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Prova FCC - 2011 - TCE-SE - Analista de Controle Externo - Coordenadoria de Engenharia


ID
627619
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



O preceito moral que se deve concluir da leitura do texto encontra adequada formulação nesta frase: As coisas que efetivamente nos trazem benefícios

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - c) são as que nos legam o poder de desfrutá-los mesmo quando elas não mais se ofereçam ao nosso convívio.
    A explicação talvez esteja no último parágrafo do texto, quando é destacado que os benefícios não desapareceram com o desaparecimento do objeto...

ID
627622
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



Considerando-se o contexto, deve-se entender que o segmento sublinhado em

Alternativas
Comentários
  • a) só podia ser de satélite assegura a verdade de um fato que jamais suscitou qualquer dúvida. (Trata-se de uma hipótese e não de uma certeza)
    b) cobriram o fato com o maior relevo corresponde ao verbo relevar, tal como empregado em não sei se relevo tua falta. (Não corresponde ao verbo relevar...)
    c) declarou aquilo um bem da comunidade deve ser entendido no sentido de benefício. (A palavra "bem" está empregada no sentido de patrimônio, e não de benefício como afirma a questão)
    d) alvitravam outros relaciona-se ao nome alvitre, no sentido de sugestão. (Correto)
    e) tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa faz ver que todos os benefícios cessaram com o desaparecimento do objeto. (Na verdade, os benefícios não cessaram com o desaparecimento do objeto. As duas últimas frases do texto destacam que os benefícios continuaram...)

ID
627625
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



A presença do misterioso objeto provocou várias reações entre os moradores do vilarejo, que passaram, por exemplo, a

Alternativas
Comentários
  • Correta a letra B) comprometer-se com sua permanente proteção.
    Trecho que comprova isso está em: "A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida."

ID
627628
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



É preciso corrigir um equívoco de redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Não houve -ninguém- que se furtasse em dar entrevista.
    O correto seria não houve alguém que se... Em redação costuma-se evitar redundâncias tais como negar algo 2 vezes.
  • a) Não houve ninguém que se FURTASSE  EM dar entrevista. ERRADA
    a) Não houve ninguém que se FURTASSE  A dar entrevista. CORREÇÃO

    FURTAR, no sentido de fugir ou esquivar-se, é verbo transitivo indireto pronominal, sendo é regido pela preposição "A" e não  "EM".
  • Acredito que o verbo furtar está em tempo inadequado para a frase. Vejamos:
    NÃO HOUVE NINGUÉM QUE SE FURTOU A DAR ENTREVISTA, OU, NÃO HOUVE NINGUÉM QUE EVITOU DAR ENTREVISTA, E NÃO SE FURTASSE OU EVITASSE... ENTREVISTA. O QUE ACHAM?

    Bons estudos!
  • Questão pessimamente classificada!!
    Correto: Regência Verbal!
  • Triste... será que o povo não sabe cla"s"ificar as coisas não? e eu  não a"x"ava o erro.... lol! mais atenção... meu estudo foi dire"s"ionado para acentua"ss"ão... regência é outro tópico.... cada macaco no seu galho!
  • Comentário correto do MARCELO!

    FURTAR

    Verbo transitivo direto e indireto:

    1. algo DE alguém (apossar-se, roubar)
    _ Furtaram a carteira do estudante.

    Verbo transitivo indireto pronominal:

    2. (se) A algo (desviar-se de, esquivar-se de)
     
    _ Chateada, furtava-se às carícias do namorado.
     
     
  • na letra "e" seria um erro a ser considerado quanto a falta de crase no
    e) afrouxou-se  (a =preposição + a artigo) à vigilancia dos guardas, acometidos por letargia???  
  • de forma alguma o verbo afrouxa-se
    requer crase.
    Afrouxou-se o tenis...vui..é artigo somente.

    Aiaiai..cuidado com os comentarios gente...
  • O verbo furtar-se é Transitivo Indireto.
    Pois, quem se furta se furta a
    (Regra). Ex: furtar-se a um compromisso.
    Portanto, com correção a alternativa se mostra assim: “Não houve ninguém que se furtasse a dar entrevista”.
    Admite-se também como complemento a preposição de (Exceção).
    Quem se furta se furta de.
    Fonte: Correção da Professora Grasiela Cabral.
  • Na letra E, o sujeito da oração é " A vigilância dos guardas". Portanto, como verbo só concorda com sujeito, o verbo "afrouxar-se" deve ficar no singular, pois o sujeito está no singular.

    Regra: VERBO + SE, ADMITINDO A PERGUNTA "O QUE?" OU "QUEM ?", A RESPOSTA SERÁ SEMPRE SUJEITO.
    Para comprovar isso, basta colocar a frase na voz passiva analítica:
    Ex: Afrouxou-se a vigilância dos guardas. --> A vigilância dos guardas foi afrouxada.
  • na letra"a" tem um pleonasmo do tamanho do mundo,esta é a resposta...
  • c) Correu o boato de que o objeto contava com poderes sobrenaturais.

    Alguém me explica de onde surge esse "DE"?
  • Franciane eu geralmete faço esse tipo de questão com o seguinte raciocinio:

    Correu o boato de que o objeto contava com poderes sobrenaturais.

    Correu o boato = que boato correu? De que o objeto ...

    Não sei se está certo, mas ajuda.
    Espero que te ajude também.

  • c) quem corre -  corre de algum lugar e para algum lugar. VTDI
  • a) Quem se furta, se furta "a", portanto: Não houve ninguém que se furtasse a dar entrevista.
    E nesse caso sem crase, pois está diante de um verbo, no infinitivo.
  • Pessoal vocês estão esquecendo de uma pegadinha!
    Quando o verbo vem precedido de pronome relativo, a preposição virá antes do mesmo.
    Ex. Este é o carro que precisamos. ( Errado)
    Este é o carro de que precisamos. ( Certo) Quem precisa precisa DE algo. A preposição e deslocada para ficar antes do Pron. Relativo.
     

    Sendo assim matei a questão sem me preocupar com a regência do verbo, so por saber que a preposição deveria estar antes do QUE.
    NÃO HOUVE NINGUEM EM/A QUE ....CERTO OU ERRADO DEVERIA ESTAR ANTES!
  • a maioria das questóes em que eu erro é por desconhecer a regra da regencia da palavra no caso furtasse, por isso irei fazer uma lista só com palavras para tentar memorizar 
    •  d) Em nada perturbou os animais a aparição do exótico objeto.
    • Essa frase também precisaria ser corrigida pois o sujeito da frase - a aparição do exótico objeto - está DESLOCADO, SENDO OBRIGATÓRIA A VÍRGULA!

ID
627631
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



Está plenamente adequada a articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) O fiscal recolheria a coisa misteriosa, mas terá sido obstado pelo juiz de paz, que declarava ser aquilo um bem da comunidade.- Há um contraste de tempos verbais nas orações acima:a oração principal está em futuro do pretérito do modo indicativo, enquanto q a oração seguinte está no futuro do presente.

    b) Os policiais acabarão por aderir aos moradores, uma vez que seu comandante fosse oriundo daquele lugar. errado-  a oração é subordinada adverbial causal, a qual não admite a colocação de verbo no pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

    c) Quem chegar perto da coisa viria a ser fulminado, fosse uma pessoa de mau-caráter. errado- SE fosse

    d) Se daquele objeto proveio algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus. errado- o verbo provir se conjuga do mesmo modo que "vir", o qual recebe, em orações subordinadas, a forma "proviesse".

    e) Tomados que foram de estranha letargia, não se deram conta os guardas do sumiço do objeto.-correto
  • Alguém poderia explicar melhor?
  • a) O fiscal recolheria a coisa misteriosa, mas terá sido obstado pelo juiz de paz, que declarava ser aquilo um bem da comunidade.

    Recolheria: futuro do pretérito. Utiliza-se este tempo verbal para exprimir um fato posterior, em relação a um fato passado (Ex: eu recolheria o jogo, se não estivesse cansado); exprimir uma incerteza (Estaria o homem certo?); no lugar do presente do indicativo ou do imperativo quando se faz um pedido (Você me faria um favor?).

    Logo, não é possível utilizar futuro do pretérito + tempo composto formado a partir do futuro do presente do indicativo, tendo em vista os comentários acima.


    b) Os policiais acabarão por aderir aos moradores, uma vez que seu comandante fosse oriundo daquele lugar.

    A frase menciona fato passado, portanto, impossível utilizar o verbo no futuro (acabarão). Ademais, "fosse" corresponde ao subjuntivo do verbo "ser". O subjuntivo expressa dúvida ou hipótese, o que não se coaduna com a assertiva, visto que há certeza que o comandante é oriundo daquele lugar. Quando há certeza, utiliza-se o indicativo: "era" oriundo daquele lugar.

    c) Quem chegar perto da coisa viria a ser fulminado, fosse uma pessoa de mau-caráter.

    A frase indica hipótese. Se há hipótese, deve ser utilizado o subjuntivo: "Quem chegasse perto da coisa...".

    d) Se daquele objeto proveio algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus.

    "proveio" está pretérito perfeito do indicativo, significa que há certeza acerca de um fato concluído em relação ao momento em que se fala. Como a assertiva não expressa certeza, mas hipótese, deve ser utilizado o subjuntivo: "Se daquele objeto proviesse algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus".

    e) Tomados que foram de estranha letargia, não se deram conta os guardas do sumiço do objeto.

    Foram: pretérito perfeito do indicativo. Expressa ideia de certeza em relação a um fato passado já concluído. Dera: pretérito perfeito do indicativo. Novamente, expressa ideia de certeza em relação a um fato passado já conclido.
  • BOM DIA GALERA!

    a) O certo seria se o verbo RECOLHERIA tivesse concordando com o verbo TERIA, e também se o verbo TERÁ tivesse concordando com RECOLHERÁ;

    b) O certo seria se o verbo ACABARÃO tivesse concordando com IRÁ SER, e também se o verbo FOSSE tivesse concordando com SE OS POLICIAIS ACABASSEM;

    c) O certo seria se o verbo VIRIA tivesse concordando com SERIA, e também se o verbo FOSSE tivesse concordando com VIESSE;

    d) O certo seria se o verbo PROVEIO tivesse concordando com FOI, e também se o verbo SERIA tivesse concordando com PROVIRIA;

    Então a questão ( e ) é a correta, pois o verbo FORAM concordou com DERAM.

    Espero que tenham entendido irmãos. Um abraço!
    • a) O fiscal recolheria a coisa misteriosa, mas terá sido obstado pelo juiz de paz, que declarava ser aquilo um bem da comunidade. Teria
    •  b) Os policiais acabarão por aderir aos moradores, uma vez que seu comandante fosse oriundo daquele lugar. Acabariam
    •  c) Quem chegar perto da coisa viria a ser fulminado, fosse uma pessoa de mau-caráter. Chegasse
    •  d) Se daquele objeto proveio algum mal, ele não seria considerado uma dádiva dos céus. Proviesse
    •  e) Tomados que foram de estranha letargia, não se deram conta os guardas do sumiço do objeto. Resposta da questão
    •  

ID
627634
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



As normas de concordância verbal estão observadas em:

Alternativas
Comentários
  • a) Nenhum dos moradores poderiam imaginar (PODERIA IMAGINAR) que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo.
    b) De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem movia (MOVIAM) irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu.
    c) Aos moradores jamais poderiam ocorrer (PODERIA OCORRER) que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido.
    d) Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava. (CORRETO)
    e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam (HAVERIA) de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam.
  • Gente, juro que até agora não entendi essa questão. 

    Não seria: "as luzes irradiavam?"
  • Se quer descobrir o sujeito, pergunte ao verbo:

    quem irradiava luzes benéficas? o objeto de propriedades mágicas.
  •  Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava.

    não entendi o porquê do sujeito ser do objeto, pois o sujeito não pode vir acompanhado de preposição
  • Perdi vários minutos de estudo nessa questão pra quê? pra ficar com cara de cego em tiroteio!
  • Reescrevendo da seguinte maneira a alternativa D:



    Não advinha mal algum das propriedades mágicas do objeto, pelo contrário, (o objeto) irradiava apenas luzes benéficas e trazia benefícios aos que dele se acercassem.

  • Alguém me explica a Assertiva E?

    e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam (HAVERIA) de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam.

    O Verbo em destaque vai para o plural por ter sentido de "Ter"?? E O Sujeito é Oracional? Confesso que fiquei bem confuso nessa.

    Obrigado.
  • Penso que a alternativa D esteja errada.
    Vou tentar esclarecer o porquê:
    "Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum..."
    Não advinha mal algum das propriedades mágicas do objeto. Certo!
    Agora..
     "pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava."
    Estamos nos referindo às propriedades mágicas e não ao objeto..
    então tinha que ser: "só traziam"   as propriedades mágicas do objeto só traziam benefícios..
  • Nem sempre!

    Quando todos os núcleos vierem no singular, o verbo só fará concordância com o termo resumitivo.
    Agora, se pelo menos, um dos núcleos vier no plural, obrigatoriamente, o verbo concordará no plural.


    Fonte: BEZERRA, Rodrigo. Nova Gramática da Língua Portuguesa para Concursos,4 Edicao, 2011.


    No meu comentário anterior, realmente, cometi um equívoco. Deixei de analisar os outros núcleos do sujeito.

  • Olá, pessoal!!

    Vim a pedido da minha amiga, Ysla Lopes! 


    Essa questão deu um pouco de dor de cabeça, né? Vamos desvendá-la?! 

    A resposta é a letra "D" de Dragão! rs

    a) 
    Nenhum dos moradores poderiam imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo. Errada! O sujeito "nenhum dos" exige verbo no singular. Portanto, o correto seria: "Nenhum dos moradores poderia imaginar...".

    b) De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem 
    movia irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu. Errada! O termo "irrefreáveis desejos" é sujeito do verbo mover. Portanto, o correto seria: "...a quem moviam irrefreáveis desejos...".

    c) Aos moradores jamais 
    poderiam ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido. Errada! Aqui temos a regra do sujeito oracional! A oração "que os policiais ... com eles" é sujeito da locução "poderiam ocorrer". Em caso de sujeito oracional, o verbo deve permanecer no singular! Portanto, o correto seria: "...poderia ocorrer...".

    d) Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava. 
    Alternativa perfeita! Primeiro a questão fala: "das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum". Depois, joga um sinal de dois-pontos abrindo uma explicação. O que ele explica? Ele explica por que motivo das propriedades mágicas do objeto não advém mal! Vamos ver por quê? É por isso: (o objeto) só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas (o objeto) irradiava. O termo entre parênteses é o sujeito subentendido! 


    e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam. 
    Errada! O sujeito da locução verbal "haveriam de desaparecer" é apenas a pronome "o", que está no singular. Assim, o correto seria: "...haveria de desaparecer o que suas...".

