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Prova FCC - 2020 - AL-AP - Assistente Legislativo


ID
3408202
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[O motor da preguiça]

        Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?

      Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

      A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55) 

No segundo parágrafo, a fome de riqueza e poder do Homem é dada como justificativa para a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Segundo o texto: Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

    ? Ou seja, refere-se à dominação do semelhante através de coisas fugares, banais.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • LETRA A

    A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides

  • o Texto é bem direto:

    "A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides".

    Sucesso, bons estudos não desista!


ID
3408205
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[O motor da preguiça]

        Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?

      Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

      A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Indolência. Significado de Indolência. substantivo feminino Qualidade de indolente; condição da pessoa sem ânimo nem força física; preguiça, morosidade.

  • Por que NÃO é a Letra A ????

    Questão ao meu ver polêmica, porque o significado de SESTA É UM COCHILO OU REPOUSO

  • Ruben, acredito que A) está incorreta pois os substativos alternância e alternativa possuem significados distintos.

  • (al.ter.nân.ci:a)

    sf.

    1. Ação ou resultado de alternar; ALTERNAÇÃO

    2. Repetição sucessiva e aternada, a intervalos regulares, de dois temas, dois eventos, dois objetos etc.

    (al.ter.na. ti.va)

    sf.

    1. Opção, escolha entre duas ou mais possibilidades: Informática é uma alternativa profissional para os jovens.

    2. Aquilo que pode substituir alguma coisa: o metrô como alternativa aos ônibus.

    3. Sucessão de coisas diversas que ocorrem umas após outras alternadamente

    4. Gram. Conjunção alternativa

    [F.: Fem. substv. de alternativo.]

  • Pq não é letra D?

  • Questão de pura sorte!

  • Marquei a letra D. Que também poderia perfeitamente ser a resposta correta. Questões assim são muito desleais pra nós concurseiros. Aí não se pergunta qual é a alternativa correta , mas sim o que o cara da banca está pensando. Lamentavelmente subjetiva essa questão

  • Marquei a D) e tinha quase certeza que era a correta (afinal, arriscar tem como sinônimo expor). Porém, acredito que ela não esteja "completamente correta" porque não necessariamente um imprevisto é algo ruim (levar a pior). Mas sei lá também...

  • Esse tipo de questão, para mim, se acerta pelo vocabulário pessoal. É muito difícil, mas quanto mais se faz questões desse tipo, mais se acerta. Além de que não se deve ter pressa para resolvê-la. Leia pelo menos umas 3x cada alternativa

    Abaixo estão os motivos que eu percebi e que me fizeram acertar a questão. Talvez não seja o real motivo de cada alternativa estar errada, mas foi a forma que analisei cada alternativa.

    uma alternativa para a sesta (3º parágrafo) = uma alternância de repouso.

    Alternativa e alternância possuem significados diferentes. Não vi correlação entre as duas palavras.

    um subproduto da indolência (3º parágrafo) = um efeito secundário da preguiça.

    Subproduto e efeito secundário é possível fazer uma comparação. Apesar de não saber que indolência e preguiça são sinônimos, achei a alternativa muito boa, mas fiquei na dúvida e só voltando depois que vi que fazia muito mais sentido que qualquer outra.

    verdadeira força motriz do desenvolvimento (1º parágrafo) = real intenção do progresso.

    Força motriz e intenção não possuem significados parecidos. Força motriz é o real motivo e intenção é só uma vontade.

    arriscando-se a levar a pior (1º parágrafo) = expondo-se aos imprevistos.

    Imprevistos e levar a pior achei muito estranho. Todos os imprevistos levam a pior? Não tem como generalizar.

    são produtos da contemplação (3º parágrafo) = tornam-se produtivamente visíveis.

    Mudou muito o que a primeira frase quer dizer. Produtos para produtivamente houve alteração substantivo para advérbio. Achei MUITO nada a ver. Além de que contemplação e visíveis possuem significados distintos.

    Qualquer dúvida, me segue no insta. @fernandeshpaulo espero poder ajudá-los!

    Abraço!!


ID
3408208
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[O motor da preguiça]

        Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?

      Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

      A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55) 

Para obter os efeitos do humor ácido que caracteriza suas crônicas, Luis Fernando Veríssimo explora nesse texto, metodicamente,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Segundo o texto: Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça.

    ? Ou seja, invenções importantes (=escada rolante e manobrista) motivo trivial para a criação (=preguiça)= letra "c".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • LETRA E

    todas as invenções diferentes citadas no texto têm um motivo trivial ou seja único : A PREGUIÇA

  • Eu viajei tanto no texto que achei que a alternativa D seria a correta. Venhamos e convenhamos, realmente os argumentos de Veríssimo nos conduz a acreditar nos motivos de cada invenção explicitada no texto. Uma coisa é certa, o ócio produtivo existe sim.


ID
3408211
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[O motor da preguiça]

        Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?

      Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

      A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    A) Até mesmo as artes não deixam de escapar dos atributos da preguiça, cujos se tornam essenciais para seu desempenho de grandes criações ? pronome "cujos" usado incorretamente (=não liga dois substantivos, o correto seria "os quais").

    B) Estaria numa lei do mínimo esforço as razões segundo as quais nosso trabalho seria amenizado no caso de satisfizermos a nossa preguiça ? o correto é "estariam" (=concorda com o sujeito posposto "razões").

    C) Ao colocar na mesma frase os termos chinelos e pirâmides, o autor usufrue de seu talento para um efeito de humor no qual não estamos isentos ? o correto é "usufrui" e quem está isento, está isento DE alguma coisa (=do qual).

    D) É notória a capacidade que tem esse cronista de, por meio de um humor sagaz e extremamente crítico, levar seus leitores ao riso irônico

    E) Conquanto não se deve rir da técnica e da ciência, esse autor as submete ao ridículo quando as atribui o valor da preguiça que lhes motiva ? O correto é "deva".

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • Responder aqui, apos sair os gabaritos....

  • Verbos terminados em ar, como cantar, substitui o "ar" por E - cante

    Verbos terminados em ir, como possuir, substitui o "ir" por I - possui

    Conquanto... eu sempre lembro da frase "Com-quanto vamos embora", só pra substituir o conquanto pelo embora que tem o mesmo sentido. (Embora deva)

    Vamos manter a calma, pessoal... quarentena, teu nome é estudo dobrado.

  • As submetem

  • E) Conquanto não se deve rir da técnica e da ciência, esse autor as submete ao ridículo quando as atribui o valor da preguiça que lhes motiva.

    Não deveria ser "as motiva"?

  • Sobre a letra E

    Conquanto não se deva rir da técnica e da ciência, esse autor as submete ao ridículo quando lhes atribui o valor da preguiça que as motiva.

    Gab. D

  • a) ERRADA. Até mesmo as artes não deixam de escapar dos atributos da preguiça, cujos se tornam essenciais para seu desempenho de grandes criações.

    O pronome relativo cujos só pode ser usado para ligar um substantivo a outro substantivo. 

    Correto: os quais

    b) ERRADA. Estaria numa lei do mínimo esforço as razões segundo as quais nosso trabalho seria amenizado no caso de satisfizermos a nossa preguiça.

    Estaria deve concordar com as razões = Estariam

    Satisfizermos não está de acordo com o tempo verbal = satisfazermos

    c) ERRADA. Ao colocar na mesma frase os termos chinelos e pirâmides, o autor usufrue de seu talento para um efeito de humor no qual não estamos isentos.

    Correto é usufrui

    Erro de regência= do qual

    d) CORRETA. É notória a capacidade que tem esse cronista de, por meio de um humor sagaz e extremamente crítico, levar seus leitores ao riso irônico.

    e) ERRADA. Conquanto não se deve rir da técnica e da ciência, esse autor as submete ao ridículo quando as atribui o valor da preguiça que lhes motiva.

    Correto seria: não se deva (imperativo negativo).

    Gabarito: letra D.

  • e) ERRADA. Conquanto não se deve rir da técnica e da ciência, esse autor as submete ao ridículo quando as atribui o valor da preguiça que lhes motiva.

    O verbo não repete a figurinha. Ou seja, VTDI precisa de um complemento direto e outro indireto, não pode ter dois objetos diretos. Deveria ser então: "(...) quando lhes atribui o valor da preguiça que lhes motiva.".

  • c) ERRADA. Ao colocar na mesma frase os termos chinelos e pirâmides, o autor usufrue de seu talento para um efeito de humor no qual não estamos isentos.

    ISENTO '' DE QUE ''


ID
3408214
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

[O motor da preguiça]

        Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?

      Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

      A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55) 

Há pleno atendimento às normas de concordância verbal na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Aos alquimistas ocorriam, muitas vezes, nos momentos de maior ambição, a possibilidade de se fabricar o ouro a partir de operações a se realizar num laboratório químico ? sujeito simples e no singular, o qual está posposto ao verbo (=a possibilidade ocorria).

    B) Uma obra de arte, sejam nos livros, sejam nos painéis, costuma-se produzir em momentos onde não faltam aos artistas algum tempo de ócio criativo ? sujeito simples e no singular, o qual está posposto ao verbo (=algum tempo de ócio não falta).

    C) Aos momentos de preguiça deve-se, segundo o autor, a inspiração para que se alcancem alguns resultados que, sem ela, não se revelariam possíveis.

    D) Estilingues, flechas e lanças, a se crerem nos argumentos do cronista, constitui um arsenal bélico destinado a satisfazer os impulsos que decorrem da nossa preguiça ? O correto é "constituem" (=concorda com o sujeito composto "estilingues, flechas e lanças").

    E) Na história das telecomunicações não haveriam como deixar de notar os atributos da preguiça, que se manifesta como um desejável encurtamento das distâncias ? o correto é "haveria" (=trata-se de um verbo impessoal).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • Segundo o autor, a inspiração para que se alcancem alguns resultados, deve-se aos momentos de preguiça, que sem ela não se revelariam possíveis.

  • Observação ainda não dita sobre a letra B:

    Uma obra de arte, seja~m~ nos livros, seja~m~ nos painéis, costuma-se produzir em momentos onde não falta~m~ aos artistas algum tempo de ócio criativo.

    "seja...seja" é conector alternativo e é invariável = deveria estar no singular.

  • A) a possibilidade ocorria..

    B) não faltam algum tempo de ócio criativo.

    Algum tempo não falta..

    D) Estilingues, flechas e lanças, constitui

    Constituem..

    E) Na história das telecomunicações não haveriam ..

    haver no sentido de tempo decorrido ou ocorrer = impessoal. Sem pessoa, sujeito, plural.

    Sucesso ,bons estudos não desista!

  • C - Na ordem direta:

    A inspiração deve-se aos momentos de preguiça para que se alcancem alguns resultados que, sem ela, não se revelariam possíveis.

  • Na B), o "sejam" também não ta errado?

  • a) Aos alquimistas ocorriam (..) a possibilidade.

    b)sejam...sejam

    c)Gabarito

    d)Estilingues, flechas e lanças (...) constitui / constituem

    e)haver(existir...) INVARIÁVEL

  • Conseguir responder essa questão corretamente no calor do concurso é complicado. A FFC fez os períodos parecerem cubo mágico, tudo misturado.

  • a) Aos alquimistas ocorriam, muitas vezes, nos momentos de maior ambição, a possibilidade de se fabricar o ouro a partir de operações a se realizar num laboratório químico.

    O que ocorria? a possibilidade. Logo, o verbo ocorrer deve estar no singular.

    b) Uma obra de arte, sejam nos livros, sejam nos painéis, costuma-se produzir em momentos onde não faltam aos artistas algum tempo de ócio criativo.

    Aqui temos três erros. No primeiro caso, as palavras "sejam" estão erradas, pois devem estar no singular, já que fazem referência ao termo "uma obra de arte". No segundo caso, é importante frisar que a palavra "onde" só pode ser usada para fazer referência a lugar, diferentemente do termo "em que", o qual pode ser usado em qualquer situação. No terceiro caso, o que falta aos artistas? O ócio; logo, o verbo faltar deveria estar no singular.

    c) Aos momentos de preguiça deve-se, segundo o autor, a inspiração para que se alcancem alguns resultados que, sem ela, não se revelariam possíveis.

    Letra C - RESPOSTA CORRETA.

    Uma dica de ouro: para ajudar a verificar se está certo ou não, em caso de hipérbato (inversão da ordem direta da frase), coloque a frase na ordem direta, ou seja: sujeito, verbo e complemento.

    Frase direta: Segundo o autor, a inspiração para que se alcancem alguns resultados que, sem ela (referência à inspiração), não se revelariam possíveis (referência a resultados), deve-se aos momentos de preguiça.

    d) Estilingues, flechas e lanças, a se crerem nos argumentos do cronista, constitui um arsenal bélico destinado a satisfazer os impulsos que decorrem da nossa preguiça.

    Ora, havendo três núcleos, obviamente o verbo "constituir" deve estar no plural; ou seja, estilingues, flechas e lanças constituem um arsenal (...).

    e) Na história das telecomunicações não haveriam como deixar de notar os atributos da preguiça, que se manifesta como um desejável encurtamento das distâncias.

    Não haveria como, na frase, tem o sentido de não existir. Como sabemos, haver no sentido de existir fica no singular, sempre, já que possuindo esse sentido se torna um verbo impessoal.

  • Dica infalível: sempre colocar a frase na ordem direta

  • CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS

    P - PREPOSIÇÃO

    I - INTERJEIÇÃO

    C - CONJUNÇÃO

    A - ADVÉRBIO

    PORTANTO, SEJA...SEJA FUNCIONA COMO CONJUNÇÃO E É INVARIÁVEL.

  • E- tempo decorrido ,verbo impessoal.

    haveria.


ID
3408217
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novas formas de vida?

      Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.
      O campo da programação genética é hoje um dos mais interessantes no mundo da ciência da computação. Esta tenta emular os métodos da evolução genética. Muitos programadores sonham em criar um programa capaz de aprender e evoluir de maneira totalmente independente de seu criador. Nesse caso, o programador seria um primum mobile, um primeiro motor, mas sua criação estaria livre para evoluir em direções que nem seu criador nem qualquer outro humano jamais poderiam ter imaginado.
     Um protótipo de tal programa já existe – chama-se vírus de computador. Conforme se espalha pela internet, o vírus se replica milhões e milhões de vezes, o tempo todo sendo perseguido por programas de antivírus predatórios e competindo com outros vírus por um lugar no ciberespaço. Um dia, quando o vírus se replica, um erro ocorre – uma mutação computadorizada. Talvez a mutação ocorra porque o engenheiro humano programou o vírus para, ocasionalmente, cometer erros aleatórios de replicação. Talvez a mutação se deva a um erro aleatório. Se, por acidente, o vírus modificado for melhor para escapar de programas antivírus sem perder sua capacidade de invadir outros computadores, vai se espalhar pelo ciberespaço. Com o passar do tempo, o ciberespaço estará cheio de novos vírus que ninguém produziu e que passam por uma evolução inorgânica.
     Essas são criaturas vivas? Depende do que entendemos por “criaturas vivas”. Mas elas certamente foram criadas a partir de um novo processo evolutivo, completamente independente das leis e limitações da evolução orgânica.

(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens, Uma breve história da humanidade.Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 38. ed,, 2018, p. 419-420).

A forma radical de mudar as leis da vida, investigada ao longo do texto, está na possibilidade de o homem

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Temos a resposta no 1o parágrafo do texto: Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  •  LETRA C

    Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.

  • " para além de sua aplicação cientifica " isso não pode está certo. Meu Deus! É nessas horas que temos que respirar fundo...

  • A forma radical de mudar as leis da vida, investigada ao longo do texto, está na possibilidade de o homem.

    Gabarito: C

    Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.

    O campo da programação genética é hoje um dos mais interessantes no mundo da ciência da computação. Esta tenta emular os métodos da evolução genética. Muitos programadores sonham em criar um programa capaz de aprender e evoluir de maneira totalmente independente de seu criador. 


ID
3408220
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novas formas de vida?

      Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.
      O campo da programação genética é hoje um dos mais interessantes no mundo da ciência da computação. Esta tenta emular os métodos da evolução genética. Muitos programadores sonham em criar um programa capaz de aprender e evoluir de maneira totalmente independente de seu criador. Nesse caso, o programador seria um primum mobile, um primeiro motor, mas sua criação estaria livre para evoluir em direções que nem seu criador nem qualquer outro humano jamais poderiam ter imaginado.
     Um protótipo de tal programa já existe – chama-se vírus de computador. Conforme se espalha pela internet, o vírus se replica milhões e milhões de vezes, o tempo todo sendo perseguido por programas de antivírus predatórios e competindo com outros vírus por um lugar no ciberespaço. Um dia, quando o vírus se replica, um erro ocorre – uma mutação computadorizada. Talvez a mutação ocorra porque o engenheiro humano programou o vírus para, ocasionalmente, cometer erros aleatórios de replicação. Talvez a mutação se deva a um erro aleatório. Se, por acidente, o vírus modificado for melhor para escapar de programas antivírus sem perder sua capacidade de invadir outros computadores, vai se espalhar pelo ciberespaço. Com o passar do tempo, o ciberespaço estará cheio de novos vírus que ninguém produziu e que passam por uma evolução inorgânica.
     Essas são criaturas vivas? Depende do que entendemos por “criaturas vivas”. Mas elas certamente foram criadas a partir de um novo processo evolutivo, completamente independente das leis e limitações da evolução orgânica.

(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens, Uma breve história da humanidade.Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 38. ed,, 2018, p. 419-420).

Considere estas orações:

I. Os vírus de computador são formas inorgânicas.

II. Os vírus de computador podem evoluir por si mesmos.

III. Os vírus de computador replicam-se milhões de vezes.

Essas três orações integram-se num período único, correto e coerente em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    A) Uma vez que se repliquem milhões de vezes, as formas inorgânicas do vírus de computador passa a evoluir a partir de si mesmos ? o correto é "passam" (=concorda com o núcleo do sujeito "formas").

    B) Ao serem formas inorgânicas, os vírus de computador evoluem, à proporção em que se repliquem por milhões de vezes ? a locução conjuntiva correta é "à proporção que" (=ideia de proporcionalidade, não é isso que queremos).

    C) As formas inorgânicas que são os vírus de computador podem evoluir por si mesmas, replicando-se milhões de vezes ? correto, temos uma oração subordinada adjetiva restritiva (=restringe, conforme trecho original).

    D) Por replicarem-se milhões de vezes, as formas inorgânicas que são os vírus de computador, são assim mesmo capazes de evoluir ? ideia causal usada incorretamente (=não temos essa ideia representada na forma original).

    E) Ao evoluírem por si mesmos, à medida que se replicam milhões de vezes, os computadores se apresentam como formas inorgânicas ? conjunção subordinativa proporcional (=originalmente não temos ideia de proporcionalidade).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Dica rápida: nenhuma das orações exprimem tempo ou causa. Com isso já eliminamos as alternativas que exprimem causa (A e D) e tempo (B e E) e chegamos à resposta que é a letra C!

    A) Uma vez que ... - causa;

    B) Ao serem ... - tempo;

    D) Por replicarem-se ... - causa;

    E) Ao evoluírem ... - tempo.

  • Os vírus de computador são formas inorgânicas;

    As formas inorgânicas que são os vírus de computador. São os vírus de computador q são formas inorgânicas, ou são as formas inorgânicas q são vírus de computador?

  • O que eu fiquei em dúvida é sobre o referente da palavra "mesmas". A frase II diz que os vírus podem evoluir por si mesmos, não as formas orgânicas.

    As formas inorgânicas que são os vírus de computador podem evoluir por si mesmas, replicando-se milhões de vezes.

  • As formas inorgânicas que são os vírus de computador podem evoluir por si mesmas, replicando-se milhões de vezes.

    Gabarito C

    Nesse tipo de questão sempre procuro primeiro por um pronome relativo. Dica da professora Fabiana do Qc.

  • Discordo. Não necessariamente o que uma forma inorgânica é um vírus de computador. Pode haver uma forma inorgânica que não seja vírus de computador.


ID
3408223
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novas formas de vida?

      Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.
      O campo da programação genética é hoje um dos mais interessantes no mundo da ciência da computação. Esta tenta emular os métodos da evolução genética. Muitos programadores sonham em criar um programa capaz de aprender e evoluir de maneira totalmente independente de seu criador. Nesse caso, o programador seria um primum mobile, um primeiro motor, mas sua criação estaria livre para evoluir em direções que nem seu criador nem qualquer outro humano jamais poderiam ter imaginado.
     Um protótipo de tal programa já existe – chama-se vírus de computador. Conforme se espalha pela internet, o vírus se replica milhões e milhões de vezes, o tempo todo sendo perseguido por programas de antivírus predatórios e competindo com outros vírus por um lugar no ciberespaço. Um dia, quando o vírus se replica, um erro ocorre – uma mutação computadorizada. Talvez a mutação ocorra porque o engenheiro humano programou o vírus para, ocasionalmente, cometer erros aleatórios de replicação. Talvez a mutação se deva a um erro aleatório. Se, por acidente, o vírus modificado for melhor para escapar de programas antivírus sem perder sua capacidade de invadir outros computadores, vai se espalhar pelo ciberespaço. Com o passar do tempo, o ciberespaço estará cheio de novos vírus que ninguém produziu e que passam por uma evolução inorgânica.
     Essas são criaturas vivas? Depende do que entendemos por “criaturas vivas”. Mas elas certamente foram criadas a partir de um novo processo evolutivo, completamente independente das leis e limitações da evolução orgânica.

