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Prova CESPE - 2006 - DETRAN-PA - Procurador


ID
304060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando-se que Maria esteja realizando procedimentos em um computador cujo sistema operacional é o Windows XP e que tenha acesso à Internet, assinale a opção correta acerca de conceitos de Internet, navegadores e correio eletrônico.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Indo no meno ferramente, opções de internet e guia geral é possível excluir arquivos de sites que visitamos anteriormente. Podemos excluir o o histórico que fica gravado num período de 20 dias, será automaticamente limpado a cada 21 dias. E nessa opção é possível alterar os dias de limpeza.
  • Gostaria de saber qual o erro das outras alternativas, especialmente a letra a. Obrigada.
  • Letra A: Esse comportamento ocorre devido à nova opção de segurança Bloquear  imagens e outros conteúdos externos em emails em HTML. Essa opção está ativada por padrão no Outlook Express após a instalação do Windows XP. É um recurso de segurança incluso no Windows XP SP2 para proteger o computador contra spam.Então, é recomendado não desativá-lo.

    1. clique em Outlook Express.
    2. No menu Ferramentas, clique em Opções e na guia Segurança.
    3. Clique para desmarcar/marcar a caixa de seleção Bloquear  imagens e outros conteúdos externos em emails em HTML.
    4. Clique em OK.
  • qual o erro da letra "d"?
    o que seria a confirmação?, no caso se ela enviasse a confirmação, só significaria que ela iria enviar resposta mas não naquele momento???
  • Respondendo o pq da letra D está errada.

    Bom, ao clicar em "SIM" nenhuma janela será aberta, ao contrario do que afirma a questão D. Uma mensagem automatica será enviada ao remetente. Ela irá direto para sua caixa de saída e em seguida será enviada, sem que vc precise fazer mais nada depois de clicar o "sim".

    Abraços, espero ter ajudado.
  • BOM DIA CAROS(AS) COLEGAS, ALGUM DE VCS PODERIA COMENTAR A LETRA A E ENVIAR SE POSSÍVEL PARA O MEU EMAIL???  ABREUFSA2@HOTMAIL.COM, DESDE JÁ AGRADEÇO.
  • Gabarito letra B

    A questão aponta a janela Opções da internet, por meio da qual é possível também definir a(s) página(s) inicial(is) do Internet explorer, dentre inúmeras outras opções.


ID
304075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A chegada à auto-suficiência petrolífera anunciada pela PETROBRAS

Alternativas
Comentários
  • A campanha “O Petróleo é Nosso” teve inicio com a Lei n.º 2004 de 1953, que criou a Petrobras e deu à empresa o monopólio da exploração, produção, refino e transporte da commodity e seus derivados no país.

ID
304078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A Amazônia brasileira pode ser entendida, em toda sua complexidade, a partir da visão na qual

Alternativas
Comentários

ID
304081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Pesquisa recente indica que o programa de transferência de renda Bolsa Família pode reduzir 30% da freqüência da desnutrição entre crianças menores de 5 anos de idade. Essa foi uma das conclusões da pesquisa realizada em cerca de 300 municípios da região do semi-árido brasileiro, envolvendo aproximadamente 17 mil meninos e meninas. A respeito das questões do semi-árido brasileiro, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A, a adversidade climática não é a única causa das dificuldades na região, podendo-se citar a pobreza como outra causa das mazelas do semi-árido.
  • Concordo com a alterntiva (A) , mas tb vejo algo errado na (D) ao dizer q quantidade de refeições diárias tem relação direta com padrão de nutrição ; ñ concordo pois o indivíduo pode ter uma boa quantidade de refeições mas isso ñ quer dizer q ele esteja tendo uma refeição de qualidade ou seja adequada á qual irá lhe precavê da desnutrição

ID
304084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A cultura brasileira vem crescendo nos termos de sua presença global. Manifestações culturais de toda ordem vêm-se fazendo presentes, como, por exemplo,

Alternativas
Comentários
  • Na divulgação da música popular brasileira em várias partes do mundo.
  • A prova disso foi o sucesso do "ai se eu te pego!" 

    Rsrsrs 

    resposta C

  • Apesar do cinema aparecer algumas vezes em eventos mundiais, a música popular ainda é mais presente.


ID
304087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O controle concentrado de constitucionalidade de lei ou ato normativo recebe tal denominação pelo fato de concentrar-se em um único tribunal. Esse tipo de controle não pode ser verificado na

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA C

    O controle concentrado de constitucionalidade de lei ou ato normativo recebe tal denominação pelo fato de concentrar-se em um único tribunal. Pode ser verificado em cinco situações:

    a) ADI genérica
    b) ADPF
    c) ADO
    d) ADI interventiva
    e) ADC


    Fonte: Pedro Lenza
  • ALTERNATIVA CORRETA: LETRA C
    FUNDAMENTO:
    A ação civil pública é o instrumento processual, previsto na Constituição Federal brasileira e em leis infraconstitucionais, de que podem se valer o Ministério Público e outras entidades legitimadas para a defesa de interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos. Em outras palavras, a ação civil pública não pode ser utilizada para a defesa de direitos e interesses puramente privados e disponíveis.


    O instituto, embora não possa ser chamado de ação constitucional, tem, segundo a doutrina, um "status constitucional", já que a Constituição coloca a sua propositura como função institucional do Ministério Público (art. 129, II e III da Constituição Federal).
     

    Disciplinada pela Lei n. 7.347, de 24 de julho de 1985, a Ação Civil Pública tem por objetivo reprimir ou mesmo prevenir danos ao meio ambiente, ao consumidor, ao patrimônio público, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, por infração da ordem econômica e da economia popular, ou à ordem urbanística, podendo ter por objeto a condenação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer.



    É taxativo o rol das entidades que tem legitimidade para propor a ação civil pública. Neste sentido, dispõe o artigo 5º da Lei 7.347/85:

    o Ministério Público; a Defensoria Pública; a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios; autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de economia mista; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/94, art. 54, inciso XIV); e associações que, concomitantemente, estejam constituídas há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e incluam, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.

    A Lei da Ação Civil Pública (Lei n. 7.347/85) também determina que qualquer pessoa poderá levar ao conhecimento do Ministério Público informações sobre fatos que constituam objeto da ação civil, inclusive com indicações dos elementos de convicção.

    E quando, no exercício de suas funções, juízes e tribunais tiverem conhecimento de fatos que possam ensejar a propositura da ação civil, deverão remeter peças ao Ministério Público para as providências cabíveis.

    fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ação_civil_pública

  • O Supremo Tribunal Federal tem reconhecido a legitimidade da utilização da ação civil
    pública como instrumento idôneo de fiscalização incidental de constitucionalidade, pela via difusa, de quaisquer leis ou atos do Poder Público, mesmo quando contestados em face da Constituição da República, desde que, nesse processo coletivo, a controvérsia constitucional, longe de identificar-se como objeto único da demanda, qualifique-se como simples questão prejudicial, indispensável à resolução do litígio principal. Precedentes. Doutrina.”

ID
304090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta acerca dos direitos e garantias fundamentais.

Alternativas
Comentários
  • ASSERTIVA D

    a) Constituem direitos humanos de primeira geração os direitos sociais, culturais e econômicos.
    (Os direitos sociais, culturais e econômicos são os de 2ª geração).

    b) Se um tratado internacional sobre direitos humanos for aprovado, em cada casa do Congresso, em dois turnos e por três quintos dos votos dos respectivos membros, será equivalente às leis complementares. ( será equivalente às emendas constinucionais)

    c) O brasileiro nato será extraditado em caso de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei. (nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado... CF/88 art. 5º, LI).

    d) Se houver conflito entre direitos fundamentais, caberá ao magistrado, no caso concreto, decidir qual direito deverá prevalecer, levando em consideração a regra da máxima observância dos direitos fundamentais envolvidos, conjugando-a com a sua mínima restrição. CORRETO
  • Resposta letra D



    a) Errada
    São direitos de 1° geração: Direitos politicos e  as liberdades públicas ou seja, direitos civis e políticos a traduzirem o valor da liberdade;
    São direitos de 2º geração:direitos sociais, culturais e econômicos correspondendo aos direitos de igualdade;
    São direitos de 3° geração: Direitos de solidariedade ou fraternidade;
    São direitos de 4° geração: decorreria do campo da engenharia genética

    B)Errada
     Será equivalente às emendas constinucionais

    C) Errada. Só o naturalizado será extraditado CF/88 art. 5º, LI

    D) Correta
  • Explicação para alternativa A

    1 - direitos de primeira geração
      direitos individuais – são direitos da pessoa humana em relação ao Estado. Esses direitos são caracterizados por uma obrigação de não-fazer (prestação negativa) por parte do Estado. São os direitos civis e políticos, compreendidos nas liberdades clássicas (liberdade, propriedade, vida e segurança). Essa geração de direito tem como principal objetivo proteger a pessoa das arbitrariedades praticadas pelo Estado.

    2 – direitos de segunda geração – direitos sociais – correspondem aos direitos econômicos, sociais e culturais. Obriga ao Estado a fazer (prestação positiva) em benefício da pessoa que necessite desses direitos. As ações do Estado devem estar motivadas e orientadas para atender a justiça social

    3 – direitos de terceira geração  direitos coletivos - são também denominados direitos de solidariedade e fraternidade. O Estado tem obrigação de proteger a coletividade de pessoas, não o ser humano de forma isolada. Os principais são: meio ambiente, qualidade de vida, paz, autodeterminação dos povos, defesa do consumidor, da criança, do idoso. 

    4 – direitos de quarta geração direito das minorias – são novos direitos sociais decorrentes da evolução da sociedade e da globalização. Envolvem questões relacionadas à informática, biociência, clonagem, eutanásia, estudo de células tronco. Para Paulo Bonavides, são direitos à democracia, à informação e ao pluralismo. Essas classificações não são unânimes. 


  • A)segunda geração

    b)equivalente às emendas constitucionais

    c)brasileiro nato NUNCA EXTRADITADO

    d)correto

  • Alternativa correta: Letra D. A questão trata do principio da ponderação. 

  • Os direitos fundamentais de primeira dimensão são os ligados ao valor liberdade, são os direitos civis e políticos. São direitos individuais com caráter negativo por exigirem diretamente uma abstenção do Estado, seu principal destinatário.

    Ligados ao valor igualdade, os direitos fundamentais de segunda dimensão são os direitos sociais, econômicos e culturais. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo, pois exigem atuações do Estado.

    Os direitos fundamentais de terceira geração, ligados ao valor fraternidade ou solidariedade, são os relacionados ao desenvolvimento ou progresso, ao meio ambiente, à autodeterminação dos povos, bem como ao direito de propriedade sobre o patrimônio comum da humanidade e ao direito de comunicação. São direitos transindividuais, em rol exemplificativo, destinados à proteção do gênero humano.

    Por fim, introduzidos no âmbito jurídico pela globalização política, os direitos de quarta geração compreendem os direitos à democracia, informação e pluralismo.

  • D

    A) Segunda dimensão: direitos sociais, econômicos e culturais. São direitos de titularidade coletiva e com caráter positivo, pois exigem atuações do Estado.

    B) Emenda Constitucional

    C) Nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado: crime comum, antes da naturalização ou envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas

  • Gabarito: D

    --> SÃO DIREITOS DE PRIMEIRA DIMENSÃO OS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS

    --> JÁ OS DIREITOS DE SEGUNDA DIMENSÃO ENVOLVEM DIREITOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS(Liberdades positivas) [SEC]

  • A) segunda geração

    B) será equivalente às Emendas Constitucionais

    C) Brasileiro nato não é extraditado nunca

    D) CERTO

  • Teoria da ponderação.

  • Letra D está correta. Se houver conflito entre direitos fundamentais, cabe ao magistrado, no caso concreto, decidir qual direito deverá prevalecer, levando em consideração a regra da máxima observância dos direitos fundamentais envolvidos, conjugando-a com sua mínima restrição.

    Letra A está errada. Direitos sociais, culturais e econômicos são direitos de segunda geração.

    Letra B está errada. Se um tratado internacional sobre direitos humanos for aprovado, em cada casa do Congresso, em dois turnos e por três quintos dos votos dos respectivos membros, será equivalente à emenda constitucional.

    Letra C está errada. O brasileiro nato jamais será extraditado.


ID
304093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta relativamente aos princípios da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa A

    a) A LEI QUE CRIA, DELIMITA - Isto quer dizer que as autarquias não se auto-organizam, estas apenas possuem autonomia orçamentária e administrativa, sendo o que por elas realizado, determinado pela lei que as criou.


    b) Princípio da Impessoalidade - O que é realizado pela administração ( capacidade objetiva ) é sempre voltado para o bem coletivo, sendo vedado manter preferência de pessoas ou de governo.

    c) As pessoas jurídicas de Direito Público permanecem com a responsabilidade sobre os atos de seus servidores, o que é feito posteriormente é a ação regressiva contra este ( responsabilidade subsidiária ) .

    d) Alternativa problemática, o que é descrito acima, regra geral é possível, porque o princípio da legalidade também abarca as normas infralegais, no entanto a banca CESPE se embasou na disposição constitucional que afirma que o indivívio so é obrigado a realizar ou deixar de fazer algo em virtude de lei, é um posicionamento incomum, já que este é um tema bastante debatido.