    Esclareceu, gente? 
  •  a) Nenhum dos moradores poderiam imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo.

    > Nenhum dos moradores poderia imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo.

     

     b)De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem movia irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu.

    >De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem moviam irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu.

     

     c) Aos moradores jamais poderiam ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido.

    > Aos moradores jamais poderia ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido.

    >Sujeito oracional ou oração subordinada substantiva reduzida de infinitivo. Entretanto, o verbo da oração principal não flexiona em número

     

     d)Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava. Os dois pontos indicam um explicação a respeito do objeto .

     

     e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam.

    >Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveria de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam. O que haveria de desaparecer? R: O bem que suas propriedades propiciavam

  • F - a) Nenhum dos moradores poderiam imaginar que caísse do céu aquele estranho objeto, que tantas influências acabariam por acarretar à vida do lugarejo. [poderia / acabaria]

    F - b) De repente, viu-se o lugar invadido por repórteres, turistas, curiosos, gente a quem movia irrefreáveis desejos de ver de perto a coisa que viera do céu. [moviam]

    F - c) Aos moradores jamais poderiam ocorrer que os policiais se solidarizassem com eles, mesmo considerando que o comandante ali havia nascido. [poderia]

    CERTO - d) Das propriedades mágicas do objeto não advinha mal algum, pelo contrário: só trazia benefícios aos que dele se acercassem, apenas luzes benéficas irradiava.

    F - e) Muitos moradores chegaram a pensar que, com o desaparecimento do objeto, também haveriam de desaparecer o que suas propriedades mágicas lhes propiciavam. [haveria]

  • Eu tbm digo que a alternativa D esteja errada por que o objeto está preposicionado pois o núcleo não pode ser preposicionado então o núcleo é mágica e não objeto 


ID
627637
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                  Os privilegiados da Terra

           O fragmento de satélite artificial – só podia ser de satélite – caído sobre o povoado transformou de repente a vida dos moradores, que não chegavam a trezentos.
          Repórteres e cinegrafistas cobriram o fato com o maior relevo. Não houve ninguém que deixasse de dar entrevista.
          O fiscal do Governo apareceu para recolher o pedaço de coisa inédita, mas foi obstado pelo juiz de paz, que declarou aquilo um bem da comunidade. A população rendeu guarda ao objeto e jurou defender sua posse até o último sopro de vida.
          A força policial enviada para manter a ordem aderiu aos moradores, pois seu comandante era filho do lugar. Acorreram turistas, pessoas dormiam na rua por falta de acomodação, surgiram batedores de carteira, que foram castigados, e começou a correr o boato de que aquele corpo metálico tinha propriedades mágicas. 
          Quem chegava perto dele seria fulminado se fosse mau caráter; conquistava a eterna juventude se fosse limpo de coração; e certa ardência que se evolava da superfície convidava ao amor. 
Não se desprendeu do satélite, diziam uns; veio diretamente do céu, emanado de uma estrela, alvitravam outros. De qualquer modo, era dádiva especial para o lugarejo, pois ao tombar não ferira ninguém, não partira uma telha, nem se assustaram os animais domésticos com sua vinda insólita. 
         Tudo acabou com o misterioso desaparecimento da coisa. Seus guardas foram tomados de letargia, e ao recobrarem a consciência viram-se despojados do grande bem. Mas tinham assimilado esse bem, e passaram a viver de uma alegria inefável, que ninguém poderia roubar-lhes. Eram os privilegiados da Terra. 

                                                                             (Carlos Drummond de Andrade, Contos plausíveis



Está plenamente adequada a transposição de uma voz verbal para outra no segmento:

Alternativas
Comentários
  • Correções
    A)------//---//= A vida dos moradores FOI de repente transformada.
    B)----//-------= O fato foi COBERTO por repórteres e cinegrafista.
    C) Corrta--- Voz passiva analítica tranformada para voz ativa=OK.
    D)Voz ativa -----= Ninguém foi ferido pelo tombo, uma vez que no caso em tela, trata-se de voz reflexiva.
    E)ok----= não se admite transposição para voz passiva se não houver objeto direto.
  • Olá Rafael N.! Fiquei em dúvida com sua resposta por dois motivos:
    Primeiro: Para que ocorra a passagem da Voz Passiva Analítica para a Passiva Sintética, é necessário a presença da partícula "se", de modo que o correto deveria ser "obstou-se" e não "obstou-o".
    Segundo: Na transposição da Voz Ativa para a Passiva Analítica, realmente, deve existir o objeto direto. Contudo, pelo exemplo acima, parece um caso de passagem da Voz Passiva Analítica para a Passiva Sintética, o qual, pelo meu entendimento, não requer objeto direto.
    ...
    FÓRMULA das Vozes:
    a.) VOZ ATIVA - aqui, o sujeito pratica a ação verbal.
    Estrutura: “sujeito + verbo + objeto direto”. / Ex.: “O professor elaborou a prova”.
                                                                                                                                            
    b.) VOZ PASSIVA - aqui, o sujeito sofre a ação verbal. Possui dois tipos. São eles: Voz Passiva Analítica e Voz Passiva Sintética
    Voz Passiva ANALÍTICA
    Estrutura: “sujeito + verbo ‘ser’ + particípio” / Ex.: “A prova foi elaborada pelo professor”.
                                                                                                                                             
    Voz Passiva SINTÉTICA - a voz passiva sintética também é conhecida como Voz Passiva Pronominal.
    Estrutura: “verbo + partícula ‘se’ + sujeito”. / Ex.: “Consertam-se cadeiras”.
  • PASSAGEM DAS VOZES
    Passagem da Voz Ativa para a VOZ PASSIVA ANALÍTICA - Quais os passos?
    A primeira coisa que devo analisar é a estrutura da voz ativa e da voz passiva analítica. Qual a estrutura? Na voz ativa tenho “sujeito + verbo + objeto direto”. Contudo, a voz passiva, é diferente – o objeto direto da voz ativa passa a ser o sujeito; na voz ativa tenho apenas um verbo ao passo que, na passiva analítica, tenho dois; e, o sujeito que estava na ativa, passa para o fim da passiva analítica, como agente da passiva = “(objeto direto) sujeito + (um verbo) dois verbos – principal e auxiliar + (sujeito) agente da passiva”. Portanto, houve uma inversão.
    2.) Depois, devo analisar o número de verbos – quando houver um verbo na voz ativa, terei dois na passiva. Portanto, quando passo da ativa para a passiva aumenta-se um verbo e, quando se passa da passiva para a ativa, se diminui um.
    3.) É a “Fórmula da Passiva”. A primeira coisa que aparece na fórmula é o objeto direto. Depois, o verbo “ser” (no mesmo tempo do principal), o particípio (termina em “ado” ou “ido”, quando regular), o por (e seus “derivados”: pela (“por + a”) e pelo (“por + o”)), e, por fim, o sujeito. Portanto, a fórmula fica assim: “objeto direto + verbo ‘ser’ + particípio + por + sujeito”
    Ex.: “O aluno trouxe o livro”.
    A primeira coisa que faço é localizar o sujeito: Quem é que trouxe? “O aluno”. Agora, preciso localizar o objeto direto: Trouxe o quê? “O livro”. Ok. Agora, aplico a fórmula: O livro (objeto direto) foi (verbo “ser” – no mesmo tempo do principal) trazido (particípio do verbo “trazer”) pelo aluno (sujeito). Portanto, o correto é: “O livro foi trazido pelo aluno”.  

  •                                                                                                                                                   
    Passagem da Voz Passiva Analítica para a VOZ ATIVA
    - Quais os passos?
    1.) Cortar o verbo “ser” e a preposição “pôr”.
    2.) Colocar o particípio no mesmo tempo do verbo “ser”.
    3.) Inverter os extremos.
    Ex.: “As crianças seriam levadas pelos pais”.
    Quando passo da ativa para a passiva aumenta-se um verbo e, quando se passa da passiva para a ativa, se diminui um. Então, pergunta-se: Quantos verbos têm nesta frase? Dois – “seriam” e “levadas”. Nesse caso, ao fazermos a transposição da passiva analítica para a ativa, preciso diminuir um verbo, ou seja, nesta frase, terei apenas um – porque irei cortar o verbo “ser”.
    Agora, vamos aos passos. Primeiro: corto o verbo “ser” (“seriam”) e a preposição “por”. No caso, existe o “pôr” aqui? Sim – aparece no “pelos” que, na verdade, é “por + os”. Assim, corto apenas o “por”, mas o “os” permanece. Segundo: coloco o particípio no mesmo tempo do verbo “ser” – no caso, se é “seriam” tem que ficar “levariam” ou “levaria”, dependendo da concordância. Terceiro: agora, faço a inversão dos extremos. Portanto, o correto é: “Os pais levariam as crianças”.
                                                                                                                                                      
    Passagem da Voz Passiva Analítica para a VOZ PASSIVA SINTÉTICA - Quais os passos?
    Apenas um: o particípio assume a forma do verbo “ser”, o qual desaparece.
    Ex: “Os documentos foram assinados”.
    Primeiro localizo o sujeito: Que é que foi assinado? “Os documentos”. Ok. Em seguida, passo para a voz passiva sintética – qual a estrutura da voz passiva sintética? “Verbo + partícula ‘se’ + sujeito”. Contudo, antes de passar para a fórmula, vou para o “passo” – o particípio (“assinados”) assume a forma do verbo “ser” (“foram”), o qual desaparece. Portanto, a frase fica: “Assinaram-se os documentos”.
    BOA SORTE a todos nós! Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. Mateus 11:28-30.

  • Pessoal,

    Alguém pode me ajudar nessa questão?

    Não entendi o porquê do gabarito "c".

    "Foi obstado pelo juiz" - fiz o seguinte raciocínio: obstado a ele = portanto, "lhe" - "Obstou-lhe o juiz".

    Alguém sabe me responder?

    Obrigada!- 
  • Camila,
    Neste caso, obstar é objeto direto, não caberia o pronome lhe. Veja:

    O juiz de paz obstou (ele).                                      Voz ativa
    (Ele) foi obstado pelo juiz de paz.                        Voz Passiva analítica - (sujeito passivo oculto).
    Logo:
    Obstou-o o juiz de paz.                                        Voz Passiva sindética - ( o ele que estava oculto, transformou-se no pronome (O) após o verbo.
    Espero que tenha ajudado.
     

  • gostaria que alguem me explica-se porque nao há voz passiva sem objeto direto
  • Bruna, Por que somente o objeto direto da voz ativa poderá ser sujeito na voz passiva.

    Ex:          Ele fará o trabalho.( voz ativa, o trabalho é objeto direto)

                   O trabalho será feito por ele. ( voz passiva, o trabalho que era objeto direto na voz ativa virou sujeito na voz passiva)


  • Macete das Vozes do Verbo

    a.) VOZ ATIVA - aqui, o sujeito pratica a ação verbal.
    Estrutura: “sujeito + verbo + objeto direto”. / Ex.: “O professor elaborou a prova”.                                                                                                                                     
    b.) VOZ PASSIVA - aqui, o sujeito sofre a ação verbal. Possui dois tipos. São eles: Voz Passiva Analítica e Voz Passiva Sintética
    Voz Passiva ANALÍTICA
    Estrutura: “sujeito + verbo ‘ser’ + particípio” / Ex.: “A prova foi elaborada pelo professor”.  
    Voz Passiva SINTÉTICA - a voz passiva sintética também é conhecida como Voz Passiva Pronominal.
    Estrutura: “verbo + partícula ‘se’ + sujeito”. / Ex.: “Consertam-se cadeiras”.
    Força e Fé
  • Analisando a assertiva "C":

    Particípio passado do verbo "COBRIR"
    coberto 

     


ID
627640
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Ao tratar de diferentes manifestações de rebeldia no mundo, o autor considera que elas

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - d) variam quanto às reivindicações políticas ou econômicas, podendo ocorrer até mesmo por força de uma motivação banal.
    Variam quanto às reivindicações políticas ou econômicas - No 1º parágrafo, o autor destaca as manifestações ocorridas em algumas partes do mundo...
    Ocrorrem até mesmo por força de uma motivação banal - Fato que justifica isso está na parte do texto em que é destacado o que ocorreu no Canadá após o time local perder a final do campeonato e, com essa motivação frívola, as pessoas saíram às ruas e botaram fogo em carros, quebraram vitrines e lojas foram invadidas...

ID
627643
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Considerando-se o contexto, estas duas expressões se aproximam e reforçam reciprocamente uma mesma linha de argumentação, referindo-se ao mesmo fenômeno:

Alternativas
Comentários
  • c) sua motivação foi frívola e a leveza da futilidade.
    Motivação frívola - gerada pelo fato de o time ter pedido.
    Leveza da futilidade - gerada pelo fato do namorado ter beijado a namorada.
  • Discordo da fundamentação do amigo Silvando Mota, pois como informa o enunciado as duas expressões se aproximam e reforçam reciprocamente uma mesma linha de argumentação.

    Motivação frívola significa motivação banal, que se mostra evidente quando o autor no parágrafo terceiro diz:

    ”Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu a rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas”.

    Leveza da Futilidade continua se referindo a banalidade da manifestação decorrente da perda do time de hóquei na final do campeonato.

    Vejamos o parágrafo quarto:


    “Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão”.

    At.

ID
627646
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Atente para as seguintes afirmações:

I. Deve-se entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a caracterização dos movimentos de massa que pretendem explicitar publicamente sua insatisfação política.

II. O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam.

III. O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II. O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam.  CORRETO
  • alguém concorda que o ítem III está correto?
  • concordo que a III está correta
  • Carolina Barros Batista de Oliveira,

    Na III: O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social.

    ''das manifestações políticas'' não está de acordo com o texto, que não menciona vandalismo em uma manifestação política e sim em manifestaçoes por motivos ''frívolos''.