(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens, Uma breve história da humanidade.Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 38. ed,, 2018, p. 419-420).

A pontuação está inteiramente adequada no seguinte enunciado:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    A) O autor do texto inteira-nosdo desenvolvimento de certos vírus, que constituem um processo que se dá, inteiramente à margem do nosso controle ? inteira-nos DE alguma coisa (=objeto indireto separado incorretamente pela vírgula).

    B) Não deixa de ser assustadora a possibilidade de que nós, criaturas orgânicas, sejamos capazes de, a certa altura, concorrermos para uma evolução inorgânica ? correto, ambos termos separados pelas vírgulas estão corretos.

    C) Vista como forma radical, de evolução inorgânica, a propagação de vírus, é um fato da computação ? vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo.

    D) Ao falar do conceito de vida, o autor do textoprevine que seria preciso alargá-lo, tendo em vista: o que a ciência tem evoluído ? vírgula separando incorretamente o sujeito de seu verbo.

    E) Pergunta-se se seria possível chamar também de vida, essas novas formas mutantes, de vírus de computador? ? chamar alguma coisa (=vírgula separando incorretamente o objeto direto do verbo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Criaturas Orgânicas = APOSTO

    A Certa Altura + ADJ. ADV. DESLOCADO


ID
3408226
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novas formas de vida?

      Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.
      O campo da programação genética é hoje um dos mais interessantes no mundo da ciência da computação. Esta tenta emular os métodos da evolução genética. Muitos programadores sonham em criar um programa capaz de aprender e evoluir de maneira totalmente independente de seu criador. Nesse caso, o programador seria um primum mobile, um primeiro motor, mas sua criação estaria livre para evoluir em direções que nem seu criador nem qualquer outro humano jamais poderiam ter imaginado.
     Um protótipo de tal programa já existe – chama-se vírus de computador. Conforme se espalha pela internet, o vírus se replica milhões e milhões de vezes, o tempo todo sendo perseguido por programas de antivírus predatórios e competindo com outros vírus por um lugar no ciberespaço. Um dia, quando o vírus se replica, um erro ocorre – uma mutação computadorizada. Talvez a mutação ocorra porque o engenheiro humano programou o vírus para, ocasionalmente, cometer erros aleatórios de replicação. Talvez a mutação se deva a um erro aleatório. Se, por acidente, o vírus modificado for melhor para escapar de programas antivírus sem perder sua capacidade de invadir outros computadores, vai se espalhar pelo ciberespaço. Com o passar do tempo, o ciberespaço estará cheio de novos vírus que ninguém produziu e que passam por uma evolução inorgânica.
     Essas são criaturas vivas? Depende do que entendemos por “criaturas vivas”. Mas elas certamente foram criadas a partir de um novo processo evolutivo, completamente independente das leis e limitações da evolução orgânica.

(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens, Uma breve história da humanidade.Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 38. ed,, 2018, p. 419-420).

No último parágrafo do texto, sugere-se que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Essas são criaturas vivas? Depende do que entendemos por ?criaturas vivas?. Mas elas certamente foram criadas a partir de um novo processo evolutivo, completamente independente das leis e limitações da evolução orgânica.

    ? Ou seja, o último parágrafo abre possibilidade para uma nova compreensão acerca do que é uma criatura viva.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 


ID
3408229
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novas formas de vida?

      Uma forma radical de mudar as leis da vida é produzir seres completamente inorgânicos. Os exemplos mais óbvios são programas de computador e vírus de computador que podem sofrer evolução independente.
      O campo da programação genética é hoje um dos mais interessantes no mundo da ciência da computação. Esta tenta emular os métodos da evolução genética. Muitos programadores sonham em criar um programa capaz de aprender e evoluir de maneira totalmente independente de seu criador. Nesse caso, o programador seria um primum mobile, um primeiro motor, mas sua criação estaria livre para evoluir em direções que nem seu criador nem qualquer outro humano jamais poderiam ter imaginado.
     Um protótipo de tal programa já existe – chama-se vírus de computador. Conforme se espalha pela internet, o vírus se replica milhões e milhões de vezes, o tempo todo sendo perseguido por programas de antivírus predatórios e competindo com outros vírus por um lugar no ciberespaço. Um dia, quando o vírus se replica, um erro ocorre – uma mutação computadorizada. Talvez a mutação ocorra porque o engenheiro humano programou o vírus para, ocasionalmente, cometer erros aleatórios de replicação. Talvez a mutação se deva a um erro aleatório. Se, por acidente, o vírus modificado for melhor para escapar de programas antivírus sem perder sua capacidade de invadir outros computadores, vai se espalhar pelo ciberespaço. Com o passar do tempo, o ciberespaço estará cheio de novos vírus que ninguém produziu e que passam por uma evolução inorgânica.
     Essas são criaturas vivas? Depende do que entendemos por “criaturas vivas”. Mas elas certamente foram criadas a partir de um novo processo evolutivo, completamente independente das leis e limitações da evolução orgânica.

(Adaptado de HARARI, Yuval Noah. Sapiens, Uma breve história da humanidade.Trad. Janaína Marcoantonio. Porto Alegre: L&PM, 38. ed,, 2018, p. 419-420).

Um segmento baseado no texto ganha nova redação, sem prejuízo para sua clareza, sua correção e seu sentido básico, em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? Haverá um programa capaz de evoluir independentemente de seu criador. // Chegará o tempo em que um programa dispensará seu criador para vir a evoluir.

    ? Em ambas as frases é feita uma projeção com valor temporal (=marca a ideia de algo que ocorrerá referente à ausência do criador para criação de um programa).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • Pronto!

    Até o Qc veio lembrar de virus...

  • Gab. D

    ->Dispensar = não necessitar de algo, prescindir.

    -> Não necessitar de um criador

  • A letra D ,na segunda frase, não dá a ideia de condição da DISPENSA ser necessária para a evolução ?

    E isso não ocorre na primeira frase.

    alguém explica!

  • Marquei a letra C, e errei.

    Atenção pois o significado da palavra EMULAR é concorrer. Ou seja, altera completamente o sentido.


ID
3408232
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A negativa da afirmação "Todos os homens carregam todas suas malas" é

Alternativas
Comentários
  • A negação de "todo é" poderá ser: 

    * Pelo menos um não é

    * Existe um que não é

    * Algum não é

    Logo, dentre as alternativas, a resposta correta para a negação da frase proposta é a letra D: Pelo menos um homem não carrega todas suas malas. 

  • A NEGAÇÃO DO TODO NUNCA SERÁ NENHUM

  • Letra D

    TODO(QUALQUER) é quantificador lógico.

    Negação do TODO= PEA + NÃO

    Pelo menos um

    Existe um

    Algum

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/mqLELt0QERo

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • Negação do TODO = "furar a ideia"

    °ALGUM

    °PELO MENOS UM

    °EXISTE UM

    °EXISTE ALGUM

  • nunca se nega o 'TODO COM NENHUM....

  • Todos os homens carregam todas suas malas.

    NEGAÇÃO

    Todos_______Nenhum

    Algum é_____Algum não é

    A NEGAÇÃO é a diagonal; ou seja, NEGAÇÃO de TODOS é ALGUM NÃO É.

    Logo,

    Algum não é - VARIAÇÃO - Pelo menos um não é

    Com isso,

    Pelo menos um homem não carrega todas suas malas.

  • Essa "todas" me confundiu. Alguém mais?

  • Gabarito: D

    Regra do conectivo TODO: Lembra de "TODO ALGUeM", logo troca se o TODO por ALGUM, Existe ou Pelo menos um e nega a frase.

     

    EXTRA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem meu perfil no QCONCURSOS e cliquem no GLOBO abaixo da frase do Henry Ford. Lá vocês encontraram materiais dessa matéria. Vamos em busca da aprovação !!

  • Nunca negue o Todo com nenhum;

  • FIQUE ESPERTO!

    Negação do “TODO”

    O macete é ter em mente o seguinte: O início frase deverá começar com (Pelo menos um, existe um, Algum). Iniciando as alternativas com algumas delas já é meio caminho andado.

    Depois, basta fazer a negação da segunda parte.

    Perceba na questão!

    A negativa da afirmação "Todos os homens carregam todas suas malas" é

    E) Pelo menos um homem não carrega todas suas malas.

  • Galera, uma dúvida, nessa premissa ''Pelo menos um homem não carrega todas as malas''.

    O ''todas'', pode ser negado em alguma ocasião pelo ''nenhuma?''

  • incluir as questões da camara sjcampos, pfv


ID
3408235
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Para que um montante de laranjas possa ser dividido em 7 grupos, com um deles contendo 1/2 do total de laranjas, outro contendo 1/3 do total de laranjas e os 5 restantes contendo cada um deles a mesma quantidade de laranjas, é necessário, e suficiente, que o montante total de laranjas seja múltiplo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Vídeo com a resolução da questão: https://www.youtube.com/watch?v=ec0fJ2_W7Ow

  • MMC

    2,3,5/2

    1,3,5/3

    1,1,5/5

    1,1,1

    2 x 3 x 5 = 30

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/ec0fJ2_W7Ow

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • O NÚMERO TEM QUE SER MÚLTIPLO DE 5, ENTÃO ELIMINA-SE (A e B)

    É solicitado que os últimos 5 fiquem com a mesma quantidade, ou sej, 5/5.

    fica:

    30/2= 15

    15/3=5

    5/5=1

    Gab letra D.

  • Questão Boa, porém maldosa,ao meu ver, pois tem como fazer o pedido com os números 60 e 90 também, porém a maldade está em ver que a questão cobra o M.M.C (5,3,2) GOSTEI!

  • É só tirar o MMC de 2 3 5 que da 30 e esse é o nosso resultado basta multiplicar o 1/2 x 30 = 15    1/3 x 30 = 10 + os 5 que e igual a 30

  • Embora dê para fazer o que se pede na questão com os números 60 e 90, ela pede a alternativa que tenha a quantidade não só necessária, mas também suficiente, ou seja, o mínimo para que a situação descrita seja possível.

    Assim, 30 laranjas já é o suficiente.

    GABARITO: D

  • 7 grupos (gp)

    1º gp: 1/2 do total de laranjas "X"

    2° gp: 1/3 do total de laranjas "X"

    3º, 4º, 5º,6º e 7º gps com a mesma quantidade de laranjas cada.

    Pondo as frações no mesmo denominador fica:

    3/6 X + 2/6 X

    Percebam, que faltam 1/6 X (correspondente aos 5 gps ) para completar o valor de X.

    Então, 1/6X=5 => X = 30

    Assim:

    1° gp = 3/6 * 30 = 15 laranjas

    2° gp = 2/6 * 30 = 10 laranjas

    Restaram 5 laranjas, para formarem 5 grupos unitários de laranjas.

    30 laranjas são necessárias e suficientes para a formação dos sete grupos pedidos na questão.


ID
3408238
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma mistura de água e óleo, o óleo corresponde a 20% do volume. Se 25% da água na mistura evaporar, o volume de óleo passará a corresponder, em porcentagem, a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    Vídeo com a resolução da questão: https://www.youtube.com/watch?v=z1f9TDX1oCU

  • Suponhamos que a mistura seja de 100 litros:

    20 de óleo

    80 de água

    25% da água evapora:

    0,25.80= 20

    Então a nova mistura ficará com 20 litros de óleo e 60 de água.

    A porcentagem de óleo será:

    80----100%

    20-----X

    80X=20.100

    X=2000/80

    X=25

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/z1f9TDX1oCU

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • A + O = 100

    O = 20

    A= 80*25/100 = 20 PARTE EVAPORADA

    A= 80-20 = 60 PARTE RESTANTE

    A/ A+ O = 20/80 * 100 = 25

  • Situação 1: 80% de água e 20% de óleo.

    Imagine, então, que seja 80 ml de água e 20 ml de óleo.

    Situação 2: 25% dos 80 ml evaporaram, o que significa que:

    80 ml - 25% = 60 ml.

    Agora, a mistura é composta por 60 ml de água e 20 ml de óleo, ou seja, 100% da mistura corresponde a 80 ml. Assim, faz-se uma regra de três simples:

    80 ml ------ 100%

    20 ml ------ X

    X = 25%

    GABARITO: E

  • Resolução dessa questão

    sketchtoy.com/69340891


ID
3408241
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Gabriel tem três brinquedos que ganhou nos três últimos aniversários: um avião, um barco e um ônibus. O ônibus é azul, e o brinquedo mais antigo é vermelho. Sabe-se também que o barco é mais novo do que o ônibus, e que o avião é mais antigo do que o amarelo. Assim, está correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Ônibus - Azul- Meio

    Avião - Vermelho- Antigo

    Barco - Amarelo - Novo

  • Olá pessoal,

     

    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo

    https://youtu.be/bo5_EIDdD8w

     

    Professor Ivan Chagas

    www.gurudamatematica.com.br

  • E aí, galera... Questão resolvida no Canal Matemática com Morgado :) Segue o link:

    https://youtu.be/5HyB0Gx_Occ

  • Gabriel: 3 brinquedos (1 brinquedo / 1 aniversário)

    avião

    barco

    ônibus = azul

    brinquedo mais antigo = vermelho

    barco é mais novo que o ônibus

    Ou seja, se o barco mais novo que o ônibus, o barco não pode ser o mais antigo, logo, O BARCO NÃO É VERMELHO

    avião é mais antigo do que o amarelo

    Ou seja, se são 3 brinquedos e O ÕNIBUS É AZUL e O BARCO NÃO É VERMELHO, o BARCO só pode ser AMARELO, que é o brinquedo que restou: AVIÃO; só pode ser VERMELHO

    Com isso,

    avião = vermelho = mais antigo

    barco = amarelo = mais novo

    ônibus = azul = intermediário


ID
3408244
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá.



Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA), o estado do Amapá faz parte de uma importante região hidrográfica brasileira que apresenta, dentre outras, as seguintes características:

Alternativas
Comentários
  • Com densidade populacional menor que a média nacional, concentra a maior disponibilidade de águas superficiais do país.

  • A Palavra chave é ((região hidrográfica))

  • A Palavra chave é ((região hidrográfica))

  • A Palavra chave é ((região hidrográfica))


ID
3408247
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à Geografia do Amapá.


A população do Amapá ultrapassou os 845 mil habitantes em julho de 2019, segundo estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


(Disponível em: https://glo.bo/36F8ofV)


A partir da notícia e de seus conhecimentos sobre aspectos demográficos do Amapá, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A

    O estado teve aumento de quase 2% no número de moradores em relação a 2018, mas ainda permanece como o penúltimo estado mais populoso do país.


ID
3408253
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.



A exploração da borracha fez parte da história econômica da Região Norte em dois importantes momentos ou “ciclos”, favorecidos, respectivamente, pela

Alternativas
Comentários
  • Aquisição do Acre, antes pertencente à Bolívia, no início do século XX, e pela alta na demanda internacional por borracha durante a II Guerra Mundial.


ID
3408256
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.



A população negra é parte da sociedade amapaense e a existência de diversos quilombos atesta o caráter histórico dessa presença. A respeito dos quilombos no Amapá, considere as afirmações abaixo.


I. Atualmente, a maior parte se concentra nas áreas rurais de Macapá e Santana, e tem o cultivo da terra como base de sua economia.


II. Houve uma rota de fuga de escravos para a região norte do Amapá, área contestada pela França, quando o governo francês decretou a abolição da escravidão em 1848.


III. Os quilombos se formaram com presença exclusiva de negros fugidos, uma vez que havia rígido critério étnico aplicado a quem poderia integrá-lo.


IV. Nas últimas décadas, dezenas de comunidades quilombolas tiveram Certidão de Autorreconhecimento emitida pela Fundação Cultural Palmares, mas um número bem menor possui título de regularização fundiária.


Está correto o que se afirma APENAS em



Alternativas
Comentários
  • I, II e IV


ID
3408259
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Atenção: A questão refere-se à História do Amapá.


Com as mudanças na proporção da representação eleitoral para a Câmara dos Deputados impostas pelos chamados “Pacotes de Abril” de 1977, durante o governo de Ernesto Geisel, o então Território Federal do Amapá teve seu número de representantes

Alternativas
Comentários
  • ampliado de 1 para 2.


ID
3408262
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Entrando na Câmara, verifiquei que a grandiosa representação que eu fazia do legislador, não se me tinha diminuído com o exame da opaca figura do doutor Castro. Era uma exceção, mas certamente os outros deviam ser quase semideuses, mais que homens, pois eu queria-os com força e com faculdades capazes de atender e de pesar tão vários fatos, tão desencontradas considerações, tantas e tão sutis condições da existência de cada e da de todos. Para tirar regras seguras para a vida total desse entrechoque de paixões, de desejos, de ideias e de vontades, o legislador tinha que ter a ciência da terra e a clarividade do céu e sentir bem nítido o alvo incerto para que marchamos, na bruma do futuro fugidio. Quanta penetração! Quanto amor! Que estudo e saber não lhe eram exigidos! Era preciso tudo, tudo! A Teologia e a Física, a Alquimia! ... Era preciso saber tudo e sentir tudo! Era na verdade um vasto e alevantado ofício!

(Adaptado de: BARRETO, Lima. Memórias do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Editora Brasiliense, 1971, p.49)

Trata-se de um enunciado de sentido completo o que se encontra em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Quanto amor! (=temos uma frase exclamativa, nela o emissor expressa um estado de emoção, o sentido passado está completo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • frase pode ser definida por seu propósito comunicativo. Isso significa que Frase é todo enunciado capaz de transmitir, de traduzir sentidos completos em um contexto de comunicação, de interação verbal.

  • Em relação aos termos..

    Frase: todo enunciado linguístico de significado completo..

    Nominal: não tem verbo

    Verbal: que tem verbo

    Oração : verbo

    Período: aquilo que se compreende entre 1 ou mais orações..

    1 oração = período simples = oração absoluta.

    2 ou mais =período composto.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Está tão óbvia que bate um medo de marcar kkk

  • A FCC morde e assopra com esse tipo de questão em prova !!! :D

  • Demorei pra marcar achando que era pegadinha kkkkk

  • Sério que a questão era tão simples assim? Eu li o texto várias vezes e ainda marquei errado.

  • ENUNCIADO COM SENTIDO COMPLETO

    # FRASE = DA MAIÚSCULA ATÉ O PONTO FINAL.

    # ORAÇÃO = TEM VERBO

    # PERÍODO = FRASE + ORAÇÃO

    ENUNCIADO SEM SENTIDO COMPLETO

    # FALTA SUJEITO

    # FALTA VERBO

    # FALTA COMPLEMETO

    # FALTA ORAÇÃO PRINCIPAL

    ________________

    A - ERRADO - PERÍODO SIMPLES. FALTA VERBO E COMPLEMENTO

    B - ERRADO - PERÍODO COMPOSTO. FATA ORAÇÃO PRINCIPAL. FALTA VERBO. FALTA SUJEITO.

    C - CERTO - FRASE. QUANTO NÃO ESTÁ SENDO USADO COMO CONJUNÇÃO.

    D - ERRADO - PERÍODO COMPOSTO. FALTA COMPLEMENTO

    E - ERRADO - PERÍODO COMPOSTO. FALTA ORAÇÃO PRINCIPAL


ID
3408265
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Entrando na Câmara, verifiquei que a grandiosa representação que eu fazia do legislador, não se me tinha diminuído com o exame da opaca figura do doutor Castro. Era uma exceção, mas certamente os outros deviam ser quase semideuses, mais que homens, pois eu queria-os com força e com faculdades capazes de atender e de pesar tão vários fatos, tão desencontradas considerações, tantas e tão sutis condições da existência de cada e da de todos. Para tirar regras seguras para a vida total desse entrechoque de paixões, de desejos, de ideias e de vontades, o legislador tinha que ter a ciência da terra e a clarividade do céu e sentir bem nítido o alvo incerto para que marchamos, na bruma do futuro fugidio. Quanta penetração! Quanto amor! Que estudo e saber não lhe eram exigidos! Era preciso tudo, tudo! A Teologia e a Física, a Alquimia! ... Era preciso saber tudo e sentir tudo! Era na verdade um vasto e alevantado ofício!