    Bons estudos!!
  • A questão já foi muito bem explicada pelo colega Douglas, vou apenas tecer alguns comentários sobre o Princípio da Impessoalidade.

    O princípio da impessoalidade tem duas abordagens. Ele deve ser observado tanto em relação aos administrados como à própria Administração.

    * Relação Administração – Administrado.
    Na relação com o administrado, a Administração deve agir com objetividade, neutralidade, imparcialidade. Essa abordagem se subdivide em dos aspectos:
    IGUALDADE     (Celso Antônio Bandeira de Mello) - Dever de tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais. Tratar a todos sem discriminações injustificadas.
    FINALIDADE     (Hely Lopes Meirelles)  ...Mais comumente utilizado em prova.... - Dever de agir sempre para realizar o fim legalmente previsto, para buscar o atendimento do interesse público.

    * Relação Administração  –  Agente.    (José Afonso da Silva)
    Nesse tipo de relação, o princípio significa que o agir dos agentes públicos não lhes pode ser subjetivamente imputado, mas deve ser atribuído ao órgão e à pessoa jurídica a que pertencem. O ATO É DESVINCULADO DA PESSOA DO AGENTE E VINCULADO À PESSOA DO ESTADO. O agente é um mero órgão que formalmente manifesta a vontade estatal.
    Em conseqüência disso, as realizações governamentais não são do funcionário ou autoridade, mas da entidade pública em nome de quem as realizações foram produzidas. A Constituição dá uma conseqüência expressa a essa regra, quando, no § 12 do artigo 37, proíbe que conste nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos.
  • Letra d está errada pois leis materiais, ou seja, normas que não seguem todo o tramite legal típica da atividade legiferante, não podem inovar no nosso sistema jurídico devendo apenas ater-se às disposições quanto a própria adminstração segundo amparo legal. 
  • COMENTÁRIOS POR QUESTÕES NAS INCORRETAS:

     

    * a) Quando o Estado cria as autarquias, como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização de função, a lei que cria a entidade estabelece com precisão as finalidades que lhe incumbe atender, de tal modo que não cabe aos seus administradores afastarem-se dos objetivos definidos na lei. (CERTA)

     

     b) Se, ao usar o seu poder de desapropriar, a autoridade administrativa objetiva conseguir vantagens para si ou para terceiros, não haverá desvio da finalidade pública. 

    Comentário: A Administração Pública está em um patamar acima do particular, podendo praticar atos contra o mesmo em benefício da COLETIVIDADE. Logo, é suprema sobre o interesse do particular para satisfazer a coletividade, jamais por bel prazer.

     

     c) Os atos e provimentos administrativos são imputáveis ao funcionário que os pratica, e não ao órgão ou entidade administrativa da administração pública.

    Comentário: Trata-se sobre o subprincipio da IMPUTAÇÃO VOLITIVA que está contemplado dentro do princípio IMPESSOALIDADE que diz: Os atos administrados pelos agentes públicos são praticados em nome do órgão público no qual fazem parte e não em nome próprio.

     

  • Sobre os princípios da administração pública, é correto afirmar que: Quando o Estado cria as autarquias, como forma de descentralizar a prestação de serviços públicos, com vistas à especialização de função, a lei que cria a entidade estabelece com precisão as finalidades que lhe incumbe atender, de tal modo que não cabe aos seus administradores afastarem-se dos objetivos definidos na lei.


ID
304096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a opção correta quanto ao conceito de ato administrativo.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Exatamente, mesmo uma pessoa jurídica de direito privado é capaz de expedir um ato considerado ato administrativo, desde que esta esteja na posição de representar o Estado, em função considerada do Estado.


    a) Efeitos imediatos

    b) Direito público

    c ) Sempre controle de legitimidade, lembrando que controle de mérito o judiciário somente realiza sobre seus atos, nao incidindo sobre os atos do executivo ou legislativo.

    Forte abraço!!
  • Resposta letra B

    O ato administrativo é regido pelo regime de direito público, isto é, executado debaixo de prerrogativas e limites concedidos pelo ordenamento jurídico, em razão de representar interesses da coletividade (Princípio da supremacia e da indisponibilidade do interesse público). Quem lhe faça às vezes também esta submetido ao regime de direito público. 

     

  • O conceito da Maria Sylvia Zanello Di Pietro encaixa-se perfeitamente ao teste, mostrando o motivo da alternativa B estar correta e as demais erradas:

    "Ato administrativo é a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário."
  • AFIRMATICA CORRETA: LETRA B

    LETRA A: Efeitos jurídicos Imediatos
    LETRA C: Sujeita-se ao Regime de Direito Público
    LETRA D: É passível de controle judiciário.
  • Analisemos cada alternativa:

    Letra “a”: uma das características dos atos administrativos é a produção de efeitos jurídicos imediatos, o que significa que são praticados com vistas a reger uma situação específica, diretamente, produzindo modificações na órbita jurídica das pessoas envolvidas. Exemplos: a concessão de férias a um dado servidor público, a adjudicação do objeto de uma licitação a uma determinada empresa, vencedora do certamente, dentre outros. Está errada, portanto, esta afirmativa.

    Letra “b”: é a opção correta. Trata-se de conceito consagrado na doutrina. Acentue-se que, realmente, particulares que estejam no exercício de uma função pública, como os concessionários e permissionários de serviços públicos, praticam atos administrativos, quando agem nesta condição.

    Letra “c”: incorreta a assertiva. Atos administrativos submetem-se a regime jurídico de direito público, o que significa que a Administração atua ostentando prerrogativas de ordem pública, como os atributos da auto-executoriedade e da imperatividade, por exemplo.

    Letra “d”: claramente equivocada. Todo ato administrativo submete-se a controle de legitimidade pelo Poder Judiciário, o que encontra fundamento no princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional (art. 5º, XXXV, CF/88).

    Gabarito: B


  • Maria Sylvia Zanella Di Pietro conceitua ato administrativo como: “a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário”

    Gabarito B

  • b) O ato administrativo constitui uma declaração do Estado ou de quem lhe faça as vezes, como, por exemplo, um concessionário de serviço público.

     

    LETRA B - CORRRETA  -

     

    SUJEITOS DA MANIFESTAÇÃO DE VONTADE

     

    Não são todas as pessoas que têm competência para praticar atos administrativos. Para que o ato assim se qualifique, é necessário que o sujeito da manifestação volitiva esteja, de alguma forma, vinculado à Administração Pública. Por esse motivo é que, no conceito, aludimos a duas categorias de sujeitos dos atos administrativos: os agentes da Administração e os delegatários. 


    Agentes da Administração são todos aqueles que integram a estrutura funcional dos órgãos administrativos das pessoas federativas, em qualquer dos Poderes, bem como os que pertencem aos quadros de pessoas da Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). O único pressuposto exigido para sua caracterização é que, no âmbito de sua competência, exerçam função administrativa. Estão, pois, excluídos os magistrados e os parlamentares, quando no exercício das funções jurisdicional e legislativa, respectivamente; se, entretanto, estiverem desempenhando eventualmente função administrativa, também serão qualificados como agentes da Administração para a prática de atos administrativos.

     

    Os agentes delegatários, a seu turno, são aqueles que, embora não integrando a estrutura funcional da Administração Pública, receberam a incumbência de exercer, por delegação, função administrativa (função delegada). Resulta daí, por conseguinte, que, quando estiverem realmente no desempenho dessa função, tais pessoas estarão atuando na mesma condição dos agentes da Administração, estando, desse modo, aptas à produção de atos administrativos. Estão nesse caso, para exemplificar, os agentes de empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, e também os de pessoas vinculadas formalmente à Administração, como os serviços sociais autônomos (SESI, SENAI etc.). Averbe-se, porém, que, fora do exercício da função delegada, tais agentes praticam negócios e atos jurídicos próprios das pessoas de direito privado.

     

    FONTE: JOSÉ DOS SANTOS CARVALHO FILHO

     

     

     


ID
304099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere que, com vistas a promover o controle da inflação, o Poder Executivo Federal deseje aumentar a alíquota do imposto sobre operações de crédito, câmbio, seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF). Tendo como referência essa situação, assinale a opção correta, com relação ao sistema constitucional tributário.

Alternativas
Comentários
  • a) A União não poderá exigir o mencionado imposto no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que majorou a alíquota. Exceção ao princípio da  anterioridade.  V- b) A majoração da alíquota do imposto poderá ser levada a efeito por lei ou por decreto presidencial. Exceção ao principio da legalidade.  c) O imposto cuja alíquota será majorada possui caráterfiscal. É um tributo que possui caráter extrafiscal  d)Todos os tributos federais serão criados por lei ordinária veiculadas pelo Congresso Nacional. Nem todos, há exceções, os criados por LC como Empréstimos compulsórios, Impostos residuais imposto sobre grandes fortunas e Novas contribuições para a seguridade social que são de competência da União
  • correta B) art. 97, II. e artigo 65, ambos do CTN.

    art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    II - a majoração de tributos, ou sua redução, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65.

    art. 65. (IOF) O poder executivo pode, nas condições  e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas ou as bases de cálculo do imposto a fim de ajustá-lo aos objetivos da política monetária.

    por tanto pode por lei ou decreto presidencial.

  • CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    III - cobrar tributos:

    a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;            

    c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alínea b;

     

    § 1º A vedação do inciso III, b, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, c, não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I.                            

     

    Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:

    V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

     

    § 1º É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V.

  • O IOF é exceção aos princípios da anterioridade anual, noventena e legalidade!


ID
304102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere que a empresa Fama Serviços de Limpeza e Conservação Ltda. esteja em débito com a Fazenda Pública e que não possua bens suficientes para saldar a dívida. Nessa situação, assinale a opção incorreta, com relação às normas sobre obrigação tributária.

Alternativas
Comentários
  • A regra é de que os diretores e sócios gerentes não respondam pessoalmente pelos tributos devidos pelas pessoas jurídicas.
    E a exceção é a de que existirá tal responsabilidade em se tratando de créditos decorrentes de obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso e poderes ou infração a lei, contrato social ou estatutos.    
  • Letra A - Assertiva Incorreta: 

    Importante ressaltar que a responsabildade tributária de terceiros não se estende a quem ostenta a mera condição de sócio, é imprescindível que além de sócio  possua a qualidade de gerente, diretor ou representante. É o que prescreve o art. 135, III, do CTN:

    Art. 135. São pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

    (...)

    III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.


    Além dessa condição, para que se opere a responsabilidade tributária é exigido a atuação irregular do sócio, por meio de violação do estatuto, contrato social, lei ou por excesso de poderes. É o que entende o STJ:

    PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 282/STF. REDIRECIONAMENTO. ART. 135 DO CTN. VERIFICADA A DISSOLUÇÃO IRREGULAR DA EMPRESA. RESPONSABILIDADE DO SÓCIO-GERENTE À ÉPOCA DOS FATOS GERADORES.
    (...)
    2. O redirecionamento da Execução Fiscal  para o sócio-gerente da empresa é cabível apenas quando demonstrado que este agiu com excesso de poderes, infração à lei ou contra o estatuto, ou no caso de dissolução irregular da empresa, não se incluindo o simples inadimplemento de obrigações tributárias.
    3. Verificada a dissolução irregular da empresa, o redirecionamento da Execução Fiscal somente é possível contra o sócio-gerente da sociedade à época do fato gerador, o que não ocorre no caso dos autos.
    4. Agravo Regimental não provido.
    (AgRg no Ag 1394554/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/06/2011, DJe 10/06/2011)
     
    Por fim, o mero inadimplemento das obrigações tributárias não configura ato irregular que autorize a responsabilização dos sócios-gerentes:

    O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.
    (Súmula 430, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 24/03/2010, DJe 13/05/2010, REPDJe 20/05/2010)
  • Letra B - Assertiva Correta.

    Apesar do empregado ser o contribuinte do imposto de renda e proventos de qualquer natureza, é a empresa pagadora da renda e dos proventos a responsável pela retenção e recolhimento do tributo, conforme o art. 45 do CTN.

    Art. 45. Contribuinte do imposto é o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuízo de atribuir a lei essa condição ao possuidor, a qualquer título, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributáveis.

    Parágrafo único. A lei pode atribuir à fonte pagadora da renda ou dos proventos tributáveis a condição de responsável pelo imposto cuja retenção e recolhimento lhe caibam.

  • Letra C - Assertiva Correta.

    Para fins tributários, o domicílio tanto da pessoa física quanto da pessoa jurídica será aquele, em regra, escolhido pelo próprio sujeito passivo.

    CTN - Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

     I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade;

    II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;

    III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

    § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

    § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

  • Letra d - Assertiva Incorreta.

    Conforme letra do CTN, a responsabilidade pelo pagamentos dos tributos de pessoa jurídica incorporada e da pessoa jurídica que a incorporou.

    Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de direito privado, quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

  • Como bem disse o colega. Letra A incorreta, por ser incompleta.
     

  • Na letra "a", como já foi dito, está errada pois o STJ entende que o mero inadimplemento de tributo, por si só, não configura a responsabilização dos sócios de maneira solidária, na forma do art. 134, do CTN, mas também tem outro erro: o dispositivo em comento, em especial no seu inciso VII ("os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas") só se aplica DEPOIS de liquidação de sociedade de PESSOAS, ou seja, a responsabilidade da sociedade dever ser ilimitada e não limitada  (Ltda) como aponta o enunciado da questão.
  • Súmula 430 STJ

  • Fundamento: 

     

    Súmula 430 do STJO inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.

