- 
                                Gabarito E   A: Trata-se de hipótese de excesso de exação do art. 316 do cp: funcionário público que exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber ser indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório,  que lei não autoriza.    B: Corrupção passiva, art 317 do cp: SOLICITAR OU RECEBER, para si ou para outrem, direta ou indireta, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.    C: PREVARICAÇÃO, art 319 do cp:  retardar ou deixar de praticar, indevidamente,  ato de ofício, ou praticá - lo contra disposição de lei para satisfazer interesse pessoal.    D: Conceito da alternativa C     
- 
                                GABARITO LETRA E   Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.   Excesso de exação: Art 316 § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.    Condescendência criminosa: Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.   Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.   Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso. 
- 
                                GABARITO: E   EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO   Crime praticado por FUNCIONÁRIO PÚBLICO contra a ADMINISTRAÇÃO EM GERAL   CP, Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.   Bem jurídico tutelado = o tipo penal em questão busca garantir o eficaz e regular desenvolvimento da atividade administrativa.     Admitem-se os benefícios da Lei 9.099/95.     O sujeito ativo é o funcionário público que antecipa ou prolonga suas funções e o passivo o Estado.     Trata-se de uma norma penal em branco, necessitando de complementação para que se definam as exigências legais para o funcionário entrar em exercício.      O elemento subjetivo do tipo é o dolo, não havendo previsão legal da forma culposa. Não necessita de uma finalidade especial.      Não é admitida a prática por meio de conduta omissiva, exceto omissão imprópria.      Consuma-se quando o sujeito pratica ato ligado à função que não pode exercer. É admitida a tentativa.     No Código Penal Militar, o artigo 329 pune o exercício funcional ilegal em posto ou função militar e o exercício ilegal de cargo ou função em repartição militar.    __________   DIFERENÇA 1:   USURPAÇÃO DE FUNÇÃO PÚBLICA (Crime praticado por PARTICULAR contra a Administração em geral):    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública. Sujeito ativo é o particular (alheio à função pública)   No Exercício Funcional Ilegal o sujeito ativo é Funcionário público (ligado direta ou indiretamente aos quadros da Administração).   __________   DIFERENÇA 2:   DESOBEDIÊNCIA A DECISÃO JUDICIAL SOBRE PERDA OU SUSPENSÃO DE DIREITO (Crime contra a Administração da Justiça)  Art. 359 - Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou privado por decisão judicial. Decisão tomada judicialmente.   No Exercício Funcional Ilegal a Decisão tomada administrativamente.     Fonte: Material Direito Penal. Crimes contra a Administração Público. Curso Ciclos R3. 
- 
                                CONCUSSÃO– EXIGIR PRA SI OU PARA OUTREM   CORRRUPÇÃO ATIVA– OFERECER OU PROMETER VANTAGEM   CORRUPÇÃO PASSIVA- “SSOLICITAR OU RESSEBER’    EXCESSO DE EXAÇÃO:Exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido ou emprega na cobrança meio vexatório   - EXERCÍCIO FUNCIONAL ILEGALMENTE ANTECIPADO OU PROLONGADO: Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.PREVARICAÇÃO: RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL ► PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA  – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO   CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA– DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.  - Apenas na modalidade DOLOSA. 
- 
                                Questão mais fácil que eu já vi .... 
- 
                                Essa foi por eliminação 
- 
                                Resuminho pra resolver questões:   os crimes que mais confundem..   Condescendência Criminosa (Com Dó, e não puni) Prevaricação (Satisfação pessoal) Excesso de Exação (Excesso tributo, indevido ou vexatório) 
- 
                                Corrupção passiva        Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem. --- Excesso de exação       § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriz--- --- Condescendência criminosa             Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. --- Prevaricação    Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. --- Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado                                 Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso   
- 
                                Nossa, quem criou essa questão abriu o CP e copiou e colou alterando somente o nome de cada delito! kkkk   
- 
                                O avaliador inverteu os conceitos das alternativas A e B. E também das alternativas C e D.   Gabarito: E 
- 
                                  Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado        Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso:        Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.   GAB - E 
- 
                                A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:
 
 Item (A) - O crime de corrupção passiva encontra-se
tipificado no artigo 317 do Código Penal, que tem a seguinte redação, senão
vejamos: "Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou
indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão
dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem". Já a conduta descrita neste item corresponde ao crime de excesso de exação, tipificado no artigo 316, § 1º, do Código Penal, senão vejamos: “Se o
funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que
a lei não autoriza:  Pena - reclusão, de
3 (três) a 8 (oito) anos, e multa". Com efeito, esta alternativa é incorreta.
 
