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Prova FCC - 2018 - SEGEP-MA - Perito Médico


ID
3078280
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

Depreende-se do texto que o autor

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → parte do texto que justifica a resposta: Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

       Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

    >>> O autor aponta uma contraposição através de uma indagação que, talvez, os prazeres, pequenos e grandes, sejam mais importantes do que o ato de renunciar-lhes.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3078283
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

... o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem. (4º parágrafo)


Os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → ... o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem. (4º parágrafo)

    → O pronome relativo "que" equivale a: resistência à frustração, função sintática de objeto direto do verbo "prometem": prometem algo (resistência à frustração);

    → prometem algo a alguém (pronome oblíquo "lhes", equivale "a elas", refere-se ao substantivo "crianças").

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Olha esse comentário do Arthur, o cara explica muito bem. Você tem nos ajudado bastante com suas explicações, valeu!

  • O pronome relativo “que” retoma “resistência à frustração”, e não somente “frustração”. Pela coerência textual, os estudos e a vida deveriam ensinar as crianças a resistir à frustração.

    Isso posto, o pronome “lhes” substitui “crianças”, o que faz da letra C nossa resposta.

    Resposta: C 


ID
3078286
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

... e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida? (9° parágrafo)


Transformando-se o elemento sublinhado acima em sujeito da frase, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    → ... e se estivermos educando as crianças >>> a frase está na voz passiva, para transformar o termo em destaque em sujeito temos que passá-la para a voz passiva analítica: e se as crianças estiverem sendo educadas por nós (observa-se que o sujeito oculto "nós" passou a ser o agente da passiva e as crianças o sujeito).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • ALTERNATIVA A: Alternativa incorreta. A forma “educando-se” cria um sentido reflexivo, como se as próprias crianças estivesse se educando. As crianças seriam, portanto, o agente e o paciente da ação. No entanto, no texto original, o agente da ação é representado pelo pronome “nós”.

    ALTERNATIVA B: Alternativa incorreta. O presente do subjuntivo – “estejam” - está modificando a temporalidade original, que se apresenta no futuro do subjuntivo – “estivermos”.

     ALTERNATIVA C: Alternativa incorreta. A forma “educam-se” altera a ideia original de ter o “nós” como agente da passiva. Além disso, o presente do indicativo tira a natureza de possibilidade do trecho original.

    ALTERNATIVA D: Alternativa incorreta. O futuro do pretérito – “estariam” - está modificando a temporalidade original, que se apresenta no futuro do subjuntivo – “estivermos”.

    ALTERNATIVA E: Alternativa correta. Redação mantém a ideia original porque, além da temporalidade original ser mantida, teríamos “as crianças” como sujeito bem como o “nós” como agente da passiva


ID
3078289
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

Expressa ideia de finalidade, no contexto, o que se encontra sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → ... se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento...

    >>> temos a preposição "para" expressando uma ideia de finalidade, fim, objetivo (qual o objetivo de se fazer as manhas).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO LETRA D

    PARA+INFINITIVO= FINALIDADE

  • Gab D

    Muda " Para obter" Por " A FIM DE " ( LOCUÇÃO PREPOSITIVA QUE EXPRESSA FINALIDADE )

  • tratandp-se da fcc, em 99% das questões relacionadas à finalidade, procure o PARA!!!!!!!!!!!!!!!

  • Por isso falo: Conheça os macetes da banca! Lógico que temos que entender determinado assunto, mas muita gente sabe poha nenhuma e vai bem no assunto porque pega esses macetes

  • questão pra nao zerar a prova hehe !! Conjunções são importantíssimas para qualquer prova de concurso!

  • A justificativa da letra b estar errada e que a conjuncao e concessiva

  • Conjunção de finalidade

    As orações subordinadas adverbiais finais demonstram propósito, a finalidade do que fala na oração principal.

    A conjugação de mais primordial é a fim de que e as outras conjunções são: que, porque (igual a para isso) e da locução conjuntiva para que.


ID
3078292
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O equilíbrio entre desafio e frustração é crucial no ensino. O problema é que estudantes têm talentos variados e diferentes. A mesma aula pode ser fácil demais e entediar certos alunos e, ao mesmo tempo, parecer intransponível a outros.

      É óbvio que não somos todos iguais, mas custamos a admitir isso. Uma consequência da ideia de que somos todos iguais é que a diferença entre os alunos que terão sucesso na escola e os que não terão não pode ser questão de mais ou menos inteligência, predisposição ou preguiça.

      A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

      Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela frustração. Os que não conseguem têm as mesmas habilidades, mas perdem coragem quando frustrados. Consequência: o que é preciso ensinar às crianças é resistência à frustração, que os estudos e a vida em geral necessariamente lhes prometem.

      Não deixa de ser paradoxal: nossa cultura pensa que a chave do sucesso está na capacidade de se frustrar. Sempre tem alguém para se indignar porque seríamos hedonistas e imediatistas. Na verdade, somos uma das culturas menos hedonistas da história do Ocidente: somos apologistas da frustração, que, aliás, tornou-se mérito.

      É raro encontrar pais que não estejam convencidos de que não é bom dar a uma criança o que ela quer. É claro que, se faz manhas para obter algo que está fora do orçamento familiar, é preciso dizer não. E talvez seja bom que ela aprenda, assim, que a realidade resiste ao desejo.

      Mas nossa pedagogia frustradora não depende do orçamento: uma criança de classe média, nem obesa nem pré-diabética, pede um sorvete (valor insignificante). Em regra, a resposta será negativa: agora é tarde ou cedo demais, é muito doce, e por aí vai... Produzir uma frustração é considerado um ato pedagógico, que ajudará a criança a crescer.

      Amadurecer, na nossa cultura, significa aprender a renunciar. Por isso, presume-se que o idoso seja mais sábio que o jovem, porque saberia "naturalmente" que a vida é renúncia.

      Mas e se o essencial da vida forem os sorvetes que não tomamos, todos os pequenos (grandes) prazeres aos quais renunciamos em nome de uma propedêutica à suposta grande frustração da vida? Pior: e se estivermos educando as crianças para que queiram desde pequenas renunciar aos prazeres da vida?

      Obviamente, não é preciso dar à criança tudo o que pede. Mas também não é preciso lhe negar o que ela pede sob pretexto de que estaríamos treinando-a para alguma preciosa sabedoria.

(Adaptado de: CALLIGARIS, Contardo. Disponível em: folha.uol.com.br, 21/12/2017) 

A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração. (3° parágrafo)


Sem que se faça nenhuma outra alteração na frase acima, mantém-se a correção substituindo-se frustração por

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração. (3° parágrafo)

    → nada deve ser alterado, ou seja, a crase deve continuar:

    A) expectativas frustradas. → resistir a algo (preposição) + artigo definido "as": às expectativas... (seria alterado).

    B) falta de êxito. → resistir a algo (preposição) + artigo definido "a": à falta de êxito (nada mais foi alterado, temos a nossa resposta).

    C) um desapontamento. → resistir a algo (preposição), mas não temos o artigo definido "a" para formar a crase, logo teríamos somente a preposição: a um desapontamento (seria alterado).

    D) fracassos. → resistir a algo (preposição), porém temos um termo masculino e no plural, acompanha o artigo definido "os", ficaria assim: aos fracassos (seria alterado).

    E) uma desilusão. → resistir a algo (preposição), mas não temos o artigo definido "a" para formar a crase (já temos o artigo definido "uma"), logo teríamos somente a preposição: a uma desilusão (seria alterado).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • poxa, eliminei a "b" por considerar que "falta" era verbo. Alguém sabe me dizer a função sintática de "falta de êxito"?

  • "falta" né verbo?

  • Neste caso a expressão "falta de êxito" funciona como Objeto Indireto do verbo "resistir"

  • Resistir a(preposição)+ a(artigo) falta de êxito.

    'Falta' é substantivo devido ao artigo.

  • Apenas para acrescentar à explicação dos colegas:

    Um, uma, uns, umas já são artigos (Artigos Indefinidos)

    Lembre-se que para a formação de crase é necessário a regência da preposição "a" + artigo definido "a". Nas frases em questão o artigo indefinido já está tomando o lugar do artigo definido "a", por isso não tem a possibilidade de se formar a crase. Se não tem a possibilidade de formar a crase a parte final da frase seria alterada "capacidade de resistir à frustração", que é o que o enunciado pede para que não aconteça.

  • Considerando o "à" craseado no singular, precisamos eliminar alternativas com palavras:

    masculinas

    no plural

    artigo indefinido (um, uma)

    Assim, não resta outra alternativa:

    GABARITO: B

  • Era só usar as regras de crases que já matava

  • Letra B

    A diferença entre os que conseguem e os que não, para muitos, reside apenas na capacidade de resistir à frustração.

    Ou seja, os que conseguem são os que não desistem, e não desistem porque não se deixam derrubar pela falta de êxito, ou resistir à falta de...

    Fonte: https://www.tecconcursos.com.br/conteudo/concursos/13813/objetivas/655868

  • Rodrigo, a "falta de êxito" vai ser objeto indireto

    Resiste a alguma coisa.

    Nesse caso, "falta" não vai ser um verbo

  • GAB:B

    expectativas frustradas = SEM CRASE NO SINGULAR ANTES DE PLURAL

    um desapontamento = SEM CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

    fracassos = SEM CRASE NO SINGULAR ANTES DE PLURAL

    uma desilusão = SEM CRASE ANTES DE PRONOME INDEFINIDO

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoalmente

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

  • B

    falta de êxito


ID
3078295
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Visto que, em uma determinada escola, cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos, a mesma aula pode ser percebida como fácil para alguns, enquanto a outros, parece intransponível. → temos uma concordância feita com a expressão "cada um", o verbo deveria concordar com ela e ir ao singular: cada um... apresenta.

    B) Os pais de hoje creem que, não ceder aos desejos da criança faz parte de uma educação sólida, mesmo quando lhe pedem coisas insignificantes, que caberia no orçamento. → vírgula inadequada e o certo seria "caberiam", concordando com o sujeito "que", o qual retoma um substantivo no plural "coisas insignificantes".

    C) Como é difícil admitir que não somos todos iguais, oculta-se atualmente as diferenças entre alunos bem-sucedidos e aqueles que não apresentam a mesma predisposição e inteligência destes. → temos uma voz passiva sintética, o sujeito paciente está no plural, logo o verbo deveria estar no plural: ocultam-se as diferenças (as diferenças são ocultadas).

    D) Embora a ideia de que seríamos hedonistas e imediatistas esteja disseminada e chegue a despertar a indignação de alguns, o fato é que se valoriza, na nossa cultura, a renúncia ao prazer. → correta.

    E) Acredita-se que hajam aqueles que perdem a coragem diante de uma frustração, ainda que possuam as mesmas habilidades dos que não desistem; estes, assim, não recuam diante dos reveses. → verbo "haver" com sentido de "existir" é impessoal e não deve ser flexionado, logo o correto seria: haja aqueles que...

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Visto que, em uma determinada escola, cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos, a mesma aula pode ser percebida como fácil para alguns, enquanto a outros, parece intransponível.

