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Prova CONTEMAX - 2020 - Prefeitura de Passira - PE - Procurador Jurídico Municipal


ID
5126185
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Sobre o texto I, é correto o que se afirma na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    É o que compreendemos do texto:

    Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente."

    "Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer."

    Bons estudos!

  • gaba C

    "Consoante o autor, é mister manter relações com os outros e respeitá-los em sua diferença."

    o autor por diversos pontos do texto procurar discutir o bom uso do relativismo. Procurando entender e explicar as diversas "formas de vidas" e suas maneiras de respeitá-las.

    pertencelemos!

  • Dessa vez não venho trazer conteúdo, apenas refletir.

    Estudar para polícia me fez passar a apreciar o português e um bom texto. Parabéns ao Leonardo Boff, pois trouxe uma reflexão muito bacana em um texto extremamente cativante e bem escrito. Viva à diversidade e viva à nossa língua que é tão maravilhosa!

    ---------

    Boa sorte e bons estudos.

  • C) Consoante o autor, é mister manter relações com os outros e respeitá-los em sua diferença. 

    3º parágrafo - Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

    Significado de mister: essencial, fundamental...

  • Que texto F0d@.. Vou reescrevê-lo.

    #pracimadeles.


ID
5126188
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Haja vista a natureza do texto I quanto à sua organização interna, podem-se perceber algumas estratégias textuais para a sua progressão temática; assim, só NÃO está presente no texto I a estratégia apontada na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • gaba E

    citação

    →  ..Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”

    analogia

    → .. Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”?

    referência histórica

    →  ..desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles

    exemplificação

    →  Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais

    pertenclemos!

  • A questão é sobre compreensão textual e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO é uma estratégia que está presente no texto I. Vejamos:

     .

    A) citação;

    Errado. Há no texto a seguinte citação direta: Bem dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”.

    Citação direta é aquela em que é transcrito o que autor escreveu, sem mudar nenhuma palavra. Esse tipo de citação deve ser apresentada obrigatoriamente entre aspas duplas.

    Citação indireta é aquela em que dizemos o que autor escreveu com nossas palavras.

     .

    B) analogia;

    Errado. Há no texto a seguinte analogia (comparação): Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”

     .

    C) referência histórica;

    Errado. Há no texto a seguinte referência histórica: Ele [o Ocidente] se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     .

    D) exemplificação;

    Errado. Há no texto a seguinte exemplificação: A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir.

     .

    E) enumeração estatística.

    Certo. Em nenhum momento o texto apresenta dados estatísticos.

     .

    Gabarito: Letra E

  • Nem foi necessário ler o texto... texto de Boff não trataria de dados estatísticos


ID
5126191
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Percebe-se no fragmento retirado do texto I “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)” (2º parágrafo) a presença de um recurso estilístico; tal recurso está corretamente apontado na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

    Hipérbole ou auxese é a figura de linguagem que ocorre quando há exagero propositado em um conceito para definir algo de forma dramática.

    _____________________

    A) metáfora:

    metáfora  espécie de comparação, porém uma comparação implícita, pois não exige conjunção ou locução conjuntiva ou comparativa.

    Amor é fogo que arde sem se ver.

    _______________________________

    C) Personificação

    A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais, por exemplo:

    O dia acordou feliz

    ______________________________

    e) Quiasmo ou Quiasma é uma figura de linguagem ou uma figura de música em que elementos são dispostos de forma cruzada.

  • Assertiva B

    hipérbole; “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)”

  • gaba B

     “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)” (2º parágrafo)

    existe uma hipérbole, ou seja, um exagero. Não existe 1000 outras formas de ser humano.

    pertencelemos!

  • HIPÉRBOLE: É uma afirmação exagerada para conseguir-se maior efeito estilístico.

  • Hipérbole EXXAGERO


ID
5126194
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Levando-se em consideração aspectos sintático-semânticos do texto I, analise os itens abaixo e assinale aquele em que há um termo destacado com papel sintático DIFERENTE dos demais:

Alternativas
Comentários
  • Gentes do mundo inteiro - substantivo concreto - adj. adnominal

    Todos os outros termos complementam substantivos abstratos. São complementos nominais.

    Se não for isso, alguém me corrija.

  • gaba A

    complemento nominal SEMPRE será preposicionado.

    adj. adnominal PODE ser preposicionado

    COMPLEMENTO NOMINAL → substantivos abstratos

    ADJ. ADNOMINAL → substantivo concreto

    pertencelemos!

  • Não necessariamente, o adjunto adnominal se refere à substantivo concreto. Ele também pode se referir aos abstratos.

  • Muito cuidado. Sempre que o substantivo for concreto, será adjunto adnominal, mas nem sempre que for abstrato será complemento nominal, pois os adjuntos adnominais também modificam a ideia de substantivos abstratos e é justamente aí que reside a dificuldade em diferenciar. Vamos a alguns bizus:

    se modificar a ideia de substantivo abstrato é adjunto adnominal;

    se modificar a ideia de adjetivo ou advérbio é complemento nominal;

    se modificar a ideia de substantivo abstrato, pode ser:

    • adjunto adnominal se o termo for agente, tiver valor de posse ou especificar o substantivo;
    • complemento nominal se o termo tiver valor paciente;

    complemento nominal é sempre preposicionado;

    adjunto adnominal pode ser preposicionado ou não;

    Observem que na alternativa "a" estamos diante de um substantivo concreto e, portanto, trata-se de um adjunto adnominal diferente dos casos das demais alternativas. Contudo, diante termos preposicionados que modificam a ideia de substantivos abstratos é que reside a dúvida maior. Nesse caso, é preciso olhar a função agente/paciente do termo em questão.

    Gabarito: A

  • A questão exige que o candidato saiba diferenciar adjunto adnominal (preposicionado) x complemento nominal, encontrando o termo em destaque que tem função diferente dos demais. Vejamos o conceito:

    Adjunto adnominal termo preposicionado pela preposição "de" acompanha substantivo concreto ou abstratotermo que indica posse. Ex: A água da chuva. (Percebam que a chuva tem ideia de ter a posse da água)

    Complemento nominal termo preposicionado por qualquer preposição termo que completa substantivo abstrato, adjetivo ou advérbiotermo que indica passividade. Ex: Ele tem orgulho da filha. (Percebam que a filha está sendo agente que alguém tem orgulho.)

    Obs: No complemento nominal, quem exige a preposição é o termo anterior, e não o que está sendo preposicionado.

    Após vermos o conceito, iremos analisar cada assertiva. Analisemos:

    a) Correta.

    “Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro (...)”

    Notem que nesta frase, "gentes" além de ser substantivo concreto, pertence ao mundo todo, ou seja, do mundo todo tem natureza de posse sobre "gentes". Portanto, temos um adjunto adnominal.

    b) Incorreta.

    “Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, (...)”

    Notem que temos o adjetivo "diferentes" que está tendo seu sentido completado pelo termo "de sermos humano", lembrem-se que adjunto adnominal completa substantivo e não adjetivo. Portanto, temos um complemento nominal.

    c) Incorreta.

    “O mesmo vale para as diferenças de cultura, (...)”

    Nesta frase, temos o termo "de cultura" completando o sentido do substantivo abstrato "diferenças". Quem é diferente, é diferente de algo. O termo "de cultura" tem valor passivo, pois é agente que sofre o ato de ser diferente. Portanto, temos um complemento nominal.

    d) Incorreta.

    “(...) impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença (...)”

    Nesta frase, temos o substantivo abstrato "acolhida" que exige um complemento preposicionado. Quem é acolhida, é acolhida de algo. Acolhida de quê? Da diferença. Ou seja, temos um complemento nominal.

    e) Incorreta.

    “(...) pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; (...)”

    Nesta frase, temos o substantivo Abstrato "direito" que exige um termo preposicionado para completar o seu sentido. Quem tem direito, tem direito de algo. Tem direito de quê? De existir e de coexistir. Ou seja, temos um complemento nominal.

    GABARITO DO MONITOR: A

  • GAB. A

    A - Adj. Adnominal

    B, C, D e E - Complemento Nominal

    Adj. Adnominal - Especifica e Delimita um Substantivo seja CONCRETO ou ABSTRATO.

    Compl. Nominal - Sempre é iniciada por preposição e complementa adj., advérbio e substantivos ABSTRATOS. Há relação de transitividade entre o núcleo e seu respectivo complemento nominal.

    • Adjunto adnominal somente se relaciona com substantivos, seja concreto ou abstrato. Em uma frase, caso tenham adjetivos ou advérbios sendo modificados, certamente será complemento nominal.
    • Roteiro simples para não confundir o Adjunto adnominal com o Complemento nominal: ocorrendo a modificação de um substantivo abstrato, estaremos diante de um conflito, sendo resolvido pelo sentido da frase. Sendo sentido possessivo, falamos em Adjunto adnominal; quando o substantivo sofre, temos Complemento nominal.
    • Ex: A resposta do aluno. ( Adj. Adn. ) / A resposta ao aluno. ( Comp. Nom. )

ID
5126197
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Analise o articulador textual destacado no excerto retirado do texto I “A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir.” (1º parágrafo) e assinale a alternativa que encerra seu correto valor semântico:

Alternativas
Comentários
  • ( X )

    Aprendi assim: Conjunções alternativas são conjunções coordenativas que

    expressam uma ideia de alternância, de opção. As conjunções coordenativas alternativas

     ligam duas orações em que a segunda oração expressa a equivalência ou a incompatibilidade da

    ideia iniciada na primeira oração.

    São conjunções alternativas:

    ou;

    ou...ou;

    ora...ora;

    quer...quer;

    seja...seja;

    nem…nem;

    já…já;

    talvez…talvez;

    Fonte:

    https://www.normaculta.com.br/conjuncao-alternativa/#:~:text=Conjun%C3%A7%C3%B5es%20alternativas%20s%C3%A3o%20conjun

    %C3%A7%C3%B5es%20coordenativas,ideia%20iniciada%20na%20primeira%20ora%C3%

    A7%C3%A3o.

  • Alternativa D (não resisti kk)

  • Assertiva B " Criatividade nível 50" rsrsrs

    alternância;

    CONTEMAX = SACANAGEM "alternativa;"

    CONTEMAX = Algumas vezes o melhor jeito de convencer alguém que está errado é deixá-lo seguir seu caminho." Mestre dos Magos"

  • A questão é sobre conjunções e quer saber o valor semântico da conjunção "ou" "ou" em “A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir.”. Vejamos:

     .

    Conjunções coordenativas são as que ligam orações sem fazer que uma dependa da outra, sem que a segunda complete o sentido da primeira. As conjunções coordenativas podem ser: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Conjunções subordinativas são as que ligam duas orações que se completam uma à outra e faz que a segunda dependa da primeira. Com exceção das conjunções integrantes (que introduzem orações substantivas), essas conjunções introduzem orações adverbiais e exprimem circunstâncias (causa, comparação, concessão, condição, conformidade, consequência, fim, tempo e proporção).

     .

    A) contraposição;

    Errado.

    Conjunções coordenativas adversativas: têm valor semântico de oposição, contraste, adversidade, ressalva...

    São elas: mas, porém, entretanto, todavia, contudo, no entanto, não obstante, inobstante, senão (= mas sim)...

    Ex.: Não estudou muito, mas passou nas provas.

     .

    B) alternância;

    Errado. Seria conjunção coordenativa alternativa com valor de alternância se tivesse uma ação ou resultado de alternar; alternação. No caso da questão, "ou... ou..." traz uma ideia de alternativa, já que são apresentadas duas opções / duas atitudes.

     .

    C) concessão;

    Errado.

    Conjunções subordinativas concessivas: têm valor semântico de concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa...

    São elas: embora, ainda que, se bem que, mesmo que, nem que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante...

    Ex.: Embora discordasse da justificativa da banca, aceitei a explicação.

     .

    D) alternativa;

    Certo. "Ou ou" é uma conjunção coordenativa alternativa e, nesse caso, tem o valor semântico de alternativa, já que apresenta uma ideia de escolha, opção: "a primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes / duas opções: ou isso, ou aquilo..."

    Conjunções coordenativas alternativas: têm valor semântico de alternância, escolha ou exclusão.

    São elas: ou... ou, ora... ora, já.. já, seja... seja, quer... quer, não... nem...

    Ex.: Ou estudava, ou trabalhava. 

     .

    E) proporção.

    Errado.

    Conjunções subordinativas proporcionais: têm valor semântico de proporcionalidade, simultaneidade, concomitância...

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que, quanto mais (ou menos)... mais/menos, tanto mais (ou menos)... mais/menos...

    Ex.: À medida que resolvia questões, aprendia o assunto das provas.

     .

    Gabarito: Letra D

  • Gabarito: D.

    Conjunções Coordenativas Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa (opção/escolha), alternância (ação ou resultado de alternar), inclusão, retificação etc.

    – Você quer suco ou deseja tomar refrigerante? (alternativa/exclusão)

    Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre exclusão)

    Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre alternância)

    Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido. (alternância)

    Seja neste mês, seja no próximo, iremos saldar as dívidas. (exclusão)

    Fonte: A Gramática..., Prof. Fernando Pestana.

  • mas que inferno é esse de alternância e alternativa? Não é igual?

  • Afinal de contas, a correta é a letra B ou a letra D? Ou as 2? A questão foi anulada?

    Afff........


ID
5126200
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Em relação à coesão e coerência do texto I, julgue os itens abaixo e assinale aquele que aponta o parágrafo em que há uma organização interna com uma ordenação dos assuntos:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A - 3º parágrafo

    "assinale aquele que aponta o parágrafo em que há uma organização interna com uma ordenação dos assuntos."

    "Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade."

  • A questão é sobre numerais e quer saber em qual parágrafo há uma organização interna com uma ordenação dos assuntos. Vejamos:

     . .

