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Prova IBADE - 2017 - Prefeitura de Rio Branco - AC - Professor de Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano) Zona Urbana


ID
2332612
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Sobre o texto leia as afirmativas a seguir.

I. A marcha carnavalesca permite compreender o significado da classificação social no Brasil.
II. O conceito de raça aplicado aos humanos se adquire na sociedade, de forma relacional; por isso não é da área da ciência.
III. De acordo com a visão do autor, os cientistas contribuem, através de estudos acadêmicos, para amenizar o preconceito e a discriminação racial.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • acredito que houve um erro de digitação, com relação a Racial e Social, todos nós sabemos que classificação social se explica pela classe de renda ao contrário da racial.

    Portanto, por conta da palavra social marquei somente II, se na I obtivessemos como resposta classificação racial no Brasil, marcaria ela também.

  • Concordo com a Bárbara.

  • CORRETO GABARITO LETRA C

     

  • Marquei a letra E. Acreditei que se tratava de uma pegadinha ao trocar os termos: classificação racial por social.

ID
2332615
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Assinale, a seguir, a alternativa em que estão apresentados corretamente tanto a ideia, ou fato principal (tópico), quanto a indicação do parágrafo em que tal ideia ocorre, conforme aparece no texto.

Alternativas
Comentários
  • ele considera  “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”. um parágrafo?

  • Esta banca não faz boas questões. Mas esforcemo-nos!


ID
2332618
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Sobre os elementos destacados do fragmento “O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas”, leia as afirmativas.

I. DE AMPLO DOMÍNIO PÚBLICO é circunstância adverbial de lugar.
II. A palavra PARA é uma preposição com valor de finalidade.
III. QUE, no contexto, é uma conjunção integrante.
IV. PÚBLICO e OBJETIVO concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

Está correto o que se afirma apenas em: 

Alternativas
Comentários
  • ESTUDE REGÊNCIA PESSOAL!

  • II - Eu faço assim: Para saber se a palavra expressa finalidade sempre troco o termo em questão  por "com o objetivo de", se fizer sentido indica finalidade.

    IV -  Público concorda em gênero e número com domínio e objetivo concorda em gênero e número com critério. 

     

    Gabarito letra E.

  • "Estude regência pessoal" ou "estude regência, pessoal"?

    kk.k

  • Letra E.

     

    I. DE AMPLO DOMÍNIO PÚBLICO é circunstância adverbial de lugar. - Expressão denotativa de realce, enfatisando que todos conhecem o refrão.

    II. A palavra PARA é uma preposição com valor de finalidade. - Certo.

    III. QUE, no contexto, é uma conjunção integrante. - É pronome relativo, retomando "critério objetivo".

    IV. PÚBLICO e OBJETIVO concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem. - Certo.

  • Tenho dúvidas ainda sobre as expressões que aparecem entre virgulas em algumas frases: Elas seriam Aposto explicativo ou Adjunto adverbial; ou será que morfologicamente são adjuntos adverbiais e sintaticamente aposto explicativo? hehehe... Enfim, acredito que na letra "A" a expressao é um aposto explicativo.

     

    Alguem poderia confirmar!?

  • "Que" é pronome relativo. Pois pode ser substituido pelo o qual, os quais, a qual, as quais.

     

  • McFly ☕

     

    Tudo bom? Bom, o termo ''DE AMPLO DOMÍNIO PÚBLICO'' em nenhum momento está se referindo à lugar, e sim, explicando um termo anterior, típica função do aposto explicativo.

     

    Cuidado, nem sempre o aposto virá separado por vírgulas, viu? E pra piorar, existe vários apostos. (exemplificativo, apositivo..) rs

     

    Enfim, recomendo dar uma olhada nos advérbios e, se possível, assiste a está aula sobre aposto. Vai te ajudar.

     

    https://www.youtube.com/watch?v=G1yeUBzYabI

  • Estude regênia, pessoal!

  • Que > Pronome relativo. 

  • DE AMPLO DOMÍNIO PÚBLICO: Aposto.

    A palavra PARA é uma preposição com valor de finalidade.

    QUE, no contexto: Pronome Relativo.

    PÚBLICO e OBJETIVO concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem.

  • QUE - Troque por "ISSO" = CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    QUE- Troque por " o qual, a qual  =PRONOME RELATIVO

  • LETRA E

  • No contexto, Que não pode ser conjunção integrante, é um termo anafórico que retoma a palavra OBJETIVO, ou seja, é pronome relativo;

    Elimina-se de cara todas as alternativas com a opção III.

    A expressão I não se trata de circunstância adverbial de lugar;

    Letra E é correta.

    Gabarito E


ID
2332621
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Os verbos do 4º parágrafo foram usados no presente do indicativo e possuem valor de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    De acordo com o gramático Mauro Ferreira (2011, p. 335), o presente do indicativo pode ser empregado:

    para exprimir um fato atemporal, isto é, sem começo nem fim.

    Exemplo: os oceanos e mares ocupam 71% da superfície da Terra,

  • pior que essa questão só esse texto doutrinador.

  • Me desculpem mas essa questão cairia muito bem em cursos de letras ou afins. Questão complexa demais e que exige pesquisas além do comum para concursos. Aprendi, concordo com a resposta mas, discordo com tal questão integrando uma prova de concurso que não é destinada a avaliar professores de português ou áreas afins.

  • PQP!!!

  • Galera, primeiro, essa questão foi para professor. Segundo, deixem de reclamar, por que já vi o Cebraspe cobrando esse conhecimento; vamos elogiar por a banca trazer uma questão bem elaborada, e não reclamar.

  • A FGV faz essa questão parecer coisa de criança!!

  • Nao precisa nem ter conhecimento no assunto pra responder essa. O contexto de raça já marca atemporalidade (levando em conta também, a tese do autor)

  • Segunda vez que vejo uma questão idêntica e ja fui marcando a "atemporalidade", mas é aquela né...

  • Só eu que não consigo fazer esse tipo de questão por eu encontrar vários verbos?


ID
2332624
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Do ponto de vista da norma culta, o segmento destacado em “EM SENDO UM FENÔMENO RELACIONAL, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico” possui valor de:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto:

    Parágrafo  7º :

      "Em sendo um fenômeno relacional", a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.

     

    Ideia de Causa e a parte destacada consequênicia.

     

    Esse tipo questão é  muito conhecida  por envolver  a tal da causa e consequência (ou efeito)

  • Inverte as orações e tenta colocar uma ideia de causa. Fica mais fácil o entendimento.


ID
2332627
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

No fragmento “os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.” há evidente equívoco na(o):

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C.

     

    Fui por eliminação. As demais questões pareciam corretas. 

  • Gab: letra C. Há um erro de vício de linguagem. Neste caso, cacofonia ou cacófato.

    Ocorre cacofonia ou cacófato quando a pronúncia de palavras seguidas produz um som desagradável ou sugere outra palavra menos apropriada.

    Como ela..."com muela"

  • Eu notei a cacofonia em "como ela", mas fiquei em dúvida se não poderia ser "exibir" em vez de "exibirem". 

  • como ela pode ser confundido "com muela" ou a conjugação do verbo "comer" na primeira pessoa do presente do indicativo ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • o problema não é nem a cacofonia, e sim usar pronome pessoal reto em meio de frase, isso é contra a linguagem padrão.

  • ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • VEJO QUE NA MAIORIA DAS QUESTÕES NÃO TEM COMENTÁRIO DOS PROFESSORES.

    DEVERIA TER!!!

    POIS MUITOS PAGAM POR USAR O QC, E É DE GRANDE VALIA O COMENTÁRIO DE UM PROFISSIONAL.

    FORA ISSO, O QC ESTÁ DE PARABÉNS.


ID
2332630
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

A frase “É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.”, como efeito expressivo, mostra:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    A antítese foi bastante utilizada como recurso estilístico pelos autores do período Barroco, que encontravam nessa figura de linguagem a maneira ideal de expressar os conflitos fundamentais desse estilo: a oposição entre Deus e o diabo, Céu e Inferno, carne e espírito, amor e ódio, vida e morte. Por relacionar palavras opostas, a antítese é frequentemente confundida com o paradoxo, mas há diferenças. A antítese corresponde à aproximação de idéias diferentes em uma mesma sentença, mas cada palavra volta seu sentido para um referente. Já no paradoxo, a oposição de ideias se dá em relação a um mesmo referente. Consideremos as seguintes frases: “Eu corro enquanto o mundo pára” e “Estou correndo parado”. A primeira corresponde a uma antíteses e a segunda a um paradoxo.

    fonte:http://www.figurasdelinguagem.com/antitese/

  •    A) Linguagem hiperbólica > Liguagem exagerada.

    * B) Antítese> contrastes, palavras que se opõem. *

      C) Pleonasmo > repetição de ideia. Ex: Entrar para dentro.

      D) Paradoxo> falta de lógica, nexo.

      E) Metonímia > dão ênfase ao discurso. Ex: Um homem sem teto. > Um homem que não tem casa.

     

  •  Errei porque tentei relacionar "A experiência da vida" que é subjetivo com o fato de "tornar negras ou brancas". Por eliminação fui na letra A. :/

  • Antítese X Paradoxo

    Na antítese há PALAVRAS contraditórias, como: Negra/branca, grande/pequeno

    Enquanto no paradoxo, temo IDEIAS contraditórias: Os mesmos braços que transmitiam abrigo, hoje transmitem solidão.

    Sinalizem qualquer erro.

  • Não consegui perceber onde o autor tentou aproximar palavras de sentido opostos, são de fato antônimas, mas não houve essa intenção de aproximar lás,

    Ex. Eu vi a cara da morte e ela estava viva...


ID
2332633
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

“'O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor.'”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.

I. A forma verbal NEGA, no contexto, é intransitiva.
II. TEU é um pronome substantivo possessivo.
III. Nas duas últimas ocorrências a palavra MULATA é, respectivamente, VOCATIVO e SUJEITO.

Está correto apenas o que se afirma em: 

Alternativas
Comentários
  • Quem quer o teu amor? Eu. Na minha concepção é sujeito elíptico 

  • FORÇA FOCO E FÉ!

  • BEM, ACHO QUE A "I" ESTÁ INCORRETA, POIS O VERBO NEGAR É TRANSITIVO DIRETO E TRANSITIVO INDIRETO. QUEM NEGA, NEGA ALGO A ALGUÉM. (SEGUNDO DICIONÁRIO AULETE.

    http://www.aulete.com.br/NEGAR

    II) O PRONOME "TEU" SERIA UM PRONOME ADJETIVO POIS ACOMPANHA UM SUBSTANTIVO (CABELO).

    A CORRETO MESMO ESTARIA APENAS A "III".

  • Não entendi por que as duas últimas palavras "mulata" são vocativo e sujeito. Não seriam as duas como vocativo?

  • I - NESTE CONTEXTO O VERBO NEGAR É INTRASITIVO; (CORRETO)

    VERBOS INTRANSITIVOS SÃO VERBOS COM SIGNIFICADO COMPLETO, NÃO SENDO NECESSÁRIA A JUNÇÃO DE OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO PARA COMPLEMENTAR O SEU SENTIDO. REFEREM-SE A AÇÕES QUE INICIAM E TERMINAM NO PRÓPRIO SUJEITO, NÃO TRANSITANDO PARA UM OBJETO.

     

     

    II - OS PRONOMES POSSESSIVO, INDEFINIDO, DEMONSTRATIVO QUE ACOMPANHAREM UM SUBSTANTIVO É CLASSIFICADO COMO "PRONOME ADJETIVO" QUE DELIMINA O VALOR DO SUBSTANTIVO; (ERRADO)

    EX.: A MINHA (PRONOME POSSESSIVO/PRONOME ADJETIVO) CASA FICA EM UM CONDIMÍNIO FORA DA CIDADE.

     

     

    III -  (...) MAS COMO A COR NÃO PEGA, MULTATA, MULATA EU QUERO O TEU AMOR." (CORRETO)

    - O PRIMEIRO MULATA - NESTA FRASE É VOCATIVO! VOCATIVO, NÃO TEM NENHUMA RELAÇÃO SINTÁTICA NA FRASE,VOCATIVO, É UM TERMO QUE INVOCA/EVOCA ALGO!

    - O SEGUNDO MULATA - QUEM QUER? EU - SUJEITO!! E MULATA???? 

     

     

    SUJEITO OCULTO/ELÍPCO/DESINENCIAL: "EX.: PAGUEI A CONTA" ---> O SUJEITO NÃO APARECE NA FRASE! PELO CONTEXTO SABE QUE O SUJEITO É "EU".

     

    GABARITO: A

  • Não entendi nem o sujeito, nem o pronome possessivo. Vou estudar esse caso.

  • quemnega nega algo...

    sujeito eu, entao todas estao erradas..

