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Prova FUNCAB - 2013 - Prefeitura de Vassouras - RJ - Auditor de Tributos Fiscais


ID
1344331
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Ao longo do texto, o autor orienta sua argumentação no sentido de persuadir o leitor a concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Pode ser confirmado no último parágrafo do texto "O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão."


ID
1344334
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Para persuadir o leitor a concluir como ele, o autor se vale de todos as estratégias argumentativas a seguir, EXCETO:

Alternativas

ID
1344337
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Na argumentação desenvolvida, têm como papel justificar ponto de vista emitido anteriormente no texto todos os enunciados a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A: A expressão “Duas ou três vezes por semana nos indignamos” , do parágrafo 3º, realmente não faz referência a algo já dito no texto. Pelo contrário, refere-se a uma sequência cujos exemplos são o senador, o bêbado e o presidenciável.


ID
1344340
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


A proposição cujo conteúdo o autor sinaliza como incerto ou duvidoso é:

Alternativas
Comentários
  • Letras A e B que possam gerar posteriores dúvidas soam como crítica ou problematização, não geram dúvida, incerta, como o caso da letra C, explico:

    Letra C) Mas tais casos parecem constituir uma minoria.” (parágrafo 4)

    O verbo parecer se refere ao ato de ter um certo aspecto ou aparência, incerteza, justificando a alternativa.


ID
1344343
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Ao recorrer às expressões “andar de cima”, “andar de baixo” (parágrafo 2) para conferir maior visibilidade a uma oposição observável no grande edifício social, o autor explora a seguinte figura de linguagem:

Alternativas
Comentários
  • Comparação: Comparação de termos ou expressões, geralmente vem com o conectivo "com"
    Ex: Brincar é como ser criança novamente
    Metáfora: Utilização de uma expressão ou termo com sentido diferente do original. Não mantém relação de sentido com o termo trocado.
    Ex: Você tem língua de cobra 
    Metonímia: Muito confundida com a metáfora, parte do mesmo conceito desta, porém estabelece relação de sentido com o termo trocado. 
    Ex: Bebeu a caneca inteira. (caneca = líquido dentro dela)
    Hipérbole: Muito utilizado no dia a dia, visa o exagero. 
    Ex: Morri de fome
    Pleonasno: Função enfática. Vem para enfatizar alguma expressão por meio da repetição
    Ex: Desci para baixo /A blusa que comprei,deixei-a na loja

    Gabarito letra B


ID
1344346
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Consoante as normas de pontuação em vigor, e sem perder de vista o sentido do texto, pode-se substituir por dois-pontos o ponto que finaliza todos os períodos a seguir, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Além disso, ainda temos erro no sentido do texto: "soma-se a isso perdas decorrentes" indica perdas decorrentes incertas, pois não está especificado quais perdas são. Quando substituímos por "Isso soma-se às perdas causadas pela ineficiência" o "às" indica que agora temos "as perdas" como perdas definidas, ou seja, agora eu sei quais perdas são especificamente, coisa que eu não sabia quando deixei os termos sem artigo definido na oração original.

  • Quando vi a ênclise junto do isso parei de ler e marquei como errado.


ID
1344349
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Altera-se fundamentalmente o sentido do enunciado com a substituição da locução em destaque proposta em:

Alternativas
Comentários
  • A PROPÓSITO

    Da forma correta:

    1 bem, direito, certo, corretamente, acertadamente, adequadamente, devidamente, excelentemente, habilmente, satisfatoriamente, talentosamente, conforme, apropriadamente, decentemente, ajustadamente.

    De forma apropriada:

    2 propriamente, oportunamente, congruentemente, a propósito, no momento certo, no momento favorável, no momento adequado, na ocasião certa, na ocasião favorável, na ocasião adequada, na hora, a tempo.


    DECERTO

    Advérbio de afirmação:

    1 com certeza, certamente, por certo, sem dúvida, certo.




ID
1344352
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Há evidente equívoco na caracterização da relação semântica entre as palavras em destaque na seguinte alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GAB. (C): RAZÃO = MOTIVO: Caso de SINONIMIA e não (polissemia).

  • RAZÃO E MOTIVO não seriam sinonimos, pois ambas têm ideias iguas e escritas diferentes, assim como os SINÔNIMOS devem ser?....

    Uma definição de polissemia e homonímia pra FICAR MAIS CLARO...

     

    Polissemia

    Palavras polissêmicas são palavras que apresentam mais do que um significado. Assim, a polissemia indica a multiplicidade de significados que uma palavra pode apresentar, mediante o contexto no qual se encontra inserida. A polissemia faz parte da semântica e ocorre na maior parte dos vocábulos.

    Exemplos de palavras polissêmicas:

    Letra (símbolo de escrita e documento substituto de dinheiro, com origem comum na palavra em latim littera);

    Dama (senhora da nobreza e peça de jogos, com origem comum na palavra em francês dame);

    Cabeça (parte do corpo humano e líder do grupo, com origem comum na palavra em latim capitia);

    Banco (assento sem encosto e local de operações financeiras, com origem comum na palavra no germânico banki);

    Gato (animal mamífero e pessoa atraente, com origem comum na palavra em latim cattus).

     

     

    Polissemia e homonímia

    Facilmente confundíveis, a polissemia se distingue da homonímia por indicar uma só palavra com diversos significados, enquanto na homonímia, duas palavras diferentes, com origens e significados diferentes, apresentam a mesma ortografia e pronúncia.

    Exemplos de homonímia:

    Manga (fruto da mangueira com origem na palavra malaiala manga; parte da roupa com origem na palavra latina manica);

    Grama (relva com origem na palavra em latim gramen; unidade de massa com origem na palavra grega grámma);

    Pena (revestimento do corpo das aves com origem na palavra latinapenna; castigo, sentimento ou sofrimento com origem na palavra grega poinê).

    Nota: Bons dicionários apresentam no mesmo verbete os casos de polissemia e em verbetes distintos os casos de homonímia.

     

    FOCO...FORÇA...FÉ...

  • Significado de Advém

    Provém; ação de advir, de aparecer como consequência ou como resultado de: esse dinheiro advém de contas na Suíça.Ação de acontecer depois: com esse ventos, uma tempestade advém.

    Acredito que o gabarito seja a letra E pois RESULTA não é antônimo de Advém.

  • Essa questão tem duas repostas, pois tanta a letra C como a letra E estão erradas!

    c) não há polissemia, pois RAZÃO e MOTIVO são SINÔNIMOS.

    e) RESULTA  e ADVÉM são SINÔNIMOS.

    Alguém sabe informar se essa questão foi anulada?

     

  • Gabarito c

    “Razão” e “motivo” são palavras sinônimas , daí o erro da alternativa.

  • A letra E também seria a resposta.

  • Deveria ter sido anulada... respostas C e E

ID
1344355
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Altera-se fundamentalmente o sentido do enunciado: “O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, MAS SEM QUE MUDEM AS COISAS.” (parágrafo 3) com a seguinte reescrita da passagem sublinhada:

Alternativas
Comentários
  • Para entender:

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

    Por exemplo: Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    A questão supra pede para que se encontre a alternativa que altere o sentido.

    Explico:

    Teremos que encontrar alternativa que tenha expressão diversa de adversativas, vejamos:

    Letra A) sem que mudem, porém, as coisas.

    O terno adversativo não mudará o sentido da frase, então, essa está fora. ERRADA!!!!!!!!!

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Letra B) sem, não obstante, mudarem as coisas. ERRADA!

    O termo adversativo está presente, então essa também está fora.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Letra C) posto que sem mudarem as coisas. ERRADA!

    De igual modo também não altera o sentido.

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Letra D) não mudando senão as coisas. CORRETA!!

    Explico: Altera-se fundamentalmente o sentido.

