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Prova FCC - 2019 - AFAP - Analista de Fomento - Contador


ID
2906065
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Na condição de professor por vocação e destino, o autor se vê como

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = Letra B

     

     

    (A) um velho pedagogo odiado pelos deuses, que está se redimindo dos defeitos que demonstrou na condução de sua carreira profissional.

    1º ERRO: o autor não se vê como velho, pois possui “a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados”.

    2º ERRO: A remissão não é decorrente dos defeitos que demonstrou na condução de sua carreira profissional. Mas sim de “algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior”.

     

    (B) alguém que está envelhecendo na benfazeja companhia de jovens cujo universo, além de tudo, poderia propiciar-lhe farta matéria para a arte da ficção.

    CERTO. “mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados”.

    “Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros!”

     

    (C) um escritor a quem o destino brindou com o talento da boa pedagogia, fazendo justiça a quem os deuses prezam pelo exercício dessa qualidade.

    ERRADO. Os deuses NÃO prezam pelo exercício da pedagogia. Pelo contrário: “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio;  

     

     

     

    (D) um profissional dividido, uma vez que a pedagogia e a arte literária constituem um campo de disputas inconciliáveis entre ficção e ensino.

    ERRADO. Pelo contrário. Ele consegue conciliar as duas atividades: “O Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino”.

     

    (E) alguém a quem foi reservado tanto o privilégio da criação literária como o gosto pela avaliação crítica dos resultados dessa criação.

    ERRADO. A criação literária não é vista como um privilégio, mas como algo secundário. Ademais, não se expressa no texto esse “gosto” pela avaliação crítica dos resultados dessa criação.

  • Letra B

    Benfazeja é o feminino de benfazejo. O mesmo que: caridosa, benévola, benigna, caritativa, generosa.

    Benfazeja - Dicio, Dicionário Online de Português

  • Ler o enunciado e as questões antes do texto faz toda a diferença. Técnica que aprendi ainda criança, com meus professores de 1º grau. 

  • A certei por eliminação, mas a Letra B foi a alternativa mais realista dentro do contexto do texto !!!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • A resposta pode ser encontrada no final do primeiro parágrafo e início do segundo.

    GABA "b"

  • A) um velho pedagogo odiado pelos deuses, que está se redimindo dos defeitos que demonstrou na condução de sua carreira profissional.

    ERRADO. O AUTOR MENCIONA QUE TALVEZ ESTEJA PAGANDO POR OUTRAS VIDAS

    B) alguém que está envelhecendo na benfazeja companhia de jovens cujo universo, além de tudo, poderia propiciar-lhe farta matéria para a arte da ficção.

    CORRETA. O AUTOR DIZ QUE SE SENTE BEM ENVELHECENDO NA COMPANHIA DE JOVENS, POIS, DESSA MANEIRA, DÁ A IMPRESSÃO DE ENVELHECER MAIS DEVAGAR, OU SEJA, ELE ENVELHECE (REALIDADE), MAS TEM A IMPRESSÃO DE SER MENOS RAPIDAMENTE.

    ALÉM DISSO, O AUTOR MENCIONA QUE, FOSSE FICCIONISTA, TERIA FARTO MATERIAL EM RAZÃO DA CONVIVÊNCIA COM JOVENS.

    C) um escritor a quem o destino brindou com o talento da boa pedagogia, fazendo justiça a quem os deuses prezam pelo exercício dessa qualidade.

    ERRADO, NÃO FAZ JUSTIÇA, POIS OS DEUSES, SEGUNDO O AUTOR, DERAM UM FARDO A ELE.

    D) um profissional dividido, uma vez que a pedagogia e a arte literária constituem um campo de disputas inconciliáveis entre ficção e ensino.

    ERRADO. NÃO SÃO INCONCILIÁVEIS.

    E) alguém a quem foi reservado tanto o privilégio da criação literária como o gosto pela avaliação crítica dos resultados dessa criação.

    ERRADO, ELE SOMENTE UTILIZA A PROFISSÃO DE PROFESSOR NA LITERATURA PARA REFLEXÕES E, ÀS VEZES, ALGUM MONÓLOGO INÓCUO. PORTANTO, NÃO HÁ AVALIAÇÃO CRÍTICA. ESSE NÃO É O ESCOPO DO AUTOR.

  • Questão desse nível,requer muito esforço temporal pelo aluno para resondê-la.


ID
2906068
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • "LANÇAR MÃO"

    • Servir-se ou valer-se de algo ou alguém, utilizar algo ou alguém para fins próprios.

    • Exemplo: "Lançou mão do prestígio que tinha com o diretor para defender suas ideias."

  • Não foi fácil, mas foi bonito o acerto

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • GABARITO: E

  • ahahaha. Quem leu lanço mão como deixar de lado, dá uma curtida.

  • Não confundir "lançar mão" com ''abrir mão".

  • A) fazem-no pedagogo (1° parágrafo) = incentivam-no a ser um educador.

    ERRADO. Fazer = forjar, formar

    B) expiando algum crime que ignoro (1° parágrafo) = focalizando algum deslize insuspeito.

    ERRADO. Expiando = "pagando", se redimindo.

    C) cometido porventura (1° parágrafo) = desempenhado afortunadamente.

    ERRADO. Porventura = eventualidade, hipoteticamente

    D) fornecer material copioso (2° parágrafo) = implementar objetiva medida.

    ERRADO. Copioso = em abundância, numeroso, longo.

    E) utilizo-me desse cabedal (2° parágrafo) = lanço mão dessa riqueza.

    CERTO. Cabedal = posses, patrimônio, dinheiro, bens, riqueza.

    .

    * Lembrando que o significado das palavras é contextual e, portanto, os sinônimos apresentados servem apenas para esse sentido específico da questão.

  • Lançar mão:

    1. Servir-se de; servir-se; auferir proveito; utilizando; ser útil; com vantagem; partido de; tornar útil; tirar proveito. Servir-se ou valer-se de algo ou alguém, utilizar algo ou alguém para fins próprios.

    2. Abrir mão de algo.

  • Espiar com "s" signfica ver ou observar secretamente. Por exemplo:

    Ricardo estava espiando o que seus irmãos faziam na sala.

    Expiar com "x" significa sofrer, padecer, pagar por erros cometidos anteriormente. Por exemplo:

    Devemos expiá-lo para que não cometa mais as injustiças que cometeu conosco.

  • Cabedal = posses materiais ou recursos financeiros; bens, riquezas.

    Lançar mão = utilizar-se de algo

    Abrir mão = dispensar algo ou alguma coisa

  • passível total de recurso.

  • 10ª vez que erro essa questão...

    Expiar = pagar por algum erro

    Insuspeito= imparcial, confiável

    Porventura = por acaso

    Afortunadamente = felizmente

    Copioso = abundante, farto

    Cabedal = patrimônio, riqueza

    Lançar mão = usar

  • É PACABÁ DE LASCAR! CABEDAL NUNCA OUVI NEM FALAR....

  • Cabedal ? Nunca nem vi rs...


ID
2906071
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Essa me pegou só porque no texto e na resposta A, as profissões estão em posições invertidas !!!

  • A) CORRETA.

    B) ERRADA.1) O verbo ter deveria estar sem o circunflexo, já que concorda com o sujeito simples profissão => A profissão tem vantagens. 2) Deveria ter sido utilizado o "por que", que sempre pode acompanhar as palavras "razão" ou "motivo" e possui valor de "pelo (a) qual, por qual". O "por quê" está sempre situado antes de uma pausa na fala ou escrita. FONTE: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39572054

    C) ERRADA. "Haveria" aqui não possui o valor de "existir" e, portanto, deveria estar no plural para concordar com o sujeito "tentações".

    D) ERRADA. "Venha" deveria estar no plural para concordar com o sujeito "observações".

    E) ERRADA. A conjunção adversativa contudo está deslocada. Portanto, deveria estar entre vírgulas.

    Galera, foram os erros que identifiquei. Se eu tiver me equivocado, por favor me avisem.

    [Frase bonita e motivacional de concurseiro nesse espaço]

  • a) Correto;

    b) Incorreto. Correções: "tem", "por que" e "falta";

    c) Incorreto. Correções: "tão somente" e "haveriam";

    d) Incorreto. Correção: "venham";

    e) Incorreto. Correção: "contudo" deveria está virgulado.

    Letra A

  • Gabarito letra a).

     

    REESCREVENDO AS ALTERNATIVAS DE MODO CORRETO E TAMBÉM EM ORDEM DIRETA:

     

     

    a) Gabarito.

     

    * Cabe destacar que o "lhe" utilizado nesta alternativa ocorre pelo fato de o verbo "decorrer" exigir a preposição "a" (decorre a alguém) e estar retomando a expressão "o autor do texto". Portanto, em vez de se escrever "decorrem a ele" ou "decorrem ao autor", utiliza-se a expressão "lhe decorrem" para se evitar repetições e ter uma escrita mais adequada à norma culta.

     

    ** DICA: RESOLVER A Q840506.

     

     

    b) A profissão de escritor como de pedagogo tanto tem vantagens, razão por que sente-se o escritor como uma criatura a quem não falta o dote dos privilégios.

     

    * O verbo "ter" deve ser escrito sem acento circunflêxo, já que possui um sujeito no singular ("a profissão").

     

    ** Deve ser utilizado "por que" separado e sem acento circunflexo, já que pode ser substituído por "por qual" e não está encerrando uma frase.

     

    *** O sujeito do verbo "faltar" é "o dote dos privilégios". Logo, por possuir um sujeito no singular, o verbo também fica no singular.

     

     

    c) Fosse o autor do texto tão-somente um professor, as tentações de promover suas experiências pedagógicas as de um criador de literatura não haveriam de passar por sua cabeça .

     

    * O verbo "haver", neste caso, não possui sentido de "existir", sendo que está exercendo a função de verbo auxiliar de uma locução verbal ("haver de passar"). Quando isso ocorre, o verbo "haver", dependendo do verbo principal, terá um sujeito e deverá concordar com este. Na alternativa "c", por o sujeito estar no plural ("as tentações"), o verbo "haver" também deve ser deslocado para o plural.

     

     

    d) Não deixa de ser irônico, no primeiro parágrafo, que as observações feitas sobre o desprezo dos deuses venham a atingir uma classe nobre como a dos pedagogos.

     

    * O verbo "deixar" e o predicativo do sujeito "irônico" devem ser deslocados para o singular e para a forma masculina para concordar com o seu sujeito oracional ("que as observações..."). Basta ler da seguinte forma: "Isso não deixa de ser irônico".

     

    ** O verbo "vir" deve ser deslocado para o plural para concordar com o seu sujeito plural ("as observações").

     

     

    e) O autor admite ser possível que, por eventuais pecados seus, possa ser expiado por conta deles, exercendo, contudo, um magistério que não conta com o respeito dos deuses. 

     

    * Devem ser utilizadas vírgulas para isolar a expressão "contudo", por se tratar de uma oração coordenada adversativa deslocada.

     

     

    Fontes:

     

    https://www.bbc.com/portuguese/brasil-39572054

     

    http://escreverbem.com.br/como-flexionar-o-verbo-haver-2/

     

    http://redeglobo.globo.com/sp/tvtribuna/camera-educacao/platb/2013/09/11/dificuldade-com-virgula-uma-virgula/

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Alternativa A: O texto deixa claro, antes de analisar os erros das demais: "Outra vantagem da minha profissão principal (primeira) é fornecer material copioso para a profissão acessória (segunda)"

  • Discordo!!! Techo do texto: "Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória"

    Na LETRA A. , GABARITO, diz : 

     a) No exercício da dupla função de professor e escritor, o autor do texto avalia que as vantagens que lhe decorrem da primeira PODERIAM ser úteis para a segunda. 

     

    Se eu disser: Eu sou alguém...... é muito diferente de dizer : Eu poderia ser alguém. O autor não usa de dúvida. ele afirma. 

  • Oi Alisson batista ferreira, cuidado com esse tipo de questão da FCC. O enunciado diz:

    Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

    Ou seja, esquece do texto e procura os erros das alternativas. O comentário livre não requer relação com os sentidos do texto.

    A FCC sempre coloca questões desse tipo.

  • Interpretação de texto galera. Nem precisa procurar erros, isso só faz perder tempo de prova. Vai direito na questão certa.

  • Wesley, a questão não pede interpretação de texto, e sim o julgamento da redação do item. Está até em negrito o enunciado.

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Olá, muito bom o comentário do André, porém, creio que faltou acrescentar que a alternativa C requer crase no trecho em destaque, cuja frase reescrita, de forma correta, seria a seguinte:

     

    C) Fosse o autor do texto tão-somente um professor, não haveriam de passar por sua cabeça as tentações de promover suas experiências pedagógicas às de um criador de literatura.

     

    Abs e fuuuuui.

  • GABARITO: A

  • Complementando..

    Letra C:

    (...)

    7) Como o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa é a palavra oficial sobre a matéria, conclui-se que, após o Acordo Ortográfico, a grafia correta da expressão só pode ser tão somente.

    Fonte: https://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI128828,101048-Tao+somente+Taosomente+ou+Taossomente

  • na alternativa A, não deveria ser "dupla função de escritor e DE professor" ?

  • Esse '' expiar'' conhecia não kkkkkkkk

    Espiar com "s" signfica ver ou observar secretamente.

    Por exemplo:

    Ricardo estava espiando o que seus irmãos faziam na sala.

    Expiar com "x" significa sofrer, padecer, pagar por erros cometidos anteriormente.

    Por exemplo:

    Devemos expiá-lo para que não cometa mais as injustiças que cometeu conosco.


ID
2906074
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Há emprego de voz passiva e adequada articulação entre tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C

    l CORRELAÇÃO DE MODO E TEMPO VERBAIS

    Ø Se eu pudeSSE, eu faRIA;

    Ø Se eu pudeR, eu faREI;

    Ø Caso eu POSSA, eu faREI.

    l VOZ PASSIVA:

    Ø Voz Passiva Analítica => Constrói-se da seguinte maneira: Verbo SER + particípio do verbo principal. Ex: A casa foi construída por mim;

    Voz Passiva Sintética => A voz passiva sintética ou pronominal constrói-se com o verbo na 3ª pessoa, seguido do pronome apassivador SE. Ex: Construiu-se a casa.

    Portanto:

    Caso foSSE dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaRIA.

    Fosse dada = Verbo ser + particípio

  • fosse 

    faltaria

     

    pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do pretérito do indicativo é igual a geografia e história: andam de mãos dadas.

  • MACETE

    Se pudeSSE, eu faRIA

    Esse macete salva galeraaaaa

    Concurso passa quem acerta mais, e lá vamos nós

  • caso desse ao professor a oportunidade → caso fosse dado ao professor a oportunidade

     

    VPA = SER + PARTICÍPIO (COM VERBO VTD OU VTDI)

     

    verbo ser = flexionado no mesmo tempo/modo do verbo principal da voz ativa

     

    verbo no particípio = flexiona em gênero e número para concordar com o sujeito passivo

  • Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo)                                 (Futuro do Pretérito do Indicativo)

    - Circunstância de condição 

  • Não havendo estendido aos deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo. E (não cabe o uso do lhe)

    Se quisesse ... o escritor poderia ... E

    Caso fosse... não lhe faltaria (como explicado pelos colegas, o macete é lembrar "se eu pudesse, eu faria) C

    Uma vez que lhe coubesse ... o autor teria sabido .... E

    Havendo desprezado (= caso houvesse desprezado)... ao professor caberia ... E

  • A FCC AMA a correlação verbal entre o futuro do pretérito (faltaria) e pretérito imperfeito do subjuntivo (fosse). Em toda prova produzida por ela cai uma questão exigindo específicamente essa correlação verbal. 

  • Não sei como, mas acertei

  • Só não entendi direito pq a D ta errada...alguém poderia me explicar?

  • A D esta com tempos verbais diferentes.

  • Galera, não esqueçamos de tirar a partícula expressiva da frase (é que) para compreendê-la melhor.

  • SS + RIA: "fosse" ... "faltaria"

  • Eliza o erro da letra D:

    Uma vez que lhe coubesse (pretérito imperfeito do modo subjuntivo) aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá (modo indicativo - futuro do presente) sabido convertê-la em ficção. Deveria ser usado o futuro do pretérito do modo indicativo: teria.

  • Mas alguém entrou aqui pra ver a transposição dessa frase para a voz ativa? achei tão confusa...

  • Eliza - letra D:

    Errado: Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    Certo: Uma vez que lhe coubeSSE aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terIA sabido convertê-la em ficção.

  • A questão não pede somente a voz passiva, ela também quer a adequação com os tempos e modos verbais.

    Letra C

  • Gabarito: Letra C

    Voz passiva analítica (a ação verbal pela perspectiva de quem sobre a ação).

    Caso fosse dada ao professor a oportunidade...

    Verbo ser (fosse) + participo (dada).

    Pelo contexto, dá para perceber que a oportunidade é dada ao professor. Não é o professor quem dá a oportunidade. Então, o professor é o paciente da ação verbal.

    O a gente da ação (aquele quem dá a oportunidade) não está expresso, isso dificulta visualizar a voz passiva.

    Outro detalhe que não é comum nos materiais sobre voz passiva é o fato de o verbo ser (fosse) estar no subjuntivo. Normalmente, nos exemplos de voz passiva, o verbo ser está no indicativo.

  • GABARITO: C

  • Duplinha que dá certo : SSE e RIA

  • A quem se interessar... correção da Professora Adriana Figueiredo:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • A) Não lhe havendo estendido os deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo.

    Não tem voz passiva

    Correlação verbal adequada, visto que o verbo havendo, por estar na forma nominal, é coringa semântico.

    B) Se quisesse se valer de sua condição de professor, o escritor poderá ter aproveitado seu convívio com os jovens.

    Não tem voz passiva - o "se" tem mera função prenominal, e o "ter aproveitado" configura voz ativa (passiva= ser + particípio)

    Não tem correlação verbal - o correto seria o verbo "poderia"

    C) Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    Correta, como já exposto pelos colegas - tem voz passiva e adequada correlação verbal.

    D) Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    Não tem voz passiva - "terá sabido" = voz ativa (voz passiva = ser + particípio)

    Não tem correlação verbal - o correto seria o verbo "teria"

    E) Havendo desprezado o ódio dos deuses, ao professor coubera redimir-se de algum modo no exercício desse ofício.

    Não tem voz passiva

    Tem correlação verbal adequada, visto o coringa semântico utilizado no início da frase.

    Informações extraídas da aula mencionada pela colega Tati Braga (https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc) - a partir do min. 60:00 (1h)

  • estou percebendo q a FCC esta cobrando 2 ou mais assuntos em uma mesma questao. senhorrrrrr

  • OI: ao professor

    OD: a oportunidade

    Sujeito: proveitoso material

    Fosse dada -> passado

    Faltaria -> passado

  • Como ficaria na voz ativa? Caso foSSE dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaRIA.

  • A) Não lhe havendo estendido os deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo.

    Haver não é auxiliar de voz passiva.

    B) Se quisesse se valer de sua condição de professor, o escritor poderá ter aproveitado seu convívio com os jovens.

    O correto seria "poderia".

    C) Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    D) Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    E) Havendo desprezado o ódio dos deuses, ao professor coubera redimir-se, de algum modo, no exercício desse ofício.

  • Neste caso o verbo é transitivo direto e indireto, cabendo voz passiva.
  • letra e) ao professor caberia..

  • letra e) ao professor caberia..

  • A) A questão pede voz passiva + adequação. Letra A não presenta voz passiva, embora esteja adequada.

    LETRA E tb não tem voz passiva, por isso tb não pode ser o gabarito.

    "Ao professor" é sujeito preposicionado?

  • Verbo Auxiliar Ter (indicando Posse) + Participio

    Verbo Auxiliar Haver (Sentido Existir) + Participio

    Caracteriza Voz ATIVA

  • Caso fosse ( pretérito imperfeito do subjuntivo) dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria. ( futuro do pretérito do indicativo).

    Futuro do pretérito do indicativo sempre faz correlação verbal com pretérito imperfeito do subjuntivo.

    E pretérito imperfeito do subjuntivo faz correlação com futuro do pretérito do indicativo ou pretérito imperfeito do indicativo.

  • ´Pra quem falou da letra E. Tem voz reflexiva. "Ao professor coubera redimir-se"

  • GABARITO C

    Estamos, no caso, procurando VOZ PASSIVA ANALÍTICA.

    Procure a oração que contenha: Locução Verbal (ser/estar + particípio(ADO,EDO,IDO))

    A Não lhe havendo estendido os deuses outra pena, o autor teria de amargar a condição de pedagogo

    A frase não contém Voz Passiva.

    B Se quisesse se valer de sua condição de professor, o escritor poderá ter aproveitado seu convívio com os jovens.

    Se quisesse se valer de sua condição, o escritor PODERIA*

    C Caso fosse dada ao professor a oportunidade da criação literária, proveitoso material é que não lhe faltaria.

    CORRETA

    Voz PASSIVA ANALÍTICA.

    Fosse dada = Locução Verbal (Verbo ''ser'' = Fosse + Particípio ''verbos terminados em ''ado/edo/ido'' = Dada)

    Transpondo a frase: Caso se desse a oportunidade de criação literária ao professor

    D Uma vez que lhe coubesse aproveitar melhor a companhia dos jovens, o autor terá sabido convertê-la em ficção.

    Teria sabido*

    E Havendo desprezado o ódio dos deuses, ao professor coubera redimir-se de algum modo no exercício desse ofício.

    A frase não contém Voz Passiva.

  • A escrita ficaria melhor se em vez de caso se utilizasse se.


ID
2906077
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                             [Vocação de professor]


      Escritor nas horas vagas, sou professor por vocação e destino. “A quem os deuses odeiam, fazem-no pedagogo”, diz o antigo provérbio; assim, pois, dando minhas aulas há tantos anos, talvez esteja expiando algum crime que ignoro, cometido porventura nalguma existência anterior. Apesar disso, não tenho maiores queixas de um ofício que, mantendo-me sempre no meio dos moços, me dá a ilusão de envelhecer menos rapidamente do que aqueles que passam a vida inteira entre adultos solenes e estereotipados.

      Outra vantagem da minha profissão principal é fornecer material copioso para a profissão acessória. Se fosse ficcionista, que mina não teria à mão no mundo da adolescência, mina ainda insuficientemente explorada e cheia de tesouros! Mas, como não sou ficcionista, utilizo-me desse cabedal apenas para observação e reflexão; às vezes o aproveito nalgum monólogo inócuo, como este.

(Adaptado de: RÓNAI, Paulo. Como aprendi o Português e outras aventuras. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2014, p. 109)

Para integrar adequadamente a frase dada, o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma

Alternativas
Comentários
  • a) Singular. "Bem pode caber [...] o exercício";

    b) Singular. "Não chega aos ouvidos [...] qualquer reclamação";

    c) Plural. "Castigos que lhe ocorrem";

    d) Correto;

    e) Singular. "O fato de haver".

    Letra D

  • questão mais do mau formulada

  • Não entendi, qual o sujeito da letra D pra ficar no singular? Achei que concordava com "talentos" (Depois percebi que talentos está preposicionado, mas não saquei ainda).

  • Na letra D, é sujeito oracional.

    Desenvolver cabe a ele..

    No caso de sujeito oracional, o verbo da oração principal ficará sempre na terceira pessoa do singular.

  • Questão super mal elaborada! Aff!

  • Gabarito: D

    A) do plural em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    Bem pode caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    > O verbo concorda com o sujeito.

    > Para achar o sujeito, faça a pergunta ao verbo/locução verbal.

    > O que pode caber ao professor? O exercício dos dotes de um talentoso escritor (sujeito).

    > Núcleo do sujeito: exercício (singular).

    > Portanto, o verbo deve ficar no singular.

    B) do plural em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos

    Não chega aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos.

    > Mesma regra. O que não chega aos seus ouvidos de professor? Qualquer recriminação por parte dos jovens alunos (sujeito).

    > Núcleo do sujeito: recriminação (singular)

    > Portanto, o verbo deve ficar no singular.

    C) do singular em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    De todos os castigos que lhe ocorreram nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    > Sujeito: "De todos os castigos"

    > Núcleo do sujeito: castigos (não está acompanhado de preposição)

    > Portanto, o verbo ocorrer deve ficar no plural

    D) CORRETO. Do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido.

    Dos talentos que lhe cabe desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido.

    > Ordem direta: O (talento) de professor foi o mais bem-sucedido dos talentos que lhe cabe desenvolver.

    > Sujeito: o talento de professor

    > Verbo de ligação: foi

    > Predicativo do sujeito: o mais bem-sucedido dos talentos

    > Oração subordinada adjetiva: que lhe cabe desenvolver.

    > Neste caso, a questão pede a concordância dentro da oração subordinada adjetiva, portanto, o sujeito será o "que" e consequentemente o verbo "caber" permanecerá no singular.

    E) do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

    O fato de haver tantas profissões permite boas escolhas.

    > O verbo haver no sentido de existir é impessoal e, portanto, sempre deve ficar no singular.

    Qualquer erro, me informe.

