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Prova EXATUS - 2012 - IF-TO - Auxiliar em Administração


ID
1549054
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do texto:

Alternativas
Comentários
  • crase ocorre quando temos que juntar duas vogais iguais em uma frase. Por exemplo, a preposição "a" seguida do artigo "a", resultará no "a" com crase.

    A crase é representada por um traço invertido em cima da vogal (acento grave): à

    Por ser formada pelo artigo "a", a crase só aparecerá antes de palavras femininas.

    Uma boa dica para saber se existe crase em uma vogal, é À ou A trocar a palavra feminina para uma masculina. Se nessa troca, aparecer "ao(s)", significa que existecrase.

     Exemplo:

    Vou à igreja -> Vou ao shopping.

    Note que a verbo ir (vou) exige preposição, e igreja é uma palavra feminina. Quando trocada por "shopping", o "a + a" tornou-se "ao". Então existe crase.

    Nunca existirá crase antes de:

    Palavras masculinas

    Verbos
    Entre palavras repetidas (dia-a-dia)
    antes de artigos indefinidos (um, umas, uns, umas)
    antes de palavras no plural se o "a" estiver no singularantes
     de numeral cardinal (exceto se indicarem hora)
    Sempre ocorrerá crase:
    Antes de locuções prepositivas, adverbiais e conjuntivas: às vezes, à toa, à esquerda, à noite ..antes de numeral cardinal indicando hora

    Pode ou não ocorrer crase

    - Antes de nomes de cidades, lugares, países, etc. Um bom truque para saber se vai crase ou não, é encaixar a palavra em questão na frase:

    "Vou a, volto da, crase há! vou a, volto de, crase pra quê?"

  •  Usa-se crase em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de que participam palavras femininas. Por exemplo:

    à tarde às ocultas às pressas à medida que

    à noite às clara sàs escondidas à força

    à vontade à beçaà larga à escuta

    às avessas à revelia à exceção de à imitação de

    à esquerda às turras às vezes à chave

    à direita à procura à deriva à toa

    à luz à sombra de à frente de à proporção que

    à semelhanç a deàs ordens à beira de

  • GABARITO LETRA C:

    1. ''...DESSE A MENOR IMPORTANCIA À VIDA ALHEIA'' ( REGRA DO TROCA POR MASCULINO)

    2.''....DESAFIASSE A MORTE A TODO MOMENTO'' ( REGRA DO PRONOME INDEFINIDO)

    3. ''...PODE SER BURRO À VONTADE ( REGRA : '' À MANEIRA DE..'' '' À MODA DE '')

    4. ''...O PAVOR DA GENTE A FUGIR ( REGRA DE PROIBIÇÃO DE CRASE '' ANTES DE INFINITIVO'')


ID
1549057
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas de linhas pontilhadas do texto:

Alternativas
Comentários
  • Escreve-se "senão" quando a palavra assume as seguintes funções:

    1) De conjunção alternativa, podendo ser substituída por "caso contrário";

    2) De conjunção adversativa, sendo possível trocá-la por "mas";

    3) De preposição, tendo o mesmo significado de "com exceção de" ou "exceto";

    4) E de substantivo masculino, significando "falha" ou "defeito".

    Já o "se não" só deve ser usado quando o "se" é uma conjunção condicional (substituível por "caso") ou integrante (podendo ser trocada, com a oração que ela introduz, por "isso", "isto" ou "aquilo"). Veja alguns exemplos:

    Devemos trabalhar, senão [caso contrário] o contrato será cancelado. 

    Minha namorada é quase perfeita. Ela só tem um senão [defeito]

    Se não chover [caso não chova], irei encontrar meus amigos. 

    A quem, senão [exceto] a ele, devo fazer referência durante a palestra? 

    Vencemos a partida de futebol não por sorte, senão [mas] por competência. 

    Perguntei se não iriam chegar atrasados [perguntei isso].

    Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/qual-diferenca-senao-se-nao-629731.shtml


ID
1549060
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

O texto de Orígenes Lessa está organizado em cinco elementos estruturais:

I -   Ninguém se preocupa com o Fusca.
II -  O Fusca reclama de Genésio.
III - Várias pessoas comentam o desastre.
IV - O problema do carro é o homem.
V -  O poste evitou o pior.

Assinale a alternativa que indica a ordem em que estes elementos aparecem no texto:

Alternativas
Comentários
  • Logo na segunda linha, começam os relatos sobre o acidente: "Todo mundo foi pro beleléu!". O autor refaz a fala de um transeunte. Fazendo a leitura do texto é possível perceber isso.  


     Indo pra última linha,  segundo o relato do Fusca, "Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo." Ou seja, o problema do carro é homem, fica bem claro na leitura desse texto. 

    Sabendo apenas a ordem dessas duas (primeira e última na ordem da pergunta), já é possível responder a pergunta. Letra B


ID
1549063
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa que especifica a ideia principal do texto:

Alternativas
Comentários
  • Sempre quando a pergunta pedir a ideia principal do texto o interessante é olha o seu título para ver algum atalho para a resposta. Se não houver nada no título (como é o caso aqui), vai ter que analisar o texto mesmo.  

     O que pode causar mais confusão é entre a letra B e D, mas repare que o texto utiliza apenas 4 linhas para citar a respeito dos carros que merecem respeito (parágrafo 15). Apesar do narrador ser o que sofre essa ação, dando um reforço que seja a ideia principal, todo o texto se refere do problema no trânsito sendo o homem o causador principal. Desde o 1° parágrafo (o ajuntamento do povo) que é reforçado no 6°parágrafo ("6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam") até o seu fecho ("17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo"). Vendo dessa forma, não há dúvida de que a letra D é a correta.

ID
1549066
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Em “E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência...” Que papai é esse?

Alternativas
Comentários
  • muito bom estou aprendendo


ID
1549069
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que o período retirado do texto é composto:

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Que era (VERBO SER) doido eu sabia(VERBO SABER) Logo, período composto.


ID
1549072
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Os elementos coesivos destacados no texto (16º parágrafo, se, como e quando) estão associados a uma determinada interpretação. Assinale a alternativa que apresenta interpretação correta:

Alternativas
Comentários
  • Bastava saber que se comparava o poste a um bravo, que acertaria a questão.


ID
1549075
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Em “Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia...” (12º parágrafo) o elemento coesivo sublinhado poderia ser substituído sem prejuízo algum para a frase, por qualquer um dos citados abaixo, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas:mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

  • Conquanto é concessiva 


ID
1549078
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que a função sintática dos termos destacados nas orações retiradas do texto está incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Objeto direto

    O objeto direto completa o sentido de um verbo transitivo direto, sem a presença obrigatória de uma preposição. Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento que sofre a ação verbal. Verbos transitivos diretos são verbos que necessitam de um complemento que complete seu sentido, respondendo principalmente às perguntas o quê? ou quem?. Não necessitam de preposição para estabelecer regência verbal.

    Objetos diretos são representados principalmente por: substantivos, pronomes substantivos, pronomes oblíquos átonos e orações subordinadas substantivas objetivas diretas.




    Objeto indireto

    O objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto, com a presença obrigatória de uma preposição. Indica o paciente da ação verbal, ou seja, o elemento ao qual se destina a ação verbal. Verbos transitivos indiretos são verbos que necessitam de um complemento que complete seu sentido, respondendo principalmente às perguntas de quê?, para quê?, de quem?, para quem?, em quem?, entre outras. Necessitam obrigatoriamente de preposição para estabelecer regência verbal.

    Objetos indiretos são representados principalmente por substantivos, pelos pronomes oblíquos lhe e lhes e por orações subordinadas substantivas objetivas indiretas.


  • Resposta: D

    Pois o sujeito não é 3 crianças e sim, nós. Que no caso está oculto.

  • GABARITO D


    Teríamos apanhado três crianças.

    Quem teríamos ? NÓS.

    Quem apanha, apanha ALGO/ALGUMA COISA. Logo "três crianças" será objeto direto".


    bons estudos


ID
1549081
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que as palavras são acentuadas pela mesma razão que vítimas:

Alternativas
Comentários
  • Questão com o gabarito ERRADO - vítimas é proparoxítona, portanto a resposta correta é a letra C.


    a) oxítonas terminadas em ditongo aberto;

    b) paroxítonas terminadas em ditongo;

    d) oxítona terminada em "em" e proparoxítona.

  •  Concordo plenamente 

  • Isso mesmo.

  • Como pode ser se vítima é proparoxítona.. é a letra C que ta certa. 

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1549084
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que os substantivos retirados do texto são uniformes sobrecomuns:

Alternativas
Comentários
  • Substantivos sobrecomuns são substantivos que apresentam um só gênero para o masculino e o feminino e nomeiam pessoas. As palavras vítima e criança possuem apenas um gênero (não se flexionam em masculino ou feminino).

  • Substantivos uniformes são aqueles que apresentam uma única forma para ambos os gêneros. Podem ser:

    Epicenos: usados para animais de ambos os sexos (macho e fêmea) - Jacaré, mosca...

    Comum de dois gêneros: aqueles que designam pessoas. A distinção é feita por artigo, pronome: O dentista, a motorista.

    Sobrecomuns: apresentam um só gênero gramatical para designar pessoas de ambos os sexos: a vítima, a criança, o garfo. 