    Alternativa ''b'' correta.
  • Carolina Barros Batista de Oliveira e Paula Ribeiro quanto ao item III acredito que o mesmo não seja correto. Vejamos:

    III. O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social.

    Há no texto, menção ao fato das manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram. O mesmo tempo, em outro trecho, o texto menciona que a revolta atravessou o Mediterrâneo e a origem das revoltas seria o empobrecimento. Além disto, tanto na África, no Oriente quanto na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça. Em momento algum o autor desqualificou as manifestações políticas por causa da violência, inclusive buscou explicar os motivos para a violência. Ao mesmo tempo o autor exemplificou um exemplo de vandalismo injustificado: o resultado de um jogo de hóquei.
    Para encerrar, as nossas opiniões pessoais podem divergir do autor isto é claro. No entanto, a questão está estritamente ligada ao texto, logo nossa opinião pessoal pode gerar confusão na resposta mas sempre devemos buscar no texto a explicação para fecharmos a pergunta da banca.
    Espero ter colaborado.
  • I. Deve-se entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a caracterização dos movimentos de massa que pretendem explicitar publicamente sua insatisfação política. 

    Errado, pois se deve entender por sociedade do espetáculo, de acordo com o texto, a luta por questão banal, por motivos frívolos.

    II. O exibicionismo e o narcisismo estão na raiz de manifestações dos grupos que também as promovem para se dar a conhecer nas imagens que eles mesmos produzem e cultuam. 

    Correto, conforme o quarto e o quinto parágrafos:

    ” Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e opressão”.
    “Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensara; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.”


    III. O vandalismo das manifestações políticas acaba por desqualificar as justas reivindicações que deram origem a um legítimo movimento social. 

    Errado, pois o vandalismo das manifestações esta ligado a manifestações frívolas e não políticas.
    Atente ao enunciado da questão: “Em relação ao texto, esta CORRETO somente o que se afirma em.”

    O texto em momento algum fala de vandalismo nas manifestações políticas, mas sim nas manifestações frívolas.


    Nas manifestações políticas houve violência, revoltas e risco de prisão, tortura e morte.

    Nas manifestações frívolas houve gente que saiu a rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. (isso é vandalismo)


    At.

ID
627649
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • letra e 

    baldar Conjugar
    (baldo + -ar
    v. tr.
    1. Frustrar, inutilizar.
    2. Enganar (fazendo o contrário do ordenado).
    3. Empregar inutilmente.
    v. intr.
    4. Estar baldo.
    v. pron.
    5. Frustrar-se.
    6. Não assumir um compromisso ou obrigação.
    7. Recusar ou não comparecer.
    8. Livrar-se das cartas que não convêm. = DESCARTAR-SE

ID
627652
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Ao registrar a cena dos namorados caídos no chão, o fotógrafo,

Alternativas
Comentários
  • Gab: A

    " Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades."

    Bom estudo para todos!


ID
627655
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • a) A sociedade do espetáculo à qual se refere o texto prima por se mostrar em todo o narcisismo humano, do qual todo mundo pretende se alardear.
    O verbo alardear, como pronominal, rege a preposição DE. Assim, o correto é DO QUAL.


    c) Na moderna sociedade do espetáculo, sugere o texto, mesmo um beijo involuntário tende a ser celebrar, caso haja um flagrante condizente e oportunista.
    O verbo celebrar não é pronominal.


    d) Os que compõem uma sociedade do espetáculo são narcisistas que desejam o melhor registro de uma celebração que venha a consagrá-los.
    O verbo consagrar é transitivo direto. Por esta razão, não podemos usar lhe, pois este pronome só pode servir como objeto indireto.


    e) A crítica à sociedade do espetáculo costuma pautar-se pelo vazio que assola seus defensores, incapazes de atestar a frivolidade que erigem como ideal.
    O verbo erigir é transitivo direto. Não há por que a preposição em estar ali antes do pronome relativo.

     

    ---

    Fonte: John Carneiro (com adaptações).


ID
627658
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


Da política ao espetáculo 

          A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco − cidades onde ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
          A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho e justiça.
          Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas. 
         Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
        Alguns intelectuais poderiam explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
        Em meio ao quebra-quebra, um casal de namorados tentava fugir quando a moça foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. O namorado deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo.
        Um fotógrafo viu apenas dois corpos que pareciam feridos no chão e, sem perceber direito o que fotografava, captou o beijo. Pronto: os jovens viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar.


                                                                                (Adaptado da Revista Piauí, n. 58, julho 2001, p. 55) 

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:

Alternativas
Comentários
  • a) Há países aonde as praças, supostamente públicas, estão longe de constituírem um lugar em cujo se garanta a expressão do povo. CUJO é usado somente entre substantivos

    b) Os jovens aos quais se deparou o fotógrafo estavam dando um beijo, em cujo registro haveria por torná-los celebridades. O verbo haver não exige a preposição EM

    c) Países grandes, cuja economia foi sempre saudável, são hoje palcos de manifestações a que acorrem os cidadãos empobrecidos. CORRETA

    d) Cabe aos intelectuais a explicação de um fenômeno social onde a marca peculiar é a busca de imagens em cujas todos se espelham. o pronome CUJO representa uma relação de posse entre dois substantivo, portanto não  cabe neste caso. 

    e) Com um beijo, o namorado visava à tranquilizar a moça, não imaginando que aquela demonstração de afeto adviesse tanta fama. Não há crase, pois antes de verbo no infinitivo o uso da crase é vedado

  • a) Há países aonde as praças, supostamente públicas, estão longe de constituírem um lugar em cujo se garanta a expressão do povo. CUJO é usado somente entre substantivos

    Qual palavra que está exigindo o a do AONDE ?
  • Complementando os comentários das outras questões:
    D- Onde é utilizado somente para indicar lugar
    E- Não se utiliza crase antes de verbo
  • VISAR

    Pode ser transitivo direto (sem preposição) ou transitivo indireto (com preposição).
    Quando significa “dar visto” e “mirar” é transitivo direto.

    - O funcionário já visou todos os cheques. (dar visto)
    - O arqueiro visou o alvo e atirou. (mirar)

    Quando significa “desejar”, “almejar”, “pretender”, “ter em vista” é transitivo indireto e exige a preposição “a”.

    - Muitos visavam ao cargo.
    - Ele visa ao poder.

    Nesse caso não admite o pronome lhe(s) e deverá ser substituído por a ele(s), a ela(s). Ou seja, não se diz: viso-lhe.

    Obs: Quando o verbo “visar” é seguido por um infinitivo, a preposição é geralmente omitida.

    - Ele visava atingir o posto de comando.

  • Complementando a resposta do Marcelo:

    b) Os jovens aos quais se deparou o fotógrafo estavam dando um beijo, em cujo registro haveria por torná-los celebridades.

    O verbo Estar é de ligação, portanto, não exige preposição "a" em "aos quais". O correto seria: "os quais [...]".
  • “CUJO” - O pronome relativo “cujo” é a união do radical “cuj” mais um artigo. Desta união, teremos um resultado. Então:
    * “Cuj” + “o” = “cujo”
    * “Cuj” + “os” = “cujos”
    * “Cuj” + “a” = “cuja”
    * “Cuj” + “as” = “cujas”
    Obs. 1: Portanto, não existe “cujo o”, “cujo os”, “cujo a”, e, “cujo as” – justamente porque o artigo já existe /está contido no próprio “cujo”.
    Obs. 2: Também não existe “cujo seu” e “cujo sua”. Por quê? O “seu” / “sua” indicam posse – desta forma, não há necessidade do “seu” / “sua”, justamente porque o próprio “cujo” já estabelece, automaticamente, a ideia de posse.
                                                                                                                                
    Ainda quanto ao “cujo”:
    * Liga dois substantivos.
    A fórmula é esta: “substantivo + cujo(s) / cuja(s) + substantivo”
    Sempre concorda com o substantivo que vier depois.
    Ex.: “Mesa” – vou ter que colocar “cuja” porque o “a” concorda com “mesa” = “a mesa”. Se fosse “mesas” seria “cujas” – porque sempre concorda com o substantivo que vier depois
    ....
    * Estabelece ideia de posse.
    Na fórmula “substantivo + cujo(s) / cuja(s) + substantivo”, a ideia de posse é sempre do segundo substantivo em relação ao primeiro. Mas, para verificar se há ideia de posse ou não, usaremos a preposição que indica posse (“de”, “da” ou “do”)  

  • Continuação da explicação acima.
    Análise:
    1ª Frase: “A colega ___ cabelos são lindos chegou”.
    2ª Frase: “A colega ___ possui cabelos lindos chegou”.
    Posso usar o “cujo” nos dois casos?
    No caso da primeira frase: inicialmente, preciso verificar os dois requisitos do “cujo”. Primeiro pré-requisito – liga dois substantivos? Vejamos. “Colega” é um substantivo? Sim. “Cabelos” é um substantivo? Sim. Primeiro pré-requisito “ok”. Segundo requisito – estabelece ideia de posse do segundo substantivo em relação ao primeiro? Sim, porque posso falar “cabelos da colega”. Portanto, como os dois pré-requisitos estão presentes, posso usar o “cujo”. Como fica? “A colega cuja”? Não, porque o “cujo” sempre concorda com o substantivo que vier após ele. O correto é: “A colega cujos cabelos são lindos chegou”.
    No caso da segunda frase: aqui, também verifico os dois requisitos do “cujo”. No caso do primeiro pré-requisito – liga dois substantivos? Não, por que, embora “colega” seja um substantivo, o “possui” não o é, pois é verbo. Como os dois requisitos são cumulativos e já não tenho o primeiro, não poderei usar o “cujo”. O correto é: “A colega que possui cabelos lindos chegou”.
    BOA SORTE a todos nós! “Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado. Deleita-te também no SENHOR, e te concederá os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará”. Salmos 37:3-5.  
  • Curiosidades!
     CUJO é o único pronome relativo Anafórico e Catafórico, por isso sempre procure os dois substantivos  que ele faz referência Não tem Artigo a cuja//o cujo...e sim PREPOSIÇÃO!!

ID
627661
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






A observação de que há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente justifica-se em virtude de que há textos, como o transcrito de Schopenhauer, que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D.  d) formulam teses sedutoras, relevando a negatividade da vida.
  • Letra D.
    Porque o autor não concorda com a visão pessimista dos autores que ele cita em seu texto e nos leva a indagar-nos se a dor é, realmente, uma necessidade do ser humano.
  • D) formulam teses sedutoras, relevando a negatividade da vida.
    Neste caso o verbo relevar esta no sentido de DAR RELEVO.
    Então, conforme o autor do texto, há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente, pois eles DÃO REVELO a negatividade da vida.
    At.
  • Não acho que seja essa a justificativa de fato que o autor quer dar ao texto. O autor usa de uma linguagem sarcástica e complexa. A vida é muito mais diversa do que essas alternativas dicotômicas/maniqueístas. Passo raiva fazendo essas questões de interpretação de texto. Parece que os examinadores se esforçam para estragar o verdadeiro sentido dos textos. É tudo tão pobre... Infelizmente, não cabe nenhuma compreensão dialética nesse mundo cartesiano de alternativas.
  • O fato de Schopenhauer ter atraído dois nomes de prestigio da literatura brasileira ( Drummond e Mário de Andrade) pode ter levado a banca a usar o termo teses sedutoras. Embora não concorde com ele ( a meu ver a expressão teses influentes seria mais apropriada), o examinador - talvez baseado em um critério pessoal - tenha-o usado para se referir ao transcrito do filósofo.

    No entanto, ao empregar a frase relevando a negatividade, a banca já dá uma dica do que pede o enunciado: a frase  "trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas", mais adiante, reforça o caráter negativo na mensagem do pensador alemão. A título de curiosidade - Arthur Schopenhauer é um dos principais representantes do pessimismo filosófico; sua frase viver é sofrer é bem conhecida.

    De todas as alternativas, a penúltima é a que, no meu entendimento, melhor se coaduna com o comando da questão.

    Gabarito, letra D.


ID
627664
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






O autor do texto se vale de citações de Carlos Drummond de Andrade e Mário de Andrade para

Alternativas
Comentários
  • "nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano..." 
  • Ouso discordar do gabarito desta questão, a meu ver mal forumulada, pois a própria letra "e" também está incorreta. Não há elementos no texto que indiquem que a tese pode levar a "formulações outras e variadas". A única informação que o texto traz é a de que o Drummond pode ter sido influenciado pelo texto, já que era um "Schopenhaueriano", qualidade que não pode ser estendida ao Mário de Andrade. Não há ligação entre este último autor citado e o texto escrito por Schopenhauer. Logo, não se pode dizer que o Mário de Andrade formulou sua frase sob a influência do texto cujo fragmento foi colacionado. Ademais formulações "outras e variadas" deveriam, no mínimo, destoar da ideia inicial, o que não se vê nas frases negritadas, uma vez que as expressões confirmam a tese de schopenhauer. Essa é a minha visão. Alguém concorda ou refuta? 

ID
627667
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






Atente para estas afirmações:

I. No trecho citado de Schopenhauer, a correlação estabelecida entre país utópico e tédio é muito reveladora de um espírito pessimista.

II. Ao se valer da expressão de minha parte modestíssima, o autor acentua o fato de que sua aprovação da tese de Schopenhauer em nada a fortalece.

III. No último parágrafo, há uma clara corroboração da crença de que os homens dependem do sofrimento para dar sentido às suas vidas.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Apesar de eu não concordar com a pequenez tipificadora da questão.
    O trecho I parece estar correto. "País utópico" é sempre referido como uma coisa boa, uma idealização perfeita de algo. Então, associar isso ao "tédio" é a revelação de um espírito pessimista.
    O trecho II também parece estar correto.
    Resposta D
  • A resposta é a LETRA A. 

     

    I - está correto

    II - está incorreto. O autor desaprova a tese de Schopenhauer e também não a fortalece. Pelo contrário, conforme justificativa do item III.

    III - está incorreto. No último parágrafo, o argumento do autor está está em desacordo com a tese de Schopenhauer. Ele afirma, inclusive, se estiver feliz não avisará ninguém, pois tentarão matá-lo de inveja.


ID
627670
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






A frase se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar tem um efeito de humor irônico, equivalente ao da seguinte formulação:

Alternativas
Comentários
  • A frase se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar tem um efeito de humor irônico, equivalente ao da seguinte formulação:
    a) buscarei não me matar, em caso de absoluta felicidade.

