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Prova CONSULPLAN - 2020 - Prefeitura de Capanema - PA - Auditor Fiscal Municipal


ID
5057701
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

Considere as afirmativas a seguir.
I. A finalidade do texto é narrar uma sequência de ações inusitadas para entreter o leitor.
II. O foco narrativo do texto está na primeira pessoa do discurso e o narrador é o personagem principal da história.
III. O texto é exemplo do gênero crônica narrativa, que se caracteriza pela flexibilidade de circular tanto no domínio discursivo jornalístico como também no literário.
IV. O narrador do texto apresenta ao leitor suas impressões e inferências acerca de um acontecimento real, que serviu apenas de pretexto para expor suas reflexões.
Está correto o que se afirma apenas em

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    II. O foco narrativo do texto está na primeira pessoa do discurso e o narrador é o personagem principal da história. Errado o narrador é observador apenas conta os fatos

    IV. O narrador do texto apresenta ao leitor suas impressões e inferências acerca de um acontecimento real, que serviu apenas de pretexto para expor suas reflexões. Errado o narrado apenas conta os fatos o tipo textual em que o autor expõe suas reflexões é o argumentativo

  • Me parece que a ironia do texto seria uma forma de "pretexto para expor suas reflexões".


ID
5057704
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

“Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.” (1º§) Podemos afirmar que, nesse trecho, predomina a tipologia textual:

Alternativas
Comentários
  • Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.

    Podemos perceber muitos adjetivos , ideia de uma foto fixa do ambiente .( Descrição )

  • c-

    ________//________

    -Injuntiva. - isntruções. passo a passo. receita

    Narrativa.- conta uma estória. possui personagens, enredo, trama etc

    Descritiva.- retrata uma paisagem, cenário ou características de alguem. adjetivos predominam.

    Expositiva.- informa fato ou evento.

    Argumentativa.- convencer alguem, justificar uma posição ou defender um ponto de vista


ID
5057707
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

O fato que desencadeia essa história é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Tudo começou por causa de um controle remoto

  • AO desejo de todos os homens de serem livres. Genérica demais.

    B A reunião de homens na orla da Barra da Tijuca. Isso é como começou o texto, não o que desencadeia a história (motivação)

    C Um homem se sentir subjulgado por sua mulher. Correto. Conforme o texto: "Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, ..."

  • Não existe a palavra Subjulgado. Existe subjugado, que significa dominado. Ou o Qconcursos errou na transcrição, ou a questão seria anulada.
  • Discordo totalmente desse gabarito. Além do examinador não saber escrever "SUBJUGADO" (sem L), também não sabe o significado da palavra. Nada no texto leva a inferir que os homens são submissos às mulheres, mas sim dependentes delas, portanto a letra A deveria ser o gabarito.
  • Esse texto é uma piada! kkkkk

  • ''Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho''

    Deveria ser ''A'' o gabarito.


ID
5057710
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

“Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia.” (2º§) NÃO está de acordo com a gramática normativa o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A expressão “o controle da TV” desempenha a função sintática de complemento do verbo “desaparecer”.

    O que desaparecia ?

    Sujeito :o controle da TV ( núcleo : controle )

    Lembrando que os núcleos serão um substantivo ou um verbo .

  • Gabarito C

    A- O termo “Miriam” desempenha a função sintática de sujeito do verbo “botar”.

    Quem botava o pé fora de casa? Miriam.

    Ou seja, é o sujeito da oração: "Miriam, sua esposa, botava o pé fora de casa..."

    B- A expressão “sempre que” introduz, do ponto de vista sintático, uma oração com valor adverbial.

    Correto. O termo sempre que expressa uma circunstância temporal, iniciando uma oração subordinada adverbial temporal.

    Fica fácil de perceber quando trocamos o termo pelo quando: Quando Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia.

    Outras conjunções temporais são: quando, enquanto, assim que, desde que, logo que, depois que, antes que...

    C- A expressão “o controle da TV” desempenha a função sintática de complemento do verbo “desaparecer”.

    Errada. Trata-se de sujeito do verbo desaparecer.

    O que sumiu? O controle da TV.

    No mais, o verbo desaparecer não pede complemento, pois é Intransitivo (quem desaparece, desaparece).

    D- A expressão “sua esposa” está entre vírgulas porque, sintaticamente, desempenha a função de aposto explicativo.

    Correta. A expressão sua esposa explica quem é a Miriam.

    E- A terceira vírgula foi utilizada nesse período para separar a oração subordinada da oração principal, que está deslocada.

    Correta.

    Oração principal - o controle da TV desaparecia

    Oração subordinada adverbial temporal - Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa.

  • gaba C

    “Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia.”

    quem é que desaparecia? O CONTROLE DA TV

    O controle da TV é sujeito do verbo desaparecer e não complemento.

    pertencelemos!

  • ✅Letra C.

    Exerce a função de SUJEITO.

    NÃO é complemento, pois o verbo desaparecer no caso da questão é INTRANSITIVO.

    Obs: Verbos intransitivos não exigem complementos e eles podem ser verbos de ação, de estado e fenômenos da natureza.. Às vezes, terá um adjunto adverbial.

    TOIL!! ❤️✍

  • O enunciado quer a questão incorreta. Colocando em ordem direta:

    "O controle da TV desaparecia sempre que sua esposa Miriam botava o pé para fora de casa."

    Agora fica mais fácil identificarmos quem é o Sujeito e quem é Predicado. Analisando cada item:

    A) O termo “Miriam” desempenha a função sintática de sujeito do verbo “botar”. Exato! Quem botou? Miriam.

    B) A expressão “sempre que” introduz, do ponto de vista sintático, uma oração com valor adverbial. Correta! O adjunto adverbial expressa ideia de frequência que sempre acontece.

    C) A expressão “o controle da TV” desempenha a função sintática de complemento do verbo “desaparecer”. Incorreta! Como vimos na forma direta, a expressão "o controle da TV" desempenha função sintática do sujeito.

    D) A expressão “sua esposa” está entre vírgulas porque, sintaticamente, desempenha a função de aposto explicativo. Exato.

    E) A terceira vírgula foi utilizada nesse período para separar a oração subordinada da oração principal, que está deslocada. Exato, pois no período temos uma ordem indireta.

    #vousernomeado

  • C) O controle é sujeito da oração


ID
5057713
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

A substituição do sintagma destacado pelo pronome correspondente NÃO foi realizada corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • Regras colocação dos pronomes

     → Em verbos terminados em vogal ou ditongo oral, os pronomes: o, a, os, as não se alteram.

    Exs.: Chame-o agora.

    Deixei-a mais tranquila.

     Em verbos terminados em r, s ou z, estas consoantes finais alteram-se para ( lo, la, los, las.)

    Exs. (Encontrar) Encontrá-lo é o meu maior sonho.  

    (Fiz) Fi-lo porque não tinha alternativa.

    (Testar) Veja este aparelho: não é preciso testá-lo.

    →para diminuir a emissão de gases de efeito estufa = para diminuí-lo

    (Pôr) Sua opinião sobre esse indivíduo é que deveriam pô-lo no gelo ( O R é convertido para lo )

     

    → Em verbos terminados em ditongos nasais (am, em, ão, õe,), os pronomes

    o, a, os, as alteram-se para no, na, nos, nas.

    Exs.: Chamem-no agora. 

         Põe-na sobre a mesa.

    →promovem benefícios vitais para o solo = promovem-nos

    →Complemento!!!

    O pronome oblíquo átono pode ocupar três posições em relação ao verbo com o qual se relaciona: a ênclise (depois do verbo); próclise (antes do verbo); e a mesóclise (dentro do verbo). Por ser uma partícula átona, não inicia oração e, entre os verbos de uma locução, liga-se a um deles por hífen.

    PRONOMES ATÓNOS: - me, nos, te, vos, se, o(s), a(s), lhe(s)→quando o referente é uma pessoa.

    Lembrando que os pronomes : me ,te ,nos ,vos (podem substituir tanto objetos diretos e indiretos .

  • Incorreta

    Gab - B - “vestindo regata” = ventindo-lhe

    Correção “vestindo regata” = vestindo-a

    Verbo''vestir'' = VTD

    Exige = od

    a,o,as,os (od)

    lhe (oi)

    detalhe o '' lhe'' referente é uma pessoa.

  • GABARITO - B

    Substituem objetos diretos :

    O (S), A (s)

    NO (s), NA (s) - Verbos terminados em som Nasal.

    LO (s) , LA (s) - Verbos terminados em R, S, Z

    Substituem objetos indiretos : Lhe (S)

    ____________________________________________

    a) “abrir uma gaveta” = abri-la

    Verbo terminado em R.

    __________________________________

    b) “vestindo regata” = ventindo-lhe

    Vestindo - a

    _____________________________________

    c) “Ele organizou o evento” = ele o organizou

    Organizou / algo

    VTD .

    _____________________________

    d) “assistindo ao Rodrigo Hilbert” = assistindo-lhe

    Assistir no sentido de ver = VTI (A)

    _______________________________

    e) “enquanto passam o som” = enquanto passam-no

    Passam / algo

    Verbo terminado em som nasal.

    _____________________________

    Bons estudos!

  • lhe = terceira pessoa

  • essa questão tem duas respostas corretas, assistir no sentido de ver não pode ter o LHE como complemento.

  • Assertiva B INCORRETA

    “vestindo regata” = ventindo-lhe

  • lhe é para pessoa e não coisa

  • Sem dúvidas, a ''B'' está INCORRETA. Mas a ''E'' também não estaria?

    E) “enquanto passam o som” = enquanto passam-no

    ''Enquanto'' é uma conjunção subordinativa temporal, quando temos conj. subordinativa a formação de próclise é obrigatória, assim, partindo desse raciocínio, na ''E'' NÃO PODERIA FORMAR ÉNCLISE. Caso não tivesse nenhum atrativo de próclise, estaria ok escrever: ''passam-no''.