  • Lembrei da mosquita! kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Gabarito B

     

    Usaremos essa questão para ver a classificação dos substantivos quanto à variação de gênero.

    Os substantivos biformes mudam de forma para indicar gêneros diferentes (Ex: lobo x loba; capitão x capitã; ateu x ateia; boi x vaca; oficial x oficiala).

    Os uniformes têm uma única forma para indicar ambos os gêneros. Vejamos as classificações dos substantivos uniformes:

    Epicenos: referem-se a animais que só têm um gênero para designar tanto o masculino quanto o feminino: A águia, A cobra, O gavião. A variação de gênero se dá com acréscimo de “macho/fêmea”: a cobra macho, o gavião fêmea...

    Sobrecomuns: Referem-se a pessoas de ambos os sexos: A criança, O cônjuge, O carrasco, A pessoa, O monstro, O algoz, A vítima.

    Comuns de dois gêneros: apresentam uma forma única para masculino e feminino e a distinção é feita pelo “artigo” (ou outro determinante, como pronome, numeral...): O chefe, A chefe, O cliente, A cliente, O suicida, A suicida. Portanto, os sobrecomuns são: A criança e A vítima, pois o gênero feminino da palavra designa ambos os gêneros. Não há como variar o artigo.
     

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • b) vítima – criança.

     

     

     

    Substantivos sobrecomuns - Substantivos uniformes referentes a pessoas de ambos os sexos. Só o contexto nos permite saber se a referência é a homem ou a mulher.

     

    Exemplos: o cadáver, a criança, o gênio, o ídolo, o indivíduo, o membro, a pessoa, o sujeito, a testemunha, a vítima.

  • ALTERNATIVA B

  • Alguém saberia dizer a classificação das palavras da letra A?


ID
1549087
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Analise a alternativa em que o plural no diminutivo dos substantivos retirados do texto estão de acordo com a norma culta da língua portuguesa:

Alternativas
Comentários
  • Segundo consultas que fiz, a letra B também estaria correta: 

     
    http://www.portaldalinguaportuguesa.org/advanced.php?action=lemma&lemma=130081 
     
    Alguém explica?
  • Só que a letra b, Leandro não está no plural. Observe: Voz- vozinha. E o enunciado da questão pede que além de está no diminutivo, tbm esteja no plural.

    Espero ter ajudado ;)

  • GABARITO - C - CORAÇÕEZINHOS


ID
1549090
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que o termo grifado está substituído de modo incorreto pelo pronome:

Alternativas

ID
1549093
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                    Começo de Conversa

1º Só quem é ou foi automóvel pode imaginar o meu desespero, depois daquela batida frontal e do ajuntamento de povo ao meu redor.
2º – Todo mundo foi pro beleléu!
3º – Não escapou ninguém! – disse outra voz.
4º – Morreu muita gente? – perguntou uma voz feminina.
5º – Havia só duas pessoas no carro.
6º Gente corria, gente gritava, carros paravam, guardas apitavam.
7º – Será que a mocinha escapou? – indagou uma voz comovida.
8º – Está se mexendo. Acho que foi só o choque.
9º – Sei lá. Está desacordada. Se escapou, foi milagre.
10º Alguém chegou e reconheceu o motorista.
11º – É o Genésio, aquele doido!
12º Que era doido eu sabia. Nunca respeitava os sinais, guiava sempre em alta velocidade, parecia estar sempre numa pista de corrida, como ............. desse a menor importância ___ vida alheia. Que ele desafiasse a morte ___ todo momento, o problema era dele. Todo mundo pode ser burro ___ vontade. É direito de quem nasceu não para viver em garagem, mas em estrebaria. Mas ninguém tem o direito de jogar com a vida alheia, cortando fininhos, apavorando os pedestres, tendo gosto em ver o pavor da gente ___ fugir. E muito menos de ...................... um carro como ele fazia. Genésio nunca se preocupou comigo. Era incapaz de supor que eu também era gente. Não lhe passava pela cabeça que havia dois ou três meses que eu vivia de coração aos saltos (Fusca tem coração, tem alma, sentimento...).
13º O mais triste, porém, daquele montão de ferros retorcidos em que eu fora transformado pela estupidez do meu senhor, é que toda gente só pensava nas vítimas humanas: em Genésio e Cidinha.
14º – Será que eles escapam?
15º Em mim ninguém pensava. Não ouvi uma palavra de simpatia. Ninguém parecia ter pena de mim. Nem mesmo os outros carros. Eu olhava agoniado para os colegas. Passou um Fusca novinho que, nem por ser parente, mostrou a menor curiosidade. Passavam carros e mais carros buzinando para abrir caminho. Nem ................. me olhavam. Todo mundo parecia achar natural que eu me esborrachasse daquele modo contra um poste estúpido, que aliás não tinha culpa nenhuma no desastre – e que aguentou como um herói o duro choque.
16º Aliás, se não fosse aquele poste, se ele não tivesse resistido como um bravo ao nosso impacto (íamos a mais de 120!), teríamos apanhado três crianças que brincavam na calçada. E imaginem só o remorso do papai, com aquele peso na consciência... Morrer é duro. Acabar no ferro velho é o mais triste fim de um automóvel, seja Impala, Opala ou Fusca. Eu tenho conversado com muito carro, nesta minha vida atribulada. Fui amigo (e sou) de muito carro de classe, de muito VW, de muito ônibus, até de muito caminhão. Eu sei o que eles pensam, o terror que sentem quando veem povo pela frente, criança ou grandalhão, facilitando. Sei de muita conversa em escuro de garagem, lembrando as agonias do trânsito. E sei como alguns sofrem, recordando o mal que involuntariamente praticaram, às vezes por imprudência dos pedestres, muitas vezes pela inconsciência dos motoristas.
17º Enquanto nós dependermos do homem (ou da mulher) para cumprir a nossa missão no trânsito, não haverá carro feliz neste mundo.

                  LESSA, Orígenes. Memórias de um Fusca. 6 ed. Rio de Janeiro, Tecnoprint, 1972, p. 13-16.

Assinale a alternativa em que a oração destacada é subordinada substantiva objetiva direta:

Alternativas
Comentários
  • 1) Objeto Direto

    É o termo que completa o sentido do verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio necessário da preposição.

    Por Exemplo:

    Abrios braçosao vê-lo. Objeto Direto

    O objeto direto pode ser constituído:

    a) Por um substantivo ou expressão substantivada.

    Exemplos:

    O agricultor cultiva a terra./ Unimos o útil ao agradável.

    b)  Pelos pronomes oblíquos o, a, os, as, me, te, se, nos, vos.

    Exemplos:

    Espero-o na minha festa. / Ela me ama.

    c) Por qualquer pronome substantivo.

    Por Exemplo:

    O menino que conheci está lá fora.

    Atenção:

    Em alguns casos, o objeto direto pode vir acompanhado de preposição facultativa. Isso pode ocorrer:

    - quando o objeto é um substantivo próprio: Adoremos a Deus.

    - quando o objeto é representado por um pronome pessoal oblíquo tônico: Ofenderam a mim, não a ele.

    - quando o objeto é representado por um pronome substantivo indefinido: O diretor elogiou a todos.

    - para evitar ambiguidade: Venceu ao inimigo o nosso colega.

    Obs.: caso o objeto direto não viesse preposicionado, o sentido da oração ficaria ambíguo, pois não poderíamos apontar com precisão o sujeito (o nosso colega).

  • Objetiva Direta

     O  verbo  possui  sujeito,  é  transitivo  direto ( Quem sabe, sabe algo, sabe alguma coisa)  e  necessita  de  um complemento, o qual será toda a oração posterior.

    Eu sei o que eles pensam. = Eu sei isso = subordinada substantiva objetiva direta


ID
1549096
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Imaginem se escreve com “g”. Também se escreve com “g”:

Alternativas
Comentários
  •  a) vare J ista – no j ento. (Varejo - Nojo)

     b) can j ica – ma j estoso. (- - Majestade)

     c) J iló – cere j eira. (- - Cereja)

     d)refu g iado – tan g erina. (Refúgio - -) gab.


ID
1549099
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme a Lei nº. 8.112, de 11 de Dezembro de 1990, são alguns deveres do servidor:

I -   exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo.
II -  ser leal às instituições a que servir.
III - observar as normas legais e regulamentares.
IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais.
V -  atender com presteza: a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas, as protegidas por sigilo; b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal.
VI - ser assíduo e pontual ao serviço.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários


  • Art. 116. São deveres do servidor:

     I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

     II - ser leal às instituições a que servir;

     III - observar as normas legais e regulamentares;

     IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

     V - atender com presteza:

     a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

     b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

    VI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo;

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;

    ar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

     VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

     IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

     X - ser assíduo e pontual ao serviço;

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 116 da Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos Federais):

    “Art. 116.  São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;                  

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.

    Parágrafo único. A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa.”

    Gabarito: “D” (todas as afirmativas, ou seja, I, II, III, IV e V estão corretas).

  • Título IV

    Do Regime Disciplinar

    Capítulo I

    Dos Deveres

     

    Art. 116.  São deveres do servidor: “se violar um dever: gera um adever”

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;  

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;  

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;  

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública.  

    VI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração (MP ou Tribunal de Contas);  

    VII - zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;  

    VIII - guardar sigilo sobre assunto da repartição;  

    IX - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    X - ser assíduo e pontual ao serviço;  

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;  

    XII - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder.  

