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Prova COMPERVE - 2016 - Prefeitura de Ceará-Mirim - RN - Administrador


ID
2189083
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

O propósito comunicativo dominante no texto é

Alternativas
Comentários
  • Gab D. Mas, essa "dubiedade" é de laskar. Não há um confronto?  Cita o posicionamento de adversos e rebate...

     

  • Gab. D

    Mas, acredito que a questão tenha duas respostas, com referência a opção "B".

     

    Fundamentação para opção B:

    # 2º parágrafo: “Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa...

    # 3º parágrafo: “Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa...

    Ainda no 3º par.: “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente...

    # 7º parágrafo: "Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa."

    # 9º parágrafo: "É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover."

     

    Com relação a opção "D", também acho correta... houve sim, problematização do tema.

    Significado do dicionário on line: Formular um certo fato, matéria, conceito, etc., analisar e discutir os aspectos mais complicados ou mais difíceis; elaborar conjunto de questões articuladas; questionar; inventariar questões provisórias.

     

     

     

  • questão mal elaborada...

     

  • Odeio a comperve com todas as minhas forças por isso. A prova de português é quase toda de interpretação de texto e os gabaritos deles são desse modelo... Dá raiva demais.

  • O gabarito é o “D”, e só pode ser o “D” mesmo. Vejamos:

     

    É claro que o autor ao expor o seu sentimento e o seu ponto de vista acerca do tema tratado valeu-se da caracterização dos discursos mais recentes (gabarito B), assim como os confrontou (gabarito A), mas isso não significa que a sua intenção ao escrever esse texto tenha sido meramente isso; ora, a intenção do autor vai muito além, o que ele pretende é trazer o leitor para o cerne da discussão, para aquilo que EFETIVAMENTE interessa, é fazer o leitor raciocinar a respeito, ou seja, a sua intenção é PROBLEMATIZAR  a questão.

  • Fui de B...

  • Bem, eu entendi assim:

    A questão tentou induzir ao erro, quando no início informa "O propósito comunicativo dominante no texto é"

    Eu iria de B (caracterizar os discursos mais recorrentes sobre a tolerância.), mas percebi que não está caracterizando e sim explicando sobre diversas óticas.

     

    A letra D (problematizar o discurso mais recorrente sobre a tolerância. ), alternativa correta, foi intrudizido "problematizar" no SENTIDO de ANALISAR e sendo assim encaixa perfeitamente, visto que muito embora tenha se discutido várias definições sobre "tolerância", os parágrafos finais abordam acerca da definição mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

  • Ele confronta sim. A problematização é notória, porém ele adota uma posição. Que posição? De discórdia, de confronto. Ele não discute o assunto de forma imparcial. No mínimo, deveria ter anulado por duplicidade de respostas possíveis. O mais interessante é saber que a banca adotou na questão seguinte a letra C como resposta "argumentativo, uma vez que defende ponto de vista a respeito do discurso mais recorrent e sobre a tolerância.", o que só faz reforçar o acerto da A.  Tem que ter muita paciência viu?!

  • Questão de alto nível de interpretação. Eu errei já duas vezes (marquei A), porém analisando a resposta considerada pela banca (D), acredito que a parte que mais se encaixa à resposta é a parte final do texto:

    "O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir."

    Entendi essa mensagem como sendo um problema relatado, no qual uma pessoa "tolerar" parece algo inofensivo, quando na verdade é algo bem perverso na visão do autor, tratando-se de um problema que vem acontecendo frequentemente.

     

    Bons estudos!

  • Concordo com João Filho. Não tem como a letra A estar errada.

    "É  preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.

    Ele critica vevementemente os discursos mais recorrentes sobre a tolerância.

    Só Jesus na banca!!!

  • Eliminei A e B porque vi no texto apenas um discurso ("É preciso tolerar a diversidade” // "Esse tipo de discurso (...)") e não "discursos", como essas alternativas apontam. Partindo dessa ideia, o discurso é justificado ou problematizado? Justificado não é. Gabarito: D.

     

    Obs: segui essa lógica e deu certo, mas não sei se pensar assim está de todo correto.

  • Creio que a questão é que só se aborda um discurso específico, inclusive mencionado no texto, e não discursos no plural, como a alternativa A aponta. 

  • A colega Luciana está correta. Nesse caso, ele só rebateu UM discurso. O que falou mais alto do que os verbos no início das alternativas foi o plural dos artigos logo depois. Ele problematiza UM tipo de tolerância

     

    O propósito comunicativo dominante no texto é 

     a)

    confrontar os discursos mais recorrentes sobre a tolerância.

     b)

    caracterizar os discursos mais recorrentes sobre a tolerância.

     c)

    justificar o discurso mais recorrente sobre a tolerância.

     d)(CORRETA)

    problematizar o discurso mais recorrente sobre a tolerância. 


ID
2189086
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Em sua totalidade, o texto apresenta-se como

Alternativas
Comentários
  • Argumentativo - Expressa a opinião do autor de forma objetiva!

  • Vamos analisar às alternativas...

    a) Injuntivo? Jamais, never, nunca!!! Texto injuntivo é o tipo de texto que aquele fornece instrução sem emitir opinião, Ex. receita de bolo, tutoriais, manuais. ERRADO.

    b) Explicativo -  uma vez que justifica pontos de vista a respeito do discurso mais recorrente sobre a tolerância. Explicativo, tudo bem. Mas o ponto de vista do autor critica e não justifica o discurso sobre a tolerância. ERRADO

    c) Argumentativo, uma vez que defende ponto de vista a respeito do discurso mais recorrent e sobre a tolerância. Expõe seu ponto de vista e defede na tentativa de PERSUADIR o leitor. CERTO.

    d) descritivo, uma vez que caracteriza o discurso mais recorrente a respeito da tolerância. Apesar de "caracterizar" o discurso mais corrente sobre a tolerância, predomina a intenção de persuadir o leitor. ERRADO.

     

  • Argumentativo, mas dificilmente um texto pode ser classificado em sua "totalidade", já que muitas vezes traz elementos de outro tipo textual. A questão seria passível de recurso.

  • Já resolvi muitassssssss questões em que o autor traz seu ponto de vista mas apenas explica. Uma coisa não exclui  a outra. As bancas deveriam prezar pela gramática, e não ficar fazendo questões que cada pessoa entende de um jeito.

  • GABARITO: C

  • Concordo em plenitude com a colega Anita Concurseira. Esse um dos motivos de minha indignação com os concursos... =/

  • -
    As assertivas sobre interpretação de texto da COMPERVE são muito dúbias.

    ¬¬

  • ASSERTIVA C

    Argumentativo, uma vez que defende ponto de vista a respeito do discurso mais recorrent e sobre a tolerância. Expõe seu ponto de vista e defede na tentativa de PERSUADIR o leitor.

  • Argumentativo: Apresenta a defesa da opinião do autor acerca de um assunto. Objetivo é convencer.

  • c-

    qualquer texto com " O que não se pode " ou "é preciso" será argumentativo


ID
2189089
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

A perspectiva assumida em relação ao tema do texto revela-se a partir do

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

  • O título, neste caso, já apresenta o ponto de vista do autor em relação ao tema do texto.

  • O título, neste caso, já apresenta o ponto de vista do autor em relação ao tema do texto.

    GABARITO: A.


ID
2189092
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Em conformidade com o gênero discursivo, a linguagem do texto apresenta -se tendente à

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • Denotação

    Uma palavra é usada no sentido denotativo (próprio ou literal) quando apresenta seu significado original, independentemente do contexto frásico em que aparece. Quando se refere ao seu significado mais objetivo e comum, aquele imediatamente reconhecido e muitas vezes associado ao primeiro significado que aparece nos dicionários, sendo o significado mais literal da palavra.

    A denotação tem como finalidade informar o receptor da mensagem de forma clara e objetiva, assumindo assim um caráter prático e utilitário. É utilizada em textos informativos, como jornais, regulamentos, manuais de instrução, bulas de medicamentos, textos científicos, entre outros.

    Exemplos:

    O elefante é um mamífero.

    Já li esta página do livro.

    A empregada limpou a casa.

    Conotação

    Uma palavra é usada no sentido conotativo (figurado) quando apresenta diferentes significados, sujeitos a diferentes interpretações, dependendo do contexto frásico em que aparece. Quando se refere a sentidos, associações e ideias que vão além do sentido original da palavra, ampliando sua significação mediante a circunstância em que a mesma é utilizada, assumindo um sentido figurado e simbólico.

    A conotação tem como finalidade provocar sentimentos no receptor da mensagem, através da expressividade e afetividade que transmite. É utilizada principalmente numa linguagem poética e na literatura, mas também ocorre em conversas cotidianas, em letras de música, em anúncios publicitários, entre outros.

    Exemplos:

    Você é o meu sol!

    Minha vida é um mar de tristezas.

    Você tem um coração de pedra!

  • Denotação e Conotação é o mais fácil de entender. Gostaria de saber essa explicitude e essa oralidade que as alternativas falam...

  • Uma das características da oralidade é o fato de você estar interagindo, conversando com alguém, como: “você”, “né”, “tá”. Outra característica é o uso de gíria, como "político não é flor que se cheire”.

  • Gabartito: B

    Denotativa = usa palavras no seu sentido literal;

    Padrão = usa linguagem culta, diferentemente da escrita com marcas de oralidade, nesta a escrita é típica da linguagem falada.

  • Marcas de oralidade tem a ver com a transcrição literal de como as pessoas normalmente falam no cotidiano, sem respeitar à risca a Norma Culta. Acredito que falar em denotação e marcas de oralidade na mesma alternativa já meio que anula a mesma.

  • O que muito usa as marcas de oralidade são as crônicas.

  • "Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso. "

    Há marcas de oralidade nesse parágrafo e foi por isso que marquei a alternativa C


ID
2189095
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere o parágrafo:

Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.

Com o período anterior, o vocábulo destacado estabelece relação semântica de

Alternativas
Comentários
  • Mais: (acrescentando algo, adicionando)

     

    Valor de adição ao contexto em que está empregado.

     

    [Gab. A]

     

    bons estudos

  • Basta trocar por "além disso". 

  • Gente, qual a nova ideia que foi adicionada?  Para mim, o que ocorre é uma explicação. Alguém ajude a garota de humanas a passar no concurso para que ela faça sua arte na praia, por favor rs.

  • Eliane Vale, segue a informação que foi adicionada pelo vocábulo: "funciona como um expediente do desejo...."

    Bons estudos!!!

     

  • Mais (Além disso), [...]

     

    Mas confesso que achei que tivesse alguma pegadinha rs. Respondi com medo. 

  • A palavra “mais” possui como antônimo o “menos”. Nesse caso, ela indica a soma ou o aumento da quantidade de algo.

     

    Embora seja mais utilizada como advérbio de intensidade, dependendo da função que exerce na frase, o “mais” pode ser substantivo, preposição, pronome indefinido ou conjunção.

     

    Exemplos:

    Quero ir mais vezes para a Europa.
    Hoje vivemos num mundo melhor e mais justo.
    Jonatas foi à festa com seu amigo mais sua namorada.

     

    Dica: Uma maneira de saber se você está usando a palavra corretamente é trocar pelo seu antônimo “menos”.

     

    MAS

    A palavra “mas” pode desempenhar o papel de substantivo, conjunção ou advérbio.

     

    1. Como substantivo, o “mas” está associado a algum defeito.

    Exemplo: Nem mas, nem meio mas, faça já seus deveres de casa.

     

    2. Como conjunção adversativa, o “mas” é utilizado quando o locutor quer expor uma ideia contrária a que foi dita anteriormente.

    Exemplo: Sou muito calmo, mas estou muito nervoso agora.

    Nesse caso, ela possui o mesmo sentido de: porém, todavia, contudo, entretanto, contanto que, etc.

     

    3. Como advérbio, o “mas” é empregado para enfatizar alguma informação.

     

    Exemplo: Ela é muito dedicada, mas tão dedicada, que trabalhou anos vendendo doces.