    Uso do "senão" e "se não":

    Senão:

    Exemplo: Não faz mais nada, senão pensar na viagem.

    Expressa ideia de "a não ser", "exceto"..

    Se não:

    Exemplo: Se chover, não irei.

    Expressa ideia de "condição"

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    ..

    Letra E) não mudando, contudo, as coisas. ERRADA!

    Também traz ideia adversativa, não alterando o sentido.


ID
1344358
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


A alternativa em que o adjunto adverbial em destaque exprime circunstância de concessão é:

Alternativas
Comentários
  • sendo uma concessão  (excessão) concedida, logo entende-se que não deveria ser um ótimo guia por não ser habilitado, acho que é isso rs

  • (Concessão) É a apresentação de uma ideia oposta sem no entanto impedí-la!

  • e

     circunstância de concessão por adjunto adverbial tem a idea de oposição, contradição. No caso de 'e', ha 2 ideias opostas, o que evidencia a adversidade na 2° parte. 

  • A concessão é quando uma oração expressa ideia oposta à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. Acredito que a letra D também está correta. Veja a frase.

    "Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. " -

    Ou seja, embora tenha bradado contra a corrupção, ainda assim ele agiu de forma corrupta

  • que as provas foram colhidas (Embora) DE MANEIRA ILEGAL.

    Não achei o erro na A

  • Gabarito E - Assim, na oração “Um presidenciável guia SEM HABILITAÇÃO” , temos três ideias:

    1ª: O presidenciável está guiando;

    2ª: Ele está guiando sem habilitação; e

    3ª: a ideia que fica implícita: Para que o presidenciável guiasse, seria necessária a habilitação.

    Assim, mesmo não tendo habilitação, o presidenciável guiou. Temos, então, duas ideias se opondo, mas sem que uma exclua a outra. Isso é típico das orações concessivas

    https://www.romulopassos.com.br/img/ArquivosCurso/materiais/2207201504014300000069.pdf

  • Que forçação de barra

  • troca por uma conjunção concessiva e vê qual fica "menos ruim" rs

    Alternativa E

  • Pra mim a B também é concessão


ID
1344361
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Segundo as normas de concordância verbal descritas pela gramática, é admissível fazer a substituição indicada em:

Alternativas
Comentários
  • Como assim? Em uma locução verbal, é correto o verbo principal variar?

    E afinal, em casos de nomes próprios com artigo no plural, como na letra "e", o plural do verbo não seria facultativo?

  • Agora eu entendi.

    Respondendo minha própria pergunta:

    O verbo parecer é o único que transfere a flexão de plural para o auxiliar. E na letra "e", o plural do verbo, que se refere ao nome próprio com artigo definido, só seria facultativo se o nome o fosse de alguma obra (em que o artigo já faria parte dele) o que não vale para nomes de países, em que nesse caso ( nome de país com o artigo no plural) o verbo deve ficar no plural.

  • Essa exceção à regra da locução verbal do verbo parecer + infinitivo é nova pra mim...Vivendo e aprendendo.

  • Resolvi por eliminação, mas não entendi porque o gabarito é letra B. Alguém pode explicar?


ID
1344364
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


A forma verbal composta “havia bradado” substitui, sem alteração de tempo e modo, a forma simples empregada em:

Alternativas
Comentários
  • pretérito + que perfeito substitui pretérito imperfeito + particípio

  • Houve a substituição do pretérito mais que perfeito do indicativo composto (haver/ter + particípio) para o pretérito mais que perfeito do indicativo simples.


ID
1344367
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


Tentando reescrever a oração adjetiva destacada em: “[...] mas não foi punido na Justiça pelos crimes DE QUE ERA ACUSADO.” (parágrafo 1), cometeu-se um ERRO de regência verbal na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    Quem é responsabilizado é resposabilizado DE alguma coisa (VTI)

     

     “[...] mas não foi punido na Justiça pelos crimes DE QUE ERA RESPONSABILIZADO."

  • Gabarito E - Faltou nesta alternativa a preposição exigida pelo termo “ responsabilizado ”, pois quem é responsabilizado é responsabilizado POR algo.

    Ficaria correto assim:

    “[...] mas não foi punido na Justiça pelos crimes POR QUE ERA RESPONSABILIZADO

    https://www.romulopassos.com.br/img/ArquivosCurso/materiais/2207201504014300000069.pdf

  • Gabarito E - Faltou nesta alternativa a preposição exigida pelo termo “ responsabilizado ”, pois quem é responsabilizado é responsabilizado POR algo.

    Ficaria correto assim:

    “[...] mas não foi punido na Justiça pelos crimes POR QUE ERA RESPONSABILIZADO

    https://www.romulopassos.com.br/img/ArquivosCurso/materiais/2207201504014300000069.pdf

  • Gabarito E - Faltou nesta alternativa a preposição exigida pelo termo “ responsabilizado ”, pois quem é responsabilizado é responsabilizado POR algo.

    Ficaria correto assim:

    “[...] mas não foi punido na Justiça pelos crimes POR QUE ERA RESPONSABILIZADO

    https://www.romulopassos.com.br/img/ArquivosCurso/materiais/2207201504014300000069.pdf


ID
1344370
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


A gramática do português padrão considera INACEITÁVEL a ênclise do pronome átono destacado em:

Alternativas
Comentários
  • letra A tb é esta certa, pois aí(é adverbio)q atraí pronome
  • A próclise é obrigatória  em pronomes relativos (que, qual, onde, ...).

  • questao do capeta!!! mau consegui entender

  • pronome relativo puxa próclise

  • Buguei nesta...

  • (QUE) é um fator de atração, no qual não aceita a ÊNCLISE

    Carreiras policiais 2020... Bons estudos.

  • Marquei a B porque vira uma cacofonia: "indignamonos-nos" (leia rápido que você vai entender)
  • Próclise = Antes

    Mesóclise = Meio

    Ênclise = Depois

    Próclise =

    N negativa

    A advérbio

    R pronome relativo (QUESTÃO)

    I pronome indefinido

    DE pronome demonstrativo

    S conjunção subordinativa

    PG preposição mais verbo no gerúndio (se for sem preposição, ai vira ênclise)


