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Prova FCC - 2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Bibliotecário


ID
3119092
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Depreende-se corretamente do texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Conforme o texto, último parágrafo: A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. 

    ? Depreendemos que Carlos Drummond de Andrade e sua geração viam seus predecessores (antepassados) como obstáculos para um processo de renovação.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3119095
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. (4° parágrafo)


No comentário acima, Rui Barbosa e Olavo Bilac surgem como


Alternativas
Comentários
  • cadê??

  • Como o examinador chegou a essa resposta?
  • Esperando o comentário do professor para ver se compreendo essa resposta aff

  • E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções

    Tanto Machado de Assis, como Rui Barbosa e Olavo Bilac representam uma geração de escritores antigos, cuja tradição deveria ser rompida por outros escritores.

    a) herdeiros de uma cultura ultrapassada. (Errado. Os herdeiros são os outros escritores)

    b) modelos a serem seguidos. (Errado. Suas convenções deveriam ser rompidas)

    c) escritores dispostos a superar o convencional. (Errado. Outros escritores é que deveriam superar as convenções).

    d) representantes de uma tradição a ser descartada. (Correto)

    e) representantes de um sistema literário arrojado. (Errado. Arrojado é o mesmo que ousado e os escritores citados pertenciam a um estilo antigo)

    Gabarito: Letra D

  • Olavo Bilac e Rui Barbosa foram representantes de renome do movimento parnasiano, portanto, não poderiam ser herdeiros desta cultura, já que foram percursores do parnasianismo. Acho que a questão exigia um conhecimento externo ao texto para acertar, mas pelo meu raciocínio só ficaria em dúvida entre essas duas (A e D).

    A E também não poderia ser pois ARROJADO = CORAJOSO. No texto, Drummond critica duramente este movimento literário, estando longe de considerá-lo como algo positivo ou inovador.

  • Adriana Barilon, sua linda!!

  • Uma hora a FCC exige extrapolação, outra considera um erro. Fica difícil assim..

  • "Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções".

    Essa parte final demonstra uma finalidade dos escritores em romper = superar algo convencional, algo tradicional e modernizar. Marquei a letra C, mas a FCC é bem complicada. 

     

  • Muitos buscam justificar o que é injustificável.

    escritores investidos do propósito de romper com as convenções. = escritores dispostos a superar o convencional.

    Onde está a incompatibilidade?

    A FCC se vale dos justificadores e justificadoras de plantão para continuar errando, afinal de contas, se ninguém reclama, por que ela vai mudar?

  • Nao entendo! Se a maldita da questão é sobre interpretação de textos, por que essa banca gosta de ficar colocando pelo em ovo. TNR

  • O video do professor é muito bom!! Explica bem certinho e faz sentido.

    Até que um dia uma resposta do professor boa.. pq geralmente leem a pergunta e dizem qual é a alternativa

     


ID
3119098
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Está mantido o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) encarnação de um passado a ser descartado = personificação a ser considerada ? os trechos em destaque apresentam sentido contrário e não semelhante.

    B) embate acerca da tradição = ação arraigada no passado ? o tema do embate é "tradição"; logo após se aponta que é localizada no passado, sentidos destintos.

    C) assimilação dificultosa = difícil incorporação ? correto; "assimilação" é sinônimo de: apropriação, fusão, percepção, incorporação, apreensão...

    D) reapropriação do legado = renovação do domínio ? respectivamente: apropriar-se novamente de algo; renovar alguma coisa; não temos o mesmo sentido.

    E) propósito de romper com as convenções = desejo de padronização das tradições ? romper com algo e padronizar algo (sentidos diferentes).

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  • Essa questões sempre são tensas.

    assimilação dificultosa = difícil incorporação

    Algo difícil de incorporar = É algo de difícil assimilação, que não é fácil de aceitar, entender, trazer para dentro de si.

    Entendi dessa forma.

    Foco na missão.


ID
3119101
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Atente para as afirmações abaixo.


I. No 2° parágrafo, o ponto de interrogação pode ser suprimido por se tratar de pergunta a ser respondida a seguir.

II. Sem prejuízo do sentido, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “renovação” em foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910. (4° parágrafo)

III. Sem prejuízo do sentido, a vírgula pode ser substituída por dois-pontos em: emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. (2° parágrafo)

IV. As vírgulas isolam um segmento explicativo em Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. (4° parágrafo)


Está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. No 2° parágrafo, o ponto de interrogação pode ser suprimido por se tratar de pergunta a ser respondida a seguir. ? incorreto, não poderia ser suprimido, causaria prejuízo semântico ao texto.

    II. Sem prejuízo do sentido, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após ?renovação? em foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910. (4° parágrafo) ? incorreto, passaria de oração adjetiva restritiva (sem pontuação) para explicativa (com pontuação), sentido é alterado.

    III. Sem prejuízo do sentido, a vírgula pode ser substituída por dois-pontos em: emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o ?bruxo do Cosme Velho?. (2° parágrafo) ? correto, a pontuação continuaria anunciando um aposto explicativo, uso correto da vírgula ou os dois pontos.

    IV. As vírgulas isolam um segmento explicativo em Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. (4° parágrafo) ? incorreto, vírgula marca a separação de termos com a mesma função sintática.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Quanto mais estudo português vejo que não sei de NADA!

  • Natalia Oliveira, você não pode parar! Persevere.

  • Obrigada Arthur Carvalho.

    "Adjetiva reStritiva (Sem pontuação) para expliCativa (Com pontuação), sentido é alterado."

  • I Não pode suprimir o ponto de interrogação pois ficaria a sermantica prejudicada porque o que ele faz é uma pergunta ao leitor.
    II Identifica-se uma oração subordinada ligada por um pronome relativo (que). SUB. ADJ porque ou explica ou especifica o núcleo do suj. No caso em questão se colocarmos uma virgula tornaria explicação para este núcleo e esta parte do texto não teria seu sentido, porque o que se quer passar é o sentido de especificação do núcleo do suj, e não explica-lo
    IV respeito, admiração e amor são palavras de mesma classe, portanto o uso não tem relação com o uso de virgula nas ora. sub. adj explicativas  

    III correta: Aposto explicativo. Explica ou esclarece o substantivo referido. Aparece isolado na frase por vírgulas, travessões, dois pontos ou parênteses. A virgula poderia ser trocada por qualquer um destes

    SE EU ESTIVER ERRADO ME CORRIJAM

  • Vejo-me acertando uma questão chata como essa, retrocedo em minha lembrança há uns 3 anos mais ou menos quando eu só errava e acertar uma questão de português era quase que na sorte.

    Não desista ! O Conhecimento é um muro com vários tijolos que você vai empilhanco-os pouco a pouco.

  • Gabarito A

    o Item IV está errado pois a primeira vírgula é de enumeração e a segunda vírgula por causa da oração adverbial antecipada ''Até Drummond chegar à.... , foi um longo percurso.

  • Israel, faço das suas palavras as minhas!

  • I. No 2º parágrafo, o ponto de interrogação pode ser suprimido por se tratar de pergunta a ser respondida a seguir. - ERRADO

    O ponto de interrogação não pode ser suprimido, pois trata-se de uma pergunta direta. Não importa se essa pergunta será ou não respondida a seguir. Se é uma pergunta direta, deve haver o ponto de interrogação. Voltando ao texto para a gente conferir: O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

     

     II. Sem prejuízo do sentido, uma vírgula pode ser colocada imediatamente após “renovação” em foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910. - ERRADO

    Se essa vírgula fosse inserida, não haveria incorreção gramatical, mas haveria prejuízo de sentido. Vamos ver o período original e a proposta de reescrita:

     

     No primeiro caso, existe a ideia de que os antepassado foram vistos como obstáculos somente aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910. Existem outros desejos de renovação, mas os antepassados só foram um obstáculo especificamente àqueles desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910. Notem que há uma ideia de restrição. 

     

    Já no segundo período, temos a ideia de que todos os desejos de renovação emergiram a partir da década de 1910. Portanto, a inserção da vírgula mantém a correção gramatical, mas altera o sentido do período. 

     

     

     

  • III. Sem prejuízo do sentido, a vírgula pode ser substituída por dois-pontos em: emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. - CERTO

    Sim, isso é possível. O sinal de dois pontos é utilizado para iniciar uma citação ou uma fala e também para introduzir uma explicação ou enumeração. Notem que "o bruxo do Cosme Velho" explica o termo anterior, a saber, o epíteto que ganharia ampla circulação. O epíteto que ganharia ampla circulação chama-se bruxo do Cosme Velho (é um aposto). Fazendo a substituição para confirmarmos:

     

     

     

     

    IV. As vírgulas isolam um segmento explicativo em Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. - ERRADO

     

     Não isola um segmento explicativo. A primeira vírgula isola um adjunto adverbial de longa extensão (oração sub. adverbial temporal) que está deslocado. Já a segunda vírgula, isola termos que estão coordenados ente si. Por isso, este item está incorreto.

     

    Assim, apenas o item III está certo, o que nos fornece a letra A como gabarito. 

  • gratidão pela evolução

ID
3119104
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

O termo sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) O poema compõe-se de frases do escritor, cujo (do qual) cinquentenário de morte então se comemorava. ? nenhum termo exige a preposição "de", o correto seria somente "o qual".

    B) correspondência que (à qual) manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930. ? nenhum termo rege a preposição "a" para que se forme a crase, o correto é somente o artigo "a qual".

    C) pelo movimento que (no qual) marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor. ? não temos a exigência da preposição "em" por nenhum termo, o correto é somente o artigo definido "o qual".

    D) Harold Bloom descreve as razões que (nas quais) marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. ? novamente nenhum termo rege a preposição "em"; o correto é "as quais" (retomando o substantivo "razões").

    E) considerava o criador de Brás Cubas um ?entrave à (para a) obra de renovação da cultura geral?. ? correto, entrave a alguma coisa (preposição "a") + artigo definido "a"= crase OU entrave para alguma coisa (preposição "para" e logo após o artigo definido "a").

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  • Preposição A + artigo A = À

    Preposição PARA + artigo A = OK, pode troca.r

  • Lembrando que o pronome "cujo" não aceita substituição, portanto se a questão falar em substituição na língua portuguesa vai está errado!

  • Gabarito: E

  • Como dito pelo colega Wellington, "cujo" não aceita substituição. Tanto "do qual" como "o qual" estão incorretos. Vejamos as demais:

     

    b) correspondência a qual manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930;

    c) pelo movimento o qual marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor;

    d) Harold Bloom descreve as razões as quais marcam a relação entre escritores de diferentes gerações;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • O comentário do Arthur no primeiro Item está equivocado, motivo: cujo não é substituível.

  • O pronome "cujo" pode ser substituído pelo pronome O QUAL ( a qual) acompanhado da preposição "De" para dar ideia de posse.

  • Bizu:

    Para a na pela da(PARA ANA PELADA) para uso da crase.

    fica dica pega visão.

  • Fácil galera! Sujeito não aceita preposição, QUE na função de sujeito em várias opções, com isso só sair cortando.

  • Importante visão do Wellington para complementar a resposta do grande Arthur Carvalho
  • A) errada porque o CUJO da ideia de POSSE, o poema é posse/pertence ao escritor... trocando pelo (Do qual) quebra essa ideia semântica, sem falar que não pode ser (DO qual) porque nenhum termo antes pede preposição.................... E) toda vez que houver crase (À) = prep. A + artigo A ... por isso podemos trocar por "para a", PARA é preposição e A é artigo
  • Se a expressão que será substituída não tem preposição, não posso trocar por uma preposicionada.

    Se todas as expressões que estão em parênteses têm preposição, só analisar qual das expressões que serão substituídas que são preposicionadas.

    Uma forma rápida de fazer a questão. Claro que na hora da prova, se estiver com tempo, vale a pena conferir uma por uma.


ID
3119107
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. (1° parágrafo)


Sem prejuízo da correção, a redação alternativa em que se contemplam as principais informações do segmento acima está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Carlos Drummond, que em 1925 era um estudante de farmácia e jovem poeta, publicou um artigo no qual afirmam-se sobre Machado de Assis que seria melhor lhe repudiar. ? quem afirmou foi Carlos Drummond, logo o correto seria "afirmou".

    B) O estudante de farmácia e jovem poeta, Carlos Drummond, publicou em 1925, a respeito de Machado de Assis, um artigo no qual afirmam-se que se deve repudiá-lo.

    C) Em 1925, Carlos Drummond, um estudante de farmácia e jovem poeta, publica um artigo do qual afirmava que repudiar Machado de Assis é o melhor a ser feito. ? uso incorreto da preposição "de", nada rege essa preposição.

    D) Em artigo publicado em 1925, Carlos Drummond, à época um estudante de farmácia e jovem poeta, afirmou que Machado de Assis deveria ser repudiado.

    E) Afirma Carlos Drummond em artigo que publicara em 1925, quando era estudante de farmácia e jovem poeta, que o melhor a fazer em relação a Machado de Assis era lhe repudiar. ? o correto seria "o repudiar"; quem repudia, repudia alguém, logo o uso do pronome "lhe" é incorreto.

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  • Assertiva D

    Ordem

    S.V.c

  • Tenho uma dúvida sobre a letra C. Alguém pode esclarecer?

    Em 1925, Carlos Drummond, um estudante de farmácia e jovem poeta, publica um artigo do qual afirmava que repudiar Machado de Assis é o melhor a ser feito.

    Pensei que o ''é'' estava errado. Por isso desconsiderei essa alternativa. Para mim o correto seria ''...repudiar Machado de Assis era o melhor...''

    O colega Arthur disse que o erro é por causa da preposição ''de''. Mas e o tempo do verbo ''é'' não está errado?

    Desde já obrigado.

  • Sobre a alternativa D, qual o termo rege a crase?

  • CONCURSANDO QC.

    amigo, não sou muito de ficae comentando aqui, mas vou ajudá-lo. A letra "E" está no tempo verbal correto, porém ela peca em trazer uma opção O.I ( objeto indireto)

    "O melhor a fazer era repudiá-lo" perceba que o objeto aqui é direto.

    "Era lhe repudiar" = é a mesma coisa que você falar: "repudiar a ele". A pronome "lhe" deixa a questão errada por trazer uma opção "OI".

    Na questão "C" tanto a preposição "de" quanto o tempo verbal estão incorretos.


ID
3119110
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação... (2° parágrafo)


O segmento sublinhado acima assinala no contexto noção de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação... (2° parágrafo)

    ? Temos a preposição "para" marcando a ideia de fim, objetivo, finalidade.

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  • Gab - B

    "emprestava palavras do próprio Machado a fim de compor um epíteto"

  • A conjunção PARA pode ser substituída pela conjunção A FIM DE QUE sem prejuízo semântico indicando assim uma idéia de FINALIDADE.

  • FAMOSO '' PARA + INFINITIVO ''

    ABRAÇOS!

  • Para quem ficou com dúvidas sobre o termo "epiteto", segue uma breve explicação. (errei uma questão que precisava saber o significado correto pra acertá-la).

    Epiteto: palavra ou expressão que se associa a um nome ou pronome para qualificá-lo.

    Esse termo já caiu nas seguintes provas:

    2010, ALSP, Agente

    2010, SERGAS, Contador

    2010, TRF4°,TJAA

    2019, Câmara de Fortaleza, Contador


ID
3119113
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. (3° parágrafo)


Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações.

    ? Temos uma voz ativa, passando para a voz passiva analítica (verbo ser/estar + particípio), tempo verbal deve ser mantido (presente do indicativo) e o sujeito passa a ser o agente da passiva e o objeto direto passa a ser o sujeito:

    ? As razões são descritas por Harold Bloom.

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  • Assertiva A

    as razões são descritas.

  • Gabarito: A

  • Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações.

    "a relação entre escritores de diferentes gerações." é o OD da voz ativa.

    para passar para a voz passiva, o OD vira o sujeito na passiva: A relação entre escritores de diferentes gerações são descritas pelo Harold Bloom.

  •  A relação entre escritores de diferentes gerações SÃO DESCRITAS por Harold Bloom!

  • Estrutura básica:

    Voz ativa:

    S+ V+ OD

    Voz passiva:

    Objeto direto passa a ser sujeito

    sujeito passa a ser agente da passiva.

    Exemplo:

    Jaris chutou a bola.

    a bola foi chutada por jaris.

    nesta estrutura para ter vc precisa garantir= objeto direto, pois sem objeto direto=não voz passiva.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Vamos ficar atentos nós tempos verbais.

  • Pegando o primeiro período: Harold Bloom descreve as razões.

    Harold Bloom: Se transforma em agente da passiva (era sujeito).

    as razões: Se transforma em sujeito paciente (era O.D)

    descreve: Se transforma na locução verbal SÃO (verbo SER flexionado no presente do indicativo, assim como o verbo principal, e no plural, para concordar com o sujeito paciente) DESCRITAS(no partícipio).

    GABARITO: A.

    Espero ter ajudado!

  • Para + verbo no infinitivo = finalidade

  • Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações.

    A relação entre escritores de diferentes gerações SÃO DESCRITAS por Harold Bloom

    Não peça permissão para voar, as asas são suas e o céu não é de ninguém.

  • RESUMÃO (para transformar na voz passiva)

    1) identifique o termo que está sofrendo a ação do verbo.

    "...descreve as razões..."

    2) faça uma estrutura, na qual ele será o sujeito. Formando assim a voz passiva( quando o sujeito sofre a ação!)

    >> Há duas estrutura para a voz passiva.

    ✓analítica: ( ser+ particípio) caso que a questão pediu.

    ✓sintética: ( VTD+SE).

    " As razões foram descritas por Harold Bloom"

  • Gabarito A

    Devemos nos atentar ao tempo verbal que está no presente do indicativo (Decreve), neste caso devemos transpor no mesmo tempo (São descritas). o Verbo auxiliar que indica o presente do indicativo nessa transposição.

  • Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações.

    As razões que marcam a relação entre escritores de diferentes geração são descritas por Harold Bloom.

  • GAB:A

    Só pra complementar as dicas dos colegas,

    Comando da questão: "Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:"

    Quando a questão pede para transpor para voz passiva, mas não especifica se quer para Analítica ou Sintética, é bom analisar as duas possibilidades.

    Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações.

    Para Voz Passiva Analítica -  Ser+ Particípio

    "As razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações são descritas por Harold Bloom."

    Para Voz Sintética- VTD (concordando com o sujeito )+SE (Pronome Apassivador, que transforma o Objeto Direto em Sujeito)

    "Descrevem-se as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações." O erro da Alternativa B foi colocar o verbo no singular, mas se estivesse no plural estaria correta.


