SóProvas



Prova FCC - 2019 - Câmara de Fortaleza - CE - Revisor


ID
3119272
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

A ilusão do aluno, referida no primeiro parágrafo, deriva do fato de que o rapaz, a princípio, acredita que

Alternativas
Comentários
  • GAB.: A

    O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. [1ª LINHA]

    O rapaz acredita na facilidade ou ausência de obstáculos na passagem de suas ideias ao papel, portanto, de que "não há qualquer problema na mediação entre a natureza da ideia e sua redação". (Letra A correta).

    Para quem, como eu, ficou em dúvida sobre a letra B, acredito que o erro esteja no fato de que o texto não diz que as ideias são automáticas, por isso estaria errado dizer que haveria automatismo de ideias. O texto fala em ilusão na passagem automática para o texto, sem avaliar a origem das ideias que o antecede.

    Bons estudos.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) não há qualquer problema na mediação entre a natureza da ideia e sua redação.

    Correta. É exatamente isso, conforme enxerto a seguir: "[...]rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará."

    B) o automatismo das ideias adapta-se razoavelmente aos automatismos da linguagem.

    Incorreta. Quando olhamos com rapidez, achamos que a assertiva está correta, no entanto, as ideias nem sempre são automáticas. O erro aqui dizer que tanto as ideias de um indivíduo como a linguagem são automáticas.

    C) não há redação suficientemente falha para contradizer a força final de uma ideia.

    Incorreta. Relação incorreta, uma vez que pode acontecer de uma redação contradizer a força final de uma ideia, dependendo das palavras que são utilizadas, visto que a linguagem é um tanto determinista, conforme análise do texto.

    D) a potência de uma boa redação supre as possíveis lacunas de um pensamento.

    Incorreta. Nem sempre, uma vez que nem as melhores redações conseguem suprir as milhões de possibilidades que estão no nosso pensamento. Dessa forma, o papel de uma redação é reduzir/controlar o escopo de um pensamento, de maneira que demonstre o encadeamento lógico de ideias num papel como algo compreensível pelos leitores.

    E) toda palavra comprometida com a verdade dos fatos torna-os mais transparentes.

    Incorreta. Infelizmente o conceito de verdade é algo extremamente relativo, uma vez que as palavras, principalmente da língua portuguesa, podem ter diversos sentidos, dependendo das experiências prévias do elaborador do texto.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "A"

  • A questão requer compreensão e interpretação textual. Para responder a esta questão, não é preciso ler o texto todo, basta apenas ler o primeiro parágrafo, conforme mencionado no enunciado, porque toda a informação necessária está neste parágrafo.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – O segundo e o terceiro período do primeiro parágrafo comprovam que a ilusão do aluno deriva do fato de ele achar que basta ter uma boa ideia para a redação ser desenvolvida automaticamente.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Na verdade, é ao contrário, a ilusão do aluno é achar que a linguagem surgirá automaticamente por conta das “ótimas ideias" que ele tem para escrever a redação.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A princípio, o aluno não acredita que não haja redação suficientemente falha para contradizer a força final de uma ideia. 

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O aluno, a princípio, acredita que a potência de um bom pensamento que supre as possíveis lacunas de uma boa redação.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O aluno chega a essa conclusão depois, não inicialmente.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3119275
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

No segundo parágrafo, o autor manifesta sua crença de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

    ? O limite é algo inerente ao ser humano, deve ser reconhecido e aprendido que a capacidade de expressão está relacionada a esse limite; reconhecendo esse limite, poderemos nos expressar melhor.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) o caminho que vai da ideia à expressão é tão mais acidentado quanto mais criativas são as pessoas no uso de uma linguagem.

    Incorreta. De acordo com o texto, o autor ressalta a longa trajetória que é passar nossas ideias para o determinismo das palavras (do papel) e é nesse processo que ampliamos nossa capacidade de expressão. A alternativa cria uma relação errônea, como se o caminho fosse cada vez mais difícil à medida que nos tornamos mais criativos e não é isso que o texto aborda. De acordo com o enxerto a seguir: "[...]Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.", é esse processo de reduzir pensamentos para o papel que acaba nos trazendo coisas positivas, sendo uma delas: a vontade de ampliar a nossa capacidade de expressão.

    B) o aprendizado de uma língua passa, necessariamente, pela plena superação dos limites de nossa capacidade expressiva.

    Incorreta. Extrapolação da banca, uma vez que é a capacidade, ou o processo, de passar pensamentos (subjetividades) para o determinismo das palavras que nos traz coisas positivas, sendo uma delas: a ampliação da nossa capacidade expressiva e não o aprendizado de uma língua, que representa a primeira etapa do aprendizado.

    C) as nossas dificuldades com a linguagem são limites a serem reconhecidos, quando queremos alcançar uma maior capacidade expressiva.

    Correta. É exatamente isso, uma vez que, a partir do momento que queremos alcançar uma maior capacidade expressiva, nos deparamos com as dificuldades da linguagem. Dessa forma, o determinismo das palavras pode controlar os sentidos e os direcionamentos que queremos ressaltar num texto. O enxerto a seguir resume o exposto na alternativa: "[...]Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão."

    D) o sofrimento com as palavras é um estágio necessário para quem acredita que as grandes ideias são o suporte de uma competente redação.

    Incorreta. Extrapolação da banca, visto que o autor não discorre acerca de requisitos para uma competente redação.

    E) o desânimo que advém de um pensamento determinista pode ser superado pela eficiência de uma adequada justificativa de seus limites.

    Incorreta. A alternativa mistura os conceitos do texto, visto que o pensamento é algo mais ampliador e o determinismo advém das palavras (da linguagem). Além do mais, o autor não destaca aspectos relacionados à eficiência, invalidando completamente a assertiva.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "C"

  • A questão requer compreensão e interpretação textual. Para responder a esta questão, é preciso ler apenas os dois primeiros parágrafos porque, conforme o enunciado, as informações estão todas contidas no segundo parágrafo.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O narrador não acredita nisso, ele manifesta sua crença de que: “aprender é um longo caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras”.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O narrador acredita que o aprendizado de uma língua passa, mas não necessariamente, pela plena superação dos limites de nossa capacidade expressiva. 


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – O narrador acredita que precisamos passar por essas dificuldades com a linguagem para alcançar-nos uma maior capacidade expressiva.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O narrador não acredita que o sofrimento com as palavras deva ser um estágio necessário, mas acredita que pode ser um ganho a fim de ampliar a capacidade expressiva.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA Não há um desânimo, mas um reconhecimento dos limites de cada um.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3119278
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

Considerando-se o contexto, está adequada a tradução de sentido de um segmento do terceiro parágrafo do texto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Questão típica da FCC, usa palavras diferentes e pede sinônimos, significados semelhantes:

    A) compulsória particularização = obrigatória parcialidade. ? particularização (refere-se a uma especificidade, a algo particular, específico); parcialidade (refere-se a uma partição, a uma fração, não tem o sentido de "particularidade").

    B) alguma forma conquistada = força de expressão vencida. ? [...] toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada (alguma forma que teve sucesso; não necessariamente foi vencida, pois não há um embate para que algo possa ser vencido).

    C) ainda que modesta no alcance = porquanto humilde na antevisão. ? conjunções diferentes, respectivamente: concessiva e logo após explicativa.

    D) o silêncio que a precedia = o laconismo que a habilitava. ? laconismo é aquilo que é breve em sua expressão; já silêncio marca algo que não chega a ser expresso; precedia (anteceder, vir antes), habitava (estar inerente, estando presente desde o início).

    E) página em que se projeta = face da folha em que se revela. ? correto, temos sentidos semelhantes.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Lembrando, que no caso fosse "lauda", seria errado afirmar a alternativa E, pois lauda significa folha frente e verso, página é somente uma face.

    TMJ

  • A questão requer interpretação textual e conhecimento dos aspectos semânticos: significação das palavras dentro do contexto.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - Compulsória particularização, de acordo com o contexto, significa uma obrigação pessoal, única.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Alguma forma conquistada, de acordo com o contexto, significa conseguir expressar-se através da linguagem.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA - Ainda que modesta no alcance, de acordo com o contexto, significa conquistar a escrita despretensiosamente.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - O silêncio que a precedia, de acordo com o contexto, significa preferir escrever algo simples, sem nenhuma pretensão, a não escrever nada.


     ALTERNATIVA (E) CORRETA - Página em que se projeta, de acordo com o contexto, significa face da folha em que se revela. É como se a folha de papel fosse a prova viva da realização da escrita.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (E)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA Compulsória particularização, de acordo com o contexto, significa uma obrigação pessoal, única.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA Alguma forma conquistada, de acordo com o contexto, significa conseguir expressar-se através da linguagem.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA Ainda que modesta no alcance, de acordo com o contexto, significa conquistar a escrita despretensiosamente.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA O silêncio que a precedia, de acordo com o contexto, significa preferir escrever algo simples, sem nenhuma pretensão, a não escrever nada.

     ALTERNATIVA (E) CORRETA Página em que se projeta, de acordo com o contexto, significa face da folha em que se revela. É como se a folha de papel fosse a prova viva da realização da escrita.

    GABARITO DA PROFESSORA QC: ALTERNATIVA (E)

  • Já tentei responder essa questão sem voltar ao texto, mas é impossível!!! Sempre voltar ao texto é o jeito!

ID
3119281
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) As ideias que um aluno julga em princípio que são ótimas revelam-se insuficientes para que se propaguem delas alguma expressão de fato digna de seu alcance. ? voz passiva sintética, o correto é: se propague alguma expressão (sujeito paciente no singular, na voz passiva analítica: Alguma expressão seja propagada).

    B) Os limites verbais da expressão de um pensamento podem também ser vistos como úteis demarcadores do alcance de uma linguagem que se deseja expandir. ? correto.

    C) Não há linguagem em cuja representação também não seja vitoriosa, diante do silêncio que soube vencer tão logo esta alcançou um mínimo de manifestação. ? nenhum termo rege a preposição "em", logo ela está incorreta.

    D) As ilusões de um jovem aluno costumam decorrer de que, para ele, tão logo as ideias se assentem, assim também deverão ocorrer às palavras que lhes correspondem. ? sujeito posposto ao verbo, crase incorreta (não temos sujeito preposicionado), na ordem direta: As palavras deverão ocorrer...

    E) Caso fosse automática a passagem dos pensamentos para a representação que lhe correspondem, seria fácil traduzir da melhor forma as ideias que houvesse de ocorrer. ? pronome relativo "que" retomando o substantivo "passagem", está no singular, logo verbo deve ficar no singular: que lhe corresponde.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A questão exige conhecimentos gramaticais, tais como: pontuação, concordância e regência.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA - A expressão “em princípio" (= em tese) deveria estar entre vírgulas por estar deslocada na frase, ou seja, no meio da frase.

    A oração “que são ótimas" está mal elaborada; não há necessidade desse pronome relativo, além de tornado o texto repetitivo, comprometeu a estrutura frasal. O ideal seria: “As ideias que um aluno julga, em princípio, são ótimas e revelam-se insuficientes para que se propague delas alguma expressão de fato digna de seu alcance." Perceba que que as orações estão ligadas pela conjunção aditiva “e", tornando o período mais bem estruturado.


    Também há erro de concordância verbal em “para que se propaguem delas alguma expressão de fato digna de seu alcance", o sujeito é “alguma expressão de fato digna de seu alcance", cujo núcleo (expressão) está no singular, portanto o verbo “propagar" deveria estar no singular concordando com o núcleo do sujeito.


    ALTERNATIVA (B) CORRETA - A frase está coesa, coerente e bem estruturada gramaticalmente. A oração subordinada adjetiva “que se deseja expandir" deve realmente vir sem vírgula por ser restritiva, por estar especificando que não se trata de qualquer linguagem, mas de uma linguagem a qual se deseja expandir.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Há problema de regência, visto que não há nenhum termo que exija a preposição antes do pronome relativo “cuja". O período está mal estruturado, prejudicando o entendimento. Não está claro. Uma melhor redação seria mudar a posição das orações, como, por exemplo: “Diante do silêncio que soube vencer, não há linguagem cuja representação também não seja vitoriosa, tão logo tenha alcançado um mínimo de manifestação."


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Apresenta problemas estruturais, não garantindo a coesão e coerência à frase. Da forma que está elaborado não dá para apreender de imediato de que costumam decorrer as ilusões de um jovem aluno. Para tornar o período mais claro, coeso e coerente, o ideal da reescritura seria: “As ilusões de um jovem aluno costumam decorrer das ideias que lhe são assentadas, assim também deverão ocorrer com as ideias que correspondem às palavras."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome oblíquo átono “lhe" está empregado indevidamente porque tal pronome só deve ser usado para se referir a pessoas ou a seres personificados. Como o “lhe" está se referindo a “pensamentos", o correto seria usar o pronome pessoal oblíquo tônico “a eles", concordando em gênero e número com o substantivo.

    Há também erro de concordância com o verbo “haver", ele está funcionando como um verbo auxiliar e, portanto, ele deve concordar com o seu sujeito que, no caso, é “as ideias".

    A redação correta seria: “Caso fosse automática a passagem dos pensamentos para a representação que correspondem a eles, seria fácil traduzir da melhor forma as ideias que houvessem de ocorrer." 


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA - A expressão “em princípio" (= em tese) deveria estar entre vírgulas por estar deslocada na frase, ou seja, no meio da frase.

    A oração “que são ótimas" está mal elaborada; não há necessidade desse pronome relativo, além de tornado o texto repetitivo, comprometeu a estrutura frasal. O ideal seria: “As ideias que um aluno julga, em princípio, são ótimas e revelam-se insuficientes para que se propague delas alguma expressão de fato digna de seu alcance." Perceba que que as orações estão ligadas pela conjunção aditiva “e", tornando o período mais bem estruturado.

    Também há erro de concordância verbal em “para que se propaguem delas alguma expressão de fato digna de seu alcance", o sujeito é “alguma expressão de fato digna de seu alcance", cujo núcleo (expressão) está no singular, portanto o verbo “propagar" deveria estar no singular concordando com o núcleo do sujeito.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA - A frase está coesa, coerente e bem estruturada gramaticalmente. A oração subordinada adjetiva “que se deseja expandir" deve realmente vir sem vírgula por ser restritiva, por estar especificando que não se trata de qualquer linguagem, mas de uma linguagem a qual se deseja expandir.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Há problema de regência, visto que não há nenhum termo que exija a preposição antes do pronome relativo “cuja". O período está mal estruturado, prejudicando o entendimento. Não está claro. Uma melhor redação seria mudar a posição das orações, como, por exemplo: “Diante do silêncio que soube vencer, não há linguagem cuja representação também não seja vitoriosa, tão logo tenha alcançado um mínimo de manifestação."

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Apresenta problemas estruturais, não garantindo a coesão e coerência à frase. Da forma que está elaborado não dá para apreender de imediato de que costumam decorrer as ilusões de um jovem aluno. Para tornar o período mais claro, coeso e coerente, o ideal da reescritura seria: “As ilusões de um jovem aluno costumam decorrer das ideias que lhe são assentadas, assim também deverão ocorrer com as ideias que correspondem às palavras."

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O pronome oblíquo átono “lhe" está empregado indevidamente porque tal pronome só deve ser usado para se referir a pessoas ou a seres personificados. Como o “lhe" está se referindo a “pensamentos", o correto seria usar o pronome pessoal oblíquo tônico “a eles", concordando em gênero e número com o substantivo.

    Há também erro de concordância com o verbo “haver", ele está funcionando como um verbo auxiliar e, portanto, ele deve concordar com o seu sujeito que, no caso, é “as ideias".

    A redação correta seria: “Caso fosse automática a passagem dos pensamentos para a representação que correspondem a eles, seria fácil traduzir da melhor forma as ideias que houvessem de ocorrer." 

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

    QC

  • Depois de demarcando-te , pra mim , irá vírgula . ( sobre o gabarito B)

ID
3119284
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do plural para integrar adequadamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? A questão pede para que achemos o sujeito e que ele esteja no plural e assim faça com que o verbo seja flexionado ao plural:

    ? Os limites verbais que se (reconhecer) na prática da linguagem abrem espaço para algum aprimoramento na expressão das ideias.

    ? O pronome relativo "que" retoma o termo "limites verbais", logo o correto é "reconhecem"; voz passiva sintética (se, na analítica: que são reconhecidos).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gabarito com 2 respostas, B e D!
  • Se a todas as boas ideias (vir) sempre a corresponder a melhor expressão delas, não ficaríamos decepcionados com nossa redação. Errado.

     

    O que gera dúvida na frase acima é a inversão da ordem da frase, dando a impressão de que a preposição a ( que faz parte do verbo corresponder a ) é um artigo a ( a melhor expressão delas, sujeito da oração) . Quando a frase é posta na forma direta, nota-se a cilada da banca:

     

    Se a melhor expressão delas ( das boas ideias) viesse a corresponder a todas as boas ideias, não ficaríamos decepcionados com nossa redação. 

     

    Simon diz, D.

  • Alguém saberia explicar a B...

  • Celi Jacob,

    A letra B está errada pois o verbo vir refere-se a "melhor expressão delas" e não de "todas as boas idéias".

    Se a todas as boas ideias viesse sempre a corresponder a melhor expressão delas ( de todas as boas ideias)......

  • Qual erro da "C"???

  • Inverteram num tanto que achei extremamente difícil!

  • O verbo indicado entre parênteses flexiona-se no singular - e não plural, como pede o comando da questão - para concordar com o sujeito da oração ( ocorrer).

    Aos jovens alunos não costuma ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias ( Ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias não costuma ocorrer aos jovens alunos).

    Este é ao meu ver o erro da letra C.

  • Corrigindo a letra B:

    Aos jovens alunos não (costumar) ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias.

    ISSO não costuma ocorrer aos jovens alunos. SUJEITO ORACIONAL ->  o sujeito oracional equivale ao masculino singular, de forma que, independentemente de quantas orações componham o sujeito oracional, o verbo desse sujeito fica no singular.

  • Questão extremamente passível de anulação. Me ajuda aí aplicador.

  • Aos que perguntam o erro da Letra C, direi o meu entendimento:

    Aos jovens alunos não (costumar) ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias.

    A frase está invertida:

    "Aos jovens alunos" não pode ser sujeito porque não existe sujeito preposicionado, pessoal.

    O sujeito será ORACIONAL (terá verbo no meio) que será "que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias".

    Considerando o sujeito oracional, o verbo ficará no SINGULAR.

  • A questão exige conhecimento das regras de concordância verbal e funções sintáticas.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular por concordar com o sujeito oracional “quem das palavras espera a fiel expressão de uma ideia". Quando o sujeito é oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. Temos aí um caso de Oração Subordinada Substantiva Subjetiva Justaposta introduzida pelo pronome indefinido quem.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta alternativa induz marcá-la como sendo correta, porém é de suma importância perceber que as frases estão em ordem indireta. Passando para a ordem direta, teremos: “Não ficaríamos decepcionados com nossa redação se a melhor expressão das boas ideias viesse a corresponder a todas elas. " Pode-se perceber que o verbo vir concorda com o núcleo do sujeito da segunda oração que, no caso, é “expressão" – substantivo singular. Logo, o verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular por concordar com o sujeito oracional “que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias". Temos aí um caso de Oração Subordinada Substantiva Subjetiva introduzida pela conjunção integrante que. A expressão “aos jovens alunos" exerce a função sintática de Objeto Indireto o qual está antecipado.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no plural por concordar com o núcleo do sujeito “limites". Esse verbo faz parte da Oração Subordinada Adjetiva Restritiva, e o sujeito “os limites verbais" foi substituído pelo pronome relativo “que" introduzindo a Oração Adjetiva.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O verbo entre parênteses deve flexionar-se no singular por concordar com o núcleo “poder" pertencente a expressão “Do poder das palavras".


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • LETRA (A): Com os limites da linguagem não (dever) surpreender-se quem das palavras espera a fiel expressão de uma ideia.

    Ordem direta da frase: QUEM espera das palavras a fiel expressão de uma ideia não se DEVE surpreender com os limites da linguagem. O verbo (dever) retoma o "quem", o qual está no singular.

    LETRA (B): Se a todas as boas ideias (vir) sempre a corresponder a melhor expressão delas, não ficaríamos decepcionados com nossa redação.

    O verbo (vir) concorda com "corresponder" - formando um verbo de ligação- e com "a melhor expressão".

    Ordem direta: Não ficaríamos decepcionados com nossa redação se a todas as boas ideias VIER sempre a corresponder a melhor expressão delas.

    LETRA (C): Aos jovens alunos não (costumar) ocorrer que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias.

    Ordem direta: Não costuma ocorrer, aos jovens alunos, que as deficiências de uma redação comprometem a qualidade das ideias. "Aos jovens alunos" funcionaria como um aposto.

    LETRA (D): Os limites verbais que se (reconhecer) na prática da linguagem abrem espaço para algum aprimoramento na expressão das ideias.

    Quem são reconhecidos? R: os limites verbais.

    LETRA (E): Do poder das palavras (resultar), para os usuários de uma língua, a impressão de que elas sempre traduzem fielmente nossas ideias.

    Ordem direta: Do poder das palavras resulta a impressão de que elas sempre traduzem fielmente nossas ideias. Faça a pergunta ao verbo: o que resulta? Resposta: a impressão.

    "Resulta" concorda com "a impressão".


ID
3119287
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Pensar e redigir


      O aluno diz ao professor que está com “ótimas ideias” para fazer o trabalho, falta “apenas colocar no papel”. O rapaz acha que a passagem da boa ideia para a redação que a sustentará é fácil, ou mesmo automática. É como se o bom conteúdo imaginado garantisse por si mesmo a forma que melhor o expressará. Essa ilusão se desmancha logo na primeira frase: descobre-se que cada palavra empregada fixa-se inapelavelmente no papel, diz somente o que diz, e o mesmo acontece com a ordem das frases que vão chegando, tudo é inapelável, e se apresenta longe de corresponder às “ótimas ideias”.

      Não é o caso de desanimar, mas de aprender que é longo o caminho que vai da ideia solta e criativa ao necessário determinismo das palavras. Aprende-se com isso o limite que é nosso, a fronteira onde se detém nossa capacidade de expressão. Esse aprendizado sofrido não deixa de ser um ganho: faz-nos querer alargar os domínios da nossa capacidade expressiva.

      Sendo um limite, na sua compulsória particularização de sentido, toda linguagem é também a garantia de alguma forma conquistada; ainda que modesta no alcance, essa forma é mais do que o silêncio que a precedia. O que nos limita é também o que nos define: é o que nos diz nossa linguagem, no espelho da página em que se projeta.

                                                                                       (CRUZ, Aníbal Tolentino, inédito

Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Questão complicada, vou marcar as correções possíveis:

    A) Não houvesse a ilusão de que a boa redação acompanha as boas ideias, pode-se evitar que muitas frustrações ocorram. ? o correto seria usar o futuro do pretérito do indicativo (poder-se-ia).

    B) Muitas frustrações deixarão de ocorrer caso viéssemos a ter a certeza de que boas ideias não implicavam em boas palavras. ? o correto seria: deixariam (futuro do pretérito do indicativo).

    C) Tão logo desconfiemos dos fatais limites que toda expressão impõe, já não seremos presas fáceis de uma grande frustração. ? correto, correlação verbal formada pelo presente do subjuntivo e futuro do presente do indicativo.

    D) Uma vez que estivéssemos convencidos dos limites da linguagem, passaremos a usá-la com moderada expectativa. ? o correto seria: passaríamos (futuro do pretérito do indicativo).

    E) Assim que ele percebesse a redução de suas ideias aos limites de sua linguagem, por que não reviu suas pretensões? ? o correto seria: reveria (futuro do pretérito do indicativo do verbo "rever").

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Consegui achar a questão correta eliminando os objetos e analisando os verbos. Assim, consegui verificar as construções em que os verbos estavam com o tempo "truncado":

    A. Não houvesse a ilusão dISSO, pode-se evitar ISSO.

    B. Muitas frustrações deixarão de ocorrer caso viéssemos a ter a certeza dISSO.

    C. Tão logo desconfiemos dISSO, já não seremos presas fáceis dISSO.

    D. Uma vez que estivéssemos convencidos dISO, passaremos a usá-la com moderada expectativa.

    E. Assim que ele percebesse a redução dISSO, por que não reviu suas pretensões?

  • Nunca achei uma receita de bolo pra esse tipo de questão, sempre vou no feeling. Se alguém souber, conta pá nóis!