     

    Fundamento do fundamento:

     

    A responsabilização do sócio gerente é possibilitada pelo art. 135 do CTN. O citado artigo determina a responsabilidade pessoal pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos pelas seguintes figuras: 

            I - as pessoas referidas pelo art. 134 do CTN (pais, tutores, curadores, administradores de bens de terceiros, inventariante, síndico, tabeliães, escrivães e demais serventuários do ofício); 

            II - os mandatários, prepostos e empregados;

            III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

     

    De acordo com o professor Márcio (O mito), os sócios, como regra geral, não respondem pessoalmente pelas dívidas da sociedade empresária. Isso porque vigora o princípio da autonomia jurídica da pessoa jurídica em relação aos seus sócios. A pessoa jurídica possui personalidade e patrimônios autônomos, que não se confundem com a personaldiade o patrimônio de seus sócios. No entendo, se o sócio praticou atos com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos, ele utilizou o instituto da personalidade jurídica de frma fraudulenta ou abusiva, podendo, portanto, ser responsabilizado pessoalmente pelos débitos. 

     

    Sobre o mesmo tema é importante o conhecimento do verbete n. 435, também do STJ:

     

    "Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio gerente." 

     

    Lumus!


ID
304105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Leonardo firmou contrato de compra e venda de imóvel residencial com a construtora Construl Empreendimentos Imobiliários Ltda. Posteriormente, constatou que a piscina do imóvel apresentava infiltrações e vazamentos que comprometiam o imóvel, causando-lhe danos materiais e morais. Em razão disso, provocou a construtora a se manifestar quanto aos vícios do imóvel e os danos experimentados, mas a mencionada pessoa jurídica quedou-se inerte acerca das solicitações de Leonardo.

Tendo como referência a situação hipotética acima, assinale a opção correta, acerca de direitos do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • Letra "d"

    a) errada - A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço é objetiva. Só precisa o consumidor provar o dano e o nexo causal. O nexo causal ainda poderá ser invertido pelo juiz no caso concreto, caso considere verossímel a alegação ou hipossuficiência do consumidor.

    b) errada - Se as prestações se tornarem excessivamente onerosas o consumidor deverá solicitar a revisão e não modficação. Esta é cabível quando na formação do contrato existe a quebra do sinalágma, ou seja, há um desequilíbrio genético que configura uma lesão.

    c) errada - A responsabilidade pelo fato do produto ou serviço é objetiva, ou seja, independe de culpa.

    d) correta - De acordo com CDC, que adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, esta também poderá ser desconsiderada sempre que, de alguma forma, ela for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores.
  • Art.28, §5º - CDC - O gabarito da questão está na literalidade do artigo.
  • o juiz sempre que quiser pode desconsiderar a personalidade juridica, se for necessario para a acao civil que objstará o prazo decadencial no caso do ultimo.

  • Vigora no CDC a Desconsideração da Personalidade Jurídica, independentemente do Desvio de Finalidade ou Confusão Patrimonial - Teoria Menor

    TEORIA MAIOR (C. CIVIL) - Depende do Desvio de Finalidade ou Confusão Patrimonial;

    TEORIA MENOR (CDC) - INDEPENDE dos requisitos cotados.


ID
304108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Isabel adquiriu aparelho televisor da revendedora Nacional Utilidades para o Lar S.A. No contrato, ficou assentado que o pagamento seria efetuado em 12 parcelas iguais e sucessivas e que a responsabilidade por eventuais vícios no aparelho seria exclusiva de CK Eletrônicos Ltda., que nenhuma relação jurídica possui com Isabel.

Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção incorreta, acerca das normas que regem as relações de consumo, referentes às cláusulas abusivas e às infrações penais.

Alternativas
Comentários
  • a) Caso a revendedora mencionada se abstenha de entregar para Isabel termo de garantia do televisor, adequadamente preenchido e com claras especificações de seu conteúdo, estará incorrendo em prática de infração penal. CORRETA (art. 74, CDC)

    b) A cláusula que estabelece que a responsabilidade por eventuais vícios no aparelho seria exclusiva de pessoa jurídica que nenhuma relação jurídica tem com Isabel é abusiva e pode ser alegada em qualquer tempo e grau de jurisdição. CORRETA (art. 51, CDC)

    c) Havendo inadimplemento das prestações, se a revendedora do aparelho televisor demandar pela resolução do contrato e a devolução do produto, Isabel perderá as parcelas já pagas, em benefício de Nacional Utilidades para o Lar S.A. (INCORRETA = ART. 53, CDC)

    d) O consumidor não está obrigado a cumprir cláusula contratual de renúncia ou de disposição de seus direitos, mesmo que tenha concordado com sua inserção quando da assinatura do contrato. (CORRETA = art. 46 c/c art. 51, CDC)
  • Esclarecendo o erro do ítem que a colega mencionou:

    Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado.
  • Quanto à "A", é crime "deixar de entregar ao consumidor o termo de garantia adequadamente preenchido e com especificação clara de seu conteúdo". Notem que não há vírgulas entre "garantia" e "adequadamente preenchido", porque, se não houver garantia contratual, não há termo a entregar. Se ela houver, o termo deverá ser entregue e bem detalhado e completo. Rizzatto Nunes destaca que o art. 50 parágrafo único mistura uma faculdade - que é a de entregar um termo de garantia (só se houver a contratual) - com uma obrigação - entregar o manual de instruções.
  • quanto à letra "b", segue complemento com entendimento mais recente sobre eventual decretação ex officio (trecho retirado do livro do leonardo de medeiros garcia, ed. juspodivm, 2016):

     

    "O STJ não vem aceitando a decretação de ofício pelos tribunais estaduais das cláusulas abusivas (art. 51 do CDC), sob o argumento de ofensa ao princípio tantum devolutum quantum appelattum, privilegiando assim o direito processual em detrimento do direito material."

  • Bem que podiam negritar a palavra incorreta kkkkkkk Tomei um susto com essa resposta


ID
304111
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública, praticados por funcionários públicos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra e)

    a) Quanto à classificação doutrinária, o crime de corrupção passiva é material, seja pela sua definição legal seja peloiter criminis percorrido. INCORRETA, é crime formal, ou seja, não necessita de resultado para a sua consumação.

    b) À luz da lei penal vigente, considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem ingressou no serviço público mediante concurso público de provas ou de provas e títulos. INCORRETA, a lei penal diz: CP Art. 327- Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública. O concursado insere-se no texto do art 327, mas também os demais que não prestaram concurso público.
     
    c) Consuma-se o crime de concussão quando o funcionário público efetivamente recebe a vantagem indevida em razão do cargo. INCORRETA, assim como a corrupção passiva a concussão também é crime formal e não necessita de resultado, só o fato de se exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, já consuma o delito, independentemente da efetiva obtenção de tal vantagem.
     
    d) O Código Penal não admite a hipótese do crime de peculato de uso. CORRETA, o CP não tipifica o peculato de uso, que, em tese também não é crime de acordo com a Jurisprudência predominante. A figura do peculato, em nosso Código Penal, artigo 312, apenas se refere à apropriação ou desvio de valor ou bem público. Existe um projeto do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), para o novo tipo penal e sua respectiva punição, aprovado por decisão terminativa em 2008, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)  que reza: “Todo agente público que se utilizar, indevidamente, em proveito próprio ou alheio, de bens, rendas ou serviços públicos poderá ser punido com reclusão, de dois a seis anos, e multa, por ter praticado o crime de peculato-uso”. Além da tipificação do peculato-uso, o projeto propõe aumentar as penas de diversos crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública, mantendo a previsão de multa para todos os casos. Além da tipificação do peculato-uso, o projeto propõe aumentar as penas de diversos crimes praticados por funcionário público contra a Administração Pública, mantendo a previsão de multa para todos os casos. Sendo esta prova de 2006 e anterior ao referido projeto, extingue-se qualquer polêmica a respeito do tema, que, naqueles tempos de outrora, era uníssono.
     
     
     
  • Complementando...
    a) ERRADA
    O crime de corrupção passiva pode ser praticado por meio de 3 condutas:
    1) SOLICITAR;
    2) RECEBER;
    3) ACEITAR PROMESSA.
    Nas modalidades solicitar e aceitar promessa, o crime é formal, pois não necessita ser recebida a vantagem.
    Já na modalidade receber, o crime se aperfeiçoa com a efetiva obtenção da vantagem. Portanto, o crime é material.
    Fonte: Professor Julio Marqueti
  • Concurso é mesmo uma coisa sem lógica

    A alternativa B está certa. Eles são sim funcionários públicos. O que acontece é que o conceito utilizado no CP é mais abrangente.

    Muitas vezes, em questões como essa, o examinador considera a alternativa como correta ou incorreta pela adição/exclusão da palavra apenas. Pois bem, está errado dizer que APENAS essas pessoas são funcionárias públicas para fins penais.

    Precisamos de coerência nas bancas pra ontem viu :(
  • Concordo com o Alexandre.

    Á luz da lei penal vigente, quem ingressou no serviço público mediante concurso de provas ou provas e títulos também É CONSIDERADO FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

    ESSA QUESTÃO TEM 2 RESPOSTAS CORRETAS, mas, infelizmente, o CESPE tem elaborado mal algumas questões, ultimamente, e eu não sei se o pessoal tem entrado com recurso pra anulá-las.
    O examinador que elaborou essa questão certamente é um marinheiro de primeira viagem e não sabe que na prova O INCOMPLETO não quer dizer que está errado.

    Eu me chamo Matheus Pires Alves de CAstro, mas o simples fato de alguém me chamar só de Matheus não significa que está erradol.
    Analogia de 5ª categoria. rs
  • da mesma forma que o furto, admite-se o peculato de uso se o agente pratica a conduta sem o elemento subjetivo denominado "animus rem sibi habendi" (animo/intenção de assenhoramento). E desde que a apropriação seja momentanea apenas para uso e devolução do bem --> Fato atipico.

    pode ensejar infração administrativa ou improbidade administrativa, mas não crime de peculato!!

    Exceção, se praticado por prefeito ou seu substituto (dec. 201/67)
  • Numa questão que apresenta duas ou mais alternativas corretas, como essa, o acerto é determinado pelo bom senso e técnica do candidato.

    O erro da alternativa B reside no modo em que ela é apresentada. Saemos que ela, em si, tá certa, mas do jeito que ela foi colocada, não. Ao lê-la, parece que funcionário público, pra fins penais, é só aquele que ingressou no serviço público através de concurso, o que é errado, pois é sabido que o conceito de funcionário público no que tange ao Direito Penal é um dos mais abrangentes possíveis.

  • A verdade é que a gente fica ao sabor do humor da banca:
    nao tenho dúvidas que outra banca poderia perfeitamente ter considerado essa 'letra B' como correta.
  • De fato, é muito chato ter que escolher a resposta mais completa ou a menos errada! 
    Até parece que não recebe muito bem para elaborar as provas.
    Vamos em frente!
  • Que ironia hein Davi Santiago!!

    O Demóstenes Torres autor de projeto de lei q aumenta a pena para os casos de peculato...
    Dando tiro no próprio pé??? hehehe

    Ou, de antemão, já sabedor de q o rigor da lei n se aplica pra certas pessoas aqui no Brasil? =/
  • Peculato de Uso é Crime??

     

    Segundo a doutrina e jurisprudência majoritárias, é ATÍPICO o “uso momentâneo de coisa infungível, sem a intenção de incorporá-la ao patrimônio pessoal ou de terceiro, seguido da sua integral restituição a quem de direito.” (MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado. São Paulo: Método, 2011, p. 586).

     

    Nesse sentido, deve-se levar em conta se a coisa é fungível ou infungível:

    Se o bem é infungível e não consumível: NÃO

    Ex: é atípica a conduta do servidor público federal que utilizar carro oficial para levar seu cachorro ao veterinário.

     

    Se o bem é fungível ou consumível: SIM

    Ex: haverá fato típico na conduta do servidor público federal que utilizar dinheiro público para pagar suas contas pessoais, ainda que restitua integralmente a quantia antes que descubram.

     

    De toda forma, vale ressaltar que essa conduta configuraria, obviamente, improbidade administrativa (art. 9º, IV, da Lei n.° 8.429/92):

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    IV - utilizar, em obra ou serviço particular, veículos, máquinas, equipamentos ou material de qualquer natureza, de propriedade ou à disposição de qualquer das entidades mencionadas no art. 1° desta lei, bem como o trabalho de servidores públicos, empregados ou terceiros contratados por essas entidades;

     

    Bons estudos

  • A tìtulo de curiosidade.

    O Código penal militar, prevê em seu art.241 o furto de uso. Essa discussão já existiu e sempre foi muito interessante ( Se existia ou não furto de uso).

    Olha o detalhe

    Cp: 1941

    CPM 1969

    Em alguns pontos, o CPM é considerado mais "moderno" do que o CP

  • Assim como também não admite o furto de uso.