    Não Confunda!

    A palavra "más" com acento é o plural de "mal", ou seja, é um adjetivo sinônimo de ruim, por exemplo:

    Nesse semestre suas notas estão muito más.

     

    https://www.todamateria.com.br/mais-ou-mas/

  • Esses dois pontos (:) Quebram as pernas de muita gente que estudou. Todos aqui sabem a diferença de MAIS pra MAS. Mas esses dois pontos são característica de explicação. Vamos seguir em frente pessoal. Não desanimar nunca!!!

  • a)adição.


ID
2189098
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere o parágrafo: 

Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso (1º), a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso (2º), ele (3º) trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este (4°), no entanto (5°), o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

Os elementos coesivos em destaque que retomam informação presente no período imediatamente anterior são

Alternativas
Comentários
  • Alguém explica?

  • Letra C.

     

  • O gabarito é o “C”. Vejamos:

     

    O elemento coesivo “No primeiro caso” retoma à “tolerância passiva”, que está no presente no primeiro período do excerto, ou seja, no período imediatamente anterior, como pede a questão. (CERTO).

     

    O elemento coesivo “no segundo caso” situa-se no terceiro período e retoma à “tolerância ativa”, que está presente no primeiro período do excerto, portanto, NÃO retoma o período IMEDIATAMENTE anterior, como pede a questão. (ERRADO).

     

    O elemento coesivo “ele” também está situado no terceiro período e retoma a “Marcuse”, que está presente no primeiro período do excerto, portanto, NÃO retoma o período IMEDIATAMENTE anterior, como pede a questão. (ERRADO).

     

    O elemento coesivo “este” está situado no quarto período e retoma ao discurso que “trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária”, o qual está presente no terceiro período, ou seja, naquele IMEDIATAMENTE anterior, como pede a questão. (CERTO).

     

     

  • Não entendi...

     

  • Discordo do Gabarito. 

     

    O Pronome demonstrativo "Este", caracterizado na questão como o quarto elemento coesivo do texto, possuí característica gramatical de ser catafório, ou seja, faz referência a um termo subsequente, portanto não pode ser utilizado para retomar o período anterior. Porém, caso fosse utilizado o pronome "Esse" na questão a mesma estaria correta, pois estaria exercendo a função na frase de pronome anafórico, ou seja, retomaria o período anterior.

     

  • Leiam a explicação do Pedro Paulo. Excelente. Só entendi depois que li o comentário dele

  • Concordo com Luis Azevedo. Tenho a mesma conclusao. Essa banca inventa. 

  • Luis Azevedo, O pronome "ESTE" realmente tem essa função catafórica porém quando ele vem antecedido de vários referentes, ele ganha a função anafórica, retomando o referente mais próximo a ele. É o que acontece no trecho, temos dois tipos de discurso: o discurso passivo e o discurso ativo. O "Este" quer buscar a ideia do discurso ativo, presente no periodo imediatamente anterior ao pronome. 

  • O segredo da questão está em: retoma o período IMEDIATAMENTE anterior. 

  • Entendi. Parabéns pela explicação Pedro PAulo.

  • O Pedro Paulo explicou bem mas todavia entretanto porém continuo na dúvida do 'este'.... vou indicar para comentário

  • Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. (1º período) 

    No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões.  (2º período)

    Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. (3º período)

    Não é este (4°), no entanto (5°), o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos. (4º período)

     

    O termo No primeiro caso (1º)​  está no 2° período, mas está se relacionando a TOLERÂNCIA PASSIVA (que se encontra no 1º período, ou seja, anterior.).

    No segundo caso (2º) está no 3º período e se relaciona com TOLERÂNCIA ATIVA presente no 1º período. Ou seja, não é anterior, pois está do 3º para o 1º, se o termo " tolerância ativa" estivesse no 2º período, ai sim estaria anteriormente.

     

    Com esse raciocínio não precisa nem analisar o restante das alternativas, já que só uma cita o primeiro.

     

    O que pode ser passível de confundir tambem é o "ele (3º)" sendo colocado se relacionando ao "no segundo caso (2º)". Mas na realidade o ele (3º)  se relaciona com Marcuse.

     

    gab: C

  • GABARITO C.

    O primeiro e o quarto.

    O segredo da questão está em: retoma o período IMEDIATAMENTE anterior. 


ID
2189101
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Nos sétimo, oitavo e nono parágrafos, há citações do discurso alheio que se apresentam sob forma

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Os parágrafos são os seguintes:

     

    Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

     

    Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.

     

    Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.

     

    Notas:

     

    - Nos três exemplos temos o discurso indireto (o narrador apropria-se das falas dos citados), não há uso de aspas, travessões, etc. O que já elimina as alternativas B e D;

    - Não há a presença de conjunções conformativas (conforme, consoante, segundo, etc.);

    - Há um verbo do dizer: disser

  • Questão easy. Vamos lá.

    Citação direta: mesmas palavras. Normalmente. tais citações vêm entre aspas.

    Citação indireta: ideia alheia com palavras diferentes.

    7º Marcuse (pessoa cujas palavras serão referidas) identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é (verbo que endossa o argumento do autor) vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata  (verbo que endossa o argumento do autor) da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.

    8º Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse (verbo que endossa o argumento do autor) discurso.

    Admitir (verbo que endossa o argumento do autor) a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso (verbo que endossa o argumento do autor), ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.

  • -
    quanto ao trecho "..auxílio de verbos de dizer.." da assertiva A, eu olhei e pensei:
    " a COMPERVE precisa de umas aulas com a FCC"

  • Características:

    Discurso direto: não conduzido pelo autor, apresenta marcas gráficas ( travessão, aspas), reprodução literal de falas, objetivo, maior vivacidade da cena e não apresenta verbos dicendi ( ele disse, falou, respondeu...)

    ex.: -Não gosto disso

    - Eu sei

    - Sou assim mesmo.

     

    Discurso Indireto: feito a partir de referências do narrador, geralmente se perde ou altera a mensagem, não possui marcas  gráficas ( aspas, travessão...) e HÁ verbos dicendi.

    Ex.: Ele disse que não gostava, eu respondi dizendo que sabia e ele retrucou dizendo que era assim mesmo. 

  • O discurso direto vem introduzido por um verbo que anuncia a fala citada. Tais verbos são denominados de dizer (d izer, responder, retrucar, afirmar, falar, entre outros) e podem ser colocados antes do discurso direto, em oração intercalada, no interior do discurso direto ou no final do discurso direto.
    Ex.: O professor esclarece : “Os jovens levam a sério o mundo dos super-heróis, mas não completamente”.

    Marcas do discurso indireto da mesma forma do discurso direto, vem também introduzido por um verbo de dizer; ao contrário do discurso direto, a fala citada é introduzida por meio de uma partícula introdutória: que ou se.  

    Em um texto narrativo, o narrador pode optar pelo discurso direto, que é a transcrição da fala do interlocutor, ou pelo discurso indireto com a transmissão da essência do pensamento do entrevistado. Em síntese, a função dos verbos dicendi é declarar a mensagem e ainda retratar o comportamento – em determinada circunstância – ou mesmo o caráter das personagens.

    exemplos de verbos de dizer:

    dizer

    afirmar, declarar

    perguntar

    indagar, interrogar

    contestar

    negar, objetar, exortar

    concordar

    assentir, anuir

    exclamar

    gritar, bradar

    pedir

    solicitar, rogar

    exortar

    animar, aconselhar

    ordenar

    mandar, determinar

     

    Analisando a questão, no parágrafo sétimo "Marcuse identificava dois tipos de tolerância:.." Entendi que o verbo sublinhado seria um verbo de dizer, como no parágrafo nono seria o verbo ensinar "É preciso, ensina Axel Honneth..." Pois ambos introduzem o pensamento dos respectivos autores.

    Não sei se está correto, apenas entendi dessa forma e consegui acertar a questão.

     

  • GABARITO: A.

    "..auxílio de verbos de dizer.." 


ID
2189104
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere o parágrafo:

Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco (1º) como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até (2º) necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.

Os vocábulos em destaque pertencem

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    Ambas conjunções.

     

    Significado de Tampouco: Conjunção coordenativa aditiva.-também não.

    Exemplo do uso da palavra Tampouco: Camila não estuda, tampouco trabalha.

     

     

  • Não entendí. Alguém poderia explicar o "até"?
    Não consigo concluir que "até" seja conjunção nesta oração.

  • Gab A

     

    Todos são advérbios.

    ► Tampouco:

    Tampouco é gramaticalmente classificado como um advérbio. Pode ser substituído por expressões como “também não”, “nem”, “sequer” e “muito menos”.

     

    ► Tão pouco:

    Formada pelo advérbio “tão” e pelo pronome indefinido ou advérbio de intensidade “pouco”, a expressão tão pouco pode ser substituída por expressões como “pequeno”, “muito pouco” ou “pouca coisa”.

     

    "Até" é advérbio de inclusão. Outros tb são:  ainda, mesmo, inclusivamente, também

     

    fonte:

    http://portugues.uol.com.br/gramatica/tampouco-ou-tao-pouco.html

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php

  • Não concordo com o gabarito ! porque ATÉ é Locução Denotativa  embora tenha certa semelhança  com Advérbios  a Nomenclatura Gramatical  Brasileira considera á parte .

    Até tem ideia de inclusão .

    Tampouco corresponde a também não

     

  • Até (preposição e advérbio)

    A palavra até pode ser uma preposição de movimento, transmitindo a ideia de aproximação de um limite. Aplica-se para “limitar” espaço (1.a.) ou tempo (1.b.): 
    1.a. Vou até ao jardim.» = não vou mais além do jardim. 
    1.b. O relatório tem de estar pronto até às 18h. = 18h é a hora limite para a conclusão do relatório, pode ser entregue antes, mas não depois das 18h. 
    Para além de preposição, até pode ser, não um adjectivo, mas um advérbio de inclusão (2.). 
    2. Todos se portaram mal, até a Joana. = todos se portaram mal, inclusivamente a Joana.

     

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/ate-preposicao-e-adverbio/10839

     

    #segueojogo!

  • pensei que o ATÉ fosse Palavra Denotativa!
  • O até é preposição de inclusão: https://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Classifica%C3%A7%C3%A3o_das_palavras/Preposi%C3%A7%C3%B5es/Circunst%C3%A2ncias

    Como assim advérbio? Alguem explica a diferença?

  • Boa questão

  • -
    oush..errei fácil essa questão ¬¬

  •  

     

    Eu errei a questao, pois o GABARITO é A. Pensei que "até" era preposição e "tampouco", advérbio; mas vamos analisar os advérbios... Preste atenção no que está em negrito...

    Advérbio

    Advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um advérbio, indicando uma circunstância (tempo, lugar, modo, intensidade,…). São invariáveis, não sendo flexionadas em gênero e número. Contudo, alguns advérbios podem ser flexionados em grau.

    Advérbio de lugar

    aqui;ali;atrás;longe;perto;embaixo.

    Advérbio de tempo

    hoje;amanhã;nunca;cedo;tarde;antes.

    Advérbio de modo

    bem;mal;rapidamente;devagar;calmamente;pior.

    Advérbio de afirmação

    sim;certamente;certo;decididamente.

    Advérbio de negação

    não;nunca;jamais;nem;tampouco.

    Advérbio de dúvida

    talvez;quiçá;possivelmente;provavelmente;porventura.

    Advérbio de intensidade

    muito;pouco;tão;bastante;menos;quanto.

    Advérbio de exclusão

    salvo;senão;somente;só;unicamente;apenas.

    Advérbio de inclusão

    inclusivamente;também;mesmo;ainda.

    Advérbio de ordem

    primeiramente;ultimamente;depois.

    Fonte: https://www.normaculta.com.br/classes-gramaticais/

    Neste caso, o até pode ser substituído por "mesmo", por isso neste caso é um advérbio também e o gabarito está certinho!