    O certo seria:

    ''enquanto o passam''

  • A questão caberia recurso. já que a letra D não está correta “assistindo ao Rodrigo Hilbert” = assistindo-lhe

    pois pela norma não se pode usar LHE (S) nos verbos .

    assistir = ver

    visar = desejar

    aspirar = desejar

    Ex: Assistiu ao filme . Assistiu a ele.

  • Recurso: O verbo “assistir”, porém, no sentido de “ver” ou de “presenciar”, tampouco admite esses pronomes. Seu complemento só pode ser um pronome oblíquo tônico, ou seja, um pronome acompanhado de preposição. Portanto, no lugar de “lhe, lhes”, deve-se usar “ele, ela, eles, elas


ID
5057716
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

I. “E só quando ela voltava, o mistério era solucionado.” (2º§)

II. “O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay.” (5º§)

As palavras destacadas explicitam, respectivamente, sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Sempre é bom analisar o contexto, mas quando a frase estiver com dois verbos e há presença de dependência (oração subordinada), a conjunção "quando" tem valor de "tempo" e a conjunção "se" tem valor de "condição".

    GABARITO B


ID
5057719
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Pela emancipação masculina
   Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
  João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
  Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
   Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.  
   Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
    Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
    Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)

A substituição da palavra destacada pela que está entre parênteses provoca, no contexto, alteração de sentido em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Interpelar - dirigir-se a (alguém) com alguma pergunta ou pedido de explicação, em tom confrontativo.

  • Amei o texto! Kkkk

  • dirigir-se a (alguém) com alguma pergunta ou pedido de explicação, em tom confrontativo.

    "interpelou-o sobre sua atitude omissa"

  • O que esses homens estão reivindicando mesmo? rsrs...


ID
5057722
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Considerando a devida adequação da linguagem presente em correspondências oficiais, indique, a seguir, a alternativa que apresenta correção:

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe dizer porque não pode ser a letra a?

  • Acredito que o erro da letra A é que o verbo "determinado" deveria concordar com o substantivo "data", portanto, deveria ser "data determinada".

  • GABARITO C

    Informamos que o preenchimento do formulário se faz necessário pelo servidor com limite de data determinada a seguir”

    Segundo o MRPR, todo ato oficial possui apenas um emissor: o serviço público. Logo, não há que se falar em “informo” compreendendo a uma única pessoa e, sim, “informamos”, compreendendo o todo.

  • A) “Informo que o preenchimento do formulário se faz necessário pelo servidor com limite de data determinado a seguir”. Errado. "Informo" está conjugado na primeira pessoa do singular ''EU'', logo está eivado de pessoalidade e, conforme o MRPR, a redação oficial é elaborada sempre em nome do serviço público e sempre em atendimento ao interesse geral dos cidadãos. Sendo assim, os assuntos objetos dos expedientes oficiais não devem ser tratados de outra forma que não a estritamente impessoal.

    B e E) Informa-se que o preenchimento do formulário, se faz necessário, pelo servidor com limite de data determinada a seguir”. Errado. Separou o sujeito do verbo.

    D) “Informamos que o preenchimento do formulário se faz necessário por cada um de vocês com limite de data determinada a seguir”. Errado. Feriu a impessoalidade.

    C) “Informamos que o preenchimento do formulário se faz necessário pelo servidor com limite de data determinada a seguir”. Correto. Fiz por eliminação, apesar de achar que ''informamos" é um traço claro de pessoalidade.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento referente à adequação da linguagem na correspondência oficial.





    a) Os erros cometidos na construção deste período correspondem ao uso do verbo na 1ª pessoa (deve estar na 3ª) e a concordância do vocábulo "determinado". Tendo em vista que ele concorda com "data", que é feminino, o correto é "determinada".


    b) Neste período há dois erros: o emprego da partícula SE indeterminando o sujeito em "informa-se" e também as vírgulas isolando a expressão "se faz necessário". Tal pontuação está quebrando a estrutura sintática do período. Portanto, esta alternativa é incorreta.
    c) Verificamos que este período atende ao uso da norma padrão, pois é claro, conciso e coerente. Além disso, todos os atributos foram respeitados, bem como o emprego da 3ª pessoa do plural e a concordância verbal foram empregados adequadamente. Dessa forma, esta é a alternativa correta.
    d) O atributo da formalidade estabelece que é imperativa certa formalidade de tratamento, ou seja, a civilidade no próprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicação. Sendo assim, o emprego do pronome "você" infringe o que determina tal atributo e, portanto, esta alternativa é incorreta.
    e) Neste período, a inserção do adjunto adverbial de finalidade (para o preenchimento do formulário) juntamente com a construção "por todo servidor", sem fazer alteração no restante da frase, modificou e, principalmente, deixou o texto sem sentido. Sendo assim, esta alternativa é incorreta.



    Gabarito da professora: Letra C


  • Ambas alternativas estão corretas, a A e a C. Questão devia ter sido anulada.

    O uso da primeira pessoa do singular não é afronta ao Princípio da Impessoalidade, como já apontaram alguns colegas.

    Além disso, o adjetivo "determinado(a)" pode concordar tanto com "data" (feminino) como com "limite" (masculino). Isso acontece porque "limite" e "data" não são substantivos que disputam a concordância do adjetivo, mas sim um substantivo composto ("limite de data").

    A regrinha do "adjetivo concorda com o mais próximo" só existe quando temos mais de um substantivo disputando a concordância do mesmo adjetivo.

    Por exemplo:

    “Apresentou péssima forma física e desempenho”.

    No caso, "limite de data" é um substantivo único, composto. Portanto, "determinado" pode concordar com "limite" ou "data", dependendo da informação que se quer passar.

    "O limite de data determinado a seguir". Nesse caso, o limite é determinado.

    "O limite de data determinada a seguir". Nesse, caso a data é determinada.

    Outro exemplo:

    "Uma jogadora de futebol típica do Brasil". Nesse caso, a jogadora é típica do Brasil.

    "Uma jogadora de futebol típico do Brasil". Nesse caso, o futebol que é típico do Brasil.


ID
5057725
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Sabe-se que a redação oficial deve caracterizar-se por:
I. Clareza e precisão;
II. Objetividade;
III. Concisão;
IV. Coesão e coerência;
V. Impessoalidade;
VI. Formalidade e padronização;
VII. Uso da norma padrão da Língua Portuguesa.

Considerando-se as características anteriormente citadas, leia um modelo que exemplifica uma nota que se trata de uma parte componente de um contrato hipotético de direito privado da administração.

Nota – A referência a inexigibilidade de licitação só é aplicável nos casos em que presentes os requisitos que a configuram (Leixxxx/xx, art. xx, xx). Quando as necessidades de instalação ou localização não condicionarem a escolha do imóvel, a licitação será exigível, embora possa ser dispensada, desde que, mediante a devida justificação, a hipótese possa ser enquadrada entre as previstas no [...]”

Após a leitura anterior, é correto afirmar que NÃO foi(foram) observada(s), dentre as características citadas da redação oficial:

Alternativas
Comentários
  • ✅Letra B

    Um dos erros gramaticais que consegui inferir foi a ausência de crase no termo A REFERÊNCIA À INEXIGIBILIDADE.

    Erros? Só avisar!! Quem puder acrescentar... Bons estudos e GARRA!!!

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento acerca dos atributos da redação oficial.

    Nesta questão conseguimos identificar a ausência de regência na construção "referência a". Como a preposição a está contraída com o artigo definido a, e sendo usada antes do substantivo feminino "inexigibilidade", é obrigatório o uso da crase na construção: A referência à inexigibilidade...

    Além disso, na construção "em que presentes" há ausência de verbo de ligação estar para tornar a informação mais clara: em que estão presentes.

    Desse modo, inferimos que no trecho analisado os atributos da clareza e precisão; objetividade; concisão; coesão e coerência; impessoalidade; formalidade e padronização foram respeitados. O único atributo que não foi observado foi o do uso da norma culta padrão da língua portuguesa. Assim, a alternativa correta é a letra B.

    Gabarito da professora: Letra B.
  • Pra mim, a escolha das características para a resposta foi aleatória.

    Estranho demais um texto todo truncado e colado só explicitar o erro ao uso da norma padrão só por uma crase...

    Explico:

    1) há ambiguidade de ideias em: "A referência a inexigibilidade de licitação só é aplicável nos casos em que presentes os requisitos que a configuram". Os requisitos são da inexigibilidade ou da referência em si? Falta precisão.

    2) existem 4 orações e um adjunto adverbial intercalado em um pedaço de frase em "Quando as necessidades de instalação ou localização não condicionarem a escolha do imóvel, a licitação será exigível, embora possa ser dispensada, desde que, mediante a devida justificação, a hipótese possa ser enquadrada entre as previstas no". Se isso não for falta de concisão, não sei mais o que é.

    Enfim, pelas questões de Redação Oficial que estou fazendo da Consulplan, só desejo sorte aos concurseiros que vão fazer prova dessa banca!

  • Acho que não foi claro e muito menos objetivo!

  • também só percebi a falta de crase. Porém, como os colegas disseram, esse texto não tem nada de objetividade e concisão.


ID
5057728
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Na Redação oficial, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (2018) em vigor, pode-se afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    4.4 Vocativo

    O vocativo é uma invocação ao destinatário. Nas comunicações oficiais, o vocativo será sempre seguido de vírgula.

    Na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor: beneficiário, usuário, contribuinte, eleitor etc.

    Exemplos:

    Senhora Beneficiária,

    Senhor Contribuinte,

    Ainda, quando o destinatário for um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome do particular ou pode-se utilizar o vocativo “Prezado Senhor” ou “Prezada Senhora”.

    Exemplos:

    Senhora [Nome],

    Prezado Senhor,

    FONTE: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA 3ª EDIÇÃO.

