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Prova IBADE - 2018 - Prefeitura de Ji-Paraná - RO - Contador


ID
3038485
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sobre o texto pode-se afirmar que o narrador:


I. considera que o desejo de consumir cria necessidades sem-fim, de modo que as pessoas se tornam muito preocupadas com o que querem alcançar.

II. explica que é essencial fazer projeções sobre a felicidade para que se possa, verdadeiramente, ser feliz.

III. afirma que, certamente, para que se possa ser feliz, basta não demonstrar suas amarguras.

IV. recomenda, para se encontrar a felicidade, assistir palestras de Lair Ribeiro para jovens que sonham a felicidade.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão sem comentário?? Não mais; Vamos lá:

    I - considera que o desejo de consumir cria necessidades sem-fim, de modo que as pessoas se tornam muito preocupadas com o que querem alcançar. CERTO

    E eu, concluindo meu pensamento:

    "   - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo."

    Trecho que traduz a primeira dissertativa.

    II - Ideia que extrapola o texto, não há citação quanto a isso. ERRADO

    III -   "- O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas.". O autor expressa a probabilidade, taaaalvez sejam felizes. ERRADO

    IV - O autor cita a palestra num tom meio jocoso, não no sentido de "devemos assistir à palesta"., ERRADO


ID
3038488
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Qual das afirmações a seguir traduz a ideia do trecho destacado em “Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em SOBREVIVERÀ PRÓXIMA GUERRA.”?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    →  É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

    → Viver um dia de cada vez, focando o momento (o presente), vencendo, a cada dia, as adversidades que encontramos a cada instante.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺


ID
3038491
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sobre os elementos destacados do fragmento “Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos....”, leia as afirmativas.


I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido.

II. TUDO é um pronome substantivo indefinido.

III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    →  “Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos....”

    I. De acordo com o novo acordo ortográfico, palavras monossílabas terminadas em A não recebem mais acento, sendo assim, a flexão verbal HÁ foi grafada de modo indevido. → incorreto, o verbo "há" está correto e os monossílabos tônicos terminados em -a continuam sendo acentuados.

    II. TUDO é um pronome substantivo indefinido. → correto, substantivo (substitui um substantivo) e é indefinido (não se sabe o que está sendo referido).

    III. QUE é uma conjunção subordinativa adverbial. → o "que" é um pronome relativo, retomando o pronome indefinido "tudo".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • QUE - conjunçao subordinativa integrante. Eu acho. Abraços amigos,força!

  • Arthur Oliveira, acredito que o "que" aí não é um pronome relativo e sim uma conjunção integrante. Observe.

    → “Há 200 anos, tudo (isso) que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos....”

    Se for substituir pelos "as quais" ou "os quais" não concorda.

  • I - Os MONISSÍLABOS terminados em A,E,O serão acentuados assim como seus plurais.

    II - TUDO é pronome indefinido.

    III - QUE nesse caso é conjunção integrante.

  • Conjunção integrante obrigatoriamente define a oraçao como oração subordinativa substantiva, e esta deve estar subordinada à uma oração principal. Nesta situação temos o QUE se referindo apenas ao pronome indefinido TUDO (nome), então estamos de um QUE pronome relativo. Sintaticamente é conjunção subordinativa adjetiva.

  • Comentário à assertiva III:

    As conjunções integrantes indicam que a oração subordinada que elas iniciam integra ou completa (complementa) o sentido da oração principal. Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto” e desempenham funções sintáticas típicas dos substantivos, como sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo. As conjunções integrantes não possuem valor semântico próprio e são apenas duas: “que” e “se”. 

    Fonte: PDF do Estratégia Concursos, Prof. Felipe Luccas.

  • Tb acho o QUE conjunção integrante.

  • Panzer War eSTÁ CORRETO!

    O QUE É UMA CONJUNÇÃO INTEGRANTE! QUANDO PODEMOS TROCAR O "QUE" POR "ISSO" É C.INT.

    OR. SUBORD. INTEGRANTE


ID
3038494
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

“ISSO é uma descoberta, um anseio recente.”

O uso da forma destacada do demonstrativo, no contexto, se justifica em razão de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    → Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente

    → pronome demonstrativo com valor anafórico (ana volta, retoma alguma ideia apresentada anteriormente), o termo "isso" refere-se à ideia da descoberta de não nascermos para ser felizes.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • re·mis·são

    (latim remissio, -onis, restituição, entrega, afrouxamento, brandura, indulgência)

    substantivo feminino

    1. .Ato ou efeito de remitir.

    2. Disposição para desobrigar o cumprimento de uma obrigação ou pena. = CLEMÊNCIA, INDULGÊNCIA, MISERICÓRDIA, PERDÃO

    3. .Ato de remeter.

    4. .Ação de transferir a atenção do leitor ou consulente para outro texto ou outra parte do texto (ex.: remissão de um dicionário).

    5. Falta de energia. = FRAQUEZA, FROUXIDÃO

    6. Diminuição do sofrimento ou do cansaço. = ALÍVIO, CONSOLO

    7. [Medicina]  Diminuição momentânea dos sintomas de uma doença. = REMITÊNCIA

    8. [Medicina]  Desaparecimento da febre entre os acessos de malária. = REMITÊNCIA

    "remissão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, [consultado em 26-09-2019].

  • GAB: D

    Catáfora: Em uma citação oral ou escrita, usa-se este, esta, isto para o que ainda vai ser dito ou escrito.

    Esta é a situação: pegamos o menino em flagrante.

    Anáfora: Em uma citação oral ou escrita, usa-se esse, essa, isso para o que já foi dito ou escrito.

    O menino foi pego em flagrante. Essa é a situação. 

    LABOR OMNIA VINCIT IMPROBUS.


ID
3038497
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Do ponto de vista da norma culta, a única substituição de posição e/ou uso pronominal que poderia ser feita, sem alteração de valor semântico e linguístico, seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila.” = A moça se aproximou após esperar alguns minutos na fila.

    → sujeito explícito com núcleo substantivo, colocação pronominal facultativa, próclise ou ênclise: a moça se aproximou OU a moça aproximou-se.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • gente qual o erro da b e da d ?

  • GABARITO A

    > A moça aproximou-se após... sujeito explícito, pode ser facultativa tanto a próclise quanto a ênclise... A moça se aproximou/aproximou-se.

    O erro da alternativa B e D:

    B) Proibido uso da próclise após a vírgula, logo somente a ênclise é possível.

    D) A regra é a mesma da B, proibido o uso da próclise após vírgula, somente ênclise.

  • Qual o erro da C?

  • PRÓCLISE FACULTATIVA! - SUJEITO -.

    EX NUNC.

    NÃO RETROAGIR...

  • Gab: A

    Erro da "B" e "D": proibido começar período com Próclise ou após virgula.

    Erro da "C": a palavra "já" é atrativa de Próclise não permitindo qualquer outro tipo de colocação pronominal.

  • A) “A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila.” = A moça se aproximou após esperar alguns minutos na fila.

    B) “A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação.” = A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, se tratar de pura gozação. ➝ a regra diz que não se inicia oração com próclise ➤ Começava a pensar (...) tratar-se (oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo).

    C) “A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”.” = A essa altura eu já sentia-me protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. → ''já'' é advérbio de tempo e atua como fator de próclise.

    D) “Para arrematar nossa conversa, disse-lhe...” = Para arrematar nossa conversa, lhe disse... → não se inicia oração com pronome em posição proclítica ao verbo.

    E) “Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo” = Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que lhe vi há algum tempo. → quem vê, vê algo ou alguém (VTD). Não se admite, pois, pela regência verbal, o emprego do ''lhe''.

  • Sem alterar o valor semântico... Fiquei procurando e não achei nada, só correção gramatica.

    Gab A


ID
3038500
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

No fragmento “A moça aproximou-se (1) após esperar alguns minutos (2) na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, (3) com um sorriso entredentes, (4) à queima-roupa”, as expressões numeradas, antes de cada uma delas, mostram, respectivamente, circunstâncias de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “A moça aproximou-se (1) após esperar alguns minutos (2) na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, (3) com um sorriso entredentes, (4) à queima-roupa”,

    → temos ideia, de acordo com as cores: tempo (alguns minutos); lugar (na fila); modo (com um sorriso); modo (à queima-roupa).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • O enunciado é absolutamente obscuro e compromete o entendimento da questão. Fala-se em considerar o que está antes das expressões enumeradas. No número 2, por exemplo, inexiste, antes, fragmento que denote lugar. Existe, sim, ideia de lugar, mas após a enumeração.

  • Entendo que alguns minutos possa dar a ideia de tempo, mas o "APÓS" Com toda a certeza me leva a pensar que alguma coisa foi feita antes, uma ordem de acontecimentos. Questão chata.

  • acertei na cagada. SELVA

  • Questão ruim, acertei no chute.

  • Questão pra consumir tempo do caboclo.

  • Questão muito mal elaborada.

  • Em questões assim, é útil substituir as palavras para ver se faz sentido.

    Por exemplo, "depois de esperar" ou "quando esperava". Percebemos tempo.

    "Parada lá fora", percebemos lugar.

    "Alegremente", percebemos modo.

    "Aproximadamente", modo TB.

  • A parte mais difícil dessa questão é entender o que a banca realmente quis. No enunciado está antes do termo numerado, porem o correto seria depois. Ex: (2-lugar) na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou.

  • Moleza, basta prestar atenção no enunciado.

  • Demorei para entender, mas se não tivesse lido 3x não teria acertado kkk. "As expressões numeradas, antes de cada uma delas". Antes de cada uma das expressões existe um número. Os números estão antes das expressões a serem analisadas.


ID
3038503
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Na frase “Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.”, o acento indicativo de crase, presente em ÀS, foi usado porque:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.”

    → locução adverbial de modo com núcleo feminino, uso de crase consagrado como correto e obrigatório.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • GABARITO: B

    CRASE

    Regras obrigatórias: locuções conjuntivas; locuções adverbiais; em expressões "à moda de"; antes de senhora, senhorita e dona; antes de casa, terra e distância, quando tais palavras vierem determinadas.

    Regras facultativas: antes de nomes próprios femininos; com a preposição "até"; pronomes possessivos femininos.

    Regras proibitivas: antes de palavras masculinas; em palavras repetidas; antes de verbos; antes de palavras no plural sem que haja encontro vocálico; antes de numerais; antes de pronomes.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.


ID
3038506
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

“No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?”

A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e semântico, analise as afirmativas a seguir.


I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE.

II. QUE, no contexto, é um pronome relativo.

III. OUTRAS têm o mesmo valor significativo de ALGUMAS.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    → “No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?”

    I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE. → "enquanto" e "ao mesmo tempo que" expressam valor semântico de tempo, logo a substituição é correta e possível.

    II. QUE, no contexto, é um pronome relativo. → acha ISSO, é uma conjunção integrante, dando início a uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    III. OUTRAS têm o mesmo valor significativo de ALGUMAS. → incorreto, "outras" é um pronome indefinido, pode ser muitas ou poucas, enquanto "algumas" traz um valor que são poucas.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não entendi a diferença entre outras e algumas, alguém coloca aqui mais claro...ou desenha...rsrsrs.

  • O COMENTÁRIO DO COLEGA ARTHUR CARVALHO ESTÁ EQUIVOCADO NO QUE TANGE À ASSERTIVA III

    O colega apenas justificou, de qualquer maneira, o gabarito, podendo causar equivoco e confusão nos demais estudantes. Ambos os termos da assertiva são pronomes indefinidos, mas nenhum deles traz consigo valoração de quantidade maior ou menor, e sim indefinida.

    "...enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças?"

    "...enquanto fugia dos dinossauros e algumas ameaças?"

    Percebam que a construção original coloca os dinossauros entre as ameaças, enquanto a reescrita os coloca como entidade separada em relação a elas. O valor significativo deve ser analisado no contexto da frase, ainda que a banca não tenha deixado isso claro.

  • QUESTÃO SEM GABARITO

    I. A última oração poderia ser iniciada por AO MESMO TEMPO QUE (Gabrarito da banca).

    A última oração é "fugia dos dinossauros e outras ameaças?”. Alterando-a, temos: "ao mesmo tempo que fugia dos dinossauros e outras ameaças?". Considerando a oração isoladamente, a alteração não apresenta incorreção gramatical, porém fica evidente uma incorreção quando a oração alterada é lida com o contexto do período: "[...] enquanto ao mesmo tempo que fugia dos dinossauros e outras ameaças?”. O período exige que a partícula "que" seja excluída para evitar redundância. Não importa se a banca considera essa construção correta, se você escrever assim em redação você será reprovado.


