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Prova FCC - 2014 - TRF - 1ª REGIÃO - Analista Judiciário - Informática


ID
1385989
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

O sentido das palavras surpreendia e espantoso (ambas do primeiro parágrafo) é posteriormente retomado no texto pela palavra:

Alternativas
Comentários
  • Gab. Letra E

    A resposta está no 3° parégrafo: " E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu."
  • Alumbramento - Iluminação,deslumbramento.Inspiração sobrenatural,liberdade. (http://www.dicionarioinformal.com.br/alumbramento/). Para ilustrar, cito trecho da poesia assim intitulada, de Manoel Bandeira:

    Alumbramento
    Eu vi os céus! Eu vi os céus!
    Oh, essa Angélica brancura
    Sem tristes pejos e sem véus!
    Nem uma nuvem de amargura
    Vem a alma desassossegar.
    E sinto-a bela... e sinto-a pura...
    Eu vi nevar! Eu vi nevar!
    (...)

  • Gente, sinceramente, não entendi nem o que a questão quer, muito menos por que a resposta é alumbramento. Se alguém puder explicar.

  • Oi, Regivania Sales... a questão quer saber qual palavra, entre as assertivas, "corresponde" com o sentido de surpreendia espantoso.

    Temos que, a única que remete a surpresa e espanto é alumbramento, cujo significado a Mel B. mencionou.

    Espero ter te ajudado.

    Elis

  • Gab E)

    alumbramento, faz referencia as palavras surpreendia e espantoso, utilizadas no contexto do grande "hotel do Nei Maia" em ouro preto durante a infância do autor. A palavra alumbramento retoma o sentido anterior das duas palavras surpreendia e espantoso.


ID
1385992
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No contexto do texto, o autor utiliza os pronomes seu (no primeiro parágrafo) e sua (no último) para se referir, respectivamente, a:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    Observe que o pronome seu reporta-se à construção do Grande Hotel:

    O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel (...). Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (o criador do Grande Hotel).

    Já o pronome sua refere-se ao ilustre arquiteto:

    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem (a origem de Oscar Niemeyer).

    Bons estudos!


  • Errei por falta de atenção. =/

  • era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador 



    Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem.
  • É só fazer as seguintes perguntas:

    Seu criador: criador de quem? Do grande hotel!

    Sua verdadeira origem: origem de quem? De Niemeyer!

  • Pronomes: sua, ela, a, eu, tu, ele, nós, vós...

    "Pró-nome" ->

     pró = no lugar de

    nome= substantivo

    Então podemos afirmar que os pronomes seu/ sua estão no lugar (substituindo) de quais nomes? Grande Hotel e Niemeyer!

  • Na língua portuguesa, os pronomes possessivos concordam com a coisa possuída e não com o possuidor. Daí "sua" referir-se a "Oscar Niemeyer" (possuidor) no último parágrafo, conquanto concorde com "origem" (coisa possuída).

  • Pronome possessivo é CRUEL!

    Pois concorda o substantivo que vem depois mais se refere ao antecendente.

    ex: João saiu com sua mãe.

    O sua se refere a "João" mas concorda com "mãe".

  • Quando se usa “seu”

    (1) “seu” é pronome possessivo e se refere à terceira pessoa do singular (ele/ela). O feminino e o plural são: sua, suas, seus.

    (2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa de que se fala (ele/ela, no caso).

    Exemplo:

    A garçonete me deu seu telefone.
    [O telefone pertence à pessoa da qual o locutor fala, que está na terceira pessoa do singular (ela)

    http://dicasdiariasdeportugues.com.br/aprenda-a-empregar-os-pronomes-teu-e-seu/

     


ID
1385995
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

A afirmação do último parágrafo E não parei de ver Niemeyer, no contexto do texto, permite a pressuposição de que autor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

    O autor, Fernando Morais, em diferentes lugares faz referências a obras que "denunciavam" o espírito criativo e revolucionário do iminente arquiteto: Ouro Preto, Belo Horizonte, França, Itália, Israel etc.

    Bons estudos!

  • Trata-se da utilização da figura de linguagem chamada metonímia, que substitui o autor pela sua obra.


ID
1385998
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

DEPOIMENTO

Fernando Morais (jornalista)

O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas. Nem o casario português recortado contra a montanha. Isso eu tinha de sobra na minha própria cidade, Mariana, a uma légua dali. O espantoso em Ouro Preto era o Grande Hotel - um prédio limpo, reto, liso, um monólito branco que contrastava com o barroco sem violentá-lo. Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”) fosse mineiro - um marianense, quem sabe?

A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas, mudei-me para Belo Horizonte. Era tanto Niemeyer que ele só podia mesmo ser mineiro. No bairro de Santo Antônio ficava o Colégio Estadual (a caixa d’água era o lápis, o prédio das classes tinha a forma de uma régua, o auditório era um mata- borrão). Numa das pontas da vetusta Praça da Liberdade, Niemeyer fez pousar suavemente uma escultura de vinte andares de discos brancos superpostos, um edifício de apartamentos cujo nome não me vem à memória. E, claro, tinha a Pampulha: o cassino, a casa do baile, mas principalmente a igreja.

Com o tempo cresceram as calças e a barba, e saí batendo perna pelo mundo. E não parei de ver Niemeyer. Vi na França, na Itália, em Israel, na Argélia, nos Estados Unidos, na Alemanha. Tanto Niemeyer espalhado pelo planeta aumentou minha confusão sobre sua verdadeira origem. E hoje, quase meio século depois do alumbramento produzido pela visão do “Hotel do Nei Maia”, continuo sem saber onde ele nasceu. Mesmo tendo visto um papel que prova que foi na Rua Passos Manuel número 26, no Rio de Janeiro, estou convencido de que lá pode ter nascido o corpo dele. A alma de Oscar Niemeyer, não tenham dúvidas, é mineira.

(Adaptado de: MORAIS, Fernando. Depoimento. In: SCHARLACH, Cecília (coord.). Niemeyer 90 anos: poemas testemunhos cartas. São Paulo: Fundação Memorial da América Latina, 1998. p. 29)

No último parágrafo, as aspas são utilizadas para destacar o

Alternativas
Comentários
  • *As aspas devem ser empregadas quando no texto surgirem neologismos, arcaísmos ou gírias, pois é importante que esses termos ganhem destaque.

  • As aspas  também são usadas para:

    1 Para abrir e fechar citações. Exemplo:“Uma vida não questionada, não merece ser vivida.” Platão

    2 Quando exprimir ironia ou destacar uma palavra ou expressão usada fora do contexto habitual. Exemplo:Eles se comportaram “super” bem!

    http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/quando-e-como-usar-aspas-em-um-texto

  • Em qual parte do texto diz que foi na infância que o Jornalista o chamava dessa forma?

  • O autor, no primeiro parágrafo, situa temporalmente as suas lembranças na época de infância: "O que mais me surpreendia, na Ouro Preto da infância, não era o ouro dos altares das igrejas" (...)
    No segundo parágrafo, o autor prossegue falando da infância/juventude. É o que podemos concluir do trecho "A suspeita aumentou quando, ainda de calças curtas"(...).

    Somente no terceiro trecho, o autor faz referência à sua vida adulta, ao dizer "Com o tempo cresceram as calças e a barba (...)"
  • Gabarito "A"

    Era “o Hotel do Niemeyer”, diziam. Deslumbrado com a construção, eu acreditava que seu criador (que supunha chamar-se “Nei Maia”).

    Bons estudos!

  • As aspas foram usadas no termo “Nei Maia”  para isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão, como é o caso dos modos populares da fala;

    Função das Aspas

    Isolar palavras ou expressões que são alheias ao idioma padrão.

    Entende-se por palavras ou expressões alheias todas aquelas que se desviam do padrão-culto de fala.

    - os estrangeirismos;

    - as gírias;

    - os modos populares da fala;

    -os arcaísmos, etc.

    Fonte: Livro Português Descomplicado - Flávia Rita, pág. 212

  • Comentário: com a leitura atenta do texto, não só do último parágrafo,
    podemos perceber que a aspas foram usadas (também no primeiro parágrafo)
    para marcar a forma errada como o jornalista se referia, na infância, a
    Niemeyer.

     

    GABARITO: A

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386001
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No terceiro parágrafo, Borges justifica e reforça o motivo que o levou a dizer cada um, em vez de todos. No contexto, a diferença entre as duas expressões (cada um e todos) reside no contraste de sentido, respectivamente, entre:

Alternativas
Comentários
  • a) totalidade inclusiva e totalidade exclusiva - as expressões "cada um" e "todos" não transmitem ideia de exclusao ou inclusão

    b) negacao ou afirmação - cada um ou todos nada negam ou afirmam.

    d) omissao de pessoa e presença de pessoa - as expressões  cada um e todos não omitem ou indicam a presença de alguém.

    e) nenhuma coisa e alguma coisa - a ideia não é de exclusão ou de inclusão e, sim, de particularização e de generalização.

    LETRA C

  • Letra 'C'. Todo respeito Mel, mas, quando comentar, que tal colocar a resposta? 

  • "quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro." 

    TODOS -> Abstração = genérico.

    CADA UM-> o autor se refere a individualização, particularizando cada pessoa.


ID
1386004
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


No período É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético, o autor utiliza os verbos dizer e parecer no presente do subjuntivo. Encontram-se estes mesmos tempo e modo verbais em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    O Modo Subjuntivo, assim como o indicativo, se caracteriza por um conceito semântico, é considerado o modo verbal que ao invés de expressar uma certeza expressará uma ideia de dúvida, exprime uma ação irreal, hipotética.

    Exemplos:

    Se tudo der certo, terminarei o trabalho esta semana.

    •       


    • Talvez eu volte atrás na minha decisão.




    • Fonte: Infoescola

  • Melhor maneira no meu ponto de vista de conjugar este tipo de verbo coloque a conjunção QUE na frente.

  • a) que (nós) chamemos;

    b) que (nós) leiamos;

    c) CORRETA;

    d) que (eu) possa;

    e) que (nós) disponhamos.

  • O presente do subjuntivo deriva do presente do indicativo. 

    Contudo, a diferença está na terminação utilizada no subjuntivo:

    ----> Quando o verbo terminar com "a", substitui por "e".   EX: Cantar = que eu cante

    ----> Quando o verbo terminar com "e-i", substitui por "a".   EX: Comer = que eu coma.


    O único verbo, nas assertivas, que possui esta terminação é o SEJA.


    Além disso, é sempre bom estar atento que o subjuntivo expressa uma ideia de dúvida, hipótese.

  • Gente, uma DICA BOA :

    Assistindo as aulas do professor Rosenthal, ele falou que se a gente quiser conjugar um verbo no PRESENTE DO SUBJUNTIVO, faça o seguinte : USE ESSE TERMO  ANTES DO VERBO-----> MARIA QUER QUE EU....

    Vou utilizar os verbos da questão 

    a) MARIA QUER QUE EU... chame ( nós chamemos) FALSO.

    b) MARIA QUER QUE EU... leia ( nós leiamos) FALSO

    c) MARIA QUER QUE EU.... seja ( eu seja ) VERDADEIRO

    d) MARIA QUER QUE EU.... possa ( eu possa ) FALSO

    e) MARIA QUER QUE EU.... disponha ( nós disponhamos ) FALSO

  • Sei que existem diversas regras e macetes para conjugar e descobrir a que modo e tempo o verbo está empregado. Entretanto, sabemos que o modo subjuntivo é aquele que não expressa certeza, e sim possibilidade, hipótese. E a única alternativa que expressa dúvida é a C.

  • querer não é poder...

  • Presente do Subjuntivo 

    =========================================================

    a) chamamos = Pretérito Perfeito

    b) lemos = Pretérito Perfeito

    c) Seja = Pres Subjuntivo

    d) posso = Pres. Indicativo

    e) dispomos = Pres Indicativo 


    OBS: Corrigindo o comentário de alguns, na alternativa E o verbo "dispomos" encontra-se no PRESENTE DO INDICATIVO e não no pretérito perfeito; segue a conjugação:


    Presente do Indicativo

    Disponho

    Dispõe

    Dispõe

    Dispomos

    Dispondes 

    Dispõem 

    ------------------------------------------------------------

    Pretérito Perfeito 

    Dispus

    Dispuseste 

    Dispôs

    Dispusemos 

    Dipusestes

    Dispuseram 


  • Os verbos chamar e ler podem ser PRESENTE DO INDICATIVO, quanto PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO.


  • O modo subjuntivo expressa desejo.
  • QUE eu SEJA

    QUE eu DIGA

    QUE eu PAREÇA



    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Diga e Pareça  – presente do subjuntivo como a própria questão disse

    Que eu diga que eu pareça

    Subjuntivo é formado por QUE, SE e QUANDO


    Ao tentar colocar o macete nas alternativas:


    a)  Chamar – que eu chame, que nós chamemos

    b)  Ler– que eu leia, que nós leiamos

    c)  Ser–  que eu seja , que ele seja

    d)  Poder – que eu possa

    e)  Dispor– que eu disponha, que nós disponhamos

  • Falando qual tempo e modo facilita 90%. =P

  • Antigamente a FCC dava o tempo e o modo de bandeja, hoje eles nem destacam o verbo mais...

    Para quem não tem acesso ao gabarito >>>>> letra C

  • O Presente do Subjuntivo dá a ideia de incerteza, dúvida.

    Presente do Presente do 
    Indicativo Subjuntivo

    Nós estud A mos (Talvez) Nós estud E mos 
    Nós vend E mos (Talvez) Nós vend A mos 
    Nós part I mos (Talvez) Nós part A mos

    ------------------------------------------------------------------ 
    Presente do Presente do Subjuntivo - 
    Indicativo - 
    A -----------------------> E - 
    E -----------------------> A - 
    I -----------------------> A - 
    ------------------------------------------------------------------

  • que eu diga        que eu pareça

    que tu digas       que tu pareças

    que ele diga       que ele pareça

    que nós digamos   que nós pareçamos

    que vós digais     que vós pareçais 

    que eles digam    que eles pareçam

    ---------------------------------------------------------

    PRESENTE DO SUBJUNTIVO

    A) pretérito perfeito

    B) pretérito perfeito

    C) presente do subjuntivo

    D) presente do indicativo

    E) pretérito perfeito

    ---------------------------------------------------------  

    que eu seja

    que tu sejas

    que ele seja

    que nós sejamos

    que vós sejais

    que eles sejam

  • LETRA C.

    Presente do subjuntivo

    c) Certo. quero que seja uma confidência; Um dos verbos está no subjuntivo. 

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana


ID
1386007
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


Nos trechos O livro, porém, é outra coisa (do primeiro parágrafo) e reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido (do terceiro), as conjunções, no contexto dos parágrafos, estabelecem, respectivamente, relação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Porém = oposição

    Embora = concessão

  • LETRA D

    Adversativas (ideia de oposição): mas, porém, entretanto, no entanto, contudo, todavia, não obstante.

    Concessivas (ideia de concessão): embora, mesmo que, apesar de que, ainda que, posto que, por mais que, mesmo quando, conquanto.

    FONTE:http://www.alunosonline.com.br/portugues/conjuncao.html

  • GABARITO D

     

     

    A coordenada adversativa mantém uma oposição acentuada. Mostra, através de duas orações independentes, duas ideias distintas e contrárias, e acentua a mais importante.

     

    ex.:

    “Ele é um bom político, mas rouba.”    --> A oração coordenada adversativa ressalta o defeito do político.

     

     

    subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.

     

    ex.:

    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.    -->  O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.

     

     

     

    Bons estudos

  • CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS

    ---> mas

    ---> porém

     ---> contudo

    ---> entretanto

    ---> no entanto

    ---> todavia

    CONJUNÇÕES CONCESSIVAS [algo que se opõe, mas não impede]

    ---> Embora fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Conquanto fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Ainda que fosse tarde, ele continuava a estudar.

    ---> Mesmo que fosse tarde, ele continuava a estudar.

  • OPOSIÇÃO, CONTRASTE, QUEBRA DE EXPECTATIVA, COMPENSAÇÃO, RESTRIÇÃO... TUDO É NOME DADO PARA ADVERSATIVA!

    ABRAÇOS E AGUARDO VOCÊS NA POSSE!

  • oposição e concessão.


ID
1386010
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LIVRO

Jorge Luis Borges (escritor)

Dos diversos instrumentos utilizados pelo homem, o mais espetacular é, sem dúvida, o livro. Os demais são extensões de seu corpo. O microscópio, o telescópio, são extensões de sua visão; o telefone é a extensão de sua voz; em seguida, temos o arado e a espada, extensões de seu braço. O livro, porém, é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.

Dediquei parte de minha vida às letras, e creio que uma forma de felicidade é a leitura. Outra forma de felicidade - menor - é a criação poética, ou o que chamamos de criação, mistura de esquecimento e lembrança do que lemos.

Devemos tanto às letras. Sempre reli mais do que li. Creio que reler é mais importante do que ler, embora para se reler seja necessário já haver lido. Tenho esse culto pelo livro. É possível que eu o diga de um modo que provavelmente pareça patético. E não quero que seja patético; quero que seja uma confidência que faço a cada um de vocês; não a todos, mas a cada um, porque “todos” é uma abstração, enquanto “cada um” é algo verdadeiro.

Continuo imaginando não ser cego; continuo comprando livros; continuo enchendo minha casa de livros. Há poucos dias fui presenteado com uma edição de 1966 da Enciclopédia Brockhaus. Senti sua presença em minha casa - eu a senti como uma espécie de felicidade. Ali estavam os vinte e tantos volumes com uma letra gótica que não posso ler, com mapas e gravuras que não posso ver. E, no entanto, o livro estava ali. Eu sentia como que uma gravitação amistosa partindo do livro. Penso que o livro é uma felicidade de que dispomos, nós, os homens.