ID
3119116
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

O segmento que traz uma opinião do autor do texto está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema ?A um bruxo, com amor?, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira.

    ? Temos uma ideia qualificativa subjetiva (essa é uma opinião do autor, uma característica que ele atribuiu à obra); para outros pode ser uma obra ruim, logo temos a opinião do autor.

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ID
3119119
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em 1925, um estudante de farmácia e jovem poeta que assinava Carlos Drummond publicou um artigo afirmando que, em relação a Machado de Assis, o melhor a fazer era repudiá-lo. Cheio de ímpeto juvenil, considerava o criador de Brás Cubas um “entrave à obra de renovação da cultura geral”. Na correspondência que manteve com Mário de Andrade nas décadas de 1920 e 1930, Machado também teria papel crucial no embate acerca da tradição. Nas cartas, o escritor volta e meia surge como encarnação de um passado a ser descartado.

      Décadas mais tarde, em 1958, Drummond publicou o poema “A um bruxo, com amor”, uma das mais belas homenagens de escritor para escritor na literatura brasileira. Um único verso dá a medida do elogio: “Outros leram da vida um capítulo, tu leste o livro inteiro”. O poema compõe-se de frases do escritor, cujo cinquentenário de morte então se comemorava. O poeta maduro, que agora assinava Carlos Drummond de Andrade, emprestava palavras do próprio Machado para compor um epíteto que ganharia ampla circulação, o “bruxo do Cosme Velho”. O que teria se passado com Drummond para mudar tão radicalmente de posição?

      Harold Bloom descreve as razões que marcam a relação entre escritores de diferentes gerações. O processo passa pela ironia do mais jovem em relação ao seu precursor; pelo movimento que marca a construção de um sublime que se contrapõe ao do precursor; e, finalmente, pela reapropriação do legado.

      A assimilação dificultosa do passado é também um processo vivido pela geração de Drummond. Os antepassados foram vistos muitas vezes como obstáculos aos desejos de renovação que emergiram a partir da década de 1910 em vários pontos do Brasil. E tanto no âmbito individual como no geracional, Machado surge como emblema do antigo. Alguém que fora sepultado com os elogios fúnebres de Rui Barbosa e Olavo Bilac não podia deixar de ser uma pedra no caminho para escritores investidos do propósito de romper com as convenções. Até Drummond chegar à declaração de respeito, admiração e amor, foi um longo percurso. Pouco a pouco, Machado deixa de ser ameaça para se tornar uma presença imensa que ocupa a imaginação do poeta.

(Adaptado de: GUIMARÃES, Hélio de Seixas. Amor nenhum dispensa uma gota de ácido. São Paulo: Três Estrelas, 2019, p. 9-30.)

Está correta a redação deste livre comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) O ímpeto de renovação da cena cultural nacional, dificultou para toda uma geração no início do século, a assimilação de um legado. ? vírgula separando erroneamente o sujeito de seu verbo.

    B) Através de exemplos das cartas enviadas, notam-se a presença incômoda de Machado de Assis no desenvolvimento intelectual de Carlos Drummond. ? voz passiva sintética com sujeito paciente no singular, o correto é: Nota-se a presença (a presença é notada).

    C) Costuma-se considerar que, a rivalidade entre um jovem escritor e outro já consagrado deve-se a imaturidade do primeiro. ? considerar ISSO, a vírgula está separando a conjunção integrante do restante da oração subordinada substantiva objetiva direta, marcando, assim, erro.

    D) Em diversos momentos, Carlos Drummond criticou a transformação de Machado de Assis em uma celebridade literária. ? correto, adjunto adverbial deslocado marcado corretamente pela vírgula.

    E) Na maturidade, com palavras do próprio Machado de Assis, Carlos Drummond criou o epíteto ?bruxo do Cosme Velho? cujo ficou bastante notório. ? uso incorreto do pronome "cujo" (não está ligando dois substantivos), o correto seria somente o uso do pronome relativo "que".

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  • GABARITO: LETRA D

    A) O ímpeto de renovação da cena cultural nacional, dificultou para toda uma geração no início do século, a assimilação de um legado. → vírgula separando erroneamente o sujeito de seu verbo.

    B) Através de exemplos das cartas enviadas, notam-se a presença incômoda de Machado de Assis no desenvolvimento intelectual de Carlos Drummond. → voz passiva sintética com sujeito paciente no singular, o correto é: Nota-se a presença (a presença é notada).

    C) Costuma-se considerar que, a rivalidade entre um jovem escritor e outro já consagrado deve-se a imaturidade do primeiro. → considerar ISSO, a vírgula está separando a conjunção integrante do restante da oração subordinada substantiva objetiva direta, marcando, assim, erro.

    D) Em diversos momentos, Carlos Drummond criticou a transformação de Machado de Assis em uma celebridade literária. → correto, adjunto adverbial deslocado marcado corretamente pela vírgula.

    E) Na maturidade, com palavras do próprio Machado de Assis, Carlos Drummond criou o epíteto “bruxo do Cosme Velho” cujo ficou bastante notório. → uso incorreto do pronome "cujo" (não está ligando dois substantivos), o correto seria somente o uso do pronome relativo "que".

  • GABARITO LETRA=D

     adjunto adverbial deslocado.

  • Para a FCC adjunto adverbial deslocado,entre vírgulas. No caso em questão, início da frase.

  • Alguns detalhes do CUJO conforme a Professora Flávia Rita:

    Um dos principais cobrados em prova, indicam posse e aparecem relacionando dois termos: possuidor e coisa possuída. A concordância deve ser feita com o consequente.

    A empresa cuja plataforma for mais desenvolvida vencerá o torneio.

    O pronome cujo também pode vir preposicionado:

    O garoto a cuja inteligência todos se referem viajou para Londres.

    Atenção: NÃO SE DEVE USAR ARTIGO COM O PRONOME CUJO E VARIAÇÕES:

    ERRADO: Os carros cujos os defeitos são muitos estragou ontem na estrada.


ID
3119122
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.

      Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.

      Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.

      “Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”

      Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

      Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

      Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)

Para o autor,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Conforme o texto: Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga

    ? Ou seja, quando são verdadeiramente amigos, o silêncio não causa desconforto, ansiedade.

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ID
3119125
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.

      Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.

      Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.

      “Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”

      Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

      Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

      Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)

Tanto tempo que a gente não se vê. (1° parágrafo)


O sentido da frase acima está mantido em discurso indireto do seguinte modo:

Ele percebeu que

Alternativas
Comentários
  • O sentido indireto faz o verbo voltar um tempo para o passado

    exemplo: direto assalta-me ( verbo presente do indicativo e pronome 2ª pessoa do singular)

    indireto assaltava-lhe (verbo preterido imperfeito e pronome 3ª pessoa do singular)

  • Gabarito letra E

    DISCURSO DIRETO (transcrição exata da fala): - Tanto tempo que a gente não se vê. (1° parágrafo)

    DISCURSO INDIRETO: Ele disse que fazia muito tempo que eles não se viam

  • O verbo VER na frase está no presente do indicativo(discuro direto)

    Para o discurso indireto ficará no Preterito inperfeito do indicativo (VIAM)

  • Para resolver esse tipo de questão, é necessário decorar uma tabela com a correspondência entre tempos e modos verbais quando da transposição do discurso direto para o indireto:

    Discurso direto - presente do indicativo (ex: "Sou feliz") ----> Discurso indireto - pretérito imperfeito do indicativo (ex: "Ele disse que era feliz")

    Discurso direto - pretérito perfeito do indicativo (ex: "Fui jovem")----> Discurso indireto - pretérito mais que perfeito do indicativo (ex: "Ele disse que fora um jovem")

    Discurso direto - futuro do presente do indicativo (ex: "Serei aprovado" ---> Discurso indireto - futuro do pretérito do indicativo (ex: "Ele disse que seria aprovado")

    Discurso direto -presente do subjuntivo (ex: "Talvez haja aula") ----> Discurso indireto - pretérito imperfeito do subjuntivo (ex: Ele disse que talvez houvesse aula")

    Discurso direto - imperativo (ex: "faça escolhas corretas"----> Discurso indireto - Infinitivo (ex: "ele disse para fazer escolhas corretas).

    Qual o tempo e o modo do verbo "ver" na frase?

    Presente do indicativo (ele vê).

    Como transpor o discurso direto em indireto nesse caso?

    Lembre da tabela! Basta flexionar o verbo "ver" para o pretérito imperfeito do indicativo (ele via).

    Tanto tempo que a gente não se vê ---->> fazia muito tempo que eles não se viam.

  • Mudança de tempos verbais na transposição de discurso direto para indireto:

    Presente do indicativo passa para pretérito imperfeito

    Pretérito perfeito passa para pretérito mais que perfeito

    Futuro do presente passa para Futuro do pretérito

    Presente do subjuntivo passa para pretérito imperfeito do subjuntivo

    Futuro do subjuntivo passa para pretérito imperfeito do subjuntivo

    Imperativo passa para pretérito imperfeito do subjuntivo

    Fonte: normaculta.com

  • Colocar sempre o termo '' ele disse que...'' às vezes automaticamente vc já fala a resposta

  • Imperativo cada um fala uma coisa: vai para o infinitivo ou Pretérito imperfeito?

  • Transposição do Discurso Direto para o Discurso Indireto

    Mudança das pessoas do discurso:

    A 1.ª pessoa no discurso direto transforma-se em 3.ª pessoa no discurso indireto.

    – Eu já terminei minhas tarefas, disse a garota. => A garota disse que ela já tinha terminado as suas tarefas /as tarefas dela.

    Mudança nos tempos verbais:

    Verbo no presente do indicativo passa a pretérito imperfeito do indicativo:

    – Não quero água – afirmou a menina. => A menina afirmou que não queria água.

    Verbo no pretérito perfeito passa a pretérito mais-que-perfeito:

    – Perdi meu diário – disse ele.=> Ele disse que tinha perdido seu diário.

    Verbo no futuro do indicativo passa a futuro do pretérito:

    – Irei à escola amanhã. => Ele afirmou que iria à escola no dia seguinte.

    Verbo no imperativo passa o pretérito imperfeito do subjuntivo:

    – Marchem! – ordenou o sargento. => O sargento ordenou que marchássemos.

    Mudança das informações temporais e espaciais (advérbios e pronomes):

    Ontem no discurso direto passa para no dia anterior no discurso indireto.

    – Perdi meu diário ontem – disse ele.=> Ele disse que tinha perdido seu diário no dia anterior.

    Hoje e agora no discurso direto passam para naquele dia e naquele momento

    – Não quero água agora – afirmou a menina. => A menina afirmou que não queria água naquele momento.

    Amanhã no discurso direto passa para no dia seguinte:

    – Irei à escola amanhã. => Ele afirmou que iria à escola no dia seguinte.

    Aqui, aí, cá no discurso direto passam para ali e lá

    – Marchem até aqui! – ordenou o sargento. => O sargento ordenou que marchássemos até lá.

    Este, esta e isto no discurso direto passam para aquele, aquela, aquilo

    – Este assunto não é difícil, afirmou o professor. => O professor afirmou que aquele assunto não era difícil.

    Prof. Margarida Moraes

    Me sigam no instagram @amy_exemplar

  • Imperativo passa para o pretérito imperfeito do subjuntivo: acréscimo de SSE.

  • 1º) Para resolver isso você deve estudar conjugação verbal e decorar as terminações de cada uma

    2º) ANOTE A SEGUINTE SEQUÊNCIA para INDICATIVO: (quando pedir do direto para o indireto pule para a opção da frente)

    PRESENTE ---> PRET IMPERFE /  PRET PERF ---> PRET +QPER / FUT PRES ---> FUT PRET

    ex: Se tiver discurso direto no presente --> no indireto o verbo deve vir no pret imperf.

    3º) PARA SUBJUNTIVO + IMPERATIVO --> o indireto sempre será no pret imperf subjuntivo!


ID
3119128
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.

      Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.

      Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.

      “Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”

      Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

      Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

      Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)

Infere-se que a personagem Christophe (4° parágrafo) acorda durante a noite devido ao sentimento de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ?Tenho um amigo?, e tornava a adormecer.? Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar.

    ? Chistophe estava entusiasmado de ter encontrado um verdadeiro amigo; "Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente", isto é, a primeira experiência de amizade foi tão entusiasmante que não o deixou dormir direito.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Entusiasmo: alegria intensa, viva; júbilo.

    #

    Expectativa: situação de quem espera a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de ocorrência, em determinado momento.

    "I´d made it this far and refused to give up because all my life I had always finished the race" (Louis Zamperini).

    Avante!

  • Belo ponto de vista sobre amigo.

  • crendios pai


ID
3119131
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.

      Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.

      Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.

      “Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”

      Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

      Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

      Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)

Os verbos que se encontram nos mesmos tempo e modo estão em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Mas o que experimentava naquele momento era diferente ? ambos verbos estão no pretérito imperfeito do modo indicativo.

    B) mas era como se já tivessem sido amigos a vida inteira ? respectivamente: pretérito imperfeito do indicativo e pretérito imperfeito do subjuntivo (se eles tivessem).

    C) Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. ? respectivamente: presente do indicativo e pretérito perfeito do indicativo.

    D) Repetia para si mesmo: ?tenho um amigo?. ? respectivamente: pretérito imperfeito do indicativo e presente do indicativo.

    E) Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. ? respectivamente: pretérito perfeito do indicativo e presente do indicativo.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Antigamente eu experimentava

    Antigamente era diferente

    Letra A

  • pretérito imperfeito do indicativo................ va - ia - nha - era

    Experimentava

    Era

  • Tempos compostos do modo indicativo

    Pretérito perfeito composto do indicativo: tenho pensado

    Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo: tinha pensado

    Futuro do presente composto do indicativo: terei pensado 

    Futuro do pretérito composto do indicativo: teria pensado

    Tempos compostos do modo subjuntivo

    Pretérito perfeito composto do subjuntivo: tenha pensado

    Pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo: tivesse pensado

    Futuro composto do subjuntivo: tiver pensado

    Formas nominais compostas

    Infinitivo composto: ter pensado

    Gerúndio composto: tendo pensado

    Fonte: Conjugação.com.br

  • Ambos verbos estão no pretérito imperfeito do modo indicativo.

    Antigamente eu experimentava

    Antigamente eu era

  • pretérito imperfeito, termina assim: VA, A, IA, INHA.

  • A questão requer conhecimentos sobre flexão verbal: tempo (presente, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, pretérito mais-que-perfeito, futuro do presente e futuro do pretérito), modo (indicativo, subjuntivo e imperativo).

    ALTERNATIVA (A) CORRETA - Os verbos “experimentava” e “era” estão flexionados no mesmo tempo (pretérito imperfeito) e no mesmo modo (indicativo).

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Os verbos não estão flexionados nem no mesmo tempo nem no mesmo modo.

    “era” - pretérito imperfeito do indicativo

    “tivessem” - pretérito imperfeito do subjuntivo.

    DICA!!! Sempre que os verbos terminarem por “sse” estão no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - Os verbos não estão flexionados no mesmo tempo, só no mesmo modo.

    “é” - presente do indicativo

    “estivemos” - pretérito perfeito do indicativo

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Os verbos não estão flexionados no mesmo tempo, só no mesmo modo.

    “repetia” - pretérito imperfeito do indicativo

    “tenho” - presente do indicativo

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA - Os verbos não estão flexionados no mesmo tempo, só no mesmo modo.

    “dei” - pretérito perfeito do indicativo

    “é” - presente do indicativo

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3119134
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.

      Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.

      Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.

      “Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”

      Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

      Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

      Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)

A flexão do verbo em destaque deve-se ao elemento sublinhado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Bastava a alegria de estarem juntos.

    ? Questão típica da FCC, pedindo para que achemos o sujeito; no caso, ele está posposto ao verbo, na ordem direta: A alegria bastava (logo o verbo concorda com o sujeito, deve-lhe sua flexão).

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • a) Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo.

    Lendo o texto, percebe-se que o sujeito está oculto: (Um amigo) pode até ser útil (...)

    b) terminado o alegre e animado programavêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

    O verbo vêm concorda com "O silêncio e o vazio"

    c) Bastava a alegria de estarem juntos.

    d) A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

    O verbo passam concorda com "caminhos"

    e) Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade

    O verbo causa concorda com "silêncio"

    **Qualquer erro, me avisem para corrigir!

  • O que pode ser útil? Um amigo

    O que vêm? Vêm o quê? O Silêncio e o vazio

    O que basta? A alegria - CORRETA

    O que não passam por programas, não passam o quê por programas ? Caminhos não passam por programas

    O que causa ansiedade? O Silêncio

  • Aqui não tem nada sublinhado ...
  • Nesse tipo de questão, como dito pelos colegas, encontre o sujeito, já que o verbo concordará com o sujeito e não com o seu complemento.

  • GAB C

    questão para achar o sujeito.

    A Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo.

    o QUE PODE até ser útil? Um amigo

    B terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

    O que vêm? o silêncio e o vazio

    C Bastava a alegria de estarem juntos.

    O que bastava? A alegria

    gabarito

    D A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

    O que não passam? Caminhos

    E Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade

    O que causa? o Silêncio


ID
3119137
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Lembrei-me dele e senti saudades... Tanto tempo que a gente não se vê. Dei-me conta da coisa rara que é a amizade. E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá.

      Lembrei-me de um trecho de Jean-Christophe, que li quando era jovem, e do qual nunca esqueci. Romain Rolland descreve a primeira experiência com a amizade do seu herói adolescente. Já conhecera muitas pessoas nos curtos anos de sua vida. Mas o que experimentava naquele momento era diferente de tudo o que já sentira antes.

      Um amigo é alguém com quem estivemos desde sempre. Pela primeira vez, estando com alguém, não sentia necessidade de falar. Bastava a alegria de estarem juntos.

      “Christophe voltou sozinho dentro da noite. Nada via. Nada ouvia. Estava morto de sono e adormeceu apenas deitou-se. Mas durante a noite foi acordado duas ou três vezes, como que por uma ideia fixa. Repetia para si mesmo: ‘Tenho um amigo’, e tornava a adormecer.”

      Jean-Christophe compreendera a essência da amizade. Amiga é aquela pessoa em cuja companhia não é preciso falar. Se o silêncio entre vocês lhe causa ansiedade, então a pessoa com quem você está não é amiga. Porque um amigo é alguém cuja presença procuramos não por causa daquilo que se vai fazer juntos, seja bater papo ou comer. Quando a pessoa não é amiga, terminado o alegre e animado programa, vêm o silêncio e o vazio, que são insuportáveis.

      Com o amigo é diferente. Não é preciso falar. A amizade anda por caminhos que não passam por programas.