  • A meu ver cabe recurso, uma vez que o vocativo é formado por: Senhor(a) + cargo. Ex.: Senhor Ministro.

  • Everton, a questão se referiu a um PARTICULAR. Não há cargo.

    Sendo o destinatário da correspondência oficial um particular, no vocativo, pode-se utilizar Senhor ou Senhora seguido do nome do particular.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento sobre o uso dos pronomes de tratamento na redação oficial.

    a) De acordo com o Manual de Redação em vigor, está abolido o uso de Digníssimo (DD) e de Ilustríssimo (Ilmo.), em comunicações oficiais. Portanto, esta alternativa está incorreta.

    b) Conforme é sabido, o emprego do pronome de tratamento em documentos oficiais é variável, pois ele deve ser usado de acordo com a função e o cargo que o destinatário ocupa. Assim, esta alternativa está incorreta.

    c) De acordo com o Manual de Redação, na hipótese de comunicação com particular, pode-se utilizar o vocativo Senhor ou Senhora e a forma utilizada pela instituição para referir-se ao interlocutor. Desse modo, inferimos que esta alternativa está correta.

    d) O Manual de Redação explica que, para se comunicar diretamente com o receptor, os pronomes que devem ser utilizados é Vossa Excelência ou Vossa Senhoria. Portanto, esta alternativa está incorreta.

    e) Vossa Magnificência, Vossa Santidade, Vossa Eminência/Vossa Eminência Reverendíssima e Vossa Excelência Reverendíssima já são as formas de tratamento empregadas para religiosos. Portanto, não há nenhuma tratamento a ser usado mediante as tais formas, conforme afirma o item. Assim, esta alternativa é incorreta.

    Gabarito da professora: Letra C.

  • O pronome de tratamento é invariável em documentos oficiais, mantendo-se um mesmo padrão estabelecido em todos órgãos públicos.

    O erro da letra B é dizer "TODOS órgaos públicos", tendo em vista que não se aplica agentes públicos federais eAGENTES PÚBLICOS DO Poder Judiciário, Legislativo, Tribunal de Contas, Defensoria Pública, Ministério Público, ou outros entes federativos, na hipótese de exigência de tratamento especial pela outra parte, com base em norma aplicável ao órgão ou ocupantes do cargo.

    Seria isso?

  • O erro da letra B é dizer que o pronome de tratamento é invariável em documentos oficiais.

    "Ao Senhor"

    "À Senhora"

  • não entendi o erro da E


ID
5057731
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A tabela compõe uma sequência lógica; observe.

148 135 121 106 90 X Y

Qual das alternativas a seguir apresenta o valor de X + Y?

Alternativas
Comentários
  • ué não era pra ser 73 ??? não entendi pq a D.

  • Assertiva d

    90-17 =73

    73-18 =55

    73+55 =128

  • 148 - 135 = 13

    135 - 121 = 14

    121 - 106 = 15

    106 - 90 = 16 (Padrão iniciou em 13 e vai somando +1)

    90 - 17 = 73 X

    73 - 18 = 55 Y

    73 + 55 = 128

  • 148 - 13

    =135 - 14

    = 121 - 15

    = 106 - 16

    = 90 - 17

    =73 - 18

    = 55 ...

    Resolução: 73+55 = 128

    Gab C

  • gaba D

    148 135 121 106 90 X Y

    procure o elemento que liga todos os valores, pode estar somando, dividindo, multiplicando, subtraindo.. haverá sempre um elemento.

    neste caso, ele subtrai o valor e diminui mais um.

    148 - 135 = - 13

    135 - 121 = - 14

    121 - 106 = - 15

    106 - 90 = - 16

    assim o valor de:

    x é 90 - 17 = 73

    73 - 18 = y = 55

    x + y = 73 + 55 = 128

    pertencelemos!

  • GAB D

    13,14,15,16,17,18, ( RESULTADO DA SUBTRAÇÃO ENTRE O FATOR POSTERIOR E ANTERIOR )

    90-73 = 17

    73-55=18

    73 + 55 =128

    SEQUENCIA ESTÁ VINDO FORTE EM RLM..

  • Resolução:

    https://youtu.be/TJIGIa0P214


ID
5057737
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Duas retas são descritas em um plano cartesiano pelas seguintes equações:

r1 : y = 3x + 4
r2 : y = –x + 8

Qual é o ponto de intersecção dessas retas?

Alternativas
Comentários
  • Resolva pelos PONTOS dados pelas alternativas.

    r1 : y = 3x + 4

    r2 : y = –x + 8

    Ponto (X , Y)

    A) (1, 7)

    r1 : y = 3x + 4

    r1: 7 = 3.1 + 4 r2:

    r1: 7 = 3 + 4

    r1: 7 = 7

    r2 : y = –x + 8

    r2: 7 = - (1) + 8

    r2: 7 = -1 + 8

    r2: 7 = 7

    OK, na alternativa A) (1, 7), encontramos que as retas se interceptam em 7 = 7

    Se quiser conferir as outras alternativas, é só ir substituindo os outros pontos das alternativas.

    Na alternativa B) (-1,7), as respostas serão:

    r1: 7 = 1 e r2: 7 = 9 (Ou seja, não se interceptam) e, assim, teste sucessivamente as outras alternativas, que você verá que nenhuma fechará como a alternativa A) fechou.

    GABARITO: A) (1,7)

  • r1 : y = 3x + 4 r2 : y = –x + 8 

    y = 3x + 4

    y = –x + 8 

    3x+4 = -x+8

    3x+x = 8-4

    4x = 4

    x = 1

    Achamos o valor de "x" (1).

    Agora precisamos colocar o valor achado (de "x") em qualquer uma das equações para obter o valor de "y".

    No caso, farei com as duas para ficar mais didático:

    Opção 1: 

    y = 3x + 4

    y = 3.1+ 4

    y = 7

    Opção 2:

    y = –x + 8 

    y = -1+8

    y = 7 (chega-se ao mesmo resultado).

    Finalmente temos a resposta:

    Letra A) (1;7)


ID
5057740
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabendo-se que –3 é uma raiz do polinômio p(x) = 2x3 – bx – 6, qual é o valor de b?

Alternativas
Comentários
  • Usa o -3 no lugar do x dai vc descobre o valor de b.

  • Que estranho, essa raiz não seu exata não....substitui o -3 por X em toda a equação, mas bem cheguei em um resultado aproximado positivo de 22,5, então o gabarito é letra C, pode assinalar sem medo, se alguém puder dar um feedback agradeço desde já.

    Gabarito letra C

  • P(-3)= 2.(-3)³ -(-3bx)-6=0

    -54+3b-6=0

    3b-60=0

    3b=60

    b= 60/3

    b=20


ID
5057743
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sabe-se que uma equipe de limpeza formada por 4 faxineiros leva 1 hora e 30 minutos para limpar um salão com 7 metros de largura e 6 metros de comprimento. Quanto tempo será necessário para que uma equipe com 8 faxineiros limpe um salão com 126 m²?

Alternativas
Comentários
  • Direto ao Ponto!

    Terá de ver a relação se é:

    PROPORCIONAL ou INVERSAMENTE Prop.

    1ª) Resolver a Área = largura x comprimento

    2ª) Dispor em coluna + analisar: Proporcional ou Inversamente prop.

    Você fixa a coluna do x e faz a análises em relação à x.

    I) Se eu aumento o nr de faxineiros = diminui o tempo de trabalho (INVERSA)

    II) Se eu aumento a área = aumenta o tempo de trabalho (PROPORCIONAL)

    F---- Tempo ---- Área

    4---- 90 min --- 42 cm²

    8------- X ------ 126 cm²

    3ª) Após análises:

    4.90.126 = x.8.42 (Simplifica)

    45.63 = x.21 (Simplifica)

    45.3 = x

    135 min = x ou x = 2h + 15 min

    GABARITO: B)

    Olá, estou corrigindo redações para concurso, para mais informações envie email para fuvio10@outlook.com ou chame aqui! Experiência comprovada, por meio de provas corrigidas por bancas.


ID
5057746
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Na situação hipotética em que o município de Capanema/PR quisesse suprimir o Distrito de Pinheiro, nos termos da Lei Orgânica do Município, além da consulta plebiscitária, é obrigatória a edição de:

Alternativas

ID
5057749
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Conforme prevê o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Capanema/PR, se um servidor efetivo for eleito Prefeito, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5057752
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Município de Capanema/PR, o inventário dos bens públicos no ano eleitoral, para fins de levantamento do patrimônio municipal, será conduzido por:

Alternativas

ID
5057755
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Observado o que dispõe a Lei Orgânica do Município de Capanema/PR quanto aos bens públicos, a Praça dos Pioneiros e a Rua Coberta, classificam-se:

Alternativas

ID
5057758
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Nos termos do Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Capanema/PR, é correto afirmar que:

Alternativas

ID
5057761
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, em uma determinada data, a posição patrimonial e financeira da Entidade. Em relação às demonstrações do Balanço Patrimonial, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Trata-se da estrutura do Balanço Patrimonial conforme a Lei 4.320/64.

    ⟹ Resolução:

    A- Incorreto- Ao contrário da afirmativa, o Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outros pagamentos que dependam (e não independem) de autorização orçamentária. ( art. 105, § 4)

    B- Correto- O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. (art. 105, § 1)

    C- Incorreto- Ao contrário da afirmativa, o Saldo Patrimonial demonstra a diferença entre o Ativo Real menos o Passivo Real.

    D- Incorreto- Ao contrário da afirmativa, o Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras que independam (e não dependem) de autorização legislativa para amortização ou resgate. (art. 105, § 3)

    E- Incorreto- Ao contrário da afirmativa, o Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa (e não independem) de autorização legislativa. ( art. 105, § 2)

    Gabarito: Letra B.

  • LEI 4.320/64 - Art. 105:

    § 1º O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários.

    § 2º O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa.