(Adaptado de: BORGES, Jorge Luis. Cinco visões pessoais. 4. ed. Trad. de Maria Rosinda R. da Silva. Brasília: UnB, 2002. p. 13 e 19)


As alternativas apresentam trechos da entrevista que foi concedida por Jorge Luis Borges, em julho de 1985, ao jornalista Roberto D’Ávila. Borges morreria um ano depois. O trecho da entrevista que pode ser diretamente relacionado com as informações autobiográficas dadas no texto indicado para a leitura é:

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    Essa não tem nem muito o que pensar, praticamente dado de presente. A, B, C e D não tem nada, mas nada a ver com o texto. A letra E é a única que ainda relaciona o assunto livros com a paixão de ler.

  • foi só para não zerar na prova mesmo

  • Confesso que não entendi esta questão. No entanto, ao ler" informações autobiográficas" no enunciado, fui logo marcando a B:

    b)

    Quando PUBLICO um livro, não sei se teve êxito, se está vendendo. O que disse a crítica. Meus amigos sabem que não devem falar do que ESCREVO.

    Achei mal formulada a questão.

  • nao acredito que errei essa questao huhuHuhauhuahuahauhauhauahuaauahuahauhauha



    vacileit feio



ID
1386013
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Logo na abertura do texto, o autor destaca a importância da crase como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. Ideia semelhante é reafirmada no trecho:

Alternativas
Comentários
  • Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases. 


    evitar a ambiguidade, tem a ver com clareza então
  • Questao de interpretaçao de texto, QDC.

  • Marquei letra C mas confesso que não entendi a questão. Alguém poderia explicar?

  • Marquei a letra "A". Mas depois li o texto e na L9 tem a resposta da questão ("D"). Creio que esse gabarito esteja errado.

    Alguém me corrija caso eu esteja errado.

  • resolvi por eliminação,GAB:C  pois está na afirmativa como a pedida no enunciado,todas as outras formas estão na negativa, por isso ñ reforçam a ideia !

  • O que não tem ambiguidade (dúvida), tem clareza.


    Letra (c).

  • Comentário do Prof Alexandre Soares no vídeo foi o melhor.."comer a francesa sem crase acaba com o casamento''...kkkkkk

  • comer à francesa ( comer a moda da frança) comer a francesa ( mulher francesa).kkkkkk                           

  • Essa foi boa hehehe

     

    turn down for what o/


ID
1386016
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

Acerca dos exemplos utilizados nos dois últimos parágrafos para ilustrar o papel da crase na clareza e na organização das ideias de um texto, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra B (para os que só podem ler 10 por dia)

  • O gabarito diz que a resposta certa é a letra B, porém o respeitadíssimo professor de português Fernando Moura, afirma em seu livro que nas locuções que indicam meio ou instrumento e em outras nas quais a tradição linguística o exiga, como: À BALA, À FACA, À VISTA, À CHAVE, À TOA, À MÃO, etc, usa-se o acento grave. 

    =/


    Fonte de pesquisa: VADE-MECUM LÍNGUA PORTUGUESA - TÍTULO II - GRAMÁTICA APLICADA A TEXTOS, Fernando Moura.

  • Cheirar a gasolina. => sentir/aspirar o cheiro da gasolina 

    cheirar à gasolina =>  está com odor/fedor de gasolina

    recebeu a bala => (verbo transitivo direto) levou um tiro, foi alvejado, etc.

    recebeu à bala => foi recebido a tiros 

    À noite chegou => Chegou quando já era noite. (verbo intransitivo)

    A noite chegou => Anoiteceu. ("A noite" é sujeito)

    Correu as cortinas => Abriu as cortinas. (verbo transitivo direto)

    Correu às cortinas => Deslocou-se até às cortinas. (verbo transitivo indireto)

    Pinta a máquina => Passa tinta no equipamento. (verbo transitivo direto)

    Pinta à máquina => (locução prepositiva). Pinta com uso de máquina.


    É UMA QUESTÃO DE INTERPRETAÇÃO.

    Observe trecho do texto:

    "Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita."


  • Ao meu ver, questão passível de anulação. Ao mesmo tempo em que "a polícia recebeu a bala", tem sentido de que a polícia foi vitimada pelo tiro, pode também ter sentido de que a polícia recebeu a bala para, por exemplo, examiná-la para saber de que tipo de arma saiu. Frase ambígua.

  • questão passível de anulação

  • O que se entende da letra "b" é que a polícia recebeu uma bala (uma munição).

    Achei mal formulada!

  • Acredito que na letra C, nao pode ser o sujeito NOITE pois o sujeito nao pode ser preposicionado 

    estou errado?

  • No sujeito nunca se usa crase porque não há preposição.

  • Também achei o item bem ruim, @Alexssandro Felipe.

  • ambiguidade

  • Letra B?!

    Por que se ele recebeu a bala e não foi atingido, ao menos foi assim que interpretei!



  • baleado é quem recebe a bala .

    Se ele recebesse a munição , seria diferente .
  • Quem recebe, recebe alguma coisa. Não há falar em preposição + artigo. Somente artigo.

  • Como a banca pode atribuir um sentido específico à letra B, se o próprio texto afirma: "“A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas."...??

  • Meu Deus do Céu. É coisa de Português. Complica td.

  • ...e se a bala não for munição?

  • Se a bala não for munição, você verá que em nenhuma das alternativas o sentido está correto, logo se assume que a bala em questão só pode ser a munição - alguma alternativa tem que estar certa. Ou assuma que a bala é o doce, e não marque nenhuma alternativa, pois todas estarão erradas.
  • Essa questão é excelente para estudar as ocorrências da crase. Pois expressam casoscem haverá crase ou não pela semântica e não pela sintaxe.

  • Fala sério, ninguém dá jujuba para um policial? 

  • tenho de concordar com tua colocação Alberes Veloso, é muito mais fácil entender o que a questão está dizendo do que ir contra ela, mas cada um, cada um né...

  • Fala sério, não há resposta correta. Questão forçada.

    Na letra B, a ideia que se tem é de que a polícia recebeu a bala de presente (uma munição ou uma bala juquinha, tanto faz). Para a ideia expressa na questão, teria de haver o sinal indicativo de grave sobre o "a".

  • Por eliminação LETRA B, contudo ambiguidade mandou um abraço. Putz!

  • A. ERRADO - sentido de usar o olfato, não de feder.

    B. CERTO - a polícia recebeu o quê? a bala. VTD, logo não há crase e sentido de recepcionar, de ser vítima de tiro. Caso, fosse a polícia recebeu à bala, neste caso, a polícia está recebendo mas disparando, recebeu sob bala, seria VTI com uso da crase. Lembrando que diante de locuções de meio e instrumento, ao contrário do que Popis disse, é facultativo o uso da crase.

    C. ERRADO - Inverta a frase: Chegou à noite, à noite é uma locução adverbial, além disso não se usa crase diante de sujeito.

    D. ERRADO - sentido de puxar.

    E. ERRADO - o homem usa a máquina para pintar e não pinta a máquina. Atenção para a crase que não está aí em vão e exprime a ideia de instrumento utilizado pelo homem para pintar.

  • Concordo, boa questão, mas mal formulada a resposta do gabarito. Ficou totalmente ambígua sem um contexto.


ID
1386019
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

QUANDO A CRASE MUDA O SENTIDO

Muitos deixariam de ver a crase como bicho-papão se pensassem nela como uma ferramenta para evitar ambiguidade nas frases.

Luiz Costa Pereira Junior

O emprego da crase costuma desconcertar muita gente. A ponto de ter gerado um balaio de frases inflamadas ou espirituosas de uma turma renomada. O poeta Ferreira Gullar, por exemplo, é autor da sentença “A crase não foi feita para humilhar ninguém”, marco da tolerância gramatical ao acento gráfico. O escritor Moacyr Scliar discorda, em uma deliciosa crônica “Tropeçando nos acentos”, e afirma que a crase foi feita, sim, para humilhar as pessoas; e o humorista Millôr Fernandes, de forma irônica e jocosa, é taxativo: “ela não existe no Brasil”.

O assunto é tão candente que, em 2005, o deputado João Herrmann Neto propôs abolir esse acento do português do Brasil por meio do projeto de lei 5.154, pois o considerava “sinal obsoleto, que o povo já fez morrer”. Bombardeado, na ocasião, por gramáticos e linguistas que o acusavam de querer abolir um fato sintático como quem revoga a lei da gravidade, Herrmann logo desistiu do projeto.

A grande utilidade do acento de crase no a, entretanto, que faz com que seja descabida a proposta de sua extinção por decreto ou falta de uso, é: crase é, antes de mais nada, um imperativo de clareza. Não raro, a ambiguidade se dissolve com a crase - em outras, só o contexto resolve o impasse. Exemplos de casos em que a crase retira a dúvida de sentido de uma frase, lembrados por Celso Pedro Luft no hoje clássico Decifrando a crase: cheirar a gasolina X cheirar à gasolina; a moça correu as cortinas X a moça correu às cortinas; o homem pinta a máquina X o homem pinta à máquina; referia-se a outra mulher X referia-se à outra mulher.

O contexto até se encarregaria, diz o autor, de esclarecer a mensagem; um usuário do idioma mais atento intui um acento necessário, garantido pelo contexto em que a mensagem se insere. A falta de clareza, por vezes, ocorre na fala, não tanto na escrita. Exemplos de dúvida fonética, sugeridos por Francisco Platão Savioli: “A noite chegou”; “ela cheira a rosa”; “a polícia recebeu a bala”. Sem o sinal diacrítico, construções como essas serão sempre ambíguas. Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita.

(Adaptado de: PEREIRA Jr., Luiz Costa. Revista Língua portuguesa, ano 4, n. 48. São Paulo: Segmento, outubro de 2009. p. 36-38)

A melhor explicação para o uso da vírgula, na frase do último parágrafo “Nesse sentido, a crase pode ser antes um problema de leitura do que prioritariamente de escrita”, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Utiliza-se a vírgula para separar palavras de retificação ou ênfase. Ex.: principalmente, inclusive, só, menos, exceto .... Bons estudos!
  • GABARITO: E

    A vírgula separa certas expressões explicativas, retificativas, exemplificativas, como: isto é, ou seja, ademais, a saber, melhor dizendo, ou melhor, quer dizer, por exemplo, além disso, aliás, antes, com efeito, data vênia, digo.

    Exemplo: O político, a meu ver, deve sempre usar uma linguagem clara, ou seja, de fácil compreensão.

  • ---------------------------------------------------------------VÍRGULA--------------------------------------------------------------------------------------------- 

    *******OBRIGATORIA 

    Enumerar

    Particula Expletiva  O caso desta questão.. palavras como "ou seja, isto é, quer dizer, " *** DEVEEE SEPARAR MEU FIHH

    Separar datas

    Isolar Aposto

    Isolar o Vocativo

    Isolar o Predicativo do Sujeito

    Separar Polissíndetos  * TIPO ISSO--> " Saiu, e voltou, e dormiu, e sonhou, e nao passou no concurso" rssr ne? 

    Adverbio com mais de 2 palavras e no meio de oração

    Separar oração Assindetica

    Oração coordenadas

    Zeugma ** NOME FEIO..KK..É FACIL ---> " Ele comprou sonhos, ela, realidades " EVITAR A REPETIÇÃO DO VERBO COMPRAR

    Oração Adjetiva Explicativa

    Oração Adverbial no inicio ou no Fim

    MAISSS INFORMAÇÕES É SO ENTRAR EM CONTATO COMIGO..rsrs...


  • Independente de eliminação. O certo não seria a vírgula vir com valor rAtificativo, pois valor o valor dela não é para corrigir nada no exemplo dado rEtificativo, e sim para confirmar.

    Usei as definições do Aurélio para embasar a minha pergunta.

    RETIFICAR 1 Tornar reto, alinhar.2 Fazer uma correção.3 Responder a uma asserção menos verdadeira para restabelecer a verdade dos fatos.4 Purificar por destilação.5 Achar a grandeza linear de uma curvaRATIFICAR 1 Confirmar. 2 Validar; autenticar.3 Comprovar.


  • Levei quase cinco minutos até entender o comando da questão:(  vai ver é o cansaço depois de quase 200 respondidas hoje. 

  • klayson mavio, eu também demorei a entender o enunciado por falta de concentração. kkk. GabaritooooooooooooooooO "E". 

  • Comentário: A expressão “nesse sentido” é explanatória, explicativa, por
    tanto pode ser separada por vírgula.

     

    GABARITO: E

     

    PROF: RAFAELA FREITAS
     


ID
1386022
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Considerando as informações do texto, é correto afirmar sobre o autor e o livro apresentados na reportagem:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    Percebe-se, da leitura do texto, que o ianomâmi Davi Kopenawa, a começar pelo título de sua autoria (A queda do céu), detém-se, entre outras coisas, por questões místicas/espirituais. Há passagens do texto que justificam a "A" como nosso gabarito, notadamente a 2ª:

    Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos.

    (...)

    O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (...).

    Bons estudos!


  • Gab. A. Consoante se depreende do trecho abaixo:

    "O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

  • "

    tendo recebido quando jovem a formação necessária para se tornar pajé" não entendi essa afirmação.. Realmente não consigo concluir isto.

  • que os ianomâmis creem serem os únicos. Não deveria creem ser? 

  • tem jeito nao, amigos... temos que ler o texto pra responder questoes da FCC!!!


    NAO DESISTAM NUNCA PORRAAARARARARAR
  • Esse chá de piroca dos índios é bom mesmo, já tomei... O cipó é forte, ayawaska, experimentem amigos do qc! Fiquei até mais inteligente =)))


ID
1386025
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

Sobre a flexão de alguns verbos utilizados no texto são feitas as seguintes afirmações:

I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”.

II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”.

III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:A.

    Análise das assertivas:

    I. Em Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris, o verbo “receber” está no plural porque concorda com o sujeito cujos núcleos são “ianomâmis” e “xamãs”. Errado:

    A oração subordinada que os xamãs recebem dos espíritos chamados xapiris apresenta como sujeito simples "os xamãs", tornando a assertiva errada.

    II. Em E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente, o verbo “ajudar” concorda com o sujeito elíptico “xapiri”. Certo:

    Se retomarmos um pouco o texto numa passagem anterior, veremos que, de fato, xapiri é o sujeito elíptico da oração em questão: Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente (quem ajuda? "xapiri").


    III. Em O céu pode cair a qualquer momento, o verbo “poder” concorda em número com “céu”, sujeito simples no singular. Certo:


    O verbo pode concorda em número (singular ou plural) com o sujeito simples "O céu".

    Bons estudos!

  • zeugma

  • É necessário ler a passagem lá em cima, no texto!!



ID
1386028
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANTES QUE O CÉU CAIA

Líder indígena brasileiro mais conhecido no mundo, o ianomâmi Davi Kopenawa lança livro e participa da FLIP enquanto relata o medo dos efeitos das mudanças climáticas sobre a Terra.

Leão Serva

Davi Kopenawa está triste. “A cobra grande está devorando o mundo”, ele diz. Em todo lugar, os homens semeiam destruição, esquentam o planeta e mudam o clima: até mesmo o lugar onde vive, a Terra Indígena Yanomâmi, que ocupa 96 km2 em Roraima e no Amazonas, na fronteira entre Brasil e Venezuela, vem sofrendo sinais estranhos. O céu pode cair a qualquer momento. Será o fim. Por isso, nem as muitas homenagens que recebe em todo o mundo aplacam sua angústia.

Ele decidiu escrever um livro para contar a sabedoria dos xamãs de seu povo, a criação do mundo, seus elementos e espíritos. Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. “Não adianta só os brancos escreverem os livros deles. Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.”

A obra foi lançada em 2010, na França (ed. Plon), e no ano passado, nos EUA, pela editora da universidade Harvard. Com o nome “A Queda do Céu”, está sendo traduzido para o português pela Companhia das Letras. No fim de julho, Davi vai participar da Feira Literária de Paraty/FLIP, mas a versão em português ainda não estará pronta. O lançamento está previsto para o ano que vem.

O livro explica os espíritos chamados “xapiris”, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas. “Xapiri é o médico do índio. E também ajuda quando tem muita chuva ou está quente. O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares e em outros tem muita chuva. Ele ajuda a nossa terra a não ficar triste.”

Nascido em 1956, Davi logo cedo foi identificado como um possível xamã, pois seus sonhos eram frequentados por espíritos. Xamã, ou pajé, é a referência espiritual de uma sociedade tribal. Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura dos doentes. Davi descreve assim sua vocação: “Quando eu era pequeno, costumava ver em sonhos seres assustadores. Não sabia o que me atrapalhava o sono, mas já eram os xapiris que vinham a mim”. Quando jovem, recebeu a formação tradicional de pajé.

Com cerca de 40 mil pessoas (entre Brasil e Venezuela), em todo o mundo os ianomâmis são o povo indígena mais populoso a viver de forma tradicional em floresta. Poucos falam português. Davi logo se tornou seu porta-voz.

(Adaptado de: SERVA, Leão. Revista Serafina. Número 75. São Paulo: Folha de S. Paulo, julho de 2014, p. 18-19)

No período O livro explica os espíritos chamados ‘xapiris’, que os ianomâmis creem serem os únicos capazes de cuidar das pessoas e das coisas (quarto parágrafo), a palavra grifada tem a função de pronome relativo, retomando um termo anterior. Do mesmo modo como ocorre em:

Alternativas
Comentários
  • Na D se fosse "ONDE" ficaria agramatical , pois tal pronome exige local físico como no exemplo abaixo :

    "Ele luta por um Brasil melhor ONDE todos possam ser felizes" .

    Quando não é local físico, a gramática recomenda o USO do " em que " que será pronome relativo com ideia de ONDE !

    E nas outras questões o amigo matou a charada !

  • Alguém poderia explicar melhor a alternativa E ? A palavra QUE não seria um pronome interrogativo indireto ?

  • Pronome relativo "que" = "Qual" e sua variações.

    Em que = Na qual.