    3º parágrafo:

    Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

     .

    Nesse parágrafo, há o uso dos numerais ordinais "primeiro" e "segundo".

     .

    Numeral ORDINAL: indica a ordem (posição) que o ser ocupa em uma série. Ex.: primeiro, segundo, terceiro...

     .

    Gabarito: Letra A

  • Assertiva A

    3º parágrafo;

      Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade

  • Assertiva A

    3º parágrafo;

      Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade


ID
5126203
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

A palavra “perplexidade” (1º parágrafo), retirada do texto I, apresenta uma sonoridade específica para o grafema “x” que a compõe; assinale a alternativa em que há um vocábulo que apresenta sonoridade DIFERENTE para tal grafema:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    (i·ne·zo·ra·veu)

    A pronúncia correta da palavra inexorável é “inezorável”, ou seja, a consoante x assume o som /z/.

    É frequente ouvirmos esta palavra ser pronunciada como “ineKsorável" ou “ineczorável”. Apesar de habitual, não está correta a pronúncia de inexorável com os sons /ks/ ou /cz/.

  • gaba B

    apenas para complementar...

    GRAFO → DUAS GRAFIAS(LETRAS) + SÓ UM SOM!

    ex.: CHá, iLHa, paLHa.

    DIFONO → DOIS SOM + SÓ UMA LETRA!

    ex.: Táxi(Táksi), nexo(néquiso), tórx(toráxis)

    pertencelemos!

  • inexorável: som de zo

    #continue a nadar <3


ID
5126206
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Do bom uso do relativismo


     Hoje, pela multimídia, imagens e gentes do mundo inteiro nos entram pelos telhados, portas e janelas e convivem conosco. É o efeito das redes globalizadas de comunicação. A primeira reação é de perplexidade que pode provocar duas atitudes: ou de interesse para melhor conhecer, que implica abertura e diálogo, ou de distanciamento, que pressupõe fechar o espírito e excluir. De todas as formas, surge uma percepção incontornável: nosso modo de ser não é o único. Há gente que, sem deixar de ser gente, é diferente.

     Quer dizer, nosso modo de ser, de habitar o mundo, de pensar, de valorar e de comer não é absoluto. Há mil outras formas diferentes de sermos humanos, desde a forma dos esquimós siberianos, passando pelos yanomamis do Brasil, até chegarmos aos sofisticados moradores de Alphavilles, onde se resguardam as elites opulentas e amedrontadas. O mesmo vale para as diferenças de cultura, de língua, de religião, de ética e de lazer.

     Deste fato surge, de imediato, o relativismo em dois sentidos: primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais; impõe-se também a atitude de respeito e de acolhida da diferença porque, pelo simples fato de estar-aí, goza de direito de existir e de coexistir; segundo, o relativo quer expressar o fato de que todos estão de alguma forma relacionados. Eles não podem ser pensados independentemente uns dos outros, porque todos são portadores da mesma humanidade.

  Devemos alargar a compreensão do humano para além de nossa concretização. Somos uma geossociedade una, múltipla e diferente.

    Todas estas manifestações humanas são portadoras de valor e de verdade. Mas são um valor e uma verdade relativos, vale dizer, relacionados uns aos outros, autoimplicados, sendo que nenhum deles, tomado em si, é absoluto.

     Então não há verdade absoluta? Vale o everything goes de alguns pós-modernos? Quer dizer, o “vale tudo”? Não é o vale tudo. Tudo vale na medida em que mantém relação com os outros, respeitando-os em sua diferença. Cada um é portador de verdade mas ninguém pode ter o monopólio dela. Todos, de alguma forma, participam da verdade. Mas podem crescer para uma verdade mais plena, na medida em que mais e mais se abrem uns aos outros.

     Bem em dizia o poeta espanhol António Machado: “Não a tua verdade. A verdade. Vem comigo buscá-la. A tua, guarde-a”. Se a buscarmos juntos, no diálogo e na cordialidade, então mais e mais desaparece a minha verdade para dar lugar à Verdade comungada por todos.

     A ilusão do Ocidente é de imaginar que a única janela que dá acesso à verdade, à religião verdadeira, à autêntica cultura e ao saber crítico é o seu modo de ver e de viver. As demais janelas apenas mostram paisagens distorcidas. Ele se condena a um fundamentalismo visceral que o fez, outrora, organizar massacres ao impor a sua religião e, hoje, guerras para forçar a democracia no Iraque e no Afeganistão.

     Devemos fazer o bom uso do relativismo, inspirados na culinária. Há uma só culinária, a que prepara os alimentos humanos. Mas ela se concretiza em muitas formas, as várias cozinhas: a mineira, a nordestina, a japonesa, a chinesa, a mexicana e outras. Ninguém pode dizer que só uma é a verdadeira e gostosa e as outras não. Todas são gostosas do seu jeito e todas mostram a extraordinária versatilidade da arte culinária. Por que com a verdade deveria ser diferente?


LEONARDO BOFF - http://alainet.org


Vocabulário:

Alphavilles: condomínios de luxo

everything goes: literalmente, “todas as coisas vão”; equivale à expressão “vale tudo”Do bom uso do relativismo

Na passagem extraída do texto I “(...) primeiro, importa relativizar todos os modos de ser; nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais (...)” (3º parágrafo), o ponto e vírgula marca uma determinada relação semântica; assinale a opção que apresenta um conectivo que poderia substituir o sinal de pontuação, mantendo o sentido original, fazendo-se as adaptações necessárias:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    (...) primeiro, importa relativizar todos os modos de ser ( PORQUANTO ) nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais (...)

    PORQUANTO - CAUSAL

    CONQUANTO - CONCESSIVO

    BONS ESTUDOS!

  • GAB E

    As bancas gostam de confundir esses dois. Então, repita até a exaustão.

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

    PORQUE = PORQUANTO

    EMBORA = CONQUANTO

  • Gab.: E.

    A título de complementação...

    Por quanto / Porquanto

    Por quanto refere-se à quantidade, valor; porquanto é uma conjunção explicativa ou causal e equivale o mesmo que pois.

    Por quanto vocês me venderiam este livro?

    – Estudo cinco horas por dia, porquanto me é suficiente.

    Fonte: Meus resumos; Gramática do Prof. Fernando Pestana.

  • PORQUANTO - CAUSAL

    (...) primeiro, importa relativizar todos os modos de ser ( PORQUANTO/ JÁ QUE/ UMA VEZ QUE) nenhum deles é absoluto a ponto de invalidar os demais (...)

  • Uma vez que nenhum deles é absoluto.

    SEGUIMOS.

  • GAB. E

    De cara vc já elimina a A e a B, pois são conjunções iguais.

    A embora; = B conquanto; INCORRETAS

    Conj. Adverbial CONCESSIVA

    outros ex.: posto que, a menos que, apesar de que etc.

    C portanto; INCORRETA

    = Conj. C. Sindética CONCLUSIVA

    outros ex.: por conseguinte, por isso, destarte etc.

    D entretanto; INCORRETA

    = Conj. C. Sindética ADVERSATIVA

    outros ex.: todavia, no entanto, porém etc.

    E porquanto. CORRETA

    = Conj. Adverbial CAUSAL

    outros ex.: JÁ QUE, POIS, PORQUE etc.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

    CONSTÃNCIA

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

    Estou mais organizado e compreendendo grandes quantidades de informações;

    Retendo pelo menos 85% de tudo que estudo;

    E realmente aumentou minha capacidade de memorização e concentração;

     Obs.: Alguns mapas mentais estão gratuitos o que já permite entender essa metodologia.

    Super método de aprovação para carreiras policiais, instagram: @veia.policial

    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
5126209
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

Analisando o texto II atentamente, pode-se afirmar que sobressai a tipologia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -D

    Trata-se de tipologia expositiva.

    No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é explanar sobre determinado assunto, a partir de alguns recursos linguísticos, tais como: conceituação: exposição dos conceitos relacionados a um determinado tema.

    ____________________________

    texto argumentativo é aquele que expressa um ponto de vista, defendendo uma hipótese, opinião ou teoria. A ideia é conter argumentos válidos que sustentem o ponto de vista apresentado. Desse modo, o seu objetivo é o convencimento do leitor com relação às ideias que são colocadas no texto.

    _____________________________

    Textos injuntivos  são textos cuja finalidade é a instrução do leitor. Não só fornecem uma informação, como incitam à ação, guiando a conduta do leitor.

    ex: Receita de bolo

    ______________________________

     

    Texto narrativo é um tipo de texto que esboça as ações de personagens num determinado tempo e espaço.

  • GABARITO D

    Transmitir informação é a característica mais importante desse texto

      O texto expositivo é um tipo textual que tem como principal objetivo transmitir uma mensagem da forma mais clara possível. Ele é preciso, esclarecedor e compreensível.

     No texto expositivo, esses elementos fazem com que o leitor tenha informações suficientes para compreender o assunto ou interpretar os dados. Artigos científicos, notícias, manuais e receitas são alguns dos inúmeros exemplos de texto expositivo que estão presentes no nosso cotidiano. Mas para identificá-lo é preciso conhecer os elementos que fazem parte dele.

     https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/

    ;)

  • TEXTO EXPOSITIVO

    • APRESENTA INFORMAÇÕES SOBRE UM OBJETO OU FATO ESPECÍFICO.
    • LINGUAGEM CLARA
    • CONCISA

    EX: REPORTAGEM, RESUMO, FICHAMENTO, ARTIGO CIENTÍFICO, SEMINÁRIO...

  • Este texto apresenta informações características de texto dissertativo expositivo, no qual, podemos identificar a exposição de ideias e fatos, com linguagem clara e objetiva. Há fragmentos importantes que auxiliam na identificação destas ideias e fatos:

    ...advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).

     Um relatório...aponta...

    ...segundo o DHS...

    ...Chad Wolf, assinala...

     Wolf cita...

    ...Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram...

    ...Trump disse...

    O informe, no entanto, associa...

     O documento adverte...

    O texto ressalta...


ID
5126212
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

Quanto ao emprego do acento grave indicativo de crase, assinale a opção em que há, na passagem retirada do texto II, um uso cuja regra se DISTINGUE das demais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO -E

    “(...) deveriam "retroceder e se manter à espera", (...)” (7º parágrafo)

    À espera é locução adverbial e vem craseada.

    _____________________________________________

    Os outros casos são resolvidos pela união da preposição a + a - artigo feminino

    Pode ajudar na resolução fazer a troca do feminino pelo masculino.. se aparecer " ao" = crase

    eventos ligados às eleições

    eventos ligados aos eleitorados ..

    (...)

    Bons estudos!

  • A questão é sobre crase e quer que marquemos a alternativa em que o emprego do acento grave indicativo de crase se DISTINGUE dos demais. Vejamos:

     .

    A) “(...) e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, (...)” (1º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (ligados A) com o artigo "as" (AS eleições): A + AS = ÀS

     .

    B) “Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país (...)” (2º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (ameaças A) com o artigo "a" (A segurança): A + A = À

     .

    C) “(...) os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, (...)” (2º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (atribuídas A) com o artigo "a" (A violência): A + A = À

     .

    D) “(...) representam uma ameaça significativa à pátria, (...)” (4º parágrafo)

    Errado. Nesse caso, temos a fusão da preposição "a" (significativa A) com o artigo "a" (A segurança): A + A = À

     .

    E) “(...) deveriam "retroceder e se manter à espera", (...)” (7º parágrafo)

    Certo. Temos, nesse caso, uma locução adverbial "À ESPERA" e, portanto, deve receber o acento indicativo de crase.

    • SEMPRE ocorre crase nas locuções de natureza adverbial, formadas com palavra feminina. Ex.: À vontade, à noite, à tarde, às pressas, às vezes, à toa, às claras, às escondidas, à direita, à esquerda, à milanesa (= à moda milanesa), ...

     .

    Para complementar:

    CRASE ocorre mediante a fusão da preposição "a" com:

     

    a) o artigo feminino "a" ou "as"

    Ex.: Fui à faculdade. (Fui A + A faculdade)

    b) o “a” dos pronomes demonstrativos “aquele (s), aquela (s), aquilo"

    Ex.: Você compareceu àquele cursinho? (Compareceu A + Aquele cursinho)

    c) o “a” dos pronomes relativos “a qual / as quais”

    Ex.: A aluna à qual me referi passou em primeiro lugar. (Quem se refere, refere-se A alguma coisa, A alguém + A qual)

    d) o pronome demonstrativo “a / as” (= aquela, aquelas)

    Ex.: Esta gramática é semelhante à que me deste. (Semelhante A + A que me deste)

     .

    Gabarito: Letra E

  • gaba E

    As locuções adverbias femininas serão precedidas de crase:

    • Eles namoraram à distância por muito tempo.
    • Não fique à toa no trabalho.
    • Pode ficar à vontade aqui em casa.
    • Saímos às pressas, pois estávamos atrasados.
    • Todas as etapas do projeto devem ser feitas às claras.
    • Este colar foi feito à mão.
    • Às vezes me esqueço do nome dela.
    • Ana realizou tudo às cegas.

    as demais alternativas a regência é que faz o uso da crase! Para saber como distinguir, use a dica do "AO"

    substitua a palavra feminina subsequente à crase e veja se aparece "AO", se aparecer é porque a regência faz-se necessária o emprego da preposição A.

    a) ligados às eleições de 3 de novembro, (...)” (1º parágrafo)..

    → ligados aos politicos (...)” (1º parágrafo)

    b)sobre as ameaças à segurança no país (...)” (2º parágrafo)

    →sobre as ameaças ao país (...)” (2º parágrafo)

    c) atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, (...)” (2º parágrafo)

    →atribuídas ao fascismo em 2018-2019, (...)” (2º parágrafo)

    d) ameaça significativa à pátria, (...)” (4º parágrafo)

    ameaça significativa ao país (...)” (4º parágrafo)

    pertencelemos!

