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Prova FGV - 2014 - COMPESA - Analista de Gestão - Economista


ID
1348255
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça.”

Está implícito nessa frase do texto que

Alternativas
Comentários
  • bom, eu discordo. O computador é chamado de carroça porque fica lento com o passar do tempo, isso se deve ao uso do mesmo, o que ocasiona ocupação da ROM, logo, com o passar do tempo, cada ciclo de recuperação de informação se torna mais vagaroso.
    Quando você compra um zero bala, você tem um "avião"  (porque é rápido, não porque é novo), logo, se vc tem um lento, tem uma carroça na mão.

  • Gabarito: A


    Está mais explícita a lentidão dos computadores, pela aparente contraposição das palavras "vertiginoso" e "carroça".

    Vertiginoso significa: excessivamente intenso e rápido.

    " (...) o meu, (...) já  pode  ser  definido  como  uma  carroça."

    Está mais implícito (como pede a questão) que o envelhecimento dos computadores é muito rápido. 

    " (...) o meu, que devo ter há  uns  quatro  ou  cinco  anos,  (...)"
  • a carroça nunca sera rapida.. por isso essa afirmativa nao se encaixa com o termo vertiginoso.

    Então nao se pode deduzir que o computador eh igual uma carroça/lenta, mas uma carroça/velha.

    Claro que de o termo velha vc tb pode associar como lenta... mas lento nao significar necessariamente algo velho.

  • Se o autor diz que o computador já deve ser uma carroça, metaforicamente falando, uma vez que já é um computador velho e desatualizado, consequentemente, só podemos afirmar que a letra A é a opção correta, pois está implícito nessa frase do texto que o envelhecimento de computador é muito rápido.

    Gabarito A.

  • Também não concordo com o gabarito. 

    No sentido literal, um  computador não envelhece mais rápido que qualquer outra coisa em cinco anos. Em cinco anos todas as coisas ficam cinco anos mais velhas. Não é o seu envelhecimento que é mais rápido e sim a sua obsolescência. O computador se torna lento com o passar do tempo, pois os softwares passam a exigir mais das máquinas. Para mim seria a letra D. Na falta da D eu marcaria a letra A.

  • Também não concordo com o gabarito da questão ser letra A. 

  • A explicação da Elaine Gomes mata a questão e acaba com as dúvidas. Não concordava até ver essa explicação. Obrigado!

  • também não marquei A.  Pra mim não está implícito a idéia de envelhecimento, visto que no trecho não há na da que possa remeter a isso.  Entretanto ao utilizar a palavra "carroça" o autor está claramente fazendo referência a lentidão.  Quando comparamos algo a uma carroça, não estamos querendo dizer que essa coisa é velha, estamos claramente, querendo dizer que essa coisa é lenta.  Por isso marquei letra D, ou seja, em quatro ou cinco anos o computador pode ser considerado uma carroça (lenta).  Se ele comparasse o computador dele a uma ferrari, entenderíamos claramente que seria um computador rápido.

  • Para quem entende de computadores, 4~5 anos não é nada "muito rapido", é o tempo certo rs realmente é uma questão difícil que temos que deixar de lado nossos conhecimentos rs

  • gabarito A

    ” Está implícito nessa frase do texto que

    (A) o envelhecimento de computadores é muito rápido. (implícito)

    D) os computadores tornam‐se lentos com o passar do tempo (explícito)

  • Questão ridícula e sem nexo.

    Não concordo com o gabarito.

  • O comentário da Elaine Gomes está excelente.


ID
1348258
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

O computador é personificado no texto, atribuindo-se-lhe ações humanas.

Assinale o segmento que não comprova essa afirmativa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    Se o computador não diz "burro" realmente não há que se falar em personificação, porque, de fato,  nenhum computador diz burro.

  • Na letra E não tem atribuição de AÇÃO humana. Ser inteligente não é uma AÇÃO humana.

  • questão mal formulada.."Ele não diz burro", mas poderia dizer outra coisa. Na minha opinião esta frase não caracteriza a não personificação do computador. Marque a letra E, pois como o colega falou, SER inteligente não exprime uma ação e o enunciado pede atribuição de ações humanas...

  • Elaine, não concordo com sua explicação, se o fato do computador efetivamente não dizer "burro" descaracteriza a personificação, "olhar na cara",por exemplo, deveria seguir o mesmo conceito, pois computadores não olham para ninguém. Marquei letra E. A espera de um comentário mais elucidativo. 

  • Esta questão está confusa e deveria ser anulada. Eu marquei a E e nenhuma dessas explicações foram claras porque a D é a correta.

  • "Não diz Burro" é uma atribuição humana de falar, não concordo com esse gabarito.

  • Concordo Elaine.. de fato o computador nunca dira nao.

    ps: teclado louco.

  • Não diz "Burro"... O computador realmente não fala, então não está sendo personificado.

  • Eu marquei  a letra C, pois há essa função no computador de AVISO quando temos algum erro ao lidar com ele. A função de avisar pode ser PROGRAMADA nos computadores, o restante das alternativas acredito que não tem como.

  • Realmente, o computador não diz burro explicitamente, mas quando alguém comete algum erro que lhe cause algum problema, ele indiretamente chama de burro ao para de funcionar corretamente.

  • a) olhar (ação humana)

    b) impor (ação humana)

    c) avisar (ação humana)

    d) não dizer (negação de ação humana)

    e) saber (ação humana)

  • Gabarito: D

    Prosopopeia, personificação ou animismo: consiste em atribuir qualidades humanas a seres inanimados, irracionais, mortes ou abstatos.
    In: Interpretação de textos e semântica para concursos. Ed. Campus,2012, p.177.
    Pessoal,

    acredito que o "pulo de gato" da alternativa encontra-se no enunciado que diz: "Assinale o segmento que não comprova essa afirmativa". Como a questão pede para que se analise o segmento (ou seja, cada alternativa deve ser considerada em si mesma, sem referência ao texto), a letra D se mostra como a mais adequada, pois haveria ali a negação de uma ação humana, o que exclui a figura da personificação. No entanto, se considerarmos as alternativas tomando o texto, acredito que aí, nesse caso, haveria uma situação de personificação na letra D. Ou seja, parece que foi feita uma pegadinha para confundir, pois, na minha opinião, considerando o texto todas as alternativas trazem exemplos de personificação.]
    Bons estudos! 
  • Prosopopéia ou Personoficação ou animismo consiste em atribuir sentido humano a objetos, animais, coisas...
    A única opção que nega ação humana é a letra D e consequentemente o gabarito diz essa correta!
    Bons estudos!

  • Questão ridícula! "Não diz 'BURRO!"' dá a entender que fala outras coisas que não seja "Burro". Quase impossível não fazer tal inferência

  • Como eu me sinto nessas questões da FGV..

  • Segundo o professor do Estratégia Cursos, Décio Terror, a resposta correta é a que consta na letra "b". Já que não só pessoas podem impor algo, mas as leis e outras circunstâncias também podem impor algo.

    Impor, não é uma ação exclusivamente humana. O que faz bastante sentido.

    Fico com a resposta do professor!

  • Thafareu, mas se for partir deste raciocínio... tb não são só pessoas que nos avisa. Qualquer equipamento eletrônico nos avisa de alguma coisa. Até um relógio analógico pode nos avisar do horário (despertador). 

  • Gente... Só pode ser D... N sei praq tanta confusão!! Se ele não disse, ele não sofreu personificacao. É mais logica do que português.

  • Marquei D e não acreditei que no meu material estava a B como correta.

    Ainda bem que vim conferir, o professor do material que eu estava lendo disse que era a letra B, eu sei que a FGV inventa as próprias regras de português, mas tudo tem limite...

     

  • Em primeira análise, todas as alternativas parecem estar corretas, entretanto, percebam o segmento constante na letra "d" e o contexto em que está empregado no texto:

    "Não diz burro"..............mas está implícito na sua correção.

    OU SEJA: em todas as outras alternativas, o computador está sim personificado; a letra "d", por sua vez, apresenta a seguinte ideia: "APESAR DE ESTAR IMPLÍCITO NA CORREÇÃO FEITA PELO COMPUTADOR, ELE NÃO DIZ BURRO, ATÉ PORQUE NÃO É UM SER HUMANO PARA FAZÊ-LO".

    Portanto, está justamente se negando a propsopopeia nesse caso. QUESTÃO DIFÍCIL!!!

     

     

  • O simples fato de associar o verbo "dizer" ao computador já fica implícita a personificação. Marquei a letra E porque cita qualidades do computador e não ações humanas.

    Questão muito mal elaborada da FGV.

  • D. ele faz a função que é programado para fazer.

  • A letra D só e a resposta pq tem o não na frente ! Ridiculo .

  • Alô, alô!Arinildo...Por aonde tu anda meu filho!?Venha nos explicar essa!Não foste tu quem a fizeste?


ID
1348261
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

O computador do cronista “já pode ser definido como uma carroça” em função das seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C


    Lentidão = carroça.


    Anacronismo =  é a falta de cronologia. É um erro na data dos acontecimentos, consiste em atribuir a uma época, a um personagem da história, sentimentos, costumes que são de outra época. Falta de alinhamento, consonância com um determinado período de tempo, com uma época .
  • Significado de Anacrônico

    adj. Que contém ou expressa anacronismo; que se opõe ao que é cronológico.
    Que não se adequa aos usos ou aos hábitos característicos de uma determinada época.
    Que se opõe ao que é moderno; antiquado ou retrógrado.
    (Etm. anacronismo + ico)

  • 03. C

    No texto, o computador do cronista “já pode ser definido como uma carroça” em função das características de lentidão e anacronismo

    A carroça puxada por bestas é um veículo de transporte de cargas lento e superado. Daí a comparação feita pelo cronista: com apenas cinco anos, seu computador já pode ser classificado como lento e anacrônico – por se mostrar lento e defasado em relação aos modelos mais recentes

    O item (B) – antiguidade e lentidão – até pode gerar alguma dúvida, mas não é a resposta correta.

    O cronista não define o computador dele como carroça por causa da idade – cinco anos. Classifica-o dessa forma por ele já se tornar anacrônico, defasado, superado com esse pouco tempo de uso.

  • Questão inteligente. Fui seco na letra B sem saber o significado de Anacronismo.

  • Um amplo vocabulario faz a diferença. 

  • Discordo do gabarito. 

    O autor ao comparar o computador a uma CARROÇA quis fazê-lo de maneira ENFÁTICA (realçando uma ideia). Você pode chamar isso de chamar hipérbole.
    O computador não é APENAS anacrônico, é muito mais do que isso - é uma ANTIGUIDADE (carroça)

     

     

  • Como é pouco todo conteúdo para estudar-se para um concurso, acredito que deveria mencionar-se no edital, o DICIONÁRIO. Afinal, muitas questões trazem palavras incomuns para prova, sem sequer avaliar o conhecimento, de fato, do candidato, mas, quem sabe, sua erudição.

  • a C é a resposta mas a B também poderia ser, porque não deixa de estar correta

  • Precisa mesmo saber isso para ser analista?


ID
1348264
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Ao dizer que “ficamos pós-industriais”, o cronista nos caracteriza por meio da seguinte marca:

Alternativas
Comentários
  • O contexto de onde o segmento "ficamos pós-industriais" foi retirado indica que tal expressão ("pós-industriais") nos caracteriza como não mais aqueles trabalhadores de antigamente, que sujavam as mãos, que tinham de produzir em larga escala, cheio de dificuldades trabalhistas, enfim… ao dizer que ficamos pós-industriais, o autor nos caracteriza como pessoas tecnológicas. B é opção que mais se aproxima desse reflexão.

    Gabarito B.


ID
1348267
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“Eu e o computador jamais seríamos íntimos.”

Assinale a opção que indica a frase que não segue as regras de concordância verbal da norma culta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    CONCORDÂNCIA COM PESSOAS DIFERENTES:


    O verbo flexiona-se no plural na pessoa que prevalece (a 1ª sobre a 2ª e a 2ª sobre a 3ª).


    Eu e tu: nós

    Eu e você: nós

    Ela e eu: nós

    Tu e ele: vós


    Você e ele: vocês


    - Eu, tu e ele resolvemos o mistério. (1ª pessoa prevalece)

    - O diretor, tu e eu saímos apressados. (1ª pessoa prevalece)

    - O professor e eu fomos à reunião. (1ª pessoa prevalece)

    - Tu e ele deveis fazer a tarefa. (2ª pessoa prevalece)

    Tu e ele jamais sereis íntimos. (2ª pessoa prevalece - letra b)


    Portanto, com correção, a letra D ficaria: Vocês e ele jamais serão íntimos. 


  • Sujeito anteposto ao verbo : concordância por soma.


      a) Tu e ele ( VÓS) jamais serão íntimos.  ( ATENÇÃO : NESTE CASO, como a segunda pessoa do plural está em desuso na língua corrente no Brasil, a forma coloquial VOCÊS (3a pessoa do plural) a tem substituído ) Por isso que está certo o verbo " SERÃO".


    b) Tu e ele ( VÓS) jamais sereis íntimos.  ---> CERTO


    c)  Você e eu  ( NÓS) jamais seremos íntimos.  ---> CERTO
    d) Vocês e ele (ELES) jamais sereis íntimos.  ----> ERRADO
    e) Ela e ele ( ELES) jamais serão íntimos.  ---> CERTO



  • Quando os núcleos dos sujeitos são constituídos de pessoas gramaticais diferentes, para haver concordância adequada, segue-se a ordem de prioridade: a 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª, que prevalece sobre a 3ª.

