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Prova FCC - 2015 - TCM-GO - Auditor de Controle Externo - Informática


ID
1421029
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

O autor da crônica se reporta ao emprego da crase, ao sentido da arte em geral e ao da música clássica em particular. A tese que articula esses três casos e justifica o título da crônica é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    "A possibilidade de escolha entre os vários níveis de expressão da linguagem e das artes não deve constranger, mas estimular nosso prazer. A crase não existe para humilhar ninguém.
    Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém".

    Assim como a crase, os vários níveis de expressão não servem para humilhar. A arte, tem vários níveis de expressão, logo um leque de opções dados para estimular o prazer que o ouvinte tem a opção de escolher.


  • O próprio nome da crônica (prazer sem humilhação) ajuda na resolução da questão.

    Gabarito: B


ID
1421032
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Considere as seguintes afirmações:

I. Têm significação equivalente, no 2° parágrafo, estes dois segmentos: estimular e desenvolver nossa sensibilidade e separem e hierarquizem as pessoas.

II. O autor se refere ao som altíssimo do que toca num carro que passa para ilustrar o caso de quem, diante de tantas opções reais, fez uma escolha de gosto discutível.

III. O que importa para a definição do nosso gosto é que se abram para nós todas as opções possíveis, para que a partir delas escolhamos a que de fato mais nos apraz.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    I. incorreto: os sentidos são opostos

    II. incorreto: não há "opções reais"

    III. correto: ideia do autor claramente expressa no texto.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Você realmente acha que eles têm pessoas suficientes para isso @Pimenta? Selecione BEM as questões

  • Acho que a opção II está errada porque o autor deixa claro na seguinta passagem:

    "[...]Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo."

    Mostra que o autor não decute o gosto se já teve oportunidade de conhecer outras músicas.


ID
1421035
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    a) classico é sinonimo de erudito e  que lhe digam algo =  que lhe transmitam alguma coisa

  • Este tipo de questão é pra ferrar. os sinônimos são palavras muito fora do vocabulário. 

      

  • Em relação à alternativa "A", a palavra aviltamento pode significar "estado ou condição que revela alto grau de baixeza; abjeção, vileza" ou, ainda, "rebaixamento moral; humilhação, vexame". Por sua vez, tortura é a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição. Além disso, não há correspondência entre as palavras depreciação e rejeição.

  • Insone significa aquele que tem insônia, que não dorme.

  • A) "aviltamento"= degradação, envelhecimento / "rejeição" = repulsa

    B) "insone" -> relativo a insônia

    C) "pérfidos" -> infiel, traidor (não possui relação com infernal)

    D) círculo vicioso não tem nenhuma relação com esferapecaminoso

    E) gabarito

  • Quer aprender discurso direto e indireto ? Só acompanhar a questões da FCC ... Das 2 uma - ou vai entender e nunca esquecer ou será tomado por fúria animal e jamais compreender o que #$@#%$% de banca quer !!! KKKK


ID
1421038
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

A diversidade de épocas e de linguagens em que as artes se manifestam

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar 
    conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que 
    tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. 

  • Poderíamos ir a fundo debatendo  essas "opções reais". Mesmo que circunde uma situação de limitação de alcance via influências externas ou cultura de determinado âmbito. Acredito que mesmo sendo dificultado o acesso, não deixa de ser uma "opção real"  Se existe condições de ter acesso, não deixa de ser uma opção querer ir atras ou não. Mas claro, é bem mais complexo que isso.

  • Gostei do texto.

     


ID
1421041
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    a) A afirmação sobre a crase do poeta Ferreira Gullar exprime a convicção que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se.
    O erro da assertiva se vê na ausência da preposição "de" em: "exprime a convicção de que seu uso... : a palavra convicção pede a  preposição. 
    b) A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande público.Correta.
     c) O autor do texto não crê que se devam dar às artes alguma hierarquia que implicará em que as pessoas se separem de modo inconsequente.
    Erro alcança o uso inadequado do plural no verbo "dever", assim: a partícula "se" é índide de indeterminação do sujeito, nessa feita, o uso adequado seria o singular "se deve dar".
    d) O círculo vicioso do mercado constitui um fenômeno do qual é difícil de se expurgar, mesmo por que seu critério é tão somente o lucro.Novamente, erro no acréscimo de preposição "do qual", sendo que é difícil de se expugar um fenômeno. Se expurga algo, não se expurga de algo.
    e) Pondo-se de lado a lado mestres da música clássica e popular, constata-se de que ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.
    O erro da assertiva se vê no uso inadequado da preposição "de" em: Constata-se que (as músicas têm). Assim, quem constata, constata algo não "de algo".

  • Para complementar o comentário do amigo, no item D, o erro se dá também quanto ao uso incorreto do "por que".

    A expressão "mesmo porque" deve ser grafada com "porque" já que equivale a "pois". 

    Bons estudos!
  • Também complementando, na letra E, acredito que o correto seria PONDO-SE LADO A LADO e não "Pondo-se DE lado a lado".

  • Eu considerei a B incorreta por falta de paralelismo "A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e (de) mecanizar o gosto do grande público". Alguém saberia me explicar?


    Lembrando que o gabrito considerado correto é a B mesmo.

  • Karine, acho que nesse caso ele usa o de para ambos, aproveitando-se da oração coordenada por adição.

  • Na letra B vale lembrar que IMPLICAR no sentido de acarretar é verbo transitivo direto e não pede preposição.

    "O autor do texto não crê que se devam dar às artes alguma hierarquia que implicará em que as pessoas se separem de modo inconsequente."

    A forma correta é implicará que as pessoas.....

     

  • a) ERRADO. A afirmação sobre a crase do poeta Ferreira Gullar exprime a convicção de que seu uso deve ser facultado sem que se venha a humilhar-se.

     

    b) CERTO. A dificuldade de acesso à diversidade cultural dá ao mercado a possibilidade de determinar e mecanizar o gosto do grande público.

     

    c) ERRADO. O autor do texto não crê que se deva dar às artes alguma hierarquia que implicará que as pessoas se separem de modo inconsequente.

     

    d) ERRADO. O círculo vicioso do mercado constitui um fenômeno do qual é difícil de se expurgar, porque seu critério é tão somente o lucro.

     

    e) ERRADO. Pondo-se lado a lado mestres da música clássica e popular, constata-se que ambas têm o mesmo valor que lhes atribui nosso melhor gosto.

  • Gabarito: Letra B.

     

    Quanto ao verbo implicar, ensina a professora Isabel Vega:

     

    a) Se tiver sentido de acarretar, trazer consequência, será transitivo DIRETO. Ex: Toda ação implica uma reação.

    b) Se tiver sentido de cismar, encrencar, será transitivo INDIRETO. Ex: João vivia implicando com sua irmã.

    c) Se tiver sentido de envolver-se, intrometer-se, também será transitivo INDIRETO. Ex: Quando ainda eram jovem, implicou-se em situações embaraçosas. 

  • Pessoal é impressão minha ou nas provas de auditor o português vem mais fácil?

  • Muito bem elaborada a questão. Um erro muito sutil que poderia passar despercebido é o "por que" da letra D. Nesse tipo de questão o ideal é manter a calma e reler bem a questao, pois o erro além de estar na coerência também pode estar na ortografia!

ID
1421047
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a frase Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros

    A voz ativa tem como características o sujeitoverbo e complemento.

    >Sujeito : Eles;    

    >Verbo: alardeavam;

    >Complemento: o insuportável som instalado nos carros (Objeto Direto).

    Para converter na voz passiva,neste caso, oObjeto Direto será o sujeito da passiva. sujeito da voz ativa  pasarrá a ser agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva ser/estarConservando o mesmo tempo, obtemos:

    <<<<< O insuportável som instalado nos carros era alardeado. >>>>>           "Voz Passiva"

    Observação importante:  Quando o sujeito da voz ativa (Eles) for indeterminado, NÃO haverá complemento agente na passiva, por isso que a conversão estaria inadequada se fosse "[...] era alardeado por eles [...].

  • Gabarito A


    Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros - Voz Ativa

    pretérito imperfeito


    O insuportável som instalado nos carros era alardeado por eles - Voz Passiva

    Ser (pretérito imperfeito) + particípio



    * sujeito na voz ativa passa a ser a agente da passiva na voz passiva.

    * o verbo fica no mesmo tempo.

    * objeto direto na voz ativa passa a ser o sujeito na voz passiva.

  • VOZ ATIVA: Eles (sujeito) alardeavam(VTD) o insuportável som instalado nos carros(objeto direto)

    O objeto direto vira sujeito e o sujeito vira AGENTE DA PASSIVA (ambos mudam de posição), no verbo será acrescido um auxiliar (apenas 1) que ficará no mesmo tempo em que o verbo principal (alardear) estava na voz ATIVA (pretérito imperfeito) e o verbo da voz ativa (ALARDEADO) ficará no PARTICÍPIO.

    O insuportável som ... ERA ALARDEADO POR eles

  • Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros, obtém-se a forma verbal

    1. O VERBO IRÁ CONCORDAR COM = O INUPORTAVEL SOM INSTALADO

    2. DEVERÁ ESTAR NO PRETERITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

    a)era alardeado.

  • Complementando...

     

     

    VOZ ATIVA  →  Eles alardeavam o insuportável som instalado nos carros

                              Suj.      Verbo                                O.D.

                                                    

     

    VOZ PASSIVA  →  O insuportável som instalado nos carros              era alardeado                      por eles

                                               Suj. Paciente                                     Loc. verbal                       Ag. da passiva

                                                                                                 (Verbo ser + particípio)                                              

  • TEmpos verbais do ser:

    Presente: sou

    pretérito perfeito : fui

    pretérito imperfeito: era

    preterito mais que perfeito: Fora

    ALARDEAVA =pretérito imperfeito


ID
1421050
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Prazer sem humilhação

    O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém". Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

    Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém", entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

    Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende"?

    Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão" se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

                                                                                                           (João Cláudio Figueira, inédito)

Em qualquer época, ...... que se ...... ao grande público o melhor que os artistas ...... .

Haverá plena correlação entre tempos e modos verbais na frase acima preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • Em qualquer época, 

    É (presente do indicativo) preciso (presente do indicativo) 


    que se OFEREÇA (presente do subjuntivo) ao grande público o melhor 


    que os artistas (eles) PRODUZAM (presente do subjuntivo).

  • Gente, se fossemos acompanhar o gabarito da FCC, o correto nao seria: 

    É preciso (presente do indicativo) que se OFEREÇA (presente do subjuntivo) ao grande público o melhor que os artistas (eles) PRODUZEM (presente do indicativo) ??????????

  • Questão de ouvido !!

  • a) será preciso - oferecesse - produziriam

     

     

     

    LETRA A – ERRADA – Não há correlação verbal entre verbo no futuro do presente do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo ou futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    será preciso (futuro do presente do indicativo);  oferecesse (pretérito imperfeito do subjuntivo);  produziriam (futuro do pretérito do indicativo)

     

     

     

    b) é preciso - oferecesse - produzissem

     

     

    LETRA B – ERRADA -  Não há correlação verbal entre verbo no presente do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo

     

     

    é preciso (presente do indicativo);  oferecesse (pretérito imperfeito do subjuntivo); produzissem (pretérito imperfeito do subjuntivo)

     

     

    c) seria preciso - ofereça - têm produzido

     

     

    LETRA C – ERRADA - Não há correlação verbal entre verbo no presente do indicativo e futuro do pretérito do indicativo.

     

     

    seria preciso (futuro do pretérito do indicativo); ofereça (presente do indicativo); têm produzido (presente do indicativo)

     

     

    d) é preciso - ofereça - produzam

     

     

    LETRA D – CORRETA – Os três verbos estão no presente do indicativo.

     

     

    e) era preciso - oferecia - produzem

     

     

    LETRA E – ERRADA - Não há correlação verbal entre verbo no pretérito imperfeito do indicativo e presente do indicativo.

     

     

    era preciso (pretérito imperfeito do indicativo); oferecia (futuro do pretérito do indicativo);  produzem (presente do indicativo)

  • Essa questão trata do assunto  correlação verbal. Nesse sentido, vou transcrever a tabela retirada do livro Rodrigo Bezerra ( in Nova gramática da língua portuguesa para concursos. 7 Ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015 p. 366 e 367), para facilitar a compreensão:

     

     

    TEMPO VERBAL       -             CORRELAÇÃO VERBAL         -      TEMPO VERBAL 

     

    “PRESENTE DO INDICATIVO                                      PRESENTE DO INDICATIVO

     

    PRESENTE DO INDICATIVO                                         PRESENTE DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                            PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO                               PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                          PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO

     

     

    PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO                                PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO

     

     

    FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO                                        FUTURO DO SUBJUNTIVO

     

     

    FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO                                       PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO”


ID
1421056
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


Com a frase O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes (3o parágrafo) o autor está afirmando que a socialização nas escolas se dá de modo a

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O resultado é formação de nichos com 
    a exacerbação de características mais marcantes.

  • Letra (e)


    Nicho de mercado - Em administração, e marketing, nicho é a porção específica de um mercado, geralmente uma parte pequena, com necessidades e hábitos específicos, com consumidores exigentes, normalmente. Nicho de mercado é um segmento de público, que muitas vezes suas necessidades não são bem exploradas.


  • Olá pessoal;

    Letra (E). 

    Parte do texto que explica a resposta:

    O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.


    Obrigada...Bons Estudos.


ID
1421059
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


Considere as seguintes afirmações:

I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores.

II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar.

III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    I. A hipótese levantada pela psicóloga Judith Harris é a de que os estudantes migrantes são menos sensíveis às influências dos pais que às de seus professores. Errada, são mais sensíveis às influências dos colegas.

    II. O fato de um mau aluno se deixar atrair pela amizade de outro mau aluno prova que as deficiências da vida familiar antecedem e determinam o mau aproveitamento escolar. Errada, prova a qualidade do conviveu em que ele se encontra na escola.

    III. Do ponto de vista do desempenho escolar, podem ser positivos ou negativos os traços de afinidade que levam os estudantes a se agruparem. Correto.


ID
1421062
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


É preciso CORRIGIR a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    O acréscimo do "lhe": a formação produzida pelos colegas (sujeito) lhe (erro)  é (verbo de ligação) muito mais relevante (predicativo do sujeito). O verbo não pede o objeto indireto "lhe". Ficou isolado na frase.

  • Pessoal! Vamos pedir o comentário do professor em todas as questões? Assim melhoraremos nosso conhecimento...beleza?

  • Em resposta ao colega "Pimenta Cheety", 
    acredito que todo sistema tem sua limitação, logo é importante sempre fazer um juízo de conveniência sobre a real necessidade de requisitarmos, em todas as questões, o comentário dos professores. Creio que seja salutar priorizamos, em um primeiro momento, os comentários deles em questões mais "polêmicas"...

  • Não há a convicção de que a família SEJA sua maior responsável, quando na escola a formação produzida pelos colegas  é muito mais relevante.

  • o ERRO da questão está na CONJUNÇÃO "quando", que tem valor temporal... 

  • Qual o problema do lhe?

    quando na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante.

    quando na escola a formação produzida pelos colegas é muito mais relevante para ele.

  • Qual o problema do lhe? Tem objeto indireto sim:

    quando na escola a formação produzida pelos colegas lhe é muito mais relevante.

    quando na escola a formação produzida pelos colegas é muito mais relevante para ele.


ID
1421065
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                   Pátrio poder

    Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

    Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

    As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.


                                                 (Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)


Formam-se grupos de alunos nas escolas. O que determina esses grupos não é uma orientação formal; o que constitui esses grupos, o que traça os contornos desses grupos, são as afinidades individuais.

Evitam-se as viciosas repetições do texto acima substituindo-se os elementos sublinhados, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Gab C.

    OBS: O "que" sempre atrai pronome átono para antes do verbo conjugado.
    Logo, Que determina que os determina; que constitui = que os constitui
    Que traça os controles = que lhes traça...


  • que é palavra atrativa.

  • alguém sabe o porque do pronome lhe no verbo traçar. 

  • Se o verbo exigir complemento direto, usamos "o,a,os,as,um,uns..."; Ex.: Ele comprou um carro. -->Comprou o que?-->Ele o comprou.

    Se o verbo exigir complemento indireto usamos lhe.-->Ex.: Entregou o documento ao motorista-->Entregou-lhe o documento (a ele)

    Há termos que atraem o pronome pra antes do verbo(próclise) dentre elas: negação, pronome relativo, conjunção subordinativa...Ex.:Eu que te disse a verdade. Não me meta nessa história. Embora me faça mal, ainda te amo.

    TRAÇAR

    Quem traça algo, traça algo A, PARA alguém (delinear, projetar)

    _ Traçou ao (para o) grupo uma meta de crescimento audaciosa.

    Traçou-lhes uma meta de crescimento audaciosa.

    #bancasunilingue #jesusamaatodos

  • O pronome LHE é empregado como objeto indireto e também como pronome possessivo. Neste caso é um pronome possessivo: lhes traça os contornos = traça os contornos deles).

  • “esses grupos” é objeto direto de “determina” e de “constitui”: deve ser substituído por “os”. Como

    há um pronome relativo “que”, palavra atrativa, esse pronome deve ficar antes do verbo. Dessa

    forma, somente a d poderia ser a resposta. Nessa opção também temos o uso do “lhe” com sentido

    de posse: “lhes traça os contornos”= “traça os contornos deles (desses grupos). O –lhe também veio

    antes do verbo pela presença do “que”.