  • Resposta: alternativa e

    Nas alternativas a-d, a crase foi devida ao artigo + preposição.

    Na alternativa e, a crase foi devida à expressão "à espera" ser uma locução adverbial.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    “FAÇA DIFERENTE”

    SEREMOS APROVADOS EM 2021!


ID
5126215
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

O vocábulo “país” retirado do texto II está corretamente acentuado; das opções abaixo, assinale aquela em que também há um vocábulo acentuado corretamente:

Alternativas
Comentários
  • JUSTIFICATIVA DA BANCA:

    O Novo Acordo Ortográfico determina, em sua Base IX, no item 3, que não devemos acentuar graficamente os ditongos representados por “ei” e “oi” da sílaba tônica das palavras paroxítonas. Assim, “Coreia”, “paranoico”, “onomatopeia”, “heroico” etc. não levam mais acento tônico.

    Porém , o atual Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), que determina a ortografia oficial da língua portuguesa no Brasil, afirma, em sua Nota explicativa, que é para “Restabelecer o acento gráfico nos paroxítonos com os ditongos “éi” e “ói” quando incluídos na regra geral dos terminados em –r. Portanto, a palavra “destróier” continua acentuada, assim como “Méier” (bairro carioca), “gêiser”, “contêiner” etc.

  • Que questão, hein?

  • gaba D

    acentuam-se as paroxítonas terminadas em R, ainda que sejam ditongos abertos éi, ói.

    Caráter, suéter, Méier, destróier.

    pertencelemos!

  • D, correta. As demais alternativas não possuem esses acentos.
  • Misericórdia !!!! É só eu que não conheço essas palavras?

    Então bora lá!!!

    Xiita=Partidário de convicção religiosa

    Cauila = Avarento

    Ucuuba = Uma árvore presente na Amazônia.

    Destróier ou Destroyer= Um tipo de navio de guerra.

    Androide= Aparelho ou máquina que se assemelha ao homem.

    Obrigada Google.

  • acentuamos todas as PAROXíTONAS, exceto as terminadas em A, E, O, EM e ENS

  • Se eu já tivesse ouvido essas palavras uma única vez na vida...

  • aaaaah, da não

    pior que informática.

    brasil é todo errado mesmo.

    pra que isso .. termina ou nao com R

    bagunça terrível

    ------------------------------

    patlick aplovado:

    '' acentuam-se as paroxítonas terminadas em R, ainda que sejam ditongos abertos éi, ói. ''

  • Português é um inferno.

  • Vou até dormir depois dessa kkkak

  • Observação

    "Não se acentuam os ditongos abertos EI e OI das palavras paroxítonas. Ex.: ideia, joia, boia, europeia, jiboia, heroico, estreia.

    São exceções: Méier e destróier pois seguem a regra das paroxítonas terminadas em R."


ID
5126218
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)


     Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).


     Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.


     O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".


     Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".


     O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".


     Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes. 


     Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas. 


     O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência”.


Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)

Os termos destacados nas alternativas abaixo retiradas do texto II apresentam a mesma natureza morfológica; a EXCEÇÃO encontra-se na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Natureza morfológica da partícula QUE

    A - “(...) aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes (...)” (1º parágrafo)

    Conjunção (Integrante)

    ________________________

    B- “(...) (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) (...)” (2º parágrafo)

    Pronome (Relativo)

    ________________________

    C- “Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, (...)” (7º parágrafo)

    Conjunção (Integrante)

    ________________________

    D -“(...) já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". (7º parágrafo)

    Conjunção (Causal)

    ________________________

    E -“O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente (...)” (8º parágrafo)

    Conjunção (Integrante)

    ________________________

  • A questão é sobre a palavra "que" e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO apresenta a mesma natureza morfológica das demais. Vejamos:

     .

    "QUE" pronome relativo equivale a O(A) (S) QUAL (IS) Ex.: O livro que eu li é ruim. (que = O QUAL)

    "QUE" conjunção integrante equivale a ISSO / ESSE (A) Ex.: Estou certo de que você passará nas provas. (= Estou certo DISSO)

     .

    Conjunção integrante: introduz oração subordinada substantiva. É mero conectivo oracional. As conjunções integrantes são representadas pelas conjunções "QUE" e "SE”. A oração pode ser trocada por "isso, nisso, disso". Ex.: Necessito de que me ajude. (= Necessito disso).

     

    Pronome relativo: introduz oração subordinada adjetiva. Exerce função sintática de sujeito, obj. direto, obj. indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito ou aposto. A palavra pode ser trocada por "o qual, a qual, os quais, as quais". Ex.: O livro que li era péssimo. (que = o qual)

     .

    A) “(...) aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes (...)” (1º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": "aponta o quê?" "ISSO" (= que os supremacistas brancos foram...)

     .

    B) “(...) (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) (...)” (2º parágrafo)

    Certo. Temos aqui um PRONOME RELATIVO. "Que", nesse caso, é pronome relativo, retoma "aqueles", equivale a "os quais" e introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (sem vírgula).

     .

    C) “Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, (...)” (7º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": "Trump disse o quê?" "ISSO" (= que os Proud Boys...)

     .

    D) “(...) já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". (7º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, faz parte da locução conjuntiva "já que" e é conjunção subordinativa causal.

    Conjunções subordinativas causais: têm valor semântico de causa, motivo, razão...

    São elas: porque, porquanto, como, uma vez que, visto que, já que, posto que, por isso que, na medida em que, dado que...

    Ex.: Já que você está estudando bastante, suas chances de passar em concurso são enormes.

     .

    E) “O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente (...)” (8º parágrafo)

    Errado. Temos aqui uma CONJUNÇÃO. "Que", nesse caso, é conjunção integrante e equivale a "isso": "o texto ressalta o quê? "ISSO" (= que estes atores poderiam...)

     .

    Gabarito: Letra B

  • Quando o que Pode ser trocado pelo isso =conjunção integrante ;

    Quando o que pode ser trocado pelo o qual,a qual,.... = pronome relativo

  • gaba C

    QUE = ISSO → ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA (OD, OI, ODI, PREDICATIVA, CN, APOSITIVA)

    QUE = O(s) QUAL(is) → ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA (RESTRIVA E EXPLICATIVA)

    RESTRITIVA → SEM VÍRGULAS

    EXPLICATIVA → COM VÍRGULAS

    pertencelemos!

  • Pra quem ficou em dúvida com relação à letra D: A alternativa também trata-se se uma CONJUNÇÃO. Porém, uma conjunção subordinativa adverbial CAUSAL. As conjunções subordinativas adverbiais podem ser causais, consecutivas, comparativas, conformativas, finais ou temporais. Temos, ainda, as conjunções coordenativas que podem ser aditivas, adversativas, explicativas e alternativas.

  • Gabarito: B

  • Letra D é uma locução conjuntiva concessiva, e não causal, como disseram


ID
5126221
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conteúdos das variáveis x, y e z a seguir:


x = 2

y = 1

z = -1


Julgue os resultados das seguintes expressões lógicas


  • • ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

  • • ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

  • • (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)




Alternativas
Comentários
  • GAB C

    1º)Primeiramente você deve saber os valores das tabelas verdades da "v" (disjunção) e da "∧" (conjunção)

    • A disjunção será verdadeira se pelo menos uma proposição for Verdade;
    • A conjunção será verdadeira se as duas proposições forem Verdade.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    2º) Substitua os valores nas sentenças: x = 2 / y = 1 / z = -1 (Lembrando que " ¬"é Negação)

    ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    ((2 > 0) ∧ (1> 0)) v (-1 >0)

    (V ∧ V) v (F)

    V v F = V

    ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    (¬(2 < 2)) ∧ ((1 > 1) v (-1 > -1))

    (¬ (F)) ∧ (( F) v (F))

    V ∧( F v F)

    V ∧ F = F

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    (2 ≥ 2) v (1=1) v (-1 < -1)

    (V v V) v (F)

    V v F = V

  • o comentário do Pedro Trovador tá quase todo certo, só o final da última resolução que tá errado: é VERDADEIRO:

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    (2 ≥ 2) v (1=1) v (-1 < -1)

    (V v V) v (F)

    V v F = V

  • gaba C

    não tem muito mistério e nem precisa de textão

    ∧ → se tiver a condicional, não pode ter 1 F sequer que será falso

    v → se tiver a disjunção basta um V será verdadeiro.

    ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    ((2 > 0) ∧ (1> 0)) v (-1 >0)

    V V v F = V

    ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    (¬(2 < 2)) ∧ ((1 > 1) v (-1 > -1))

    V ( F v F) = F

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    (2 ≥ 2) v (1=1) v (-1 < -1)

    (V v V) v (F) = V

    pertencelemos!

  • x = 2

    y = 1

    z = -1

    ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    V ^ V v F = V

    ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    V ^ F v F = F

    (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    V v V v F = V

    GAB: C

  • Assertiva C

    V, F, V

    • ((x >0) ∧ (y > 0)) ∨ (z > 0)

    • ( ¬(x < 2)) ∧ ((Y > 1) ∨ (z > -1))

    • (x ≥ 2) ∨ (y = 1) ∨ (z < -1)

    "E" Basta 1 falsa

    " OU" Basta 1 Verdade

  • gabarito C

    http://sketchtoy.com/69835095

    Erros, podem me corrigir.

  • A SEGUNDA EXPRESSÃO DÁ FALSO, MAS NUM TEM QUE NEGAR POR CAUSA DA NEGAÇÃO FORA DOS PARÊNTESES, FICANDO VEDADEIRO APÓS A NEGAÇÃO???

  • x é igual a 2, não maior ou igual.
  • LETRA C

    Fico olhando essa questão e me admiro por resolvendo de cabeça, e penso MEU DEUS ! imagine não ter gasto horas e horas em aulas e questões.

    como diz Aristóteles

    50 % de resultado do todo você garante ao iniciar.

    FORÇA !!


ID
5126224
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Fábio, Gildo, Heitor e Igor são quatro amigos que possuem salários distintos. Sabe-se que: 


  • • Gildo recebe o menor salário

  • • Heitor recebe menor que Igor

  • • Fábio recebe mais que Gildo

Assim, é necessariamente verdade que

Alternativas
Comentários
  • GAB D

    Para ter uma visualização melhor imagine uma linha do maior para o menor. Com isso, vai colocando os nomes:

    • Gildo recebe o menor salário

    • Heitor recebe menor que Igor

    • Fábio recebe mais que Gildo

    ?------------------------------Igor--------------------------?-------------------------------Heitor---------------?--------------------Gildo

    Igor---------------------------Heitor ------------------ Fábio ------------------------------- Gildo

    Igor----------------------------Fábio ----------------- Heitor --------------------------------Gildo

    Fábio ------------------------Igor---------------------- Heitor -------------------------------Gildo

    Nesses pontos de "?" seria o possível lugar de Fabio. Veja:

    • Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário. Não importa onde o Fábio esteja.

    Qualquer erro é só avisar.

  • Acertei, mas a questão é mal feita, inclusive fornece uma informação totalmente desnecessaria, pois se Gildo recebe o menor salário, é óbvio q Fábio recebe mais q ele; a bem da verdade, só poderia ser a letra D, pois necessariamente Igor terá 2 abaixo dele, Gildo, por ser o último e Heitor pois este recebe menos q Igor, portanto ele pode ser ou o 1° ou o 2°; quanto à letra B, embora aparentemente plausível, mas (veja o esquema do colega abaixo) Fábio poderia ser tb 3°, por isso deve ser desconsiderada essa opção

  • • Gildo recebe o menor salário

    • Heitor recebe menor que Igor

    • Fábio recebe mais que Gildo

    Como o Fábio ganha mais que Gildo, ele pode ocupar qualquer uma das posições:

    Igor← Heitor ← Fábio ← Gildo

    Igor← Fábio ← Heitor ← Gildo

    Fábio ← Igor← Heitor ← Gildo

    Independentemente da posição ocupada por Fábio, o Igor tem o 1º ou o 2º melhor salário.

    gaba. D

  • Gab. D

    • Gildo recebe o menor salário = S no Gildo e X nas outras informações (é a única certeza)

    • Heitor recebe menor que Igor = X no SALÁRIO 4 do Heitor e X no SALÁRIO 2 do Igor (por raciocínio)

    • Fábio recebe mais que Gildo= Fábio pode ser 2, 3 ou 4

    ________________________________________________________________

    SALÁRIO......1..............2..............3..............4

    Fábio...........x.............?...............?...............?

    Gildo............s.............x..............x..............x

    Heitor..........x.............?..............?...............x

    Igor..............x..............x..............?...............?

    OBS: Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário (é a única alternativa correta)

    1. Igor;
    2. Heitor;
    3. Fábio;
    4. Gildo.
  • Gildo recebe o menor salário ---OK não há contradição ou outra opção.

    Heitor recebe menor que Igor --- OK não há contradição ou outra opção entre os dois.

    Fábio recebe mais que Gildo ---OK, porém, nesse ponto todos recebem mais que Gildo. Portanto, não conseguimos é determinar em qual posição o Fábio ficaria, se é entre Gildo e Heitor, ou entre Heitor e Igor, ou por fim receber o maior salário de todos.

    De tal forma, se não e possível determinar que Fábio é o 1º a receber o maior salário, conseguimos garantir que: se Fábio não recebe o maior salário então será o Igor. Por isso é a alternativa "D" Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário.

    Para descontrair a mente e ver a resposta por outros meios, postei em:

    http://sketchtoy.com/69647682

  • Galera, a questão dá margem para duas interpretações, vamos simplificar trocando os salários por 1, 2, 3 e 4, do pior ao melhor respectivamente. Vejamos:

    PRIMEIRA INTERPRETAÇÃO:

    FÁBIO - 2

    GILDO - 1

    HEITOR - 3

    IGOR - 4 (melhor salário)

    SEGUNDA INTERPRETAÇÃO:

    FÁBIO - 4

    GILDO - 1

    HEITOR - 2

    IGOR - 3 (segundo melhor salário)

    ASSERTIVA:

    D) Igor tem o segundo ou o primeiro melhor salário.

