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Prova FGV - 2013 - CONDER - Contador


ID
1090843
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Sobre o título dado à crônica - Tecnologia - é correto observar que

Alternativas
Comentários
  • (A)  O texto não faz nenhuma menção, a não ser ao computador.  (Correto)

    (B) O autor não expõe nenhum ponto de vista, negativo ou positivo.

    (C) Não cita nenhum outro aparelho.

    (D) Considerar essa alternativa seria extrapolação.

    (E) O texto não menciona nenhuma contribuição ciêntifica.

  • A D seria uma contradição e não uma extrapolação, como disse nosso colega Fagner.

    E ele cita sim outro aparelho, a máquina de escrever. Mas, eu acertei a questão, embora tenha ficado em dúvida entre a A e a E, depois pensei bem e achei que o termo "ciencia" não tinha muito a ver. 

  • Não concordo com o gabarito.

    A comparação que é feita entre Mercedes e carroça denota ideia de superioridade tecnológica em relação ao automóvel. Portanto, o autor não se restringe ao uso do computador.

  • Essa questão não deveria está no campo, interpretação de texto?!

  • O texto ainda aborda a secretária eletrônica como exemplo de nova tecnologia. Discordo do gabarito.

  • Português na FGV já é uma droga, pior ainda é o fato de ora ou outra ser obrigado a ler os texto do Luís Fernando Chatíssimo.

  • Como quase sempre na FGV, vamos marcar a menos errada!

  • gente essa questão não é simplesmente. a palavra exclusivamente deixa a gente ficar na dúvida....mas o texto inteiro foi sim sobre o computador.


ID
1090846
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Nas alternativas a seguir, à exceção de uma, o autor humaniza o computador. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    a) o computador olha na cara

    b) o computador manda

    c) o computador ignora você

    d) o computador diz que sabe

    e) nós não teremos cumplicidade com o computador.


ID
1090849
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Com ele é olho no olho ou tela no olho". Em termos de construção textual, vemos que, nesse pequeno fragmento, o cronista

Alternativas
Comentários
  • Bom, não sei se estou certa, mas entendi que ele se refere a uma expressão figurada "olho por olho, dente por dente", e a reescreve.


  • Português tem muitas facetas. Entendi da seguinte forma:

    "...olho no olho..." => Neste caso ele personificou o computador pois este não tem olho. Em seguida ele reparou esta expressão figurada com: "...tela no olho...".


ID
1090852
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

No final do texto, o cronista escreve: "...cheguei em casa e bati na minha máquina".

O humor desse segmento deriva

Alternativas
Comentários
  • Polissemia

    Polissemia é a propriedade que uma mesma palavra tem de apresentar mais de um significado nos múltiplos contextos em que aparece.

    Veja alguns exemplos de palavras polissêmicas:

    cabo
    (posto militar, acidente geográfico, cabo da vassoura, da faca)
    banco (instituição comercial financeira, assento)
    manga (parte da roupa, fruta).

    Deste modo, a palavra "bater" no dicionário português possui diversos significados.


  • quem marcou a letra C vai ser enquadrado na maria da penha rsrsrsrs

  • LETRA D o que tem de errado? 

    do emprego do possessivo "minha" em relação à máquina.

  • Ué, tem de errado que não tem nada de humor em empregar o possessivo 'minha'.

    A máquina é dele mesmo.

    Vamos na fé. 

  • BATER poderia então ser literalmente bater na maquina ou escrever um texto na maquina?

  • Exato, Felipe. No tempo das máquinas de escrever, bater/ datilografar era o mesmo que digitar atualmente.


ID
1090855
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A norma culta é respeitada nas frases a seguir, à exceção de uma.
Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em (à) casa e bati na (à) minha máquina.

  • Cheguei à casa

  • Quem chega, chega “a” algum lugar

  • Colegas, sobre o verbo BATER, cuidado, vejam:

    bater - transitivodireto quando significa dar pancada em alguma coisa, ou vencer alguém:“bater pregos” ; “ela bateu o irmão no jogo”; transitivoindireto quando significa dar pancadas em alguém: “o pai bateu no filho”.

    Note-se a diferença entre:

    “bater à porta” - alguém batepara se anunciar e

    “bater na porta”-  alguém dá pancadas na porta, não paraanuncia-se, mas por outra razão qualquer. 

    Desta forma entendo que a parte ...", cheguei em casa e bati na minha máquina. " está de acordo com a norma culta!

  • Depois de muito refletir sobre a questão, cheguei a seguinte conclusão: o erro está na falta de vírgula separando a oração intercalada. Vejam:


    Quando saí da redação do jornal (1), depois de (eu) usar o computador pela primeira vez (2), cheguei em casa e bati na minha máquina. 


    Em 1, tem-se oração subordinada adverbial temporal iniciando o período; ela deve vir separada por vírgula da principal. 


    Em 2, há uma oração intercalada entre a subordinada e a principal. A intercalada deve estar entre vírgulas. 


    Em 3, é a oração principal. 

  • Não há problema em ele chegar em casa e espancar a máquinha dele, heheh, o problema está em "em casa". 

    1- Chegar/ ir – deve ser introduzido pela preposição “a” e não pela preposição “em”.

  • Tenho que discordar do colega Alisson.

    O erro da frase está justamente na preposição "em" de "cheguei em casa". 

    A vírgula não caberia entre "jornal" e "depois", pois a oração "...depois de usar o computador..." está explicando em qual das muitas vezes que o autor saiu da redação e foi para casar bater na máquina. Se tivesse a vírgula, o sentido mudaria, pois significaria que o autor só saiu uma vez da redação do jornal, a vez que usou o computador pela primeira vez.


    Para completar, como outros colegas já esclareceram:

    Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição a.

  • cheguei a casa...

    http://escreverbem.com.br/cheguei-em-ou-a/
  • Ir a, chegar a, voltar a..  - verbos que indicam movimentação exigem a preposição "a"

  • Na c) a forma comparativa "mais inteligente" não exige o complemento ''do que''?

  • Mais um detalhe: chegar em/de - indica o meio de transporte que utilizou pra chegar

  • Letra A.

     

    Comentário:

     

    O problema de regência se encontra na alternativa (A), pois o verbo “chegar” rege a preposição “a”, e não “em”. Assim,

    a construção correta é:
    “Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei a casa e bati na minha máquina”.

    Você verá adiante que a palavra “casa”, sem nenhuma caracterização, não admite crase. Além disso, a expressão “bati na

    maquina” transmite a ideia de dar pancadas, golpes em alguma coisa ou alguém. Essa interpretação tem coerência na frase.

    As demais frases não apresentam dificuldades na regência e estão corretas.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Décio Terror

  •  

    Gabarito letra A.

     

     

    "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".

     

    Quem vai, vai a...   Quem chega, chega a...

     

    Lembrando que o "a" recebe o acento grave nos casos em que o substantivo "casa" for especificado, delimitado. Exemplo:

    Fui a casa.

    Fui à casa de João.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    "Outra coisa: ele é mais inteligente que você".

     

    Quando há o estabelecimento de uma comparação, como no enunciado acima, o uso do "mais que" ou "mais do que" é facultativo. De maneira que ambas as construções são "agasalhadas", como diria o professor Arenildo, pela gramática.

  • Concordo com Alisson Abreu, o erro considerado pela FGV foi o emprego incorreto da vírgula, o que, aliás, a banca adora.

    Mas eu discordo do gabarito, porque a letra B não respeita a norma culta ao iniciar a frase com gerúndio.

    Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha”.

  • "Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    Não tem nenhum = não é um redundância?

    O correto não seria: "Sabe muito mais coisa e não tem pudor em dizer que sabe"? ou "Sabe muito mais coisa e nenhum pudor em dizer que sabe?"

  • Coisa, na letra d, não era pra está no plural?


ID
1090858
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Leia o trecho a seguir.

"Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

Assinale a alternativa que apresenta o fragmento coerente com o trecho acima.

Alternativas
Comentários
  • letra c:

    "Sei que nunca seremos íntimos"... ---------------->..."vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico"..."mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo".

  • Questão estranha e sem sentido. Aff!

  • Significado de Desprezível

    adj.m. e adj.f. Que não merece consideração; digno de desprezo; abjeto, vil ou vergonhoso: comportamento desprezível.
    pl. desprezíveis.
    (Etm. desprezo + ível)


    Significado de Rebaixar

    v.t. Tornar mais baixo.
    Fig. Depreciar: rebaixar os méritos de alguém.
    Menoscabar, humilhar: rebaixar uma pessoa.
    v.pr. Aviltar-se, humilhar-se.


  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que PENSEI sobre ele". 

    Eu deduzi que a questão pediu o que ele havia pensado, e, ñ dito. Se estiver enganada, favor me avisem...
    c
    "Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré- eletrônico, mostre o que você sabe fazer".
  • Não entendi esta questão... Alguém poderia explicá-la???

    Obrigada! ;)

  • Acertei por causa da palavra "desprezível " , pois no trecho ele diz quer ele não ia querer se rebaixar 

  • FGV possui questões que temos de adivinhar. 


  • No trecho destacado e na opção "c", o autor passa a ideia de que as máquinas (computadores, neste caso) desprezam os usuários. Sendo assim, seria incoerente se a frase disse-se "ele gostaria de ser meu amigo, pois não me despreza".

  • Não entendi. Você também não. Mas o importante é ter paz no coração.

  • Na minha humilde opinião estão também corretas as letras A  e B.

  • "Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO, mas retiro tudo o que pensei sobre ele".

    ELE NÃO IA QUERER SE REBAIXAR A SER MEU AMIGO ( na minha opinião o X da questão está nessa parte, pois dá a entender que o computador se acha superior ao autor, por isso a frase coerente com esse trecho é a letra C "Parece estar dizendo: vamos lá, SEU DESPREZÍVEL PRÉ-ELETRÔNICO, mostre o que sabe fazer". só alguem que se sente superior, normalmente, tem coragem de se expressar dessa maneira a outra pessoa.

    Essa é a conclusão que cheguei para conseguir resolver a questão.

       

     


ID
1090861
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que os dois termos sublinhados possuem o mesmo valor semântico e gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Letra a) O primeiro mais é intensidade, o segundo mais é quantidade.

  • B) Está subentendido, nas suas relações com o computador, que (Conjunção integrante) você jamais aproveitará metade das coisas que (Pronome relativo)ele tem para oferecer".

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo (ratificar)ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo (concessão) nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".

     e) "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a (preposição) inserir entre uma linha e outra a (artigo) palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".

  • Alguém poderia me dizer qual a classificação gramatical dos "mesmo" na alternativa "C"?

  • Felipe, o "primeiro mesmo" é Substantivo, pois está precedido de artigo. Já o "segundo mesmo" é uma conjunção subordinativa concessiva. 

    Espero tê-lo ajudado!!!

  • a) adjetivo / advérbio; b) conjunção / pronome; c) adjetivo / conjunção; d) conjunção / conjunção (correta)e) pronome / artigo
  • Conjunção? Não seria preposição? 

    "teremos" no caso seria VTDI, quem tem, tem algo com alguém: Teremos a mesma confortável cumplicidade COM ele.

    "tínhamos" tb seria VTDI: Tínhamos a mesma cumplicidade COM a velha máquina.

    Alguém pode corrigir?

  • Qual o erro da letra A? 

  • a) Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

     

    Outra coisa: ele é mais inteligente que você.

    O "mais" é advérbio porque está intensificando o adjetivo "inteligente";

     

    Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    O "mais" é pronome indefinido porque ele se refere à COISA, que é substantivo.

     

    #DICA:

    Quando "mais" se refere ao substantivo é pronome indefinido. E o "mais" quando se refere a advérbio, adjetivo e verbo é advérbio.

     

    B) "Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer".
                                                                                                  Pronome relativo                                           Pronome relativo

    Ambos são pronomes relativos, porém os valores semânticos são diferentes. O primeiro se refere ao computador e o segundo se refere à metade das coisas.

     

    C) "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público".
    O primeiro "mesmo" é um um adjetivo e possui valor de igual: "... o idêntico ar". O segundo "mesmo" é uma conjunção concessiva, exprime valor contrário da oração principal.

     

    D) "Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".
    Ambos são preposição e possuem o valor de companhia. Basta substituir "está certo, jamais teremos na companhia dele a mesma companhia confortável cumplicidade que tínhamos com a companhia da velha máquina".

     

    E) "Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele fo i substituída por um botão...".
    Primeiro "a" é preposição, porque vem antes do verbo "inserir". Já o segundo "a" é um artigo porque acompanha o substantivo "palavra".

     

     

    Espero ter ajudado, bons estudos.

     

    OBS.: Pessoal, cuidado em comentar questões de maneira errada, porque isso prejudica ao invés de ajudar as pessoas.

     

    Fonte: Professora Elis Junqueira.

     

     

  • Eu vejo o mais da letra A se referindo a muito tbm. ''muito mais''

    Adverbio modifica advérbio tbm,então nao entendi pq está errada.

    Letra C : o artigo na frente de mesmo o substantivaria ,então vejo o mesmo como substantivo

  • "Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe".

    MAIS QUE - CONJUNÇÃO COMPARATIVA.

    MAIS COISA - PRONOME INDEFINIDO.


ID
1090864
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

Assinale a alternativa em que a troca de posição dos elementos altera seu significado.

Alternativas
Comentários
  • “A ordem dos fatores não altera o produto.”
    Isso pode ser verdade na matemática, mas não na língua portuguesa.
    Vamos provar. Começaremos mostrando uma característica do adjetivo.
    Essa palavra, cuja função é qualificar, geralmente fica depois do substantivo modificado por ela: casa  bonita, cidade maravilhosa, mulher charmosa.
    “Bonita”, “maravilhosa” e “charmosa” são adjetivos e estão na ordem natural, depois do substantivo.
    E se a ordem for alterada – bonita casa, maravilhosa cidade, charmosa mulher –, mudará alguma coisa?
    Mudará sim, a frase ficará mais forte, ou seja, a ideia será expressa de modo mais enfático.
    A ênfase não é o único resultado da alteração da ordem de um adjetivo.

    O sentido é outro componente da história: “amigo velho” é um amigo idoso, “velho amigo” é uma amizade antiga, “oficial alto” é um militar de estatura alta, “alto oficial” é um militar importante, “mulher pobre” é uma mulher de poucas posses, “pobre mulher” é uma mulher digna de pena.
    A mudança de sentido causada pela ordem não é exclusiva dos adjetivos.
    Com as conjunções adversativas, ocorre algo parecido: “O carro  é caro, mas é bonito” é diferente de “O carro é bonito, mas é caro”.
    No primeiro caso, prevalece a ideia de que o carro é bonito, logo a pessoa deve comprá-lo; no segundo, é mais forte a ideia de que o carro é caro, logo a pessoa não deve comprá-lo.
    Isso ocorre porque o trecho iniciado pela conjunção adversativa é sempre mais forte opinativamente que o anterior.
    Com esses casos, provamos que na língua portuguesa, algumas vezes, a ordem dos fatores altera sim o produto.

    http://www.portuguesnarede.com/2010/03/o-sentido-das-frases-ordem-pode-alterar.html

  • Gabarito B.

    Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.

  • Ainda não me Convenceu! 

  • Máquina velha - máquina usada.

    Velha máquina - máquina de longa data.


ID
1090867
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina".

Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

Alternativas
Comentários
  • Letrinhas realmente refere-se a "letras pequenas" e não um sentido depreciativo.


    Letra B.

  • Compreendi a resposta, mais o "isto'' não se refere a algo dito posteriormente?