    Cada um dos participantes deverá (cada um – o verbo é no singular, mesmo que haja componente do sujeito no plural)

    "Cada três livros custam 60 reais". (plural)

    O comentário do colega Ramon não procede, conforme o ex-professor de Língua Latina José Maria da Costa explica em seu blog o uso de "cada um"

  • Marquei D também, mas não creio que a alternativa A esteja incorreta, pois "cada um dos estudantes apresentam diferentes talentos" é partitivo e, segundo a gramática tradicional, o verbo pode concordar tanto com "cada", quanto com "estudantes".

  • o verbo fica na 3 do singular quando o sujeito e formado por CADA UM/A/DE/DAS (cada um dos estudantes apresenta diferentes talentos)

  • A correlação dos tempos verbais na letra "D" está correta?

  • Pedro Barros também achei que a correlação dos verbos na "D" estava errada já que tem o "seríamos" pensei que o "esteja" ficaria "estivesse", marque A pq pensei que o verbo poderia concordar com estudantes.

  • Caí no '' cada um'' de novo PQP kkkkkkkkkk

    Toda vez que vocês verem o ''cada um'' esqueçam que pode ser no plural ou no singular!

    Será sempre no singular!

    Cada um dos moradores solicitou um planejamento- CORRETO

    Cada um dos moradores solicitaram um planejamento. ERRADO

  • uma observação sobre a letra B:

    1)   Grupo do CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ:

    Os verbos CRER, DAR, LER e VER são os únicos que na 3ª pessoa do plural terminam em –EEM. Não esqueça que perderam o acento circunflexo, segundo o novo acordo ortográfico

  • O correto não seria "...estivesse disseminada e chegasse a despertar..."? O verbo anterior está no futuro do pretérito...pela correlação deveria pedir um no pretérito imperfeito do subjuntivo....

    se alguém souber explicar...

  • Assertiva D

    Embora a ideia de que seríamos hedonistas e imediatistas esteja disseminada e chegue a despertar a indignação de alguns, o fato é que se valoriza, na nossa cultura, a renúncia ao prazer.

  • Ao utilizarmos a expressão “cada um de”, independentemente do que vier depois estar no singular ou plural, o verbo fica sempre no singular. Cabe lembrar que a palavra “cada um” designa uma unidade (FERREIRA, 1999). 

    Ex01. Cada um dos sujeitos assinou o termo. 

    Ex02. Cada um de nós trouxe uma flor.

    Eu jurava que era expressão partitiva, porém, não é.

    Fonte: Internet.


ID
3078298
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está escrita com correção a frase que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Quando convir, os pais podem satisfazer o desejo da criança, mas apenas quando pedem algo compatível com o orçamento familiar. → o correto é CONVIER (representa o futuro do subjuntivo).

    B) Conquanto possa ser exagerado, é grande o valor no qual se atribui à capacidade de resiliência atualmente. → temos uma voz passiva sintética: atribui-se a capacidade de resiliência a algo (ao qual se atribui); a crase também está incorreta, visto que nenhum termo exigiu a preposição.

    C) A razão porque alguns esmorecem diante de frustrações costumam ser de cunho pessoal e independe do meio social. → correto seria "por que", preposição + pronome relativo, equivalendo a: pela qual.

    D) Se saber lidar com a frustração é fundamental, por vezes apelam-se para desafios intransponíveis nas aulas. → temos um verbo transitivo indireto, marcando um sujeito indeterminado (3ª pessoa do singular + se), logo não deveria estar flexionado, sendo o correto: apela-se para...

    E) A noção de que aprender a abdicar dos desejos contribui para o amadurecimento está disseminada nas sociedades ocidentais. → frase correta.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Verbos que a fcc ama e como são escritos:

    Ver - vi ex: rever - revir

    vir- vie ex: intervir - intervier; convir - convier

    ter- tive ex: manter - mantiver

    por - puse ex: propor - propuser

  • Outro erro da alternativa C é a flexão do verbo COSTUMAR, erradamente, no plural, porquanto seu sujeito é o termo RAZÃO.

    Bons estudos, galerinha!

  • JULIA AFRFB É ESTELIONATORIA

    ESSE CURSO É UMA ESPECIE DE PIRAMIDE

    NÃO COMPRE!


ID
3078301
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sala de entrevistas para uma vaga, encontram-se uma administradora, uma psicóloga, uma assistente social e uma contadora. Os nomes das quatro entrevistadas, ainda que não necessariamente na ordem das profissões, são: Alzira, Bianca, Cláudia e Dinorah. A respeito dessas pessoas, sabe-se que:


− Alzira e a contadora já se conheciam antes da entrevista;

− Cláudia não é psicóloga;

− Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah;

− a administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora.


Levando-se em consideração que cada pessoa tem formação em uma única profissão das que foram mencionadas,

Alternativas
Comentários
  • Vamos montar uma tabela para visualizar melhor as informações:

    Podemos eliminar algumas opções para cada uma das mulheres:

    Alzira e a contadora já se conheciam: portanto, Alzira não é contadora.

    Cláudia não é psicóloga

    Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah: portanto, nem Bianca nem Dinorah são assistentes sociais.

    A administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora: logo, Dinorah não é administradora nem contadora.

    Vejamos como fica a tabela:

    Note que só resta a profissão de psicóloga para Dinorah. Eliminando essa profissão para as outras mulheres, temos:

    A partir daqui, não temos mais informações para afirmar as profissões das outras mulheres. Portanto, o que temos certeza é que Dinorah é a psicóloga.   

     

    Resposta: C

  • "Bianca é parente da assistente social e é amiga de Dinorah"

    Considerando que parente é uma coisa e amiga é outra, Dinorah não pode ser a assistente social

    "A administradora já trabalhou com Dinorah e com a contadora."

    Aqui pode-se deduzir que Dinorah não é a administradora nem a contadora.

    Se Dinorah não é a assistente social nem a administradora nem a contadora, só pode ser a psicóloga.

    A respeito das outras não se pode afirmar com certeza suas profissões. Com as dicas 1 e 2, pode-se deduzir que Alzira pode ser administradora ou assistente social, Bianca pode ser administradora ou contadora e Cláudia pode ser administradora, assistente social ou contadora.

    GABARITO: C


ID
3078304
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 12 funcionários de uma repartição pública estão distribuídos em três grupos da seguinte forma:


Grupo A − 3 funcionários;

Grupo B − 5 funcionários;

Grupo C − 4 funcionários.


O setor de atendimento ao público dessa repartição funciona de 2ª a 6ª feira, havendo ao menos um funcionário de plantão em cada dia. Cada um dos 12 funcionários faz plantão de atendimento ao público em apenas um dia da semana. As regras de distribuição dos funcionários nos plantões estão indicadas na tabela abaixo.


2ª feira Ao menos 1 funcionário do grupo A e 3 funcionários do grupo C.

3ª feira No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A.

4ª feira De 3 a 4 funcionários do grupo B e não mais do que 2 funcionários do grupo C.

5ª feira Ao menos 1 funcionário de cada um dos três grupos.

6ª feira Apenas funcionário(s) dos grupos B ou C.


O número de funcionários de plantão no atendimento ao público dessa repartição de 2ª a 6ª feira será, respectivamente, igual a

Alternativas
Comentários
  • Vamos completar a tabela com o número de funcionários que são distribuídos em números exatos ou número mínimo:

    Veja que para completar 3 funcionários do grupo A, tanto na segunda quanto na quinta deve haver 1 funcionário trabalhando. Portanto:

    São 4 os funcionários do grupo C. Na 2ª já existem 3 funcionários. Na 5ª deve haver pelo menos 1. Portanto, na 4ª e na 6ª não haverá funcionários trabalhando. Logo:

    Como no grupo C deve haver 5 funcionários trabalhando, vamos contabilizar: na 4ª, há no mínimo 3. Na 5ª, no mínimo 1. Na 6ª também deve haver pelo menos 1, pois não há funcionários dos outros grupos. Logo, completaram 5 funcionários. Portanto:

    Resposta: D

  • 1ª regra - ao menos um funcionário do grupo A e três do C = 4 (elimina-se a resposta A e C).

    2ª regra - no máximo dois de B e um de A, assim, necessariamente, terá um funcionário de A, mas os funcionários de B são opcionais = 1 (elimina-se a resposta B).

    3ª regra - de 3 a 4 funcionários de B e não mais que 2 de C. O mínimo exigido de B é 3, sendo que do grupo C fica em aberto ( elimina-se a resposta E). Igua a 3.

    4ª regra - ao menos um funcionário de cada grupo, então, necessariamente, serão três funcionários (sabendo-se apenas isso já poderíamos eliminar também as respostas A, B e E) = 3.

    5ª regra - apenas funcionário(s) de B ou C. Ora, o mínimo exigido de um ou de outro é 1 (um).

    Obedecendo apenas a 1ª e a 4ª regra já dava para matar a questão.

    Força, guerreiros(as)!

  • Grupo A − 3 funcionários (A1, A2, A3)

    Grupo B − 5 funcionários (B1, B2, B3, B4, B5)

    Grupo C − 4 funcionários (C1, C2, C3, C4)

    "Cada um dos 12 funcionários faz plantão de atendimento ao público em apenas um dia da semana"

    Então não posso ter repetições de funcionários nos dias da semana.

    ......

    Fui alocando os funcionários (A1, A2, A3, B1...) em cada dia de forma a colocar o mínimo necessário para preencher a condição que o dia da semana pede. E sem repetir os funcionários já alocados.

    1) Segunda-feira: Ao menos 1 funcionário do grupo A e 3 funcionários do grupo C.

    A1, C1, C2, C3

    2) Terça-feira: No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A.

    Como aqui não temos um valor mínimo, mas um valor limite máximo, deixemos para o final.

    3) Quarta-feira: De 3 a 4 funcionários do grupo B e não mais do que 2 funcionários do grupo C*.

    Usando o mínimo, será 3 do grupo B e ninguém do grupo C

    B1, B2, B3

    4) Quinta-feira: Ao menos 1 funcionário de cada um dos três grupos.

    A2, B4, C4

    5) Sexta-feira: Apenas funcionário(s) dos grupos B ou C.

    Do B, restou B5 e do C, não restou ninguém.

    B5

    6) Voltando para a Terça-feira:

    Do total, restou 1 do Grupo A (A3) e ninguém dos grupos B e C.

    Logo na terça ficará o A3 (o que atende a condição desta data: No máximo 2 funcionários do grupo B e 1 funcionário do grupo A*)

    *Obs: Quando se menciona o máximo de 2 funcionários do grupo B, nada impede que haja zero deles, o que realmente ocorre. Assim como na quarta, que condiciona a no máximo 2 funcionários do grupo C, e não há nenhum.


ID
3078307
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um posto de saúde dispõe de um lote de 1980 doses de uma vacina da gripe. Esse posto vacina exatamente 60 pessoas por dia com uma dose dessa vacina, sendo que pelo menos 40 delas são do grupo de risco, constituído por crianças e idosos. Ao término desse lote, o posto registrou a vacinação de 60 pessoas que não eram do grupo de risco. Em tais condições, necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco,

Alternativas
Comentários
  • 1980 doses divididas por 60 doses diárias dá um total de 33 dias de vacinação.

    A quantidade de pessoas vacinadas por dia é:

    -pessoas de risco (GR)= maior ou igual a 40

    -pessoas fora do grupo risco (FGR) = menor ou igual a 20

    Ao fim dos 33 dias, foram contados 60 pessoas do grupo fora de risco (FGR)

    ....analisando as duas hipóteses extremas...