    Para confirmar, a letra C traz “constitui-lhes” e “lhes” não pode ser objeto direto. Gabarito letra D

    (Retirado da apostila estratégia concursos. Alap 2019)


ID
1421080
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo as Normas de Auditoria Governamental - NAG, aplicáveis ao controle externo, a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões, e que envolve o exame de registros e documentos, a avaliação de processos e sistemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do Sistema de Controles Internos - SCI, a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, regularidade das contas, o desempenho da gestão e os resultados das políticas, programas e projetos públicos, corresponde à etapa de

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    Avaliar a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade... 
    Desempenho da gestão e os resultados das políticas é feito na fase de Execução da auditoria.

    NAG - 

    4400 – Execução

    A execução é a fase do processo de auditoria governamental na qual as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões. Essa fase envolve o exame de registros e documentos, assim como a avaliação de processos e sistemas orçamentários, financeiros, patrimoniais e operacionais, com vistas a informar sobre a confiabilidade do sistema de controles internos (SCI), a legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade dos atos, a regularidade das contas, o desempenho da gestão e os resultados das políticas, programas e projetos públicos. 


  • 3 Fases da Auditoria ==> 1) Planejamento, 2)EXECUÇÃO ("trabalho de campo"), 3) Relatório (Opinião) do Auditor.

    Bons estudos.

  • aprendemos que é na fase de execução do processo de auditoria governamental que as evidências são coletadas e examinadas, de modo a fundamentar os comentários e opiniões. Toda a parte final da questão corresponde à fase de execução de auditoria, inclusive avaliação do SCI.

    Gabarito: alternativa D


ID
1421083
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Normas de Auditoria, NAT do TCU apresentam recomendações referentes aos relatórios de auditoria. “Apresentar, entre outras, toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas, prover os usuários do relatório com uma compreensão suficientemente íntegra. As relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e íntegra, permitindo sua verificação” é a característica de

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Completude - apresentar toda a informação e argumentos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos temas e situações relatadas e registrar todos os elementos necessários à composição do relatório (ISSAI 3000


  • IV.  COMPLETUDE:  apresentar  toda  a  informação  e  todos  os  elementos  necessários  para 

    satisfazer  os  objetivos  da  auditoria,  permitir  a  correta  compreensão  dos  fatos  e  situações 

    relatadas.  Prover  os  usuários  do  relatório  com  uma  compreensão  suficientemente  completa 

    significa  oferecer  uma  perspectiva  da  extensão  e  significância  dos  achados  relatados,  tais 

    como  a  frequência  de  ocorrências  relativas  ao  número  de  casos  ou  transações  examinados. 

    Significa,  também,  descrever  evidências  e  achados  sem  omissões  de  informações 

    significativas  e  relevantes  relacionadas  aos  objetivos  da  auditoria.  Ser  completo  também 

    significa  determinar  claramente  o  que  devia  e  não  foi  feito,  descrevendo  explicitamente  as 

    limitações  dos  dados,  as  limitações  impostas  pelas  restrições  de  acesso  a  registros  e  outras 

    questões. Relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de 

    forma clara e completa, permitindo sua verificação; 


    Fonte: NAT (TCU) 2011

  • observem como essa questão sobre os requisitos de qualidade é bem intuitiva. Apresentar todas as informações e todos os elementos necessários para satisfazes o objetivo da auditoria é a característica da completude. Vamos ao conceito que vimos nas NAT:

    COMPLETUDE: apresentar toda a informação e todos os elementos necessários para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas. Prover os usuários do relatório com uma compreensão suficientemente completa e integra. Relações entre objetivos, critérios, achados e conclusões precisam ser expressas de forma clara e completa, permitindo sua verificação.

    Gabarito: alternativa A

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia /  Normas  de  Auditoria  do  TCU  -  NAT

    Segundo  as  Normas  de  Auditoria  do  TCU  -  NAT,  os  relatórios  de  auditoria  devem  conter determinados requisitos de qualidade, a saber: 

    129.  Na  redação  do  relatório  de  auditoria  os  auditores  devem  orientar-se  pelos  seguintes requisitos de qualidade:  

    I. CLAREZA: produzir textos de fácil compreensão.  

    II.  CONVICÇÃO:  expor  os  achados  e  as  conclusões  com  firmeza,  demonstrando  certeza  da informação comunicada, evitando palavras ou expressões que denotem insegurança, possam ensejar dúvidas ou imprecisões no entendimento. 

    III. CONCISÃO: ir direto ao assunto, utilizando linguagem sucinta, transmitindo o máximo de informações de forma breve, exata e precisa.  

    IV.  COMPLETUDEapresentar  toda  a  informação  e  todos  os  elementos  necessários  para satisfazer os objetivos da auditoria, permitir a correta compreensão dos fatos e situações relatadas.  

    V. EXATIDÃO: apresentar as necessárias evidências para sustentar seus achados, conclusões e propostas, procurando não deixar espaço para contra-argumentações.  

    VI. RELEVÂNCIA: expor apenas aquilo que tem importância dentro do contexto e que deve ser levado em consideração em face dos objetivos da auditoria.  

    VII. TEMPESTIVIDADE: emitir tempestivamente os relatórios de auditoria para que sejam mais úteis  aos  leitores  destinatários,  particularmente  aqueles  a  quem  cabem  tomar  as providências  necessárias.  Auditores  devem  cumprir  o  prazo  previsto  para  a  elaboração  do relatório, sem comprometer a qualidade;  

    VIII. OBJETIVIDADE: harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. A credibilidade de um relatório é reforçada quando as evidências são apresentadas de forma imparcial.  

    Ao realizar o cotejo entre o “caput” da questão e as alternativas, concluiremos que se trata do requisito de qualidade completude.

  • Vale a pena dar uma olhada na tabelinha:

    Requisito de Qualidade do Relatório

    Assunto

    Clareza: Texto de fácil compreensão. Palavras em sentido comum, exceto as técnicas.

    Convicção: Expor achados e conclusões com firmeza, evitando expressões de insegurança.

    Concisão: Ir direto ao assunto.

    Completude: Apresentar toda a informação. O que devia e não foi feito. Claro e completo, permitindo verificação.

    Exatidão: Necesárias evidências, sem contra argumentação. Razoabilidade dos fatos.

    Relevância: Expor apenas o que têm importância.

    Tempestividade: Cumprir prazos, etc.

    Objetividade: Harmonizar o relatório em termos de conteúdo e tom. Comunicação justa. Fonte das evidências e premissas explícitas.

    Assim, apresentar toda a informação é um assunto tratado pelo requisito da completude.

    Resposta: A


ID
1421092
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O auditor, quando obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis, deve expressar-se por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NAG
    4707.4.3 – Relatório adverso: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados não estão em conformidade com a legislação e as normas específicas no que for pertinente, que registros ou demonstrações contábeis não representam adequadamente a posição orçamentária, contábil, financeira e patrimonial do ente auditado, ou que o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais não estão compatíveis com as metas e indicadores planejados, ou, ainda, quando julgar que as informações colhidas estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilitem a emissão do parecer com ressalva. 

  • Opinião sem ressalva: É emitida quando as demonstrações contábeis, no julgamento do auditor, estão elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.


    Opinião adversa: O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são RELEVANTES E GENERALIZADAS PARA as demonstrações contábeis.


    Abstenção de opinião: O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando NÃO CONSEGUE OBTER EVIDÊNCIA de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser RELEVANTES E GENERALIZADAS.


    O PARÁGRAFO DE ÊNFASE serve para o auditor chamar a ATENÇÃO PARA UM ASSUNTOapresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis que, segundo seu julgamento, é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.

    O parágrafo de ênfase só poderá ser incluído no relatório se o auditor tenha obtido evidência de auditoria suficiente e apropriadade QUE NÃO HOUVE DISTORÇÃO RELEVANTEdo assunto nas demonstrações contábeis. Pois, se houvesse, seria o caso de ressalva, não de ênfase.


  • Vejamos os relatórios exigidos conforme às circunstâncias:

    Resposta E


ID
1421095
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Nos trabalhos de fiscalização sobre as contas de gestão de um administrador público, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - TCM/GO obteve evidências de que ocorreu a prática de ato ilegal. Nos termos da Lei Orgânica do TCM/GO, essas contas serão julgadas

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Lei Orgânica_TCM/GO
    Art. 12. As contas de gestão serão consideradas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovadas quaisquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas, observado o disposto no art. 17 desta Lei;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

    c) infração a ato regulamentar, em especial, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    d) injustificado dano ao Erário, decorrente de ato ilegítimo ou antieconômico;

    e) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. 



ID
1421098
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

No exercício de suas atribuições, o TCM/GO deve apurar as despesas com pessoal dos entes jurisdicionados para o fim de controlar a obediência aos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF. Deverão ser considerados nesses cálculos, entre outros, os seguintes gastos:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Art. 19, LRF

    § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;
    II - relativas a incentivos à demissão voluntária;III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro. 


  • Não entendi pensões...

  • LRF

     

    Art. 18. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal:

    o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.


    § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".


ID
1421101
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A fim de possibilitar maior participação da sociedade no controle dos resultados da administração, a Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF estabeleceu vários instrumentos de transparência da gestão fiscal que são utilizados pelo TCM/GO no exercício de suas atribuições de controle externo. Dentre esses instrumentos, estão o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal. É correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, 

    III - demonstrativos, no último quadrimestre:

    a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro; 


  • Complementando... Art. 55, III, a, LRF

  • Seção III

    Do Relatório Resumido da Execução Orçamentária

            Art. 52. O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:

            I - balanço orçamentário, que especificará, por categoria econômica, as:

            a) receitas por fonte, informando as realizadas e a realizar, bem como a previsão atualizada;

            b) despesas por grupo de natureza, discriminando a dotação para o exercício, a despesa liquidada e o saldo;

            II - demonstrativos da execução das:

            a) receitas, por categoria econômica e fonte, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada no bimestre, a realizada no exercício e a previsão a realizar;

            b) despesas, por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando dotação inicial, dotação para o exercício, despesas empenhada e liquidada, no bimestre e no exercício;

            c) despesas, por função e subfunção.

            § 1o Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida.

            § 2o O descumprimento do prazo previsto neste artigo sujeita o ente às sanções previstas no § 2o do art. 51.

            Art. 53. Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

            I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

            II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

            III - resultados nominal e primário;

            IV - despesas com juros, na forma do inciso II do art. 4o;

            V - Restos a Pagar, detalhando, por Poder e órgão referido no art. 20, os valores inscritos, os pagamentos realizados e o montante a pagar.

            § 1o O relatório referente ao último bimestre do exercício será acompanhado também de demonstrativos:

            I - do atendimento do disposto no inciso III do art. 167 da Constituição, conforme o § 3o do art. 32;

            II - das projeções atuariais dos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos;

            III - da variação patrimonial, evidenciando a alienação de ativos e a aplicação dos recursos dela decorrentes.

            § 2o Quando for o caso, serão apresentadas justificativas:

            I - da limitação de empenho;

            II - da frustração de receitas, especificando as medidas de combate à sonegação e à evasão fiscal, adotadas e a adotar, e as ações de fiscalização e cobrança.

  • Seção IV

    Do Relatório de Gestão Fiscal

            Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

            I - Chefe do Poder Executivo;

            II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

            III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

            IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

            Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como por outras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

            Art. 55. O relatório conterá:

            I - comparativo com os limites de que trata esta Lei Complementar, dos seguintes montantes:

            a) despesa total com pessoal, distinguindo a com inativos e pensionistas;

            b) dívidas consolidada e mobiliária;

            c) concessão de garantias;

            d) operações de crédito, inclusive por antecipação de receita;

            e) despesas de que trata o inciso II do art. 4o;

            II - indicação das medidas corretivas adotadas ou a adotar, se ultrapassado qualquer dos limites;

            III - demonstrativos, no último quadrimestre:

            a) do montante das disponibilidades de caixa em trinta e um de dezembro;

            b) da inscrição em Restos a Pagar, das despesas:

            1) liquidadas;

            2) empenhadas e não liquidadas, inscritas por atenderem a uma das condições do inciso II do art. 41;

            3) empenhadas e não liquidadas, inscritas até o limite do saldo da disponibilidade de caixa;

            4) não inscritas por falta de disponibilidade de caixa e cujos empenhos foram cancelados;

            c) do cumprimento do disposto no inciso II e na alínea b do inciso IV do art. 38.

            § 1o O relatório dos titulares dos órgãos mencionados nos incisos II, III e IV do art. 54 conterá apenas as informações relativas à alínea a do inciso I, e os documentos referidos nos incisos II e III.

            § 2o O relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

            § 3o O descumprimento do prazo a que se refere o § 2o sujeita o ente à sanção prevista no § 2o do art. 51.

            § 4o Os relatórios referidos nos arts. 52 e 54 deverão ser elaborados de forma padronizada, segundo modelos que poderão ser atualizados pelo conselho de que trata o art. 67.


ID
1421104
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Constituição Federal estabeleceu um elenco de competências ao controle externo que abrange a sustação de contratos. Nos termos do que dispõem tais normas constitucionais, o ato de sustação de contrato

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA "A".

    CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    § 1º - No caso de Contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.


ID
1421113
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

Considere as seguintes afirmações:

I. Nos termos da Constituição Federal, ao controle interno cabe avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Federal, de maneira que fica excluída a sua avaliação sobre a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em virtude da natureza dessas pessoas jurídicas.

II. Nos termos da Constituição Federal, a missão atribuída ao controle interno para exercer o monitoramento das operações de crédito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle até mesmo sobre os direitos e haveres da União.

III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase ao atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, por uma razão de lógica, é determinante para que tão somente o Tribunal de Contas fiscalize o cumprimento da LRF no tocante aos limites e condições para realização de operações de crédito.

IV. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - LOTCM/GO, os responsáveis pelo controle interno deverão realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrências referidas em dispositivo específico da LOTCM/GO.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    I. Nos termos da Constituição Federal, ao controle interno cabe avaliar os resultados da gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Federal, de maneira que fica excluída a sua avaliação sobre a aplicação de recursos por entidades de direito privado, em virtude da natureza dessas pessoas jurídicas. Errada, não exclui a avaliação...

    II. Nos termos da Constituição Federal, a missão atribuída ao controle interno para exercer o monitoramento das operações de crédito, avais e garantias, possibilita a ele estender esse controle até mesmo sobre os direitos e haveres da União. Correto. Art. 74, III, CF

    III. Nos termos da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o cumprimento das normas da LRF, com ênfase ao atingimento das metas estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o que, por uma razão de lógica, é determinante para que tão somente o Tribunal de Contas fiscalize o cumprimento da LRF no tocante aos limites e condições para realização de operações de crédito. Errada, não é somente o TC.

    IV. Nos termos da Lei Orgânica do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás - LOTCM/GO, os responsáveis pelo controle interno deverão realizar auditorias nas contas dos responsáveis sob seu controle, emitindo relatório, certificado de auditoria e parecer, o que reserva a ele a prerrogativa de, conforme o caso, alertar formalmente a autoridade administrativa competente, para que instaure tomada de contas, sempre que tiver conhecimento de quaisquer das ocorrências referidas em dispositivo específico da LOTCM/GO. Correto.


ID
1421116
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei Federal no 12.527/2011 destina-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação. No entanto, reservou um capítulo específico para regular as hipóteses de restrição de acesso à informação e os respectivos procedimentos. Nos termos desse capítulo específico da Lei de Acesso à Informação,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Art. 24 § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos;


    B) Art. 21 Parágrafo único.  As informações ou documentos que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso

    C) CERTO: Art. 24 § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes
    II - secreta: 15 (quinze) anos

    D) No Art. 27, I da lei de acesso a informações lista 5 autoridades competentes para estabelecer o grau de uma informação como "ultrassecreta", são eles: PR, VPR, Ministro de estado, comandante da marinha /exército /aeronáutica e chefe de missão diplomática e consulares permanentes no exterior.

    E) Art. 24 § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes
    III - reservada: 5 (cinco) anos.

    Bons estudos

  • rt. 24.  A informação em poder dos órgãos e entidades públicas, observado o seu teor e em razão de sua imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, poderá ser classificada como ultrassecreta, secreta ou reservada. 

    § 1o  Os prazos máximos de restrição de acesso à informação, conforme a classificação prevista no caput, vigoram a partir da data de sua produção e são os seguintes: 

    I - ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 

    II - secreta: 15 (quinze) anos; e 

    III - reservada: 5 (cinco) anos. 


    Em casos excepcionais, é importante lembrar essa outra situação:

    Das Informações Pessoais

    Art. 31.  O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 

    § 1o  As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem: 

    I - terão seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) anos a contar da sua data de produção, a agentes públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se referirem; e 

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem. 




  • Ajudou dmsssssssss slk


ID
1544206
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Prazer sem humilhação

O poeta Ferreira Gullar disse há tempos uma frase que gosta de repetir: “A crase não existe para humilhar ninguém”. Entenda-se: há normas gramaticais cuja razão de ser é emprestar clareza ao discurso escrito, valendo como ferramentas úteis e não como instrumentos de tortura ou depreciação de alguém.

Acho que o sentido dessa frase pode ampliar-se: “A arte não existe para humilhar ninguém”, entendendo-se com isso que os artistas existem para estimular e desenvolver nossa sensibilidade e inteligência do mundo, e não para produzir obras que separem e hierarquizem as pessoas. Para ficarmos no terreno da música: penso que todos devem escolher ouvir o que gostam, não aquilo que alguém determina. Mas há aqui um ponto crucial, que vale a pena discutir: estamos mesmo em condições de escolher livremente as músicas de que gostamos?