  • O enunciado da questão realça a circunstância de ser, a frase em epígrafe, uma ironia. Ou seja, é necessário lembrar o que viria a ser a dita ironia, termo que significa, a grosso modo, figura de linguagem pela qual se expressa exatamente o oposto daquilo que se diz. Se a frase em análise é "se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar" evidentemente busca transmitir a ideia que está escrita na alternativa "a". Por assim dizer, não pode ser o seu oposto, já que repete a mesma premissa. Com isso, se estamos tratando de ironia, o que se quer dizer, em verdade, é o oposto, ou seja, a resposta correta é a alternativa "C". Isso, pois a alternativa "a" não difere em nada da frase paradigma, o que faz com que ambos enunciados produzam o mesmo efeito irônico. Em contrapartida, se a expressão é dotada de teor irônico, é justamente porque ao afirmar que "se for absolutamente feliz, tentará não se matar" pofessa a ideia de que ser feliz pode dar razão ao suicídio. Eis a ironia, pois se a pessoa for feliz, não há razão para se matar. Penso que o enunciado exigir o efeito irônico conduz, somente, à alternativa "C". 
    Concordam? Discordam? 

    Se encontrar erros, aprenda com eles.

ID
627673
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se no plural para preencher de modo correto a lacuna da frase:

    a) A poucos filósofos costuma-se ...... (atribuir) inflexões tão pessimistas como a Schopenhauer.  (ATRIBUIR, pois costuma-se atribuir a poucos filósofos...) 
    b) ...... (costumar) constituir um traço marcante do pensamento de Schopenhauer as sombras de uma implacável negatividade. (GABARITO - COSTUMAM, pois as sombras costumam constituir...)
    c) Às teses desse filósofo pessimista ...... (dever) corresponder, segundo alguns críticos, uma argumentação mais substantiva.    (DEVE, pois uma argumentação mais substantiva deve corresponder...)
    d) Dos nossos desejos insatisfeitos ...... ( restar) sempre, de algum modo, o aprendizado dos nossos limites.   (RESTA, pois o aprendizado resta...)
      e) Mesmo que ...... (poder) haver muitas pedras no caminho, não há por que desistir desta grande viagem.  (POSSA)
  • Letra b) As sombras de uma implacável negatividade costumam constituir um traço marcante do pensamento de Schopenhauer.
  • e) Mesmo que ...... (poder) haver muitas pedras no caminho, não há por que desistir desta grande viagem. (POSSA)
    --> o verbo principal (há) contaminou o verbo auxiliar (poder).


    Como, neste caso, o verbo "haver" é impessoal, ele permanece na 3ª pessoa do singular.

    Observação:
    - Os verbos “haver”, “fazer”, “ir”, quando se apresentam com valor de existirocorrer ou tempo decorrido.

ID
627676
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto seguinte.


                                        A dor como destino

              Outro dia, folheando desavisadamente um livro de Schopenhauer (há autores que jamais devemos frequentar desavisadamente...), deparei-me com este trecho: 

             Trabalho, aflição, esforço e necessidade constituem durante toda vida a sorte da maioria das pessoas. De fato: se todos os desejos, apenas originados, já estivessem resolvidos, o que preencheria então a vida humana? Que se transfira o homem a um país utópico, em que tudo cresça sem ser plantado, em que as aves revoem já assadas, e cada um encontre logo sua bem-amada. Ali os homens morrerão de tédio ou se enforcarão; promoverão guerras, massacres e assassinatos para se proporcionarem mais sofrimento do que o posto pela natureza.
           Será mesmo que sofremos porque precisamos? É da nossa natureza ocupar-nos com nossos desejos insatisfeitos, sem os quais vivemos infelizes pela falta de uma causa para viver? Nosso grande poeta Drummond, um schopenhaueriano empedernido, chegou a escrever: “Estamos para doer, estamos doendo". E outro Andrade, o Mário, garantiu-nos: “A própria dor é uma felicidade". 
           De minha parte modestíssima, ouso dizer: se um dia me sentir absolutamente feliz, tentarei não me matar. Talvez também não conte para ninguém, para que não me matem. De inveja. 


                                                                                                                   (Bráulio Ventura, inédito






Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E) Há países em que, numa estranha conjunção, o alto índice de desenvolvimento econômico e social corresponde a um alto índice de suicídios, fato que traz muita água, como se vê, para o moinho de Schopenhauer.
  • Fico feliz por alguém colocar o gabarito, só tenho acesso a 10 questões por dia e não saberia a resposta correta se não fosse pelo amigo. Thanks! =D
  • Alguém sabe me dizer o porquê da letra "e" ser a respota correta? Agradeço desde já!!
                                                                                                            
    Junior Guisso!
    OBRIGADA pelo retorno! Nessa jornada de concurseiros, é um alento sabermos que temos com quem contar! Bons estudos a todos nós!
  • Rosilene, o que posso ti ajudar de explicação.

    a) Há países em que numa estranha conjunção, o alto índice de desenvolvimento econômico e social, corresponde a um alto índice de suicídios: fato que traz muita água, como se vê, para o moinho de Schopenhauer.

    Errada. o trecho "numa estranha conjução" trata-se de uma interrupção, por isso deve estar entre vírgula.
    O trecho " o alto índice de desenvolvimento econômico e social" é sujeito do verbo "corresponde". A regra diz que não pode separar sujeito do verbo e nem este do seu complemento, como na letra B.

ID
627679
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando sua natureza jurídica, o Tribunal de Contas é órgão que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "e";
    A titularidade do controle externo compete ao Poder Legislativo e será realizada com o auxílio dos tribunais de contas. A Constituição Federal preleciona essa atribuição em seu art. 71, ao conferir ao Congresso Nacional, em âmbito federal, a referida titularidade, imbuindo ao Tribunal de Contas da União a função auxiliar nessa atribuição.
    Vale pontuar que pelo Princípio da Simetria Concêntrica o mesmo se aplicará às esferas dos demais entes políticos - nesse sentido, observe-se o art. 75 da Carta.
    _________________
    Atentemos ao mandamendo constitucional:
    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: (...)
    Bons estudos!
  • Questão Polêmica!

    (Gab.E)

    Só complementando a resposta do colega acima no que tange a Títularidade do Tribunal de Contas.

    Titularidade de Controle Externo: CN;

    Òrgão técnico do Controle Externo: TCU;

    Não pertence a nenhuma das Esperas de PODER. (apartado por ser órgão fiscalizado);

    TCU X PODER LEGISLATIVO = (ligação apenas no que tange divisão orçamentária, conforme a LRF).

    O Tribunal de Contas é òrgão de natureza jurídica Técnica Administrativa com jurisdição em todo o território NACIONAL;

    Outro ponto polêmico é que o Tribunal de Contas não faz parte das 3 esferas de poder (Executivo/Legislativo/Juriciário) por ser órgão técnico de fiscalização aparta-se desse núcleo. Sendo somente ligado ao Legislativo no que tange a LRF (questões orçamentárias). veja bem o art. 44 CF/88:

    "Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos Deputados e do Senado Federal".


    Em nenhum momento comenta-se que o Tribunal de Contas é órgão do Poder Legislativo. Agora veja o art. 71 CF/88:

    "Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União..."


    Att.


    Luciano Vales
  • Só esclarecendo que em nenhum momento a questão afirma que o Tribunal de Contas pertence a este ou aquele poder. O colega acima está fazendo confusão. 
    Os Tribunais de Contas auxiliam o Poder legislativo quanto as atribuições de controle externo, conforme posição majoritária na doutrina. 
    Letra E 
  • Para a Doutrina majoritária, os Tribunais auxiliam o legislativo, entretanto não integram a estrutura do legislativo pois são órgãos autônomos e independentes, não estando vinculados a nenhum outro.

    Muito cuidado! Para fins ORÇAMENTÁRIOS, consideram-se integrantes do legislativo, pois nas LOAs, as dotações para os Tribunais de Contas estão incluídas no orçamento do Poder Legislativo.


ID
627682
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece que os Tribunais de Contas Estaduais serão integrados por sete Conselheiros, salvo nos dez primeiros anos da criação de Estado, hipótese na qual o Governador eleito nomeará

Alternativas
Comentários
  • Conforme artigos 75 e 235 da CF

    Art. 75. - Parágrafo Único:

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

    Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

    III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;
     
    Relevante saber:

    1* - > Perceba que os requisitos para Conselheiro são "inferiores" aos de Ministro do TCU (Art. 70).
    2* - >  Conforme já citado, o STF (Súmula 653/2003) se manifestou acerca da indicação dos 7 Conselheiros. Sendo 4 pelo Assembléia Legislativa e 3 pelo Chefe do poder executivo estadual. Respeito claramente a simetria constitucional.

  • Comentário:

    A questão exige conhecimento do art. 235 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal:

    Art. 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

    III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;

    Gabarito: alternativa “b”

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

     

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.

     

    =============================================================================

     

    ARTIGO 235. Nos dez primeiros anos da criação de Estado, serão observadas as seguintes normas básicas:

     

    III - o Tribunal de Contas terá três membros, nomeados, pelo Governador eleito, dentre brasileiros de comprovada idoneidade e notório saber;

  • De cara eliminam-se as alternativas com valores pares (letras: A, C, E). (TCU=9, TCEs=7).


ID
627685
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "c";
    Refere-se o examinador ao ato complexo de admissão de pessoal ou concessão de aposentaroria, reforma ou pensão, relizado pelas vontades conjuntas do órgão ou entidade da administração, direta ou indireta, incluídas as fundações de natureza pública, que admitirá o servidor ou que concederá o direito (aposentadoria, reforma, pensão) e da vontade da cortes de contas que, em razão de disposição constitucional, deverá apreciar a legalidade dessas concessões, perfectibilizando o ato.
    Nesse sentido, é preciso, ao observar a disposição normativa, atentar às situações que não serão da apreciação dos tribunais de contas; vejamos o texto da Carta e enumeremos as situações incabíveis - verbis:
    Art. 71, III, CF - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
    Assim, serão apreciados pelos tribunais de contas, deve-se saber: 1. A legalidade dos atos de admissão de pessoal; 2. A concessões de aposentadoria, reforma e pensão. Vale frisar: no âmbito da administração direta e indireta, bem como das fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
    Entretando, perceba-se, estarão isentas da aprecisão dessas cortes - ou seja, não serão apreciados:
    - As nomeações para cargo de provimento em comissão;
    - No caso de aposentadorias, reformas e pensões, qualquer melhoria posterior que não altere o fundamento legal do ato (por exemplo, se o servidor se aposentou por "tempo de serviço" e agora lhe seja revertida a aposentadoria para "intergral, por acidente em serviço", haverá nova apreciação).
    É isso! Bons estudos!
  • Só acrestando o que eu considero importante:

    1* - > O ato é complexo, ou seja, é necessário o registro no Tribunal de Contas competente para aperfeiçar-se
    2* - > Súmula Vinculante número 3 - STF: 

     
    SÚMULA VINCULANTE Nº 3

    NOS PROCESSOS PERANTE O TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO ASSEGURAM-SE O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA QUANDO DA DECISÃO PUDER RESULTAR ANULAÇÃO OU REVOGAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO QUE BENEFICIE O INTERESSADO, EXCETUADA A APRECIAÇÃO DA LEGALIDADE DO ATO DE CONCESSÃO INICIAL DE APOSENTADORIA, REFORMA E PENSÃO.

    Ou seja, na apreciação do ato legal, por mais que implique malefício ao servidor, não haverá CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA.

  • Para acrescentar, a questão do contraditória  e a ampla defesa, será concedida se o Tribunal não se pronunciar num período de 5 anos sobre o ato de concessão da aposentadoria, reforma ou pensão.  Chamou em "temperanda a súmula vinculante Nr 03" em decisão recente do STF, em interpretação da súmula.
  • Art. 71, III, CF - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

    Obs: A expressão "bem como" significa "assim como", "e também", "além de", "da mesma forma que" etc. ... é como dizer: assim como.
    Logo: as concessões de aposentadoria, reformas e pensões também não são apreciadas pelo TCU ou TCE.
    Ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
  • Essa questão deveria ser anulada, pois conforme a constituição: A Assembleia Legislativa em conjunto com o TCE, para efeito de registro, deve apreciar a legalidade de cargos de natureza especial,  de provimento de comissões e empresa públicas.

    Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, e empresas públicas, excetuadas as nomeações para cargo de natureza especial ou provimento em comissão, bem como e para os mesmos fins, apreciar as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;



  • Gab. C

     

    CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SERGIPE

     

    Art. 68. A Assembleia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

     

    III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações instituídas ou mantidas pelo Poder Público, e empresas públicas, excetuadas as nomeações para cargo de natureza especial ou provimento em comissão, bem como e para os mesmos fins, apreciar as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;
     

  • Vocês apresentaram a CF mas a resposta para a questão vem da CE, artigo 68, letra C

     

     


ID
627688
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O TCE-SE emitiu parecer prévio favorável às contas anuais do Prefeito de um município sergipano. Todavia, a Câmara Municipal, composta por vinte e um vereadores, rejeitou o parecer por decisão de onze de seus membros. É possível afirmar que essa decisão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "c";
    Diz-se que o parecer prévio exarado pelos tribunais de contas dos estados ou dos municípios - onde houver - acerca das contas dos Prefeitos é "semi-vinculante", e a doutrina faz uso desse termo justamente porque sua rejeição, pelas respectivas Assembléias Legislativas, exige o quorum de votação qualificado em 2/3 (dois terços) dos ilustres parlamentares (vereadores, no caso).
    Bons estudos.
  • Apenas corroborando o que o colega já disse e citando os dispositivos legais:

    § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    Ressalte-se que, nem precisaria conhecer a CE do estado do SE, uma vez que tal mandamento advém da Constituição Federal, hierarquizando todos os dispositivos legais inferiores ä ela.
  • Só complementando, este é o princípio da simetria constitucional. Onde, o constituinte derivado deve atentar para a Constituição Federal de 1988.

