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Prova FUMARC - 2017 - COPASA - Agente de Saneamento


ID
2684413
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Ao usar “Temos de”, ao longo do texto, a locutora tem a intenção de, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: D.

     

  • Achei difícil... Discordar de todos os coceitos pré-estabelecidos é uma fala muito catégorica, mas de fato ela não falou nada de valor de palavras.

  • Gabarito letra D.

    Lucas, tbm achei a letra C mais coerente. Vi que 52% das pessoas erraram, muitas questões dessa Fumarc são ambíguas. Nas primeiras questões que eu errava, até ficava triste, mas vendo os comentários e as porcentagens de erro fiquei mais tranquila. É uma banca complicada mesmo. 

  • Sim pessoal.

    Essa banca é muitíssimo capciosa.

    Atenção de 100% é pouco.

    Ela quer um meio termo de interpretação de dois textos ao mesmo tempo. O cara tem que ser praticamente um MacGyver.

  • Acertei a questão pelo fato da repetição (Temos de ter) e no 6º parágrafo diz "Temos, sobretudo, de ser deixados em paz", logo a locutora discorda de todos os conceitos pré-estabelecidos. O texto demonstrar a obrigação que temos de seguir determinados valores e tbm apresenta como estamos sujeitos à opinião dos outros. Então tentei pela "lógica" rsrsrs letra D.

  • Aprendemos: generalizou demais!!! daí marquei C, logo, me lasquei.


ID
2684416
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Ao afirmar que estamos vivendo num mundo de bastante mentira, a autora quis dizer, EXCETO que

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: C

    A autora diz que estamos nos sujeitando a ideias que nem sempre nos influenciam positivamente. Isso porque fazemos o que os outros acham que é certo, mas talvez para nós isso pode ser errado ou pode nos deixar infelizes. 

  • Gabarito letra C 

     

    Esse trechinho aqui ajuda a responder: "Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!" 

     

    Sendo assim a questão ERRA ao dizer que estamos nos sujeitando a ideais que não são os melhores, mas que nos influenciam positivamente.

     

    Isso não é verdade, uma vez que viver sobre a pressão do "temos de" só nos traz angústia e muitas vezes dor por não conseguir atingir aquilo que é esperado. Identifiquei-me com os concursos, vivo pensando tenho de passar logo, tenho que passar nesse concurso. E sabemos que na verdade não é fácil assim. Estudar para concurso às vezes pode ser uma estrada tortuosa, difícil, solitária e longa. O mais importante que "ter de" passar é a experiência acumulada, o aprendizado e as pequenas conquistas diária que não valorizamos. A aprovação? será consequência.

  • "se tenta, se conquista"

    O primeiro "se" é condicional, mas o segundo é pronome apassivador. Logo, não pode vir depois da vírgula, ou isso seria licença poética ?

  • Carlos, usa-se vírgula pra separar oração condicional anteposta: "Se eu tentar, conseguirei."


ID
2684419
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

No decorrer do texto, a locutora NÃO inclui o leitor em suas reflexões ou a ele se dirige em

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Quando ela usa o sujeito na terceira pessoa do plural ela está se referindo ao leitor:

    A) (nós) somos ...

    C) (nós) temos...

    D) (nós) teríamos...


ID
2684422
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Há traços de linguagem oral em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: B.

    A expressão "a gente" na frase "Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão [...]' nos transmite uma ideia de linguagem oral. É como se a autora estivesse conversando com o leitor.

  • (A gente)  para ficar na norma culta derevira ser (Nos)

  • As modalidades oral e escrita constituem universos específicos de linguagem e, como tal, possuem características próprias.

    A modalidade escrita parece caminhar para o espaço da totalidade, do distanciamento máximo entre produtor e interlocutor, enquanto a oralidade pressupõe um envolvimento maior entre os falantes. Entretanto, sabe-se que essa configuração nem sempre se realiza.

    Quando escrevemos, podemos impedir que nosso leitor interfira diretamente em nosso texto. Indiretamente, porém essa intervenção acaba por acontecer, visto que, continuamente, ajustamos a escrita à imagem que fazemos dele, prevendo possíveis perguntas que ele nos faria – e tentando respondê-las.

    Desse modo, a presença desse leitor virtual exige de nós um esforço de elaboração e precisão, levando o texto escrito para um certo grau de completude e preenchimento, refletidos no vocabulário apurado, no rigor gramatical, na obediência à norma culta, na objetividade e clareza de ideias, na eliminação de ambiguidades.

    Por outro lado, na oralidade, a relação que estabelecemos com quem falamos é direta, traduzida em um processo de dialogação, que pode ainda contar com uma série de recursos extralinguísticos, como gestosexpressões faciaisentonaçãopostura, que facilitarão a transmissão de ideias, emoções e possibilitarão refazer a mensagem, caso esta não seja assimilada ou bem interpretada.

    Em ambas as modalidades (oral e escrita) , espera-se que a comunicação seja efetiva e possa, de fato, se concretizar pelo contínuo ajustamento de linguagem que o emissor da mensagem faz com relação ao seu destinatário.

    A língua é rica e múltipla de possibilidades. Atualizá-la em função das exigências do momento da comunicação é nossa tarefa e nosso desafio.

  • Gabarito letra B para os não assinantes.

     

    Nunca havia respondido questões sobre linguagem oral, então fui pesquisar. Segue abaixo  a  diferença entre linguagem escrita e oral :

     

    Características da linguagem oral

     

    Há uma maior aproximação entre emissor e receptor.

    Estabelece um contato direto com o destinatário.

    É mais espontânea e informal, usufruindo de maior liberdade.

    Há uma maior tolerância relativamente ao cumprimento da norma culta.

    É passageira e encontra-se em permanente renovação, não deixando qualquer registro.

    Não requer escolarização, sendo um processo aprendido socialmente.

    Usa recursos extralinguísticos como entonação, gestos, postura e expressões faciais que facilitam a compreensão da mensagem.

    Não ocorre sempre linearidade de pensamento, sendo possível a existência de rupturas e desvios no raciocínio.

    Apresenta repetições e erros que não podem ser corrigidos.

    Apresenta maioritariamente um vocabulário reduzido e construções frásicas mais simples.

     

    Características de linguagem escrita

     

    Há um maior distanciamento entre emissor e receptor.

    Estabelece um contato indireto com o destinatário.

    É mais formal, sendo mais pensada e planejada.

    Há um maior rigor gramatical e exigência de cumprimento da norma culta.

    Tem duração no tempo e pode ser relida inúmeras vezes porque tem registro escrito.

    Requer escolarização e uma aprendizagem formal da escrita.

    Todas as indicações necessárias para a compreensão da mensagem são feitas através de pontuação e das próprias palavras.

    Exige linearidade, ou seja, a existência de uma sequência de pensamento clara e estruturada.

    Possibilita a revisão do conteúdo e a correção dos erros.

    Deve apresentar um vocabulário variado e construções frásicas mais elaboradas.

     

    fonte: https://duvidas.dicio.com.br/linguagem-oral-e-linguagem-escrita-suas-diferencas/

     

  • b) Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão...

     

    Linguagem oral - aproximação entre emissor e receptor

     

    Linguagem escrita - distanciamento entre emissor e receptor

  • Logo... Podemos concluir que linguagem oral é sinônimo de interlocução ?


ID
2684425
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Em: “Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá.”, isso se refere a

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: D

    O pronome isso se refere a tentar ser felizes. Na frase anterior a essa expressa fala sobre que temos que tentar ser felizes.

  • Anafórico

  • Gab.: B

    Porque realmente se refere a tentar ser feliz, mas uma dúvida o pronome não retoma verbo não seria uma alternativa errada, pois ser felizes inclui o verbo ser.

  • Gabarito : D

    O pronome demonstrativo iSSo retoma termos ANteriores , do paSSado, sendo, portanto, um elemento ANáforico

  • Fumarc tinha que colocar a linha onde se encontra o trecho. 

  • Gabarito letra D

     

    Seria maravilhoso se as linhas tivessem numeração. O pronome isso é ANafórtico se refere ao que vem ANtes

     

    Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!


ID
2684428
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

A ideia expressa pelos articuladores sintáticos está corretamente identificada entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA CORRETA: A

    A expressão por mais....que pode ser substituida por ainda que, apesar de que....e por isso se trata de concessão.

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. 
    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

  • para ajudar os amigos..

    para não confundir entre consecutiva e concessiva


    consecutiva..tão que, tamanho que, tal que , tanto que ..obs: que depois dessas palavras.


    concessiva...ainda que , posto que .



    boa sorte !!

  • para ajudar os amigos..

    para não confundir entre consecutiva e concessiva


    consecutiva..tão que, tamanho que, tal que , tanto que ..obs: que depois dessas palavras.


    concessiva...ainda que , posto que .



    boa sorte !!

  • Talita, tudo bom? As duas aí não seriam Conjunções Coordenativas? Uma Coordenativa Conclusiva "por isso" e a outra Coordenativa Explicativa "porquanto".

    Obrigado, bons estudos.

  • Exatamente Mateus! Ela só só trouxe um bizu, mas não se encaixa na questão pelo fato de ser dois conectivos com valor coordenativo.

    Lembrando que, no caso do conectivo "Por isso", ele pode ser de valor conclusivo ou explicativo, a depende da posição com relação ao verbo.

    ● Antes do verbo: Tem valor explicativo.

    ● Depois do verbo: Tem valor conclusivo.

    Para melhor entendimento sobre o assunto procure o comentário do Paulo Galvão.


ID
2684431
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Os tempos dos verbos destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Teríamos- Futuro do pretérito

  • Isso aí, futuro do pretérito. 

  • Tivéramos: pretérito mais que perfeito do indicativo

  • Pretérito mais que perfeito do indicativo= "base + RA"

  • Gab D

     

     Nós Teríamos de ler bons livros. 

     

    Passa para a primeira pessoa

     

    Eu teria de ler bons livros = Futuro do pretérito do indicativo 

  • A forma "Teríamos", destacada na letra D, está flexionada no futuro do pretérito do indicativo.

    Esse tempo é facilmente reconhecido pelas terminações - RIA, - RIAS. - RIA, - RÍAMOS, - RÍEIS, - RIAM.

    Resposta: Letra D


ID
2684434
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Os referentes dos pronomes destacados estão corretamente identificados entre parênteses, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Pronome relativo não retoma verbo

    Só para reforçar retoma subst., adj. ou outro pron.

  • Para resolver essa questão, bastaria apenas observar que a única construção em que o pronome isso poderia ser aplicado seria tão somente na alternativa B, sendo que em todas as demais esse uso seria incabível, pois se tratam de pronomes relativos, e não de um conectivo de uma oração subordinada subst. subjetiva.