Para haver escolha real, é preciso haver opções reais. Cada vez que um carro passa com o som altíssimo de graves repetidos praticamente sem variação, num ritmo mecânico e hipnótico, é o caso de se perguntar: houve aí uma escolha? Quem alardeia os infernais decibéis de seu som motorizado pela cidade teve a chance de ouvir muitos outros gêneros musicais? Conhece muitos outros ritmos, as canções de outros países, os compositores de outras épocas, as tendências da música brasileira, os incontáveis estilos musicais já inventados e frequentados? Ou se limita a comprar no mercado o que está vendendo na prateleira dos sucessos, alimentando o círculo vicioso e enganoso do “vende porque é bom, é bom porque vende”?

Não digo que A é melhor que B, ou que X é superior a todas as letras do alfabeto; digo que é importante buscar conhecer todas as letras para escolher. Nada contra quem escolhe um “batidão” se já ouviu música clássica, desde que tenha tido realmente a oportunidade de ouvir e escolher compositores clássicos que lhe digam algo. Não acho que é preciso escolher, por exemplo, entre os grandes Pixinguinha e Bach, entre Tom Jobim e Beethoven, entre um forró e a música eletrônica das baladas, entre a música dançante e a que convida a uma audição mais serena; acho apenas que temos o direito de ouvir tudo isso antes de escolher. A boa música, a boa arte, esteja onde estiver, também não existe para humilhar ninguém.

(João Cláudio Figueira, inédito)

As normas de concordância verbal encontram-se plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D


    A) [...] podem precisam ser [...]  -----> Concordando com "eventuais falhas";
    B) Difundem-se [...] ----> Concordando com "preconceitos";
    C) Caso não haja punições -----> "Fica no singular quando expressa sentido de existir, ocorrer ou acontecer";
    D Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta (quem os atormenta? Resposta: O som, que por sua vez está no singular), ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.
    E) O autor do texto não incomoda [...];

  • E) Sujeito oracional (com verbo), logo, verbo no singular.

  • RESPOSTA: LETRA D 
    a.Não deve representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.ERRADO

    ORDEM DIRETA: as eventuais falhas de redação não DEVEM representar uma humilhação para nós 
    as eventuais falhas de redação PODEM e PRECISAM ser sanadas (o que é pronome relativo e se refere ao nome que o antecede)

    b Difunde-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite. ERRADO

    ORDEM DIRETA: preconceitos contra a grande arte DIFUNDEM -SE

    c Caso não hajam opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta. ERRADA. 
    VERBO HAVER (no sentido de existir é impessoal, ou seja, não tem sujeito, logo fica no singular) 
    Caso não HAJA opções reais.

    d Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos. CERTA 

    O SOM ATORMENTA ELES . .

    e Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem. ERRADA

    ORDEM DIRETA: (AS PESSOA OUVIREM QUALQUER COISA ) ISSO NÃO INCOMODA O AUTOR. 


  • uma dúvida na d:

    "Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos"         

    O sujeito do verbo "reagir" não seria aqueles que estão traumatizados (alguns motoristas)? 
    Por que o verbo não está em 3ª p.p? 
    Quem é o sujeito desse verbo reagir?
    Desde já agradeço a quem puder sanar essa dúvida. 

  • a) Não devem representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.

    b) Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite.

    c) Caso não haja opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    d) Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.CORRETA

    e) Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

  • a) Não devem representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que podem e precisam ser sanadas.
        Ordem direta: As eventuais falhas de redação, que podem e precisam ser sanadas, não devem representar uma humilhação para nós.  

    b) Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite. (voz passiva: preconceitos são difundidos).
    c) Caso não haja opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta. (verbo haver no sentido de existir é impessoal e fica sempre no singular).
    d) CORRETA:  Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos. ( o colega LCRF pergunta se "alguns motoristas é o sujeito do verbo reagir. Entendo que o verbo reagir está em sua forma nominal e foi empregado como objeto direto: ocorre (verbo), a alguns motoristas (objeto indireto), reagir (objeto direto).
    e) Ao autor do texto não incomoda as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem. (Quando temos sujeito oracional, o verbo permanece no singular: as pessoas ouvirem qualquer coisa não incomoda ao autor.


     
  • Estou com dúvida na letra e, alguém poderia explicar ?

    Ao autor do texto é sujeito? pode ser preposicionado?


  • "Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos"    ....

    Eu pensei da seguinte forma: "... reagir com violência a esses abusos (sujeito oracional) ocorre a alguns motoristas (obj. Indireto)...."    
  • Luiz o sujeito não pode ser preposicionado. Mas acredito que ordem da frase é: As pessoas ouvirem qualquer coisa incomoda ao autor do texto.

  • eu nao coloquei a letra E porque acho q é um sujeito oracional, o sujeito nao pode ser preposição,entao AO AUTOR nao pode ser o sujeito.
    O sujeito vai ser entao "as pessoas ouvirem qualquer coisa"...  OUVIREM  é verbo,entao quando tem um verbo no sujeito o verbo principal vai para a terceira pessoa do singular,ficando  "INCOMODA".

  • Sem certeza... mas imagino que seja o seguinte:

    "Atormenta" na letra (d) pode concordar com "decibéis" ou "som" 


  • Os amigos explicaram bem, só vou tentar dar uma dica importante : Nas questões de Concordância verbal, levando em consideração a FCC, sempre olhe para o final da frase, normalmenteee; só normalmente, o sujeito está por lá.
     

  • A) DEVEM.......PODEM E PRECISAM SER SANADAS

    B) DIFUNDEM-SE

    C) HAJA

    D) GABARITO

    E) INCOMODA

  • opa, vamos lá, explicarei a E de forma bem simples (sem teorias tiradas da NASA).

    Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    Ordem direta : As pessoas ouvirem qualquer coisa não incomodam ao autor do texto, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    o termo sublinhado na verdade é uma oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo ou sujeito oracional, ela desenvolvida ficaria assim: que as pessoas ouçam qualquer coisa. Portanto, sujeito oracional, o verbo não vai ao plural, sacou.

    Aí alguém vem e diz que o verbo ouvirem não está no infinitivo, se liga meu brother ouvirem: infinitivo pessoal.

    explicação bem simples, quem gostou curta para que o meu comentário!!!

  • Um bizu que aprendi: perguntou ao verbo e a resposta é tem verbo, o verbo principal sempre no singular.

  • O verbo não deveria concordar com "decibéis", o núcleo no sujeito?

    Os DECIBÉIS do som ATORMENTAM os motoristas traumatizados

    ----------------------------------------------------------------------------------

    Seria o mesmo erro sintático se dissesse:

    Os políticos da Camera corrompeu o sistema. Certo: corrompeRAM, pois concorda em número com o substativo "políticos" 

  • a)Não deve representar uma humilhação para nós as eventuais falhas de redação, que pode e precisa ser sanada.

    ERRADA: As eventuais falhas de redação não devem representar uma humilhação para nós....

     b)Difunde-se, já há muito tempo, preconceitos contra a grande arte, sob a alegação de que ela é produzida para uma pequena elite.

    ERRADA: Difundem-se, já há muito tempo, preconceitos....

     c)Caso não hajam opções reais, o público acabará tendo acesso não a obras de arte, mas a mercadorias em oferta.

    ERRADA: Haver no sentido de existir é impessoal, portanto fica na 3ª pessoa do singular (Caso não haja opções reais...)

     d)Traumatizados pelos decibéis do som que os atormenta, ocorre a alguns motoristas reagir com violência a esses abusos.

    CORRETA: Reagir com violência a esses abusos ocorre a alguns motoristas. Sujeito Oracional --> Verbo na 3ª pessoa do singular

     e)Ao autor do texto não incomodam as pessoas ouvirem qualquer coisa, mas sim o que a elas não é facultado conhecerem.

    ERRADA: As pessoas ouvirem qualquer coisa ao autor do texto não incomoda. Mesma situação da alternativa D: Sujeito Oracional --> Verbo na 3ª pessoa do singular.


ID
1544209
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

À pergunta O investimento faz sentido? o próprio autor responde: “provavelmente sim”. Essa resposta se justifica, porque

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O resultado é formação de nichos com 
    a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se 
    tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos.

  •  Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem.

  • Ainda estou perplexa com tanto preconceito preconceito em apenas 4 parágrafos!!!!!!!! - desabafei


    Vou ler de novo e marcar as conjunções! hahahhahahaha (concurseiro né?)

    gabarito (c)

  • Reposta no último paragrafo:

    Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará. 

  • Na realidade, não é a qualidade do convívio, mas, sim, a qualidade dos colegas. A exemplo, não adiantaria passar 18 horas por dia com colegas ruins. Ambíguo e nulo.


ID
1544212
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

Está inteiramente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Uso das vírgulas

    1- Não se coloca vírgula entre sujeito e verbo
    2 - Não se coloca vírgula entre verbo e objeto.

  • O termo "ainda hoje" está deslocado e deve vir entre vírgulas. Assim, resta a alternativa "A".

  • Para aqueles que têm acesso limitado: GABARITO LETRA A. 

  • Note as expressões intercaladas, as quais são separadas por dupla vírgula na alternativa (A). Observe que as demais alternativas apresentam alguns desses termos intercalados com apenas uma vírgula. Isso já nos faz eliminá-las. Assim, ao comentarmos a alternativa (A), que é a correta, já sabemos o que está errado nas demais.

    Muita gente imagina, ainda hoje, que o convívio familiar, dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando, na verdade, essa função, para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.
    As expressões “ainda hoje”, “na verdade” são adjuntos adverbiais intercalados e de pequena extensão, por isso podem ficar entre vírgulas ou não receber nenhuma.
    A expressão “dado sempre como fator principal na formação de um jovem” é uma oração subordinada adjetiva explicativa reduzida de particípio, por isso está entre vírgulas.
    A expressão “para o bem ou para o mal” é um comentário à parte do autor, por isso deve ficar separada por dupla vírgula.

    Gab. A

    Prof. Décio Terror - Estratégia Concursos

  • Muita gente imagina,

    ainda hoje,

    que o convívio familiar,

    dado sempre como fator principal na formação de um jovem,

    tenha ainda um papel decisivo,

    quando,

    na verdade,

    essa função,

    para o bem ou para o mal,

    é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

     

    ----

    "Sendo o fim doce, que importa que o começo amargo fosse?"

  • b) Muita gente imagina ainda hoje, (não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento) que o convívio familiar dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda um papel decisivo, quando na verdade essa função, para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    c) Muita gente imagina ainda hoje que, (não se usa vírgula logo após conjunção integrante, salvo se intercalada) o convívio familiar, dado sempre como fator principal na formação de um jovem, tenha ainda, um papel decisivo, quando na verdade, essa função para o bem ou para o mal, é exercida no interior dos grupos de colegas e amigos.

    Fonte: Pestana


ID
1544215
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pátrio poder

Pais que vivem em bairros violentos de São Paulo chegam a comprometer 20% de sua renda para manter seus filhos em escolas privadas. O investimento faz sentido? A questão, por envolver múltiplas variáveis, é complexa, mas, se fizermos questão de extrair uma resposta simples, ela é "provavelmente sim". Uma série de estudos sugere que a influência de pais sobre o comportamento dos filhos, ainda que não chegue a ser nula, é menor do que a imaginada e se dá por vias diferentes das esperadas. Quem primeiro levantou essa hipótese foi a psicóloga Judith Harris no final dos anos 90.

Para Harris, os jovens vêm programados para ser socializados não pelos pais, como pregam nossas instituições e nossa cultura, mas pelos pares, isto é, pelas outras crianças com as quais convivem. Um dos muitos argumentos que ela usa para apoiar sua teoria é o fato de que filhos de imigrantes não terminam falando com a pronúncia dos genitores, mas sim com a dos jovens que os cercam.

As grandes aglomerações urbanas, porém, introduziram um problema. Em nosso ambiente ancestral, formado por bandos de no máximo 200 pessoas, o "cantinho" das crianças era heterogêneo, reunindo meninos e meninas de várias idades. Hoje, com escolas que reúnem centenas de alunos, o(a) garoto(a) tende a socializar-se mais com coleguinhas do mesmo sexo, idade e interesses. O resultado é formação de nichos com a exacerbação de características mais marcantes. Meninas se tornam hiperfemininas, e meninos, hiperativos. O mau aluno encontra outros maus alunos, que constituirão uma subcultura onde rejeitar a escola é percebido como algo positivo. O mesmo vale para a violência e drogas. Na outra ponta, podem surgir meios que valorizem a leitura e a aplicação nos estudos.

Nesse modelo, a melhor chance que os pais têm de influir é determinando a vizinhança em que seu filho vai viver e a escola que frequentará.

(Adaptado de: SCHWARTSMAN, Hélio. Folha de São Paulo, 7/12/2014)

A expressão a que preenche adequadamente a lacuna da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Há quem ainda ache que os valores a que os jovens são submetidos... 
    Quem é submetido é submetido a + alguma coisa, a que?...

  • Gabarito: Letra B (justificativa no comentário do Thiago)

    Correção das demais alternativas:


    • a) Garantir uma educação de boa qualidade é quase tão importante quanto garantir a pureza do ar QUE aspiramos.

      O verbo ASPIRAR pode ser transitivo direto ou transitivo indireto.

      Transitivo direto (CASO DA QUESTÃO) : quando significa “sorver”, “tragar”, “inspirar” e exige complemento sem preposição. 

      - Todos nós gostamos de aspirar o ar do campo.

      Transitivo indireto: quando significa “pretender”, “desejar”, “almejar” e exige complemento com a preposição “a”.

      - Ela sempre aspirou a esse emprego.

      c) A influência QUE exercem os jovens entre si, no interior dos grupos, acaba sendo fundamental para a formação de todos.
    QUE com função de objeto direto (VTD) do verbo exercer, retomando o termo "a influência". Reescrevendo a frase: "Os jovens exercem influência entre si."

    d) Muito leitor do texto ficará curioso para saber como era a formação QUE se propagava nas comunidades ancestrais.

    Mesma justificativa do item anterior. QUE com função de objeto direto do verbo propagar (VTD), retomando o termo "a formação".

     e) Poucos são os jovens QUE venham aproveitar-se dos benefícios de uma boa formação escolar num estabelecimento privado.

    QUE com função de sujeito, retomando o termo "os jovens". 

  • Errei a questão e mandei a dúvida para Fernando Pestana.  Acredito que o problema da letra A está no verbo aspirar. Ali o referido encontra sentido de  sorver, de respirar; portanto, trata-se de um verbo transitivo direto.   


    Gabarito B. 

  • Exato, Vanessa. "Aspirar VTI - a" é no sentido de almejar, desejar. Ex.: Aspiramos aos cargos públicos. 

  • Aspirar 
    vtd 1 Atrair o ar aos pulmões; inspirar, sorver: Aspirar o ar fresco da madrugada. Fís Atrair por meio da formação do vácuo ou da rarefação do ar: As bombas aspiravam a água. 3 Cheirar, sorver: Aspirar os perfumes de um bosque. 4 Absorver, chupar, sorver: As ventosas aspiramsangueGram Pronunciar um fonema com um sopro expiratório: Aspirar o h. vti 6 Almejar, pretender (título, honrarias, posto): Aspirava a escrever com elegância e correção. "Era a maior dignidade a que podia aspirar" 

    Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=aspirar

  • Qual a justificativa da letra B está certa? 

  • RESPOSTA B


    Pesquisa feita em: A GRAMATICA PARA CONCURSOS - FENANDO PESTANA e  DICIONÁRIO PRÁTICO DE REGÊNCIA VERBAL CELSO PEDRO LUFT.


     A) ASPIRAR - VTDI (verbo transitivo direto indireto)  - aspirar o ar aos pulmões: (...) garantir a pureza do ar que aspiramos.


    B)SUBMETER - VTDI (verbo transitivo direto indireto) - submeter os jovens aos valores  - No caso da questão, o correto seria "aos quais", -  o "que " é chamado de relativo universal, pois pode - geralmente- ser utilizado em substituição de todos os outros relativos- então para substituir "aos quais" por "que" teríamos que ter a preposição que pede o verbo submeter em sua parte indireta, mas usar "ao que" ou "à que", com crase está incorreto - pois não se usa crase antes do pronome "que" e o pronome "que" só pode ser antecedido de preposição monossilábica , então só nos resta substituir por " a que".  -  Há quem ainda ache que os valores a que os jovens são submetidos no convívio familiar tenham mais peso que os cultivados por seus colegas.



    C) EXERCER -  VTDI  ( verbo transitivo direto indireto) - Quem exerce, exerce algo sobre- em  alguém: os jovens exercem influencia entre si ; A influência que  exercem os jovens entre si (...).


    D) PROPAGAR  - VTDI  ( verbo transitivo direto indireto) , quem propaga, propaga algo em - por algum lugar: (...) propagava a informação (em+a) na comunidade ; (...) formação que se propagava nas comunidades ancestrais.


    E) O verbo VIR + INFINITIVO É VI ( verbo intransitivo e não pode preposição) e exprime finalidade, ex.: Eles vieram ajudar;  Poucos são os jovens que  venham aproveitar-se dos benefícios (...)

  • LETRA B

     

    VERBO SUBMETER REGE A PREPOSIÇÃO "A"

     

    REGÊNCIA DO VERBO ASPIRAR:

    SENTIDO DE SORVER, INSPIRAR = VTD

    SENTIDO DE ALMEJAR, DESEJAR = VTI


ID
1544218
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS do setor público, nas quais incluem-se os Tribunais de Contas, devem observar as normas emitidas pela International Organization of Supreme Audit Institutios - INTOSAI, que em sua norma ISSAI 100 aponta três tipos de auditoria. A auditoria que objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e qualidade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública, segundo o manual de auditoria do TCU adaptado às normas internacionais, é a Auditoria

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    NAG.