    Parágrafo único.  A representação de que trata o inciso XII será encaminhada pela via hierárquica e apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual é formulada, assegurando-se ao representando ampla defesa. 


ID
1549102
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei 8.112/1990 assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    a) correto Art. 139. Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem causa justificada, por sessenta dias, interpoladamente, durante o período de doze meses.


    b) correto Art. 40. Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício de cargo público, com valor fixado em lei.


    c) Art. 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    d) correto Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.
  • Artigo 22º da lei 8112/90 



           Art. 22. O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.


  • É impressão minha, ou na letra D diz "responde civil, PESSOAL e administravelmente" ? Achei que estivesse errada!!

  • A letra C e D estao erradas.... a D está errada pois o servidor responde civil, PENAL e administrativamente pelo exercício irregular de suas atividades...

  • letra D que é a errada, gabarito errado. 

  • PASSÍVEL DE ANULAÇÃO...


    LETRA C NÃO ESTA ERRADA, ESTÁ INCOMPLETA POIS FALOU AFIRMAR A TERCEIRA OPÇÃO

    c) Art. 41 § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.


    A LETRA D ESTÁ INCORRETA TAMBÉM:

    d) correto Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.


    FOCO, FORÇA E FÉ.

  • kkkkkk Responde pessoalmente :D na letra D


ID
1549105
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

______________________ é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna:

Alternativas
Comentários
  • Lei n° 8.112 - Art. 3°: Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

  • Art. 3o  Cargo Público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

     

    Conjunto de Atribuições: São os serviços públicos exercidos pelo servidor, conforme as responsabilidades o cargo ocupado pelo mesmo,  dentro de cada órgão da Administração.

     

    Relação Jurídica: estatutário profissional, com vínculo legal de natureza institucional, com pagamento pela prestação dos serviços (salvo as exceções previstas em lei). Obs.: Por ser previsto em lei, na relação jurídica, cargo público e Estado, não há contrato estabelecido entre as partes.

  • GABARITO: LETRA C

    Título I

    Capítulo Único

    Das Disposições Preliminares

    Art. 3  Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.

    Parágrafo único.  Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação própria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  


ID
1549108
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Conforme o Decreto nº. 1.171/1994 é vedado ao servidor público, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:


    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

  • Seção II

    Dos Principais Deveres do Servidor Público

    XIV - São deveres fundamentais do servidor público:

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    Seção III

    Das Vedações ao Servidor Público

    XV - E vedado ao servidor público;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular;

    n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente;

    f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1171.htm

  • Gab: C

    A - desviar servidor público para atendimento a interesse particular -> PROIBIÇÃO

    B - apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente -> PROIBIÇÃO

    C - ser probo, reto, leal e justo demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum -> DEVER

    D - permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores -> PROIBIÇÃO


ID
1549111
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei nº. 11.091/2005 caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

I -   demandas institucionais.
II -  proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários.
III - inovações tecnológicas.
IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

Estão corretos:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

      I - demandas institucionais;

      II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;

      III - inovações tecnológicas; e

      IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

      Parágrafo único. Os cargos vagos e alocados provisoriamente no Ministério da Educação deverão ser redistribuídos para as Instituições Federais de Ensino para atender às suas necessidades, de acordo com as variáveis indicadas nos incisos I a IV deste artigo e conforme o previsto no inciso I do § 1o do art. 24 desta Lei.

  • Resposta: D

    Art. 4o Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

      I - demandas institucionais;

      II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;

      III - inovações tecnológicas; e

      IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.


  • d) Todos os itens.

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 11.091

    Art. 4o Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

    I - demandas institucionais;

    II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;

    III - inovações tecnológicas; e

    IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

  • Art. 4o Caberá à Instituição Federal de Ensino avaliar anualmente a adequação do quadro de
    pessoal às suas necessidades, propondo ao Ministério da Educação, se for o caso, o seu
    redimensionamento, consideradas, entre outras, as seguintes variáveis:

     

    I - demandas institucionais;
    II - proporção entre os quantitativos da força de trabalho do Plano de Carreira e usuários;
    III - inovações tecnológicas; e
    IV - modernização dos processos de trabalho no âmbito da Instituição.

     

    GABARITO LETRA D. 
     

  • ART. 4 É O ( DIMP )

  • DEPROIMO : Minemônico.


ID
1549114
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº. 8.666/1993, que regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, atribua para cada assertiva V (Verdadeiro) ou F (Falso):

(  ) Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.
(  ) As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.
(  ) São modalidades de licitação somente: concorrência e tomada de preços.

Assinale a alternativa que representa a sequência correta, de cima para baixo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Item I Correto. Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.


    Item II Correto. Art. 20. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.


    Item III Errado.

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


  • Só para complementar a resposta do colega!!

    Existe mais duas modalidades que são.

    Prega: está na lei 10.520/2002; e

    Consulta: que é uma agência Reguladora.

    Elaborador de prova faz isso....

    Existe exclusivamente 5 tipos de modalidade de licitações que são, concorrência, tomada de preso, convite, concurso e leilão.

    ERRADO. 

  • O erro do terceiro item está em colocar o somente.

  • Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

  • Banca examinadora elenca 03 (três) itens, para que seja feito o exame de sua veracidade (Verdadeiro/Falso), acerca das compras e demais aspectos em sede de licitação. Essa temática possui previsão na Lei nº 8.666/93. O comando da questão exige que o candidato assinale a alternativa correta acerca da temática. Examinemos item por item:

    “Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa”. (V) Menciona os exatos termos do art. 14 da Lei nº 8.666/93. No ponto, José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 190), leciona que: “A lei alerta que deve o administrador, antes de celebrar tais contratos, caracterizar o objeto das compras e especificar os recursos financeiros para o pagamento dos fornecedores (art. 14 do Estatuto)”.

    “As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado”. (V) Em razão de mencionar os exatos termos do art. 20 da Lei nº 8.666/93.

    “São modalidades de licitação somente: concorrência e tomada de preços”. (F) O leque de modalidades é mais abrangente, consoante o art. 22 e incisos da Lei nº 8.666/93, que ora reproduzo: “Art. 22. São modalidades de licitação: I - concorrência; II - tomada de preços; III - convite; IV - concurso; V – leilão”.

    Ante o exposto, a opção que representa a sequência correta, de cima para baixo, é aquela mencionada na alternativa “a” (V-V-F).

    GABARITO: A.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 190.  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do conteúdo da Lei 8.666/1993.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93. Vejamos:

    (V)- Art. 14. Nenhuma compra será feita sem a adequada caracterização de seu objeto e indicação dos recursos orçamentários para seu pagamento, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade de quem lhe tiver dado causa.

    (V)- Art. 20, Lei 8.666/93. As licitações serão efetuadas no local onde se situar a repartição interessada, salvo por motivo de interesse público, devidamente justificado.

    (F)- Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

    Desta forma:

    A. CERTO. V – V – F.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
1549117
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Conforme a Lei nº. 11.892/2008, os Institutos Federais, têm por finalidades e características, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Art. 6o  Os Institutos Federais têm por finalidades e características: 11.892/2008

    I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

    II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

    III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

    IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

    V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica;

    VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

    VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

    VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

    IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

  • a)  CORRETA. Art. 6º, VII. Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica.

    b)  CORRETA. Art. 6º, IX. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

    c)  CORRETA. Art. 6º, II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas ás demandas sociais e peculiaridades regionais.

    d)  ERRADA. Art. 9º. Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores. (trata-se da organização estruturacional e não de finalidade.

  • Resposta: E

    Art. 6o  Os Institutos Federais têm por finalidades e características:

    I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional;

    II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais;

    III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infra-estrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão;

    IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal;

    V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica;

    VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino;

    VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

    VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

    IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

    Art. 9o  Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.
  • d) organizar-se em estrutura multicampi, com proposta no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores.

  • d)  ERRADA. Art. 9º. Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores. (trata-se da organização estruturacional e não de finalidade. (Danielle Milene).


ID
1549120
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o artigo 205 da Constituição Federal, a Educação é direito de todos e dever:

Alternativas
Comentários
  • Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

  • Não confundir com art. 216 § 1º (Da cultura) -> O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação. 

  • Art. 205. A educação, direito de todos e dever do ESTADO E DA FAMÍLIA, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando:
     

    (1º) ao PLENO desenvolvimento da pessoa (a partir da Educação Infantil),

     

    (2º) seu PREPARO para o exercício da cidadania (a partir do ensino Fundamental) ;  e

     

    (3º) sua QUALIFICAÇÃO para o trabalho (a partir do Ensino Médio).

     

    Adendo:

     

    LDB (Lei 9.394). Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando ( na Educação Infantil), seu preparo para o exercício da cidadania (no Ensino Fundamental) e sua qualificação para o trabalho (no Ensino Médio).

     

    LDB (Lei 9.394)Art. 21. A educação escolar compõe-se de: I - educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio; II - educação superior.