  • estuda horas e horas, mas chega no momento de resolver a questão, vai no feeling (vulgo “achismo”). Dureza...

  • só procurar a combinação q a FCC ama de paixão a terminação SSE + RIA. nesse caso mesmo não sabendo só sobra a letra C, TODAS AS OUTRAS SÓ TEM SSE ou RIA.

    Só olhar o comentário do Arthur Carvalho.

  • O esquema é o ''SSE+RIA''...99% das questões que envolvem a FCC, sobre esse assunto, será sobre isso! Por isso sempre digo: estude a banca, assim você poupa tempo e aprende o que realmente precisa se aprofundar e o que não precisa!

  • A questão requer conhecimentos sobre paralelismo sintático, correlação entre os tempos e modos verbais, coesão e coerência.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – – Houve ruptura do paralelismo sintático porque a correlação entre os tempos e modos verbais não está adequada. A frase exprime uma condição ou hipótese, tanto que há um verbo (haver) conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo. Já o verbo auxiliar “poder" está conjugado no presente do indicativo, modo este que indica uma certeza. Do ponto de vista semântico, certeza e incerteza não podem estar no mesmo período; então, para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, o verbo “poder" deve ser flexionado no futuro do pretérito do indicativo, e o verbo “ocorrer", no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    A redação correta seria: “Não houvesse a ilusão de que a boa redação acompanha as boas ideias, poder-se-ia evitar que muitas frustrações ocorressem."


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Houve ruptura do paralelismo sintático porque a correlação entre os tempos e modos verbais não está adequada. A frase exprime uma condição ou hipótese, tanto que há um verbo (vir) conjugado no pretérito imperfeito do subjuntivo e há a presença da conjunção condicional “caso" introduzindo a segunda oração. Já o verbo auxiliar “deixar" está conjugado no futuro do presente do indicativo, modo este que indica uma certeza. Do ponto de vista semântico, certeza e incerteza não podem estar no mesmo período; então, para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, o verbo “deixar" deve ser flexionado no futuro do pretérito do indicativo, e o verbo “implicar", no pretérito imperfeito do subjuntivo.

    Ademais, há erro de regência com o verbo “implicar". Tal verbo no sentido de resultar algo é transitivo direto, dispensando qualquer preposição. Assim, a preposição “em" depois do verbo “implicavam" não deveria estar presente.

    A redação correta seria: “Muitas frustrações deixariam de ocorrer caso viéssemos a ter a certeza de que boas ideias não implicassem boas palavras."


    ALTERNATIVA (C) CORRETA – O período manteve o paralelismo porque houve harmonia entre os tempos e modos verbais. O verbo da primeira oração “desconfiar" está conjugado no presente do subjuntivo, exprimindo um fato incerto, duvidoso; por isso, o verbo “ser", na terceira oração" veio flexionado no futuro do presente do indicativo por ser um tempo verbal o qual exprime um fato incerto, provável. Duas orações que transmitem a mesma ideia.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – A primeira oração deste período vem introduzida pela locução conjuntiva “uma vez que", locução esta que exprime o valor de causa. Diante disso, está inadequada a flexão do verbo “estar" no pretérito imperfeito do subjuntivo porque a oração não passa ideia de condição, possibilidade, mas de causa; então, para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, tal verbo deve ser flexionado no presente do indicativo o qual se correlaciona com o futuro do presente do indicativo.

    A redação correta seria: “Uma vez que estamos convencidos dos limites da linguagem, passaremos a usá-la com moderada expectativa."


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Houve ruptura do paralelismo sintático porque a correlação entre os tempos e modos verbais não está adequada. O verbo da primeira oração (Oração Subordinada Adverbial Temporal) “perceber" está indevidamente flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo, devendo ser flexionado no pretérito perfeito do indicativo, já que as duas orações exprimem fatos concluídos ao momento em que se fala.

    Para manter o paralelismo e tornar a frase mais coesa e coerente, o pretérito imperfeito do subjuntivo deve correlacionar-se com o futuro do pretérito do indicativo.

    A redação correta seria: “Assim que ele percebeu a redução de suas ideias aos limites de sua linguagem, por que não reviu suas pretensões?

     

     GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C)


ID
3119290
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

Ao refletirem sobre a natureza da felicidade, filósofos, padres e poetas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Resposta está no texto: Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais.

    ? Ou seja, concluíram que condições espirituais e sociais devem ocorrer concomitantemente para uma plena concretização da felicidade.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) passaram a disseminar a hipótese de que, em grande medida, a saúde é uma condição necessária para ser feliz.

    Incorreta. O texto ressalta que a felicidade é um misto de fatores materiais, não havendo sobreposição ou predominância de um fator frente aos demais. A saúde, assim como os demais fatores, ajudam em conjunto na promoção da felicidade individual.

    B) perceberam que nas sociedades mais próximas de nós a prosperidade material vai de encontro às grandes satisfações humanas.

    Incorreta. A expressão "vai de encontro" dá uma ideia de colisão, desacordo, divergência e não é isso que o autor do texto trata, uma vez que é a correlação (união) entre fatores materiais e subjetivos que promove a verdadeira felicidade.

    C) concluíram, ao longo da história, que também as condições espirituais e sociais, como as materiais, concorrem para que sejamos felizes.

    Correta. É exatamente isso, ou seja, no decorrer da história da humanidade, os aspectos espirituais, sociais, culturais e materiais se equilibram para nos tornar indivíduos mais felizes. Não há um aspecto que seja mais responsável que o outro, mas o conjunto deles na vida de cada indivíduo.

    D) deduziram que ela, como já nos provaram os primitivos, depende sobretudo da relação harmoniosa com a natureza em que vivemos.

    Incorreta. Há dois erros nessa alternativa. O primeiro é que o autor do texto não fornece informações de que os seres primitivos nos provaram alguma coisa, pelo contrário, ele ressalta uma série de alternativas que não são pontuais, conforme enxerto a seguir: "[...]E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?" O segundo erro é que, em nenhum momento, o autor ressalta a predominância da nossa relação com a natureza e a capacidade de ser feliz. Não há o predomínio de nada, nem material ou subjetivo, que promova a verdadeira felicidade, mas um equilíbrio entre vários fatores.

    E) induziram os contemporâneos a buscar essa sensação nas pequenas alegrias, como a formação de comunidades populares.

    Incorreta. Clara extrapolação da banca, uma vez que não há resquícios no texto acerca da formação de comunidades populares.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "C"

  • Cuidado na letra b.

    De encontro = é contrário,ir contra

    Ao encontro = ir junto, a favor

  • Assertiva C

    concluíram, ao longo da história, que também as condições espirituais e sociais, como as materiais, concorrem para que sejamos felizes.


ID
3119293
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

A conclusão a que chegaram psicólogos e biólogos, no tocante às razões da existência da felicidade, é a de que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

    ? Ou seja, o estado de felicidade está condicionado ao tipo de correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais ? algo empírico é aquilo que decorre da vivência, são fatores objetivos; enquanto as expectativas pessoas relacionam-se à subjetividade (aquilo que é pessoal, intrínseco àquele indivíduo).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No texto:

    correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

    Resposta correta pela banca: correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais

    Condição empírica = Que se pauta ou resulta da experiência

    Desenvolvida a partir da prática, da observação, por oposição à teoria.

    Condição objetiva = Que se expressa com clareza; sem rodeios; direto.

    Que age com rapidez; que não perde tempo com distrações.

    Não quero ser da turma do mimimi, mas alguém consegue me explicar como que algo empírico pode ser considerado objetivo ? FCC tá de brincadeira.

  • Gabarito: Letra B

    Já dizia a Professora Flávia Rita: a FCC adora trabalhar com seleção lexical. Ela vai substituir os termos por outros equivalentes, mas não necessariamente sinônimos, (resposta correta) e outros que parecem ser iguais.

    a) há uma nítida primazia das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas alimentadas esporadicamente pelo sujeito.

    >> Não há primazia e sim correlação; Condições objetivas não são necessariamente econômicas.

    b) esse estado está condicionado ao tipo de correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais.

    >> Condições empíricas refere-se às condições atingidas pelo indivíduo em sua vida. Expectativas pessoais = subjetivas. Gabarito

    c) tudo depende da forma como se ajustam as expectativas psicológicas às condições econômicas objetivamente determinadas.

    >> Condições objetivas não são necessariamente econômicas.

    d) o indivíduo feliz resulta do justo equilíbrio que alcança entre aquilo que lhe é interditado socialmente e aquilo que ele sonha experimentar.

    >> Condições objetivas não são necessariamente sociais.

    e) o fator determinante, na articulação entre o real e o imaginário, é que este tenha força para inspirar e determinar aquele.

    >> Um fator está determinando o outro. No texto diz que há correlação. A condição objetiva não necessariamente precisa advir da inspiração da expectativa subjetiva. Ela pode simplesmente acontecer.

    Obs.: não adianta ficar brigando com a Banca... o negócio é estudar. Em raros casos vão haver sim vacilos que levaram a anulação da questão, mas não foi o caso desta questão.

  • #Análise das alternativas com os erros marcados de vermelho:

    A) há uma nítida primazia das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas alimentadas esporadicamente pelo sujeito.

    Incorreta. O autor ressalta a questão da correlação entre circunstâncias objetivas e expectativas subjetivas e não a primazia (prioridade) de alguma delas, isto é, a banca alterou a relação exposta no texto. Além do mais, não há vestígios no texto de que as expectativa íntimas são esporádicas, ou seja, de acordo com o texto são apenas expectativas, de maneira que não conseguimos inferir se são habituais ou sazonais.

    B) esse estado está condicionado ao tipo de correlação que exista entre as condições empíricas de vida e as expectativas pessoais.

    Correta. É exatamente isso, isto é, a banca reescreveu o trecho do texto, utilizando-se de sinônimos, a fim de ressaltar o quanto a felicidade é um misto equilibrado de condições objetivas de vida e de expectativas humanas. Não há sobreposição de nenhum lado, visto que a real felicidade é aquela que consiga resgatar aspectos extrínsecos e intrínsecos de cada indivíduo de maneira parcimoniosa.

    C) tudo depende da forma como se ajustam as expectativas psicológicas às condições econômicas objetivamente determinadas.

    Incorreta. O autor não valorou se essas condições objetivas estão apenas relacionadas às condições econômicas, ou seja, o texto ampliou essas condições (pode ser econômica, social, cultural, etc) e a assertiva da banca limitou o escopo desse termo, invalidando a assertiva.

    D) o indivíduo feliz resulta do justo equilíbrio que alcança entre aquilo que lhe é interditado socialmente e aquilo que ele sonha experimentar.

    Incorreta. Não é isso que o texto expõe. O autor expõe a correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas. Já a banca, nessa assertiva, faz um divisão predominantemente subjetiva entre os sonhos individuais e as possibilidades de acesso conforme questões sociais.

    E) o fator determinante, na articulação entre o real e o imaginário, é que este tenha força para inspirar e determinar aquele.

    Incorreta. O texto trata da correlação entre perspectivas objetivas e subjetivas. Não há um lado que tenha mais força sobre o outro, conforme expõe essa alternativa. Pelo contrário, há uma espécie de equilíbrio entre os fatores.

    Espero humildemente ter ajudado. :D

    Gabarito: item "B"

  • Não consigo vislumbrar que algo "empírico" seria algo objetivo.

    Vida que segue.

  • Questão de Interpretação Textual.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A afirmativa de que há uma nítida primazia, ou seja, prioridade das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas vai de encontro à conclusão a que chegaram psicólogos e biólogos em relação à existência da felicidade. A descoberta deles é de que, para uma pessoa ser feliz, não precisa de riqueza.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Condições empíricas da vida significa uma atitude de quem se apoia em conhecimentos práticos, objetivos da vida e expectativas pessoais é o mesmo que dizer expectativas subjetivas. Isso corrobora a descoberta de psicólogos e biólogos sobre a existência da felicidade, que, para ser feliz, é preciso haver uma correlação entre as questões práticas e as questões pessoais.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não depende de condições econômicas, as questões práticas e pessoais se sobrepõem às questões materiais.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Expectativas subjetivas não significam a pessoa viver sonhando em experimentar as coisas, mas de uma forma prática e objetiva, sem interesse econômico, viver suas questões pessoais.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não existe, como afirma esta assertiva, um inspirar o outro para concretizar a felicidade, mas apenas uma correlação entre objetividade e subjetividade, isto é, os dois indo ao encontro, sem haver primazia de um sobre outro.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A afirmativa de que há uma nítida primazia, ou seja, prioridade das condições materialmente verificáveis sobre as expectativas íntimas vai de encontro à conclusão a que chegaram psicólogos e biólogos em relação à existência da felicidade. A descoberta deles é de que, para uma pessoa ser feliz, não precisa de riqueza.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – Condições empíricas da vida significa uma atitude de quem se apoia em conhecimentos práticos, objetivos da vida e expectativas pessoais é o mesmo que dizer expectativas subjetivas. Isso corrobora a descoberta de psicólogos e biólogos sobre a existência da felicidade, que, para ser feliz, é preciso haver uma correlação entre as questões práticas e as questões pessoais.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não depende de condições econômicas, as questões práticas e pessoais se sobrepõem às questões materiais.

    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Expectativas subjetivas não significam a pessoa viver sonhando em experimentar as coisas, mas de uma forma prática e objetiva, sem interesse econômico, viver suas questões pessoais.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não existe, como afirma esta assertiva, um inspirar o outro para concretizar a felicidade, mas apenas uma correlação entre objetividade e subjetividade, isto é, os dois indo ao encontro, sem haver primazia de um sobre outro.

    GABARITO DA PROFESSORA QC: ALTERNATIVA (B)


ID
3119296
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

Considere as seguintes frases:


I. Há tempos busca-se definir a felicidade.

II. Alguns associaram a felicidade a fatores materiais.

III. Outros associaram a felicidade a elementos espirituais.


Essas três afirmações compõem-se com clareza e correção no seguinte período:

Alternativas
Comentários
  • Mais uma vez FCC mudando o português para tentar "inovar" nas questões.

    Fazer depender é # de associar

  • Explicando o item a):

    Não está correto porque no item fala que a felicidade é associada a fatores materiais e espirituais, ou seja, no item foi além, pois nas proposições não se diz que a felicidade é associada a tais fatores, apenas diz que algumas pessoas fazem tal associação.

    Ou seja, o item foi além de forma indevida.

  • GAB.: D

    Quanto à letra B:

    Regência do verbo associar: O verbo associar tem como regência a preposição a.

    Exemplo: «Associo sempre o João ao Ricardo, por serem tão amigos.»

    «Estes problemas estão associados ao projeto.»

    Se o verbo for reflexivo (associar-se), então a regência pode ser feita com as preposições aem ou com.

    Agora vamos analisar a assertiva:

    Se alguns há muito associam a felicidade a fatores materiais, nem por isso outros deixam de lhe associar aos espirituais.

    O pronome oblíquo lhe está equivocado, pois a regência do verbo associar traz a preposição em "aos". "Associá-la aos espirituais [a felicidade é associada] representaria a regência adequada.

    Bons estudos.

  • A) Mormente seja associada a fatores materiais e espirituais, a felicidade vem sendo objeto de pesquisa já há muito tempo.

    Houve generalização

    Os itens II e III falam de pessoas que só associam a uma coisa ou a outra.

    B) Se alguns há muito associam a felicidade a fatores materiais, nem por isso outros deixam de lhe associar aos espirituais.

    Associa (VTDI) algo A alguem

    C) Fatores materiais e espirituais desde há muito tempo vem se associando à felicidade, sejam por alguns, sejam por outros.

    Fatores vêm...

    D) Na busca já antiga de uma definição de felicidade, há quem a associe a elementos materiais e quem a faça depender de qualidades do espírito.

    Gabarito

    Também achei o sentido diferente, mas foi a menos ruim. Fui por eliminação mesmo...

    E) Muito embora seja definida há tempos, sempre há uns que subordinam a felicidade a itens materiais, ao passo que com outros ocorre o oposto.

    Contrária ao I

    I. Há tempos busca-se definir a felicidade

  • Assertiva D

    Na busca já antiga de uma definição de felicidade, há quem a associe a elementos materiais e quem a faça depender de qualidades do espírito.

  • Assertiva D

    Na busca já antiga de uma definição de felicidade, há quem a associe a elementos materiais e quem a faça depender de qualidades do espírito.

  • Mormente é sinônimo de: ESPECIALMENTE, PRINCIPALMENTE, SOBRETUDO

  • Esse tipo de questão é normal que, por lógica, procuremos olhar só o sentido. Mas tem que ficar esperto, pois,às vezes,deixamos passar outros erros que eles adoram colocar, seja acentuação, regência...

    Aquele tipo de enunciado fdp que faz você focar em uma coisa só pra se dar mal kkkk

    Letra D correta!

    Abraços!

  • A questão requer, além de interpretação e compreensão textual, conhecimentos acerca de coesão e coerência textual.

    Para responder a esta questão, é preciso, primeiramente, analisar as proposições dos três itens para depois ver qual alternativa que corresponde às ideias dos três itens - em conjunto.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A felicidade vem sendo objeto de estudo há algum tempo, no entanto não está, sobretudo, associada aos dois fatores juntos, pois alguns a associam a fatores materiais; outros, a elementos espirituais.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta alternativa está com informações incompletas, pois não aborda a questão da busca pela definição da felicidade.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A alternativa fala da questão do tempo em que fatores materiais e espirituais estão agregados à felicidade, porém não fala da busca pelo seu conceito.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A assertiva é composta pelas três proposições expressas nos três itens.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A redação não está clara quanto à definição dita logo no início do período, pois não se pode afirmar de que definição está se falando. A redação ficaria mais clara se dissesse a definição pela existência da felicidade.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • ALTERNATIVA (A) INCORRETA – A felicidade vem sendo objeto de estudo há algum tempo, no entanto não está, sobretudo, associada aos dois fatores juntos, pois alguns a associam a fatores materiais; outros, a elementos espirituais.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Esta alternativa está com informações incompletas, pois não aborda a questão da busca pela definição da felicidade.

    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – A alternativa fala da questão do tempo em que fatores materiais e espirituais estão agregados à felicidade, porém não fala da busca pelo seu conceito.

    ALTERNATIVA (D) CORRETA – A assertiva é composta pelas três proposições expressas nos três itens.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – A redação não está clara quanto à definição dita logo no início do período, pois não se pode afirmar de que definição está se falando. A redação ficaria mais clara se dissesse a definição pela existência da felicidade.

    GABARITO DA PROFESSORA QC ALTERNATIVA (D)

  • Usei correção e coerência e aabandonei totalmente o sentido , a fim de chegar na alternativa.

    GAB : D

  • Não me atentei ao "vem" na C, mas achei a D forçada também.


ID
3119299
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                      [Em torno da felicidade]


      Discute-se a felicidade como se esta fosse, em grande medida, produto de fatores materiais, como saúde, dieta e riqueza. Se as pessoas são mais ricas e mais saudáveis, também devem ser mais felizes. Mas isso é mesmo assim tão óbvio? Filósofos, padres e poetas refletiram sobre a natureza da felicidade durante milênios, e muitos concluíram que fatores sociais, éticos e espirituais têm tanta influência sobre nossa felicidade quanto as condições materiais. E se as pessoas nas sociedades afluentes modernas sofrem muitíssimo de alienação e carência de sentido, apesar de sua prosperidade? E se nossos ancestrais menos abastados encontravam grande contentamento na comunidade, na religião e em vínculo com a natureza?

      Nas últimas décadas, psicólogos e biólogos aceitaram o desafio de estudar cientificamente o que de fato deixa as pessoas felizes. A descoberta mais importante de todas é que a felicidade não depende de condições objetivas de riqueza, saúde ou mesmo espírito de comunidade. Em vez disso, depende da correlação entre condições objetivas e expectativas subjetivas.

(Adaptado de: HARARI, Yuval Noah. Sapiens – uma breve história da humanidade. Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 2018, p. 390-393, passim

Há ocorrência de forma verbal na voz passiva e é adequado o emprego do elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) Devem conjugar-se condições objetivas e expectativas subjetivas para que se acesse a felicidade a que se aspira. ? Aspira-se a alguma coisa (preposição "a" colocada corretamente antes do pronome relativo "que"); voz passiva sintética (se): se acesse a felicidade (a felicidade seja acessada).

    B) Não deixam de ser alienadas as pessoas a cujas ocorre que a felicidade depende de bens materiais. ? incorreto, nenhum termo rege a preposição "a" que está antes do pronome relativo.

    C) O estado de felicidade, ao qual ninguém admite se excluir, depende de uma adequada articulação de fatores. ? ninguém admite se excluir de alguma coisa (do qual seria o correto).

    D) Na conclusão do texto, em que não podemos deixar de dar atenção, é evidente uma fórmula de madura sabedoria. ? dar atenção a alguma coisa (preposição "a" antes do pronome relativo e não preposição "em": a que).

    E) Nas afluentes sociedades modernas, de cuja prosperidade ninguém hesita em admitir, a felicidade continua sendo uma expectativa. ? hesita em admitir alguma coisa (verbo transitivo direto, preposição "de" não deveria ter sido usada).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Em relação ao gabarito A

    a) Devem conjugar-se condições objetivas e expectativas subjetivas para que se acesse a felicidade a que se aspira.

    É um caso de voz passiva sintética que sendo transformada para a voz passiva analítica ("ser" + particípio) ficaria:

    Condições objetivas e expectativas subjetivas devem ser conjugadas

    No meu entendimento essa seria a análise correta, no entanto, se verificarem qualquer erro é só comunicar no PV que corrijo ou até mesmo apago o comentário para não prejudicar os demais colegas.

  • A questão requer conhecimento das vozes verbais e regência verbal e nominal.

    ALTERNATIVA (A) CORRETA – A primeira oração está construída na voz passiva sintética (locução verbal, verbo auxiliar flexionado na 3ª pessoa do plural + partícula apassivadora SE + sujeito composto passivo). A regência do verbo “aspirar" está correta, visto que tal verbo no sentido de desejar é transitivo indireto exigindo a preposição a.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Não há ocorrência de voz verbal. O pronome relativo cujas está mal empregado, a frase está mal construída, além de ter havido erro de regência, pois a preposição a antes do pronome relativo foi empregada indevidamente. O pronome relativo cujo só concorda em gênero e número com o termo após ele.

    A redação correta seria: “Não deixam de ser alienadas as pessoas cuja felicidade dependa de bens materiais."

    Felicidade é o termo possuído; pessoas, termo possuidor. Lembrando que não se usa artigo antes nem depois de cujo (e flexões).


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – Não há ocorrência de voz passiva em nenhuma oração. Há erro de regência verbal porque o verbo pronominal “excluir-se" é transitivo indireto exigindo a preposição de, quem se exclui, exclui-se de alguma coisa; então, a preposição correta a usar antes do pronome relativo o qual é de, e não a preposição a.

    A redação correta seria: “O estado de felicidade, do qual ninguém admite se excluir, depende de uma adequada articulação de fatores." 


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – Não há ocorrência de voz passiva. Há erro de regência com o verbo “dar", ele é bitransitivo exigindo a preposição a, quem dá, dá alguma coisa a alguém. Logo, a preposição a usar antes do pronome relativo que é a, e não a preposição em.

    A redação correta seria: “Na conclusão do texto, à qual não podemos deixar de dar atenção, é evidente uma fórmula de madura sabedoria." Por questão de eufonia, foi trocado o pronome que pelo a qual.

    Foi usado o acento de crase porque o pronome relativo está se referindo à conclusão do texto, cujo núcleo é feminino. Houve a fusão de duas vogais idênticas (preposição a + artigo a).


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – Não há ocorrência de voz passiva. Há erro de regência verbal, pois o verbo “admitir" é transitivo direto, dispensando qualquer preposição. Assim, o emprego da preposição de antes do pronome relativo cuja está errado. Quem admite, admite alguma coisa ou alguém.

