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Prova CESGRANRIO - 2013 - IBGE - Analista - Auditoria


ID
1091083
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Pedro é gerente financeiro da Empresa X que participa de licitação para fornecer equipamentos para o município Y.
Após os trâmites de estilo, a empresa vem a ser declarada vencedora no certame. Ocorre que, antes da assinatura do contrato, é surpreendida com a notícia de suspensão do ato, pois a auditoria local identificou a existência de valores incompatíveis com o orçamento.

Nos termos da lei de responsabilidade fiscal, o(s)

Alternativas
Comentários
  • O examinador detentor de uma criatividade e de um humor sagaz fez a questão da Seção Despesa Pública da LRF.  NÃO é a resposta literal, mas é aquela que você consegue perceber o caminho que levou este nobre a elaborar a questão. 

     Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

      I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.



  • Gabarito C

    contrato licitado pode ser realizado, havendo previsão  orçamentária e declaração do ordenador de despesas.

  • LRF

    Art. 16. A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

    I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

    II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.

     

    § 4o As normas do caput constituem condição prévia para:

            I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou execução de obras;


ID
1091086
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Quando ocorre o incentivo à participação popular e à realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos orçamentos, a lei de responsabilidade fiscal está realizando o princípio da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da publicidade 

    Esse princípio zela pela garantia da transparência e total acesso a qualquer interessado 

    às informações necessárias ao exercício da fiscalização sobre a utilização dos recursos arrecadados dos contribuintes. Deve ser divulgado por meio de veículos oficiais de comunicação para conhecimento público e para gerar eficácia de sua validade enquanto ato oficial de autorização de arrecadação de receitas e execução de despesas. 

    Fonte: http://www.orcamento.org/geral/arquivos/3_Princ%C3%ADpios%20Or%C3%A7ament%C3%A1rios.pdf

  • CAPÍTULO IX

    DA TRANSPARÊNCIA, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

    Seção I

    Da Transparência da Gestão Fiscal

    Art. 48  I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

  • GABARITO: LETRA E

    Da Transparência da Gestão Fiscal

     Art. 48. § 1  A transparência será assegurada também mediante:                   

            I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos;

    FONTE:  LEI COMPLEMENTAR N° 101, DE 04 DE MAIO DE 2000.  


ID
1091089
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Poder Executivo, imediatamente após a promulgação da lei orçamentária e baseado nos limites fixados, aprovará um quadro de cotas orçamentárias da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar, mediante o(a)

Alternativas
Comentários
  • Destaque de Crédito:

    Operação descentralizadora de crédito orçamentário em que um Ministério ou Órgão transfere para outro Ministério ou Órgão o poder de utilização dos recursos que lhe foram dotados.Fonte: Tesouro Nacional
  • Essa deveria ter sido anulada, pois a descentralização orçamentária poderia ocorrer tanto pela letra B (Destaque) como pela letra E (provisão)

  • Mas Cotas não é Recurso? Seria por Repasse ou Sub-repasse, não?

  • descentralização de créditos orçamentários e financeiros entre órgãos federais Após a promulgação da Lei Orçamentária anual LOA, o poder Executivo aprovará um quadro de cotas orçamentárias da despesa que cada Unidade Orçamentária fica autorizada a utilizar.

    Cada unidade Orçamentária, pode ser entendida como órgão da administração pública federal direta ou indireta.

    A Secretaria de Orçamento e Finanças SOF emite para cada órgão a dotação (ND SOF) a ser utilizada, ou seja, cada Unidade Administrativa tem seu limite de orçamento previsto para executar.

    1) Além disso, existem programas de governo atribuídos aos ministérios, Secretarias e Departamentos. A fim de viabilizar que as metas dos programas sejam atingidas, os órgãos responsáveis pelos programas podem descentralizá-los mediante o denominado Destaque de Créditos, o qual é um exemplo de transferência Orçamentária.

    Exemplo: O Ministério da Educação é responsável pelo Programa Residência em Saúde. A fim de cumprir metas, os orçamentos consignados para esse programa são descentralizados para as Universidades Federais, que possuem hospitais universitários. Essa descentralização é feita no SIAFI através do documento hábil Nota de Movimentação de Crédito NC (transferência de orçamento onde o crédito orçamentário possibilita a emissão de empenho da despesa), entre as Unidades Gestoras Executoras - UGE do MEC para a UGE favorecida, em fonte de recurso do tesouro, com todas as discriminações das células orçamentárias. (vide modelo NC no anexo

    2). Após a liquidação da despesa empenhada, o órgão Concedente dos recursos enviará ao favorecido o documento hábil - Programação Financeira PF (que é a transferência financeira), através do SIAFI, para posterior pagamento da folha de pagamento dos médicos residentes.

    A descentralização de créditos no âmbito de órgãos federais, por similaridade,

    FONTE: https://docplayer.com.br/amp/10108208-Documento-protegido-pela-lei-de-direito-autoral.html

  • descentralização de créditos orçamentários e financeiros entre órgãos federais Após a promulgação da Lei Orçamentária anual LOA, o poder Executivo aprovará um quadro de cotas orçamentárias da despesa que cada Unidade Orçamentária fica autorizada a utilizar.

    Cada unidade Orçamentária, pode ser entendida como órgão da administração pública federal direta ou indireta.

    A Secretaria de Orçamento e Finanças SOF emite para cada órgão a dotação (ND SOF) a ser utilizada, ou seja, cada Unidade Administrativa tem seu limite de orçamento previsto para executar.

    1) Além disso, existem programas de governo atribuídos aos ministérios, Secretarias e Departamentos. A fim de viabilizar que as metas dos programas sejam atingidas, os órgãos responsáveis pelos programas podem descentralizá-los mediante o denominado Destaque de Créditos, o qual é um exemplo de transferência Orçamentária.

    Exemplo: O Ministério da Educação é responsável pelo Programa Residência em Saúde. A fim de cumprir metas, os orçamentos consignados para esse programa são descentralizados para as Universidades Federais, que possuem hospitais universitários. Essa descentralização é feita no SIAFI através do documento hábil Nota de Movimentação de Crédito NC (transferência de orçamento onde o crédito orçamentário possibilita a emissão de empenho da despesa), entre as Unidades Gestoras Executoras - UGE do MEC para a UGE favorecida, em fonte de recurso do tesouro, com todas as discriminações das células orçamentárias. (vide modelo NC no anexo

    2). Após a liquidação da despesa empenhada, o órgão Concedente dos recursos enviará ao favorecido o documento hábil - Programação Financeira PF (que é a transferência financeira), através do SIAFI, para posterior pagamento da folha de pagamento dos médicos residentes.

    A descentralização de créditos no âmbito de órgãos federais, por similaridade,

    FONTE: https://docplayer.com.br/amp/10108208-Documento-protegido-pela-lei-de-direito-autoral.html

  • O Poder Executivo, imediatamente após a promulgação da lei orçamentária e baseado nos limites fixados, aprovará um quadro de cotas orçamentárias da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar, mediante o(a)

    Não faz sentido. Marquei a letra D porque entre as opções seria a menos errada.

    Primeiro porque estamos falando de orçamento, cabendo então apenas os seguintes instrumentos:

    Dotação (que deveria estar entre as opções) porque será por meio dela que as unidades estariam autorizadas a utilizar

    Provisão (não seria o caso)

    Destaque (não seria o caso) porque logo acima no enunciado está escrito que o Poder Executivo aprovará um quadro.


ID
1091092
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Nos termos do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, a descentralização de recursos financeiros internos constitui-se na movimentação financeira intitulada

Alternativas
Comentários
  • letra E, repasse descentralização externa, sub-repasse descentralização interna.

  • A cota, o repasse e o sub-repasse são instrumentos referentes à descentralização de recursos, sendo que este envolve a parte financeira (dinheiro).

    Enquanto que para a parte orçamentária, os instrumentos de descentralização de créditos são destaque, provisão.

    Cota - transferência de recursos financeiros do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais.

    Repasse - transferência de recursos financeiros do órgão setorial de programação financeira para órgão pertencente a outro ministério.

    Sub-repasse - transferência de recursos financeiros do órgão setorial de programação financeira para órgão pertencente ao mesmo ministério, ou seja, órgão “subordinado”.

    Destaque - descentralização externa de créditos orçamentários.

    Provisão - descentralização interna de créditos orçamentários.

    Na figura abaixo, considere que:

    Dotação orçamentária equivale a Cota financeira

    Destaque orçamentário equivale a Repasse financeiro

    Provisão orçamentária equivale a Sub-repasse financeiro.


  • Prestem atenção no enunciado.

    Nos termos do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, a descentralização de recursos financeiros internos constitui-se na movimentação financeira intitulada.

    Cota - Externo

    Repasse - Externo

    Provisão - Interno.

