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Prova CONSULPLAN - 2010 - Prefeitura de Congonhas - MG - Professor - Língua Portuguesa


ID
608131
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Os atos administrativos de competência do Prefeito devem ser expedidos com observância de algumas normas, conforme dispõe a Lei Orgânica de Congonhas. O uso de Portaria se dará nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • D) Regulamentação da lei instituída pelo Executivo. (Será por Decreto.)


ID
608134
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

O município manterá os livros necessários ao registro de seus serviços.” Considerando esta afirmativa, nas alternativas abaixo, marque V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) Os livros poderão ser substituídos por fichas ou sistema informatizado, com garantia de fidedignidade.
( ) Os livros deverão ser abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito e pelo Secretário desta.
( ) Os livros, fichas ou outro sistema, estarão abertos a consultas de qualquer cidadão, desde que lhe seja deferida em requerimento fundamentado.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
608137
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

“As conquistas alcançadas pelas minorias ocorrem sempre envolvidas em polêmicas e grandes desdobramentos que se tornam parte da história de um povo. Em meio a muita discussão, manifestações contrárias ou a favor, no dia 15 de julho de 2010, o Senado da Argentina aprovou uma lei por 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções, que coloca esta nação em posição única na América Latina, embora duas outras (Colômbia e Uruguai) já tenham apresentados avanços no que diz respeito a mesma questão. Hoje, a Argentina se inclui num grupo onde se encontram países como Holanda, Bélgica, Espanha, Canadá, África do Sul, Portugal e Suécia.” O enunciado trata-se de:

Alternativas
Comentários
  • Argentina é o primeiro país latino-americano a permitir o casamento gay

ID
608140
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Existem grandes distorções quanto às nomenclaturas “Comunidade Britânica”, “Reino Unido”, “Grã- Bretanha” e “Inglaterra”, já que muitas pessoas acreditam tratar-se de sinônimos. Sobre esses conceitos, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A Grã-Bretanha é formada por Inglaterra, Escócia e País de Gales que se encontram situados numa mesma ilha.
( ) O Reino Unido é formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales, Irlanda e Irlanda do Norte.
( ) A moeda corrente no Reino Unido é o Euro, com exceção da Inglaterra que mantém a libra até 2012, quando fará um plebiscito popular.
( ) A Comunidade Britânica é formada por 53 estados independentes – o Reino Unido está incluído como um único estado – dentre os quais podemos destacar Austrália, África do Sul e Índia.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
608149
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Afastado do governo cubano desde 2006, um dos mais importantes líderes políticos do século XX, Fidel Castro, fez oposição ao regime capitalista e à política internacional norte-americana durante cerca de cinco décadas em que se manteve a frente do poder em Cuba. Neste período, os EUA tiveram 10 presidentes, dos quais podemos citar, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B, pois as épocas em que estiveram à frente do poder nem sequer são as mesmas.

    Fidel Alejandro Castro Ruz: é um revolucionáriocomunistacubano, principal líder da Revolução Cubana (1953-1959), primeiro-ministro de Cuba (1959-1976) e primeiro presidente do Conselho de Estado da República de Cuba (1976-2008). Até 2006 foi primeiro-secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba[2] .


    Franklin Delano Roosevelt foi o 32.º presidente dos Estados Unidos, cumpriu quatro mandatos e morreu durante o último.
    Nascimento: 30 de janeiro de 1882, Hyde Park, Nova Iorque, EUA

    Falecimento: 12 de abril de 1945, Warm Springs, Geórgia, EUA



    Deus é contigo!
  • RICHARD NIXON(1913-1994) MANDATO PRESIDENCIAL(1969-1974)

    FRANKLIN D. ROOSEVELT(1982-1945) MANDATO PRESIDENCIAL(1933-1945)

    GEORGE BUSH(1946)TEM 71 ANOS(PARTIDO REPUBLICANO)

    RONALD REAGAN(1911-2004) MANDATO PRESIDENCIAL(1981-1989)

    JOHN F. KENNEDY(1917-1963) ASSASSINATO

     

    O MAIS ANTIGO, ROOSEVELT.

    GABARITO:B


ID
608152
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) A Estrada Real Percorre 21km no município pela rota do chamado “Caminho Velho”, ligando o distrito de Lobo Leite ao povoado do Pequeri.
( ) A área industrial da Gerdau Açominas se encontra totalmente localizada em áreas do município de Congonhas.
( ) Grande parte da Mina de Fábrica, antiga Ferteco e, hoje, Vale, está localizada no município de Congonhas.
( ) Congonhas possui duas comunidades quilombolas: a Barra de Santo Antônio e o Campinho.

A sequência está correta em:

Alternativas

ID
608155
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

“O município de Congonhas, emancipado politicamente em 17 de dezembro de 1938, já passou por 17 administrações municipais de 1939 a 2008, estando hoje, em sua 18ª administração a cargo do prefeito Anderson Costa Cabido.” Foi o primeiro prefeito de Congonhas:

Alternativas

ID
608158
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A atividade industrial em Congonhas é marcada, em especial, pela presença de grandes empresas do ramo de mineração e siderurgia, tornando-se a principal fonte de arrecadação do município e geração de riquezas. Sobre este setor, analise:

I. Movimentos de fusões e incorporações, tão comuns atualmente no mercado, já podem ser percebidos no setor de mineração em Congonhas, onde ocorreu a aquisição da Companhia de Fomento Mineral pela CSN.

II. Congonhas, em função da antiga Ferteco e, hoje, da Vale, foi por muito tempo a única cidade mineira a possuir uma pelotizadora.

III. O fato de possuir duas grandes usinas siderúrgicas – a Vale e a Companhia Siderúrgica Nacional – transformam Congonhas num dos maiores centros produtores de minério de ferro do Brasil.

IV. No início desta década, o município assistiu a uma acirrada disputa entre a Gerdau Açominas e a CSN pelo controle da antiga Ferteco e da mina de Casa de Pedra.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas

ID
608161
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Congonhas possui uma grande rede educacional com centros de ensino de níveis fundamental, médio e superior, tanto públicos quanto privados. Marque a alternativa que apresenta uma unidade educacional que NÃO é pública em Congonhas:

Alternativas

ID
608164
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Analise as afirmativas correlatas:

I. A Cachoeira de Santo Antônio está localizada no Parque da Cachoeira, que é um dos principais pontos de lazer e descanso diurno dos moradores de Congonhas.

II. O Parque está inserido na sub-bacia do rio Soledade, que passa pelo distrito de Lobo Leite e deságua no rio Maranhão.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas

ID
637540
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

As afirmativas a seguir deverão ser analisadas e julgadas de acordo com o texto:.
I. O primeiro período do texto demonstra de forma clara e precisa a argumentação e o ponto de vista do autor quanto ao tema central: “línguas primitivas”.

II. No segundo período do texto, as expressões “até hoje estudadas” e “quando investigadas” atribuem ao texto um caráter estatístico e científico.

III. A introdução do 2º § ratifica ideias expostas no 1º parágrafo.

IV. “Sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido” possui significado textual equivalente a “sistemas eficientes de comunicação.”

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I - FALSO. O tema central do texto, mais precisamente, não são as "línguas primitivas". Na verdade, o próprio autor problematiza a ideia de línguas "primitivas". Ele usa a crítca a esse conceito justamente para embasar o argumento principal do texto: as línguas, se existem e são faladas pelas pessoas, são necessariamente sistemas de comunicação eficeintes e desenvolvidos, sendo descabido falar de uma língua mais desenvolvida que outra.

    II - FALSO. Pode até ser que a obra de onde esse trecho é retirado tenha caráter científico, mas o trecho em si é a síntese de uma argumento, sem a exposição de métodos científicos de comprovação. O caráter "estatístico" é ainda menos apropriado, já que não há qualquer elemento que permita afirmar com algum grau de probabilidade de que se trata de um trabalho estatístico.

    III - VERDADEIRO. O segundo parágrafo é a síntese de um argumento, que é introduuzido no primeiro parágrafo.

    IV - VERDADEIRO. Há de fato paralelismo semântico entre as duas expressões; é a própria ideia que o autor quer passar: todo sistema eficiente de comunicação é complexo e altamente desenvolvido.
  • A número I também é falsa porque no período NÃO traz a argumentação. Isso vem nos períodos subsequentes.


ID
637543
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

A respeito do trecho: “A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam...” pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Novamente, outra questão mal feita da banca que fará o concurso do TSE. 

    A dita partícula "as" refere-se a "línguas" não a "todas as línguas". Logo, questão sem resposta.


  • Concordo com o comentário acima.

    A questão não apresenta nenhuma alternativa com a resposta correta.
  • Dai temos que fazer o velho esquema..  Entre as outras alternativas a "C" é a menos errada. Não quer dizer que ela tá certa (rss)
  • O termo em questão se refere a "línguas até hoje estudadas". e não ao termo julgado correto "todas as línguas". 
    Realmente, as questões de língua portuguesa dessa Banda são muito mal formuladas.


ID
637546
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

No trecho “... quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)” o termo em destaque confere a mesma ideia indicada por:

Alternativas
Comentários
  • A conjuncao já que é causal; mesmo que = concessiva; assim como= comparativa; no momento em que = temporal.
  • Gabarito - E


    Conjunção Temporal

    quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, enquanto, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], no momento em que etc.

    Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo

    Custas a vir e, quando vens, não demora.
    Implicou comigo assim que me viu;
  • Uma dica:Toda vez que você puder substituir  a palavra quando por no momento em que,pode ter a certeza de que o quando é  conjunção temporal.

  • QUANDO = No momento em que , Conjunção temporal.

  • Conjunção temporal.

    INDICA UMA MARCAÇÃO DE TEMPO...

    QUANDO, MAL, LOGO QUE, APENAS, DESDE QUE, NO MOMENTO QUE, ENQUANTO...

    Logo a resposta é a letra E.

  • Gabarito Correto E (de acordo com o oficial da banca)

    Gabarito QC Letra C

    Já é a terceira que não está com o gabarito correto, apenas hoje.

    Desse jeito está dificil em QC.

    Os cães ladram mas a caravana não para.....

  • Já que, dado que, visto que, uma vez que = conjunção subordinativa causal.

    Mesmo que, posto que, em que pese, embora, conquanto= oração subordinada concessiva.

    Assim como= oração subordinada comparativa.

    Quando, ideia de tempo= no momento em que ...gabarito letra ''e''.


ID
637549
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

De acordo com a argumentação do texto, “o sistema de comunicação de línguas vivas” possui eficiência comprovada por que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A.

    O dinamismo informado na letra A é evidenciado no trecho: "À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a lingua por ela falada...".
  • a) CERTO. É exatamente o que o texto diz: a língua é viva justamente porque ela está em constante mudança e em diálogo com novas necessidades de comunicação.

    b) ERRADO. "Algumas línguas vivas são por natureza sistemas eficientes de comunicação pelo que se pode presumir". Se determinada língua se estabilizou como sistema de comunicação em um grupo, é porque ela deu conta das necessidades desse grupo, ou seja, foi eficiente. Desta forma e de acordo com o texto, a regra é que a língua viva seja, por princípio, uma eficiente (e não apenas "algumas" línguas vivas).

    c) ERRADO. O que o texto quer transmitr é que não deve haver oposição entre línguas "primitivas" e línguas desenvolvidas; o que de fato existe são diferentes sistemas linguísticos com diferentes peculiaridades, todos construídos de acordo com as necessidades dos respectivos grupos.

    d) ERRADO. Pelos motivos já expostos, nem uma língua falada é imutável. A língua se adapta às novas formas de expressão que surgem com o tempo. A língua deve servir as necessidades dos falantes, e não obedecer a regras com pretensões de serem imutáveis.

    e) ERRADO. Novos elementos podem ser incluídos, inclusive a partir do uso de palavras estrangeiras.

ID
637552
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

No 2º§, o autor estabelece entre as necessidades de comunicação de uma sociedade e a língua por ela falada, uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    A frase do 2º § que expressa proporcionalidade é: ' À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ele falada....'
  • Se substituirmos "à medida que" por "à proporção que" não haverá mudança no sentido da frase. Logo, a ideia é de proporcionalidade.
  • À medida que é uma locução conjuntiva proporcional, logo, expressa ideia de proporção. Esta aí a explicação do por que essa expressão pode ser substituída por “à proporção que”. Uma oração que contenha “à medida que” é subordinada à principal e mantém uma comparação com a mesma de igualdade, de aumento ou diminuição. Confira:

    a) À medida que nós subirmos, ficaremos mais cansados, porque o ar é rarefeito.
    b) Ele foi se acalmando à medida que as boas notícias chegavam.

    Na medida em que é uma locução conjuntiva causal, logo, haverá noções de causa/consequência ouefeito nas orações que tiverem tal expressão. Pode ser substituída pelas equivalentes “uma vez que”, “porque”, “visto que”, “já que” e “tendo em vista que”. Veja:

    a) Nós precisamos ler mais na medida em que crescemos, pois temos maior entendimento ao passar dos anos. (visto que)
    b) A pesquisa dever ser feita antes de dezembro na medida em que vamos estar de férias nesse período. (porque)

  • Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam...

    Conjunção subordinativa proporcional, logo, gabarito letra ''E''.


ID
637555
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I:

É bastante comum ouvir leigos falarem sobre línguas primitivas, repetindo até o mito já desacreditado de que há certos povos cujas línguas consistem apenas de umas poucas palavras complementadas por gestos. A verdade é que todas as línguas até hoje estudadas, não importa o quanto primitivas as sociedades que as utilizavam nos possam parecer sob outros aspectos, provaram ser, quando investigadas, um sistema de comunicação complexo e altamente desenvolvido. (...)

Todas as línguas vivas, pode-se presumir, são por natureza sistemas eficientes de comunicação. À medida que se modificam as necessidades de comunicação de uma sociedade, também se modificará a língua por ela falada, para atender às novas exigências. O vocabulário será ampliado, seja tomando emprestadas palavras estrangeiras, seja criando-as a partir de seus próprios vocábulos já existentes.

(Lyons, John. Língua(gem) e linguística: uma introdução. Rio de Janeiro: Zahar Edirotes, 1982 / com adaptações)

 

TEXTO II:

Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber:

Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional; Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”; Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anunciará “Vende-se cigarros”;

Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a útilizar colocações pronominais como “casar-me-ei” ou “ver-se-ão”.

(Piza, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 08/04/2001)

A respeito da argumentação presente nos Textos I e II, é correto considerar que os pontos de vista dos autores manifestam:

Alternativas
Comentários
  • O argumento defendido pelos dois textos é o de que a língua deve servir às necessidades de comunicação e às formas de expressão dos seus falantes. O Texto I o faz a partir de uma linguagem mais analiítica, enquanto no texto II o autor lança mão do recurso da ironia para manifestar a sua opinião contrária à proposta do Senado.
  • Onde está a ironia no texto II?

  • Ironia - Dizer o contrário daquilo que se pensa.

     

    No texto II o autor propõe mudanças na forma de empregar a língua cotidiana, característica de diversas regiões do país, expressando assim uma crítica à proposta de lei apresentada no Senado. Ou seja, através de uma ação que aparentemente o autor está propondo, ele na verdade visa desconstruir o argumento usado pelo Senado, demonstrando que o emprego de formas derivadas da língua faz parte da própria estrutura linguística, como por exemplo os regionalismos e por conseguinte o estrangeirismo também se mostra incluído nesse processo de derivação e será parte dessa estrutura.


ID
637558
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II:

Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber:

Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional; Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”; Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anunciará “Vende-se cigarros”;

Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a útilizar colocações pronominais como “casar-me-ei” ou “ver-se-ão”.

(Piza, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 08/04/2001)

No primeiro período, o trecho “[sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil]” estabelece quanto à estrutura do texto:

Alternativas
Comentários
  • Em relação às letras "a" e "b", que talvez tenham gerado mais dúvida, não há como extrair exclusivamente desse trecho a finalidade nem a causa do projeto de lei. A causa e a finalidade só são conhecidas a partir da leitura do texto como um todo.
  • RESPOSTA CORRETA "E"

    A) está errada pois não é NECESSÁRIO para que haja o entendimento.
    B) Nao é a FINALIDADE, e sim EXPLICAÇÃO
    c ) Não se fala em urgência no texto 
    D) Não é uma condiçao, e sim EXPLICAÇÃO.
  • explicações costumam vir entre vírgulas assim como entre travessões. Lembrando da oração explicativa que vem entre vírgulas.

  • Trata-se de um aposto explicativo. Fazendo referência ao projeto de lei, que pode vir entre vírgulas, travessão ou parênteses .


ID
637561
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II:

Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber:

Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional; Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”; Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anunciará “Vende-se cigarros”;

Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a útilizar colocações pronominais como “casar-me-ei” ou “ver-se-ão”.

(Piza, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 08/04/2001)

A oposição estabelecida pelas características atribuídas ao “nosso idioma” possui, no texto, um caráter:

Alternativas
Comentários
  • Apesar de ter acertado a questão ( Letra B), só o fiz por exclusão, pois acredito que a resposta correta seria valor IRÔNICO, e não ambíguo.

  • Como é que: "nosso inculto e belo idioma...", pode ser AMBÍGUO???? Alguém saberia me explicar essa resposta? Obrigado

  • Entendi como letra "b", ambíguo, pois no texto, em seu primeiro parágrafo, refere-se a uma lei que corresponde a uma proposta incabível. Isso se concretiza no segundo parágrafo quando ele dá a sugestão de modificar, também através de lei, erros mais graves da nossa língua. Com isso exposto, o autor "produz no leitor um possível questionamento de tal construção". Essa construção seria a possibilidade ambígua de modificar o estrangeirismo e também os erros de português.


    Assim inferi do texto.

  • Fiz por exclusão, entendendo que caberia somente o ambíguo.

  • Ambíguo porque o autor foi irônico. É claro que tudo que ele escreve faz o leitor a, no mínimo, questionar o contrário. Proposições descabidas.

  • É engraçado interpretar texto de autor que você já conhece. Não vejo ambiguidade. Ele não espera que seus leitores tenham entendimento diverso, de surpresa. Sabemos o que ele pretende. Só vejo ironia, e não ambiguidade. A alternativa C cairia melhor. Seus leitores já não veem como novidade chamar o nosso idioma de inculta e bela. Sob outra ótica poderia ser até um clichê tais características.

  • Olavo Bilac que falou isso "inculto e belo" em um lindo poema. A última flor do lácio.

  • Letra D, na minha opinião. Cita a lei - caráter informativo. Faz mensão ao idioma- Onde ele exemplifica frases com erros gramaticais de forma intencional; fazendo referência ao idioma.

ID
637564
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II:

Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber:

Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional; Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”; Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anunciará “Vende-se cigarros”;

Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a útilizar colocações pronominais como “casar-me-ei” ou “ver-se-ão”.