  • Respondi esta questão com a seguinte explicação da Prof. Flávia Rita: Pronome relativo entre vírgulas dá sentido de explicação... Sem vírgulas sentido de restrição... Neste caso comparei a frase que tem vírgulas com a que tem sentido de de explicação e deu certo... Letra D... Chutei certo...
  • Todos não notaram que esta questão é absolutamente passível de anulação porque há duas alternativas corretas - "D" e "E". Sim, a alternativa "E" também está correta porque possui também uma oração subordinada adjetiva com pronome remisso "que" após "o".

  • Quando antes do "que" vier verbo, ele será conjunção integrante

    por ai vc já eliminava os ítens A, B e C

     

    D) "em que" é equivalente a "onde", logo é um pronome relativo sim

     

    E) Qnd o "O" pode ser retirado da frase sem prejudicar o sentido ou sua gramática ele pode ser compreendido como pronome indefinido interrogativo.

     

    Gabarito letra D

     

  • Resolvi a questão de um modo bem simples: "QUE" pode ser substituído por "o(s) qual (s)", "a(s) qual(s)". Se substituirmos o QUE por alguns dessas (conforme o caso), a única alternativa que faz sentido é a letra D, pois ficaria. em + que = em + as quais= nas quais --> Gravou 15 fitas nas quais narrou... Espero ter ajudado. Havendo equívoco, favor corrigirem os mais sabidos do assunto.

  •  a)Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura. ( EM ALGO- VTI)

    b)Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada. ( ALGO ,  DE ALGUEM - VTDI)

    c)O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares. ( COM ALGO)

     d)Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória. ( ALGO) - CORRETO

    e)Não sabia o que me atrapalhava o sono. (O= AQUILO / AO QUAL .... )

  • A)Os ianomâmis acreditam  (NISSO) que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE - ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA OBJETIVA DIRETA. 

      b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem  (ISSO) que índio não sabe nada. CONJUNÇÃO INTEGRANTE

      c) O branco está preocupado (COM ISSO) que não chove mais em alguns lugares. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 

      d) Gravou 15 fitas em que (NAS QUAIS- REFERE-SE AO TERMO QUE O ANTECEDE) narrou também sua própria trajetória. PRONOME RELATIVO - ORAÇÃO ADJETIVA RESTRITIVA.  É A RESPOSTA. 

      e) Não sabia (ISSO) o que me atrapalhava o sono. CONJUNÇÃO INTEGRANTE 


    LETRA D. 

  • Para achar um pronome relativo deve-se substituir por o(a) qual, os (as) quais)

    Na questão só é possível nesta frase:

    Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória

    Gravou 15 fitas nas quais narrou também sua própria trajetória.


  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO .   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • GABARITO D

     

    Pronome relativo = retoma um termo anterior e pode ser substituído por O QUAL / A QUAL / DA QUAL / DO QUAL .

    Conjunção integrante = diz respeito de um termo que está por vir, pode ser substituído por ISSO / DISSO / NISSO. 

       

      Então a questão pede o PRONOME RELATIVO, vamos ver:

     

    a)  Os ianomâmis acreditam que os xamãs recebem dos espíritos chamados “xapiris” a capacidade de cura.

         Os ianomâmis acreditam NISSO   Conjunção integrante

     

     b) Eu queria escrever para os não indígenas não acharem que índio não sabe nada.

         Eu queria escrever para os não indígenas não acharem ISSO.   Conjunção integrante

     

     c) O branco está preocupado que não chove mais em alguns lugares.

       O branco está preocupado NISSO.   Conjunção integrante.

     

     d)​ Gravou 15 fitas em que narrou também sua própria trajetória.

         Gravou 15 fitas DA QUAL narrou também [...]    PRONOME RELATIVO

     

     e)​ Não sabia o que me atrapalhava o sono

        Não sabia ISSO.   Conjunção integrante

     

     

    bons estudos

  • COMO DIZ NOSSA AMADA PROFESSORA FLAVIA RITA

    "O TROCADO POR AQUILO TEM QUE SER DEMONSTRATIVO

    SE POR QUE VIER SEGUIDO, ESSE QUE É RELATIVO"

    NÃO SABIA O QUE ME ATRAPALHAVA O SONO

    NÃO SABIA AQUILO QUE ME ATRAPALHAVA O SONO


ID
1386034
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma rua existem apenas seis casas, construídas frente a frente, três de um lado da rua e três do outro lado. Cada casa tem um único morador, sendo eles Maria, Lúcia, Marcos, Francisco, Davi e João. De um lado os números das casas são, respectivamente, 20, 30 e 40. Do outro lado, no mesmo sentido, os números das casas são, respectivamente, 21, 31 e 41. Dos seis moradores das casas sabe-se que: Francisco mora na frente de Maria. Davi não mora na frente de Lúcia. João mora entre dois homens, em um mesmo lado da rua. O número da casa de Davi é 21. Marcos não mora na frente de uma mulher. O número da casa onde mora Marcos é

Alternativas
Comentários
  • Marcos      Lucia         Maria

       20             30              40

       21             31              41

     Davi           João         Francisco



    Gabarito: C

  • 20             30              40

    21             31              41


    1. O número da casa de Davi é 21.

                   20   21   30   31   40   41

    Maria             -

    Lúcia             -

    Marcos          -

    Francisco      -

    Davi         -    X      -      -      -      -

    João              -


    2. Francisco mora na frente de Maria. Como sabemos que Francisco e Maria moram um na frente do outro, podemos concluir que na casa 20 não moram nem um nem outro, vez que na casa 21 já mora Davi.


                        20  21  30  31  40  41

    Maria            -     -

    Lúcia                  -

    Marcos               -

    Francisco      -    -

    Davi              -    X      -      -      -      -

    João                   -


    3. Davi não mora na frente de Lúcia. Como sabemos que Davi mora na casa 21, podemos concluir que Lúcia também não mora na casa 20.

                        20  21  30  31  40  41

    Maria            -     -

    Lúcia             -    -

    Marcos               -

    Francisco      -    -

    Davi              -    X      -      -      -      -

    João                   -


    4. João mora entre dois homens, em um mesmo lado da rua. Agora ficou fácil, estilo Jota Quest. Como sabemos que João mora entre dois homens, num mesmo lado da rua, podemos deduzir que João não pode morar na casa 20, vez que este casa situa-se numa extremidade, e não haveria como João cumprir a promessa de morar entre dois homens.

                        20  21  30  31  40  41

    Maria            -     -

    Lúcia             -    -

    Marcos         X   -

    Francisco      -    -

    Davi              -    X      -      -      -      -

    João              -    -


    5. Marcos não mora na frente de uma mulher. De fato, Marcos mora em frente a Davi.

  • Fiquei mó tempo tentando achar onde todo mundo morava e só precisava saber do Marcos ehueuhhue


    Negócio é fazer as tabelas e ir eliminando quem não mora em qual lugar...

  • Fiquei mó tempo para resolver, mas conseguei. hahahaha

  • duas possibilidades pra onde João mora:

    ___ 20 ... 21 _D_

    _Jo_ 30 ... 31 _Jo_

    ___ 40 ... 41 ___

    .

    1- Caso ele more na casa 30. A configuração será a seguinte:

    _Mo_ 20...21 _D_

    _Jo_ 30...31 _Lu_

    _F__ 40...41 _Ma_

    pois João morará entre dois homens (Marcos e Francisco), Francisco estará em frente a Maria e Marcos não morará em frente a uma mulher.

    .

    2- Caso ele more na casa 31. A configuração será a seguinte:

    _Mo_ 20...21 _D_

    _Lu_ 30...31 _Jo_

    _Ma__ 40...41 _F_

    pois Francisco morará em frente a Maria, que deverá está do outro lado já que João mora entre homens, e Davi não morará em frente a Lúcia.

    Em qualquer um dos casos, Marcos morará na casa 20.


ID
1386037
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

A diferença positiva entre o valor da expressão a seguir, quando x = 1/2 e quando x = 1/3

[( 15 -17 ). ( 15 - 14 ) ] 3 - [ (- 2)3 . ( - 2)3]x

é igual a

Alternativas
Comentários
  • [(15 -17) . (15 -14)] 3   -    [ (-2)3 . (-2)3  ] x        ATENÇÃO: não tem como fazer o elevado, então atenção pra nao se confundir

    Primeiro vamos fazer a primeira parte que independente do x


    (-2.1)3 = 8


    Agora: se x = 1/2:   [ (-2)3 . (-2)3  ] 1/2        [8.8]1/2 (se vc tem um número elevado a uma fração, ela passa pra frente como raiz- no caso raiz quadrada! Então 8.8=64 - raiz de 64 = 8!!!!!

    [(15 -17) . (15 -14)] 3   -    [ (-2)3 . (-2)3] 1/2

                                    8 - 8 =0


    Agora se x valesse 1/3: [ (-2)3 . (-2)3 ]1/3

    Se vc reparar bem, os dois 2 são elevados a 3 e, depois, elevados a 1/3!

    Se multiplicarmos as duas elevações ficamos com [(-2).(-2)]3/3         (-2).(-2) = 4

    Aqui, então, teríamos:


    [(15 -17) . (15 -14)] 3   -    [ (-2)3 . (-2)3] 1/2

                                    8 - 4 = 4



    Então a diferenca positiva é 4-0 = 4 

    LETRA E

  • elisa,


    o valor da primeira parte da expressão acredito seja -8 e não +8


    pois,


    (-2)^3 = -2.-2.-2 = -8 


    confere aí (qualquer coisa me mandem MP)

  • Primeiro resolvemos a expressão e nos resta: (para quem não sabe: ^ significa elevado)  

    (-2)^3 - [(-8).(-8)]^x   


    Quando x=1/2   >   - 8 - (64)^1/2 = - 8 - 8 = - 16  

    Quando x=1/3   >   - 8 - (64)^1/3 = - 8 - 4 = - 12                      

    Diferença (positiva): 16 - 12 = 4  


    *Lembrando que elevar a 1/2 = raiz quadrada e elevar a 1/3 = raiz cúbica   


    Reposta E

  • Para quem não sabe potências com expoente fracionário segue um link:

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/matematica/potencias-com-expoente-fracionario-decimal.htm


ID
1386040
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

O número de processos que o Dr. X precisa despachar está para 2 assim como o número de processos que o Dr. Y precisa despachar está para 3. Sabe-se também que o número de processos que o Dr. Z precisa despachar está para 7 assim como o número de processos que o Dr. Y precisa despachar está para 6. Sabe-se que o Dr. Z tem 12 processos a mais para despachar que o Dr. X. Dessa maneira, o número de processos que o Dr. Y precisa despachar é igual a

Alternativas
Comentários
  • X está para 2, assim como Y está para 3, portanto Y = 3X/2

    Z está para 7, assim como Y está para 6, portanto Z = 7Y/6

    Z = X + 12  ::  X = (Z)– 12

    X = (7Y/6) – 12  ::  X =(7Y – 72)/6

    Y = 3(X)/2  ::  Y = 3((7Y – 72)/6)/2  ::  2Y= 3((7Y – 72)/6)  ::  2Y = (7Y – 72)/2   :: 
    4Y = (7Y – 72)  ::  4Y- 7Y  = – 72  :: -3Y  = – 72  ::Y  = 72/3 ::  Y = 24 


  • Podemos montar uma proporcionalidade:


    X   =   2 como Y = 3 então x/y = 2/3 resolvendo x= 2y/3


    Z = 7 como Y = 6 então z/y = 7/6 resolvendo z = 7y/6


    E foi nos dado a informação que o Dr. Z tem 12 processos a mais que o Y ==> Z = X + 12


    substituindo 7y/6 = 2y/3 + 12 ==> y = 24

  • x/y = 2/3

    z/y = 7/6

    Faça a primeira ficar com o mesmo denominador da segunda.

    x/y = 4/6

    z/y = 7/6

    A diferença é 12, ou seja, 3/6 = 12.

    Se 3/6 é 12, 1/6 = 4

    7/6 = 28

    4/6 = 16

    6/6 = 24 = Y


ID
1386043
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Alberto é um dos quatro sócios de uma empresa e participa com 35% das cotas. Bruno, o segundo sócio participa com 20% das cotas. Carlos, o terceiro sócio participa com 81 cotas. Na distribuição de 258 mil reais de lucro, realizada de forma diretamente proporcional ao número de cotas de cada sócio, coube a Durval, o quarto sócio, a quantia 46,44 mil reais. A diferença entre o número de cotas de Bruno e Durval é igual a

Alternativas
Comentários
  • A – 35%
    B – 20%
    C – 81 Cotas
    D – 46,44 do rateio de 258, que corresponde a 18%.

    Desta forma o “C” tem o restante das cotas em termos percentuais (100 – 35 – 20 – 18) = 27%

    Sabendo que 27% corresponde a 81 Cotas, chegamos à conclusão que o total geral das Cotas é 300 (81/X = 0,27  ::  X = 81/0,27 ::   X = 300)

    Assim sabemos que “B” tem 20% de 300 Cotas, fazendo o total de 60 cotas e o “D” tem 18% de 300 Cotas, fazendo o total de 54 Cotas.

    Portando a diferença de conas de “B” e “D” e de 6 Cotas (60-54).


  • PASSO 1: Achar as percentagens de cotas que estão faltando

    DURVAL = 46440/258000 = 0,18 = 18%
    CARLOS = 100-35-20-18 = 100 - 73 = 27%

     

    PASSO 2: Achar as cotas de Durval e Bruno
    BRUNO = 81*20/27 = 60 COTAS
    DURVAL = 81*18/27 = 54 COTAS
    DIFERENÇA = 60 - 54 = 6 COTAS

  • DURVAL: 46,44 / 258 * 100% = 18%

    ALBERTO: 35%

    BRUNO: 20%

    CARLOS: 27% (A porcentagem restante)

     

    Para saber o número de cotas pertencentes a cada sócio, fiz uma regra de três:

     

    81 ----> 27%

     x -----> 100%

     

    27x = 8100

    x = 300 (Total do número de cotas dos 4 sócios)

     

    ALBERTO: 35% de 300 = 105 cotas

    BRUNO: 20% de 300 = 60 cotas

    CARLOS: 81 cotas

    DURVAL: 54 cotas (as cotas restantes)

     

    A diferença entre o número de cotas de BRUNO e DURVAL é igual a: 60 - 54 = 6 cotas

     

  • Gabarito letra D

     

    Dados:

    Alberto = 35% das cotas
    Burno = 20% das cotas
    Carlos = 81 cotas (não se sabe a porcentagem ainda)
    Lucro total = $258000
    Durval = $46440 do lucro total (não se sabe nem a porcentagem, nem o número de cotas)

     

    1) Descobrir a porcentagem do número de cotas de Durval:

    Como o lucro foi baseado no número de cotas, é possivel saber a porcentagem do número de cotas de Durval através do que ele recebeu do total de lucros

    $258000 -- 100%
    $46440 -- X %

    258000X = 4644000 ==> x = 18% (logo, Durval possu 18% das cotas)

     

    2) Descobrir a porcentagem das cotas de Carlos

    Alberto + Bruno + Durval + Carlos =100% ==> 35% + 20% + 18% + x = 100% ==> 73% + x = 100% ==> x = 100% - 73% ==> x = 27%

     

    3) Descobrir o número total de cotas

    81 (de Carlos) -- 27%
    x ------------------- 100%

    x = 300 cotas

     

    4) Descobrir o número de cotas de Bruno e Durval

    300 -- 100%
    x -------20% (Bruno)

    x = 60 cotas

     

    300 -- 100%
    x -------18% (Durval)

    x = 54 cotas


    Logo, a diferença entre as cotas de Bruno e Durval é : 60 - 54 = 6 cotas

  • É importante lembrar que no dia da prova o objetivo é responder a questão o quanto antes pois o tempo é curto! Faça a verificação detalhada SE sobrar tempo.
    Então vejam que não existe necessidade de saber a cota de cada um. A questão pede a diferença de cotas entre Bruno e Durval, apenas isso.
    Tão logo se descobre que Durval tem 18% (Item D da resposta do Paulo, Passo 1 da Amanda, etc), a diferença é de 20%-18%.

    Ou seja, a unica conta que precisa ser feita após descobrir que Carlos tem 27% é resolver a regra de 3:

    81 -- 27% para x -- 2% =>  27x = 162  =>   x=162/27 = 6

     

    Resumindo
    P1 = 46,44/258 = 18% (percentual de Durval)
    P2 = 100% - 35%- 20% - 18% = 27% (percentual do Carlos)
    P3 = diferença entre Bruno e Durval = 20%-18% = 2% = 81x2/27 = 162/27 = 6 cotas

  • Questão fácil porém a ideia da banca é fazer com que o candidato perca tempo.

  • A=35%;B=20% ; C=81 COTAS ; D= 46.440. TOTAL = 258.000

    46.440 CORRESPONDE A 18% DO TOTAL. OBSERVE = 46.440/258.000 

    LOGO, 35% + 20% + 18% = 73%. C= 100% - 73% = 27% .

    SE 27% CORRESPONDE A 81 COTAS, 1 PORCENTO CORRESPONDE A QUANTAS COTAS  ? RESPOSTA = 3 COTAS.

    AGORA É SÓ MULTIPLICAR JA QUE TEMOS TODOS OS PORCENTOS. 

    B= 20X3=60 COTAS; D= 18X 3= 54 COTAS. A QUESTAO QUER A DIFERENCA ENTRE B E D. 