    1) Considerando as 60 pessoas fora do grupo de risco pouco distribuídas entre os dias:

    Ou seja, ocorrerá a distribuição dessas 60 pessoas de forma que elas ocupe o menor número de dias . Número de FGR máximo por dia.

    D1= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D2= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D3= 20 pessoas FGR / 40 pessoas GR

    D4= 60 pessoas GR

    D5= 60 pessoas GR

    e assim igualmente até D33.

    2) Considerando as 60 pessoas fora do grupo de risco muito distribuídas entre os dias:

    Ou seja, ocorrerá a distribuição de forma a pegar o maior número de dias. Número de FGR mínimo por dia.

    1º D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7 D8 ... D33 (1 FGR pra cada= 33 FGR) Faltam 60-33= 27 FGR

    2º D1 D2 D3 D4 D5 D6 D7... D27 (+1 FGR pra cada)

    Logo, do D1 ao D27 teremos 2 FGR em cada. E do D28 ao D33 teremos apenas 1 FGR.

    D1= 2 pessoas FGR / 58 pessoas GR

    D2= 2 pessoas FGR/ 58 pessoas GR

    e igualmente até o D27.

    D28= 1 pessoa FGR / 59 pessoas GR

    D29= 1 pessoa FGR / 59 pessoas GR

    e assim igualmente até D33.

    Pergunta: Em tais condições, necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco...

    Excluem-se os itens que falam de "exatamente". Itens A e C. Pois não podemos afirmar isso com certeza.

    Não se pode ter um dia que tem mais de 60 pessoas vacinadas (seja de risco ou não), exclui-se o item D.

    O item E está errado porque a hipótese 2 mostra o contrário, não há nenhum dia que vacina-se menos de 58 pessoas do grupo de risco.

    Nos resta o item B, teremos necessariamente no mínimo 59 pessoas vacinadas do grupo de risco em algum dia (na hipótese 1 do dia 4 em diante, na hipótese 2 do dia 28 em diante)

  • Interpretação:

    São 60 pessoas vacinadas por dia e um lote de 1980 doses, logo o número de dias de vacinação é 1980/60 = 33 dias.

    Resolução:

    Necessariamente, em algum dia de uso do lote, foram vacinadas, do grupo de risco?

    As alternativas A "exatamente 48 pessoas." e C "exatamente 60 pessoas" estão erradas porque há várias formas de organizar o número de pessoas fora do grupo de risco.

    A alternativa D, que comunicou que poderia haver mais de 60 pessoas, está claramente errada. Não há, em hipótese alguma, como vacinar mais do que 60 pessoas por dia.

    Necessariamente, em algum dia de uso do lote foram vacinadas menos do que 58 pessoas do grupo de risco, como enuncia a alternativa E?

    Para saber se essa hipótese é possível, deve-se repartir o número total de pessoas fora de risco,60, em 33 dias de forma que nenhum dia fique com 60 pessoas do grupo de risco. Por causa disso, é preciso espalhar os indivíduos mais saudáveis de maneira que haja o menor número destes por grupo. Para fazer isso, dividi-se o número 60, pessoas fora de risco, pelo número 33, número de dias, que resulta em 1 com resto 27. Dessa forma, necessariamente, em algum dia, o número de pessoas do grupo de risco será de menos do que 1 - 60 = 59 e não menos que 58, ou seja, a alternativa E está ERRADA.

    Resposta: pelo menos 59 pessoas.

    Gabarito: B

  • O número de dias que durou a vacinação pode ser calculado por uma regra de três:

    60 doses --- 1 dia

    1980 doses --- N dias

    60 x N = 1980 x 1

    N = 33 dias

    Existem 1980 – 60 = 1920 pessoas do grupo de risco para serem vacinadas. Em 33 dias, seriam: 1920 ÷ 33 = 58 e resto 6. Portanto, necessariamente vai haver dias em que 59 pessoas do grupo de risco serão vacinadas.

    Resposta: B

  • São 60 pessoas vacinadas por dia e um lote de 1980 doses, logo o número de dias de vacinação é 1980/60 = 33dias

    60 vacinas por dia em 33 dias ...então quase todo dia tem 2 q não são do grupo de risco e tem uns 6 dias que tem 1

    logo... do grupo de risco tem pelo menos 58 , 59 ou 60 (se em algum dia vacinar mais de dois q não são do grupo de risco)

  • ✓1dia: 40 risco + 20 não risco ✓2dia: 40 risco + 20 não risco ✓3dia: 40 risco + 20 não risco ✓4dia em diante (30dias): 60 risco ✓nestas condições houve 3 dias em que menos de 59 do risco foram vacinadas, excluindo a (b) ✓qdo se diz "em algum dia", não seria o mesmo que "pegar qualquer dia" ???? ✓qualquer valor entre 40 e 60 de pessoas do risco seria possível pegar nesses 33 dias ou então não entendi bulhufas.......
  • Deus, me ajuda!


ID
3078310
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O usuário de um computador com sistema operacional Windows 10, em português, criou, em adição ao original, mais um Ambiente de Trabalho (Desktop) virtual para organizar as janelas de aplicativos em uso. Estando no ambiente original (primeiro), uma forma de alternar (chavear) para o segundo ambiente é pressionar as teclas: Windows + Tab, simultaneamente, e escolher o segundo ambiente utilizando o mouse. Outra forma de realizar a mesma ação é pressionar simultaneamente as teclas:

Alternativas
Comentários
  • Gabrito Letra B.

  • Galera, sério mesmo. Pq um questão dessa? Qual o sentido disso? Tanta coisa interessante...

  • Pessoal, eu sou da área de computação, e entendo a frustração de muitos quanto a essas questões decorebas, que não concordo.

    A minha dica quanto a essas questões: brinquem com o computador de vocês, sempre que verem questões como essas, tentem usá-las em seus dia-a-dia. Não é tão difícil, vai ficar na veia e vocês vão melhorar bastante..

    abç

  • Informatica tudo pode acontecer. Vc estuda dois anos essa matéria e pode nao saber nada no dia da prova.

  • win+ctrl+D cria uma área de trabalho virtual

    win+ctrl+setas direita esquerda alterna entre as áreas de trabalho virtuais

    win+ctrl+f4 fecha a area de trabalho virtual

    item.B

  • Sempre que encontrar uma questão desse tipo, vá no computador e faça o teste. Dessa maneira você memoriza melhor.

  • é derrubar o candidato, verdadeiro propósito!!!

  • A) Windows + Tab + Alt. ERRADO

    Faz nada.

    B)Windows + Ctrl + Seta direita. CERTO

    Alterna os ambientes de trabalho no Win. 10

    OBS: Para criar mais de uma ambiente de trabalho: Windows + ctrl + D

    Para excluir/fechar o ambiente de trabalho criado Windows + ctrl + F4

    C)Windows + Alt + Seta abaixo. ERRADO

    Faz nada.

    D)Windows + Alt + Espaço. ERRADO

    Nos navegadoras (Google Chrome, Mozilla, internet Explorer, etc), vai abrir uma caixa de opções no canto superior esquerdo da tela. ( Restaurar, Minimizar, Nova Guia, Fechar, etc)

    E)Windows + Ctrl + Tab. ERRADO

    Faz nada.

  • Fernando Sbrogio, derrubar o máximo de pessoas kkk

  • Imagina um médico que estudou 500 anos pra estar lá e cair numa questão dessas. Não que tire todo conhecimento dele, mas é frustrante.

    Gab: B para os não assinantes.

  • GAB: B

    #AVAGAÉMINHA

    #DEUSÉBOMMM

    #PMBAAAAAAAAAAAAA

  • Curti essa tecla de atalho: win + ctrl + D, vou usar muito para fazer pegadinha em casa! hahahah

  • é uma tecla básica de informática, não adianta reclamar ... só decorar

  • As setas vão indicar as áreas de trabalho que tenho habilitado!

  • GABARITO B

    Não sei se vcs testaram, mas no meu Windows 10 não funcionou. Aconteceu nada

  • Não funcionou pelo fato da questão só pedir para você trocar de áreas de trabalho (informando que já estão criadas), porém se você for testar tem que criar outra área de trabalho, no qual é "botão do Windows"+"ctrl"+"D", ai somente depois disso você usa o comando informado na alternativa B
  • Cria uma Área de trabalho Windows"+"ctrl"+"D"

    Alterna as ÁREAS DE TRABALHO Windows + Ctrl + Seta direita.

  • mds;;;, na verdade esse conjunto de teclas você escolhe o formato do app na tela

  • Banca fdp

  • Fato de meu PC ainda ser Windows 7 é tão o Ó

  • A primeira vez que resolvi esse exercício eu fiz o comando, minha tela sumiu, não sabia como voltar, tiver que reabrir todos os programas de novo, só quando fui desligar o pc percebi que ainda estavam abertas as páginas kakakakakak

  • PORQUE PRIMEIRO VC TEM QUE CRIAR UMA NOVA AREA DE TRABALHO Windows"+"ctrl"+"D"

    AGORA VC PODE UTLIZAR O COMANDO PARA ALTERNAR AS ÁREAS DE TRABALHO Windows + Ctrl + Seta direita.

    GABARITO B

  • alternativa de letra B.

    Galera, cuidado! com a nova atualização para o windows 11, essa função deixa de funcionar, sendo a aplicada desta vez o wind+seta p/ direita; esquerda; pra cima ou p/ baixo.

    espero ter ajudado!!!

  • falou em mexer nas áreas de trabalho eu só lembrei que em um dos atalhos tinha a chave D, mas isso não serviu pra nada.
  • Nem adianta chutar se não souber pq nessa matéria as coisas simplesmente não fazem sentido

ID
3078313
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um navegador web típico para visitar os sites na internet, o usuário notou a existência do ícone com um cadeado fechado na barra de endereços do navegador. A presença desse ícone indica que

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    O cadeado é um símbolo universal da segurança, o que significa que os sites com o ícone receberam uma proteção especial. As páginas que apresentam o cadeado usam o HTTPS, o que indica o uso de criptografia. Para tal, usa-se um protocolo chamado TLS, ele é responsável por cifrar o tráfego entre o que você digita no seu navegador e o que chega até o servidor.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Veja abaixo um resumo dos ícones que podem aparecer: (pena que aqui não deixa mostrar as imagens, mas no endereço abaixo - da fonte - dá para ver)

    Resumo dos ícones:

    ►Globo cinza

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão entre o Firefox e o site: não é criptografada ou apenas parcialmente criptografada; não deve ser considerada segura contra espionagem.

    ►Triângulo de sinalização cinza

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão com esse site: contém elementos não criptografados (como imagens); não é totalmente segura

    ►Triângulo de sinalização laranja

    – O site não fornece informações de identidade.

    – A conexão entre o Firefox e o site: é apenas parcialmente criptografada e não evita a espionagem.

     ►Cadeado cinza

    – O endereço do site foi verificado.

    – A conexão entre o Firefox e o site está criptografada para evitar espionagem.

     ►Cadeado verde

    – O endereço do site foi verificado através de um Certificado de Validação Avançada.

    – A conexão entre o Firefox e o site é criptografada para evitar espionagem.

    ►Escudo na barra de endereços:

    Quando você vê um ícone de escudo na barra de endereços, significa que o Firefox bloqueou algum conteúdo que é inseguro na página que você está visitando.

