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Prova Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ - 2019 - Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ - Professor Adjunto de Educação Infantil


ID
2928532
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

A respeito do brinquedo, o texto NÃO afirma que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

     

    a) estimula a inteligência. -> 7° parágrafo: E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. 

     

     b) tem no desafio uma característica essencial. -> 2° parágrafo: Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. / 3° parágrafo: Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. 

     

     d) está presente em muitas atividades da vida adulta. -> 5° parágrafo: Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

  • Pra mim, a C também está correta.

    trabalha raciocínio = "decifrar o enigma" (8° parágrafo)

    coordenação motora = "Há brinquedos que são desafios ao seu corpo... à sua habilidade..." (7° parágrafo)


ID
2928535
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

Está empregada em sentido conotativo a palavra destacada em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    “Meu pai era um mestre em descascar laranjas...”

    >>> Foi usado no sentido figurado (conotativo), quis dizer que o pai dele é tão bom que é chamado de mestre (especialista).

    Lembrando: COnotativo - COnto de fadas (figurado)

    DEnotativo - DIcionário (próprio)

    Força, guerreiros(as)!!

  • Colocaram o "quebra-cabeça" pra confundir mas ele é substantivo.

  • GABARITO: B

    Não quer dizer que o pai tinha MESTRADO "em descascar laranjas". Logo, sentido conotativo.

  • GB B

    PMGO

  • >>>.gb b<<<<

    pmgoo

  • >>>.gb b<<<<

    pmgoo

  • GABARITO: LETRA B

    Quando a linguagem está no sentido conotativo, significa que ela está sendo utilizada em seu sentido figurado, ou seja, aquele cujas palavras, expressões ou enunciados ganham um novo significado em situações e contextos particulares de uso. O sentido conotativo modifica o sentido denotativo (literal) das palavras e expressões.

    FONTE: WWW.PORTUGUÊS.COM.BR

  • GABARITO: LETRA B

    Quando a palavra é utilizada com seu sentido comum (o que aparece no dicionário) dizemos que foi empregada denotativamente.

    Quando é utilizada com um sentido diferente daquele que lhe é comum, dizemos que foi empregada conotativamente. Este recurso é muito explorado na Literatura.

    FONTE: BRASILESCOLA.UOL.COM.BR


ID
2928538
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

“Veio logo o enfado.” (2º parágrafo) Nesta frase, a palavra em destaque pode ser substituída por:

Alternativas
Comentários
  • Linhas 4 e 5 do texto corroboram: ...Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio.

  • ENFADO, nesse sentido é sinônimo de TÉDIO e ABORRECIMENTO !

  • a alternativa A é a única em que as duas palavras são masculinas, o candidato não precisa nem saber se é sinônimo ou não, basta saber se é masculina ou feminina para acertar a questão.

  • Um texto desse tamanho para chegar numa resposta tão simples -,-

  • GABARITO: A

    Duas formas de resolver:

    -> Pelo sentido

    -> Pelo gênero das alternativas, a única que pedi o artigo "O" é a alternativa A.

  • Gab: Letra A;

    Enfado;

    substantivo masculino

    Sensação de tédio, de fadiga espiritual; mal-estar causado por algo que enfada ou entedia.

    Estado de espírito em que predomina o aborrecimento, o agastamento, a zanga.

    Deus no comando sempre!!

  • GABARITO: LETRA A

    Significado de Enfado:

    substantivo masculino

    Sensação de mal-estar provocado por alguma coisa muito entediante.

    Estado de espírito em que há predomínio do aborrecimento; zanga ou amofinação.

    Etimologia (origem da palavra enfado). Forma regressiva de enfadar.

    Sinônimos de Enfado:

    Enfado é sinônimo de: maçada, amofinação, aborrecimento, agastamento, tédio, zanga, chateação.

    FONTE: WWW.DICIO.COM.BR


ID
2928541
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

Em “Veja se você pode comigo” (2º parágrafo), o verbo poder está empregado no sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

     

    "Veja se você pode comigo" -> o verbo "poder" está empregado no sentido de influência; ou seja, o poder que o brinquedo tem de produzir um efeito/influir sobre a pessoa.

  • Errei essa questão,pois pensei que o "pode" a na oração estava empregado no sentido de ter oportunidade de testar as minhas habilidades etc.

  • Vc excluí a B... e chuta...

  • Cruzes. FGV fazendo escola

  • Eu raciocinei como a Helen, porém entendi que a alternativa adequada seria a letra C, mas não de acordo com a banca

  • Quanto mais desafiadores os brinquedos, mais eles podem exercer influência sobre a dedicação (de tempo, visão, raciocínio...) do narrador.

    brinquedos fáceis = pouca influência

    brinquedos difíceis = muita influência.

    Seria como dizer: "Esse brinquedo não exerce nenhum poder/influência sobre mim" ou "Esse brinquedo exerce muito poder/influência sobre mim".

  • GAB:D

    Mãozinha até coçou para a C, porém deduzi que o brinquedo esta tentando "INDUZIR ou INFLUENCIAR" a aquisição.

  • Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. 

    Dica para todos que marcram a letra A (como eu)!

    Quando a FGV colocar o parágrafo, volte ao parágrafo e leia o mesmo. Errei por não ter lido o parágrafo. Evidente que um brinquedo desafiador tenta influenciar a criança, fazer com que ela saia da zona de conforto. Como o próprio texto fala, desafia a criança.

    Interpretei como se fosse um tom "autoritário". Por exempo.: "José, seja mais corajodo, você não pode comigo". Ou seja, ele, josé, não pode vencer ou ser melhor do que aquele que vos fala.

    Bons estudos!

  • É imprescindível a leitura do parágrafo. Com a leitura do trecho solto, é quase certo marcar a letra A.


ID
2928544
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

Justifica-se pela mesma regra a acentuação dos seguintes vocábulos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) dá – três – até >>> dá (monossílabo tônico, terminado em -a), três (monossílabo tônico, terminado em -e(s)), até (oxítona, terminado em -e).

    B) felicíssimos – tônico – genética >>> todas são proparoxítonas, todas proparoxítonas são acentuadas.

    C) Aconcágua – fácil – inteligência >>>aconcágua e inteligência (paroxítonas terminadas em ditongo crescente são acentuadas), fácil (paroxítona, terminada em -l). Nessa alternativa todas as palavras são paroxítonas, porém são acentuadas por diferentes terminações.

    D) incrível – você – cérebro >>> uma palavra de cada regra.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Letra B : todas palavras proparoxitonas são acentuadas !

  • É interessante que a letra C já dava pra eliminar de cara, a palavra não está no léxico português brasileiro e nem na grafia pós-acordo ortográfico.

    Todas da alternativa C são paroxítonas, mas não são acentuadas de forma igual.

  • Ainda não entendi por que a letra "A" não está correta

  • GABARITO LETRA B

    Regra:TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS.

    felicíssimos – tônico – genética

    -->fe.li.cís-si.mos

    -->.ni.co

    -->ge..ti.ca

    Acho que é isso, qualquer erro informar.

  • Boa tarde,Lucas Henrique. Acho que o erro da letra A é porque até é oxítona e as demais são monossílabas.

  • Lucas Henrique Costa de Albuquerque, dá – três – até

    A-TÉ ,OXÍTONA= ACENTUAM-SE AS TERMINADAS EM A E O EM ENS

    Acredito que e três são monossílabos tônicos.

  • Nossa! Questão de 2019 sem seguir o novo acordo ortográfico é sacanagem.

    A letra "a" também está correta, eu acertei marcando a "b" pq ta na cara a questão das proparoxítonas, e sei que algumas bancas ainda não seguem o novo e cobram o antigo ainda.

    Como por exemplo no novo não existe mais essa diferença de regras para monossílabos tônicos. Se é oxítona terminada em "a(s)", "e(s)" ou "o(s)" independente da quantidade de sílabas é considerada a mesma regra.

  • Qual o erro da alternativa "A"?

  • por que a A está errada?

  • A) dá (monossilabado átono terminado em A) – três (monossilabado átono terminado em E seguido de S) – até (oxítona terminada em E) - ERRADA

    B) Felicíssimos (todas as proparoxítonas são acentuadas) tônico (todas as proparoxítonas são acentuadas) – genética (todas as proparoxítonas são acentuadas) - CORRETA

    C) Aconcágua (paroxítona terminada em ditongo) – fácil (paroxítona terminada em L) – inteligência (paroxítona terminada em ditongo) - ERRADA, apesar de todas as palavras serem paroxítonas nem todas tem a mesma justificativa para acentuação.

    D) incrível (paroxítona terminada em L) – você (oxítona terminada em E) – cérebro (todas as proparoxítonas são acentuadas) - ERRADA

  •  

    Questão Fácil 80%

    Gabarito Letra B

    Regras: 

    MT - Monossílabo Tônico

    DC - Paroxitónas terminadas em Ditongo Crescente

    OX - Oxítona

    PA - Paroxítonas

    PR - proparoxítonas

     

    Justifica-se pela mesma regra a acentuação dos seguintes vocábulos:
    a) dá – três – até

    MT - MT - OX

     

    b) felicíssimos – tônico – genética

    PR - PR - PR

     

    c) Aconcágua – fácil – inteligência

    DC - PA - DC

     

    d) incrível – você – cérebro 

     PA - OX - PR

     

    BIZÚ: 
    Cuidado com:

    Monossílabo e Oxítona (letra a)

    Paroxítona e Ditongo ( letra c)

    Hiato

        

      

    Bendito seja o nome do SENHOR!

  • B - Todas são Proparoxítonas.

    Regra - Todas as Proparoxítonas são acentuadas.

  • Ao meu ver o erro da (A) é o seguinte, a questão pede qual alternativa, é acentuada pela mesma regra.

    regra de monossilaba:

    acentua as terminadas em: a , e , o ( e os plurais)

    a) dá – três – até - não é a mesma regra uma usou a regra terminada em (a) por isso está errada.

    b) felicíssimos – tônico – genética - (todas são proparoxítonas e todas são acentuadas )

  • Galera não pode ser a alternativa (A) pela seguinte questão

    a-té

  • Lembrar: todas as proparoxítonas são acentuadas.
  • RESUMO ACENTUAÇÃO

    Acentuam-se:

    a - Monossílabos tônicos terminados em a, e, o (seguido ou não de s)

    b - Oxítonas terminadas em a ,e o (seguido ou não de s), em, ens.

    c - Paroxítonas terminadas em l, n, r, x, i, um, uns, ã, ão, ps, ditongo.

    d - Proparoxítonas - todas são acentuadas.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    REGRAS ESPECIAIS

    Acentuam-se:

    a - Hiatos tônicos - terminados i, u (sozinho ou com s). Ex: juíz, juízes, caístes, raíz.

    Exceção: Baiuca, Feiura.

    b - Ditongos abertos -  oi, ei, eu,  (seguido ou não de s)  no fim da palavra. Ex: herói, céu, véu, constrói.

  • Gab: Letra B;

    Regra: Todas as proparoxitonas são acentuadas!!

    Deus no comando sempre!!!

    Quanto mais eu caio, mais forte eu levanto-me do chão!!

  • Dá-três- até

    Creio que o erro na letra A seja que a palavra 'dá' e 'até' são acentuados devido à regra dos monossílabos tônicos terminados em A e E. E a palavra "até" é um dissílabo. Portanto, acentuado por ser oxítona terminada em E.

    Para as bancas são regras diferentes, e como a questão pede a alternativa em que as três são acentuadas pela mesma regra; a alternativa está errada.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
2928547
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

Está corretamente grafada com inicial minúscula a palavra professor em “O professor Pardal gostava muito do Huguinho...” (1º parágrafo) Também deve ser iniciada com letra minúscula a palavra destacada na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Sobre a assertiva B:

    Está errada porque nome de disciplina, enquanto matéria estudada na escola, deve ser grafada com inicial maiúscula. Ex: Geografia, Português, Matemática...

    Porém, quando essas mesmas palavras estiverem dando nome a idiomas, devem ser grafadas com inicial minúscula.

  • Os meses do ano devem ser grafados com letras minúsculas, salvo quando iniciarem frases.

    Letra A

  • Conforme também preceitua o Manual de Redação Oficial da Presidência da República, nome de meses grafa-se com inicial minúscula. Acrescento um trecho da gramática do Prof. Fernando Pestana sobre a letra b):

    Casos Facultativos:

    c) Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas (opcionalmente, também com maiúscula): português (ou Português), matemática (ou Matemática); línguas e literaturas modernas (ou Línguas e Literaturas Modernas).

     

  • Os nomes dos meses devem escrever-se com inicial minúscula: janeirofevereiromarço, ..., e dezembro.

  • sobre a questão da letra B.

    Nos nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas, é opcional o uso do maiúsculo ou minúsculo: português (ou Português) e etc.. a banca meio que errou nessa questão da letra B.

  • Questão Muito Difícil 52%

    Gabarito Letra A

     

    Também deve ser iniciada com letra minúscula a palavra destacada na seguinte frase:

    a) Rio de Janeiro, 15 de março de 2019.

    Obrigatória

    Manual de Redação Oficial da Presidencia

    5.1.3 d) nome do mês: deve ser escrito com inicial minúscula;

     

    b) Tive um bom desempenho em geografia este ano.

    Opcional:  Novo Acordo Ortográfico

     

    c) Neste semestre, o livro que vamos ler é iracema.

    Obrigatória: Novo Acordo Ortográfico

    A 1ª letra da 1ª Palavra é obrigatória

    Ex: Iracema

    A 1ª Letra das Outras Palavras são Facultativas

     

    Grande Sertão: Veredas

    Grande sertão: veredas

     

    d) Precisamos preservar a Amazônia.

    Obrigatória: Novo Acordo Ortográfico

    Nomes de rios

     

     

    Bendito seja o nome do SENHOR!

  • retificando o que o colega Bizu falou. Amazônia nesse caso refere-se ao ESTADO... o rio seria o amazonas.

  • Amazonas é o nome do rio e do estado.

    A Amazônia (ou Amazónia) é uma região na América do Sul.

  • letra a

  • Então o qconcurso erra quando mencionada a data dos comentários. Mencionaram o mês maiúsculo.

  • Sobre a letra B

    Maiúscula quando se referir a matéria e minúscula quando se referir a idioma.

  • DIRNEY SOUZA, errado! A escrita dos rios recebem maiúscula, rio Amazonas.


ID
2928550
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

Está destacado um advérbio em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    O professor Pardal gostava muito do Huguinho. >>> Muito está ligado ao verbo "gostava", quando "muito" estiver ligado a um verbo, adjetivo ou outro advérbio será um advérbio. Quando estiver ligado a um substantivo será um "pronome indefinido."

    Força, guerreiros(as)!!

  • Ótimo comentário, Arthur.

    Complementando: advérbio é sempre invariável.

  • a) “E até hoje continuam a brincar o mesmo brinquedo.” -> Adjetivo, sentido de semelhança.

     

     b) “Na verdade, muitos dos brinquedos.” -> Pronome indefinido.

     

     c) “E não é esse mesmo jogo que faz a criança.” -> Adjetivo, sentido de semelhança.

     

     d) “O professor Pardal gostava muito do Huguinho.” GABARITO 

  • Gabarito: letra d).

    O advérbio irá modificar um verbo, adjetivo ou um próprio advérbio, como ocorre na letra d), muito se relaciona com gostava.

  • Olá colegas,

    A questão pede o advérbio então devemos procurar uma palavra que acompanhe verbo, adjetivo ou outro advérbio e que seja invariável.

  • Para saber se a palavra destacada é um adjetivo ou um advérbio, basta colocar a frase no plural.

    adjetivos - variam para o plural.

    advérbios - não variam para o plural.

  • MUITO --> Advérbio de intensidade

  • Gostava muito do Huguinho...” 
     A palavra grifada está intensificando o verbo transitivo direto (gostava).
    O professor gostava MUITO .Era mais que o normal.
    Vale lembra que o advérbio não pode ser pluralizado e tem o poder de modificar verbo,substantivo ou até mesmo outro advérbio.

     

                 

  • verbo gostar é VTI :

  • verbo gostar é VTI : https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/2748443

  • GABARITO: LETRA D

    Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio.

    Compare estes exemplos:

    O ônibus chegou.

    O ônibus chegou ontem.

    A palavra ontem acrescentou ao verbo chegou uma circunstância de tempo: ontem é um advérbio.

    Marcos jogou bem.

    Marcos jogou muito bem.

    A palavra muito intensificou o sentido do advérbio bemmuito, aqui, é um advérbio.