    A redação correta seria: “Nas afluentes sociedades modernas, cuja prosperidade ninguém hesita em admitir, a felicidade continua sendo uma expectativa." 

    Ninguém hesita em admitir a prosperidade, prosperidade esta que pertence às sociedades modernas.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)

  • Felicidade a que se aspira . Felicidade aquela qual se aspira Faltou a crase na frente do q. Por favor , FCC, não considero certo frases erradas , já está ficando chato
  • Não faltou crase na letra A. Não se usa crase antes de pronome relativo QUE. Só haveria crase se o pronome relativo fosse A QUAL.

    A exceção do pronome relativo que: haverá crase quando houver a fusão da preposição A com o pronome demonstrativo A, da mesma forma que ocorreria se houvesse o pronome demonstrativo aquela: refiro-me àquela que é ruiva. Ou seja, refiro-me à que é ruiva.

    Queria essa confiança de alguns kkk

  • PC-PR 2021

  • OBSERVAÇÃO: Sempre que tiver questões como essa da FCC (Analisar a que está na voz passiva e depois analisar os elementos) aconselho a analisar primeiramente as assertivas quanto à devida construção da voz passiva, irá ganhar tempo.

    Gabarito: A

    b), c) d) e e): NÃO possuem voz passiva.

    => Quando a frase for Voz passiva, verbo será ou VTD ou VTDI, o que acontece somente na assertiva "A", sendo dessa forma o nosso gabarito.

    Obs: Tenho questões como essa em meu caderno de português da FCC, caso queiram, fiquem a vontade.(https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes?notebook_ids%5B%5D=2530609)

    Tomara que tenha ajudado. Vamos pra cima !

  • Na FCC eu sempre termino com duas alternativas, a opção correta e outra errada. Sempre termino com a opção errada! kkkkk

    aff' Deus é MAIS!


ID
3119302
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

Com a afirmação As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, o autor do texto está-se referindo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Eliminei e fiquei em dúvida entre "b" e "e"; não é letra "e", pois o animal homem foi produzido pela evolução natural, isso não foi o motivo dos conflitos; os conflitos foram gerados pela disputa que permanece entre traços primitivos de sua evolução e seus passos no processo civilizatório (marcados pela instalação do dito "homem civilizado" com o animal homem "traços primitivos").

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Consegui encontrar a respostas com estes destaques do texto:

    [...] No âmago desse homem [animal homem], entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo [o homem civilizado], exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado.

    As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois [o animal e o civilizado] é forte o bastante para aniquilar o outro.

    E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

  • Alternativa B

    O texto fala basicamente sobre as necessidades do "animal homem" que entram em conflito com a conduta exigida do "homem civilizado". A única questão que retrata esse conflito é a B.

    B. à disputa que permanece entre traços primitivos de sua evolução e seus passos no processo civilizatório.

  • A questão requer interpretação textual.

    Para responder a esta questão, é preciso, primeiramente, analisar o significado do enunciado. O vocábulo“rusga" significa pequena briga ou desentendimento entre duas pessoas. Ademais, o título é “Nossa duplicidade", isso já dá indícios de que o texto vai abordar um conflito entre duas pessoas ou uma pessoa só travando uma guerra consigo mesma com o intuito de tentar solucionar questões mal resolvidas.


    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Esta assertiva não traz nenhuma palavra a qual remeta a conflito ou à disputa, não está conforme o trecho do enunciado.

    ALTERNATIVA (B) CORRETA – O texto fala sobre a evolução natural humana, infere-se, portanto, que o homem moderno trava consigo mesmo uma disputa interna a fim de tentar entender suas decisões tomadas ao longo do tempo. Tal alternativa corresponde ao trecho do enunciado.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – O trecho do enunciado não remete aos frequentes desenganos que a humanidade sofre.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA – O texto não aborda desigualdades sociais.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – O texto aborda, metaforicamente, a batalha do homem consigo mesmo desde a evolução natural, e não uma batalha nas cavernas primitivas.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (B)


ID
3119305
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

Subentende-se da leitura do texto que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? [...] uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

    ? Ou seja, o inquilino altivo e o animal homem podem perpetuar-se em sua condição de conflito (a condição de conflito será eterna, conforme explicitado no texto).

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Com relação a letra D

    D no interior da caverna ainda não havia os conflitos trazidos pela evolução natural.

     "assim brotou no interior da caverna uma guerra civil"

    Ou seja, os conflitos já existiam, e o que se iniciou no interior da caverna foi uma guerra civil.

  • A questão exige Interpretação de Texto.


    Quando se fala em Compreensão Textual, as informações estão no texto. Os comandos são:


    Segundo o texto...

    O texto informa que...

    No texto...


    Já a Interpretação Textual, as informações estão além do texto, é uma questão de inferência, de apreender as ideias do texto. Os comandos são:


    Depreende-se / infere-se / conclui-se do texto que...

    É possível subentender a partir do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...


    ALTERNATIVA (A) CORRETA – Dada a evolução natural, o homem civilizado se tornou altivo e exigente; de acordo com a leitura do texto, essa batalha interna nunca terá um fim.



    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – O termo refutada dentre outros significados, quer dizer rejeitada. Não se pode afirmar que a história abreviada da nossa civilização já esteja refutada pela evolução natural da espécie porque esse conflito interno que o homem vive vai se perpetuar por toda a vida. É possível subentender isso a partir da frase metafórica do texto: “E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida."


     ALTERNATIVA (C) INCORRETA –  Se o homem civilizado se tornou um inquilino altivo, ou seja, um morador do planeta soberbo, presunçoso, então não se pode afirmar que a guerra civil (guerra pessoal) esteja aos poucos sendo superada, ao contrário, está igualitária.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA –  Interior da caverna é uma metáfora para comparar o interior do ser humano, mas não no sentido físico, e sim no sentido psicológico. O que se pode inferir do texto é que o homem sempre esteve em conflito interno.


    ALTERNATIVA (E) INCORRETA –  Aniquilar o outro é uma metáfora comparando os dois lados de um homem só e significa a disputa interna que o homem vive hoje.


    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (A)


ID
3119308
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro.


Uma nova e correta redação da frase acima, iniciada por Nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro, deverá ter a seguinte complementação para que se mantenha seu sentido:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ?  Nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro [...] ? o restante da ideia que queremos é de concessão em relação aos crescimento das rusgas e o escalamento dos conflitos:

    A) porquanto as rusgas foram crescendo e o conflito tenha escalado. ? conjunção coordenativa conclusiva, não é isso que queremos.

    B) conquanto fossem crescendo o conflito e assim as rusgas. ? conjunção subordinativa concessiva, mas dá ideia de que o conflito é que está crescendo, quando, na verdade, são as rusgas.

    C) ainda que as rusgas tenham crescido e o conflito escalado. ? correto, conjunção subordinativa concessiva e ideia original mantida.

    D) tendo em vista que as rusgas crescessem e o conflito escalasse. ? temos uma ideia de justificação, explicação, não é isso que queremos.

    E) à proporção que as rusgas crescessem enquanto o conflito escalava. ? conjunção subordinativa proporcional.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Gab - C

    As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. (OC Adversativa)

    Nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro, ainda que as rusgas tenham crescido e o conflito escalado. (OS Concessiva)

  • FCC ama esse livro do Giannetti né, desde de 2016 que vejo texto dele nas provas

  • Ainda que e adversativa ? Falou que não podia mudar o sentido , mudar de adversativa para concessiva , muda o sentido

ID
3119311
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Nossa duplicidade]


      Querem saber a história abreviada de quase todo o mal-estar na civilização? Ei-la: a evolução natural produziu o animal homem. No âmago desse homem, entretanto, foi-se instalando um inquilino altivo, exigente e dado à hipocrisia e ao autoengano: o homem civilizado. As rusgas foram crescendo, o conflito escalou, mas nenhum dos dois é forte o bastante para aniquilar o outro. E assim brotou no interior da caverna uma guerra civil que se prolonga por toda a vida.

(Adaptado de: GIANNETTI, Eduardo. Trópicos utópicos: uma perspectiva brasileira da crise civilizatória. São Paulo: Companhia das Letras, 2016) 

Está plenamente correta a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Uma história abreviada da humanidade, prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. ? sujeito separado do verbo, uso incorreto da vírgula.

    B) Na evolução natural nota-se que, há em seu processo, elementos contraditórios com a civilização. ? todas vírgulas incorretas, separando a conjunção integrante do restante da oração e logo após separando o objeto direto do verbo "haver".

    C) À medida que avança o homem, em sua caminhada civilizatória, conflitos ocorrem, entre a criatura moderna, e a primitiva. ? o homem avança em alguma coisa (vírgula separando o objeto indireto de seu verbo).

    D) Ao longo do tempo, instalou-se no animal homem um inquilino altivo, representado pela criatura em processo de civilização. ? correto, respectivamente: adjunto adverbial deslocado e oração subordinada adjetiva explicativa reduzida do particípio separada corretamente pela vírgula.

    E) A hipocrisia e o autoengano, são, ambas, qualidades que vieram se agregar ao homem, na trajetória da civilização. ? vírgula separando o sujeito composto de seu verbo, uso incorreto.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Já percebi que a FCC não considera errado o emprego de um adjunto adverbial de extensão longa no meio da oração em que está inserido sem estar intercalado por vírgulas.

  • D)Ao longo do tempo, instalou-se no animal homem um inquilino altivo, representado pela criatura em processo de civilização.

    Adjunto adverbial longo DESLOCADO (vírgula obrigatória)

    Adjunto adverbial Curto - até 2 termos (facultativa)

    Adjunto adverbial Longo - 3 ou mais termos (obrigatória)

    Na ordem direta o adjunto adverbial é facultativo mesmo tendo 10 termos ...

    Deus é fiel

  • A) Uma história abreviada da humanidadeprometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. → sujeito separado do verbo, uso incorreto da vírgula.

    Está correto isso que o André comentou? Achei que o sujeito aqui fosse o autor...que o autor tivesse prometido aos seus leitores uma história abreviada da humanidade.

    Nesse caso, não seria incorreta a segunda vírgula ao invés da primeira?

  • Gesonel, ''Uma história abreviada da humanidadeprometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto.'' tem que perguntar para o bendito do verbo, prometeu o quê??? Uma história abreviada da humanidade, aqui está o sujeito, o sujeito nem sempre é a pessoa da oração, mas aquele em que completa o sentido do verbo.

  • Resposta: alternativa d

     

    Ao meu ver, a alternativa a também está correta

     

    "Uma história abreviada da humanidade, prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. "

                                    OD                                 VTDI                       OI                             Sujeito

    Quem é que promoteu? o autor do texto (sujeito)

    Promoteu o quê? uma história abreviada da humanidade

    Prometeu a quem? aos seu provocados leitores

    Ordem direta: O autor do texto promoteu uma história abreviada da humanidade aos seu provocados leitores.

  • GABARITO: LETRA D

    a) Uma história abreviada da humanidade, prometeu aos seus provocados leitores, o autor do texto. (separa o sujeito do verbo)

    b) Na evolução natural nota-se que, há em seu processo, elementos contraditórios com a civilização. (separa o verbo do seu complemento)

    c) À medida que avança o homem, em sua caminhada civilizatória, conflitos ocorrem, entre a criatura moderna, e a primitiva. (separa o verbo do seu complemento)

    e) A hipocrisia e o autoengano, são, ambas, qualidades que vieram se agregar ao homem, na trajetória da civilização. (separa o sujeito do verbo)

  • Rhuan, 

    voce isolou sujeito do seu complemento. 

     

  • A questão requer conhecimento sobre o emprego da vírgula.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Tanto a primeira vírgula quanto a segunda estão erradas. A primeira vírgula está separando o sujeito de predicado, e a segunda, separando o objeto direto do verbo bitransitivo.

    Não se separa sujeito de predicado por vírgula, salvo se houver uma frase ou palavra intercalada. Também não se separa verbo de seus complementos, a não ser que esteja separando itens enumerativos.


    ALTERNATIVA (B) INCORRETA – Faltou vírgula para separar o adjunto adverbial de tempo (Na evolução natural) iniciando a frase. Usa-se obrigatoriamente a vírgula para separar o adjunto adverbial com mais de duas palavras quando estiver deslocado em uma frase.

     O emprego das duas vírgulas está errado.

    A oração “Que há, em seu processo, elementos contraditórios com a civilização" é o sujeito da oração principal “nota-se". O erro foi separar a conjunção integrante “que" do restante da frase.

    A locução adverbial de lugar “em seu processo" deveria estar entre vírgulas por estar deslocada.


    ALTERNATIVA (C) INCORRETA – As vírgulas separando a locução “em sua caminhada civilizatória" estão corretas por estarem separando uma locução adverbial de tempo de grande extensão deslocada da frase. A vírgula separando a locução adverbial de reciprocidade “entre a criatura moderna e a primitiva" é facultativa porque está na sua posição habitual; nesse caso, seu emprego é por questão de estilo. No entanto, a vírgula separando os termos moderna e primitiva está errada porque não se separa elementos ligados pela conjunção coordenativa aditiva “e", salvo se estivesse ligando orações com sujeitos diferentes, o que não é o caso desta alternativa.


    ALTERNATIVA (D) CORRETA – O emprego das duas vírgulas está correto. A primeira vírgula foi usada para separar adjunto adverbial de grande extensão iniciando período. A segunda vírgula foi usada para separar orações.


    OBSERVAÇÃO!!! ADJUNTO ADVERBIAL = ADVÉRBIO / LOCUÇÃO ADVERBIAL.

    ALTERNATIVA (E) INCORRETA – As três vírgulas iniciais estão erradas, pois estão separando sujeito de predicado. A última vírgula está correta, apesar de ser facultativa por uma questão de estilo, está separando uma locução adverbial de tempo no final da frase, isto é, na sua posição habitual.

    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (D)

  • É muito chato quando tu acerta a questão e vai ver o comentário do professor e tu nota que acertou na sorte kkkkk


ID
3119314
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Fortaleza, compete ao Município

Alternativas
Comentários
  • Gabarito b

  • Art. 8º.  Compete ao Município:

    V –  organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluídos o de transporte coletivo, iluminação pública e o de fornecimento de água potável, que têm caráter essencial;

    VI –  manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino fundamental;

    VII –  promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    XXVIII –  promover o ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano, ficando dispensada a exigência de Alvará de Funcionamento para templo religioso.


ID
3119317
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação às licenças, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Fortaleza que

Alternativas
Comentários
  • a) a licença para tratamento de saúde depende unicamente de laudo do médico particular do servidor, e terá a duração que for indicada no respectivo documento. - JUNTA MÉDICA MUNICIPAL

    b) terminada a licença para tratamento de saúde, o servidor reassumirá o exercício no prazo máximo de três dias úteis. - IMEDIATAMENTE.

    c) a licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida com a remuneração proporcional ao tempo de efetivo exercício. - INTEGRAL.

    d) a licença para acompanhar o cônjuge ou companheiro será concedida com a remuneração proporcional ao tempo de efetivo exercício.- INTEGRAL.

    e) o servidor investido em mandato de Prefeito será considerado em licença e afastado do cargo, emprego ou função, sendo- -lhe facultado optar pela sua remuneração.


ID
3119320
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Em relação às Comissões, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza dispõe que

Alternativas

ID
3119323
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Em relação à sanção e ao veto do Prefeito aos projetos de lei aprovados, a Lei Orgânica do Município de Fortaleza estatui que

Alternativas
Comentários
  • a) o veto do Prefeito só pode ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores da Casa, em votação secreta. - MAIORIA DOS PRESENTES. MAIORIA ABSOLUTA SÓ NO CASO DE LC.

    b) o Prefeito poderá vetar o projeto caso o considere contrário ao interesse público, mas se o considerar inconstitucional, ao invés de vetá-lo deverá ajuizar representação de inconstitucionalidade no Tribunal de Justiça. - TAMBÉM PODE VETAR POR INCONSTITUCIONALIDADE, QUE É O JURÍDICO.

    c) o veto será apreciado em dois turnos de discussão e votação, com o parecer da comissão pertinente. - UM TURNO SÓ, EM COMISSÃO PERTINENTE.

    d) as Comissões Técnicas deverão se manifestar no prazo máximo de quarenta e oito horas antes da sessão de votação do veto e, não havendo manifestação, o veto será discutido e votado sem parecer.

    e) o veto será apreciado pela Câmara dentro do prazo de quinze dias, contado de sua leitura em Plenário. - 20 DIAS.

  • Simples e objetivo... mto obrigada Guilherme =)

  • COMENTA Y COMENTA

  • Além disso, usei para matar a questão o seguinte:

    Para proceder novas buscas de Inquérito Policial arquivado, basta a Notícia de novas provas.

    Para oferecer DENÚNCIA, por exemplo, de inquerito policial arquivado, necessariamente precisa de novas provas.

  • E em caso de atipicidade do fato investigado.

  • Mari pereira, se o motivo do arquivamento for a materialidade não cabe reabertura, pois não houve crime!

  • Essa é a resposta que o concurseiro precisa!

  • Muito bom! Só não entendi o final em que ele disse "(só na fase judicial)". Alguém explica, por gentileza.

  • Muito bom! Só não entendi o final em que ele disse "(só na fase judicial)". Alguém explica, por gentileza.


ID
3119326
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

No que se refere às sessões, o Regimento Interno da Câmara Municipal de Fortaleza, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Oi!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Quem ESTUDA tem em suas mãos o poder de TRANSFORMAR não só a própria vida, como também das pessoas que lhe cercam.


ID
3119329
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

A nosso ver, a principal característica dessas doutrinas é serem extrovertidas: ou seja, não praticam a dedução a partir de princípios inatos, como tenta fazer o racionalismo, mas voltam-se para o exterior, tratam o homem como objeto de ciência. [...] observando o homem tal como ele é em vez de escrutinarem o dever-ser, acreditam que os atos dos homens estão instintivamente dirigidos pela vontade de bem-estar [...]. [...] o homem tende para a segurança. Essa necessidade será plenamente satisfeita pelo Estado [...]. Com efeito, é nesse momento que a política começa a se especializar; em vez de ser a ciência do justo, torna-se uma arte do útil, à qual o direito está subordinado.

(VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2009, passim)


As ideias expressas acima referem-se 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A chave para ''matar a questão'' está no trecho que diz sobre o homem tender para a segurança do Estado, o que se assemelha ao Leviatã de Thomas Hobbes. Dentro da teoria hobbesiana o homem que vivia em um constante estado de guerra de um contra o outro, assina o pacto social para sair do estado de natureza e garantir a sua paz e segurança que é garantida pela força do Estado.

  • A questão em comento requer análise criteriosa do texto que serviu como introito da questão.

    Em tal texto, ressaltamos o seguinte:

    I-                    O homem visto como objeto da ciência, ou seja, o cientificismo em sua máxima expressão;

    II-                  Observar o homem tal como ele é, e não um dever ser, ou seja, livrar a análise do homem de projeções metafísicas ou transcendentais, observando aspectos empíricos da vida humana;

    III-                 O homem busca o bem estar e a segurança. Diante de uma situação de conflito, o homem abdica de certas liberdades para ter paz e garantia do direito à vida.

    IV-                A segurança e o bem estar residem no Estado, ou seja, a passagem do Estado de Natureza para o Estado Civil via Contrato Social.

    V-                  A política como arte do útil, não necessariamente do “justo" platônico;

    VI-                O Direito subordinado ao útil,  ao Estado, ao Contrato Social, não ao “justo platônico".

    Estas são balizas presentes na obra de Thomas Hobbes, ou seja, uma leitura cientificista e mecanicista do homem (visto tal como máquina, isto é, a perfeição não está em divindades, mas no humano). O homem busca, com o Contrato Social, fugir da guerra de todos contra todos do Estado de Natureza. É uma saída utilitarista diante da crítica ao ideário platônico.

    Feitas tais considerações, nos cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. Kant é metafísico, e não está atrelado ao exposto na questão.

    LETRA B- CORRETO. O tom empírico e a análise não metafísica do homem representam, de fato, o pensar de Hobbes.

    LETRA C- INCORRETO. O texto diz que entre o justo e o útil, este é o critério mais preponderante.

    LETRA D- INCORRETO. O texto rechaça a concepção platônica do justo.

    LETRA E- INCORRETO. Nada no texto permite inferir que existe alusão ao normativismo de Kelsen.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


  • 03 expoentes da teria do JUSNATURALISMO CONTRATUAL (ao lado, suas palavras-chaves)

    HOBBES: garantir a SEGURANÇA

    LOCKE: garantir a PROPRIEDADE

    ROUSSEAU: garantir a LIBERDADE

    Todos eles entendem que o contrato é necessário e que o Estado é fruto de um pacto (contrato) que a sociedade faz. Mas eles justificam essa necessidade por motivos diferentes:

    1) HOBBES: na noção de igualdade material + perspectiva agressiva e egoísta do estado de natureza do homem = para conter essa agressividade = necessidade de um ESTADO ABSOLUTISTA.

    2) LOCKE: a noção de igualdade + estado natural do homem POLÍTICO + ESTADO LIBERAL.

    3) ROUSSEAU: noção de igualdade + perspectiva romântica do estado de natureza do homem + ESTADO SOCIAL (porque, ao contrário do LOCKE, Rousseau entende que o mal da sociedade veio com a ideia de propriedade - como uma fraude e que, não é o homem que precisa servir ao ESTADO LIBERAL, mas sim o ESTADO SOCIAL que deve servir ao homem) = BEM COMUM.

    fonte aulas prof Odair GRANCURSOS

  • força, guerreiro!

    Gabarito: B

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • GABARITO: B

    O materialismo é uma concepção filosófica que admite a origem e a existência humana a partir de uma condição concreta: a matéria. É uma corrente que acredita nas circunstâncias concretas e materiais como principal meio de explicação da realidade e seus fenômenos sociais, históricos e mentais.


ID
3119332
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

O objeto próprio dessa virtude é atribuir a cada um o seu, conforme a fórmula tradicional já mencionada por Platão e que será retomada por toda a literatura clássica: que se efetue uma partilha adequada, em que cada um não recebe nem mais nem menos do que a boa medida exige. Aristóteles encontra, portanto, uma explicação de sua teoria geral da virtude como busca do meio-termo: mas, aqui, o meio-termo está nas próprias coisas, que são atribuídas a cada um em quantidades nem grandes nem pequenas demais, mas média entre esses dois excessos [...]. O objetivo é obter ou preservar uma certa harmonia social; procurar conseguir o que Aristóteles chama uma igualdade.

(Adaptado de: VILLEY, Michel. A formação do pensamento jurídico Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 41 e 42)


O texto acima caracteriza o que se entende corretamente por

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento demanda conhecimento das máximas de Aristóteles e da Justiça.

    O “dar a cada um o que é seu" é uma distribuição justa de virtudes.

    Aqui, sobretudo, prepondera a busca da mais difícil das virtudes: o meio termo.

    Reina o desejo da moderação, proibindo excessos, corrigindo deficiências, superando paixões, ou seja, a realização da Justiça no plano da moderação e da racionalidade.

    Feitas tais observações, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não é um texto que traz consigo máximas de Justiça corretiva, ou seja, não é um texto onde vemos a aplicação de sanções ou castigos, reprimendas, em função do não cumprimento de comandos normativos.

    LETRA B- INCORRETA. A justiça distributiva, encartada no presente texto, tem caráter publicista, ou seja, não é uma convenção privada.

    LETRA C- INCORRETA. Não é um caso de igualdade simples ou aritmética, mas sim uma equação de moderação, meio termo e justiça distributiva.

    LETRA D- CORRETA. Trata-se da justiça que busca o meio termo, a moderação, o dar a cada o que é seu, a distribuição equânime de virtudes.

    LETRA E- INCORRETA. Não é um caso de Justiça fomentada em relações de troca, ou seja, não é uma Justiça mercantil de troca de produtos, serviços e valores.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • resposta correta: letra D

  • NA ATUALIDADE: RONALD DWORKIN & JOHN RAWLS (que teorizou acerca da JUSTIÇA).

    Para Doworkin, para que haja uma liberdade fática/real entre os indivíduos, eles devem ser iguais. E a igualdade para ele tem a ver com o PONTO DE PARTIDA. Ou seja, dar condições de partida igual para todos a fim de que suas habilidades e competências possam se desenvolver. 