      Um amigo vive de sua inutilidade. Pode até ser útil eventualmente, mas não é isso que o torna um amigo. Sua inútil e fiel presença silenciosa torna a nossa solidão uma experiência de comunhão. E alegria maior não pode existir.

(Adaptado de: ALVES, Rubem. O retorno e terno. Campinas: Papirus, 1995, p. 11-13)

E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá. (1° parágrafo)


Sem prejuízo do sentido e da correção, o trecho sublinhado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? E, no entanto, é a coisa mais alegre que a vida nos dá. (1° parágrafo)

    ? Temos em destaque uma conjunção coordenativa adversativa, queremos esse mesmo valor de contraposição:

    A) ao passo que ? conjunção subordinativa proporcional.

    B) porquanto ? conjunção coordenativa explicativa

    C) embora ? conjunção subordinativa concessiva, o sentido é mantido, mas o verbo deveria ser alterado, o correto é: embora seja (não "é").

    D) ainda assim ? correto, conjunção coordenativa adversativa, sentido e correção gramatical mantidos.

    E) dado que ? conjunção subordinativa causal.

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  • Cerveja e Churrasco faz mal para a saúde, engorda.. ...,ainda assim (mesmo assim, apesar disso) é a coisa mais alegre que a vida nos dá!

  • Porquanto:

    Porque, visto que.

  • Arthur, quanto ao "porquanto".. pra mim é CAUSAL.

  • Atenção - a conjunção porquanto pode ser causal ou explicativa, depende do contexto ok????

  • CUIDADO quando fala em NAO MUDAR O SENTIDO e tem trocas de adversativa por concessivas , NESSE CASO, embora a leitura e compreensão não pareça mudar , ELA MUDA SIM, e não pode ser trocada SEM ALTERAR O SENTIDO.


ID
3119155
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

De acordo com o Estatuto dos Servidores do Município de Fortaleza, é proibido ao servidor

Alternativas
Comentários
  • "Desidiosa" deriva da palavra "desídia", que tem significado semelhante a "desleixo", a "desatenção"

  • a) cometer a outro servidor atribuições estranhas às do cargo que ocupa, em quaisquer hipóteses. - SALVO EM SITUAÇÕES EMERGENCIAIS OU TRANSITÓRIAS

    b) retirar qualquer documento ou objeto da repartição, ainda que com prévia anuência de qualquer autoridade. - PODE RETIRAR, DESDE QUE COM PRÉVIA ANUÊNCIA DA AUTORIDADE SUPERIOR

    c) exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, cotista ou comandatário.

    d) filiar-se à associação profissional ou sindical, ou a partido político. - O SERVIDOR PODE FILIAR-SE TRANQUILAMENTE, O QUE ELE NÃO PODE É ALICIAR OU COMPELIR OUTRO SERVIDOR A TAL ASSOCIAÇÃO

    e) ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato, devendo sempre proceder de forma desidiosa. - SERVIDOR NÃO PODE PROCEDER DE FORMA DESIDIOSA.

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -É praticando que se aprende e a prática leva á aprovação.

  • Art 168

  • Tu soy intelirrentimas


ID
3119158
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sequência numérica em que o primeiro termo é 1, o segundo termo é um inteiro positivo k, e os demais termos são definidos como a soma de todos os termos anteriores, isto é, an = an − 1 + ... + a1 . Se o 13° termo é 6144, o valor de k é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A1=1 , a2=k ,

    a3 =a1+a2 = 1 + k.

    a4=a1+a2+a3= 2+2k

    a5=a1+a2+a3+a4= 4+4k.

    Percebe-se que o termo a4 é o dobro de a3 e que a5 é o dobro de a4...e assim sucessivamente.

    a5=2*a4=4+4k.

    a6=2*a5 ...

    Então,desenvolvendo:a13=1024+1024k.

    Como a13=6144 , temos que 6144=1024+1024k.

    K=(6144-1024)/1024

    K=5.

    Editei meu comentário para detalhar para quem ficou com dúvida:

    A partir do termo a3 ,o termo seguinte é sempre o dobro do termo anterior. Por exemplo,se a4=2*a3 ; a13=2*a12 ...

    Posso escrever meu termo a13 em função de a3 sabendo que multiplicarei por 2 , 10 vezes.

    A13=(2^10)*A3 = (2^10)*(1+1k)

    2^10=1024 -> A13=1024+1024k.

    Se ainda não ficou claro,de maneira simplificada:

    A13=2*A12. Mas quem é A12? A12=2*A11

    . A13=2*(2*A11)

    Quem é A11? A11=2*A10...

    Nessa brincadeira, chegaremos até A3 ,resultando na expressão geral acima

    A13=(2^10)*A3.

  • Pensei da seguinte forma: a soma do 1° e do último(13) = 6145 que é divisível por 5.

    OU... o próximo numero divisível por 13 é o 6149 ou seja Somado +5 ao 13° termo.

    Propriedades da P.A

    Soma de termos equidistantes aos extremos é igual à soma dos extremos.

  • JÁ EU NÃO PENSEI NADA!!!!

  • Fui na soma humilde, testei o valor mais alto e depois num intermediário.

  • Desculpem, não entendi. Esse 1024? Alguém pode me dizer como surgiu? rs

  • Dá onde surgiu 1024 ?!?!!?

  • Me resta rezar para que uma maldita dessas não caia numa prova que eu for fazer

  • a1= 1

    a2= k

    a3= 1+k

    ----------------------------------

    a4= 2+2K

    a5= 4+4k = 2.2 + 2.2.k

    a6= 8+8k = 2.2.2 + 2.2.2.k

    ...

    a13= 2^10 + 2^10.k

    obs. do a4 a a13 existem 10 elementos, por isso o 2^10

    2^10 = 1024

     Se o 13° termo é 6144, o valor de k é

    1024+1024k = 6144

    k=5

  • A lógica é de sempre dobrar os número a partir da posição 3.

    O número 6144 é 2 elevado a 11 vezes 3 e ocupa a posição 13.

    A posição 12 é 2 elevado a 10 vezes 3 e ocupa a posição 12.

    Sempre vai tirando assim e vamos chegar a posição 3, que é 2 elevado a 1 vezes 3.

    Logo, a posição 3 é 6.

    Então, sabemos que o número K + 1 = 6

    Logo, K = 5.

  • PARA CHEGAR NO 1024 (que o colega Victor Matheus e o professor Thiago Nunes citam nas explicações deles)

    Se a4 = 2 + 2k

    e

    a5 = 4 + 4k

    então:

    a6 = 8 + 8k

    a7 = 16 + 16k

    a8 = 32 + 32k

    a9 = 64 + 64k

    a10 = 128 +128k

    a11 = 256 + 256k

    a12 = 512 + 512k

    a13 = 1024 +1024k (sempre dobra o valor)

    Eu fiz por dedução (alternativa por alternativa)

    1, 5 (supondo que k seria 5), 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384, 768, 1536, 3072, 6144

    Realmente a partir da 4 posição sempre dobra o valor

    @carol.nostribunais

  • Teve que ser na raça mesmo, testando o maior e depois o intermediário, como um colega disse nos comentários.

  • há ótimos comentários, bem detalhados até. Pra quem continuou com dúvidas, sugiro tentar refazer as contas na mão, na munheca, acompanhando os comentários.

    Primeiro termo, a1= 1

    a2 = k

    A partir daqui, os próximos "a"s serão compostos pela soma dos "a"s anteriores - foi o q a questão nos disse.

    a3 = soma dos "a"s anteriores. Logo, a3 = a2 + a1

    Veja q a2 = k e a1 = 1

    a3 = k + 1

    E a4? é a soma das "s" anteriores. a4 = a3 + a2 + a1 = (k+1) + k + 1 = 2k + 2

    a5 = somas dos "a"s anteriores. a5 = (2k + 2) + (k+1) + k + 1 = 4k + 4

    A partir daqui já dá de perceber q o próximo "a" terá o "k" do "a" anterior mas multiplicado por 2

    Perceba nos valores q achamos de a5 e a5

    a5 = 4k + 4

    a4 = 2k + 2

    Se vc ainda não percebeu, olhe para o a5 da seguinte forma: a5 = 2*(k+1)

    Só coloquei o dois em evidência.

    Os próximos termos seguirão a mesma lógica, sempre o anterior multiplicado por 2

    a6 = a5*2

    a7 = a6*2

    a8 = a7*2

    .

    .

    a13 = a12*2 = (512k + 512)*2 = 1024k + 1024

    Agora, basta igualar com o valor de a13 q nos foi dado e isolar o k

    1024k + 1024 = 6144

    k = 5

  • A questão fala que o a1= 1 e o a2= k.

    Do ''a3'' para frente, todos os termos serão o resultado da soma do termos anteriores:

    a3= a1 + a2

    a3= 1 + k = 1( k + 1)

    a4= a1 + a2 + a3

    a4= 1 + k + 1( 1+k)= 2( k + 1)

    a5= a1+ a2 + a3 + a4

    a5= 1 + k + 1(1 + k) + ( 1 + k + ( 1 +k)= 4( k + 1 )

    a6= a1 + a2 + a3 + a4 + a5

    a6 = 8( k+1)

    Percebe-se que a partir do ''a3'' dobra a quantidade de ''k+1'', isto é, uma P.G de razão ''2'.

    Então, precisa-se saber quantos ''k+1'' vão ter no ''a13''.

    Como é a partir do ''a3'' que começa dobrar os ''k+1'', então é daqui que devemos considerar a quantidade de termos.

    a3-a4-a5-a6-a7-a8-a9-a10-a11-a12-a13= tem 11 termos e dobrou 10x.(a3-a4 dobrou 1; do a4-a5 dobrou 2......a12-a13 dobrou 10).

    Vamos aplicar na P.G:

    an= a1. q^n-1.

    an= termo que eu quero saber que 11º termo que é o ''a13''.

    a1= é o primeiro termo da nossa P.G que é o ''1'' do 1(k+1).

    q= é a nossa razão que é ''2'' porque dobra a quantidade de ''k+1'' a cada termo.

    11º= 1. q^11-1

    11º=1. 2^10

    11º= 1024

    então no nosso 11º termo, isto é, ''a13'', teremos 1024(k+1).

    Agora, é só substituir.

    a13= 1024(k+1)

    6144= 1024 + 1024k

    6144-1024= 1024k

    5120=1024k

    5120/1024=k

    5=k

    Galera, parece um monstrinho, mas isso é prática. Todo mundo que conseguiu resolver essa não conseguiu resolver várias até chegar a acertar.

    Deus os abençoe.

    Bons estudos.

  • Percebe-se que do A3 em diante é sempre o dobro, logo, é só pegar o valor de A13 = 6144 e ir dividindo por 2 (são divisões rápidas e simples).

    Quando chegar no resultado A3 = 6 está resolvido,

    A1 = 1

    A2 = k

    A3 = 1 + k

    Sabemos que A3 é 6, então substituindo achamos K = 5

    "Não é força, é jeito, desloca o goleiro"

  • DEUS ME LIVRE

  • Essa é aquela pra voce nao deixar em branco..

    Não, pera... 

     

  • essa é aquela que fica por último, quando você levanta pra tomar uma água, passa o gabarito... e vai roendo

  • A1=1

    A2=k

    A3=A1+A2=1+K

    A4=A1+A2+A3=2+2K

    A5= . . . = 4+4k

    A6= . . . = 8+8K

    A7= . . . = 16+16K

    A8= . . . = 32+32K

    A9= . . . = 64+64K

    A10= . . . = 128+128k

    A11= . . . = 256+256K

    A12= . . . = 512+512k

    A13= . . . = 1024+1024K

    Diminui o primeiro, pois quer o valor de "K".

    6144-1024=5120

    Divide-se o resultado por "K"

    5120/1024= 5

    Tem uma pegadinha pro caso de alguém esquecer de diminuir, colocaram como opção de resposta.

    Boa Sorte para todos nós!

  • Pessoal, acho que a dificuldade maior da questão está em entender o enunciado (pra mim pelo menos). Então, lá vai!

    Dicionário: a = número e n = posição

    an = an − 1 + ... + a1 

    Lendo isso em português: o número da posição atual (an) é igual ao número da posição atual menos uma posição (número da posição anterior) (an - 1) mais os números anteriores até chegar na primeira posição (+ ... + a1).

    Passando para a linguagem matemática e fazendo o terceiro termo: a3 (número da posição 3) = K + 1 (k = número da posição anterior; + 1 =números das posições anteriores).

    a1= 1

    a2 = K

    a3 = K+1

    a4 = (K+1)+ K + 1

    Minha dica (de quem tem muita dificuldade com matemática) é escrever "na raça" as primeiras sequências até vc perceber um padrão para conseguir chegar ao resultado de alguma forma.

    Qualquer erro, me avisem! :)


ID
3119164
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma de 6 números inteiros consecutivos é igual à soma dos 3 inteiros consecutivos que sucedem imediatamente o último termo da primeira soma. Essa soma vale

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? soma de 6 números inteiros e consecutivos: 2,3,4,5,6,7= 27

    ? soma dos 3 consecutivos ao último número dará o mesmo resultado: 8+9+10= 27

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Segue a questão:

    www.youtube.com/watch?v=i8ejIFSlH38

  • x + (x+1) + (x+2) + (x+3) + (x+4) + (x+5) = (x+6) + (x+7) + (x+8)

    6x + 15 = 3x + 21

    3x = 6 x=2

    2+3+4+5+6+7=8+9+10

  • E ai, tudo bom?

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -As pessoas costumam dizer que a motivação não dura sempre. Bem, nem o efeito do banho, por isso recomenda-se diariamente. – Zig Ziglar


ID
3119170
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Aldo, Bento e Chico são donos de um imóvel em sociedade. Aldo é proprietário de 1/3 do imóvel, Bento é proprietário de 1/4 do imóvel e Chico é proprietário da fração restante. Chico decidiu sair da sociedade e vendeu sua parte aos outros dois sócios de modo que, após a venda, a proporção entre a parte do imóvel de propriedade de Aldo em relação à parte do imóvel de propriedade de Bento se mantivesse igual à mesma proporção de antes da venda. Assim, a proporção do imóvel que Chico vendeu a Aldo foi de

Alternativas
Comentários
  • Aldo tinha 1/3

    Bento tinha 1/4

    Chico tinha o restante.

    Vamos primeiro calcular qual a fração da sociedade pertencente a Chico. Para fazer isto, devemos subtrair de 1 (inteiro) as cotas de Aldo e de Bento.

    1-(1/3)-(1/4) = [Tira o MMC] fica:

    (12-4-3)/12 = 5/12 (Esta era a fração de Chico).

    Guardem esta fração e vamos calcular agora a proporção inicial da cota de Aldo em relação à cota de Bento.

    O cálculo desta proporção, nada mais é do que pôr as cotas de Aldo e de Bento uma sobra a outra. Vejamos:

    (1/3) / (1/4) - [Para dividir frações, multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda]

    (1/3) * (4/1) = 4/3 (Esta era a proporção inicial entre as cotas de Aldo e de Bento. Esta proporção deve ser mantida após a venda da parte de Chico, segundo o enunciado).

    Ora, considerada esta proporção, se para cada 4 cotas de Aldo, Bento tinha 3, e considerado que nós devemos manter esta proporção, então Chico tem que dividir a parte dele em 7 (4+3) e multiplicar em seguida por 4, que é a proporção das cotas de Aldo. O resultado é exatamente o quanto Chico deve vender para Aldo, mantida a citada proporção.

    [(Cota de Chico)/7] * 4

    (5/12)/(7) = (5/12)*(1/7) = 5/84

    Como explicado acima, multiplique-se este resultado por 4:

    (5/84)*4 = 20/84 = 5/21

    Resposta: Alternativa B.

  • Comentário excelente do Vandejer!

  • Boa questão! Gabarito B

  • AINDA TO EM DÚVIDA QUANTO A ESTA PARTE D RESOLUÇÃO:

    Ora, considerada esta proporção, se para cada 4 cotas de Aldo, Bento tinha 3, e considerado que nós devemos manter esta proporção, então Chico tem que dividir a parte dele em 7 (4+3) e multiplicar em seguida por 4, que é a proporção das cotas de Aldo. O resultado é exatamente o quanto Chico deve vender para Aldo, mantida a citada proporção.

    [(Cota de Chico)/7] * 4

    (5/12)/(7) = (5/12)*(1/7) = 5/84

    Como explicado acima, multiplique-se este resultado por 4:

    (5/84)*4 = 20/84 = 5/21

    ALGUÉM PODERIA ME EXPLICAR DE OUTRA FORMA QUE EU CONSIGA ENTENDER?

  • Resolvi de maneira diferente dos colegas:

    Aldo - 1/3

    Bento - 1/4

    Chico - ?

    Primeiro, descobrimos a parte de Chico:

    Total - Aldo - Bento = Chico

    1 - 1/3 - 1/4

    Tira o MMC de 4 e 3 = 12

    12 - 4 - 3 /12 = 5/12

    Então:

    Aldo - 1/3 (4/12)

    Bento - 1/4 (3/12)

    Chico - 5/12

    Agora vamos descobrir a proporção entre as partes de Aldo e Bento, utilizando a regra de 3:

    4/12 --- 100%

    3/12 --- x%

    4x/12 = 300/12

    x = 300/4

    x = 75%

    Para manter essa mesma proporção na venda, temos:

    Chico = Venda p/ Aldo + Venda p/ Bento

    5/12 = 100 x + 75 x

    175x = 5/12

    2100 x = 5

    x = 5/2100

    Mas queremos a proporção do terreno que foi vendida para Aldo, ou seja, 100x:

    100x = 5/2100 x 100

    100x = 5/21

    Espero que tenha ajudado :)

  • OUTRA FORMA DE RESOLVER:

    Aldo: 1/3

    Bento: 1/4

    Chico: Sobra.: 1-(1/3)-(1/4) = 5/12

     Para descobrir a proporção entre Aldo e Bento deve-se colocar as cotas de Aldo e de Bento uma sobra a outra:

    (1/3) / (1/4) = 4/3 , ou seja, ALDO/BENTO = 4/3.

    Como a parte de Chico irá ser divido entre Aldo e Bento de forma que a proporção de 4/3 seja mantida, teremos:

    A + x / B + y = 4/3 "pois, teremos que manter a mesma proporção", onde x + y = 5/12 ( X e Y são as partes que serão tiradas de Chico para serem dividas entre Aldo e Bento).

    considerando que Y = 5/12 - x (isolamos Y para descobrir o valor X que será repassado a Aldo). Aí é só resolver a equação.

    3.(1/3 + x) / 4.(1/4 + y) = 4/3

    x = 5/21 (gabarito B)

  • Gente, resolvi o problema por regra de três.