    Gabarito B: Basta imaginar "isso..."

  • Gabarito letra b

     

    Todos os pronomes são relativos (se referem a um termo anterior). troque por o qual e seus variantes que facilita a visualização. 

     

     a) “[...] protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada [...].” (uma relação a qual poderia...)

     

     b) “Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo.” (Basta imaginar - errado o "que" está se referindo ao "o" que pode ser substituído por aquilo  - aquilo que seriam.... )

     

     c) “Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam [...].” (o tempo no qual )

     

    d)“Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente [...].” (um trabalho bom o qual dá prazer)


ID
2684437
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Todos os termos destacados têm a mesma função sintática, são adjuntos adverbiais, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: A

    É adjetivo das mulheres

  • Adjunto adverbial é Invariável. Letra A tem variação.

     

     

  • Na letra B, que no meu ponto de vista pode confundir, é adj. adv. de modo.

  • Velhas e exastas está explicando e isso tem função apositiva, que pode ser tranformada numa oração adjetiva: Quando velhas e exaustas... Se tem função adjetiva é adjunto.

  • A) adjetivo de mulheres B) advérbio C) advérbio D) advérbio
  • Concordo com quem diz adjetivos na letra A, mas morfologicamente né, pois sintaticamente é aposto ? Correto?

  • Observe o seguinte trecho:

    ... as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos.

    O termo "velhas e exaustas" modifica o nome "mulheres", atuando como predicativo.

    Resposta: A

  • Adjunto adverbial exprime circunstância.

    Gabarito: A

    Porque "velhas e exaustas" é um adjetivo das mulheres.

  • Se estiver no plural, não pode ser adjunto adverbial.


ID
2684440
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Em: “Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional”, o articulador mas pode ser substituído, sem prejuízo de sentido, por 

Alternativas
Comentários
  • Gab: C 

  • GABARITO C

     

    "Mas" é uma conjunção coordenativa adversativa (relaciona pensamentos contrastantes)

     

    a) ERRADA. "Além disso" é uma conjunção coordenativa aditiva

     

    b) ERRADA. "Logo" é uma conjunção coordenativa conclusiva

     

    c)CORRETA. "No entanto" é uma conjunção coordenativa adversativa 

     

    d)ERRADA. "Por isso" é uma conjunção coordenativa conclusiva

     

     

  • GABARITO C

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

  • Gab C

     

    Conjunções Coordenativas

     

    Aditivas: e, nem, não sí...mas também 

    Adversativas: Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, no entanto

    Alternativas: Ou, quer...quer, ora...ora

    Conclusivas: Logo, portanto, então

    Explicativas: Que, porque, porquanto. 

  • gabarito letra c

    sempre desejei ter muitos irmãos e um bando de filhos [conseguir ter três] no entanto ter um que seja requer uma disposição emocional

  • MAS, POREM, CONTUDO, TODAVIA, ENTRETANTO, NO ENTANTO , NÃO OBSTANTE

    DECOREM!!


ID
2684443
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Em: “Democracia? Meia mentira.”, meia tem valor

Alternativas
Comentários
  • Adjetivo- Modifica o substantivo mentira
    Adverbial- modifica o verbo

    Substantivo= mentira

    Gabarito A

  • é so gravar.. quando for "meia" com sentido de "um pouco" é adverbio;

    quando for "meia" com valor partitivo,de metade, ai trata-se de numeral com valor adjetivo.

    LETRA A 

  • Fique atento(a): meio, como advérbio de intensidade, sempre vira vinculado a um adjetivo e não sofrerá flexão de gênero, ou seja, se o adjetivo vinculado ao advérbio estiver no gênero feminino, ele não sofrerá alteração. Já MEIA só será aplicada quando do uso do substantivo ou para indicar um numeral fracionário. Você pode dizer que comeu meia pizza, que deu meia volta na praça, mas não existe meia cansada, meia triste, exceto se você estiver se referindo ao substantivo meia, aquela que calçamos nos pés, mas temos de convir que nunca mais vimos uma meia triste ou cansada.
  • Meia com valor de numeral - metade = adjetivo

    Com valor de um pouco = MeiO = advérbio

  • COMENTÁRIO DO PROFESSOR JOHN CARNEIRO (TECCONCURSOS)

    Resposta: letra A.

     

    Na passagem “Democracia? Meia mentira.”, o termo meia tem valor ADJETIVO, pois qualifica o substantivo "mentira".

     Conceiro de adjetivo: termo que qualifica, caracteriza ou classifica o substantivo. Exemplo: na frase "minha geladeira está cheia.", o termo em destaque caracteriza o substantivo "geladeira". Da mesma forma, a palavra "meia" caracteriza o substantivo "mentira" (por isso, ela tem valor adjetivo).

     Por que não pode ser a letra B: quando tem função adverbial, o vocábulo "meio" é invariável (portanto, não se flexiona no feminino "meia"). Por exemplo: esta roupa está meio suja. A palavra "meio" funciona como advérbio porque modifica o sentido do adjetivo "suja"; advérbio é o termo que modifica o sentido de adjetivoverbo ou outro advérbio.

     No contexto da questão, como o termo "meio" variou para o feminino, ele não exerce função adverbial. Além disso, ele se refere a um substantivo, e não a adjetivoverbo ou outro advérbio!

     Por que não pode ser a letra C: o termo "meia" só é usado como substantivo quando nomeia um tecido de malha para cobrir o pé e parte da perna, o que não é o caso do contexto. Na verdade, no contexto, essa palavra serve para caracterizar o substantivo "mentira".

     Por que não pode ser a letra D: o termo "meia" não tem valor verbal porque não exprime uma ação nem um estado. Segundo os cânones gramaticais, verbo é o termo que exprime, por flexões diversas, ação ou estado que apresentam as pessoas, animais ou coisas de que se fala. Exemplo: "Democracia? Isso é meia mentira." {o termo "é" apresenta função verbal porque exprime um estado}

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve assinalar a assertiva que indica a classe de palavra do vocábulo abaixo em destaque. Vejamos:

    Em: “Democracia? Meia mentira.”

    a) Correta.

    O adjetivo possui a natureza de caracterizar o substantivo e, dessa forma, concordando em número, gênero e grau. Percebam que a palavra "meia" indica uma característica da mentira, dando tamanho a sua extensão, além de concordar em gênero, no feminino.

    b) Incorreta.

    O advérbio não se relaciona com o substantivo nem mesmo varia em número, gênero e grau. Percebam que "meia" está no feminino. Por outro lado, a palavra "meio" pode ser advérbio.

    Ex: Estou meio chateado. (A palavra está funcionando como advérbio, porque modifica o adjetivo "chateado".)

    c) Incorreta.

    O substantivo na verdade é a palavra "mentira" pois está sendo modificada pelo adjetivo "meia".

    d) Incorreta.

    A palavra "meia" apenas será verbo quando indicar uma ação da terceira pessoa do singular, pois é a conjugação do presente do indicativo do verbo "mear", que significa dividir.

    Ex: Ela meia o trabalho todos os dias.

    Gabarito do monitor: A

  • Adverbio não flexiona.


ID
2684446
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

As palavras destacadas exercem a mesma função sintática em relação ao verbo: sujeito, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

    Acho que o erro está em afirmar que o Isso não é sujeito, acredito a oração está invertida: Inato isso não é, sendo assim o sujeito é o inato.

  • "Isso" Sujeito. "Isso não" apresenta mais de uma função, o primeiro sendo o sujeito e o segundo um adverbio de negação. 

  • b) "não", não faz parte do sujeito

  • O sujeito da questão é o a palavra/expressão (ISSO)

  • Para quem marcou a alternativa C:

    Trata-se de uma oração subordinada substantiva subjetiva. Logo, exerce função sintática de sujeito.

    Observem que a oração se inicia com o "que" que é morfologicamente uma conjunção integrante e pode ser substituído por "isso". Deste modo, identificada a oração subordinada substantiva falta descobrir a função que ela exerce. Ao indagar "o que é que parece?" encontramos os sujeito, logo, oração subordinada substantiva subjetiva.


    Por favor me corrijam caso encontrem algum erro.

  • GABARITO B


    Analisando bem rapidinho:

    A) A questão de gênero está muito mais humanizada. --> Quem está muito mais humanizada? A QUESTÃO DE GÊNERO

    B) Isso não é inato. --> O que não é inato? ISSO

    C) Parece que o casamento à moda antiga cumpre seu papel. --> O que parece? QUE O CASAMENTO À MODA ANTIGA CUMPRE SEU PAPEL.

    D) Protejam-se as mulheres e os filhos. Quem protejam-se? AS MULHERES E OS FILHOS.


    bons estudos

  • Gravem essa da Professora Flávia Rita:

    "onde há P.A.(partícula apassivadora), não há O.D. (objeto direto)"

    {pois o O.D. da voz ativa vira sujeito paciente na voz passiva}

    {NUNCA haverá O.D. mesmo com verbo VTD ou VTDI= é uma exceção}


ID
2684449
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Considerando a concordância nominal, a frase CORRETA é

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    A. Anexos, remeto (VTD, portanto errado usar lhe) a vocês nossas últimas fotografias.

    B. Ela mesma (adj, portanto varia. Dica: troca por realmente--> adj; se trocar por sozinha--> adv) confirmou presença.

    C. Fui muito criticadA pelos jornais a publicação dA obra.

  • a) ANEXAS, >  pois deve concordar com fotografias

    b) ela MESMA > concorda com ela

    c) Foi muito CRITICADA pelos jornais > concorda com obra

    d) gabarito

  • Texto legal!


  • Muito obrigada, querido, falou-me emocionada.

  • Muito obrigada, querido, falou-me emocionada.

    D.

  • Ela diz: obrigada

    Ele diz: obrigado

  • Letra A - ERRADA - Devemos empregar a forma "Anexas", para que haja concordância com "fotografias". Outra opção é empregar a expressão invariável "Em anexo".

    Letra B - ERRADA - Devemos empregar a forma feminina "mesma" - pronome demonstrativo -, para concordar com "Ela".

    Letra C - ERRADA - Deve-se empregar a forma feminina "criticada", para que haja concordância com "publicação".

    Letra D - CERTA - De fato! Nota-se que o falante a que se faz referência é do gênero feminino, o que justifica o emprego do feminino "obrigada".

  • Ela diz: obrigada!

    Ele diz: obrigado!

    -------------------------------

    Elas dizem: obrigadas!

    Eles dizem: obrigados!