     

  • Caí também no "até" =/

  • Classificação dos Advérbios

    De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

    Lugar: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, , detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

    Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depoisainda, antigamente, antes, doravante, nunca, então, ora, jamaisagorasempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

    Modo: bemmalassim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

    Afirmação: simcertamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

    Negação: nãonem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçátalvez, casualmente, por certo, quem sabe.

    Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente,intensamentegrandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

    Exclusão: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente. 
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

    Inclusão: ainda, até, mesmo, inclusivamente, também.
    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

    Ordem: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf77.php 

  • Se você retirar o "até" não faz nem diferença. Parece expletivo.

  • Sinceramente caí também no ATÉ...pra mim era denotativa de inclusão.

     

    Todos se portaram mal, até a Joana. = todos se portaram mal, inclusivamente a Joana.

    Deram esse exemplo, mas até não está se referinto à Joana? Como pode ser advérbio??

     

  • ATÉ

    Até pode ser preposição: Quando indicar fim (no espaço ou no tempo), que não se ultrapassa: ir até o portão; ficarei em São Paulo até dezembro.

    Até como advérbio: aparece de modo inclusivo; também; vive até debaixo d'água. 

     - no limite no máximo: posso gastar até 200 conto.

  • Gntxx nao acredito! Eu até consegui identificar que os dois eram da mesma classe gramatical, mas errei fazendo de tampouco sinônimo para tão pouco!! Ohhhhh! (Gostaria de emoji dando tapa na testa)

  • Não entendi por que a "c" está errada.

  • Tampouco é um advérbio e significa também não.

    Tão pouco significa muito pouco ou pouquíssimo.

    Fonte: https://duvidas.dicio.com.br/tampouco-ou-tao-pouco/


ID
2189107
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere o período:

Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

O pronome em destaque funciona como sujeito

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe explicar esta questao...

  • Também não entendi

  • Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

     

    A parte em negrito é a oração subordinada. O termo "isso" é o sujeito da oração principal, e a ideia resumida no "isso" é tudo que está escrito na oração subordinada.

  • Gabarito: C

    Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Primeiro passo,passemos à decomposição do período

    I-) isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.Oração principal

    II-) ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule=Oração subordinada adverbial concessiva(exerce papel de advérbio da oração principal

    III-) que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais=Oração subordinada substantiva objetiva direta(exerce papel de objeto direto da oração principal).

    Feito isso,achemos o núcleo de cada oração:Quem é que não pode funcionar...R: Isso,portanto sujeito da oração.

    Oração II-)Quem é que postula?R:a defesa liberal-igualitária da tolerância,logo sujeito da oração II

    Oração III-)Na oração III temos um VTI + part se=Índice de indeterminação do sujeito,por isso esta oração não tem sujeito,mas sim objeto indireto,a saber: um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais,

    Os termos essenciais da oração são sujeito e predicado.Como nesta assertiva não temos sujeito,nos interessa então o predicado.

    Agora vamos organizar nossas descobertas:Embora(ainda que,apesar de que,se bem quem,mesmo que,por mais que,posto que) a defesa liberal-igualitária da tolerância postule se tratar de um respeito mútuo,isso pode não funcionar...Isso quem?A defesa liberal igualitária postular se tratar de um respeito mútuo.

    Concluímos,então,que o isso não só funciona como sujeito da oração principal,mas também retoma as idéias(os termos essenciais) das orações subordinadas anteriores.

    Para quem não tiver ficado claro,favor entrar em contato comigo para que eu possa explicar de uma forma diferente.

    Bons estudos! 

  • c) da oração principal, retoma o conjunto das informações presentes nas orações subordinadas e equivale, semanticamente, ao conjunto dessas informações.

  • Muito boa a explicação do colega Lucas. Vale a pena dar uma conferida. Realmente, o termo anafórico (isso) retoma, por coesão referencial, todo o conjunto de informações. O erro da B é considerar apenas parte das informações constantes da oração, pois ele retoma TODA A ORAÇÃO.  

  • A primeira coisa é contar o número de verbos para saber quantas orações existem nesse período.

    São três orações porque temos: "Postular" "se tratar" e "poder funcionar".

    A única que possui sentido completo é a terceira oração: "isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais".

    O sujeito desta oração, que é a oração principal, é "isso".

    Remete a todas as informações e não somente a parte delas...

    Por isso Letra C é o gabarito.

    Não sou especialista mas espero ter ajudado...

  • De maneira alguma retoma o conjunto das informações. Não forcem a barra.
  • 1ª oração:   ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância (Sujeito), diante de discussões controversas, postule (o que? isso)

    Oração Subordinada Abverbial Concessiva. Age como advérbio da oração principal.

     

    2ª oração:   (isso =) que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais (em um cenário de...Adverbio de Lugar), 

    Oração Subordinada Subjetiva Objetiva Direta - Objeto Direto do verbo postular, cujo sujeito é "a defesa liberal-igualitária da tolerância".

     

                       Se trate (VTI) de um respeito mútuo (OI)...   >>>>   VTI + se: Indice de Indeterminação do Sujeito. 

                       Ou seja, essa oração tem sujeito indeterminado e é subordinada a 1ª,  exercendo papel de Objeto Direto.

     

    3ª oração: isso (Sujeito) não pode funcionar (locuçao verbal) em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais (em um mundo...Adverbio de lugar).

    Oração Principal.

     

    Agora:

    ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo, em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar, em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    Isso o que não pode funcionar? a defesa liberal-igualitarista da tolerancia...postular que se trata de um respeito mútuo...

     

    Isso exerce papel de sujeito da oração principal, e retoma os termos das orações subordinadas anteriores.

  • Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

     

    Com efeito, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.

    O pronome funciona como sujeito da oração principal (1º passo é identificar isso. Elimina as letras A e D).

     

    O "isso" está retomando parte das informações ou seu conjunto? Aí só resta analisar com muito cuidado as letras B e C. Reli várias vezes e cheguei à conclusão que ela retoma mesmo o conjunto das informações e não apenas parte. Gabarito: letra C.

  • Excelente questão

  • b).

  • Exerce função de sujeito da oração principal de um período composto por uma subordinada adverbial concessiva, e retoma o conjunto das informações presentes na subordinada.

  • Fiz desta forma:

    Identifiquei que fazia parte da oração principal, pois a expressão "isso não pode funcionar" não veio acompanhada com pronome relativo ou mesmo conjunção. Depois montei as alternativas que eu tinha.

    1 - Com efeito, isso não pode funcionar...

    2 - Com efeito, essas informações não pode funcionar... (Não há concordância)

    3 - Com efeito, o conjunto dessas informações não pode funcionar... (Há concordância)


ID
2189110
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

CONTRA A MERA “TOLERÂNCIA” DAS DIFERENÇAS
Renan Quinalha
“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colocação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado. Não, não é preciso tolerar.
“Tolerar”, segundo qualquer dicionário, significa algo como “suportar com indulgência”, ou seja, deixar passar com resignação, ainda que sem consentir expressamente com aquela conduta.
“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”. Como se este dependesse do consentimento daquele para poder existir. “Quem tolera” acaba visto, ainda, como generoso e benevolente, por dar uma “permissão” como se fosse um favor ou um ato de bondade extrema.
Esse tipo de discurso, no fundo, nega o direito à existência autônoma do que é diferente dos padrões construídos socialmente. Mais: funciona como um expediente do desejo de estigmatizar o diferente e manter este às margens da cultura hegemônica, que traça a tênue linha divisória entre o normal e o anormal.
Tolerar não deve ser celebrado e buscado nem como ideal político e tampouco como virtude individual. Ainda que o argumento liberal enxergue, na tolerância, uma manifestação legítima e até necessária da igualdade moral básica entre os indivíduos, não é esse o seu sentido recorrente nos discursos da política.
Com efeito, ainda que a defesa liberal-igualitária da tolerância, diante de discussões controversas, postule que se trate de um respeito mútuo em um cenário de imparcialidade das instituições frente a concepções morais mais gerais, isso não pode funcionar em um mundo marcado por graves desigualdades estruturais.
Marcuse identificava dois tipos de tolerância: a passiva e a ativa. No primeiro caso, a tolerância é vista como uma resignação e uma omissão diante de uma sociedade marcadamente injusta em suas diversas dimensões. Por sua vez, no segundo caso, ele trata da tolerância como uma disposição efetiva de construção de uma sociedade igualitária. Não é este, no entanto, o discurso mais recorrente da tolerância em nossos tempos.
Assim, quando alguém lhe disser que é preciso “tolerar” a liberdade das mulheres, os direitos das pessoas LGBT, a busca por melhores condições de vida das pessoas pobres, as reivindicações por igualdade material das pessoas negras, dentre outros segmentos vulneráveis, simplesmente não problematize esse discurso.
Admitir a existência do outro não significa aceitá-lo em sua particularidade como integrante da comunidade política. É preciso, ensina Axel Honneth, valorizar os laços mais profundos de reciprocidade e respeito pelas diferenças, o que só o reconhecimento, estágio superior da tolerância, pode ajudar a promover.
Diversidade é um valor em si mesmo e não depende da concordância dos que ocupam posições de privilégios. Direitos e liberdades não se “toleram”. Devem ser respeitados e promovidos, por serem conquistas jurídicas e políticas antecedidas de muitas lutas.
O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir. 
Disponível em: . Acesso em: 12 abr. 2016. [Adaptado]

Glossário
- Axel Honneth (1949): Filósofo e sociólogo alemão, é diretor do Institut für Sozialforschung, da Universidade de Frankfurt, instituição na qual surgiu a chamada Escola de Frankfurt.
- Herbert Marcuse (1898-1979): Sociólogo e filósofo alemão, naturalizado norte-americano, pertenceu à Escola de Frankfurt. 

Considere os trechos:

Trecho 1

“É preciso tolerar a diversidade”. Sempre que me defronto com esse tipo de colo cação, aparentemente progressista e bem-intencionada, fico indignado.

Trecho 2

“Tolerar” o que é diferente consiste, antes de qualquer coisa, em atribuir a “quem tolera” um poder sobre “o que tolera”.

Trecho 3

O que não se pode tolerar é o discurso aparentemente “benevolente” e “generoso” – mas na verdade bem perverso – da tolerância das diferenças. Ninguém precisa da licença de ninguém para existir.

As aspas foram utilizadas,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • No trecho 1, as aspas foram utilizadas para marcar uma frase do tipo "slogan".
    No trecho 2, marcou a ação, o agente e o objeto.

    No trecho 3, as aspas foram usadas com ironia, reforçando a posição contrária ao embelezamento de tais sujeitos, que de benevolentes e generosos não têm nada.

  • 1- Aspas utilizadas porque remete a um discurso direto. Alguém falou o que estava nas aspas.

    2- As aspas são utilizadas para explicar

    3- Usadas como forma de ironizar a informação

     

    Como utilizar as aspas:

    1 Para abrir e fechar citações. Exemplo: “Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão

    2 Quando exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual. Exemplo: Eles se comportaram “super” bem!

    3 Quando há palavras ou expressões populares, gírias, neologismos ou arcaísmos. Exemplos: Todos ficaram “abobados” com a notícia.

    4 Para marcar estrangeirismo (quando não há opção de itálico). Exemplo: Faça o “back up” para não correr o risco de perder os arquivos.

    5 Para delimitar o título de uma obra. Exemplo: “As 7 Dimensões da Comunicação Verbal” (Reinaldo Passadori)

  • 1 - Citação direta;

    2 - Enfatizar os termos;

    3 - Ironia.

  • GABARITO: B

    As aspas foram utilizadas por motivos diferentes.


ID
2189113
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A estrutura organizacional tradicional oferece importantes contribuições para o desenvolvimento das instituições. Uma dessas contribuições é

Alternativas
Comentários
  • Letra D

  • As principais características são:

    A chefia como fonte exclusiva de autoridade;

     As ordens seguem por via hierárquica;

    Cada empregado recebe ordens de um só chefe imediato

    As principais vantagens:

    Aplicação simples;

    Fácil transmissão de ordens e recebimentos de informações;

    Definição clara dos deveres e responsabilidades;

    Decisões rápidas;

    Fácil manutenção da disciplina;

    Baixo custo de administração.