    Todos relacionados a recursos financeiros.


ID
1091095
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma determinada prefeitura registrou a arrecadação do IPTU após o fato gerador da receita orçamentária.
Desconsiderando a classificação quanto à natureza da informação, o lançamento feito pela prefeitura referente a esse fato contábil foi:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o MCASP:

     

    D 1.1.1.1.1.xx.xx Caixa e equivalentes de caixa em moeda nacional (F)                  Patrimonial

    C 1.1.2.2.1.xx.xx Créditos tributários a receber (P)

     

    D 6.2.1.1.x.xx.xx Receita a realizar                 Orçamentária

    C 6.2.1.2.x.xx.xx Receita realizada

     

    D 7.2.1.1.x.xx.xx Controle da disponibilidade de recursos                    Controle

    C 8.2.1.1.1.xx.xx Disponibilidade por Destinação de Recursos

     

    Obs: na letra B (correta) há erro de digitação

     



ID
1091098
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, válido para exercício de 2013, na Parte IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público no que se refere à Lógica do Registro Contábil e à natureza da informação das contas, estabelece que, nesse Plano de Contas, elas são classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam. Esse mesmo Plano de Contas está dividido em 8 classes, numeradas de 1 a 8.

Nesse contexto técnico, as contas com natureza da informação orçamentária são evidenciadas nas classes

Alternativas
Comentários
  • O PCASP está dividido em 8 classes: 

    1. Ativo; 

    2. Passivo e Patrimônio Líquido; 

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas; 

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas; 

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento; 

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento; 

    7. Controles Devedores; e 

    8. Controles Credores. 


    A natureza da informação evidenciada pelas contas das quatro primeiras classes, 1 a 4, é Patrimonial, ou seja, informa a situação do patrimônio da entidade pública. A natureza da informação das contas das duas classes seguintes, 5 e 6, é Orçamentária, pois nessas classes são feitos os controles do Planejamento e do Orçamento, desde a aprovação até a execução. Por fim, a natureza da informação das contas das duas últimas classes, 7 e 8, é de controle, pois nessas classes são registrados os atos potenciais e diversos controles. 



ID
1091101
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Na execução do trabalho de auditoria em um órgão público, um auditor constatou que através de compra direta, o órgão solicitou a contratação de confecções de placas de sinalização.

Considerando somente as condições acima descritas, o órgão público, no que se refere ao documento fiscal e respectiva classificação da despesa orçamentária, deverá documentar a operação com uma nota fiscal de

Alternativas
Comentários
  • Despesa com confecção de placas de sinalização

     Classificada como serviço pelo artigo 1º, § 2º, item 24 da Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003 e na classificação orçamentária da despesa como material de consumo, se o órgão não fornecer a matéria-prima.


    Fonte: Manual de Despesa Nacional 2014


    Questão maldosa...

  • Classificação totalmente equivocada; placas de sinalização deve ser parte integrante da rodovia, rua, etc. - bens de infraestrutura - visto sua capacidade de gerar benefícios econômicos ou potencial de serviços; deve ser, pois, um despesa não efetiva, ao contrário de despesa efetiva alterando o PL da entidade. Exceto, se fosse apenas uma ou duas placas, caso que não é. Notoriamente, placas de trânsito tem um durabilidade maior que a de materiais de consumo propriamente ditos (material de limpeza, escritório, etc), quando não vandalizadas, claro!

    Mas, para a banca de concurso, o que importa é a regra.
  • Manual da Despesa Nacional veio solidificar o entendimento de que ao adquirir o produto/bem pronto, ou seja, incluso matéria-prima e mão-de-obra, não há que se falar em serviços de terceiros -elemento 36 ou 39, mas sim em material de consumo - elemento 30. Ou seja, a despesa só deverá ser classificada com serviços de terceiros (pessoa física ou pessoa jurídica) se o próprio Órgão ou Entidade fornecer matéria-prima. Caso contrário, poderá ser classificada como confecção de material permanente (4490.52) ou como material de consumo (3390.30).Nesse sentido o Manual da Despesa Nacional, que, também, pode ser encontrada no sítio da Auditoria Geral do Estado (ww2.auditoria.mt.gov.br), prescreve nas paginas 76/77, que:“9.1.2 Serviços de Terceiros x Material de Consumo? elemento de despesa tem por finalidade identificar o objeto de gasto e pode ser identificado pela forma de aquisição. Na classificação de despesa de material adquirido por encomenda, se a aquisição for de produto disponível no mercado, então caracteriza como material, porque o ente não está agregando serviço, apenas adquirindo o produto com serviço já agregado. Se a aquisição for de produção e elaboração de um produto, então caracteriza como serviço, porque o ente está agregando serviço à produção de bens para consumo. O fornecedor estará fornecendo serviço, embora o resultado final seja um produto para consumo.Nesse contexto, na classificação da despesa de material por encomenda, a despesa só deverá ser classificada como serviços de terceiros se o próprio órgão ou entidade fornecer a matéria-prima. Caso contrário, deverá ser classificada na natureza 4.4.90.52, em se tratando de confecção de material permanente, ou na natureza 3.3.90.30, se material de consumo.Algumas vezes ocorrem dúvidas, em virtude de divergências entre a adequada classificação da despesa orçamentária e a legislação fiscal. Nesses casos, a Contabilidade Aplicável ao Setor Público deve procurar bem informar, seguindo, se for necessário para tanto, a essência ao invés da forma e buscar a consecução de seus objetivos, o patrimônio e o controle do orçamento. Logo, não há que se cogitar vinculação entre a Contabilidade e a Legislação Fiscal, embora, naturalmente, seja desejável que os critérios contábeis e fiscais se aproximem tanto quanto possível. Em outras palavras, os princípios contábeis não podem ser restringidos pela Legislação Fiscal, que é modificável e, no caso de uma Federação como a brasileira, variável de estado para estado e de município para município.Portanto, independentemente do tratamento dispensado pela Legislação Tributária, a despesa em questão só deve ser classificada como serviços de terceiros se o próprio órgão fornecer a matéria-prima. Um exemplo clássico dessa divergência é despesa com confecção de placas de sinalização, classificada como serviço pelo artigo 1o, § 2o, item 24 da Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003 e na classificação orçamentária da despesa como material de consumo.

ID
1091104
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, o sistema contábil consiste na estrutura das informações para identificação, mensuração, avaliação, registro, controle e evidenciação dos atos e dos fatos da gestão do patrimônio público, com o objetivo de orientar o processo de decisão, a prestação de contas e a instrumentalização do controle social.
O aludido sistema contábil é organizado em subsistemas de informações, com o objetivo de oferecer a seus usuários os produtos com as especificidades que eles demandam, facilitando a extração dessas respectivas informações.

Nesse contexto, de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público (NBCASP), o sistema contábil público é estruturado nos seguintes subsistemas:

Alternativas
Comentários
    1. O sistema contábil está estruturado nos seguintes subsistemas de informações: 

      1. (a)  Orçamentário registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária;

      2. (b)  (ExcluídapelaResoluçãoCFCno.1.268/09);

      3. (c)  Patrimonial registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros

        relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público; (Redação dada pela Resolução CFC no. 1.268/09) 

        (d) Custos registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública;

        (e) Compensação registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. 

        Fonte: Contabilidade Aplicada a Setor Público.


ID
1091107
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, na parte V, trata das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público, e, no subitem 05.05.00, trata do Balanço Patrimonial, apresentando diversos aspectos técnico-conceituais direcionados para seu adequado entendimento e elaboração.

Nesse contexto das conceituações decorrentes do Balanço Patrimonial, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • MCASP - Parte V

    4.3.1 - Quadro Princial:

     

    (...)

     

    O Patrimônio Líquido compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos.

  • GAB.: C

    a. Errado. Segundo o MCASP, o ativo circulante compreende os ativos que satisfazem um dos dois seguintes critérios:

    a. estarem disponíveis para realização imediata; ou

    b. terem expectativa de realização até doze meses da data das

    demonstrações contábeis.

     

    b. Errado. Essa é a definição de ativo. c. Certo. Segundo o MCASP, o patrimônio líquido representa o valor

    residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos. Quando o valor do passivo for maior que o valor do ativo, o resultado é denominado passivo a descoberto.

    Integram o patrimônio líquido: patrimônio / capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria, resultados acumulados e outros desdobramentos do saldo patrimonial.

    No patrimônio líquido, deve ser evidenciado o resultado do período segregado dos resultados acumulados de períodos anteriores.

    d. Errado. Segundo a Lei 4.320/64, nas contas de compensação serão registrados os bens, valores e obrigações que, imediata ou indiretamente, possam vir a afetar o patrimônio.

      

    e. Errado. Segundo o MCASP, o passivo não circulante compreende os passivos exigíveis após doze meses da data das demonstrações contábeis.Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios para serem classificadas no passivo circulante.