    Fonte: https://cursoconcursoflorianopolis.wordpress.com/2015/08/23/questao-desafio-informatica-prof-sylvio-rodrigues-23082015/

  • O cadeado indica a utilização do protocolo HTTPS, que assegura a existência de criptografia na comunicação entre o navegador web e o servidor do site.
  • O cadeado, como já dito pelos colegas, indica o uso do protocolo HTTPS://, que resulta do uso do HTTP em conjunto com o TLS ou SSL, para que as informações transferidas entre as máquinas sejam CRIPTOGRAFADAS, e, quando isso ocorre, é exibido o ícone de um CADEADO FECHADO.

  • Ao meu ver a questão possui duas respostas corretas, A e B. O cadeado indica tanto o uso de criptografia, para confidencialidade da comunicação, quanto o uso de certificado digital, que garante a autenticidade do site. Note que se pelo menos um desses fatores não for garantido, já compromete a segurança do site.


ID
3078316
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Certo Estado da Federação pretende fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência social, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral da previdência social. Ao mesmo tempo, intenciona instituir regime de previdência complementar aos seus servidores públicos titulares de cargos efetivos, mediante contribuição facultativa. Para que essa pretensão seja exercida regularmente,

Alternativas
Comentários
  • DIRETO AO PONTO:

    CF/88 - ART. 40  § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.

  • É bom lembrar que os respectivos parágrafos sofreram alterações. Vejamos:

    § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.   (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • A fundamentação a questão, ou seja, o artigo 40 §15 encontra-se alterado pela EC 103 de 2019, ao qual incluiu a entidade de previdência complementar aberta. Assim questão desatualizada.

  • DESATUALIZADA!

    NOVA REDAÇÃO:

    CF, Art 40 § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.


ID
3078319
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao apreciar as contas anuais do Governador, o Tribunal de Contas de certo Estado constatou:


I. a contratação de médicos para prestar atendimento à população por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público estabelecida em lei.

II. o preenchimento de cargos públicos em comissão, de livre provimento e exoneração, para execução de tarefas burocráticas e rotineiras que não caracterizam atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

III. a cumulação remunerada de cargo público de engenheiro estadual com cargo público de engenheiro municipal.


Todavia, considerando as normas da Constituição Federal, mostra-se compatível com a Constituição Federal o ato referido em

Alternativas
Comentários
  • I - art. 37 CF : IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    II - art. 37 CF : V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  

    III - art. 37 CF: XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:     

    a) a de dois cargos de professor;      

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;      

    c) a de dois cargos privativos de médico;       

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;  

  • RE 1.041.210, STF fixou a tese:

    a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; 

    b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; 

    c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e 

    d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas, de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir”.

  • Letra A

  • A fim de encontrarmos a alternativa correta, iremos analisar cada uma das assertivas a seguir:

    I - CORRETO. Art. 27, IX - a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    II - INCORRETO. Os cargos em comissão são de livre nomeação e exoneração, preenchidos por servidores de carreira, na forma prevista em lei, para as atribuições de direção, chefia e assessoramento.
    Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração.
    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    III - INCORRETO. A acumulação remunerada de cargos públicos é vedada. A CF traz apenas três exceções a esta regra, quando houver compatibilidade de horários e observado o teto constitucional de que trata o art. 37, XI: a) dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas:

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    a) a de dois cargos de professor;
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

    Portanto, somente o item I está correto.

    Gabarito do professor: letra A
  • XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: (“Caput” do inciso com redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    a) a de dois cargos de professor;

    b) a de um cargo de professor com outro, técnico ou científico;

    c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; (Alínea com redação dada pela Emenda Constitucional nº 34, de 2001)

  • II. o preenchimento de cargos públicos em comissão, de livre provimento e exoneração, para execução de tarefas burocráticas e rotineiras que não caracterizam atribuições de chefia, direção ou assessoramento.

    Apesar de a gente ver isso aos montes por aí... Não pode mesmo:

    Art. 37. V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Repercussão Geral Reconhecida Com Mérito Julgado:

    Criação de cargos em comissão. Requisitos estabelecidos pela Constituição Federal. Estrita observância para que se legitime o regime excepcional de livre nomeação e exoneração. Repercussão geral reconhecida. Reafirmação da jurisprudência da Corte sobre o tema. (...) Fixada a seguinte tese: a) A criação de cargos em comissão somente se justifica para o exercício de funções de direção, chefia e assessoramento, não se prestando ao desempenho de atividades burocráticas, técnicas ou operacionais; b) tal criação deve pressupor a necessária relação de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado; c) o número de cargos comissionados criados deve guardar proporcionalidade com a necessidade que eles visam suprir e com o número de servidores ocupantes de cargos efetivos no ente federativo que os criar; e d) as atribuições dos cargos em comissão devem estar descritas,

    de forma clara e objetiva, na própria lei que os instituir.

    [RE 1.041.210 RG, rel. min. Dias Toffoli, j. 27-9-2018, P, DJE de 22-5-2019, Tema 1.010.]


ID
3078322
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em uma escola pública municipal de ensino fundamental, uma professora e três alunos se feriram em razão de uma descarga elétrica ocorrida em um aparelho, decorrente de um curto-circuito. O acidente

Alternativas
Comentários
  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos acerca do tema Responsabilidade Civil do Estado.

    A Constituição Federal regulamenta a responsabilidade civil, em seu art. 37, §6°, que determina:

    § 6°-As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Ressalte-se que a responsabilidade do Estado, estampada no texto constitucional, é objetiva, mas a responsabilização do agente, perante o Estado, é subjetiva, decorrendo de comprovação de dolo ou de culpa. Nesse sentido, se faz necessária a análise dos elementos caracterizadores da responsabilização pública.

    A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público e das prestadoras de serviços públicos não depende da comprovação de elementos subjetivos ou ilicitude, baseando-se, somente em três elementos, quais sejam conduta de agente público, dano e nexo de causalidade.

    Conduta: A conduta deve ser de determinado agente público que atue nesta qualidade ou, ao menos, se aproveitando da qualidade de agente para causar o dano. Dessa forma, ainda que o agente público não esteja em seu horário de trabalho, caso ele se aproveite da qualidade de agente para ensejar o dano, estará configurada hipótese de responsabilização do ente público.

    Dano: para que se reconheça o dever de indenizar, é imprescindível que haja dano. Os danos que geram responsabilidade do estado são os danos jurídicos, ou seja, o dano a um bem tutelado pelo direito, ainda que exclusivamente moral.

    Nexo de causalidade: Como regra, o Brasil adotou a teoria da causalidade adequada, por meio da qual o Estado responde, desde que sua conduta tenha sido determinante para o dano causado ao agente. Assim, se condutas posteriores, alheias à vontade do Estado, causam o dano a um terceiro, ocorre o que se denomina, na doutrina, de teoria da interrupção do nexo causal a excluir a responsabilidade estatal.

    Ademais, importante ressaltar que o Brasil adota a Teoria do Risco Administrativo, que responsabiliza o ente público, objetivamente, pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, contudo, admite a exclusão da responsabilidade em determinadas situações em que haja a exclusão de algum dos elementos desta responsabilidade, quais sejam: culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior.

    Realizados tais comentários, vamos aplicá-los à questão. Trata-se de responsabilidade objetiva do Município, vez que os danos ocorreram em uma escola Municipal, não tendo, portanto, que se demonstrar dolo ou culpa.

    Observa-se, ainda, que na questão não se aplica a Teoria do Risco Integral (exceção no Brasil), mas sim a Teoria do Risco Administrativo. Aquela se aplica apenas nos casos de dano ambiental, dano nuclear e Crimes ocorridos a bordo de aeronaves que estejam sobrevoando o espaço aéreo brasileiro e danos decorrentes de ataques terroristas.

    Gabarito: alternativa e”

  • Gabarito : Nenhuma das anteriores

    Gabarito da banca: E

  • O princípio da RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO adotado no ordenamento jurídico nacional não exclui a possibilidade de apuração de responsabilidade do agente público causador do dano a terceiro, embora deva se dar no âmbito de ação regressiva e mediante a comprovação de culpa ou dolo.

  • Letra E

    Responsabilidade Objetiva do Estado em frente a falta de guarda, vigilância e cuidado aos alunos, tanto dentro quanto nas dependências da escola. Segundo o (STF -1. a T. – RE – Rel. Celso de Mello – j. 28.05.1996 – RT J 163/1108 e RT733/130).

    "Sinta a Força!" - Yoda

  • Mesmo nas dependências de escolas, presídios, hospitais, etc. a responsabilidade objetiva necessita de atuação do agente, prejuízo a terceiros e nexo entre a atuação do agente e o prejuízo causado.

    A resposta da E está mais para risco integral, o que não se aplica ao caso em questão.

    Para mim, sem gabarito.

    EDIT:

    Lendo melhor entendi o X da questão: nas ações de responsabilidade objetiva a culpa não é requisito. Basta que se comprove a responsabilidade objetiva necessita de atuação do agente, prejuízo a terceiros e nexo entre a atuação do agente e o prejuízo causado.

    A culpa só será necessária numa possível ação regressiva do estado em face do agente causador.

    Gabarito E

  • Na verdade, Cara colega não há equívocos por aqui. Há uma teoria que justifica o gabarito e ela se chama teoria do Risco Suscitado ou criado em resumo: Se o estado cria a própria situação de risco ele mesmo responde.

    Sobre o tema expõe Matheus Carvalho: Por vezes, em algumas circunstâncias, o Estado cria situações de risco que levam à ocorrência do dano. Por meio de um comportamento positivo, o Estado assume grande risco de gerar o dano a particulares. Assim, nesses casos, o Estado responde objetivamente por ele, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. As situações mais corriqueiras decorrem da guarda de pessoas ou de coisas, como é o caso dos detentos de um presídio, de crianças dentro de uma escola pública, de carros apreendidos no pátio do Departamento de Trânsito, de armazenamento de armas. (394, Grifo pessoal)

    É muito fácil errar e ficar dizendo que há erro na questão..

    Outra que ajuda: Observe a letra c)

    Ano: 2016 Banca: TRF - 3ª REGIÃO Órgão: TRF - 3ª REGIÃO Prova: TRF - 3ª REGIÃO - 2016 - TRF - 3ª REGIÃO - Juiz Federal Substituto

    Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa incorreta.

    A

    Em regra, em casos de suicídio de preso dentro do estabelecimento prisional, embora configurada responsabilidade objetiva do Estado, não há dever de indenizar já que o dano decorre de culpa exclusiva da vítima.

    B

    A responsabilidade por danos ao meio ambiente, decorrentes da atividade ou do empreendimento, independe da demonstração da ilicitude do ato.

    C

    A violência praticada por aluno em face de outro aluno dentro de escola pública é hipótese que implica responsabilidade objetiva do Estado e seu respectivo dever de indenizar.

    D

    Doutrina e jurisprudência divergem sobre a possibilidade de acionamento do servidor público diretamente pelo terceiro prejudicado havendo precedentes das Cortes Superiores em ambos os sentidos.

    Bons estudos!

  • O ESTADO COMO “GARANTE”

    A posição de garante ocorre quando alguém assume o dever de guarda ou proteção de alguém. No Poder Público, aplica-se quando há o dever de zelar pela integridade de pessoas ou coisas sob a guarda ou custódia do Estado. Nessa linha, podemos mencionar como exemplos a GUARDA DE PRESOS OU O DEVER DE CUIDADO SOBRE OS ALUNOS EM UMA ESCOLA PÚBLICA.

