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Questões de Escola Clássica


ID
73165
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um trabalhador escolhe livremente entre horas de lazer e de trabalho num mercado sem obrigações contratuais. Com relação à teoria clássica de oferta de trabalho, que relaciona horas trabalhadas com salário/hora pago, assinale a afirmativa correta quanto às suas hipóteses e conclusões.

Alternativas
Comentários
  • A oferta de trabalho aumenta com o aumento de salário, uma vez que mais pessoas estarão dispostar a trabalhar por salários maiores, mas até certo ponto, quando elas passarão a querer mais lazer.

ID
73174
Banca
FGV
Órgão
SEFAZ-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo que a economia se encontre num ponto de equilíbrio de curto e longo prazo, segundo o modelo clássico de nível de preços, o efeito da emissão de moeda na economia é caracterizado por:

Alternativas
Comentários
  • Discordo do gabarito, embora tinha quase certeza que a banca ia dar A como resposta. O ponto é que para o modelo clássico, os ajustes sao automaticamente repassados aos preços, não havendo impacto na economia real.  No modelo Keynesiano é que existe mais precisamente essa noção de impactos de curto e de longo prazo.  É por esse ajuste automático de mercado que os clássicos dizem haver uma "mão invisível" (Adam Smith) ajustando a economia ao equilíbrio.  Ou o Leiloeiro Walrasiano, fazendo o mesmo, com ênfase ex-ante...De igual maneira existe o ditado de que para um economista clássico o desemprego real só existe porque as pessoas não estão aceitando trabalhar pelo nível de salários vigentes!!! 

    Em concurso pra não-economistas as bancas tendem a não ser tão acadêmicas.  Na dúvida, responda pelo bom senso em primeiro lugar.

  • Essa questão deveria ser anulada, pois o anunciado pede o entendimento da teoria clássica. Segundo esta teoria, alterações na quantidade de moeda ñ afetam os valores de equilíbrio das variáveis reais. Com variáveis reais independentes face a mudanças na quantidade de moeda, os clássicos argumentam que a moeda é neutra.
  • Imagine um gráfico com curva de Off de curto e longo prazo, e uma curva de DD que passa no ponto de interseção entre as duas.

    Ao expandir a off de moeda, há um incentivo para que as pessoas consumam mais. A curva de dd é então deslocada à direita. Há então um aumento dos preços e produto. Após o deslocamento da curva, a dd estará acima do nível de produto natural e haverá um aumento d preços.

    No longo prazo, este aumento dos preços provocará uma deslocamento SOBRE a curva de demanda.

    Ao final, teremos que, no curto prazo, a expansão monetária causará um aumento dos preços e produto, porém, a longo prazo, haverá apenas aumentos dos preços.

  • O raciocionio deve ser o seguinte: o efeito da emissão de moeda pelo governo é de imediato(curto prazo) um aumento da demanda agregada, ocasionado pelo aumento consumo dos pessoas, que pensam ter mais grana.---- fato este que faz aumentar o PIB, porém no longo prazo a oferta tende a aumentar levando ao equilíbrio.


ID
76744
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BACEN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

. No modelo macroeconômico clássico, as variações na oferta monetária, decorrentes da atuação do Banco Central, têm consequências, a curto prazo, apenas sobre o(a)

Alternativas
Comentários
  • O modelo classico define a Teoria Quantitativa da Moeda: M*Velocidade = Preço*Yproduto ou M*v = p*Y.O clasicos consideram que variação de monetária provoca variação nos preços.
  • Na análise clássica, há a chamada "dicotomia clássica": separação entre o lado real (produto e renda) e monetário (moeda e preços) da economia. Isso quer dizer que o que afeta um, não afeta o outro.Pelo lado real, tem-se que o produto é em função do capital e da força de trabalho => Y = f(K, L)Pelo lado monetária, a análise é através da teoria quantitativa da moeda: o estoque monetário (M), multiplicado pela velocidade de circulação da moeda (V) corresponde ao nível de preços (P) multiplicado pelo nível do produto (Y) => MV = PQ.Como V e Q não são controláveis, uma variação em M impreterivelmente fará com que P varie. Portanto, variações na oferta monetária causarão, acima de tudo, variações no nível geral de preços (ALTERNATIVA A).(B), (C) e (D) são descartadas pois se tratam de variáveis do lado real da economia.Fazendo um contorcionismo, pode-se até considerar (E) correta, mas apenas indiretamente, pois a variação na taxa de câmbio ocorrerá em função da variação no nível de preços (que foi afetado pela variação da moeda).
  •              Na análise clássica, há a chamada "dicotomia clássica": separação entre o lado real (produto e renda) e monetário (moeda e preços) da economia. Isso quer dizer que o que afeta um, não afeta o outro.Pelo lado real, tem-se que o produto é em função do capital e da força de trabalho => Y = f(K, L)
                 Pelo lado monetária, a análise é através da teoria quantitativa da moeda: o estoque monetário (M), multiplicado pela velocidade de circulação da moeda (V) corresponde ao nível de preços (P) multiplicado pelo nível do produto (Y) => MV = PQ.
                  Como V e Q não são controláveis, uma variação em M impreterivelmente fará com que P varie.
                  Portanto, variações na oferta monetária causarão, acima de tudo, variações no nível geral de preços (ALTERNATIVA A).(B), (C) e (D) são descartadas pois se tratam de variáveis do lado real da economia.
                  Fazendo um contorcionismo, pode-se até considerar (E) correta, mas apenas indiretamente, pois a variação na taxa de câmbio ocorrerá em função da variação no nível de preços (que foi afetado pela variação da moeda).

  • O Rodrigo e o Wilsinho são a mesma pessoa? Ctrl + C, Ctrl + V


ID
83905
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escolha em situação de escassez, as interações entre o governo
e os mercados privados e a evolução da análise econômica são
tópicos relevantes para o exame dos fenômenos econômicos.
A esse respeito, julgue os itens a seguir.

O postulado marxista de que cada estágio da h istória é govern ad o por leis econômicas distintas corrobora a visão clássica, qu e excl ui a existência de leis universais, como ilustrado no princíp i o mal t h u s i ano do crescimento populacional.

Alternativas
Comentários
  • a batata podre seria: "qu e excl ui a existência de leis universais"???
  • A batata podre é que os classicos acreditam em leis universais como a mão invisível do mercado ou a lei da oferta e procura.

    Aliás os liberais acreditam em leis universáis e em papai-noel. HEHEHEHE
  • A natureza humana é a mesma, ao longo da história: egoísta, individualista, concorrencial. Portanto, há leis universais que se aplicam à Economia, como a Lei da Oferta e da Procura. Marxistas não entendem a natureza humana, e querem impor um sistema planificado. Dá errado, como vimos com a queda do Muro de Berlim. E quem acredita em Papai Noel é o socialista. Contra fatos, não há argumentos. A História já provou que socialismo/comunismo não funciona. No mais, em um site de questões de Economia, fazer afirmações ideológicas, quiçá eivadas de fanatismo, não acrescenta nada. Sou professor da matéria. E digo mais: parafraseando Carlos Lacerda, quem nunca foi comunista na juventude, não tem coração. Mas quem ainda o é na idade madura, não tem juízo. O capitalismo não é um sistema planificado, deriva da natureza humana. Pode não ser o melhor, mas é o que temos para hoje - e todas suas loucuras produziram o mundo mais próspero da História. Insistir contra o curso da história, por crenças, é tal e qual destruir um Buda de 2.000 anos à bala, porque não está de acordo com sua fé. Menos Marx, mais Mises.

  • Menos Marx e Mais Mises KKKKK

    Socialismo não dá certo, Neoliberalismo muito menos.

  • Questão totalmente errada.

    Segundo Marx, de fato, a cada etapa da história é comandada por leis econômicas distintas, pois o marxismo entende que nenhum aspecto significativo da realidade humana poderia ser pensado fora da história ou acima da história (historicismo marxista). É o historicismo alemão por excelência - que Gramsci depois vai chamar "historicismo absoluto". Em outras palavras, Marx acreditava que a história seria um processo contínuo de ruptura, e as ciências econômicas acompanhariam esse processo (dialética).

    Essa ideia vai totalmente CONTRA (e não corrobora, como diz a questão) a visão clássica. De fato, a visão clássica defende a existência de leis universais, como Stuart Mill sintetizara em seus "Princípios de Economia Política" (1848). Finalmente, Malthus pertence sim à escola clássica, como diz o enunciado, pois sua teoria é baseada inteiramente nas leis universais da economia política, especificamente na lei dos rendimentos decrescentes.

  • Economia é ciência, e não arte.

    Não existe forma única de pensar. Um bom economista é aquele que sabe ponderar os princípios e aplicá-los na medida em que são reclamados pela situação fática, que jamais é simples ou superficial.

    Não concordar com os postulados de Marx é válido: zombar dos mesmos é anticientífico. A contribuição de Marx é importantíssima para a compreensão da mecânica social, mesmo que isoladamente não consiga responder a todos os problemas. A solução é, como dito anteriormente, conhecer todas as vertentes e sopesá-las, em busca do que é justo, isonômico e ideal para a sociedade. Do contrário teríamos máquinas no lugar de economistas.

    Bons estudos!


ID
83938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2004
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na fa se atual de globalização do espaço econômico, o estudo da
economia internacional é crucia l p ara a inserção adequada no
cenário mundial. Considerando as noções básicas da teoria
econômica internacional, julgue os itens a seguir

No modelo ricardiano das vantagens comp arativas, o papel desempenhado pelas economias de escala na produção é fundamental para o entendimento das razões do comércio entre países.

Alternativas
Comentários
  • A teoria ricardiana de vantagens comparativas não leva em consideração a possibilidade de ganhos de escala
  • As teoria sobre ganhos de escala vieram depois.

  • As teorias clássicas do comércio internacional sempre levarão em consideração os retornos constantes de escala. Economias de escala no custo remetem a retornos crescentes de escala. [Profa Amanda Aires]

  • Complementando,

    As economias de escala são aquelas em que o aumento na produção resulta em uma queda do custo médio do produto. ... O conceito de economia de escala é, portanto, uma relação não proporcional entre os custos médios dos produtos e o volume de produção.

    Fonte: https://www.google.com/search?q=+economias+de+escala&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b-ab

  • Errado. Quem fala em ganhos de escala como vantagem de comércio é o Paul Krugman

    Resumão teorias de comércio

    Adam Smith: vantagem absoluta

    2 países 1 bem 1 fator de produção (trabalho)

    EUA é mais eficiente que Brasil em produzir computador, deve produzir mais computador e trocar por carne brasileira

    David Ricardo: vantagens comparativas

    2 países 2 bens 1 fator de produção (trabalho)

    EUA é mais eficiente do que Brasil na produção de computadores e de carne, mas deve escolher exportar o bem com o maior custo de oportunidade (computador).

    Teorias Neoclássica

    Hecksher-Ohlin

    2 países 2 bens 2 fatores de produção

    Explica de onde vêm as vantagens comparativas. País exporta benm cujo fator de produção é abundante

    EUA tem K abundante, exporta computador

    Brasil tem terra abundanente, exporta carne

    Hecksher-Ohlin-Samuelson

    Tendência de convergência dos fatores de produção

    Eventualmente diferença de K e L entre Brasil e EUA se aproximaria

    Problemas dessas teorias:

    Não explicam comércio entre países desenvolvidos (PD) e entre países em desenvolvimento (PeD).

    Se país exporta capital abundante, porque Canadá é o segundo maior parceiro comercial dos EUA, se ambos tem K abundante? Da mesma forma, o que explica a parceria Brasil-Argentina?

    Surge então a teoria de Paul Krugman

    Faz análise dinâmica do comércio. Incorpora globalização, cadeias blobais de valor, tecnologia, ganhos de escala, migração de fatores de produção (terceirazação para Índia) e gosto (americano gosta de carro japonês, mas japonês não gosta de carro americano)

    Por isso, muito do comércio mundial hoje é explicado pelo comércio intra-transnacionais: carro produzido nos EUA tem peças do Canadá e México

    É essencial porque com esses fatores (como ganho de escala) mostra que economia não é destino ou maldição, natureza é apenas ponto de partida para a economia de um país (Japão não tem ferro, mas é um dos maiores produtores de aço do mundo).


ID
87046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2003
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando os conceitos básicos da análise econômica e de sua
evolução, julgue os itens a seguir.

A crítica marxista considerava que as leis econômicas, em vez de proposições gerais, estavam associadas a estágios históricos específicos coincidindo, nesse aspecto, com a análise de John Stuart Mill.

Alternativas
Comentários
  • No século XIX, a ciência econômica era denominada "Economia Política". John Stuart Mill (1806 - 1873)  foi um cientista inglês que sintetizou em sua obra o conhecimento de Economia Política de seus antecessores.  Seu livro de 1848, "Princípios de Economia Política", tornou-se referência obrigatória para o ensino dessa disciplina até as primeiras décadas do século XX.  Segundo o Manual de Economia dos Professores da USP, quarta edição, página 84:

    "Para Mill, as leis de produção têm caráter semelhante às leis das ciências naturais, quer dizer, são leis que atuam independentemente da vontade ou da ação humana. Já o mesmo não se pode dizer das leis de distribuição. Essas são leis morais ou sociais e, portanto, podem ser alteradas ou estão sujeitas à vontade ou à ação humana."

    De acordo com o Manual, houve uma dupla ruptura no campo da Economia Política por volta de 1870 - tanto no objeto, quanto no método de análise- ocasionado pela teoria marginalista e pela teoria marxista.

    Assim, o quesito está ERRADO, pois Mill não associa as leis econômicas a estágios históricos específicos. Ele mostra que, por um lado, elas têm semelhança com as leis das ciências naturais, e,  por outro lado, são determinadas pela vontade humana, podendo ser modificadas 


ID
152818
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A hipótese da Equivalência Ricardiana nos modelos macroeconômicos consiste em supor que

Alternativas
Comentários
  • Resposta A.

    A hipótese da equivalência ricardiana pressupõe que o consumidor baseia o seu consumo não somente na renda atual, mas também na renda que ele acredita que vai ganhar no futuro. Por exemplo, se houvesse um corte nos impostos, isso elevaria a renda disponível atual. Na visão tradicional, o aumento da renda disponível atual implicaria um maior consumo, afetando a economia. Esse, contudo, não é o ponto de vista da hipótese da equivalência ricardiana. Suponhamos que haja um corte nos impostos. Se o governo mantém uma política sustentável, o déficit do governo seria, então, financiado por emissão de títulos públicos. Esses títulos terão que ser pagos no futuro. O consumidor deduz, então, que o corte atual de impostos implicará maiores impostos no futuro. Sendo previdente, o consumidor raciocina da seguinte maneira: "Por que vou consumir mais agora se no futuro terei que pagar por isso?". Baseando-se nesse argumento, o consumidor não irá gastar o aumento da renda disponível em consumo atual. Ele irá poupar para fazer frente a um futuro aumento de impostos. Consequentemente, o corte de impostos não gera consumo, o que, por sua vez, não acarreta efeitos na economia.


ID
162652
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

"A oferta cria sua própria procura". Essa afirmação caracteriza o pensamento econômico de

Alternativas
Comentários
  • “A oferta cria a sua própria procura, e cada produto que se produz
    cria automaticamente mercado para outros produtos.”
     
    Esta é uma frase formualda por Jean Baptiste Tsay. Membro do
    tribunado em 1799, é afastado do poder por Napoleão. O seu Traité
    de 1803 apenas pode ser reeditado em 1814, com a Restauração.
    Torna-se professor de economia industrial a partir  de 1819, no
    Athenée, até que em 1830 chega finalmente a professor de
    economia política no Collège de France. _Um dos principais
    vulgarizadores de Adam Smith e fundador dos estudos de
    economia política em França. Considera que a oferta  cria a sua
    própria procura, formulando a chamada lei dos mercados, segundo
    a qual cada produto que se produz cria automaticamente mercado
    para outros produtos. Influencia os portugueses Manuel de
    Almeida e Ferreira Borges. •Traité d'Économie Politique, ou
    Simple Exposition de la Manière dont se Forment, se Distribuent et
    se Consomment les Richêsses, 1803. •Cours Complet d'Économie
    Politique, 1828.
  • Lei de Say: é um macroeconômico clássico o qual garante que a oferta gera sua própria procura, este fato explicaria a situação de inexistência de desemprego no longo prazo. 
  • Tranquilo, né?

    Trata-se da famosa Lei de Say, confrontada pela teoria keynesiana.

    Resposta: A


ID
191230
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ELETROBRAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Nos modelos macroeconômicos novos-clássicos, com preços flexíveis, contínuo equilíbrio nos mercados e expectativas racionais, os(as)

Alternativas
Comentários
  • Para essa questão é sempre bom ter em mente o seguinte: a cerne dos modelos novo-clássicos são os choques de oferta (não antecipados), já nos modelos keynesianos são os choques na demanda agregada.

    a) Nos modelos novos-clássicos choques inesperados de produtividade apresentam um efeito total na oferta e demanda agregadas, porém esses efeitos reais são só no curto prazo.

    b) há uma alteração na taxa de juros, mas não no produto de longo prazo.

    c) choques inesperados na demanda vão afetar o produto, os preços, os juros e consequentemente o câmbio

    d) mudanças inesperadas da oferta monetária têm efeito sobre o produto real de curto prazo

    e) uma expansão monetária, por exemplo, pode afetar o nível de preços, porém não altera o produto ou o desemprego. salários nominais sobem, mas não os reais. 
  • A versão forte da teoria novo-clássica diz que as expectativas da inflação serão a própria inflação. Ou seja, se os agentes perceberem uma mudança na oferta monetária, que alteraria a taxa de juros, os preços acompanhariam tal oscilação.

  • Os novos-clássicos, notadamente Lucas (1972,1976, 1980) e Sargent e Wallace (1975), afirmam que a política monetária anunciada, ou seja, aquela absorvida pelo público, não teria efeito real na economia, isto é, seria incapaz de fazer a produção aumentar; a única tradução desta seriam efeitos nominais, ou seja, aumento do nível de preços, obedecendo-se a regra da Teoria Quantitativa da Moeda. Segundo Lucas, a Curva de Phillips teria, no curto e no longo prazos, um formato vertical, pois, partindo-se da premissa da racionalidade microeconômica, o mercado estaria em equilíbrio, com a taxa de emprego vigente (ut) sendo igual à natural (Un). Desse modo, a inflação efetiva (πt) sendo igual à inflação esperada (πe). Assim, matematicamente: πt = πe -  α(Ut - Un). 

  • Mudanças esperadas da oferta monetária teriam efeito sobre o nível de preços, mas não sobre o produto real. Neste caso a curva de Phillips é Vertical.

     

    Resposta: E.


ID
203524
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a teoria quantitativa da moeda (TQM), é verdadeiro afirmar:

Alternativas
Comentários
  • POSTULADOS BÁSICOS DA TQM 

    1 – Proporcionalidade entre moeda e preços: Devido a independência das 

    variáveis T e V em relação a quantidade de moeda, o nivel de preços varia 

    proporcionalmente a M. 

    2 – Direção da causalidade entre moeda e preços: O processo de causação vai de 

    M para P, e não o contrário (como querem alguns críticos). 

    3 - Efeitos transitórios de curto prazo: Apesar da suposta independência entre 

    T e M, admite-se que haja efeitos transitórios mediante os quais a moeda estimula 

    o volume de transações. 

    4 - Neutralidade da moeda a longo prazo: A longo prazo a quantidade de moeda 

    afeta apenas o nível de preço. Portanto, não afeta T de forma permanente. 

    4.4 - Dicotomização da economia: Pela TQM as variáveis nominais (M e P) não 

    afetam a variáveis reais T e Y). Essa separação é chamada dicotomia clássica.