    Analisando as duas interpretações, percebe-se que o salário de Igor é o 1° ou 2° melhor salário.


ID
5126233
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Considere o texto abaixo, julgue as afirmativas e marque a alternativa correta com base na Lei Orgânica do Município de Passira-PE.

Os municípios podem ser autônomos e legislar, tudo dentro dos limites territoriais e hierárquicos da Federação. Dessa forma, podemos definir os municípios brasileiros como as unidades mais básicas da República Federativa do Brasil, dotadas de certa autonomia administrativa e legislativa.

Compete ao município de Passira instituir os seguintes tributos:

I- Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana;
II- Contribuição de melhorias, decorrentes de obras públicas;
III - Imposto de Exportação;
IV – Imposto de Importação.

Está(ão) correta(s)

Alternativas

ID
5126236
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Julgue as afirmativas abaixo e marque a alternativa INCORRETA:

O brasão, também chamado de brasão de armas, é um desenho criado para identificar famílias, indivíduos, corporações, cidades e países.

No município de Passira o Brasão de armas está representado:

I- Por um escudo polônio, cortado em oito campos, com bordas em argente (dourada), em cima, com uma coroa mural de quatro torres, de argente (preta);
II- No centro do campo, (coração do escudo), entre arbustos e mata atlântica, vegetação predominante na região com o Planalto da Borborema em cor (cinza);
III - No segundo campo do escudo (entre o coração e a ponta central), em letras de traços (azul) a descrição "Acordar Suave", tradução do vocábulo português para o topônimo Passira.

Está(ão) incorreta(s)

Alternativas

ID
5126242
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Dos Atos Administrativos, de acordo com a Lei Orgânica do Município de Passira-PE, considere os itens, colocando (V) ou (F) nos parênteses se caso for verdadeiro ou falso, respectivamente.

(  ) A publicação das leis e dos atos municipais far-se-á exclusivamente em órgãos da imprensa local.
( ) A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito far-se-á, mediante decreto, numerado, em ordem cronológica quando se tratar de Regulamentação da Lei.
( ) A formalização dos atos administrativos da competência do Prefeito far-se-á, mediante portaria, quando se tratar de permissão para exploração de serviços públicos estaduais e privados em todas secretárias da prefeitura.

A sequência correta é:

Alternativas

ID
5181883
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Filosofia do Direito
Assuntos

 Os caminhos jurídicos do direito brasileiro comportam a via participativa, onde se busca a articulação de indivíduos de diversos setores em direção a um determinado objetivo político, este que deve estruturar legislativa e moralmente as normas constitucionais. Todavia, tal necessidade vem sendo negligenciada ao longo de anos, não exclusivamente no Brasil, surgindo a urgência de expressamente declarar a aplicabilidade imediata das normas constitucionais, a exemplo da constituição portuguesa e a Lei Fundamental Alemã. Assim, mecanismos jurídicos e institucionais são criados para dizer o óbvio: que normas constitucionais são aplicáveis. Mesmo em caso de omissão destas, sobretudo ao se falar de lei, o Poder Judiciário, na importância de sua posição para a integração das normas constitucionais nas práticas diárias dos outros Poderes, pode garantir a aplicabilidade das normas da Carta Magna. Considerando as informações acima, bem como a legislação relativa ao tema, assinale a alternativa que expresse corretamente quais são os outros artifícios hermenêuticos para garantir a aplicabilidade das normas constitucionais em caso de omissão legislativa: 

Alternativas
Comentários
  • A questão em comento fala de lacunas do Direito e dos métodos tradicionais de integração de lacunas.

    Diz o ar. 4º do Dec Lei 4657/42:

    “ Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito."

    Diante do exposto na LIND, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETO. Não corresponde ao exposto no art. 4º da LINDB.

    LETRA B- INCORRETO. Não corresponde ao exposto no art. 4º da LINDB.

    LETRA C- INCORRETO. Não corresponde ao exposto no art. 4º da LINDB.

    LETRA D- CORRETO. De fato, analogia, costumes e princípios gerais do Direito correspondem a resposta adequada para a questão.

    LETRA E- INCORRETO. Não corresponde ao exposto no art. 4º da LINDB.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D


ID
5181886
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ainda sobre o tema da aplicabilidade das normas constitucionais, as características peculiares de cada tipo de norma no sistema constitucional brasileiro faz com que possuam determinado grau de eficácia em dados momentos e situações. Desse modo, a despeito de sua conceituação, normas programáticas são diretamente aplicáveis considerando determinados limites, no caso quando conferem direitos subjetivos de caráter negativo, direta e imediatamente exigíveis quando apelando ao Poder Judiciário. Tendo por referência o exposto, assinale a alternativa que não elenque corretamente uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas:

Alternativas
Comentários
  • GAB. A

    As normas constitucionais se classificam entre de eficácia plena, contida e limitada. Tanto as normas de eficácia plena, quanto as de eficácia contida possuem aplicabilidade imediata e direta. Já as normas de eficácia limitada tem aplicabilidade indireta, uma vez que dependem de emissão de norma futura. Nessa linha, a questão visa que o candidato identifique corretamente um exemplo de normas de eficácia limitada. Tais normas se subdividem em duas modalidades, normas constitucionasis definidoras de princípios constitutivos e normas constitucionais definidoras de princípios programáticos. Elas se diferenciam na medida em que enquanto a primeira modalidade depende de lei posterior de lei posterior para dar corpo a institutos jurídicos e aos órgãos ou entidades do Estado previstos na Constituição, as segundas estabelecem programas, metas, objetivos a serem desenvolvidos pelo Estado. Nessa linha, a única hipótese adas assertivas que trata de uma modalidade de norma limitada é a A), isto é, descreve uma situação em que se trata de uma norma de eficácia limitada definidora de princípio programaticoso. São exemplos dessas normas os arts. 3º e 7º, IV da CF.

  • Fiquei confusa quando o texto disse "aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas" . As normas programaticas de eficácia limitada nao tem aplicabilidade mediata e indireta?
  • Questão extremamente dúbia e mal redigida.

    "[...] não elenque corretamente uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas" - é brincadeira de mau gosto, para além do equívoco técnico latente, vez que as normas de eficácia limitada possuem aplicabilidade mediata e indireta, haja vista a necessidade de atuação do legislador para a consecução de seus efeitos.

  • ...não elenque corretamente uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata.

    Ou seja, Limitada.

    Plena → Direta, Imediata e Integral

    Contida → Direta, Imediata e Não Integral

    Limitada Indireta ou Mediata.

  • CASOS EM QUE AS NORMAS DE EFICÁCIA LIMITADA PRODUZEM EFEITOS IMEDIATOS:

    Normas constitucionais de eficácia limitada têm, ao menos, eficácia jurídica imediata, direta e vinculante, já que: a) estabelecem um dever para o legislador ordinário; b) condicionam a legislação futura, com a consequência de serem inconstitucionais as leis ou atos que as ferirem; c) informam a concepção do Estado e da sociedade e inspiram sua ordenação jurídica, mediante a atribuição de fins sociais, proteção dos valores da justiça social e revelação dos componentes do bem comum; d) constituem sentido teleológico para a interpretação, integração e aplicação das normas jurídicas; e) condicionam a atividade discricionária da Administração e do Judiciário; f) criam situações jurídicas subjetivas, de vantagem ou de desvantagem. Todas elas — em momento seguinte concluiu o mestre — possuem eficácia ab-rogativa da legislação precedente incompatível (Geraldo Ataliba diria “paralisante da eficácia destas leis”, sem ab-rogá-las — nosso acréscimo) e criam situações subjetivas simples e de interesse legítimo, bem como direito subjetivo negativo. Todas, enfim, geram situações subjetivas de vínculo. [LENZA. Direito Constitucional Esquematizado. Ed. 22. 2018, p. 239]

  • Não vi a palavra NÃO.

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • O que a questão quer é uma norma de eficácia limitada: ou seja, aplicabilidade indireta, mediata e reduzida.

  • normas de eficácia limitada de princípio institutivo (ou organizativo) :

    são aquelas em que o legislador traça em linhas gerais o seu conteúdo normativo e refere que a lei irá estabelecer posteriormente as regras para que ocorra a sua aplicabilidade.

    normas de eficácia limitada de princípio programático:

     são as que traçam programas (diretrizes) que devem ser buscados e alcançados pelo poder público. São exemplos a realização da justiça social, valorização do trabalho, amparo à família, combate ao analfabetismo, etc.

  • As normas programáticas são "... aquelas em que o constituinte não regula diretamente os interesses ou direitos nela consagrados, limitando-se a traçar princípios a serem cumpridos pelos Poderes Públicos (Legislativo, Executivo e Judiciário) como programas das respectivas atividades, pretendendo unicamente à consecução dos fins sociais pelo Estado" (Maria Helena Diniz, Dicionário Jurídico, Saraiva, São Paulo, 1998, vol. 3, pág. 371).

    O problema é que a questão queria aquilo que não define a norma de eficacia limitada, veio com o texto de norma programática só pra confundir...

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da teoria da Constituição.

    2) Base doutrinária (Vicente Paulo)

    As normas constitucionais, segundo José Afonso da Silva, podem ser classificadas em: normas de eficácia plena, eficácia contida e eficácia limitada.

    A normas de eficácia plena são aquelas que, desde a entrada em vigor da Constituição, produzem ou têm a possibilidade de produzir todos os efeitos essenciais. São normas de aplicabilidade imediata, direta e integral. Ex: art. 1º, 2º, da CF/88.

    As normas de eficácia contida são aquelas em que o legislador constituinte regulou suficientemente os interesses relativos à determinada matéria, mas deixou margem à atuação restritiva por parte da competência discricionária do Poder Público. São normas de aplicabilidade direta, imediata, mas não integral, uma vez que podem ser restringidas. Ex.art. 5º, XIII, da CF/88.

    As normas de eficácia limitada são aquelas que não produzem, com a simples entrada em vigor, os seus efeitos essenciais, porque o legislador constituinte não estabeleceu, sobre a matéria, uma normatividade para isso bastante. São de aplicabilidade indireta, mediata e reduzida. Produzem os seguintes efeitos imediatos: efeito negativo e vinculativo. Ressalte-se que elas se subdividem em princípio institutivo e programática. As definidoras de princípio institutivo traçam esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades e institutos. As programáticas traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos, como programas das respectivas atividades, visando a realização dos fins sociais do Estado. Ex. art. 3º da CF/88. (PAULO, Vicente. Aulas de direito constitucional. 7ª ed. Niterói: Impetus, 2011).

    3) Exame do enunciado e identificação da resposta

    Consoante a doutrina supracitada, as normas programáticas traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos, como programas das respectivas atividades, visando a realização dos fins sociais do Estado.

    Resposta: Letra A.

  • GABARITO A

    Plena → Direta, Imediata e Integral

     

    Contida → Direta, Imediata e Não Integral

     

    Limitada → Indireta, Mediata e Reduzida.

  • Questão péssima. Enfim, letra A.
  • QUESTÃO MAL ELABORADA !

  • Que confusão de explicações...

    Qual é a regra? As normas limitadas (todas) têm aplicabilidade mediata (ou indireta, diferida), mas elas têm eficácia mínima, pois: (agora veremos normas de eficácia limitada com aplicação direta, imediata, sem depender de ato normativo posterior)

    a) podem sustar os efeitos dos atos contrários à norma constitucional (ou seja revogar as regras preexistentes incompatíveis e servir de controle de constitucionalidade) (letra E);

    b) podem criar situações subjetivas simples e de interesse legítimo;

    c) podem criam direitos subjetivos negativos em favor dos particulares (com imediata eficácia negativa; imediatamente exigíveis), tal como o direito de exigir que o Poder Público não pratique (por isso negativo) atos que contrariem essa eficácia mínima.

    • Atributos da eficácia mínima: lembrando que se aplica IMEDIATAMENTE e DIRETAMENTE.

    - eficácia conformadora (letra C), Quando a norma limitada vincula o legislador (e tmb ao Ex. e Jud.), de forma permanente, à sua realização.

    - eficácia interpretativa (letra B), Quando a norma limitada informa a interpretação e aplicação da Lei pelo Poder Judiciário.

    - eficácia redutora da discricionariedade (letra D) Quando a norma limitada condiciona a atuação da Administração Pública.  e 

    - eficácia invalidadora (letra E) Quando a norma limitada revoga as leis anteriores com ela incompatíveis.

    Então podemos dizer que as NORMAS PROGRAMÁTICAS são diretamente aplicáveis, QUANDO considerados determinados limites, como o item “c”. Qual o limite? Limite = criar um direito subjetivo negativo.

    Obs.: quando a questão fala assinale a alternativa que não elenque corretamente uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas, ela está pedindo a NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA de aplicabilidade indireta, meditada, limitada, diferida, POIS TUDO QUE FOI VISTO ACIMA É DE APLICABILIDADE DIRETA E IMEDIATA, apesar de a regra não ser essa.

    No caso as normas programáticas quando traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos dos Poderes Públicos não tem aplicabilidade direta e imediata.

  • Que confusão de explicações...

    Qual é a regra? As normas limitadas (todas) têm aplicabilidade mediata (ou indireta, diferida), mas elas têm eficácia mínima, pois: (agora veremos normas de eficácia limitada com aplicação direta, imediata, sem depender de ato normativo posterior)

    a) podem sustar os efeitos dos atos contrários à norma constitucional (ou seja revogar as regras preexistentes incompatíveis e servir de controle de constitucionalidade) (

    letra E);

    b) podem criar situações subjetivas simples e de interesse legítimo;

    c) podem criam direitos subjetivos negativos em favor dos particulares (com imediata eficácia negativa; imediatamente exigíveis), tal como o direito de exigir que o Poder Público não pratique (por isso negativo) atos que contrariem essa eficácia mínima.