    B-D = 60-54 = 6 

    GAB : D


ID
1386046
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a sequência: 7/3; 9/4; 11/5 ; 13/6; .... .A soma entre o 8o e o 13o termos dessa sequência supera o número 4 em

Alternativas
Comentários
  •  A lógica da sequência é adicionar 2 ao numerador e adicionar 1 ao denominador

    7/3  9/4  11/5  13/6  15/7  17/8  19/9  21/10  23/11  25/12  27/13  29/14  31/15

    Somando o 8o termo ao 13o termo:

    21/10 + 31/15 = (62 + 63)/30 = 125/30 > simplificando = 25/6

    25/6 'supera o número 4', ou seja, a diferença entre 25/6 e 4:

    25/6 - 4 = (25-24)/6 = 1/6

  • : 7/3; 9/4; 11/5 ; 13/6; .... .

    desvendando a sequencia: 

    numeradores (+2) 7, 9, 11, 13, 15, 17, 19, 21, 23, 25, 27, 29, 31 
    denominadores (+1) 3, 4 , 5 , 6 , 7 , 8 , 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15

    8º termo 21/10 
    13º termo 31/15

    A soma entre o 8o e o 13o termos dessa sequência supera o número 4 em

    mmc entre 10 e 15 é 30 
    30 dividido por 10 e multiplicado por 21 = 3x21 =63

    30 dividido por 15 e multiplicado por 31= 62 

    63 + 62 dividido por 30= 125/30 = 25 /6

    25/6 - 4 (mmc 6) = 25(6 dividido por 6 x 25) - 24 (6 dividido por 1 e multiplicado por 4) sobre 6 
    resposta 1/6


  • Para facilitar, pois não sou muito bom com frações:

    Achei os valores 21/10 + 31/15 = 625/150 divido que e igual a 4,16 depois procuro um valor que de a mesma divisão que supere o numero 4 no caso 0,16 então 1/6 = 0,16 resposta

  •    +2   +2    +2
    7     9     11     13
    --    --     --      --
    3     4      5       6
      +1    +1   +1

     

    8ºtermo = (7+2n)/(3+n) = (7+2*7)/(3+7) = 21/10
    13ºtermo = (7+2n)/(3+n) = (7+2*12)/(3+12) = 31/15
    soma = 21/10+31/15 = (21*15+31*10)/150 = 625/150 = 125/30 = 25/6
    diferença = 25/6 - 4 = (25 - 4*6)/6 = 1/6

  • Olhem o comentário do Concurseiro 24h, fiz da mesma forma :)

  • Professor Renato comente essa questao, por favor.

  • Gabarito: letra C.

     

    A soma dos termos vai dar 25/6. Para saber em quanto esse número supera o número 4, basta colocá-lo na mesma base do 25/6.

    A base do 4 é 1 (4/1), multiplica tudo por 6, assim vai ter 24/6. Agora é só subtrair 25/06 - 24/6 = 1/6. Espero que ajude.


ID
1386052
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Paulo foi solicitado a realizar um backup físico em uma base de dados Oracle em modo ARCHIVELOG, com a base aberta e gerando transações. Este tipo de backup é conhecido como ...I... . Utilizou para isso um cliente de banco de dados Oracle que executa tarefas de backup e recuperação e automatiza a administração de estratégias de backup, conhecido pela sigla .... II... .

As lacunas I e II são preenchidas, correta e respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Quais são os tipos de backup?

    Falando agora diretamente de Oracle nós temos dois tipos de backups:

    Backups Lógicos: Que contêm dados e\ou definições de objetos. Um exemplo comum de backup lógico é o famoso export\import através do datapump pois ele gera nada mais do que um arquivo binário com as definições de estrutura, índices, grants, dados (e o que mais você quiser) para importação.

    Backups Físicos: Que contém os arquivos físicos do banco de dados como datafiles, archive logs ou controlfiles.

    Podem ser feitos pelo banco (RMAN ou manualmente com o BEGIN\END BACKUP) ou diretamente pelo usuário administrador via servidor.

    Backups Consistentes e inconsistentes

    Dentro dos backups físicos ainda temos dois subtipos que também são muito importantes.

    - Backups Consistentes (também conhecidos como cold backup): Feitos com a base “desligada” ou em modo mount.

    Consiste basicamente em fazer um backup sem que a base esteja com transações ativas, garantindo assim que todas as transações previamente realizadas estejam consistentes.

    A característica deste tipo de backup é que há a garantia de que todos os SCNs estão idênticos, ou seja, todas as alterações que estavam no redo log e no buffer estão gravadas nos datafiles.

    - Backups Inconsistentes (também conhecidos como hot backup): Feitos com a base aberta e gerando transações.

    Como o banco está sendo constantemente utilizado antes, durante e depois do backup os SCNs geralmente nunca batem (daí o nome inconsistente), o que faz o sistema depender dos archived logs para posterior recuperação.

    Conforme podemos analisar das afirmações é certo que backups inconsistentes necessitam que a base esteja em modo ARCHIVELOG.

    Fonte: http://www.oracle.com/technetwork/pt/articles/database-performance/conceito-backup-e-recover-em-oracle-1384601-ptb.html

  •  gabarito: c) hot backup e RMAN


ID
1386055
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O especialista em redes de computadores do Tribunal deseja configurar uma rede classe C e sabe que nesse tipo de classe de rede

Alternativas
Comentários

  • Pegadinha do malandro hein,podemos ter 256 sendo que temos que tirar 2 pois um endereco e para rede e o outro para o broadcast que eh




  • Justamente, porém a alternativa E já faz essa exclusão, porque diz que o máximo de hosts que podem ser endereçados é 254, ou seja, o endereço de rede e o de broadcast não podem ser endereçados, já que são por padrão o primeiro e o último endereço da rede respectivamente.

  • Outra questão dúbia: qualquer rede /24 irá ter 254 ip's endereçáveis, uma rede classe C  ex: 192.168.0.0 – 192.168.255.255 192.168.0.0/16  pode ter 256 redes /24 com 254 ip's endereçáveis ou no caso da rede /16 256 * 256 - 2 = 655364 ip's endereçaveis, menos 1 ip para a rede e outro para o broadcast.

  • Gab. e) o número de hosts que podem ser endereçados é 254.

    (2^8) -2 = 254 hosts possíveis.

  • e-

    256 ips. 254 disponiveis p/ hosts (ha 1 p/ gateway & 1 p/ broadcast)


ID
1386064
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O Rapid Spanning Tree Protocol - RSTP é definido no padrão IEEE 802.1w para melhora no tempo de convergência do Spanning Tree (IEEE 802.1d).

Com relação ao tema, analise as asserções a seguir:

No sistema do protocolo RSTP, pacotes de controle denominados Bridge Protocol Data Unit - BPDU são trocados entre as bridges para transmitir informações referentes ao estado de topologia do protocolo, contendo dados sobre as portas da bridge, endereços, prioridades e custo do enlace. Estes pacotes exercem função fundamental para a convergência,

PORQUE

É pela comparação entre os diferentes BPDUs enviados por todas as bridges na rede, que se elege a raiz da árvore da topologia, a root bridge (bridge portadora das melhores configurações). A root bridge é a bridge que envia o melhor BPDU dentre as demais.

Acerca dessas asserções, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém comenta?

  • O RSTP é a evolução do STP (Spanning Tree Protocol), e sua fução a grosso modo é de eliminar os loops na rede ou caminhos cíclicos na rede. Seu foco é tornar a comunicação mais eficiente.

    Primeiramente, deve-se eleger o root brigde, isso é possível  pela comparação entre os diferentes BPDUs (Brigde Protocol Data Unit) enviados por todas as bridges na rede, que se elege a raiz da árvore da topologia, a root Bridge (bridge portadora das melhores configurações). A root bridge é a bridge que envia o melhor BPDU dentre as demais, ou seja, com menor valor numérico nos campos do pacote BPDU.

    Será definido como Bridge raiz aquele que possuir a menor Bridge ID.


    Acredito que a questão tenha sido retirada aqui: http://www.inf.pucrs.br/~moraes/my_pubs/tcc/tc_igor.pdf


    É um assunto um pouco complexo para se explicar por aqui, para entender melhor este assunto é melhor buscar outros meios para o estudo.



  • de acordo com o prof walter cunha do provas de ti, o menor ID entre as pdus não quer dizer que seja a melhor para ser a ROOT, pois essa forma de mais antiga pdu é a forma programada pelo switche para se escolher a root bridge, mas não significa q ela seja a melhor. 

  • O RSTP segue o mesmo princípio de funcionamento e troca de informações do STP. São utilizadas BPDUs para troca de informações entre os switches e com base nas informações obtidas dessas BPDUs, organiza-se a topologia lógica em árvore da rede.

     

    O primeiro passo é definir aquele equipamento prioritário, que será eleito como ROOT BRIDGE. Para tanto, busca-se aquele com menor número de prioridade e como segundo critério, o menor endereço MAC.

     

    Prof. André Castro - Estratégia

     

    Gabarito: b)

  • nao entendi essa afirmativa " A root bridge é a bridge que envia o melhor BPDU dentre as demais. "

     

    a root normalmente é a pior,a mais lenta, nao?

  • Esse "melhor" ficou subjetivo demais. O que seria o melhor? Confuso...

  • Letra B.

     

    Gustavo sobreira, na verdade a root bridge é aquela que possui o menor BID (Prioridade + MAC).

    A root bridge é a única que encaminhará mensagens BPDUs de configuração e as demais bridges atuarão de forma secundária encaminhando as mensagens do root.

     

    Como afirmado pelo Alex, esse "melhor" ficou bem ruim... mas deve-se abstrair ao interpretá-la com a mensagem (BPDU) de configuração que contém informações sobre portas, endereços, prioridades e custos e que assegura que os dados cheguem em seus destinos finais.

     

     

  • A segunda afirmativa é falsa, o root bridge não é o que possui a melhor configuração.

  • GABA B.

    O que deixou um pouco confuso a escolha do MELHOR. No meu caso, busquei pela palavra MENOR (na segunda parte da questão), mas que pela lógica e raciocínio está correto.

    #pás #paunamaquina

    segue lá no IG: @peritojob


ID
1386067
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O MultiProtocol Label Switching - MPLS fornece potencialidades da Engenharia de Tráfego às redes baseadas em pacotes e tem como um de seus objetivos aumentar e melhorar a velocidade de encaminhamento de pacotes nas redes públicas. Utiliza uma etiqueta de tamanho fixo reduzido para fornecer uma representação de forma abreviada do cabeçalho do pacote IP. No encaminhamento de pacotes MPLS,

Alternativas
Comentários
  • Letra C


    MPLSé um mecanismo de transporte de dados pertencente à família dasredes de comutação de pacotes. O MPLS é padronizado pelo IETF - Internet Engineering Task Force através da RFC-3031 e opera numacamada OSIintermediária às definições tradicionais doLayer 2 (Enlace) eLayer 3 (Rede), pelo que se tornou recorrente ser referido como um protocolo de "Layer 2,5".


    O label é um identificador curto, de tamanho fixo e significado local. Todo pacote ao entrar numa rede MPLS recebe um label. Este pode ser pensado como uma forma abreviada para o cabeçalho do pacote. Desta forma os roteadores só analisam os labels para poder encaminhar o pacote. O cabeçalho MPLS deve ser posicionado depois de qualquer cabeçalho da camada 2 e antes do cabeçalho da camada 3, ele é conhecido como Shim Header.


    O MPLS fornece meios para mapear endereços IP em rótulos simples e de comprimento fixo utilizados por diferentes tecnologias de encaminhamento e chaveamento de pacotes. Este mapeamento é feito apenas uma vez no nó na borda da rede MPLS. A partir daí o encaminhamento dos pacotes é feito utilizando-se a informação contida em um rótulo (label) inserido no cabeçalho do pacote. Este rótulo não traz um endereço e é trocado em cada switch.



    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/MPLS

  • a) QoS é um dos campos do MPLS 

    b) 

    c) CORRETO. Roteadores não entendem MPLS então quando um pacote esta trafegando fora da fronteira da rede MPLS é sem nenhum rótulo anexado ao pacote, mas a partir do momento que esse pacote alcança a borda da rede MPLS é adicionado o rótulo a este pacote para que ele trafegue normalmente dentro da rede MPLS. Quando ele chegar na outra extremidade, no caso a outra borda, esse rótulo que foi acrescentado já terá atendido a sua finalidade e será removido, revelando o pacote IP para trafegar para a próxima rede. Portanto, a etiquera (rótulo MPLS) é determinada somente na borda.


    d) primeiro erro aqui é dizer que é 32 Bits, o campo rótulo (label) tem só 20 bits e segundo o que este campo faz é apenas manter o índice. 


    e) falso, data e control não tem nada haver nem fazem parte dos 4 campos do rótulo MPLS. 

ID
1386070
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

No BGP, pares de roteadores trocam informações de roteamento por conexões TCP semipermanentes usando a porta 179. A conexão TCP, juntamente com todas as mensagens BGP enviadas pela conexão, é denominada sessão BGP. Quando um roteador anuncia um prefixo para uma sessão BGP, inclui vários atributos BGP juntamente com o prefixo, que são denominados rota. Assim, pares BGP anunciam rotas uns aos outros. Neste contexto, dois dos atributos BGP mais importantes são:

Alternativas
Comentários
  • A RFC 4271 define 7 atributos de caminho, onde três deles são classificados como 'mandatory':

    ORIGIN (mandatory)

    AS_PATH (mandatory)

    NEXT_HOP (mandatory)

    MULTI_EXIT_DISC

    LOCAL_PREF

    ATOMIC_AGGREGATE

    AGGREGATOR

  • LETRA B. Pessoal, não se enganem quando falarem que a bibliografia de redes do Tanenbaum é a preferência número 1 de todas as bancas. Fazendo muitos exercícios de redes de computadores tenho percebido que bancas como FCC e Consulplan tem adotado como primeira referência, respectivamente, o livro do Kurose e o livro do Forouzan.

    -----------------------------------------------------------------------

    Sobre esta questão, ela saiu do livro do Kurose.


    Segundo Kurose(2013,p.290),"Quando um roteador anuncia um prefixo para uma sessão BGP, inclui vários atributos BGP juntamente com o prefixo. Na terminologia do BGP, um prefixo, junto com seus atributos, é denominado rota. Assim, pares BGP anunciam rotas uns aos outros. Dois dos atributos mais importantes são AS-PATH e NEXT-HOP."


    KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top-Down. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2013.

  • Letra B

    AS_PATH - Quando um anúncio de rota passa por um sistema autônomo, o número de AS é adicionado a uma lista ordenada de números como que o anúncio de rota tem percorrido.  


    AS_Next-Hop  O EBGP atributo do próximo salto é o endereço IP que é usado para alcançar o router publicidade. Para EBGP pares, o endereço do próximo hop é o endereço IP da conexão entre os pares. Para IBGP, a EBGP endereço do próximo salto é transportada para o AS local.


    Fonte: http://docwiki.cisco.com/wiki/Border_Gateway_Protocol





ID
1386073
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com relação ao IPv4, o formato do datagrama IPv6 apresenta uma estrutura mais simples e aprimorada, trazendo o campo

Alternativas
Comentários
  • Correções dos tamanhos dos campos, sem entrar nos erros da descrição dada:

    b) O campo version possui 4 bits.

    c) O campo payload length possui 16 bits

    d) O campo flow label possui 20 bits

    e) O campo next header possui 8 bits

  • Realmente, crucial para um servidor público altamente competente é saber quantos bits a $%#$% de um campo tem.

  • Só lembrar tanto o Hop Limit, quanto o TTL, possuem 255 saltos

  • Letra A

     

    O cabeçalho do IPv6 está dividido nos seguintes campos:

     

    Versão (4 bits - Invalida a B) - Identifica a versão do protocolo utilizado. No caso,  o valor desse campo é 6.

    Classe de Tráfego (8 bits) - Identifica os pacotes por classes de serviços ou prioridade. Ele provê as mesmas funcionalidades e definições do campo "Tipo de Serviço do IPv4".

    Identificador de Fluxo (Flow label - 20 bits - invalida a D) - Identifica pacotes do mesmo fluxo de comunicação. Idealmente esse campo é configurado pelo endereço de destino para separar os fluxos de cada uma das aplicações e os nós intermediários de rede podem utiliza-lo de forma agregada com os endereços de origem e destino para realização de tratamento específico dos pacotes.

    Comprimento da carga útil (payload length - 16 bits - invalida a C) - Indica o tamanho, em Bytes, apenas dos dados enviados junto ao cabeçalho IPv6. Substituiu o campo Tamanho Total do IPv4, que indicava o tamanho do cabeçalho mais o tamanho dos dados transmitidos. Contudo, o tamnho dos cabeçalhos de extensão também são somado nesse novo campo.

    Próximo Cabeçalho (Next Header - 8 bits - invalida a E) - Identifica o cabeçalho de extensão que segue o atual. Ele foi renomeado (no IPv4 chamava-se Protocolo) para refletir a nova organização dos pacotes IPv6, uma vez que ele deixou de conter os valores referentes a outros protocolos, para indicar os tipos dos cabeçalhos de extensão.

    Limite de Encaminhamento (Hop Limit 8 bits - Valida a A) - Esse campo é decrementado a cada salto de roteamento e indica o número máximo de roteadores pelos quais o pacote pode passar antes de ser descartado. Ele padronizou o modo como o campo Tempo de Vida (TTL) do IPv4 vinha sendo utilizado, o qual diferia significativamente da descrição original que o definia como o tempo, em segundos, para o pacote ser descartado caso não chegasse à seu destino.

    Endereço de origem (128 bits) - Indica o endereço de origem do pacote.

    Endereço de Destino (128 bits) - Indica o endereço de destino do pacote.

     

    http://ipv6.br/post/cabecalho/

  • Em relação ao ipv4 o ipv6 apresenta uma estrutura mais simples e aprimorada...ou seja, TTL já te no outro uai...