     

    LDB (Lei 9.394) Art. 22. A EDUCAÇÃO BÁSICA tem por finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

     

    LDB. Art. 36. § 6o  A critério dos sistemas de ensino, a oferta de FORMAÇÃO COM ÊNFASE TÉCNICA E PROFISSIONAL considerará:       (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

    I - a inclusão de vivências práticas de trabalho no setor produtivo ou em ambientes de simulação, estabelecendo parcerias e fazendo uso, quando aplicável, de instrumentos estabelecidos pela legislação sobre aprendizagem profissional;      (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

     

    II - a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.       (Incluído pela Lei nº 13.415, de 2017)

  • a) A educação é dever do estado e da família.

    Há a possibilidade de concessão de certificados intermediários de qualificação para o trabalho, quando a formação for estruturada e organizada em etapas com terminalidade.  

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - da educação e pede ao candidato que assinale o item correto, marcando de quem é o dever da educação.

    Para responder, necessário conhecimento do art. 205, CF, que preceitua:

    Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

    Portanto, trata-se de dever do Estado e da Família, de modo que somente o item "A" encontra-se correto.

    Gabarito: A


ID
1549123
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme o artigo 206 da Constituição Federal / 1998 o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios, exceto:

Alternativas
Comentários
  • CF/88

    "Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

    I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;

    IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;

    V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei;

    VII - garantia de padrão de qualidade.

    VIII - piso salarial profissional nacional para os profissionais da educação escolar pública, nos termos de lei federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)

    Parágrafo único. A lei disporá sobre as categorias de trabalhadores considerados profissionais da educação básica e sobre a fixação de prazo para a elaboração ou adequação de seus planos de carreira, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)"

  • A alternativa "B" encontra-se correta, porém está na LDB e não no art 208 da CF.

  • Temos que tomar muito cuidado com questões assim. A LDB reproduziu os princípios da Constituição Federal, mas acrescentou mais alguns e é aí que as bancas gostam de brincar.

  • GAB/B

  • A questão exige conhecimento acerca da ordem social - da educação e pede ao candidato que assinale o item que não demonstra ser princípio que a Constituição Federal adota no ensino. Vejamos:

    a) igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

    Correto. Trata-se de um princípio de ensino, nos termos do art. 206, I, CF:  Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

    b) vinculação da educação escolar ao mundo do trabalho e às práticas sociais.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. A vinculação da educação escolar ao mundo do trabalho e às práticas sociais não é um princípio que a CF adota no ensino.

    c) liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber.

    Correto. Trata-se de um princípio de ensino, nos termos do art. 206, II, CF:  Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

    d) garantia de padrão de qualidade.

    Correto. Trata-se de um princípio de ensino, nos termos do art. 206, VII, CF:  Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VII - garantia de padrão de qualidade.

    Gabarito: B


ID
1549126
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o artigo 37, da Constituição Federal, é incorreto o que se afirma:

Alternativas
Comentários
  • Passível de anulação. Letra A tbm está errada: é assegurado  a livre associação sindical!

  • Letras A e B incorretas.

    A: art. 37, VI, da CF/88 - é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;

    B: art. 37, III, da CF/88 - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período. 

    (Obs.: referente ao inciso III, vale ressaltar quando se diz "até" dois anos, pois é diferente de "prazo de dois anos".

  • A letra C também está errada, não é ...cargos a empregos públicos... e sim ... cargos e empregos públicos...  

  • Devem ter anulado essa questão por causa do erro de digitação na alternativa A, trocaram 'associação' por 'comunicação', mas dava pra saber... Povo tb adora ganhar questão mole...


ID
1549129
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Navegador é um programa (software) que permite a visualização e interação do usuário com páginas da internet. A seguinte alternativa diz respeito ao nome pelo qual este tipo de aplicativo é conhecido:

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Navegador de Internet, ou browser web, ou cliente web, são sinônimos, de softwares como o Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google Chrome, para acessar informações em servidores web remotos.

  • Um sistema operacional é uma coleção de programas para gerenciar as funções do processador, o input, o output, o armazenamento e o controle.
    Na informática, um plugin ou módulo de extensão (também conhecido por plug-inadd-inadd-on) é um programa de computador usado para adicionar funções a outros programas maiores, provendo alguma funcionalidade especial ou muito específica. Geralmente pequeno e leve, é usado somente sob demanda.
    Um framework  é uma abstração que une códigos comuns entre vários projetos de software provendo uma funcionalidade genérica.



ID
1549132
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No sistema operacional Microsoft Windows, a seguinte combinação de teclas permite que a janela atual seja fechada sem a necessidade de utilização do mouse:

Alternativas
Comentários
  • a)Alt + F4. correto

    b)Ctrl + F4. (Faz o mesmo que o Alt+F4) Alguma explicação?

    c)Alt + TAB. (alterna entre janelas abertas).

    d)Ctrl + TAB.(alternar entre as abas)

  • ariene silva.

    ALT+F4: Fecha a janela atual.

    CTRL+F4: Fecha a janela atual da interface MDI

    Combinações de teclas de sistema do Windows


  • GABARITO A


    Ariene Silva, a diferença entre ALT + F4 e CTRL + F4 é a seguinte:

    ALT + F4 --> Fecha a janela com todas as abas.

    CTRL + F4 --> Fecha apenas a aba atual.


    bons estudos

  • Alt + F4 --- Fecha janela do windows

    Ctrl + F4 ---- Fecha a janela no navegador

    Pelas questões que já respondi parece ser assim que as bancas entendem, apesar de desempenharem a mesma função. kk


ID
1549135
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A sigla WWW que precede os endereços de páginas (sites) da web possui como significado:

Alternativas
Comentários
  • WWW é a sigla para World Wide Web, que significa rede de alcance mundial, em português


ID
1549138
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao receber um e-mail que possui como anexo um arquivo com a extensão .ods, deve-se utilizar o seguinte software (presente na suíte BrOffice), para sua correta visualização:

Alternativas
Comentários
  • CALC - ODS

    EXCEL - XLSX

    WORD - DOCX

    POWERPOINT - PPTX

  • Os outros softwares são da Microsoft Office. Só restando a  alternativa 'A' para quem não lembrou a extensão do arquivo.

  • **Para lembrar as extensões de arquivo padrão do LibreOffice:

     

    Calc: planilhas eletrônicas - lembrar de cáculos de SOMA >> ODS  (Somar)

    Writer: aplicativo para edição de textos: ODT (Texto)

    Impress: apresentação de slides: ODP  (aPresentação de slides)

  • DICA: as extensões do BrOficce/Libre são abreviações de palavras em inglês

     

    .ods = open document spread sheet = planilha 

    se é uma planilha deve ser extensão do calc

     

    .odt = open document text = arquivo de texto

    se é um arquivo de texto a extensão é do writer

     

    .odp = open document presentation = apresentação

    se refere a uma apresentação, portanto, deve ser extensão do impress


ID
1549141
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No editor de textos Microsoft Word, pode-se utilizar vários modos para o alinhamento de determinado parágrafo. Não corresponde a um modo de alinhamento a seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Letra A - não tem Normalizado no Word
    tem-  Alinhar texto à Esquerda (normal como se inicia um texto da esquerda à direita )
    - Centralizado (utilizado geralmente para Títulos)
    - Justificado (utilizado para deixar os textos ajustados/alinhados em ambos os lados)
    - E à Direita (Utilizado para escrever datas em cartas, ofícios por exemplo)


ID
1549144
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia o relato abaixo e responda a questão.

Joana foi aprovada em concurso público, para o cargo de Pedagoga em uma Universidade Federal Brasileira. Após a homologação do resultado a referida instituição publicou no Diário Oficial a portaria da sua nomeação.

Qual o prazo que Joana tem, após a publicação no DOU da sua nomeação, para tomar posse no referido cargo?

Alternativas
Comentários
  • D, 30 dias

  • POSSE = 30 DIAS

    EXERCÍCIO = 15 DIAS

  • Posse - 30 dias

    Exercício do Cargo - 15 dias

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 13 da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    “Art. 13.  A posse dar-se-á pela assinatura do respectivo termo, no qual deverão constar as atribuições, os deveres, as responsabilidades e os direitos inerentes ao cargo ocupado, que não poderão ser alterados unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício previstos em lei.

    § 1 A posse ocorrerá no prazo de trinta dias contados da publicação do ato de provimento.”  

    A- Incorreta. O prazo é de 30 dias e não de 15 dias.

    B- Incorreta. O prazo é de 30 dias e não de 45 dias.

    C- Incorreta. O prazo é de 30 dias e não de 60 dias.

    D- Correta. Assertiva em consonância com o art. 13, § 1º da Lei 8.112/90.


ID
1549147
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia o relato abaixo e responda a questão.
Joana foi aprovada em concurso público, para o cargo de Pedagoga em uma Universidade Federal Brasileira. Após a homologação do resultado a referida instituição publicou no Diário Oficial a portaria da sua nomeação.
Após a posse, qual o prazo que Joana tem para entrar em exercício? 

Alternativas
Comentários
  • ART 15 § 1o  - É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

    GABARITO: LETRA B

  • POSSE = 30 DIAS

    EXERCÍCIO = 15 DIAS

  • Olhando essa questão até parece fácil ser aprovado num concurso público, vê-lo homologado e, tão rápido assim, ser logo nomeado, não acham? Ah, quem dera!

    Pois bem, mas um dia isso vai acontecer com você, e é por isso que vale à pena conhecer a Lei 8.112/90, o que vai te deixar sabendo quais são as regras que vão te reger quando você for servidor público federal, se assim quiser.