    § 3º O Passivo Financeiro compreenderá as dívidas fundadas e outras pagamento independa de autorização orçamentária.

    § 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.

  • AF / PF ==> INDEPENDE de autoriz. legislativa

    AP / PP ==> DEPENDE de autoriz. legislativa

    Bons estudos.


ID
5057764
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

“Trata-se de um crédito adicional destinado a suprir despesas urgentes e imprevistas, não dependem de fonte de recursos e independem de autorização legislativa, devendo ser abertos por Medida Provisória (União) ou Decreto do Poder Executivo (Estados e Municípios) que devem dar imediata ciência ao Poder Legislativo.” As informações correspondem a crédito:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Conforme o art. 41 da Lei nº 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:

    • I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    • II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    • III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    O art. 44 da Lei nº 4.320/1964 regulamenta que os créditos extraordinários devem ser abertos por decreto do poder executivo e submetidos ao poder legislativo correspondente. Na União, esse tipo de crédito é aberto por medida provisória do Poder Executivo e submetido ao Congresso Nacional.

  • Crédito adicional, são as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na lei orçamentária. 

    Extraordinários: são os créditos destinados a despesas urgentes e imprevisíveis, como em caso de guerra, comoção interna ou calamidade pública (a Lei 4.320/1964 utiliza os termos “imprevistas” e “comoção intestina”).

    Gab.E

    Fonte;estratégia

  • A questão trata do assunto CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS E ADICIONAIS.


    Está disciplinada no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) e na Lei n.º 4.320/64.


    Observe o item 4.3, pág. 94 do MCASP:


    “A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional. Por crédito orçamentário inicial, entende-se aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes".


    Já na pág. 95:


    “O orçamento anual pode ser alterado por meio de créditos adicionais. Por crédito adicional, entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária.


    Conforme o art. 41 da Lei n.º 4.320/1964, os créditos adicionais são classificados em:


    I – suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública".


    Segundo o art. 43 da Lei n.º 4.320/64: “A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa". A mencionada lei NÃO trata da obrigatoriedade de existência de recursos disponíveis para abrir o crédito extraordinário. Então, para abertura desse crédito, NÃO há obrigação de indicar a fonte de recursos.


    Já o art. 167, § 3º, CF/88 menciona informação importante:


    “A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62".


    Segue art. 62, CF/88:


    “Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional(Redação dada pela Emenda Constitucional n.º 32, de 2001).


    § 1º - É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria(Incluído pela Emenda Constitucional n.º 32, de 2001).


    I - relativa a:


    d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3º(Incluído pela Emenda Constitucional n.º 32, de 2001)".


    Conforme o art. 44 da Lei n.º 4.320/1964:


    “Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo". NÃOautorização prévia para abertura dessa espécie de crédito.


    No caso da União, o crédito extraordinário pode ser aberto por Medida Provisória (MP), conforme art. 167, §3º, CF/88.


    Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e depois abertos por decreto executivo. Já os créditos extraordinários são abertos por decreto executivo, em regra, e encaminhados para o conhecimento do Poder Legislativo para que esse poder autorize através de lei. No caso da União, faz a abertura por MP e depois essa MP será convertida em lei, se autorizada pelo Poder Legislativo. Nos demais entes, seguem o disposto no art. 44, da mencionada lei. Então, os créditos extraordinários possuem um trâmite diferente dos créditos suplementares e especiais para serem abertos.


    Portanto, as informações apresentadas na questão estão se referindo aos créditos adicionais extraordinários. As demais alternativas NÃO guardam relação com o comando da questão.



    Gabarito do Professor: Letra E.

  • Gabarito E

    Créditos Extraordinários

    -Destinados a despesas urgentes e imprevisíveis;

    -Indicação facultativa das fontes de recursos;

    -Independem de autorização legislativa prévia;

    -Exceção ao princípio da anualidade.

    Serão abertos por medida provisória, no caso federal e de entes que possuem tal instrumento, e por decreto do Poder Executivo para os demais entes, dando imediato conhecimento deles ao Poder Legislativo.


ID
5057767
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

“A __________________________ compreenderá as metas e prioridades da Administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.” Em conformidade com o Art. 165, §1º, Constituição Federal, assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    CF/88

    Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:

    • I - o plano plurianual - PPA
    • II - as diretrizes orçamentárias - LDO
    • III - os orçamentos anuais - LOA

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • LDO - PM = prioridades e metas

    PPA =DOM= diretrizes objetivos e metas

  • Vamos analisar a questão.


    A questão trata da LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO), conforme a CF/88.


    De acordo com o art. 165, §2º, CF/88:


    “A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento".


    Portanto, a banca cobrou a literalidade da norma. As demais alternativas NÃO estão de acordo com a norma.


    Cabe uma observação: a banca informou no comando da questão que a afirmativa está em conformidade com o art. 165, §1º, CF/88. Porém, o correto é art. 165, §2º, CF/88. Esse erro não é o suficiente para anular a questão, pois ela quer medir o conhecimento do aluno sobre o conteúdo da matéria. O art. 165, §1º, CF/88 trata do Plano Plurianual (PPA).



    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
5057770
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital). Sobre transferências correntes, dotações destinadas a terceiros sem a correspondente prestação de serviços, incluindo as subvenções sociais, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, apenas, não inclusos prestação de serviços médica e educacional.
( ) O valor das subvenções será sempre calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência previamente fixados.
( ) Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • Lei 4320 - Gabarito letra B

    I) Das Subvenções Sociais

    Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras a concessão de subvenções sociais visará a prestação de serviços essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a êsses objetivos, revelar-se mais econômica.

    Parágrafo único. O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de serviços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados obedecidos os padrões mínimos de eficiência prèviamente fixados.

    Art. 17. Somente à instituição cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos oficiais de fiscalização serão concedidas subvenções.

  • SEMPRE QUE POSSÍVEL.......que apelação

  • Esse "sempre que possível" mata de mais, uma questão é basicamente decoreba


ID
5057773
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Receita pública é o montante total em dinheiro recolhido pelo Tesouro Nacional, incorporado ao patrimônio do Estado, que serve para custear as despesas públicas e as necessidades de investimentos públicos. Segundo as normas vigentes, são Receitas Correntes as receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços, dentre outras. Com base na Lei nº 4.320/64, são consideradas receitas tributárias:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Lei 4.320/64

    Art 11 - Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 4º - A classificação da receita obedecerá ao seguinte esquema:

    RECEITAS CORRENTES

    ⇨ RECEITA TRIBUTÁRIA

    • Impostos.

    • Taxas.

    • Contribuições de Melhoria.

    ⇨ RECEITA DE CONTRIBUIÇÕES

    ⇨ RECEITA PATRIMONIAL

    ⇨ RECEITA AGROPECUÁRIA

    ⇨ RECEITA INDUSTRIAL

    ⇨ RECEITA DE SERVIÇOS

    ⇨ TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    ⇨ OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    ⇨ OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ⇨ ALIENAÇÃO DE BENS

    ⇨ AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    ⇨ TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    ⇨ OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL

  • Trata-se do conhecimento da diferença entre Receita Tributária versus Receita de Contribuições conforme o MCASP 8ª.

    Segundo o MCASP 8ª, "Para efeitos de classificação orçamentária, a “Receita de Contribuições” é diferenciada da origem “Receita Tributária”. A origem “Receita Tributária” engloba apenas as espécies “Impostos”, “Taxas” e “Contribuições de Melhoria”.

    1. Tributária:

    - Impostos;

    - Taxas;

    - Contribuições de Melhoria;

    2. Receita de Contribuições:

    - Sociais;

    - Econômicas;

    - Para Custeio da Iluminação Pública".

    ⟹ Resolução:

    A- Impostos e Taxas, somente.

    Incorreto. Constam também Contribuições de Melhoria.

    B. Contribuições de Melhoria, somente.

    Incorreto. Constam também Impostos e Taxas.

    C. Impostos, Taxas e Transferências Correntes.

    Incorreto. Não constam Transferências Correntes.

    D. Impostos, Taxas e Contribuições de Melhoria.

    Correto. Trata-se da receitas, que compõem a Receita Tributária.

    E. Impostos, Taxas, Contribuições de Melhoria e Tarifas.

    Incorreto. Não constam Transferências Tarifas.

    Gabarito: Letra D.


ID
5057776
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

“O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários [...] A (O) _____________ do auditor sobre as demonstrações contábeis trata de determinar se as demonstrações contábeis são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com o estruturado _____________ contábil aplicável, comum a todas as auditorias das demonstrações contábeis.”

Assinale a alternativa que completa corretamente a afirmativa anterior.

Alternativas

ID
5057779
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

“Os papéis de trabalho utilizados pelo auditor podem ser de natureza corrente ou permanente. Os correntes são utilizados em apenas um exercício social; os permanentes são utilizados em mais de um exercício social.”
(Almeida, 2012.)

Constitui-se em papel de trabalho permanente:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Os Papéis de trabalho Correntes são utilizados em apenas um exercício social.

    • Ex: Extratos e Plano de trabalho

    Os Papéis de trabalho Permanentes são utilizados em mais de um exercício social.

    • Ex: Estatutos, atas de reunião da diretoria e manuais.

ID
5057782
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

“O Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) é dividido em oito classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza da informação que evidenciam.”
(MCASP, 2018, p. 283.)

Constituem-se em classes pertencentes ao grupo de contas cuja natureza da informação é patrimonial, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    O PCASP é dividido em 8 classes, sendo as contas contábeis classificadas segundo a natureza das informações que evidenciam: patrimonial,orçamentaria e de controle

    Patrimonial

    1. Ativo

    2. Passivo

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas

    Orçamentária

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento

    Controle

    7. Controles Devedores

    8. Controles Credores

  • Trata-se da estrutura do PCASP segundo o MCASP 8ª.

