SóProvas



Prova VUNESP - 2017 - UNESP - Vestibular - Segundo Semestre


ID
2445997
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada originalmente em setembro de 1953.

      Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do vernáculo¹e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.

      Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

      – Onde vais assim tão elegante?

      Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho doméstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse:

      – Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.

      De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:

      – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

      – É, canto às vezes, de brincadeira...

      Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do nosso encerador:

       – Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática.

      Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou:

      – Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá redondamente enganada. Nem em programa de calouro!

      E, a seguir, ponderou:

      – Agora, piano é diferente. Pianista ela é!

      E acrescentou:

      – Eximinista pianista!

                                                                           (Para uma menina com uma flor, 2009.)


1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.

2 ressabiado: desconfiado.

3 lide: trabalho penoso, labuta.

4 ramerrão: rotina.

Na crônica, o personagem seu Afredo é descrito como uma pessoa

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    ---------------------------------------------

    – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

    – É, canto às vezes, de brincadeira...


ID
2446000
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada originalmente em setembro de 1953.

      Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do vernáculo¹e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.

      Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

      – Onde vais assim tão elegante?

      Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho doméstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse:

      – Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.

      De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:

      – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

      – É, canto às vezes, de brincadeira...

      Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do nosso encerador:

       – Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática.

      Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou:

      – Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá redondamente enganada. Nem em programa de calouro!

      E, a seguir, ponderou:

      – Agora, piano é diferente. Pianista ela é!

      E acrescentou:

      – Eximinista pianista!

                                                                           (Para uma menina com uma flor, 2009.)


1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.

2 ressabiado: desconfiado.

3 lide: trabalho penoso, labuta.

4 ramerrão: rotina.

Em “Mas, como linguista, cultor do vernáculo e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.” (1° parágrafo), o cronista sugere que seu Afredo

Alternativas
Comentários

ID
2446003
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada originalmente em setembro de 1953.

      Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do vernáculo¹e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.

      Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

      – Onde vais assim tão elegante?

      Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho doméstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse:

      – Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.

      De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:

      – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

      – É, canto às vezes, de brincadeira...

      Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do nosso encerador:

       – Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática.

      Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou:

      – Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá redondamente enganada. Nem em programa de calouro!

      E, a seguir, ponderou:

      – Agora, piano é diferente. Pianista ela é!

      E acrescentou:

      – Eximinista pianista!

                                                                           (Para uma menina com uma flor, 2009.)


1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.

2 ressabiado: desconfiado.

3 lide: trabalho penoso, labuta.

4 ramerrão: rotina.

Um traço característico do gênero crônica, visível no texto de Vinicius de Moraes, é

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    ---------------------------------------

    Significado de Opulento no Dicionário Online de Português. O que é opulento: adj. Que é muito rico; que possui muitas riquezas ou bens; abastado. Suntuoso ...

     

  • Tom coloquial é a resposta. Mas, fiquei na dúvida entre (b) e (c): o personagem tem um uso bem gramatical da língua e no próprio texto há palavras rebuscadas. De toda forma, segue as características da crônica, segundo profa. Rafaela Freitas, do Estratégia: visão pessoal subjetiva, linguagem simples e mais poética.

  • Não precisa nem ler o texto. A principal característica de qualquer crônica é o tom coloquial.

    Na verdade, ao ler o texto, o leitor contemporâneo pode até achar a linguagem/sintaxe "rebuscada" e o vocabulário "opulento", mas é só porque hoje a linguagem dita coloquial é muito diferente (e muito mais coloquial) do que a de antigamente, o que pode causar essa confusão.


ID
2446006
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada originalmente em setembro de 1953.

      Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do vernáculo¹e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.

      Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

      – Onde vais assim tão elegante?

      Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho doméstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse:

      – Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.

      De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:

      – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

      – É, canto às vezes, de brincadeira...

      Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do nosso encerador:

       – Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática.

      Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou:

      – Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá redondamente enganada. Nem em programa de calouro!

      E, a seguir, ponderou:

      – Agora, piano é diferente. Pianista ela é!

      E acrescentou:

      – Eximinista pianista!

                                                                           (Para uma menina com uma flor, 2009.)


1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.

2 ressabiado: desconfiado.

3 lide: trabalho penoso, labuta.

4 ramerrão: rotina.

“[Seu Afredo] perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

– Onde vais assim tão elegante?” (2° parágrafo/3° parágrafo)

Ao se adaptar este trecho para o discurso indireto, o verbo “vais” assume a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • As aulas sobre as questões são exclusivamente para alunos ?

  • ''A frase em discurso direto com verbo no presente do indicativo na segunda pessoa do singular “vais”, passa à terceira pessoa do pretérito imperfeito no discurso indireto: Onde ia daquele jeito tão elegante. Resposta: D''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

     

    presente do indicativo ---> pretérito imperfeito

    discurso direto                   discurso indireto


ID
2446009
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada originalmente em setembro de 1953.

      Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do vernáculo¹e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.

      Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

      – Onde vais assim tão elegante?

      Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho doméstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse:

      – Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.

      De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:

      – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

      – É, canto às vezes, de brincadeira...

      Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do nosso encerador:

       – Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática.

      Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou:

      – Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá redondamente enganada. Nem em programa de calouro!

      E, a seguir, ponderou:

      – Agora, piano é diferente. Pianista ela é!

      E acrescentou:

      – Eximinista pianista!

                                                                           (Para uma menina com uma flor, 2009.)


1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.

2 ressabiado: desconfiado.

3 lide: trabalho penoso, labuta.

4 ramerrão: rotina.

Observa-se no texto um desvio quanto às normas gramaticais referentes à colocação pronominal em:

Alternativas
Comentários
  • ''A conjunção subordinativa causal “porque” é fator de próclise ao verbo: porque se tratava. Resposta: B''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • por que a letra e não estaria errada nesse caso de ênclise se nessa oração não há verbo iniciando a frase e nem geúndio?

  • Próclise: A próclise é aplicada antes do verbo quando temos.

    (...)

    Conjunções Causais

    São aquelas que indicam uma oração subordinada que denota causa: Porque, pois, porquanto, como (no sentido de porque), pois que, por isso que, á que, uma vez que, visto que, visto como, que.

    b) “Seu Afredo [...] tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador.” (1° parágrafo).

    Correto:Seu Afredo [...] tornou-se inesquecível à minha infância porque se tratava muito mais de um linguista que de um encerador.”


ID
2446012
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, leia a crônica “Seu ‘Afredo’”, de Vinicius de Moraes (1913-1980), publicada originalmente em setembro de 1953.

      Seu Afredo (ele sempre subtraía o “l” do nome, ao se apresentar com uma ligeira curvatura: “Afredo Paiva, um seu criado...”) tornou-se inesquecível à minha infância porque tratava-se muito mais de um linguista que de um encerador. Como encerador, não ia muito lá das pernas. Lembro-me que, sempre depois de seu trabalho, minha mãe ficava passeando pela sala com uma flanelinha debaixo de cada pé, para melhorar o lustro. Mas, como linguista, cultor do vernáculo¹e aplicador de sutilezas gramaticais, seu Afredo estava sozinho.

      Tratava-se de um mulato quarentão, ultrarrespeitador, mas em quem a preocupação linguística perturbava às vezes a colocação pronominal. Um dia, numa fila de ônibus, minha mãe ficou ligeiramente ressabiada2 quando seu Afredo, casualmente de passagem, parou junto a ela e perguntou-lhe à queima-roupa, na segunda do singular:

      – Onde vais assim tão elegante?

      Nós lhe dávamos uma bruta corda. Ele falava horas a fio, no ritmo do trabalho, fazendo os mais deliciosos pedantismos que já me foi dado ouvir. Uma vez, minha mãe, em meio à lide3 caseira, queixou-se do fatigante ramerrão4 do trabalho doméstico. Seu Afredo virou-se para ela e disse:

      – Dona Lídia, o que a senhora precisa fazer é ir a um médico e tomar a sua quilometragem. Diz que é muito bão.

      De outra feita, minha tia Graziela, recém-chegada de fora, cantarolava ao piano enquanto seu Afredo, acocorado perto dela, esfregava cera no soalho. Seu Afredo nunca tinha visto minha tia mais gorda. Pois bem: chegou-se a ela e perguntou-lhe:

      – Cantas? Minha tia, meio surpresa, respondeu com um riso amarelo:

      – É, canto às vezes, de brincadeira...

      Mas, um tanto formalizada, foi queixar-se a minha mãe, que lhe explicou o temperamento do nosso encerador:

       – Não, ele é assim mesmo. Isso não é falta de respeito, não. É excesso de... gramática.

      Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou:

      – Olhe aqui, dona Lídia, não leve a mal, mas essa menina, sua irmã, se ela pensa que pode cantar no rádio com essa voz, ‘tá redondamente enganada. Nem em programa de calouro!

      E, a seguir, ponderou:

      – Agora, piano é diferente. Pianista ela é!

      E acrescentou:

      – Eximinista pianista!

                                                                           (Para uma menina com uma flor, 2009.)


1 vernáculo: a língua própria de um país; língua nacional.

2 ressabiado: desconfiado.

3 lide: trabalho penoso, labuta.

4 ramerrão: rotina.

Em “Conta ela que seu Afredo, mal viu minha tia sair, chegou-se a ela com ar disfarçado e falou [...]” (12° parágrafo), a conjunção destacada pode ser substituída, sem prejuízo para o sentido do texto, por:

Alternativas
Comentários
  • Temporais = introduzem ideia relacionadas com a noção de tempo da ação com a qual se relaciona

    quando, enquanto, logo que, mal(= logo que), sempre que, assim que, desde que, antes que, depois que, até que, agora que, ao mesmo tempo que, toda vez que, desde, tão logo, mal.

    Quando chegamos em casa, encontramos tudo destruído pelos dogs


ID
2446015
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, do poeta português Luís de Camões (1525?-1580), para responder à questão.

                            Alma minha gentil, que te partiste

                            tão cedo desta vida descontente,

                            repousa lá no Céu eternamente,

                            e viva eu cá na terra sempre triste.

                            Se lá no assento etéreo, onde subiste,

                            memória desta vida se consente,

                            não te esqueças daquele amor ardente

                            que já nos olhos meus tão puro viste.

                            E se vires que pode merecer-te

                            alguma coisa a dor que me ficou

                            da mágoa, sem remédio, de perder-te,

                            roga a Deus, que teus anos encurtou,

                            que tão cedo de cá me leve a ver-te,

                            quão cedo de meus olhos te levou.

                                                                     (Sonetos, 2001.)

No soneto, o eu lírico

Alternativas
Comentários
  •  roga a Deus, que teus anos encurtou,

                  que tão cedo de cá me leve a ver-te,

                  quão cedo de meus olhos te levou.


ID
2446018
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, do poeta português Luís de Camões (1525?-1580), para responder à questão.