ID
1386076
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Alice está trabalhando em seu computador no Tribunal e deseja chamar Roberto, que também está trabalhando em seu computador em outro Tribunal. Ambos os computadores estão equipados com software baseado em SIP para fazer e receber chamadas telefônicas. A sessão SIP começa quando Alice envia a Roberto uma mensagem ....... A mensagem enviada por Alice inclui um identificador para Roberto, uma indicação do endereço IP corrente de Alice, uma indicação de que Alice deseja receber áudio, o qual deve ser codificado em um formato específico e encapsulado em RTP e uma indicação de que ela quer receber os pacotes RTP na porta 38060. Após receber a mensagem de Alice, Roberto envia uma mensagem de resposta SIP à porta SIP. A resposta de Roberto inclui um 200 Ok, bem como uma identificação de seu endereço IP, o código e o empacotamento que deseja para recepção e seu número de porta para o qual os pacotes de áudio devem ser enviados. Considere que Alice e Roberto estão utilizando mecanismos diferentes de codificação de áudio. Após receber a resposta de Roberto, Alice lhe envia uma mensagem SIP de reconhecimento (ACK). Após essa transação SIP, Alice e Roberto podem conversar.

A lacuna é corretamente preenchida por

Alternativas
Comentários
  • LETRA A.

    Senhores esta questão foi retirada do livro do Kurose, porém vou transcrever apenas o trecho necessário para responder a questão.

    Segundo Kurose(2014,p.463),"(...)uma sessão SIP começa quando Alice envia a Bob uma mensagem INVITE,que é parecida com uma mensagem de requisição HTTP. Essa mensagem é enviada por UDP à porta bem conhecida 5060, que é a porta do SIP. Mensagens SIP também podem ser enviadas por TCP."


    KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Abordagem Top-Down. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2014.

  • P/ complementar os estudos...


    Métodos (Cliente)


    • INVITE: Solicita o estabelecimento de uma sessão;

    • re-INVITE: modificação de parâmetros em uma sessão já estabelecida;

    • ACK: Confirmação de um INVITE;

    • CANCEL: Cancela todos os métodos pendentes de resposta;

    • BYE: Encerra uma sessão estabelecida;

    • OPTIONS: Consulta um host sobre seus recursos. Ex. Codecs suportados

    • REGISTER: Informa ao servidor a localização atual do usuário.


  • SIP é mais comum ser usado com UDP, mas pode ser usado com TCP

  • A sessão SIP é iniciada quando envia-se uma mensagem INVITE por UDP na porta 5060.

    Importante ressaltar que a porta 5060 é a porta padrão do protocolo SIP, mas que poderia haver um INVITE tbém via TCP.

    O erro da letra E está apenas em mencionar uma porta errada.

  • Alternativa correta: A.

    O "handshake" SIP é INVITE-OK-ACK.


ID
1386079
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O SNMPv2 é usado para transportar informações da MIB entre entidades gerenciadoras e agentes, executando em nome das entidades gerenciadoras. Define sete tipos de mensagens conhecidas genericamente como Protocol Data Units - PDUs. Algumas destas PDUs são enviadas de uma entidade gerenciadora a um agente para requisitar o valor de um ou mais objetos MIB no dispositivo gerenciado do agente. Dentre elas estão GetRequest, que pode requisitar um conjunto arbitrário de valores MIB; múltiplas GetNextRequest, que podem ser usadas para percorrer a sequência de uma lista ou tabela de objetos MIB; e ...I... , que permite que um grande bloco de dados seja devolvido, evitando sobrecarga quando tiverem de ser enviadas múltiplas mensagens GetRequest ou GetNextRequest. Em todos os três casos, o agente responde com um PDU ...II... que contêm os identificadores dos objetos e seus valores associados.

As lacunas I e II são preenchidas, correta e respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • O texto da questão é basicamente o subcapítulo '9.3.3' do livro "Redes de Computadores e a Internet – 5ª Edição – James F. Kurose, Keith W. Ross".

    Os sete tipos de mensagens que o texto citou são:

    GetRequest

    GetNextRequest

    GetBulkRequest

    InformRequest

    SetRequest

    Response

    SNMPv2-Trap

  • grande volume de dados, tem que ser bulk

  • Letra E


    GetRequest  - Usado - para solicitar o valor de uma ou mais variáveis da MIB.


    GetBulkRequest - Busca uma tabela


    InformRequest- Confirmação do recebimento da PDU de trap


    SetRequest - Usado para atribuir um valor a uma variável da MIB.


    Trap - Aviso de trap do agente para o gerente


    Fonte: http://www.gta.ufrj.br/grad/00_1/joao/padrao.htm


ID
1386082
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Um firewall de filtragem de pacotes examina cada datagrama determinando se ele deve passar ou ficar baseado nas regras específicas do administrador que configura o firewall com base na política da organização. Paula, administradora de redes do Tribunal Regional Federal da 1a Região - TRF1 observou os itens da política de segurança e fez as seguintes configurações no firewall de filtragem de pacotes:

I. Item da política: O TRF1 não quer nenhuma conexão TCP de entrada, exceto aquelas para o servidor web público. Configuração do firewall: bloquear todos os segmentos TCP SYN com exceção daqueles com porta de destino 80 e endereço IP destinatário correspondente ao servidor web.

II. Item da política: O TRF1 não quer que sua rede seja usada por um ataque DoS smurf. Configuração do firewall: abandonar todos os pacotes enviados para o endereço de broadcast da rede e pacotes com bit ACK ajustado em 0 ou 1.

III. Item da política: O TRF1 não deseja que seus usuários monopolizem o acesso à largura de banda com aplicações de rádio via Internet. Configuração do firewall: abandonar todos os pacotes UDP de entrada (exceto pacotes DNS).

IV. Item da política: O TRF1 não quer que sua rede interna seja mapeada (rastreio de rota) por estranhos. Configuração do firewall: abandonar todo o tráfego de saída expirado ICMP TTL.

Estão corretos APENAS os procedimentos adotados por Paula que constam em

Alternativas
Comentários
  • alguém pode explicar?

  • Raphael, vou retribuir uns itens que errei e vc explicou nos comentários.Segue a explicação:

    I. Item da política: O TRF1 não quer nenhuma conexão TCP de entrada, exceto aquelas para o servidor web público. Configuração do firewall:bloquear todos os segmentos TCP SYN com exceção daqueles com porta de destino 80 e endereço IP destinatário correspondente ao servidorweb. R.: para barrar as entradas de conexões TCP, é possível bloquear os pacotes TCP SYN pois assim a negociação de transmissão (three handshaking) não será completada. A exceção dessa regra seria para o servidor web, que funciona por padrão na porta HTTP (TCP 80).

    II. Item da política: O TRF1 não quer que sua rede seja usada por um ataque DoS smurf. Configuração do firewall: abandonar todos os pacotes enviados para o endereço de broadcast da rede e pacotes com bit ACK ajustado em 0 ou 1. R.: o ataque de reflexão (smurf attack) funciona da seguinte forma: o atacante A envia pacotes ICMP para a vítima V com uma mensagem do tipo "Hey V! Eu sou o B! Você tá me vendo aqui?" (mensagem de fim didático!!!!) e V responde para o alvo B, que é inundado com respostas que ele não solicitou. ESTE É O ITEM QUE ESTÁ ERRADO!!!

    III. Item da política: O TRF1 não deseja que seus usuários monopolizem o acesso à largura de banda com aplicações de rádio via Internet. Configuração do firewall: abandonar todos os pacotes UDP de entrada (exceto pacotes DNS). R.: a banca quis falar que os usuários ficam ouvindo rádio na web. Este tipo de comunicação é feita por streaming utilizando o protocolo UDP, pois a necessidade é de enviar a informação, e não de garantir que ela seja transmitida por inteiro (caso de uso do TCP). A idéia de bloquear o tráfego UDP mataria os pacotes "dinâmicos" (não verificados), mas nos serviços básicos para a rede, há a necessidade de usar UDP na consulta de domínios, feita pelo DNS na porta UDP 53

    IV. Item da política: O TRF1 não quer que sua rede interna seja mapeada (rastreio de rota) por estranhos. Configuração do firewall: abandonar todo o tráfego de saída expirado ICMP TTL.

    R.: uma técnica comum de identificação de hosts numa (sub)rede IPv4 é a do uso de ferramentas como ping e traceroute. Ambas usam pacotes ICMP para disparar mensagens de controle para outras máquinas. A questão fala do TTL pois é uma informação no datagrama IP que é usada como assinatura (fingerprint) do sistema operacional (ex.: Linux tem TTL 64, Windows tem TTL 128)
  • http://www.itnerante.com.br/group/seguranadainformao/forum/topics/trf-1-regi-o-firewall

  • valeu giordano

  • Achei bacana essa explicação pra entender o item IV:

    Os pacotes ICMP "Time Exceeded" são usados pelo comando "traceroute" (no Linux) para criar um mapa do caminho percorrido pelos pacotes até chegarem a um determinado endereço. Ele começa enviando um pacote com um TTL de apenas 1 hop, o que faz com que ele seja descartado logo pelo primeiro roteador. Ao receber a mensagem de erro, o traceroute envia um segundo pacote, desta vez com TTL de 2 hops, que é descartado no roteador seguinte. Ele continua, enviando vários pacotes, aumentando o TTL em 1 hop a cada tentativa. Isso permite mapear cada roteador por onde o pacote passa até chegar ao destino.

    http://www.hardware.com.br/dicas/redes-entendendo-icmp.html


ID
1386085
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

A Norma NBR ISO/IEC 27002:2005 apresenta um conjunto de diretrizes a serem levadas em consideração para a segurança do cabeamento de energia e de telecomunicações que transporta dados ou dá suporte aos serviços de informações. Para sistemas sensíveis ou críticos, recomenda considerar um conjunto de controles adicionais, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C. Atentem-se para o termo 'EXCETO'.

    Segundo a ISO 27002,"9.2.3 Segurança do cabeamento

    f) para sistemas sensíveis ou críticos, os seguintes controles adicionais devem ser considerados:

    1) instalação de conduítes blindados e salas ou caixas trancadas em pontos de inspeção e pontos terminais;

    2) uso de rotas alternativas e/ou meios de transmissão alternativos que proporcionem segurança adequada;

    3) utilização de cabeamento de fibras ópticas;

    4) utilização de blindagem eletromagnética para a proteção dos cabos;

    5) realização de varreduras técnicas e inspeções físicas para detectar a presença de dispositivos não autorizados conectados aos cabos;

    6) acesso controlado aos painéis de conexões e às salas de cabos.

    "

    **Portanto, o erro é que, na verdade, segundo a norma, um dos controles adicionais diz respeito ao uso de fibras ópticas e NÃO cabos coaxiais.

  • É possível resolvê-la através da lógica: cabos coaxiais tem como principal característica a proteção do sinal de ondas eletromagnéticas. A ISO 27002 não recomendaria o uso de tecnologias especificas, faz muito mais sentido utilizar algo mais genérico, como a  blindagem eletromagnética do que citar determinadas tecnologias. 



ID
1386088
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Segundo a cartilha de segurança para Internet do CERT.BR, spyware é um programa projetado para monitorar as atividades de um sistema e enviar as informações coletadas para terceiros. São tipos específicos de programas spyware: keylogger, screenlogger e

Alternativas
Comentários
  • A questão foi tirada daqui!

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • Segundo a cartilha CERT:

    "O Adware será categorizado como spyware quando projetado especificamente para apresentar propagandas com fins maliciosos, ou seja, quando as propagandas apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba que tal monitoramento está sendo feito".

  • Definindo as outras opções (retirado da cartilha cert):

    a) é um conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a presença de um invasor ou de outro código malicioso em um computador comprometido. É importante ressaltar que esse nome não indica que as ferramentas que o compõem são usadas para obter acesso privilegiado (root ou Administrator) em um computador, mas, sim, para manter o acesso privilegiado em um computador previamente comprometido.

    b) coleta dados bancários do usuário, através da instalação de programas spyware que são ativados quando sites de Internet Banking são acessados. É similar ao Trojan Spy porém com objetivos mais específicos.

    c) instala outros códigos maliciosos, obtidos de sites na Internet

    d) Exploração de vulnerabilidade (Exploit): Programa ou parte de um programa malicioso projetado para explorar uma vulnerabilidade existente em um programa de computador.

  • Phishing

    Por intermédio do phishing ou phishing-scam, tenta-se obter dados pessoais e financeiros de um usuário, explorando a combinação de meios técnicos e engenharia social (usada para obter acesso a informações sigilosas em organizações e sistemas, por meio do proveito da confiança das pessoas).

    Em outras palavras, por meio do envio de mensagens eletrônicas, ocorre a tentativa de se passar pela comunicação oficial de uma instituição conhecida (bancos, empresas, portais conhecidos, etc.)

    A partir disso, na comunicação, informa-se que a não execução das ações propostas pode gerar sérios efeitos, tais como cancelamento cadastral, inscrição em serviços de proteção ao crédito, entre outros.

    Dessa forma, o usuário é induzido a fornecer informações pessoais e financeiras, em formulários contidos na mensagem ou por meio do acesso a endereços falsos, os quais visam a se passar pela página oficial da instituição.

    Pharming

    Já o pharming, por sua vez, corresponde a um tipo específico de phishing, cujo intuito é corromper o Domain Name System (DNS), responsável, em linhas gerais, por localizar e traduzir os endereços dos sites digitados nos navegadores.

    Assim, o usuário tem o objetivo de acessar um site legítimo, mas seu navegador é redirecionado, de modo transparente, para uma página falsa, isto é, a URL de um site passa a apontar para um servidor distinto do original.

    fonte:

    http://netspeed.com.br/mais/blog/empreendedorismo/empresarial/qual-a-diferenca-entre-phishing-e-pharming-2/

  • RESUMÃO DOS MALWARES!!!

    Phishing --> PESCA Informações

    Ransomware --> ENCRIPTA dados --> EXIGE RESGATE

    Cavalo de Troia --> EXECUTA diversas funções --> ESCONDIDO

    Spyware --> MONITORA atividades --> depois ENVIA

    Keylogger --> Teclas digitadas

    Screenlogger --> Cursor/tela

    Adware --> Propaganda

    Backdoor --> PERMITE RETORNO --> acesso FUTURO --> Pelas PORTAS

    Vírus --> PROPAGA cópias de si mesmo --> DEPENDE de execução

    Worm --> PROPAGA automaticamente --> EXECUÇÃO direta --> EXPLORAÇÃO automática

    Bot --> COMUNICA c/ invasor --> CONTROLE remoto --> PROPAGA automaticamente

    Rootkit --> ESCONDE e ASSEGURA --> MANTÉM acesso ao PC

    Cookies --> PEQUENOS ARQUIVOS --> IDENTIFICAM o visitante --> VIOLAM privacidade

    ________

    BONS ESTUDOS! ❤

  • Gab.: E


ID
1386091
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

O Digital Signature Standard - DSS é um padrão do National Institute of Standards and Technology - NIST que usa o Secure Hash Algorithm - SHA. Este algoritmo existe nas versões SHA-1, SHA-256, SHA-384 e SHA-512. O algoritmo SHA-512 aceita como entrada uma mensagem com tamanho máximo de 2128 bits e produz como saída um resumo de mensagem de 512 bits. A entrada é processada em blocos de

Alternativas
Comentários
  • SHA-512

    Tamanho da Mensagem: 2 elevado 128 bits

    Tamanho do Bloco: 1024 bits

    Tamanho da Palavra: 64 bits

    Tamanho do diggest (saída): 512 bits

    Segurança: 256 bits

    SHA-384

    Tamanho da Mensagem: 2 elevado 128 bits

    Tamanho do Bloco: 1024 bits

    Tamanho da Palavra: 64 bits

    Tamanho do diggest (saída): 384 bits

    Segurança: 192 bits

    SHA-256

    Tamanho da Mensagem: 2 elevado 64 bits

    Tamanho do Bloco: 512 bits

    Tamanho da Palavra: 32 bits

    Tamanho do diggest (saída): 256 bits

    Segurança: 128 bits

    SHA-224

    Tamanho da Mensagem: 2 elevado 64 bits

    Tamanho do Bloco: 512 bits

    Tamanho da Palavra: 32 bits

    Tamanho do diggest (saída): 224 bits

    Segurança: 112 bits

    SHA-1

    Tamanho da Mensagem: 2 elevado 64 bits

    Tamanho do Bloco: 512 bits

    Tamanho da Palavra: 32 bits

    Tamanho do diggest (saída): 160 bits

    Segurança: 80 bits





  • Algoritmo |  mensagem | bloco | palavra | message digest | Segurança

    SHA-1 2 64 512 32 160 80

    SHA-256 < 2 64 512 32 256 128

    SHA-384 < 2 128 1024 64 384 192

    SHA-512 < 2 128 1024 64 512 256


  • Fcc ama isso

     

    tem que decora os valores de todos os hashs para

     

    tamanho da mensagem, palavra, bloco, chave, segurança 

  • Pessoal, apenas para deixar claro sobre uma informação que pode causar confusão... o valor 2128 bits na verdade é 2 elevado à 128 bits, blz? 

     

                                                        SHA-1     SHA-224     SHA-256     SHA-384     SHA-512

    Tamanho do resumo da mensagem   160           224           256          384            512
    Tamanho da mensagem                 < 2^64   < 2^64     < 2^64   < 2^128    < 2^128
    Tamanho do bloco                         512           512          512          1024          1024
    Tamanho da word                            32              32            32           64            64
    número de etapas                            80              64            64          80             80

     

    Fonte: Criptografia e Segurança de Redes - 6Ed Stallings, William - Página 259

  • Indo direto ao ponto: o bloco do SHA-384 e do SHA-512 é de 1024 bits. O SHA-1, SHA-224 e SHA-256 é de 512 bits.

    Fonte: Stallings 6ª edição p.259 tabela 11.3

  • c-

    SHA-512 bits- output: 512. input: 1024


ID
1386094
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Uma tarefa muito importante para o Sistema Operacional (SO) é mapear arquivos lógicos em dispositivos de armazenamento físico. Em relação aos sistemas de arquivos é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode explicar melhor a letra "C"?