    A criança é linda.

    A criança é muito linda.

    A palavra muito intensificou a qualidade contida no adjetivo lindamuito, nessa frase, é um advérbio.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
2928553
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

Foge à norma padrão da língua a seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Vamos, me equilibra na sua testa!

    >>> Existe uma vírgula, ela é fator enclítico, o correto seria: equilibra-me.

    Força, guerreiros(as)!!

  • Em se tratando de casos em que o sujeito é representado por “tudo, isso, isto, aquilo”, a concordância do verbo “ser” normalmente se efetiva com o predicativo expresso no plural. Exemplos? Observe:

    Tudo são flores.

    Aquilo eram fantasias cultivadas.

    Isso são desencantos passageiros.

    https://www.portugues.com.br/gramatica/concordancia-verbo-ser.html

  • Vamos, me equilibra na sua testa! ERRADO.

    Vamos, equilibra-me na sua testa! CERTO

  • Vírgula evita próclise

  • Nao se usa pronome oblíquo atono depois de pontuação,salvo quando quando haver termos enumerados
  • Virgula evita a proclise.
  • GABARITO D

    Inicio de frase e após pontuação usaremos SEMPRE a ênclise.

    Dê-me um abraço.

    Vamos, dê-me um beijo.

    bons estudos

  • A letra "A" não está errada? deveria ser : Tudo é brinquedo.

  • Resposta: alternativa d

     

    Alternativa e -> Ramon Soares, quando tanto o sujeito quanto o predicativo são referentes a seres não humanos, o verbo ser pode concordar com qualquer um dos dois, realçando-os.

    Logo, em "Tudo são brinquedos." o verbo ser concorda com o sujeito (tudo), realçando-o;

    o que também estaria certo em "Tudo são brinquedos" em que o verbo ser concordaria com brinquedos (o predicativo), realçando-o nessa construção.

  • Letra D

    Não se usa pronome átono depois de vírgula.

  • Acredito que tenha mais um erro por se tratar de uma frase imperativa!

    Equilibre-me

  • Sobre a letra A

    Concordância do verbo SER: o verbo de ligação SER concorda com o predicativo quando o sujeito é tudo, o, isto, isso ou aquilo.

    "Tudo eram hipóteses."

    "Isso serão os sinais de progresso."

    "Nem tudo são flores."

    "Hoje o que não falta são divertimentos."

    Retirei da gramática do Cegalla, se não me engano. Não anotei a referência.

  • Diria que vírgula "rejeita" próclise.

  • Diria que vírgula "rejeita" próclise.

  • Vamos, me equilibra na sua testa! = VAMOS, EQUILIBRA-ME NA SUA TESTA!

    A ênclise é obrigatória apos pontuação. A frase se encontra no imperativo afirmativo.

    GABARITO D

  • GAB: D

    RESUMÃO - COLOCAÇÃO DE PRONOMES:

    Próclise

    Palavras negativas:não, ninguém, nunca.

    ex. Não o quero aqui

    Pronomes relativos, indefinidos ou demonstrativos.

    Ex: Foi ela que o fez. (pronome relativo)

    Alguns lhes deram maus conselhos. (pronomes indefinidos)

    Isso me lembra algo. (pronome demostrativo)

    Verbos antecedidos por advérbios ou expressões adverbiais

    (exceção: quando haja vírgula depois do advérbio, uma vez que dessa forma o advérbio deixa de atrair o pronome)

    Ex: Ontem me disseram que havia greve hoje.

    exceção: Agora, descansa-se.

    Orações com conjunções subordinativas.

    Ex. Embora se sentisse melhor, saiu.

    Conforme lhe disse, hoje vou sair mais cedo.

    Verbo no gerúndio regido da preposição em.

    Ex. Em se tratando de confusão, ele está presente.

    Mesóclise

    A Mesóclise é possível apenas com verbos do Futuro do Presente ou do Futuro do Pretérito.

    Ex: Orgulhar-me-ei dos meus alunos.

    Orgulhar-me-ia dos meus alunos

    Ênclise

    Usa-se pronome depois do verbo nas seguintes situações:

    Verbo no imperativo afirmativo.

    Ex. Depois de terminar, chamem-nos.

    Verbo no infinitivo impessoal.

    Ex. Gostaria de pentear-te a minha maneira.

    Verbo inicia a oração.

    Ex. Fiz-lhe a pessoa mais feliz do mundo.

    Verbo no gerúndio

    (sem a preposição em, pois quando regido pela preposição em deve ser usada a Próclise).

    Ex.Tive a vida encantando-me com as suas surpresas.

    SEMPRE CAI:

    Com Locução Verbal

    Usa-se a Ênclise depois do verbo auxiliar ou depois do verbo principal nas locuções verbais em que o verbo principal está no infinitivo ou no gerúndio.

    Ex. Devo explicar-te o que se passou

    Devo-lhe explicar o que se passou.

    Caso não haja palavra que atraia a Próclise, usa-se a Ênclise depois do verbo auxiliar em que o verbo principal está no particípio.

    Ex. Foi-lhe explicado como deveria agir.

  • GAB.: D

    PROIBIÇÃO DE PRÓCLISE 

    * INÍCIO DO ENUNCIADO

    * DEPOIS DA PONTUAÇÃO 

    EX.:

    TE AMO (ERRADO)

     AMO-TE (CERTO)

    GAROTO, ME DEVOLVA ISSO! (ERRADO)

    GAROTO, DEVOLVA-ME ISSO! (CERTO)

  • Vamos, equilibra-me na sua testa.

  • Letra D

    Vamos, me equilibra na sua testa! = VAMOS, EQUILIBRA-ME NA SUA TESTA!

    A ênclise é obrigatória apos pontuação. A frase se encontra no imperativo afirmativo.

  • Lembrando que o correto seria "equilibra-me na TUA testa"

  • Vamos, me equilibra na sua testa!

    O correto seria...

    Vamos, equilibra-me na sua testa!

  • VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM.

  • Dou sim, Débora Oliveira.

  • Existe uma virgula, isso é fator eclético, então o correto é equilibra-me

ID
2928556
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

“E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo...” (último parágrafo) Neste fragmento, a palavra em destaque introduz a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo...

    >>> tanto...que --- expressam uma consequência, um efeito que é declarado na oração principal >>> a consequência expressada foi ele descobrir algo.

    Força, guerreiros(as)!!

  • “E ele tanto fez que consequentemente acabou por descobrir o segredo..."

  • Gabarito: C

     

     

    Complementando o excelente comentário do colega Arthur,

     

    a questão explora o conhecimento das conjunções subordinadas adverbiais, essas que ligam orações dependentes a uma oração principal, cujo sentido é incompleto.

     

    a) Causais -> indicam o motivo da realização ou não de um fato expresso na oração anterior. Principais conjunções e locuções conjuntivas: porque, já que, uma vez que, visto que, como, haja vista e pois

     

    Fui aprovada porque me preparei com antecedência.

     

    b) Condição -> apresentam a circunstância de que depende a realização do fato expresso na oração principal. Principais conjunções e locuções conjuntivas: se (trocar por caso), caso, ao menos que, desde quecontanto que.

     

    Se (caso) não houver provas concretas, o acusado não será condenado.

     

    d) Concessão -> indicam uma concessão em relação ao fato que é expresso na oração principal. Principais conjunções e locuções conjuntivas: embora, conquanto, não obstante (troca por embora), ainda que e apesar de que.

     

    Ela acerta cada vez mais questões, embora esteja se preparando há pouco tempo.

  • Regra do tesão: a consequência (conjunção consecutiva) vem depois do tesão (tal, tanto, tão, tamanho);

     

    Assim, temos: “E ele tanto (tesão) fez que (consequência) acabou por descobrir o segredo...” 

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • GAB: C

    Um adendo: Diferença doQUE em orações adjetivas e adverbial consecutiva

    Nós fizemos um barulho QUE incomodava a todos ( adj. restritiva - pronome relativo com função de sujeito )

    Nós fizemos um barulho QUE ninguém conseguia dormir ( consecutiva - "Fizemos um barulho TÃO GRANDE que" )

  • REGRA DO "TESÃO"

  • revisar

  • GABARITO: LETRA C

    Consecutivas: introduzem uma oração que expressa a consequência da principal. São elas: de sorte que, de modo que, sem que (= que não), de forma que, de jeito que, que (tendo como antecedente na oração principal uma palavra como tal, tão, cada, tanto, tamanho), etc. Por exemplo:

    Estudou tanto durante a noite que dormiu na hora do exame.

    A dor era tanta que a moça desmaiou.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Ele tanto fez ISSO... que a consequência foi QUE...

  • Ele tanto fez ISSO... que a consequência foi QUE...


ID
2928559
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: É brincando que se aprende


      O professor Pardal gostava muito do Huguinho, do Zezinho e do Luizinho e queria fazê-los felizes. Inventou, então, brinquedos que os fariam felizes para sempre, brinquedos que davam certo sempre: uma pipa que voava sempre, um peão que rodava sempre e um taco de beisebol que acertava sempre na bola. Os três patinhos ficaram felicíssimos ao receber os presentes e se puseram logo a brincar com seus brinquedos que funcionavam sempre.

      Mas a alegria durou pouco. Veio logo o enfado. Porque não existe nada mais sem graça que um brinquedo que dá certo sempre. Brinquedo, para ser brinquedo, tem de ser um desafio. Um brinquedo é um objeto que, olhando para mim, me diz: “Veja se você pode comigo!”. O brinquedo me põe à prova. Testa as minhas habilidades. Qual é a graça de armar um quebra-cabeça de 24 peças? Pode ser desafio para uma criança de 3 anos, mas não para mim. Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

      Qualquer coisa pode ser um brinquedo. Não é preciso que seja comprado em lojas. Na verdade, muitos dos brinquedos que se vendem em lojas não são brinquedos precisamente por não oferecerem desafio algum.

      Que desafio existe numa boneca que fala quando se aperta a sua barriga? Que desafio existe num carrinho que anda ao se apertar um botão? Como os brinquedos do professor Pardal, eles logo perdem a graça. Mas um cabo de vassoura vira um brinquedo se ele faz um desafio: “Vamos, equilibre-me em sua testa!”. Quando era menino, eu e meus amigos fazíamos competições para saber quem era capaz de equilibrar um cabo de vassoura na testa por mais tempo. O mesmo acontece com uma corda no momento em que ela deixa de ser coisa para se amarrar e passa a ser coisa de se pular.

      Laranjas podem ser brinquedos? Meu pai era um mestre em descascar laranjas sem arrebentar a casca e sem ferir a fruta. Para o meu pai, a laranja e o canivete eram brinquedos. Eu olhava para ele e tinha inveja. Assim, tratei de aprender. E ainda hoje, quando vou descascar uma laranja, ela vira brinquedo nas minhas mãos ao me desafiar: “Vamos ver se você é capaz de tirar a minha casca sem me ferir e sem deixar que ela arrebente”.

       Para um alpinista, o Aconcágua é um brinquedo: é um desafio a ser vencido. Mas um morrinho baixo não é brinquedo porque é muito fácil – não é desafio. Ao escalar o Aconcágua, ele está medindo forças com a montanha ameaçadora! Pelo desafio dos picos, os alpinistas arriscam as suas vidas, e muitos morrem. Parodiando o Riobaldo: “Brincar é muito perigoso...”.

      Há brinquedos que são desafios ao seu corpo, à sua força, à sua habilidade, à sua paciência. E há brinquedos que são desafios à inteligência. A inteligência gosta de brincar. Brincando, ela salta e fica mais inteligente ainda. Brinquedo é tônico para a inteligência. Mas se ela tem de fazer coisas que não são desafio, ela fica preguiçosa e emburrecida.

      Todo conhecimento científico começa com um desafio: um enigma a ser decifrado! A natureza desafia: “Veja se você me decifra!”. E aí os olhos e a inteligência do cientista se põem a trabalhar para decifrar o enigma. Assim aconteceu com Johannes Kepler (15711630), cuja inteligência brincava com o movimento dos planetas. Assim aconteceu com Galileu Galilei (1564-1642), que, ao observar a natureza, tinha a suspeita de que ela falava uma linguagem que ele não entendia. Pôs-se, então, a observar e a pensar (ciência se faz com essas duas coisas, olho e cérebro!) até que decifrou o enigma: a natureza fala a linguagem da matemática! E até hoje os cientistas continuam a brincar o mesmo brinquedo descoberto por Galileu.

      Aconteceu assim também com um monge chamado Gregor Johann Mendel (1882-1962). No seu mosteiro havia uma horta onde cresciam ervilhas. Os outros monges, vendo as ervilhas, pensavam em sopa. Mas Mendel percebeu que elas escondiam um segredo. E ele tanto fez que acabou por descobrir o segredo que nos revelou o incrível mundo da genética. E não é esse mesmo jogo que faz a criança que está começando a aprender a ler? Ela olha para as letras-ervilhas e tenta decifrar a palavra que elas formam. Tudo é brinquedo!

Rubem Alves
https://institutorubemalves.org.br/wp-content/uploads/2018/08/2002.12.17.pdf

A palavra para traz a ideia de finalidade no seguinte fragmento de texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO:LETRA B

    Para isso, sou capaz de gastar meus olhos...” >>> Sou capaz de gastar meus olhos PARA isso.

    >>> Expressa a finalidade que ele vai gastar seus olhos, sendo uma conjunção subordinativa final.

    Força, guerreiros(as)!!

  • "Já um quebra-cabeça de 500 peças é um desafio. Eu quero juntar as suas peças! Para isso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono."

    Com a finalidade de juntar suas peças, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono...

    "Infelizmente" é necessário retornar ao texto e ver a que o ISSO se refere.

  • Finalidade.....a fim de:

  • A fim disso, sou capaz de gastar meus olhos, meu tempo, minha inteligência, meu sono.

  • Gabarito: letra B

    A fim disso, sou capaz de gastar meus olhos...


ID
2928565
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para encher 3/5 de uma caixa de água, uma torneira levou 6h. Nas mesmas condições, o tempo que essa torneira levará para completar o volume dessa caixa é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Resolve-se através de uma regra de três simples fácil.

    Temos que a torneira enche 3/5 da caixa de água em 6h.

    3/5 correspondem a 60% da capacidade da caixa. Logo, o que falta para enche-lá completamente é 40%. Pergunta-se qual o tempo que a torneira vai levar para completar esses 40%.

    Assim:

    60%---------6h

    40%---------X

    60x=6.40

    60x=240

    x=240/60

    x= 4.

    A torneira levará mais 4 horas para encher completamente a caixa. Resposta correta letra "A".

  • Arbitrei que a caixa tinha 1000 litros para facilitar o cálculo.

    Fiz 1000 . 3/5 para saber quantos litros tinham sido enchidos em 6 horas

    1000 . 3/5 = 600

    Se 3/5 de 1000 corresponde a 600 litros, 2/5 (o restante) corresponde a 400.

    Então usei regra de três para concluir a conta

    6-------600

    x-------400

    x= 4 horas

    Gabarito: letra “A”

  • a-

    3/5_____6h

    2/5_____x

    3x/5 = 12/5

    15x = 60

    x= 4h

  • 3/5 ----------- 6h

    1 --------------- xh

    3/5x = 6.1

    3/5x = 6

    5.6 = 30

    30 / 3 = 10h (tempo total pra encher a caixa)

    10h - 6h = 4h

  • 3/5 = 0,6 Levou 6h

    0,4 é o que sobra pra completar, logo levará 4h.

  • 3x = 6

    5

    3x = 30

    x = 10

    2/5 (q é o q falta para ser completado) de 10 = 4h

  • 3/5 = 6h então para cada 1/5 = 2h

  • GALERA VOU COMPARTILHAR PORQUE TIVE DIFICULDADE PARA PENSAR:

    *vou usar o 100 como base*

    3/5 * 100 = 60

    2/5 * 100 = 40

    a soma de 3/5 + 2/5 é = 5/5 ou seja = 100 total da caixa.

    Calculo

    60 ---- 6 horas

    40 ---- x horas

    multiplica cruzado= 60x=240

    x=240/60

    corta os 2 zeros x= 4 horas tempo gasto para encher o resto da caixa ou seja 2/5 da caixa.

  • horas vol

    3/5 6

    2/5 x

    como os denominados são iguais podemos cancelar e fazer a multiplicação cruzada regra de 3 simples

    3x=6.2

    3x=12

    x=12/3

    x=4

  • SIMPLES E RÁPIDO , SUPONHA QUE A CAIXA D'AGUA TENHA 500L

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    3/5 = 300L DE 500

    300L EM 6H

    500 EM X(HORAS)

    300X=500.6

    300X/3000

    X=3000/300

    = 10 HORAS

    JÁ FOI 6H , SOBROU 4HORAS PARA COMPLETAR A CAIXA !

