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Prova IBADE - 2020 - Prefeitura de Linhares - ES - Professor de Educação Básica II - Geografia


ID
3487324
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Na oração “A mim, contaram-me o seguinte” (1º §), a repetição do pronome de 1ª pessoa do singular constitui:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ?  ?A mim, contaram-me o seguinte? (1º §)

    ? Temos um objeto direto pleonástico (usa-se normalmente o pronome oblíquo átono para retomar enfaticamente um objeto direto que já existe e que vem no início da oração (facultativamente separado por vírgula)); trata-se de uma redundância usada para dar ênfase (não é indispensável).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Arthur, nesse caso não seria objeto indireto?

  • Sim, estamos diante de um objeto indireto pleonástico. Em 80% dos casos aparece com uma vírgula antes..

    Não esqueça que podemos ter objetos diretos ou indiretos pleonásticos.

    A gramática considera correta a utilização quando por motivo de ênfase.

    Alguns exemplos:

    OD´S:

    Meus amigos, Respeito-os muito.

    Suas Roupas, Passei-as ontem

    OI´S:

    Aos gatos, Dava-lhes ração.

    A mim , Ensinaram-me belas lições.

    Spadoto

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • De saída, deve-se notar a regência do verbo "contar". Na acepção em tela, é bitransitivo (possui dois complementos verbais). Pode-se raciocinar: conta-se algo a alguém; entretanto, o autor serviu-se de um subterfúgio da língua portuguesa: o objeto pleonástico. Para criar esse efeito, recorre-se ao pleonasmo, figura de linguagem que consiste na repetição prescindível de termo ou segmento. É notório que o autor replicou o objeto do verbo: "a mim" e "me". Há objeto pleonástico na estrutura do enunciado, portanto. Analisando as opções:

    a) Incorreto. Não se trata de descuido. O escopo do autor foi proposital;

    b) Incorreto. Não se visa chamar atenção, mas apetrechar o texto com um recurso disponível em nossa língua, isto é, o objeto pleonástico;

    c) Incorreto. O objeto pleonástico dispensa posição pré-definida dentro da estrutura. Poderia, com correção, vir em posição distinta daquela do texto. Ex.: Contaram-me o seguinte a mim.

    d) Correto. Conforme expresso na explanação inicial, o autor quis conferir à estrutura um efeito estilístico;

    e) Incorreto. Não é indispensável, mas sim opcional.

    Letra D

  • ✔GABARITO: D.

    ⁂Complementando com mais exemplos de objeto Indireto Pleonástico

    A mim, entregaram-me o dinheiro. Objeto Indireto/Objeto Indireto Pleonástico.

    Ao menino, dei-lhe o livro. Objeto Indireto/Objeto Indireto Pleonástico.

  • Qual seria o erro das demais alternativas?

  • GABARITO D - uma redundância enfática comum a textos literários.

    Estamos diante de uma figura de linguagem: ANACOLUTO

    Altera a sequência lógica da frase por meio de uma pausa no discurso.

    Realiza uma interrupção na estrutura sintática da frase.

    Enfatiza uma ideia ou mesmo uma pessoa do discurso. Normalmente o termo inicial fica "solto" na frase sem apresentar uma relação sintática com os outros termos.

    Ex.:

    Na linguagem oral

    "Eu, acho que estou passando mal."

    "Nora, lembro-me dela sempre que chego aqui."

    "Crianças, como são difíceis de lidar."

    "Portugal, quantas lembranças tenho."

    Na literatura

    Eu, que era branca e linda, eis-me medonha e escura.” (Manuel Bandeira)

    Eu, porque sou mole, você fica abusando.” (Rubem Braga)

    O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu”. (Rubem Braga)

    Umas carabinas que guardavam atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas, de tão imprestáveis.” (José Lins do Rego)

    A velha hipocrisia, recordo-me dela com vergonha.” (Camilo Castelo Branco)

    E o desgraçado tremiam-lhe as pernas, sufocando-o a tosse.” (Almeida Garret)

    Além de ser usado na linguagem literária e musical, o anacoluto é utilizado na linguagem coloquial (informal). Na linguagem cotidiana ele é empregado pela espontaneidade típica desses tipos de discursos

  • GABARITO: D. uma redundância enfática comum a textos literários.

    O emprego dos pronomes "mim" e "me" no trecho: “A mim, contaram-me o seguinte” constitui uma redundância enfática, pois ambos expressam a mesma coisa e um deles poderia ser suprimido sem prejudicar o entendimento do trecho:

    • “Contaram-me o seguinte”

    • “A mim, contaram o seguinte”

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    Logo, logo, postarei materiais completos.


ID
3487327
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza” (2º §), as duas orações foram estruturadas pelo processo de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza? (2º §)

    ? Não só... como (temos uma correlação que forma uma conjunção coordenativa aditiva, traz soma de ideias, adição de ideias).