	Item (B) - O crime de excesso de exação está tipificado no artigo 316, § 1º, do Código Penal, que dispõe que“se o
funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber
indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que
a lei não autoriza:  Pena - reclusão, de
3 (três) a 8 (oito) anos, e multa". Por outro lado, a conduta narrada neste item corresponde ao crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal e que tem a seguinte redação: "Solicitar ou receber, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal
vantagem". Esta alternativa , portanto, é falsa.
 
 
	Item (C) - O crime de condescendência criminosa está previsto no artigo 320 do Código Penal, que assim dispõe: "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". A conduta descrita neste item, por sua vez, configura o delito de prevaricação, tipificado no artigo 319 do Código Penal, que conta com a seguinte redação: "Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal." Esta alternativa , portanto, é falsa.
 
	Item (D) - O crime de prevaricação está previsto no artigo 319 do Código Penal, que tem a seguinte redação: "Retardar ou deixar de praticar,
indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei,
para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A conduta narrada neste item está tipificada no artigo 320 do Código Penal e configura o crime de condescendência criminosa. Veja-se  a moldura típica atinente a este delito: "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente". A presente alternativa é, portanto, incorreta.
 
	Item (E) - O crime de "exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado" está previsto no artigo 324 do Código Penal, que veda a seguinte conduta típica: "entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso". Com efeito, a presente alternativa está correta.
 
	Gabarito do professor: (E)
 
 
 
 
 
- 
                                É importante ressaltar que se o agente não possui nenhum vínculo com a administração, comete o crime de usurpação de função pública. Nesse caso já é um crime praticado por particular, não é próprio. 
- 
                                LETRA A : AFIRMAÇÃO REFERE-SE A EXCESSO DE EXAÇÃO   LETRA B: CORRUPÇÃO PASSIVA   LETRA C: PREVARICAÇÃO   LETRA D: CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA   LETRA E: CORRETA  
- 
                                Assertiva E Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso. 
- 
                                Questão boa para adicionar ao caderno. 
- 
                                CAI NO TJSP 
- 
                                Questão totosa hum 
- 
                                GABARITO: LETRA E   A) Corrupção passiva: o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.   - Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.
   E) Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado: entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.   - Art. 324 - Entrar no exercício de função pública antes de satisfeitas as exigências legais, ou continuar a exercê-la, sem autorização, depois de saber oficialmente que foi exonerado, removido, substituído ou suspenso.
 
- 
                                A - ERRADO - CONCUSSÃO: o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.   B - ERRADO - CORRUPÇÃO PASSIVA: solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.   C - ERRADO - PREVARICAÇÃO: retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.   D - ERRADO - CONDESCENDÊNCIA CRIMINOSA: deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente.   E - CORRETO - ANTECIPAR-SE O AGENTE NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA, DEIXANDO DE OBSERVAR, POR COMPLETO, AS EXIGÊNCIAS LEGAIS (DIPLOMAÇÃO, POSSE, INSPEÇÃO MÉDICA...). PROLONGAR-SE O AGENTE NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO PÚBLICA, MESMO DEPOIS DE SER DELA EXONERADO, REMOVIDO, SUBSTITUÍDO OU SUSPENSO. TRATA-SE AQUI DE DECISÃO TOMADA NA ESFERA ADMINISTRATIVA, POIS, SE JUDICIAL, O CRIME É DO ART. 359 DO CP (DESOBEDIÊNCIA A DECISÃO JUDICIAL SOBRE PERDA OU SUSPENSÃO DE DIREITO).   . . . GABARITO ''E''