura, sem recurso financeiro, de créditos adicionais. Disso se conclui que a Fazenda desse Estado, ao longo do exercício, abriu crédito adicional lastreado por

Alternativas
Comentários
  • Os creditos adicionais aumentam a despesa publica do exercicio. A fim de nao prejudicar o equilibrio do orçamento em execuçao a lei determina q cada solicitaçao de credito adicional será acompanhada da indicaçao de recursos habeis: - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; II - os provenientes de excesso de arrecadação; III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-lasAs operçaoes de credito aumentam a despesa correspondente a dotaçao suplementada e ainda aumenta a despesa da operaçao de credito, alem de endividar o patrimonio publico. Somente se justifica a adoçao deste recurso em aplicaçoes q proporcionem retorno de capital. A resposta deu letra D certa, mas nao concordo acho q a C estaria correta
  • Gabarito letra D.

    O §1º do Art. 43 da L4320 diz : Consideram-se RECURSOS (desde que não comprometidos)

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;

    Vejam que EXCESSO DE ARRECADAÇÃO é (conforme o §3º)  o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício.

    PORÉM, a tendencia (expectativa positiva) NÃO SE CONFIRMOU !!!

    Consequencia = déficit orçamentário pela abertura, sem recurso financeiro, de créditos adicionais.

    Como diz o povo: "não conte com o ovo no @#! da galinha"

  • Há duas respostas corretas, pois quando a questão fala: 'sem recurso financeiro', pode dá a entender que os créditos adicionais tiveram origem tanto 'da tedência do exercício'quanto de 'operações de crédito' (a necessidade de sua abertura vem da falta recursos do ente).
    O déficit orçamentário do Estado foi explicado pela abertura, sem recurso financeiro, de créditos adicionais. Disso se conclui que a Fazenda desse Estado, ao longo do exercício, abriu crédito adicional lastreado por:
    Viajei demais?  rs'
  • Rodrigo, muito bom o comentário. rsrsrsrs....
  • Cara colega, não acho que você viajou. Também tive o mesmo raciocínio. Porém, analisando melhor a questão, chega-se a conclusão de que realmente se trata de tendência de excesso de arrecadação.

    A paz de Deus!!!
  • Nathalia,a cho que voce pensou, como eu, que a operação de crédito causaria isso, mas somente se fossem opreções que envolvessem a antecipação de receita, ou abertura de créditos especiais ou extraordinários, que não estão previsto, nem há dotação específica. E, para tanto, abrir muitos desses créditos e realizar a ARO, deve-se esperar um excesso de arrecadação nesse caso aí, porque temos de justificar o porque da realização da operação de crédito.
  • marquei operação de crédito e até agora to tentando entender pq nao pode ser, alguem poderia explicar no meu perfil por favor! me ajuda que um dia eu te ajudo :)
  • As  operções de crédito vão aumentar o endividamento do ente. Porém, analisando a questão, pode-se concluir que uma tendência de excesso de arrecadação, CASO NÃO CONFIRMADA, pode gerar um déficit,
  • me ajuda que um dia eu te ajudo
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
  • Gente, lembre que as operações de crédito são como empréstimos.

    Eu tomo o empréstimo, e ele vira para mim uma obrigação (passivo)

    Ao mesmo tempo entra dinheiro em caixa (ativo) A tomada de empréstimo mantém o orçamento equilibrado.

    Quando eu gasto esse dinheiro, eu tiro ele do caixa e gasto com alguma coisa (gerando uma despesa) (essa parte envolve lançamentos contábeis) e o Ativo e o Passivo continuam equilibrados - Não gerando déficit. Por mais estranho que pareça. Sai da conta caixa e entra na conta despesa.

    .

    Por outro lado, quando eu abro um crédito adicional sob a justificativa do excesso de arrcadação, eu digo que naquele momento eu arrecadei mais do que o previsto e portanto aquela sobra eu posso utilizar.

    Mas nesse caso eu tenho que prestar a atenção, se nos meses seguintes essa receita também não pode cair (é a chama análise da tendência do exercício) muito bem explicada pelo colega Rodrigo Mayer.