ID
1344373
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


    Um dos sentimentos mais deprimentes em nossa nacionalidade é o de que criminosos ficam impunes. Temos esta sensação a respeito de praticamente tudo. Políticos não pagam por atos de corrupção, até mesmo quando transmitidos com áudio e vídeo para o país inteiro. Em algum momento se dirá que as provas foram colhidas de maneira ilegal. A propósito, foi por essa razão que o SupremoTribunal Federal absolveu o ex-presidente Collor, que tinha sido condenado pelo Senado à perda do cargo mas não foi punido na Justiça pelos crimes de que era acusado. Certamente é por isso que há, no Brasil uma desconfiança tão grande em relação aos homens públicos: imagina-se que não pagarão pelo mal que uns deles fazem.
    Mas essa convicção não diz respeito apenas ao andar de cima. Há um consenso tácito de que os, vamos chamá-los assim, do andar de baixo, não devem ser punidos quando violam a lei. Encontram- se atenuantes . Não tiveram oportunidades na vida. São pobres. É complicado penalizá-los. E por aí se acaba chegando a uma anistia branca paramuitos praticantes de atos ilícitos, que causaram mal à sociedade, mas não são castigados.
    O curioso, porém, está na passagem da indignação à impunidade. Duas ou três vezes por semana nos indignamos. Um senador que bradava contra a corrupção é pego fazendo lobby para um suspeito de crimes. Um bêbado praticamente mata um homem que teria dirigido gracinhas a sua companheira. Um residenciável guia sem habilitação. São atos que revoltam. Durante horas ou dias, são trending topics em nossa conversação e governamnosso imaginário. Mas, depois, cai tudo no esquecimento – ou é tudo perdoado. Não se paga pelo que se fez. O estoque de fatos que nos indignam se renova o tempo todo, mas sem que mudem as coisas.
    Muitas pessoas estão convencidas de que o Brasil se notabiliza pela impunidade, sobretudo, dos homens públicos. Entendo que não é bem isso. Primeiro, tambémhá os impunes de que se tempena. A impunidade beneficia quem tem muito poder e quem não tem nenhum. Segundo, não é só mpunidade. Nossa característica não é a mera mpunidade. É uma impunidade que se segue à ndignação. Esta é intensa. A imprensa nos serve matéria cotidiana para nos indignarmos. Às vezes, até nos revoltamos sem razão. Certas informações, apressadas, levam a opinião pública a condenar nocentes. Mas tais casos parecem constituir uma minoria. O problema é que, depois, a indignação se arrefece ou entra em cena algo que torna inviável o astigo. Ou seja, nossa indignação é inútil. Os sentimentos de revolta não resultam em grande coisa.
    Mas o que foram as grandes revoluções que mudaram o mundo – a Inglesa de 1688, a Americana de 1776, a Francesa de 1789, a Russa de 1917 – senão um sentimento de indignação, de revolta, de “basta”, que conseguiu traduzir-se em atos de milhares oumilhões de pessoas e, depois, conquistar o poder? Ou seja, há casos em que a indignação traz resultados. E não precisamos chegar a fazer uma revolução para que nossos indignados mudem o mundo ou, pelomenos, omundo à sua, à nossa volta. Para isso, é preciso, porém, mudar a atitude. Amera indignação é improdutiva. Não gera ações. Resulta em desânimo. Uma das expressões mais lamentáveis a esse respeito é que “só no Brasil” acontece determinado absurdo. O que, por sinal, não é verdade. Tudo de ruimque temos também acontece em algum outro lugar. Os Estados Unidos conheceram enorme fraude eleitoral em 2000, levando à posse do candidato presidencial derrotado nas urnas,George Bush. Fraude tamanha não ocorre no Brasil desde 1930.Mas, por issomesmo, é preciso enxergar as coisas bem, ver o que realmente acontece. E, depois, agir para mudar. O que significa juntar-se a outras pessoas. Solitária, uma andorinha não faz o verão.

(RIBEIRO, Renato Janine. Rev. Filosofia : nº 71, junho 2012, p. 8.)


O uso do acento indicativo da crase é facultativo no “a” destacado em:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C.

    O uso da crase é facultativo:
    - Diante de nomes próprios femininos;
    - Diante de pronome possessivo feminino;
    - Depois da preposição "até".
  • Não usar crase

    a) palavras maculinas

    b)  artigo indefinido

    c) antes de verbo

    d) pronome indefinido

     CASO FACULTATIVO

    Pronome possessivo.( seu,sua....)

     

  • Gabarito C A Crase é facultativa diante de pronome possessivo feminimo. PMSC 2019!
  • quando estiver no singular!!

    tmj galera

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1344376
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o direito de petição aos Poderes Públicos e de obtenção de certidões em repartições públicas, assinale a alternativa que se encontra de acordo com a Constituição Federal.

Alternativas
Comentários
  • CF - Art. 5º - XXXIV- são a todos assegurados, independentementedo pagamento de taxas:

    a)o direito de petição aos PoderesPúblicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b)a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos eesclarecimento de situações de interesse pessoal;

    Além disso, quanto à gratuidade tem-se:

    LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 

    a) o registro civil de nascimento;

    b) a certidão de óbito;

     LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania



  • GABARITO LETRA E.

     

    A obtenção de certidões em repartições públicas, tanto para defesa de direitos, quanto para o esclarecimento de situações de interesse pessoal, é garantida independentemente do pagamento de taxas.

  • Complementando...

     

    A Constituição Federal assegura a todos, independentemente do pagamento de taxas, "o direto de petição aos poderes em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder" (art. 5.º, XXXIV, "a").

     

    O direito de petição, de natureza eminentemente democrática e informal, assegura ao indivíduo, ao mesmo tempo, participação política e possibilidade de fiscalizar na gestão da coisa pública, sendo meio efetivo o exercício da cidadania. É o instrumento de que dispõe qualquer pessoa para levar ao conhecimento dos poderes públicos fato ilegal ou abusivo, contrário ao interesse público, para que sejam adotadas as medidas necessárias. Poderá, também, ser o instrumento para a defesa de direitos perante os órgãos do Estado.

     

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. pg153

     

    bons estudos

  • XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

     

    a) o Direito De Petição aos Poderes Públicos (Federal, Estadual, Distrital e Municipal, na esfera do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou em outros órgãos da Administração direta e indireta) em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

     

    Este Remédio Constitucional permite a qualquer pessoa dirigir-se formalmente a qualquer autoridade do Poder Público, com o intuito de levar-lhe uma reivindicação, uma informação, queixa ou mesmo uma simples opinião acerca de algo relevante para o interesse próprio, de um grupo ou de toda a coletividade.

     

    A maneira como este pedido ou informação será realizado é totalmente desvinculada de qualquer formalismo. Exige-se apenas que se faça por meio de documento escrito. Tal o sentido da palavra “petição”, do referido dispositivo.

     

    Quem pode exercer este direito?

     

    A Constituição faculta a qualquer pessoa peticionar ao Poder Público, independentemente de qualquer capacidade, política ou civil.

     

    A impetrante, pessoa que apresenta a petição, pode reivindicar em favor de interesses próprios ou coletivos, ou em favor dos interesses da sociedade como um todo, ou, até mesmo, em favor de interesses de terceiros.

     

    É sempre vedado o anonimato, que não se coaduna com a responsabilidade de pessoas de bem.

     

    Não é necessário ser advogado ou estar sendo representado por um, para o exercício deste direito. A Constituição Federal diz claramente: “qualquer pessoa”.

     

    Independe de qualquer capacidade, desde que seja identificada a pessoa requerente.

     

    Como expressa a Constituição, o pedido deverá ser encaminhado ao Poder Público. Entende-se como Poder Público qualquer órgão ou instituição pública do Estado de Direito, na esfera do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou em outros órgãos da Administração direta e indireta.

     

    Em resumo:

     

    Objeto da Petição: defesa dos direitos individuais e coletivos e combate a ilegalidade ou ao abuso do poder.

     

    Legitimado Ativo: Qualquer pessoal física ou jurídica. Todos os cidadãos.

     

    Legitimado Passivo: Poderes Públicos (Federal, Estadual, Distrital e Municipal, na esfera do Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ou em outros órgãos da Administração direta e indireta).

     

    Observações Importantes:

     

    --- > O Direito de Petição por via administrativa impõe a tutela (departamentos superiores da ADM solicitam correção da ilegalidade aos departamentos inferiores) e autotutela (a ADM corrige sua ilegalidade direta).

     

    --- >  O Direito de Petição por via judiciária impõe controle judicial.

     

    --- > Quando encaminhado ao pode judiciáriorequer acompanhamento de advogado.

     

    --- > Independentemente do pagamento de taxas. A Petição não é necessariamente gratuita e nem paga.

  • As vezes a gente só quer saber o gabarito 

     

  • Atentar- se para o fato que o REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO e a CERTIDÃO DE ÓBITO são gratuitas para os reconhecidamente pobres.

    Art. 5º, LXXVI

  • Tem exceção! Deixa de ser gratuito ou 0800:

    a) Ação Popular - em caso de comprovação de má-fé do impetrante;

    b) Registro Civil de Nascimento - em caso da não comprovação de pobreza na forma da lei;

    c) Certidão de óbito - e também em caso da não comprovação de pobreza na forma da lei.