    Aldo, Bento e Chico são donos de um imóvel em sociedade. Aldo é proprietário de 1/3 do imóvel, Bento é proprietário de 1/4 do imóvel e Chico é proprietário da fração restante. Chico decidiu sair da sociedade e vendeu sua parte aos outros dois sócios de modo que, após a venda, a proporção entre a parte do imóvel de propriedade de Aldo em relação à parte do imóvel de propriedade de Bento se mantivesse igual à mesma proporção de antes da venda. Assim, a proporção do imóvel que Chico vendeu a Aldo foi de:

    Na proporção original Aldo tem 1/3 e Bento tem 1/4, somando essas duas frações, ambos têm 7/12.

    Quando Chico resolve sair da sociedade, Aldo e Bento ficam com TUDO, então 12/12 OU 1.

    Com essas informações em mãos, podemos questionar: se com a fração de 7/12 Aldo tinha 1/3. então, com TUDO quanto ele terá?

    7/12--------- 1/3

    1--------------- X

    X= 4/7

    Aí, a gente fica meio perdido, porque a fração de 4/7 não está como uma das alternativas. Mas calma, tem uma pegadinha! O problema quer saber a proporção do imóvel que Chico vendeu a Aldo, ou seja, desses 4/7, Aldo já tinha 1/3. Então, para saber quanto Chico vendeu a Aldo basta fazer uma subtração:

    4/7-1/3= 5/21

    E aí, chegamos na resposta!

    Beijos de luz e boa sorte a todos!

  • O comentário do professor é muito bom!


ID
3119314
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, compete ao Município

Alternativas
Comentários
  • Gabarito b

  • Art. 8º.  Compete ao Município:

    V –  organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluídos o de transporte coletivo, iluminação pública e o de fornecimento de água potável, que têm caráter essencial;

    VI –  manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    VII –  promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    XXVIII –  promover o ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, ficando dispensada a exigência de Alvará de Funcionamento para templo religioso.


ID
3119317
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às licenças, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Fortaleza que

Alternativas
Comentários
  • a) a licença para tratamento de saúde depende unicamente de laudo do médico particular do servidor, e terá a duração que for indicada no respectivo documento. - JUNTA MÉDICA MUNICIPAL

    b) terminada a licença para tratamento de saúde, o servidor reassumirá o exercício no prazo máximo de três dias úteis. - IMEDIATAMENTE.

    c) a licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida com a remuneração proporcional ao tempo de efetivo exercício. - INTEGRAL.

    d) a licença para acompanhar o cônjuge ou companheiro será concedida com a remuneração proporcional ao tempo de efetivo exercício.- INTEGRAL.

    e) o servidor investido em mandato de Prefeito será considerado em licença e afastado do cargo, emprego ou função, sendo- -lhe facultado optar pela sua remuneração.


ID
3119320
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Em relação às Comissões, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza dispõe que

Alternativas

ID
3119323
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à sanção e ao veto do Prefeito aos projetos de lei aprovados, a Lei Orgânica do Município de Fortaleza estatui que

Alternativas
Comentários
  • a) o veto do Prefeito só pode ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores da Casa, em votação secreta. - MAIORIA DOS PRESENTES. MAIORIA ABSOLUTA SÓ NO CASO DE LC.

    b) o Prefeito poderá vetar o projeto caso o considere contrário ao interesse público, mas se o considerar inconstitucional, ao invés de vetá-lo deverá ajuizar representação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça. - TAMBÉM PODE VETAR POR INCONSTITUCIONALIDADE, QUE É O JURÍDICO.

    c) o veto será apreciado em dois turnos de discussão e votação, com o parecer da comissão pertinente. - UM TURNO SÓ, EM COMISSÃO PERTINENTE.

    d) as Comissões Técnicas deverão se manifestar no prazo máximo de quarenta e oito horas antes da sessão de votação do veto e, não havendo manifestação, o veto será discutido e votado sem parecer.

    e) o veto será apreciado pela Câmara dentro do prazo de quinze dias, contado de sua leitura em Plenário. - 20 DIAS.

  • Simples e objetivo... mto obrigada Guilherme =)

  • COMENTA Y COMENTA

  • Além disso, usei para matar a questão o seguinte:

    Para proceder novas buscas de Inquérito Policial arquivado, basta a Notícia de novas provas.

    Para oferecer DENÚNCIA, por exemplo, de inquerito policial arquivado, necessariamente precisa de novas provas.

  • E em caso de atipicidade do fato investigado.

  • Mari pereira, se o motivo do arquivamento for a materialidade não cabe reabertura, pois não houve crime!

  • Essa é a resposta que o concurseiro precisa!

  • Muito bom! Só não entendi o final em que ele disse "(só na fase judicial)". Alguém explica, por gentileza.

  • Muito bom! Só não entendi o final em que ele disse "(só na fase judicial)". Alguém explica, por gentileza.


ID
3119326
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

No que se refere às sessões, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3119344
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Algumas raposas estão comendo os ovos de um depósito. No primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos. No segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram e no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram. Nesses três dias nenhum ovo foi reposto ou retirado do depósito. A fração dos ovos que inicialmente estavam no depósito e que sobraram intactos é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Tinha 100%

    ? 1/8 comido ? 12,5% (resto= 87,5%);

    ? 1/5 de 87,5% ? 17,5% (resto= 70%)

    ? 1/3 de 70% ? 23,33% (resto= 46,66%)

    ? Letra "a"= 7/15 de 100%= 46,66% e nossa resposta.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Solução avulsa do Aprendologia:

    https://youtu.be/s_bIrQXw4Gc

  • suponha que tenha sido 120 ovos no começo

    120 . 1/8 = 15 comeu, sobra 105 . 1/5 = 21 comeu, sobrou 84 . 1/3 = 28 comeu, sobrou  56

    56 / 120 = 7/15 nosso gabarito

  • Sobrou: 7/8

    Multiplica o restante das restantes: 4/5 . 2/3 = 8/15 

    Multiplica pela fração restante do ínicio: 7/8 . 8/15 = 7/15

    Gabarito A

    De nada. Não desistam!

  • Resolução em vídeo no YouTube: https://youtu.be/uFjiyIexVS0

  • Gabarito: A

    1- Como no primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos, sobraram 7/8.

    2- Já no segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram, então sobrou 4/5 de 7/8, o que resolve-se multiplicando as frações. -> 4/5 x 7/8 = 28/40.

    3- Por fim, no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram, ou seja, sobrou 2/3 de 28/40, o que também resolve-se multiplicando as frações. -> 28/40 x 2/3 = 56/120.

    Simplificando a fração (dividindo-se por 8) temos o resultado de 7/15, ou seja, da quantidade inicial de ovos, sobraram apenas 7/15, que corresponde a alternativa A.

  • Não entendi nada.

  • Gabarito - A

    1° dia - 1/8; Sobrou 7/8

    2° dia - 1/5 de 7/8; Sobrou 4/5

    3° dia - 1/3 de 4/5; Sobrou 2/3

    Agora é só multiplicar as frações: 2/3 . 4/5 . 7/8 = 56/120

    Simplifique a fração procurando o MDC (Máximo Divisor Comum) de 56 e 120. O valor encontrado será 8, logo simplifique sua fração por 8.

    Teremos o valor 7/15

    Ai está o passo a passo para quem tem dificuldade em resolver essa questão.

  • 1 Dia - Comeram 1/8 > sobrou 7/8

    2 Dia - Comeram 1/5 > sobrou 4/5

    3 Dia - Comeram 1/3 > sobrou 2/3

    Multiplica as sobras

    7/8.4/5.2/3 = 56/120

    Simplificando = 7/15

  • no inicio o total de ovos era 120, já que ,basta multiplicar os denominadores 8*5*3=120 ovos

    agora como a questão pede a fração do total de ovos que restaram basta pegar as frações dadas de 120

    1*120= 15entao esse quinze vai ser retirado do 120 -15=105

    8

    1 *105= 21 esse vinte e um é retirado do 105-21=84

    5

    1 *84=28 é o restante ,mais como a questão pede em forma de fração basta colocar 28 =simplificando fica 7

    3 120 15

    item A

  • 1) inicialmente temos x,

    x -x/8 = 7x/8.

    2) 7x/8 -1/5(7x/8) = 7x/8 -7x/40 = 28x/40 =7x/10

    3) 7x/10 - 1/3(7x/10) = 7x/10 - 7x/30 = 14x/30 = 7x/15

    No último dia tinha 7x/15, ou seja 7/15 de x.


ID
3119350
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um cubo de arestas medindo 3 cm foi formado por 27 cubinhos brancos de arestas medindo 1 cm. Após montado, esse cubo teve todas suas faces pintadas de azul. Em seguida, o cubo foi desmontado, e restaram cubinhos com faces pintadas de branco ou azul. O total de cubinhos com exatamente duas faces pintadas de azul é

Alternativas
Comentários
  • São 9 cubinhos por cada face do cubo grande sendo que são 6 faces, em cada face quatro cubinhos são pintados duas vezes, logo, 6*4=24 dividido por 2 já que cada cubinho deste estará presente em duas faces.

    6*4/2=12

    Para achar os que serão pintados duas vezes só imaginar o cubo.

    123 123 123

    456 456 456

    789 789 789

  • 8 cubinhos terão 3 lados pintados. ( são os das pontas.)

    12 cubinhos terão 2 lados pintados.

    6 cubinhos apenas um lado.

    1 cubinho sem pitura fica dentro.

    Gabarito letra D

  • kkk Não sabia nem oque era as arestas

     

  • Comentário do professor Thiago Nunes é horrível, errou totalmente a resolução da questão.

    Muito ruim as explicações dele, infelizmente.

  • Fiz assim:

    o cubo maior tem 27 cubinho

    nas 6 faces temos os cubos das 4 pontas são pintados 3x de azul, pois é da parte da frente, a da esquerda ou direta e parte de cima ou debaixo. Logo percebemos que os ficam no meio dos da ponta são pintados 2x de azul, assim sendo 4 dados, mais 4 dados da parte de trás, e 2 de cada lado, totalizando 12.

    exemplo da face da frente do dado:

    _ _ _

    l 3 2 3 l

    l 2 1 2 l

    l 3 2 3 l

    Achei a questão boa.

  • são 3 fileiras de 9 cubos, cada fileira terá 4 cubos com 2 faces pintadas

  • Esse professor parece eu tentanto resolver as questoes sem saber a formula e criando uma formula propria

    uahuahsuhsaeuhasue

    Esses cursos so estão preocupados com descontos e pacotes, enquanto a qualidade fica em 2 ou 3 opção..

     

  • 9 cubos em cada face (6 faces)

    o do meio de cada face é pintado de um lado só = 6

    o centrão de todos não é pintado = 1

    as pontas são pintadas de 3 lados = 8

    Somando 6 + 1 + 8 = 15

    27 - 15 = 12

  • Ótima questão, um passo em falso e vc erra.

    a questão exige raciocínio apurado e IMAGINAÇÃO na parte final, para vc contar corretamente, perceberá que os cubinhos dos vértices não podem ser contados , pois ficam 3 faces pintadas de azul, a face dos cubinhos que ficam no centro da face do cubo maior também não , pois ficam com apenas 1 face pintada de azul, cada CAMADA de 9 cubinhos dará 4 cubinhos que atendem às condições, são os cubinhos que são, ao mesmo tempo, laterais e centrais, como são 3 camadas de 9 cubinhos, 3 x 4 = 12.

  • QConcursos, retire os vídeos desse professor Thiago Nunes urgentemente. Raciocínio COMPLETAMENTE equivocado.

  • Esse professor do vídeo estudou com a Nice Yamagushi !?!?!?!

  • não desista!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3119353
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 72 alunos de uma escola devem, nas aulas de educação física, participar de treinos em uma, duas ou três modalidades esportivas, entre futebol, atletismo e natação. Sabendo que 33 alunos treinam futebol, 34 treinam atletismo e 26 treinam natação, e que 4 alunos treinam as três modalidades, o número de alunos que treinam exatamente duas modalidades é

Alternativas
Comentários
  • o total são 72 alunos, sendo que destes:

    33 - 4 treinam futebol = 29

    34 - 4 treinam atletismo =30

    26 - 4 treinam natação = 22

    o número 4 foi subtraído pois corresponde àqueles alunos que treinam as três modalidades, de modo que, para não haver dupla contagem, os mesmos foram subtraídos das três modalidades as quais fazem parte

    como a soma é maior do que o número total (72), há alunos que treinam 2 esportes, que podem ser:

    a) natação + atletismo = x

    b) natação + futebol = y

    c) futebol + atletismo = z

    sendo assim, temos que:

    29 (futebol) + 30 (atletismo) + 22 (natação) + 4 (as três modalidades) - x - y - z (deve ser subtraído aqueles que treinam as duas modalidades) = 72

    assim temos:

    85 - x - y - z = 72

    -x - y - z = - 13 (multiplica tudo por -1)

    x + y + z = 13 (a quantidade somada dos alunos que praticam pelo menos 2 esportes)

    Gabarito letra E

  • Uma outra forma de pensar é tentando fazer o somatório:

    y = quem faz atletismo e futebol

    z = quem faz atletismo e natação

    x = quem faz futebol e natação

    Para completar os 72 alunos, temos

    Atletismo: 34 = quem só faz atletismo + y +z + 4

    Fut: 33 = quem só faz futebol +x + y + 4

    Natação: 26 = quem só faz natação + x + z + 4

    Somamos todos eles, mas temos que retirar as partes para não somarmos mais de uma vez a mesma coisa (contar duas vezes quem tá em y, por exemplo):

    34 + 33 + 26 - y -4 - z - 4 -x = 72

    -( x + y + z) = - 13

    x + y + z = 13

  • de modo mais simplificado:

    interseção: 4

    futebol: 29

    atletismo: 30

    natação: 22

    29+30+22+4= 85

    85-72= 13 devem fazer duas modalidades, pois passa o total de alunos.

  • O enunciado não fala de treinar pelo menos duas, mas sim de treinar exatamente duas modalidades. Por isso acho que a resposta deveria ser 9.

  • A U B U C = A+B+C -I2 + I3

    72= (29+30+32) - I2 + 4

    72 = 81 - I2 + 4

    I2= 13

  • http://sketchtoy.com/69324905

    Meu diagrama

  • A U B U C = n (A)+ n(B)+n(C) - n(A B C)

    72= 33 + 34 + 26 - 4

    72 = 93 - 4

    72= 89

    89 - 72 = 17

    17 - 4 = 13

  • sketchtoy.com/69324905
  • força, guerreiro!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • formula do principio da inclusao e exclusao

    A logica é , independentemente de qual seja o numero de conjuntos, pra se chegar ao numero de elementos da uniao dos conjuntos, soma -se todos os totais, se forem 2 cojuntos soma-se os 2 totais, se forem 3 conjuntos, soma-se 3 totais, se forem 4 conjuntos, soma-se os 4 totais e asim por diante. Esse é o primeiro passo. O segundo passo é subtrair desse valor as interseccoes 2 a 2. Quando se tem apenas 2 conjuntos , só terá 1 interseccao 2 a 2.. quando se tem 3 conuntos, se terá 3 interseccoes 2 a 2 (pena nao dar pra desenhar aqui, mas é bom visualizar isso de alguma forma, procura desenhar pra visualizar ou pesquisar na internet esse desenho pra ficar facil de entender). Se se tem 4 conjuntos se teria 6 interseccoes 2 a 2, etc, Entao o segundo passo é subtrair todas as interseccoes 2 a 2 nao importa o numero delas. Terceiro passo: soma-se as interseccoes 3 a 3. No caso desse exercicio que sao 3 conjuntos, só se tem 1 interseccao 3 a 3. Não ha interseccoes 4 a 4, entao paramos por aqui nesse caso. Porem caso tivesse mais conjuntos , o proximo passo seria subtrair as interseccoes 4 a 4. Depois o quinto passo seria somar as interseccoes 5 a 5 e assim por diante, é um passo que soma e um que subtrai, um soma e um subtrai, sempre assim, por isso se chama principio da inclusao e exclusao.

    72 = 33+34+ 26 (soma dos totais) - (a+4) - (b+4) - (c+4) ( que é a subtracao das interccoes 2 a 2, esse 4 é o valor da interseccao 3 a 3 que compoe a interseccao 2 a 2 e sabemos o valor, o restante do valor das intersecoes de 2 a 2 nao sabemos e podemos chamar de a , b e c cada uma das partes que nao sabemos o valor) + 4 ( que é a intersecao dos 3.]

    72 = 93 -a -4 -b -4 -c - 4 +4

    a+b+c= 93-8-72

    a+b+c =13

    Esse valor é exatamente o que a questao está pedindo: 13 que é o numero de pessoas que treinam exatamente 2 modalidades.


ID
3119359
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 16 máquinas produzem 7.056 metros de tecido em 18 dias, então, supondo que cada uma das máquinas produz a mesma quantidade de tecido por dia, o número de máquinas necessário para produzir 10.829 metros de tecido em 17 dias é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Regra de três composta, lembrando que os dias não são diretamente proporcionais, logo invertemos:

    máquinas ----------------------------- metros ----------------- dias

    16 ----------------------------------------- 7056 -------------------- 18

    x ------------------------------------------- 10829 ------------------ 17 ?

    16/x= 7056/10829*17/18

    16/x= 7056*17/10829*18

    16/x= 119952/194922

    16*194922= 119952x

    3118752= 119952x

    x= 3118752:119952

    x= 26 máquinas

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • EU RESOLVO AS REGRAS DE TRÊS DE FORMA DIFERENTE.

    ESQUEÇA ESSE NEGÓCIO DE DIRETA E INVERSA, PROCURE O OBJETIO? TÉCIDOS. COLOQUE-O NA FRENTE E INVERTA, ASSIM:

    TECIDOS----MÁQUINAS----DIAS

    10829-----------16---------------18

    7056-------------X---------------17

    AGORA MULTIPLIQUE TUDO:

    10829.16.18 = 7056 . X . 17

    3118752 = 119952.X

    X = 26 NOSSO GABARITO

     

  • Aprendi com o professor Douglas Léo, sempre que produzir inverte independe de qualquer coisa.

    16............7056 ............18 ................

    X ..........10829 ............17 ...............

    16.7056.18=X.10829.17

    X= 26

  • Lembrando que a regra de 3 composta não caí na prova de escrivão/pcdf kk

  • questão boa pra perder tempo

  • SÓ PRA CONSTAR!!!