(Adaptado de: BARRETO, Lima. Memórias do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Editora Brasiliense, 1971, p.49)

Estabelece-se entre as ideias das orações Era uma exceção, mas certamente os outros deviam ser quase semideuses (...) relação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? Era uma exceção, mas certamente os outros deviam ser quase semideuses (...)

    ? Temos um período composto por cordenação, temos a conjunção coordenativa "mas" dando início a uma oração coordenada adversativa.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Essa prova tava muito fora da casinha, pqp, cada questão um palavrão

  • Para fins de aprendizado:

    Subordinação:

    Os termos precisam estabelecer entre si uma relação independência .

    Ex: é necessário que vc venha.

    Se eu disser somente : é necessário (isso)

    Coordenação :

    Os termos estabelecem entre si uma relação de independência.

    Ex: Chegou cedo, fumou um cigarro, entrou no local.

    No caso:

    Era uma exceção,

    os termos estabelecem entre si um relação de independência..

    mas certamente os outros deviam ser quase semideuses

    equívocos? Mande msg.

    Sucesso ,bons estudos não desista!

  • Esta dica sempre ajuda:

    Orações coordenativas - ECAAA

    Explicativas

    Conclusivas

    Adversativas

    Aditivas

    Alternativas

  • GABARITO: A

    Dica que anotei de uma das aulas do professor Felipe Oberg, talvez ajude:

    Orações coordenadas sindética: ADADALEXCONCLU

    ADversativa

    ADitiva

    ALternativa

    EXemplificativa

    CONCLUsiva

    Orações subordinadas adverbiais: C6FTP

    (1)Causais

    (2)Consecutivas

    (3)Condicionais

    (4)Concessivas

    (5)Comparativas

    (6)Conformativas

    Finais

    Temporais

    Proporcionais

    -

    Bons estudos!

  • Matheus Oliveira, orações por subordinação apresenta dependência sintática, podendo ser:

    orações subordinadas substantivas;

    orações subordinadas adjetivas;

    orações subordinadas adverbiais;

    orações subordinadas adverbial temporal;

    ...

  • Conjunções Coordenativas Adversativas:

    TOME NO COPO: TOdavia, Mas, Entretanto, No Entanto, COntudo, POrém.

    Gravei assim. Chupa homem da banca.

  • 3A do CE : orações coordenadas sindética....

  • oraçoes adverbiais decore aprendi com a prof adriana do estrategia ,6cs ftp ,sao seis letras com C seguido da sigla ftp,

    concessiva,condicional.comparativa,conformativa,causal,consecutiva e final,temporal ,proporcional.

  • A mas adversativa
  • LETRA A

  • Os dois trechos da oração possuem sentidos completos, ou seja, são sintaticamente independentes. Logo, são classificadas como orações coordenadas sindéticas, pois apresentam uma conjunção que as une. Nesse caso, a conjunção "mas" é adversativa, expressando ideias contrárias, assim como "porém, contudo, todavia, entretanto".

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS - Coordeno uma empresa - AAACE.

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS - 6C FTP (6 são tudo fdp subordinados).


ID
3408268
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

   Entrando na Câmara, verifiquei que a grandiosa representação que eu fazia do legislador, não se me tinha diminuído com o exame da opaca figura do doutor Castro. Era uma exceção, mas certamente os outros deviam ser quase semideuses, mais que homens, pois eu queria-os com força e com faculdades capazes de atender e de pesar tão vários fatos, tão desencontradas considerações, tantas e tão sutis condições da existência de cada e da de todos. Para tirar regras seguras para a vida total desse entrechoque de paixões, de desejos, de ideias e de vontades, o legislador tinha que ter a ciência da terra e a clarividade do céu e sentir bem nítido o alvo incerto para que marchamos, na bruma do futuro fugidio. Quanta penetração! Quanto amor! Que estudo e saber não lhe eram exigidos! Era preciso tudo, tudo! A Teologia e a Física, a Alquimia! ... Era preciso saber tudo e sentir tudo! Era na verdade um vasto e alevantado ofício!

(Adaptado de: BARRETO, Lima. Memórias do escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Editora Brasiliense, 1971, p.49)

Os elementos do texto estão predominantemente concentrados no

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  Entrando na Câmara, verifiquei que a grandiosa representação que eu fazia do legislador, não se me tinha diminuído com o exame da opaca figura do doutor Castro. Era uma exceção, mas certamente os outros deviam ser quase semideuses, mais que homens, pois eu queria-os com força e com faculdades capazes de atender e de pesar tão vários fatos, tão desencontradas considerações, tantas e tão sutis condições da existência de cada e da de todos.

    ? Observa-se que temos uma narração centrada no ponto de vista do emissor, isso é expresso através de adjetivações e exclamações.

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  • O autor, o tempo inteiro dirige seu discurso para ele mesmo. "Verifiquei" , "não se me tinha diminuído"; "Eu os queria".

    Ele é o emissor absoluto, cercado por suas exclamações.

  • Parei nos dois primeiros VERBOS : (EU) Entrando e (EU) Verifiquei

  • O que está errado na letra b?

  • Que texto horrível

  • O narrador do texto está expondo as suas impressões pessoais, pensamentos, subjetividades sobre o que ELE achava sobre a Câmara e os legisladores.

    Essa subjetividade está demonstrada, por exemplo, pela passagens "...representação que eu fazia do legislador..." e "...pois eu queria-os com força e com faculdades...

    s legislado

    Logo, os elementos do texto, estão concentrados no emissor do texto, ou seja, na função emotiva ou expressiva.

    Resposta letra D

  • 1) Função Referencial ou Denotativa

    palavra chave: referente

    Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. Dá prioridade aos dados concretos, fatos e circunstâncias. É a linguagem característica das notícias de jornal, do discurso científico e de qualquer exposição de conceitos. Coloca em evidência o referente, ou seja, o assunto ao qual a mensagem se refere.

    2) Função expressiva ou emotiva

    Palavra-chave: emissor

    Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

    3) Função apelativa ou conativa

    Palavra-chave: receptor

    Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. Como o emissor se dirige ao receptor, é comum o uso de tu e você, ou o nome da pessoa, além dos vocativos e imperativo. É a linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

    4) Função poética

    Palavra-chave: mensagem

    É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico.

    Embora seja própria da obra literária, a função poética não é exclusiva da poesia nem da literatura em geral, pois se encontra com frequência nas expressões cotidianas de valor metafórico e na publicidade. 

    Exemplos:

    a) “... a lua era um desparrame de prata”.

     b) Em tempos de turbulência, voe com fundos de renda fixa.

    5) Função fática 

    Palavra-chave: canal

    Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor. Fática quer dizer "relativa ao fato", ao que está ocorrendo.

    Aparece geralmente nas fórmulas de cumprimento: Como vai, tudo certo?; ou em expressões que confirmam que alguém está ouvindo ou está sendo ouvido: sim, claro, sem dúvida, entende?, não é mesmo? É a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares. 

    6) Função metalinguística

    Palavra-chave: código

    Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. É a poesia que fala da poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem. Exemplo:

    Frase é qualquer enunciado linguístico com sentido acabado.

  • o que se retira do texto é o enfoque no conteúdo, não no emissor. Mesmo sendo presente, ele não é o alvo.
  • FUNÇÕES DA LINGUAGEM 

    1) FUNÇÃO EMOTIVA / EXPRESSIVA

    # ELEMENTO EMISSOR = REMETENTE

    # MARCA = 1ª PESSOA + EMOÇÃO / SUBJETIVIDADE

    2) FUNÇÃO CONATIVA / APELATIVA

    # ELEMENTO RECEPTOR = DESTINATÁRIO

    # MARCA = 2ª PESSOA + PERSUASÃO

    3) FUNÇÃO REFERENCIAL / INFORMATIVA / DENOTATIVA

    # ELEMENTO REFERENTE = CONTEXTO / ASSUNTO

    # MARCA = 3ª PESSOA + IMPESSOALIDADE / OBJETIVIDADE

    4) FUNÇÃO POÉTICA / LITERÁRIA / CONOTATIVA

    # ELEMENTO MENSAGEM = CONTEÚDO

    # MARCA = ESTRUTURA

    5) FUNÇÃO METALINGUÍSTICA

    # ELEMENTO CÓDIGO = SIGNO

    # MARCA = AUTOEXPLICAÇÃO

    6) FUNÇÃO FÁTICA

    # ELEMENTO CANAL = CONTATO

    # MARCA = SAUDAÇÃO

    _________________________

    A banca FCC coloca os sinônimos dos elementos da linguagem para confundir.

    A - ERRADO. ELEMENTO REFERENTE E FUNÇÃO REFERENCIAL. Não tem terceira pessoa ou informação.

    B - ERRADO. ELEMENTO MENSAGEM E FUNÇÃO POÉTICA. Não tem estrutura de poema.

    C - ERRADO, ELEMENTO RECEPTOR E FUNÇÃO CONATIVA. Não tem segunda pessoa ou linguagem persuasiva/ de convencimento.

    D - CERTO. ELEMENTO EMISSOR E FUNÇÃO EMOTIVA. Tem primeira pessoa e linguagem emocionada.

    E - ERRADO. ELEMENTO CANAL E FUNÇÃO FÁTICA. Não tem saudações de início, manutenção ou encerramento.

  • Ruma à PMES com os aliados do "pertenceremos".

  • questão chata da ##$$@!"


ID
3408271
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão ,considere o texto a seguir:

   

     Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a do segundo por lhe faltar a última. O nome restante e triunfante era o de um argentário ambicioso, político obscuro, que subiu logo à poltrona ducal, com espanto geral da república. Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor; requereram uma devassa. A devassa mostrou que o oficial das inscrições intencionalmente viciara a ortografia de seus nomes. O oficial confessou o defeito e a intenção; mas explicou-os dizendo que se tratava de uma simples elipse; delito, se o era, puramente literário. Não sendo possível perseguir ninguém por defeitos de ortografia ou figuras de retórica, pareceu acertado rever a lei. Nesse mesmo dia ficou decretado que o saco seria feito de um tecido de malhas, através das quais as bolas pudessem ser lidas pelo público, e, ipso facto, pelos mesmos candidatos, que assim teriam tempo de corrigir as inscrições.

     Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia. A mesma porta aberta à lealdade serviu à astúcia de um certo Nabiga, que se conchavou com o oficial das extrações, para haver um lugar na assembleia. A vaga era uma, os candidatos três; o oficial extraiu as bolas com os olhos no cúmplice, que só deixou de abanar negativamente a cabeça, quando a bola pegada foi a sua. Não era preciso mais para condenar a ideia das malhas. A assembleia, com exemplar paciência, restaurou o tecido espesso do regime anterior; mas, para evitar outras elipses, decretou a validação das bolas cuja inscrição estivesse incorreta, uma vez que cinco pessoas jurassem ser o nome inscrito o próprio nome do candidato.


Adaptado de: ASSIS, Machado de. A sereníssima república [Conferência do Cônego Vargas]. In: Papéis avulsos. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2011, p.204) 

Na leitura do trecho, evidenciam-se elementos que o caracterizam como narrativo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? pela presença de um espaço temporal, de fatos eleitorais e ações de personagens, habitantes de uma república (=características típicas de uma narração, temos personagens, um espaço temporal, uma história, ações e um clímax).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A narração é um tipo de texto que conta uma sequência de fatos, sejam eles reais ou imaginários, nos quais as personagens atuam em um determinado espaço e no decorrer do tempo.

    O texto narrativo baseia-se na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito. Apresenta uma determinada estrutura e os seus elementos incluem o narrador, enredo, espaço, personagens, espaço e tempo.

    Vlw!!

  • Detalhes de um texto narrativo:

    I) ações de personagens num determinado tempo e espaço.

    II) escrito em prosa e nele são narrados (contados) alguns fatos e acontecimentos.

    III) alguns exemplos de texto narrativo:

    romance, novela, conto, crônica e fábula.

    todamateria

    Sucesso bons estudos não desista !

  • Texto narrativo apresenta o PENTE- PERSONAGEM, ENREDO, NARRAÇÃO, TEMPO e ESPAÇO

  • falou em temporal pode ter certeza que é narrativo

  • Ser narrativo por causa de palavras, expressões, quer dizer nada! Daí já dava para eliminar as alternativas A, B e D.

    Só de analisar as alternativas remanescentes, a C é a mais coerente pois a narração precisa de um background de fundo, acontecimentos e etc.

    Foi assim que acertei a questão. Foi mal gente, mas meu cérebro pensa de forma diferente. O melhor jeito para identificar tipos literários é lendo muito mesmo, assim como eu o faço. Não querendo me autopromover, mas leitura é ótima para questões de Português. Leiamos mais e bons estudos! ^_^


ID
3408274
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão ,considere o texto a seguir:

   

     Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a do segundo por lhe faltar a última. O nome restante e triunfante era o de um argentário ambicioso, político obscuro, que subiu logo à poltrona ducal, com espanto geral da república. Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor; requereram uma devassa. A devassa mostrou que o oficial das inscrições intencionalmente viciara a ortografia de seus nomes. O oficial confessou o defeito e a intenção; mas explicou-os dizendo que se tratava de uma simples elipse; delito, se o era, puramente literário. Não sendo possível perseguir ninguém por defeitos de ortografia ou figuras de retórica, pareceu acertado rever a lei. Nesse mesmo dia ficou decretado que o saco seria feito de um tecido de malhas, através das quais as bolas pudessem ser lidas pelo público, e, ipso facto, pelos mesmos candidatos, que assim teriam tempo de corrigir as inscrições.

     Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia. A mesma porta aberta à lealdade serviu à astúcia de um certo Nabiga, que se conchavou com o oficial das extrações, para haver um lugar na assembleia. A vaga era uma, os candidatos três; o oficial extraiu as bolas com os olhos no cúmplice, que só deixou de abanar negativamente a cabeça, quando a bola pegada foi a sua. Não era preciso mais para condenar a ideia das malhas. A assembleia, com exemplar paciência, restaurou o tecido espesso do regime anterior; mas, para evitar outras elipses, decretou a validação das bolas cuja inscrição estivesse incorreta, uma vez que cinco pessoas jurassem ser o nome inscrito o próprio nome do candidato.


Adaptado de: ASSIS, Machado de. A sereníssima república [Conferência do Cônego Vargas]. In: Papéis avulsos. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2011, p.204) 

O emprego da conjunção como elemento coesivo, com efeito de estabelecer oposição entre ideias, está presente em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor;

    ? Temos a conjunção coordenativa adversativa dando início a um período que indica contraposição, adversidade de ideias.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Para reforçar..

    Conjunções adversativas:

    mas;

    porém;

    contudo;

    todavia;

    senão;

    entretanto;

    no entanto;

    não obstante;

    ainda assim;

    apesar disso;

    mesmo assim;

    Sucesso bons estudos não desista!

  • GABARITO: LETRA C

    VALORES ADVERSATIVOS: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, e

    a) uma vez que cinco pessoas jurassem ser o nome inscrito o próprio nome do candidato.(Sentido de causa) ;(errado).

    b) Nesse mesmo dia ficou decretado que o saco seria feito de um tecido de malhas, através das quais as bolas pudessem ser lidas pelo público ... (Sentido Consecutivo);(errado).

    c) Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor; (sentido de oposição, Valor Adversativo); (correto)

    d) ... delito, se o era, puramente literário. (Sentido de condição); (errado).

    e) Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia.(Sentido de emoção); (errado)

  • Adversativo: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    Mesmo que - Conjunção Concessiva (expressa contraste)

    Entretanto - Conjunção Adversativa (expressa oposição)

    Decorem as conjunções!

    Conjunção Concessiva:

    • embora;
    • conquanto;
    • ainda que;
    • mesmo que;
    • se bem que;
    • apesar de;

    Conjunções Adversativas:

    • mas;
    • porém;
    • contudo;
    • todavia;
    • entretanto;
    • no entanto;
    • não obstante

    AS PRINCIPAIS CONJUNÇÕES CONCESSIVAS COBRADAS PELO CESPE.

    • Por mais que
    • por menos que
    • apesar de que
    • embora
    • conquanto
    • mesmo que
    • ainda que
    • SE BEM QUE = EMBORA

     

    A expressão “Ainda que” (ℓ.36) poderia ser substituída por Embora, sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto.

    VERBO NO SUBJUNTIVO = EMBORA FOSSE   Concessão:    CONQUANTO, malgrado, em que se pese, , apesar de queMESMO QUE,     MESMO ASSIM, APESAR DE, AINDA QUEPOSTO QUE, A DESPEITO,   POR MAIS QUE,   se bem que, em que pese = apesar de, sem embargo de, a despeito de, não obstante, MESMO ASSIM, APESAR DISSO

    NÃO OBSTANTE tem valor ADVERSATIVO . Todavia o Mestre PESTANA explica que quando o NÃO OBSTANTE vier seguido de Verbo no SUBJUNTIVO  ele passa a ter valor CONCESSIVO.

     

    JÁ QUE → CONJUNÇÃO CAUSAL (possíveis substituições)

    • Porque
    • pois
    • por isso que
    • uma vez que
    • já que
    • visto que
    • que
    • porquanto


ID
3408277
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão ,considere o texto a seguir:

   

     Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a do segundo por lhe faltar a última. O nome restante e triunfante era o de um argentário ambicioso, político obscuro, que subiu logo à poltrona ducal, com espanto geral da república. Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor; requereram uma devassa. A devassa mostrou que o oficial das inscrições intencionalmente viciara a ortografia de seus nomes. O oficial confessou o defeito e a intenção; mas explicou-os dizendo que se tratava de uma simples elipse; delito, se o era, puramente literário. Não sendo possível perseguir ninguém por defeitos de ortografia ou figuras de retórica, pareceu acertado rever a lei. Nesse mesmo dia ficou decretado que o saco seria feito de um tecido de malhas, através das quais as bolas pudessem ser lidas pelo público, e, ipso facto, pelos mesmos candidatos, que assim teriam tempo de corrigir as inscrições.

     Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia. A mesma porta aberta à lealdade serviu à astúcia de um certo Nabiga, que se conchavou com o oficial das extrações, para haver um lugar na assembleia. A vaga era uma, os candidatos três; o oficial extraiu as bolas com os olhos no cúmplice, que só deixou de abanar negativamente a cabeça, quando a bola pegada foi a sua. Não era preciso mais para condenar a ideia das malhas. A assembleia, com exemplar paciência, restaurou o tecido espesso do regime anterior; mas, para evitar outras elipses, decretou a validação das bolas cuja inscrição estivesse incorreta, uma vez que cinco pessoas jurassem ser o nome inscrito o próprio nome do candidato.


Adaptado de: ASSIS, Machado de. A sereníssima república [Conferência do Cônego Vargas]. In: Papéis avulsos. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2011, p.204) 

Na oração Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos, a relação estabelecida entre os sujeitos e o verbo é de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos (=nem... nem ? conjunção coordenativa aditiva, valor semântico de soma de ideias).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Relacao entre os sujeitos, sim!!! mas a questao nao se limitou a tais, ela os relaciona ao verbo e quando o faz é plausivel perceber uma ideia de conclusão, dependendo do contexto, poderia toda afirmação advim de uma conclusão... como esta: " Portanto, nem vc nem outra pessoa foram escolhidos para argumentar sempre a favor da banca, questionar essas subjetividades que ela nos impoem tbm e salutar"

  • Calma Adilson, é que as bancas geralmente se alimentam de exemplos dos gramáticos... precisamos optar pela alternativa mais objetiva. A gente que, às vezes, tende a levar a questão pra um grau de dificuldade que ela não tem. Artur está apenas tentando ajudar e diferente de muitos que acertam a questão e seguem adiante, ele "perde" um tempão comentando.

  •  As conjunções aditivas ligam uma oração à outra acrescentando significado às ideias de cada enunciado. Exemplos:

  • "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

    "NEM" TEM VALOR ADITIVO

  • Hazeroth não foi eleito e nem Magog eleito. Nenhum dos dois foi = adição

    Gab E

  • A sacada nessa questão é analisar o período por completo. Meu antigo erro era focar nas conjunções e partir pra resposta. E sabemos que a banca quer que o candidato pense assim! Depois de apanhar muito consegui entender e não erro mais. Vamos lá:

    A) COMPARATIVA

    COMPARAR UMA PARTE DO PERÍODO COM A OUTRA. Na frase vai aparecer (QUE/DO QUE/QUAL/QUANTO)

    (Mais que, Mais do que, maior que, maior do que, menor que, menor do que, melhor que, melhor do que)

    (... tal qual...)

    (... tanto quanto...)

    E o rei da comparação: como, assim como, bem como, como se.

    B) CONCLUSIVA

    A finalidade é fechar uma ideia, um período, um parágrafo ou até mesmo fechar um texto.