    No plano prático, seria dar uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE para todos, por exemplo.

    sobre John Rawls, o que ele defende?

    Fiel à tradição liberal, Rawls considera o princípio da liberdade anterior e superior ao princípio da igualdade. ... Tais princípios exercem o papel de critérios de julgamento sobre a justiça das instituições básicas da sociedade, que regulam a distribuição de direitos, deveres e demais bens sociais.

    Assim, na visão de Rawls, para que haja justiça, ela precisa ser considerada justa de acordo com alguns princípios de igualdade. Na sua teoria da justiça como equidade o filósofo apresenta dois princípios de justiça fundamentais: a liberdade e a igualdade.

    Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. ... O mais importante teórico contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.

    POR FIM, lembrar que, tanto Dworkin quanto Rawls, são críticos da MERITOCRACIA, vendo-a como uma falácia. Como falar de meritocracia quando os indivíduos partem de condições desiguais (um: sem escola, sem comida e sem saneamento básico e educação. E outro, munido de todas as condições que faltam ao primeiro)?

    Na verdade, as condições estruturais do primeiro indivíduo limitaram o desenvolvimento de suas habilidades. 

    E é aqui que entra o igualitarismo: no qual o papel do Estado é fundamental para corrigir essas distorções e colocar os indivíduos de forma igual no ambiente de competição do mercado.

    Nesse caso, fala-se em uma Justiça distributiva e uma Justiça comutativa

    JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: pressupõe o meio-termo entre duas pessoas e duas coisas, significando a distribuição de honrarias, bens e cargos de acordo com o mérito.

    A Justiça distributiva, tendo a característica de atender ao mérito, pode ser compreendida como uma Justiça voltada para a distribuição social de bens, a ser prestada pelo Estado.

    A Justiça distributiva pressupõe uma igualdade de tratamento, ou seja, quando da aferição do mérito na distribuição de bens, honrarias e cargos, devem-se considerar pessoas que se encontram no mesmo patamar de condições de vida (ESSA É A IDEIA DE ARISTOTELES e JOHN RAWLS).

    X

    JUSTIÇA COMUTATIVA: se traduz em uma justiça corretiva, que objetiva reparar um dano ao aplicar uma justa medida de correção, valendo-se de uma aritmética,

    A Justiça comutativa é habitualmente identificada na relação entre as pessoas na vida privada.

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES DA AULA DO PROF ODAIR GRANCURSOS + QC (QUESTOES DA FCC)

  • NA ATUALIDADE: RONALD DWORKIN & JOHN RAWLS (que teorizou acerca da JUSTIÇA).

    Para Doworkin, para que haja uma liberdade fática/real entre os indivíduos, eles devem ser iguais. E a igualdade para ele tem a ver com o PONTO DE PARTIDA. Ou seja, dar condições de partida igual para todos a fim de que suas habilidades e competências possam se desenvolver. 

    No plano prático, seria dar uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE para todos, por exemplo.

    sobre John Rawls, o que ele defende?

    Fiel à tradição liberal, Rawls considera o princípio da liberdade anterior e superior ao princípio da igualdade. ... Tais princípios exercem o papel de critérios de julgamento sobre a justiça das instituições básicas da sociedade, que regulam a distribuição de direitos, deveres e demais bens sociais.

    Assim, na visão de Rawls, para que haja justiça, ela precisa ser considerada justa de acordo com alguns princípios de igualdade. Na sua teoria da justiça como equidade o filósofo apresenta dois princípios de justiça fundamentais: a liberdade e a igualdade.

    Justiça social é uma construção moral e política baseada na igualdade de direitos e na solidariedade coletiva. ... O mais importante teórico contemporâneo da justiça distributiva é o filósofo liberal John Rawls.

    POR FIM, lembrar que, tanto Dworkin quanto Rawls, são críticos da MERITOCRACIA, vendo-a como uma falácia. Como falar de meritocracia quando os indivíduos partem de condições desiguais (um: sem escola, sem comida e sem saneamento básico e educação. E outro, munido de todas as condições que faltam ao primeiro)?

    Na verdade, as condições estruturais do primeiro indivíduo limitaram o desenvolvimento de suas habilidades. 

    E é aqui que entra o igualitarismo: no qual o papel do Estado é fundamental para corrigir essas distorções e colocar os indivíduos de forma igual no ambiente de competição do mercado.

    Nesse caso, fala-se em uma Justiça distributiva e uma Justiça comutativa

    JUSTIÇA DISTRIBUTIVA: pressupõe o meio-termo entre duas pessoas e duas coisas, significando a distribuição de honrarias, bens e cargos de acordo com o mérito.

    A Justiça distributiva, tendo a característica de atender ao mérito, pode ser compreendida como uma Justiça voltada para a distribuição social de bens, a ser prestada pelo Estado.

    A Justiça distributiva pressupõe uma igualdade de tratamento, ou seja, quando da aferição do mérito na distribuição de bens, honrarias e cargos, devem-se considerar pessoas que se encontram no mesmo patamar de condições de vida (ESSA É A IDEIA DE ARISTOTELES e JOHN RAWLS).

    X

    JUSTIÇA COMUTATIVA: se traduz em uma justiça corretiva, que objetiva reparar um dano ao aplicar uma justa medida de correção, valendo-se de uma aritmética,

    A Justiça comutativa é habitualmente identificada na relação entre as pessoas na vida privada.

    FONTE: MINHAS ANOTAÇÕES DA AULA DO PROF ODAIR GRANCURSOS + QC (QUESTOES DA FCC)


ID
3119335
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Acerca dos métodos interpretativos, considere as seguintes assertivas:


I. Método preocupado com o sentido das palavras: [...] é, pois, apenas um ponto de partida, e nunca ou quase nunca um fim do processo.

       (FERRAZ JR., T. S. A ciência do direito. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 94)


II. Considera o ordenamento jurídico como um todo: A oposição entre dois textos incompatíveis não decorre apenas da sua oposição formal, mas exige uma referência a uma situação.

    (FERRAZ JR., T. S. A ciência do direito. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2014, p. 95)


III. Baseia-se na investigação dos antecedentes da norma jurídica; guarda relação com o projeto de lei, sua justificativa e exposição de motivos, discussões e emendas.


O método interpretativo a que se refere cada uma das assertivas é: 

Alternativas
Comentários
  • Método Gramatical - Consiste em uma análise inicial do texto que se busca captar o conteúdo e observar a sua linguagem. Assim, percebe-se que é um método que toma por base o significado das palavras da Lei e sua função gramatical. “Apoiando-se na gramática contribui muitas vezes, para o aperfeiçoamento da redação das Leis.

    Método sistemático - como visto, consiste em analisar o Direito interpretando por um prisma holístico, isto é, obrigando o intérprete a verificar o Direito como um todo, averiguando todas as disposições pertinentes ao mesmo objeto, entendendo o sistema jurídico de forma harmoniosa e interdependente.

    Método histórico, por sua vez, baseia-se na investigação dos antecedentes da lei, seja referente ao histórico do processo legislativo, seja às conjunturas socioculturais, políticas e econômicas relacionadas à elaboração da lei.

  • A questão em comento requer conhecimento dos métodos tradicionais de Hermenêutica.

    A assertiva I se refere ao método gramatical, léxico, adstrito tão somente ao sentido das palavras.

    A assertiva II se refere ao método lógico sistemático, ou seja, análise do texto normativo e suas contradições e compatibilidades com o sistema normativo.

    A assertiva III se refere ao método histórico, ou seja, uma análise de elementos históricos da norma, seus antecedentes, levando em conta projeto de lei, discussões, justificativa, exposição de  motivos, etc..

    Diante do exposto, temos a seguinte ordem:


    I-                    Gramatical

    II-                  Lógico sistemático

    III-                 Histórico

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas.

    LETRA A- CORRETO. A ordem das assertivas, de fato, é I- gramatical; II- lógico sistemático; III- histórico.

    LETRA B- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    LETRA C- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    LETRA D- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    LETRA E- INCORRETO. Incompatível com a ordem das assertivas.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • não desista!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Você nunca sai perdendo quando ganha CONHECIMENTO!


ID
3119338
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

A teoria de Kelsen é "pura" em dois sentidos: (i) afirma-se livre de quaisquer considerações ideológicas, não se emitem juízos de valor sobre qualquer sistema jurídico, e a análise da "norma jurídica" não é afetada por nenhuma concepção da natureza do direito justo; (ii) o estudo sociológico da prática do direito e o estudo das influências políticas, econômicas ou históricas sobre o desenvolvimento do direito ficam além da esfera de ação da teoria pura. [...] Para Kelsen, as regras eram as características observáveis (na escrita etc.) de um sistema normativo. As regras eram, portanto, as características de superfície do direito, e as normas sua essência interior; conquanto elas possam ter dado origem aos atos de "vontade" de um Parlamento, ou à adoção de um costume por um juiz, uma vez aceitas como direito adquirem existência independente; sua validade não depende da vontade de um mandatário.

(MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito: dos gregos ao pós-modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006, p. 381, 382 e 392)


Considere as proposições abaixo acerca do texto:

I. O direito natural continua a fundamentar uma teoria pura do direito, ou seja, é base do direito positivo (norma jurídica).

II. O direito é perspectivado internamente por Kelsen e a norma jurídica é compreendida como uma idealidade, ou seja, um dever-ser, e não como tudo que é da natureza, ou seja, um ser.

III. Comporta a teoria de Kelsen uma validação da norma jurídica inferior pela norma jurídica superior, não cabendo, portanto, uma validação externa, de cunho sociológico.


Está correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento requer conhecimentos basilares de Kelsen e sua teoria normativista, bem como do pequeno texto de introito da questão.

    Para entender Kelsen, é preciso ter em mente o seguinte:


    I-                    Kelsen é um positivista;

    II-                  Kelsen acredita que o Direito é um conjunto de normas. Logo, é visto como um normativista;

    III-                 A Teoria Pura do Direito é a forma como Kelsen confere ao Direito cientificidade, retirando de suas entranhas tudo o que lhe for estranho;

    IV-                Enquanto ciência, o Direito é puro, mas na política do Direito, isto é, no momento da prática e aplicação do Direito, pode receber caracterizações morais, sociológicas, tudo dentro do contexto onde está inserido e do esquadro, da moldura permitida pela Constituição.



    Diante destas exposições, é possível analisar as assertivas da questão.

    A assertiva I é FALSA. Kelsen é um positivista. Kelsen é refratário ao Direito Natural. A Teoria Pura do Direito, em momento algum, se confunde com o Direito.

    A assertiva II é VERDADEIRA. Kelsen fixa o Direito como ciência regida pela imputação, e não pela causalidade. As normas jurídicas são abstratas, não são empíricas. As normas jurídicas constituem dever ser.

    A assertiva III é VERDADEIRA. De fato, o sistema jurídico kelseniano faz com que as normas jurídicas busquem validade na pirâmide normativa, ou seja, o processo de criação, validade e aplicação de normas é pautado na lógica de que normas inferiores são compatíveis com normas superiores. Não há elementos externos, sociológicos, a firmar validade das normas no sistema kelseniano, de matiz lógico formal.


    Diante do exposto, as assertivas II e III são VERDADEIRAS.

    Nos cabe, pois, analisar as alternativas.

    LETRA A- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA B- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA C- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA D- INCORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.

    LETRA E- CORRETO. Em verdade, as assertivas II e III são verdadeiras.




    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

  • ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO POSITIVISMO

    Validade jurídica norma juridicamente válida

    Lógica jurídica a ordem jurídica é estruturada cientificamente como um sistema jurídico

    Previsibilidade a disposição das normas num todo ordenado define o modus operandi do órgão estatal responsável pela aplicação da norma

    Segurança jurídica observância dos elementos de validade da norma garantem a segurança jurídica

    HANS KELSEN 1881 1973

    Corrente de pensamento Normativismo jurídico

    Obra principal Teoria Pura do Direito 1934

    Objetivo: análise e fundamentação do Direito como ciência

    PARA KELSEN: Justiça é um valor inconstante, relativo, dissolúvel e mutável

    Validade jurídica prepondera sobre o que é justo

    Justiça e legalidade estão em planos distintos, a primeira no campo da ética, a segunda no campo do direito.

    SLIDES AULA PROF ODAIR GRANCURSOS

  • Olá!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.

  • O pensamento de Hans Kelsen de baseia em NORMA PURA ele é positivista, logo toda vez que disser que a norma se baseia em outra coisa.. ignooooreeeeeeee! Lembre-se: norma é DEVER SER e não SER

    ("ser" é o mundo dos fatos, é a realidade,mas a norma nos traz uma perspectiva do mundo do "dever ser", isto é, como as coisas deveriam funcionar. Pronto, metade das questões desse jurista maravilhoso resolvidas :D


ID
3119341
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

Tem o direito, como direito "subjetivo" (ou seja, o direito de um determinado sujeito), de ser distinguido da ordem jurídica, como Direito "objetivo". Na linguagem jurídica inglesa dispõe-se da palavra right quando se quer designar o direito (subjetivo), o direito de um determinado sujeito, para o distinguir da ordem jurídica, do Direito objetivo, da law.

(KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 8.ed., São Paulo: Martins Fontes, 2009, p. 140 e 141)


Tendo em vista o texto acima, é correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. De acordo com elas, devem agir os indivíduos.

    Já o direito subjetivo, designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do direito (FACULTAS AGENDI). É o poder que as pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.

  • Exatamente!!!!

    Questão simples.

    Tem cara que erra e não aceita kkkkkk

  • Exatamente!!!!

    Questão simples.

    Tem cara que erra e não aceita kkkkkk

  • A questão em comento demanda conhecimento da diferenciação básica entre Direito Objetivo e Direito subjetivo.

    O Direito Objetivo representa o conjunto de normas, o “Direito", o ordenamento jurídico.

    O direito subjetivo representa a pretensão jurídica, a faculdade do indivíduo usar, a seu favor, o ordenamento, o “direito".

    Feita esta singela digressão, cabe comentar as alternativas.

    LETRA A- CORRETA. Representa, de fato, a distinção entre Direito Objetivo e direito subjetivo. O Direito Objetivo representa o conjunto de normas, o “Direito", o ordenamento jurídico.

    O direito subjetivo representa a pretensão jurídica, a faculdade do indivíduo usar, a seu favor, o ordenamento, o “direito".

    LETRA B- INCORRETA. Bem interpretado, o texto da questão não diz isto. Não há como dizer que o dever jurídico representa a expressão máxima do Direito Objetivo.

    LETRA C- INCORRETA. O direito subjetivo, sim, pressupõe a existência de um Direito Objetivo, ou seja, de um conjunto de normas.

    LETRA D-INCORRETA. O Direito Objetivo não é formado por um conjunto de normas apenas emanadas pelo Poder Legislativo.

    LETRA E- INCORRETA. Direito Objetivo e direito subjetivo não se confundem.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • não desista!

    Gabarito: A

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • Seria direito subjetivo o mesmo que ato de vontade???

  • um depende do outro para existir!


ID
3119344
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Algumas raposas estão comendo os ovos de um depósito. No primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos. No segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram e no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram. Nesses três dias nenhum ovo foi reposto ou retirado do depósito. A fração dos ovos que inicialmente estavam no depósito e que sobraram intactos é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Tinha 100%

    ? 1/8 comido ? 12,5% (resto= 87,5%);

    ? 1/5 de 87,5% ? 17,5% (resto= 70%)

    ? 1/3 de 70% ? 23,33% (resto= 46,66%)

    ? Letra "a"= 7/15 de 100%= 46,66% e nossa resposta.

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Solução avulsa do Aprendologia:

    https://youtu.be/s_bIrQXw4Gc

  • suponha que tenha sido 120 ovos no começo

    120 . 1/8 = 15 comeu, sobra 105 . 1/5 = 21 comeu, sobrou 84 . 1/3 = 28 comeu, sobrou  56

    56 / 120 = 7/15 nosso gabarito

  • Sobrou: 7/8

    Multiplica o restante das restantes: 4/5 . 2/3 = 8/15 

    Multiplica pela fração restante do ínicio: 7/8 . 8/15 = 7/15

    Gabarito A

    De nada. Não desistam!

  • Resolução em vídeo no YouTube: https://youtu.be/uFjiyIexVS0

  • Gabarito: A

    1- Como no primeiro dia elas comeram 1/8 dos ovos, sobraram 7/8.

    2- Já no segundo dia elas comeram 1/5 dos ovos que sobraram, então sobrou 4/5 de 7/8, o que resolve-se multiplicando as frações. -> 4/5 x 7/8 = 28/40.

    3- Por fim, no terceiro dia comeram 1/3 dos ovos que ainda restaram, ou seja, sobrou 2/3 de 28/40, o que também resolve-se multiplicando as frações. -> 28/40 x 2/3 = 56/120.

    Simplificando a fração (dividindo-se por 8) temos o resultado de 7/15, ou seja, da quantidade inicial de ovos, sobraram apenas 7/15, que corresponde a alternativa A.

  • Não entendi nada.

  • Gabarito - A

    1° dia - 1/8; Sobrou 7/8

    2° dia - 1/5 de 7/8; Sobrou 4/5

    3° dia - 1/3 de 4/5; Sobrou 2/3

    Agora é só multiplicar as frações: 2/3 . 4/5 . 7/8 = 56/120

    Simplifique a fração procurando o MDC (Máximo Divisor Comum) de 56 e 120. O valor encontrado será 8, logo simplifique sua fração por 8.

    Teremos o valor 7/15

    Ai está o passo a passo para quem tem dificuldade em resolver essa questão.

  • 1 Dia - Comeram 1/8 > sobrou 7/8

    2 Dia - Comeram 1/5 > sobrou 4/5

    3 Dia - Comeram 1/3 > sobrou 2/3

    Multiplica as sobras

    7/8.4/5.2/3 = 56/120

    Simplificando = 7/15

  • no inicio o total de ovos era 120, já que ,basta multiplicar os denominadores 8*5*3=120 ovos

    agora como a questão pede a fração do total de ovos que restaram basta pegar as frações dadas de 120

    1*120= 15entao esse quinze vai ser retirado do 120 -15=105

    8

    1 *105= 21 esse vinte e um é retirado do 105-21=84

    5

    1 *84=28 é o restante ,mais como a questão pede em forma de fração basta colocar 28 =simplificando fica 7

    3 120 15

    item A

  • 1) inicialmente temos x,

    x -x/8 = 7x/8.

    2) 7x/8 -1/5(7x/8) = 7x/8 -7x/40 = 28x/40 =7x/10

    3) 7x/10 - 1/3(7x/10) = 7x/10 - 7x/30 = 14x/30 = 7x/15

    No último dia tinha 7x/15, ou seja 7/15 de x.


ID
3119347
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A soma de 6 números inteiros consecutivos é igual à soma dos 3 inteiros consecutivos que sucedem imediatamente o último termo da primeira soma. Essa soma vale

Alternativas
Comentários
  • facil é só interpretar a questão

    soma de 6 numeros inteiros consecutivos:

    1+2+3+4+5+6 = 21

    soma dos 3 numeros inteiros consecutivos

    1+2+3= 6

    que sucedem o ultimo termo da primeira soma 21 que foi o resultado da primeira soma

    essa soma vale 21+6 = 27

  • Fiz por tentativa e erro:

    Comecei pelas divisíveis por 3

    A) 31/3 não dá, então pulei essa

    B) 28/3 também não dá, pulei

    C) 27/3 = 9 Então pra dar 27 tem que considerar 8+9+10. Se o primeiro dessa sequência é 8, então a outra sequência termina com 7, ou seja, 7+6+5+4+3+2=27 - GABARITO

    D) 30/3 = 10 -> 9+10+11=30 e 8+7+6+5+4+3=33

    E) 24/3 = 8 -> 7+8+9= 24 e 6+5+4+3+2+1=21

  • Seis número consecutivos:

    x + (x+1) + (x+2) + (x+3) + (x+4) + (x+5)

    essa soma é igual aos próximos números inteiros que vêm depois

    (x+ 6) + (x+7) + (x+8)

    logo, temos:

    x + (x+1) + (x+2) + (x+3) + (x+4) + (x+5) = (x+ 6) + (x+7) + (x+8)

    6x + 15 = 3x + 21

    6x - 3x = 21 - 15

    3x = 6

    x = 2

    substituindo o x na soma ficará

    2+6+2+7+2+8 = 27

    Gabarito letra C

  • fiz aleatoriamente kkk

    2+3+4+5+6+7=27

    8+9+10=27

  • - 1 0 1 2 3 4 = 9 OBS: A questão afirmou números inteiros.

    5 6 7 = 18

    9 + 18 = 27

  • Cuidado com o raciocínio exposto no comentário mais curtido: diverge da explicação do professor e do enunciado da questão.

    Observem que a questão fala de duas somas que chegam ao mesmo resultado (27) e NÃO OS RESULTADOS DE CADA UMA SOMADOS CHEGAM A 27. Além disso, os 3 elementos da segunda soma são diferentes (e consecutivos) ao da primeira.

  • Oi!

    Gabarito: C

    Bons estudos!

    -O resultado da sua aprovação é construído todos os dias.

  • Fiz assim:

    soma de 6 números consecutivos = soma dos 3 próximos números

    a + b + c + d + e + f = g + h + i

    Vou considerar o primeiro número da sequência. No caso, 'a'.

    'b' é 'a+1'. 'c' é 'a+2'. 'd' é 'a+3' e assim sucessivamente, até a letra i, pois são todos números consecutivos.

    Então fiz a troca.

    Ficou assim:

    a + a+1 + a+2 + a+3 + a+4 + a+5 = a+6 + a+7 + a+8

    Somei tudo de cada lado:

    15 + 6a = 21 + 3a

    Letras de um lado, números de outro:

    6a - 3a = 21 - 15

    Resolvendo:

    3a = 6

    a = 2

    Sabendo disso, então já sabemos qual a nossa sequência:

    2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 = 8 + 9 + 10

    Resolvendo a sequência de qualquer dos lados, temos 27.

    Gabarito C.


ID
3119350
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um cubo de arestas medindo 3 cm foi formado por 27 cubinhos brancos de arestas medindo 1 cm. Após montado, esse cubo teve todas suas faces pintadas de azul. Em seguida, o cubo foi desmontado, e restaram cubinhos com faces pintadas de branco ou azul. O total de cubinhos com exatamente duas faces pintadas de azul é

Alternativas
Comentários
  • São 9 cubinhos por cada face do cubo grande sendo que são 6 faces, em cada face quatro cubinhos são pintados duas vezes, logo, 6*4=24 dividido por 2 já que cada cubinho deste estará presente em duas faces.

    6*4/2=12

    Para achar os que serão pintados duas vezes só imaginar o cubo.

    123 123 123

    456 456 456

    789 789 789

  • 8 cubinhos terão 3 lados pintados. ( são os das pontas.)

    12 cubinhos terão 2 lados pintados.

    6 cubinhos apenas um lado.

    1 cubinho sem pitura fica dentro.

    Gabarito letra D

  • kkk Não sabia nem oque era as arestas

     

  • Comentário do professor Thiago Nunes é horrível, errou totalmente a resolução da questão.

    Muito ruim as explicações dele, infelizmente.

  • Fiz assim:

    o cubo maior tem 27 cubinho

    nas 6 faces temos os cubos das 4 pontas são pintados 3x de azul, pois é da parte da frente, a da esquerda ou direta e parte de cima ou debaixo. Logo percebemos que os ficam no meio dos da ponta são pintados 2x de azul, assim sendo 4 dados, mais 4 dados da parte de trás, e 2 de cada lado, totalizando 12.

    exemplo da face da frente do dado:

    _ _ _

    l 3 2 3 l

    l 2 1 2 l

    l 3 2 3 l

    Achei a questão boa.

  • são 3 fileiras de 9 cubos, cada fileira terá 4 cubos com 2 faces pintadas

  • Esse professor parece eu tentanto resolver as questoes sem saber a formula e criando uma formula propria

    uahuahsuhsaeuhasue

    Esses cursos so estão preocupados com descontos e pacotes, enquanto a qualidade fica em 2 ou 3 opção..