    Regra de Três Simples

    - Diretamente proporcional - Cruzado

    - Inversamente proporcional - Lado a lado

    Regra de Três Composta

    - Diretamente proporcional - MANTEM A ORDEM

    - Inversamente proporcional - INVERTE A ORDEM

  • Muita conta apenas !!!! Usem a seta para cima ou para baixo e não erre praticamente nenhuma questão

  • Dividir 3 milhões e uns quebrados por 119mil e uns quebrados na mão foi triste.

  • Gabarito (D)

    Regra de três composta

    Máquinas ----------------------------- Metros ----------------- Dias

    16 ----------------------------------------- 7056 -------------------- 18

    x ------------------------------------------- 10829 ------------------ 17

    Agora respira e vamos a luta hihi

    Sinais diferentes = inverte a fração

    Sinais iguais = mantém a fração

    1º) Se eu aumentei meu número de metros (de 7.056 para 10.829 = sinal de +) é porque aumentei meu número de máquinas (de 16 para x = sinal de +). Portanto a primeira fração ficara assim:

    16/x = 7.056/10.829

    2º) Se eu diminui meu número de dia (de 18 para 17 = sinal de -) é porque, consequentemente, aumentei meu número de máquinas (de 16 para x = sinal de +) Portanto:

    16/x = 7.056/10.829 . 17/18

    SIMPLIFIQUE (divida) 7.056 com 18 e simplifique 10.829 com 17.

    16/x = 392/637 . 1/1

    16/x = 392/637

    Agora é só multiplica cruzado e correr para o abraço!!

    392x = 10.192

    x = 10.192/392

    x = 26

    Dica: simplifique a conta SEMPRE que der, pois facilita na hora do cálculo.

    Bons estudos!

  • Eu converti metro para quilometro e ficou mais fácil:

    x . 17dias .7km=16 maquinas. 18 dias.10,8 km

    x=16. 18.10,8/17.7

    x=3110,4/119

    x= 26,1 maquinas

    Não sei se esta totalmente certo mas cheguei no resultado.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Método do PROCESSO x PRODUTO :

    • Qual é o processo feito para produzir os metros de tecido (produto)?

    PROCESSO: PRODUTO

    16 MÁQ. --- 18 DIAS-- 7056 METROS DE TECIDO

    X MÁQ ----- 17 DIAS-- 10.829 METROS DE TECIDO

    • Multiplcando:

    X . 17. 7056 = 16. 18. 10829

    119.952 X = 3.118.752

    X= 26 LETRA D

    Outra questão para exemplificar:

    Três caminhões de lixo que trabalham durante doze horas com a mesma produtividade recolhem o lixo de determinada cidade. Nesse caso, cinco desses caminhões, todos com a mesma produtividade, recolherão o lixo dessa cidade trabalhando durante :

    A) 6 horas. B) 7 horas e 12 minutos. C) 7 horas e 20 minutos. D) 8 horas. E) 4 horas e 48 minutos

    • Resolução:

    PROCESSO: PRODUTO

    3 CAMINHÕES-- 12H---LIXO

    5 CAMINHÕES--- X ----LIXO

    5. X . LIXO = 3. 12. LIXO

    5X = 36

    X= 36 / 5 ---> DICA1: PARA DIVIDIR POR 5, BASTA "DOBRAR" OS NÚMEROS!

    X= 72/10

    X= 7,2 (PERCEBA QUE SE VC DIVIDIR 36 POR 5, DARÁ 7,2 :) )

    ----> DICA 2: TRANSFORMANDO O RESULTADO EM HORAS, ESSA DICA SÓ VALE QUANDO HOUVER UMA CASA DEPOIS DA VÚRGULA!!!

    X= 7,2

    • MANTÉM O PRIMEIRO NÚMERO E MULTIPLICA O SEGUNDO POR 6:

    X= 7 HORAS 2 X 6: 12 MINUTOS

    X= 7HORAS E 12 MINUTOS

    FONTE: PROFESSOR MÁRCIO FLÁVIO- GRANCURSOS, CURSO PCDF.

  • só numero chato, pqp FCC!!! nem animei fazer regra de 3 composta, calculei quantidade diária por maquina, calculei quantidade diária dos 17 dias, depois dividi esse ultimo resultado pela quantidade diaria por maquina.... deu trabalho, mas as contas eram suavimente melhores que a de regra de 3 composta, PQP!!

  • MÁQUINAS = DIAS = TECIDO (m)

    16 = 18 = 7056

    X = 17 = 10829

    Máquinas e dias são inversamente proporcionais, então multiplicaremos em linha reta: 16*18 e X*17

    Dias e tecido são diretamente proporcionais, então multiplicaremos em x: 18*10829 e 17*7056

    Montando a equação, fica:

    X*17*7056 = 16*18*10829

    X = 16*18*10829 / 17*7056

    X = 26

  • 10MIN

  • Quero ver alguém ensinar a fazer essa divisão na mão.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3193585
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo:

I. Coleção.

II. Digital Object Identifier (DOI).

III. Autor-entidade.

IV. Número Padrão Internacional para Publicação Seriada (ISSN).

a. Conjunto de itens, sobre um tema específico ou não, com autores e títulos próprios, reunidos sob um título comum.

b. Pessoa jurídica, instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsáveis por publicações em que não se distingue autoria pessoal.

c. Identificador aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo.

d. Sistema (padrão) usado para identificar documentos digitais em redes de computador.

Segundo a NBR 6023, a correlação correta entre os dois agrupamentos é:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a ABNT NBR 6023:2018

    3.2 autor-entidade

    pessoa jurídica

    evento

    instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre outros, responsáveis por publicações em que não se distingue autoria pessoal.

    3.4 coleção

    conjunto de itens, sobre um tema específico ou não, com autores e títulos próprios, reunidos sob um título comum.

    3.6 Digital Object Identifier (DOI)

    sistema (padrão) usado para identificar documentos digitais em redes de computador.

    3.17 Número Padrão Internacional para Publicação Seriada (ISSN)

    identificador aceito internacionalmente para individualizar o título de uma publicação seriada, tornando-o único e definitivo.

    Gab. D

  • nem parece a FCC :)


ID
3193588
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere as afirmações abaixo, referentes à NBR 6023:

I. Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento e devem refletir os dados do documento consultado. Na inexistência desses dados, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-os entre colchetes.

II. A referência pode aparecer no rodapé e em listas de referências.

III. Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência aleatória.

Pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • NBR 6023:2018

    4 Elementos da referência

    A referência é constituída de elementos essenciais e, quando necessário, acrescida de elementos complementares.

    Os elementos essenciais e complementares são retirados do próprio documento e devem refletir os dados do documento consultado. Na inexistência desses dados, utilizam-se outras fontes de informação, indicando-os entre colchetes.

    5 Localização

    A referência pode aparecer:

    a) no rodapé;

    b) no fim de textos, partes ou seções;

    c) em lista de referências;

    d) antecedendo resumos, resenhas, recensões, conforme a ABNT NBR 6028, e erratas.

    6.1 Os elementos essenciais e complementares da referência devem ser apresentados em sequência padronizada.

    Gab. B


ID
3193591
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Das referências abaixo, a que apresenta os critérios corretos de referência, de acordo com a NBR 6023 é:

Alternativas
Comentários
  • Exemplo da própria NBR 6023:2018

    7.5 Correspondência

    Inclui bilhete, carta, cartão, entre outros.

    Os elementos essenciais são: remetente (autor), título ou denominação (ver 8.2.7), destinatário (se houver), precedido pela expressão Destinatário:, local, data e descrição física (tipo). Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares para melhor identificar o documento.

    EXEMPLO 1

    —— Elementos essenciais

    PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979. 1 cartão pessoal.

    Gab. A

  • A questão cobra do candidato conhecimentos sobre o uso da ABNT NBR 6023:2018 para redação e apresentação de referências bibliográficas. 

    Identificaremos nas alternativas abaixo as seções da ABNT NBR 6023:2018 que estabelecem as regras para o tipo de referência indicada, bem como os trechos que contém erros de apresentação. 

    A) CERTA. A referência está de acordo com o que é estabelecido na regra 7.5 Correspondência. 

    B) ERRADA. Item 7.2 Monografa no todo em meio eletrônico. A identificação do editor (ed.) deveria aparecer apenas uma vez na referência após o segundo nome. O título não está destacado. A indicação do suporte é o último elemento da referência.  

    Formato correto: KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. 

    C) ERRADA. Item 7.3 parte de monografia. O destaque deve ser no título da monografia e não do capitulo. 

    Formato correto: SANTOS, F. R. A colonização da terra do TucujúsIn: SANTOS, F. R. História do Amapá, 1º grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. p. 15-24. 

    D) ERRADA. Item 7.1 monografia no todo. A indicação da tese e do curso está incorreta. 

    Formato correto: AGUIAR, André Andrade de. Avaliação da microbiota bucal em pacientes sob uso crônico de penicilina e benzatina. 2009. Tese (Doutorado em Cardiologia) – Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. 

    E) ERRADA. 7.7.5 Artigo, seção e/ou matéria de publicação periódica. título da matéria não deve ser destacado. A apresentação do periódico está errada. 

    Formato correto: SEKEFF, Gisela. O emprego dos sonhos. Domingo, Rio de Janeiro, ano 26, n. 1344, p. 30-36, 3 fev. 2002 

     

    Gabarito do Professor: Letra A .


ID
3193594
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Nas citações,

Alternativas
Comentários
  • NBR 10520:2002

    5 Regras gerais de apresentação

    a) Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras maiúsculas.

    b) 5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

    c) 5.6 Na citação de trabalhos em fase de elaboração, deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

    d) 6.2 Sistema numérico

    Neste sistema, a indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismos arábicos, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, do capítulo ou da parte, na mesma ordem em que aparecem no texto. Não se inicia a numeração das citações a cada página.

    Gab. A

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos sobre as regras de uso de citações em textos acadêmicos e outras publicações. 

    A norma que específica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos é a ABNT NBR 10520:2002. 

    As respostas para as alternativas propostas se encontram na seção 5 Regras gerais de apresentação. Abaixo identificaremos a alternativa correta e os erros nas alternativas incorretas. 

    A) CERTA. Esta é a primeira instrução apresentada na seção 5 Regras gerais de apresentação. 

    B) ERRADA. O item 5.2 indica que as citações diretas que não excedem 3 linhas devem estar contidas entre aspas duplas e não 4 linhas como mencionado na alternativa. 

    C) ERRADA. O item 5.6 indica que deve ser mencionado o fato, indicando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé. 

    D) ERRADA. O item 6.2.1 indica que o sistema numérico não deve ser utilizado quando há notas de rodapé   

    E) ERRADA. Segundo o item 6.2 Numeração, não se inicia a numeração das citações a cada página. 

    Gabarito do Professor: Letra A.


ID
3193597
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Nas citações abaixo, a que indica a coincidência de sobrenomes de autores é

Alternativas
Comentários
  • NBR 10520:2002

    a) 6.1.5 As citações indiretas de diversos documentos de vários autores, mencionados simultaneamente, devem ser separadas por ponto-e-vírgula, em ordem alfabética.

    b) 6.1.4 As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula. 

    c) 6.1.3 As citações de diversos documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências. 

    d) 6.1.1 Quando o(s) nome(s) do(s) autor(es), instituição(ões) responsável(eis) estiver(em) incluído(s) na sentença, indica-se a data, entre parênteses, acrescida da(s) página(s), se a citação for direta.

    e) 6.1.2 Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes; se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso.

    Exemplos:

    (BARBOSA, C., 1958)

    (BARBOSA, Cássio, 1965)

    (BARBOSA, O., 1959)

    (BARBOSA, Celso, 1965)

    Gab. E


ID
3193600
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 6029, norma da ABNT para a apresentação de livros e folhetos, a

Alternativas
Comentários
  • NBR 6029:2006

    a) 4.1.3 Folhas de guarda

    Elemento obrigatório nos livros ou folhetos encadernados com materiais rígidos e elemento opcional para os livros ou folhetos encadernados com materiais flexíveis. As folhas de guarda não devem conter texto

    b) 4.1.2.3 Quarta capa ou contracapa

    Devem ser impressos o ISBN, conforme ABNT NBR 10521, e o código de barras. Opcionalmente podem constar o resumo do conteúdo e o endereço da editora. 

    c) 4.2.1.2 Folha de rosto

    Elemento obrigatório. 

    d) 4.2.1.2.2 Verso

    Os elementos do verso da folha de rosto devem ser impressos na seguinte ordem:

    a) direito autoral – deve ser localizado na parte superior do verso da folha de rosto, compreendendo o ano em que se formalizou o contrato de direito autoral, antecedido do símbolo de copirraite © e do detentor dos direitos;

    Exemplo: © 2005 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 

    Gab. C


ID
3193603
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a NBR 6029, é correto afirmar que a grande diferença entre anexos e apêndices é que os últimos

Alternativas
Comentários
  • NBR 6029:2006

    3.2 anexo: Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração. 

    3.3 apêndice: Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho. 

    Gab. D


ID
3193606
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere os dois agrupamentos abaixo:

I. Eficiência.

II. Eficácia.

III. Organização

IV. Efetividade.

a. Usar o mínimo dispêndio de energia e dinheiro.

b. Produzir os resultados desejados.

c. Quantidade e qualidade das mudanças que a organização foi capaz de produzir, seu grau de impacto.

d. Envolve a atenção às tarefas que têm que ser feitas e a decisão sobre como elas serão feitas e por quem.

De acordo com os preceitos organizacionais, a correta correlação entre os dois agrupamentos é

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida (2011, p. 14; 17):

    A eficácia está relacionada aos resultados. Mede o grau com que os objetivos do projeto ou da organização foram atingidos. Nesse sentido, o grau de eficácia de um sistema de informação é determinado pelo grau de satisfação dos usuários, considerando-se, particularmente, a rapidez e a precisão desejadas. A eficiência refere-se ao processo, à relação entre os recursos (financeiros, materiais e humanos) aplicados e os benefícios alcançados — a gestão de um projeto ou serviço de informação será tão mais eficiente quanto menor for o seu custo e maior o benefício alcançado, no contexto dos objetivos fixados. O processo de solução de um problema pode ser considerado eficiente quando consumir apenas a energia ou os recursos necessários.

    [...]. A efetividade pode ser medida pela quantidade e qualidade das mudanças que o projeto ou a organização foi capaz de produzir; em outras palavras, por seu grau de impacto. Este depende da abrangência e das características dos resultados atingidos e, por essa razão, é possível ter resultados satisfatórios sem o correspondente impacto na mudança do ambiente anteriormente retratado.

    Gab. E

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2011.

  • Esta questão cobra do candidato conhecimento sobre conceitos de Administração aplicados no cotidiano de uma biblioteca. 

    Abaixo relacionaremos os conceitos com as descrições corretas fazendo breves comentários. 

    I – Eficiência: está ligada ao processo, ao desenvolvimento das atividades no que tange seu custo e tempo e de execução. Uma atividade executada com eficiência usa a menor quantidade de recursos orçamentários no menor tempo possível. (A) 
    II - Eficácia: está ligada as metas, objetivos e resultados esperados. (B) 
    III - Organização: envolve a boa gestão das tarefas e as decisões sobre estas tarefas. (D) 
    IV – Efetividade: Está relacionada com os efeitos quantitativos e qualitativos dos resultados dos processos e os níveis de satisfação em relação aos objetivos buscados. (C) 

    Sequência correta: I-A, II-B, III-D, IV-C. 
     

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3193609
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Evento intermediário entre o processo de planejamento e o processo de implementação do planejamento. Trata-se

Alternativas
Comentários
  • Segundo Almeida (2011, p. 4; 37; 53;):

    Acrescentando...

    [...]. Produto do planejamento, o plano não é um enfeite; é um evento intermediário entre o processo de planejamento e o processo de implementação do planejamento. É um instrumento de trabalho, um meio para alcançar os fins e objetivos determinados, uma forma de assegurar a execução. Oferece uma estrutura de referência para a tomada de decisão e é um compromisso com a mudança.

    Além de fazer acontecer, o plano possibilita o controle da mudança, colaborando para que ela ocorra de modo ordenado e seja eficaz. A necessidade de um plano é determinada pela missão ou pelos objetivos institucionais, ou, ainda, por problemas específicos relacionados ao bom desempenho da organização.

    O relatório de uma biblioteca é o conjunto de informações sobre acervo, serviços prestados, usuários e recursos humanos, físicos, materiais e financeiros ordenados de modo a mostrar a situação da biblioteca em dado período de tempo. Não é apenas uma contabilização de dados, mas o resultado de um processo que transforma dados em informação, isto é, que os analisa, atribuindo-lhes significação no contexto da biblioteca.

    O PROCESSO sistematizado, com tempo e espaço definidos, de avaliação de serviços em organizações pode ser denominado diagnóstico organizacional. Consiste numa intervenção na rotina da organização, usando conceitos e métodos das ciências sociais para avaliar o estado da organização num determinado momento. Seus objetivos específicos são: identificar pontos fortes e fracos na estrutura e no funcionamento da organização; compreender a natureza e as causas dos problemas ou desafios apresentados; descobrir formas de solucionar esses problemas; e melhorar a eficiência e a eficácia organizacionais.

    Gab. E

    ALMEIDA, Maria Christina Barbosa de. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. 2. ed. rev. e ampl. Brasília, DF: Briquet de Lemos/Livros, 2011.

  • Esta questão aborda a temática da gestão de bibliotecas. 

    O planejamento é uma atividade de nível macro que traça as metas, objetivos e resultados esperados em determinada organização. 

    Este processo é dividido em uma série de etapas. Entre o planejamento e sua implantação, encontramos o plano (Letra A), que é um produto do planejamento.  

    Como instrumento de trabalho, o plano é uma forma de se alcançar os objetivos determinados no planejamento e uma abordagem mais específica e centrada, antecedendo a implantação do planejamento.  

    O relatório é um instrumento de administração que permite avaliar e acompanhar o desenvolvimento das atividades.  

    Os objetivos são a razão do planejamento e do plano, o fim que se busca atingir. 

    A missão é proposito que se baseia uma organização. O planejamento deve ter a missão da organização como sua fundamentação. 

    O diagnóstico é um instrumento usado para avaliar o cenário em que determinada atividade, processo ou até mesmo a organização como um todo se encontra. 

    Com base nestes e outros conhecimentos básicos, identificamos a letra A “plano" como a alternativa correta. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3193612
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Dentre os seis princípios que devem ser considerados quando da formulação de objetivos para os projetos da biblioteca, o da simplicidade busca

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Segundo Almeida (2005, p. 96) existem seis princípios a serem considerados na formulação de objetivos para projetos de bibliotecas:

    Coerência: os objetivos devem ser coerentes com os objetivos e a política da organização;

    Necessidade: objetivos devem ser definidos em função de necessidades e expectativas identificadas;

    Aceitabilidade: objetivos devem ser aceitáveis para as pessoas envolvidas no projeto;

    Exequibilidade: objetivos devem ser viáveis e exequíveis;

    Motivação: as pessoas envolvidas no processo devem estar motivadas para implementá-los; e

    Simplicidade: objetivos devem ser expostos de forma simples e clara para patrocinadores e beneficiários.