    As principais desvantagens:

    Não valoriza a especialização;

    Organização rígida;

    Exige chefes excepcionais;

    Não favorece o espírito de equipe e de cooperação.

    A excessiva centralização dificulta a substituição do chefe;R

     

  • Organização Tradicional

    As principais características são:

    A chefia como fonte exclusiva de autoridade;

     As ordens seguem por via hierárquica;

    Cada empregado recebe ordens de um só chefe imediato

    As principais vantagens:

    Aplicação simples;

    Fácil transmissão de ordens e recebimentos de informações;

    Definição clara dos deveres e responsabilidades;

    Decisões rápidas;

    Fácil manutenção da disciplina;

    Baixo custo de administração.

    As principais desvantagens:

    Não valoriza a especialização;

    Organização rígida;

    Exige chefes excepcionais;

    Não favorece o espírito de equipe e de cooperação.

    A excessiva centralização dificulta a substituição do chefe; 

     

    OBS.: COPIEI PARA O MEU MODO DE REVISÃO

  • Estrutura linear - a mais antiga. A maior característica dessa estrutura reside justamente na questão da autoridade/responsabilidade.

  • A estrutura organizaconal é formada por um conjunto de responsabilidades, autoridades, comunicações e decisões. Conceito suficiente para responder a questão --> Letra D


ID
2189116
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O processo de organizar consiste em dividir tarefas entre blocos de trabalho chamados departamentos, utilizando os critérios mais adequados para a situação. Por exemplo, uma Prefeitura agrupa as atividades de suas secretarias utilizando o critério funcional, que apresenta a seguinte característica como uma de suas propriedades distintivas:

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADO - DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PROCESSO (de acordo com a ordem de mintagem)

    B - ERRADO - DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTELA (de acordo com a necessidade do cliente: masculino, feminino, infantil)

    C - ERRADO - DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR BASE TERRITORIAL (de acordo com a região: norte, sul, centro)

    D - CORRETO - DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL.

     

     

     

    GABARITO ''D''

  • Não acredito que alguém possa ter Pleno controle  sobre o destino de algo, nem mesmo um administrador.

  • A - departamentalização por equipes

    B - departamentalização divisional

    C - departamentalização em redes 

    D - departamentalização funcional

  • Julia, concordo com você. Esse pleno deixa a questão parecendo aquelas que tem tudo, nada, exclusivamente... Mas, se olhar as alternativas, essa é a que sobra e levando em consideração o que a teoria diz, ela está correta, mas sabemos que a realidade não é assim.

  • Acertei, mas por eliminação, pois também achei a letra D errada, então fui na "menos" errada. Achei a questão mal elaborada.

  • A letra A não seria por projetos? Equipes multidisciplinares...

  • Questão bem confusa... marquei a que eu considerei "menos" errada.. Concordo com o Yuri Newman. Esse "pleno" é péssimo. 

     

    Na departamentalização funcional os departamentos criados são formados por pessoas que possuem habilidades e conhecimentos similares e que participam de atividades e tarefas comuns dentro do processo de trabalho.

    A departamentalização funcional é mais indicada em casos de estabilidade e de poucas mudanças, que requeiram desempenho continuado em que as atividades das áreas sejam bastante repetitivas e especializadas onde permaneçam inalterados por longo tempo.

    ITEM D) CERTO 

    o administrador principal (no caso, o secretário) tem pleno controle dos destinos das unidades administrativas que estão a ele subordinadas. 

     

  • Questão bisonha

  • Uma das características da departamentalização funcional é a facilidade na CENTRALIZAÇÃO, por se tratar de chefes extremamente especializados.

  • Nao entendi nem o q queriam na questao


ID
2189119
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A cultura organizacional representa as “normas informais e não escritas” que orientam o comportamento dos membros de uma organização. Toda cultura existe em níveis diferentes de apresentação, entre os quais se encontram pressuposições básicas que constituem

Alternativas
Comentários
  • 03 (três) níveis de divisão da cultura organizacional:

    1.       ARTEFATOS,

    2.       VALORES COMPARTILHADOS;

    3.       PRESUPOSTOS BÁSICOS

    Ø  DICA: ARTE-VAL-COM-PRE-BÁSI

     

    1. Artefatos: São visíveis, superficiais e perceptíveis. Quando eu penso em “artefatos” penso em antiguidades de colecionadores, como vasos antigos, por exemplo, que nada mais são do que artefatos da cultura que os produziu. Assim é certeza de acertar na prova: eles são visíveis!Representam o primeiro nível da cultura organizacional. Símbolos, heróis, lemas, eventos da organização são exemplos de artefatos. No caso da AMBEV, poderíamos pensar nos treinamentos dados ao funcionário para vender cada vez mais e nos prêmios em dinheiro e em benefícios para funcionários de alta performance. “Tudo aquilo que conseguimos perceber

     

    2. Valores compartilhados: Eles não são visíveis,pois estão enraizados nas pessoas. Constituem o segundo nível da cultura organizacional e funcionam como justificativas para o seu comportamento. Como já vimos, o valor de agressividade e foco nos resultados é dominante na AMBEV. Esse é o famoso “aqui sempre fizemos dessa maneira

     

    3. Pressuposições básicas: É o terceiro nível da cultura organizacional, sendo o mais intimo,profundo e oculto da cultura. É aqui que se encontram as crenças inconsciente, percepções,tabus, sentimentos e pressuposições básicas que regem o pensamento das pessoas. 

     

    Gabarito: Letra C.

  • Lembrar que de acordo Schein existem três níveis. Artefatos ( o que se pode ver), valores compartilhados ( é o que está na letra A) e os pressupostos básicos ( são tão arraigados que já não são mais discutidos).

  • A) Valores

    B) Artefatos

    C) gab.

    D) Artefatos


ID
2189122
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que o ocupante da pasta da Secretaria de Administração de uma determinada Prefeitura defendia a estrutura formal linear que predominava na organização. Mandava quem detinha alguma posição de chefia. O restante do pessoal tinha de obedecer às ordens recebidas. Essa é uma característica predominante no estilo de liderança

Alternativas
Comentários
  • Dos estudos sobre a teoria dos estilos de liderança, refere-se a três estilos. São eles: AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA e LIBERAL.

    Abaixo, pode-se observar algumas características relacionadas a cada estilo de liderança citado.

     

    AUTOCRÁTICA

    Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;

    O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;

    O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho;

    O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

     

    DEMOCRÁTICA

    As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;

    O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;

    A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho;

    O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.

    O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios.

     

    LIBERAL

    Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder;

    A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;

    Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder;

    O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;

    O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.

     

    Referências

    POSSI, Marcus. Gerenciamentoprojetos guia do profissional: aspectos humanos e interpessoais. Volume 2. Rio de Janeiro: Brasport, 2006.

    CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

  • Dos estudos sobre a teoria dos estilos de liderança, refere-se a três estilos. São eles: AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA e LIBERAL.

    Abaixo, pode-se observar algumas características relacionadas a cada estilo de liderança citado.

     

    AUTOCRÁTICA

    Apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo;

    O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma pôr vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo;

    O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho;

    O líder é Dominador e é "pessoal" nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro.

     

    DEMOCRÁTICA

    As diretrizes são debatidas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder;

    O próprio grupo esboça as providências e as técnicas para atingir o alvo solicitando aconselhamento técnico ao líder quando necessário, passando este a sugerir duas ou mais alternativas para o grupo escolher. As tarefas ganham nova perspectivas com os debates;

    A divisão das tarefas fica a critério do próprio grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus companheiros de trabalho;

    O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito de tarefas.

    O líder é "objetivo" e limita-se aos "fatos" em suas críticas e elogios.

     

    LIBERAL

    Há liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, com participação mínima do líder;

    A participação do líder no debate apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que as pedissem;

    Tanto a divisão das tarefas, como a escolha dos companheiros, fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder;

    O líder não faz nenhuma tentativa de avaliar ou de regular o curso dos acontecimentos;

    O líder somente faz comentários irregulares sobre as atividades dos membros quando perguntado.

     

    Complementando...

    A situacional também conhecida como contigencial explica que o líder será determinado pela situação no momento.

  • A liderança liberal também pode ser chamada de laissez-faire (esse termo já veio em uma das alternativas da Comperve, inclusive).

  • Desse jeito até uma pessoa que não fez faculdade de administração e estudou poucos dias passa.


ID
2189125
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No processo de organização uma importante decisão que precisa ser tomada diz respeito ao grau de centralização ou de descentralização de autoridade. Uma das vantagens da organização centralizada é

Alternativas
Comentários
  • Nada a ver... Se é centralizada, precisa passar por todos os níveis. E isso demora!!!

  • O acesso rápido a informações se justifica na organização centralizada pq é o chefe que tem a informação e essa não é repassada para o demais. As outras alternativas são características de organizações descentralizadas.

  • A letra C não seria vantagem da DESCENTRALIZAÇÃO?

  • Tá esquisita mesmo....

  • Fiquei sem entender essa.

  • Na centralização, a localização da tomada de decisão está próxima ao topo hierárquico da organização ou se concentra nas mãos de poucos.

     

    Segundo Chiavenato (não sei o ano do livro), as vantagens da centralização são:

    - Decisões são tomadas por administradores que têm uma visão global, geral da empresa;

    - Os tomadores de decisão estão situados no topo e geralmente são mais bem treinados e preparados do que os que estão nos níveis mais baixos;

    - Elimina esforços duplicados e reduz custos operacionais;

    - Especialização e aumento de habilidades;

    - Decisões são mais consistentes com os objetivos empresariais;

    - Permite um maior controle global da empresa;

    - Maior uniformidade nas políticas e padrões utilizados como critério na decisão, já que estão nas mãos de um único diretor ou nas mãos de poucos.

     

    Já as desvantagens: 

    - Decisões não são tomadas por administradores que estão próximos dos fatos;

    - Tomadores de decisão situados no topo raramente têm contato com os trabalhadores e com as situações envolvidas;

    - As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras prolongadas;

    - A medida que a empresa cresce a centralização tende a congestionar as linhas de comunicação;

    - Administradores dos níveis mais baixos tendem a se frustrar porque estão fora do processo decisorial.

     

    Uma das vantagens da organização CENTRALIZADA:

    a) a agilidade na tomada de decisão. "- As linhas de comunicação mais distanciadas provocam demoras prolongadas"

    b) a competição positiva entre as unidades. Não há competição entre unidades porque apenas uma parcela pequena detém a informação e participa do processo decisorial.

    c) o acesso rápido à informação. CORRETA. Por estar concentrada nas mãos de poucos, o acesso à informação é mais rápido.

    d) a disseminação da informação em todos os níveis. A informação está concentrada nas mãos de poucos.

  • A agilidade na tomada de decisões é uma vantagem da Centralização... Questão errada. 

  • Errei bonito!!!

  • Acho que o erro da alternativa A está baseado no fato de que em uma organização descentralizada a decisão é tomada mais rapidamente porque o chefe do departamento tem autonomia para tomar decisões, não precisando se reportar ao diretor geral.


ID
2189128
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A seleção integra o processo de agregar pessoas numa organização e acontece logo após o recrutamento. Suponha que uma prefeitura está selecionando pessoas para ocupar o cargo de Coordenador de Comunicação. Para tanto, será aplicada uma prova cujo conteúdo tem como objetivo avaliar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    A questão informa, "...será aplicada uma prova cujo conteúdo tem como objetivo avaliar"

     

    Provas ou testes de conhecimentos ou de capacidades: visam avaliar de forma mais objetiva o grau de noções, conhecimentos e habilidades adquiridos por meio do estudo, da prática ou do exercício.

     

    Fonte: Portal educação.