    (Logo, pois, portanto, assim, então, por isso, por conseguinte) e outros.

    C) ALTERNATIVA

    A interpretação do período por completo. NÃO ANALISAR APENAS A CONJUNÇÃO

    Ex.: Ficamos em casa OU vamos ao cinema

    A interpretação aqui é a escolha de ficar ou de ir

    D) EXCLUSÃO

    Ex.: Fernanda pode escolher comer feijoada OU lasanha.

    Aqui Fernanda ao escolher um exclui o outro

    Perceba que o ou está na alternância e também na exclusão, porém com ideias diferentes!

    E) ADITIVO

    Ex.: Não só visitei o Pantanal como também a Chapada dos Guimarães

    A pessoa somou duas atividades nas férias dela. Entenderam?

    Perceba que as vezes o mesmo conectivo pode ser usado em várias estruturas o que vai diferenciar será a ideia que o período quer trazer.

    PARAR APENAS QUANDO ASSINAR O TERMO DE POSSE!!!

  • Basta observar o verbo (foram). Se ele estivesse no singular, seria alternância. Mas como está no plural, logo, trata-se de adição.

  • Hazeroth e Magog não foram eleitos. (Adição)

  • "a relação estabelecida entre os sujeitos e o verbo é de"

    Até a explicação da professora se baseia somente no "nem nem", eu realmente não entendi essa questão.

    Se eu pensar somente nas expressões "nem" fica claro que é uma ideia de adição, no entanto se eu pensar na relação dos sujeitos com o verbo "foram", me passa uma ideia de conclusão.

    Acredito que a questão foi mal elaborada.

  • Se alguém tiver a mesma dúvida, talvez ajude:

    Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos.

     Hazeroth E Magog não foram eleitos.

     Adição.

     ... NEM … → conjunção aditiva

     ... NEM … NEM … → conjunção alternativa

     NEM ele NEM ele … ou NEM João NEM Antônio → pronome ou substantivo ⇒ aditivo

     Obs.: nesse caso, é possível trocar por ele e ele NÃO, João e Antôno NÃO.

     NEM estuda NEM trabalha → verbo ⇒ alternativa

     Obs.: nesse caso, não é possível trocar por estuda e trabalha NÃO.

  • Valor Aditivo: Nem, Mas, também.

  • Oração Coordenada Sindética Aditiva = acrescentamento, adição

    e, nem ( e não ), tampouco, não só...mas também, não só...como também, senão também, tanto...como , não apenas, ou = e.

    Sua Pesquisa é clara e objetiva

    Ele não so entrou na sala como também dirigiu-se aos pais.

  • Não fui à escola nem à padaria. ( e também à padaria)

  • Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos.

    Nem - é conjunção aditiva, elas ligam dois termos ou duas orações de mesma função, estabelecendo relação de adição entre elas.

    Observe também o verbo Foi, ele esta no plural FORAM, dando ideia de adição, caso ao contrario seria alternancia

  • NEM um NEM outro... Dá a noção de adição, mesmo com o sentido de exclusão de ambos de uma determinada situação,

  • Peço licença a todos vocês, inclusive ao QC. Todos os dias eu publico dicas de português para concursos no Instagram: @saberoportugues (todo dia tem dica nova), "dá um pulo lá " que eu vou compartilhar minhas dicas com você. Obrigado pela oportunidade. " Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender." (Paulo Freire)

  • Repare que dá uma ideia de soma.. nem um nem outro.

  • NEM = E+NÃO

  • Aditivo “e”, “nem” são os que mais aparecem em concurso.
  • A dicotomia entre C, D e E é só a opinião da banca. Não tem respaldo nenhum

  • Nem (adv de negação) Hazeroth nem (= e, como também conj aditiva) Magog

  • Esse é o tipo de questão que 99% caem como patos.... kakkakakkk

  • 1+1 é 2

    então nem , nem tem a ideia de soma também.

  • Perceba que é uma conjunção coordenativa.

    Nesse aspecto, transmite a frase uma ideia de soma de elementos, de adição.

    Logo, a conjunção aditiva encaixa perfeitamente no caso em tela. Veja quais são as ditas conjunções aditiva. e, nem, não só... mas também.

  • Nem um nem outro foram eleitos -----> OS DOIS não foram eleitos. Logo, adição.


ID
3408280
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão ,considere o texto a seguir:

   

     Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a do segundo por lhe faltar a última. O nome restante e triunfante era o de um argentário ambicioso, político obscuro, que subiu logo à poltrona ducal, com espanto geral da república. Mas os vencidos não se contentaram de dormir sobre os louros do vencedor; requereram uma devassa. A devassa mostrou que o oficial das inscrições intencionalmente viciara a ortografia de seus nomes. O oficial confessou o defeito e a intenção; mas explicou-os dizendo que se tratava de uma simples elipse; delito, se o era, puramente literário. Não sendo possível perseguir ninguém por defeitos de ortografia ou figuras de retórica, pareceu acertado rever a lei. Nesse mesmo dia ficou decretado que o saco seria feito de um tecido de malhas, através das quais as bolas pudessem ser lidas pelo público, e, ipso facto, pelos mesmos candidatos, que assim teriam tempo de corrigir as inscrições.

     Infelizmente, senhores, o comentário da lei é a eterna malícia. A mesma porta aberta à lealdade serviu à astúcia de um certo Nabiga, que se conchavou com o oficial das extrações, para haver um lugar na assembleia. A vaga era uma, os candidatos três; o oficial extraiu as bolas com os olhos no cúmplice, que só deixou de abanar negativamente a cabeça, quando a bola pegada foi a sua. Não era preciso mais para condenar a ideia das malhas. A assembleia, com exemplar paciência, restaurou o tecido espesso do regime anterior; mas, para evitar outras elipses, decretou a validação das bolas cuja inscrição estivesse incorreta, uma vez que cinco pessoas jurassem ser o nome inscrito o próprio nome do candidato.


Adaptado de: ASSIS, Machado de. A sereníssima república [Conferência do Cônego Vargas]. In: Papéis avulsos. São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras, 2011, p.204) 

A figura de sintaxe que omite um termo, permitida por um determinado contexto e situação, está presente em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a do segundo por lhe faltar a última. 

    ? Observa-se que ocorreu a omissão do substantivo "bola" (=a bola).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • O comando da questão nos dá a definição de "elipse"; ela é comumente utilizada para evitar repetição de termos.

    "figura de sintaxe que omite um termo, permitida por determinado contexto e situação".

    [No caso da nossa questão houve uma elipse de sujeito]

    Nem Hazeroth nem Magog foram eleitos. As suas bolas saíram do saco, é verdade, mas foram inutilizadas, a bola do primeiro por faltar a primeira letra do nome, a bola do segundo por lhe faltar a última.

    Gabarito E

    Não desistam!

  • Não esqueça que na maioria dos casos a omissão é demarcada por vírgulas.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • graças aos colegas aprendi aqui sobre isso o que tornou esssa questao facil

  • É bom esclarecer a diferença entre Elipse e Zeugma. 1. Elipse - termos não foram mencionados anteriormente. ex: na sala, apenas cinco ou quatro convidados. [há a omissão do verbo HAVER, que não foi citado] 2. Zeugma - existe a omissão de termos citados anteriormente. ex: Chico ama banana; Antônia, maçã. [o termo AMA citado anteriormente foi omitido]

ID
3408283
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


       ILUMINAÇÃO − 7:800$000

     A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

*BLUFF expressão inglesa que foi aportuguesada como “blefe”: atitude enganadora, em jogo de cartas, que busca iludir o adversário.

(RAMOS, Graciliano. O relatório do prefeito Graciliano Ramos. Brasília: Conselho Federal de Administração, 2018, p.13) 

Por se tratar de um fragmento de um relatório administrativo, o texto é predominantemente

Alternativas
Comentários
  • GAB: D informativo!

  • Um texto informativo é um conjunto organizado de frases que tem como objetivo transmitir informações sobre algum assunto, lugar ou pessoa pré-determinados. A estrutura desse tipo de texto costuma ser direta, sem rodeios. O objetivo é é esclarecer o leitor sobre o tema abordado.

  • Para quem teve dúvidas:

    Informativo:

    texto em que o escritor expõe brevemente um tema, fato ou circunstância ao leitor.

    Trata-se de uma produção textual objetiva, normalmente em prosa, com linguagem clara e direta.

    Tem como objetivo principal transmitir informação sobre algo, estando isento de duplas interpretações.

    Descritivo:

    tipo de texto que envolve a descrição de algo, seja de um objeto, pessoa, animal, lugar, acontecimento, e sua intenção é, sobretudo, transmitir para o leitor as impressões e as qualidades de algo.

    Em outras palavras, o texto descritivo capta as impressões, de forma a representar a elaboração de um retrato, como uma fotografia revelada por meio das palavras.

    Argumentativo:

    aquele que tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois utiliza justificativas e alegações com o propósito de persuadir a sua audiência

  • O informativo só se justifica por causa do título (com valor), mas os outros itens estavam mais errados

  • A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

    Parece um argumento...

  • Está expondo uma informação, acontecimento...logo letra D

  • "Julgo que assinaram aquilo às escuras".

    Se isso não for argumentação 'eu cegue'.

  • Pra mim é argumentativo, tem várias frases que mostram isso. Sei não se é a questão que ta errada.

  • A questão é bem clara, ela pergunta " predominantemente " só temos o um período informativo:

    A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz."

    o restante o autor se manisfesta. Logo, a meu ver o texto é predominantemente argumentativo.

    enfim....

    gaba d

  • o autor diz "julgo que assinaram às escuras", isso não seria uma argumentação?

  • Texto Dissertativo Argumentativo

    Discute e informa;

    Defende uma tese;

    Tem uma opinião pessoal;

    Função principal é convencer o leitor;

    Uso da 1ª pessoa para realçar a inclusão do autor e envolver o leitor. E 3ª pessoa para sugerir que as informações são fatos.

    Texto Dissertativo Informativo

    Visa acrescentar informação nova;

    Quase todo texto dissertativo traz elementos de outra tipologia;

    Pelo exposto dos conceitos também acredito que o gabarito está incorreto, na minha interpretação, o texto tem mais características de texto dissertativo argumentativo.

  • “informativo, porque traz dados, ações e resultados alcançados em um determinado período.” Cadê os dados? Cadê os resultados? Dizer que pagamos até a luz da lua não é um resultado.

    A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz.

    Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras.

    É um BLUFF*.

    Pagamos até a luz que a lua nos dá.

    essas 3 frases me parecem bastante argumentativas.... não consigo enxergar condão informativo nelas...

  • Teria de ser informativo, pois, apesar da linguagem quase que irônica, foi retirado de um relatório.

  • Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. Normalmente em prosa, o texto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão.

    Apesar de conter um julgamento do autor, PREDOMINANTEMENTE percebe-se que o objetivo é informar.

    LUMINAÇÃO − 7:800$000

    A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

  • @mauricio cuide da vista, que não é argumentativo não. Gera dúvida, mas por ser um relatório que visa informar de uma situação no tempo com os dados (minha gente esses dados, são constatações ainda que só tenha o ano, mas dados não precisa ser só enumerativo não, o conceito de dados quer dizer tipo seguimentos que nem precisam fazer sentido porque quem faz sentido é a informação posta através dos dados) da época, inclusive ao final ele da até a significação de uma palavra que pra mim foi a pista final e fora que em nenhum momento se falou em `cidade do interior` ai foi extrapolação mesmo.

  • questão que o professor geralmente rebola pra explicar sem discordar da banca

  • Acho que essa questão deveria ser anulada. Traz juízo de valor, ironia, e ainda diz que não tem predominância argumentativa.

  • Esse "situações típicas" entregou a questão

  • "Pagamos até a luz que a lua nos dá" é DESCRITIVO?! =O

    Isso é ESTILO LITERÁRIO, dona FCC!

  • Predominantemente = siginifica que há mais de uma tipologia textual. Os fatos estão aí por si só? Se sim, é informativo. Mas no texto, os fatos estão aí para DEFENDER uma OPNIÃO, logo é Argumentativo. Predominantemente, o texto é ARGUMENTATIVO.

  • Sintaxe é ruim até você tentar adivinhar o que as bancas entendem por tipologia textual.

  • Ao meu ver, informativo. A questão fala em trecho de um RELATÓRIO administrativo. Logo, a intenção comunicativa do texto é de informar algo. se eu estiver equivocado, podem corrigir :D

  • Isso é só a opinião da banca. Não tem respaldo nenhum

  • TIPOLOGIA TEXTUAL

    TIPO NARRATIVO

    # PRETÉRITO PERFEITO

    TIPO DESCRITIVO

    # PRETÉRITO IMPERFEITO

    TIPO DISSERTATIVO-EXPOSITIVO (expositivo - informativo)

    # PRESENTE E FUTURO 

    TIPO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO (expositivo- argumentativo)

    # PRESENTE E FUTURO 

    TIPO INJUNÇÃO

    # BULA

  • Entendi que é argumentativo pois ao meu ver está cheio de opiniões do autor.

  • errei por não prestar atenção no predominantemente


ID
3408286
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


       ILUMINAÇÃO − 7:800$000

     A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

*BLUFF expressão inglesa que foi aportuguesada como “blefe”: atitude enganadora, em jogo de cartas, que busca iludir o adversário.

(RAMOS, Graciliano. O relatório do prefeito Graciliano Ramos. Brasília: Conselho Federal de Administração, 2018, p.13) 

A expressão Apesar de estabelece entre as orações relação de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

    ? Temos uma locução prepositiva que traz um valor semântico concessivo.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • GABARITO: LETRA E

    APESAR DE é uma locução prepositiva que traz um valor semântico CONCESSIVO.

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia CONTRÁRIA à da principal, sem, no entanto, IMPEDIR SUA REALIZAÇÃO.

    Outros exemplos de conjunções: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    NUNCA DESISTAM!

  • A conceção está no campo da exceção.

  • Conjunções concessivas:

    São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto..

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • GABARITO: E.

    As orações subordinadas adverbiais concessivas introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização.

    Exemplos de conjunções concessivas: conquanto, ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    -

    Bons estudos!

    Fonte: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

  • julgo que assinaram aquilo às escuras Apesar de ser o negócio referente a claridade

    Grava que esse concessão vem de concessivo e significa contrário. Não procura a definição que estraga

    Gab E

  • Ressalva.

  • Gabarito: E

    CONCESSÃO: Embora, Posto que, Em que pese, Ainda que, Mesmo que, Malgrado, Não obstante que, Apesar de que, Conquanto, A despeito de, Se bem que...

    Atenção com o conectivo NÃO OBSTANTE QUE, em alguns contextos, ele é um adjunto adverbial de concessão.

  • Adversativo: Mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante.

    Mesmo que - Conjunção Concessiva (expressa contraste)

    Entretanto - Conjunção Adversativa (expressa oposição)

    Decorem as conjunções!

    Conjunção Concessiva:

    • embora;
    • conquanto;
    • ainda que;
    • mesmo que;
    • se bem que;
    • apesar de;

    Conjunções Adversativas:

    • mas;
    • porém;
    • contudo;
    • todavia;
    • entretanto;
    • no entanto;
    • não obstante

    AS PRINCIPAIS CONJUNÇÕES CONCESSIVAS COBRADAS PELO CESPE.

    • Por mais que
    • por menos que
    • apesar de que
    • embora
    • conquanto
    • mesmo que
    • ainda que
    • SE BEM QUE = EMBORA

     

    A expressão “Ainda que” (ℓ.36) poderia ser substituída por Embora, sem alteração dos sentidos e da correção gramatical do texto.

    VERBO NO SUBJUNTIVO = EMBORA FOSSE   Concessão:    CONQUANTO, malgrado, em que se pese, , apesar de queMESMO QUE,     MESMO ASSIM, APESAR DE, AINDA QUEPOSTO QUE, A DESPEITO,   POR MAIS QUE,   se bem que, em que pese = apesar de, sem embargo de, a despeito de, não obstante, MESMO ASSIM, APESAR DISSO

    NÃO OBSTANTE tem valor ADVERSATIVO . Todavia o Mestre PESTANA explica que quando o NÃO OBSTANTE vier seguido de Verbo no SUBJUNTIVO  ele passa a ter valor CONCESSIVO.

     

    JÁ QUE → CONJUNÇÃO CAUSAL (possíveis substituições)

    • Porque
    • pois
    • por isso que
    • uma vez que
    • já que
    • visto que
    • que
    • porquanto

  • gab e

    Conjunções Concessivas

    São as conjunções que indicam uma oração em que se admite um fato contrário à ação principal, mas incapaz de impedi-la:

    Embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que , apesar de que, nem que, que.

    Faço mentorias de acompanhamentos especializados da disciplina de português e outras mentorias de concursos públicos, mais informações só falar comigo no insta: @gustavoluigi0


ID
3408289
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere o texto a seguir:


       ILUMINAÇÃO − 7:800$000

     A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

*BLUFF expressão inglesa que foi aportuguesada como “blefe”: atitude enganadora, em jogo de cartas, que busca iludir o adversário.

(RAMOS, Graciliano. O relatório do prefeito Graciliano Ramos. Brasília: Conselho Federal de Administração, 2018, p.13) 

Pagamos até a luz que a lua nos dá, ironicamente, traz o sentido de engano que se anuncia no seguinte encadeamento vocabular:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? Segundo o texto: A Prefeitura foi intrujada quando, em 1920, aqui se firmou um contrato para o fornecimento de luz. Apesar de ser o negócio referente a claridade, julgo que assinaram aquilo às escuras. É um BLUFF*. Pagamos até a luz que a lua nos dá.

    ? intrujada (=enganada, explorada) ? às escuras (=um negócio sem preparação, feito sem grande observação) ? BLUFF (=expressão inglesa que foi aportuguesada como ?blefe?: atitude enganadora, em jogo de cartas, que busca iludir o adversário).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Gabarito: B. Fui por dedução, tudo que traria um sentido de engano.

    Intrujada, às escuras e BLUFF.

    Intrujada: enganar, explorar; intrujir.

    Às escuras: ocultamente.

    BLUFF: no próprio texto afirma ser uma atitude enganadora, portanto já coloquei o mesmo como uma das opções quando li a questão.

  • Só eu que nao entendi o que o enunciado queria?

  • QUESTÃO DE SEMÂNTICA.

    O enunciado quer SINÔNIMOS de engano.

    gabarito = b


ID
3408292
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Governador do Estado do Amapá apresentou projeto de lei criando cargos públicos vinculados ao Poder Executivo e fixando-lhes a respectiva remuneração, tendo a propositura tramitado em regime de urgência a pedido do autor do projeto. A proposta foi aprovada pela Assembleia Legislativa com emenda parlamentar que aumentou o valor da remuneração nela inicialmente prevista. Considerando esses dados à luz das normas constitucionais aplicáveis, o projeto de lei tramitou

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno - ALAP:

    Art. 152, Parágrafo único. Não serão admitidas emendas que aumentem despesas previstas nos projetos sobre: I - criação e extinção de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica, bem como a fixação de respectiva remuneração;


ID
3408295
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Projeto de lei de iniciativa governamental, dispondo sobre a obrigatoriedade de oferta de cardápios em restaurantes, obteve parecer favorável junto à Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania da Assembleia Legislativa do Amapá, seguindo para apreciação de outras Comissões permanentes dessa Casa Legislativa. Nesse caso, de acordo com as normas regimentais que disciplinam a tramitação do processo legislativo junto ao Poder Legislativo amapaense,

Alternativas
Comentários
  • a presente questão versa sobre o tema processo legislativo tal como regulado na Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá. Vejamos cada um dos itens:

    A) GABARITO DA QUESTÃO. Trata-se do disposto no art. 153, III, do citado Regimento Interno;

    B) FALSO. De acordo com o citado regimento interno, não há que se falar em impossibilidade de emenda após o início da votação (art. 153, IV);

    C) FALSO. Em verdade, tal proposta de alteração somente é possível enquanto a matéria estiver na dependência do parecer da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania (art. 153, § 1º);

    D) FALSO. Tal como indicado acima, tal alteração somente é possível enquanto a matéria estiver na dependência do parecer da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania (art. 153, § 1º);

    E) FALSO. Não há no texto do regimento interno da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá tal vedação (art. 153, II);

    Artigo citado:

    Art. 153, II, III, IV, § 1º, R.I. ASS. LEG./AP: Ressalvadas expressas disposições em contrário às proposições poderão receber emendas; (...) II - em parecer de Comissão ou de Relator Especial; III - ao iniciar a discussão, devendo, neste caso, ter a assinatura de um quinto, pelo menos, dos membros da Assembleia Legislativa a ser comunicada ao Plenário; IV - ao iniciar a votação, as aglutinativas, caso em que deverão ser assinadas por líderes que representam a maioria absoluta da Assembleia Legislativa. § 1º O Governador do Estado, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado e o Procurador-Geral de Justiça poderão propor alteração aos projetos de sua iniciativa enquanto a matéria estiver na dependência de parecer da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania;

    Texto legal: http://www.al.ap.gov.br/regimento_interno.pdf

    Prof.: Mário Vieira da Silva Neto


ID
3408298
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere os seguintes atos de competência da Assembleia Legislativa do Amapá:


I. parecer sobre proposição que visa a modificar o Regimento Interno da Assembleia Legislativa;


II. promulgação de Emenda à Constituição do Estado;


III. promulgação de projeto de lei sancionado tacitamente pelo Governador.


Considerando o Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Amapá e as normas constitucionais que regem a matéria, os atos acima referidos inserem-se no âmbito das atribuições dos seguintes órgãos do Poder Legislativo do Amapá:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    I - Art. 15. À Mesa, na condição de Órgão Diretor, compete, além das atribuições consignadas neste Regimento Interno, ou dele implicitamente resultante, a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa; I - na parte Legislativa: b) dar parecer, com exclusividade, sobre proposições que visam a modificar o Regimento Interno ou os serviços administrativos da Assembleia Legislativa;

    II - Art. 15. À Mesa, na condição de Órgão Diretor, compete, além das atribuições consignadas neste Regimento Interno, ou dele implicitamente resultante, a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos da Assembleia Legislativa; I - na parte Legislativa: c) promulgar Emendas à Constituição;

    III - Art. 19. São atribuições do Presidente, além de outras expressas neste Regimento, ou que decorram da natureza de suas funções ou prerrogativas: II - quanto às proposições: i) promulgar, no prazo de 10 (dez) dias, os projetos sancionados tacitamente pelo Governador do Estado (...)