ID
627691
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Um servidor de uma Prefeitura sergipana recebeu, em julho de 2011, R$ 300,00 a título de adiantamento para o custeio de diárias e transporte em razão de viagem que fez para discutir a assinatura de um convênio com o governo estadual. Ao retornar, negou-se a prestar contas da utilização do valor recebido, ato que pode ser considerado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "a";
    A Constituição do Estado de Sergipe, nesse aspecto (e tal como a maioria das constituições estaduais), transcreveu, em essência, a redação constitucional da matéria. Atentemos, apenas, aos detalhes diferidores; vejam:
    Const. Estadual/SE - art. 67, parágrafo único - Prestará contas qualquer pessoa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos quais o Estado responda, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária, no prazo máximo de cento e vinte dias, contados a partir do encerramento do exercício financeiro.  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 14 de 1997)
    Agora percebam o texto constitucional, isculpido no art. 70 da Carta:
    Art. 70, parágrafo único, CF - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
    Essencialmente a mesma redação! Bons estudos!
  • Como a despesa foi realizada em regime de adiantamento, o servidor deverá prestar contas em 30 dias.


    http://www.cgu.gov.br/publicacoes/SuprimentoFundos/Arquivos/SuprimentosCPGF.pdf

    "Para a prestação de contas do Suprimento de Fundos, o prazo é de até 30 ( trinta) dias, contado a partir do término do prazo de aplicação"

ID
627694
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O dirigente de uma autarquia municipal sergipana recebeu uma equipe de fiscalização do TCE-SE. Ao saber que a inspeção era extraordinária e que foi motivada por notícias veiculadas nos jornais locais acerca de suposta irregularidade nos procedimentos licitatórios para aquisição de combustível, não autorizou a entrada dos servidores do TCE-SE. A decisão tomada pelo dirigente da autarquia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "d";
    As Cortes de Contas detêm total autonomia na consecução de suas atividades fins, isto é, na fiscalização e exercício de seu controle externo. Nada impede, pois, que em decorrêcia de fato de notório conhecimento social - a divulgação de notícia/denúncia televisiva, por exemplo - seja instaurada a apuração oportuna, "ex officio", inclusive - seria caso de "inspeção", nessa hipótese.
    Percebamos a redação constitucional, nesse sentido:
    Art. 71, inc. IV, CF - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II;
    Bons estudos!
  • Comentário:

    De início vale lembrar que o TCE/SE possui competência para fiscalizar as entidades municipais do Estado visto que Sergipe não possui TC dos Municípios ou algum TC Municipal. Ademais, por simetria com esfera federal, o TCE/SE possui competência para realizar fiscalizações por iniciativa própria ou por solicitação do Poder Legislativo local. Dito isso, vamos analisar cada alternativa:

    (a) Errada, pois o TCE/SE possui competência para realizar inspeções por iniciativa própria, nos termos da Constituição Estadual, a qual reproduz, com as devidas adaptações, o disposto no art. 71, IV da CF:

    Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    IV - realizar, por iniciativa própria, da Assembléia Legislativa, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário e demais entidades referidas no inciso II;

    (b) Errada, pois inspeções e auditorias podem ser feitas por iniciativa própria ou por solicitação do Poder Legislativo, conforme dispositivo acima; ou seja, a restrição “só podem ser feitas se advindas de inspeção não anônima” não possui amparo na Constituição Estadual.

    (c) Errada, pois não há previsão legal de que “inspeções em procedimentos licitatórios só podem ser realizadas juntamente com a documentação da prestação de contas”.

    (d) Certa, nos termos do dispositivo da Constituição Estadual anteriormente transcrito;

    (e) Errada, pois o TCE/SE possui competência para realizar inspeções e auditorias por iniciativa própria, ou seja, considerando seus próprios critérios e convicções; portanto, se o Tribunal entender que as notícias veiculadas na imprensa possuem algum fundamento, pode sim deflagrar a inspeção, com amparo na Constituição.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
627697
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A função de guarda da lei e fiscal de sua fiel execução nas matérias de competência do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "a";
    O Ministério Público Especial a que se refere o examinador é o Ministério Público que atua junto ao(s) tribunal(is) de contas, cabendo-lhe, dentre outras atribuições, a de "custos leges" - fiscal da lei!
    Interessante observar que esses Ministérios Públicos atuantes junto às Cortes de Contas não se confundem com o Ministério Público do art. 129 da Constituição, isto é, não integram aqueles a estrutura orgânica destes - são, de fato, MP's especiais.
    Bons estudos!

ID
627700
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

É VEDADO ao Conselheiro do TCE-SE exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo a de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "b";
    Aos Ministros e Conselheiros dos respectivos tribunais de contas aplicam-se, no que couber, as mesmas garantias e impedimentos conferidas aos magistrados. Assim, caber-lhes-ão, além do cargo, exercer unicamente outra função no magistério! Senão vejamos:
    Disposição para a União:
    Art. 73, § 3°, CF - Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40. 
    __________
    Simetria Concêntrica - aplicável às demais Cortes de Contas:
    Art. 75, CF - As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros.
    Bons estudos!

ID
627703
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Na hipótese de caso fortuito ou de força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito, as contas devem ser consideradas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra "d";
    Em âmbito federal, isto é, na competência do Tribunal de Contas da União, encontramos três espécies de decisões: as preliminares, as definitivas e as terminativas.
    O Regimento Interno do TCU leciona:
    Art. 201, RI/TCU - A decisão em processo de prestação ou tomada de contas, mesmo especial, pode ser preliminar, definitiva ou terminativa.
    § 1° Preliminar é a decisão pela qual o relator ou o Tribunal, antes de pronunciar-se quanto ao mérito das contas, resolve sobrestar o julgamento, ordenar a citação ou a audiência dos responsáveis, rejeitar as alegações de defesa e fixar novo e improrrogável prazo para recolhimento do débito ou, ainda, determinar outras diligências necessárias ao saneamento do processo.
    § 2° Definitiva é a decisão pela qual o Tribunal julga as contas regulares, regulares com ressalva ou irregulares.
    § 3° Terminativa é a decisão pela qual o Tribunal ordena o trancamento das contas que forem considaderadas iliquidáveis, ou determina o seu arquivamento pela ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo ou por racionalização administrativa e economia processual, nos termos dos arts. 211 e 213
    Art. 211, RI/TCU - As contas serão consiredadas iliquidáveis quando caso fortuito ou força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.
    Bons estudos!

     
  • Art. 211, RI/TCU - As contas serão consiredadas iliquidáveis quando caso fortuito ou força maior, comprovadamente alheio à vontade do responsável, tornar materialmente impossível o julgamento de mérito.

  • ESPÉCIES DE DECISÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS


    Preliminar: antes de apreciar o mérito, resolve:

    a)sobrestar o julgamento

    b) ordenar citação

    c) rejeitar razões de defesa

    d) ...


    Definitiva: regular, regular com ressalvas e irregulares


    Terminativa: trancamento de contas iliquidáveis ou arquivamento por economia processual.


    Fonte: comentários dessa questão.

  • É memo é?


ID
627706
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Controle Externo

Atestar o exercício do Presidente do TCE-SE é competência

Alternativas

ID
627709
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos do Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe, o princípio que significa a vedação de qualquer comportamento administrativo que importe renúncia total ou parcial de poderes, salvo autorização legal, é o da

Alternativas
Comentários
  • Princípio da indisponibilidade do interesse público

    Princípio segundo o qual o representante do poder público em juízo só pode transigir nos casos previstos em lei.


  • Gabarito: Letra E.

     

     

    De acordo com LC nº 33/96

    Institui o Código de Organização e de Procedimento da Administração Pública do Estado de Sergipe.

     

     

    CAPÍTULO II

    DOS PRINCÍPIOS GERAIS

     

    Artigo 4º

    Da Enunciação

     

     

    a) proporcionalidade- significando que, no desempenho da função administrativa suscetível de agravar a situação jurídica dos administrados, somente se adotarão providências cuja extensão e intensidade sejam indispensáveis para a realização do correspondente interesse público;

     

    b) legalidade- significando a estrita submissão da função administrativa à lei, sem desvios ou abuso de competência, e unicamente para a realização do específico interesse público que determinou a outorga dessa mesma competência;

     

    c)  moralidade- significando o dever de conformar a função administrativa aos padrões ético-constitucionais de probidade, decoro e boa-fé;

     

    d) supremacia do interesse público- significando a prevalência desse interesse sobre o meramente individual ou corporativo, se incompatíveis, assegurando-se a estes, quando for o caso, as compensações previstas em lei;

     

    e) indisponibilidade do interesse público-significando a vedação de qualquer comportamento administrativo que importe renúncia total ou parcial de poderes, salvo autorização legal;

     


ID
627712
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

É órgão de assessoramento direto ao Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, sendo responsável pelas atividades de assistência jurídica, comunicação social, segurança e apoio técnico-administrativo:

Alternativas

ID
627715
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Compete ao Tribunal de Contas do Estado de Sergipe, nos termos de sua Lei Orgânica, apreciar para fins de registro a legalidade das

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a LEI COMPLEMENTAR Nº. 205 DE 06 DE JULHO DE 2011 Publicada no Diário Oficial do dia 07 de julho de 2011, TÍTULO I DA NATUREZA, DA COMPETÊNCIA E DA JURISDIÇÃO, CAPÍTULO I DA NATUREZA E DA COMPETÊNCIA, Art. 1º, Item IV:
    "...apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, inclusive nas fundações, empresas públicas e sociedades instituídas e/ou mantidas pelo Poder Público Estadual e Municipal, excetuadas as nomeações para cargo de natureza especial ou provimento em comissão, bem como e para os mesmos fins, apreciar as concessões de aposentadoria, disponibilidade, transferência para a reserva remunerada, reforma e pensão, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;..."

  • O controle externo, a cargo do Congresso Nacional,
    será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União,
    ao qual compete:

    III- apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de
    admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e
    indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
    Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento
    em comissão, bem como a das concessões de aposentadorias,
    reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que
    não alterem o fundamento legal do ato concessório;


ID
627718
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

As decisões finais do Tribunal de Contas do Estado de Sergipe de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo,

Alternativas
Comentários
  • Art. 68. A Assembléia Legislativa exercerá o controle externo com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete:

    XV - fiscalizar as contas de empresas de cujo capital social o Estado participe, de forma direta ou indireta, nos termos do documento constitutivo.

    § 3º As decisões finais do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo, independentemente de inscrição na dívida pública.




  • Comentários feitos pelo prof. Erick Alves:

     

    (a) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa, embora possa - facultativo - ser realizada pelos órgãos executores, para fins gerenciais;

    (b) CERTA, pelas razões acima expostas;
    (c) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe dos valores envolvidos, seja do débito, seja da multa;
    (d) ERRADA, pois quaisquer decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito e/ou multa terão eficácia de título executivo, independentemente da natureza do processo ou do assunto tratado;
    (e) ERRADA, pois, embora as decisões que imputem débito e multa geralmente sejam colegiadas, a eficácia de título executivo independe do quórum da votação.

     

    At.te, CW.

  • Comentário:

    A questão aborda o disposto no art. 71, §3º da CF sobre a eficácia das decisões dos Tribunais de Contas:

    §3º - As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.

    Lembrando que o comando constitucional, embora se refira ao TCU, também é aplicável aos demais Tribunais de Contas, em razão do princípio de simetria estabelecido no art. 75 da CF.

    Após essa introdução, vamos analisar cada alternativa:

    (a) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe da inscrição em dívida ativa, embora possafacultativo – ser realizada pelos órgãos executores, para fins gerenciais;

    (b) CERTA, pelas razões acima expostas;

    (c) ERRADA, pois a eficácia de título executivo independe dos valores envolvidos, seja do débito, seja da multa;

    (d) ERRADA, pois quaisquer decisões do Tribunal de Contas de que resulte imputação de débito e/ou multa terão eficácia de título executivo, independentemente da natureza do processo ou do assunto tratado;

    (e) ERRADA, pois, embora as decisões que imputem débito e multa geralmente sejam colegiadas, a eficácia de título executivo independe do quórum da votação.

    Gabarito: alternativa “b”


ID
627721
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Um município sergipano está sob intervenção do Estado em razão da prática de atos de corrupção na administração municipal. Cabe ao interventor prestar contas de sua administração ao

Alternativas
Comentários
  • Art. 53, Parágrafo único. No caso de intervenção do Estado no Município, o interventor deve prestar contas de sua administração à Câmara Municipal e ao Tribunal, na forma estabelecida para o Prefeito Municipal.

  • Constituiçao do Estado de Sergipe

    Art. 23. O Estado não intervirá no Município, salvo quando:
    § 2º. O Interventor deverá prestar contas de sua administração à Câmara Municipal e ao Tribunal de Contas na forma estabelecida para o Prefeito Municipal.
     


ID
627727
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

O Presidente de uma autarquia de um município de Sergipe faleceu no dia 25 de agosto de 2010. Desse fato decorre

Alternativas
Comentários
  • Art. 35 Lei Orgânica: A tomada ou prestação de contas será apresentada ao Tribunal:

      I - até 30 de abril do ano subsequente ao exercício financeiro encerrado.  
      II - no prazo máximo de 90 dias, a partir:  
           

            a) do conhecimento de desfalque ou desvio de bens públicos, ou ainda, de qualquer outra irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública;          

            b) da data de exoneração, demissão, inativação ou falecimento daqueles que estejam sujeitos a tomada ou prestação de contas.
  • Lei Complementar 205

    Dos Prazos de remessa de contas

    Art. 41. A prestação ou tomada de contas deve ser apresentada ao Tribunal:

    I - até 30 de abril do ano subsequente ao exercício financeiro encerrado;

    II - no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados a partir:

    a) do conhecimento de desfalque ou desvio de bens públicos, ou ainda, de qualquer outra

    irregularidade de que resulte prejuízo para a Fazenda Pública;

    b) da data da exoneração, demissão, inativação ou falecimento daqueles que estejam sujeitos à

    tomada ou prestação de contas.

    Parágrafo único. A remessa das prestações de contas das sociedades de economia mista e empresas

    públicas constituídas sob a forma de sociedade por ações deve ocorrer, no prazo de 30 (trinta) dias,

    a partir da realização das respectivas assembléias gerais, na forma da legislação pertinente.


ID
627730
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O Presidente da autarquia de um município do Estado de Sergipe, sem ter oportunidade de se defender, foi multado e teve suas contas julgadas irregulares pelo TCE-SE por ter realizado contratação de empresa de vigilância sem prévio procedimento licitatório e por valores acima dos praticados pelo mercado à época. Antes mesmo do trânsito em julgado da decisão, promoveu a anulação do contrato maculado e, no intuito de reverter o decidido, propôs ação rescisória junto ao Tribunal. A medida tomada pelo Administrador foi

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto C.

    O trânsito em julgado da decisão é requisito indispensável à propositura de ação rescisória. Se não era caso de inexigibilidade ou dispensa, aparentemente, houve violação da Lei de Licitações e da Constituição quanto à obrigatoriedade da disputa.

    "Art. 485. A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando:

    [...] V - violar literal disposição de lei.

    Art. 495. O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da decisão."

  • Eu respondi pensando no 485 do CPC.  Tribunal de contas exerce jurisdição, aquela função tida como apta a formar coisa julgada material? Porque devemos partir desse pressuposto para aceitar o cabimento de rescisória.