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  • Fica mais fácil a observação quando construímos a estrutura:

    Não só ...mas também..

    a Lua estava não só muito pálida, como (também/ mas também) envolta num permanente halo de tristeza”.

    Para não passar batido:

    Orações subordinadas: estabelecem entre si uma relação de dependência:

    É necessário (isso) que vc venha.

    Orações coordendas :relação de independência.

    Chegou cedo e saiu tarde.

    Sucesso bons estudos não desista!

  • A questão é sobre o período composto e, para se obter sucesso na resposta,  é preciso conhecer os conectivos. Vejamos:

    a) Correta.

    As orações apresentadas são perfeitamente independentes, podendo ler somente uma e compreender o seu sentido integral . Ex: (a Lua estava muito pálida). Sabendo isso, já poderíamos descartar algumas alternativas que falam de subordinadas. Contudo vale a pena ressaltar que temos locução correlativa aditiva ( não só como) que poderia ser facilmente trocada por COMO TAMBÉM (aditiva), logo, esse é o gabarito.

    b) Incorreta.

    Não poderia ser temporal e nem mesmo subordinada por serem orações independentes e não apresentar advérbio temporal.

    c) Incorreta.

    Não há conjunção de alternância (ou, ou.ou, ora..ora...).

    d) Incorreta.

    Não há conjunção de adversidade (mas, porém, contudo...).

    e) Incorreta.

    Das alternativas é a mais errada, visto que não existe oração coordenada conformativa.

    GABARITO: A

  • A conjunção aditiva "mas também" se encaixa perfeitamente no trecho acima: “a Lua estava não só muito pálida, mas também envolta num permanente halo de tristeza”. Logo, as duas orações estão correlacionadas em sentido aditivo. Gabarito: A

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • Não só.... como também

  • Correta, A

    redação original: “a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza”.

    redação alterada: a Lua estava não só muito pálida, COMO TAMBÉM envolta num permanente halo de tristeza - veja que aqui também permanece o sentido aditivo, portanto gabarito letra A.

  • a lua estava não só muito pálida como também
  • TEORIA

    COORDENADAS

    ADITIVAS:

    E(TAMBÉM), NEM, TAMPOUCO, BEM COMO, NÃO SÓ...(MAS) TAMBÉM, NÃO SÓ...(MAS) AINDA, NÃO SÓ..(BEM) COMO, NÃO SÓ COMO TAMBÉM, NÃO SÓ COMO AINDA, ASSIM COMO, ASSIM QUE, ASSIM QUANTO, TANTO COMO, TANTO QUANTO, SE NÃO TAMBÉM, MAIS AINDA

  • GAB: A

    ADITIVAS : E , NEM ( = E NÃO ) , TAMPOUCO , ALÉM DE , MAS TAMBÉM .


ID
3487330
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No período “O que me contaram não foi nada disso” (1º §), sobre o emprego do pronome demonstrativo “isso”, do ponto de vista discursivo, quanto à coesão textual, está correto afirmar que se trata de um referente:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? O que me contaram não foi nada disso.

    ? O pronome demonstrativo "isso" retoma algo, ele tem valor anafórico (ana volta). O que é retomado não está apresentado anteriormente, é algo hipotético (usado para dar início ao texto).

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  • Usos tradicionais:

    Isso=anafórica

    Isto= catafórico

    Aquilo= anafórica.

    Não esquecer:

    Situação no espaço :

    Este: Próximo da pessoa que fala

    Esse: próximo da pessoa com quem se fala

    Aquele : Distante das pessoas do discurso.

    Situação no Tempo:

    Este: Presente

    Esse: Passado ou futuro próximo

    Aquele : Passado remoto.

    Não esquecer:

    Este (regra) catafórico antecipa o que vai ser dito.

    Esse anafórico> Retoma o que vai ser dito.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O fragmento que se expõe no enunciado apresenta pronome demonstrativo, que desempenha função anafórica ou catafórica. O do enunciado (isso) é termo de função anafórica, remete ao que antes foi expresso; note, contudo, que nada foi expresso. O autor, portanto, embora se sirva de termo anafórico, se refere àquilo que não foi narrado.

    a) Incorreto. Alude ao que antes foi expresso, e não depois, função desempenhada por termos catafóricos;

    b) Incorreto. Há anáfora, porém o aludido não é o segmento "o que me contaram";

    c) Incorreto. Alude a termo anafórico;

    d) Incorreto. Alude ao que antes foi expresso, e não depois, função desempenhada por termos catafóricos;

    e) Correto. A despeito da não manifestação exprimida no texto, remete a termo anterior.

    Letra E

  • obrigado

  • Rapaz, só têm feras nos comentários. Valeu.

  • ANafórico: ANtes

  • Termo anafórico → refere-se a algo dito anteriormente.

    Termo catafórico → refere-se a algo que será dito posteriormente.