  • Segundo Silberchatz, as estruturas (lógica) dos diretórios podem ser classificadas em:

    - Diretório de 1 nível

    - Diretório de 2 níveis

    - Estrutura de diretório em árvore

    - Estrutura de grafo acíclico

    - Estrutura de diretório em grafo geral


    A Estrutura de diretório em grafo geral permite a existência de ciclos com a introdução dos links simbólicos, técnica que permite o compartilhamento de arquivos e diretório. Daí a necessidade da técnica de coleta de lixo.


    Já a estrutura de grafo acíclico não permite os ciclos. Utiliza a técnica de detecção de ciclos.


    Fonte: Sistemas Operacionais, Silberchatz, 9ed, pag(518-526) (inglês)

ID
1386097
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Considere o seguinte cenário hipotético: Renata, que é analista do Tribunal, está liderando um projeto e chamou Ana, Carlos e Pedro para auxiliá-la. O texto principal do projeto é mantido em um arquivo denominado Mainfile, criado por Renata. A proteção associada ao arquivo Mainfile é:

I. Renata pode invocar todas as operações sobre o arquivo.
II. Ana, Carlos e Pedro podem apenas ler e gravar; eles não estão autorizados a apagar o arquivo.
III. Todos os outros usuários do Tribunal podem apenas ler o arquivo.

De acordo com o cenário exposto, para alcançar tal proteção, uma ação correta é:

Alternativas

ID
1386100
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Para melhor utilizar a CPU, os sistemas operacionais utilizam ... I... , que permite que vários jobs fiquem na memória ao mesmo empo, assegurando que a CPU sempre tenha um job para executar. Os sistemas ....II.... são uma extensão deste mecanismo, em que algoritmos ...III... atuam alternando rapidamente entre os jobs, dando a impressão que cada um deles está sendo executado concorrentemente.

As lacunas I, II e III são, correta e respectivamente, preenchidas por

Alternativas
Comentários
  • Um sistema operacional de tempo compartilhado utiliza o escalonamento de CPU e a muItiprogramação

    para fornecer a cada usuário uma pequena parte de um computador de tempo compartilhado.

  • A diferença entre sistemas multiprogramados e de tempo compartilhado é sutil, pois os sistemas de multitarefatambém são multiprogramados (mantêm vários programas na memória e otimizam a utilização da CPU) . Contudo, nos sistemas multitarefa (ou de tempo compartilhado), a CPU alterna entre os processos com uma frequência tão alta que permite a interação do usuário com programas enquantos eles são executados. Ou seja, sistemas de tempo compartilhado permite a comunicação constante entre o usuário e o programa. Eles criam um a ilusão que existe uma máquina está sempre disponível para qualquer processo. Podemos concluir, que o sistemas de tempo compartilhado nada mais são que uma extensão lógica da multiprogramação.

     

    http://www.itnerante.com.br/profiles/blogs/sistemas-operacionais-vis-o-geral-estrutura-e-opera-es

  • -Multiprogramação (pseudoparalelismo): muitos processos rodando em UMA ÚNICA CPU através de algoritmos de escalonamento que alternam o uso desse processador. Seu desempenho depende diretamente do SO.

    -Multiprogramação: capacidade de sincronizar e utilizar mais de uma CPU ao mesmo tempo. Seu desempenho depende tanto do SO quanto do Hardware.


ID
1386106
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Falhas de energia são preocupantes, pois ocorrem com mais frequência do que desastres naturais. Considere:

I. Mesmo com o espelhamento de discos, se estiverem ocorrendo gravações no mesmo bloco nos 2 discos e faltar energia antes que os 2 blocos estejam completamente gravados, ambos podem ficar em estado inconsistente.

II. A única solução é adicionar um cache de NVRAM (RAM não volátil) ao array RAID. Esse cache de reserva de gravações deve estar protegido contra perda de dados durante falhas de energia e ter um mecanismo de correção de erros.

É correto dizer que a afirmativa I

Alternativas
Comentários
  • a) a assertiva II não é a única opção

    b) a assertiva I fala sobre RAID 1

    c) A cache NVRAM pode ser protegida de falhas

    d) CORRETA

    e) a assertiva I está correta

    Fontes

    http://www.hardware.com.br/comunidade/raid-tutorial/665151/



ID
1386109
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Considere os seguintes sistemas de arquivos

I. NTFS
II. EXT2, EXT3
III. FAT12, FAT16, FAT32

É correto afirmar que o(s) sistema(s) de arquivos listado(s) em

Alternativas
Comentários
  • a - Correta

    POSIX (um acrônimo para: Portable Operating System Interface) é uma família de normas definidas pelo IEEE para a manutenção de compatibilidade entre sistemas operacionais, e designada formalmente por IEEE 1003. POSIX define a interface de programação de aplicações (API), juntamente com shells de linha e comando e interfaces utilitárias, para compatibilidade de software com variantes de Unix e outros sistemas operacionais

    O NTFS é POSIX Compliance (aderente ao POSIX) desde a versão do Windows 2000.

    https://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc976809.aspx

    b - Sistema Operacional do IOS é o OSX.

    c - Um disco formatado em FAT não suporta a alocação de 32 TB.

    d - O cluster é a menor unidade de alocação em um disco rígido, e não o bloco.

    e - Bitlocker é um recurso de criptografia disponível nas últimas versões do S.O Windows (a partir do Windows Vista).

  • Sobre o comentário do colega, na tentativa de contribuir, segue:

    "Sistema Operacional do IOS é o OSX."

    Sistema de Arquivos do IOS e OSX é o HSF+

    Aproveitando, até onde acompanhei o Android usa o EXT4 e F2FS.

    Abraço a todos,

    MRB


  • II - Unidade de alocação também pode ser de 512 bytes (mais comum).

  • NTFS é usado desde antes do Windows 2000 - começou com o Windows NT 3.1 em 1993.
  • O problema da alternativa D não é o termo bloco, embora inadequado, mas sim os tamanhos envolvidos (4096 KB?), na realidade a unidade o certo seria 4096 BYTES.

  • Também olhei desconfiado pra esse Windows 2000 (pois vem do NT), mas pra mim não tava com cara de pegadinha e sim de deslize do examinador.

     

  • Acredito que o erro mais gritante do D é que EXT2 não tem journaling e por isso não recuperavel. Se eu tiver errado me avisem.

     

    A principal diferença entre o Ext2 e o Ext3 é a implementação do journaling, que consiste em um registro (log ou journal) de transações cuja finalidade é recuperar o sistema em caso de desligamento não programado.

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Ext3

  • O NTFS surgiu no Windows NT e não no 2000. Questão errada!

  • a-

    NTFS:

    O sistema de arquivos NTFS oferece suporte à norma Portable Operating Sistem Interface (POSIX) para garantir compatibilidade entre sistemas.

    A MFT é a principal estrutura do sistema de arquivos NTFS.

    A fim de se obter uma melhor probabilidade de não sofrer corrupção de dados, em caso de travamento do sistema ou queda de energia, o NTFS se utiliza de journaling.

    Os nomes dos arquivos podem ter 255 caracteres.

    Tem suporte a criptografia, indexação e compactação.


ID
1386112
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Em uma estrutura de memória hierárquica, monoprocessada, os mesmos dados podem aparecer em diferentes níveis do sistema de armazenamento. Suponha que um valor inteiro x, que tivesse que ser incrementado de 1, estivesse localizado no arquivo A, armazenado em um disco magnético. A operação de incremento, com um único processo sendo executado por vez, é efetuada em etapas. Inicia-se com a emissão de uma operação de I/O.

1. Neste momento, o mesmo valor de x aparece no disco magnético, na memória principal, no cache e em um registrador interno.
2. O valor de x é copiado no cache.
3. O bloco de disco em que o valor x está armazenado é copiado na memória principal.
4. Neste momento, o valor de x fica diferente nos sistemas de armazenamento.
5. O valor de x é copiado em um registrador interno.
6. O incremento ocorre no registrador.

O valor incrementado de x será o mesmo nos diferentes sistemas de armazenamento após o novo valor de x ser copiado no caminho de volta até o disco magnético.

Considerando o exemplo acima, a ordem correta das etapas para a operação de incremento de x é:

Alternativas
Comentários
  • disco -> memoria principal -> cache


    3  - 2..


    dae já mata a questão


ID
1386115
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O ...... recebe os pedidos HTTP na porta configurada e processa todos os pedidos da web que chegam, podendo distribuí-los. Os pedidos de objetos que podem ser armazenados no cache (informações estáticas que não mudam com frequência como páginas em HTML e imagens GIF) são processados pelo proxy. Os pedidos de objetos que não podem ser armazenados no cache (informações dinâmicas que mudam com frequência) são processados pelo servidor web de origem na porta configurada. Essa configuração pode ser feita para proteger um servidor intranet da Internet e reduzir a carga nos servidores web públicos mantidos na intranet, por exemplo, criando um front end para um servidor web.

A lacuna é corretamente preenchida por

Alternativas
Comentários
  • Fonte: wikipedia

    Um proxy reverso é um servidor de rede geralmente instalado para ficar na frente de um servidor Web. Todas as conexões originadas externamente são endereçadas para um dos servidores Web através de um roteamento feito pelo servidor proxy, que pode tratar ele mesmo a requisição ou, encaminhar a requisição toda ou parcialmente a um servidor Web que tratará a requisição.

    Um proxy reverso repassa o tráfego de rede recebido para um conjunto de servidores, tornando-o a única interface para as requisições externas. Por exemplo, um proxy reverso pode ser usado para balancear a carga de um cluster de servidores Web. O que é exatamente o oposto de um proxy convencional que age como um despachante para o tráfego de saída de uma rede, representando as requisições dos clientes internos para os servidores externos a rede a qual o servidor proxy atende.


  • proxy reverso funciona como balanceamento de carga


ID
1386118
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Ana, que administra a rede de computadores do Tribunal Regional Federal da 1a Região, precisa resolver os seguintes problemas:

I. Um servidor deve ser capaz de distribuir automaticamente endereços IP diferentes a todos os computadores do Tribunal à medida que eles fazem a solicitação de conexão com a rede. Essa distribuição dos IPs deve ser feita em um intervalo pré- definido configurado no servidor. E sempre que uma das máquinas for desconectada o IP deve ficar livre para o uso em outra.

II. Um servidor de aplicações Java do Tribunal deve ser capaz de fazer a ativação de serviços sob demanda, de modo que serviços não utilizados não consumam tempo na inicialização do servidor, nem ocupem memória ou CPU até que sejam demandados por alguma aplicação. Também é necessário um controle mais fino sobre o classpath de cada aplicação, para diminuir problemas de conflitos entre classes e bibliotecas (arquivos JAR) de diferentes aplicações.

III. Facilitar o acesso dos usuários a serviços HTTP do Tribunal nos 14 estados abrangidos na 1a Região, simplificando a digitação da URL. Assim, ao invés de, o usuário ter que digitar no navegador, por exemplo, www.trf1.jus.br/processosfinalizadosate2000/sjmg para acessar esta página associada ao estado de Minas Gerais, o usuário passaria a digitar apenas www.trf1.jus.br/pf2000/mg.

As soluções para os problemas I, II e III são, correta e respectivamente, implementadas por

Alternativas
Comentários
  • Afirmativa I refere-se ao DHCP, que é o serviço responsável por distribuir endereços IP automaticamente aos clientes, então ficamos com alternativas C e E;

    Afirmativa II não faço idéia do que seja!

    Afirmativa III: de acordo com as alternativas disponíveis, a resposta seria 'serviço proxy' ou 'serviço DNS'. Caso você não saiba ou não se lembre o que é um DNS mas lembra-se do que é um PROXY, então matou a questão. Proxy funciona como cache e controle de acesso para páginas web, ou seja, o serviço da afirmação 3 é o DNS, que trabalha na resolução de nomes de domínio.

  • Um servidor de aplicações Java do Tribunal deve ser capaz de fazer a ativação de serviços sob demanda, de modo que serviços não utilizados não consumam tempo na inicialização do servidor, nem ocupem memória ou CPU até que sejam demandados por alguma aplicação. Também é necessário um controle mais fino sobre o classpath de cada aplicação, para diminuir problemas de conflitos entre classes e bibliotecas (arquivos JAR) de diferentes aplicações. 



    Bom, não sei o que ele quis dizer aqui que exclui a possibilidade de usar um Tomcat
  • Nos editais sempre vem no conteúdo programático:  servidor WEB Apache e servidor de APLICAÇÃO JBoss. Acredito que o "aplicação" ali matou o Apache

  • Minha opinião:


    I - Claramente o DHCP.

    II - "Servidor de aplicação" - Enfraqueceu o Tomcat, não o retiro pq já vi várias bancas chamando ele de servidor de aplicação.

    III - (É o DNS que faz isso através do Resource Records CNAME, em que ele dá um apelido a um nome de domínio) ERRADO > O CNAME não faz isso, ver comentário do Nícolas Wildner.


    Editado: Realmente o que o Nícolas disse é correto. O DNS não faz isso, ao contrário do proxy reverso.

  • Rafael. Esta pergunta é meio "lisa", visto que pra letra C os itens I e II batem.

    No item III, não pode ser feito via DNS esse redirecionamento de www.trf1.jus.br/processosfinalizadosate2000/sjmg para www.trf1.jus.br/pf2000/mg, visto que o CNAME faz direcionamento de hostnames e não de diretórios depois do FQDN.O mais ADEQUADO para responder o item III seria a utilização de um Proxy Reverso ou um rewrite de URL do apache(mod_rewrite), ou ainda um alias do apache(mod_alias).

    Eu acho que esta questão deveria ser anulada, mas...
  • No exemplo dado é possível fazer isso com o DNS?

    Em ambos os casos o site é trf1.jus.br, e o que deve ser feita é a troca de pastas de processosfinalizadosate2000/sjmg para pf2000/mg.

    Tenho certeza de um proxy permite isso, agora como fazer isso num DNS?

     

     

  • Seu Saraiva,

     

    Acredito que essa característica específica do DNS refira-se à capacidade de associar diversos nomes a um mesmo IP, possibilitando, como no exemplo dado, a digitação de um nome menor para levar o usuário ao mesmo endereço original.

  • O item II se refere ao JBOSS AS, pois quando a questão diz: "...servidor de aplicações Java do Tribunal deve ser capaz de fazer a ativação de serviços sob demanda, de modo que serviços não utilizados não consumam tempo na inicialização do servidor, nem ocupem memória ou CPU até que sejam demandados por alguma aplicação..."

    Primeiro: Servidor de aplicações: O Tomcat não é servidor de aplicações

    Segundo: O JBoss AS possui uma arquitetura modular, ou seja, não carrega tudo na memória. Somente carrega classes à medida em que são necessárias.

  • Primeiro: Servidor de aplicações: O Tomcat não é servidor de aplicações

  • c-

    dns (domain naming service) é um servico de rede cuja responsabilidade é resolucao de nomes por requests do cliente, o qual sabe o dominio e envia 1 pedido a ele pela internet, sendo associado a 1 end. IP e enviado ao computqador correto na rede


ID
1386121
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Há protocolos que regem a forma de acesso a serviços de diretórios e respectivos clientes. Em outras palavras, fornecem a comunicação entre usuários e serviços de diretórios. É correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Questão provavelmente copiada daqui:

    http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialldap2/pagina_2.asp.


    que por sua vez copiou daqui:


    http://www.barbacena.ifsudestemg.edu.br/system/files/ldap-1.pdf

    Alguém cria um acrônimo SLDAP, que no contexto de um trabalho acadêmico significa Servidor LDAP, e a FCC utiliza em suas provas. Em nenhuma documentação LDAP, OpenLDAP encontrei tal acrônimo.


    Entretanto já existe um significado para o acrônimo SLDAP que é Secure Lightweight Directory Access Protocol, que pode ser pesquisado aqui: 


    http://www.acronymfinder.com/Secure-Lightweight-Directory-Access-Protocol-(SLDAP).html 

    ou aqui:

    http://www.allacronyms.com/SLDAP/Secure_Lightweight_Directory_Access_Protocol

    ...

  • a)  O protocolo utilizado é o LDAP, fonte: https://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc737317%28v=ws.10%29.aspx?f=255&MSPPError=-2147217396

    b) Os arquivos são chamados schem, fonte: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialldap2/pagina_2.asp

    c) O protocolo é o LDAP e o recurso é o Active Directory Service Interfaces (ADSI), mesma fonte da letra A

     d)Correta, mesma fonte da letra B

     e)Os bancos nativos são LDBM e o BerkeleyDB, mesma fonte da letra B

  • Letra D

    Ajustando a letra B: " Todo tipo de informação pode ser armazenado nos atributos da base do OpenLDAP: nomes, IDs de usuários, fotos, locais de trabalho, senhas, e-mails etc. Os responsáveis por determinar quais tipos de entradas são válidas na base do OpenLDAP são arquivos chamados OIDF (Object IDentifier File)."

     

    " Todo tipo de informação pode ser armazenado nos atributos da base do OpenLDAP: nomes, IDs de usuários, fotos, locais de trabalho, senhas, e-mails etc. Os responsáveis por determinar quais tipos de entradas são válidas na base do OpenLDAP são arquivos chamados schem..."

     

    "Schemas são registrados e padronizados sob RFC’s, segundo Trigo (2007) :

    “Cada elemento de um schema é identificado por um OID (Object Identifier – Identificadores de Objetos). Por questões de padronização e para evitar ambigüidades, esses Identificadores de Objetos são registrados por uma autoridade específica, a IANA (Internet Assigned Numbers Authority – Autoridade de Atribuição de Números da Internet."

     

    http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialldap2/pagina_2.asp

     


ID
1386124
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Tratando-se de ambientes Windows Server e Linux, considere as afirmativas:

I. Quando uma conta de domínio está configurada para um servidor em um domínio, o computador cliente pode autenticar e conectar a esse serviço. Em computadores que executam o sistema operacional ......, uma conta de serviços gerenciados de grupo pode ser criada e gerenciada através do Gerenciador de Controle de Serviço, de forma que várias instâncias do serviço possam ser gerenciadas a partir de um único servidor. Administradores de domínio podem delegar o gerenciamento de serviços a administradores de serviço, que por sua vez podem gerenciar todo o ciclo de vida de uma Conta de Serviços Gerenciados ou da Conta de Serviços Gerenciados de grupo. Os computadores cliente existentes poderão autenticar em qualquer serviço desse tipo sem saber em que instância de serviço estão autenticando.