  • A TQM resulta do pensamento clássico, que previa uma economia de pleno emprego (no caso Q é fixo), com perfeita flexibilidade dos preços e com velocidade da moeda (V) constante. Desta forma, pela igualdade M.V = P.Q, qualquer variação em M seria compensada por variações de mesma magnitude em P, não tendo nenhum efeito sobre o nível de atividade economica.


ID
206041
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pela dicotomia clássica, a moeda é neutra em uma economia com desemprego dos fatores de produção.

Alternativas
Comentários
  • INCORRETA

    Neutralidade da Moeda.
    Quando dizemos que a moeda é neutra, isso significa que
    ela não afeta a produção de uma economia (y) de forma permanente – ou seja,
    podemos considerar que um aumento da quantidade de moeda gere um aumento da
    produção real no curto prazo, mas esse efeito é de curto prazo e não deixa efeitos
    permanentes na atividade produtiva real. 

    BONS ESTUDOS.
  • Dicotomia clássica: separação entre variáveis reais e variáveis monetária, com variáveis monetárias não afetendo variáveis reais. Só por esse ponto a questão já estaria errada!
    O que afetaria emprego e produção no modelo clássico? Essas duas variáveis (produção e emprego) seriam afetadas apenas pelas variações nas condições de oferta, esta seriam afetadas por: mudanças tecnológicas e mudanças no estoque de capital.
    Não há desemprego involuntário no modelo clássico. O desemprego seria voluntário ou friccional, qualquer tipo de desemprego seria corrigido pelo mecanismo de mercado com ajuste via preço.
    Sendo assim, não consigo entender o gabarito da questão! Ao meu ver, ela deveria ter como gabarito "CERTO".
    Mais informações podem ser encontradas nesse artigo: http://nesfi.ufsc.br/site2010/uploads/arquivos/1152796491_ortod_hetero_monet.pdf
  • Uma economia exibe a dicotomia clássica se a moeda for neutra, isto é, se afeta apenas o nível de preços e não as variáveis reais.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dicotomia_cl%C3%A1ssica
  • a economia clássica pressupõe que a Moeda é neutra na condição de PLENO EMPREGO dos fatores de produção e não DESEMPREGO dos fatores como diz na questão.

    pleno emprego dos fatores ( na verdade do fator trabalho, pois capital é fixo no curto prazo) é o nível de salário real que equilibra oferta e demanda no mercado de trabalho. Nessa situação a Oferta Agregada é vertical, e como a Moeda afeta somente a curva de Demanda, segundo os clássicos, só ocorrerá alteração no nível de preços com mudança no nível de estoque da Moeda, por isso a moeda é dita neutra para os clássicos, pois só afera variáveis nominais (nível de preços), mas não afera variáveis reais (nível de emprego e produção real).desculpe o economês, mas acho que é isso :)
  • Questão super mal formulada, concurso da CESPE é pra fazer com pé atrás. Economia clássica pressupõe pleno emprego e perfeita flexibilidade de preços e salários, desemprego é só voluntário e friccional, mas se alguma perturbação leva a desemprego isso é corrigido pela variação de preços e salários, e AUTOMÁTICAMENTE, segundo os clássicos, essa palavrinha já gerou muuuuita discussão por aí, seja lá como for moeda é neutra, no curto, médio e longo prazo, só afeta preços e salários, nível de produção e emprego não é afetado pela quantidade de moeda. Mas, enfim, fazer o quê?


ID
219280
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Examine as seguintes afirmações:

I. Para os economistas clássicos, a economia tenderia automaticamente para o pleno emprego, mesmo que houvesse intervenção governamental no mercado de trabalho por meio da fixação de um salário mínimo.
II. Keynes argumentava que, em uma economia em forte depressão, as taxas de juros estariam tão baixas que um aumento da oferta de moeda não tenderia a reduzi-las e estimular os investimentos privados.
III. Os custos de menu e dissídios coletivos, em que os salários são fixados para intervalos grandes de tempo, são duas das explicações dos economistas neokeynesianos para justificar a rigidez de preços e salários no curto prazo.
IV. Os economistas novos clássicos afirmam que as inovações tecnológicas e a substituição intertemporal da oferta de trabalho são fatores que explicam a oscilação do produto real da economia ao longo do tempo.

Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Para os economistas clássicos, a economia tenderia automaticamente para o pleno emprego, mesmo que houvesse intervenção governamental no mercado de trabalho por meio da fixação de um salário mínimo.

    Errado: Os clássicos não admitem a intervenção governamental  na economia.


    II. Keynes argumentava que, em uma economia em forte depressão, as taxas de juros estariam tão baixas que um aumento da oferta de moeda não tenderia a reduzi-las e estimular os investimentos privados.

    Correto. Trata-se da armadilha da liquidez onde qualquer aumento da oferta de moeda seria demandada pelos agentes devido a taxa de juros estar em um nível extremamente baixo

    III. Os custos de menu e dissídios coletivos, em que os salários são fixados para intervalos grandes de tempo, são duas das explicações dos economistas neokeynesianos para justificar a rigidez de preços e salários no curto prazo.

    Correto: dentre outros como os contratos, inflexibilidade dos salário para baixo, leis, atuação dos sindicatos... 


    IV. Os economistas novos clássicos afirmam que as inovações tecnológicas e a substituição intertemporal da oferta de trabalho são fatores que explicam a oscilação do produto real da economia ao longo do tempo.

    Correto.
  • Gabarito errado. Alternativa correta é alternativa B. Há diferenças entre novos-clássicos e teóricos dos ciclos reais que a questão simplesmente ignorou. E a diferença reside justamente na explicação da oscilação do produto. Item IV é Ciclo Real. Veja a distinção proposta por Schmidt (2015) para sanar qualquer dúvida:

     

    Diferenças e Semelhanças entre Novos-Clássicos e Teóricos dos Ciclos Reais 

     

    Os economistas novos-clássicos acreditam que:
    a) os agentes otimizam;
    b) os mercados se equilibram (preços totalmente flexíveis).


    A teoria dos ciclos reais de negócios concorda e pressupõe que salários e preços se alteram (no curto prazo) de modo a ajustar automaticamente os mercados, não levando em conta qualquer restrição de imperfeição dos mercados.

     

    Mas isso não é novo-clássico? Qual a diferença?

     

    A diferença reside nas causas das flutuações econômicas. Os novos-clássicos viam as mudanças imprevistas na demanda agregada, resultantes de “surpresas monetárias”, como a principal causa das flutuações no produto e no emprego. Já os teóricos dos ciclos acreditam que são as mudanças em fatores reais do lado da oferta que determinam as flutuações. Tais mudanças podem ser causadas por choques tecnológicos, variações nas condições ambientais, alterações nos preços relativos, mudanças nas alíquotas tributárias e nas preferências individuais (substituição intertemporal do trabalho). Cabe destacar que os novos-clássicos não descartam o papel das variáveis do lado da oferta de seus modelos; apenas dão menos atenção a preferências individuais como causa das flutuações do que mudanças imprevistas na demanda agregada.

     

    Quando os teóricos dos ciclos reais de negócios diferenciam seus modelos dos novosclássicos, eles defendem a posição de que choques monetários ou outros choques nominais do lado da demanda não têm nenhum efeito significativo sobre o produto e o emprego.

     

    SCHMIDT, Cristiane Alkmin Junqueira et al (Org.). Macroeconomia: questões comentadas das provas de 2006 a 2015. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 392 p. (Questões Anpec).

  • Só passando pra lembrar mais uma vez:

     

    Salário mínimo gera desemprego!


ID
336475
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
INMETRO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base no modelo de Mundell-Fleming e considerando uma economia aberta sob diferentes regimes cambiais, assinale a opção correta.

Alternativas

ID
338614
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Correios
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As políticas protecionistas, voltadas para o mercado interno,
contrapõem-se àquelas inspiradas nos ensinamentos do liberalismo
econômico, centrado na autorregulação dos mercados. Acerca desse
assunto, julgue os itens que se seguem.

A ideia de que as forças de mercado, por meio da autorregulação, conduzam à alocação eficiente dos recursos contradiz a doutrina do liberalismo econômico, defendida por Adam Smith.

Alternativas
Comentários
  • É exatamente isso que a teoria de Adam Smith defende, a "mão invisível do mercado". Ou seja, cada um fazendo sua parte sem a intervenção do estado leva a um bem estar de toda a sociedade.
  • Adam Smith Defendia Veemente a Autorregulação, pois segundo ele assim o mercado
    estaria compentindo constantemente e se organizando e regulando de Acordo como deveria
    ser, pois que não se adaptasse ou desse boas oportunidades seria engolido pelo Mercado.

    Teoria da Mão Invisivel.

    GABARITO ERRADO
  • Errado...

    É exatamente o que Smith dizia. Essa autoregulação ele denominava: MÃO INViSíVEL.
  • Em sua obra “A Riqueza das Nações”,AdamSmith–

    Entende que a acumulação de riqueza deve ser concebida pelo livre mercado sem nenhum agente interventor.


ID
458242
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria macroeconômica analisa o comportamento dos grandes
agregados econômicos. Utilizando os conceitos básicos dessa
teoria, julgue itens que se seguem.

No modelo clássico, aumentos da taxa de inflação geram excesso de demanda de trabalho, elevam o salário nominal e, conseqüentemente, os custos das empresas, porém, não alteram os níveis de longo prazo da produção e do emprego.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito fornecido pelo QC está errado.

    O certo seria ERRADO. Veja o gabarito fornecido, questão 79

    http://www.questoesdeconcursos.com.br/prova/arquivo_gabarito/17762/cespe-2008-mte-economista-gabarito.pdf
  • Gabarito no QC está com erro. No gabarito definitivo a resposta é ERRADO.

    http://www.cespe.unb.br/concursos/_antigos/2008/MTE2008/arquivos/MTE08_Gab_Definitivo_002_3.pdf, questão 79.
  • Essa é a famosa dicotomia clássica. Segundo os clássicos, taxas nominais não geram impactos na economia real. A questão fala que a inflação gera excesso de demanda de trabalho. Isso está errado na visão clássica, uma vez que os preços alterados pela inflação são variáveis nominais apenas. A perfeita flexibilidade de preços é justamente o pressuposto que permite que a economia se acomode.

    Acho que a explicação não ficou muito boa, mas é só pesquisar por Dicotomia Clássica.
  • Mas a curva de Phillips não demonstra que o aumento da inflação gera uma diminuição da taxa de desemprego?
  • No médio (longo) prazo, não há relação entre a taxa de desemprego e a inflação. Essa relação só é inversa no curto prazo (Curva de Phillips).
    No longo prazo, o que impacta a inflação são as expectativas racionais (inércia inflacionária), logo, a questão erra ao relacionar a inflação à demanda por trabalho. 

    Não podemos esquecer também da Lei de Okun e da Lei de demanda agregada: Quanto maior o crescimento, menor o desemprego, sendo a taxa de crescimento da economia representada pelo crescimento nominal menos a inflação no período, logo, claro que a inflação altera os níveis de produção e emprego.


  • Parei na metade da frase e já marquei errado.

    Se há inflação, os preços aumentam, se os preços aumentam, a demanda cai. Logo, NÃO HÁ EXCESSO de dd por trabalho. ;)

  • Marquei errado e acertei, mas depois pensei melhor e achei que estava correta a questão. Pensando melhor ainda acho que a questão é uma tremenda de uma pegadinha! E o pulo do gato ACHO que é a demanda de trabalho, se em termos de salário nominal ou real, a inflação aumenta a demanda nominal de trabalho, mas não a demanda real, sendo assim, acho que essa questão deveria ser anulada, ou então CERTO ou ERRADO, os dois seriam aceitáveis, basicamente pela explicação que a banca quiser dar.... enfim, CESPE do inferno!


ID
470356
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma característica importante do modelo macroeconômico clássico é a(o)

Alternativas
Comentários
  •      O modelo clássico parte do princípio que e a economia, quando em equilíbrio, apresenta pleno emprego dos recursos, não existindo desemprego voluntário; para que seja garantido o pleno emprego, tudo que é produzido gera uma demanda correspondente e por último, a poupança da sociedade é toda direcionada para investimentos (S = I).
         A um nível de emprego N, não há desemprego involuntário. Acima desse nível, a menor produtividade marginal do trabalho exige que o salário real diminua, abaixo de (W/P), pois, como esse nível de emprego é oferecido pelos trabalhadores somente a um nível de salário maior, diz-se que, nesse  caso ocorre desemprego voluntário.
          A concilição dos valores da poupança e dos investimentos é feita pela taxa de juros, sendo a poupança (S), função direta e o investimento (I), função inversa da taxa de juros (i).
         Na curva de oferta agregada clássica, para qualquer nível de preço, o salário nominal (W), ajusta-se para garantir o equilíbrio no mercado, sendo que, ocorrendo redução de preço e aumento do salário real, haverá da demanda de trabalho pelos empregadores, demanda essa que será meor do que a oferta de trabalho. A curva da oferta de trabalho é nesse caso, uma reta vertical.

    Portanto, a resposta correta é a letra c, já que a produdação é uma reta vertical, determinada exclusivamente pelos produtores, independente da demanda





     
  • (A) É a Curva LM horizontal (no caso clássico, ela é vertical, pois, no modelo clássico, os agentes têm perfeita informação sobre as movimentações econômicas
    (B) Todos os preços da economia são flexíveis (perfeitamente ajustáveis) para os clássicos
    (C) Correta (para complementar, até mesmo no caso keynesiano a produção é determinada pelo lado da oferta, de acordo com tudo aquilo que aprendemos na Teoria da Firma da Microeconomia)
    (D) No caso clássico, tudo está sempre em equilíbrio no longo prazo. O desequilíbrio é momentâneo, logo após um choque e dura só até as variáveis econômicas se ajustarem aos novos patamares.
    (E) quem tem problema de percepção dos preços são os agentes do modelo keynesiano. COmo dito na letra (A), no modelo clássico, os agentes têm perfeita informação sobre as movimentações econômicas.
  • Muito mimimi para responder uma questão simples. A questão fala sobre a Lei de Say: "A oferta cria sua própria demanda".


ID
470362
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um modelo econômico que incorpore à propriedade de equivalência ricardiana um aumento dos gastos do governo, financiado com a emissão de títulos públicos,

Alternativas
Comentários
  • tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit orçamentário, a taxa de juro mantém-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos.

ID
470419
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Transpetro
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No modelo ricardiano típico de comércio internacional com dois países, (I) e (II), dois produtos, X e Y, e um único fator de produção, NÃO é possível que o país (I)

Alternativas
Comentários
  • Embora um país possa ter vantagem absoluta nos dois produtos, ele não pode ter vantagem comparativa na produção desses dois produtos, somente na de 1 (obviamente o outro país terá vantagem comparativa na produção do outro produto).

    Então, mesmo que um país não possua vantagem absoluta em X e Y, ele pode especializar-se no produto em que apresenta vantagem comparativa. 
  • Atentar na pegadinha das questões A e D.
  • Gabarito letra D

    tenha vantagens comparativas na produção de X e na de Y.


ID
564055
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A modelagem das expectativas nos modelos econômicos pode seguir o processo denominado de expectativas racionais, o qual tem várias características. Nessa perspectiva, analise as características a seguir.
I - As expectativas se formam usando todas as informações disponíveis.
II - As expectativas são essencialmente iguais às previsões da teoria econômica relevante.
III - As expectativas se formam considerando o comportamento futuro, prospectivo, da variável a ser prevista.
IV - Os agentes econômicos racionais escolhem as expectativas mais convenientes para seu bem-estar.
No caso de expectativas racionais, são corretas APENAS a(s) característica(s)

Alternativas

ID
564058
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos economistas que desenvolveram os modelos de ciclos reais para explicar as flutuações conjunturais da economia, pode-se afirmar que
I - diferem dos keynesianos por considerarem o ciclo de negócios como um fenômeno de equilíbrio de mercados;
II - diferem dos novos clássicos e dos keynesianos por enfatizarem as variações do lado da oferta como causas do ciclo econômico e não as mudanças da demanda agregada;
III - concordam com os novos clássicos ao modelarem o ciclo de negócios como um fenômeno de equilíbrio de mercado.
Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

     

    A teoria dos ciclos reais de negócios (teoria RBC) é uma classe de modelos macroeconômicos na qual a maior parte das flutuações no ciclo de negócios são atribuídas a choques reais, em vez de nominais. Ao contrário de outras teorias dominantes dos ciclos de negócios, a teoria RBC considera recessões e períodos de crescimento econômico como uma resposta eficiente economicamente para mudanças exógenas na economia real. Ou seja, o nível do produto nacional necessariamente maximiza a utilidade esperada, e o governo deveria se concentrar nas políticas estruturais de longo prazo, no lugar de intervir com políticas fiscais e monetárias designadas para suavizar flutuações econômicas de curto prazo. De acordo com a teoria RBC, os ciclos de negócios são reais, não representando uma falha nos mercados, mas sim o caminho mais eficiente da economia, dada sua estrutura. Neste ponto, a teoria RBC difere de outras teorias dos ciclos de negócios, como a economia keynesiana ou o monetarismo, os quais veem as recessões como sendo falhas mercadológicas.

  • A questão, aqui, foi mal formulada, visto que eles se referem aos novos-keynesianos apenas como keynesianos. Portanto, o candidato tem que estar ligado com relação a isso.


ID
564061
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um modelo macroeconômico Novo Clássico, com expectativas racionais, se a política monetária for igual à que era esperada pelos agentes econômicos, essa política

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.

     

    O pressuposto das expectativas racionais é um conceito econômico formulado pela primeira vez por John Muth em 1961, o cerne desse pressuposto se baseia na hipótese de que os agentes econômicos utilizam toda a informação disponível sobre o atual comportamento e as previsões para o futuro da economia. Com base na experiência e nessas informações, os agentes antecipam de forma racional as atitudes e políticas futuras do governo, reagindo no presente em consonância com as expectativas formadas e anulando em algum grau a efetividade dessas políticas. A hipótese das expectativas racionais é considerada como o marco teórico da nova economia clássica e se tornou popular entre os economistas a partir da década de 1970, sendo largamente utilizada em modelos e na análise macroeconômica.


ID
564064
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Equivalência Ricardiana é uma proposição sobre a(o)

Alternativas
Comentários
  • LETRA B.

     

    A equivalência ricardiana afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica. A tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos.


ID
593659
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia as informações abaixo que se referem a duas das Escolas Econômicas e marque a alternativa correta.

I. Fundamentalmente, as mensagens da teoria desta Escola residem em dois pontos fundamentais, isto é, em se ter “escancarado” a visão dos economistas à dimensão da nação e do mundo, e em ter revelado a diferença de comportamento dos fatos macroeconômicos em face dos microeconômicos, mostrando o uso prático que se pode e deve fazer do estudo dos fatos macroeconômicos.
II. Os economistas desta Escola afirmavam: “o princípio regulador da vida econômica se encontra na livre concorrência, que por sua vez conduz à divisão do trabalho, sendo este o fator verdadeiramente produtivo, o verdadeiro agente da produção.” Por conseguinte, desenvolveram a sua famosa teoria do câmbio e o seu sistema de relações econômicas.

Estamos nos referindo, respectivamente, às escolas:

Alternativas

ID
593689
Banca
FUNCAB
Órgão
IDAF-ES
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando as proposições abaixo que se referem à política fiscal, ao efeito deslocamento e à combinação de políticas, marque a alternativa correta.