    Fonte: professor Gilmar Possati


ID
1091110
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, parte V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (5a edição) trata do Balanço Financeiro, no item 05.03.00, estabelecendo que o aludido balanço será elaborado de acordo com as classes estabelecidas no Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP).

Nesse contexto das classes do PCASP, aquela(s) que corresponde(m) à adequada correlação com o Balanço Financeiro é(são)

Alternativas
Comentários
  • "O BalançoFinanceiro será elaborado utilizando-se as seguintes classes do Plano de ContasAplicado ao Setor Público:

    · Classes 1 (ativo) e 2 (passivo) para os recebimentos e pagamentosextraorçamentários bem como para o saldo em espécie do exercício anterior epara o exercício seguinte.

    · Classes 4 (variações patrimoniais aumentativas) e 3 (variaçõespatrimoniais diminutivas) para as transferências financeiras recebidas econcedidas, respectivamente; e

    · Classe 5 para o preenchimento dos restos a pagar inscritos noexercício, que deverá ser incluso nos recebimentos extraorçamentários paracompensar sua inclusão na despesa orçamentária, conforme o parágrafo único doartigo 103 da Lei n.º 4.320/1964; e

    · Classe6 para execução da receita e despesa orçamentária;"

    FONTE: MCASP - Parte V, Página 18



ID
1091113
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

As receitas orçamentárias, nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, classificam-se segundo alguns critérios.

Os critérios são estes:

Alternativas
Comentários
  • Classificações da Receita Orçamentária 


    O detalhamento das classificações orçamentárias da receita, no âmbito da União, é normatizado por meio de portaria da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios: 


    a. Natureza; 


    b. Fonte/Destinação de Recursos; e 


    c. Indicador de Resultado Primário


    Fonte: MCASP, 6ªedição, pág.35

  • Classificação da Receita Orçamentária

    O detalhamento das classificações orçamentárias da receita, no âmbito da União, é normatizado por meio de portaria da Secretaria de Orçamento Federal (SOF), órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

    As receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios:

    a. Natureza;

    b. Fonte/Destinação de Recursos; e 

    c. Indicador de Resultado Primário.

    Observação:

    A doutrina classifica as receitas públicas, quanto à procedência, em Originárias e Derivadas. Essa classificação possui uso acadêmico e não é normatizada; portanto, não é utilizada como classificador oficial da receita pelo Poder Público.

    Receitas públicas Originárias, segundo a doutrina, seriam aquelas arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultariam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários.

    Receitas públicas Derivadas, segundo a doutrina, seria a receita obtida pelo poder público por meio da soberania estatal. Decorreriam de imposição constitucional ou legal e, por isso, auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. 


ID
1091116
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Apêndice II da Resolução CFC no 750/1993 faz menção a um princípio que diz respeito à “necessidade de as variações serem reconhecidas na sua totalidade, independentemente do cumprimento das formalidades legais para sua ocorrência, visando ao completo atendimento da essência sobre a forma”.

Sob o enfoque dos princípios contábeis aplicados ao setor público, a afirmação acima caracteriza o Princípio da:

Alternativas
Comentários
  • mnemônico:

    falou do "TIO" , pode marcar "Oportunidade"

    T + I = O 

    tempestividade integridade = oportunidade

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • a) Entidade
    ERRADO. Art. 4º. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 

    b)Prudência
    ERRADO. Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 


    c)Oportunidade
    CERTO. Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 


    d) Continuidade
    ERRADO. Art. 5º. O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. 

    e) Competência
    ERRADO.  Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 


ID
1091119
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos termos das normas aplicadas ao setor público, a receita orçamentária tem, como sequência operacional, quatro estágios, passos ou etapas, que evidenciam o seu comportamento e facilitam o conhecimento e a administração do ingresso de recursos a ela correspondentes.

Nesse aspecto, um dos estágios, passo ou etapa da receita é o lançamento que, sob o enfoque do Código Tributário Nacional (CTN), expresso no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – Parte I, situa-se no contexto de

Alternativas
Comentários
  • Lançamento

    O art. 53 da Lei no 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a proce- dência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspon- dente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Uma vez ocorrido o fato gerador, procede-se ao registro contábil do crédito tributário em favor da fazenda pública em contrapartida a uma variação patrimonial aumentativa. 

    Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria.

    Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei no 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.

    Pagina 49 do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público  

  • Os estágios (etapas) da receita orçamentária são os seguintes: Previsão; Lançamento; Arrecadação; e Recolhimento.

    a) constituição do crédito tributário

    CERTO.



    b) estimativa da arrecadação das receitas orçamentárias

    ERRADO. Etapa de previsão.



    c) registro contábil dos valores recebidos dos contribuintes

    ERRADO. 



    d) transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro

    ERRADO. Etapa do recolhimento.



    e) entrega dos recursos devidos ao Tesouro pelos contribuintes ou devedores

    ERRADO. Etapa da arrecadação.


    Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
    http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/44859/estagios-da-receita-orcamentaria#ixzz3wqsewgVA


ID
1091122
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Nos termos das normas contábeis aplicadas ao setor público, consolidadas no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público – Parte V, para o exercício de 2013, os juros e encargos sociais de empréstimos e financiamentos concedidos são classificados como Variação Patrimonial

Alternativas
Comentários
  • Letra A - Cuidado, pois a questão é detalhista: "juros e encargos sociais de empréstimos e financiamentos concedidos" (variação patrimonial AUMENTATIVA FINANCEIRA). É muito parecido com "juros e encargos sociais de empréstimos e financiamentos obtido" (variação patrimonial DIMINUTIVA FINANCEIRA).


    Página 336 MCASP.


ID
1091125
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Entre as características das organizações e dos indivíduos que executam auditoria interna dispostas nas Normas Internacionais para o exercício profissional da auditoria interna emitidas pelo The Institute of Internal Auditors, destaca-se que o(s)

Alternativas
Comentários
  • Essa matéria cai muito para auditor de controladoria municipal, estadual e federal.


    1220.A1 – Os auditores internos devem exercer o zelo profissional devido levando em consideração:


    • A extensão do trabalho necessária para alcançar os objetivos do trabalho de auditoria;

    • A complexidade relativa, a materialidade ou a significância dos assuntos aos quais os procedimentos de avaliação (assurance) são aplicados;

    • A adequação e a eficácia dos processos de governança, gerenciamento de riscose controles;

    • A probabilidade de erros significativos, fraudes ou não conformidades; e

    • O custo da avaliação (assurance) em relação aos potenciais benefícios


    Segue o documento traduzido

    http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/IPPF/standards2013_portuguese.pdf


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1091128
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com o The Institute of Internal Auditors, a estrutura das Normas Internacionais para a Prática Profissional de Auditoria Interna é dividida entre Normas de Atributos e de Desempenho.

As Normas de Atributos e as Normas de Desempenho se referem, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • NORMAS INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DE AUDITORIA INTERNA (NORMAS)



    A estrutura das Normas é dividida entre Normas de Atributos e de Desempenho. As Normas de Atributos endereçam as características das organizações e dos indivíduos que executam auditoria interna. As Normas de Desempenho descrevem a natureza da auditoria interna e fornecem os critérios de qualidade contra os quais o desempenho desses serviços possa ser avaliado. As Normas de Atributos e de Desempenho são fornecidas para serem aplicadas a todos os serviços de auditoria interna.


    IPPF - 2013 (Atualizado)

    http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/IPPF/standards2013_portuguese.pdf


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Letra A.

     

    Comentários:

     

    As Normas do IIA compreendem:

     

    ฀– Normas de Atributos (série 1000): tratam das características de organizações e indivíduos que realizam atividades

    de auditoria,

    ฀– Normas de Desempenho (série 2000): descrevem a natureza das atividades da auditoria interna e apresentam critérios

    de qualidade contra os quais o desempenho desses serviços é avaliado, e

      – Normas de Implantação: as Normas de Atributos e de Desempenho se aplicam a todos os serviços de auditoria interna

    ; já as Normas de Implantação se aplicam a tipos específicos de trabalhos de auditoria.

     

     

     

    Gabarito: A

     

     

    Prof. Sérgio Mendes


ID
1091131
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A avaliação (assurance) é uma das atividades no processo de auditoria interna, que se caracteriza por

Alternativas
Comentários
  • Auditoria interna é uma atividade independente e objetiva que presta serviços de avaliação (assurance) e consultoria e tem como objetivo adicionar valor e melhorar as operações de uma organização. A auditoria auxilia a organização a alcançar seus objetivos através de uma abordagem sistemática e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gerenciamento de riscos, de controle e governança corporativa.
  • IIA - The Institute of Internal Auditors


    NORMAS INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DE AUDITORIA INTERNA (NORMAS)


    Os serviços de avaliação (assurance) compreendem a avaliação objetiva da evidência pelo auditor  interno, a fim de fornecer uma opinião ou conclusões independentes a respeito de uma entidade, operação, função, processo, sistema ou outro ponto importante. A natureza e o escopo do trabalho de avaliação (assurance) são determinados pelo auditor interno. 