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ESPERO TER LHE AJUDADO !

    QUALQUER DÚVIDA , COMUNIQUE-ME !

    VÁ E VENÇA !

  • Para uma questão para professor, o examinador deveria ao menos ter colocado uma alternativa com 10 horas nas opções. Muita gente menos preparada cairia.

  • DESENHANDO!

    3/5 em 6h

    |----|----|----|----|----| --> 2h = 1/5

    2/5 será igual a 4 horas


ID
2928568
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um banco possui três cofres, A, B e C. No cofre A, estão guardados R$ 845.520,00; no cofre B, R$ 330.780,00 e, no cofre C, R$ 125.100,00. Para que os três cofres ficassem com a mesma quantidade de dinheiro, o gerente do banco transferiu x reais do cofre A para o cofre B e y reais do cofre A para o cofre C. Os valores de x e y em reais correspondem, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Total de dinheiro nos 3 bancos =  845.520 + 330.780 + 125.100 = 1.301.400

    Para ficar com a mesma quantidade de dinheiro nos 3 bancos, devemos dividir o total por 3:

    1.301.400 / 3 = 433.800

    Logo, para que os 3 bancos fiquem com a mesma quantidade dinheiro, cada uma deles deverá ter R$ 433.800,00

    O banco B possui R$ 330.780,00, para chegar em 433.800 é só subtrair:

    433.800 - 330.780 = R$ 103.020,00

    O banco C possui R$ 125.100,00, para chegar em 433.800 é só subtrair:

    433.800 - 125.100 = R$ 308.700,00

    Gabarito Letra B

    But in the end It doesn't even matter.

  • Como os três cofres devem possuir a mesma quantidade de dinheiro, então encontramos essa quantidade da forma seguinte:

    (845.520 + 330.780 + 125.100) : 3= 1.301.400 : 3= 433.800

    Conclui-se que cada banco deverá ter R$ 433.800,00 para que ambos fiquem com a mesma quantidade de dinheiro.

    Se cada cofre  deve possuir R$ 433.800, então:

    Como o banco B tem R$ 330.780,00, então precisamos retirar do mesmo a quantia de R$ 103.020,00 para que o mesmo possua R$ 433.800. Veja:

    433.800 – 330.780 = R$ 103.020,00

    Como o banco C  tem R$ 125.100,00, então precisamos colocar do mesmo a quantia de R$ 308.700,00 para que o mesmo possua R$ 433.800. Veja:

    433.800 – 125.100 = R$ 308.700,00

    GABARITO: LETRA B


ID
2928571
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Numa determinada aula, um aluno disse que tinha uma quantidade de figurinhas igual a n. Em seguida ao distribuir todas as figurinhas para seus 15 amigos verificou que cada um recebeu 17 figurinhas. A soma dos algarismos de n é igual a:

Alternativas
Comentários
  • n = 15 x 17 (17 figurinhas para cada um dos 15 amigos)

    n = 255 figurinhas.

    A soma dos 3 algarismos nada mais é do que somar os 3 algarismos que compõe o número 255 (2, 5 e 5)

    Soma dos algarismos = 2+5+5

    Soma dos algarismos = 12

    Gabarito C

    But in the end It doesn't even matter.

  • n = 15 × 17 = 255

    Soma dos algarismos de n: 2 + 5 + 5 = 12

    GABARITO: LETRA C


ID
2928574
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

 Admita que um terreno de 0,12 km2 seja dividido em três partes iguais. A medida, em m2, de uma dessas partes é igual a:

Alternativas
Comentários
  • nao entendi essa questao, o enunciado deu a entender outra coisa haushausauhs mds!

  • km²------------------hm²------dam²--------m²------dm²-----mm² ----> cada medida aumenta +(00)

    0,12km² ------------12-------1200---------120000

    120.000/3

    três partes de 40.000

  • Confesso que não entendi muito, mais vou mim aprofundar mais.
  • Gabarito A

    Se de Km para m são 03 (três) casas decimais, de Km² para m² serão 06 (seis) casas decimais, logo:

    Se, Km => m Logo, Km² => m²

    0,12 => 120 0,12 => 120.000

    Se fosse km³, seriam 09 (nove) casas decimais, 0,12 Km³ = 120.000.000 m³

    Não sei se consegui ser claro.

    Espero ter ajudado!

  • Como converter de km² p/ m²?

    Simples: para transformar "km²" em "m²" basta multiplicar por 1.000.000, o que

    equivale a deslocar a vírgula 6 casas para a direita.

    0,12 km² = 120.000 m²

    x = 120.000/3

    x = 40.000

  • km²--------hm²------dam²-------m²------dm²-----cm²-------mm²

    km² pra hm² é só multiplicar por 100. E assim sucessivamente, até chegar onde se quer.

    agora, de mm² pra cm² é só dividir por 100. E assim sucessivamente, até chegar onde se quer.

    Na questão:

    0,12km² >>>> 12hm²>>>>> 1200dam²>>>>> 120.000m².

    120.000/3 = 40.000m²

  • Só completando os comentários....

    1 Km = 1.000m

    1 Km² = 1.000.000m² -> 1 Km² = 1 Km x 1 Km

    1.000.000m² = 1.000m x 1.000m

    Assim:

    1 Km² = 1.000.000m²

    0,04Km² = x

    X = 40.000m²

    Alternativa A

  • Primeiro divide a area por 3

    a = 0,12 km² / 3

    a=  0,04 km²

    Depois joga na regra de 3

    1 km² ------------- 1.000.000 m²

    0,04 km² -------- x

     

    x= 1.000.000 x 0,04 

    x= 40.000 m²

  • O terreno possui 0,12km^2 e foi dividido em 3 partes iguais, ou seja = 0,04km^2 + 0,04km^2 + 0,04km^2. O avaliador quer saber o valor em m^2 de uma dessas partes. Só transformar km^2 ==> m^2.

    Gab A) 40.000 (m^2).

  • 0,12 km2 = 120.000 m2

    Solução: 120.000 ÷ 3 = 40.000

    GABARITO: LETRA A


ID
2928580
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que uma determinada pessoa contraiu uma dívida e, para ajudar no pagamento, resolveu vender brownie. Num determinado mês foram vendidos 200 brownies, cada um por R$ 2,25 e o valor total obtido por essa venda equivale a 3/40 da dívida. O valor total, em reais, dessa dívida é igual a:

Alternativas
Comentários
  • 200*2,25= 450,00

    450=3/40 =

    =18000/3

    =R$ 6000,00

  • 200 . 2,25 = 3x/40

    450 = 3x/40

    18000 = 3x

    x= 6000

  • 200x2,25=450

    450/3*40=6.000,00

    Reposta D.

  • 200 x 2, 25 = 3x/40

    450 = 3x/40

    450*40 = 3x

    18000 = 3x

    x = 18000/3

    x = 6000

  • Pra que 5 comentários iguais?

    Que loucura.

  • 200 brownies (2,25 cada).

    Total arrecadado = 200 × 2,25 = R$ 450,00

    450 = 3/40 ---- 450 ÷"3 40 = 150 × 40  = 6000

    GABARITO: LETRA D

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ID
2928583
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Diariamente nos deparamos com objetos que têm a forma de um cilindro reto. Admita que a área da base e a altura de um desses objetos sejam respectivamente iguais a 10,36 cm2 e 20,4 cm. O volume desse cilindro, em cm3 , é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Volume do Cilindro = (área da base) × (altura)

    (área da base) = π x r2

  • Ainda não compreendi por qual motivo a resposta é a letra D.

  • Isabela Marinho. A questão pede "o volume do cilindro em cm³", ou seja, ele já forneceu a unidade de medida.

    Como o amigo José Roberto mencionou, o Volume do Cilindro é dado pela expressão = Área de Base(cm²) x Altura(cm), na questão, pois todos foram dados em cm.

    Ao multiplicar, vc terá o volume dado em cm³ . Espero ter ajudado

    À Ele a Honra e Glória !

  • Gabarito B

    Fórmula do Volume do Cilindro : Área da Basex altura

  • A área de um cilindro é obtida quando multiplicamos a área da base pela altura.

    Como a área da base é de 10,36cm2 e a altura é de 20,4 cm, então o volume é obtido pelo produto entre essas dimensões (10,36) x (20,4)

    GABARITO: LETRA D

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ID
2928586
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em dezembro de 2018, um determinado mercado cobrava por um quilo de feijão o valor de R$ 5,10. Em janeiro de 2019 esse mercado está cobrando por um quilo desse mesmo feijão o valor de R$ 4,80. Em relação ao valor cobrado em janeiro de 2019, a redução do valor em cada quilo de feijão foi igual a:

Alternativas
Comentários
  • 5,10 - 4,80 = 0,3

    0,3 / 4,80 = 0,0625  (*Em relação ao valor cobrado em janeiro de 2019 =>4,80)

    0,0625 x 100 = 6,25%

  • 4,80 -------------- 100%

    0,3 ----------------- X

    X= 6,25

  • A resposta correta é a letra C.

    Se era 5,10 e vc reduzir 6,25% o resultado será 4,78.

    Quando se reduz 5,88% de 5,10 temos 4,80.

  • Pegadinha, pois nenhum administrador usária o preço final como base para a redução.

  • regra de tres fail

  • Questão  ousada. Em relacao ao valor inicial  a resposta  e letra c. Em relação  ao preco final  e letra B

     

     

  • A questão pede a variação do valor em relação ao valor cobrado em janeiro de 2019, por isso o gabarito não bate para quem chegou ao resultado de 5,88%.

    O cálculo deve ser feito igual ao demonstrado pelo colega Jamerson H.

  • Questão  doida...

    4.8 = 100%

    5,1= x

    X = 106,25 -100= 6,25 %

     

  • Para mim, parece ser questão passível de anulação, a formulação dele está confusa. Em relação ao mês anterior, o preço era maior, então não seria 'aumento'?

  • VAR(%)=VALOR INÍCIO - VALOR FINAL÷

    VALOR FINAL

    5.30-4.80 = 0,30

    0,30÷4.80=0,0625

    Anda duas casas para a direita= 6,25

  • Basta aplicar uma regra de três simples...

     R$                %                      

    4,8**               100                  

    0,3                x                           

     4,8 x = 0,3 × 100

    4,8 x = 30

    x = 30 / 4,8 = 6,25%     

    **  Importante: Como o enunciado foi claro em relação ao valor referência que é o de janeiro de 2019 (4,80), então o gabarito correto da questão é letra B, pois a redução de 0,30 corresponde a 6,25% de 4,80.

              

                                              

    GABARITO: LETRA B

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  • O estranho é que em relação ao valor de Janeiro de 2019 não houve redução, e sim ao valor de 2018. Esses R$0,30 a menos são referentes ao primeiro valor, que resulta nesse segundo, ou seja, qual o sentido? A intenção é testar os conhecimentos ou fazer graça com a cara dos outros?

  • Tremenda de uma casca de banana, isso sim! Rsrs... Questão "SERIAL KILLER"! Rrsrs..


ID
2928589
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um professor utilizou uma malha quadriculada para mostrar aos seus alunos que, ao multiplicar todos os lados de um retângulo por 3, a área desse retângulo fica multiplicada por k.

O valor de k é:

Alternativas
Comentários
  • A= L x C

    A= 3. L x 3. C= 9 LC

    então, sua constante é 9

  • Ar = a x b

    Ar = 3.a x 3.b

    Ar = 3.3 (a.b)

    Ar = 9 (a.b)

    k = 9

  • FÓRMULA

    ÁREA = BASE X ALTURA

    A= 3 X 3 = 9

  • A área de um retângulo é obtida quando multiplicamos a base pela altura.

    Assim, qualquer que sejam os valores dessas dimensões, quando multiplicarmos as mesmas por 3, obviamente a área do retângulo ficará multiplicada por ‘9’, pois ‘3’ ב3’ = 9

    GABARITO: LETRA C

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ID
2928592
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação na educação infantil, de acordo com a Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, concretiza-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    LDB

    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:     (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.

  • GABARITO: LETRA C

    → educação infantil: SEM O OBJETIVO DE PROMOÇÃO;

    → ensino fundamental e médio: COM OBJETIVO DE PROMOÇÃO.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Questão trata da avaliação na educação infantil, de acordo com a Lei nº 9.394/96. 
    Vejamos o disposto no Art 31º- I: 
    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
    De acordo com a redação trazida pela lei, a alternativa que responde a questão é a letra C. 
    Gabarito do professor: Letra C.
  • GAB : C


ID
2928595
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação infantil, primeira etapa da educação básica, pode ser oferecida em horário parcial ou integral. Considerando as “Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil”, o período mínimo de permanência em creches e pré-escolas nos horários parcial e integral é, respectivamente, de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → de acordo com a LDB (9394/96):

    → Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;  

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Questão trata período mínimo de permanência em creches e pré-escolas.
    De acordo com a Lei nº 9.394/96 vejamos o disposto no Art 31º- III: 
    Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
    I - avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
    II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
    III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
    IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013)
    V - expedição de documentação que permita atestar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança. (Incluído pela Lei nº 12.796, de 2013) 

    De acordo com a redação trazida pela lei, a alternativa que responde à questão é a letra A. 
    Gabarito do professor: Letra A.
  • Gabarito Letra A -

  • 4 horas turno parcial 7 horas turno integral


ID
2928598
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As propostas pedagógicas da educação infantil, segundo as “Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil” devem respeitar os seguintes princípios:

Alternativas
Comentários
  • I - Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e as diferentes culturas, identidades e singularidades;

    II - Políticos: do exercício da cidadania, do exercício da criatividade e do respeito à ordem democrática;

    III - Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.

    OBS: atentar que LUDICIDADE está dentro (subgrupo) de "Estético", não um dos princípios!

  • Esta questão solicita os princípios para a Educação Infantil segundo as Diretrizes curriculares nacionais. 
    Vejamos o que o documento dispõe: 
    As propostas pedagógicas de Educação Infantil devem respeitar os seguintes princípios:
    -Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum, ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e singularidades.
    -Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática. -Estéticos: da sensibilidade, da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais. 
    Portanto, a alternativa que responde corretamente a questão é a letra B. 
    Gabarito do professor: Letra B
  • GAB: B

  • bom comentário da Tatia, mas no Políticos ao invés de criatividade, leia: criticidade.

  • bom comentário da Tatia, mas no Políticos ao invés de criatividade, leia: criticidade.

  •  artigo 6º:

     


ID
2928601
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº 6.362/2018, que aprova o Plano Municipal de Educação do Rio de Janeiro – PME, em parte da meta 1, estabelece a universalização da educação infantil na pré-escola, até o segundo ano de vigência do plano (2020). Para o cumprimento dessa meta, a Secretaria Municipal de Educação deverá:

Alternativas
Comentários
  • Lei 6.362/2018

    Plano Municipal de Educação

    Anexo

    Meta 1

    Estratégias

    1.5) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de Educação Infantil;

    Gabarito D

  • A questão trata da Lei nº 6.362/2018, que aprova o Plano Municipal de Educação do Rio de Janeiro – PME. 
    Vejamos o que dispõe o documento à respeito da Meta 1: 
    META 1: Universalizar, até o segundo ano de vigência deste Plano, a educação infantil na pré-escola para as crianças de quatro e cinco anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches para crianças até três anos, de forma a atender cinquenta por cento da demanda no prazo de três anos e universalizar a oferta em até oito anos de vigência deste Plano. 
    De acordo com o PME uma das estratégias adotadas para o cumprimento da Meta 1 é: ESTRATÉGIAS : 1.5) manter e ampliar, em regime de colaboração e respeitadas as normas de acessibilidade, programa nacional de construção e reestruturação de escolas, bem como de aquisição de equipamentos, visando à expansão e à melhoria da rede física de escolas públicas de Educação Infantil; 
    Portanto, a alternativa que responde a questão é a letra D. 
    Gabarito do professor: Letra D.

ID
2928604
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O artigo 26 da Lei nº 9.394/96, LDB em vigor, afirma que os currículos da educação infantil devem contemplar a Base Nacional Comum Curricular – BNCC. Em dezembro de 2017, o Conselho Nacional de Educação a aprovou. Sobre esse tema, é correto afirmar que a BNCC é um documento de caráter:

Alternativas
Comentários
  • A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).