  • o isto e afins podem retomar coisas ditas anteriormente, desde que estejam próximos do pronome demonstrativo.

    ex:

    João e Paulo cursam faculdade. Aquele, engenharia; este, informática

  • A resposta pode ser também a letra A!!!

    ESSE, ESSA, ISSO: Retoma tudo que ja foi dito, sem apontar se é primeiro ou ultimo, tanto que em conclusões de redação é sugerido que use Por isso, dito isso... Retoma tudo que ja foi dito anteriormente (anafórico);


    OBS: Este é usado para retomar algo que ja foi dito e apontando  o mais proximo (anaforico), mas também pode ser usado para anunciar o que vem (cataforico), mas não é o caso!

  • Irenio, atenção! A questão pede a "alternativa inadequada". Na A, como dissestes, dito isto = um termo já referido, portanto é uma alternativa correta.

  • a) A expressão "Dito isto" se refere a algo dito anteriormente. CERTO

    Eles pedem a ERRADA

    Assinale a alternativa inadequada em relação a um componente desse segmento do texto.

  • Letra B.

     

    Comentário:

     

    A alternativa (A) está correta, pois é simples depreender que o autor se referiu a algo anterior com a expressão “Dito isto”.

     

    A alternativa (B) é a inadequada, pois “letrinhas” não tem tom depreciativo, mas se refere à valorização que a digitação tem

    tido com o computador em relação à antiga máquina de escrever. Por isso, o autor afirma que dificilmente alguém voltará à

    máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça.

     

    A alternativa (C) está correta, pois há contraste, oposição, na comparação da modernidade e praticidade em relação ao

    instrumento antigo e ultrapassado.

     

    A alternativa (D) está correta, pois “Está certo” mostra que o cronista concorda, ele se convenceu quanto à afirmação

    anterior.

     

    A alternativa (E) está correta, pois “teremos” está flexionado no tempo futuro do presente do indicativo e “tínhamos” está

    flexionado no tempo pretérito imperfeito do indicativo.

     

     

     

     

     

    Gabarito: B

     

     

    Prof. Décio Terror

  • Entendi foi nada...


ID
1090870
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...".

Assinale a alternativa em que a substituição da forma reduzida sublinhada foi feita de forma adequada.

Alternativas
Comentários
  • Presente do Subjuntivo: Acompanhado das conjunções que, embora ou talvez, transmite ideia de um fato possível, considerado altamente provável.

    Ex.: Que eu seja aprovado no TRT.

    Na 1ª Conjugação (ar), troca-se o a pelo e. Ex.: Cantar -> Que eu cante;

    Na 2ª Conjugação (er), troca-se o e pela a. Ex.: Vender -> Que eu venda;

    Na 3ª Conjugação (ir), troca-se o i pela a. Ex.: Partir -> Que eu parta;

  • Nesta questão basta observar a grafia das palavras que já se eliminam várias alternativas!

    "Sinto falta do papel e da fiel bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 

    F a) que se insera. - a palavra "insera" não existe

    F b) que se inserte. - tá errado!

     c) que se insira.

    F d) que se enserisse. - "enserisse" não existe

     F e) que se insertasse. - "insertasse" não existe

    Por eliminação se percebe que a alternativa correta é a letra C!

  • "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 


    "Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta para que se insira entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora...". 
    Quem está pronta, está pronta para alguma coisa. Pede a preposição para. Com isso podemos conjugar facilmente o verbo inserir.
  • Letra C.

     

    Comentário:

     

    Esta questão trabalha dois temas: a transformação da oração reduzida de infinitivo em desenvolvida e a flexão verbal.
    As flexões “insera”, “inserte”, “enserisse” e “insertasse” não existem. Assim, a alternativa correta é a (C).
    A oração “a inserir entre uma linha e outra a palavra” é subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo:

    sempre pronta a isso.

    Note que o verbo “Sinto” encontra-se no tempo presente do indicativo, o qual sugere que o tempo verbal da próxima oração

    esteja também no tempo presente. Porém, como há uma oração subordinada substantiva, é natural que o modo verbal seja

    o subjuntivo. Por esse motivo, confirma-se a alternativa como a (C) correta, pois “insira” é o tempo presente do subjuntivo,

    o qual combina com o tempo presente do indicativo “Sinto”.

     

     

    Gabarito: C

     

     

    Prof. Décio Terror


ID
1090873
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da f iel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo".

Com esse segmento o autor mostra que ele

Alternativas
Comentários
  • "Além de ser mais rápido" - acho que deve ser por isso que considerou a C como correta. Me corrijam se estiver errado.

  • Acertei a questão por adotar o raciocínio da banca, porém, acredito que o trecho "mas acho que estou sucumbindo"" se refere a uma sensação de nostalgia que está tomando o escritor. Ou seja, ele está sucumbindo a vontade de voltar a usar máquina de escrever.

  • Apesar de o autor sentir saudades d papel e da bip, ele está começando a sucumbir às vantagens do computador.


ID
1090876
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Sinto falta do papel e da fiel Bic"

Nesse segmento, o cronista emprega o nome de uma marca em lugar de "caneta esferográfica", caracterizando uma figura de linguagem denominada

Alternativas
Comentários
  • Metonímia consiste no emprego de um termo por outro, dada a relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles.

  • Vejamos:

    Metáfora é a comparação de palavras em que um termo substitui outro. É uma comparação abreviada em que o verbo não está expresso, mas subentendido. Por exemplo, dizer que um amigo "está forte como um touro". Obviamente que ele não se parece fisicamente com o animal, mas está tão forte que faz lembrar um touro, comparando a força entre o animal e o indivíduo.

    Hipérboleé umafigura de linguagem, classificada como figura de pensamento, que consiste emexagerar uma ideiacom finalidade expressiva.É um exagero intencional na expressão.

    Por exemplo:

    Estou morrendo de sede.(em vez de estou com muita sede)

    O eufemismo é muitas vezes utilizado com um sentido pejorativo e inadequado, geralmente em frases que se referem à morte. Frases como "Ir para a terra dos pés juntos", "Comer capim pela raiz", "Vestir o paletó de madeira", são eufemismos e são indelicadas ao mesmo tempo.

    Metonímiaé asubstituição de uma palavra por outra, quando entre ambasexiste uma relação de proximidadede sentidos que permite essa troca. Ex.: O estádio aplaudiu o jogador.

    Metonímia é uma figura de linguagem que surge da necessidade do falante ou escritordar mais ênfase à comunicação.

    Antíteseé umafigura de linguagemcaracterizada pelaapresentação de palavras de sentidos opostos.

    A palavra antítese tem origem no termo gregoantithesis, que significa resistência ou oposição. Por esse motivo, a antítese (que também é uma figura de pensamento) consiste nacontraposição de conceitos, palavras ou objetos distintos.


  • a) Metáfora: Desvio da significação própria de uma palavra. 

    b) Hipérbole: Afirmação exagerada.

    c) Eufemismo: Atenua uma expressão chocante.

    d) Metonímia: Usar uma palavra por outra, com a qual se acha relacionada.

    e) Antítese: Aproximação de palavras de sentido oposto. 

  • Letra D metonímia, uso de uma palavra ou expressão em lugar de outra que tenha relação.

  • É a substituição "da marca" pelo um todo...Tipo: Irei de chevetão dá àquele rolé com as minas...rsrsrs


ID
1090879
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escrita, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Creio que seria porque na letra (b) temos a expressão "pobrezinha"; na letra (c) "juro que é sincero"; na letra (d) "esta certo" e na letra (e) "outra coisa". Todas estas expressões são características da língua falada. Na opção (a) não há este tipo de expressão, ele apenas descreve o que fez ao sair da redação.

  • questão muito subjetiva, acho q a letra A tb é uma intromissão da língua falada, pois se seguir o argumento que o colega expôs aqui poderia dizer q na letra A "bati na minha máquina" é uma intromissão da língua falada. Mais uma pérola da FGV.

  • Não entendi essa questão.

  • Na língua culta, o adjunto adverbial de lugar do verbo "Chegar" é regido da preposição a:

    • Chegamos (e não em) Belo Horizonte pela manhã.
    • A noiva chegou à (e não na) igreja às 19 horas.

    Entretanto, na linguagem coloquial, admite-se a preposição em:

    • Chegaremos em Belo Horizonte na próxima semana.
    • As pessoas chegaram em casa assustadas.

    Obs.: Os verbos "Ir" e "Vir" têm a mesma regência de chegar.

    • Nós iremos à praia amanhã.
    • Eles vieram à cidade fazer compras.

    Mais informações sobre esse assunto acesse os cursos gratuitos:

    Regência Verbal - Entenda

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de A a G)

    Regência Verbal - Exemplos (verbos de I a Z)

    Fonte: jurisway.org.br


  •  Complementando a explicacao anterior:

    Colegas concurseiros vejam o erro explicito de Regência Verbal na alternativa A em negrito:

    a) "Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina".


  • R. VERBAL:

    CHEGAR - Nosso time nunca chegou (a) uma posição decente na tabela. - na prova língua culta!!!!!!

    quem chega, chega a algum lugar!!!!!! Eu chego a casa, daqui a cinco minutos.!!!!!! - culto!!!!

                                                                   Eu chego em casa ------> coloquial!!!!!

  • Sinceramente não faz sentido! Na questão 9 da mesma prova, já corrigimos o "em casa" pois não é a norma culta. Nessa questão essa mesma expressão é exemplo claro de uso na LÍNGUA FALADA ("cheguei em casa")!!!! E outra, quando na língua falada usa-se a expressão: "querendo agradá-lo"???

  • Marquei C e errei.   Alguém pode me explicar o erro dela?

  • Caros colegas concurseiros, obviamente podemos perceber que há um erro (preposição) na alternativa A. O texto da questão é: As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma. A meu ver, a opção A, seria um exemplo da língua falada, ou seja, não seria uma exceção. 

    Mais alguém pensou dessa forma?

  • Qconcursos, coloque comentário do professor nesta questão, porque, pelo visto, a dúvida com relação a ela é unânime ;)

  • A melhor resposta  foi a da Lucia Cagido. Assim, por eliminação, chegamos ao gabarito da questão. Valeu!!!

  • As alternativas a seguir servem de exemplos da intromissão da língua falada na língua escritaà exceção de uma.

    pelo que eu tinha endido no enunciado todas são ao estilo da língua falada exceto uma, no caso era para marcar a que não tivesse nada de lingua falada extivesse na norma culta

  • Creio q a Lucia Cagido entendeu o que a questão pediu

  • A Lucia Cagido "matou a charada", a intenção do elaborador. O que não quer dizer que podemos concordar com esse gabarito. Ou seja, passível de recurso por vários motivos já comentados pelos colegas. Não foi anulada?

  • gente por favor peçam comentários dessa quesqtão.


ID
1090882
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria 'bip' em público". Com esse segmento do texto, o autor quer referir-se a uma característica da máquina, que é a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    ... não denunciar erros publicamente.


    Há algumas máquinas que apitam quando dá erro. Entendo que esta seria a justificativa da questão.

  • Pode se perceber voltando ao texto:

    "Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

    [...]


    E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.



  • É uma droga mesmo. Afirmam isso como se o computador só emite som em casos de erro.

    É lógico que ele critica o fato de o computador fazer barulho e a máquina não.

  • a FGV é FODA

  • A máquina não denuncia nem em público e nem em forma alguma. Ela aceita o que vc fizer

  • qual maquina de escrever denuncia os erros em secreto?


ID
1090885
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer".

Sobre os elementos desse segmento, assinale a alternativa que indica um comentário inadequado.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    Seu: na linguagem corrente, tratamento de respeito ou cortesia equivalente a Sr. (Seu Juca; seu Maneco).

    fonte: dicionário aulete digital

  • Não entendi muito bem esta questão. Até acho que a D esteja errada, mas por que a B está certa? o "vamos lá " na frase destacada soou muito mais como um desafio do que um incentivo à mudança.


ID
1090888
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"O jornal russo 'Izvestia' informou nesta quinta-feira que o Serviço Federal de Proteção do país comprou 20 máquinas de escrever para evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos. Segundo o diário, a medida fo i tomada após a revelação do esquema de espionagem dos Estados Unidos, em junho".

Nesse caso, a informação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    A vantagem é a possibilidade de evitar que informações sigilosas vazem por meios eletrônicos.


ID
1090891
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Esse segmento do texto tem a função de

Alternativas
Comentários
  • Fiquei na dúvida entre A e a C, no entanto, percebi que estaria extrapolando caso optasse pela alternativa A, já que não dá pra deduzir a partir do texto que os dois autores mencionados são da literatura moderna.


ID
1090894
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

"Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele".

Nesse segmento, cinco termos estabelecem a coesão textual.

Assinale a alternativa em que a referência coesiva é adequada.

Alternativas
Comentários
  • a)o Termo gente se refere a  Millôr Fernandes e Fernando Sabino.(correta)

    b)o pronome relativo que se refere  Millôr Fernandes e Fernando Sabino. 

    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

    d)acho que ele é o dele contido no final da frase  , se refere ao mesmo antecedente "antes dele, depois dele" dele=computador

    e)não entendi .



    c) sua se refere à vida profissional de  Millôr Fernandes e Fernando Sabino,

  • "Como" é catafórico e não Anafórico, se refere a algo que vem depois e não antes.

  • Letra e

    Todos os termos coesivos se referem a termos anteriormente expressos. ERRADO

    porque o termo gente nao esta se referindo a algo dito anteriormente e sim, trata-se de um elemento catafórico. Logo, os termos SUA, QUE, DELE, estao se referindo a algo dito anteriormente.

  • a) "Gente" se refere a termos futuros da progressão textual.-> CORRETO, se refere à Fernando Sabino e Millôr Fernandes;


    b) O pronome relativo "que" se refere a Fernando Sabino.-> ERRADO, o pronome relativo "que" se refere à Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    c) O possessivo "sua" se refere a "Fernando Sabino".-> ERRADO, "sua" se refere à vida profissional de Fernando Sabino E Millôr Fernandes;


    d) Os dois pronomes "ele" não se referem ao mesmo antecedente.->ERRADO, os dois pronomes "ele" se referem ao mesmo antecedente, que é o COMPUTADOR;


    e) Todos os termos coesivos de referem a termos anteriormente expressos.-> ERRADO. À exemplo do termo "gente", o termo "sua" também se refere à termo "a posteriori" expresso, qual seja, a vida profissional de Fernando Sabino e Millôr Fernandes.


    =)


ID
1090897
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecnologia


     Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende.
Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!"

     Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente.
Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.

Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.

(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo)

A crônica de Veríssimo pode ser definida como

Alternativas
Comentários
  • Questão muito subjetia..na minha opinião.

  • O texto fala das diferenças entre a máquina de escrever e o computador, ou seja, o choque entre velhos e novos hábitos.Há alguns trechos do texto em que podemos perceber essa diferença:


    "Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho."

    "A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda."

    "A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento."

    "E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público."
  • Subjetiva d+. Nem o próprio autor da crônica acertaria.

  • Errei porque considerei que a crônica se refere mais aos equipamentos do que aos hábitos.. trata da relação dele com os equipamentos, ficou difícil associar a hábitos, porque o autor fala muito do nosso comportamento diante da máquina, e como fala de si mesmo, as vezes inlcuindo o leitor, considerei a letra A mais correta. Mas não foi como pensei.

  • crônica não é narrativa??????


ID
1090903
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Nove amigos vão marcar um encontro.

Três deles moram em Feira de Santana e os outros seis moram em Salvador e todos irão ao encontro, individualmente, em seus próprios carros.

Eles desejam escolher um local E para o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

Despreze as distâncias percorridas dentro de cada uma das duas cidades e represente por D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana.