ID
304114
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto ao tema ação penal, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 145 - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.
    Art. 140, § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes

    Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 12.033. de 2009)
    Art. 141, I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro?
    Art. 141, II - contra funcionário público, em razão de suas funções?
    Art. 140, § 3º Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: (Redação
    dada pela Lei nº 10.741, de 2003)
  • Colega,

    A alternativa D fala sobre  "crimes contra os costumes" (nem existe mais tal denominação) e não "crimes contra a honra".

    Com a reforma implantada pela lei nº  12.015, de 2009, não se admite mais a ação penal privada nos crimes sexuais, mas apenas pública podendo ser condicionada ou não.

    Ação penal

    Art. 225.  Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública condicionada à representação. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Parágrafo único.  Procede-se, entretanto, mediante ação penal pública incondicionada se a vítima é menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa vulnerável. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)
  • Vamos lá... a) Segundo a melhor doutrina, ação penal é o direito de se pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo. Correta Comentário:  A ação penal, assim, é o direito ou o poder-dever de provocar o Poder Judiciário para que decida o conflito nascido com a prática de conduta definida em lei como crime, isto é, é pedir ao Estado para que aplique o que está positivado, escrito nas leis, no Código, etc.   b) O titular da ação penal de iniciativa privativa será o ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo. Correta Comentário: O ofendido pode propor a ação penal quando a lei penal dispuser que a ação é privada, ou que o processo se inicia por meio de queixa.   c) Nos crimes praticados em detrimento do interesse da União, a ação penal será pública. Correta Comentário: Em perfeita sintonia com o Art 24 § 2º CPP Seja qual for o crime, quando praticado em detrimento do patrimônio ou interesse da União, Estado e Município, a ação penal será pública.   d) Nos crimes contra os costumes, não se admite a ação penal pública. Errada Comentário: Definindo pra começar.. Crimes contra os costumes -  Delitos que ofendem o sentimento individual e social. Os costumes, para este efeito, correspondem à moralidade, isto é, à moral vigente em uma sociedade, entretanto esse título foi alterado para "Dos Crimes contra a dignidade sexual" pela lei 12015/2009 sen do que: Para os crimes contra a dignidade sexual praticados após o advento da Lei 12.015/2009, o cenário é completamente distinto, pois não mais haverá ação penal privada. Com isso, nos termos da nova redação do art. 225 do Código Penal:

    a)como regra geral, a ação penal será pública condicionada a representação;

    b)a ação penal será pública incondicionada se a vítima for menor de 18 anos;

    c)a ação penal será pública incondicionada se a vítima estiver em situação de vulnerabilidade, ou seja, for menor de catorze anos ou alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

    d)será pública incondicionada quando ocorrer o resultado morte ou lesão corporal grave ou gravíssima (aplicação da Súmula 608 do STF).
    Assim, hoje a regra é ser justament pública (antes da lei 12015/09 a regra era ser privada).



    É isso. Espero ter ajudado um pouco.
    Um abraço em todos

     

     

  • Crime contra a DIGNIDADE SEXUAL!

  • LEMBRA  CARLA: INCORRETA INCORRETA INCORRETA INCORRETA...

     

  • questão passiva de anulação

    B - ERRADA

    D - ERAADA

    titular exclusivo da AÇÃO PENAL PÚBLICA OU PRIVA é o estado na figura do MP.

    na AÇÃO PENAL PRIVADA, o titular ATIVO que será o ofendido ou representante legal

  • GAB: LETRA B

     

  • A questão cobra a alternativa INCORRETA:

    GAB D - Nos crimes contra os costumes, não se admite a ação penal pública.

    Além de não existir mais a denominação CRIMES CONTRA os costumes (alteração de 2009), passando a ser DOS CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL 

    A Lei nº 13.718, de 2018 deixou claro que a Ação penal:

    Art. 225. Nos crimes definidos nos Capítulos I e II deste Título, procede-se mediante ação penal pública incondicionada. 

    Quanto a letra B - O titular da ação penal de iniciativa privativa será o ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo.

    Está correta

    Art. 30.  Ao ofendido ou a quem tenha qualidade para representá-lo caberá intentar a ação privada.

      Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    § 1   No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão. 

    * A única que não permite é a Ação Penal Privada Personalíssima, que hoje, somente cabe em um crime do CP : Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

        Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

        Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

  • Organizando o comentário do colega:

     

    Letra D) Crimes contra os costumes: delitos que ofendem o sentimento individual e social. Os costumes, para este efeito, correspondem à moralidade, à moral vigente em uma sociedade. Entretanto, esse título foi alterado para "Dos crimes contra a dignidade sexual" pela L12015/09 sendo que para os crimes contra a dignidade sexual praticados após o desta lei o cenário é completamente diferente, pois não haverá mais ação penal privada. 

     

    Com isso, nos termos da nova redação do art. 225 do CP:

     

    a) como regra geral, a ação penal será pública condicionada a representação;

     

    b) a ação penal será pública incondicionada se a vítima for menor de dezoito anos;

     

    c) a ação penal será pública incondicionada se a vítima estiver em situação de vulnerabilidade, ou seja, for menor de catorze anos ou alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o discernimento necessário para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

     

    d) será pública incondicionada quando ocorrer o resultado morte ou lesão corporal grave ou gravíssima (súmula STF 608).

     

    Assim, a regra é ser pública (antes da L12015/09 a regra era ser privada).

  • Quanto ao tema ação penal, é correto afirmar que: 

    -Segundo a melhor doutrina, ação penal é o direito de se pedir ao Estado-Juiz a aplicação do direito penal objetivo.

    -O titular da ação penal de iniciativa privativa será o ofendido ou quem tenha qualidade para representá-lo.

    -Nos crimes praticados em detrimento do interesse da União, a ação penal será pública.


ID
304117
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito do mandado de segurança, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta alternativa "B":

    Acerca da natureza jurídica do prazo do artigo 23 da Lei do Mandado de Segurança (Lei 12016/09), prevalece na doutrina que trata-se de prazo decadencial, com a ressalva de que essa decadência é diferente, uma vez que não atinge fundo de direito, mas sim apenas a via processual. Seria, pois, uma decadência anômala ou atípica.
  • D: Súmula 405 STF "Denegada a segurança, fica sem efeito a liminar eventualmente concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária".

  • § 3o  A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 
  • LETRA A: Sumula 271 - STF: "Concessão de mandado de segurança não produz efeitos patrimoniais em relação a período pretérito, os quais devem ser reclamados administrativamente ou pela via judicial própria."

    Súmula 269 - STF: "O mandado de segurança não pe substitutivo de ação de cobrança."

    Estas súmulas mostram a impossibilidade dos efeitos condenatórios do mandado de segurança no que diz respeito ao período anterior ao ajuizamento da ação.

    Art. 14, § 4º, da Lei 12.016/09 : "O pagamento de vencimentos e vantagens pecuniárias assegurados em sentença concessiva de mandado de segurança a servidor público da administração direta ou autárquica federal, estadual e municipal somente será efetuado relativamente às prestações que se vencerem a contar da data do ajuizamento da inicial.
    Quanto as vantagens que não foram pagas, anteriores ao ajuizamento do mandado de segurança, a sentença funcionará como título executivo. Elas serão reclamadas e executadas em procedimento próprio.

    LETRA B : Art .10, da Lei 12.016/09:A inicial será desde logo indeferida, por decisão motivada, quando não for ocaso de mandado de segurança ou lhe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetração.
    Art. 23: O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 120 dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.

    O prazo é de decadência do direito à impetração. A decadência atinge apenas o direito de impetrar o mandado de segurança, mas não atinge o direito material ameaçado ou violado. O direito poderá ser protegido através de ação oridinária. Então não se deve confundir decadência do prazo de 120 dias para impetrar o MS, com decadência ou extinção do d. material veiculado na ação.  







  • LETRA C: Inadmissível é o MS como substitutivo de recurso próprio, pois o MS não reforma a decisão impugnada, apenas ocorrerá a sustação de seus efeitos lesivos ao direito líquido e certo do impetrante (que neste caso não cabe), até  a revisão do julgado no recurso cabível. Por isso mesmo a impetração pode e deve ser comcomitante com o recurso próprio, objetivando unicamente obstar a lesão efetiva ou potencial do ato judicial impugnado.

    No caso em questão o ato judicial pode ser combatido através de apelação, que poderá ser dotado de efeito suspensivo, ao ser aplicado do art. 558 - CPC, caso apresente-se os requisitos ali especificados.

    Ocorre a aplicação, também, da Súmula 267 - STF: " Não cabe MS contra ato judicial passível de recurso ou correição."

    Mesmo o caso podendo enquadrar-se no art. 58, inc. V da Lei 8.245/91 ("Os recursos interpostos contra as sentenças terão efeito somente devolutivo."), o efeito suspensivo poderá ser concedido pelo tribunal, com base no disposto no art. 558 - CPC, se for o caso.

    LETRA D: O recurso é "voluntário" porque não mais existe o recurso de ofício que foi substituído pelo reexame obrigatório.
    Art. 7º, § 3º: "Os efeitos da medida liminar, salvo se revogada ou cassada, persisitirão até a prolação da sentença."

    Súmula 405 - STF: " Denegado o MS pela sentença ou no julgamento do agravo (leia-se apelação, por força da Lei 6.014/73) dela interposto, fica sem efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária."

  • Consoante o art. 19 da Lei 12.016/2009:

    "A sentença ou o acórdão que denegar mandado de segurança, sem decidir o mérito, não impedirá que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais".


ID
304120
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos recursos no processo civil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA: no caso de litisconsórcio unitário, se apenas um recorre a decisão do recurso atinge a todos.

    Art. 509. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos os seus interesses.

    B) ERRADA: os embargos infringentes nesse caso tem cabimento no caso de agravo retido e desde que a matéria seja de mérito.

    Súmula 255 do STJ: Cabem embargos infringentes contra acórdão, proferido por maioria, em agravo retido, quando se tratar de matéria de mérito.
  • A letra "C" encontra-se errada, pois, os autos não retornarão ao juízo  a quo, haja vista, a substitutividade da sentença perpetrada pelo juízo ad quem diante da reforma da sentença por erro in judicando.
  • Apesar do art. 535, I, dizer apenas Sentença e Acórdão:
    Art. 535. Cabem embargos de declaração quando: 
    I - houver, na sentença ou no acórdão, obscuridade ou contradição; 
    II - for omitido ponto sobre o qual devia pronunciar-se o juiz ou tribunal.

     
    Já é pacífico na jurisprudência do STJ o entendimento que cabe Emb.Declaração em Dec.Interlocutória:
    Processo
    REsp 706242 / SP
    RECURSO ESPECIAL
    2004/0167480-1
    Relator(a)
    Ministro RAUL ARAÚJO (1143)
    Órgão Julgador
    T4 - QUARTA TURMA
    Data do Julgamento
    06/12/2011
    Data da Publicação/Fonte
    DJe 01/02/2012
    Ementa
    				RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. POSSIBILIDADE DE SEREMOPOSTOS CONTRA QUALQUER DECISÃO JUDICIAL. RECONSIDERAÇÃO DA DECISÃOQUE DESCONSIDEROU A PERSONALIDADE JURÍDICA DA EXECUTADA. FIXAÇÃO DARESPONSABILIDADE PATRIMONIAL DOS SÓCIOS. PEDIDOS NÃO ANALISADOS.INTERESSE DE AGIR AUSENTE.1. É pacífica a jurisprudência desta egrégia Corte no sentido de queos embargos de declaração podem ser opostos contra qualquer decisãojudicial, inclusive interlocutória.2. A decisão contra a qual se volta a recorrente não analisou ooferecimento de crédito à penhora, ou o pedido de reconsideração dadecisão que deferiu o pedido de desconsideração da personalidadejurídica da executada, assim como não trata do pedido de fixação daresponsabilidade dos sócios feito nos embargos de declaração, com oque não há interesse de recorrer nesses pontos.3. Recurso especial conhecido e parcialmente provido.
  • A) No caso, a decisão do recurso atingirá todos os litisconsortes, senão vejamos. "ART. 509. O recurso interposto por um dos litisconsortes a todos aproveita, salvo se distintos ou opostos o seu interesse". O caput da norma se aplica apenas ao litisconsórcio unitário. Como a decisão judicial não possa ser cindia, devendo atingir os litisconsortes unitários de modo uniforme no plano do direito material,o recurso de um deles estenderá aos demais. O mesmo regime se aplica ao assistente litisconsorcial, porque, caso tivesse ingressado no feito desde o início, seria litisconsorte facultativo unitário do assistido. Ainda que o litisconsórcio não seja unitário, há o efeito expansivo subjetivo do recurso interposto por apenas um dos litisconsortes, quando as defesas deles forem comuns. O recurso do litisconsorte se estende ao outro, ainda que este tenha aquiescido á decisão ou renunciado ao recurso. Doutro lado, quando as defesas dos litisconsortes forem distintas ou opostas, não há o aproveitamento de que trata a norma sob comentário, pois são tratados como litigantes distintos entre si (CPC 48). Insta salientar, que  nos casos em que um dos litisconsortes não recorreu, ou praticou ato incompatível em recorrer, aceitando tacitamente a decisão proferida, quando ocorrer o efeito expansivo subjetivo do recurso, à outra parte não poderá ser deferida a execução provisória da sentença, haja vista que o recurso pode ser modificado em benefício daquele que não recorreu.