ID
3487333
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

“E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.” (1º §)


O período acima foi reescrito nas opções abaixo. Das circo formas reescritas, aquela que pode ser considerada uma paráfrase, pois foi mantido o sentido original é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    ? ?E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.? (1º §) ? o adjetivo em destaque encontra o seguinte significado, figurativamente: aquilo que é extravagante; exagerado.

    ? Na letra "e" é a única alternativa que temos essa ideia: E foi-me narrado também que era costume observá-los, em gesticulação exagerada, cochichando e meneando com gravidade o crânio.

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  • O ponto crucial para responder a essa questão sem grande esforço é saber o significado do substantivo "peripatético", uma forma de ensinamento. Ínclitas figuras da antiguidade, a exemplo de Sócrates, Aristóteles, Jesus Cristo, ensinavam servindo-se desse método, que consistia em andar e ensinar ao ar livre, gesticulando. A última alternativa é a única que traduz o sentido da palavra - ou menos dele se aproxima.

    Letra E

  • peripatético

    adjetivo

    1 relativo ao pensamento do filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C.)

    2 que se ensina andando, passeando, como era o costume de Aristóteles

    3 Derivação: sentido figurado.

    que é exagerado na expressão e nos gestos

    Dicionário Houaiss

  • Avaliei pela mesma lógica que o colega Sr. Shelking.

    Lendo o texto como um todo iria facilitar também deduzir o significado da palavra peripatético.

  • Acho no mínimo ruim a substituição de cabeça por crânio.

  • Quando você erra em achar que você estava errado.

  • A banca já começa fazendo um "circo".

  • em círculos ??? ONDE FALOU QUE ESTAVAM EM CIRCULOS ???

  • Famosa questão p roubar tempo do candidato e sem lógica, taquipariu.

  • A questão exige conhecimento de reescrita e quer saber qual período nas alternativas pode ser trocado pelo original em exposição. Vejamos:

    “E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.” (1º §)

    Irei sublinhar os pontos necessários para notarmos o erro de cada alternativa.

    a) E disseram-me também que frequentemente eram vistos fofocando, abobalhados, quando balançavam a cabeça preocupados.

    Incorreta. O texto original não fala nada de "frequentemente", não há nada nos passando essa ideia de frequência.

    b) E foi-me falado da mesma forma que não era comum encontrá-los, em círculos, a dialogar baixinho, ocasião em que mostravam preocupação ao balançar a testa.

    Incorreta. Não há nada que fale que estavam em círculos.

    c) E, além disso, me foi dito que muitas vezes eram encontrados a murmurar, nervosos, e a sacudir o crânio preocupados.

    Incorreta. Em momento algum o trecho nos passa que alguém estava nervoso.

    d) E, paralelamente, ainda me disseram não ser fora de propósito percebê-los, meio confusos, a sussurrar, ao mesmo tempo em que meneavam estranhamente a cabeça.

    Incorreta. O trecho original não fala nada de "meio confusos" nem mesmo nos dá essa ideia.

    e) E foi-me narrado também que era costume observá-los, em gesticulação exagerada, cochichando e meneando com gravidade o crânio.

    Correta. O mais difícil para saber que esse era o gabarito é saber que peripatéticos em sua forma figurada é igualmente "exagerado".

    GABARITO: E


ID
3487336
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? ?que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada?

    ? Os dois-pontos estão dando início a uma explicação, a um esclarecimento (esclarece-se sobre aquilo que não poderia se duvidar).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Facilitando a resolução:

    Inclua Um " Pois " antes do termo.

    que não havia como duvidar: (pois) a Lua estava pura e simplesmente apaixonada.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • os travessões foram usados para explicar o que se passava com a lua. Obs: os travessões podem ser substituído por dois pontos, vírgulas, parênteses, eles, muitas das vezes têm a mesma função de explicar!

  • GABARITO: LETRA C

    Dois-pontos – indicam algum tipo de apresentação.

    São usados quando:

    a) Discurso direto:

    Senhor Barriga exclamou:

    - Tinha que ser o Chaves!

    b) Em citações:

    De acordo com Platão: “A Democracia conduz à oligarquia”.

    c) Introduzir uma enumeração:

    - Quero apenas duas coisas: que o aluno entenda essa matéria e que ele passe no concurso.

    d) Introduzir sentença comprobatória à anterior:

    Caos e revolta na cidade: cobrança de impostos abusiva faz o povo se rebelar.

  • A questão nos traz o conteúdo de pontuação, em especial os dois-pontos. Indicaremos qual função há nos dois- pontos da frase em exposição. Vejamos:

    “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” (2º §) exprime um(a):

    Antes de entrarmos na resolução é importante vermos que poderíamos trocar os dois-pontos por porque, que, pois, (acrescentando a vírgula).

    “que não havia como duvidar, porque a Lua estava pura e simplesmente apaixonada”

    a) citação.

    Incorreta. Uma citação é quando vai transcrever direta ou indiretamente um discurso.