                            Alma minha gentil, que te partiste

                            tão cedo desta vida descontente,

                            repousa lá no Céu eternamente,

                            e viva eu cá na terra sempre triste.

                            Se lá no assento etéreo, onde subiste,

                            memória desta vida se consente,

                            não te esqueças daquele amor ardente

                            que já nos olhos meus tão puro viste.

                            E se vires que pode merecer-te

                            alguma coisa a dor que me ficou

                            da mágoa, sem remédio, de perder-te,

                            roga a Deus, que teus anos encurtou,

                            que tão cedo de cá me leve a ver-te,

                            quão cedo de meus olhos te levou.

                                                                     (Sonetos, 2001.)

Embora predomine no soneto uma visão espiritualizada da mulher (em conformidade com o chamado platonismo), verifica-se certa sugestão erótica no seguinte verso:

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    -----------------------------------

    "amor ardente"


ID
2446021
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, do poeta português Luís de Camões (1525?-1580), para responder à questão.

                            Alma minha gentil, que te partiste

                            tão cedo desta vida descontente,

                            repousa lá no Céu eternamente,

                            e viva eu cá na terra sempre triste.

                            Se lá no assento etéreo, onde subiste,

                            memória desta vida se consente,

                            não te esqueças daquele amor ardente

                            que já nos olhos meus tão puro viste.

                            E se vires que pode merecer-te

                            alguma coisa a dor que me ficou

                            da mágoa, sem remédio, de perder-te,

                            roga a Deus, que teus anos encurtou,

                            que tão cedo de cá me leve a ver-te,

                            quão cedo de meus olhos te levou.

                                                                     (Sonetos, 2001.)

De modo indireto, o soneto camoniano acaba também por explorar o tema da

Alternativas
Comentários
  • ''Nesse soneto, nota-se também o tema da efemeridade da vida humana, porque há não só a referência à morte da amada, como também a referência à vontade do eu lírico de morrer o mais breve possível. Resposta: D''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • roga a Deus, que teus anos encurtou,

    que tão cedo de cá me leve a ver-te,

    quão cedo de meus olhos te levou.

  • efêmero = que é passageiro, temporário, transitório.

    item D


ID
2446024
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o soneto “Alma minha gentil, que te partiste”, do poeta português Luís de Camões (1525?-1580), para responder à questão.

                            Alma minha gentil, que te partiste

                            tão cedo desta vida descontente,

                            repousa lá no Céu eternamente,

                            e viva eu cá na terra sempre triste.

                            Se lá no assento etéreo, onde subiste,

                            memória desta vida se consente,

                            não te esqueças daquele amor ardente

                            que já nos olhos meus tão puro viste.

                            E se vires que pode merecer-te

                            alguma coisa a dor que me ficou

                            da mágoa, sem remédio, de perder-te,

                            roga a Deus, que teus anos encurtou,

                            que tão cedo de cá me leve a ver-te,

                            quão cedo de meus olhos te levou.

                                                                     (Sonetos, 2001.)

Se lá no assento etéreo, onde subiste,

memória desta vida se consente,” (2ª estrofe)

Os termos destacados constituem

Alternativas
Comentários
  • Se dá para substituir o SE por caso é conjunção, porém quando o SE

    está ligado ao verbo é pronome.

  • ''No primeiro segmento, a palavra “se” é conjunção adverbial, condicional e pode ser substituída por caso. O verbo consentir significa permitir, aprovar, é transitivo direto e está na voz passiva sintética, sendo o se pronome apassivador. Resposta: E''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

     

    Fernando, se fosse ''se'' + verbo intransitivo ou transitivo indireto ou de ligação

    seria índice de indeterminação do sujeito


ID
2446027
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A veia satírica do poeta português Manuel Maria de Barbosa du Bocage (1765-1805) está bem exemplificada nos seguintes versos:

Alternativas
Comentários
  • ''Nos versos, o ser criticado é visto negativamente como um “refalsado animal, das trevas sócio”, de “lábios torpes” envoltos em “lodaçal” e de “mente erma de ideias, nua de arte”, características que justificam a classificação do poema como satírico. Resposta: D''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • A veia satírica do poeta português Manuel Maria de Barbosa du Bocage (1765-1805) está bem exemplificada nos seguintes versos:

    OLHA O ANO QUE VIVEU ESSE AUTOR

    AGORA GREGORIO DE MATTOS MORREU EM 1696 PERTO 1700

    OU SEJA, É UMA LEITURA DE DÍFICIL COMPREENSÃO, VISTO QUE O PORTUGUES DA ÉPOCA ERA DIFERENTE DO NOSSO.

    A sátira é uma técnica literária ou artística que ridiculariza um determinado tema (indivíduos, organizações, estados), geralmente como forma de intervenção política ou outra, com o objectivo de provocar ou evitar uma mudança. O adjectivo satírico refere-se ao autor da sátira.


ID
2446030
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

      Desde já a ciência entra, portanto, no nosso domínio de romancistas, nós que somos agora analistas do homem, em sua ação individual e social. Continuamos, pelas nossas observações e experiências, o trabalho do fisiólogo que continuou o do físico e o do químico. Praticamos, de certa forma, a Psicologia científica, para completar a Fisiologia científica; e, para acabar a evolução, temos tão somente que trazer para nossos estudos sobre a natureza e o homem o instrumento decisivo do método experimental. Em uma palavra, devemos trabalhar com os caracteres, as paixões, os fatos humanos e sociais, como o químico e o físico trabalham com os corpos brutos, como o fisiólogo trabalha com os corpos vivos. O determinismo domina tudo. É a investigação científica, é o raciocínio experimental que combate, uma por uma, as hipóteses dos idealistas, e substitui os romances de pura imaginação pelos romances de observação e de experimentação.

                                              (Émile Zola. O romance experimental, 1982. Adaptado.)

Depreendem-se do comentário do escritor francês Émile Zola preceitos que orientam a corrente literária

Alternativas
Comentários
  • A principal característica do Naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.

     

    https://www.infoescola.com/literatura/naturalismo/

  • PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO NATURALISMO:

    » Objetivismo e materialista

    » Visão biológica, científica e determinista do ser humano e suas ações (o meio determina o ser)

    » "Romances de tese" --> buscavam provar algum aspecto da natureza humana em sociedade.

    » Descrição minuciosa e científica

    » Relato das classes inferiores e de grupos marginalizados

    » "Instinto humano" --> agressividade e erotismo

    » Narradores oniscientes (sabe de tudo)

    » Linguagem simples, coloquial e até mesmo vulgar.

  • Quando fala no texto que o "determinismo domina tudo" já mata a questão.

    A obra "O cortiço", por exemplo, fala que o meio (o cortiço), faz com que as pessoas ajam como animais, determinismo puro, característica básica do naturalismo.


ID
2446033
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

Ao escrever a seu colega dizendo que “o que produzira o habilitaria a ser ‘internado em um hospício’” (3° parágrafo), Einstein reconhece, em relação ao artigo de 1917, seu caráter

Alternativas
Comentários
  • uma loucura porque ninguém iria entender algo pioneiro, inovador, visionário.

  • pioneiro = científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

    item E


ID
2446036
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

Em “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” (1° parágrafo), o termo destacado exerce a mesma função sintática do trecho destacado em:

Alternativas
Comentários
  • ''O pronome relativo que foi empregado como objeto direto do verbo percorrer, mesma função sintática de “a teoria deriva dos continentes”, que é objeto direto do verbo citar. Resposta: B''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • RECEITA DE BOLO Valor de pronome relativo

    1 - Isolar a oração adjetiva

    2 - Destacar o pronome relativo substituindo por seu antecedente na OP.

    3 - Colocar a oração adjetiva na ordem direta

    Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa

    Uma estrada eu mesmo percorri , UMA ESTRADA = OD

    Letra B o gabarito.


ID
2446039
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

Em “A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).” (2°parágrafo), o termo destacado pode ser substituído de modo mais adequado, tendo em vista o contexto, por:

Alternativas
Comentários
  • fa·ça·nha 

    substantivo feminino

    1. Grande feito. = PROEZA

    2. [Irônico]  .Ato feio ou indigno.

    3. Desforço tirado de pessoa de notória inferioridade de forças.


    "façanha", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/fa%C3%A7anha [consultado em 30-07-2017].

     

    gabarito: A


ID
2446042
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

Emprega-se a vírgula para indicar, às vezes, a elipse do verbo: “Ele sai agora: eu, logo mais.”

(Evanildo Bechara. Moderna gramática portuguesa, 2009. Adaptado.)

Verifica-se a ocorrência de vírgula para indicar a elipse do verbo no seguinte trecho:

Alternativas
Comentários
  • "e o tempo, (pode) dilatar"


ID
2446045
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho extraído do artigo “Cosmologia, 100”, de Antonio Augusto Passos Videira e Cássio Leite Vieira, para responder à questão.

      “Vou conduzir o leitor por uma estrada que eu mesmo percorri, árdua e sinuosa.” A frase – que tem algo da essência do hoje clássico A estrada não percorrida (1916), do poeta norte-americano Robert Frost (1874-1963) – está em um artigo científico publicado há cem anos, cujo teor constitui um marco histórico da civilização.

      Pela primeira vez, cerca de 50 mil anos depois de o Homo sapiens deixar uma mão com tinta estampada em uma pedra, a humanidade era capaz de descrever matematicamente a maior estrutura conhecida: o Universo. A façanha intelectual levava as digitais de Albert Einstein (1879-1955).

      Ao terminar aquele artigo de 1917, o físico de origem alemã escreveu a um colega dizendo que o que produzira o habilitaria a ser “internado em um hospício”. Mais tarde, referiu-se ao arcabouço teórico que havia construído como um “castelo alto no ar”.

      O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas: era finito, sem fronteiras e estático – o derradeiro traço alimentaria debates e traria arrependimento a Einstein nas décadas seguintes.

Em “Considerações Cosmológicas na Teoria da Relatividade Geral”, publicado em fevereiro de 1917 nos Anais da Academia Real Prussiana de Ciências, o cientista construiu (de modo muito visual) seu castelo usando as ferramentas que ele havia forjado pouco antes: a teoria da relatividade geral, finalizada em 1915, esquema teórico já classificado como a maior contribuição intelectual de uma só pessoa à cultura humana.

      Esse bloco matemático impenetrável (mesmo para físicos) nada mais é do que uma teoria que explica os fenômenos gravitacionais. Por exemplo, por que a Terra gira em torno do Sol ou por que um buraco negro devora avidamente luz e matéria.

      Com a introdução da relatividade geral, a teoria da gravitação do físico britânico Isaac Newton (1642-1727) passou a ser um caso específico da primeira, para situações em que massas são bem menores do que as das estrelas e em que a velocidade dos corpos é muito inferior à da luz no vácuo (300 mil km/s).