    Assim se a receita futura esperada cair (a tendencia cair) eu fico com um rombo no orçamento (Déficit)

  • SE ORAR, acerta!

    Superávit Financeiro

    Exceço de arrecadação de receita

     

    Operação de Créditos

    Reserva de Contigência

    Anulação de Despesa

    Recurso sem Despesa

  • Acertei por dedução. O enunciado diz que foi aberto crédito sem recurso financeiro. A única alternativa que fazia sentido era a 'D" - tendência de excesso de arrecadação, ou seja, o dinheiro não existe. O crédito foi aberto com base numa expectativa, que poderá ser alcançada ou não.

  • Após ler todos os comentários cheguei a seguinte conclusão: a palavra chave desse enunciado é o termo "déficit".

    O déficit orçamentário do Estado foi explicado pela abertura, sem recurso financeiro, de créditos adicionais. Disso se conclui que a Fazenda desse Estado, ao longo do exercício, abriu crédito adicional lastreado por tendência de excesso de arrecadação.

    Operação de crédito daria "endividamento" e não "Déficit".

    Espero que entendam meu ponto de vista.


ID
30691
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Porém, no crédito extraordinário não existe autorização legislativa e sim
    comunicação imediata ao Poder Legislativo. Ou seja, os créditos
    extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles
    dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo, conforme dispõe a Lei
    nº 4.320/64.
    No entanto, a Constituição Federal, em seu artigo 167, §3º, c/c
    (combinado com) o art. 62, dispõe que a abertura de crédito
    extraordinário somente será admitida para atender a despesas
    imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção
    interna ou calamidade pública, e que em caso de relevância e urgência,
    o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força
    de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
  • D)4.320, Art. 43§2º Entende-se por superavit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro conjugando-se ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.
  • D)4.320, Art. 43
    §2º Entende-se por superavit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro conjugando-se ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.
  • Conforme a LEi 4320, "os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo".

    Em outras palavras...

    PRIMEIRO o Executivo (por Decreto) abre o crédito.

    DEPOIS DISSO ela dará conhecimento ao Legislativo.

    Portanto, o crédito foi aberto sem a necessidade de autorização.

  • LEMBRANDO QUE:

    Importante! Os créditos extraordinários, como o próprio nome indica,
    pela urgência que os motiva não necessitam de autorização
    legislativa prévia para a sua abertura.

    Os créditos extraordinários são abertos por medida provisória e
    submetidos imediatamente ao Poder Legislativo (art. 167, § 3º, c/c
    art. 62 da CF).Abertos por Medida Provisória na União e nos Estados onde existe
    previsão de edição de MP em suas constituições. Nos Municípios e nos
    Estados onde não existe previsão de edição de MP, a abertura será
    por Decreto do Poder Executivo
    . A Lei 4.320/64 não prevê a edição
    de MP. Essa regra encontra-se na CF/88.
  • O comentário não é de minha autoria (fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=321814 )


    Cuidado!!! Crédito adicional é gênero e suas espécies são: complementarespecial extraordinário

    Art. 43, Lei 4.320 - A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa. 
    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos


    São recurso disponíveis para abertura de créditos adicionais:

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;

    II - os provenientes de excesso de arrecadação; 

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    V - Reserva de contingência

    VI - Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes

    Percebe-se que não temos dentre os recursos disponíveis “as operações de créditos por antecipação da receita orçamentária (ARO)” . Portanto, a letra “e” está ERRADA.


    Obs.: Operações de crédito Operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO)

    Operações de crédito – São receitas obtidas de empréstimos (interno ou externo), geralmente de longo prazo. Constituem receitas orçamentárias que servirão para custear despesas orçamentárias, ou seja, para determinadas despesas, o dinheiro disponível não é próprio do governo; deverá ser tomado junto a agentes financiadores. 

    Operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO) – Essa operação é, em realidade, um adiantamento de receitas a ser captadas em instituições financeiras e que pode ser prevista na lei orçamentária. São empréstimos tomados pelos entes públicos para suprir insuficiência momentânea de caixa. Para as despesas, nesse caso, existe receita própria atribuída, que deverá ser arrecadada. 
    ARO,s não são receitas orçamentárias, mas sim empréstimos que substituem receitas orçamentárias que não foram arrecadadas no momento esperado. Essas receitas atrasadas ao serem finalmente realizadas servirão então para honrar as ARO’s que as substituíram, ao invés das despesas originais.
  • Gente, qual o erro da letra D?