    B) ERRADA - Somente cabem embargos infringentes de acórdão não unânime proferido em agravo de instrumento quando a decisão recorrida tiver se pronunciado sobre o mérito da causa e julgado extinto o processo. Esse é o teor da súmula 255 do STJ. Ora, o fundamento é simples. O Art. 530 do CPC diz que "cabem embargos infrigentes quando o acórdão não unânime houver reformado, em grau de apelação, a sentença de mérito ou houver julgado procedente a ação rescisória....". Portanto, à primeira ideia que se tem deve ter em mente que os embargos infrigentes são destinados a combater questão de mérito. Em regra, o Acórdão não unânime proferido em agravo de instrumento, recurso especial e recurso extraordinário não ensejam embargos infrigentes. Excepcionalmente se admite os embargos infrigentes em acórdãos não unânimes proferidos no agravo de instrumento, quando o tribunal, ao dar provimento ao agravo, extingue o processo com resolução de mérito. Nesse caso o julgamento do agravo é final, porque encerra o processo, tendo conteúdo e fazendo às fezes de sentença (CPC 162 §1º). O resultado do julgamento do agravo, portanto, equipara ao recurso de apelação, razão pela qual deve ser dado ao caso o mesmo tratamento que se dá à apelação.
  • Suponho que o erro da letra "c" deva-se ao fato de que, encontrado nulidade numa sentença, ela será "anulada", e não "reformada" tal como propôs a questão.
  • Alguém poderia me explicar melhor o erro da letra B? Fiquei na dúvida porque, que eu saiba, a antecipação de tutela nada mais é do que a antecipação do mérito....

ID
304123
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca do direito das obrigações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Fundamento: artigo 294/CC: Art. 294. O devedor pode opor ao cessionário as exceções que lhe competirem, bem como as que, no momento em que veio a ter conhecimento da cessão, tinha contra o cedente.
  • letra C

    Art. 377. O devedor que, notificado, nada opõe à cessão que o credor faz a terceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a compensação, que antes da cessão teria podido opor ao cedente. Se, porém, a cessão lhe não tiver sido notificada, poderá opor ao cessionário compensação do crédito que antes tinha contra o cedente.

  • A cláusula penal é classificada em:

    COMPENSATÓRIA – estipulada a título de indenização pelo prejuízo resultante do inadimplemento da obrigação.

    MORATÓRIA – estabelecida no caso de retardamento no cumprimento da obrigação.


    O Código Civil brasileiro prevê no seu art. 917 que "A cláusula penal pode referir-se à inexecução completa da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à mora".

    Referindo-se a pena à inexecução completa da obrigação, trata-se da cláusula penal compensatória,

    ao passo que, referindo-se à inexecução de alguma cláusula especial ou à mora, trata-se da cláusula penal moratória.

    A diferença entre as modalidades começa pelo núcleo de direitos a que cada uma visa proteger: enquanto a compensatória destina-se a evitar o inadimplemento integral da obrigação, a moratória dirige-se à proteção do cumprimento de determinada cláusula ou ao fiel cumprimento da obrigação, quanto à forma, ao lugar e, primordialmente, ao tempo estipulados.

    Os artigos seguintes trazem os diferentes tratamentos devidos a cada uma das modalidades da figura, in verbis:

    Art. 918. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternativa a benefício do credor.

    Art. 919. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de mora, ou em segurança de outra cláusula determinada, terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada, juntamente com o desempenho da obrigação principal.

    A distinção tem enorme relevância prática, já que os efeitos atinentes a cada uma das espécies são bastante diferentes: enquanto a compensatória supre a falta de cumprimento da obrigação principal, como alternativa por escolha do credor a partir do inadimplemento, a moratória não substitui o direito à execução da obrigação principal, mas é exigível conjuntamente com este.

  • Qiuanto a letra b, o fundamento é o seguinte:

    Art. 278. Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.

  • A questao d está errada pelo "cumulativamente"??
  • A alterativa d esta errada por que não se trata de prestações cumulativas exigiveis e também de acordo com o art.252 CC na obrigação alternativa a escolha é do devedor.
  • Correta C. No campo do direito das obrigações, a compensação é uma forma de se extinguir uma obrigação em que os sujeitos da relação obrigacional são, ao mesmo tempo, credores e devedores. O termo compensar é tomado no sentido de equilibrar, restabelecendo o equilíbrio da obrigação pelo encontro de débitos entre as partes, até compensarem-se. O principal efeito da compensação é a extinção da obrigação, como no pagamento, ficando os credores reciprocamente satisfeitos após o acerto de débitos. No caso de várias dívidas compensáveis entre os dois sujeitos, observam-se as regras da imputação de pagamento.
    A compensação legal é válida respeitando-se os seguintes requisitos:
    1. Reciprocidade das obrigações, com a inversão do sujeito em cada polo da obrigação, excluindo-se obrigações de terceiros;
    2. Liquidez, certeza e exigibilidade, ou seja, o crédito deve possuir valor econômico, ser certo de que será executado e ser imediatamente exígivel após o seu vencimento;
    3.  Homogeneidade ou fungibilidade das prestações, isto é, as dívidas devem ser da mesma natureza.

    Conceito: cessão de crédito é o negócio jurídico onde o credor de uma obrigação, chamado cedente, transfere a um terceiro, chamado cessionário, sua posição ativa na relação obrigacional, independentemente da autorização do devedor, que se chama cedido. Tal transferência pode ser onerosa ou gratuita, ou seja, o terceiro pode comprar o crédito ou simplesmente ganhá-lo (= doação)  do cedente.
    Anuência do devedor: como já disse, a cessão é a venda do crédito, afinal o cedido continua devendo a mesma coisa, só muda o seu credor. O cessionário ( = novo credor) perante o cedido/devedor fica na mesma posição do cedente ( = credor velho).   A cessão dispensa a anuência do devedor que não pode impedi-la, salvo se o devedor se antecipar e pagar logo sua dívida ao credor primitivo. Todavia, o cedido ( = devedor) deve ser notificado da cessão, não para autorizá-la, mas para pagar ao cessionário ( = novo credor, 290).  

     


  • A) INCORRETA. "A cláusula penal apresenta-se como alternativa ao adimplemento da obrigação principal (...)"
    A cláusula penal é obrigação acessória, pela qual se estipula pena ou multa destinada a evitar o inadimplemento da principal, ou o retardamento de seu cumprimento. Assim, considerando a sua dulpa função (intimidação e ressarcimento), o seu objetivo é o de reforçar a obrigação principal, jamais de apresentar-se como alternativa ao seu adimplemento.

    B) INCORRETA.
    "(...) a obrigação suplementar é devida por todos os coobrigados em face da aplicação da teoria da representação (...)".
    Art. 278, CC: Qualquer cláusula, condição ou obrigação adicional, estipulada entre um dos devedores solidários e o credor, não poderá agravar a posição dos outros sem consentimento destes.

    C) CORRETA.
    Cessão de crédito é negócio jurídico bilateral, pelo qual o credor transfere a outrem seus direitos na relação obrigacional.
    Art. 377, CC: O devedor que, notificado, nada opõe à cessão que o credor faz a terceiros dos seus direitos, não pode opor ao cessionário a compensação, que antes da cessão teria podido opor ao cedente. Se, porém, a cessão não lhe tiver sido notificada, poderá opor ao cessionário compensação do crédito que antes tinha contra o cedente.
    Destarte, como não há reciprocidade de débitos entre o devedor e o cessionário, se não se opuser à cessão, que lhe é notificada, estará o primeiro tacitamente renuncionado ao direito de compensar. Assim acontecendo, passará a ser devedor do cessionário, embora continue credor do cedente.

    D) INCORRETA. "(...) duas ou mais prestações cumulativamente exigíveis, cujo adimplemento requer o cumprimento de apenas uma delas, ou seja, concentram-se em uma única para pagamento por meio de escolha, seja do credor seja do devedor."
    As obrigações alternativas são compostas pela multiplicidade de objetos. Têm, assim, por conteúdo duas ou mais prestações, das quais uma somente será escolhida para pagamento ao credor e liberação do devedor. Distinguem-se das cumulativas ou conjuntivas, em que também há pluralidade de prestações, mas todas devem ser solvidas, sem exclusão de qualquer delas, sob pena de se haver por não cumprida.
    Art. 252, CC: Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não se estipulou.


ID
304126
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Dano emergente: prejuízo imediato e mensurável, o que efetivamente perdeu.
    Lucro cessante: o que deixou de ganhar em função do fato danoso.

  • LETRA A

    Letra D errada pelos motivos expostos acima. Qual seria o erro da Letra B?
  • O DETRAN não ter o conhecimento à época o livra de ser causador direto do dano (Teoria da Causalidade Direta) e nem é o ato capaz abstratamente de sozinho gerar o resultado (Teoria da Causalidade Adequada). Essas duas teorias, doutrinariamente falando, estão em uso no ordenamento brasileiro. Logo, não existiria o dever de indenizar por parte do DETRAN. Haveria se fosse aplicada a Teoria da Equivalência das Condições: a única que é pacífica o não uso na doutrina.
  • Não seria porque o DETRAN é um órgão e o sendo caberia ao Estado de São Paulo a indenização???

     

  • Sobre a alternativa A:

    Segundo Flávio Tartuce:

    “A par da definição legal, a melhor definição doutrinária do abuso de direito é: ato jurídico de objeto lícito, mas cujo exercício, por ser irregularidade, acarreta um resultado que se considera ilícito, ou seja, e um é ato lícito pelo conteúdo, ilícito pelas consequências, tendo natureza jurídica mista – situa-se entre o ato jurídico e ilícito. Difere do ato ilícito puro que é ilícito no todo (conteúdo e consequências)”. 


ID
304129
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A pessoa jurídica Alfa contratou a pessoa jurídica Beta para intermediar a contratação de prestadores de serviços de carga e descarga de navios. Assim, João foi contratado por Beta para realizar esse serviço em navios das empresa fornecedora de Alfa. João recebia por hora trabalhada.

Com base nesta situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • C - CORRETA

    Fundamentação legal na Súmula 331 do TST, senão vejamos:

    TST Enunciado nº 331 - Revisão da Súmula nº 256 - Res. 23/1993, DJ 21, 28.12.1993 e 04.01.1994 - Alterada (Inciso IV)  - Res. 96/2000, DJ 18, 19 e 20.09.2000 - Mantida - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003

    Contrato de Prestação de Serviços - Legalidade

    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).

    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988). (Revisão do Enunciado nº 256 - TST)

    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20-06-1983), de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993). (Alterado pela Res. 96/2000, DJ 18.09.2000)

  • Nova redação da Súmula TST 331 via Res. 174/2011, deu nova redação do item IV:

    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

    Tal modificação alteraria subustancialmente a resposta.

  • a) Errado. Em primeiro lugar, há que se dizer que para ser caracterizado como trabalhador avulso o serviço prestado deveria ser intermediado ou por sindicado ou pelo OGMO ( Lei 8.630), o que não ocorre já que quem faz a intermediação do trabalho é uma empresa (pessoa jurídica Beta).

    b) Errado. Entre as empresas não existe qualquer tipo de controle, direção ou administração. Não há uma empresa líder e empresas subordinadas. O que existe é um pseudo contrato de terceirização. Portanto, não há como conceber o conceito de grupo econômico expresso no art 2° da CLT.

    c) Correto. Conforme dito acima, a intermediação de mão de obra por interposta empresa trata de terceirização do trabalho. Assim sendo, conforme a Súmula 331 do TST a responsabilidade da empresa tomadora do serviço é subsidiária quando do inadimplemento das obrigações trabalhista por parte do empregador.

    d)Errado. Não obstante tratar de terceirização, há de se lembrar que esta só é admitida no caso de trabalho temporário ( Lei 6.019 - substituição de pessoal regular e permanente e acréscimo extraordinário de serviços) e em atividades e serviços de vigilância, limpeza e serviços ligados à atividade meio. Pelo que se aufere da questão, a atividade de carga e descarga em navios da empresa Alfa não se encontra entre as hipóteses permissas da Súmula 331 do TST. Não é atividade meio.
  • Pessoal, fiquei na dúvida: se a contratação entre as duas empresas é inválida, já que não estaria dentro das hipóteses da Súm-331/TST, então não seria o caso de responsabilidade subsidiária e sim de formação de vínculo direto com a tomadora, conforme item I da mesma súmula???

    Beta = interposta
    Alfa = Tomadora

    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de ...

    Bons Estudos!
  • Prezados, muito cuidado quando for citar jurisprudência ou súmulas de Tribunais Superiores. A súmula 331 do TST foi MODIFICADA, conforme segue:

    O Pleno do Tribunal Superior do Trabalho alterou nesta terça-feira (24/5) o enunciado da Súmula 331, que trata da responsabilidade subsidiária na tercerização de serviço.

    A alteração teve por objetivo compatibilizar o entendimento do Tribunal com a decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal na Ação Declaratória de Constitucionalidade n. 16 que, por maioria, declarou a constitucionalidade do art. 71 da Lei de Licitações (Lei 8.666/93).

    O novo enunciado da Súmula 331 ficou assim:

    I ? A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando?se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei n. 6.019, de 03.01.1974).

    II ? A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).

    III ? Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei no 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade?meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.

    IV- O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador de serviços quanto àquelas obrigações, desde que haja participado da relação processual e conste também do título executivo judicial.