    ➤ Teoria:

    "O PCASP está estruturado de acordo com as seguintes naturezas das informações contábeis:

     Natureza Orçamentária: registra, processa e evidencia os atos e os fatos relacionados ao planejamento e à execução orçamentária.

     Natureza Patrimonial: registra, processa e evidencia os fatos financeiros e não financeiros relacionados com a composição do patrimônio público e suas variações qualitativas e quantitativas.

     Natureza de Controle: registra, processa e evidencia os atos de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle.

    Natureza da informação e suas classes:

    ➥ Patrimonial:

    1. Ativo;

    2. Passivo;

    3. Variações Patrimoniais Diminutivas;

    4. Variações Patrimoniais Aumentativas;

    ➥ Orçamentária:

    5. Controles da Aprovação do Planejamento e Orçamento;

    [...]

    6. Controles da Execução do Planejamento e Orçamento;

    [...]

    ➥ Controle:

    7. Controles Devedores;

    [...]

    8. Controles Credores";

    [...]

    Resolução: Constituem-se em classes pertencentes ao grupo de contas, cuja natureza da informação é patrimonial, as letras A, B, D e E, EXCETO a letra C, que é uma conta de controle.

    Gabarito: Letra C.


ID
5057785
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em uma auditoria deve ser verificado se os tributos incorridos sobre as vendas, como ICMS e PIS, estão classificados corretamente na Demonstração do Resultado do Exercício. Neste caso, os referidos tributos deverão compor o montante do grupo de:

Alternativas
Comentários
  • A

    Deduções de vendas.

    • Receita Bruta de Vendas
    • (-) Deduções e Abatimentos(impostos)
    • (=) Receita Líquida de Vendas
    • (-) CPV/CMV/CSP
    • (=) Resultado Bruto
    • (-) Despesas com Vendas
    • (-) Despesas Administrativas
    • (-) Outras Despesas
    • (+) Outras Receitas
    • (-) Despesas Financeiras
    • (+) Receitas Financeiras
    • (=) Resultado Antes do IR/CSLL
    • (-) IR/CSLL
    • (=) Resultado Líquido do Exercício

  • Deduções de vendas

  • Essa questão não é de auditoria: é de Casp, então.


ID
5057788
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em uma auditoria, o auditor deve verificar se na data do fechamento do Balanço Patrimonial, as obrigações que vencem até o término do exercício social seguinte estão devidamente classificadas. Neste caso, as referidas obrigações deverão estar no:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    São classificadas no Passivo Não Circulante apenas quando ultrapassam o final do exercício seguinte....

    Exemplo:

    • Fechamento do Balanço 31/12/2020
    • Passivo Circulante as obrigações que vencem até 31/12/2021
    • Passivo não Circulante as obrigações que vencem de 01/01/2022 em diante.

  • O horizonte do Passivo Circulante, via de regra, é 12 meses.


ID
5057791
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Controle na Administração Pública data de tempos remotos. Hely Lopes Meirelles, nos anos de 1970, já ensinava o que até hoje muitos teimam em ignorar: “O Poder Público e seus desmembramentos administrativos, nos Estados de Direito como o nosso, atuam dentro das normas legais que fixam a competência de seus órgãos e delimitam o campo de atuação da Administração, estabelecendo os controles a que se sujeitam a atividade pública e seus agentes. (...). Nesta exposição só nos interessam um desses controles, mas é necessário que se conceituem as duas primeiras modalidades, para bem compreendermos a terceira”.

De acordo com o Poder que os exerce, o Controle na Administração Pública pode ser classificado em 3 tipos; analise as afirmativas a seguir.
I. Controle ________________: exercido em virtude da função judicante e contenciosa dos órgãos que o exerce. Essa contenção das atividades públicas visa à defesa dos administrados e à manutenção da Administração dentro das normas legais, pelo que é apenas um controle de legalidade.
II. Controle ________________: exercido sob o duplo aspecto da legalidade e da conveniência pública, alheio aos direitos individuais do administrado, mas adstrito aos interesses coletivos da comunidade.
III. Controle ________________: se efetiva por meio da fiscalização hierárquica, de recursos administrativos e de prestações de contas. Esse tipo de controle atinge não só os órgãos da administração centralizada, como também, a administração descentralizada.
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.

Alternativas
Comentários
  • Em relação ao tópico II, que eu apressadamente julguei como Controle Administrativo, mas na realidade caracteriza o controle Parlamentar/Legislativo, cabe a breve revisão:

    O controle legislativo é um controle externo e envolve um controle político e um controle financeiro.

    • O controle político abrange os aspectos de legalidade e de mérito (oportunidade e conveniência) e é fundado em motivação política. São exemplos desse controle as hipóteses previstas nos Arts. 49, 50 e 52 da CF.
    • O controle financeiro, por sua vez, consiste na fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade etc.

    Fonte: Curso de Direito Administrativo - Dirley da Cunha Júnior - 16ª Ed/2018

  • Gabarito D

    Busquei as palavras-chaves, e ficou mais fácil.. Veja:

    Controle Judicial: exercido em virtude da função judicante e contenciosa dos órgãos que o exerce. Essa contenção das atividades públicas visa à defesa dos administrados e à manutenção da Administração dentro das normas legais, pelo que é apenas um controle de legalidade

    Controle Parlamentar: exercido sob o duplo aspecto da legalidade e da conveniência pública, alheio aos direitos individuais do administrado, mas adstrito aos interesses coletivos da comunidade

    Controle Administrativo: se efetiva por meio da fiscalização hierárquica, de recursos administrativos e de prestações de contas. Esse tipo de controle atinge não só os órgãos da administração centralizada, como também, a administração descentralizada.

  • Questãozinha ai ai ai. Vou nem comentar. Não merece um comentário. Só registrar, mesmo.

  • Pra mim, falar de conveniência é falar de mérito administrativo, já eliminando o legislativo, mas tudo bem.

  • Como o controle relacionado a prestação de contas não é o parlamentar?? Essa questão é, no mínimo, mal elaborada... E o pior é que algumas pessoas insistem em dizer o porquê a questão está certa, podendo induzir alguns ao erro em questões melhor elaboradas...

  • Essa dilma é chata em

  • A presente questão trata do tema controle dos atos da Administração Pública.



    Analisaremos cada um dos itens apresentados, ocasião em que detalharemos um pouco mais a temática:


    I – Controle Judicial – o controle judicial verifica exclusivamente a legalidade ou legitimidade dos atos administrativos, nunca o mérito administrativo. Contudo, isso não significa que o Judiciário não possa apreciar a legalidade dos atos discricionários.


    Assim, pode o Poder Judiciário, sempre, desde que provocado, anular atos administrativos, vinculados ou discricionários, que apresentem vícios de ilegalidade ou ilegitimidade. O que não se admite é que o Poder Judiciário revogue um ato editado pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo. A revogação, que traduz exercício do controle de mérito administrativo, retira do mundo jurídico um ato discricionário válido que se tornou inoportuno ou inconveniente ao interesse público, segundo juízo exclusivo da administração pública que o praticou.


    Por fim, importante pontuar que no exercício de função administrativa, o Poder Judiciário pode revogar atos discricionários que ele mesmo tenha editado, mas isso não é controle judicial propriamente dito, e sim controle administrativo, já que neste caso, o Judiciário estará atuando como administração pública, e não exercendo função jurisdicional.



    II – Controle Parlamentar – é realizado pelo Poder Legislativo auxiliado pelos Tribunais de Contas e é exercido sobre o Poder Executivo e sobre os atos administrativos do Poder Judiciário.


    Sendo uma verdadeira exceção à separação entre os poderes, apenas será possível o controle legislativo sobre os atos praticados pela Administração Pública nas hipóteses expressamente previstas na Constituição Federal. Trata-se de um instrumento que viabiliza o sistema de “freios e contrapesos"


    Além disso, o controle legislativo possui um caráter político, não se limitando ao controle da legalidade, abrangendo ainda aspectos como a legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. Esse caráter político é denominado por alguns autores como controle de mérito. Entretanto, ainda que se use essa expressão, o controle de “mérito" não pode ensejar a revogação de atos do Executivo pelo Poder Legislativo. É preferível a utilização da expressão “controle político".



    III – Controle Administrativo – nesta espécie de controle, a Administração Pública possui a prerrogativa de fiscalizar e corrigir os seus próprios atos, conforme seu poder de autotutela ou da tutela administrativa de suas entidades da Administração indireta.


    A autotutela foi consagrada na lei 9.784/99, art. 53 e na jurisprudência do STF, por meio da súmula nº 473, e consiste no controle realizado pelo Poder Executivo (ou Legislativo e Judiciário no exercício da função administrativa) sobre os atos praticados pelos seus próprios órgãos, sempre fundado na hierarquia, podendo verificar aspectos de legitimidade e de mérito. Repare que a autotutela sempre ocorre dentro de uma mesma pessoa jurídica.


    Já a tutela administrativa, conhecida também como controle finalístico, é o controle exercido pela Administração direta sobre as entidades da Administração indireta. Depende de norma autorizando e estabelecendo os limites, os meios e os aspectos que serão controlados. É também denominado de tutela administrativa e supervisão ministerial.







    Considerando a sequência – Judicial, Parlamentar, Administrativo – correta a letra D.







    Gabarito da banca e do professor: D

    (Direito administrativo descomplicado / Marcelo Alexandrino, Vicente Paulo. – 26. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2018)

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

  • Item D Correto.

    Prova de Auditor, toda questão sobre Controle Administrativo será "Mal elaborada", porque todos os candidatos conhecem o assunto de trás pra frente.

    O Controle Judicial é difícil de enfeitar, logo, todo mundo vai eliminar os Itens B, C e E.

    A Banca não está nem aí, olha como é vago o item II.(Não serve pra nada esse item).

    A Jogada é ignorar esse item II, vai direto no item III (note como esse item não tem como ser Controle Parlamentar.)