  • Fernanda mto obrigado pela sua dedicação.

    Eu praticamente acertei por exclusão, pq as outras fora de cogitação.

    Mas como eu faria a pergunta ao verbo na letra D?

    O que lhe cabe? Sujeito - Desenvolver?

    ou não que estranho.....

  • A- PODE (singular)
    B- CHEGA (singular)
    C- OCORREM (plural)
    D- CABE (singular) GABARITO
    E- HAVER (só singular e não cabe plural aqui)

  • Vamos indicar ao comentário do professor !!

  • Nao entendi nem o comando da questão

  • Quando o núcleo do sujeito for uma forma verbal de infinitivo, o verbo obrigatoriamente deve estar no singular.

  • Azul = Sujeito

    .

    A) do plural (singular) em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    -O que pode caber ao professor? -> exercício

    -Bem pode caber ao professor o exercício...

    .

    B) do plural (singular) em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos.

    -O que não chega aos seus ouvidos? -> qualquer recriminação.

    -Não chega aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação...

    .

    C) do singular (plural) em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    -O que lhe ocorre? -> todos os castigos

    -De todos os castigos que lhe ocorrem ...

    .

    D) do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido. (Gabarito)

    .

    E) do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

    -Haver no sentido de existir = Impessoal, deve ficar no singular.

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Na D não é sujeito oracional, pois o sujeito é QUE.

    Sempre que houver um substantivo seguido por um pronome relativo QUE, o sujeito será QUE, pois estará retomando o substantivo. E o verbo sempre concorda com o sujeito.

    ''Dos talentos, '' que '' . O que, retoma dos talentos, e o caber concorda com QUE. '''lhe cabe''.

    Quanto ao comando da questão, que a FCC adora.

    ''Para integrar adequadamente a frase dada, o verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma'''.

    Sem maiores dificuldades, pede pra adequar o verbo na frase, ou seja, com o sujeito. E a frente da frase tem o modo que ficará, singular ou plural.

  • A primeira coisa a ser feita é encontrar o sujeito das respectivas orações, pois o verbo, via de regra (com raras exceções) concorda com ele. Outra dica importante é colocar as orações na ordem direta, pois isso facilita a análise sintática. Vejamos:

     

    a) "O exercício pode caber ao professor ... " (o verbo deve ficar no singular, pois o núcleo do sujeito "exercício" está no singular);

    b) "Qualquer recriminação não chega ... " (o verbo deve ficar no singular, pois o núcleo do sujeito "recriminação" está no singular);

    c) "De todos os cartigos que lhe ocorreram ... " (o verbo deve ficar no plural, pois o núcleo do sujeito "castigos" está no plural); 

    d) "Dos talentos que lhe cabe desenvolver ... " (o verbo deve ficar sempre na 3ª pessoa do singular nos casos de sujeito oracional);

    e) "O fato de haver tantas profissões ... " (o verbo deve ficar no singular, pois, nesse caso, é impessoal e, portanto, invariável);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Letra D.

    Sujeito oracional.

  • Aos 1560 colegas que erraram: Vão à explicação da colega Fernanda Evangelista.

  • erros todas assim

  • D - Sujeito oracional, verbo no singular.

  •  a) E. O que cabe ao professor? O exercício dos dotes de um talentoso escritor [sujeito]. Note que o sujeito está no singular, logo o verbo deve estar também. Correto, na ordem direta da oração: O exercício ... bem cabe ao professor.

    b) E. O que não chegou ao seus ouvidos de professor? Qualquer recriminação por parte dos jovens adultos [sujeito]. Sujeito no singular implica verbo no singular. Correto: Qualquer recriminação .. não chega aos seus ...

    c) E. O que não poderia ser o da carreira de pedagogo? Os castigos (núcleo do sujeito). O verbo deve estar no plural, porque o núcleo do sujeito está no plural. 

    d) C. Sujeito oracional [pode substituir todo ele por 'isso']. Todas as vezes que temos sujeito oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. 

    e) E. O verbo 'haver' está no sentido de 'existir' e todas as vezes que isso ocorre temos um caso de oração sem sujeito, devendo o verbo ser flexionado no singular. Portanto o erro da assertiva é afirmar que é indiferente, sendo o correto apenas o singular. 

  • Que doidera, não entendi nadaaa!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • "d) C. Sujeito oracional [pode substituir todo ele por 'isso']. Todas as vezes que temos sujeito oracional, o verbo fica na 3ª pessoa do singular. "

    Como assim posso trocar por "isso"? Alguém pode reescrever a frase por favor, eu nao entendi

  • GABARITO: D

  • ESSE BRUNO AGUIAR SE ACHO ESPERTO....POBRE TOLO...

  • Se colocarem cada alternativa como continuação do comando da questão, entenderão o que está sendo pedido. Aff  =/

  • Bruno Aguiar mais humildade, conheci muito cara igual vc que a vida da um jeito de derrubar, então baixa a bola!

  • Escreve errado e diz que vai ser aprovado.

  • Eu não consigo entender a diferença entre a letra C e a D

  • https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc em +- 1:10;

    "Dos talentos que lhe cabe desenvolver..."

    que = talentos; lhe= a ele;

    Logo: Talentos a ele cabe desenvolver; ou seja, Desenvolver talentos cabe a ele.

    Cabe o que? DESENVOLVER, sujeito oracional;

    Cabe a quem? a ele (lhe), objeto indireto;

    Sujeito oracional, verbo sempre no singular!

  • A) do plural em Bem (poder) caber ao professor o exercício dos dotes de um talentoso escritor.

    O exercício dos dotes de um talentoso escritor bem pode caber ao professor.

    B) do plural em Não (chegar) aos seus ouvidos de professor qualquer recriminação por parte dos jovens alunos.

    Qualquer recriminação por parte dos jovens alunos não chega aos seus ouvidos de professor.

    C) do singular em De todos os castigos que lhe (ocorrer) nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    De todos os castigos que lhe ocorrerem nenhum poderia ser o da carreira de pedagogo.

    QUE = pronome relativo que pode ser substituído por 'os quais'

    D) do singular em Dos talentos que lhe (caber) desenvolver, o de professor foi o mais bem-sucedido.

    O talento de professor foi o mais bem-sucedido dos talentos que lhe cabe desenvolver.

    E) do singular ou do plural, indiferentemente, em O fato de (haver) tantas profissões permite boas escolhas.

    Haver = existir (impessoal)

  • Dos talentos que lhe (caber) desenvolver.

    Dos talentos os quais cabe a ele desenvolver.

    ISSO cabe a ele desenvolver.

  • A FCC sempre inverte a ordem da frase para dificultar a identificação do sujeito da frase. A dica é sempre colocar a frase na ordem direta.

    Desenvolver talentos cabe a ele. (Sujeito oracional o verbo permanece no singular.)

  • Até que enfim eu vi uma da FCC explicitada sem estar confusa.

  • Deu no no cérebro , mas acertamos
  • Tô pegando o jeito dessas questões, no começo errava a grande maioria. Ainda erro, mas a evolução tá vindo kkkkkk


ID
2906080
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

O autor do texto se posiciona claramente contra

Alternativas
Comentários
  • Sem comentários...

  • (D)

    a disseminação de padrões de beleza inatingíveis que atendem a um ávido interesse econômico e acarretam infelizes obsessões às mulheres.

    “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

    Bons estudos.

  • Por que esse sitezinho não paga professores para comentar as questões? Geral indo pro Tec Concursos.

  • Eu só não vou pro Tec pelo preço. Se eles tivessem uma assinatura anual, eu já tava lá

  • LETRA D

    O autor se posiciona contra:

    a) os efeitos nocivos da propaganda, quando se vale de recursos das artes tradicionais para vender produtos de grande significação social. (Entendi, aqui, que o autor era contra a propaganda nociva somente quando ela se utilizava de recursos das artes tradicionais.)

    b) as teses idealistas acerca do que seja o belo, que propagam modelos estéticos ligados a um passado clássico que hoje não guardam qualquer sentido. (O texto nada diz sobre modelos estéticos passados que não mais fazem sentido nos dias de hoje. Pelo contrário. É dito no texto que "A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos... a partir do início do século XX", ou seja, começou-se há mais de um século e perdura até os dias de hoje.)

    c) a exploração comercial de produtos ligados à estética feminina, como os cosméticos, que ele julga perverter o padrão ideal de beleza. (Essa poderia causar certa dúvida. No entanto, lendo com atenção, observamos que o autor não é contra os cosméticos, mas sim contra a obsessão pelo ideal de beleza, que é incentivado pelas indústrias de beleza no geral. O trecho "O atiçar cirúrgico da insegurança estética" também pode indicar cirurgias plásticas como forma de alcançar o inalcançável: a beleza ideal.)

    d) GABARITO (Como vender “a esperança dentro de um pote?" Não há como vender esperança. Em outras palavras, o padrão de beleza ideal é inalcançável. "mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?" Interesse econômico que causa danos seríssimos às mulheres.)

    e) a reprodução de modelos de beleza que levam as mulheres a encontrar em si mesmas uma fonte de prazer sem qualquer relevância social. (Essa dispensa comentários. Mulheres encontrando fonte de prazer? Mesmo que não tenha relevância social, o que se fala é o oposto de fonte de prazer. A infelicidade das mulheres é que gera o lucro)

    Qualquer erro, por favor, me comuniquem via mensagem. Não costumo acompanhar comentários.

  • Só acertei pelo ávido! 

    ávido

    adjetivo. que deseja com ardor.

    falou isto e interesse econômico das empresas de beleza...

     

     

    aposto vc tá ávido ai por um a nomeação, ne filhão?!

     

     

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Gab D

    a FCC não vai vencer

  • A) os efeitos nocivos da propaganda, quando se vale de recursos das artes tradicionais para vender produtos de grande significação social.

    ERRADO. O autor se insurge contra a estratégia da indústria/marketing da beleza de "fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    .

    B) as teses idealistas acerca do que seja o belo, que propagam modelos estéticos ligados a um passado clássico que hoje não guardam qualquer sentido.

    ERRADO. O autor apenas comenta que "a crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia". Não menciona "passado clássico".

    .

    C) a exploração comercial de produtos ligados à estética feminina, como os cosméticos, que ele julga perverter o padrão ideal de beleza.

    ERRADO. O autor não fala, em nenhum momento, sobre perverter o padrão ideal de beleza.

    .

    D) a disseminação de padrões de beleza inatingíveis que atendem a um ávido interesse econômico e acarretam infelizes obsessões às mulheres.

    CERTO. "Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?"

    .

    E) a reprodução de modelos de beleza que levam as mulheres a encontrar em si mesmas uma fonte de prazer sem qualquer relevância social.

    ERRADO. O objetivo da indústria/marketing da beleza é fazer "as mulheres infelizes com o que têm".

  • Tecconcurso é bom? Dizem que tem mais comentários.

  • Errado!Em momento algum fala no texto que será inatigiveil a questão da mulher atingir o padrao da beleza.Aletra C está muito mais correta.

  • Letra A – ERRADA – A redação do item é falha, pois afirma, genericamente, que o autor se opõe à forma com que são feitas as propagandas de produtos de grande significação social. O foco do autor, no entanto, é mais restrito: está limitado aos produtos de beleza femininos.

    Letra B – ERRADA – O autor se contrapõe não a padrões do passado, mas sim a padrões do presente, disseminados pela indústria da beleza.

    Letra C – ERRADA – O autor não afirma que o padrão de beleza está sendo pervertido pelos produtos cosméticos. Sua crítica está no fato de que os ideais de beleza propagados pela mídia são inatingíveis e geram malefícios para as mulheres.

    Letra D – CERTA – Exatamente! O autor critica o comportamento da indústria da beleza, responsável por criar padrões estéticos inatingíveis, que acabam abalando psicologicamente as mulheres.

    Letra E – ERRADA – A disseminação de padrões inatingíveis de beleza traz não prazer, mas sim sofrimento para as mulheres.

    Resposta: D

  • José Maria | Direção Concursos

    23/12/2019 às 14:48

    Letra A – ERRADA – A redação do item é falha, pois afirma, genericamente, que o autor se opõe à forma com que são feitas as propagandas de produtos de grande significação social. O foco do autor, no entanto, é mais restrito: está limitado aos produtos de beleza femininos.

    Letra B – ERRADA – O autor se contrapõe não a padrões do passado, mas sim a padrões do presente, disseminados pela indústria da beleza.

    Letra C – ERRADA – O autor não afirma que o padrão de beleza está sendo pervertido pelos produtos cosméticos. Sua crítica está no fato de que os ideais de beleza propagados pela mídia são inatingíveis e geram malefícios para as mulheres.

    Letra D – CERTA – Exatamente! O autor critica o comportamento da indústria da beleza, responsável por criar padrões estéticos inatingíveis, que acabam abalando psicologicamente as mulheres.

    Letra E – ERRADA – A disseminação de padrões inatingíveis de beleza traz não prazer, mas sim sofrimento para as mulheres.

    Resposta: D


ID
2906083
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

A estratégia exposta com brutal franqueza pelo presidente da Allied Stores (2° parágrafo) consiste em admitir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

    Indução a um sentimento de insuficiência e de mal-estar nas mulheres é o método próprio da indústria da beleza.

    =

    “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • a indução a um sentimento de insuficiência e de mal-estar nas mulheres é o método próprio da indústria da beleza.

    Não se pode generalizar que este comportamento é de toda a indústria, pois o presidente da empresa não representa todo o segmento, mas apenas sua empresa.

  • Na verdade, a indústria da Beleza tem despertado este sentimento nas mulheres, uma busca incessante por se parecer com alguém que se faz perceber ser perfeita.

    Triste realidade, mas os homens não ficam de fora, estão confundindo o "cuidar de si" com o excesso de cuidado. :/

  • A - a indução a um sentimento de insuficiência e de mal-estar nas mulheres é o método próprio da indústria da beleza.

    Correto

    ..

    B - os insistentes gastos das mulheres com produtos de beleza dão origem aos altos investimentos desse setor industrial.

    Errado - Isso não foi mencionado no parágrafo em análise.

    ..

    C - um mau negócio seria provocar nas mulheres alguma obsessão por um ideal de beleza que não têm como atingir.

    Errado -Na verdade seria um bom negócio, pois as empresas de beleza venderiam mais e mais.

    ..

    D - um bom negócio implica sempre uma satisfação objetiva dos anseios dos clientes, despertados por um produto.

    Errado -Entendo que estaria para algo mais subjetivo, afinal cada mulher tem um padrão de beleza ou satisfação a ser atendida. Se fosse objetivo, ela estaria satisfeita mais rapidamente, e não constantemente buscando um padrão de beleza, as vezes, inatingível.

    ..

    E - a ansiedade feminina deve ser canalizada para os produtos que efetivamente possam satisfazer a mulher de imediato.

    Errado -O objetivo é deixa-las insatisfeitas com o que têm, assim, estarão constantemente em busca de algo que as satisfaça.

    Foi assim que interpretei.

    Espero ter ajudado.

    Sorte a todos!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • GABARITO A

     

    “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm". Ou seja, o marketing da empresa tem o objetivo de fazer com que as mulheres desejem e comprem mais produtos de beleza, na infinita busca a um padrão de beleza. 

     

    Deixa as mulheres infelizes mostrando que o que elas têm não serve, mas sim o que a empresa tem para vender.

  • Sobre a fala do CEO da empresa: que FDP ! Agora abriu meus olhos críticos! Sobre esse lance!

  • Questão que toca na consciência , amei

  • Ótimo texto para refletirmos.. A fcc sempre traz esses textos maravilhosos.

    s2


ID
2906086
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

O autor do texto explora com alguma frequência expressões com clara oposição de sentido, tal como ocorre entre

Alternativas
Comentários
  • (C)

    Expressões com evidente oposição de sentido são: premissa oculta e brutal franqueza. A primeira tenta encobrir o marketing da indústria da beleza, já a segunda escancara a fala contundente do presidente da Allied Stores: "O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

    Bons estudos.

  • PREMISSA OCULTA = se é oculta não esta explicita
    BRUTAL FRANQUEZA = franqueza explicita
    veja a oposição 

  • para não esquecer o significado de ascensão. ... lembre-se do filme "300 a ascensão do império" ( 300 que fizeram mais que muitos..ou seja elevaram seu pequeno exercito a um patamar inatingível pelo outro)

  • Pessoal, minha interpretação foi....

    A - crescente padronização e popularização da fotografia.

    Errado - Ambas têm sentido de algo "comum".

    ..

    B - coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão.

    Errado - Ambas têm sentido de "subida"

    ..

    C - premissa oculta e brutal franqueza.

    Correto - oculto = escondido

    franqueza = exposto, explícito, claro.

    ..

    D - variam ao infinito e a mais diabólica.

    Errado - não há termo oposto ou semelhante. Pelo menos, eu não consegui identificar.

    infinito = algo sem término

    diabólico = algo "do mal".

    Um não tem nada haver com o outro.... Sem sentido.

    ..

    E - insegurança estética e hesitações femininas.

    Errado - Ambas têm sentido de "receio".

    Espero ter ajudado.

    Sorte a todos!

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Gabarito: C.

    ...verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza,...

    É necessário recorrer ao texto para encontrar a resposta. Analisar apenas as alternativas ,sem ir ao texto, não é o melhor caminho.

  • A) crescente padronização e popularização da fotografia.

    O que se populariza também cresce.

    B) coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão.

    Decolagem e ascensão tem haver com subida.

    C) premissa oculta e brutal franqueza.

    Daquilo que tem franqueza esperamos revelação.

    D) variam ao infinito e a mais diabólica.

    Infinito e mais diabólica passam a ideia de intensidade.

    E) insegurança estética e hesitações femininas.

    Hesitação também passa a ideia de insegurança.

  • Engraçado é a FCC colocar como "CLARA OPOSIÇÃO" kkkk.

    Falar que tem sentido de oposição blz, mas não vamos exagerar né.

  • Como uma premissa oculta pode ser brutalmente franca? por isso letra C.


ID
2906089
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

Uma nova redação na qual se mantêm a correção, a clareza e o sentido da frase A exploração metódica das hesitações femininas abre as portas ao infinito apresenta-se na seguinte versão:

Alternativas
Comentários
  • Na letra E, seria "abrem"? não marquei D, porque pensei que fosse "explorada" o correto.

  • Ramon também tinha pensado da mesma forma que você mas depois percebi que a letra E está correta, pois abre está concordando com “a exploração” (quem abre, abre algo, no caso a exploração), se fosse “as explorações” aí sim a regência ficaria como “abrem”.

    Se tiver algum erro, me avisem!

  • Havendo incorreções que não assestei, aditem ao meu comentário, por gentileza.

    a) Incorreto. Correção: "abram";

    b) Incorreto. Correção: "haja";

    c) Incorreto. Correção: "visam a";

    d) Incorreto. Correção: "exploradas";

    e) Correto.

    Letra E

  • creio que o pronome relativo que está retornando portas.

  • Sobre a letra c: Não há crase antes de verbo.

    Sobre a letra a, essa vírgula também não está correta. Não é permitida a vírgula entre sujeito, verbo e complemento.

    Sobre a letra d: As portas são exploradas...

    Gente, a FCC só colocou esse enunciado e essas frases para confundir vcs. Ao resolver essas questões, esquece esse lance de sentido, clareza, primeiro veja os erros gramaticais e só depois analise o sentido. Vc vai perceber que quase todas questões se resolve com base na gramática.

  • Letra E:  a exploração sistemática das inseguranças femininas abre as portas para o infinito.

  • Continuo discordando dos colegas quanto a "E". Vocês estão mudando as palavras da frase para dar sentido a ela. Não estão apenas trocando a ordem.

    Percebam a frase original: "São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas."

    Mudando a ordem: a exploração sistemática das inseguranças femininas abre (...) e ai? O "são portas" foi pra onde?

    Sem inventar palavras, a mudança de ordem fica assim: "A exploração sistemática das inseguranças femininas são as portas para o infinito. Vão me dizer que isso está correto? Por favor, amigos, não se adequem a banca por ego...

    A correta construção da frase, em minha opinião, seria: "São portas para o infinito as (aquelas) que abrem a exploração sistemática das inseguranças femininas.

    Do jeito como os colegas escrevem: "a exploração sistemática das inseguranças femininas abre as portas para o infinito." realmente está correto, mas não é isso que está na alternativa.

    Mudando as palavras, meu amigo, eu corrijo todas as alternativas.

  • Ramon pensei o mesmo que você

    Não seria:    Abrem ?

     

    Na letra e

  • Indiquem para comentários...

  • Na letra E o abre se refere a exploração e não as portas.

  • Pessoal, a frase está na ordem indireta. Colocando na ordem direta ficaria assim:

    A exploração sistemática das inseguranças femininas abre portas para o infinito.

    Nesse caso, o sujeito do verbo "abre" é "a exploração" (o que abre portas? a exploração) Portanto, o verbo deve concordar com o sujeito e ficar no singular.

    A FCC AMA inverter a ordem das frases para confundir o candidato. Logo, é importante tentar colocar na ordem direta (sujeito + verbo + complemento) para facilitar a compreensão e clareza do texto.

    Espero ter ajudado. Qualquer equívoco me informem!

  • Discordo do gabarito.

    Entendi assim: 

    São portas para o infinito as que (aquelas que/as quais/portas para o infinito) abrem a exploração sistemática das inseguranças femininas.

  • Pra mim, todas estão incorretas.

  • Senhores, errei a questão, contudo entendi logo depois.

    São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas.

    São portas para o infinito aquelas que a EXPLORAÇÃO SISTEMÁTICA abre...

    Creio que a redação está correta.

    Equivoquei-me?

  • Giselle, concordo com vc, se pensar que o pronome relativo "que" retoma "portas", "abre" deveria estar no plural.

    Pra mim, a única explicação plausível é a do Jean Rodrigues!

  • GABARITO: E

    "A exploração metódica das hesitações femininas abre as portas ao infinito."

    A

    Uma vez que se abra, as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres.

    B

    Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    C

    Os titubeios femininos visam à abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica.

    D

    Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado com método.

    E

    São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas.

    ------------------------------------------------------------------------------

    Galera, vou explicar como eu sempre resolvo esse tipo de questão da FCC sem "queimar os miolos" e sempre dá certo:

    1- Para não haver prejuízo de sentido, o gabarito apenas inverterá a ordem da afirmação.

    2- As alternativas "incorretas" apresentarão conjunções, conforme destacadas acima, de forma a restringir, condicionar, [etc...] a afirmação, alterando assim o sentido. Basta identificar estas palavras e seguir por eliminação.

    3- Para confirmar, a que restar(o gabarito) será apenas a mesma afirmação na ordem inversa.

    Espero ter ajudado.

    BONS ESTUDOS!

  • SUJEITO POSPOSTO AO VERBO DO *ARALHO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    Não façam como eu, nunca resolvam esse tipo de questão sem, antes de qualquer coisa, identificar o sujeito.

  • GABARITO: E

  • Será que o examinador que bolou essa questão esdrúxula teria a mesma condescendência se ela fosse escrita em alguma redação? Fica meu humilde questionamento...

  • Acho que o examinador usou tóxicos. Estou até tonta com essa questão! :(

  • Tive que identificar o sujeito da frase pra poder resolver essa questão

  • Bem, vi que alguns estão na dúvida quanto a correção da letra E. Vou ver se acerto no meu comentário rsrsrs

    E) "São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas."

    Para começar, é importante identificar que há duas orações cada um com seu sujeito + verbo + complemento(se verbo exigir). Pois bem, a primeira oração é esta: "São portas para o infinito" e o sujeito do verbo ser é o "portas", haja vista que a outra parte da estrutura está preposicionada e esta não pode ser sujeito.

    Bem, já na segunda oração segue a seguinte ordem: a exploração sistemática das inseguranças feministas (SUJEITO) + abre (verbo) e o "as que" funcionando como complemento do verbo abre.

    Bem, se alguém discordar do que eu disse, por favor, gostaria de saber para poder corrigir.

  • Se você pensar no "que" como uma virgula, terá maior facilidade em compreender esse tipo de questão.

  • ATENÇÃO AO ENUNCIADO. TEM GENTE TROCANDO O SENTIDO DA FRASE.

    A QUESTÃO PEDE QUAL FICARIA CORRETA E MANTERIA O SENTIDO. VEJAMOS:

    "Uma nova redação na qual se mantêm a correção, a clareza e o sentido da frase A exploração metódica das hesitações femininas abre as portas ao infinito apresenta-se na seguinte versão."

    AS PORTAS NÃO ABREM A EXPLORAÇÃO, É A EXPLORAÇÃO QUE ABRE AS PORTAS.

    Muda totalmente o sentido: em uma frase o sujeito pratica, em outra ele sofre.

    Ademais, perfeitamente poderíamos marcar por exclusão:

    a) Uma vez que se abra, (VÍRGULA BIZARRA) as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres.

    b) Conquanto hajam (HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL) hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    c) Os titubeios femininos visam à (QUE MALDITA CRASE É ESSA ANTES DO VERBO?!) abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica.

    d) Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado (EXPLORADAS AS PORTAS) com método.