(Piza, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 08/04/2001)

A partir da sugestão, dada pelo autor, de algumas medidas, infere-se que o mesmo:

Alternativas
Comentários
  • O autor utiliza do recurso da ironia para criticar o projeto de lei. Há textos em que o autor introduz a sua ideia por meio de uma posição de ironia e ao longo do mesmo ele sai dessa posição para argumentar de maneira mais analitica. Não é esse o caso nessa questão; a única preocupação do autor é criticar por meio da ironia, o que, por sua vez, não torna a crítica menos clara. Para o autor, trata-se de uma proposta infeliz justamente por querer orientar de meneira artificial o uso da nossa língua.

ID
637567
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II:

Só falta o Senado aprovar o projeto de lei [sobre o uso de termos estrangeiros no Brasil] para que palavras como shopping center, delivery e drive-through sejam proibidas em nomes de estabelecimentos e marcas. Engajado nessa valorosa luta contra o inimigo ianque, que quer fazer área de livre comércio com nosso inculto e belo idioma, venho sugerir algumas outras medidas que serão de extrema importância para a preservação da soberania nacional, a saber:

Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer “Tu vai” em espaços públicos do território nacional; Nenhum cidadão paulista poderá dizer “Eu lhe amo” e retirar ou acrescentar o plural em sentenças como “Me vê um chopps e dois pastel”; Nenhum dono de borracharia poderá escrever cartaz com a palavra “borraxaria” e nenhum dono de banca de jornal anunciará “Vende-se cigarros”;

Nenhum livro de gramática obrigará os alunos a útilizar colocações pronominais como “casar-me-ei” ou “ver-se-ão”.

(Piza, Daniel. Uma proposta imodesta. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 08/04/2001)

De acordo com as características textuais presentes no Texto II, é possível identificá-lo da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Esse tipo de texto é bem comum nas colunas de opinião de jornais. Há diversos colunistas que se expressam por meio da ironia, recurso que, em regra, não deve ser utilizado em matérias jornalísticas comuns. O interessante é notar que, mesmo sem expor a sua posição de forma analítica, fica clara qual é a posição do autor em relação ao tema.
  • Ele usou a forma irônica para chamar a atenção do leitor, este recurso é caracterizado como função apelativa ou conotativa.

  • A supressão traz clareza, mas, para ficar correta deveria ter crase indicando a substituição do "para" pela proposição "a", como não tem, continua incorreta


ID
637570
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Considere as abordagens teóricas de ensino e aprendizagem, a saber:

I. Behaviorismo.
II. Construtivismo Interacionista.
III. Construtivismo Sócio-Interacionista.

Analise as afirmativas e as relacione aos itens anteriores:

( ) Modelo pedagógico consolidado a partir de 1930, onde aceitava-se que o processo de aprendizagem era fruto de memorizações provenientes de repetições de ações realizadas pelos estudantes.

( ) Nesta abordagem que tem Vigotsky como principal nome, considera-se que a aprendizagem está diretamente ligada, relacionando a interação do indivíduo com o meio externo, meio este que levava em conta não apenas os objetos, mas os demais sujeitos.

( ) As ideias colocadas nesta abordagem sugerem que o aprendiz compreenda o mundo através da sua percepção, construindo significados para este mundo.

( ) A ideia principal desta abordagem, que tem Piaget como o seu maior expoente, era que a lógica de funcionamento mental da criança é qualitativamente diferente da lógica adulta.

( ) Para Skinner, apontado atualmente como o principal expoente desta abordagem, o aluno é ensinado na medida em que é induzido a se engajar em novas formas de comportamento e em formas específicas, em situações específicas.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • correta é a (  C  )
  • Nos anos de 1950, o professor da Universidade de Havard, B.F. Skinner, propôs uma máquina de ensinar (POZO, 1998), baseada no modelo pedagógico conhecido como Condutivismo ou Behaviorismo, consolidado a partir de 1930, neste modelo, o aluno é “ensinado” na medida em que é induzido a se engajar em novas formas de comportamento, e em formas específicas em situações específicas:

    No Construtivismo-Interacionista, as novas idéias sugeriam que o aprendiz  compreendia o mundo através da sua percepção, construindo significados. Estas novas idéias tinham no suíço Jean Piaget o seu maior expoente que defendia que a aprendizagem acontecia por etapas que estavam diretamente ligadas ao desenvolvimento mental de cada estudante. Ela estava centrada no desenvolvimento individual do sujeito, cada estudante deveria construir seu próprio conhecimento, sem levar em conta o contexto histórico social. 

    A partir dos anos de 1980, chega ao Ocidente a abordagem Construtivista Sócio-Interacionista de L. S. Vygotsky, suas ideias sugerem que o aprendiz é parte de um grupo social e deve ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender o mundo a partir de interações com os demais elementos do contexto histórico no qual está inserido. O objetivo do professor é o de favorecer a convivência social, estimulando a troca de informações em busca da construção de um conhecimento coletivo e compartilhado.

    http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:LesDRtPonygJ:www.anped.org.br/reunioes/25/excedentes25/simonegracebarrost16.rtf+%22construtivismo+interacionista%22&cd=2&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
  • Gabarito: Letra C

    Behaviorismo modelo pedagógico consolidado a partir de 1930, onde aceitava-se que o processo de aprendizagem era fruto de memorizações provenientes de repetições de ações realizadas pelos estudantes.  Para Skinner, apontado atualmente como o principal expoente desta abordagem, o aluno é ensinado na medida em que é induzido a se engajar em novas formas de comportamento e em formas específicas, em situações específicas.

    Construtivismo Sócio-Interacionista nesta abordagem que tem Vigotsky como principal nome, considera-se que a aprendizagem está diretamente ligada, relacionando a interação do indivíduo com o meio externo, meio este que levava em conta não apenas os objetos, mas os demais sujeitos.

    Construtivismo Interacionista as ideias colocadas nesta abordagem sugerem que o aprendiz compreenda o mundo através da sua percepção, construindo significados para este mundo. A ideia principal desta abordagem, que tem Piaget como o seu maior expoente, era que a lógica de funcionamento mental da criança é qualitativamente diferente da lógica adulta. 




ID
637573
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para construir um currículo intertranscultural como fundamento da educação integral propõe-se:

I. Dar ênfase à diversidade cultural na organização de toda ação educativa, e essa diversidade carregar em si mesma diferentes divergências e múltiplas semelhanças.

II. Aplicar a prática do pragmatismo, ensinando os alunos um conceito de ciência que implica respostas certas e precisas, tanto nas práticas escolares quanto para a investigação empírica dos fatos que cercam estas mesmas práticas.

III. Ter uma visão de totalidade das ações propostas nos processos educativos, mesmo reconhecendo a complexidade dos mesmos, tendo como ponto de partida as pessoas, os coletivos humanos e as relações que se estabelecem entre si e com o mundo em que vivem.

IV. Educar e tentar superar as dicotomias que resultam da desinformação, do fundamentalismo de todo tipo, das incertezas ou das certezas absolutas no campo das ciências, das artes, da religião e da política.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • Alguns eixos devem ser priorizados no curriculo intetranscultural. O primeiro está relacionado a uma reflexão permantentemente crítica e atualizada sobre a própria realção com o Estado, educação escolar e democracia. Retomar a reflexão sobre as suas experiências, alunos, pais professores, funcionários, direção e toda comunidade escolar, superando suas práticas. O segundo eixo está relacionado a continuidade dos projetos.
    Discutindo os eixos que citados, estaremos priorizando o sujeito social, uma vez que todos os envolvidos no processo educacional possuem histórias identitárias diferenciadas. A construção de espaços para diálogos que contemplem as especificidades históricas dos sujeitos estão, ainda, no Brasil, sendo construídas. Algumas escolas têm esse diálogo entre escola e comunidade verificável nas Escolas Plural e de Kanamari.
    Portanto fica evidente a importancia da escola quando o foco é a aquisição de saberes, assim como o respeito pelo conhecimento dos alunos das camadas populares possuem ao inserir-se no ambiente escolar, favorecendo a ampliação dos conhecimentos em sua própria vida por meio de trocas e por diálogos.
    Seria então, a construção de um curriculo a partir das necessidades e interesses comunitários contribuindo para que os "atores" possam se conhecer através dele, bem como saber receber criticamente os elementos sócio-culturais de fora.
  • I. Dar ênfase à diversidade cultural na organização de toda ação educativa, e essa diversidade carregar em si mesma diferentes divergências e múltiplas semelhanças. Currículo integrado ou globalizado

    II. Aplicar a prática do pragmatismo, ensinando os alunos um conceito de ciência que implica respostas certas e precisas, tanto nas práticas escolares quanto para a investigação empírica dos fatos que cercam estas mesmas práticas.  Currículo Tecnicista

    III. Ter uma visão de totalidade das ações propostas nos processos educativos, mesmo reconhecendo a complexidade dos mesmos, tendo como ponto de partida as pessoas, os coletivos humanos e as relações que se estabelecem entre si e com o mundo em que vivem. Currículo integrado ou globalizado

    IV. Educar e tentar superar as dicotomias que resultam da desinformação, do fundamentalismo de todo tipo, das incertezas ou das certezas absolutas no campo das ciências, das artes, da religião e da política. Currículo integrado ou globalizado

    Palavra chave desse currículo presente nas 3 alternativas certas : INTERDISCIPLINARIEDADE

    TEORIA PÓS-CRÍTICA 
  • c) I, III, IV

ID
637576
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A avaliação é uma das atividades que ocorre dentro de um processo pedagógico, incluindo outras ações que implicam na própria formulação dos objetivos da ação educativa, na definição de seus conteúdos e métodos, entre outros. Sendo parte de um processo maior, a avaliação pode ser formativa ou somativa. Considerando o enunciado, analise as afirmativas e marque V para as verdadeiras e F para as falsas:

( ) A avaliação formativa é utilizada para uma apreciação final sobre o que o aluno pode obter em um determinado período.

( ) A avaliação somativa é utilizada ao longo do processo pedagógico, no sentido de acompanhamento do desenvolvimento e reorientação da aprendizagem do aluno.

( ) Tanto a avaliação somativa quanto a formativa, podem levar a processos de exclusão e classificação na dependência das concepções que norteiam o processo educativo.

( ) A avaliação formativa é aquela em que o professor deve estar atento aos processos e às aprendizagens dos seus alunos.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Avaliação formativa - fornece mecanismos de feedback que permita informar o professor e o aluno sobre o rendimento da aprendizagem no decorrer das atividades escolares e a localização das deficiências na organização do ensino para possibilitar correção e recuperação. Avaliação formativa serve a um projeto de sociedade pautado pela cooperação e pela inclusão, em lugar da competição e exclusão.É uma avaliação com critérios de entendimento reflexivo,conectado, compartilhado e facilitador no processo ensino/aprendizagem
    Avaliação somativa - tem como objetivo determinar grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem. Pode ser chamada também de função creditativa, porque tem o propósito de classificar os alunos ao final de um período de aprendizagem, de acordo com os niveis de aproveitamento.
    Avaliação diagnóstica - busca a determinação da presença ou ausências de habilidades e pré-requisitos, bem como a identificação das causas de repetidas dificuldades na aprendizagem.

    ,
  • A avaliação formativa é aquela em
    que o professor está atento aos processos
    e às aprendizagens de seus estudantes. O
    professor não avalia com o propósito de
    dar uma nota, pois dentro de uma lógica
    formativa, a nota é uma decorrência do
    processo e não o seu fim último. O professor entende que a avaliação
    é essencial para dar prosseguimento aos percursos de aprendizagem.
    Continuamente, ela faz parte do cotidiano das tarefas propostas, das
    observações atentas do professor, das práticas de sala de aula. Por fim,
    podemos dizer que avaliação formativa é aquela que orienta os estudantes para
    a realização de seus trabalhos e de suas aprendizagens, ajudando-os a localizar
    suas dificuldades e suas potencialidades, redirecionando-os em seus percursos.
    A avaliação formativa, assim, favorece os processos de auto-avaliação, prática
    ainda não incorporada de maneira formal em nossas escolas.
  • Usualmente, associa-se
    mais a avaliação somativa a estes objetivos
    excludentes. Entretanto, tanto a avaliação
    somativa quanto a formativa podem levar
    a processos de exclusão e classificação, na
    dependência das concepções que norteiem o
    processo educativo.

    Dica quente: INDAGAÇÕES
    SOBRE CURRÍCULO
    Currículo e Avaliação material do mec disponivel no portal
  • a) A avaliação diagnóstica é aquela que ao se iniciar um curso ou um período letivo, dado à diversidade de saberes, o professor deve verificar o conhecimento prévio dos alunos com a finalidade de constatar os pré-requisitos necessários de conhecimento ou habilidades imprescindíveis de que os educandos possuem para o preparo de novas aprendizagens.

    b) A avaliação formativa é aquela com a função controladora sendo realizada durante todo o decorrer do período letivo, com o intuito de verificar se os alunos estão atingindo os objetivos previstos. Logo, a a avaliação formativa visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de prosseguir para uma outra etapa subseqüente de ensino-aprendizagem, os objetivos em questão. É através da avaliação formativa que o aluno toma conhecimento dos seus erros e acertos e encontra estimulo para um estudo sistemático. Essa modalidade de avaliação é orientadora, porque orienta o estudo do aluno ao trabalho do professor . É motivadora porque evita as tensões causadas pelas avaliações.

    c) A avaliação somativa tem por função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de ensino, classificando os alunos de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

    No momento atual a classificação do aluno se processa segundo o rendimento alcançado, tendo por parâmetro os objetivos previstos. Para Bloom (1983), a avaliação somativa “objetiva avaliar de maneira geral o grau em que os resultados mais amplos têm sido alcançados ao longo e final de um curso”. Essas três formas de avaliação devem ser vinculadas ou conjugadas para se garantir a eficiência do sistema de avaliação e a excelência do processo ensino-aprendizagem.
  • Gabarito: B
    Tanto a avaliação somativa quanto a formativa, podem levar a processos de exclusão e classificação na dependência das concepções que norteiam o processo educativo. A avaliação formativa é aquela em que o professor deve estar atento aos processos e às aprendizagens dos seus alunos.

  • Gab. B

    Avaliação formativa(controladora) é aquela que tem como função controlar, devendo ser realizada durante todo o período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão alcançando os objetivos propostos anteriormente.Esta função da avaliação visa, basicamente, avaliar se o aluno domina gradativamente e hierarquicamente cada etapa da aprendizagem, antes de avançar para outra etapa subsequente de ensino-aprendizagem. 

    Avaliação somativa (classificatória) tem como função básica a classificação dos alunos, sendo realizada ao final de um curso ou unidade de ensino. Classificando os estudantes de acordo com os níveis de aproveitamento previamente estabelecidos.

    Fonte: http://www.pedagogia.com.br

  • Acertei, mas essa questão poderia caber recurso. Essa alternativa 3 não é 100% verdadeira.


ID
637579
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo Luckesi, para que uma avaliação cumpra sua função diagnóstica, deve ser executada com um certo rigor técnico, o que implica algumas exigências. Para serem adequados, estes instrumentos devem, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Exclusivamente, exclui muitas possibilidades. lembre-se sempre.

    luckesi (2010, p.172,173)

    "A avaliação, como ato diagnóstico, tem por objetivo a inclusão e não a exclusão; a inclusão e não a seleção (que obrigatoriamente conduz à exclusão). O diagnóstico tem por obejtivo aquilatar coisas,atos, situações, pessoas, tendo em vista tomar decisões no sentido de criar condições para a obtenção de uma maior satisfatoriedade daquilo que se esteja buscando ou construindo."
  • O objetivo deve ser sempre a apredizagem. A nota classifica e exclui os alunos.
  • Exclusivamente????  Nem li o restante da questão... Com certeza tá errada!  :)

  • Num certo estágio?

  • Não só o exclusivamente faz ser o exceto da questão, assim como o restante da alternativa é uma característica da função somativa que tem "função classificatória e que ocorre no fim do processo de ensino-aprendizagem, conforme níveis de aproveitamento".

  •  d)    Ser destinados exclusivamente a uma atribuição de notas e conceitos aos alunos, visando classificar o educando num certo estágio de desenvolvimento.

  • d) Ser destinados ,exclusivamente, a uma atribuição de notas e conceitos aos alunos, visando classificar o educando num certo estágio de desenvolvimento.


ID
637582
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 9394/96, entendida como a orientação legal para a construção das diretrizes curriculares nacionais dela advindas, no seu artigo 26 e incisos, afirma:

I. Os currículos dos Ensinos Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.

II. Nos currículos do Ensino Fundamental e Médio, devem abranger facultativamente o estudo da língua portuguesa, da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política.

III. Na parte diversificada do currículo será obrigatório, a partir do sétimo ano, o estudo de uma língua estrangeira, preferencialmente a língua inglesa.

IV. A Educação Física é componente curricular obrigatório da Educação Básica, incluindo os cursos noturnos, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • O item I está correto, pois o texto corresponde com o art. 26 da LDB, a saber: 
     
    "I. Os currículos dos Ensinos Fundamental e Médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. "

    No caput do artigo 26 temos:
     
    LDB - Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela.
     
     
    § 1º. Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
     
    § 2º. O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. (NR) (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 12.287, de 13.07.2010, DOU 14.07.2010)
     
    § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
     
    I - que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
    II - maior de trinta anos de idade;
    III - que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;
    IV - amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969;
    V - (VETADO)
    VI - que tenha prole. (NR) (Redação dada ao artigo pela Lei nº 10.793, de 01.12.2003, DOU 02.12.2003)
     
    § 4º. O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e européia.
     
    § 5º. Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.
     
    § 6º A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2º deste artigo. (NR) (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 11.769, de 18.08.2008, DOU 19.08.2008)
  • O item II está ERRADO, pois o texto corresponde com o parágrafo 1º do art. 26 da LDB, salvo no que tangem a obrigatoriedade, a saber: 
     
    "II. Nos currículos do Ensino Fundamental e Médio, devem abranger facultativamente o estudo da língua portuguesa, da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural, da realidade social e política."
     
    No §1ª do artigo 26 temos:

    LDB - Art. 26.  § 1º. Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.
     

     

  • O item III está ERRADO, pois o texto deveria corresponder com o §5ª do art. 26 da LDB, a saber:
     
    "III. Na parte diversificada do currículo será obrigatório, a partir do sétimo ano, o estudo de uma língua estrangeira, preferencialmente a língua inglesa."
     
    No §5º do artigo 26 temos que:
     
    “§ 5º. Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição.”
  • O item IV está ERRADO, pois o texto deveria corresponder com o §3º do art. 26 da LDB, a saber:
     
    "IV. A Educação Física é componente curricular obrigatório da Educação Básica, incluindo os cursos noturnos, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar."
     