     

  • cara, justificaram , criaram textão, mas não embasaram o porque a banca considerou o termo "mulata" como sujeito (até mesmo porque não tem nenhuma relação evidente ou implícita que justifique considerar "mulata" como sujeito). A E está incorreta, creio eu.

  • I. Deve-se analisar o contexto e não o verbo. No contexto, o verbo NEGA não possui transitividade. NEGA o quê? Não sei, não diz no período. (CORRETO)

    II. O pronome "teu" está do lado do substantivo cabelo, caracterizando-o, logo é um pronome adjetivo possessivo, e não substitundo/retomando o substantivo, caso que levaria a ser um pronome substantivo possessivo. (ERRADO)

    III. "mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor." - A primeira ocorrência da palavra mulata é classificada como vocativo, creio que isso não gere dúvidas, porém a segunda ocorrência, segundo a questão, alega ser sujeito, mesmo dando uma ideia de vocatico. Quem é que quer o teu amor? EU. Honestamente não sei o que é mulata na segunda ocorrência, parece outro vocativo. (ERRADO)

    Creio que a questão deveria ser anulada, ou substituir a segunda afirmação para VOCATIVO e VOCATIVO. 

  • Resposta correta seria apenas I, pois o verbo nega é intransitivo por possuir sentido completo.

    quem "nega"  nega  é VI.
     o II é pronome adj 

    e o III  estaria errado pelo motivo do sujeito da frase ser " EU ". 


     

  • III - ERRADA, o sujeito é o pronome do caso reto "EU"

  • Gente, eu imagino que o segundo mulata é o sujeito da oração "porque és mulata na cor". Quem és mulata na cor? Mulata. Só assim para entender esse gabarito.

  • Indiquem pra comentários do professor!

    a meu ver, questão passível de anulação!

  • mulata eu quero o teu amor. - Quem quer o teu amor ? Eu.

    Como a III pode estar certa ?

  • Os comentários atestam que eu não fiquei doida!

     

    Ainda bem que não foi só eu quem ficou perplexa com "essa sujeita" (kkk).

     

    Gente, que questão ruim! 

     

     

  • Pô não consegui me concentrar, quando iniciava a leitura, já vinha logo a música na cabeça e começava a cantar, acabei errando a questão. :(

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk não consegui me concentrar foi ótimo...kkkkkkkkk

  • "Mulata" não pode ser sujeito, é vocativo.

  • Errei esta questão, porém, me senti acolhido com o número absurdo de erros dessa questão. HAHAHAHAHAAHHA

  • O professor considerou todas erradas, a 1º frase poderia ser considerada como certa forçando a barra, mas não tem nas alternativas.

  • essa banca tem sempre questoes duvidosas e confusas ,

  • "Mulata eu quero o teu amor". Mulata é Adjunto Adnominal de "eu". "Eu" é uma pessoa mulata e quero o seu amor. 

    Temo mesmo sentido de: "Maria mulata (ou Mulata Maria) quer o amor de João.

  • MACETE: 
    -> pronome SUBSTantivo: SUBSTitui um nome
    -> pronome Adjetivo: Acompanha um nome

     

    Bons estudos a todos

  • nenhum alternativa está correta. 

    I. negar "algo" 

    II. pronome possessivo adjetivo

    III. somente vocativo

  • por isso que as crianças aprendem errado, prova para  Professor de Ensino Fundamental (1º ao 5º Ano) afirmando que o sujeito em "...mulata EU quero" seja mulata e não o EU que vem explicito, é destruir a gramática e o conhecimento do professor

  • Questão ridícula,

  • Questão digna de anulação.

  • mais que raios.................tá maluco esse examinador? não vejo como sujeito de jeito nenhum.

     

    vou ver o video do professor...mas tenho até medo...muitos professores do QC gostam de justificar a banca mesmo ela estando errada...pior q eles falam falam as vezes e nem consegue argumentar...vamos ver se esse vai conseguir.

  • Considerar a última “mulata” como sujeito, foi forçar a barra até demais.
  • Foi foda,  pronome substantivo? Kkkkkkk nada a ver

  • GABARITO DO PROF Arenildo - todas erradas.

    fazer concurso está ficando cada vez mais problemática - quantos questoes que até prof discorda fica em duvida pqp. Sei que a quantidade de gente influencia ao formular as questoes (faceis, dificieis), mas coloque algo possivel examinadores ou se não faz um bingão o que ganhar leva a vaga - talvez seja mais razoavel, justo e sobreutdo, sincero, isto é, nao precisa vender gabarito por debaixo dos panos o que ainda acontece.

  • Mulata como sujeito esta errado. Sujeito é a palavra "eu". Esse gabarito está errado
  • Um absurdo essa questão! foi anulada?

  • Meus sentimentos e minha solidariedade aos colegas que prestam concursos em regiões mais afastadas do país. Se aqui no Rio já sofremos com os absurdos das gigantes como a FGV, imagine prestar concursos organizados por essas bancas amadoras...

  • Questão até bacana,mas o elaborador quis brincar com o português e fez cagada. Prof Arenildo dando show no comentário da questão.

  • A banca manteve o gabarito? Absurdo! Com uma questão dessa, como uma banca pode ter credibilidade.

  • Lixo de banca!! Tudo errado!! 

  • QUESTÃO 11 - Q777542 

    ANULADA.

  • BOSTA DE QUESTÃOO

  • Percebam que grande parte das questões com

    percentuais de erros elevados, advém de bancas farjutas.

  • Todas erradas. Mulata não é sujeito. Negar não é um verbo intransitivo.

    Dicionário: 

    Significado de Negar

    verbo transitivo

    Afirmar que uma coisa não existe, não é verdadeira. Contestar, contradizer, desmentir, refutar, retratar, renegar.

     

     

  • A I tenho certeza que está certa. Negar pode ser Transitivo Direto, Indireto ou Intransitivo. Depende da oração. Mas aí ele tem sentido completo visto que nao exige nem consta objeto direto ou indireto. Quanto a III nao tenho certeza, o sujeito parece ser EU porque EU sou quem quero teu amor, amor de quem? Da Mulata. Então ela seria mais como o adjunto adnominal de amor ou algo assim

  • essa foi campea de erros... otimo comentario do arenildo

  • I - NEGAR, no trecho apresentado, é intransitivo, pois não há o que se nega ou o alvo da ação, ou seja, não há objeto (ASSERTIVA CORRETA).

     

    II - Pronome acompanhando substantivo expresso tem função adjetiva, portanto PRONOME ADJETIVO POSSESSIVO (ASSERTIVA ERRADA).

     

    III - A ordem direta seria: "..., mas como a mulata não pega cor. Mulata, eu quero o teu amor.” (ASSERTIVA CORRETA)

     

    A banca colocou um vocativo (que deve vir isolado obrigatoriamente por vírgulas) entre o verbo e o sujeito, portanto, a vírgula não separa o sujeito do verbo, mas sim isola o vocativo. No mais, ela inverteu a direta da oração (Sujeito - Verbo - Complemento).

     

    Bons  estudos!

  • QUESTAO MAL FEITA É ESSA MEU AMIGO

  • Aleksandro, não faz sentido isso que vc falou, cor é o sujeito da oração. 

  • sem noção dizer que a última ocorrência de mulata é sujeito, se for eu terei que começar a estudar português do início novamente!!!

  • Questão cheia de erros de acordo com os colegas, deve ser por isso que eu acertei. :|

     

  • Essa questão está maluca. Quem que o amor da mulata? EU, logo EU é o sujeito. Que loucura!!

  • QUESTÃO 11 - Q777542 

    ANULADA.

  • Olhem a explicação do professor.

    Ele diz que não tem gabarito correto, concordo com ele!

    #Força e foco!

    Deus acima de tudo!

    Vamos chegar lá.

    Abraços!

  • pior de tudo é que a região norte tem que aguentar essa FUNCAB/IBADE, toda hra!

  • o gabarito é A, mas essa questão deveria ser anulada. Todas as afirmativas estão incorretas.

  • Questão nula. Todas as afirmativas estão incorretas.

  • Que Deus nos proteja!

  • Banca LIXO

  • QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA - NÃO SE PREOCUPE SE ERROU

  • Andressa Pereira, o professor concluiu que a questão deveria ser anulada também, no fim do vídeo. Explicou que a afirmação I poderia ser considerada correta ''forçando a barra'', já na afirmação III de forma alguma o segundo termo ''mulata'' poderia ser considerado sujeito.

  • banquinha é nisso que dá

  • Aquela questão que, aqui no site, a gente se orgulha de ter errado, porque na verdade estamos certos.

  • olhem o vídeo dos comentários do professor. Ja adianto, gabarito incorreto.
  • então "teu" deixou de ser pronome possessivo?

  • O comentário do professor foi muito bom. Ele defendeu que as três deveriam ter sido consideradas incorretas e explicou os motivos, não tendo, portanto, gabarito viável. Deveria ter sido anulada.

    I. A forma verbal NEGA, no contexto, é intransitiva. (errada, o objeto está subentendido, mas poderia ser considerada correta, forçando barra, visto que, na frase, ele não está expresso)

    II. TEU é um pronome substantivo possessivo. (errada, na verdade é um pronome ADJETIVO possessivo)

    III. Nas duas últimas ocorrências a palavra MULATA é, respectivamente, VOCATIVO e SUJEITO. (errada, a frase apresenta um erro de pontuação, na segunda ocorrência é apenas mais uma repetição do vocativo, o sujeito é EU)

  • Esse site está completamente ridículo !!! Já vi mais de 300 questões erradas de português, estão brincando com nosso dinheiro !!!!

  • MULATA é o sujeito?


ID
2332636
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Em “'Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti'” o SE é:

Alternativas
Comentários
  • Tratar

    VTD - no sentido de

    Comportar-se de certo modo: tratamos o professor com respeito.

     

    Logo, o se é partítula apassivadora.

     

    https://www.dicio.com.br/tratar/

  • GAB:E
    por exclusão... saber a função do QUE é mil vezes mais fácil que saber a do SE

    a) não é índice de indeterminação do sujeito porque o verbo concorda com o termo antecessor(plural) então ele é o sujeito.
    b) Não é conjunção integrante, porque se substituirmos por ISSO, perde o sentido.
    c) Pronome reflexivo nunca, a ação não se auto reflte (como em: Maria feriu-se)
    d) Não há condição, não tem este sentido

  • Todos sabem como se tratam os pretos 

    Todos sabem como são tratados os pretos

    pronome apassivador

     

  •  

     

    EXCEÇÃO  AO VERBO TRATAR       (querido da CESPE):       

     

          VOZ ATIVA:        Os pacotes turísticos tratam o turista como mero consumidor 

                                       Como há o OD (o turista) e NÃO há preposição, o verbo é VTD. Cabe voz passiva. 

     

                                    VOZ PASSIVA:    O Turista é tratado como mero consumidor                     

     

     

     

    PA   (VTD e VTDI)     =    PLURAL 

        

    Todos sabem como se tratam os pretos 

    Todos sabem como são tratados os pretos

     

    PIS (VTI, VI e VL )    =    SINGULAR  

     

     

     

                    -        PA:      O QUÊ/ ALGO        VTD, VTDI           (Concordância entre sujeito e verbo)

     

              -      PIS/IIS:      ALGÉM, QUALQUER UM        VTI, VI, VL (Verbo no singular)     

     

     

    VTI  =       PEDE PREPOSIÇÃO !!!!      PREPOSIÇÃO  DE /EM

     

                            QUEM PROTESTA, PROTESTA CONTRA ALGO OU A ALGUEM.    

                                     

                            Elas protestam contra os fatos da realidade, os poderes.

    QUEM PREFERE, PREFERE (VTI) A OUTRA

    CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

     

           NÃO ADMITE A TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    1-    VERBO DE LIGAÇÃO:

     

    -         É

    -       ESTÁ

    -       PARECER

    -       FICAR

    -       ANDAR

    -       CONTINUAR

    -       PERMANECER

    -       TORNA-SE

     

    2-    VERBO HAVER =  EXISTIR        no sentido de existir

     

     

     

     

    Verbos que NÃO admitem voz passiva: VERBOS INTRANSITIVOS, DE LIGAÇÃO E TRANSITIVOS INDIRETOS.

     VERBOS QUE ADMITEM VOZ PASSIVA: VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS (V.G. PULVERIZAR) OU VERBOS TRANSITIVOS DIRETOS E INDIRETOS.

     

     

     

     

     

     

    NÃO ADMITEM TRANSPOSIÇÃO PARA A VOZ PASSIVA:

     

    VERBOS DE LIGAÇÃO:     ser, estar, ficar, andar, parecer, continuar ...      

     

    VERBOS INTRANSITIVOS:    caiu, comeu, morreu, chegou, acordou ...      