    Eu e ele (=Nós) nos tornaremos pessoas melhores depois desses ensinamentos.

    Tu e ele (=Vós) vos tornareis pessoas melhores depois desses ensinamentos.

    No segundo exemplo, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.

    Tu e ele (= vocês) se tornarão pessoas melhores depois desses ensinamentos.

    Logo, todas as frases estão corretas, exceto D, que deveria se "Vocês e ele jamais serão íntimos".

    Gabarito D.

  • Discordo da banca. (se eu estiver viajando me corrijam por favor)

    A letra A ao meu ver está errada, pois Tu + Ele = vós, no caso o certo seria "Tu e ele jamais sereis íntimos" conforme está na letra B, independente de estar em desuso ou não o vós, como a amiga ali de baixo comentou.  Além do mais a questão pediu na norma culta, realçando o erro.
  • Embora tu e você se refiram à segunda pessoa do discurso, tu pertence à 2.ª e você pertence à 3.ª pessoa gramatical, exigindo as formas verbais e os pronomes respectivos. Portanto letra D esta errada e é o gabarito

  • A pessoa de menor número gramatical manda.

    ex: 1 (eu) manda na 2(tu) e (ele) - eu, tu e ele viajaremos amanhã.

    2(tu) manda na 3(ele) - Você e ele viajareis amanhã - obs: Os gramáticos estão aceitando para essa construção "serão" tbm.

  • a) e b) Tu + ele = vocês (serão) ou vós (sereis);

    c) Você + eu = nós (seremos);

    d) Vocês + ele = vocês (serão);

    e) Ela + ele = Eles (serão);

    GAB: D

  • Letra D.

     

    Comentário:

     

    A questão se refere à concordância com sujeito composto,constituído de pronomes pessoais.

    As alternativas (A) e (B) estão corretas, pois a soma de “tu” e “ele” resulta em “vocês...serão” (forma mais usada) ou

    “vós...sereis” (forma menos usada).

    A alternativa (C) está correta, pois, ao juntarmos qualquer pessoa do discurso com a primeira, o resultado será sempre “nós”.

    A alternativa (D) é a errada, pois, ao juntarmos a terceira pessoa do plural “vocês” com a terceira pessoa do singular “ele”,

    o resultado será “vocês”.

     

    Veja a correção:

     

    Vocês e ele jamais serão íntimos.

     

    A alternativa (E) está correta, pois a soma de “Ela” e “ele” resulta em “eles...serão”.

     

     

    Gabarito: D

     

    Prof. Décio Terror

  • A alternativa (D) é a errada, pois, ao juntarmos a terceira pessoa do plural “vocês” com a terceira pessoa do singular “ele”, o resultado será “vocês”. Veja a correção:

    Vocês e ele jamais serão íntimos.

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Na alternativa D, temos: "Vocês (3ª Pessoa) e ele (3ª pessoa) jamais sereis (1ª pessoa) íntimos".

    Como os núcleos do sujeito estão na 3ª pessoa, o verbo deve estar também na 3ª pessoa. Nas demais opções, a concordância está correta.


ID
1348270
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo.”

Os conectores no início desse segmento têm valor de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A


    "Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo."



    Consequência: "Eu e o computador jamais seríamos íntimos". 


    Causas: Nosso relacionamento é puramente profissional E (adição) ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo.


  • Acréscimo??

  • O conector "mesmo" indica inclusão, acréscimo, equivalendo a "inclusive, até". O conector "porque" introduz uma ideia causal. Logo, a opção correta é a A. 

    Gabarito A.

  • Não há nenhuma ideia de oposição ou concessão no trecho. Logo, letra A.

  • 06. A

    Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo.”

    Nesse segmento, os conectores sublinhados têm valor de acréscimo e causa, respectivamente. O primeiro equivale a “Inclusive”, “até”. O segundo introduz oração em que se explicita a causa do que foi afirmado no período imediatamente anterior.

  • fiquei espantado em ver mais de 50% de erros numa questão fácil como essa, comparada ao nível FGV. Não a relação de oposição nem de concessão, logo só pode ser a letra A

  • Ricardo, seu comentário é simplesmente arrogante e desnecessário. Pode ser fácil para quem sabe, mas existem pessoas que podem sentir dificuldade com a questão. Seu comentário não acrescentou em nada. Venho aqui nos comentários esperando a explicação de algum colega e me deparo com algo que não acrescenta nada à nossa comunidade do Qconcursos. Vc poderia ficar calado da próxima vez ou, quem sabe, tentar colaborar de forma positiva com os demais colegas. Arrogância e soberba não estão com nada.

    NO MAIS, bons estudos.

  • Ricardo, fiquei igualmente espantado ao ver você iniciar um período com letra minúscula e utilizar o verbo haver, no sentido de existir, sem "h" e acento agudo no "a": "Não a relação de oposição...". 

  • Em se tratando de FGV,  esse "ricardo" tá lascado!kkkkkk , uma vez que, a expressão "a nivel de" e "em nível de" é considerado vícios de linguagens. Até agora estou espantada de ver como uma pessoa com poucas palavras conseguiu falar tanta merda.

  • Comentários da elaine gomes e mazoathaydejunior me ajudaram para entender a questão melhor.

    bons estudos


ID
1348273
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Segundo o texto, o computador

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me dizer pq a C está errada???

    "...Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador...." Da a entender que só outro computador é tão inteligente. (óbvio que eu sei que somos nós homens quem programamos o computador, mas em interpretação de texto vale o que ta escrito e não a vida real..). Quando ele fala isso no texto deixa claro que só outro computador é tão inteligente. Pq a C está incorreta então?? Até pq a C fala... "aparentemente" mais inteligente que qualquer um de nós. Foi isso que eu entendi com essa frase. 

  • acho que o erro da C ta no aparentemente, o texto AFIRMA QUE É  mais inteligente.

  • Então a resposta B está errada também, onde no texto diz que o computador tem a sinceridade? 

  • Questão lamentável.

  • Deprimente uma questão dessa. Resposta nada a ver com nada.

  • Triste saber que estudamos tanto para nada, questões cada vez mais idiotas.......

  • Questão que pode ser feita por eliminação... Escolhendo a "menos errada"...

  • (A) Tem mais autoridade que a máquina de escrever.

    (B) Sendo o computador personificado, ele olha para o ser humano com a sinceridade de quem olha a tela no olho.
    (C)Não é aparentemente, ele é realmente mais inteligente.
    (D) Na verdade, ele é melhor que os seres humanos.
    (E) O texto nada fala sobre o computador debochar do ser humano porque os vê como maquinas ultrapassadas.
    Gabarito B.
  • Algumas questões de português da FGV parecem mais loteria. Olha a estatística dessa, 83% de erros. Tem alguma coisa muito errada com essa banca.    

  • Acho errado dizer que o computador é mais inteligente que o homem, afinal de contas ele se limita ao nosso conhecimento. A diferença é que ele faz as atividades com maior velocidade, o que dá a ideia aparente de ser mais inteligente.

  • Isso mesmo Luilson Vieira. Onde está a "sinceridade" em algo que tem mais empáfia do que uma máquina de escrever? Como ser sincero e soberbo, arrogante? Uma sinceridade indica ponderação, o contrário de empáfia.

    Não gosto de supor adivinhações para respostas, mas fica muito mais fácil explicar depois que sabemos o gabarito.
  • 07. B

    Segundo o texto, o computador tem a sinceridade de que olha a tela no olho, o que pode ser comprovado com a leitura da passagem:

    “A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras”.

  • Com todo respeito, acho engraçado estas justificativa que surgem depois do gabarito. Depois do gabarito até eu acho justificativa para qualquer aberração que a banca colocar como resposta. Agora, aonde o texto fala de sinceridade? Desde quando impor regra tem relação com ser sincero?

    Ora... só podemos considerar isto se esquecermos completamente do texto e lembrar que no cotidiano o significado de "olhar no olho" é sinal de sinceridade, algumas vezes. Embora ali no contexto dá mais uma ideia de "encarar", tipo quando dois lutadores de MMA ficam frente a frente antes da luta.

    É ruim isto, a gente estuda um monte e chega na prova cai uma questão duvidosa dela. Recorrer para quem? Para a própria banca? haha!

  • Banca tinhosa essa FGV (FLP) viu!! 

    Depois que errei vi o erro:  Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Ou seja, é sincero, não passa a mão pela cabeça.

    O erro da D é porque essa não é uma questão de inferência e sim de recorrência.

     

  • Banca programada para exterminar concurseiros 

  • Que merda essa FGV, a cada prova erro mais, parece que estou ficando cada vez mais burro!

    Essas questões são muito injustas e não há pra quem recorrer.

    FGV é o inferno!!!

  • Não acho justo questões subjetivas, que nos fazem inferir sobre algo. Acredito que o julgamento justo deveria ser OBJETIVO. Estudamos tanto para sermos avaliados pela subjetividade de se interpretar algo...............................

     

  • Aparentemente é só um termo para apaziguar a palavra inteligente.

    Acho que colocar o erro no aparentemente equivale a botar o erro no sinceridade. Pois em nenhum momento se falou de sinceridade no texto

  • a) Não tem a mesma autoridade da máquina de escrever.

    R: a máquina de escrever é quem não tem a mesma autoridade que o computador. Veja, o autor coloca que o computador é autoritário, mais arrogante e que a máquina de escrever era mais "simples".

    b) tem a sinceridade de quem olha a tela no olho...

    c) é aparentemente mais inteligente do que qualquer um de nós.

    R: o autor não diz de forma incerta. Ele afirma. O computador É mais inteligente que você (o leitor). Não há modalização alguma. Ao contrário, há certeza em sua fala.

    d) suporta os seres humanos por considerá-los melhores.

    R: Ao contrário. O autor coloca que o computador tolera o usuário por não ter nada melhor para fazer.

    e) debocha dos usuários por vê-los como máquinas ultrapassadas.

    R: Em momento algum do texto o usuário é comparado a algum tipo de máquina. Na verdade, o autor coloca que o computador não vê o usuário como um semelhante, mas como alguém inferior.

    Sendo assim, sobra a alternativa "b". De fato, o autor coloca que, ao usar o computador, a pessoa fica de frente para tela e que ele - o computador- o olha "A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho". Concordo que o termo "sinceridade" é forçado, mas é a melhor resposta.

  • Nem freud explica


ID
1348276
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

“pedi para ele enviar esta crônica para o jornal”

Assinale a opção que indica a forma de reescrever-se essa frase que altera o seu sentido original.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E


    Com correção, a frase ficaria assim: Pedi para ele que enviasse esta crônica para o jornal. 

  • Questão mal formulada, pois todas as opções têm o mesmo sentido.

    Era para ser anulada.


  • Segundo o gabarito oficial definitivo, a única forma de reescritura que altera o sentido da frase original é a do item (E):

      “Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal.”  (original)

       Agora mesmo, pedi para ele que envie esta crônica para o jornal.  (item E)

    Isso ocorre porque, na frase original, o pedido de envio da crônica se situa no passado, em um momento anterior ao momento em que se fala, haja vista a forma verbal “pedi” e a expressão “Agora mesmo”.

    Já na reescritura apontada pelo gabarito, o pedido também se situa no passado – pedi. Entretanto, a ação de enviar a crônica é deslocada para o presente, estende-se ao momento em que se fala – que envie. esta crônica Daí, a alteração de sentido.

    Nas outras quatro opções, basta observar que todas as formas verbais empregadas pertencem ao passado:

    (A) Pedi-lhe que enviasse esta crônica para o jornal.

    (B) Pedi a ele que enviasse esta crônica para o jornal.

    (C) Pedi-lhe o envio desta crônica para o jornal.

    (D) Pedi a ele o envio desta crônica para o jornal.

  • E

    Pedi para ele que envie (presente subjuntivo:errado) esta crônica para o jornal.

    certo: que enviasse, pret. imperfeito subjuntivo

  • Era só observar letra A e B idênticas. Letra C e D idênticas. SObre letra E


ID
1348279
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

A pergunta final do computador tem a finalidade de

Alternativas
Comentários
  • Oi Elaine, o que achou deste gabarito. Você tem alguma explicação? Não conseguir entender!!!

  • ?????? FGV

  • Como o autor conduz a crônica por meio da ironia, do humor, a única opção adequada é a letra C, pois a pergunta do computador ("Tem certeza?") tem o objetivo de ironizar o valor da crônica a ser enviada, uma vez que, ao longo do texto, o autor discorre sobre o computador e ele, como se fossem ambos pessoas. É como se o computador perguntasse literalmente se o autor tem o desejo de realmente enviar a crônica.

    Gabarito C.

  • Liu, você devia citar a fonte de seu comentário, pois ele não é seu. Esse comentário é do professor Fernando Pestana. Mesmo que a intensão seja ajudar aos que não tem assinatura, acho que o certo é citar a fonte. 

  • Questões de português da FGV, a dica que eu dou é ao invés de pegar uma gramática e dissecar, tentar descobrir quais os pontos e conceitos que mais são cobrados, e depois disso, fazer muitas questões com muita concentração, voltando a pergunta e ao texto quantas vezes forem necessários, se você se distrair um pouquinho, pode ter certeza que vai errar.

  • 09. C

    “Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: ‘Tem certeza?’”

    A pergunta final do computador tem o objetivo de ironizar o valor da crônica a ser enviada.