    No §5º do artigo 26 temos que:
     
    “§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática facultativa ao aluno:
     
    I - que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
    II - maior de trinta anos de idade;
    III - que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar, estiver obrigado à prática da educação física;
    IV - amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969;
    V - (VETADO)
    VI - que tenha prole. (NR) (Redação dada ao artigo pela Lei nº 10.793, de 01.12.2003, DOU 02.12.2003)”
     
    Atenção: a redação anterior desse parágrafo dispunha assim:
     
    "§ 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e às condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos.”
     
    Mesmo assim continuaria errada o item VI. 

  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "D", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • gostaria de saber qual respaldo a banca teve para afirmar que o item IV está errado. A lei não deixa claro, mas sabemos que a educação física é um componente currícular obrigatório no ensino noturno ou estou errado? 
  • O item "I" da questão está desatualizado, já foi alterado: s currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos"

  • essa questão está desatualizada em comparação ao art 26 atual. 

    Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. 

    O enunciado anterior foi revogado pelo enunciado abaixo

    Art. 26.  Os currículos da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio devem ter base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e em cada estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e dos educandos.   (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm 

  • A questão que envolve o Art 26 da LDB está dezatualizado a banca trás Clinetela, a lei foi alterada em 2013, na troca de clientela para educando!


ID
637585
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os PCN’s foram criados para auxiliar os docentes na reflexão e discussão da prática pedagógica cotidiana que deverão transformar continuamente, atendendo as particularidades de cada região e escola. São possibilidades de ação, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Avaliação Somativa
    Exteriorizada como avaliação final, porque acontece no fim de um processo de educação e aprendizagem, tem uma função classificatória, em razão de que vão convir a uma classificação do estudante conforme os níveis de aplicação no fim de uma unidade, de um módulo, de uma disciplina, de um semestre, de um ano, de um curso.. A avaliação somativa promove a definição de escopos,ou seja, propósitos e intentos que serão freqüentemente baseados em conteúdos e procedimentos de medida, como provas, teste objetivo, dissertações-argumentativas. Assim sendo, não colabora para a avaliação da aprendizagem que é um ciclo de intervenções pedagógicas de um mesmo processo, incluindo as avaliações formativa e diagnóstica.
  • A alternativa estaria correta se fosse avaliação formativa

  • Somente a primeira alternativa está incorreta.
    A) Desenvolver uma avaliação SOMATIVA, que possibilite orientar o trabalho cotidiano do professor. 


ID
637588
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº. 11274/2006, em seu Artigo 4º, altera a redação da Lei nº. 9394/1996, a atual LDB, no parágrafo 2º e o inciso I do parágrafo 3º do artigo 87, onde se institui a Década da Educação. As alternativas a seguir estão em consonância com o Art. 87, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto é o "d", pois corresponde com o novo texto do inciso I do §3º do artigo 87 da LDB, senão vejamos.

    Art. 87. É instituída a Década da Educação, a iniciar-se um ano a partir da publicação desta Lei.

    § 1º. A União, no prazo de um ano a partir da publicação desta Lei, encaminhará, ao Congresso Nacional, o Plano Nacional de Educação, com diretrizes e metas para os dez anos seguintes, em sintonia com a Declaração Mundial sobre Educação para Todos.
     
    § 2º O poder público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para o grupo de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade e de 15 (quinze) a 16 (dezesseis) anos de idade. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 11.274, de 06.02.2006, DOU 07.02.2006)

    Atenção: Assim dispunha o parágrafo alterado:
     
    "§ 2º. O Poder Público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para os grupos de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade."
     
    § 3º O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela Lei nº 11.330, de 25.07.2006, DOU 26.07.2006).
     
    Atenção: Assim dispunha a redação anterior:
     
    "§ 3º. Cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá:"

    Obs.: Observe que o texto corresponde com o item (D). "d) Cada município, Estado e União, supletivamente, deverá matricular todos os alunos a partir de seis anos de idade no Ensino Fundamental."
     
     
    I - matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;
    a) (Revogado)
    b) (Revogado)
    c) (Revogado) (Redação dada ao inciso pela Lei nº 11.274, de 06.02.2006, DOU 07.02.2006)

     
    Assim, A alternativa (D) é a resposta!
  • Realmente, considerando a forma como foi escrita a questão D: "Cada municipio, Estado e União, supletivamente, deverá....", está incorreta.
    A forma correta seria: "O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem"

    Porém a letra B, afirma que: 
    Cada município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá matricular todos os educandos a partir de quatro anos de idade para ingresso na Educação Básica.

    A versão anterior do parágrafo 3° diz que:
    "
    § 3º Cada Município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá:

    I - matricular todos os educandos a partir dos sete anos de idade e, facultativamente, a partir dos seis anos, no ensino fundamental;

    I – matricular todos os educandos a partir dos seis anos de idade, no ensino fundamental, atendidas as seguintes condições no âmbito de cada sistema de ensino: (Redação dada pela Lei nº 11.114, de 2005)

    a) plena observância das condições de oferta fixadas por esta Lei, no caso de todas as redes escolares; (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)

    b) atingimento de taxa líquida de escolarização de pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) da faixa etária de sete a catorze anos, no caso das redes escolares públicas; e (Incluída pela Lei nº 11.114, de 2005)

    c) não redução média de recursos por aluno do ensino fundamental na respectiva rede pública, resultante da incorporação dos alunos de seis anos de idade;


    Além de está errado a parte que fala, que os educandos devem ser matriculados a partir de quatro anos, também estaria fora de cogitação considerar uma redação que foi modificada, pois a versão atual é a que vale!!


    Portanto: Alternativa B está errada

    embora a D esteja escrita incorretamente também: 2 alternativas erradas!!!!

     

  • ITEM B: Cada município e, supletivamente, o Estado e a União, deverá matricular todos os educandos a partir de quatro anos de idade para ingresso na Educação Básica.

    LEI: § 3oO Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela Lei nº 11.330, de 2006)
    I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental; (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

    CONCLUSÃO: O item induz o concursando ao erro ao trocar seis anos de idade, como manda a lei, para quatro anos de idade além de trocar ensino fundamental, como pede a lei, por educação básica. Item errado.


    ITEM D: Cada município, Estado e União, supletivamente, deverá matricular todos os alunos a partir de seis anos de idade no Ensino Fundamental.

    LEI: § 3oO Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela Lei nº 11.330, de 2006)
    I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental; (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)

    CONCLUSÃO: Item redigido de acordo com a LDB e suas alterações. Item correto.
     
  • A questão pede a resposta incorreta, que justamente é a letra B.
  • A questão está desatualizada, a alternativa "a" está errada:

    § 1o  O poder público, na esfera de sua competência federativa, deverá:  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    I - recensear anualmente as crianças e adolescentes em idade escolar, bem como os jovens e adultos que não concluíram a educação básica;  (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)

    II - fazer-lhes a chamada pública;

    III - zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola.

    Assim como a "d" e a "c":

    § 3o  O Distrito Federal, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem: (Redação dada pela Lei nº 11.330, de 2006)

    I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental; (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)   (Revogado pela lei nº 12.796, de 2013)

    § 4º Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço.  (Revogado pela lei nº 12.796, de 2013)


  • ATUALMENTE:

     

    a) REVOGADO!

    Art. 87, § 2º - O Poder Público deverá recensear os educandos no ensino fundamental, com especial atenção para os grupos de sete a quatorze e de quinze a dezesseis anos de idade.  (REVOGADO pela lei nº 12.796, de 2013)

     

     

    b) REVOGADO! 

    Art. 87, § 3o - O DF, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem:            

    I – matricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental; (REVOGADO pela lei nº 12.796, de 2013)

    II - prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados;

    III - realizar programas de capacitação para todos os professores em exercício, utilizando também, para isto, os recursos da educação a distância;

    IV - integrar todos os estabelecimentos de ensino fundamental do seu território ao sistema nacional de avaliação do rendimento escolar.

     

     

    c) REVOGADO! 

    Art. 87, § 4º - Até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em serviço.             (REVOGADO pela lei nº 12.796, de 2013)

     

     

    d) REVOGADO!

    Art. 87, § 3,º, Imatricular todos os educandos a partir dos 6 (seis) anos de idade no ensino fundamental;              (Redação dada pela Lei nº 11.274, de 2006)             (REVOGADO pela lei nº 12.796, de 2013)

     

     

    e) CORRETA! ÚNICO ITEM DESTA QUESTÃO QUE AINDA ESTÁ EM VIGOR:

    Art. 87, § 3o - O DF, cada Estado e Município, e, supletivamente, a União, devem:       (Redação dada pela Lei nº 11.330, de 2006)

    II - prover cursos presenciais ou a distância aos jovens e adultos insuficientemente escolarizados;


ID
637591
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Atualmente, educar pela prática democrática pressupõe um cuidado especial nos discursos e nas práticas cotidianas da escola, permitindo que crianças e jovens se formem como cidadãos para uma sociedade educadora e democrática. Acerca disso, o Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas deve ser construído:

Alternativas
Comentários
  •  Os PCN's constituem-se em um referencial para fomentar a reflexão, a revisão ou a elaboração dos currículos e não uma imposição. A construção do PPP passa pela relativa autonomia da escola, pela sua capacidade de delinear sua própria identidade e pela atuação participativa da equipe escolar, tornando-a sujeito da sua própria pratica. Na sua construção levam-se em conta o diagnóstico da realidade e deve ser construido no processo democrático de tomadas de decisões. O PPP é um processo permanente de reflexão e discussão dos problemas escolares, na busca de alternativas viaveis à efetivação de sua intencionalidade, propiciando a vivência democrática necessária para a participação de todos os membros da comunidade escolar e o exercício da cidadania.
  • Na última Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada no primeiro semestre deste ano, o projeto políticopedagógico foi um dos temas em destaque. Os debatedores lembraram e reforçaram a ideia de que sua existência é um dos pilares mais fortes na construção de uma gestão democrática. "Por meio dele, o gestor reconhece e concretiza a participação de todos na definição de metas e na implementação de ações. Além disso, a equipe assume a responsabilidade de cumprir os combinados e estar aberta a cobranças", aponta Maria Márcia Sigrist Malavasi, coordenadora do curso de Pedagogia e pesquisadora do Laboratório de Observação e Estudos Descritivos da Faculdade de Educação da Universidade de Campinas (Loed/Unicamp). Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/planejamento-e-avaliacao/planejamento/projeto-politico-pedagogico-ppp-pratica-610995.shtml?page=3
  • Lembrando que o PCN é apenas um referêncial e não impoem nada.
  • d) Um processo de ação-reflexão-ação que exige uma vontade política do coletivo escolar.

ID
637594
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O Conselho Escolar é um dos vários mecanismos que possibilitam a gestão democrática na escola e sua implantação está prevista na atual Lei de Diretrizes e Bases, Lei nº. 9394/1996. Acerca disso, está INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Questão classificada erroneamente. O que rege a questão é o Estatuto do Conselho Escolar.

    Resposta correta: (D)
  • Corrigindo a alternativa "D" tem-se que:

    "O conselho será um instrumento de tradução dos anseios da comunidade, não de legitimação da voz da direção."

    Fonte: http://escoladegestores.mec.gov.br/site/8-biblioteca/pdf/canais_texto3.pdf

  • Onde na LDB tras algo sobre o Conselho Escolar? Qual artigo?

  • Art. 14

    Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.

    Art. 56. As instituições públicas de educação superior obedecerão ao princípio da gestão democrática, assegurada a existência de órgãos colegiados deliberativos, de que participarão os segmentos da comunidade institucional, local e regional.

    A LDB trata conselho escolar pelo termo órgãos colegiados.


ID
637597
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Com a intenção de proporcionar aos alunos uma educação comprometida com a qualidade, o Ministério da Educação elaborou na última década do século passado, os PCN’s. Acerca desse fato, analise:

1. Os conteúdos transversais foram sugeridos pelos educadores de várias escolas brasileiras, com a intenção da melhoria do trabalho pedagógico.

2. O termo “parâmetro” indica a ideia de fenômeno educativo a ser adotado por todos os educadores nas escolas brasileiras.

3. Os temas transversais referem-se a conceitos científicos da aprendizagem.

4. Constituem uma proposta flexível a ser implementada a partir das decisões regionais e locais sobre currículos e sobre os programas da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e professores.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Comentário da   Prof Issana Rocha     no site do Ponto dos concursos

    Apenas a afirmativa 4 está correta e, portanto, a resposta certa é a letra E. Afinal, realmente os PCNs se caracterizam pela flexibilidade: a ideia é contribuir com as escolas, e não substituir o papel dela na elaboração e na reflexão sobre a própria prática. A afirmativa 1 está errada, pois os PCNs não foram sugeridos pelos educadores das escolas brasileiras, mas elaborados por uma equipe de acadêmicos e pessoas de notório saber didático em cada área. Ainda que os professores possam ter sido ouvidos, não houve, entretanto, essa “consulta pública formal”. A afirmativa 2 também está errada, pois a palavra “parâmetro”, no caso dos PCNs, passa longe de indicar uma obrigatoriedade imposta a todos os educadores brasileiros. No caso da afirmativa 3 também houve erro, pois os temas transversais não se referem diretamente a conceitos científicos, mas a temas candentes da atualidade.
  • Resumindo;

     1.  E   Não são conteúdos, e sim temas;
    2.  E    É só um parametro e não é obrigado a ser adotado, são diretrizes para a prática escolar;
    3. E   Não são conceitos científicos, são questões sociais , temas do dia-a-dia.

    Temas transversais (1º ao 5º ano do Ensino Fundadamental de 9 anos) - Pluralidade cultural, ética, meio ambiente, saúde e orientação sexual. Temas transversais (6º ao 9º ano do Ensino Fundadamental de 9 anos) - Pluralidade cultural, ética, meio ambiente, saúde e orientação sexual, trabalho e consumo.

     
  • Está correta apenas a alternativa 4.
    Os PCNs constituem uma proposta flexível a ser implementada a partir das decisões regionais e locais sobre currículos e sobre os programas da realidade educacional empreendidos pelas autoridades governamentais, pelas escolas e professores.


ID
637600
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Paulo Freire, numa abordagem de ensino sócio-político-cultural, a educação escolarizada deve ser entendida como a aquisição sistemática da experiência humana, ou seja, uma aquisição que será crítica e criadora e não simplesmente armazenamento de informações justapostas que não foram incorporadas ao indivíduo como um todo. Como pressupostos relativos aos aspectos educacionais, conforme o enunciado, marque a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  •  C) A avaliação classificatória que realça o valor, o desenvolvimento e a personalidade do educando.

ID
637603
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia

Segundo Perrenoud, “na perspectiva de uma escola mais eficaz para todos, organizar e dirigir situações de aprendizagens é manter um espaço justo para tais procedimentos, despender energia, tempo e dispor das competências profissionais necessárias para imaginar e criar situações de aprendizagens. As didáticas contemporâneas encaram como situações amplas, carregadas de sentido e regulamentação, as quais requerem um método de pesquisa, de identificação e de resolução de problemas.” NÃO é uma característica específica, de acordo com o enunciado dado:

Alternativas
Comentários
  • D) Construir e planejar dispositivos e sequências didáticas com exercícios clássicos, exigindo sempre a operacionalização de um procedimento conhecido.

ID
637606
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com Libâneo, os currículos devem expressar, de fato, as intenções e práticas sociais. As mais conhecidas concepções de organização curricular das intenções pedagógicas são:

1. Currículo Tradicional.
2. Currículo Racional-Tecnológico (Tecnicista).
3. Currículo Escolanovista (ou Progressista).
4. Currículo Construtivista.
5. Currículo Sociocrítico (ou Histórico-Social).
6. Currículo Integrado ou Globalizado.

Relacione as concepções de organização curricular aos seus aspectos teórico-práticos:

( ) Este currículo deve prever atividades que correspondam ao nível de desenvolvimento intelectual dos alunos e organizar situações que estimulem suas capacidades cognitivas e sociais, de modo a possibilitar a construção pessoal do conhecimento.

( ) Buscam a integração de conhecimentos e experiências que facilitem a compreensão mais reflexiva e crítica da realidade, como também, busca ressaltar ao lado dos conteúdos culturais, o domínio dos processos necessários ao acesso aos conhecimentos e, simultaneamente, a compreensão de como o produzem, se elaboram e se transformam.

( ) Currículo proposto para a transmissão de conteúdos e previamente prescritos por especialistas que, a partir de critérios científicos e técnicos, formulam objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, habilidades consideradas úteis e desejadas pela sociedade.

( ) É um currículo reduzido a um conjunto de disciplinas e de conteúdos a serem transmitidos aos alunos e organizados numa grade curricular, ou seja, um ensino meramente transmissivo, centrado no professor e na matéria.

( ) O enfoque deste currículo coincide quase sempre com a ideia de currículo centrado no aluno e no provimento de experiências de aprendizagem como forma de ligar a escola com a vida e adaptar os alunos ao meio, colocando os conteúdos escolares como instrumentos para o desenvolvimento de processos mentais, não como verdades estabelecidas.

( ) Possui várias correntes, às vezes divergentes entre si, algumas dão mais ênfase às questões políticas do processo de formação, outras colocam a relação pedagógica como mediação da formação política.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • (4 ) Este currículo deve prever atividades que correspondam ao nível de desenvolvimento intelectual dos alunos e organizar situações que estimulem suas capacidades cognitivas e sociais, de modo a possibilitar a construção pessoal do conhecimento

    (6 ) Buscam integração de conhecimentos e experiências que facilitem a compreensão mais reflexiva e crítica da realidade, como também, busca ressaltar ao lado dos conteúdos culturais, o domínio dos processos necessários ao acesso aos conhecimentos e, simultaneamente, a compreensão de como o produzem, se elaboram e se transformam

    (2 ) Currículo proposto para a transmissão de conteúdos e previamente prescritos por especialistas que, a partir de critérios científicos e técnicos, formulam objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, habilidades consideradas úteis e desejadas pela sociedade. 

    (1 ) É um currículo reduzido a um conjunto de disciplinas e de conteúdos a serem transmitidos aos alunos e organizados numa grade curricular, ou seja, um ensino meramente transmissivo, centrado no professor e na matéria. 

    (3 ) O enfoque deste currículo coincide quase sempre com a ideia de currículo centrado no aluno e no provimento de experiências de aprendizagem como forma de ligar a escola com a vida e adaptar os alunos ao meio, colocando os conteúdos escolares como instrumentos para o desenvolvimento de processos mentais, não como verdades estabelecidas. 

    (5 ) Possui várias correntes, às vezes divergentes entre si, algumas dão mais ênfase às questões políticas do processo de formação, outras colocam a relação pedagógica como mediação da formação política.