    Do que adianta eu escrever isso se todo mundo que abre os comentários é por que já erraram a questão?

    Errando é que se aprende.

    Em 16/04/21 às 23:16, você respondeu a opção A. Você errou!

    Em 03/04/21 às 23:25, você respondeu a opção A. Você errou!

  • Sobre o item II.

    Controle Legislativo, por sua vez, é também conhecido como Controle Parlamentar, isto é, aquele exercido pelo Congresso Nacional (ou suas Casas Legislativas), de forma típica, direta ou indiretamente, alcançando o Poder Executivo, os entes da Administração Indireta, e o Poder Judiciário, quando no exercício da função administrativa.

    Quanto ao alcance, o referido controle abrange aspectos de legalidade, legitimidade, eficiência e economicidade, podendo adentrar tanto no aspecto de legalidade, quanto no próprio mérito do ato administrativo, sua oportunidade e conveniência.

    O exercício do controle legislativo ou parlamentar pode ser feito tanto de forma direta, quanto de forma indireta. Diretamente ele pode ser exercido pelos próprios órgãos do Congresso Nacional, a exemplo das Comissões Parlamentares, ou pelo próprio Congresso ou suas Casas.

    Sob o aspecto político, o controle é exercido de forma direta pelo Congresso Nacional, seus órgãos, e Casas.

    aspecto financeiro: é exercido pelo Congresso Nacional, mediante assistência do Tribunal de Contas da União, tendo como pessoas controladas qualquer pessoa física ou ente público que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre bens e valores públicos 

    https://arturbraian.jusbrasil.com.br/artigos/332231607/controle-legislativo-da-atividade-administrativa-apontamentos#:~:text=Controle%20Legislativo%2C%20por%20sua%20vez,quando%20no%20exerc%

    C3%ADcio%20da%20fun%C3%A7%C3%A3o

  • quero saber porque a A não está certa sendo que o controle de prestação de conta e do poder legislativo
  • Administrativo com fiscalização hierárquica da administração descentralizada?

    Não seria controle finalístico ou supervisão ministerial?

  • que foi isso ?


ID
5057794
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Com base no Código Tributário Nacional, assinale a alternativa correta

Alternativas
Comentários
  • GAB. B

    A O tributo é exigido dos cidadãos, de forma compulsória, por sansão de ato ilícito. INCORRETA

    CTN. art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    B Os municípios não podem, por meio de tributos intermunicipais, estabelecer limitações ao tráfego de mercadorias. CORRETA, pois é Comp. dos E e DF.

    CF. Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: 

    (...)

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior; 

    C Os municípios podem cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos e de suas fundações. INCORRETA

    CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    VI - instituir impostos sobre:        

    (...)

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    D Os municípios podem cobrar impostos sobre os serviços das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos. INCORRETA

    CF. Art. 150. (...) é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    VI - instituir impostos sobre:        

    (...)

    c) (...) das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    E Para qualificação da natureza jurídica específica do tributo é muito importante, antes de tudo, definir a denominação e demais características formais, além da destinação legal do produto da arrecadação do mesmo. INCORRETA

    CTN. art.  4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

     I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

     II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • A) INCORRETA. CTN, art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    B) CORRETA. CF, art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    C) INCORRETA. CTN, art. 9º É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: IV - cobrar imposto sobre: c) o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, observados os requisitos fixados na Seção II deste Capítulo;

    D) INCORRETA. CTN, art. 9º, IV, “c”

    E) INCORRETA. CTN, Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • a) - O tributo é exigido dos cidadãos, de forma compulsória, por sansão de ato ilícito.

    Sansão? CADÊ A DALILA

  • SanSão é brabo.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    b) CERTO: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;

    c) ERRADO: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    d) ERRADO: Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: VI - instituir impostos sobre: c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

    e) ERRADO: Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la: I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei; II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre os temas: Tributos.

     

    A) O tributo é exigido dos cidadãos, de forma compulsória, por sanção de ato ilícito.

    Falso, pois de acordo com o CTN, não pode ser sanção de ato ilícito.

    Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.


    B) Os municípios não podem, por meio de tributos intermunicipais, estabelecer limitações ao tráfego de mercadorias.

    Correto, pois respeita a Constituição Federal:

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público;


    C) Os municípios podem cobrar impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços dos partidos políticos e de suas fundações.

    Falso, pois não podem:

    Art. 150. VI - instituir impostos sobre:  

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;


    D) Os municípios podem cobrar impostos sobre os serviços das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.

    Falso, pois não podem:

    Art. 150. VI - instituir impostos sobre:  

    c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;


    E) Para qualificação da natureza jurídica específica do tributo é muito importante, antes de tudo, definir a denominação e demais características formais, além da destinação legal do produto da arrecadação do mesmo.

    Falso, pois não se leva em conta denominação, nem a destinação legal, de acordo com o CTN:

    Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:

    I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;

    II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.

     

    Gabarito do Professor: Letra B. 


ID
5057797
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Considerando a legislação tributária vigente, precisamente o disposto na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    B) A administração municipal só pode definir como contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, independente da denominação que receba, o proprietário do imóvel.

    Está incorreta ao restringir que só pode ser considerado como contribuinte o proprietário do imóvel. No entanto, a lei 5.172 (CTN) deixa claro em seu art. 34 que o contribuinte do imposto é:

    • Proprietário do imóvel;
    • Titular do seu domínio útil; ou
    • Seu possuidor a qualquer título.

    Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

  • Adaptando o Comentário do colega Maurício Farias:

    B) A administração municipal só pode definir como contribuinte do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, independente da denominação que receba, o proprietário do imóvel.

    ERRADO: A QC erra ao restringir demais, pois há outras pessoas que podem ser contribuites além do proprietário do imóvel.

    Conforme o art. 34 da Lei 5.172 (CTN), o contribuinte do imposto pode ser:

    • Proprietário do imóvel;
    • Titular do seu domínio útil; ou
    • Seu possuidor a qualquer título.

    Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.


ID
5057800
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Não definido

Com base em conhecimentos gerais sobre tributação, assinale a alternativa correta.

Alternativas

ID
5057803
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Leia atentamente a afirmação disposta a seguir.
“Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho e, também, sobre desapropriação e requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.”

É correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    FONTE: CF 1988

  • A questão exige conhecimento acerca da organização da União e pede ao candidato que julgue a afirmação que segue: “Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho e, também, sobre desapropriação e requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.”

    Para julgar a sentença, necessário conhecimento do art. 22, I, II e III, que preceitua:

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    Portanto, é correto afirmar que o texto está correto, uma vez que é cópia literal do art. 22, da CF, de modo que somente o item "A" está correto.

    Gabarito: A

  • Deu medo de marcar a letra A, porém deu tudo certo..
  • esse modelo de questão dá mais mérito para o aluno decoreba...
  • GABARITO - A

    PRIVATIVAS - CAPACETE DE PM

    Civil

    Agrário

    Penal

    Aeronáutico

    Comercial

    Eleitoral

    Trabalho

    Espacial

    Processual

    Marítimo

    CONCORRENTES - P.U.F.E.T.O

    Penitenciário

    Urbanístico

    Financeiro

    Econômico

    Tributário

    Orçamento

    _____________________-

    Bons estudos!

  • A questão demanda conhecimento sobre a divisão de competências trazidas na Constituição Federal, especificamente as privativas da União, trazidas no artigo 22 da CRFB. 

    O texto constitucional adotou, para fins de divisão de competência, a lógica da preponderância de interesses. Com isso, a União possui as competências de interesse nacional; os Estados possuem competências de interesse regional; e, por fim, os municípios possuem competências de interesse local. O Distrito Federal, por ser um ente político híbrido, possui competências estaduais e municipais (como exemplo, ele institui e arrecada tributos estaduais e municipais).  

    Além da lógica da preponderância de interesses, há também a sistemática do princípio da subsidiariedade, ou seja, é preferível que as atribuições sejam prestadas pelo ente federativo que tiver maior proximidade com o assunto. Assim, como exemplo tradicional e bem elucidativo, é incumbência municipal organizar o sistema de transporte viário dentro dos limites do município.

    O artigo 22, I, II e III, da CRFB dispõe que compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - desapropriação; e III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.

    Portanto, a alternativa "A" está correta, sendo transcrição do disposto no art. 22, I, II e III, da CRFB.

    Gabarito: letra A. 
  • Eu uso o seguinte macete:

    Privativa:

    Termina em L ou O abaixo de 8 letras (exceto aeronáutico)

    • civil
    • comercial/empresarial
    • penal
    • processual
    • eleitoral
    • agrário
    • marítimo/aeronáutico/espacial
    • trabalho

    Concorrente:

    Termina em O com mais de 8 letras

    • tributário
    • financeiro
    • penitenciário
    • econômico
    • urbanístico

  • CONFESSO QUE NÃO SABIA QUE "REQUISIÇÕES CIVIS E MILITARES, EM CASO DE IMINENTE PERIGO E EM TEMPO DE GUERRA" É COMPETÊNCIA LEGISLATIVA PRIVATIVA DA UNIÃO, MAS DA PRA FAZER POR ELIMINAÇÃO.

  • artigo 22, incisos I, II E III da CF==="compete privativamente à União legislar sobre:

    I- direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II-desapropriação;

    III-requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra".

  • A afirmação transcrita no enunciado condiz perfeitamente com o disposto no art. 22, I, II e III, CF/88. Nosso gabarito, portanto, encontra-se na alternativa ‘a’. 