    Algumas passagens do texto – “Ele (o computador) é mais inteligente do que você”; “Sabe mais coisas...”; “E seu ar de reprovação cresce” – autorizam essa interpretação. Afinal, com todas essas características, não causa surpresa o computador ironizar o valor da crônica, questionar se ela é digna de ser publicada em um jornal. Daí a pergunta: “Tem certeza?”.

    Dos cinco verbos que iniciam as cinco opções oferecidas pela banca, o que apresenta maior afinidade semântica com “ironizar” – resposta correta – é “debochar”.

    Entretanto, a afirmativa (E)  – debochar da inteligência dos humanos – não é a melhor resposta, devido à sua abrangência.

    Ao examinar o título do texto – Eu e ele – e o trecho “Eu e o computador jamais seremos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional”, verifica-se que o foco do texto é o relacionamento entre autor e computador. Não entre este e os humanos em geral.

  • q?????????????? Banca do inferno!

    A pergunta está entre aspas, ela foi feita pelo computador, não tem nada a ver com a letra C ou qualquer outra, no máximo a letra A, pois o quando o programa pergunta se quer realmente enviar (o PC busca dar oportunidade para o agente, no caso o cronista, repensar se irá mesmo enviar), isso poderia (bem irrazoável) ser entendido como uma desconfiança do computador (extrapolação total, maaaassss!!!), pois acredito que nem tenha gabarito correto.

    FGV é foda, cada prova é um desespero!

  • "Se eu tô mandando enviar, é para enviar!"

    Quando o computador pergunta se tem certaza, ele não está avaliando conteúdo de nada, pois não atribui nenhum julgamento de valor, simplismente pergunta se vc quer mesmo que envie, o que leva a crer que está "tirando onda" do autor - debochando da inteligência do ser humano... Enfim, caso de inferência, subjetividade...

    Mais uma vez esse tipo de questão subjetiva. Onde se avalia conhecimento nesse tipo de questão???

  • A ironia é alguém que vc quer dizer ao contrário, basicamente isso, correto?! mas ela poder ser acompanhado por "aspas" 

    Exemplo: as crianças parecem um " anjinhos". Isso quer dizer que as crianças perturba, percebe que eu quis dizer algum contrário sobre as crianças e que o anjinhos é acompanhado por aspas. Espero te ajudado.

     

  • as questões de interpretação dessa prova de português da FGV é uma das coisas mais absurdas que já vi

  • É como se o computador estivesse dizendo "tem certeza que deseja enviar isso?" de forma quase debochada.


ID
1348282
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Eu e ele

No vertiginoso mundo dos computadores o meu, que devo ter há uns quatro ou cinco anos, já pode ser definido como uma carroça. Nosso convívio não tem sido muito confortável. Ele produz um texto limpo, e é só o que lhe peço. Desde que literalmente metíamos a mão no barro e depois gravávamos nossos símbolos primitivos com cunhas em tabletes até as laudas arrancadas da máquina de escrever para serem revisadas com esferográfica, não havia processo de escrever que não deixasse vestígio nos dedos. Nem o abnegado monge copiando escrituras na sua cela asséptica estava livre do tinteiro virado. Agora, não. Damos ordens ao computador, que faz o trabalho sujo por nós. Deixamos de ser trabalhadores braçais e viramos gerentes de texto. Ficamos pós-industriais. Com os dedos limpos.

Mas com um custo. Nosso trabalho ficou menos respeitável. O que ganhamos em asseio perdemos em autoridade. A um computador não se olha de cima, como se olhava uma máquina de escrever. Ele nos olha na cara. Tela no olho. A máquina de escrever fazia o que você queria, mesmo que fosse a tapa. Já o computador impõe certas regras. Se erramos, ele nos avisa. Não diz “Burro!”, mas está implícito na sua correção. Ele é mais inteligente do que você. Sabe mais coisas, e está subentendido que você jamais aproveitará metade do que ele sabe. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando estiver sendo programado por um igual. Isto é, outro computador. A máquina de escrever podia ter recursos que você também nunca usaria (abandonei a minha sem saber para o que servia “tabulador”, por exemplo), mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguenta os humanos por falta de coisa melhor, no momento.

Eu e o computador jamais seríamos íntimos. Nosso relacionamento é puramente profissional. Mesmo porque, acho que ele não se rebaixaria ao ponto de ser meu amigo. E seu ar de reprovação cresce. Agora mesmo, pedi para ele enviar esta crônica para o jornal e ele perguntou: “Tem certeza?”

(Luís Fernando Veríssimo)

Há numerosos substantivos da Língua Portuguesa formados por derivação regressiva, ou seja, derivados de verbos.

Assinale o vocábulo que não se encontra nesse caso.

Alternativas
Comentários
  • a pior coisa que tem é você errar uma questão e quando vai ao comentário só tem o gabarito..rsrs..não estou criticando, apenas desabafando

  • Ocorre derivação regressiva quando uma palavra é formada não poracréscimo, mas por redução.

    Exemplos:

    comprar (verbo) beijar (verbo) compra (substantivo)beijo (substantivo)

    Por derivação regressiva, formam-se basicamente substantivos a partirde verbos. Por isso, recebem o nome de substantivos deverbais. Note quena linguagem popular, são frequentes os exemplos de palavras formadas por derivaçãoregressiva. Veja:

    o portuga (de português) 
    o boteco (de botequim)
    o comuna (de comunista)

    Ou ainda:

    agito (de agitar)
    amasso (de amassar)
    chego (de chegar)


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf5.php

  • queria saber se convívio não vem de conviver..

  • [Resposta] Ao contrário daquilo que se possa supor, do ponto de vista da língua portuguesa contemporânea, o substantivo convívio não é formado por derivação regressiva do verbo conviver. Numa análise diacrónica, verificamos que este substantivo é uma adaptação do vocábulo latino convivĭumĭi, «participação em banquete, convidado», derivado do verbo latino convīvi, is, vixi, victum, ĕre, que significa «viver com», e que a derivação do mesmo ocorreu ainda em língua latina, sendo que convīvi é formado por derivação regressiva do verbovivĕre (Dicionário Eletrônico Houaiss, 2001).

  • Conviver > convivência (e não convívio) 

  • Uma palavra formada por derivação regressiva é um substantivo abstrato derivado de um verbo que indica ação. Na passagem do verbo para substantivo, a desinência de infinitivo "r"e a vogal temática do verbo "a", "e" ou "i" são eliminadas, dando lugar a uma vogal temática nominal ("a", "e" ou "o"). Nisso, a palavra regride de tamanho. Exemplos: resgatar > resgate, cantar > canto…

    (A) trabalhar > trabalho

    (B) custar > custo

    ©convívio é palavra primitiva, não deriva de conviver.

    (D) assear > asseio

    (E)processar > processo

    Gabarito C.

  • Eu trabalho - OK

    Eu custo (a fazer alguma coisa) - OK Eu convívio (???) - não dá Eu asseio - OK Eu processo - OK
  • Acho que quem acertou esta questão só acertou pq viu o gabarito antes, ou por pura sorte. Se foi o caso de vc saber uma exceção desta, parabéns mesmo!
    "e que a derivação do mesmo ocorreu ainda em língua latina"
    (leia o comentário do Pami)

  • questão difícil do cão

  • Fui pelo mesmo raciocínio do Ranger Vermelho (rsrs - hora de morfar - rindo à toa).

    Última questão dessa prova e 50% de acerto. :0 (toda prova dessa banca é isso)

    Eu trabalho - OK - Eu custo (a fazer alguma coisa) - OK - Eu convívio (???) - não dá - Eu asseio - OK Eu processo - OK.

    Pode ser que nem tenha nada a ver, mas deu certo, hehehe.

    Bons estudos!

  • Por mais que voces acertem, indiquem TODAS as questoes da fgv de portugues para comentário

  • tb só acertei 50%  dessa prova, desanimador, mas ñ podemos desistir

  • Galera, vamos solicitar comentário do professor!

  • Convívio vem de conviver que, por sua vez, existe sem o prefixo con. Já a palavra convívio só existe ´´em bloco´´, com prefixo e sufixo, logo, trata-se de derivação parassintética.


ID
1348297
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No MS Office Outlook 2010 BR, o acionamento da tecla de função F9 tem o seguinte objetivo:

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    A tecla F9 envia as mensagens que estiverem na Caixa de Saída, e baixa do servidor as novas mensagens para a Caixa de Entrada.

  • c) Imprimir: Ctrl + P

    d) adicionar um novo contato ao catálogo: Ctrl + N


  • Verificar novos emails.

    CTRL+M ou F9

  • É a tecla de atalho do botão Enviar/Receber

  • REsposta:

    Letra E.

  • Comentário Prof do Qc - Fernando Nishimura:

    A tecla F9 envia as mensagens que estiverem na Caixa de Saída, e baixa do servidor as novas mensagens para a Caixa de Entrada.

  • Essa eu lembrei graças a um PDF do professor Victor Dalton falando dessa tecla de atalho repetidas vezes:

    F9 é tecla de atalho para Enviar/Receber emails.
    F9 é tecla de atalho para Enviar/Receber emails.
    F9 é tecla de atalho para Enviar/Receber emails.
     

  • Alternar para Caixa de Entrada - Ctrl+Shift+I

    Alternar para Caixa de Saída  - Ctrl+Shift+O

    Verificar nomes - Ctrl+K

    Enviar - Alt+S

    Responder a uma mensagem. - Ctrl+R

    Responder a Todos em uma mensagem - Ctrl+Shift+R

    Responder com solicitação de reunião - Ctrl+Alt+R

    Encaminhar uma mensagem - Ctrl+F

    Marcar uma mensagem como não sendo lixo eletrônico - Ctrl+Alt+J

    Exibir o conteúdo externo bloqueado (em uma mensagem) - Ctrl+Shift+I

    Postar em uma pasta - Ctrl+Shift+S

    Aplicar o estilo Normal - Ctrl+Shift+N

    Verificar se há novas mensagens - Ctrl+M ou F9

     

    Criar uma mensagem (no modo de exibição de Email). - Ctrl+N

    Criar uma mensagem (em qualquer modo de exibição do Outlook) - Ctrl+Shift+M

    Abrir uma mensagem recebida - Ctrl+O

    Excluir e ignorar uma conversa - Ctrl+Shift+D

    Abrir o Catálogo de Endereços - Ctrl+Shift+B

    Adicionar um Sinalizador Rápido a uma mensagem fechada- Insert

    Exibir a caixa de diálogo Sinalizador para acompanhamento - Ctrl+Shift+G

    Marcar como lido -  Ctrl+Q

    Marcar como não lido - Ctrl+U

    Abrir a Dica de Email na mensagem selecionada. - Ctrl+Shift+W

    Localizar ou substituir - F4

    Localizar próximo - Shift+F4

    Enviar - Ctrl+Enter

    Imprimir - Ctrl+P

    Encaminhar - Ctrl+F

    Encaminhar como anexo - Ctrl+Alt+F

    Mostrar as propriedades do item selecionado - Alt+Enter

    Marcar para download - Ctrl+Alt+M

    Verificar o status Marcar para download - Ctrl+Alt+U

    Exibir andamento de Enviar/Receber - Ctrl+B (quando Enviar/Receber estiver em andamento)

  • Galera, há algumas semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

    Dicas e métodos de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS!

  • Fiz esse curso de informatica do zero e me ajudou muito!!!

    Continue a nadar!

    https://sun.eduzz.com/1073923?a=81944373


ID
1348309
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A sigla que tem por significado uma rede de comunicação que permite o uso de imagens e textos na Internet, e o termo que corresponde à atividade de se transmitir arquivos de um determinado computador para um site de hospedagem na Internet, são conhecidos, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A World Wide Web (www) é a rede mundial de computadores que armazena os arquivos enviados (upload), exibe textos e imagens, e permite baixar (download) as informações para a máquina cliente.


  • O HTTP realiza a transferencia das paginas da web para os programas (browsers) e podem conter textos, imagens ou áudios.

  • URL é o endereço de um recurso disponível em uma rede

  • De forma análoga, o termo upload faz referência a operação inversa a do download, isto é, ao envio de conteúdo à Internet.


    A World Wide Web (termo inglês que, em português, se traduz literalmente por "Teia mundial"), também conhecida como Web ou WWW, é um sistema de documentos em hipermídia (hipermédia) que são interligados e executados na Internet.


  • WWW, ou World Wide Web, é a sigla que indica que determinado conteúdo é encontrado na Internet.

    Upload, oposto de Download, é o termo que indica que determinado conteúdo está sendo enviado para a Internet.

    Resposta certa, alternativa a).

  • Letra A

    www = rede de comunicação que permite o uso de imagens e textos na Internet

    upload = transmitir arquivos

    http = protocolo de transferência

    URL = endereço

    download = baixar conteúdo (inverso de upload)

  • Fui direto na C e errei.

  • Victor Dalton | Direção Concursos

    09/11/2019 às 13:38

    WWW, ou World Wide Web, é a sigla que indica que determinado conteúdo é encontrado na Internet.

    Upload, oposto de Download, é o termo que indica que determinado conteúdo está sendo enviado para a Internet.

    Resposta certa, alternativa a)

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    A sigla que tem por significado uma rede de comunicação que permite o uso de imagens e textos na Internet é WWW (World Wide Web). E o termo que corresponde à atividade de se transmitir arquivos de um determinado computador para um site de hospedagem na internet é um Upload.