    NESSAS SITUAÇÕES, A RESPONSABILIDADE É OBJETIVA, com base na teoria do risco administrativo, mesmo que o dano não decorra de uma atuação de qualquer agente. Presume-se, portanto, uma omissão culposa do Estado. Isso porque existia o dever de garantir a integridade das pessoas ou coisas sob custódia da Administração.

    ·       QUANDO O ESTADO ATUA COMO GARANTE, SUA RESPONSABILIDADE É OBJETIVA.

  • Garante

  • A questão aborda um tema que tem sido recorrente  nas provas de concursos públicos. Trata-se das hipóteses em que o Estado detém alguém ou alguma coisa sob sua custódia, o que acarreta uma situação de risco diferenciado. Exemplos: detentos de um presídio, crianças dentro de uma escola pública, carros apreendidos no Departamento de Trânsito.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados.

    Nestes casos, o Estado responde objetivamente pelo dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. Cabe, porém, advertir que a responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar.

    Gabarito do Professor: E

    Fonte: MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2018. p. 304.

  • A questão aborda um tema que tem sido recorrente nas provas de concursos públicos. Trata-se das hipóteses em que o Estado detém alguém ou alguma coisa sob sua custódia, o que acarreta uma situação de risco diferenciado. Exemplos: detentos de um presídio, crianças dentro de uma escola pública, carros apreendidos no Departamento de Trânsito.

    Nessas vinculações diferenciadas, a responsabilidade do Estado é mais acentuada do que nas relações de sujeição geral, à medida que o ente público tem o dever de garantir a integridade das pessoas e bens custodiados.

    Nestes casos, o Estado responde objetivamente pelo dano, ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público. Cabe, porém, advertir que a responsabilidade estatal é objetiva na modalidade do risco administrativo, razão pela qual a culpa exclusiva da vítima e a força maior excluem o dever de indenizar.

  • Teoria do risco suscitado. Responsabilidade objetiva.

ID
3078325
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Foi instaurado processo administrativo para apuração de ato de improbidade cometido no curso de um procedimento de licitação. Durante a tramitação do processo, foi identificado que a planilha de custos que ensejou a fixação do preço mínimo era inverídica, ou seja, suas informações não eram corretas e não guardavam pertinência com o mercado. Noticiado esse fato nos autos do processo administrativo onde foi aberta a licitação, a autoridade responsável

Alternativas
Comentários
  • A fixação de preço inverídica nos dá indícios de ilegalidade. Havendo ilegalidade, pensamos em anulação do ato:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado. (Lei n. 8.666).

    A Lei 8.666 ainda dispõe que a nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato (art. 49, § 2º), ressalvando a possibilidade de haver indenização em prol do contratado pelo que este:

    (I) Tiver executado até a data de declaração da nulidade;

    (II) Tiver tido de prejuízos comprovados;

    Sob a condição de não ter sido o contratado o responsável pela nulidade (art. 59, Lei 8.666).

    Gabarito: D.

  • Anulação é ato vinculado, obrigatório

    Revogação é ato discricionário, facultativo

  • Gabarito letra D

    -> Não existe "deve" revogar nem "pode" anular

    -> Revogação ----> juízo de conveniência e oportunidade decorrente da discricionariedade

    -> Anulação ----> determinação de invalidez do ato, vinculado.

  • pode revogar a licitação, tornando prejudicado o processo de improbidade.

    deve revogar a licitação, por se tratar de vício insanável, restando arquivado o processo de improbidade, pois a caracterização de improbidade demanda prova do prejuízo.

    pode anular a licitação, desde que o certame ainda esteja em curso, findo o qual a contratação constitui direito subjetivo do vencedor, restando a possibilidade de indenização por ato de improbidade.

    deve anular a licitação, ensejando também a anulação do contrato dela decorrente, se já assinado, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

    deve anular o processo administrativo de improbidade, a licitação ocorrida, bem como instaurar novas apurações, de acordo com as condutas residuais que não tenham sido exauridas com o fim da licitação.

  • Comentário:

    A questão exigiu do candidato conhecimentos sobre os temas improbidade administrativa e licitações.

    A Lei nº 8.429/92 dispõe em seu artigo 10, inciso VIII que:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente

    Ademais, a Lei de Licitações em seu artigo 49 dispõe que:

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    Dessa forma, após análise dos artigos das leis que se aplicam ao caso concreto enunciado na questão, conclui-se que o procedimento licitatório eivado de vício de legalidade, bem como seu contrato, devem ser anulados, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

    Gabarito: alternativa “d”

  • GABARITO (D).

    Durante a tramitação do processo, foi identificado que a planilha de custos que ensejou a fixação do preço mínimo era inverídica, ou seja, suas informações não eram corretas e não guardavam pertinência com o mercado.

    Deve anular a licitação, ensejando também a anulação do contrato dela decorrente, se já assinado, sem prejuízo do trâmite do processo cujo objeto seja a apuração e responsabilização por ato de improbidade.

  • A questão indicada está relacionada com a licitação.

    • Revogação e anulação da licitação:

    Segundo KNOPLOCK (2016), a licitação pode a qualquer momento, desde que não encerrada, ser revogada ou anulada. "A revogação ocorre por interesse público devidamente justificado, em virtude de fatos novos que tenham ocorrido em momento posterior ao início da licitação (...) A anulação se dá, de forma diversa, por motivo de ilegalidade". 
    - Lei nº 8.666 de 1993:
    "Art.49 A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou provocação de terceiros, mediante parecer escrito, e devidamente fundamentado". 
    A) ERRADO, uma vez que a revogação pode ser entendida como o "desfazimento da licitação em razão da ocorrência de fato superveniente, quando o certame se mostrar inconveniente ou inoportuno à consecução do interesse público" (AMORIM, 2017). 
    B) ERRADO, já que nos casos de vício insanável deve-se anular a licitação. 
    C) ERRADO, tendo em vista que deve-se anular a licitação, pois foi constada ilegalidade. 
    D) CERTO, a autoridade responsável deve anular a licitação, pois foi constada a ilegalidade durante o procedimento de licitação. 
    Art. 49, §2º, da Lei nº 8.666 de 1993."A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei".
    E) ERRADO, tendo em vista que deve-se anular a licitação e o contrato. 
    Referências:
    AMORIM, Victor Aguiar Jardim de. Licitações e contratos administrativos: teoria e jurisprudência. Senado Federal: Brasília, 2017. 
    KNOPLOCK, Gustavo Mello. Manual de Direito Administrativo. 10 ed. São Paulo: Forense, 2016. 
    Gabarito: D
  • Acrescentando:

    ANULAÇÃO

    Razões de ilegalidade;

    Pode ocorrer após a assinatura do contrato;

    Precedido de Contraditório e ampla defesa;

    É possível anular todo ou parte do procedimento

    REVOGAÇÃO

    hipóteses: Fato superveniente ou Adjudicatário não comparece para assinar o contrato;

    Não pode ser feita após a assinatura do contrato

    Contraditório e Ampla defesa somente após Homologação e Adjudicação

    A revogação é sempre TOTAL, jamais parcial

  • Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    § 1  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 2  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

    § 3  No caso de desfazimento do processo licitatório, fica assegurado o contraditório e a ampla defesa.

    § 4  O disposto neste artigo e seus parágrafos aplica-se aos atos do procedimento de dispensa e de inexigibilidade de licitação.

    ...

    Art. 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    § 1o  A anulação do procedimento licitatório por motivo de ilegalidade não gera obrigação de indenizar, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 59.  A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzidos.

     

    Parágrafo único.  A nulidade não exonera a Administração do dever de indenizar o contratado pelo que este houver executado até a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regularmente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, promovendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.

  • Revogação 

    • - Razões de interesse público – o fato deve ser superveniente (após a licitação); ou
    • - Quando o convocado não assinar o contrato no prazo previsto (art. 64, § 2º).
    • - sempre total (não pode revogar “só um ato” da licitação) 
    • - não pode ser feita depois de assinado o contrato (preclusão)

    Anulação

    • - Ilegalidade (vícios)
    • - a nulidade da licitação induz à do contrato
    • - total ou parcial
    • - poder ser feita até mesmo após a assinatura do contrato 

    FONTE: Lei 8.666 esquematizada estratégia concursos


ID
3078328
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere as seguintes situações hipotéticas, de acordo com a Lei Complementar n° 073/2004:


I. Florence está grávida de gêmeos e é servidora pública do Estado do Maranhão.

II. Heitor também é servidor público deste Estado, convivendo em união estável com Sabrina, que dará à luz uma menina em junho do corrente ano.


O direito ao auxílio-natalidade é possuído

Alternativas

ID
3078331
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Julio é servidor público civil do Estado do Maranhão e sua remuneração é composta, além de seus vencimentos, de uma gratificação pelo exercício de cargo em comissão, adicional de insalubridade e adicional noturno. Assim, constituem salário-contribuição, de acordo com a Lei Complementar n° 073/2004:

Alternativas

ID
3078334
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Tendo em vista que os princípios são a base do sistema jurídico e revelam a finalidade a ser perseguida pelos aplicadores da lei, considere:


I. São aplicáveis ao sistema da seguridade social os princípios da igualdade, da legalidade e da solidariedade social, todos eles subordinados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

II. A universalidade da cobertura e do atendimento, a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais e a equidade na forma de participação no custeio, entre outros, são considerados princípios constitucionais próprios da seguridade social.

III. Caráter democrático e descentralização da Administração, mediante gestão tripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo nos órgãos colegiados, também é considerado um princípio constitucional da seguridade social.


Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa Correta Letra C

    Pois sabendo que a II está correta e eliminando a III, só há uma alternativa, assim não precisando se aprofundar na parte doutrinária da questão.

    Conforme o Art. 194. da CF/88:

    "Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;[II]

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;[II]

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores,dos empregadores, dos aposentadose do Governo nos órgãos colegiados.[III]

  • Um princípio subordinado a outro? Achava que não havia subordinação entre princípios.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca dos princípios constitucionais gerais e específicos da seguridade social.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    2.1) Fundamentos da República Federativa do Brasil e princípios específicos da seguridade social:

    Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    III - a dignidade da pessoa humana;

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - equidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento, identificando-se, em rubricas contábeis específicas para cada área, as receitas e as despesas vinculadas a ações de saúde, previdência e assistência social, preservado o caráter contributivo da previdência social (redação dada pela EC nº 103/19).

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados (redação dada pela EC nº 20/98).

    2.2. Outros princípios constitucionais gerais

    Além dos princípios específicos da seguridade social acima elencados, existem os princípios constitucionais gerais, que informam todo o ordenamento jurídico e se aplicam à temática da Ordem Social, em consonância com a dignidade da pessoa humana, que é, inclusive, um fundamento da República Federativa do Brasil (CF, art. 1.º, inc. III), dentre os quais se pode elencar:

    i) princípio da solidariedade social: exige-se a cooperação de todos em favor de uma minoria de desassistidos, que necessitam receber um atendimento e atenção social adequados em razão de peculiaridades pessoais, tais como idade avançada, doença, prisão etc;

    ii) legalidade: ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer algo senão em virtude da lei, a qual será responsável, inclusive, para criar benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; e

    iii) igualdade: fala-se, no âmbito da seguridade social, na utilização prática da isonomia de tratamento, nos moldes apregoados por Rui Barbosa, segundo o qual se deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que se desigualam.  