  • E pensar que a chave da resposta estava no próprio enunciado... (-_-,)

  • A) Uma vez que se abra, as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres.

    Abram as portas.

    As portas não se tornam infinitas pelo sentido do texto.

    B) Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    Haver no sentido de existir: sempre no singular.

    O que pode ser infinito é a exploração metódicas das hesitações femininas.

    C) Os titubeios femininos visam à abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica.

    Crase = preposição + "a" como artigo definido

    D) Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado com método.

    VTD + se = voz passiva sintética

    Não existem termos masculinos na frase para serem retomados por "explorado".

    E) São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas.

  • Excluí a alternativa B) por conta do plural incorreto.

    B) Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    A exploração metódica PODE ser INFINITA.

  • Essa E é quela que se o cara tá na dúvida entre ela e outra, jamais a marcaria de tão '' errada'' que parece!

  • Concordo com o Gabriel Alcântara. FCC forçou a barra com esse gabarito. Questão digna de anulação.

  • Quem em sã consciência escreveria uma frase dessas tal como disposta na letra E? Aliás, letra "E de Esdrúxula"! Por isso Paulo Guedes tem razão. Não basta concurso público. Tem que avaliar o servidor público no exercício da função.

  • Comentário da Prof. Adriana Figueiredo:

    https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

    1:42:53

  • GABARITO: E

    a) Uma vez que se abra, as portas da exploração metódica tornam-se infinitas ao que há de hesitante nas mulheres. → Errado. Quem se abre? As portas → O correto é: "Uma vez que se abram (...)"

    .

    b) Conquanto hajam hesitações femininas, a exploração metódica destas portas podem ser infinitas.

    → Errado. Verbo haver (hajam) no sentido de existir, não varia. → O correto é: "Conquanto haja hesitações femininas (...)"

    .

    c) Os titubeios femininos visam à abrir as portas ao infinito para sua exploração metódica. → Errado. Não há crase antes de verbo (abrir)

    .

    d) Abrem-se infinitamente as portas das dúvidas femininas quando explorado com método. → Errado. Quem é explorado com método? As portas. Logo o correto é: " (...) as portas das dúvidas femininas quando exploradas com método.

    .

    e) São portas para o infinito as que abre a exploração sistemática das inseguranças femininas. → Correto. Ordem direta da frase: a exploração sistemática das inseguranças femininas abre portas para o infinito.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • acertei, mas que redação horrível.

ID
2906092
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                    [Beleza e propaganda]


      A crescente padronização do ideal de beleza feminina foi um dos efeitos imprevistos da popularização da fotografia, das revistas de grande circulação e do cinema a partir do início do século XX. Não é à toa que esse movimento coincide com a decolagem e vertiginosa ascensão da indústria da beleza (hoje um mercado com receita global acima de 200 bilhões de dólares). Como vender “a esperança dentro de um pote?"

      As estratégias variam ao infinito, porém a mais diabólica e (possivelmente) eficaz dentre todas - verdadeira premissa oculta do marketing da beleza - foi explicitada com brutal franqueza, em 1953, pelo então presidente da megavarejista de cosméticos americana Allied Stores: “O nosso negócio é fazer as mulheres infelizes com o que têm".

      O atiçar cirúrgico da insegurança estética e a exploração metódica das hesitações femininas no universo da beleza abrem as portas ao infinito. Os números e lucros do setor reluzem, mas quem estimará a soma de todo o mal-estar causado pelo massacre diuturno de um padrão ideal de beleza?

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 104-105)

É plenamente regular o emprego das formas sublinhadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Incorreto. Correção: "comparam-se";

    b) Correto. Associa-se algo a alguma coisa. A regência e concordância estão corretas;

    c) Incorreto. Correção: "aproxima-se";

    d) Incorreto. Correção: "equiparar com". Obs.: admite também a preposição "a" (equiparar a);

    e) Incorreto. Correção: "estabeleceram-se".

    Letra B

  • O "se" é particula apassivadora quando:

    Verbo VTD ou VTDI + sujeito paciente

    Neste caso, o verbo concorda com o sujeito paciente

    Associam-se os atrativos

    Os atrativos sao associados

  • Enunciado queria saber se vc sabe identificar regras gramaticais.. É isso.

    Na primeira parte, tem que saber se o verbo está concordando com o sujeito da frase, ou seja, basicamente concordância verbal. Na segunda parte, tem que saber sobre preposição, regência nominal e verbal e artigo.

    Sobre a letra E, não há crase antes de artigo indefinido..

  • AINDA NÃO ENTENDI O QUE O ENUNCIADO QUERIA. PTTS

  • Fui pelas regras de regência:

    a) compara-se a/com

    b) associar-se a/com

    c) aproximar-se a/de

    d) equiparar-se a/com

    e) estabelecer-se com

  • Não existe crase antes do artigo indefinido uma. ATENÇÃO!!!

  • Associam-se os atrativos, pois os atrativos são associados.

  • Jose victor, a questão é sobre Regência nominal e verbal..

  • não esqueça de verificar a concordância com o sujeito!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • a) Compara-se os atrativos dos cosméticos para com a “esperança dentro de um pote”.

    *O verbo comparar rege a preposição com ou a , ex: 1)compara-se uma coisa com outra» ou «compara-se uma coisa a outra» colocando para com a na frase deixa a questão errada.

    b)Associam-se os atrativos dos cosméticos à “esperança dentro de um pote”. Correto .

    *sujeito indeterminado + partícula "se"+ verbo transitivo direito e indireto = partícula apassivadora(voz passiva). Lembrando que quando se trata de partícula apassivadora , o verbo deve concordar sempre com o sujeito

    c)Aproximam-se o que há de atrativo nos cosméticos diante da “esperança dentro de um pote”.

    Aqui tenho dúvidas, pois pode ser uma oração sem sujeito , ficando o verbo no singular (aproxima-se)e a palavra "diante" deveria dar lugar ao "a" ou "de"

    d)Podem equiparar-se a atração dos cosméticos como uma “esperança dentro de um pote”.

    equiparar "a" ou "com" e não "como uma"

    e)Estabeleceu-se no texto os nexos dos cosméticos à uma “esperança dentro de um pote”.

    Partícula apassivadora, verbo (estabeleceram-se) deveria concordar com o sujeito (nexos) e crase indevida (diante de pronome indefinido).

  • Não sei

  • Correção ao vivo profª Adriana Figueiredo https://www.youtube.com/watch?v=aa4rgCcv5Dc

  • Minha análise das alternativas é a seguinte:

     

    a) Compara-se os atrativos dos cosméticos para com a “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Comparam-se/os atrativos...com a esperança...)

     b) Associam-se os atrativos dos cosméticos à “esperança dentro de um pote”. CORRETA.

     c) Aproximam-se o que há de atrativo nos cosméticos diante da “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Aproxima-se/da esperança)

     d) Podem equiparar-se a atração dos cosméticos como uma “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Pode equiparar-se a atração...a uma esperança...)

     e) Estabeleceu-se no texto os nexos dos cosméticos à uma “esperança dentro de um pote”. ERRADA (Estabeleceram-se/os nexos...com uma esperança...)

     

    Abs e fuuuuui.

  • A) Compara-se os atrativos dos cosméticos para com a “esperança dentro de um pote”.

    O correto seria: compara-se....com....

    B) Associam-se os atrativos dos cosméticos à “esperança dentro de um pote”.

    C) Aproximam-se o que há de atrativo nos cosméticos diante da “esperança dentro de um pote”.

    O correto seria: aproxima-se...de...

    D) Podem equiparar-se a atração dos cosméticos como uma “esperança dentro de um pote”.

    O correto seria: equipara-se...com....

    E) Estabeleceu-se no texto os nexos dos cosméticos à uma “esperança dentro de um pote”.

    Nesse caso, tem-se a voz passiva, de maneira que o verbo deveria concordar com "os nexos dos cosméticos" que funciona como sujeito. Além disso, não cabe crase (artigo indefinido não faz crase com preposição).


ID
2906098
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em 2017 quando o movimento #MeToo foi formalmente lançado, as notícias se sucediam a toda velocidade, e carreiras inteiras desmoronavam. Pouco a pouco, 12 meses depois, os detalhes escabrosos foram dando lugar à reflexão. Agora, esse movimento (# MeToo) começa a ser o que sempre desejou. Um diálogo de todos como sociedade. Uma enorme mudança cultural.

(Texto adaptado. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/ 10/04/actualidad/1538678547_217451.html)


O movimento # MeToo

Alternativas
Comentários
  • movimento Me Too (ou movimento #MeToo), com uma grande variedade de nomes alternativos locais e internacionais, é um movimento contra o assédio sexual e a agressão sexual. O movimento começou a se espalhar viralmente em outubro de 2017 como uma hashtag nas mídias sociais, na tentativa de demonstrar a prevalência generalizada de agressão sexual e assédio, especialmente no local de trabalho.(Origem: Wikipédia)

  • Gabarito: D

     

     

    Apesar de ter tido bastante repercussão no ano de 2017, foi ainda em 1996 que a expressão #MeToo foi pensada pela primeira vez. Foi a ativista Tarana Burke, que luta pelo empoderamento das jovens mulheres negras, que iniciou o movimento. 

    Depois de escutar o relato de uma criança que sofria abusos sexuais do padastro, Tarana Burke não teve coragem de dizer para ela: Eu também. Esse remorso corroeu a americana, que somente anos depois teve a força para falar ao mundo: me too, ou seja, "eu também". A ideia de propagar o movimento foi criar empatia entre as vítimas de assédio sexual. 

     

    Fonte: www.estudopratico.com.br/metoo

  • essa temática sinaliza um texto motivador do próximo TRT

     

  • ganhou uma maior repercução, quando uma mulher denuciou o jogador cristiano ronaldo 

  • ''incentivar às mulheres'' CRASE QC!

  • Não tem crase, Guilherme

  •  

     

    Apesar de ter tido bastante repercussão no ano de 2017, foi ainda em 1996 que a expressão #MeToo foi pensada pela primeira vez. Foi a ativista Tarana Burke, que luta pelo empoderamento das jovens mulheres negras, que iniciou o movimento. 

    Depois de escutar o relato de uma criança que sofria abusos sexuais do padastro, Tarana Burke não teve coragem de dizer para ela: Eu também. Esse remorso corroeu a americana, que somente anos depois teve a força para falar ao mundo: me too, ou seja, "eu também". A ideia de propagar o movimento foi criar empatia entre as vítimas de assédio sexual. 

     

    Fonte: www.estudopratico.com.br/metoo

  • E isso memo - Evandro

  • D

     

    # MeToo:  Mais 500 mil mulheres expõem o tamanho do abuso e do assédio no mundo

     

     

    JUNTAS SOMOS MAIS FORTES :)

  • O movimento #metoo, que numa tradução livre para o português significa “eu também”, surgiu nos Estados Unidos e tinha a intenção de incentivar mulheres que foram vítimas de crimes sexuais a contarem a experiência pela qual tinham passado.

    Gabarito D


ID
2906101
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A partir dos anos de 2015 e 2016, as agências Standard & Poor's, Fitch e Moody's passaram a ser citadas inúmeras vezes pela mídia brasileira, geralmente acompanhada de preocupações do governo federal e da sociedade como um todo.


Em 2018, as agências continuam atuando no Brasil e mantendo as preocupações devido

Alternativas
Comentários
  • https://g1.globo.com/economia/noticia/fitch-rebaixa-a-nota-do-brasil.ghtml

  • Gabarito: A

     

     

    A agência internacional de risco Fitch rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de "BB" para "BB -". Com isso, o país ficou ainda mais longe do selo de país bom pagador de sua dívida. O rating (classificação) do Brasil foi colocado agora 3 degraus abaixo do grau de investimento, mesma classificação dada pela Standard&Poor's, que anteriormente também anunciou o rebaixamento do rating do país.

     

    "O rebaixamento do Brasil reflete persistentes e grandes déficits fiscais, a alta crescente da dívida pública e o fracasso em reformas legislativas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas", destacou a Fitch no comunicado.

     

     

    Fonte: G1 Economia.

  • Gab A

    Moody's Investors Service é uma das três maiores agências de classificação de risco de crédito, ao lado da Standard & Poor's e da Fitch Ratings

  • Standard & Poor's (S&P) é uma divisão do grupo McGraw-Hill que publica análises e pesquisas sobre bolsas de valores e títulos. É uma das três maiores agências de classificação de risco, ao lado da Moody's e da Fitch Ratings.

    A agência internacional de risco Fitch rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil de "BB" para "BB -". Com isso, o país ficou ainda mais longe do selo de país bom pagador de sua dívida. O rating (classificação) do Brasil foi colocado agora 3 degraus abaixo do grau de investimento, mesma classificação dada pela Standard&Poor's, que anteriormente também anunciou o rebaixamento do rating do país.

     

    "O rebaixamento do Brasil reflete persistentes e grandes déficits fiscais, a alta crescente da dívida pública e o fracasso em reformas legislativas que melhorariam o desempenho estrutural das finanças públicas", destacou a Fitch no comunicado.

     

     

  • O gabarito "A" diverge da resposta comentada pelo do professor Marcelo Saraiva, que respondeu "D".

  • Segundo o Professor Marcelo, o gabarito correto é a letra D.

  • Segundo o Professor Marcelo, o gabarito correto é a letra D.

  • Duvidas quanto ao gabarito, pois diverge do dado pelo professor - sendo a letra D.

  • Não entendi nada o professor fala que é D. E quando marquei deu errada

  • Para a resposta considerei que as empresas citadas publicam análises e pesquisas sobre bolsas de valores e títulos e que a situação econômica do Brasil não é das melhores há muito.

  • Também entendo que o gabarito é A

  • Que mico! Até eu acertei essa e a resposta do professor está nada a ver. Viajou total!

  • No período 2015 - 2016 o Brasil caiu da classificação de Grau de investimento para Grau de especulação.

    Ao ver na questão já daria pra interligar as empresas de classificação econômica com a Letra A ou num cenário de respostas surpreendentes a Letra C.

    GAB A

  • Dentre outras atividades, as agências Standard & Poor's, Fitch e Moody's trabalham com a análise de risco de países e grandes empresas. Neste sentido, essas agências dão notas para os países, numa classificação que indica quais deles são melhores ou piores pagadores.

    Gabarito: A


ID
2906104
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

No âmbito das relações internacionais, o Acordo de Paris é

Alternativas
Comentários
  • Acordo de Paris: ocorreu em 2015

  • (C)

    Em 2015, os países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima fecharam o Acordo de Paris, pacto em que se comprometem a fazer sua parte para manter o aumento da temperatura média do Planeta entre 1.5ºC e 2ºC. Para isso, cada nação tem sua meta específica, a NDC. A do Brasil é reduzir em 37% as emissões até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030 – ambos em comparação a 2005. 

    Em 2018, os membros da Convenção do Clima deram mais um passo com a definição de diversas regras para a implementação do Acordo de Paris, aprovadas na COP 24 (Katowice, Polônia). Realizada entre 2 e 15 de dezembro deste ano, a COP 24 foi a 24ª Conferência das Partes dos países signatários da Convenção, que se reúnem anualmente, na COP, para estabelecer acordos internacionais da área climática.

    Fonte: http://www.mma.gov.br/informma/item/15344-países-aprovam-regras-para-concretizar-acordo-climático.html

  • Impressionante como a FCC faz você ter dúvidas sobre algo batido e que não há o que ter dúvidas.

  • A FCC é mestre nisso. Sempre deixam 2 questões parecidas.

  • GAB C Na 21ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCCC, em Paris, foi adotado um novo acordo com o objetivo central de fortalecer a resposta global à ameaça da mudança do [[[CLIMA]]] e de reforçar a capacidade dos países para lidar com os impactos decorrentes dessas mudanças. O Acordo de Paris foi aprovado pelos 195 países. https://www.google.com/search?q=acordo+de+paris+fala+de+clima&oq=acordo+de+paris+fala+de+clima&aqs=chrome..69i57.6850j0j4&client=ms-android-alcatel&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8 Avante!
  • O Acordo de Paris ocorreu em dezembro de 2015.

    Em Junho de 2017 Donald Trump retirou os EUA do acordo.

  • GAB.: C

    COP 21 (2015) ACORDO DE PARIS.

    1) Todos os países estão obrigados a reduzir a emissão de gases estufa

    2) Cada país definirá seu próprio percentual de redução 

    3) A meta e manter o aquecimento global em 1,5 ºC

    4) A cada 5 anos haverá uma nova reunião 

    Obs.: Em 2017 Trump retira os E.U.A. do acordo de Paris. 

  • Alerta de pegadinha!

  • Alerta de pegadinha!

  • Acordo de Paris é um tratado no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC), que rege medidas de redução de emissão de gases estufa a partir de 2020, a fim de conter o aquecimento global abaixo de 2 ºC, preferencialmente em 1,5 ºC, e reforçar a capacidade dos países de responder ao desafio, num contexto de desenvolvimento sustentável. O acordo foi negociado em Paris durante a COP21, e aprovado em 12 de dezembro de 2015

    O objetivo da convenção está descrito no artigo 2º, "o reforço da implementação" da CQNUMC:[4]

    "(a) Assegurar que o aumento da temperatura média global fique abaixo de 2°C acima dos níveis pré-industriais e prosseguir os esforços para limitar o aumento da temperatura a até 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, reconhecendo que isto vai reduzir significativamente os riscos e impactos das alterações climáticas;

    (b) Aumentar a capacidade de adaptação aos impactos adversos das alterações climáticas e promover a resiliência do clima e o baixo desenvolvimento de emissões de gases do efeito estufa, de maneira que não ameace a produção de alimentos;

    (c) Criar fluxo financeiros consistentes na direção de promover baixas emissões de gases de efeito estufa e o desenvolvimento resistente ao clima."

    O Acordo de Paris ocorreu em dezembro de 2015.

     

    Em Junho de 2017 Donald Trump retirou os EUA do acord

  • Marcelo Saraiva, Professor de Atualidades: sem enrolação e vai direto ao ponto ao comentar as questões.

    Parabéns ao Profe e ao QC!

  • Letra C

    O principal objetivo do Acordo de Paris é reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A liberação do dióxido de carbono e outros gases produzidos por meio da queima de combustíveis fósseis, contribui para o aumento da temperatura do planeta.

    A ideia é manter o aumento da temperatura do planeta abaixo dos 2ºC, comparada à temperatura média da era pré-industrial.

  • Como já conversamos várias vezes durante o nosso curso, o Acordo de Paris relaciona-se com a adoção de medidas que contribuam para a redução de emissão de dióxido de carbono em nosso planeta.

    Observe que o único item que coloca este tema como centro da questão é a alternativa C, a nossa resposta.

    A letra E, que poderia causar alguma confusão, fala genericamente que o assunto principal é a proteção do equilíbrio ecológico do planeta.

    Gabarito C


ID
2906107
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Tendo em vista as normas do Código de Defesa do Consumidor, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei Nº 8.078/1990

    A) O fornecedor do produto só será responsabilizado pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos se estes não tiverem patrimônio próprio para arcar com os danos que tenham causado.

    Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    B) A garantia contratual do produto é facultativa e pode ser conferida aumentando ou diminuindo o prazo da garantia legal, mediante termo escrito em língua portuguesa ou em espanhol se o produto for importado de país pertencente ao MERCOSUL.

    Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

           Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser-lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações.

    C) As cláusulas do contrato podem transferir a responsabilidade pela qualidade do produto a terceiros, desde que tenham endereço conhecido e se encontrem no exercício regular de suas atividades.

    Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que:

    III - transfiram responsabilidades a terceiros;

    D) O consumidor pode desistir do produto em trinta dias a contar de seu recebimento, sempre que sua aquisição tenha ocorrido virtualmente ou por telefone.

    Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    E) Os produtos colocados no mercado de consumo não deverão acarretar riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os que forem considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

    Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

  • A) FALSO. Ele é solidariamente responsável pelos atos dos prepostos/representantes. Art. 34 do CDC.

    B) FALSO. Não pode ser diminuindo a garantia legal” (arts. 24, 25 e 51, inciso I); e também não pode ser “em espanhol”, mas só em língua portuguesa (art. 31).

    C) FALSO. A responsabilidade do fornecedor, dada pela lei, não pode ser “transferida” a outras pessoas. O CDC é uma norma de ordem pública (diz o seu art. 1º), ou seja, não é possível atenuar as garantias legais. É claramente abusiva a cláusula que limita a responsabilidade ou a transfere a terceiros (diz o art. 51, inciso III).

    D) FALSO. A “desistência imotivada”, também chamada “direito de arrependimento”, só pode ser exercida até em 7 dias. Art. 49.

    E) VERDADEIRO. Facas cortam, skates provocam joelhos ralados, etc. Mas tudo isso é “normal e previsível”. Art. 8º.

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é solidariamente responsável pelos atos de seus prepostos ou representantes autônomos.

    b) ERRADO: Art. 50. A garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito.

    c) ERRADO: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: III - transfiram responsabilidades a terceiros;

    d) ERRADO: Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.

    e) CERTO: Art. 8° Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

  • Para aqueles que falam que "qualquer hipótese" e concurso não combinam...


ID
2906110
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às empresas públicas e às sociedades de economia mista, considere:


I. A empresa pública poderá lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações.

II . A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

III . A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam, entre outros aspectos, auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

IV. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista é livre, devendo apenas ser dada ciência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra b).

     

    LEI 13.303/2016

     

     

    Item "I") Art. 11.  A empresa pública não poderá: 

     

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações; 

     

    II - emitir partes beneficiárias. 

     

     

    Item "II") Art. 12, Parágrafo único.  A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social. 

     

     

    Item "III") Art. 9° A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam:

     

    I - ação dos administradores e empregados, por meio da implementação cotidiana de práticas de controle interno; 

     

    II - área responsável pela verificação de cumprimento de obrigações e de gestão de riscos; 

     

    III - auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário. 

     

     

    Item "IV") Art. 2°, § 1° A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.

     

    * Logo, a constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista não é livre, já que depende de prévia autorização legal.

     

     

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13303.htm

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • I. A empresa pública poderá lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações.

    Errada - Vide Lei 13.303/16. lembrando que a EP tem capital 100% Público.

    ..

    II . A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

    Correta - Conforme Lei 13.303 Art 12, ela tem esta autonomia.

    ..

    III . A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam, entre outros aspectos, auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

    Correta - Toda a ADM pública tem instrumentos de controle interno, sempre. Lembrando que o controle externo será feito pelo Legislativo com auxílio do TCU.

    ..

    IV. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista é livre, devendo apenas ser dada ciência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Errada - A EP poderá ter qualquer forma de organização, já a S.E.M poderá ser apenas S/A.

    Além disso, conforme Art 37, XIX da CF, lei específica AUTORIZA a criação da EP , da SA e de Fundações. Após a autorização, seguem os trâmites legais para formalização.

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • i empresa publica = CAPITAL 100% PUBLICO...SE FOSSE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA PODE 49% PRIVADO
    51 PUBLICO

    IV = NAO É LIVRE A CONSTITUICAO .. XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Só acertei por exclusão da I e da IV...

    os outros itens nunca nem vi!

  • Se eu não entendi a questão, pior foi entender o professor de Geografia e História explicando Direito Administrativo....!!!

  • Não entendi a I, se alguém puder explicar. Se a EP pode ser constituída por qualquer forma de organização, inclusive S/A, por que essa assertiva estaria errada? Debêntures ou outros títulos mobiliários conversíveis em ações não estão presentes nessa forma de organização S/A?

  • Adelfi 98, acredito que não possa ser conversível em ações visto que ela é 100% pública.

  • Debêntures é um título de dívida em que seu investimento é um empréstimo para determinada empresa que não seja uma instituição financeira ou uma instituição de crédito imobiliário. Assim o investidor se torna um credor da empresa em questão e recebe juros fixos ou variáveis ao final do período pactuado.

  • Errei a questão por causa do item "I" e creio ser pelo seguinte motivo:

    As Empresas Públicas podem assumir qualquer forma societária e seus sócios são formados por pessoas jurídicas integrantes do Estado, ou seja, a totalidade das ações societárias ou cotas devem pertencer ao ente público.

    Talvez a este fato a Empresa Publica não possa lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações que podem ser negociados na Bovespa e mercado de bolsa ou balção, pois qualquer pessoa física ou jurídica pode ser investidor.

    Qualquer erro me chamem in box ;)

  • A resolucao pelo professor está errada, ele diz na ultima assertiva que empresa publica precisa de lei a criando, o que está incorreto, pois de entidades da administração indireta só o que a lei cria são autarquias. Empresas publicas devem ser apenas autorizadas, carecendo de registro posterior para de fato existirem.

  • Cuidado aí quem comentou que o que a lei cria são somente as autarquias. Pelo entendimento majoritário, as fundações públicas de direito público também são criadas por lei, tal qual como as autarquias. São as chamadas Autarquias Fundacionais.
  • EM RELAÇÃO AO ITEM I:

    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 11. A empresa pública não poderá:

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

    II - emitir partes beneficiárias.