I. Em uma armadilha de liquidez, a taxa de juros é constante porque a demanda por moeda é completamente elástica no que tange à taxa de juros. Neste sentido, a política monetária não tem nenhum efeito sobre a economia, enquanto a política fiscal tem seu efeito multiplicador sobre a produção e nenhum efeito sobre a taxa de juros.
II. No caso clássico, a demanda por moeda é independente da taxa de juros. Neste caso, as variações no estoquemonetário fazema renda variar. Entretanto, a política fiscal não tem nenhum efeito sobre a renda, ela afeta somente a taxa de juros. Neste sentido, há um efeito deslocamento completo dos gastos privados pelos gastos do governo.
III. Em uma economia que opere abaixo do pleno emprego, o efeito deslocamento não precisa ocorrer. As autoridades monetárias podem promover uma política monetária acomodativa que evite o aumento nas taxas de juros associado à expansão produtiva.

Alternativas

ID
665959
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Leia as proposições abaixo e marque a alternativa correta a respeito da equivalência ricardiana e sobre a hipótese da renda permanente.

I. De acordo com a equivalência ricardiana, uma redução de impostos não exerce impacto algum sobre as decisões de consumir, caso os planos de gastos do governo permaneçam inalterados.

II. Não há aplicação da chamada equivalência ricardiana se houver restrições ao crédito para as famílias.

III. Segundo a hipótese da renda permanente, a propensão média a consumir aumenta durante períodos de recessão.

Alternativas
Comentários
  • item 1, 2 e 3 Verdadeiros! Questões de Macro da anpec de 2000

    Item 1) é a definição de equivalencia ricardiana. redução de impostos hj, sem nehum plano de redução dos gastos = aumento de impostos no futuro.

    item2) para familias c restrições de credito e, portanto, restrições de liquidez, aumentos na renda disponivel corrente implicam em aumentos dos gastos.

    item 3) PmeC = C/T   mas C = aYp/ Y  em periodos de recessão Y diminui portanto PmeC aumenta

    Fonte: Macroeconomia: provas da anpec resolvidas. Almir bittencout; Flavio Ataliba e Daniel suliano

ID
753835
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao Modelo Clássico, é correto defini-lo como de:

Alternativas

ID
767623
Banca
FCC
Órgão
MPE-AP
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base no modelo da equivalência ricardiana, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Melhor explicação que a do professor comentarista da questão. Assim, ficou bem mais didático ao aprendizado.


ID
768154
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco da Amazônia
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ainda em relação à macroeconomia, julgue os itens a seguir.

Segundo o modelo clássico, as mudanças na demanda agregada afetam, a longo prazo, os preços da economia, mas não o nível de produção.

Alternativas
Comentários
  • O gráfico de DA-OA possui o nível de produção (Y) no eixo x e o nível de preço (P) no eixo y. O modelo clássico aplica-se no longo prazo, onde a curva de OA é uma reta vertical. Ou seja, qualquer deslocamento da curva de DA irá afetar apenas os preços.


    Essa é a dicotomia clássica que fala que - no longo prazo - variáveis nominais não afetam variáveis reais.


ID
772666
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria marginalista é aplicada nas mais diferentes esferas da economia. O mercado de trabalho pode ter seu funcionamento interpretado por essa teoria.


Nesse sentido, a teoria marginalista de determinação do salário implica o valor do salário pago a um trabalhador ser

Alternativas

ID
839020
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANAC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da teoria macroeconômica, julgue os itens subsequentes.


De acordo com o resultado da equivalência ricardiana, o governo deve financiar seus gastos por meio do incremento da alíquota do imposto de renda.

Alternativas
Comentários
  • Diretamente da Wikipedia:
    "A equivalência ricardiana ou proposição Ricardo-Barro afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica.

    A tese ricardiana sustenta que para um dado montante de despesa pública a substituição de impostos por dívida não tem qualquer efeito na procura global nem na taxa de juro. Como a dívida apenas adia os impostos para o futuro, os consumidores, simultaneamente contribuintes, antecipando a subida dos impostos futuros, vão reagir à redução de impostos aumentando a sua poupança, adquirindo os títulos de dívida pública emitidos. Assim, como a poupança privada aumenta no mesmo montante que o déficit orçamentário, a taxa de juro mantém-se inalterada. O déficit não provoca qualquer redução do ritmo de acumulação do estoque de capital, nem deterioração das contas externas. A dívida pública não afeta a riqueza do setor privado. Então, em termos de efeitos na economia, o financiamento da despesa pública por dívida pública é equivalente ao financiamento por impostos."


ID
852790
Banca
ESAF
Órgão
MDIC
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O governo de determinado país decidiu estabelecer uma quota máxima (limite de quantidade) de importação para um determinado bem que não possui equivalentes nacionais. Pode-se afirmar que essa política

Alternativas
Comentários
  • Como a quota fixa o quantum de importação, o preço dos bens importados aumentará (diminuição da oferta frente a uma mesma demanda). Como a demanda é inelástica (negativamente inclinada tal qual um monopólio), a receita (Rt) do exportador aumenta (+p, q, +Rt).

    GABARITO: B

    Bons estudos!


ID
916030
Banca
ESAF
Órgão
MF
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Teoria Clássica de determinação da renda, supondo plena flexibilidade de preços e salários, de tal forma que o salário real de equilíbrio seja alcançado, a economia encontra-se:

Alternativas
Comentários
  • A questão correta é a letra E. Pelos pressupostos clássicos a única alternativa que resta é a letra E, segundo os classicos a economia encontra o pleno emprego no momento em que os salarios reais possam flutuar, dessa forma quem está disposto a trabalhar encontrará emprego, mesmo que por um salário pequeno, o desemprego reflete apenas as pessoas que estão ou trocando de emprego (desemprego friccional) ou aquelas que realmente nao querem trabalhar (desemprego voluntário).
  • Após a publicação da Teoria Geral, do Emprego do Juro e da Moeda - doravante TG - houve um intenso debate sobre as (novas) proposições teóricas e de política econômica que estavam sendo defendidas nesta obra, em especial, aquela que identificava como característica natural de uma economia de mercado operar, no longo prazo, com subutilização da capacidade produtiva. Neste caso, justifica-se a intervenção governamental através do uso da política fiscal e monetária a fim de estimular o produto e o emprego desta economia. 
    A questão central, contudo, está na identificação de que uma economia de mercado não possui mecanismos endógenos capazes de garantir que no longo prazo ela opere sobre um equilíbrio em que a plena capacidade produtiva dos recursos disponíveis esta sendo utilizada, como defendia o pensamento clássico convencional até então. Ou seja, na TG Keynes defendeu que este equilíbrio era apenas “um entre os “n” casopossíveis sendo, portanto, o equilíbrio com pleno emprego um caso particular de uma teoria mais geral, qual seja, aquela que defendia que é característica natural (de longo prazo) de uma economia permanecer com subutilização desses recursos. 
    O pensamento convencional, no entanto, não aceitou as conclusões da macroeconomia Keynesiana. Como tentaram mostrar uma série de autores (Hicks-1939; Modigliani - 1944; Patinkin – 1948, 1956; Tobin - 1969; entre outros), no que mais tarde seria chamado de síntese neoclássica, as proposições da economia – no que tange a determinação do nível da capacidade produtiva a ser empregada - ainda poderiam ser descritas pelo pensamento econômico clássico, em que, segundo estes, garantido as condições normais (leia-se, a flexibilidade de preços e salários) a economia tenderia a sua posição de equilíbrio com pleno emprego.

     

    Uma Revisão dos Argumentos Keynesianos sobre os Determinantes do Equilíbrio de Longo Prazo com Desemprego Involuntário, de Fabrício J. Missio e José Luís Oreiro

  • Analisando a questão:


    A taxa natural de desemprego é compatível com o salário real de equilíbrio seja tal que iguale demanda por mão de obra a sua oferta, assim a economia encontra-se em pleno emprego, pelos pressupostos clássicos, com plena flexibilidade de preços e salários.



    Gabarito: Letra “E".


ID
925639
Banca
CESGRANRIO
Órgão
BNDES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A escola keynesiana de macroeconomia afirma que, após um choque econômico, preços e salários apresentam uma rigidez que faz com que estes não consigam reajustar-se completamente e retornar a economia ao equilíbrio geral.

A principal crítica da escola clássica de macroeconomia a respeito dessa rigidez keynesiana diz que

Alternativas
Comentários
  • Correta letra A, porque diz exatamente o que os clássicos afirmam, onde preços e salários, em economias de mercado, flutuam após um choque econômico, porém, eventualmente, irão alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.

    Letras: B, C, D e E erradas
  • Segundo Keynes: 

    “... a modificação dos salários reais que acompanha a dossalários nominais ... ocorre quase sempre no sentido oposto ... quando ossalários nominais sobem, constatar-se-ia que os salários reais baixam e, quandoos nominais baixam são os reais que sobem.” (1970, p.22). 

    Avariação em sentido contrário dos salários está ligada ao fenômeno do empregoe, embora o operário se mostre menos reticente em aceitar reduções salariais emépocas de crise, os salários reais tendem a crescer quando o emprego diminuiupor força da maior produtividade marginal associada a determinado equipamentode capital quando a produção diminui. Quando a produçãose expande, a produtividade marginal diminui (e também o salário real), nostermos do “primeiro postulado clássico” (salário igual a produto marginal), aceito por Keynes.

    Nesta questão também é útil lembrar que os agentes econômicos reagem a expectativas, após um período de crise os agentes não estão muito otimistas, o que reduz a demanda agreda, como a oferta acompanha da demanda dissemos que o mercado ,eventualmente, irá alcançar um patamar de forma a restaurar o equilíbrio geral da economia.


    br.linkedin.com/pub/juliana-veiga/26/b36/b08/


ID
1039204
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir.

No modelo em apreço, não há desemprego involuntário.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Errado

    O desemprego involuntário surge por deficiências de demanda. Tanto os modelos de salário de eficiência quanto os modelos insider-outsider tentam explicar porque os empregadores, em circunstâncias adversas por exemplo, não diminuem o salário em vez de demitir trabalhadores. Desta forma fundamenta-se microeconomicamente a rigidez real dos salários, que impede o ajuste da economia em relação ao pleno emprego, ou seja, permite a existência teórica do desemprego involuntário.


    fonte:
    http://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2013/09/10/prova-mte-2013-gabarito-extraoficial-economia/

  • Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue os itens a seguir.

    "No modelo em apreço, não há desemprego involuntário." ERRADO

    Esse modelo considera que existem vários tipos de trabalhadores, ou seja, o trabalho não é homogênio, conforme

    estipula a teoria neoclássica. Esse modelo considera que a qualidade do trabalhador tem relação direta com a remuneração paga.

    De certo modo, o desemprego (involuntário) que decorre dos salários de eficiência é semelhante ao que surge por causa da legislação do salário mínimo e por causa dos sindicatos.

    Conceito de Salário-eficiência = As empresas estão dispostas a pagar um salário acima do mercado com o objetivo de obterem maior comprometimento por parte do trabalhador. Acontece que não há tantos trabalhadores qualificados (minoria), gerando o desemprego involuntário (maioria).




  • Segue abaixo o link da página do professor Jefferson Mendes um ótimo professor de Economia que me ajudou com as questões. Nessa página há um material muito bom elaborado por ele sobre Economia do Trabalho entre outras matérias, peço para que divulguem caso gostarem.

    http://jeffersonmgmendes.com/page4.html

  • o que é esse tal de modelo em apreço??? nunca ouvi falar!

  • Fabio Henrique. "Em apreço" é uma expressão usada para fazer referência a um termo que fora citado anteriormente. Neste caso, trata-se do "modelo clássico de salário-eficiência", termo utilizado no enunciado da questão.


  • Fabio Enrique, acho que vc esqueceu de olhar o "texto associado" da questão...

    ahhh!!! como eu queria aprender essa disciplina...quem puder indiquem seus prof !!!

    obgda!!

  • Blog economia clara https://economiaclara.wordpress.com/tag/teoria-do-salario-de-eficiencia/: "Teoria do Salário de Eficiência

    Uma empresa pode ganhar muito ao manter o salário acima do nível de mercado. É o que defende a teoria econômica dos salários de eficiência. Os argumentos são válidos ainda que haja trabalhadores no mercado dispostos a ganhar  menos.

    As teorias que defendem o salário elevado prosseguem com argumentos diferentes. Gregory Mankiw apresenta alguns no livro Introdução à Economia.

    A defesa básica é que trabalhadores que ganham mais comem melhor, sendo, assim, mais saudáveis e produtivos. É mais convincente para profissionais com baixa remuneração.

    Outra teoria é a da rotatividade. A frequencia com que funcionários pedem demissão depende dos benefícios oferecidos pela empresa. Remunerações atraentes, assim, reduziriam custos de contratação e treinamento.

    Alguns autores defendem ainda que o esforço do trabalhador aumenta com o salário. Monitorar os empregados nem sempre é possível e envolve gastos. Mais dinheiro no fim do mês torna o trabalhador mais preocupado em manter o emprego e, por isso, mais esforçado.

    Por fim, o salário alto é relacionado à qualidade do trabalhador. Quando uma empresa oferece melhores salários, atrai profissionais mais qualificados. Quem tem mais alternativas no mercado pode não aceitar submeter-se a uma remuneração muito baixa.

    Já escolheu o argumento para convencer seu chefe?"

  • O modelo clássico tem como pressuposto a tendência de equilíbrio das forças de mercado no pleno emprego, sem desemprego involuntário, no entanto, para atingir o ponto de igualdade entre a oferta e a procura de mão de obra, deverá haver completa flexibilidade de preços e salários.

    Contrapondo ao modelo clássico, a adoção do salário eficiência implica rigidez de salários. Caso ocorra uma recessão, com redução da produtividade do trabalho, por exemplo, as empresas sustentarão os salários acima da produtividade, mas não contratarão novos trabalhadores, logo as empresas não demandarão mais trabalhadores, já que a produtividade marginal do trabalho está abaixo do salário, causando desemprego.

    Segundo o artigo da Anpec, a hipótese de salário eficiência traz implicações para a análise do mercado de trabalho sob duas diferentes perspectivas: (1) a primeira diz respeito à possibilidade de uma taxa de desemprego involuntário de equilíbrio; (2) a segunda diz respeito aos diferenciais de salários para trabalhadores homogêneos. http://www.anpec.org.br/revista/vol9/vol9n2p327_341.pdf

    Gabarito: Errado.
  • Existem 2 "maximas" validas para TODOS os candidatos em provas de concurso publico:

     

    1- Nao passa quem estuda mais, passa quem lembra o conteudo na hora da prova

     

    2- Se cair economia, estude pelo material do Heber Carvalho. 


ID
1039207
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir.

Em equilíbrio, a elasticidade do esforço com relação ao salário relativo será igual a um.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Correto

    A hipótese de elasticidade de esforço unitária, ou condição de Solow, foi pela primeira vez explicitada em Solow (1986). De forma resumida, esta condição afirma que à taxa ótima de salário estabelecida pelas firmas, a elasticidade do esforço dos trabalhadores em relação ao salário é unitária. Apesar das firmas contratarem uma unidade de trabalho em potencial, a efetivação desta dependerá do nível de esforço desempenhado pelos trabalhadores, o qual depende da taxa salarial. A função de produção não assume mais a forma convencional dos livros-texto, y = f(x, l), onde y é o produto, x um vetor de insumos materiais e luma unidade de trabalho, mas passa a ser escrita como y = f[x,l · e(w)], com 0

    Em termos econômicos, a condição de Solow significa que, ao salário ótimo, i.e., à taxa de salário que minimiza o custo do trabalhador (maximizando o esforço por dólar pago), uma pequena redução no salário reduz na mesma proporção o esforço realizado, de tal forma que não há ganho por parte das empresas na redução salarial. Como não há ganho por parte das empresas, não há sentido em promover reduções de salário, mesmo em presença de desemprego, ou seja, mesmo que os trabalhadores aceitem reduções salariais em troca de emprego (ver http://www.ie.ufrj.br/images/pesquisa/publicacoes/rec/REC%202/REC_2.2_02_O_papel_da_elasticidade_de_esforco_unitaria_nos_modelos_de_salario_eficiencia.pdf).


    fonte:
    http://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2013/09/10/prova-mte-2013-gabarito-extraoficial-economia/

  • Segue abaixo o link da página do professor Jefferson Mendes um ótimo professor de Economia que me ajudou com as questões. Nessa página há um material muito bom elaborado por ele sobre Economia do Trabalho entre outras matérias, peço para que divulguem caso gostarem.

    http://jeffersonmgmendes.com/page4.html

  • A assertiva descreve, exatamente, a hipótese da elasticidade de esforço unitária, ou condição de Solow. Segundo Ronaldo Fiani, na Revista de Economia Contemporânea, a elasticidade do esforço dos trabalhadores em relação ao salário é unitária, essa é taxa ótima de salário estabelecida pelas firmas. A novidade aqui está no fato de que apesar das firmas contratarem uma unidade de trabalho em potencial, a efetivação desta dependerá do nível de esforço desempenhado pelos trabalhadores, o qual depende da taxa salarial.

    Gabarito: Correto.


ID
1039210
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir.

No referido modelo, o desemprego reduz o salário-eficiência.

Alternativas
Comentários
  • A existência de desempregados não exercerá pressão para uma queda nos salários.

    As empresas não estão preocupadas com o desemprego, mas sim em maximizar seus lucros. 

    Na visão empresarial, quando se paga um salário-eficiência, há maior retorno de comprometimento 

    do trabalhador e aumento da produtividade.

  • Segue abaixo o link da página do professor Jefferson Mendes um ótimo professor de Economia que me ajudou com as questões. Nessa página há um material muito bom elaborado por ele sobre Economia do Trabalho entre outras matérias, peço para que divulguem caso gostarem.

    http://jeffersonmgmendes.com/page4.html

  • O desemprego reduz o salário-eficiência  = CERTA

    Quanto mais trabalhadores desempregados, menores serão os salários oferecidos pelas empresas. Quando a oferta de mão-de-obra é grande (desemprego), o salário oferecido é menor, trata-se da lei da Oferta x Demanda, inclusive no salário-de-eficiência).

    "Oferta sobe, salário desce"


  • No equilíbrio, as empresa contratam trabalhadores até o ponto em que a produtividade marginal do trabalho seja igual ao salário real, nesse caso, não há desemprego. O salário eficiência, por sua vez, é a remuneração paga aos trabalhadores com intuito de estimular a produtividade, logo o salário eficiência pago é maior do que a produtividade do trabalhador.

    Em caso de recessão, aumento de desemprego, a produtividade do trabalhador é minorada, consequentemente, o salário produtividade, também, é reduzido proporcionalmente menos do que a produtividade do trabalho, pois as empresas tentam, ainda, estimular a produtividade dos trabalhadores.

    Gabarito: Certo.

  • Questao estranha:

     

    As teorias de salário-eficiência implicam rigidez salarial e o chamado desemprego de espera. A rigidez salarial implica na não redução do salário nominal do trabalhador e é válida quando se trata de salários-eficiência. O salário eficiência pode gerar um tipo de desemprego: o desemprego friccional.

  • Anderson, as empresas nao se alocam em bolhas.. onde há desemprego possivelmente há retração em demanda e queda nos lucros. O que faz as empresas reduzirem seus custos, focando na mão de obra: seja reduzindo salário (quando a legislação permite/há mais flexibilidade), seja diminuindo o quadro de efetivos. 
    Assim, a existencia de desemprego pressiona para uma queda dos salários. Tudo dempendendo da flexibilidade e rigidez de cada economia para que isso ocorra em maior ou menor grau. 


ID
1039213
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MTE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação ao modelo clássico de salário-eficiência, julgue o item a seguir.