    Fonte: ALMEIDA, M. C. B. Planejamento de bibliotecas e serviços de informação. Brasília: Briquet de Lemos, 2005.

  • Questão que cobra conhecimentos específicos sobre planejamento e gestão de bibliotecas. 

    A gestão de uma biblioteca pode através do tempo envolver a necessidade da implantação de projetos visando atender determinados objetivos de curto e médio prazo. Por exemplo, o desenvolvimento de um projeto que vise trazer novos usuários a biblioteca utilizando ações de marketing. 

    Contudo, a formulação dos objetivos que norteiam os projetos deve seguir alguns princípios. Segundo Almeida (2005), os seis princípios a serem considerados na formulação dos objetivos de um projeto são: coerência, necessidade, aceitabilidade, exequibilidade, motivação e simplicidade. De acordo com a autora, o princípio da simplicidade, tema desta questão, define que os objetivos devem ser apresentados da forma mais simples e clara possível para patrocinadores e beneficiários do projeto. 

    Abaixo indicaremos a alternativa que corresponde corretamente ao princípio da simplicidade e identificaremos os outros princípios nas alternativas erradas. 

    A) ERRADA. A descrição refere-se ao princípio da motivação. 

    B) CERTA. É do que se trata o princípio da simplicidade. A capacidade de o objetivo ser compreendido pelos patrocinadores e beneficiados depende de uma apresentação simples e clara. 

    C) ERRADA. A descrição refere-se ao princípio da aceitabilidade. 

    D) ERRADA. A descrição refere-se ao princípio da necessidade. 

    E) ERRADA. A descrição refere-se ao princípio da coerência. 

    Além dos cinco princípios apresentados nas alternativas, resta ainda o princípio da exequibilidade que aborda a viabilidade que um objetivo possui para sua execução. 

    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3193615
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Para o sucesso das atividades do desenvolvimento de coleções, é importante que este

Alternativas
Comentários
  • Segundo Vergueiro (1989, p. 16-18):

    Esta visão do Desenvolvimento de Coleções como um processo, abordado de uma perspectiva sistémica, é muito importante para transmitir a noção de que as atividades ligadas à coleção não podem ser encaradas isoladamente. O modelo do processo, elaborado pelo bibliotecário norte-americano G. Edward Evans, é, aliás, muito elucidador a este respeito [...] demonstrar que todas as etapas devem necessariamente estar presentes, em toda e qualquer biblioteca, como atividades normais; e rotineiras - como o são a catalogação, a classificação, o empréstimo e a elaboração de relatórios-. não procedendo, absolutamente, aquela velha desculpa, tão utilizada pelos bibliotecários, de que não realizam uma ou outra etapa ou fase do processo de desenvolvimento de coleções - usualmente a avaliação ou o estudo de comunidade - por absoluta falta de tempo. A partir do momento com que se passa a considerar o desenvolvimento de coleções como atividade rotineira das bibliotecas - afinal, as coleções não se desenvolvem no vazio, fruto de geração espontânea ... -, qualquer desculpa para a não realização de todas as fases do processo perde sua razão de ser.

    Gab. A

    VERGUEIRO, Waldomiro de Castro Santos. Desenvolvimento de Coleções. São Paulo: Polis : APB, 1989.

  • O desenvolvimento de coleções não é um processo isolado das outras atividades de uma biblioteca. Dados sobre a circulação de materiais, o estudo dos usuários e dados bibliográficos ligados a catalogação e a classificação subsidiam um bom processo de desenvolvimento de coleções. Da mesma maneira, o desenvolvimento de coleções influencia na circulação de materiais, no perfil de usuário que frequenta a biblioteca e nas ações de tratamento dos materiais como catalogação, classificação e indexação.  

    As atividades e processos do cotidiano de uma biblioteca são integradas e interdependentes por natureza e o desenvolvimento de coleções não é um caso diferente. Uma biblioteca em bom funcionamento opera como um mecanismo na qual cada peça é dependente do bom funcionamento de outra peça. 

    Logo, a atividade do desenvolvimento de coleções precisa estar integrada a todas as outras atividades de uma biblioteca (Letra A) 

    As outras quatro alternativas apresentam preferências para um bom desenvolvimento de coleções, mas não necessidades como no caso da alternativa A. 

    Gabarito do Professor: Letra A .

ID
3193618
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

O bibliotecário recebeu três livros em doação. Ao analisá-los quanto a sua incorporação no acervo, tomou as seguintes decisões: aceitou o primeiro deles, pois notou que era publicado por uma editora bastante conceituada no mercado, conhecida pela qualidade de seus títulos; também aceitou o segundo, pois se tratava de obra recentemente lançada, a segunda edição de um título já possuído pela biblioteca; quanto à terceira obra, preferiu não incorporá-la ao acervo: embora aparentemente interessante, tratava do tema de maneira bastante superficial e genérica, sem se aprofundar na discussão. É correto afirmar que, ao realizar essa atividade de seleção de materiais de informação, ele aplicou, respectivamente, os critérios de

Alternativas
Comentários
  • Aprofundando...

    De acordo com Vergueiro (2010, p.18 - 26):

    Critérios que abordam o conteúdo dos documentos são:

    Autoridade - busca definir a qualidade do material a partir da reputação de seu autor, editora ou patrocinador. Baseia-se na premissa de que o fato do autor ter produzido materiais de qualidade no passado é um indicador de produção futura.

    Precisão - visa evidenciar o quanto a informação veiculada pelo documento é exata, rigorosa, correta. [...], o bibliotecário precisará muitas vezes da opinião de um especialista, pois nem sempre a imprecisão está tão evidente quanto se desejaria que estivesse.

    Imparcialidade - procura verificar se todos os lados do asunto são apresentados de maneira justa, sem favoritismos, deixando clara, ou não, a existência de preconceitos.

    Atualidade - é importante ter esse fato bem claro, pois afetará diretamente a atividade de seleção.

    Cobertura/tratamento - refere-se à forma como o assunto é tratado. O bibliotecário destiguirá:

    *se o texto entra em detalhes suficientes sobre o assunto ou se a abordagem é apenas superficial;

    *se todos os aspectos importantes foram cobertos ou alguns foram tratados ligeiramentee ou deixados de fora.

    Critérios que abordam a adequação ao usuário são:

    Conveniência - verifica se o trabalho é apresentado em um nível, de vocabulário e visual, que seja compreensível pelo usuário.

    Idioma - definir se a língua do documento é acessível aos usuários de coleção.

    Relevância/interesse - definir se o documento é relevante para a experência do usuário, sendo-lhe de alguma utilidade.

    Estilo - muitas vezes o estilo utilizado ão é apropriado ao assunto ou ao objetivo do texto. Este critério procura verificar este fato, bem como constar se ele é adequado ao usuário-alvo.

    Critérios relativos a aspectos adicionais do documento são:

    Características físicas - o bibliotecário verificará se os caracteres tipográficos foram bem escolhidos, têm boa legibilidade, tamanho apropriado, etc.

    Aspectos especiais - analisam-se a inclusão e a qualidade de bibliografia, apêndices, notas, índices, etc. Constatar a existência desses elementos, será necessário avaliar se valorizam a obra e não constituem apenas um fator totalmente supérfluo para suas finalidades.

    Contribuição potencial - este critério leva em consideração a coleção já existente, na qual o documento a ser selecionado deverá ocupar um lugar específico.

    Custo - este critério procurará identificar alternativas financeiramente mais compensadoras para a biblioteca.

     VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação. 3 ed. Brasília: Brinquet de Lemos. 2010, 120 p. 

  • De acordo com Vergueiro (2010, p. 18-26):

    Critérios que abordam o conteúdo dos documentos são:

    autoridade, precisão, imparcialidade, atualidade e cobertura/tratamento.

    Critérios que abordam a adequação ao usuário:

    conveniência, idioma, relevância/interesse e estilo.

    Critérios relativos a aspectos adicionais do documento:

    características físicas, aspectos especiais, contribuição potencial e custo.

    Gab. C

     VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação. 3 ed. Brasília: Brinquet de Lemos. 2010, 120 p. 

  • more: ler arquivos de texto

    df: confere o espaço em disco

    sudo: permissões especiais

    grep: buscas em textos


ID
3193621
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As cinco etapas do plano de marketing são: estabelecer objetivos, conhecer a situação presente, examinar estratégias alternativas,

Alternativas
Comentários
  • Esta questão aborda o uso de técnicas de marketing em bibliotecas. 

    Os processos de marketing em uma biblioteca dependem, para sua boa execução, de um planejamento estruturado que dê suporte à tomada de decisão.  O planejamento e o marketing devem estar alinhados em conjunto para garantir que o trabalho seja desenvolvido dentro de um esquema organizado que ofereça uma estrutura sólida e adequada que possa dar suporte a variadas decisões e implementação de atividades e dos planos de marketing propostos. 

    Os planos de marketing são desenvolvidos linearmente e a quarta e quinta etapa são continuações das três anteriores. 

    Sendo assim, após o exame das estratégias alternativas, o plano de marketing tem como etapa seguinte selecionar uma destas etapas para então converter o plano em ação (Letra E). 

    Está sequência é definida por Raitt (1981): 1 – estabelecer objetivos; 2 – conhecer a situação presente; 3 – examinar estratégias alternativas; 4 – selecionar as estratégias apropriadas; 5 – converter o plano em ação. 

    Uma dica para identificar a alternativa correta é entender que todo plano é desenvolvido no campo teórico para ser convertido para o campo prático e posto em ação. A letra E é a única alternativa que apresenta esta situação de forma objetiva. 

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3193624
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Considere a afirmação abaixo:

Apesar de sua atual posição como um serviço central, a referência é realmente um desenvolvimento relativamente recente na longa história das bibliotecas, e seu futuro depende grandemente de como os bibliotecários estruturam o serviço para atender as demandas e expectativas de uma base de usuários que tem acesso sem precedente a quantidades massivas de informação por meio de mecanismos simples e intuitivos para encontrar a informação.

Pode-se afirmar que ela está

Alternativas
Comentários
  • Letra B:

    De acordo com FIGUEIREDO (1992), historicamente, pode-se afirmar que a primeira alusão aos serviços de referências ou auxílio ao leitor ocorreu durante a célebre 1a conferência da American Library Association em 1876, quando foi mencionado por Samuel Sweet Green a relevância do auxílio aos leitores em relação ao uso da coleção, além da função educativa da biblioteca e a emancipação do profissional da informação inserido nos novos padrões do conhecimento.

    Em 1930, James I. Wyer, apresentou o primeiro manual escrito sobre o serviço de referência, afirmando que não era possível organizar os livros de forma tão mecânica, tão perfeita que dispensasse o auxílio individual para sua utilização.

  • A resolução desta questão depende dos conhecimentos do candidato acerca do serviço de referência e seu histórico, bem como da sua capacidade de interpretar o texto do enunciado.

    Os primeiros registros do uso da referência como atividade de destaque nas bibliotecas ocorrem em 1876 na 1ª Conferência da ALA, na qual Samuel Sweet Green elabora uma proposta do serviço. O primeiro caso de um bibliotecário atuando exclusivamente no serviço de referência é de 1883, na Boston Public Library. O termo “serviço de referência" aparece em 1891 no índice da Library Journal pela primeira vez, segmentando a atividade como parte importante dentro da administração de uma biblioteca. Considerando que a história das bibliotecas data do período A.C. e o que foi exposto acima no texto e no próprio enunciado, concluímos que:

    A) correta: o número de bibliotecas que atualmente deixou de ter serviços de referência formalmente estabelecidos comprova isso. Errado. A alternativa não pode ser “correta" visto que não concorda com o enunciado. Também não há qualquer indício da diminuição dos serviços de referências formais. O enunciado indica exatamente o contrário.

    B) correta: realmente, o serviço de referência tem um desenvolvimento recente na história das bibliotecas. Certo! Considerando a história das bibliotecas, o serviço de referências que tem pouco mais de um século de existência é um serviço relativamente recente.

    C) correta: o futuro do serviço de referência depende da automação das bibliotecas.  Errado. O enunciado não indica qualquer relação de dependência entre o serviço de referência e a automação de bibliotecas. A automação é neste caso apenas um dos muitos meios para a realização do serviço.

    D) incorreta: o serviço de referência desenvolveu-se com as primeiras bibliotecas e tem uma longa tradição nas bibliotecas, especialmente nas norte-americanas. Errado. O serviço de referências faz parte da história recente das bibliotecas. Há de se lembrar que no período pré-Iluminismo, as bibliotecas não eram públicas ou acessíveis ao público em geral, sendo utilizadas apenas por parcelas distintas das populações e muitas vezes vinculadas à nobreza.

    E) incorreta: é voz corrente que o serviço de referência, devido à emergência das novas tecnologias de informação, é uma atividade destinada ao desaparecimento nas futuras bibliotecas. Errado. Não há qualquer indício do desaparecimento do serviço de referência, pelo contrário, seu uso tem aumentado frente à diversidade e a quantidade de informações disponíveis aos usuários.

    Gabarito do Professor: Resposta B
  • Serviço de referência é relativamente recente. ? Jurava que não.


ID
3193627
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Segundo a Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências, contrafação é

Alternativas
Comentários
  •  Lei n° 9.610, de 19 de fevereiro de 1998.

    Art. 5º Para os efeitos desta Lei, considera-se:

    I - publicação - o oferecimento de obra literária, artística ou científica ao conhecimento do público, com o consentimento do autor, ou de qualquer outro titular de direito de autor, por qualquer forma ou processo;

    II - transmissão ou emissão - a difusão de sons ou de sons e imagens, por meio de ondas radioelétricas; sinais de satélite; fio, cabo ou outro condutor; meios óticos ou qualquer outro processo eletromagnético;

    III - retransmissão - a emissão simultânea da transmissão de uma empresa por outra;

    IV - distribuição - a colocação à disposição do público do original ou cópia de obras literárias, artísticas ou científicas, interpretações ou execuções fixadas e fonogramas, mediante a venda, locação ou qualquer outra forma de transferência de propriedade ou posse;

    V - comunicação ao público - ato mediante o qual a obra é colocada ao alcance do público, por qualquer meio ou procedimento e que não consista na distribuição de exemplares;

    VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou científica ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha a ser desenvolvido;

    VII - contrafação - a reprodução não autorizada;

    [...].

    Gab. D


ID
3193630
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

As relações ontológicas

I. Representam objetos relacionados por contiguidade no espaço ou no tempo, ou por conexão de causa e efeito.

II. Incluem a relação partitiva e a associativa.

III. Reúnem conceitos que têm características comuns entre si.

Observa-se que

Alternativas
Comentários
  • Segundo Tristão, Fachin e Alarcon (2004, p. 170):

    I - As relações ontológicas são relações indiretas entre conceitos porque resultam das propriedades que possuem os representantes dos conceitos (os objetos do mundo empírico). Caracterizam-se pela contiguidade no tempo e no espaço ou pela conexão de causa e efeito.

    II - Relações partitivas são indiretas e se dão entre objeto, mas não são as únicas. Quando as relações se dão no tempo e espaço ou pela conexão causa/efeito, a relação é associativa. Então, na relação ontológica, o termo é visto como um objeto. Podem ser partitivas (TEP, TGP) e de Associação (TA). Nesse caso, a associação indicando material produto, desde a matéria-prima ao produto final. Por exemplo: Filme fotográfico (material) TA Fotografia (produto).

    TRISTÃO, Ana Maria Delazari; FACHIN, Gleisy Regina Bóries; ALARCON, Orestes Estevam. Sistemas de classificação facetada e tesauros: instrumentos para organização do conhecimento. Ciência da Informação, Brasília, v. 33, n. 2, p. 161-171. maio/ago. 2004. ISSN 1518-8353. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652004000200017&script=sci_abstract&tlng=pt

    III - Relação hierárquica

    relação entre conceitos ou classes em que um é superordenado aos outros (Wersig).

    Relação hierárquica é uma relação lógica; reúne conceitos que têm características comuns entre si. São de dois tipos:

    *subordinação, formando cadeia.

    *coordenação, formando renque.

    Existe uma relação de subordinação lógica quando a intensãodo conceito subordinado inclui a intensão do conceito superordenado e, pelo menos, mais umacaracterísticaespecificadora. No sistema de conceitos, o conceito subordinado é chamado, também, de conceito específico e o conceito superordenado, de conceito genérico. No tesauro, são designados, respectivamente, como termo específico (indicado pelo código TE) e termo genérico (indicado pelo código TG) antecedendo o termo.

    A cadeia é, portanto, uma série vertical de conceitos.

    O renque é constituído de conceitos subordinados a um mesmo conceito, ou seja, conceitos coordenados; são conceitos 'irmãos'. O renque é, portanto, uma série horizontal de conceitos.

    Fonte: www.conexaorio.com/biti/tesauro/logica.html

    Gab. C

  • Esta questão cobra conhecimentos específicos sobre as linguagens documentárias e as relações entre termos e conceitos.

    As relações ontológicas são relações entre conceitos estabelecidas indiretamente, por vezes não explicitas, com base nas propriedades que resultam os conceitos relacionados.

    Suas características estão geralmente ligadas a uma relação de causa e efeito ou de contiguidade no espaço e no tempo.

    Com base nas assertivas propostas e nos conhecimentos acima discutidos, vamos à análise das alternativas:

    a) ERRADA. O item II está correto. As relações de coordenação e subordinação fazem parte do grupo das relações hierárquicas e não das ontológicas.

    b) ERRADA. O item I está correto, pois estas são as características das relações ontológicas.

    c) CERTA. Características comuns não são objetos das relações ontológicas.

    d) ERRADA. As relações são entre os objetos representados pelos termos e não pelos termos em si.

    e) ERRADA. As relações ontológicas representam as relações indiretas entre conceitos com base nas propriedades dos objetos representados.

    Gabarito do Professor: Letra C.



ID
3193633
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Encontrando-se na fase de tradução durante a indexação de um documento, um bibliotecário recorreu a um tesauro. É correto afirmar que o profissional empregou a indexação

Alternativas
Comentários
  • Segundo Lancaster (2004, p. 18-19):

    Tradução, a segunda etapa da indexação de assuntos, envolve a conversão da análise conceitual de um documento num determinado conjunto de termos de indexação. A esse respeito, faz-se uma distinção entre indexação por extração (indexação derivada) e indexação por atribuição. Na indexação por extração, palavras ou expressões que realmente ocorrem no documento são selecionadas para representar seu conteúdo temático.