  • EM RELAÇÃO AO ITEM I:

    LEI Nº 13.303, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

    Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Art. 11. A empresa pública não poderá:

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

    II - emitir partes beneficiárias.

  • I - Na empresa pública, o capital é 100% público. Não há que se falar em ações.

    IV - Sociedade de economia mista só pode ser constituída por meio de sociedade anônima.

  • Que explicação do professor foi essa meu povo? Aí até eu corrijo: "essa alternativa está certa...já essa outra está errada" Poxa cadê as explicações plausíveis? Mais respeito com o concurseiro! Tá todo mundo precisando trabalhar, mas pra explicar tem que saber...

  • Na dúvida entre as assertivas e o comentário do prof não te ajudou mt? Pule para os comentários do André Aguiar e da Paula Bizama que são mais esclarecedores.

    bons estudos

  • Mas peraí... porque diabos colocaram um professor de atualidades, história e geografia para corrigir questão de Direito Administrativo???

  • Fala sério esse professor comentando a questão é uma tristeza. Só lê as alternativas e comenta: pode ou não pode. Se fosse para comentar a questão assim eu mesmo faria. =/

  • I. A empresa pública poderá lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações.

    ERRADA! Art. 11, Lei 13.303 - A empresa pública não poderá:

    I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações;

    II . A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social.

    CORRETA! Art. 12, Parágrafo único. A sociedade de economia mista poderá solucionar, mediante arbitragem, as divergências entre acionistas e a sociedade, ou entre acionistas controladores e acionistas minoritários, nos termos previstos em seu estatuto social. 

     

    III . A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam, entre outros aspectos, auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

    CORRETA! Art. 9º A empresa pública e a sociedade de economia mista adotarão regras de estruturas e práticas de gestão de riscos e controle interno que abranjam:

    I - ação dos administradores e empregados, por meio da implementação cotidiana de práticas de controle interno;

    II - área responsável pela verificação de cumprimento de obrigações e de gestão de riscos;

    III - auditoria interna e Comitê de Auditoria Estatutário.

    IV. A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista é livre, devendo apenas ser dada ciência à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    ERRADA! Art. 2º A exploração de atividade econômica pelo Estado será exercida por meio de empresa pública, de sociedade de economia mista e de suas subsidiárias.

    § 1º A constituição de empresa pública ou de sociedade de economia mista dependerá de prévia autorização legal que indique, de forma clara, relevante interesse coletivo ou imperativo de segurança nacional, nos termos do caput do art. 173 da Constituição Federal.

  • O professor comentando é a maior tristeza que já me aconteceu na vida. hahaha

  • Nossa, como que Qconcursos coloca um professor com formação de história e de geografia para comentar uma questão de Direito Administrativo (houve um equívoco enorme). Não é à toa que referido professor não conseguiu trazer os fundamentos jurídico, demonstrando o por quê das alternativa estarem erradas e/ou falsas.

    Era mais fácil pegar o gabarito e fazer sozinha a questão. Por favor, coloquem um professor da área, qual seja, de Direito Administrativo.

  • IV A constituição é autorizada por lei e no caso da economia mista só na forma de S.A

  • Empresas Estatais - atividades econômicas ou serviço. Em que:

    ·     EP tem capital 100% público, admite qualquer forma jurídica e é dividida por cotas. EP não poderá: I - lançar debêntures ou outros títulos ou valores mobiliários, conversíveis em ações; II - emitir partes beneficiárias. 

    ·     SEM tem capital misto, admite somente S.A. e é dividida em ações

    Em regra, a tais entes não se aplicam as prerrogativas extensíveis à Fazenda Pública. Entretanto, é importante seja ressaltado que há exceções, a exemplo do que se dá com a ECT, que, segundo o STF, submete-se ao regime de precatórios, como se nota no RE 220.906/DF. 

  • A lei 13303, em seu artigo 11, proíbe às empresas públicas o lançamento de debêntures e outros títulos/valores mobiliários conversíveis em ações. Proíbe-as, também, de emitir partes beneficiárias.

    No art. 12, parágrafo único, confere-se à sociedade de economia mista a solução, por meio da arbitragem e conforme previsão do estatuto social, de divergências entre:

    • Acionistas x sociedade.
    • Acionistas controladores x minoritários.

    Art. 2º, §1º: A constituição de empresa pública e sociedade de economia mista depende de autorização legal PRÉVIA, que deverá indicar RELEVANTE interesse coletivo OU imperativo de segurança nacional, na forma do art. 173 CF.

    Art. 173 da CF: Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    Assunto correlato:

    (Consultor Legislativo/BH-2018-Consulplan): A criação de subsidiárias das empresas públicas e sociedades de economia mista depende de autorização legislativa. (art. 2º, §2º, Lei 13.303).

  • Voce sabe o que é debenture ? Eu também não. PAS

  • Sobre a I:

    As debêntures não conversíveis ou simples são aquelas que não podem ser convertidas em ações. Em outras palavras, quem compra um desses títulos receberá a rentabilidade do investimento direto na sua conta do banco ou da corretora de valores.

    Portanto, só não pode lançar debêntures conversíveis em ações, podendo lançar debêntures não conversíveis.

    Fonte: material do Eduardo Belisário.

  • Por isso a importância de fazer muitas questões.


ID
2906113
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Quanto à proteção ao consumidor nas práticas comerciais, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Artigo 30. CDC

    Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

  • ERRO DAS DEMAIS ALTERNATIVAS

    A)  Art. 32, parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

    C)    Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

    D) Art. 37, § 2. É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança

    E)   Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina

  •  Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado

  • Esse Estudante Solidário deveria criar um insta motivacional e parar de encher o saco aqui! 

  • lembrando que o art. 38 do CDC (o ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina) é inversão do ônus da prova do tipo ope legis.

  • Sobre a letra D:

     Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

            § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

            § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

  • Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto; cessadas a fabricação ou a importação, cessará de imediato também a oferta de componentes e peças. - Artigo 32, caput e parágrafo único, CDC.

    Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. - CORRETO - Artigo 30, CDC

    A publicidade deve ser veiculada com linguagem clara e objetiva, podendo, porém, ser redigida e entendida como notícia jornalística. - Artigo 36, CDC.

    É enganosa dentre outras, a publicidade que incite à violência, que seja discriminatória ou que explore o medo ou a superstição. - Artigo 37, parágrafo 1º, CDC

    O ônus da prova da veracidade e da correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem questioná-la, por ser fato constitutivo de seu direito. - Artigo 38, CDC

  • andrea rahd

    art. 32, parágrafo único CDC: Não cessará de imediato, e sim em período razoável de tempo, na forma da lei.

  • GABARITO B.

  • o professor do QC se equivocou ao comentar o gabarito da questão na alternativa d) que diz "É enganosa dentre outras, a publicidade que incite à violência, que seja discriminatória ou que explore o medo ou a superstição."

    Quando na verdade o erro da questão está em confundir o candidato, na diferença do art. 37 sobre o que é ser publicidade enganosa ou abusiva...

    a alternativa está errada, pois trata da propaganda abusiva!

  • A) FALSO. A questão fica falsa no trecho cessará de imediato também a oferta de componentes e peças. Produtos “fora de linha” ainda devem ter assistência técnica. O art.32, parágrafo único, do CDC diz que isso deve ocorrer “por período razoável de tempo”.

    B) VERDADEIRO. Art. 30 do CDC.

    C) FALSO. Deve ser claramente uma publicidade, “de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal”. Art. 36, caput.

    D) FALSO. É “abusiva”, e não simplesmente enganosa. Em termos simples, é “enganosa” a publicidade que não traz a verdade sobre o que é e para que serve um produto/serviço; e é “abusiva” a publicidade que “atinge o consumidor” (incitando a violência, explorando o medo, explorando a superstição, etc.). Os conceitos técnicos estão no art. 37 do CDC.

    E) FALSO. Cabe a quem “as patrocina” (à empresa de refrigerantes, à clínica estética, à construtora, à loja de brinquedos, etc.). Art. 38.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 32. Os fabricantes e importadores deverão assegurar a oferta de componentes e peças de reposição enquanto não cessar a fabricação ou importação do produto. Parágrafo único. Cessadas a produção ou importação, a oferta deverá ser mantida por período razoável de tempo, na forma da lei.

    b) CERTO: Art. 30. Toda informação ou publicidade, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação com relação a produtos e serviços oferecidos ou apresentados, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado.

    c) ERRADO: Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal.

    d) ERRADO: Art. 37, § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

    e) ERRADO: Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.


ID
2906116
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Considere as seguintes assertivas:


I. Dependem de autorização do Banco Central do Brasil a constituição e o financiamento de agências de fomento sob controle acionário de Unidade da Federação cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede.

II . As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, consoante a lei respectiva.

III . As agências de fomento podem ser transformadas em qualquer outro tipo de instituição, desde que autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

IV. O Banco Central do Brasil autorizará a constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GAB D Errei por não saber que era só 1a por ente da federa =/ AF dependem de autorização do Banco Central do Brasil ... sendo que cada Unidade só pode constituir 1 (uma) agência. Segue o fluxo.. Avante!
  • GABARITO D -

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

    Tbm são conhecidas por como Factorings, ao firmarem contrato pelo qual um comerciante ou industrial cede, total ou parcialmente, a uma instituição financeira créditos de vendas feitas a terceiros, em troca do pagamento de certa comissão, assumindo a instituição o risco do não recebimento dos créditos.

    O factoring pode ser a) convencional ou b) a) Convencional (Trata-se da gestão financeira e de negócios da empresa-)

    No mais, sempre será exigivel autorização para funcionamente de qualquer instituição financeira ou equiparada (que é o caso do factoring), que é proveniente do do Bacen. Sua denominação deve sempre conter 'AGENCIAD E FOMENTO''

    Importante ainda informar que só pode pro S.A de capital fechado, e só é pssisvel constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação, isto é, são controladas pelos governos estaduai

    Elas são responsáveis por oferecer crédito de forma mais barata para micro, pequenos e médio empreendedores.

    http://produtosbancarios.com.br/agencia-de-fomento-af/

  • I. Dependem de autorização do Banco Central do Brasil a constituição e o financiamento de agências de fomento sob controle acionário de Unidade da Federação cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede.

    Correto - Vide RESOLUÇÃO Nº 2828 do BACEN, Art 1o.

    ..

    II . As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital aberto, consoante a lei respectiva.

    Errado, Conforme Res.Nº 2828, Bacen, Art. 1º § 2º "As agências de fomento devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, nos termos da Lei nº. 6.404, de 15 de dezembro de 1976."

    ..

    III . As agências de fomento podem ser transformadas em qualquer outro tipo de instituição, desde que autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

    Errada, Na mesma Res, no Art 1o. § 6º "As agências de fomento não podem ser transformadas em qualquer outro tipo de instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil."

    ..

    IV. O Banco Central do Brasil autorizará a constituição de uma única agência de fomento por Unidade da Federação.

    Correto  Conforme a mesma Res, no Art 1o. § 7º

    Gabarito I e IV - D

    Espero ter ajudado!

    Sorte a todos!

  • PARA OS LEIGOS COMO EU

    Os estados e o Distrito Federal podem constituir agências para fomentar projetos regionais. 
     

    Veja se seu estado possui agência de fomento

    AcesseEncontre uma instituição

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

    Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

    A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

    A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central.

  • Consoante resolução 2828,no item I, o correto seria "...dependem de autorização do Banco Central do Brasil a constituição e o funcionamento de agências de fomento sob controle acionário de Unidade da Federação, cujo objeto social é financiar capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede."E não financiamento, mas tudo bem.


ID
2906119
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As agências de fomento

Alternativas
Comentários
  • Atividades permitidas às agências de fomento

    • financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas;

    • financiamento de capitais fixo e de giro associados a projetos; 

    • operações de crédito rural; 

    • cessão de créditos; 

    • prestação de garantias em operações compatíveis com o objeto social;

    • prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro; 

    • prestação de serviços de administrador de fundos de desenvolvimento; 

    • operações específicas de câmbio;

    • aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, ou em cotas de fundos de investimento cujas carteiras estejam representadas exclusivamente por títulos públicos federais, desde que assim conste nos regulamentos dos fundos; 

    • aquisição de créditos oriundos de operações compatíveis com o objeto social;

    • participação societária em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro;

    • swap para proteção de posições próprias; 

    • operações de arrendamento mercantil;

    • integralização de cotas de fundos que tenham participação da União:

    • aplicação em operações de microfinanças (DIM).

  • GABARITO LETRA "E".

     

    COMPLEMENTANDO...

     

    Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada.

     

    Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio, agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

     

    A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado, voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

     

    A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado. Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle do ente federativo onde tenha sede. A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão de suas atividades é feita pelo Banco Central.​

     

    Além de recursos próprios, essas instituições só podem, em operações passivas, empregar recursos provenientes de fundos e programas oficiais; orçamentos federal, estaduais e municipais; organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; e captação de depósitos interfinanceiros vinculados a operações de microfinanças (DIM). É vedada a captação de recursos junto do público.

     

    Ademais, essas instituições devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.

     

    FONTE:https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/agenciafomento

  • Onde está o embasamento legal desta questao? Alguém?

  • A questão exige do candidato conhecimentos específicos sobre intervenção do Estado no domínio econômico, em especial, sobre as agências de fomento.
    Pode-se entender agência de fomento como a instituição, constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, que tem o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde estiver sediada, supervisionada, continuamente, pelo Banco Central.
    O marco inicial das agência de fomento foi com o processo de reestruturação da área bancária brasileira, no âmbito do Programa de Incentivo à Redução da Presença do Setor Público na Atividade Financeira (PROES). 
    Um dos principais marcos legais foi a edição da Medida Provisória nº. 1.514, de 07 de agosto de 1996, cujo objetivo era o a instituição de mecanismos de incentivo à redução da presença do setor público estadual na atividade financeira bancária, e uma dessas medidas era a transformação de instituições financeiras em agências de fomento.
    Outro diploma normativo importante, inclusive para fins desta questão é a Resolução nº. 2.828/2001, do Banco Central, que dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento.
    Diante dos exposto, vamos a análise das alternativas:

    A) ERRADA - o art. 3º, inciso IV, da resolução nº. 2.828/2001, disciplina a possibilidade da agência de fomento atuar como administradora de fundo de desenvolvimento, desde que esteja dentro do ente da Federação em que a agência foi constituída.
    B) ERRADA - segundo o art. 3º, inciso III, da resolução nº. 2.828/2001 é possível a prestação desses serviços.
    C) ERRADA - de fato as agências de fomento podem ter participação societária, no entanto, não podem investir em instituições do mercado financeiro e além disso devem cumprir todos os requisitos do art. 3º, inciso VIII, da resolução nº. 2.828/2001, e suas alíneas.
    D) ERRADA - por força do art. 6 da resolução nº. 2.828/2001, as agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo a 10% do valor de suas obrigações e não de 30%.
    E) CORRETA*** - essa alternativa foi considerada correta pela banca. No entanto, há um equívoco que deveria levar a anulação da questão. 
    O artigo 2º da resolução nº. 2.828/2001 até 2009, trazia que as agências de fomento poderiam empregar em suas atividades, além dos  recursos próprios, aqueles provenientes de: I - fundos constitucionais; II- orçamentos federal, estaduais e municipais; e III- organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento. Ou seja, trazia exatamente o que está contido na "alternativa E". 
    Contudo, com a resolução 3.757, de 1º de julho de 2009, a redação foi alterada, e passou a ficar da seguinte forma:
    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:  
    I - fundos e programas oficiais; 
    II - orçamentos federal, estaduais e municipais; 
    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;  
    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM). 

    Diante disso, após a modificação em 2009, não é correto o que se afirma na alternativa E, pois não são apenas aquelas as fontes de recursos para que a agência de fomento pode empregar em suas atividades, existe também os recursos provenientes da captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM), que foi o inciso IV acrescentado pela resolução de 2009. Por isso, não há resposta correta!

    GABARITO DA BANCA: Letra E
    GABARITO DO PROFESSOR:  Não há resposta correta - Questão deveria ser anulada.
  • A agência de fomento é uma instituição governamental, criada pelos Estados e/ou Distrito Federal, com o objetivo de oferecer assistência financeira a empreendimentos e profissionais liberais.

    Através do financiamento do capital fixo ou de giro, a agência de fomento possibilita o crescimento e expansão dos negócios empresariais da região, em especial de microempreendedores e agricultores familiares.

    As agências de fomento são registradas como sociedades anônimas de capital fechado, seguindo todas as diretrizes da Lei 6.404/76.

    Financiam projetos e empreendimentos em diversas áreas (comércio, indústria, tecnologia etc.), podendo inclusive oferecer linhas de crédito aos municípios, para a execução de projetos de infraestrutura e interesse coletivo.

    Para a sua regularização, é obrigatório que a identificação “agência de fomento” conste no nome social da instituição.

    Já a supervisão de suas atividades é feita diretamente pelo Banco Central.

    Sob a perspectiva dos financiamentos, a agência de fomento também possui características específicas:

  • Questão com erro, pois segue redação antiga da RESOLUÇÃO Nº 2828 do Banco Central.

    Na redação antiga seria a E, mas não é rsrs

    Antiga

    Art. 2º As agências de fomento somente podem praticar operações com recursos próprios e de repasses originários de: I - fundos constitucionais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento.

    "Nova" de 2009

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: I - fundos e programas oficiais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

  • Questão com erro, pois segue redação antiga da RESOLUÇÃO Nº 2828 do Banco Central.

    Antiga

    Art. 2º As agências de fomento somente podem praticar operações com recursos próprios e de repasses originários de: I - fundos constitucionais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento.

    "Nova" de 2009.

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: I - fundos e programas oficiais; II - orçamentos federal, estaduais e municipais; III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

  • GABARITO LETRA E

     

    RESOLUÇÃO BACEN Nº 2828/2001 (DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE AGÊNCIAS DE FOMENTO)

     

    ARTIGO 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

     

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

     

    ===============================================================================

     

    RESOLUÇÃO BACEN Nº 3757/2009 (ALTERA A RESOLUÇÃO Nº 2.828, DE 30 DE MARÇO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A CONSTITUIÇÃO E O FUNCIONAMENTO DE AGÊNCIAS DE FOMENTO)

     

    ARTIGO 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

     

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM).

  • fui ver se a resolução estava no edital ....

  • A) ERRADO. Esta é a função típica das agencias de FOMENTO.

     

    B) ERRADO. Essa é uma das atividades das agencias.

    Art. 3º As agências de fomento podem realizar, na Unidade da Federação onde tenham sede, as seguintes operações e atividades, observada a regulamentação aplicável em cada caso: (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

    III - prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

    C) VIII - participação societária, direta ou indireta, inclusive por meio de fundos de investimento, em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro, organizadas sob Resolução nº 2.828, de 30 de março de 2001 3 a forma de sociedade limitada, cujo capital esteja totalmente integralizado, ou de sociedade anônima, desde que se trate de operação compatível com seu objeto social e que sejam observadas as seguintes condições: (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

    a) não se configure a condição de sócio ou acionista controlador; (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

    b) a sociedade não seja controlada, direta ou indiretamente, por Unidade da Federação; (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

    c) a Unidade da Federação não tenha influência significativa na sociedade; ou (Redação dada pela Resolução nº 4.023, de 27/11/2011.)

     

    D) ERRADO Art. 6º As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% (dez por cento) do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais.

    E) Correta.

    Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de: (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) I - fundos e programas oficiais; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) II - orçamentos federal, estaduais e municipais; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.) IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças (DIM). (Incluído pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

    https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/busca/downloadNormativo.asp?arquivo=/Lists/Normativos/Attachments/47158/Res_2828_v8_L.pdf

  • RESOLUÇÃO No 2828 BANCO CENTRAL DO BRASIL

    Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de agências de fomento.

    Art. 2o As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios, os provenientes de:

    I - fundos e programas oficiais;

    II - orçamentos federal, estaduais e municipais;

    III - organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;

    IV - captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças

    (DIM).


ID
2906122
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto à aplicação e ao procedimento criminal da lei que estabelece os crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • lei 7.492/86 - Lei do Colarinho Branco

    DOS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

    DA APLICAÇÃO E DO PROCEDIMENTO CRIMINAL

    Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta Lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado). §1o. Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico. § 2o. Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de 1 (um) a 2/3 (dois terços).

  • A questão aborda a Lei 7.492/1986 (Define os crimes contra o sistema financeiro nacional, e dá outras providências), todos os artigos citados abaixo são dessa lei:

    a)Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o prejudicado poderá representar perante o Corregedor Geral da Justiça Federal para que determine ao órgão ministerial as providências cabíveis. (ERRADO)

    Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    b) A ação penal, nesses crimes, será promovida pelo Ministério Público Federal ou Estadual, perante a Justiça Federal ou Estadual, de acordo com o tipo penal no caso concreto (ERRADO)

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    c) Quando tais crimes forem cometidos em quadrilha ou coautoria, o coautor ou partícipe que, através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa, terá sua pena reduzida de um a dois terços. (CORRETO)

    Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d) Nos crimes apenados com reclusão, contra o Sistema Financeiro Nacional, o réu poderá prestar fiança e apelar em liberdade, desde que primário e de bons antecedentes, estando ou não configurada situação justificadora de prisão preventiva. (ERRADO)

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    e)O órgão do Ministério Público poderá requerer ao juiz da causa que requisite quaisquer informações, documentos ou diligências para subsidiar as provas dos crimes investigados, sendo defeso fazê-lo diretamente. (ERRADO)

    Art. 29. O órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos nesta lei.

  • Isso não é atualidades.

  • lETRA C

    Lei 7492/86

    rt. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

            Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no art. 268 do Código de Processo Penal, aprovado pelo , será admitida a assistência da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, quando o crime tiver sido praticado no âmbito de atividade sujeita à disciplina e à fiscalização dessa Autarquia, e do Banco Central do Brasil quando, fora daquela hipótese, houver sido cometido na órbita de atividade sujeita à sua disciplina e fiscalização.

            Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

            Art. 28. Quando, no exercício de suas atribuições legais, o Banco Central do Brasil ou a Comissão de Valores Mobiliários - CVM, verificar a ocorrência de crime previsto nesta lei, disso deverá informar ao Ministério Público Federal, enviando-lhe os documentos necessários à comprovação do fato.

            Parágrafo único. A conduta de que trata este artigo será observada pelo interventor, liqüidante ou síndico que, no curso de intervenção, liqüidação extrajudicial ou falência, verificar a ocorrência de crime de que trata esta lei.

  • Amigos, ficam algumas observações concernentes a crimes contra o sistema financeiro, também chamados de crimes de colarinho branco.

    1.   Pessoa natural pode ser equiparada a instituição financeira. No entanto, o agiota e o factoring (quem troca cheque) não se equiparam.

    2.   A competência é SEMPRE da Justiça Federal.

    3.   A ação penal é atribuição do Ministério Público Federal.

    4.   Existe previsão especifica a respeito de Delação Premiada na lei de crimes contra o sistema financeiro, cuja fração de redução de pena é de 1/3 a 2/3

    5.   Os crimes previstos na lei em comento são INAFIANCAVEIS. No entanto, cabível a liberdade provisória se não estiverem presentes os requisitos que autorizam a preventiva.

    6.   A distinção entre gestão fraudulenta e temerária é que a primeira envolve fraude (apresenta informações falsas, usa documentos falsos) e a na última, o banco é mal administrado por gerir de forma arriscada (Ex.: faz muitos financiamentos a quem não provou lastro, etc ...)

    7.   A gestão temerária exige dolo (inclusive eventual) mas não há modalidade culposa por falta de previsão. 

    Nada vem do nada.

    Instagram @marcusviniciusmgomes

  • Desde quando isso é atualidades?

  • GABARITO: C

    a) ERRADO: Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    b) ERRADO: Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    c) CERTO: Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d) ERRADO: Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    e) ERRADO: Art. 29. O órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos nesta lei.

  • Para fins de conhecimento, a doutrina entende que o artigo 27 da Lei 7.492 representa o instituto da AÇÃO PENAL PÚBLICA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. Leia bem, não se trata de PRIVADA subsidiária da PÚBLICA, e sim PÚBLICA subsidiária da PÚBLICA. Isso porque na inércia do parquet o particular não adquire a legitimidade para propositura da ação, mas apenas poderá representar o PGR para que ele (1) Ofereça; (2) Designe outro órgão ou; (3) peça o arquivamento.

    Curiosidade é que parte da doutrina entende que este dispositivo não foi recepcionado pela CF de 1988 uma vez que ela, em seu art. 5º, LIX, prevê expressamente a legitimidade do particular no caso de inércia do órgão ministerial.

  • a) INCORRETA. Nesse caso, o ofendido poderá representar perante o Procurador-Geral da República para que determine ao órgão ministerial as providências cabíveis. 