  • Lei nº 9.394/96 é LEI = NORMA => NORMATIVO >> OBRIGATÓRIO

  • Caráter normativo.

    Gab. B

  • Esta questão trata da Base Nacional Comum Curricular – BNCC e o caráter de seu documento. Vejamos o disposto no documento: 
    A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE). Este documento normativo aplica-se exclusivamente à educação escolar, tal como a define o § 1º do Artigo 1º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, Lei nº 9.394/1996)1, e está orientado pelos princípios éticos, políticos e estéticos que visam à formação humana integral e à construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva, como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (DCN)2. 
    Portanto, a alternativa que responde a questão é a letra B. 
    abarito do professor: Letra B 
  • Normativo

  • "A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica"

    gabarito: b


ID
2928607
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“(...) o tempo e o espaço na educação infantil devem ser vividos e organizados considerando as demandas das crianças e suas práticas do dia a dia, além da crença de que cabe à creche, pré-escola e EDI, proporcionar de forma intencional oportunidades para aprendizagens e desenvolvimento da criança”. Com base nessa concepção, expressa nas “Orientações curriculares para a educação infantil” (2010), cabe ao professor:

Alternativas
Comentários
  • “(...) o tempo e o espaço na educação infantil devem ser vividos e organizados considerando as demandas das crianças e suas práticas do dia a dia, além da crença de que cabe à creche, pré-escola e EDI, proporcionar de forma intencional oportunidades para aprendizagens e desenvolvimento da criança”. Com base nessa concepção, expressa nas “Orientações curriculares para a educação infantil” (2010), cabe ao professor:

  • d) compreender as metas, destacar os objetivos, preparar as atividades e observar os interesses das crianças

  • Nesta questão, o candidato deve indicar que ações cabem ao professor da educação infantil, com base na concepção expressa nas “Orientações curriculares para a educação infantil" (2010) sobre as oportunidades para aprendizagens e desenvolvimento da criança nas creches, pré-escolas e EDIs (Espaços de Desenvolvimento Infantil). 
    A) realizar um planejamento rigoroso que tenha como foco atingir as metas definidas, considerando seu próprio interesse 
    ERRADO - O professor deve levar em consideração o interesse das crianças ao planejar suas atividades. Além disso, o planejamento não necessita ser rigoroso, pode e deve deixar espaço para a flexibilidade, permitindo adaptações ao longo do processo. 
    B) organizar o espaço de forma que facilite o seu trabalho e o alcance de suas metas pessoais 
    ERRADO - O professor deve organizar o espaço de forma que facilite o seu trabalho e o alcance das metas educacionais da instituição de ensino. 
    C) proporcionar às crianças vivências mecânicas e progressivas de aprendizagem 
    ERRADO - Cabe ao professor proporcionar às crianças vivências de aprendizagem, que são uma via de mão dupla. Ele deve trabalhar de modo a evitar a mecanização, considerando a complexidade das vivências e estimulando a compreensão e a reflexão por parte das crianças. 
    D) compreender as metas, destacar os objetivos, preparar as atividades e observar os interesses das crianças 
    CORRETO - O professor deve ter compreensão das metas, atitudes e prioridades da instituição de ensino; trabalhar de modo a permitir o alcance dos objetivos educacionais, e, por outro lado, a ação da criança ao interagir com as propostas planejadas para ela, as habilidades. Deve, ainda, considerar os objetivos gerais (em que o educador deverá pensar para fazer seu planejamento) e habilidades (o que gostaríamos que as crianças pudessem fazer à medida que crescem, se desenvolvem e vivenciam as suas experiências) para fazer um planejamento que inclua todas as possibilidades, vivências e experiências que sejam possíveis em sala e/ou outro espaço da sua Creche, Pré-Escola ou EDI (Espaço de Desenvolvimento Infantil). Além disso, precisa preparar atividades que acompanhem o desenvolvimento, crescimento, demanda e interesses das crianças. 
    Portanto, a letra D é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra D.
  • GAB :D

  • Gabarito Letra D -


ID
2928610
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As orientações ao professor de pré-escola I e II do município do Rio de Janeiro indicam que se adote com as crianças um tipo de letra que favorece a discriminação visual e facilita o traçado. Esse tipo de letra é:

Alternativas
Comentários
  • b) caixa alta

  • Surpreso coma resposta pensei que fosse a letra cursiva

  • Nesta questão, considerando o desenvolvimento infantil e o processo de alfabetização, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta o tipo de letra que favorece a discriminação visual e facilita o traçado e, portanto, deve ser adotado com as crianças da pré-escola I e II. 
    A) imprensa 
    ERRADO - A letra de imprensa pode ser tanto maiúscula quanto minúscula e, na pré-escola I e II, o recomendado é o uso de letras maiúsculas (ou caixa alta), uma vez que são mais fáceis para a criança compreender e escrever, pois seu traçado se assemelha a um desenho.
    B) caixa alta 
    CORRETO - A partir da década de 1990, muitos acadêmicos passaram a defender o ensino do traçado da letra em caixa alta, ou maiúscula, para alunos em fase inicial de alfabetização, concepção que é a mais utilizada e aceita até hoje. As crianças identificam as letras nessa forma com maior facilidade. Nesta fase escolar, a criança está em pleno desenvolvimento e os músculos das mãos estão se formando, por isso é difícil o exercício da letra cursiva, pois exige muito esforço, dói a mão. Porém com a letra em caixa alta o traço é mais fácil, um desenho. Esta escolha está relacionada ao processo de construção das hipóteses da escrita. Durante a alfabetização inicial, os pequenos trabalham pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. As letras de fôrma maiúsculas são as ideais para essa tarefa, já que são caracteres isolados e com traçado simples - diferentemente das cursivas, emendadas umas às outras. O aprendizado das letras cursivas deve ser trabalhado com crianças alfabéticas, que já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Antes de estarem alfabetizadas, elas entram em contato naturalmente com as letras cursivas e as de fôrma minúscula e até podem ser apresentadas a elas, desde que tal contato fique restrito à leitura. 
    C) cursiva 
    ERRADO - O ensino do traçado da letra cursiva deve acontecer apenas depois que as crianças dominarem o princípio alfabético, ou seja, já têm a lógica do sistema de escrita organizada. Isso porque a criança trabalha pensando quais e quantas letras são necessárias para escrever as palavras. Por isso, no momento em que a criança está descobrindo as letras e suas correspondências com fonemas, é importante que cada letra mantenha sua individualidade, o que não acontece com a escrita 'emendada' que é a cursiva; daí o uso da letra em caixa alta, cujos traços são mais fáceis para a criança grafar, na fase em que ainda está desenvolvendo suas habilidades motoras. 
    D) caixa baixa 
    ERRADO - A caixa baixa corresponde à escrita com letras minúsculas, que ainda são mais difíceis para as crianças em comparação com a caixa alta. Assim, a criança primeiro trabalha com a caixa alta para, posteriormente, trabalhar com a letra em caixa baixa.
    Portanto, a letra B apresenta o tipo de letra que deve ser adotado com as crianças da pré-escola I e II e é, dessa forma, a alternativa correta.

    Gabarito do Professor: Letra B. 
  • AQUI NA MINHA CIDADE E LETRA  BASTÃO

     

  • Letra Bastão ou caixa alta é a chamada letra de forma.

  • Letra B: CAIXA ALTA

    A resposta para essa questão está no Caderno de Orientações para o Professor do Município do RJ:


ID
2928613
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O documento “O fazer das artes plásticas na educação infantil” (2012) apresenta, como sugestão de metodologia para pensar o trabalho com as artes plásticas nesse segmento da educação básica, uma proposta triangular organizada pela professora Ana Mae Barbosa, a qual apresenta três eixos. São eles:

Alternativas
Comentários
  • a) erro: senso comum

    b) erro: reprodução

    c) GABARITO

    d) erro: reprodução

  • Esta questão aborda o trabalho com as artes plásticas na educação infantil. A partir do documento “O fazer das artes plásticas na educação infantil" (2012), o candidato deve indicar a questão que apresenta os três eixos da proposta triangular, organizada pela professora Ana Mae Barbosa. 
    A) a leitura de imagem, o fazer artístico e o senso comum 
    ERRADO - O senso comum não faz parte dos três eixos apresentados no referido documento. O senso comum impõe uma busca pelo belo e o “bem acabado" no trabalho das crianças. Observando as produções dos alunos , o adulto cria um juízo de valor de acordo com as convenções pré-estabelecidas que vão de encontro ao que a criança está expressando em seu trabalho. Isto remete a busca por uma estereotipia que não é benéfica para as crianças. Vale ressaltar que esta estereotipia causa uma falta de correspondência entre a real produção da criança e a expectativa do adulto. Esse descompasso leva, muitas vezes, a criança a produzir aquilo que o adulto vai “achar bonito" e deixando de lado o que ela realmente deseja fazer. Quando, na verdade, a criança utiliza a arte como forma de manifestação espontânea, elaborando suas construções a partir da interação com o mundo.
    B) a contextualização, a reprodução e a intencionalidade 
    ERRADO - De acordo com o documento, a reprodução e a intencionalidade não estão entre os eixos da proposta triangular para pensar o trabalho com as artes plásticas na educação infantil. Apenas a intencionalidade do professor é citada no documento, ao afirmar que o mesmo, a partir de sua intencionalidade, deve elaborar procedimentos para subsidiar a criança em seus experimentos. A criança deve ser estimulada a experimentar diferentes materiais e suportes, o que, nesta fase, é mais importante do que a produção final. É preciso ter cuidado com a expectativa sobre o resultado do processo artístico/experimental da criança, respeitando o seu ritmo de aprendizagem, o seu tempo de desenvolvimento e a sua expressão, compreendendo que não buscamos ali um produto final equilibrado e coerente que corresponda à nossa expectativa. Não existe receita certa para o fazer artístico, não o encontramos pronto num livro, manual de instrução ou texto prescritivo. Não se faz arte esperando um resultado único, explicado, definido, comprovado e teorizado, eliminando a interpretação, a estranheza, a sensibilidade de quem vê o objeto e se pega contemplado. A experimentação, por meio do estímulo à pesquisa, o contato com diversos materiais e diferentes possibilidades, o exercício da criação e da imaginação e a valorização das diferenças culturais devem ser estimuladas. A criança deve ser incentivada a perceber e assimilar a sua capacidade de criação. Demonstrar interesse tanto pela criação da criança quanto pelo seu processo de trabalho, é valorizar o seu potencial artístico. 
    C) a leitura de imagem, o fazer artístico e a contextualização 
    CORRETO - Conforme consta no documento, a metodologia sugerida para pensar o trabalho de artes plásticas na educação infantil é a Proposta Triangular, organizada pela professora Ana Mae Barbosa, que apresenta três eixos principais que dialogam entre si, buscando uma proposta de ensino integrada. São eles: a leitura de imagem, o fazer artístico e a contextualização. Esta proposta está referendada nas Orientações Curriculares de Artes Plásticas da Rede Municipal de Educação do Rio de Janeiro/2010, destinada ao Ensino Fundamental. Este documento sugere uma adaptação da mesma para esta faixa etária, visto que o cerne da Proposta Triangular vai ao encontro da concepção contemporânea do ensino de arte na Educação Infantil. 
    D) a contextualização, a reprodução e os cinco sentidos 
    ERRADO - A reprodução e os cinco sentidos não estão entre os eixos apresentados no documento. A experimentação e a expressão criativa da criança devem ser trabalhadas e estimuladas. Demonstrar interesse tanto pela criação da criança quanto pelo seu processo de trabalho, é valorizar o seu potencial artístico. A grande questão não é formar artistas nem julgar suas produções a partir de juízos de valor ou gosto, mas permitir à criança descobrir nas experiências sensoriais as possibilidades dos materiais oferecidos e do seu corpo, possibilitando o desenvolvimento integral da criança. O desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética da criança favorece-lhe o contato com sua própria cultura e com outras culturas. Em relação aos cinco sentidos, numa dimensão corporal, a arte, através dos sentidos, possibilita uma leitura de mundo, a compreensão crítica do meio em que ela vive e a integração entre as diversas culturas. A criança deve ser incentivada a perceber e assimilar a sua capacidade de criação com o próprio corpo. Ao desenvolver atividades com os sentidos, além da visão , o tato, a audição, o olfato e o paladar, surgem novas possibilidades de experiências sensoriais que dialogam diretamente com as artes plásticas. Mas este não é um dos eixos da proposta triangular. 
    Portanto, a letra C é a alternativa que apresenta os três eixos da Proposta Triangular. 
    Gabarito do Professor: Letra C.
  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
2928616
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Em “Organização da sala na educação infantil: ambiente para a criança criar, mexer, interagir e aprender” (2013) salienta-se que, para organizar um ambiente propício a determinada faixa etária, é necessário:

Alternativas
Comentários
  • Em “Organização da sala na educação infantil: ambiente para a criança criar, mexer, interagir e aprender” (2013) salienta-se que, para organizar um ambiente propício a determinada faixa etária, é necessário:

  • 2013? Sim, mais quem escreveu?

  • Esta questão está baseada no documento “Organização da sala na educação infantil: ambiente para a criança criar, mexer, interagir e aprender" (2013) e pede que seja indicada a alternativa que apresenta o que é necessário para organizar um ambiente propício a determinada faixa etária. 
    A) que o ambiente ofereça cadeiras e mesas para todas as crianças se sentarem e realizarem atividades de forma restrita 
    ERRADO - O documento traz sugestões sobre a organização de ambientes, de acordo com as demandas reveladas pelos diferentes grupamentos. Tais sugestões servem como referência e o que deve ser considerado é a realidade de cada criança, de cada grupo e da instituição. No documento são apresentadas referências para diferentes faixas etárias, sugerindo, no caso dos bebês, a utilização de cantos de atividades e materiais que possibilitam a exploração/investigação individual ou em pequenos grupos, e que se sintam encorajados a explorar todos os cantos. Para crianças de 2 anos / 3 anos são recomendadas a delimitação de áreas com três ou quatro lados e uma abertura, utilizando estantes baixas e abertas, o que ajuda na construção da autonomia. Já para crianças de 4 anos / 5 anos é recomendada a disponibilização de materiais necessários para a brincadeira, de modo a ampliar as possibilidades de construção do conhecimento. De modo geral, o documento alerta para que se mantenha atenção ao processo de desenvolvimento, aos interesses e às aprendizagens das crianças de cada faixa etária. Dessa forma, não há nenhuma indicação para que as atividades sejam realizadas de forma restrita, pelo contrário. 
    B) considerar a história de vida de cada criança, a cultura local e as características gerais do grupo e seus interesses e desejos 
    CORRETO - Segundo o documento, para organizar um ambiente propício a determinada faixa etária, é necessário considerar também a história de vida de cada criança, a cultura local e as características gerais do grupo (interesses e desejos). Inúmeras são as possibilidades de organização e de uso de materiais. É preciso, portanto, considerar a adequação e a criatividade dos profissionais que atuam nas creches, pré-escolas e EDIs (Espaços de Desenvolvimento Infantil) na organização desses materiais, a partir de suas experiências e práticas pedagógicas. 
    C) priorizar as demandas do professor e a sua mobilidade pelo espaço, de modo que não haja tropeços 
    ERRADO - O documento propõe a organização do ambiente visando priorizar as demandas reveladas pelos diferentes grupamentos de alunos, mas também permitindo que o professor consiga observar a todos e também ser visto pelas crianças, de forma a potencializar a interação. Coloca que é preciso explorar todas as possibilidades que o espaço oferece. Seja a sala grande ou pequena, é necessário que haja mobilidade e que a organização dos espaços atenda às demandas das crianças e considere a intencionalidade da proposta pedagógica. 
    D) que se meça milimetricamente a sala, a altura de cada criança e dos profissionais para que todos fiquem confortáveis no ambiente 
    ERRADO - O documento não orienta que se meça a sala, a altura de cada criança ou dos profissionais. Apenas pontua que os espaços organizados precisam ser confortáveis para as crianças e também para o adulto, de modo que ele possa interagir com o grupo e ajudar nas atividades. A altura das crianças deve ser considerada no que diz respeito à altura dos móveis,dos murais e dos brinquedos. As formas de arrumação da sala, das mobílias, dos materiais disponíveis, da altura dos móveis e dos murais e dos brinquedos levam a refletir sobre a visão da instituição e os jeitos de ser e de conviver das pessoas que ali atuam. Além disso, revelam o Projeto Político-Pedagógico que sustenta a prática pedagógica de cada ambiente. 
    Dessa forma, a letra B apresenta a resposta correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B. 
  • Gabarito Letra B