ID
1344379
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Ética na Administração Pública
Assuntos

Assinale a alternativa em que consta ato de improbidade administrativa admissível na forma culposa, consoante disposições da Lei de Improbidade Administrativa (Lei Federal nº 8.429/1992).

Alternativas
Comentários
  • A questão refere-se ao Art 10

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

      XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;




  • Enriquecimento Ilícito = DOLO
    Prejuízo ao Erário = DOLO ou CULPA
    Contra os Princípios = DOLO 


    Culposa só Prejuízo ao Erário!


    a) Enriquecimento Ilícito
    b) Enriquecimento Ilícito
    c) Prejuízo ao Erário
    d) Contra os Princípios 
    e) Contra os Princípios 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 10.  Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.


ID
1344382
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o “sistema de registro de preços” previsto pela Lei de Licitações (Lei Federal nº 8.666/1993), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art 15 , 6 

    Qualquer cidadão é parte legítima para impugnar preço constante do quadro geral em razão de incompatibilidade desse com o preço vigente no mercado.


    Art 15, 2


    Os preços registrados serão publicados TRIMESTRALMENTE para orientação da administração, na imprensa oficial.


    Art 15, 3


    O sistema de registro de preços será regulamentado por decreto, atendidas as peculiaridades regionais, observadas as seguintes condições:

    I - seleção feita mediante concorrência;

    III - validade do registro não superior a um ano.


    Art 15, 4


    A existência de preços registrados NÃO obriga a Administração a firmar as contratações que deles poderão advir, ficando-lhe facultada a utilização de outros meios, respeitada a legislação relativas às licitações, sendo assegurado ao beneficiário do registro preferência em igualdade de condições.

  • Publicação dos preços registrados = TRIMESTRALMENTE

     

    Publicidade das compras feitas = MENSALMENTE


ID
1344385
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Assinale a alternativa correta à luz da Lei Orgânica do Município de Vassouras –RJ.

Alternativas
Comentários
  • letra B - XVII – assegurar a prestação de informações e certidões para as pessoas em defesa de direitos e de esclarecimentos de situações de interesse pessoal ou público, desde que requeridas à Administração Pública municipal num prazo mínimo de 15 dias


ID
1344388
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

De acordo com a Lei Complementar nº 21/2002 (Regime Jurídico dos Servidores Públicos do Município de Vassouras – RJ suas autarquias e fundações municipais), configura dever do servidor público:

Alternativas

ID
1344391
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Na última década, o consumo do crack aumentou significativamente em diversas cidades brasileiras. Com um poder altamente destrutivo, a droga tornou-se tema central nas políticas de saúde pública. No início de 2013, as prefeituras das duas maiores cidades brasileiras (Rio de Janeiro e São Paulo) tomaram uma decisão drástica no combate ao crack. Tal decisão foi:

Alternativas

ID
1344394
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em setembro de 2013, tomou posse na Academia Brasileira de Letras (ABL) um ex-presidente da República.O referido ex-presidente é:

Alternativas
Comentários
  • Início > Acadêmicos > Fernando Henrique Cardoso


    Perfil do Acadêmico

    Sexto ocupante da Cadeira nº 36, eleito em 27 de junho de 2013, na sucessão de João de Scantimburgo e recebido em 10 de setembro de 2013 pelo Acadêmico Celso Lafer.

     

    http://www.academia.org.br/academicos/fernando-henrique-cardoso

     

     


ID
1344397
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O conflito na Síria já se arrasta por um longo período sem que as Nações Unidas consigam apontar para um caminho seguro. Além do impasse internacional, o conflito continua causando sofrimento humano e destruição imensuráveis. Entre as alternativas a seguir, a principal consequência do conflito na Síria é:

Alternativas

ID
1344400
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em maio de 2013, equipes do Ibama do Rio de Janeiro e de São Paulo atenderam a um caso de emergência ambiental no Rio Paraíba do Sul, que afetou o abastecimento de água de seis municípios fluminenses, dentre os quais Volta Redonda e Barra Mansa.A emergência ambiental foi causada por:

Alternativas

ID
1344403
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Leia o fragmento da reportagema seguir.

“O dólar já acumula valorização superior a 10% no ano frente à moeda brasileira e já se encontra em um patamar próximo de R$ 2,30, considerado o limite superior de uma 'banda informal' aceita pelo governo para não prejudicar a inflação. O ciclo de alta teve início em meados de maio deste ano. Desde então, o governo vem tentando frear o avanço da moeda americana.” (Fonte: < http://www.bbc.co.uk/portuguese/ noticias/2013/08/130810_dolar_causas_reflexos_lgb.shtml >).

Uma das principais medidas adotadas pelo governo brasileiro, na segunda metade do ano de 2013, para tentar conter a alta do dólar, foi:

Alternativas

ID
1344406
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em relação ao Windows XP, no tocante à formação dos nomes de arquivos, é permitido o uso do seguinte caractere:

Alternativas
Comentários
  • Tralha? Interessante. Mais um nome. Cerquinha, jogo da velha, hashtag, e... tralha. :)

    Barra vertical não pode, por ser conector de comandos. Barra normal por ser opção. Sinal de maior por ser direcionador de saída do comando. E interrogação por ser um curinga que substitui 1 caracter nas pesquisas.

  • Não podem ser usados:

    \:/*?"<>|

  • B.A.S.I.A.DO

    barras

    asterisco

    sinais maior & menor

    interrogação

    aspas

    dois pontos

  • São proibidos os seguintes caracteres em nome de arquivos e de pastas:


    <> losango


    /|\ vulcão


    :* beijinho


    ?" chuva?

  • http://sketchtoy.com/68972087

    com isso nunca mais esquece....


ID
1344409
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Das características seguintes, assinale aquela que NÃO é pertinente à área de transferência do Windows XP.

Alternativas
Comentários
  • Letra E. A área de transferência armazena um item de cada vez.

    A - Ctrl+C ou Ctrl+X, seguido de Ctrl+V. B - no XP é clipbrd.exe e no 7 é clip.exe. 

  • engraçado, os erros formaram uma "escadinha perfeita" kk

  • A área de transferência do Office pode armazenar até 24 itens. Se você copiar um item de vinte quinto, o primeiro item na área de transferência do Office será excluído.

     

    https://support.office.com/pt-br/article/Copiar-e-colar-diversos-itens-usando-a-%C3%81rea-de-transfer%C3%AAncia-do-Office-714a72af-1ad4-450f-8708-c2931e73ec8a

  • volátil, pois fica memorizado na RAM e caso o PC seja desligado, perde-se o item na área de transferência.

    armazena 1 item por vez

    comando no XP é clipbrd.exe e no 7 é clip.exe.(eu não consegui acessar, mas é isso aí)


ID
1344412
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes sentenças em relação ao Windows XP.

I. Ao arrastar-se um arquivo dentro da mesma unidade, o padrão é que ele seja copiado e, para uma unidade diferente, o padrão é que o arquivo seja movido.

II. Um arquivo do pendrive , quando excluído acidentalmente, não pode ser recuperado na lixeira.

III. Na localização de arquivos ou pastas, o recurso curinga “asterisco”, quando inserido no nome do arquivo, representa um único caractere.

É(são) verdadeira(s) apenas:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    I. ao arrastar na mesma unidade, é movido. Em unidades diferentes é copiado.

    III. interrogação representa 1 caractere. O asterisco representa de zero a N caracteres.

  • use o asterisco para localizar qualquer cadeia de caracteres. Por exemplo, s*r localizará "ser" e "senhor"

  • QUAL O ERRO DA "2" ???

    O pendrive tem lixeira e pode sim ser recuperado. Ou a funcab não sabe se expressar e quis dizer a lixeira do WINDOWS?