ID
2684452
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Permite-se mais de uma concordância do verbo em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    Em expressões como a maioria o verbo pode ir para o plural ou singular, se a palavra seguinte a expressão estiver no plural. Caso a palavra seguinte estiver no singular, somente admite-se que o verbo mantenha-se no singular.

  • Expressão Partitiva, ex: A maioria dos alunos aprovou (aprovaram) a equipe.

  • expressao quantitativa ou substantivo coletivo + determinante ===> o verbo pode concordar com qualquer um dos dois.

  • Só acrescentando:

    b) que ou quem = quando nos referimos a pessoas;

    que = quando não se trata de pessoas.

  • ACRESCENTANDO...


    Na alternativa C:

    Mais de um candidato estudou para o exame.


    A expressão MAIS DE + NUMERAL , o verbo concorda com o NUMERAL!



    Na alternativa D:

    Qual de vós saiu mais cedo?


    Se os pronomes INDEFINIDO ou INTERROGATIVO se encontrarem no SINGULAR, o verbo OBRIGATORIAMENTE concordará com ele (no singular)


    Se os pronomes INDEFINIDO ou INTERROGATIVO se encontrarem no PLURAL, o verbo PODERÁ concordar com o núcleo ou com a expressão periférica.


    Ex: Quais de vós foram insultados?

    Quais de vós fostes insultados?



  • Quando estamos tratando de uma expressão partitiva, o verbo poderá concordar com a própria expressão, ou poderá concordar com o especificador.

    Exemplos:

    A maioria das pessoas saiu ontem à tarde.

    A maioria das pessoas saíram ontem à tarde.

    Um adendo:

    Quando temos a expressão MAIS DE + NUMERAL, o verbo concordará com o numeral.

    Exemplo:

    Mais de uma pessoa saiu.

    Mais de duas pessoas saíram.

  • Gabarito: Letra A.

  • A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia.

  • GABARITO A

    "A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia."

    O verbo da frase é "Querer", No singular concorda com A maioria..

    A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia.

    O verbo no plural concorda com as pessoas..

    A maioria das pessoas querem salário de chefe no primeiro dia.

    Na gramática ambos estão corretos!

  • pelo núcleo do sujeito seria : QUER
  • Expressões partitivas admitem o singular ou plural se caso a palavra que a segue estiver no plural. Caso contrário caberá apenas o singular. As expressões partitivas são consideradas o núcleo do sujeito. Portanto, gabarito letra "A"
  • Na letra A, temos o importante caso de concordância com expressões partitivas.

    Note que a expressão "A maioria de" é partitiva, pois indica apenas uma parte das pessoas.

    Nesse caso, são possíveis duas concordâncias: uma com o núcleo da expressão partitiva - no caso "maioria" -, resultando na construção: "A maioria das pessoas quer salário de chefe no primeiro dia"; outra com os especificadores da expressão partitiva - no caso "pessoas" -, resultando na construção: "A maioria das pessoas querem salário de chefe no primeiro dia".

    Resposta: A


ID
2684455
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

É obrigatório o uso da crase em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B, junção do artigo mais pronome.

    A = Cara a cara - palavra repedida não se usa crase.

    C = trocar a palavra feminino por outra palavra no masculino se ainda a frase manter o sentido a crase é facultativa.

    D = QUEM VAI A E VOLTA DA, CRASE HÁ. QUEM VAI A E VOLTA DE, CRASE PRA QUE?

  • Só complementanto o colega, na alternativa A, assistir com sentido de assistência não pede preposição, mas com o sentido de ver,observar precisa de preposição.

     

    Na alternativa C, o substantivo CASA não está especificado, se estivesse deveria ter crase.

    Ex: Fui à casa do João pegar os ingredientes do bolo.

    O mesmo acontece com a palavra TERRA.

  • Na alternativa C, o termo " a casa" não seria um adjunto adverbial de lugar??
    Se deixarmos a frase assim: " Fui pegar os ingredientes do bolo" a frase ainda teria sendido completo, mostrando que a casa não é um termo exigido pelo verbo fui.

    Está certo essa raciocínio??

    Obrigado aos que puderem ajudar!

  • A alternativa C tem um exemplo de crase facultativa.

    A questão pede um exemplo obrigatório.

    Gab. B)

  • GABARITO B

     

    Crase antes das palavras CASA e TERRA

     

    Não Se Acentua o [a] Antes de Terra quando esta se opõe a "bordo, chão, mar", isto é, quando designa "terra firme":

    exs.:

    Logo que o navio aportou, os marinheiros descerram a terra. (firme)

    Está muito abafado a bordo: vamos a terra. (firme)

    Deixei o barco e fui a terra. (firme)

    Depois de tantos dias no mar chegamos a terra.

     

    Qualquer outra [terra], inclusive o planeta Terra, recebe o artigo definido. Portanto, haverá crase:

    exs.:

     Vou à terra dos meus avós.

    Cheguei à terra natal.

    Ele retornou à Terra.

    Voltou à terra onde nascera.

    O agricultor tem apego à terra.

    As aves voavam rente à terra.

     Vou à terra dos meus avós.

     

    Não Se Acentua o [a] Antes de Casa quando esta tiver o sentido de "lar, domicílio, morada", portanto, A sua própria casa não “merece” artigo definido. Se você vem de casa ou se você ficou em casa, só pode ser a sua própria casa:

    exs.:

    Chegou cedo a casa (lar).

    Chegavam a casa (lar) quase sempre à tardinha.

    De regresso a casa (lar) fui recebido em festa.

    Fui a casa (lar) apanhar os documentos do carro.

     

    Mas Atenção: Se a palavra casa vier acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva (termo modificador), use a crase:

    exs.:

    Chegou cedo à casa da patroa.

    Fiz uma visita à casa de meus avós.

    Fui à casa de meu colega.

     

    Acentua-se qualquer outra casa quando esta tiver o sentido de prédio, edifício, estabelecimento comercial ou hospitalar, dinastia, ou quando se refere a qualquer instituição ou sociedade, enfim quando casa não significa lar, domicílio:

    exs.:

    O presidente americano regressou à Casa Branca.

    Chegou à casa dos sessenta esbelto.

    Fui à Casa dos Quadros comprar um presente.

    O príncipe pertencia à casa de Bragança. 

  • Casa, terra e distância têm especificidades próprias para o uso da crase.


  • A) Ficamos cara a cara com o goleiro do time rival.

    Não há crase entre palavras repetidas.

    .

    B) Fomos assistir a aula mais cedo.

    Assistir no sentido de ver,presenciar -> Rege preposição A

    Preposição A + artigo feminino = crase obg.

    .

    C) Fui a casa pegar os ingredientes do bolo.

    Casa não especificada = sem crase.

    .

    D) Os peregrinos foram a Israel.

    -Vou a volta DE - Crase pra que.

    Fui a Israel, volto DE Israel.

  • GABARITO: LETRA B

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2684458
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

A colocação do pronome oblíquo é facultativa em:

Alternativas
Comentários
  • Com exceção da alternativa A, todas as outras tem palavras atrativas:

    B) que

    C) não

    D) quem

    Tornando assim facultativo o uso de enclise ou próclise apenas na letra A.

    Me corrijam se estiver errado.

  • Roni, entendi que a questão não perguntava sobre ênclise e próclise, e sim se seria facultativo o pronome, como o que ocorre na letra A por ser o verbo intrasitivo.Nas demais alternativas os pronomes estão com a função de objeto do verbo(em ênclise devido os termos atrativos). Esse foi meu entendimento, por favor corrijam me se eu estiver enganado.
  • verbo no infinitivo > colocação pronominal sempre facultativa

  • Nem sempre será facultativo em relação aos verbos no infinitivo. No caso de verbos no infinitivo impessoal regido da preposição "a", é utilizada a ênclise.

    Ex: Naquele instante os dois passaram a odiar-se.


    E corrigindo ao Flávio, termos atrativos são para os casos de próclise (pronome antes do verbo).

  • Preposição + Verbo no Infinitivo = facultativo ênclise/próclise. 

  • Próclise > antes do verbo Palavras com sentido negativo. Advérbios. Pronome relativo. Pronomes indefinidos. Pronomes demonstrativos. Preposição seguida de gerúndio. Conjunção subordinativa.
  • Gab A

     

     a)Ele deixou de os levar para a escola. ( Gabarito ) - Preposição + Verbo no infinitivo = Próclise/ ênclise facultativas. 

     

     b)Espero que nos vejamos em breve.( Errada ) - Que ( pronome relativo ) - Próclise obrigatória

     

     c)Não os julgue por isso.( Errada ) - Palavra negativa - Próclise obrigatória

     

     d)Quem os chamou aqui? ( Errada ) - Quem ( pronome relativo ) - Próclise obrigatória. 

  • Pode ser ele deixou de os levar ou de levá-los para a escola.

  • GABARITO: A

  • a) Infinitivo==> facultativa

    b)Relativo==> Próclise

    c)Negativa==> Próclise

    d) Relativo==> Próclise

  • gente, não entendi nenhum comentário aqui. Pode ser facultativa, mas a frase ficaria bem sem sentido.

    "Ele deixou de levar para escola" - deixou de levar o que / quem?

  • A questão aborda o assunto colocação pronominal. Para acertar a questão necessário encontrar a alternativa que tem mais de uma opção de colocar a posição do pronome.

    a) Em "Ele deixou de os levar"

    Ele deixou de levá-los

    Diante de verbo no infinitivo é facultativo, podendo ficar tanto na frente como atrás do verbo. CORRETA.

    b) Em "Espero que nos vejamos...".

    Temos regra obrigatória de pronome atrás do verbo diante da partícula "que". INCORRETA.

    c) Em "Não os julgue..."

    Temos regra obrigatória de pronome atrás do verbo diante de negação. INCORRETA.

    d) Em "Quem os chamou..."

    Diante de pronome interrogativo é obrigatório o pronome atrás do verbo. INCORRETA

    GABARITO A 

  • Li o texto e não achei essas frases da questão no texto? Alguém sabe me explicar sobre isso?

    Obrigada

  • Essa banca adora esse caso de facultativo na colocação pronominal. Praticamente todas as questões desse assunto são no mesmo formato.

  • Fui por eliminação.

    Não desista.


ID
2684461
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

A pontuação está CORRETA em:

Alternativas
Comentários
  • GAB.: C

    Um estudo publicado em 2015, com base em dados da União Internacional, para Conservação da Natureza, apontou que o espectro da extinção  ameaça cerca de 41% de todas as espécies de anfíbio e 26% dos mamíferos conhecidos.

    Não se separa sujeito do verbo.

  • A gente até acerta, mas não dá pra concordar com essa separação do nome da União Internacional para Conservação da Natureza.