ID
2928619
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O espaço e a sua organização devem colaborar com o desenvolvimento da autonomia, com as interações e com a construção da identidade. Logo, o espaço deve conter:

Alternativas
Comentários
  • O espaço e a sua organização devem colaborar com o desenvolvimento da autonomia, com as interações e com a construção da identidade. Logo, o espaço deve conter:

  • A

  • Nesta questão, que aborda o espaço e a sua organização na Educação Infantil, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta o que o espaço deve conter para colaborar com o desenvolvimento da autonomia, com as interações e com a construção da identidade da criança. 
    A) trabalhos feitos pelas crianças, fotos individuais ou da turma afixadas no mural ou na porta 
    CORRETO - O espaço e a sua organização devem colaborar com o desenvolvimento da autonomia, com as interações e com a construção da identidade. Por isso, ele deve entrever o respeito devido a cada criança, em particular, e à infância, como um todo. O ambiente deve conter os trabalhos feitos pelas crianças, fotos individuais ou da turma afixadas no mural ou na porta. Os objetos e as mochilas das crianças devem permanecer em local específico. Para isso, cada criança pode ter uma pasta ou caixa para guardar suas novidades e pertences. Os trabalhos realizados por elas devem ser guardados em pastas ou sacos plásticos, demonstrando o cuidado, a atenção e o valor que damos às suas produções.
    B) trabalhos feitos pelo professor independente do auxílio das crianças e afixados em murais altos e coloridos  
    ERRADO - O ambiente deve ser organizado para estimular a criatividade e a imaginação dos alunos. Os murais e trabalhos das crianças devem ser construídos a partir dos projetos desenvolvidos e devem estar posicionados à altura dos seus olhos. Pode ser que elas mexam nesses murais, mas faz parte da ação do adulto ensiná-las a preservar o que está exposto nos murais e cantos de atividades e reutilizá-los como recurso pedagógico (rever o que foi feito, recriar o que foi feito, avançar). As atividades expostas devem revelar a participação e a identidade do grupo (deve ter a identificação de cada criança). O trabalho do adulto deve estar presente, mas no sentido de subsidiar o protagonismo da criança. 
    C) murais confeccionados pelo professor e fora do alcance das crianças para evitar que sofram danos 
    ERRADO - Os murais devem ser construídos com os trabalhos das crianças, a partir dos projetos desenvolvidos e devem estar posicionados à altura dos seus olhos. Elas podem vir a mexer nesses murais, mas faz parte da ação do adulto ensiná-las a preservar o que está exposto e reutilizá-los como recurso pedagógico. As atividades expostas devem revelar a participação e a identidade do grupo (deve ter a identificação de cada criança). O trabalho do adulto deve subsidiar o protagonismo da criança. 
    D) murais sem desenhos e sem identificação do grupamento para que seja preservada a neutralidade do espaço 
    ERRADO - Os murais devem conter trabalhos feitos pelas crianças, fotos individuais ou da turma, contribuindo para a construção da identidade. O espaço deve entrever o respeito devido a cada criança, em particular, e à infância, como um todo. 
    Portanto, a letra A é a alternativa que apresenta o que o espaço deve conter para colaborar com o desenvolvimento da autonomia, com as interações e com a construção da identidade. 
    Gabarito do Professor: Letra A. 
  • Gabarito Letra A -

    trabalhos feitos pelas crianças, fotos individuais ou da turma afixadas no mural ou na porta


ID
2928622
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Secretaria Municipal de Educação (SME), em seus documentos oficiais relativos à educação infantil, em conformidade com as “Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil” (2010), considera dois eixos estruturantes para o trabalho na educação infantil, que são:

Alternativas
Comentários
  • c

  • Essa questão solicita que seja indicada a alternativa que apresenta os dois eixos estruturantes para o trabalho na educação infantil considerados pela Secretaria Municipal de Educação (SME) em seus documentos oficiais, em conformidade com as “Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil" (2010). 
    A) interações e experiências 
    ERRADO - Os eixos constantes nas diretrizes são “interações e brincadeiras", estas devem garantir experiências diversas, como as sensoriais, expressivas e corporais, entre outras. 
    B) ações e brincadeiras 
    ERRADO - Os eixos constantes nas diretrizes são “interações e brincadeiras". As ações são de responsabilidade de cada instituição, de acordo com sua proposta pedagógica, com suas metas e o que se pretende para a aprendizagem e o desenvolvimento das crianças que nelas são educadas e cuidadas. 
    C) interações e brincadeiras 
    CORRETO - De acordo com as diretrizes, as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e brincadeiras, de modo a garantir experiências que: Promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança; Favoreçam a imersão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical; Possibilitem às crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos; Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaço temporais; Ampliem a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais e coletivas; Possibilitem situações de aprendizagem mediadas para a elaboração da autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização, saúde e bem-estar; Possibilitem vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais, que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e conhecimento da diversidade; Incentivem a curiosidade, a exploração, o encantamento, o questionamento, a indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e social, ao tempo e à natureza; Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia, dança, teatro, poesia e literatura; Promovam a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o não desperdício dos recursos naturais; Propiciem a interação e o conhecimento pelas crianças das manifestações e tradições culturais brasileiras; Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos. 
    D) brincadeiras e influências 
    ERRADO - Os eixos constantes nas diretrizes são “interações e brincadeiras". O documento não faz menção a influências. 
    Assim, a letra C é a alternativa que apresenta de forma correta os dois eixos estruturantes para o trabalho na educação infantil.
      
    Gabarito do Professor: Letra C. 
  • GAB:C


ID
2928625
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A rede municipal de educação infantil do Rio de Janeiro, seguindo as orientações das “Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil” (2010), defende a avaliação como um processo:

Alternativas
Comentários
  • d) contínuo que deve acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança

  • Nesta questão, que trata da avaliação da aprendizagem, deve-se indicar a alternativa que apresenta corretamente a definição de avaliação defendida pela rede municipal de educação infantil do Rio de Janeiro, de acordo com as orientações das “Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil" (2010). 
    A) fragmentado e que precisa revelar para as famílias os resultados atingidos pelas crianças 
    ERRADO - De acordo com o documento das diretrizes, a avaliação deve ser um processo contínuo, que visa a continuidade dos processos de aprendizagem por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança. Deve ainda, garantir documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil. Não visa, portanto, os resultados atingidos. 
    B) comparativo que destaca os objetivos que ainda não foram alcançados pelas crianças 
    ERRADO - As diretrizes estipulam a avaliação como um processo de acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação. Não tem como foco os objetivos que ainda não foram alcançados pelas crianças e, sim, aquilo que elas já aprenderam e a continuidade dos processos de aprendizagens. 
    C) descritivo e classificatório do desempenho evidenciado pelas crianças 
    ERRADO - Segundo as diretrizes, a avaliação deve acontecer sem objetivo de seleção, promoção ou classificação. 
    D) contínuo que deve acompanhar o processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança 
    CORRETO - De acordo com as diretrizes, as instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo: A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano; Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.); A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental); Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil; A não retenção das crianças na Educação Infantil. 
    Portanto, a letra D é a alternativa que apresenta corretamente a definição de avaliação. 
    Gabarito do Professor: Letra D. 
  • Continuo e de registro que deve acompanhar o processo de desenvolvimento da criança de 0 a 5 anos!


ID
2928628
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“(...) planejar na educação infantil é planejar um contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas, que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento sobre o mundo físico e social.” (Ostetto, 2000)


De acordo com o caderno pedagógico “Planejamento na educação infantil” (SME, 2011), planejar um contexto educativo envolve preparar o ambiente:

Alternativas
Comentários
  • b)

    tendo como foco as relações humanas

  • tendo como foco as relações humanas

  • Nesta questão, considerando o caderno pedagógico “Planejamento na educação infantil" (SME, 2011), deve-se indicar a alternativa que apresenta como o ambiente deve ser preparado para um contexto educativo. 
    A) com personagens da literatura infantil 
    ERRADO - O caderno não faz menção ao uso de personagens da literatura infantil. Ele tem como objetivo colaborar com a prática pedagógica e ajudar a equipe pedagógica das creches, pré-escolas e EDI a planejar e executar as atividades e experiências que são essenciais para as crianças. É, portando, um material norteador, que não detalha nem traz especificamente as atividades a serem realizadas e materiais a serem utilizados. 
    B) tendo como foco as relações humanas 
    CORRETO - De acordo com o documento, planejar um contexto educativo envolve preparar o ambiente, tendo como foco as relações humanas. A concepção de um ambiente diz respeito tanto ao espaço interno como ao externo, onde as crianças são vistas como sujeitos de direitos e de cultura, sendo constantemente desafiadas a avançarem em seus processos de desenvolvimento e aprendizagem. Neste sentido, a proposta de trabalho visa que as crianças ponham em jogo todos os seus conhecimentos, indagando, opinando, escutando os outros e explorando o mundo, levando-as a adquirirem uma conduta investigativa. De acordo com Ostetto (2000): “(...) planejar na educação infantil é planejar um contexto educativo, envolvendo atividades e situações desafiadoras e significativas, que favoreçam a exploração, a descoberta e a apropriação de conhecimento sobre o mundo físico e social. Ou seja, nesta direção o planejamento estaria prevendo situações significativas que viabilizem experiências das crianças com o mundo físico e social, em torno das quais se estruturem interações qualitativas entre adultos e crianças, entre crianças e crianças, e entre crianças e objetos/mundo físico. (...)". 
    C) tendo como foco o professor 
    ERRADO - O caderno não traz o professor como foco do planejamento. O planejamento, com seus objetivos, é uma bússola para o professor, que analisa o cotidiano, as falas, as relações estabelecidas pelas crianças, seus interesses e curiosidades para planejar experiências e situações de aprendizagem para as crianças. 
    D) com mobiliário colorido 
    ERRADO - O caderno não faz menção ao mobiliário. O planejamento serve para enriquecer o ambiente, organizando-o para que a aprendizagem, as relações e as experiências das crianças de fato ocorram e elas sintam-se confiantes para se movimentar dentro de seus espaços, em diferentes momentos e com as pessoas que integram o ambiente. 
    Portanto, a letra B é a alternativa correta.
    Gabarito do Professor: Letra B.
     

ID
2928631
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o caderno pedagógico “Planejamento na educação infantil” (SME, 2011), uma ação pedagógica é planejada com base nas metas estabelecidas para um determinado grupo de crianças. Nesse sentido, a ação do educador inclui a seleção das experiências a serem proporcionadas, que precisa considerar quatro aspectos, a saber:

Alternativas
Comentários
  • b) intencionalidade do educador; interesse das crianças; interação entre crianças e adultos e entre crianças; complexidade da proposta

  • complexidade da proposta?? alguém explica

  • Naira, acredito que se refere a um nível elevado da atividade para a faixa etária.

  • Nesta questão, considerando o planejamento da ação pedagógica, deve-se indicar a alternativa que apresenta os quatro aspectos que devem ser considerados pelo educador na seleção das experiências a serem proporcionadas em sua ação, de acordo com o caderno pedagógico “Planejamento na educação infantil" (SME, 2011). 
    A) intencionalidade do educador; inércia das crianças; interação entre crianças e adultos e entre crianças; fragmentação da proposta 
    ERRADO - O caderno pedagógico não menciona a inércia das crianças e, sim, o seu interesse. Além disso, traz a complexidade da proposta como um dos aspectos e não a sua fragmentação. 
    B) intencionalidade do educador; interesse das crianças; interação entre crianças e adultos e entre crianças; complexidade da proposta 
    CORRETO - De acordo com o referido caderno pedagógico, a ação pedagógica é planejada a partir das metas que temos para um determinado grupo de crianças. Nesse sentido, a intencionalidade do educador está ancorada nas experiências a serem proporcionadas e deve levar em consideração o tempo necessário (quando?), as pessoas envolvidas (para e com quem?) e as possibilidades de realização (como vivenciá-las?). A seleção das experiências a serem oferecidas envolve quatro aspectos: A intencionalidade do educador; O interesse das crianças; A interação entre crianças e adultos e entre crianças; A complexidade da proposta. 
    C) interesse das crianças; animosidade entre crianças e adultos e entre crianças; simplicidade da proposta; intencionalidade do educador 
    ERRADO - O caderno não fala em animosidade entre crianças e adultos e entre crianças, fala da interação entre eles. Outro aspecto é a complexidade da proposta e não a sua simplicidade. 
    D) complexidade da proposta; negligência do educador; interesse do educador; interação entre crianças e adultos e entre crianças 
    ERRADO - A negligência do educador, bem como o interesse do educador não estão entre os aspectos elencados pelo caderno pedagógico. Entre tais aspectos estão a intencionalidade do educador e o interesse das crianças.
    Portanto, a letra B é a alternativa que apresenta os quatro aspectos a serem considerados pelo educador no planejamento de sua ação pedagógica. 
    Gabarito do Professor: Letra B. 
  • os mesmos vídeos em várias questões sendo que o assunto puxa a educação no contexto histórico ,uma dica aproveite essas questões e coloquem aulas diretamente ligadas ao enunciado ficaria bem interessante e não tão repetitivo com as mesmas aulas .


ID
2928634
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo as “Orientações curriculares para a educação infantil” (2010), a criança, ao ingressar em um espaço de educação infantil, vive a passagem de um ambiente doméstico e íntimo para um coletivo, com outras regras e relações sociais. Logo, esse novo espaço, por respeito à criança, precisa garantir-lhe:

Alternativas
Comentários
  • Proteção à saúde e segurança, construção de relações positivas e criação de oportunidades para a aprendizagem

  • Letra  C - proteção à saúde e segurança, construção de relações positivas e criação de oportunidades para a aprendizagem

  • Para responder esta questão, o candidato deve ter como base as “Orientações curriculares para a educação infantil" (2010). Deve indicar o que um espaço de educação infantil precisa garantir à criança que, ao ingressar neste espaço, vive a passagem de um ambiente doméstico e íntimo para um coletivo, com outras regras e relações sociais. 
    A) muros altos e indevassáveis, flexibilidade de horário de acordo com a demanda de cada família e atividades de curta duração 
    ERRADO - As Orientações trazem alguns subsídios para a prática pedagógica. A respeito da organização do ambiente, indica que não devem faltar espaços para as crianças ampliarem seus movimentos (andar, pular, correr, saltar...), que podem ser organizados também na área externa. Não faz, portanto, menção a muros altos e indevassáveis. Como também não determina flexibilidade de horário de acordo com a demanda de cada família. A respeito das atividades, não há determinação quanto a duração das mesmas, mas sim a orientação para o desenvolvimento de atividades significativas de aprendizagens, que considerem as crianças na sua forma de pensar e possibilitem a experimentação e a expressão. 
    B) construção de relações positivas, atividades diárias com curta duração e planejamento fixo e inflexível 
    ERRADO - O referido documento não traz determinações quanto a duração das atividades. Apresenta alguns subsídios para a prática pedagógica, com a orientação para o desenvolvimento de atividades significativas de aprendizagens, que considerem a forma de pensar das crianças e possibilitem a experimentação e a expressão. Quanto ao planejamento, este não deve ser rígido, devendo deixar espaço para a flexibilidade. Há a indicação, nas Orientações, de organizar, juntamente com as crianças, diferentes cantinhos, propostos a partir das sugestões das crianças e das intencionalidades expressas no planejamento. É no planejamento que se determina o quê, quando e como ensinar. Um plano de aula, ou uma sequência didática pode contemplar regulações organizativas nos objetivos, conteúdos, estratégias, recursos ou na avaliação. Podemos chamá-las de adequações ou flexibilizações (Cientes de que a ideia de flexibilização vincula-se à necessidade de conceder maior plasticidade, maior maleabilidade, ao que se quer flexionar, destituindo-o da rigidez tradicional). Portanto, o planejamento deve ser flexível, permitindo adaptações ao longo do processo, possibilitando a co-participação dos alunos e permitindo organização sequencial de decisões.
    C) proteção à saúde e segurança, construção de relações positivas e criação de oportunidades para a aprendizagem 
    CORRETO - As Orientações Curriculares para a Educação Infantil orientam que um espaço de Educação Infantil deve garantir o respeito à criança, tendo como premissa os seguintes aspectos: proteção à saúde e segurança; construção de relações positivas; criação de oportunidades para a aprendizagem. Portanto, é papel da gestão escolar estar atenta às questões físicas, administrativas e pedagógicas, agindo no sentido de oferecer possibilidades para que o trabalho com as crianças, educadores e suas famílias se desenvolva efetivamente. 
    D) oportunidades para a aprendizagem, flexibilidade de horário de entrada e saída de acordo com a demanda de cada professor e construção de relações positivas 
    ERRADO - Não há, nas Orientações, qualquer menção sobre flexibilidade de horário de entrada e saída de acordo com a demanda de cada professor. O horário é dividido em parcial e integral apenas. Outra menção ao horário diz respeito às ações de cuidado e educação, as mantendo articuladas em rotinas - horários e espaços - demarcadas pela necessidade e demandas infantis. 
    Assim, a alternativa correta é a letra C, que apresenta o que o espaço de educação infantil precisa garantir à criança. 
    Gabarito do Professor: Letra C. 
  • GAB: C