     

  • 9 cubos em cada face (6 faces)

    o do meio de cada face é pintado de um lado só = 6

    o centrão de todos não é pintado = 1

    as pontas são pintadas de 3 lados = 8

    Somando 6 + 1 + 8 = 15

    27 - 15 = 12

  • Ótima questão, um passo em falso e vc erra.

    a questão exige raciocínio apurado e IMAGINAÇÃO na parte final, para vc contar corretamente, perceberá que os cubinhos dos vértices não podem ser contados , pois ficam 3 faces pintadas de azul, a face dos cubinhos que ficam no centro da face do cubo maior também não , pois ficam com apenas 1 face pintada de azul, cada CAMADA de 9 cubinhos dará 4 cubinhos que atendem às condições, são os cubinhos que são, ao mesmo tempo, laterais e centrais, como são 3 camadas de 9 cubinhos, 3 x 4 = 12.

  • QConcursos, retire os vídeos desse professor Thiago Nunes urgentemente. Raciocínio COMPLETAMENTE equivocado.

  • Esse professor do vídeo estudou com a Nice Yamagushi !?!?!?!

  • não desista!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -Se você não está disposto a arriscar, esteja disposto a uma vida comum. – Jim Rohn


ID
3119353
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os 72 alunos de uma escola devem, nas aulas de educação física, participar de treinos em uma, duas ou três modalidades esportivas, entre futebol, atletismo e natação. Sabendo que 33 alunos treinam futebol, 34 treinam atletismo e 26 treinam natação, e que 4 alunos treinam as três modalidades, o número de alunos que treinam exatamente duas modalidades é

Alternativas
Comentários
  • o total são 72 alunos, sendo que destes:

    33 - 4 treinam futebol = 29

    34 - 4 treinam atletismo =30

    26 - 4 treinam natação = 22

    o número 4 foi subtraído pois corresponde àqueles alunos que treinam as três modalidades, de modo que, para não haver dupla contagem, os mesmos foram subtraídos das três modalidades as quais fazem parte

    como a soma é maior do que o número total (72), há alunos que treinam 2 esportes, que podem ser:

    a) natação + atletismo = x

    b) natação + futebol = y

    c) futebol + atletismo = z

    sendo assim, temos que:

    29 (futebol) + 30 (atletismo) + 22 (natação) + 4 (as três modalidades) - x - y - z (deve ser subtraído aqueles que treinam as duas modalidades) = 72

    assim temos:

    85 - x - y - z = 72

    -x - y - z = - 13 (multiplica tudo por -1)

    x + y + z = 13 (a quantidade somada dos alunos que praticam pelo menos 2 esportes)

    Gabarito letra E

  • Uma outra forma de pensar é tentando fazer o somatório:

    y = quem faz atletismo e futebol

    z = quem faz atletismo e natação

    x = quem faz futebol e natação

    Para completar os 72 alunos, temos

    Atletismo: 34 = quem só faz atletismo + y +z + 4

    Fut: 33 = quem só faz futebol +x + y + 4

    Natação: 26 = quem só faz natação + x + z + 4

    Somamos todos eles, mas temos que retirar as partes para não somarmos mais de uma vez a mesma coisa (contar duas vezes quem tá em y, por exemplo):

    34 + 33 + 26 - y -4 - z - 4 -x = 72

    -( x + y + z) = - 13

    x + y + z = 13

  • de modo mais simplificado:

    interseção: 4

    futebol: 29

    atletismo: 30

    natação: 22

    29+30+22+4= 85

    85-72= 13 devem fazer duas modalidades, pois passa o total de alunos.

  • O enunciado não fala de treinar pelo menos duas, mas sim de treinar exatamente duas modalidades. Por isso acho que a resposta deveria ser 9.

  • A U B U C = A+B+C -I2 + I3

    72= (29+30+32) - I2 + 4

    72 = 81 - I2 + 4

    I2= 13

  • http://sketchtoy.com/69324905

    Meu diagrama

  • A U B U C = n (A)+ n(B)+n(C) - n(A B C)

    72= 33 + 34 + 26 - 4

    72 = 93 - 4

    72= 89

    89 - 72 = 17

    17 - 4 = 13

  • sketchtoy.com/69324905
  • força, guerreiro!

    Gabarito: E

    Bons estudos!

    -Tentar não significa conseguir, mas quem conseguiu, com certeza tentou. E muito.

  • formula do principio da inclusao e exclusao

    A logica é , independentemente de qual seja o numero de conjuntos, pra se chegar ao numero de elementos da uniao dos conjuntos, soma -se todos os totais, se forem 2 cojuntos soma-se os 2 totais, se forem 3 conjuntos, soma-se 3 totais, se forem 4 conjuntos, soma-se os 4 totais e asim por diante. Esse é o primeiro passo. O segundo passo é subtrair desse valor as interseccoes 2 a 2. Quando se tem apenas 2 conjuntos , só terá 1 interseccao 2 a 2.. quando se tem 3 conuntos, se terá 3 interseccoes 2 a 2 (pena nao dar pra desenhar aqui, mas é bom visualizar isso de alguma forma, procura desenhar pra visualizar ou pesquisar na internet esse desenho pra ficar facil de entender). Se se tem 4 conjuntos se teria 6 interseccoes 2 a 2, etc, Entao o segundo passo é subtrair todas as interseccoes 2 a 2 nao importa o numero delas. Terceiro passo: soma-se as interseccoes 3 a 3. No caso desse exercicio que sao 3 conjuntos, só se tem 1 interseccao 3 a 3. Não ha interseccoes 4 a 4, entao paramos por aqui nesse caso. Porem caso tivesse mais conjuntos , o proximo passo seria subtrair as interseccoes 4 a 4. Depois o quinto passo seria somar as interseccoes 5 a 5 e assim por diante, é um passo que soma e um que subtrai, um soma e um subtrai, sempre assim, por isso se chama principio da inclusao e exclusao.

    72 = 33+34+ 26 (soma dos totais) - (a+4) - (b+4) - (c+4) ( que é a subtracao das interccoes 2 a 2, esse 4 é o valor da interseccao 3 a 3 que compoe a interseccao 2 a 2 e sabemos o valor, o restante do valor das intersecoes de 2 a 2 nao sabemos e podemos chamar de a , b e c cada uma das partes que nao sabemos o valor) + 4 ( que é a intersecao dos 3.]

    72 = 93 -a -4 -b -4 -c - 4 +4

    a+b+c= 93-8-72

    a+b+c =13

    Esse valor é exatamente o que a questao está pedindo: 13 que é o numero de pessoas que treinam exatamente 2 modalidades.


ID
3119359
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Se 16 máquinas produzem 7.056 metros de tecido em 18 dias, então, supondo que cada uma das máquinas produz a mesma quantidade de tecido por dia, o número de máquinas necessário para produzir 10.829 metros de tecido em 17 dias é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Regra de três composta, lembrando que os dias não são diretamente proporcionais, logo invertemos:

    máquinas ----------------------------- metros ----------------- dias

    16 ----------------------------------------- 7056 -------------------- 18

    x ------------------------------------------- 10829 ------------------ 17 ?

    16/x= 7056/10829*17/18

    16/x= 7056*17/10829*18

    16/x= 119952/194922

    16*194922= 119952x

    3118752= 119952x

    x= 3118752:119952

    x= 26 máquinas

    ? Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • EU RESOLVO AS REGRAS DE TRÊS DE FORMA DIFERENTE.

    ESQUEÇA ESSE NEGÓCIO DE DIRETA E INVERSA, PROCURE O OBJETIO? TÉCIDOS. COLOQUE-O NA FRENTE E INVERTA, ASSIM:

    TECIDOS----MÁQUINAS----DIAS

    10829-----------16---------------18

    7056-------------X---------------17

    AGORA MULTIPLIQUE TUDO:

    10829.16.18 = 7056 . X . 17

    3118752 = 119952.X

    X = 26 NOSSO GABARITO

     

  • Aprendi com o professor Douglas Léo, sempre que produzir inverte independe de qualquer coisa.

    16............7056 ............18 ................

    X ..........10829 ............17 ...............

    16.7056.18=X.10829.17

    X= 26

  • Lembrando que a regra de 3 composta não caí na prova de escrivão/pcdf kk

  • questão boa pra perder tempo

  • SÓ PRA CONSTAR!!!

    Regra de Três Simples

    - Diretamente proporcional - Cruzado

    - Inversamente proporcional - Lado a lado

    Regra de Três Composta

    - Diretamente proporcional - MANTEM A ORDEM

    - Inversamente proporcional - INVERTE A ORDEM

  • Muita conta apenas !!!! Usem a seta para cima ou para baixo e não erre praticamente nenhuma questão

  • Dividir 3 milhões e uns quebrados por 119mil e uns quebrados na mão foi triste.

  • Gabarito (D)

    Regra de três composta

    Máquinas ----------------------------- Metros ----------------- Dias

    16 ----------------------------------------- 7056 -------------------- 18

    x ------------------------------------------- 10829 ------------------ 17

    Agora respira e vamos a luta hihi

    Sinais diferentes = inverte a fração

    Sinais iguais = mantém a fração

    1º) Se eu aumentei meu número de metros (de 7.056 para 10.829 = sinal de +) é porque aumentei meu número de máquinas (de 16 para x = sinal de +). Portanto a primeira fração ficara assim:

    16/x = 7.056/10.829

    2º) Se eu diminui meu número de dia (de 18 para 17 = sinal de -) é porque, consequentemente, aumentei meu número de máquinas (de 16 para x = sinal de +) Portanto:

    16/x = 7.056/10.829 . 17/18

    SIMPLIFIQUE (divida) 7.056 com 18 e simplifique 10.829 com 17.

    16/x = 392/637 . 1/1

    16/x = 392/637

    Agora é só multiplica cruzado e correr para o abraço!!

    392x = 10.192

    x = 10.192/392

    x = 26

    Dica: simplifique a conta SEMPRE que der, pois facilita na hora do cálculo.

    Bons estudos!

  • Eu converti metro para quilometro e ficou mais fácil:

    x . 17dias .7km=16 maquinas. 18 dias.10,8 km

    x=16. 18.10,8/17.7

    x=3110,4/119

    x= 26,1 maquinas

    Não sei se esta totalmente certo mas cheguei no resultado.

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Método do PROCESSO x PRODUTO :

    • Qual é o processo feito para produzir os metros de tecido (produto)?

    PROCESSO: PRODUTO

    16 MÁQ. --- 18 DIAS-- 7056 METROS DE TECIDO

    X MÁQ ----- 17 DIAS-- 10.829 METROS DE TECIDO

    • Multiplcando:

    X . 17. 7056 = 16. 18. 10829

    119.952 X = 3.118.752

    X= 26 LETRA D

    Outra questão para exemplificar:

    Três caminhões de lixo que trabalham durante doze horas com a mesma produtividade recolhem o lixo de determinada cidade. Nesse caso, cinco desses caminhões, todos com a mesma produtividade, recolherão o lixo dessa cidade trabalhando durante :

    A) 6 horas. B) 7 horas e 12 minutos. C) 7 horas e 20 minutos. D) 8 horas. E) 4 horas e 48 minutos

    • Resolução:

    PROCESSO: PRODUTO

    3 CAMINHÕES-- 12H---LIXO

    5 CAMINHÕES--- X ----LIXO

    5. X . LIXO = 3. 12. LIXO

    5X = 36

    X= 36 / 5 ---> DICA1: PARA DIVIDIR POR 5, BASTA "DOBRAR" OS NÚMEROS!

    X= 72/10

    X= 7,2 (PERCEBA QUE SE VC DIVIDIR 36 POR 5, DARÁ 7,2 :) )

    ----> DICA 2: TRANSFORMANDO O RESULTADO EM HORAS, ESSA DICA SÓ VALE QUANDO HOUVER UMA CASA DEPOIS DA VÚRGULA!!!

    X= 7,2

    • MANTÉM O PRIMEIRO NÚMERO E MULTIPLICA O SEGUNDO POR 6:

    X= 7 HORAS 2 X 6: 12 MINUTOS

    X= 7HORAS E 12 MINUTOS

    FONTE: PROFESSOR MÁRCIO FLÁVIO- GRANCURSOS, CURSO PCDF.

  • só numero chato, pqp FCC!!! nem animei fazer regra de 3 composta, calculei quantidade diária por maquina, calculei quantidade diária dos 17 dias, depois dividi esse ultimo resultado pela quantidade diaria por maquina.... deu trabalho, mas as contas eram suavimente melhores que a de regra de 3 composta, PQP!!

  • MÁQUINAS = DIAS = TECIDO (m)

    16 = 18 = 7056

    X = 17 = 10829

    Máquinas e dias são inversamente proporcionais, então multiplicaremos em linha reta: 16*18 e X*17

    Dias e tecido são diretamente proporcionais, então multiplicaremos em x: 18*10829 e 17*7056

    Montando a equação, fica:

    X*17*7056 = 16*18*10829

    X = 16*18*10829 / 17*7056

    X = 26

  • 10MIN

  • Quero ver alguém ensinar a fazer essa divisão na mão.

  • Olá!

    Gabarito: D

    Bons estudos!

    -O sucesso é a soma de pequenos esforços repetidos dia após dia.


ID
3193495
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          Diante dessas premissas, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a incidência da participação social, a ponto de se passar a empregar o termo “inclusão digital”. A inclusão social reconhece a diferença de classes ou estratos sociais, mas também as potencialidades de outros fatores que contribuem com a interação de classes e a participação social. Assim, o surgimento e o contínuo acréscimo das tecnologias da informação e comunicação na pós-modernidade contribuíram com o advento da ideia de inclusão digital, pois, entre os fatores que favorecem a interação social e produção de conhecimentos (em outras palavras, inclusão social), temos, atualmente, as tecnologias da informação e comunicação.

       Por meio da interação baseada no uso das tecnologias e da internet, cria-se e fomenta-se o diálogo igualitário. As plataformas digitais criadas com base no desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação até favorecem as possibilidades de uma incidência de maior alcance e mais equitativa entre as diversas classes e grupos sociais. Essa é uma das grandes potencialidades das tecnologias e da internet como fatores para a participação social e inclusão social. A inclusão digital emerge, assim, como novo direito fundamental, diante do avanço das relações na internet. Na verdade, muitos dos serviços públicos essenciais são realizados pela internet, como é o caso da prestação jurisdicional e da comunicação. Hodiernamente, as chamadas telefônicas foram, em grande parte, substituídas por mensagens de aplicativos para a transmissão de conteúdos diversos, e a comunicação de atos jurisdicionais é feita pela internet − é nesse ambiente que as notícias circulam e que parte considerável dos diálogos são travados.

(Adaptado de: MACHADO, Raquel Cavalcanti Ramos; RIVERA, Laura Nathalie  Hernandez. Democratização na era digital. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 7, no 3, 2017, p. 601-616) 

Da interpretação do texto depreende-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? De acordo com o texto "A inclusão digital emerge, assim, como novo direito fundamental, diante do avanço das relações na internet".

    ? Ou seja, a inclusão digital deve ser assegurada como novo direito fundamental.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Discordo plenamente do gabarito ser letra C.

    A inclusão digital é dita como um direito fundamental emergente e novo. Em nenhum momento se aludiu a respeito da necessidade de ser assegurada ou não.

    Diferente do que afirma a letra B. A conjunção mas também expressa ideia de adição. E o texto é até explícito em afirmar que a inclusão digital reconhece as diferenças e potencialidades. Ou seja, o mas também não fez exclusão das potencialidades.

    Gabarito deveria ser a letra B.

  • Maurício, mas você não se atentou a um ponto:

    LETRA B ) a inclusão digital reconhece as diferenças sociais e outras potencialidades.

     Texto: ''inclusão social reconhece a diferença de classes ou estratos sociais, mas também as potencialidades de outros fatores''...

    Quem reconhece é a inclusão SOCIAL e não digital...lendo rápido, passa facilmente despercebido!

    Letra C correta!

    Abraços

  • Marquei a Lertra C, mas, sinceramente, achei bem polemico isso.. Porem, nao vislumbro outro menos pior..

    =(

  • Confundir "emergir" (surgir) com "deve ser assegurada". Trágico!

  • Esta questão é uma questão de interpretação textual. De acordo com o texto, as tecnologias e a internet contribuem com a inclusão social, à medida que é possível estabelecer um diálogo mais igualitário na sociedade. Isso ocorre em função do grande alcance que a internet tem atualmente, capaz de penetrar em diversas classes e grupos sociais.

    A) a produção de conhecimentos favorece o advento da inclusão digital.  
    Incorreto, no primeiro parágrafo, o texto aponta a relação entre a inclusão digital e a produção de conhecimentos, indicando que as tecnologias da informação e comunicação é que possibilitam a interação social e a produção de conhecimentos.  

    B) a inclusão digital reconhece as diferenças sociais e outras potencialidades.
    Incorreto, no primeiro parágrafo, o texto aponta que a inclusão social reconhece a diferença de classes ou estratos sociais. 

    C) a inclusão digital deve ser assegurada como novo direito fundamental. 
    Correto, no segundo parágrafo, há uma defesa de que esse deve ser um novo direito: “A inclusão digital emerge, assim, como novo direito fundamental, diante do avanço das relações na internet."

    D) as plataformas digitais visam o diálogo igualitário dos estratos sociais. 
    Incorreto, segundo o texto, no segundo parágrafo, é apontado que as plataformas digitais “até favorecem as possibilidades de uma incidência de maior alcance e mais equitativa entre as diversas classes e grupos sociais", mas não é possível afirmar que possuem esse objetivo.

    E) os atos jurisdicionais, hodiernamente, promovem a inclusão social. 
    Incorreto, se os atos jurisdicionais ocorrem na internet, é excluído desse tipo de serviço público quem não tem acesso a essa inclusão digital. A inclusão digital é fundamental para promover a inclusão social.

    Considerando as alternativas apresentadas, o gabarito é Letra C.

    Gabarito do Professor: Letra C,



ID
3193498
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          Diante dessas premissas, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a incidência da participação social, a ponto de se passar a empregar o termo “inclusão digital”. A inclusão social reconhece a diferença de classes ou estratos sociais, mas também as potencialidades de outros fatores que contribuem com a interação de classes e a participação social. Assim, o surgimento e o contínuo acréscimo das tecnologias da informação e comunicação na pós-modernidade contribuíram com o advento da ideia de inclusão digital, pois, entre os fatores que favorecem a interação social e produção de conhecimentos (em outras palavras, inclusão social), temos, atualmente, as tecnologias da informação e comunicação.

       Por meio da interação baseada no uso das tecnologias e da internet, cria-se e fomenta-se o diálogo igualitário. As plataformas digitais criadas com base no desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação até favorecem as possibilidades de uma incidência de maior alcance e mais equitativa entre as diversas classes e grupos sociais. Essa é uma das grandes potencialidades das tecnologias e da internet como fatores para a participação social e inclusão social. A inclusão digital emerge, assim, como novo direito fundamental, diante do avanço das relações na internet. Na verdade, muitos dos serviços públicos essenciais são realizados pela internet, como é o caso da prestação jurisdicional e da comunicação. Hodiernamente, as chamadas telefônicas foram, em grande parte, substituídas por mensagens de aplicativos para a transmissão de conteúdos diversos, e a comunicação de atos jurisdicionais é feita pela internet − é nesse ambiente que as notícias circulam e que parte considerável dos diálogos são travados.

(Adaptado de: MACHADO, Raquel Cavalcanti Ramos; RIVERA, Laura Nathalie  Hernandez. Democratização na era digital. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 7, no 3, 2017, p. 601-616) 

Diante dessas premissas, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a incidência da participação social, a ponto de se passar a empregar o termo “inclusão digital”.


A passagem acima está corretamente reescrita, sem prejuízo do sentido, em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Frente à essas ideias, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a retomada da participação social, no limite de se passar a empregar o termo ?inclusão digital? ? frente a alguma coisa (somente preposição "a" antes do pronome demonstrativo "essas" ? a essas).

    B) Diante dessas primícias, é indagado sobre como as tecnologias e a internet podem beneficiar com a inclusão social e o acontecimento da participação social, a ponto de se passar a empregar o termo ?inclusão digital? ? beneficiar alguma coisa e não "com" (=beneficiar a inclusão).

    C) Diante dessas primícias, indagam à respeito das tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a permanência da participação social, a ponto de se passar a empregar o termo ?inclusão digital? ? "respeito" é um substantivo masculino e não é acompanhando pelo artigo definido "a" para que a crase seja formada (=somente preposição "a" presente ? a respeito).

    D) Diante desses pressupostos, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem corroborar com a inclusão social e a ocorrência da participação social, a ponto de passarem a empregar o termo ?inclusão digital? ? o correto é "passar".

    E) Diante dessas bases, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a ocorrência da participação social, de tal forma que se passe a empregar o termo ?inclusão digital?.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3193501
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          Diante dessas premissas, indaga-se sobre como as tecnologias e a internet podem contribuir com a inclusão social e a incidência da participação social, a ponto de se passar a empregar o termo “inclusão digital”. A inclusão social reconhece a diferença de classes ou estratos sociais, mas também as potencialidades de outros fatores que contribuem com a interação de classes e a participação social. Assim, o surgimento e o contínuo acréscimo das tecnologias da informação e comunicação na pós-modernidade contribuíram com o advento da ideia de inclusão digital, pois, entre os fatores que favorecem a interação social e produção de conhecimentos (em outras palavras, inclusão social), temos, atualmente, as tecnologias da informação e comunicação.

       Por meio da interação baseada no uso das tecnologias e da internet, cria-se e fomenta-se o diálogo igualitário. As plataformas digitais criadas com base no desenvolvimento das tecnologias da informação e comunicação até favorecem as possibilidades de uma incidência de maior alcance e mais equitativa entre as diversas classes e grupos sociais. Essa é uma das grandes potencialidades das tecnologias e da internet como fatores para a participação social e inclusão social. A inclusão digital emerge, assim, como novo direito fundamental, diante do avanço das relações na internet. Na verdade, muitos dos serviços públicos essenciais são realizados pela internet, como é o caso da prestação jurisdicional e da comunicação. Hodiernamente, as chamadas telefônicas foram, em grande parte, substituídas por mensagens de aplicativos para a transmissão de conteúdos diversos, e a comunicação de atos jurisdicionais é feita pela internet − é nesse ambiente que as notícias circulam e que parte considerável dos diálogos são travados.

(Adaptado de: MACHADO, Raquel Cavalcanti Ramos; RIVERA, Laura Nathalie  Hernandez. Democratização na era digital. Revista Brasileira de Políticas Públicas, Brasília, v. 7, no 3, 2017, p. 601-616) 

... incidência de maior alcance e mais equitativa entre as diversas classes e grupos sociais. (2º parágrafo) 

Mantendo-se o sentido do parágrafo, a palavra sublinhada acima pode ser substituída por 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ... incidência de maior alcance e mais equitativa entre as diversas classes e grupos sociais. (2º parágrafo)

    ? O adjetivo em destaque equivale a algo que possui equidade, igualdade, equivalência, logo, chegamos à letra "b" (=igualitária, já que atingiria um público maior e mais variado).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • LETRA B

    Equitativa = possui equidade, igualdade, equivalência.


ID
3193504
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          − Quer esse menininho para o senhor? Pode levar.

          Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição?

       − Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada…

        Podia ser que fizesse aquilo para o bem do menino, um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita.

         Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento:

         − Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele.

         Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai.

         − Praquê fui dar esse menino? − interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse.

          A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância.

         E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá- -la por toda parte, ele anuncia:

        − Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Caso de menino”. 70 historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 101-102) 

O narrador recorre ao chamado discurso indireto livre no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? O discurso indireto livre é aquele que permite que os acontecimentos sejam narrados em simultâneo, estando as falas das personagens direta e integralmente inseridas dentro do discurso do narrador.

    Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente ? indica uma falta transcrita de modo livre, sem qualquer marca de fala de um terceiro, o narrador expõe livremente aquilo que foi dito.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A) Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. (7º parágrafo)

    (Gabarito) Discurso indireto livre é a mistura do discurso direto e do indireto, quando não há uma separação das falas de ambos.