  • Concordo Luana. O enunciado devia ser:

    A pontuação está mais correta em:

  • GAB CCCCC

    ORDEM DIRETA NÃO SE USA VÍRGULA

    SUJEITO -> VERBO -> COMPLEMENTO

    Os alunos estudaram astronomia


ID
2684464
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Há dígrafo em:

Alternativas
Comentários
  • dígrafo

    substantivo masculino

    ling grupo de duas letras us. para representar um único fonema; digrama, monotongo [No português são dígrafos: chlhnhrrssscxc ; incluem-se tb. amanemeniminomonumun (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. hahehihohu e, em palavras estrangeiras, thphnnddckoo etc.].

  • Dígrafos Consonantais

    Ch;

    Lh;

    Nh;

    Rr;

    Ss;

    Sc;

    Sç;

    Xc;

    Gu (a letra u não é pronunciada neste caso);

    Qu (a letra u não é pronunciada neste caso).

    Alternativa C

  • GABARITO C

    Lembre-se! Dígrafo vem de di, que é o mesmo que dois e grafo, que é o mesmo que escrever. Assim, escreve-se duas letras, mas o som é apenas de uma.

    Dígrafo Consonantal

    Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.

  • Há dígrafo em:

    A - Criação

    --> Encontro consonantal perfeito.

    B - Muitas

    --> Ditongo decrescente.

    C - Mulheres-- CERTO

    --> Dígrafo (consonantal).

    D - Verdejar

    --> Encontro consonantal imperfeito.


    Alternativa "C"


  • DÍGRAFO : 2 consoantes ou 2 letras juntas ou se separadas com um único som


    GABARITO :


    C) : Mulheres :


    Mu - lhe - res


    lh ( dígrafo) : seguido de E ou I

  • c) Mulheres

     

     

     

    Sempre que a língua recorre a 2 letras para representar 1 só fonema (som), forma-se um dígrafo ou digrama.

     

     

    Exemplos: Mulheres, Unha, Carro, naa, chave, massa, exceção, quilo, palha, nascer, guidão.

  • Dígrafo: duas letras, um som.

    mulheres

  • Comentário Décio Terror:

    Devemos nos lembrar de que dígrafo é a junção de duas letras com apenas um fonema.

    A alternativa (A) está errada, pois em "cri-a-ção" há o encontro consonantal "cr" e o ditongo "ão".

    Assim, cada letra tem seu fonema.

    A alternativa (B) está errada, pois em "muitas" não há dígrafo, pois cada letra tem seu fonema.

    A alternativa (C) é a correta, pois em "mu-lhe-res" há o dígrafo "lh", que apresenta o fonema /λ/.

    A alternativa (D) está errada, pois em "ver-de-jar" há o encontro consonantal "rd". Note que cada

    letra tem seu fonema.

  • GABARITO LETRA C

    DÍGRAFOS

    LH

    NH

    CH

    RR

    SS

    SC

    XC

    XS

    QU GU (SEGUIDOS DE E OU I)

  • A questão é de fonologia e quer saber em qual das palavras abaixo há dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    A) Criação

    Errado. Não há dígrafo em "cri-a-ção". O que há é o encontro consonantal "cr".

     .

    B) Muitas

    Errado. Não há dígrafo em "mui-tas". O que há é o encontro vocálico "ui", que é um ditongo, nesse caso.

    Os encontros vocálicos são três: ditongo, tritongo e hiato.

     .

    C) Mulheres

    Certo. Em "mu-lhe-res" há o dígrafo consonantal "lh".

     .

    D) Verdejar

    Errado. Não há dígrafo em "ver-de-jar". O que há é o encontro consonantal "rd".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
2684467
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Leia o conceito abaixo:


HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra,

mas em sílabas diferentes.


A partir da leitura do conceito, há hiato em:

Alternativas
Comentários
  • Gab.: D

    A-DO-RA-REI

    CA-MI-NHÃO

    LEI-TU-RA

    MEI-A

  • Falso hiato! Semivogal + vogal

  •  a)adorarei a-do-ra-rei(ditongo decrescente oral v+s)

    b)caminhão ca-mi-nhão(ditongo decrescente nasal v+s)

    c)lei-tu-ra lei(ditongo decrescente oral v+s)-tu-ra

    d)mei-a mei(ditongo decrescente oral v+s) a (hiato) Gabarito

  • Que decepção FUMARC. =/
    Não há hiato em nenhuma alternativa. O que acontece é um falso hiato em MEI-A.

  • decepção mesmo. Ocorre o fenomeno glide como se fossem dois ditongos Mei-ia, falso hiato.

  • Essa questão deve ser anulada. 

     

    Falso Hiato.  MEI-A o "e" faz função de vogal e o "i" de semi vogal. 

  • FUMARC vê se descide em cobrar ou não o Falso Hiato.

  • A partir do conceito, não há hiato em nenhuma das alternativas: pois hiato, conforme o conceito é quando duas vogais estão juntas na mesma palavra.

    vamos por parte:

    a - adorarei ---- a . do . ra . rei 

    4 sílabas sendo a última composto por uma vogal e outra semivogal. Logo, não ha hiato conforme o conceito.

     

    b - caminhão

    Sem comentário.

     

    c - leitura ----lei . tu . ra

    3 sílabas sendo a penúltima composto por uma vogal (e) e outra semivogal (i). logo, não ha hiato conforme o conceito.

     

    d - meia  ---- mei . a

    2 sílabas sendo a penúltima composto por uma vogal (e) e outra semivogal (i). Logo, não ha hiato conforme o conceito. Bom, mas separação silábica a vogal (a) se separou da sílaba anterior.

    oxe: o conceito  diz que "quando duas vogais estão juntas na mesma palavra", logo, nesta palavra tem se Vogal + Semivogal + Vogal e não duas vogais juntas.

                                         

  • adorarei --> Separação silábica: a-do-ra-rei (ditongo decrescente "ei" a letra "e" é vogal e "i' semivogal).

    caminhão --> Separação silábica: ca-mi-nhão (ditongo decrescente "ão" a letra "a" é sempre vogal e "u" semivogal). 

    leitura --> Separação silábica: lei-tu-ra (ditongo decrescente "ei" letra "e" vogal e "i" semivogal).

    meia --> Separação silábica: mei-a (Pode ser classificada como ditongo decrescente + vogal onde "e=vogal e i=semivogal e a=vogal" ou como ditongo crescente+hiato, onde "e=semivogal,i=vogal e a=vogal".)

    Obs: Se a letra 'i' não acentuada for seguida por outra vogal não acentuada este encontro vocálico pode ser pronunciado de duas maneiras distintas:
      1. Como ditongo crescente 'ia', 'ie', 'ii', 'io', 'iu', com a pronúncia das duas vogais em uma mesma sílaba e realização de 'i' como semivogal. Exemplos: fé-rias, a-gên-cia.
      2. Como hiato 'i-a', 'i-e', 'i-i', 'i-o', 'i-u', com a separação das duas vogais em duas sílabas distintas e a representação de 'i' como vogal. Exemplos: fé-ri-as, a-gên-ci-a.
    A escolha da variante mais adequada para estes casos é facultativa e poderá ser motivada por razões de ordem técnica ou estética.

    Resposta: letra d.

  • Não concordo com o gabarito, pois o "i" é considerado uma semivogal, formando ditongo decrescente. MEI-A

  • FALSO HIATO

    GABARITO D

  • Na verdade não há hiato em nenhuma das alternativas.

    Na opção D temos um falso hiato, já que a letra i da palavra meia é uma semivogal.




  •  

    mei-a


    É paroxítona (acento tônico na penúltima sílaba).

  • sempre aprendendo...

  • Questão nula, não há hiato
  • Questão passivel de recurso

  • Eu conto ou vc conta? meia é falso hiato!kkkk - questão passiva de recurso. O examinador está sabendo menos que o candidato.

  • Era pra ter a opção GLIDE!

  • Na verdade, o encontro de uma V + sv + V é chamado de GLIDE, pois trata-se de um falso hiato, visto que a sv se prolonga até a sílaba seguinte, sendo a pronúncia assim: MEI-IO (Mas escrevendo-se assim: Me-i-o)

  • FUMARC? FUMOU? Logo você ?

    Mei-a = hiato que não é original kkkkkkkkk ou seja é ? FAL...

  • Separação silábica da palavra meia:

    mei - a

    Meia é um ditongo (ei) e também um hiato (i-a).

  • Letra A - ERRADA - A separação silábica é "a - do - ra - rei". Há um ditongo, não um hiato.

    Letra B - ERRADA - A separação silábica é "ca - mi - nhão". Há um ditongo, não um hiato.

    Letra C - ERRADA - A separação silábica é "lei - tu - ra". Há um ditongo, não um hiato.

    Letra D - CERTA - A separação silábica é "mei - a". Há um hiato, mais especificamente um falso hiato.

  • GABARITO LETRA D

    MEI-A

  • Definiu o que é hiato mas esqueceu de estudar sobre ditongos kk
  • O que ocorre em meia é o chamado, mas pouquíssimo falado GLIDE, encontrei duas definições para esse fenômeno:

    1°: encontro de dois ditongos: MEI - IA

    2°: encontro de ditongo + hiato: MEI - A


ID
2684470
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                           Não "temos de"

                                                                                                       Lia Luft


      Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.

      Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.

       Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.

      Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.

      Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.

      Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?

      Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!

Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017

Em: “[...] temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam.”, dos é

Alternativas
Comentários
  • Pronome demonstrativo, pode ser substituído por daqueles.

  • c) pronome demonstrativo

    daqueles*

  • Gab. C

    Em: “[...] temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam.”, dos é


    Pronome Demonstrativo.

    Pois basta substituir ( dos ) por ( Daqueles)

    A frase ficará:

    Em: “[...] temos quase uma ditadura da ilusão daqueles que ainda acreditam.

  • DAQUELES.

  • bisu para gabaritar essa questão preposição e invariavel

  • "dos" é a junção da preposição de + os (pronome demonstrativo) = daqueles.

    Essa questão é bem sem noçãozinha, viu...

  • Para responder esta questão, exige-se conhecimento em morfologia. O candidato deve indicar a classe de palavras da palavra "dos" na frase abaixo. Vejamos:

    Em: “[...] temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam.”

    A palavra em destaque é a contração da preposição DE + pronome OS, podendo ser substituída por "aqueles". Dessa forma, a questão apresenta duas respostas possíveis, alternativa B e alternativa C. Entretanto, a banca examinadora deu como gabarito a assertiva C, descartando a possibilidade de ser uma preposição e apenas considerando pronome demonstrativo.