Nesse modelo, as firmas maximizam os seus lucros, apesar de o salário real ser estabelecido em patamar superior ao observado em concorrência perfeita.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Correto

    A partir dos anos 80 o modelo salário de eficiência ganha popularidade. Nela, salários altos acima do equilíbrio de mercado podem maximizar o lucro do empregador, porque níveis maiores de produtividade são atingidos. Quatro tipos diferentes de modelo de salários de eficiência se destacam na literatura e estão dispostos abaixo resumidamente:

    - Seleção adversa: Parte-se das hipóteses de que os trabalhadores são heterogêneos e as firmas possuem informação imperfeita a respeito dos candidatos a vagas de emprego. Os custos de demissão não são triviais para o empregador, e por isso é melhor que ele acerte na hora da contratação. O salário mais alto do que o de equilíbrio ajuda a atrair os melhores candidatos e evitar a necessidade de demissão no futuro. Weiss (1980) se destaca nesta abordagem.

    - Rotatividade: Aqui, o salário mais alto aumentaria a satisfação com o emprego e diminuiria assim o número de saídas voluntárias. Como a rotatividade é custosa para o empregador, inclusive em termos de perda de capital humano específico, o salário mais alto pode aumentar o seu lucro.

    - Perigo moral: Supõe-se que os contratos de trabalho são incompletos e existe elevado grau de discricionariedade em relação ao esforço por parte do trabalhador. São altos os custos de monitoramento e ameaças de demissão podem não ser eficientes. O salário mais alto serviria então para incentivar o desempenho do empregado. Esta abordagem ganha espaço com os trabalhos de Leibenstein (1979) e Shapiro e Stiglitz (1984).

    - Justiça: Nessa abordagem mais sociológica, seria uma espécie de senso de justiça por parte do empregador que impediria que os salários fossem baixos, abaixo do que ele merecesse ou necessitasse.


    fonte:
    http://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2013/09/10/prova-mte-2013-gabarito-extraoficial-economia/

  • Segue abaixo o link da página do professor Jefferson Mendes um ótimo professor de Economia que me ajudou com as questões. Nessa página há um material muito bom elaborado por ele sobre Economia do Trabalho entre outras matérias, peço para que divulguem caso gostarem.

    http://jeffersonmgmendes.com/page4.html

  • No modelo clássico, o mercado de trabalho é do tipo concorrência perfeita, lucro zero, onde todos que estejam dispostos a trabalhar a determinado nível salarial obterão emprego, nessas condições, a maximização do lucro pela empresa implica que a firma contrate trabalhadores até o ponto em que a produtividade marginal do trabalho seja igual ao salário real.

    No modelo de salário eficiência, as firmas, maximizadoras de lucro, pagam salários maiores que a produtividade marginal do trabalho, a fim de estimular os trabalhadores a trabalharem mais, evitando a ineficiência no trabalho.

    Gabarito: Correto.

  • Nao seria o salario nominal estabelecido em patamar superior? 

  • Salário de eficiência: é a remuneração paga pelos empregadores a fim de estimular a produtividade dos trabalhadores, reduzindo, assim, a "morosidade" no trabalho e elevando o custo de oportunidade dos trabalhadores;

    • A lógica é a seguinte: no equilíbrio, os empregadores pagam salário igual à produtividade marginal do trabalho;

    • No entanto, a fim de estimular a produtividade do trabalho, as firmas podem pagar um salário maior que a produtividade, de modo que os trabalhadores sintam-se estimulados a trabalhar mais, além de elevar o custo d eoportunidade do trabalho, ou seja, caso o trabalhador não trabalhe, irá "perder" mais por isto;

    • As firmas maximizadoras de lucro pagam salários superiores aos verificados no modelo de concorrência perfeita, em que atende-se à condição salarial real = produtividade marginal do trabalho; este é o próprio conceito de salário-eficiência;

    Fonte:

    Vicente Camillo, TEC;


ID
1061641
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2012
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao modelo clássico de determinação da renda, a alternativa correta é:

Alternativas

ID
1064761
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação à teoria clássica do consumidor e suas implicações micro e macroeconômicas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Sobre a Letra e) A  função demanda walrasiana do consumidor é homogênea de grau ZERO

    Veja questões relacionadas

    Q791451  A respeito da teoria clássica da demanda e de conceitos gerais de economia, julgue o item subsecutivo.

    A função demanda walrasiana do consumidor é homogênea de grau zero em relação aos preços.  CERTO!

    Q626399 Seja o conjunto (x1, x2) a representação da cesta de consumo do consumidor em que x1 e x2 são as quantidades dos bens 1 e 2, respectivamente. Suponha que os preços desses bens sejam dados por p1 (para o bem 1) e p2 (para o bem 2) e que o orçamento do consumidor seja dado por R. Com base nessas informações, é correto afirmar que

    c) a função restrição orçamentária é homogênea de grau zero em p1, p2 e R.

  • RESPOSTA D

    A respeito da teoria clássica da demanda e de conceitos gerais de economia, julgue o item subsecutivo. A soma das demandas individuais dos consumidores é diferente da demanda agregada da economia.

    A) No modelo de equilíbrio geral, com consumidores homogêneos e firmas em concorrência perfeita, a hipótese de neutralidade da moeda não é observada.

    B) De acordo com o modelo de equilíbrio geral, se os consumidores possuem informação perfeita e as firmas operam em concorrência monopolística, a moeda será não neutra, conforme estabelecido pela teoria keynesiana.

    C) A demanda agregada da economia keynesiana é igual à soma das demandas dos consumidores individuais.

    >>A respeito da teoria clássica da demanda e de conceitos gerais de economia, julgue o item subsecutivo. A soma das demandas individuais dos consumidores é diferente da demanda agregada da economia. [CERTO]

    D) Se o orçamento do consumidor é equilibrado e vale o axioma fraco da preferência revelada, a função demanda é homogênea.

    E) A função demanda walrasiana do consumidor é homogênea de grau 1 em relação aos preços.

    #SEFAZAL #QUESTÃORESPONDENDOQUESTÕES 

  • RESPOSTA: LETRA D

    Se o orçamento do consumidor é equilibrado e vale o axioma fraco da preferência revelada, a função demanda é homogênea.

    Dizer que o orçamento é equilibrado, basicamente, identifica um orçamento fixo, como ocorre com empregados CLT. Com isso, a Teoria das Preferências Reveladas determina que, independente do orçamento, o consumidor não troca sua cesta de preferências, ou seja, mesmo que a coca esteja 20 vezes mais cara que a Pepsi, o consumidor ainda compra a coca, pois é de sua preferência. Por isso, a questão defende a demanda homogênea: ela não se altera mediante o preço.


ID
1094734
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
COMLURB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Teoria Clássica do equilíbrio macroeconômico, entre seus pressupostos, afirma que:

Alternativas

ID
1107553
Banca
CEPERJ
Órgão
Rioprevidência
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A teoria quantitativa da moeda dos economistas clássicos, de acordo com O’Sullivan e Sheffrin (2004), de?ne que uma mudança na oferta monetária irá ocasionar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: b

    A TQM (Teoria Quantitativa da Moeda, ou Monetária) garante para mudanças na oferta monetária, uma mudança proporcional no nível de preços, pois os economistas clássicos partiam do pressuposto que a economia está no pleno emprego e que a velocidade de circulação da moeda é constante. Assim, a expressão MV = PT, reflete sob esses pressupostos que, mudanças na oferta monetária provocarão mudanças proporcionais no nível de preços.

    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/wp-content/uploads/2014/04/Prova-Comentada-Especialista-em-Previdencia.pdf


ID
1141156
Banca
FEPESE
Órgão
MPE-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O conceito de “mão invisível” remete ao pensador:

Alternativas
Comentários
  • Letra E

    Mão invisível foi um termo introduzido por Adam Smith em "A Riqueza das nações" para descrever como numa economia de mercado, apesar da inexistência de uma entidade coordenadora do interesse comunal, a interação dos indivíduos parece resultar numa determinada ordem, como se houvesse uma "mão invisível" que os orientasse.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A3o_invis%C3%ADvel

     

    Estudar, estudar, estudar, ...

  • Chris Argyris, Frederick Taylor e Idalberto Chiavenato estão ligados ao campo da Administração.


    David Hampton é o criminoso que inspirou o filme "Seis graus de separação".

  • Sobre a letra A:

    Chris Argyris é professor de Comportamento Educacional e Organizacional na Harvard University desde 1971, e também lecionou na rival Yale University, na cadeira de Administração Industrial. Argyris é considerado uma autoridade mundial na área de comportamento organizacional. Ele foi o precursor do conceito de aprendizagem dupla (double-loop learning), segundo o qual as empresas aprendem duplamente se emendarem quer os erros quer as normas que os causaram. O objetivo é criar empresas que aprendam continuamente.


ID
1163635
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Câmara dos Deputados
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Julgue os próximos itens, relativos aos gastos públicos, ao déficit público, à tributação e à poupança.

A lógica da equivalência ricardiana implica que todas as mudanças na política fiscal são irrelevantes.

Alternativas
Comentários
  • equivalência ricardiana ou proposição Ricardo-Barro afirma que nem os déficits do governo, nem a dívida pública afetam a atividade econômica.

  • dada uma trajetória de gastos públicos, a riqueza líquida das famílias em valor presente não é afetada pela política fiscal.

    file:///C:/Users/ERICA%20ALESSANDRA/Downloads/41890-238571-2-PB.pdf

  • "Em  resumo,  de  acordo  com  a  hipótese  de  equivalência ricardiana, os consumidores consideram que aumentos da dívida do governo representam aumentodos impostos no futuro. Isto posto, os indivíduos mantêm inalterados seus padrões de consumo de modo que esse tipo de política fiscal (diminuição de impostos financiada por emissão de dívida  ou aumento de impostos com redução de dívida no futuro) em nada afetam a evolução das variáveis macroeconômicas  reais."

    Vai entender o que a CESPE quis dizer... De fato há mudança no padrão de consumo...

  • Opa! Toda não!

    Acho que nenhuma seria irrelevante, na verdade, porque haveria impactos de qualquer forma, ainda que no endividamento apenas.

    Mas note uma redução de impostos, por exemplo, é irrelevante no sentido de não alterar o consumo se os gastos forem mantidos.

    MAS se o governo reduzir impostos e também reduzir gastos, então essa redução de impostos elevará sim o consumo porque estes tributos menores agora não representarão tributos maiores no futuro, já que houve corte de gastos também. Claro: aqui estamos falando em magnitudes semelhantes.

    Resposta: E


ID
1184467
Banca
CESGRANRIO
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Os modelos clássico e keynesiano diferem no que diz respeito às curvas de demanda e de oferta agregadas de determinada economia (ambas traçadas em um gráfico com o nível de produção na abscissa e o nível de preços na ordenada).

Assim, segundo o modelo

Alternativas
Comentários
  • Modelo Clássico = oferta agregada horizontal

                                   aumento da dd agregada tem efeito apenas sobre o nível de preços.

  • Não seria:

     

    Modelo Clássico = curva de oferta agregada vertical

     

    Já que a qualquer nível de preço, a produção total seria constante [Q na abscissa (eixo x) e P na ordenada (eixo y)]?

  • Modelo clássico: a oferta que determina a demanda. Um aumento da demanda, por si só, só elevaria os preços, não influenciando na quantidade OFERTADA.

  • Comentário errado do CPR Again...

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Celso Natale

    Vejamos cada uma das alternativas: 

    a)   keynesiano de preços fixos, a oferta agregada seria vertical. (ERRADO)

    • A  oferta  agregada  vertical  é  uma  característica  do  modelo  clássico.  No  modelo keynesiano de preços fixos, a oferta agregada é horizontal

    b)   keynesiano, a posição da demanda agregada dependeria apenas da oferta monetária total. (ERRADO)

    • A posição da demanda agregada dependeria da taxa de juros. Lembre-se que o componente “I” da demanda agregada depende das taxas de juros, já que quanto menores as taxas, mais gastos com investimentos as empresas teriam, deslocando a curva de demanda agregada para a direita. 

    c)   clássico, a oferta agregada seria horizontal. (ERRADO)

    • No modelo clássico, a oferta agregada é vertical. Isso acontece porque os clássicos trabalhavam  com  a  hipótese  de  pleno  emprego,  ou  seja,  tudo  que  poderia  ser produzido estaria sendo produzido, não importando o nível de preços do mercado.

    d)   clássico, a posição da demanda agregada dependeria apenas da taxa de inflação. (ERRADO)

    • No  modelo  clássico,  a  posição  da  curva  de  demanda  é  explicada  pela  teoria quantitativa da moeda (M.V=P.Y). Como preços (P) e produção (Y) são variáveis que o enunciado determina como endógenas, mudanças nesses elementos provocariam deslocamentos  ao  longo  da  curva.  A  conclusão  é  que  tanto  as  mudanças  na quantidade  de  moeda  (M),  quanto  na  velocidade  de  circulação  da  moeda  (V) provocariam deslocamentos na curva de demanda agregada.

    e)   clássico, o aumento da demanda agregada teria efeito apenas sobre o nível de preços. (CERTO)

    • Aqui está nosso gabarito! A demanda agregada poderia ser aumentada de duas formas:  aumento de  moeda ou  aumento  da  velocidade  de  circulação da  moeda. Ambas deslocariam a curva de demanda para a direita. Mas acontece que a curva de oferta é vertical e, por causa dessa característica, apenas o preço de equilíbrio irá se alterar.

     


ID
1196641
Banca
FGV
Órgão
DPE-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à Oferta Agregada nas diferentes teorias e modelos, analise as afirmativas a seguir

I. O modelo clássico representa a Oferta Agregada como vertical, com o produto no nível de pleno emprego.
II. Segundo a teoria keynesiana, a Oferta Agregada é horizontal, com os preços e salários rígidos.
III. A curva de Phillips expressa a oferta agregada com inclinação positiva, relacionando o trade-off entre inflação e desemprego.

Assinale se:

Alternativas
Comentários
  • I- Correto

     

    No modelo classico a oferta está dada e ficará em seu nível máximo. Pela lei de Say ela gerará sua própria demanda.

     

    II- Correto

     

    No modelo keynesiano os preços e salários são fixos, deixando a curva de oferta horizontal.

     

    III- Errado

     

    Não há teorias onde a curva de Phillips determine curva de oferta.

     

    Gabarito letra (c)

  • I – Correto. Caso clássico - No longo prazo a oferta tende a ser vertical, situando-se no nível de produto de pleno emprego. Ou seja, como os preços tornam-se perfeitamente flexíveis, no longo prazo a economia tende a atingir seu equilíbrio de pleno emprego, com o estoque de fatores de produção ditando o nível de produto, enquanto a demanda agregada passa a afetar basicamente o nível de preços.

    II - Correto. Caso Keynesiano – no curto prazo, com os preços e salários rígidos, a demanda agregada passa a assumir um papel central na determinação do produto e por conseguinte nas flutuações que a economia apresenta . No plano P-Y, há uma oferta agregada horizontal, a um nível de preços fixado, variando apenas o produto real.

    III – Errado. A Curva de Phillips, que procura incorporar movimentos da oferta agregada, prevendo situações em que havia movimentos conjuntos de preços e salários e produção e emprego, ou seja, um trade-off (relação inversa) entre taxas de inflação e taxas de desemprego. Como existe uma relação direta entre nível de atividade (produção) e nível de emprego, a Curva de Phillips corresponde a uma oferta agregada (que relaciona preços e produto) positivamente inclinada. Assim, aumentos de preços (inflação) estão associados a variações positivas da produção agregada e, portanto, do emprego.

    Fonte: ECONOMIA MICRO e MACRO, Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos.

    Gabarito: Letra “C".

  • I. O modelo clássico representa a Oferta Agregada como vertical, com o produto no nível de pleno emprego. 

    II. Segundo a teoria keynesiana, a Oferta Agregada é horizontal, com os preços e salários rígidos. 


ID
1257523
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pelo Princípio da Demanda Efetiva, como a oferta agregada é constante a curto prazo, as alterações do nível de emprego e de renda dependem apenas da demanda agregada. Tal princípio inverte um dos principais postulados da Teoria Clássica, denominado:

Alternativas
Comentários
  • A Lei de Say: “Toda oferta cria sua própria procura(demanda)”

    Mais precisamente, a “lei de Say” nos diz que qualquer que seja o nível de produto, a renda criada no

    curso do processo produtivo conduzirá a uma quantia igual de despesa, suficiente então, para comprar

    os bens e serviços produzidos. Deste modo, a “lei de Say” nega que o desemprego involuntário possa ser

    causado por uma insuficiência de demanda agregada. Com isso, a “lei de Say” assegura a igualdade entre a

    demanda agregada e a oferta agregada, pois qualquer aumento no produto cria igual aumento na despesa,

    que elimina do mercado o excesso de oferta, garantindo o funcionamento da economia no ponto de pleno

    emprego.

    Marinha, BRASIL.


ID
1282438
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economistas e analistas discutem atualmente a possibilidade de a economia brasileira estar no nível de pleno emprego.

Nesse sentido, o modelo clássico mostra que

Alternativas
Comentários
  • Uma dúvida na letra a): fique com dúvida nessa letra a) na parte "elevação da produtividade marginal do trabalho"...por ser a oferta verticalizada, achei que só os salários reais variassem. Alguém explica? o.O

  • No modelo clássico o produto marginal do trabalho é igual ao salário real.

  • Eu entendo que a oferta é vertical,  pois a economia opera em pleno emprego

  • Melkzedec, no LP a curva de OA é vertical, significando que ela só pode ser alterada caso a disponibilidade dos fatores de produção sejam alterados ou a própria função de produção. A economia já opera em pleno emprego. Um aumento da produtividade marginal do trabalho seria capaz de aumentar a produção sem alteração dos fatores de produção já existentes, compreende?


ID
1336174
Banca
FGV
Órgão
TJ-AM
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o modelo clássico, uma expansão da demanda agregada

Alternativas
Comentários
  • (a) Errado. Não é devido à rigidez do salário nem da ilusão monetária.

     

    (b) Certo. A lei de Say diz que toda oferta cria sua própria demanda. Como os preços são livres, o aumento da demanda só vai trazer aumento dos preços, pois a oferta estará fixa.

     

    (c) Errado. Aumento da demanda não afeta o produto no modelo clássico.

     

    (d) Errado. Política contracionista não afeta a demanda.

     

    (e) Errado. A propensão marginal a consumir ser consatante não faz o consumo ser constante, pois ele depente também da renda.

     

    Gabarito oficial (b).


ID
1343002
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Adam Smith, em A Riqueza das Nações (1776), “Mesmo as obras públicas que, por sua natureza, não têm condições de gerar renda para sua própria manutenção, mas cuja conveniência está mais ou menos restrita a algum lugar ou distrito em particular, sempre são mais bem mantidas com uma receita local ou provincial, sob a direção de uma administração local e provincial, do que com a receita geral do Estado, cuja administração sempre deve caber ao poder executivo”. No que diz respeito à descentralização de atividades, julgue o item a seguir.

A centralização de atividades regulatórias em um único órgão regulador federal produz resultados equivalentes àqueles que seriam produzidos pela descentralização dessas mesmas atividades em órgãos reguladores estaduais, se forem altos os custos de transmissão e processamento das informações locais necessárias à definição de regras regionais diferenciadas.

Alternativas
Comentários
  • Errado, claro!

    Note que se os custos de transmissão e processamentos das informações locais são altos, então a CENTRALIZAÇÃO será muitíssimo custosa.

    Neste caso, os resultados, claro, não são equivalentes.

    Se as idas e vindas de informações para Brasília e as tomadas de decisão por parte de uma agência centralizada são muito custosas, então vale mais a pena descentralizar a regulação, ou seja, praticá-la por meio de órgãos estaduais.

     

    Resposta: E

  • "se forem altos os custos de transmissão e processamento das informações locais necessárias à definição de regras regionais diferenciadas."