  • Pen drive não tem lixeira, quando exclui algo do pen drive já era! #PMSC


ID
1344415
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows XP, existe um ícone da área de trabalho que não se consegue, convencionalmente, deixar de exibi-lo (apagá-lo). Esse ícone é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Essa eu não sabia!

  • Também não sabia!

  • no windows 07 esse item nem  pode ser apagado.

  • Essa não sabia, mas no meu chute pensei no seguinte. Será que o windows vai permitir mandar a lixeira para lixeira?

  • Nunca tinha pensado nisso, kkkkkkk


ID
1344418
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Algumas tecnologias, serviços, protocolos, ferramentas e aplicativos associados à Internet estão apresentados na Coluna I. Estabeleça a correta correspondência com os seus significados ou exemplos disponibilizados na Coluna II.

Coluna I

1. FEEDS
2. FTP
3. Correio Eletrônico
4. WWW
5. URL
6. Navegador

Coluna II

( ) Representa o endereço de um site na web.
( ) Outlook Express.
( ) Serviço de transferência de arquivos entre computadores.
( ) Conhecida tambémcomo Web.
( ) Mozilla Firefox.
( ) Permite a distribuição de conteúdo na Internet.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários

  • 5. URL > Representa o endereço de um site na web.

    3. Correio Eletrônico > Outlook Express.

    2. FTP > Serviço de transferência de arquivos entre computadores.

    4. WWW > Conhecida também como Web. 

    6. Navegador > Mozilla Firefox. 

    1. FEEDS ( 1 ) > Permite a distribuição de conteúdo na Internet. 





  • Feed é uma ferramenta que reúne as informações de um site e organiza para o usuário acompanhar as atualizações. (Fonte: https://rockcontent.com/br/blog/o-que-e-feed-rss/)

    Qualquer dúvida ou sugestão de como melhorar esse comentário, manda mensagem =)


ID
1344421
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No serviço de correio eletrônico, a mensagem transmitida ou recebida possui duas partes distintas: cabeçalho e corpo. São conteúdos utilizados no cabeçalho, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Letra E. O protocolo usado, seja SMTP, POP3 ou IMAP4 já estabeleceu a conexão via TCP, e não precisa ser informado no cabeçalho da mensagem

  • Essa questão acredito que poderia ser anulada, porque o anexo também não aparece no cabeçalho.


ID
1344424
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A biometria é uma técnica utilizada para garantir um princípio da segurança da informação. Esse princípio é conhecido como:

Alternativas
Comentários
  • Lerá C. Com a biometria, seja impressão digital, reconhecimento da íris ou da palma da mão, garante a autenticidade da transação.

  • Gabarito: C

     

    Biometria: É uma ferramenta que verifica algumas características físicas da pessoa para certificar que aquela característica identifica a pessoa unicamente. A Biometria é muito utilizada nos bancos. 

    As ferramentas que garantem o Princípio da Autenticidade são a Biometria, a Assinatura Digital e os Certificados Digitais.

  • E por que confidencialidade não? A biometria também garante que uma informação não será acessada por pessoas não autorizadas. Ou seja, mantém a a informação confidencial. 

  • Letra C

    A autenticidade garante que o autor da informação é realmente quem ele diz que é. Como consequência disso, ela garante também o não repúdio, ou seja, garante que quem criou a informação não poderá negar a autoria dela.

    Exemplos de ferramentas que asseguram a autenticidade: certificado e assinatura digital, biometria.

    • Certificado digital: documento eletrônico que contém os dados pessoais do usuário, suas chaves públicas, dados da autoridade certificadora e data de validade.

    • Biometria: mecanismo que analisa as características físicas, de forma a identificar o usuário. 

  • Letra C.

    Essa questão prioriza a ferramenta que garante os princípios e, nesse caso, estamos falando do princípio da autenticidade. A biometria garante a autenticidade, uma vez que ela verifica os aspectos físicos do usuário para assegurar que ele é, realmente, a pessoa autorizada a ser autenticada. 

     

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini


ID
1344427
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Na configuração de páginas do Word 2003, na guia “margens”, existe uma opção que garante que a configuração atual que está sendo elaborada será a configuração de todos os futuros documentos. Essa opção é conhecida como:

Alternativas
Comentários
  • Letra B. Ao habilitar a opção Padrão, será alterada a configuração do arquivo Normal.dot, permitindo que os próximos documentos abertos recebam esta configuração automaticamente.

  • Letra B.

     

    Está no botão Padrão, no item Parágrafo, do Menu Formatar.

  • Segui a lógica do padrão = padronizar kkk

    Então, para todos os doc. futuros!


ID
1344430
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Word 2003, é possível alternar a numeração de cabeçalho e rodapé, bem como determinar a sua posição na página em cinco tipos de alinhamentos. São eles:

Alternativas
Comentários
  • interno, externo, direita, esquerda e centralizado.

  • Letra D.

     

    Atenção, pois ele se refere ao Alinhamento do Cabeçalho e Rodapé, por isso pode haver dúvida.


ID
1344433
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Excel 2003, quando se copiam valores adjacentes em uma planilha por meio da alça de preenchimento, podem-se incrementar ou decrementar os valores das células por meio do arrasto do mouse. Nesse caso, faz-se uso do recurso chamado:

Alternativas
Comentários
  • PREENCHIMENTO, o MS Excel realiza uma cópia lógica, incrementando ou decrementando os valores conforme a razão obtida através da diferença entre as duas células selecionadas antes do arrasto. Vale ressaltar que através de qualquer outro meio diferente do arrasto os valores das células serão copiados na íntegra, sem serem incrementados ou decrementados.  Arrastando para baixo ou para a direita incrementa;  Arrastando para cima ou para a esquerda decrementa;  



    https://www.passeidireto.com/arquivo/4842231/excel-teoria/4

ID
1344436
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A constituição do crédito tributário pelo lançamento é uma competência:

Alternativas
Comentários
  • Art. 142. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.

     Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.


ID
1344439
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

É correto afirmar que, de acordo com o código tributário municipal:

Alternativas
Comentários
  • LC Mun. Vassouras/RJ 27/02 - LC - Lei Complementar do Município de Vassouras/RJ nº 27 de 31.12.2002

    Letra E - Art. 32. A denúncia espontânea exclui a aplicação de multa, quando acompanhada do pagamento do tributo e respectivos acréscimos legais.

    Letra C - Art. 31 - Parágrafo único. A responsabilidade por infrações desta lei independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.


ID
1344442
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Suspendema exigibilidade do crédito tributário:

Alternativas
Comentários
  • Disposições Gerais

     Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

    I - moratória;

    II - o depósito do seu montante integral;

    III - as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;

    IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança.

    V – a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial; (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)    
    VI – o parcelamento. (Incluído pela Lcp nº 104, de 2001)  

  • A deportação é meio de devolução do estrangeiro ao exterior, em caso de entrada ou estada irregular do estrangeiro, caso este não se retire voluntariamente do território nacional no prazo fixado.

  • A deportação é meio de devolução do estrangeiro ao exterior, em caso de entrada ou estada irregular do estrangeiro, caso este não se retire voluntariamente do território nacional no prazo fixado.


ID
1344445
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A perícia contábil distingue-se da auditoria externa devido às características peculiares da perícia, tais como:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.243/09  Aprova a NBC TP 01 – Perícia Contábil.