ID
3038509
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sobre as formas verbais destacadas nas frases “Isso, talvez, (1) SEJA felicidade, vai saber.” e “- Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, (2) SERIA ótimo.”, é correto afirmar que a(s):

Alternativas
Comentários
  • A forma verbal SERIA está conjugada no Futuro do Pretérito do Indicativo, indicando uma ação que poderá ocorrer após uma situação passada. O que diferencia ambos os verbos apontados na questão é seu MODO. O modo subjuntivo da forma SEJA (Presente do Subjuntivo) indica uma hipótese, eventualidade. Já o modo indicativo indica uma ação concreta.

    GAB.: E

  • COMENTÁRIO

    A leitura atenta pede a análise das formas verbais “SEJA” (1) e “SERIA” (1).

    O verbo 1 está flexionado no presente do subjuntivo (Verbo SER: vogal temática E muda para A quando estiver nesse tempo verbo: SER à Talvez sejA).

    O subjuntivo é o modo que marca probabilidade, hipótese, dúvida, incerteza. Por conta disso, a letra A pode ser descartada, pois não é certeza de que o fato acontecerá. A letra B e C também, pois o fato não ocorreu, está no campo da probabilidade e da hipótese.    

    O verbo 2 (SERIA) está conjugado no modo indicativo, ou seja, no plano da certeza. O tempo é o futuro do pretérito, ele indica que, se uma condição anterior fosse satisfeita, algo teria acontecido (Se eu passasse no concurso, FARIA o teste físico). Por conta disso, a letra D está descartada, pois ele não indica possibilidade ou eventualidade.

    O gabarito, portanto, é a letra E: o verbo SERIA se refere a um fato que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação passada


ID
3038512
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

No contexto, o sentido das palavras destacadas em “- Eu não conheço nenhuma - SENTENCIEI, quase AMARGO.” equivale, correta e respectivamente, ao de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    →  “- Eu não conheço nenhuma - SENTENCIEI, quase AMARGO.”

    → "sentenciei" significa ASSEGURAR algo, criar um aval, afirmar algo; aquilo que é AMARGO é o mesmo de algo que foi "rude".

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  •  "- Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo

       Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco."

    .

    . Se ele aliviou um pouco, então quer dizer que anteriormente pegou meio pesado, foi um pouco rude.


ID
3038515
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

A oração destacada em “Mas vi QUE ERA A SÉRIO .”, em relação à principal, exerce a função sintática de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    → Mas vi QUE ERA A SÉRIO

    → quem vê, vê alguma coisa (verbo transitivo direto → o termo destacado é uma oração subordinada substantiva objetiva direta, sendo um OBJETO DIRETO).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • O "que" é pronome relativo,dando inicio a uma oração subordinada substantiva objetiva direta,no destacado é OD .Mas vi isso.

  • Mas vi QUE ERA A SÉRIO

    Eu vi.....

    Eu vi a casa arrumada.

    OBJETO DIRETO.

    Vi você me trair.

    Objeto Direto.

  • GABARITO C

  • Mas vi ISSO...

    OBJ,DIRETO.

  • O termo destacado funciona como um objeto direto oracional, o qual possui as seguintes características:

    • vem após um verbo transitivo direto (vi);
    • pode ser substituído por "isto".

  • Sem querer desmerecer o colega konrad. Mas o que nessa sentença tem função de conjunção integrante , inaugurando uma oração subordinada substantiva direta , e pode ser substituída por isso “ mas vi (isso)

ID
3038518
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

“Para arrematar nossa conversa, disse-lhe” o trecho “Para arrematar nossa conversa” pode ser adequadamente substituída, sem mudança de seu sentido original, pela seguinte oração:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    → “Para arrematar nossa conversa” → conjunção subordinativa FINAL, é o que procuramos:

    a) Embora arrematasse nossa conversa. → conjunção subordinativa concessiva.

    b) A fim de que arrematasse nossa conversa. → conjunção subordinativa FINAL e o nosso gabarito.

    c) Quando eu arrematar nossa conversa. → conjunção subordinativa temporal.

    d) À medida que arrematasse nossa conversa. → conjunção subordinativa proporcional.

    e) Se nossa conversa fosse arrematada. → conjunção subordinativa condicional.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''B''.

    “Para arrematar nossa conversa, disse-lhe” o trechoPara arrematar nossa conversa” pode ser adequadamente substituída, sem mudança de seu sentido original, pela seguinte oração:

    B)A fim de que arrematasse nossa conversa.

    >Conectivos que indicam finalidade.

    para

    para que

    a fim de

    a fim de que

    com o fim de

    com finalidade de

    com o propósito de

    com o intuito de

    com o objetivo de 

    com o fito de

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Letra B) Indica finalidade (conjunção subordinada adverbial final).

  • B-sentido de finalidade

    Bizu: Decore as conjunções!

  • Gabarito: letra B

    Oração subordinada adverbial final (finalidade).

    Atenção!

    A fim de que = para que (conjunção).

    A fim de = para (preposição).

  • “Para arrematar nossa conversa, disse-lhe” o trecho “Para arrematar nossa conversa” pode ser adequadamente substituída, sem mudança de seu sentido original, pela seguinte oração:

    TA SERTO!!!

  • GABARITO B

    As CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS dependentes ligam duas orações sintaticamente. Dividem-se em:

    Causais, quando exprimem causa, motivo: porque, visto que, já que, uma vez que, como, etc...

    Condicionais, quando exprimem condição: se, caso, contanto que, desde que, etc...

    Consecutivas, quando exprimem resultado, consequência. Acontecem no que precedido de tão, tal e tanto. Também ocorrem em de modo que, de maneira que, etc...

    Conformativas, quando exprimem conformidade: como, conforme, segundo, etc...

    concessivas, quando exprimem concessão: embora, se bem que , ainda que, mesmo que, conquanto, etc...

    Temporais, quando exprimem tempo: quando, enquanto, logo que, desde que, assim que, etc...

    Finais, quando exprimem finalidade: a fim de que, para que, que, etc...

    Proporcionais, quando exprimem proporção: à proporção que, à medida que, etc...

    Integrantesque, se.

  • A FIM (finalidade, objetivo) AFIM (semelhante)
  • A questão quer saber por qual outra conjunção pode ser substituído o "para" na frase "Para arrematar nossa conversa". Vejamos:

    A Embora arrematasse nossa conversa.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse, aceitei sua explicação.

    B A fim de que arrematasse nossa conversa.

    Conjunções subordinativas finais: têm valor semântico de finalidade, objetivo, intenção, intuito...

    São elas: a fim de que, para que, que e porque (= para que)

    Ex.: Fazemos tudo, a fim de que você passe nas provas.

    C Quando eu arrematar nossa conversa.

    Conjunção subordinativas temporais: têm valor semântico de tempo, relação cronológica...

    São elas: logo que, quando, enquanto, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que...

    Ex.: Quando todos saíam, eu estudava.

    D À medida que arrematasse nossa conversa.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

    E Se nossa conversa fosse arrematada.

    Conjunções subordinativas condicionais: têm valor semântico de condição, pré-requisito, algo supostamente esperado...

    São elas: se, caso, desde que, contanto que, exceto se, salvo se, a menos que, a não ser que...

    Ex.: Se você estudar muito, passará no concurso.

    Gabarito: Letra B


ID
3038521
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Sintaxe corresponde a um dos níveis de análise de uma língua, que tem como objetivo principal descrever as regras responsáveis pela formação de uma sentença, ou seja, estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. Sintaticamente, o segmento destacado está corretamente analisado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    A) “Ela balançou a cabeça, RESIGNADA .” /predicativo do sujeito. → temos um predicativo do sujeito "ela", uma característica momentânea do sujeito.

    B) “Mas vi que era a SÉRIO quando ela tascou.” /objeto direto. → adjunto adverbial de modo, era SÉRIO.

    C) “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem SONHOS IMPOSSÍVEIS” / complemento nominal. → quem tem, tem alguma coisa (o termo é objeto direto).

    D) “E isso torna as pessoas bastante INFELIZES.” / adjunto adnominal. → é um predicativo do objeto, o sujeito "isso" atribui uma caraterísticas ao objeto direto "pessoas".

    E) “O outro fica SEM PALAVRAS.” /objeto indireto. → adjunto adverbial de modo, o modo como eles ficam.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Ela balançou a cabeça, RESIGNADA .” /predicativo do sujeito. → temos um predicativo do sujeito "ela", uma característica momentânea do sujeito.

    Ela-Suj.

    Resig.= Predicativo do Sujeito.

  • Ela balançou a cabeça e estava resignada.

    perceba que temos um predicado verbo-nominal.

    ELA= sujeito.

    balançou= predicado verbal,

    (verbo transitivo direto- VTD)

    a cabeça= objeto direto (complementa o VTD)

    agora, para facilitar a compreensão eu inseri o verbo de ligação ESTAVA.

    Estava= Verbo nominal (verbo de ligação)

    resignada = predicadito do sujeito ( concorda em gênero e número com o sujeito)

    quandohá junção do predicado verbal e predicado nominal em uma oração. Dar se o nome de predicado verbo-nominal

    Bons estudos a todos!

  • Essa vírgula antes de RESIGNADA. .. é como se assinalasse a elipse de "estava" RESIGNADA.

    Foi por aí que tirei a questão.

  • Arthur carvalho, na letra E seria predicativo do sujeito, não um adjunto adverbial de modo. Temos um verbo de ligação e uma característica atribuida ao sujeito, não?


ID
3038524
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

Considere as seguintes afirmações sobre aspectos da construção do texto:


I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS.

II. A preposição destacada em “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro” estabelece, no contexto, uma relação de consequência.

III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.


Está correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS. → incorreto, visto que se refere ao pronome "você", "você" fica fluente, tranquilo.

    II. A preposição destacada em “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver COM poder financeiro” estabelece, no contexto, uma relação de consequência. → incorreto, visto que estabelece uma relação de causa, qual a causa para ser feliz.

    III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES. → correto, visto que o termo em destaque é um objeto indireto e o "lhes" equivale a "a elas" e é um complemento indireto, uso adequado.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Gabarito''E''.

     E)Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.

    Pronome pessoal oblíquo, “lhe” funciona como objeto indireto (complemento de verbo ligado por preposição). É equivalente a “a ele”, “a ela”, “a você”, “ao senhor” .

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO: E

    Essa dava para fazer por eliminação.. porém, muito mal feita a questão.

    III. Na frase “Pedi breve licença ÀS PESSOAS na fila.”, o elemento destacado pode ser substituído por-LHES.

    Hummm, legal, quer dizer que a frase ficaria assim: "Pedi breve licença-lhes na fila".

    Questão muito mal redigida.. mesmo sabendo que o pronome pessoal oblíquo “lhe” funciona como objeto indireto e pode ser substituído "a ela/e" a maneira como o examinador colocou essa assertiva, na minha opinião, está ao menos confusa.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • GABARITO: LETRA E

    I. Na frase “se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo...”, FLUENTE E TRANQUILO concordam com a palavra SONHOS.

    Diferentemente do colega Arthur, creio que os termos "Fluente e Tranquilo" concordam com "viver".

    "Fica mais fácil VIVER, FLUENTE e TRANQUILO".

  • Pelo critério dessa banca, quase todas as questões do gênero deveriam estar corretas. Ótimo comentário do Bruno Ávila, parabéns.

  • Na verdade meu amigo, Tenente Picheli, as palavras do primeiro elenco concorda com o verbo ficar (fica fluente, fica tranquilo, fica fácil...). O que acabou rolando foi zeugma nas orações subsequentes para que não ficasse repetindo o verbo ficar. Por exemplo: fica (verbo) mais (adverbio de intensidade) fácil (O.D) viver (complemento: adjunto adnominal), fica mais fluente, fica mais tranquilo etc.

  • licença-lhes? PQP... tá certo, mas devia ser proibido escrever algo tão esquisito

  • Gente a regência não vem da palavra "licença", mas sim do ver "pedir". Substituindo ficaria: "Pedi-lhes breve licença na fila".

  • Em relação a proposição III, a regência é do verbo "pedir". Que é vti(verbo transitivo indireto: Quem pede, pede algo a alguém). Contudo, haverá nova reescrita, não será apenas uma troca simples. Confesso que ficou estranho, mas era a "MENAAAS" "erradis"!

  • LHES - SÓ PODE SER OBJETO INDIRETO, SINTATICAMENTE.

    GAB. E

  • fiquei na duvida, pois fala do elemento destacado, e o elemento destacado é o COM LICENÇA. Não caberia recurso de anulação?

  • Ravi Pin, de onde vc tirou essa ideia amigo, eles é enclítico no verbo pedir. Licença nem verbo é.

  • Pedi-lhes breve licença

  • Como diferenciar entre causa e consequência nessas questões?

    Olhando os conceitos de fora, percebo nitidamente que são eventos distintos, porém nas questões sinto enorme dificuldade em identificar as diferenças.

    Algum macete ou forma de evidenciar essa relação no texto???