    B) rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. (2º parágrafo)

    Discurso Indireto

    C) Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. (2ºparágrafo)

    Discurso Indireto

    D) - Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele. (6ºparágrafo)

    Discurso Direto

    E) − Praquê fui dar esse menino? − interroga-se ele. (8º parágrafo)

    Discurso Direto

  • Discurso indireto livre, há um “conflito”. Não se sabe se a fala é do narrador ou do personagem.

    EX: “Ela também tinha o coração pesado, mas resignava-se: naturalmente a decisão de Fabiano era necessária e justa. Pobre da Baleia”.

    Discurso direto é a própria fala da personagem. Observe:

    “Sinha Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos assustados, que adivinhavam desgraça e não se cansavam de repetir a mesma pergunta:

    – Vão bulir com a Baleia?

    […] Ela era como uma pessoa da família: brincavam juntos os três, para bem dizer não se diferençavam, rebolavam na areia do rio e no estrume fofo que ia subindo, ameaçava cobrir o chiqueiro das cabras.”

    Discurso indireto é a transcrição da fala da personagem: Sinha Vitória fechou-se na camarinha, rebocando os meninos assustados, que adivinhavam desgraça e não se cansavam de perguntar se iriam bulir com a Baleia.

    Fonte:Ponto dos Concursos - Professora Beatriz.

    Me sigam no instagram > @amy_exemplar

  • Para mim a charada do discurso indireto livre é a mistura de tempos verbais, tanto no presente como no passado. Veja que quando temos um discurso direto, quando o próprio personagem fala, temos geralmente verbos no presente. Agora quando é o discurso indireto, em que o narrador fala sobre os personagens, temos alguém falando no passado, sobre algo que outra pessoa fez.

    Por conceito e lógica, o discurso indireto livre mistura o discurso direto com o indireto.

    Tomo como exemplo o gabarito dessa questão, alternativa A:

    Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente.

    O verbo morava indica discurso indireto (o narrador fala sobre o personagem)

    A segunda parte, "[eu moro] num sobradão assim assim", mostra a fala do próprio personagem, caracterizando o lugar onde morava.

    Às vezes a diferença é muito sutil. Então é válido observar os tempos verbais.

    GABARITO A

  • gabarito A

    Exemplos de conversão de discurso direto para o indireto.

    DISCURSO DIRETODISCURSO INDIRETO  

    1º pessoa (eu) 3ºpessoa (ele)

    Presente     Pretérito imperfeito 

    Eu estudo →     ele estudava 

    Pretérito Perfeito → Pretérito Mais que perfeito

    Eu estudei           → ele estudara

    Futuro do Presente → Futuro do pretérito

    Eu estudarei          →  ele estudaria

    Presente do Subjuntivo → Pretérito Imperfeito do Subjuntivo 

    Que eu estude      →    se ele estudasse 


ID
3193507
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          − Quer esse menininho para o senhor? Pode levar.

          Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição?

       − Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada…

        Podia ser que fizesse aquilo para o bem do menino, um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita.

         Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento:

         − Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele.

         Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai.

         − Praquê fui dar esse menino? − interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse.

          A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância.

         E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá- -la por toda parte, ele anuncia:

        − Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Caso de menino”. 70 historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 101-102) 

Considere os trechos transcritos abaixo.

I. O tom era sério, e a cara, angustiada. (4º parágrafo)

II. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. (4º parágrafo)

III. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse. (8º parágrafo)


Verifica-se o emprego de vírgula para indicar a elipse do verbo APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Zeugma: Consiste na elipse de um termo que já apareceu antes.

    "O tom era sério, e a cara, angustiada." (Ocorreu a omissão do verbo "era" após a segunda vírgula)

  • Na frase "O tom era sério, e a cara, angustiada." a elipse é do verbo "era"

  • Minha opinião é

    "a qual desempenha papel de grande relevância..."

    Concordo que parece Causal, porém precisei forçar para enxergar. A oração subordinada adjetiva parece mais natural. Vamos pedir comentário aos professores.

  • Gabarito - D

    "O tom era sério, e a cara,(era) angustiada."

    a elipse é do verbo "era"


ID
3193510
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          − Quer esse menininho para o senhor? Pode levar.

          Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição?

       − Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada…

        Podia ser que fizesse aquilo para o bem do menino, um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita.

         Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento:

         − Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele.

         Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai.

         − Praquê fui dar esse menino? − interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse.

          A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância.

         E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá- -la por toda parte, ele anuncia:

        − Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Caso de menino”. 70 historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 101-102) 

O narrador manifesta incerteza acerca dos eventos narrados em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. (7º parágrafo)

    ? A conjunção coordenativa alternativa "ou" traz um valor de dúvida ao contexto, uma coisa ou a outra, manifesta a incerteza do narrador.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. (7º parágrafo)

    Na questão em apreço o OU (conjunção coordenativa) denota incerteza, dúvida, sugestão.

    Então nesse caso, o autor não sabia ao certo se o pai esqueceu de perguntar o nome da mulher que pegou seu bebê u preferia nao saber.


ID
3193513
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          − Quer esse menininho para o senhor? Pode levar.

          Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição?

       − Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada…

        Podia ser que fizesse aquilo para o bem do menino, um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita.

         Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento:

         − Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele.

         Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai.

         − Praquê fui dar esse menino? − interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse.

          A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância.

         E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá- -la por toda parte, ele anuncia:

        − Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Caso de menino”. 70 historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 101-102) 

Examine os trechos transcritos abaixo.

I. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. (2 º parágrafo)

II. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai. (7º parágrafo)

III. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse. (8ºparágrafo)

IV. Podia ser que fizesse aquilo para o bem do menino, um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. (4º parágrafo)

As expressões sublinhadas acima são próprias da modalidade coloquial da linguagem APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    I. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível ? o termo em destaque marca uma linguagem coloquial, informal e traz a ideia de algo que é dito em segredo, de modo discreto.

    III. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse ? significa o extremo do sentimento de raiva, também representa uma linguagem coloquial, informal.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Linguagem Coloquial é a linguagem informal, do dia a dia. Linguagem culta é a formal, utilizada como padrão seguindo as normas gramaticais.

    Mas confesso que a questão me deixou em dúvida em relação aos itens I e III, pois trazem expressões no sentido figurado.... Enfim, dá pra acertar por eliminação.

  • Texto interessante.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Felipe Luccas 

    I. "ao pé do ouvido" marca linguagem coloquial, informal e traz a ideia de algo que é dito em segredo, de modo discreto. 

    II. "selara o ajuste" é uma marca de linguagem formal, tanto o termo quanto a flexão do verbo no 

    Pretérito Mais-que-perfeito. 

    III. "no vermelho da raiva" é um termo da linguagem coloquial e tem o sentido de ser o ápice da 

    raiva.  

    IV. "atos de renúncia" não marca a linguagem coloquial. É um termo de acordo com a norma culta


ID
3193516
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


          − Quer esse menininho para o senhor? Pode levar.

          Aconteceu no Rio, como acontecem tantas coisas. O rapaz entrou no café da rua Luís de Camões e começou a oferecer o filho de seis meses. Em voz baixa, ao pé do ouvido, como esses vendedores clandestinos que nos propõem um relógio submersível. Com esta diferença: era dado, de presente. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. Que iriam fazer com aquela coisinha exigente, boca aberta para mamar e devorar a escassa comida, corpo a vestir, pés a calçar, e mais dentista e médico e farmácia e colégio e tudo que custa um novo ser, em dinheiro e aflição?

       − Fique com ele. É muito bonzinho, não chora nem reclama. Não lhe cobro nada…

        Podia ser que fizesse aquilo para o bem do menino, um desses atos de renúncia que significam amor absoluto. O tom era sério, e a cara, angustiada. O rapaz era pobre, visivelmente. Mas todos ali o eram também, em graus diferentes. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. Mesmo sem jamais ter folheado o Código Penal, toda gente sabe que carregar com filho dos outros dá cadeia, muita.

         Mas o pai insistia, com bons modos e boas razões: desempregado, abandonado pela mulher. O bebê, de olhinhos tranquilos, olhava sem reprovação para tudo. De fato, não era de reclamar, parecia que ele próprio queria ser dado. Até que apareceu uma senhora gorda e topou o oferecimento:

         − Já tenho seis lá em casa, que mal faz inteirar sete? Moço, eu fico com ele.

         Disse mais que morava em Senador Camará, num sobradão assim assim, e lá se foi com o presente. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. Nenhum papel escrito selara o ajuste; nem havia ajuste. Havia um bebê que mudou de mãos e agora começa a fazer falta ao pai.

         − Praquê fui dar esse menino? − interroga-se ele. Chega em casa e não sabe como explicar à mulher o que fizera. Porque não fora abandonado por ela; os dois tinham apenas brigado, e o marido, no vermelho da raiva, saíra com o filho para dá-lo a quem quisesse.

          A mulher nem teve tempo de brigar outra vez. Correram os dois em busca do menino dado, foram ao vago endereço, perguntaram pela vaga senhora. Não há notícia. No estirão do subúrbio, no estirão maior deste Rio, como pode um bebê fazer-se notar? E logo esse, manso de natureza, pronto a aceitar quaisquer pais que lhe deem, talvez na pré-consciência mágica de que pais deixaram de ter importância.

         E o pai volta ao café da rua Luís de Camões, interroga um e outro, nada: ninguém mais viu aquela senhora. Disposto a procurá- -la por toda parte, ele anuncia:

        − Fico sem camisa, mas compro o menino pelo preço que ela quiser. 

(ANDRADE, Carlos Drummond de. “Caso de menino”. 70 historinhas. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 101-102) 

Considere os trechos transcritos abaixo.

I. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação. (2º parágrafo)

II. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava. (4° parágrafo)

III. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. (7º parágrafo)

IV. Disposto a procurá-la por toda parte, ele anuncia: (10º parágrafo)

Estabelecem uma relação de referência a uma expressão mencionada anteriormente no texto os termos sublinhados em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    I. Uns não o levaram a sério, outros não acharam interessante a doação ? pronome oblíquo átono retomando o substantivo "rapaz", o qual é mencionado no início do parágrafo.

    II. E a ninguém apetecia ganhar um bebê, ou, senão, quem nutria esse desejo o sofreava ? pronome oblíquo átono retomando o substantivo "bebê".

    III. O pai se esquecera de perguntar-lhe o nome, ou preferia não saber. (7º parágrafo) ? temos um artigo definido que acompanha o substantivo "nome", não se refere a nenhum termo.

    IV. Disposto a procurá-la por toda parte, ele anuncia: (10º parágrafo) ? temos uma preposição, não faz referência a nenhum termo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • No item II o pronome "o" destacado retoma o termo "desejo".


ID
3193519
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


             Os debates travados na Câmara e pela imprensa em torno da Lei do Ventre Livre fizeram da emancipação dos escravos uma questão nacional. O projeto do governo foi apresentado à Câmara em 12 de maio de 1871. Para alguns, o projeto era avançado demais, para outros, excessivamente tímido. Os defensores do projeto usaram argumentos morais e econômicos. Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o escravo. Diziam que a existência da escravidão era uma barreira à imigração, pois que os imigrantes recusavam-se a vir para um país de escravos. A emancipação abriria as portas à tão desejada imigração. Usando de argumentos morais, denunciavam os que, em nome do direito de propriedade, defendiam a escravidão e se opunham à aprovação do projeto. Não era legítimo invocar o direito de propriedade em se tratando de escravos. “Propriedade de escravos” − dizia Torres Homem, político famoso, homem de cor e de origens modestas que chegara ao Senado depois de brilhante carreira – “era uma monstruosa violação do direito natural.” “A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão.”

       Em contrapartida, os mais arraigados defensores da escravidão consideravam o projeto uma intromissão indébita do governo na atividade privada. Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição. Segundo a prática, que datava do período colonial, o filho de mãe escrava pertencia ao senhor. Qualquer lei que viesse a conceder liberdade ao filho de escrava era, pois, um atentado à propriedade e, o que era pior, abria a porta a todas as formas de abusos contra esse direito. Acusavam o projeto de ameaçar de ruína os proprietários e de pôr em risco a economia nacional e a ordem pública. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos, minando, dessa forma, a instituição escravista pois não tardaria muito para que os escravos questionassem a legitimidade de sua situação.

(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52) 

Considere as afirmações abaixo.

I. De acordo com a autora, o texto do projeto apresentado à Câmara era ambíguo.

II. Os defensores do projeto argumentavam que o direito à propriedade não era um direito legítimo.

III. Os opositores do projeto argumentavam que este contrariava um direito assegurado pela Constituição.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. De acordo com a autora, o texto do projeto apresentado à Câmara era ambíguo ? incorreto, em nenhum momento a autora apresenta algo relacionado à ambiguidade.

    II. Os defensores do projeto argumentavam que o direito à propriedade não era um direito legítimo ? incorreto, argumentavam que não era legítimo invocar o direito à propriedade em se tratando de escravos, não ao direito à propriedade em si.

    III. Os opositores do projeto argumentavam que este contrariava um direito assegurado pela Constituição ? correto, de acordo com o texto:  Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Errado! I. De acordo com a autora, o texto do projeto apresentado à Câmara era ambíguo.

    Errado! II. Os defensores do projeto argumentavam que o direito à propriedade não era um direito legítimo.

    Correto! III. Os opositores do projeto argumentavam que este contrariava um direito assegurado pela Constituição. Correto!

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    Em contrapartida, os mais arraigados defensores da escravidão consideravam o projeto uma intromissão indébita do governo na atividade privada. Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição.

  • Tomara que caia questões como essa nas provas que farei!


ID
3193522
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


             Os debates travados na Câmara e pela imprensa em torno da Lei do Ventre Livre fizeram da emancipação dos escravos uma questão nacional. O projeto do governo foi apresentado à Câmara em 12 de maio de 1871. Para alguns, o projeto era avançado demais, para outros, excessivamente tímido. Os defensores do projeto usaram argumentos morais e econômicos. Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o escravo. Diziam que a existência da escravidão era uma barreira à imigração, pois que os imigrantes recusavam-se a vir para um país de escravos. A emancipação abriria as portas à tão desejada imigração. Usando de argumentos morais, denunciavam os que, em nome do direito de propriedade, defendiam a escravidão e se opunham à aprovação do projeto. Não era legítimo invocar o direito de propriedade em se tratando de escravos. “Propriedade de escravos” − dizia Torres Homem, político famoso, homem de cor e de origens modestas que chegara ao Senado depois de brilhante carreira – “era uma monstruosa violação do direito natural.” “A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão.”

       Em contrapartida, os mais arraigados defensores da escravidão consideravam o projeto uma intromissão indébita do governo na atividade privada. Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição. Segundo a prática, que datava do período colonial, o filho de mãe escrava pertencia ao senhor. Qualquer lei que viesse a conceder liberdade ao filho de escrava era, pois, um atentado à propriedade e, o que era pior, abria a porta a todas as formas de abusos contra esse direito. Acusavam o projeto de ameaçar de ruína os proprietários e de pôr em risco a economia nacional e a ordem pública. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos, minando, dessa forma, a instituição escravista pois não tardaria muito para que os escravos questionassem a legitimidade de sua situação.

(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52) 

A coesão textual opera por meio da elipse de um substantivo no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o escravo. (1º parágrafo)

    ? Zeugma do substantivo "trabalho"; que o TRABALHO escravo.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Nossa Senhora do Poderoso Chute me ajudou nessa kkkkkkk

  • Elipse: figura de linguagem que consiste na omissão de um ou mais termos de uma oração, os quais são facilmente identificados a partir do contexto do texto.

    d) Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o (trabalho) escravo

  • Para quem ficou em dúvida na A:

    Os defensores do projeto usaram argumentos morais e econômicos.

    Argumentos está no plural, logo concorda com os dois termos que o sucede.

    Vejam outro exemplo:

    1} Os juízes inocentaram João e Maria.

  • A letra "a" também está correta, não?

     argumentos morais e econômico

    (argumentos morais e argumentos econômicos).

  • Elipse: figura de linguagem que consiste na omissão de um ou mais termos de uma oração, os quais são facilmente identificados a partir do contexto do texto.

    d) Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o (trabalho) escravo

  • como é satisfatorio marcar com 100% de certeza


ID
3193525
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


             Os debates travados na Câmara e pela imprensa em torno da Lei do Ventre Livre fizeram da emancipação dos escravos uma questão nacional. O projeto do governo foi apresentado à Câmara em 12 de maio de 1871. Para alguns, o projeto era avançado demais, para outros, excessivamente tímido. Os defensores do projeto usaram argumentos morais e econômicos. Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o escravo. Diziam que a existência da escravidão era uma barreira à imigração, pois que os imigrantes recusavam-se a vir para um país de escravos. A emancipação abriria as portas à tão desejada imigração. Usando de argumentos morais, denunciavam os que, em nome do direito de propriedade, defendiam a escravidão e se opunham à aprovação do projeto. Não era legítimo invocar o direito de propriedade em se tratando de escravos. “Propriedade de escravos” − dizia Torres Homem, político famoso, homem de cor e de origens modestas que chegara ao Senado depois de brilhante carreira – “era uma monstruosa violação do direito natural.” “A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão.”

       Em contrapartida, os mais arraigados defensores da escravidão consideravam o projeto uma intromissão indébita do governo na atividade privada. Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição. Segundo a prática, que datava do período colonial, o filho de mãe escrava pertencia ao senhor. Qualquer lei que viesse a conceder liberdade ao filho de escrava era, pois, um atentado à propriedade e, o que era pior, abria a porta a todas as formas de abusos contra esse direito. Acusavam o projeto de ameaçar de ruína os proprietários e de pôr em risco a economia nacional e a ordem pública. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos, minando, dessa forma, a instituição escravista pois não tardaria muito para que os escravos questionassem a legitimidade de sua situação.

(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52) 

Considere as seguintes reescritas de trechos do texto.

I. A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.” → “A maioria dos escravos brasileiros”, afirmava ele, “descendiam de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.”

II. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão. → Nada, pois, mais legítimo que se tomasse medidas para suprimir a escravidão.

III. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos → Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, duas classes de indivíduos seriam criadas nas senzalas.

Não prejudica o sentido do texto original e está em concordância com a norma-padrão a reescrita que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    I. ?A maioria dos escravos brasileiros? ? afirmava ele ? ?descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.? ? ?A maioria dos escravos brasileiros?, afirmava ele, ?descendiam de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.? ? correto, concordância facultativa (com termo partitivo ? a maioria... descendia OU com o termo especificado ? dos escravos brasileiros descendiam).

    II. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão. ? Nada, pois, mais legítimo que se tomasse medidas para suprimir a escravidão ? incorreto, "pois" entre vírgulas é conclusivo e na primeira frase está sendo usado como explicativo.

    III. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos ? Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, duas classes de indivíduos seriam criadas nas senzalas ? correto, passou-se de voz passiva sintética para voz passiva analítica.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Errei por causa dessa repetição da palavra escravos em “A maioria dos escravos brasileiros”, afirmava ele, “descendiam de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso.” Odeio repetição de termos em uma frase.

  • O erro do item II está em não permanecer o verbo "Tomassem" no plural, pois trata-se de voz passiva sintética.

    Nada, pois, mais legítimo que se tomassem medidas para suprimir a escravidão. Medidas são tomadas


ID
3193528
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


             Os debates travados na Câmara e pela imprensa em torno da Lei do Ventre Livre fizeram da emancipação dos escravos uma questão nacional. O projeto do governo foi apresentado à Câmara em 12 de maio de 1871. Para alguns, o projeto era avançado demais, para outros, excessivamente tímido. Os defensores do projeto usaram argumentos morais e econômicos. Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o escravo. Diziam que a existência da escravidão era uma barreira à imigração, pois que os imigrantes recusavam-se a vir para um país de escravos. A emancipação abriria as portas à tão desejada imigração. Usando de argumentos morais, denunciavam os que, em nome do direito de propriedade, defendiam a escravidão e se opunham à aprovação do projeto. Não era legítimo invocar o direito de propriedade em se tratando de escravos. “Propriedade de escravos” − dizia Torres Homem, político famoso, homem de cor e de origens modestas que chegara ao Senado depois de brilhante carreira – “era uma monstruosa violação do direito natural.” “A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão.”

       Em contrapartida, os mais arraigados defensores da escravidão consideravam o projeto uma intromissão indébita do governo na atividade privada. Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição. Segundo a prática, que datava do período colonial, o filho de mãe escrava pertencia ao senhor. Qualquer lei que viesse a conceder liberdade ao filho de escrava era, pois, um atentado à propriedade e, o que era pior, abria a porta a todas as formas de abusos contra esse direito. Acusavam o projeto de ameaçar de ruína os proprietários e de pôr em risco a economia nacional e a ordem pública. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos, minando, dessa forma, a instituição escravista pois não tardaria muito para que os escravos questionassem a legitimidade de sua situação.

(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52) 

A forma verbal que confere caráter hipotético ao enunciado está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? A emancipação abriria as portas à tão desejada imigração. (1º parágrafo)

    ? Temos um verbo no futuro do pretérito, refere-se a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada. É utilizado para indicar uma ação que é consequente de outra, encontrando-se condicionada, um valor hipotético.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3193531
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, baseie-se no texto abaixo. 


             Os debates travados na Câmara e pela imprensa em torno da Lei do Ventre Livre fizeram da emancipação dos escravos uma questão nacional. O projeto do governo foi apresentado à Câmara em 12 de maio de 1871. Para alguns, o projeto era avançado demais, para outros, excessivamente tímido. Os defensores do projeto usaram argumentos morais e econômicos. Argumentavam que o trabalho livre era mais produtivo que o escravo. Diziam que a existência da escravidão era uma barreira à imigração, pois que os imigrantes recusavam-se a vir para um país de escravos. A emancipação abriria as portas à tão desejada imigração. Usando de argumentos morais, denunciavam os que, em nome do direito de propriedade, defendiam a escravidão e se opunham à aprovação do projeto. Não era legítimo invocar o direito de propriedade em se tratando de escravos. “Propriedade de escravos” − dizia Torres Homem, político famoso, homem de cor e de origens modestas que chegara ao Senado depois de brilhante carreira – “era uma monstruosa violação do direito natural.” “A maioria dos escravos brasileiros” − afirmava ele − “descendia de escravos introduzidos no país por um tráfico não só desumano como criminoso. Nada pois mais justo que se tomassem medidas para acabar com a escravidão.”

       Em contrapartida, os mais arraigados defensores da escravidão consideravam o projeto uma intromissão indébita do governo na atividade privada. Argumentavam que o projeto ameaçava o direito de propriedade garantido pela Constituição. Segundo a prática, que datava do período colonial, o filho de mãe escrava pertencia ao senhor. Qualquer lei que viesse a conceder liberdade ao filho de escrava era, pois, um atentado à propriedade e, o que era pior, abria a porta a todas as formas de abusos contra esse direito. Acusavam o projeto de ameaçar de ruína os proprietários e de pôr em risco a economia nacional e a ordem pública. Diziam ainda que, emancipando-se os filhos e mantendo os pais no cativeiro, criar-se-iam nas senzalas duas classes de indivíduos, minando, dessa forma, a instituição escravista pois não tardaria muito para que os escravos questionassem a legitimidade de sua situação.

(Adaptado de: COSTA, Emília Viotti da. A Abolição. São Paulo: Editora Unesp, 2010, p. 49-52) 

Propriedade de escravos” − dizia Torres Homem [...] − “era uma monstruosa violação do direito natural.” (1º parágrafo)

Transposto para o discurso indireto, o trecho transcrito acima assume a seguinte redação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    A) Torres Homem dizia que propriedade de escravos é uma monstruosa violação do direito natural ? o tempo verbal original é pretérito imperfeito "era".

    B) Torres Homem dizia: ? Propriedade de escravos era uma monstruosa violação do direito natural ? aqui continua representado um discurso direto devido ao uso de pontuação e o não uso de uma oração subordinada objetiva direta.

    C) Torres Homem dizia que propriedade de escravos seria uma monstruosa violação do direito natural.

    D) Torres Homem dizia: ? Propriedade de escravos é uma monstruosa violação do direito natural.

    E) Torres Homem dizia que propriedade de escravos era uma monstruosa violação do direito natural.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Para transposição para o discurso indireto é necessário retroceder no período verbal. "Torres Homem dizia que propriedade de escravos era uma monstruosa violação do direito natural". Sem travessões nem aspas.