     

    VERBOS IMPESSOAIS:      Exemplo: haver com sentido de existir    

     

    VERBOS TRANSITIVOS INDIRETOS:      NECESSITA,  corresponder (exceto OBEDECER   DESOBEDECER).   

     

      CHEGAR: VTI (EXIGE A PROPOSIÇÃO A)

     

  • A) Se fosse índice de indeterminação do sujeito, então o verbo não estaria no plural. Já podemos eliminar.

     

    B) Como conjunção integrante, introduz orações subordinadas substantivas, oração subordinada adverbial causal ou oração subordinada adverbial condicional. A oração em evidência não se ajusta em nenhuma das três;

     

    C) Se atuasse como pronome reflexivo,  sujeito praticaria e sofreria a ação. Está claríssimo que o sujeito não pratica a ação, tampouco a sofre;

     

    D) A alternativa b justifica essa;

     

    E) Gabarito;

     

    Gabarito E

  •                                                                                          FUNÇÕES DO " SE "

     

                                                                     CONDIÇÃO                SUJEITO                 CONCORDÃNCIA                       VOZ

        PARTÍCULA

     APASSIVADORA(P.A.)                     V.T.D.I / V.T.D.                 PACIENTE           O VERBO CONCORDA COM         SINTÉTICA

                                                                                                                                     O SUJEITO

     

    ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO NÃO HAVER SUJEITO     INDETERMINADO       3° PESSOA SINGULAR          ATIVA

            DO SUJEITO                           EXPLÍCITO OU

                                                          SUBENTENDIDO

     

              REFLEXIVO                      AÇÃO RECAI SOBRE   SUJEITO EXPRESSO   O VERBO CONCORDA          REFLEXIVA

                                                     O PRÓPRIO SUJEITO       OU SUBENTENDIDO      COM O SUJEITO

     

    PARTE INTEGRANTE               VERBO PRONOMINAL   SUJEITO EXPRESSO   O VERBO CONCORDA                   ATIVA

                                                                                             OU SUBENTENDIDO        COM O SUJEITO

     

    PARTÍCULA EXPLETIVA                                                SUJEITO EXPRESSO  O VERBO CONCORDA                    ATIVA

                                                                                        OU SUBENTENDIDO        COM O SUJEITO

     

    GABA  E

     

                                                    

               

  • Bizu- Passe para a voz passiva, se puder ser passada... 

    Todos sabem como se tratam os pretos 

    Todos sabem como são tratados os pretos

     

  • GAB E

     

    DICA : SE HÁ PARTÍCULA APASSIVADORA NÃO HÁ OBJETO DIRETO

     

    FLAVIA RITA

     

  • Boa madrugada,

     

    Questões assim primeiramente tente passar para voz passiva analítica 

     

    Como os pretos são tratados é sabido por todos

     

    Possui transitividade?  Então é  uma partícula apassivadora. Lembre-se as PA's estão ligadas a VTD ou VTDI...Nas frases em que elas aparecem não temos um objeto direto, mas sim um sujeito.

     

    Exemplo: Vendem-se casas

    Casas são vendidas

     

    Vender é  vtd, temos uma PA

     

    Bons estudos

  • É possível identificar, na oração, quem pratica a ação ? "QUEM TRATA" ?

    NÃO É POSSIVEL -> IIS ou PA ->  É VTD OU VTI ?       VTD--> PA       VTI-->IIS

  • O verbo Tratar é VTD logo o Se que está próclitico é particula apassivadora.

  • Se tratam >>>> são tratados. Isso é um PA galera!

    Força!

  • A letra E está correta, contudo, se não houver atenção, a pessoa pode incorrer em ambiguidade e acabar julgando como pronome reflexivo.

    Caso 1:

    Todos sabem como se tratam os pretos. Neste caso, pode ser como os pretos tratam a si próprios.

    Caso 2:

    Todos sabem como se tratam os pretos. Neste caso, como as outras pessoas tratam os pretos.

  • É pronome apassivador quando é possível transformar para voz passiva anaLítica (verbo de Ligação) 
    Todos sabem como se tratam os pretos => Todos sabem como SÃO tratados os pretos

  • começando a fluir na mente depois de 80 questões, avante!!

ID
2332639
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

A oração “Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas” é coordenada:

Alternativas
Comentários
  • Portanto: conjunção coordenada  que nos dá ideia de conclusão.

  • Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou consequência.

     

    São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, por conseguinte, por isso, assim.

  • Coordenar pressupõe justapor, no mínimo, duas orações independentes. Na frase lançada pelo enunciado, há apenas uma oração (oração absoluta = período simples), com um conectivo interferente. Logo, não há que se falar em oração coordenada sindética conclusiva, mas sim em uma oração conclusiva.

  • Porquanto = Porque  > EXPLICA;

    Portanto = logo > CONCLUI    !!

  • Q728319

     

    O texto se encaminha para uma conclusão.

     

    CONCLUSÃO:                    POR CONSEGUINTE,         LOGO,        PORTANTO,        ENFIM

                                                                 E  =       POR ISSO.      ENTÃO

                                                                   ,POIS, ENTRE VÍRGULAS

                                                 

  • “Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas”

    “Negro e branco designam, pois, categorias essencialmente políticas”

    “Negro e branco designam, em vista disso, categorias essencialmente políticas”

     

    Todas essas conjunções poderiam ser usadas, pois configuram uma conjunção conclusiva.

  • Idéia de resultado, conclusão. Principais conjunções. Logo, portanto, pois (depois do verbo), por isso, assim, então, por conseguinte... = Oração coordenada conclusiva.

  • Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou consequência.

    logo

    portanto

    por isso

    pois

    assim

    por conseguinte

    então

    em vista disso

     

    - Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.

    - Ele não faz boa redação, por conseguinte foi desclassificado.

    - A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre. Portanto, abracemos a causa!

     

    Fonte: Fernando Pestana -  A gramática para concursos públicos.

  • Sobre a letra não pode ser pois ASSINDÉTICA é quando a oração não é ligada por conjunção.

  • Não seria ORAÇÃO ABSOLUTA (somente uma oração = 1 verbo)???. Nese caso oração conclusiva.

  • d) Conclusivas

    Exprimem conclusão ou consequência referentes à  oração anterior. As conjunções típicas são: logo, portanto e pois (posposto ao verbo). Usa-se ainda: então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso, etc. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

    Exemplos:

    Não tenho dinheiro, portanto não posso pagar.
    A situação econômica é delicada; devemos, pois, agir cuidadosamente.
    O time venceu, por isso está classificado.
    Aquela substância é toxica, logo deve ser manuseada cautelosamente.

  • LOGO, PORTANTO, ASSIM, DESSA FORMA, DESTARTE, DESSARTE.. = conj. conclusivas. 

  • Seria possivel alguém explicar por que é uma oração coordenada?? Não seria oração absoluta ??

  • Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

  • LETRA D

    Corroborando com o Enéas Carneiro:
    "As orações coordenadas não podem ser separadas por ponto (.). No entanto, se tais orações fossem separadas por ponto (...), teríamos orações absolutas (ou períodos simples). O uso do ponto (.) é apenas um recurso para entendermos como elas são, de fato, sintaticamente independentes... "

    A Gramática para Concursos Públicos, p 660 - Fernando Pestana

  • (conclusivaXexplicativa):
    conectivos dpois da virgula-->conclusiva.
    conectivos antes da virgula-->explicativa.

  • Essa dá pra fazer por eliminação tranquilamente, para que não se lembra das conjunção conclusivas das coordenadas.

  • A oração “Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas” é coordenada: 

     

    Depois do verbo é conclusiva.
    Antes do verbo  é explicativa.

  • O. C. Assindéticas, são as frases ligadas entre si apenas pelo sentido.

    O. C. Sindéticas, são as frases que apresentam e necessitam, ainda que elipticamente, de uma conjunção.

    O. C. S Aditiva: Similitude -> E, bem como, e nem...

    O. C. S Adversativa: Contrariedade -> Pelo contrário, mesmo, embora, contudo, todavia...

    O. C. S Alternativa: Alternatividade -> Ou...

    O. C. S Conclusiva: Portanto, logo, por conseguinte, pois.

    O. C. S Explicativa: Porquanto, porque, pois, e geralmente separada por vírgulas.

  • A questão quer saber a classificação da oração coordenativa "Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas". Vejamos:

    A assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquilapegou o carro, foi fazer a prova 

    B aditiva.

    Oração coordenada sindética aditiva: tem valor semântico de adição, soma, acréscimo. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: e, nem (e não), não só... mas também, mas ainda, como também, ademais, outrossim...  

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. 

    C adversativa.

    Oração coordenada sindética adversativa: tem valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)... 

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas. 

    D conclusiva.

    Oração coordenada sindética conclusiva: tem valor semântico de conclusão, fechamento, finalização ... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, destarte, dessarte... 

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso. 

    E completiva nominal.

    Oração subordinada substantiva completiva nominal: funciona como complemento nominal de um termo da oração principal.  

    Esqueminha: NOME (advérbio, substantivo ou adjetivo) + preposição + QUE 

    Ex.: Ele está certo de que será aprovado. (= Ele está certo de quê? DISSO) 

    Gabarito: Letra D

  • Por que a banca classificou essa oração como coordenada, visto que só há um verbo ali?


ID
2332642
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

O verbo destacado em “É a experiência da vida em sociedade que as TORNA negras ou brancas.” indica:

Alternativas
Comentários
  • Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja... seja, talvez... talvez.

     

  • NESSE CASO MUDANÇA DE ESTADO, GABARITO LETRA C

  • Não entendi a resposta do Rafael.

  • Expressa alternância, OU ISSO OU AQUILO ---> MUDANÇA DE ESTADO

  • GABARITO C

    Tornar - Verbo de ligação

    Verbos de ligação são verbos que indicam um estado, ligando uma característica ao sujeito. Não indicam uma ação. São também chamados de verbos não nocionais ou verbos copulativos.

    Os verbos de ligação podem indicar um estado permanente, transitório, mutatório, aparente e até a continuidade de um estado. 


ID
2332645
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

O termo destacado em “Trata-se de uma ficha QUE pode ser adquirida em qualquer papelaria.”, no contexto, é:

Alternativas
Comentários
  • Que - pronome relativo (PR) a qual está retomando o termo anterior FICHA.

  • Trata-se de uma ficha QUE pode ser adquirida em qualquer papelaria

     

    Trata-se de uma ficha A QUAL pode ser adquirida em qualquer papelaria (  pronome relativo)

     

    se troca-se por ISSO ... seria uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE

  • DICAS PARA ACERTAR TODAS, que não têm nas GRAMÁTICAS !!!

     

     

    a)       partícula expletiva:     

    PALAVRA EXPLETIVA / REALCE                       PODE SER RETIRADA SEM PREJUÍZO         

         

     

     É ...... QUE .....

    SÃO ............. QUE ......

     

                                                                                                  A TI QUE VEJO

     

                                                                                               QUASE xx QUE CAIO

     

                                                                                                 QUASE QUE GANHOU A ELEIÇÃO

     

    b)              pronome relativo

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

    c)         

    conjunção integrante.

     

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

          Não sei que pessoa é esta

     

     

    d)     conjunção subordinativa causal:

     

    CAUSAL:                             QUE =       JÁ QUE,   PORQUE, COMO

    TRISTE QUE ESTAVA NÃO FOI PASSEAR      

     

    e)      conjunção subordinativa consecutiva:

     

     

    CONSECUTIVA / CONTRASTE    = IDEIA DE  CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TANTO, TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                                                  ESTUDOU TANTO, QUE PASSOU

     

                                                                                  TÃO DELICADA QUE ENCATA

     

  • Alternativa correta é a letra B
  • Letra B. Pronome relativo galera !!

    De quebra , o "se" do verbo tratar é um PIS.

    Tratar é  VTI e o se ligado a ele mostra a indeterminação do Suj.

    Força!

  • Alternativa B:

    Pois o quando assume a função de pronome relativo vem após um substantivo ou pronome e pode ser trocado por (a qual)

  • Gabarito B

    O pronome "que" é o relativo de mais largo emprego, sendo por isso chamado relativo universal. Pode ser substituído por "o qual", "a qual", "os quais", "as quais" quando seu antecedente for um substantivo. Por exemplo:

    O trabalho que eu fiz refere-se à corrupção. (= o qual) 
    A cantora que acabou de se apresentar é péssima. (= a qual) 
    Os trabalhos que eu fiz referem-se à corrupção. (= os quais) 
    As cantoras que se apresentaram eram péssimas. (= as quais)


ID
2332648
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

A transposição oração da frase “O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante” para a voz passiva analítica implicará:

Alternativas
Comentários
  • O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante

    VOZ PASSIVA: UMA PISTA INTERESSANTE É OFERECIDA PELO REFRÃO DE UMA MARCHINHA CARNAVALESCA, DE AMPLO DOMINIO PUBLICO

  • “O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante”

    Voz Passiva  - Sofre a ação do Verbo, possui sujeito paciente.