ID
5057806
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para melhor compreensão da intervenção do Estado na propriedade e no domínio econômico, há de se ter conhecimento do significado de requisitos constitucionais relacionados ao tema. No que se refere à desapropriação, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Resposta - b)

    CF- Art. 5º XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

  • GABARITO: B

    Marcar a INCORRETA (questão ipsis litteris da doutrina do Hely Lopes Meirelles):

    Assertiva A. Correta. (...) 2.1.9.3 Indenização em dinheiro: indenização em dinheiro quer dizer que o expropriante há de pagar o expropriado em moeda corrente. Esta é a regra (CF, art. 5º, XXIV). Por exceção constitucional permite-se o pagamento em títulos especiais da dívida pública e da dívida agrária, respectivamente, para os imóveis urbanos que não atendam ao Plano Diretor Municipal e para os imóveis rurais (CF, arts. 182, § 42, III, e 184). Por acordo pode-se estabelecer qualquer outro modo ou forma de pagamento. (...)

    Assertiva B. Incorreta. Art. 5º, CF. (...) XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; (...)

    Assertiva C. Correta. (...) 2.1.3.1 Necessidade pública: a necessidade pública surge quando a Administração defronta situações de emergência, que, para serem resolvidas satisfatoriamente, exigem a transferência urgente de bens de terceiros para seu domínio e uso imediato. (...)

    Assertiva D. Correta. (...) 2.1.9.1 Indenização justa: a indenização justa é a que cobre não só o valor real e atual dos bens expropriados, à data do pagamento, como, também, os danos emergentes e os lucros cessantes do proprietário, decorrentes do despojamento do seu patrimônio. Se o bem produzia renda, essa renda há de ser computada no preço, porque não será justa a indenização que deixe qualquer desfalque na economia do expropriado. Tudo que compunha seu patrimônio e integrava sua receita há de ser reposto em pecúnia no momento da indenização; se o não for, admite pedido posterior, por ação direta, para complementar-se ajusta indenização. Ajusta indenização inclui, portanto, o valor do bem, suas rendas, danos emergentes e lucros cessantes, além dos juros compensatórios e moratórias, despesas judiciais, honorários de advogado e correção monetária. (...)

    Assertiva E. Correta. (...) 2.1.3.3 Interesse social: o interesse social ocorre quando as circunstâncias impõem a distribuição ou o condicionamento da propriedade para seu melhor aproveitamento, utilização ou produtividade em beneficio da coletividade ou de categorias sociais merecedoras de amparo específico do Poder Público. Esse interesse social justificativo de desapropriação está indicado na norma própria (Lei 4.132/62) e em dispositivos esparsos de outros diplomas legais. O que convém assinalar, desde logo, é que os bens desapropriados por interesse social não se destinam à Administração ou a seus delegados, mas sim à coletividade ou, mesmo, a certos beneficiários que a lei credencia para recebê-los e utilizá-los convenientemente. (...) 

    (Meirelles, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. - 42. ed. São Paulo : Malheiros, 2016. fls. 728/746)

  • A presente questão trata de tema afeto a intervenção do Estado na propriedade privada, abordando especialmente a modalidade de intervenção denominada desapropriação.

     

    Conforme ensinamento de Rafael Oliveira, desapropriação “é a intervenção do Estado na propriedade alheia, transferindo-a, compulsoriamente e de maneira originária, para o seu patrimônio, com fundamento no interesse público e após o devido processo legal, normalmente mediante indenização".

     

    Importante pontuar que a retirada da propriedade deve ser necessariamente justificada no atendimento do interesse público (utilidade pública, necessidade pública ou interesse social), sob pena de desvio de finalidade (tredestinação) e antijuridicidade da intervenção.

     

     

    Passemos a analisar cada uma das alternativas apresentadas, lembrando que a banca pede a assertiva incorreta:

     

    A – ERRADA – em regra, a desapropriação será feita mediante indenização prévia e em dinheiro. Prévia, significa que o pagamento pelo expropriante (Poder Público) deverá ser feito antes de entrar na posse do imóvel. Em dinheiro significa que o pagamento deverá ser feito em moeda corrente.

     

    B – CERTA – em regra, a desapropriação pressupõe a indenização prévia, justa e em dinheiro, contudo, o texto constitucional, admite exceções em relação às desapropriações sancionatórias (art. 182, § 4º, art. 184 e art. 243 da CF), que podem ser pagas com títulos da dívida pública ou títulos da dívida agrária.

     

    “Art. 5º, XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição".

     

    “Art. 182, § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro".

     

    C – ERRADA – os administrativistas tratam a desapropriação por necessidade pública como aquela que tem por principal característica uma situação de urgência, cuja melhor solução será a transferência de bens particulares para o domínio do Poder Público.

     

    D – ERRADA – a doutrina se manifesta no sentido de que indenização justa é aquela que envolve o valor de mercado do bem a ser expropriado, os danos emergentes decorrentes da perda de propriedade, bem como os lucros cessantes, acrescidos de correção monetária a partir da avaliação do bem.

     

    E – ERRADA – nos termos da lei 4.132/1962, a desapropriação por interesse social será decretada para promover a justa distribuição da propriedade ou condicionar o seu uso ao bem estar social - Art. 1º.

     

    Dentre as hipóteses de desapropriação por interesse social prevê a norma:

     

    “Art. 2º Considera-se de interesse social:

     

    I - o aproveitamento de todo bem improdutivo ou explorado sem correspondência com as necessidades de habitação, trabalho e consumo dos centros de população a que deve ou possa suprir por seu destino econômico;

     

    II - a instalação ou a intensificação das culturas nas áreas em cuja exploração não se obedeça a plano de zoneamento agrícola, VETADO;

     

    III - o estabelecimento e a manutenção de colônias ou cooperativas de povoamento e trabalho agrícola:

     

    IV - a manutenção de posseiros em terrenos urbanos onde, com a tolerância expressa ou tácita do proprietário, tenham construído sua habilitação, formando núcleos residenciais de mais de 10 (dez) famílias;

     

    V - a construção de casa populares;

     

    VI - as terras e águas suscetíveis de valorização extraordinária, pela conclusão de obras e serviços públicos, notadamente de saneamento, portos, transporte, eletrificação armazenamento de água e irrigação, no caso em que não sejam ditas áreas socialmente aproveitadas;

     

    VII - a proteção do solo e a preservação de cursos e mananciais de água e de reservas florestais.

     

    VIII - a utilização de áreas, locais ou bens que, por suas características, sejam apropriados ao desenvolvimento de atividades turísticas". 

     

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: B

    (Oliveira, Rafael Carvalho Rezende. Curso de direito administrativo / Rafael Carvalho Rezende Oliveira. – 8. ed. – Rio de Janeiro: Método, 2020)

     

  • Formas de intervenção do estado na propriedade privada

    Intervenção supressiva

    O estado transfere, coercitivamente, para si a propriedade de terceiro, em nome do interesse público.

    Apenas na modalidade desapropriação

    Intervenção restritiva

    O Estado impõe restrições e condições ao uso da propriedade sem retirá-la de seu dono.

    Ocorre na modalidade limitação administrativa, requisição administrativa, servidão administrativa, tombamento e ocupação temporária.

    1 - Desapropriação

    Desapropriação comum

    Art 5 CF XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição

    Desapropriação especial urbana

    Art. 182. CF § 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

    Desapropriação especial rural

    Art. 184. CF Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    Desapropriação confisco

    Art. 243. CF As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º.

    2 - Limitação administrativa

    É uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social

    3 - Servidão administrativa

    Direito real de gozo, de natureza pública, instituído sobre imóvel de propriedade alheia, com base em lei, por entidade pública ou por seus delegados, em face de um serviço público ou de um bem afetado a fim de utilidade pública

    4 - Requisição administrativa

    Art 5 CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

    5 - Tombamento

    O tombamento pode ser definido como o procedimento administrativo pelo qual o poder público sujeita a restrições parciais os bens qualquer natureza cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da história ou por seu valor arqueológico ou etnológico, bibliográfico ou artístico

    6 - Ocupação temporária

    É a forma de intervenção pela qual o Poder Público usa transitoriamente imóveis privados, como meio de apoio à execução de obras e serviços públicos.

  • A/B/D - CF- Art. 5º XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    C/E - Utilidade pública estará presente nas hipóteses em que a desapropriação se destina ao atendimento de mera conveniência do Poder Público, não sendo imprescindível.

    Já a necessidade pública consagra-se em situações de urgência ou de emergência.

    Por interesse social tem por objetivo conferir maior primazia ao atendimento da função social da propriedade mediante a regularização fundiária, distribuindo ou condicionando a propriedade para a sua melhor utilização ou produtividade em favor da coletividade ou de categorias sociais definidas como merecedoras pela lei.

  • GABARITO - B

    • Serão pagas em dinheiro: as desapropriações por necessidade ou utilidade pública; e a por interesse social.

    • Serão pagas em títulos da dívida pública ou agrária: as chamadas desapropriações sanções/especiais. Desapropriação para reforma urbana (competência Município) paga por títulos da dívida PÚBLICA resgatáveis em 10 anos; Desapropriação para fins de reforma AGRÁRIA (competência União), paga com títulos da dívida agrária resgatáveis em até 20 anos.

    • Obs.: na desapropriação confisco/expropriação não há indenização.


ID
5057809
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito da competência tributária dos entes federativos, assinale a afirmativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    Fonte: CF

    A Os Municípios podem instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública e efetuar sua cobrança na fatura de consumo de energia elétrica. CORRETA

    CF. Art. 149-A

    B O imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos pela Constituição Federal como de competência municipal da situação do bem, não poderá incidir sobre exportações de serviços para o exterior. CORRETA

    LC 116 Art.2º

    C Na iminência ou no caso de guerra externa, os municípios poderão instituir impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação. INCORRETA

    CF.

    Art. 154. A União poderá instituir:

    (...)

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    D O imposto sobre propriedade territorial rural é de competência da União, mas poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. CORRETA

    CF. Art. 153, §4º, inc. III.