ID
2928637
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No documento “Orientações curriculares para a educação infantil” (2010), a linguagem verbal é considerada como um bem cultural. Assim, o ideal é que, vivendo a linguagem oral no dia a dia, a criança vá aprendendo a:

Alternativas
Comentários
  • A

    fazer uso da fala, apropriar-se do seu funcionamento e descobrir a possibilidade de registro

  • Esta questão solicita que o candidato, considerando o documento “Orientações curriculares para a educação infantil" (2010), indique a alternativa que apresenta aquilo que a criança, vivendo a linguagem oral no dia a dia, deve aprender. 
    A) fazer uso da fala, apropriar-se do seu funcionamento e descobrir a possibilidade de registro 
    CORRETO - Historicamente, é a Educação Infantil que tem assumido o lugar de ampliar as possibilidades da criança de expressar-se na linguagem oral, reconhecendo o importante papel dessa linguagem na sua constituição como sujeito falante. O desenvolvimento da fala depende das interações sociais, das possibilidades que a criança tem de observar e participar de situações comunicativas diversas. Desde o berçário, os bebês podem compreender o que se passa ao seu redor, antes mesmo de desenvolverem a fala. Quando se estabelece conversas com eles em um processo intenso de comunicação pode-se identificar desejos, sentimentos de ambos – bebê e educador - por outros sinais: balbucios, gestos, expressões faciais, entonação e modulação da voz. Educador e criança, conjuntamente, compartilham significados. Com as crianças do maternal e da Pré-Escola o mesmo acontece, pois vivendo em situações do cotidiano vão aprendendo a se comunicar com diferentes propósitos: para pedir algo, contar alguma coisa que aconteceu e para se relacionar. Assim, é vivendo a linguagem oral no dia-a-dia que a criança vai aprendendo a fazer uso da mesma e se apropriando do seu funcionamento e descobrindo a possibilidade de registro. 
    B) manter-se calada, comunicando-se quando solicitada 
    ERRADO - A criança tem direito aos bens da sua cultura. A linguagem verbal é um desses bens e possui papel decisivo no seu lugar na sociedade, pois ela é responsável por mudanças no modo como as sociedades se organizam e se relacionam, e tem reflexos no próprio modo de pensar dos sujeitos. A linguagem verbal se expressa através de dois domínios que estão intimamente articulados: o oral e o escrito.  Portanto, a criança deve aprender a se comunicar e se expressar livremente através da linguagem verbal.
    C) produzir, a princípio, curtos e, em seguida, longos textos a respeito da sua linguagem e do contexto em que vive 
    ERRADO - Vivendo em situações do cotidiano, as crianças vão aprendendo a se comunicar com diferentes propósitos: para pedir algo, contar alguma coisa que aconteceu e para se relacionar. Assim, é vivendo a linguagem oral no dia-a-dia que a criança vai aprendendo a fazer uso da mesma e se apropriando do seu funcionamento e descobrindo a possibilidade de registro. O mesmo processo inserido em usos no cotidiano aplica-se também à linguagem escrita. A construção da escrita é longa e se inicia nos primeiros anos de vida. A criança, desde a mais tenra idade, está exposta à prática da leitura e escrita e, assim, tem a oportunidade de ir construindo gradativamente o conhecimento dessas linguagens no seu dia-a-dia. 

    D) tornar-se um sujeito receoso de utilizar a linguagem como forma de expressão 
    ERRADO - A criança deve poder ampliar o seu vocabulário das crianças; explorar e expressar as diferentes formas de linguagem (corporal, oral, escrita, musical, artes plásticas); usar símbolos, brincadeiras, registros, diferentes narrativas; trabalhar com diversas possibilidades de transformação e expressão de ideias, emoções e formas de agir e pensar; desenvolver o gosto e o prazer pela leitura e compreensão da escrita; explorar os múltiplos usos e funções da língua oral e escrita; utilizar diferentes formas de texto para exploração oral. Deve, ainda, conseguir expressar-se oralmente em pequenos e grandes grupos; descrever objetos, fenômenos, sensações e experiências; recontar o que ouve: histórias, casos, recados, instruções etc.; expressar claramente sentimentos, pensamentos, ideias e planos utilizando as diferentes linguagens. Ou seja, a criança deve conseguir se apropriar da linguagem e utilizá-la plenamente como forma de expressão. 
    Portanto, a letra A é a alternativa que apresenta a resposta correta. 
    Gabarito do Professor: Letra A. 
  • GAB: A


ID
2928640
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Há crianças que ingressam nas unidades de educação infantil recitando sequências numéricas. A contagem de objetos, porém, envolve colocar em ação, gradativamente, um procedimento termo a termo entre os nomes dos numerais e os objetos a serem contados. Para explorar o sistema numérico oral com as crianças e evitar a mecanização, é necessário que elas:

Alternativas
Comentários
  • B

    compreendam o sentido do que estão fazendo por meio de vivências cotidianas

  • Esta questão solicita que o candidato indique a alternativa que apresenta o que é necessário que as crianças façam para explorar o sistema numérico oral e evitar a mecanização, considerando que a contagem de objetos envolve colocar em ação, gradativamente, um procedimento termo a termo entre os nomes dos numerais e os objetos a serem contados. 
    A) decorem os número de zero a dez mediante repetição contínua 
    ERRADO - Atividades de repetição e memorização estimulam a mecanização. Para promover a compreensão do sistema numérico por parte das crianças é preciso explorá-lo em situações significativas para elas, como suas vivências cotidianas. 
    B) compreendam o sentido do que estão fazendo por meio de vivências cotidianas 
    CORRETO - Para explorar o sistema numérico oral com as crianças e evitar a mecanização, é necessário que as crianças compreendam o sentido do que estão fazendo. Isso pode ser favorecido por meio de vivências cotidianas. Por exemplo, com a contagem de objetos em situações significativas, quando elas aprendem a distinguir o que já contaram do que ainda não contaram e a não contar duas (ou mais) vezes o mesmo objeto, a não repetir palavras numéricas já ditas (um, dois, três, quatro, cinco, três, cinco, sete...). A linguagem que explora a associação, a comparação ou a classificação também deve ser favorecida em vários contextos cotidianos das crianças e nas mais diversas atividades como, por exemplo, quando ela compara sua altura ou seu peso, organiza brinquedos por tamanho, seleciona o que é mais leve/pesado ou pela cor. Essa linguagem pode ser estimulada de forma lúdica em jogos e brincadeiras onde os diversos conteúdos matemáticos estão presentes. 
    C) copiem a sequência numérica de zero a dez cobrindo os números 
    ERRADO - Atividades que se resumem a cópia de informações estimulam mecanização e não proporcionam a compreensão do sistema numérico por parte das crianças. 
    D) realizem pequenas operações matemáticas apresentadas em livros didáticos 
    ERRADO - A realização de operações matemáticas em livros didáticos pode acontecer de maneira mecânica, através da memorização. Além de realizar operações matemáticas, é preciso que as crianças compreendam o sentido do que estão fazendo. Isso se dá por meio de vivências cotidianas que envolvam o sistema numérico. 
    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B. 

ID
2928643
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vygotsky foi importante psicólogo russo que se dedicou ao estudo do desenvolvimento intelectual das crianças como fruto das interações sociais. Para esse autor, a construção do pensamento e da subjetividade é:

Alternativas
Comentários
  • a) um processo cultural

  • Nesta questão, o candidato deve considerar os estudos de Vygotsky sobre o desenvolvimento intelectual das crianças como fruto das interações sociais e responder em que consiste a construção do pensamento e da subjetividade, segundo o referido autor. 
    A) um processo cultural 
    CORRETO - Vygotsky, em sua obra, referiu que o desenvolvimento psicológico da criança é um processo de natureza cultural, o que em outras palavras quer dizer que a criança desenvolve suas funções psicológicas superiores quando em contato com a cultura de seu grupo social. Aos poucos, a criança vai se apropriando das significações que os adultos atribuem às coisas e, em particular, às suas próprias ações. 
    B) uma formação natural 
    ERRADO - De acordo com Vygotsky , poderíamos dizer que a constituição do sujeito passa pelo significado que o outro dá às ações que esse sujeito estabelece, mas além disso, o próprio significado que o outro dá a essas ações é produto de todo um processo histórico e cultural. Assim, a subjetividade do indivíduo se dá ao nível das relações deste com o outro. Através da mediação do outro, a criança vai se transformando de ser biológico em ser cultural. A esse processo, Pino (2005) denomina de o nascimento cultural do homem. Neste contexto, sem reduzir o ser humano às determinações sociais, mas considerando também as características orgânicas, Vygotsky enfatiza que a gênese da sua constituição é histórico-cultural, relacionando a cultura como parte integrante da natureza do ser humano e como categoria central de uma nova concepção do desenvolvimento psicológico do homem. Acreditava em uma teoria do desenvolvimento psicológico humano, baseada na noção de que a essência da vida humana é cultural. 
    C) uma formação universal 
    ERRADO - Para Vygotsk, a constituição do pensamento e da subjetividade é histórico-cultural, relacionando a cultura como parte integrante da natureza do ser humano e como categoria central de uma nova concepção do desenvolvimento psicológico do homem. Ele acreditava em uma teoria do desenvolvimento psicológico humano, baseada na noção de que a essência da vida humana é cultural. Uma vez que a cultura não é universal, a construção do pensamento e da subjetividade também não são. 
    D) um processo sensorial 
    ERRADO - Para Vygotsk, a construção do pensamento e da subjetividade é um processo cultural. O conhecimento na perspectiva histórico-cultural de Vygotsky é uma produção social que emerge da atividade humana, que é social, planejada, organizada em ações e operações e socializada. A atividade humana é produtora, por meio dela o homem transforma a natureza e a constitui em objeto de conhecimento (produção cultural) e, ao mesmo tempo, transforma a si mesmo em sujeito de conhecimento. Dessa compreensão pode-se refletir sobre o real e a sua representação. O mundo, nessa perspectiva, só pode ser conhecido como objeto de representação que dele se faz. No processo de conhecer, os objetos são apreendidos por sinais – imagens sensoriais – que se encontram colados à singularidade do objeto. Para o processo de descolamento do singular do objeto e sua generalização e abstração, a imagem tem de ser representada pelo signo. Mas, diferentemente dos animais, os sinais que os homens captam do mundo carregam-se de significação social e cultural.  
    Dessa forma, a letra A é a alternativa que apresenta corretamente qual é o processo de construção do pensamento e da subjetividade. 
    Gabarito do Professor: Letra A.
  • um processo cultural

  • Implicações do pensamento de Vigotsky para a aprendizagem:

    • A interação social favorece a aprendizagem;
    • As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento;
    • É importante estar atento à zona de desenvolvimento proximal do indivíduo para propor atividades coerentes.


ID
2928646
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“A característica principal do registro, como instrumento de trabalho pedagógico, é constituir-se num espaço pessoal do educador” (Ostetto org., 2012). Com essa perspectiva, é possível afirmar que o registro do educador deve contemplar:

Alternativas
Comentários
  • O vivido diariamente, apresentado na escrita de forma descritiva e também analítica

  • Esta questão aborda o registro como instrumento de trabalho pedagógico do educador, tendo como base a obra “Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores" da autora Luciana Esmeralda Ostetto (2012). O candidato deve indicar a alternativa que apresenta aquilo que o registro do educador deve contemplar. 
    A) a construção de um planejamento inalterável e que demonstre as falhas nas atividades 
    ERRADO - Para a autora, registro, planejamento e avaliação estão intimamente ligados, mas ela também alerta que é preciso compreender que emitir juízo, comparar ou até mesmo rotular; é significar e só tem sentido quando auxilia o educador a ajudar as crianças e a rever sua própria prática. Nesse sentido, o planejamento não é inalterável e o registro permite avaliar as atividades desenvolvidas, encaminhando os próximos passos do planejamento. 
    B) o estudo comparativo das crianças ressaltando os pontos negativos da rotina diária 
    ERRADO - A autora pontua que o registro, o planejamento e a avaliação são instrumentos indispensáveis ao educador. Contudo, é preciso compreender que emitir juízo, comparar ou até mesmo rotular; é significar e só tem sentido quando auxilia o educador a ajudar as crianças e a rever sua própria prática. Dessa forma, não tem como objetivo comparar as crianças nem ressaltar os pontos negativos da rotina diária, mas sim, permitir a sua avaliação e melhoria. 
    C) análise do conteúdo disciplinar que precisará ser alcançado considerando metas e prazos determinados 
    ERRADO - O registro não tem como função a análise do conteúdo disciplinar. Ele contempla o vivido diariamente, de forma descritiva e também analítica, sendo um documento reflexivo do professor. 
    D) o vivido diariamente, apresentado na escrita de forma descritiva e também analítica 
    CORRETO - Segundo a autora, na medida em que qualificamos todos os fatos do cotidiano educativo como histórias vividas, tudo será digno de nota. A característica principal do registro, como instrumento de trabalho pedagógico, é constituir-se num espaço pessoal do educador. É um espaço de sistematização da ação pedagógica onde o professor organiza seu trabalho através de registros escritos. Nesse sentido, é possível afirmar que o registro do educador contempla o vivido diariamente, apresentado na escrita de forma descritiva e também analítica. Não se trata apenas de contar o que aconteceu e se passou naquele determinado dia, mas de tentar compreender o passado, estabelecendo relações com a continuidade do trabalho, o que veio antes, o que virá depois, analisando o vivido para aprender com a experiência. Trata-se de fazer e trazer para a consciência a “coisa feita". A escrita traz/faz revelações e amplia a consciência do educador. 
    Portanto, a letra D apresenta o que o registro do educador deve contemplar, enquanto instrumento de trabalho pedagógico. 
    Gabarito do Professor Letra D.

ID
2928649
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

“(...) a ideia de que o processo educativo necessita apresentar um resultado palpável, um produto foi um grande desafio para nós (...)”. Segundo Souza e Weiss (Ostetto org., 2012), o trabalho educativo com os bebês no berçário se diferencia dos outros grupamentos da educação infantil por apresentar características particulares. Portanto, o planejamento para o trabalho com bebês se caracteriza pela:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c) construção de vivências significativas, envolvendo exploração, com todos os sentidos

  • Resposta Correta: Letra C

    Construção de vivências significativas, envolvendo exploração, com todos os sentidos.

  • Esta questão tem como base a obra “Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores", organizado por Luciana Esmeralda Ostetto (2012). O trecho apresentado no enunciado faz parte do capítulo “Aprendendo a ser professor de bebês", e é de autoria de Andressa Celis Souza e Vanilda Weiss. Para responder esta questão, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta como o planejamento para o trabalho com bebês se caracteriza, de acordo com as referidas autoras.
    A) criação e apresentação de um produto final para a apreciação das famílias 
    ERRADO - Para as autoras, o trabalho com bebês não deve estar associado a produção, mas sim a muita experimentação, construindo vivências significativas. As autoras criticam a cobrança de resultados palpáveis do trabalho com bebês (com a apresentação de um produto), indicando que esta é uma prática reducionista. 
    B) experimentação em práticas reducionistas que demonstrem a produção dos bebês 
    ERRADO - As autoras defendem a experimentação em vivências significativas para os bebês. Para elas, o trabalho com bebês não deve estar associado a produção e a constante cobrança por resultados palpáveis consiste em uma prática reducionista. 
    C) construção de vivências significativas, envolvendo exploração, com todos os sentidos 
    CORRETO - Segundo as autoras, o trabalho com bebês não deve estar associado a produção, mas sim a muita experimentação. A prática pedagógica com bebês tem características muito particulares; para lidar com crianças dessa faixa etária é preciso construir vivências significativas, envolvendo exploração, com todos os sentidos, visto que a experimentação envolve o corpo inteiro: tocar, pegar, mexer, molhar, misturar, movimentar-se, etc. 
    D) elaboração de trabalho palpável e concreto que fique exposto em toda a unidade 
    ERRADO -  As autoras criticam a necessidade permanente de vermos algo concreto do trabalho com bebês, para poder mostrar aos outros o que as crianças aprenderam. Elas pontuam, ainda, que essa cobrança de resultados palpáveis (com a apresentação de um produto) é uma prática reducionista, que valoriza os resultados como lógica estruturante. 
    A letra C apresenta como as autoras entendem o planejamento para o trabalho com bebês, sendo, portanto, a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2928652
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Zanini e Leite (Ostetto org., 2012) apresentam dois conceitos de rotina: a hospitalar ou rotineira e a criativa ou viva. Na rotina denominada hospitalar ou rotineira, o processo de aprendizagem só ocorre quando:

Alternativas
Comentários
  • D) a atividade está sob o controle do educador ---> é a unica opção na qual a rotina é "restritiva"!