    Voz Passiva analítica - Verbo Ser + Participio (ida, ido, ada, ado...)

    UMA PISTA INTERESSANTE É (verbo ser) OFERECIDA (participio) PELO REFRÃO DE UMA MARCHINHA CARNAVALESCA, DE AMPLO DOMINIO PUBLICO.

    UMA PISTA INTERESSANTE - Tornou-se o sujeito da oração e sofre a ação do verbo.

    RESPOSTA: A

  • qual erro da letra D ?

  • D)  nao é marchinha carnavalesca e sim O refrão de uma marchinha carnavalesca.

    GAB:A

  •  

     

    TRANSFORMAR PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA:

     

    REGRA:        ATIVA COM UM VERBO. NA PASSIVA VAI TER DOIS

     

     

    VOZ ATIVA   Os revestimentos das paredes isolam o calor 

                                     Sujeito                          VTD        OD

     

     

    PROCURAR O VERBO:    SER      +      PARTICÍPIO             Q778074                    Q778014                     

     

    VOZ PASSIVA     O calor         é       +       isolado                         pelos revestimentos das paredes.

                                   Sujeito     VL          (locução verbal)                     Agente da passiva 

     

     

     Q795122    É produzido com matérias primas da própria região.

    Q822883  No caso do de cobre, esse controle é repetido por nós após a primeira menstruação depois da colocação

  • Lembrar da regra do X , quando for fazer transposição de vozes verbais e a primeira estiver na voz ativa você cruza as informação, dessa forma o que era sujeito fica no predicado e vice-versa : 

     

     

  • Uma pista interessante(sujeito)

    é oferecida pelo

    refrão de uma marchinha carnavalesca.(agente da passiva)

     

  • O objeto direto será sujeito na voz passiva

  • voz passiva analítica = verbo ser/estar ( tempo e modo verbal do verbo principal da voz ativa) + participio

    voz passiva sintética = VTD/VTDI + Se (particula apassivadora)

     

    VOZ ATIVA  =>  VOZ PASSIVA ANALÍTICA

    Sujeito                  Agente da Passiva

    VTD/ VTDI             Locução Verbal

    Objeto Direto        Sujeito Passivo

  • O verbo no enunciado está no presente, então não poderia ser "FOI OFERECIDA", no passado, como afirma a letra E


ID
2332651
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:

I. Na frase “a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em QUE ilustra a opção nacional pela aparência”, o termo destacado retoma o vocábulo MARCHINHA.
II. Em “A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor.” o autor cometeu um equívoco ao não registrar o sinal indicativo de crase no primeiro A.
III. Na frase “ESSE sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.”, a palavra destacada possui valor anafórico.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • II. Em “A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor.” o autor cometeu um equívoco ao não registrar o sinal indicativo de crase no primeiro A.

    ERRO: NÃO HÁ CRASE ANTES DE PALAVRA MASCULINA

  • Gabarito E

    Anafórico, genericamente, pode ser definido como uma palavra ou expressão que serve para retomar um termo já expresso no texto, ou também para antecipar termos que virão depois. 

    São anafóricos: 
    pronomes demonstrativos: este, esse, aquele 

    pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo 

    advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás.

    Lu e Nata, apesar de serem gêmeas, são muito diferentes. Por exemplo, esta é calma, aquela é explosiva. 

    O termo esta retoma a nome próprio “Lu”, enquanto aquela faz a mesma coisa com a palavra “Nata”. Esta e aquela são chamados de anafóricos. 

  • Contribuindo.

    I. Na frase “a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em QUE ilustra a opção nacional pela aparência”, o termo destacado retoma o vocábulo MARCHINHA.

     

    Certo,  “a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em QUE `` as marchuinhas`` ilustra a opção...( o termo em destaque retoma a palavra marchinha para não existir a repetição da palavra sempre que o autor do texto fizer menção  ao termo desejado.

     

     II. Em “A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor.” o autor cometeu um equívoco ao não registrar o sinal indicativo de crase no primeiro A.

     

    Errado. O fenômeno de crase e a junção  da preposição A  + o artigo definido A, como o artigo e aplicado somente para palavras femininas, não pode existe crase diante de palavras masculinas.

     

    III. Na frase “ESSE sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.”, a palavra destacada possui valor anafórico.

     

    Certo, 

    Significado de Anafórico

    adjetivo [Gramática] Que retoma uma ideia anteriormente mencionada, geralmente se refere ao termo que retoma uma ideia anterior ou faz referência ao que já foi dito anteriormente.( Fonte Dicionário Online)

    Espero ter ajudado, bons estudos

  • III. "Esse" vai fazer referência ao termo "sistema" como é anafórico?

  • Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.

    ESSE sistema... ( que sistema ?) "Negro e branco..."


    Minha compreensão !

  • Designa-se ANÁFORA (não confundir com a figura de linguagem de mesmo nome) o termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior. O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente.

  • I. Na frase “a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em QUE ilustra a opção nacional pela aparência”, o termo destacado retoma o vocábulo MARCHINHA. 

    Na frase “a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo. A MARCHINHA ilustra a opção nacional pela aparência”, o termo destacado retoma o vocábulo MARCHINHA. (CERTO)

    II. Em “A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor.” o autor cometeu um equívoco ao não registrar o sinal indicativo de crase no primeiro A.

    Antes de palavras masculinas não tem CRASE. (ERRADO)

    III. Na frase “ESSE sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.”, a palavra destacada possui valor anafórico.

    O termo anafórico retoma um termo anterior, total ou parcialmente, de modo que, para compreendê-lo dependemos do termo antecedente. (CERTO)

     

  •  Eu errei esta questão por analisar somente a frase à mostra, pensei: nessa frase o termo está se referindo a sistema (catáforico), mas pelo gabarito percebo que temos que analisar dentro do texto.

     -Na frase “ESSE sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.”, a palavra destacada possui valor anafórico.

  • O título ( palavra masculina)

  • são anafóricos: 
    pronomes demonstrativos: este, esse, aquele 
    pronomes relativos: que, o qual, onde, cujo 
    advérbios e expressões adverbiais: então, dessa feita, acima, atrás.ronomes demonstrativos  .

    ESPERO TER AJUDADO-OS! ; )

  • Anáfora - (ana volta) - retoma palavra anterior


ID
2332654
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para responder à questão.

Preto é cor, negro é raça

  O refrão de uma marchinha carnavalesca, de amplo domínio público, oferece uma pista interessante para a compreensão do critério objetivo que a sociedade brasileira emprega para a classificação racial das pessoas: “O teu cabelo não nega, mulata, porque és mulata na cor; mas como a cor não pega, mulata, mulata eu quero o teu amor”.
  Escrita por Lamartine Babo para o Carnaval de 1932, a marchinha realça a ambiguidade das relações raciais, ao mesmo tempo em que ilustra a opção nacional pela aparência, pelo fenótipo. Honesto e preconceituoso em sua definição de negro, Lamartine contribui mais para o debate sobre classificação racial do que muitos doutores.
  Com efeito, ao contrário do que pensa o presidente eleito, bem como certos acadêmicos, os cientistas pouco podem fazer nesta seara, além de, em regra, exibirem seus próprios preconceitos ou seu compromisso racial com a manutenção das coisas como elas estão.
  Primeiro porque, como se sabe, raça é conceito científico inaplicável à espécie humana, de modo que o vocábulo raça adquire relevância na semântica e na vida apenas naquelas sociedades em que a cor da pele, o fenótipo dos indivíduos, é relevante para a distribuição de direitos e oportunidades.
  Segundo, porque as pessoas não nascem negras ou brancas; enfim, não nascem “racializadas”. É a experiência da vida em sociedade que as torna negras ou brancas.
   “Todos sabem como se tratam os pretos”, assevera Caetano Veloso na canção “Haiti”.
  Em sendo um fenômeno relacional, a classificação racial dos indivíduos repousa menos em qualquer postulado científico e mais nas regras que regem as relações, intersubjetivas, econômicas e políticas no passado e no presente.
 Negro e branco designam, portanto, categorias essencialmente políticas: é negro quem é tratado socialmente como negro, independentemente de tonalidade cromática. É branco aquele indivíduo que, no cotidiano, nas estatísticas e nos indicadores sociais, abocanha privilégios materiais e simbólicos resultantes do possível mérito de ser branco. Esse sistema funciona perfeitamente bem no Brasil desde tempos imemoriais.
  A título de exemplo, desde a primeira metade do século passado, a Lei das Estatísticas Criminais prevê a classificação racial de vítimas e acusados por meio do critério da cor. Emprega-se aqui a técnica da heteroclassificação, visto que ao escrivão de polícia compete classificar, o que é criticado pela demografia, que entende ser mais recomendável, do ângulo ético e metodológico, a autoclassificação.
   Há um outro banco de dados no qual o método empregado é o da autoclassificação: o Cadastro Nacional de Identificação Civil, feito com base na ficha de identificação civil, a partir da qual é emitida a cédula de identidade, o popular RG. Tratase de uma ficha que pode ser adquirida em qualquer papelaria, cujo formulário, inspirado no aludido Decreto-Lei das Estatísticas Criminais, contém a rubrica “cútis”, neologismo empregado para designar cor da pele. Assim, todas as pessoas portadoras de RG possuem em suas fichas de identificação civil a informação sobre sua cor, lançada, em regra, por elas próprias.
  Vê-se, pois, que o Cadastro Nacional de Identificação Civil oferece uma referência objetiva e disponível para o suposto problema da classificação racial: qualquer indivíduo cuja ficha de identificação civil, dele próprio ou de seus ascendentes (mãe ou pai), indicar cor diversa de branca, amarela ou indígena, terá direito a reivindicar acesso a políticas de promoção da igualdade racial e estará habilitado para registrar seu filho ou filha como preto/negro.
  Fora dos domínios de uma solução pragmática, o procedimento de classificação racial, que durante cinco séculos funcionou na mais perfeita harmonia, corre o risco de se tornar, agora, um terrífico dilema, insolúvel, poderoso o bastante para paralisar o debate sobre políticas de promoção da igualdade racial.
  No passado nunca ninguém teve dúvidas sobre se éramos negros. Quiçá no futuro possamos ser apenas seres humanos.
SILVA JÚNIOR, Hédio. Preto é cor, negro é raça. Folha de S.Paulo, São Paulo, 21 dez. 2002. Opinião, p.A3.

De acordo com os estudos de regência verbal e com o padrão culto da língua, leia as afirmações sobre os verbos destacados em “HÁ um outro banco de dados no qual o método empregado É o da autoclassificação.”

I. Os dois verbos caracterizam uma atividade expressa por um sujeito agente, indicando um fazer por parte desse sujeito.
II. As duas formas verbais expressam situações não dinâmicas localizadas no sujeito.
III. O primeiro verbo exige um complemento sem preposição obrigatória.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • RUMO AO TRT

  • rumo ao posso

  • HÁ um outro banco de dados no qual o método empregado É o da autoclassificação.”

    Verbo haver, no sentido de existir, é impessoal, assim nao há que se falar em sujeito. O que pode parecer um sujeito é, na verdade, seu complmento pois é um VTD, necessitando de complemento sem preposição,logo a única assertiva correta é a III.

    RESPOSTA B

  • Verbo haver

    No sentido de existir, pede complemento objeto direto e sujeito inexistente:
    «Deve haver muitas frutas na geladeira

    - sujeito inexistente - muitas frutas = (objeto direto) - na geladeira = adjunto adverbial

     

    [ Fonte: http://www.lpeu.com.br/q/trm41 ]

  • Errei, pois confundir a preposição "de" em "banco de dados", mas, na verdade, essa preposição está complementando o nome "dados" e não o verbo, como imaginei.

  • verbo haver no sentido de existir não chama sujeito.

    Logo vc elimina a I e a II 

    Só restando a III

  • Rapaz, me enrolo todo nas questões dessa banca. Acerto a maioria, mas usa uns termos que não estou acostumado.

  • haver  no sentido de  ocorrer, existir = OD 

    Ocorrer, existir = SUJ 

  • O verbo Haver quando não possui antecessores- substantivos ou termos substantivados, normalmente possui o sentido de EXISTIR

  • Não entendi a segunda afirmação.

  • GAB: B

    Verbos Impessoais (ex: haver no sentido de existir) indicam SUJEITO INEXISTENTE e pedem COMPLEMENTO (OD).

  • O que quer dizer situações não dinâmicas ? Alguém p/ responder?

  • Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. 