    Estão sublinhadas as palavras chaves para a identificação de cada concepção de currículo.
  • A) 4, 6, 2, 1, 3, 5
  • Ola,

    Só uma duvida. O item 3 "escolanovista (ou progressista)" não está errado?...Não seria Progressivista (de tendência liberal) visto que as tendências progressistas são (críticas). 
  • Organizando:

     Currículo Construtivista​: Este currículo deve prever atividades que correspondam ao nível de desenvolvimento intelectual dos alunos e organizar situações que estimulem suas capacidades cognitivas e sociais, de modo a possibilitar a construção pessoal do conhecimento.

     Currículo Integrado ou Globalizado:  Buscam a integração de conhecimentos e experiências que facilitem a compreensão mais reflexiva e crítica da realidade, como também, busca ressaltar ao lado dos conteúdos culturais, o domínio dos processos necessários ao acesso aos conhecimentos e, simultaneamente, a compreensão de como o produzem, se elaboram e se transformam

     Currículo Racional-Tecnológico (Tecnicista): Currículo proposto para a transmissão de conteúdos e previamente prescritos por especialistas que, a partir de critérios científicos e técnicos, formulam objetivos e conteúdos, padrões de desempenho, habilidades consideradas úteis e desejadas pela sociedade

     Currículo Tradicional: É um currículo reduzido a um conjunto de disciplinas e de conteúdos a serem transmitidos aos alunos e organizados numa grade curricular, ou seja, um ensino meramente transmissivo, centrado no professor e na matéria.

     Currículo Escolanovista (ou Progressista): O enfoque deste currículo coincide quase sempre com a ideia de currículo centrado no aluno e no provimento de experiências de aprendizagem como forma de ligar a escola com a vida e adaptar os alunos ao meio, colocando os conteúdos escolares como instrumentos para o desenvolvimento de processos mentais, não como verdades estabelecidas.

     Currículo Sociocrítico (ou Histórico-Social): Possui várias correntes, às vezes divergentes entre si, algumas dão mais ênfase às questões políticas do processo de formação, outras colocam a relação pedagógica como mediação da formação política. 
     

     
     

     

     


ID
637609
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A escola contemporânea precisa voltar-se para as novas realidades, ligar-se ao mundo econômico, político, cultural, mas precisa ser um baluarte contra a exclusão social. Numa concepção de Educação Inclusiva, a realização de projetos educativos exige a compreensão da singularidade dos seres humanos.” Considerando o enunciado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Sempre que se fala em educação inclusiva é para que os alunos se sintam com vontade de ir a escola para isso tem que interagir com outros alunos , por isso a altenativa ' b' é a correta.
    Ok abraço
  • Educação Inclusiva: Inclui todo mundo. A idéia central é atender Todos os alunos. 

    A única alternativa que contempla a idéia de inclusão é a letra B:

     Possibilita condições para que todos os alunos se sintam pertencentes ao grupo, de maneira a serem respeitados e reconhecidos em suas várias formas de agir e pensar.


ID
637612
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As concepções de organização e gestão escolar possibilitam fazer uma análise da estrutura e da dinâmica organizativa de uma escola. Acerca destas concepções, analise as afirmativas:

I. A concepção técnico-científica prevalece uma visão mais burocrática e tecnicista da escola, com definição de objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola, pela equipe escolar.

II. A concepção autogestionária baseia-se da hierarquia de cargos e funções, nas regras e procedimentos administrativos, visando a racionalização do trabalho e a eficiência dos serviços escolares.

III. A concepção interpretativa considera como elemento prioritário na análise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação entre as pessoas.

IV. A concepção democrático-participativa baseia-se na responsabilidade coletiva, ausência de direção centralizada e acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • Para mim a IV também está correta...
    alguém mais concorda ou então poderia me explicar porque discorda?
  • Pensei que a única correta era o item IV!!
  • Pois bem, julgo que a alternativa IV está correta também, só se tiver uma pegadinha no que se refere "(...) acentuação da participação direta"
  • Também errei esta questão e achei mais de uma certa.
    Dê uma olhadinha no link abaixo. Achei bem interessante.

    Letra C
    www.sieduca.com.br/2006/admin/upload/31.doc
  • Eu acredito que o erro  está na ausência da direção centralizada.
    pois mesmo sendo democrática e participativa há necessidade da direção.


  • Também errei a questão, mas a C é mesmo a correta. Pois a concepção autogestionária se caracteriza pela ausência de direção centralizada e pela acentuação da participação direta e por igual de todos os membros de instituição. 
  • III e  IV estão corretos, segundo Libâneo.
  • A questão está certa, o conceito que está definindo a gestão democratico-participativa, na verdade é da autogestionária, segundo Libâneo. Sendo assim, apenas a alternativa C está correta.
  • Nesta concepção sociocrítica de gestão, o autor separa em três tipos, ou seja, a autogestionária, a interpretativa e a democrático-participativa. O que caracteriza cada uma destas concepções de gestão para Libâneo (op.cit) é:

    A concepção autogestionária baseia-se na responsabilidade coletiva, na ausência de direção centralizada e na acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição. Tende a recusar o exercício de autoridade e as formas mais sistematizadas de organização e gestão. Na organização escolar em contraposição aos elementos instituídos (normas, regulamentos, procedimentos já definidos), valoriza especialmente os elementos instituintes (capacidade do grupo de criar, instituir, suas próprias normas e procedimentos). (LIBÂNEO, 2005, p.325).

    A concepção interpretativa considera como elemento prioritário na analise dos processos de organização e gestão os significados subjetivos, as intenções e a interação das pessoas. Opondo-se fortemente a concepção científico-racional, por sua rigidez normativa e por considerar as organizações como realidades objetivas, o enfoque interpretativo vê as práticas organizativas como uma construção social com base nas experiências subjetivas e nas interações sociais. No extremo, essa concepção também recusa a possibilidade de conhecimento mais preciso dos modos de funcionamento de determinada organização e, (...) (LIBÂNEO, 2005, p.325).

    A concepção democrático-participativa baseia-se na relação orgânica entre a direção e a participação dos membros da equipe. Acentua-se a importância da busca de objetivos comuns assumidos por todos. Defende uma forma coletiva de tomada de decisões. Entretanto, uma vez tomadas as decisões coletivamente, advoga que cada membro da equipe assuma sua parte no trabalho, admitindo a coordenação e a avaliação sistemática da operacionalização das deliberações. (LIBÂNEO, 2005, p.325).


    A concepção democrático-participativa, que é a concepção de gestão a qual Libâneo (2005) defende, acentua a necessidade de se dar ênfase as relações humanas e a participação de todos os envolvidos no processo escolar, para que se obtenha êxito nos objetivos específicos da escola. Valoriza o planejamento, a organização, a direção e a avaliação, visto que de nada adianta tomar decisões coletivas, se não se tem formas concretas de se por em pratica as decisões tomadas coletivamente. 
    Deste modo, temos que tanto Sander (1995) quanto Libâneo, defendem uma gestão democrática, com ênfase na participação de todos os envolvidos, de modo que todos se responsabilizem por colocar em pratica as decisões, de modo a obter os melhores resultados, que beneficiará a todos. 
  • I. A concepção técnico-científica prevalece uma visão mais burocrática e tecnicista da escola, com definição de objetivos sociopolíticos e pedagógicos da escola, pela equipe escolar. CENTRALIZAÇÃO NO DIRETOR

    II. A concepção autogestionária baseia-se da hierarquia de cargos e funções, nas regras e procedimentos administrativos, visando a racionalização do trabalho e a eficiência dos serviços escolares. 
    DESCENTRALIZAÇÃO, DECISÕES COLETIVAS, RESPONSABILIDADE COLETIVA.

    III - CORRETA

    IV. A concepção democrático-participativa baseia-se na responsabilidade coletiva, ausência de direção centralizada e acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição. 
    DECISÕES COLETIVAS, RESPONSABILIDADE INDIVIDUAL; 
    PRESENÇA DE DIREÇÃO (CENTRALIZAÇÃO) COM PARTICIPAÇÃO DE TODOS.

  • Consulplan... to fugindo dessa banca 


ID
637615
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Na história da educação brasileira, muitas foram as transformações pelas quais passaram as escolas e a prática didática. Considerando a Pedagogia Progressista, as três Tendências Pedagógicas que se manifestam são:

Alternativas
Comentários
  • Segundo Luchesi:

    Tendência Liberais: (são acríticas)

    Tradicional
    Renovada Progressiva ou progressivista (não confundir com progressista)
    Renovada não diretiva
    Tecnicista

    Tendências Progresistas: (são críticas)

    Libertadora
    Libertária 
    Crítico Social dos Conteúdos
  • De acordo com a classificação adotada por Libâneo e Luckesi, as tendências pedagógicas são:

    PEDAGOGIA LIBERAL (característica consevadora)

    Teorias:
    1)Tradicional 
    2)Renovada Progressista
    3)Renovada não Diretiva
    4) Tecnicista

    PEDAGOGIA PROGRESSISTA (característica transformadora)
    Teorias:
    1)Libertadora
    2)Libertária
    3)Crítico-social dos Conteúdos

  • Libertadora: o papel da educação é conscientizar para transformar a realidade e os conteúdos são extraídos da pratica social e cotidiana dos alunos. Os conteúdos pré-selecionados são vistos como uma invasão cultural. A metodologia é caracterizada pela problematização da experiência social em grupos de discussão. A relação do professor com o aluno é tida como horizontal em que ambos passam a fazer parte do ato de educar.

    Libertaria: a escola propicia praticas democráticas, pois acredita que a consciência política resulta em conquistas sociais. Os conteúdos dão ênfase nas lutas sociais, cuja metodologia está relacionada com a vivência grupal. O professor torna-se um orientador do grupo sem impor suas ideias e convicções.

    Crítico-social dos conteúdos: a escola tem a tarefa de garantir a apropriação critica do conhecimento cientifico e universal, tornando-se uma arma de luta importante. A classe trabalhadora deve apropriar-se do saber. Adota o método dialético, esse que é visto como o responsável pelo confronto entre as experiências pessoais e o conteúdo transmitido na escola. O educando participa com suas experiências e o professor com sua visão da realidade.


ID
637618
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A Lei nº. 11274/2006 provocou grande impacto no Ensino Fundamental, ao alterar o artigo 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, por que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão. Letra B.
    Bons estudos!
  • questão meio chata, pois cobra que você decore o que está escrito no artigo 32. Se fossemos analisar as alternativas, tirando a letra "E" que eu não sei a resposta, todas estariam corretas.
  • LEI Nº 11.274, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2006.

    Altera a redação dos arts. 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 (nove) anos para o ensino fundamental, com matrícula obrigatória a partir dos 6 (seis) anos de idade.


ID
637621
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A educação no Brasil orienta-se pelas Leis de Diretrizes e Bases, que podem ser consideradas um planejamento para um amplo intervalo de tempo. As diretrizes fornecidas pela supracitada Lei (Lei nº. 9394/96), quanto aos objetivos educacionais, dão uma dimensão muito mais ampla à educação, do que simplesmente transmissão de conhecimentos. Acerca disso, o planejamento educacional necessita:

I. Considerar a educação integral do educando, pois o homem é desenvolvido simultaneamente no plano físico e intelectual com consciência clara de suas possibilidades e limitações.

II. Reconhecer que o homem é munido de uma cultura e que o não oferecimento e reconhecimento de outras, não o impedem de compreender e refletir sobre o mundo.

III. Observar que o homem é independente, mas não isolado que, conhecendo suas capacidades físicas, intelectuais e emocionais e possuidor de uma visão crítica da realidade, seja capaz de atuar de forma eficaz e eficiente nessa realidade.

IV. Respeitar a individualidade do educando, abrindo espaços para o desenvolvimento das aptidões e da criatividade, por meio de atividades diversificadas e de um atendimento que permita o diálogo, a reflexão e a crítica.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  • O erro da afirmativa II está no fato de que o não oferecimento e reconhecimento de outras culturas impedem SIM o educando de compreender e refletir sobre o mundo.

  • "Reconhecer que o homem é munido de uma cultura e que o NÃO oferecimento e reconhecimento de outras, não o impedem de compreender e refletir sobre o mundo."

     

    O ERRO, ao meu ver, está na utilização indevida desse "NÃO"

     

    Assim, o CORRETO seria: "Reconhecer que o homem é munido de uma cultura e que o oferecimento e reconhecimento de outras, não o impedem de compreender e refletir sobre o mundo."

     

     

     


ID
637624
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Constitui-se em um conjunto de normas pedagógicas que visam contribuir com a implantação ou implementação de práticas educativas de qualidade.

( ) Tem a função de contribuir com as políticas e programas de Educação Infantil, socializando informações, discussões e pesquisas, subsidiando o trabalho educativo de técnicos, professores e demais profissionais da Educação Infantil e apoiando os sistemas de ensino estaduais e municipais.

( ) Possui um conjunto de propostas, diversas e heterogêneas quanto à sociedade brasileira, refletindo o nível de articulação de instâncias determinantes na construção de um projeto educativo para a Educação Infantil.

( ) Este documento foi elaborado pelo Ministério da Educação e do Desporto e está em consonância com a LDB atual.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • Letra E
    Veja o PCN volume 1 - Parte final da Introdução e Características do RCNEI.
  • LETRA E - Questão boba!! A banca quis apenas mostrar que o referencial curricular é apenas uma orientação pedagógica, embasamento das praticas pedagógicas. Se fosse considerada uma norma, seria uma lei,um documento que deveria dar todas as orientações de como a escola deveria seguir com as práticas de ensino de forma fechada e direta, sem discricionariedade. 

    Este documento constitui-se em um conjunto de referências e orientações pedagógicas que visam a contribuir com a implantação ou implementação de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças brasileiras. Sua função é contribuir com as políticas e programas de educação infantil, socializando informações, discussões e pesquisas, subsidiando o trabalho educativo de técnicos, professores e demais profissionais da educação infantil e apoiando os sistemas de ensino estaduais e municipais.


ID
637627
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A proposta educacional dos PCN’s visa o crescimento do aluno como ser autônomo para atuar de maneira competente nos diversos contextos em que há de se desenvolver ao longo da vida. A essa autonomia refere-se a capacidade de, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Autonomia A autonomia moral e intelectual é uma capacidade a ser desenvolvida pelos alunos, e seu desenvolvimento se dá em função de uma prática educativa exercida coerentemente com essa finalidade. O desenvolvimento da autonomia como princípio educativo considera a atuação do aluno, valoriza suas experiências prévias, buscando essencialmente a passagem progressiva de situações em que o é dirigido por outras pessoas, a situações dirigidas pelo próprio aluno. A autonomia refere-se à capacidade de saber fazer escolhas e de posicionar-se, elaborar projetos pessoais e participar enunciativa e cooperativamente de projetos coletivos, ter90 discernimento, organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos etc. Isto é, a autonomia fala de uma relação emancipada, íntegra com as diferentes dimensões da vida, o que envolve aspectos intelectuais, morais, afetivos e sociopolíticos. É importante ressaltar que a construção da autonomia não se confunde com atitudes de independência. O aluno pode ser independente para realizar uma série de atividades, enquanto seus recursos internos para se governar são ainda incipientes. (PCN)
  • b) Obedecer às regras e aos critérios preestabelecidos.
  • como nos é útil esse site. Parabéns aos idealizadores, aos que viabilizaram e aos que o mantêm.

  • Nao Concordo muito com o gabarito... nao entendo, no texto do PCN que autonomia seja criar "leis próprias"... se o sujeito Cria regras e leis proprias, fica comprometida sua capacidade de cooperar e decidir nas açoes coletivas, creio. Questao sem gabarito correto, a mdu ver.

  • "CRIAR REGRAS E LEIS PROPRIAS", NÃO PARECE AUTONOMIA E SIM ANARQUIA. NÃO CONCORDO COM O GABARITO.


ID
637630
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente?” O período anterior:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão tem três respostas corretas: a "b", que é a mais gene?ica, a mais difícil entre as três de ser classficiada como errada; a "c". porque de fato perguntas utilizadas no início do texto são um instrumento para "chamar" o leitor a participar do texto, além de ser um ponto de argumento do autor; e a "e", porque de fato o autor faz uma comparação entre o presente e o passado, sobre como o tema do "amor" estava exacerbado em contraposição a outras épocas. 
    Em relação ao item "a", é importante perceber que "rEtificar" significa "corrigir"; caso o verbo utilizado fosse "rAtificar" (confirmar), aí sim o item poderia estar correto.

  • O período está dentro das características de um mote. Quando o autor introduz: Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, o pensamento expresso em um ou mais versos para serve como tema a ser desenvolvido na glossa, ou seja, posteriormente,  cujos versos finais são sobre aquele  mesmo pensamento, como se fosse um convite ou desafio para uma outra composição.
  • Mote: Expressão ou frase referente a um assunto que vai ser tratado.


ID
637633
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Em “... como está acontecendo agora...” (6º§), a palavra em destaque tem valor semântico de: .

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal.

    Principal conjunção subordinativa conformativa: CONFORME

    Outras conjunções conformativas: como, consoante e segundo (todas com o mesmo valor de conforme).

    Exemplos:

    Fiz o bolo conforme ensina a receita.
    Consoante reza a Constituição, todos os cidadãos têm direitos iguais.
    Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda.
  • A palavra como tem aplicação diversa, mas como conjunção pode ser empregada de três formas:

    1. Conjunção subordinada comparativa: Quando puder ser substituida por TAL QUAL, DA MESMA FORMA QUE (mais comum em provas). Ex.: Aquele carro é cuidado como seu dono. (tal qual, do mesmo modo que, da mesma forma que).
    2. Conjunção subordinada conformativa: muito bem explicada pela colega acima.
    3. Conjunção subordinada causal: quando for substituida por UMA VEZ QUE, PORQUANTO, PORQUE, JA QUE, etc. Ex.: Como estava chuvendo, ficamos em casa. (ja que, porquanto, uma vez que)
  • conforme (consoante) está acontecendo agora 


  • Também não entendi pq a B está errada. Vejo uma comparação....

    Quando tentamos agraupá-las (....) COMO ESTÁ ACONTECENDO AGORA, DA MESMA FORMA QUE ESTÁ ACONTECENDO AGORA. 

    Alguém poderia esclarecer minha dúvida?

  • Temos que entender a questão para respondê-la: quando o enunciado pergunta pelo "VALOR SEMÂNTICO" ele está se referindo à SINONÍMIA da palavra em destaque. 
    Neste tipo de questão podem haver 3 tipos de perguntas: "Qual o VALOR semântico? = SINONÍMIA (troca por um sinônimo)", "Qual a DIFERENÇA ou DIVERGÊNCIA semântica = ANTONÍMIA (troca por um antônimo)"; ou, ainda "Qual a VARIAÇÃO semântica que a palavra pode assumir? POLISSEMIA ou HOMONÍMIA (mesma palavra que, alterando o significado, altera o sentido da frase)".