    Gabarito da banca: C

    Gabarito do monitor: Nulo por apresentar mais de duas respostas.


ID
2684473
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em um treinamento de salto, José, André e Paulo realizaram 4 saltos cada um. As marcas atingidas por eles foram registradas em cada salto.


José: 148 cm, 170 cm, 155 cm e 131 cm

André: 145 cm, 151 cm, 150 cm e 152 cm

Paulo: 146 cm, 143 cm, 151 cm e 160 cm


É CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Média=soma das medidas/números de medidas

     

    José=131+148+155+170=604/4=151 cm                                   José obteve a melhor média, 151 cm      LETRA B

    André=145+150+151+152=598/4=149,5 cm

    Paulo=143+146+151+160=600/4=150 cm

  • Soma os valores e o resultado divide por quatro (que é a quantidade de vezes que cada um pulou)

    José: 148 cm, 170 cm, 155 cm e 131 cm = 604/4 = 151

    André: 145 cm, 151 cm, 150 cm e 152 cm = 598/4 = 149,5

    Paulo: 146 cm, 143 cm, 151 cm e 160 cm = 600/4 = 150

  • Resposta: alternativa B.

    Comentário no canal “Ciência Exata” no YouTube: 0:21s

    https://youtu.be/mdMTltm7x4I


ID
2684476
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Certa pesquisa feita sobre o consumo de água entre famílias de determinada região constatou que 30 famílias consomem 10 m3 de água por mês, cada uma, 20 famílias consomem 12 m3 de água por mês, cada uma, e 50 famílias consomem 15 m3 cada. Sendo assim, a média de consumo de água, por família, nessa região, é de

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar essa.

  • RESOLUÇÃO: https://www.youtube.com/watch?v=mdMTltm7x4I

    ALTERNATIVA B

  • Trata-se de média ponderada, em que os pesos são a quantidade de famílias.

     

    30.10 + 20.12 + 50.15

    ------------------------------

    30 + 20 + 50

     

    = 1290/100 = 12,9 m³

  • Ótima explicação no youtube, obrigada, Paula Martins!


ID
2684479
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Leia o trecho a seguir:


Quando descobri que o obturador se deformava com o tempo de uso, decidi conversar com os moradores e explicar o quanto essa ideia da garrafa PET poderia gerar economia. Foi então que disponibilizei um funcionário do condomínio para fazer a troca dos obturadores e colocar a garrafa PET nas caixas acopladas de descarga. A vantagem é que esta dica diminui o volume da água e sem alterar a pressão, porque a altura da água continua a mesma. Há cinco anos, nossa conta de água do bloco 2 girava em torno de R$ 7 mil. Hoje, mesmo com o aumento do custo da água pela concessionária, gastamos pouco mais de R$ 4 mil – explica a síndica do condomínio dividido em dois blocos e que contabiliza cerca de 200 moradores.”

http://www.condominiosverdes.com.br/sindica-reduz-consumo-de-agua-colocando-garrafas-pet-nas-descargas/


A estratégia utilizada pela síndica contribuiu para uma redução no valor da conta de água de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • de 7000 foi pra 4000;

    7000 -100%

    4000 - x%

    ; regra de três, 7000x = 400000 => x = 400000/7000 = 57%

    100% - 57% = 43%

  • Fiz essa questão só no pensamento.

    Para dar 50% teria que ser 3,5 em vez de 4, então já descarta a lentra C e D, como 49% é bem próximo de 50% , só poderia ser a letra A. 

  • 7000-4000 = 3000 (redução)

    7000   -   100%

    3000   -    X

    7 X = 100 . 3

            X = 300

                     7

            X = 42,8555

            X = aproximadamente 43% 

  • 4000\7000 = 0,57 => 100 -57 = 43%

     

    Alternativa A de Aprovado

  • Eu fiz assim: "usei as alternativas como uma pequena vantagem"

    43 X

    100 7000

    100x = 43.7000

    100x = 301.000

    X = 301.000 : 100

    X = 3010

    Então, sendo a alternativa "a"

    " Aproximadamente "


ID
2684482
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que, ao utilizar um copo para beber água, são necessários, pelo menos, outros dois copos iguais de água potável para lavá-lo.


Sendo assim, se uma pessoa utilizar 12 copos distintos cheios com 200 ml cada em um único dia, para lavá-los serão necessários, no mínimo,

Alternativas
Comentários
  • 12 - ---- 200ml

    200 X 24 = 4800ml

    /1000 para transformar em litros

    = 4800/1000 = 4,8 litros

  • 200ml + 200ml = 400ml

    12 x 400 ml= 4.800 ml

    4.800ml/ 1.000= 4,8 litros necessários para lavar os copos.

  • 12*2 = 24 copos são necessários para lavar os 12 usados

     

    24 * 200ml = 4800ml de água = 4,8L


ID
2684491
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

João resolveu limpar sua caixa d’água que estava completamente cheia de água.


Ele retirou 4/5 do conteúdo da caixa e percebeu, pelo medidor de nível de água, que ainda restavam 1 000 litros na caixa.


Sendo assim, considerando 1 m3 = 1 000 litros, o volume dessa caixa d’água é de

Alternativas
Comentários
  • Se removendo 4/5, sobram 1000L, então 1/5 = 1000L e 5/5 = 5000L (ou 5m³)

  • essa é para não zerar

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à regra de 3 (três) dos números e à interpretação de problemas numéricos.

    Tal questão apresenta os seguintes dados os quais devem ser utilizados para a sua resolução:

    1) João resolveu limpar sua caixa d’água que estava completamente cheia de água.

    2) Ele retirou 4/5 do conteúdo da caixa e percebeu, pelo medidor de nível de água, que ainda restavam 1.000 litros na caixa.

    3) A partir da informação "2" acima, pode-se concluir que o valor de 1.000 litros corresponde a 1/5 do conteúdo da caixa, já que João retirou 4/5 do conteúdo da caixa e ainda restavam 1.000 litros na caixa. Tal informação "3" é o resultado da seguinte subtração: 1 - 4/5 = ((1 * 5) - 4)/5 = (5 - 4)/5 = 1/5.

    4) Sabe-se que 1 m³ é igual a 1.000 litros.

    Por fim, frisa-se que a questão deseja saber o volume dessa caixa.

    Resolvendo a questão

    Inicialmente, deve-se destacar que o volume da caixa d’água é igual a 1 (um) inteiro.

    Sabendo que o valor de 1.000 litros corresponde a 1/5 do conteúdo da caixa e que o volume da caixa d’água é igual a 1 (um) inteiro, para se descobrir o volume dessa caixa, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

    1/5 ------ 1.000 litros

    1 ------------- x litros

    Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

    x * 1/5 = 1 * 1.000

    x/5 = 1.000 (passando-se o "5" para o outro lado multiplicando)

    x = 1.000 * 5

    x = 5.000 litros.

    Por fim, para se converter o valor de "x" encontrado acima para , sabendo que 1 m³ é igual a 1.000 litros, deve ser feita a seguinte regra de 3 (três):

    1 m³ ------ 1.000 litros

    y m³ ------ 5.000 litros

    Fazendo a multiplicação em cruz, tem-se o seguinte:

    y * 1.000 = 5.000 * 1

    1.000y = 5.000

    y = 5.000/1.000

    y = 5 m³.

    Logo, o volume da caixa d’água é igual a 5 m³ (5.000 litros).

    Gabarito: letra "b".


ID
2684494
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Márcio, Pedro, André e Fred são amigos e moram juntos em um apartamento. Em determinado mês, o valor da conta relativa ao consumo de água foi de R$ 86,00. Para fins de conscientização, eles decidiram dividir esse valor em partes proporcionais ao tempo que cada um ficava no banho diariamente. Considerando que Márcio, Pedro, André e Fred ficavam, em média, 5 minutos, 10 minutos, 8 minutos e 20 minutos no banho cada um, respectivamente, o valor pago por Fred foi

Alternativas
Comentários
  • M+P+A+F=86,00

    5k+10k+8k+20k=86

                       43k=86

                      k=86/43

                         k=2

     

    M=5k=5.2=10

    P=10k=10.2=20

    A=8k=8.2=16

    F=20k=20.2=40

              Letra: D

  • Somamos todos as durações de banho para encontrar o tempo total gasto num dia.

     

    5 + 10 + 8 + 20 = 43 min

     

    Num mês (30 dias), o tempo total gasto seria 43.30 = 1290 min

     

    Tendo em vista que Fred gasta 600 min/mês (20.30), faz-se uma regra de três:

     

    1290 min ------------------- 86 reais

    600 min --------------------- x

    x = 40 reais

     

     

  • Soma os minutos = 43 min

    86,00 ---------- 43 min

     x ---------------- 20 min de Fred

    43x = 1720 ----> x = 1720/43

          x = 40

     Letra: D

  • Tempo gasto.                            Cálculo.                                                                      Valor a pagar.

    Márcio = 5min.                             M + P + A + F = R$ 86,00.                                          M = 2 x 5 =   R$ 10,00

    Pedro = 10min.                            5 + 10 + 8 + 20 = 43 min.                                          P = 2 x 10 =  R$ 20,00

    André = 8min.                              86 / 43 = 2 (constante de proporcionalidade).              A = 2 x 8 =    R$ 16,00

    Fred = 20min.                                                                                                                  F = 2 x 20 =   R$ 40,00   

                                                                                                                                                            R$ 86,00

     

    O valor pago por Fred foi: R$ 40,00!

     

     

    Alternativa "D"

     


ID
2684497
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Quatro torneiras estão com vazamento. Da primeira, cai uma gota de 4 em 4 segundos, da segunda, uma de 6 em 6 segundos, da terceira, uma de 10 em 10 segundos e da quarta, uma de 15 em 15 segundos. Exatamente às 2 horas, cai uma gota de cada torneira. O número de vezes que as três torneiras pingarão juntas, no intervalo de 24 horas, é:

Alternativas
Comentários
  • Se entendi corretamente o enunciado...

    MMC de 4, 6, 10 e 15.

    O resultado será 60.

    A cada 60 segundos (1 minuto), as torneiras pingam ao mesmo tempo.

    Em 60 minutos, as torneiras pingam 60 vezes.

    Exatamente às 2 horas, cai uma gota de cada torneira. O número de vezes que as três torneiras pingarão juntas, no intervalo de 24 horas (o período de 24h pede que seja calculado até as 2h da manhã do outro dia).

    Sendo assim:

    24 horas X 60 minutos = 1440 vezes ao mesmo tempo.