    Art. 27. Quando a denúncia não for intentada no prazo legal, o ofendido poderá representar ao Procurador-Geral da República, para que este a ofereça, designe outro órgão do Ministério Público para oferecê-la ou determine o arquivamento das peças de informação recebidas.

    b) INCORRETA. Os crimes da Lei nº 7.492/86 são de ação penal promovida exclusivamente pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal:

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    c) CORRETA. Por meio da delação premiada, o agente poderá ver a sua pena reduzida de um a dois terços:

    Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    d) INCORRETA. A assertiva “peca” ao dizer que, nos crimes punidos com reclusão, o réu poderá prestar fiança e apelar em liberdade se estiver presente situação justificadora de prisão preventiva, o que não é verdade.

    Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão, o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão, ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada situação que autoriza a prisão preventiva.

    e) INCORRETA. O órgão do Ministério Público poderá requisitar DIRETAMENTE as informações, documentos ou diligências, não sendo necessário requerimento ao juiz da causa.  

    Art. 29. O órgão do Ministério Público Federal, sempre que julgar necessário, poderá requisitar, a qualquer autoridade, informação, documento ou diligência, relativa à prova dos crimes previstos nesta lei.

    Resposta: C

  • GABARITO LETRA C

    LEI Nº 7492/1986 (DEFINE OS CRIMES CONTRA O SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

    ARTIGO 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado).

    § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. 

  • artigo 25, parágrafo segunda da lei 7492==="nos crimes previstos nesta lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituoso terá a sua pena reduzida de 1 a 2-3".


ID
2908225
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Inovação S.A. comercializa fertilizantes e registrou em sua contabilidade ganho com a venda de máquinas e equipamentos no valor de R$1.000.000,00, à vista. Esse valor deve ser contabilizado como

Alternativas
Comentários
  • Contabilidade gerai 3D: básica, intermediária e avançada I Sérgo Adriano de Souza. - 2016

     

    As receitas operacionais encontram-se divididas em:

    - receitas brutas ou vendas brutas;

    - receitas líquidas ou vendas líquidas;

    - receitas financeiras;

    outras receitas operacionais.

    Abrindo "Outras receitas operacionais"

    São receitas que apesar de não serem classificadas como brutas, líquidas ou financeiras, ainda assim, são classificadas como operacionais.

    - receitas com ganho de equivalência patrimonial

    - receitas de dividendos

    - receitas com devoluções de vendas referentes a exercícios anteriores.​

     

    GAB. E

    Porém, ao considerarmos a nomenclatura, o correto seria OUTRAS RECEITAS/DESPEAS, fora do OPERACIONAL. Tal nomenclatura é advinda da LEI 6.404/76. Todavia, o CPC 26 traz essa nomenclatura classificada no OPERACIONAL. Portanto, vai de encontro a Lei das SA. 

     

    OUTRAS RECEITAS

    - receitas com reversão de perdas estimadas na realização de investimentos

    receitas decorrentes da alienação de bens do ANC Imobilizado

    - receitas de doações de pessoas de direito privado

  • VER D.R.E pag 51 caderno 2 contabilidade

  • OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS

    Representam as receitas incomuns ou acessórias às atividades principais das empresas comerciais, operacionais ou prestadoras de serviços, tais como:

    Receitas de Alugueis de seus imóveis

    Receitas de Royalty

    Reversões de Perdas Estimadas no Ativo

    Receitas de Dividendos

    Ganhos (Lucros) na venda de Bens do Ativo Investimentos, Imobilizado ou Intangível

    Fonte: Contabilidade Geral - Ed Luiz Ferrari

    Gabarito: E

  • O correto seria "Outras Receitas". Não "Outras receitas operacionais" até onde eu sei.

  • outras receitas operacionais SIM para diferenciar de outras receitas NAO operacionais

  • O ganho com a venda de máquinas e equipamentos era considerado na redação original da Lei n° 6.404/76 como “Receitas Não Operacionais”. Na redação atual da citada lei tal ganho deve ser evidenciado como “Outras Receitas”.

    Veja que não há, entre as alternativas apresentadas, “Outras Receitas”.

    A Fundação Carlos Chagas já adotou em provas passadas, em questões idênticas a essa, que tal ganho deve ser evidenciado como “Outras Receitas Operacionais”.

    Desta forma, para a FCC está correta a afirmativa.

  • Só para esclarecer, já que não vi ninguém falando a respeito:

    A questão leva em conta a estrutura de DRE proposta pelo CPC 26, no qual os ganhos/perdas de capital se encontram em 'outras receitas/despesas operacionais'!

  • Não há resposta correta. A venda de imobilizado está incluída em "outras receitas" (antiga "receitas não operacionais") e é lançada na DRE após o resultado operacional líquido. Já "outras receitas operacionais" são aquelas que decorrem indiretamente da atividade principal (recebimento de aluguéis, recebimento de dividendos, ganho no MEP etc.) e são lançadas na DRE depois do resultado operacional bruto para se chegar ao resultado operacional líquido.

  • A questão não possui alternativa correta. Quem diz isso é Sérgio Adriano em seu relançado livro de contabilidade com provas da FCC (2020). Mas podemos colocar esse entendimento como mais uma "jurisprudêcia" da FCC. Sendo assim, há uma interpretação possível baseada na estrutura da DRE segundo o CPC 26(R1). Nessa estrutura as outras receitas/despesas, bem como as outras receitas/despesas operacionais, se encontram dentro da parte relacionada ao resultado operacional da empresa. Contudo, ainda há a separação entre outras receitas/despesas operacionais e outras receitas/despesas (apenas).

  • A questão aborda a classificação do ganho obtido na venda de bem do imobilizado.

    Este ganho até o início da harmonização das normas brasileiras de contabilidade com as normas internacionais era considerado não operacional.

    Com a introdução dos pronunciamentos do Comitê de pronunciamentos contábeis (CPC) deixou de existir a separação entre receitas e despesas operacionais e não operacionais, passando a classificar as receitas e despesas em decorrentes de atividade continuada e atividade descontinuada. Classificando-se no segundo grupo receitas e despesas de atividades que a empresa deixará de executar.

    Na atividade continuada podemos ter receitas da atividade fim (vendas e prestação de serviços), receitas financeiras, resultado da equivalência patrimonial e outras receitas operacionais.

    Analisando as opções.

    a)      Como explicado acima, esta classificação não é mais utilizada. Portanto, a afirmativa está incorreta.

    b)      Receita diferida é aquela que já foi recebida, porém o fato gerador ainda não aconteceu. Não é uma receita, na ótica do regime de competência. Afirmativa errada.

    c)       Receita de vendas representa receitas da atividade fim da empresa, ou seja, receita de venda das mercadorias. Afirmativa incorreta.

    d)      Receitas extraordinárias, como visto acima, não há esta classificação dentro da contabilidade geral.

    e)      Este é o nosso gabarito, pois o ganho proveniente da venda de imobilizado é considerado hoje, de natureza operacional. Importante ressaltar que se no enunciado fosse dito que a atividade que usava esta máquina fosse acabar, a classificação seria como resultado de atividade descontinuada.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Gabarito: E  

    A) ganho não operacional. Usa-se o termo “receita” não “ganho”. 

    B) receita diferida operacional. Diferido = adiantado. Receita diferida significa que você recebeu dinheiro ou algum tipo de contraprestação por serviços ou bens que você ainda não forneceu.  

    C) receita de vendas. Usada para as atividades típicas da empresa, como a venda de sofás por uma fábrica de móveis. O que não é o caso nessa questão. 

    D) receitas extraordinárias. Receitas são classificadas em ordinárias e extraordinárias. As receitas ordinárias são aquelas COM características de continuidade, que são permanentemente arrecadadas ao longo do exercício, e as extraordinárias aquelas SEM características de continuidade, representando ingresso de caráter esporádico. 

    E) outras receitas operacionais. A banca considerou como certa, mas, eu tive dúvidas em relação a essa questão e acredito que o mais indicado seria “outras receitas”, segundo a estrutura da DRE 

     

    DRE 

    RECEITA OPERACIONAL BRUTA 

    (-) Deduções e Abatimentos 

    (=) Receita Operacional Líquida 

    (-) Custos 

    (=) Resultado Operacional Bruto 

    (-) Despesas Operacionais 

    (+) Outras Receitas Operacionais 

    (=) Lucro (ou Prejuízo) Operacional 

    (-) Despesas não Operacionais (Outras Despesas) 

    (+) Receitas não Operacionais (Outras Receitas) 

    (=) Lucro antes do IRPJ e da CSLL 

    (-) Provisão para o IRPJ e para a CSLL 

    (-) Participações e Contribuições 

    (=) Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 

     

     

    O resultado não operacional refere-se às atividades eventuais que a empresa realiza e que, necessariamente, irão gerar receitas e despesas não operacionais. A classificação como não operacional está ligada a não previsão da atividade dentro do objeto social para o qual a empresa foi constituída (atividade não prevista no Estatuto ou Contrato Social da empresa). 

    Dentro do grupo "Resultado não Operacional" encontramos 2 subgrupos: “outras receitas” e “outras despesas” 

    Outras Receitas: este subgrupo corresponde ao resultado positivo alcançado nas operações envolvendo elementos patrimoniais do Ativo Não Circulante (ANC), quais sejam, Investimentos, Ativo Imobilizado (AI) e Ativo Intangível (AI) 

     

    Bons estudos! 

  • DRE segundo CPC

    (=) Faturamento

    (-) IPI

    (=) Receita Bruta

    (-) Descontos Incondicionais

    (-) Devoluções

    (-) Impostos

    (-) Abatimentos

    (=) Receita Líquida

    (-) CMV

    (=) Resultado Operacional Bruto

    (-) Despesas c/ vendas (ooperacional)

    (-) Despesas Administrativas (operacional)

    (-) Despesas Gerais (operacional)

    (-) Outras Despesas (acessórias, extraordinárias etc.)

    (+) Outras Receitas (acessórias, extraordinárias etc.)

    (=) Resultado Antes das Receitas e Despesas Financeiras

    (-) Despesas Financeiras

    (-) Receitas Financeiras

    (=) Resultado Antes dos Tributos Sobre a Renda

    (-) IR/CSLL

    (=) Resultado Antes das Participações Estatutárias (obs.: atenção à dedução de JSCP da BC das participações)

    (-) Debêntures

    (-) Empregados

    (-) Administradores

    (-) Partes Beneficiárias

    (-) Fundos deAssistência/Previdência

    (=) Resultado Líquido das Operações Continuadas

    (+/-) Resultado das Operações Descontinuadas

    (=) Resultado Líquido do Exercício


ID
2908228
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Nova Era S.A. não registrou em seus passivos provisão para demandas trabalhistas, apesar de serem devidas, mas imateriais. Nesse caso, a empresa deve

Alternativas
Comentários
  • CPC 00

     

    QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular.

     

    4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:

    (a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da entidade; e

    (b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade.

     

    4.39. Ao avaliar se um item se enquadra nesses critérios e, portanto, se qualifica para fins de reconhecimento nas demonstrações contábeis, é necessário considerar as observações sobre materialidade.

     

    CPC 23

    8. Os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações estabelecem políticas contábeis que o CPC concluiu resultarem em demonstrações contábeis, contendo informação relevante e confiável sobre as transações, outros eventos e condições a que se aplicam. Essas políticas não precisam ser aplicadas quando o efeito da sua aplicação for imaterial. Contudo, não é apropriado produzir, ou deixar de corrigir, incorreções imateriais em relação a eles para se alcançar determinada apresentação da posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial), do desempenho (demonstração do resultado) ou dos fluxos de caixa da entidade.

     

    Gab. B. Embora se enquadre nos critérios de recenhecimento, é IMATERIAL!!!

  • Questão meio esquisita. O enunciado em si não fala em alteração ou aplicação das políticas e poderíamos enquadrar a "alteração de registro" da alternativa "E" como correção de um erro - ainda que imaterial - com o intuito de melhorar a apresentação da posição patrimonial e nada mais, vez que:

    CPC 23

    "8. Os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações estabelecem políticas contábeis que o CPC concluiu resultarem em demonstrações contábeis, contendo informação relevante e confiável sobre as transações, outros eventos e condições a que se aplicam. Essas políticas não precisam ser aplicadas quando o efeito da sua aplicação for imaterial. Contudo, não é apropriado produzir, ou deixar de corrigir, incorreções imateriais em relação a eles para se alcançar determinada apresentação da posição patrimonial e financeira (balanço patrimonial), do desempenho (demonstração do resultado) ou dos fluxos de caixa da entidade."

    Gabarito: B (mas com receio)

  • Segundo o CPC 23 a entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros:

    (a) por reapresentação dos valores comparativos para o período anterior apresentado em que tenha ocorrido o erro; ou

    (b) se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da reapresentação dos saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do patrimônio líquido para o período anterior mais antigo apresentado.

    O enunciado afirma que a entidade não registrou passivos cujo que, apesar de serem devidas, são imateriais. Desta forma, não há necessidade de se corrigir os registros contábeis, razão pela qual a alternativa B foi considerada correta pela FCC.

  • acertei mas não entendi quase nada dessa p*& ̈#$%

  • Sobre retificação de erros, o pronunciamento CPC 23 – Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro -  dispõe que desde que seja praticável corrigir de maneira retrospectiva, a entidade deverá corrigir os erros de exercícios anteriores se forem materiais (item 42).

    Deve-se notar que o enunciado afirma que o erro é imaterial. Razão pela qual não haverá obrigatoriedade de correção do erro.

    Análise das alternativas.

    a)      Nesta opção a banca diz que deve ocorrer a correção do erro, portanto está errada.

    b)      Opção correta, pois o erro é imaterial e não deve ser corrigido.

    c)       Afirmativa incorreta, pois não é uma mudança de política contábil, e sim, correção de erro.

    d)      Errada, não há que se falar em manter os registros, pois eles não ocorreram.

    e)      Não há alteração por ser imaterial, errada.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Erro mesmo que imaterial, mas INTENCIONAL, deve ser retificado retrospectivamente.

    Isso não fica claro no enunciado, pelo contrário.

  • Essa questão cobra esse conhecimento:

    Na contabilidade eventualmente e encontrado erros e caso encontre erro como proceder,

    Nesse caso estou supondo que essa informação foi divulgada (via Balanço ou DRE)

    Para alterar uma demonstração e muito complexo e oneroso então tem algumas etapas

    1 Se for imaterial, pelos próprios princípios contábeis, se uma informação não tem relevância então ela não precisa ser apresentada, logo não vai ser preciso mudar, pois vai ser muito oneroso fazer o ajuste fino e o impacto será irrelevante. nesse caso comumente e divulgado em notas explicativa. Um exemplo, foi contabilizado o juros de 30 centavos de um boleto em atraso como parte da receita com vendas ao invés de receita com juro, uma empresa com capital modesto de 10mil, oque e 30 centavos errados esse fato e irrelevante

    2 Se for um erro grande, e preciso alterar a demonstração, pois impacta na tomada de decisão do usuário.;

  • #Respondi errado!!!


ID
2908231
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as assertivas abaixo.


I. Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido aplicada parcialmente.

II . Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

III Aplicação impraticável de requisito ocorre quando a entidade não pode aplicá-lo depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • CPC 23

    I) Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

    ERRADO. É integral!

    Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

    CERTO

     

    Aplicação impraticável de requisito ocorre quando a entidade não pode aplicá-lo depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido. [...]

    CERTO

     

    GAB. D

     

     

  • CPC 23

    I) Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

    ERRADO. É integral!

    Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

    CERTO

     

    Aplicação impraticável de requisito ocorre quando a entidade não pode aplicá-lo depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido. [...]

  • Vamos analisar as afirmativas apresentadas.

    I. Incorreta. Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

    II. Correta. Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

    III. Correta. Aplicação impraticável de requisito ocorre quando a entidade não pode aplicá-lo depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido.

  • Esta questão aborda definições extraídas do pronunciamento CPC 23 – Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro.

    De acordo com item 5, do referido CPC:

    Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

    Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

    Aplicação impraticável de requisito ocorre quando a entidade não pode aplicá-lo depois de ter feito todos os esforços razoáveis nesse sentido.

    Julgando os itens:

    I-     ERRADO. Conforme podemos observar na definição acima, aplicação retrospectiva é aplicar a nova política como sempre tivesse sido aplicada, e não parcialmente, como dito no item.

    II-   CERTO, conforme definido acima.

    III- CERTO, literal do CPC.

    Estão corretos os itens II e III.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • Aplicação retrospectiva é a aplicação de nova política contábil a transações, a outros eventos e a condições, como se essa política tivesse sido sempre aplicada.

ID
2908234
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As demonstrações contábeis estão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações se contiverem erros

Alternativas
Comentários
  • CPC 23

    Retificação de erro

    41. Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de elementos de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis não estarão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações deste CPC se contiverem erros materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar determinada apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Os potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser corrigidos antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação. Contudo, os erros materiais, por vezes, não são descobertos até um período subsequente, e esses erros de períodos anteriores são corrigidos na informação comparativa apresentada nas demonstrações contábeis desse período subsequente.

     

    ERRO: MATERIAL E INTENCIONAL/VOLUNTÁRIO

    ERRO: IMATERIAL E INTENCIONAL/VOLUNTÁRIO

    NÃO ERRO: IMATERIAL E NÃO INTENCIONAL/VOLUNTÁRIO

     

    GAB. E

  • Alguém explica em miúdos para os leigos como eu? Se possível um exemplo, mesmo que seja bem simples. Favor.

  • Só para retificar nosso colega:

    NÃO ERRO: IMATERIAL E NÃO INTENCIONAL/INVOLUNTÁRIO

  • André, um erro imaterial significa um erro insignificante, de baixa relevância para resultado final das contas da entidade. Portanto se não for intencional, (por que aí poderia ser indício de fraude) a norma permite que ele seja desconsiderado. Até por que em uma empresa grande é impossível que cada transação esteja perfeitamente correta, portanto a norma permite essa flexibilidade na aprovação das demonstrações.

  • só pelo começo de cada assertiva fui pra letra E

    As demonstrações contábeis estão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações se contiverem erros

    A materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente ,OBS materias já estariam irregulares fora das conformidades

    B materiais cometidos exclusivamente 

    C imateriais cometidos intencionalmente

    D materiais ou erros imateriais cometidos involuntariamente

  • Gabarito: E

    Ato voluntário por si só já caracteriza erro. Seja R$ 1,00 ou R$ 1.000.000,00, mas quando eu faço com a intenção de provocar determinado resultado, estou incorrendo em fraude.

    Ato Involuntário quando este for imaterial (irrelevante) não implica erro, pois aqui não há o dolo.

  • Segundo o CPC 23 a entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores retrospectivamente no primeiro conjunto de demonstrações contábeis cuja autorização para publicação ocorra após a descoberta de tais erros:

    (a) por reapresentação dos valores comparativos para o período anterior apresentado em que tenha ocorrido o erro; ou

    (b) se o erro ocorreu antes do período anterior mais antigo apresentado, da reapresentação dos saldos de abertura dos ativos, dos passivos e do patrimônio líquido para o período anterior mais antigo apresentado.

    Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de elementos de demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis não estarão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações deste CPC se contiverem erros materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar determinada apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade. Os potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser corrigidos antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação. Contudo, os erros materiais, por vezes, não são descobertos até um período subsequente, e esses erros de períodos anteriores são corrigidos na informação comparativa apresentada nas demonstrações contábeis desse período subsequente. 

    Sendo assim, as demonstrações contábeis estão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações se contiverem erros imateriais cometidos involuntariamente.

  • A questão aborda o tema erros de exercícios anteriores. Este assunto é baseado no pronunciamento do Comitê de pronunciamentos contábeis - CPC 23 – Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro.

    Como a questão trabalha com a literalidade do referido pronunciamento, reproduziremos o item necessário para sua resposta.

    41. Erros podem ocorrer no registro, na mensuração, na apresentação ou na divulgação de elementos de demonstrações contábeis.  As demonstrações contábeis não estarão em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações deste CPC se contiverem erros materiais ou erros imateriais cometidos intencionalmente para alcançar determinada apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade.  Os potenciais erros do período corrente descobertos nesse período devem ser corrigidos antes de as demonstrações contábeis serem autorizadas para publicação.  Contudo, os erros materiais, por vezes, não são descobertos até um período subsequente, e   esses   erros   de   períodos   anteriores   são   corrigidos   na   informação comparativa apresentada nas demonstrações contábeis desse período subsequente.

    Resumindo, os erros materiais ou os erros imateriais intencionais fazem com que as demonstrações contábeis não estejam em conformidade com os Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.

    Analisando as opções:

     a)      Nesta opção, são colocadas as situações em que as demonstrações contábeis não estão em conformidade, porém a questão deseja saber quando as mesmas estão em conformidade. Afirmativa ERRADA.

     b)      Erros materiais, conforme previsto no item 41, citado acima, tornam as demonstrações incompatíveis com os pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC. Afirmativa ERRADA.

     c)       Se os erros são imateriais e intencionais, as demonstrações deixam de estar em conformidade com as normas do CPC. Afirmativa ERRADA.

     d)      Como dito acima, os erros materiais, sempre deixarão as demonstrações contábeis, em desacordo com os pronunciamentos, interpretações e orientações do CPC. Afirmativa ERRADA.

     e)      Alternativa CORRETA, conforme item 41, do CPC 23.

    Gabarito do professor: Letra E.

ID
2908237
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Ágil S.A. entregou um terreno ao banco para liquidação de um empréstimo. Pode-se afirmar que o evento evidencia

Alternativas
Comentários
  • Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

    4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

    (b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

     

    GAB. A

  • Pra acrescentar:

    Hedge é uma operação que tem por finalidade proteger o valor de um ativo contra uma possível redução de seu valor numa data futura ou, ainda, assegurar o preço de uma dívida a ser paga no futuro. Esse ativo poderá ser o dólar, uma commodity, um título do governo ou uma ação.

    Os mercados futuros e de opções possibilitam uma série de operações de hedge. Por exemplo, através de mercado futuro de dólar (negociado na BM&F), uma entidade que possui dívidas em dólar pode reduzir o risco de uma perda provocada por uma elevação da cotação da moeda norte-americana, desde que compre contratos futuros de dólar em valor equivalente à sua dívida.

    Proteções semelhantes podem ser feitas para reduzir riscos de outros mercados, com taxas de juros, bolsas de valores, contratos agrícolas e outros, dependendo das necessidades da instituição que está à procura do hedge.

    http://www.itauinvestnet.com.br/itauinvestnet/fundos/entenda/conteudo.aspx?op=35

  • não há redução nos fluxos de caixa pois há movimentação em fluxo de investimento e financiamento.

  • Letra (a)

    Futuro benefício econômico

    O benefício econômico futuro é a essência de um ativo e refere-se ao seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa para a entidade. Este benefício pode ser sob a forma de algo que será convertido em caixa ou que pode produzir as saídas de caixa, como é o caso de um processo industrial que irá reduzir os custos de produção.

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/tematicas/ativo-um-conceito-amplo.htm

    O que é fruição: s.f. Ação, desenvolvimento ou efeito de fruir.

  • Vejamos o que prescreve o item 4.10 CPC 00:

    Os benefícios econômicos futuros incorporados a um ativo podem fluir para a entidade de diversas maneiras. Por exemplo, o ativo pode ser:

    (a) usado isoladamente ou em conjunto com outros ativos na produção de bens ou na prestação de serviços a serem vendidos pela entidade;

    (b) trocado por outros ativos;

    (c) usado para liquidar um passivo; ou

    (d) distribuído aos proprietários da entidade.

    Fonte: Estratégia concursos / Passo estratégico - Aula 00

  • Questão estranha. Fruir é "aproveitar", "utilizar", "gozar" (de vantagens). Portanto, a resposta só faria sentido se fosse: "fruir de um benefício econômico futuro em pagamento". Da maneira que se apresenta, o sentido é de que entregar um bem econômico em pagamento é "desfrutar dele". Sei lá...

  • LETRA A) CORRETO, um passivo é considerado uma obrigação presente decorrente de eventos passados cuja sua liquidação se espera a saída de recursos (Não necessariamente um passivo será liquidado por saída de recurso em dinheiro; um recurso pode ser uma propriedade utilizada para liquidar o passivo) capazes de gerar benefícios econômicos futuros. (NECESSARIAMENTE para ser considerado passivo, deve gerar benefícios econômicos). Portanto, está correto em dizer "fruição de benefício econômico".

  • Gabarito A

    A) a fruição de benefício econômico futuro - Quando a questão fala em “benefício econômico futuro” ela quer dizer “um ativo”. Fruir significa usar. A empresa utilizou um ativo para pagar o empréstimo, sendo assim, esse é o gabarito da questão

    B) um aumento patrimonial, pela redução do passivo - A redução do passivo foi acompanhada de uma redução no ativo imobilizado (terreno), e a questão não menciona lucro na troca

    C) uma redução na demonstração dos fluxos de caixa - o pagamento foi feito com o terreno. Então, não saiu dinheiro do caixa

    D) uma perda do valor recuperável do ativo - a questão não menciona perda

    E) uma operação de hedge accounting - Hedge é uma estratégia utilizada para eliminar ou reduzir a variação do valor de determinados ativos ou passivos quando há risco de grandes variações no preço. Por exemplo, a compra antecipada de dólar ou euro para garantir a estabilidade dos custos de viagens pode ser considerada uma operação de hedge. A transação que o enunciado da questão trouxe não teve como objetivo evitar variações de preços, sendo assim, não é hedge.