    Ex: “O projeto formula deste modo o art. 494 : Se mais de uma pessoa possuir cousa indivisa, ou estiver no gozo do mesmo direito, poderá cada uma exercer sobre o objeto comum atos possessórios...” (CARNEIRO RIBEIRO)

    b) enumeração.

    Incorreta. Ocorre quando vai dizer algo em sequência de mesmo valor.

    Ex: comprei várias frutas: maçã, goiaba, laranja...

    c) esclarecimento.

    Correta. Funciona de forma explicativa, podendo trocar os dois-pontos por conjunção de explicação.

    d) descrição.

    Incorreta. Quando algo é detalhado, pode ser também uma enumeração.

    Ex: João tem muitas qualidades: educado, inteligente, confiável...

    e) fala em discurso direto

    Incorreta. É transcrever uma fala de alguém de forma original.

    Ex: Dom Pedro disse: "liberdade ou morte".

    GABARITO: C

  • O sinal de pontuação dois pontos empregado no fragmento “que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada” 

    C) esclarecimento

    comentário: quando ver dois pontos pense logo em uma explicação.


ID
3487339
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ?um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes?

    ? Temos um trecho com predominância descritiva (adjetivações, caracterização de vários substantivos).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A Descrição possui como característica:

    detalhar de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo detalhado.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Uma das características da tipologia descritiva é o uso constante de adjetivos, perceba logo abaixo:

    "um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes

  • A questão trata do assunto tipologia textual e exige que o candidato reconheça o tipo de texto que foi apresentado no trecho dado. Vejamos:

    “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §)

    a) Incorreta.

    O texto narrativo apresenta um fato com sequência temporal entre os personagens, o fragmento do enunciado não tem isso.

    b) Correta.

    Um texto descritivo apresenta características de pessoas, objetos, paisagens... Portanto, essa a alternativa é sim descritiva. Notem que apresentam características do grupo, dos velhos, dos rostos, dos olhos (de bons, sábios, enferrujadas, cheios de rugas, pequenos)

    "um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes”

    c) Incorreta.

    O texto argumentativo faz parte da dissertação e tem como característica marcante convencer o leitor de sua ideia, isso não ocorre no trecho.

    d) Incorreta.

    O texto injuntivo é direto, sem rodeios (bula de remédio, receita...).

    e) Incorreta.

    Texto dissertativo pode ser expositivo ou argumentativo. A finalidade de um texto dissertativo é expor uma ideia. 

     GABARITO: B

  • O fragmento “um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes” (1º §), do ponto de vista da tipologia textual, tem predominantemente características:

    B) descritivas.

    comentário:Texto descritivo é aquele que detalha de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. O objetivo do autor é justamente transmitir as impressões, qualidades, sensações, características e observações sobre aquilo que está sendo detalhado


ID
3487342
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     a) Só havia um sábio na turma de velhos ? o termo é um substantivo (nomeia algo).
     b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema ? o termo é um substantivo (nomeia algo).
     c) Era um velho muito sábio ? o termo aqui é um adjetivo (qualifica o substantivo "velho": um velho que era sábio).
     d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe ? o termo é um substantivo (nomeia algo).
     e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção ? o termo é um substantivo (nomeia algo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Na alternativa C, existe a tríade velho (substantivo), muito (advérbio) e sábio (adjetivo). O advérbio "muito" intensifica característica do "velho", isto é, o fato de ser "sábio". Sendo assim, quaisquer dúvidas remanescentes quanto à classe gramatical de "sábio" se pulverizam.

    Letra C

  • Exceto pela alternativa correta, as demais tratam o termo sábio como se fosse uma profissão.

    Substitua o termo sábio por advogado por exemplo, vai perceber claramente a aplicação.

  • O artigo entrega o substantivo

  • Era um velho muito sábio.

    ERA ~> Verbo de ligação

    Um velho ~> Substantivo (Função sintática de Sujeito)

    Muito ~> Advérbio

    Sábio ~> Adjetivo

  • Até pelo grau superlativo absoluto analítico dá pra matar tal questão. O acréscimo do advérbio de intensidade ''muito'' antes do adjetivo já o intensifica. /;D

  • Os substantivos são palavras que admitem determinantes.

    Com isso, conseguiríamos excluir as alternativas A, B e E.

    A) Só havia um sábio na turma de velhos.

    B) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.

    E) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.

    O "um" está funcionando como artigo indefinido.

  • TODAS as opcões erradas possuem artigo antes da palavra "sábio", o que substantiva qualquer palavra. Incluse a alternativa D, onde a palavra "verdadeiro" poderia ser facilmente omitida sem causar alterações na oração, funciona como adjetivo do substantivo "sábio". Logo, a alternativa correta só pode ser a alternativa C, a palavra "sábio" está funcionando como adjetivo do substantivo "velho".

  • A questão exige o conhecimento sobre classe de palavras, em específico sobre o valor da palavra SÁBIO como adjetivo.