    1102.1.2 – AUDITORIA OPERACIONAL: exame de funções, subfunções, programas, ações (projetos, atividades, operações especiais), áreas, processos, ciclos operacionais, serviços e sistemas governamentais com o objetivo de se emitir comentários sobre o desempenho dos órgãos e das entidades da Administração Pública e o resultado das políticas, programas e projetos públicos, pautado em critérios de economicidade, eficiência, eficácia, efetividade, equidade, ética e proteção ao meio ambiente, além dos aspectos de legalidade. 


  • AUDITORIA OPERACIONAL: Consiste em avaliar as ações gerenciais e osprocedimentos relacionados ao processo operacional, ou parte dele, das unidades ou entidades da administração pública federal, programas de governo, projetos, atividades, ou segmentos destes, com a finalidade de emitir uma opinião sobre a gestão quanto aos aspectos da eficiência, eficácia e economicidade.


  • Portaria TCU nº 280/2010.


    Quanto à natureza, as auditorias classificam-se em:

    (...)

    Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

  • Revisando:
    1. Auditoria de REGULARIDADE – auditoria que objetiva examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as (A) auditorias de conformidade e as (B) auditorias contábeis.
    A) Auditoria de CONFORMIDADE  – auditoria que tem por objetivo o exame da legalidade e legitimidade dos atos de gestão em relação a padrões normativos expressos em normas técnicas ou jurídicas e regulamentos aplicáveis, bem como em relação a disposições de cláusulas de contratos, convênios, acordos, ajustes e instrumentos congêneres.
    B) Auditoria CONTÁBIL - auditoria que tem por objetivo examinar se as demonstrações contábeis evidenciam adequadamente, em seus aspectos relevantes, os atos e fatos concernentes à administração orçamentária, financeira e patrimonial de acordo com a legislação pertinente, os princípios e as normas de contabilidade aplicáveis.

    2. Auditoria OPERACIONAL – auditoria que objetiva examinar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade de organizações, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.

    fonte:http://portal2.tcu.gov.br/portal/pls/portal/docs/1/2525643.PDF
  • NAT do TCU:

    Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão dos responsáveis sujeitos à jurisdição do Tribunal, quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. Compõem as auditorias de regularidade as �auditorias de conformidade� e as �auditorias contábeis

  • RESOLUÇÃO: a finalidade da Auditoria Operacional é verificar o desempenho, a economia, a eficiência e a eficácia da administração pública, não se restringindo a operações financeiras específicas, abrangendo todas as atividades governamentais, inclusive seus sistemas organizacionais e administrativos. O desempenho é examinado segundo critérios adequados, e as causas de desvios desses critérios ou outros problemas são analisados. O objetivo é responder a questões-chave de auditoria e apresentar recomendações para aperfeiçoamento.

    Gabarito: alternativa B

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Compilado de normas

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista nas NAGs (Normas de Auditoria Governamental):

    ---> AUDITORIA DE REGULARIDADE

    ---> AUDITORIA CONTÁBIL

    ---> AUDITORIA DE CUMPRIMENTO LEGAL

    ---> AUDITORIA OPERACIONAL

    ========================================================================================

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista nas NATs ( Normas de Auditoria do TCU):

    ---> AUDITORIA DE REGULARIDADE

    ---> AUDITORIAS OPERACIONAIS

    ========================================================================================

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista nas NBASP 100 (ISSAI 100): enunciado da questão

    ---> AUDITORIA FINANCEIRA

    ---> AUDITORIA OPERACIONAL

    ---> AUDITORIA DE CONFORMIDADE

    ========================================================================================

    TIPOS DE AUDITORIAS prevista na 1 Instrução Normativa da Secretaria Federal de Controle Interno -SFCI - (atual Controladoria Geral da União) nº 01/2001:

    ---> AUDITORIA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO

    ---> AUDITORIA DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO

    ---> AUDITORIA CONTÁBIL

    ---> AUDITORIA OPERACIONAL

    ---> AUDITORIA ESPECIAL


ID
1544221
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na condução de auditorias, devem ser observados os princípios éticos estruturais do código de Ética do International Organization of Supreme Audit Institutios - INTOSAI, recomendado às Entidades Fiscalizadoras Superiores - EFS, tais como os princípios de integridade, da independência, do conflito de interesse, da objetividade, da imparcialidade, da aparência, da neutralidade política, da confidencialidade e do profissionalismo.
O princípio ético que requer que o auditor observe a forma e a finalidade dos padrões de auditoria e de ética, considere os princípios de independência e objetividade, seja absolutamente honesto na realização de seu trabalho e na utilização dos recursos da EFS, mantenha impecáveis padrões de conduta profissional e tome decisões de acordo com o interesse público, é o princípio

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    NAG
    3400 – Ética Profissional

    O profissional de auditoria governamental, no exercício da auditoria, está sujeito aos princípios do Código de Ética Profissional, e tem o dever de observar, cumprir e fazer cumprir fielmente, nas suas relações com o TC, o público em geral, os órgãos jurisdicionados e demais autoridades governamentais, as entidades de classe e seus colegas de profissão. Qualquer deficiência em sua conduta profissional ou qualquer comportamento inadequado em sua vida pessoal prejudicam a imagem da integridade desses profissionais, da qualidade e da validade de seu trabalho de auditoria governamental e podem ocasionar dúvidas acerca da confiabilidade e da própria competência profissional. 

    De acordo com a RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.203/09

    A15. Os princípios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da condução de auditoria de demonstrações contábeis estão implícitos no Código de Ética Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses princípios estão em linha com os princípios do Código de Ética do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses princípios são:

    (a)   Integridade;

    (b)   Objetividade;

    (c)   Competência e zelo profissional;

    (d)   Confidencialidade; e

    (e)   Comportamento (ou conduta) profissional.


  •  A integridade constitui o valor central de um Código de Ética. Os auditores são obrigados a cumprir normas superiores de conduta, como por exemplo, honradez e imparcialidade, durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal das entidades fiscalizadas. Para preservar a confiança da sociedade, a conduta dos auditores deve ser irrepreensível e deve estar, sobretudo, acima de qualquer suspeita.

     A integridade pode ser medida em função do que é correto e justo. Ela exige que os auditores cumpram, tanto na forma como no espírito, as normas de auditoria e de ética. A integridade também exige que os auditores cumpram os princípios de objetividade e independência, tenham uma conduta profissional impecável, tomem decisões de acordo com o interesse público e apliquem um critério de honradez absoluta na realização do seu trabalho e no emprego dos recursos da EFS


  • NAT do TCU:

    40. Agindo com integridade, os auditores conseguirão lidar com as pressões, priorizando suas responsabilidades para com o interesse público.

    41. Auditores devem resguardar, em sua conduta pessoal, a integridade, a honra e a dignidade de sua
    função pública, agindo em harmonia com princípios éticos e valores públicos.

  • Integridade

    De acordo com Attie (2010), o auditor deve ser íntegro em todos os seus compromissos, que envolvam:

    1- A empresa auditada quanto às suas exposições e opiniões, exercício de seu trabalho e os serviços e honorários profissionais;

    2- O público em geral e pessoas interessadas na opinião emitida pelo auditor independente, transmitindo validade e certificando a veracidade das informações contidas nas demonstrações contábeis ou de exposições quando não refletidas a realidade em tais demonstrações;

    3- A entidade de classe à qual pertença, sendo leal quanto à concorrência dos serviços junto a terceiros, não concessão de benefícios financeiros ou aviltando honorários, colocando em risco os objetivos do trabalho.

    Fonte: Estratégia Concursos - Auditoria - Apostila 00 - pag 18 - Professor Rodrigo Fontenelle


    Gabarito: (E)

  • RESOLUÇÃOA integridade constitui o valor central do Código de Ética da INTOSAI. Segundo esse princípio, os auditores estão obrigados a cumprir normas elevadas de conduta relacionadas a honradez e a imparcialidade durante seu trabalho e em suas relações com o pessoal das entidades auditadas. Pode ser medida em função do que é correto e justo, do que é legal e legítimo, exigindo que os auditores ajustem-se às normas de auditoria e de ética, e aos princípios de objetividade e independência, além de manterem conduta profissional exemplar, tomando decisões imparciais de acordo com o interesse público.

    Integridade está relacionado à honestidade, pois, por mais que o auditor tenha capacidade técnica e competência, ao ser desonesto, todo o trabalho do auditor perde a credibilidade, resultando na suspeição dos seus trabalhos.

    Gabarito: alternativa E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia

    PRINCÍPIOS ÉTICOS DA INTOSAI

    • INTEGRIDADE ---> Correto e justo.
    • INDEPENDÊNCIA ---> Ausência de influências externas.
    • OBJETIVIDADE ---> Extatos.
    • IMPARCIALIDADE ---> Ausência de influências externas.
    • NEUTRALIDADE POLÍTICA ---> Ausência de conflitos profissionais
    • CONFLITO DE INTERESSES ---> Ausê ncia de relação com o ente auditado.
    • SEGREDO PROFISSIONAL ---> Informações obtidas não devem ser reveladas.
    • COMPETÊNCIA PROFISSIONAL ---> Altos níveis de profissionalismo


ID
1544224
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Segundo os procedimentos em processos de tomadas e prestação de contas do TCM/GO, as contas dos gestores, quando apresentarem omissão no dever de prestação de contas (accountability), prática de ato ilegal, ilegítimo, antieconômico, infração a ato regulamentar, em especial de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, injustificado dano ao erário, serão consideradas

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Lei Orgânica_TCM/GO
    Art. 12. As contas de gestão serão consideradas:

    I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos do responsável;

    II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedades ou qualquer outra falta de natureza formal, ou ainda a prática de ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que não seja de natureza grave e que não represente injustificado dano ao Erário;

    III - irregulares, quando comprovadas quaisquer das seguintes ocorrências:

    a) omissão no dever de prestar contas, observado o disposto no art. 17 desta Lei;

    b) prática de ato de gestão ilegal, ilegítimo ou antieconômico;

    c) infração a ato regulamentar, em especial, de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;

    d) injustificado dano ao Erário, decorrente de ato ilegítimo ou antieconômico;

    e) desfalque, desvio de dinheiro, bens ou valores públicos. 


  • Pela IN SFCI 01:

    3.� Os tipos de Certificado são�:

    I. Certificado de Regularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno formar a opinião de que na gestão dos recursos públicos foram adequadamente observados os princípios da legalidade, legitimidade e economicidade.

    II. Certificado de Regularidade com Ressalvas - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno constatar falhas, omissões ou impropriedades de natureza formal no cumprimento das normas e diretrizes governamentais, quanto à legalidade, legitimidade e economicidade e que, pela sua irrelevância ou imaterialidade, não caracterizem irregularidade de atuação dos agentes responsáveis.

    III. Certificado de Irregularidade - será emitido quando o Órgão ou Unidade de Controle Interno verificar a não observância da aplicação dos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade, constatando a existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuízo quantificável para a Fazenda Nacional e/ou comprometam, substancialmente, as demonstrações financeiras e a respectiva gestão dos agentes responsáveis, no período ou exercício examinado.



ID
1544227
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os procedimentos de auditoria incluem as seguintes etapas: planejamento, avaliação do sistema de controle interno, elaboração de papéis de trabalho, avaliação dos riscos de auditoria, elaboração dos programas de trabalho, aplicação de testes de controle e procedimentos substantivos, elaboração de relatórios e emissão do relatório ou certificado. Um achado passa de indício à evidência, quando atender aos requisitos de suficiente e completo, pertinente ao tema e diretamente relacionados com o achado, sendo a evidência precedida dos atributos de

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Achado - qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constituído por quatro atributos essenciais: situação encontrada (ou condição, o que é), critério (o que deveria ser), causa (razão do desvio em relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Decorre da comparação da situação encontrada com o critério e deve ser devidamente comprovado por evidências

    fonte: http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/comunidades/fiscalizacao_controle/normas_auditoria/Glossario_termos_ce.pdf

  • Seguem as definições dos termos da alternativa que contém os atributos para que um achado possa ser considerado uma evidência, segundo a NAG:

    4111.3.1 – Critério: consiste na situação ideal ou esperada, conforme normas legais e regulamentares aplicáveis e boas práticas ou planos da Administração, constituindo-se em padrões normativos ou operacionais usados para determinar se um ente, programa, projeto, atividade, operação ou ação atende aos objetivos fixados.
    4111.3.2 – Condição: entende-se como condição a situação encontrada pelo profissional de auditoria governamental e documentada, constituindo-se no fato ocorrido ou na própria existência do achado. Os achados ocorrem quando a condição verificada não se encontra aderente ao critério preestabelecido.
    4111.3.3 – Causa: consiste nas razões e nos motivos que levaram ao descumprimento da norma legal ou à ocorrência da condição de desempenho, representando a origem da divergência entre a condição e o critério. A identificação das causas com precisão, permite a elaboração de recomendações adequadas e construtivas.
    4111.3.4 – Efeito: os efeitos são as reais consequências da diferença entre o critério preestabelecido e a condição constatada pelo profissional de auditoria governamental, representados por fatos que evidenciam os erros ou prejuízos identificados e expressos, sempre que possível, em unidades monetárias ou em outras unidades de medida que demonstrem a necessidade de ações corretivas.

  • Os atributos de um achado que passa de indício à evidência são:

    4C - condição, critério, causa e consequência.

  • Manual de Auditoria Operacional TCU:

    116. Achado é a discrepância entre a situação existente e o critério. Achados são situações verificadas pelo auditor durante o trabalho de campo que serão usadas para responder às questões de auditoria. O achado contém os seguintes atributos: critério (o que deveria ser), condição (o que é), causa (razão do desvio com relação ao critério) e efeito (consequência da situação encontrada). Quando o critério é comparado com a situação existente, surge o achado de auditoria.

  • o famoso 4-C: condição, critério, causa e consequência.

    mnemônico: "Com CriKa Consegue"

    bons estudos!

  • NAT 280:

    99 ACHADOS DE AUDITORIA > atributos: situação encontrada (condição), critério, causa e efeito.

    103 DESENVOLVIMENTO DOS ACHADOS > aspectos: situação encontrada (condição), critério, causa, efeito e evidência.

    108 EVIDENCIA > atributos: validade, confiabilidade, relevância e suficiência.

    105 As evidencias, elementos essenciais e comprobatórios do achado (...)


ID
1544230
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Controle Externo

A Constituição Federal estabeleceu disposições sobre a organização e as competências do Tribunal de Contas da União que são de observância obrigatória aos Tribunais de Contas Estaduais. É o que se denomina Princípio da Simetria Concêntrica. Esta é a fonte de onde foram extraídas as competências e a organização do TCM/GO, que estão normatizadas na sua Lei Orgânica (Lei Estadual no 15.958/2007). Nos termos desse sistema legal e consoante ao que dispõe sua Lei Orgânica, compete ao TCM/GO

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    A competência disposta na alternativa D encontra-se prevista no artigo 20 da LO-TCM/GO:

    Art. 20. O Tribunal apreciará, em caráter prioritário, sob pena de responsabilidade, os pedidos de informação de auditorias e inspeções que lhes forem endereçados pelo Presidente da Câmara Municipal, quando por esta aprovados.


  • Qual o erro da A??

  • Cidadao nao pode fazer consulta.

  • Qual seria o erro da letra E? Obrigada 

  • Luiza, ele fiscaliza inclusive os convênios:

    Art. 71 da CF

    VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União, mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;


  • Tudo pra ser a letra"d", exceto pela exclusão aos convênios. 

    Marquei a letra"c" por eliminação! 

  • a) decidir sobre consulta que lhe seja formulada por qualquer cidadão, a respeito de dúvida suscitada na aplicação de dispositivos legais e regulamentares concernentes à matéria de sua competência - ERRADA - Consulta só pode ser realizada por autoridade competente, qualquer cidadão pode fazer denúncia não consulta.

    b) encaminhar à Assembleia Legislativa, a cada dois anos, relatório das atividades desenvolvidas no biênio anterior - ERRADA, não é a cada dois anos, segundo CF Art. 71 § 4º  "O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas atividades."

    c) apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão e contratação de pessoal para cargos de provimento efetivo e em comissão, bem como de atos concessivos de aposentadorias e pensões - ERRADA, não aprecia atos de admissão para cargo em comissão.

    d) apreciar, em caráter prioritário, sob pena de responsabilidade, os pedidos de informação de auditorias e inspeções que lhes forem endereçados pelo Presidente da Câmara Municipal, quando por esta aprovados - CORRETA

    e) exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial nas unidades dos Poderes Municipais e das entidades da administração indireta, inclusive das fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Municipal, para verificar a legalidade, a legitimidade e a economicidade dos atos, contratos, termos de parceria e outros ajustes, excetuados os convênios - ERRADA - Fiscaliza sim os convênios.


ID
1544233
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A dívida e o endividamento público são temas de grande relevância nas atribuições do controle externo, e é na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF que se encontra uma extensa regulação dos vários aspectos a eles relacionados. No tocante à composição da dívida e do endivida- mento, a LRF estabelece que

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições: 

    V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 

  • a) será incluída na Dívida Pública Consolidada da União a relativa a títulos da responsabilidade (do Banco Central do Brasil).

    b) a Dívida Pública Consolidada ou Fundada compreende o montante total, (sem) a inclusão de todas as duplicidades e das obrigações financeiras do ente da Federação.

    c) a concessão de garantia é o compromisso de adimplência de obrigação (financeira) ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada.

    d) o refinanciamento do principal da Dívida Mobiliária não excederá, ao término de cada exercício, o montante do final do exercício anterior, (somado) ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas.

    e) o refinanciamento da Dívida Pública Mobiliária compreende a emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. (correta)


  • Gabarito E)    § 2o O refinanciamento da dívida pública constará separadamente na lei orçamentária e nas de crédito adicional.
       § 1o Os valores referentes ao refinanciamento da dívida mobiliária constarão destacadamente nas receitas de operações de crédito e nas despesas com amortização da dívida.