  • 4.16 Um recurso econômico pode produzir benefícios econômicos para a entidade ao autorizá-la ou ao permiti-la fazer, por exemplo, um ou mais dos seguintes atos:

    (e) extinguir passivos por meio da transferência do recurso econômico


ID
2908240
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Aplic S.A. ajustou o valor em sua contabilidade de um Certificado de Depósito Bancário (CDB), refletindo o valor de mercado do papel. Esse procedimento contábil evidencia que o CDB passou a estar registrado a

Alternativas
Comentários
  •  Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

    I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo:

    a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; ex: CDB

    b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito;

  • CPC 48 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

    4.1.2 O ativo financeiro deve ser mensurado ao custo amortizado se ambas as seguintes condições forem atendidas:

    (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos de caixa contratuais; e

    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.

    4.1.2A O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes se ambas as seguintes condições forem atendidas:

    (a) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos financeiros; e

    (b) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em aberto.

    4.1.4 O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos que seja mensurado ao custo amortizado de acordo com o item 4.1.2 ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes de acordo com o item 4.1.2A. Entretanto, a entidade pode efetuar uma escolha irrevogável no reconhecimento inicial para investimentos específicos em instrumento patrimonial, que de outro modo seriam mensurados ao valor justo por meio do resultado, de apresentar alterações subsequentes no valor justo em outros resultados abrangentes

  • A questão enfoca o assunto contabilização de instrumentos financeiros ativos.

    Estes instrumentos podem ser avaliados da seguinte forma:

    a)      Instrumento financeiro avaliado a valor justo por meio de resultado;

    b)      Instrumento financeiro avaliado a valor justo por meio de outro resultado abrangente; e

    c)       Instrumento financeiro avaliado ao custo amortizado.

    Como citado acima, os instrumentos financeiros das letras a e b são avaliados pelo valor justo; sendo o da letra c avaliado pelo custo de aquisição corrigido em função das taxas previstas no contrato.

    Importante comentar que quando temos um instrumento financeiro que possua mercado ativo, o valor de mercado deste será o seu valor justo.

    Sendo assim, como o enunciado informa que a empresa usará o valor de mercado para ajustar o valor de um CDB (instrumento financeiro) é porque este possui mercado ativo. Desta forma, este título será avaliado a valor justo.

    Comentando as opções:

    a)      Custo histórico é a designação usada para o custo de aquisição de pois de um certo período. ERRADA.

    b)      Valor justo esta é a opção CORRETA.

    c)       Valor financeiro. Opção fora do contexto de critério de avaliação. ERRADA.

    d)      Custo amortizado. Como explicado acima, é o custo de aquisição corrigido pelas taxas previstas em contrato. Opção ERRADA.

    e)      Custo de reposição ou custo corrente representa o valor que seria pago para adquirir este mesmo ativo, na data do balanço. ERRADA.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • Gabarito B

    A) custo histórico - pode ser tanto o valor efetivamente pago, como também o valor justo (valor de mercado) dos recursos que são entregues. Depende de como será registrado o item

    B) valor justo - valor de mercado. É o gabarito da questão

    C) valor financeiro

    D) custo amortizado - geralmente usado para passivos e ativos financeiros (ex: empréstimos). O valor pago é atualizado com os juros de cada período, conforme diz o contrato

    E) custo de reposição - é o custo para substituição do item, geralmente usado para estoques


ID
2908249
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Ajustes S.A. realizou uma retificação de erro imputável relativo ao exercício anterior e que não pode ser atribuído a fatos subsequentes. Em regra, o ajuste deve ser demonstrado

Alternativas
Comentários
  • LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976

     

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    [...]

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

     

    Gab. C

  • Art. 186. da Lei nº 6.404.

    A DLPA discriminará:

    I - O saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial.

    [...]

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    Gabarito letra ¨c¨

  • Segundo o art. 186 da Lei n° 6.404/76, a Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados discriminará os ajustes de exercícios anteriores decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • Gabarito: C

    Lei n. 6.404/1976:

    Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

    I – O saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

    II – as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

    III – as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao fim do período.

    § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

  • Os erros imputáveis a exercícios anteriores que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes serão ajustados em contrapartida da conta lucros ou prejuízos acumulados.

    Por esta razão, o erro será demonstrado no balanço patrimonial, na demonstração das mutações do patrimônio líquido, na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados e em notas explicativas.

    Analisando as opções:

     a)      Nesta opção, o examinador diz que a demonstração será somente em notas explicativas. Como visto acima, não será somente em notas explicativas. Item errado.

     b)      A opção de letra d, indica o ajuste na demonstração de resultados abrangentes. Como visto acima, não há ajuste nesta demonstração. Item errado.

     c)       Opção correta. Como citado acima e como previsto no inciso I, do art. 186, da Lei 6.404/76.

     d)      Não haverá ajuste na demonstração do resultado do exercício, por tratar-se de erro de exercício anterior, em função do regime de competência. Item errado.

     e)      Haverá ajuste no balanço patrimonial, porém não será feito somente nesta demonstração. Item errado.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=PKsaNTSgQJI

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1tMXXQ_hWdSfe0c-b5taNxTsMua9_a4PN/view?usp=sharing

  • Gabarito C

    A) somente nas Notas Explicativas - divulgação em nota explicativa não é suficiente para se corrigir um erro do exercício anterior. Ele deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva, exceto quando for impraticável determinar os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo do erro. 

    C) na DLPA - Correto

    Lei n. 6.404/1976, art 186

    A DLPA discriminará: ajustes de exercícios anteriores decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.

    Os erros que estão relacionados com o exercício em andamento serão corrigidos por meio de estorno, complementação ou transferência.

    DLPA discrimina

    • saldo do início do período
    • ajustes de exercícios anteriores
    • correção monetária do saldo inicial
    • reversões de reservas
    • lucro líquido do exercício
    • transferências para reservas, dividendos, lucros incorporados ao capital social e saldo do fim do período
    • lucro/prejuízo líquido por ação do capital social (dividendo/ação)

ID
2908252
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Linha Curva S.A. procedeu à contabilização em 2018 das despesas de provisão de férias, considerando o cenário em que todos os funcionários viessem a vender seus dez dias previstos na legislação. Durante os últimos cinco anos, somente 30% do quadro exerceu esse direito. A empresa também constatou um erro material de aplicação da norma de arrendamento mercantil, sendo que a administração decidiu por ajustar a demonstração de 2018, sem retroagir. Em relação a essas duas decisões é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Observe a empresa provisiona as férias levando em conta a venda dos 10 dias permitidos pela legislação por 100% dos seus empregados, mas ela possui dados de que apenas 30% efetivamente exercem essa faculdade, ocorre assim uma incorreção material, pois a empresa possuía dados capazes de levarem a determinada apresentação,logo, foi incorreto levar em consideração 100% da amostra, o certo seria considerar 70%, com base nos dados disponíveis.

    A empresa também constatou um erro material de aplicação da norma de arrendamento mercantil, sendo que a administração decidiu por ajustar a demonstração de 2018, sem retroagir

    De acordo com o CPC 23, Erros são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável. Em se tratando de ocorrência de erros, a norma exige a reapresentação retrospectiva: Trata-se de correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

  • O erro então é porque TEM QUE RETROAGIR?

  • Fazendo um adendo ao excelente comentário da colega Vivi Araújo,

    De acordo com a NBC TG 25,

    Provisões - Obrigações prováveis, presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável. São reconhecíveis;

    Passivos contingentes - Obrigações possíveis. Não são reconhecíveis.

    Portanto, acredito que a empresa não poderia contabilizar provisões de férias considerando 100% dos funcionários, pois a estimativa confiável mostra que é provável que apenas 30% vendam suas férias. A venda das férias pelos outros 70% é possível, mas o histórico mostra que não é provável. Desta forma, estes 70% seriam passivos contingentes e não poderiam, portanto, ser reconhecidos.

    Caso tenha cometido algum erro, avisem-me, por favor.

  • GAB: C

    2) Erro material de aplicação da norma de arrendamento mercantil

     

    De acordo com o CPC 23, Erros são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de informação confiável.

     

    Em se tratando de ocorrência de erros, a norma exige a reapresentação retrospectiva: Trata-se de correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

     

    Observando a decisão da empresa de ajustar o erro na demonstração de 2018, sem retroagir, conclui-se que a empresa não seguiu os mandamentos do CPC 23.

     

    Por causa disso, podemos dizer que a segunda decisão não atende às normas contábeis vigentes.

    Fonte: Prof. Renato - TEC

  • A questão trata de estimativa contábil e erro de exercício anterior.

    Os pronunciamentos técnicos CPC, sobretudo o CPC 00 e o CPC 25 indicam que na constituição de provisões a empresa deve atentar para a neutralidade da informação para que haja uma representação fidedigna. O pronunciamento CPC 25 indica a busca pela melhor estimativa contábil.

    Na análise da parte referente à provisão, nota-se que a empresa não buscou a melhor estimativa, já que nos últimos 5 anos, apenas 30% dos seus funcionários venderam 10 dias. Isto mostra que não ocorreu uma informação neutra por parte da empresa.

    No caso da contabilização do arrendamento mercantil, como o erro é material, deve ser corrigido.

    O CPC 23 que trata de erro de exercício anterior determina que, salvo seja impraticável, a correção deste erro sempre retroagirá.

    Com base no explanado acima, vamos à análise das opções:

     a)      Nesta opção o examinador diz que a empresa está correta, porém vimos acima que a atitude da empresa está incorreta. Item Errado.

     b)      Novamente a afirmativa indica correção por parte do contador. Afirmativa errada, por tudo que já foi dito.

     c)       Este é o gabarito, não foi observada a neutralidade e a não retroação da correção, contraria o pronunciamento CPC que trata do erro.

     d)      Esta assertiva está errada. Pois indica que a correção do erro pode não ser retroativa. Como vimos no comentário, esta possibilidade só existe se a retroação for impraticável.

     e)      Com relação a segunda decisão, o item está correto. Entretanto, com relação a neutralidade está errado. A hipótese de não utilizar a neutralidade, deve ser aceita, em situações em que o custo para obter a informação seja superior ao benefício desta, o que não é relatado na questão. Item errado.

    Gabarito do professor: Letra C.
  • Gabarito C

    1 - De acordo com o Princípio da Neutralidade, para que a informação contida nas demonstrações financeiras seja fiável é necessário que seja neutra. A situação 1 exemplifica um problema causado pela falta de neutralidade devido ao excesso de prudência, uma vez que a entidade conhecia que apenas cerca de 30% dos empregados vendiam suas férias, mas fez provisões para 100% deles.

    2 - Como o erro era material (relevante), a correção deveria ter sido retroativa

    Erro material (relevante) intencional ou não = correção retroativa

    Erro imaterial (irrelevante) intencional = correção retroativa

    Erro imaterial (irrelevante) e não intencional = não precisa retroagir

  • Para facilitar a localização, a parte do gabarito da questão sobre o reconhecimento do erro está no CPC 23 (43):

    CPC 23 (43) - Um erro de período anterior deve ser corrigido por reapresentação retrospectiva, salvo quando for impraticável determinar os efeitos específicos do período ou o efeito cumulativo do erro.

    Ou seja, como no caso a empresa decidiu corrigir o erro material de aplicação da norma de arrendamento mercantil, deverá faze-lo, conforme o CPC 23 (43), por reapresentação retrospectiva.

    E o que seria "reapresentação retrospectiva"?

    CPC 23 (5) - Reapresentação retrospectiva é a correção do reconhecimento, da mensuração e da divulgação de valores de elementos das demonstrações contábeis, como se um erro de períodos anteriores nunca tivesse ocorrido.

    Ou seja, será corrigir o erro, em períodos anteriores como se ele nunca tivesse ocorrido.

    Então não corrigir em períodos anteriores está em desacordo com o CPC 23. Gabarito, portanto, LETRA C.


ID
2908261
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Para financiar suas atividades, uma empresa emitiu debêntures no valor de R$ 40.000.000,00, com as seguintes características:


- Data da emissão: 31/12/2017.

- Taxa de juros: 10% ao ano (juros compostos).

- Prazo total: 15 anos.

- Forma de pagamento: parcelas anuais constantes no valor de R$ 5.258.951,08.


A empresa incorreu em custos de transação no valor total de R$ 416.000,00 para a emissão e colocação das debêntures no mercado. Como havia uma expectativa de queda nas taxas de juros nos próximos anos, houve uma grande demanda pelas debêntures emitidas e a empresa conseguiu obter um valor superior ao desejado, vendendo-as por R$ 42.800.000,00.

Sabendo-se que a taxa de custo efetivo da operação foi 9% ao ano (juros compostos), o impacto no resultado de 2018 decorrente das debêntures emitidas foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • 1- Quanto foi a captação liquida?

    42.800.000,00 - custos de transação R$ 416.000= 42.384.000

    2- Quanto de juros foi pago ?

    42.384.000* (9% Juros efetivos) = 3.814.560

    como seria os lançamentos iniciais?

    D- Caixa 42.800.000,00

    D- Encargos financeiros a transcorrer (P.C) 36.500.266,20

    C- emprestimo a pagar 78.884.266,20

    Mas pq 78.884.266,20?

    Total da parcela * os anos 5.258.951,08 x 15 = 78.884.266,20

  • CPC 08 - Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários

    Para financiar suas atividades, uma empresa emitiu debêntures no valor de R$ 40.000.000,00, com as seguintes características:

    - Data da emissão: 31/12/2017.

    - Taxa de juros: 10% ao ano (juros compostos).

    - Prazo total: 15 anos.

    - Forma de pagamento: parcelas anuais constantes no de R$ 5.258.951,08.

     

    (+) Empréstimo R$ 40.000.000

    (-) Custos de Transação R$ 416.000

    (+) Prêmio a Amortizar (R$ 42.800.000R$ 40.000.000) R$ 2.800.000

    (=) Empréstimos líquido R$ 42.384.000

     

    Taxa efetivo=9% a.a.

    O valor dos encargos financeiros reconhecidos no resultado de 2018 foi:

    Encargos Financeiros= Empréstimos líquido*Taxa efetivo=9%*R$ 42.384.000=R$ 3.814.560

     

    Gab. B. 

     

  • R$ 42.800.000,00 -  R$ 416.000,00 = R$ 42.384.000

    R$ 42.384.000 * 9% = R$ 3.814.560

  • Os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor líquido recebido.

    Então o valor a ser contabilizado inicialmente na captação do empréstimo será de:

    Valor de Captação Líquido = Valor da Captação + Prêmios – Custos de Transação

    Valor de Captação Líquido = R$ 40.000.000,00 + R$ 2.800.000 – R$ 416.000,00

    Valor de Captação Líquido = R$ 42.384.000,00

    Então o registro contábil no momento da captação dos recursos será:

    D – Caixa           R$ 42.384.000,00           (pela Captação Líquida)

    D – Custos a Amortizar           R$ 416.000,00           (Retificadora do Passivo Exigível)

    C – Debêntures a Pagar           R$ 40.000.000,00           (Passivo Exigível)

    C – Prêmios a Amortizar           R$ 2.800.000,00           (Passivo Exigível)

    O valor dos encargos financeiros mensais será calculado multiplicando o valor da captação líquida pela taxa efetiva de juros, de 9% ao ano.  

    Encargos Financeiros = Valor de Captação Líquido x Taxa de Juros Efetiva

    Encargos Financeiros = R$ 42.384.000 × 9% = R$ 3.814.560,00

    Assim, correta a alternativa B.

  • Resposta do Kennedy só tem um erro... ao final, o valor que entra em caixa é 42.380.000,00 e não 42.800.000,00.

  • A questão aborda o pronunciamento CPC 08 – custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários. Para resolvê-la precisamos lembrar de alguns detalhes:

     a)      Sempre que houver captação de recursos deve-se descobrir qual foi o valor efetivamente captado pela empresa.

     b)      Para cálculo da despesa financeira trabalha-se com a taxa de custo efetiva da operação.

    Cálculo da captação efetiva.

    Valor de emissão das debêntures                          40.000.000

    (-) custos de transação                                             (416.000)

    (+) prêmio na emissão                                             2.800.000

    (=) captação efetiva                                            42.384.000

    Note que o prêmio é a diferença entre o valor recebido na venda e o valor de emissão.

    Calculando o impacto no resultado, ou seja, os encargos financeiros, aplicamos a taxa efetiva sobre o valor devido ao final do ano anterior, ano da captação.

    Saldo devedor em 31/12/2017                             42.384.000

    Taxa de custo efetivo                                                   x 9%

    Encargos financeiros                                          3.814.560

    Gabarito do professor: Letra B.
  • o fato de termos que trazer a valor presente (seja um lucro ou prejuizo) não seria um ponto de resolução para essa questão?

    eu pensei dessa forma (trazer a valor presente) e por isso usei o valor de 42.800.000,00 reduzindo o custo de transação.

    alguem pode me auxiliar, comentando se meu pensando está certo ou errado por gentileza?

  • Questão comentada abaixo no link:

    https://youtu.be/tvsDmb4kvNk

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=hI9xPPBzqM0

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1bfkMI-mnQVNYCThYWtRlutWmw9LWl29Y/view?usp=sharing

  • outro detalhe importante no comentário do kennedy

    não será tudo no circulante, tem que separar entre P.C(passivo circulante) e PNC(passivo não circulante)


ID
2908264
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa obteve um equipamento industrial por meio de um contrato de arrendamento. O contrato foi realizado em 31/12/2016, o prazo total é de 8 anos e a empresa pagará 8 parcelas anuais de R$ 502.403,29, vencendo-se a primeira parcela em 31/12/2017. O valor presente das parcelas do contrato, na data de início do arrendamento, era R$ 3.000.000,00 e foi calculado com a taxa implícita de juros do contrato que era 7% ao ano.

No final do prazo do contrato o equipamento será transferido gratuitamente para a empresa que pretende ficar com o mesmo após este prazo. Sabendo-se que a empresa estimou a vida útil para o equipamento em 10 anos e o valor residual esperado em R$ 480.000,00, a despesa total reconhecida na Demonstração do Resultado de 2017, decorrente da operação de arrendamento realizada foi, em reais

Alternativas
Comentários
  • CPC 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil

    Arrendatário

    Reconhecimento

    22. Na data de início, o arrendatário deve reconhecer o ativo de direito de uso e o passivo de arrendamento.

     

    Mensuração

    Mensuração inicial do ativo de direito de uso

    23. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo.

    26. Na data de início, o arrendatário deve mensurar o passivo de arrendamento ao valor presente dos pagamentos do arrendamento que não são efetuados nessa data. Os pagamentos do arrendamento devem ser descontados, utilizando a taxa de juros implícita no arrendamento, se essa taxa puder ser determinada imediatamente. Se essa taxa não puder ser determinada imediatamente, o arrendatário deve utilizar a taxa incremental sobre empréstimo do arrendatário.

     

    Uma empresa obteve um equipamento industrial por meio de um contrato de arrendamento em 31/12/2016

    Valor Presente=R$ 3.000.000

    Taxa Implícita de Juros=7% ao ano.

    Total de anos= 8

    Parcelamento anual=R$ 502.403,29

    Vencimento da 1ª Parcela em 31/12/2017.

     

    D: Imobilizado (AÑC) R$ 3.000.000

    D: Juros a Transcorrer (PÑC) R$ 1.019.226,32

    C: Contas a Pagar (PÑC) (R$ 502.403,29*8) R$ 4.019.226,32

     

    A Cia. Segura reconheceu, em 30/11/2017, despesa  de:

    Despesa Financeira=R$ 3.000.000*7%=R$ 210.000

     

     Sabendo-se que a empresa estimou a vida útil para o equipamento em 10 anos e o valor residual esperado em R$ 480.000

    Depreciação=(R$ 3.000.000 - R$ 480.000)/10=R$ 252.000

    (=) Despesa Total=R$ 210.000 + R$ 252.000=R$ 462.000

    Gab. C

     

     

  • Questão confusa. A questão pede a despesa decorrente com o arrendamento. Entendo que a despesa com a depreciação não deveria entrar no calculo.

  • Como o colega Alan Brito já explicou os cálculos, vou apenas explicar o questionamento do Edimar.

    O enunciado pede a despesa decorrente da operação de arrendamento. Logo teremos uma despesa composta por 2 parcelas, uma financeira e outra de depreciação, tendo em vista que a depreciação só ocorre em virtude da operação inicial de arrendamento mercantil. Se não houvesse o arrendamento, não haveria o imobilizado, consequentemente não haveria a despesa de depreciação. Daí o motivo da soma dessas 2 parcelas.

  • Despesa Total do Arrendamento = Despesa Financeira + Despesa com Depreciação

    DESPESA FINANCEIRA:

    Valor Contábil x Taxa = 3.000.000 x 7% = 210.000

    DESPESA COM DEPRECIAÇÃO:

    (Valor Contábil - Valor Residual) / Vida Útil = (3.000.000 - 480.000) / 10 = 252.000

    DESPESA TOTAL = 210.000 + 252.000 = 462.000

    GABARITO: C

  • Só lembrando que:

    Se o arrendatário vai adquirir o ativo arrendado --> Deprecia pela vida útil

    Se o arrendatário não vai adquirir o ativo arrendado --> Deprecia pela vida útil ou pelo prazo do arrendamento (o que for menor)

  • Na data de início, o arrendatário deve mensurar o ativo de direito de uso ao custo.

    O custo do ativo de direito de uso deve compreender:

    (a) o valor da mensuração inicial do passivo de arrendamento (valor presente);

    (b) quaisquer pagamentos de arrendamento efetuados até a data de início, menos quaisquer incentivos de arrendamento recebidos;

    (c) quaisquer custos diretos iniciais incorridos pelo arrendatário; e

    (d) a estimativa de custos a serem incorridos pelo arrendatário na desmontagem e remoção do ativo subjacente, restaurando o local em que está localizado ou restaurando o ativo subjacente à condição requerida pelos termos e condições do arrendamento, salvo se esses custos forem incorridos para produzir estoques. O arrendatário incorre na obrigação por esses custos seja na data de início ou como consequência de ter usado o ativo subjacente durante um período específico.

    Assim, a arrendatária reconhecerá, em 31/12/2016, o valor de R$ 3.000.000 em seu imobilizado. O lançamento inicial do arrendamento será o seguinte:

    D – Equipamentos      R$ 3.000.000,00      (ANC – Imobilizado)

    D – Encargos Financeiros a Transcorrer      R$ 1.019.226,32      (Retificadora do PE)

    C – Arrendamentos a Pagar      R$ 4.019.226,32      (PE)          →        8 x R$ 502.403,29

    Além disso, em 31/12/2017 a arrendatária reconhecerá a despesa financeira referente ao primeiro ano do arredamento financeiro.

    Despesa Financeira = R$ 3.000.000 × 7% = R$ 210.000

    O lançamento contábil de apropriação desta despesa financeira é o seguinte:

    D – Despesa Financeira      R$ 210.000      (Resultado)

    C – Encargos Financeiros a Transcorrer      R$ 210.000      (Retificadora do Passivo Exigível)

    Ainda temos que calcular a despesa de depreciação do item.

    Depreciação Anual = (Custo - Valor Residual) / (Vida Útil)

    Depreciação Anual = (3.000.000 - 480.000) / (10 anos) = R$ 252.000

    O lançamento contábil de apropriação desta despesa de depreciação é o seguinte:

    D – Despesa de Depreciação      R$ 252.000      (Resultado)

    C – Depreciação Acumulada      R$ 252.000      (Retificadora do ANC)

    Desta forma, o valor total apropriado ao resultado foi de R$ 462.000, sendo R$ 210 mil de despesa financeira e R$ 252 mil de despesa de depreciação.

    Com isso, correta a alternativa C.

  • https://youtu.be/-Xz4i99LJ_s?t=4489

    Nesse vídeo tem uma questão bem parecida com essa

    Mas resumindo,

    Basta entender que no arrendamento mercantil (na mensuração subsequente) há dois custos, a depreciação e despesas financeiras.

    No calculo da depreciação = o valor presente- valor residual/ vida útil

    No calculo das despesas financeiras = valor presente x taxa

    Basta somar e teremos o valor das despesas. O calculo já foi feito pelos colegas.

  • A questão aborda os itens registro de bem do imobilizado decorrente de contrato de leasing (arrendamento), depreciação de bem do imobilizado e resultado.

    Primeiramente, vamos ao registro do bem em 31/12/2016, data do contrato de arrendamento.

    O pronunciamento CPC 06 determina que o ativo decorrente de contrato de leasing deve ser registrado pelo valor presente das parcelas.

    Sendo assim, nesta data teríamos o seguinte registro.

    D – Máquinas e equipamentos                              3.000.000,00 (imobilizado)

    D- Juros a transcorrer                                            1.019.226,32 (retificadora do passivo)

    C- Leasing a pagar                                                 4.019.226,32 (passivo)

    Importante observar que no momento da aquisição os juros não serão contabilizados como despesa para a empresa , em função do regime de competência. O reconhecimento dos juros no resultado ocorrerá com a passagem do tempo, no caso da questão, ao final de cada ano.