  • Para resolver essa questão a primeira coisa é localizar o parágrafo 6° e onde está o parágrafo 6°???? por favor, tem de colocar o número da linha, assim o candidato não perde tempo atoa!

  • também tive duvida, na minha visão tem sentido de comparação. O pessoal do qc podia comentar várias questões da consulplan confusas, como essa.

  • Sinceramente, não me conformo com o gabarito dessa questão, há, de fato, muitas questões com gabaritos confusos nessa banca, e os professores do QC não comentam, creio que nem eles conseguem entender o pensamento da CONSULPLAN

  • Olá galera!!!

    Quando fiz a questão pela primeira vez eu marquei erradamente COMPARAÇÃO, porque analisei a frase isolada, sem buscar o auxílio do texto.

    Quando refiz a questão apoiado no texto percebi claramente a ideia de CONFORMIDADE, apesar de não precisar, em verdade.

    Dominando os conceitos das conjunções dá pra perceber que o texto fala sobre uma ideia, que não é comparada à realidade atual. a ideia está em consonância, em conformidade, "como está acontecendo agora". "conforme está acontecendo agora."

    A confusão ainda é nossa nessa questão.

    Só não entendi também porquê o Qconcursos não se dispõe a explicar a questão. Acredito que seja bem obvio e não estamos percebendo mesmo.

  • COMO Pode ser:

    1- Causal - "como"na frerte da oração: sentido de (já que, porquanto =porque, uma vez que)

    ex: Como você casou procurei um novo amor

    2- Comparativa - ações iguais - =tal qual

    ex.: O aluno fala como seu professor

    3- Conformativa - ações  diferentes = conforme

     ex.: O aluno falava como seu professor ensina.

    4- Exemplificação: exemplo

     Ex.: Instituição como Banco do Brasil.

  • CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    Q590406

     

    TEMPORAIS:       QUANDO,         EIS QUE, MAL = LOGO QUE, APENAS, SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

     

    CONCESSÃO:          A DESPEITO, MESMO QUE, CONQUANTO, AINDA QUE APESAR DE, POSTO QUE

     

    PROPORCIONAL  :      ENQUANTO    =             AO PASSO QUE, À MEDIDA QUE

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

     

    CONDICÃO:    DESDE QUE, CONTATO, SE NÃO QUANDO NÃO

     

    CONFORMATIVA:       COMO     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    VIDE    Q720479

     

    FINALIDADE:     A FIM DE     Para + Verbo no infinitivo = finalidade 

     

    Mas cuidado com essa dica (regra), pois a FCC na questão Q720479 colocou 2 alternativas com 'Para + infinitivo".

     

     

    CONSECUTIVA =   CONSEQUÊNCIA :      QUE =  TAL, TÃO, DE SORTE

     

                                                DE MANEIRA

     TANTO QUE

                                                    TÃO

                                                     DE  SORTE QUE

     

    CONSECUTIVA =    DE OUTRO MODO, DE MANEIRA

    Consecutivas -ideia de consequência. Bizu TESÃO ( Tal, Tanto, Tamanho).
     

    Que(precedido de termo que indica intensidade: tão, tal, tanto, etc.) de modo que, de sorte que..

     

  • Como pode ser (de acordo com o contexto): Aditivo, comparativo, causal e conformativo.

    Nesse caso, o que melhor se adequa ao contexto é conformativo. "E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como(conforme) está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela(...)"

  • Letra E.
     

    As orações subordinadas adverbiais conformativas indicam ideia de conformidade, ou seja, exprimem uma regra, um modelo adotado para a execução do que se declara na oração principal.

     

    Principal conjunção subordinativa conformativa: CONFORME

    Outras conjunções conformativas: como, consoante e segundo (todas com o mesmo valor de conforme).

     

    Exemplos:

    Fiz o bolo conforme ensina a receita.
    Consoante reza a Constituiçãotodos os cidadãos têm direitos iguais.
    Segundo atesta recente relatório do Banco Mundial, o Brasil é o campeão mundial de má distribuição de renda.

  • O segredo é sempre substituir a palavra por outra que deixe o mesmo sentido.

  • A dica é substituir por alguma conformativa e verás que se encaixa melhor segundo, conforme....

    Caminhando com Fé.


ID
637636
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Analise as afirmativas:

I. O texto é considerado uma crônica por apresentar uma formalidade linguística e fazer uso de citações eruditas.

II. A autora lança mão de argumentos contundentes e, também subjetivos para defender seu ponto de vista.

III. O uso da narrativa em 3ª pessoa permite a autora se valer de um olhar mais subjetivo para os acontecimentos cotidianos.

IV. Pode-se dizer que o tom textual é de indignação e revolta, e por isso, há uma conclamação que sugere uma mudança de postura.

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s):

Alternativas
Comentários
  • I. O texto é considerado uma crônica por apresentar uma formalidade linguística e fazer uso de citações eruditas. - ERRADA! O texto é repleto de linguagem coloquial (cotidiana, informal, popular). Ex: 4º parágrafo: " Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos..."

    II. A autora lança mão de argumentos contundentes e, também subjetivos para defender seu ponto de vista. CORRETA!

    III. O uso da narrativa em 3ª pessoa permite a autora se valer de um olhar mais subjetivo para os acontecimentos cotidianos. ERRADA! O uso da narrativa em 3ª pessoa permite a autora um olhar mais OBJETIVO, em que ela se inclui no que é dito pelo texto. Ex: 2º parágrafo: "Estamos fazendo (3º pessoa) com o amor o que já fizemos com o sexo." --> Indica que ela fez isto também.

    IV. Pode-se dizer que o tom textual é de indignação e revolta, e por isso, há uma conclamação que sugere uma mudança de postura. ERRADA! Penso que indignação e revolta sim, mas conclamação não, pois em nenhum momento a autora conclama (proferir em altas vozes; gritar, bradar. Implorar, suplicar). Ela apenas dá a sua opinião, seu ponto de vista mas não nos suplica a pensarmos como ela pensa.

     
  • III. Errado
    É O uso da narrativa em 1ª pessoa que permite a autora se valer de um olhar mais subjetivo para os acontecimentos cotidianos.
    "Cansei de amor!" (
    1ª pessoa sin.)
    "Estamos fazendo com o amor..." (1ª pessoa plu.)

ID
637639
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível.” O excerto anterior:

Alternativas
Comentários
  • ..."não lhes buzinasse nos ouvidos"...

    Catacrese: é a figura de linguagem que consiste na utilização de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver uma outra palavra apropriada - ou a palavra apropriada não ser de uso comum; são como gírias do dia-a-dia, expressões usadas para facilitar a comunicação. Estabelecem comparação às situações em que são atribuídas, qualidades de seres vivos, a seres inanimados. Exemplos comuns são: "os pés da mesa", "marmelada de banana", "vinagre de maçã", "embarcar no avião", "cabeça do alfinete", "braço de rio", "dente de alho" etc. Consiste assim em uma metáfora de uso comum, deixando de ser considerada como tal. Consiste também em dar à palavra uma significação que ela não tem, por falta de termo próprio, empregando-as fora do seu significado real. No entanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que estão sendo usadas no sentido figurado. (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catacrese)

    A catacrese é o uso de um termo para expressar uma ideia que não é a sua original, por falta de outro mais apropriado. Para ser catacrese, é preciso que o seu uso tenha se consolidado na língua de tal forma que acba sendo muito difícil encontrar substitutos ("pés" da mesa, "cabeça" do alfinete). Na questão, "buzinar nos ouvidos" poderia ter sido subsituído por outra expressão formal (..."se de repente a voz geral não insistisse que isso é impossível.”). Nesse caso, o recurso é mesmo o da expressão informal, coloquial, que a autora achou mais adequada ao seu texto, e não a catacrese.
  • A linguagem coloquial, informal ou popular é uma linguagem utilizada no cotidiano em que não exige a observância total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação feita através de jornais, revistas e principalmente num diálogo. Na linguagem informal usam-se muitas gírias e palavras infanto-juvenis e livros de muitos diálogos. Em contrapartida a linguagem formal ou culta é aquela que carrega consigo a rigidez das normas gramaticais, utilizada principalmente em textos e profissões que a exigem como no Direito ou na Matemática.

    fonte: wikipedia.
  • complementando: 

    Significado de Pejorativo Por Juliana Martins (SP) em 12-08-2008

    A palavra vem do latim "pejoráre", que significa "tornar pior".

    Pejorativo é um substantivo (ou Adjetivo) que possui uma carga negativa ou ofensiva, que exprime sentido desagradável ou de desaprovação, de ordem psicológica ou social.

    Paradoxo: consiste em uma oposição no plano das ideias. É a apresentação de uma ideia contraditória.

    Nenhuma das frases apresentam essas idéia.
     


ID
637642
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Segundo a autora é correto afirmar que, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Uma questão preguiçosa da banca. Peguinha muito mal feito.

    Se o item "c" estiver errado, significa dizer "impossível ser feliz sozinho" tem aplicação para a realidade humana. Ora, se o referencial for apenas o texto, não é possível dizer isso, porque o item não deixa claro se "sozinho" siginifca "sem uma relação com um parceiro amoroso" ou se "sozinho" significa "sem qualquer relação interpessoal". No texto há passagens que dizem que fica "emparelhado quem pode" e que as relações interpessoais devem incluir várias outras que não apenas a amorosa. Baseado nisso, não dá pra dizer que é "impossível ser feliz sozinho".

    Tanto a "b", a "c" e a "d' são extrapolações. Na minha humilde opinião e salvo melhor juízo, não há nenhum item correto.
  • Pra mim é a letra b. A tese da autora é que todos falam do amor hoje como algo essencial à vida. E ela afirma que é perfeitamente possível viver sem amor e que todos aos pares é aldo idealizado em noé somente. Impossível ser feliz sozinho não tem correspondencia com a realidade?É exatamente o que a autora afirma. " a vida sem amor pode fazer sentido... mesmo porque milhoes de pessoas vivem assim"

  • Errei a questão, mas porque fiquei presa à conclusão e deixei passar informações:

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível.


ID
637645
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.” O período contém um exemplo de figura de pensamento classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Antítese -         exposição de ideias opostas
     .Prosopopeia ou personificação - atribuir a objetos inanimados ou seres irracionais sentimentos ou ações próprias dos seres humanos. "urticária na alma"
    Perífrase       -  designa qualquer sintagma ou expressão idiomática mais desenvolvida (e mais ou menos óbvia ou direta) que substitui outra.   "O país do futebol acredita em seus filhos." (a expressão país do futebol expressa o termo Brasil).
    Anáfora  - repetição da mesma palavra ou grupo de palavras no princípio de frases ou versos consecutivos.
    Paranomásia - consiste no emprego de palavras parônimas (com sonoridade semelhante) numa mesma frase, fenômeno que é popularmente conhecido como trocadilho.


    http://pt.wikipedia.org/ 
  • Vamos lá! as únicas alternativas que contém uma figura de PENSAMENTO é a alternativa A e a alternativa B... assim as outras estão descartadas!!!

    dentre essas duas:

    antítese: realça uma ideia pela aproximação de palavras com sentidos opostos.

    prosopopéia: atribui caracteristicas humanas a seres inanimados.

    assim, a frase é:

    E de repente está me dando uma urticária na alma, (urticária - reação vacular cutânea, alma - principio da vida, fantasmas, sentimento, temos aqui uma prosopéia,foi atribuido uma caracteristica humana - urtícária, a um ser inanimado - alma) um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    em nenhum momento na frase aparece palavras opostas!!! pelo contrário a frase inteira traz a ideia de coisas ruins, urticária, desconforto, indigestão!

    acho que é isso!!



    bons estudos e sucesso!!!!
  • só complementando...

    perífrase: figuras de palavras
    anáfora e paranomásia: figuras de construção

    que nossa colega explicou muito bem!!!
  • Liz,

    O que seria figura de palavra?
    voce escreveu: "perífrase: figura de palavra".

    Segundo Agnaldo Martino, a ESTILÍSTICA é o estudo das figuras de linguagem e vícios de linguagem. As figuras de linguagem se dividem em 3 grupos: figuras de som, figuras de construção ou sintaxe e figuras de pensamento.

    O autor mencionado, acima, afirma que a PERÍFRASE é uma espécie de ANATOMÁSIA, ambas caracterizadas como figuras de pensamento.

    Seria interessante essa discussão construtiva.
  • Mas a Liz explicou corretamente.

    Perifrase = Figuras de Palavras.

    Figuras de Linguagem são divididas em:



    Figuras de Som:

    Aliteração, Assonância, Onomatopéia

    Figuras de Construção ou de Sintaxe:

    Elipse, Zeugma, Polissíndeto, Inversão, Silepse (de gênero, de número e de pessoa), anacoluto, pleonasmo, anáfora.

    Figuras de Pensamento:

    Antitese, ironia, eufenismo, hipérbole, prosopopeia ou personificação, gradação ou clímax, apóstrofe.

    Figuras de Palavras:

    Metáfora, metonímia ou sinédoque, catacrese, antonomásia ou perífrase, sinestesia.

    Ou seja, é divido em 4 e não 3 como você explicou.

    Eu acho que o seu livro está explicando errado ou você interpretou a amiga acima de forma errada.

    Trocando figuras de palavas por figuras de línguagem.

  • Gabarito: B (por falta de alternativa melhor)

    Ah, então quer dizer que "urticária na alma" é uma prosopopeia? Interessante... só que, como bem explicaram os comentários anteriores, prosopopeia é atribuição de sentimentos ou ações humanos a seres inanimados. O engraçado é que a "alma" e "inanimado" vêm do mesmo termo em latim, anima (sopro, alento). Isso é só pra mostrar que ALMA não pode ser considerada uma coisa INANIMADA! Seria o equivalente lógico de uma água "não-molhada".  Mas esperem!!! Ainda tem mais: a alma não está sequer "personificada" como seria requerido pela nossa definição! A AUTORA está SENTINDO uma "urticária na alma".. da mesma forma que poderia sentir uma "urticária no pé", sem cogitarmos em prosopopeia alguma. Agora, se ela dissesse "meu pé tem reclamado bastante de urticária", aí sim, prosopopeia bem caracterizada. Pra piorar a situação, no uso corrente, "alma" é equivalente à consciência, à própria essência da pessoa, portanto "urticária na alma" equivale simplesmente a "urticária mental/sentimental". Como não se trata de urticária em sentido literal (que ocorre na pele), trata-se de uma metáfora
    Ainda na mesma expressão "urticária na alma", poderíamos, talvez, identificar uma sinestesia. Urticária tem a ver com o sentido do tato e alma com o "sentido" da emoção.
    Poderíamos ainda identificar uma comparação (embora alguns autores não reconheçam essa figura) na expressão "desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão"
    Enfim, eram várias as opções que o examinador poderia ter utilizado. Infelizmente, ele acabou escolhendo a menos evidente e mais forçada para o caso em tela, justamente a prosopopeia. Alargando bastante as definições, tudo é possível! Como, dentre as alternativas propostas, a letra b) é a única que se encaixa (ainda que "na marra"), acho que não caberia recurso. 
    Veja como divulgar a Campanha Nota Justa)
  • Consuplan é zoeira total! puts

  • FALA SÉRIO MEU IRMÃO, NADA A VER .  :(

  • Prosopopeia (ou personifcação): consiste em atribuir características humanas a seres inanimados (inclui os animais).
    – Baleia, a cachorrinha, sonhava em uma vida melhor para sua família.

    urticária e alma não tem nenhum ser inanimado. kkk

    gab não tem nada a ver. QUESTÃO DEVERIA TER SIDO ANULADA. 


     

  • Gabarito: b)

     

    Figuras de linguagem são certos recursos não-convencionais que o falante ou escritor cria para dar maior expressividade à sua mensagem.

     

    Antítese
    Consiste no uso de palavras de sentidos opostos.
    Nada com Deus é tudo.
    Tudo sem Deus é nada.

     

    Prosopopeia
    É uma figura de linguagem que atribui características humanas a seres inanimados. Também podemos chamá-la de PERSONIFICAÇÃO.
    O céu está mostrando sua face mais bela.
    O cão mostrou grande sisudez.

     

    Perífrase
    É a designação de um ser através de alguma de suas características ou atributos, ou de um fato que o celebrizou.
    A Veneza Brasileira também é palco de grandes espetáculos.
    (Veneza Brasileira = Recife)
    A Cidade Maravilhosa está tomada pela violência.

    (CidadeMaravilhosa = Rio de Janeiro)

     

    Anáfora
    Consiste na repetição de uma palavra ou expressão para reforçar o sentido, contribuindo para uma maior expressividade.
    Cada alma é uma escada para Deus,
    Cada alma é um corredor-Universo para Deus,
    Cada alma é um rio correndo por margens de Externo
    Para Deus e em Deus com um sussurro noturno. (Fernando Pessoa)

     

    Paranomásia

    Consiste no emprego de palavras parecidas, numa mesma sentença, gerando uma espécie de trocadilho.

    “O homem fardado tentava a todo custo explicar à mulher que ela estava infringindo a lei. Como não lhe dera ouvidos, levou-a ao xadrez, infligindo-a as mais duras provações, desde engraxar suas botas até lavar os banheiros dos detentos.”

    Infringir= desrespeitar, cometer infração.

    Infligir= submeter, aplicar castigo.

  • FIGURAS DE PENSAMENTO

    ANTÍTESE, PARADOXO, EUFENISMO, IRONIA HIPÉRBOLE, GRADAÇÃO, PROSOPOPEIA.

     

     a) Antítese.

    É O CONTRASTE ENTRE DUAS PALAVRAS (ANTÔNIMAS), EXPRESSÕES OU PENSAMENTOS, PROVOCANDO UMA RELAÇÃO DE OPOSIÇÃO.

     

    ex: METADE DE MIM TE ADORA, A OUTRA METADE TE ODEIA.

     

     b) Prosopopeia.

    CARACTERÍSTICAS HUMANAS A SERES NÃO HUMANOS.

     

    ex: A AMAZÔNIA CHORA DEVIDO AO DESMATAMENTO.

     

    .

     

  • Explicação retirada do livro "Gramática Crítica: o culto e o coloquial no português brasileiro" (p. 259):

    PARANOMÁSIA é figura de harmonia (explora, sobretudo, os efeitos provocados pelas combinações fônicas dos vocábulo) que consiste no emprego, ao final ou no interior dos versos, de vocábulos parônimos, ou seja, termos com grafia e pronúncia bem semelhantes e significados distintos:

    Por todo o dia
    um certo verde
    um INSETO VERDE
    o INCERTO VER-TE (Ramos Filho)

  • O que é Prosopopeia:

     

    Prosopopeia (ou personificação) significa atribuir a seres inanimados (sem vida) características de seres animados ou atribuir características humanas a seres irracionais.