ID
3408301
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ao manifestar-se sobre certo projeto de lei, a Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania da Assembleia Legislativa do Amapá emitiu parecer concluindo pela inconstitucionalidade da proposta. Nessa situação, impõe-se a

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    Regimento Interno - ALAP

    Art. 36. § 2º Sempre que a Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania, em seu parecer, concluir pela inconstitucionalidade de uma proposição, a sua tramitação será interrompida de imediato e encaminhada à Mesa Diretora.

    Art. 156. Considera-se prejudicada a tramitação de: II - proposição considerada inconstitucional pela Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania; 


ID
3408304
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Projeto de lei de iniciativa do Tribunal de Justiça foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Amapá e encaminhado para sanção ou veto do Governador, que o vetou integralmente, por motivo de inconstitucionalidade. À luz da ordem constitucional, o projeto de lei

Alternativas
Comentários
  • A questão cobra conhecimento do candidato acerca do processo legislativo Estadual. Esse pode ser comparado ao processo legislativo federal, regulado pela CF88, uma vez que pelo princípio da simetria, o procedimento é o mesmo no âmbito estadual.

    Confira o que expõe a CF88:

    Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em um só turno de discussão e votação, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.

    Parágrafo único. Sendo o projeto emendado, voltará à Casa iniciadora.

     Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da República, que, aquiescendo, o sancionará.

    § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto.

    Portanto, o chefe do poder executivo Estadual (o Governador) também pode vetar projeto de lei de iniciativa de Tribunal de Justiça, tendo em vista o procedimento previsto na CF88.

    Assim, está correta apenas a alternativa B. A;C;D;E estão incorretas.

    Prof.: Cintia Campos Lemos


ID
3408307
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considere o seguinte hipotético projeto de lei no que toca a aspectos de técnica legislativa:

“Artigo 1º Esta Lei regula, no âmbito do Estado, a Política Estadual sobre Drogas. Parágrafo único. Para os fins desta lei, considera-se:


I. droga: substância psicoativa, legal ou ilegal, que, quando consumida, tem a capacidade de alterar os processos de pensamento de um indivíduo;


II. usuário: indivíduo que faz uso de uma ou mais substâncias psicoativas.


[...]

Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.

Art. 10 Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após sua publicação.”


O projeto de lei NÃO se encontra em conformidade com a Lei Complementar Federal no 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, em relação

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Art. 9º A cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. (Redação dada pela Lei Complementar nº 107, de 26.4.2001).

  • Vide anotações

  • A- Parágrafo único sempre por extenso.

    B- gabarito.

    C- itens são desdobramentos das alíneas, que vem depois do incisos.

    D- as leis não devem entrar em vigor na data de sua publicação; elas podem, porém não são obrigadas. Apenas vão entrar em vigor na data da publicação se se tratar de lei de baixa repercussão.

    E- número ordinal (macete= Ordinal, tem a bolinha de 1º; 2º etc), enfim, somente até o nono, a partir daí, ou seja, do 10, já será numeral cardinal, sem a bolinha.

  • ParágrafosINCISOSalíneasITENS


ID
3408310
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No início da legislatura, o Presidente da Assembleia Legislativa do Amapá constatou a existência de vários projetos de lei, apresentados durante a legislatura anterior, que se encontravam sem parecer da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania. Dentre essas propostas havia projetos de lei de iniciativa do Governador, do Tribunal de Justiça, do Tribunal de Contas, do Ministério Público, de iniciativa popular, bem como de iniciativa parlamentar. Nesse caso, à luz do Regimento Interno da Casa Legislativa, deverão ser arquivadas as proposições que sejam de iniciativa

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Art. 155. Serão arquivadas, no início de cada Legislatura, as proposições apresentadas durante a anterior, desde que se encontrem sem parecer ou com pronunciamento contrário da Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania. Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às proposições de iniciativa do Governador, do Tribunal de Justiça e do Tribunal de Contas e do Ministério Público do Estado, bem como àquelas de iniciativa popular


ID
3408313
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Projeto de lei de iniciativa parlamentar apresentado à Assembleia Legislativa do Amapá, que tramitar em regime de urgência,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Art. 162. Aprovado o requerimento de urgência, o Presidente da Assembleia Legislativa providenciará: 

    III - inclusão da proposição na primeira Sessão Ordinária Deliberativa que se organizar, caso esteja regimentalmente instruída.


ID
3408316
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa do Amapá foi enviado ao Governador para sanção ou veto. Todavia, após decorridos 20 dias úteis do recebimento da proposta, constatou-se que o Chefe do Poder Executivo ainda não havia praticado qualquer ato em relação ao projeto. Nesse caso, o silêncio do Governador

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Constituição do Estado do Amapá

    Art. 107.

    § 1º Se o Governador do Estado considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Assembleia Legislativa, os motivos do veto.

    § 4º Decorrido o prazo de quinze dias, o silêncio do Governador do Estado, importará sanção.


ID
3408319
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ao dispor sobre o funcionamento da Assembleia Legislativa, a Constituição do Amapá prescreve que

Alternativas
Comentários
  • A) Correto. A questão exige conhecimento do art. 100 da CE do Amapá. Confira:

    Art. 100. A Assembléia Legislativa reunir-se-á, anualmente, na Capital do Estado, independentemente de convocação, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro.

    § 1º - As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados.

    § 2º - A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, exceto no caso previsto no § 12 do Art. 175.

    § 3º - A Assembléia Legislativa reunir-se-á, em Sessão Preparatória, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano de Legislatura, para a posse de seus membros e eleição da Mesa Diretora, para mandato de dois anos, permitida a reeleição.

    § 4º - A convocação extraordinária da Assembléia Legislativa poderá ser feita:

    I - pelo seu Presidente, para o compromisso e a posse do Governador e Vice-Governador do Estado, bem assim em caso de intervenção federal;

    II - pelo seu Presidente, ou a requerimento da maioria de seus membros, ou ainda pelo Governador do Estado, em caso de urgência ou interesse público relevante.

    § 5º - Na sessão legislativa extraordinária, a Assembléia Legislativa somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocada.

    Como se observa, as alternativas B;C;D;E estão incorretas.

    prof.: Cintia Campos Lemos


ID
3408322
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O diretor de um órgão público municipal revogou uma licitação que ele próprio havia autorizado, sendo que a revogação foi justificada com base em contingenciamento de recursos orçamentários, que havia sido determinado pelo Prefeito. A empresa vencedora da licitação investigou a questão e descobriu que não havia nenhuma ordem de contingenciamento determinada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal. Com base nesse relato, conclui-se que a revogação é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

     

    Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

     

    --------------------------------------------------------------------------------------------

     

    -- > Teoria dos motivos determinantes; o ato administrativo somente é valido se sua motivação for verdadeira, ainda que feita sem ser obrigatória.

     I) os motivos forem inexistente, falsos o ato será nulo.

  • Teoria dos motivos determinantes : mesmo um ato que dispensa motivação, se esta for feita, o vinculará.

    Se baseado em motivo falso, o ato é inválido.

  • Teoria dos Motivos Determinantes: motivo falso invalida o ato.

  • Gab: E

    Teoria dos motivos determinantes: segundo esta teoria, quando dispensável a motivação do ato e esta ainda assim é feita, ela vincula o ato àquela motivação que foi apresentada, de forma que, sendo falsa, implica na invalidade do ato.

  • MOTIVAÇÃO DE ATO DISCRICIONÁRIO – TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. Quando a Administração Pública declara a motivação de um ato administrativo discricionário, a validade do ato fica vinculada à existência e à veracidade dos motivos por ela apresentados como fundamentação.
  • Se motivou, o ato ficará vinculado ao motivo e assim se este motivo é inexistente, logo, o ato será nulo.

  • Se declarar os motivos , esses tem que ser verdadeiros , caso não seja será INVÁLIDO o ato por força da teoria dos motivos determinantes .

    Inclusive nos atos que dispensem a motivação , se estes forem externalizados deveram ser verdadeiros , sob pena de anulação .

  • Inicialmente, cabe ressaltar que é possível, em tese, a revogação do procedimento licitatório por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta (art. 49, caput, Lei 8.666/93).

    Entretanto, no caso mencionado no enunciado da questão, o motivo usado como justificativa para a revogação da licitação era falso, uma vez que não havia nenhuma ordem de contingenciamento de recursos orçamentários determinada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

    A Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal. Ou seja, os motivos expostos devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade.

    Assim, conclui-se que a revogação descrita na questão é  inválida, o que se constata com base na teoria dos motivos determinantes. 

    Gabarito do Professor: E
  • Apenas complementando e para não gerar dúvidas

    Motivo falso ou inexistente = motivo nulo (vício no elemento "motivo", isso é óbvio, ok)

    Acontece que se o vício do ato for na MOTIVAÇÃO, o vício não será de motivo, mas sim de forma.

    A letra C talvez tenha tentado te confundir nesse ponto, mas veja bem, por ser um elemento de "forma", não existe motivação falsa, verdadeira, certa ou errada, o que se tem é a análise de motivação quanto à existência/inexistência ou validade/invalidade da FORMA.

    Assim, no caso da questão, já que houve a devida justificativa (aparentemente cumprindo os requisitos formais), o caráter formal da motivação foi atendido, ficando a verificação da falsidade na seara dos motivos.

  • Quando os assuntos convergem e você responde a 8666 com base no que estudou de Ato administrativo. :D

  • GABARITO: LETRA E

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Inicialmente, cabe ressaltar que é possível, em tese, a revogação do procedimento licitatório por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta (art. 49, caput, Lei 8.666/93).

    Entretanto, no caso mencionado no enunciado da questão, o motivo usado como justificativa para a revogação da licitação era falso, uma vez que não havia nenhuma ordem de contingenciamento de recursos orçamentários determinada pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

    Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal. Ou seja, os motivos expostos devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade.

    Assim, conclui-se que a revogação descrita na questão é inválida, o que se constata com base na teoria dos motivos determinantes. 

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

  • GABARITO:E

     

    Trata-se da teoria preconizada por Gaston Jèze a partir das construções jurisprudenciais do Conselho de Estado francês, que trata do controle do motivo (ilícito ou imoral) do ato administrativo.


    O motivo determinante significa, para o autor, as condições de fato e de direito que impelem um indivíduo a realizar um ato.

     

    Segundo Jèze, a atividade dos agentes administrativos, no exercício da competência, somente pode ter por motivo determinante o bom funcionamento do serviço público. Essa construção teórica alcançou bastante influência no campo jurídico.

     

    No Brasil, a teoria dos motivos determinantes é utilizada para a situação em que os fundamentos de fato de um ato administrativo são indicados pela motivação, hipótese na qual a validade do ato depende da veracidade dos motivos alegados. [GABARITO]


    O exemplo clássico de seu uso é a exoneração ad nutum. Se a Administração praticar o ato alegando falta de verba e, em seguida, contratar um novo funcionário para a mesma vaga, ele será nulo por vício de motivo, pois o fundamento alegado não se mostrou verdadeiro. Assim, a partir da motivação, vincula-se a Administração ao alegado, isto é, ao motivo que acaba sendo determinante.
     


     

  • MOTIVO (pode ser discricionário ou vinculado) Por quê?

    É o pressuposto de fato (acontecimentos no mundo real, é a previsão concreta) e de direito (dispositivo legal que o ato se baseou) que fundamenta e deve ser anterior à edição do ato. São as razões que justificam o ato. Como regra, todos os atos devem ser motivados; transparência. Se o motivo está previsto em lei, é vinculado. Se a lei transfere ao administrador a conveniência e oportunidade, será discricionário, ex: licença a servidor que pede por interesses pessoais.

    OBS: motivação é a exposição/exteriorização dos motivos. Deve ser prévia ou concomitante, não pode ser posterior ao ato. A TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES: a validade do ato está ligada aos motivos que o determinou. Se os motivos forem falsos ou inexistentes, o ato será nulo. Tal regra se aplica também quando o motivo não for obrigatório, mas foi motivado, ex: demissão de servidor ocupante de cargo comissionado. Aplica-se ao ato vinculado e discricionário.

  • Sobre a C:

    Se considerarmos que vício formal é igual a vicio de forma, então ela também está correta.

    Pois a motivação está dentro do requisito/elemento forma.

  • Eu entendo que o ato do secretário municipal, por não guardar correspondência com a realidade, torna-se nulo porque a motivação dele é mentirosa.

    Ok. Marquei a alternativa "E".

    Porém, o ato administrativo cuja motivação seja falsa tem vício de forma.

    Então, por que a alternativa "C" não está correta?

  • Oi, pessoal. Gabarito: Letra "E".

    Vou tentar sanar a dúvida do colega sobre o erro da letra "C" com essa citação da obra do prof. Matheus Carvalho (2017, p. 269):

    "Com efeito, devem ser analisadas duas hipóteses diversas, a saber:

    • O ato administrativo foi praticado com a devida motivação, no entanto, os motivos apresentados são falsos ou não encontram correspondência com a justificativa legal para a prática da conduta. Nestes casos, pode-se definir que o ato é viciado, por ilegalidade no elemento motivo.

    • O ato é praticado em decorrência de situação fática verdadeira e revista em lei como ensejadora da conduta estatal, todavia, o administrador público não realizou a motivação do ato, apresentado as razões que justificaram sua edição. Trata-se de ato com vício no elemento forma."

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 4. ed. Salvador: JusPODIVM, 2017.

  • O ato deve condizer e se ater aos motivos nele explicitados (Teoria dos motivos determinantes).

    Avante, Concurseiros!

  • Letra E

    A teoria dos motivos determinantes está relacionada a prática de atos administrativos e impõe que, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado. Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado.

  • Apesar de não precisar saber esse conceito para acertar a questão, nunca é demais...

    O que é contingenciamento de recursos?

    É o bloqueio das dotações orçamentárias. Tal procedimento é feito pelo Executivo com objetivo de assegurar o equilíbrio orçamentário, ou seja, equilibrar a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos.

  • motivou? vinculou!

    o motivo era mentira? anula!

  • teoria dos motivos determinantes está relacionada a prática de atos administrativos e impõe que, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado. Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado

  • Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso os motivos apresentados sejam viciados, o ato será ilegal. Ou seja, os motivos expostos devem corresponder à realidade, sob pena de nulidade.

    Assim, conclui-se que a revogação descrita na questão é inválida, o que se constata com base na teoria dos motivos determinantes. 

    Gabarito do Professor: E

  • GABARITO: LETRA E

    Motivou mesmo sendo discricionário? Tem que provar. Se não for verdade, anula.

  • Se fundamentou um motivo para revogação, mesmo ela sendo discricionária tem que ser válida a fundamentação porque se não acarreta nulidade da revogação

  • Pessoal,

    Lembrem que se o ato tiver mais de uma motivação, a invalidade de uma delas não ensejará na invalidade do ato, se as demais forem verdadeiras.

    Em suma, basta que uma motivação seja verdadeira.

    Abraços.

  • Para quem pensou que a correta seria letra (C)

    Importante: a motivação integra o elemento forma dos atos administrativos. Com efeito, sempre que a motivação for obrigatória (e geralmente o será), caso deixe de ser apresentada, o ato será passível de anulação, por vício de forma (e não de motivo!)

  • Poderia a empresa vencedora impetrar um mandado de segurança em virtude da teoria dos motivos determinantes? Ou nessa ocasião a tutela daquele direito seria por meio de uma ação anulatória?

  • A denominada teoria dos motivos determinantes consiste em explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial relativo à existência e à pertinência ou adequação dos motivos que ela declarou como causa determinante da prática de um ato. Tal teoria aplica-se aos atos vinculados e discricionários. Por fim, salienta-se que a aludida teoria tem aplicação mesmo que a motivação do ato não fosse obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela administração, como é o caso de, por exemplo, nomeação e exoneração de servidor ocupante de cargo em comissão (independem de motivação).

  • ITEM E

    NEM TODO ATO PRECISA SER MOTIVADO, MAS, QUANDO MOTIVADO, OS MOTIVOS PRECISAM SER VÁLIDOS.

  • Ato nulo.

  • MOTIVO FALSO = VÍCIO DE MOTIVO = ATO NULO

    AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO = VÍCIO DE FORMA


ID
3408325
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, o servidor público estável poderá ser colocado em disponibilidade quando ocorrer a:


I. extinção ou declaração da desnecessidade do cargo público.


II. reprovação em estágio probatório.


III. necessidade de corte de despesas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.


IV. reintegração de antigo titular do cargo, cuja demissão foi invalidada por sentença judicial.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

     

    CF, Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.                

    § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.                 

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.  

  • Cuidado com o comentário da Beatriz, reprovação em estágio obrigatório, nesse caso, onde o servidor era estável, implica na recondução ao cargo anteriormente ocupado. Lei 8.112; Art. 20; § 2 O servidor não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se estável, reconduzido ao cargo anteriormente ocupado.

    I. extinção ou declaração da desnecessidade do cargo público. Colocado em Disponibilidade

    II. reprovação em estágio probatório. Recondução ao cargo anteriormente ocupado

    III. necessidade de corte de despesas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Exoneração

    IV. reintegração de antigo titular do cargo, cuja demissão foi invalidada por sentença judicial. Colocado em Disponibilidade.

  • o   Gabarito: B.

    .

    I. extinção ou declaração da desnecessidade do cargo público. - É hipótese de disponibilidade mesmo.

    Art. 41. §3º. Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

    .

    II. reprovação em estágio probatório. - Há a perda do cargo.

    Art. 41. §1º. O servidor público estável só perderá o cargo: III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    .

    III. necessidade de corte de despesas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. - Há a perda do cargo.

    Art. 169. §4º. Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

    .

    IV. reintegração de antigo titular do cargo, cuja demissão foi invalidada por sentença judicial. - É hipótese de disponibilidade mesmo.

    §2º. Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço.  

  • REINTEGRAÇÃO: Provimento que ocorre quando o servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado, por ter sua demissão invalidada por sentença judicial.

    RECONDUÇÃO: No caso anterior, a vaga foi ocupada por servidor estável, este será reconduzido ao cargo de origem, ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    DISPONIBILIDADE: Extinto o cargo ou declarada a necessidade, o servidor estável fica em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • No caso da Lei de Responsabilidade fiscal, em que as despesas pessoais da União, Estado ou Município, estejam acima dos limites legais, existiria sim a possibilidade do servidor estável PERDER O CARGO e não COLOCADO EM DISPONIBILIDADE, como diz a questão.

  • A exoneração é a extinção do vínculo sem caráter punitivo e pode ocorrer de ofício por iniciativa da administração pública, ou a pedido do servidor que requer a extinção do vínculo, esta última trata-se de hipótese de desligamento voluntário.

    II. reprovação em estágio probatório.

    EXONERAÇÃO

    8112

    "Art. 34 A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício. Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á: I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório; II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido". 

    III. necessidade de corte de despesas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    EXONERAÇÃO - Lei de Responsabilidade Fiscal Art. 169, § 3º , §4

    IV. reintegração de antigo titular do cargo, cuja demissão foi invalidada por sentença judicial.

    Quando da reintegração para cargo o servidor que ocupava o cargo objeto de reintegração poderá ser reconduzido ou posto em disponibilidade até o adequado aproveitamento.