    Gabarito: Letra A 


ID
1348312
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2010 BR, por default, um documento é configurado no modo < RETRATO > , mas pode ser mudado para < PAISAGEM >.

Para isso, escolhe-se um desses modos em uma pequena janela que se abre quando se clica em um ícone, a partir da guia < Layout da Página > na barra de menus da Faixa de Opções.

O ícone é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Orientação, poderá ser na vertical (Retrato) ou na horizontal (Paisagem)

  • Letra D.

    Orientação, poderá ser na vertical (Retrato) ou na horizontal (Paisagem)

  • CAMINHO:

    Guia Layout da Página >>>>> Orientação >>>>> Retrato e Paisagem.

    GAB LETRA D


ID
1348315
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.445/2007 (Marco Regulatório do Setor de Saneamento), os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:

I. o abastecimento de água, o esgotamento sanitário, a limpeza urbana e o manejo dos resíduos sólidos devem ser realizados de forma adequada à saúde pública e à proteção do meio ambiente.

II. os serviços de esgotamento sanitário e de limpeza urbana devem adotar medidas de fomento ao consumo de água.

III. os serviços públicos de saneamento básico devem adotar métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 2°, XIII - os  serviços  públicos  de  saneamento  básico devem adotar medidas de fomento à moderação do consumo de água

  • Art. 3o  Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    ...

    b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente

  • Letra D.

     

    I.  o abastecimento de água, o esgotamento  sanitário, a  limpeza  urbana e o manejo dos  resíduos  sólidos devem  ser  realizados  de  forma  adequada  à  saúde  pública  e  à  proteção  do  meio  ambiente. - CERTO, art. 2º, inciso III.


    II.  os  serviços  de  esgotamento  sanitário  e  de  limpeza  urbana  devem adotar medidas de fomento ao consumo de água. - ERRADO, art. 2º, inciso XIII, fomento à moderação.



    III.  os  serviços  públicos  de  saneamento  básico  devem  adotar  métodos,  técnicas  e  processos  que  considerem  as  peculiaridades locais e regionais. - CERTO, art. 2º, inciso V.


ID
1348318
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Segundo a Lei nº 11.445/2007, as opções a seguir apresentam corretamente definições de elementos do Setor de Saneamento, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b

    Saneamento  básico:  serviços,  infraestruturas  e  instalações  operacionais  de  abastecimento  de  água  potável,  de  esgotamento  sanitário, de  assistência  social ("expressão que torna o item errado")  limpeza urbana  e manejo  de  resíduos  sólidos  e  de  drenagem  e manejo  das  águas pluviais urbanas. 

  • Art. 3º.

    SERVIÇOS DE INFRA ESTRUTURA E INSTALAÇÕES OPERACIONAIS

    ABASTECIMENTO DE ÁGUA

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO

    LIMPEZA URBANA

    DRENAGEM E MANEJO

     

  • B - Pegadinha aos desatentos, " de  assistência  social".

  • Assistência social ??? De jeito nenhum!

  • Errei porque não imaginei que dentro de controle social pudesse haver participação popular para formulação de políticas e planejamento....

     

     


ID
1348321
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a Política Federal de Saneamento Básico, analise as afirmativas a seguir.

I. Contribui para a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social.

II. Proporciona condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais.

III. Assegura a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público, segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de minimização da relação custo- benefício e de menor retorno social.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 49.  São objetivos da Política Federal de Saneamento Básico:

     

    I - contribuir para o desenvolvimento nacional, a redução das desigualdades regionais, a geração de emprego e de renda e a inclusão social;

     

    ...

     

    III - proporcionar condições adequadas de salubridade ambiental aos povos indígenas e outras populações tradicionais, com soluções compatíveis com suas características socioculturais;

     

    ...

     

    V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm

  • Só destacando o comentário de Adriano A:

    Além da assertiva III está errada na parte em que se refere a relação benefício-custo (maximização, nos termos da lei), também está equivocada na parte em sua parte final, no tocante ao retorno social, que deve ser MAIOR (a assertiva falou menor).

    Art. 49 (...)

    V - assegurar que a aplicação dos recursos financeiros administrados pelo poder público dê-se segundo critérios de promoção da salubridade ambiental, de maximização da relação benefício-custo e de maior retorno social;

  • O erro ao meu ver encontra-se na parte da frase que diz: ... de menor retorno social; O erro não encontra-se na parte : minimização da relação custo-benefício... uma vez que é issa a ideia minimizar o custo e aumentar o benefício, observando que na lei encontra-se invertido mas de mesmo sentido : maximização da relação benefício-custo (Maior benefício e baixo custo).

  • Para não assinantes: Gab C


ID
1348324
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Plano Nacional de Saneamento Básico – PNSB, elaborado pela União, conterá

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETA. Art. 52, I, d) as diretrizes para o planejamento das ações de saneamento básico em áreas de especial interesse turístico;


    B) ERRADA. Art. 52, I, a) os objetivos e metas nacionais e regionalizadas, de curto, médio e longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de saneamento básico no território nacional, observando a compatibilidade com os demais planos e políticas públicas da União;


    C) ERRADA. Art. 52, I, c) a proposição de programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento;


    D) ERRADA. Art. 52, I, b) as diretrizes e orientações para o equacionamento dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos estabelecidos;

  • Art. 52.  A União elaborará, sob a coordenação do Ministério das Cidades:

    I - o Plano Nacional de Saneamento Básico - PNSB que conterá:

    a) os objetivos e metas nacionais e regionalizadas, de curto, médio e longo prazos, para a universalização dos serviços de saneamento básico e o alcance de níveis crescentes de saneamento básico no território nacional, observando a compatibilidade com os demais planos e políticas públicas da União;

    b) as diretrizes e orientações para o equacionamento dos condicionantes de natureza político-institucional, legal e jurídica, econômico-financeira, administrativa, cultural e tecnológica com impacto na consecução das metas e objetivos estabelecidos;

    c) a proposição de programas, projetos e ações necessários para atingir os objetivos e as metas da Política Federal de Saneamento Básico, com identificação das respectivas fontes de financiamento;

    d) as diretrizes para o planejamento das ações de saneamento básico em áreas de especial interesse turístico;

    e) os procedimentos para a avaliação sistemática da eficiência e eficácia das ações executadas;

    II - planos regionais de saneamento básico, elaborados e executados em articulação com os Estados, Distrito Federal e Municípios envolvidos para as regiões integradas de desenvolvimento econômico ou nas que haja a participação de órgão ou entidade federal na prestação de serviço público de saneamento básico.


ID
1348327
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos na Lei nº 11.445/2007. A esse respeito, analise as afirmativas a seguir.

I. Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dada prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto- sustentação econômico-financeira dos serviços.

II. A União poderá instituir e orientar programas de incentivo à execução de projetos de interesse social na área de saneamento básico, com participação de investidores privados, em condições compatíveis com a natureza essencial dos serviços públicos de saneamento básico.

III. É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 50. A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos nos arts. 48 e 49 desta Lei e com os planos de saneamento básico e condicionados:

    ...

    II - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput deste artigo.

    ...

    § 3º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente.


  • Sempre há uma exceção!


  • RESPOSTA: C


    Art. 50.  A alocação de recursos públicos federais e os financiamentos com recursos da União ou com recursos geridos ou operados por órgãos ou entidades da União serão feitos em conformidade com as diretrizes e objetivos estabelecidos nos arts. 48 e 49 desta Lei e com os planos de saneamento básico e condicionados:

    I - ao alcance de índices mínimos de:

    a) desempenho do prestador na gestão técnica, econômica e financeira dos serviços;

    b) eficiência e eficácia dos serviços, ao longo da vida útil do empreendimento;

    II - à adequada operação e manutenção dos empreendimentos anteriormente financiados com recursos mencionados no caput deste artigo.

    § 1o  Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dado prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços, vedada sua aplicação a empreendimentos contratados de forma onerosa.

    § 2o  A União poderá instituir e orientar a execução de programas de incentivo à execução de projetos de interesse social na área de saneamento básico com participação de investidores privados, mediante operações estruturadas de financiamentos realizados com recursos de fundos privados de investimento, de capitalização ou de previdência complementar, em condições compatíveis com a natureza essencial dos serviços públicos de saneamento básico.

    § 3o  É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente.

    § 4o  Os recursos não onerosos da União, para subvenção de ações de saneamento básico promovidas pelos demais entes da Federação, serão sempre transferidos para Municípios, o Distrito Federal ou Estados.

    § 5o  No fomento à melhoria de operadores públicos de serviços de saneamento básico, a União poderá conceder benefícios ou incentivos orçamentários, fiscais ou creditícios como contrapartida ao alcance de metas de desempenho operacional previamente estabelecidas.

    § 6o  A exigência prevista na alínea a do inciso I do caput deste artigo não se aplica à destinação de recursos para programas de desenvolvimento institucional do operador de serviços públicos de saneamento básico.


  • O erro da III é uma exceção.

    No Art. 50 § 3º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal, salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente.

  • A gente tem que advinhar o entendimento da banca. Pra algumas, questões incompletas estão corretas, já pra outras, não. Eu entendo que quando a questão diz que a União não pode aplicar recursos na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico, ela está, de fato, correta. A regra é essa e ela não veio especificando nada. Se dissesse "em nenhuma hipótese", aí estaria errada.

  • Então esse trecho da Norma está mentindo... me poupe viu...

    Art. 50 § 3º É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal(...)

  • Falou tudo Luciano Tosta affffffffff

  • Gabarito: C .

    Questão anulável. Considera o item III errado por não trazer uma exceção, porém o item I foi considerado correto mesmo sem a sua exceção.

    Art. 50 (...)

    § 1o  Na aplicação de recursos não onerosos da União, será dado prioridade às ações e empreendimentos que visem ao atendimento de usuários ou Municípios que não tenham capacidade de pagamento compatível com a auto-sustentação econômico-financeira dos serviços, vedada sua aplicação a empreendimentos contratados de forma onerosa.

  • Concordo com Luciano Tosta! Apenas complementando, entendo que, no julgamento da questão, a exceção não pode prevalecer sobre a regra geral.

    Item III

    § 3º "É vedada a aplicação de recursos orçamentários da União na administração, operação e manutenção de serviços públicos de saneamento básico não administrados por órgão ou entidade federal" (regra geral), "salvo por prazo determinado em situações de eminente risco à saúde pública e ao meio ambiente" (exceção).

    Neste sentido, estaria certa a questão.

  • Entendo da mesma forma, no entanto, não foi este o texto da assertiva considerada correta, que afirma a aplicação do Código Civil e do ECA apenas subsidiariamente. Entendi pela incorreção da assertiva justamente porque em ambos os casos, mesmo no caso de maior de 18 anos, em que o processo corre na Vara de Família, a regulação se dá pelo ECA e não pelo CC.


ID
1348330
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre a prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico, analise as afirmativas a seguir.

I. Um único prestador do serviço pode atender a vários Municípios, desde que contíguos.

II. A fiscalização e a regulação dos serviços deve ser uniforme, inclusive sua remuneração.

III. A prestação de serviços regionalizados exige a compatibilidade de planejamento.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14.  A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada por:

    I - um único prestador do serviço para vários Municípios, contíguos ou não;

    II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração;

    III - compatibilidade de planejamento.

  • I. Um único prestador do serviço pode atender a vários Municípios, desde
    que contíguos.

    ERRADO. Conforme disposto no art. 14, I, Lei 11.445/2007 (Lei de
    Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), um único prestador do
    serviço pode atender a vários Municípios, contíguos ou não. O erro aqui
    foi afirmar que seria vários municípios, desde que contíguos.

    II. A fiscalização e a regulação dos serviços deve ser uniforme, inclusive
    sua remuneração.

    CORRETO. De acordo com o que dispõe o art. 14, II, Lei 11.445/2007 (Lei
    de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), a prestação
    regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada
    por uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua
    remuneração. Literalidade do referido artigo, item tranquilo de resolver.
    III. A prestação de serviços regionalizados exige a compatibilidade de
    planejamento.

    CORRETO. Isso mesmo, conforme disposto no art. 14, III, Lei 11.445/2007
    (Lei de Diretrizes Nacionais para o Saneamento Básico), a prestação de
    serviços regionalizados exige a compatibilidade de planejamento.
    Gabarito: E

    Fonte: Prof. Rosenval Júnior

  • DA PRESTAÇÃO REGIONALIZADA DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO

    Art. 14.

    (Revogado pela Lei nº 14.026, de 2020)

    Art. 15.

    (Revogado pela Lei nº 14.026, de 2020)

    Art. 16.

    (Revogado pela Lei nº 14.026, de 2020)

  • Art. 14. A prestação regionalizada de serviços públicos de saneamento básico é caracterizada por:

    I - um único prestador do serviço para vários Municípios, contíguos ou não;

    II - uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços, inclusive de sua remuneração;

    III - compatibilidade de planejamento.


ID
1348333
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Sobre a sustentabilidade econômico-financeira dos serviços públicos de saneamento básico, analise as afirmativas a seguir.

I. Serão conseguidos mediante remuneração pela cobrança dos serviços de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos, na forma de taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

II. Serão conseguidos mediante remuneração pela cobrança dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário, exclusivamente na forma de tarifas, que deverão ser estabelecidas para cada um dos serviços separadamente.

III. Serão conseguidos mediante remuneração pela cobrança dos serviços de manejo de águas pluviais urbanas, na forma de tributos, à exceção de taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 29.  Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômico-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços:

    I - de abastecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente;

    II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: taxas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades;

    III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades.