    Na centralização, todas as unidades da federação devem enviar informações para um único órgão - o órgão central.

    Consequentemente, o fluxo da informação seria muito alto: todas as unidades regulatórias de todos os entes da federação enviando informações ao regulador federal.

    Na descentralização, se, por exemplo, os órgãos centrais forem os estaduais - note que houve uma descentralização: antes o regulador era federal, agr é estadual -, a quantidade de informações transmitidas ao regulador central (regulador estadual) será menor, já que a "jurisdição" tbm é. Sem falar no fato de que o processamento de informações será menos custoso, já que agr o órgão central só recebe informações de atividades de seus respectivos estados, e não mais de todos os entes da federação.

    Como a centralização é mais custosa, a assertiva é incorreta.

    Gabarito: Errado

    Espero ter ajudado

  • Ué, não é uma analogia ao monopólio, centralizando tudo e reduzindo os custos? Os estados empregam redundância de sistemas. Com uma transmissão única fica mais barato. O tse recentemente centralizou tudo e reduziu custos e tempo de apuração da eleição.


ID
1343005
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANTT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com Adam Smith, em A Riqueza das Nações (1776), “Mesmo as obras públicas que, por sua natureza, não têm condições de gerar renda para sua própria manutenção, mas cuja conveniência está mais ou menos restrita a algum lugar ou distrito em particular, sempre são mais bem mantidas com uma receita local ou provincial, sob a direção de uma administração local e provincial, do que com a receita geral do Estado, cuja administração sempre deve caber ao poder executivo”. No que diz respeito à descentralização de atividades, julgue o item a seguir.

Por meio da descentralização das atividades de regulação, as preferências, as prioridades e as condições locais moldam as abordagens e os objetivos regulatórios.

Alternativas
Comentários
  • É isso!

    É o que vimos na questão anterior.

    É claro que se não houver significativa diferença de preferências, prioridades e condições locais, não se faz necessária a descentralização das atividades de regulação.

    Agora, se há, então os objetivos e a abordagem da regulação (método) deverá estar adequada às especificidades de cada região.

     

    Resposta: C


ID
1456804
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Quando o emprego aumenta, aumenta, também, a renda real agregada. A psicologia da comunidade é tal que, quando a renda real agregada aumenta, o consumo agre- gado também aumenta, porém não tanto quanto a renda.
O texto acima refere-se

Alternativas
Comentários
  • Propensão marginal a consumir mede quanto se incrementa no consumo de uma pessoa quando há um acréscimo em sua renda disponível (a renda disponível depois do pagamento dos impostos) em uma unidade monetária.

    Tal teoria foi fundamentada por Keynes.

    PmgC = dC/dYd

    (Propensão marginal a consumir é igual a derivada do consumo total sobre a derivada da renda total disponível)



ID
1458484
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Supondo-se constantes os preços dos fatores de produção, de acordo com a teoria neoclássica dos custos de produção,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito LETRA C

     

    A correta é a letra C, porque a curva de Custo Marginal sempre cruza as curvas de Custo Variável Médio e Custo Total Médio nos seus respectivos pontos de mínimo.

  • Antes de mais nada, lembre apenas que a suposição de que os preços dos fatores de produção são constantes é uma premissa nossa aqui. Ou seja, não é algo que a banca precise nos dizer, ainda que tenha dito aqui, ok?

    Pois bem, vamos às alternativas:

    a) Nem sempre. A curva de Cme só será superior à curva de Cmg até esta ultrapassar aquela. Ou seja, depois de certo ponto da produção,  Cmg > Cme.

    b) Não mesmo! Ambas as curvas, custo variável médio e custo total médio, têm formato de “U”, ou seja, decrescem e depois passam a crescer.

    c) Perfeito. E lembra dessa relação é fundamental. Aliás, entende-la é fundamental: enquanto a curva de custo marginal está abaixo da curva de custo médio, cada unidade nova custa menos do que a média, fazendo-a cair. O inverso ocorre quando a curva de custo marginal está acima de custo médio. O custo médio subirá porque cada unidade nova eleva a média por custar mais do que ela.

    d) Errado! Sua inclinação é negativa sempre porque o custo fixo médio será sempre decrescente, já que seu valor será tanto menor quanto maior for a produção.

    e) Errado! Nenhum deles é coincidente com os outros.

     Resposta: C


ID
1458901
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Suponha o caso clássico do modelo IS-LM. Assinale a alternativa que indica a descrição correta de uma estática comparativa para esse caso.

Alternativas

ID
1458904
Banca
FGV
Órgão
SUSAM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Economistas e analistas discutem atualmente a possibilidade de a economia brasileira estar no nível de pleno emprego.

Nesse sentido, o modelo clássico mostra que

Alternativas
Comentários
  • Letra A 

    Entendo que seja modelo neoclássico em vez de modelo clássico. Pedi comentário do professor.

    http://www.fgv.br/professor/fholanda/Arquivo/Macroeconomia.pdf p. 53-58

    Bons estudos ! Persistam sempre !


ID
1459216
Banca
FCC
Órgão
INFRAERO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assumindo-se uma função de produção neoclássica e excepcionando-se o mercado monopolista, a curva de oferta de curto prazo tem inclinação ascendente em razão

Alternativas
Comentários
  • A Lei dos Rendimentos Decrescentes é uma teoria que expressa a relação econômica de mercado, da utilização de unidades adicionais de trabalho e capital. Também conhecida por lei das proporções variáveis ou lei da produtividade marginal decrescente, esta lei econométrica afirma que, em todos os processos produtivos quantificáveis, se a quantidade de um bem for aumentada e a quantidade dos outros bens permanecer constante, decrescerem ou crescerem menos, a produção total (Contábil Nacional) por bem irá cair em termos Reais.


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_dos_rendimentos_decrescentes

  • De acordo com Luíza Sampaio (Macroeconomia Esquematizado - 3ª ed.),

    "A inclinação positiva da curva de oferta se explica por dois fatores: o aumento do salário nominal e a redução do Produto marginal da mão de obra à medida que se empregam mais trabalhadores. Os salários nominais aumentam, porque o trabalhador só estará disposto a ofertar mais trabalho se for a um salário mais alto, e a Produtividade marginal da mão de obra se reduz devido à Lei dos Rendimentos Físicos Marginais Decrescentes (...) Esses dois fatores representam um aumento dos custos de produção, o que justifica uma elevação dos preços quando a quantidade ofertada aumenta." (página 455)

    Lei dos Rendimentos Físicos Marginais Decrescentes = Lei das proporções variáveis

    Gabarito: D


ID
1479811
Banca
FGV
Órgão
DPE-MT
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a equivalência Ricardiana, os aumentos de impostos anunciados pelo governo em janeiro de 2015, devem

Alternativas
Comentários
  • "...A implicação da equivalência ricardiana é que uma redução de impostos financiada pelo endividamento e  não pela redução de gastos do governo  deixa  o  consumo  inalterado.  As  famílias  irão  poupar  a  renda disponível adicional para pagar o aumento de impostos no futuro."

    Fonte: Prof Heber Carvalho - Estratégia

    Bons estudos ;)

  • De acordo com a hipótese de equivalência ricardiana, os consumidores consideram que

    aumentos da dívida do governo representam aumento dos impostos no futuro. Posto isso, os indivíduos

    mantêm inalterados seus padrões de consumo de modo que esse tipo de política fiscal, por exemplo

    diminuição de impostos financiada por emissão de dívida ou aumento de impostos com redução de

    dívida no futuro, em nada afetam a evolução das variáveis macroeconômicas reais.

  • A teoria da equivalência ricardiana é uma teoria clássica normalmente utilizada para explicar que a política fiscal seria neutra para afetar a demanda agregada.

              Segundo a teoria, se o governo reduz impostos e aumenta com isso a renda disponível da economia, os agentes em vez de consumirem mais, optarão por aumentar a poupança porque sabem que cedo ou tarde o déficit público terá que ser compensado e os impostos serão elevados para cobri-lo.

               Aqui, a questão propõe o raciocínio oposto, pouco comum, mas que ainda assim podemos desenvolver através da lógica.

              O enunciado traz uma situação em que há aumento de impostos.

              Neste caso, utilizando o raciocínio da equivalência ricardiana, os indivíduos tendem a imaginar que o aumento de impostos no presente tende gerar um superávit que para o governo, que poderá gastar mais ou tributar menos no futuro.

              Assim sendo, as decisões de consumo do público não se alteram e, ao contrário da situação em que há déficit, haverá um aumento da tomada de empréstimos (uma tomada de poupança alheia) porque as pessoas acreditariam que a maior tributação presente permitiria menor tributação no futuro.

    Resposta: B


ID
1487173
Banca
VUNESP
Órgão
SP-URBANISMO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um aumento dos gastos do governo, num modelo clássico, tem o efeito de

Alternativas
Comentários
  • O modelo clássico considera que:

     - as forças de mercado tendem a equilibrar a economia e pleno emprego, isto é, no ponto em que se igualam a oferta e a procura de mão-de-obra; corresponde a dizer que há completa flexibilidade de preços e salários;

     - como o nível de atividade e de emprego está determinado automaticamente pelas forças de mercado, a quantidade de moeda afeta apenas o nível geral de preços. Significa dizer que as variáveis reais, bem como os preços relativos, não são afetadas pela política monetária.

     - A demanda agregada não é um fator determinante do nível do produto a chamada Lei de Say: “a oferta cria sua própria procura”. 

    A política fiscal, por sua vez, apenas altera a composição dos gastos, isto é, a composição da demanda, mantendo inalterada a oferta.

    Dessa forma, concluímos que não existe qualquer forma do governo afetar o nível de emprego ou de produto da economia. Isso nem se constitui uma necessidade uma vez que a economia sempre se encontra em equilíbrio de pleno emprego.

  •  modelo clássico: curva LM vertical


ID
1491070
Banca
FGV
Órgão
CONDER
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com o Princípio da Equivalência Ricardiana, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Com a diminuição dos tributos hoje, os agentes não vão passar a gastar mais, mas sim a poupar mais hoje, pois sabem que no futuro o governo aumentará novamente os impostos para compensar a redução deles hoje.

  • A alternativa A resume muito bem o conceito fundamental da Equivalência Ricardiana!

              A política fiscal não afeta o produto porque ela é totalmente compensada pelo movimento inverso do gasto privado.

              Ou seja, segundo a Equivalência Ricardiana, se o governo expandir seus gastos em $100, os agentes privados vão reduzir seus gastos na mesma magnitude de forma que o impacto na demanda agregada é nulo.

              Os agentes privados fazem isso porque, segundo a teoria, esperam que esta expansão fiscal tenha que ser compensada no futuro por aumento de tributos.

    Resposta: A


ID
1491331
Banca
FGV
Órgão
AL-MT
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Muitos analistas consideram que o mercado de trabalho atual se encontra em pleno emprego, situação que pode ser explicada pelo modelo clássico. Neste caso as políticas de estímulo da demanda agregada tendem a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Incorreta. No caso clássico, a OA é vertical. Nessa situação, a DA não altera o produto e tem apenas efeitos inflacionários.

    B) Correta. No caso clássico do modelo OA/DA (longo prazo), estímulos à demanda agregada apenas aumentam os níveis de preços e são inefetivos para aumentar o produto real.

    C) Incorreta. Os salários reais não sofrem pressão, pois a Economia está no pleno emprego.

    D) Incorreta. No caso clássico, estímulos à demanda agregada não estimulam o crescimento, apenas o nível de preço.

    E) Incorreta. No longo prazo, a demanda agregada apenas aumenta o nível de preços, ela não tem impacto no investimento.

    Fonte: heber carvalho
    bons estudos


ID
1540726
Banca
FCC
Órgão
SERGAS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma função de produção neoclássica do tipo Cobb- Douglas dada por:

                        Y = K0,5 L0,5

apresenta

Alternativas
Comentários
  • A produtividade marginal dos fatores de produção é decrescente tanto no curto quanto no longo prazo, dado ao modelo da equação de Cobb-Douglas.

     

    Atenção: PMg decrescente não significa necessariamente PMg negativa! Significa sim dizer que ela é sempre menor conforme se adiciona os fatores de produção. Somente no longo prazo é que ela se torna negativa.

     

    Resposta: A.

  • Note que esta função apresenta soma dos expoentes igual a 1.

              Logo, temos rendimentos constantes de escala e, portanto, nem economias, nem deseconomias de escala.

              Por fim, como cada fator está elevado a um expoente menor do que 1, temos produtividade marginal decrescente dos fatores de produção no curto prazo.

    Resposta: A

  • Jetro Coutinho e Paulo Ferreira | Direção Concursos

    09/03/2020 às 22:31

    Note que esta função apresenta soma dos expoentes igual a 1.

              Logo, temos rendimentos constantes de escala e, portanto, nem economias, nem deseconomias de escala.

              Por fim, como cada fator está elevado a um expoente menor do que 1, temos produtividade marginal decrescente dos fatores de produção no curto prazo.

    Resposta: A


ID
1554745
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • A alternativa “a” está correta. Dentro do modelo de Solow, o bem estar econômico está atrelado ao consumo da população. Em um modelo que relaciona, num estado estacionário, níveis de produção e depreciação, e capital por trabalhador, esse estado de bem estar máximo só seria alcançado quando as curvas que representam a depreciação e produção tivessem a mesma inclinação, ou seja, tivessem a mesma produtividade marginal.

    A alternativa “b” está incorreta. Para um consumidor poupador, podemos afirmar que o consumo no período 2 aumenta com o aumento na taxa de juros. Em relação ao período 1, nada se pode afirmar, tendo em vista que o efeito renda pode ter forte influência a favor do consumo nos dois períodos.

    A alternativa “c” está incorreta. Num modelo fechado, uma política fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita, aumentando taxa de juros e produto de equilíbrio.

    A alternativa “d” está incorreta. A equivalência ricardiana no modelo de consumo intertemporal afirma que uma redução de impostos manterá o consumo inalterado, haja vista que as famílias utilizarão essa renda extra para a poupança, já prevendo futuros aumentos de impostos pelo Governo para compensar as reduções atuais.

    A alternativa “e” está incorreta. A curva de Phillips mostra a relação negativa existente entre a taxa de desemprego e a taxa de inflação no curto prazo. No longo prazo, a economia tende a uma situação de pleno emprego e a curva de Phillips será uma reta vertical.


    Fonte: http://www.exponencialconcursos.com.br/analise-das-questoes-de-economia-do-iss-de-sao-jose-dos-campos/


ID
1599529
Banca
FUNRIO
Órgão
UFRB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o caso clássico e a armadilha de liquidez do modelo IS-LM. Assinale a afirmativa verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • taxa nominal quase a zero, investimentos a longo prazo desistimulados, politica monetaria inoperante.


  • Conceito de Efeito de Crowding Out

    O Efeito de Crowding Out (em português, Efeito de Deslocamento ou de Evicção) corresponde a uma redução no investimento e de outras componentes da despesa agregada sensíveis às taxas de juro, sempre que o Estado aumenta a despesa pública. Este efeito é justificado pelo facto de existir um mecanismo de transmissão entre o mercado monetário e o mercado de bens e serviços. De facto, quando o Estado aumenta os seus gastos (ou quando reduz os impostos) ocorre, no curto prazo, um aumento da despesa agregada, aumento esse ampliado pelo efeito do multiplicador da despesa. Contudo, o aumento da despesa agregada (e consequentemente dos preços) originará um aumento da procura de moeda por motivo de transacções, que por sua vez irá provocar um aumento das taxas de juro. As taxas de juro poderão aumentar também pela emissão de dívida pública para financiar o acréscimo de despesa do Estado. Este aumento das taxas de juro irá por sua vez provocar uma descida do investimento e de outras componentes da despesa agregada mais sensíveis às taxas de juro. É a esta redução de algumas componentes da despesa agregada após o aumento das despesas públicas que é dada a designação de efeito de crowding out. Devido a este efeito, o impacto da política orçamental é atenuado, ocorrendo também uma alteração nas componentes da despesa agregada.


ID
1643452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCU
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base nas hipóteses do modelo keynesiano básico e, especificamente, da cruz keynesiana, julgue o próximo item.


De acordo com a cruz keynesiana, o equilíbrio é representado pelo ponto em que a renda se iguala à despesa planejada.

Alternativas
Comentários
  • Certo


    De acordo com o modelo keynesiano,  o equilíbrio ocorre quando a renda (ou produto) é igual à despesa planejada (ou demanda agregada planejada).

  • A cruz keynesiana é o resumo da Teoria Geral do Juro, Emprego e Renda de Keynes.

    Nela, a linha azul representa a demanda agregada (despesa planejada), e linha de 45º mostra a oferta agregada.

  • Perfeito!

    Trata-se apenas da representação gráfica do que vimos na aula.

    O que importa é que o equilíbrio keynesiano se dá quando a demanda planejada se iguala à renda.

    Neste caso, não haverá formação de estoque involuntário ou mesmo redução.

    Ou seja, a demanda efetiva foi exatamente aquela planejada.

    Resposta: C

  • Certo

    Acrescentando o meu comentário de 2015

    Segundo o Manual de Macroeconomia da USP: 

    “Assim, se o produto é inferior à demanda agregada planejada, configura-se uma situação de excesso de demanda, provocando a retração dos estoques, ou seja, o I é menor que zero. Em uma situação como esta, as firmas contratarão mais trabalhadores e ampliarão a produção, de modo a atender a demanda, tal que a variação dos estoques seja zero.”


ID
1668490
Banca
FCC
Órgão
MANAUSPREV
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O mercado em concorrência perfeita permite a obtenção do maior bem-estar social. Na presença de falhas de mercado, a atuação do governo é admitida como potencialmente positiva para a melhoria do bem-estar social. Portanto,

Alternativas
Comentários
  • A) Correta. O valor do imposto repassado aos consumidores vai depender da elasticidade-preço da demanda sobre o determinado bem. 

    Se a demanda for elástica (Epd >1), o repasse do valor do imposto no produto deverá ser menor para que o consumidor não reduza muito a quantidade demandada. - por isso o bem-estar é inversamente proporcional à elasticidade-preço. Essa perda será tanto menor quanto mais elástica for a demanda e tanto maior quanto menos elástica for a demanda.

    c) Errada. Nas situações em que o mercado por si só não consegue estabelecer o preço e a quantidade para gerar eficiência, surgem falhas de mercado. Nessas situações, o governo atua através de regulação (incluída aí a tributação), visando garantir a alocação eficiente.

  • a) Correto! Elasticidade-preço da demanda é o quanto que a demanda de um bem varia quanto aumentamos o preço dele. Se a demanda varia pouco quando os preços aumentam, isso significa que a elasticidade-preço da demanda é baixa. Se a elasticidade-preço da demanda é baixa, isso significa que o monopolista pode aumentar o preço dos bens, mas a demanda diminuirá pouco, já que a elasticidade é baixa. Assim, tributar este monopólio, elevando seu custo, será ainda mais danoso para o bem-estar dos consumidores.

    b) Sabemos que não! Primeiro porque o Teorema de Coase nos mostra que nem sempre a solução das externalidades precisa vir da intervenção do Estado no mercado. Além disso, mesmo que o Estado precise intervir, a tributação não é a única forma.

    c) Errado! As falhas de mercado são justamente situações em que a tributação/regulação pode elevar a eficiência do mercado.

    d) Errado! Ocorre que a água é um bem essencial e a elevação de preços reduz muito pouco sua demanda. Além disso, o fato de os preços não poderem variar de acordo com sua escassez (porque prejudicaria muito os mais pobres) faz com que exatamente o sistema de preços não “informe” o quão escassa ela está.

    e) Errado! O problema reside exatamente nas suas características. Bens públicos são não rivais e não excludentes no consumo, o que tende a tornar a oferta privada pouco atraente para as empresas.