ID
3038527
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Como não ser feliz

                  Nós não nascemos pra ser felizes. Isso é  uma descoberta, um anseio recente


      A moça aproximou-se após esperar alguns minutos na fila da tarde de autógrafos na livraria e disparou, com um sorriso entredentes, á queima-roupa:

      -Você é feliz? Respondi, afável mas secamente:

      - Não!

      - Jura? Não acredito!

      A essa altura, começava a pensar, pelo teor da conversa, tratar-se de pura gozação. Mas vi que era a sério quando ela tascou: - Você passa a impressão de que é bem feliz... Pedi breve licença às pessoas na fila. E avancei no debate:

      - Veja, nós não nascemos pra ser felizes. Isso é uma descoberta, um anseio recente. Há 200 anos, tudo que as pessoas queriam era sobreviver, chegar aos 30 anos... No começo dos tempos, você acha que o homem tinha tempo pra pensar em felicidade enquanto fugia dos dinossauros e outras ameaças? Ela ficou parada, certamente surpresa com argumento tão inusitado. Continuei:

      - Quantas “pessoas felizes” você conhece?

      - Não muitas - ela respondeu, já um tanto desolada.

      - Eu não conheço nenhuma - sentenciei, quase amargo.

      Ela riu um riso sem graça.Aliviei um pouco.

      - O que acontece é que algumas pessoas são bem resolvidas com seu trabalho, têm uma vida familiar relativamente tranquila. Essas pessoas talvez pareçam felizes, não demonstram amargura com a vida. E talvez eu seja uma delas. Prefiro acreditar nisso.

      Ela balançou a cabeça, resignada. E eu, concluindo meu pensamento:

      - “Ser feliz” hoje em dia tem mais a ver com poder financeiro, desejos de consumo sem-fim, que com qualquer outra coisa. Mas pense comigo: se você não vive desesperadamente pelo dinheiro, não tem sonhos impossíveis, fica mais fácil viver, mais fluente, mais tranquilo.

      A essa altura eu já me sentia protagonista da palestra “Lair Ribeiro para jovens que sonham com a felicidade”. Só que às avessas, ensinando não como ser feliz, mas como não ser.

      - Se você dedica mais tempo ao lúdico e vive menos pressionado pela corrida do ouro que virou nosso tempo, você terá mais tempo para o que importa. Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.

      - É, mas... e o dinheiro? - ela retrucou, mostrando não sertão avoada assim.

      - Se nos satisfizéssemos em ganhar apenas o necessário para viver bem, confortavelmente, sem sacrifícios, seria ótimo. Mas nossa natureza sempre pede m a is . E isso torna as pessoas bastante infelizes, viram escravas do dinheiro...

      A fila já chiava, por conta da espera, interrompida por esse debate misterioso, para o qual os demais não foram convidados. Ainda ilustrei rapidamente, para finalizar, com um filme argentino obscuro que o vi há algum tempo, uma espécie de comédia surreal e filosófica em que dois funcionários de uma companhia elétrica ou de esgotos vagam pela cidade, vivendo situações estranhas e mesmo delirantes. Em dado momento, um fala ao outro: “Preciso ir, tenho que dormir, estou muito cansado.” Ao que o outro diz: “Ok, nos encontramos às sete então?” E o primeiro diz: “Não, preciso dormir pelo menos oito horas, senão não descanso.” O outro contra-ataca: “Essa história de dormir oito horas por dia é uma invenção burguesa. Você acha que no tempo das guerras as pessoas pensavam nisso? Na Idade Média, você acha que alguém dormia oito horas por dia?” O outro fica sem palavras.

     Para arrematar nossa conversa, disse-lhe:

      - É a mesma coisa. Um guerreiro assírio não devia pensar em felicidade, apenas em sobreviver à próxima guerra. Assim é que deveríamos pensar, em sobreviver à próxima guerra. E só.

      Sorri. Ela também sorriu.

      - Fiquei muito feliz de ter você aqui nesta tarde - ainda lhe disse (enfatizando a palavra feliz) à guisa de ironia, mas não sem verdade.

BALEIRO , Zeca. Como não ser feliz. Isto É, dez.2012. Disponível em http://istoe.com.br (Adaptado)

A frase, a seguir, que exemplifica o emprego da vírgula por inserção de um segmento entre sujeito e verbo é:

Alternativas
Comentários
  • cadê os comentários dos professores?

  • Obrigado Arthur
  • O enunciado achei fácil de entender. Difícil é achar o sujeito nessas frases estranhas.

  • Meu erro foi procurar uma inserção errônea de vírgula entre o sujeito e o verbo. Enquanto que, na verdade, não havia erro algum de gramática ou pontuação - bastava encontrar um sujeito separado corretamente do verbo por vírgulas.

  • Gabarito: D

    “Isso, talvez, seja felicidade, vai saber.”

    Isso: Sujeito

    Talvez: Termo intercalado (inserção de um segmento)

    Seja: Verbo

    A questão quer saber qual a frase que contém um termo intercalado entre vírgulas e que aparece entre o sujeito e o verbo.

  • PAGAR É BOM DIFICIL É VER O COMENTÁRIO DO PROFESSOR


ID
3038530
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange aos remédios constitucionais, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    A) Art. 5º, LXXIII, CRFB/88 - Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

    B) Art. 5º, LXXI, CRFB/88 - Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. CORRETO.

    C) Art. 5º, LXIX, CRFB/88 - Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por  habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    D) Art. 5º, LXXII, CRFB/88 - Conceder-se-á habeas data: b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    E) Art. 5º, LXVIII, CRFB/88- Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

  • Gabarito''B''.

    >O art. 5°, LXXI, CRFB, fundamento constitucional do mandado de injunção, estabelece que: LXXI – conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Complementando os colegas:

    A)Característica ação popular.

    Anulação de ato lesivo ao M.M.P

    Moralidade administrativa

    Meio Ambiente

    Patrimônio Histórico e cultural

    .

    C) Não se engane: A liberdade de locomoção é um direito líquido e certo, mas não podemos misturar com a hipótese de MS (Não amparado por HC ou HD).

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Assertiva b

    Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

  • Questão exige do candidato conhecimento sobre os Direitos e Garantias Fundamentais, preconizados na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA.

    Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência (art. 5º, LXXIII, CF 88).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    B) CORRETA.

    Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania (art. 5º, LXXI, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    C) INCORRETA.

    Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (art. 84, LXIX CF/88).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    D) INCORRETA.

    Conceder-se-á habeas data para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo (art. 5º, LXXII, “b”).

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    E) INCORRETA.

    Conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder (art. 5º, LXVIII, CF/88).  

    Alternativa errada, não se amoldando aos termos preconizados pelo diploma constitucional.

    ESQUEMATIZANDO:

    - Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

    O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: B.

  • LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania

    LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    [...] a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo

  • Vejamos cada uma das alternativas:

    - letra ‘a’: incorreta. “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência” – art. 5º, LXXIII, CF/88;

    - letra ‘b’: correta, de acordo com o disposto no inciso LXXI do art. 5º da Constituição Federal de 1988, sendo, portanto, o nosso gabarito;

    - letra ‘c’: incorreta. “Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público” – art. 5º, LXIX, CF/88;

    - letra ‘d’: incorreta. “Conceder-se-á "habeas-data": b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo” – art. 5º, LXXII, ‘b’, CF/88;

    - letra ‘e’: incorreta. “Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder” – art. 5º, LXVIII, CF/88.


ID
3038533
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá ao seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    A ) Art. 37, III, CRFB/88 - O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período.

    B) Art. 37, VI, CRFB/88 - É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.

    C) Art. 37, XIII, CRFB/88 - É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. CORRETA.

    D) Art. 37, XIX, CRFB/88 - Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    E) Art. 37, § 6º, CRFB/ 88 - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Gabarito''C''.

    A Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá ao seguinte:

    >XIII - é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público;

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • GABARITO LETRA (C).

    23:28 hs

  • LETRA - C.

    Art. 37, XIII, CRFB/88 - É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público. CORRETA.

  • A questão em tela exige do candidato conhecimento sobre a Administração Pública, suas disposições Gerais e os Servidores Públicos, disposto na Constituição Federal de 1988 (CF 88).

    Passemos a analise das afirmativas:

    A) INCORRETA.

    O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período (art. 37, III, CF/88).

    Alternativa equivocada, o concurso público será prorrogável uma vez, por igual período.

    B) INCORRETA.

    É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical (art. 37, VI, CF/88).

    Muito cuidado, não raro as bancas colocam “servidor público civil e militar”.

    C) CORRETA.

    É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público (art. 37, XIII, CF/88).

    Alternativa correta. Reproduz os exatos termos do diploma constitucional.

    D) INCORRETA.

    Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação (art. 37, XIX, CF/88).

    DICA: Faça uma lista das situações que mencionam “lei complementar”, e memorize.

    E) INCORRETA.

    As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa (art. 37, §6º, CF/88). 

    Alternativa errada, o direito de regresso é assegurado constitucionalmente.

    >>> É a chamada Responsabilidade Civil do Estado e repousa em três elementos: conduta de agente público, dano e nexo de causalidade.

    Fonte: CF 88.

    Gabarito da questão: C.


ID
3038536
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pode-se afirmar, corretamente, que Pregão é a modalidade de licitação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

    Lei nº 10.520, de 17 de Julho de 2002:

    Art. 1º - Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.

  • Gabarito''E''.

    >O pregão é a modalidade de licitação para aquisição de bens e serviços comuns em que a disputa pelo fornecimento é feita em sessão pública, por meio de propostas e lances, para classificação e habilitação do licitante com a proposta de menor preço.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • a- Tomada de preços (art. 22, §2º, LGL).

    b- Concurso (art. 22, §4º, LGL).

    c- Leilão (art. 22, §5º).

    d- Concorrência (art, 22, §1º).

    e- Art. 1º da Lei 10.520/2002.

  • Art. 22 - LEI 8.666.  São modalidades de licitação:

    A - § 2   Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    B - § 4   Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

    C - § 5   Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.                      

    D - § 1   Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    E - LEI 10.520 - Art. 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o PREGÃO, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 2 da Lei 8.666/93: TOMADA DE PREÇOS é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    B) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 4 da Lei 8.666/93:CONCURSO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.”

    De acordo com José dos Santos Carvalho Filho, “Quando faz um concurso, a Administração não pretende contratar com ninguém, ao menos em princípio. Quer apenas selecionar um projeto de cunho intelectual e a seu autor conceder um prêmio ou determinada remuneração. Com o cumprimento desse ônus pela Administração, a licitação fica encerrada.”

    C) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 5 da Lei 8.666/93: “LEILÃO é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.” 

    D) INCORRETA. Consoante o art. 22, § 1 da Lei 8.666/93: CONCORRÊNCIA é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    E) CORRETA. É A RESPOSTA. Consoante o art. 1º da lei 10.520/02: “Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de PREGÃO, que será regida por esta Lei.”

    GABARITO: “E”


ID
3038539
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, incorrerá na prática do crime de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 320, CPB/40 - "Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:"

    Pena - Detenção, de 15 (quinze) dias a 1 (um) mês, ou multa.

  • Gabarito''D''.

    É um dos crimes praticados por funcionários públicos contra a administração. Consiste em deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente. Pena: detenção, de 15 dias a um mês, ou multa (artigo 320 do Código Penal).

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A) Advocacia administrativa. É patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário público (artigo 321 do Código Penal). Pena: detenção, de um a três meses, ou multa. Se o interesse é ilegítimo: detenção, de três meses a um ano, mais multa.

    B) Prevaricação Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal: Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    C) O crime de corrupção passiva privilegiada, previsto no art. 317, § 2º, do CP, é aquele em que o funcionário público pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

    D)  Condescendência criminosa  Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    E) Concussão, de acordo com o descrito no art. 316 do Código Penal Brasileiro, é o ato de exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. A pena é de reclusão e vai de 2 (dois) a 8 (oito) anos.

  • GABARITO D

    Condescendência criminosa 

     Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente: Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

  • Código Penal Brasileiro

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Letra D

  • GABARITO D

    ART. 317 CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADACEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM (0800, grátis, o agente não solicita ou recebe nenhuma vantagem indevida para cometer o delito).

    ART. 333 CORRUPÇÃO ATIVAOFERECER OU PROMETER VANTAGEM 

    ART. 319  PREVARICAÇÃORETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIAVISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REALAUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    ART. 312  PECULATOAPROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSOTEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    ART. 316 CONCUSSÃO EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    ART. 321 ADVOCACIA ADM PATROCINAR

    TRÁFICO DE INFLUENCIAPRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIOINFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSADEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA. (por indulgência, perdão, clemência).

    APROPRIAÇÃO INDÉBITA ART. 168 CP - APROPRIAR-SE

    ART. 328 - USURPAR O EXERCÍCIO DE FUNÇÃO PÚBLICA – USURPAR

     

  • Fazendo uma diferenciação:

    Corrupção passiva privilegiada x Prevaricação:

    C.P. privilegiada= agente cede a pedido de terceiro.