O local do encontro deve ser

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar, por favor?


  • Leia com calma a questão.

    O exercício pede conhecimento de média aritmética ponderada (lembra-se dos pesos)

    Feira de Santana = FS;
    Salvador S
    E = menor média aritmética entre as distâncias percorridas.
    D = Distância entre as cidades.
    Observando os pesos, chamarei D de 6KM.

    Letra A - Gabarito


    FS andam 6KM e S andam 0KM:
    3fs + 6s / 3+6 = 3.6+6.0/3+6 >> 18+0/ 9 = 2km. (esta é a menor média)

    As demais são incorretas:


    Letra B
    FS andam 0KM e S andam 6KM:
    3.0+6.6/3+6 >> 0+36/9 >> 4KM

    Letra C 

    FS e S andam 3KM:

    3.3+6.3/3+6 = 9+18/9 >> 27/9>> 3KM

    Letra D:

    FS andam 4KM; S andam 2KM

    3.4+6.2/3+6 >> 12+12/9 >> 24/9 >> 2,7KM

    Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM











  • Letra E:

    3.2+6.4/3+6 >> 12+12/9 >>  24/9 >> 2.7KM

    Não entendi a conta nessa letra, como 3.2 deu 12?

    Fazendo como se desse 6, o resultado tbm é 2. Alguém explica?
  • Minha resolução (difere da do colega, mas cheguei à resposta):

    Bahia

    FS(3)-------------------D------------------------S(6)

    Vamos supor que D seja igual a 1, para facilitar os cálculos.

    Distância total é a distância que todos os amigos percorreram somadas.

    Média aritmética é a distância total dividida por 2.

    a) 6S percorrem 0 e 3FS percorrem 1 -> distância total = 3 -> média = 1,5

    b) 6S percorrem 1 e 3FS percorrem 0 -> distância total = 6 -> média = 3

    c) 6S percorrem 0,5 e 3FS percorrem 0,5 -> distância total = 3 + 1,5 = 4,5 -> média = 2,25

    d) 6S percorrem 0,333... e 3FS percorrem 0,666... -> distância total = 2 + 2 = 4 -> média = 2

    e) 6S percorrem 0,666... e 3FS percorrem 0,333... -> distância total = 4 + 1 = 5 -> média = 2,5

     

    A menor média corresponde à letra "a" (ponto de encontro em Salvador). Logo, ela é o gabarito.


  • Ricardo seu meio de fazer é o mais prático, mas se vc supuser que D = 3 fica mais fácil que aí não vai ter número quebrado nas alternativas E e D

  • distancia de FS a salvador irei chamar de D , X =  (Distancia de FS ao ponto de encontro / D )  

    logo a média = (3.X + 9.(1-X)) / 12. 

    média = (3X+ 9 - 9X)/12 .... (9-6X)/12 

    logo a menor média possível é quanto maior for o X,o Maior valor possivel de X é 1, assim a distancia de FS ao ponto de encontro tem que ser D. 

    assim o melhor ponto de encontro é a cidade de Salvador.

  • Distância = 10 x 3 (quantidade mínima de pessoas se locomovendo até salvador) = 30 



  • Vamos ter que calcular a média ponderada nessa questão. Vamos supor que a distância entre Salvador e Feira de Santana (ponto D) seja de 110 km. Analisando então cada alternativa:

    A)

     
    Logo, 3 pessoas vão saí de FS até Salvador, enquanto que as 6 pessoas que moram em Salvador terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 140 + 6 x 0) / (3 + 6) ≈ 46,7


    B) 



    Logo, 6 pessoas vão saí de Salvador até FS, enquanto que as 3 pessoas que moram em FS terão deslocamento zero, assim:

    Mp = (3 x 0 + 6 x 140) / (3 + 6) ≈ 93,3

    C)  


    Logo, 6 e 3 pessoas vão saí de Salvador e de FS respectivamente até a metade do caminho, assim:

    Mp = (3 x 70 + 6 x 70) / (3 + 6) = 70

    D)
    Se D = 140Km então D/3 ≈ 47Km, logo:
    Mp = (3 x 47 + 6 x 47) / (3 + 6) = 47

    E)  
    O mesmo cálculo da alternativa (D). Mp = 47

    Assim, o encontro de modo que a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível, terá que ser em Salvador.

    Resposta: Alternativa A.

  • Gabarito A

    Fiz assim:

    Dos 9 amigos

    3 moram em Feira de Santana = FS

    6 moram em Salvador = SA

    Eles desejam escolher um local E para o encontro 3FS________E________6SA

    D a distância rodoviária, em quilômetros, entre Salvador e Feira de Santana FS_______________SA

    Deseja saber a média aritmética das distâncias percorridas por cada um deles desde o local onde moram até o local do encontro seja a menor possível.

    Irei atribuir a E o valor 1, e D o valor 1.

    Para Feira de Santana

    3 FS - D (Distância) = E (Ponto de Encontro)

    3 FS = E + D

    3 FS = 1 +1

    3 FS = 2

    FS = 2/3

    FS = 0,6

    Para Salvador

    6 SA - D = E

    6 SA = E + D

    6 SA = 1+1

    6 SA = 2

    SA = 2/6

    SA = 0,3

    Então temos que SA = 0,3 e FS=0,6, ou seja SA menor que FS.

  • O erro dessa questão: quem tem 11 amigos diferentes?

  • Minha resolução:

    Chamarei a distância entre Feira de Santana e E de FE e entre Salvador e E de SE.

    A média é: M = 6SE + 3FE / 9 = 2SE + FE / 3

    SE = D - FE, substituindo esse termo na equação da média fica:

    2(D - FE) + FE / 3 = 2D - FE/3. Logo, quanto maior a distância FE (entre Feira de Santana e o ponto E), menor a média. A menor média possível seria com o maior FE possível, o que significa o ponto E estar em Salvador.

    Fazendo a mesma coisa mas ao invés de substituir o SE, substituindo o FE:

    (só pra garantir)

    FE = D - SE, substituindo na equação da média fica:

    M = 2SE + (D - SE)/ 3 = SE + D / 3. Logo, a menor média é com o menor SE possível, a menor distância entre Salvador e o ponto E, ou seja, SE = 0.


ID
1090906
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Solange afirmou: "Se é domingo e fa z sol então eu vou à praia".

O cenário para o qual a afirmativa de Solange é falsa é

Alternativas
Comentários
  • D = domingo
    S = sol
    P = vai à praia

    (D e S --> P )  =  F

         V   --> F     =  F

    sendo:

    D = V ; S = V ; D e S = V ; P = F

    já que P = F, então ela não foi à praia. Logo, alternativa d)

  • Deve-se usar sempre os conectivos lógicos para esse tipo de questão para não errar!!

    P -> Q   << >> não-P V Q (P então Q, equivale a negação de P "ou" Q) 
    P -> Q  << >>  não-Q -> não-P (lei do contra-recíproco, para o condicional você inverte as posições de P e Q, e troca os sinais)

    não( P -> Q)  << >>  P e não-Q, [a negação de (P então Q) "e" nega o segundo]
    Essa última resolve a questão porque você repete o primeiro (é domingo e faz sol), "e" nega o segundo (Solange não foi a praia)

    Espero que ajude, pelo menos àqueles que já tem noções de operadores lógicos.

  • 1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA

     Trata-se de se então e sua negação é manter a 1º proposição e negar a 2º  e troca o "se então" por "e" entre as 2 proposições

    1º PROPOSIÇÃO (COMPOSTA, 2 VERBOS):  É DOMINGO E FAZ SOL (não se altera)

    2º PROPOSIÇÃO (SIMPLES, 1 VERBO): VOU À PRAIA (nega)  NÃO vou a praia 

     então fica assim:

    é domingo e faz sol               E              NÃO vou a praia  (letra d)

  • Bem simples. Se a proposição P ^ Q -> T é falsa é porque ela tem valor V -> F (em uma condicional FALSA os valores serão V -> F, ou Vera Fischer)

    Assim, P ^ Q (domingo e faz sol) tem valor V e Solange vai à praia é F (resultando em Solange não vai à praia).


  • A regra de negação de condicional é manter o primeiro E negar a segunda. Pois, V--->F é F.


    ~(P e Q ---> R)     =    P e Q e ~R

    P: Domingo

    Q: Sol

    R: Praia


  • Andava preocupado com a prova de raciocínio lógico da FGV, mas, pelo visto, não preciso me preocupar...

  • Seja mais humilde, Juliano.

    Vamos na fé.

  • Negação do Se... Então, repete a primeira, nega a segunda e põe o E!


ID
1090909
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo fez uma compra com cartão de crédito e não conseguiu pagá-la na data de vencimento, quando recebeu a fatura correspondente. Pagou apenas no mês seguinte com juros de 10% sobre o valor da compra.

Sabendo que Marcelo pagou R$ 258,50, o valor da compra foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.


    Minha resposta levou ao raciocínio do valor 232, 65. Alguém?

  • faz a regra de tres sendo o 258,50 --- 110%, ai vai dar certo.

  • Na primeira vez que fiz deu exatamente o valor da letra "b". Fiz pela propriedade... Vou fazer pela regra de três. muito obrigado!

  • Pessoal,

    Para resolver a questão basta pensar no seguinte:

    O produto valia 100% e foi adicionado 10% por conta dos juros, logo:

    100%+10% = 110%

    E o valor pago foi de; 258,50

    Agora é só montar a regra de três

    258,50 - 110%
      x  - 100%
    x = 235

    Letra C

  • Tive certeza quando estava fazendo que a resposta seria a letra b), visto que na questão ele quer saber o valor sem os juros, logo, 258,9 * 0,9 (10% - 100) = 232,65.

    Mas neste modo que fiz, seria um desconto, já que os mesmos 10% de acréscimo não são os mesmos 10% de decréscimo para chegar no mesmo valor. Falta de atenção minha na questão..

  • Letra C.


    Outra forma de resolver é a seguinte:

    O produto valia um valor X. porém como ele atrasou, ele teve que pagar 10% de X como juros. Como o valor pago foi 258,5, então fica:

    X + 10%. X = 258,5

    X + 0,1 . X = 258,5

    1.1 X = 258,5

    X = 235, logo o valor da compra foi R$ 235,00

  • Como se trata de Juros Simples, a fórmula é M=C.(1+i.n), onde:  


    M = Montante = 258,5 

    C = Capital inicial (não a banda :p) = ?

    i = taxa de juros = 10% a.m. = 0,1

    n = número de meses em que incidiram juros = 1 

    . = símbolo para a multiplicação


    Agora, é só jogar esses valores na fórmula e voilà:  

    258,5=C.(1+0,1.1) 

    258,5=C.(1.0,1) 

    258,5=C.1,1

    C.1,1=258,5

    C=258,5/1,1 (para facilitar a conta na hora da prova, multiplica tudo por 10, eliminando a vírgula = 2585/11) 

    C = 235 = R$ 235 foi o valor da compra. 

     

    Gabarito: C.  


    [ ]s

  • Mais simples, regra de 3: 


    x ------------ 100  
      

    258,5 --------- 110    
     
     


     
    110x=25850 
     

      x= 235
  • n é mais simples faze 10% do valor de cada alternativa e dps somar pra ver se bate? fiz assim, começando pelos numeros inteiros, e de cara foi a c

  • sem regra de 3 ... sem formula nenhuma

    10%  nada mais é que 1,1 ( o famoso 100% + 10%)

     

    258,5 / 1,1 = 235

  • Temos:

    M = C x (1 + j)

    258,50 = C x (1 + 10%)

    258,50 = C x 1,10

    C = 235 reais

    Obs.: veja que você poderia usar juros simples ou compostos, pois estamos trabalhando com t = 1 período.

    Resposta: C


ID
1090912
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O número de maneiras diferentes de se colocar as letras da sigla CONDER em fila, de modo que a fila comece por uma vogal, é

Alternativas
Comentários
  • Esta questão escamoteou minha borracha.


    Pessoal, isso foi o que eu achei; claro que tiver errado, por gentileza, me avisem.


    Os traços correspondem as filas


    ___ 2 possibilidades de vogas

    ___ 2 possibilidades de vogais

    ___ 5

    ___4

    ___3

    ___1


    Letra A

  • Boa questão: 

    Permutação

    2 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 240  letra "A"

  • Começando com a letra E 

    P5=5!  

    5.4.3.2.1=120

    Começando com a letra O

    p5=5!

    5.4.3.2.1=120

    120+120=240 

  • eu acertei essa questão , mas na minha cabeça eu a vi como arranjo


  • Sempre faço um desenho para ficar mais claro, facilita!


    Se não houvesse restrição, seria permutação de 6. Contudo, há restrição de uma vogal no início da palavra. Sendo assim, a

    letra não entra nos cálculos.


    Começando com a Letra E



    E _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades


    O _ _ _ _ _


    5! = 120 possibilidades



    120 + 120 = 240 possibilidades

  • é uma questão de anagramas

    https://www.youtube.com/watch?v=nJl3G7-9mt8

    CONDER = 6! = 720

    Iniciando com vogal temos 2 possibilidades : 2!

    O_ _ _ _ _

    E_ _ _ _ _

    2! * 5! = 240
  • 2. 5 .4.3.2.1

    2 posibilidades de vogal, na primeira. Na segunda pode 5, pois 1 ja foi na primeira e vai tirando até a ultima letra 4 3 2 1

  • A maneira de resolver essa questao pode ser baseada na permutacao circular:

    Vocë fixa um elemento e fatora os demais, como temos dois elementos voce fixa um e depois fixa o outro.

     Fixa "O'' =  5!  =120

    Fixa o "E"= 5!=120       

     

    Soma 120(possibilidade de O vir primeiro)+120(possibilidade de E vir primeiro)=  240- Resposta é a Letra A

  • O comentário de Luciano Fracasso está correto, já o de JIVVAGO COSTA é necessário rever!

  • 2! * 5! = 240

  • O[ ][ ][ ][ ][ ] + E[ ][ ][ ][ ][ ]

    1!x5! = 120   + 1!x5! = 120 = 240

    LETRA A


ID
1090915
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Duas urnas contêm cinco bolas cada uma. Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

Alternativas
Comentários
  • Duas urnas contêm cinco bolas cada uma.

     Uma delas contém duas bolas brancas e três pretas

    e a outra contém três bolas brancas e duas pretas.

    Retiram-se, aleatoriamente, uma bola de cada urna.

    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de

    2/5*2/5= 4/25

    3/5* 3/5=9/25

    =13/25


  • Como há duas urnas, então há duas situações distintas a ser analisado


    SITUAÇÃO UM: A retirada das bolas vai iniciar-se pela primeira Urna(2 brancas e 3 pretas)  , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da primeira urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da segunda urna

     2 bolas brancas/ 5 bolas                            x                        2 bolas pretas/ 5 bolas

    = 4/25


    SITUAÇÃO DOIS: A retirada das bolas vai iniciar-se pela segunda Urna(3 brancas e 2 pretas) , então temos:

    Primeira bola (de cor branca) retirado da segunda urna  E segunda bola ( de cor preta) retirado da primeira urna

     3 bolas brancas/ 5 bolas                        x                        3 bolas pretas/ 5 bolas

    = 9/25


    Resultado final: Situação um OU situação dois = 4/ 25  +   9/25 = 13/25 (letra E)

  • Urna 1) 2 bolas brancas e 3 pretas

    Urna 2) 3 bolas pretas e 2 brancas

    A probabilidade de sair uma bola branca e uma preta seria:

    Bola branca (urna 1) e bola preta (urna 2)
    ...........2/5.............*........2/5..............=4/25

    ou

    Bola preta (urna 1) e bola branca (urna 2) 
    .......3/5...............*...........3/5.............=9/25

    Portanto, a probabilidade será:
    4/25 + 9/25 = 13/25


    Fonte: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=351526

  • ev. ind. princ. aditivo e multiplicativo

  • GABARITO (E), faz-se calculando a probabilidade de sair 2 bolas da mesma cor

    urna 1 pra branca= 2/5; urna 2 pra branca=3/5, logo 6/25

    urna 1 pra preta=2/5, urna 2 preta 3/5, logo 6/25,

    soma-se 6/25 + 6/25= 12/25 isso pras bolas serem da mesma cor, pra ser de cor diferente então é 13/25

  • Espaço amostral é de 5 bolas em cada urna.