    • Atributos da eficácia mínima: lembrando que se aplica IMEDIATAMENTE e DIRETAMENTE.

    - eficácia conformadora (letra C), Quando a norma limitada vincula o legislador (e tmb ao Ex. e Jud.), de forma permanente, à sua realização.

    - eficácia interpretativa (letra B), Quando a norma limitada informa a interpretação e aplicação da Lei pelo Poder Judiciário.

    - eficácia redutora da discricionariedade (letra D) Quando a norma limitada condiciona a atuação da Administração Pública.  e 

    - eficácia invalidadora (letra E) Quando a norma limitada revoga as leis anteriores com ela incompatíveis.

    Então podemos dizer que as NORMAS PROGRAMÁTICAS são diretamente aplicáveis, QUANDO considerados determinados limites, como o item “c”. Qual o limite? Limite = criar um direito subjetivo negativo.

    Obs.: quando a questão fala assinale a alternativa que não elenque corretamente uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas, ela está pedindo a NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA de aplicabilidade indireta, meditada, limitada, diferida, POIS TUDO QUE FOI VISTO ACIMA É DE APLICABILIDADE DIRETA E IMEDIATA, apesar de a regra não ser essa.

    No caso as normas programáticas quando traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos dos Poderes Públicos não tem aplicabilidade direta e imediata.

  • Que confusão de explicações...

    Qual é a regra? As normas limitadas (todas) têm aplicabilidade mediata (ou indireta, diferida), mas elas têm eficácia mínima, pois: (agora veremos normas de eficácia limitada com aplicação direta, imediata, sem depender de ato normativo posterior)

    a) podem sustar os efeitos dos atos contrários à norma constitucional (ou seja revogar as regras preexistentes incompatíveis e servir de controle de constitucionalidade) (letra E);

    b) podem criar situações subjetivas simples e de interesse legítimo;

    c) podem criam direitos subjetivos negativos em favor dos particulares (com imediata eficácia negativa; imediatamente exigíveis), tal como o direito de exigir que o Poder Público não pratique (por isso negativo) atos que contrariem essa eficácia mínima.

    • Atributos da eficácia mínima: lembrando que se aplica IMEDIATAMENTE e DIRETAMENTE.

    - eficácia conformadora (letra C), Quando a norma limitada vincula o legislador (e tmb ao Ex. e Jud.), de forma permanente, à sua realização.

    - eficácia interpretativa (letra B), Quando a norma limitada informa a interpretação e aplicação da Lei pelo Poder Judiciário.

    - eficácia redutora da discricionariedade (letra D) Quando a norma limitada condiciona a atuação da Administração Pública.  e 

    - eficácia invalidadora (letra E) Quando a norma limitada revoga as leis anteriores com ela incompatíveis.

    Então podemos dizer que as NORMAS PROGRAMÁTICAS são diretamente aplicáveis, QUANDO considerados determinados limites, como o item “c”. Qual o limite? Limite = criar um direito subjetivo negativo.

    Obs.: quando a questão fala assinale a alternativa que não elenque corretamente uma hipótese da aplicabilidade direta e imediata de normas programáticas, ela está pedindo a NORMA DE EFICÁCIA LIMITADA de aplicabilidade indireta, meditada, limitada, diferida, POIS TUDO QUE FOI VISTO ACIMA É DE APLICABILIDADE DIRETA E IMEDIATA, apesar de a regra não ser essa.

    No caso as normas programáticas quando traçam princípios a serem cumpridos pelos órgãos dos Poderes Públicos não tem aplicabilidade direta e imediata.


ID
5181889
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A dignidade da pessoa humana é consenso como fundamento das democracias constitucionais modernas. Ela espalha suas raízes de maneira profunda em todo o ordenamento e expressão normativa dos Estados atuais que se intitulam como Democráticos, sobretudo assumindo um ambiente jurídico pós-positivista. Porém, seu conceito, aplicação ou mesmo efetividade ainda se encontram em uma zona nublada e completamente mutável, o que não muda a sua posição central na irradiação dos direitos fundamentais. A partir da presente reflexão, assinale a alternativa que exponha incorretamente uma afirmativa acerca da dignidade da pessoa humana: 

Alternativas
Comentários
  • Não existe direito absoluto

  • Nenhum direito é absoluto.
  • GABARITO - E

    Para maioria , Não são absolutos

    Mesmo os direitos fundamentais sendo básicos, não são absolutos, na medida em que podem ser relativizados. Primeiramente, porque podem entrar em conflito entre si – e, nesse caso, não se pode estabelecer a priori qual direito vai “ganhar” o conflito, pois essa questão só pode ser analisada tendo em vista o caso concreto. E, em segundo lugar, nenhum direito fundamental pode ser usado para a prática de ilícitos. Então – repita-se – nenhum direito fundamental é absoluto.

    PROF. JOÃO TRINDADE CAVALCANTE FILHO 

  • Nada no Direito é absoluto, tudo depende... rsrs

  • #CARACTERÍSTICAS: Podemos citar como principais: a) universalidade subjetiva ou universalismo de chegada (em tese, pertencem a todo ser humano, independentemente da sociedade em que se encontra; ou seja, não é temporal e nem geográfica), b) historicidade (evolução histórica, efeito cliquet – história de luta dos povos e ressignificações), c) inalienabilidade, imprescritibilidade e irrenunciabilidade (excepcionalmente podemos relativizar se houver temporariedade e respeitar o núcleo essencial), d) relatividade (são limitados por outros direitos fundamentais previstos no ordenamento – a doutrina entende que seriam absolutos apenas os direitos contra tortura e escravidão; a defensora Renata Tavares inclui nessas hipóteses absolutas o direito de não utilização de prova ilícita; temos, ainda, Flávio Martins que defende que todos os direitos fundamentais são relativos, admitindo-se até tortura no cenário do ticking bomb theory). 

  • Cespe já considerou absoluto numa prova desse ano, concurseiro sofre
  • Para o "Direito moderno", a única coisa absoluta é o que os ministros do STF falam. Nem sua vida é absoluta.

  • NENHUM DIREITO É ABSOLUTO!


ID
5181892
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A reforma agrária e a luta por sua materialização vem juntos de uma série de empecilhos institucionais e sociais. Sobre pressão da sociedade civil organizada, o Estado enfrenta um grande desafio para positivamente viabilizar o direito das famílias assentadas. Sobre o tema, tendo por referência as normas constitucionais, assinale a alternativa que traga uma afirmação incorreta acerca das normas que regem a reforma agrária: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    LETRA A - Art. 184.  § 2º O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.

    LETRA B - Art. 189.  Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei.

    LETRA C - Art. 189. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos.

    LETRA D - Art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:

    I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;

    LETRA E - Art. 184. § 5º São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

    FONTE: CF 1988

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das normas que regem a reforma agrária. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 184, §2º, CF. O decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação.

    B. CERTO.

    Art. 189, CF. Parágrafo único. O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei.

    C. CERTO.

    Art. 189, CF. Os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos.

    D. CERTO.

    Art. 185, CF. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária:

    I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra.

    E. ERRADO.

    Art. 184, §5º, CF. São isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • GABARITO: LETRA E!

    Complementando:

    (D) CF/1988, art. 185. São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária: I - a pequena até 4 módulos fiscais] e média [superior a 4 e até 15 módulos fiscais] propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra; [art. 4º, II e III, Lei nº 8.629/93]

    Lei nº 8.629/1993, art. 4º Para os efeitos desta lei, conceituam-se: [...] II - Pequena Propriedade - o imóvel rural: a) de área até 4 módulos fiscais, respeitada a fração mínima de parcelamento; (Redação dada pela Lei nº 13.465/2017) b) (Vetado) c) (Vetado) III - Média Propriedade - o imóvel rural: a) de área superior a 4 e até 15 módulos fiscais; b) (Vetado) § 1º São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a pequena e a média propriedade rural, desde que o seu proprietário não possua outra propriedade rural. (Redação dada pela nº Lei nº 13.465/2017) [...]

    O STF já deixou assente que, para efeito de aplicação do art. 185, da CF/88, a determinação de extensão da propriedade rural - pequena, média ou grande, deve levar em consideração a totalidade do imóvel, e não apenas aquelas que tenham possibilidade de ser objeto de exploração econômica (MS 25.066/DF).

    (E) CF/1988, art. 184, § 5º São isentas [imunidade] de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência [aquisição originária] de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária.

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  •  A questão exigiu o conhecimento das normas constitucionais acerca da ordem econômica e financeira, previstas entre os arts. 170 a 192 da Constituição Federal, especificamente sobre a reforma agrária.

    A leitura atenta das incumbências previstas na CRFB é essencial para evitar dúvidas e erros em questões desse jaez, pois se verifica que as alternativas exigiram uma forte noção da literalidade do texto constitucional. 

    Passemos à análise das alternativas, ressaltando que se pergunta a que esteja incorreta. 

    A alternativa “A" está correta, uma vez que o decreto que declarar o imóvel como de interesse social, para fins de reforma agrária, autoriza a União a propor a ação de desapropriação, consoante o artigo 184, § 2º, da CRFB.

    A alternativa “B" está correta, uma vez que o título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil, nos termos e condições previstos em lei, consoante o artigo 189, parágrafo único, da CRFB.

    A alternativa “C" está correta, uma vez que os beneficiários da distribuição de imóveis rurais pela reforma agrária receberão títulos de domínio ou de concessão de uso, inegociáveis pelo prazo de dez anos, consoante o artigo 189 da CRFB.

    A alternativa “D" está correta, uma vez que são insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária a  a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra, consoante o artigo 185, I, da CRFB.

    A alternativa “E" está errada, pois são isentas de impostos federais, estaduais e municipais as operações de transferência de imóveis desapropriados para fins de reforma agrária, consoante o artigo 184, § 5º, da CRFB.
    Gabarito do professor: letra "E".

ID
5181895
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O ano de 2020 e a pandemia causada pelo Sars-cov-2 mostrou a importância da existência e manutenção de um sistema de saúde pública universal, integral e gratuito. Todavia, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 garante que “As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante [...]”:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante CONTRATO DE DIREITO PÚBLICO OU CONVÊNIO, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    FONTE: CF 1988

  • Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.

    § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

  • § 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    Gab: A

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - da saúde e pede ao candidato que assinale o item correto, completando a frase que segue:  “As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante [...]”:

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 199, § 1º, CF, que preceitua:

    § 1º As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    Portanto, por meio de contrato de direito público ou convênio, as instituições privadas podem participar de forma complementar do sistema único de saúde, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A

  • Inicialmente, é interessante que se entenda que a Saúde integra a “Seguridade Social", presente no artigo 194 e seguintes da CF/88, que se consubstancia em um conjunto de ações de ordem pública e da sociedade, com o objetivo de assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência social e à assistência social. 

    A saúde, conforme estabelece o artigo 196, CF/88, é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário a ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.

    A questão versa sobre o artigo 199, §1º, CF/88, o qual estabelece que as instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

    Logo, a assertiva que completa corretamente o artigo 199, §1º, CF/88 é a letra A.


    Gabarito do professor: A.


ID
5181898
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O desenvolvimento possui um local de especial importância jurídica e social do Brasil, tanto que fora tratado constitucionalmente como objeto das práticas institucionais do Estado brasileiro. Mais importante ainda o que a ideia de desenvolvimento, é a percepção de que tal ato o vai além de uma perspectiva econômica, devendo alcançar as estruturas sociais de modo a, de fato, desenvolver a liberdade dos indivíduos. Sobre a ordem econômica na CRFB/88 assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    LETRA A - Art. 170. Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. 

    LETRA B - Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.   

    LETRA C - Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    LETRA D - Art. 173. § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    LETRA E - Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    FONTE: CF 1988

  • A Ordem Econômica brasileira é baseada na liberdade de iniciativa econômica, sendo garantido o direito de propriedade privada dos meios de produção. Todavia, a própria ordem constitucional instituiu princípios sob os quais se subordinam e limitam o processo econômico, com o fito de direcioná-lo para a persecução do bem-estar de toda a sociedade, visando a melhoria na qualidade de vida.

    Nestes termos, segundo o artigo 170 da Constituição Federal, a ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, e tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os princípios da soberania nacional; propriedade privada; função social da propriedade; livre concorrência; defesa do consumidor; defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; redução das desigualdades regionais e sociais; busca do pleno emprego; tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País.  

    Salienta-se que qualquer atividade econômica se condiciona à realização, principalmente, da dignidade humana (art. 170). Para atingir tal objetivo, é conjugado um modelo capitalista a um perfil intervencionista de Estado, em três formas:

    - Direta: hipótese do artigo 173, como medida excepcional, o Estado poderá explorar determinada atividade econômica quando necessário aos imperativos da segurança nacional ou quando referente a elevado interesse coletivo, a ser definido em lei;

    - Indireta: com base o artigo 174, CF/88. Aqui o Estado não assume como um agente econômico, mas sim com um agente normativo regulador da atividade. Não poderá o Estado ser considerado um partícipe no jogo de mercado, mas sim um sujeito acima, que fixa as normas para que o jogo seja jogado e fiscaliza sua observância.