    Prevaricação= sentimento ou interesse pessoal.

    Sucesso, Bons estudos , Nãodesista!

  • GABARITO D

    Condescendência criminosa

    Art. 320 - Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente:

    Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa.

    OBS.: Sujeito ativa será somente o funcionário público com hierarquia superior ao servidor infrator. Faz-se necessária a ascendência hierárquica.

  • GABARITO D

    Da condescendência criminosa – art. 320:

    1.      Conceito

    a.      Condescendência anuência, assentimento aos sentimentos ou às vontades de outrem; ou consentir, ceder ou transigir em qualquer coisa (por interesse, lisonja, complacência, bondade, temor ou fraqueza), renunciando à sua superioridade e/ou à sua dignidade.

    b.     Indulgência disposição para perdoar culpas ou erros; clemência, misericórdia.

    2.      Trata-se de conduta por meio do qual superior hierárquico se omite do dever de responsabilizar ou, quando lhe falte competência, levar o fato a autoridade competente por ocasião de sentimento de indulgência, tolerância ou concordância.

    3.      Caso a omissão de tal responsabilidade se dê por outro sentimento do quais não elencados acima – indulgência, tolerância ou concordância –, poder-se-á estar diante do crime de prevaricação ou corrupção passiva, a depender do caso em concreto.

    4.      Sujeito ativo será somente o funcionário público com hierarquia superior ao servidor infrator. Há, ainda a necessidade de que o cometer da infração seja no exercício do cargo.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVFVitorio

  • Questões sobre crimes contra a Administração Pública exigem bastante atenção. A alteração de um verbo ocorre e tudo fica diferente.

    Nesse caso específico ouso dizer que a banca quis confundir o candidato entre "condescendência criminosa" com "prevaricação", pois têm narrativa com semelhança.

    Analisemos cada item para entender a questão como um todo:

    a) Incorreto. É o patrocínio de interesse privado. Art. 320, CP.

    b) Incorreto. Prevaricação é bem confundível com a resposta oficial. Nele, ocorre o retardo ou abandono da prática, indevidamente (....) para satisfazer interesse ou sentimento pessoal. Esta é a parte que gera confusão. Art. 319, CP.

    c) Incorreto. Pratica ou deixa de praticar, retarda,cedendo influência de outrem. Art. 317, §2º, CP.

    d) Correto. A condescendência criminosa é deixar de responsabilizar a pessoa, por indulgência. Este sentimento é o motivo da confusão.

    e) Incorreto. Concussão é exigência para si. Art. 316, CP.

    CONCUSSÃO: Funcionário público exige vantagem indevida.
    CORRUPÇÃO PASSIVA: Funcionário público solicita, recebe ou aceita vantagem indevida. CORRUPÇÃO ATIVA: Particular oferece ou promete vantagem indevida a funcionário público. PREVARICAÇÃO: O agente viola o dever funcional para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, de modo que não envolve um terceiro corruptor

    Resposta: D.
  • Advocacia Administrativa - art. 321, Patrocinar direta ou indiretamente interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário.

    Prevaricação - art. 319, Retardar ou deixar de praticar indevidamente ato de ofício ou pratica-lo contra as disposições expressas da lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    Corrupção passiva privilegiada - art. 317, § 2º, Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem

    Condescendência criminosa - art. 320, Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente

    Concussão - art. 316, Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • Assertiva D

    não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, incorrerá na prática do crime de:condescendência criminosa.


ID
3038542
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

São deveres fundamentais do servidor público, de acordo com Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    A - Jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo. Obs.: A lei não fala em exceção.

    B - Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. CORRETA.

    C - Comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis.

    D - Ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.

    E - Facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito.

  • Gabarito''B''.

    São deveres fundamentais do servidor público, de acordo com Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal:

    Resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, bem esses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Gabarito: B


ID
3038545
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Ji-Paraná é um município que possui divisas com o estado do Mato Grosso. Entre os municípios a seguir, assinale a alternativa que indica um município de Rondônia que também possui divisas com o estado do Mato Grosso.

Alternativas
Comentários
  • Vilhena

  • VILHENA JA ESTA NO ULTIMO MUNICIPIO ONDE CORTA A BR 364


ID
3038548
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A construção da ferrovia Madeira-Mamoré foi uma das ousadas obras da engenharia em território brasileiro. Realizada nas primeiras décadas do século XX, a construção passou por uma série de dificuldades. Entre as alternativas a seguir, assinale a que apresenta uma das maiores dificuldades na realização das obras.

Alternativas
Comentários
  • e) Incidência das chamadas doenças tropicais que atingiram significativa parte dos trabalhadores.

    Bem comum neste tipo de obra.


ID
3038551
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A Lei Complementar, assinada pelo então presidente do Brasil, João Figueiredo, elevando Rondônia à condição de estado e, por conseguinte, deixando de ser território federal, foi assinada em:

Alternativas
Comentários
  • O Estado de Rondônia foi criado pela LC n 41, em 22/12/1981. Essa lei foi assinada pelo presidente da República: João Figueiredo.

  • Presidentes da ditadura militar no Brasil.

    Castelo Branco 64 - 67

    Costa e Silva 67- 69

    Emílio Médici (período do ''milagre econômico'') 69 - 74

    Geisel 74 - 79

    João Figueiredo 79-85

    CB

    C

    E

    G

    J


ID
3038554
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Uma parte do cotidiano da cidade de Ji-Paraná foi retratada no livro de crônicas “Lá do outro lado”, lançado em 2017. O autor da referida publicação é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B JULIAN CUADAL ANULAÇÃO MUITO EQUIVOCADA


ID
3038557
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo o último grande Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a maioria da população residente de Ji-Paraná tem como lugar de nascimento a seguinte região brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Norte.


ID
3038563
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere a seguinte planilha, construída no MS Excel 2013, em português, (no qual l é linha e c coluna):


I/c    B     C

 2     4    ZZ

 3     5    XX

 4     1    YY

 5     7    TT

 6     0    VV


A execução da fórmula


“=PROCV((MÁXIMO(B2:B6)-MÍNIMO(B2:B6));B2:C6;2;FALSO)”


produz como resultado:

Alternativas
Comentários
  • Gab E

     PROCV ((MÁXIMO (B2:B6)-MÍNIMO (B2:B6)); B2:C6;2;FALSO)”

    Muda os valores da tabela para a formula abaixo :

    por exemplo ( B2 = 4 ; B6 = 0 ) ...

    MAXIMO = MAIOR VALOR NO INTERVALO EMTRE AS CELÚLAS

    MINÍMO = MENOR VALOR ...

    MAXIMO = B2 ATE B6 = 7

    MINÍMO = B2 ATE B6 = 0

    PROCV ((MÁXIMO(7) (4:0)-MÍNIMO (4:0)); 4:VV;2;FALSO)”

    MAX 7 - MiN 0 = 7

    7 na tabela = TT

  • Traduzindo: Procurar na coluna C, o valor correspondente ao da coluna B, que se trata do resultado do maior, subtraído o menor valor encontrado nesta coluna. (7-0 = 7, correspondente na coluna C é o TT)

  • I/c B C

    2 4 ZZ

    3 5 XX

    4 1 YY

    5 7 TT

    6 0 VV

    A execução da fórmula

    “=PROCV((MÁXIMO(B2:B6)-MÍNIMO(B2:B6));B2:C6;2;FALSO)”

    -----------------------------------------------------------------------------------------------

    Procura vertical (O que procura ; Onde ; Em qual coluna ; Aproximar?)

    São quatro espaços nessa função.

    MAXIMO = B2 ATE B6 = 7

    MINÍMO = B2 ATE B6 = 0

    Então,

    (MÁXIMO(B2:B6)-MÍNIMO(B2:B6) = 7

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Procura vertical ( 7 ; Onde ; Em qual coluna ; Aproximar?)

    Onde? Procure na área formada quando clicamos em B2 e arrastamos até C6.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em qual coluna? Na segunda dentro da área formada. Coluna C.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------

    Falso é para que conteúdo ou valor da célula não seja aceito, e sim apenas aceitar o que se procura.


ID
3038566
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No editor de textos MS Word 2013, em português, quando se deseja escolher um idioma para o texto, acessa-se a guia:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Na aba revisão é possível escolher o idioma.

    Painel Idioma - exibe a opção Traduzir que permite a tradução de palavras ou parágrafos em um idioma diferente usando dicionários bilíngues ou tradução automática. O comando Traduzir Documento mostra a tradução automática em um navegador da Web. O comando Traduzir Texto Selecionado mostra a tradução de serviços locais e online no Painel Pesquisar à direita da tela.

  • GABARITO: D

    Basta selecionarmos a guia revisão ---> grupo Idioma ----> selecionar a opção idioma e escolher qual você deseja.

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou." - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • Não existe a guia Traduzir no Msword.

    Bons estudos, galerinha!

  • As questões mais difíceis se encontram nestas abas.

  • GUIAS

  • GUIAS DO WORD

    P ágina inicial

    A rquivo

    R EVISÃO

    E xibir

    I nserir

    LA yout da página

    DE sign

    CO rrespondência

    RE ferência

  • Lembrando que TRADUZIR não é uma Guia. Fui por eliminação.

ID
3038569
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O principal protocolo utilizado na Internet para transferência de arquivos na rede é o:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    FTP é a sigla para File Transfer Protocol, um termo que, traduzido para o português, significa Protocolo de Transferência de Arquivos.

    Ele é basicamente um tipo de conexão que permite a troca de arquivos entre dois computadores conectados à internet.

    Com isso, você pode enviar qualquer coisa para uma outra máquina ou armazená-los em um servidor FTP, ficando ela sempre disponível para o usuário acessar.

  • FTP - (Protocolo de Transferência de Arquivos)

    É usado para transferir arquivos remotamente de um cliente para um servidor (upload), ou de um servidor para um cliente (download).

    OBS.:

    Diferentemente do HTTP (TCP = porta 80), o protocolo de transferência de arquivos (FTP) utiliza duas conexões paralelas em portas distintas com o servidor: uma porta para a conexão de controle (TCP = porta 21) e outra para a conexão que viabiliza a transferência de dados (TCP = porta 20).

  • Obs: tanto o FTP como o HTTP são protocolos de transferência de arquivos. No entanto, o HTTP tem como função principal a transferência de páginas da web.

  • Vi aqui no qc:

    FTransferP = transferência, transferir.  Não nos esqueceremos mais.

    Mas se ainda assim esquecer... diga para o seu pc: - "Fio" TRANSFERE essa P...  agora! FTP.

  • Quando você faz um download de um arquivo em um site também está, indiretamente, usando o protocolo FTP? Porque se o FTP só for usado nos casos em que você entra em um servidor FTP, ele não será o principal protocolo para transferência de arquivos nunca.

    Alguém me tira essa dúvida?

  • Vamos ver os protocolos de aplicação!

    DHCP: Realiza a configuração dos computadores automaticamente na rede.

    DNS: Realiza a tradução de nomes de domínio em endereços IPS (USA UDP)

    HTTP: Protocolo de navegação nas páginas da internet (hipertexto)

    HTTP (s): implementa criptografia (sigilo e confidencialidade pelo protocolo SSL e certificado digital)

    FTP: Protocolo de transferência de arquivos de forma genérica.

  • GAB: A

    • FTP: PROTOCOLO DE TRANSFERENCIA DE ARQUIVOS
    • DNS: TRANSFORMA EM ENDERECO IP
    • DHCP: DISTRIBUI O IP NA REDE
    • HTTP: PROTOCOLO DE TRANSFERENCIAD HIPERTEXTO
  • FTP- Faz a Transferência, Poxa!

  • a) FTP.

    FTP - Protocolo de Transferência de Arquivos. É responsável pelo Download e Upload. Esse protocolo é atribuído às portas 20 e 21. Pode ser usado de forma anônima e em alguns casos exige que o usuário se autentique usando login e senha. (definido na RFC 9).

    DNS - Serviço de Nome de Domínio. Sistema de Resolução/mapeamento/tradução de Nomes. O protocolo DNS converte endereço simbólico em endereço IP para que um determinado recurso possa ser encontrado. Esse protocolo é atribuído à porta 53.

    HTTP - Protocolo de Transferência de Hiper Texto/sites/páginas na web/navegação.Realiza a transferência das páginas Web para os computadores do usuário para que esses possam ser visualizados. São enviados em formato de texto legível, por isso não são seguros.Esse protocolo é atribuído à porta 80.

    NNTP - Protocolo de Transferência de Notícias em Redes. Protocolo de serviços de notícias que reúne em torno de newsgroups.

    DHCP - Protocolo de Configuração Dinâmica de Estação. Protocolo que fornece informações IP necessárias para que as estações possam se ligar a rede. Em outras palavras, é um protocolo que fornece um endereço IP disponível para um determinado micro. Gera e atribui endereço IP aos computadores que se conectam a uma rede. Usa as portas 67 e 68.