    IPPF 2013 (mais atualizado)

    http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/IPPF/standards2013_portuguese.pdf


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • segundo o IIA, a atividade avaliação compreende uma análise objetiva por parte do auditor interno, com o objetivo de apresentar uma opinião ou conclusões independentes sobre algum processo, tais como processos de governança, gerenciamentos de riscos e controle. A natureza e o escopo do trabalho de avaliação são determinados pelo auditor interno.

    Gabarito: alternativa C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Os serviços de avaliação (assurance) compreendem a avaliação objetiva da evidência pelo auditor interno,  a  fim  de  fornecer  uma  opinião  ou  conclusões  independentes  a  respeito  de  uma entidade,  operação,  função,  processo,  sistema  ou  outro  ponto  importante.  A  natureza  e  o escopo do trabalho de avaliação (assurance) são determinados pelo auditor interno. 

    Geralmente há  três  partes  envolvidas  nos  serviços  de  avaliação  (assurance):  

    • (1)  a  pessoa  ou  o  grupo diretamente  envolvido  com  a  entidade,  operação,  função,  processo,  sistema  ou  outro  ponto importante - o proprietário do processo, 

    • (2) a pessoa ou grupo que efetua a avaliação – o auditor interno, e 

    • (3) a pessoa ou grupo que utiliza a avaliação – o usuário. 

    Questão extraída literalmente dessa norma. Portanto, alternativa correta é C.


ID
1091134
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As Normas Internacionais para o exercício profissional da auditoria interna, emitidas pelo The Institute of Internal Auditors, dispõem sobre a natureza da auditoria interna e fornecem os critérios de qualidade em face dos quais o desempenho desses serviços possa ser avaliado.

A partir das disposições dessas normas, o gerenciamento da atividade de auditoria interna é considerado eficaz quando o(s)

Alternativas
Comentários
  • IIA - The Institute of Internal Auditors


    NORMAS INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DE AUDITORIA INTERNA (NORMAS)


    2000 – Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna O executivo chefe de auditoria deve gerenciar eficazmente a atividade de auditoria interna para assegurar que ela adiciona valor à organização.


    Interpretação: A atividade de auditoria interna é gerenciada eficazmente quando:


    • Os resultados do trabalho da atividade de auditoria interna cumprem o propósito e a responsabilidade incluídos no estatuto de auditoria interna;

    • A atividade de auditoria interna está em conformidade com a Definição de Auditoria Interna e com as Normas; e

    • Os indivíduos que fazem parte da atividade de auditoria interna demonstram conformidade com o Código de Ética e com as Normas.


    IPPF 2013 (mais atualizado)

    http://www.iiabrasil.org.br/new/2013/downs/IPPF/standards2013_portuguese.pdf


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    O gerenciamento da atividade de auditoria interna é realizado pelo Diretor Executivo de Auditoria, que, segundo as normas

    do IIA, deve desenvolver e manter um programa de garantia da qualidade e de melhoria que inclua todos os aspectos da

    atividade de auditoria interna e monitore de forma contínua sua eficácia.

     

    Cada parte do programa deve ser desenvolvida para auxiliar a atividade de auditoria interna a adicionar valor e melhorar

    as operações da organização, bem como proporcionar razoável certeza de que a atividade de auditoria interna está em

    conformidade com as Normas e o Código de Ética.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

     

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    Questão  aborda  aspecto  do  gerenciamento  da  atividade  de  auditoria  interna,  segundo  as normas do IIA (Institute of Internal Auditors). Veja: 

    Normas de Desempenho 

    • 2000 – Gerenciamento da Atividade de Auditoria Interna  
    • O executivo chefe de auditoria deve gerenciar eficazmente a atividade de auditoria interna para assegurar que ela adiciona valor à organização. 

    Interpretação: 

    A atividade de auditoria interna é gerenciada eficazmente quando: 

    • Os  resultados  do  trabalho  da  atividade  de  auditoria  interna  cumprem  o  propósito  e  a responsabilidade incluídos no estatuto de auditoria interna
    • ➜ A  atividade  de  auditoria  interna  está  em  conformidade  com  a  Definição  de  Auditoria Interna e com as Normas; e 
    • ➜ s indivíduos que fazem parte da atividade de auditoria interna demonstram conformidade com o Código de Ética e com as Normas.


ID
1091137
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com o Código de Ética para o exercício profissional da auditoria interna, emitido pelo The Institute of Internal Auditors, a atividade de auditoria deve respeitar princípios e regras de conduta ética.

Em relação aos princípios dispostos no Código de Ética, destaca-se que, pelo princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D;

    Integridade==> Tem haver com integridade e honestidade nas relações profissionais;

    Objetividade ==> Tem haver com independência (de fato e na aparência);

    Competência ==> Tem haver com competência profissional, melhoria na qualidade do serviço e desempenhar suas funções da melhor forma possível;

    Materialidade ==> é um valor de "referência" para o auditor na execução dos trabalhos de auditoria. Não é um princípio ligado a conduta do auditor.

    Bons estudos! ;)


  • Essa questão dava para matar sem conhecer do IIA aplicando o item da A15 da NBC TA 200. Mas vamos ver a norma do IIA:


    IIA - The Institute of Internal Auditors

    NORMAS INTERNACIONAIS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL DE AUDITORIA INTERNA (NORMAS)


    Princípios

    É esperado que os auditores Internos apliquem e defendam os seguintes princípios: 


    1. Integridade  : A integridade dos auditores internos estabelece crédito e desta forma fornece a base para a confiabilidade atribuída a seus julgamentos. 


    2. Objetividade :Os auditores internos exibem o mais alto grau de objetividade profissional na coleta, avaliação e comunicação de informações sobre a atividade ou processo examinado. Os auditores internos efetuam uma avaliação equilibrada de todas as circunstâncias relevantes e não são indevidamente influenciados pelos interesses próprios ou de terceiros na formulação dos julgamentos. 


    3. Confidencialidade :Os auditores internos respeitam o valor e a propriedade das informações que recebem e não divulgam informações sem a autorização apropriada, a não ser em caso de obrigação legal ou profissional de assim procederem. 


    4. Competência :Os auditores internos aplicam o conhecimento, habilidades e experiência necessárias na execução dos serviços de auditoria interna. 


    Código de Ética do IIA (mais atualizado)

    http://www.iiabrasil.org.br/new/images/down/03_IPPF_Codigo_de_etica_01_09.pdf


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    O princípio da confidencialidade ฀– aqui entendido como sigilo ฀– diz respeito à reserva que os auditores internos devem

    manter sobre as informações recebidas no exercício de suas atividades. Assim, a alternativa que indica corretamente a

    definição de um dos atributos é a de letra D, gabarito da questão.

     

     

    Gabarito: D

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Item A:  é a objetividade que significa gerar uma avaliação equilibrada de todas as circunstâncias relevantes e não ser influenciado pelos seus próprios interesses ou por outros, na formulação de julgamentos (opiniões). INCORRETO

    Item B: é a integridade dos auditores internos que exige confiança, que representa a base para a confiabilidade em seu julgamento. INCORRETO

    Item C: pelo princípio da competência, os auditores internos aplicam o conhecimento, habilidades e experiência necessárias à realização de serviços de auditoria interna. INCORRETO

    Item D: pelo princípio da confidencialidade, o auditor deve respeitar o valor e a propriedade das informações a que tem acesso e não as divulgar sem a autorização apropriada a não ser em caso de obrigação legal ou profissional. CORRETO

    Item E: materialidade não é princípio segundo o IIA. INCORRETO

    Gabarito: alternativa D


ID
1091140
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal consiste em um conjunto de unidades técnicas, articuladas a partir da Controladoria Geral da União, orientadas para o desempenho das atribuições de controle interno indicadas na Constituição Federal e outros normativos que tratam da questão.

Dentre as atividades desse sistema, NÃO figura a atribuição de

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem as seguintes finalidades:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • Gab: D


    O correto seria: "Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

ID
1091143
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Durante um trabalho de auditoria em uma entidade, um auditor suspeita que pode haver discordâncias entre valores registrados em bancos pelo sistema de contabilidade e informações dos extratos bancários.

Nessa situação, que procedimento ele deverá executar?