    A indexação por atribuição envolve a atribuição de termos ao documento a partir de uma fonte que não é o próprio documento.

    Mais frequentemente, a indexação por atribuição envolve o esforço de representar a substância da análise conceitual mediante o emprego de termos extraídos de alguma forma de vocabulário controlado.

    Gab. B

  • A questão aborda conceitos básicos sobre o processo de indexação. 

    O processo de indexação pode ou não fazer uso de vocabulários controlados como um tesauro, a depender da política de indexação da unidade de informação. 

    Esta utilização acontece na etapa de tradução dos conceitos identificados para uma linguagem adequada ao usuário e ao tipo de biblioteca. Quando é utilizada uma fonte diferente do próprio texto, como um tesauro por exemplo, este processo é chamado indexação por atribuição. Logo, a alternativa B é a opção correta neste caso específico. 

    As outras alternativas consistem em: 

    A - A indexação derivada consiste no uso de palavras do próprio texto, sem controle externo, para representar o documento tematicamente. Esta alternativa não atende o sol 

    C – Toda indexação utiliza descritores e pode ser chamada assim de certa forma. Há alguns casos em que os descritores do livro extraídos do processo de catalogação são usados como termos indexadores, mas são menos recorrentes e recomendados. 

    D - Indexação por extração é um sinônimo de indexação derivada (Letra A). 

    E - Indexação exaustiva é aquela que utiliza grande número de termos indexadores, representando as temáticas e facetas do documento a exaustão. 

    Gabarito do Professor: Letra B .

ID
3193636
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A responsável pelo setor de indexação de uma biblioteca determinou o uso de certos dispositivos com o objetivo de reduzir o número de falsas associações em sua base de dados. Entre esses dispositivos, encontra-se:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Segundo Lancaster (2004, p. 189), "um meio de evitar falsas associações é estabelecer elos entre os termos de indexação".

    Fonte: LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. Brasília: Briquet de Lemos, 2004.

    • Ponderação: mais peso aos termos mais importantes.
    • Elos: evita falsas associações.
    • Indicadores de função: evita relações incorretas.
  • A questão avalia os conhecimentos específicos do candidato sobre os processos de indexação. 

    Falsas associações identificadas na recuperação da informação são causadas quando os termos selecionados para representação e que são recuperados não possuem relação direta entre si no documento. Estas falsas associações acontecem com mais frequência em documentos indexados exaustivamente. 

    Para evitar estas situações, a literatura da área indica o estabelecimento de elos entre os termos (Letra D). Ao indicar elo entre uns termos e não em outros, o sistema pode evitar as falsas associações e promover maior precisão nos resultados.  

    A alternativa A está incorreta visto que a pós-coordenação não faz uso obrigatório de indexação com apenas um termo. 

    A alternativa B está incorreta, pois cria uma relação equivocada entre revocação, precisão e falsas associações. 

    A alternativa C está incorreta visto que aumento de termos pode aumentar o número de falsas associações. 

    A alternativa E está incorreta visto que o controle de sinônimos não está relacionado a falsa associação entre termos. O controle de sinônimos é usado para indicar a forma mais adequada de se representar determinado tema para favorecer a recuperação. Este controle não impede que dois termos sejam associados equivocadamente. 

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3193639
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao indexar o artigo “Como elaborar um decreto” para uma base de dados, a bibliotecária I atribuiu ao documento os termos DECRETO e ATO NORMATIVO, ao passo que a bibliotecária II atribuiu apenas o termo DECRETO. A profissional

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    De acordo com Lancaster (2004), princípio da especificidade é aquele segundo o qual um documento deve ser indexado sob o conceito mais específico que o abranja completamente

  • Lembrando que o decreto é superior ao ato normativo hierarquicamente falando, logo, ele é também mais específico. Aí podemos pegar o exemplo dado no livro de Lancaster sobre laranja e frutas cítricas, você não pode usar ambos termos, mas deve preferir um conceito mais específico (laranja) que o abranja completamente, como afirmou a Carol acima.


ID
3193642
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Embora as normas prescrevam o número de palavras que um resumo deve conter, existem aspectos que influem na extensão de um resumo, como a extensão e complexidade do documento que está sendo resumido, a diversidade do conteúdo temático, a importância do documento para a instituição que elabora o resumo e a finalidade.

A afirmativa está

Alternativas
Comentários
  • 3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada item recebe no documento original.

    3.3.5 Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

    a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e relatórios técnico-científicos;

    b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

    c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

    Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

    Gabarito: C

  • Questão retirada do livro de Lancaster (2004, p. 100):

    Os resumos podem ser caracterizados de inúmeras formas, inclusive segundo sua extensão.

    Entre os fatores que influem na extensão de um resumo temos os seguintes:

    1 - A extensão do item que está sendo resumido;

    2 - A complexidade do conteúdo temático;

    3 - A diversidade do conteúdo temático;

    4 - A importância do item para a instituição que elabora o resumo;

    5 - A 'acessibilidade' do conteúdo temático;

    6 - Custo;

    7 - Finalidade.

    Gab. C

  • Esta questão avalia os conhecimentos dos candidatos sobre a redação de resumos. 

    Os resumos têm como propósito representar sucintamente o conteúdo de um documento, informando o usuário sobre os pontos principais apresentados, permitindo assim que o usuário escolha acessar ou não o documento na integra de acordo com suas necessidades, economizando o seu tempo. 

    A depender do tipo de material e proposta, os resumos podem admitir formatos diversos com objetivos diferentes. Quanto a tipologia, os resumos podem ser indicativos, informativos, estruturados, modulares, entre outros. 

    No que tange a extensão dos resumos, Lancaster (2004) lista sete fatores que influenciam a redação: a extensão do item que está sendo resumido; a complexidade do conteúdo temático; a diversidade do conteúdo temático; a importância do item para a instituição que elabora o resumo; a 'acessibilidade' do conteúdo temático; o custo; e a finalidade. 

    Com base nestes e outros conhecimentos sobre o tema, identificamos a alternativa C como a apropriada para este caso.  

    A alternativa A está incorreta visto que as normas de redação de resumo funcionam mais como recomendações do que regras. Uma instituição ou unidade de informação pode admitir regras próprias que sejam diferentes das normas ABNT/ISO.  

    A alternativa B está incorreta visto que a ABNT estabelece quantidades de caracteres diferentes para tipos de resumo diferentes. 

    A alternativa D está incorreta, pois a importância do documento deve ser levada em consideração na redação do resumo e influencia sua extensão. 

    A alternativa E apresenta uma informação correta, porém, aponta que está informação apresentada está incorreta. 

    Gabarito do Professor: Letra C .

    Ref. LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. 2. ed. rev. atual. Brasília, DF: Briquet de Lemos, 2004 


ID
3193645
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Na elaboração de resumos, deve-se evitar

I. Informações que repetem outras informações já incluídas.

II. Palavras diferentes das usadas no documento original.

III. Elementos que sejam do conhecimento comum dos especialistas da área.

Observa-se que

Alternativas
Comentários
  • A elaboração de resumos é uma atividade complexa na qual o elaborador do resumo só adquire competência com muita prática.

    F.W. Lancaster é o principal teórico desta atividade, devotando a esta atividade boa parte de seu livro “Indexação e Resumos", editado no Brasil pela editora Briquet de Lemos.

    Dentre as muitas recomendações que o autor apresenta sobre o desenvolvimento de um resumo, Lancaster chama atenção para o que deve ser evitado na redação de um bom resumo.

    Alguns dos itens que devem ser evitados segundo Lancaster são:

    Redundâncias e repetições (principalmente de ideias já expostas no titulo). O uso desnecessário de jargões; o uso de abreviaturas e siglas não conhecidas pelo público geral, diminuindo a inteligibilidadeo; elementos que o leitor especialista já conheça ou que não lhe interessem diretamente devem ser evitados em favor da brevidade; paráfrases desnecessárias que possam alterar o sentido do texto. A paráfrase que não altera o sentido do texto e é usada para se obter brevidade pode ser usada com moderação. Verificamos então as três assertivas da questão e sua adequação às práticas descritas acima:

    I. Informações que repetem outras informações já incluídas. CORRETA. Redundâncias e repetições, especialmente quando replicam o titulo do texto, devem ser evitadas.

    II. Palavras diferentes das usadas no documento original. INCORRETA. Podem ser usadas desde que não distorçam ou comprometam o sentido original do texto.

    III. Elementos que sejam do conhecimento comum dos especialistas da área. CORRETA. Devem ser evitados conteúdos que sejam óbvios ou de comum conhecimento pelos especialistas da área a que o resumo é destinado.


    Uma vez estabelecidas as correções e incorreções das três assertivas, podemos toma-las como base para a resolução das alternativas.

    A) INCORRETA. O resumidor pode e deve ser capaz de estabelecer quais conceitos e conhecimentos são comuns a uma área. 

    B) INCORRETA. A repetição do conteúdo do título deve ser evitada independentemente de sua posição no resumo.

    C) CORRETA. É preferível usar palavras que já tenham sido usadas no documento original, mas não é errado usar paráfrase para a obtenção de brevidade, desde que usada com moderação.  

    D) INCORRETA. A assertiva II está incorreta, como já verificado acima.

    E) INCORRETA. Indicar que “as características do resumo são brevidade, exatidão e clareza, devendo seguir a estrutura do documento" não contradiz o que está explícito nos itens I e III.

    Esta questão pode gerar muitos recursos visto que o texto da alternativa C parece indicar que o item II na verdade está correto. Porém, o candidato deve ter em mente que as práticas de um resumidor nem sempre estão ligadas a normas rígidas e que estas são passíveis de alguma maleabilidade em sua aplicação. Lancaster recomenda sim evitar o uso de palavras diferentes daquelas usadas no documento original, mas o próprio autor afirma que seu uso pode ser efetuado caso não prejudique ou distorça o sentido do texto original e que também promovam alguma brevidade ao texto.

    Gabarito do Professor: Resposta C

ID
3193648
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Nas tabelas auxiliares da Classificação Decimal Universal, o símbolo que representa um campo ou subcampo tratado para um tipo específico de usuário é o de

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esta questão

  • CDU

    Tabela Sinal Nome sinal

    Ia + e / adição e coordenação

    Ib : [...] :: Relação simples, subgrupamento, ordenação ou 2 pts duplo

    Ic = Língua

    Id (o...) forma

    Ie (1/9) Lugar

    If (=...) Raça, grupos étnicos...

    Ig "..." tempo

    Ih * e A/Z asterisco e subdivisão alfabética

    Ik -02 Propriedade

    Ik -03 Materiais

    Ik -04 relação, processos e operações .... etc....

    pelo que percebi foi cobrado exatamente o que constava em cada tabela , ou seja, essa questão foi bem decoreba ..... No caso o item "e" se configura como a opção correta, pois a tabela Ib corresponde a pontuações " : " refere-se a relação simples.

  • A questão aborda o uso das tabelas auxiliares na Classificação Decimal Universal.

    O enunciado é bastante subjetivo. Podemos inferir que é pedida a identificação do símbolo usado no agrupamento de duas notações. O agrupamento de duas notações é usado muitas vezes para atender um público ou “tipo de usuário específico". Ao usar o agrupamento, o acervo fica mais condensado em um campo ou disciplina sem criar notações marginalizadas na coleção.

    O sinal neste caso é o sinal apontado pela letra E “dois-pontos, chamado relação simples da Tabela Ib".

    O uso do sinal voltado para o usuário pode ser expresso no seguinte exemplo:

    Uma coleção especializada em Arquitetura (72) tem um vasto acervo na classificação 726 Arquitetura Religiosa. Uma obra que trata de pinturas (75) em igrejas pode ser tanto classificada como 75:726 ou 726:75.

    Considerando que o acervo de 726 é vasto e, neste exemplo, mais procurado do que a parte do acervo da classificação 75, a relação dada no formato 726:75 será mais recuperável para o usuário final.

    Esta questão exige do candidato certa abstração e inferência sobre o que apresenta o enunciado. Todavia, analisando as alternativas, a letra E é a única que se enquadra nesta necessidade.

    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3193651
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à ordem de arquivamento da Classificação Decimal Universal (CDU), considere as afirmativas:

I. Tem como base o princípio de inversão.

II. Organiza-se a partir do genérico para o específico.

III. Verifica-se, de um modo geral, que a ordem de arquivamento dos símbolos da CDU é a mesma em que eles aparecem nas tabelas.

Observa-se que

Alternativas
Comentários
  • 2.6.3.1 A ordem de arquivamento dos símbolos da CDU baseia-se na progressão do geral para o particular. Assim, os auxiliares comuns (que são gerais por definição) vêm em primeiro lugar e um auxiliar independente, usado isoladamente ou citado em primeiro lugar (ver 2.6.4.1), vem antes de um número principal.

    2.6.3.5 De um modo geral. verifica-se que a ordem de arquivamento dos símbolos da CDU é a mesma em que eles aparecem nas tabelas.

    2.6.4.2 A fim de assegurar a sequência do genérico para o específico, é necessário que a ordem de arquivamento seja o inverso da ordem de citação (a isto se denomina prindpio de inversão, conforme está explicado no Guide to the Universal Decimal Classlfication. London, British Standards Institution, 1963. 128 p. BS 1000C, 6.2).

    Gab. D

    UDC Consortium. Classificação Decimal Universal: edição-padrão internacional em língua portuguesa. ; tradução de Francisco F. L. de Albuquerque e Maria Thereza G. F. de Albuquerque; revisão de Antonio Agenor Briquet de Lemos. Brasília: Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, 1997. Disponível em: https://bibliotextos.files.wordpress.com/2014/07/cdu-parte-i.pdf

  • Nesta questão, a banca testa os conhecimentos sobre a Ordem de Arquivamento da CDU, que é usada na ordenação de fichas catalográficas e dos documentos na coleção.

    É importante que o candidato saiba diferenciar a Ordem de Arquivamento da Ordem de Citação.

    A Ordem de Citação é opcional e é usada para estabelecer a sequência dos números e sinais na formação da notação. É orientada do assunto mais específico para o genérico.

    A Ordem de Arquivamento, por sua vez, é de uso obrigatório e se dá em sentido inverso ao da Ordem de Citação (daí o nome principio da inversão) sendo organizada do sentido geral para o particular.  Desta forma, os sinais de coordenação e extensão antecedem o número simples que é então seguido pelos outros sinais da tabela auxiliar em ordem predeterminada.  

    Ao confrontarmos as três afirmativas com estes conhecimentos, podemos identificar quais deles se adequam às características da Ordem de Arquivamento. Vejamos:


    I. Tem como base o princípio de inversão. Correto! A Ordem de Arquivamento é estabelecida de forma inversa à Ordem de Citação.

    II. Organiza-se a partir do genérico para o específico. Correto! De forma hierárquica, os assuntos genéricos precedem os específicos. Por exemplo, a notação “2. Religião. Teologia" precede a notação “23. Cristianismo"

    III. Verifica-se, de um modo geral, que a ordem de arquivamento dos símbolos da CDU é a mesma em que eles aparecem nas tabelas. Correto! A ordem de arquivamento dos símbolos segue a sequência nas quais estes aparecem nas tabelas, lembrando que o número do assunto é situado entre o auxiliar de extensão e o auxiliar de relação.

    Uma vez verificados os conteúdos das alternativas oferecidas, podemos então compará-los com as alternativas.

    A) Incorreta. A ponderação de cada conceito é usada como ponto de partida na aplicação da Ordem de Citação. A CDU organiza sua ordem de arquivamento partindo de termos genéricos para os mais específicos.
    B) Incorreta. As três características fazem referência à Ordem de Arquivamento.
    C) Incorreta. Este princípio da notação está relacionado ao caráter hierárquico da CDU e não a ordem de arquivamento.
    D) Correta. As três alternativas são verdadeiras, como expostas acima.
    E) Incorreta. A ordem de arquivamento de símbolos é compulsória, visando a padronização entre bibliotecas e unidades de informação que utilizam a CDU.

    Gabarito do Professor: Resposta D

ID
3193654
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Observe as notações da Classificação Decimal Universal − CDU abaixo.

.000.32 Ponto de vista político

331 Trabalho

(813.1) Ceará

655.4 Comércio de livros

(094.9) Coletâneas de jurisprudência

33 Economia

504.38 Clima

316 Sociologia

De acordo com as regras de aplicação da CDU, está correto o procedimento indicado em:


Alternativas
Comentários
  • Para a resolução da questão, o candidato precisa conhecer a fundo a CDU, o uso de suas tabelas auxiliares, sua ordem de citação e o mecanismo de síntese do código.

    A resolução exige uma leitura minuciosa e a melhor maneira de se chegar à resposta correta é desconstruir as notações apresentadas nas alternativas e verificar sua adequação às regras da CDU, como é feito a seguir:

    A) Incorreta. O assunto Economia é representado pelo número 33. Números com menos de três dígitos ao serem acrescidos de Subdivisões Auxiliares do tipo .00 ou .0 não são alterados. O auxiliar é simplesmente justaposto ao número escolhido. A notação correta para o assunto “Política do clima e da economia no Ceará" seria indicada pela notação 504.38:33.0003.2(813.1). 

    B) Correta. A notação preserva a ordem de citação e o mecanismo de síntese em sua construção. O sinal de coordenação (+) traduz  a justaposição incidental entre os três assuntos (316, 331 e 33) e o auxiliar de lugar (813.1) informa a especificidade geográfica do tema. 

    C)  Incorreta. O asterisco (*) é usado para informar o uso de número ou notação que não pertence à CDU. Logo, seu uso estaria informando que a notação (094.9) pertence a outro sistema de classificação, o que não é o caso. A notação correta neste caso seria 331(094.9) ou (094.9)331 se o classificador quiser destacar a forma ao invés do tema.

    D) Incorreta. O assunto “Dados sociológicos do comércio de livros no Ceará" teria seu auxiliar de lugar representado apenas uma vez na notação, sendo desnecessário o uso do auxiliar em duas partes diferentes da notação. O uso dos dois pontos duplos é opcional, caso o classificador queira estabelecer ordem entre os assuntos. A notação correta seria 655.4:316(813.1).

    E) Incorreta. O assunto “Coletâneas de jurisprudência no Ceará" pode ser construído usando apenas os números auxiliares, porém, há erro notacional no uso do sinal de barra (/) que tem como função unir todos os números em uma sequência, do primeiro ao último número citado. O formato correto seria o uso dos dois números em parênteses separados sem uso de sinal: (094.9)(813.1).