    Resposta: A


ID
1719058
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação aos motivos para demandar moeda, ou seja, para reter encaixes monetários, analise as afirmativas abaixo. 

I - Existem quatro motivos para demandar moeda: motivo transação, motivo precaução, motivo especulação e motivo portfólio.

II - Na teoria clássica, a demanda de moeda é completamente inelástica em relação à taxa de juros.

III- Segundo a Teoria Keynesiana, as pessoas demandam moeda não apenas para satisfazer as transações correntes, mas também para especular.

Assinale a opção correta.


Alternativas
Comentários
  • I – Errado. Segundo o Manual de Macroeconomia, existem diferentes motivos para reter moeda e os principais são: motivo transação e motivo especulação. O motivo transação pode ser dividido em demanda de moeda por motivo transação, propriamente dito, e demanda por precaução (para eventuais atrasos de recebimentos, ou gasto não previstos). O motivo portfólio também é conhecido por motivo especulação.

    II – Correto. Para uma os Clássicos a demanda por moeda não sofre influência da taxa de juros, é inelástica a taxa de juros.

    III – Correto. Segundo a Teoria Keynesiana, as pessoas demandam moeda não apenas para satisfazer, as transações correntes - demanda de moeda por motivo de transação e precaução-, mas também por motivo de especulação.

    Gabarito: Letra "D".


ID
1719106
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo o Modelo Clássico, com relação à demanda de trabalho, as empresas não decidem sobre o preço que vendem seus produtos e nem sobre o salário que pagarão aos empregados. A decisão de quanto produzir, de modo a obter o lucro máximo, se restringe à definição da quantidade de mão-de-obra e de produção. Sendo assim, assinale a opção que corresponde à maximização do lucro nesse modelo.

Alternativas
Comentários
  • Condição de lucro máximo no Modelo Clássico: PMgL = (w/p) = salário real

  • No modelo clássico, as firmas são perfeitamente competitivas, por isso escolhem a quantidade que maximiza o lucro. Esta condição de maximização é dada pelo salário real (W/P) pago pela firma e deve ser igual ao produto marginal do trabalho, que é medido em unidades da mercadoria, isto é, em termos reais. Ou seja, aumento no salário real só será possível se a produtividade aumentar.

    Gabarito: Letra "D".


ID
1719109
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Pautando-se na racionalidade dos agentes econômicos, ao se definir o nível de emprego no mercado de trabalho e dada determinada função de produção, chega-se ao produto de pleno emprego. Sendo assim, no Modelo Clássico, o produto de pleno emprego corresponde

Alternativas
Comentários
  • A curva de oferta clássica ou vertical demonstra a natureza da determinação pela oferta do produto clássico, produto de pleno emprego. Nesse sentido, o produto de pleno emprego corresponde à curva vertical de oferta agregada.

    O modelo clássico não é afetado por alterações nominais, por isso, preços mais altos significariam salários monetários mais altos, enquanto que preços mais baixos significariam salários nominais mais baixos.

    Gabarito: Letra "A".

  • Pleno emprego significa plena utilizacao dos fatores de producao (capital humano e trabalho). A economia cresce ao nível de seu Pib potencial. Oferta igual a demanda, a inflacao se encontra no se nível natural e a economia nao possui capacidade ociosa, por exemplo. O pleno emprego corresponde a oferta agrada. A questao faz alusao a Lei de Say do modelo clássico. Toda oferta cria sua própria demanda. Se tudo que produzo possui demanda a economia está operando no seu pleno emprego. Sabemos que na prática isso nao ocorre. 


ID
1731871
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em macroeconomia, o denominado “modelo clássico" foi popularizado nos livros textos a partir das seguintes relações:

I) uma função de produção que relaciona o produto da economia com o emprego da mão de obra;

II) uma curva de oferta de trabalho, que depende do salário real;

III) uma curva de demanda por trabalho, que também depende do salário real;

IV) uma equação que representa a teoria quantitativa da moeda;

V) uma equação que representa a igualdade entre poupança e investimento, que dependem da taxa de juros. Nessa equação, também estão presentes os gastos e as receitas públicas.

Considerando as hipóteses implícitas em cada uma dessas relações, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Durante o nosso curso, não formalizamos gráfica e matematicamente o modelo clássico, como alguns livros didáticos o fazem. Preferimos fazer uma abordagem ao longo das aulas, de forma contextualizada, mostrando no que a teoria clássica se diferencia do modelo keynesiano.


    Apresentamos as características do modelo clássico na aula de modelo keynesiano simplificado, na aula de Moeda (TQM – Teoria Quantitativa da Moeda), IS-LM e OA-DA.


    O que foi apresentado nas aulas não aborda tudo que a questão cobrou sobre o modelo clássico, mas é suficiente para resolver a questão. Vamos à análise das alternativas:


    a) Incorreta. No modelo clássico, expansão da moeda (política monetária expansionista) provoca somente alteração no nível de preços (é o que diz a TQM).


    b) Incorreta. No modelo clássico (equilíbrio em pleno emprego), políticas expansionistas não alteram o nível do produto. Além disso, uma política fiscal expansionista aumenta as taxas de juros.


    c) Correta. O equilíbrio no modelo clássico ocorre no pleno emprego e isso acontece devido à premissa de preços e salários flexíveis (aula 09).


    d) Incorreta. Se os salários reais estiverem acima do equilíbrio, teremos excesso de oferta de trabalho sobre a demanda por trabalho. Assim, haverá desemprego e, portanto, a economia não estará em equilíbrio.


    e) Incorreta. Na TQM, ou na teoria clássica, a velocidade de circulação da moeda é considerada relativamente estável ou constante a curto prazo, já que depende de alguns parâmetros que se modificam lentamente, tais como hábitos da coletividade.


    http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/concurso-apo-mpog-esaf-prova-de-economia-resolvida/


    bons estudos


ID
1814287
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à teoria macroeconômica e ao debate entre clássicos e keynesianos, julgue o item que se segue.

No modelo macroeconômico de Keynes, o equilíbrio de mercado é do tipo walrasiano.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: ERRADO

    O equilíbrio geral walrasiano refere-se à noção de equilíbrio na qual há igualdade entre oferta agregada e demanda agregada nos mercados de bens e de fatores. Esse equilíbrio é garantido por um vetor de preços responsável pela igualdade.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_do_equil%C3%ADbrio_geral

  • Completando o comentário da nossa amiga Hermione, "O equilíbrio geral walrasiano refere-se à noção de equilíbrio na qual há igualdade entre oferta agregada e demanda agregada nos mercados de bens e de fatores". O equilíbrio de Walras se dá num mercado eficiente, onde todos os fatores são utilizados, diferentemente de Keynes quem diz que o equilíbrio ocorre quando Oa=Da, e não necessariamente num mercado eficiente (pleno emprego), o que até pode acontecer, mas é mais difícil. Rsposta: Errada.

  • A economia não é dificil, o que dificulta é  economia de palavras na questão. 

  • CUIDADO! O COMENTÁRIO DE CARLOS TEM ERROS.

    O pleno emprego é o ponto eficiente do mercado de trabalho, em que odos os fatores de produção são usados e o ponto de equilíbrio para Keynes (equilíbrio agregado). No pleno emprego, todos os postos de trabalho estão ocupados, mas ainda há desempregados (desemprego natural), formando o exército de reserva. Essa é a particularidade da análise keynesiana! O desemprego ZERO é impossível, pois, do contrário, não haveria exército de reserva. A Teoria Geral de Keynes parte do entendimento marxista de que a condição normal da economia é o equilíbrio com capacidade ociosa (impossível desemprego zero), pois é o desemprego (existência de exército de reserva) que obriga o trabalhador a aceitar um SALÁRIO menor que a AGREGAÇÃO DE VALOR que seu trabalho gera (como pensavam os clássicos).

    A novidade de Keynes é que ele rejeita o segundo postulado clássico do Mercado de Trabalho (de que só haveria desemprego voluntário), demonstrando a diferença entre salário real e salário nominal. A reação do pensamento convencional, naquilo que ficou conhecido como síntese neoclássica, buscou demonstrar que as proposições fundamentais da economia clássica ainda poderiam ser recuperadas por intermédio de uma estrutura analítica denominada Walrasiana. Mais especificamente, o que estes autores buscaram mostrar é que o modelo proposto pela macroeconomia keynesiana era válido somente no curto prazo, onde as flutuações econômicas eram explicadas, principalmente, pela rigidez de preços e de salários.

  • Questão interessante que versa sobre macroeconomia/ história do pensamento econômico, trazendo dois economistas de diferentes escolas do pensamento econômico: Walras e Keynes.

    Léon Walras (1834-1910), economista e matemático francês, pertence à escola neoclássica e é o formulador da teoria do Equilíbrio Geral ou, como aponta o enunciado, equilíbrio walrasiano. O Equilíbrio Geral preconiza que todos os mercados tendem ao equilíbrio simultaneamente, isto é, o sistema econômico encontrará todos os preços que equilibram todos os mercados simultaneamente e não haverá fator de produção ocioso.

    Alfred Marshall (1842-1924), também um neoclássico, já foi crítico dessa suposição irrealista de Walras e formulou a teoria do Equilíbrio Parcial, privilegiando a análise de equilíbrio em mercados específicos.

    Keynes (1883-1946), que foi influenciado por Marshall, foi ainda mais longe na crítica ao neoclássicos - erroneamente chamados por Keynes de "clássicos". O economista britânico não admitia a existência do Equilíbrio Geral e discordava da ideia que o desemprego sempre seria voluntário - preconizada pelos neoclássicos, uma vez que a insuficiência de demanda afetaria a oferta e o emprego, causando desemprego involuntário crônico.


    Gabarito do Professor: ERRADO.
  • Walras é da escola neoclássica.

    Errado


ID
1814290
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em relação à teoria macroeconômica e ao debate entre clássicos e keynesianos, julgue o item que se segue.


Keynes demonstrou a existência teórica de desemprego involuntário.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO


    A teoria de Keynes é baseada no princípio de que os consumidores aplicam as proporções de seus gastos em bens e poupança, em função da renda. Quanto maior a renda, maior a porcentagem desta é poupada. Assim, se a renda agregada aumenta em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta simultaneamente; e como a taxa de acumulação de capital aumenta, a produtividade marginal do capital reduz-se, e o investimento é reduzido, já que o lucro é proporcional à produtividade marginal do capital. Então ocorre um excesso de poupança, em relação ao investimento, o que faz com que a demanda (procura) efetiva fique abaixo da oferta e assim o emprego se reduza para um ponto de equilíbrio em que a poupança e o investimento fiquem iguais. Como esse equilíbrio pode significar a ocorrência de desemprego involuntário em economias avançadas (onde a quantidade de capital acumulado seja grande e sua produtividade seja pequena), Keynes defendeu a tese de que o Estado deveria intervir na fase recessiva dos ciclos econômicos com sua capacidade de imprimir moeda para aumentar a procura efetiva através de déficits do orçamento do Estado e assim manter o pleno emprego. É importante lembrar que Keynes nunca defendeu o carregamento de déficits de um ciclo econômico para outro, nem muito menos operar orçamentos deficitários na fase expansiva dos ciclos.

  • Quando a Poupança > Inv, acontece uma retração da economia, para ter um novo equilibrio e com isso ocorre um desemprego involuntário.


  • Segundo Oliver e Gennari, no livro titulado História do Pensamento Econômico, um elemento do credo neoclássico de então era a tese segundo a qual o desemprego, via de regra, era voluntário, ou seja, os trabalhadores, ao interferirem no livre jogo das forças de mercado com seus sindicatos, greves e reivindicações salariais, provocariam o aumento do desemprego quando não aceitavam o salário de mercado. Caso aceitassem, seriam todos empregados, na medida em que os salários estariam de acordo com as forças de oferta e demanda por mão-de-obra. A história demonstra que se os trabalhadores aceitassem qualquer nível de salário no afã de prover seu sustento e o de sua família, entretanto o desemprego só fazia aumentar. Com essa e outras ideias fundamentais, a “revolução" keynesiana alargou as fronteiras do pensamento econômico, por exemplo, com a tese de que o equilíbrio poderia se dar abaixo do pleno emprego, ou seja, que poderia haver desemprego involuntário, o que colocou em cheque um dos pilares do pensamento hegemônico antes da publicação, em 1936, da obra mais importante de Keynes, a Teoria geral.

    ....

    Keynes entende que o emprego depende da demanda efetiva e ela está relacionada ao volume de investimento e ao poder de compra ou consumo efetivamente existente. No entanto, os investimentos em novas fábricas e novos empreendimentos, isto é, em formação bruta de capital fixo, só se darão se as expectativas de lucros dos empresários excederem o prêmio pago pelo dinheiro emprestado, isto é, a taxa de juros. Ocorre que,

    [...] quando o preço a pagar pelo dinheiro se eleva, muitos tipos de negócios novos, que se poderiam empreender a taxas de juros mais baixas, não serão realizados. Por conseguinte, um aumento das taxas de juros tende a reduzir a procura efetiva e, em tempos normais, a ocasionar desemprego.

    Assim, Keynes demonstrou que o Estado é agente indispensável no controle da Economia, com o objetivo de conduzir ao pleno emprego.

    Gabarito: Correto.


  • Para Keynes, o nível de emprego é determinado pelo mercado de produtos, através da demanda efetiva (composta por gastos com investimento e consumo), e não no próprio mercado de trabalho. Isto é, ao contrário dos clássicos, para quem o produto dependia do emprego, para Keynes, é o emprego que depende do produto. Dada esta ideia principal – a de que o mercado de trabalho é determinado pelo mercado de bens, o qual depende da demanda efetiva -, Keynes define que o desemprego involuntário acontece quando, dado um certo aumento dos preços, tanto a oferta de mão-de-obra como a demanda por trabalho sob determinado salário nominal aumentam mais que o volume de emprego disponível. Neste sentido, para Keynes, o que faz com que o desemprego seja involuntário é justamente o fato de que seus postos de trabalho não são um fim em si mesmo, mas sim motivados por um outro mercado, o de bens e serviços. Assim, numa situação de desequilíbrio, mesmo que a massa de trabalho aceitasse ter seus salários nominais reduzidos, é possível que não houvesse postos de trabalho o suficiente para todos.

    Fonte: https://roselisilva.wordpress.com/2017/04/10/keynes-e-o-desemprego/

  • Certo.

    Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, porque os trabalhadores desempregados não conseguem empregos mesmo se oferecendo para trabalhar por menores salários que os vigentes no mercado, pois não é o salário real elevado que está determinando o desemprego, mas sim a demanda efetiva muito baixa. Dessa forma, justificam-se ações governamentais, exógenas ao “livre mercado”, para tirar a economia do equilíbrio indesejado e levá-la ao equilíbrio de pleno emprego, ou também para manter a economia próxima a este estado. Além disto, mesmo que os mecanismos automáticos do mercado tirassem a economia da recessão, as políticas poderiam se justificar para acelerar este processo. 

    Fonte: https://www.ufrgs.br/fce/wp-content/uploads/2017/02/TD08_2003_dathein.pdf


ID
1814443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DPU
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às teorias relacionadas ao desenvolvimento econômico, julgue o próximo item, considerando o papel do governo na economia.

De acordo com a teoria estática da vantagem comparativa, os países deveriam se especializar na produção de bens com menor custo unitário de produção.

Alternativas
Comentários
  •  O que importa aqui não é o custo absoluto de produção, mas a razão de produtividadeque cada país possui. O conceito é muito importante para a teoria do comércio internacional moderno

  • ".... menor custo de oportunidade de produção."

  • De acordo com a teoria das vantagens comparativas, os países se especializarão na produção do

    bem que for mais eficiente, ou seja, produzirá o bem que possuir o menor custo relativo, menor custo de oportunidade de produção

  • Errado!

    Quando se olha para o custo unitário, o que está sendo observado é a vantagem absoluta.

    A Teoria das Vantagens Comparativas mostra que os países devem se especializar na produção de bens em que tenham menor custo RELATIVO (COMPARATIVO).

    Podemos provar!

    Considere que os países A e B produzam os bens X e Y. 

    Suponha que o país A produza a unidade de X a um custo de $4 e a unidade de Y a um custo de $6. 

    Suponha também que o país B produza X a um custo de $8 e Y a um custo de $7.

    Ora: o país A produz os dois bens a um custo unitário menor!

    Mas isso não significa que este deve produzir os dois bens. 

    Note que o país A é relativamente mais produtivo em X e B é relativamente mais produtivo em Y. 

    Neste caso, A deve se especializar em X e B, em Y

    Resposta: E

  • tenho material de economia para revisao da sefaz ce- instagram thaispc15


ID
1874185
Banca
FGV
Órgão
CODEBA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao modelo clássico, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Trabalhadores e empresas respondem às mudanças no salário nominal, possibilitando a existência de ilusão monetária.

( ) O desemprego é totalmente voluntário, surgindo apenas da negativa das pessoas em aceitarem salários reais que conduzam ao equilíbrio.

( ) A poupança determina o investimento, de acordo com as taxas de juros da economia.

As afirmativas são, respectivamente, 

Alternativas
Comentários
  • I- Errado

     

    No modelo clássico não há ilusão monetária.

     

    II- Errado (certo no gabarito oficial)

     

    O modelo clássico admite o desemprego volúntário e o friccional, sendo este último o período em que o trabalhador muda de um emprego para o outro.

     

    III-Certo

     

    No modelo clássico S=Y-C(Y). Como a renda (Y) já é dada, a pupança também já está determinada. O investimento depende da taxa de juros reais, caberá a esta taxa estar no patamar adequado para igualar poupança com investimento.

     

    Gabarito oficial letra (b). Questão mal feita.


ID
1930564
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2009
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo a Teoria Quantitativa da Moeda (clássica), um aumento da oferta monetária provocará

Alternativas

ID
2019313
Banca
VUNESP
Órgão
Prefeitura de São José dos Campos - SP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito dos Novos Keynesianos e Novos Clássicos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C representa a síntese dos Novos-Keynesianos que assumem que os preços nominais são rígidos no curto-prazo, justamente por contratos como o de trabalho. É uma questão que demanda atenção e que cada vez mais vem atratindo atenção das bancas. Na Anpec, é certo que haverá muitas questões a esse respeito. Segue meu resumo sobre o tema caso alguém necessite.

     

    Novos Keynesianos

    ·         a economia novo-keynesiana se baseia numa racionalidade maximizadora;

    ·         existência de concorrência imperfeita;

    ·         assimetrias do mercado de trabalho;

    ·         falhas de mercado constituem as fontes causadoras e propagadoras dos choques econômicos, formando os ciclos;

    ·         os preços (nominais) são rígidos, quer por conta do ajustamento de preços ter custos (os chamados “custos de menu”) e estarem relacionados ao poder de monopólio das empresas, quer por conta do salário de eficiência ou o poder de barganha dos trabalhadores distorcerem o mercado de trabalho e dificultarem o ajustamento automático do salário nominal no curto prazo;

    ·         existência de desemprego involuntário, ao contrário do que preconiza o modelo clássico.

     

    Tags: #concorrência imperfeita #expectativas racionais #rigidez de preços #rigidez nominal #rigidez real

     

    Novos Clássicos

     

    ·         expectativas racionais (levar em conta todas as informações possíveis para decidir);

    ** versão fraca: agentes não cometem erros sistemáticos. Erros do passado não influenciam expectativas do presente, dado que estas são formadas pelas informações disponíveis. ≠ expectativas adaptativa.

    Cov(εt, εt-1) = 0, erros não correlacionados.

    ** versão forte: os agentes sempre acertam, na média, o valor efetivo da variável em questão.

    E(πe) = π, inflação esperada é a própria inflação.