     

    Prosopopeia é uma figura de linguagem usada para tornar mais dramática a comunicação.

     

    Exemplos:

     

    Árvores pedem socorro.

     

    O jardim olhava as crianças sem dizer nada.

     

    A raposa disse algo que convenceu o corvo.

     

    As árvores são imbecis: se despem justamente quando começa o inverno

     

  • Para a Consulplan, Alma é um ser irracional como ela própria. 


ID
637648
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

A seguir há ditos populares que estão redigidos de forma invertida. Assinale a alternativa que mais se aproxima do conceito atual da sociedade, segundo a autora:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado pede a alternativa que mais se aproxima do conceito atual da sociedade, segundo a autora. Ou seja, que mais se aproxime da forma de pensar da sociedade, segundo tudo o que foi exposto no texto.

    Logo, a autora o tempo todo critica justamente esse pensamento das pessoas de que é preciso ter alguém, não importa a qualidade desse alguém ou dessa relação, ainda que forçada...ou seja, a sociedade prega essa teoria de que ainda é melhor estar mal acompanhado do que só. Enquanto a autora defende o contrário: é melhor estar só do que mal acompanhado, ou seja, há outras relações para serem alimentadas, como de amizade, vizinhança etc, do que concentrar toda dedicação na relação amorosa.


ID
637651
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

>“(...) Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, (...)” Por um processo anafórico, o vocábulo anteriormente destacado, retoma o termo: ..

Alternativas

ID
637654
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Quanto à classe gramatical das palavras sublinhadas, tem-se a correspondência correta em:

Alternativas
Comentários
  • (a, os, as) são pronomes demonstrativos quando se referem à aquele (s),aquela (s), aquilo, isso.

    Recuso o que eles falam. (aquilo)
  • RESPOSTA CORRETA: LETRA   "A"   

    O artigo "o" é pronome demonstrativo por poder ser substiuído por "aquilo",  pronome demonstrativo.
  • Não entendi pq é a letra "a"
  • O(s), A(s) também podem ser pronome demonstrativo!

    quando:

    antecederem o QUE e puderem ser substituídos por AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO.

    Ex.: Não ouvi o que disseste
           Não ouvi aquilo que disseste

  • trocando:  a) “ que” = o qual ;  “o” = aquilo ( temos pronomes),

    Sendo  o “que” (pronome relativo)  e  “o” (pronome demonstrativo).

    Nas demais temos: b) “que” = isso – (Conjunção integrante) ;

    c) que =retirado da frase não altera o sentido – sem função- (partícula expletiva ou realce);

    d) para a= não podemos usar duas preposições –(artigo);  

    e)o verbo voltar no sentido de mudar para a posição anterior, fazer mudar de opinião e transitivo indireto “a” (preposição)
    Não podendo ser craseado por estar diante de verbo .

    • a) “Estamos fazendo com o amor que já fizeram com o sexo.” (2º§) – pronome demonstrativo  RESPOSTA CORRETA- "o" se referindo a aquilo
    • b) “Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo.” (2º§) – pronome relativo - Conjunção integrante, "que" introduzindo Or.Subord. Substantiva Subjetiva (função de sujeito)
    • c) “... que logo se consome...” (3º§) – conjunção - Pronome Relativo
    • d) “... o diálogo é fundamental para manutenção dos espaços...” (4º§) – preposição- artigo, é variável: as manutenções, a manutenção
    • e) “... e voltar a abastecer o amor...” (7º§) – artigo- Preposição. Quem volta, volta a algo.
    •  

     

  • Se em uma frase for possível substituir o 'QUE' pelo pronome 'QUAL',  a função do 'QUE' será de pronome relativo. Caso contrário, será conjunção integrante.

      “Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo.” (2º§) – pronome relativo

    No exemplo da questão, se substituírmos o
    'que' por 'o qual', fica sem sentido: ' Na década passada parecia O QUAL tínhamos..' No caso, o'que' tem função de conjunção integrante.


    ;)
  • Na verdade, acredito que na "b", o que inicia or. subord. substantiva SUBJETIVA. Isso parecia (na década passada) (isso = sujeito)
  • Quanto aos pronomes demonstrativos (o, os, as) podem ser facilmente substituídos por AQUELE, AQUELA OU AQUILO

    Quanto aos pronomes relativos "que" pode ser facilmente substituído por A QUAL, O QUAL

  • Rafael,a explicação da  Adriana é muito clara,pois quando antes do QUE vier os artigosdefinidos:a, as, o,os,é porque eles são pronomes demonstrativos.

     

  • a) “Estamos fazendo com o amor o que já fizeram com o sexo.” (2º§) – pronome demonstrativo  - VALOR de AQUILO.

  • Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo./// Estamos fazendo com o amor aquilo que já fizemos com o sexo. Basta trocar o  "o" por " aquilo" . Pronome demostrativo

     

  • a) “Estamos fazendo com o amor o que já fizeram com o sexo.” (2º§) – pronome demonstrativo

    O QUE: CASO D.R. = Demonstrativo + RELATIVO

     

    b) “Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo.” (2º§) – pronome relativo

    Parecia ISSO : Conjunção Integrante

     

    c) “... que logo se consome...” (3º§) – conjunção  

    Se = pronome

     

     

    d) “... o diálogo é fundamental para  a   manutenção dos espaços...” (4º§) – preposição

    a = artigo

     

     

    e) “... e voltar a abastecer o amor...” (7º§) – artigo

     

    Quem volta, volta A= PREPOSIÇÃO

  • Putaria, mania besta de achar que é uma questão e chutar na outra! Sabia a certa e chutei na ERRADA!

     

  • "O trocado por AQUILO

    tem que ser demonstrativo,

    se por QUE vier seguido

    esse QUE é relativo."

     

    Autora: professora Flávia Rita

    Melodia: Ciranda Cirandinha

    : )

     

     

  • Alguém pode me explicar o que é o "se" na letra C?


ID
637657
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

A expressão destacada foi corretamente substituída pela forma átona do pronome pessoal em:

Alternativas
Comentários
  • Forma Correta agrupar Pronomes Oblíquos Átonos aos Verbos
     
    Me, te, se, lhe, lhes, o, a, os, as, nos, vos:
     
    a) Associados a verbos terminados em R, S, Z, e à palavra Eis, os pronomes o, a, os, as assumem as antigas formas    lo, la, los, las,caindo aquelas consoantes:
    Ex:prendê-lo. / Ajudemo-la. / Fê-los entrar. / Ei-lo aqui!
     
     
    b) associados a verbos terminados em ditongo nasal -AM,
    -EM; -ÃO, -ÕE), os ditos pronomes tomam as forma   no, na,
    nos, nas:
    Ex:Trazem-no. / Ajudavam-na. / Dão-nos de graça /Põe-no aqui.
     
     
    c) associados a verbos conjugados no futuro do presente do
    indicativo ou no futuro do pretérito do indicativo, os pronomes “dividem” o verbo, sendo empregados logo após o infinitivo e antes da desinência, respeitando as regras anteriores funciona como objeto direto ocupa a posição mesoclítica, com as devidas acomodações:
    ex1: localizá-la-á.
     
     
    Ex: cantar + o + ei = cantá-lo-ei; dar + lhe + ei =
    dar-lhe-ei
  • Sobre o comentário da Glauce, na letra e), acredito que a frase está construída na voz passiva sintética, no modo subjuntivo (Antes que as expectativas sejam frustradas); as expectativas é o sujeito paciente. Sendo assim, a substituição pela forma átona nem faria sentido. Colegas do site, estou correto? 
  • Colocando a explicação de Juliana em pratica:

    a) livros sobre amor cruzara-no

     b)“... reinventado-o 

     c) “Transformamo-lo

     d)“A vida sem amor pode faze-lo

     e)“Antes que se frustre-nas

     

    "Bendizei ao Senhor em todas as suas obras..."

  • Na letra A, se estivesse '' cruzaram - lhe o caminho '' estaria correta? Porque pronomes pessoais podem possuir valor de pronomes possessivos.

    Estou errada? Alguém poderia me ajudar?

  • Jéssica Tolentino, o LHE só pode ser usado como Objeto Indireto. Portanto, com VTI ou VTDI. Ex.: Darei a ele = Dar-lhe-ei.


ID
637660
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Cada alternativa a seguir apresenta um princípio ortográfico seguido de dois exemplos retirados do texto. A exemplificação está correta somente em:

Alternativas
Comentários
  • LETRA  /D/ É A CORRETA.
    NA LETRA  /A/  A PALAVRA ''JÁ''  NÃO É OXÍTONA, E SIM, MONOSSÍLABO TÔNICO. AS LETRAS B, C e E DISPENSAM COMENTÁRIOS.

  •  a) São acentuadas todas as palavras oxítonas terminadas em a, e, o, em seguidas ou não de “s”: também e já. (monossílabo tônico)
     b) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas: década e porém. (oxítona terminada em ditongo nasal)
     c) Acentua-se a segunda vogal tônica do hiato: subtraídas e ótimo. ( não é hiato)
     d) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a, e, o (s):  e só.
     e) Acentuam-se com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói: vídeo e sério. (ditongos são crescentes, decrescentes, orais e nasais)


    Bons estudos =)
  • Só retificando o que a Roberta Bonani de Oliveira Leite postou:

     a) São acentuadas todas as palavras oxítonas terminadas em a, e, o, em seguidas ou não de “s”: também e já. (monossílabo tônico)

     b) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas: década e porém. (oxítona terminada em ditongo nasal)
    Porém não é ditongo nasal, mas apenas oxítona terminada em "ém", a exemplo de ninguém, armazém, detém, entretém, etc.


     c) Acentua-se a segunda vogal tônica do hiato: subtraídas e ótimo. ( não é hiato)

     d) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a, e, o (s):  e só.

     e) Acentuam-se com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói: vídeo e sério(ditongos são crescentes, decrescentes, orais e nasais)
    Para o ditongo ser acentuado, obrigatoriamente tem que ser tônico. O erro na questão se trata das palavras "vídeo"   e "sério" não serem ditongos.




    Espero ter ajudado!

  • a) São acentuadas todas as palavras oxítonas terminadas em a, e, o, em seguidas ou não de “s”: também e já.
    Errado: já é monossílaba (Regra: Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em a, e, o seguidas ou não de "s")

    b) Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas: década e porém.
    Errado: porém é oxítona (Regra: são acentuadas todas as palavras oxítonas terminadas em  a, e, o, em seguidas ou não de “s”)

    c) Acentua-se a segunda vogal tônica do hiato: subtraídas e ótimo
    Errado: ótimo é proparoxítona (Regra: Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas)

    Obs.: Acentuam-se as vogais "i" e "u" tônicas dos hiatos, quando aparecerem sozinhas na sílaba ou acompanhadas pela letra "s". Não são acentuados quando seguidos de "nh" e quando formando vocábulos paroxítonos precedidos de ditongo.

    d) Acentuam-se os monossílabos tônicos terminados em  a, e, o seguidas ou não de "s": e . Correta!

    e) Acentuam-se com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói: vídeo e sério.
    Errado: Depois do novo acordo ortográfico, acentuam-se apenas os ditongos de pronúncia aberta (éi, ói, éu), quando oxítonos ou monossílabos seguidas ou não de "s". Já as paroxítonas terminadas com os ditongos ei, oi e eu não são mais acentuadas, os demais casos permanecem. Os vocábulos vídeo e sério são paroxítonas terminadas em ditongos.

    Bons estudos!

  • Monossílabos
    Acentuam-se graficamente os monossílabos tônicos terminados em a(s), e(s), o(s).
    Exemplo: pá, pé, pó
  • não conseguir entender o enunciado desta questão, muito confusa, pois tem pouca informação.
  • Célia, a questão quer saber qual das alternativas, com a regra ortográfica descrita, está de acordo com os dois exemplos dados no final de cada alternativa.
  • Essa questão é cômica. O que me assusta é que ela é para professor de Português.
  • e) Acentuam-se com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói

    Só acrescentando:

    Os ditongos éi e ói não são mais acentuados pela nova regra ortográfica.
  • QUESTÃO DESATUALIZADA
  • Um macete bom pra quem quer aprender acentuação gráfica em cinco minutos e gosta de musiquinhas para estudar. Eu achei muito bom!


    Palavras oxítonas

    Terminadas por “E”, “A” e “O”

    Recebem o acento

    E a pronúncia fica bem melhor

    Palavras oxítonas

    Terminadas por “EM” e “ENS”

    Na derradeira sílaba

    Recebem o acento também

    Paroxítonas são muito, muito mais

    Por isso abrangem as outras terminações

    Em “EI” E “OI” de heroico

    Não faça confusão

    O acento está morto no caixão

    Mas em ditongo crescente, oral e final

    Nesses casos o acento é fatal

    As proparoxítonas

    Todas recebem acento, meu irmão

    É a regra mais fácil

    Pois não existe exceção

    No “I” e “U” dos hiatos vai usar

    No “PÔR” e “PÔDE” para diferenciar

    E o monossílabo tônico

    Com “O”, “E” e “ A”

    Não usando o acento vai faltar

    Vídeo em: 
    http://www.youtube.com/watch?v=XX3OS2YyoYg

  • O gabarito da questão é a alternativa D
    3.1 Regras de acentuação:

    Acentuamos os monossílabos tônicos terminados em:

    a, as: lá, hás;

    e, es: pé, mês;

    o, os: pó, nós.

  • Charles, cuidado com o que afirma. As palavras Sério e Vídeo são ditongos sim.
    O erro da Letra E:  Acentuam-se com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói. Esta regra foi abolida em parte, porque ela só está vigente para as oxítonas. Foi abolida para as paroxítonas. Veja:
    Ditongos abertos ( ÉI, ÉU, ÓI ) em palavras oxítonas - Acentua-se. ex: papéis, herói, heróis, troféu
    Ditongos abertos ÉI, ÉU, ÓI )em palavras paroxítonas-  NÃO acentua-se. Regra caiu/ foi abolida. ex: ideia, colmeia, boia.
    Ditongo Oral em palavras paroxítonas - Acentua-se. ex: cárie, árduos, vídeo, sério
    Portanto, vídeo e sério são paroxítonas terminadas em ditongo oral, mas não são acentuadas pelo que diz no enunciado da E. Acentuam-se com acento agudo os ditongos tônicos éi, éu, ói. Mesmo porque, nem vídeo nem sério terminam em EI, EU, OI. 
  • A Alternativa "a" pode suscitar dúvidas. Porém, ela está incorreta porque "já" é monossílabo tônico, e não uma oxítona. Apesar disso, vale ressaltar que a regra: são acentuadas as oxítonas terminadas em "a", "e", "o" seguidos ou não de "s" e "em" "ens" são acentuadas.


  • Esta questão está desatualizada de acordo com Novo acordo ortográfico.

    Antes da nova regra, sim, palavras como pá, pás, pé, pés eram acentuadas por serem monossilabos tônicos, com o novo acordo são acentuadas por serem oxitonas terminadas em a/e/o seguidas ou não de "s".

     

  •  

     

    Q813984

     

    VO- CÊ   -     D Ê  -      Utiliza-se o acento circunflexo nas palavras OXÍTONAS terminadas em:

    es/tá  -     oxítona em A.

    -    VOGAIS TÔNICAS fechadas que se grafam  -e    ou     –     o e

     

     

     

                                                                                  MONOSSÍLABOS

    Q823411

    Monossílabos TÔNICOS terminados por a(s), e(s), o(s):

     

                         chá, má, pé, vê, só, pôs

     

      2) Monossílabos tônicos formados por ditongo aberto ÉIS, ÉU, ÓI:

                    réis, véu, dói

     

    MONOSSÍLABOS TÔNICOS  =          MAR,       É     ,   NÓS

                                                                               JÁ, PARÁ, MÁS, DÓ, VÊ, VOVÔ, DÊ

     

     

     

    2-     OXÍ   -     TONAS   =       SÍLABAS MAIS FORTE      A ÚLTIMA  (OXI)    FO -   GA  -  RÉU

       A - TÉ

                                   OXÍTONA terminada em      A   -    E     -  O  -   EM    Além

     

                   OXÍTONAS:       Sílaba tônica:      ÚLTIMA

     

    Acentuam-se as OXÍTONAS terminadas em:  A (s),  E (s), O (s), EM e ENS

     

     

     

     

                            VIDE  Q812841           -          HIATOS

     

    8) HIATOS: acentuam-se as letras I e U desde que sejam a segunda vogal tônica de um hiato e estejam sozinhas ou seguidas de S.

    caí, PAÍS, baú, balaústre.

     

     

    HIATO

    Baú, saída, egoísta

    DestruÍ-la

     

    EXCEÇÃO:       NHA – Rainha, coroinha

    Exceto quando acompanhado de: Nh, L,M,N,R Ou Z.

    Ex : ju-iz    não tem acento

    HIATO: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas em sílabas diferentes.

    Ex:

    SA-Ú-DE

    PA-RA-Í-BA

    SO-AR

     

     

     

    9) HIATOS formados por ee e oo NÃO devem ser acentuados

    creem, deem, leem, perdoo, magoo.

     

  • a) tam-bém -> oxi. / já -> monossílabo tônico. [ERRADA]
    b) dé-ca-da -> proparox./po-rém -> oxi. [ERRADA]
    c) sub-tra-í-das -> hiato/ ó-ti-mo -> proparox. [ERRADA]
    d) GABARITO!
    e)ví-deo -> parox. terminada ditongo/ sé-rio -> parox. terminada em ditongo. [ERRADA]


ID
637663
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

A alternativa em que todas as palavras são formadas pelo processo de derivação é:

Alternativas
Comentários
  • Na Língua Portuguesa, além dos processos de formação de palavras pelo acréscimo de prefixos e sufixos, existem outras formas de derivação. 

    Derivação parassintética 

    Ocorre quando se acrescenta ao mesmo tempo, um prefixo e um sufixo à palavra primitiva. É a simultaneidade da afixação que constitui a parassíntese. 
    Assim, na palavra infelizmente não ocorre parassíntese, pois o prefixo in- e o sufixo –mente são acrescentados ao radical em momentos diferentes. Já na palavra enraivecer ocorre parassíntese, pois o fato de não existirem os termosenraiva ou raivecer indica que a junção dos afixos ocorreu simultaneamente. 

    Derivação regressiva 

    Ocorre a derivação regressiva quando se reduz a palavra primitiva. É esse processo que produz os substantivos deverbais, que são substantivos derivados a partir de verbos, pela eliminação da desinência verbal e acréscimo das vogais temáticas nominais –a-o ou –e ao radical verbal. 
    É o que ocorre nas palavras: abalo (de abalar), troca (de trocar), busca (de buscar), choro (de chorar), combate (de combater). 