      Entre essas duas obras de respeito (de 1915 e de 1917), impressiona o fato de Einstein ter achado tempo para escrever uma pequena joia, “Teoria da Relatividade Especial e Geral”, na qual populariza suas duas teorias, incluindo a de 1905 (especial), na qual mostrara que, em certas condições, o espaço pode encurtar, e o tempo, dilatar.

      Tamanho esforço intelectual e total entrega ao raciocínio cobraram seu pedágio: Einstein adoeceu, com problemas no fígado, icterícia e úlcera. Seguiu debilitado até o final daquela década.

      Se deslocados de sua época, Einstein e sua cosmologia podem ser facilmente vistos como um ponto fora da reta. Porém, a historiadora da ciência britânica Patricia Fara lembra que aqueles eram tempos de “cosmologias”, de visões globais sobre temas científicos. Ela cita, por exemplo, a teoria da deriva dos continentes, do geólogo alemão Alfred Wegener (1880-1930), marcada por uma visão cosmológica da Terra.

      Fara dá a entender que várias áreas da ciência, naquele início de século, passaram a olhar seus objetos de pesquisa por meio de um prisma mais amplo, buscando dados e hipóteses em outros campos do conhecimento.

                                                                 (Folha de S.Paulo, 01.01.2017. Adaptado.)

Em “O Universo que saltou dos cálculos de Einstein tinha três características básicas [...]” (4° parágrafo), a oração destacada encerra sentido de

Alternativas
Comentários
  • A oração subordinada adjetiva explicativa é separada da oração principal por uma pausa, que, na escrita, é representada pela vírgula. É comum, por isso, que a pontuação seja indicada como forma de diferenciar as orações explicativas das restritivas: de fato, as explicativas vêm sempre isoladas por vírgulas; as restritivas, não.

  • Retrição porque não se trata de qualquer Universo, mas aquele "que saltou dos cálculos de Einstein".

  • Pronome relativo evidência uma oração subordinada adjetiva

  • bizu

    • restritiva = não é restrita por vírgula
    • explicativa = entre vírgulas

    item D


ID
2446048
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

      Quando este(a) autor(a) publicou seu primeiro livro, duas vertentes assinalavam o panorama da ficção brasileira: o regionalismo e a reação espiritualista. Sua obra vai representar uma síntese feliz das duas vertentes. Como regionalista, volta-se para os interiores do país, pondo em cena personagens plebeias e “típicas”. Leva a sério a função da literatura como documento, ao ponto de reproduzir a linguagem característica daquelas paragens. Porém, como os autores da reação espiritualista, descortina largo sopro metafísico, costeando o sobrenatural, em demanda da transcendência. No que superou a ambas, distanciando-se, foi no apuro formal, no caráter experimentalista da linguagem, na erudição poliglótica, no trato com a literatura universal de seu tempo, de que nenhuma das vertentes dispunha, ou a que não atribuíam importância. E no fato de escrever prosa como quem escreve poesia – ou seja, palavra por palavra, ou até fonema por fonema.

                                            (Walnice Nogueira Galvão. “Introdução”, 2000. Adaptado.)

Esse comentário refere-se a

Alternativas
Comentários
  • Características de Guimarães  Rosa: Realismo mágico, regionalismo, liberdade de invenções linguísticas e neologismos (criação de uma palavra ou expressão nova, ou na atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente).

    Gabarito: A

  • A seguinte frase determina a resposta da questão :

    ´´Linguagem característica`` --> linguagem regional -->Guimarães Rosa


ID
2446051
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Literatura
Assuntos

      A partir do início do século XX, na França, alguns artistas vão subverter a concepção que se tinha da pintura. Em vez de simplesmente representar o que era visto, eles decidem representar aquilo que não podia ser visto. Os rostos de perfil têm dois olhos, a natureza se decompõe em formas geométricas... a realidade se revela em todas as suas facetas, como um cubo achatado.

(Christian Demilly. Arte em movimentos e outras correntes do século XX, 2016. Adaptado.)

Uma obra representativa da estética à qual o texto se refere está reproduzida em:

Alternativas
Comentários
  • complementando o comentário do professor:

     

    ''Picasso, Henri Matisse e Marcel Duchamp são considerados os três artistas que mais realizaram desenvolvimentos revolucionários nas artes plásticas nas décadas iniciais do século XX, responsável por importantes avanços na pintura, na escultura, na gravura e nas cerâmicas.''

     

    ''O cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia pela influência de escritores como John dos Passos e Vladimir Maiakovski.O quadro "Les demoiselles d'Avignon", de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do cubismo. Nele ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.

    O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.''

     

    fonte: wikipedia

     

    gabarito: C

  • a unica imagem com dois olhos de perfil e formas geometricas

  • Embora tivesse reparado a questão geométrica, me confundi com o expressionismo de Dali, justamente pelo início do texto.
  • CARACTERÍSTICAS DO CUBISMO:

    » Valorização das formas geométricas;

    » Realidade cotidiana;

    » Diferentes planos e ângulos;

    » Frases nominais e ausência de pontuação;

    » Acentua caráter de destruição;

    » Desconstrução da visão clássica.

    PERCURSORES: PABLO PICASSO E GEORGES BRAQUE.


ID
2446069
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

According to the text, São Paulo

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o texto, São Paulo
    A) é uma cidade inclusiva onde coexistem cidadãos ricos e pobres.
    B) não possui áreas públicas recreativas e culturais.
    C) exibe uma atmosfera otimista.
    D) é caracterizada por profunda desigualdade entre ricos e pobres.
    E) é a megalópole mais violenta do Brasil.
    O excerto do primeiro parágrafo mostra a desigualdade entre ricos e pobres como uma característica de São Paulo. 
    The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.
    Tradução: A megalópole é um lugar de desigualdade tão marcada que seus super-ricos saltam entre os seus helipontos no telhado porque têm medo do crime descer das nuvens.
    Gabarito do Professor: D
  • São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds. = São Paulo, uma cidade onde o triunfo do domínio privado sobre o público não poderia ser mais gritante. A extensa megalópole é um lugar de tão marcada desigualdade que os super ricos saltam entre seus helipontos porque eles estão com muito medo do crime da rua para descer das nuvens.

    According to the text, São Paulo is characterized by deep inequality between rich and poor. = De acordo com o texto, São Paulo é caracterizada por profunda desigualdade entre rico e pobre.


ID
2446072
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

Conforme o texto, Paulo Mendes da Rocha

Alternativas
Comentários
  • O arquiteto já inicia o texto dizendo que "todo espaço é público"

    All space is public, “The only private space that you can imagine is in the human mind." 
    Tradução: Todo o espaço é público, "O único espaço privado que você pode imaginar é na mente humana"
    Gabarito do Professor: B



ID
2446075
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

No trecho do primeiro parágrafo “The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality”, o termo em destaque indica

Alternativas
Comentários

  • "such" - tão, assim.

    "The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality"
     Tradução: A megalópole é um lugar de desigualdade tão marcada[...]

    O advérbio such é usado para dar ênfase na fala.
    Gabarito do Professor: C

ID
2446078
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

No trecho do primeiro parágrafo “the triumph of the private realm over the public could not be more stark”, o termo em destaque tem sentido equivalente, em português, a

Alternativas
Comentários
  • "stark"- acentuado
    [...] "a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark"
    Tradução: [...] "uma cidade onde o triunfo do campo privado sobre o público não poderia ser mais acentuado".

    O termo "stark" tem sentido equivalente a "gritante", acentuado.

    Gabarito do Professor: A
  • The triumph of the private realm over the public could not be more stark = O triunfo do reino privado sobre o público não poderia ser mais gritante.


ID
2446081
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

                            “One never builds something finished”:

                   the brilliance of architect Paulo Mendes da Rocha

Oliver Wainwright

February 4, 2017

   “All space is public,” says Paulo Mendes da Rocha. “The only private space that you can imagine is in the human mind.” It is an optimistic statement from the 88-year-old Brazilian architect, given he is a resident of São Paulo, a city where the triumph of the private realm over the public could not be more stark. The sprawling megalopolis is a place of such marked inequality that its superrich hop between their rooftop helipads because they are too scared of street crime to come down from the clouds.

   But for Mendes da Rocha, who received the 2017 gold medal from the Royal Institute of British Architects this week – an accolade previously bestowed on such luminaries as Le Corbusier and Frank Lloyd Wright – the ground is everything. He has spent his 60-year career lifting his massive concrete buildings up, in gravity-defying balancing acts, or else burying them below ground in an attempt to liberate the Earth’s surface as a continuous democratic public realm. “The city has to be for everybody,” he says, “not just for the very few.”

                                                                                    (www.theguardian.com. Adaptado.)

No trecho do segundo parágrafo “The city has to be for everybody”, a expressão em destaque pode ser substituída, sem alteração de sentido, por

Alternativas
Comentários
  • “The city has to be for everybody", Tradução: A cidade tem que ser para todos.

    O modal verb "must"  é usado para expressar obrigação e dedução (quando usado na afirmativa) e proibição (quando usado na negativa):

    Ex: She always gets good grades. She must be very intelligent. (Ela sempre tira boas notas. Ela deve ser muito inteligente.) (dedução)
    The doctor said you must stop smoking, otherwhise you will die. (O médico disse que você tem de parar de fumar, caso contrário você vai morrer.)(obrigação)

    Portanto, se dissermos:  "The city must be for everybody." "A cidade deve ser para todos", não estaremos alterando o sentido.
    Gabarito do Professor: A
  • O "has" foi usado com a intenção de reforçar e tornar urgente uma ideia ("a cidade deve ser para todos"). Podemos perceber o mesmo sentido em "must".


ID
2446087
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Em Aire-sur-la-Lys, em 15 de agosto de 1335, Jean de Picquigny, governador do condado de Artois, permite ao “maior, aos almotacés1 e à comunidade da cidade construir uma torre com um sino especial, por causa do mister da tecelagem e de outros misteres em que vários operários deslocam-se habitualmente em certas horas do dia”.

                                   (Jacques Le Goff. Por uma outra Idade Média, 2013. Adaptado.)

1 almotacé: inspetor municipal.

O texto revela

Alternativas
Comentários
  • ''O Renascimento Comercial e Urbano ocorrido na Baixa Idade Média assinala o advento da produção de tecidos e outros produtos por meio de manufaturas, nas quais o conjunto dos trabalhadores estava submetido a um horário pré fixado. Com isso, a marcação do tempo, até então utilizada no campo para fins religiosos associados ao trabalho agrícola (este último também relacionado com as variações sazo nais), ganhou nova dimensão, aplicada no ambiente urbano para organizar as atividades laborais. Resposta: C''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • Resposta C

    ------------------------------------------

    mister = atividade profissional; ofício, profissão.


ID
2446090
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso recorrer à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem. [...] Nas ações de todos os homens, máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e conservar o Estado.

                                                                        (Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.)

O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento italiano, orienta o governante a

Alternativas
Comentários
  • ''Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar convenientemente o animal e o homem.''

    ele se comporta como animal ou como homem, depende da circunstância

     

    d) comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância política.