  • Uma PROVA realmente não evidencia as habilidades e capacidades de liderança deste futuro Coordenador de Comunicação. Só dá para avaliar conhecimentos gerais e específicos de sua área de atuação. Gabarito Letra D.

  • É só pensar na prova que você fará para competir por uma vaga no concurso. A prova será para avaliar o quê? Conhecimentos gerais (também chamados de conhecimento básico) e específico. Vai passar que tiver o maior nível desses conhecimentos. 

     

    Resposta: Letra d. 

  • Pessoal, a menos que seja uma prova prática (o que eles teriam que especificar na questão), não tem como avalar comportamento, personalidade e capacidades de liderança. Assim, uma prova vai avaliar o nível dos conhecimentos gerais e específicos exigido dos candidatos ao cargo a ser preenchido. 

     

    ------------------- 

    Gabarito: D


ID
2189131
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A análise e a descrição de cargos implicam relacionar o que o ocupante faz, como faz, porque faz e em qual ambiente irá trabalhar. Os fatores de especificações na análise e na descrição de cargos são:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

    Segundo CHIAVENATO (2000, p. 11) "A análise de um cargo e sua descrição são formas de ajudar na contratação de empregados dentro do perfil desejado, atendendo às necessidades das atividades que o empregador deseja".

     

    Eu correlacionei da seguinte forma:

    # o que o ocupante faz, por que faz = Responsabilidade

    # como faz = Requisitos mentais/físicos

    # em qual ambiente irá trabalhar = Condições de trabalho

     

  • Complementando:

    Gente, isso é baseado no manual de GP do Chiavenato (2010):

    Os FATORES DE AVALIAÇÃO dos cargos derivam das especificações dos cargos. Em geral, o método de comparação por fatores utiliza 5 FATORES DE AVALIAÇÃO, a saber:

     

            1. Requisitos Mentais (traços mentais; educação geral)

            2. Requisitos Físicos (esforço físico; condições físicas)

            3. Habilidades Requeridas (coordenação muscular, habilidade manual, ...) único item não citado na letra d

            4. Responsabilidade (por matérias-primas, dinheiros, papéis de valor, contatos, registros...)

           5. Condições de trabalho ( influências ambientais, riscos do trabalho e do ambiente, horas de atividades...)

     

    ;-)

  • Para mim essa é a PIOR matéria do MUNDO!!!!

  • GAB D

    A ANÁLISE DE CARGOS analisa os seguintes requisitos:

    Requisitos físicos

    1. Esforço físico;
    2. Concentração visual ou mental;
    3. Destrezas ou habilidades;
    4. Compleição física.

    Requisitos mentais

    1. Instrução necessária;
    2. Experiência anterior;
    3. Iniciativa;
    4. Aptidões.

    Responsabilidades

    1. Supervisão de pessoas;
    2. Material, equipamento ou ferramental;
    3. Dinheiro, títulos ou documentos;
    4. Contratos.

    Condições de trabalho

    1. Ambiente físico do trabalho;
    2. Riscos de acidente.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Gabarito D

    Os 04 fatores de especificações da análise de cargos são os seguintes:

    -Requisitos mentais

    -Requisitos físicos

    -Responsabilidades

    -Condições de trabalho

    De acordo com Chiavenato, a análise de cargos “procura determinar quais são os requisitos físicos e mentais necessários ao ocupante, as responsabilidades que o cargo lhe impõe e as condições em que o trabalho deve ser feito.” De acordo com o autor, a análise de cargos funciona como uma espécie de análise “comparativa” de quais exigências o cargo impõe à pessoa que o irá ocupar, levando em consideração 04 fatores de especificações:

    ·        Requisitos mentais: grau de instrução; experiências anteriores; iniciativa; aptidões.

    ·        Requisitos físicos: esforço físico; concentração visual ou mental; destrezas ou habilidades; compleição física.

    ·        Responsabilidades: envolve a responsabilidade por: supervisão de pessoas; contatos internos ou externos; material, equipamento ou ferramenta; dinheiro, títulos ou documentos.

    ·        Condições de trabalho: ambiente físico de trabalho; riscos de acidentes.


ID
2189134
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

O processo de capacitação de pessoas envolve uma série de etapas preliminares, denominadas levantamento de necessidades de treinamentos. Uma dessas etapas compreende a determinação de quais são os comportamentos, atitudes e competências necessários ao alcance dos objetivos da organização. Essa etapa é denominada

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a resposta não é análise organizacional???

    Força foco e fé que dá certo!

     

  • Pq a análise organizacional, Tâmara Kays, refere-se a diagnótico organizacional, determinação da missão, visão e objetivos estratégicos. 

     

    Já a análse dos RH determina de quais comportamentos, atitudes e competências são necessárias ao alcance dos objetivos organizacionais.

     

    Há também as análises de competências requeridas que tá relacionada a definicação das competências e diagnóticos das competências existentes;

     

    a análise da estrutura dos cargos que é o exame dos requisitos exisgidos pelos cargos, especificações de cada cargos e mudanças nos cargos e;

     

    análise de treinamento que se refere aos objetivos a serem utilizados na avaliação dos programa de treinamento. 

     

    Fonte: Gestão de Pessoas: O novo papel dos recursos humanos das organizações - Idalberto Chiavenato

  • Errei também, mas quando procurei a resposta achei as informações, conforme post anterior. 

  • A questão quer saber qual etapa compreende "quais são os comportamentos, atitudes e competências necessários ao alcance dos objetivos da organização."

    a) análise dos cargos. Determinam quais habilidades as pessoas deverão desenvolver para desempenhar o cargo.

    b) análise organizacional. Diagnóstico de toda a organização, para verificar os aspectos da missão, da visão e dos objetivos estratégicos que o treinamento deve atender.

    c) análise dos recursos humanos. Quais comportamentos, atitudes e competências são necessários ao alcance dos objetivos organizacionais.

    d) análise do treinamento. Feito a partir dos objetivos e metas que deverão ser utilizados como critérios para eficiência dos programas de treinamento.

  • Análise organizacional: Diagnóstico organizacional. Determinação da missão, da visão e dos objetivos estratégicos da organização

    Análise das competências organizacionais requeridas: Definição das competências necessárias. Diagnóstico das competências existentes

    Análise dos recursos humanos: Determinação de quais comportamentos, atitudes e competências são necessários ao alcance dos objetivos organizacionais.

    Análise da estrutura de cargos: Exame dos requisitos exigidos pelos cargos, especificações de cada cargo e mudanças nos cargos.

    Análise do treinamento: Objetivos a serem utilizados na avaliação do programa de treinamento


ID
2189137
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

A avaliação de desempenho é uma ferramenta da gestão de pessoas que objetiva analisar o desempenho individual ou de um grupo de funcionários de uma determinada organização. Entre os métodos utilizados nesse processo estão:

Alternativas
Comentários
  • MÉTODOS TRADICIONAIS

     

    >ESCALAS GRÁFICAS (MÉTODO QUANTITATIVO)

    É um método baseado em uma tabela de dupla entrada: nas linhas estão os fatores de avaliação e nas colunas
    estão os graus de avaliação do desempenho.
    Os fatores de avaliação são os critérios relevantes ou parâmetros
    básicos para avaliar o desempenho dos funcionários.
    -

    >ESCOLHA FORÇADA (CLASSIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DOS FUNCIONÁRIOS)

    Consiste em avaliar o desempenho das pessoas por meio de blocos de frases descritivas que focalizam certos aspectos do
    comportamento. Cada bloco é composto de duas, quatro ou mais frases. O avaliador escolhe forçosamente apenas
    uma ou duas frases em cada bloco que mais se aplicam ao desempenho do avaliado. Ou então, escolhe a frase
    que mais representa o desempenho do funcionário e a frase que mais se distancia dele. 

    -
    >PESQUISA DE CAMPO  (STAFF E LINHA)

    É um dos métodos tradicionais mais completos de avaliação do desempenho. Baseia-se no princípio da responsabilidade de linha e da função de staff no processo de avaliação do desempenho. Requer entrevistas entre o especialista em avaliação (staff) com os gerentes (linha) para, em conjunto, avaliar o desempenho dos funcionários

    -

    >INCIDENTES CRÍTICOS 

    É um método tradicional de avaliação do desempenho simples e que se baseia nas características extremas
    (incidentes críticos) que representam desempenhos altamente positivos (sucesso) ou altamente negativos
     

    MÉTODOS MODERNOS

     

    > Avaliação 360º

    Trata-se de uma avaliação que é feita de modo circular por todos os elementos que mantêm alguma forma de
    interação com o avaliado. Assim, participam da avaliação o superior, os colegas e pares, os subordinados,
    os clientes internos e externos, os fornecedores, próprio avaliado
    e todas as pessoas que giram em torno do avaliado com
    uma abrangência de 360°.
     

    >APPO:é democrática, participativa, envolvente e motivadora, possui 6 fases:
    >>Formulação de objetivos consensuais

    >>Comprometimento pessoal quanto ao alcance dos objetivos conjuntamente formulados

    >>Negociação sobre a alocação de recursos e meios necessários para o alcance dos objetivos

    >>Desempenho
    >>Constante monitoramento dos resultados e comparação com os objetivos formulados:
    >>Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta e interativa

     

    GABARITO: B


ID
2189140
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A Gestão por competências é o fator de desenvolvimento, competitividade e diferencial tanto para a organização, quanto para o indivíduo. A competência compreende vários itens, sendo que um deles está relacionado ao “querer ser e querer agir”. Esse item que integra o conceito de competência é representado

Alternativas
Comentários
  • Quando aborda o tema Gestão por competências lembramos logo do CHA (Conhecimento, habilidades e atitudes), então por eliminação a letra "a" estaria descartada.

    Como no enunciado é dito que está relacionado ao querer ser e querer agir , então a alternativa correta é a letra D, pois as atitudes referem-se ao querer fazer.Está relacionada ao comportamento do indivíduo diante das situações.

    GABARITO LETRA D

  • Conhecimento---> SABER

    Habilidade---> SABER FAZER

    Atitude---> FAZER (querer fazer)

  • GABARITO: D

     

    Conhecimentos = É o SABER. Diz respeito à pessoa dominar um determinado Know-how (Procedimento/Método) a respeito de algo que tenha valor para empresa e para ela mesma.

     

    Habilidades = É o SABER FAZER. Diz respeito à pessoa conseguir fazer algum uso real do conhecimento que têm, produzindo algo efetivamente.

     

    Atitudes = É o QUERER FAZER. Diz respeito ao indivíduo não esperar as coisas acontecerem ou alguém ter que dar ordens, e fazer o que percebe que deve ser feito por conta própria.

     

     

    Fonte: http://www.dicasprofissionais.com.br/o-cha-da-competencia/ -> Q678697

     

     

    BONS ESTUDOS.


ID
2189143
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Encontram-se no dia-a-dia das organizações públicas, exemplos de valores éticos que são considerados indispensáveis à vida dos seus servidores. O respeito é um valor ético que pressupõe

Alternativas
Comentários
  • Respeito = alteridade = respeitar o diferente = reconhecer o outro como diferente, na ética.

    Sempre tendemos a desprezar o diferente, a ética ensina que devemos respeitar o que é diferete. 

     

  • Questão de Português essa aí.

  • Tratar os iguais de maneira igual e os desiguais de maneira desigual na medida das suas desigualdades. Isso é respeitar o próximo.

  • letra B

     

  • Obs:

    Dia a dia, sem hífen, é a forma correta de escrita da locução. A locução dia-a-dia, com hífen, passou a estar errada desde a entrada em vigor do atual Acordo. 

  • Marquei D, porque é bem ampla e, consequetemente, engloba a B.

  • Gabarito B.

  • Essas bancas pesquenas suicídam o português, pqp!