    URNA 1:  2 bolas brancas e 3 bolas pretas



    URNA 2: 3 bolas brancas e 2 bolas pretas


    A probabilidade de uma das duas bolas retiradas ser branca e a outra ser preta é de


    P1 = Tirar uma bola BRANCA da urna 1 e uma bola PRETA da urna 2

    2/5 * 2/5 = 4/25

    ou

    P2 = Tirar uma bola PRETA da urna 1 e uma BRANCA da urna 2

    3/5 * 3/5 = 9/25



    P = P1 + P2

    P = 4/25 + 9/25 

    P = 13/25
  • Não entendo a logica dessas retiradas. Alguém explica?

  • Emerson, espero que isso possa te ajudar a compreender.

    urna X: 2B e 3P

    urna Y: 3B e 2P

    O enunciado pede a probabilidade de, depois de retirar uma bola de cada urna, uma bola ser branca e a outra preta.

    Para uma bola ser branca e a outra preta, veja se você concorda comigo:

    1º caso: pode-se retirar uma branca da urna X e uma preta da urna Y

    OU

    2º caso: pode-se retirar uma preta da urna X e uma branca da urna Y

    Nesses dois casos, uma bola é branca e a outra é preta.

    Portanto, devemos somar as probabilidade de cada caso:

    1º caso: 2/5 (bolas brancas da X/total de bolas da X) * 2/5 (bolas pretas da Y/total de bolas da Y) = 4/25

    1º caso: 3/5 (bolas pretas da X/total de bolas da X) * 3/5 (bolas brancas da Y/total de bolas da Y) = 9/25

    4/25 + 9/25 = 13/25

    Às vezes, escrevendo na linha por aqui fica meio esquisito, mas espero que você consiga entender.

    Vamos na fé.

     

  • 2 BOLAS BRANCAS

    3 BOLAS PRETAS

    3 BOLAS BRANCAS

    2 BOLAS PRETAS

    P E B

    3/5 X 3/5 9/25

    OU

    B E P  

    2/5 X 2/5= 4/25

    (9/25)+(4/25)= 13

    13/25


ID
1090918
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um jogo de tabuleiro, há 80 peças das quais 35 são verdes e as demais são amarelas. As peças são todas triangulares ou quadrangulares. Entre as peças verdes, 17 são triangulares e, entre as peças amarelas, a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares.

A quantidade total de peças quadrangulares é

Alternativas
Comentários
  • Gaba E

    80 peças, sendo 35 verdes e 45 amarelas.

    das 35 verdes, temos 17 triangulares e 18 quadradas

    das 45 amarelas, faremos uma equação:
    Peças quadrangulares é o dobro das triangulares:
    2x+x=45 -> 3x=45 x= 15

    das 45 amarelas, temos 15 triangulares e 30 quadradas.

    Temos 48 quadradas ao total, sendo 18 das verdes e 30 das amarelas.

  • 35 Verdes: 17 triangulares > 18 retangulares



    45 Amarelas: retangulares é o dobro das triangulares, ou seja, 



    45/3 = 15 ( se é o dobro, tem-se 30 retangulares e 15 triangulares)



    Total de 48 peças retangulares.

  • Total = 80 peças

    35 Verdes = se 17 são triangulares, logo 18 são quadrangulares (35-17=18)

    45 Amarelas (80 total - 35 verdes =40 amarelas) = triangulares diz que é um certo número e as quadrangulares são o dobro. 
    Só pensar em um número, somado com seu dobro seja 45. 
    Logo = 15 são triangulares e 30 são quadrangulares (dobro de 15 é 30).
     Desta forma, 18 quadrangulares verdes + 30 quadrangulares amarelas = 48.
    gabarito : E - 48
  • 1º) 80 peças = 35 são verdes e as demais são amarelas. 

    Por isso, 45 são amarelas. 

    2º) Dessas 35 peças verdes e 45 peças amarelas, 17 das verdes são triangulares, certo? Assim, 18 verdes são quadrangulares.

    3º) Amarelas -> "a quantidade de peças quadrangulares é o dobro da quantidade de peças triangulares", a partir dessa afirmativa pensei o seguinte: 15 são triangulares e dobro, 30, são quadrangulares. 30 + 15 = 45. 

    Por fim, 30 + 18 = 48. 

    Gabarito: e



  • A melhor forma de resolver esse tipo de questão é pela tabela de quantidades, separando cores e tipos.

    Vamos na fé.

  • Alguém poderia resolver na forma de conjuntos??? Sei que é pela tabela de qtdes, mas queria ver na forma de conjuntos

  • Peças Triangulares: T | Peças Quadrangulares: Q | Peças Verdes: v | Peças Amarelas: a

                 Tv = 17 

                /  

       35 VERDES -- Qv = 18

      /

    80 PEÇAS

      \

       45 AMARELAS -- Ta = 15

                 \  

                   Qa = 30 

    Qv + Qa = 18 +30 = 48

    LETRA E


ID
1090921
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência infinita de pontos no plano cartesiano
(0,0), (0,1), (2,1), (2,-2), (-2,-2), (-2,3), (4,3), (4,-4),(-4,-4),(-4,5), ...
obtida a partir da origem e obedecendo sempre o seguinte padrão de movimentos: uma unidade no sentido norte, duas unidades no sentido leste, três unidades no sentido sul, quatro unidades no sentido oeste, cinco unidades no sentido norte, e assim sucessivamente aumentando uma unidade em cada deslocamento e girando no sentido horário (norte, leste, sul, oeste, norte, ...).

O 2013° ponto dessa sequência é

Alternativas
Comentários
  • (0,0) --> 4 movimentos --> (-2,-2) --> 4 movimentos --> (-4,-4) --> 4 movimentos --> (-6,-6) --> 4 movimentos --> (-8,-8) --> ...

    Ou seja, em termos de posição dos pares, temos a correspondência:

    (0,0) --- primeiro par [1]
    (-2-2) --- quinto par [5]
    (-4,-4) --- nono par [9]
    (-6,-6) --- decimo terceiro par [13]
    .
    .
    .

    Precisamos verificar se o numero 2013 faz parte da sequencia 1, 5, 9, 13, ...:

    2013 = 1 + 4*(n - 1)
    n = 504

    Como n é inteiro, conclui-se que faz parte.

    Portanto, o 2013º ponto da sequência é da forma (m,m), sendo m o 504º termos da sequência 0, -2, -4, -6, -8..., que é:

    m = 0 + (-2)*(504 -1)
    m = -1006

    Portanto, o o 2013º ponto é (-1006, -1006).

  • é uma sequência de 4 números: (0,0), (0,1), (2,1), (2,-2) > a partir daqui a sequência se repete. Desta forma temos 4 PAs dentros desta sequência. Assim:

    2013/4= 503 (resto 1). Temos o ciclo repetido 503 vezes, como o reto é 1, queremos saber o valor da PA de oeste, já sabemos que os números são iguais, então dá para descartar as opções a ,c, d .

    A razão (r) é igual a -2 em ambos os lados. Pois a sequência oeste é: (0,0), (-2,-2), (-4,-4),...-2-0=0
    Para sabermos qual o 504º da sequência do oeste. Temos:an=a1+ (n-1)*ra504=0+(504-1)*-2a504=503* -2a504= - 1006
  • Apenas precisa descobrir onde estará o ponto 2013 no plano cartesiano sabendo que há 4 posições. Descobre-se que ambos valores serão negativos e teremos nossa resposta.

  • O jeito mais rápido e fácil é o modo como o Felipe Franca fez.

  • Cada sequência tem 2 algarismos.: (0,0), (0,1)....

    Sendo assim, basta dividir 2013/2 = 1006

  • questão importante, é uma questão de sequência lógica, fácil com aparência de difícil

  • Gente da para "fazer" facilmente só olhando os sinais

    Se você montar essa tabela aqui:

    Norte: 1

    Leste: 2

    Sul: 3

    Oeste:4

    Você percebe que sempre o sul/oeste vão ser maiores que o norte/leste. E eles andam no sentido negativo do plano cartesiano.

    Só com isso, vc mata que os valores de x e y são negativos.

    Único item com tudo negativo é a B.


ID
1090924
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma pesquisa de mercado para o lançamento de uma nova marca de sucos, setenta pessoas foram entrevistadas e deviam responder se gostavam dos sabores graviola e açaí. Trinta pessoas responderam que gostavam do sabor graviola e cinquenta pessoas responderam que gostavam do sabor açaí.

Sobre as setenta pessoas entrevistadas, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o gabarito dessa questão!


  • Concurseiro do senhor, eu também estou surpresa com esse gabarito.


    Uma vez que 70 pessoas foram entrevistadas. 


    30 (Graviola)

    50 (açaí). 


    Bem, somando os valores totalizam 80.


    70 - 50 = 20

    70 - 30 = 40


    70  - 60 (pessoas que gostam dos dois) = 10


    Amigos, baita dúvida, se puderem ajudar... Serei eternamente agradecida.


    Abraços.

    Força.

  • Pelo que pude entender, depois que também errei a questão é que:

    Entre as 50 pessoas que gostam de açaí - 30 também gostam de graviola.
    Então fica:
    - 30 pessoas gostam dos dois sabores
    - 20 pessoas gostam de apenas açaí
    - 30 pessoas gostam de graviola
    - 20 não gostam de nenhuma ou não responderam 
    Em nenhum momento no texto fala que é apenas um sabor. Maldade de leitura de texto!!!!
  • Analisa o diagrama supondo que: 30 gostam de graviola e açai. Com isso fecha o nr da graviola.

    então para fechar os 50 que gostam de açaí faltam só 20. Portanto precisa-se apenas de 50 pessoas que gostam das frutas para concluir que 30 graviola e 50 açaí. Então no máximo 20 não precisam gostar de nenhuma... ficam de fora...

  • Pessoal, o raciocínio é o seguinte:


    O maior número possível de pessoas que não gostam de nenhum dos sabores é a situação em que todos que gostam de graviola também gostam de açaí, ou seja, os que gostam de graviola são subconjunto dos que gostam de açaí.


    Neste caso: 50 gostam de açaí e, pela nossa suposição, desses 50, 30 também gostam de graviola. Como o universo da pesquisa foi 70 pessoas, o máximo de pessoas que não gostam de açaí ou graviola é 20.


    Para confirmarmos, basta arbitrarmos um número maior que 20. Por exemplo (vamos usar 25): se 50 pessoas já responderam que gostam de açaí e eu supor que 25 não gostam de nenhum sabor, o universo pesquisado teria que ser, no mínimo, 75 pessoas - visto que não existe intersecção entre esses dois conjuntos (gostar de açaí e não gostar de nenhum sabor).

  • Resolvi da seguinte forma: qual o maior número de pessoas que podem gostar de açaí e graviola? O maior número é 30, pois assim colocaríamos graviola dentro de açaí (conjunto também é imagem né? então a maior - no sentido de tamanho mesmo - interseção é um grupo dentro do outro). Com isso, já eliminamos as letras "c", "d", e "e" e, por consequência, nos damos conta de que vinte pessoas, no máximo não gostam dos dois. Isso porque se eu aumentar o espaço de pessoas que não gostam de açaí e gostam de graviola, eu terei que, necessariamente diminuir o  espaço de pessoas que não gostam de nenhum dos dois.

  • Gijuizzzzzzzzzzzzz amado, essas bancas veem que todas as bancas cobram diagrama de venn dai querem cobrar também, só que não tem capacidade de criar questões válidas, corretas. Essa questão pela lógica pela técnica do diagrama de venn também poderia ser correta a letra C, resolvendo de acordo com o básico de conhecimento em relação a diagramas lógicos. Pois bem a questão informa que 70 foram entrevistados, 30 gostam do sabor de graviola e 50 de açaí. Como o valor total é 70. A quantidade de 30 + 50 = 80 logo a diferença é de 10 que é a interseção dos que gostam de açaí e graviola. Exatamente a letra C gostam dos dois sabores.


  • Concurseira Estudando , vc cometeu um erro. Há vários diagramas possíveis, para as informações dadas. Vou me ater aos q aparecem 10, 20 e 30 q são mencionados nas opções. Desses, somente um possui resposta, com as opções fornecidas. Vou te colocar os dados, monte os respectivos diagramas e vc entenderá a questão.

    1º Pessoas q gostam de:                                                               
    só graviola = 20                                                                                            
    só açaí = 40                                                                                                        
    interseção: gostam de graviola E açaí = 10       
    não gostam de nenhum dos dois = 0               

    2º pessoas q gostam de:
    só graviola = 10
    só açaí = 30
    interseção: gostam de graviola E açaí = 20
    não gostam de nenhum dos dois = 10

    3º pessoas q gostam de:
    só graviola = 0
    só açaí = 20
    interseção: gostam de graviola E açaí = 30 (aqui na verdade há uma relação de inclusão, graviola é um subconjunto de açaí).
    não gostam de nenhum dos dois = 20

    Se vc montou os diagramas de forma correta é só analisar as opções... a única q atende e resolve o problema é a letra A.
    Espero ter ajudado.
  • Concurseira Estudando, analise esse fato: imagina que o conjunto A seja do pessoal que gosta de graviola e o conjunto B do pessoal que gosta de Açaí... e se o conjunto A estivesse contido no conjunto B (todos que gostam de graviola gostassem também de Açaí) então a letra C cai por terra ok? Pegando esse gancho a união do conjunto A com o conjunto B teriam as 50 pessoas, restando no máximo 20 pessoas que não gostariam de nenhum dos dois sucos, logo a resposta correta é a Letra A.

  • O que eu entendi para chegar na letra A: é que em NENHUM momento do texto ele diz que um grupo de pessoa diz que GOSTA DOS DOIS SABORES... Nós que deduzimos isso, porque fomos pelo raciocínio básico! 
    ou seja, 
    do total de 70 pessoas entrevistadas 50 gostam, de pelo menos um tipo de suco! Dentro dessas 50 pessoas, 30 gostam dos dois tipos. Sobram então 20 pessoas que não gostam de nenhum deles!

    Conta:

    (Açaí + Graviola) 50 + 20 (não gostam de nenhum sabor) = 70 entrevistado!

  • Que loucura essa questão -_-

  • De acordo com o enunciado, não existe nenhuma intercepção entre os dois grupos, mas isso não significa que dos 50 entrevistados que gostam de Açaí, não gostam de graviola. Uma vez que ao fazermos a soma de 50 + 30 = 80, ou seja, obrigatoriamente tem que existir um público que goste dos dois ao mesmo tempo. Fazendo o diagrama de Venn adequado:


    Logo, no máximo vinte não gostam de graviola nem de açaí. Resposta correta letra A.








  • Não entendi essa questão :/, queria entender a lógica de ser a A.