Alternativas
Comentários
  • Alguns dos tipos mais comuns dos procedimentos substantivos de auditoria são:

    • Exame Físico

    • Circularização (Confirmação)

    • Conferência De Cálculos

    • Conferência De Requisitos Formais E Dados Básicos

    • Exame Dos Documentos Originais

    • Exame Da Escrituração

    • Investigação Minuciosa

    • Inquérito

    • Exame Dos Registros Auxiliares

    • Correlação Das Informações Obtidas

    • Observação

    • Amostragem.

    Resp.: C) Exame Da Escrituração

    É o procedimento usado pela auditoria para constatação da veracidade das informações contábeis,

    fiscais, além de levantamentos de análises, composições de saldos, conciliações, etc.

    Exemplo de procedimentos passíveis de exame de escrituração:

    • Confronto das liberações para quitação da folha de pagamento com a escrituração contábil.

    • Conciliação bancária;


  • Nessa situação, o mais correto seria uma circularização ou confirmação externa. Como nenhuma alternativa aborda tal técnica e como o enunciado fala de dúvida a respeito dos lançamentos contábeis, o mais corretos seria mesmo verificar a escrituração. Portanto, correta a assertiva.


ID
1091146
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, aprovada pela Resolução CFC no 1.203/2009, a auditoria de demonstrações contábeis

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200 - O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

    A estrutura de relatório financeiro aplicável muitas vezes abrange normas de contabilidade estabelecidas por organização normatizadora autorizada ou reconhecida ou por exigências legislativas ou regulamentares. Em alguns casos, a estrutura de relatório financeiro pode abranger normas de informação contábil estabelecidas por organização normatizadora autorizada ou reconhecida e exigências legislativas ou regulamentares. Outras fontes podem fornecer orientação sobre a aplicação da estrutura de relatório financeiro aplicável. Em alguns casos, a estrutura de relatório financeiro aplicável pode abranger tais fontes ou pode até mesmo consistir nelas. Tais fontes podem incluir:

     o ambiente legal e ético, incluindo estatutos, regulamentos, veredictos e obrigações éticas profissionais em relação a assuntos contábeis;

     interpretações contábeis publicadas de diferente autoridade emitidas por organizações normatizadoras, profissionais ou reguladoras;

     pontos de vista publicados de diferentes autoridades sobre assuntos contábeis emergentes, emitidos por organizações normatizadoras, profissionais ou reguladoras;

     práticas gerais e de setor amplamente reconhecidas e prevalecentes; e

     literatura contábil.


    Gabarito: Letra B

  • Pq a letra A ta errada

     

  • Camila, entendo que a letra a está errada, porque as evidências são apropriadas e suficientes, e não conclusivas

  • A)ERRADA, proporciona a elaboração de um parecer baseado em evidências conclusivas de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante. -

    R:  a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua opinião, é persuasiva e não conclusiva (ver itens A28 a A52). (NBC TA 200)

    B)CORRETA, a estrutura de relatório financeiro aplicável pode abranger tais fontes ou pode até mesmo consistir nela. Tais fontes podem incluir:  (i) as normas aplicáveis e também (iv) as práticas gerais e de setor amplamente reconhecidas e prevalecentes, bem como considerar(v) a literatura contábil.

    C)ERRADA, A3. (...) . A opinião do auditor, portanto, não assegura, por exemplo, a viabilidade futura da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade. (NBC TA 200)

    D)ERRADA, 4. a. As NBCs TA não impõem responsabilidades à administração ou aos responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas responsabilidade

    E)ERRADA, (...)A auditoria das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela governança (ver itens A2 a A11). A norma apenas fala que a administração tem certas responsabilidades mas não impõe qualquer limite.


ID
1091149
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em um trabalho de auditoria, um auditor pode ter que analisar cálculos complexos e contas compostas de valores baseados em estimativas contábeis sujeitas a incertezas significativas de estimativa.

De acordo com a NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria, que tipo de risco está caracterizado nessa situação?

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 200

    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;

    (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

    O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa

    Gabarito: Letra A

  • Essa questão tem duas respostas! O risco inerente é uma espécie, cujo gênero é o risco de distorção relevante! 


    Ou seja, se é um risco inerente, também é um risco de distorção relevante! Que absurdo essa questão, putz!

  • Esta definido no NBC TA 200 em Risco de Distorção Relevante que subdivide-se em Risco Inerente e Risco de controle

    A38. O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, saldos contábeis e divulgações do que para outras. Por exemplo, ele pode ser mais alto para cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis sujeitas à incerteza significativa de estimativa. Circunstâncias externas que dão origem a riscos de negócios também podem influenciar o risco inerente. Por exemplo, desenvolvimentos tecnológicos podem tornar obsoleto um produto específico, tornando assim o estoque mais suscetível de distorção em relação à superavaliação. Fatores na entidade e no seu ambiente, relacionados às várias ou todas as classes de transações, saldos contábeis ou divulgações também podem influenciar o risco inerente relacionado a uma afirmação específica. Tais fatores podem incluir, por exemplo, falta de capital de giro suficiente para a continuidade das operações ou um setor em declínio caracterizado por um grande número de falências.

  • Engraçado, quando há Risco de distorção relevante, risco inerente e risco de controle já podemos eliminar todas essas 3 alternativas em 98% das questões, já que o RDR abrange tanto o RI como o RC. Todavia, parece que a cesgranrio ignorou esse fato.

  • Acho que na lógica, beleza. O RI tb é um RDR. 

    Mas indo à teoria, o risco de DR é, antes de mais nada, o risco de que as demons. cont. tenham DR antes da auditoria. Somente analisar cálculos complexos não diz ser RDR. Seria um risco inerente ao trabalho de auditar.

    opiniao, claro..

     

  • NBC TA 200

    A40.   O risco inerente é mais alto para algumas afirmações e classes relacionadas de transações, 
    saldos contábeis e divulgações do que para outras.
     Por exemplo, ele pode ser mais alto para 
    cálculos complexos ou contas compostas de valores derivados de estimativas contábeis 
    sujeitas à incerteza significativa de estimativa.
    Circunstâncias externas que dão origem a 
    riscos de negócios também podem influenciar o risco inerente. Por exemplo, 
    desenvolvimentos tecnológicos podem tornar obsoleto um produto específico, tornando assim 
    o estoque mais suscetível de distorção em relação à superavaliação. Fatores na entidade e no 
    seu ambiente, relacionados às várias ou todas as classes de transações, saldos contábeis ou 
    divulgações também podem influenciar o risco inerente relacionado a uma afirmação 
    específica. Tais fatores podem incluir, por exemplo, falta de capital de giro suficiente para a 
    continuidade das operações ou um setor em declínio caracterizado por um grande número de 
    falências. 


ID
1091152
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com a NBC TA 300 – Planejamento da Auditoria de Demonstrações Contábeis, aprovada pela Resolução CFC no 1.211/2009, o planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria.

Que item é considerado prescindível, ao elaborar o planejamento de uma auditoria?

Alternativas
Comentários
  • A2. "....o planejamento inclui a necessidade de considerar, antes da identificação e avaliação pelo auditor dos riscos de distorções relevantes, aspectos como:

    (a)   os procedimentos analíticos a serem aplicados como procedimentos de avaliação de risco;

    (b|) obtenção de entendimento global da estrutura jurídica e o ambiente regulatório aplicável à entidade e como a entidade cumpre com os requerimentos dessa estrutura;

    (c)  a determinação da materialidade;

    (d) o envolvimento de especialistas;

    (e)   a aplicação de outros procedimentos de avaliação de risco."

  • Significado de Prescindível

    adj. Desnecessário; do que se pode prescindir, descartar.
    Dispensável; que não é importante; não necessário; sem obrigação: cláusula prescindível. 
    (Etm. prescindir + vel)

  • Resposta para os NÃO Assinantes: Letra C

    NBC T 11.4 (Revogada pela NBC TA 200) item 11.2.1.3. O planejamento deve considerar todos os fatores relevantes na execução dos trabalhos, especialmente os seguintes:

    a) o conhecimento detalhado das práticas contábeis adotadas pela entidade e as alterações procedidas em relação ao exercício anterior; (Letra E)

    b) o conhecimento detalhado do sistema contábil e de controles internos da entidade e seu grau de confiabilidade;

    c) os riscos de auditoria e identificação das áreas importantes da entidade, quer pelo volume de transações, quer pela complexidade de suas atividades;

    d) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria a serem aplicados;

    e) a existência de entidades associadas, filiais e partes relacionadas(Letra B)

    f) o uso dos trabalhos de outros auditores independentes, especialistas e auditores internos;

    g) a natureza, o conteúdo e a oportunidade dos pareceres, relatórios e outros informes a serem entregues à entidade; e

    h) a necessidade de atender a prazos estabelecidos por entidades reguladoras ou fiscalizadoras e para a entidade prestar informações aos demais usuários externos.   (Letra D)


ID
1091155
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Hércules é servidor efetivo. É qualificado com diversos cursos de especialização, mestrado e doutorado, sendo, por força dessas circunstâncias, convocado, frequentemente, para ministrar cursos presenciais e à distância.