    CONCEITO

    2. A perícia contábil constitui o conjunto de procedimentos técnico-científicos destinados a levar à instância decisória elementos de prova necessários a subsidiar à justa solução do litígio ou constatação de um fato, mediante laudo pericial contábil e/ou parecer  pericial contábil, em conformidade com as normas jurídicas e profissionais, e a legislação específica no que for pertinente.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • OPÇÃO D

  • a principal diferença entre auditoria e perícia é que, enquanto que a auditoria consiste no exame para verificação das demonstrações contábeis com a finalidade de emitir uma opinião sobre a sua adequação e, dessa forma, aumentar a confiança dos usuários de acordo com as normas de auditoria, a perí­cia, ao contrário, restringe-se a um fato específico e determinado no tempo com a finalidade de atestar os fatos contábeis e suas consequências para as partes e o juiz. Portanto, correta a letra D.

    Gabarito: Alternativa D

  • GABARITO: LETRA D

    Abrangência dos exames

    AUDITORIA INTERNA: Alcança procedimentos internos e sistemas de controles internos

    AUDITORIA INDEPENDENTE: Alcança diversas áreas. Mas pode ser restrita, por exemplo, a um departamento.

    PERÍCIA CONTÁBIL: É específica, sendo restrita aos quesitos e pontos controversos a ele apresentados.

    Fonte: PDF GRANCURSOS ONLINE, PROF: Andrey Soares


ID
1344448
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale o fato que demonstra a ocorrência de autorrevisão.

Alternativas
Comentários
  • NBC PA 290 (R1):

    As ameaças se enquadram em uma ou mais de uma das categorias a seguir:

    (a)   ameaça de interesse próprio é a ameaça de que interesse financeiro ou outro interesse influenciará de forma não apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor;


    (b)   ameaça de autorrevisão é a ameaça de que o auditor não avaliará apropriadamente os resultados de julgamento dado ou serviço prestado anteriormente por ele, ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiará para formar um julgamento como parte da prestação do serviço atual;


    (c)   ameaça de defesa de interesse do cliente é a ameaça de que o auditor promoverá ou defenderá a posição de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida;

    (d)   ameaça de familiaridade é a ameaça de que, devido ao relacionamento longo ou próximo com o cliente, o auditor tornar-se-á solidário aos interesses dele ou aceitará seu trabalho sem muito questionamento;

    (e)   ameaça de intimidação é a ameaça de que o auditor será dissuadido de agir objetivamente em decorrência de pressões reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influência indevida sobre o auditor.


    GABARITO: C

  • Questãozinha difícil, acabei marcando a letra "C".


ID
1344451
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a característica da auditoria interna que a difere da auditoria externa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    NBC TI 01 – Da Auditoria Interna.

    12.1.1.3  – A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação,  eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. (A GRANDE DIFERENÇA É QUE NA AUDITORIA INTERNA O AUDITOR SEGUE OS OBJETIVOS EXTERNADOS PELA ADM DA EMPRESA).

    12.1.1.4  –  A atividade da Auditoria Interna está estruturada em procedimentos, com enfoque técnico, objetivo, sistemático e disciplinado, e tem por finalidade agregar valor ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento dos processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não-conformidades apontadas nos relatórios.


    Bons estudos!!!

  • Auditoria Interna: Sempre em linha de depedência da direção empresarial.

  • Não entendi a questão...alguem mais poderia explicar?

  • Francisco Alaminos, fazendo um adendo para melhor compreensão

     

    Uma questão da cespe faz o entedimento da diferença:

    (CESPE/TCU/2013) As atribuições dos auditores internos e externos diferem, pois, no primeiro caso, estão fixadas no contrato de trabalho, como empregado da empresa, e, no segundo, no contrato de prestação de serviços com o profissional ou empresa. O auditor interno tem responsabilidade essencialmente trabalhista; o externo, responsabilidade profissional, civil e criminal.[CORRETO]

     

    Perante essa questão, é visível que o auditor interno terá os objetivos da função determinados pelos responsáveis pela governança.

     

    Enquanto  o auditor independente é um terceiro que presta serviço profissional e qualificado para a empresa auditada.

     

    espero ter ajudado,

     

    bons estudos

  • Auditoria Interna

    - Finalidade: agregar valor ao resultado da organização;

    - Responsabilidade essencialmente trabalhista;

    - Emite recomendações de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios;

    - Realiza maior volume de testes sobre os trabalhos de auditoria operacional e contábil;

    - Revisa integralmente os registros contábeis;

    - Seu enfoque passou a incorporar a consultoria, os riscos e a governança corporativa em seu escopo

     

    Auditoria Externa

    - Finalidade: Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários

    - Responsabilidade profissional, civil e criminal;

    - Surgimento associado à necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros;

    - A opinião emitida depende da estrtutura de relatório financeiro e de lei ou regulamengo aplicáveis.


ID
1344454
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A função de auditoria que pode ajudar a organização mediante a identificação e a avaliação das exposições significativas a riscos e a contribuição para a melhoria dos sistemas de controle é denominada:

Alternativas
Comentários
  • NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TA 610, DE 24 DE JANEIRO DE 2014

    Dá nova redação à NBC TA 610 que dispõe sobre a utilização do trabalho de auditoria interna.


    Definição de auditoria interna (ver itens 2 e 14(a))

    A1. Os objetivos e o alcance da função de auditoria interna geralmente incluem as atividades de asseguração e consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos processos de governança, gestão de risco e controle interno da entidade tais como:[...]


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá![]

  • Gabarito "B"

  • Aplicação e outros materiais explicativos


    Definição de auditoria interna (ver itens 2 e 14(a))


    A1.        Os objetivos e o alcance da função de auditoria interna geralmente incluem as atividades de asseguração e consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos processos de governança, gestão de risco e controle interno da entidade 



    nct ta 610

  • Aplicação e outros materiais explicativos


    Definição de auditoria interna (ver itens 2 e 14(a))


    A1.        Os objetivos e o alcance da função de auditoria interna geralmente incluem as atividades de asseguração e consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos processos de governança, gestão de risco e controle interno da entidade 



    nct ta 610


ID
1344457
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A aproximação de um valor monetário na ausência de um meio de mensuração preciso é uma(um):

Alternativas
Comentários
  • letra A,

    RESOLUÇÃO CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE - CFC Nº 1.038 DE 26.08.2005

    Aprova a NBC T 11.13 - Estimativas Contábeis

     11.13.1.2.Estimativa contábil é uma previsão quanto ao valor de um item que considera as melhores evidências disponíveis, incluindo fatores objetivos e subjetivos, quando não exista forma precisa de apuração, e requer julgamento na determinação do valor adequado a ser registrado nas Demonstrações Contábeis.


ID
1344460
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

É correto afirmar, a respeito da utilização do conceito de valor justo na Contabilidade, que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C


    CPC_38
    74 negociado em mercado ativo é chegar a um preço mediante o qual a transação poderia ocorrer na data das demonstrações contábeis em relação a esse instrumento (i.e., sem modificar ou renegociar o instrumento) no mercado ativo mais vantajoso ao qual a entidade tenha acesso imediato. Contudo, a entidade ajusta o preço no mercado mais vantajoso para refletir quaisquer diferenças de risco de crédito da contraparte entre instrumentos negociados nesse mercado e o instrumento que está sendo avaliado. A existência de cotações de preços publicadas em mercado ativo é a melhor evidência do valor justo e quando elas existem são usadas para medir o ativo financeiro ou o passivo financeiro

    bons estudos


ID
1344463
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Na aplicação dos testes de controle, caso o auditor conclua que os controles são menos eficazes do que realmente são:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530:


    Risco de auditoria  é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.


    O risco de amostragem pode levar a dois tipos de conclusões errôneas:

    (a)  no caso de teste de controles, em que os controles são considerados MAIS eficazes do que realmente são ou  no caso de teste de detalhes, em que NÃO SEJA identificada distorção relevante, quando, na  verdade, ela existe.

                    O auditor está preocupado com esse tipo de conclusão errônea porque ela afeta a eficácia da auditoria e é provável que leva a uma opinião de auditoria não apropriada.