  • eu procurei pelo discurso direto.. preciso dar um intervalo kk

  • Achava que na transformação o verbo tinha que passar pra outro tipo de preterito ( mais que perfeito?) , embora o "seria" transforme em hipótese algo que não o é.

    Agora, elocubrando, me parece que transformar para o mais que perfeito encaixaria mais para um relato concreto de um fato, não para uma frase que interpreta um fato histórico - talvez por isso o tempo verbal não mudou

  • O discurso indireto é intermediado por um narrador. É uma oração introduzida por conjunção integrante (que, se), e apresenta o uso de verbo dicente ( dizer, responder, falar...). Por último, toda as frases no discurso indireto são declarativas as quais se apresentam em 3ª pessoa. ( Trecho do livro da maravilhosa Flávia Rita).


ID
3193534
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em conformidade com a NBR 6023, em relação à apresentação de referências, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • 6 Regras gerais de apresentação

    (a) 6.3 As referências devem ser elaboradas em espaço simples, alinhadas à margem esquerda do texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples.

    (b) 6.5 Os elementos essenciais devem refletir os dados do documento referenciado. Informações acrescidas devem seguir o idioma do texto em elaboração e não do documento referenciado.

    (c) 6.3 Quando [as referências] aparecerem em notas de rodapé, devem ser alinhadas à margem esquerda do texto e, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente e sem espaço entre elas.

    (d) 6.6 Para documentos online, além dos elementos essenciais e complementares, deve-se registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão Disponível em:, e a data de acesso, precedida da expressão Acesso em:.

    NOTA Não se aplica a mensagens e documentos eletrônicos, cujos endereços não estejam disponíveis.

    (e) 6.8 Ao optar pelo uso de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências do mesmo tipo de documento.

    Gabarito: B

  • A questão cobra conhecimentos específicos sobre a apresentação de referências bibliográficas.

    A NBR 6023 “Informação e documentação – Referências – Elaboração" é a principal norma usada na elaboração e apresentação de referências bibliográficas. A questão aborda as Regras Gerais de Apresentação, instruções previstas no sexto item da norma que é composto por 10 regras específicas.

    Com base nestas dez regras, podemos identificar os erros e inconsistências presentes nas alternativas e assim chegar à resposta certa. Vejamos:

    a) INCORRETA. A regra 6.3 indica que as referências devem ser separadas entre si por uma linha em branco de espaço simples e não de espaço em duplo como indicado.

    b) CORRETA. O texto desta alternativa segue exatamente o previsto na regra 6.5 da NBR 6023.

    c) INCORRETA. A regra 6.3 indica que o alinhamento à margem esquerda das referências deve partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da primeira letra da primeira palavra e não da terceira letra como indicado.

    d) INCORRETA. De acordo com a regra 6.6, a forma correta de indicar o acesso é usando a expressão “Acesso em:" e não como indicado nesta alternativa.

    e) INCORRETA. A regra 6.8 indica que “ao optar pelo uso de elementos complementares, estes devem ser incluídos em todas as referências do mesmo tipo de documento".

    Gabarito do Professor: Letra B

    Fonte: Norma ABNT NBR 6023
    • A As referências finais devem ser alinhadas à margem esquerda do texto e separadas entre si por uma linha em branco de espaço duplo.

    ----------------------------

    • B Os elementos essenciais devem refletir os dados do documento referenciado e as informações acrescidas devem seguir o idioma do texto em elaboração e não o do documento referenciado.

    => Gabarito Correto

    ----------------------------

    • C Quando aparecerem em notas de rodapé, as referências devem ser alinhadas à margem esquerda do texto e, a partir da segunda linha da mesma referência, abaixo da terceira letra da primeira palavra.

    ----------------------------

    • D Para documentos on-line, deve-se registrar o endereço eletrônico, precedido da expressão “Disponível em:”, e a data de acesso, precedida da expressão “Acessado em:”.

    ----------------------------

    • E Ao optar pelo uso de elementos complementares, estes não precisam ser incluídos em todas as referências do mesmo tipo.

    => Fonte: ABNT NBR 6023:2018


ID
3193537
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

De acordo com as regras descritas na NBR 6032, a alternativa que apresenta a correta abreviação do título do periódico correspondente é

Alternativas
Comentários
  • Esta norma foi cancelada em 8 de janeiro de 2020.

  • A questão cobra do candidato conhecimentos específicos sobre o uso das normas ABNT.

    A norma NBR 6032:1989 “fixa as condições exigíveis para uniformizar as abreviaturas de títulos de periódicos e publicações seriadas, com o fim de simplificar as referências constantes de bibliografias, citações e legendas bibliográficas".

    As alternativas apresentam cinco opções de periódicos e suas respectivas abreviações. Verificaremos abaixo a forma como foram abreviadas cada um dos periódicos em busca de erros e inconsistências e selecionaremos a alternativa correta. A forma errada será destacada em itálico e forma correta será adicionada em seguida.

    a) Rev. Bras. Pol. públ. CORREÇÃO: R. bras. Pol. públ.

    b) R. Bras. Est. Pol. CORREÇÃO: R. bras. Est. Pol.

    c) ALTERNATIVA CORRETA! O formato apresentado segue o que é indicado pela NBR 6032:1989

    d) Rev. Bras. Biologia. CORREÇÃO: R. bras. Biol.

    e) Rev. bras. Pol. int. CORREÇÃO: R. bras. Pol. Inter.

    Vale ressaltar que esta norma foi cancelada em janeiro de 2020 e deve ser atualizada ou substituída pela ABNT no futuro. Todavia, a prova a qual esta questão pertence foi realizada em 2019 enquanto a norma ainda era vigente.

    Gabarito do Professor: Letra C

ID
3193540
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em conformidade com a NBR 6023, a correta sequência e apresentação dos elementos de uma referência bibliográfica de uma matéria de jornal encontra-se em

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Uma dica para responder essas questões de referências é sempre estar atento ao uso correto de pontuações e destaques (como negrito, itálico, etc) nos textos. Muitas vezes, apenas com essas informações, é possível achar a resposta correta da questão.

  • A questão cobra conhecimentos específicos sobre a apresentação de referências bibliográficas.

    A NBR 6023 “Informação e documentação – Referências – Elaboração" é a principal norma usada na elaboração e apresentação de referências bibliográficas.

    A questão aborda as regras de apresentação de referências de artigos de jornais em formato impresso. A instrução “7.7.7 Artigo e/ou matéria de jornal" define os seguintes elementos como essenciais para sua apresentação: “autor, título, subtítulo (se houver), título do jornal, subtítulo do jornal (se houver), local de publicação, numeração do ano e/ou volume, número (se houver), data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo ou matéria precede a data. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identifcar o documento".

    De acordo com a NBR 6023, o titulo do jornal deve ser destacado na apresentação usando algum recurso tipográfico. Logo, as alternativas B e E são descartadas por destacarem tipograficamente o titulo do artigo. A alternativa D pode ser descartada pelo mesmo motivo pois destaca o titulo do artigo e do jornal ao mesmo tempo.

    A leitura atenta das duas alternativas restantes – A e C – permite que o candidato chegue facilmente à resposta certa. Notem que na alternativa C o titulo do artigo é seguido por vírgula e não por ponto final como previsto na norma. Logo, a alternativa C também está incorreta.

    A alternativa correta, a letra A, compreende todos os elementos necessários para a apresentação de uma referência bibliográfica de matéria de jornal, como visto na comparação abaixo entre a referência apresentada na alternativa A e a referência apresentada como exemplo no texto da norma NBR 6023. Notem que as duas possuem a mesma estrutura de apresentação.

    Estrutura padrão

    SOBRENOME, Nome. Titulo da matéria. Nome do jornal, Local de publicação, ano, número, data. Caderno (parte), página.

    Alternativa A

    LEITE, Marcelo. Desinformação é obstáculo para debate sobre desmatamento. Folha de S. Paulo, São Paulo, ano 99, n. 33.015, 24 ago. 2019. Ambiente, p. A24.

    Exemplo 1 (7.7.7) da NBR 6023

    OTTA, Lu Aiko. Parcela do tesouro nos empréstimos do BNDES cresce 566 % em oito anos. O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 131, n. 42656, 1 ago. 2010. Economia & Negócios, p. B1.

    Gabarito do Professor: Letra A

    Fonte: NBR 6023:2018
  • Sendo bem detalhista, a letra A (gabarito da questão) também estaria errada, porque a vírgula depois do título do jornal não deve estar em negrito.


ID
3193543
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A respeito da padronização das citações, considere as frases abaixo.

I. As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas.

II. As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e entre aspas simples.

III. O sinal (...), em destaque, indica que houve supressões no texto.

Em conformidade com a NBR 10520, está correto APENAS o que se afirma em 

Alternativas
Comentários
  • NBR 10520:2002

    5.2 As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem estar contidas entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

    5.3 As citações diretas, no texto, com mais de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. No caso de documentos datilografados, deve-se observar apenas o recuo.

    5.4 Devem ser indicadas as supressões, interpolações, comentários, ênfase ou destaques, do seguinte modo:

    a) supressões: [...]

    b) interpolações, acréscimos ou comentários: [ ]

    c) ênfase ou destaque: grifo ou negrito ou itálico.

    Gab. D

  • A questão cobra do candidato conhecimentos sobre a padronização de citações prevista pela NBR 10520.

    A NBR 10520:2002 “especifica as características exigíveis para apresentação de citações em documentos".

    As três assertivas fazem menção às regras gerais de apresentação indicadas na seção 5 da norma. Abaixo verificaremos os textos das assertivas em busca de erros e inconsistências e identificaremos em seguida à alternativa correta. Vejamos:

    I – A assertiva está de acordo com a regra 5.2 que também informa que “as aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação". CORRETA.

    II – A assertiva está em desacordo com a regra 5.3 que prevê que este tipo de citação deve ser apresentada SEM aspas. INCORRETA.

    III – A assertiva está em desacordo com a regra 5.4 que prevê o uso do sinal [...] como a maneira correta de indicar supressão de texto. INCORRETA.

    Desta forma, identificamos a alternativa D como correta.

    Gabarito do Professor: Letra D

    Fonte: NBR 10520:2002
  • LETRA D

    Citações diretas com mais de 3 linhas: recuo de 4cm à esquerda, sem aspas.

    Supressões:  [...]


ID
3193546
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

Em conformidade com a NBR 10520, a correta sequência e apresentação dos elementos de uma citação direta, no corpo do texto, e da mesma obra na lista de referência, respectivamente, encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • Conforme a NBR 10520:2002

    6.3 Sistema autor-data

    Neste sistema, a indicação da fonte é feita: a) pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses;

    Exemplos: No texto:

    A chamada “pandectística havia sido a forma particular pela qual o direito romano fora integrado no século XIX na Alemanha em particular.” (LOPES, 2000, p. 225).

    Na lista de referências:

    LOPES, José Reinaldo de Lima. O Direito na História. São Paulo: Max Limonad, 2000.

    Gab. E

  • Esta questão cobra do candidato conhecimentos combinados de apresentação de referências bibliográficas e citações.

    As normas ABNT NBR 6023:2008 e NBR 10520:2002 abordam a apresentação de referências bibliográficas e citações, respectivamente.

    Duas abordagens podem ser usadas pelo candidato: uma pela norma de citação e outra pela de referência. Logo, o candidato que conhecer pelo menos uma das duas normas, poderá encontrar a alternativa correta como veremos a seguir:
    NBR 10520:2002

    Ao analisarmos as alternativas, identificamos o uso do sistema de chamada “autor-data", previsto na regra 6.3 da NBR 10520:2002. Segundo o item “a)" da regra 6.3, a indicação da fonte é feita “pelo sobrenome de cada autor ou pelo nome de cada entidade responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido(s) da data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação, no caso de citação direta, separados por vírgula e entre parênteses".

    Neste formato a apresentação se dá da seguinte forma: (ÚLTIMO NOME, ano, página)  

    Ex: (ALVES, 2020, p. 100).

    Entre as alternativas apresentadas, apenas a letra E faz uso do formato correto, sendo esta alternativa correta.

    NBR 6023:2018

    A regra 7.1.1 da norma estabelece que “os elementos essenciais para livro e/ou folheto são: autor, título, subtítulo (se houver), edição (se houver), local, editora e data de publicação. Quando necessário, acrescentam-se elementos complementares à referência para melhor identificar o documento".

    De acordo com o exemplo da norma, a estrutura correta de apresentação se dá da seguinte forma: ÚLTIMO NOME, Nome. Título. Local: Editora, Ano.

    Ex: ASSIS, Machado. Dom Casmurro. Porto Alegre: LP&M, 2010.

    Ao analisarmos as alternativas, eliminamos as letras A e C pelo uso abreviado equivocado do nome do autor. A letra B também pode ser eliminada, pois o titulo do livro é seguido de vírgula e não de ponto como prevê a norma. Restariam ao candidato as letras D e E. Mesmo se o candidato não conhecer completamente as regras de apresentação de citações, a letra D pode ser eliminada pelo erro de escrita da indicação de citação que começa sem e termina com parênteses, restando apenas a letra E como opção.

    Gabarito do Professor: Letra E

    Fontes: NBR 6023:2008 e NBR 10520:2002

ID
3193549
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em relação ao uso do correio eletrônico (e-mail) em comunicações oficiais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Conforme MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, 3ª edição:

    → 6. 4. 4 Anexos, Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança. Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado.

    ♦ Planejamento Completo nos estudos grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost2

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Tomando como base o Manual de Redação da Presidência da República, 3ª edição, temos que:

    a) O uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial deve ser evitado no texto, embora sejam aceitáveis algumas abreviações que caracterizam esse tipo de comunicação. INCORRETA, pois os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc”, “pq”, usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum”, “eh”, “aki”.

    b) O tipo de fonte recomendado é Arial, tamanho 12, cor preta; deve-se evitar o uso de papéis de parede eletrônicos. INCORRETA, pois a recomendação de tipo de fonte, tamanho e cor é a mesma dos documentos oficiais, ou seja, Calibri ou Carlito, tamanho 12 e cor preta.

    c) CORRETA.

    d) A assinatura do e-mail deve conter, obrigatoriamente, o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão, o telefone do remetente e o logotipo do ente público. INCORRETA. Todos os elementos listados, com exceção do último, são obrigatórios na assinatura do e-mail. Isso porque, segundo o Manual, deve-se evitar o uso de imagens no corpo do e-mail, inclusive das Armas da República Federativa do Brasil e de logotipos do ente público junto ao texto da assinatura.

    e) O campo “Assunto” deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem, além de conter a data e o local. INCORRETA, pois local e data são desnecessários no corpo da mensagem, uma vez que o próprio sistema apresenta essa informação.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente ao uso do correio eletrônico (e-mail) em comunicações oficiais.

    a) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, deve-se evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial. Dessa forma, a determinação é que os textos das mensagens eletrônicas não podem ser redigidos com abreviações como “vc", “pq", usuais das conversas na internet, ou neologismos, como “naum", “eh", “aki". Portanto, esta alternativa está incorreta.
    b) Dentre as recomendações do MRPR, duas delas são que, apesar da imensa lista de fontes disponíveis nos computadores, mantêm-se a referente ao tipo de fonte, tamanho e cor dos documentos oficiais: Calibri ou Carlito, tamanho 12, cor preta, e que o fundo ou papéis de parede eletrônicos não devem ser utilizados, pois não são apropriados para mensagens profissionais, além de sobrecarregar o tamanho da mensagem eletrônica. Sendo assim, verificamos que é a indicação quanto ao tipo de fonte  que torna este item incorreto. Esta deve ser Calibri ou Carlito, não Arial.
    c) Conforme determina o MRPR, quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado. Nesse sentido, podemos verificar que a afirmação presente nesta alternativa está correta.
    d) A determinação do MRPR é que a assinatura do e-mail deve conter o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão e o telefone do remetente. Portanto, a informação presente nesta alternativa, que deve conter na assinatura o logotipo do ente público, é o que a torna incorreta.
    e) O assunto, de acordo com o MRPR, "deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem. Assim, quem irá receber a mensagem identificará rapidamente do que se trata; quem a envia poderá, posteriormente, localizar a mensagem na caixa do correio eletrônico". Dessa forma, observamos que a informação que torna esta alternativa incorreta é "conter a data e o local", pois ela não faz parte do assunto.

    Gabarito: Letra C

  • GABARITO: LETRA C

    Anexos:

    A possibilidade de anexar documentos, planilhas e imagens de diversos formatos é uma das vantagens do e-mail. A mensagem que encaminha algum arquivo deve trazer informações mínimas sobre o conteúdo do anexo. Antes de enviar um anexo, é preciso avaliar se ele é realmente indispensável e se seria possível colocá-lo no corpo do correio eletrônico. Deve-se evitar o tamanho excessivo e o reencaminhamento de anexos nas mensagens de resposta.

    Os arquivos anexados devem estar em formatos usuais e que apresentem poucos riscos de segurança. Quando se tratar de documento ainda em discussão, os arquivos devem, necessariamente, ser enviados, em formato que possa ser editado.

    FONTE:  MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.  

  • Gab C

    Erros grifados em vermelho:

    a)O uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial deve ser evitado no texto, embora sejam aceitáveis algumas abreviações que caracterizam esse tipo de comunicação.

    b)O tipo de fonte recomendado é Arial, tamanho 12, cor preta; deve-se evitar o uso de papéis de parede eletrônicos. Fonte recomendada: Calibri ou Carlito.

    c)Os arquivos anexados, quando se tratar de documento ainda em discussão, devem, necessariamente, ser enviados em formato que possa ser editado.

    d)A assinatura do e-mail deve conter, obrigatoriamente, o nome completo, o cargo, a unidade, o órgão, o telefone do remetente e o logotipo do ente público.

    e)O campo “Assunto” deve ser o mais claro e específico possível, relacionado ao conteúdo global da mensagem, além de conter a data e o local..

  • Gab C

    Fonte: carlito /calibre


ID
3193552
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Biblioteconomia
Assuntos

A referência de uma lei está corretamente apresentada, de acordo com a NBR 6023, em:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    A epígrafe só poderá ser resumida se não alterar o sentido da lei. Nos exemplos com reticências, não é possível identificar o conteúdo da lei com as supressões realizadas.

  • mas é a letra A ? qual é o erro dela ?
  • A questão aborda a representação bibliográfica de textos legislativos em forma de referência como previsto na norma ABNT NBR 6023:2018.

    De acordo com o item 7.11.1 da norma que define as regras para a apresentação de referências bibliográficas de legislação, são elementos essenciais da apresentação: “jurisdição, ou cabeçalho da entidade, em letras maiúsculas; epígrafe e ementa transcrita conforme publicada; dados da publicação. Quando necessário, acrescentam-se à referência os elementos complementares para melhor identificar o documento, como: retificações, alterações, revogações, projetos de origem, autoria do projeto, dados referentes ao controle de  constitucionalidade, vigência, eficácia, consolidação ou atualização".

    De acordo com a norma, é permitida a supressão de parte do texto das epígrafes e ementas demasiadamente longas por meio do uso de colchetes desde que a supressão não comprometa o entendimento sobre a matéria da legislação.

    Vejamos o exemplo abaixo:

    BRASIL. Lei nº 12.244 de 24 de maio de 2010. Dispõe sobre a universalização das bibliotecas nas instituições de ensino do País. Brasília: Câmara dos Deputados, 2010.

    Notem que a legislação também se enquadra nas regras gerais de apresentação previstas no item 6 da norma que indica as partes do texto que devem ser destacadas tipograficamente. No caso das referências de legislação, o número completo da norma deve ser destacado.

    Com base neste exemplo, podemos iniciar a análise das referências apresentadas nas alternativas:

    a) O número da lei está destacado apenas em parte, sendo que a data de publicação não foi destacada como previsto na norma. INCORRETA.

    b) O número da lei não está destacado e a ementa foi suprimida de forma que impossibilita o entendimento por parte do leitor. INCORRETA.

    c) A supressão do texto está incorreta visto que impossibilita o entendimento por parte do leitor. INCORRETA.

    d) Todos os elementos são apresentados corretamente. Foi feita a opção pela apresentação da ementa na forma completa. CORRETA.

    e) A referência apresentada não contém nenhuma indicação sobre o texto da ementa. INCORRETA.

    Gabarito do Professor: Letra D
  • No caso da A), a epígrafe não está totalmente em negrito.


ID
3193555
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Atente para as afirmações abaixo.
I. A conclusão de Simone de Beauvoir a respeito do processo de envelhecimento é repudiada pela autora do texto por ser pessimista.
II. Ícones da classe artística dispõem de mais recursos para rebater os preconceitos sociais relacionados ao processo de envelhecimento.
III. Pessoas chamadas de “sem idade” renegam os estereótipos relacionados à definição do que seja uma pessoa velha.
IV. A geração que legitimou novas formas de família estava despreparada para as consequências negativas do envelhecimento.

Está correto o que consta APENAS de

Alternativas
Comentários
  • GAB.: B

    I. A conclusão de Simone de Beauvoir a respeito do processo de envelhecimento é repudiada pela autora do texto por ser pessimista. 

    ERRADO. "Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida. No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil..."

    II. Ícones da classe artística dispõem de mais recursos para rebater os preconceitos sociais relacionados ao processo de envelhecimento. 

    ERRADO. Não é porque possuem mais recursos e sim porque "são de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família"

    III. Pessoas chamadas de “sem idade” renegam os estereótipos relacionados à definição do que seja uma pessoa velha. 

    CERTO. Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” 

    IV. A geração que legitimou novas formas de família estava despreparada para as consequências negativas do envelhecimento.

    ERRADO. "Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros 'belos velhos', rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento."

  • I. A conclusão de Simone de Beauvoir a respeito do processo de envelhecimento é repudiada pela autora do texto por ser pessimista.

    II. Ícones da classe artística dispõem de mais recursos para rebater os preconceitos sociais relacionados ao processo de envelhecimento.

    III. Pessoas chamadas de “sem idade” renegam os estereótipos relacionados à definição do que seja uma pessoa velha.

    IV. A geração que legitimou novas formas de família estava despreparada para as consequências negativas do envelhecimento.


ID
3193558
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Segundo o texto, no livro A velhice, Simone de Beauvoir pretende

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Conforme o texto, primeiro parágrafo:

    ? No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados [...]

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3193561
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

De acordo com a máxima existencialista (4º parágrafo),

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. ?A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você?. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

    LETRA C

  • Essa questão trata sobre a interpretação do texto e aborda, especificamente, o termo "máxima existencialista" presente no quarto parágrafo. Cabe ressaltar que, para a melhor análise das opções, é necessário que compreendamos alguns itens deste texto. São eles:

    1- A autora defende que existe um projeto para o envelhecimento;
    2- O texto é uma defesa do processo de envelhecimento como algo positivo;
    3- Para a autora, todos nós podemos escolher, em qualquer fase da vida, como iremos envelhecer.

    Sabendo disso, vamos analisar as opções para uma escolha mais embasada da opção correta:

    Letra A: INCORRETA. Dizer que a liberdade de escolha é subjetiva, significa acreditar que a autora tem uma opinião infundada (pois baseada apenas na sugestão) do que seria a velhice. Como pode ser comprovado pelo texto, a autora usa de recursos argumentativos como exemplos e registro de autoridade para atestar a sua opinião. Por isso, essa opção não está correta.

    Letra B: INCORRETA. Logo no quarto parágrafo, a autora se refere ao projeto de vida como "O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida.", neste caso, o trecho comprova que o referido projeto pode ser construído e modificado em qualquer fase da vida, ideia conflitante à obrigação "deve traçar já na infância" exposta pela opção.

    Letra C: CORRETA. Essa opção está correta em relação ao texto. De acordo com o quarto parágrafo, a máxima existencialista “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você" defende justamente a liberdade de escolha de ação durante a vida.


    Letra D: INCORRETA. Os vocábulos "predeterminado" e "imutável" já sugerem o oposto do que foi proferido pela autora ao longo do texto. No trecho "a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha", por mais que existam influências externas, segundo o texto, "somos livres para fazer escolhas".