    E Quando o município for instituir o imposto sobre transmissão “inter vivos”, há de se atentar que o mesmo não poderá incidir sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil. CORRETA

    CF. Art. 156, §2º, inc. I.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.

    b) CERTO:  Art. 2o O imposto não incide sobre: I – as exportações de serviços para o exterior do País;

    c) ERRADO: Art. 154. A União poderá instituir: II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    d) CERTO: Art. 153, § 4º O imposto previsto no inciso VI do caput: III - será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal. 

    e) CERTO: Art. 156, § 2º O imposto previsto no inciso II: I - não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;

  • A questão apresentada trata de conhecimento a respeito da competência tributária dos entes federativos.

     

     

    A alternativa A encontra-se correta. Tal como previsto na CF ao Art. 149-A, Os Municípios podem instituir contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública e efetuar sua cobrança na fatura de consumo de energia elétrica.

    A alternativa B encontra-se correta. Tal como previsto à LC 116, em seu Art.2º O imposto sobre serviços de qualquer natureza, definidos pela Constituição Federal como de competência municipal da situação do bem, não poderá incidir sobre exportações de serviços para o exterior

    A alternativa C encontra-se incorreta. Tal como previsto na CF, em seu Art. 154. A União poderá instituir:

    (...) II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    A alternativa D encontra-se correta. Tal como previsto na CF em seu Art. 153, §4º, inc. III, o imposto sobre propriedade territorial rural é de competência da União, mas poderá ser fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

    A alternativa E encontra-se correta. Tal como previsto na CF em seu Art. 156, §2º, inc. I., quando o município for instituir o imposto sobre transmissão “inter vivos", há de se atentar que o mesmo não poderá incidir sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

    Desta forma, o gabarito do professor é a alternativa C.




ID
5057812
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Quando se fala em administração tributária e controle da administração pública, faz-se necessário ter em mente que na administração pública, para que se tenha algo para administrar, antes é necessário tomar todas as medidas legais para que os recursos financeiros ingressem nos cofres públicos. Também é de suma importância ter controle da saída de referidos recursos. Diante do exposto, com foco na administração municipal, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) CORRETO. CF, art. 31, § 1º: O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    B) CORRETO. CF, art. 167, X: São vedados: [...] a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. 

    C) INCORRETO. CF, art. 31, caput: A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    D) CORRETO. CF, art. 167, XIII: São vedados: [...] a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as subvenções pela União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento de regime próprio de previdência social.           

    E) CORRETO. CF, art. 169, § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:             

    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;         

    II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista.

  • Trata-se de uma questão sobre a disciplina jurídica dada pela Constituição Federal de 1988 às nossas regras orçamentárias.

    a) CORRETO. De acordo com o art. 31 da CF/88: 

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.
    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.


    b) CORRETO. De acordo com o art. 167, X, da CF/88:

    “Art. 167. São vedados: [...]
    X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios". 


    c) ERRADO. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno de cada Poder. Cada Poder de cada ente terá suas próprias estruturas de controle interno. É o que determina o art. 31 da Constituição Federal:

    “Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei".


    d)  CORRETO. De acordo com o art. 167, XIII, da CF/88:

    “Art. 167. São vedados: [...]
    XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as subvenções pela União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por instituições financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na hipótese de descumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento de regime próprio de previdência social".


    e) CORRETO. De acordo com o art. 169, § 1º, I e II, da Constituição Federal. Observe: 

    “Art. 169. [...]
    § 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos, empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser feitas:  
    I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; 
    II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista". 

     

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


ID
5057815
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A União pode, em caso de guerra externa (ou sua iminência), instituir empréstimos compulsórios.
( ) Os Estados e DF podem, em caso de conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo, instituir empréstimos compulsórios.
( ) Os Municípios podem, em caso de calamidade pública que exija auxílio municipal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis, instituir empréstimos compulsórios.
A sequência está correta em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A (V,F,F)

    CTN:

        Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:

           

    I - guerra externa, ou sua iminência;

           

    II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;

          

     III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.  

    ( OBS: O inciso III do artigo 15, não se encontra recepcionado pela Carta Magna. Estabelecia como pressuposto de instituição do empréstimo compulsório)

  • Empréstimo compulsório: Corresponde ao ingresso de recursos temporários nos cofres do Estado, gerando, em sequência, a obrigação do Estado de restituir a importância auferida. Os recursos arrecadas devem ser destinados ao atendimento das despesas que fundamentaram a instituição do empréstimo. A competência para instituição dos empréstimos compulsórios é exclusiva da União.

    O empréstimo compulsório é instituído por LEI COMPLEMENTAR.

    A Constituição Federal prevê a instituição de empréstimos compulsórios pela União em duas situações:

    a) despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública e de guerra externa efetiva ou iminente;

    b) investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional.

  • Não se comova com a catástrofe, só a UNIÃO pode instituir EMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO, mediante Lei Complementar.

  • GABARITO: letra D

    Art. 15, CTN. SOMENTE a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios.

    I - guerra externa, ou sua iminência;

    II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;

    III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.

           

    Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.

  • Larissa Moraes, o gabarito é letra A e não D

  • A resposta se encontra tanto no CTN (art. 15) quanto na CF (art. 148), senão vejamos:

    Art. 15. Somente a União, nos seguintes casos excepcionais, pode instituir empréstimos compulsórios:

           I - guerra externa, ou sua iminência;

           II - calamidade pública que exija auxílio federal impossível de atender com os recursos orçamentários disponíveis;

           III - conjuntura que exija a absorção temporária de poder aquisitivo.

           Parágrafo único. A lei fixará obrigatoriamente o prazo do empréstimo e as condições de seu resgate, observando, no que for aplicável, o disposto nesta Lei.

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".

    Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.

    R: letra a

  • A questão aborda o conceito de tributo e as espécies tributárias, dando ênfase em particular ao empréstimo compulsório. Ainda, a questão pede que seja identificada assertiva verdadeira (s)  ou falsa(s).


    Nos termos do artigo 148 da Constituição Federal a União Federal poderá no caso de guerra externa, ou mesmo em sua iminência, instituir os empréstimos Compulsórios, mediante lei complementar, atendendo essas despesas extraordinárias, igualmente perante calamidade pública. Outra hipótese, ocorre no caso de investimento público urgente e de interesse nacional relevante. Com isso a primeira assertiva é verdadeira.


    Com base no dispositivo mencionado anteriormente apenas a união Federal poderá instituir os empréstimos compulsórios. Logo, segunda assertiva é falsa.


    Da mesma forma mencionada, os municípios não poderão instituir empréstimos compulsórios, apenas à União Federal. assim, a terceira assertiva está incorreta, portanto, falsa.


    Com isso, o gabarito do professor é alternativa A.




ID
5057818
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Capanema - PA
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Muitos recursos financeiros oriundos de tributos instituídos, fiscalizados e cobrados por outros entes federativos pertencem aos municípios. A esse respeito, todas as alternativas a seguir estão corretas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    CF/88:

    A) ERRADO Art. 158. Pertencem aos Municípios: III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    B) CERTO Art. 158. Pertencem aos Municípios: IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    C) CERTO  Art. 159. A União entregará:     b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;  

    D) CERTO Art. 159. A União entregará: III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II,  , do referido parágrafo.

    E) CERTO Art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem

  • A gente lê na pressa e não vê que é pra marcar a alternativa Incorreta :(

  • GABARITO: A

    a) ERRADO: Art. 158. Pertencem aos Municípios: III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

    b) CERTO: Art. 158. Pertencem aos Municípios: IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    c) CERTO: Art. 159. A União entregará: I - do produto da arrecadação dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados, 49% (quarenta e nove por cento), na seguinte forma: b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;

    d) CERTO: Art. 159. A União entregará: III - do produto da arrecadação da contribuição de intervenção no domínio econômico prevista no art. 177, § 4º, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribuídos na forma da lei, observada a destinação a que se refere o inciso II, c , do referido parágrafo.

    e) CERTO: Art. 158. Pertencem aos Municípios: I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

  • A alternativa C também está errada.

    Art. 159. A União entregará: 

    b) vinte e dois inteiros e cinco décimos por cento ao Fundo de Participação dos Municípios;  

    d) um por cento ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de dezembro de cada ano;

    e) 1% (um por cento) ao Fundo de Participação dos Municípios, que será entregue no primeiro decêndio do mês de julho de cada ano;  

    Total: 24,5% ao fundo de participação dos municípios

  • A questão trata dos temas relacionados à competência tributária, a partilha e a tipologia (repartição de competência). Trata-se dos recursos financeiros que por serem fiscalizados e cobrados por outros entes federativos passam a pertencer, no caso específico, aos municípios. Na sequência pede-se para identificar as assertivas que são corretas Mas que seja marcado apenas a exceção, ou seja a que não está correta.


    A Alternativa A está incorreta porque conforme o artigo 158 inciso III da Constituição Federal, pertencer aos municípios 50% do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios.


    A Alternativa B está correta já que nos termos do Inciso IV do artigo 158 da Constituição Federal o percentual de 25% confere com o disposto na Carta Magna.


    A Alternativa C está correta já que, conforme o artigo 159, I, letra B da Constituição Federal, a União Federal entregará 22,5% ao fundo de participação dos municípios.


    A Alternativa D está correta, nos moldes do que dispõe o inciso III do artigo 159 da Constituição Federal, com repasse de 29% aos Estados e ao DF. A outra parte da assertiva se refere ao que está disposto no parágrafo 4,º inciso 3, do artigo 159 da Constituição Federal obrigando aos Estados a entregar 25% dos recursos aos municípios.


    A Alternativa E está correta por quê produto da arrecadação dos impostos do Imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte sobre rendimentos pagos, qualquer título por eles, suas autarquias e pelas Fundações que instituírem e mantiverem pertenceram os municípios sendo que este fato não faz com que se desloca a competência, logo a competência permanecerá na União, apenas o produto da arrecadação será revertido ao município, nos termos do inciso I, do artigo 158 da Constituição Federal.


    Desta forma, o gabarito do professor é alternativa A.