    (b)  no caso de teste de controles, em que os controles são considerados MENOS eficazes do que realmente são ou no caso de teste de detalhes, em que SEJA identificada distorção relevante, quando, na verdade, ela não existe.

                 Esse tipo de conclusão errônea afeta a eficiência da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as conclusões iniciais estavam incorretas.


    GABARITO: D


ID
1344466
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Ao executar testes de detalhes, o auditor deve:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva literal da NBC TA 530 - AMOSTRAGEM;


    Projeção de distorções

    14.   Para os testes de detalhes, o auditor deve projetar, para a população, as distorções encontradas na amostra.


    gabarito: e


ID
1344469
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

De acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade, são características da amostragem estatística:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 530Amostragem em Auditoria.

    5. Definições

    Amostragem estatística é a abordagem à amostragem com as seguintes características:

    (a)  seleção aleatória dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensuração do risco de amostragem.


ID
1344472
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Conforme o Código do Processo Civil, a prova pericial consiste em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 420, CPC. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.


    Todavia, não deixa de ser um conhecimento técnico especializado, pois, do contrário, o próprio juiz resolveria a controvérsia, independentemente de um perito especializado em determinada matéria...


    Gabarito: E.

  • Embora a questão colacione o texto da lei, entendo que pela interpretação do art. 420, parágrafo único, inciso I, a alternativa "C" não se encontra errada, visto que tal dispositivo diz que o juiz indeferirá a prova pericial quando a prova do fato não depender do CONHECIMENTO ESPECIAL DE TÉCNICO. Acertei por lembrar do texto da lei. 

    Bons estudos.

  • Art. 464.  A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação

  • Art. 464.  A prova pericial consiste em:
    1.
    EXAME,
    2.
    VISTORIA ou
    3.
    AVALIAÇÃO.

     


    GABARITO -> [E]

  • Art. 464.(NCPC) = A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.

  • Art. 464. A prova pericial consiste em: MACETE: EVA

    1. EXAME,

    2. VISTORIA ou

    3. AVALIAÇÃO.

     


ID
1344475
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Em uma perícia para obter um valor contábil da empresa, se o perito identificar que a contabilidade não está sendo realizada de acordo comos princípios contábeis, ele deverá:

Alternativas
Comentários
  • a) Não há caso de suspeição (subjetivo) que enseja a renúncia do encargo. Errada

    b) Não cabe ao Perito recomendar ajustes aos procedimentos contábeis de uma empresa que está sendo periciada. (Função do controle interno). Errada

    c) A emissão de uma opinião é papel do auditor em um procedimento de auditoria. Errada

    d) Não cabe ao perito oficial a emissão de um "parecer". Errada.

    e) correta.

    Não encontrei a fonte precisa desse gabarito. Fiz por eliminação. Caso alguém saiba, por favor, informar.


ID
1344478
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Identifique a alternativa com a denominação dada às informações que são utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que fundamentam sua opinião, incluindo as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.217/09 Aprova a NBC TA 500 – Evidência de Auditoria.


    5.[...]

    Evidência de auditoria compreende as informações utilizadas pelo auditor para chegar às conclusões em que se fundamentam a sua opinião. A evidência de auditoria inclui as informações contidas nos registros contábeis que suportam as demonstrações contábeis e outras informações. 


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1344481
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta procedimentos analíticos.

Alternativas
Comentários
  • A) Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não financeiro, dentro ou fora da entidade.

    Ex.: funcionários, Sócios, Fornecedores

    B)      Correta. 

    C) Reexecução: envolve a execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade

    Ex.: Reexecução de conciliações bancárias

    D) Confirmação: representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia.

    Ex.: Confirmação de saldos contábeis e seus elementos, confirmação de termos de contratos ou transações da entidade com terceiros

    E) Inspeção: envolve o exame de registros ou documentos (exame documental), internos ou externos, em forma de papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, ou o exame físico de um ativo (inspeção física).

    Ex.: Inspeção de registros em busca de evidência de Autorização.

  • GABARITO: B


    Procedimentos Analíticos Substantivos = procedimentos de revisão analítica (denominação antiga).

    NBC TA 330:

    4.   Procedimento substantivo é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:

    (a)   testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e

    (b)   procedimentos analíticos substantivos. (ocorre quando o auditor compara dados ou analisa índices).



ID
1344484
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Oplano de auditoria deve incluir:

Alternativas
Comentários
  • NBC TA 300 – PLANEJAMENTO


    2. O planejamento da auditoria envolve a definição de estratégia global para o trabalho e o desenvolvimento de plano de auditoria.

                                     Planejamento = estratégia global + plano de auditoria


    7. O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que defina o alcance, a época e a direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.

    9. O auditor deve desenvolver o PLANO DE AUDITORIA, que deve incluir a descrição de:

    (a)   a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco, conforme estabelecido na NBC TA 315;

    (b)   a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação, conforme previsto na NBC TA 330;

    (c)   outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.


    DICA: a estratégia global antecede o plano de auditoria. Na estratégia será PLANEJADO, DEFINIDO. Já no Plano será descrito, de forma mais detalhada, o que JÁ FOI PLANEJADO na etapa anterior (na estratégia).


    GABARITO: A


  • Eu tenho uma outra dica que pode ajudar. Particularmente eu não consigo decorar nada, por isso tento entender o máximo possível. Em geral as bancas gostam de cobrar a sutil diferênça entre a Estratégia Global e o Plano de Auditoria. 

     

    Na Estratégia Global é debatido, a princípio, os temas como: Os recursos a serem alocados, os membros da equipe, A revisão de Trabalho de outras auditorias, A época do emprego dos recursos existentes. Ou seja, é uma Visão mais Geral DO TRABALHO DE AUDITORIA. 

     

    Já em relação ao Plano de Auditoria, o tema esta mais direcionado aos PROCEDIMENTOS que deverão ser executados nos trabalhos de auditoria. 

     

    Espero ter ajudado.. Abraços e bons estudos

     

     

  • O plano de auditoria envolve:

    1) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos planejados de avaliação de risco;

    2) a natureza, a época e a extensão dos procedimentos adicionais de auditoria planejados no nível de afirmação;

    2) outros procedimentos de auditoria planejados e necessários para que o trabalho esteja em conformidade com as normas de auditoria.

    Resposta A


ID
1344487
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram detectadas.Nessas circunstâncias, o auditor:

Alternativas
Comentários
  • Pelo enunciado da questão, o que se subentende é que o auditor executou os procedimentos de auditoria e identificou distorções nas demonstrações contábeis. Para tanto, solicitou à adm a correção dessas distorções.

    Portanto, após a devida correção, o auditor deverá C: executar procedimentos adicionais para determinar se continua havendo distorções.


  • Letra C - Correta

    NBC TA 450 item 7. Se, por solicitação do auditor, a administração examinou uma classe de transações, saldos contábeis ou divulgação e corrigiu distorções que foram detectadas, o auditor deve executar procedimentos adicionais de auditoria para determinar se continua havendo distorções (ver item A9). 


ID
1344490
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

As implicações de distorção que são, ou podem ser, resultados de fraude devem ser:

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.216/09 Aprova a NBC TA 450 – Avaliação das  Distorções Identificadas durante a Auditoria.



    A17. A NBC TA 240, item 35, explica como as implicações de distorção que é, ou pode ser, resultado de fraude devem ser consideradas em relação a outros aspectos da auditoria, mesmo que a magnitude da distorção não seja relevante em relação às demonstrações contábeis.



    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1344493
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa que possui afirmação correta sobre fraude e/ou erro.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.207/09 Aprova a NBC TA 240 – Responsabilidade do Auditor em Relação a Fraude, no Contexto da Auditoria de Demonstrações Contábeis.