    3) Exame da questão posta

    I) Certa. São aplicáveis ao sistema da seguridade social, conforme acima visto, também os princípios constitucionais gerais, tais como o da igualdade, da legalidade e da solidariedade social. A bem da verdade, não há hierarquia entre princípios constitucionais, porém a dignidade da pessoa humana ganhou status de fundamento da própria República Federativa do Brasil (CF, art. 1.º, inc. III).

    II) Certa. A universalidade da cobertura e do atendimento (CF, art. 194, parágrafo único, inc. I), a uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais (CF, art. 194, parágrafo único, inc. II) e a equidade na forma de participação no custeio (CF, art. 194, parágrafo único, inc. V), entre outros, são considerados princípios constitucionais próprios da seguridade social;

    III) Errada. Caráter democrático e descentralização da Administração, mediante gestão quadripartite (e não tripartite), com participação dos trabalhadores, dos empregadores e do governo (e dos aposentados) nos órgãos colegiados, também é considerado um princípio constitucional da seguridade social, nos termos do art. 194, parágrafo único, inc. VII da CF, com redação dada pela EC nº 20/98.

    Resposta: C. Estão corretos apenas os itens I e II.

  • Apesar de não concordar com subordinação entre princípios, fui por eliminação. Sabendo que a III estava incorreta já eliminamos as letras A,B e E. Como a II está correta não poderia ser a letra D. Restando a letra C.

  • Princípios constitucionais subordinados?

    Quem fez essa questão está precisando ter umas aulinhas de constitucional!

  • Vamos analisar as proposições:

    I – Os princípios da igualdade, da legalidade e da solidariedade, apesar de não estarem positivados no texto constitucional no rol de princípios aplicáveis à seguridade social, são por ela observados, todos eles subordinados ao princípio da dignidade da pessoa humana.

    Este último é um princípio fundamental da República Federativa do Brasil, e tem a função de garantir que os cidadão tenham seus direito respeitados pelo Estado. (ASSERTIVA CORRETA).

    II – Validamos a assertiva pela literalidade do texto da Constituição Federal:

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos:

    I - universalidade da cobertura e do atendimento;

    II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais;

    III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços;

    IV - irredutibilidade do valor dos benefícios;

    V - eqüidade na forma de participação no custeio;

    VI - diversidade da base de financiamento;

    VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (grifos nossos)

    Portanto, todos os princípios mencionados são aplicáveis à seguridade social. (ASSERTIVA CORRETA).

    III – Pelo inciso VII do art. 194 da Constituição Federal transcrito acima podemos ver que a gestão da seguridade social é quadripartite e não tripartite como afirma a questão. (ASSERTIVA INCORRETA). 

    FONTE: Professor Rubens Maurício - Estratégia Concursos

  • Ridícula essa questão.... subordinação de princípios....não existe isso.

  • gab c

    gestão QUADRIPARTITE

  • Na minha visão a I também está errada, pois nos princípios prevalece a ponderação, sem subordinação entre eles.


ID
3078337
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Mateus é brasileiro e trabalha no exterior em empresa regida por leis brasileiras; Tatiana é associada de cooperativa que explora a atividade de oficina de costura; já Silvério presta serviços como amarrador de embarcação no porto. São considerados segurados obrigatórios da Previdência Social:

Alternativas
Comentários
  • gabarito B

    resolução:

    https://youtu.be/h5x2RTU4YNg?t=2369

    fonte: Concurso TRF 3: 2ª Overdose de Questões - Estratégia Concursos - Prof. Rubens Maurício

  • gabarito B

    Mateus  - como empregado 

    A presente assertiva foi transcrita com perfeição, nos termos do art. 9, inciso I, alínea “c” do Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99.

    São as seguintes as características desta contratação:

    ✓ O trabalho ocorrerá no exterior.

    ✓ Se for estrangeiro deverá, necessariamente, ser domiciliado e contratado no Brasil.

    ✓ A sucursal ou agência no exterior, onde será realizado o trabalho para o qual foi contratado,

    deverá pertencer a empresa constituída sob as leis brasileiras e ter sede e administração no

    Brasil.

    Conforme o Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99):

     Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

     I - como empregado: 

     c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País; 

     Tatiana - como contribuinte individual 

    LEI Nº 8.213/1991 

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: 

    V - como contribuinte individual: 

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    Silvério - como trabalhador avulso 

    Já o Decreto nº 3.048/99, no seu art. 9º, VI, dispõe:

    como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

    Em resumo:

    Mateus  - como empregado 

    Tatiana - como contribuinte individual

     Silvério - como trabalhador avulso

    Qualquer erro, por gentiliza, avisar.

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre os conceitos de segurados obrigatórios. Vejamos:

    - Mateus é segurado empregado.

    A assertiva transcreve a redação do art. 9, inciso I, alínea “c" do Decreto nº 3.048/99.

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:
    I - como empregado: c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

    Art. 11. Lei 8213/91 São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:
    I - como empregado: f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional; (...).

    DICA DE SUCESSO: essa dica é para quem precisar chutar na hora da prova! Espero que não seja o caso de vocês. Rs... Mas uma boa forma de acertar a questão é a seguinte: na maioria das situações em que o segurado for trabalhar no exterior, ele será considerado segurado empregado. Mas existe uma ÚNICA hipótese em que ele será considerado contribuinte individual, portanto, decorem! Vejamos:

    Art. 11, V, e, Lei 8213/91 - o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social; (...).

    Assim, o brasileiro que trabalhe para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo será considerado contribuinte individual. Todas as demais situações em que o brasileiro trabalhar no exterior será considerado empregado. FICA A DICA!!! É claro que aconselho o candidato a memorizar todas as hipóteses legais, mas se não conseguir, essa dica irá ajudar a acertar muitas questões. Só não confundam o inciso V, alínea e (contribuinte individual), com o inciso I, alínea e, (empregado) ambos do art. 11 da Lei 8213/91.

    Art. 11, I, e, Lei 8213/91 - o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio; (...).

    Notem neste caso que o brasileiro trabalha diretamente para a União e por isso será considerado empregado.

    - Tatiana é contribuinte individual.

    Lei 8.213/1991

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: V - como contribuinte individual: f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam.

    - Silvério é trabalhador avulso.

    O Decreto nº 3.048/99, no seu art. 9º, VI, dispõe: como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:
    d) o amarrador de embarcação; (...).


    GABARITO: B

  • Mateus é brasileiro e trabalha no exterior em empresa regida por leis brasileiras            Empregado

    Mateus se enquadra na hipótese trazida pelo art. 9º, inciso I, alínea c, do Decreto 3.048/99.

    Art. 9º São segurados obrigatórios da previdência social as seguintes pessoas físicas:

    I - como empregado:

    [...]

    c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

    Tatiana é associada de cooperativa que explora a atividade de oficina de costura            Contribuinte Individual

    A situação de Tatiana é regida pelo art. 9º, § 15, inciso IV do Decreto 3.048/99.

    § 15. Enquadram-se nas situações previstas nas alíneas "j" e "l" do inciso V do caput, entre outros: (Redação dada pelo Decreto nº 3.265, de 1999)

          IV - o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta serviços a terceiros;

    Silvério presta serviços como amarrador de embarcação no porto             Trabalhador Avulso

    Nos termos do art. 9º, inciso VI, alínea d, do Decreto 3.048/99, a atividade exercida por Silvério enquadra-se na categoria de trabalhador avulso.

    VI - como trabalhador avulso - aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

    A alternativa B é a única que apresenta as classificações corretas.

    São considerados segurados obrigatórios da Previdência Social: B) todos, na condição de empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso, respectivamente.

    Resposta: B

  • MATEUS – EMPREGADO –

    Art. 11. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

    f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

    TATIANA - CONTRIBUINTE INDIVIDUAL -

    V - como contribuinte individual:

    f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que recebam remuneração;

    SILVÉRIO – AVULSO –

    Decreto 3.048/99, no seu art. 9º, VI:

    como trabalhador avulso – aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão de obra, nos termos da Lei nº 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, ou do sindicato da categoria, assim considerados:

    d) o amarrador de embarcação;

  • Cooperados são contribuintes individuais. Única exceção: cooperativa formada por segurados especiais.

  • Mateus - empregado

    Tatiana - contribuinte individual

    Silvério - trabalhador avulso

  • Letra C, pois em nenhum momento a questão diz que Tatiana presta serviços, diz apenas que ela e associada, o ato de associar-se não torna ninguém Contribuinte Individual.

  • todos, na condição de empregado, contribuinte individual e trabalhador avulso, respectivamente.

  • Gabarito: B

  • Uma dúvida....

    No caso em questão, o examinador não especificou que Matheus era domiciliado no Brasil. Assisti a uma videoaula, e nela, o professor disse que só é considerado empregado, caso atenda aos dois requisitos: contratado e domiciliado no Brasil.

    É preciso, de fato, o atendimento dos dois requisitos ou apenas de um é suficiente?

  • NÃO ENTENDI O ERRO DA LETRA D


ID
3078340
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Na avaliação clínica e laboratorial de uma paciente, com 25 anos de idade, chamam atenção a presença de aumento difuso da tireoide com frêmito palpável e presença de anticorpo anti-receptor de tireotrofina. Neste caso, é mais provável o encontro de:

Alternativas

ID
3078343
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Paciente diabético de 44 anos apresentava mau controle glicêmico quando utilizava como terapêutica apenas insulina lenta uma vez ao dia. O controle melhorou muito ao introduzir-se outra insulina, quatro vezes ao dia, antes das refeições. A nova insulina é provavelmente

Alternativas

ID
3078346
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Vários pacientes com nefropatia foram avaliados. Dentre eles, o que tem maior probabilidade de apresentar trombose de veia renal e trombose venosa profunda de membros inferiores é o que possui

Alternativas

ID
3078349
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Considere os seguintes dados clínicos e laboratoriais.


I. Sódio urinário elevado.

II. Aumento da osmolaridade plasmática.

III. Sinais clínicos de hipovolemia.

IV. Melhora da disnatremia com restrição hídrica.


São próprios da Síndrome da Secreção Inapropriada do Hormônio Antidiurético − SSIHAD o que consta APENAS em

Alternativas

ID
3078352
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Considere os 4 casos clínicos abaixo.


CASO I: homem de 18 anos com polidipsia, poliúria e cetonúria.

CASO II: homem de 25 anos com tentativa de suicídio por barbitúricos.

CASO III: mulher de 30 anos com parestesia e câimbras associadas a síndrome do pânico.

CASO IV: mulher de 27 anos, gestante, com vômitos incoercíveis.