ID
3038572
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário da versão mais atual do navegador Google Chrome deseja abrir uma janela no modo anônimo através do uso de teclas de atalho. As teclas de atalho para esse caso são:

Alternativas
Comentários
  • letra

    "E "

  • Chrome CTRL+SHIFT+N.

    Mozilla CTRL+SHIFT+P.

    Ctrl+T: Abrir uma nova aba;

    Ctrl+N: Abrir uma nova janela.

    Ctrl+W: fecha a aba.

  • ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Resposta: E

  • Navegação Privativa

    A navegação privativa ajuda a impedir que seu histórico de navegação, os arquivos de Internet temporários, dados de formulários, cookies, nomes de usuários e senhas sejam retidos pelo navegador. Porém, os favoritos e downloads serão salvos pelo Mozilla Firefox. Naturalmente, a navegação privativa não esconde o conteúdo navegado do seu provedor de Internet, nem dos roteadores cujo conteúdo ele trafegou, nem dos servidores que eventualmente filtrem conteúdo em sua empresa (proxy/firewall) nem de hackers. Além do mais, ela não oferece navegação em um ambiente criptografado e protegido contra acessos indevidos de terceiros. durante a navegação as barras de ferramentas e extensões são desabilitadas, por padrão.

    Navegação In Private no INTERNET EXPLORER: tecla de atalho é CTRL + Shift + P

    Navegação Privativa no FIREFOX: tecla de atalho é CTRL + Shift + P

    Navegação anônima no CHROME: tecla de atalho é CTRL + Shift + N

    GAB: E

  • Eles até que foram legais. Poderiam ter colocado CRTL + SHIFT + P para confundir as pessoas, mas não.

  • In Private -> Internet Explorer -> CTRL + SHIFT + P

    Privativa -> Firefox -> CTRL + SHIFT + P

    Anônima -> Chrome -> CTRL + SHIFT + 

  • GABARITO: LETRA E

    Chrome: Ctrl + Shift + n.

    Mac: ⌘ + Shift + n.


ID
3038575
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do software de correio eletrônico MS Outlook 2013 precisa acessar, estando na navegação básica, o item Contatos através de teclas de atalho. Nesse caso, ele deve digitar as teclas de atalho CTRL+

Alternativas
Comentários
  • Ctrl+ 3

    gabarito letra C

  • Alternar para o modo de exibição Email: Ctrl+1

    Alternar para o modo de exibição Calendário: Ctrl+2

    Alternar para o modo de exibição Contatos: Ctrl+3

    Alternar para o modo de exibição Tarefas: Ctrl+4

    Alternar para Anotações: Ctrl+5

    Alternar para a lista Pasta no painel Pasta: Ctrl+6

    Alternar para Atalhos: Ctrl+7

  • Acertei com um xhute fdp kkkkk.

    Info e muito difícil ...

  • Mds, o que eu tô fazendo aqui...

  • foi um chute certeiro, mas é melhor anotar isso. Gabarito C.

  • AQUELE CHUTE CERTEIRO. KKK

  • Qual é a necessidade disso?

  • Sem conteúdo para Cobrar.

  • MODOS DE EXIBIÇÃO PARA NUNCA MAIS ERRA!

    ÉCalConTAPA

    Ctrl+1 E-mail: 

    Ctrl+2 Calendário: 

    Ctrl+3 Contatos: 

    Ctrl+4  Tarefas: 

    Ctrl+5 Anotações: 

    Ctrl+6 Pasta 

    Ctrl+7 Atalhos: 

  • Noções de Informática da Nasa  ¯\_("'))_/¯


ID
3038578
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em um ambiente de rede, deseja-se instalar um equipamento para montar uma rede na topologia estrela. O equipamento adequado para esse tipo de situação é o:

Alternativas
Comentários
  • Na topologia de rede designada por rede em estrela, toda a informação deve passar obrigatoriamente por uma estação central inteligente, que deve conectar cada estação da rede e distribuir o tráfego para que uma estação não receba, indevidamente, dados destinados às outras. É neste aspecto que esta topologia difere da topologia barramento: uma rede local que use um hub não é considerada como estrela, pois o tráfego que entra pela porta do hub é destinado a todas as outras portas. Porém, uma rede que usa switches, apenas os dados destinados àquele nó são enviados a ele.[
  • Gabarito: Letra D

    O switch é um importante equipamento que possibilita a conexão de redes de computadores. Ou seja, o switch realiza a conexão entre várias máquinas.

     

    Este equipamento tem a capacidade de aumentar o desempenho da rede wireless e manter a comunicação sempre disponível. Isto é possível pois o switch evita a colisão de dados da rede, sobretudo quando as mesmas estão congestionadas.

     

    Além da vantagem considerável no desempenho das redes de computadores congestionadas, o switch também permite a comunicação em redes que tenham máquinas com placas com velocidades diferentes, sem que a velocidade seja prejudicada.

     

  • BNC: CONECTOR CABO COAXIAL;

    P2P: CLASSIFICAÇÃO DE REDE (A QUAL OS MICROS TÊM A MESMA IMPORTÂNCIA);

    RJ45: CONECTOR CABO PAR-TRANÇADO;

    Switch: COMUTADOR OU NÓ DA REDE; e

    Token Ring: ARQUITETURA DE REDE.

    Sobre o Switch: Os switches têm a capacidade de ler os sinais (pacotes) que por ele trafegam e, com isso, enviá-los exatamente para o micro de destino.

  • Estrela(hub-and-spoke)

    Estrela(hub-and-spoke): A topologia em estrela utiliza cabos de par trançado e um concentrador como ponto central da rede. Esse ponto é normal­mente um hub ou switch; O concentrador se encarrega de retransmitir todos os dados para a estação de destino.

    Þ    Vantagens: Fácil localização de problemas; se um computador falhar, apenas o computador com falha não poderá enviar ou receber mensagens da rede.

    Þ    Desvantagens:  O ponto central apresentar problema afeta todo o funcionamento da rede.

    GAB - D

  • REDE COM SWITCH

    POSSUI

    >>TIPOLOGIA FÍSICA

    >>LÓGICA EM ESTRELA

  • Os switches realizam a conexão de hosts de uma rede local de forma otimizada, estabelecendo a relação entre hosts e as respectivas portas a eles conectadas. Assim, um quadro endereçado a um determinado host será enviado apenas a ele, excluindo o domínio de colisão presente em redes formadas por hubs.

    E como ele faz isso?

    Cada placa de rede possui uma identificação física denominada Endereço MAC.

    Um switch é capaz de identificar o endereço MAC de cada dispositivo com o qual se

    conecta diretamente.

    Assim, ele cria uma tabela que relaciona o número da porta do switch com o número MAC do computador a ela conectado.

    Pronto! Agora o switch sabe a localização de cada destino de rede e pode entregar um

    quadro diretamente ao seu destinatário.

    JÁ O HUB

    Um hub conecta computadores em uma rede local através de várias linhas de entrada conectadas eletricamente. Os quadros que chegam a quaisquer dessas linhas são enviados a todas as outras. Esse é o cerne das características do hub. Ele não conhece ninguém, não sabe qual computador está conectado a qual de suas portas. Então, quando o computador A envia um quadro para o computador B o hub replica esse quadro para todas os computadores. É tarefa do computador verificar se o quadro é para ele ou não. Se for, aceita. Se não for, descarta. Isso traz 2 problemas:

    - Falta de Segurança: um computador pode aceitar quadros de outro.

    - Impacto no Desempenho: as colisões ocorrem com maior frequência, uma vez que o tráfego que deveria sair de uma porta a ir para outra, vai para todas. Esses foram os principais motivos para que não se utilizasse mais hubs.

    O equipamento para o mesmo fim utilizado atualmente é o switch.

    FONTE: Professor César Vianna, Curso APROVADORES, TJ-RS

  • GABARITO : D

    Lembrando que a topologia física em estrela pode ser realizada por HUB ou por SWITCH.

    Quando utilizado o SWITCH a topologia tanto lógica quanto física será de estrela.

    Quando utilizado o HUB a topologia física será de estrela e a lógica de barramento.

    ** Como padrão é utilizado par trançado (RJ-45 , alguns podem ter marcado esse por ter esse conhecimento).


ID
3038581
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma empresa, pretende-se utilizar um espaço de colaboração criativa, ou cloud computing, para compartilhamento de arquivos entre os funcionários. Um ambiente que atende a esse requisito se encontra no serviço denominado:

Alternativas
Comentários
  • Dropbox é um serviço para armazenamento e partilha de arquivos. É baseado no conceito de "computação em nuvem".
  • Adobe Reader - Leitor de PDF;

    BROffice - Suite de escritório;

    DropBox - Serviço para armazenamento e partilha de arquivos;

    Kaspersky - AntiVirus;

    Solaris - Sistema operacional.

  • Gabarito letra C, para os não assinantes.

  • DropBox: Serviço de armazenamento e partilha de arquivos em cloud computer

  • Gabarito letra C

    Serviço de armazenamento e partilhamento em nuvem

  • Vivendo e aprendendo!

    Dropbox para o Armazenamento e Compartilhamento dos Seus Dados! O Dropbox é Um Espaço de Trabalho Moderno, Projetado Para Reduzir a Perda de Tempo.

    Desenvolvido por Drew Houston e Arash Ferdowsi em 2007 .

  • É importante saber o que são os serviços citados em cada uma das alternativas:

    a) Leitor de PDF.

    b) Antivírus.

    c) Suíte de escritório, tal como o Microsoft Office.

    d) Serviço de armazenamento em nuvem.

    e) Sistema operacional.

    fonte: Grancursos


ID
3038584
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso. Esse tipo de vírus ou ataque é identificado como:

Alternativas
Comentários
  • O que é phishing Phishing é uma maneira desonesta que cibercriminosos usam para enganar você a revelar informações pessoais, como senhas ou cartão de crédito, CPF e número de contas bancárias. Eles fazem isso enviando e-mails falsos ou direcionando você a websites falsos
  • Gabarito: Letra A

    Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso. Esse tipo de vírus ou ataque é identificado como: Phising.

  • Gabarito''A''.

    >Phishing é uma técnica de fraude online, utilizada por criminosos no mundo da informática para roubar senhas de banco e demais informações pessoais, usando-as de maneira fraudulenta. A expressão phishing (pronuncia-se "fichin") surgiu a partir da palavra em inglês "fishing", que significa "pescando".

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • Um computador foi atacado por um vírus que engana o usuário, fazendo-o ser encaminhado a um website falso, quando se acessa a internet, com intenção de capturar seus dados nesse website falso.

    GABARITO: A

    PHISHING(ou fishing)= PESCA

    O CRACKER/HACKER TEM COMO FINALIDADE CAPTURA DE DADOS

  • Keylogger é um programa criado para gravar tudo o que uma pessoa digita em um determinado teclado de um computador. Ele é um programa do tipo spyware e é utilizado quase sempre para capturar senhas, dados bancários, informações sobre cartões de crédito e outros tipos de dados pessoais.

  • Denial of service - Negação de serviço, ou DoS (Denial of Service), e uma técnica pela qual um atacante utiliza um computador para tirar de operação um serviço, um computador ou uma rede conectada à Internet.

    O objetivo destes ataques não é invadir e nem coletar informações, mas sim exaurir recursos e causar indisponibilidades ao alvo.

    Bons Estudos!

  • Esse tipo de vírus ou ataque? desde quando phising é um vírus?

  • Essa questão era para der anulada!!

  • N Ã O É V I R U S !!!!!

  • Não é vírussssssssssss, é uma engenharia social

  • FastTrack é um protocolo P2P. FastTrack é uma rede que ficou conhecida pelo programa Kazaa, baseava-se em envios de arquivos compartilhados entre nodos. Isso reduzia a banda necessário para a pesquisa, mas necessitava de mais recursos de memória dos nodos

  • Phishing

    Phishing é o tipo de fraude no qual um golpista tenta obter dados pessoais ou financeiros do usuário. Normalmente, é realizado por mensagens eletrônicas que tentam se passar por alguma Instituição conhecida, compelindo o destinatário a entrar em um site (falso) para o fornecimento de dados pessoais como, CPF, senha, dados bancários etc. 

    GAB = A

  • Questão mal redigida.

    Phishing não é um vírus. A questão refere-se ao Pharming, o qual envenena o DNS e faz o redirecionamento para o website falso. Pharming é um tipo de Phishing, no entanto, por raciocínio lógico, não é um tipo de vírus.

    Como é uma questão multipla-escolha, a alternativa que se encaixa é a alternativa "A".

    Bons estudos.

  • Gente do céu, sério. Essa banca faz questões muito mal redigidas.