    Derivação imprópria 

    Ocorre quando a palavra primitiva muda de classe gramatical, não sofrendo alteração em sua estrutura. 
    Ex: Não admito um não vindo de você! (advérbio torna-se substantivo) 
    movimentar de suas mãos denunciava-o. (verbo torna-se substantivo)

    Gabarito correto letra B conforme o caso de derivação regressiva: emparelhado (de emparelhar) e debate (de debater).
    :)
  • a) televisão = hibridismo ; filme = derivação regressiva

    b) emparelhado = derivação regressiva ; debate = derivação regressiva

    c) reinventado = derivação regressiva ; biografia = hibridismo

    d) naturalidade = derivação sufixal  ; ouro = palavra primitiva

    e) verdade = palavra primitiva  ; pós-amor = derivação prefixal

  • Emparelhado = Derivação parassintética - pois a palavra era PARELHO e foi acrescido prefixos e sufixos;

    Debate = Derivação regressiva - pois a palavra DEBATER (verbo) foi transformada no substantivo debate (substantivo de ação), ou seja, a palavra diminuiu.

  • Gabarito correto letra B ;Conforme o caso de derivação regressiva: emparelhado (de emparelhar) e debate (de debater).

  • Porque a letra C está errada?

    C) Re+inventar e bio+grafia

  • b) Emparelhado: vem de emparelhar, Derivação sufixal.

    debate: vem de debater , derivação regressiva.

  • Devorador, Biografia é composição por  justaposição, não é?

     

  • está errado a C pois bio+grafia é Hibridismo
  • GABARITO B

    o que eu acho. não tenho certeza...

    a) televisão = hibridismo (Tele- grego + visao - Latim)

    filme = Estrangeirismo (FILM) Inglês

    b) emparelhado = derivação PARASSINTÉTICA - (parelho)

     debate = derivação regressiva (Debater)

    c) reinventado = derivação PREFIXAL e sufixal  (Re- invent- a- do )

    biografia = Estrangeirismo (2 RADICAIS GREGOS = BIO+GRAFIA)

    d) naturalidade = derivação sufixal  ;  natural-i -dade

    ouro = palavra primitiva

    e) verdade = palavra primitiva  ;

    pós-amor = derivaçao prefixal.

     


ID
637666
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

No segmento “... permear a vida toda...” (7º§) o verbo “permear” significa:

Alternativas
Comentários
  • permear - atravessar,TRASPASSAR..,portanto ...PERMEAR a vida toda-- TRASPASSAR  a vida toda
  • Significado de Permear

    v.t. Penetrar; atravessar.
    Fazer passar pelo meio; furar.
    V.i. Sobrevir.
    Estar de permeio.
     

    Sinônimo de traspassar: ceder, espetar, furar, penetrar, pungir, varar e vender 
  • Excelente dica e comentário,  Joseph ! Espero nunca mais esquecer!

    Obrigada!

ID
637669
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Dedicar-se à relação é importante...” É correto afirmar que o sinal gráfico empregado na palavra destacada nessa frase é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão.... só p cara ficar esperto... Eu me atirei feito um patinho na alternativa C. "Crase" ! Como diz um professor meu: Essa questão é de chorar nos cantinhos. O nome do sinal gráfico é ACENTO GRAVE!!! CRASE é o nome do fenômeno da junção do artigo A com a preposição A. Muito boa, muito boa. Não erro mais!
  • Muito boa a questão mesmo!
    Para estar vacinado e não errar mais :)
    Se consultar um livro de gramática, verá que não é usual existir um capítulo Crase. A crase geralmente é uma seção do capítulo Acentuação.
    []s
  • Acento Grave
    Utiliza-se o acento grave, indicativo da crase, para assinalar a contração da preposição a com o artigo a e com os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s) e aquilo.
    Exemplo: à, às, àquele(s), àquela(s), àquilo.
  • Ótima questão, fiquei a dúvida etre C e E, e acabei marcando C..Vou prestar mais atençao nas proximas questões concerteza.

  •  "concerteza" preste mais atenção companheiro.
  • ."Eu tbm caí feito um patinho".123456
    .
    .
    .
    As bancas sabem do nosso estado emocional.
    Aí ficam pregando peças.
    Rs.
  • Também cai...

    Melhor aqui, do quê na Prova !! kkkkkkkkkkk
  • Me senti um ratinho faminto puxando a isca da ratoeira. Questão capciosa. Antes errar aqui do que errar na prova.
  • Cai como um patinho não.... como um sapinho. Errei feio.....
  • Já fui marcando e dizendo:
    ah! que questão fácil essa, assim todo mundo acerta.
    me enganei completamente até eu errei, caí na armadilha da banca. rsrsrs
  • Muito obrigada para quem postou essa questão. Se eu errasse isso na prova me matava!!!!!!!!

    Cai como um patinho 23378
  • rsrssr, muito facil pra ser verdade. O individuo pode ter ficado realmente tentado para marcar CRASE. Eu fiquei, porem pensei, Muito facil pra ser verdade.
    Agora sei que crase e o fenomeno e acento grave e o nome do acento do fenomeno.
  • Agora todo mundo, vai se lamentar por suas precipitaçãos. 
  • Realmente parece uma questão besta, mas jpa vi mtuita gente cair assim.

    De qualque forma me leguei logo!
     o

    O nome do acneto é GRAVE, todavia o fenômeno é chamado CRASE!

  • Nossaaa!!! uma pegadinhaaaa!!!
  • Evanildo Bechara esclarece que crase é um fenômeno fonético que se estende a toda fusão de vogais iguais, e não somente ao "a" acentuado. Sendo assim, não se deve chamar crase ao acento grave.
  • Pegadinha do Malandro!! HA!
  • Essa foi a questão mais fácil que eu respondi sobre o tema Crase!!!
  • também caí na "C "  vou ficar mais esperto agora !!!!! ahahahhahahahha
  • Nossa quando li a questão pensei: essa é pra não zerar! E errei feiooooooooooooooooooooooooooooo........kkkkkk. Não erro nunca mais!

  • HAHAHA, RIR PARA NÃO CHORAR.
    EU ERREI TAMBÉM E FUI DIRETO NA C.
    BONS ESTUDOS


     

  • Um pegadinha ótima, esse exercício!
  • Valendo R$1.000.000,00, qual a resposta certa?
    “Dedicar-se à relação é importante...” É correto afirmar que o sinal gráfico empregado na palavra destacada nessa frase é denominado:
    a) Indicativo.
    b) Acento agudo.
    c) Crase.
    d) Acento circunflexo.
    e) Acento grave.

    Errar esse tipo de questão pode deixar sequelas permanentes (>_<)
    Em português, o acento grave indica a crase, a junção da preposição a com os artigos a e as ou com um pronome iniciado por a (aquele, aqueles, aquela, aquelas, aquilo e aqueloutro). 
  • Quem tá no QC não erra mais essa questão...
  • Analizando melhor a questão:
    Tipos de acentos:
    ^circunflexo
    ` grave
    ´ agudo
    ~ til – característica: timbre nasal (som que parece sair do nariz)
    .. trema (não existe na ligua portuguesa)  
  • Aí é que vc se engana Sandro.O trema continua existindo na língua portuguesa sim,mas não da mesma forma.
    Nas formas GÜ e QÜ,realmente ele foi extinto,no entanto em palavras estrangeiras que possuem trema e suas derivadas,estará presente sim.Por exemplo:

    Müller - Mülleriano
  • ...me arrombei também...
  • KKKK...Vários patinhos! Parece uma lagoa. 
    Eu caí lindo...e achei muito bom! VALEU!
  • Putz, fui feliz da vida no C...rssss
    Estou feliz de ter feito esta questão aqui no QC do que na prova do concurso.
    É muito bom para todos nós.
    Boa Sorte.
  • Caramba, nunca mais me esquecerei deste modelo de questão.

    Marquei a letra C com toda certeza e convicção. Agora se fosse na prova mesmo, ia chorar no outro dia. 

    Muito boa essa questão.

    10 pontos para ela. 


    Tenho um livro chamado Curso Prático de Gramática, Ernani Terra... Ele é bem antigo, é edição de 99 aborda sobre isso.

    "A palavra crase provém do grego krasis e significa "fusão", "junção". Em português, ocorre a crase com as vogais idênticas a + a. Tal fusão é indicada por meio do acento grave (à).
  • Dificil não errar... mas valeu QC.
  • Questão mais comentada das que eu já estudei!!!!!!!!  mt polêmica!!!
  • Também errei! Pegadinha!!

    E olha que foi uma pergunta para o cargo de professor de lingua portuguesa.

    Pergunta simples, prática e direta.

    Só é necessário um pouco mais de atenção.
  • Também cai na pegadinha. Nem sequer olhei as outras opções, fui direto na letra "C"...kkkkkk!!!

    Como diz o ditado: "É errando que se aprende"!!!
  • Olha eu só não cai nessa pq havia estudado o assunto no livro do Rodrigo Bezerra, que por sinal é excelente, há dois dias atrás.

    Temos realmente que ter muita atenção.

    Só para constar, apenas no nosso idioma é que usamos o acento grave!!!

    Vamos estudar que a prova de Escrevente do TJ SP é dia 02DEZ12.

    Caminhando... um passo de cada vez!!!
  • questão pra nunca mais errar!!!!

    hsuahsuashausa

    é pra aprender a não ser mais afobada na prova kkkk
  • Crase é a junção da preposição “a” com o artigo definido “a(s)”, ou ainda da preposição “a” com as iniciais dos pronomes demonstrativos aquela(s), aquele(s), aquilo ou com o pronome relativo a qual (as quais). Graficamente, a fusão das vogais “a” é representada por um acento grave, assinalado no sentido contrário ao acento agudo: à.

    Fui com muita convicção na alternativa c, ainda bem que não foi na prova.
    Essa não erro mais.
  • Essa questão eu não errei. Já sabia. rsrsrsr!!! :)
    obrigado eu..
    Força e fé
  • MAIS UM PATO CAIU.
    EXELENTE QUESTÃO.

  • O PIOR DE TUDO; PIOR DE TUDO.....
    É QUE MEU AMIGO COMENTOU
    ISTO COMIGO UNS DIAS ANTES,
    E EU AINDA ERREI!!!!
    AAAHHHHHHHHHH!!!!!!!!!
  • fui cheio de fome na c

  • Pegadinha do malandro!!! RAAAAÁ!!!
    Eu acertei pois há tempos atrás tinha feito uma questão muiiiiiiito parecida com essa. Espero que todos lembrem dela com carinho para não errar mais. Errar uma questão como essa numa prova para tribunais, por exemplo, fará você despencar "apenas" 500 posições....

    Vamos em frente galera!! Temos pelo menos mais umas 30.000 questões aqui no QC para responder!
    :)
  • Eu me gabava de nunca errar questão sobre crase, mas essa me pegou que nem um patinho. Viva o Questões de Concursos, viva o desafio!
  • Errei pela segunda vez. Desse jeito TRTs não vemnimim... Xuá xuá xuá

  • 45 comentários... alguma coisa tinha ai...!!! errei mas não errarei de novo.... hihihihihihih....
  • Crase é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe:

     Obedecemos ao regulamento.

     ( a + o )

    Não há crase, pois o encontro ocorreu entre duas vogais diferentes. Mas:

     Obedecemos à norma.

     ( a + a )

    Há crase pois temos a união de duas vogais iguais ( a + a = à )


  • AS LETRAS  agu ou gra. a corretas esta entre as duas  é claro letra   É  CERTA

  • AS LETRAS  agu ou gra. a corretas esta entre as duas  é claro letra   É  CERTA

  • Cai nessa casca de banana bem bonito! Marquei crase com gosto, kkkkk


    Crase é o nome do fenômeno, o acento se chama acento grave! Essa questão eu nunca mais erro..

  • Misericordia meu Deus!

  • Muito fácil. Questão boba. Para alguns é pegadinha.

  • Oi colegas.

    O MESTRE EVANILDO BECHARA LESIONA O SEGUINTE:

    "Crase é um fenômeno fonético cujo conceito se estende a toda fusão de vogais iguais, e não só ao a acentuado.

    Não há razão para condenar-se o verbo crasear para significar 'por o acento grave indicador de crase' O que não se deve é chamar crase ao acento grave "



    FONTE: fls. 302 da obra Gramática Escolar da Língua Portuguesa.

    =D

  • Uma questão destas em um concurso para professor? Ridículo!!!

  • Égua mano, quando olhei essa questão lembrei do acento grave. Tava no Certo e não confiei nos meus conhecimentos kkkkk

    fuuu

  • Gabarito C

    Comentários

    Sinal modifica o som da sílaba, é o que ocorre com o til (~). O til não é acento!

    Acento marcam as sílabas tônicas


    Apesar de a banca ter usado o termo incorreto, sinal gráfico, a letra C está correta porque crase não é o acento propriamente dito, mas sim a fusão da preposição a + vogal a = à, marcada pelo acento grave.


    PS. Pessoal, vi que muita gente errou essa questão, vou ser sincero, não sou nenhum gênio, mas não exitei um só momento em marcar a letra C. Recomento a gramática de Agnaldo Martino, ele explica isso direitinho.


    Bola pra frente, errar aqui é muito bom, não pode ser é na prova.

  • Cai também, e olha que a Consulplan nem é o cespe, oh my God!

  • putz... até assustei qdo vi que havia errado!!!!

     

  • Kkkk kkk. ...... fala sério
  • Pegadinha do malandro...yeah yeah!!!!

  • Desatenta: cai! Aff!!!

  • E você aí... Aprendendo regras... volta de, volta da, plural...Então...

  • Eu pensei que só eu tinha errado essa kkkkk...

  • Se atentar ao que está perguntando.

  • Que pegadinha! Caí nessa.

  • Olha a casca de banana...

     

    vai besta!

  • não tem como a pessoa errar mais, ou tem??ainda bem que eu errei antes da prova...kkkkk

     

  • Assim, recapitulemos: o acento grave é usado na contração da preposição “a” com a forma feminina do artigo ou pronome demonstrativo “a”: à, às. Desse mesmo modo acontece com a preposição “a” e os pronomes demonstrativos: aquele(s), aquela(s), aquilo: àquele(s), àquela(s), àquilo.

     

    crase

    na gramática grega, fusão ou contração de duas vogais, uma final e outra inicial, em palavras unidas pelo sentido, e que é indicada na escrita pela corônis.

    fon gram fusão de duas vogais idênticas numa só, que ocorre, p.ex.:, na evolução das línguas român. (lat. colore 'cor' > port. coor > cor ).

  • A questão mais comentada de todas. rsrsrs. Desconfie quando a resposta parecer óbvia.

  • tomara que caia essa qquestão de novooooooooooooo hahahahahhahahahahahaahhahahahhahaha

  • Questão junin!

  • Gravei assim:    CRASE É MUITO GRAVE !

     

    ACENTO GRAVE =   CRASE:        é o índice, o acento pelo qual se marca a existência da crase

     

    VIDE  Q711208

     

     

    “A __________________ do acento grave indicador de crase no título do texto se deve a dois fatores, a saber: ____________________________ e ____________________________.” Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente a afirmativa anterior.

     

    obrigatoriedade / exigência de preposição / presença do artigo ‘a’

     

    obrigatoriedade -  exigência de preposição -   presença do artigo ‘a’

     

    Q820944

    presença de artigo definido feminino. 

     

     

  • Assustei, mas vi que não fui o único. É isso aí galera, vivendo e aprendendo, sempre!!!!!!!!!!!!! 

  • Neguinho vai até babando na "crase" rsrs

  • acento: grave

    fenômeno: crase

    vivendo e aprendendo! kkkkkkkk

     

  • q merda de questão 

  • acento grave indicativo de crase.

  • A MAIS BOSTA DE TODAS, ESSA QUESTÃO!

     

  • Que questão!!! Meu Deus! Cada dia mais surpresa com essas bancas.

  • Questão feia -.-

  • Tinha que ser a CONSULPLAN. 

  • Admitindo que a pressa é inimiga da perfeição. Mais uma que caiu. Mas agora é atenção redobrada. 

    Bora estudar galera!

  • kkkkkk

  • Calma aí que vou me matar alí, e já volto!!! rsrs

  • KKKKKKKKKKKKKKKK SACANAGEM ESSA. NEM LI TODAS AS ALTERNATIVAS ACHANDO RIDÍCULA UMA QUESTÃO DESSAS PRA PROFESSOR DE LÍNGUA PORTUGUESA. ERREI. FUI NA ALTERNATIVA C DE CARA KKKKKKKKK

  • 2.569 pessoas = erraram...

    dentre elas

    2.341 pessoas = foram rindo na letra C e CEfuderam (inclusive eu)....

     

    KKKKKKKKKKK

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tambem fui seco crase

     

  • "Acento grave indicador de crase" é a definição correta... Tbm me precipitei e marquei a C. Que sirva de exemplo para prestar mais atenção nas próximas. Uma questão teoricamente "dada de graça" e uma galera errou... Vish.

  • Estava estranhado muito fácil para o cargo, agora não erro mais esta pegadinha

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk que pegadinha!!!!

  • Errei feliz da vida ... Passei pra próxima na certeza do ponto garantido...kkkkk... vixi

  • Tomei no zói

  • pqp!

  • É a Consulplan sendo Consulplan...

  • Eita! Estava fácil demais para ser verdade. Marquei "crase" com a certeza de ponto garantido kkkkkkkkkkkk

  • hahaah que presepada

  • Foge bino! 

  • Crase: na gramática grega, fusão ou contração (fenômeno) de duas vogais, uma final e outra inicial, em palavras unidas pelo sentido, e que é indicada na escrita pela corônis (Sinal gráfico semelhante ao apóstrofo*que indicava as vogais longas ou contração entre duas palavras numa frase).

    Acento grave: Graficamente representado por um traço oblíquo para a esquerda, o acento grave é colocado apenas sobre a vogal a, indicando que há crase, ou seja, que ocorre a contração da preposição a com outra palavra. É usado em poucas palavras: à (a + a)

    Gabarito C

    *sinal diacrítico freq. em forma de vírgula voltada para a esquerda, mas tb. reto, que, alceado a um nível superior ao das letras minúsculas, serve para indicar a supressão de letra(s) e som(ns) (como, p.ex., mãe-d'águaVozes d'África etc.)

  • a questão está corretíssima, galera, sem estresse, parece piada a revolta aqui, e vai se acostumando porque a Consulplan é a maior banca privada nacional, tá pegando já prova de tribunal de grandes concursos........ chora povo , chora que faz bem!!! hahahahahaha

  • PARA NUNCA MAIS ESQUECER

    CRASE É FENÔMENO FONÉTICO, NÃO É ACENTO !!!