    A palavra sábio será substantivo ou adjetivo. Quando for substantivo terá um adjetivo, numeral, artigo ou pronome diretamente ligado a ele. Vejamos:

    a) Só havia um sábio na turma de velhos.

    Incorreta. Vejam que temos o numeral "um" determinando a quantidade da palavra "sábio". Portanto, é um substantivo.

    b) Só um sábio muito inteligente resolveria o problema.

    Incorreta. Vejam que temos um pronome indefinido "um" diretamente ligado à palavra "sábio". Por isso, é um substantivo.

    c) Era um velho muito sábio.

    Correta. A palavra sábio está qualificando o substantivo "velho". Dessa forma, exerce papel de adjetivo.

    d) O verdadeiro sábio sabe que nada sabe.

    Incorreta. Temos artigo definido "o" definindo a palavra "sábio". Assim, exerce função de substantivo.

    e) Ser um velho, sendo um sábio, é uma bênção.

    Incorreta. Temos artigo indefinido "o" determinado a palavra "sábio''. Com isso, exerce função de substantivo.

    GABARITO: C

  • Na expressão “bons e velhos sábios”, classificam-se como adjetivos os vocábulos “bons” e “velhos”, e como substantivo o vocábulo “sábios”. Das opções abaixo, aquela em que o vocábulo “sábio” foi empregado como adjetivo, e não como substantivo, é:

    Alternativas

    Era um velho muito sábio.

    comentário: coloca o "Tão"

    • Velho TÃO sábio.


ID
3487345
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado” (1º §), depreende-se a seguinte relação de sentido entre as duas orações:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     ?E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado?

    ? Temos uma relação de causa (vermelho) e consequência (azul): o fato de (causa) tanto olharem através de seus telescópios fez com que (consequência) os bons e velhos sábios fossem assumindo um ar preocupado.

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Tanto, tão + que =concessivo

  • “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado”

    "Os bons e velhos hábitos foram assumidos após olharem muitos com seus telescópios" - Colocando na ordem ordem inversa e no "popular" talvez fique mais fácil de enxergar a relação de causa e consequencia.

  • Correta, E

    “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado”

    Aplicando-se a técnica do O FATO DE FAZ COM QUE, temos:

    O FATO DE tanto olharem através de seus telescópios, FEZ COM QUE os bons e velhos sábios fossem assumindo um ar preocupado.

    o fato de = causa.

    fez com que = consequência.

  • E de tanto olharem através de seus telescópios (CAUSA)

    os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado (CONSEQUÊNCIA)

  • A questão envolve semântica das orações e quer saber qual o tipo de sentido uma oração tem sobre a outra. Vejamos:

    A causa

    “E de tanto olharem através de seus telescópios,

    A consequência

    os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado”

    A causa de tanto olharem através de seus telescópicos gera consequência de os bons e velhos sábios assumirem um ar preocupado.

    O gabarito é, por conseguinte, alternativa E.

    GABARITO: E

  • No fragmento “E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado” (1º §), depreende-se a seguinte relação de sentido entre as duas orações:

    D) causa e consequência.

    comentário: POR CAUSA DE :---> tanto olharem através de seus telescópios

    consequência: assumir um ar de preocupado.


ID
3487348
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O texto está estruturado em linguagem simples, compatível a qualquer pessoa com razoável nível de escolaridade. Há, entretanto, alguns vocábulos que não são comuns na linguagem cotidiana, o que exige do leitor um conhecimento de vocabulário mais apurado. Dos fragmentos abaixo transcritos, aquele em que o vocábulo sublinhado NÃO corresponde aos sentidos indicados é:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D.

    Hipocondria: tristeza profunda; melancolia.

    Fonte: Dicionário Aurélio.

  • De acordo com a psicologia, hipocondria é um transtorno em que a pessoa carrega consigo a certeza injustificada de uma doença ou o medo de desenvolvê-la. Em palavras alternativas, acomete aquele que sob qualquer pretexto alega estar enfermiço ou apresenta receio à beira da irracionalidade. Quem desse transtorno padece chama-se hipocondríaco.

    Letra D

  • Mais alguém achou a questão mencionada de uma subjetividade tremenda?