ID
3038587
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um administrador de um computador precisa comprar uma única mídia específica para realizar o backup completo do conteúdo da sua máquina (que é aproximadamente 700 GB). A mídia adequada para essa situação é:

Alternativas
Comentários
  • Embora a fita DAT também seja utilizada para backups, o seu uso não é adequado para o caso citado, pois é um equipamento caro e utilizado geralmente em servidores.

  • CD - 700MB

    DVD - 4GB

    Blu Ray Disc - em média 25G

    Fita DAT -  até 160 GB

  • "O HD ou Hard Disc é o dispositivo que armazena os dados do seu computador. Todos os arquivos, fotos, programas, tudo, está guardado no HD. Todo HD possui um limite de memória, por isso, quando temos arquivos demais, é necessário liberar espaço, tirando os arquivos menos utilizados e colocando-os em outro lugar, no qual não haja risco de se perderem tais documentos, mas que também tenhamos fácil acesso caso precisemos de algum deles. Eis que entra o HD externo, que vai armazenar seus dados de maneira segura para que você possa utilizá-los sempre que necessitar. (...) Um equipamento com capacidade praticamente infinita de armazenamento de dados, um HD externo pode chegar a ter 3 Tera Bytes de memória, completamente portátil e fácil de usar. (...)

    Fonte: noteplace.com/hdexterno

  • Disquete --> 1,44 MB

    CD----------> 700 MB (80 minutos)

    DVD--------> 4,7 GB

    DVD dupla camada -> 8,5 GB

    Blu-ray-----> 50GB

    HD Externo --> já vi de 4 TB

  • Fita dat vai além de 160gb, diferente do que o colega escreveu. No entanto, a alternativa correta é a letra E, simplesmente por não ser a mais adequada, vez que tem velocidade armazenamento lenta e sendo utilizada para backup de servidores. No caso, por ser um único computador, ao que parece de uso pessoal, seria exatamente o HD externo ou outro HD independente do SO.

  • E: HD Externo.

  • Complementando as informações:

    CD- tem a capacidade de: gravações de áudio de até 74 minutos, vídeos de até 20 minutos;

    DVD- Além das funções do CD_ guarda filmes de alta qualidade com até quatro horas.

    as unidades Blu-Ray podem gravar dados e realizar leituras também em DVDs e CDs. Já as unidades de DVD, podem gravar e ler em DVDs e CDs.

    Não esquecer:

    CD-R=/ DVD-R= só podem ser gravadas uma única vez.

    CD-RW/ DVD-RW= Podem ser gravadas, apagadas e gravadas novamente por várias vezes.

    fonte= techtudo

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!


ID
3038590
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

“Todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação.” Esse fragmento faz referência ao Princípio Orçamentário denominado:

Alternativas
Comentários
  • Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação.

  • Respondendo aos colegas;

    Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades).

    Fonte: Site do Senado Federal. Eu coloco o Link, mas o link não aparece quando faço a postagem.

  • UNIVERSALIDADE

    1)receitas extraorçamentárias. PU art. 3 L4320 -

    2)não impede a criação e cobrança de tributos após a aprovação da lei orçamentária. Portanto, para um tributo possa ser cobrado, a lei orçamentária não precisa incluir previamente a receita que ele irá gerar. Súmula 66 STF 

    No brasil não vige o princípio da anualidade tributária, ou seja, o tributo não precisa estar contemplado no orçamento para que possa ser exigido no exercício seguinte.

    UNIDADE DE TESOURARIA OU UNIDADE DE CAIXA 

    NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA E PROIBIÇÃO DO ESTORNO DE VERBAS 


ID
3038593
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Identifique, nas alternativas a seguir disponibilizadas, aquela que apresenta um conjunto correto de instrumentos de planejamento apresentados no artigo 165 da constituição de 1988, que serão estabelecidas pelo poder executivo.


I. Plano Plurianual.

II. Orçamento de Capital.

III. Lei Orçamentária Anual.

IV. Orçamento da Seguridade Social.

V. Orçamento Fiscal.

VI. Lei de Diretrizes Orçamentárias.


Estão corretas apenas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO : LETRA C

     

    Constituição Federal

     

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

     

    I - o plano plurianual;

     

    II - as diretrizes orçamentárias;

     

    III - os orçamentos anuais.

  • Elas não serão ESTABELECIDAS pelo Executivo, serão PROPOSTAS

  • não entendi.

    Os orçamentos fiscal e de seguridade social estão dentro da LOA né? (art. 165 $5)

    Como a Loa pode ser considerada um de instrumentos de planejamento apresentados no artigo 165 da constituição de 1988, estabelecida pelo poder executivo, e os orcamentos que a compõe não????????????????

  • Anna Carolina Andreatta A questao é categorica. Ar. 165. No caso, bastava seguir o genero: PPA; LDO e LOA. Simples assim.
  • Olá, pessoal!

    A questão em tela é bem simples e em seu próprio enunciado cobra do candidato conhecimento da letra seca da Constituição, mais especificamente do art. 165.

    Vejamos:

    "Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
    I - o plano plurianual;
    II - as diretrizes orçamentárias;
    III - os orçamentos anuais.".

    Pode-se deduzir como corretas as assertivas I, III e VI.

    GABARITO LETRA C).

ID
3038596
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Constitui-se em uma Lei Ordinária, de natureza transitória, pelo fato de se vincular ao exercício financeiro subsequente ao que foi editada.

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

  • GABARITO LETRA C.

    LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA): Uma das três leis em sentido formal (lei ordinária) que compõem o sistema orçamentário brasileiro. É a lei orçamentária propriamente dita, possuindo vigência para um ano. Ela estima a receita e fixa a despesa do exercício financeiro, ou seja, aponta como o governo vai arrecadar e como irá gastar os recursos públicos. Para maiores detalhes, ver “Classificação por Esfera Orçamentária”.

    O Orçamento Público no Brasil (Orçamento Geral da União) inicia-se com um texto elaborado pelo Poder Executivo e entregue ao Poder Legislativo para discussão, aprovação e conversão em lei.

    O documento contém a estimativa de arrecadação das receitas federais para o ano seguinte e a autorização para a realização de despesas do Governo. Porém, está atrelado a um forte sistema de planejamento público das ações a realizar no exercício. 

  • formada por Hierarquia :. *PPA ~LDO~LOA.

  • O PPA vincula 4 exercícios. A LDO, 2: o de elaboração da LOA e o de execução desta.

  • Gab. Certo

    A LOA é uma lei ordinária formal, pois percorre todo o processo legislativo (discussão, votação, aprovação e publicação).

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Questão sobre os instrumentos básicos de planejamento do setor público (PPA, LDO e Orçamentos Anuais).

    Conforme o Manual Técnico do Orçamento (MTO), o orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada. No setor público, de acordo com a CF88, art. 165, temos basicamente 3 instrumentos legais de planejamento (leis ordinárias). Sinteticamente, do mais estratégico para o mais operacional, são eles:

    (1) Plano Plurianual (PPA), estabelece Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada, para 4 anos.

    (2) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), compreende o detalhamento das metas e prioridades para cada ano, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente.

    (3) Lei Orçamentária Anual (LOA), compreende a fixação das despesas e previsão das receitas, são os recursos necessários para a realização dos objetivos em cada ano, compreendendo o orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento.

    Feita a revisão geral, vamos analisar cada alternativa:

    A) Errado, não existe esse instrumento. O examinador quis confundir com o PPA.

    B) Errado, a LDO não se vincula ao exercício financeiro subsequente. Por exemplo, veja que a LDO 2020 orienta a elaboração da LOA 2021, compreende as metas e prioridades de 2021 e ainda inclui as despesas de capital para 2022.

    C) Certo, como vimos, a LOA tem natureza transitória pois é editada ano após ano, fixando as despesas e estimando as receitas para cada exercício financeiro a que se refere.

    D) Errado, o PPA tem duração de 4 anos.  

    E) Errado, não existe esse instrumento.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3038599
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em relação à retenção na fonte de IRRF sobre serviços profissionais contratados, as entidades governamentais, estão obrigadas a retenção do percentual de:

Alternativas

ID
3038602
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Escrituração, no ambiente do setor público, é organizada na forma de subsistemas de informações, que, apesar de gerarem produtos diferentes em razão de suas especificidades, convergem para a construção da informação do patrimônio público. Faça a correlação entre as colunas A e B e logo após marque a alternativa que apresenta uma sequência correta.


Coluna A- Subsistemas

1. Orçamentário

2. Patrimonial

3. Custos

4. Compensação


Coluna B - Conceitos

( ) Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública.

( ) Registra, processa e evidencia os atos e fatos relacionados ao planejamento e à execução do plano operacional da entidade pública.

( ) Registra, processa e evidencia os atos e fatos de gestão, cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade, bem como aqueles com funções de controle.

( ) Registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público.

Alternativas

ID
3038605
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma das alternativas a seguir, apresenta uma conta contábil, que figura, no sistema contábil de uma empresa, como uma conta retificadora do passivo. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • Despesas financeiras antecipadas (Ativo)

    Adiantamento de Clientes (Passivo)

    Despesas financeiras a incorrer (Redutora do Passivo)

    Estimativa de perdas de clientes (Redutora de Ativo)

    Adiantamento a fornecedores (Ativo)

    Gabarito letra C


ID
3038608
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Administração Pública Brasileira vem sofrendo transformações ao longo do tempo, dentre elas, destaca-se a criação da Lei de Responsabilidade Fiscal, que, em última análise, tem como um dos seus principais objetivos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

    § 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • uma questão desse tipo nunca cai nas minhas provas.....

  • Gab. C

    LC 101 - LRF

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

    § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

    Sigamos!!!

  • A letra C está claramente correta, mas a A tbm esta... não consigo ver erro. Afinal o endividamento público era crescente na epoca de sua edição.

  • GABARITO LETRA C.

    § 1 A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.


ID
3038611
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A alternativa, a seguir, que apresenta como são tratados, no regime orçamentário, respectivamente, as receitas e as despesas públicas é:

Alternativas
Comentários
  • MCASP e Lei 4320 - Gabarito letra A

    No setor público, o regime orçamentário reconhece a despesa orçamentária no exercício financeiro da emissão do empenho e a receita orçamentária pela arrecadação, de acordo com a Lei nº 4.320/64.

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

    I - as receitas nêle arrecadadas;

    II - as despesas nêle legalmente empenhadas.

    As receitas são reconhecidas quando arrecadas pelo regime de caixa.

    As despesas são reconhecidas quando empenhadas pelo regime de competência.

  • Enfoque orçamentário: Receitas: Caixa Despesa: Competência (Regime misto)

    Enfoque patrimonial: Receitas: Competência Despesa: Competência (Regime de competência)

  • As receitas são arrecadadas e reconhecidas pelo regime de CAIXA;

    As despesas são empenhadas e reconhecidas pelo regime de COMPETÊNCIA.

    Gabarito: A

  • GABA a)

    Enfoque orcamentário (receitas): regime caixa

  • Trata-se dos Regimes da Contabilidade Aplicada ao Setor Público 

    I. Regime Orçamentário:

    Receita Orçamentária: Regime de Caixa. No momento da arrecadação.

    Despesa Orçamentária: Regime de Competência. No momento de empenho.

    Obs.: é regime misto.

    II. Regime Contábil (Patrimonial)

    Receita/Despesa Patrimonial: Regime de Competência. No memento do fato gerador. Devem impactar o PL.

    Gabarito A


ID
3038614
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Identifique, nas alternativas disponibilizadas a seguir, o subsistema de informações contábeis do setor público, encarregado de registrar, processar e evidenciar os fatos financeiros e não financeiros relacionados com as diversas variações do patrimônio público.

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Letra E

    Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

  • Natureza orçamentária: atos e fatos relacionados com o orçamento público

    Natureza patrimonial: fatos financeiro e não financeiros, variações qualitativas e quantitativas relacionados com o patrimônio público .

    Natureza de controle ( compensação) atos que possam afetar o patrimônio

  • MCASP

    Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

    3.1. NATUREZA DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL

    b. Natureza de Informação Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

    c. Natureza de Informação de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.


ID
3038617
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis, foi criado a partir da Resolução CFC 1.055/05, que, em linhas gerais, objetiva a convergência da contabilidade brasileira ao padrão internacional, dentre as entidades relacionadas a seguir, uma delas pertence a composição básica do CPC. Identifique-a.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º - O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) será composto pelas seguintes entidades:

    a - ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas;

    b - APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais;

    c - BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros;

    d - CFC - Conselho Federal de Contabilidade;

    e - IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;

    f - FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras.

    Letra B.

  • ..errei...


ID
3038620
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Das alternativas, disponibilizadas a seguir, qual apresenta uma conta contábil cuja apresentação, no Balanço Patrimonial, configura-se no Ativo?

Alternativas
Comentários
  • Despesas Financeiras Antecipadas

    Pagou adiantado, logo tem o direito de receber o produto.