    Letra E: INCORRETA. Essa opção oferece uma continuidade ao argumento que não está de acordo com o proferido pela autora. No caso, ao descrever que os acontecimentos de uma existência humana "ocorrem independentemente da escolha pessoal", a opção limita o poder libertador de escolha e responsabilidade registradas no quarto parágrafo.

    Resposta: Letra C.

ID
3193564
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Considerado o contexto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

    -> Como diz a música de Arnaldo Antunes“Somos o que somos” (3º parágrafo), expressa noção de conformidade.

    Conforme diz a música de Arnaldo Antunes [...]

  • A)   CORRETA A oração subordinada em Como diz a música de Arnaldo Antunes“Somos o que somos” (3º parágrafo), expressa noção de conformidade.

    B)   ERRADA O conectivo que coordena as orações Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente (3º parágrafo) tem valor ADITIVO.

    C)  ERRADA Com prejuízo do sentido, uma vírgula pode ser inserida imediatamente após “geração” em São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres (3º parágrafo). A virgula não gera nenhum erro gramatical, mas uma mudança na coesão, alterando o sentido.

    D)  ERRADA  Em Elescomo tantos outros “belos velhos”rejeitam estereótipos (3º parágrafo) o segmento isolado por vírgulas expressa noção de CONFORMIDADE.

    E)  ERRADA No segundo parágrafo, o sinal de dois-pontos introduz uma ENUMERAÇÃO.

    LETRA A

  • Na D é conformidade não... está dando uma ideia de comparação! Sempre analisar cada caso, não basta apenas decorar conjunção!


ID
3193567
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

eles costumam ser desprezados e estigmatizados. (1º parágrafo)

ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. (2º parágrafo)

Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. (3º parágrafo)

Os termos sublinhados acima estão empregados, respectivamente, em sentido

Alternativas
Comentários
  • Alguém para explicar?

    como assim "estigmatizados" é conotativo?

  • Cadê o Arthur Carvalho????

  • Também errei, coloquei estigmatizado como denotativo.

    Contudo, em consulta ao dicionário DICIO:

    Significado original: Cicatriz(es) ocasionada(s) por uma ferida ou por um machucado; sinal.

    Em sentido [Figurado] O que pode ser considerado ou definido como indigno; desonroso.

    Portanto, o termo está sendo utilizado realmente em sentido figurado, ou seja, conotativo.

    Gabarito: A

  • Estigmatizado tem sentido conotativo porque estigma significa marca. Assim, as pessoas idosas não são marcadas, tipo gado. Esse foi meu entendimento.

  • a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados

    Estigmatizados é o plural de estigmatizado. O mesmo que: acusados, censurados, condenados, humilhados.

    Ora, a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e humilhados

    pra mim foi um uso de sinônimo e não figura de linguagem

    corrijam-me se eu estiver enganado

  • (es.tig.ma)

    sm.

    1. Fig. Visão negativa e muito arraigada, numa sociedade, a respeito de determinada prática, comportamento, doença etc.

    2. Fig. Qualquer marca ou característica considerada negativa, desonrosa

    3. Marca deixada por ferida, doença etc.

    4. Marca, sinal no corpo

    5. Marca infamante feita com ferro em brasa, que antigamente se aplicava nos ombros ou braços dos ladrões, assassinos ou escravos

    6. Marca semelhante à das chagas de Cristo, tal como aparecem no corpo de alguns santos [Mais us. no pl.]

  • Cai também no estigmatizado.

  • Significado de Estigmatizado

    substantivo masculino Aquele que tem no corpo algum estigma, sinal feito com ferro em brasa.( DENOTATIVO)

    adjetivo [Figurado] Qualificado de modo negativo; rotulado. (CONOTATIVO)

    Significado de rótulo

    substantivo masculino (DENOTATIVO)

    adjetivo [Figurado] qualificação simplista e/ou feita com impropriedade. (CONOTATIVO)

    Significado de tabu:

    adjetivo de dois gêneros

    que não pode ser us., feito ou pronunciado, por crença, respeito ou pudor.

    "os palavrões são palavras t." (DENOTATIVO)

  • Buguei no estigmatizado, mas aparentemente é sobre isso.


ID
3193570
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Duvido que alguém consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento. (2º parágrafo)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Duvido que alguém consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento (=verbo está na terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo).

    ? um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias (=que ele dê ? terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • que ele consiga= presente do subjuntivo

    que ele dê = presente do subjuntivo

  • para saber se um verbo está no presente do subjuntivo, só utilizar o macete: "Maria quer que eu ..."

  • Dica para Conjugar verbo no:

    -> presente do subjuntivo: "Que eu (verbo)" - Ex: "Que eu faça";

    -> pretérito imperfeito do subjuntivo: "Se eu (verbo)" - Ex: "Se eu fizesse";

    -> futuro do subjuntivo: "Quando eu (verbo)" - Ex: "Quando eu fizer";

    -> Infinitivo impessoal: "Era para eu (verbo)" - Ex: "Era para eu fazer".

    =-=-=-=

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

    Tenho grupo composto por estudantes focados no INSS, interessado? Mande-me mensagem.

  • Sobre a B, o verbo "seja" também esta no presente do subjuntivo. Alguém pode esclarecer

  • marcos brito  -03 de Fevereiro de 2020, às 16h37

     

    Seja não está no presente do Subjuntivo. Está no imperativo afirmativo.

    É comum ter dúvida pois a conjugação do imperativo (afirmativo e negativo) é igual a do Presente do Subjuntivo. É um CTR+C , CTRL+ V.   Somente o TU e VÓS do Imp. Afirmativo que é igual ao Presente do Indicativo menos o "S".

     

    Então, como saber a diferença já que são iguais ?

    Duas dicas: 

    1 - Imperativo indica ordem!  " Seja você um velho!

    2- Modo subjuntivo indica hipótese, dúvida e tem que ter conector antes dele (que, se, quando...)

    Observe que na frase não há conector e não indica hipótese.

     

     

     

  • Macete: Flexionar o presente do subjuntivo: TALVEZ

    Flexionar o presente do indicativo: NORMALMENTE

    TALVEZ dê significado às nossas existências até os últimos dias-TEM SENTIDO

    NORMALMENTE dê significado às nossas existências até os últimos dias-SEM SENTIDO.

    GABARITO LETRA E

  • Duvido que alguém consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento. (2º parágrafo)

    O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo do sublinhado acima está em:

    CONSIGA: presente do modo Subjuntivo

    A) Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. → Pretérito Perfeito do modo Indicativo

    B) uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!”→ Futuro do presente do modo Indicativo

    C) uma geração que transformou comportamentos e valores → Pretérito Perfeito do modo indicativo

    D) A ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha → Presente do modo indicativo.

    E) um projeto de vida que significado às nossas existências até os últimos dias. → Presente do modo Subjuntivo

  • Esse "SEJA" é imperativo (as formas são iguais).

  • Diquinha...

    MARIA QUE QUE EU consiga enxergar neles [...] um retrato negativo do envelhecimento.

    MARIA QUER QUE EU dê significado às nossas existências até os últimos dias.

  • Sou péssimo em identificar tempos e modos verbais, então sempre tento substituir pela própria palavra, desconsiderando que a frase não fará sentido!

    Assim procuro em qual frase a conjugação permaneceria a mesma.

    QUESTÃO: A PALAVRA É "CONSIGA"

    a) Não se tornaram (conseguiram) invisíveis, infelizes, deprimidos.

    b) uma geração que não aceitará (conseguirá) o imperativo “Seja um velho"

    c) uma geração que transformou (conseguiu) comportamentos e valore

    d) A ênfase existencialista se coloca (consegue) no exercício permanente da liberdade de escolha

    e) um projeto de vida que (consiga) significado às nossas existências até os últimos dias

    OBS: Fica até mais fácil se você substituir por uma palavra que já conhece a conjugação

    Exemplo: Duvido que alguém CONSIGA...Substituo por "BEBA" (verbo beber)

    d) a ênfase existencialista se BEBE no exercício

    e) um projeto de vida que BEBA significado

  • Cálculo errado

  • C15,8=6435


ID
3193573
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao envelhecimento, quero compreender... (1º parágrafo)

Mantendo as relações de sentido, o segmento sublinhado acima pode ser substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao envelhecimento, quero compreender... (1º parágrafo)

    ? "apesar de" é conjunção subordinativa concessiva e "conquanto" tem o mesmo valor; lembrando (porquanto ? explicativa; conquanto ? concessiva).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • porquanto → explicativa; 

    conquanto → concessiva.

  • Apesar de - concessiva

    a) Contudo - adversativa

    b) Porquanto - causal ou explicativa

    c) Desde que - condicional

    d) Conquanto - concessiva

  • Como diz o profº Felipe Lucas:" o porquanto" é o porque rebuscado". Ajuda a lembrar!

  • "Porquanto" = "porque"

    "Conquanto" é concessivo (como "apesar de")

    "Contanto que" é condicional

    "Tanto que" é consecutivo

    E a confusão? kkk

  • Importante analisar o contexto. Na substituição está se falando da escritora.

  • Concessiva não teria verbo no subjuntivo ? Achei que : apesar de ( adversativa ) apesar de que ( concessiva ) hum

ID
3193576
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

... recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. (3º parágrafo)

O elemento sublinhado na frase acima possui a mesma função sintática que o sublinhado em: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ... recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. (3º parágrafo)

    ? Pronome relativo "que" é o sujeito e retoma o substantivo "regras"; as regras que obrigariam alguém (=os ? pronome oblíquo átono com função sintática de objeto direto do verbo "obrigar").

    ? Esses ?belos velhos? inventaram um lugar especial no mundo ? inventaram alguma coisa (=um lugar especial ? objeto direto).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ... recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. (3º parágrafo)

    Quem obriga, obriga alguém (os = OD) a alguma coisa (a se comportar como velhos = OI).

    O verbo "obrigar" é VTDI neste caso uma vez que exige um objeto direto e também um indireto. 

    A questão deseja que se encontre outra frase que tenha um objeto direto (função sintática do "os").

    A) Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho (1º parágrafo)

    VTD: sugere

    OD: um possível caminho

    Adjunto adverbial: nas entrelinhas de A velhice

    B) Esta máxima existencialista é fundamental (4º parágrafo)

    Sujeito: esta máxima existencialista

    Verbo de ligação: é

    Predicativo do sujeito: fundamental

    C) O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância (4º parágrafo)

    Sujeito: o projeto de cada indivíduo

    Locução verbal: pode ser traçado

    Adjunto adverbial: desde a infância

    D) que inventou diferentes arranjos amorosos (3º parágrafo)

    Neste caso, o "que" está atuando como pronome relativo e retoma "uma geração".

    E) Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo (3º parágrafo)

    GABARITO.

    Sujeito: esses "belos velhos"

    Verbo: inventaram

    OD: um lugar especial

  • A banca queria que fosse encontrada a função de O.D.

    E

  • "Os" funciona como Objeto Direto. Logo, precisa encontrar o termo sublinhado como OD.


ID
3193579
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Considere o texto abaixo para responder a questão. 


         No livro A velhice, Simone de Beauvoir não apresenta muitas alternativas para construir um olhar positivo sobre a última fase da vida. Ela tem como propósito fundamental denunciar a conspiração do silêncio e revelar como a sociedade trata os velhos: eles costumam ser desprezados e estigmatizados. Apesar de ter consciência de que são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento, quero compreender se existe algum caminho para chegar à última fase da vida de uma maneira mais plena e mais feliz. Encontro na própria Simone de Beauvoir a resposta para esta questão. Ela sugere, nas entrelinhas de A velhice, um possível caminho para a construção de uma “bela velhice”: o projeto de vida.

       No Brasil temos vários exemplos de “belos velhos”: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ney Mato grosso, Chico Buarque, Marieta Severo, Rita Lee, entre outros. Duvido que alguém consiga enxergar neles, que já chegaram ou estão chegando aos 70 anos, um retrato negativo do envelhecimento. São típicos exemplos de pessoas chamadas “sem idade”.

       Fazem parte de uma geração que não aceitará o imperativo “Seja um velho!” ou qualquer outro rótulo que sempre contestaram. São de uma geração que transformou comportamentos e valores de homens e mulheres, que inventou diferentes arranjos amorosos e que legitimou novas formas de família. Esses “belos velhos” inventaram um lugar especial no mundo e se reinventam permanentemente. Continuam cantando, dançando, criando, amando, brincando, trabalhando, transgredindo tabus. Não se aposentaram de si mesmos, recusaram as regras que os obrigariam a se comportar como velhos. Não se tornaram invisíveis, infelizes, deprimidos. Eles, como tantos outros “belos velhos”, rejeitam estereótipos e dão novos significados ao envelhecimento. Como diz a música de Arnaldo Antunes, “Somos o que somos: inclassificáveis”.

       Desde muito cedo, somos livres para fazer escolhas. “A liberdade é o que você faz com o que a vida fez com você”. Esta máxima existencialista é fundamental para compreender a construção de um projeto de vida. O projeto de cada indivíduo pode ser traçado desde a infância, mas também pode ser construído ou modificado nas diferentes fases da vida, pois a ênfase existencialista se coloca no exercício permanente da liberdade de escolha e da responsabilidade individual na construção de um projeto de vida que dê significado às nossas existências até os últimos dias.  

(Adaptado de: GOLDENBERG, Mirian. A bela velhice. Record. edição digital) 

Substituindo-se o segmento sublinhado pelo que se encontra entre parênteses, o emprego de crase está correto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) recusaram as regras que os obrigariam a se comportar (à agirem) como velhos ? incorreto, não há crase antes de verbo.

    B) um projeto de vida que dê significado à existência (à nossas vidas) ? incorreto, temos um pronome possessivo no plural, é acompanhando facultativamente pelo artigo definido "as", o correto é (=a nossas vidas ? somente preposição) ou (=às nossas vidas ? artigo definido "as" + preposição "a").

    C) dão novos significados ao envelhecimento (à velhice) ? correto, dão novos significados a algo (preposição "a") + artigo definido "a" que acompanha o substantivo "velhice" (=crase).

    D) são inúmeros os problemas relacionados ao processo de envelhecimento (à questões relacionadas ao envelhecimento) ? relacionadas a alguma coisa (preposição "a"), mas temos um substantivo pluralizado "questões", logo, é acompanhando pelo artigo definido "as" (=às questões ou a questões).

    E) se existe algum caminho para chegar à última fase da vida (à idades avançadas) de uma maneira mais plena ? novamente um substantivo feminino no plural, o correto é "às idades" ou "a idade", somente preposição.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • A crase só ocorre se com a concordância, ou seja, se não houve concordância não há crase.

    Então A no singular diante de palavra no plural não há crase

  • A- Agirem - VERBO : Crase proibida.

    B- Nossas vidas - PRONOME POSSESSIVO NO PLURAL: Crase proibida.

    D-Questões - PLURAL : Crase proibida

    E- Idades avançadas - PLURAL : Crase proibida.

  • Só em saber que NÃO SE USA CRASE com (A) NO SINGULAR + PALAVRA NO PLURAL, já mataria a questão. (A) + Substantivo / VERBO no Plural = SEM CRASE.
  • Essa questão é pra revisor!

  • A- Agirem - VERBO : Crase proibida.

    B- Nossas vidas - PRONOME POSSESSIVO NO PLURAL: Crase proibida.

    D-Questões - PLURAL : Crase proibida

    E- Idades avançadas - PLURAL : Crase proibida.

  • (musica da bionce)

    "A" no singular, palavra no plural

    "A" no singular, palavra no plural

    crase nem a P@u, crase nem a P@u.

    • musica do prof. lira, teresina - PI, show de bola.

ID
3193582
Banca
FCC
Órgão
Câmara de Fortaleza - CE
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Está correta a redação do seguinte comentário:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) Rejeitam estereótipos, criando novos significados para o envelhecimento, àqueles a quem se classificam como ?belos velhos?. ? nenhum termo rege o uso de preposição "a" para que a crase seja formada, o correto é somente "aqueles".

    B) Consoante a observação de Simone de Beauvoir, ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, paira certa ?conspiração do silêncio?.

    C) Observam-se que há pessoas as quais criam novos significados para o envelhecimento, desafiando as convenções sociais ? voz passiva sintética e o sujeito é uma oração subordinada substantiva subjetiva, isso é observado/observa-se isso (=concordância no singular).

    D) Já não se enxerga em certas pessoas próximas dos 70 anos, as típicas consequências negativas associadas ao processo de envelhecer ? vírgula separando o sujeito paciente do verbo e verbo no singular incorretamente, o correto é (=se enxergam as típicas consequências/as típicas consequências são enxergadas).

    E) Construir um projeto de vida ao qual desse significado permanente à existência são objetivos da maioria das pessoas ? o que é objetivo? Construir um projeto de vida... (isso ? sujeito oracional, logo, concordância no singular: é objetivo).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Essa B não tem erro mesmo?

  • Não @Marcus, colocando na ordem direta, talvez fique mais fácil a compreensão:

    Trecho em ordem direta: Certa "conspiraçao do silêncio" paira ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, consoante a observação de Simone de Beauvoir.

    Trecho original: Consoante a observação de Simone de Beauvoir, ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, paira certa “conspiração do silêncio”.

  • Sobre a letra B...

    Também achei estranho Marcus Vinicius. Não seria "consoante à observação"?

  • Assertiva b

    Consoante a observação de Simone de Beauvoir, ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, paira certa “conspiração do silêncio”.

  • Acredito que na letra B não haveria crase em " consoante a observação" pois esse trecho tem o mesmo valor de "conforme a observação de...".

    se eu estiver errada por favor me avisem. obrigada!

  • Não deveria ter crase?? consoante à....o banca que gosta de confundir!

  • "Consoante ela"... ela quem? A observação de Simone... Vejam que não nenhuma preposição é necessária

  • Odeio FCC...

  • PENSO QUE A CORREÇÃO DA LETRA (A) NÃO ESTÁ CORRETA COMO O AMIGO ARTHUR CARVALHO COLOCA.

    PENSO QUE O CORRETO SERIA: A AQUELES QUE SE CLASSIFICAM COMO BELOS VELHOS. -->

    REJEITAM ESTERIÓTIPOS/ CRIANDO SIGNIFICADOS (A ALGUEM) AQUELES QUE SE CLASSIFICAM

    A+A= ÁQUELES

  • Acredito que deveria ter crase na letra B.

    Como adjetivo, com o sentido de “que consoa, está em consonância e harmonia”, usa-se a preposição a ou com e neste caso com a crase.

    Entendo que a frase quer dizer: "Consoante COM a observação (...) paira..."

  • Rejeitam estereótipos, criando novos significados para o envelhecimento, àqueles a quem se classificam como “belos velhos”.

    Rejeitam 

    OD: estereótipos

    OI: àqueles a quem (Aos quais) se classificam como “belos velhos”

    Seria esse o erro da A ?

  • Questão difícil.

  • eu não acerto nenhuma questão dessa kkkk

  • CONSOANTE a observação;

    CONFORME a observação;

  • Erro da alternativa C) Sempre, Sempre quando temos um sujeito oracional, o verbo da oração principal é flexionado na 3ª pessoa do singular. independente de voz ativa ou passiva! [OBSERVA-SE ISSO]

    É um caso de voz passiva, mas o erro decorre da concordância equivocada do verbo na 3ª pessoa do plural (ERRADO -> OBSERVAM-SE ISSO)

    A ata de reunião constava que eles estavam presentes. <-> A ata de reunião constava isso

    Dentro da estrutura da oração subordinada substantiva subjetiva o verbo tem flexiona conforme o seu contexto.

  • Fato 1: essa questão separa os homens dos meninos

    Fato 2: eu ainda sou um menino :o(

  • Não seria CONSOANTE A ALGO? "consoante à observação"?

  • Já errei essa questão 3 vezes por causa das vírgulas...

  • Repostando um comentário relevante (porArthur Carvalho):

    "GABARITO: LETRA B

    A) Rejeitam estereótipos, criando novos significados para o envelhecimento, àqueles a quem se classificam como “belos velhos”. → nenhum termo rege o uso de preposição "a" para que a crase seja formada, o correto é somente "aqueles".

    B) Consoante a observação de Simone de Beauvoir, ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, paira certa “conspiração do silêncio”.

    C) Observam-se que há pessoas as quais criam novos significados para o envelhecimento, desafiando as convenções sociais → voz passiva sintética e o sujeito é uma oração subordinada substantiva subjetiva, isso é observado/observa-se isso (=concordância no singular).

    D) Já não se enxerga em certas pessoas próximas dos 70 anos, as típicas consequências negativas associadas ao processo de envelhecer → vírgula separando o sujeito paciente do verbo e verbo no singular incorretamente, o correto é (=se enxergam as típicas consequências/as típicas consequências são enxergadas).

    E) Construir um projeto de vida ao qual desse significado permanente à existência são objetivos da maioria das pessoas → o que é objetivo? Construir um projeto de vida... (isso → sujeito oracional, logo, concordância no singular: é objetivo)."

  • Acredito que na alternativa a) a oração "Aqueles a quem se classificam como “belos velhos” se classificaria como oração substantiva subjetiva, pois "quem rejeitam?" se não "Aqueles a quem se...", não cabendo preposição iniciando tal oração.

    A confusão na a) e b) se dá pelas orações deslocadas.

    Ainda em relação à alternativa b), "consoante" como preposição/conjunção não pede complemento, apenas no uso como adjetivo, passando a ter complemento regido por "a" ou "com".

    Lembrem-se que é sempre preferível colocar as orações na ordem direta para que as relações entre termos regentes e regidos sejam mais facilmente vistas.

  • e eu que achei que todas estavam certas? kkkkkkkkkk!

  • A- Rejeitam estereótipos, criando novos significados para o envelhecimento, àqueles a quem se classificam como “belos velhos”.

    Sempre que houver a preposição A junto aos pronomes demonstrativos AQUELE(S), AQUELA(S) e AQUILO, haverá crase. Neste caso não há preposição antecedendo o pronome, logo o uso da crase está errado.

    B- Consoante a observação de Simone de Beauvoir, ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, paira certa “conspiração do silêncio”.

    C- Observam-se que há pessoas as quais criam novos significados para o envelhecimento, desafiando as convenções sociais.

    "Isso é observado", (singular): Observa-se.

    D- Já não se enxerga em certas pessoas próximas dos 70 anos, as típicas consequências negativas associadas ao processo de envelhecer.

    "Enxergam."

    E- Construir um projeto de vida ao qual desse significado permanente à existência são objetivos da maioria das pessoas.

    "construir um projeto de vida (...) é objetivo (...)

  • Está correta a redação do seguinte comentário:

    A

    Rejeitam estereótipos, criando novos significados para o envelhecimento, àqueles a quem se classificam como “belos velhos”.

    ERRADA. N deveria ser usada a crase.

    B

    Consoante a observação de Simone de Beauvoir, ao redor dos velhos, que costumam ser estigmatizados, paira certa “conspiração do silêncio”.

    C

    Observam-se que há pessoas as quais criam novos significados para o envelhecimento, desafiando as convenções sociais.

    ERRADA. Isso é observado. Observa-se Isso. Logo, sujeito está no singular. Verbo no singular.

    D

    Já não se enxerga em certas pessoas próximas dos 70 anos, as típicas consequências negativas associadas ao processo de envelhecer.

    errada. Enxergam é o correto. no PLURAL, concordando com `` as típicas consequências negativas``

    E

    Construir um projeto de vida ao qual desse significado permanente existência são objetivos da maioria das pessoas.

    ERRADA. nao há necessidade de crase

  • Consoante = Conforme

  • obs.:

    +VOZ PASSIVA SINTETICA

    + SUJEITO ORACIONAL

    + CONJUNÇÃO INTEGRANTE ( SE/ QUE= ISSO)

    =VERBO FICA NA 3ª PESSOA DO SINGULAR

    Exemplos:

    1. Cogitaram-se se os animais tentaram o ataque em sua própria defesa. [Inadequado]
    2. Cogitou-se se os animais tentaram o ataque em sua própria defesa. [Adequado]
    3. Consideram-se que esses são os valores definitivos. [Inadequado]
    4. Considera-se que esses são os valores definitivos. [Adequado]