  • LETRA D

    Lei 4.320, art. 43, §2º - Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

  • Autorizados por LEI

    Abertos por Decreto 

  • Gab: B

     

    Erro da letra d: ativo e passivo permanente (o certo é financeiro).

  • Autorizados por LEI

    Abertos por Decreto 

  • a- abertos por decreto

    b- ok

    c- especial

    d- diferença positiva entre o ativo e passivo financeiro.

    e- fontes:

    EXCESSO de arrecadação

    Superávit financeiro

    Anulação total e parcial de despesas

    Reserva de contingencia

    Recursos sem destinação

    Operação de Crédito.

  • O erro da letra E.

    "As operações de créditos por antecipação da receita (ARO) podem também amparar créditos adicionais."

    Operações de crédito são fontes para abertura de créditos adicionais, mas operações de crédito por

    Antecipação de Receita Orçamentária (ARO) não são!

    Mnemônico direção concuros: SF É RARO, mas não é ARO!

  • GABARITO: B.

     

    a) os créditos suplementares e especiais são autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

     

    b) os créditos extraordinários não dependem de prévia autorização do Legislativo e nem de indicação prévia de fonte de recursos (mas se quiser, pode indicar)

     

    c) os créditos especiais destinam-se a gastos não previstos no orçamento, para as quais não haja dotação orçamentária específica

     

    d) superávit financeiro é a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas.

     

    e) as operações de créditos por antecipação da receita (ARO) não é uma das fontes dos créditos adicionais.

    lei 4.320, art. 43, § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:

    - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;   

    - os provenientes de excesso de arrecadação;

    - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;

    - o produto de operações de crédito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.


ID
30694
Banca
FCC
Órgão
TRE-PB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao longo da execução do orçamento, o Governo do Estado identificou a necessidade de realizar novo programa na área de saneamento básico. Para tal, valeu-se de um crédito

Alternativas
Comentários
  • Créditos adicinais, o assunto é disposto principalmente na Lei nº 4.320/64 e na
    Constituição Federal de 1988.
    Sua classificação se dá em:
    a) suplementares: são os destinados a reforço de dotação
    orçamentária;
    b) especiais: são os destinados a despesas para as quais não
    haja dotação orçamentária específica; e
    c) extraordinários: são os destinados a despesas urgentes
    e imprevisíveis, como as em caso de guerra, comoção
    interna ou calamidade pública.
    O Crédito Adicional Especial atende à categoria de programação não contemplada na LOA.
  • Bizu:
    falou em NOVO falou em especial
    falou em COMPLEMENTAR falou em suplementar
    falou em URGENTES falou em extraordinário
  • O item correto foi a letra C, pois, quanto a dotação orçamentária para determinado tipo despesa, não é especificada na lei orçamentária, pode haver o surgimento de um Crédito Adicional Especial.

  • Outro bizu:

    créditos especiais. (Não tinha, mas precisou) - Ou seja, novo...

    créditos suplementares. (Tinha, mas faltou) - Ou seja, complementar...

    créditos extraordinários. (Urgentes e imprevistas)

  • Ao longo da execução do orçamento, o Governo do Estado identificou a necessidade de realizar novo programa na área de saneamento básico . Essa frase já mata a questão, pois, se é um "novo programa ..." existirá uma nova despesa, logo será aberto crédito especial já que não existe dotação específica para tal gasto.

  • Gabarito: E.

     

    Será um crédito adicional especial pois é um "novo programa" cuja necessidade só foi identificada durante a execução do orçamento e por isso não havia ainda dotação orçamentária para ele.
     

  • GABARITO: E.

     

    Especiais

     

    ➜ Destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica

    ➜ Vigência no exercício de abertura, salvo se abertos nos últimos 4 meses do exercício.

    ➜ São autorizados por lei e abertos por decreto.

    ➜ Necessita de indicação prévia de fonte de recursos e de justificativa.