ID
1348336
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O exercício da função de regulação do Setor de Saneamento atenderá aos princípios da independência decisória, transparência, tecnicidade, celeridade e objetividade das decisões.

Sobre os objetivos da regulação, analise as afirmativas a seguir.

I. Deve estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários.

II. Deve prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência.

III. Deve definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, independentemente da modicidade tarifária.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 22.  São objetivos da regulação:

    I - estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;

    II - garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

    III - prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, ressalvada a competência dos órgãos integrantes do sistema nacional de defesa da concorrência;

    IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

  • GAB C:

    III. Deve definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos, independentemente da modicidade tarifária.

    conceito de modicidade das tarifas: "o princípio que permite,ao longo do prazo de execução de um contrato,que os usuários possam compartilhar com as concessionárias os ganhos econômicos, de produtividade, bem como aumentos adicionais de receitas obtidos pelos empreendimentos em concessão".


ID
1348339
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Sobre os contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 11.  São condições de validade dos contratos que tenham por objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:

    I - a existência de plano de saneamento básico;

    II - a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do respectivo plano de saneamento básico;

    IV - a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.

    § 3o  Os contratos não poderão conter cláusulas que prejudiquem as atividades de regulação e de fiscalização ou o acesso às informações sobre os serviços contratados.

  • Letra D.

     

     a) Os  contratos  poderão  conter  cláusulas  que  limitem  as  atividades  de  regulação  e  de  fiscalização  ou  o  acesso  às  informações sobre os serviços contratados. - Art. 11, § 3º, ao contrário, não podem conter essas cláusulas que prejudiquem.

     

     b) A existência de plano de  saneamento básico não é condição  de validade do contrato. - Art. 11, inciso I, ao contrário, é condição.

     

     c) A  existência de estudo  comprovando  a  viabilidade  técnica  e  econômico-financeira  da  prestação  universal  e  integral  dos  serviços não é condição de validade do contrato. - Art. 11, inciso II, ao contrário, é condição.

     

     d) A realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre  o edital de  licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta  do contrato, é condição de validade do contrato. - Art. 11, inciso IV.

     

     e) Os  planos  de  investimentos  e  os  projetos  relativos  ao  contrato não dependem de compatibilidade com o respectivo  plano de saneamento básico. - Art. 11, § 1º, ao contrário, depende.


ID
1348342
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades:

I. coleta, transbordo e transporte de lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

II. varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros privados e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

III. triagem para fins de reúso ou reciclagem, tratamento, inclusive por compostagem, e disposição final de lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Art. 7o  Para os efeitos desta Lei, o serviço público de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos urbanos é composto pelas seguintes atividades:

    I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei (coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas);

    II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento, inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;

    III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à limpeza pública urbana.

  • O erro da alternativa II é falar que envolve vias e logradouros privados, quando na verdade envolve apenas os PÚBLICOS.


ID
1491379
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A decisão de quantos anos de estudo um indivíduo deve acumular deve considerar a renda futura e os custos associados ao grau escolar escolhido. Uma das dimensões desse custo é o custo de oportunidade.

Assim, suponha que um indivíduo com ensino médio completo está decidindo se cursa ou não o ensino superior.

O custo de oportunidade deste ciclo aumenta quando

Alternativas
Comentários
  • O QUE É CUSTO DE OPORTUNIDADE?

    Ao fazermos uma escolha, X por exemplo, deixamos automaticamente de lado tantas outras escolhas Y, Z, etc.
    Ex: Ao trabalhar na AMBEV, eu deixo de trabalhar na Ford, deixo de ser empreendedor, deixo de ser um investidor, etc.

    O custo de oportunidade é o bem mais valioso dentre todos aqueles que você deixou de lado ao fazer sua escolha.
    No exemplo dado, Vamos supor que ao escolher trabalhar na AMBEV para ganhar 1000, eu deixei de ganhar os seguintes valores:
    Ford: 800
    Empreender: 600
    Investidor: 400.
    É óbvio que essa é uma análise muito simplificada, porém o custo de oportunidade ir trabalhar na AMBEV é deixar de trabalhar na Ford. Assim, o custo de oportunidade é 800.

    Em outras palavras: O custo de oportunidade representa o valor associado a melhor alternativa não escolhida.

     

     

    Assim, chegamos à questão.

    O indivíduo, ao escolher fazer a faculdade, posteriormente irá se formar e iniciar seu emprego em um cargo de ensino superior.
    Fazendo isso, ele automaticamente não irá trabalhar em um emprego de um cargo de ensino médio. Assim, esse emprego de ensino médio é seu custo de oportunidade (o que ele deixou de lado ao fazer sua escolha).

    A questão pede quando que esse custo de oportunidade aumenta.
    É exatamente quando a renda dos trabalhadores de ensino médio AUMENTA. 
    Vamos supor que a renda de emprego de ensino médio fosse 1000. Assim, 1000 seria seu custo de oportunidade.
    Agora vamos supor que a renda subiu para 1500. Dessa forma, o seu custo de oportunidade será 1500.

     

    Chegamos à resposta, alternativa A.

  • Socorro! Está mais para raciocínio lógico. Afff!!!

  • GAB: LETRA A

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    O que torna o custo de oportunidade de uma decisão maior, é algo que torna as alternativas a essa decisão mais interessantes.

    Dessa forma, o indivíduo com ensino médio concluído terá o custo de oportunidade de decidir pela faculdade mais alto se a renda que poderia receber se não cursasse a faculdade aumentar, tornando a alternativa “a” nosso gabarito.

    Vejamos o que podemos concluir a respeito das demais alternativas.

    b) a renda dos trabalhadores com ensino superior completo aumenta.

    Se isso ocorre, escolher o ensino superior se torna mais atraente e, portanto, diminui o custo de oportunidade dessa escolha.

    c) a renda dos trabalhadores com ensino superior completo diminui.

    Sendo o custo de oportunidade uma medida relativa, ou seja, que compara duas opções, acredito que esta alternativa também poderia ser o gabarito, uma vez que torna o ensino superior menos atraente e, portanto, aumenta o custo de oportunidade dessa decisão. Contudo, diante de um conflito como esses, convém marcar a alternativa que traz um aumento do benefício da opção que não está sendo escolhida (como na alternativa “a”), em vez da alternativa que diminui

    o benefício da escolha feita (como nesta alternativa “c”).

    d) a taxa de desemprego dos trabalhadores com ensino médio completo aumenta.

    Nesse caso, não ter ensino superior torna-se uma escolha pior e, portanto, o custo de oportunidade de fazer a faculdade diminui.

    e) as mensalidades do ensino superior aumentam.

    Novamente, exponho que essa alternativa também poderia ser considerada correta. Afinal, se a mensalidade da faculdade aumentar, o indivíduo terá um custo contábil maior. Contudo, esse custo contábil também representa aumento do custo de oportunidade. Apenas para deixar mais claro: se o indivíduo estivesse pagando R$1.000. Se aumenta para R$1.500, o custo de oportunidade aumenta, porque agora ele também está abrindo mão de usar esses R$500 com outras coisas.

    E é por isso que é muito raro alguém gabaritar provas de concurso.

    Reforço que não estou aqui para iludir você de que as bancas são perfeitas, muito menos para forçar uma resolução apenas para se adequar ao gabarito da banca. Estou aqui para mostrar as coisas como elas são, e o melhor que você pode fazer para se dar bem nessas condições. E isso significar marcar a alternativa “mais certa”.

    =============================================================================================

    Questão pra ajudar Q424118


ID
1491382
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que um agente tenha preferências que atendam a hipótese de racionalidade. Se o mesmo deseja escolher entre três tipos de cestas: x, y e z.

Suponha que sejam válidas as seguintes relações de preferências:

1. x é preferível a y
2. y é preferível a z

Assim, dessas relações, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Se as preferências são racionais, isso significa que elas são completas e transitivas. Dessa forma, se X é preferível a Y e Y é preferível a Z, entáo, X é preferível a Z. Assim, correta a alternativa D.

    Erros das demais alternativas:
    A) Incorreta. A Cesta Z não será a escolhida, pois, dentre as opcões, é a que possui menor utilidade.

    B) Incorreta. Como as preferências são racionais, ela seguem a transitividade, razão pela qual elas não se cruzam.

    C) Incorreta. Como elas apresentam utilidades diferentes (X é preferível a Y e Y a Z), elas não estão na mesma curva de indiferença.

    E) Incorreta. Como as curvas são racionais, elas seguem a premissa de completude e, por isso, o consumidor pode escolher, comparar e ordenar as cestas.

    Fonte:
    Profs. Heber e Jetro
    bons estudos

  • x > y > z

    Logo,

    x > z

    Gabarito D


ID
1491385
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao longo dos últimos anos, a renda dos brasileiros apresentou um forte crescimento, o que trouxe uma mudança nas suas preferências. Assim, bens e serviços de baixa qualidade foram substituídos pelos de alta qualidade. Logo, bens e serviços de baixa qualidade são bens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A curva de Engel relaciona demanda e renda do consumidor. Se bens e serviços de baixa qualidade foram substituídos por causa da renda maior, isso significa que esses bens tiveram demanda diminuída com o aumento da renda, o que caracteriza bens inferiores.

    Para bens inferiores, a curva de Engel é decrescente (aumenta a renda, diminui a demanda).

    Profs Heber Carvalho e Jetro Coutinho
    bons estudos

  • Bens normais: curva de Engel crescente (maior renda, maior consumo)

    Bens inferiores: curva de Engel decrescente (maior renda, menor consumo)

     

    Gab. C


ID
1491388
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Seja a curva de demanda linear do tipo y = c – d*p, em que y é a quantidade demandada, p é o preço e c e d são parâmetros fixos e positivos.

Assinale a opção que indica a faixa de preço, na qual o consumidor escolhe a quantidade y na parte inelástica da demanda.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Ele quer que o o  consumidor  escolha  a  quantidade  y  na  parte  inelástica  da  demanda, logo: temos Epd entre 0 e -1 (Epd < –1)
    Calculando com base na elasticidade preço-demanda

    Epd = ∆Q/∆P x P/Q
    –1 < –d x (p/ c –dp)
    –c + dp > –dp
    c > 2dp
    c/2d > p
    P < c/2d

    Bons estudos


ID
1491391
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à equação de Slutsky, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Variações de preço de bens complementares perfeitos afetam a demanda destes apenas via efeito renda.

( ) Se dois bens são substitutos perfeitos, um aumento de preço que mude a escolha do consumidor de um bem para o outro, ocorre apenas através do efeito renda.

( ) Bens de Giffen apresentam efeitos renda e substituição com sinais opostos, sendo que o primeiro é maior em termos absolutos do que o segundo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Bens complementares perfeitos afetam a demanda apenas via Efeito Renda.

    Bens Substitutos perfeitos afetam a demanda apenas via Efeito substituição.

    Bens de Giffen Têm o Efeito Renda > Efeito Substituição, por isso um aumento no seu preço aumenta sua quantidade demandada, se opondo a lei da demanda. Note que o ER e o ES possuem sinais opostos.

    R. d

  • Gabarito Letra D
     

    Efeito Substituição Modificação do consumo do bem pela variação de preço, mantendo-se constante o nível de utilidade.

    Efeito Renda Variação de consumo associada ao aumento ou perca de poder aquisitivo, mantendo-se os preços constantes

     

    · Bens normais: efeito substituição e renda são negativos;

    · Bens inferiores: efeito substituição é negativo e efeito renda é positivo;
    · Complementares perfeitos o efeito de variação é todo dado pelo efeito renda;

    · Substitutos perfeitos o efeito total da variação é todo dado pelo efeito substituição;
     

    CASO ESPECIAL

    · Bens de Giffen (bens cuja curva da demanda tem inclinação ascendente devido ao fato do efeito renda ser maior que o efeito substituição)

    bons estudos


ID
1491394
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Por muitos anos o mercado de softwares foi dominado por uma única empresa. Em face disso, o preço desses produtos era demasiadamente elevado.

Esse preço se justifica, pois

Alternativas
Comentários
  • MAXIMIZAÇÃO DO LUCRO

    Teorema dos limites: f’(x) = lim (h→ 0) ∂y / ∂x = ∆y / ∆x = { y(x+h) – y(x) } / (x + h – x)

    Ponto extremo da curva: f’(x) = 0

     

    Lucro = Rt – Ct

    Lucro’(q) = Rt’(q) – Ct’(q)

    Lucro máximo: Lucro’(q) = 0

    0 = Rt’(q) – Ct’(q)

    Rt’(q) = Ct’(q)

    Rmg = Cmg (regra da maximização em qualquer caso)

     

    Sendo que:

    Rmg = ∂Rt / ∂q = ∆Rt / ∆q (e Cmg = ∂Ct / ∂q = ∆Ct / ∆q)

     

    NA CONCORRÊNCIA PERFEITA

    Como na concorrência perfeita a demanda inversa (p) é constante (infinitamente elástica) (firma price taker), temos que a otimização se dá com Cmg = Rmg = p. Vejamos:

    p = k

    Rt = p . q

    Rt = k . q

    Rmg = k

    Rmg = p

     

    Ou seja,

    p = Cmg (regra de maximização na concorrência perfeita)

     

    NO MONOPÓLIO

    A demanda inversa (p) no monopólio assume uma menor elasticidade, de forma que:

    p = a – bq

    Rt = aq – bq^2

    Rmg = a – 2bq

     

    Ou seja, (p) é diferente de (Rmg). Assim, a quantidade ótima advinda da igualdade geral Cmg = Rmg deverá ser plotada na função de demanda p = a – bq, o que resulta num preço MAIOR e uma quantidade MENOR do que os da concorrência. A isso se denomina MARKUP (poder de fixar preço acima do Cmg, típico de monopólios).