ID
2189146
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Os princípios constitucionais são a base de sustentação do Modelo de Excelência na Gestão Pública. Dentre esses princípios, tem-se a eficiência, cujo significado é

Alternativas
Comentários
  • Resposta A Sem delongas, é a explicação pura e simples do conceito de eficiência. Vale sempre lembrar que ser eficiente é produzir o máximo gastando sempre o mínimo necessário.
  • Eficiência é a palavra usada para indicar que a organização utiliza seus recursos produtivamente ou
    de maneira econômica.

  • Gab: A!

  • a) Eficiência

     

    b) Eficácia

     

    c) Efetividade

     

    d) Eficácia

  • EFICIENCIA === usar os recursos com consciencia 

  • Eficiência: conceito que relaciona os meios e os métodos. Mede a proporção dos recursos utilizados para alcançar os objetivos. Pode se referir ainda à capacidade de seguir rotinas e manuais (fazer as coisas da maneira certa).

    Eficácia: significa a capacidade de atingir objetivos e resultados pretendidos. Diferente da eficiência que se preocupa com os meios, a eficácia relaciona-se com os fins e propósitos.

    Efetividade: conceito que se relaciona a capacidade de produzir efeitos/impactos no longo prazo. Alguns autores afirmam que a efetividade é igual à soma da eficiência e da eficácia.

    Economicidade: corresponde ao ato de minimizar custos sem comprometimento da qualidade, considerando todas as alternativas disponíveis no mercado.

    Fonte: Aulas do Prof. Marcelo Soares.

    Gab. A


ID
2189149
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

. Nos últimos anos, organizações públicas começam a adotar metodologias de gestão da qualidade, com base no modelo do GESPÚBLICA. Suponha que a Prefeitura ABC decidiu adotar os fundamentos desse modelo de gestão, os quais trouxeram um novo modo de olhar a prestação do serviço ao cidadão. Inicialmente, o Prefeito reuniu toda sua equipe para realizar uma autoavaliação de suas práticas e elaborar um Plano de Melhoria da Gestão. Essa ação atende ao fundamento do GESPÚBLICA denominado

Alternativas
Comentários
  • Aprendizado Organizacional é um dos fundamentos da GESPÚBLICA:

     

    Aprendizado Organizacional: Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

  • Fundamentos de excelência gerencial:

    Pensamento sistêmico;

    Aprendizado organizacional;

    Cultura da Inovação;

    Liderança e constância de propósitos;

    Orientação por processos e informações;

    Visão de Futuro;

    Geração de Valor;

    Comprometimento com as pessoas;

    Foco no cidadão e na sociedade;

    Desenvolvimento de parcerias;

    Responsabilidade social;

    Controle Social; e

    Gestão participativa.

  • Encontra-se a seguinte informação no site do Gespública:
    "Com a revogação do Programa GESPÚBLICA, a partir da publicação do Decreto 9.094/17, este Portal, enquanto estiver no ar, não será mais atualizado. Servirá, portanto, para consultas ao material pertinente ao Programa, incluindo a biblioteca de documentos, listas de organizações adesas e outros.
    Veja comunicado do Ministério do Planejamento: http://www.planejamento.gov.br/noticias/decreto-simplifica-servicos-publicos-para-atendimento-ao-cidadao"
    Data de Publicação: 
    sexta-feira, 22. Setembro 2017 - 10:24

     

    Questão desatualizada.

  • Gab: letra B

    Aprendizado organizacional: Busca contínua e alcance de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

    Fonte: Aulas Prof Rodrigo Janiques do QC.

     

  • E o pensamento sistemico?

  • Josy, o pensamento sistêmico é entendido como as relações de interdependência entre os diversos componentes da organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco principal na sociedade.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre GESPÚBLICA.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A GesPública foi instituída pelo Decreto n.º 5.378/2008 com a missão de promovera excelência em gestão pública. Possuindo como principal finalidade a contribuição da melhoria da qualidade dos serviços públicos ofertados aos cidadãos e para gerar o crescimento da competitividade do país.

    Entre os objetivos da GesPública estão: eliminar o déficit institucional, melhorar a governança, aumentar a eficiência, assegurar a eficácia e a efetividade da ação governamental e promover uma gestão democrática.

    Já os fundamentos da GesPública estão atrelados ao modelo de excelência em gestão pública que abarca:

    - Pensamento sistêmico;
    - Aprendizado organizacional;
    - Cultura da inovação;
    - Liderança e constância de propósitos;
    - Orientação por processos e informações;
    - Visão de futuro;
    - Geração de valor;
    - Comprometimento com as pessoas;
    - Foco no cidadão e na sociedade;
    - Desenvolvimento de parcerias;
    - Responsabilidade social;
    - Controle social;
    - Gestão participativa.

    Posto isso, vamos à análise das alternativas.

    A) ERRADA. A cultura de inovação é a atribuição de promover um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas ideias que possam proporcionar competitividade para a organização.

    B) CERTA. O enunciado da questão traz um caso hipotético onde foi empregado o aprendizado organizacional, pois houve o compartilhamento de experiências através da organização de uma reunião. Esse fundamento busca alcançar um novo patamar de conhecimento para a organização, isso ocorre através da reflexão, avaliação e compartilhamento de experiências.

    C) ERRADA. Pensamento sistêmico é a compreensão das relações de interdependência entre os inúmeros elementos de uma organização, incluindo tanto o ambiente interno quanto externo.

    D) ERRADA. Visão de futuro compreende os aspectos que afetam a organização no curto e no longo prazo, permitindo o delineamento de uma perspectiva consistente para o futuro desejado.


    Fonte:

    BRASIL. Decreto n.º 5.378 de 23 de fevereiro de 2005.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2189152
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Uma das ações do Plano de Melhoria da Gestão da Prefeitura ABC é a implantação de uma ferramenta para análise das rotinas, de documentos e de informações, com o objetivo de eliminar aquelas atividades que não agregam valor ao serviço prestado pela organização. Essa ferramenta é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • A questão fala em eliminação de atividades que não agregam valor ao serviço prestado, logo, trata-se de simplificação dos processos. 

    GAB: D

  • Simplificação Administrativa foi elaborada para auxiliar qualquer organização pública interessada em simplificar seus processos e normas, eliminando exigências de rotinas que geram fluxos desconexos na tramitação de documentos que não agregam valor ao serviço prestado pela organização e, por consequência, pelo Estado.

    Gabarito: D)

  • "O Guia "d" Simplificação Administrativa, no âmbito do Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GesPública), foi elaborado para auxiliar qualquer organização pública interessada em simplificar e melhorar seus processos e normas, eliminando exigências de rotinas que geram fluxos desconexos na tramitação de documentos e que não agregam valor ao serviço prestado pela organização e, por consequência, pelo Estado".

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento sobre gestão de processos.

    Diante disso, vamos a uma breve explicação.

    A simplificação de processos visa a redução das decisões, das ações e das etapas necessárias para se chegar a um objetivo predeterminado. É de suma importância o encurtamento dos processos para que uma organização tenha resultados efetivos de curto e longo prazo.

    O que auxiliar, também, esse processo é a transformação digital que trouxe a agilidade e a obtenção por soluções imediatas, ágeis e flexíveis. Com a simplificação ocorrerá uma relação mais satisfatória de entradas e saídas, essa ferramenta é empregada desde as funções básicas do dia a dia como para decisões da alta cúpula organizacional.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra D, uma vez o enunciado da questão cita uma das melhorias adotas pela Prefeitura ABC que visa a implantação de uma ferramenta que resulte em melhoria das rotinas, documentos e informações.

    As melhorias que a Prefeitura busca podem ser desempenhadas pela simplificação de processos. Uma vez que essa ferramenta busca eliminar atividades que não somam valor aos serviços prestados pela organização, reduz custos, aumenta a produtividade e diminui a burocracia.


    Fonte:

    ARAUJO, Luís César. Organização, sistemas e métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2189155
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

O Modelo de Excelência na Gestão Pública (GESPÚBLICA) é organizado em oito critérios, apresentados de forma sistêmica, evidenciando o seu caráter interdependente e complementar, visando à geração de resultados para a organização. Um desses critérios é a LIDERANÇA, que tem como objetivo examinar

Alternativas
Comentários
  • Integram a base de sustentação do Modelo de Excelência em Gestão Pública os fundamentos:

    1 – Pensamento sistêmico Entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo, com foco na sociedade.

    2 - Aprendizado organizacional O aprendizado organizacional implica na busca contínua de novos patamares de conhecimento, individuais e coletivos, por meio da percepção, reflexão, avaliação e compartilhamento de informações e experiências.

    3 - Cultura da Inovação Promoção de um ambiente favorável à criatividade, experimentação e implementação de novas idéias que possam gerar um diferencial para a atuação da organização.

    4 - Liderança e constância de propósitos A liderança é o elemento promotor da gestão, responsável pela orientação, estímulo e comprometimento para o alcance e melhoria dos resultados institucionais e deve atuar de forma aberta, democrática, inspiradora e motivadora das pessoas, visando ao desenvolvimento da cultura da excelência, à promoção de relações de qualidade e à proteção do interesse público. É exercida pela alta administração, entendida como o mais alto nível gerencial e assessoria daquela organização.

    5 - Gestão baseada em processos e informações Compreensão e segmentação do conjunto das atividades e processos da organização que agreguem valor para as partes interessadas, sendo que a tomada de decisões e execução de ações devem ter como base a medição e análise do desempenho, levando-se em consideração as informações disponíveis.

    6 - Visão de Futuro A Visão de Futuro indica o rumo de uma organização e a constância de propósitos a mantém nesse rumo. Ela está diretamente relacionada à capacidade de estabelecer um estado futuro desejado que dê coerência ao processo decisório e que permita à organização antecipar-se às necessidades e expectativas dos cidadãos e da sociedade. Inclui, também, a compreensão dos fatores externos com o objetivo de gerenciar seu impacto na sociedade.

    7 - Geração de Valor Alcance de resultados consistentes, assegurando o aumento de valor tangível e intangível de forma sustentada para todas as partes interessadas.

    8 - Comprometimento das pessoas Estabelecer relações com as pessoas, criando condições de melhoria da qualidade nas relações de trabalho, para que se realizem profissional e humanamente, maximizando seu desempenho por meio do comprometimento, oportunidade para desenvolver competências e empreender, com incentivo e reconhecimento.

    9 – Foco no cidadão e na sociedade Direcionamento das ações públicas para atender as necessidades dos cidadãos e da sociedade, na condição de sujeitos de direitos e como beneficiários dos serviços públicos e destinatários da ação decorrente do poder de Estado exercido pelas organizações públicas.

     

  • CONT.

    10 - Desenvolvimento de parcerias Desenvolvimento de atividades conjuntamente com outras organizações com objetivos específicos comuns, buscando o pleno uso das suas competências complementares, para desenvolver sinergias.

    11 - Responsabilidade social Atuação voltada para assegurar às pessoas a condição de cidadania com garantia de acesso aos bens e serviços essenciais, ancorando no princípio da igualdade de direitos e da dignidade humana, de tal maneira que a sociedade possa preencher suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente e ao mesmo tempo tendo também como um dos princípios gerenciais a preservação da biodiversidade e dos ecossistemas naturais, potencializando a capacidade das gerações futuras de atender suas próprias necessidades.

    12 - Controle Social Atuação que se define pela participação das partes interessadas no planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades da Administração Pública e na execução das políticas e programas públicos.

    13 – Gestão participativa Este estilo de gestão determina uma atitude gerencial de liderança que busque o máximo de cooperação das pessoas, reconhecendo a capacidade e o potencial diferenciado de cada um e harmonizando os interesses individuais e coletivos, a fim de conseguir a sinergia das equipes de trabalho.

    Fonte: Instrumento para Avaliação da Gestão Pública Ciclo 2008/2009, Brasil (2009)

  • O GESPUBLICA é um modelo de excelência na gestão pública que possui 13 fundamentos, nos quais há 8 critérios a fim de avaliar a gestão nas organizações públicas brasileiras.