  • CERTA E

    LC 101/00 


    A)  Art. 29, § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil.


    B)  Art. 29, I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses;


    C)  Art. 29, IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada;


    D)  Art. 29, § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária.


    E) Art. 29, V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária.

  • Gabarito E


     Art. 29.Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as seguintes definições:

     I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses; ALTERNATIVA B

     II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e Municípios;

     III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros;

     IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou entidade a ele vinculada; ALTERNATIVA C

     V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. ALTERNATIVA E


    § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. ALTERNATIVA A

    § 4o O refinanciamento do principal da dívida mobiliária não excederá, ao término de cada exercício financeiro, o montante do final do exercício anterior, somado ao das operações de crédito autorizadas no orçamento para este efeito e efetivamente realizadas, acrescido de atualização monetária. ALTERNATIVA D


ID
1544236
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere as técnicas de levantamento de requisitos:


I. O Analista se insere no ambiente de trabalho em que o sistema será utilizado. O trabalho diário é observado e são anotadas as tarefas reais em que o sistema será utilizado. O principal objetivo da técnica é ajudar a descobrir requisitos de sistema implícitos, que refletem os processos reais, em vez de os processos formais, nos quais as pessoas estão envolvidas.

II. É composta de duas etapas principais: planejamento, que tem por objetivo elicitar e especificar os requisitos, e projeto, em que se lida com o projeto de software. Cada etapa consiste em três fases: a primeira cuida de organizar a equipe e fazer a preparação para a segunda fase, na qual é realizado um ou mais encontros estruturados, envolvendo desenvolvedores e usuários, em que os requisitos são desenvolvidos e documentados. A terceira fase tem por objetivo converter a informação da fase anterior em um documento de especificação de requisitos.

As técnicas I e II referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Questão no método copia e cola, retirada daqui:

    http://www.devmedia.com.br/engenharia-de-software-2-tecnicas-para-levantamento-de-requisitos/9151

  • PRINCÍPIOS DO JAD
    Realizar dinâmicas de grupo;
    Usar recursos audiovisuais;
    Manter um processo organizado e racional;
    Utilizar uma documentação padrão;

    Se divide em duas etapas:
    Planejamento - Elicitação e especificação dos requisitos.
    Projeto – Fase de gerenciamento e desenvolvimento do sistema.

     

    Cada etapa possui três fases:
    Adaptação;
    Sessão;
    Finalização;

     

    http://www.matera.com/br/2014/02/11/joint-application-design-jad/

  • Etnografia: O Analista se insere no ambiente de trabalho em que o sistema será utilizado. 

  • Brainstorming: sem julgamentos ou análises,ambiente descontraído e informal, para novos produtos.

     

    JAD: cooperação, entendimento e trabalho em grupo 

     

    Viewpoint-Oriented Requirements Definition: pontos de vista dos usuários, analisando as diferenças e similaridades

     

    Etnografia: para entender a organização, sua cultura e o objetivo 

     

    Etnografia é um conceito usado em pesquisa cientifica que significa participação ativa do pesquisador. Logo, restam opcoes b & c. View-point oriented requirements definition tem ênfase ao ponto de vista dos usuarios, o que nao tem a ver ocm a questao. Logo, resta c


ID
1544239
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Sobre a prototipação, considere:

I. Auxilia o engenheiro de software e o cliente a entenderem melhor o que deve ser construído quando os requisitos estão confusos.

II. Tem como vantagem a construção rápida de um protótipo que, não podendo ser descartado, passa a ser o núcleo do sistema que será construído.

III. Pode ser usada como um modelo de processo independente.

IV. Apresenta ao cliente uma versão executável do software, sempre utilizando os algoritmos mais eficientes para demonstrar a capacidade do sistema a ser criado.

V. É indicada para estudar as alternativas de interface do usuário e a viabilidade de atendimento dos requisitos de desempenho, dentre outras possibilidades. 

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Os erros das alternativas II e IV são:
    II. Um protótipo não tem a intenção de tornar-se o núcleo de um sistema. Normalmente eles são caracterizados como through away (descartáveis).
    IV. Um protótipo não irá se preocupar com os algoritmos mais eficientes, mas apenas com algoritmos que sejam capazes de demonstrar a viabilidade do modelo a ser construído.

  • Nao entendi por que III. Pode ser usada como um modelo de processo independente.  está certo???

    Alguem pode me ajudar???


  • Gostaria de esclarecimentos sobre modelo de processo independente também, será que se refere aos protótipos descartáveis que são processos independentes, seria isso?

  • Modelos Prescritivos de Processo

       Modelo em Cascata;

       Modelo Incremental;

       Modelo RAD;

    Modelos Evolucionários;

       Modelo de Prototipagem;

       Apesar de poder ser usada como modelo de processo independente, é mais comumente usada dentro do contexto dos outros processos;

       Modelo Espiral;

       Modelo de Desenvolvimento Concorrente;

    Modelos Especializados de Processo;

       Desenvolvimento Baseado em Componentes;

       Modelo de Métodos Formais;

       Desenvolvimento Orientado a Aspectos;


    Fonte: 

    Pressman, Engenharia de Software - 8ª Edição



ID
1544242
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considere as atividades tipicamente realizadas nas 4 fases do Processo Unificado (PU):

a. Descrição da arquitetura do sistema.
b. Incremento de software entregue; sistema em fase beta.
c. Modelo de casos de uso.
d. Plano e casos de testes.
e. Avaliação inicial de risco.
f. Modelo de implementação.

A associação correta entre as atividades e as fases do PU, é apresentada em

Alternativas
Comentários
  • Fases do Rup

    * Ressaltando que sabendo que a fase de "elaboração" refere-se à "arquitetura" é possível de cara acertar a questão.

    1- Fase de CONCEPÇÃO(Inception)(iniciação)(Escopo)(Objetivo do ciclo devida):

    2 - A Fase de ELABORAÇÃO (Arquitetura do ciclo de vida) (Arquitetura): é o protótipo arquitetural executável.

    3 - A fase de Construção (Capacidade Operacional Inicial): é relacionada ao projeto, programação e teste de sisetma.

    4 - A FASE de TRANSAÇÃO (RELEASE DO PRODUTO): é a implantação abarca últimos estágios da atividade da construção e a primeira parte da atividade de sempre genérico: entre e realimentação (feedback). Entrega-se o software aos usuários finais para testes beta e o feedback dos usuários relata defeitos e mudanças necessárias.



    Letra A


  • A fase de concepção está voltada para análise de avaliação de requisitos e estudo de viabilidade do projeto. A fase de elaboração está voltada para a arquitetura do sistema. A fase de construção está voltada para o desenvolvimento (codificação) do sistema. Por fim, a fase de transição está voltada para entrega/ release do sistema.

  • a-

    UP é um framework extensivel para processo de software. E' dirigido por csos de uso, centrado na arquitetura (arquitetura == conjunto de classes), iterativo e incremental e focado em riscos.  UP - ciclo de vida iterativos baseados em incrementos baseando-se nas anteriores e no feedback do usuário. Cada iteração tem suas próprias atividades de análise de requisitos, projeto, implementação e testes.

  • Falou em arquitetura de sistema pensa em Elaboração.

    Somente a letra A, tem oa fase de Elaboração correlacionada com sua letra a.

     


ID
1544251
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás da área de TI indicou a seguinte estratégia convencional para testes de um sistema que está sendo desenvolvido:

I. Para cada componente ou módulo, testar a interface, a estrutura de dados local, os caminhos independentes ao longo da estrutura de controle e as condições-limite para garantir que a informação flui adequadamente para dentro e para fora do módulo, que todos os comandos tenham sido executados e que todos os caminhos de manipulação de erros sejam testados.

II. Aplicar uma abordagem incremental de testes para a construção da arquitetura do sistema, de forma que os módulos testados sejam integrados a partir do módulo de controle principal e os testes sejam conduzidos à medida que cada componente é inserido.

O Auditor indicou em I e II, respectivamente, os testes de

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA, testes de aceitação/validação (validam) o sistema (ALFA E BETA)
    b) CORRETA
    c) ERRADA, não tem teste de interoperabilidade, e o restante da frase ñ servem p validar!
    d) ERRADA, carga e desempenho avaliam a capacidade, usabilidade avaliam a interface e interoperabilidade não conheço!
    e) ERRADA, cx preta testa as funcionalidades (entrada e saída) no habitar do cliente, cx branca testam a estrutuda (códigos, fluxos etc) dentro do ambiente do desenvolvedor, e não validam o sistema!

  • oi dyego,
    não entendi o comentário acerca do item a.
    Vc quis dizer que os testes de validação validam as versões de software alfa e beta e não o sistema como um todo?
    Poderia explicar novamente, por favor?

  • Um teste de unidade é aquele que testa uma única unidade do sistema. Ele a testa de maneira isolada, geralmente simulando as prováveis dependências que aquela unidade tem. 


    Um teste de integração é aquele que testa a integração entre duas partes do seu sistema.


    Fonte:  http://blog.caelum.com.br/unidade-integracao-ou-sistema-qual-teste-fazer/


    I. Para cada componente ou módulo, testar a interface, a estrutura de dados local, os caminhos independentes ao longo da estrutura de controle e as condições-limite para garantir que a informação flui adequadamente para dentro e para fora do módulo, que todos os comandos tenham sido executados e que todos os caminhos de manipulação de erros sejam testados. 

      

    II. Aplicar uma abordagem incremental de testes para a construção da arquitetura do sistema, de forma que os módulos testados sejam integrados a partir do módulo de controle principal  (integração entre duas partes) e os testes sejam conduzidos à medida que cada componente é inserido.


  • Dica: Falou em interface, já pense em teste de unidade.


ID
1544254
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Um Auditor de Controle Externo do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás da Área de TI recebeu a tarefa de identificar testes que sejam capazes de verificar:

- a validade funcional do sistema;
- o comportamento e o desempenho do sistema;
quais classes de entrada vão constituir bons casos de teste;
- se o sistema é sensível a certos valores de entrada;
- quais taxas e volumes de dados o sistema pode tolerar;
- que efeito combinações específicas de dados terão na operação do sistema.

A indicação correta do Auditor é utilizar

Alternativas
Comentários
  • Esta questão realmente está correta ou foi anulada?
    - a validade funcional do sistema;  Resposta: Tipo de Teste = Caixa Preta.
    - o comportamento e o desempenho do sistema; Resposta: Tipo de Teste = Não Funcional.
    - quais classes de entrada vão constituir bons casos de teste; Resposta: Tipo de Teste = Estrutural.
    - se o sistema é sensível a certos valores de entrada;  Resposta: Tipo de Teste = Caixa Preta (Técnicas baseadas em Especificação).
    - quais taxas e volumes de dados o sistema pode tolerar; : Tipo de Teste = Não Funcional.
    - que efeito combinações específicas de dados terão na operação do sistema. Resposta: Tipo de Teste = Caixa Preta (Técnicas baseadas em Especificação).



  • Tamiris, não sei dizer se foi anulada 

    Para mim a resposta seria:

    - a validade funcional do sistema;  (caixa preta)

    - o comportamento e o desempenho do sistema; (caixa preta e desempenho)

    - quais classes de entrada vão constituir bons casos de teste; (?)

    - se o sistema é sensível a certos valores de entrada; (caixa preta)

    - quais taxas e volumes de dados o sistema pode tolerar; (desempenho)

    - que efeito combinações específicas de dados terão na operação do sistema. (?)

    Alguém confirma/complementa?

  • Quero corrigir a Tamiris.A questão esta corretíssima e não tem porque de ser anulada. Todas essa informações aí é referente somente a caixa preta, com ela a gente é capaz de identificar:

    Como a validade funcional é testada?Como o comportamento e o desempenho do sistema é testado?Que classes de entrada farão bons casos de teste?O sistema é particularmente sensível a certos valores de entrada?Como as fronteiras de uma classe de dados é isolada?Que taxas e volume de dados o sistema pode tolerar?Que efeito combinações específicas de dados terão sobre a operação do sistema?
    Fonte: Pressman 7º Edição . Capítulo 18 - Testando Aplicativos Convencionais . Página 439 .  TESTES CAIXA-PRETABons estudos!
  • É importante gravar :

    Teste caixa branca = Teste estrutural

    Teste caixa preta = teste funcional

    Com esse conhecimento teria ajudado a matar a questões pelo trecho: Verificar a validade funcional do sistema.

  • Queria entender como é que Testes de Caixa-Preta são capaze de verificar "...quais classes de entrada vão constituir bons casos de teste..."; 

  • classes de entrada são os conjuntos de valores válidos de entrada, não tem a ver com classes da programação.

     

    Quer estudar quanto pra passar?

  • Se o teste de caixa preta serve para testar desempenho, por qual motivo existem testes de desempenho? acho que até pode usar um caixa preta pra medir desempenho, mas ele não é otimizado para isso...

  • Acho que a questão confunde TÉCNICA com TIPO de teste. As TÉCNICAS caixa-preta ajudam a elaborar TIPOS de testes para atender os critérios expostos na questão. Ou seja: utilizaremos sim mais de um tipo de teste, contudo todos eles baseados em técnicas caixa-preta (As assertivas B e D estão corretas)

     

    O próprio Pressman deixa claro que aplicando TECNICAS caixa-preta, você cria uma série de casos de teste que satisfaz aos critérios abordados nas perguntas acima citada pelo Bruno.
    Ele também diz: "As técnicas de teste caixa-preta permitem derivar séries de condições de entrada que utilizarão todos os requisitos funcionais de um programa". Ou seja: caixa-preta não refere-se a um único tipo de teste específico.

    Pressman, capítulo 18, 7Edição

     


    Sobre a pergunta do Eweton, "...quais classes de entrada vão constituir bons casos de teste...", isso é explicado pelo Pressman, no mesmo capítulo 18, mais especificamente nos itens "18.6.2 Particionamento de Equivalência" e "18.6.3 Análise de valor limite"


ID
1544257
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Arquitetura de Software
Assuntos

Considere as situações:

I. É necessário um arranjo que possibilite a reutilização do código e facilite sua manutenção e seu aperfeiçoamento. Deve- se separar Apresentação, Regra de Negócio e Acesso a Dados. Busca-se a decomposição de funcionalidades de forma a permitir aos desenvolvedores concentrarem-se em diferentes partes da aplicação durante a implementação.

II. Há um problema que ocorre várias vezes em determinado contexto, cuja solução arquitetural é conhecida e já existe modelada e documentada podendo ser utilizada sistematicamente em distintas situações.

III. Buscam-se princípios e orientações para transformar o conjunto existente de recursos de TI de uma empresa, que são heterogêneos, distribuídos, complexos e inflexíveis em serviços integrados, simplificados e altamente flexíveis que possam ser alterados e compostos para apoiar mais diretamente as metas comerciais nos negócios via web.

As soluções para as situações apresentadas em I, II e III, são, correta e respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Arquitetura em 3 camadas:  é um padrão de arquitetura que descreve como três camadas de desenvolvimento relacionam entre si. Essa arquitetura fornece uma maneira de dividir as funcionalidades envolvidas na manutenção e apresentação de uma aplicação. Foi desenvolvida com objetivo de mapear as tarefas de entrada, processamento e saída para o modelo de interação com o usuário, assim sendo mais fácil mapear os conceitos no domínio de aplicações. As camadas são: Camada de apresentação, Camada de regra de negócio e Camada de Acesso a Dados. (http://outratecno.blogspot.com/2013/03/arquitetura-em-3-camadas.html)


    Padrão de Projeto: é uma solução geral reutilizável para um problema que ocorre com frequência dentro de um determinado contexto no projeto de software. Um padrão de projeto não é um projeto finalizado que pode ser diretamente transformado em código fonte ou de máquina, ele é uma descrição ou modelo (template) de como resolver um problema que pode ser usado em muitas situações diferentes. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o_de_projeto_de_software)


    SOA: SOA é uma abordagem arquitetural corporativa que permite a criação de serviços de negócio interoperáveis que podem facilmente ser reutilizados e compartilhados entre aplicações e empresas. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Service-oriented_architecture)


    Letra E.



    Bons estudos!

  • Muito boa questão. Bem didática, clara e objetiva.


ID
1544263
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O Serpro relatou assim uma parceria com o Tribunal de Contas da União - TCU:

O funcionamento do Síntese, simplificadamente, se dará da seguinte forma: serão realizadas extrações de dados dos sistemas de informações mantidos por diversos órgãos públicos; esses dados sofrerão transformações para compatibilizar codificações e formatos, realizar classificações, agrupar registros e agregar valores; as informações modificadas alimentarão o repositório de dados modelado especificamente para consultas analíticas. O acesso ao repositório será realizado pelo usuário final por meio de ferramentas que possuem uma interface amigável para elaborar consultas ou relatórios. A apresentação das consultas pode ser em forma de matriz, gráfico, documento de editor de texto ou planilha eletrônica.”