    V- Os entes integrantes da administração pública direta e indireta respondem subsidiariamente, nas mesmas condições do item IV, caso evidenciada a sua conduta culposa no cumprimento das obrigações da Lei nº 8.666/93, especialmente na fiscalização do cumprimento das obrigações contratuais e legais da prestadora de serviço como empregadora. A aludida responsabilidade não decorre de mero inadimplemento das obrigações trabalhistas assumidas pela empresa regularmente contratada.

    VI – A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas decorrentes da condenação referentes ao período da prestação laboral.

    Fonte: http://direitoadministrativoemdebate.wordpress.com/2011/05/26/tst-altera-enunciado-da-sumula-331/
     


  • Em nenhum momento a questão falou que Beta era uma empresa ESPECIALIZADA EM FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA. Disse APENAS que era uma pessoa jurídica. Quero saber se o ORGÃO GESTOR DE MÃO DE OBRA ou mesmo o SINDICATO não é uma pessoa jurídica?!
    Questão mal elaborada.
    E concordo com a colega: se é terceirização ilícita,  o vínculo de emprego formado seria com a empresa tomadora, e não com a interposta, de maneira que não haveria falar em responsabilidade subsidiária de Alfa.
    Para mim, o gabarito incorreto.
  • Concordo com o colega João...

    e, além do exposto, acho que não pode haver contratação de empresa prestadora de serviços quando o serviço for uma ATIVIDADE-FIM da empresa contratante, que é o caso da empresa ALFA.
  • Amigos, a questão diz que João foi contratado por Beta. Não há relação de emprego entre o OGMO e o avulso, razão pela qual João não poderia se enquadrar nesta categoria.
    .
    Vejam o que diz Renato Saraiva (Série Concursos, 13ª edição, 2011, pág. 40): "Nessa relação não existe vínculo permanente entre o trabalhador portuário avulso e o tomador de serviço, mas apenas uma relação de trabalho autônoma na qual o OGMO atua na escalação dos avulsos devidamente registrados e treinados na carga e descarga dos navios que chegam aos portos nacionais e que são representados pelos operadores portuários credenciados."
  • Por eliminação essa questão poderia ser resolvida sem maiores dificuldades. Digo isso porque, com relação à letra B, muitos entendem que não é necessaria relação de subordinação ou controle, ou seja, verticalidade para fins de configuração de grupo econômico. 

    Há duas posições na doutrina com relação à natureza dessa relação entre as empresas. Alguns entendem que, para caracterizar o grupo econômico, seria necessária a relação de subordinação, verticalidade, portanto. Já outros entendem que bastaria a existência de relação HORIZONTAL entre as empresas, dispensando a ocorrência de controle ou administração de uma sobre outra. Nesse último sentido, vejam este julgado de 2012 do TRT da 4ª Região:


    PROCESSO: 0000556-83.2010.5.04.0561

    EMENTA

    GRUPO ECONÔMICO. ART. 2º, §2º, DA CLT.  O reconhecimento de grupo econômico, para os fins trabalhistas, admite a existência de relação horizontal entre as empresas, dispensando a existência de controle ou de administração de uma sobre a(s) outra(s). A aplicação do princípio da primazia da realidade acarreta a necessária flexibilização do conceito de grupo econômico, o qual assume, no Direito do Trabalho, limites mais elásticos do que aqueles que tradicionalmente lhe são conferidos pela doutrina civilista e comercial.


  • Pra mim a razão dessa contratacao poderia ser pq houve acúmulo de serviço( trabalho temporário) ou pq se trata de atividade meio(terceirização) ...afinal descarregar não e atividade fim da empresa.... Só assim poderia ser contratado o serviço por empresa interposta.

  • A questão foi maldosa. A redação só fala em PJ, mas não especifica se tratar de OGMO ou Sindicato, visto que a intermediação deve ocorrer por um ou outro a depender da atividade exercida pelo avulso, se portuária ou não.  Ao mesmo tempo, a questão menciona as atividades de carga e descarga em navios, o que me levou a crer erroneamente se tratar de trabalhador avulso. 

    Lendo mais atentamente a legislação dos avulsos, pude perceber que a atividade de carga e descarga da questão está no art. 2 da Lei 12.023/2009, a qual trata dos avulsos não portuários, movimentadores de mercadoria em geral (atividade não portuária, incide a intermediação do sindicato e não do OGMO):

    O art. 2º define as atividades abrangidas pela Lei nº 12.023/2009 nos seguintes
    termos:


    Art. 2º São atividades da movimentação de mercadorias em geral:
    I – cargas e descargas de mercadorias a granel e ensacados, costura, pesagem, embalagem,
    enlonamento, ensaque, arrasto, posicionamento, acomodação, reordenamento, reparação da
    carga, amostragem, arrumação, remoção, classificação, empilhamento, transporte com
    empilhadeiras, paletização, ova e desova de vagões, carga e descarga em feiras livres e
    abastecimento de lenha em secadores e caldeiras;
    II – operações de equipamentos de carga e descarga;

    Mas enganei-me ao achar que apenas os avulsos não portuários exerciam esse tipo de atividade, o prof Ricardo Resende assim explica:


    As atividades mencionadas acima (Lei 12023) deverão ser exercidas, alternativamente, por dois
    tipos de trabalhadores: a) empregados dos tomadores; ou b) avulsos intermediados pelo sindicato da categoria profissional.

     

    Logo, fica claro que inclusive que EMPREGADOS e NÃO APENAS os AVULSOS, podem exercer atividade de carga e descarga. E como a questão não falou expressamente em intermediação por sindicato, levou a crer que se trata de um empregado, incidindo a aplicação da Súmula 331, que trata da responsabilidade subsidiária do tomador. 

     

    Esse foi meu raciocínio, mas não sei se está correto. Caso alguém queira corrigir, fique à vontade.

     

  • A – Errada. João não é trabalhador avulso, pois o avulso portuário não é contratado por empresa – aliás, não se trata de uma relação de emprego, mas sim relação de trabalho em sentido amplo. Além disso, quem faz a intermediação do trabalhador avulso portuário é o OGMO – Órgão Gestor de Mão de Obra.

       B – Errada. Não há indícios de que as empresas Alfa e Beta formam grupo econômico, pois não há referência a “demonstração do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação conjunta das empresas” (artigo 2º, § 3º, da CLT).

       C – Correta. Trata-se de contratação de serviços terceirizados, em que Alfa é a contratante e Beta é a prestadora de serviços. Na terceirização, a responsabilidade é subsidiária, conforme artigo 5º-A, § 5º, da Lei 6.019/74:

    “§ 5º A empresa contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigações trabalhistas referentes ao período em que ocorrer a prestação de serviços, e o recolhimento das contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991”.

       D – Errada. Atualmente, é possível terceirizar, inclusive, a atividade-fim da contratante, pois é possível transferir à contratante qualquer atividade-fim, como prevê o artigo 4º-A da Lei 6.019/74:

    “Art. 4º-A. Considera-se prestação de serviços a terceiros a transferência feita pela contratante da execução de quaisquer de suas atividades, inclusive sua atividade principal, à pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviços que possua capacidade econômica compatível com a sua execução”.

    Gabarito: Certo


ID
304132
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em 30 de agosto de 2005, Marcos ajuizou reclamação trabalhista em desfavor de seu antigo empregador, Ômega, pleiteando o recebimento das verbas rescisórias pertinentes. Marcos requereu ainda a condenação de Ômega, pela supressão unilateral do pagamento de adicional ocorrida em 20 de abril de 2000. Marcos deu à causa o valor de R$ 2.500,00. Em virtude de Ômega ter mudado o local de seu estabelecimento empresarial, e estando em local incerto e não sabido, Marcos requereu sua citação por edital. A rescisão do contrato de trabalho de Marcos ocorreu em 15 de maio de 2005.

Considerando esta situação hipotética, assinale a opção incorreta.

Alternativas
Comentários
  • a) Correto.

    Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:

    II – não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;

    § 1º O não atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste artigo importará no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento de custas sobre o valor da causa.


    b) Correto.

    Quando se tratar de alteração de condições estabelecidas no contrato, a prescrição é total, ou seja, contam-se 5 anos do fato gerador (supressão). No caso em apreço, prescreveu em 20 de abril de 2005.

    Súmula 294 do TST. Tratando-se de ação que envolva pedido de prestações sucessivas decorrente de alteração do pactuado, a prescrição é total (5 anos do fato), exceto quando o direito à parcela esteja também assegurado por preceito de lei (parcial – 2 + 5).

    Prescrição Total / Nulidade do art. 468 -> protege a parte contratual da relação, disponível. Deve, portanto, obedecer a um prazo prescricional (5 anos), da data do fato gerador e não do término do contrato de trabalho.

    CLT, Art. 468. Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.


    c) Incorreto.

    Não será necessário o pagamento de contribuições previdenciárias, apenas, no que tange às parcelas indenizatórias, mas do enunciado se extrai que ele pediu outras verbas rescisórias. Achei que o enunciado da letra “c” está confuso.


    d) Correto.

    Não ultrapassou 40 salários mínimos.

    CLT, Art. 852-A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo.

  • Apesar de a letra C está incorreta, discordo do gabarito, acredito que a letra D está incorreta. No procedimento sumaríssimo não há a possibilidade de citação por edital, também esta INCORRETA:

    Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo:

     II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação do nome e endereço do reclamado;
  • Também marquei a letra D pelo mesmo motivo:Citação por edital não pode no rito sumaríssimo.Questão esquisita,não sei como não foi anulada!
  • é, pensei, pensei, pensei em alguma lógica pra isso, mas n vi sentido algum AI AI 
  • Não podemos esquecer que o processo é uma sequência lógica de atos... Marcar a opção "d" seria errar por extrapolação, ou seja, pecar por excesso - de informação. Eu quase embarquei nessa, mas ao lembrar desse detalhe fiz uma ordem de ações para não me perder na questão.
  • A questão só diz que ele requereu a citação por edital e não que o juiz deferiu a citação...Isso não torna a alternativa D errada. Foi uma pegadinha do enunciado...
  • NOSSA !!!VEJA ESSA QUESTAO:Q52161.PARA MIM DIZ EXATAMENTE O QUE ENUNCIOU A LETRA D.SE O AUTOR REQUEREU A CITAÇÃO POR EDITAL O PROCESSO SERA ARQUIVADO CASO SEJA O RITO SUMARISSIMO.
  • Não sabia que se podia requerer citação po edital no sumarissimo, ademais, se não cabe pedido de citação por edital, obviamente o juiz jamais iria deferir, e sim extinguir o processo por inépcia da inicial por inadequação do rito.


ID
304135
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

À luz do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Considerando que nos trechos onde não houver indicação, a velocidade máxima é de 110km/h para as motocicletas, e sabendo que a velocidade mínima não pode ser inferior à metade da velocidade máxima permitida, a letra A está correta.
  • A penas complementando o comentário exposto pela colega:

    Art. 61. A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

            § 1º Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

            I - nas vias urbanas:

            a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:

            b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;

            c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;

            d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;

            II - nas vias rurais:

            a) nas rodovias:

    1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003)

            2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;

            3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;

            b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.

            § 2º O órgão ou entidade de trânsito ou rodoviário com circunscrição sobre a via poderá regulamentar, por meio de sinalização, velocidades superiores ou inferiores àquelas estabelecidas no parágrafo anterior.

            Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.

    Bons estudos!

  • A letra "A" está correta, conforme mencionado pelos colegas.

    A letra B está errada pois a cassação não deve ser imposta sumariamente.

    Art. 263. A cassação do documento de habilitação dar-se-á:
    I - quando, suspenso o direito de dirigir, o infrator conduzir qualquer veículo;
    Art. 265. As penalidades de suspensão do direito de dirigir e de cassação do documento de habilitação serão aplicadas por decisão fundamentada da autoridade de trânsito competente, em processo administrativo, assegurado ao infrator amplo direito de defesa.
    A letra C está errada pois são decorridos 2 anos e não 1 ano.

    § 2º Decorridos dois anos da cassação da Carteira Nacional de Habilitação, o infrator poderá requerer sua reabilitação, submetendo-se a todos os exames necessários à habilitação, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    A letra D está errada pois vale apenas para infrações de natureza leve ou média.

    Art. 267. Poderá ser imposta a penalidade de advertência por escrito à infração de natureza leve ou média, passível de ser punida com multa, não sendo reincidente o infrator, na mesma infração, nos últimos doze meses, quando a autoridade, considerando o prontuário do infrator, entender esta providência como mais educativa.
  • Cuidado com o que as pessoas escrevem sem indicar o artigo!!
    Roberto, onde está isso no CTB ??

    O que eu achei foi isso e não diz nada de cassação!!!

    Art. 294. Em qualquer fase da investigação ou da ação penal, havendo necessidade para a garantia da ordem pública, poderá o juiz, como medida cautelar, de ofício, ou a requerimento do Ministério Público ou ainda mediante representação da autoridade policial, decretar, em decisão motivada, a suspensão da permissão ou da habilitação para dirigir veículo automotor, ou a proibição de sua obtenção.

            Parágrafo único. Da decisão que decretar a suspensão ou a medida cautelar, ou da que indeferir o requerimento do Ministério Público, caberá recurso em sentido estrito, sem efeito suspensivo.