    Assim, realizada uma abordagem geral sobre o tema, passemos à análise das assertivas.

    a) ERRADO – Conforme se extrai do artigo 170, § único, CF/88, é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.    

    b) CORRETO – A assertiva reproduz o artigo 174, CF/88, o qual estabelece que como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.  

    c) ERRADO – O artigo 173, CF/88 afirma que, ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    d) ERRADO – O artigo 173, §2º, CF/88 é enfático em afirmar que as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    e) ERRADO – Segundo o artigo 175, CF/88, incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B


ID
5181901
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ADPF, como uma das ações do controle de constitucionalidade brasileiro, vem para suprir uma lacuna e garantir que a efetividade e obediência a Constituição Federal se materialize. Sobre o tema, tendo por referência a lei 9.882/99, sabe-se que a decisão sobre a arguição de descumprimento de preceito fundamental somente será tomada se presentes na sessão pelo menos

Alternativas
Comentários
  • Art. 8  A decisão sobre a arguição de descumprimento de preceito fundamental somente será tomada se presentes na sessão pelo menos dois terços dos Ministros. (Lei 9.882)

  • GABARITO: LETRA D!

    Lei nº 9.882/1999, art. 8º A decisão sobre a arguição de descumprimento de preceito fundamental somente será tomada se presentes na sessão pelo menos dois terços dos Ministros [ou seja, 8].

    Quanto à modulação de efeitos:

    Lei nº 9.882/1999, art. 11. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de arguição de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 9.882/1999 (Lei de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental - ADPF) e pede ao candidato que assinale o item correto, no tocante o quórum da sessão sobre a decisão da ADPF.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 8º, da ADPF, que preceitua:

    Art. 8  A decisão sobre a argüição de descumprimento de preceito fundamental somente será tomada se presentes na sessão pelo menos dois terços dos Ministros.

    Portanto, para a decisão sobre a arguição de descumprimento de preceito fundamental é necessário 2/3 dos Ministros, noutras palavras, é preciso que estejam presentes 08 Ministros.

    Gabarito: D

  • Vale lembrar:

    A decisão em ADPF:

    • pelo menos 2/3 dos ministros presentes na sessão (8 ministros). Já a Liminar requer maioria absoluta do STF.
    • eficácia contra todos
    • efeito vinculante aos demais órgãos do Poder Público
    • retroativo
    • cabe reclamação
    • irrecorrível
    • não cabe rescisória
  • A questão demanda o conhecimento sobre a arguição de descumprimento de preceito fundamental - ADPF, especificamente o quórum para decisão.

    A ADPF vem prevista no artigo 102, §1º, da CRFB e é regulamentada pela Lei nº 9.882/99. Segundo o artigo 1º da Lei nº 9.882/99, ela será proposta perante o Supremo Tribunal Federal e terá por objeto evitar ou reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público. Ela será cabível também quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à CRFB.
    O art. 8º da Lei nº 9.882/99 aduz que a decisão sobre a arguição de descumprimento de preceito fundamental somente será tomada se presentes na sessão pelo menos dois terços dos Ministros.  
     
    Gabarito do professor: letra "D".
  • Complemento....

    MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO:

    ( significa a possibilidade de se restringir a eficácia temporal das decisões do Supremo em controle difuso ou concentrado de constitucionalidade )

    poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de 2/3de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

    P. Lenza.

  • Já dizia minha professora da faculdade!

    11 ministros

    08 presentes

    06 se manifestam.. Leia-se cantando...


ID
5181904
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal determina uma série de regras para a interação dos Ministros de Estado com o Presidente da República, onde são definidas as suas atribuições para o melhor cumprir dos deveres institucionais. Entre essas, cumpre ao Ministro de Estado fornecer informações ao Chefe do Executivo Federal por meio de relatório de gestão apresentado periodicamente. Considerando tais informações, com base no regramento constitucional para os Ministros de Estado, qual das alternativas abaixo demonstra corretamente a periodicidade do relatório supracitado?

Alternativas
Comentários
  • Art 87, pú, III.

    Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos  e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos Ministros de Estado. Vejamos:

    Art. 87, CF. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério.

    Assim:

    A. ERRADO. Bienal.

    B. CERTO. Anual.

    C. ERRADO. Semestral.

    D. ERRADO. Mensal.

    E. ERRADO. Quadrienal.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • GABARITO: LETRA B!

    CF/1988, art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 anos e no exercício dos direitos políticos.

    § único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    • I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo PR;
    • II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
    • III - apresentar ao PR relatório ANUAL de sua gestão no Ministério;
    • IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo PR.

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • Ministros - relatório Anual

    T.C.U. - TRIMESTRAL E ANUAL

    CNJ - Relatório Semestral e anual ( Art. 103, § 4º,VI e VII )

    CNMP - Relatório Anual

  • A questão demanda o conhecimento sobre as regras para a interação dos Ministros de Estado com o Presidente da República. 

    O art. 87, parágrafo único, III, da CRFB aduz que c
    ompete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei, apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério.

    Assim, o prazo é anual, conforme o art. 87, parágrafo único, III, da CRFB. 
    Gabarito do professor: letra "B". 
  • famosa questão “não zerei a prova”
  • GABARITO: LETRA B!

    CF/1988, art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 anos e no exercício dos direitos políticos.

    § único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    • I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo PR;
    • II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
    • III - apresentar ao PR relatório ANUAL de sua gestão no Ministério;
    • IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo PR.

  • Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

    IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

  • Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no exercício dos direitos políticos.

    Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei:

    I - exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente da República;

    II - expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos; III - apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;

    IV - praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo Presidente da República.

  • O art. 87, parágrafo único, III, da CRFB aduz que compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas nesta Constituição e na lei, apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério.

    Assim, o prazo é anual, conforme o art. 87, parágrafo único, III, da CRFB. 

    Gabarito: letra "B". 


ID
5181907
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Crime de responsabilidade, que a rigor não é crime, mas sim ato de inteiro conteúdo político, pode ser cometido, dentre outras pessoas, pelos Chefes do Poder Executivo dos entes federativos nacionais. Além de outras legislações, essas aplicadas em diversos âmbitos federativos, a Carta Política de 1988 elenca uma série de hipóteses que serão consideradas crime de responsabilidade. A partir de tal informação, defina qual das assertivas abaixo não expõe, literalmente de acordo com a Carta Magna, um dos atos trazidos pela CRFB/88 como crime de responsabilidade:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Seção III

    Da Responsabilidade do Presidente da República

     Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    FONTE: CF 1988

    • SV 46: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.
    • A definição das condutas típicas configuradoras do crime de responsabilidade e o estabelecimento de regras que disciplinem o processo e julgamento dos agentes políticos federais, estaduais ou municipais envolvidos são da competência legislativa privativa da União e devem ser tratados em lei nacional especial (art. 85 da Constituição da República).ADI 2.220,

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da responsabilidade do Presidente da República. Vejamos:

    Art. 85, CF. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    Assim:

    A. ERRADO. Atos contra a probidade na administração.

    Conforme art. 85, V, CF.

    B. ERRADO. Atos contra a lei orçamentária.

    Conforme art. 85, VI, CF.

    C. ERRADO. Atos contra a segurança interna do País.

    Conforme art. 85, IV, CF.

    D. ERRADO. Atos contra a existência da União.

    Conforme art. 85, I, CF.

    E. CERTO. Atos contra a regularidade institucional.

    Sem previsão constitucional.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • GABARITO: LETRA E!

    Complementando:

    CF/1988, art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do PR que atentem contra a CF e, especialmente, contra:

    I - a existência da União; [art. 4º, I c/c art. 5º, Lei nº 1.079/1950]

    II - o livre exercício do PL, do PJ, do MP e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País; [art. 4º, IV c/c art. 8º, Lei nº 1.079/1950]

    V - a probidade na administração; [art. 4º, V c/c art. 9º, Lei nº 1.079/1950]

    VI - a lei orçamentária; [art. 4º, VI c/c art. 10, Lei nº 1.079/1950]

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    § único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    Lei nº 1.079/1950: Define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento.

    Lei nº 1.079/1950, art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do PR que atentarem contra a CF, e, especialmente, contra:

    I - A existência da União: [art. 85, I, CF/1988 c/c art. 5º]

    II - O livre exercício do PL, do PJ e dos poderes constitucionais dos Estados;

    III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais:

    IV - A segurança interna do país: [art. 85, IV, CF/1988 c/c art. 8º]

    V - A probidade na administração; [art. 85, V, CF/1988 c/c art. 9º]

    VI - A lei orçamentária; [art. 85, VI, CF/1988 c/c art. 10]

    VII - A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;

    VIII - O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89).

    (A) Lei nº 1.079/1950, art. 9º São crimes de responsabilidade contra a probidade na administração:

    (B) Lei nº 1.079/1950, art. 10. São crimes de responsabilidade contra a lei orçamentária:

    (C) Lei nº 1.079/1950, art. 8º São crimes contra a segurança interna do país: [...]

    (D) Lei nº 1.079/1950, art. 5º São crimes de responsabilidade contra a existência política da União: [...]

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • A LEI DO EX PRO SEG LIVRE CUM A EXISTENCIA DA UNIÃO

    A LEI DO ---------------------------------------------------------------- VI - a lei orçamentária;

    EX -------------------------------------------------------------------------III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    PRO ----------------------------------------------------------------------- V - a probidade na administração;

    SEG -----------------------------------------------------------------------IV - a segurança interna do País;

    LIVRE --------------------------------------------------------------------- II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    CUM ------------------------------------------------------------------------VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    A EXISTENCIA DA UNIÃO -------------------------------------------- I - a existência da União;

  • Apenas acrescento:

    Esses crimes estão previstos em ROL EXEMPLIFICATIVO

    II) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO GOZA DE IMUNIDADE MATERIAL

    III) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA NÃO SE SUBMETE À LEI 8.429/92 ( IMPROBIDADE )

    IV) A prerrogativa em relação à prisão impede que o Presidente da República seja submetido a qualquer modalidade de prisão processual (flagrante, preventiva e provisória), o que significa que ele, nas infrações penais comuns, não poderá ser preso enquanto não sobrevier sentença condenatória, prolatada pelo STF.

    A imunidade penal temporária

    artigo 86, §4º, afirma que:

    “O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.”

    Em outras palavras, o presidente possui um tipo especial de imunidade, que vai além do foro privilegiado (o direito de ser julgado apenas pelo STF). Essa imunidade tem um nome um tanto complicado: irresponsabilidade penal relativa temporária, ou imunidade penal temporária. Essa imunidade garante a qualquer cidadão que ocupe a presidência que ele, até o fim de seu mandato só poderá ser julgado de duas formas:

    1) Por crimes de responsabilidade, em processo de impeachment. 

    2) Por infrações comuns (penais), em ação do STF, apenas quando elas estiverem relacionadas ao exercício da presidência.  

    Bons estudos!

  • CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PR ATENTAM CONTRA: PELCELS

    Probidade na administração;

    Existência da União;

    Livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    Cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    Lei orçamentária;

    Segurança interna do País;

  • A questão trata sobre as hipóteses em que os atos do Presidente da República serão considerados crime de responsabilidade.
    Conhecer as disposições da CRFB é muito importante, pois em vários casos as bancas exigem a literalidade dessas normas e, além disso, podem tentar confundir a pessoa ao efetuar modificações no texto. 

     O artigo 85 da CRFB  dispõe que são crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra: I - a existência da União; II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; e VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais. Por sua vez, o parágrafo único do mesmo artigo menciona que esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.
    Passemos à análise dos itens., frisando que é indagada a alternativa equivocada.

    A alternativa "A" está correta, pois se coaduna ao artigo 85, V, da CRFB.

    A alternativa “B" está correta, pois se coaduna ao artigo 85, VI, da CRFB.

    A alternativa "C" está correta, pois se coaduna ao artigo 85, IV, da CRFB.

    A alternativa "D" está correta, pois se coaduna ao artigo 85, I, da CRFB.

    A alternativa "E" está errada, uma vez que atos contra a regularidade institucional não estão no rol do artigo 85 da CRFB.
    Gabarito do professor: letra "E".
  • Crime de Responsabilidade do Presidente da República: SPELCEL

    Segurança interna do País;

    Probidade na administração;

    Existência da União;

    Livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    Cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    Lei orçamentária.

  • São crimes de responsabilidade os atos do P.R que atentarem contra a CF\88 e, especialmente, contra:

    I - A existência da União

    II - O livre exercício do Poder Legislativo e Judiciário, e dos poderes constitucionais dos Estados; atentar pois pode a banca colocar pegadinha falando que não poder também contra o livre exercicio do executivo.

    III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais cabe lembrara que os direitos sociais é principalmente os dos trabalhadores.

    IV - A segurança interna do país

    V - A probidade na administração;

    VI - A lei orçamentária;

    VII - O cumprimento das decisões judiciárias

  • Gab e

    Ps. sobre LEI ORÇAMENTÁRIA, não é atentar somente contra a LOA, (orçamento anual em si), mas também contra a lei de diretrizes orçamentarias, a lei de responsabilidade fiscal, o plano plurianual e de gestão...(leis orçamentarias em geral)

  • GABARITO: LETRA E

    Seção III

    Da Responsabilidade do Presidente da República

     Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    IV - a segurança interna do País;

    V - a probidade na administração;

    VI - a lei orçamentária;

    VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

    FONTE: CF 1988

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    I - a existência da União;

    II - o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; IV - a segurança interna do País; V - a probidade na administração; VI - a lei orçamentária; VII - o cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    3

    Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de processo e julgamento.

  • CRIMES DE RESPONSABILIDADE DO PR ATENTAM CONTRAPELCELS

    Probidade na administração;

    Existência da União;

    Livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação;

    Cumprimento das leis e das decisões judiciais.

    Exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    Lei orçamentária;

    Segurança interna do País

  • Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente que atentem contra a CF e, especialmente, contra:

     ⇨ A existência da União

    ⇨ O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    ⇨ O livre exercício do Legislativo, Judiciário, do MP e dos Poderes constitucionais das UFs

    ⇨ A segurança interna do País;

    ⇨ A probidade na administração;

    ⇨ A lei orçamentária;

    ⇨ O cumprimento das leis e decisões judiciais

     Gabarito: Letra E


ID
5181910
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em regra, todos os atos realizados nos procedimentos judiciais são públicos. Todavia, a própria Constituição da República Federativa do Brasil define a possibilidade de “limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique [...]”