    A empresa, em 31/12/2017, terá que reconhecer no seu resultado, duas despesas. A saber, os juros do ano de 2017 e a depreciação do mesmo período.

    Cálculo dos juros.

    Para este cálculo, vamos considerar o valor do saldo da dívida no ano imediatamente anterior. Esta é a diferença entre as contas leasing a pagar e juros a transcorrer.

    Valor da dívida          3.000.000 (4.019.226,32 – 1.019.226,32)

    Multiplicaremos o valor da dívida pela taxa implícita de juros.

    Os juros do período serão:

    3.000.000 x 7% = 210.000

    Agora vamos ao cálculo da depreciação

    Custo de aquisição                           3.000.000

    (-) Valor residual                                 (480.000)

    (=) valor depreciável                         2.520.000

    (÷) vida útil                                            ÷ 10

    (=) depreciação anual                       252.000.

    O total das despesas será:

    Juros                                                     210.000

    Depreciação                                          252.000

    Total                                                     462.000

    Resposta: C

  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO:

    https://www.youtube.com/watch?v=nkUyM058kVc

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1NpAD7wTv2irBL4C44_z-P80SFtcY2sEp/view?usp=sharing

  • Comentários do prof. Gilmar Possati:

    Basicamente, temos como despesas a serem contabilizadas a despesa financeira e a despesa de depreciação.

    Despesa Financeira = Taxa Efetiva de Juros x Valor Presente do Contrato

    Depreciação anual = (Valor do Ativo - Valor Residual)/Vida Útil

    Assim, temos: Despesa Financeira = 7% x 3.000.000,00 = 210.000,00

    Depreciação = (3.000.000,00 - 480.000,00)/10 anos = 252.000,00

    Logo, a despesa total é de 462.000,00.

    O enunciado afirma que o contrato tem prazo de 8 anos e que a vida útil do equipamento é de 10 anos. Além disso, informa que a empresa pretende ficar com o equipamento após o término do contrato. Logo, devemos utilizar a vida útil de 10 anos. Se não houvesse a opção de compra utilizaríamos como vida útil para fins de depreciação o menor prazo entre o do contrato (8 anos, no caso da questão) e a vida útil do equipamento (10 anos, no caso da questão). Logo, seria 8 anos!

    Gabarito: C

  • Essa questão é padrão da FCC se quiser uma resolução rápida tá aqui: https://youtu.be/3khIB6ek6WY

    Outra bem parecida https://youtu.be/zRYN1fI_yTU


ID
2908276
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

A Cia. das Dívidas apresenta as seguintes informações:


- Retorno sobre o ativo = 10%

- Retorno sobre o patrimônio líquido = 20%

- Margem líquida = 5%


Com base nessas informações, é correto afirmar que o

Alternativas
Comentários
  • - Retorno sobre o ativo = 10%

    - Retorno sobre o patrimônio líquido = 20%

    - Margem líquida = 5%

    ________________________________________

    5%=Lucro Líquido/Receita Líquida

    Giro do Ativo=Receita Líquida/Ativo

    GAF=ROE/ROI=20%/10%=2

    ________________________________________

    - Retorno sobre o patrimônio líquido = 20%

    20%=Lucro Líquido/PL

    20%=Lucro Líquido/50%*Ativo

    Lucro Líquido=10%*Ativo

    - Margem líquida = 5%

    Margem Líquida=Lucro Líquido/ Receita Líquida

    5%=10%*Ativo/Receita Líquida

    5%*Receita Líquida=10%*Ativo

    Giro do Ativo=Receita Líquida/Ativo

    Giro do Ativo=2x. Veja que a Receita Líquida gira de forma dupla com relação ao Ativo!

    ________________________________________

    10%=Lucro Líquido/Ativo

    20%=Lucro Líquido/PL

    Lucro Líquido=Lucro Líquido

    10%*Ativo=20%*PL

    PL=50%*Ativo

    Logo,

    Passivo=50%*Ativo

    Grau de Endividamento=(Passivo/Passivo + PL)=50%*Ativo/(50%*Ativo + 50%*Ativo)=50%

    Gab. D

  • ACRESCENTANDO A RESOLUÇÃO DA LETRA C

    LL/ATIVO = 10% -> AT = 10 LL , LL/PL = 20% --> PL = 5LL

    GRAU DE AL. FINANCEIRA = RETORNO DO PL / RETORNO DO ATIVO = LL/PL X AT/LL => (SIMPLIFICANDO LL)

    AT/PL = 10LL/5LL =2 E NÃO 0,5 COMO ESTA NA ALTERNATIVA C.

  • alguém pode explicar as passagens???

  • GABARITO D

    Raciocínio utilizado de forma didática:

    - Atribui um valor qualquer ao ativo (100, por exemplo).

    - A questão informa que o retorno é de 10% sobre o ativo e 20% sobre o PL. Concluímos então que o PL é metade do ativo (50) sobrando 50 para o passivo. Concluímos também que o lucro líquido é 10 em nosso exemplo.

    - Com isso já eliminamos as alternativas A e E, uma vez que o endividamento representa 50% e não 200%.

    - A seguir a questão informa que a margem líquida é de 5%, ou seja, o lucro líquido (10, em nosso exemplo) representa 5% da receita líquida. Por regra de três simples, chegamos a 200 como receita líquida.

    - Assim, a receita líquida de 200 representa 2x o ativo, ou seja, o giro do ativo foi 2x.

    - Com isso chegamos ao gabarito D (Giro do ativo 2x e endividamento de 50%)

  • Questão sobre diversos índices contábeis.

    A análise das demonstrações contábeis, uma das mais importantes técnicas contábeis, é comumente realizada calculando-se diversos índices (quocientes) que auxiliam na avaliação da liquidez, rentabilidade, endividamento e giro da empresa.

    Vamos analisar cada uma das alternativas calculando os diferentes índices utilizados pelo examinador:

    A) Errado, o grau de endividamento em relação aos recursos totais é de 50%.

    O grau de endividamento (GE) pode ser representado por:
    GE = Passivo Exigível/ Ativo

    Atenção! Não temos nenhuma das informações que precisamos, então teremos que derivá-las dos dados apresentados.

    - Retorno sobre ativo = LL/Ativo = 10%
    - Retorno sobre o patrimônio líquido = LL/PL = 20%  

    Como LL é uma constante, podemos afirmar que Ativo é o dobro que o PL.

    Aplicando a equação fundamental do patrimônio (Ativo = Passivo Exigível + PL), teremos que o Ativo se divide, metade em Passivo Exigível e metade em PL. Ou seja:

    Passivo Exigível/Ativo Total = 50% = GE

    B) Errado, o grau de alavancagem financeira é positivo.

    O grau de alavancagem financeira (GAF) é um índice que avalia se o endividamento da empresa é vantajoso ou não. Ele o índice mensura a eficiência na utilização de capitais de terceiros com a finalidade de alavancar a rentabilidade do capital próprio.

    Matematicamente, representamos o GAF como:

    GAF = (Retorno sobre o PL)/(Retorno sobre o Ativo)

    Esse índice poderá ser maior que 1 (positivo ou favorável), igual a 1 (indiferente) e menor que 1 (negativo ou desfavorável).

    No caso da Cia. das Dúvidas, teremos:

    GAF = 20%/10% = 2 (positivo)

    C) Errado, como vimos na alternativa B, o grau de alavancagem financeira é de 2.  

    D) Certo, o giro do ativo é de 2 vezes e o grau de endividamento em relação aos recursos totais é de 50%, como vimos na alternativa A.

    O giro do ativo (GA) mensura quantas vezes o ativo “girou" no período. O índice é representado matematicamente como:

    GA = Vendas/Ativo ou Retorno sobre o ativo/ Margem líquida

    Usaremos a 2ª fórmula:

    GA = 10%/5% = 2 vezes

    E) Errado, o grau de endividamento em relação aos recursos totais é de 50%.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • GABARITO D

    Raciocínio utilizado de forma didática:

    - Atribui um valor qualquer ao ativo (100, por exemplo).

    - A questão informa que o retorno é de 10% sobre o ativo e 20% sobre o PL. Concluímos então que o PL é metade do ativo (50) sobrando 50 para o passivo. Concluímos também que o lucro líquido é 10 em nosso exemplo.

    - Com isso já eliminamos as alternativas A e E, uma vez que o endividamento representa 50% e não 200%.

    - A seguir a questão informa que a margem líquida é de 5%, ou seja, o lucro líquido (10, em nosso exemplo) representa 5% da receita líquida. Por regra de três simples, chegamos a 200 como receita líquida.

    - Assim, a receita líquida de 200 representa 2x o ativo, ou seja, o giro do ativo foi 2x.

    - Com isso chegamos ao gabarito D (Giro do ativo 2x e endividamento de 50%)


ID
2908279
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Atenção: Utilize as informações abaixo para responder a questão.


A Cia. dos Amores, ao analisar o processo de produção e venda de seu único produto no mês de janeiro de 2019, obteve as seguintes informações:


- Custos fixos: R$ 330.000,00.

- Custos variáveis: R$ 40,00 por unidade.

- Despesas fixas: R$ 60.000,00.

- Despesas variáveis: R$ 15,00 por unidade.

- Preço bruto de venda: R$ 300,00 por unidade.

- Comissões de venda: 5% do preço bruto de venda.

- Impostos sobre a Venda: 10% do preço bruto de vendas. 

Sabendo que não havia estoques no início de janeiro de 2019, que a Cia. dos Amores produziu integralmente 6.000 unidades nesse mês e utiliza o método de custeio por absorção, o custo unitário da produção no mês de janeiro de 2019 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • - Custos fixos: R$ 330.000/6.600 un.......R$ 55/un

    - Custos variáveis:...................................R$ 40/un

    (=) Total........................................R$ 95/un

    Gab. B

  • custos fixos: 330.000,00

    custos vaiáveis:40,00x6.000 = 240.000,00

    total= 570.000,00 / 6.000 = 95,00

    letra b

  • AS DESPESAS SÃO TODOS OS GASTOS RELATIVOS À ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA QUE NÃO ESTÃO DIRETAMENTE LIGADOS À PRODUÇÃO OU COMPRA DE MERCADORIAS. SÃO OS GASTOS QUE A EMPRESA PRECISA TER PARA MANTER A ESTRUTURA FUNCIONANDO, PORÉM NÃO CONTRIBUEM DIRETAMENTE PARA A GERAÇÃO DE NOVOS ITENS QUE SERÃO COMERCIALIZADOS.

    É FATOR FUNDAMENTAL PARA A UTILIZAÇÃO DO MÉTODO DO CUSTEIO POR ABSORÇÃO A CORRETA DISTINÇÃO ENTRE CUSTOS E DESPESAS. APENAS OS DESEMBOLSOS RELATIVOS AOS PRODUTOS VENDIDOS (SEJAM ELES DIRETOS OU INDIRETOS) DEVERÃO SER ALOCADOS NO CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS. TODOS OS DEMAIS DESEMBOLSOS (DESPESAS ADMINISTRATIVAS, FINANCEIRAS, DE INVESTIMENTOS ETC), DEVEM FICAR FORA DA COMPOSIÇÃO.

  • Letra (b)

    Método de custeio por absorção

    Custos fixos: R$ 330.000,00.

    6.000 unidades

    (+) Custos variáveis: R$ 40,00 por unidade.

    Custo Unitário: (R$ 330.000,00/6.000) + 40,00

    Custo Unitário: 55,00 + 40,00 = 95,00

  • prestar atenção que a questão pede o custo da produção apenas

  • Gabarito: letra B

    Comentário:

    A banca nos avisa que a empresa utiliza o método de custeio por absorção apenas para que saibamos que TODOS os custos integram os produtos (fixos e variáveis), porém as despesas propriamente ditas vão diretamente para o resultado. Assim, o custo total unitário de produção é a soma dos custos fixos e variáveis unitários:

    Como os custos variáveis unitários são dados pelo enunciado, basta calcularmos os custos fixos unitários: 

    Assim: 

  • Alan seu cálculo tá certo mas não é 6600 unid. mas sim 6000unid.
  • Questão sobre métodos de custeio e apuração de custos.

    Os métodos de custeio ou sistemas de custeamento, são métodos de apropriação dos custos. O mais utilizado pelas entidades e aceito pela legislação para fins tributários é o custeio por absorção. Nesse método, são apropriados custos fixos e variáveis ao estoque, que depois viram custo do produto vendido. Logo, se o estoque não é vendido totalmente, o que sobrar, deixa custo fixo retido no Estoque final – não é lançado no resultado nesse período.

    Para calcularmos o custo unitário da produção no mês de janeiro, considerando que a empresa utiliza o custeio por absorção, podemos apurar os custos totais (fixos e variáveis) e dividir pela quantidade produzida (6.000) ou somar o custo fixo unitário com o custo variável unitário.  

    Nesse contexto, é fundamental entendermos a diferença conceitual entre gastos, custos (apropriados aos produtos), despesas (lançadas no resultado). Conforme Martins¹, teremos:

    a) Gasto — Compra de um produto ou serviço qualquer, que gera sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).

    Exemplos: Gasto com mão-de-obra, com aquisição de mercadorias para revenda, com energia elétrica, com aluguel, etc.

    b) Custo — Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços.

    Exemplos: Matéria-Prima utilizada no processo produtivo, combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas de uma fábrica, salário dos seguranças em uma empresa de vigilância, etc.

    c) Despesa — Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

    Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas; Salários e encargos sociais do pessoal do escritório de administração, energia elétrica consumida no escritório, etc.

    Atenção! Perceba que a questão trouxe várias informações que não interessam para resolvermos a questão. Despesas (comissões de venda e impostos) e o preço de venda não nos ajudam a apurar o custo unitário de janeiro.

    Feita toda a revisão, agora já podemos calcular o custo unitário, somando os custos fixos e variáveis unitários:

    Custo total unitário = custo fixo unitário + custo variável unitário
    Custo total unitário = (330.000/6.000) + 40
    Custo total unitário = 55 + 40
    Custo total unitário = R$ 95,00


    Fonte:
    ¹MARTINS, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos. / Martins, Eliseu. - 9ª ed. - São Paulo : Atlas, 2003 p. 17.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
2908282
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

Atenção: Utilize as informações abaixo para responder a questão.


A Cia. dos Amores, ao analisar o processo de produção e venda de seu único produto no mês de janeiro de 2019, obteve as seguintes informações:


- Custos fixos: R$ 330.000,00.

- Custos variáveis: R$ 40,00 por unidade.

- Despesas fixas: R$ 60.000,00.

- Despesas variáveis: R$ 15,00 por unidade.

- Preço bruto de venda: R$ 300,00 por unidade.

- Comissões de venda: 5% do preço bruto de venda.

- Impostos sobre a Venda: 10% do preço bruto de vendas. 

Sabendo que a Cia. dos Amores deseja obter um lucro de R$ 270.000,00 apurado de acordo com método de custeio variável, o ponto de equilíbrio econômico da Cia. dos Amores, em unidades, é

Alternativas
Comentários
  • (+) Preço bruto de venda: R$ 300

    (-) Custos variáveis: R$ 40

    (-) Despesas variáveis: R$ 15

    (-) Comissões de venda: (5%*R$ 300) R$ 15

    (-) Impostos sobre a Venda: (10%*R$ 300) R$ 30

    (=) Margem de Contribuição R$ 200

    PEE=(Custo/Despesa Fixas + Lucro)/MC

    PEE=(R$ 390.000 + R$ 270.000)/R$ 200=3.300 un.

    Gab. D

  • Letra (d)

    Margem de Contribuição = Preço de venda bruto - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis)

    Preço bruto de venda: R$ 300,00 por unidade

    (-) Custos variáveis: R$ 40,00 por unidade

    (-) Despesas variáveis: R$ 15,00 por unidade

    (-) Comissões de venda: 5% do preço bruto de venda x R$ 300 = 15,00

    (-) Impostos sobre a Venda: 10% do preço bruto de vendas x R$ 300 = 30,00

    40+15+15+30 = 100

    MC = 300-100 = 200

    PEE = (Lucro desejado + Custos Fixos + Despesas Fixas)/Margem de Contribuição

    Deseja obter um lucro de R$ 270.000,00

    Custos fixos: R$ 330.000,00

    R$ 270.000,00 + 330.000,00 + 60.000,00

    200

    R$ = 3.300,00

  • Como se está pedindo o ponto de equilíbrio, é irrelevante se vai ser usado o custo por absorção ou variável.

  • Questão sobre o ponto de equilíbrio (PE).

    Conforme Martins¹, esse termo técnico nasce da conjugação dos custos e despesas totais com as receitas totais. Até esse ponto, a empresa está tendo mais custos e despesas do que receitas, encontrando-se, por isso, na faixa do prejuízo; acima, entra na faixa do lucro. Em outras palavras, o PE é o ponto (de quantidade ou de valor) no qual o resultado apurado seja zero, conforme a seguinte imagem ilustrativa:

    Já a Margem de Contribuição Unitária (MCu) representa o quanto a produção e venda de uma unidade adicional de um produto resulta em recursos monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter lucro. Ou seja:

    MCu = Preço de venda un (–) custos e despesas variáveis un

    Tendo em mente esses dois conceitos básicos, podemos calcular o PE, com a seguinte fórmula:

    PE = (custos e despesas fixas)/ MCu

    Dica! Esse é o PE padrão, também chamado de ponto de equilíbrio contábil, ou de vendas. Embora esse PE seja o mais comum, dependendo de como tratamos os custos e despesas, podemos calcular diferentes PEs, alguns exemplos são: econômico, operacional, financeiro, etc.

    Atenção! Como a questão pede o ponto de equilíbrio econômico (PEE), além dos custos e despesas fixas, devemos considerar o lucro que a empresa deseja obter, como se fosse um “custo de oportunidade" da empresa. Sabendo que no PEE o lucro econômico é zero, podemos representar essa relação com a seguinte fórmula:

    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejável) / MCu

    Feita toda revisão, já podemos inicial os cálculos:

    [1] Calculando a MCu:

    MCu = Preço de venda un (-) custo e despesas variáveis un
    MCu = 300 (-) (40+15+15+30)

    Atenção! Perceba que é preciso considerar as duas despesas variáveis que estão em percentagem: R$ 15,00 por unidade de comissões de venda (0,05x300) e R$ 30,00 por unidade de impostos sobre a venda (0,1x300).

    MCu = 300 (-) 100
    MCu = R$ 200,00

    [2] Calculando o PE:

    PEE = (custos e despesas fixas + lucro desejável) / MCu
    PE = (330.000+60.000+270.000)/200
    PE = 3.300 unidades.

    Sabendo que a Cia. dos Amores deseja obter um lucro de R$ 270.000,00 apurado de acordo com método de custeio variável, o ponto de equilíbrio econômico da Cia. dos Amores, em unidades, é 3.300.


    Fonte:
    ¹Martins, Eliseu, 1945 Contabilidade de custos / Martins, Eliseu. - 9ª. ed. - São Paulo : Atlas, 2003. p. 186.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
2908288
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Resolução CMN n. 2.682/1999, que dispõe sobre critérios de classificação das operações de crédito e regras para constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa, as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem classificar as operações de crédito, em ordem

Alternativas
Comentários
  • Art. 1º Determinar que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem classificar as operações de crédito, em ordem crescente de risco, nos seguintes níveis:

    I - nível AA;

    II - nível A;

    III - nível B;

    IV - nível C;

    V - nível D;

    VI - nível E;

    VII - nível F;

    VIII - nível G;

    IX - nível H.

    Fonte: https://www.bcb.gov.br/pre/normativos/res/1999/pdf/res_2682_v2_L.pdf

    Questão específica do concurso. Não se preocupe, caso tenha errado como eu. rsrsrs

     

  • A questão trata de classificação de créditos para instituições financeiras. Como citado no enunciado, esta regra está definida na Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.682/1999.

    Para resolver é necessário o conhecimento do Art.1º desta.

    Art. 1º Determinar que as instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem classificar as operações de crédito, em ordem crescente de risco, nos seguintes níveis:

    I -nível AA;

    II -nível A;

    III -nível B;

    IV -nível C;

    V -nível D;

    VI -nível E;

    VII -nível F;

    VIII -nível G;

    IX -nível H.

    Conforme o artigo supra a classificação é em ordem crescente de risco em níveis que vão de AA a H.

    Gabarito do professor: Letra B.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=Ow9B8DAbKJk

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1tqdPeMW_zOGSt4ttc_F_M1QcnloD3Vk9/view?usp=sharing


ID
2908291
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Resolução CMN n. 2.682/1999, a provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída com determinada periodicidade, não podendo essa provisão ser inferior a determinados valores.


De acordo com a citada Resolução, a mencionada periodicidade é

Alternativas
Comentários
  • Art. 6º A provisão para fazer face aos créditos de liquidação duvidosa deve ser constituída mensalmente, não podendo ser inferior ao somatório decorrente da aplicação dos

    percentuais a seguir mencionados, sem prejuízo da responsabilidade dos administradores das

    instituições pela constituição de provisão em montantes suficientes para fazer face a perdas

    prováveis na realização dos créditos:

    I - 0,5% (meio por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco

    nível A;

    II - 1% (um por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco

    nível B;

    III - 3% (três por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco

    nível C;

    IV - 10% (dez por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco

    nível D;

    V - 30% (trinta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco

    nível E;

    Pensa assim:

    0,5% A

    1% B

    3% C

    10% D

    30% E

  • Provisão mensal

    0,5% A

    1% B

    3% C

    10% D

    30% E

  • Chutei no mensal!

  • A questão trata de constituição de provisão para créditos de liquidação duvidosa para instituições financeiras. Como citado no enunciado, esta regra está definida na Resolução do Banco Central do Brasil nº 2.682/1999.

    Para resolver é necessário o conhecimento do Art.6º desta.

    Art.  6º  A provisão  para  fazer  face  aos  créditos  de  liquidação  duvidosa  deve  ser constituída  mensalmente, não  podendo  ser  inferior  ao  somatório decorrente  da aplicação  dos percentuais a  seguir mencionados,  sem  prejuízo  da  responsabilidade  dos  administradores  das instituições  pela  constituição de  provisão em  montantes  suficientes para  fazer  face  a  perdas prováveis na realização dos créditos:

    I -0,5%(meio por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível A;

    II -1% (um por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível B;

    III -3%(três por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível C;

    IV -10% (dez por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível D;

    V -30% (trinta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível E;

    VI -50%(cinquenta por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível F;

    VII -70%(setenta   por cento) sobre o valor das operações classificados como de risco nível G;

    VIII -100%(cem   por cento) sobre o valor das operações classificadas como de risco nível H.

    Comentando as alternativas.

    a)      Esta opção está correta.

    b)      Alternativa errada. A periodicidade não é semanal, e sim mensal, e a percentagem é 70% e não 90%.

    c)       Alternativa errada. A periodicidade não é quinzenal, e sim mensal, e a percentagem é 3% e não 5%.

    d)      Alternativa errada. A periodicidade não é bimestral, e sim mensal, e a percentagem é 1% e não 3%.

    e)      Alternativa errada. A periodicidade não é quinzenal, e sim mensal, e a percentagem é 30% e não 40%.

    Gabarito do professor: Letra A.
  • RESOLUÇÃO DA QUESTÃO EM VÍDEO:

    https://www.youtube.com/watch?v=JGkMSGAXfYM

     

    MATERIAL DE APOIO: https://drive.google.com/file/d/1tqdPeMW_zOGSt4ttc_F_M1QcnloD3Vk9/view?usp=sharing


ID
2908294
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O denominado índice de Basileia é

Alternativas
Comentários
  • Índice de Basiléia mede a saúde financeira de Bancos, Corretoras e Financeiras (toda empresa financeira que recebe depósitos).

    Deve estar acima 10,5% para ser considerado com boa saúde - Quanto maior, melhor!

    O Banco Central monitora a situação financeira de todos os Bancos - Relatório de Estabilidade Financeira. Bacen faz Fiscalização e Ação preventiva.

    A media do índice de Basiléia nas instituições brasileiras está 17,4%, ou seja o sistema está bem seguro.

    Trimestralmente o banco deve divulgar suas informações financeiras, portanto é possível atualizar o índice a cada três meses.

    Fonte: Professor Arthur Vieira de Moraes - canal Yubb - you tube.


ID
2908297
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, o Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR tem como fato gerador

Alternativas
Comentários
  • Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

    I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

    II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

  • Classificação errada da questão. Classificaram como contabilidade, mas trata-se de Direito Tributário.
  • IR incide sobre aquisição de riqueza - disponibilidade econômica ou jurídica. NECESSITA de ACRÉSCIMO PATRIMONIAL.

    Renda - produto do capital ou do trabalho ou, ainda,de ambos.

    Proventos - de qualquer natureza, desde que não seja do capital ou do trabalho.

    Se houver DECRÉSCIMO no patrimônio não incidirá o IR.