  • Gente, essa questão é muito simples. Se 50 pessoas gostam de açai e 30 gostam de graviola, o máximo que pode ter de interseção entre açai e graviola é 30. Nesse caso,fica 30 açai E graviola, e 20 só açai (50-30), totalizando 50. Como são 70 pessoas entrevistadas, o máximo de pessoas que podem não gostar de nenhum dos dois é 20 (70 - 50). Acho que ficou confuso, mas com essas informações façam os conjuntos pra ficar mais claro.

  • Gostam de ambos os sucos: x ; Só gostam de graviola: 30 - x ; Só gostam de açaí: 50 - x ; Não gostam de nenhum: y ; Total: 70.

    Como as quantidades de elementos dos conjuntos não podem ser negativas, então x>=0, 30-x>=0, 50-x>=0 e y>=0. Assim, percebe-se que 0<=x<=30 e y>=0.

    Além disso, analisando os conjuntos, temos que x + (30-x) + (50-x) + y = 70. Resumindo a equação, y = x - 10.

    Substituindo os limites de x na equação (0 e 30), temos que y estaria entre -10 (x=0) e 20 (x=30). Como y>=0, o ponto x=0 e y=-10 não é válido. Substituindo y=0 na equação, conclui-se que o limite mínimo de x seria 10. Caso a explicação utilizando as equações não tenha sido suficiente, traçar o gráfico da equação y = x - 10 e analisar o comportamento da função.

    Assim, a única alternativa que se enquadra nas condições (10 a 30 pessoas gostam de ambos e 0 a 20 pessoas não gostam de nenhum) é a letra A.

  • Analisando de um jeito bem simples...

    30 gostam de graviola                                                               

    50 gostam de acaí                                                      .

    Supondo que todas as 30 pessoas que gostaram de Graviola também gostaram de Acaí, neste caso soh restaria 20 pessoas que gostaram exclusivamente do Acaí(pois o exercício fala que 50 gostaram de Acaí).

    .

    Sendo assim totalizaria pelo menos 50 pessoas que gostaram de pelo menos uma das frutas ou seja no máximo 20 pessoas não gostaram de nenhuma.

  • E porque não se usa a intercessão normal? Nada haver essa questão.

  • Eu achei a alternativa C, porem vi 16 comentários na questão, ai já maldei a questão e fiz de novo, e realmente é letra A pela explicação da colega raquel, mas sem sombra de duvidas, na prova eu erraria. ¬¬

  • Essa questão só parece ser bunitinha.. quando na verdade é o cao ! Aff

  • Eu ERREI. Mas, analisando a questão, será necessário estabelecer um PARÂMETRO para não incorrermos mais neste tipo de erro a partir de agora.
    Vamos daqui para frente entender que: se o enunciado NÃO INDICAR INTERSEÇÃO, então entenderemos que seja uma UNIÃO, quando teremos que um menor conjunto(G) estará contido dentro do maior conjunto(A), ou seja, TODO G é A.
    Colocando os valores nesta ordem de prioridade:


    G = 30
    SOMENTE A=20 ***** Com isto deixando o total de A = 50

    Conjunto dos que não gostam nem de Açaí e nem de Graviola = 20. Este valor fica fora do diagrama.


    TOTAL DE ENTREVISTADOS = SOMENTE A + G + Entrevistados que não gostam dos nem de Açaí e nem de Graviola = 70

    TOTAL DE ENTREVISTADOS = 20 + 30 + 20 = 70


  • Rapaaz que loucura essa questão!! Eu seguir a lógica dos oitenta entrevistados mas depois é a A a correta?? La ele ...

  • Achei a explicação num vídeo no youtube:  https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • Entrevistados = 70


    Gostam de graviola = 30

    Gostam de açaí = 50

    70 - 30 = 40

    70 - 50 = 20

    40+20 = 60

    Gostam de graviola ou açaí = 80

    80 - 60 = 20

    Letra (A) 
  • O enunciado tem que falar ou isso, ou aquilo, ou os dois.

    Se não falar é por que não existe nenhuma intercepção entre os grupos.

  • Questão EXTREMAMENTE mal formulada.

  • Explicação passo a passo com o Cid Moreira:

    https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

  • FGV né gente......é assim......precisamos ir além para resolver as questões da banca! E, realmente, está correto o raciocínio proposto.

  • A questão não está mal formulada. Ela apenas exige um raciocínio não muito usual para esse tipo de questão.
    Temos que a soma dos que gostam de graviola (30) e dos que gostam de açaí (50), que é 80, ultrapassa o número de entrevistados (70). Logo, CERTAMENTE, existe um conjunto intersecção. Chamemos ele de x. O valor mínimo de x é 10, pois então 20 gostarão apenas de graviola, 40 gostarão apenas de açaí e 10 gostarão dos dois sabores, dando a soma o valor exato de entrevistados (70). Percebe agora que, caso x fosse 11, haveria 1 pessoa que não gostaria de nenhum dos dois sabores. O mesmo raciocínio pode ser feito de 12 para 2, 13 para 3, 14 para 4,... Em determinado momento, o x chega ao seu valor máximo, que é 30. Por quê? Por que a intersecção de graviola com açaí jamais poderá ser maior do que o próprio conjunto graviola (no máximo pode ser igual). Assim, se x for igual a 30, o número de pessoas que não gostam de nenhum sabor será 20. GABARITO: A 

  • Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube. https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s
  • é o tipo de questão que temos que fazer analisando as opções disponíveis no enunciado.

    considerando: açai = A e graviola = G


    como 30+50 = 80 > 70, certamente existe um número de pessoas que responderam gostar de A e de G (intersecção)


    mínimo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 0 (posso considerar que todas gostam de alguma fruta)

    nº mínimo de pessoas que  gostam de A e de G = 10 

    sendo: B a intersecção de G e A,   Z+B+C = 70

    B+C = 30 pessoas gostam G

    Z+B= 50 pessoas gostam de A

    substituindo  eu chego aos seguintes resultados: B = 10; Z= 40, C= 20, D (pessoas que não gostam de nenhuma)= 0

    máximo de pessoas que não gostam de A e nem de G = 20 (se eu considerar que todos que comem graviola também comem açai, eu fico com 30 na intersecção, 20 que comem apenas açai (50-30=20), e me sobram 20 (70-50=20)

    máximo de pessoas que gostam de A e  de G = 30 (pois as pessoas que responderam gostar de G são 30)





  • A ideia é considerar os máximos e mínimos que os conjuntos podem obter.

    Na leta A- realmente o máximo é 20, podemos ver isso se considerarmos o caso em que G é subconjunto de A, assim veremos que apenas 50 pessoas gostam de pelo menos um sabor, ou seja, das 70 eu terei no maximo 20 que não gosta de nenhum. Ainda nesse ponto de vista, dá pra perceber que o numero máximo de pessoas que gostam das duas frutas é 30, pois G é subconjunto de A e G tem 30 elementos o que quer dizer que a intesecção de A com G é igual ao conjunto G. Isso torna a alternativa C Incorreta. Se no maximo 30 gostam dos dois sabores, então o caso em que no mínimo 30 gostam dos dois sabores(Letra D) não existe, Mais especificamente o minimo seria 5.  na letra E entende-se de mesmo modo que a letra C. 

    A letra B Está Errada pois o valor mínimo seria 0. para entender isso basta considerar o caso em que a intersecção é 10. vc verá que todos os entrevistados gostam de pelo menos um sabor.

  • Algúem que assistiu o vídeo do youtube  ( https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s),

    o prof. mostrou 2 formas possíveis de resolver a questão, então, parece que a questão tem 2 gabaritos. Se houver intersecção, 10 pessoas gostam dos 2, (letra c); se um conjunto for subconjunto de outro, então 20 pessoas não gostam de nenhum, (letra a). 


    Alguém poderia me esclarecer por que a letra a está mais correta que a letra c?

  • bom dia 

    a " dica " ( pelo que entendi ) é : 

    SE NÃO AFIRMAR QUE HÁ AMBOS ( GOSTO DE A E B ) É QUESTÃO DO TIPO - TODO A É B . QUE PODE TER ' SOBRA ' . o NEM A E NEM B .
  • Juliana,  o máximo que pode gostar dos 2 sabores é 30. Conjunto Graviola contido no conjunto açaí

  • Olhem a resolução desse professor: https://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/q39133/teoria-dos-conjuntos-3-matematica-basica-1#.VuwsttIrLIU

  • TOTAL ~~> 70

    AÇAÍ ~~> 50

    GRAVIOLA ~~-> 30

    Perceba que, como a soma de graviola e de açaí ultrapassou 70, é porque necessariamente exitem algumas pessoas que gostam dos dois sabores.

    Mas a grande  reflexão que a questão exige: Também podem existir pessoas que não gostam de nenhum dos sabores!

     

    Então a situação fica estruturada desta maneira:

    X : Gostam dos dois sabores

    50 : Gostam de Açaí. Então 50 - X : Gostam SÓ de açaí.

    30 : Gostam de Graviola. Então 30 - X : Gostam SÓ de graviola

    Y :  Pessoas (se existirem) que NÃO gostam de nenhum dos sabores.

     

    Somando tudo, tem que bater com o universo da amostra: 70:

    X + (30 - X) + (50 - X) + Y = 70

    80 - X + Y = 70

    X = 10 + Y

     

    Agora perceba também que são exatamente, como disse o enunciado, 30 pessoas que gostam de graviola. Ora  se trinta gostam de graviola, independentemente de gostar só dela ou dela e do açaí também, então não tem como que 31 pessoas gostem dos dois, pois aí passaria dos trinta!

    Também sabemos que 10 + Y = X. Ora, como X não pode ser mais de 30, temos a seguinte inequação:

    10 + Y < = 30 (lê-se dez x mais y menor ou igual a 30)

    Y < = 20

     

    Pronto, Y pode ser no menor ou igual a 20, ou seja, máximo 20! Se Y for maior que 20, então X será maior que 30. Já que X não pode ser maior que trinta então está correta a letra A.

     

    Espero ter ajudado.

  • O que adianta o professor comentar a questão apenas escrevendo? Pra quem não entende, não adianta escrever, escrever.. Matéria como essas devem ser explicadas com vídeos!

    Fica a dica Qc!

  • Acredito que as palavras-chaves dessa questão são MÁXIMO e MÍNIMO que estão presentes nas alternativas, quando se pretende analisar o máximo e o mínimo deve se utilizar essa metodologia "Diagrama de Venn aninhado", porque através dela vc poderá concluir o valor máximo de um conjunto e inferir o valor que não pode ser mínimo. Portanto, não acho que ela seja mal formulada.

  • Gente, essa questão não tem mistério.

    Não podemos afirmar que no máximo 10 gostam dos 2 sabores, já que ele diz que 30 gostam de graviola e 50 de açai, então o máximo de pessoas que gostam dos 2 sabores são 30, pois em nenhum momento o texto afima que as pessoas só gostam de graviola, ou só de açai, podem muito bem gostar dos 2.

  • Excelente resolução Timóteo Sampaio

     

  • O choro é livre, a questão é boa. Como  50 + 30 > 70, é óbvio que tem intersecção. A banca não é obrigada a afirmar isso.

    Pensem comigo: NO MÁXIMO 30 pessoas gostam de  GRAVIOLA E AÇAI. Nesse caso nenhuma pessoa gosta só de graviola, 20 só AÇAI e 20 NENHUM DOS SABORES.

    Desenhando fica mais claro.

     

  • Vejam o comentário do Márcio Bueno - Li todos os comentários e não entendi. Daí eu vi o vídeo e entendi. Vejam o vídeo no youtube.https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s

    Só consegui entender com a explicação do vídeo.

    Bons estudos!!!

  • O segredo desse tipo de questão é não confundir com as questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn).

    Nas questões tradicionais de Conjuntos (diagrama de venn), o enunciado diz que todos gostam de alguma coisa ou então diz a quantidade de pessoas que não gostam de nenhuma das duas coisas. Se nesta questão ele falasse isso, a resposta seria letra c) (no máximo) EXATAMENTE dez gostam dos dois sabores.


    Mas, a questão não fala nada sobre os que não gostam de nenhum dos dois. Então temos que verificar as possibilidades de máximo e mínimo !!!!!!!!!!!!!


    Ou seja, tem que analisar os conjuntos disjuntos (sem interseção) E também quando um está completamente dentro do outro (um contido no outro)!!!!!


    Obs: No caso desta questão, repare que é impossível o conjunto ficar disjunto (sem interseção), pois necessariamente teremos que ter uma interseção de no MÍNIMO 10 (80-70) !!!!!!!!!!!

  • Li todos os comentários dessa questão - inclusive, bem elaborada -, muitos deles equivocados, mas todos plausíveis, já que não é uma questão tão usual (demorei entendê-la também). É necessário inferirmos dados do enunciado e "testar" possibilidades, incluindo aí o máximo e mínimo de interseção. Não irei adentrar na resolução, uma vez que Gabriel Prola e Timoteo Sampaio fizeram isso com muita exatidão. Deixarei o link de um problema semelhante a esse, com um nível ainda maior, para que nos acostumemos:

    https://www.youtube.com/watch?v=PGYDViDqoCc

  • Essa questão cobra um conhecimento a mais do que um simples diagrama de Ven, pois ele fala em máximo e mínimo, além de ele não informar quantos não gostam de nenhum dos dois sabores.

    A alternativa C que causou maior confusão está errada.

    Perceba que a intersecção pode ser 30, fazendo dessa forma que a área das pessoas que afirmaram gostar APENAS de graviola, seja zero.

    As pessoas que passaram são normais como todos nós! Não desistam, um dia chegaremos lá também!

  • A vida não tá fácil pra ninguém kkkkk coitado dos jornalistas

  • Esta questão é simples quando ele dá o valor de 80 e depois dá o valor total de 70 notamos que o 80 não é proporcional, mas é ele que vai dar a resposta, foi isso que a banca quis nós dizer então é só focar no 70 vamos lá.

    30 graviola

    50 açaí

    então focando no 70 pegamos o valor maior que é o açaí 50 menos o valor da graviola 30:

    50 - 30 = 20

    é só logica.

  • Paula BI, também cheguei a alternativa "C" com o raciocínio básico de diagramas. Só que a questão vai um pouco mais além de conhecimento básico em diagramas de Venn. Envolve raciocínio lógico e matemático. Também recomendo o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=ab5xioA0_0s, como também foi recomendado por outros colegas aqui.

  • Aíííí pai, que essa na prova é uma casca de banana linda


ID
1090927
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Juliano e Mário começaram recentemente suas coleções de selos. Se Juliano der 11 de seus selos para Mário, a quantidade de selos de Mário passará a ser o triplo da quantidade de selos de Juliano. Por outro lado, se Mário der 14 de seus selos para Juliano, a quantidade de selos de Juliano passará a ser o dobro da quantidade de selos de Mário.

Juliano e Mário têm juntos

Alternativas
Comentários
  • Questão sapeca:


    Resolução (ou quase):


    1) 11 x 3  = 33 

    2) 14 x 2 = 28 


    Alguém encontrou resposta?


  • 1)  M+11=3(J-11) 

           Isolando M, temos  >> M=3(J-11)-11

    2)  J+14=2(M-14)

    Substituindo M na segunda equação temos:

    J+14=2{[3(J-11)-11]-14}

    Resolvendo temos que J=26

    Substituindo J por 26 na primeira equação temos que M=34.

    M+J=34+26=60 (letra c)

  • Alternativa correta "c". ( 60 selos). 

    Juliano tem 26 selos e Mario 34. 

    Resolvendo para chegar nesse resultado:
    Se Juliano der 11 selos, então ficará com 15 (26-11=15) e Mario com 45 (34 + 11= 45). E 45 é o triplo de 15.(15 x 3 = 45). 