  • GABARITO D

    A - melancólico

     adjetivo

    Rubrica: psiquiatria.

    que sofre de melancolia, de neurastenia; neurastênico

    que, por temperamento, é dado à melancolia, à tristeza; triste, sombrio

    que exprime ou provoca melancolia

    B - langor/languidez

    substantivo feminino

    estado ou qualidade do que é lânguido

    diminuição do ânimo, do vigor; frouxidão, moleza; fraqueza

    Derivação: sentido figurado.

    prostração moral; apatia

    Derivação: sentido figurado.

    característica de quem é afável, meigo; doçura, brandura

    Derivação: sentido figurado.

    qualidade de sensual; voluptuosidade

    Derivação: sentido figurado.

    qualidade ou estado do que é mórbido

    C - azo

    substantivo masculino

    motivo, causa; oportunidade

    D - hipocondria

    substantivo feminino

    Rubrica: psicopatologia.

    focalização compulsiva do pensamento e das preocupações sobre o próprio estado de saúde, freq. acompanhada de sintomas que não podem ser atribuídos a nenhuma doença orgânica; nosomania

    E - chiste

    substantivo masculino

    dito espirituoso, ger. de humor fino e adequado gracejo; facécia, pilhéria

    Ex.: foi um chite de mau gosto 

    Derivação: por metonímia.

    qualidade do que é engraçado; comicidade, graça

    composição poética com referências espirituosas

    Fonte: Dicionário Houaiss

  • a reforma ortográfica deveria ter eliminado palavras como essas

  • A questão exige o conhecimento de sinônimos que por sua vez requer muita leitura. Assinalemos como resposta a alternativa que a palavra sublinhada não tem o mesmo sentido que as palavras após a barra. Vejamos:

    a) “puseram-se, antes, melancólicos” (1º §) / taciturnos, misantropos.

    Correta. Significado de taciturno: Que demonstra tristeza, melancolia; SOMBRIO:

    Significado de misantropo: 1. Que odeia a humanidade; ANTROPÓFOBO [ Antôn.: filantropo. ]

    2. Que se isola por ter aversão à convivência social; INSOCIÁVEL []

    3. Pop. Melancólico, triste.

    b) “mirava o Mundo com olhos de um tal langor” (2º §) / doçura, ternura.

    Correta. Langor é o mesmo que languidez, que por sua vez é o mesmo que doce e terno.

    c) “usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo” (2º §) / causa, pretexto.

    Correta. Significado de azo: 1. Ocasião, motivo (pretexto), ensejo, oportunidade .

    [F.: Do provençal aize.]

    d) “para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez” (2º §) / falsidades, fingimentos.

    Incorreta. Significado de hipocondria: 1. Psiq. Afecção mental caracterizada por pensamento e preocupações voltados compulsivamente para o próprio estado de saúde sem razão real para que isso ocorra

    2. Fig. Tristeza, melancolia.

    Ser triste e melancólico é diferente de ser falso e cometer fingimentos. Por isso, é o nosso gabarito.

    e) “e dizendo-se chistes que” (3º §) / gracejos, pilhérias.

    Correta. Significado de chiste: 1. Dito humorístico e sagaz; GRACEJO (ter espiritualidade); FACÉCIA

    2. Humor, graça, esp. o que se manifesta por palavras espirituosas

    Referência bibliográfica.

    AULETE,Caldas. Novíssimo Aulete dicionário contemporâneo da língua portuguesa – Rio de Janeiro: Lexikon, 2011.

    GABARITO: E


ID
3487351
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Observando-se os vocábulos “palidez” e “tristeza”, constata-se que são formados por derivação sufixal de bases adjetivas, respectivamente, “pálido” e “triste”, pelo acréscimo dos sufixos “-ez”, “-eza”, grafados com “z”. Considerando-se que há também em português vocábulos derivados pelos sufixos “-ês” e “-esa”, constituindo tais derivações um problema ortográfico, pode-se afirmar que há erro de ortografia em vocábulo relacionado na opção:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? acidez / agudeza / montanhez.

    ? O correto é -montanhês.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Regras básicas:

    Quando a palavra de origem tivver"s" usamos s.

    Ex: inglês = inglesa.

    Se a palavra for adjetivo = z

    Limpeza, surdez.

    Se A palavra indicar nacionalidade = s

    Camponês.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • Como se estuda esse tipo de coisa ? São infinitas regras... :(

    Apesar disso, eu sabia que Montanhez estava errado, pois já havia ligo em algum lugar "Montanhês".

  • São escritos com ´Z´ as palavras que se unem a adjetivos para formar substantivos abstratos. Ex: O carro é rápido; o carro tem rapidez.

  • Acertei através da palavra montanhês eliminação.

  • A questão trata do assunto ortografia. Julguemos qual alternativa há alguma palavra grafada erradamente. Vejamos:

    Segundo Celso Pedro Luft, usa-se s, e não z:

    Sufixos -es, -esa, -esia, -isa, quando a base é substantivo:

    burguês, burguesa, burguesia (burgo); cortês, cortesia (corte); camponês, camponesa (campo); maresia; poetisa, sacerdotisa; etc.

    Nos títulos nobiliárquicos: baronesa, dogesa, duquesa, marquês, marquesa, princesa...

    Nos gentílicos e pátrios: francês, francesa; inglês, inglesa; japonês, japonesa; português, portuguesa... (V. adiante.) 

    Notem que a única palavra que há alguma associação com essa regra acima é a palavra MONTANHÊS que podemos enquadrar nos adjetivos gentílicos, pois nos diz onde é o lugar onde habita um ser.