    13 fundamentos:

     Pensamento Sistêmico; Aprendizado Organizacional; Cultura da Inovação; Liderança e Constância de Propósitos; Orientação por Processos e Informações; Visão de Futuro; Geração de Valor; Comprometimento com as Pessoas; Foco no Cidadão e na Sociedade; Desenvolvimento de Parcerias; Responsabilidade Social; Controle Social; e, Gestão Participativa.

    8 critérios de avaliação:

    Liderança; Estratégias e Planos; Cidadãos; Sociedade; Informação e Conhecimento; Pessoas; Processos; e, Resultados.
     

    Gab. A - Critério Liderança: Objetiva examinar a governança pública e a governabilidade da organização, incluindo aspectos relativos à transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

     

    Obs.: As informações foram retiradas do site da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ).

     

  • O MEGP organiza a gestão com alto desempenho institucional e excelência gerencial e subsidia a promoção da melhoria da Gestão do órgão/entidade pública através de 8 dimensões:

    1- Governança (Liderança)

    2- Estratégias e Planos

    3- Público-Alvo / Cidadão-Usuário

    4- Interesse Público e cidadania

    5- Informação e conhecimento

    6- Pessoas

    7- Processos

    8- Resultados

     

    Governaça (Liderança até 2014)

    Governança pode ser entendida como o exercício de autoridade, controle, gerenciamento e poder de governo. É a maneira pela qual o poder é exercido no gerenciamento dos recursos econômicos, políticos e sociais para o desenvolvimento do país. Está, portanto, relacionada à capacidade de implementação das políticas públicas, em seus aspectos políticos, técnicos, financeiros e gerenciais.

    A Governança está relacionada com a capacidade e as condições internas ao governo, para exercício de suas competências e alcance de seus objetivos.

    A dimensão governança amplia o conceito de liderança, utilizado nos modelos anteriores. 

    Fonte: http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/modelodeexcelenciaemgestaopublica2014.pdf

  • deixei de marcar a letra "a" por achar que responsabilidade corporativa se encaixa melhor no critério gestão participativa

    VIDA QUE SEGUE. NÃO DESISTAM

  • acho errado falar de Gespublica como se liderança, apenas liderança, tivesse atrelado ao gespublica.

  • Para resolução da questão em análise, faz-se necessário o conhecimento do Modelo de Excelência da Gestão Pública (MEGP), sendo mais especificamente cobrado os critérios do modelo.

    Diante disso, vamos a uma breve contextualização.

    O Decreto n.º 5.378/2005, instituiu o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização - GESPÚBLICA, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País.

    Neste contexto, o GesPública tem como principal referência o modelo de excelência em gestão pública (MEGP) e os fundamentos contemporâneos de boa gestão. O Modelo de Excelência em Gestão Pública – MEGP está alicerçado em fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea que são:

    - Pensamento sistêmico;
    - Aprendizado organizacional;
    - Cultura da Inovação;
    - Liderança e constância de propósitos;
    - Orientação por processos e informações;
    - Visão de Futuro;
    - Geração de valor;
    - Comprometimento com as pessoas;
    - Foco no cidadão e na sociedade;
    - Desenvolvimento de parcerias;
    - Responsabilidade social;
    - Controle social; e
    - Gestão participativa.

    Neste contexto, o Modelo de Excelência em Gestão Pública - MEGP é composto por 8 critérios, os quais compõem um sistema de gestão para as organizações do setor público brasileiro.

    Os critérios que compõem o modelo são os seguintes:

    1. Liderança; 
    2. Estratégias e Planos;
    3. Cidadãos;
    4. Sociedade; 
    5. Informação e Conhecimento; 
    6. Pessoas; 
    7. Processos; e
    8. Resultados.


    Fonte: Site Instituto Federal de São Paulo.

    Por fim, cabe destacar que o primeiro critério, Liderança, pode ser resumido em Governança pública e governabilidade, Exercício de liderança e promoção da cultura da Excelência, análise de desempenho da organização.

    Ante o exposto, a alternativa correta é a letra A, uma vez que traz a definição de liderança, conforme o Instrumento de Avaliação da Gestão Pública: “Examina a governança pública e a governabilidade da organização, incluindo aspectos relativos à transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Também examina como é exercida a liderança, incluindo temas como mudança cultural e implementação do sistema de gestão da organização.".


    Fontes:

    PALUDO, Augustinho. Administração geral e pública para AFRF e AFT. 2ª ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

    Site Instituto Federal de São Paulo.

    Decreto n.º 5.378/2005.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
2189164
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Secretaria de Estado da Infra-Estrutura/SIN publicará um edital de tomada de preços, cujo objeto será a escolha de proposta mais vantajosa para a contratação de empresa especializada para execução dos serviços de recuperação das instalações físicas de uma escola da rede pública estadual. A comissão de licitação recebeu a minuta do edital, no qual constam as seguintes condições ou exigências para a participação:

I Empresas cadastradas na SIN, ou que atendam a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia útil anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
II Os critérios de tratamento diferenciado e simplificado para as grandes empresas serão aplicados no presente instrumento convocatório, conforme Lei Complementar Nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
III A empresa licitante deverá apresentar comprovação de capital social integralizado mínimo, na data de apresentação dos envelopes de habilitação e proposta de preços, conforme legislação em vigor.
IV Serão admitidas na licitação as empresas, devidamente registradas no CREA, desde que as mesmas satisfaçam as condições estabelecidas neste edital e cujas sedes estejam localizadas no município onde se situa a SIN.

Considerando a legalidade do processo licitatório, estão adequadas à legislação as seguintes condições ou exigências:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: letra C

     

    I. CORRETA: Lei 8.666/1993  Art. 22. [...] § 2° Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    II. ERRADA: Lei 123/2006  Art. 1° Esta Lei Complementar estabelece normas gerais relativas ao tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, especialmente no que se refere: [...]”

    III. CORRETA: Lei 8.666/1993  Art. 31. A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a: [...] § 2° A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas no § 1° do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado.”

    IV. ERRADA: Lei 8.666/1993  Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado. [...] Parágrafo único. O disposto neste artigo não impedirá a habilitação de interessados residentes ou sediados em outros locais.”

  • PASSIVEL DE ANULAÇÃO. Nao existe alternativa correta.

    o unico item correto seria o item ''I'' pois o item ''III'' esta errado, de acordo com o TCU nao pode exigir capital integralizado. 

    podem exigir:

    1- indice contabeis minimos

    2- capital social minimo

    3- patrimonio lliquido minino

    4- garantia de proposta ate 1%

  • Art. 31.  A documentação relativa à qualificação econômico-financeira limitar-se-á a:

     

    § 2o  A Administração, nas compras para entrega futura e na execução de obras e serviços, poderá estabelecer, no instrumento convocatório da licitação, a exigência de capital mínimo ou de patrimônio líquido mínimo, ou ainda as garantias previstas no § 1o do art. 56 desta Lei, como dado objetivo de comprovação da qualificação econômico-financeira dos licitantes e para efeito de garantia ao adimplemento do contrato a ser ulteriormente celebrado.

     

    § 3o  O capital mínimo ou o valor do patrimônio líquido a que se refere o parágrafo anterior não poderá exceder a 10% (dez por cento) do valor estimado da contratação, devendo a comprovação ser feita relativamente à data da apresentação da proposta, na forma da lei, admitida a atualização para esta data através de índices oficiais.

  • c) I e III. 

  • Outro erro da opção III é que na Tomada de Preços não há a fase da habilitação, ou seja, não existe essa entrega de envelopes de documentos para habilitção. O que há é um cadastramento, que pode ser feito até três dias antes do recebimento das propostas. Na tomada de preços, esse cadastramento é externo ao processo licitatório. Ou seja, a única correta é a I.

  • A opção I está errada, pois o § 2o, art. 22 da Lei 8.666 menciona "até o terceiro dia anterior" e não "até o terceiro dia útil anterior". Além disso, o art. 110 dessa mesma lei também é claro: "Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Lei, excluir-se-á o dia do início e incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for explicitamente disposto em contrário". 

  • Acertei a questão mesmo concordando com os colegas.

  • Terceiro dia ÚTIL?

    Absurdo!


ID
2189167
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No Plano Plurianual de um Estado do sudeste do Brasil, há um objetivo estratégico relacionado à sociedade saudável, com maior qualidade de vida e longevidade, o qual será perseguido por meio de vários programas. Um desses programas se refere ao combate à propagação de doenças sexualmente transmissíveis, para o qual foram estabelecidos alguns indicadores. Considerando a correta aplicação da taxonomia dos indicadores quanto à gestão do fluxo de implementação de programas, que os classifica em categorias denominadas insumo, processo, produto, resultado e impacto, apresentam-se os seguintes indicadores, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • A questão pede para os classificar em categorias denominadas insumo, processo, produto, resultado e impacto, apresentam-se os seguintes indicadores, respectivamente:

    Insumo (o que é necessário para cumprir o panejado?): Médicos por mil habitantes;

    Processo: Recursos financeiros liberados; (Esse não entendi direito mas por eliminação deu certo)

    Produto (o que foi realizado?): Campanha realizadas;

    Resultado: (o que o processo gerou): Taxa de morbidade (reduzida) por DST;

    Indicadores (como sei que o projeto deu resultado): Expectativa de vida da população.

    Gabarito: C)

  • O objetivo estratégico é um Sociedade saudável, com maior qualidade de vida e longevidade. Para se atingir o objetivo estratégico, serão realizados alguns programas, entre os quais: Programa de combate à propagação de doenças sexualmente transmissíveis. Alguns indicadores foram estabelecidos: Insumo (o que será usado), processo (o que sustenta a possibilidade de realização do produto), produto (o que será gerado para que o resultado seja atingido), resultado (o que será alcançado) e impacto (a efetividade que isso trará).

     

    O impacto causado se dá com a efetividade das ações, ou seja, uma mudança na realidade de acordo com o objetivo que se pretendia alcançar. O objetivo pretendido é uma sociedade saudável, com maior qualidade de vida e longevidade. Logo, o impacto que traduz isso é "expectativa de vida da população", presente nas alternativas A e C.

     

    Os insumos utilizados para se alcançar os objetivos serão os médicos, por meio das campanhas realizadas (produto da ação). O processo para concretizar o produto será dado por meio dos recursos financeiros liberados.

     

    Gabarito: C.

  • http://www.gespublica.gov.br/sites/default/files/documentos/indicadores_orientacoes_basicas_aplicadas_a_gestao_publica.pdf


ID
2189173
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Durante as oficinas de implantação do programa de Gestão por Competências de um determinado Tribunal Regional Eleitoral, um servidor indicou como uma competência funcional para a função de engenheiro civil a agilidade na confecção de projetos. Caso a presidência desse tribunal decida exigir uma certificação específica do Project Management Institute – PMI para a contratação de um profissional de nível superior em engenharia com essa competência (aplicação de métodos ágeis), além do registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia - CREA, a certificação correspondente a essa competência seria a

Alternativas
Comentários
  • Se você usa práticas ágeis em seus projetos, ou a sua organização está adotando abordagens ágeis para gerenciamento de projetos, a certificação PMI-ACP® pode ser ótimo para você. A PMI-ACP reconhece o conhecimento de princípios ágeis, práticas e ferramentas e técnicas através de metodologias ágeis.

     

    https://brasil.pmi.org/brazil/CertificationsAndCredentials/PMI-ACP.aspx

  • Sacanagem uma questão dessa, mas caso caia novamente, lembrar que as certificações estão em inglês. P geralmente é professional, Pg é programa, Pf é Perfomance, S é schedule. Talvez lembrar disso ajude! Não chute, pense muito antes.

  • PMI-ACP -

    Profissional

    certificado em métodos

    ágeis


ID
2189176
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Na elaboração de um projeto de assistência social para uma cidade do Seridó Potiguar, foram realizadas sondagens preliminares do grupo social a ser beneficiado, das possíveis dificuldades enfrentadas pelos quilombolas, dos possíveis parceiros com os quais a prefeitura poderia contar, além de conversas com especialistas e lideranças políticas da região. Essas atividades desenvolvidas pelos técnicos e gestores do projeto ocorreram na etapa do ciclo de vida denominado

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Processos de INICIAÇÃO 

     

    Integração - Desenvolver o termo de abertura do projeto. 