    Se Mario der 14 selos,então ficará com 20 (34 - 14=20).Por outro lado Juliano ficará com 40 (26 + 14 = 40). E 40 é o dobro dos selos de Mário. 

    https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20141027082733AApyaJJ


ID
1090930
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negação lógica da sentença "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é

Alternativas
Comentários
  • Não entendi?

    a) F ^ F -> F, será V

    b) V ^ V -> F, será F, por acaso esta não seria uma negação também?

    c) V ^ V ^ F, negação 

    Se puderem me enviar uma resposta?


    Obrigado!

  • Para quem estiver precisando de umas aulinhas, recomendo o vídeo desse cara do link a baixo. O nome dele é M Jailton.

    .


    https://www.youtube.com/watch?v=ixc5sD_gzCE

  • Primeiramente teremos que converter a frase para símbolos:

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo

    (A ^ B) --> C

    A frase desejada é a negação lógica desta sentença. Portanto:

    ¬ ( (A ^ B) --> C)

    Dentro do parênteses, podemos aplicar a regra de substituição intitulada implicação material, convertendo a implicação entre A, B e C em ou:

    ¬ ( ¬ (A ^ B) v C)

    Finalmente, podemos aplicar o De Morgan, retirando a negação principal:

    (A ^ B) ^ ¬ C

    Assim podemos afirmar que: 

    c) Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo.

  • pessoal, por que não é a letra "E"?

    É caso da regra da distributiva, não é?

    ~[(Co^~Ex) ---: ~Eng]

    ~Co V Ex ^ ~ Eng

    NO MEU GAB DEU LETRA "E".


  • @Aldo

    "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"
    pode ser traduzido por:
    p: como demias
    q: nao faco exec
    r: engordo

    (p e q) -> r

    como a negacao de se.. entao.. fica: P ^  ¬Q

    logo a negação da preposição em questão fica:

    (P e Q)  ^ ¬R

  • Augusto webd,

    Eu acertei a questão. Fiz como você disse, a minha duvida no item foi se eu alteraria a proposição entre parênteses também, entende? Se eu sairia da conjunção para a disjunção aplicando a lei de Morgan e faria a condicional depois. 

    Neste caso eu tenho que manter a proposição entre parênteses e realizar apenas a alteração do conectivo principal? Abs,

  • Errei por falta de atenção do enunciado.... em vez de procurar  a negação fui procurar a equivalencia por está fazendo uma sequencia de questoes de equivalencia. Temos que ter muita atençao nos detalhes.

  • p = como de mais

    q = faço exercícios

    r = engordo

    (p  ^ ~p) ---> r

    ~((p ^ ~p) ---> r)

    (p ^ ~p)  ^ ~r

    "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

    resposta: C




  • Sabemos que a proposição "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo" é uma condicional, separando-a:

    A = como demais e não faço exercícios físicos

    B = engordo

    A negação da condicional se dá da seguinte maneira, mantemos a primeira e negamos a segunda, ou seja, aplicamos a regra do MANE:

    A à B ßà ~(A à B) = A ^ ~B = Como demais e não faço exercícios e não engordo.

    Letra C.

  • Alguém pode me explicar o porquê de não ser a letra E? Ou melhor, o porquê de não se transformar a parte inicial da frase: como demais e não faço exercícios para ---> não como demais ou faço exercícios..?

  • Gabriel Rosso, 

    O "Se..., então" tem prioridade. Para negar o "se..., então", devemos excluir o SE, repetir a primeira parte e negar a segunda parte. 

  • pessoal explicou, mas eu não consegui entender a parte que deveria ser trocada pelo (ou) e não foi.

    para mim seria assim: Não como demais ou faço exercício e engordo.
  • se... então... São conectivos! Assim como (e, ou, ou...ou..., se e somente se). Então quando se faz uma negação não são usados novamente.


    a negação de uma condicional:

    1° - repete a 1° proposição

    2° - nega-se a 2° proposição

    3° - usa-se o concectivo ``E´´


    Pergunta: "Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo"                           (Não se usa os conectivos)

                                  1° Proposeição                                            2°Proposição



    Resposta: "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."

                       1°Proposição (repetida, sem conectivo)            2°Proposição negada

  • Em 2013 a FGV tava meio sem criatividade...ver questão Q417146

  • Pessoal, 

    na questão, primeiramente, deve-se levar em conta que o conectivo usado é o "Se... então". 

    Depois disso, dividimos a frase em duas partes (que podemos chamar de p e q, respectivamente), ficando assim:


    Primeira parte (p): Se como demais e não faço exercícios físicos

    Segunda parte (q): então engordo.


    Por fim, a negação do conectivo Condicional:

    ~(p -> q)  <=>  (p ^ ~q)        O famoso MANÉ (MAntém a primeira E NEga a segunda) resultando em:


    Como demais e não faço exercícios físicos E não engordo.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • É bem a quinta questão da FGV que resolvo cobrando negação de condicional. Não esqueçam: MANTÉM A 1º E (^) NEGA A SEGUNDA.

  • CARACA, ESTOU CONFUNDINDO NEGAÇÃO E EQUIVALÊNCIA TODA HORA...

  • "Se como demais e não faço exercícios / então engordo."

                        

    1) Troca o "se...então" por "e"

    2) Mantém a primeira -> como demais e não faço exercícios

    3) Nega a segunda -> não engordo


    Como demais e não faço exercícios e não engordo.



  • Há basicamente 2 possíveis respostas para a solicitação de negação do exercício, sendo que a prova cede 1 dessas alternativas, letra (C). Vamos lá...

    Assumimos que: p = como de mais; q = faço exercícios; r = engordo. Logo, na questão temos a seguinte conjuntura: (p ^ ~q) -> r


    1° (mais convencional): ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (~p v q)  -> r . NÃO EXISTE ESSA OPÇÃO NA PROVA. 


    2° : ~((p ^ ~q) -> r) temos então: (p ^ ~q)  -> ~r   "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo" resposta: C

  • Negação Lógica da Sentença:

    Se como bem e não faço exercícios físicos então engordo

    p = Como bem e não faço exercícios físicos

    q = engordo

    Fazendo equivalência do Se ...Então:

    p => q  ó ~p v q

    Negação da equivalência:

    ~( p => q)  ó ~(~p v q )

      ó ~(~p) ^ (~q )

      ó p ^ (~q )

    Como bem e não faço exercícios físicos e não engordo – letra c

    Sempre em frente!

  • Na Negação do Condicional, usa-se o bizu do MARIDO PEGADOR: Mantém a 1ª Nega a 2ª

    Como demais e não faço exercícios ( mantém a 1ª) E NÃO ENGORDO ( Nega a 2ª)..

    GABA C

  • A famosa regra do marido traido não muito didática, porém funcional: Mantenho a 1ª E nego a segunda até a morte.

  • na negação composta, quando o conectivo é o "se, então" (chamado de condicional e tem como símbolo a seta para a direita ->), tem que trocar o conectivo "e" (chamado de disjunção e tem como símbolo o circunflexo ^ ) e negar o final da frase.

    Se como demais e não faço exercícios físicos então engordo (tira o se, então) 

    Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo (nega a segunda frase) 

    Regra do marido traidor - mantém a primeira e nega a segunda (machismo do caraleo isso) 

    Obs. o primeiro "e" não é um conectivo. 

     

  • Pow mas esse E aí também é muita sacanagem né? Como perceber que isso é parte do substantivo e não um conectivo... Questão 99% lógica mas 1% é português!
  • Parem de pensar em Português. Esqueçam advérbios, artigos ou qualquer outra coisa relativa a Português! Se insistirem nisso, vão errar sempre.

    A negação de p-->q é mantém a primeira e nega a segunda. Ou seja: p ^~q

  • NEGAÇÃO DO SE, ENTÃO - REGRA DO MANE: MANTÉM A PRIMEIRA E NEGA A SEGUNDA

  • Por que a b está errada ?

  • Bárbara, a preposição "SE" em uma negação não pode se repetir.

  • Alguém sabe me dizer como faz para sabe se esse "e" de (como demais e não faço exercícios físicos) é um conectivo ou uma conjunção?

  • Oi pessoal! Tudo bem com vocês!?

    Caso você goste do meu conteúdo, se inscreve no meu canal, ativa o sininho e indica para os amigos. O link está abaixo. No mesmo, consta a resolução dessa questão da banca FGV.

    https://youtu.be/zIYNUu2t_zE


ID
1090933
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A expressão "Organizações Não Governamentais" (ONGs) foi formulada pela primeira vez no Art. 71 da Carta Constitucional da ONU, em 1945. No Brasil, as ONGs ampliaram sua atuação nas últimas décadas do século XX.

Sobre os agentes, os fins e o setor social ao qual pertencem as ONGs, analise as afirmativas a seguir.

I. São entidades privadas que perseguem fins públicos como a defesa de direitos humanos, do meio ambiente e de políticas sociais. Pertencem ao Terceiro Setor,

II. São autarquias e sociedades de economia mista comprometidas com a eliminação de situações de exclusão e desigualdade. Compõem o Primeiro Setor.

III. São associações de voluntários que atuam em entidades privadas, com projetos voltados para defesa de causas humanitárias ou de seus membros. Fazem parte do Segundo Setor

Assinale:

Alternativas

ID
1090936
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Os erros gramaticais, em letreiros, cartazes e diálogos de telenovelas, têm provocado uma polêmica sobre se existe certo e errado em relação ao uso da língua.

A esse respeito, leia a posição de dois intelectuais brasileiros:

"Os critérios que decidem se é certo ou errado empregar uma construção derivam do campo em que se está e do gênero [textual], e não de um manual que lista erros e acertos independentemente de fatores sociais e históricos (...). Manter a língua intocada é imobilismo intelectual, por um lado, e, por outro, um duro golpe nos milhões de cidadãos que tiveram azar de não ter acesso ao português de antigamente". (Sírio Possenti) "Quanto maior fo r nosso domínio [da língua], maior e mais diversificada será nossa capacidade de expressão, de comunicação e de interação social. O falante deve ser capaz de dominar tanto quanto possível as regras de uso de sua língua,(... ) embora ninguém o consiga totalmente, para poder fazer suas escolhas quanto à melhor maneira de se comunicar nas diferentes situações em que se encontra". (Danilo Marcondes)

Com base nos trechos selecionados, assinale a alternativa que indica corretamente a posição desses autores sobre o uso da língua.

Alternativas

ID
1090939
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A biotecnologia diz respeito a um amplo conjunto de tecnologias que possuem em comum o fato de utilizar organismos vivos ou parte deles, como moléculas ou células.

Assinale a alternativa que indica corretamente avanços no campo da biotecnologia ocorridos na última década.

Alternativas
Comentários
  • Vida artificial” é um termo ainda muito forte. O que James Craig Venter e sua equipe fizeram foi criar uma linhagem especial de microrganismo. Digamos que estejamos bem próximos de criar novas espécies. Espécies escravas de microrganismos para alguns ou espécies de microrganismos “domesticados” para outros. A questão ética e filosófica de manipulação do material genético é complexa. Por que não podemos manipular o material genético? Por questões principalmente de segurança biológica? Por questões éticas, filosóficas e políticas ainda não completamente respondidas?


    Estes questionamentos tornaram-se mais presente a partir do surgimento da tecnologia do DNA recombinante, depois vieram as plantas transgênicas, a clonagem de mamíferos, o projeto Genoma Humano, as terapias com células-tronco, a reprodução assistida e a manipulação de células germinativas e de embriões e assim por diante. Novas descobertas virão, previsíveis e imprevisíveis.  


    O mais surpreendente ainda: áreas de confluência dessas novas tecnologias surgirão da noite para o dia causando uma revolução no nosso cotidiano. Considerando que as novas tecnologias da genética envolvem questões econômicas, filosóficas, de biosegurança, do direito internacional, etc., devemos caminhar para um consenso internacional nos próximos anos. A sociedade como um todo ainda está, digamos assim, aturdida com as descobertas recentes e antes mesmo que consiga discutir aspectos éticos e legais de uma nova tecnologia surge outra mais complexa e de maior impacto.


    Para alguns religiosos, “só Deus pode criar a Vida” e o “Homem não deve brincar de Deus”, mas para outros a resposta está no Livro do Gênesis (1:26-27), na mesma passagem que foi usada no passado contra a Evolução: “Façamos o Homem à nossa imagem, conforme a nossa Semelhança”... Interpretações religiosas à parte, no meu entendimento, seguindo os protocolos já estabelecidos de biossegurança, o problema ético principal será a finalidade e os limites de uso destas novas tecnologias. A criação da vida artificial no sentido estrito recebeu um grande alento, mas ainda é uma proposta ambiciosa.


    Henrique Gil


ID
1090942
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Em agosto de 2013, a transferência do senador boliviano Roger Pinto Molina para o Brasil desencadeou um incidente diplomático entre o Brasil e a Bolívia.

Assinale a alternativa que indica corretamente um aspecto desta crise.

Alternativas

ID
1090945
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Há mais de dois anos, está em curso uma guerra civil na Síria na qual os insurgentes se opõem ao regime ditatorial de Bashar al- Assad.

Com relação ao posicionamento internacional a respeito desta crise, analise as afirmativas a seguir.

I. O Irã, o Iraque e a Rússia apoiam o Partido Baath sírio, liderado pela família al-Assad, fornecendo guerrilheiros, armamentos e combustível.

II. Uma possível intervenção norte-americana no conflito fortaleceria seus aliados regionais: Turquia, Jordânia e Israel.

III. As forças rebeldes são apoiadas, em nível regional, pelo grupo libanês do Hezbollah, e pelos Estados sunitas da Turquia, Arábia Saudita e Qatar.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • O apoio não é explícito.

    http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_02_22/russia-apoia-resolucao-humanitaria-da-onu-sobre-a-siria-1852/ 


    Questão estranha.

  • O erro da questão está na afirmativa III, ao dizer que o grupo libanês do Hezbollah apóia as forças rebeldes.

    Na verdade, o Hezbollah libanês apóia o governo de Bashar al-Assad, junto com Irã, Iraque e Rússia.

    Gabarito D

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/guerra-na-siria/


ID
1090948
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A computação em nuvem tem sido considerada uma nova fronteira da era digital. Nuvem é uma metáfora para a Internet e seus serviços, como o acesso a informações e programas e o armazenamento de arquivos.

Sobre essa tendência recente, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.

(...) Esta tecnologia suscita problemas internacionais de tipo econômico e político, quando dados públicos são armazenados em arquivos privados, em países diversos daqueles dos usuários da nuvem.

(... ) Os sistemas de computação em nuvem podem aumentar a "dívida digital" entre países ricos e pobres, caso o acesso ao conhecimento não seja livremente garantido a todos.

(... ) A computação em nuvem torna o usuário dependente de investimentos crescentes em recursos de hardware e software, que devem ser adquiridos junto ao servidor contratado.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra D. A questão está baseada no esboço do Marco Civil da Internet no Brasil, quando as acusações de espionagem por parte da NSA dispararam a cláusula, posteriormente removida para que houvesse acordo, sobre a instalação de datacenter no país.

    Neste sentido, o item I é verdadeiro, porque existia esta preocupação acerca do local físico do datacenter que armazena a nuvem. Havia até a exigência de que eles fossem aqui e não nos EUA.

    O item II está correto, porque se pensarmos que informação é poder, onde estiver a informação, ali estará o poder. E poder chama dinheiro.

    O item III está errado mesmo. Com a computação nas nuvens o usuário não precisa atualizar seu computador a cada 6 meses. Basta melhorar sua conexão de acesso a Internet.