O repositório de dados e as ferramentas, em destaque no texto, referem-se, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Datawarehouse: Segundo Laundon: “ É respositório de dados um banco de dados que armazena dados correntes e históricos de potencial interesse para os tomadores de decisão de toda empresa. Os dados originam-se de muitos sistemas operacionais centrais, como sistemas de vendas, contas de clientes e manufatura, podendo incluir ainda dados advindos de transações em sites. O Data Warehouse consolida e padroniza as informações oriundas de diferentes bancos de dados operacionais, de modo que elas possam ser usadas por toda a empresa para análise gerencial e tomada de decisões”.
    É um modelo de dados denominado “multidimensional” que se aplica ao banco de dados.


    OLAP -

    (Procesamento analítico on-line) (On-line Analytical Processing)

    Segundo Navalhe: É ferramenta um termo usado para descrever a análise de dados complexos do Data Warehouse. Nas mãos de trabalhadores do conhecimento habilidosos, as ferramentas OLAP utilizam as capacidades de computação distribuídas para análises que exigem mais armazenamento e poder de processamento do que pode estar localizado econômica e eficientemente em um desktop individual.
    Em uma comparação entre bancos de dados OLTP (Online Transaction Processing), com bancos de dados OLAP (Online Analytical Processing), para os bancos OLAP: as operações podem levar horas para serem executadas para certas queries.

    Letra B

  • Os dados extraídos e transformados (através de um processo de ETL) com o objetivo de compatibilização de representações e formatos, classificados e agrupados são armazenados em um Data Warehouse.

    A partir do DW, podem ser realizar análises através de ferramentas que permitem a navegação amigável nas múltiplas dimensões e suas hierarquias definidas, possibilitando a geração de relatórios a partir dos resultados. Essas ferramentas conhecidas como ferramentas OLAP. O texto poderia ter sido mais claro ao falar em hierarquias ou navegação através das operações drill, mas é possível responder a questão mesmo assim!

    Gabarito: B


ID
1544266
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Quando o modelo de dados multidimensionais começa a ser definido, elementos básicos de representação precisam ter sido estabelecidos, de modo a se criar um padrão de modelagem. Considere um modelo em que as dimensões e fatos são representados em tabelas, podendo haver múltiplas dimensões e múltiplas tabelas de fatos.

Ao modelar cada tabela ...I... devem ser considerados os seguintes pontos:

- A chave primária é composta, sendo um elemento da chave para cada dimensão;

- Cada elemento chave para a dimensão deve ser representado e descrito na tabela ...II... correspondente (para efetuar a junção);

- A dimensão tempo é sempre representada como parte da chave primária.

Deve haver uma tabela ...III... para cada dimensão do modelo, contendo
- Uma chave artificial (ou gerada) genérica;
- Uma coluna de descrição genérica para a dimensão;
- Colunas que permitam ...IV... ;
- Um indicador nível que indica o nível da hierarquia a que se refere a linha da tabela.

As lacunas de a são corretas, e respectivamente, preenchidas com:

Alternativas
Comentários
  • Da para sacar que o item I é tabela de fatos quando ele começa dizendo que "A chave primária é composta..." 

  • LETRA C

    Questão tirada ao pé da letra do site MSDN.

    https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/cc518031.aspx#XSLTsection126121120120

  • I. Para saber qual é a tabela de que esta lacuna trata, precisamos analisar suas características. A primeira delas é que sua chave primária é composta, havendo um elemento (chave estrangeira) para cada dimensão. Podemos ignorar, por ora, a segunda característica, já que esta contém uma lacuna. Por fim, na terceira característica, temos que sempre há um elemento temporal na chave primária da tabela.

    Essas características estão comumente associadas às tabelas fato, já que estas possuem chaves compostas pelas chaves estrangeiras que apontam para as dimensões. Se considerarmos que a dimensão tempo sempre está presente nos modelos, a chave primária da tabela de fatos sempre irá conter uma chave estrangeira para a chave da dimensão tempo.

    II. Como decorrência do que explicamos no item I, cada chave estrangeira da tabela de fatos deve fazer referência a uma dimensão, para que as junções possam ser realizadas.

    III. Bem, essa não é muito difícil. Para cada dimensão do modelo há uma tabela de dimensão! Isso é corroborado pelas características que são descritas em seguida, como o fato de possuir uma chave substituta.

    IV. Essa lacuna não pode ser avaliada de forma isolada, já que nela se encaixa qualquer característica das colunas das dimensões. Assim, nos utilizando das demais respostas, vemos que a resposta é efetuar os filtros, o que está correto, pois as características descritivas presentes nas dimensões são atributos que permitem a filtragem dos eventos da fato. Por exemplo, nas análises podemos filtrar os eventos da fato por ano, cidade, filial, etc.

    Gabarito: C


ID
1544275
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Para encontrar o melhor plano de avaliação de consulta, o otimizador precisa gerar planos alternativos que produzam o mesmo resultado que a expressão SQL dada, e escolher o melhor. A geração de planos de avaliação de consulta envolve 3 etapas:

1. Gerar expressões que sejam logicamente equivalentes à expressão dada.
2. Anotar as expressões resultantes de maneiras alternativas para gerar planos diferentes.
3. Estimar o custo de cada plano.

De acordo com este contexto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • a) Errado. Duas expressões são equivalentes se geram 100% das tuplas iguais. Manter a equivalência

    significa que as relações geradas pelas duas expressões têm  mesmo resultado.


    b)Errado.  O SGBD cria uma representação interna da consulta como uma estrutura de dados de árvore chamada árvore de consulta. As funções de custo usadas na otimização de consulta são estimativas e não funções de custo exatas.


    c) Errado. Idem (b). As funções de custo usadas na otimização de consulta são estimativas
    e não funções de custo exatas, de forma que nem sempre a melhor absoluta será selecionada.


    d) Correta. Uma consulta costuma ter muitas estratégias de execução possíveis, e o processo de escolha de uma estratégia adequada para processá-la é conhecido como otimização de consulta.  A técnica de estimativa de custo busca uma solução que minimize uma função de custo


    e) Errado. Os SGBDs suportam a visualização do plano de consulta escolhido internamente pelo SGBD, através de comandos como: EXPLAIN PLAN no Oracle; EXPLAIN no PostreSQL.

  • a) As expressões equivalentes são aquelas que retornam todas as tuplas iguais. Afinal, imagine entrar com uma consulta que deveria produzir um determinado resultado e o SGBD optar, por sua própria “vontade”, em retornar metade das tuplas de forma incorreta. ERRADA

    b) O cálculo dos custos não é preciso, é uma estimativa. Os vários componentes dos custos devem ser ponderados para se obter uma aproximação do custo das operações, mas há informações e fatores que são difíceis de se prever. ERRADA

    c) Como acabamos de dizer, o custo não é calculado de forma precisa! É só uma estimativa. Na prática, o plano selecionado pode acabar não sendo o melhor possível. ERRADA

    d) Essa é a nossa resposta. A ideia da estimativa de custos é justamente selecionar o plano mais econômico, ou seja, que apresenta a menor estimativa de custo. CERTA

    e) Os planos são definidos pelo SGBD com base no comando SQL entrado pelo usuário. O comando explain, implementado em vários SGBDs, serve apenas para exibir o plano de execução a ser utilizado pela consulta. ERRADA

    Gabarito: D


ID
1544278
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere:

I. Fornece boas práticas fortemente focadas mais nos controles e menos na execução, que irão ajudar a otimizar os investimentos em TI, assegurar a entrega dos serviços e prover métricas para julgar quando as coisas saem erradas.

II. Fornece orientação para o fornecimento de serviços de TI de qualidade e os processos, funções e outras habilidades requeridos para seu suporte, através de uma estrutura baseada em um ciclo de vida de serviço.

III. O processo garante que os serviços estejam alinhados com as necessidades do negócio em mudança por meio da identificação e da implementação de melhorias para os serviços de TI que suportam os processos de negócio.

IV. Depois de identificar os processos e controles críticos de TI, o modelo de maturidade permite a identificação das deficiências em capacidade e a sua demonstração para os executivos. Planos de ação podem ser desenvolvidos para elevar esses processos ao desejado nível de capacidade.

Indicando com C o que se refere ao COBIT 4.1 e com I o que se refere ao ITIL v3 atualizado em 2011, as afirmativas de I a IV devem ser identificadas, respectivamente, com

Alternativas
Comentários
  • I. Palavras-Chaves = "Controle" = COBIT
    II. Palavras-Chaves = "ciclo de vida de serviço" = ITIL
    III. Palavras-Chaves="serviços estejam alinhados com as necessidades do negócio" = ITIL
    IV. Palavras-Chaves = "Modelo de Maturidade" = COBIT

  • Cara, mas essa III esta muito confusa, pois no PO do Cobit esta definido justamente essa mesma informacao, os servicos de TI estao alinhados com as necessidades do negocio ou com o negocio?... Ou estou errado?.. qq coisa pode falar

  • Fredson, seu raciocínio não está errado, porém na maior parte das questões quando se referem à serviços de TI normalmente fazem menção ao ITIL que está centrada em GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS DE TI e que agreguem valor ao negócio. Quando a questão se referir à CONTROLE e AUDITORIA normalmente remeterá ao COBIT. Bons estudos!

  • Errei essa na prova, entrei com recurso, mas não adiantou. Detalhe que fazendo ela de novo agora, errei novamente kkkkk. Graças a Deus deu pra passar no concurso mesmo sem essa maldita.


ID
1544281
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A responsabilidade pelas decisões relativas a TI em uma organização podem seguir modelos de acordo com quem as toma ou influencia estas decisões. O tipo de modelo e os responsáveis pelas decisões, está corretamente descrito em:

Alternativas
Comentários
  • Monarquia de TI: representada pelos especialistas em TI

    Duopólio: gerentes (ou executivos) de TI, juntamente com pelo menos um outro grupo (dirigentes ou gerentes de negócio). 

    Federativo: Federalismo, caracterizando uma combinação entre o centro corporativo e as unidades de negócio, com ou sem o envolvimento do pessoal de TI

    Monarquia de negócios: representada pelos altos gerentes. 

    Feudal: onde cada unidade de negócio toma decisões independentes;

     


ID
1544284
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Os resultados da etapa de análise e avaliação de riscos permitem criar perfis de riscos dos programas, projetos e processos da organização, os quais NÃO

Alternativas
Comentários
  • Os resultados da etapa de análise e avaliação de riscos permitem criar perfis de riscos dos programas, projetos e processos finalísticos da organização os quais: 

    1. Facilitam a identificação da prioridade de riscos ( em particular identifica os mais importantes riscos com os quais a alta administração deve se preocupar ); 

    2. Capturam as razões pelas quais as decisões tomadas sobre o que é exposição tolerável e não-tolerável; 

    3. Permitem àqueles envolvidos no gerenciamento de riscos uma visualização de perfis de riscos e como essas áreas e responsabilidades estão relacionadas; 

    4. Facilitam a reavaliação e monitoramento dos riscos; 

    5. Fornecem uma base de decisão para a etapa de Planejamento de Respostas aos Riscos. 


    http://antigo.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/segep/projeto/2013_02_22_Produto_V_Risco_Oportunidade_PT.pdf

  • tá, mas o fato de não estar relacionado como um item das "consequencias" da criação de perfis não significa que a criação de perfis nao fomente a identificação do contexto dos riscos relacionados com os objetivos. Eu, hein...!?

  • Também é possível resolver a questão baseado na norma NBR/ISO 27005:2011, que trata de gerenciamento de riscos de segurança da informação.


    O famoso DATACM

    1. Definição de contexto

    2. Avaliação dos riscos

    2.1 Identificação dos Riscos

    2.2 Análise dos riscos

    2.3 Avaliação dos riscos

    3. Tratamento dos riscos

    4. Aceitação dos riscos

    5. Comunicação dos riscos

    6. Monitoramento e análise críticas dos riscos


    Daí concluimos que a atividade de "Definição de contexto" é anterior a Análise/Avaliação de Riscos. Logo A análise/avaliação de riscos não fomenta (alimenta) a atividade de contexto de riscos.


    Fonte: NBR/ISO 27005:2011

  • resolver por inferência e lógica nem pensar né FCC? tem que pegar o documento escondido que o colega falou mesmo? poxa


ID
1544287
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Para implementar uma mudança de processo com sucesso, a organização deve

Alternativas
Comentários
  • A resposta menos incorreta, de fato, é a B. No entanto, trata-se de uma questão interpretativa e, portanto, subjetiva. O bom senso me diz que questões interpretativas não deveriam fazer parte de uma prova objetiva. Como posso afirmar que o sofrimento é o elemento catalisador para influenciar mudanças? Isso é o teoria comportamental com os dois pés dentro da psicologia. Ademais, quem garante que em 100% das vezes uma mudança gera sofrimento? Mas, como as outras alternativas são muito erradas (me permito usar esse termo pois, como disse, é uma questão interpretativa e, portanto, subjetiva), nos resta a alternativa B.

  • FCC e suas inovações... na boa questão ridícula... 

  • Meo Deos! sou formado em Psicologia e nunca li ou ouvi falar a respeito de que o sofrimento é o elemento catalisador para influenciar mudanças! O pior é que fui pesquisar e encontrei a fonte de onde eles tiraram essa pérola: http://www.wthreex.com/rup/process/workflow/environm/co_orgch.htm ¬¬

  • Como o link do colega não está mais funcionando, peguei de outra fonte este trecho abaixo:

     

    "De forma bem simplificada, encaramos as forças da mudança como uma fórmula:

    sofrimento + vontade = mudança

    Essa fórmula parte do princípio de que as mudanças são essencialmente impulsionadas pelas emoções.

    Sofrimento e vontade são as forças que nos impelem a efetuar mudanças e a aceitá-las.

    O sofrimento é o elemento catalisador para iniciar a mudança. Enquanto a vontade é a força que nos empurra em direção a uma meta."

  • análise crítica mandou abraços :D

    sofrimento catalisador de mudanças é meu ovo, já diz o ditado:

    "Devemos aprender com os erros

     

     

     

     

     

     

    dos outros!"

  • o cara que fez a letra E tinha fumado

  • O que realmente isso tem a ver com T.I. e onde estudo essa M.E.R.D.A. ???? Questão meia-boca...

  • O que realmente isso tem a ver com T.I. e onde estudo essa M.E.R.D.A. ???? Questão meia-boca...


ID
1544290
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Um Auditor de Controle Externo do TCM/GOrecebeu a tarefa de analisar a situação em que se encontra determinada organização, assim descrita:

Controles estão em funcionamento e são adequadamente documentados. A efetividade operacional é avaliada periodicamente e existe um número médio de problemas. Mas, o processo de avaliação não é documentado. Embora a maioria dos problemas de controle seja tratada de maneira previsível, algumas fragilidades de controle persistem e os impactos ainda são severos. Os funcionários estão conscientes de suas responsabilidades relacionadas a controles. Os processos críticos de TI são identificados com base em direcionadores de valor e riscos. Uma análise detalhada já foi realizada para identificar os requisitos de controles e as causas das lacunas, bem como para desenvolver oportunidades de aprimoramento. Além das reuniões facilitadas, ferramentas e entrevistas são executadas para suportar as análises e assegurar que os proprietários de processos de TI dominem e direcionem o processo de avaliação e o aprimoramento.”

Com base na situação descrita, identifica-se que a organização encontra-se no nível de maturidade para controles internos, de acordo com o CobiT 4.1:

Alternativas
Comentários
  • O Cobit 4.1 utiliza uma escala de seis níveis, conforme o MODELO GENÉRICO DE MATURIDADE abaixo:

     

    0 – Inexistente. A organização não reconhece a existência de um processo a ser gerenciado.

    1 – Inicial /Ad-Hoc. Há evidência de que a organização reconhece que o processo existe e que as necessidades devem ser endereçadas. Entretanto não há um processo padronizado e o gerenciamento é caso a caso e desorganizado.

    2 – Repetitível, porém intuitivo. Os processos são estruturados e procedimentos similares são seguidos por diferentes indivíduos para a mesma tarefa. Há forte dependência do conhecimento individual e existe alguma documentação.

    3 – Definido. Os processos são padronizados, documentados e comunicados. Entretanto deixa a cargo dos indivíduos seguirem os processos. Não há certeza que de desvios serão detectados.

    4 – Gerenciado. Existe a possibilidade de monitorar e medir a conformidade dos processos com os procedimentos definidos. Há ações para melhoria e uso de algumas ferramentas automatizadas.

    5 – Otimizado. Os processos foram refinados até alcançar as melhores práticas, com base no resultado de melhoria contínua e comparações com outras organizações. A TI é usada para automatizar os fluxos de trabalho, provendo ferramentas para aumentar a qualidade e efetividade dos processos

     

    No COBIT 5 são apenas 5 níveis, havendo a eliminação do nível 0. 

  • Documentados = Definido

     

    @papirobizurado


ID
1544293
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A terceirização pode fazer parte das políticas relativas ao alinhamento estratégico entre a área de TI e negócios. Para a terceirização a análise financeira é importante, pois as soluções técnicas (interna e externa) são semelhantes. O fator crítico de sucesso é o gerenciamento. Considerando que as soluções interna e externa (terceirizada) adotam um único critério, como 24 × 7 × 365, em relação ao custo do gerenciamento da disponibilidade da infraestrutura de TI, a solução terceirizada oferece

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe de qual assunto foi retirado essa questão? Eu digo, onde que estuda isso? Obrigado

  • Do FBOK: FCC Body of Knowledge


ID
1544296
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Em um documento Really Simple Syndication - RSS escrito no formato XML o elemento é usado para descrever o feed RSS e possui três elementos filhos obrigatórios que são:

Alternativas
Comentários

ID
1544299
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Os portlets podem ser considerados aplicações web agrupáveis em páginas de portais que compõem o núcleo dos serviços destes portais. Podem ser distribuídos em vários formatos, mas o mais comum é em arquivos WAR, que normalmente contêm

Alternativas
Comentários
  • Discussão no ITNERANTE aberta:

    http://www.itnerante.com.br/group/sistemas-web/forum/topics/quest-o-portlets-tce-ro-auditor-de-controle-externo-ci-ncomp?commentId=1867568%3AComment%3A382423&groupId=1867568%3AGroup%3A194388


ID
1544302
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com relação às atribuições de um Gerente de Projetos e de um escritório de projetos, considere:

I. O Gerente de Projetos concentra-se nos objetivos especificados do projeto, enquanto o escritório de projetos gerencia as principais mudanças do escopo do programa que podem ser vistas como possíveis oportunidades para melhor alcançar os objetivos de negócios.