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 93.IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique O INTERESSE PÚBLICO À INFORMAÇÃO

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO: LETRA C!

    Complementando:

    A publicidade assegurada constitucionalmente (art. 5º, LX, e 93, IX, da CRFB) alcança os autos do processo, e não somente as sessões e audiências, razão pela qual padece de inconstitucionalidade disposição normativa que determine abstratamente segredo de justiça em todos os processos em curso perante vara criminal. [ADI 4.414, rel. min. Luiz Fux, j. 31-5-2012, P, DJE de 17-6-2013.]

    (...) constitui direito fundamental do cidadão, em especial na qualidade de jurisdicionado, o de conhecer a motivação das decisões judiciais, sob pena de retornar-se ao voluntarismo dos agentes estatais, expresso na conhecida frase dos monarcas absolutistas franceses, que justificavam seus atos assentando: "ler oi le veut." (...) a expedição de mera certidão em que se contém apenas o resultado do julgamento não permite que se conheça as razões que emprestam suporte às decisões dos ministros do STM, revelando-se tal proceder incompatível com o ordenamento constitucional vigente. [RE 575.144, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 11-12-2008, P, DJE de 20-2-2009, Tema 50.]

    O STF já assentou entendimento de que não há afronta ao art. 93, IX e X, da Constituição da República quando a decisão for motivada, sendo desnecessária a análise de todos os argumentos apresentados e certo que a contrariedade ao interesse da parte não configura negativa de prestação jurisdicional. [MS 26.163, rel. min. Cármen Lúcia, j. 24-4-2008, P, DJE de 5-9-2008.]

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • A questão exige conhecimento acerca do Poder Judiciário e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando a alternativa que preenche corretamente a frase que segue: "(...) Todavia, a própria Constituição da República Federativa do Brasil define a possibilidade de 'limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique [...]'”

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 93, IX, CF, que preceitua:

    Art. 93, IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

    Portanto, caso o termo que complementar a frase é "o interesse público à informação", de modo que somente o item "C" encontra-se correto.

    Gabarito: C

  • GAB; C

    Art. 93, IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

  • GABARITO - C

    Esquematizando:

    Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade

    podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação.

    * As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo · voto da maioria absoluta de seus membros *

    decisões jurisdicionais: são “fundamentadas”

    decisões administrativas, inclusive de tribunais: são “motivadas”

    Em regra, julgamentos secretos e decisões não fundamentadas são nulos.

    Fonte: Gilmar Mendes, Direito Constitucional

    Bons estudos!

  • CF/88, art. 93, IX.

  • A questão demanda conhecimento sobre a publicidade dos atos jurisdicionais. 

    O artigo 93, IX, da CRFB/88 dispõe que todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação

    A leitura atenta das normas constitucionais é essencial para evitar dúvidas e erros em questões desse jaez, pois se verifica que as alternativas exigiram uma forte noção da literalidade do texto constitucional. 

    Dito isso, a alternativa que se coaduna com o texto constitucional é a letra C.

    Gabarito do professor: letra "C". 
  • artigo 93, inciso IX da CF===" todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação"

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

    GABARITO: C

    Art. 93, IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;


ID
5181913
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Os serviços públicos, considerando o seu conceito, poderiam ser sintetizados como aqueles que são destinados a suprir as necessidades da população por meio da ação do Estado, que o faz direta ou indiretamente. Tendo por referência a legislação que trata dos serviços públicos, assinale a alternativa incorreta: 

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    A. INCORRETA. A legislação 8987/95 é no sentido de que, para haver o equilíbrio econômico-financeiro do contrato, é necessário que todas as condições do contrato sejam atendidas [art. 10], bem como é possível a previsão contratual de revisões a fim da manutenção do respectivo princípio [art. 9, §2º]. Poderá haver previsão de regras de revisão na Lei, no edital e no contrato. [art. 9º]

    B. CORRETA. Art. 6 Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato.

     Art. 5 O poder concedente publicará, previamente ao edital de licitação, ato justificando a conveniência da outorga de concessão ou permissão, caracterizando seu objeto, área e prazo.

    C. CORRETA. Art. 6º,  § 2 A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço.

    D. CORRETA. Art. 9 A tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

    E. CORRETA. Art. 6º,  § 1 Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas.


ID
5181916
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A partir do texto da Lei 8.987/1995, bem como considerando as regras relativas aos contratos de concessão de serviços públicos, assinale a alternativa que expressa incorretamente uma das cláusulas essenciais do contrato de concessão:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

           I - ao objeto, à área e ao prazo da concessão;

           II - ao modo, forma e condições de prestação do serviço;

           III - aos critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

           IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;

           V - aos direitos, garantias e obrigações do poder concedente e da concessionária, inclusive os relacionados às previsíveis necessidades de futura alteração e expansão do serviço e conseqüente modernização, aperfeiçoamento e ampliação dos equipamentos e das instalações;

           VI - aos direitos e deveres dos usuários para obtenção e utilização do serviço;

           VII - à forma de fiscalização das instalações, dos equipamentos, dos métodos e práticas de execução do serviço, bem como a indicação dos órgãos competentes para exercê-la;

           VIII - às penalidades contratuais e administrativas a que se sujeita a concessionária e sua forma de aplicação;

           IX - aos casos de extinção da concessão;

           X - aos bens reversíveis;

           XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso;

           XII - às condições para prorrogação do contrato;

           XIII - à obrigatoriedade, forma e periodicidade da prestação de contas da concessionária ao poder concedente;

           XIV - à exigência da publicação de demonstrações financeiras periódicas da concessionária; e

           XV - ao foro e ao modo amigável de solução das divergências contratuais.

    FONTE: LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.

  • GAB B

    Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

     XI - aos critérios para o cálculo e a forma de pagamento das indenizações devidas à concessionária, quando for o caso;


ID
5181919
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei 13.019/2014 estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil. Para tal, a lei determina uma série de conceitos utilizados na construção dessa relação. Deste modo, tendo por referência a Lei 13.019/2014, o conceito “agente público revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros” é relativo ao termo:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 2º Para os fins desta Lei, considera-se:

    V - administrador público: agente público revestido de competência para assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com organização da sociedade civil para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros;

    FONTE: LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014.

  • Acrescentando com base no art. 02 da Lei 13019/2014 .

    a ) Dirigente ( refere-se `a pessoa com poderes gerenciais e que integra a OSC ) = " pessoa que detenha poderes de administração, gestão ou controle da organização da sociedade civil, habilitada a assinar termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação com a administração pública para a consecução de finalidades de interesse público e recíproco, ainda que delegue essa competência a terceiros " .

    b) Gestor ( agente público responsável pela fiscalização e controle da execução do termo de parceria ) = " agente público responsável pela gestão de parceria celebrada por meio de termo de colaboração ou termo de fomento, designado por ato publicado em meio oficial de comunicação , com poderes de controle e fiscalização " .

    c ) RESPOSTA CORRETA.

    d) Não há menção desse termo na Lei 13019/2014 .

    e) Não há menção desse termo na Lei 13019/2014 .


ID
5181922
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Ao falarmos de celebração do termo de colaboração ou de fomento na Lei 13.019/2014, no tópico transparência e controle, a Administração Pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, por determinado período após o encerramento. Com base na legislação acima informada, qual alternativa demonstra corretamente o período supracitado?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    Seção III

    Da Transparência e do Controle

    Art. 10. A administração pública deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas e dos respectivos planos de trabalho, até cento e oitenta dias após o respectivo encerramento.

    FONTE: LEI Nº 13.019, DE 31 DE JULHO DE 2014.

  • Vale lembrar:

    • OSC presta conta em 90 dias (pode prorrogar + 30 dias)
    • Administração aprecia as contas prestadas em 150 dias (pode prorrogar + 150 dias)
    • Administração deverá manter, em seu sítio oficial na internet, a relação das parcerias celebradas por 180 dias

ID
5181925
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos, presentes na Lei 11.107/2005, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.

    FONTE: LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

  • Gabarito: E

    Respostas Corretas:

    a) Errada

    Art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    b) Errada

    Art.2, § 3º Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.

    c) Errada

    Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

    d) Errada

    Art. 9º A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

    e) Correta

    Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca das normas gerais de contratação de consórcios públicos. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 1º, Lei 11.107. Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá outras providências.

    § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    B. ERRADO.

    Art. 2º, Lei 11.107. Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    § 3º Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.

    C. ERRADO.

    Art. 3º, Lei 11.107. O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

    D. ERRADO.

    Art. 9º, Lei 11.107. A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

    E. CERTO.

    Art. 8º, Lei 11.107. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.

  • GABARITO: LETRA E!

    Resumo pra vcs:

    1. O consórcio público é CONSTITUÍDO por CONTRATO cuja celebração depende da prévia subscrição de PROTOCOLO DE INTENÇÕES (art. 3º).
    2. CONTRATO de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante LEI, do PROTOCOLO DE INTENÇÕES (art. 5º, caput).
    3. O consórcio público ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA de direito PÚBLICO, no caso de constituir ASSOCIAÇÃO PÚBLICAMEDIANTE VIGÊNCIA DAS LEIS de ratificação do protocolo de intenções (art. 6º, I). Possuindo personalidade jurídica de direito público, INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA de todos os entes da Federação consorciado (art. 6º, § 1º).
    4. O consórcio público ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA de direito PRIVADO, mediante o ATENDIMENTO DOS REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO CIVIL (art. 6º, II).
    5. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante CONTRATO DE RATEIO (art. 8º, caput).
    6. RETIRADA do ente da Federação do consórcio público DEPENDERÁ DE ATO FORMAL de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei (art. 11, caput).
    7. ALTERAÇÃO ou a EXTINÇÃO de contrato de consórcio público DEPENDERÁ DE INSTRUMENTO APROVADO pela assembleia geral, RATIFICADO MEDIANTE LEI POR TODOS OS ENTES CONSORCIADOS (art. 12, caput).
    8. Deverão ser CONSTITUÍDAS REGULADAS por CONTRATO DE PROGRAMA, como condição de sua validade, as OBRIGAÇÕES que um ente da Federação constituir (art. 13, caput).
    9. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAMENTO dos consórcios públicos serão disciplinados pela legislação que rege as ASSOCIAÇÕES CIVIS [arts. 53/61, CC].

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

  • Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante CONTRATO DE RATEIO (art. 8º, caput).

    GAB: E

  • RECURSOS - CONTRATO DE RATEIO;

    OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS - CONTRATO DE PROGRAMA.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 1º, § 2º A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

    b) ERRADO: Art. 2º, § 3º Os consórcios públicos poderão outorgar concessão, permissão ou autorização de obras ou serviços públicos mediante autorização prevista no contrato de consórcio público, que deverá indicar de forma específica o objeto da concessão, permissão ou autorização e as condições a que deverá atender, observada a legislação de normas gerais em vigor.

    c) ERRADO: Art. 3º O consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

    d) ERRADO: Art. 9º A execução das receitas e despesas do consórcio público deverá obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

    e) CERTO: Art. 8º Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.

  • A questão indicada está relacionada com os consórcios públicos.

    - Consórcios públicos:

    Os consórcios públicos podem ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado ou como pessoas jurídicas de direito público. Os consórcios públicos foram introduzidos pela Lei nº 11.107 de 2005.

    O objetivo dos consórcios públicos é estabelecer a gestão associada entre os entes federados para alcançar fins de interesse comum.

    A)     INCORRETA. Com base no artigo 1º, § 2º, da Lei nº 11.107 de 2005, a União apenas participará de consórcios públicos em que também façam parte os Estados, em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados.

     

    B)     INCORRETA. Os consórcios públicos também podem outorgar permissão, nos termos do artigo 2º, § 3º, da Lei nº 11.107 de 2005.

     

    C)     INCORRETA. Com base no artigo 3º, da Lei nº 11.107 de 2005, o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções.

     

    D)    INCORRETA. De acordo com o artigo 9º, da Lei nº 11.107 de 2005, a execução de receitas e de despesas do consórcio público deve obedecer às normas de direito financeiro aplicáveis às entidades públicas.

     

     

    E)     CORRETA. Com base no artigo 8º, da Lei nº 11.107 de 2005 – literalidade da lei.

     

    Gabarito do Professor: E)

  • O cara que redigiu este parágrafo é um poeta. É ininteligível:

    "A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios consorciados."


ID
5181928
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ainda no escopo da Lei 11.107/2005, no caso de retirada do ente da Federação do consórcio público, esta dependerá de uma situação específica que se encontra expressa corretamente na alternativa: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.

    FONTE: LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

  • GABARITO: LETRA C!

    Resumo pra vcs:

    1. O consórcio público é CONSTITUÍDO por CONTRATO cuja celebração depende da prévia subscrição de PROTOCOLO DE INTENÇÕES (art. 3º).
    2. O CONTRATO de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante LEI, do PROTOCOLO DE INTENÇÕES (art. 5º, caput).
    3. O consórcio público ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA de direito PÚBLICO, no caso de constituir ASSOCIAÇÃO PÚBLICA, MEDIANTE VIGÊNCIA DAS LEIS de ratificação do protocolo de intenções (art. 6º, I). Possuindo personalidade jurídica de direito público, INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA de todos os entes da Federação consorciado (art. 6º, § 1º).
    4. O consórcio público ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA de direito PRIVADO, mediante o ATENDIMENTO DOS REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO CIVIL (art. 6º, II).
    5. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante CONTRATO DE RATEIO (art. 8º, caput).
    6. A RETIRADA do ente da Federação do consórcio público DEPENDERÁ DE ATO FORMAL de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei (art. 11, caput).
    7. A ALTERAÇÃO ou a EXTINÇÃO de contrato de consórcio público DEPENDERÁ DE INSTRUMENTO APROVADO pela assembleia geral, RATIFICADO MEDIANTE LEI POR TODOS OS ENTES CONSORCIADOS (art. 12, caput).
    8. Deverão ser CONSTITUÍDAS e REGULADAS por CONTRATO DE PROGRAMA, como condição de sua validade, as OBRIGAÇÕES que um ente da Federação constituir (art. 13, caput).
    9. A ORGANIZAÇÃO e FUNCIONAMENTO dos consórcios públicos serão disciplinados pela legislação que rege as ASSOCIAÇÕES CIVIS [arts. 53/61, CC].