Nos termos da Lei no 8.112/1990, a remuneração decorrente de atuação em curso de formação devidamente autorizado, sem considerar situações excepcionais é de, no máximo,

Alternativas
Comentários
  • RJU 

    Art. 76-A. 

    § 1o Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros: 

    II – a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, res- salvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autori- zar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais; 

  • nível Hard

  • nível hard da decoreba né. rs

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Tal questão almeja que seja assinalada a alternativa correta no que tange à Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso, constante no artigo 76-A, da mesma lei.

    Nesse sentido, dispõem o caput e o § 1º, do artigo 76-A, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 76-A. A Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter eventual:

    I - atuar como instrutor em curso de formação, de desenvolvimento ou de treinamento regularmente instituído no âmbito da administração pública federal;

    II - participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

    III - participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado, quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

    IV - participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de concurso público ou supervisionar essas atividades.

    § 1º Os critérios de concessão e os limites da gratificação de que trata este artigo serão fixados em regulamento, observados os seguintes parâmetros:

    I - o valor da gratificação será calculado em horas, observadas a natureza e a complexidade da atividade exercida;

    II - a retribuição não poderá ser superior ao equivalente a 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais, ressalvada situação de excepcionalidade, devidamente justificada e previamente aprovada pela autoridade máxima do órgão ou entidade, que poderá autorizar o acréscimo de até 120 (cento e vinte) horas de trabalho anuais;

    III - o valor máximo da hora trabalhada corresponderá aos seguintes percentuais, incidentes sobre o maior vencimento básico da administração pública federal:

    a) 2,2% (dois inteiros e dois décimos por cento), em se tratando de atividades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo;

    b) 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento), em se tratando de atividade prevista nos incisos III e IV do caput deste artigo.”

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, conclui-se que, nos termos do inciso II, do § 1º, do artigo 76-A, da lei 8.112 de 1990, a remuneração decorrente de atuação em curso de formação devidamente autorizado, sem considerar situações excepcionais, é de, no máximo, cento e vinte horas de trabalho anuais.

    Gabarito: letra "a".


ID
1091158
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Paulo pretende candidatar-se a cargo eletivo no município onde exerce suas funções de servidor público tendo em vista sua relação com a comunidade local, na qual criou laços de afeto.

Nos termos da Lei no 8.112/1990, a Licença para Atividade Política durará até

Alternativas
Comentários
  • Alt. "C" correta:


    Art. 86,  2o da lei 8112/90-  A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses.

  • Letra C

    Art 86(...)


      § 1o
      O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo
    de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do
    registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.

  • Gabarito: C

    Fundamento: Artigo 86

    Da escolha de seu lindo nome na convenção partidária até a véspera do registro na Justiça eleitoral estará licenciado sem remuneração. Do registro até o décimo dia seguinte ao da eleição, será assegurado os vencimentos do cargo efetivo por três meses.

  • Licença para atividade política

    a partir: REGISTRO DA CANDIDATURA

    até: 10º DIA APÓS O PLEITO (eleição) - LETRA C.

    assegurado $: por 3 MESES.

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990).

    O conhecimento exigido diz respeito ao licenciamento do servidor para atividade política. O servidor que se candidata a cargo eletivo terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    Eis o dispositivo necessário para a resolução:

    Art. 86. O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral.

    §1º O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.                 

    Logo, nos termos da Lei nº 8.112/1990, a licença para atividade política durará até dez dias após o pleito.

    GABARITO: LETRA C.

  • Art. 86.  O servidor terá direito a licença, sem remuneração, durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral

    § 1   O servidor candidato a cargo eletivo na localidade onde desempenha suas funções e que exerça cargo de direção, chefia, assessoramento, arrecadação ou fiscalização, dele será afastado, a partir do dia imediato ao do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito.  

    § 2   A partir do registro da candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição, o servidor fará jus à licença, assegurados os vencimentos do cargo efetivo, somente pelo período de três meses


ID
1091161
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Aline preside pregão eletrônico no órgão onde atua como assistente administrativo, vinculado ao Departamento de Compras de órgão federal. Na fase externa do procedimento, verifica que existe uma proposta com valor mais baixo, e outra com preço superior em até dez por cento.

Nesse caso, nos termos da Lei no 10.520/2002, poderão os licitantes com as melhores propostas ofertar lances verbais até o máximo de

Alternativas
Comentários
  • Lei nº 10.520

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preço de até 10% (dez  por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    Na questão, foi verificado que só existe uma proposta com valor mais baixo, e outra com preço superior em até dez por cento, ou seja, não havia pelos menos três propostas. Assim, poderão participar os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três)

  • VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;

    FONTE: LEI N°10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 10.520 de 2002.

    Tal lei institui, no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, nos termos do art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, e dá outras providências,

    Dispõem os incisos VIII e IX, do artigo 4º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 4º A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    (...)

    VIII - no curso da sessão, o autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e sucessivos, até a proclamação do vencedor;

    IX - não havendo pelo menos 3 (três) ofertas nas condições definidas no inciso anterior, poderão os autores das melhores propostas, até o máximo de 3 (três), oferecer novos lances verbais e sucessivos, quaisquer que sejam os preços oferecidos;"

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que, no contexto narrado pela questão, poderão os licitantes com as melhores propostas ofertar lances verbais até o máximo de três partícipes, nos termos dos incisos VIII e IX, do artigo 4º, da lei 10.520 de 2002.

    Gabarito: letra "d".


ID
1091164
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A empresa Y Ltda. pretende participar de pregões eletrônicos no âmbito da administração federal.

Como um dos requisitos exigidos pelo Decreto no 5.450/2005, deve a empresa cadastrar-se no

Alternativas
Comentários
  • Decreto 5.450/2005

    Art. 3º

    § 2o No caso de pregão promovido por órgão integrante do SISG, o credenciamento do licitante, bem assim a sua manutenção, dependerá de registro atualizado no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - SICAF.

  • Questão no lugar errado Aqui é lei

    Lei 10.520/2002



ID
1091167
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Jane, administradora pública, pretende adquirir alguns bens para integrar o patrimônio público. Na busca pelo melhor preço, antes de instaurar processo licitatório, pesquisa o mercado com o fito de verificar se o orçamento que possui pode cobrir as despesas de aquisição. Finda a pesquisa, publica o edital de licitação a que comparecem vários interessados, que apresentam as suas propostas. A proposta com o melhor preço apresentou bens que estariam obsoletos em pouco tempo, tendo em vista a mudança da tecnologia já anunciada pelo fabricante dos bens. Com tal informação, a administradora desistiu da aquisição dos bens e instaurou nova licitação, com outras especificações técnicas.

Nesse caso, a recusa em adquirir bens obsoletos tem por base o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Economicidade

    Fiz essa questão com base na dedução e interpretação

  • ECONOMICIDADE: Parece que os bens obsoletos não terão o mesmo suporte técnico, com peças de difícil reposição, se for o caso. E assim, a Administração Pública precisaria descartá-los e lançar mão de nova licitação, para que ficar em compasso com as vicissitudes da realidade. Os objetos descartados seriam prejuízo, de modo que sua compra teria onerado desnecessariamente os cofres públicos.


    Seja como for "princípio da realidade" é uma boa pegadinha... hahahahaha

  • O princípio da economicidade vem expressamente previsto no art. 70 da CF/88 e representa, em síntese, na promoção de resultados esperados com o menor custo possível. É a união da qualidade, celeridade e menor custo na prestação do serviço ou no trato com os bens públicos.
    http://www.direitolegal.org/artigos/principio-da-economicidade/#sthash.xVXGGFM6.dpuf

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • A associação entre o princípio da economicidade e os princípios da moralidade e da eficiência é destacada por Justen Filho (2000, p. 72- 73). Sobre o primeiro, afirma que “o princípio da economicidade pode reputar se também como extensão do princípio da moralidade”. Nesse sentido, menciona que a economicidade se contrapõe a possíveis vantagens pessoais do administrador quando da tomada de decisões administrativas. Quanto à associação entre os princípios da economicidade e da eficiência, diz que “a economicidade impõe adoção da solução mais conveniente e eficiente sob o ponto de visa da gestão dos recursos públicos”


  • Não adianta comprar algo barato e ter que comprar 2 x....Vamos lá:

    Princípios da Economicidade e Eficiência

    Sendo o fim da licitação a escolha da proposta mais vantajosa, deve o administrador estar incumbido de honestidade ao cuidar coisa pública, não dispendendo, ao seu talante, recursos desnecessários. Relaciona-se com o princípio da moralidade bem como com o da eficiência, este inserido no texto constitucional pela Emenda n.º 19/98.