    Gabarito:B

  • A primeira oração não tem sujeito, logo não tem como as alterntivas I e II estarem corretas.

  • Gab B

    Considerei errada o item II:

    ''Não dinâmico'' apenas é o verbo É sendo verbo de ligação, ou seja, de estado/não dinâmico, isto é, não transita, não pede preposição e por aí vai.

    Quanto ao verbo este sim é dinâmico, pois transita, ou seja, pede um complemento que é objeto direto ''um outro banco''.

    Então os dois verbos não são dinâmicos, mas apenas um.

    Se tiver algo errado por favor corrija-me.


ID
2332657
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Dentre outros critérios, a verificação do rendimento escolar deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 - Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

    (...) Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

    (...)

    V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

    a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

    b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

    c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado;

    d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

    e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

  • A questão trata do ECA. 

  • Gabarito: B

     

    #partiuposse


ID
2332660
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:

1. recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica.
2. fazer-lhes a chamada pública.
3. zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola.
4. organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino.
5. assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  •       Art. 54

    § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

     

    1. recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica.

    Não entendi.

  • Questão passível de anulação, pois foge daquilo que diz o texto de Lei.

  • Art. 5o  da LDB. O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.     

    § 1o  O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:    

    I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica (1);      

    II - fazer-lhes a chamada pública (2);

    III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola (3).

     

    Art. 10 da LDB. Os Estados incumbir-se-ão de:

    I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino (4);

    (...)

    VII - assumir o transporte escolar dos alunos da rede estadual (5).

     

    Gabarito: C (1 - 2 - 3), considerando que 4 e 5 são itens errados.

  • Tem erro não. é letra c, pois que se não o fosse caberia recurso

  • art.54

     

    § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

  • GABARITO C

     

    É a letra do § 3º do artigo 54 do ECA.

  • E quabto ao item 4?

    Então não deve organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino?

  • ESSE ENSINO FUNDAMENTAL QUER DIZER O MESMO QUE O ENSINO BASICO/EDUCAÇÃO BASICA OU SE REFERE SOMENTE A ENSINO FUNDAMENTA DO 1º ANO AO 9º ANO?

    art.54

     

    § 3º Compete ao poder público recensear os educandos no ensino fundamental, fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsável, pela freqüência à escola.

    ???????

     

  • Art. 5o O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo. § 1o 

    O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:

    I – recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica;

    II – fazer-lhes a chamada pública;

    III – zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela frequência à escola

    LDBEN 

    GABARITO :C

  • § 1  O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:             

    I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica;             

    II - fazer-lhes a chamada pública;

    III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

  • Pessoal, a resposta é o texto do Artigo 5º, parágrafo 1º, incisos I, II e III, como alguns colegas mencionaram. Não estou entendendo por que alguns estão comentando como se a questão fosse referente ao artigo 54º.

    Enfim, a resposta é Letra C.

  • QUESTÃO TRANQUILA! É SÓ SABER INTERPRETAR:

    5o. da LDB. O acesso à educação básica obrigatória é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída e, ainda, o Ministério Público, acionar o poder público para exigi-lo.     

    § 1o  O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:    

    I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica 

    II - fazer-lhes a chamada pública.

    III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

    ATENÇÃO: ESSE ARTIGO FAZ REFERÊNCIA AOS ENTES FEDERATIVOS NA SUA COMPETÊNCIA, QUANTO AO ITEM 4 ESTÁ NO ARTIGO 10, E PERCEBA QUE A LDB DIZ RESPEITO ESPECIFICAMENTE AOS ESTADOS. VEJA:

     

    Art. 10 da LDB. Os Estados incumbir-se-ão de:

    I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino.


ID
2332663
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação a Recursos Financeiros destinados à educação, é correto afirmar que a União aplicará, em percentuais, anualmente:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra A 

     

    CF/88

     

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, [nunca menos de dezoito], e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios [vinte e cinco por cento, no mínimo], da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

     

    bons estudos

  • Seria muito bom se esse percentual fosse realmente destinado a educação e sem desvios....

  • LETRA A CORRETA 

    CF/88

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • Disposição expressa da Constituição Federal:

     

    Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

  • As opções facilitam. A CF me parece que impõe sempre pisos para investimentos básicos, não tetos, nem proporções exatas.

  • GABA: A

    Mas enunciado incorreto: 18% dos recursos provenientes de impostos. CF art 212

  • Gabarito A

    Bizu

    E-D U-cação

    Dezoito

    Uniao

  • Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.

    Gabarito: Alternativa A.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre aplicação de recursos no ensino.

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 212: "A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino".

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa E - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2332666
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente:

Alternativas
Comentários
  • Art. 116, Ecriad. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

  • D)A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses.

  • PSC

     

    -no MÁXIMO 6 MESES

     

    -Jornada MÁXIMA de 8 HORAS SEMANAIS

  • Gabarito: B
     

    A) Errada.
    Art. 112.§ 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.
    B) Correta.
    Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.
    C) Errada.
    Art. 185. A internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional.
    D) Errada.
    Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.
    E) Errada.
    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:
    I - advertência;
    II - obrigação de reparar o dano;
    III - prestação de serviços à comunidade;
    IV - liberdade assistida;
    V - inserção em regime de semi-liberdade;
    VI - internação em estabelecimento educacional;
    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • seja obrigado a prestar trabalho forçado, no período proporcional à gravidade do delito. JAMAIS!!!

     

    restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

     

    seja encaminhado a um sistema prisional comum. Menor em sistema prisional? tá doido

     

    preste, durante um ano, serviços comunitários que consistem na realização de tarefas gratuitas de interesse geral. APENAS 6 meses

     

     responda criminalmente por seus atos infracionais. ATO IN-FRA-CI-O-NAL

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 116 – Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Gabarito B

    Obrigação de reparar o dano.

  • restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano,ou, por outra forma, compense o prejuízo da vitima.

  • Da Obrigação de Reparar o Dano

     Art. 116. Em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    Parágrafo único. Havendo manifesta impossibilidade, a medida poderá ser substituída por outra adequada.

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão versa sobre as consequências da prática de um ato infracional que gere reflexos patrimoniais. Apesar de somente a letra B ter relação com o pedido no enunciado, vamos ver também os erros das demais alternativas:

    A - incorreta. Não haverá, em hipótese alguma, o trabalho forçado.

    Art. 112, §2º, ECA: em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

    B - correta. Art. 116 ECA: em se tratando de ato infracional com reflexos patrimoniais, a autoridade poderá determinar, se for o caso, que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra forma, compense o prejuízo da vítima.

    C - incorreta. O adolescente nunca poderá ir para o estabelecimento prisional (presídios). A internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade, será cumprida em estabelecimento educacional.

    Art. 185 ECA: a internação, decretada ou mantida pela autoridade judiciária, não poderá ser cumprida em estabelecimento prisional.

    D - incorreta. O período máximo de prestação de serviços comunitários será de 6 meses. Sendo assim, não poderá prestar serviços por 1 ano.

    Art. 117 ECA: a prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a 6 meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    E - incorreta. Os adolescentes, por serem inimputáveis, não respondem conforme o Código Penal, mas sim conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Art. 104 ECA: são penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos às medidas previstas nesta lei.

    Gabarito: B


ID
2332669
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre adoção de criança e de adolescentes, leia as afirmativas.

I. Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.
II. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
III. Os divorciados e os judicialmente separados não poderão adotar conjuntamente, independente de qualquer condição.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • I - CORRETA 

    Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

            § 1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.

    II - CORRETA 

            Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

    III - FALSA

    ART. 42 [...]

            § 4o  Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.              (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)  Vigência

  • Creio que o gabarito esteja errado, pois a adoção de maiores de 18 anos é permitida pela Código Civil:

    Art. 1.619.  A adoção de maiores de 18 (dezoito) anos dependerá da assistência efetiva do poder público e de sentença constitutiva, aplicando-se, no que couber, as regras gerais da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente. 

    A afirmação somente estaria errada se no seu enunciado constasse que o ECA deveria ser observado ao considerar as afirmações.

    Assim, somente a afirmação II está correta (alternativa b).

  • André 

     

    A alternativa II está correta, pois o enunciado da questão deixa claro que trata-se de adoção de criança e adolescente a qual é regida pelo ECA, o artigo do Código Civil que você menciona somente se aplica a adoção de adulto (maior de 18 anos).

  • I. Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes. Correta . Art. 41, §1º

    II. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes. Correta. At.40

    III. Os divorciados e os judicialmente separados não poderão (poderão) adotar conjuntamente, independente de qualquer condição. Errada. Art.42, §4º.

    Gabarito: D

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 41, §1º Se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes; (I)

    Art. 40 – O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes; (II)

    Art. 42, §4º Os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão; (III)

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: D

  • Art. 40. O adotando deve contar com, no máximo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

  • A questão exige o conhecimento da adoção, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, que é a forma de colocação em família substituta mais “forte”/completa, ou seja, cria um laço jurídico definitivo e irrevogável entre a nova família e o infante, passando estes a serem pai/mãe e filho, sem qualquer distinção com o filho biológico.

    Vamos aos itens:

    I - correto. Art. 41, §1º, ECA: se um dos cônjuges ou concubinos adota o filho do outro, mantêm-se os vínculos de filiação entre o adotado e o cônjuge ou concubino do adotante e os respectivos parentes.

    II - correto. Art. 40 ECA: o adotando deve contar com, no máximo, 18 anos à data do pedido, salvo se já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.

    III - incorreto. Os divorciados podem adotar conjuntamente, sim, mas desde que cumpram os seguintes requisitos (além dos demais requisitos legais):

    • Deve haver um acordo sobre a guarda e o regime de visitação
    • O estágio de convivência do infante com os possíveis pais deve ter sido iniciado durante a constância do casamento ou união estável
    • Deve ser comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com o cônjuge que não vai ficar com a guarda da criança ou adolescente

    Art. 42, §4º, ECA: os divorciados, os judicialmente separados e os ex-companheiros podem adotar conjuntamente, contanto que acordem sobre a guarda e o regime de visitas e desde que o estágio de convivência tenha sido iniciado na constância do período de convivência e que seja comprovada a existência de vínculos de afinidade e afetividade com aquele não detentor da guarda, que justifiquem a excepcionalidade da concessão.

    Em relação ao tema, destaco as características principais da adoção:

    • É ato voluntário e espontâneo, que precisa ser feito pela via judicial e com a assistência de um advogado

    • Requer a dissolução do poder familiar natural

    • Pode ser unilateral (apenas um pai ou uma mãe) ou bilateral (pai e mãe, duas mães ou dois pais)

    • Pode se dar em uma relação homo ou heteroafetiva

    • Na adoção bilateral os pais precisam ser casados civilmente ou comprovarem a união estável, de forma a configurar a estabilidade familiar

    • É medida excepcional e irrevogável, não podendo ser feita por procuração

    • Os direitos e interesses do adotando devem sempre prevalecer sobre os da família natural ou substituta

    • Somente pode ser adotado aquele que tiver até 18 anos na data do pedido, salvo se já estiver sob guarda ou tutela

    • Deve haver uma diferença de pelo menos 16 anos entre o pai/mãe e o filho

    • A adolescente será sempre ouvido no processo de adoção, e seu consentimento é indispensável; enquanto a criança será ouvida quando houver necessidade

    Gabarito: D


ID
2332672
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em relação ao Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Creio que haja erro no gabarito

  • Não há erro no gabarito. A banca usou legislação revogada, mesmo.

  • ??????????

  • Meu Deus! Deve ser anulada, não???!!

  • Essas Bancas mequetrefes só dão dor de cabeça!

  • O examinador moscou nessa questão, acho que ele quis cobrar o entendimento da CF 88 "XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, A PARTIR de quatorze anos.

  • ECA      Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

  • A questão não está errada ou sem gabarito. A resposta é o art 64, do Estatuto da Criança e do Adolescente, como disse o Renan. O ECA faz diferença entre os aprendizes com até quatorze anos e os acima de quatorze anos. Observem os arts. 64 e 65, do ECA:

     

    Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

     

    Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.

     

    Fica estranho para quem não conhece os artigos porque todo mundo sabe que o aprendiz deve ter entre 14 e 24 anos, salvo os deficientes, a quem não se aplica a idade máxima, mas é isso mesmo que o ECA estabelece.

  •  a) Há legislação especial a respeito do trabalho dos adolescentes (art. 61, Lei 8.069: "A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei").