II. O Gerente de Projetos tem como função principal dar suporte ao escritório de projetos por meio do gerenciamento de recursos compartilhados entre todos os projetos, enquanto o escritório de projetos atua no treinamento e supervisão da equipe do projeto, incluindo o gerente.

III. O Gerente de Projetos controla os recursos atribuídos ao projeto para atender da melhor forma possível aos objetivos do projeto, enquanto o escritório de projetos otimiza o uso dos recursos organizacionais compartilhados entre todos os projetos.

IV. O Gerente de Projetos gerencia as restrições (escopo, cronograma, custo, qualidade etc.) dos projetos individuais, enquanto o escritório de projetos gerencia as metodologias, padrões, o risco/oportunidade global e as interdependências entre os projetos no nível da empresa.

Segundo o Guia PMBoK 4a edição, as diferenças entre o papel do gerente de projetos e de um escritório de projetos incluem o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Os gerentes de projetos e os PMOs buscam objetivos diferentes e, assim sendo, são motivados por requisitos diferentes. Todos esses esforços estão alinhados às necessidades estratégicas da organização. As diferenças entre o papel dos gerentes de projetos e um PMO podem incluir:

    • O gerente de projetos se concentra nos objetivos especifiados do projeto, enquanto o PMO gerencia as principais mudanças do escopo do programa, que podem ser vistas como possíveis oportunidades para melhor alcançar os objetivos de negócios.

    • O gerente de projetos controla os recursos alocados para o projeto a fim de melhor atender aos seus objetivos, enquanto o PMO otimiza o uso de recursos organizacionais compartilhados entre todos os projetos.

    • O gerente de projetos gerencia as restrições (escopo, cronograma, custo, qualidade, etc.) dos projetos individuais, enquanto o PMO gerencia as metodologias, padrões, riscos/oportunidades globais, as métricas e interdependências entre os projetos, no nível da empresa.

    (Fonte: PMBOK 5, pag 12)

    I - OK

    II - Errado. Essas são atribuições do PMO. A principal função de um PMO é apoiar os gerentes de projetos de diversas maneiras, por exemplo, gerenciando recursos compartilhados entre todos os projetos, Orientando, aconselhando, treinando e supervisionando;

    III - OK

    IV - OK

    Gabarito letra "B".


  • Os gerentes de projetos e os PMOs buscam objetivos diferentes e, assim sendo, são motivados por requisitos diferentes.


    As diferenças entre o papel dos gerentes de projetos e um PMO podem incluir:


    •    O gerente de projetos se concentra nos objetivos especificados do projeto, enquanto o PMO gerencia as principais mudanças do escopo do programa, que podem ser vistas como possíveis oportunidades para melhor alcançar os objetivos de negócios.


    •    O gerente de projetos controla os recursos alocados para o projeto a fim de melhor atender aos seus objetivos, enquanto o PMO otimiza o uso de recursos organizacionais compartilhados entre todos os projetos.


    •    O gerente de projetos gerencia as restrições (escopo, cronograma, custo, qualidade, etc.) dos projetos individuais, enquanto o PMO gerencia as metodologias, padrões, riscos/oportunidades globais, as métricas e interdependências entre os projetos, no nível da empresa.


    PMBOK 5

  • A questão transcreve o comparativo que envolve o Gerente de Projetos e o Escritório de Projetos, à exceção do item II, que é absurdo. O Gerente de Projetos não tem que dar suporte ao escritório de projetos, é o contrário!

    Resposta: alternativa b).

  • O PMO atua de forma ampla;

    O gerente de projetos, de forma específica.


ID
1544305
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Segundo o Guia PMBoK 4a edição, para se estimar a duração das atividades de um projeto de software pode-se utilizar uma técnica que considera as incertezas das estimativas e os riscos. Esta técnica usa três estimativas para definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade: tempo mais provável (tM), tempo otimista (tO) e tempo pessimista (tP). Trata-se da Técnica de

Alternativas
Comentários
  • Técnica de revisão e avaliação de programa (PERT) / Program Evaluation and Review Technique (PERT).

    Técnica de revisão e avaliação de programa (PERT em inglês). PERT usa três estimativas para definir uma faixa aproximada para a duração de uma atividade:

    Mais provável (tM). Essa estimativa é baseada na duração da atividade, dados os recursos prováveis de serem designados, sua produtividade, expectativas realistas de disponibilidade para executar a atividade, dependências de outros participantes e interrupções.

    Otimista (tO ). A duração da atividade é baseada na análise do melhor cenário para a atividade.

    Pessimista (tP ). A duração da atividade é baseada na análise do pior cenário para a atividade.


  • PERT

    Definição

    Uma técnica de estimativa que aplica uma média ponderada de estimativas otimista, pessimista e mais provável quando existe incerteza em relação às estimativas da atividade distinta.

    O sistema lógico básico é composto pelos elementos rede básica, alocação de recursos, considerações de tempo e de custo, rede de caminhos e o caminho crítico.

    Fonte: PMBOK 5ed

  • A questão descreve, em linhas gerais, o PERT.

    − Distribuição Triangular: ET = (O + M + P) / 3

    − Distribuição Beta: EB = (O + 4M + P) / 6

    Resposta certa, alternativa a).

  • No PMBOK 6, "PERT" é a sigla da técnica Estimativas de Três Pontos.


ID
1544308
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a ITIL v3, a Matriz de Atribuição de Responsabilidades (RACI) é um modelo usado para ajudar a definir papéis e responsabilidades de cada indivíduo frente às atividades de um processo. Em uma matriz RACI

Alternativas
Comentários
  • R: Responsável por executar uma atividade (o executor, podendo haver mais de um);

    A: Autoridade, quem deve responder pela atividade, o dono (APENAS UMA autoridade pode ser atribuída por atividade);

    C: Consultado, quem deve ser consultado e participar da decisão ou atividade no momento que for executada (pode haver mais de um consultado);

    I: Informado, quem deve receber a informação de que uma atividade foi executada (pode haver mais de um).

  • A matriz RACI é um modelo usado para ajudar a definir papéis e responsabilidades. RACI é um acrônico para as quatro funções principais. 

    Responsável → Pessoa(s) responsável(eis) por fazer com que o trabalho seja feito. São os que colocam a mão na massa!

    Accountable → É quem presta conta pela atividade.

    Consultado → Pessoas que são consultadas antes da execução da tarefa pois suas opiniões são importantes para a execução da atividade.

    Informado → Pessoas que se mantêm atualizadas constantemente. Normalmente são informadas depois da execução da atividade.fonte: http://tiinteligente.blogspot.com.br/2010/12/itil-v3-introducao-e-conceitos-papeis-e.html

  • Entendo que a Letra B é o gabarito.

    Porém, a letra C com o enunciado "pode existir mais de um prestador de contas (accountable) para uma mesma atividade" não fica errada. O termo "pode" é bem abrangente e o que a literatura diz é que "deve-se evitar mais de um prestador de contas para uma mesma atividade ou o ideal é que haja apenas um único prestador por cada tarefa ou atividade".

    Mais uma daquelas questões que você deve escolher a "mais correta" !

  • O modelo RACI (responsible accountable consulted informed) é utilizado para a definição de papéis e responsabilidades em determinados processos ou atividades; nesse modelo, a pessoa cobrada (accountable) pela atividade responde por sua execução e, para cada atividade, há um, e somente um, accountable.
    certa

  • Analisando as alternativas:

    a) Errado. Nada impede a consulta a várias pessoas, quando isso é importante;

    b) Correto. Quando várias pessoas devem executar uma tarefa, não há inconveniente em atribuir a execução a todas elas.

    c) Errado. Toda atividade deve ter alguém que “pague o pato” caso não seja cumprida. E o ideal é que seja um só. Afinal de contas, filho de muitos pais ninguém cuida. Aprendi isso no Exército, :)

    d) Errado. Nada impede isso.

    e)  Errado. Vide item c).

    Obs: Não se surpreenda se vir por aí matrizes RACI com mais de um accountable. Porém, a ITIL é enfática ao afirmar: “Quando utilizando RACI, há apenas uma pessoa responsabilizada por uma atividade (...), embora várias pessoas possam ser responsáveis por executar partes desta atividade”.


ID
1544311
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo a ITIL v3 atualizada em 2011, no processo de Gerenciamento de Portfólio de Serviço da Estratégia de Serviço, os serviços aprovados, liberados e disponíveis para serem contratados ficam no

Alternativas
Comentários
  • No processo Portfólio de Serviços do livro Estratégia de Serviço se encontram:


    Funil de Serviços: Nem todos os serviços podem ser colocados no ambiente de produção, seja por falta de recursos, seja por tempo. O objetivo do Funil é filtrar os serviços adequados e necessários para pôr no ambiente de produção. 


    Catálogo de Serviços: Serviços que foram aprovados no Funil de Serviço e vão ser postos em produção.


    Serviços Obsoletos: Como o próprio nome sugere, quando um serviço não é mais útil para a organização, ele se torna obsoleto.

  • Eu hein..."disponíveis para serem contratados", significa que eles ainda não estão em execução!
    E até onde sei, "os serviços em transição", pertencem tanto ao "projeto de serviços (do funil de serviços), quanto aos "serviços em operação" (do catálogo de serviços)!!

    Sendo assim, A ou C estariam corretas!
  •  c) Catálogo de Serviços que faz parte do Portfólio de Serviços

  • Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: TCE-PA Prova: Auxiliar Técnico de Controle Externo - Área Informática

    Com base na ITIL v3, julgue o item subsequente, relativos a gerenciamento de serviços de TI.

    O gerenciamento do catálogo de serviços atua como fonte centralizada de informações sobre todos os serviços acordados.

    Gab: certo

  • Gabarito C

    O Catálogo de Serviços, conforme definido pelo ITIL, é um subconjunto do Portfólio de Serviços da Organização, que consiste de todos os serviços ativos e aprovados que podem ser oferecidos aos atuais e futuros clientes da organização. É, ainda, uma virtual projeção da capacidade do provedor de serviços de TI de entregar valor para seus clientes (Office of Government Commerce, 2007).

     

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ID
1544314
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Auditor de Controle Externo do TCM/GO que atua na área de Tecnologia da Informação está utilizando o Cobit 4.1 como modelo de controle para governança de TI. Certo dia se deparou com as seguintes questões de gerenciamento:

1. Os novos projetos fornecerão soluções que atendam às necessidades de negócio do TCM/GO?
2. Os novos projetos serão entregues no tempo e orçamento previstos?
3. Os novos sistemas ocorrerão apropriadamente quando implementados?
4. As alterações ocorrerão sem afetar as operações de negócio atuais?

Sabendo que o CobiT define as atividades de TI em um modelo de processos genéricos com domínios que mapeiam as tradicionais áreas de responsabilidade de TI de planejamento, construção, processamento e monitoramento, o Auditor de Controle Externo relacionou corretamente estas questões ao domínio

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar porque a resposta correta é a letra E?

  • Cada domínio do COBIT 4.1 possui um conjunto de questões de gerenciamento. As questões do domínio Adquirir e Implementar são:

    • Os novos projetos fornecerão soluções que atendam às necessidades de negócios?

    • Os novos projetos serão entregues no tempo e orçamento previstos?

    • Os novos sistemas ocorrerão apropriadamente quando implementado?

    • As alterações ocorrerão sem afetar as operações de negócios atuais?


  • Letra E


    ADQUIRIR E IMPLEMENTAR (AI)
    Para executar a estratégia de TI, as soluções de TI precisam ser identificadas, desenvolvidas ou adquiridas, implementas e integradas ao processo de negócios. Além disso, alterações e manutenções nos sistemas existentes são cobertas por esse domínio para
    assegurar que as soluções continuem a atender aos objetivos de negócios. Este domínio tipicamente trata das seguintes questões de
    gerenciamento:
    · Os novos projetos fornecerão soluções que atendam às necessidades de negócios?
    · Os novos projetos serão entregues no tempo e orçamento previstos?
    · Os novos sistemas ocorreram apropriadamente quando implementado?
    · As alterações ocorrerão sem afetar as operações de negócios atuais?


    Fonte: GUIA do COBIT 4.1, página 15.

  • Incrível como em 2015 ainda ficam cobrando COBIT 4.1 em vez de cobrarem só o 5! Puta merda viu! Pra que saiu outro guia entao?? Quero ver agora em 2016 se vão continuar cobrando o 4.1!

  • É Mavie Ozório.. em pleno 2016 ainda tem concurso cobrando CobiT 4.1. Uma verdadeira piada!

  • Em pleno 2017 o Hemocentro-DF  cobrando Cobit 4 :-(

  • Mnemônico Domínico Cobit

    PO (Planejar e Organizar) – ERROQ (Estratégia, Recursos, Riscos, Objetivos e Qualidade)

    AI (Adquirir e Implementar) – TOS (Tempo, Operações, Soluções)

    ES (Entregar e Suportar) – CPF (Custo, Prioridade, Força de Trabalho)

    MA (Monitorar e Avaliar) – PCD (Performance, Controle, Desempenho)

  • Pessoal reclamando que estava sendo cobrado COBIT 4.1 em 2015, 2016 e 2017, agora imagina como eu me sinto, pois vou fazer uma prova de COBIT 4 em janeiro de 2020 kkkkkk Rir para não chorar.


ID
1544317
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Auditor de Controle Externo do TCM/GO da Área de TI decidiu utilizar a representação contínua do CMMI-DEV versão 1.2 para a melhoria dos processos de desenvolvimento e manutenção de produtos e serviços do Tribunal. Para justificar sua decisão, elencou um conjunto de características das formas de representação do CMMI-DEV:

I. Se os processos da organização que precisam ser melhorados são conhecidos e se as dependências entre as áreas de processo descritas no CMMI são bem compreendidas, esta forma de representação é uma boa escolha para essa organização.

II. Esta forma de representação prescreve uma ordem de implementação das áreas de processo de acordo com níveis de maturidade, definindo um caminho de melhoria para a organização, do nível “inicial” ao nível “em otimização”.

III. Esta forma de representação permite livre escolha da sequência de melhorias, de forma a melhor satisfazer aos objetivos estratégicos e mitigar as áreas de risco da organização.

IV. Se não se sabe por onde começar e quais processos escolher para serem melhorados, esta forma de representação é uma boa opção, pois fornece um conjunto específico de processos para melhorar em cada etapa.

Dentre as características elencadas, referem-se à representação contínua APENAS os itens

Alternativas
Comentários
  • Essa história de "livre escolha" dá "pano pra manga"... até que ponto a escolha é livre se é preciso, ao mesmo tempo, respeitar as dependências?

  • Alternativa correta: A. 

     

    Sim, essa questão foi muito mal formulada. Fui por eliminação para tentar resolver:

     

    Palavras-chave que ajudam a resolver a questão:

    I - pra mim isso seria maturidade.
    II - "ordem de implementação" = estágios
    III - "livre escolha de sequencia de melhorias" = capacidade
    IV - "conjunto específico de processos para melhorar em cada etapa" = estágios

  • Falou em representação contínua é capacidade. Aí a II tá errada já excluindo as opções B, D e E

  • Gabarito A

    A II fala em  "Maturidade", já descarta logo.

     

    Vamos na fé !

     

     

     

     

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  • Estruturas de representação do CMMI-DEV

    Abordagem contínua:

    • Caracterizar o estado de uma área de processo individual
    • Níveis de capacidade de 0 a 3
    • Liberdade para selecionar a ordem de melhoria dos processos

    Abordagem por estágios:

    • Caracterizar o estado global dos processos de organização
    • Níveis de maturidade de 1 a 5
    • Caminho de melhoria pré-definido

    Apostila professor Ramon Souza - Exponencial concursos


ID
1544320
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Uma área de processo é um conjunto de práticas relacionadas a uma área que, quando implementadas, satisfazem a um conjunto de metas consideradas importantes para realizar melhorias significativas naquela área. O modelo CMMI-DEV versão 1.2 é composto por 22 áreas de processo organizadas nas categorias Gestão de Processo, Gestão de Projeto, Engenharia e Suporte. As áreas de processo da categoria Gestão de Projeto tratam das atividades de gestão relacionadas a planejamento, monitoramento e controle de projeto. Dentre as áreas de processo de Gestão de Projeto estão Planejamento de Projeto, Monitoramento e Controle de Projeto, Gestão Quantitativa de Projeto,

Alternativas
Comentários
  • Nível 2

    Planejamento de Projeto

    Monitoramento e Controle de Projeto

    Gestão de Contrato com Fornecedores

    Nível 3

    Gestão de Riscos.