O encontro de pCO2 oscilando entre 23 e 26 mmHg será mais provável APENAS nos casos que constam em

Alternativas

ID
3078358
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Muitas doenças infecciosas estão presentes em grandes áreas do território brasileiro de forma endêmica, EXCETO a

Alternativas
Comentários
  • c poliomelite


ID
3078364
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 56 anos apresenta dispneia aos esforços e edema leve de membros inferiores, de instalação progressiva há cerca de 3 meses. Sabe-se que apresentou infarto do miocárdio há 1 ano e atualmente está sem qualquer medicação. Apresenta pulso de 90 bat/min, rítmico, PA = 126 × 78 mmHg e edema pré-tibial leve; o restante do exame físico é normal. O ecocardiograma mostra discinesia em parede inferior de ventrículo esquerdo e fração de ejeção de 40%. Dentre as diferentes medicações utilizadas no tratamento desse tipo de paciente, são contraindicados, ou de recomendação duvidosa, os

Alternativas

ID
3078367
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

O tratamento inicial preferencial de um paciente de 24 anos, com diagnóstico de asma persistente leve, sem fatores desencadeantes conhecidos, deve ser realizado quando necessário com broncodilatador inalatório de ação rápida

Alternativas

ID
3078370
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Medicina
Assuntos

Um homem de 24 anos procura o pronto-socorro com queixa de aparecimento de secreção purulenta no pênis há 1 dia. Não há outras alterações no exame físico. O bacterioscópico direto da secreção uretral identificou a presença de diplococos Gram-negativos. A melhor opção de tratamento é

Alternativas

ID
3078373
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

É previsto pela Previdência Social cobertura dos eventos de doença, como, por exemplo, indivíduo que tenha fratura de antebraço direito e necessite de imobilização por, aproximadamente, 45 dias. Desta maneira, a Previdência Social é organizada sob a forma de regime geral, de caráter

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → conforme a CF de 1988:

    >>> Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
3078376
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para exercer a atividade de engenheiro civil, que faz acompanhamento de obras e está exposto ao ruído nestes locais, além do exame clínico, foi definida a realização do exame audiométrico no exame admissional, periódico e demissional. Nessa situação, o exame audiométrico deve ser realizado

Alternativas
Comentários
  • 7.4.1 Compete ao empregador:

    a) garantir a elaboração e efetiva implantação do PCMSO;

    b) custear sem ônus para o empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO;

    c) indicar médico do trabalho responsável pelo PCMSO.


ID
3078379
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

A Convenção n° 139 da Organização Internacional do Trabalho − OIT − Prevenção e controle de riscos profissionais causados por substâncias ou agentes cancerígenos, determina que se houver trabalhador aplicando agrotóxico que seja considerado cancerígeno, deve-se

Alternativas

ID
3078382
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Na Lista Nacional de Agentes Cancerígenos para Humanos (LINACH), encontra-se a exposição a radiações ionizantes. Nesta exposição à radiação ionizante, o câncer é considerado um efeito

Alternativas
Comentários
  • Os efeitos estocásticos da radiação ionizante ocorrem por acaso, geralmente ocorrendo sem um nível limite de dose. A probabilidade de ocorrência de efeitos estocásticos é proporcional à dose, mas a gravidade do efeito é independente da dose recebida. Dosimetria de RadiaçãoOs efeitos estocásticos da radiação ionizante ocorrem por acaso, geralmente ocorrendo sem um nível limite de dose. A probabilidade de ocorrência de efeitos estocásticos é proporcional à dose, mas a gravidade do efeito é independente da dose recebida. 


ID
3078385
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Com base na Convenção n° 81 da OIT, os inspetores de trabalho munidos de credenciais serão autorizados a

Alternativas
Comentários
  • Art. 12.  A exibição da credencial é obrigatória no momento da inspeção, salvo quando o Auditor-Fiscal do Trabalho julgar que tal identificação prejudicará a eficácia da fiscalização, hipótese em que deverá fazê-lo após a verificação física.

           Parágrafo único.  O Auditor-Fiscal somente poderá exigir a exibição de documentos após a apresentação da credencial.

           Art. 13.  O Auditor-Fiscal do Trabalho, munido de credencial, tem o direito de ingressar, livremente, sem prévio aviso e em qualquer dia e horário, em todos os locais de trabalho mencionados no art. 9.

           Art. 14.  Os empregadores, tomadores e intermediadores de serviços, empresas, instituições, associações, órgãos e entidades de qualquer natureza ou finalidade são sujeitos à inspeção do trabalho e ficam, pessoalmente ou por seus prepostos ou representantes legais, obrigados a franquear, aos Auditores-Fiscais do Trabalho, o acesso aos estabelecimentos, respectivas dependências e locais de trabalho, bem como exibir os documentos e materiais solicitados para fins de inspeção do trabalho.

           Art. 15.  As inspeções, sempre que necessário, serão efetuadas de forma imprevista, cercadas de todas as cautelas, na época e horários mais apropriados a sua eficácia.

           Art. 16.  As determinações para o cumprimento de ação fiscal deverão ser comunicadas por escrito, por meio de ordens de serviço.

           Parágrafo único.  As ordens de serviço poderão prever a realização de inspeções por grupos de Auditores-Fiscais do Trabalho.

           Art. 17.  Os órgãos da administração pública direta ou indireta e as empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos ficam obrigadas a proporcionar efetiva cooperação aos Auditores-Fiscais do Trabalho.


ID
3078388
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Conforme a Norma Regulamentadora 07 do Ministério do Trabalho, que discute o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), no que tange às diretrizes e parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora elevados,

Alternativas
Comentários
  • 3.4. Periodicidade dos exames audiométricos.

    3.4.1. O exame audiométrico será realizado, no mínimo, no momento da admissão, no 6º (sexto) mês após a mesma,

    anualmente a partir de então, e na demissão.


ID
3078391
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Conforme a legislação previdenciária brasileira, terá direito ao benefício auxílio-doença acidentário os casos em que for diagnosticada entre trabalhadores uma doença

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mórbidas:

    I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

    II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação mencionada no inciso I.

    § 1º Não são consideradas como doença do trabalho:

    a) a doença degenerativa;

    b) a inerente a grupo etário;

    c) a que não produza incapacidade laborativa;

    d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

    § 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.


ID
3078394
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Em um auxiliar de enfermagem, que há mais de dez anos trabalha no atendimento ao público em unidade de saúde, e vem apresentando exaustão emocional, insensibilidade às queixas dos pacientes e baixa realização profissional, a suspeita inicial é de

Alternativas

ID
3078397
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

São agentes químicos classificados pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) como reconhecimento cancerígeno para humanos (Grupo 1) com base em evidências de estudos epidemiológicos:

Alternativas

ID
3078400
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Os dois principais motivos de pagamento de benefício previdenciário por incapacidade laborativa, por prazo superior a quinze dias, entre os trabalhadores filiados ao Regime Geral da Previdência Social no Brasil durante o ano de 2016, foram

Alternativas

ID
3078403
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

Para se caracterizar o distúrbio osteomuscular nos membros superiores de um digitador, como uma doença relacionada ao trabalho, é necessário que tenha havido exposição ocupacional

Alternativas

ID
3078406
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora − NR 7, o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional − PCMSO

Alternativas

ID
3078409
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

De acordo com a Norma Regulamentadora − NR 5, no tocante à Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C.

    A) após o expediente normal da empresa (ERRADO) - Dentro do horário de expediente.

    B) terá, obrigatoriamente, reuniões ordinárias trimestrais (ERRADO) - Mensal.

    C) Gabarito

    D) obedecida a ordem de colocação crescente (ERRADO) - Colocação decrescente.

    E) em cinco dias úteis (ERRADO) - Em dois dias úteis.

  • 5.30 O membro titular perderá o mandato, sendo substituído por suplente, quando faltar a mais de quatro reuniões ordinárias sem justificativa.

    5.31 A vacância definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, será suprida por suplente, obedecida a ordem de colocação decrescente que consta na ata de eleição, devendo os motivos ser registrados em ata de reunião. (Alterado pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

    5.31.1 No caso de afastamento definitivo do presidente, o empregador indicará o substituto, em dois dias úteis, preferencialmente entre os membros da CIPA.

    5.31.2 No caso de afastamento definitivo do vice-presidente, os membros titulares da representação dos empregados, escolherão o substituto, entre seus titulares, em dois dias úteis.

    5.31.3 Caso não existam suplentes para ocupar o cargo vago, o empregador deve realizar eleição extraordinária, cumprindo todas as exigências estabelecidas para o processo eleitoral, exceto quanto aos prazos, que devem ser reduzidos pela metade. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

    5.31.3.1 O mandato do membro eleito em processo eleitoral extraordinário deve ser compatibilizado com o mandato dos demais membros da Comissão. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)

    5.31.3.2 O treinamento de membro eleito em processo extraordinário deve ser realizado no prazo máximo de trinta dias, contados a partir da data da posse. (Inserido pela Portaria SIT n.º 247, de 12 de julho de 2011)  

  • Complementando o comentário de Efraim: A indicação do novo presidente é preferencialmente entre os membros da CIPA, e não obrigatório como afirma a assertiva E.


ID
3078412
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Segurança e Saúde no Trabalho
Assuntos

No tocante ao PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, considere:


I. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, sem a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.

II. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão.

III. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de ação; forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

IV. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.


De acordo com a Norma Regulamentadora − NR9, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • SEM GABARITO - itens III e IV corretos; itens I e II errados.

    I. As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito de cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, sem a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle. - item 9.1.2 as ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito d cada estabelecimento da empresa, sob a responsabilidade do empregador, com a participação dos trabalhadores, sendo sua abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das necessidades de controle.

    II. Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão. - item 9.1.5.2 consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou ingestão.

    III. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; estratégia e metodologia de ação; forma do registro, manutenção e divulgação dos dados; periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA.

    IV. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.


ID
3078415
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Gabriela, empregada da empresa X, marcou consulta médica com o Dr. Joaquim, médico do trabalho contratado pela referida empregadora. Na referida consulta, Gabriela mencionou estar com muita fadiga em razão de possuir apenas 15 minutos de intervalo intrajornada. Neste caso, do ponto de vista legal, consubstanciado na Consolidação das Leis do Trabalho, considerando que Gabriela trabalha cinco horas diárias, a empresa X

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : D

    CLT. Art. 71. § 1. Não excedendo de 6 horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 minutos quando a duração ultrapassar 4 horas.

  • - Quando a jornada exceder a 6hrs --> Mínimo 1hr e Máximo 2hrs, Art. 71,CLT

    - Jornada tiver mais que 4hrs e não ultrapasse 6hrs --> 15 minutos Art. 71,§1º CLT

    Em ambos os casos não se computa o intervalo na duração da jornada.

  • Gabarito: D

    Bizu quanto aos intervalos intrajornadas:

    1) Jornada até 4 horas -> NÃO descanso

    2) Jornada entre 4 - 6 horas -> Descanso de 15 minutos

    3) Jornada + 6 horas -> Descanso, mínimo 1 hora (com acordo, podendo ser acrescido até 2 horas)

    Obs: Tenho questões como essa em meu caderno, caso queiram, fiquem a vontade !

    Bons estudos e Vamos pra cima.

  • Gabarito: “ 

    DICA: Há possibilidade de nas jornadas superiores a 06h o intervalo intrajornada ser de APENAS 30min!! Vide art. 611-A, III da CLT:

    III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores a seis horas;

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  • O intervalo intrajornada, também conhecido como intervalo para repouso ou alimentação, tem previsão no art. 71 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho.


    O caput do mencionado artigo dispõe que, em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, de, no mínimo, de 1 (uma) hora, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, e não poderá exceder 2 (duas) horas.


    Ainda, complementa o § 1º do art. 71 da CLT que não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos, quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. Diante do exposto, considerando que Gabriela trabalha 5 (cinco) horas diárias, é possível analisar as assertivas abaixo.