    LUFT, Celso Pedro, 1921-1995. Novo guia ortográfico / Celso Pedro Luft ; supervisão Lya Luft ; organização e revisão técnica Angela França. – 3. ed. reorganizada, rev. e atual. com a nova ortografia. – São Paulo : Globo, 2013. 

    GABARITO: A


ID
3487354
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

“E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §). Considerando-se o contexto em que estão sendo usados no fragmento transcrito acima, a opção em que os três conectivos sublinhados estão, respectivamente, classificados de forma correta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

    1º "que", temos que olhar um pouco antes no texto: E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça. E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros [...] ? contaram-me alguma coisa (ISSO e ISSO e ISSO); observa-se que o "que" é uma conjunção subordinativa integrante e está ligada ao sentido do verbo "contaram".

    2º "que": [...] ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva ? pronome relativo retomando o pronome pessoal do caso reto "ela".

    3º "que": E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros ? ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva ? que não havia como duvidar [...] ? o trecho em vermelho está intercalado, para analisar o "que" em azul temos que eliminá-lo. Tal langor que (depois do tesão vem a consequência; o "que" é uma conjunção subordinativa consecutiva.

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  • Análise rápida:

    . E contaram-me (isso) ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

    (..)

    E contaram-me (isso) que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros –

    ela ( a qual)  que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar” (2º §).

    Quando temos termos como: tanto que, tão que, mais que =conjunção com valor consecutivo.

    Fugia tanto que não a achava.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Com objetivo de responder corretamente, faz-se necessário regressão ao texto a fim de compreender e identificar a classificação da partícula "que". Vejamos cada uma das aparições dela:

    1º "que": (...) E contaram-me (...) que os bons e velhos sábios haviam constatado (...)

    Acima, a partícula é uma conjunção integrante, ou seja, introduz uma oração subordinada;

    2º "que": (...) Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza (...) ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva (...)

    A partícula é pronome relativo, ou seja, remete ao substantivo "lua", expresso anteriormente;

    3º "que": (...) dava tão fundos suspiros que não havia como duvidar (...)"

    Note que a partícula introduz a consequência da ação anterior exprimida: eram dados fundos suspiros e, consequentemente, não havia maneira de duvidar.

    Letra E

  • ''dava tão fundos suspiros de modo que não havia como duvidar''

    Consecutiva

  • Pra resolver uma questão de prova, o aluno precisa aliar estudo e experiência. Só uma alternativa apontava para a resposta certa para a questão. Vejam só:

    No fragmento: "...e dava tão fundos suspiros...que não podia duvidar." A conjunção "tão..que" se classifica como uma conjunção subordinativa consecutiva. Logo, a única alternativa que apresenta o último "que" como a conjunção citada é a alternativa "E".

    "Desistir nunca; retroceder jamais. Foco no objetivo sempre."

  • MACETE

    Que eu sei que todo mundo gosta. rrsrsrs

    Depois do T vem a consequência - depois do tesão vem a consequência.

    No fragmento: "...e dava tão fundos suspiros...que não podia duvidar." A conjunção "tão..que" se classifica como uma conjunção subordinativa consecutiva.

    ✓Tem também

    tal, tamanho.....que

  • Para conseguir fazer essa questão era necessário ler os períodos anteriores para ver um pouco do contexto. Vejam:

    (...) E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça. [Contaram-me ISSO]

    E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza[Me contaram ISSO também] . E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros [Contaram ISSO também] – ela que [Restrição] por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. (...)

    O último "que" é uma conjunção subordinativa adverbial consecutiva, porque é composta pelo "Tão...que". Conjunção típica da oração consecutiva. Para poder visualizar melhor, basta tirar aquela pequena parte isolada pelos travessões. Veja:

    "E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada."

    GABARITO: LETRA E

  • É preciso recorrer ao texto, senão erra a questão.

    E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que (conj. sub. int.) mirava o Mundo com olhos de um tal langor 

  • Percebi que a segunda frase era a que tinha pronome relativo. Segui a ordem e acertei a alternativa. rapidinho....

  • essa é a questão que separa o jolho do trigo, aqui não tem macete que te ajude!!! aos não assinantes, gabarito E AVANTE PMPR
  • sabendo que a primeira é Conjunção integrante e que a única alternativa que tem conj integrante é a " E "...

    PMCE 2021

  • para identificar se o "que" é uma conjunção integrante substitua-o por "isso", se fizer sentido se trata de uma conjunção integrante

    espero ter ajudado


ID
3487357
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O verbo sublinhado no fragmento “ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva” (2º §) está flexionado no pretérito mais que perfeito do indicativo. Das alterações feitas na redação do fragmento acima, há erro de flexão do tempo pretérito mais que perfeito do indicativo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ? ela que por milênios intervira com firmeza a favor da mais virginal reserva.