  • Uma curiosidade que pode te ajudar a lembrar disso é que a palavra "maquiavélico" provém justamente de Maquiavel. Que não falava de príncipes bonzinhos, mas sim de governates que sabiam "comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância política" resposta D


ID
2446093
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Os deuses disseram entre si depois de criar o homem: “O que os homens comerão, oh deuses? Vamos já todos buscar o alimento.” Enquanto isso, as formigas vermelhas estavam colhendo e carregando os grãos de milho que traziam de dentro do Tonacatepetl (Montanha do Sustento). O deus Quetzalcoatl encontrou as formigas e lhes disse: “Digam-me, onde vocês colheram os grãos de milho?”. Muitas vezes lhes perguntou, mas as formigas não quiseram responder. Algum tempo depois, as formigas disseram a Quetzalcoatl: “Lá.” E apontaram o lugar. Quetzalcoatl se transformou em formiga negra e as acompanhou. Desse modo, Quetzalcoatl acompanhou as formigas vermelhas até o depósito, arranjou o milho e em seguida o levou a Tamoanchan (moradia dos deuses e onde o homem havia sido criado). Ali os deuses o mastigaram e o puseram na nossa boca para nos robustecer.

(Apud Eduardo Natalino dos Santos. Cidades pré-hispânicas do México e da América Central, 2004.)

O texto asteca

Alternativas
Comentários
  • ''O texto se refere à importância do milho na alimentação asteca e utiliza uma linguagem mitológica, que compreende elementos mágicos e sobrenaturais, como no caso da divindade Quetzalcoatl (serpente emplumada).''

    https://www.etapa.com.br/etaparesolve/etaparesolve/2017/Vunesp/1Fase_2Sem_284/correcao/conhecimentosgerais/34.pdf

    gabarito: B

  • Os astecas eram um povo muito religioso , sua sociedade era fundada em valores teocráticos, ou seja, a explicação da natureza é divinizada.

    a agricultura , característica desse povo, era o milho.

    LETRA B

    APMBB


ID
2446096
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798) tiveram semelhanças e diferenças significativas. É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • ''A Inconfidência Mineira (1789)

         Esse movimento separatista ocorreu, em parte, devido aos pesados tributos cobrados por Portugal em Minas Gerais, cujo pagamento tornou-se quase impossível com a decadência da produção mineradora na segunda metade do século XVIII. [...] O descontentamento dos colonos crescia na mesma medida em que se arrochava a tributação e ocorriam atos de violência dos soldados portugueses. Além disso, as autoridades portuguesas controlavam a divulgação de ideias, proibindo a impressão de jornais e livros na colônia, e os altos cargos administrativos eram ocupados só por lusitanos. A tal quadro explosivo, deve ser adicionada a cobrança de elevados preços pelos produtos importados, como tecidos, calçados, ferramentas, sabão e outros manufaturados, proibidos de ser produzidos na colônia pelo Alvará de 1785.

         Diante dessa situação, um grupo de colonos passou a se reunir secretamente, sobretudo em Vila Rica, conspirando contra o governo português e preparando a revolta.'' ---> elite mineira. Um dos poucos participantes de origem modesta foi o Tiradentes.

        ''Entre os objetivos estabelecidos pelos rebeldes estavam a adoção do sistema republicano de governo, tomando a Constituição dos EUA como modelo, a transformação de São José del Rei na capital do novo país, a obrigatoriedade do serviço militar e o apoio à industrialização. [...] Quanto à escravidão nada ficou definido. [...]

          Apesar dos preparativos, a rebelião em Vila Rica não chegou a acontecer, porque foi denunciada por alguns de seus participantes que, em troca do perdão de suas dívidas pessoais, traíram o movimento. [...]''

     

    fonte: História do Brasil, Claudio Vicentino e Gianpaolo dorigo, 3ª edição, p. 151-156

  • ''A Inconfidência Baiana (1798)

          A Inconfidência Baiana, dentre as rebeliões coloniais, foi a que manifestou um caráter nitidamente popular. Dela tomaram parte padres, médicos, advogados, mas sobretudo pessoas do povo, como sapateiros, escravos, ex-escravos, soldados e vários alfaiates, motivo pelo qual ficou também conhecida como Conjuração dos Alfaiates. [...]

         As origens da revolta devem ser buscadas na transferência da capital para o Rio de Janeiro, em 1763, que acarretou dificuldades econômicas para a cidade de Salvador. Nela vivia uma população miserável, sobrecarregada de tributos, que contestava com frequência a exploração metropolitana. Este clima de descontentamento estimulou a propagação dos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, que varriam a Europa e a América, favorecidos pelo sucesso da independência dos EUA (1776), pelas realizações da Revolução Francesa, de 1789, e pela rebelião de escravos das Antilhas, ocorrida a partir de 1791, que culminou na independência do Haiti em 1793.

         Esses ideais chegaram à Bahia por intermédio dos intelectuais e profissionais liberais e empolgavam a população de Salvador, ocasionando encontros secretos em que se discutiam os princípios revolucionários e se preparava uma conspiração contra as autoridades lusas. [...]

         Os conspiradores pregavam a proclamação de um governo republicano, democrático e livre de Portugal, a liberdade de comércio, o aumento dos salários dos soldados e boa parte deles defendia também o fim da escravidão e do preconceito contra os negros e mulatos.''

    ---> vários membros da elite local não concordavam com as propostas mais populares, como a luta contra os privilégios senhoriais e contra a escravidão. E saíram do movimento.

     

    [...] A revolta acabou sendo denunciada às autoridades portuguesas por alguns traidores, que apontaram, inclusive, seus líderes, permitindo ao governador prender os cabeças do movimento. [...] A revolta acabou sendo desarticulada por completo.''

     

    fonte: História do Brasil, Claudio Vicentino e Gianpaolo dorigo, 3ª edição, p. 151-156

  •  a) as duas revoltas tiveram como objetivo central a luta pelo fim da escravidão.

    a baiana sim, a mineira não.

     

     b) a revolta mineira teve caráter eminentemente popular e a baiana, aristocrático e burguês.

    mineira -> elitista

    baiana -> elitista + popular

     

    c) a revolta mineira propunha a independência brasileira e a baiana, a manutenção dos laços com Portugal.

    a baiana não, ela queria um governo independente de Portugal

     

    d) as duas revoltas obtiveram vitórias militares no início, mas acabaram derrotadas.

    não, as revoltas foram desarticuladas no início, não venceram.

     

    e) as duas revoltas incorporaram e difundiram ideias e princípios iluministas. (gabarito)

  • Fiquei entre D e E, mas é importante lembrar que a Inconfidência Mineira nem chegou a ocorrer de fato, os inconfidentes foram explanados para as autoridades antes mesmo da luta, um dos motivos pelos quais só Tiradentes foi morto, para servir de exemplo para que os outros que estavam articulando a Inconfidência nem tentarem!


ID
2446099
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Nem todos os homens se renderam diante das forças irresistíveis do novo mundo fabril, e a experiência do movimento dos quebradores de máquina demonstra uma inequívoca capacidade dos trabalhadores para desencadear uma luta aberta contra o sistema de fábrica. De um lado, esse movimento de resistência visava investir contra as novas relações hierárquicas e autoritárias introduzidas no interior do processo de trabalho fabril, e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas; de outro lado, inúmeras atividades de destruição carregaram implicitamente uma profunda hostilidade contra as novas máquinas e contra o marco organizador da produção que essa tecnologia impunha.

                                     (Edgar de Decca. O nascimento das fábricas, 1982. Adaptado.)

De acordo com o texto, os movimentos dos quebradores de máquinas, na Inglaterra do final do século XVIII e início do XIX,

Alternativas
Comentários
  • ''Interpretação acerca do luddismo (movimento dos quebradores de máquinas na Inglaterra) que enfatiza a reação dos trabalhadores contra a maquinofatura, responsável pelo enrijecimento na disciplina do trabalho (a qual, aliás, existia desde a Baixa Idade Média conforme consta em outra questão deste mesmo vestibular). Por outro lado, a alternativa escolhida elude a origem maior do movimento luddista, qual seja o desemprego provocado pelo uso de máquinas. Resposta: B''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • "...e nessa medida a destruição das máquinas funcionava como mecanismo de pressão contra a nova direção organizativa das empresas..."

    A letra B expressa a mesma ideia.


ID
2446102
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

A Revolta dos Malês, ocorrida em 1835 na Bahia, contou com ampla participação popular e defendeu, entre outras propostas,

Alternativas
Comentários
  • ''Os “malês” eram escravos africanos pertencentes ao grande grupo conhecido genericamente como sudanês, originários do Golfo da Guiné e fortemente influenciados pela ação islamizante dos mercadores transaarianos. Essa vertente religiosa influenciou a revolta de 1835, no sentido de criar na Bahia um Estado negro islamizado. Outra influência que não pode ser des prezada proveio do exemplo proporcionado pela independência do Haiti.

    Resposta: A''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • A revolta dos malês ocorreu no período regencial.

  • O enunciado diz ampla participação popular? Onde? Nunca li isso em nenhum livro

  • O enunciado diz ampla participação popular? Onde? Nunca li isso em nenhum livro

  • Estela, os escravos como a Ana falou eram escravos africanos pertencentes ao grande grupo conhecido genericamente como sudanês e lembre se que escravos naquela época era escravo era ninguém na sociedade então é praticamente popular e Lembre se também que a Elite ficou com muito medo porque os escravos tavam se revoltando igual no Haiti que eles se revoltaram e ficaram independentes com esse medo da elite de acontecer a mesma coisa aqui eles reprimiram fortemente

  • LETRA A

    Quando se deparar com questões sobre a revolta dos Malês, basta se prender a esses princípios:

    • Ocorreu na Bahia

    • Movimento popular (em suma negros africanos de origem islâmica)

    • Levante de cunho religioso que pregava uma enorme aversão aos católicos e aos brancos.

    • Construção de uma ordem islâmica

    • Os revoltosos foram derrotados.

  • almpla participação popular?

  • Revolta dos Malês foi uma revolta de escravos que aconteceu na cidade de Salvador, na Bahia, em 1835. Essa foi a maior revolta de escravos da história do Brasil e mobilizou cerca de 600 escravos que marcharam nas ruas de Salvador convocando outros escravos a se rebelarem contra a escravidão.


ID
2446105
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Na passagem dos anos 1920 para a década seguinte, a política de valorização do café no Brasil

Alternativas
Comentários
  • ''No período citado, os mercados consumidores de café brasileiro retraíram-se por conta da Grande Depressão que se abateu sobre o mundo capitalista. Concomitantemente, o compromisso explicitado no Convênio de Taubaté impunha aos governos estaduais (e por extensão ao governo federal) a compra dos excedentes, cujo montante crescera em função do aumento da produção. Resposta: C''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf


ID
2446108
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.

      Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?

      Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.

(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)

A chamada “política do Big Stick”, desenvolvida pelo presidente norte-americano Theodore Roosevelt, manifestou-se por meio

Alternativas
Comentários
  • ''A alternativa escolhida caracteriza a política do Big Stick (“Grande Porrete”) praticada pelos Estados Unidos em relação à América Central, no contexto do Neocolonialismo empreendido por outras potências capitalistas. A propósito, deve-se observar que, embora a expressão Big Stick esteja associada ao presidente Theodore Roosevelt (1901-09), a interven - ção estadunidense nos países centro-americanos e caribenhos é anterior e também ulterior à presidência de Roosevelt, tendo se prolongado até 1934, quando foi substituída pela “Política da Boa Vizinhança”. Resposta: C''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

     

    ''Roosevelt tomou o termo emprestado de um provérbio africano, "fale com suavidade e tenha à mão um grande porrete", deixando claro que o poder para retaliar estava disponível, caso fosse necessário. Roosevelt utilizou pela primeira vez esse slogan na Feira Estadual de Minnesota, em 2 de setembro de 1901, doze dias antes que o assassinato do presidente William McKinley o catapultasse inesperadamente à presidência dos Estados Unidos. 

     

    As intenções dessa diplomacia eram proteger os interesses econômicos dos Estados Unidos na América Latina. A ideologia do Big Stick levou à expansão da U.S. Navy e a um maior envolvimento dos Estados Unidos em questões internacionais. Tudo isso conduziu à "diplomacia do dólar", que se seguiu à administração Roosevelt e que pode ser encarada como uma versão tardia da "diplomacia das canhoneiras".

    Nesse contexto ideológico e econômico, foi planejada a construção do Canal da Nicarágua e do Canal do Panamá, duas obras de porte gigantesco que iriam facilitar o deslocamento de mercadorias estadunidense para a América Latina.''

    fonte: wikipedia


ID
2446111
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

      Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.

      Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?

      Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.

(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)

O texto identifica dois períodos distintos nas relações globais após o fim da Guerra Fria. Tais períodos podem ser descritos da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Você precisa interpretar e identificar quais os períodos que o texto aborda:

    1º Período - logo após a guerra fria, em que os EUA se sentiram "vitoriosos" sobre os russos e "mandatários do mundo". Houve fortes intervenções americanas ao redor do globo. O texto já cita a Guerra do Golfo e a guerra da Iugoslávia, sendo outro exemplo a intervenção militar na Somália, em 1993, descrita no filme "Falcão Negro em Perigo".

     

    2º Período - Após o 11 de setembro, criou-se uma corrente doutrinária histórica que versa que "Osama Bin Laden e a Al Qaeda foram fruto dos EUA", uma vez que os americanos financiaram fortemente grupos rebeldes islâmicos no Afeganistão durante a invasão soviética nos Anos 80. Logo, o texto suscita o debate sobre as consequências dessas intervenções no Oriente Médio.


ID
2446114
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

      Dado que o Presidente eleito Donald Trump articulou uma visão coerente dos assuntos externos, parece que os Estados Unidos devem rejeitar a maioria das políticas do período pós-1945. Para Trump, a OTAN é um mau negócio, a corrida nuclear é algo bom, o presidente russo Vladimir Putin é um colega admirável, os grandes negócios vantajosos apenas para nós, norte-americanos, devem substituir o livre-comércio.

      Com seu estilo peculiar, Trump está forçando uma pergunta que, provavelmente, deveria ter sido levantada há 25 anos: os Estados Unidos devem ser uma potência global, que mantenha a ordem mundial – inclusive com o uso de armas, o que Theodore Roosevelt chamou, como todos sabem, de Big Stick?

      Curiosamente, a morte da União Soviética e o fim da Guerra Fria não provocaram imediatamente esse debate. Na década de 1990, manter um papel de liderança global para os Estados Unidos parecia barato – afinal, outras nações pagaram pela Guerra do Golfo Pérsico de 1991. Nesse conflito e nas sucessivas intervenções norte-americanas na antiga Iugoslávia, os custos e as perdas foram baixos. Então, no início dos anos 2000, os americanos foram compreensivelmente absorvidos pelas consequências do 11 de setembro e pelas guerras e ataques terroristas que se seguiram. Agora, para melhor ou para pior, o debate está nas nossas mãos.

(Eliot Cohen. “Should the U.S. still carry a ‘big stick’?”. www.latimes.com, 18.01.2017. Adaptado.)

Um dos principais lemas da campanha presidencial de Donald Trump foi “Make America Great Again”. Tal lema pode ser associado à seguinte frase do texto:

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    ----------------------------------------

    Make America Great Again (em português: Torne a América Grande Novamente), abreviado como MAGA, é um slogan de campanhaadotado em campanhas presidenciais nos Estados Unidos que originou-se durante a campanha presidencial de Ronald Reagan na eleição presidencial em 1980. Popularizado por Donald Trump durante a sua campanha presidencial em 2016.

    Wiki


ID
2446117
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

No presidencialismo, a instabilidade da coalisão pode atingir diretamente a presidência. É menor o grau de liberdade de recomposição de forças, através da reforma do gabinete, sem que se ameacem as bases de sustentação da coalisão governante. No Congresso, a polarização tende a transformar “coalisões secundárias” e facções partidárias em “coalisões de veto”, elevando perigosamente a probabilidade de paralisia decisória e consequente ruptura da ordem política.

(Sérgio Henrique H. de Abranches. “Presidencialismo de coalisão: o dilema institucional brasileiro”. Dados, 1988.)

Os impasses do chamado “presidencialismo de coalisão” podem ser identificados em pelo menos dois momentos da história brasileira:

Alternativas
Comentários
  • Resposta B

    ------------------------------------------

    Relembrando...

    Sexta República Brasileira ou Nova República é o nome do período da História do Brasil que se seguiu ao fim do regime militar. É caracterizado pela ampla democratização política do Brasil e sua estabilização econômica. Usualmente, considera-se o seu início em 1985, quando, concorrendo com o candidato situacionista Paulo Maluf, o oposicionista Tancredo Neves ganha uma eleição indireta no Colégio Eleitoral, sucedendo o último presidente militar, João Figueiredo. Tancredo não chega a tomar posse, vindo a falecer. Seu vice-presidente, José Sarney, assume a presidência em seu lugar. Sob seu governo é promulgada a Constituição de 1988, que institui um Estado Democrático de Direito e uma república presidencialista.


ID
2446120
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Em 1955 foi realizada na Indonésia a Conferência de Bandung, que lançou as bases do chamado Movimento dos Não Alinhados. Considerando o contexto do Pós-Segunda Guerra Mundial, a Conferência de Bandung expressava

Alternativas
Comentários
  • ''Durante a Guerra Fria (1947-1991), ocorreram algumas tentativas por parte de alguns países, sobretudo periféricos, de formalizar uma postura de não alinhamento com qualquer um dos polos do conflito bipolar. A mais expressiva delas foi a Conferência de Bandung, cujo maior empecilho à sua concretização foi a condição de subdesenvolvimento e, por extensão, de dependência econômica de seus participantes. Resposta: E''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • 29 países participaram na Conferencia de Bandung: 15 da Ásia ( Afeganistão, Birmânia, Camboja, Ceilão, República Popular da China, Filipinas, Índia, Indonésia, Japão, Laos, Nepal, Paquistão, República Democrática do Vietnã, Vietnã do Sul, e Tailândia ); 8 do Oriente Médio ( Arábia Saudita, Iêmen, Irã, Iraque, Jordânia, Líbano, Síria, e Turquia ); e apenas 6 da África ( Costa do Ouro (atual Gana), Etiópia, Egito, Líbia, Libéria e Sudão ) - o que reflete o fato de que grande parte desse continente ainda era colônia da Europa, embora tenha havido a presença de uma delegação da FLN argelina, assim como do Destur tunisiano. No total, os países participantes representavam uma população de 1,350 bilhões de habitantes. O Japão foi o único país industrializado a participar da conferência. Apesar da condição econômica, os participantes tinham pouco em comum. Houve um debate acirrado sobre se a política soviética no Leste Europeu e na Ásia Central deveria ou não ser equiparada ao colonialismo ocidental.[1]

    O encontro propôs a criação de um "tribunal da descolonização" para julgar os responsáveis pela prática de políticas imperialistas, entendidas como crimes contra a humanidade, mas a ideia foi vetada pelos países centrais. Bandung deu origem a uma política de não-alinhamento - uma postura diplomática e geopolítica de equidistância das Grandes Potências -, através da qual dezenas de nações tentariam não ser transformadas em joguetes dos titãs da Guerra Fria. A reunião conferiu estatura internacional a alguns chefes de Estado: o presidente Sukarno, da Indonésia; Chu En-Lai, o primeiro ministro da China; e o presidente egípcio, Gamal Abdel Nasser.

    O "não alinhamento" não foi possivel no contexto da Guerra Fria, onde URSS e EUA competiam por áreas de influência. No lugar do conflito leste-oeste, Bandung criava o conceito de Conflito norte-sul, expressão de um mundo dividido entre países ricos e industrializados e países pobres exportadores de produtos primários


ID
2446123
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

  Depois de autorizar a expansão dos assentamentos em Jerusalém Oriental, Israel aprovou a construção de 2500 casas na Cisjordânia.

                                                            (www.brasil.elpais.com, 24.01.2017. Adaptado.)  

  O Conselho de Segurança da ONU exigiu que Israel parasse de construir casas na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental. O argumento é que os assentamentos “colocam em risco a viabilidade da solução de dois Estados”.

                                                         (www.cartacapital.com.br, 02.02.2017. Adaptado.)

O atrito entre Israel  e o Conselho de Segurança da ONU deve-se ao fato de

Alternativas
Comentários
  • ''Os recentes assentamentos israelenses na Cisjordânia inviabilizam a consolidação do Estado Palestino, acordado entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina ao longo da década de 1990. Os territórios onde esses assentamentos são implantados foram, de fato, conquistados por Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, mas estavam àquela época sob controle da Jordânia. Esses territórios tinham, é verdade, grande concentração de palestinos árabes, mas jamais a Cisjordânia ou Jerusalém Oriental foram em algum momento territórios palestinos. Portanto, apenas com essa ressalva, o teste admite resposta correta. Resposta: A''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • É CLARO QUESTÃO COM TENDENCIA AO ERRO, NEM O CRIADOR DAS QUESTÕES TEM A CAPACIDADE DE ESCREVER CORRETAMENTE UMA ALTERNATIVA COERENTE , POSTO QUE A ALTERNATIVA A TEM TENDENCIA AO ERRO....