II. As ferramentas GUI usadas no sistema operacional ...... são apenas ferramentas de front end para gravar dados em um arquivo do sistema de arquivos. Para a tarefa de gerenciamento de usuários e grupos, os arquivos subjacentes /etc/usr e /etc/group são gerenciados com essas ferramentas. O arquivo /etc/usr mantém informações de contas dos usuários e o /etc/group armazena as informações de contas de grupo. As senhas de usuário são criptografadas no arquivo /etc/gshadow, e as senhas de grupo são armazenadas no arquivo /etc/shadow.

É correto dizer que a afirmativa I refere-se ao

Alternativas
Comentários
  • alguém especialista em linux para dizer os erros?

  • o arquivo / etc / usr não existe, as senhas dos usuários ficam arquivo / etc / shadow e a de grupos no / etc / gshadow


ID
1386127
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

De acordo com a Resolução CNJ 182 de 17/10/2013, a Equipe de Planejamento da Contratação, responsável por auxiliar a Área Demandante da Solução de Tecnologia da Informação e Comunicação, deve ser composta, sempre que possível e necessário, pelos integrantes: servidor representante da Área.

I. Administrativa indicado pela respectiva autoridade competente, responsável por apoiar e orientar os integrantes das áreas Demandante e de Tecnologia da Informação e Comunicação nos aspectos administrativos da contratação.

II. Demandante da Solução de Tecnologia da Informação e Comunicação indicado pela respectiva autoridade competente, responsável pelos aspectos funcionais da solução a ser contratada, e pela condução dos trabalhos da equipe de planejamento.

III. de Tecnologia da Informação e Comunicação indicado pela respectiva autoridade competente, responsável pelos as- pectos técnicos da solução a ser contratada.

Os integrantes I, II e III referem-se, correta e respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • que questãozinha dos infernos

  • Prova: CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas

    Disciplina: Governança de TI | Assuntos: Instrução Normativa N° 4; 

     Ver texto associado à questão

    A equipe de planejamento da contratação é composta por integrante técnico, integrante administrativo e integrante requisitante.

                    Certo       Errado

               

    CERTO

  • XII – Equipe de Gestão da Contratação: equipe composta pelo Gestor do Contrato, responsável por gerir a execução contratual e, sempre que possível e necessário, pelos Fiscais Demandante, Técnico e Administrativo, responsáveis por fiscalizar a execução contratual, consoante às atribuições regulamentares:

  • A Resolução leva como base a IN04 ... 


    "a) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação, indicado pela autoridade competente dessa área; 
    b) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa, indicado pela autoridade competente dessa área; 

    c) Integrante Requisitante: servidor representante da Área Requisitante da Solução, indicado pela autoridade competente dessa área. "

    Fonte: IN04 - Instrução Normativa MP/SLTI Nº 4/2014

    []'s
  • XIII – Equipe de Planejamento da Contratação: equipe envolvida no planejamento da contratação responsável por auxiliar a Área Demandante da Solução de Tecnologia da Informação e Comunicação, composta, sempre que possível e necessário, por:

    a) Integrante Demandante: servidor representante da Área Demandante da Solução de Tecnologia da Informação e Comunicação indicado pela respectiva autoridade competente, responsável pelos aspectos funcionais da solução a ser contratada, e pela condução dos trabalhos da equipe de planejamento;

    b) Integrante Técnico: servidor representante da Área de Tecnologia da Informação e Comunicação indicado pela respectiva autoridade competente, responsável pelos aspectos técnicos da solução a ser contratada;

    c) Integrante Administrativo: servidor representante da Área Administrativa indicado pela respectiva autoridade competente, responsável por apoiar e orientar os integrantes das áreas Demandante e de Tecnologia da Informação e Comunicação nos aspectos administrativos da contratação.


    Fonte: Resolução 182 do CNJ

  • I. Administrativa indicado pela respectiva autoridade competente, responsável por apoiar e orientar os integrantes das áreas Demandante e de Tecnologia da Informação e Comunicação nos aspectos administrativos da contratação. 

    II. Demandante da Solução de Tecnologia da Informação e Comunicação indicado pela respectiva autoridade competente, responsável pelos aspectos funcionais da solução a ser contratada, e pela condução dos trabalhos da equipe de planejamento. 

    III. de Tecnologia da Informação e Comunicação indicado pela respectiva autoridade competente, responsável pelos aspectos técnicos da solução a ser contratada. 


ID
1386130
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

De acordo com a Instrução Normativa para Contratação de Soluções de Tecnologia da Informação (MPOG/SLTI IN 04/2010), a Análise de Viabilidade da Contratação compreende as seguintes tarefas, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Galera, para matar esta questão sem analisar linha a linha detalhadamente, bastava saber que Análise de Viabilidade da Contratação e Estratégia da Contratação constituem etapas diferentes da fase de Planejamento da contratação. Portanto, não faz sentido dizer que uma etapa define a outra.

    Segundo a IN 4/2010,"

    Art. 10. A fase de Planejamento da Contratação consiste nas seguintes etapas:

    I - Análise de Viabilidade da Contratação;

    II - Plano de Sustentação;

    III - Estratégia da Contratação;

    IV - Análise de Riscos; e

    V - Termo de Referência ou Projeto Básico.

    "

  • Para constar: esta questão agora está tecnicamente desatualizada, pois saiu a IN04/2014, que revoga a de 2010. Na IN04 2014 não há mais a AVC, sendo esta substituída pelo Estudo Técnico Preliminar. O conteúdo (resumido) do Plano de Sustentação, Estratégia da Contratação e parte da AVC estão contidos no TR. A Análise de Riscos continua sendo a mesma.

  • DESATUALIZADA


ID
1386133
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Tribunal está avaliando suas práticas de governança de TI, baseando-se no Cobit 4.1. Foi identificado que os profissionais da área de TI trabalham sempre seguindo alguma rotina, de forma repetitiva, porém, o cumprimento dessas rotinas acontece de forma intuitiva, inexistindo documentação formal e comunicação adequada e sistemática para que seja garantida a padronização plena de processos. Isto permite concluir que a área de TI alcançou o nível de maturidade

Alternativas
Comentários
  • Letra B, nível 2. 

    O termo forma intuitiva matou a questão.


    Modelos de Maturidade: para cada processo de TI, é estabelecido um modelo de maturidades baseado em níveis:

    - Nível 0 (Inexistente): processos de gestão não são aplicados;

    - Nível 1 (Inicial/Ad Hoc): processos são esporádicos e desorganizados, com abordagens de gestão aplicadas caso a caso.

    - Nível 2 (Repetitivo mas Intuitivo): processos seguem um padrão de regularidade, com alta dependência do conhecimento dos indivíduos.

    - Nível 3 (Definido): processos são padronizados, documentados e comunicados.

    - Nível 4 (Gerenciado e Mensurável): processos são monitorados e medidos quanto à conformidade com os procedimentos, e ações são tomadas quando os resultados não são efetivos.

    - Nível 5 (Otimizado): boas práticas são seguidas e automatizadas com base em resultados de melhorias contínuas e de ações de modelagem de maturidade junto a outras empresas.


    Fonte: Implantando a Governança de TI, Agnaldo Aragon.

ID
1386136
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A avaliação de maturidade na governança de TI permite investigar e desenvolver planos de melhoria para as chamadas dimensões do processo de maturidade. Estas dimensões permitem confirmar se as atividades desenvolvidas pela TI atendem de uma forma consistente às expectativas de acionistas e controladores do negócio, e a necessidade de reporte público de informações. O total das dimensões da maturidade, segundo o Cobit 4.1, é composto

Alternativas
Comentários
  • Segundo CObit 4.1, as dimensões de maturidade são:

    - Capacidade: representado pela Missão e Objetivos de Ti.

    - Cobertura: representado pela eficiência de custos e ROI (Retorno sobre investimentos).

    - Controle: Representado pelos Riscos e conformidade.

    Em resumo, a capacidade não é suficiente para definir um modelo de maturidade, para isso é necessário relacionar o nível de controle (mitigação de riscos) exigido e também o nível de eficiência de custos  e ROI.
  • Letra A


    Capacidade, cobertura e controle são todas a dimensões do processo de maturidade, como ilustrado na figura 14.


    Fonte: Guia do COBIT 4.1, página 21.

  • Essa questão foi retirada da página 21, figura 14, do COBIT 4.1.

    Além de descrever o que os colegas já mencionaram, ele dá uma aprofundada no conceito das dimensões da maturidade.

    Dimensões da Maturidade:

    COMO – CAPACIDADE (Missão e Objetivos de TI)

    QUANTO – COBERTURA (Retorno de Investimentos e Eficiência dos Custos)

    O QUE – CONTROLE (Risco e Conformidade)


ID
1386139
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

A área de TI de uma instituição está cumprindo pela primeira vez as recomendações do Cobit 4.1 para promover a governança em Tecnologia da Informação. Como a instituição existe há 18 anos e nunca se atentou para as questões de governança, a TI tem que lidar com a situação de promover as mudanças ao mesmo tempo em que mantém as rotinas em curso. O gestor principal da TI resolveu como primeiro passo, contratar um fornecedor de serviços para assumir toda a operação, considerando que os fornecedores de serviços têm práticas maduras para conduzir as operações e projetos. Avaliando pela perspectiva da governança, segundo as recomendações do Cobit 4.1, a atitude do gestor foi

Alternativas
Comentários
  • como vc vai terceirizar algo que vc não tem como medir?

  • Qual o erro da letra D?

  • D) ERRADA: nem sempre deve serm desenvolvidos os processos internos de TI, há momentos em que a terceirização é mais benéfica. 


ID
1386142
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Um projeto de um novo sistema de informação para uma instituição está sofrendo consecutivos atrasos. A equipe responsável pelo projeto aponta que os motivos dos atrasos são dois:

- O descumprimento de compromissos de trabalho por parte da equipe, em função das pessoas de influência e gestores da companhia estarem preterindo o foco de esforços no projeto, preferindo incentivar as pessoas a focarem suas atividades na sustentação de rotinas operacionais diárias.

- A ausência de pessoas em função de afastamentos por acidentes, os quais são recorrentes, no ambiente de trabalho.

Estão ocorrendo falhas no cumprimento de processos das seguintes áreas de conhecimento definidas no PMBoK v5:

Alternativas
Comentários
  • Guia PMBOK 5a edição:

    Dentre as novidades, em relação aos processos, houve a criação da nova área do conhecimento chamada Stakeholders ou Partes Interessadas. Na versão anterior, Guia PMBOK 4a edição, existiam 42 processos. Nesta nova edição, temos 47 processos. Foram adicionados os seguintes processos:

    • Planejar Gerenciamento do Escopo
    • Planejar Gerenciamento do Tempo
    • Planejar Gerenciamento do Custo
    • Planejar Gerenciamento dos Stakeholders
    • Controlar Stakeholders

    Vale ressaltar que o Guia PMBOK 5a edição já está disponível em inglês, mas ainda não existe a tradução oficial para português. 

  • ainda acho que é gerenciamento de equipe, pertencente ao RH.

    Mas ok

  •  a)

    Gerenciamento do escopo do projeto e Gerenciamento do tempo do projeto. ----Não foi apresentado nenhuma questão relativa a escopo então já está errada. ERRADA

    b)

    Gerenciamento da comunicação do projeto e Gerenciamento da qualidade do projeto. ---Tem algum problema de comunicação mas não é o ponto-chave do problema. Novamente não tem nada apresentado em relação a qualidade do projeto que está sendo desenvolvido. ERRADA

     c)

    Gerenciamento dos recursos humanos do projeto e Gerenciamento do escopo do projeto. ---não tem nada relativo a escopo assim como a letra A. ERRADA


     d)

    Gerenciamento dos stakeholders do projeto e Gerenciamento dos riscos do projeto ---- Os gestores da companhia são stakeholders e estão sabotando o projeto , então naõ estão sendo gerenciados. Os afastamentos são inevitáveis em qualquer companhia se não forem tomadas medidas preventivas para mitigar o risco. Logo Alternativa CERTA.


     e)

    Gerenciamento dos custos do projeto e Gerenciamento da comunicação do projeto. --- Custos não foi apresentado como problema. Comunicação como já foi analisado, não é o ponto-chave . ERRADA

  • Gabarito: d


    • O primeiro conflito é muito comum quando a organização possui uma estrutura matricial.


    • Quando se pensa em influência, é preciso considerar quem são aqueles que irão interferir e tomar decisões no projeto devendo, para isso, estar perto dos stakeholders ou patrocinadores.


    • E a ausência de pessoas se refere ao fato de que se tem faltas no trabalho em virtude de acidentes que são configurados como riscos na administração do seu projeto.

     

    Fonte: prof Bruno Eduardo, Gran Cursos

  • d-

    de acordo com o pmbok, pessoas de influencia -> STAKEHOLDERS


ID
1386145
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Para detalhar as atividades que serão cumpridas em um projeto, o gerente construiu dois diagramas que representam de forma hierárquica e estruturada as atividades do projeto e os riscos envolvidos, seguindo as práticas definidas no PMBoK v5. Esses diagramas são:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E) 

    15. (CESPE/TJ-AC/ Analista Judiciário – Administração/2012) De acordo com a estrutura analítica do projeto (EAP), divide-se o escopo do projeto em partes menores e mais gerenciáveis, no intuito de facilitar a gestão.

    Comentário: A EAP serve justamente para isto: para dividir o escopo do projeto em partes menores, mais detalhadas, para que cada uma delas possa ser  gerenciada de maneira mais específica, facilitando a gestão. GABARITO: Certo.

    Professor Carlos Xavier — Estratégia Concursos

  • Gabarito: e


    • Nesse caso, é preciso ter duas estruturas, sendo uma para o projeto em si e outra inserida no projeto que vai ser relacionada com os riscos dele.


    • A estrutura do projeto como um todo é chamada de EAP, ou seja, Estrutura Analítica do Projeto. Consiste na organização dele como um todo, sendo a partir dela que ocorrem o sequenciamento das atividades e o diagrama de redes.


    • Para os riscos, é feita a EAR, ou seja, Estrutura Analítica de Riscos. Identifica-se quais são os riscos que vão acontecer na administração de um projeto que são colocados de maneira estruturada com uma hierarquia entre eles.

     

    Fonte: prof Bruno Eduardo, Gran Cursos


ID
1386148
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Um software de gerenciamento de infraestrutura enviou uma mensagem ao administrador de redes de computadores, indicando indisponibilidade de um dos roteadores da rede. Por coincidência ou não, a central de suporte de TI para os usuários passou a receber uma série de reclamações sobre lentidão nos sistemas de informação, logo após o envio da mensagem. Como a rede é contingenciada, as comunicações em rede não foram interrompidas, apesar da indisponibilidade do roteador; porém, não havia sido possível identificar até o momento se o roteador que assumiu as operações do equipamento falho estava com algum problema de desempenho. Foi então realizada uma investigação mais detalhada das causas da lentidão nos sistemas, para que fosse possível definir uma solução de contingenciamento ou recuperação a ser aplicada.

Nesse cenário, estão sendo cumpridas as práticas da ITIL v.3 de

Alternativas
Comentários
  • Para facilitar, sempre que se fala em alertas e notificações, é gerenciamento de eventos (livro Operação de Serviços). Quando se fala em CAUSA de alguma ocorrência, gerenciamento de problemas (livro Operação de Serviços).

    Para complementar: 

    Gerenciamento de incidentes: Livro Operação de serviço: Foco em reestabelecer o serviço;

    Gerencamento de Mudanças: Livro Transição de Serviço: Estabelecer métodos para efetuar novas implementações em sistemas e infraestrutura ou alterações nos serviços existentes;

    Gerenciamento de Acessos: Livro Operação de Serviços: Trata dos acessos, direitos e perfis de usuários a sistemas ou serviços de TI;

    As requisições de serviço estão incluídas no gerenciamento de incidentes, porém são consideradas requisições por não causarem interrupção nos serviços e operações.

  • acho que não é gerenciamento de incidente por causa desse trecho


    "Como a rede é contingenciada, as comunicações em rede não foram interrompidas, apesar da indisponibilidade do roteador; porém, não havia sido possível identificar até o momento se o roteador que assumiu as operações do equipamento falho estava com algum problema de desempenho"

  • O gerenciamento de evento da operação de serviço minimiza os impactos adversos de incidentes e problemas para o negócio ocasionados por falha na infraestrutura de TI, o que ajuda a prevenir futuras ocorrências destes incidentes.

    errada

    O Gereciamento de Eventos está sim na operação de serviços, mas ele tem outro papel, o de gerar e detectar notificações/alertas.

    Prevenção de futuros incidentes é um trabalho feito pela Gestão de Problemas, cujo trabalho pode ser Proativa (prevenção) e Reativo (resolução)

  • Ano: 2013

    Banca: FCC

    Órgão: TRT - 5ª Região (BA)

    Prova: Analista Judiciário - Tecnologia da Informação

    Resolvi certo

    A questão seguinte, deve ser respondida considerando-se a atualização realizada na ITIL v3 em 2011. 

    Considere: 

    I. Restaurar a operação normal do serviço o mais rápido possível. 

    II. Minimizar o impacto adverso nas operações do negócio. 

    III. Monitorar o serviço de TI e detectar quando o desempenho cai abaixo dos limites aceitáveis. 

    IV. Encontrar a causa raiz do problema e aplicar uma solução definitiva. 

    São objetivos do processo de Gerenciamento de Incidentes da ITIL v3 o que consta APENAS em

    a

    III e IV.

    b

    II e III.

    c

    I e II.

    d

    I e IV.

    e

    I, II e IV.

    letra C

  • Essa questão envolve os conceitos de Incidente, Evento e Problema. Estes são:


    Evento: Qualquer ocorrência que tenha significado para o serviço ou para o gerenciamento de item de configuração.
    Incidente: Interrupção não planejada ou redução na qualidade de um serviço de TI. Também se considera incidente a falha de um IC que ainda não impactou um serviço de TI.
    Problema: Causa de um ou mais incidentes. É solucionado por meio de investigação da causa raiz.