  • I. extinção ou declaração da desnecessidade do cargo público. (DISPONIBILIDADE)

    II. reprovação em estágio probatório. (EXONERAÇÃO)

    III. necessidade de corte de despesas para cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. (EXONERAÇÃO)

    IV. reintegração de antigo titular do cargo, cuja demissão foi invalidada por sentença judicial. (DISPONIBILIDADE)

  • REINTEGRAÇÃO: Provimento que ocorre quando o servidor estável retorna ao cargo anteriormente ocupado, por ter sua demissão invalidada por sentença judicial.

    RECONDUÇÃO: No caso anterior, a vaga foi ocupada por servidor estável, este será reconduzido ao cargo de origem, ou aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

    DISPONIBILIDADE: Extinto o cargo ou declarada a necessidade, o servidor estável fica em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • Bom dia, Boa tarde e Boa noite colegas, uma dúvida, no caso de um servidor público estável, em estágio probatório em outro cargo, reprova no mesmo, em tese ele é reconduzido ao cargo de origem certo, so que o cargo que ele ocupava anteriormente foi extinto, nesse caso específico ele ficara em disponilidade também?

  • REPROVOU NO ESTÁGIO + NÃO ESTÁVEL => EXONERADO

    REPROVOU NO ESTÁGIO + ESTÁVEL =====> RECONDUZIDO

  • Letra B

    A declaração de desnecessidade de cargo público decorre do poder discricionário da Administração Pública, dispensada a edição de lei ordinária, somente podendo ser invalidado o ato administrativo imotivado e que não observa os princípios que regem o direito administrativo.

  • Nessa questão se vc acertar a I, vc ja mata a questão: Se a I ta certa automaticamente a Letra A está errada, pois não tem a I, se a Letra D e E não tem a I, também estão erradas, consequentemente se a Letra E está errada, a Letra C também está, então sobra somente a Letra B

ID
3408328
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No contexto das contratações administrativas, constitui “fato do príncipe”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

    FATO DO PRÍNCIPEMedida de ordem geral, praticada pela autoridade máxima da Administração Pública,  não relacionada diretamente com os contratos, mas que neles repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado. (NÃO está relacionada ao contrato).

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: Telebras Prova: CESPE - 2015 - Telebras - Advogado

    No que se refere a licitações e contratos administrativos no âmbito da administração pública federal, julgue o item que se segue.
    O efeito da aplicação da teoria do fato do príncipe assemelha-se ao da aplicação da teoria da imprevisão quando o ato estatal dificulta e onera o particular para o cumprimento de suas obrigações; em ambos os casos, o particular terá direito à revisão do preço para restaurar o equilíbrio. CERTO

     

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MME Prova: CESPE - 2013 - MME - Analista de Licitação

    O acontecimento externo ao contrato de fornecimento de material para um órgão público que tenha sido provocado pela própria entidade contratante é denominado FATO DO PRÍNCIPE

     

     

  • Fato do príncipe é, de acordo com os ensinamentos de Diogo Moreira Netto, uma ação estatal de ordem geral, que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.

    fato da administração é uma das causas que impossibilitam o cumprimento do contrato administrativo pelo contratado. Ele pode ser definido como toda ação ou omissão do Poder Público, especificamente relacionada ao contrato, que impede ou retarda sua execução.

    Gabarito, portanto, letra D.

  • Gab: D

    TEORIA DA IMPREVISÃO

    >> Fato do príncipe: ato geral do governo não relacionado com o contrato, que proíbe ou encarece o contrato;

    >> Fato da administração: Ato da administração diretamente ligado ao contrato, que dificulta ou impede sua execução;

    >> Força maior: Evento humano, como grave rebelião;

    >> Caso fortuito: Evento da natureza;

    >> Interferências imprevistas: Fatos imprevistos, preexistentes ao contrato, mas só descobertos posteriormente ao inicio da execução; oneram, mas não impedem a execução.

  • d) Fato do príncipe: é todo acontecimento externo ao contrato e de natureza geral (abrange toda a coletividade) provocado pela entidade contratante, “sob titulação jurídica diversa da contratual”. Ex: criação de benefício tarifário não previsto, aumento de tributo promovido pela entidade contratante. Se a majoração de tributo for realizada por outra esfera federativa, aplica -se a teoria da imprevisão, e não o fato do príncipe;

    fonte: material Ciclos

  • FATO DO PRÍNCIPE = atos gerais do Estado que oneram o contrato de forma indireta/reflexa.

  • fato do príncipe: determinação estatal geral, imprevisível ou inevitável, que atinge reflexamente o contrato, ocasionando oneração excessiva ao particular, independentemente da vontade deste

  • O fato do príncipe pode ser definido como medida de ordem geral, não relacionada diretamente com o contrato, mas que nele repercutem, provocando desequilíbrio econômico-financeiro, em detrimento do contratado. Cite-se como exemplo um tributo que incida sobre matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato, ou medida de ordem geral que dificulte a importação dessas matérias-primas.

    Há expressa referência à teoria do fato do príncipe no art. 65, II, d, da Lei 8.666/93 e no art. 5º, III, da Lei 11.079/04.

    Gabarito do Professor: D

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 320.
  • GABARITO: D

    o ato de autoridade pública, não relacionado com o contrato, que impacta no seu equilíbrio econômico-financeiro.

    Celso Antonio Bandeira de Melo explica que se trata de “agravo econômico resultante de medida tomada sob titulação diversa da contratual, isto é, no exercício de outra competência, cujo desempenho vem a ter repercussão direta na econômica contratual estabelecida na avença”.

    Fato do príncipe é, de acordo com os ensinamentos de Diogo Moreira Netto uma ação estatal de ordem geral, que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.

    FONTE: JUS.COM.BR

  • Majoração de impostos é um fato do príncipe.

  • Amanda @teslacoill, caso fortuito e força maior estão invertidos.

  • FATO DO PRÍNCIPE é, de acordo com os ensinamentos de Diogo Moreira Netto (2009) uma ação estatal de ordem geral, que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/35447/fato-do-principe

  • PARTE 1: É possível aplicar a teoria do FATO DO PRINCIPE às relações jurídico-TRIBUTÁRIAS?

    A questão tomou relevância em 2020, quando ocorreu a pandemia do CORONAVIRUS (COVID -19). A população maciçamente teve que ficar em casa e as empresas estavam com medo de quebrar (o país (melhor: o mundo) ficou sem clientes e sem circulação de riquezas).

    No inicio da pandemia, muitas empresas começaram a entrar na Justiça pedindo o alargamento dos prazos para pagamento de tributos, alegando a falta de clientes e de dinheiro para quitar suas dívidas.

    As decisões, na época, foram pioneiras, pois, na prática, já se tinha visto a aplicação da teoria do FATO DO PRINCÍPE às relações jurídicas civis e trabalhistas; mas ainda não se tinha feito essa aplicação às relações jurídico- tributárias.

    A expressão “fato do príncipe” é comumente utilizada no Direito Administrativo, ao tratar dos contratos administrativos e da possibilidade jurídica de sua alteração. Em síntese, é o ato administrativo realizado de forma legítima, mas que causa impactos nos contratos já firmados pela Administração Pública.

     

    Fato do príncipe é, de acordo com os ensinamentos de Diogo Moreira Netto (2009) UMA AÇÃO ESTATAL DE ORDEM GERAL, que não possui relação direta com o contrato administrativo, mas que produz efeitos sobre este, onerando-o, dificultando ou impedindo a satisfação de determinadas obrigações, acarretando um desequilíbrio econômico-financeiro.

    No Direito Administrativo, então, a ocorrência do chamado “fato do príncipe” pode ensejar alteração do contrato administrativo, ou mesmo sua rescisão.

    No caso concreto, no qual o Juízo aplicou a teoria do fato do príncipe, a empresa alegava que: foi determinada a QUARENTENA HORIZONTAL da população a fim de impedir a propagação rápida do coronavirus. Na eóca, não havia vacina e nem tratamento para conter a doença, e o isolamento social era a única maneira de tentar proteger a população, como um todo, e o grupo de risco (de forma mais específica).

    Tal fato era imprevisível ao homem médio, pois nunca na história do país, havia existido uma pandemia de tão grande repercussão no direito de ir, vir e viver dos brasileiros.

    Assim, segundo a empresa, os dois requisitos necessários para a aplicação da teoria do FATO DO PRINCÍPE estavam presentes:

    a) a ação governamental (que determinou a quarentena de milhões de brasileiros. #ficaemcasa)

    b) a imprevisibilidade da situação (pois o homem médio não tinha como saber que a pandemia chegaria ao Brasil e atingiria o mundo, como o fez).

    FONTE: VIDEO PROF UBIRAJARA CASADO NO YOUTUBE

  • PARTE 2: Ademais, a pertinência da aplicação dessa teoria se sobreleva em importância porque: na verdade, na medida que eu tenho que pagar tributos ao Poder Público, eu o faço porque existe entre os cidadãos e o Estado um CONTRATO SOCIAL (no qual todos aceitam se submeter a tributação (adesão) para que todos sejam atendidos pelo Estado em suas necessidades)

    Baseadas nesses pressupostos, a empresa pediu que: houvesse a suspensão do pagamento de impostos SEM OS EFEITOS DA INADIMPLÊNCIA, enquanto durar a quarentena horizontal determinada pelo Estado (ou seja: o que se requer é a aplicação do FATO DO PRINCÍPE às relações JURIDICO TRIBUTÁRIAS).

    No caso concreto, o Juiz decidiu que:

    Claramente, ainda que no afã de buscar um bem maior, de interesse coletivo, as amplas ações voltadas à proteção sanitária da população brasileira estão produzindo interferência imprevista no dia a dia da vida econômica da autora.

    Abrindo, com isso, a excepcional possibilidade de ser aplicada ao caso em tela a Teoria do FATO DO PRÍNCIPE e, assim, pela via reflexa, alterar parcial (apenas quanto ao momento do pagamento das exações) e momentaneamente (enquanto persistir os efeitos da quarentena horizontal imposta ou até que surja a esperada regulamentação legislativa sobre o tema) a relação jurídica de natureza tributária mantida entre as partes e descrita na exordial, como forma de preservar a própria existência da parte autora e os vitais postos de trabalho por ela gerados.

    A propósito, não custa deixar registrado que, em termos práticos, as relações tributárias mantidas entre o fisco e os seus contribuintes não deixam de assumir feição de autênticos contratos de adesão (com a única diferença de que os contornos jurídicos das respectivas obrigações vêm delineados diretamente pela lei e não sob a forma de um documento contendo cláusulas encadeadas).

    CONTINUA: (SÓ VALE A PENA LER TUDO SE VOCE ESTIVER ESTUDANDO PARA PROCURADORIA)

  • PARTE 3: A decisão continua:

    Registre-se, igualmente, que é possível reconhecer a marca da imprevisibilidade à quadra fática aqui examinada.

    Afinal, até poucos dias, ninguém (no quilate de “homem médio”) poderia cogitar que a força econômica do Brasil (e também do mundo) poderia ser paralisada no nível que está hoje.

    Aliás, desde a declaração da Independência, nosso País jamais vivenciou algo parecido, em termos de amplitude e eficácia.

    Vai daí, não constitui nenhuma heresia jurídica reconhecer que a situação enfrentada era imprevisível e inevitável para a parte autora.

    Sempre lembrando que ela não deu causa ao indesejado evento e muito menos teria condições de obstar os efeitos da quarentena horizontal imposta por motivos sanitários em âmbito nacional.

    Por outro lado, também não se pode ignorar que a catástrofe humana gerada pelo COVID-19 não ficará restrita apenas aos aspectos sanitários (que ainda dominam as ações e as divergências entre nossos governantes).

    Não precisa ser um especialista para antever que, no Brasil, talvez o grande impacto do coronavírus dar-se-á no campo socioeconômico.

    Com a quarentena horizontal imposta, a economia não gira. Não girando a economia, não há receita. Sem receita, há fechamento em massa de empresas e dos postos de trabalho. Sem salário, milhões terão dificuldades para manter as condições mínimas dos respectivos núcleos familiares.

    E esse caótico quadro socioeconômico servirá de terreno fértil para todo o tipo de mazelas sociais (aumento na taxa de criminalidade, suicídios etc.).

    Infelizmente, é uma corrente de efeitos previsíveis.

    Por isso, ao menos no sentir deste julgador, merece ser prestigiada toda e qualquer ação séria e eficaz que seja capaz de minimizar o potencial destruidor que o fechamento de postos de trabalho (e até mesmo de empresas) gerará, muito em breve, no seio da nossa sociedade.

    Registre-se (ainda nos termos da decisão) que, no início desta semana, medidas idênticas já foram deferidas pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, nos autos das Ações Cíveis Originárias nºs 3.363 e 3.365, movidas, respectivamente, pelos Estados de São Paulo e da Bahia.

    Especificamente na ACO nº 3.363, a decisão liminar suspendeu, por 180 dias, o pagamento de parcelas mensais de R$ 1,2 bilhões devidas pelo Estado de São Paulo para a União, como forma de garantir que aquela unidade federativa direcione seus esforços no combate aos efeitos sociais do COVID-19.

    E o mesmo raciocínio lógico foi adotado na ACO nº 3.365 envolvendo o Estado da Bahia.

    Em outras palavras, a interpretação da nossa Corte Suprema sinaliza no sentindo de que, neste momento de incertezas e de forte abalo socioeconômico, as atenções de todos devem estar voltadas à preservação das condições mínimas de bem estar do ser humano.

    CONTINUA

  • Quando vi o professor falando sobre isso, nunca imaginei que cobrariam kkk...sorte que eu lembrei que ele falou sobre algo externo que poderia afetar o contrato

  • REGRA GERAL,

    FATO DO PRÍNCIPE X FATO DA ADMINISTRAÇÃO

    O PRIMEIRO É DERIVADO DE AÇÕES EXTERNAS, JÁ O SEGUNDO SERÁ DE AÇÕES INTERNAS.

    CUIDADO......

    HÁ UMA CORRENTE DOUTRINÁRIA QUE DEFENDE QUE AS AÇÕES DO ENTE ENVOLVIDO NO CONTRATO QUE REFLETEM O DESEQUILÍBRIO ECONÔMICO SERÁ CONSIDERADO FATO DA ADMINISTRAÇÃO.

    POR EXEMPLO:

    SITUAÇÃO HIPOTÉTICA

    UM ESTADO QUE POSSUI CONTRATO COM UM FORNECEDOR DE MATÉRIA PRIMA, E ESSE MESMO ESTADO AUMENTA O ICMS EXACERBADAMENTE, INFLUENCIANDO NO ASPECTO ECONÔMICO DA ATIVIDADE DO CONTRATADO, PODE SER CONSIDERADO FATO DA ADMINISTRAÇÃO POR PARTE DA DOUTRINA.

    POR FIM,

    CASO A QUESTÃO NÃO RESSALTE ESSE ENTENDIMENTO (ENTE X CONTRATADO), SEGUE A REGRA GERAL.

  • GABARITO: LETRA D

    Fato do príncipe:

    Fato do príncipe é o fato extracontratual praticado pela Administração que repercute no contrato administrativo (ex.: aumento da alíquota do tributo que incide sobre o objeto contratual). Trata-se de um fato genérico e extracontratual imputável à Administração Pública, que acarreta o aumento dos custos do contrato administrativo (álea extraordinária administrativa). Não se deve confundir o fato do príncipe com o fato da Administração. Enquanto o fato do príncipe é extracontratual, o fato da Administração é contratual (inexecução das cláusulas contratuais por culpa da Administração contratante, por exemplo: atraso no pagamento).

    FONTE: Curso de Direito Administrativo (2018) - Rafael Carvalho Rezende Oliveira.

  • PARA EFEITO DE MEMORIZAÇÃO O ESTADO ERA UM PRÍNCIPE E TORNOU-SE UM SAPO

    ASSIM LEMBREI-ME E ACERTEI A QUESTÃO VALE A PENA.

  • Cyonil leciona o fato do príncipe da seguinte forma:

    O fato do príncipe decorre de ato geral do Poder Público, não como parte contratual, mas como Estado-império (uso de supremacia).

    Por exemplo, o aumento de um tributo ou do salário mínimo, a proibição de circular determinada matéria-prima, enfim, situações que a fotos alcançam, podem provocar o fato do príncipe negativo. Já a redução da alíquota de imposto de importação para determinada matéria-prima tende a acarretar o fato do príncipe positivo. Tanto o fato negativo quanto o positivo devem ser extraordinários, a ponto de exigirem o reequilíbrio econômico-financeiro ou impedir a execução da avença.

  • GABARITO:D

     

    FATO DO PRÍNCIPE


    Medida de ordem geral, praticada pela autoridade máxima da Administração Pública,  não relacionada diretamente com os contratos, mas que neles repercute, provocando desequilíbrio econômico-financeiro em detrimento do contratado.  [GABARITO]

     

    Exemplo: medida governamental, baixada pelo Governo Federal por ato do Presidente da República ou de autoridade por ele delegada, que dificulta a importação de matéria-prima necessária à execução de todos os contratos no âmbito nacional que precisam dela para sua execução. 

     

     

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO

     

    Ação ou omissão da Administração cometida pela unidade administrativa contratante que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda ou impede a sua execução. É falta contratual cometida pela própria autoridade contratante que atinge um contrato especificadamente. 

     

    Exemplo: a não entrega do local da obra pelo gestor contratante, um secretário de estado, por exemplo.

  • CASO FORTUITO :é o evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável, que impede o cumprimento de uma obrigação, tais como: a greve, a guerra etc. Não se confunde com FORÇA MAIOR, que é um evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da natureza, como o raio, a tempestade etc.

    BIZU: quem furta é o homem- caso fortuito

    fonte:direitonet.com.br

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

  • Dominar essa lei capetônica é um milagre;milagre só com Nosso Senhor que me ajuda a chutar certo.Deo Gratias =)

  • GABARITO: letra D

    Reforçando que: na ocorrência de fato do príncipe, enseja ao contratado solicitar a REVISÃO do contrato.

  • O fato príncipe gera uma responsabilidade civil extracontratual do Estado. No momento em que a administração gera uma situação que desequilibra o contrato, inevitavelmente, ocorre um dano nessa ação ou omissão. Nessa ocasião, o contratado adquire o direito de ter o contrato reequilibrado.


ID
3408331
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São modalidades licitatórias adequadas à alienação de bens da Administração pública, de acordo com os critérios previstos na Lei nº 8.666/93:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    8.666

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.  

     

    Art. 23, § 3o  A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. 

     

  • Leilão até R$ 3,3 milhões,acima será concorrência.

    Concorrência: acima de R$ 3,3 milhões 

    Tomada de preços: R$ até R$ 3,3 milhões

    Convite: até R$ 330 mil 

    Dispensa de licitação: até R$ 33 mil

    Demais compras e serviços:

    Concorrência: acima de R$ 1,43 milhões

    Tomada de preços: até R$ 1,43 milhões

    Convite: até R$ 176 mil

    Dispensa de licitação: até R$ 17,6 mil

  • Gab: A

    >> Bens móveis: leilão!

    >> Bens imóveis: concorrência

    Obs: exceção: casos de licitação dispensada;

    >> Dação em pagamento: concorrência ou leilão.

  • A

    Concorrência ou leilão ---> Alienação

  • A mesma Banca em 2020 na questão diz o seguinte:

    Assinale a opção que apresenta a única modalidade licitatória possível para a alienação de bens imóveis pertencentes a órgão público do Estado.

    RESPOSTA: Concorrência

    _____________________________________________________________________________________________________

    Gostaria dos comentários dos colegas, sobre a diferença entre as duas questões.

  • Hudson

    Pra alienação de bens IMÓVEIS da administração pública a única possível é a concorrência. Leilão somente é admitido se o imóvel provir de dação em pagamento ou de procedimento judicial.

    Acho que está ai a diferença, embora a banca foi infeliz na redação, pq mesmo que tenha vindo de dação ou procedimento judicial, não deixa de ser um imóvel da administração.

    Para bens MÓVEIS cabe qualquer modalidade, desde que respeitado o limite, sendo possível utilizar LEILÃO se o valor do bem não ultrapassar o limite da modalidade TP(1.43MI)

  • Os artigos 17 a 19 da Lei 8.666/93 estabelecem os requisitos para alienação de bens públicos desafetados, ou seja, desvinculados de qualquer utilização de interesse público. 

    No que tange aos bens imóveis, a modalidade concorrência é obrigatória, para fins de alienação. O art. 19 da Lei 8.666/93 admite a utilização do leilão para alienação de bens que tenham sido previamente adquiridos pelo Poder Público por meio de dação em pagamento ou por decisão judicial.