     

     b) "Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem" (art. 64)

     

     c) "A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

            I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular" (art. 63)

     

     d) "Ao adolescente empregado/aprendiz/em regime familiar de trabalho/aluno de escola técnica/assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

            I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

            II - perigoso, insalubre ou penoso;

            III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;

            IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola." (art. 67)

     

     e) estabelecer inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo cumprir a legislação. --> parecer do Conselho NAcional da Educação, aplicável ao professor de Educação Básica

  • Artigo não recepcionado em razão da EC 20/98! Não é licito aprendizagem inferior aos 14 anos, não é licito discriminar o aprendiz, salvo quando o caráter pedagógico for superior ao produtivo - trabalho educativo- aprendiz recebe salario e não bolsa aprendizagem! A estranheza é apenas quanto ao fato de considerar como certo um artigo sem eficácia jurídica. Aqueles que estudam trabalho estariam, pois, fulminados, eis que a CLT contém inúmeros artigos não recepcionados , especialmente no direito coletivo

     

     

  • a) não há legislação especial a respeito do trabalho dos adolescentes. (E) - art 61 - A proteção do trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta lei

     

    b) ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem. (C) art 64- Ao adolescente até 14 anos é assegurado a bolsa de aprendizagem

     

    c) na formação técnico-profissional, a frequência não é obrigatória. art 63- A formação técnico-profissional obedecerá os seguintes princípios

    I- garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular

    II-atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente

    III-Horário especial para o exercício das atividades

     

    d) ao adolescente empregado, aprendiz, é permitido realizar seu trabalho entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte. (E) - art 67 - Ao adolescente, empregado, mesmo que aprendiz(...) é vedado o trabalho

    I - Noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte

    II - perigoso, insalubre e penoso

    III - Realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psiquico, moral e social

    IV - Realizados em horários e locais que não permitam a frequência na escola

     

    e) estabelecer inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo cumprir a legislação. - parecer do Conselho Nacional da Educação, aplicável ao professor de Educação Básica

  • b) ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

  • art. 61, Lei 8.069: "A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei"

     b) "Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem" (art. 64)

     c) "A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

            I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular" (art. 63)

     d) "Ao adolescente empregado/aprendiz/em regime familiar de trabalho/aluno de escola técnica/assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

            I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

            II - perigoso, insalubre ou penoso;

            III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;

            IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola." (art. 67)

     e) estabelecer inter-relação entre organização do currículo, do trabalho pedagógico e da jornada de trabalho do professor, tendo como objetivo cumprir a legislação. --> parecer do Conselho NAcional da Educação, aplicável ao professor de Educação Básica

  • Ok, não há erro no gabarito, porém a alternativa ''C'' deveria especificar ''a frequência regular de ensino''.

  • Qual o art da letra E???

  • Alternativa B - Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

  • Capítulo V

    Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

    Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de aprendiz.

    Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei.

    Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

    Art. 63. A formação técnico-profissional obedecerá aos seguintes princípios:

    I - garantia de acesso e freqüência obrigatória ao ensino regular;

    II - atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;

    III - horário especial para o exercício das atividades.

    Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de idade é assegurada bolsa de aprendizagem.

    Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os direitos trabalhistas e previdenciários.

    Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.

    Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não-governamental, é vedado trabalho:

    I - noturno, realizado entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte;

    II - perigoso, insalubre ou penoso;

    III - realizado em locais prejudiciais à sua formação e ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social;

    IV - realizado em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.

    GAB B


ID
2332675
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento a diversos requisitos, dentre os quais:

Alternativas
Comentários
  • a)

    foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes. 

  • qual é a fonte ?

     

  • RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

     

    TÍTULO IV ACESSO E PERMANÊNCIA PARA A CONQUISTA DA QUALIDADE SOCIAL

     

    Art. 9º A escola de qualidade social adota como centralidade o estudante e a aprendizagem, o que pressupõe atendimento aos seguintes requisitos:

     

    III - foco no projeto político-pedagógico, no gosto pela aprendizagem e na avaliação das aprendizagens como instrumento de contínua progressão dos estudantes;

     

    Confirmando o gabarito letra A.

  • http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf


ID
2332678
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Remete às condições sociais e à forma como cada condição desperta a necessidade de ação. Problemas podem ser percebidos a partir de indicadores (por ex: taxas de mortalidade), de eventos, crises e símbolos (por ex: desastres, acontecimentos), ou no feedback de ações governamentais (por ex: no acompanhamento de atividades implementadas, retorno de metas e outros). Um problema, quando identificado por dados quantitativos, por crises, ou pelo retorno de ações governamentais, assume grande importância no debate de formulação de políticas, contribuindo para a construção de argumentos em favor de uma política que busque resolver tais questões. A definição refere-se ao fluxo (de):

Alternativas
Comentários
  • Vc já olha a questão com malícia...E puft, erra!

  • Gabarito E.

    Remete às condições sociais e à forma como cada condição desperta a necessidade de ação. Problemas podem ser percebidos a partir de indicadores (por ex: taxas de mortalidade), de eventos, crises e símbolos (por ex: desastres, acontecimentos), ou no feedback de ações governamentais (por ex: no acompanhamento de atividades implementadas, retorno de metas e outros). Um problema, quando identificado por dados quantitativos, por crises, ou pelo retorno de ações governamentais, ...


ID
2332681
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

1. progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio.
2. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência.
3. atendimento em creche e pré-escola às crianças de seis anos de idade.
4. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Apenas a assertiva 3 está incorreta.


    Lei 8.069/90


    Art. 54º É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente...
    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;
    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;
    IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;
    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.

  • Esta me pegou. Não sabia que tinha mudado a lei da creche de 6 para 5 anos.

  • 3) ERRADA

     

    Art. 54 do ECA. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    (...)

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de 0 a 5 anos de idade (Redação dada pela Lei nº 13.306, de 2016).

  • de 0 a 5 anos de idade

     

  • Creche e pré - escola são apenas para crianças de 0 a 5 anos, (alteração do ECA), ANTERIORMENTE SIM, SERIAM DE 0 A 6 ANOS

  • Além do ECA a CF-88 também garante este direito:

     XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas;                    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

  • 1. progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio. (C)

    2. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência.(C)

    3. atendimento em creche e pré-escola às crianças de seis anos de idade.(E) Às crianças de 0 a 5 anos de idade

    4. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.(C)

     

  • a) 1, 2 e 4.

  • ei 8.069/90

    Art. 54º É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente...

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio;

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador.

  • Gabarito A

    item 3 o erro está na idade pois é de zero a cinco anos de idade.

    1. progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio. CERTO

    2. atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência.CERTO preferencialmente na rede regular de ensino

    3. atendimento em creche e pré-escola às crianças de seis anos de idade. ERRADO

    4. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador. CERTO

  • Fundac - PB 2019

  • LETRA A

    GM GRAVATA

  • A questão exige o conhecimento do direito à educação, garantia prevista tanto na Constituição Federal quanto no Estatuto da Criança e do Adolescente. É importante ressaltar que o direito à educação é uma garantia constitucional (prevista no art. 227 da Constituição Federal), e foi reproduzida no ECA.

    Veja o que diz o art. 54 do ECA:

    Art. 54 ECA: é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    I - ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria;

    II - progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; (item 1)

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; (item 2)

    IV - atendimento em creche e pré escola às crianças de 0 a 5 anos de idade;

    V - acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criança artística, segundo a capacidade de cada um;

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do adolescente trabalhador; (item 4)

    VII - atendimento no ensino fundamental, através de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

    Conforme se observa do rol do art. 54 do ECA, o único item que não está em conformidade com o dispositivo é o item 3. Na verdade, o atendimento em creche e pré-escola é garantido às crianças de 0 a 5 anos, e não de 0 a 6 anos. Portanto, somente os itens 1, 2 e 4 estão corretos.

    Gabarito: A


ID
2332684
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O planejamento das ações coletivas exercidas pela escola supõe que os sujeitos tenham clareza quanto:

I. aos princípios e às finalidades da educação, além do reconhecimento e da análise dos dados indicados pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e/ou outros indicadores, que o complementem ou substituam.
II. à relevância de um projeto político-pedagógico concebido e assumido colegiadamente pela comunidade educacional, respeitadas as múltiplas diversidades e a pluralidade cultural.
III. à riqueza da valorização das diferenças manifestadas pelos sujeitos do processo educativo, em seus diversos segmentos, respeitados o tempo e o contexto sociocultural.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Todas as alternativas estão corretas.


ID
2332687
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre estratégias de aprendizagem, leia as afirmativas.

I. As estratégias de aprendizagem vêm sendo definidas como sequências de procedimentos ou atividades que se escolhem com o propósito de facilitar a aquisição, o armazenamento e/ou a utilização da informação.
II. As estratégias metacognitivas se referem a comportamentos e pensamentos que influenciam o processo de aprendizagem de maneira que a informação possa ser armazenada mais eficientemente.
III. As estratégias cognitivas são procedimentos que o indivíduo usa para planejar, monitorar e regular o seu próprio pensamento.
IV. Estratégias de aprendizagem podem ser ensinadas para alunos de baixo rendimento escolar.

Está correto apenas o que se apresenta em:

Alternativas
Comentários
  • Questão incorreta, de acordo com o artigo abaixo:

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000200008

     

  • De acordo com artigo apresetado pelo colega este gabarito está realmente errado.

    E olhe que as alternativas trazem partes fiéis do texto do artigo.

  • Wolfs (2000, p.1 70) traz a definição de Gombert para metacogn ição, cuja preocupação foi de tornar o conceito operacional, como segue: Campo que agru pa: ( 1 ) os con hecimentos introspectivos conscientes que um d ete rminado individíduo tem de seus próprios estados e processos cogn itivos, (2) as capacidades que esse indi víduo tem para deliberadamente controlar e planejar seus próprios p rocessos cog n itivos com o fim de alcançar uma determ i nada meta ou objetivo. Para que um empreendimento cognitivo seja bem sucedido parece ser necessário, além de um conhecimento adequado, conscientização e controle suficientes desse conhecimento. A metacognição compreende, então, duas classes de atividades cogn itivas , a conscientização do domínio específico do conhecimento sobre o seu próprio processo cogn itivo e o domínio de d iferentes formas de proceder. Assim, a metacognição impl ica conhecimento sobre os nossos próprios processos de conhecer, ou seja, de aprender. Neste sentido, a metacogn ição é a atitude reflexiva sobre os próprios processos mentais. É a consciência que a pessoa possui, simu ltaneamente, de seu pensamento e de sua aprendizagem (GRILLO, 2000).

  • Estratégias Cognitivas auxiliam a retenção e a utilização de novos conhecimentos, sua associação com conhecimentos prévios, assim como o desenvolvimento e a reconstrução desses novos conhecimentos e sua transferência para outros usos, situações e contextos. Sendo assim, incluem-se nesta categoria as estratégias mnemônicas, aquelas que otimizam a retenção do conhecimento.

    Estratégias Metacognitivas nos permitem planejar, controlar e avaliar nossa aprendizagem. A consciência dessas estratégias e sua utilização são essenciais para a utilização eficaz das estratégias cognitivas e para orientar e avaliar nosso progresso em direção aos objetivos traçados.

  • Todos os que contém a alternativa 

    III. As estratégias cognitivas são procedimentos que o indivíduo usa para planejar, monitorar e regular o seu próprio pensamento.

    Estão errada.

    A estrategia metacognitiva é que nos permitem planejar, controlar e avaliar nossa aprendizagem, orientar e avaliar nosso progresso em direção aos objetivos traçados e não as cognitivas.

     

     a) I, II e III. errada

     b) II, III e IV. errada

     c)  III e IV. errada

     d)I e IV.  certa.

     e) II e III. errada.


ID
2332690
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Declaração de Salamanca, quanto ao que se refere aos princípios, políticas e práticas na área das necessidades educacionais especiais, acredita e proclama que:

1. toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem.
2. toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades de aprendizagem que são únicas.
3. escolas regulares que possuem orientação inclusiva constituem os meios mais ineficazes para o combate de atitudes discriminatórias.
4. sistemas educacionais e programas educacionais deverão ser designados no sentido de se levar em conta a vasta diversidade das crianças.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Item 3 - ERRADO

    3. escolas regulares que possuem orientação inclusiva constituem os meios mais ineficazes para o combate de atitudes discriminatórias.

     

    Vejam trecho da parte introdutória da Declaração:

     

    2. Acreditamos e Proclamamos que:


    Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional.