    Sobre a questão:A falha no servidor é um Incidente, mas a mensagem é um evento. Já a busca pela causa do problema é feito pelo gerenciamento de problemas.

ID
1386151
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Segundo a ITIL v.3, os trabalhos de desenho da solução para prevenir riscos de indisponibilidade de serviços e garantir a recuperação de falhas e desastres faz parte do Gerenciamento de

Alternativas
Comentários
  • continuidade de serviço de TI.

    Busca reduzir a vulnerabilidade dos serviços de TI.
    Reduz o tempo e o custo para fazer a recuperação quando acontecer um desastre.
    Gerencia riscos que possam afetarcontinuidade dos serviços.

  • An Introductory Overview of ITIL 2011

    "The purpose of IT service continuity management (ITSCM) is to maintain the appropriate ongoing recovery capability within IT

    services to match the agreed needs, requirements and timescales of the business."

  • Como o processo de disponibilidade foca na operação normal do negócio, cabe ao gerenciamento de continuidade de serviço de TI se preocupar com desastres. 

    Pela primeira parte da questão, ambos processos são contemplados, mas quando esta fala em desastres e falhas, sabemos que só a gerência de continuidade dos serviços de TI pode tratá-los.

  • gerenciamento de continuidade de serviço de TI (GCSTI)

    (Desenho de Serviço da ITIL) O processo responsável pelo gerenciamento de riscos que podem impactar seriamente os serviços de TI. O gerenciamento de continuidade de serviço de TI garante que o provedor de serviço de TI pode sempre prover o mínimo nível de serviço acordado, através da redução do risco a um nível aceitável e planejamento da recuperação dos serviços de TI. O gerenciamento de continuidade de serviço de TI suporta o gerenciamento de continuidade de negócio.


    Fonte: http://www.pmgacademy.com/pt/glossario-itil/288-gerenciamento-de-continuidade-de-servico-de-ti-gcsti

  • Gabarito E

    Os principais benefícios de se implantar o processo de GCSTI são:

    • O gerenciamento de riscos e consequente redução de impacto das falhas.

    • Redução dos prêmios pagos aos contratos de seguro.

    • Cumprimento de requisitos obrigatórios ou regulamentares (acordos, leis).

    • Melhor relacionamento entre o negócio e a TI, fazendo com que a TI se torne mais focada no negócio, e mais ciente sobre os impactos e prioridades.

    • Aumento da confiança do cliente, possível vantagem competitiva e aumento da credibilidade da organização.

    No caso de um desastre o processo irá ter os seguintes benefícios:

    • Redução de interrupções no negócio, com a possibilidade de recuperar os serviços de forma eficiente na prioridade que o negócio exigir.

    • O tempo de recuperação menor.

    • Infraestrutura de TI mais estável e alta disponibilidade dos Serviços de TI.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • 2016

    O comitê gestor de TI de uma organização decidiu implantar, na gestão de serviços, um processo da área de desenho de serviço da ITIL para gerenciar riscos que possam impactar seriamente o negócio. O processo deverá incluir a redução de riscos a um nível aceitável bem como o planejamento para a recuperação de processos de negócio, caso este seja interrompido.

    O processo da ITIL v3 que supre a demanda do comitê gestor é o processo gerenciamento de

     a) continuidade de negócio.

     b) integridade.

     c) riscos.

     d) projetos.

     e) disponibilidade.

     

  • Só para complementar os comentários anteriores:

    -> Gerenciamento da Continuidade dos Serviços de TI:

    --- Visa assegurar que todos os recursos técnicos e serviços possam ser recuperados dentro de um tempo preestabelecido.

    -> Gerenciamento Disponibilidade:

    ---Relaciona-se com a disponibilidade do serviço (níveis acordados, ANS, ANO...)

    -> Gerenciamento da Capacidade

    ---Infraestrutura de TI compatível com a demanda atual, capaz de absorver a futura.

    #CursoAdonai


ID
1386154
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Service Knowledge Management System - SKMS ou Sistema de Gerenciamento do Conhecimento em Serviços - SGCS é um importante instrumento para gerenciar e melhorar continuamente a prestação de serviços pela área de TI. Considere:

I. Um sistema para gerenciamento da configuração dos ativos de serviços chamado Configuration Management System - CMS ou Sistema de Gerenciamento de Configuração - SGC.

II. Um sistema de monitoração da infraestrutura de TI configurado para gerar alertas sobre eventos e executar ações de recuperação de falhas e desastres de forma automática.

III. Ferramentas que permitam acesso às informações sobre padrões dos processos de serviços e níveis de serviços acordados e realizados.

IV. Quatro camadas de implementação: Camada de Apresentação; Camada de Processamento do Conhecimento; Camada de Integração de Informação; Camada de Dados e Informações.

Segundo a ITIL v.3, correspondem ao SKMS APENAS o que está afirmado em

Alternativas
Comentários
  • Por que a II também não faz parte? Naquela figura do SKMS do ITIL há na camada de processamento do conhecimento alguns quadros e entre eles há reporting e monitoring. Tudo bem que o II execute ações de recuperação, mas e a parte de monitoramento e geração de aletas?

    A figura pode ser vista aqui: http://www.best-management-practice.com/serviceOperation/images/gr000016_large.gif

  • A II tá certa até a parte que fala em gerar alerta sobre eventos, essa parte refere-se ao ciclo de vida do serviço Service Transition e está compreendida no processo de gerenciamento do conhecimento. O restante da afirmativa já faz parte do ciclo Service Operation, no processo relativo à gerência de incidentes, sendo que essa recuperação automática de falhas não existe, pois cada falha tem sua tratativa.

    É isso, espero ter contribuído, também estou queimando neurônios com governança. Abs e boa sorte.

  • Segundo a publicação "Itil v3 - Service Transition" sobre Gerenciamento de Conhecimento:

    Gestão de Conhecimento está focada no "Sistema de Gerenciamento de Conhecimento de Serviços"(SKMS), ou seja, como o próprio nome implica, no conhecimento. Subjacente a este conhecimento vai existir uma quantidade considerável de dados, que será tratada em:

     - um repositório lógico central ou Sistema de Gerenciamento da Configuração(CMS) e

     - um "Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração" (CMDB).

     No entanto, claramente a SKMS é um conceito mais amplo, que cobre uma base muito mais ampla de conhecimento, por exemplo:

     - A experiência da equipe.

     - Os registros das questões periféricas, por exemplo, tempo, números e comportamento do usuário e o desempenho da organização.

     - Fornecedores e requisitos de parceiros, habilidades e expectativas.

     - Níveis de habilidade do usuário típicas e esperados.

    Sendo assim, podemos avaliar cada item:

    I. Um sistema para gerenciamento da configuração dos ativos de serviços chamado Configuration Management System - CMS ou Sistema de Gerenciamento de Configuração - SGC. CORRETO, pois o SKMS é formado por CMS + CMDB

    II. Um sistema de monitoração da infraestrutura de TI configurado para gerar alertas sobre eventos e executar ações de recuperação de falhas e desastres de forma automática. ERRADO, está incluso como registro de questões periféricas, mas não existe nada relativo à recuperação de forma automática.

    III. Ferramentas que permitam acesso às informações sobre padrões dos processos de serviços e níveis de serviços acordados e realizados. CORRETO, está incluso em expectativas sobre o serviço.

    IV. Quatro camadas de implementação: Camada de Apresentação; Camada de Processamento do Conhecimento; Camada de Integração de Informação; Camada de Dados e Informações. CORRETO, ver imagem http://www.oasyscorp.com/images/stories/ITIL-Framework/ITIL-SKMS-Layers.jpg


  • Página 91 do ITIL V.3 - Provas de TI .

    O item II não faz sentido ter um sistema de monitoração da infraestrutura de TI dentro da Base de conhecimento. Talvez se a questão colocasse ter a disposição ou conhecimento dos serviços de monitoramento ficaria melhor. 

    Indo por eliminação chegava a resposta.

    Mas confesso que primeiro verifiquei a fonte para responder a questão.

  • II. Um sistema de monitoração da infraestrutura de TI configurado para gerar alertas sobre eventos e executar ações de recuperação de falhas e desastres de forma automática. 

    A geração de alertas sobre eventos é no Gerenciamento de Eventos no livro de Operação de Serviços logo, a questão está errada. 

  • Questão nível hard, explora muitos detalhes!

  • Gabarito B

    Matei de primeira !

    Vejam:

    Sistema de gerenciamento de conhecimento de serviço (SGCS)

    Um conjunto de ferramentas e bancos de dados que são usados para gerenciar conhecimento, informações e dados. O sistema de gerenciamento de conhecimento de serviço inclui o sistema de gerenciamento de configuração, além de outros bancos de dados e sistemas de informação. O sistema de gerenciamento de conhecimento de serviço inclui ferramentas para coletar, armazenar, gerenciar, atualizar, analisar e apresentar todos os conhecimentos, informações e dados que um provedor de serviço de TI precisa para gerenciar o ciclo de vida completo dos serviços de TI.

    O SGCS é um grande sistema montado por várias outras ferramentas. Entre elas podemos citar o próprio SGC e, como consequência, o BDGC, comentados acima. O objetivo principal deste sistema é o de administrar o conhecimento e as informações dos serviços de TI da organização. Parece simples, mas não é. Independentemente de qualquer sistema, manter o conhecimento é uma tarefa árdua, que exige planejamento de treinamentos constantes e manutenção das informações relevantes para que um serviço possa ser administrado e prestado com qualidade constante.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !

  • Nível hard, mesmo.

     

    Normalmente questões de ITIL abordam livros, processos, funções etc. Essa aí possui uma abordagem diferente.

  • Que  questão chata e bem compliacada!


ID
1386157
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Um analista de qualidade faz periodicamente uma avaliação quantitativa sobre o número de falhas em softwares desenvolvidos pela área de TI da instituição onde trabalha, as quais foram identificadas pelos usuários finais em ambiente produtivo, ou seja, falhas que não foram detectadas durante a aplicação das práticas de testes. Com o resultado dessa avaliação em mãos, o analista de qualidade convoca uma reunião com a equipe de líderes de desenvolvimento de software para discutirem as causas de falta de detecção de falhas e as possibilidades de melhoria nos testes. Considerando o ciclo de melhoria contínua PDCA, aplicado na ITIL v.3, o caso exemplificado representa a aplicação das etapas do ciclo de melhoria contínua:

Alternativas
Comentários
  • Galera . Apesar de não ter muito haver. Mas usei como macete a lembrança do nome das etapas do modelo PDCA usado na norma de segurança da informação ISO 27001.  Assim cheguei ao resultado correto mesmo desconhecendo o teor da etapa de Melhoria contínua da ITIL. 

  • Um resumo do Ciclo PDCA:

    PLAN Estabelecer as metas. Determinar métodos para alcançar objetivos

    DO Educar e treinar pessoal. Executar o trabalho

    CHECK Verificar os efeitos do trabalho executado

    ACT Revisar os processos e atuar em cima dos resultados


ID
1386160
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Estão sendo implantados novos processos de prestação de serviços de TI no Tribunal, os quais cumprem com as práticas recomendadas na ITIL v.3. Como são muitos os processos trabalhados, as inovações são feitas de forma gradual, alguns processos em detalhamento das suas atividades, controles e recursos aplicados, outros, objeto de capacitação da instituição para que possam ser realizados, e outros, em plena operação. Segundo a ITIL v.3, através das atividades descritas, atendem as disciplinas do ciclo de vida de serviços de

Alternativas
Comentários
  •  Desenho de serviços: alguns processos em detalhamento das suas atividades, controles e recursos aplicados,

    Transição de Serviços: outros, objeto de capacitação da instituição para que possam ser realizados, 

    Operração de Serviços: em plena operação.

  • Questão muito viagem ...

  • É na Estratégia de Serviços que fica definido os recursos (ativos) que serão aplicados e não no Desenho de Serviços. Com todo respeito a FCC mas eu discordo do gabarito da questão.

  • Pois é Jádson Rodrigues, concordo em partes contigo, mas como o enunciado fala de detalhamento, concordo que não sejam realizados detalhamentos na estratégia, mas sim no design.

    Para acertarmos essa questão temos que desconsiderar a primeira parte dela, onde o examinador fala da inovação (isso só me confundiu). Na verdade é, simplesmente dizer:

    Onde acontece o detalhamento das atividades, dos controles e dos recursos aplicados? => no Design

    Onde acontece a capacitação da instituição para que o que foi projetado no design seja realizado? => na Transição

    Onde acontece a plena operação? => na Operação.

    É só isso que o examinador quer que saibamos nessa questão.

    Obs: eu errei pq fiquei com coisa da "inovação" na cabeça e acabei marcando a letra D, supondo que pudéssemos estar diante de uma melhoria contínua etc.


    Abs,

  • Existe melhoria contínua? 
  • Não entendi absolutamente nada do enunciado. Botaram um analfabeto pra elaborar essa questão

ID
1386163
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Com base nos conceitos do PMBoK v5 e da ITIL v.3, as práticas de gerenciamento de projetos podem ser empregadas durante a operação de serviços para gerenciar

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o PMBok, versão 5, exemplos de projetos incluem, mas não se limitam, a:
    • Desenvolvimento de um novo produto, serviço ou resultado;
    • Efetuar uma mudança na estrutura, processos, pessoal ou estilo de uma organização;
    • Desenvolvimento ou aquisição de um sistema de informações novo ou modificado (hardware ou software);
    • Realizar um esforço de pesquisa cujo resultado será apropriadamente registrado;
    • Construção de um prédio, planta industrial ou infraestrutura; ou
    • Implementação, melhoria, ou aprimoramento dos processos e procedimentos dos negócios existentes.

  • A resposta é intuitiva comparada às outras alternativas. Mas se for seguir os conceitos da ITIL v.3, o Gerenciamento de Mudanças está na Transição e não na Operação do Serviço como diz o enunciado da questão.

  • se você for ler a descrição principalmente dos processos do grupo de monitoramento e controle, vai perceber que eles tratam de monitorar as mudanças e impactos que podem ocorrer e, assim como na ITIL v3, o processo de gerenciamento de mudanças do Service Transition trata de gerenciar as mudanças também podendo ser empregadas as práticas de gerenciamento de projetos do grupo de monitoramento ao processo de gerenciamento de mudanças servindo como um apoio. 

    logo letra A é a certa.
    as demais alternativas, conforme a leitura que fiz até o momento a respeito de PMBOK, não vi falar com grande frequências a respeito de incidentes, problemas, eventos e alertas, uma vez que isso é visto com muita frequencia e tratado no Service Operation da ITIL v3 2007 ou 2011.
    Abraços.
  • Questão confusa. Gerenciamento de mudanças no ITIL é na Transição e não na Operação.

ID
1386166
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O Tribunal está desenvolvendo um programa para promover a governança nos assuntos relativos à Tecnologia da Informação e quer saber quais modelos de referência de boas práticas em gerenciamento da TI poderiam ser empregados para isso. Considerando as referências do Cobit 4.1, ITIL v.3 e PMBoK v5,

Alternativas
Comentários
  • Bem fácil.
    O Cobit é um framework que oferece as melhores práticas da Governança de TI e utiliza processos também presentes no ITIL e PMBoK, assim como de outras normas, modelos e padrões como:
    BSC, ISO 20000, ISO 9000, ISO 27002, MPS.BR etc.

  • Os 3 tratam sobre governança.

  • Não consideraria o PMBoK por ele ser um framework que tem objetivo de gerenciar projetos (não apenas de TI) e o resultado dele será absorvido por uma governança em TI.

  • Governança é Cobit, mas como a banca colocou que contribuem ai pode ser considerado os tres

  • Sem dúvidas, o PMBoK contribui (mesmo que indiretamente*) para a governança. Especialmente no que tange às boas práticas em gerenciamento de projetos.

    *fiz questão de colocar o indiretamente, pois como estamos falando, também, de Cobit 5, um de seus princípios é diferenciar governança de gestão. Assim, como os assuntos que fazem referência a programas e projetos está, no Cobit 5, em uma das dimensões de gestão, eu diria, portanto, que o PMBoK contribui DIRETAMENTE para a Gestão de TI e INDIRETAMENTE para a Governança de TI. Na minha opinião, apesar de não questionar o gabarito, esse é o único "pecado" da questão: não preservar o rigor da diferenciação entre governança e gestão.

  • Na questão está explicito a procura por modelos de gerenciamento de TI  ("quais modelos de referência de boas práticas em gerenciamento da TI"), por isso, na minha opinião, o PMBOK não deveria ser considerado correto, pois é um Framework genérico para a implantação de projetos e apesar de contribuir para uma boa governança, não está relacionado diretamente com a TI. No mínimo a questão foi mal elaborada. A minha marcação seria a letra D (Cobit e ITIL), pois estes sim são modelos de referência em boas práticas de gerenciamento de TI.

  • Alberto Viegas, você mesmo disse que o PMBOK contribui para a governança, e é só isso que a questão está pedindo.

    Mas, de qualquer forma, concordo que temos tendência em marcar a letra D. Eu também marquei na primeira vez que fiz essa questão.

  • No que diz respeito a Tecnologia da Informação o Cobit engloba ITIL e PMBOK. É possivel visualizar o diagrama do manual oficial do COBIT em "Cobertura de Outros Padrões e Modelos pelo COBIT". na pagina 65 do  guia. Aliás, uma das características do COBIT 5 é a sua  alta compatibilidade com outros frameworks de gestão de projetos e de TI