    ·         mudanças sistêmicas, imprevistas, afetam Y real e L;

    ·         agentes não possuem informações perfeitas;

    ·         políticas monetárias e fiscais não tem efeito sobre o produto, pois são antecipadas pelos agentes;

    ·         oferta agregada é vertical no CP;

    ·         proposta de aumento crescente, estável e baixa da oferta de moeda;

    ·         estabilidade de G e contenção de excessivos déficits;

    ·         a Teoria dos Ciclos Reais é uma vertente de estudo da teoria novo-clássica. Motivos: (i) assume a necessidade de microfundamentos (ii) racionalidade das expectativas (iii) mercado regulador no CP. Principal conclusão: flutuações no produto são devidas a choques de produtividade ou na política fiscal.

     

    SCHMIDT, Cristiane Alkmin Junqueira et al (Org.). Macroeconomia: questões comentadas das provas de 2006 a 2015. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 392 p. (Questões Anpec).


ID
2024377
Banca
UFMT
Órgão
Prefeitura de Rondonópolis - MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a Teoria Econômica Clássica, analise as afirmativas.

I - A demanda de moeda tem as finalidades transacional, precaucional e especulativa.

II - A economia é estável, não havendo crises de demanda.

III - Os agentes possuem informação perfeita e os preços e salários são flexíveis.

IV - A taxa de juros e a renda definem a demanda de moeda.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • É interessante relembrar o básico da TQM para fazer esse tipo de análise, a saber:

     

    O produto nominal da economia é o resultado da velocidade de circulação da moeda pelo seu estoque.

     

     M.V = P.Y, onde M é o estoque de moeda, V é a velocidade, P os preços e Y o produto.

     

    A TQM estabeleceu que V e Y são constantes e então fica a dúvida: é o preço que influencia a quantidade de moeda ou é a moeda que influencia o preço? Os clássicos não tinham dúvidas que era a quantidade de moeda que define os preços. Dessa forma, não há que se falar em crise de demanda quando se fala em teoria clássica, pois o produto está estável, o que está oscilando são os preços em função da quantidade de moeda.

     

    Assim, sabemos que a II está certa e temos que saber se a III está errada ou a IV, ou qual das duas está certa!

     

    Perceba que a alternativa IV descreveu extamente a curva LM, que é a oferta de moeda numa relação entre taxa de juros e renda. Bem, isso é Keynes, não teoria clássica.

     

    Então, ficamos com II e III

  • Item I está errado.

    Finalidade para Demanda de moeda

    -Teoria Clássica: Precaucional, Transacional

    -Teoria Keynesiana: Precaucional, Transacional e Especulativa. 


ID
2058049
Banca
UFMT
Órgão
TJ-MT
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre a Macroeconomia Clássica, analise as afirmativas.

I - Todos os agentes são perfeitamente informados sobre os preços relevantes para a economia.

II - As firmas demandam trabalho observando o salário real.

III - Os indivíduos (trabalhadores) ofertam trabalho por intermédio do trade off entre renda e lazer.

IV - As forças de mercado equilibram a economia em nível de pleno emprego.

V - A demanda de moeda é parte transacional, parte precaucional e parte especulativa.

Estão corretas as afirmativas

Alternativas
Comentários
  • Para os Clássicos, a demanda por moeda será apenas para precaução e transação. Como afirma Froyen: “a moeda tinha exclusivamente a função de facilitar as transações  como meio de troca (...) uma certa quantidade de moeda seria mantida pelos indivíduos em razão da conveniência e segurança que ela oferecia”.

    Já para Keynes, a demanda por moeda é função da renda e da taxa de juros. A demanda por moeda para transação e precaução é função direta da renda, e a demanda de moeda para especulação é função inversa da taxa de juros.

    Fonte: Macroeconia Esquematizado (Luiza Sampaio), excelente livro.


ID
2068540
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Instituto Rio Branco
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em seu discurso de posse, o ministro das Relações Exteriores, José Serra, afirmou: “Nas políticas de comércio exterior, o governo terá sempre presente a advertência que vem da boa análise econômica”. À luz dessa afirmação e das teorias de comércio internacional, julgue (C ou E) o item subsecutivo.

David Ricardo aperfeiçoou as ideias de Adam Smith e desenvolveu a chamada Teoria das Vantagens Comparativas. No livro Sobre os Princípios da Economia Política e da Tributação, Ricardo defende que o comércio internacional é benéfico a todos os países que mantêm vínculos comerciais entre si, pois o importante, segundo ele, são as vantagens comparativas, não as absolutas, de todos os fatores de produção de uma economia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

     

     A teoria ricardiana afirma que a economia deve se especializar totalmente na produção daquele bem em que o fator TRABALHO, E APENAS TRABALHO, seja mais produtivo / rentável. Desse modo, o comércio sempre promoverá o desenvolvimento econômico.

     

    Fonte: IDEG

  • Gabarito: Errado

     Não seria de TODOS os fatores de produção. Nenhum país consegue esta proeza, mas apenas ter proeminência em alguns fatores de produção. O fato de nenhum país ser capaz de obter nível de produção superiores ao resto do mundo em todos os seus fatores de produção o que garante o fluxo de trocas numa economia global.

  • ao contrário das teorias neoclássicas de comércio internacional, desenvolvidas no século XX, por Heckscher e Ohlin, que são modelos 2x2x2 (duas nações, duas mercadorias e dois fatores de produção), as teorias clássicas, propostas por Adam Smith e David Ricardo, são modelos 2x2x1 (duas nações, duas mercadorias e um fator de produção). Ou seja, tanto para Smith quanto para Ricardo, há apenas um fator de produção (trabalho), fundamental para que, dentro do tempo de produção de cada mercadoria, haja a abertura do mercado internacional, auxiliando no crescimento econômico dos países.

  • O erro está em "...todos os fatores de produção...", quando, na realidade, Ricardo considerava somente o fator trabalho.

    "(...)Essa é basicamente a lógica das vantagens absolutas: é fácil identificar, dadas as diferenças de custo de produção, qual país se especializará em qual produto. No entanto, situações em que existe clara diferença de competitividade de um país em um setor enquanto outro país é claramente competitivo em outro setor são menos comuns do que sugere a teoria. É mais frequente encontrarem-se situações em que um país é mais eficiente na produção da maior parte dos produtos ou mesmo na da totalidade deles. Nesse caso, segundo a lógica de Adam Smith, não haveria possibilidade de comércio internacional.

    David Ricardo resolveu essa situação ao argumentar que mesmo no caso em que um dos países seja menos competitivo em todos os setores em relação a outro país, ainda assim não apenas é possível haver comércio como fica assegurado que ambos os países ganharão com o resultado do intercâmbio de bens. A razão para tanto é a existência de vantagens comparativas. O modelo de Ricardo supõe que existem dois países, dois produtos, um único fator de produção (trabalho), e que a relação entre os preços dos produtos antes do comércio é uma função apenas das quantidades de fator empregadas na produção de cada item. (...)

    Suponha-se que um dos países consegue produzir ambos os produtos a custos mais baixos que o outro. Ainda assim, é possível haver comércio, se for considerada a noção de eficiência relativa na produção de cada item em cada país, isto é, os custos de produção em um setor em relação aos custos de produção no outro setor."

    FONTE: Manual do Candidato de Economia, FUNAG, 2016

  • A teoria  vantagens comparativas = o Estado tem que ganhar mais do que o outro,

    A teoria da vantagens absolutas = o Estado tem que ganhar algo, não importa o quanto, mas se ele ganha já está bom. Pois se ele não fizesse comércio não ganharia nada.

    Pela lógica que se ele defende o incremento do comércio ele tem a visão de vantagens absolutas ou seja é aquela em que só se ganha se o Estado aceitar participar do comércio internacional. Enquanto que as vantagens comparativas o Estado quer ganhar mais do que o outro com quem está negociando.

  • Ir para comentário de Lídia D

  • Errado!

    Primeiro porque a Teoria das Vantagens Comparativas trata das vantagens na produção dos bens e não exatamente nas vantagens dos fatores de produção.

    Além disso, não se pode ter vantagens comparativas em todos os bens produzidos.

    Isso porque, supondo dois países e dois produtos, se o país A tem vantagem comparativa na produção do bem X, necessariamente o país B terá vantagem comparativa na produção do bem Y.

    Resposta: E

  • tenho material de economia para revisao da sefaz ce- instagram thaispc15

  •  "Ricardo defende que o comércio internacional é benéfico a todos os países que mantêm vínculos comerciais entre si, pois o importante, segundo ele, são as vantagens comparativas, não as absolutas, d̶e̶ ̶t̶o̶d̶o̶s̶ ̶o̶s̶ ̶f̶a̶t̶o̶r̶e̶s̶ ̶d̶e̶ ̶p̶r̶o̶d̶u̶ç̶ã̶o̶ de uma economia."

    Somente a mão de obra.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Teoria das Vantagens Comparativas.

    A teoria das vantagens comparativas foi escrita por David Ricardo com base no argumento dele de que o comércio internacional deve ocorrer com base no custo de oportunidade de produção dos países envolvidos.

    Segundo Ricardo, mesmo que um país tivesse vantagem absoluta na produção de vários bens, o comércio internacional ainda poderia acontecer. Para isso, bastaria que os países usassem o critério do custo de oportunidade (vantagem comparativa).

    Com isso em mente, podemos julgar a questão como errada.

    Primeiro porque a Teoria das Vantagens Comparativas trata das vantagens na produção dos bens e não exatamente nas vantagens dos fatores de produção.

    Além disso, não se pode ter vantagens comparativas em todos os bens produzidos.

    Isso porque, supondo dois países e dois produtos, se o país A tem vantagem comparativa na produção do bem X, necessariamente o país B terá vantagem comparativa na produção do bem Y.

    Ou seja, um país pode ter vantagem absoluta na produção de ambos os bens, mas só terá vantagem comparativa na produção de apenas um deles.


    Gabarito do Professor: ERRADO.

ID
2077165
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere certa economia representada pelo modelo neoclássico de crescimento de Solow, sem progresso técnico, e com a população crescendo à taxa de n% ao ano.
Nesse modelo, se a taxa de poupança da economia variar de S0 para S1 , sendo S0 < S1 , a(o)

Alternativas
Comentários
  • Segue passagem do Blanchard que ajuda na opção pela alternativa B:

     

    "Recapitulemos: en una economía con progreso tecnológico y crecimiento de la población, la producción crece con el paso del tiempo. En el estado estacionario, la producción por trabajador efectivo y el capital por trabajador efectivo son constantes. En otras palabras, la producción por trabajador y el capital por trabajador crecen a la tasa de progreso tecnológico. En otras palabras, la producción y el capital crecen a la misma tasa que el trabajo efectivo y, por tanto, a una tasa igual a la tasa de crecimiento del número de trabajadores más la tasa de progreso tecnológico. Cuando la economía se encuentra en un estado estacionario, se dice que se halla en una senda de crecimiento equilibrado.


    La tasa de crecimiento de la producción en el estado estacionario es independiente de la tasa de ahorro. Esta afecta, sin embargo, al nivel de producción por trabajador efectivo del estado estacionario. Los aumentos de la tasa de ahorro provocan durante un tiempo un aumento de la tasa de crecimiento por encima de la tasa de crecimiento del estado estacionario."

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Modelo de Solow.

    O Modelo de Solow é um modelo de crescimento econômico que considera variáveis como a taxa de poupança e o crescimento populacional para fazer estimativas sobre o crescimento de uma economia.

    Este modelo estabelece uma relação direta entre aumento de poupança e aumento da taxa de acumulação de capital, mas estabelece uma relação inversa entre aumento da população e aumento da depreciação e o capital.

    Em outras palavras, se a taxa de poupança aumentar (hipótese da questão),  essa maior poupança se transforma em maiores investimentos, o que expande a taxa de acumulação de capital e, em decorrência, o produto da economia (portanto, correta a alternativa B).

    No entanto essa expansão ocorre apenas no curto prazo, pois esse aumento continuará até que se atinja um ponto denominado "estado estacionário", onde a taxa de acumulação do capital se igualará a depreciação do capital. Ou seja, onde capital adquirido pela maior taxa de poupança apenas reponha o capital depreciado.

    Uma vez que a economia chegue ao estado estacionário, o estoque de capital será constante.

    Se houver novos aumentos de poupança, o produto crescerá novamente, mas somente até atingirmos um novo estado estacionário.

    Para que haja crescimento no longo prazo, é necessário que haja progresso tecnológico.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2171194
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Acerca da história econômica brasileira, julgue o item subsequente.

Segundo a escola clássica, a lei das vantagens comparativas gera uma deterioração dos termos de intercâmbio entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

     

    Na verdade, trata-se da crítica de Prebisch e da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL) aos modelos clássicos, por haver, segundo eles, deterioração dos termos de troca entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento, tendo em vista que, em geral, estes últimos são dependentes de uma pauta exportadora caracterizada por poucos produtos, e frequentemente esses são produtos com baixo grau de processamento.

  • Esta é uma questão mais de história econômica do que propriamente de comércio internacional.

    Mas vamos lá!

    A lei das vantagens comparativas propõe que um país sempre será relativamente mais produtivo em um bem em relação a outro bem produzido noutro país. 

    Ou seja, numa economia de dois bens e dois países, se o país A é relativamente mais eficiente para produzir X, então o país B será relativamente mais eficiente na produção de Y.

    A interpretação desta “lei” pela escola clássica é que todos os países obtêm ganhos ao se especializarem em determinada produção.

    No entanto, a TVC também é passível de críticas, sendo a principal a feita pela Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL). 

    A CEPAL argumenta que os países em desenvolvimento (como os da américa latina) exportam poucos produtos industrializados, o que faz com que eles exportem menores quantidades a menores preços. 

    Segundo a CEPAL, mesmo que um país latino americano tenha vantagem comparativa em algum produto, ele não receberia recursos significativos por exportá-lo. Ou seja, os termos de troca, mesmo vantagem comparativa, seriam desfavoráveis aos países em desenvolvimento. 

      Assim, a deterioração dos termos de troca surge para SE OPOR à teoria clássica. 

    Resposta: E


ID
2197300
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2016
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

“[...] Mas é só por seu próprio proveito que um homem emprega seu capital em apoio da indústria; por tanto, sempre se esforçará em usar na indústria, cujo produto tenda a ser de maior valor ou em trocar pela maior quantidade possível de dinheiro ou outros bens... Nisto está, como em outros muitos casos, guiado por uma mão invisível para atingir um fim que não fazia parte de sua intenção. E também não é o pior para a sociedade que isto seja assim. Ao buscar seu próprio interesse, o homem com frequência favorece o da sociedade melhor que quando realmente deseja o fazer [...]”. A citação apresentada expressa o funcionamento do capitalismo (e a defesa do livre mercado) na concepção de

Alternativas
Comentários
  • Falou em "Mão Invisível" é Adam Smith.

    É a lei que faz o mercado se ajustar sozinho (oferta e demanda).

  • A Riqueza das Nações - Adam Smith

  • Puro mito. Se isso (esse lance de mão invisível) tivesse na Bíblia ou um religioso tivesse escrito, sabe quem daria importância? Ninguém. Mas, para validar a avidez humana em explorar vidas e recursos naturais vale até mesmo argumentos de metafísica.

    Voltando os estudos.

  • Gabarito: D

    Adam Smith utlizou o termo "mão invisível" uma única vez na obra" A Riqueza das Nações (1759)", descrevendo que das ações de um indivíduos em interesse próprio originavam benefícios sociais não intensionais que equilibravam a economia.

    O termo hoje é muito conhecido e citado, porém interpretações o generalizam além das reais intenções do próprio Adam Smith.

    Grande Abraço!

  • grande thiago aguiar!! valeu


ID
2435482
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo Mankiw (2009), em relação àdicotomia clássica, pode-se afirmar que

Alternativas

ID
2451877
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Técnico
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação ao Modelo Ricardiano, analise as afirmativas abaixo.

I - Foca nas vantagens comparativas.

II - Foca nas vantagens absolutas.

III- Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

    I - Foca nas vantagens comparativas.

    III- Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor.


ID
2510041
Banca
FCC
Órgão
ARTESP
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O quadro abaixo apresenta em sua coluna da esquerda quatro tipos de funções de bem-estar social e em sua coluna da direita apresenta quatro características dessas funções.


Tipos de Funções de Bem-estar Social


1. Utilitarista

2. Soma ponderada de utilidades

3. Rawlsiana

4. Individualista


Características das Funções de Bem-estar Social

I. Função direta dos níveis individuais de utilidade; conhecida como função de Bergson-Samuelson.

II. Representada por uma reta com declividade unitária e negativa.

III. Tem seu ponto ótimo dado quando os que estão em pior situação na sociedade têm seu bem-estar maximizado; conhecida como função minimax.

IV. Considerada uma generalização da função de Bentham de soma das funções de utilidade individuais.


A correlação correta entre cada uma das funções e suas características está em

Alternativas
Comentários
  • E) 1-II; 2-IV; 3-III; 4-I. 

    1. Utilitarista - II. Representada por uma reta com declividade unitária e negativa. 

    2. Soma ponderada de utilidades - IV. Considerada uma generalização da função de Bentham de soma das funções de utilidade individuais. 

    3. Rawlsiana - III. Tem seu ponto ótimo dado quando os que estão em pior situação na sociedade têm seu bem-estar maximizado; conhecida como função minimax. 

    4. Individualista - I. Função direta dos níveis individuais de utilidade; conhecida como função de Bergson-Samuelson. 




ID
2517760
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A moeda está tão presente nas economias que se torna difícil imaginar o funcionamento de um sistema econômico sem a existência de instrumentos monetários. Segundo Lopes e Rosseti (2011), com relação às funções da moeda e sua importância, assinale a opção INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Na visão Keynesiana é justamente o contrário:

     

    "A visão heterodoxa keynesiana que introduz o motivo especulação, contrariando a versão clássica, onde a moeda deixa de ser vista de maneira neutra e que serve apenas como um instrumento de intermediação de trocas que não afeta de forma significativa outras variáveis econômicas, como taxa de juros e o volume global de emprego. Enfocando a moeda como sendo também uma reserva de valor, mantida não apenas para fins transacionais, mas também para atender oportunidades especulativas (LOPES & ROSSETTI, 2005)."


ID
2524222
Banca
IF-MT
Órgão
IF-MT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A Macroeconomia Clássica concebia como postulado sobre a oferta agregada que, em uma situação de pleno emprego, o produto efetivo era, a rigor, igual ao produto potencial. A partir dessa matriz teórica, o crescimento real da economia tinha como principais fatores de influência:

Alternativas

ID
2533402
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Salvador - BA
Ano
2017
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando a Equivalência Ricardiana, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.


I. Uma redução dos impostos pelo governo hoje eleva o consumo das famílias de imediato.

II. O governo deve sempre manter um orçamento em equilíbrio a cada exercício.

III. Um aumento dos impostos correntes leva a uma queda da poupança privada corrente.


As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • LETRA E.

     

    I. Falso. Uma redução dos impostos pelo governo hoje diminui o consumo das famílias de imediato.

     

    II. Falso. O governo deve sempre manter um orçamento em equilíbrio a cada exercício. O princípio da "equivalência ricardiana" é oposto ao princípio do "orçamento equilibrado", sendo este último que afirma que um aumento nos gastos públicos, com simultâneo acréscimo de impostos aumentará a demanda por bens e serviços nacionais. O princípio da "equivalência ricardiana" afirma que um aumento nos gastos públicos não altera o produto da economia.

     

    III. Verdadeiro. Um aumento dos impostos correntes leva a uma queda da poupança privada corrente. Da mesma forma que uma redução de impostos aumenta a poupança privada corrente.