ID
2332693
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Weinstein e Mayer (1985) identificaram cinco tipos de estratégias de aprendizagem que foram posteriormente organizadas por Good e Brophy (1986). Uma delas envolve repetir ativamente tanto pela fala como pela escrita o material a ser aprendido e é denominada estratégia de:

Alternativas
Comentários
  • Weinstein e Mayer (1985) identificaram cinco tipos de estratégias de aprendizagem que foram posteriormente organizadas por Good e Brophy (1986): estratégias de ensaio, elaboração, organização, monitoramento e estratégias afetivas. Como descrito em Boruchovitch (1993), as estratégias de ensaio envolvem repetir ativamente tanto pela fala como pela escrita o material a ser aprendido. As estratégias de elaboração implicam na realização de conexões entre o material novo a ser aprendido e o material antigo e familiar (por exemplo, reescrever, resumir, criar analogias, tomar notas que vão além da simples repetição, criar e responder perguntas sobre o material a ser aprendido). As estratégias de organização referem-se à imposição de estrutura ao material a ser aprendido, seja subdividindo-o em partes, seja identificando relações subordinadas ou superordinadas (por exemplo, topificar um texto, criar uma hierarquia ou rede de conceitos, elaborar diagramas mostrando relações entre conceitos). As estratégias de monitoramento da compreensão implicam que o indivíduo esteja constantemente com a consciência realista do quanto ele está sendo capaz de captar e absorver do conteúdo que está sendo ensinado (por exemplo, tomar alguma providência quando se percebe que não entendeu, auto-questionamento para investigar se houve compreensão, usar os objetivos a serem aprendidos como uma forma de guia de estudo, estabelecer metas e acompanhar o progresso em direção à realização dos mesmos, modificar estratégia utilizadas, se necessário). As estratégias afetivas referem-se à eliminação de sentimentos desagradáveis, que não condizem com à aprendizagem (por exemplo, estabelecimento e manutenção da motivação, manutenção da atenção e concentração, controle da ansiedade, planejamento apropriado do tempo e do desempenho). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79721999000200008

     


ID
2332696
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para elaboração da proposta curricular, certamente, o professor precisa:

1. conhecer as diretrizes curriculares de sua disciplina.
2. fazer uma análise em relação aos conteúdos propostos.
3. participar do debate sobre qual currículo real deve ser implantado.
4. cumprir o papel de fiscalizar os serviços burocráticos propostos pelo projeto político-pedagógico da escola.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • 4. cumprir o papel de fiscalizar os serviços burocráticos propostos pelo projeto político-pedagógico da escola.

    O professor não tem o papel de fiscalizar, tornando o item errado os demais estão corretos.

  • Curriculo Real:  Trabalhos em salas de aulas e planos.


ID
2332699
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre o Conselho de Classe, leia as afirmativas a seguir.

I. É formado por representantes dos diversos segmentos da comunidade escolar.
II. Constitui um dos mais importantes mecanismos de democratização da gestão de uma escola.
III. Quanto mais restrita e limitada for a participação dos membros do Conselho Escolar na vida da escola, maiores serão as possibilidades de fortalecimento dos mecanismos de participação e decisão coletivos.
IV. Guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino.

Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Não entendi porque o item correto é letra "D"

     

    I e IV - Ok Corretas!

    Porem o item II, não entendi. O mais importante não seria o Conselho Escolar?

     

    Alguém pode ajudar? Obg!

  • Sim seria o conselho escolar! Mas a alternativa disse: "um dos" e não " o mais importante".

     

  • III. Quanto mais restrita e limitada for a participação dos membros do Conselho Escolar na vida da escola, maiores serão as possibilidades de fortalecimento dos mecanismos de participação e decisão coletivos.

    o conselho de classe busca melhorar de forma democratica tudo que se refere ao processo de ensino

  • A assertiva II pode ser considerada correta se pensarmos em conselho de classe participativo, ou seja, aquele que existem pais e outros membros da comunidade participando das reuniões, logo alternativa D é a mais correta.

  • O erro se encontra em  mais restrita e limitada, o processo democrático não permite tais características


ID
2332702
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O desenvolvimento deve ser entendido como uma globalidade; mas, em razão de sua riqueza e diversidade, é abordado, para efeito de estudo, a partir de alguns aspectos básicos, entre eles o físico-motor o qual:

Alternativas
Comentários
  • refere-se ao crescimento orgânico, à maturação neurofisiológica, à capacidade de manipulação de objetos e de exercício do próprio corpo.


ID
2332705
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre educar e cuidar, leia as afirmativas.

I. As ações de cuidado na Educação Infantil são todas aquelas que contribuem para o desenvolvimento do sujeito, conhecendo cada criança dentro de suas especificidades.
II. Para cuidar, na perspectiva da Educação Infantil, é preciso primeiramente perceber as necessidades do outro, mas entendendo que este é um ser passivo dentro deste processo.
III. Educar é propiciar situações de aprendizagens em que a criança possa desenvolver-se integralmente, desenvolvendo suas potencialidades.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CORRETO LETRA A I E III

  • II. Para cuidar, na perspectiva da Educação Infantil, é preciso primeiramente perceber as necessidades do outro, mas entendendo que este é um ser passivo dentro deste processo.

     

    Ser ativo.


ID
2332708
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia

Educação e escola têm um relação estreita, mas não de dependência, pois há uma distinção entre a educação escolar e a educação que ocorre fora da escola. Sobre a função da família e da escola, pode-se afirmar que:

1. o grupo familiar deve educar as crianças para que tenham uma moral e valores compatíveis com a cultura em que vivem.
2. a responsabilidade familiar é tradicionalmente chamada de educação primária.
3. a escola se relaciona com o senso comum e não com a ciência.
4. escola e família compartilham a tarefa de preparar as crianças e os jovens para a inserção crítica, participativa e produtiva na sociedade.
5. escola e família compartilham a tarefa de preparar os sujeitos para a vida socioeconômica e cultural, mas divergem nos objetivos que têm nas tarefas de ensinar.

Estão corretos apenas:

Alternativas
Comentários
  • Questão absurdamente errada!

    Não há gabarito correto, considerar o nº 3 como correto é um absurdo!

    Estas questões deveriam ser analisadas antes de serem colocadas no site.

  • Como assim a escola não se relaciona com a ciência? Lógico que ela se relaciona. Não é para lá que os professores vão após anos de estudos numa universidade? Não é neste local que se constrói a ciência?
  • E eu achando que estava ficando louco aqui. Estava errado o lance da educação primária lá.

  • Também fiquei com a mesma sensação. Com  certeza está errada!


ID
2332711
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A autonomia pedagógica e financeira e a implementação de um projeto político-pedagógico próprio da unidade escolar encontram vários limites no paradigma de gestão escolar vigente, destacando, dentre eles:

Alternativas
Comentários
  • c) entraves ao estabelecimento de princípios de organização colegiada da gestão e do trabalho pedagógico.

  • Alternativa C

    "A autonomia pedagógica e financeira e a implementação de um Projeto Político-Pedagógico próprio da unidade escolar encontram vários limites no paradigma de gestão escolar vigente, destacando-se entre eles:. (Vermelho= Errado)

    a) descentralização das decisões;

    b) Projeto Político Pedagógico irrestrito ao atendimento das determinações das secretarias de educação, não acarretando mudanças significativas na lógica autoritária da cultura escolar;

    c) entraves ao estabelecimento de princípios de organização colegiada da gestão e do trabalho pedagógico;

    d) construção de uma nova lógica que conte com a participação da sociedade e dos atores envolvidos. (Não é um limitante)

    e) a efetivação de novos processos de organização e gestão, baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. (Não é um limitante)

     

  • Gabarito: C

    Questão de usar a lógica. A questão pede limites. A única alternativa que cita isso é a C.

  • como é bom poder responder uma questão pela lógica.


ID
2332714
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Sobre avaliação, leia as afirmativas a seguir.

I. A avaliação formativa indica o que deveria ser feito para tornar a avaliação verdadeiramente útil em situação pedagógica.
II. A avaliação somativa consiste em classificar os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento.
III. A ação avaliativa mediadora está presente nas provas bimestrais dos alunos, no final de cada etapa, e consiste na análise dos seus entendimentos de forma educativa.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • d)  I e II.

  • Prezados(as) amigos(as) concurseiros(as), alguém sabe qual seria o erro do item III?

  • Item III-Errado.    A avaliação mediadora possibilita ao aluno construir seu conhecimento, respeitando e valorizando suas idéias, ou seja, faz com que o aluno coloque em prática toda sua vivência.

    O processo de aprendizagem torna-se continuo através da avaliação mediadora, uma vez que o professor possui ferramentas de intervenção adequadas para que os alunos se apropriem de conhecimentos significativos, sem o sentimento de obrigação, ou seja, o aprendizado ocorre de maneira natural com mais facilidade de internalização do conteúdo aplicado em sala de aula.

    http://fabiopestanaramos.blogspot.com.br/2012/06/avaliacao-mediadora-ponte-entre-o.html

  • Mc Clu, não existe a avaliação mediadora, apenas a diagnóstico, formativa, comparativa e somativa.

  • MC Clau

    III. A ação avaliativa mediadora está presente nas provas bimestrais dos alunos, no final de cada etapa, e consiste na análise dos seus entendimentos de forma educativa.

    Essa descrição e de uma avaliação somativa.

    Para ser avaliação mediadora é necessário que se compreenda que a avaliação do processo ensino-aprendizagem deve ter como objetivo a melhoria do ensino e da aprendizagem

  • A ação avaliativa mediadora está presente nas provas bimestrais

    CARACTERÍSTICA CLARA DE AVALIAÇÃO SOMATIVA


ID
2332717
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A atuação pedagógica com um enfoque globalizador parte do pressuposto de que os conteúdos de aprendizagem são “sempre meios para conhecer ou responder a questões que uma realidade experiencial dos alunos proporciona: realidade que é sempre global e complexa” (ZABALA, 2002, p. 28).
Os conteúdos que envolvem ações ordenadas com um fim, ou seja, ações direcionadas para a realização de um objetivo, que se referem a um aprender a fazer, que envolvem regras, técnicas, métodos, estratégias e habilidades (como exemplos: ler, desenhar, observar, classificar e traduzir) são denominados:

Alternativas
Comentários
  • d) procedimentais. 

  • Gabarito Letra D) Procedimentais

    Conteúdos procedimentais

    É um conjunto de ações ordenadas e com um fim, quer dizer, dirigidas para a realização de um objetivo. São conteúdos procedimentais: ler, desenhar, observar, calcular, classificar, traduzir, recortar, saltar, inferir, espetar, etc.” (ZABALA, 1998, p.43)

    Conteúdos atitudinais

    O termo conteúdos atitudinais engloba valores, normas e atitudes. (ZABALA, 1998, p.43)


ID
2332720
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 4, DE 13 DE JULHO DE 2010 (*) Define Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

     

    Art. 13. O currículo, assumindo como referência os princípios educacionais garantidos à educação, assegurados no artigo 4º desta Resolução, configura-se como o conjunto de valores e práticas que proporcionam a produção, a socialização de significados no espaço social e contribuem intensamente para a construção de identidades socioculturais dos educandos.

     

    Gabarito A


ID
2332723
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para os alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, as aspirações ou propósitos, dos componentes não pessoais, que se deseja alcançar através do processo ensino-aprendizagem de matemática, dentre outros são os seguintes:

1. Construir o significado do número natural a partir de seus diferentes usos no contexto social, explorando situações-problema que envolva contagens, medidas e códigos numéricos.
2. Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais.
3. Desenvolver procedimentos de cálculo — mental, escrito, exato, aproximado — pela observação de regularidades e de propriedades das operações e pela antecipação e verificação de resultados.
4. Estimular aspirações sociais necessárias para a transformação da sociedade, através da formação do aluno.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • 1, 2 e 3.

  • ACREDITO QUE A AFIRMAÇÃO 4 ESTÁ ERRADA PORQUE TRATA-SE DA FORMAÇÃO PESSOAL DO ALUNO, E A QUESTÃO PEDIA COMPONENTES NÃO PESSOAIS.


ID
2332726
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Uma das características principais dos princípios fundantes da abordagem holística que prima por uma compreensão mais alargada possível da relação interativa e simbiótica entre parte-todo, todo-parte é a:

Alternativas
Comentários
  • Busca da inteireza (c)

  • Melhor seria que as pessoas usassem este espaço para comentar a questão e não dar a resposta.


ID
2332729
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ideia de evolução psicogenética é entendida como um processo ativo e pessoal de elaboração:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - Cognitva

  • A ideia de evolução psicogenética é entendida como um processo ativo e pessoal de elaboração cognitiva.


ID
2332732
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O método de alfabetização cujo princípio é de que é preciso ensinar as relações entre sons e letras, para que se relacione a palavra falada com a escrita é denominado:

Alternativas
Comentários
  • FÔNICO

  • MÉTODOS SINTÉTICOS

     

    1- ALFABÉTICO: Inicia-se com os nomes das letras do alfabeto para depois fazer as combinações silábicas e, então, montar as palavras.

     

    2 - SILÁBICO: aqui a criança aprende primeiro as famílias de sílabas para, depois, compreender as palavras. Assim como no alfabético, o aprendizado é feito de forma mecânica.