ID
2446126
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Considerando os setores da economia, o conjunto das atividades intensivas em pesquisa, desenvolvimento e inovação ligadas ao mundo da informação tecnológica indica a configuração do setor

Alternativas
Comentários
  • setor quaternário é a expansão do conceito da Hipótese dos Três Setoresda Economia e abrange as atividades intelectuais da tecnologia, como geração e troca de informação, educação, pesquisa e desenvolvimento e a alta tecnologia em si, anteriormente incluídas no setor terciário como serviços

  • ''Tradicionalmente, as atividades econômicas são classificadas em três setores: primário (agricultura, pecuária e atividades extrativas), secundário (indústria) e terciário (comércio e serviços). Entretanto, muitos estudiosos consideram que as atividades da chamada era pós-industrial não se adaptam muito bem a esse esquema e propõem a introdução de um quarto setor para incluir as atividades intelectuais, tais como geração e troca de informação, educação, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias da informação e da comunicação e a alta tecnologia em geral - atividades anteriormente incluídas no setor terciário como serviços.''

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Setor_quatern%C3%A1rio

     

    gabarito: E

  • foi na exclusão

  • Alguns autores consideram haver esse setor, alguns não. Gab E.


ID
2446129
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia

Leia o excerto do romance Águas atávicas, do escritor Marcos Faustino.

      Império das águas, deserto de gente. Reino das onças, veados mateiros e capivaras na terra firme. Nos ares, multidão de pássaros variados, belas garças e os grandes e desajeitados tuiuiús, jaburus. Por baixo, no esconderijo das águas, o perigo dos jacarés traiçoeiros, sucuris imensas e peixes aos milhares. Brejão úmido de imensas planuras. Esparsas ilhas de terrenos pouco mais elevados, maiores na vazante da seca em setembro, menores nas enchentes de fevereiro.

(Apud IBGE. Atlas das representações literárias de regiões brasileiras, 2016. Adaptado.)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) elaborou uma regionalização literária associando conhecimentos geográficos à percepção espacial das tramas brasileiras. A região literária apresentada no excerto corresponde ao

Alternativas
Comentários
  • comentário do professor resumido:

    descrição de um bioma

    jacaré, onça, tuiuiú, sucuri

     

    a) Pantanal (gabarito)

     

    ''Complexo do Pantanal, ou simplesmente Pantanal, é um bioma constituído principalmente por uma savana estépica, alagada em sua maior parte, com 250 mil quilômetros quadrados de extensão, altitude média de 100 metros.

    Está situado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, ambos estados do Brasil, além de também englobar o norte do Paraguai e leste da Bolívia (que é chamado de chaco boliviano).''


ID
2446132
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

      Na década passada, a demanda por determinadas mercadorias aumentou muito, puxada, principalmente, pelo crescimento acelerado da China. Isso influenciou os preços, que ficaram mais altos e favoreceu os países produtores. Foi um período de bom crescimento do PIB brasileiro, mesmo com a crise mundial de 2008. A atual queda em seus preços globais começou com a desaceleração da China, por volta de 2011. O país asiático vive um processo de transição para um novo modelo econômico, que valoriza o mercado interno em detrimento da produção industrial para exportação.

                                                                               (www.nexojornal.com.br. Adaptado.)

De grande importância para a economia brasileira, as mercadorias, negociadas globalmente, a que o excerto se refere correspondem a

Alternativas
Comentários
  • resumo do comentário do professor

     

    bens de produção -> investimentos, reprodução de investimentos

    ex. máquina, caminhão

     

    commodities -> matérias-primas de circulação global

    ex. soja, petróleo, carne bovina, milho, algodão, café

     

    insumos agropecuários -> anterior à produção

    ex. máquinas agrícolas, fertilizantes, sementes, agrotóxicos

    Brasil compra, não vende

     

    gabarito: C

  • a china é um dos maiores compradores de comodities do brasil


ID
2446135
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Dentro da atual produção do espaço urbano, o Estado no Brasil constitui

Alternativas
Comentários
  • o principal agente de produção e transformação do espaço geográfico é o Estado.

  • essa questão é fake news

  • Uma das causas da especulação imobiliária é o desenvolvimento de infraestruturas em regiões antes desvalorizadas, como redes de eletricidade e sistemas de saneamento, o que agrega valor ao terreno e favorece o crescimento da zona como um todo. Assim, medidas do governo também são responsáveis pela valorização desses lotes.


ID
2446144
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia

Os furacões são movimentos bruscos de ar que se caracterizam por

Alternativas
Comentários
  • Resposta: d) sua origem oceânica, com dependência de centros de baixa pressão e elevada temperatura da água.

    tornados têm origem terrestre. São menores, alta intensidade, curta duração

     


ID
2446147
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

A Mata Atlântica desempenha uma extraordinária função social. Cobrindo parcela significativa do território brasileiro, a biodiversidade da Mata Atlântica fornece serviços ecológicos essenciais para cerca de 145 milhões de pessoas (70% da população brasileira) e constitui a base de recursos para uma parcela considerável do produto interno bruto do país.

(José M. C. Silva et al. “Conservação da Mata Atlântica brasileira”. In: Diogo C. Cabral e Ana G. Bustamante (orgs). Metamorfoses florestais, 2016. Adaptado.)

Considerando a função social destacada no excerto, são exemplos de serviços ecológicos prestados pela Mata Atlântica preservada:

Alternativas
Comentários
  • Mas a mata atlântica não é uma comunidade clímax ? Tudo o que produz consome ?

  • ''A Mata Atlântica, a exemplo de outras formações florestais tropicais-equatoriais, tem importante papel na produção de oxigênio, durante o período claro/ensolarado do dia, além de exercer papel fundamental na circulação atmosférica, purificando o ar. É importante lembrarmos que a produção de oxigênio pela Mata Atlântica é absorvida pela massa da biodiversidade (vegetais, animais e decompositores) atingindo-se o clímax da floresta. No texto da referência bibliográfica, temos os exemplos dos serviços ecológicos, como a população possuir água graças à Mata Atlântica; a integridade e a fertilidade dos solos; regularização do fluxo hídrico para as plantações; além do fornecimento dos polinizadores de que os agricultores precisam para a reprodução de suas lavouras. Portanto, a inviabilidade das demais alternativas leva à alternativa A.''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf

  • Pedro Igor, talvez você esteja confundindo esse conceito que você apresentou com a da Mata Equatorial. A questão pergunta da Mata Atlântica, inclusive errei a questão por não prestar atenção que não era floresta amazônica e sim Mata Atlântica.

  • a) a produção de oxigênio e a purificação do ar.

  • A respeito da mata Atlântica, situada na parte Centro-Sul, Sudeste e na porção oriental (do Nordeste ao Sul) do país, dentre os serviços ecológicos importantes, pode-se destacar a proteção contra a erosão e o processo de recuperação de áreas agricultáveis, recuperando matéria orgânica para o solo. Existe também a leitura técnico-biológica de que a mata “produz oxigênio” por meio da fotossíntese e da “purificação do ar”, por reter gás carbônico que retira da atmosfera durante a sua formação. Assim, estariam corretas duas alternativas, A e C

    Créditos: Etapa

  • Questão horrível . Purificação do ar??


ID
2446150
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Geografia

      O desastre de Chernobyl ainda custa caro. Hoje o governo gasta até 7% dos impostos para garantir o isolamento e a segurança de uma região maior que um Parque do Ibirapuera e meio. O país já aceitou que a Zona de Exclusão não vai servir para moradia, plantação nem para a atividade madeireira tão cedo.

                                                                   (www.superinteressante.com.br. Adaptado.)

O acidente e o país relacionados ao fato mencionado no excerto correspondem, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    -----------------------------------------

    O desastre de Chernobil foi um acidente nuclear catastrófico que ocorreu em 26 de abril de 1986 na central eléctrica da Usina Nuclear de Chernobil (então na República Socialista Soviética da Ucrânia), que estava sob a jurisdição direta das autoridades centrais da União Soviética. Uma explosão e um incêndio lançaram grandes quantidades de partículas radioativas na atmosfera, que se espalhou por boa parte da União Soviética e da Europa Ocidental.

    Wiki


ID
2446156
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

                                                Texto 1

      O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido de juiz do Rio de Janeiro que reivindica que a Justiça obrigue os funcionários do prédio onde esse juiz mora a chamá-lo de “senhor” ou de “doutor”, sob pena de multa diária. Na ação judicial, o juiz argumenta que foi chamado pelo porteiro do condomínio de “você” e de “cara” e que ouviu a expressão “fala sério!” após ter feito uma reclamação.

(Mariana Oliveira. “Ministro do STF nega pedido de juiz que quer ser chamado de ‘doutor’”. http://g1.globo.com, 22.04.2014. Adaptado.)

                                                 Texto 2

      O “Você sabe com quem está falando?” não parece ser uma expressão nova, mas velha, tradicional, entre nós. Na medida em que as marcas de posição e hierarquização tradicional, como a bengala, as roupas de linho branco, o anel de grau e a caneta-tinteiro no bolso de fora do paletó se dissolvem, incrementa-se imediatamente o uso da expressão separadora de posições sociais para que o igualitarismo formal e legal, mas cambaleante na prática social, possa ficar submetido a outras formas de hierarquização social.

                            (Roberto da Matta. Carnavais, malandros e heróis, 1983. Adaptado.)

Considerando a análise do antropólogo Roberto da Matta, o fato descrito no texto 1 pode ser corretamente interpretado como resultante

Alternativas
Comentários
  • ''As estruturas hierárquicas distribuem determinados status e papéis aos agentes envolvidos, aos quais são atribuídas formas de tratamento. Os textos refletem o conflito que existe entre o pensamento liberal, que tende a considerar os agentes como iguais, e o pensamento conservador, que tende a valorizar os títulos e os tratamentos atribuídos pela estrutura hierárquica. No caso, a posição do juiz do Rio de Janeiro representa o que a alternativa correta chama de “autoritarismo cultural”. Resposta: A''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf


ID
2446159
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

                                               Texto 1

      O professor não se aproveitará da audiência cativa dos estudantes para promover os seus próprios interesses, opiniões ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias. Ao tratar de questões políticas, sócio-culturais e econômicas, o professor apresentará aos alunos, de forma justa – isto é com a mesma profundidade e seriedade –, as principais versões, teorias, opiniões e perspectivas concorrentes a respeito. O professor respeitará o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções.

                                                         (www.programaescolasempartido.org. Adaptado.)

                                           Texto 2

      Ciências sempre incluem controvérsias, mesmo física e química. Se não ensinamos isso também, ensinamos errado. E o mesmo vale para história e sociologia – o professor precisa ensinar Karl Marx, mas também Adam Smith e Émile Durkheim. Mas o conhecimento que precisa ser passado é essencialmente científico – o que não inclui o criacionismo, que é uma teoria religiosa. Com todo respeito, mas família é família, e sociedade é sociedade: a família pode ter crenças de preconceito homofóbico ou contra a mulher, por exemplo, e não se pode deixar que um jovem nunca seja exposto a um ponto de vista diferente desses. Ele tem que ser exposto a outros valores.