ID
1090954
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O saneamento básico é fundamental para elevar o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e é uma das pré-condições para evitar doenças causadas pelo contato ou ingestão de água contaminada.

Assinale a alternativa que indica as doenças relacionadas à ausência de saneamento básico.

Alternativas

ID
1090960
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

"A Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

(Apud http ://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08)

O trecho da notícia refere-se à discussão e à aprovação

Alternativas
Comentários
  • LDO ou Orçamento Impositivo? Eis a questão!


    http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/12/dilma-sanciona-ldo-de-2014-sem-veto-ao-orcamento-impositivo.html

  • A questão fala de Proposta de Emenda à Constituição (PEC). Aprovação de LDO, OP, e LOA não tem nada a ver com PEC.

  • Em 2015, resultou na Emenda Constitucional 86/2015:


    texto da emenda: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc86.htm


    pequeno artigo: http://www.concurseirofiscal.com.br/fala-professor/592/emenda_constitucional_86_orcamento_impositivo


  • * FONTE Alternativa: "http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/08/camara-aprova-em-segundo-turno-pec-do-orcamento-impositivo.html".

  • Não tinha ideia do que a Câmara dos Deputados aprovou no dia 27 de agosto de 2013. Mas segui a deixa do próprio enunciado:

    "...Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que obriga o Executivo federal a liberar recursos para despesas inseridas no Orçamento da União através de emendas parlamentares individuais".

    Sendo assim, tudo relacionado ao orçamento impositivo. Alternativa D


ID
1090963
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A CONDER tem por finalidade executar as obras e ações inerentes às políticas de desenvolvimento urbano e habitacional no Estado da Bahia.

Sobre as competências da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Executar obras e serviços de implantação, qualificação e conservação de equipamentos necessários à convivência comunitária.

II. Desenvolver e implementar projetos e obras voltados à solução da destinação final de resíduos sólidos urbanos.

III. Promover condições adequadas de habitabilidade, por meio de intervenções em áreas precárias, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Assinale:

Alternativas

ID
1090966
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com seu Estatuto, a CONDER é estruturada pelos órgãos listados a seguir, à exceção de um.

Assinale-o.

Alternativas

ID
1090969
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a natureza jurídica da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia - CONDER.

Alternativas

ID
1090972
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Assembleia Geral, órgão superior de deliberação da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. A cada ação ordinária nominativa corresponderão dois votos nas deliberações da Assembleia Geral.

II. A Assembleia Geral será presidida pelo representante do acionista controlador.

III. As deliberações da Assembleia Geral constarão de Ata, lavrada em livro próprio e assinada pelos Membros da Mesa e pelos acionistas presentes, de forma circunstanciada ou sumária, conforme previsto na Lei Federal n. 6.404/76.

Assinale:

Alternativas

ID
1090975
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a afirmativa que indica o órgão que define a destinação dos lucros da CONDER.

Alternativas

ID
1090978
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os diretores da CONDER devem zelar pela boa condução das suas finalidades institucionais. Nesse sentido, todos os atos que impliquem em responsabilidade financeira para a CONDER deverão ser firmados

Alternativas

ID
1090981
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O exercício social da CONDER, que é o período de tempo entre o levantamento de dois balanços patrimoniais, corresponderá

Alternativas

ID
1090984
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Os recursos financeiros da CONDER são classificados como próprios ou de terceiros. As alternativas a seguir apresentam recursos financeiros próprios da CONDER, à exceção de uma.

Assinale-a.

Alternativas

ID
1090987
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na forma do seu Estatuto, sobre as atribuições do Diretor- Presidente da CONDER, analise as afirmativas a seguir.

I. Representar a CONDER, ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele.

II. Autorizar aquisição, permuta ou alienação de bens móveis, observada a legislação em vigor.

III. Designar pessoal para o exercício das funções comissionadas.

Assinale:

Alternativas

ID
1090990
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A moralidade pública implica transparência dos gestores de entidades que lidem com os interesses públicos.

Nesse sentido, na forma do Estatuto da CONDER, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1845310
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

• O patrimônio líquido inicial de uma empresa de economia mista era composto por $600.000 de Capital integralizado, $100.000 de Reserva Legal e $ 10.000 de Reserva para futuro aumento de capital, apresentando uma situação líquida de propriedade total dos ativos onde todos os valores estão concentrados no ativo de giro.

• No final do ano foi apurado um lucro líquido do exercício de$500.000 gerado exclusivamente por operações de curto prazo a vencer no próximo exercício financeiro.

• Na assembléia geral ordinária foi decidido que a empresa constituirá a reserva de lucro obrigatória destinando 50% de dividendos declarados a distribuir no início do ano subsequente e o saldo remanescente do lucro seria transferido para a reserva para futuro aumento de capital.

A soma das reservas de lucros no final do exercício será de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Reserva de lucros antes dos lucros: 110.000
      $100.000 de Reserva Legal e
      $10.000 de Reserva para futuro aumento de capital

    Lucro líquido = 500.000

    Destinação do lucro: reserva legal, depois dividendo e, por fim, Reserva para futuro aumento de capital.

    Limite da reserva legal: até 20% do capital social integralizado, logo, meu limite será de: 600.000 x 0,2 = 120.000
    ou seja, só posso destinar até 20.000 para a reserva legal

    Deduções do LL:
    Reserva legal 500.000 x 0,05 = 25.000 (valor maior que o possível para se destinar à reserva legal, portanto, só repasso 20.000.)

    LL                             500.000
    Reserva legal             (20.000)

    LL ajustado               480.000
    Dividendo (50%)        (240.000)

    LL restante               240.000  --> Esse valor será para a   Reserva para futuro aumento de capital

    Reserva de lucros DEPOIS dos lucros:
       $100.000 de Reserva Legal e
       $10.000 de Reserva para futuro aumento de capital
    + $20.000 Reserva Legal
    + $240.000 Reserva para futuro aumento de capital

        370.000      TOTAL

    BONS ESTUDOS


ID
1845313
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

• O patrimônio líquido inicial de uma empresa de economia mista era composto por $600.000 de Capital integralizado, $100.000 de Reserva Legal e $ 10.000 de Reserva para futuro aumento de capital, apresentando uma situação líquida de propriedade total dos ativos onde todos os valores estão concentrados no ativo de giro.

• No final do ano foi apurado um lucro líquido do exercício de$500.000 gerado exclusivamente por operações de curto prazo a vencer no próximo exercício financeiro.

• Na assembléia geral ordinária foi decidido que a empresa constituirá a reserva de lucro obrigatória destinando 50% de dividendos declarados a distribuir no início do ano subsequente e o saldo remanescente do lucro seria transferido para a reserva para futuro aumento de capital.

A escrituração da declaração de dividendos no final do exercício será

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Como se trata de uma destinação do lucro líquido, e o lucro líquido é uma conta credora do PL, ou seja, aumenta com o crédito e reduz com o débito, quando quero retirar parte desse Lucro Líquido e destinar a qualquer outra conta, primeiro debito-o e credito na conta que quero, que no caso dessa questão, é o dividendos a pagar, veja que só com isso já dava para matar essa questão, conduto, é relevante citar que a questão quer "a declaração de dividendos no final do exercício", ou seja, não houve efetiva destinação desse dividendo, o qual irá se tornar em uma obrigação para a empresa no próximo exercício, daí a razão da contrapartida ser em "dividendos a pagar" conta do passivo.

    bons estudos
  • L6404 Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata o § 5º do artigo 17.


ID
1845316
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

• O patrimônio líquido inicial de uma empresa de economia mista era composto por $600.000 de Capital integralizado, $100.000 de Reserva Legal e $ 10.000 de Reserva para futuro aumento de capital, apresentando uma situação líquida de propriedade total dos ativos onde todos os valores estão concentrados no ativo de giro.

• No final do ano foi apurado um lucro líquido do exercício de$500.000 gerado exclusivamente por operações de curto prazo a vencer no próximo exercício financeiro.

• Na assembléia geral ordinária foi decidido que a empresa constituirá a reserva de lucro obrigatória destinando 50% de dividendos declarados a distribuir no início do ano subsequente e o saldo remanescente do lucro seria transferido para a reserva para futuro aumento de capital.

Após a apuração do lucro, das constituições das novas reservas de lucro e da declaração dos dividendos, é correto afirmar, na análise das demonstrações contábeis do exercício findo, que

Alternativas
Comentários
  • pessoal, como ele pode dizer que é o indice de liquidez corrente se ele não da ativo? :/

     

  • balanço inicial

    AC - 710 PL - 710

    balanço posterior

    AC - 1210 PC - 250

    PL - 960

    LC = 1210 / 250 - pleno pagamento


ID
1845319
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

• O patrimônio líquido inicial de uma empresa de economia mista era composto por $600.000 de Capital integralizado, $100.000 de Reserva Legal e $ 10.000 de Reserva para futuro aumento de capital, apresentando uma situação líquida de propriedade total dos ativos onde todos os valores estão concentrados no ativo de giro.

• No final do ano foi apurado um lucro líquido do exercício de$500.000 gerado exclusivamente por operações de curto prazo a vencer no próximo exercício financeiro.

• Na assembléia geral ordinária foi decidido que a empresa constituirá a reserva de lucro obrigatória destinando 50% de dividendos declarados a distribuir no início do ano subsequente e o saldo remanescente do lucro seria transferido para a reserva para futuro aumento de capital.

A variação dos saldos inicial e final do Patrimônio Líquido evidenciado na demonstração das mutações do patrimônio líquido do exercício findo é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Nessa questão explico melhor a destinação do lucro do enunciado, sugiro a leitura: Q615101

    Meu PL antes do lucro: 710.000
    $600.000 de Capital integralizado
    $100.000 de Reserva Legal
    $ 10.000 de Reserva para futuro aumento de capital

    Meu PL APÓS o lucro: 970.000
    $600.000 de Capital integralizado
    $100.000 de Reserva Legal
    $ 10.000 de Reserva para futuro aumento de capital
    +$500.000 de Lucro Líquido
    -$240.000 de dividendos

    variação: 970.000 - 710.000 = 260.000

    bons estudos

  • Mas pq 240 e não 250 mil, se os dividendos eram 50% do ll?
  • Carlos Alfredo vou explicar como achar o Dividendo:

    1º Passo :

    Constituir a Reserva Legal de 5% do Lucro Líquido, limitada a 20% do Capital Social.

    Vamos descobrir primeiro o limite: 600.000 x 20% = 120.000 (esse é o limite para a Reserva Legal)

    Vamos calcular o valor da Reserva Legal com base no Lucro Líquido:

    500.000 x 5% = 25.000

    Como já temos 100.000 de Reserva Legal criada, só podemos acrescentar 20.000 para respeitar o limite.

    Vamos calcular o dividendo obrigatório.

    LL 500.000

    (-) Reserva Legal (20.000)

    (=) LL Ajustado 480.000

    Dividendo Obrigatório 50% = 480.000 x 50% = 240.000

    O restante da resolução está na resposta do RENATO.


ID
1845331
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A diferença entre o ativo circulante cíclico com o passivo circulante cíclico é denominada

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Necessidade  de Capital de Giro (NCG): É o dinheiro necessário para pagar os fornecedores de acordo com o ciclo de caixa. A fórmula é:

    NGC = Ativo Circulante Cíclico – Passivo Circulante Cíclico

    EXPLICAÇÃO:

    O francês Michael Fleuriet criou um modelo dinâmico de análise econômico financeira das empresas, conhecido como Modelo Fleuriet.  Ele dividiu o ativo circulante e passivo circulante em:

    Ativo Circulante Cíclicos – ACC : são os recursos aplicados que estão intimamente ligados às atividades da empresa (duplicatas a receber, estoques, adiantamento a fornecedores, despesas antecipadas e mercadorias em trânsito).

    Ativo Circulante Financeiro – ACF, são os recursos aplicados no Ativo Circulante que não guardam relação com a atividade operacional da empresa (caixa, bancos e aplicações financeiras de liquidez imediata).

    Passivo Circulante Cíclico – PCC, são os recursos obtidos que guardam relação com a atividade da empresa e que não são onerosos (fornecedores, adiantamento de clientes, salários a pagar, encargos sociais a pagar, impostos a pagar – quando não vencidos – e IRRF).

    Passivo Circulante Financeiro – PCF, são os recursos obtidos de fontes onerosas (duplicatas descontadas, financiamentos e empréstimos bancários, provisão para imposto de renda e contribuição social).

    http://www.valuecapital.com.br/value-investing/liquidez-corrente-e-capital-de-giro/

    bons estudos
  • T (esouraria) = CDG - NCG

    NCG = AC.operacional (-) PC.operacional (--> Operacional OU Não Oneroso OU Não Financeiro OU Cíclico)

    (* Todo AC - disponível) E (* Todo PC - juros/empréstimos/financiamentos)

    CDG = (C)apital (D)e (G)iro = (PNC + PL) - ANC

    (T)esouraria = AC.financeiro (= disponível) - PC.financeiro (= juros+emprést+Financiamentos)

    (= Financeiro OU Errático OU Oneroso).

    Fonte: Livro Gestão Financeira das Empresas (Um Modelo dinâmico) - Prof. Haroldo Brasil (Ed. Qualitymark).

    Bons estudos.


ID
1845334
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto aos efeitos dos regimes de caixa e de competência, analise as afirmativas a seguir.

I. O lucro ou prejuízo final apurado na demonstração do resultado do exercício por competência do período terá sempre o mesmo valor da variação de caixa das atividades de operações evidenciado na demonstração do fluxo de caixa.

II. Uma receita de prestação de serviço recebida antecipadamente altera o saldo de caixa sem alterar imediatamente o resultado do período em razão do fato gerador da receita por competência somente ocorrer quando da efetiva prestação do serviço.

III. Uma despesa paga antecipadamente envolve somente contas patrimoniais sendo apropriada a conta de resultado somente no momento do consumo dessa transação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    I. O lucro ou prejuízo final apurado na demonstração do resultado do exercício por competência do período terá sempre o mesmo valor da variação de caixa das atividades de operações evidenciado na demonstração do fluxo de caixa.
    ERRADO: Não serão valores iguais, justamente por adotarem métodos de apuração diferentes, a DRE se vale do regime de competência, ao passo que a DFC é feita por meio do regime de caixa, logo, seus valores serão diferentes.


    II. Uma receita de prestação de serviço recebida antecipadamente altera o saldo de caixa sem alterar imediatamente o resultado do período em razão do fato gerador da receita por competência somente ocorrer quando da efetiva prestação do serviço.
    CERTO: Se não houver o fato gerador desse serviço ( a prestação dele) não há receita a ser apurada na DRE, embora na DFC fique evidenciado a entrada de caixa.