     

    3 - FÔNICO: o método parte do som das letras, os fonemas. A criança aprende associando que aquele som que as palavras fazem quando ela fala são representados graficamente pelas letras. 

     

    MÉTODOS ANALÍTICOS

     

    1 - PALAVRAÇÃO:O aprendizado, como diz o nome, começa pelas palavras

     

    2 - SENTENCIAÇÃO:Nesse caso, o aprendizado se inicia por frases inteiras.

    3 - GLOBAL:Também conhecido como método de historietas ou contos, apresenta primeiro estruturas de textos com começo, meio e fim.

     

     GABARITO LETRA A

    http://revistacrescer.globo.com/Criancas/Escola/noticia/2016/02/alfabetizacao-conheca-os-metodos-sinteticos-e-analiticos.html

     

  • O vídeo relacionado a pergunta não fala sobre a resposta.


ID
2332735
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Interpretando os desdobramentos do construtivismo, podem-se ressaltar alguns princípios básicos que levariam o professor a ter outra postura perante o aluno. O aprendiz é visto como um sujeito que:

I. tem acesso à escrita na sociedade antes de passar por um processo sistemático de ensino na escola.
II. tem um processo abstrato de pensamento, de modo que cada “erro” de escrita indica uma hipótese sobre o conteúdo do sistema alfabético de escrita.
III. constrói conhecimentos em situação espontânea, desde que conviva com o sistema de escrita e obtenha algumas informações sobre seu funcionamento.

Está correto o que se afirma apenas em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

  • Alguém sabe explicar onde está o erro na ll?

  • Não entendi!

  • Vamos pedir comentário

  • ALGUÉM PODE EXPLICAR POR QUE A II ESTÁ ERRADA?

  • Acho que está errado..... MASSSSSSS é D!

  • Interpretando os desdobramentos dessa teoria, podem-se ressaltar alguns princípios básicos que levariam o professor a ter outra postura perante o aluno.

    O aprendiz é visto como um sujeito que:

    • tem acesso à escrita na sociedade antes de passar por um processo sistemático de ensino na escola;
    • tem um processo lógico de pensamento, de modo que cada “erro” de escrita que produz indica uma hipótese sobre o conteúdo do sistema alfabético de escrita;
    • constrói conhecimentos em situação espontânea, desde que conviva com o sistema de escrita e obtenha algumas informações sobre seu funcionamento.

    MÉTODOS E DIDÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO: HISTÓRIA, CARACTERÍSTICAS E MODOS DE FAZER DE PROFESSORES (Isabel Cristina Alves da Silva Frade)


ID
2332738
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considerando desdobramentos que podemos fazer para compreender a diversidade do trabalho com os métodos e de sua apropriação pelos professores, alguns pontos podem ser levantados:

1. o professor deve escolher os caminhos a seguir para organizar e sistematizar a alfabetização, desde que obtenha sucesso e qualidade no trabalho.
2. a crença do professor na capacidade dos alunos é tão importante quanto a escolha de métodos.
3. recuperação de estratégias dos métodos clássicos em determinadas situações de ensino não é incompatível com os avanços da área.
4. os professores que aplicam métodos ditos tradicionais devem avaliar até que ponto vêm obtendo resultados para repensar se devem ou não suprir aspectos deficitários do método escolhido.
5. a forma como a criança elabora as atividades de escrita deve ser observada pelo professor para a escolha da melhor intervenção e os erros que os alunos cometem devem levar o professor a manter seus métodos de trabalho.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  •  

    1. o professor deve escolher os caminhos a seguir para organizar e sistematizar a alfabetização, desde que obtenha sucesso e qualidade no trabalho.(CERTO)

    2. a crença do professor na capacidade dos alunos é tão importante quanto a escolha de métodos.(CERTO)

    3. recuperação de estratégias dos métodos clássicos em determinadas situações de ensino não é incompatível com os avanços da área.(CERTO)

    4. os professores que aplicam métodos ditos tradicionais devem avaliar até que ponto vêm obtendo resultados para repensar se devem ou não suprir aspectos deficitários do método escolhido.(CERTO)

    5. a forma como a criança elabora as atividades de escrita deve ser observada pelo professor para a escolha da melhor intervenção e os erros que os alunos cometem devem levar o professor a manter seus métodos de trabalho.(ERRADO)


ID
2332741
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A leitura em que professor e alunos realizam paulatinamente, em conjunto, prática fundamental para a explicitação das estratégias e procedimentos que um leitor proficiente utiliza é denominada:

Alternativas
Comentários
  • Português - Interpretação de Texto.

    Aham Sei.


ID
2332744
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para que se desenvolva a capacidade leitora de forma eficaz, é necessário selecionar procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte, apontadas a seguir:

I. leitura integral: fazê-la de forma sequenciada e fragmentada.
II. leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior.
III. leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia.
IV. leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária.

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito : (B) - II, III e IV.

  • GABARITO: letra B

     

    Procedimentos de leitura em função dos diferentes objetivos e interesses do sujeito (estudo, formação pessoal, entretenimento, realização de tarefa) e das características do gênero e suporte:

     

    Leitura integral: fazer a leitura sequenciada e extensiva de um texto;
    Leitura inspecional: utilizar expedientes de escolha de textos para leitura posterior;
    Leitura tópica: identificar informações pontuais no texto, localizar verbetes em um dicionário ou enciclopédia;
    Leitura de revisão: identificar e corrigir, num texto dado, determinadas inadequações em relação a um padrão estabelecido;
    Leitura item a item: realizar uma tarefa seguindo comandos que pressupõem uma ordenação necessária.

     

    (Fonte: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me000530.pdf pg. 18–19)

  • Fui pela lógica. Gabarito B

  • Se é integral, não pode ser fragmentada.

ID
2332747
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

No dia 28 de dezembro de 2016, Rio Branco comemorou 134 anos de fundação. Se o ano da fundação de Rio Branco for representado por ABCD, pode-se misturar os algarismos e representar o número BACD, com o material Dourado de Montessori da seguinte maneira:

Alternativas

ID
2332750
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), previu o pagamento de 83.936 famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família, no estado do Acre, com valor médio de R$ 260,40, por família, em setembro de 2016.
O valor total pago para essas famílias, de acordo com a previsão, seria de aproximadamente:

Alternativas
Comentários
  • 83.936  x 260,4 =   21.856.934,40.

  • Só multiplicar...

  • Aquela questão pra ninguém zerar na matéria, rs

    83.936 x 260,40 = 21.856.934,40


ID
2332753
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

No Brasil, tem-se 22,3 milhões de beneficiários do INSS que recebem um salário mínimo.
O salário mínimo de R$ 880,00, pago em 2015, teve um aumento de aproximadamente 6,48%, passando para R$ 937,00.
De acordo com os dados anteriores, o valor aproximado, em bilhões de reais, que o INSS gastará a mais, devido ao aumento será: 

Alternativas
Comentários
  • 22 x 880  = 19360

     

    22 x 937 = 20614

     

    20614 - 19360 = 1254 (1,25)

     

    como eu arrendodei para baixo os 22,3 para 22 ..... e o resultado foi 1,25 .... logo será um pouco a mais do que os 1,25 ....

    a unica alternativa um pouco acima de 1,25.... e 1,27

  • 937,00- 880,00= 57 REAIS (6,48%.) X 22,3 QUE É O NUMERO DE BENEFICIÁRIOS= 1,27 MILHOES DE REAIS.


ID
2332756
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Andreia preparou refresco de frutas para os seus 40 alunos. Cada aluno beberá em média dois copos de refresco de 300 mL. No preparo ela utilizou garrafas de suco concentrado de 500 mL cada e água gelada. Para cada 200 mL (1 copo) de suco concentrado ela misturou 1,4 litros (7 copos) de água gelada.
O número mínimo de garrafas de suco concentrado utilizadas por ela foi:

Alternativas
Comentários
  • 40 alunos, cada um beberá 600ml 

    total: 40 x 600= 24000ml

     

    suco         agua

    200 -----     1400

    500 ------    x

    x= 3500

     

    cada garrafa de suco renderá 4000ml (suco + agua)

     

    24000/4000 = 6 garrafas

  • Sou burro, então fiz assim:

     

    1) Cada aluno bebe dois copos de 300 ml de suco diluído em água, ou seja, cada aluno bebe 600 ml.

     

    2) São 40 alunos, então o total de ml de suco necessário vai ser 24 mil. (40 x 600ml)

     

    3) Agora, vamos pegar qual a quantidade de suco diluído por garrafa. Para isso, peguei 1,4 litros (1400) e dividi por 2, pra saber quanto de água preciso adicionar a cada 100 ml de suco. Cheguei ao resultado 700 ml. Ou seja, preciso adicionar 700 ml de água a cada 100 ml de suco.

     

    4) Como são 500 ml de suco, multiplico 700 por 5, vai dar 3500 ml de água a ser adicionada em 500 ml de suco. Ou seja, cada garrafa vai ter 4 litros. 

     

    5) Voltamos ao passo inicial, pegaremos 24 litros e dividiremos por 4 litros, pra saber a quantidade total de garrafas.

     

    6) Resultado final vai ser 6!

     

  • SOLUÇÃO EM VÍDEO: https://youtu.be/6v0lKltWg-o

  • Fiz em função do refresco direto:

    1) 40 alunos tomam, em média:

    40 * 2 * 300 = 24.000 ml de refresco

    2) para cada 200 ml de suco concentrado há 1.600 ml de refresco (200 ml de suco + 1.400 ml de água). Logo:

    200 ml de suco concentrado ---------- 1.600 ml de refresco

    x ---------- 24.000 ml de refresco

    x = 3.000 ml de suco (então, existe 3.000 ml de suco concentrado nos 24.000 ml de refresco q os guris vão tomar)

    3) As garrafas possuem uma capacidade - volume, melhor dizendo - de 500 ml. Logo

    1 garrafa ------ 500 ml

    x ------ 3.000 ml

    X = 6 garrafas

    E sim, preferi trabalhar com ml, nesse caso kkk Mas, quem preferir, pode trabalhar com litro tbm. Nesse caso, não deve esquecer q cada garrafa possui 0,5 litro de volume

    Espero ter ajudado

  • 40 x (2x300)= 24000 ml= 24 litros

    Suco concentrado     Agua

    200ml           1,4 litro de agua

    500ml           X

    200x= 500x1,4

    200x= 700

    X=700/200

    X=3,5 litros de agua

    SC= 500ml =0,5 litros 

    Agua= 3,5 litros

    0,5+3,5 = 4 litros de refresco

    X= 24litros/4litros

    X=6

  • Eu fiz da seguinte forma : 1° peguei 600ml( média de consumo por aluno) e descobrir que eles iriam consumir 24000l de suco. 2° passo eu analisei a situação é vi que 1 copo de 200ml é um total de 200ml de suco e 1,4l de água totalizando 1,6 l 3° aí você pensa uma garrafa tem 500ml de suco então eu preciso de 1,6 litros+ 1,6 litros e metade de 1,6 que é 0,8 litros totalizando uma garrafa de 500ml. Ai essa soma deu 4000 litros. 4° você divide 24000l por 4000l aí você acha 6 que é o total de garrafas utilizadas.
  • 40 x 60 = 24000 ml para os alunos 

    200 ml de suco + 1400 ml de água + 200 ml de suco + 1400 ml de água + 100 ml de suco + 700 ml de água = 4000 ml de refresco

    Refresco com 500 ml de suco concentrado = 4000 ml de refresco

    4000 . x = 24000 ml

    x = 6


ID
2332759
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Rio Branco - AC
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Lucas e Maria Clara resolveram organizar suas finanças mensalmente em 2017. Para isso dividirão a renda líquida dos dois em cinco caixas, como mostra o modelo a seguir:

1ª caixa Indispensável 55%
2ª caixa Sonhos 25%
3ª caixa Cursos 10%
4ª caixa Aposentadoria 5%
5ª caixa Extras 5%

Se no mês de janeiro eles colocaram R$ 1.250,00 na caixa dos Sonhos (2ª caixa), o valor colocado na caixa das necessidades Indispensáveis (1ª caixa), no mesmo mês, foi:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

     

    Se 1.250 representa 25%, então 55% representa X

     

    25% -------------- 1250

    55% ---------------  X

     

    x = 68750/25

     

    x = 2.750

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • REGRA DE TRÊS SIMPLES

    25%----1250

    55%----   X

     

    25X = 55*1250

    25X = 68750

    X = 68750/25

    X = 2750

  • x------100%

    1250------25%

    25x=1250*100

    25x=125000

    x=125000/25

    x=5000

    1cx -- 5000*55%= 2750

    2cx ----5000*25%= 1250

    3cx ----5000*10%=500

    4cx ---- 5000*5%=250

    5cx ---- 5000*5%=250

    R: 2.750,00