     

    ------------------------------------------------------------------

    GABARITO: B

    Bons estudos!

  • Markup = P / Cmg

    P = Markup x Cmg

  • Repare que, “de cara”, nós podemos descartar as alternativas D e E.

    Se o enunciado trata de uma situação em que “o mercado de softwares foi dominado por UMA ÚNICA EMPRESA”, então necessariamente se tratar de um monopólio.

    Num segundo momento, note que podemos descartar a alternativa C. Na verdade, um mercado de softwares nem seria classificado como um monopólio natural. De qualquer forma, a definição disso está invertida, já que os monopólios naturais se caracterizam por custos fixos muito elevados e custos marginais muito baixos, o contrário do que traz a letra C.

    Ficando apenas com as alternativas A e B, perceba que a letra “A” é viajante mesmo!

    Quando o monopolista estabelece seu preço, ele o faz igualando a receita marginal (que é derivada de sua curva de demanda) ao SEU custo marginal. Ou seja, está levando em conta, claro, o custo de sua produção. Nada tem a ver com o custo marginal da sociedade.

    E, de fato, a letra B está correta! É um mercado monopolista em que a empresa consegue estabelecer uma margem SOBRE o seu custo marginal, aquilo que chamamos de markup.

    Resposta: B


ID
1491397
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O metrô em Nova Iorque vende o ticket de cada passagem a um preço unitário de $ 2,50. No entanto, para o caso de um usuário que decida ficar 1 semana explorando a cidade e utilizar o metrô mais de 12 vezes, há uma opção economicamente mais vantajosa: o metrô oferece o “7 day Metro Card”, que é um cartão vendido ao preço de $ 30,00 que permite qualquer usuário utilizar o metrô um número ilimitado de vezes por uma semana.

Esse tipo de estratégia pela empresa que opera o metrô é denominada

Alternativas
Comentários
  • Percebe-se que o monopolista (empresa de metrô) cobra um preço diferente, conforme a quantidade comprada por cada consumidor (U$2,50 ou U$30).

    Fonte: Prof. Heber

  • Resumo:

    Primeiro Grau - A empresa pode cobrar o preco de maximo, preco de reserva, para cada consumidor disposto a pagar

    Segundo Grau - A empresa oferece desconto de acordo com a quantidade consumida

    Terceiro Grau - A empresa divide em grupos os consumidores e faz precos diferentes para o mesmo produto de acordo com cada grupo, por exemplo, viagens aerias de primeira classe e economica.

  • Aqui nós temos mais uma vez a discriminação de preços de segundo grau.

    Note que o enunciado trata de uma situação em que o usuário do metrô paga um valor unitário menor se ele usar mais de 12 vezes. Ou seja, o valor por passagem cai abaixo de $ 2,50 se adquirir o “pacote”.

    Em outras palavras, é uma condição de preço associada à quantidade comprada.

    Note que teríamos uma discriminação de preços de terceiro grau se, invés de associar o preço unitário à quantidade, estivéssemos tratando de uma classe executiva, por exemplo.

    Por fim, repare que não existe discriminação de preços de quarto grau. Por isso, a letra D não tem sentido.

    Já a letra E traz uma prática que não tem a ver com discriminação de preços. O dumping é a prática de vender um produto por um preço abaixo do custo com objetivo de eliminar a concorrência.

    Resposta: B


ID
1491400
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o sistema de contas nacionais, um aumento do saldo de poupança externa, mantido constante o saldo da poupança interna,

Alternativas
Comentários
  • Um aumento da poupança externa exigirá uma maior aquisição de empréstimos (financiamentos para formação de capital) para balancear o saldo de conta corrente.

  • A poupança pode ser dividida entre poupança privada, poupança do governo e poupança externa.
    Assim, S = Sp + Sg + Sext.
     Investimento é igual a poupança (I = S). Dessa forma, I = Sp + Sg + Sext. Um dos elementos do investimento é a FBKf
    que impacta na conta de capital do BP.
    Pois bem, se aumenta a Sext, aumenta-se o Investimento. Dessa forma, errada a alternativa A e correta a alternativa E
    Se a Sext aumentou, isso significa que o país fez poupança no exterior (e não internamente). Dessa forma, não se reduz os recebimentos correntes (erradas B e C) e não se eleva a RNL (na verdade, se diminui a Renda nacional disponível).
    Interessante observar que, nessa questão, a FGV entendeu que o Investimento seria sinônimo de FBKF. No entanto, o Investimento é a soma do FBKF + VE.
    Vale ressaltar, também, que quando o investimento que estamos tratando
    aqui é o investimento em bem de capital e não o investimento financeiro
    (ações de empresas, empréstimos, etc)

  • I = S

    FBK + dE = Sint + Sext

     

    Se:

    Sint = constante

    Sext = aumento

     

    Então:

    FBK = aumento

     

    Gabarito: E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Na Conta de Capital, das CEIs, a poupança bruta é um recurso que financiará os investimentos das empresas, ou seja, a formação bruta de capital fixo e a variação de estoque.

    O  saldo  da  conta  é,  quando  negativo,  a  necessidade  de  financiamento  do  país  ou,  quando positivo,  a  capacidade  desse  país  de  financiar  o  resto  do  mundo.  Afinal,  os  investimentos precisam ser financiados pela poupança interna ou externa. 

    Se o saldo de poupança externa aumentou (cresceu a necessidade de financiamento), é possível que  a  formação  de  capital  aumentou,  sendo  a  alternativa  “e”  a  única  compatível  com  essa sistemática.

  • Pelas identidades macroeconômicas, nós sabemos que necessariamente poupança global é igual ao investimento.

    Pois bem: se há um aumento do saldo de poupança externa e fica constante a poupança interna, então a poupança global aumentou, o que necessariamente será acompanhado de uma elevação do investimento.

    A única alternativa que vai neste sentido é a E.

    De qualquer forma, fica claro que a questão usa as nomenclaturas do Sistema de Contas Nacionais, mais especificamente da Conta de Capital.

    Nesta conta, a crédito, temos exatamente as poupanças externa e interna que, somadas, trazem o saldo do Financiamento da Formação do Capital.

    Se a poupança externa subiu e a interna não se alterou, tivemos exatamente uma elevação do financiamento da formação de capital da conta de capital

    Resposta: E


ID
1491403
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às curvas de custo, analise as afirmativas a seguir.

I. O valor da integral entre 0 e q da curva de custo marginal fornece o custo total de produzir q unidades.
II. Se o custo marginal é a razão entre a variação de custo e a variação de quantidade produzida (Δq), então o custo marginal da primeira unidade produzida é igual ao custo variável médio dessa mesma primeira unidade.
III. A curva de custo total médio é decrescente quando ela está acima da curva de custo marginal e é crescente quando está abaixo da curva de custo marginal.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • I - Falsa. A integral da curva de CMa fornece o custo variável, pois o CMa é composto apenas pelo custo variável (uma vez que a derivada do custo fixo é nula).

    II e III são verdadeiras.

    Gabarito letra D.
  • I. Errado! O valor da integral entre 0 e q da curva de custo marginal fornece o custo total de produzir q unidades. Sabemos que o custo marginal é o quanto cada unidade adicional acrescenta ao custo. A integral da curva de custo marginal entre zero e “q” vai fornecer o custo marginal de todas as unidades, ou seja, vai fornecer o custo variável da produção de q unidades. Não se trata do custo total porque o custo fixo não entra no cálculo aqui, já que está dado antes da produção de qualquer unidade e não varia com ela.

    II. Certo. O custo marginal da primeira unidade produzida é aquele custo adicional que foi incorrido pela firma para produzir esta primeira unidade. Como estamos falando da primeira unidade apenas, o custo variável é igual ao custo marginal desta primeira unidade. E como é apenas uma unidade, estes valores são iguais ao custo variável médio porque estamos medindo a média de apenas uma unidade.

    III. É isso! Enquanto a curva de custo marginal está abaixo da curva de custo médio, esta estará caindo porque cada unidade adicional está custando menos que a média, puxando esta para baixo. O inverso ocorre quando o custo marginal está acima do custo médio e passa a puxar este para cima. 

    Resposta: D

  • Não concordo com o gabarito.

    Por definição, temos que:

    Seja Ct a função custo total para produzir q unidades de um produto. Chama-se custo marginal derivada de Ct em relação a q1 ( indica-se o custo marginal por Cmg). Assim Cmg(x)= C’(q1) (MORETTIN, 1990, p. 155).

    Portanto, se Cmg é função da derivada de Ct, então a integral de Cmg é a função Ct.


ID
1491406
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sejam as seguintes siglas:
PMPP = Papel Moeda em Poder do Público, PMC = Papel Moeda em Circulação, PME = Papel Moeda Emitido, CBCOM = Caixa dos Bancos Comerciais, CBACEN = Caixa do Banco Central.

Logo, pelas identidades dos agregados monetários, a seguinte igualdade é válida:

Alternativas
Comentários
  • PMC = PME - CXBACEN (1)    PMPP= PMC - CBCOM (2), SUBSTITUINDO 1 EM 2 TEMOS: PMPP + CBCOM = PME - CXBACEN. gabarito c


  • GABARITO: Letra C

    A equação fundamental é: PME = PMC + CBACEN

    Sabe-se que PMC = PMPP+CBcon

    Logo: PME = PMPP + CBcon + CBACEN

    Agora é só manipulação algébrica, ficando na letra C:

    PME - CBACEN = PMPP + CBcon

  • Se nós deduzirmos o caixa do Banco Central do Papel Moeda Emitido, temos o Papel Moeda em Circulação.

    Então:

    PME – CBACEN = PMC

    Se do papel moeda em circulação nós deduzirmos o caixa dos bancos, temos o papel moeda em poder do público:

    PMC – CBCOM = PMPP

    Logo, o papel moeda emitido será a soma entre o caixa dos bancos Central e comerciais e o papel moeda em poder do público:

    PME = CBACEN + CBCOM + PMPP

    Assim, na letra A, o correto seria PMC – CBCOM = PMPP. 

    Na letra B, o erro está na soma entre PME e CBACEN do lado direito da equação.

    Na verdade, a soma entre papel moeda em poder do público e caixa dos bancos comerciais é todo o papel moeda emitido pelo Banco Central deduzido do que está no caixa do próprio BC. Por isso, o erro da letra B é corrigido na letra C, de maneira que essa é o gabarito!

    Na letra D, quando fazemos a diferença entre PME e CBCOM, sobre o papel moeda que está com o público e com o Banco Central. Assim, o lado direito da equação deveria ser uma soma.

    Por fim, nota que a letra E propõe uma igualdade entre PMC e PME e nós sabemos que são agregados diferentes.

    Resposta: C


ID
1491409
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No dia 03/02/2014, o portal de notícias G1, publicou a notícia intitulada “Balança inicia 2014 no vermelho e registra o pior mês da história”. Um trecho afirmava que:

Após atingir em 2013 o menor superávit comercial em 13 anos, a balança comercial brasileira iniciou este ano no vermelho, com mais importações do que exportações, e registrou um saldo negativo de US$ 4,06 bilhões em janeiro - o pior resultado já apurado em todos os meses, segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). "

(http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/02/balanca-inicia-2014-no-vermelho- e-tem-pior-mes-da-historia-em-janeiro.html, acessado em 05/04/2014.)

A partir desse trecho, é correto afirmar que o déficit comercial, no início de 2014, contribuiu para

Alternativas
Comentários
  • Déficit na balança comercial só influencia o saldo das Transações Correntes. As outras alternativas são somente componentes do saldo das Transações Correntes (B e C) ou do saldo total do Balanço de Pagamentos, por meio da Conta Capital e Financeira (D e E).

  • Bom, pessoal: a balança comercial é um dos componentes das Transações Correntes, assim como a conta de serviços e a conta de renda.

    Logo, a piora do saldo da balança comercial piora o saldo da conta “mãe” em que ela está inserida.

    Ou seja, reduz o saldo das Transações Correntes.

    Assim, o saldo da balança comercial em nada afeta o saldo das contas de serviços e de rendas.

    Mas certamente afeta o saldo das Transações Correntes, que engloba essas que citamos.

    As alternativas “d” e “e”, então, estão ainda mais distantes. As contas capital e financeira são outros grupos, que sequer possuem relação direta com a balança comercial.

    Resposta: A

  • BP:

    Transações Correntes

    *Conta Balanço Comercial

    • Bens (X-M)
    • Serviços (intangíveis): transporte, viagens, seguros, royalties, outros
    • Rendas: salários e investimentos (direto, carteira, outros)

    Gabarito A


ID
1491412
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Seja o modelo keynesiano simples, e os seus seguintes componentes:

Produto Real = 100.
Consumo = 50.

Investimento Voluntário = 30.

Logo, o investimento involuntário será igual a

Alternativas
Comentários
  • Y = C + I

    Y = C + (Ivoluntário +Iinvoluntário)

    100 = 50 + (30 + Iinvoluntário)

    Iinvoluntário = 20

    Sendo C + I o lado da demanda, há um excesso de oferta em 20.