  • MMC DE 4,6,10,15 é 60

    Elas caem 60 gotas a cada 1h

    1h---60

    24-----x

    X=24.60

    X=1440


ID
2684500
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para verificar o consumo de água em um longo período de tempo, João fez a primeira leitura no hidrômetro de sua residência em uma quinta feira, dia 31 de março de certo ano. A data da segunda leitura feita por ele foi no dia 15 de outubro do mesmo ano. Sendo assim, a segunda leitura ocorreu numa

Alternativas
Comentários
  • Resposta: ANULADA (resposta correta seria Sábado)

    Comentário no canal “Ciência Exata” no YouTube: 0:02s

    https://youtu.be/LHsCLTNsduY


ID
2684503
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O lucro total de uma empresa foi repartido entre seus três acionistas em partes respectivamente proporcionais a 3, 5, e 9. Se o segundo sócio recebeu R$ 40.000,00 a mais que o primeiro, então é CORRETO afirmar que o lucro total que foi repartido nessa empresa corresponde, em reais, ao valor de:

Alternativas
Comentários
  • x (3), y (5), z (9)

     

    x --------------------- 3

    x + 40.000 -------- 5

    x = 60.000

    y = 100.000

     

    100.000 ----------- 5

    z --------------------- 9

    z = 180.000

     

    x + y + z = 60.000 + 100.000 + 180.000 = 340.000

  • não entendi  :/

  • Marcela, eu fiz assim:

    Os sócios receberam respectivamente 3,5 e 9 (porções do dinheiro)

    Sendo, que o segundo recebeu $40mil a mais que o primeiro.

    Então vc tira a porção 3 do primeiro fica 2, que é a diferença do segundo para o primeiro, esse 2 é igual a $40mil, que por sua vez vc divide por 2 (os $40mil), que dá $20mil. Esses $20mil são o que vale cada parte aí vc multiplica por 3 ($60mil, do primeiro sócio), 5 ($100, do segundo sócio) e 9 ($180, do terceiro sócio). Com esse resultado vc soma tudo, que dá $240mil.

    Espero te ajudado!

  • que " bosta "esses comentarios ai !!!  é melhor vocês ficarem quétos que vocês ganham mais !!

  • A + B + C = 340.000                               

    3 + 5 + 9 = 17

    340.000 / 17 = 20.000 (Constante de proporcionalidade). 

     

    A = 3 x 20.000. A =   60.000   1º sócio

    B = 5 x 20.000. B = 100.000   2º sócio = 40.000 a mais do que o 1º .

    C = 9 x 20.000. C = 180.000   3º sócio

                                    340.000

     

    Se o segundo sócio recebeu R$ 40.000,00 a mais que o primeiro, então é CORRETO afirmar que o lucro total que foi repartido nessa empresa corresponde, em reais, ao valor de: ---------->  R$ 340.000.

     

     

    Alternativa "C"

  • 3K+5K+9K= 17K

     

    Agora vem a pergunta, qual das alternativas é divisível por 17? Resposta B 340. 

    Então 17K = 340

                 K = 340/ 17

                 K=20 mil reais

     

    Agora substitui na fórmula pra tirar a prova...

    1° Acionista => 3K => 3x 20 =60 mil reais

     

    2° Acionista => 5K => 5x20 = 100 mil reais, aqui já podemos perceber que o 2° acionista recebeu 40 mil reais a mais que o 1° acionista (CORRETO)

     

    Alternativa B de Banca!!

  • gente eu fiz assim fui na dedução nem CALCULEI MUITO REPOSTA B) 340.000

    ENTAO 340 MIL 100 MIL PARA CADA UM. 300 MIL + 40MIL QUE O SEGUNDO GANHOU 340MIL . PRONTO.

  • * "foram divididos em 3 sócios na prorpoção" ( quando tiver a palavra proporção vamos sempre esta usando a incógnita "K" )

     

    primeiro sócio= 3k    segundo sócio=5k     terceiro sócio =9k

     

     3k+5k+9k=0 => 17k=0

     

     

    * "Sabendo que o segundo sócio recebeu R$ 40 000,00 a mais do que o primeiro"

     

    5k=40,000+3k => 5k-3k= 40,000 => 2k=40,000=> k=40,000/2 => k= 20,000

     

     

    * "é CORRETO afirmar que o lucro total que foi repartido nessa empresa corresponde, em reais, ao valor de:"

     

    17k=0 => 17x20,000 => 340,00=0.

     

     

    ESPERO TER AJUDADO!!!! 

  • Se a proporção foi 3,5 e 9, e o segundo recebeu 40.000 a mais que o primeiro, já dá pra concluir que nessa proporção 2 é igual a 40.000.

    Com base nisso já dá pra saber a resposta:

    A = 3 = 60.000 (2+1, ou, 40.000 mais a metade de 40.000)

    B = 5 = 100.000 (2+2+1, ou, 40.000 + 40.000 + metade de 40.000)

    c = 9 = 180.000 (2+2+2+2+1, ou, 40.000 + 40.000 + 40.000 + 40.000 + metade de 40.000)

  • 3k 3*20.000=60.000

    5k = 40.000+3*20.000 =100.000

    9k=9*20.000=180.000

    1)Sabendo que o primeiro sócio recebeu 3k e o segundo 40.000+3k a operação fica assim:

    5k=3k+40.000

    5k-3k=40.000

    2k=40.000

    k=40.000/2

    k=20.000 Agora fica tranquilo

    60.000+100.000+180.000= 340.000

  • Primeiro = 3x

    Segundo = 5x = 40000 + 3x

    Terceiro = 9x

    5x = 40000 + 3x

    x = 20000

    Primeiro = 3*20000 = 60000

    Segundo = 5*20000 = 100000

    Terceiro = 9*20000 = 180000

    180000 + 100000 + 60000 = 340000

  • Resposta: alternativa C.

    Comentário no canal “Ciência Exata” no YouTube: 5:29s

    https://youtu.be/LHsCLTNsduY

  • primeiro = 3p

    segundo = 5p

    terceiro = 9 p

    Total = 17p

    Se o segundo recebeu o mesmo que o primeiro + 40.000 e sabe-se que ele recebeu 2p a mais, então 2p = 40.000. Ele recebeu então 3p+40.000.

    2p = 40.000

    p = 20.000

    20.000 * 17 (total de partes) = 340.000


ID
2684506
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se, em uma Progressão Aritmética de sete termos, o primeiro termo é o número 6 e o último termo é o número 30, então é CORRETO afirmar que a adição do quarto termo com o quinto termo dessa progressão corresponde ao total de:

Alternativas
Comentários
  • an = a1 + (n-1)r

    30 = 6 + (7-1)r

    r = 4

     

    PA = (6, 10, 14, 18, 22...)

    18 + 22 = 40

  • GABARITO "B"

     

    An = a1 + ( n - 1 ) r                                               An: Ultimo termo

    30 = 6 + ( 7 - 1 ) r                                                   a1: Primeiro termo                                        a4  +  a5 = 40

    30 = 6 + 6 r                                                            n: Número de termos

    30 - 6 = 6 r                                                              r: Razão

    24 = 6 r

    24 / 6 = r                                                                Logo, temos: 6    10    14    18    22    26    30.

    r = 4                                                                                               a1   a2    a3    a4    a5    a6     a7

  • errei por ausência de atenção


ID
2684509
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se a área de uma região retangular é 15 m2 sendo suas dimensões expressas por (x+1) e (x+3), então é CORRETO afirmar que a medida da maior dimensão e a medida do perímetro dessa região são, respectivamente, iguais a:

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia  me explicar como se resolve essa.

  • (x+1)+(x+3)+(x+1)+(x+3)=16     (2+1)=3 (2+3)=5 ---->5*3=15m²

    4x+8=16

    x=16-8/ 4

    x=2

    O maior lado é 5 

    Perímetro= 3+5+3+5=16

    Letra B

  • Vídeo de resolução: https://www.youtube.com/watch?v=LHsCLTNsduY

    Ir direto para 14:20

    Gab: B

  • Obrigada, Paula Martins vc brilhou!

    Estou amando as dicas!

  • ( x+1) . ( x+3) = 15

    x²+ 4x-12=0

    resolvendo por bhaskara escomtraremos x=2 e x = -6, logicamente usaremos o número positivo e econtraremos  3.5=15

    P=16 e 5é o maior lado

     

     

  • No desespero dá pra eliminar: 

    C) e D) porque se a medida maior 6 é (x+3), calcula-se que x é 3, substituindo na medida menor (x+1) dá 4. Como 6x4 ≠ 15m², logo estão erradas.

    A) porque se a medida maior 3 é (x+3), o valor de x  é 0, substituindo na medida menor (x+1) dá 1. Também está errada pois 3x1 ≠ 15m².

  • GABARITO B

    Área (A) = 15 m²

    Área= B x A

     

    15 = (x+1) . (x+3)

    15 = x² + 3x+ x + 3

    0 = x² + 4x -12  Achar x' e x", usar bhaskara ou a  regra da soma e dos produtos

     

    ___ + ___  = -b/a

    ___ x ___ = c

    2 + (-6 ) = -4

    2 x (-6)  = -12

    x' = 2 (usamos o valor positivo)

    x" = -6 

     

    Calcular a base e a altura 

    b = (x+1) --> b = 2+1 = 3

    a = (x+3) --> a = 2+3 = 5 

     

    Perímetro = 5+5+3+3 = 16

     

     

    A questão pede a maior medida e o perímetro = 5 e 16

  • Lembra da formula para descobrir área do retângulo: base . altura

    Logo, para se chegar no resultado área 15m a base deve ser 3 e a altura deve ser 5

    Soma todos os lados para descobrir o perímetro


ID
2684512
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma caixa contém bolas brancas e bolas pretas, sendo que a quantidade de bolas pretas é o triplo da quantidade de bolas brancas. Se retirarmos duas bolas brancas e 26 bolas pretas dessa caixa, o número de bolas de cada cor será o mesmo.


Nessas condições, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Para cada bola branca = três pretas.Sendo então x=3y .Sendo x bolas pretas e y as brancas,

    x - 2 = y - 26 mas sabemos que x = 3y

    3y - 2 = y - 26

    2y = - 24       Logo Y=12                 Bolas Brancas   

    x = 3y           Logo X= 36                Bolas  Pretas

    Percebam que a assertiva A é a famosa casca de banana, pois inverte a cor das bolas.

    Gabarito Letra C.