    Então, sabendo que um servidor público federal será regido pela mencionada lei, basta conhecer suas disposições, no que tange ao prazo para entrada do servidor em exercício. Mas, antes, vamos saber o que é exercício.

    O caput do art. 15 da Lei 8.112/90 conceitua o exercício da seguinte maneira: "Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança".

    E qual é o prazo para entrar em exercício? Confira, a seguir, o que diz o §1º do art. 15 da lei:  "É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse".

    Então, é claro, a resposta é Letra B.

    Por fim, apenas mais uma observação: o servidor só entra em exercício porque já tomou posse, ou seja, já é servidor, já se vinculou com a administração. Por isso, se não entrar em exercício no prazo, o servidor deverá ser exonerado (§2º do at. 15).
  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 15.  Exercício é o efetivo desempenho das atribuições do cargo público ou da função de confiança.

            § 1o  É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • NOMEAÇÃO--------(30 dias)--------POSSE-------(15 dias)-------EXERCÍCIO


ID
1549150
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A vacância do cargo público decorrerá de, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 - A vacância do cargo decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - readaptação;

    IV - recondução;

    V - aposentadoria;

    VI - falecimento;

    VII - promoção.


  • ASCENÇÃO FOI TRISTE...


    FOCO, FORÇA E FÉ.

  • Mais triste ainda é ascensão com "ç".

  • É exigido do candidato conhecimento acerca das formas de vacância de cargo público, sob o ângulo da Lei 8.112/90. Antes de adentrarmos no mérito da questão, José dos Santos Carvalho Filho (2015, p. 647), leciona que “Vacância é o fato administrativo-funcional que indica que determinado cargo público não está provido, ou, em outras palavras, está sem titular”. O tema encontra previsão no art. 33 da Lei 8.112/90: “Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de: I - exoneração; II - demissão; III - promoção; VI - readaptação; VII - aposentadoria; VIII - posse em outro cargo inacumulável; IX – falecimento”. Diante do dispositivo legal em tela, a única opção que diverge do texto legal, é aquela mencionada na alternativa “a”. Tanto a transferência, quanto a ascensão foram revogadas pela Lei nº 9.527/97. Ademais, o STF há muito consolidou jurisprudência no sentido de que a ascensão e a transferência não são admitidas pela Constituição, por violarem a regra do concurso público (art. 37, inciso II, da CF/88). Nesse sentido, o STF editou, em 2003, sua Súmula 685, que assim preconiza: "É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido".

    GABARITO: A.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 28 ed. São Paulo: Atlas, 2015, p. 647.  


ID
1549153
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João é fiscal sanitário do Ministério da Agricultura e estava lotado em Guajará-mirim, área de inspeção vegetal. Em razão do encerramento das atividades do posto de fiscalização daquela cidade, o Ministério da Agricultura decidiu lotar o João no município de Andradas.
Podemos afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112    Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.


  • GAB: B

     

     

    REDISTRIBUIÇÃO = deslocamento do cargo

     

     

    REMOÇÃO = deslocamento do servidor

  • Por que transferido não está certo?? Caberia recurso, palavras sinônimas 

  • Redistribuição - Deslocamento do Cargo( Ocupado ou Vago)

    Remoção - Deslocamento do Servidor(Obs: NÃO gera vacância!!!)

    Como lembrar?

    rEMOÇÃO --> é o servidor que tem emoção então ele sofre rEMOÇÃO, sobra redistribuir o cargo.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 8.112 de 1990.

    Tal lei dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, na situação em tela, não houve o deslocamento do cargo, e sim do servidor João. Nesse sentido, conforme o caput, do artigo 37, da citada lei, "redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC ..."

    Letra b) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. No caso em tela, pode-se afirmar que João foi removido em conformidade com o artigo 36, da lei 8.112 de 1990, que assim se dispõe:

    "Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede.

    Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo, entende-se por modalidades de remoção:

    I - de ofício, no interesse da Administração;

    II - a pedido, a critério da Administração;

    III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse da Administração:

    a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da Administração;

    b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial;

    c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles estejam lotados."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, no contexto em tela, João foi removido. Frisa-se que a transferência não é mais uma forma de provimento e vacância de cargo público.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, na situação em tela, João, por não ter cometido nenhuma infração disciplinar, não foi demitido, sendo que ele apenas foi removido,

    Gabarito: letra "b".


ID
1549156
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder é denominado:

Alternativas
Comentários
  • Lei 8112, Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder...

  • Redistribuição - Deslocamento do Cargo( Ocupado ou Vago)

    Remoção - Deslocamento do Servidor(Obs: NÃO gera vacância!!!)

  • O ponto chave dessa questão é não confundir os conceitos, alguns próximos, que causam mesmo certa confusão, mas outros nem tanto.

    Então, em primeiro lugar, atente-se ao seguinte: é possível pensar tanto no deslocamento do cargo, esteja ele ocupado ou não, quanto no deslocamento do servidor, sendo que esta última situação exige a disponibilidade um cargo vago no local de destino, para que o servidor passe a ocupar aquele outro cargo.

    Vejamos, então, o conceito legal de remoção, que é esse último caso, ou seja, ocorre quando o servidor é removido, consoante dispositivo da Lei 8.112/90:

    "Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede".

    Pois bem. Essa era a confusão que poderia comprometer a questão, pois os conceitos de distribuição e remoção são próximos. Já demonstramos que num caso o que se remove é o servidor e, no outro, é o cargo que "vai de um lugar para o outro. Mas antes de fecharmos a resposta da questão, vamos falar um pouco de transferência e demissão.

    Pessoal, a transferência era um instituto previsto no art. 23 da Lei 8.112/90. Mas não vou gastar nosso tempo e seus neurônios explicando o que era, porque está REVOGADA, não existe mais previsão de transferência na Lei 8.112/90.

    Já a demissão é uma hipótese de vacância do cargo público, uma maneira de ele ficar vago administrativamente, por resolução da administração, mas que ocorrerá exclusivamente em situações punitivas, nas quais a Administração apura irregularidades e rompe unilateralmente, mediante processo administrativo disciplinar, o vínculo daquele servidor faltoso nas hipóteses previstas em lei.

    Pois bem. A resposta correta, como já permiti entrever, é Redistribuição, Letra A.

    Então, para finalizarmos, transcrevo a seguir o dispositivo que trata desse instituto, e chamo atenção para os seus requisitos, frequentemente abordados em prova:

    Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos:
    I - interesse da administração;
    II - equivalência de vencimentos;
    III - manutenção da essência das atribuições do cargo;
    IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das atividades;
    V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação profissional;
    VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades institucionais do órgão ou entidade.
    § 1o  A redistribuição ocorrerá ex officio para ajustamento de lotação e da força de trabalho às necessidades dos serviços, inclusive nos casos de reorganização, extinção ou criação de órgão ou entidade.
    § 2o  A redistribuição de cargos efetivos vagos se dará mediante ato conjunto entre o órgão central do SIPEC e os órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos.
    § 3o  Nos casos de reorganização ou extinção de órgão ou entidade, extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade no órgão ou entidade, o servidor estável que não for redistribuído será colocado em disponibilidade, até seu aproveitamento na forma dos arts. 30 e 31.
  • Quando o deslocamento é do Cargo o cara já mata a questão - Redistribuição:

    Dicas como essa você encontra aqui:

    https://youtu.be/VAG1Z_eUh-E

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 8.112

          Art. 37.  Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do órgão central do SIPEC,     observados os seguintes preceitos:

  • sei, interessante, só q o STF não aceita mais essa forma de provimento derivado NÃO!!!

  • Redistribuição - Deslocamento do Cargo( Ocupado ou Vago)

    Remoção - Deslocamento do Servidor(Obs: NÃO gera vacância!!!)

    Como lembrar?

    rEMOÇÃO --> é o servidor que tem emoção então ele sofre rEMOÇÃO, sobra redistribuir o cargo.


ID
1549159
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver a sua aposentadoria cassada, terá o prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)



    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.



    Bons estudos.

  • Muitas vezes o servidor que tem seu vínculo rompido unilateralmente com a Administração Pública fica em débito, seja por prejuízos que foram apurados, valores recebidos por horas não trabalhadas que devem ser devolvidos ou qualquer outra razão. 

    Para esses casos, a Lei 8.112/90 prevê um mecanismo de ressarcimento, por meio do qual a Administração poderá reaver o que de direito.

    E esse prazo, nos termos do art. 47 da Lei 8.112/90, é de 60 dias. Confira:

    "Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito".

    Portanto, a resposta correta é a ALTERNATIVA D.
  • SERVIDOR NA ATIVA: paga em 30 dias ( pode parcelar, não inferior a 10%)

    SERVIDOR APOSENTADO, EXONERADO, DEMITIDO: paga em 60 dias.

     

    GABARITO ''D''

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito. 

  • 60 DIAS PARA QUITAR O DÉBITO. 


ID
1549162
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em conformidade com o Art. 51 da Lei 8112/90, constituem indenizações do servidor:

Alternativas
Comentários
  • São indenizações:

    Diárias 

    Ajuda de custo

    Auxílio transporte

    Auxílio moradia

    letra C correta

  • Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I – ajuda de custo

    II – diárias

    III – transporte

    IV – auxílio-moradia

  • São indenizações: ( DATA);

    - Diárias;

    - Ajuda de custos;

    - Transporte;

    - Auxílio moradia.