  • Não é aplicável o art. 485 do CPC, porque NÃO é cabível ação rescisória (ação judicial) de uma decisão exarada pelo Tribunal de Contas (órgão auxiliar do Legislativo - separação dos poderes).

    O que seria cabível, na hipótese, era uma AÇÃO ANULATÓRIA para declarar a nulidade da decisão proferida sem o crivo do contraditório e da ampla defesa.

    Por exclusão, o gabarito correto é a letra: "C" 


  • NOVO CPC:

     

    Art. 975.  O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

     

    § 1o Prorroga-se até o primeiro dia útil imediatamente subsequente o prazo a que se refere o caput, quando expirar durante férias forenses, recesso, feriados ou em dia em que não houver expediente forense.

     

    § 2o Se fundada a ação no inciso VII do art. 966, o termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última decisão proferida no processo.

     

    § 3o Nas hipóteses de simulação ou de colusão das partes, o prazo começa a contar, para o terceiro prejudicado e para o Ministério Público, que não interveio no processo, a partir do momento em que têm ciência da simulação ou da colusão.


ID
627733
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

As decisões prolatadas pelo Tribunal de Contas do Estado de Sergipe em processos de consulta

Alternativas
Comentários
  • § 2º A resposta à consulta a que se refere o inciso XX do “caput” deste

    artigo tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso

    concreto.

    Fonte: Lei complementar Nº 205


ID
627736
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n° 113/05, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social do Estado de Sergipe, é espécie de remuneração de contribuição, paga ao servidor público:

Alternativas
Comentários
  • VIII  - remuneração de  contribuição:  valor  constituído por  subsídio, vencimento do cargo efetivo do servidor  público, do cargo de  membro da  Magistratura  e  do Ministério Público, e  de  Conselheiro do Tribunal  de  Contas, soldo do posto ou graduação, acrescido das  vantagens  pecuniárias  permanentes estabelecidas  em  lei, dos  adicionais  de  caráter  individual, ou demais  vantagens  de  qualquer natureza, incorporadas  ou incorporáveis, percebidas  pelo segurado, exceto: a)  salário-família; b)  diária

    ,c)  ajuda  de  custo;

    d)  adicional  noturno; e)  gratificação de  presença; f)  auxílio-transporte; g)  abono de  permanência, conforme  previsto no Art. 2º, § 5º, da  Emenda  Constitucional  (Federal)  nº 41, de  19 de  dezembro de  2003; h)  quaisquer  auxílios  ou vantagens  de  natureza  indenizatória; i)  vantagem  de  natureza  meramente  premial  concedidas  em  parcela  única.


ID
627739
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre análise de sondagem:

I. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre outras informações, tabela com leitura de nível d’água com: data, hora e profundidade do furo, profundidade do revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo etc.

II. Quando o solo é tão fraco que a aplicação do primeiro golpe do martelo leva a uma penetração superior a 45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração.

III. Quando não ocorre a penetração do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração. Por exemplo, 30/12, indicando que para 12 golpes houve penetração de 30 cm.

IV. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre outras informações, resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço em centímetros para cada terço de penetração do amostrador.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Se possível, gostaria que alguém comentasse a respeito da afirmativa IV, pois após verificação da norma, esta estabelece que o relatório de furo individual deve especificar o número N, mas não o número de golpes a cada fração de 15 cm:

    NBR 6484 - Sondagem simples de reconhecimento SPT
    7.2 Relatório definitivo
    Apresentar os resultados das sondagens de simples reconhecimento em relatórios numerados, datados e assinados por responsável técnico pelo trabalho, perante o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA.
    Devem constar no relatório definitivo:
    a) nome do interessado/contratante;
    b) local e natureza da obra;
    c) descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização das sondagens;
    d) total perfurado, em metros;
    e) declaração de que foram obedecidas as normas brasileiras relativas ao assunto;
    f) outras observações e comentários, se julgados importantes; e
    g) referências aos desenhos constantes no relatório.
    Anexar ao relatório um desenho contendo:
    a) planta do local da obra, cotada e amarrada a referências facilmente encontráveis (logradouros públicos, acidentes geográficos, marcos topográficos etc.), de forma a não deixar dúvidas quanto à sua localização;
    b) planta contendo a posição da referência de nível (RN) tomada para o nivelamento da(s) boca(s) do(s) furo(s) de sondagem(ens), bem como a descrição sumária do elemento físico tomado como RN;
    c) localização das sondagens, cotadas e amarradas a elementos fixos e bem definidos no terreno;
    Apresentar os resultados das sondagens em desenhos contendo o perfil individual de cada sondagem ou seções do subsolo, nos quais devem constar, obrigatoriamente:
    a) nome da firma executora das sondagens, o nome do interessado ou contratante, local da obra, indicação do número do trabalho e os vistos do desenhista, engenheiro civil ou geólogo, responsável pelo trabalho;
    b) diâmetro do tubo de revestimento e do amostrador empregados na execução das sondagens;
    c) número(s) da(s) sondagem(s);
    d) cota(s) da(s) boca(s) dos furo(s) de sondagem, com precisão centimétrica;
    e) linhas horizontais cotadas a cada 5 m em relação à referência de nível;
    f) posição das amostras colhidas, devendo ser indicadas as amostras não recuperadas e os detritos colhidos na circulação de água;
    g) as profundidades, em relação à boca do furo, das transições das camadas e do final da(s) sondagem(s);
    h) índice de resistência à penetração N ou relações do número de golpes pela penetração (expressa em centímetros) do amostrador;

    (continua até item o)

  • O colega está correto, inclusive, a apresentação do SPT inicial é facultativa.

  • d )I, II e IV, somente.

    I. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre outras informações, tabela com leitura de nível d’água com: data, hora e profundidade do furo, profundidade do revestimento e observações sobre eventuais fugas de água, artesianismo etc. 

    correto, todas essas informações devem fazer parte do relatório de sondagem.

    II. Quando o solo é tão fraco que a aplicação do primeiro golpe do martelo leva a uma penetração superior a 45 cm, o resultado da cravação deve ser expresso pela relação deste golpe com a respectiva penetração. 
    correto. Por exemplo, se com um golpe o amostrador penetra 50cm, expressa-se o resultado dessa cravação como 1/50.

     


    III. Quando não ocorre a penetração do amostrador, registra-se o SPT em forma de fração. Por exemplo, 30/12, indicando que para 12 golpes houve penetração de 30 cm. errado

    Errado. Quando não ocorre a penetração, anota-se como 0/15.

    IV. Os perfis individuais de sondagem devem conter, entre outras informações, resultados dos ensaios de penetração, com o número de golpes e avanço em centímetros para cada terço de penetração do amostrador. 
    correto. Cada terço é de 15 cm.

  • Golpes/Penetração


ID
627742
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre os cálculos dos volumes acumulados nos processos de terraplenagem, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Fator de Contração = Volume Compactado / Volume de Corte.

  • Alguém sabe explicar por que não pode ser a alternativa B)? Na minha opinião você pode utilizar o fator de correção tanto no aterro quanto no corte sem prejuízo para a solução

  • Estranho, pois um volume de aterro (Vcompac) corrigido deve se transformar em um volume de corte geometricamente maior , pois o volume compactado (aterro) é o menor de todos:     lembram -se que       Vcompatado <  Vcorte   <  V transp  ?

    Então, como um volume de aterro (Vcompac) pode ser maior que um volume de corte?  É isso o que a questão sugere ao dividir o Vcompactado (menor de todos) por um número decimal representante do fator de homogenização, resultando em um numero maior.

    Veja: O fator de homogenização é o inverso do fator de contração ou se preferir , grau de compactabilidade, (GC) que por sua vez é uma fração decimal (0,x) por ser um volume menor dividido por outro maior .

    Ex:   Supomos que queiramos compactar 18.000m³ porém precisamos na verdade é de 20.000m³ ( no caso GC = 0,9   , um numero decimal)

      GC = Vcomp / Vcorte =  18.000m³ / 20.00m³ = 0,9  .  Então o fator de homogenização = 1 / GC  (INVERSO DO GRAU DE COMPACTABILIDADE)

    Portanto:  1 /  0,9  =  1,11 (este é o fator de homogenização, que o problema sugere como fator de correção do aterro para obter o Vcorte desejado)

    Sendo assim, percebam que se eu dividir (como sugere o problema) o Vcomp por 1,11 , resultará em um número bem menor, ou seja 18.000 / 1,11 = 16.216,21m³   <   18.000m³  . Não faz sentido corrigir o volume de corte através da divisão do Vcomp / 1,11 encontraremos um valor sempre menor. ERRADO.  Essa questão, inclusive,  encontra-se corrigida dessa forma (sugerindo dividir o Vcomp pelo fator de homeg.)  no site Estrategia Concursos, mas me parece sem sentido.

    Na minha opinião para se corrigir o valor adequado de Vcorte que atenda a demanda de compensação do Vcompact, deve-se corrigir o volume de aterro (Vcomp) dividindo-se omesmo pelo (GC) grau de compactabilidade e jamais pelo fator de homogenização. ou seja:

          no exemplo que eu dei:  18.000 /  0,9 = 20.000m³  

    Resumindo: Para se compactar 18.000m³ deve-se "cortar"  20.000m³

    Vcompact = 18.000m³

    Vcorte = 20.000m³ (após correção)

    indice utilizado:  GC = 0,9

    Obs: Para se utilizar o fator de homogenização a unica opção seria "MULTIPLICAR" pelo Vcorte.

    18.000 x 1,11111 = 20.000m³ (após correção). 

     

  • Para CORRIGIR eu posso tanto MULTIPLICAR ou DIVIDIR..

    Se eu considerar CORRIGIR como MULTIPLICAR -> a LETRA A está correta.

    Se eu considerar CORRIGIR como DIVIDIR-> a LETRA B está correta.

    Essa questão era pra ter sido anulada!

  • Marcelo, acredito que tenha sido considerado no aterro por que na hora de montar o diagrama de bruckner, por exemplo, você faz a multiplicação/correção é no volume de aterro mesmo, não no de corte.


ID
627751
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O revestimento betuminoso usinado a quente CBUQ - Concreto Betuminoso usinado a Quente apresenta

Alternativas
Comentários
  • Facilidade de execução em camadas delgadas, camada compactada com textura superficial praticamente impermeável e elevada resistência à deformação.


ID
627754
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Dentre os defeitos que mais afetam a vida útil de revestimentos betuminosos esbeltos executados sobre bases de solos lateríticos, consta

Alternativas
Comentários
  • exsudação causa a SUBPOSIÇÃO do agregado, tanto é que uma das ações de combate à exsudação é o espalhamento de agregado sobre tal superfície.

  •  "Antes da aplicação de um concreto betuminoso (CBUQ) sobre bases de SAFL, ALA e de Argila Laterítica, é recomendável a execução de uma camada anticravamento ou de bloqueio (TS ou Pé-de-Moleque), com o objetivo de melhorar a interface base/revestimento."

     

    http://www.portaldetecnologia.com.br/tags/betuminosa/

    http://www.portaldetecnologia.com.br/tags/bases/


ID
627757
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O método do Índice Suporte Califórnia (ISC ou CBR) utilizado no dimensionamento de pavimentos flexíveis possui grande aceitação técnica e baseia-se na determinação do índice ISC e em resultados experimentais, segundo os quais um solo com um dado ISC precisa sempre

Alternativas
Comentários
  • Em qual norma posso encontrar essa recomendação?

  • cri cri cri

  • "um solo com um dado ISC precisa sempre da mesma espessura de pavimento flexível para evitar deformações plásticas da fundação".

    Entendi foi nada.


ID
627760
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As alterações de rochas basálticas, conhecidas também como moledo ou balastro, têm emprego

Alternativas

ID
627763
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

As condições de estabilidade dos taludes de corte e aterro de obras rodoviárias podem ser melhoradas por meio de diferentes sistemas de proteção superficial e drenagem. Os drenos horizontais profundos (DHP’s) melhoram a estabilidade, pois acarretam sensível

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o manual de implantação básica de rodovia do DNIT, de 2010.


    Os drenos profundos têm por objetivo principal interceptar o fluxo da água subterrânea através do rebaixamento do lençol freático, impedindo-o de atingir o subleito.


ID
627766
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os problemas de caráter geológico-geotécnico podem afetar os taludes rodoviários, de corte ou de aterro, as encostas naturais e outros locais da via, ocasionando diversos tipos de instabilização. Define-se empastilhamento como o processo de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

    DESAGREGAÇÃO SUPERFICIAL • Definição: Também conhecido por empastilhamento, envolvendo o fendilhamento e desintegração de determinadas rochas em plaquetas ou pastilhas devido a alternância de umedecimento e secagem provocando fenômenos de expansão e contração.

  • Tipos de movimento de massa em taludes:

    Erosão: Drenagem insuficiente;

    Desagregação Superficial: Secagem/umedecimento. Relevo inclinado. Argila expansiva. Contato solo/rocha;

    Escorregamento em corte: Saturação do solo e evolução da erosão;

    Escorregamento em aterro: Problema com fundação, compactação, proteção superficial ou drenagem;

    Recalque em aterro: Problema com fundação, compactação ou drenagem;

    Queda de blocos: Ação da água e raízes na descontinuidade da rocha;

    Rolamento de blocos: Descalçamento de base por erosão.


ID
627769
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Auditoria de Obras Públicas
Assuntos

Os ensaios de penetração - Índice de Suporte Califórnia (ISC ou CBR) realizados sobre corpos de prova compactados, moldados com amostras deformadas, são utilizados na avaliação

Alternativas
Comentários
  • O valor encontrado consiste na relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração do pistão no corpo de prova do solo e a pressão necessária para produzir a mesma penetração em uma brita padronizada.


ID
627772
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Com relação às propriedades dos materiais betuminosos, não basta saber a dureza ou a consistência de um determinado material a uma determinada temperatura; é necessário conhecer também a temperatura em que ele amolece ou se fluidifica. Essa temperatura é denominada ponto de

Alternativas
Comentários
  • Letra B
    O ponto de amolecimento - refere-se à temperatura na qual o asfalto adquire determinada condição de escoamento, de fluidez.

  • Ponto de fulgor, ou ponto de Inflamação, é a menor  na qual um combustível liberta  em quantidade suficiente para formar uma mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor, ou de inflamação, não é suficiente para que a combustão seja mantida.