  • Note que estamos tratando do modelo keynesiano mais simples possível: economia fechada e sem governo.

      Neste caso, a demanda agregada é dada apenas por consumo e investimento.

      Como a produção é necessariamente igual à demanda agregada, temos que:

    Y = DA

    Y = C + I

    100 = 50 + I 

    I = 50 

    Sabendo que o investimento é igual a $50, tenha em mente que ele é formado pelo investimento voluntário e involuntário:

     I = Iv + Ii

    Como o investimento é igual a $50 e a parte voluntário é $30, naturalmente a parte involuntária é o que falta: $20.

    Sabido investimento involuntário é de 20 (valor positivo), tenha em mente que temos excesso de oferta.

    Isso porque o produto é superior à demanda agregada planejada. 

    Ou seja, sempre que o investimento involuntário for positivo, temos excesso de oferta

    Resposta: E

  • I = Fbk + Δe

    I = 30 + 20

    I = 50

    Como a variação de estoques (Δe) é positiva, e esse elemento do investimento é INVOLUNTÁRIO, houve oferta na produção não demanda, o que resultou em excesso de oferta (GABARITO: E).

    Bons estudos!


ID
1491415
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o arcabouço do modelo IS-LM, quanto menor for a elasticidade do investimento em relação à taxa de juros em termos absolutos,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Quando a Elasticidade do investimento (I) em relação aos juros (i) for mais elástica, mais ineficaz será a PF para alterar o produto na economia, a reta IS será menos inclinada (Horizontal)


    Agora quando a Elasticidade do investimento (I) em relação aos juros (i) for menos elástica, mais ineficaz será a PM para alterar o produto na economia, a reta IS será mais inclinada (vertical)

    bons estudos

  • Renato, se puder ajudar...

    Como faço para saber essa relação da elasticidade para alterar a taxa de juros? (para eliminar as alternativas B e E)

    Ou a elasticidade não tem relação ao efeito sobre a taxa de juros... somente sobre o nível do produto?

    Obrigado!!!

  • Quanto menor for a elasticidade do investimento em relação à taxa de juros, graficamente falando, mais perto da posição vertical estará a curva IS.

    Então, num raciocínio meramente gráfico, repare que um deslocamento da curva mais inclinada (IS) vai fazer mais sentido para elevar a renda do que um deslocamento da outra curva (LM). 

    Logo, quanto menor for a elasticidade do investimento em relação á taxa de juros, mais eficaz é a política fiscal e menos eficaz é a política monetária para afetar o produto.

    Isso já nos leva à letra C. Mas entendamos por quê.

    Se o investimento é pouco sensível aos juros, reduzi-los não vai afetar muito o investimento e, portanto, afetará pouco a renda.

    Por outro lado, essa baixa sensibilidade faz com que o aumento dos juros gerados por uma eventual política fiscal expansionista tenha um impacto negativo pequeno sobre o produto. Ou seja, o efeito deslocamento gerado pela política fiscal é pequeno, contribuindo para a melhor eficácia dessa política.

    Resposta: C


ID
1491418
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assuma uma curva de Phillips derivada em uma curva de oferta baseada em preços passados, desconsiderando a influência das expectativas (inflação esperada nula).
Um choque climático, que afete negativamente a safra agrícola, gera

Alternativas
Comentários
  • A curva de Philllips é assim definida:

    inflação (i) = inflação esperada (ie) + [ tx de desemprego efetiva (u) - tx de desemprego natural (un)} + choques de oferta (e)

    E a questão nos diz que é para ignorarmos ie.

    a) Se a economia estiver em pleno emprego, u = un, de tal forma que u - un será zero.

    Logo,

    i = + e

    A inflação será positiva em uma situação de pleno emprego e com choques de oferta, se desconsiderarmos a ie.


  • Olhe só: veja que o enunciado falou em “inflação esperada nula”.

              Isso significa que não temos o componente inercial.

              Agora, note que o enunciado falou em choque climático que afeta a safra. Ou seja, temos um choque de custos (contração da curva de oferta agregada).

              Pois bem: se não temos inflação inercial e temos choque de oferta, temos o componente de custos trazendo inflação positiva.

              Portanto, se o mercado de trabalho estiver em pleno emprego, é certo que não temos deflação de demanda.

              Logo, com um componente nulo, com outro nulo ou positivo e um certamente positivo, a inflação será positiva.

              Note que a B está errada porque se a taxa de desemprego estiver acima da natural, teremos uma situação em que se tem DEFLAÇÃO de demanda.

    Resposta: A


ID
1491421
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Conhecimentos Bancários
Assuntos

Em alguns períodos da história da economia brasileira, o Banco Central adotou o sistema de bandas cambiais.

Esse sistema apresenta a seguinte característica:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C
     

    Banda Cambial

    Sistema através do qual o Banco Central define periodicamente faixas para flutuação da taxa de câmbio, e intervém no mercado interbancário de câmbio sempre a cotação da moeda ficar acima, ou abaixo, dessa faixa, ou atingir pontos específicos dentro da banda. Esse sistema de controle foi usado no Brasil durante o Plano Real, sendo abandonado em janeiro de 1999.

     

    http://www.igf.com.br/aprende/glossario/glo_Resp.aspx?id=344

  •  d) há  liberdade  para  o  câmbio  flutuar,  com  intervenções  esporádicas da autoridade monetária, apenas para  reduzir a  volatilidade. 

    SE FOSSE INTERVENÇÕES INDIRETA ACREDITO QUE ESTARIRA CORRETA

  • banda cambial é o regime cambial no qual a autoridade monetária do país (no Brasil é o Banco Central) define os limites de flutuação da moeda. Assim como no câmbio fixo, a banda cambial também é um instrumento artificial de câmbio.

  • a) Errado! Aqui teríamos o câmbio flutuante.

    b) Errado também! Esse é o famoso regime de câmbio fixo.

    c) Aqui está o que procuramos. No regime de bandas cambiais, a taxa de câmbio pode flutuar livremente dentro dos limites pré estabelecidos. Ao atingi-los, o Banco Central intervém para que a taxa de câmbio não os ultrapasse.

    d) Este é o regime de flutuação suja, que inclusive vigora na prática na maior parte dos países. Incorreto!

    e) Aqui a banca "inventou" um regime. Incorreto também!

    Resposta: C


ID
1491424
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia o fragmento a seguir.

A educação é um bem meritório e, por isso, justifica-se a sua provisão pelo setor público em complemento ao setor privado. Nesse sentido, o governo está exercendo sua função _____. Por sua vez, no caso de provimento do benefício de prestação continuada (BPC), que é destinado a pessoas com deficiência e idosos, o governo exerce uma função _____.”
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D
     

    Função alocativa: Promover ajustamentos na alocação de bens e recursos.

    Função distributiva: Promover ajustamentos na distribuição da renda.

    Função estabilizadora: Manter a estabilidade econômica, com um alto nível de emprego e preços estáveis.

    bons estudos

  • A provisão de bens meritórios (semipúblicos) pelo Estado ocorre por causa das externalidades positivas que estes bens geram. Neste caso, o governo atua em sua função alocativa. 

    Já quando o governo fornece recursos a pessoas com deficiência e idosos por meio do BPC, o governo está amparando estas pessoas e agindo em sua função distributiva.

     

    Resposta: D


ID
1491427
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Relacione o tipo de integração econômica à sua respectiva característica.

1. Zona de livre comércio
2. União aduaneira
3. Mercado comum
4. União Econômica

( ) Restrições tarifárias e não-tarifárias são abolidas, mas cada país membro mantém suas políticas comerciais em relação aos países não membros.
( ) Elimina as restrições para o livre fluxo de mercadorias e fixa uma política comercial comum com os países não membros, mas mantém as barreiras à transição de pessoas entre os territórios.
( ) Há uma harmonia nas políticas econômicas entre os países membros, indo além da eliminação das restrições sobre o fluxo de mercadorias e dos fatores de produção.
( ) Há livre mobilidade de capital e de trabalhadores, com eliminação das restrições para o fluxo de mercadorias.

Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo.

Alternativas

ID
1491430
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos objetivos do sistema regulador, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A eficiência econômica deve ser perseguida, para que o maior volume de transações ocorra.
( ) O objetivo distributivo visa a redução da apropriação de excedentes do consumidor pelo produtor.
( ) A qualidade dos serviços deve ser aumentada, mas sempre a um preço considerado justo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491433
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao conceito da curva de Laffer e suas características, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Pode usar essa questão como 'jurisprudência' de concordância verbal para abrir recurso contra questão de português? 


ID
1491436
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O governo tem adotado uma política fiscal expansionista, através, por exemplo, da redução do IPI para a venda de alguns bens. Segundo o conceito de necessidade de financiamento do setor público, e assumindo que o governo tenha um teto para a dívida, o déficit

Alternativas
Comentários
  • Reduz a arrecadação e os investimentos, pois com o aumento da taxa de juros, os investimentos serão reduzidos, pois possuem relação inversa.

  • A receita de IPI é uma receita tributária, ora! Logo, reduzir esta tributação implica reduzir receita, o que aumenta o déficit, claro.

    Logo, já descartamos as alternativas B e E.

    As alternativas “C” e “D” estão erradas também porque não há elevação, ao menos imediata, dos juros em virtude da redução do imposto.

    Também não afeta o consumo do governo. Estamos falando de arrecadação, ora.

    O gabarito é a alternativa A: ao reduzir a tributação, a poupança pública cai (diferença entre arrecadação e consumo do governo cai), o que, de fato, reduz a capacidade para investir.

     Resposta: A


ID
1491439
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção que completa o fragmento a seguir.

Se um governo alcançar um superávit primário, então _____

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Se os juros reais da dívida forem negativos, aí é que teremos um superávit operacional. Isso significaria que o país é credor líquido e, portanto, computar os juros faria aumentar o resultado e não o contrário

    b) Perfeito. Ter resultado primário positivo significa que o governo arrecadou mais do que gastou, excluindo-se os juros da análise. O resultado nominal será superavitário apenas se os juros sobre a dívida não compensarem este superávit primário.

    c) Não podemos afirmar isso porque não sabemos o montante dos juros. Assim, não poderíamos medir como se comportaria o resultado operacional ainda que tenhamos a informação sobre a atualização monetária.

    d) De novo, precisaríamos de mais informações. Para saber se haverá superávit ou déficit nominal, precisamos saber se o valor dos juros nominais supera ou não o resultado primário positivo alcançado. 

    e) Errado! Se os juros reais forem nulos, então resultado operacional é igual a resultado primário. Logo, teríamos também superávit operacional.

     Resposta: B

  • Gab. B

    O resultado nominal, na fórmula a seguir, somente será negativo quando os juros nominais superarem o resultado primário, que foi superavitário. 

    Resultado nominal = Resultado Primário + Juros nominais (Correção monetária e/ou cambial + Juros reais)


ID
1491442
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação aos motivos do processo de privatização, iniciado no início dos anos 80, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) As empresas estatais apresentavam elevados déficits financeiros.
( ) Estado não tinha capacidade para realizar a atualização tecnológica das empresas públicas, mesmo com um quadro tecnológico mundial estável.
( ) A dívida estatal era elevada e a privatização era vista como uma saída para alavancar receitas.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491445
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A União perdeu recursos com a promulgação da Constituição de 1988, sendo que as demais esferas ampliaram suas receitas, principalmente por meio do aumento das transferências tributárias. Para fazer frente a esse desajuste fiscal, nos anos seguintes, a União tomou como medida

Alternativas

ID
1491448
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Entre 1985 e 1989, ocorreram diversas mudanças no marco institucional, no qual a política fiscal opera. Em relação tais mudanças, analise as afirmativas a seguir.

I. A Constituição de 1988 ampliou os graus de liberdade das esferas econômicas para realizar manobras fiscais.
II. O fim da conta-movimento, controlada pela Caixa Econômica Federal.
III. A transparência das contas públicas foram prejudicadas devido a diversos mecanismos de contabilidade permitidos pela legislação criada.

Assinale

Alternativas

ID
1491451
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O mercado de trabalho apresenta 3 tipos de desemprego: cíclico ou conjuntural, friccional e estrutural. O desemprego estrutural caracteriza-se

Alternativas
Comentários
  • "O desemprego estrutural é uma forma de desemprego natural. Neste caso existe um desequilíbrio permanente entre a oferta e a procura (de trabalhadores), que não é eliminado pela variação dos salários.

    Resulta das mudanças da estrutura da economia. Estas provocam desajustamentos no emprego da mão-de-obra, assim como alterações na composição da economia associada ao desenvolvimento. A teoria econômica apresenta duas causas para este tipo de desemprego: insuficiência da procura de bens e de serviços e insuficiência de investimento em torno da combinação de factores produtivos desfavoráveis.

    Esse tipo de desemprego é mais comum em países desenvolvidos devido à grande mecanização das indústrias, reduzindo os postos de trabalho"

    "O desemprego friccional resulta da mobilidade da mão-de-obra e pode ser componente do desemprego natural. Ocorre durante o período de tempo em que um ou mais indivíduos se desempregam de um trabalho para procurar outro. Também poderá ocorrer quando se atravessa um período de transição, de um trabalho para outro, dentro da mesma área, como acontece na construção civil."

    "O desemprego cíclico é transitório, ocorre durante alguns períodos.". Como por exemplo, na agricultura, quando em época de estiagem.