    Indenizações não integra a BC do IR por ser considerado uma reposição de alguma perda posterior, apesar de ser um acréscimo patrimonial.

  • GABARITO: E

    Art. 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

    I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

    II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

  • SOBRE A LETRA A:

    Art. 43, § 2º Na hipótese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecerá as condições e o momento em que se dará sua disponibilidade, para fins de incidência do imposto referido neste artigo.

  • GABARITO LETRA E 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 43. O imposto, de competência da União, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica:

     

    I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos;

     

    II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior.

  • FG do IR: é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica da renda (assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos — renda é atributo quase sempre periódico da fonte permanente da qual promana, como elemento novo criado e que com ela não se confunde) e de proventos de qualquer natureza (assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no conceito de renda) ou a combinação de ambos.

    Não há renda nem provento sem que haja acréscimo patrimonial, embora não escape da tributação a renda consumida.

    A aquisição de disponibilidade econômica significa que não é necessário seja o rendimento efetivamente recebido pelo sujeito passivo, sendo suficiente que este tenha adquirido o direito de crédito sobre ele, ou seja, a disponibilidade jurídica.

  • O CTN, em seu artigo 43, define que o fato gerador do imposto de renda é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos (inciso I) ou a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acréscimos patrimoniais não compreendidos no inciso anterior (inciso II).

    Resposta: E

  • A- Errado. Heranças, em geral, não são tributadas pelo IR, salvo quando houver ganho de capital na transferência aos herdeiros. No resto, incompleta a assertiva, pois deveria citar a disponibilidade jurídica ou econômica.

    B – Errado. Não precisa estar expressamente previsto. Qualquer acréscimo patrimonial deve ser tributado

    C – Errado. “expectativa” é algo que não existe. Deve haver disponibilidade jurídica ou econômica para surgir o FG.

    D – Errado. Não é “decreto” ( é lei) e não é “exclusivamente”.

    E – Certo

    Resposta: E

  • De acordo com o CTN, O IR tem como fato gerador a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinação de ambos.

    Resposta: Letra E


ID
2908300
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com o Código Tributário Nacional, a base de cálculo do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR é o montante

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 5.172

    Art. 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos

    tributáveis.

  • O IR NÃO se sujeita ao princípio da noventena, mas apenas sujeita ao princípio da anterioridade do exercício financeiro (art. 150, §1º, da CR/88). O IR não está sujeito ao princípio da noventena, de forma que sua majoração pode gerar efeitos a partir do primeiro dia do exercício subsequente, independentemente de qualquer prazo mínimo.

  • A base de cálculo do imposto é somente o montante da renda de quaisquer proventos. A base de cálculo do imposto é a divisão real dos proventos tributáveis. A base de cálculo do imposto é a renda somente. A base de cálculo do imposto é o montante, realarbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.

    GABARITO LETRA C.

  • GABARITO LETRA C 

     

    LEI Nº 5172/1966 (DISPÕE SOBRE O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E INSTITUI NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO APLICÁVEIS À UNIÃO, ESTADOS E MUNICÍPIOS)

     

    ARTIGO 44. A base de cálculo do imposto é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis.

  • O imposto de renda incide sobre o acréscimo patrimonial.

    Não há como o poder executivo decidir uma base de cálculo prévia e estática.

    Além disso, não há como se apurar com base em um valor FICTO.

    Diferente do conceito de presumido, que existe uma ponderação acerca do valor. A ponderação é normatizada. Não é qualquer regra. Ele será presumidamente aferido de acordo com regras previamente estabelecidas na lei.

    Arbitrado é quando a autoridade fiscal estabelece o valor, diante de omissão, falsidade, erro, por exemplo. (Ex: sujeito declara acréscimo patrimonial de 100mil reais. Mas a receita tem informações, através do cruzamento de dados, de que ele obteve 300 mil reais de acréscimo, logo, ela vai arbitrar o percentual do imposto sobre 300 mil, mais multa — pesada —. Além disso, quando o bem não tiver valor expresso, a Receita poderá avaliar o valor, o que pode acabar sendo maior que o contribuinte efetivamente obteve).

  • FCC, simples, objetiva.

  • O CTN, em seu artigo 44, define que a base de cálculo do imposto de renda “é o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributáveis”.

    Resposta: C


ID
2908303
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza - IR,

Alternativas
Comentários
  • Lei 9430

    Período de Apuração Trimestral

    Art. 1º A partir do ano-calendário de 1997, o imposto de renda das pessoas jurídicas será determinado com base no lucro real, presumido, ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observada a legislação vigente, com as alterações desta Lei.

    Lucro Presumido

    Opção

    Art. 26. A opção pela tributação com base no lucro presumido será aplicada em relação a todo o período de atividade da empresa em cada ano-calendário.

    § 1º A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário.

  • Para responder essa questão o candidato precisa conhecer peculiaridades relativas à opção pelo Lucro Presumido. Feitas essas considerações, vamos à análise das alternativas.

    a) Nos termos do art. 587, §4º, do RIR/2018, a opção pelo lucro presumido deve ser manifestada com o pagamento da primeira ou da quota única do imposto de renda devido, correspondente ao primeiro período de ano-calendário. Errado.

    b) O art. 587 prevê a possibilidade optar pelo Lucro Presumido. No §3º do dispositivo consta que "somente a pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real poderá optar pela tributação com base no lucro presumido". Correto.

    c) O art. 587, §1º, do RIR/2018 apenas dispõe que a opção é irretratável em relação a todo o ano-calendário, não existindo previsão de reconsideração. Errado.

    d) Nos termos do art. 587, §3º, do RIR/2018, somente pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real não podem optar pelo lucro presumido. Errado.

    e) Conforme já explicado, a opção se dá com o pagamento da primeira quota, nos termos do art. 587, §4º, do RIR/2018. Errado.

    Resposta do professor = B


  • GABARITO LETRA D 

     

    DECRETO Nº 9580/2018 (REGULAMENTA A TRIBUTAÇÃO, A FISCALIZAÇÃO, A ARRECADAÇÃO E A ADMINISTRAÇÃO DO IMPOSTO SOBRE A RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA)

     

    ARTIGO 587. A pessoa jurídica cuja receita bruta total no ano-calendário anterior tenha sido igual ou inferior a R$ 78.000.000,00 (setenta e oito milhões de reais) ou a R$ 6.500.000,00 (seis milhões e quinhentos mil reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido 

     

    § 3º Somente a pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real poderá optar pela tributação com base no lucro presumido.

  • *O GABARITO É "B"*

  • a opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada até o dia 20 de janeiro de cada ano-calendário, sendo facultada a reconsideração desta opção até o dia 30 do mesmo mês, vedada a utilização de meio físico (opção por escrito) para a formalização da reconsideração da opção.

    ERRADA:

    A opção pelo lucro presumido é manifestada pelo próprio pagamento da primeira ou quota única do imposto.

    e considerando que a empresa (fictícia) “Supermercado Santa Aurora Ltda.” não está obrigada à tributação pelo lucro real, ela poderá optar pela tributação com base no lucro presumido.

    CERTA:

    Se não estiver obrigado ao Lucro Real, a PJ pode optar pelo lucro presumido.

    a opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva, em relação a todo o ano-calendário, desde que o contribuinte não a reconsidere, no prazo de 15 dias, contados da data do exercício da opção.

    ERRADA:

    Não há reconsideração. Uma vez optado pelo Lucro Presumido segue o ano-calendário inteiro por essa apuração.

    e considerando que a empresa (fictícia) “Armarinhos Brasil Pujante Ltda.” está obrigada à tributação pelo lucro real, ela só poderá optar pela tributação com base no lucro presumido, se demonstrar que tal opção não resultará em redução ou supressão, total ou parcial, do Imposto de Renda devido.

    ERRADA:

    Se estiver obrigada ao Lucro Real, não pode optar pelo Presumido.

    a opção pela tributação com base no lucro presumido será manifestada até o dia 20 de janeiro de cada ano-calendário, sendo facultada a utilização de meio físico (opção por escrito), desde que o documento seja firmado pelo sócio ou responsável pela pessoa jurídica e que tenha a respectiva firma reconhecida.

    ERRADA:

    Novamente, a opção pelo lucro presumido é manifestada pelo pagamento da quota do imposto.

  • Nunca nem ouvi falar...


ID
2908306
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O sócio da empresa Audita Tudo S.A. faz parte do Conselho de Administração da empresa Software S.A. Foi contratado para realizar a auditoria da empresa Software S.A.. Em relação a esse trabalho, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

    1.2.8.1. Se um sócio ou um membro da entidade de auditoria atuar também como diretor, membro do conselho de administração, conselho fiscal ou executivo da entidade auditada, a ameaça criada à perda de independência é de tal magnitude que não existe salvaguarda ou ação a ser aplicada que possa impedir o conflito de interesse. E, neste caso, a realização do trabalho deve ser recusada. 

     

  • NBC PA 291

    Mesmo que as condições especificadas nos itens 21 e 22 sejam atendidas, se a firma tem interesse financeiro relevante, direto ou indireto, no cliente de asseguração, a ameaça de interesse próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Consequentemente, a firma não deve ter tal interesse financeiro. Além disso, a firma deve cumprir as outras disposições aplicáveis desta Norma, descritas nos itens 113 a 156.

  • Letra (a)

    Acresce:

    Segundo Attie (2000, p.33), “a independência é condição primordial do trabalho de auditoria, para a obtenção dos elementos de prova e exercício de seu julgamento e o condicionamento de seus atos. Para o exercício de sua função constitui-se elemento restritivo e, portanto, impeditivo de executar o que de fato é necessário. O auditor deve ser absolutamente independente e imparcial na interpretação de tudo que lhe for apresentado, atestando a cada dado um pronunciamento conclusivo. A independência necessita orientar o trabalho do auditor no sentido da verdade evitando interesses conflitos, vantagens, sendo factual em suas afirmações”.

     

    7. Os conceitos sobre a independência devem ser aplicados por auditores para:

     

    (a) identificar ameaças à independência;

     

    (b) avaliar a importância das ameaças identificadas;

     

    (c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável.

     

    Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas não estão disponíveis ou não podem ser aplicadas para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável, o auditor deve eliminar a circunstância ou relacionamento que cria as ameaças, declinar ou descontinuar o trabalho de auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes conceitos sobre a independência.

  • Existem diversos meios de justificar o erro de enunciado, dentre eles, entendo que esse fique bastante claro:

    NBC PA 290 (R2)

    Item 104. Se um membro da equipe de auditoria, um familiar imediato dessa pessoa, ou uma firma tiver interesse financeiro direto ou indireto relevante no cliente de auditoria, a ameaça de interesse próprio criada seria tão significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaça a um nível aceitável. Portanto, nenhuma das pessoas relacionadas a seguir deve ter interesse financeiro direto ou indireto relevante no cliente: membro da equipe de auditoria, familiar imediato dessa pessoa, ou a firma.

  • De início, cabe dizer que firmas de Auditoria não são S/A's (Audita Tudo S/A). Desprezando essa impropriedade da questão , passemos a analisar.

    Um conselheiro é "fiscal" das contas da empresa. É incompatível ser conselheiro ou diretor e auditor "ao mesmo tempo" e, até mesmo, anteriormente ou após a auditoria. Há ameaças à independência muito claras como o interesse próprio, autorrevisão e defesa de interesse do cliente.

    Logo, totalmente incompatível.

  • De acordo com a NBC PA 290 (R2) – INDEPENDÊNCIA –TRABALHOS DE AUDITORIA E REVISÃO, do Conselho Federal de Contabilidade, “se um sócio ou empregado da firma desempenha a função de conselheiro ou diretor de cliente de auditoria, as ameaças de auto revisão e de interesse criadas seriam tão significativas que nenhuma salvaguarda poderia reduzir as ameaças a um nível aceitável. Consequentemente, nenhum sócio ou empregado deve desempenhar a função de conselheiro ou diretor de cliente de auditoria." (grifo nosso)

     Vejamos as alternativas:

    A) Não é permitido, uma vez que nenhuma salvaguarda poderia reduzir as ameaças a um nível aceitável.


    Correto
    . O texto da alternativa é o mesmo apresentado na NBC PA 290 (R2).

    B) É permitido, desde que haja transparência, uma vez que as normas e procedimentos de auditoria mitigam os riscos.


    Errado. Não é permitido. As normas e procedimentos de auditoria não reduzem as ameaças a um nível aceitável.


    C) É permitido, uma vez que o auditor tem que seguir os procedimentos e normas de auditoria e atender o código de ética. 


    Errado. Não é permitido. Atendendo os procedimentos e normas de auditoria, nenhum sócio ou empregado deve desempenhar a função de conselheiro ou diretor de cliente de auditoria.


    D) Somente será permitido, se o quadro de auditores subordinados ao sócio forem periodicamente trocados.


    Errado. Não é permitido devido a ameaça de revisão e conflito de interesses, mesmo se o quadro de auditores subordinados ao sócio forem periodicamente trocados.


    E) Não há previsão normativa restringindo a atuação, podendo o sócio julgar-se independente e aceitar.


    Errado
    . Há previsão normativa restringindo a atuação na NBC PA 290 (R2).

    Gabarito do professor: Letra  A.

ID
2908309
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A empresa Controla tudo S.A., detentora de 100% do total das ações da empresa Controlada S.A., decidiu por publicar somente as demonstrações individuais das empresas. Nesse caso, o Auditor

Alternativas
Comentários
  • CPC 36 

    9.        A controladora, companhia aberta ou fechada ou mesmo não na forma de sociedade por ações, exceto aquela descrita no item 10, deve apresentar as demonstrações contábeis consolidadas nas quais os investimentos em controladas são consolidados de acordo com o requerido no presente Pronunciamento.

    10.      A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas se e somente se, além de permitido legalmente:

    (a)   a controladora é ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais proprietários, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora;

    (b)  os instrumentos de dívida ou patrimoniais da controladora não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais);

    (c)   a controladora não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado; e

    (d)  a controladora final (ou qualquer controladora intermediária) da controladora disponibiliza ao público suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos do CPC.

  • GABARITO - D

    CTA - 12

    Desde 1976, com a edição da Lei nº 6.404/76, tem sido prática no Brasil apresentar demonstrações contábeis individuais da controladora e demonstrações contábeis consolidadas, lado a lado, em um único conjunto de demonstrações contábeis. Nada impede, entretanto, que sejam elaborados dois conjuntos de demonstrações contábeis (um individual e outro consolidado), desde que a demonstração contábil individual declare a existência de demonstrações contábeis consolidadas – a ausência de demonstrações contábeis consolidadas, quando da emissão das demonstrações contábeis individuais, impede que essa declaração seja efetuada.

    9. Portanto, a não apresentação de demonstrações contábeis consolidadas por grupo econômico de entidades sob o controle da controladora que não se enquadra na exceção prevista pelo item 10 da NBC TG 36, lado a lado com as demonstrações individuais ou em conjunto separado, impossibilita, ao auditor, emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), 

  • Na minha opinião, cabe recurso:

    A situação exposta no enunciado poderia ser identificada como uma limitação imposta pela administração. Nesses casos, a NBC TA 705 estabelece (itens 11 @ 14) algumas alternativas para que o auditor possa dar seguimento ao trabalho ou determinar, se for o caso, que irá abster-se de expressar uma opinião.

    Pela leitura do dispositivo supracitado é possível verificar que o auditor somente irá apresentar uma opinião sem ressalvas ou abster-se de emitir uma opinião caso os procedimentos alternativos para obter evidência ou a comunicação à governança sejam impossíveis.

    Conclusão

    Apesar de a administração ter colocado uma limitação ao trabalho do auditor, este ainda poderá se socorrer das seguintes soluções antes de julgar "estar impedido de apresentar opinião sem ressalva", ou seja, apresentar opinião com ressalva ou abster-se de emitir opinião:

    Solução 1) Solicitar a remoção da limitação, ou seja, requerer a apresentação das demonstrações consolidadas à administração (NBC TA 705 - Item 11);

    Solução 2) Comunicar a governança (exceto se todos os membros desta participem da administração) (NBC TA 705 - Item 12);

    Solução 3) Executar procedimentos alternativos (NBC TA 705 - Item 13).

    Dito isso, o julgamento objetivo proposto pelo enunciado (no qual o auditor fica legalmente impedido, sem antes avaliar soluções alternativas) é impróprio, visto que as normas contábeis admitem contorno àquela situação, antes de determinar ser inviável a apresentação de uma opinião sem ressalva ou se abster de emitir uma opinião.

    Além disso, a opinião com ressalva não se confunde com abstenção de opinião. Nesse caso, o enunciado incorre em outra impropriedade, ao afirmar ser possível somente a emissão de uma opinião com ressalva.

    Espero ter ajudado.

  • De acordo com o CTA 12 - RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE GRUPO ECONÔMICO, do Conselho Federal de Contabilidade, a não apresentação de demonstrações contábeis consolidadas por grupo de entidades sob o controle da controladora lado a lado com as demonstrações individuais ou em conjunto separado, impossibilita, ao auditor, emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

    Vejamos as alternativas:

    A) Está obrigado a não emitir opinião, exigindo que o conglomerado publique as demonstrações consolidadas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.


    Errado. O auditor tem autonomia para emitir opinião em seu relatório de auditoria, sem no entanto ter autonomia para atuar na gestão da organização no que diz respeito a publicação das demonstrações consolidadas.


    B) Deve emitir relatório de auditoria com opinião restrita e exigindo a publicação das demonstrações consolidadas.


    Errado. O auditor deve emitir relatório de auditoria com as devidas ressalvas, sem no entanto exigir ações da administração da empresa.


    C) Deve emitir relatório de auditoria sem ressalvas, identificando que as demonstrações que estão sendo apresentadas referem-se a demonstrações separadas e que estão em conformidade com as normas contábeis brasileiras.


    Errado. O auditor fica impossibilitado de emitir uma opinião sem ressalvas visto que não foram apresentadas as demonstrações consolidadas.


    D) Fica impossibilitado de emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.


    Correto. O texto da alternativa está de acordo com o CTA 12 do Conselho Federal de Contabilidade.


    E) Estabelece limite de escopo e emite relatório de auditoria sem ressalvas, identificando que as demonstrações contábeis não atendem às normas contábeis brasileiras vigentes.


    Errado
    . O caso citado no enunciado não se refere a limite de escopo, pois as demonstrações contábeis individuais de entidades que têm investimentos em controladas continuam a ser divulgadas, por força da legislação societária brasileira, obrigatoriamente com as demonstrações contábeis consolidadas.

    Gabarito do professor: Letra D.
  • A controlada deve consolidar as demonstrações contábeis. Ao não fazer isso, acaba divulgando uma informação incompleta e que pode afetar sobremaneira a decisão dos usuários dessas demonstrações. Assim, poderia ser o caso de o auditor é emitir uma opinião modificada ( abstenção, com ressalvas, ou adversa) conforme seja o efeito dessa potencial distorção.

    Assim já conseguiríamos resolver, apenas com o conhecimento básico de contabilidade + o conhecimento básico de auditoria quando há ausência de evidências ou inadequação em relação a uma situação qualquer.

    Fundamenta e corrobora esse entendimento prático, o Comunicado técnico 12 do CFC que assim diz:

    9. ... a não apresentação de demonstrações contábeis consolidadas por grupo econômico de entidades sob o controle da controladora que não se enquadra na exceção prevista pelo item 10 da NBC TG 36, lado a lado com as demonstrações individuais ou em conjunto separado, impossibilita, ao auditor, emitir uma opinião sem ressalvas sobre as demonstrações individuais, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS).

    Resposta: D

  • Comentário da TEC concursos :

    https://www.tecconcursos.com.br/questoes/790687

    Questão bastante específica tirada de forma literal do comunicado CTA 12 (2018) que trata do Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis de Grupo Econômico. Veja como a CTA 12 trata o tema - publicar somente as demonstrações individuais de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico:

    Perceba que, embora a banca não tenha completado as características da situação na qual será emitida opinião sem ressalva, as demais alternativas não estão de acordo com a normaAssim, conclui-se que a alternativa que mais se adequa à norma supracitada é a letra D.

     

    Portanto, alternativa correta é D.


ID
2908312
Banca
FCC
Órgão
AFAP
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Fundamentado nos normativos vigentes, considere:


I. A carta de responsabilidade da Administração é o documento que deve ser emitido pelos administradores da entidade, cujas Demonstrações Contábeis estão sendo auditadas. Essa carta é endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e os dados a ele fornecidos, assim como as bases de preparação, apresentação e divulgação das Demonstrações Contábeis submetidas para exame de acordo com as Normas de Auditoria Independente das Demonstrações Contábeis.

II . O Auditor deve obter evidência de que a Administração reconhece sua responsabilidade pela preparação e apresentação adequada, assim como pela aprovação das Demonstrações Contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil ou outro conjunto de normas contábeis que sejam aplicáveis nas circunstâncias.

III . As declarações por escrito solicitadas da Administração podem estar limitadas a assuntos considerados, individual ou coletivamente, como significativos para as Demonstrações Contábeis. Com relação a certos itens, pode ser necessário que o auditor independente esclareça à administração da entidade auditada o seu entendimento acerca de significância ou relevância desses itens em relação às Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto.


Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Sobre a Carta de responsabilidade:

    Acerca dos itens I e II:

    "(...) A Carta de Responsabilidade da Administração é o documento emitido pelos Administradores da entidade auditada e endereçada ao auditor independente, confirmando as informações e dados fornecidos ao auditor, as bases de preparação, apresentação e divulgação das demonstrações contábeis submetidas à auditoria .

    (...)

    No caso da administração se recusar a fornecer a Carta de Responsabilidade ao auditor independente, isto constituirá uma limitação no escopo do seu exame. Se a administração transmitiu em informação verbal, mas se recusa a confirmá-la por escrito, isto constituirá uma limitação no escopo do exame do auditor."

    Sobre o item III:

    "As declarações por escrito solicitadas da administração podem estar limitadas a assuntos considerados, individual ou coletivamente, como significativos para as Demonstrações Contábeis. Com relação a certos itens, pode ser necessário que o auditor independente esclareça à administração da entidade auditada o seu entendimento acerca de significância ou relevância desses itens em relação às Demonstrações Contábeis tomadas em conjunto."

    http://www.portaldeauditoria.com.br/legislacao/normas/cartaderesponsabilidade.htm

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/nbc/t1101.htm

  • LETRA E

  • Os itens I, II e III dessa questão são exatamente o texto da resolução CFC nº 1.054/05, publicada no DOU em 07/10/2005, que aprovou a NBC T 11.17.

    A NBC T 11.17 foi revogada pela resolução CFC nº 1.203/09, publicada no DOU, em 03/12/2009, que aprovou a NBC TA 200, que já foi alterada em 2016 (NBC TA 200 R1)

    Não entendi o motivo do examinador cobrar o texto de uma resolução revogada a mais de 10 anos.

  • De acordo com o enunciado é possível identificar que o candidato deve apresentar conhecimentos acerca da NBC T 11.17 – Carta de Responsabilidade da Administração, do Conselho Federal de Contabilidade.

    Baseando-se nesse normativo, os três itens do enunciado que tratam das disposições gerais, do reconhecimento por parte da administração de sua responsabilidade pelas demonstrações contábeis e das declarações da administração como evidência de auditoria estão corretos.

    Entretanto, cabe ressaltar que a referida norma foi revogada pelo CFC em 2009 e o próprio enunciado cita que o candidato deve se fundamentar nos “normativos vigentes", apresentando assim uma possível contradição.

     Por fim, excetuando a chamada “carta de responsabilidade da administração", as ideias contidas na NBC T 11.17, de certa forma, ainda persistem nas atuais Normas de Auditoria.

    Gabarito do professor: Letra E.
  • I- Certo. A NBC TA 580 define representação formal como sendo uma declaração escrita pela administração, fornecida ao auditor, para confirmar certos assuntos ou suportar outra evidência de auditoria. Representações formais, nesse contexto, não incluem as demonstrações contábeis, as afirmações nelas contidas ou livros e registros comprobatórios.

    Nada mais são, portanto, do que uma declaração formal da entidade.

    II – Certo. Os objetivos do auditor em relação à representação formal são:

    -Obter evidência de que a administração cumpriu com suas responsabilidades pela elaboração das demonstrações contábeis e pela integridade das informações fornecidas ao auditor.

    -Dar suporte a outras evidências de auditoria relevantes para as demonstrações contábeis ou para afirmações específicas nas demonstrações contábeis por meio de representações formais.

    - Reagir apropriadamente às representações formais fornecidas pela administração (e, quando apropriado, dos responsáveis pela governança) ou se a administração (e, quando apropriado, os responsáveis pela governança) não fornecer as representações solicitadas pelo auditor.

    III- Certo. O auditor pode solicitar representação formal (RF) sobre qualquer assunto que entender necessário. Isso é questão de julgamento profissional. Naturalmente, dentro de um critério de razoabilidade o auditor se pautará pelo critério da relevância. É possível que o auditor faça explicações sobre a necessidade de emissão de uma RF ou sobre a importância de uma informação para formação da opinião. Trata-se de bom senso

    Resposta: E