    CRASE É FENÔMENO FONÉTICO, NÃO É ACENTO !!!

    CRASE É FENÔMENO FONÉTICO, NÃO É ACENTO !!!

    CRASE É FENÔMENO FONÉTICO, NÃO É ACENTO !!!

    Bons estudos.


ID
637672
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

“... se tornaram chavões comportamentais...” (1º§). O termo destacado anteriormente tem classificação diversa do termo destacado em:

Alternativas
Comentários
  • "...que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral..."CONJUNÇÃO SUBORDINATIVA CONDICIONAL. As outras: a)Pronome -índice de indeterminação do sujeito; b)Pronome reflexivo; d)Pronome apassivador; e) Pronome reflexivo.
  • A frase da questão apresenta um pronome apassivador.

    As opções de resposta, por sua vez, assim são classificadas:

    a) pronome - índice de indeterminação do sujeito

    b) pronome apassivador
    A pessoa que se ama
    Amar = VTD
    Transformando para a voz passiva:
    "A pessoa que é amada"

    c) conjunção subordinativa
    d) pronome apassivador
    e) 
    pronome reflexivo

     

  • C???
    Na frase é pronome reflexivo: Já se tornaram chavões comportamentais. Tornaram a si.
    Na C é condicional: Viveriam (...) se/caso de repente a voz geral...
    Alguém concorda ou descorda?
  • Olha, colega. Eu marquei C pelos mesmos motivos que você. Se estamos certos, não tenho certeza.
  • O "se" nas alternativas A, B, D e E são pronomes. Já o "se" da alternativa C é uma conjunção, como a questão pede a classificação diversa, a letra C é a correta.

    Lembrem-se que o "se" é dividido em duas grandes "categorias": a de conjunção e a de pronome.


    Como conjunção, poderá ser:
    a) Integrante;
    b) Condicional
    c) Condicional
    d) Temporal


    Como pronome, poderá ser:
    a) Reflexivo;
    b) Apassivador;
    c) Índice de indeterminação do sujeito;
    d) Expletiva
  • Concordo com o comentário do colega Toni Duarte a questão é quase uma pegadinha  quando ele pede a classificação diversa  ele quer a alternativa que se diferencia, ou seja, a que não se classifica como pronome. Não é só ter conhecimento, mas também estarmos atentos :D
  • Kécia, eu concordo com vc, mas você tem que analisar que o enunciado pega os desatentos (nos quais eu me incluí) ao dizer: "O termo destacado anteriormente tem classificação diversa do termo destacado em"

    Essa eu não erro mais! Bons estudos ;)

    Por isso, "C"


ID
637675
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tempo de pós-amor

   Cansei de amor! Quantos filmes, entrevistas, artigos, livros sobre amor cruzaram seu caminho ultimamente? Em uma semana, assisti a um vídeo, vi um filme, li meio livro e participei de um debate na televisão. Tudo sobre amor. E ouvi as pessoas – provavelmente também eu própria – dizerem coisas pertinentes e bem ditas que, de tão pertinentes e repetidas, já se tornaram chavões comportamentais, e parecem fichas de computador dissecadas de qualquer verdade emocional. E de repente está me dando uma urticária na alma, um desconforto interno que em tudo se assemelha à indigestão.

    Estamos fazendo com o amor o que já fizemos com o sexo. Na década passada parecia que tínhamos reinventado o sexo. Não se pensava, não se falava, não se praticava outro assunto. Toda a nossa energia pensante, todo o nosso esforço vital pareciam concentrados na imensa cama que erguíamos como única justificativa da existência humana. Transformamos o sexo em verdade. Adoramos um novo bezerro de ouro.

    Mas o ouro dos bezerros modernos é de liga baixa, que logo se consome na voracidade da mass media. O sexo não nos deu tudo o que dele esperávamos, porque dele esperávamos tudo. E logo a sociedade começou a olhar em volta, à procura de um outro objeto de adoração. Destronado o sexo, partiu-se para a grande festa de coroação do amor.

  Agora, aqui estamos nós, falando pelos cotovelos, analisando, procurando, destrinchando. E desgastando. Antes, quando eu pensava numa conversa séria, direita, com a pessoa que se ama, sabia a que me referia. Mas agora, quando ouço dizer que “o diálogo é fundamental para a manutenção dos espaços”, não sei o que isso quer dizer, ou melhor, sei que isso não quer dizer mais nada. Antes, quando eu pensava ou dizia que amor é fundamental, tinha a exata noção da diferença entre o fundamental e o absoluto. Mas agora, quando eu ouço repetido de norte a sul, como num gigantesco eco, que “a vida sem amor não tem sentido”, fico com a impressão de estar ouvindo um slogan publicitário e me retraio porque sei que estão querendo me impor um produto.

    A vida sem amor pode fazer sentido, e muito. É bom que a gente recomece a dizer isso. Mesmo porque há milhões de pessoas sem amor, que viveriam bem mais felizes se de repente a voz geral não lhes buzinasse nos ouvidos que isso é impossível. O mundo só andou geometricamente aos pares na Arca de Noé. Fora disso, anda emparelhado quem pode, quando pode. E o resto espera uma chance, sem nem por isso viver na escuridão.

   Antes que se frustrem as expectativas, como aconteceu com o sexo, seria prudente descarregar o amor, tirar-lhe dos ombros a responsabilidade. Ele não pode nos dar tudo. Nada pode nos dar tudo. Porque o tudo não existe. O que existe são parcelas, que, eternamente somadas e subtraídas, multiplicadas e divididas, nos aproximam e afastam do tudo. E a matemática dessas parcelas pode ser surpreendente: quando, como está acontecendo agora, tentamos agrupá-las todas em cima de uma única parcela – o amor −, elas não se somam, pelo contrário, se fracionam, causando o esfacelamento da parcela-suporte.

     Amor criativo é ótimo, dizem todos. E é verdade. Mas melhor ainda é pegar uma parte da criatividade que está concentrada no amor, e jogá-la na vida. Solta, ela terá possibilidades de contaminar o cotidiano, permear a vida toda e voltar a abastecer o amor, sem deixar-se absorver e esgotar por ele. Dedicar-se à relação é importante, dizem todos. E é verdade. Mas qualquer um de nós tem inúmeras relações, de amizade, vizinhança, sociais, e anda me parecendo que concentrar toda a dedicação na relação amorosa pode custar o empobrecimento das outras.

   Sim, o amor é ótimo. Porém acho que vai ficar muito melhor quando sair do foco dos refletores e passar a ser vivido com mais naturalidade. Quando readquirirmos a noção de que não é mais vital do que comer e banhar o corpo em água fria nem mais tranquilizador do que ter amigos e estar de bem com a própria cara. Quando aceitarmos que não é o sal da terra, simplesmente porque a terra é seu próprio sal, e é ela que dá sabor ao amor.

(Colasanti, Marina, 1937 – Eu sei, mas não devia. Rio de Janeiro: Rocco, 1996) 

Assinale a alternativa que é frase, mas não é oração:

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A

    Questão simples de resolver. Vejam só:

    Frase é qualquer palavra ou conjunto de palavras que possuem significado. Oração é uma frase com verbo. Não tem verbo? Então não tem oração!

    a) Tudo sobre amor. [ Certíssima, não possui verbo algum ]

    b) Adoramos um novo bezerro de ouro. [ Errada, verbo - ADORAR ]

    c) Porque o tudo não existe. [ Errada, verbo - EXISTIR ]

    d) Sim, o amor é ótimo. [ Errada, verbo - SER ]

    e) ... e é ela que dá sabor ao amor. [ Errada, verbo - DAR ]


  • Questão dada, alternativa A correta

    Frase é tudo o enunciado capaz de transmitir uma ideia, oração conjunto linguistico que se estrutura em torno de um verbo

    Bons estudos

    SEAP 2012
  • Além dos comentários dos colegas, acredito que a melhor forma de perceber que a letra A é a correta é percebendo que existe supressão do artigo O antes de amor e por isso este não pode ser caracterizado como verbo.

    Abraços e bons estudos
  • Para que nao seja oracao, faz-se necessario que na frase nao haja verbo. Logo na Alternativa:
    a) Tudo sobre amor. - Vejam que amor neste caso, apesar de a palavra amor ser um verbo no infinitivo, esta como um Substantivo e sujeito.
    b) Adoramos e o verbo da frase, e esta no Presente do Indicativo. O Sujeito esta Oculto ( NOS ADORAMOS)
    c) Exste e o verbo da frase. Neste caso o sujeito e o Tudo.
    d) Vejam que neste caso o verbo e o "è", que e um verbo de ligacao. AMor e sujeito, e o Otimo e o predicativo do sujeito.
    e) Novamente o ver e E, mas tambem tem o verbo DA, de dar.

  • não tem verbo. portanto, não é oração. gabarito A.

  • Sem verbo= sem oração


ID
637678
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) a disciplina Língua Portuguesa é apresentada:

Alternativas
Comentários
  • Eu não sou experto na área, mas o que tem a ver o texto com a questão?
  • Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) a disciplina Língua Portuguesa:

    compõem esta área de conhecimento têm por objetivo tornar o aluno capaz de aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida; conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de acesso a informações; compreender e usar a linguagem corporal; compreender a arte como saber cultural e estético, analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens, compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.

    ou seja,

    o Texto é apenas um exemplo de utilização da LinguaPortuguesa, sem influenciar em nada para Resolução da Questão, acredito que este texto esteja ligado a outros quesitos, caso contrario é apenas um artificio para o candidato perder seu precioso tempo de Prova.
     fonte :


    http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf


  • Como constitutiva da área de Linguagens, códigos e suas tecnologias

  • Gabarito: E

    Dá até saudades da FGV!


ID
637681
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

É tarefa da escola, ensinar o Português padrão, já que esse, geralmente, o aluno não domina. Sendo, porém, a língua um fator de interação social será necessário, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Estanque

    adj. Bem vedado, bem tapado; separado, isolado: compartimentos estanques.
    Marinha Ficar estanque (o navio), não mais fazer água.
    S.m. Ação ou efeito de estancar, estancamento.


    Compartimentos estanques(isolados) são contrários a interação social,portanto, a resposta é a letra D.
  • Sem duvida o diferencial seria saber o significado de Estanques, como bem colocado pela colega, mas complementando segue um trecho de uma publicação do MEC:

    "A linguagem é dinâmica, viva. Todo ato de comunicação envolve uma mensagem; toda mensagem tem uma finalidade: transmite um conteúdo
    intelectual, revela ou oculta emoções e desejos, incentiva ou inibe contatos etc. O importante é perceber que o ato de comunicação carrega muitos significados e nem todos estão explícitos. Para compreendê-los, é preciso considerar em que contexto ele foi produzido, pois o sentido global de um texto não é a soma do sentido das palavras que o integram"


    ou seja , não há possibilidade de isolarmos a lingua escrita da falada, há um dinamismo que envolve que nos impede desta pratica.

    fonte :
    http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/vol2_linguaportuguesa.pdf

     
  • Essa questão não deveria ter um texto?

  • Não quero ser mais uma a reclamar da Consulplan, mas é uma banca que "banca" 'A Banca', mas que dá é muita preguiça na gente!

  • Tem professora famosa mineira que ia responder Letra A e não iria passar neste concurso

  • Ahhhh Consulplan... Que banca ruim! Vale nem a pena suar o cérebro pra resolver tuas questões!

  • Pelo visto o examinador não domina o português padrão. "É tarefa da escola, ensinar...".


ID
637684
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Uma equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriu em escavações em Tel Hazor, no norte de Israel, o fragmento de uma tábua cuneiforme que apresenta semelhanças com o conteúdo e o momento da escritura do Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis escritas que pregava, segundo a Bíblia, principalmente:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta é a letra A.


    A importância do Código de Hamurábi reside no fato de este ter sido o primeiro código escrito a reunir as leis que até então eram passadas de geração em geração através apenas da fala.

    O Código de Hamurábi foi todo escrito em uma pedra de diorito de cerca de 2,5 m de altura que ficava inicialmente no templo de Sippar (uma das cidades mais antigas da mesopotâmia), sendo que diversas cópias suas foram distribuídas pelo reino de Hamurábi.

    Seu código trata de temas cotidianos e abrange matérias de ordem, civil, penal e administrativa como, por exemplo, o direito da mulher de escolher outro marido caso o seu seja feito prisioneiro de guerra e não tenha como prover a casa, ou a obrigação do homem de prover o sustento dos filhos mesmo que se separe de sua mulher. A essência do Código de Hamurábi consiste no que os juristas chamam de “lei de talião”, a história do “olho por olho, dente por dente” embora em alguns temas não seja assim tão radical.


    Fonte: www.infoescola.com

  • OBSERVAÇÕES RELEVANTES:

    1º) O Código de Hamurabi é um conjunto de leis criadas na Mesopotâmia
    , por volta do século XVIII a.C, pelo rei Hamurabi da primeira dinastia babilônica. O código é baseado na lei de talião, “olho por olho, dente por dente”;
     

    2º) O Código continha 281 leis que foram talhadas numa rocha de diorito de cor escura. Escrita em caracteres cuneiformes, as leis dispõem sobre regras e punições para eventos da vida cotidiana; 

    3º) Tinha como objetivo principal unificar o reino através de um código de leis comuns. Para isso, Hamurabi mandou espalhar cópias deste código em várias regiões do reino;


    4º) As leis apresentam punições para o não cumprimento das regras estabelecidas em várias áreas como, por exemplo, relações familiares, comércio, construção civil, agricultura, pecuária, etc. As punições ocorriam de acordo com a posição que a pessoa criminosa ocupava na hierarquia social;


    5º) O código é baseado na antiga Lei de talião, “olho por olho, dente por dente”. Logo, para cada ato fora da lei haveria uma punição, que acreditavam ser proporcional ao crime cometido. A pena de morte é a punição mais comum nas leis do código. Não havia a possibilidade de desculpas ou de desconhecimento das leis.

    Fonte: suapesquisa.com.br.
  • Uma equipe da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriu em escavações em Tel Hazor, no norte de Israel, o fragmento de uma tábua cuneiforme que apresenta semelhanças com o conteúdo e o momento da criação do Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis escritas.

    A tábua foi achada recentemente em Tel Hazor, um dos sítios arqueológicos mais importantes de Israel, declarado Patrimônio da Humanidade em 2005.

    Os fragmentos encontrados se referem a questões relacionadas com legislação sobre danos pessoais e relações entre amos e escravos, que guardam similaridades com a peça de Hamurabi descoberta há mais de um século no que hoje é o Irã.

    A tabuleta achada em Israel também contém diretrizes relacionadas com a legislação bíblica, do tipo "olho por olho, dente por dente", dizem os pesquisadores. Durante anos, estudiosos da Bíblia e acadêmicos tentaram desvendar as relações existentes entre a lei mosaica e a babilônica.

     


ID
637687
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Sabe no futebol, quando você está naquela pressão dos minutos de acréscimo? É assim que me sinto”, disse ao G1 Efraim Zuroff, o maior caçador de nazistas do mundo, com uma risada desesperada ao telefone. Ele se referia ao pouco tempo que tem para colocar no banco dos réus alguns nazistas suspeitos — e até já condenados — por atos criminosos durante a Segunda Guerra Mundial. Na semana passada, Adolf Storms, um dos homens mais procurados por Zuroff, morreu na Alemanha, aos 90 anos. Infelizmente, muito infelizmente, ele morreu sem ser julgado”, disse o historiador. (Giovana Sanchez, Do G1)

Sobre o Nazismo alemão do século XX, é correto afirmar:

I. No plano econômico, o governo nazista alemão estimulou o crescimento da agricultura, da indústria de base e, sobretudo, da indústria bélica, gerando diminuição do desemprego e ignorando os termos do Tratado de Versalhes.

II. O presidente na Alemanha era tradicionalmente chamado de Führer (guia, condutor) e Hitler assumiu este posto em vitória esmagadora alcançada em eleição popular, realizada em 1934, quando finalmente o nazismo venceu o socialismo na Alemanha.

III. O III Reich (Terceiro Império), muito utilizado por Hitler, é a designação que se refere a uma sequência do Sacro Império Germânico, da Idade Média, e ao Segundo Império, que se estendeu da Unificação dos Estados germânicos, em 1871, à República, em 1918.

IV. O nazismo proclamava a “superioridade biológica da raça ariana” (a que pertenceria o povo alemão), mas não a necessidade de dominar as “raças inferiores” as quais eram profundamente desprezadas, àquela época, pelo povo alemão.

Estão corretas apenas as afirmativas:

Alternativas
Comentários
  •  c) I eIII

    . O nazismo proclamava a “superioridade biológica da raça ariana” (a que pertenceria o povo alemão), mas não a necessidade de dominar as “raças inferiores” as quais eram profundamente desprezadas, àquela época, pelo povo alemão

    II. O presidente na Alemanha era tradicionalmente chamado de Führer (guia, condutor) e Hitler assumiu este posto em vitória esmagadora alcançada em eleição popular, realizada em 1934, quando finalmente o nazismo venceu o socialismo na Alemanha
  • O partido de Hitler era o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (origem do termo NAZI, era abreviação em inglês e alemão). Por isso a acertiva II está errada.
  • II - ERRADA: No Parlamento, o próprio Hitler se mostrou competente no plano das negociações políticas. Desse modo, em 30 de janeiro de 1933, o líder nacional-socialista foi nomeado Chanceler, ou Primeiro-Ministro, o principal cargo executivo da República alemã. Popularmente, já era chamado de "Führer" (condutor).

    IV - ERRADA: O nazismo proclamava também a "superioridade biológica da raça ariana" (a que pertenceria o povo alemão) e, conseqüentemente, a necessidade de dominar as "raças inferiores". Entre estes, colocavam-se os judeus, os eslavos, os ciganos e os negros. Também era necessário extinguir os considerados "doentes incuráveis": homossexuais, epiléticos, esquizofrênicos, retardados, alcoólatras, etc. Com a ascensão de Hitler ao poder, a ideologia nazista passou a influenciar também a ciência do país, que se dedicou a inventar teorias supostamente biológicas para o racismo e o anti-semitismo.

    fonte: http://educacao.uol.com.br/historia/nazismo-violencia-e-propaganda-foram-as-armas-de-adolf-hitler.jhtm





















  • ATENÇÃO!

    II - A Eleição Presidencial foi em 1932, Hindemburg teve 53% dos votos contra 36,8% de Hitler. Porém,  em janeiro de 1933 um grupo de reacionários obriga o presidente eleito a nomear Hitler como Chanceler. Nas eleições para câmara neste ano houve leve maioria das cadeiras ocupadas pelo Partido Nazista. Em 1934 Hindemburg veio a falecer e Hitler assume.