  • I. É exatamente essa a “sacada” da teoria. Não eleva! Porque as famílias poupariam para arcar com os necessários impostos maiores no futuro. Falso!

    II. A teoria não diz isso! Ela apenas propõe que não adianta cortar impostos e incorrer em déficit porque as pessoas não consumirão mais. Elas apenas pouparão para cobrir este déficit no futuro. Falso também!

    III. Perfeito! Um aumento dos impostos correntes, considerado o gasto público constante, fará com que as pessoas elevem seu consumo (reduzindo sua poupança) porque vislumbrarão queda dos tributos no futuro.

    Resposta: E


ID
2602921
Banca
FEPESE
Órgão
CELESC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Sobre as hipóteses do modelo clássico de regressão, é correto afirmar:

Alternativas

ID
2632237
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEFAZ-RS
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Assinale a opção correta de acordo com os principais resultados macroeconômicos e as principais teorias monetárias.

Alternativas
Comentários
  • A) Errada - a teoria neoclássica que afirma que a tx de juros é determinada pela PMg do capital.


    B) Errada - para neoclássicos, desemprego ocorre qdo há salários maiores que a PMg; para retornar ao equilíbrio, deve haver redução dos salários.


    C) Errada - na teoria das expectativas racionais, há antecipação das expectativas e das decisões; apenas choques não esperados teriam efeito sobre o produto da economia.


    D) Certa.


    E) Errada - segundo a TQM, a moeda não possui efeitos permanentes sobre a economia; variação na qtd de moeda só afeta o produto da economia no curto prazo.

  • So para esclarecer: A resposta D está correta porque o swap cambial, trata-se de dólar futuro, e para afetar as reservas cambiais teria que ser leilão de dólar a vista.

  • Gabarito D

    As operações de swap cambial (Dólar Futuro) adotadas pelo banco central não afetam as reservas internacionais (faltou colocar no curto prazo).

    Segundo a teoria quantitativa da moeda, a moeda não possui efeitos temporários (possui segundo alguns autores) sobre a economia, estabelecendo, dessa forma, a sua neutralidade tanto no curto prazo quanto no longo prazo. (a neutralidade é somente no LONGO PRAZO)

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Macroeconomia. 

    Esta questão é um pouco diferente do que costuma ocorrer com o CESPE. Normalmente, a banca cobra um assunto por questão. Nesta, ela cobrou diversos assuntos.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. A produtividade marginal é o quanto que as máquinas e equipamentos (capital) conseguem acrescentar ao produto de uma economia. Tal produtividade é a explicação dos clássicos para a taxa de juros. Para os keynesianos, a taxa de juros é determinada de forma exógena (modelo keynesiano simples) ou como resultado das curvas IS-LM.

    B) Incorreta. Se há desemprego, é porque existe pouca demanda por mão de obra. Nesta situação, os salários irão diminuir (e não crescer, como disse a alternativa).

    C) Incorreta. Esta alternativa cobra os conhecimentos sobre a teoria das expectativas racionais para a inflação. Com base nesta teoria, os agentes utilizam toda a informação disponível para fazer suas previsões sobre a inflação. Isto significa que qualquer efeito sobre a inflação que possa ser previsto pelos agentes econômicos não teria qualquer efeito sobre o produto.

    Voltando para a alternativa, se a economia precisa retornar ao pleno emprego é porque o produto precisa subir. No entanto, se estamos sobre expectativas acionais, a deflação da economia não terá impacto nenhum no produto, pois os agentes econômicos já teriam antecipado essa situação.

    D) Correta. O Banco Central controla o câmbio por meio do dólar. Existem dois mercados para o dólar: o a vista e futuro.

    O mercado a vista de dólar ocorre da maneira como nós entendemos qualquer mercado. Você dá real e obtém a mercadoria em troca (no caso, dólar). E isto ocorre instantaneamente.

    Já no mercado futuro, não é negociado o dólar hoje, mas sim o dólar para o futuro (daqui 1 mês, 6 meses ou 1 ano, por exemplo). Então, não há troca de real por dólar hoje, mas apenas o compromisso de cumprir o acordo de compra/venda. Ou seja, não há troca de moeda, apenas a "assinatura" de um contrato.

    As operações de swap do Banco Central são realizadas para intervir no mercado de câmbio. Quando isso acontece, o Banco Central entra no mercado futuro, vendendo contratos de dólar. Fazendo assim, o Banco Central oferta mais dólar e atende a demanda do mercado, arrefecendo o ímpeto comprador da moeda e, dessa forma, controlando o câmbio.

    As operações de swap, no entanto, acontecem no mercado futuro, onde não há troca de real por dólar, mas simplesmente o compromisso de cumprir o contrato de câmbio na data de vencimento.

    Ou seja, tais operações ocorrem no mercado futuro, isso não impacta as reservas internacionais. Para que houvesse impacto, as operações de swap deveriam ocorrer no mercado a vista, mas não é o caso.

    E) Incorreta. Na verdade, a TQM parte da neutralidade da moeda, mas esta só é válida para o longo prazo. Ou seja, segundo a TQM a moeda não possui efeitos perenes na economia, mas somente efeitos temporários.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2633335
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Petrobras
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na definição clássica de Joe Bain, existem barrreiras à entrada numa determinada indústria quando suas características estruturais são tais que as firmas estabelecidas conseguem fixar seus preços acima do preço considerado competitivo, mas são capazes, simultaneamente, de impedir, de forma persistente, a entrada de concorrentes potenciais.


Dentre os elementos seguintes, constitui uma barreira estrutural à entrada de concorrentes:

Alternativas

ID
2696848
Banca
FCC
Órgão
SABESP
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Economia Política clássica, passando pelas teorias marxistas, o valor de uma mercadoria é definido

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Wikipedia

     

    (...) o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias primas, máquinas, etc). Em consequência, o preço de uma mercadoria deve reproduzir a quantidade de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor.

     

    ------------------------------

     

    Elementos básicos da teoria marxista do valor, por Reinaldo A. Carcanholo

    A magnitude do valor de uma mercadoria, determinada pela quantidade de trabalho socialmente necessário (dimensão quantitativa do trabalho abstrato), é a medida da riqueza que ela significa para a sociedade. Representa a grandeza do esforço social despendido para a sua produção e, nessa medida, constitui a magnitude da riqueza social, na época capitalista.

     

    Fonte: https://moodle.ufsc.br/pluginfile.php/934139/mod_resource/content/1/elementos%20básicos2.pdf

  • Tema de Economia Política sobre a Teoria do Valor-Trabalho presente nas contribuições de Smith, Ricardo e Marx, os economistas clássicos, com foco no último autor.

    Vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADA. A capacidade de consumo nada tem a ver com a determinação de valor de uma mercadoria.

    B) ERRADA. A escola de pensamento econômico que dará especial importância às variações momentâneas e conjunturais de preços é a escola marginalista ou utilitarista. Marx, embora não desconsiderasse os desequilíbrios pontuais de oferta e demanda, entendia que não era isso que, realmente, determinava o valor de uma mercadoria e, inclusive, denominava os marginalistas de "economistas vulgares" por focarem em questões secundárias e menos relevantes.

    C) ERRADA. Carga tributária nada tem a ver com a determinação de valor de uma mercadoria, isso afetaria o preço das mercadorias ao acrescentar os impostos, porém essa não era a preocupação da análise econômica de Marx.

    D) CERTA. Marx postula que o valor de uma mercadoria tem três dimensões: substância do valor (trabalho humano abstrato), grandeza/magnitude de valor (quantidade de trabalho humano abstrato socialmente necessário) e forma do valor (valor de troca/preço). Assim, em seu aspecto quantitativo, o valor da mercadoria se apresenta como a quantidade de trabalho abstrato médio (socialmente necessário) requerido para sua produção.

    E) ERRADA. Embora Marx também trate da circulação de mercadorias e dos conceitos de dinheiro e moeda, isso nada tem a ver com sua teoria do valor-trabalho.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2702059
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com o efeito Balassa-Samuelson, à medida que

Alternativas

ID
2706484
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com o modelo clássico e a Teoria Quantitativa da Moeda pode-se compreender elementos que envolvem a oferta agregada na economia, bem como os determinantes para a circulação de moeda. Logo, é possível afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Referente a Letra A: O aumento na oferta de moeda não necessariamente aumenta o nível de emprego, se eu aumentar a oferta de moedas as pessoas irão se sentir com mais dinheiro e irão demandar mais, as firmas irão lucrar mais e ofertar mais, porém não necessariamente aumentar a mão de obra significa que eu vou ofertar mais produtos.

    Se possuir algum erro, por favor me avisem.

    Marinha, BRASIL

  • GAB: LETRA B

    Complementando! 

    Fonte: Daniel Lanza

    Questão de Macroeconomia sobre a TQM.

    A Teoria Quantitativa da Moeda (TQM) é uma teoria clássica que prega a neutralidade da moeda, ou seja, a oferta de moeda não afeta a renda/produto da economia, somente o preço das mercadorias! 2 pressupostos precisam ser respeitados para a aplicação da TQM:

    • Preços e salários flexíveis
    • Pleno emprego de recursos

    Na TQM temos que:

    M.V = P.Y

    M = Oferta de Moeda (ou quantidade de moeda)

    V = Velocidade de Circulação da Moeda (ou velocidade renda da Moeda)

    P = Índice de preços

    Y = Produção corrente

    A produção corrente está relacionada à produção excluída do nível de preços, ou seja, a produção real da economia (PIB real). Já o produto corrente multiplicado pelo índice de preços nos dá o PIB nominal.

    Para a TQM, as variáveis reais somente podem ser afetadas por variáveis reais; enquanto variáveis nominais somente podem ser afetadas por variáveis nominais. Logo, as variáveis nominais M e P, só afetam uma a outra, e as reais V e Y, somente uma a outra.

    ===

    A - O aumento na oferta de moeda elevará o nível de emprego, bem como as taxas de inflação na economia.

    • ERRADO.

    • Quando vale a TQM, a moeda não tem efeito sobre variáveis reais (como o desemprego). Entretanto, a moeda aumentará sim as taxas de inflação na economia

    • As variáveis M e P afetam uma a outra, assim, aumentando M, teremos aumento de P.

    ===

    B - Em uma economia com oferta de moeda fixa, um choque de oferta gera uma queda no nível de emprego.

    • CERTO.

    • Um choque de oferta causa redução do produto da economia. 

    • Pela lei de okun, temos que produto e emprego são diretamente proporcionais, assim, ao reduzir o produto, teremos redução também do emprego.

    ===

    C - O desemprego depende exclusivamente das condições da demanda agregada e dos níveis de preços.

    • ERRADO.

    • Quando vale a TQM, a moeda não tem efeito sobre variáveis reais (como o desemprego). Entretanto, somente sobre o nível de preços (P).

    • Desta forma, o desemprego/emprego depende das variáveis reais da economia: V e Y.

    ===

    D - A taxa de juros irá cair quanto maior for a propensão marginal a poupar, mas o investimento permanecerá inalterado.

    • ERRADO.

    • Poupança e juros são diretamente proporcionais; investimento e juros são inversamente proporcionais!

    • A poupança é positivamente proporcional à taxa de juros, ou seja, quanto maior a taxa de juros, maior será a poupança na economia. Assim, o aumento da propensão marginal a poupar, desloca a curva de poupança para a direita, reduzindo os juros da economia.

    • Já o investimento é inversamente proporcional à taxa de juros, ou seja, quanto maior a taxa de juros, menor será o investimento da economia.


ID
2706496
Banca
FAUEL
Órgão
AGEPAR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Segundo __________________, uma política fiscal com caráter expansionista e, que por esta razão realize reduções tributárias tem, via efeito multiplicador, um efeito positivo sobre o produto, uma vez que haverá uma elevação na renda disponível das famílias e, com isso, aumento na demanda agregada.

Complete a lacuna com a resposta correta:

Alternativas
Comentários
  • Perfeita definição do modelo keynesiano, uma política fiscal expansionista eleva a demanda agregada, via gastos autônomos, como os gastos do governo. O efeito do multiplicador é positivo sobre o produto (aumento da renda).

    Gabarito C


ID
2710240
Banca
FUMARC
Órgão
COPASA
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com a Teoria Clássica, uma empresa competitiva, para aumentar a sua lucratividade, deverá comparar a receita adicional decorrente do aumento na produção com o custo adicional decorrente do maior dispêndio com os salários. O aumento do lucro, com esse acréscimo adicional na mão de obra, dependerá das seguintes variáveis:

Alternativas

ID
2726836
Banca
FUNRIO
Órgão
AL-RR
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Diante das seguintes afirmações de I a V e o legado de cada autor para o sistema econômico, relacione adequadamente os conceitos econômicos aos respectivos autores.


I. As teorias sobre a sociedade, a economia e a política – o entendimento coletivo que sustentam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão-de-obra para a produção e que o Estado foi criado para proteger os interesses da classe dominante.

II. Elaborou uma teoria que afirmava que a população iria crescer tanto que seria inviável produzir alimentos suficientes para suprir a total necessidade alimentícia do grande número de pessoas no planeta. Dentre suas obras, a principal foi o Princípio da População. É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional.

III. Desenvolveu a teoria das vantagens comparativas que constitui a base essencial da teoria do comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem se beneficiar mutuamente do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de todos os tipos de bens do que o seu parceiro comercial. Defendia que nem a quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Para o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.

IV. Foi um economista cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas econômicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias através de outros trabalhos anteriores que analisavam as causas dos ciclos econômicos, refinando-as enormemente e tornando-se amplamente reconhecido como um dos economistas mais influentes do século XX e o fundador da macroeconomia moderna.

V. É o pai da economia moderna, sendo considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para os economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente) pelo seu próprio interesse, promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.


( ) Adam Smith

( ) David Ricardo

( ) Karl Marx

( ) John Maynard Keynes

( ) Thomas Malthus


A sequência CORRETA, lida de cima para baixo, é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    I. Karl Marx -> As teorias sobre a sociedade, a economia e a política – o entendimento coletivo que sustentam que as sociedades humanas progridem através da luta de classes: um conflito entre uma classe social que controla os meios de produção e a classe trabalhadora, que fornece a mão-de-obra para a produção e que o Estado foi criado para proteger os interesses da classe dominante.

    II. Thomas Malthus -> Elaborou uma teoria que afirmava que a população iria crescer tanto que seria inviável produzir alimentos suficientes para suprir a total necessidade alimentícia do grande número de pessoas no planeta. Dentre suas obras, a principal foi o Princípio da População. É considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional.

    III. David Ricardo -> Desenvolveu a teoria das vantagens comparativas que constitui a base essencial da teoria do comércio internacional. Demonstrou que duas nações podem se beneficiar mutuamente do comércio livre, mesmo que uma nação seja menos eficiente na produção de todos os tipos de bens do que o seu parceiro comercial. Defendia que nem a quantidade de dinheiro num país, nem o valor monetário desse dinheiro, era o maior determinante para a riqueza de uma nação. Para o autor, uma nação é rica em razão da abundância de mercadorias que contribuam para a comodidade e o bem-estar de seus habitantes.

    IV. John Maynard Keynes -> Foi um economista cujas ideias mudaram fundamentalmente a teoria e prática da macroeconomia, bem como as políticas econômicas instituídas pelos governos. Ele fundamentou as suas teorias através de outros trabalhos anteriores que analisavam as causas dos ciclos econômicos, refinando-as enormemente e tornando-se amplamente reconhecido como um dos economistas mais influentes do século XX e o fundador da macroeconomia moderna.

    V. Adam Smith -> É o pai da economia moderna, sendo considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico. Autor de Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações, a sua obra mais conhecida, e que continua sendo usada como referência para os economistas, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos inclusive (e não apenas exclusivamente) pelo seu próprio interesse, promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.


ID
2760265
Banca
FCC
Órgão
ALESE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A respeito das fontes do crescimento econômico, considere:


I. O PIB real de um país cresce quando a quantidade dos fatores de produção cresce ou quando avanços tecnológicos persistentes aumentam a produtividade do estoque de fatores de produção.

II. O crescimento do capital físico, do capital humano e os avanços tecnológicos, ao afetarem a produtividade do trabalho, podem gerar crescimento econômico.

III. A teoria clássica do crescimento trazia a visão de que o crescimento do PIB real per capita é temporário e de que, quando este estiver acima do nível de subsistência, um crescimento populacional acelerado o trará de volta ao nível de subsistência.

IV. A teoria neoclássica do crescimento sustenta que o PIB real per capita cresce devido às escolhas que as pessoas fazem em busca do lucro e que o crescimento pode persistir indefinidamente.


Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • O documento a seguir tem um português meio "quebrado" (existem muitos erros de digitação e concordância) mas serve para estudar o que a questão pede.


    http://joseluisoreiro.com.br/site/link/baa470280ff220e95feb76595ae7ed3e5f46d493.pdf


ID
2772934
Banca
Marinha
Órgão
Quadro Complementar
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

As teorias do comércio internacional diferenciam-se pelas hipóteses sobre o que determina as possibilidades de produção. Cada uma dessas teorias ou modelos enfatiza ou omite alguns aspectos da realidade. Assinale a opção que apresenta corretamente as hipóteses do modelo sobre o comércio internacional.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o modelo de Hecksher-Ohlin, as diferenças no modelo trabalho, capitas e recursos naturais explicam o porquê do comercio ocorre e em qual direção.

  • Gabarito letra E

    No modelo de Hecksher-Ohlin, múltiplos fatores de produção podem deslocar-se entre os setores. O modelo ajuda a entender como os recursos podem direcionar os padrões de consumo.


ID
2804773
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com base na teoria da livre concorrência, e com a presença de um Estado regulador,

Alternativas
Comentários
  • livre concorrência está diretamente relacionada com a livre iniciativa. Ou seja, imaginando um mercado competitivo e equilibrado, todos os empresários que ali atuam podem usar todos os recursos que estiverem ao seu alcance para o desenvolvimento da atividade, buscando ampliar a sua clientela. A concorrência, desta forma, demonstra ser uma disputa que permitirá manter no mercado aqueles que são capazes de fornecer produtos e serviços diferenciado e de qualidade.

     

    Neste sentido, Fábio Ulhoa Coelho afirma que a livre concorrência é o que “garante o fornecimento, ao mercado, de produtos ou serviços com qualidade crescente e preços decrescentes[1]. Entretanto, há a necessidade de mercados sem a interferência de poder econômico, pois essa gera desvio de concorrência e pode legar a concentração de mercado.

     

    Verifica-se que a livre concorrência decorre da possibilidade do ingresso em determinado mercado econômico de novos empresários, promovendo a competição entre eles. E para que seja efetivada o Estado, como garantidor da ordem econômica, deve impedir os abusos do poder econômico que gerem concentração de mercado e falhas na concorrência.

     

    fonte: http://revistadireito.com/a-livre-concorrencia-conceituacao/

  • O Simples Nacional é um regime tributário exclusivo para micro e pequenas empresas. Quem opta por este enquadramento consegue uma série de vantagens, inclusive em relação ao valor e forma de pagamento dos impostos. 


ID
2833117
Banca
VUNESP
Órgão
MPE-ES
Ano
2013
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Ao se abordar o tema vantagens competitivas, pode-se comparar os custos de produção de uma mesma mercadoria em dois países ou comparar os custos de produção de uma mercadoria em relação aos custos de produção de outras mercadorias nos dois países. Tais comparações se referem aos conceitos de vantagem

Alternativas

ID
2860330
Banca
CCV-UFC
Órgão
UFC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Qual afirmação é mais consistente com a Teoria Novo Clássica?

Alternativas
Comentários
  • Política fiscal e monetária partem do governo. Para os clássicos e novos clássicos as atuações governamentais nessas esferas e em outras ainda é maléfica. Para eles, a economia deve se autorregular.