    A) Errada: Características da fraude: 2. As distorções nas demonstrações contábeis podem originar-se de fraude ou erro. O fator distintivo entre fraude e erro está no fato de ser intencional ou não intencional a ação subjacente que resulta em distorção nas demonstrações contábeis.

    B) Certa

    3. Embora a fraude constitua um conceito jurídico amplo, para efeitos das normas de auditoria, o auditor está preocupado com a fraude que causa distorção relevante nas demonstrações contábeis. Dois tipos de distorções intencionais são pertinentes para o auditor – distorções decorrentes de informações contábeis fraudulentas e da apropriação indébita de ativos. Apesar de o auditor poder suspeitar ou, em raros casos, identificar a ocorrência de fraude, ele não estabelece juridicamente se realmente ocorreu fraude (ver itens A1 a A6).


    C) Errada: 4. A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração. [...]


    D) Errada: 5. O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contém distorções relevantes, causadas por fraude ou erro.


    E) Errada:6. Como descrito na NBC TA 200, item 51, os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativas no caso da distorção resultar de fraude. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • Onde esta o erro na questão 5?

  • Acho que o erro da D, eh nao estar escrito distorcoes relevantes.. So pode!!


ID
1344496
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Se o auditor, em circunstâncias excepcionais, julgar necessário NÃO atender a um requisito relevante de uma norma, ele:

Alternativas
Comentários
  • Item literal da NBC TA 230:


    Não atendimento de exigência relevante

    12.  Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor julgar necessário não atender um requisito relevante de uma norma, ele deve documentar como os procedimentos alternativos de auditoria executados cumprem a finalidade desse requisito, e as razões para o não atendimento.


    gabarito "a"


ID
1344499
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Se as demonstrações contábeis foram elaboradas no pressuposto de continuidade operacional, mas, no julgamento do auditor, a utilização desse pressuposto pela administração nas demonstrações contábeis é inapropriada, o auditor deve:

Alternativas
Comentários
  • O parecer do auditor admite conforme legislação própria 4 modalidades de parecer:

    Sem ressalvas: é utilizada quando o auditor não detecta impropriedades significativas que mereçam ser destacadas no relatório, lembrando que o conceito de relevância ou materialidade é julgamento pessoal do auditor. Assim, não é comum o CFC definir a

    partir de qual patamar (em termos percentuais) determinado fato deve ser destacado. O que se considera é o impacto nas demonstrações e a possibilidade de distorcer a análise do usuário da informação contábil. O parecer sem ressalvas cabe, ainda, quando as inconsistências apontadas são corretamente ajustadas pela entidade auditada. Em acatando, as demonstrações estarão corretas e o parecer não apontará ressalvas.

    A modalidade “com ressalva(s)” é cabível quando são detectadas ofensas aos princípios fundamentais de contabilidade – PFC, às práticas contábeis em vigor no Brasil ou à Legislação vigente. Nesse caso, desde que não ajustadas, o auditor fará menção a elas em seu parecer. Dessa forma, cada inconsistência será relatada em um parágrafo do parecer, individualmente.

    O parecer adverso é justificável quando as impropriedades são de tal gravidade que comprometam as demonstrações contábeis em seu conjunto, de forma que as informações lá constantes não reflitam a real situação da empresa. Nessa situação, o auditor destacará em seu parecer que as demonstrações não foram elaboradas com a fiel observância das normas contábeis em vigor. 




  • TIPOS DE PARECER

    O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos relevantes dos assuntos tratados no âmbito de auditoria, O parecer do auditor independente deve expressar essa convicção de forma clara e objetiva. 

    O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. 

    O auditor dever emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva. 

    O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.


  • Aprova a NBC TA 705Modificações na Opinião do Auditor Independente.

    Opinião adversa

    8.   O auditor deve expressar uma opinião adversa quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis.


    => Se o auditor identificou (obteve evidência para isto) que o pressuposto de continuidade operacional é inapropriado, este é um fato que compromete as demonstrações contábeis de forma relevante e generalizada, obrigando-se, portanto, a opinião adversa.


  • RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.226/09 Aprova a NBC TA 570 – Continuidade Operacional.


    Uso inapropriado do pressuposto de continuidade operacional 

    21. Se as demonstrações contábeis foram elaboradas no pressuposto de continuidade operacional, mas no julgamento do auditor, a utilização desse pressuposto pela administração nas demonstrações contábeis é inapropriada, ele deve expressar opinião adversa (ver itens A25 e A26).


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!


ID
1344502
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Para tirar a dúvida sobre a letra B:


    O conceito de materialidade é aplicado pelo auditor no planejamento e na execução da

    auditoria, e na avaliação do efeito de distorções identificadas sobre a auditoria e de distorções

    não corrigidas, se houver, sobre as demonstrações contábeis (NBC TA 320 - Materialidade no

    Planejamento e na Execução da Auditoria, e NBC TA 450 - Avaliação das Distorções

    Identificadas durante a Auditoria).


    resposta: E

  • E- NBC TA 220, Item 23.

     "Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência."


    Quanto a assertiva D, é exatamente o contrário, pois este é o objetivo de auditoria, cfe NBC TA 200, Item 3.

    “O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”



ID
1344505
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Quando o auditor avalia se uma pessoa que tem acesso aos ativos pode efetuar registros contábeis, ele está:

Alternativas
Comentários
  • NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE – NBC TA 315, DE 24 DE JANEIRO DE 2014

    Dá nova redação à NBC TA 315 que dispõe sobre a identificação e a avaliação dos riscos de distorção relevante por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente.


    Segregação de funções. Atribuir a pessoas diferentes as responsabilidades de  autorizar e registrar transações, bem como manter a custódia dos ativos. A segregação de funções destina-se a reduzir as oportunidades que permitam a qualquer pessoa estar em posição de perpetrar e de ocultar erros ou fraudes no curso normal das suas funções.


    Fé em DEUS! Vamos chegar lá!

  • A “segregação de funções” especifica que aquele que tem acesso ao ativo não deve ter acesso simultâneo aos registros contábeis. Caso contrário, poderia se apropriar do ativo e efetuar sua baixa na contabilidade, tornando o desfalque permanente e sem distorção aparente ao confrontar-se ativo físico x contabilidade. Cuida, portanto, de separar as atividades incompatíveis, como o registro e a custódia do ativo; ou a custódia e o controle, para que não sejam realizados pelo mesmo funcionário.

    Resposta: C


ID
1344508
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Vassouras - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Em uma auditoria da conta matéria-prima, o auditor observou que a conta estava superavaliada.Assinale a alternativa que apresenta uma situação que pode ter gerado esse efeito.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    a) Registro indevido de perdas de estoque.

    Errado, perda de estoque só afeta a conta estoque, e nao a conta de matéria prima.
     

    b) Baixa de estoque por valor mensurado acima do valor correto.
    Se houve baixa de estoque por valor a mais que o correto, o valor no balanço de estoque está subavaliado, não interfere na conta matéria prima.
     

    c) Entrada de bens sem a inclusão de gastos que integramos custos de aquisição.
    Se a matéria prima entrou sem os custo integrados devidos, o seu valor estará menor que o original, logo ele estará subavaliado no BP. errado.
     

    d) Registro contábil de entrada de uma nota fiscal do período de competência contábil subsequente.
    CERTO: Caso tenha apropriado MP de período subsequente, a MP nesse período estará superavaliada e no subsequente, subavaliada no BP
     

    e) Saída de bens com mensuração pelo UEPS em um cenário inflacionário.
    No método UEPS, um mercado inflacionário teremos: MAIOR Custo e MENOR estoque final, logo, a matéria prima estaria subavaliada no BP (abaixo do que deveria).

    bons estudos