ID
627775
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O ensaio de abrasão Los Angeles é realizado em amostras de rocha para avaliar

Alternativas
Comentários
  • Sua resistência ao desgaste, sendo que os resultados obtidos permitem prever o comportamento que as rochas irão apresentar durante a britagem

  • Ensaio de Abrasão de "Los Angeles" (NBR NM 51:2001) Revisado. A resistência à abrasão é a resistência ao desgaste superficial dos grãos de agregado quando é submetido ao atrito.

  • Índice de desgaste por abrasão "Los Angeles" deve ser inferior a 50% em massa do material.


ID
627778
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas obras rodoviárias, o procedimento de retaludamento, visando à estabilização de taludes ou encostas, consiste na

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NBR 11682
    3.35 Retaludamento
    Obra de mudança da incinação original de um talude, objetivando melhorar as suas condições de estabilidade.
     

  • Retaludamento é a mesma coisa que escalonamento do talude; você configura a inclinação do talude em forma de escada para diminuir a velocidade de escoamento da água, formando "mini taludes".

  • O retadulamento, nada mais é que, a mudança da geometria de um talude visando a sua estabilidade.

    A redução da altura do talude e a redução do seu ângulo de inclinação aumentam a estabilidade.


ID
627781
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Considere as seguintes afirmações sobre obras rodoviárias:

I. Os horizontes C (solo saprolítico) de rochas graníticas, como o saibro, com abundância de quartzo de textura grosseira, são bons materiais para cama- das de sub-base e base estabilizada granulometricamente.

II. Os recalques diferenciais são mais danosos às rodovias; em empreendimentos novos, eles podem ter sua origem na lenticularidade das camadas compressíveis ou na forma como o aterro se desenvolve sobre sua superfície, ou, ainda, na diferença de carga aplicada.

III. O material desagregado pelo fenômeno de empastilhamento pode atingir a via e colmatar obras de drenagem.

IV. No projeto executivo, as obras de arte devem estar com as fundações, bem como os pontos de encontro com o terreno natural ou aterros, definidos.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I, II, III e IV


ID
627784
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os pavimentos asfálticos construídos por penetração são constituídos pelo espalhamento do agregado na espessura desejada e pela distribuição do asfalto sob pressão, obtendo-se, desta forma, a penetração do asfalto entre os agregados. A penetração executada de forma direta ocorre quando o

Alternativas
Comentários
  • Galera....duas biografias importantes( Manual de pavimentaçoes DNIT e Manual de tecnicas de pavimentações DO SENÇO). 

    RESPOSTA MANUAL DE PAVIMENTAÇÕES DNIT ITEM 3.5.1

     

  • Revestimentos Betuminosos por Penetração Direta

    Revestimentos executados através do espalhamento e compactação de camadas de agregados com granulometria apropriada.


ID
627787
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Imprimação, na construção de um revestimento asfáltico, é

Alternativas
Comentários
  • A imprimação asfáltica impermeabilizante consiste na aplicação de uma fina película de material betuminoso sobre uma superfície granular concluída de uma das camadas do pavimento - como a base ou a sub-base, por exemplo. Seu objetivo é aumentar a coesão da superfície imprimada graças à penetração do material betuminoso utilizado. Como o próprio nome da técnica indica, também tem como objetivo impermeabilizar a camada inferior e aumentar a aderência com a camada superior. A imprimação impermeabilizante deve ser executada com materiais que possuem baixa viscosidade na temperatura de aplicação e cura suficientemente demorada.

  • Outra que ajuda a responder....

     

    Q72970 Ano: 2010 Banca: CESGRANRIO Órgão: IBGE Prova: Analista de Planejamento - Engenharia Civil

    Para a execução de um pavimento asfáltico, foi feita a aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base concluída, objetivando aumentar a coesão da superfície da base pela penetração do material betuminoso empregado, impermeabilizar a base e promover condições de aderência entre a base e o revestimento. Logo, foi realizada uma

     a) calcinação.

     b) compactação.

     c) extrusão.

     d) imprimação (GABARITO).

     e) regularização.

  • Imprimação é realizada sobre a BASE, acerta-se por exclusão.


ID
627790
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre o dimensionamento e construção de escadas é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAW_MAE/nbr-9077-saidas-emergencia?part=6

  • Nbr 9077/2001

    Item 4.7.3.1

    A altura (espelho) do degrau deve ser compreendida entre 16 e 18 cm, com tolerância de 0,05 cm.

    A largura deve ser dimensionada pela fórmula de blondel:

    63 cm ≤ (2h+b) ≤ 64 cm.

    Sendo, "h" altura degrau

    "b" largura do degrau

     

     

    Já na NBR 9050/2015

    Item 6.8.2

    A fórmula é: 0,63m  ≤ 2e + p ≤ 0,65m

    Piso (p): 0,28m ≤ p ≤ 0,32m

    Sendo, " e"  altura do degrau

     "p" largura do degrau

     

     

  • Bocel ou focinho do degrau -> é um prolongamento  do piso do degrau além da face do espelho.

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

     

  • 3.31 Largura do DEGRAAAAAAAAUUUUUUUUUUUUUUUUU CARALHO: Distância entre o bocel do degrau e a projeção do bocel do
    degrau imediatamente superior, medida horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.

     

    9077.

     

  • Corrigindo as alternativas:

    a) A altura do degrau deve estar compreendida entre 16 cm e 18 cm.

    b) A largura dos degraus, para o assentamento fácil do pé, não deve ultrapassar 30 cm.

    c) O resultado do dobro da altura mais a largura do degrau deverá, pela fórmula de BLONDEL, estar compreendido entre 63 cm e 64 cm.

    d) Os espelhos e os pisos, em uma mesma escada, NÃO poderão sofrer alteração de dimensões em seu desenvolvimento.

  • 9077/01 (Norma de Saída de Emergência em edifícios)

    3.31 Largura do degrau (b)

    Distância entre o bocel do degrau e a projeção do bocel do degrau imediatamente superior, medida horizontalmente sobre a linha de percurso da escada.

    na 9050/20 (Norma de Acessibilidade) chamamos de "Piso"

  • acho que a questão está errada hein.. a definição da alternativa E (NBR 9077 item 3.31) é da largura do DEGRAU, não da ESCADA.


ID
627793
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para análise do comportamento estrutural das peças de concreto armado no Estádio II, considera-se que

Alternativas
Comentários
  • Estádio I-a

    - Concreto resiste às tensões de tração 

    - Diagrama Linear de tensãoxdeformação, Válida a Lei de Hook

    - Verificação das deformações em lajes 

    Estádio I-b

    - Início da fissuração no concreto 

    - Cálculo do momento fletor de fissuração 

    - Cálculo da armadura mínima 

     

    Estádio II

    - Concreto não resiste à tração 

    - seção fissurada do concreto 

    - Na parte comprimida ainda é válida a Lei de hook, tensãoxdeformação linear 

    - Verificação da peça em serviço 

    - Estado limite de fissurção 

    - Estado limete de deformação excessiva 

     

    Estádio III

    - Zona comprimida plastificada e com o concreto na iminencia de ruptura 

    - Diagrama tensão deformação forma uma parábola-retangular 

    - Dimensionamento dos elementos estruturais no estado limite último.

     

  • Estádio I: A tensão de tração no concreto não ultrapassa a sua resistência característica à tração;

    Estádio II: As tensões de tração na maioria dos pontos abaixo da linha neutra têm valores superiores ao da resistência característica do concreto à tração, e por isso considera-se que apenas o aço passa a resistir aos esforços de tração;

    Estádio III: A fibra mais comprimida do concreto começa a escoar a partir da deformação de 0,2%, chegando a atingir, sem aumento de tensão, 0,35%. Admite-se que a distribuição de tençoes no concreto ocorra segundo um diagrama parábola-retangulo.
     

    Do comentário dos colegas do QC.

     

    Outra que ajuda a responder:

    01

    Q243306

    Engenharia Civil 

     Estruturas,  Estruturas de Concreto

    Ano: 2012

    Banca: FCC

    Órgão: TRF - 2ª REGIÃO

    Prova: Analista Judiciário - Engenharia Civil

    No dimensionamento de elementos de concreto armado, os estádios podem ser definidos como os vários estágios de tensão pelo qual um elemento fletido passa, desde o carregamento inicial até a ruptura. O estágio de tensões onde se despreza a colaboração do concreto à tração é denominado Estádio: 

     

    c) II.

                                                                                   Vá e vença, que por vencido não os conheça!

     


ID
627796
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para o cálculo e dimensionamento à flexão de uma viga de concreto armado de um edifício, no estado limite último, utilizou-se o módulo de deformação tangente inicial com valor de 28000 MPa. Para as análises elásticas de projeto, especialmente a verificação dos estados limites de ser-viço, deve-se utilizar o módulo de elasticidade secante, cujo valor, em MPa, é

Alternativas
Comentários
  • E secante = 0.85 x E tangencial

    E secante = 0.85 x 28000 = 23800

    Só lembrete:

    E tangencial estimado = 5600 x fck^1/2

  • Pela tabela 8.1 disposta na NBR 6118 , o coeficiente correto seria 0,86. Sendo assim, a resposta correta seria 24080 Mpa, o que NÃO consta em nenhuma das assertivas.


ID
627802
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No projeto de estruturas de concreto protendido, consi- deram-se iniciais as perdas ocorridas na pré-tração, antes da liberação do dispositivo de tração, e decorrentes

Alternativas
Comentários
  • NBR 6118/2014

     

    9.6.3.2 Perdas iniciais da força de protensão

     


    Consideram-se iniciais as perdas ocorridas na pré-tração antes da liberação do dispositivo de tração e decorrentes de:

     


    a) atrito nos pontos de desvio da armadura poligonal, cuja avaliação deve ser feita experimentalmente, em função do tipo de aparelho de desvio empregado;

     


    b) escorregamento dos fios na ancoragem, cuja determinação deve ser experimental, ou devem ser adotados os valores indicados pelo fabricante dos dispositivos de ancoragem;

     

    c) relaxação inicial da armadura, função do tempo decorrido entre o alongamento da armadura e a liberação do dispositivo de tração;

     


    d) retração inicial do concreto, considerado o tempo decorrido entre a concretagem do elemento estrutural e a liberação do dispositivo de tração.

     


    A avaliação das perdas iniciais deve considerar os efeitos provocados pela temperatura, quando o concreto for curado termicamente.


ID
627808
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

O aço MR250 utilizado no Brasil em perfis laminados para uso estrutural é caracterizado por possuir limite de escoamento do aço à tensão  normal (fy)e resistência à ruptura do aço à tração (fu), respectivamente, em MPa, de

Alternativas
Comentários
  • NBR 8800:2008

    Tabela A.1 - Aços especificados por Normas Brasileiras para uso estrutural

    MR 250 - fy = 250 e fu = 400 a 560


ID
627811
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

No projeto de dimensionamento de uma sapata para um pilar de dimensões 30 cm × 30 cm, com carga de 1600 kN e tensão admissível do solo igual a 0,10 MPa, a sapata mais econômica terá forma

Alternativas
Comentários
  • Tensão= F/A

    0,10 MPA=100 KN/m²

    100=1600/A

    A=16m²

    4 de lado= 4*4=16m² 

    :)


ID
627814
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre as condições exigíveis na elaboração do projeto, fabricação e instalação de elevadores de passageiros, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a NM 313, a profundidade mínima deve ser 1500mm e a largura da cabina 1500mm para garantir o giro da cadeira de rodas. Essa questão deveria ser cancelada!

  • NR 9050 - Acessibilidade - Diâmetro de giro de uma cadeira de rodas = 1.500mm ???????

  • Está correta a alternativa A.

    De acordo com a norma " Elevadores p/ transporte de pessoa portadora de deficiência" o espaço interno da cabina deve permitir o giro completo da cadeira de rodas. A distância entre paineis laterais deve ser no mínimo de 1725mm. A distância entre o painel do fundo e o frontal deve ser no mínimo 1300mm.

     

    As outras alternativas estao erradas pq:

    b) o sistema de reabertura deve atuar nas alturas de 50mm até 1200mm.

    c) largura mínima da entrada 800mm

    d) no caso de botoeiras horizontais devem estar à esquerda.

    e) a parte superior deve estar a uma altura entre 890mm e 900 mm do piso acabado.

     

  • Esse valor de 1725 mm está presente na NBR 13994, CANCELADA pela NM 313. Questão desatualizada.


ID
627817
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A execução de um metro quadrado de alvenaria de tijolo de barro maciço com espessura de um tijolo requer os seguintes materiais: 0,080 m3 de areia (R$ 80,00/m3); 14 kg de cal hidratada (R$ 0,35/kg); 7 kg de cimento (R$ 0,40/kg); 140 unidades de tijolo comum maciço (R$ 0,20/unidade), além de 2,4 horas de pedreiro (R$ 5,00/h) e 3,20 horas de  servente (R$ 4,00/h).

Para esses insumos, o custo unitário, por metro quadrado, da execução desse tipo de alvenaria, sem contar os encargos e leis sociais, é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Areia = 0,08 x 80 = 6,4

    Cal = 14 x 0,35 = 4,9

    Cimento = 7 x 0,4 = 2,8

    Tijolo = 140 x 0,2 = 28

    Pedreiro = 2,4 x 5 = 12

    Servente = 3,2 x 4 = 12,8

     

    Total = R$ 66,90/m2


ID
627820
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A execução de um metro quadrado de alvenaria de tijolo de barro maciço com espessura de um tijolo requer os seguintes materiais: 0,080 m3 de areia (R$ 80,00/m3); 14 kg de cal hidratada (R$ 0,35/kg); 7 kg de cimento (R$ 0,40/kg); 140 unidades de tijolo comum maciço (R$ 0,20/unidade), além de 2,4 horas de pedreiro (R$ 5,00/h) e 3,20 horas de  servente (R$ 4,00/h).

Na composição do custo unitário de execução de um metro quadrado de alvenaria de tijolo de barro maciço com espessura de um tijolo,

Alternativas
Comentários
  • O custo da mão de obra representa 37,07% em relação ao custo total unitário.

  • Custo total = R$ 66,9

    Custo com mão de obra = R$ 24,8

     

    24,8 / 66,9 = 0,37 = 37%


ID
627826
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

A curva ABC, utilizada para análise orçamentária e planejamento de obras,

Alternativas
Comentários
  • A)  Ao contrário, a curva ABC ajuda a focar nos itens mais importantes.
    B) Ao contrário, a curva ABC ordena os itens em ordem decrescente de importância.
    C) O cronograma PERT/CPM é que permite visualizar as folgas e interdependências, assim como atividades fantasmas.
    D) a curva ABC não define o caminho crítico de uma obra. Este é definido pelo cronograma em rede PERT/CPM. O caminho crítico é aquele que demanda o menor tempo possível para a realização do projeto.
    E) Correto.