  • comum, no entanto, é o uso de luz alta e baixa intermitente, para indicar preferência na via, embora não haja nada expresso nesse sentido no código de trânsito. Corrijam-se se eu estiver errado. 

  • Atualizando:

    Código de Trânsito – Art. 61
    a) nas rodovias de pista dupla:  
    1. 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;        
    2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;     
    b) nas rodovias de pista simples:    
    1. 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas e motocicletas;        
    2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos;      

     

    Portanto, atualmente, para a alternativa A estar correta deveria dizer que se trata de uma Rodovia de pista dupla...

  • Questão desatualizada! 

  • Questão desatualizada!

  • Amigos, a questão está desatualizada! Eis aqui o que ocorre:

    ANTES ERA ASSIM:

    RODOVIAS
    Camionetas, carros e motocicletas: 100km/h
    Micro-ônibus e ônibus: 90km/h
    Demais veículos: 80km/h
    Quando não havia sinalização na via.

    ATUALMENTE É ASSIM:

    Art. 61 A velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.
    (...)
    II - Nas vias ruais


    a) Rodovias de pista dupla:

    1.Camionetas, automóveis e motocicletas: 110km/h
    2.Demais veículos: 90km/h

    b) Rodovias de pista simples:

    1.Camionetas, automóveis e motocicletas: 100km/h
    2.Demais veículos: 90km/h

    Ademais, temos do Art.62 as disposições para a determinação da velocidade mínima:

    Art. 62. A velocidade mínima não poderá ser inferior à metade da velocidade máxima estabelecida, respeitadas as condições operacionais de trânsito e da via.


    Por conta disso, a questão deveria ser notificada como DESATUALIZADA, visto que a mínima velocidade para motocicletas em vias sem sinalização pode ser tanto 55km/h como 50km/h, a depender da quantidade de pistas (simples ou dupla) na Rodovia.

  • a A não diz se é via simples ou dupla.. pois a velocidade varia. uma é de 100km/h e outra é 110
  • por mais que o item esteja desatualizado, se uma proposição como a da letra A cai numa prova do Cespe, eu marcaria errado sem medo.

  • Nesse caso a questão esta Desatualizada.

    RODOVIAS:

    pista dupla = automóveis, camionetas e motocicletas 110 km/h

    demais veículos 90 km/h

    pista simples = automóveis, camionetas e motocicletas 100 km/h

    demais veículos 90 km/h

    ESTRADAS:

    para todos veículos = 60 km/h

    .: VALE LEMBRAR QUE ESSAS VELOCIDADE MAX. SÃO DAS VIAS RURAIS QUE NÃO TENHAM SINALIZAÇÃO

  • Ficou confusa essa resposta, não achei no código velocidade mínima de 55 km por hora.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

  • não há resposta correta já que não falou se a rodovia é de pista simples ou dupla.

  • Cuidado com o Comentário Mais Curtido, do colega Bruno Carvalho, pois o Art. 267, referente ao item ´´D´´ foi alterado recentemente.

    Nova Redação

    Art. 267 : Deverá ser imposta a penalidade de Advertência por escrito à infração de Natureza Leve ou Média, passível de ser punida com multa, caso o Infrator não tenha cometido nenhuma outra infração nos últimos 12 meses.

    Curta para que mais colegas possam visualizar este comentário.

  • Questão desatualizada, pois a alternativa apontada como correta não especifica se a via é de pista simples ou de pista dupla, cujos limites de velocidade são diferentes.

  • DESCORDO DO GABARITO, POIS NA RESPOSTA CORRETA NÃO TEM RODOVIA DE PISTA DUPLA, ENTÃO COMO PODE SER 55 KM/H PARA MOTOCICLETAS...?

  • a questão deveria ser notificada como DESATUALIZADA, visto que a mínima velocidade para motocicletas em vias sem sinalização pode ser tanto 55km/h como 50km/h, a depender da quantidade de pistas (simples ou dupla) na Rodovia.

  • como não foi citado se a rodovia é de pista simples ou dupla.

    a) Rodovias de pista dupla:

    1.Camionetas, automóveis e motocicletas: 110km/h (50% é igual a 55km por horas)

    2.Demais veículos: 90km/h

    b) Rodovias de pista simples:

    1.Camionetas, automóveis e motocicletas: 100km/h

    2.Demais veículos: 90km/h


ID
304138
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Inserido no CTB sob o Capítulo XIX — DOS CRIMES DE TRÂNSITO, o art. 298 prevê que, entre outras, é circunstância que sempre agrava as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração

I com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros.
II utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas.
III com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo.
IV com validade da Carteira de Habilitação vencida há mais de vinte dias.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:

            I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros;

            II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

            III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

            IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;

            V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga;

            VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;

            VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

  • Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:
    .
    .
    .
    .
    Prato cheio para as BANCAS.
  • Letra C
    Em síntese (palavras-chave), sempre agravam...
    1- dano potencial a 2 ou mais pessoas (ou risco de grave dano)
    2- sem placa (ou falsa/adulterada)
    3- Profissional (passageiro/carga)
    4- veículo adulterado
    5- sem CNH (ou categoria diferente)
    6- na faixa
    Essas circunstâncias são agravantes, ou seja, aproximam a punição do máximo cominado. Não confundir com as aumantetivas do 302, que elevam a pena máxima cominada e só valem para o homicídio culposo na direção de veículo automotor. São elas:
    1- s/ CNH
    2- Calçada ou faixa
    3- Omissão de socorro
    4- Profissional (pasageiro)
    Outra questão importante é o Art.291. Tais circunstâncias retiram a aplicação da lei 9099. Veja:
    1- Alcool (ou outra substância psicoativa)
    2- corrida, competição, manobra;
    3- superior à máxima EM 50km/h
  • creio que, nesse caso, não só o homicídio culposo, como disse o amigo acima, mas, também, a lesão corporal culposa... me corrijam se eu estiver errado!
  • Com validade da Carteira de Habilitação vencida há mais de vinte dias.
    Alguém sabe dizer onde tem isso na lei?

  • Saulo, dirigir com a CNH vencida não é agravante dos crimes de trânsito é uma infração de trânsito do Art. 162, v; Detalhe o condutor possui 30 dias para renovar o documento e não 20 como afirma a questão.

    Art. 162. Dirigir veículo:

       

      V - com validade da Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de trinta dias:

            Infração - gravíssima;

            Penalidade - multa;

            Medida administrativa - recolhimento da Carteira Nacional de Habilitação e retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado;

  • Art. 298. São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:

            I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros;

            II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;

            III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;

            IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;

            V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga;

            VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;

            VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

  • Resumo de Agravantes das Penalidades nos Crimes de Trânsito: Dano a DUAS ou MAIS pessoas ou Patrimonial; SEM placas ou falsas ou adulteradas; SEM Habilitação; Categoria Diferente; Motorista (carga ou passageiro); Veículo alterado; Sobre faixa de pedestres.

  • Observações importantes:

     

    Agravantes genéricas (art. 298):

    -> Incidem em todos os crimes de trânsito;

    -> Incidem sobre a pena em abstrato.

     

    Aumentativos (§1º, art. 302):

    -> Incidem apenas nos crimes previstos no art 302 e 303;

    -> Aumentam a pena de 1/3 a 1/2) podendo extrapolar a pena em abstrato.

  • Capítulo XIX - DOS CRIMES DE TRÂNSITO Seção I - Disposições Gerais
    Art. 298

    São circunstâncias que sempre agravam as penalidades dos crimes de trânsito ter o condutor do veículo cometido a infração:


    I - com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros;


    II - utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;


    III - sem possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação;


    IV - com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo;


    V - quando a sua profissão ou atividade exigir cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de carga;


    VI - utilizando veículo em que tenham sido adulterados equipamentos ou características que afetem a sua segurança ou o seu funcionamento de acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificações do fabricante;


    VII - sobre faixa de trânsito temporária ou permanentemente destinada a pedestres.

     


  • São circunstâncias que sempre agravam a pena: Agente praticar o crime sem PPD ou CNH ou com elas suspensas; Com PPD ou CNH de categoria diferente do veículo; Utilizando Veículo sem placas ou com placas falsas ou adulteradas; Com elevado dano potencial para duas ou mais pessoas ou gerando elevado risco patrimonial, Utilizando veículo adulterado; Quando a profissão exigir cuidados especiais com transporte de passageiros. 

  • Errei pq não li os 20 diassssssssss, pohhaaaaaaa

  • AGRAVANTE --> QUALQUER PENALIDADE

    SEMPRE AGRAVA A PENA

    ·        com DANO POTENCIAL PARA DUAS OU MAIS PESSOAS ou com GRANDE RISCO

    ·       utilizando o VEÍCULO SEM PLACAS, com PLACAS FALSAS

    ·       SEM POSSUIR CNH

    ·        CATEGORIA DIFERENTE DA CNH

    ·        PROFISSÃO EXIGIR CUIDADOS ESPECIAIS

    ·        Veículos COM CARACTERÍSTICAS ALTERADAS

    ·        Sob FAIXA DE TRÂNSITO Temporária ou Permanente

  • I com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de grave dano patrimonial a terceiros.

    II utilizando o veículo sem placas, com placas falsas ou adulteradas.

    III com Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação de categoria diferente da do veículo.

    IV com validade da Carteira de Habilitação vencida há mais de vinte dias.

    Apenas os itens I, II e III estão certos.

  • ■AGRAVANTES

    AGRAVAM = 7 LETRAS = 7 SITUAÇÕES QUE SEMPRE AGRAVAM TODOS OS CRIMES DE TRÂNSITO!

    Gerando 2sem com CNH diferente e profissão com veiculo adulterado sobre a faixa.

    1. Gerando perigo de dano para 2 ou + pessoas ou risco de grave dano patrimonial a 3°;

    2. Sem placas ou com placas falsas (pode ser crime autônomo art. 311);

    3. Sem possuir PPD ou CNH; (pode ser majorante)

    4. Com CNH diferente da autorizada para dirigir aquele veículo;

    5. Profissão que exige cuidados especiais com o transporte de passageiros ou de cargas;

    6. Veículos adulterados;

    7. Sobre faixas de trânsito permanentes ou temporárias destinadas ao pedestre.

  • IV - Carteira nacional de habilitação vencida a mais de 30 dias - Infração Gravíssima

    GABARITO = LETRA C

    Fé todos os dias

    Sonhos são reais

    Nos vemos na posse

  • Ainda que a questão IV falasse que a habilitação estava vencida há mais de 30 dias, ainda assim continuaria errada.

    Vejamos: Segundo o STJ, no Direito Penal, não se admite a analogia in malam partem, de modo que não se pode inserir no rol das circunstâncias que agravam a pena e majoram a pena (art. 302, § 1º) também o fato de o agente cometer homicídio culposo na direção de veículo automotor com carteira de habilitação vencida.

    (HC 226.128/TO, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 07/04/2016, DJe 20/04/2016)

    Ou seja, para justificar a causa de agravante ou aumento de pena, é imprescindível que o agente realmente não possua a PPD ou CNH.

    Espero ter contribuído.


ID
304141
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Com referência à sinalização de trânsito, assinale a opção correta à luz do Anexo II do CTB.

Alternativas
Comentários
  • Acredito que pelo ano em que a questão foi elaborada e aplicada o gabarito da questão estaria correta, porém não se aplica atualmente. Visto que a ALTERNATIVA B se encontra equivocada ao afirmar que se limitam a três os sinais sonoros. Dita o Anexo II que são os sequintes os sinais sonoros:

     

    • Um silvo breve - Atenção siga
    • Dois silvos breves - Pare
    • Três silvos breves - Acenda a lanterna
    • Um silvo longo - Diminua a marcha
    • Um silvo longo e um breve - Trânsito impedido em todas as direções
    • Três silvos longos - Motoristas apostos

    BONS ESTUDOS!
  • Kelson, é exatamente o contrário do seu raciocínio.
    Veja a resolução 160 de 2004 do CONTRAN.

    Eu quase deixei de entrar na Prefeitura de Louveira por causa de uma questão dessa!

    7. SINAIS SONOROS 
    Sinais de apito Significado Emprego 
    um silvo breve siga  
    dois silvos breves pare indicar parada obrigatória 
    um silvo longo diminuir a marcha 
    Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes. 
  • Só reforçando o comentário anterior.
    Atualmento são só 3 os sinais sonoros!

    SINAIS SONOROS:
    um silvo breve: siga
    dois silvos breves: pare indicar parada obrigatória 
    um silvo longo: diminuir a marcha 
    Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes. 
  • Concordo com o Kelson...a questão pede de acordo com o Anexo II do CTB, e não de acordo com resolução do Contran. De acordo com o anexo, temos 6 tipo de silvos (página 69 do anexo II).
  • Pinareto e Bruno Santos estão corretos.

    Cuidado para não utilizarem documentos que não estejam mais em vigor! O CTB atual é de julho de 2008. No arquivo em pdf no anexo dois, consta exatamente como eles falaram. São apenas 3 os sinais sonoros. Página 205. Tem um quadro com a informação.

    De preferência, busquem esses documentos na página da Câmara ou do Senado para garantir que estejam atualizados.
  • RESOLUÇÃO Nº 160, DE 22 DE ABRIL DE 2004.

    Aprova o Anexo II do Código de Trânsito Brasileiro.