    A) Incorreta a alternativa quando dispõe que a empresa não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, e especialmente ao afirmar ‘quando a duração do trabalho ultrapassar 4 horas diárias’, sendo correto, 6 horas diárias.


    B) Incorreta a alternativa quando dispõe que a empresa não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, e especialmente ao afirmar ‘concessão de intervalo intrajornada de 30 minutos’ sendo correto, 15 minutos.


    C) Incorreta a assertiva, vez que é obrigatória a concessão de intervalo intrajornada de 15 minutos quando jornada de trabalho de 5 horas diárias.


    D) Correta, de acordo com a previsão do § 1º do art. 71 da CLT, supracitado.


    E) Incorreta a alternativa quando dispõe que a empresa não respeita as normas relativas aos períodos de descanso, e especialmente ao afirmar ‘no máximo, 90 minutos, quando a duração do trabalho ultrapassar 4 horas diárias’, sendo correto, no máximo, 2 horas, quando a duração do trabalho ultrapassar 6 horas diárias.


    Gabarito do Professor: D
  • Intervalo intrajornada

    Igual ou inferior a 04 horas: Não há obrigatoriedade de concessão de intervalo intrajornada

    Maior que 04 horas e igual ou inferior a 06 horas: Intervalo de 15 minutos

    Superior a 06 horas: Intervalo de 1 a 2 horas / Superior a 2 horas somente se houver acordo escrito ou previsão em negociação coletiva / Pode ser inferior a 1 hora somente se:

    ✓ negociação coletiva (mínimo de 30 min) ou

    ✓ houver autorização do MTb ou

    ✓ doméstico (acordo escrito) ou

    ✓ motorista profissional (negociação coletiva)

    CLT, art. 71, § 4º - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória, apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

    Fonte: Estratégia Concursos


ID
3078418
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Coralina é empregada da empresa Z e trabalha em condições de periculosidade. Considerando-se que ela recebe salário mensal de R$ 3.000,00, bem como gratificação semestral pelo tempo de contratação equivalente a R$ 500,00, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o adicional relativo ao trabalho perigoso que Coralina recebe mensalmente é, em R$, de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : E

    30% de R$ 3.000,00 = R$ 900,00

    CLT. Art. 193. § 1. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

    ► TST. Súmula 191. I - O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.

  • a) CERTO (responde todas as demais)

    Art. 193 da CLT. São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:

    [...]

    § 1° O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.

    Súmula n° 191 do TST. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação e inseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016 

    I - O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) 300,00.

    A letra "A" está errada  porque o adicional de periculosidade tem percentual de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Logo, Carolina receberá R$ 900,00 de adicional de periculosidade.

    B) 1.050,00.

    A letra "B" está errada porque o adicional de periculosidade tem percentual de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Logo, Carolina receberá R$ 900,00 de adicional de periculosidade.

    C) 450,00.

    A letra "C" está errada porque o adicional de periculosidade tem percentual de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Logo, Carolina receberá R$ 900,00 de adicional de periculosidade.

    D) 525,00.

    A letra "D" está errada porque o adicional de periculosidade tem percentual de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Logo, Carolina receberá R$ 900,00 de adicional de periculosidade.

    E) 900,00.

    A letra "E" está certa porque o adicional de periculosidade tem percentual de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. Logo, Carolina receberá R$ 900,00 de adicional de periculosidade.

    O gabarito é a letra "E".

    Legislação:

    Art. 193 da CLT São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem risco acentuado em virtude de exposição permanente do trabalhador a:
    I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica;  
    II - roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. 
    § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
    § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. 
    § 3º Serão descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. 
    § 4o São também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta. 
  • 300% de R$3.000,00, pois a periculosidade não se aplica sob as gratificações.

  • 0,3 x 3.000,00= 900

    Periculosidade é calculada sobre o salário-base e concede um acréscimo de 30%.

    CLT, Art. 193 - § 1º - O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa.  

    TST. Súmula 191. I - O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.


ID
3078421
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a legislação vigente, as normas previdenciárias que versarem sobre custeio do sistema, criando ou modificando contribuições sociais, somente poderão ser exigidas

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra C

    Constituição Federal de 1988

    Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

     

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

  • Art. 195, § 6º, CF/88: As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    GABARITO: LETRA C

  • A questão trata da ordem social.

    Segundo o art. 194, §6º, as contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado (anterioridade nonagesimal), não se lhes aplicando a anterioridade anual.

    Portanto, entre as alternativas, aquela que está correta é a letra C (após 90 dias de sua publicação).

    GABARITO DO PROFESSOR: Letra C.
  • Princípio da noventena

  • Letra correta letra C

    Conforme CF/1988

    Art,195

    § 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".


ID
3078424
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Levi foi empregado da empresa Tudo Azul Ltda. por nove meses, exercendo a função de Encarregado Geral. Sofreu um ataque cardíaco fulminante, no desempenho de suas funções, vindo a falecer. Sua esposa, devidamente inscrita como dependente perante o INSS, pretende solicitar o benefício da pensão por morte. Neste caso, ela

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Lei 8.213/ 91

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    Deus no comando!

  • GABARITO: LETRA D

    Seção II

    Dos Períodos de Carência

    Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente;

    II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado;   

    III - os benefícios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei;

    IV - serviço social;

    V - reabilitação profissional.

    VI – salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.   

    FONTE:  LEI Nº 8.213, DE 24 DE JULHO DE 1991.  

  • Tenho um grupo no whats voltado para os interessados para o inss, que se interessar e so chamar 86 999276571

  • Período de Carência é o número mínimo de meses (competências) pagos ao INSS para que o contribuinte ou seu beneficiário, se for o caso, possa ter direito de receber algum benefício. Diante disso, é possível afirmar que:


    A) A carência para o auxílio-reclusão é de 24 (vinte e quatro) contribuições, conforme art. 25, inciso IV da Lei 8.213/1991.

    B) A pensão por morte independe de carência, nos termos do art. 26, inciso I da Lei 8.213/1991.

    C) A pensão por morte independe de carência, nos termos do art. 26, inciso I da Lei 8.213/1991.

    D) Correta, nos termos do art. 26, inciso I da Lei 8.213/1991.
    E) A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, inexistindo previsão de necessidade de acidente de trabalho para a percepção, conforme art. 74, caput da Lei 8.213/1991.




    Gabarito do Professor: D
  • Levi foi empregado da empresa Tudo Azul Ltda. por nove meses, exercendo a função de Encarregado Geral. Sofreu um ataque cardíaco fulminante, no desempenho de suas funções, vindo a falecer. Sua esposa, devidamente inscrita como dependente perante o INSS, pretende solicitar o benefício da pensão por morte. Neste caso, ela D) terá direito, uma vez que tal benefício independe de carência para sua concessão.

    A pensão por morte constitui benefício previdenciário concedido independentemente do cumprimento de carência.

    Observe o art. 30, inciso I, do RPS:

    Art. 30. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:

    I - pensão por morte, salário-família e auxílio-acidente de qualquer natureza, observado, quanto à pensão por morte, o disposto no inciso V do caput e nos § 3º e § 4º do art. 114; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

    Requisitos da pensão por morte:

    • Carência: não exige.

    • Situação: falecimento de segurado que deixa dependentes.

    Resposta: D

  • EC 103 DE 2019 , 24 CT para auxílio reclusão , antes não exigia carência , mas agora exige .


ID
3078427
Banca
FCC
Órgão
SEGEP-MA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Considerando o disposto pela Lei n° 8.212/1991 no tocante às sanções impostas às empresas que transgredirem tal lei, considere:


I. suspensão de empréstimos e financiamentos a partir de R$ 100.000,00, por instituições financeiras oficiais.

II. revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial.

III. interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual.


As empresas transgressoras, além das outras sanções previstas, sujeitam-se ao que consta nos itens

Alternativas
Comentários
  • Lei 8212

    Art. 95 -

    § 2º A empresa que transgredir as normas desta Lei, além das outras sanções previstas, sujeitar-se-á, nas condições em que dispuser o regulamento: 

    a) à suspensão de empréstimos e financiamentos, por instituições financeiras oficiais;

    b) à revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial;

    c) à inabilitação para licitar e contratar com qualquer órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;

    d) à interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual;

    e) à desqualificação para impetrar concordata;

    f) à cassação de autorização para funcionar no país, quando for o caso.

  • GABARITO: LETRA E

    ITENS II e III CORRETOS

    Art. 95. § 2º A empresa que transgredir as normas desta Lei, além das outras sanções previstas, sujeitar-se-á, nas condições em que dispuser o regulamento: 

    a) à suspensão de empréstimos e financiamentos, por instituições financeiras oficiais;

    b) à revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial; (ITEM II)

    c) à inabilitação para licitar e contratar com qualquer órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;

    d) à interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual; (ITEM III)

    e) à desqualificação para impetrar concordata;

    f) à cassação de autorização para funcionar no país, quando for o caso.

    FONTE: LEI Nº 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991.

  • Para responder a presente alternativa são necessários conhecimentos sobre as punições previstas na Lei 8.212/1991 para as empresas que não observam as normas ali previstas, especialmente as dispostas no art. 95.


    I- As empresas que transgredirem as normas da Lei 8.212/1991 estão sujeitas à suspensão de empréstimos e financiamentos, por instituições financeiras oficiais, sem limites ou mínimo/máximo de valor, ao contrário do disposto na assertiva, nos termos do § 2º, alínea a do art. 95 da lei mencionada.


    II- As empresas que transgredirem as normas da Lei 8.212/1991 estão sujeitas à revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial, nos exatos termos da assertiva e do § 2º, alínea b do art. 95 da referida lei.


    III- As empresas que transgredirem as normas da Lei 8.212/1991 estão sujeitas à interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual, nos exatos termos da assertiva e do § 2º, alínea d do art. 95 da lei supramencionada.


    Isto posto, verifica-se que as assertivas II e III estão corretas.


    Gabarito do Professor: E
  • Gabarito''E''.

    Considerando o disposto pela Lei n° 8.212/1991 no tocante às sanções impostas às empresas que transgredirem tal lei, considere:

    I. suspensão de empréstimos e financiamentos a partir de R$ 100.000,00, por instituições financeiras oficiais.

    II. revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial.

    III. interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual.

    "§ 2º A empresa que transgredir as normas desta Lei, além das outras sanções previstas, sujeitar-se-á, nas condições em que dispuser o regulamento: 

    a) à suspensão de empréstimos e financiamentos, por instituições financeiras oficiais;

    b) à revisão de incentivos fiscais de tratamento tributário especial;

    c) à inabilitação para licitar e contratar com qualquer órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta federal, estadual, do Distrito Federal ou municipal;

    d) à interdição para o exercício do comércio, se for sociedade mercantil ou comerciante individual;

    e) à desqualificação para impetrar concordata;

    f) à cassação de autorização para funcionar no país, quando for o caso."

    Percebe-se que, segundo a assertiva I, há sim tal suspensão, porém não exite um montante financeiro para que ocorra tal suspensão. E em relação as assertivas II e III, perceba que estas estão com a fiel transcrição das alíneas da lei, e assim, correta a alternativa E.

    Não desista em dias ruins. Lute pelos seus sonhos!