    Direito > Ativo

  • Despesas financeiras antecipadas = geralmente conhecida como "Juros Passivos a Vencer" debitado no seu ativo e realocado no resultado como despesa de acordo com o período a que se refere.


ID
3038623
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

“Nele são lançados, com individualização, clareza e indicação do documento comprobatório, dia a dia, todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, que provoquem ou que venham a provocar a modificação do Patrimônio empresarial”. O trecho acima, faz referência ao Livro:

Alternativas
Comentários
  • ITG 2000 - Letra A

    No Livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais. 

    Portal de Contabilidade

    LIVRO DIÁRIO

    O livro Diário é obrigatório pela legislação comercial, e registra as operações da empresa, no seu dia-a-dia, originando-se assim o seu nome.

    A escrituração do Diário deve obedecer as Normas Brasileiras de Contabilidade.

    Sua inexistência, para as empresas optantes pelo Lucro Real, ou sua escrituração em desacordo com as normas contábeis sujeitam a empresa ao arbitramento do Lucro, para fins de apuração do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.

  • Gabarito: A

    LIVRO DIARIO

    Disposto no Código Civil de 2002, esse livro obrigatório registra todas as movimentações contábeis existentes em uma empresa. Nesse livro, é descrito tudo o que altera a situação patrimonial de uma organização.

    Sendo assim, todos os registros são feitos em ordem cronológica, respeitando a natureza de suas ocorrências, desde o primeiro até o último dia de cada exercício contábil.

    LIVRO CAIXA

    O livro caixa é aquele no qual as empresas registram todas as operações que envolvam bens numerários. O seu registro é feito também em ordem cronológica, ou seja, de acordo com as movimentações decorrentes de suas atividades.

    Diferentemente dos outros dois livros contábeis citados acima, esse tem caráter facultativo. Contudo, ainda é muito utilizado entre as empresas, pois além de sua exigência ter sido obrigatória durante muitos anos aos optantes do Simples, ele serve, muitas vezes, como um aliado para elaboração da obrigatória .

    Sua estrutura simplificada contém data, histórico, entradas, saídas e saldo.

    LIVRO RAZÃO

    Trata-se do livro contábil obrigatório que controla, de maneira individual, o saldo de todas as contas patrimoniais que foram descritas no Livro Diário. Dessa forma, é possível conhecer todos os registros contábeis que possam estar em aberto.

    Tal como outros documentos importantes da contabilidade, a legislação atual exige que esse livro contábil esteja disponível para consulta pelo período mínimo de cinco anos após o fim do exercício, para realização de eventuais consultas posteriores, se necessário.

    CONTA DO ATIVO CIRCULANTE

    Bancos Conta Movimento - Banco ABC: cheques, depósitos e outras transações movimentados na conta corrente bancária da entidade junto ao Banco ABC.

    CONTAS A RECEBER

    As contas a receber representam um dos ativos mais importantes para as empresas. São decorrentes de vendas a prazo de mercadorias e serviços, ou oriundos de outras transações, que não representam o objeto principal da empresa, mas são normais e inerentes a suas atividades. Por esse motivo é importante separar os valores a receber, relativos a seu objeto principal (clientes), das demais contas.


ID
3038626
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Identifique, nas alternativas propostas a seguir, aquela que apresenta o demonstrativo contábil, cuja preparação e divulgação, deixou de ser obrigatória de acordo com o a NBC TG 26 - Demonstrativos Contábeis.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa E

    NBC TG 26 (R5) :

    Item 10 :

    O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:

    (a)  balanço patrimonial ao final do período;

    (b) demonstração do resultado do período;

    (ba) demonstração do resultado abrangente do período; 

    (a)   demonstração das mutações do patrimônio líquido do período; 

    (d) demonstração dos fluxos de caixa do período;

    (da) demonstração do valor adicionado do período, conforme NBC TG 09 – Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente; 

    (e)     notas explicativas, compreendendo as políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A

    (f)      balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de itens das demonstrações contábeis, ou quando procede à reclassificação de itens de suas demonstrações contábeis de acordo com os itens 40A a 40D

    A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados ​​nesta Norma, desde que não contrarie a legislação societária brasileira vigente. A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido (ver exemplo anexo). 

    (...)

    Fonte :

    Cabe a observação quanto a dispensa ou extinção da obrigatoriedade, a norma e o CPC equivalente apenas não trazem a referida demonstração no conjunto completo.

    A partir de 01.01.2008, a DOAR foi extinta, por força da Lei 11.638/2007, sendo obrigatória para apresentação das demonstrações contábeis encerradas somente até 31.12.2007.

    Entretanto, como fonte de informações e análise, a DOAR pode constar dos balanços, cabendo a administração, a seu critério, incluí-la ou não nas notas explicativas.

    Bons Estudos !

  • Gabarito: Letra E

    As demonstrações contábeis obrigatórias são:

    o Balanço Patrimonial;

    a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);

    a Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA);

    a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);

    a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC);

    a Demonstração do Valor Adicionado (DVA);

    a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA); e,

    as Notas Explicativas.

    http://www.analisecontabilidade.com.br/capa.asp?infoid=5504

  • Trata-se das demonstrações contábeis exigidas.

    Em razão do CPC 26, o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, como regra:

    (a) o balanço patrimonial;

    (b) a demonstração do resultado;

    (c) a demonstração do resultado abrangente;

    (d) a demonstração das mutações do patrimônio líquido;

    (e) a demonstração dos fluxos de caixa;

    (f) a demonstração do valor adicionado quando exigida legalmente; e

    (g) as notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras informações explanatórias.

    No entanto, a Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser obrigatória de acordo com alteração na Lei 6.404/76. Não foi com atualização do CPC.

    Ressalvando tal inconsistência, a questão está correta.

    Gabarito E

  • Amigos, aqui eu chamo atenção para um erro crasso cometido pela banca. O mesmo não se pode dizer de bancas como cebraspe, FGV, FCC, IAOCP, que cobram corretamente a disposição das normas e da legislação.

    O CPC 26 diz que o conjunto completo das demonstrações inclui a DMPL, mas não a DLPA. Esta última, deixou de ser obrigatória pelo CPC 26.

    Sobre a DOAR, foi a lei 11.638 que alterou a lei 6.404 no sentido de fazer com que essa demonstração não fosse mais obrigatória.

    Então, ninguém notou, mas veja que a questão não tem uma fundamentação nem uma resposta correta. O que podemos dizer, no entanto, é que marca-se a menos errada.


ID
3038629
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A NBC TG 26 - Demonstrativos Contábeis, informa que, por ocasião da elaboração de demonstrações contábeis, a Administração deve exercer julgamento acerca da capacidade da entidade manter-se em atividade no futuro previsível. Nesse aspecto, a norma exige a aplicação do pressuposto da:

Alternativas
Comentários
  • CPC 26 - Gabarito letra B

    Continuidade

    Quando da elaboração das demonstrações contábeis, a administração deve fazer a avaliação da capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível. As demonstrações contábeis devem ser elaboradas no pressuposto da continuidade, a menos que a administração tenha intenção de liquidar a entidade ou cessar seus negócios, ou ainda não possua uma alternativa realista senão a descontinuidade de suas atividades. Quando a administração tiver ciência, ao fazer a sua avaliação, de incertezas relevantes relacionadas com eventos ou condições que possam lançar dúvidas significativas acerca da capacidade da entidade continuar em operação no futuro previsível, essas incertezas devem ser divulgadas. Quando as demonstrações contábeis não forem elaboradas no pressuposto da continuidade, esse fato deve ser divulgado, juntamente com as bases sobre as quais as demonstrações contábeis foram elaboradas e a razão pela qual não se pressupõe a continuidade da entidade.

  • Princípios expressos 

    I-O PRINCÍPIO DA ENTIDADE  

    reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

    II-O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE  

    pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

    III-O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE  

    refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

    IV-O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA  

    determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.

    -Não se reconhece uma receita em X1 que só presou em X2 

    -Tampouco uma despesa incorrida em X2, porém paga em X1 

    V-O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA  

    determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o PL 

    Estrutura Conceitual Básica CARACTERÍSTICAS DE MELHORIA (desejáveis, mas não críticas) CO-CO-TE-VE

    1) Comparabilidade – similaridade entre itens e diferença entra eles

    2) Compreensibilidade – classificar, caracterizar e apresentar informação com clareza e concisa.

    3) Tempestividade – ter a informação disponível a tempo de poder influenciá-lo nas decisões

    4) Verificabilidade – assegura a representação fidedigna, os observadores podem chegar a um consensoPrincípios expressos 

  • Um bom exemplo de culpa consciente, dado pela doutrina, é o atirador de facas. Assimile esse exemplo sempre quando ver a culpa consciente.

  • Muito bom, guerreiro! Seus comentários nos ajudam muito. São claros e objetivos.

  • Muito bom, guerreiro! Seus comentários nos ajudam muito. São claros e objetivos.


ID
3038632
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta onde, de acordo com a NBC TG 26 - Demonstrativos Contábeis, devem ser demonstrados no Balanço Consolidado - a parte da empresa consolidada, pertencente aos acionistas não controladores.

Alternativas
Comentários
  • CPC 26 - Gabarito letra E

    54. O balanço patrimonial deve apresentar, respeitada a legislação, as seguintes contas: (Alterado pela Revisão CPC 08) (a) caixa e equivalentes de caixa;

    (b) clientes e outros recebíveis;

    (c) estoques;

    (d) ativos financeiros (exceto os mencionados nas alíneas “a”, “b” e “g”);

    (e) total de ativos classificados como disponíveis para venda e ativos à disposição para venda de acordo com o CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada;

    (f) ativos biológicos dentro do alcance do CPC 29; (Alterada pela Revisão CPC 08)

    (g) investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial;

    (h) propriedades para investimento;

    (i) imobilizado;

    (j) intangível;

    (k) contas a pagar comerciais e outras;

    (l) provisões;

    (m) obrigações financeiras (exceto as referidas nas alíneas “k” e “l”);

    (n) obrigações e ativos relativos à tributação corrente, conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro;

    (o) impostos diferidos ativos e passivos, como definido no Pronunciamento Técnico CPC 32;

    (p) obrigações associadas a ativos à disposição para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31;

    (q) participação de não controladores apresentada de forma destacada dentro do patrimônio líquido; e

    (r) capital integralizado e reservas e outras contas atribuíveis aos proprietários da entidade

  • Em razão do CPC 26, "a participação dos não-controladores deve ser apresentada como parte do PL no balanço consolidado, após o subtotal do patrimônio líquido dos proprietários da entidade controladora. O resultado do período e o resultado abrangente do período devem evidenciar a parcela dos proprietários da entidade controladora e a parcela dos não controladores".

    É uma exigência específica. Portanto, o PL é a resposta. Os demais itens (A, B, C e D) não são exigidos.

    Gabarito E


ID
3038635
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma das características qualitativas, aborda que distorções ou omissões na informação contábil, podem influenciar as decisões econômicas dos usuários. Identifique e marque essa característica nas alternativas a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi! Não seria fidedigno??

  • Gabarito B (Questionável), concordo com o colega Thiago.

    Vide CPC 00

  • ficou subentendido.Concordo com o Thiago

  • Fidedignidade eu acho que não é característica qualitativa.

  • A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância...

  • Errei essa, mas nunca mais!

    6.2.1. Relevância

    As informações financeiras e não financeiras são relevantes caso sejam capazes de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil. As informações financeiras e não financeiras são capazes de exercer essa influência quando têm valor confirmatório, preditivo ou ambos. A informação pode ser capaz de influenciar e, desse modo, ser relevante, mesmo se alguns usuários decidirem não a considerar ou já estiverem cientes dela.

    MCASP, P. 24.

  • GABA b)

    Característica QUALItativa que pode influenciar as decisões econômicas dos usuários é a RELEVÂNCIA.

  • REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA

    -é alcançada quando a representação do fenômeno é completa, neutra e livre de erro material.

    completa: toda a informação necessária

    neutra: ausência de viés

    livre de erro material: não há erros ou omissões no fenômeno retratado

    X

    RELEVÂNCIA [itens 3.6 a 3.9 da NBC TSP - Estrutura Conceitual]

    -capacidade de influenciar significativamente o cumprimento dos objetivos da elaboração e da divulgação da informação contábil, para tanto, deve ter:

    valor confirmatório: confirmarem/alterarem expectativas passadas/presentes.

    valor preditivo: [relacionada com o futuro]

    ↳ ou ambos

  • Em 08/01/22 às 19:01, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 18/10/21 às 23:09, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 24/01/21 às 18:33, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 23/07/20 às 18:02, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 25/01/20 às 11:18, você respondeu a opção D.