    Conteúdo gratuito: @caminho_juridico.

    1. O consórcio público é CONSTITUÍDO por CONTRATO cuja celebração depende da prévia subscrição de PROTOCOLO DE INTENÇÕES (art. 3º).
    2. O CONTRATO de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante LEI, do PROTOCOLO DE INTENÇÕES (art. 5º, caput).
    3. O consórcio público ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA de direito PÚBLICO, no caso de constituir ASSOCIAÇÃO PÚBLICA, MEDIANTE VIGÊNCIA DAS LEIS de ratificação do protocolo de intenções (art. 6º, I). Possuindo personalidade jurídica de direito público, INTEGRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA de todos os entes da Federação consorciado (art. 6º, § 1º).
    4. O consórcio público ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA de direito PRIVADO, mediante o ATENDIMENTO DOS REQUISITOS DA LEGISLAÇÃO CIVIL (art. 6º, II).
    5. Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante CONTRATO DE RATEIO (art. 8º, caput).
    6. A RETIRADA do ente da Federação do consórcio público DEPENDERÁ DE ATO FORMAL de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei (art. 11, caput).
    7. A ALTERAÇÃO ou a EXTINÇÃO de contrato de consórcio público DEPENDERÁ DE INSTRUMENTO APROVADO pela assembleia geral, RATIFICADO MEDIANTE LEI POR TODOS OS ENTES CONSORCIADOS (art. 12, caput).
    8. Deverão ser CONSTITUÍDAS e REGULADAS por CONTRATO DE PROGRAMA, como condição de sua validade, as OBRIGAÇÕES que um ente da Federação constituir (art. 13, caput).
    9. A ORGANIZAÇÃO e FUNCIONAMENTO dos consórcios públicos serão disciplinados pela legislação que rege as ASSOCIAÇÕES CIVIS [arts. 53/61, CC].

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    Apenas replicando...

  • GABARITO: C

    Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.

  • A questão indicada está relacionada com os consórcios públicos.

    - Consórcios públicos:

    Os consórcios públicos estão previstos no artigo 241, da Constituição Federal de 1988.

    Os consórcios públicos podem ser constituídos como pessoas jurídicas de direito privado ou como pessoas jurídicas de direito público. Os consórcios públicos foram introduzidos pela Lei nº 11.107 de 2005.

    O objetivo dos consórcios públicos é estabelecer a gestão associada entre os entes federados para alcançar fins de interesse comum.

    Com base no artigo 6º, da Lei nº 11.107 de 2005, o consórcio público irá adquirir personalidade jurídica de direito público no caso de constituir associação pública, por intermédio da vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções, nos termos do Inciso I; de direito privado, por intermédio de atendimento dos requisitos da legislação civil, de acordo com o Inciso II.

    A)     ERRADO. De acordo com o artigo 11, da Lei nº 11.107 de 2005 – literalidade da lei.

     

    B)     ERRADO. De acordo com o artigo 11, da Lei nº 11.107 de 2005 – literalidade da lei.

     

    C)     CORRETO. Com base no artigo 11, da Lei nº 11.107 de 2005 – literalidade da lei -, “a retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei".

     

    D)    ERRADO. De acordo com o artigo 11, da Lei nº 11.107 de 2005 – literalidade da lei.

     

    E)     ERRADO. De acordo com o artigo 11, da Lei nº 11.107 de 2005 – literalidade da lei.

     

    Gabarito do Professor: C)

  • GABARITO: C

    Art. 11. A retirada do ente da Federação do consórcio público dependerá de ato formal de seu representante na assembleia geral, na forma previamente disciplinada por lei.


ID
5181931
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A Lei Orgânica do Município de Passira-PE aborda, dentre outros temas, a transição administrativa. Assim sendo, o prefeito atual deverá entregar relatório informando a situação da administração municipal, este que será passado ao seu sucessor, devendo estar apto à publicação imediata. Tal relatório deverá ser entregue em um momento específico. Assinale a alternativa que expressa corretamente o período de entrega do relatório acima citado, conforme a Lei Orgânica do Município de Passira-PE:

Alternativas
Comentários
  • 99% das L.O.M's que li até hoje consta o prazo de 30 dias antes do término do mandato (1 mês antes, letra B), ou 30 após as eleições, ainda não havia visto 30 dias antes da eleição (letra C ), até por que as eleições são realizadas no primeiro domingo do mês de outubro, logo se a alternativa proposta pela questão estiver correta o relatório será elaborado até o primeiro Domingo do mês de Setembro praticamente 4 meses antes do término do mandato do atual gestor, ao assumir o novo gestor, em primeiro de janeiro do próximo exercício, encontrará um relatório totalmente desatualizado.

    Creio estar errada a alternativa proposta pela questão.


ID
5181934
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

Analisando as normas voltadas à política Urbana na Lei Orgânica do Município de Passira-PE, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas

ID
5181937
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O saneamento básico é uma das medidas essenciais a serem realizadas pela Administração Pública considerando as necessidades de saúde coletiva. Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados de acordo com determinados princípios, estes dispostos na Lei 11.445/2007 e descritos abaixo, não sendo um deles o da alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 11.445/2007 (Saneamento Básico) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, marcando o princípio que não consta na referida Lei. Vejamos:

    a) precaução.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O princípio da precaução não consta na Lei n. 11.445/2007. Sobre o tema, leciona Amado: "De origem alemã, não tem previsão literal na Constituição, mas pode-se afirmar que foi implicitamente consagrado no seu artigo 225, conforme reconhecido pelo Ministro Carlos Britto, no julgamento da ACO 876 MC-AGR, pelo STF. "

    b) integralidade.

    Correto. Trata-se de princípio na Lei de Saneamento Básico, nos termos do art. 2º, II, da Lei n. 11.445/2007: Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: II - integralidade, compreendida como o conjunto de atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento que propicie à população o acesso a eles em conformidade com suas necessidades e maximize a eficácia das ações e dos resultados;    

    c) eficiência e sustentabilidade econômica.

    Correto. Trata-se de princípio na Lei de Saneamento Básico, nos termos do art. 2º, VII, da Lei n. 11.445/2007: Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

    d) controle social.

    Correto. Trata-se de princípio na Lei de Saneamento Básico, nos termos do art. 2º, X, da Lei n. 11.445/2007: Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: X - controle social;

    e) transparência das ações.

    Correto. Trata-se de princípio na Lei de Saneamento Básico, nos termos do art. 2º, IX, da Lei n. 11.445/2007: Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais:

    IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados;

    Gabarito: A

    Fonte: AMADO, Frederico. Sinopses para concursos - v. 30 - Direito Ambiental. 9ª ed. rev., e atual. Salvador: Editora JusPodivm, 2021.

  •  

    CAPÍTULO I

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

    Art. 1 Esta Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico

    Art. 2 Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamenta

    I - universalização do acesso e efetiva prestação do serviço;

    II - integralidade, compreendida como o conjunto de atividades e componentes de cada um dos diversos serviços de saneamento que propicie à população o acesso a eles em conformidade com suas necessidades e maximize a eficácia das ações e dos resultados;         

    III - abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos realizados de forma adequada à saúde pública, à conservação dos recursos naturais e à proteção do meio ambiente;          

    IV - disponibilidade, nas áreas urbanas, de serviços de drenagem e manejo das águas pluviais, tratamento, limpeza e fiscalização preventiva das redes, adequados à saúde pública, à proteção do meio ambiente e à segurança da vida e do patrimônio público e privado;     

         

    V - adoção de métodos, técnicas e processos que considerem as peculiaridades locais e regionais;

    VI - articulação com as políticas de desenvolvimento urbano e regional, de habitação, de combate à pobreza e de sua erradicação, de proteção ambiental, de promoção da saúde, de recursos hídricos e outras de interesse social relevante, destinadas à melhoria da qualidade de vida, para as quais o saneamento básico seja fator determinante;          

    VII - eficiência e sustentabilidade econômica;

     VIII - estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento e à utilização de tecnologias apropriadas, consideradas a capacidade de pagamento dos usuários, a adoção de soluções graduais e progressivas e a melhoria da qualidade com ganhos de eficiência e redução dos custos para os usuários;       

    IX - transparência das ações, baseada em sistemas de informações e processos decisórios institucionalizados;

    X - controle social;

    XI - segurança, qualidade, regularidade e continuidade;         

    XII - integração das infraestruturas e dos serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos;         

    XIV - prestação regionalizada dos serviços, com vistas à geração de ganhos de escala e à garantia da universalização e da viabilidade técnica e econômico-financeira dos serviços;         

    XV - seleção competitiva do prestador dos serviços; e          

    XVI - prestação concomitante dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.        

  • a lei vai chover por causa das alterações do ano passado.

  • Direito Ambiental é meu maior desafio, pela fé!

  • Quando li "Controle Social" lembrei de algo do Tipo Nazismo ou Facismo

  • Gabarito letra A) precaução.

  • Eu acertei mas discordo...pq em algum momento algo irá ser desconhecido e incerto como surgimento de uma nova doença em um período de curto prazo...pelo menos...

ID
5181940
Banca
CONTEMAX
Órgão
Prefeitura de Passira - PE
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre das regras aplicáveis às licitações no âmbito do RDC, de acordo com a Lei 12.462/2011, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A) Art. 10. Na contratação das obras e serviços, inclusive de engenharia, poderá ser estabelecida remuneração variável vinculada ao desempenho da contratada, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de sustentabilidade ambiental e prazo de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato.

    .

    B) Art. 14, parágrafo único. Nas licitações disciplinadas pelo RDC:

    I - será admitida a participação de licitantes sob a forma de consórcio, conforme estabelecido em regulamento; e

    .

    C) Art. 8º, §7º. É vedada a realização, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia para cuja concretização tenha sido utilizado o RDC, qualquer que seja o regime adotado.

    .

    D) Art. 36. É vedada a participação direta ou indireta nas licitações de que trata esta Lei:

    I - da pessoa física ou jurídica que elaborar o projeto básico ou executivo correspondente;

    .

    E) Art. 29. São procedimentos auxiliares das licitações regidas pelo disposto nesta Lei:

    I - pré-qualificação permanente;

    II - cadastramento;

    III - sistema de registro de preços; e

    IV - catálogo eletrônico de padronização

  • GABARITO: LETRA D!

    Complementando:

    Veja o que dispõe a nova Lei de Licitações e Contratos sobre o assunto:

    Lei nº 14.133/2021, art. 14. Não poderão disputar licitação ou participar da execução de contrato, direta ou indiretamente: I - autor do anteprojeto, do projeto básico ou do projeto executivo, pessoa física ou jurídica, quando a licitação versar sobre obra, serviços ou fornecimento de bens a ele relacionados; [...]

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  • Sobre a letra C.

    Ela está ai pra confundir, pois na lei 8666 é permitido.

    Seção III

    Das Obras e Serviços

    Art. 7  As licitações para a execução de obras e para a prestação de serviços obedecerão ao disposto neste artigo e, em particular, à seguinte seqüência:

    I - projeto básico;

    II - projeto executivo;

    III - execução das obras e serviços.

    § 1  A execução de cada etapa será obrigatoriamente precedida da conclusão e aprovação, pela autoridade competente, dos trabalhos relativos às etapas anteriores, à exceção do projeto executivo, o qual poderá ser desenvolvido concomitantemente com a execução das obras e serviços, desde que também autorizado pela Administração.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa INCORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei nº 12.462/2011. Vejamos:

    A. CERTO.

    “Art. 10, Lei 12.462/2011. Na contratação das obras e serviços, inclusive de engenharia, poderá ser estabelecida remuneração variável vinculada ao desempenho da contratada, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de sustentabilidade ambiental e prazo de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato.”

    B. CERTO.

    “Art. 14, Lei 12.462/2011. Na fase de habilitação das licitações realizadas em conformidade com esta Lei, aplicar-se-á, no que couber, o disposto nos arts. 27 a 33 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, observado o seguinte:

    Parágrafo único. Nas licitações disciplinadas pelo RDC:

    I - será admitida a participação de licitantes sob a forma de consórcio, conforme estabelecido em regulamento; e

    II - poderão ser exigidos requisitos de sustentabilidade ambiental, na forma da legislação aplicável.”

    C. CERTO.

    “Art. 8º, §7º, Lei 12.462/2011. É vedada a realização, sem projeto executivo, de obras e serviços de engenharia para cuja concretização tenha sido utilizado o RDC, qualquer que seja o regime adotado.”

    D. ERRADO.

    “Art. 36, Lei 12.462/2011. É vedada a participação direta ou indireta nas licitações de que trata esta Lei:

    I - da pessoa física ou jurídica que elaborar o projeto básico ou executivo correspondente.”

    E. CERTO.

    “Art. 29, Lei 12.462/2011. São procedimentos auxiliares das licitações regidas pelo disposto nesta Lei:

    I - pré-qualificação permanente;

    II - cadastramento;

    III - sistema de registro de preços; e

    IV - catálogo eletrônico de padronização.”

    GABARITO: Alternativa D.