    ...7. SINAIS SONOROS

     

    Sinais de apito

    Significado

    Emprego

    um silvo breve

    siga

    liberar o trânsito em direção/ sentido indicado pelo agente.

    dois silvos breves

    pare

    indicar parada obrigatória

    um silvo longo

    diminuir a marcha

    quando for necessário fazer diminuir a marcha dos veículos.

     

    Os sinais sonoros somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes.




     

  • a) ERRADA. Circulação de mesmo fluxo, permitida a transposição de faixa.   b) CORRETA. Conforme comentários anteriores.   c) ERRADA. Os dispositivos temporários, são elementos fixos ou móveis diversos, utilizados em situações especiais e temporárias, como operações de trânsito, obras e situações de emergência ou perigo, com o objetivo de alertar os condutores, bloquear ou canalizar o trânsito, proteger pedestres, etc.   d) ERRADA. A figura 1 refere-se aos cones, que são dispositivos de uso temporário. A figura 2, refere-se ao balizador de ponte, esse sim é um dispositivo delimitador.
  • Meu deus, quanta confusao, viu...

    legal os comentários, ajudam bastante, mas é bom comertarmos somente quando divermos certeza.
    nao pode ter tanta contradição, sendo que basta lermos o anexo II.
  • Ótimo o comentário da Patrícia, porém, errou em dizer que a figura II trata-se de "balizador de ponte". Na verdade é apenas "balizador". Os dois são dispositivos delimitadores, mas não são a mesma coisa!

    BALIZADORES DE PONTES, VIADUTOS, TÚNEIS, BARREIRAS E DEFENSAS: Unidades refletivas afixadas ao longo do guarda-corpo e/ou mureta de obras de arte, barreiras e defensas.

    BALIZADORES: Unidades refletivas mono ou bidirecionais, afixadas em suporte.
    Na própria figura II da para identificar a parte do suporte.

    Deus está no comando!
  • Referente a letra D.

     

    A figura I é um dispositivo DE USO TEMPORÁRIO, e a figura II SIM é um dispositivo DELIMITADOR.

     

    Portanto o erro é afirmar que ambos são dispositivos delimitadores.

  • Comentário letra A

    Sabemos que:

    Faixa de cor branca simboliza -> mão única

    Linha central seccionada -> Permite-se ultrapassagens - transposição de faixas.

    Logo, a item está errado por afimar que haverá trânsito em sentido opostos, visto que, na verdade, haverá trânsito em apenas um sentido. 

    Complementendo:

    ANEXO 2 CTB
    item 2.1.2 Cores

    A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores:

    Amarela

      - utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos

      - na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos.

    Vermelha

      - utilizada para proporcionar contraste, quando necessário, entre a marca viária e o pavimento das ciclo faixas e/ou ciclovias, na parte interna destas, associada à linha de bordo branca ou de linha de divisão de fluxo de mesmo sentido e nos símbolos de hospitais e farmácias (cruz).

    Branca

      - utilizada na regulação de fluxos de mesmos sentido.

      - na delimitação de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais,

      - na marcação de faixas de travessias de pedestres, símbolos e legendas.

    Azul

      - utilizada nas pinturas de símbolos de pessoas portadoras de deficiência física,

      - em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque.

    Preta

      - utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura

     

  • Errei por conta de um cometário em uma outra questão que o cidadão afirma que existe um 4º tipo de silvo, 3 longos para ficar apostos.

  • Para quem ficou com dúvida do final do item B

     b) Os sinais sonoros (sinais de apito) limitam-se a três: um silvo breve (siga); dois silvos breves (pare) e um silvo longo (diminuir a marcha) e somente devem ser utilizados em conjunto com os gestos dos agentes da autoridade de trânsito.

    Agente da autoridade de trânsito: pessoa, civil ou policial militar, credenciada pela autoridade de trânsito para o exercício das atividades de fiscalização, operação, policiamento ostensivo de trânsito ou patrulhamento.

  • Ambos dispositivos são dispositivos auxiliares. O erro da questão encontra-se ao classificar o "cone" que na verdade é um dispositivo de uso temporário.


    Os Dispositivos Auxiliares são agrupados, de acordo com suas funções, em:

    Dispositivos Delimitadores, Dispositivos de Uso Temporário....


    Firme na missão.

  • GABARITO: B



    Sinais sonoros:


    1 silvio breve - siga

    2 silvios breve - pa-re

    1 silvio longo - diminua-a-marcha



    Bons estudos!

  • Na C, a fução descrita é dos dispositivos delimitadores e não dos de uso temporário

  • Ano: 2009 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Acerca do que dispõe a Lei n.o 9.503/1997, Código de Trânsito

    Brasileiro (CTB), julgue os itens de 101 a 110.

    O sinal sonoro de pare, que somente deve ser utilizado em conjunto com os gestos do agente de trânsito, deve ser feito por meio de dois silvos breves.

    Certo.

  •  

    A letra A está errada, pois a faixa branca no caso em questão significa mesmo sentido. O erro da letra C é que o conceito apresentado é de dispositivos delimitadores. E para finalizar o erro da letra D está no cone, que é de uso temporário.

    Resposta: B.

  • Gab: B

    1 SilvoSiga

    2 Silvos: PA RE

    1 Longod i m i n u a

    PRF:Terei orgulho em pertencer.

    Instagran: @jevandrom

  • Gabarito: Letra B

    1 silvo breve --- siga

    2 silvos breves --- pare

    1 silvo longo --- diminua

  • Letra C está errada no conceito de dispositivos de uso temporário:

    Veja: Res. 160, CONTRAN:

    3.7. DISPOSITIVOS DE USO TEMPORÁRIO

    São elementos fixos ou móveis diversos, utilizados em situações especiais e temporárias, como operações de trânsito, obras e situações de emergência ou perigo, com o objetivo de alertar os condutores, bloquear e/ou canalizar o trânsito, proteger pedestres, trabalhadores, equipamentos, etc

  • OS OFICIAIS QUANDO SE FORMAM RECEBEM O SPADIM NA FORMATURA

    S iga (1 breve)

    PA re (2 breves)

    DIM inuia a marcha (1 longo)


ID
304144
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
DETRAN-PA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Legislação de Trânsito
Assuntos

Com referência ao uso de luzes em veículos automotores, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a, c está errada pois segundo o  Art. 40.O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:

    III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto período de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, só poderá ser utilizada para indicar a intenção de ultrapassar o veículo que segue à frente ou para indicar a existência de risco à segurança para os veículos que circulam no sentido contrário;

     V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
    a) em imobilizações ou situações de emergência;
    b) quando a regulamentação da via assim o determinar;
  • Concordo que a assertiva c) está errada Mayra, mas não é essa a justificativa, uma vez que essa conduta não está expressa como direito do condutor, mas sim como infração, sendo estA de natureza MÉDIA, e não LEVE.

    Utilizar as luzes do veículo: I - o pisca-alerta, exceto em imobilizações ou situações de emergência; II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações: a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo; b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando pisca-alerta; c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do pisca-alerta:
    Infração - média; Penalidade - multa.

    Como a existência de posto de fiscalização de trãnsito não implica em situação de emergência nem em nenhuma exceção prevista acima, conclui-se que a assertiva c) está TOTALMENTE INCORRETA.

    Ademais, o inciso III do artigo 40 afirma expressamente que tal conduta é infração, pois não a prevê em suas entrelinhas.
  •     Fundamento do gabarito.


      
          Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

          (...)

            IV - com os faróis apagados;

           .
            Infração - gravíssima;

            Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir; 

     

            

  • a)      De acordo com o dispositivo pertinente do CTB, o pisca- alerta pode ser usado em imobilizações, em situações de emergência ou para indicar trânsito lento em trechos de rodovia localizados em região montanhosa ou em área com neblina ou cerração.
    Art. 40. O uso de luzes em veículo obedecerá às seguintes determinações:
    V - O condutor utilizará o pisca-alerta nas seguintes situações:
    a) em imobilizações ou situações de emergência;
    b) quando a regulamentação da via assim o determinar;
     
    b)      Conduzir veículo sem manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva forte, neblina ou cerração constitui conduta passível de punição pelo cometimento de infração grave.
    Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:
    II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva forte, neblina ou cerração;
    Infração - média;
    Penalidade - multa.
     
    c)       Constitui conduta passível de punição com multa pelo cometimento de infração leve usar as luzes baixa e alta do veículo de forma intermitente, como forma de advertir a outro condutor, no fluxo de trânsito contrário, da existência de posto de fiscalização de trânsito na via.
    Art. 251. Utilizar as luzes do veículo:
    II - baixa e alta de forma intermitente, exceto nas seguintes situações:
    a) a curtos intervalos, quando for conveniente advertir a outro condutor que se tem o propósito de ultrapassá-lo;
    b) em imobilizações ou situação de emergência, como advertência, utilizando pisca-alerta;
    c) quando a sinalização de regulamentação da via determinar o uso do pisca-alerta:
    Infração - média;
    Penalidade - multa.
     
    d)      Conduzir motocicleta com os faróis apagados é conduta passível de punição com suspensão do direito de dirigir e multa pelo cometimento de infração gravíssima.
    Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:
    IV - com os faróis apagados;
    Infração - gravíssima;
    Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;
    Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação;
  • Já me envolvi em acidente com "motoqueiro" porque o cara veio à noite e de faróis apagados em um cruzamento, além da alta velocidade...

    Impossível ver !!!

  • Qual o gabarito? A ou D ?

  • Chuva forte, neblina e cerração = pelo menos luz de posição. 


    Infração: MÉDIA

  • Art. 250. Quando o veículo estiver em movimento:

     


    I - deixar de manter acesa a luz baixa:
    a) durante a noite;
    b) de dia, nos túneis providos de iluminação pública e nas rodovias; 
    c) de dia e de noite, tratando-se de veículo de transporte coletivo de passageiros, circulando em faixas ou pistas a eles destinadas;
    d) de dia e de noite, tratando-se de ciclomotores;
    II - deixar de manter acesas pelo menos as luzes de posição sob chuva forte, neblina ou cerração;
    III - deixar de manter a placa traseira iluminada, à noite;

     


    Infração - média;
    Penalidade - multa.

  • Resumo de Iluminação.

    INFRAÇÃO LEVE: luz alta onde possui iluminação pública.

    INFRAÇÃO MÉDIA: defeito no sistema de iluminação (queimadas); luzes de posição (embarque, desembarque, carga, descarga) ou sob chuva forte, neblina, cerração; iluminação da placa traseira; luz baixa (dia e noite); veículo de emergência ou urgência, acionar iluminação; jogo de luzes intermitentes; pisca-alerta,

    INFRAÇÃO GRAVE: sistema de iluminação alterado; farol desregulado (luz alta); não sinalizar mudança de direção (setas).

    INFRAÇÃO GRAVÍSSIMA: conduzir Moto com farol apagado, [suspensão da habilitação].

  •  

    Direto ao ponto:

     

    Gab "E"

     

    CTB

     

         Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta e ciclomotor:

            I - sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo CONTRAN;

            II - transportando passageiro sem o capacete de segurança, na forma estabelecida no inciso anterior, ou fora do assento suplementar colocado atrás do condutor ou em carro lateral;

            III - fazendo malabarismo ou equilibrando-se apenas em uma roda;

            IV - com os faróis apagados;

            V - transportando criança menor de sete anos ou que não tenha, nas circunstâncias, condições de cuidar de sua própria segurança:

     

            Infração - gravíssima;

     

            Penalidade - multa e suspensão do direito de dirigir;

     

            Medida administrativa - Recolhimento do documento de habilitação;

     

  • Estou reproduzindo abaixo alguns trechos de um artigo que encontrei que versa sobre a alternativa (c) ... mais abaixo deixo a fonte: 

     

    Tecnicamente, não existe uma lei que diga claramente que a divulgação de ações policiais configure um crime. Neste aspecto, vale considerar duas coisas: o princípio da legalidade e a abstração das leis.

     

    Na discussão sobre ser crime divulgar blitz, já há uma lei que pode ser interpretada como uma previsão desta conduta. É o artigo 265 do Código Penal. Portanto, é possível dizer que é crime divulgar blitz.

     

    A  maior parte da doutrina, atualmente, reconhece que é crime divulgar blitz, pois já há leis definindo tal conduta. Trata-se do artigo 265 do Código Penal, que trata do “Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública”.

     

    Outra conduta comum no trânsito que é igualmente perigosa é o aviso da presença de policias à frente. Teoricamente, se você encontrar policiais com radares móveis na estrada, e avisar (com a famosa luz alta) os carros que vem em direção contrária, pode-se considerar um atentado ao serviço público.

     

    https://direitosbrasil.com/divulgar-blitz/

  • Se ler todas as alternativas não erra! O examinador sabe tão bem disso que deixou a correta por último.

  • GAB D

    Conduzir motocicleta com os faróis apagados é conduta passível de punição com suspensão do direito de dirigir e multa pelo cometimento de infração gravíssima.

  • A infração da opção B, art. 250, II, foi revogada pela Lei 14.07120. Da mesma forma que a da opção D, art. 244, IV.

  • Art. 244. Conduzir motocicleta, motoneta ou ciclomotor:

    IV. REVOGADO (LEI 14.071/20)

  • DESATUALIZADA!!!