  • Resposta Correta: Letra D - A atividade está sob o controle do educador. 

     

  • alguém poderia explicar melhor? essa rotina hospitalar é uma crítica da autora?

  • Esta questão está orientada na obra “Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores", organizado por Luciana Esmeralda Ostetto (2012), mais especificamente no capítulo “Sobre afetividade e construção de vínculos na educação infantil", de autoria de Juliana Quint dos Santos Zanini e Rachel Winz Leite. Neste capítulo, as autoras apresentam dois conceitos de rotina: a hospitalar ou rotineira e a criativa ou viva. A questão pede que o candidato indique a alternativa que apresenta como o processo de aprendizagem ocorre na rotina denominada hospitalar ou rotineira. 
    A) a criança participa ativamente da organização das atividades 
    ERRADO - A participação da criança na organização das atividades faz parte do que as autoras chamam de “rotina viva". 
    B) a vontade da criança é levada em consideração no planejamento 
    ERRADO - De acordo com as autoras, é a rotina viva que articula aspectos físicos, cognitivos e socioafetivos das crianças, satisfazendo suas necessidades socioculturais: interação, linguagem e brincadeiras. 
    C) a sucessão de atividades é flexível e espontânea 
    ERRADO - Na rotina viva a aprendizagem acontece em todos os momentos do cotidiano. A criança é vista como um ser que interage e que faz. A participação da criança na organização dessa rotina é possível dada sua flexibilidade. 
    D) a atividade está sob o controle do educador 
    CORRETO - Na rotina hospitalar ou rotineira a aprendizagem só ocorre na chamada hora da atividade pedagógica, sob o controle do educador, e a ênfase está nos aspectos físicos do desenvolvimento da criança, satisfazendo suas necessidades básicas de higiene e alimentação. Nesta rotina mais rígida, a criança está sempre esperando, pois está organizada do ponto de vista do adulto. 
    Portanto, a Letra D é a alternativa que apresenta corretamente como o processo de aprendizagem ocorre na rotina hospitalar ou rotineira. 
    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Não conheço essa rotina hospitalar.
  • Nunca na vida ouvi falar isso!

  • Falou em controle Pensei que estivesse ERRADA...

    Errei


ID
2928655
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Desde o seu nascimento, toda pessoa interage com objetos do mundo letrado e, segundo Faria e Kuhnen (Ostetto org., 2012), não se pode negar à criança o seu desejo de interagir de forma mais efetiva e significativa com esses objetos. Consequentemente, a educação infantil deverá assegurar a existência de:

Alternativas
Comentários
  • resposta correta letra c

  • Esta questão está baseada no capítulo “A linguagem escrita na educação infantil", de autoria Dayane Aline Faria e Simone de Castro Kuhnen, que faz parte da obra “Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores", organizado por Luciana Esmeralda Ostetto (2012). A questão aborda a alfabetização e letramento na educação infantil. Para respondê-la, o candidato deve indicar a questão que apresenta o que deve ser assegurado para a criança na educação infantil, de modo a garantir a sua interação de forma mais efetiva e significativa com os objetos do mundo letrado. 
    A) atividades preparatórias para o ensino fundamental 
    ERRADO - É importante que a criança compreenda que a leitura e a escrita não são apenas atividades escolares, mas que possuem uma função social, percebendo sua presença e importância em situações reais do cotidiano. 
    B) o menor contato possível da criança com livros e revistas 
    ERRADO - Cada vez mais cedo, as crianças vêm se aventurando na leitura e na escrita, ocupando parte de suas atividades diárias. Nesse sentido, é fundamental criar oportunidades que favoreceram o acesso a textos em seus diferentes suportes, através da contação de histórias, ou quando participa de situações sociais que envolvam a leitura e a escrita (consultar o jornal para manter-se informado, consultar a agenda telefônica para fazer ligações, ler livros e revistas, ler cartas, e-mails para comunicar-se à distância) de modo a possibilitar às crianças tentar compreender a função social da escrita. É através de uma ampla e contínua participação nesse tipo de situações sociais que a criança acaba conseguindo compreender por que a escrita é tão importante na sociedade. 
    C) espaços para que a criança compreenda a função social da escrita 
    CORRETO - As autoras pontuam a importância de criar um ambiente letrado, que contribua para que a criança compreenda a função social da escrita, ou seja, compreenda o que é ler e escrever, que a palavra escrita corresponde e significa um objeto ou uma ação concreta. Nesse sentido, é fundamental que a criança compreenda que a leitura e a escrita não são apenas atividades escolares, mas que as palavras servem para brincar, para rir, para chorar, para expressar sentimentos e desejos, para convencer, para ordenar, para informar, para aprender e ensinar, para comunicar-se com o outro, para pensar. A linguagem é um instrumento de ação no mundo, sobre o outro, com o outro e com os muitos outros que constituem nosso pensamento e a nossa consciência. 
    D) pequenos testes para verificar o processo de alfabetização 
    ERRADO - Na educação Infantil, a avaliação deve ser compreendida como norteadora de caminhos no processo de aprendizagem das crianças. Deve buscar captar o desenvolvimento, as expressões, a construção do pensamento e do conhecimento (etc.), deve identificar, também, seus potenciais, interesses, necessidades, pois, esses elementos são cruciais para o planejamento de atividades ajustadas ao momento que a criança vive. A avaliação ocorre permanentemente e nunca como ato formal de teste, comprovação, atribuição de notas e atitudes que sinalizem punição. 
    Portanto, a letra C é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Educação infantil (0 a 3 anos) não tem prova, os professores avaliam fazendo relatórios com o diagnóstico ou outras formas de auto avaliação para a criança.


ID
2928658
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Ostetto (2018) afirma que, para a realização do registro do cotidiano vivido com um grupo de crianças, é necessário:

Alternativas
Comentários
  • C) observar ações, reações, interações, proposições não só das crianças, mas também do próprio docente

  • Esta questão aborda a questão da observação, do registro e da documentação na educação infantil, tendo por base os estudos da autora Luciana Esmeralda Ostetto. Para aprofundamento no tema, é indicado o estudo do livro “Educação infantil: Saberes e fazeres da formação de professores". Para responder a questão, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta o que é necessário para a realização do registro do cotidiano vivido com um grupo de crianças, segundo a referida autora.
    A) idealizar as crianças e suas características e estabelecer as metas que precisam ser alcançadas
    ERRADO - A autora questiona o olhar voltado para as crianças que busca apenas o que “deveriam fazer", correspondendo a um modelo ideal, padrão, e que facilmente localiza a falta. Ela pontua a necessidade de perceber o que as crianças fazem e dizem nos seus gestos, estando continuamente aberto ao novo, ao que virá. 
    B) descrever as famílias de cada criança e realizar um check-list daquilo que precisa ser alcançado 
    ERRADO- O registro do cotidiano, segundo a autora, é uma prática diferencial para um trabalho qualitativo, assumido como instrumento metodológico, junto ao planejamento e a avaliação. Os objetivos a serem alcançados fazem parte do planejamento, bem como a avaliação tem a função de acompanhar o alcance dos mesmos. O registro não possui essa função e nem a de descrição das famílias das crianças. Ele é um documento reflexivo do professor, o espaço no qual ele pode marcar suas incertezas, conquistas e descobertas. 
    C) observar ações, reações, interações, proposições não só das crianças, mas também do próprio docente 
    CORRETO - De acordo com a autora, o exercício de registrar o cotidiano vivido com um grupo de crianças é uma aprendizagem e um grande desafio, principalmente porque o educador, para tanto, precisa necessariamente observar ações, reações, interações, proposições não só das crianças, mas suas também. Precisa ficar atento às dinâmicas do grupo e às implicações das relações pedagógicas, estando disposto ao encontro, a receber o que virá, com o olhar aberto, sensível, acolhedor. 
    D) traçar regras, propor atividades dirigidas e selecionar as crianças para as atividades 
    ERRADO - O registro não tem função como função o estabelecimento de regras, a proposição de atividades e nem a seleção de crianças. De acordo com a autora, ele é um instrumento de trabalho pedagógico, um documento reflexivo do professor, o espaço no qual ele pode marcar suas incertezas, conquistas e descobertas, nomeando e significando as experiências. 
    Dessa forma, a letra C apresenta o que é necessário para a realização do registro do cotidiano vivido com um grupo de crianças, segundo a referida autora, e é, portanto, a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2928661
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As ações de cuidado fazem parte da rotina da educação infantil e visam promover saúde e bem-estar como, por exemplo, o momento do banho, da soneca e da alimentação. Devem ser compreendidas como situações de aprendizagem, que se tornam educativas quando o adulto:

Alternativas
Comentários
  • gabarito:

    B) dirige-se às crianças com respeito, paciência, alegria, usando um tom ameno, pois acredita que o cuidar também educa

    Lembre-se: CUIDAR E EDUCAR SÃO INDISSOCIÁVEIS!

  • Esta questão aborda o cuidar e o educar na educação infantil. O candidato deve indicar a alternativa que apresenta o comportamento que o adulto deve apresentar na rotina da educação infantil para que as ações de cuidado se tornem educativas. 
    A) incorpora essas ações como hábito e as realiza automaticamente, pois acredita que diálogo e explicações são desnecessários 
    ERRADO - O cuidar e o educar devem acontecer de forma integrada. O educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. O cuidar engloba também a dimensão intelectual e a dimensão afetiva. 
    B) dirige-se às crianças com respeito, paciência, alegria, usando um tom ameno, pois acredita que o cuidar também educa 
    CORRETO -  Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade, peculiares à infância. Desta forma, o educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme as ações em rotinas mecanizadas, guiadas por regras. Consciência é a ferramenta de sua prática, que embasada teoricamente, inova tanto a ação quanto à própria teoria. Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes, a constituição do ser não ocorre em momentos e de maneira compartimentada. A criança é um ser completo, tendo sua interação social e construção como ser humano permanentemente estabelecido em tempo integral. Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade, bem como a construção progressiva de sua autonomia. 
    C) entende que se trata de tarefas que precisam ser cumpridas, porém sem executá-las com intuito pedagógico 
    ERRADO -  O cuidar e o educar devem a ser compreendidos de forma articulada, constituindo o duplo objetivo da educação infantil. O educador deve estar em permanente estado de observação e vigilância para que não transforme tais ações em rotinas mecanizadas. Nesse sentido, todas as atividades devem ser realizadas de forma a estimular o desenvolvimento integral da criança, em todos os seus aspectos. 
    D) atua ativamente no cuidado das crianças, porém de modo a inibir que elas adquiram autonomia 
    ERRADO - As funções de educar e cuidar estão comprometidas com o desenvolvimento integral da criança nos aspectos físico, intelectual, afetivo e social, compreendendo a criança como um ser total, completo, que aprende a ser e conviver consigo mesma, com o seu semelhante e com o ambiente que a cerca. Dessa forma, o desenvolvimento da autonomia da criança é um objetivo da educação infantil, devendo estar presente em todas as ações realizadas. 
    Portanto, a letra B é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B.
  • letra B

  • Fácil de mais


ID
2928664
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Garcia e Abreu (Ostetto, 2018) afirmam que: “(...) são fontes de diálogos com as diferentes pessoas que circulam (...). É um veículo de comunicação, sobretudo com as famílias”. Nesse trecho, as autoras se referem ao:

Alternativas
Comentários
  • o mural é importante na Educação Infantil e promove o diálogo.

  • Esta questão aborda o livro “Registros na educação infantil - pesquisa e prática pedagógica", organizado por Luciana Esmeralda Ostetto (org.) Mais especificamente, trata do capítulo “Registro e documentação pedagógica como projeto de formação docente", de autoria de Lilian Garcia e Krýsthinna Franco Sepúlvida de Abreu. O candidato deve indicar a alternativa que apresenta o recurso que possibilita o diálogo com as diferentes pessoas que circulam por determinado espaço, sendo um veículo de comunicação. 
    A) refeitório
    ERRADO - O refeitório é o local onde as crianças fazem refeições em comum, não tem como finalidade ser um veículo de comunicação. 
    B) pátio externo 
    ERRADO - O pátio escolar é um espaço importante para o desenvolvimento infantil, visto que é um local de interação, de socialização e de coletividade. Ele possibilita o desenvolvimento da comunicação das crianças através do contato social entre elas no espaço. Porém, não tem como finalidade ser um veículo de comunicação, sobretudo com as famílias. 
    C) mural 
    CORRETO - De acordo com as autoras, os murais lançam pontes de diálogos com as diferentes pessoas que circulam; são canais privilegiados de comunicação com os pais e a comunidade. Os murais são fontes e pontes de diálogos com as diferentes pessoas que circulam pelo espaço da educação infantil, por isso é importante ter clareza do objetivo daquilo que vai ser exposto. Eles são um importante veículo de comunicação, sobretudo com as famílias. Os murais são também documentação que fala sobre a proposta da escola e seus objetivos educacionais, revelando processos e intenções. 
    D) mobiliário 
    ERRADO - O mobiliário é uma ferramenta de apoio escolar que traz conforto físico e consequentemente influencia no rendimento escolar dos alunos. Nas salas de aula os estudantes têm diversas tarefas adaptadas a cada disciplina. Deste modo, os móveis escolares variam conforme a atividade envolvida. O mobiliário não tem, portanto, a função de ser um veículo de comunicação.
    Portanto, a letra C é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
2928667
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Horn (2017), a organização do espaço na educação infantil tem como premissa:

Alternativas
Comentários
  • O entendimento do espaço como parte integrante do currículo escolar e como parceiro pedagógico do educador infantil

  • Esta questão tem como base o livro “Sabores, Cores, Sons, Aromas: a Organização do Espaço na Educação Infantil", da autora Maria da Graça Souza Horn. O candidato deve indicar a alternativa que apresenta a premissa da organização do espaço na educação infantil, de acordo com a referida autora. 
    A) a compreensão do espaço como um cenário, uma paisagem 
    ERRADO - Para a autora, o espaço na educação infantil é parceiro pedagógico do educador, tendo influência na aprendizagem e no desenvolvimento das crianças.
    B) o entendimento do espaço como parte integrante do currículo escolar e como parceiro pedagógico do educador infantil 
    CORRETO - Segundo a autora, a organização do espaço se constitui em um parceiro pedagógico de excelência. Quanto mais rico e desafiador este espaço for, mais qualificadas serão as aprendizagens das crianças. Os ambientes devem ser resultantes de uma atenta e documentada observação do educador, considerando as necessidades das crianças e as diferenças entre elas (determinadas por fatores culturais, socioeconômicos, etc). Deve-se considerar que para as crianças menores os espaços deverão ser mais amplos, os objetos e materiais maiores e os desafios motores mais instigantes. Na medida em que crescem, elas estabelecem novas e cada vez mais complexas relações, fruto de importantes modificações e conquistas no plano afetivo, motor, mental e social. Assim, os espaços destinados a elas também deverão modificar-se, a fim de proporcionar-lhes condições e situações que venham ao encontro de suas necessidades. 
    C) o entendimento do espaço como uma construção neutra e livre de qualquer representatividade 
    ERRADO - Para a autora, o espaço na educação infantil é parceiro pedagógico do educador. O espaço não é neutro, sua organização possui uma intencionalidade. A organização do espaço deve  considerar as necessidades das crianças e as diferenças entre elas (determinadas por fatores culturais, socioeconômicos, etc). 
    D) a compreensão do espaço como lugar que precisa ser construído de acordo com o bem-estar do professor e sua demanda 
    ERRADO - A organização do espaço na educação infantil deve considerar as necessidades das crianças e as diferenças entre elas (determinadas por fatores culturais, socioeconômicos, etc). Os espaços destinados às crianças devem proporcionar condições e situações que venham ao encontro de suas necessidades. Tais espaços devem, ainda, modificar-se de acordo com as mudanças das demandas resultantes do desenvolvimento das crianças. 
    Portanto, a letra B apresenta corretamente a premissa da organização do espaço na educação infantil, segundo a autora Maria da Graça Souza Horn. 
    Gabarito do Professor: Letra B.
  • Gabarito Letra B