              (Renato Janine Ribeiro. https://educacao.uol.com.br, 21.07.2016. Adaptado.)

O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente que

Alternativas
Comentários
  • resposta meio ruim.

     

    ''O texto 1 é favorável ao princípio da “escola sem partido”, posição defendida por agentes e instituições consi de ra das mais conservadoras, sobretudo ao valorizar a educação moral transmitida pelas famílias, muitas vezes, fundamentada mais por tradições, e menos por reflexões; o texto 2 defende a ideia de que a escola é também transmissora de fundamentos éticos, contri buindo para a construção de uma socie - da de pluralista e democrática. Resposta: D''

     

    http://www.curso-objetivo.br/vestibular/resolucao_comentada/unesp/2017_2/1fase/UNESP2017_2_1fase.pdf


ID
2446162
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

                                      Texto 1

      Nunca houve no mundo tanta gente vivendo com suas necessidades básicas atendidas, nunca uma porcentagem tão alta da população mundial viveu fora da miséria – uma vitória espetacular, num planeta com 7 bilhões de habitantes. Nunca houve menos fome. Nunca tantos tiveram tanta educação nem tanto acesso à saúde.

                          (José Roberto Guzzo. “Um mundo de angústias”. Veja, 25.01.2017.)

                                               Texto 2

      Mais sóbrio – e talvez mais pessimista – é olhar para quanto cada grupo se apropriou do crescimento total: os 10% mais ricos da população global se apropriaram de 60% de todo o crescimento do mundo entre 1988 e 2008. Uma grande massa de população melhorou de vida, é verdade, mas o que esse dado demonstra é que poderia ter melhorado muito mais se o resultado do crescimento não terminasse tão concentrado nas mãos dos ricos. O que está em jogo é mais do que dinheiro. Em um mundo globalizado, os estados nacionais perdem força. Um grupo pequeno de pessoas com muita riqueza tem grande poder de colocar as cartas a seu favor. Em casos extremos, a desigualdade é uma ameaça à democracia. (Marcelo Medeiros. “O mundo é o lugar mais desigual do mundo”. http://piaui.folha.uol.com.br, junho de 2016. Adaptado.)

O confronto entre os dois textos permite concluir corretamente que

Alternativas
Comentários

ID
2446165
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Folha – Qual é a sua maior preocupação com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido como a “bíblia da psiquiatria”)? Corremos o risco de todos sermos considerados doentes mentais?

Allen Frances – O DSM-5 expandiu ainda mais o que já era um sistema de diagnóstico muito vagamente definido. Tristeza normal, como o luto, por exemplo, torna-se transtorno depressivo maior; comer em excesso, torna-se transtorno da compulsão alimentar; ataques de birras de crianças podem se tornar “transtorno do temperamento irregular”; o esquecimento na velhice passa a ser transtorno neurocognitivo leve; e as crianças normais são diagnosticadas com déficit de atenção e hiperatividade.

Folha – Qual a influência que as grandes farmacêuticas exercem nessa tendência?

Allen Frances – As multinacionais farmacêuticas não têm qualquer influência direta sobre as decisões do DSM, mas aproveitam qualquer oportunidade para criar novas desordens psiquiátricas. Eu acredito, por exemplo, que as farmacêuticas sejam as responsáveis por essas falsas epidemias de TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e transtorno bipolar.

(Cláudia Colucci. “Gastamos muito dinheiro para tratar pessoas normais, diz psiquiatra”. www.folha.uol.com.br, 11.09.2016.)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Folha – Qual é a sua maior preocupação com o DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, conhecido como a “bíblia da psiquiatria”)? Corremos o risco de todos sermos considerados doentes mentais?

    Allen Frances – O DSM-5 expandiu ainda mais o que já era um sistema de diagnóstico muito vagamente definido. Tristeza normal, como o luto, por exemplo, torna-se transtorno depressivo maior; comer em excesso, torna-se transtorno da compulsão alimentar; ataques de birras de crianças podem se tornar “transtorno do temperamento irregular”; o esquecimento na velhice passa a ser transtorno neurocognitivo leve; e as crianças normais são diagnosticadas com déficit de atenção e hiperatividade.

    Folha – Qual a influência que as grandes farmacêuticas exercem nessa tendência?

    Allen Frances – As multinacionais farmacêuticas não têm qualquer influência direta sobre as decisões do DSM, mas aproveitam qualquer oportunidade para criar novas desordens psiquiátricas. Eu acredito, por exemplo, que as farmacêuticas sejam as responsáveis por essas falsas epidemias de TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) e transtorno bipolar.

    De acordo com o texto, há tendências preocupantes de patologização e medicalização de comportamentos cotidianos.

    Observação: Patologização é o ato ou efeito de patologizar, de transformar em doença ou anomalia, mesmo que não seja.


ID
2446168
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

      Concentração e controle, em nossa cultura, escondem-se em sua própria manifestação. Se não fossem camuflados, provocariam resistências. Por isso, precisa ser mantida a ilusão e, em certa medida, até a realidade de uma realização individual. Por pseudo-individuação entendemos o envolvimento da cultura de massas com uma aparência de livre-escolha. A padronização musical mantém os indivíduos enquadrados, por assim dizer, escutando por eles. A pseudo-individuação, por sua vez, os mantém enquadrados, fazendo-os esquecer que o que eles escutam já é sempre escutado por eles, “pré-digerido”.

(Theodor Adorno. “Sobre música popular”. In: Gabriel Cohn (org.). Theodor Adorno, 1986. Adaptado.)

Em termos filosóficos, a pseudo-individuação é um conceito

Alternativas
Comentários
  • Pseudo é um prefixo utilizado na língua portuguesa para indicar um teor falso cujo conteúdo não é real ou verdadeiro. Comumente, pseudo também é empregado como uma gíria, qualificando algo como duvidoso, mentiroso e que é falso.

    falsa altenticidade

    que expressa o controle disfarçado (FALSO CONTROLE) dos consumidores no campo da cultura. OS CONSUMIDORES ACHAM QUE PODEM ESCOLHER O QUE VAM OUVIR, MAS NA REALIDADE O QUE CONSOMEM É TUDO A MESMA COISA.

  • pseudo-individuação entendemos o envolvimento da cultura de massas com uma aparência de livre-escolha. 


ID
2446171
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

   Todas as vezes que mantenho minha vontade dentro dos limites do meu conhecimento, de tal maneira que ela não formule juízo algum a não ser a respeito das coisas que lhe são claras e distintamente representadas pelo entendimento, não pode acontecer que eu me equivoque; pois toda concepção clara e distinta é, com certeza, alguma coisa de real e de positivo, e, assim, não pode se originar do nada, mas deve ter obrigatoriamente Deus como seu autor; Deus que, sendo perfeito, não pode ser causa de equívoco algum; e, por conseguinte, é necessário concluir que uma tal concepção ou um tal juízo é verdadeiro.

                                              (René Descartes. “Vida e Obra”. Os pensadores, 2000.)

Sobre o racionalismo cartesiano, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Descartes acredita que o conhecimento irrefutável é obtido mediante a um processo de sucessivas dúvidas ao fato, resistindo a todas,será legítimo.

    GAB E


ID
2446174
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

      A espectroscopia de emissão com plasma induzido por laser (Libs, na sigla em inglês) é a tecnologia usada pelo robô Curiosity, da Nasa, em Marte, para verificação de elementos como ferro, carbono e alumínio nas rochas marcianas. Um equipamento semelhante foi desenvolvido na Embrapa Instrumentação, localizada em São Carlos, no interior paulista. No robô, um laser pulsado incide em amostras de folhas ou do solo e um conjunto de lentes instaladas no equipamento e focadas em um espectrômetro possibilita identificar os elementos químicos que compõem o material.

                                                             (Pesquisa Fapesp, janeiro de 2014. Adaptado.)

Incidindo-se o laser pulsado em amostras de folhas, certamente será identificado, por meio do espectrômetro, o elemento químico fósforo, que compõe as moléculas de

Alternativas
Comentários
  • Os nucleotídeos por sua vez possuem três constituintes fundamentais, são eles: ácido fosfórico, pentoses e bases nitrogenadas.

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/composicao-quimica-acidos-nucleicos.htm

  • LETRA E

     

    Questão que pode ir só por eliminação, uma vez que glicídios e lipídios são compostos formados por hidrogênio, oxigênio e carbono, portanto, alternativas A e D estão incorretas. Aminoácidos e proteínas são formados por hidrogênio, carbono, oxigênio e nitrogênio, então eliminamos também as alternativas B e C. Com isso só resta a alternativa E.

  • Quando se utiliza a espectroscopia de emissão com plasma induzido por laser em folhas, é possível detectar o fosforo. Este elemento está presente na composição dos nucleotídeos, integrando o grupo fosfato dessa molécula.

    Alternativa correta: Letra E


  • boa explanacao, anderson.

  • DNA, por exemplo: Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. 


ID
2446180
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Os elementos químicos hidrogênio e oxigênio estão presentes em todos os seres vivos. A combinação destes elementos pode formar a água, fundamental para a vida, assim como a água oxigenada, tóxica para as células. As equações químicas a seguir são exemplos de reações que ocorrem em seres vivos e que envolvem os elementos hidrogênio e oxigênio.

1. água → oxigênio + íons de hidrogênio

2. água oxigenada → água + gás oxigênio

3. oxigênio + íons de hidrogênio → água

As reações químicas 1, 2 e 3 ocorrem, respectivamente, em

Alternativas
Comentários
  • Os peroxissomos, além de conterem enzimas que degradam gorduras e aminoácidos, têm também grandes quantidades da enzima catalase. A catalase converte o peróxido de hidrogênio, popularmente conhecido como água oxigenada (H2O2), e água e gás oxigênio.

    No interior das mitocôndrias ocorre a respiração celular, processo em que moléculas orgânicas de alimento reagem com gás oxigênio (O2), transformando-se em gás carbônico (CO2) e água (H2O) e liberando energia.

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito27.php

  • As reações químicas apresentadas no enunciado, ocorrem, respectivamente:

    1 - representa a fotólise da água durante a fotossíntese, nos cloroplastos;
    2 - decomposição da água oxigenada pela enzima catalase dos peroxissomos
    3 - respiração aeróbica nas mitocondrias.

    Alternativa correta: Letra A

  • As reações químicas 1, 2 e 3 ocorrem, respectivamente, nos cloroplastos (fotólise da H2O), nos peroxissomos (degradação da H2O2 pela catalase) e nas mitocôndrias (formação de H2O no final da cadeia respiratóri

  • Lembre-se do nome da água oxigenada= peróxido de hidrogênio »» peroxissomo, ambos possuem o radical óxido em comum.

    Resta-nos A e C

    Lembre-se de que a reação de decomposição da água ocorre nas plantas, até porque é das plantinhas que provêm uma boa parte de oxigênio.