    Marçal Justen Filho, no tocante ao princípio da economicidade assim afirma “... Não basta honestidade e boas intenções para validação de atos administrativos. A economicidade impõe adoção da solução mais conveniente e eficiente sob o ponto de vista da gestão dos recursos públicos”. (Justen Filho, 1998, p.66)

    Como exposto, o princípio da eficiência foi recentemente introduzido em nosso texto constitucional, tendo influência direta sobre os casos de contratação direta, objeto do presente trabalho.

    Carlos Pinto Coelho, citando o Professor Hely Lopes, assim resume o entendimento:

    “ ... dever de eficiência é o que se impõe a todo o agente público de realizar suas atribuições com presteza, perfeição e rendimento funcional. É o mais moderno princípio da função administrativa, que já não se contenta em ser desempenhada apenas com a legalidade, exigindo resultados positivos para o serviço público e satisfatório atendimento das necessidades da comunidade e de seus membros”. (Carlos Pinto Motta, 1998, p.35)


    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=12955


ID
1091170
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Vladimir é responsável por organizar as compras do órgão onde atua, coordenando o setor competente. Ao elaborar um edital de licitação, é surpreendido por requerimento de um interessado impugnando determinada cláusula que considerou violadora do princípio da isonomia. A impugnação veio a ser rejeitada. Posteriormente, o mesmo interessado lançou mão de medida judicial e obteve liminar suspendendo a licitação ainda não iniciada, até as correções do edital. Após aguardar o desfecho do processo judicial que durou vários meses sem resolução, decidiu Vladimir cancelar as compras, objeto do referido edital.

Tal ato deve ser considerado como de

Alternativas
Comentários
  • Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - MANDADO DE SEGURANÇA - PREGÃO ELETRÔNICO - REVOGAÇÃO DE LICITAÇÃO ANTES DA HOMOLOGAÇÃO EADJUDICAÇÃO - DESNECESSIDADE DE OBSERVAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA- RECURSO DESPROVIDO. A revogaçãoda licitação, quando antecedente da homologação e adjudicação, é perfeitamente pertinente e não enseja contraditório. O art. 49 , § 3º , da Lei de Licitações somente se aplica quando o procedimento licitatório foi homologado ou adjudicado o seu objeto. Não há direito a ser tutelado antes de tais momentos quando ato derevogação é praticado de forma motivada. Ato que tem presunção de veracidade e legitimidade que não é afastada pelas provas dos autos.

    http://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=REVOGA%C3%87%C3%83O+DE+LICITA%C3%87%C3%83O+ANTES+DA+HOMOLOGA%C3%87%C3%83O+E+ADJUDICA%C3%87%C3%83O

    -------------------------------------------------------------


    ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO

    Previstos no artigo 49 da lei nº 8.666/93. Revogação da licitação por interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, bem como a obrigatoriedade de sua anulação por ilegalidade, neste ultimo caso podendo agir de oficio ou provocado por terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    Revogação segundo Diógenes Gasparini “é o desfazimento da licitação acabada por motivos de conveniência e oportunidade (interesse público) superveniente – art. 49 da lei nº 8.666/93”. Trata-se de um ato administrativo vinculado, embora assentada em motivos de conveniência e oportunidade; e ainda, a lei referida, prevê que no caso de desfazimento da licitação ficam assegurados o contraditório e a ampla defesa, garantia essa que é dada somente ao vencedor, o único com efeitos interesses na permanência desse ato, pois através dele pode chegar a contrato.

    Hely Lopes Meireles conceitua anulação como “é a invalidação da licitação ou do julgamento por motivo de ilegalidade, pode ser feita a qualquer fase e tempo antes da assinatura do contrato, desde que a Administração ou o Judiciário verifique e aponte a infringência à lei ou ao edital. Cabe ainda ressaltar que a anulação da licitação acarreta a nulidade do contrato (art. 49, § 2º). No mesmo sentido “a anulação poderá ocorrer tanto pela Via Judicante como pela Via Administrativa”.

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1352


  • O ato em sí (cancelar as compras) é uma revogação. Somente a administração pode revogar os próprios atos. 

     

    Como a sentença ainda estava em trânsito (vários meses sem resolução), não houve a anulação por parte do judiciário.

  • O enunciado leva o candidato a char que o cancelamento é por motivo de ILEGALIDADE, mas não é. A resposta está na última linha do enucniado quando diz "...decidiu Vladimir cancelar as compras, objeto do referido edital. ". Muito sutil, é para passar despercebido pelo candidato. 

     

    Com a últim linha, podemos perceber que o próprio gestor decidiu pelo cancelamento, sendo um ato discricionário originado pela conveniência e oportunidade do gestor. Portanto, o cancelamento foi revogado, pois só os atos discricionários podem ser revogados.

     

    Questão para pegar os desatentos.

     

    Gabarito: E

  • Percebam ainda que o enunciado diz que o lítigio não teve desfecho, ou seja, não se chegou a uma conclusão sobre a legalidade da licitação. Portanto, não poderia ocorrer anulação. 

  • Questãozinha feita para puxar a perna de muitos concurseiros!

     Interessante o jogo usado pra induzir a gente para anulação, porém uma única palavra matou a questão: "decidiu".

     

    Oportunidade e Conveniência = Revogação

     

    Detalhe: O embate judicial não se concluiu portanto não tem o que se falar de nulidade do processo, afinal, não houve decisão proferida!


ID
1091173
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marco é servidor público. Ele sofreu processo administrativo disciplinar perante comissão de inquérito, o qual foi arquivado por falta de provas. Após o arquivamento, a autoridade que chefiava a seção foi substituída. Seu sucessor determinou o desarquivamento do processo referido, cancelou as conclusões da comissão e impôs ao servidor pena de censura.

Nesse caso, a autoridade atuou

Alternativas
Comentários
  • Para mim, a alternativa "C" também estaria correta, porque se não existe a PENA DE CENSURA na Lei 8.112/1990, o ato seria discricionário, isto é, não vinculado à prévia tipicidade prevista legalmente. Ou não?


  • não existe pena de censura.

  • Nao ha abuso de poder porque o processo foi arquivado por falta de provas...


  • Vocês deduziram que a questão foi retirada da Lei 8.112 e esqueceram que existe o código de ética do servidor público (decreto 1171/94).É de lá que a questão foi retirada:

    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    Ainda, o processo foi arquivado por falta de provas. O novo chefe, sem qualquer fundamento ou novas provas, desarquiva o processo, "cancela" as conclusões da comissão e impõe pena. Pra mim está claro e patente o abuso de poder.
  • letra E

     

  • Art. 174.  O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias suscetíveis de justificar a inocência do punido ou a inadequação da penalidade aplicada.

    Art. 182. Parágrafo único.  Da revisão do processo não poderá resultar agravamento de penalidade.

  • Pulei o "falta de provas". Maldita falta de atenção...


ID
1091176
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

José é diretor de recursos humanos da empresa Y. Ao iniciar um processo de recrutamento interno, foi abordado por um dos interessados que manifestou preocupação sobre a possibilidade de funcionários serem beneficiados por terem contato próximo ao presidente da empresa.

José tenta minimizar a preocupação desse interessado, respondendo que uma das vantagens de a empresa Y possuir características das organizações burocráticas é

Alternativas
Comentários
  • Na burocracia, o recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas, garantindo a igualdade de oportunidades no acesso à carreira.

  • Gabarito: letra D

    A Burocracia veio justamente para coibir comportamentos patrimonialistas, como o favorecimento, corrupção e pessoalidade. Ela foi instituída oficialmente no Brasil no governo Getúlio Vargas por volta de 1936, com a criação do DASP.

    fonte: Rodrigo Rennó

    Bons Estudos!


ID
1091179
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O gerente de operações de uma fábrica convoca uma reunião para resolver problemas operacionais. Em determinado momento da discussão, um analista da área de qualidade propõe a utilização de árvores de decisão, pois essa técnica de apoio à decisão permite

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B. Vamos à obra de Rodrigo Rennó, pág. 269.


    Essa ferramenta busca detalhar e desdobrar cada decisão possível, de forma a que possamos analisar todas as possibilidades e seus impactos. De acordo com Sobral, esse diagrama permite a visualização gráfica das alternativas, na qual cada uma delas é representada como um ramo de uma árvore.14

      Essa ferramenta é útil quando enfrentamos decisões complexas em ambientes de incerteza, com o envolvimento de uma série progressiva de decisões possíveis. Portanto, essa ferramenta tem esse nome por mostrar as decisões como uma hierarquia de nós internos e externos conectados por ramos, semelhantes a uma árvore.

      Assim, nesse diagrama, buscamos entender quais seriam os impactos de cada alternativa de decisão, de modo que possamos avaliar qual seria a melhor alternativa em cada situação.