    III. Uma despesa paga antecipadamente envolve somente contas patrimoniais sendo apropriada a conta de resultado somente no momento do consumo dessa transação.
    CERTO: despesas antecipadas, tais como seguros, juros, salários, aluguéis, assinaturas de jornais e revistas, bilhetes de passagem, seguem o regime de competência, sendo seu valor, inicialmente, só se opera por meio de contas patrimoniais (D-Despesa antecipada C-Caixa), sendo o valor dessa conta apropriada diretamente no resultado, proporcionalmente mes a mes. É prevista na lei 6.404 quando estabelece como ativo circulante as "Aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte"

    bons estudos


ID
1845337
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para melhor atender aos diversos tipos de usuários e suas necessidades, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis emitiu o pronunciamento conceitual básico com a estrutura conceitual para elaboração e divulgação de relatório contábil financeiro, que menciona como características qualitativas fundamentais da informação contábil:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Características Fundamentais (são características críticas)

    1) Relevância → Capaz de fazer diferença nas decisões
    2) Representação fidedigna → Relatório completo, neutro e livre de erro

    Características de melhoria (desejáveis, mas não críticas) CO-CO-TE-VE

    1) Comparabilidade → similaridades entre itens e diferença enter eles
    2) Compreensibilidade. → classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisa.
    3) Tempestividade → ter a informação disponível a tempo de poder influenciá-los nas decisões
    4) Verificabilidade → assegura a representação fidedigna, os observadores podem chegar a um consenso

    clientes externos: demonstrações contábeis.

    clientes internos: relatórios contábil-financeiros.


    bons estudos


ID
1845340
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que indica a demonstração contábil aplicada ao setor público que surgiu com a NBCT SP 16.6 e em seguida deixou de ser obrigatória.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opnião a questão deveria ser anulada, uma vez que na NBCT 16.6 que estabelece as demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público, em seus ítens 3 e 4, temos a seguinte explanação:

    3. As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

    (a) Balanço Patrimonial;

    (b) Balanço Orçamentário;

    (c) Balanço Financeiro;

    (d) Demonstração das Variações Patrimoniais;

    (e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    (f) Demonstração do Resultado Econômico.

    4. As demonstrações contábeis devem ser acompanhadas por anexos, por outros demonstrativos exigidos por lei e pelas notas explicativas.

    Quanto a divulgação temos o ítem 11

    Divulgação das demonstrações contábeis

    11. A divulgação das demonstrações contábeis e de suas versões simplificadas é o ato de disponibilizá-las para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas:

    (a) publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades;

    (b) remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos;

    (c) a disponibilização das Demonstrações Contábeis para acesso da sociedade em local e prazos indicados;

    (d) disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público.

    Sendo assim, a questão deveria ser anulada.


ID
1845343
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A contabilidade aplicada ao setor púbico deve permitir a integração dos planos hierarquicamente interligados, comparando suas metas programadas com as realizadas e evidenciando as diferenças relevantes por meio de

Alternativas
Comentários
  • "A Contabilidade Aplicada ao Setor Público deve permitir a integração dos planos hierarquicamente interligados, comparando suas metas programadas com as realizadas, e evidenciando as diferenças relevantes por meio de notas explicativas" NBCT 16.3 - PLANEJAMENTO E SEUS INSTRUMENTOS SOB O ENFOQUE CONTÁBIl
     


ID
1845346
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto à avaliação e à mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gab. (d)

    a) ERRADA. Valor recuperável: o valor de mercado de um ativo menos o custo para a sua alienação, ou o valor que a entidade do setor público espera recuperar pelo uso futuro desse ativo nas suas operações, o que for maior.

    b) ERRADA. Os direitos, os títulos de crédito e as obrigações pós-fixadas são ajustados considerando-se todos os encargos incorridos até a data de encerramento do balanço.

    c) ERRADA. Os estoques são mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição ou no valor de produção ou de construção.  E se o valor de aquisição, de produção ou de construção for superior ao valor de mercado, deve ser adotado o valor de mercado.

    d) CORRETA.

    e) ERRADA. Os bens de uso comum que absorveram ou absorvem recursos públicos, ou aqueles eventualmente recebidos em doação, devem ser incluídos no ativo não circulante da entidade responsável pela sua administração ou controle, estejam, ou não, afetos a sua atividade operacional.

    Fonte: NBC T 16.10 – AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS EM ENTIDADES DO SETOR PÚBLICO

    bons estudos

     


ID
1845349
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Assinale a alternativa que indica o tipo de crédito adicional que é aberto por decreto podendo utilizar a autorização prévia constante da lei orçamentária anual.

Alternativas
Comentários
  • Vide art.165, VIII - CF/88 --> Princ. da Exclusividade (na LOA, autorização para abertura cred. suplementares e contratação de ARO)

    Bons estudos.


ID
1845352
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Quanto às transações no setor público, a que somente apresenta variação qualitativa gerada na execução orçamentária da receita é

Alternativas
Comentários
  • Variações Qualitativa são variações decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido.

    Segundo o MCASP, Para fins de elaboração da Demonstração das Variações Patrimoniais, considerar-se-ão apenas as variações qualitativas decorrentes das receitas e despesas de capital, considerando a relevância da informação. Conforme o Pronunciamento Conceitual Básico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, para serem úteis, as informações devem ser relevantes às necessidades dos usuários na tomada de decisões. As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.

    FONTE: http://contadorconcurseiro.blogspot.com.br/2014/09/variacoes-patrimoniais_15.html

  • a) “Depósito de terceiro recebido e consignação de folha de pagamento retida" (ambos são independentes da execução orçamentária - ingressos extraorçamentários).

    b) “Amortização de empréstimos contraídos (despesa) e aquisição de bens (despesa)".

    c) “Arrecadação de impostos (VP quantitativa) e cobrança da divida ativa tributária".

    d) “Empréstimos concedidos (despesa) e construção de imóvel (despesa)".

    e) (GABARITO) “Alienação de bens e empréstimos contraídos" (VP qualitativa + decorre da execução orçamentária + receita).

    Se estiver errado, me corrija

    Bons estudos!


ID
1845355
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

“Orçamento Público é um instrumento de planejamento anual em que o governo define todas as fontes de recursos, bem como todas suas aplicações pelos valores totais, não apresentando matéria estranha às receitas e despesas, tendo em uma única lei a aprovação dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos em empresas estatais."

                                                                                 (SILVA, Lino Martins da,)

O conceito destacado apresenta quatro dos cinco princípios orçamentários gerais de receita e despesa definidos como básicos substanciais, faltando apenas o princípio denominado

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

     

    Para resolução da questão é necessário saber quais são esses princípios GERAIS SUBSTANCIAIS que o professor Lino Martins aborda no seu livro Contabilidade Governamental:

     

    São princípios Gerais Substanciais: Anualidade, Unidade, Universalidade, Equilíbrio e Exclusividade;

     

    Sendo assim, vamos para citação da questão:

     

    “Orçamento Público é um instrumento de planejamento anual (Anualidade ou Periodicidade) em que o governo define todas (Universalidade) as fontes de recursos, bem como todas suas aplicações pelos valores totais, não apresentando matéria estranha (Exclusividade) às receitas e despesas, tendo em uma única lei (Unidade) a aprovação dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos em empresas estatais."

     

    Portanto, faltou mensionar o princípio do EQUILÍBRIO.

     

                                                                           Definição de cada princípio:

     

    Anualidade - O orçamento deve ser elaborado e autorizado para um período de um ano. É conhecido também como princípio da periodicidade, numa abordagem em que o orçamento deve ter vigência limitada a um exercício financeiro. No Brasil, ele coincide com o ano civil, segundo o art. 34 da Lei 4.320/1964:

     

    Unidade - Segundo este princípio, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos.

     

    Universalidade - O orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

     

    Equilíbrio - Esse princípio visa assegurar que as despesas autorizadas não serão superiores à previsão das receitas.

     

    Exclusividade - Surgiu para evitar que o Orçamento fosse utilizado para aprovação de matérias sem nenhuma pertinência com o conteúdo orçamentário, em virtude da celeridade do seu processo. Determina que a lei orçamentária não poderá conter matéria estranha à previsão das receitas e à fixação das despesas.

     

     

    Obs: Vale lembrar que a maioria dos princípios orçamentários admitem exceção, por isso é sempre bom "focar" nas exceções, pois as bancas gostam de cobrá-los.

  • Os princípios Gerais Substanciais:

    E² UAU

    - Equilíbrio

    - Exclusividade;

    - Unidade

    - Anualidade

    Universalidade
     

     

  • E²,e o pessoal fez UAU, não gosto de macete, mas também não gosto de ser concurseiro

  • Os princípios Gerais Substanciais:

    E² UAU

    - Equilíbrio

    Exclusividade;

    Unidade

    Anualidade

    Universalidade


ID
1845358
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As contas de terceiro nível, do novo plano de contas aplicado à Administração Pública, que estão envolvidas no registro contábil do subsistema patrimonial referente ao consumo de estoque de materiais, são

Alternativas
Comentários
  • Questão complicada, pois ela exige conhecimentos literais do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP). Uma das maneiras de resolvê-la é, clara, sabendo exatamente as contas envolvidas na utilização de materiais do estoque. Vejamos:

    Assim, a alternativa certa é a letra A).

                   Entretanto, também podemos pensar da seguinte forma:

    Gabarito: LETRA A

  • GABARITO: Letra A

    Basta raciocinar um pouco para se chegar à alternativa.

    1) Houve consumo de um bem. Portanto, há diminuição do meu PL. Logo, a conta VPD (classe 3) do subsistema patrimonial deve aparecer. Já eliminamos as alternativas c), d) e e).

    2) Bem de consumo é um ativo circulante. O código do ativo circulante é 1.1. Logo, não pode ser a letra b), que tem o código 1.2 (Ativo não circulante).

    Assim, resta a alternativa a) para marcar.


ID
1845361
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O teste de detalhes nos procedimentos substantivos de auditoria que consiste em obter, por meio de confirmação com terceiros, informações sobre saldos a receber e obrigações que a entidade auditada mantém, é denominado

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D) Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.

    Fonte: Manual de Controle Interno TCU

  • Gabarito Letra D

    Inspeção e observação não são testes de detalhe, pois, na verdade, eles são procedimentos do teste de observância, de controle ou de aderência. A e B Erradas.

    Reexecução é a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade. Errada a C.

    Quanto à indagação e Circulariação, existe um fato que as diferem, na indagação, as evidências são obtidas internamente (entrevista), ao passo que na circularização as evidências são obtidas externamente (confirmação externa ou confirmação de terceiros).

    Portato, letra D correta.

    bons estudos

  • O teste em que são solicitadas informações de um terceiro por escrito para confrontar com as informações internas é denominado de Confirmação externa, ou circularização. Podem ser confirmados saldos, condições, contratos etc. É um teste substantivo (teste de detalhes).

    Resposta: D


ID
1845364
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O procedimento de auditoria que somente pode ser realizado no final do período ou após ele, segundo a NBC TA 330, é

Alternativas
Comentários
  • confronto das demonstrações contábeis com seus registros.

  • Gabarito Letra B

    NBC TA 330

     

    A13. Além disso, certos procedimentos de auditoria somente podem ser realizados no final do período ou após ele, por exemplo:

    ·      confrontar as demonstrações contábeis com os registros contábeis;

    ·      examinar ajustes efetuados durante a elaboração das demonstrações contábeis; e

    ·      procedimentos para responder ao risco de que, no final do período, a entidade pode ter celebrado contratos de venda indevidos ou transações podem não ter sido finalizadas

    bons estudos

  • De acordo com a NBC TA 330: 

    “A13. Além disso, certos procedimentos de auditoria somente podem ser realizados no final do período ou após ele, por exemplo:
    - confrontar as demonstrações contábeis com os registros contábeis;
    - examinar ajustes efetuados durante a elaboração das demonstrações contábeis; e
    - procedimentos para responder ao risco de que, no final do  período, a entidade pode ter celebrado contratos de venda indevidos ou transaç̃es podem não ter sido finalizadas”.

     

  • Resolução: Vamos buscar a lógica. Para confrontar demonstrações contábeis (DC) com outros documentos , precisamos ter tais DC fechadas. As DC são encerradas ao término do exercício. 

    A13. Além disso, certos procedimentos de auditoria somente podem ser realizados no final do período ou após ele, por exemplo:

    - confrontar as demonstrações contábeis com os registros contábeis;

    - examinar ajustes efetuados durante a elaboração das demonstrações contábeis; e

    - procedimentos para responder ao risco de que, no final do período, a entidade pode ter celebrado contratos de venda indevidos ou transações podem não ter sido finalizadas”.

    Resposta: B


ID
1845367
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

“ Combina, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas anuais; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente."

O fragmento apresenta o seguinte tipo de auditoria no setor público:

Alternativas
Comentários
  • Auditoria de Avaliação da Gestão
    • Esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a
    regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos,
    convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e
    na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela
    confiados.
    • Compreende, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças
    que instruem os processos de tomada ou prestação de contas
    ; exame da
    documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação
    da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil;
    verificação do cumprimento da legislação pertinente;
    e avaliação dos
    resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto
    à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.

  • Classificação das auditorias governamentais da CGU (IN SFC/MF n° 01/2001) - revogada em 2017:

    ▪ auditoria de avaliação de gestão: emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas

    ▪ auditoria de acompanhamento da gestão: realizada ao longo dos processos de gestão, com o objetivo de se atuar em tempo real

    ▪ auditoria contábil: exame dos registros e documentos e coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de uma unidade, entidade ou projeto

    ▪ auditoria operacional: emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade

    ▪ auditoria especial: exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridade competente


ID
1845370
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à auditoria no setor público, analise as afirmativas a seguir

I. Sua finalidade básica é comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados.

II. Seu objetivo primordial é o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública.

III. A abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta e entidades da Administração Indireta.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • IN 01/2001

     

    I. Sua finalidade básica é comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados.

     

    3. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:

    b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

     

    II. Seu objetivo primordial é o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública. 

     

    2. A auditoria tem por objetivo primordial o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas federais, observando os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos programas de governo e da gestão pública.

     

    III. A abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta e entidades da Administração Indireta. 

     

    1. A abrangência de atuação do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal inclui as atividades de gestão das unidades da administração direta, entidades da Administração Indireta Federal, programas de trabalho, recursos e sistemas de controles administrativo, operacional e contábil, projetos financiados por recursos externos, projetos de cooperação junto a organismos internacionais, a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante contratos de gestão, transferências a fundo, convênio, acordo, ajuste ou outro instrumento congênere.

     

    Gab.: E.

  • A IN SFC 01/2001 foi revogada pela IN SFC 03/2017.


ID
1845373
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na emissão do Relatório de Auditoria segundo as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, é necessário que sejam observados os requisitos apresentados a seguir, à exceção de um. Assinale‐o.

Alternativas
Comentários
  • Letra D. O erro da questão é quando afirma que não se deve destacar o risco .
  • Declarar que o exame foi efetuado em toda sua extensão, sem destacar o risco e a amostragem utilizada.


ID
1845376
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Quanto ao Código de Ética Profissional de Contabilidade, analise as afirmativas a seguir.

I. O Profissional da Contabilidade poderá transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito, de acordo com as normas expedidas pelo Conselho Federal de Contabilidade.

II. É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.

III. O Profissional da Contabilidade deve abster‐se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    As assertivas foram tiradas da NBC PG 01:

    Relacionado a I -

    Objetivo 5. O contador pode:

    (a) publicar trabalho, científico ou técnico, assinado e sob sua responsabilidade;

    (b) transferir o contrato de serviços a seu cargo a outro profissional, com a anuência do cliente, sempre por escrito;

    (c) transferir, parcialmente, a execução dos serviços a seu cargo a outro profissional, mantendo sempre como sua a responsabilidade técnica

    Relacionado a III -

    18. O contador deve, em relação aos colegas, observar as seguintes normas de conduta:

    (a) abster-se de fazer referências prejudiciais ou de qualquer modo desabonadoras;

    (b) abster-se da aceitação de encargo profissional em substituição a colega que dele tenha desistido para preservar a dignidade ou os interesses da profissão ou da classe, desde que permaneçam as mesmas condições que ditaram o referido procedimento;

    Relacionado a II -

    CAPÍTULO III

    Art. 8º É vedado ao Profissional da Contabilidade oferecer ou disputar serviços profissionais mediante aviltamento de honorários ou em concorrência desleal.