  • Art. 51. Constituem indenizações ao servidor: I - ajuda de custo; II - diárias; III - transporte; IV – auxílio-moradia.

  • Letra C.

    E Auxílio-Moradia também!

  • BIZU ::  AC+D+ IT+ AM =  ACRE DETEVE ÍTALO AMANDO


    AC > AJUDA DE CUSTO



    D > DIÁRIAS



    IT> INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE A



    M > AUXÍLIO-MORADIA .

  •   Art. 60-B.  Conceder-se-á auxílio-moradia ao servidor se atendidos os seguintes requisitos: (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

                 V - o servidor tenha se mudado do local de residência para ocupar cargo em comissão ou função de confiança do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, níveis 4, 5 e 6, de Natureza Especial, de Ministro de Estado ou equivalentes; (Incluído pela Lei nº 11.355, de 2006)

  • Gabarito: C

    ... e auxílio moradia :)

  • Tomem cuidado para não confundir indenizações com vantagens.

  •   Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

            I - ajuda de custo;

            II - diárias;

            III - transporte.

            IV - (Vide Medida Provisória nº 301 de 2006)

            IV - auxílio-moradia.        

  •    IV - auxílio-moradia.

     

    faltou este iten.

    Questão incorreta.

  • Boa sorte aos que estão se dedicando aos estudos.

    a) Gratificações e adicionais.

    b) Indenizações e remuneração de chefia.

    c) Ajuda de custo, diárias e transporte.{também tem auxílio moradia}(Indenização é para custear dispesas geradas pelo serviço, transporte para que usa o carro para o serviço[ex. oficial de justiça], diárias é para custear a viaja a trabalho no interesse da administração,  ajuda de custo é para o servidor que foi movimentado para outro município de officio, auxílio moradia é o comissionado ou para as funções das 4, 5 ou 6, que forem exercer suas atividade de chefia ou direção em outro município). São essas 4 indenizações previstas na lei 8112.

    d) Adicional de insalubridade.

  • Usem esse metodo p memorizar

     diarias

    A  auxilo moradia

    transporte

    ajuda de custo

  • Art. 51.  Constituem indenizações ao servidor:

           I - ajuda de custo;

           II - diárias;

           III - transporte.

           IV - auxílio-moradia

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes às indenizações conferidas aos servidores públicos federais.

    Dispõem os artigos 49, 50 e 51, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizações;

    II - gratificações;

    III - adicionais.

    § 1º As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito.

    § 2º As gratificações e os adicionais incorporam-se ao vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

    Art. 50. As vantagens pecuniárias não serão computadas, nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento.

    Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia."

    Nesse sentido, dispõe o artigo 61, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e adicionais:

    I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;

    II - gratificação natalina;

    III - (Revogado pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

    IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;

    V - adicional pela prestação de serviço extraordinário;

    VI - adicional noturno;

    VII - adicional de férias;

    VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.

    IX - gratificação por encargo de curso ou concurso."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente o previsto na alternativa "c" constitui indenizações ao servidor público, nos termos do artigo 51, da lei 8.112 de 1990. Por fim, cabe ressaltar que o contido nas demais alternativas não corresponde a indenizações, previstas em lei, sendo que estas não se confundem com as retribuições, as gratificações e os adicionais.

    Gabarito: letra "c".


ID
1549165
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Após cada quinquênio do efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. (Lei 8112/90)
O trecho acima descreve:

Alternativas
Comentários
  • Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.

  • Há até alguns anos atrás a Lei 8.112/90 previa um instituto que era um verdadeiro deleite: uma licença prêmio, que oferecia ao servidor, a cada 5 anos de exercício, o direito de gozar de 3 meses de folga, como se fosse um autêntico prêmio por ter trabalhado 5 anos.

    Sim, é inacreditável, mas é verdade! E, mais, lembrando que a legislação administrativa varia conforme cada pessoa política (União, estados, municípios e DF), saiba que até hoje há carreiras que oferecem essa licença. 

    Mas enquanto você pesquisa aí quais são essas carreiras porque já ficou interessado em prestar concurso para elas, vamos ao que interessa.

    Desde 1997 essa antiga licença prêmio foi expurgada do regime jurídico dos servidores civis da União, dado pela Lei 8.112/90. Porém foi inserida uma outra licença em seu lugar, que dá ao servidor a possibilidade de ficar os mesmos 3 meses a cada 5 anos sem trabalhar.

    Porém, se na licença prêmio o servidor encontrava verdadeiras férias, a licença capacitação exige do servidor interessado em gozá-la uma contrapartida: a realização de curso(s) de capacitação profissional. Assim, ganhariam todos, a Administração, porque teria um servidor, ao menos em tese, mais capacitado, e o servidor que contaria com essa excepcional possibilidade.

    Pois bem. O trecho acima descrito descreve com exatidão a famosa "Licença Capacitação". Ou seja, a alternativa correta é a LETRA "B".

    Vejamos, então, para finalizar, o dispositivo da lei 8.112/90 que cuida do tema:

    Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional. 
    Parágrafo único.  Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.
  • ASSERTIVA B

    Art. 87. Após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.

    Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput não são acumuláveis.

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 8.112

        Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional

  • Licença para capacitação (Ato discricionário - no interesse da Administração)

     

    - A cada 5 anos de efetivo exercício -> Até 3 meses (participar de curso)

    -- Com remuneração

    -- Não acumulável

    -- Não pode -> servidor em estágio probatório

  •  b)

    Licença Capacitação.

  • Licença Prêmio - Não existe para servidores federais

    Você encontra essa linceça em alguns estatutos estaduais, pois muitos já estão revogando.

    RESUMINDO 

    Licença Prêmio --- Ambito federal --- Não existe

    Licença Prêmio -- Ambito estadual --- Poderá existir 

  •        Art. 87.  Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de capacitação profissional.


ID
1549168
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Complete o espaço abaixo com uma das alternativas:
Será punido___________________________ o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido à inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. (§1º Art.130 Lei 8112/90)

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    Art. 130 § 1o Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.
  • De até 15 dias quando for falta de colaboração sobre os dados pessoais. 

  • § 1   Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 130, § 1 Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    Art. 130, § 1 da lei 8.112/90. “Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias o servidor que, injustificadamente, recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação.”

    A- Incorreta. É uma suspensão de até 15 dias, e não de 20 dias.

    B- Incorreta. É uma suspensão de até 15 dias, e não de 5 dias.

    C- Incorreta. É uma suspensão de até 15 dias, e não de 10 dias.

    D- Correta. Assertiva em consonância com o art. 130, § 1 da lei 8.112/90.

    GABARITO DA MONITORA: “D”


ID
1549171
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei 8112/90 estabelece que a demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Art. 127. São penalidades disciplinares:

    I - advertência

    II - suspensão

    III - demissão

    IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade

    V - destituição de cargo em comissão

    VI - destituição de função comissionada

  • Letra: A 

    a saber que,

    Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:

    I - crime contra a administração pública;

     II - abandono de cargo;

     III - inassiduidade habitual;

     IV - improbidade administrativa;

     V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

     VI - insubordinação grave em serviço;

     VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

     VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;

    IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;

     X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;

     XI - corrupção;

     XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;

     XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.

  • Letra A- Licença para tratar de assuntos particulares por mais de 30 dias.

    O artigo 91 diz:

    A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante

    de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato

    de assuntos particulares pelo prazo de até 3 anos consecutivos, sem

    remuneração.


  •  

    A Lei 8112/90 estabelece que a demissão será aplicada nos seguintes casos, EXCETO:

     

    a) Licença para tratar de assuntos particulares por mais de 30 dias. Art. 91.  A critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração. (QUESTÃO ERRADA)

     

     b) Abandono de cargo. Art. 132 II e 138.  Configura abandono de cargo a ausência intencional do servidor ao serviço por mais de trinta dias consecutivos. (QUESTÃO CERTA)

     

     c) Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional.   ART 132 X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional; (QUESTÃO CERTA) DilapidaçãoAção de gastar, de maneira excessiva  Lesão: Ato de depredar.

     

     d) Improbidade Administrativa.   ART 132 IV - improbidade administrativa;  -  Improbidade Administrativa. define enriquecimento ilícito o ato de “auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades públicas”.(QUESTÃO CERTA) 

     

    GABARITO LETRA A.

     

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 8.112/90 (Estatuto do Servidor Público Federal):

    A- Correta. A Administração Pública pode conceder ao servidor licença para tratar de interesses particulares por mais de 30 dias (até 3 anos consecutivos, sem remuneração, conforme previsto no art. 91 da Lei 8.112/90) e isso não significa que será aplicada pena de demissão, por não ser considerado uma irregularidade.

    B- Incorreta. Será aplicada a pena de demissão no caso de abandono de cargo, nos termos do art. 132, II da Lei 8.112/90.

    C- Incorreta. Será aplicada a pena de demissão no caso de lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional, nos termos do art. 132, X da Lei 8.112/90.

    D- Incorreta. Será aplicada a pena de demissão no caso de improbidade administrativa, nos termos do art. 132, IV da Lei 8.112/90.