     

     

  • Levando em consideração que bolas brancas seja "x" --> então bolas pretas será "3x" uma vez que bolas pretas são em 3 para 1 com as brancas
    então: Bolas brancas: x
              Bolas pretas: 3x
    então---> se retirarmos 2 brancas : x-2  será igual a retirar 26 das pretas: 3x-26

    equação---> 3x-26=x-2
    3x-x=26-2 --> 2x=24 
    então x=12...
    bolas brancas-->12
    bolas pretas-->36

    Resposta certa 48 bolas ao total => LETRA C


ID
2684515
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O produto de dois números racionais é igual a 3 e a soma do primeiro com o quádruplo do segundo é igual a 7. Se um dos números é inteiro e o outro é um número fracionário, então é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia explicar

  • 1º número = x

    2º número = y

     

    x . y = 3

    x + 4y = 7

     

    Isolando o "x" na segunda equação, fica x = 7 - 4y

    Inserindo na primeira equação a expressão acima, fica (7 - 4y) . y = 3 ----> -4y² + 7y - 3 = 0

     

    Resolvendo a equação de 2º grau, encontramos dois possíveis resultados para "y": 3/4 e 1. Todavia, um dos números deve ser fracionário, então, necessariamente, y = 3/4.

     

    Ressubstituindo esse valor na segunda equação, fica x = 7 - 4(3/4) ----> x = 4

     

    Agora, analisemos as alternativas:

     

    A) Correta: 4 + 3/4 > 4

    B) Errada: 4 + 3/4 > 0

    C) Errada: 3/4 < 1

    D) Errada: 4 > 1

     

     

     

     

  • Mtoo Bom Diego!

  • Olhem essa explicação:

    https://www.youtube.com/watch?v=LHsCLTNsduY

    melhor de todas

  • A - B = 3 ----> A = 3+B

    A + 4B = 7

    3+B+4B = 7-----> 5B = 7 - 3 ----> 5B =4 ----> B=4/5 = 1,33

    A - B = 3

    A - 4/5 = 3 ----> A = 3 + 4/5 ---> A = 19/5 = 3,8

    A + B = 4/5 + 19/5 = 23/5  = 4,6

    GABARITO A

     

     

     

  • 3-7 = 4


ID
2684518
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A sequência de números inteiros representada por (x, y, z) é uma Progressão Geométrica crescente. Se a soma dos três termos é igual a 31 e o produto dos três termos é igual a 125, então é CORRETO afirmar que a razão dessa progressão é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Provavelmente há outras resoluções algébricas possíveis, mas utilizei esta:

     

    q = y/x

    q = z/y

     

    q = q ----> y/x = z/y ----> y² = zx

     

    x . y . z = 125 ----> y = 125/zx ----> y = 125/y² ----> y³ = 125 ----> y = 5

     

    A partir daqui é mais viável fazer por tentativa (já que são apenas três termos) do que prosseguir algebricamente, mas vamos lá.

     

    q = 5/x ----> xq = 5 ----> x = 5/q

    q = z/5 ----> z = 5q

     

    Substituindo na equação de soma: 

    x + y + z = 31 ----> 5/q + 5 + 5q = 31 ----> 5q² - 26q + 5 = 0

     

    Resolvendo a equação de 2º grau, encontramos 0,2 e 5. Como é uma PG crescente, apenas o 2º resultado serve.

     

    Portanto, q = 5. 

    PG = (1, 5, 25)

  • https://www.youtube.com/watch?v=Z0N6FVJBGhQ

    Melhor explicação

  • Achei mt confusa esta...

  • Achei melhor atribuir valores para os três termos.

    Começando com a1= 1 a2= 5 a3= 25.

    Sua soma = 31 e seus produtos =125

    Como são poucos termos é mais prático.

    Ok.

  • a1 = 1 >>>> a2 = 5 >>>> a3 = 25

    soma = 1 + 5 + 25 = 31

    produto 1 x 5 x 25 = 125

    RAZÃO = 5 LETRA C


ID
2684521
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se todo carioca é brasileiro e existem flamenguistas que são cariocas, então, partindo dessas premissas lógicas, é CORRETO concluir que

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra A.

  • Alguém representa por diagrama pra mim por favor?


ID
2684524
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se A e B são conjuntos e se


= "para todo x pertence a A,  existe y pertencente a B tal que x = y2"  é uma afirmação lógica, então ~p representa sua respectiva negação.


Assim sendo, é CORRETO afirmar que ~p é a afirmação: 

Alternativas
Comentários
  • Gostaria de saber o porquê da resposta letra b e não C, sendo que para toda negação da proposição com conectivo E "/\" eu deva negar as duas sentenças e trocar o conectivo para ou "\/".

  • Joanne, olha essa explicação!

    https://www.youtube.com/watch?v=Z0N6FVJBGhQ

    Vai para os 8min e 07

  • Negação de Para todo é EXISTE

    Negação de Existe é PARA TODO

     

    Logo, inverte a proposição dada.

  • Inicialmente: a negação do = (igual) é ≠ (diferente), logo a negação de x = y2 é x ≠ y2. Erradas a A e D.

    A) existe x pertencente a A, tal que, para todo y pertencente B, y = √x. ERRADA.

    D) para todo x pertencente a A, não existe y pertencente a B, tal que x=y2. ERRADA.

    C) para todo x pertencente a A, existe y pertencente a B, tal que x é diferente de y2.

    O erro está em afirmar “todo x pertencente a A”, pois a negação de “Todo” é existe pelo menos um etc.

    .

    B) existe x, tal que, para todo y pertencente a B, x é diferente de y2.

     ...... A proposição diz “para todo x pertence a A”; a alternativa diz: “existe X”, correto, pois existem X que podem pertencer a A ou não.

    ...... Por fim diz: “x é diferente de y2” o que é negação de “x = y2”. ALTERNATIVA CORRETA.

  • Explicou certo,mas vai votar errado .. triste

  • Vai estudar, ao invés de ficar falando de política aqui

  • Cada dia que passa vejo que estou progredindo.

  • "Para todo x pertencente a A, existe y pertencende a B tal que x = y^2"

    Simplificando

    (z = "x=y^2")

    Para TODO x , Existe ALGUM y Tal que z

    Negando

    Existe ALGUM x, Tal que, TODO y, ~z

    (~z = "x diferente de y^2)

    Reescrevendo fica:

    "Existe ALGUM x, tal que, para todo y, x é diferente de y^2"

    Resposta B

  • maxoo... acertei estuda q a vida muda

  • Obrigado pela explicação Lucas Leal


ID
2684530
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os argumentos lógicos I, II e III a seguir:


I. Se gosto de pimenta, então como feijão. Gosto de pimenta ou como arroz. Não como feijão. Logo, como arroz.

II. Se faço caminhadas, então não sou atleta. Se não jogo vôlei, então jogo basquete. Sou atleta, logo jogo basquete.

III. Adolescentes são pessoas imaturas. Ninguém é responsável, é permitido dirigir em alta velocidade. Pessoas imaturas são responsáveis. Logo, os adolescentes não dirigem em alta velocidade.


É CORRETO afirmar que apenas

Alternativas
Comentários
  • Resolução https://www.youtube.com/watch?v=Z0N6FVJBGhQ

    Pule para o final do vídeo, pois é a última questão resolvida.

  • Os argumentos II e III são nitidamente disparates. Analisando o I:

    Há 3 premissas. Partindo da 3ª ("não como feijão"), sabemos que a 1ª é FF, portanto o sujeito não gosta de pimenta. A 2ª premissa só permanece válida se houver ao menos uma proposição verdadeira: se não é a primeira ("gosto de pimenta"), então é a segunda ("como arroz"), a qual coincide com a conclusão.

     

  • não entendi pq o item II ser inválido. fazendo a tabela consigo todos os valores. alguém sabe explicar, o porquê de ser inválido?

  • Da para perceber, sem utilizar todo o tecnicismo, que a 2 e a 3 são bizarras, pelo menos a meu ver!

     

  • O argumento 1 achei fácil, agora a III, choquei. Tentei ver aqui e não saiu conclusão. BIZARRA a criatividade dos formuladores.

  • Gabarito: Letra D

     

    Em II e III o erro é que não dá pra se concluir a proposição a partir das assertivas dadas

  • A II não possui CONCLUSÃO?

  • Cátia Santos: A alternativa II é inválida porque quando vc chega na premissa: " Se não jogo vôlei, então jogo basquete.", você já sabe que jogar basquete é verdadeiro pelas premissas anteriores, e que uma condicional pode ser verdadeira se ambas forem verdadeiras ou se a primeira for falsa e a segunda verdadeira. Então vc tem duas possibilidades para a mesma premissa dar verdadeira, o que deixa o argumento inválido por vc não poder ter certeza ou definir exatamente se jogar vôlei é verdadeiro ou falso.

    Espero ter esclarecido. Achei a questão de nível médio e não fundamental. Os concursos estao cada vez mais hard pq não há uma lei que limite a severidade de cobrança dos assuntos. Estão chegando a uma crueldade medonha!

    Gabarito E

  • kd os professores para resolverem a questão?


  • Na II, mesmo não sabendo se joga ou não volei, o resultado dá V o que deixaria válido.

    ???

  • Posso estar errado, mas essa sentença "é permitido dirigir em alta velocidade" não pode ser considerada uma proposição, visto que é uma frase de ordem. Consequentemente, não será um argumento! Nem toquei nessa questão por ser inválida...

    Letra b, há premissas desconexas que não garantem o argumento. Elementar de um argumento válido é que todas as premissas se relacionem ou garantem o argumento, algumas foram jogadas sem nexo algum com a conclusão.

    Resp: Letra A.

  • Gab: D

    Fiz a leitura do 3 da seguinte forma: Se é permitido dirigir em alta velocidade então ninguém é responsável...

    e vendo os demais argumentos.. não dá para ter a conclusão..

    caso esteja errado, me avisem.

  • Acertei , mas não entendi essa 3 .

  • Essas questões me deixa de cabelo em pé

  • Creio q todas sejam inválidas, pois usando o método da conclusão falsa e premissas verdadeira para derrubar o argumento :

    Partindo da conclusão falsa

    P1: P --> F ( verdadeiro)

    P2: P v A ( verdadeiro)

    P3 ~F ( verdadeiro)

    C: A ( falsa)

    1° Então temos A falsa

    2°~F verdadeiro

    3° F da proposição 1 é falso logo no Se então pra ser Verdade não pode ser V--> F então P é falso

    4 na proposição 2 temos P falso e A falsa onde terá valor verdadeiro pra premissa .

    Onde teremos pelo método q todas as premissa com valor V e conclusão F o argumento não é derrubado sendo ass inválido.

    Questão sem resposta

  • onde posso encontrar esse modo tolens?