    Gestão Integrada de Projetos 

    Nível 4

    Gestão Quantitativa de Projeto,

  • Gerência de Projetos:

    - Planejamento do Projeto

    - Controle e monitoramento do projeto

    - Contratação e gestão de fornecedores

    - Gerenciamento integrado do projeto

    - Gerenciamento de riscos

    - Gerenciamento quantitativo do projeto

  • Analise das opções:

    a) Garantia da Qualidade de Processo (Suporte) e Gestão de Riscos (Projeto).

    b) Gestão de Contrato com Fornecedores (Projeto) e Implantação de Inovações na Organização (Processo) obs: A palavra organização é SEMPRE usada para a categoria Gestão de Processos.

    c) Gestão de Requisitos (Engenharia) e Integração de Produto (Projeto).

    d) Gestão de Contrato com Fornecedores (Projeto) e Gestão de Riscos (Projeto). - Correto

    e) Gestão Integrada de Projeto (Projeto) e Treinamento na Organização (Processo).

  • Gestão de Contrato com Fornecedores: Gerenciar a aquisição de produtos de fornecedores externos para os quais existe um acordo formal(produtos e/ou componentes entregáveis ao cliente, ou mesmo ferramentas e ambientes operacionais para o projeto).

    Gestão de Riscos: Identificar problemas potenciais antes de sua ocorrência, para que possam ser planejadas e executadas ações de tratamento de riscos, visando a mitigação de impactos negativos nos objetivos, ao longo do ciclo de vida do projeto ou produto

     

    Fonte: Livro Implantando a Governança de TI, 2.ª edição, página 208

  • LETRA D

    Dica matadora para ajudar:
    Gestão de Processos - As áreas deste grupo ou tem ORGANIZAÇÃO ou tem ORGANIZACIONAL no nome do processo
    Gestão de Projeto - As áreas deste grupo Gestão no nome, exceto: Planejamento de Projeto e Acompanhamento e Controle de Projeto (PMC), que são autoreferenciadas
    Engenharia - Áreas Ligadas ao Desenvolvimento do Produto
    Suporte - Áreas de Medição, Análise e Qualidade

  • Gabarito D

    Gerência de Projetos:

    - Planejamento do Projeto

    - Controle e monitoramento do projeto

    Contratação e gestão de fornecedores

    - Gerenciamento integrado do projeto

    Gerenciamento de riscos

    - Gerenciamento quantitativo do projeto

     

     

     

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ID
1544323
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Os Tribunais elaboram seus Planejamentos Estratégicos de Tecnologia da Informação - PETIs como o primeiro desdobramento dos planejamentos estratégicos institucionais, o que demonstra o reconhecimento de que a tecnologia é um dos meios capazes de contribuir fortemente para a melhoria dos serviços prestados pelos Tribunais brasileiros. Estes PETIs devem

Alternativas
Comentários
  • Resolução CNJ nº 99-2009, art. 2º, paragrafo 1º.

  • Questão mal formulada!

    Na alternativa E, a banca não menciona se está falando dos objetivos estratégicos contidos no planejamento estratégico de tecnologia da informação e comunicação (termo que aparece no enunciado) ou se está falando dos objetivos estratégicos contigos no planejamento estratégico institucional (que também está no enunciado). Como o candidato é capaz de saber? Pressupondo que a alternativa E faz referencia ao planejamento estratégico institucional, tal alternativa estaria errada. E aí?

    Tanto é que, ao se extrair a alternativa E a partir da resolução CNJ 99/2009, Art. 2º, parágrafo 1º, tal texto perde o sentido, pois, na resolução em questão este item está referenciado pelo caput do artigo. Este sim, o caput (que não veio adaptado para a alternativa gabarito), menciona tratar do plano estratégico de tecnologia da informação e comunicação.

    Só mais uma apimentada: Seguindo a lógica da Resolução do CNJ, não existe o acrônimo PETI, assim como não existe Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação. Tal resolução faz referência a planejamento estratégico de tecnologia da informação e comunicação ou planejamento estratégico de TIC.

  • ·         Segundo a Resolução CNJ 99/2009, um PETI deve conter:

    o   Pelo menos 1 indicador de resultado para cada objetivo estratégico;

    o   Metas de curto, médio e longo prazos;

    o   Projetos e ações para atingir as metas;

  • Só para constar, a resolução 99/2009 foi revogada pela resolução 211/2015.


ID
1544326
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No Modelo de Referência MPS para software (MR-MPS-SW), o nível de maturidade composto pelos processos dos níveis anteriores, mas que não possui processos específicos nem que sofreram evolução, é o Nível

Alternativas
Comentários
  • Tanto o nível A, quanto o nível B não possuem processos específicos. Além disso, ambos são compostos pelos processos dos níveis anteriores: "A" do G ao B e "B" do G ao C.

    A resposta entre eles acaba ficando restrita ao "nem que sofreram evolução", pois o nível A não possui processo que sofreu evolução.

    Com isso, o gabarito de fato é a letra B (referente ao "Em Otimização")

  • O processo que sofre evolução é a gerencia de projetos

    niveis G, E, B

  • O G também sofre evolução, ou são só B e E?

     

    Na tabela do MPS.BR, não consta evolução para o gerência de projetos do nível G.


ID
1544329
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Norma ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005 contém 11 seções de controles de segurança da informação que, juntas, totalizam 39 categorias principais de segurança. Cada seção contém um número de categorias principais de segurança da informação e cada categoria principal de segurança da informação contém

Alternativas
Comentários
  • Trazendo para a versão ISO/IEC 27002:2013(E):

    a alternativa D (gabarito) permanece atual

    "Each main security control category contains:

    a) a control objective stating what is to be achieved;

    b) one or more controls that can be applied to achieve the control objective."


    No entanto, enunciado está desatualizado.

    "This standard contains 14 security control clauses collectively containing a total of 35 main security categories and 114 controls."


  • Segundo a ISO 27002:2013,"

    4.2 Categorias de controles

    Cada seção principal contém:

    a) um objetivo de controle declarando o que se espera ser alcançado;

    b) um ou mais controles que podem ser aplicados para se alcançar o objetivo do controle.

    "


ID
1544332
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A seção Gestão de Incidentes de Segurança da Informação da Norma ABNT NBR ISO/IEC 27002:2005 tem como objetivo apresentar recomendações para

Alternativas
Comentários
  • Na verdade este é o objetivo da subseção 13.1 da seção 13.


    13 - Gestão de incidentes de segurança da informação

    13.1 - Notificação de fragilidades e eventos de segurança da informação

    Objetivo: assegurar que fragilidades e eventos de segurança da informação associados com sistemas de informação sejam comunicados, permitindo a tomada de ação corretiva em tempo hábil. 


    13.2 -  Gestão de incidentes de segurança da informação e melhorias

    Objetivo: Assegurar que um enfoque consistente e efetivo seja aplicado à gestão de incidentes de segurança da informação.

  • Seção 13 – Gestão de Incidentes de Segurança da Informação Deve-se assegurar que eventos de segurança da informação sejam o mais rápido possível comunicados, de tal forma que a tomada de ação corretiva ocorra em tempo hábil. Para isso, devem ser estabelecidos procedimentos formais de registro e escalonamento, bem como todos os funcionários, fornecedores e terceiros devem estar conscientes sobre os procedimentos para notificação dos diferentes tipos de eventos.

  • Segue referência para a iso 27002/2013:

     

    16 Gestão de incidentes de segurança da informação

     

    16.1 Gestão de incidentes de segurança da informação e melhorias

     

    Objetivo: Assegurar um enfoque consistente e efetivo para gerenciar os incidentes de segurança da

    informação, incluindo a comunicação sobre fragilidades e eventos de segurança da informação.

     

     

    Fonte: http://www.inf.furb.br/~paulofernando/downloads/risco/ISO-27002-2013.pdf

     

    Go ahead!!!

     

     

  • GABARITO: E

    16 Gestão de incidentes de segurança da informação

    16.1 Gestão de incidentes de segurança da informação e melhorias

    Objetivo: Assegurar um enfoque consistente e efetivo para gerenciar os incidentes de segurança da informação, incluindo a comunicação sobre fragilidades e eventos de segurança da informação.

    FONTE: ISO 27002/2013


ID
1544335
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

E-mail spoofing é uma técnica que pode ser utilizada para propagação de códigos maliciosos, envio de spam e golpes de phishing. Esta técnica consiste em

Alternativas
Comentários
  • 3.3. Falsificação de e-mail (E-mail spoofing)

    Falsificação de e-mail, ou e-mail spoofing, é uma técnica que consiste em alterar campos do cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de uma determinada origem quando, na verdade, foi enviado de outra. 

    Esta técnica é possível devido a características do protocolo SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) que permitem que campos do cabeçalho, como "From:" (endereço de quem enviou a mensagem), "Reply-To" (endereço de resposta da mensagem) e "Return-Path" (endereço para onde possíveis erros no envio da mensagem são reportados), sejam falsificados. 


    Fonte: http://cartilha.cert.br/ataques/

  • Questão batida da FCC. Lembre-se: Spoofing + Correio + SMTP  Alteração dos campos... 

    Fonte: 

    www.profalmeidajunior.com.br 
    www.apcti.com.br

  • Uma vulnerabilidade em E-MAIL e encaminhamento é a exposição de vários E-MAILS que poem ser usados em ataques. Uma dica é apagar esses E-MAILS do cabeçalho para que não fiquem expostos quando forem encaminhados.

     

    Com relação a questão em tela. O email spoofing consiste no envio de email modificando dados do cabeçalho, para ludibriar o destinatário, quanto ao remetente, principalmente. 

     

    De acordo, com a assertiva ( C ), temos: 

    alterar os campos do cabeçalho de um e-mail, de forma a aparentar que ele foi enviado de uma determinada origem quando, na verdade, foi enviado de outra.

     

    Diante disso, a alternativa deve ser assinalada como gabarito da questão.

     

    Gabarito letra ( C )

  • O email spoofing consiste no envio de email modificando dados do cabeçalho, para ludibriar o destinatário, quanto ao remetente, principalmente.
  • O email spoofing consiste no envio de email modificando dados do cabeçalho, para ludibriar o destinatário, quanto ao remetente, principalmente.
  • O email spoofing consiste no envio de email modificando dados do cabeçalho, para ludibriar o destinatário, quanto ao remetente, principalmente.

ID
1544338
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Um Auditor de Controle Externo da área de TI do TCM/GO verificou que uma aplicação utiliza a seguinte chamada SQL:

String query = "SELECT * FROM accounts WHERE custID='" + request.getParameter("id") + "'";

Esta mesma aplicação utiliza um framework de persistência que faz a seguinte chamada em um formato SQL adaptado:

Query HQLQuery = session.createQuery("FROM accounts WHERE custID='" + request.getParameter("id") + "'");

Esta aplicação está vulnerável a ataques de

Alternativas
Comentários
  • A injeção de SQL ocorre quando o atacante consegue inserir uma série de instruções SQL dentro de uma consulta (query) através da manipulação das entradas de dados de uma aplicação. A vulnerabilidade é explorarda porque algumas aplicações não validam entradas de usuários.

    Para se defender é possível utilizar o  “Prepared Statements” ao invés de montar expressões SQL “puras”. 


    Fonte: http://www.w3schools.com/sql/sql_injection.asp

  • request.getParameter("id") abre espaço para uma injeção.

  • A injection é possível fazer o where listar tudo. Isso é possível, por exemplo, fazendo da sempre verdadeira.

    Fontes:


    www.profalmeidajunior.com.br 
    www.apcti.com.br

  • Como vimos, a montagem dinâmica das consultas SQL com a entrada do usuário pode inserir uma vulnerabilidade a um ataque conhecido como SQL injection. No caso acima, por exemplo, o usuário poderia passar um valor para o parâmetro id contendo um caractere de escape do comando da string, o que permitiria que ele executasse mais algum outro comando.

    Por exemplo, um atacante poderia passar como valor de id algo como:

    abc'; delete from accounts where 'a' = 'a

    Encaixando na consulta SQL, o comando ficaria assim:

    SELECT * FROM accounts WHERE custID=' abc'; delete from accounts where 'a' = 'a';

    O que removeria todos os registros da tabela accounts.

    Gabarito: D


ID
1544341
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere que o TCM/GO decidiu adquirir certificados digitais ICP-BRASIL do tipo A3 para que seus servidores possam acessar os sistemas, informações e serviços no ambiente informatizado. Neste tipo de certificado os dados são gerados, armazenados e processados

Alternativas
Comentários
  • O certificado tipo A3 oferece mais segurança, justamente porque o par de chaves é gerado em hardware específico, isto é num cartão inteligente ou token que não permite a exportação ou qualquer outro tipo de reprodução ou cópia da chave privada



    Fonte:  http://www.ar.arisp.com.br/conteudo/faq.htm

  • A ICP-Brasil trabalha basicamente com 2 categorias de certificados digitais: A e S

    A1..A4: para Autenticidade  (Ex: validar transações eletrônicas)

    S1..S4: para Sigilo               (Ex: proteção de arquivos sigilosos)

     

    Nome da Chave; Método de Geração; Tamanho ; Armazenamento;Validade

    A1 e S1: Software;   1024 bits;  HDs e pendrive;                                             1 ano;

    A2 e S2: Software;   1024 bits;  Cartão inteligente (com chip) ou token USB;  2 anos;

    A3 e S3: Hardware;   1024 bits;  Cartão inteligente ou token USB;                  5 anos;

    A4 e S4: Hardware;   2048 bits;  Cartão inteligente ou token USB;                  6 anos.

  • Letra A

     

    Essa questão já encontra-se defasada.

     

    http://www.iti.gov.br/images/repositorio/legislacao/documentos-principais/DOC-ICP-04_-_Versao_6.6_-_REQUISITOS_MINIMOS_PARA_P.pdf
        -> Versão julho 2018


ID
1544347
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um Analista de Controle Externo da área de TI do TCM/GO está trabalhando em uma aplicação web utilizando a plataforma Java EE. Ciente que os componentes desta aplicação, para serem processados no servidor de aplicações, terão que ser implantados (deployed) em contêineres apropriados, ele esclareceu à equipe de desenvolvimento que servlets, JavaServer Pages, páginas HTML e Java Beans serão implantados e processados no contêiner A. Além disso, alguns componentes serão implantados e processados no contêiner B, destinado a prover a infraestrutura necessária para a execução de componentes de negócio distribuídos que estendem as funcionalidades de um servidor, permitindo encapsular lógica de negócio e dados específicos de uma aplicação.

Os contêineres A e B são conhecidos, respectivamente, como

Alternativas
Comentários
  • Em Java EE, o container provê os componentes construídos como Servlets (container para aplicações Web) ou EJBs (container para componentes de negócio). Um exemplo decontainer para Web é o Tomcat. Quando uma aplicação web faz uma solicitação para um Servlet, o servidor não entrega a solicitação diretamente ao Servlet, mas para ocontainer que contém o Servlet. O container gerencia o ciclo de vida, dá suporte ao multithread, segurança, e suporte para páginas JSP, no caso dos containers web.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Container_(tipo_de_dado_abstrato)

  • seria. "o servidor não entrega a" resposta a "solicitação diretamente ao Servlet"

  • WEB CONTAINER 

    servlets, JSP, pág. HTML e Java Beans


    EJB CONTAINER

    agrega camada de negócios onde fincam os componentes que executam a lógica de negócio


ID
1544350
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Um desenvolvedor está criando um formulário em uma página web e deseja utilizar um novo elemento de formulário adicionado na versão 5 da linguagem HTML, que especifica uma lista drop-down de opções pré-definidas para um elemento < input >. O elemento que este desenvolvedor deve utilizar é o

Alternativas

ID
1544353
Banca
FCC
Órgão
TCM-GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Certo tipo de ataque a aplicações web força a vítima, que possui uma sessão ativa em um navegador, a enviar uma requisição HTTP forjada, incluindo o cookie da sessão da vítima e qualquer outra informação de autenticação incluída na sessão, à uma aplicação web vulnerável. Esta falha permite ao atacante forçar o navegador da vítima a criar requisições que a aplicação vulnerável aceita como requisições legítimas realizadas pela vítima.

A prevenção contra este tipo de ataque, geralmente, requer a inclusão de um

Alternativas
Comentários
  • O ataque descrito na questão é o CSRF e é prevenido com o uso de um captcha, o token imprevisível da FCC.

  • Detalhando o tipo de ataque como comentado pelo Marcelo.

     

    Cross Site Request Forgery (CSRF), também conhecido como XSRF, Sea Surf ou Session Riding, é um vetor de ataque que aplica um truque no navegador web, fazendo com que ele execute uma ação indesejada na aplicação web alvo onde a vítima está logada.
    Cross Site Request Forgery é conduzido tipicamente com a ajuda da engenharia social, onde o atacante envia um email contendo um link para a vítima. Link esse que ao ser clicado realiza uma requisição forjada para a aplicação web alvo. Como a vítima provavelmente estará autenticada na aplicação alvo na hora do ataque, é impossível que a aplicação web alvo consiga distinguir entre uma requisição legítima de uma requisição forjada.

     

    .: Como se proteger de Cross Site Request Forgery?
    Existem várias formas de prevenção. Do ponto de vista do usuário as melhores práticas são:
        Realizar o logoff de aplicações web que não estão sendo utilizadas
        Proteger nomes de usuários e senhas
        Evitar utilizar a opção de auto login que muitos sites oferecem
        Evitar navegar em vários sites simultaneamente, enquanto estiver logado em outros sites


    Já do ponto de vista do programador a utilização de tokens únicos para cada requisição gerada, impede que esse tipo de ataque ocorra. É bom lembrar que, se o atacante conseguir prever o próximo token a ser gerado, voltamos a estaca zero.

     

    https://www.infosec.com.br/pt/cross-site-request-forgery/