ID
3038638
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Por ocasião da apropriação no sistema contábil de uma receita de venda de mercadorias a prazo, a conta a ser debitada, será:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    D - Contas a receber

    C - Receita de Vendas

    Dar baixa no estoque também

    D - CMV (custo da mercadoria vendida)

    C - Estoque

  • D – Clientes (Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo – Contas a receber)

    C – Vendas de Mercadorias (Conta de Resultado – Receita com vendas)

  • Trata-se da apuração de venda e sua contabilização:

    Impacta o ativo e resultado ao mesmo tempo

    [... ] apropriação no sistema contábil de uma receita de venda de mercadorias a prazo [...]

    D: Contas a receber (AC)

    C: Receita de vendas (DRE)

    Baixa do custo:

    D: CMV (DRE)

    C: Estoque (AC)

    Resolução: Na apropriação no sistema contábil de uma receita de venda de mercadorias a prazo, a conta a ser debitada, será:

    A. receita de vendas.

    Errado: é conta credora de resultado.

    B. contas a receber.

    Certo: deve ser debita uma conta do ativo conforme colocado acima.

    C. receita antecipada.

    Errado: é conta credora do passivo.

    D. contas a pagar.

    Errado: é conta credora do passivo.

    E. adiantamento de clientes.

    Errado: é conta credora do passivo.

    Gabarito: Letra B.


ID
3038641
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere que uma determinada indústria adquiriu um equipamento, a ser empregado na produção, pelo valor de R$ 400.000,00. Esse equipamento tem vidas úteis econômica e fiscal, respectivamente de 8 e 10 anos e valor residual equivalente a 8% do seu custo. De acordo com a NBC TG 27 - Imobilizado, qual o valor da depreciação acumulada ao final do 2° ano de aquisição do equipamento?

Alternativas
Comentários
  • Resolução:

    Valor original do bem/custo de aquisição =R$ 400.000,00

    (-) Valor Residual = R$32.000,00 (8% de 400.000,00)

    -------------------------------------------------------------------

    dividido pela vida Util = 8 anos

    = Valor Depreciável = R$46.000,00

    isso significa que o equipamento irá depreciar a cada ano R$ 46.000,00;

    Uma vez que estamos utilizando o Método Linear de depreciação .

    1º Ano ... 46.000,00

    2º Ano ... 46.000,00

    3º Ano ... 46.000,00

    4º Ano ... 46.000,00

    .

    .

    .

    8º Ano ... 46.000,00

    como a questão especifica: " valor da depreciação acumulada ao final do 2° ano de aquisição do equipamento" ... multiplicamos o resultado por 2

    Valor Depreciável = 46.000 x 2 = 92.000,00

    Resposta C

  • alguém explicaria a parte de "respectivamente de 8 e 10 anos"?
  • De acordo com a NBC TG 27 - Imobilizado

    Obs.: Para o CPC, só é válida a vida útil econômica. Ou seja, a essência sobre a forma.

    (=) Equipamento R$ 400.000

    (-) valor residual (8%*R$ 400.000) R$ 32.000

    (=) Valor depreciável R$ 368.000

    (/) Vidas úteis econômica 8 anos

    (=) Depreciação anual R$ 46.000

    Depreciação acumulada (até o 2ª ano)=R$ 46.000*2=R$ 92.000

    Gabarito C


ID
3038644
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Identifique a alternativa que apresenta o comportamento do CMV - Custo de Mercadorias Vendidas e do Resultado, respectivamente, quanto se substitui sua apuração, do custo UEPS - Último Entrar Primeiro a Sair pelo PEPS - Primeiro a Entrar Primeiro a Sair, considerando um ambiente econômico afetado por inflação.

Alternativas
Comentários
  • O UEPS é proibido pela legislação por justamente aumentar o CMV e diminuir o Resultado. Quando troca um pelo outro acontece o contrário, o CMV diminui e o Resultado aumenta. Letra B.

  • .------------------- CMV---------- Lucro ------------- EstoqueFinal

    PEPS -------------------------------------------------------------

    Média --------------- Meio Termo -----------------------------

    UEPS --------------↑ ----------------- ↓--------------------------- ↓

  • A questão versa sobre o PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA!!!

  • Discordo, Marcos. Extrai-se da questão o princípio da LEGALIDADE

  • Discordo, Marcos. Extrai-se da questão o princípio da LEGALIDADE

  • Marcos está incorreto, o enunciado da questão traz a definição do princípio da legalidade, em uma de suas vertentes: lege stricta - proibição do uso de analogia para criar penas / cominar sanção.


ID
3038647
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em uma das alternativas disponibilizadas, encontra-se consignado como a NBC TG 06 - Arrendamento Mercantil orienta de que modo deverá ser registrado a débito no arrendatário, dos encargos do leasing financeiro, após o reconhecimento inicial do contrato. Identifique-o.

Alternativas
Comentários
  • O arrendamento mercantil financeiro repassa o controle do bem para o arrendatário, sendo assim ele deve reconhecer o ativo e a forma de financiamento no passivo. E como ele fala que houve encargos deve ser ajustado a valor presente.

    No reconhecimento inicial

    D - Ativo

    D - Encargos Financeiros a transcorrer ( Redutor do passivo)

    C - Financiamento

    Após o reconhecimento inicial esses encargos serão reconhecidos de acordo com o tempo da seguinte maneira.

    C - Encargos Financeiros a transcorrer ( Redutor do passivo)

    D - Despesas Financeiras (Resultado)

    Gabarito letra D

  • CPC 06 (R2)

    Item 38. Após a data de início, o arrendatário deve reconhecer no resultado, salvo se os custos forem incluídos no valor contábil de outro ativo mediante utilização de outros pronunciamentos aplicáveis:

    (a) juros sobre o passivo de arrendamento; e

    (b) pagamentos variáveis de arrendamento não incluídos na mensuração do passivo de arrendamento no período em que ocorre o evento ou a condição que gera esses pagamentos. 

  • Questão desatualizada, responder assim de hoje em diante pela norma vigente (CPC 6 R2) será considerado errado.

  • COLABORANDO - CPC.06 (R2)

    Mudanças no ARRENDATÁRIO a partir de 01-01-2019

    ANTES AGORA

    Leas.Operac. Despesa ANC-Imobilizado

    Leas.Financ. Imob. ANC-Imobilizado

    Resumindo: A expressão Arrend.Mercantil FOI SUBSTITUÍDA por simplesmente "Arrendamento" e no caso do ARRENDATÁRIO tudo será classificado no Ativo IMOBILIZADO e unicamente a VALOR PRESENTE (não há mais que falar em Vr. justo ou presente, dos 2 o menor).

    No ARRENDADOR tudo se manteve.

    Bons estudos.

  • De início, devem ser contabilizados assim, no arrendatário, os encargos financeiros a incorrer, embutidos em um contrato de leasing financeiro, por ocasião do seu reconhecimento inicial:

    D – Ativo imobilizado

    D – Encargos Financeiros a transcorrer (redutora do passivo)

    C – Arrendamento financeiro a pagar (passivo)

    Daí, No primeiro mês, lançamos:

    Pelo pagamento da prestação:

    D – Financiamentos a pagar

    C – Caixa

    Pelo reconhecimento dos juros:

    D – Despesa de juros

    C – Encargos financeiros a transcorrer

    Gabarito: D


ID
3038650
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Entre os diversos aspectos apresentados na NBC TG 27 - Imobilizado, um deles faz referência ao valor residual do ativo imobilizado. Assinale a alternativa que faz uma referência correta a esse aspecto.

Alternativas
Comentários
  • CPC 27 - Gabarito letra E

    Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

    A letra D não está correta por que a contabilidade aplica a essência sobre a forma. Então mesmo que fiscalmente um bem seja depreciado em certo tempo, ele pode ter outro tempo de depreciação conforme sua vida útil econômica.

  • Gabarito: E

    Valor Residual é um termo usado para definir o valor de um ativo que sofre depreciação, ao final de sua vida útil.

    Por exemplo, assumindo que a vida útil de uma máquina seja de 10 anos, então seu valor residual é o valor esperado desta máquina ao ser vendida depois de passados 10 anos.

    Por exemplo: Uma máquina com vida útil estipulada em 5 anos que é adquirida por R$ 60.000.00, aplicada uma taxa de depreciação de 20% a.a. Se a empresa vende este ativo imobilizado no seu quarto ano de utilização, seu valor residual é de R$ 12.000,00 e valor depreciado será de R$ 48.000,00. Um valor residual de 20% significa que apenas os 80% serão depreciados.

    Fonte: Wikipedia.

    Bons estudos.

  • Gabarito: Letra E

    Valor residual é o montante líquido que a entidade espera, com razoável segurança, obter por um ativo no fim de sua vida útil, deduzidos os custos esperados para sua venda.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/nbct19_5.htm

  • Conforme o CPC 27

    Resolução:

    a. Valor contábil do item sem considerar a depreciação acumulada.

    Errado: é o valor contábil bruto.

    b. Valor contábil do item após deduzida a depreciação acumulada.

    Errado: "Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas". 

    c. Valor que obrigatoriamente deverá ser submetido a depreciação.

    Errado: é o valor depreciável (custo - valor residual) que deve ser depreciado.

    d. Valor do item ao final de sua vida útil fiscal.

    Errado: no final da vida útil econômica. A vida fiscal é dada pelo Fisco. Pode não coincidir com a vida útil econômica. Assim, prevalece a essência sobre a forma.

    e. Valor do item ao final de sua vida útil econômica.

    Certo: "Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil".

    Gabarito E


ID
3038653
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei n° 10.028/2000 apresenta, em seu capítulo IV, as penalidades atribuídas aos diversos crimes contra as finanças públicas. Identifique, nas alternativas disponibilizadas a seguir, a penalidade a qual está submetida o crime de “ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C.

     

    Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa:" (AC)

    "Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos." (AC)

  • A Lei n.º 10.028/2000 alterou o Código Penal para fazer constar o seguinte artigo:

    Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura

    Art. 359-C. Ordenar ou autorizar a assunção de obrigação, nos dois últimos quadrimestres do último ano do mandato ou legislatura, cuja despesa não possa ser paga no mesmo exercício financeiro ou, caso reste parcela a ser paga no exercício seguinte, que não tenha contrapartida suficiente de disponibilidade de caixa:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos."

    Vale ressaltar que essa regra também está na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF):

    Art. 42. É vedado ao titular de Poder ou órgão referido no art. 20, nos últimos dois quadrimestres do seu mandato, contrair obrigação de despesa que não possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenha parcelas a serem pagas no exercício seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3038656
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Dentre os procedimentos de auditoria, os testes de observância, são fundamentais quando se pretende avaliar os controles internos de uma empresa. Identifique entre os procedimentos apresentados, aquele que NÃO se relaciona com o tipo de teste aludido.

Alternativas
Comentários
  • Revisão Analítica faz parte dos Testes Substantivos.

  • NBC TI 01

    12.2.3.2 – Os testes de observância visam à obtenção de razoável segurança de que os controles 

    internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu 

    cumprimento pelos funcionários e administradores da entidade. Na sua aplicação, devem ser 

    considerados os seguintes procedimentos: 

    a) inspeção – verificação de registros, documentos e ativos tangíveis; 

    b) observação – acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execução; e 

    c) investigação e confirmação – obtenção de informações perante pessoas físicas ou jurídicas 

    conhecedoras das transações e das operações, dentro ou fora da entidade. 

    (a) Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções 

    relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem: 

     (i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e 

     (ii) procedimentos analíticos substantivos.

  • kkkkkkkkkkkkkk' É luta mesmo! \o/

  • Agnt que lute kkkkk

  • O que diabos é "consistência"?


ID
3038659
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

“O Zelo profissional devido do auditor deve direcioná-lo à produção de documentos e evidências que reflitam corretamente as ocorrências, evitando a contestação do que é afirmado por ele.” Assinale a alternativa que faz referência a que atributo importante para os papéis de trabalho da auditoria, que o trecho em destaque faz referência.

Alternativas
Comentários
  • "atributos dos papeis de trabalho auditoria" Nem o google sabe.

  • Eitaa!

  • Fui pela lógica do trecho "direcioná-lo à produção de documentos e evidências que reflitam corretamente as ocorrências" e  "evitando a contestação do que é afirmado por ele" pois quando algo é preciso, não vai contestar e vai ser correto. Os outros atributos, não faz evitar que eu conteste.

  • Precisão: O Zelo profissional devido do auditor deve direcioná-lo à produção de documentos e evidências que reflitam corretamente as ocorrências, evitando a contestação do que é afirmado por ele.

    Gabarito: A


ID
3038662
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Ji-Paraná - RO
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De Acordo com o Código de Ética do Contador, por ocasião de sua condição de Perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, o mesmo deverá:

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º do Código de Ética do Contador: O Contador, quando perito, assistente técnico, auditor ou árbitro, deverá: 

    I - recusar sua indicação quando reconheça não se achar capacitado em face da especialização requerida;