ID
2928670
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação do desenvolvimento infantil é um processo construtivo de prática pedagógica e deve atuar como:

Alternativas
Comentários
  • D) recurso para auxiliar o progresso das crianças

  • Nesta questão, que aborda a avaliação enquanto prática pedagógica e o desenvolvimento infantil, é preciso indicar a alternativa que apresenta como avaliação do desenvolvimento infantil deve atuar na prática pedagógica. 
    A) legitimador de um comportamento inadequado 
    ERRADO - A avaliação deve iniciar-se pela abertura do professor ao entendimento das crianças com quem trabalha, pela postura mediadora, provocativa e desafiadora. Não tem como função legitimar comportamentos inadequados, mas justamente, permitir seu diagnóstico e possibilitar outras abordagens, no sentido de intervir em tais comportamentos. O processo avaliativo deve levar em consideração o contexto do aluno, proporcionar ao professor mudanças, alterações em seu decorrer. Dessa forma, caso o professor detecte algo diferente ou até mesmo inadequado, o mesmo deve ter autonomia suficiente para modificar seu plano pedagógico, adotando outra prática que julgar pertinente para dada situação. Assim, diariamente ele poderá rever seus conceitos e se adequar a cada momento e resposta dos alunos. Assim, a avaliação funciona como um juízo de valor sobre dados relevantes, tendo em vista uma tomada de decisão. 
    B) um inventário do que foi aprendido pelas crianças 
    ERRADO - A avaliação só terá sentido e significado se ela for utilizada como instrumento de auxílio para o professor, para a escola, pensando sempre no desenvolvimento de cada criança. Os resultados da avaliação não podem se resumir a apenas um conceito final, mas devem ser utilizados para rever e alterar as condições de ensino, visando o aprimoramento do processo de apropriação do conhecimento pelo aluno. O levantamento das aprendizagens da criança deve apoiar o acompanhamento pedagógico, de modo a contribuir para o seu progresso. Deve-se utilizar a avaliação como um recurso rico para analisar o que cada aluno vem aprendendo e como tem se construído o seu conhecimento e desenvolvimento. Assim, a avaliação deve ser planejada e desenvolvida como um instrumento sempre a favor do aluno e do processo de apropriação do conhecimento. 
    C) um inibidor de potencialidades das crianças 
    ERRADO - A avaliação deve auxiliar o desenvolvimento da criança, no sentido de permitir um diagnóstico de suas aprendizagens. Os resultados apresentados pela avaliação precisam ser entendidos como ponto de partida para um novo planejamento, visando um trabalho que permita o crescimento e desenvolvimento daquele que foi avaliado, estimulando suas potencialidades. 
    D) recurso para auxiliar o progresso das crianças 
    CORRETO - A avaliação se constitui como um forte dispositivo de análise e reflexão não somente do aprendizado e desenvolvimento da criança, mas também como um subsídio para o professor (re)pensar sua prática pedagógica diária. A avaliação auxilia no esclarecimento das metas e dos objetivos educacionais importantes e consiste num processo de determinação da medida em que o desenvolvimento do aluno está se processando da maneira desejada. Ela permite analisar se o processo ensino-aprendizagem está sendo eficaz ou não; e caso não esteja, indica que mudanças devem ser feitas a fim de assegurar sua eficácia na consecução de uma série de objetivos educacionais, contribuindo para o progresso das crianças. Assim, a forma, os métodos de avaliar e os instrumentos assumem um papel de extrema importância, tendo em vista que contribuem para a reflexão necessária acerca do processo de ensino. 
    Dessa forma, a letra D é a alternativa correta. 
    Gabarito do Professor: Letra D. 
  • Gente, acredito que a resposta está equivocada ou mal elaborada................

    A avaliação será sempre da criança em relação a si mesma e não comparativamente com as outras crianças. O olhar que busca captar o desenvolvimento, as expressões, a construção do pensamento e do conhecimento (etc.) deve identificar, também, seus potenciais, interesses, necessidades, pois, esses elementos serão cruciais para a professora planejar atividades ajustadas ao momento que a criança vive. A avaliação ocorre permanentemente e nunca como ato formal de teste, comprovação, atribuição de notas e atitudes que sinalizem punição." (pag. 14).

     (LDB) da Educação, na seção II, artigo 31, item 1, determina que a avaliação deve ocorrer “mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental”.

    Em nenhum momento fala de "progresso das crianças".

    Registro, acompanhamento, parecer!


ID
2928673
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O protagonismo infantil, segundo Horn (2017), é definido como uma ação:

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

  • Esta você faz por eliminação!

    a) compartilhada entre professores, crianças, conhecimento, espaço e tempo (GABARITO)

    b) pré-estabelecida pelo professor, com objetivos previamente traçados e uso definido do tempo e do espaço (ela não é pré-estabelecida pois, apesar da ação pedagógica apesar de ser intencional, deve ser planejada de forma flexível e adaptável)

    c) direcionada, em que o professor exerce um papel fundamental e é o idealizador das atividades (o protagonismo é da criança e não do professor)

    d) realizada pela criança, na qual esta segue ordens e cumpre o planejamento estipulado pelo professor (ela atua de forma ativa no processo educativo, incluindo planejamento)

  • Resposta Correta: Letra A - compartilhada entre professores, crianças, conhecimento, espaço e tempo

  • Nesta questão, que contempla os estudos de Maria da Graça Souza Horn sobre a educação infantil, o candidato deve indicar a alternativa que apresenta a concepção de protagonismo infantil da referida autora. 
    A) compartilhada entre professores, crianças, conhecimento, espaço e tempo 
    CORRETO - O protagonismo infantil é definido por Horn como uma proposta pedagógica que visa a descentração da figura do adulto na prática cotidiana, o que possibilita mais autonomia por parte das crianças. Pode-se dizer que é uma concepção de infância que apresenta a criança como um ser potente, capaz de criar formas e de se relacionar com o mundo a sua volta. Trata-se de conceber a criança como um ser histórico, que possui direitos e valores próprios e, com autonomia, participa do seu processo de ensino e aprendizagem. Com este entendimento, podemos afirmar que para a criança construir este desenvolvimento é necessário um olhar atento e comprometido com os saberes necessários à sua faixa etária. A organização do espaço para o protagonismo das crianças requer a disponibilização de materiais e objetos em um espaço adequado e qualificado, como mote para suas ações autônomas. É o fazer pedagógico que permitirá à criança agir sem o auxílio do adulto, levando em consideração suas necessidades básicas e potencialidades. Para ser protagonista, a criança precisa ser valorizada e incentivada a expressar pensamentos, sentimentos e necessidades. As rotinas, tempos e espaços da escola devem ser organizadas de forma a dar oportunidades às crianças para falar, expressar seus desejos e opiniões, para serem protagonistas de suas infâncias. O interesse das crianças também deve ser considerado no planejamento das atividades. Sendo assim, é preciso garantir as crianças espaço/tempo para as brincadeiras, tanto para o brincar livre, quanto as brincadeiras direcionadas. Para que assim, as crianças sejam atores sociais, sujeitos ativos e de direitos que podem e devem participar nas decisões que fazem parte de sua vida desde a infância. Neste sentido, a Educação Infantil é um espaço das crianças e não somente paras as crianças, ou seja, um ambiente, onde o protagonismo infantil seja praticado em plenitude, propiciando a elas a oportunidade de realizar o seu direito a brincadeira, imaginação, ação, construção, significação, ressignificação, enfim, espaço para produção das culturas infantis. 
    B) pré-estabelecida pelo professor, com objetivos previamente traçados e uso definido do tempo e do espaço 
    ERRADO - De acordo com a autora, o protagonismo infantil é uma proposta pedagógica que visa a descentração da figura do adulto na prática cotidiana, dando mais autonomia para as crianças. Nesse sentindo, o planejamento, bem como o uso do tempo e do espaço devem considerar os interesses das crianças. É preciso garantir para as crianças espaço/tempo para as brincadeiras, tanto para o brincar livre, quanto as brincadeiras direcionadas, bem como para sua imaginação e livre expressão. 
    C) direcionada, em que o professor exerce um papel fundamental e é o idealizador das atividades 
    ERRADO - Para autora, o protagonismo infantil visa a descentração da figura do adulto na prática cotidiana, possibilitando mais autonomia por parte das crianças. Trata-se de conceber a criança como um ser potente (capaz de criar formas e de se relacionar com o mundo a sua volta), que possui direitos e valores próprios e, com autonomia, participa do seu processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, ao idealizar as atividades, o professor deve levar em consideração os interesses das crianças. 
    D) realizada pela criança, na qual esta segue ordens e cumpre o planejamento estipulado pelo professor 
    ERRADO - O protagonismo infantil é uma proposta pedagógica que visa dar mais autonomia, tirando do centro a figura do adulto na prática cotidiana. Nesse contexto, a criança não apenas segue ordens e cumpre o planejamento estipulado pelo professor, mas participa efetivamente do seu processo de ensino e aprendizagem. Assim, o protagonismo infantil objetiva significar a criança como ser social, possibilitando a ela condições de pensar e agir com autonomia e liberdade, sendo protagonista de sua infância. 
    Portanto, a letra A é a alternativa que apresenta corretamente o conceito de protagonismo infantil, segundo Horn. 
    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2928676
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Ramos (2011), uma proposta pedagógica para creche e pré-escola deve considerar a atividade educativa como uma ação:

Alternativas
Comentários
  • Toda ação pedagógica é INTENCIONAL!

  • Letra D: intencional, orientada para a ampliação do universo cultural das crianças

     

  • Nesta questão, o candidato deve considerar os estudos de Ramos (2011) sobre a educação infantil e indicar a alternativa que apresenta corretamente de que forma a autora considera que a atividade educativa deve ser encarada em uma proposta pedagógica para creche e pré-escola. 
    A) livre, que possibilite ao professor ampliar o seu repertório de ideias 
    ERRADO - Segundo a autora, a atividade educativa é uma ação intencional. Nesse sentido, necessita de orientação e planejamento. O planejamento é fundamental para qualquer atividade humana. Requer clareza de intenções, objetivos e métodos. Na educação o planejamento é indispensável, pois é a partir dele que podemos articular conteúdos e práticas significativas, ajudando a estabelecer a organização da rotina em sala de aula. Porém, esta rotina não deve ser burocratizada e cristalizada, devendo ter espaço para flexibilidade. A rotina é necessária na organização do trabalho didático para que o aluno tenha segurança do espaço que está inserido, desmistificando o processo de aprendizagem e entendendo o que se passa em sala de aula e por que determinados procedimentos são realizados. 
    B) espontânea, que pode ou não levar à adesão das crianças do grupamento 
    ERRADO - A atividade educativa, conforme a autora em questão, é uma ação intencional. Nesse sentido, há espaço para espontaneidade, mas ela necessita de orientação e planejamento, que ajudam a nortear as atividades a serem desenvolvidas com as crianças. 
    C) planejada, porém destituída de orientação, preservando a liberdade infantil 
    ERRADO - Segundo a autora, a atividade educativa é uma ação intencional. Nesse sentido, necessita de orientação e planejamento. Na educação o planejamento é indispensável, pois é a partir dele que podemos articular conteúdos e práticas significativas, ajudando a estabelecer a organização da rotina em sala de aula. Porém, esta rotina não deve ser burocratizada e cristalizada, devendo ser flexível e deixando espaço para a liberdade das crianças. 
    D) intencional, orientada para a ampliação do universo cultural das crianças 
    CORRETO - De acordo com a autora, a definição de uma proposta pedagógica para a creche ou pré-escola deve considerar a atividade educativa como ação intencional orientada para a ampliação do universo cultural das crianças, de modo que lhes sejam dadas condições para compreender os fatos e os eventos da realidade, habilitando-as a agir sobre ela de modo transformador. 
    Portanto, a resposta apresentada na alternativa D é a correta. 
    Gabarito do Professor: Letra D. 

ID
2928679
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2019
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A década de 90 abrigou marcos como a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente, que trouxe concretude aos direitos das crianças promulgados pela Constituição de 1988. Um dos marcos para a educação infantil foi a aprovação da Lei nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que estabeleceu:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    Questão letra de lei. Estatuto da Criança e do Adolescente:

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade; 

    § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.

    Nunca desista dos seus sonhos!

  • Gabarito B

    A pergunta é sobre a LDB:

    Art. 21. A educação escolar compõe-se de:

    I – educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio;

    II – educação superior

  • Esta questão engloba a história da educação infantil no Brasil e a sua evolução ao longo dos anos até a atualidade. Nela, o candidato deve indicar de que forma a educação infantil foi estabelecida na Lei nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). 
    A) a educação infantil como um movimento assistencialista 
    ERRADO - Em sua história, a educação infantil foi marcada pelo aspecto assistencialista. O foco principal das instituições era assistir crianças pobres e abandonadas, como, também, cuidar das crianças de famílias humildes para que suas mães pudessem trabalhar. Por essas razões, o aspecto cuidador e assistencialista era priorizado, em detrimento do aspecto educativo. A educação infantil de hoje foi uma conquista social, pois somente com a Constituição Federal de 1988 foi determinada como parte do sistema educacional e não mais de cunho assistencial. 
    B) a educação infantil como a primeira etapa da educação básica 
    CORRETO -  A educação infantil de hoje foi uma conquista social, sendo determinada como parte do sistema educacional somente com a Constituição Federal de 1988. Atualmente é reconhecida como direito da criança, das famílias e como dever do Estado, tendo caráter educacional. O artigo 29. da LDB determina: A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
    C) o atendimento das unidades de educação infantil para as crianças pobres 
    ERRADO - A trajetória histórica da educação infantil foi marcada pelo aspecto assistencialista, tendo como objetivo dar assistência às crianças abandonadas e às crianças pobres. Com a grande urbanização brasileira, surgiu o grave problema de abandono das crianças. Foi criada então, em 1832, a primeira instituição de amparo a crianças abandonadas, conhecida no Brasil como “roda do exposto ou do enjeitado". Além das crianças abandonadas, havia a preocupação em atender as crianças de famílias pobres, para que suas mães pudessem trabalhar, já que, com a industrialização e crescente urbanização brasileira, a mulher passou a ingressar no mercado de trabalho. Foi com todo esse percurso assistencialista que se deu a criação das creches brasileiras. Assim, as creches se caracterizavam como um serviço de atendimento às classes populares. Com o passar dos anos, a educação infantil passou a ser reconhecida como direito da criança, das famílias e como dever do Estado, com um caráter educacional voltado para crianças de todas as classes sociais. 
    D) o ensino infantil noturno para as mães trabalhadoras e seus filhos 
    ERRADO - No Brasil, o discurso sobre o cuidado com a criança começou a surgir por volta do Século XIX. Com a industrialização e crescente urbanização brasileira, a mulher passou a ingressar no mercado de trabalho, necessitando de um local para deixar seus filhos, com isso, as creches nascem com a finalidade de atender uma determinada classe da sociedade, a classe trabalhadora feminina, que passava muitas horas nas fábricas e cujos filhos pequenos precisavam de cuidados durante esse período. Dessa forma, o cuidar nasce como principal atividade executada nestes locais, que até então, estavam sob jurisdição da Secretaria da Assistência Social. Com o passar dos anos, podemos dizer que alguns movimentos se estabeleceram a fim de que tais instituições fossem delegadas a Secretaria de Educação, o que só aconteceu na Constituição Federal de 1988 e foi reafirmada posteriormente pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (93, 94/96). A educação infantil passou a ser reconhecida como direito da criança, das famílias e como dever do Estado, com um caráter educacional. 
    Portanto, a letra B é a alternativa que apresenta a resposta correta. 
    Gabarito do Professor: Letra B. 
  • *Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade

    Foco , força e fé

  • Pessoal, existe uma nova redação para o art. 29 da lei 9. 394/96 - que é a redação dada pela lei 12.796/2013 que diz o seguinte:

    Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013).

    É 05 anos e não 06 anos como a redação anterior.