  • -Desemprego conjuntural/friccional: lapso necessário para desempregados encontrarem trabalho. Se a questão pedisse a alternativa que se referisse a esse tipo de emprego seria a alternativa C) pela existência de assimetria informacional. É compatível com o pleno emprego.

    -Desemprego cíclico: ocorre quando se tem uma recessão da economia, o que significa retração na produção. As empresas são obrigadas a dispensar seus funcionários para cortar despesa.

    -Desemprego estrutural: reflete problemas estruturais da economia. Deriva do descompasso entre as qualificações exigidas e a mão de obra disponível. Não compatível com o pleno emprego.
  • desemprego estrutural caracteriza-se pela destruição criativa de emprego.


ID
1491454
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao processo de substituição de importações, analise as afirmativas a seguir.

I. O processo ocorreu por meio de uma industrialização por etapas, sendo que o critério adotado seria a pauta de importações.

II. O governo adotou medidas protecionistas contra empresas estrangeiras para o desenvolvimento da indústria nacional.

III. Um dos pilares do plano foi o estrangulamento interno, em que a falta de oferta para atender a demanda interna levou ao aumento da demanda por importações.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - CERTO: O PSI caracterizou-se pela industrialização por etapas. Isto é, o objetivo da industrialização por substituição de importações era sempre o de acabar com os pontos de estrangulamento que existissem; produzindo os bens que estavam sendo importados e que geravam este estrangulamento. Assim, a pauta de importações ditaria a sequência dos setores objeto dos investimentos industriais

    II - CERTO: a industrialização por substituição de importações (inicialmente o objetivo era produzir internamente produtos industriais antes importados), tinha como ideia superar as restrições externas por meio da produção doméstica de bens anteriormente importados. Teorizava-se que o Estado deveria lançar mão de um protecionismo na indústria nacional, adotando:
    - Elevação das tarifas aduaneiras;
    - Desvalorização real do câmbio;
    - Controle de câmbio e de importação.

    III - Errado, A ideia central era superar as restrições (estrangulamentos) externas por meio da produção doméstica de bens anteriormente importados. Os investimentos na indústria nacional seguiram esta lógica.

    bons estudos

  • RESOLUÇÃO:

    I. Correto! Note que a questão anterior traz esta mesma afirmação com o erro. Não é à toa que a FGV as aplicou

    no mesmo ano. O examinador gostou do tópico. E ele confunde mesmo. Mas o fato é que o PSI era voltado para

    dentro. Isso também significa que a pauta de importações é que determinaria quais setores teriam a preferência

    para receber investimentos. A lógica é a seguinte: o objetivo era produzirmos internamente aquilo que

    importávamos. Então, no estágio de desenvolvimento da indústria de bens de consumo, por exemplo, o governo olhava para as importações que fazíamos e notava quais os bens mais importados (que mais pesavam no balanço

    de pagamentos). A produção destes é que seria objeto de mais investimentos.

    II. Correto! É condição do modelo. Um processo de substituição de importações depende de medidas

    protecionistas para que a indústria nascente e, assim, esta consiga competir com outras mais competitivas

    III. Errado! Um dos pilares do plano foi o estrangulamento EXTERNO, em que a falta de divisas para atender a

    demanda por importações, levou ao aumento da demanda pela produção interna.

    Resposta: C


ID
1491457
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao Plano Cruzado, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Adotou-se o gatilho salarial, a fim de recompor o salário sempre que a taxa de inflação ultrapassasse um determinado limite.

( ) Os aluguéis foram congelados como forma de combater a inflação.

( ) O plano obteve sucesso logo após ser implementado, com contenção da demanda agregada e dos preços.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Não foram os aluguéis q foram congelados, mas sim os preços!

  • RESOLUÇÃO:

    (V) O gatilho salarial seria acionado quando a inflação acumulada ultrapassasse 20%.

    (F) Para os aluguéis foram previstos reajustes semestrais (residenciais) e anuais (comerciais).

    (F) O plano obteve sucesso imediato e foi justamente por isso que houve uma expansão da demanda agregada

    devido à estabilidade alcançada de maneira repentina. Aliás, o forte aquecimento da economia foi exatamente

    uma das causas para a insustentabilidade do plano.

    Resposta: C


ID
1491460
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à evolução do mercado de trabalho na década de 2000, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas

ID
1491463
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as mudanças que ocorreram no sistema previdenciário, após a Constituição de 1988, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1491466
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Seja uma amostra aleatória X1, ..., Xn. O estimador da média populacional é dado pela média amostral definida como:

Xm = (X1 + ... + Xn) / n

E o estimador da variância amostral é definido como:

Vm = [(X1-Xm) + ... + (Xn - Xm)] 2 / n

Assim, Xm e Vm são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/PedroBello/Toq_26_Pedro_Bello.pdf

     

  • Propriedade 1:

    Estimador Não-Viesado

    Definição: Um estimador T é não-viesado (ou não tendencioso) se seu valor esperado for o próprio parâmetro θ que se pretende estimar, isto é, E(T) = θ

    Se o estimador erra, em média, dizemos que ele é viesado, e a diferença entre sua média e o valor verdadeiro parâmetros é chamado de viés: Viés = E(T) - θ

    Propriedade 2:

    Estimador eficiente:

    � Definição: Um estimador é eficiente se:

    1. for não viesado;

    2. entre os estimadores não viesados, apresentar a

    menor variância.

    � Definição: Dados dois estimadores T1 e T2 não

    viesados, do parâmetro θ. O estimador mais eficiente

    é o que tem menor variância, isto é,

    Var(T1)<Var(T2)

    então T1 é mais eficiente que T2

    .

    Fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2245966/mod_resource/content/0/Aula19-2016-SLIDES.pdf

    nessa fonte tem a definição de estimador consistente também, mas é uma fórmula mais complexa.

    Concluí que o consistente é quando a tendencia é q com o n indo pro infinito, E(T) = θ E Var(T) = 0


ID
1491469
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Sejam as seguintes nomenclaturas:

ra = taxa de juros anual;
rt = taxa de juros trimestral;
rm = taxa de juros mensal.

A taxa de juros mensal proporcional a taxa ra é obtida pela expressão:

Alternativas
Comentários
  • Rm*12=Ra

    Rm=Ra/12

    pelas respostas a D temos:

    Ra/4=3*Rm

    Ra=4*3 Rm

    Ra=12 Rm

  • GABARITO: Letra A

    Muita gente marcou a letra A, por vacilo. A letra A seria a taxa equivalente. Entretanto, a banca pediu a taxa proporcional.

    Assim, a taxa proporcional é obtida pela simples multiplicação/divisão do tempo. 1 ano tem 12 meses, logo: Ra/12 (letra D)


ID
1491472
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha que um analista deseje avaliar os determinantes da renda do trabalho. Para isso, ele constrói o seguinte modelo:

Y = a0 + a1*Educ + a2*Exp + u, em que, Y é o logaritmo neperiano da renda, Educ é o logaritmo neperiano dos anos de estudo e Exp é anos de experiência profissional e u é o termo aleatório.

O analista obtém as seguintes estimativas dos parâmetros do modelo â0=2,5; â1=0,5 e â2=0,03.

Assuma que todas as estimativas são estatisticamente significantes a 1%.

A partir dessas estimativas, assinale a afirmativa correta.

Alternativas

ID
1491475
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha  o  seguinte  modelo  econométrico,  estimado  por  um  economista: 

lnPIBt = 10      +   2*lnCt  + 0,5*lnC t-1 + û,  (0,01)   (0,06)      (0,12) R2  = 0,2 

em  que,  lnPIBt  é  o  logaritmo  neperiano  do  PIB  no  ano  t,  lnCt   é  o  logaritmo  neperiano  do  consumo  no  ano  t  e  lnC –  1  a  sua  defasagem em um período. O número entre parênteses embaixo  de cada estimativa é o p-valor  referente à estatística de  teste  t,  que  testa  a  hipótese  do  determinado  coeficiente  ser  nulo.   O termo R2  mede o coeficiente de determinação.  A partir dessas informações, assinale a afirmativa correta. 

Alternativas

ID
1491478
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Seja um título de R$ 100,00, cujo prazo de vencimento é de 2 meses. Supondo que a taxa de desconto “por fora” é de 10% ao mês.

Assinale a opção que indica o valor do desconto composto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    Questão de Matemática Financeira

    PV = FV(i-i)ˆn

    PV = 100 (0,9)ˆ2

    PV= 81


    100-81 = 19
  • O enunciado forneceu os seguintes valores: N = 100, t = 2 meses e j = 10% ao mês (desconto comercial composto). Logo:

    Portanto, o desconto será: D = N – A = 100 – 81 = 19 reais.

    Resposta: E


ID
1491481
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à análise de investimentos, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A taxa mínima de atratividade representa o custo de oportunidade do capital investido.

( ) O critério do “payback” descontado é uma forma do investidor saber o tempo necessário para ele obter a taxa de retorno do projeto investido.

( ) Se o investidor se depara entre um projeto de investimento A e uma alternativa a ele, denominado B, a escolha por A ocorrerá se o valor presente líquido de A obtido a partir da taxa interna de retorno de B for positivo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491484
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha os seguintes indicadores de dois projetos de investimento A e B, mutuamente exclusivos e com os mesmos prazos, considerando uma taxa mínima de atratividade de 5%:

Projeto A: VPLA (5%) = 100,00. TIRA = 10%, PBDA (5%) = 3 anos e 10 meses.

Projeto B: VPLB (5%) = 120,00. TIRB = 8%, PBDB (5%) = 3 anos e 9 meses,

em que, VPLi (5%) é o valor presente líquido (em reais) do projeto i obtido a taxa de 5%, TIRi é a taxa interna de retorno do projeto i e PBDi é o “payback” descontado do projeto i obtido a taxa de 5%, sendo i = A ou B.

Nesse caso, o investidor deve escolher

Alternativas
Comentários
  • É preciso que se desenhe o gráfico dos projetos para uma melhor visualização. Mas, sempre que se fala em projetos mutuamente exclusivos, a análise incremental (comparação da TIRincremental com o custo de oportunidade em questão-TMA) deve ser feita.
    Neste caso, a TIR (B-A)>TMA indica que nessa parte do gráfico, o VPL (B)> VPL (A) e, por isso, escolhe-se o projeto B em detrimento do A. 

    Dica: Desenho o gráfio VPLxCusto de Oportunidade com as respectivas TIRs e verá que ficará mais simples. 
    Obs: A TIRincremental ou interseção de Fisher é exatamente a taxa de desconto da interseção das curvas dos projetos.


ID
1491487
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao MERCOSUL, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa:

( ) A implantação do MERCOSUL foi iniciada com o Tratado de Assunção, que estipulou a abertura comercial e a redução das tarifas de importação.

( ) O Conselho do Mercado Comum é uma instituição do MERCOSUL que estabeleceu as bases de integração.

( ) De 1990 a 1994, as tarifas de importação foram gradualmente reduzidas e eliminadas para a maioria dos produtos comercializados dentro do MERCOSUL.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas

ID
1491490
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao perfil demográfico brasileiro, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A população feminina é maior do que a masculina pois a última morre mais de mortes violentas, como homicídios e acidentes de transporte.

( ) O processo de transição demográfico, como reflexo, por exemplo, da queda da taxa de fecundidade, tem gerado redução do ritmo de crescimento populacional, caracterizada no Censo de 2010 em relação ao de 2000 pela redução do percentual dos jovens na população total.

( ) O aumento da participação feminina no mercado de trabalho não se mostrou um determinante crucial para queda da taxa de natalidade nas últimas décadas.

As afirmativas são, respectivamente.

Alternativas

ID
1491496
Banca
FGV
Órgão
COMPESA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Seja as seguintes nomenclaturas: PIB = Produto Interno Bruto, PNB = Produto Nacional Bruto, PIL = Produto Interno Líquido, PNL = Produto Nacional Líquido, RLEE = Renda Líquida Enviada ao Exterior.

E os seguintes subscritos: pm = preços de mercado, cf = custo de fatores

O PIBpm pode ser computado a partir da seguinte expressão:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    PIBpm = PILpm + depreciação

    Fonte: https://books.google.com.br/books?id=iI4w7qm-HjsC&pg=PA33&lpg=PA33&dq=PILpm+%2B+Deprecia%C3%A7%C3%A3o&source=bl&ots=ojUfjiTX8u&sig=-ykOzwnvjbaZ4ttSaolghLcaPr8&hl=pt-BR&sa=X&ved=2ahUKEwin0YaHqN7cAhXGC5AKHXIACuYQ6AEwBHoECAUQAQ#v=onepage&q=PILpm%20%2B%20Deprecia%C3%A7%C3%A3o&f=false

    p.33


    PIBpm = PIBcf + Impostos Indiretos - Subsidios

    Bons estudos !!! Persistam sempre !

  • a) Errado! É o contrário: se partimos do PIB a custo de fatores, para obtê-lo a preços de mercado, precisamos somar os impostos indiretos e deduzir os subsídios.

    b) Errado também! Se partimos do produto nacional, para obtermos o produto interno devemos somar a receita líquida enviada ao exterior e não o contrário.

    c) Esse é o gabarito! Para obtermos o bruto, basta somarmos a depreciação ao produto líquido! 

    d) Errado também! Isto nos daria o produto a custo de fatores e não a preços de mercado.

    e) Aqui ficaríamos com o produto bruto e interno, o que o enunciado pede. Mas ele continuaria a custo de fatores. Ou seja, faltaria ainda somar os impostos indiretos e deduzir os subsídios.

    Resposta: C