      Vamos ver como esse tópico já foi cobrado?

    TN/Desenv. Institucional/2008) O brainstorming, também conhecido como tempestade cerebral ou tempestade de ideias, é um método que proporciona um grande número de ideias, alternativas e soluções rápidas. Sendo um excelente exercício de debate criativo e inovador, possibilita um grande uso da criatividade, constituindo-se em técnica bastante aplicável à seguinte fase do processo decisório:

      a) identificação do problema ou oportunidade;

      b) diagnóstico;

      c) geração de alternativas;

      d) escolha de uma alternativa;

      e) avaliação da decisão.

      Como vimos, o brainstorming serve para gerarmos um número grande de alternativas, de modo a podermos selecionar as melhores possibilidades. Portanto, é relacionado com a geração de alternativas. O gabarito é a letra C.

      Questões Comentadas

      8. (Cespe/ Embasa/Administração/2010) As decisões programadas maximizam a necessidade de gerentes ou administradores exercitarem seus critérios para tomada de decisão.

      As decisões difíceis e que demandam muito dos gerentes são as não programadas! Lembre-se sempre disto: decisão padronizada, “manualizada”, é programada! Decisão nova, difícil e que demanda uma análise mais complexa é não programada. O gabarito é questão errada.

      9. (Cespe/ Embasa/Administração/2010) A política da empresa serve de guia para a tomada de decisões programadas.

      A política da empresa (assim como as regras e os procedimentos) é um dos balizadores da atuação de um gestor para a tomada de uma decisão programada, pois fornece um “norte” para a decisão. O gabarito é questão correta



ID
1091182
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Presidente de uma empresa que desenvolve aplicativos e jogos para celulares, Fernando é reconhecido por sua habilidade especial para realizar inovações tecnológicas, por provocar mudanças na organização e por atribuir relevância às necessidades e inquietações dos liderados, ajudando-os a observar novas maneiras de lidar com os problemas organizacionais. Fernando destaca a importância da visão de futuro e o compartilhamento de valores e ideias para construir relacionamento com os liderados.

A forma com que Fernando lidera a organização está associada à

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

    A liderança transformacional se opõe a liderança transacional. Esta apenas leva em consideração uma troca mútua de deveres e obrigações e recompensas. A transformacional leva em consideração o tratamento individualizado do líder para com os liderados, fazendo com que estes sintam-se agentes modificadores do cenário. O chefe deve buscar motivar os liderados, buscando as melhores competências e desenvolvendo-as individualmente.

    fonte: Rodrigo Rennó

    Bons Estudos!

  • Atribui-se a Bass (1985) o mérito de teorizar acercados tipos de liderança transformacional e transacional,assim caracterizadas:

     Liderança Transformacional = o líder atuainspirando e estimulando seus seguidores. Há aincitação dos liderados no sentido de tomaremconsciência dos problemas, bem como deassumirem uma postura crítica e inovativa. Asprincipais ferramentas do líder são o carisma, osexemplos de comportamento e a estimulaçãointelectual;

     Liderança Transacional = o líder ageatribuindo recompensas (simbólicas, pecuniárias($$) ou psicológicas) em troca de obediência. PROFESSOR RENATO FENILI 


  • André Bottura foi Relmente Útil. 

    tem gente que cola do google e o pessoal fica meio perdido, na resposta.

  • A liderança transformacional, por outro lado, possui “lideres que inspiram seus seguidores a transcenderem os próprios interesses e que são capazes de causar um impacto profundo e extraordinário em seus liderados”(Robbins et. al., 2010).

    Prof. Carlos Xavier

  • Liderança Transacional

    Neste tipo de liderança, o gestor se comporta como chefe e não como líder. Suas táticas são pautadas principalmente pela obediência às regras e cumprimento das metas estabelecidas, além de seguir a ideia de recompensa proporcional ao desempenho. Esse é um gestor que não se preocupa em compreender as motivações de sua equipe ou em antecipar-se aos problemas, ele apenas segue o fluxo e cumpre demandas.

    Liderança transformacional

    Este conceito de liderança define o comportamento do líder ideal: um gestor que estimula a alta performance de seu time, pautando-se em influência, inspiração, exemplo e motivação. Neste caso, os pilares de liderança são fundamentados na confiança, respeito, colaboração e comprometimento.

    O líder transformacional conhece as motivações individuais de seus liderados, compreendendo o perfil de cada um e desenvolvendo suas estratégias de acordo com isso. Ele sabe desfrutar o potencial de sua equipe de maneira plena e manter a sincronia de contratante e contratados, garantindo o alcance de resultados satisfatórios para todos.

    Principais qualidades do líder transformacional

    Carismático

    Um líder transformacional é alguém que consegue despertar admiração, fascinação e, principalmente, respeito da sua equipe. Com isso, ele consegue, com certa facilidade, fazer com que todos os colaboradores se empenhem em realizar aquilo que ele propõe.

    Visionário

    Essa qualidade faz com que ele consiga se antecipar a qualquer problema que possa ocorrer. Sua capacidade de estar sempre na vanguarda e acreditar em projetos grandiosos, mesmo que sejam de difícil execução, é decisiva para que sua equipe o veja como alguém que merece ser seguido.

    Inspirador

    Além de ser capaz de ter ideias extraordinárias e aceitar grandes desafios, o líder transformacional precisa ter a capacidade de inspirar sua equipe a tomar atitudes parecidas. Dessa forma, ele é capaz de criar um ambiente que possibilita aos colaboradores evoluírem cada vez mais como profissionais.

    Esse é o verdadeiro Líder Coach!

  • ▪ Liderança transformacional - Na liderança transformacional, os liderados são inspirados a transcenderem os próprios papéis, causando efeito profundo e impacto maior na organização. Nesse tipo de liderança, os líderes proporcionam atendimento personalizado e estímulo intelectual aos liderados, além de possuírem carisma. 

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    Teoria da Liderança Transformacional

    Em essência, a liderança transformacional é o processo de construção do comprometimento organizacional através do empowerment dos seguidores para acompanhar esses objetivos. Ocorre quando os líderes elevam os interesses de seus empregados garantindo a aceitação dos propósitos e da missão do grupo e estimulam seus empregados a pensar além de seus interesses em prol dos interesses da organização. Considerando os lideres transacionais, segundo Bass (1997), esse tipo de liderança ocorre quando o líder utiliza autoridade burocrática, foco na realização da tarefa, e recompensas ou punições. Os líderes transformacionais preocupam-se com o progresso e o desenvolvimento de seus seguidores. Eles se preocupam em transformar os valores dos seguidores para suportar a visão e os objetivos da organização. Isso cria um clima de confiança no qual a visão pode ser compartilhada. Bass (1997) afirma que a liderança transformacional, assim como o carisma, tornou-se um tópico popular na literatura recente sobre liderança nas organizações; alguns autores usam os dois termos indistintamente, enquanto outros fazem distinção entre ambos. Define líderes transformacionais basicamente em termos do efeito dos líderes sobre os seguidores. Os seguidores sentem confiança, admiração, lealdade e respeito com relação ao líder, estando motivados a fazer por ele mais do que originalmente é esperado.

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ID
1091185
Banca
CESGRANRIO
Órgão
IBGE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Dentre fatores contingenciais que influenciam a estrutura organizacional destaca-se a estratégia. Uma empresa que atua em ambiente dinâmico e determina estratégias voltadas para a inovação e para a flexibilidade organizacional para construir vantagem competitiva deve possuir dentre seus requisitos organizacionais

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra A

    Fui de letra E, não concordo muito com o gabarito: Na verdade mesmo, para estimular a inovação e flexibilidade o ideal seria uma estrutura matricial ou em redes.

    Uma estrutura horizontal e com poucos níveis hierárquicos funcionaria numa organização (creio eu) não muito grande, onde os setores são bem definidos e os chefes muito bem qualificados.

    Creio que o erro da letra E pode ser "tarefas bem definidas" o que pode ir contra a ideia de flexibilidade do comando da questão.

    Bons estudos!

  • Também não concordei com o gabarito, fui na E

  • A questão cobra o conceito de ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ORGÂNICA, cujas características são maior flexibilidade, menor rigidez, menos níveis hierárquicos e estruturas horizontais.

    O que está colocado na Letra E faz parte do conjunto de características da ESTRUTURAL ORGANIZACIONAL MECANICISTA.

  • A especialização do trabalho e divisão do trabalho tornam o ambiente mais mecânico e menos orgânico. A inovação pressupõe um ambiente mais flexível, inclusive nas suas atividade e tarefas, por isso não é letra E

  • Flexibilidade organizacional = Estrutura achatada ou horizontal ou fléxivel ou orgânica

    Os itens B, C, D e E são características da Estrutura Vertical.

    GAB A