    Comunicações - Identificar as partes interessadas (Stakeholders) 

     

    Sondagens preliminares do grupo social a ser beneficiado, das possíveis dificuldades enfrentadas pelos quilombolas, dos possíveis parceiros com os quais a prefeitura poderia contar, além de conversas com especialistas e lideranças políticas da região.

  • Sondagens preliminares do grupo social a ser beneficiado, das possíveis dificuldades enfrentadas pelos quilombolas, dos possíveis parceiros com os quais a prefeitura poderia contar, além de conversas com especialistas e lideranças políticas da região.....isso tudo é antes de se iniciar o planejamento.

    Sondagem = pré- planejamento

  • As fases genéricas do ciclo de vida, até onde vi, são:

    1- Início;

    2- Organização e Preparação;

    3- Execução;

    4- Término.

    Se olhar bem, a única fase propriamente dita na questão é a INICIAÇÃO; as outras não seriam "fases".

  • Na elaboração de um projeto de assistência social para uma cidade do Seridó Potiguar, foram realizadas sondagens preliminares do grupo social a ser beneficiado, das possíveis dificuldades enfrentadas pelos quilombolas, dos possíveis parceiros com os quais a prefeitura poderia contar, além de conversas com especialistas e lideranças políticas da região. Essas atividades desenvolvidas pelos técnicos e gestores do projeto ocorreram na etapa do ciclo de vida denominado. INICIAÇÃO.

  • No grupo de processos Iniciação existem apenas dois processos:

    -Termo de Abertura do Projetos - TAP (definição dos requisitos básicos) ==> Área: Gerenciamento da Integração do projeto.

    -Identificar as partes interessadas ==> Área: Gerenciamento das partes interessadas.

    Na questão, é feito a identificação das partes interessadas.


ID
2189179
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

No projeto de recuperação de um viaduto, a Prefeitura Municipal considerou o limite máximo de gastos estabelecido pelo edital de licitação, bem como o percentual de acréscimo que poderia ser efetuado em prováveis adequações orçamentárias do respectivo proj eto. Caso se adotasse o modelo Project Model Canvas – PMC para planejar esse projeto, esses aspectos estariam corretamente contidos no componente

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

     

    "As premissas, são SUPOSIÇÕES, ARBITRARIAMENTE DADAS COMO CERTAS, ORIUNDAS, PRINCIPALMENTE, DO AMBIENTE EXTERNO e/ou DOS STAKEHOLDERS EXTERNOS".

    Jose Finocchio.

     

    Segundo o PMBOK, guia de conhecimento em Gerenciamento de Projetos, disponibilizado pelo PMO, “premissas são fatores associados ao escopo do projeto que, para fins de planejamento, são assumidos como verdadeiros, reais ou certos, sem a necessidade de prova ou demonstração”. Ou seja, são hipóteses ou pressupostos.

  • a-

    no project model canvas, premisas == escopo

  • Project Model Canvas possui os seguintes componentes:

    -Justificativas; Objetivo; Benefícios;

    -Produto; Requisitos;Restrições;

    -Partes interessadas (stakeholders externos); Equipe.

    -Premissas; Entregas;

    -Custos; Tempo; Riscos.


ID
2189185
Banca
COMPERVE
Órgão
Prefeitura de Ceará-Mirim - RN
Ano
2016
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Ao se deparar com um problema no processo de atendimento ao público, um auxiliar do prefeito decidiu aplicar alguma metodologia ou técnica que pudesse simplificá-lo. Dentre as várias alternativas apresentadas pelos assessores da pasta para a organização da fila de atendimento ao público, é tecnicamente recomendado optar pela combinação das seguintes abordagens de simplificação de processos: 

Alternativas
Comentários
  • Afinal, o que é Lean Startup?

    A palavra lean pode ser traduzida como “enxuta”, então, Lean startup significa, numa tradução livre, startup enxuta. Esse conceito, no universo da administração, envolve um trabalho de identificação e eliminação de desperdícios nos processos e está muito atrelado ao ambiente de startups de tecnologia.

    A metodologia Lean Startup apresenta ao empreendedor alguns novos conceitos, como o MVP, a ideia de pivot e métodos mais ágeis de interação com clientes.

    Como usar a medotologia Lean Startup?

    Essa metodologia pode ajudar muito o empreendedor a desenvolver e lançar novos produtos no mercado. De acordo com Steve Blank, professor associado da Stanford University, neste artigo, o método Lean Startup está apoiado em três importantes pilares:

    Em primeiro lugar, o empreendedor deve estar ciente de que antes de lançar seu produto – mesmo que tenha feito muita pesquisa – não tem nada além de hipóteses que precisa comprovar. Então, em vez de consolidar um longo relatório – o Plano de Negócios – a metodologia propõe que o empreendedor use uma ferramenta chamada Canvas para montar o seu modelo de negócio. Basicamente, o Canvas é um diagrama que mostra como a empresa cria valor para si e para os clientes. neste link do movimento Empreenda você baixa um exemplo de Canvas.

    Em segundo lugar, o empreendedor deve testar as suas hipóteses com a abordagem chamada de “desenvolvimento com clientes”, ou customer development. Isso significa que a empresa conversará com potenciais usuários, compradores e parceiros para pegar sua opinião sobre todo e qualquer elemento do modelo de negócios, incluindo características do produto, preços, canais de distribuição e estratégias econômicas de aquisição de clientes. Para fazer isso, o empreendedor deve montra um MVP (passaremos por isso mais adiante).

    Por fim, a startup enxuta adota o chamado “desenvolvimento ágil”, que anda de mãos dadas com o desenvolvimento com o cliente. No desenvolvimento ágil, não há perda de tempo ou de recursos, pois o produto é desenvolvido de forma iterativa e incremental.

    Leia mais em Endeavor @ https://endeavor.org.br/lean-startup/

  • Lean Startup: Evitar o desperdício é um dos conceitos da metodologia Lean Startup criada pelo americado Eric RiesUma metodologia para criar negócios de forma enxuta, eliminando desperdícios e etapas desnecessárias. “É um processo em que se aprende ao fazer, não planejando antes”. Segundo Ries, para ajudar startups a falharem menos. Ou pelo menos não fracassarem por erros que poderiam ser evitados — como gastar todas suas fichas no protótipo perfeito. Afinal, maioria das startups nasce com pouco dinheiro e precisa crescer rápido. Seria inviável para esse tipo de empresa fazer pesquisas de mercado detalhadas, um baita planejamento e investir pesado em desenvolvimento. O início tem que ser barato e rápido. Assim, Ries criou conceitos como o de Minimum Viable Product (MVP): fazer uma versão simples do que se vai lançar (um software ou app, por exemplo) com o mínimo de recursos para que funcione e pronto: colocar logo no mercado. “Os usuários vão testando, e, a partir das críticas deles, a empresa lança novas versões. Esse ciclo pode ser muito rápido, com novos releases toda semana, todo dia. O importante é crescer de acordo com o que o mercado pede”, afirma o professor Wilson Nobre. Também faz parte dessa jornada de vez em quando ter que “pivotar” — ou mudar o modelo de negócios. E, se necessário, falhar: quanto mais rápido, gastando menos energia, tempo e dinheiro, melhor.

    Ordem espontânea: diz respeito ao surgimento espontâneo de ordem no caos aparente; o surgimento de vários tipos de ordem sociais a partir de uma combinação de indivíduos auto-interessados que não estão intencionalmente tentando criar ordem. A evolução da vida na Terra, a linguagem humana, e uma economia de livre-mercado têm sido propostos como exemplos de sistemas que evoluíram através de uma ordem espontânea. Naturalistas muitas vezes apontam para a precisão inerente aos ecossistemas não cultivados e ao próprio universo como exemplos últimos deste fenômeno. Ordem espontânea também é usada como sinônimo de qualquer comportamento emergente, do qual a ordem espontânea auto-interessada é apenas um exemplo.

  • Business Model Generation: ou "Quadro de modelo de negócios" é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos do modelo de negócios. O Business Model Canvas é um mapa dos principais itens que constituem uma empresa, pode ser também uma receita de estratégia, que deve estar sempre sendo revisado cada quadrante ao longo do tempo para saber se cada um está sendo bem atendido ou se é necessário fazer alteração em algum deles para se conseguir um melhor resultado. O mapa é um resumo dos pontos chave de um plano de negócio, mas não deixa de excluir um plano de negócio em si, é uma ferramenta menos formal que pode ser utilizada com mais frequência no dia a dia. 

    Infraestrutura ou respostas "Como?"

    Atividades-chave: As atividades mais importantes para executar a proposição de valor da empresa. Exemplo: a Bic teve que criar uma eficiente supply chain para reduzir os custos.

    Recursos-chave: Os recursos que são necessários para criar valor para o cliente. São considerados ativos da empresa e são necessários para manter e dar suporte ao negócio. Esses recursos podem ser humanos, financeiros, físicos ou intelectuais.

    Rede de parceiros: As alianças de negócios que complementam os outros aspectos do modelo de negócio.

    Oferta ou respostas "O que?"

    Proposição de Valor: Os produtos e serviços oferecidos pelo negócio. Citando Osterwalder (2004[3]), uma proposição de valor "é uma visão geral ... dos produtos e serviços que, juntos, representam valor para um segmento de clientes específico. Descreve a forma como a empresa se ​​diferencia dos seus concorrentes e é a razão pela qual os clientes compram de uma certa empresa e não de outra."

    Clientes ou respostas "Para quem?"

    Segmentos de clientes: o público-alvo para os produtos e serviços de uma empresa.

    Canais: O meio pelo qual uma empresa fornece produtos e serviços aos clientes. Isso inclui a estratégia de marketing e de distribuição de uma empresa.

    Relacionamento com o Cliente: A empresa estabelece ligações entre si e os seus diferentes segmentos de clientes. O processo de gestão de relacionamento com o cliente é chamado de customer relationship management (CRM).

    Finanças ou respostas "Quanto?"

    Estrutura de custos: As consequências monetárias dos meios utilizados no modelo de negócios.

    Fluxos de receita: A forma como a empresa ganha dinheiro através de uma variedade de fluxos de receitas. Rendimentos de uma empresa.

  • Project Model Canvas - PMC: O PM Canvas é uma metodologia de planejamento colaborativo de projetos que propicia forte engajamento dos stakeholders desde a concepção, sem o preenchimento de inúmeros documentos e sem burocracia. Ela é ideal para ambientes que querem aprimorar sua capacidade de planejamento, mas que se caracterizam por inovação, alta dinâmica dos negócios, muitos projetos em paralelo e nos quais soluções rígidas e engessadas não se aplicam. O Project Model Canvas concentra-se no essencial, a alma do projeto, e permite que os stakeholders participem da concepção do plano. 

     

    Teoria do Um: é a teoria de partida minimalista que adota princípios de Lean para entregar o produto ou serviço desejado para o cliente. Inicia com o questionamento: por que não se pode entregar o produto ou serviço em apenas uma atividade, com apenas uma pessoa (ou até sem intervenção humana), em apenas um lugar, em um mesmo tempo? Se não for possível, mais um recurso é adicionado e o fluxo de valor é refeito.O objetivo é sempre usar o mínimo de recurso possível na definição de um processo. Fonte: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio – ABPMP BPM CBOK V3.0.

  • BMG e Canvas são ferramentas utilizadas na modelagem de negócios e inovação. Na questão, a pessoa quer apenas organizar uma fila e simplificar processos. Portanto, dentre as ferramentas indicadas, BMG e Canvas não seria adequadas. Busca-se enxugar, minimizar. Logo, a Teoria do Um e a Lean seriam as mais adequadas. (Pensei assim e acertei a questão. Qualquer erro, avise-me).