    LETRA A

    APMBB


ID
2446189
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Biologia
Assuntos

Cinco espécies diferentes de plantas, identificadas como 1, 2, 3, 4 e 5, pertencem à mesma ordem. Dados de estudos moleculares permitiram as seguintes afirmações sobre as relações filogenéticas entre as espécies:

• 1 e 2 são da mesma família e de gêneros diferentes;

• 3, 4 e 5 são de uma mesma família, diferente da família de 1 e 2;

• 4 e 5 são do mesmo gênero;

• 3 é de um gênero diferente dos gêneros de 1, 2, 4 e 5.

O cladograma que representa corretamente as relações filogenéticas entre as cinco espécies é:

Alternativas
Comentários
  • Analisando as questões de hereditariedade e relações filogenéticas, temos que o cladograma que melhor representa as cinco especies é o item A.

    Alternativa correta: Letra A


  • Por eliminação resolve a questão.

    O exercício trata-se de cladística, 1 e 2 são da mesma família, descarta-se a "E";

    A 3,4,5 são da mesma família, descarta-se a "B e C"; 3 é de um gênero diferente dos gêneros de 1, 2, 4 e 5, logo, como ele faz parte da família 3, 4, 5 , alternativa "A" é a correta.

    LETRA A


ID
2446198
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Diversos compostos do gás nobre xenônio foram sintetizados a partir dos anos 60 do século XX, fazendo cair por terra a ideia que se tinha sobre a total estabilidade dos gases nobres, que eram conhecidos como gases inertes. Entre esses compostos está o tetrafluoreto de xenônio (XeF4 ), um sólido volátil obtido pela reação, realizada a 400 ºC, entre xenônio e flúor gasosos. A equação química que representa essa reação é

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    ----------------------------------------

    O gás xenônio é representado por Xe e o gás flúor é representado por F2, assim temos que um átomo de gás xenônio combinado com duas moléculas de gás flúor resultam em uma molécula de tetrafluoreto de xenônio.

     

    http://educacionalplenus.com.br/resolucao-unesp-2017-meio-ano-ciencias-da-natureza-1a-fase-continuacao-2/

    #UAB2018

  • https://youtu.be/ldmLC9jzrq0


ID
2446201
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A carga elétrica do elétron é –1,6 × 10–19 C e a do próton é +1,6 × 10–19 C. A quantidade total de carga elétrica resultante presente na espécie química representada por 40Ca2+ é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    ------------------------------------------

    O índice sobrescrito 2+ significa que o elemento possui duas cargas positivas a mais (ou dois prótons a mais que elétrons), ou seja, está carregado positivamente e sua carga é duas vezes a carga elétrica do próton.

     

    http://educacionalplenus.com.br/resolucao-unesp-2017-meio-ano-ciencias-da-natureza-1a-fase-continuacao-2/

    #UAB2018

  • Assumindo que a espécie química é Ca+2, isso significa que ela perdeu 2 elétrons, portanto, a carga vai ficar positiva, ou seja, sobra dois protons sem eletrons neutralizando-os, logo, seria 2 × (+1,6 × 10–19)

    LETRA E

     


ID
2446204
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A 20 ºC, a solubilidade do açúcar comum (C12H22O11; massa molar = 342 g/mol) em água é cerca de 2,0 kg/L, enquanto a do sal comum (NaCl; massa molar = 58,5 g/mol) é cerca de 0,35 kg/L. A comparação de iguais volumes de soluções saturadas dessas duas substâncias permite afirmar corretamente que, em relação à quantidade total em mol de íons na solução de sal, a quantidade total em mol de moléculas de soluto dissolvidas na solução de açúcar é, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    -----------------------------------------------

    Vamos considerar que o volume de solução para ambos os casos seja 1 L, como as soluções estão saturada, utilizaremos o valor máximo de solubilidade para cada caso. No caso do açúcar, teremos

    342 g ———- 1 mol

    2000 g ———- Ma

    Ma=5,84mol

    Para o sal será

    58,5 g ———- 1 mol

    350 g ———- Ms

    Ms=5,98mol

    Porém, o sal se dissocia em dois íons, logo Ms′=2⋅5,98⟶Ms′=11,97mol

    Agora basta saber quanto é a massa de açúcar em relação à massa de sal:

    Ma/Ms′=5,84/11,97⟶Ma/Ms′≅0,5

     

    http://educacionalplenus.com.br/resolucao-unesp-2017-meio-ano-ciencias-da-natureza-1a-fase-continuacao-2/

     

    #uab2018


ID
2446210
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

Um gerador portátil de eletricidade movido a gasolina comum tem um tanque com capacidade de 5,0 L de combustível, o que garante uma autonomia de 8,6 horas de trabalho abastecendo de energia elétrica equipamentos com potência total de 1 kW, ou seja, que consomem, nesse tempo de funcionamento, o total de 8,6 kWh de energia elétrica. Sabendo que a combustão da gasolina comum libera cerca 3,2 × 104 kJ/L e que 1 kWh = 3,6 × 103 kJ, a porcentagem da energia liberada na combustão da gasolina que será convertida em energia elétrica é próxima de

Alternativas
Comentários
  •  3,2 × 10^4 kJ/L ou seja esse valor voces dividem por litro , e resolve a conta

  • ΔE= 3,2 × 10^4 kJ/L

    3,2 × 10^4 kJ/L é a energia consumida por litro, como tem 5 litros, faz-se 5 . 3,2× 10^4 kJ/L

    assim, fica 16.10^4kj de energia da combustão.

    Na maquina utilizada, nos temos 8,6 horas e uma potência de 1kw.

    A formula que vamos utilizar para descobrir a energia é:

    P=ΔE/ΔT

    sendo o tempo em segundos

    8,6 x 60 x 60 segundos ( uma hora tem 60 minutos, 1 minuto tem 60 segundos)

    P = 1kw

    1 = ΔE/8,6*60*60

    30960kjoules = ΔE

    Essa é a energia consumida as 8,6 horas. Faz agora uma regra de três, já que, se 16.10^4kj é 100% do rendimento total, então esse valor, 30960kj, vai ser quanto?

    16.10^4 kj --------100%

    3,096.10^4 kj ---------x

    x = 19,35%

    como ele pediu aproximado, temos:

    x 20%


ID
2446234
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Química
Assuntos

A adição de cloreto de sódio na água provoca a dissociação dos íons do sal. Considerando a massa molar do cloreto de sódio igual a 58,5 g/mol, a constante de Avogadro igual a 6,0 × 1023 mol–1 e a carga elétrica elementar igual a 1,6 × 10–19 C, é correto afirmar que, quando se dissolverem totalmente 117 mg de cloreto de sódio em água, a quantidade de carga elétrica total dos íons positivos é de

Alternativas
Comentários
  • NaCl = NA+ + CL-

    58,5g - 6.10^23 íons

    117.10^-3 - X  , Onde X = 12.10^20 íons

    1 íon - 1,6.10^-19 C

    12.10^20 - Y , onde Y = 1,92.10^2 C. Essa questão refere-se mais a química do que a física.

  • 58,5g ------ 1mol

    117.10^-3 ------ x

    x = 2.10^-3 mol

    ____________

    2.10^-3 mol ------ x'

    1 mol ------ 96500 C (1 mol de elétrons corresponde a uma carga de 96.500 C)

    x' = 1,9.10^2 C

    gabarito A


ID
2446240
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Física
Assuntos

O limite máximo de velocidade para veículos leves na pista expressa da Av. das Nações Unidas, em São Paulo, foi recentemente ampliado de 70 km/h para 90 km/h. O trecho dessa avenida conhecido como Marginal Pinheiros possui extensão de 22,5 km. Comparando os limites antigo e novo de velocidades, a redução máxima de tempo que um motorista de veículo leve poderá conseguir ao percorrer toda a extensão da Marginal Pinheiros pela pista expressa, nas velocidades máximas permitidas, será de, aproximadamente,

Alternativas
Comentários
  • Para a velocidade de 70 km/h:

    T1 = 22,5/70 = 0,3214 h = 19min17s

    Para a velocidade de 90 km/h:

    T2 = 22,5/90 = 0,25 h = 15 min

    T1 - T2 = 4min17s.


ID
2446243
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma confeitaria vendeu seus dois últimos bolos por R$ 32,00 cada. Ela teve lucro de 28% com a venda de um dos bolos, e prejuízo de 20% com a venda do outro. No total dessas vendas, a confeitaria teve

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    ----------------------------------------------

    i  32,00 com 28% de lucro = 32 / 1,28 = 25,00 (custo)

    ii   32,00 com 20% de prejuido = 32 / 0,8 = 40,00 (custo)

    ----------------------------------------------

    25 + 7 = 32

    40 - 8 = 32

    ----------------------------------------------

    Resultado = 7 - 8 = -1,00

  • Ta errado u..u é a resposta "B"

  • 32,00 (receita) refere-se aos valores do bolo já com a lucro e com o prejuízo. Logo, para achar os valores iniciais, tem-se:

    x.1,28= 32-----> x vale 25 (custo), assim o lucro foi de 7,00

    y.0,8 = 32------> y vale 40(custo), assim o prejuízo foi de 8,00

    8-7 = prejuízo de 1,00.


ID
2446249
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um grupo de estudantes fará uma excursão e alugará ônibus para transportá-lo. A transportadora dispõe de ônibus em dois tamanhos, pequeno e grande. O pequeno tem capacidade para 24 pessoas, ao custo total de R$ 500,00. O grande tem capacidade para 40 pessoas, ao custo total de R$ 800,00. Sabe-se que pelo menos 120 estudantes participarão da excursão e que o grupo não quer gastar mais do que R$ 4.000,00 com o aluguel dos ônibus.

Sendo x o número de ônibus pequenos e y o número de ônibus grandes que serão alugados, o par ordenado (x, y) terá que pertencer, necessariamente, ao conjunto solução do sistema de inequações

Alternativas
Comentários
  • Resposta A

    ------------------------------------

    https://www.youtube.com/watch?v=KDvxYMtyUpg


ID
2446255
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma função quadrática f é dada por f(x) = x2 + bx + c, com b e c reais. Se f(1) = –1 e f(2) – f(3) = 1, o menor valor que f(x) pode assumir, quando x varia no conjunto dos números reais, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resposta D

    -----------------------------------

    https://www.youtube.com/watch?v=zZisD4mgME8


ID
2446258
Banca
VUNESP
Órgão
UNESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Admita que o número de visitas diárias a um site seja expresso pela potência 4n, com n sendo o índice de visitas ao site. Se o site S possui o dobro do número de visitas diárias do que um site que tem índice de visitas igual a 6, o índice de visitas ao site S é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resposta E

    --------------------------

    4^6  (qual o dobro disso?)

     

    2 x 4^6                                (4^6 = 2^12)

     

    2^1 x 2^12 = 2^13              (2^13 = √4^13)

     

    √4^13 = 4^6,5                     (13/2 = 6,5)