ID
1549174
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O coordenador de um curso encaminhou ao setor de transporte uma correspondência reservando o ônibus do Instituto para uma visita técnica com os alunos.
Em conformidade com o Manual de Redação Oficial da Presidência da República, qual a modalidade de correspondência empregada deve ser utilizada pelo coordenador:

Alternativas
Comentários
  • Letra D - memorando, uma vez tratar-se de correspondencia interna dentro do mesmo orgao.

  • memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna. Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público. Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.

  • Editora Atualizar (Prof. Wilson Rochenbach)

    Redação Oficial - Aula 05 (Ofício, Aviso e Memorando)
    https://www.youtube.com/watch?v=yRz2V3Y23dg


ID
1549177
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade de arrematar o texto, a de saudar o destinatário. Com o objetivo de simplificar e uniformizar o Manual de Redação Oficial da Presidência da República estabelece somente dois fechos diferentes para todas as modalidades de comunicação. Qual o fecho deve ser utilizado para comunicações oficiais entre autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbvia de arrematar o texto, a de saudar o

    destinatário.

     

    a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:

    Respeitosamente,

     

    b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:

    Atenciosamente,

     

    Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e

    tradição próprios, devidamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.


ID
1549180
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Nos termos da legislação em vigor para que uma mensagem de correio eletrônico tenha valor documental e possa ser aceita como documento original é necessário:

Alternativas
Comentários
  • Valor documental Manual da presidência

    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    ·  Não é necessário a confirmação de recebimento.

    ·  Não é necessário a confirmação de leitura da mensagem pelo destinatário. 

  • GAB: D

     

    Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico tenha valor documental, i. é,para que possa ser aceita como documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

     

    Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA


ID
1549183
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Dentre os sinais e abreviaturas empregadas nas comunicações oficiais, qual está com o significado correto:

Alternativas
Comentários
  •   GAB: D

     

    Os parágrafos constituem, na técnica legislativa, a imediata divisão de um artigo, ou, como anotado por Arthur Marinho, “(...) parágrafo sempre foi, numa lei, disposição secundária de um artigo em que se explica ou modifica a disposição principal”

    .

    O parágrafo é representado pelo sinal gráfico §.

     

    Também em relação ao parágrafo, consagra-se a prática da numeração ordinal até o nono (§ 9o) e cardinal a partir do parágrafo dez (§ 10). No caso de haver apenas um parágrafo, adota-se a grafia Parágrafo único (e não “§ único”). Os textos dos parágrafos serão iniciados com letra maiúscula e encerrados com ponto-final.

     

     

    Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

  • v.g - "verbi gratia" = p. ex
    p. ou pág. - página
    f.v - forma verbal
     


ID
1549186
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Em qual alternativa abaixo o pronome de tratamento está empregado de forma correta:

Alternativas
Comentários
  • a) Vossa Eminência ou Eminência Reverendíssima

    b) vossa Magnificência

    c) certo

    d) Vossa Exelência

  • GAB: D

     

    Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:


    a) do Poder Executivo;

     

    Prefeitos Municipais .


    Presidente da República;

    Vice-Presidente da República;

    Ministros de Estado4;

    Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal;

    Oficiais-Generais das Forças Armadas;

    Embaixadores;

    Secretários-Executivos de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;

    Secretários de Estado dos Governos Estaduais

     

    Fonte: MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

  • GAB C.

    Vossa Excelência para Prefeitos Municipais.

    a) Vossa Eminência ou Eminência Reverendíssima

    b) vossa Magnificência

    c) certo

    d) Vossa Exelência


ID
1549189
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quais são as fases do processo administrativo?

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Processo administrativo disciplinar e suas fases

    O processo administrativo disciplinar é procedimento obrigatório, conforme menciona nossa Carta Magna de 1988 em seu Art. 41, § 1º, II:

    O servidor público estável só perderá o cargo:
    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    Temas que podem ser objeto do processo administrativo podem ser diversos, desde investigar um fato, encerrar uma denúncia, apuração de fatos denunciados, indicação dos autores até aplicação de uma pena. Tem o processo finalidade o controle de conduta de seus agentes e administrados, assim como, a constante busca de solução de controvérsias entre a Administração Pública e seus agentes ou administrados. (Gasparini, 2008. p. 991-992). A efetivação do processo se dá por comissões disciplinares, de forma que, tem-se maior segurança quanto à imparcialidade, pois, tal comissão é independente ao relacionamento do servidor com seu superior hierárquico, seus componentes são estranhos a essa relação. Inclusive com fim de garantir a imparcialidade, o entendimento jurisprudencial é de que os sujeitos dessa comissão devem ser funcionários estáveis.


    1 Instauração

    O processo tem início pela própria administração, de ofício, ou, por requerimento do interessado, a pedido. É a primeira fase do processo, onde são oferecidos, por escrito, os fatos e em alguns casos a indicação do direito que enseja o processo. Esse requerimento conterá: o órgão ou autoridade (administrativa) a que se dirige, identificação do interessado, domicílio do requerente, formulação do pedido, documentos que comprovem os fatos expostos, rol de testemunhas, data e assinatura de seu requerente. Ressalte-se que a exigência de assinatura ao mesmo tempo em que inibe denúncias inconsistentes também desestimula a denúncia por aqueles que têm medo de represálias. O início propriamente dito dá-se com despacho de autoridade competente que, assim que tiver ciência de irregularidade age ex officio, embasado no princípio da oficialidade. Se porventura essa irregularidade constituir ilícito penal, a comissão processante é obrigada a comunicar às autoridades competentes e fornecer o material que tiver a sua disposição (Di Pietro, 2004. p. 544). É com base no princípio da oficialidade que a comissão toma iniciativa ao levantamento de provas e realizar as diligências que julgar necessárias. Com fundamento em outro princípio, o da ampla defesa, é que o processado pode acompanhar o processo com ou sem advogado, apreciando e contestando a tudo o que for apresentado contra ele.


    2 Inquérito Administrativo

    Tem início após a instauração, divide-se em Instrução, Defesa e Relatório.


  • 2.1 Instrução 2.2 Defesa 2.3 Relatório 3 Julgamento ou Decisão


    Mais informações: http://www.webartigos.com/artigos/fases-do-processo-administrativo-conforme-lei-9-784-1999/56590/

  • Não sou usuario premium, mas concerteza é a letra B.

  • Basta lembrar que NÃO há acusação nem exumação nos processos administrativos.
  • Instauração, Instrução, Defesa, Relatório, Julgamento.

  • boaaa

  • A questão exigiu conhecimento acerca do art. 151 da Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos Federais):

    “Art. 151.  O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

    I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

    II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

    III - julgamento.”

    A- Incorreta. Não existe a fase de exumação no processo administrativo.

    B- Correta. Assertiva em consonância com o art. 151 da lei 8.112/90 ora transcrito.

    C- Incorreta. Não existe a fase de acusação no processo administrativo.

    D- Incorreta. Não existem as fases de acusação e formalização no processo administrativo.

  • EXUMAÇÃO vey


ID
1549192
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assegura o direito à comunicação, à apresentação de alegações finais, a produção de provas e à interposição de recursos.
O trecho acima corresponde a qual princípio previsto na legislação sobre processo administrativo?

Alternativas
Comentários
  • Lei.9.784

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;(Ampla defesa e contraditorio)

    Livro: Direito Administrativo Descomplicado.

    Página: 966

    Autores: Marcelo Alexandrino Vicente de paulo.

    Edição:21

  • A União e demais entidades federais ficam proibidas de tomar decisões que afetem interesses de terceiros sem instauração de processo administrativo prévio que garanta a oportunidade de exercício do contraditório e da ampla defesa por parte dos interessados.

     

    CF/88. Art. 5º (...)LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;

     

    Processo é uma relação jurídica, razão pela qual “processo administrativo” significa o vínculo jurídico entre a Administração e o usuário, estabelecido para a tomada de uma decisão.

     

    Devido Processo Legal: O processo deve ocorrer conforme o ordenamento jurídico. Devem garantir direitos iguais para ambas as partes. Afasta a arbitrariedade, pois, se for abusivo ou arbitrário requer ANULAÇÃO.

     

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios (ou princípios informadores) de: (...) 

    X – (Contraditório e a Ampla Defesa) garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

     

    Contraditório: é ciência, conhecimento da existência do processo.

     

    Ampla Defesa: é a oportunidade que a parte possui para se defender, desde que cumpridas as seguintes exigências:

     

    --- > Defesa deve ser prévia. Antes do julgamento.

    --- > A parte deve conhecer o procedimento.

    --- > Penas e sanções pré – definidas.

  • A questão versa sobre os princípios do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    LETRA “A”: ERRADA. O PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ou OFICIALIDADE está expresso no art. 2º, parágrafo único, XII da lei 9.784/99: “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.”

    Isso significa que compete à Administração impulsionar o processo administrativo, mesmo que este tinha sido iniciado a pedido do interessado (lembrando ainda que o processo administrativo pode ser iniciado DE OFÍCIO ou A PEDIDO DO INTERESSADO, conforme o art. 5º da lei 9.784/99).

    LETRA “B”: CERTA. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO - direito de o administrado participar dos atos realizados no Processo Administrativo (CONTRADITÓRIO FORMAL) e influenciar efetivamente na decisão da autoridade administrativa (CONTRADITÓRIO SUBSTANCIAL).

    PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA - direito de o administrado utilizar todos os meios admitidos em direito para se defender.