    Essa é uma questão que exige muita atenção do candidato. Uma forma para resolver a questão rapidamente é buscar primeiro os erros que mais se destacam nas alternativas. As alternativas A, C e E apresentam erros de conhecimento básico e podem ser eliminadas rapidamente. A resposta D pode confundir o candidato por usar os números certos e a sinalização correta, mas a disposição do auxiliar de forma errada.

    A resposta B é a única que segue a sequência da temática proposta de forma lógica e correta.

    Gabarito do Professor: Resposta B

ID
3193657
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Ao empregar a Classificação Decimal de Dewey para classificar a obra “Transporte ferroviário no Japão” e sabendo que: − 385 é Transporte ferroviário, − 52 é o número para Japão na Tabela 2, e − 09 é a subdivisão-padrão da Tabela 1, o bibliotecário I optou pelo número 385.0952, enquanto o bibliotecário II construiu a notação 385.52 e o bibliotecário III preferiu a representação 52.385. O profissional

Alternativas
Comentários
  • A e C) É, via de regra, precedida da subdivisão padrão -09, e pode ser seguida de outras subdivisões padrão e/ou de segundo número pertecentes à tabela 2, conforme instrução da própria tabela.

    B) Existe porém, assuntos para os quais o sistema previu um símbolo específico para as subdivisões geográficas, e neste caso elas não devem ser feitas com o emprego da subdivisão standard 09. Estes símbolos específicos para divisão geográfica podem ser de dois tipos:

    1. símbolos terminados em 9 aos quais é suficiente acrescentar a subdivisão de área.
    2. símbolos terminados em 1-9, 3-9 ou 4-9, que são os algarismos iniciais dos símbolos da tabela de área.

    D) A tabela de áreas pode ser aplicada a qualquer símbolo de classificação, desde que se ateponha à subdivisão de área a subdivisão standard 09, na seguinte ordem de citação: símbolo do asunto (tirado das tabelas principais), 09 (subdvisão standard), subdivisão de área.

    Piedade. Introdução à teoria geral da classificação.

    Manual teorico prático CDD.


ID
3193660
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Tendo em mãos um documento sobre “Violino, violoncelo, viola e contrabaixo” e usando a Classificação Decimal de Dewey, uma bibliotecária optou por classificá-lo em “Instrumentos de cordas”. A profissional está

Alternativas
Comentários
  • 10.2 MAIS DE UM ASSUNTO NA MESMA DISCIPLINA

    Um trabalho pode incluir múltiplos assuntos tratados separadamente ou em relação um a outro, do ponto de vista de uma única disciplina. Use as seguintes orientações para determinar a melhor classificação de um trabalho:

     a) Classifique um trabalho que trata de vários assuntos de uma mesma classe na disciplina que abrange todos eles. Esta é chamada de regras de aplicação e precede todas as outras regras.

    b) Classifique um trabalho com dois assuntos no assunto que recebe o tratamento mais significativo.

    c) Se os dois assuntos receberem o tratamento igual, e um não for usado para introduzir ou explicar o outro, classifique o trabalho com o assunto cujo o número vem primeiramente nas tabelas da CDD. Esta é regra chamada primeiro dos dois. Por exemplo, uma publicação que trata igualmente dos estados unidos e do Japão, mesmo que os estados unidos forem discutidos primeiramente e apareçam primeiramente no título, a publicação será classificada em história do Japão, porque Japão (952) precede Estados Unidos (973) no esquema de classificação.

    Obs: às vezes, instruções específicas orientam para o uso de números que não venham primeiramente nas tabelas. Esqueça também a regra primeiro dos dois quando os dois tópicos forem duas subdivisões principais de um mesmo assunto.

    d) Classifique um trabalho com três ou mais assuntos todos de uma mesma subdivisão de assunto geral no primeiro número mais amplo na cadeia hierárquica e que inclui a todos (a menos que um assunto seja tratado mais detalhadamente do que o outro). Esta é a chamada regra dos três. Por exemplo, historia de Portugal (946.9), Suécia (948.5), e Grécia (949.5) são classificados com historia da Europa (940).

    e) As subdivisões que começam com o zero devem ser evitadas se houver uma escolha entre 0 e 1-9 no mesmo ponto na hierarquia da notação. Similarmente, as subdivisões que começam com os 00 devem ser evitadas quando há uma escolha entre 00 e 0. Esta é a chamada regra dos zeros. Por exemplo, uma biografia de um missionário metodista americano na China, classifica-se em 266 – Missões. O conteúdo pode ser representado em três números diferentes: 266.0092 – biografia de um missionário 266.02373051 – Missões estrangeiras dos estados unidos na China 266.76092 – Biografia de um missionário americano da Igreja metodista. O último número é o preferido porque tem o zero na quarta posição.

    Gab. A

    Fonte: Artigo da professora. Telma Socorro Silva Sobrinho. Sistema de Classificação Decimal de Dewey. Disponível em: pt.slideshare.net/Natatinha/cdd-48964253

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre as regras básicas que orientam a classificação de mais de um assunto em uma mesma disciplina.

    Um documento classificado pode muitas vezes apresentar uma variedade de assuntos em seu conteúdo muitas vezes relacionados ou abordados separadamente. Para a classificação deste tipo de documento é recomendado o uso das orientações a seguir:

    Regra de aplicação: em uma obra que aborde assuntos inter-relacionados nos quais são observadas relações de influência ou aplicação de um assunto sobre outro, a classificação no assunto que recai a ação deve ser escolhida. Exemplo: uma obra que trate da influência de Edgar Alan Poe na Ficção Argentina, será classificada em Ficção Argentina (Ar863).

    Regra do primeiro de dois: se a obra analisada discute em caráter de igualdade dois assuntos diferentes, a classificação escolhida será a primeira na ordem geral da CDD. Exemplo: uma obra que trate igualmente das regras do Futebol Americano (796.332) e do Rugby (796.333) será classificada em 796.332.

    Regra do zero: devem ser evitadas as subdivisões que começam com zero se for possível escolher entre 0 e 1-9 no mesmo ponto na hierarquia da notação. As subdivisões iniciadas em 00 devem ser preteridas se possível a escolha entre 00 e 0.

    Regra de três: uma obra sobre três ou mais assuntos que façam parte de um assunto geral deve ser classificada no número mais elevado na hierarquia que os inclua. Ex: um livro que trate da Geografia do Brasil (918.1), da Argentina (918.2) e do Uruguai (918.95) será classificado em Geografia da América do Sul (918).

    Conhecendo estas orientações, o candidato pode confrontar o enunciado com o que é proposto nas alternativas e resolver a questão sem problemas.

    Porém, há três pegadinhas entre as alternativas. As alternativas C, D e E não se tratam de orientações ou regras de classificação na CDD e podem confundir os candidatos.

    Após descartá-las, sobram então as alternativas A e B:

    A) correta, pois empregou a regra de três. 

    B) correta, pois utilizou a regra de aplicação
    .

    O enunciado não expressa qualquer relação de influência ou de aplicação entre “Violino, violoncelo, viola e contrabaixo" na obra classificada. A bibliotecária em questão estaria INCORRETA em aplicar a Regra de Aplicação, que pode então ser descartada.

    A relação identificada é de igualdade entre os quatro instrumentos que fazem parte de uma mesma categoria de instrumentos musicais (instrumentos de cordas). A obra deve então ser classificada seguindo a Regra de Três, pois os quatro assuntos fazem parte de uma mesma classe assuntos em um nível hierárquico mais geral. Logo, a bibliotecária citada na questão está CORRETA na sua escolha.  

    Gabarito do Professor: Resposta A

ID
3193663
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação à Classificação Decimal de Direito, de Dóris de Queiroz Carvalho, 4º edição revista e atualizada, considere as afirmativas abaixo.

I. O número 341.6 foi utilizado para Direito do Trabalho, ao qual foi dado amplo desenvolvimento.

II. Foram acrescentadas, ou receberam maior desenvolvimento, as classes Direito Ambiental, Direito Econômico, Direito Agrário e Direito do Consumidor.

III. Direito Previdenciário foi transportado para a categoria de Direito Privado, utilizando-se o número 342.6.

IV. Houve atualização da parte de Direito Internacional Público, especialmente quanto aos organismos internacionais.

V. Também foi atualizado o Direito Canônico, no que se refere aos órgãos da Cúria Romana, com a nomenclatura posterior ao Concílio Vaticano II.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    - Direito Público e Direito Privado, com exclusão do Direito Canônico e do Direito Romano, que ficaram situados fora desses dois grupos. 

    Essa divisão em duas classes iniciais, de certa forma, restringe a base do sistema, limitando-o, com as exceções já apontadas, à utilização de apenas dois algarismos na primeira subdivisão.

    341 - Direito Público

    342 - Direito Privado

    343 - Direito Canônico

    344 - Direito Romano

    Direito Público abrangendo: Direito Internacional Público, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Processual, Direito Penal, Direito Previdenciário, Direito Militar e Direito Aéreo.

    Direito Privado abrangendo: Direito Civil, Direito Comercial, Direito Internacional Privado, Direito do Consumidor, Direito do Trabalho. 

    Conforme previsto na edição anterior, o Direito do Trabalho foi transportado para a categoria de Direito Privado, utilizando-se o número 342.6, substituindo-se, como se vê, apenas o algarismo 1 pelo 2, sendo conservadas as mesmas subdivisões.

    O número 341.6 foi utilizado para o Direito Previdenciário, ao qual foi dado amplo desenvolvimento.

    Foram acrescentadas, ou receberam maior desenvolvimento, as classes Direito Ambiental, Direito Econômico, Direito Agrário e Direito do Consumidor.

    Houve atualização da parte de Direito Internacional Público, especialmente quanto aos organismos internacionais.

    Também foi atualizado o Direito Canônico, no que se refere aos órgãos da Cúria Romana, com a nomenclatura posterior ao Concílio Vaticano II.

    Para facilitar a especificação geográfica, quando necessária, foi acrescentado, nesta edição, um Apêndice - "Divisão por Países de 930 a 999", atualizada, de acordo com a Classificação Decimal de Dewey, porém de forma simplificada.

  • A questão avalia os conhecimento do candidato sobre a Classificação Decimal de Direito de Dóris de Queiroz Carvalho, utilizada amplamente em bibliotecas especializadas na área jurídica, não apenas em sua estrutura geral e conceitual, mas principalmente sobre as mudanças promovidas pelas atualizações da 4ª edição do código.

    Para a resolução da questão, basta ao candidato o conhecimento do que foi atualizado da terceira para a quarta edição, principalmente no que é exposto na introdução da publicação. 
    Ao confrontarmos as assertivas com o texto do código de Carvalho (2002), identificamos o seguinte:

    I. Incorreto. O número 341.6 foi na verdade utilizado para o Direito Previdenciário, ao qual foi dado amplo desenvolvimento e não para Direito do Trabalho como propõe a assertiva.

    II. Correto. Estas áreas foram ampliadas na estrutura da classificação.

    III. Incorreto. O assunto Direito do Trabalho é que foi transportado para a categoria de Direito Privado, utilizando o número 342.6. O assunto Direito Previdenciário foi mantido na notação 341.6.

    IV. Correto. Estas atualizações conferem com a 4ª edição.

    V. Correto. Estas atualizações conferem com a 4ª edição.

    Usando os conhecimentos sobre o tema, o candidato pode resolver rapidamente a questão eliminando as alternativas erradas prontamente. Ao verificarmos que a assertiva I é incorreta, são eliminadas as alternativas A, B e D. Esta eliminação valida a assertiva II automaticamente, pois as duas alternativas restantes (C e E) são iniciadas pela assertiva II. Se o candidato identifica a incorreção da assertiva III, a única alternativa possível é a letra C.

    Note que conhecendo o conteúdo do que é tratado nas assertivas I e III, o candidato pode verificar que as assertivas fornecem informações contraditórias. Se o candidato sabe que o numero 341.6 passou a ser utilizado para Direito Previdenciário na assertiva I, este mesmo assunto não pode ter sido transportado para o número 342.6 como dito pela assertiva III.

    Gabarito do Professor: Resposta C.

ID
3193666
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Com base no AACR2, uma obra contendo a Lei Complementar nº 131, de 27 de maio de 2009, chamada Lei da Transparência, recebeu títulos uniformes diferentes: a catalogadora I preferiu “Brasil [Leis etc.]” e a catalogadora II optou por “Brasil [Lei Complementar nº 131, 2009]”.

Observa-se que a catalogadora

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o AACR2:

    25.15A2. Leis individuais etc. Use como título uniforme de um ato legislativo individual (nesta ordem de preferência):

    a) o título oficial abreviado ou a forma comumente citada;

    b) um título não oficial abreviado ou a forma comumente citada na literatura jurídica;

    c) o título oficial do ato;

    d) qualquer outra designação oficial (p. ex., o número ou a data).

    Gab. B


ID
3193669
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

 Em relação ao AACR2, considere os dois agrupamentos abaixo.

I. Título-chave.

II. Título do catalogador.

III. Título equivalente.

IV. Título alternativo.

V. Título corrente.

a. Título substituto no caso de um item que não apresenta título na fonte principal de informação.

b. O título principal em outra língua e/ou alfabeto.

c. A segunda parte de um título principal formado de duas partes, constituindo cada uma delas um título distinto.

d. Título do livro, ou sua abreviação, repetido no alto ou no pé de cada página.

e. Título distintivo atribuído a um recurso bibliográfico por centros da Rede ISSN.

A correlação correta entre os agrupamentos é 

Alternativas
Comentários
  • Segundo a AACR2 revisão 2002:

    Apêndice D 14-15:

    Título alternativo (Alternative title): a segunda parte de um título principal formado de duas partes, constituindo cada uma delas um título distinto: as partes são enterligadas pela partícula ou, ou seus equivalentes em outras líguas.

    Título - chave (Key - title): Nome distintivo atribuído a um recurso bibliográfico por centros da Rede ISSN.

    Título corrente (Running title): Um título do livro, ou uma abreviação do mesmo, repetido no alto de cada página ou no pé de cada página ou folha.

    Título catalogador (Supplied title): Título provido pelo catalogador, no caso de um item que não apresenta título na fonte principal de informação ou em sua substituta. Pode ser extraído de qualquer lugar do próprio item ou de uma fonte de referência, ou pode ser redigido pelo catalogador.

    Título equivalente (Parallet title): O título principal, em outra língua e/ou alfabeto.

    Gab. E

  • Deu para resolver essa questão sabendo apenas o conceito de título equivalente!

  • Mas nas exceções: provas antecipadas, não repetíveis e urgentes, não haverá sempre o contraditório diferido?

    Há alguma prova produzida em sede de IP que não precisará ser ratificada em juízo?

  • Nem sempre a prova produzida em IP precisará ser ratificada Judicialmente. Por exemplo, o Exame de Corpo de Delito e, ainda, o Bafômetro são provas produzidas antes da audiência judicial e que têm valor probatório. RESPOTA DE FLAVIO MORENO


ID
3193672
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em relação ao Formato MARC, considere as afirmativas abaixo.

I. A forma de representação de um registro MARC em XML torna mais complexo o desenvolvimento de programas para a importação de dados nesse formato.

II. Um registro codificado com a ISO 2709 constitui-se de uma linha contínua de caracteres, sem quebras de linha. Esse registro sequencial é intercambiado entre sistemas e, então, processado de acordo com o líder, o diretório, etiquetas, indicadores e códigos de subcampo.

III. Duas DTDs para a codificação de registros MARC utilizando a XML foram criadas: uma para registros bibliográficos, de itens e de informação comunitária, e outra para registros de autoridade e de classificação.

IV. Outra questão limitante do formato é relativa à dificuldade para representar hierarquias. O MARC proporciona uma representação horizontal, sem vínculos entre registros, dificultando a descrição bibliográfica, principalmente em um contexto digital.

V. O MARC constitui-se como o principal mecanismo para a codificação e o intercâmbio automatizado de registros em bibliotecas e muitas das vantagens que oferece não são oferecidas pela XML e SGML.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • OBS.: A alternativa (II) também está errada de acordo com o artigo, porque a questão fala que é [sem quebras de linha], no entanto, de acordo com Assumpção é com quebras de linhas. Logo, o correto seria (III e IV).

    I - A facilidade, do ponto de vista de um profissional da Ciência da Computação, em lidar com registros nos Formatos MARC codificados com a XML é abordada por Siqueira (2003). Segundo o autor, a forma de representação de um registro MARC 21 em XML torna mais simples o desenvolvimento de programas para a importação de dados nesse formato, [...].

    II - Formato MARC 21 para Dados Bibliográficos codificado com a ISO 2709. [...] constitui-se de uma linha contínua de caracteres, no entanto, é aqui apresentado com quebras de linhas apenas para possibilitar uma melhor exibição. Esse registro sequencial é intercambiado entre sistemas e então processado de acordo com o líder, com o diretório e com as etiquetas, indicadores e códigos de subcampo definidos no padrão de metadados Formato MARC 21 para Dados Bibliográficos (LIBRARY OF CONGRESS, 2013).

    III - Foram criadas, então, duas DTDs para a codificação de registros MARC 21 utilizando a XML. A primeira DTD era utilizada para registros bibliográficos, de itens e de informação comunitária; a segunda destinava-se aos registros de autoridade e de classificação.

    IV - Para Serra (2013, p. 3): Outra questão limitante do formato é relativa à dificuldade para representar hierarquias. O MARC proporciona uma representação horizontal, sem vínculos entre registros, dificultando a descrição bibliográfica, principalmente em um contexto digital, questão esta que é bem atendida por linguagens XML. O formato não permite a inclusão de mídia rica como capas ou sumários, limitando a aplicação de arquivos na tag 856, vinculando um conjunto de metadados a arquivos armazenados na web, servidores ou repositórios.

    V - Eito Brun (2008, p. 151) destaca que o MARC constitui-se como o principal mecanismo para a codificação e o intercâmbio automatizado de registros em bibliotecas e que muitas das vantagens oferecidas pelo MARC também são oferecidas pela XML e SGML: capacidade de diferenciar os dados contidos em um registro, independência de fabricantes de software, facilidade para o processamento automatizado, etc.

    Gab. D

    ASSUMPÇÃO, Fabrício Silva; SANTOS, Plácida Leopoldina Ventura Amorim da Costa. Representação no domínio bibliográfico: um olhar sobre os Formatos MARC 21. Perspectivas em Ciência da Informação, [S.l.], v. 20, n. 1, p. 54-74, mar. 2015. ISSN 19815344. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pci/v20n1/1981-5344-pci-20-01-00054.pdf