  • Fiz da seguinte forma:

    --(Condicional se ... então)

    1)I. Se gosto de pimenta, então como feijão(V--V). Gosto de pimenta ou como arroz(V v V.). Não como feijão. Logo, como arroz.(F --V)

    V--V . V v V. F --V= V

    F--F. Fv F. V--V= V

    VÁLIDO .

    2)Se faço caminhadas, então não sou atleta. Se não jogo vôlei, então jogo basquete. Sou atleta, logo jogo basquete.

    V--V. V--V. F--V=V

    V--F= F

    INVÁLIDO.

    3)Adolescentes são pessoas imaturas. Ninguém é responsável, é permitido dirigir em alta velocidade. Pessoas imaturas são responsáveis. Logo, os adolescentes não dirigem em alta velocidade.

    V. V V . F--V= V

    V--F= F

    INVÁLIDO

    LETRA D

  • O que torna a "III" falsa é sua conclusão, que afirma que os adolescentes não dirigem em alta velocidade, sendo que uma das premissas trata da não permissão de dirigir em alta velocidade. A conclusão não pode ser depreendida das premissas.

  • I - Arg. válido

    II - Arg. inválido

    III - Não é argumento

  • Não entendi porque a segunda é invalida

  • Nas assertivas II e III não dá para concluir a partir dos argumentos, pois não têm ligações com as conclusões.

    Gabarito letra D!

  • DICA: Use o método da conclusão falsa ;

    I) VÁLIDA .

    P -> Q = v

    P-> R: F

    ~Q= V

    Conclusão= R = F ( Nesse caso ñ consegui deixar falsa; ou seja o argumento I é válido

  • Não entendi a "III" até agora... Logicamente falando.

    Eu tentei montar da forma que segue, mas o resultado foi de que a "III" seria válida.

    Podem me esclarecer onde estou errando?

    "III. Adolescentes são pessoas imaturas. Ninguém é responsável, é permitido dirigir em alta velocidade. Pessoas imaturas são responsáveis. Logo, os adolescentes não dirigem em alta velocidade."

    Adolescentes = A

    Pessoas imaturas = Pi

    Ninguém é responsável = ~R

    Permitido dirigir em alta velocidade = Dav.

    Montando as proposições, acredito que seja o seguinte:

    Adolescentes são pessoas imaturas, é uma afirmação. Acredito que, logicamente, o que represente isso seja o conectivo "Se... Então". Assim: P1: A --> Pi (Se são adolescentes, então são pessoas imaturas);

    A vírgula, não sendo o caso do "se... então", corresponde ao conectivo "e". Assim: P2: ~R ^ Dav (Não há responsáveis e é permitido dirigir em alta velocidade).

    Depois, repete-se o primeiro raciocínio que eu fiz acima: P3: Pi --> R (Se são pessoas imaturas, então são responsáveis);

    E a conclusão, na mesma linha de pensamento: C: A --> ~Dav (Se são adolescentes, então não dirigem em alta velocidade).

    Em resumo, teríamos:

    P1: A --> Pi;

    P2: ~R ^ Dav;

    P3: Pi --> R;

    C: A --> ~Dav.

    A partir daí, fiz o teste da Conclusão Falsa para verificar se o argumento é válido ou não (e, no caso, resultou que era válido - já que não foi possível deixar todas as proposições verdadeiras).

    Se alguém puder me mandar um pv explicando onde eu errei, eu agradeço demais demais!


ID
2684533
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Constitui conduta proibida para o agente público da Administração Pública do Estadual:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra

    a) Aceitar presente de qualquer espécie ou valor de pessoa empresa ou entidade interessada em quaisquer atos de mero expediente de responsabilidade do agente público. 

  • Não concordo com a resposta.

    Para mim, a resposta correta é a letra 

    b) Dar ciência do teor da acusação e vista dos autos a agente que estiver sendo investigado.

     

    A letra A não se configura conduta proibida, pois o agente público pode aceitar presentes de até 208 UFEMG.

     

  • Art. 11 – Para os fins deste Código de Ética, ao agente público é vedada ainda a aceitação de presente, doação ou vantagem de qualquer espécie, independente do valor monetário, de pessoa, empresa ou entidade que tenha ou que possa ter interesse em:

    I –; quaisquer atos de mero expediente de responsabilidade do agente público

    II – decisão de jurisdição do órgão ou entidade de vínculo funcional do agente público; e

    III – informações institucionais de caráter sigiloso a que o agente público tenha acesso.


ID
2684536
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O agente público que tome conhecimento da prática de ato que atente contra o Código de Ética tem o dever de

Alternativas

ID
2684539
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Código de Ética, o agente que estiver sendo investigado tem direito a ter acesso aos autos da investigação?

Alternativas
Comentários
  • Resposta

    Letra C) Sim, inclusive constitui garantia de todo agente ter ciência do teor da acusação e vista dos autos, quando estiver sendo investigado.


ID
2684542
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Código de Ética do Agente Público e da Alta Administração Estadual considera como agente público

Alternativas
Comentários
  • Resposta 

    b) todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente e sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, convênio, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública em órgão ou entidade da Administração Pública Direta ou Indireta do Poder Executivo Estadual, inclusive os integrantes da Alta Administração do Poder Executivo Estadual. 


ID
2684545
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Comissão de Ética prevista no Código de Ética, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta 

    b) haverá apenas uma para toda a Administração Pública Estadual.

  • foi mais ou menos


ID
2684548
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca do conflito de interesse no âmbito da Política Anticorrupção da COPASA, é CORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resposta 

    a) A COPASA proíbe expressamente que seus administradores, conselheiros e colaboradores sejam sócios, administradores, empregados e/ou prestadores de serviços de empresa que possua relação contratual com a COPASA, em situação que configure conflito de interesses. 


ID
2684551
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio da legalidade aplicado ao agente público, no âmbito da Política Anti-corrupção, significa

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D.

  • Correta, D

    Princípio da legalidade ao agente público:

    O Agente Público pode fazer aquilo que está expressamente permitido em LEI.

    Já o particular:

    Pode fazer tudo aquilo que não é proibido em LEI.

    Essa diferença é recorrente em provas de concursos.

  • Essa banca adora inventar nomes. "no ambito da política anti-corrupção". ela quer perguntar sobre o princípio da legalidade e só. adora floriar. 

  • D)


    O agente administrativo é ligado a lei, se está nada dispuser, o mesmo nada fará.

  • A imposição ao agente público do dever de exercer suas atividades com foco na obtenção do melhor resultado, com a utilização racional dos meios e dos recursos públicos. (eficiência)

    B imposição ao agente público dos deveres de observar os preceitos éticos em suas condutas, de averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações e, ainda, de distinguir o que é honesto do que é desonesto. (moralidade)

    C que o agente pode agir conforme sua vontade. (desmaiei 0-----/\)

    D subordinação completa do agente público à lei, sendo legítima sua atividade somente se esta estiver condizente com o disposto na lei. (legalidade)

  • Alternativas: a) eficiência. b) moralidade. c) o agente público (só pode fazer aquilo que a lei autoriza ou determina). d) correta (legalidade). Bons estudos galera!!

  • A questão exige conhecimento acerca dos princípios administrativo. A banca pede que o candidato assinale a alternativa correta, de acordo com o problema abaixo:

    O princípio da legalidade aplicado ao agente público, no âmbito da Política Anti-corrupção, significa:

    Vejamos as alternativas:

    a) imposição ao agente público do dever de exercer suas atividades com foco na obtenção do melhor resultado, com a utilização racional dos meios e dos recursos públicos.

    Errado, esta alternativa trouxe o conceito do princípio da eficiência, que objetiva o controle de resultados na Administração Pública. Neste princípio se encontra os seguintes valores: qualidade, economicidade, produtividade, redução de desperdícios etc.

    b) imposição ao agente público dos deveres de observar os preceitos éticos em suas condutas, de averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações e, ainda, de distinguir o que é honesto do que é desonesto.

    Errado, esta alternativa trouxe o conceito do princípio da moralidade exige a observância da boa-fé, da honestidade, lealdade, probidade e padrões éticos no trato da coisa pública e da Administração Pública. 

    c) que o agente pode agir conforme sua vontade.

    Errado, esta alternativa trouxe princípio da legalidade da esfera privada, porque neste o particular pode fazer tudo que a lei não proíbe, conforme ar. 5º, II, CF.

    d) subordinação completa do agente público à lei, sendo legítima sua atividade somente se esta estiver condizente com o disposto na lei.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O princípio da legalidade dispõe que o administrador público só pode fazer o que a lei determina ou autoriza (legalidade estrita).

    Gabarito: D


ID
2684554
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca das informações corporativas, é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta 

    a) 

    constituem-se em ativos de informação que integram o patrimônio da COPASA.

  • Ativo Intangível de uma empresa.


ID
2684557
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

São sinais de alerta que podem indicar violação à Lei Anticorrupção, elencados na Política Anticorrupção da COPASA, aqueles enumerados na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra 

    c) o recebimento de presentes ou brindes por parte de colaborador ou administrador, cujos valores aparentam ser maiores do que os permitidos pelo Código de Conduta Ética; a deliberada desídia na gestão ou na fiscalização de contratos; a agilização de processos ou procedimentos internos, em detrimento de outros de maior interesse da COPASA, sem justificativas pertinentes. 

  • vermelho os erros:

    A

    a agilização de processos ou procedimentos internos, em detrimento de outros de maior interesse da COPASA MG, sem justificativas pertinentes; o interesse do agente em compreender os instrumentos da política anticorrupção da COPASA; a reiterada realização pelo agente de viagens pessoais com recursos próprios.

    B

    a deliberada desídia na gestão ou na fiscalização de contratos; a agilização de processos ou procedimentos internos, em detrimento de outros de maior interesse da COPASA MG, sem justificativas pertinentes; o interesse do agente em compreender os instrumentos da política anticorrupção da COPASA.

    C

    o recebimento de presentes ou brindes por parte de colaborador ou administrador, cujos valores aparentam ser maiores do que os permitidos pelo Código de Conduta Ética; a deliberada desídia na gestão ou na fiscalização de contratos; a agilização de processos ou procedimentos internos, em detrimento de outros de maior interesse da COPASA, sem justificativas pertinentes.

    D

    o recebimento de presentes ou brindes por parte de colaborador ou administrador, cujos valores aparentam ser maiores do que os permitidos pelo Código de Conduta Ética; a deliberada desídia na gestão ou na fiscalização de contratos; a participação constante do agente em cursos de capacitação e aperfeiçoamento.


ID
2684560
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Política Anticorrupção da COPASA se aplica

Alternativas
Comentários
  • Resposta

    d) a todos os colaboradores.