    Marcus Campiteli - Estratégia Concursos

  • Não amigo,  é considerado caminho crítico aquele com maior duração.  

  • a) Itens mais importantes.

    b) Ordem decrescente.

    c) Característica PERT/CPM.

    d) Característica PERT/CPM.

    e) Gabarito

  • Elessandro GEC, o caminho crítico é o de maior duração dentro da rede de atividades.

    Exemplo se meu caminho crítico para uma determida obra for de 11 dias, então esse será o menor prazo que eu vou conseguir executar-lá.

     

    (Metrô/2009 – FCC) Na análise do diagrama de flechas, no acompanhamento administrativo da obra por um técnico de manutenção civil, o caminho crítico é aquele


    (A) que apresenta a relação de eventos, com caminho mais curto entre as tarefas.
    (B) que possui maior n˙mero de tarefas na execução do projeto.
    (C) em que a tarefa ocorre antes do tempo previsto.
    (D) que utiliza um n˙mero maior de trabalhadores durante sua execução
    (E) que demanda o menor tempo possível para a realização, do do projeto.

     

    GABARITO E

  • b) representa os diversos insumos ou etapas de uma obra em ordem crescente de quantitativo.

     

    Para mim essa afirmativa estaria certo.

    No gráfico o no eixo das abcisssas ele cresce em relação ao quantidade de materiais e no eixo das ordenadas e decresce em relação ao custo.

     

    Alguém explicaria melhor?

     

     

     

  • Gente pq a B tá errada? é ordem decrescente de importância, ok, mas pq não é crescente de quantidade, se justamente abcissa da curva é o quantitativo? poucos significativos>>muitos insignificantes...

  • A curva ABC é o conjunto de todos os insumos da obra classificados em ordem

    decrescente do custo total, começando do mais representativo em termos de custo

    até o menos representativo.

    Acredito que o erro da letra D) foi mencionar em ordem crescente de quantitativo.

    Desde que a curva começa com os insumos mais representativos para os menos representativos. Daí, seria em ordem decrescente.

  • Não é quantitiativo, é o custo...

    (EX.: não é    x   m3 de concreto, é o custo total (R$) do concreto a ser utilizado na obra) 

     

    é representado em ordem decrescente.

     

     


ID
627829
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nas alvenarias de tijolos de blocos cerâmicos sem função estrutural de uma edificação foram abertos vãos com 1,6 m de comprimento para instalação de 10 esquadrias e construídas vergas e contravergas de concreto, com seção transversal 5 cm por 12 cm. O volume mínimo de concreto que se pode utilizar na construção dessas vergas e contravergas, em metros cúbicos, é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A

     

    As vergas e contravergas devem passar no mínimo 20 cm de cada lado do vão.

    Vc = (1,60+0,20+0,20)x0,05x0,12x2 (verga e contraverga)x10 (número de esquadrias)

    Vc = 0,24 m³

     

     

     


ID
627832
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos projetos de impermeabilização, classifica-se como do tipo rígido a

Alternativas
Comentários
  • EPÓXI - pense num material duro.

  • Na impermeabilização rígida, os produtos normalmente incorporam-se às estruturas tratadas (revestimentos de argamassa, pisos de concreto, fundações, etc.), adquirindo suas características. Por isso, sua eficácia depende, sobretudo, da integridade do sistema. Até pequenas fissuras podem servir de caminho para infiltrações e eflorescências.

     

    Como esses produtos não resistem a movimentações intensas, seu emprego se dá principalmente em elementos enterrados, mais estáveis, como proteção contra a umidade proveniente do solo.

     

    Exemplos: resina epóxi, cimento polimérico, cristalizantes. 

     

    fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/44/conhecendo-os-impermeabilizantes-veja-quais-sao-os-sistemas-de-245388-1.aspx

     

     

     

                                                                                                  Vá e vença, que por vencido não os conheça.

     


ID
627838
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Nos revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e utilização de argamassa colante,

Alternativas
Comentários
  • As costas das placas possuem garras, para auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, e são chamdas de tardoz.

  • Segundo a NBR 13753/93 - Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento


    3 Definições


    3.2 Base: substrato constituído por camada de concreto simples ou armado, laje maciça de concreto armado ou laje mista, sobre a qual são aplicadas as camadas necessárias ao assentamento de revestimento cerâmico com argamassa colante.


    3.12 Junta: espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos.


    3.13 Junta de assentamento: espaço regular ente duas placas cerâmicas adjacentes.


    3.18 Tardoz: face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento.


    3.22 Engobe de proteção: Aplicação de cor branca nas saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a permitir a movimentação das placas dentro do forno, sem aderir sobre os rolos.



ID
627841
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Em um sistema de iluminação de emergência a ser instalado em edificações para prevenção a incêndio,

Alternativas
Comentários
  • a) 15mb)25 lumináriasc) 30 min

    d)1he) correta!
  • NBR 10898:2013 -  Sistema de Iluminação de Emergência.

     

    JÁ CAIU...

    - > O sistema de iluminação de emergência deve:

     

    a) permitir o controle visual das áreas abandonadas para que seja possível localizar pessoas impedidas de locomoverem-se;

    b) proteger a segurança patrimonial e facilitar a localização de pessoas indesejadas pelo pessoal da intervenção;

    c) sinalizar, de forma inequívoca, as rotas de fuga utilizáveis, no momento do abandono de cada local;

    d) sinalizar o topo do prédio para a aviação civil e militar.

     

    Em casos especiais, a iluminação de emergência deve garantir, sem interrupção, os serviços de primeiros-socorros, de controle aéreo, marítimo, ferroviário e serviços essenciais instalados no edifício com falta de iluminação

     

     A norma contempla quatro sistemas de iluminação, sendo que todos podem ser utilizados desde que atendam às necessidades da edificação.

    O sistema de motogerador com acionamento automático envolve equipamentos mais caros, então, podem ser usados em ambientes residenciais, mas não é muito comum.

     

    - conjunto de blocos autônomos;

    - sistema centralizado com baterias recarregáveis, com carregadores adequados para o tipo de bateria utilizado no projeto e ao tempo necessário para a recarga;

    - sistema centralizado com grupo motogerador com arranque automático;

    - equipamentos de iluminação portáteis, compatíveis com o tempo de funcionamento exigido.

     

    Os eletrodutos utilizados para condutores de iluminação de emergência não podem ser usados para outros fins, salvo instalação de detecção e alarme de incêndio ou de comunicação, conforme a ABNT NBR 5410, contanto que as tensões de alimentação estejam abaixo de 30 Vcc e todos os circuitos devidamente protegidos contra curtos-circuitos.

     

    A luminária de emergência pode ser usada em halls de prédios, elevadores, garagens, saídas de emergência de teatros, de escolas, de hotéis e shopping centers visto que ela possui acionamento automático em caso de falta de energia e é usada para sinalizar as mudanças de direções, obstáculos, saídas, escadas, etc.

     

    Num sistema de combate a incêndios, são equipamentos classificados como meios de alerta: detecção automática, alarme manual contra incêndios e sinalização.

     

  • -> Rotas de fuga (saídas de emergência): item importante que será verificado em vistoria para ver se atende a todas as exigências. De modo geral, para permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes, devem estar desobstruídas e suas portas devem abrir no sentido do fluxo de pessoas. Devem ter a largura mínima de 1,2 m (para população aproximada de 100 pessoas), mas é necessário consultar Instruções Técnicas, pois há exceções que aumentam esta medida.

     

    -> Hidrantes:  Item não exigido para edificações com área inferior a 750m2 com até 12,0 metros de altura.

     

    -> Sinalização de Emergência: tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, orientando as ações de combate e facilitando a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

     

    ->A Brigada de Incêndio deve ser adequadamente organizada e capacitada, conforme os preceitos legais, pois a ela caberá importante papel na execução de um Plano de Emergência, como na necessidade de evacuar a edificação. Assim, a Brigada de Incêndio em uma planta com mais de uma classe de ocupação será dimensionada em função da ocupação de maior risco, sendo que o dimensionamento por classe de ocupação é permitido para unidades compartimentadas, com os riscos isolados.

     

    -> Os pontos de iluminação de emergência possuem central com bateria.

     

    -> a elaboração de projetos de edifícios contemplando sua compartimentação (horizontal e vertical) visa conter o fogo em seu ambiente de origem.

     

    -> Iluminação de emergência:  Devem ser instalados a cada 15m e nas mudanças de direção, bem como em cima das portas de saída. O sistema pode ser por bloco autônomo, por central de baterias, por gerador ou misto.

     

     

  • sistema de iluminação de emergência

    ·         Distância entre os pontos de sinalizações seguintes 15 m

    ·         Circuito de iluminação ≤ 25 lâmpadas

    ·         Proteção dos cabos de iluminação contra incêndio ≤ 30 minutos

    ·         Corrente por circuito < 12 a corrente máxima de 4 a pôr mm² de seção

    ·         Aquecimento < 10° em relação ambiente

    ·         Autonomia de iluminação ≥ 1 hora, com perda de 10% da luminosidade


ID
627844
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Sobre as alturas parciais que devem ser levadas em conta na determinação da altura total de uma barragem, considere:

I. Altura correspondente ao volume de sedimentos que ficarão retidos no interior do reservatório durante o período de vida útil do mesmo.

II. Altura correspondente à posição do orifício inferior da tomada de água fixada, tendo em vista diminuir a entrada de sedimentos e de lodo do fundo da canalização.

III. Altura correspondente ao volume útil necessário para o atendimento das demandas das obras de engenharia previstas (abastecimento de água, aproveitamento hidrelétrico, irrigação etc.).

IV. Altura correspondente à ação do vento, produzindo ondas que vão rebentar contra a superfície da face de jusante da barragem.

Está correto o que consta em

Alternativas
Comentários
  • Para mim estaria certo se fosse montante.

    IV. Altura correspondente à ação do vento, produzindo ondas que vão rebentar contra a superfície da face de MONTANTE da barragem. 

  • Errei a questão, mas analisando o item IV com mais atenção, realmente está correto, pois a montante seria a água do reservatório e a jusante estaria sujeito a ação do vento.

  • Na verdade a contraprestação pode ser instituída tanto em relação ao legado quanto em relação à herança.

    Art. 1.897. A nomeação de herdeiro, ou legatário, pode fazer-se pura e simplesmente, sob condição, para certo fim ou modo, ou por certo motivo.

    A herança não se confunde com legítima. Legítima é apenas metade da herança.

    Portanto, ao dispor, em testamento, sobre metade de minha herança (parte disponível), posso muito bem impor encargos aos eventuais herdeiros.

  • Na verdade a contraprestação pode ser instituída tanto em relação ao legado quanto em relação à herança.

    Art. 1.897. A nomeação de herdeiro, ou legatário, pode fazer-se pura e simplesmente, sob condição, para certo fim ou modo, ou por certo motivo.

    A herança não se confunde com legítima. Legítima é apenas metade da herança.

    Portanto, ao dispor, em testamento, sobre metade de minha herança (parte disponível), posso muito bem impor encargos aos eventuais herdeiros.


ID
627847
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Os extravasores atuam como dispositivos de segurança quando a vazão assumir valores que tornem perigosa a estabilidade da barragem ou para impedir o nível da água acima de uma determinada cota. Sobre os extravasores, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • O extravasor com canal lateral é muito utilizado em barragens de terra ou pedra solta construídas em vales estreitos, em locais onde o escoamento direto não é possível ou permitido e onde o espaço disponível para o extravasor colocado na estrutura da barragem é insuficiente.


ID
627853
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Engenharia Civil
Assuntos

Para instalação do sistema de recalque de água de um edifício foram adquiridas duas bombas centrífugas iguais, com capacidade de 60 litros por segundo e 50 m de altura manométrica. Se as duas bombas forem instaladas em série, a vazão de água a ser recalcada, em litros por segundo, e a altura manométrica, em metros, serão, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • As bombas podem ser associadas em série e em paralelo dependendo das características do sistema. A associação em série é útil quando se tem uma altura manométrica grande que não pode ser conseguida com uma única máquina e a associação em paralelo é adequada quando se deseja alcançar uma vazão elevada.

    Para o caso de bombas em série, a altura manométrica da associação é obtida pela soma das alturas de cada bomba, visto que a vazão que circula nas duas bombas é a mesma.

    Quando se faz a associação em paralelo, e as bombas e os sistemas até a junção são iguais, a altura manométrica desenvolvida pelas duas bombas deve ser a mesma, pois as vazões individuais serão praticamente as mesmas.

  • ASSOCIAÇÃO DE BOMAS HIDRÁULICAS

    ASSOCIAÇÃO EM SÉRIE: 
         QTOTAL= QBomba1 = QBomba2
          HMANOMÉTRICA,TOTAL = HMANOMÉTRICA,BOMBA 1 + HMANOMÉTRICA,BOMBA 2

    ASSOCIAÇÃO EM PARALELO: 
         QTOTAL= QBomba1 + QBomba2
          HMANOMÉTRICA,TOTAL = HMANOMÉTRICA,BOMBA 1 = HMANOMÉTRICA,BOMBA 2

  • Eu aprendi que que para bombas em paralelo, duplica-se a vazão e mantém a altura manométrica.

     

    Em série, mantém a vazão e duplica a altura manométrica


ID
627856
Banca
FCC
Órgão
TCE-SE
Ano
2011
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei n° 8.666 de 1993 e demais atualizações, como a Lei n° 9.648, de 1998, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública, o valor máximo, em reais, para obras e serviços de engenharia na modalidade licitação tomada de preços é

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);
    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);
  • Gabarito letra d).

     

     

    Compras e Serviços (NÃO SEJA DE ENGENHARIA)

     

    Convite = até R$ 80.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 650.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 650.000,00

     

     

    Obras e Serviços de engenharia:

     

    Convite = até R$ 150.000,00

     

    Tomada de preços = até R$ 1.500.000,00

     

    Concorrência = acima de R$ 1.500.000,00

     

     

    Lei 8.666/93, Art. 23, § 4° Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    *OBS. Possível ver uma "hierarquia" entre essas modalidades.

     

    1°) Concorrência

    2°) Tomada de Preços

    3°) Convite

     

     

     

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