    Em relação aos bens móveis, não há exigência da utilização de modalidade concorrência. Para os bens móveis inservíveis, apreendidos e penhorados, utiliza-se a modalidade leilão, que também é utilizada para alienação dos demais bens móveis avaliados, desde que não ultrapassem o valor de R$1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais), analisados de forma isolada ou globalmente. Caso ultrapasse o valor mencionado, a concorrência  também será obrigatória.

    Gabarito do Professor: A

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p.1123.
  • QUANDO A BANCA PEDIR ...

     

    PARA ALIENAÇÃO DE BENS (forma genérica) = LEILÃO OU CONCORRENCIA

    PARA ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS = LEILÃO

    PARA ALIENAÇÃO DE BENS IMÓVEIS = CONCORRENCIA

     

    Seguimos...

     

    gabarito letra A

  • GABARITO: A

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.  

  • § 5  Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  

  • Quando a questão fala em bens está falando de móveis e imóveis:

    Complementando:

    Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório.

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.    

    -------------------------------------------------------------

    Art. 17}:

    § 6   Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão.  

    ********até 1,43 mi*********

    Art. 22:

    § 5   Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

  • Letra A

    Dispõe a Lei nº 8.666/93, em sua Seção VI, intitulada “Das Alienações”: deve-se respeitar o insculpido no artigo 17, da lei 8.666/93, realizando-se a licitação pela modalidade de concorrência, ou em alguns casos específicos por leilão (artigo 19, lei 8.666/93), observados os seguintes requisitos; a) autorização legislativa; b) interesse público devidamente justificado; c) avaliação prévia.

    Fonte:https://www.migalhas.com.br/depeso/278033/bens-publicos-possibilidade-e-formas-de-alienacao-hipotese-de-licitacao-dispensada-dispensavel-ou-inexigivel

  • GABARITO: LETRA A

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Os artigos 17 a 19 da Lei 8.666/93 estabelecem os requisitos para alienação de bens públicos desafetados, ou seja, desvinculados de qualquer utilização de interesse público. 

    No que tange aos bens imóveis, a modalidade concorrência é obrigatória, para fins de alienação. O art. 19 da Lei 8.666/93 admite a utilização do leilão para alienação de bens que tenham sido previamente adquiridos pelo Poder Público por meio de dação em pagamento ou por decisão judicial.

    Em relação aos bens móveis, não há exigência da utilização de modalidade concorrência. Para os bens móveis inservíveis, apreendidos e penhorados, utiliza-se a modalidade leilão, que também é utilizada para alienação dos demais bens móveis avaliados, desde que não ultrapassem o valor de R$1.430.000,00 (um milhão, quatrocentos e trinta mil reais), analisados de forma isolada ou globalmente. Caso ultrapasse o valor mencionado, a concorrência  também será obrigatória.

    FONTE: Fernanda Baumgratz, Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora, de Direito Administrativo, Legislação Estadual, Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

     

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:

     

    ARTIGO 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

     

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.         

     

    ALIENAÇÃO DE BENS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    1) IMÓVEIS - MODALIDADE DE LICITAÇÃO = CONCORRÊNCIA

    2) MÓVEIS - MODALIDADE DE LICITAÇÃO = LEILÃO

    3) IMÓVEIS/MÓVEIS - MODALIDADE DE LICITAÇÃO DE FORMA GENÉRICA = CONCORRÊNCIA OU LEILÃO

  • Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão 

  • GABARITO: LETRA A

    LEILÃO E CONCORRÊNCIA

  • Atualizando! Conforme a Lei 14.133/2021: Agora é só Leilão!! (Art. 76 e ss.)

ID
3408334
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As entidades da Administração pública são classificadas em dois grupos: as que possuem personalidade de direito público e aquelas que possuem personalidade de direito privado. Dentre as que possuem personalidade de direito público estão as

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

    • Administração Indireta:

    - Autarquias, inclusive as associações públicas;
    - Fundações públicas;
    - Empresas públicas;
    - Sociedades de economia mista.

    • Autarquias:

    • Autarquias em regime especial:


    Agência reguladora: autarquia criada em regime especial para fiscalizar, regular, normatizar a prestação de serviços públicos por particulares, evitando, assim, a busca desenfreada pelo lucro dentro do serviço público. 

    Tem poder normativo - deve editar atos - Resoluções - que obriguem os prestadores de serviços públicos por particulares, evitando, assim a busca desenfreada pelo lucro dentro do serviço público. 

    "O poder normativo destas entidades só obriga o prestador do serviço. Agências Reguladoras não podem editar atos que obriguem particulares que não têm relação com a prestação de serviço; só a lei pode obrigar a atuação do particular usuário do serviço" (CARVALHO, 2015).

    Segundo Di Pietro (2018) pode-se considerar a existência de dois tipos de agências reguladoras no direito brasileiro: 

    a) as que exerce, com base em lei, típico poder de polícia, com a imposição de limitações administrativas previstas em lei, fiscalização, repressão; é o caso da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) - criada pela Lei nº 9.782/1999;

    b) as que regulam e controlam atividades que constituem objeto de concessão, permissão ou autorização de serviço público - telecomunicações, energia elétrica e transportes - ou de concessão para exploração do bem público - petróleo e outras riquezas naturais.  

    Brevemente, pode-se dizer, segundo Marinela (2015), que a agência reguladora caracteriza-se por três elementos: maior independência, investidura especial - depende de aprovação prévia do Poder Legislativo - e mandato, com prazo fixo, conforme a lei que cria a pessoa jurídica. Principais regras: regime de pessoal - estatutário - Lei nº 10.871 de 2004; licitação obedece às normas da Lei nº 8.666/93, podendo optar por modalidades específicas - pregão e consulta. 

     

    FONTE - Autor: Thaís Netto

  • Gabarito Letra D

     

    As entidades da Administração pública são classificadas em dois grupos: as que possuem personalidade de direito público e aquelas que possuem personalidade de direito privado. Dentre as que possuem personalidade de direito público estão as 

    a) subsidiárias estatais.   PESSOA JURIDICA DE DIREITO PRIVADO.

    b) sociedades de economia mista.  PESSOA JURIDICA DE DIREITO PRIVADO.

    c) empresas públicas.  PESSOA JURIDICA DE DIREITO PRIVADO.

    d) agências reguladoras. PESSOA JURIDICA DE DIREITO PÚBLICO.  GABARITO

    e) fundações constituídas nos termos do art. 62 do Código Civil.  PESSOA JURIDICA DE DIREITO PRIVADO.

  • Art. 62.CPC Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

  • As agências reguladoras são autarquias de direito público logo o nosso GABA é a alternativa "d"

  • Podemos resumir as características das agências reguladoras no Brasil da

    seguinte forma:

    ✓ são pessoas jurídicas de direito público;

    ✓ desempenham atividades típicas do Poder Público;

    ✓ são autarquias sob regime especial (não representam uma nova forma de entidade administrativa);

    ✓ integram a administração indireta (descentralizada);

    ✓ possuem maior autonomia que as outras entidades da administração indireta;

    ✓ são dirigidas por colegiado cujos membros são nomeados por prazo determinado pelo Presidente

    da República, após prévia aprovação pelo Senado Federal, vedada a exoneração ad nutum;

    ✓ não se submetem, em regra, ao controle hierárquico do ente central. Porém, em casos específicos,

    admite-se o controle hierárquico impróprio pelo ministério ou a avocação de competências pelo

    Presidente da República;

    ✓ encontram-se vinculadas ao Ministério do Setor correspondente, para fins de tutela, supervisão ou

    controle finalístico.

    FONTE: Estrategia Concursos

  • Letra D

    Agências Reguladoras é um tipo de Autarquia, possuem regime especial na escolha de seus dirigentes e na duração de mandatos. Ex. ANATEL,ANVISA, ANTT, ANCINE...

    Fonte: Prof Dênis, Qc.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Agências reguladoras:

    1. Denominação atribuída a uma autarquia de natureza especial, quando da sua instituição e criação por lei;

    2. Traço característico: exercício do poder regulador típico do Estado;

    3. Não existe desqualificação, uma vez agência reguladora, sempre agência reguladora, enquanto em vigor a lei que a instituiu;

    4. O contrato de gestão é opcional, serve apenas se a agência reguladora desejar qualificação de agência executiva, e não influencia no exercício do poder regulador;

    5. Uma agência reguladora é uma autarquia assim instituída por lei — nenhuma autarquia e muito menos fundação pública tem a opção de querer ser agência reguladora.

    FONTE: QC

  • Agência reguladora é uma autarquia em regime especial. Como se sabe, a autarquia é pessoa jurídica de Direito Público. Sendo assim, a agência reguladora possui a mesma característica.

  • Agencia reguladora--> só autarquia, logo, d. público

    Agencia executiva-> pode tanto autarquia como f. publica a qual pode ser de direito privado.

    foco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • A questão solicita que o candidato indique a alternativa que menciona uma entidade da Administração Pública que possui personalidade de direito público. Vamos analisar cada uma das alternativas: 

    Alternativa "a": As empresas subsidiárias das empresas estatais possuem personalidade jurídica própria, não se confundindo com a empresa estatal controladora e é criada sob o regime de direito privado, não integrando a Administração Indireta.

    Alternativa "b": As sociedades de economia mista são pessoas de direito privado integrantes da Administração Indireta.

    Alternativa "c": As empresas públicas são pessoas de direito privado integrantes da Administração Indireta.

    Alternativa "d": As agências reguladoras são autarquias em regime especial e possuem personalidade de direito público.

    Alternativa "e": As fundações constituídas nos termos do art. 62 do Código Civil são privadas e possuem personalidade de direito privado. Assim, submetem-se às normas de Direito Civil e não fazem parte da estrutura da Administração Pública.

    Gabarito do Professor: D
  • AGÊNCIA REGULADORA > AUTARQUIA

  • AUTÁRQUIA FUNDACIONAL

    AGÊNCIA REGULADORAS

    TERRITÓRIOS FEDERAIS

  • Lembra da COVID 19?????

     

    então...

     

    Quando foi anunciado na mídia que alguns remédios poderiam combater a doença, porém não tinha estudos comprovados sobre o assunto.

     

    A Anvisa proibiu a venda da cloroquina.

     

    Por que ela não autorizou a distribuição em massa??

     

    R: Simples. Essa autarquia é uma agência reguladora.

     

    O termo " Agência reguladora" é utilizado para descrever pessoas jurídicas administrativas - Na esfera federal. Lembre-se que todas as agências reguladoras são AUTARQUIAS SOB REGIME ESPECIAL (tem o objeto a regulação de determinado setor da economia (incluídos os serviços públicos passíveis de exploração económica).

    São empresas públicas de Direito Público da Administração Indireta.

     

  • Agência reguladora = Autarquias

  • Agências reguladoras são autarquias.

    OBS.: ABIN não é.

    GABARITO: D

  • Agência reguladora é uma autarquia em regime especial

  • De acordo com a doutrina, há 5 formas para desempenhar atividades do Estado.

    1) Prestadora de Serviços Públicos. Ex.: Universidades Federais

    2) Poder de Polícia (Agências regulamentadoras). Ex: ANVISA/ANATEL

    3) Intervenção no domínio econômico: Ex.: Banco central

    4) Intervenção no domínio social: Ex.: INSS

    5) Fomento: Ex.: SUDAM/SUDENE

  • Agências reguladoras são autarquias em regime especial, logo serão pessoas jurídicas de direito público.

  • AS AGÊNCIAS REGULADORAS.

  • LEI SECA ART. 5º DL 200/67 + LEI 13.303

     Art. 41. CC

    São pessoas jurídicas de DIREITO PÚBLICO INTERNO:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

     - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.             

     - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.            

     - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes. 

     

  • GABARITO: D

    As Agências Reguladoras possuem autonomia financeira, devido a garantia de receitas vinculadas. Gozam de poder normativo, por poderem regulamentar e normatizar diversas atividades de interesse coletivo que obrigam os prestadores de serviços, buscando assim o interesse público.

  • A alternativa E refere-se a fundações privadas

    Gab D

  • Espécies de Autarquias

    Comuns (típicas)

    • Pessoa Jurídica de Direito Público

    • Criada por Lei

    • Integram a Adm. Pública Indireta

    • Prestam serviços típicos essenciais - se assemelham muito com a Adm. Pública Direta

    • Não são criadas para explorar atividade econômica (eventualmente pode)

    • Há autonomia patrimonial e financeira

    • Exemplos de Autarquia: Detran

    Especiais ( Regime Especial)

    • Agências reguladoras - possui discricionariedade técnica, Autonomia Administrativa, Independência decisória e autonomia orçamentária e financeira

    • Conselhos Profissionais - Ex: Conselhos de Medicina, Odontologia, etc...Atenção para a OAB (Sui generis significa, literalmente, "de seu próprio gênero")

    Agências Executivas- É um título conferido a uma PJ (Autarquia ou Fundação Pública) já existente. Nascem pelo Princípio da Eficiência (aumentar a produtividade). Consequência de ser uma Agência Executiva: Autonomia (Regalias: mais servidores, mais bens, para aumentar a produtividade). Ex: INMETRO (O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia)

    Associações Públicas -  Quando a União, Estados, DF e Municípios (entre si ou não) fazem um Consórcio Público, esse Consórcio pode ser PJDireito Público ou PJDireito Privado

    Caso ela opte por seu uma PJD. Público ela será uma Associação Pública (Uma Autarquia)

    Fonte: Prof. Vandré (Gran Cursos)

    Observações só me chama na mensagem.

  • Empresa estatal subsidiária

    "Não é apenas o setor privado que utiliza esta ferramenta em seus negócios. Há também a figura da empresa estatal subsidiária, prevista no Decreto 8.945/2016 e na Lei 13.303/2016.

    Assim, a empresa estatal subsidiária é aquela cuja gestão e controle são feitos por companhias estatais, em geral empresas públicas ou sociedades de economia mista, desde que estas tenham sido criadas pelo Estado.

    Tal companhia, então, cria um novo empreendimento. Mas ainda com capital votante sendo administrado pelo governo. Este novo negócio é conhecido como empresa de segundo grau ou sociedade subsidiada.

    Estas subsidiárias podem tanto explorar atividades econômicas, como ocorre com as companhias privadas, ou mesmo prestar serviço público."

    Fonte: Tiago Reis-Suno Research

  • LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002

    Institui o Código Civil.

    CAPÍTULO III

    DAS FUNDAÇÕES

    Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

    Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins de: (Redação dada pela Lei nº 13.151, de 2015)

    I – assistência social; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    II – cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    III – educação; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    IV – saúde; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    V – segurança alimentar e nutricional; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VI – defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VII – pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, modernização de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conhecimentos técnicos e científicos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    VIII – promoção da ética, da cidadania, da democracia e dos direitos humanos; (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    IX – atividades religiosas; e (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

    X – (VETADO). (Incluído pela Lei nº 13.151, de 2015)

  • AS Agências Reguladoras São AUTARQUIAS sob REGIME ESPECIAL

  • Alternativa "d": As agências reguladoras são autarquias em regime especial e possuem personalidade de direito público.

  • GABARITO LETRA D

     

    DECRETO-LEI Nº 200/1967 (DISPÕE SÔBRE A ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL, ESTABELECE DIRETRIZES PARA A REFORMA ADMINISTRATIVA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada. (GABARITO)

     

    II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (LETRA C)     

     

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (LETRA B)    

     

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes

     

    =========================================================================    

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la. (LETRA E)

  • Gabarito D

    Agências Reguladoras: AUTARQUIAS sob REGIME ESPECIAL

  • a letra C não está errada.

  • Gabarito: D

    a) AUTARQUIA ESPECIAL - AGÊNCIA REGULADORA:

    • Dotadas de autonomia financeira e orçamentária;
    • organizadas em colegiado cujos membros detém mandato fixo
    • finalidade de regular e fiscalizar, mas não possuem poder judiciante de sancionar
    • não estão subordinadas a qualquer órgão público, mas sujeitam-se à supervisão ministerial.
    • Em regra, as decisões das agências reguladoras não podem ser revistas pelo ente central.

  • Agências Reguladoras: AUTARQUIAS sob REGIME ESPECIAL

  • Gabarito: D

    Principais Regras de Organização da Administração com base nas questões que já respondi:

    ·       Desconcentração/Descentralização: Ambos os conceitos podem ser aplicados a entes e entidades; A desconcentração consiste na repartição de competências de maneira interna (dentro da mesma “pessoa”), enquanto a descentralização é para outra “pessoa”; Existe desconcentração na descentralização.

    ·       Administração Direta/Ente/Órgãos: Criados por desconcentração; Entre eles existem hierarquia; Executam as atividades de maneira centralizadas; Não são Pessoas Jurídicas; Não possuem patrimônio próprio.

    ·       Administração Indireta/Entidade: Criados por descentralização; Entre eles existem vinculação e não hierarquia; São Pessoas Jurídicas; Possuem patrimônio próprio; Não entram em falência; Sofrem controle legal, judicial e administrativo; A administração direta não possui hierarquia sobre a indireta (vice-versa), exceto controle finalístico (poder de tutela).

    ·       Quais as principais entidades? Autarquias, Fundações Públicas (direito público e direito privado), Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista.

    ·       Autarquia: PJ de direito público; Atividades típicas do estado; 100% do capital público; criado por lei sem registro em cartório; Responsabilidade objetiva. Exemplos: IBAMA; IBCMBIO.

    ·       Fundação Pública: PJ de direito público; Atividades com cunho social; 100% do capital público; Autorizada por lei especifica, registro em cartório e lei complementar define área de atuação; responsabilidade objetiva. Exemplos: IBGE, FUNASA.

    ·       Empresa Pública: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; 100% do capital público; autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada em qualquer modalidade. Exemplos: Banco Caixa, Correios.

    ·       Sociedade de Economia Mista: Pj de direito privado; Atividades econômicas e prestação de serviço público; Pelo menos 50% do capital público e 50% privado (capital misto); autorizado por lei especifica e com registro em cartório; Criada na modalidade sociedade anônima (S.A). Exemplos: Petrobras, Eletrobras. 

    ·       Sistema “S”: Serviços de apoio ao governo; Não fazem licitação; Não fazem concurso; São PJ de direito privado. Exemplos: SESI, SEBRAE.

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  • D, AUTARQUIA SOB REGIME ESPECIAL,PM CE 2021


ID
3408337
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Alberto Caeiro, cidadão residente no Amapá, encaminhou ao Serviço de Informações ao Cidadão do Estado um pedido de acesso a informações contendo dois itens: I. o número de portadores de hanseníase no Estado; e II. o nome e endereço das pessoas diagnosticadas com a doença. Não há justificativa no pedido de informações. Sabe-se também que tais dados estão retratados em documento interno da Secretaria da Saúde do Estado. Nos termos da Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), o pedido de Alberto

Alternativas
Comentários
  • o   Gabarito: C.

    .

    A própria lei prevê que as informações pessoais serão utilizadas sem consentimento apenas para fins estatísticos e científicos, sem conter a identificação da pessoa a que se referirem:

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    §1º. As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    §3º. O consentimento referido no inciso II do §1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem;

  • Art. 7º § 2º- Quando não for autorizado acesso integral à informação por ser ela parcialmente sigilosa, é assegurado o acesso à parte não sigilosa por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da parte sob sigilo

  • Gabarito: C.

    .

    A própria lei prevê que as informações pessoais serão utilizadas sem consentimento apenas para fins estatísticos e científicos, sem conter a identificação da pessoa a que se referirem:

    Art. 31. O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais.

    §1º. As informações pessoais, a que se refere este artigo, relativas à intimidade, vida privada, honra e imagem:

    II - poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por terceiros diante de previsão legal ou consentimento expresso da pessoa a que elas se referirem.

    §3º. O consentimento referido no inciso II do §1º não será exigido quando as informações forem necessárias:

    II - à realização de estatísticas e pesquisas científicas de evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a identificação da pessoa a que as informações se referirem

    COMENTÁRIO DE Raphaela Bueno @raphsbueno


ID
3408340
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei de Improbidade (Lei nº 8.429/92) prevê a aplicação de sanções àqueles que praticarem condutas caracterizadas como atos de improbidade. É sanção prevista na referida lei:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Enriquecimento ilícito:

    Suspensão dos direitos políticos - 8 a 10 anos

    Multa - 3x valor do patrimônio acrescido.

    Proibição para contratar - 10 anos.

     

    Prejuízo ao Erário:

    Suspensão dos direitos políticos - 5 a 8 anos

    Multa - 2x o valor do dano.

    Proibição para contratar - 5 anos.

     

    Atos contra os Princípios da Administração:

    Suspensão dos direitos políticos - 3 a 5 anos

    Multa - 100x a remuneração.