    Ambos os princípios estão expressos no art. 2º, caput da lei 9.784/99, bem como no art. 2º, Parágrafo Único, X dessa legislação: “garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio”

    LETRA “C”: ERRADA. REGRA – Os atos processuais não tem forma (Esse é o PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou do FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR.

    Esse princípio está consubstanciado no art. 22 da lei 9.784/99. “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    LETRA “D”: ERRADA. PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    PRINCÍPIO DA VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo

    Por exemplo, conforme o art. 27 da lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

    Vamos esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será REVEL.

    Contudo, no Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, já que vigora aqui o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos.

    GABARITO: LETRA “B”


ID
1549195
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração pode instaurar ou impulsionar um processo administrativo independente das provocações particulares.
O trecho acima corresponde a qual princípio previsto na legislação sobre processo administrativo?

Alternativas
Comentários
  • Lei.9.784

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

  • A questão versa sobre os princípios do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    LETRA “A”: CERTA. O PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ou OFICIALIDADE está expresso no art. 2º, parágrafo único, XII da lei 9.784/99: “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.”

    Isso significa que compete à Administração impulsionar o processo administrativo, mesmo que este tinha sido iniciado a pedido do interessado (lembrando ainda que o processo administrativo pode ser iniciado DE OFÍCIO ou A PEDIDO DO INTERESSADO, conforme o art. 5º da lei 9.784/99).

    LETRA “B”: ERRADA. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO - direito de o administrado participar dos atos realizados no Processo Administrativo (CONTRADITÓRIO FORMAL) e influenciar efetivamente na decisão da autoridade administrativa (CONTRADITÓRIO SUBSTANCIAL).

    PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA - direito de o administrado utilizar todos os meios admitidos em direito para se defender.

    Ambos os princípios estão expressos no art. 2º, caput da lei 9.784/99, bem como no art. 2º, Parágrafo Único, X dessa legislação: “garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio”

    LETRA “C”: ERRADA. REGRA – Os atos processuais não tem forma (Esse é o PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou do FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR.

    Esse princípio está consubstanciado no art. 22 da lei 9.784/99. “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    LETRA “D”: ERRADA. PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    PRINCÍPIO DA VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo

    Por exemplo, conforme o art. 27 da lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

    Vamos esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será REVEL.

    Contudo, no Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, já que vigora aqui o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos.

    GABARITO: LETRA “A”


ID
1549198
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração deve buscar a verdade material, não se satisfazendo com o que a parte trouxer nos autos.
O trecho acima corresponde a qual princípio previsto na legislação sobre processo administrativo?

Alternativas
Comentários
  • VERDADE REAL =Significa que devemos sempre obter a verdade (desculpe-me a brincadeira, a verdade real é a verdade verdadeira). Esta verdade é utilizada no Processo Penal e também no Processo Administrativo.

     

    VERDADE FORMAL= é a "verdade" dos autos. Portanto, os fatos que se encontram nos autos irão convencer o juiz. Esta verdade é utilizada no Processo Civil.

  • Resposta D

    ....por mais incrivel que pareça!!! 

  • A própria pergunta já dá a resposta

  • A questão versa sobre os princípios do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    LETRA “A”: ERRADA. O PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL ou OFICIALIDADE está expresso no art. 2º, parágrafo único, XII da lei 9.784/99: “impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados.”

    Isso significa que compete à Administração impulsionar o processo administrativo, mesmo que este tinha sido iniciado a pedido do interessado (lembrando ainda que o processo administrativo pode ser iniciado DE OFÍCIO ou A PEDIDO DO INTERESSADO, conforme o art. 5º da lei 9.784/99).

    LETRA “B”: ERRADA. PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO - direito de o administrado participar dos atos realizados no Processo Administrativo (CONTRADITÓRIO FORMAL) e influenciar efetivamente na decisão da autoridade administrativa (CONTRADITÓRIO SUBSTANCIAL).

    PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA - direito de o administrado utilizar todos os meios admitidos em direito para se defender.

    Ambos os princípios estão expressos no art. 2º, caput da lei 9.784/99, bem como no art. 2º, Parágrafo Único, X dessa legislação: “garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio”

    LETRA “C”: ERRADA. REGRA – Os atos processuais não tem forma (Esse é o PRINCÍPIO DO INFORMALISMO ou do FORMALISMO MODERADO)

    EXCEÇÃO – Os atos processuais podem ter forma QUANDO A LEI EXPRESSAMENTE EXIGIR.

    Esse princípio está consubstanciado no art. 22 da lei 9.784/99. “Os atos do processo administrativo NÃO dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.”

    LETRA “D”: CERTA. PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL (Processo Administrativo) – A Administração pode produzir provas para descobrir a verdade dos fatos, não se restringindo ao que as partes demonstram durante o procedimento.

    PRINCÍPIO DA VERDADE FORMAL (Processo Civil) – Juiz está restrito às provas que foram apresentadas pelas partes e estão no processo

    Por exemplo, conforme o art. 27 da lei 9.784/99: “O desatendimento da intimação NÃO importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado.”

    Vamos esclarecer a linguagem truncada do dispositivo em questão:

    “Desatendimento da intimação” significa que o interessado recebeu uma intimação da Administração Pública, mas nada fez.

    Nesse caso, ele será REVEL.

    Contudo, no Processo Administrativo, ao contrário do que ocorre no Processo Civil, a revelia não significa que o indivíduo será presumido culpado, já que vigora aqui o chamado PRINCÍPIO DA VERDADE MATERIAL ou VERDADE REAL, segundo o qual a Administração deve adotar todas as providências necessárias para esclarecer a verdade dos fatos.

    GABARITO: LETRA “D”

  • Tão fácil que penso logo que tem pegadinha.


ID
1549201
Banca
EXATUS
Órgão
IF-TO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Qual a espécie de Processo Administrativo que serve para apurar ocorrências anômalas no serviço público ou para apurar penas mais leves?

Alternativas
Comentários
  • A Sindicância é a espécie de Processo Administrativo Disciplinar que tem como objetivo de apurar fatos cujas as penas sejam de Advertência e Suspensão de até 30 dias. A Comissão será forma por 3 servidores estáveis, do próprio Órgão ou não.

    Já o Processo Administrativo Disciplinar tem como objetivo de apurar os fatos cujas as penas sejam de Suspensão, maior que 30 dias até 90 dias, que é o prazo máximo e Demissão. Nada obsta, o P.A.D, ser utilizado nos casos de Advertência e Suspensão até 30 dias. A Comissão será formada por até 3 servidores estáveis, do mesmo Órgão ou não!

    O Processo Disciplinar terá uma duração de até 60 dias, podendo ser estendido por mais um período igual!!

    O Julgamento será feito em até 20 dias!

    O total será de 140 dias!! Isso já caiu em prova!!



  • Cuidado com o comentário da colega Patrícia Damico !

    Lei 8112/90 - Art. 143. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

    A sindicância não é espécie de processo administrativo disciplinar.

    Gênero: PROCESSO ADMINISTRATIVO

    Espécies: Sindicância e Processo Administrativo Disciplinar(PAD)

  • GABARITO:B

     

    Sindicância X Processo Administrativo Disciplinar (PAD)

     

    O processo administrativo disciplinar – PAD (lato sensu) abrange a sindicância administrativa e o processo administrativo disciplinar (stricto sensu), nos termos do art. 143 da Lei nº 8.112/90.

     

    O processo administrativo disciplinar é o meio de apuração e punição de faltas graves dos servidores públicos e demais pessoas sujeitas ao regime funcional de determinados estabelecimentos da Administração, enquanto que a sindicância é o meio sumário de elucidação de irregularidades no serviço para subseqüente instauração de processo e punição ao infrator. Esta é o verdadeiro inquérito administrativo que precede o processo administrativo disciplinar. [GABARITO]


    Numa primeira modalidade a sindicância caracteriza-se como peça preliminar e informativa do processo administrativo disciplinar, ou seja, é meio de apuração prévia. A segunda espécie seria a sindicância de caráter processual, pois destina-se a apurar a responsabilidade de servidor identificado, por falta leve, podendo resultar em aplicação de pena – é um processo administrativo disciplinar sumário.

     

    A sindicância administrativa poderá resultar em:

     

    I – arquivamento do processo, no caso de inexistência de irregularidade ou de impossibilidade de se apurar a autoria;


    II – aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até trinta dias; ou

     

    III – instauração de processo administrativo disciplinar.


    O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

     

    Após as apurações deve a administração pública chegar à conclusão se cabe ou não instaurar o processo administrativo disciplinar. Verificando que o caso concreto exige a aplicação de punição administrativa, que não é compatível com a sindicância, deve proceder à instauração do referido processo, abrindo prazo para defesa do acusado, sob pena de nulidade do processo.

     

    A instauração de PAD será sempre necessária para a aplicação das penalidades de demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão, destituição de função comissionada e no caso de suspensão superior a 30 dias (o limite da penalidade de suspensão é de 90 dias).


    Nos demais casos, basta a sindicância para apurar a infração imputada ao servidor e, desde que se lhe assegure contraditório e ampla defesa prévios, aplicar a respectiva sanção – advertência ou suspensão por até 30 dias.
     

    As fases do processo administrativo disciplinar de procedimento ordinário são, no sistema federal: 

    a) instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;

    b) inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;

    c) julgamento
     (art. 151 da Lei nº 8.112/90).