    Proibição para contratar - 3 anos.

  • Sanções para atos de improbidade:

    perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio,

    ressarcimento integral do dano,

    perda da função pública,

    suspensão dos direitos políticos,

    pagamento de multa civil e

    proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios

  • LEI 8429:

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

  • GABARITO: LETRA A

    Das penas

    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:         

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

    Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim

    como o proveito patrimonial obtido pelo agente.

    LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • GABARITO: LETRA A

    COMPLEMENTANDO:

    ✓ Enriquecimento ilícito:

      ⮩ Conduta dolosa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Deve perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do acréscimo patrimonial.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos.

     

    ✓ Prejuízo ao erário:

      ⮩ Conduta dolosa ou culposa.

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Pode perder os bens ilícitos.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 2X o valor do dano.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 5 anos.

     

    ✓ Atentam contra os princípios administração da Administração Pública:

      ⮩ Conduta dolosa.   

      ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos.

      ⮩ Multa de até 100X a remuneração do agente.

      ⮩ Proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 3 anos.

     

    Concessão ou Aplicação Indevida de BFT (Benefício Financeiro ou Tributário) (Incluído pela Lei Complementar nº 157, de 2016):  

      ⮩ Conduta dolosa (http://www.conjur.com.br/2017-jan-04/lei-cria-tipo-improbidade-administrativa-relacionado-issn).

       ⮩ Perda da função pública.

      ⮩ Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anos.

      ⮩ Multa de até 3X o valor do benefício financeiro ou tributário concedido.

    FONTE: Esquema elaborado pelo usuário HeiDePassar

  • A questão aborda as sanções por ato de improbidade administrativa previstas na Lei 8.429/92. Para facilitar o entendimento do tema, vamos observar o quadro explicativo abaixo, proposto por Matheus Carvalho:

    ATOS QUE GERAM ENRIQUECIMENTO
    ILÍCITO
    ATOS QUE CAUSAM
    DANO AO ERÁRIO
    ATOS QUE ATENTAM CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA
    Perda da função pública*Perda da função públicaPerda da função pública
    Indisponibilidade e perda dos bens adquiridos ilicitamenteIndisponibilidade  e perda dos bens adquiridos ilicitamente----------------------
    Ressarcimento do dano (se houver)Ressarcimento do danoRessarcimento do dano (se houver)
    Multa de até três vezes o que acresceu ilicitamenteMulta de até duas vezes o valor do dano causadoMulta de até 100 vezes a remuneração do servidor***
    Suspensão dos direitos políticos de 8 a 10 anos**Suspensão dos direitos políticos de 5 a 8 anosSuspensão dos direitos políticos de 3 a 5 anos
    Impossibilidade de contratar com o Poder Público e de receber benefícios fiscais por até 10 anosImpossibilidade de contratar com o Poder Público e de receber benefícios por até 5 anosImpossibilidade de contratar com o Poder Público e de receber benefícios por até 3 anos
    * Conforme entendimento da jurisprudência, o agente público perderá o cargo que esteja exercendo no momento da aplicação da pena e, não necessariamente, a função que tenha se valido para a prática do ato. Ex: Auditor fiscal afastado do cargo para exercer função de prefeito pratica ato de improbidade no exercício da função política. Ao final do mandato, a Ação de Improbidade é proposta e pode ser determinada a perda da função do cargo de Auditor.
    ** Se a sentença for silente em relação ao prazo de suspensão dos direitos políticos, aplica-se o menor prazo previsto em lei para aquela infração. Por exemplo, no caso de infração capitulada no art. 9º, aplicam-se 8 anos.
    *** Ressalte-se que o agente público, para fins de improbidade, é todo aquele que exerce função pública, a qualquer título, ainda que sem remuneração. Inclusive, essa é a leitura do art. 2º da Lei 8.429/92. Se o agente que praticou o ato de improbidade não for remunerado pelo exercício de suas funções, conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a multa será de até 100 vezes o valor do salário mínimo. Trata-se de aplicação do princípio da adequação punitiva às sanções de improbidade administrativa.

    Observando a tabela acima, verifica-se que a alternativa A está correta.

    Gabarito do Professor: A

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 995.
  • MULTA:       São só 3, 2 e 100.

    EPA

    nriquecimento ilícito =         3   x  o valor enriquecido

    rejuízo ao erário =                 2   x   o prejuízo causado

    A  tentar contra os princípios = 100 x  a remuneração 

    Guerra fiscal ISS 2%     5 a 8 anos   Até  3  x o benefício ilegal

  • Não custa reforçar !

    Perda da função e suspensão dos direitos políticos , somente com trânsito em julgado.....

  • GABARITO - A

     

    Enriquecimento ilícito:

    Suspensão dos direitos políticos - 8 a 10 anos

    Multa - 3x valor do patrimônio acrescido.

    Proibição para contratar - 10 anos.

     

    Prejuízo ao Erário:

    Suspensão dos direitos políticos - 5 a 8 anos

    Multa - 2x o valor do dano.

    Proibição para contratar - 5 anos.

     

    Atos contra os Princípios da Administração:

    Suspensão dos direitos políticos - 3 a 5 anos

    Multa - 100x a remuneração.

    Proibição para contratar - 3 anos.

  • Enriquecimento ilícito

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 08 a 10 anos

    >>> multa de até 03 vezes o valor do acréscimo patrimonial

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 10 anos

     

    Concessão indevida de benefício financeiro ou tributário (BFT)

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 03 vezes a concessão do BFT

     

    Prejuízo ao erário

    >>> conduta dolosa ou culposa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 05 a 08 anos

    >>> multa de até 02 vezes o valor do dano

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 05 anos

     

    Ato que atenta contra os princípios adm

    >>> conduta dolosa

    >>> suspensão dos direitos políticos de 03 a 05 anos

    >>> multa de até 100 vezes a remuneração do agente

    >>> proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de 03 anos

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:


    ====================================================================

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:


    ====================================================================

     

    ARTIGO 10-A.  Constitui ato de improbidade administrativa qualquer ação ou omissão para conceder, aplicar ou manter benefício financeiro ou tributário contrário ao que dispõem o caput e o § 1º do art. 8º-A da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003

     

    ====================================================================

     

    ARTIGO 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

  • ====================================================================

     

    ARTIGO 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:        

     

    I - na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

     

    III - na hipótese do art. 11, ressarcimento integral do dano, se houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa civil de até cem vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de três anos.

     

    IV - na hipótese prevista no art. 10-A, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de 5 (cinco) a 8 (oito) anos e multa civil de até 3 (três) vezes o valor do benefício financeiro ou tributário concedido. 

  • A letra E "liquidação compulsória das empresas que se envolverem em atos de improbidade" não acontece pq não é de interesse do Estado liquidar empresas, pq isso geraria um prejuízo muito maior, tem a questao dos empregos, etc.

  • Para decorar essas penas:

    Para decorar essas penas:

    1) Quadro do professor do qconcurso. Q1136111

    2) Quadro realizado para a prova do Escrevente do TJ SP 

    https://ibb.co/Qkn05JM

    +

    https://ibb.co/DwgTjHp

    +

    https://ibb.co/sss0X89

    3) DICA DA TABELA:

    TABELINHA DE PENAS (Thállius Moraes):

    http://sketchtoy.com/69316993

  • P - Perda da função pública

    A - Ação cabível

    R - Ressarcimento ao erário

    I - Indisponibilidade de bens

    S - Suspensão dos direitos políticos

  • Gabarito: A

    Principais Regras da Lei de Improbidade com base nas questões que já respondi:

    Denunciação Caluniosa: Todos aqueles que querem denunciar o agente público por achar que ele está comentando ato de improbidade, a estas pessoas terão: Detenção de 6 a 10 meses e multa.

    Sujeito Ativo: Aquele que pratica ou vai responder pelo ato de improbidade. São eles: Agente público (até o estagiário responde – basta você ter um pedacinho do seu dedo dentro da administração pública), os herdeiros até o limite da herança e o particular (Lembre-se, o particular sozinho não responde, ele tem que ter coagido alguém do serviço público ou ter um mínimo de vínculo com a administração)

    Atos de Improbidade: Art 9 (Enriquecimento Ilícito), Art 10 (Dano ao Erário) e Art 11 (Ferir os princípios da administração pública). Lembre-se, todos eles podem ser dolosos, exceto o dano ao erário que pode ser doloso ou culposo. Em relação aos artigos, não decorem, pois, as bancas colocam exemplos do dia a dia para vocês interpretarem. Geralmente os casos são: Art 9 (Você usar/utilizar/perceber vantagem econômica), Art 10 (Fraudes em licitações, vender imóvel abaixo do valor de mercado ou alugar acima do valor e permitir outra pessoa que se enriqueça ilicitamente) e Art 11 (Fraudes em concursos públicos, falta de prestação de contas, desrespeito a lei de acessibilidade etc).

    Penas dos Atos de Improbidade: Existe um joguinho que eu sempre faço e vocês podem encontrar na internet, ou se preferir, eu posso encaminhar (basta falar comigo no privado no perfil). Mas os principais que vocês devem lembrar são: Suspensão dos Direitos Públicos (8 a 10, 5 a 8 e 3 a 5 para cada artigo 9,10 e 11) e Multas (Até 3x, Até 2x e Até 100x), que são os mais cobrados.

    Declaração de Bens: Deve ser mantida atualizada. Declara-se tudo, exceto utensílios domésticos, como talheres. A não declaração ou falsa declaração implica em demissão a bem do serviço público (Não é exoneração).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português e direito constitucional. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • Qdo a questão é mto fácil e você desconfia kkkkkkk

  • NOVA REDAÇÃO DA L.I.A

    • Enriquecimento Ilícito

    I - na hipótese do art. 9º desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 14 (catorze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 14 (catorze) anos;    

    • Prejuízo ao Erário

    II - na hipótese do art. 10 desta Lei, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos até 12 (doze) anos, pagamento de multa civil equivalente ao valor do dano e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 12 (doze) anos;     

    • Atentam Contra os Princípios da Administração Pública

    III - na hipótese do art. 11 desta Lei, pagamento de multa civil de até 24 (vinte e quatro) vezes o valor da remuneração percebida pelo agente e proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo não superior a 4 (quatro) anos;     


ID
3408343
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo a Constituição do Amapá, o Tribunal de Contas do Estado é competente para

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Art. 112. O controle externo, a cargo da Assembleia Legislativa, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    II - apreciar as contas dos Prefeitos e julgar as contas da Mesa Diretora das Câmaras Municipais, dentro do exercício em que forem prestadas;


ID
3408346
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ricardo Reis, servidor público, foi acusado, em processo disciplinar, de haver subtraído da repartição um aparelho de ar condicionado, falta que ensejaria sua demissão a bem do serviço público. Em processo criminal instaurado concomitantemente, o juiz absolveu Ricardo, concluindo que Bernardo Soares, pessoa totalmente estranha à repartição, era o verdadeiro responsável pelo furto. Constatou-se, todavia, que Ricardo Reis havia se ausentado da repartição sem acionar os alarmes antifurto, providência de sua exclusiva responsabilidade. Tal comportamento não gerou punição na esfera criminal, por se tratar de conduta criminalmente atípica.


Diante do relato hipotético, conclui-se que Ricardo Reis

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Afastada a responsabilidade criminal de servidor por inexistência do fato ou negativa de sua autoria, também ficará afastada a responsabilidade administrativa, exceto se verificada falta disciplinar residual, não abrangida pela sentença penal absolutória. O entendimento é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

  • A título de complemento, é importante observar que a conduta Ricardo Reis caracteriza, em tese, o crime de peculato culposo, já que sua omissão em acionar os alarmes antifurto contribuiu para o delito de furto praticado por Bernardo Soares.

    De acordo com Rogério Sanches, apesar da maioria negar, o agente público negligente que concorre para a prática de delito não funcional, como na hipótese da questão, pratica o crime de peculato culposo (Rogério Sanches, p.743, 2016)

    A Banca FCC também entende da mesma forma, admitindo a punição do funcionário público, mesmo quando o delito for praticado por pessoa estranha à Administração Pública.

    QUESTÃO FCC (Q1119793) - Carro oficial é furtado após funcionário público estacioná-lo em via pública deixando as portas abertas e as chaves no contato. O funcionário, nesse caso, incorre, em tese, no crime de peculato culposo – CORRETO.

    @FazDireitoQuePassa

  • A negativa de fato ou de autoria no processo penal repercute no processo administrativo.

    Houve a negativa de autoria, portanto Reginaldo não poderá ser processado administrativamente pelo furto, porém responderá PAD por omissão dos deveres funcionais, dependendo acho que cabe até improbidade administrativa por lesão ao erário na modalidade culposa.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Não seria caso de peculato culposo na esfera penal, uma vez que a questão deixou claro a sua negligência ?

  • GABARITO: LETRA A!

    Complementando:

    Súmula nº 18 do STF: Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público.

    POSSIBILIDADE DE PUNIÇÃO ADMINISTRATIVA PELA FALTA RESIDUAL

    À derradeira, pontuo que a controvérsia atinente à independência entre as instâncias criminal e administrativa já foi objeto de reiterada jurisprudência desta Corte e resultou na edição da Súmula 18, verbis: (...) Com efeito, há hipóteses em que os fundamentos da decisão absolutória na instância criminal não obstam a responsabilidade disciplinar na esfera administrativa, porquanto os resíduos podem veicular transgressões disciplinares de natureza grave, que ensejam o afastamento do servidor da função pública. [ARE 664.930 AgR, rel. min. Luiz Fux, 1ª T, j. 16-10-2012, DJE 221 de 9-11-2012.]

  • Peculato Culposo

  • A partir da informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa "a": Correta. Como a conduta descrita é criminalmente atípica, Ricardo Reis será absolvido na esfera criminal. Entretanto, essa absolvição penal não tem o poder de interferir na esfera administrativa e na esfera civil, uma vez que cada uma das instâncias de apuração do fato tem seu fundamento e as esferas são independentes entre si.

    Alternativa "b": Errada. Somente o servidor público Ricardo Reis poderá responder a um processo disciplinar, tendo em vista que Bernardo Soares é pessoa totalmente estranha à repartição.

    Alternativa "c": Errada. A legislação estabelece que sendo o servidor absolvido na esfera penal por inexistência do fato ou negativa de autoria deverá ser absolvido na esfera civil e administrativa. Assim, nem toda absolvição penal  tem o poder de interferir nas outras esferas.

    Alternativa "d": Errada. Ricardo Reis poderá ser punido na esfera administrativa em razão de ter se ausentado da repartição sem acionar os alarmes antifurto, providência de sua exclusiva responsabilidade.

    Alternativa "e": Errada. Conforme já mencionado, embora tenha sido absolvido na esfera criminal, Ricardo Reis poderá ser submetido a processo disciplinar.

    Gabarito do Professor: A
  • A Súmula n. 18, do STF, assim dispõe: "Pela falta residual não compreendida na absolvição do juízo criminal, é admissível a punição administrativa do servidor público"

  • Na letra C, ao dizer que são vinculantes também é errado, correto ?

  • Acredito que nos últimos anos alguns examinadores do Cespe foram para a FCC. Digo isso porque as questões de direito vêm com umas histórias antes do questionamento, que lembram muito aquela afável organizadora!

  • Rafael França, em regra, o servidor pode sofrer punições nas esferas civil, administrativa e penal cumulativamente por algum ato que enseje tal sanção. Porém, existe a súmula que alguns colegas comentaram abaixo:

    "Afastada a responsabilidade criminal de servidor por inexistência do fato ou negativa de sua autoria, também ficará afastada a responsabilidade administrativa, exceto se verificada falta disciplinar residual, não abrangida pela sentença penal absolutória. O entendimento é da Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ)."

  • Praticou Peculato Culposo?!?!

  • Conduta atípica... difícil

  • Ele cometeu peculato culposo n? eu não estou entendendo pq a atitude dele foi considerada atípica

  • Alguém explica esse negócio de ser conduta atípica, pelo amor, isso é peculato culposo, não?!

  • Se isso não é peculato culposo vou parar de estudar.....

  • É Peculato Culposo? SIM. Contudo, se atenham à questão. O que importa é a decisão judicial no caso em apreço, e não se é ou não crime. Se na esfera panal foi absolvido, só resta a esfera adm ou cível punir adequadamente.

    Guardem a prática quando forem empossado, aqui é só teoria.

  • Como a questão não deu entre as alternativas "peculato culposo", vamos na assertiva A

  • Apesar da banca mencionar que não há previsão legal para tal conduta, insta salientar que sua conduta configura peculato culposo devido sua negligencia e a responsabilidade exclusiva de acionar os alarme anti-furtos.

    Deste modo haveria figura do peculato culposo artigo 312, §2º do código penal.

    A banca adaptou a questão fingindo não existir o § 2º do artigo 312 do código penal.

  • O âmbito administrativo no caso estaria vinculado apenas às questões debatidas no âmbito criminal, ou seja, pode o servidor não ter uma ação debatida no âmbito criminal, sendo esta objeto de sanção administrativa ou civil...

  • Garanto que se fosse na residência dele não esquecia de ativar o alarme. Vacilão tem é que se fuder mesmo.

  • e o peculato culposo, FCC?

  • Discordo...

    Eu me mato de estudar todos os crimes contra administração pública para ver uma questão dessa falar que o funcionário responsável esquecer de acionar os alarmes antifurto comete uma conduta atípica em caso de furto na repartição. É brincadeira.

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 12.  Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:      

  • tambem achei Orlei Moraes mas como não tinha a opcão peculato culposo vamos pela exclusão

  • Ricardo Reis se ausenta da repartição sem acionar os alarmes antifurtos que era de sua exclusiva competência, deixando que o criminoso furtasse o ar condicionado e não responde nem por peculato na modalidade culposa? Juizão da porra esse hein. 

    Peculato culposo

            § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

            Pena - detenção, de três meses a um ano.

            § 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

  • oxe. não caracteriza peculato culposo??

  • É nesse momento que devemos ir na menos errada.

    Isso pode nos acontecer no dia da prova, mas o que nos resta é marcar o "x" no lugar correto.

    #PERTENCEREMOS

  • Acredito que o fundamento esteja em 3 (três) dispositivos, de 3 (três) diplomas legais diferentes.

    1 - Art. 12 da LIA

    "ART. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato":

    2 - Art. 935 do Código Civil

    "Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal"..

    3 - Art. 65 e 66 do Código de Processo Penal

    "Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta quando não tiver sido, categoricamente, reconhecida a inexistência material do fato".

  • Gente, por favor, no caso de absolvição por negativa da autoria (o que ocorreu, visto que o servidor não foi o autor do fato criminoso), a sentença criminal também produz efeitos na esfera administrativa e civil, eis que impede a responsabilização ao funcionário, conforme dispõem os arts. 935 , CC e art. 126 , da Lei 8112 /90.

  • Gabarito A

    Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato OMISSIVO ,comissivo,doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário.

    Ricardo Reis foi omisso do dever de agir, imposto pela norma de sua exclusiva responsabilidade.

    Art. 126. A responsabilidade do servidor sera afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou SUA AUTORIA

    Ricardo Reis teve sua autoria negada no crime, Já que foi constatado que o verdadeiro ladrão era Bernardo Soares

  • QUEM TÁ QUESTIONANDO É PQ NÃO ESTÁ VENDO QUE É UMA QUESTÃO DE DIREITO ADMINISTRATIVO !!!

  • Alternativa "c": A legislação estabelece que sendo o servidor absolvido na esfera penal por inexistência do fato ou negativa de autoria deverá ser absolvido na esfera civil e administrativa. Assim, nem toda absolvição penal tem o poder de interferir nas outras esferas.

    Porém, Ricardo Reis havia se ausentado da repartição sem acionar os alarmes antifurto, providência de sua exclusiva responsabilidade, o que poderá ensejar na sua punição por conduta omissiva.

  • Esse link traz uma situação boa para fins de entendimento da questão.

    É admissível punição administrativa de servidor pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal (jusbrasil.com.br)

  • Gab A - será absolvido da conduta que lhe foi inicialmente imputada, mas ainda poderá ser punido pela conduta omissiva, pois, embora considerada criminalmente atípica, pode configurar falta disciplinar residual.

  • Como fica o Fernando Pessoa em meio a isso tudo?

  • Essa foi pra aquecer os neurônios kkkkk
  • Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros.

    • Ricardo Reis cometeu ato omissivo ao não deixar o alarme ligado

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    • Ricardo Reis pode ser absolvido de forma independente na esfera criminal e punido na esfera civil

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    • ele foi absolvido administrativamente pelo Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

    GAB.: A

  • Peculato culposo


ID
3408349
Banca
FCC
Órgão
AL-AP
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Resolução nº 91, de 26/04/2006 – Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá – dispõe, acerca da organização administrativa da Casa, que compete

Alternativas