    ? O correto é "interviera" (3ª pessoa do singular do pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • LETRA B: O correto é INTERVIERA.

  • O pretérito mais-que-perfeito, grosso modo, é o passado do passado. Traduz uma ação anterior à outra.

    a) Flexão correta. O verbo "propor" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "propusera";

    b) Flexão incorreta. O verbo "intervir" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "interviera";

    c) Flexão correta. O verbo "antevir" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "antevira". Atente-se, porque nem sempre um verbo tem a mesma forma verbal de outro, embora sejam afins as estruturas. Incorrer-se-ia em erro, a título de exemplo, se se tomasse como parâmetro o verbo "vir" ou o "intervir", que possuem, respectivamente, o pretérito mais-que-perfeito nas formas "viera" e "interviera";

    d) Flexão correta. O verbo "desfazer" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "desfizera";

    e) Flexão correta. O verbo "contradizer" tem como pretérito mais-que-perfeito a forma verbal "contradissera".

    Letra B

  • Dica: para facilitar a identificação do pretérito mais que perfeito coloque um "outrora" antes do verbo. Ex: outrora eu falara, outrora eu fizera, outrora ela propusera.

  • PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO DO INDICATIVO

    eu interviera

    tu intervieras

    ele interviera

    nós interviéramos

    vós interviéreis

    eles intervieram

  • e qual foi o erro da C?

  • como estuar os tempos verbais em uma infinidade de verbos que se comportam de maneiras diferentes, como o caso do gabarito.

    intervir = interviera -

    antevir = antevira

    como disse, por que não intervira?

    Fo...da Master

  • acredito que o verbo na letra C seja " ANTEVER " eu antevira tu anteviras ele antevira nós antevíramos vós antevíreis eles anteviram
  • INTERVIRA: incorreto

    INTERVIERA: correto


ID
3487360
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O substantivo sublinhado em “eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos” (3º §) está corretamente flexionado na forma do plural, segundo a norma culta da língua. Sabe-se, todavia, que os nomes terminados no singular em “-ão” constituem um problema de flexão para o plural porque são três terminações possíveis: “-ãos”, “- ães” e “-ões”. Dos nomes relacionados nas opções abaixo, fazem o plural com a mesma terminação os que estão relacionados em:

Alternativas
Comentários
  • Eu sinceramente achava que escrivão = escrivães.

  • plural da palavra escrivão  é escrivães.

    O escrivão está escrevendo a ata da reunião.

    Os escrivães estão escrevendo as atas das reuniões.

    https://duvidas.dicio.com.br/plural-de-escrivao/

    Assim como o plural de catalão é CATALÃES.

  • Cuidado= este plural , no caso , de escrivães é feito com "ães".

    Fico um pouco preocupado com alguns colegas que tentam justificar alguns equívocos.

    Fonte: P &Spadoto .

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • Cuidado= este plural , no caso , de escrivães é feito com "ães".

    Fico um pouco preocupado com alguns colegas que tentam justificar alguns equívocos.

    Fonte: P &Spadoto .

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • Cuidado= este plural , no caso , de escrivães é feito com "ães".

    Fico um pouco preocupado com alguns colegas que tentam justificar alguns equívocos.

    Fonte: P &Spadoto .

    SUCESSO, bons estudos não desista!

  • GABARITO C

    catalães / escrivães

  • Sabe-se, todavia, que os nomes terminados no singular em “-ão” constituem um problema de flexão para o plural porque são três terminações possíveis: “-ãos”, “- ães” e “-ões”. Dos nomes relacionados nas opções abaixo, fazem o plural com aS mesmaS terminaçÕES os que estão relacionados em

    Corrigindo né, já que a própria banca não sabe valer-se do plural.

  • A maioria dos substantivos e adjetivos que terminam em –ão fazem o plural em –ões. Vejamos:

    Balão – balões

    Botão - botões

    Cordão – cordões

    Estação - estações

    Limão – limões

    Paixão - paixões

    Visão – visões

    Razão - razões

    Quando a terminação –ão recaí sob a sílaba átona -sem tonicidade, pronunciada mais fracamente- o plural obedece a regra básica: acrescenta-se “s” no final:

    Bênção – bênçãos

    Órgão – órgãos

    Sótão – sótãos

    Observe que as palavras acima são paroxítonas. Mas entre algumas oxítonas, monossílabas ou não, acontece o mesmo: mão –mãos, chão – chãos, grão-grãos, irmão –irmãos, artesão-artesãos.

    Poucos vocábulos tem seu plural em –ães:

    Alemão- alemães

    cão – cães

    capitão – capitães

    catalão – catalães

    charlatão – charlatães

    escrivão – escrivães

    guardião – guardiães

    pão – pães

    sacristão – sacristães

    tabelião – tabeliães

    Outras palavras aceitam mais de uma forma de se fazer o plural, como os seguintes casos:

    -alazão - alazães e alazões

    -aldeão – aldeões, aldeãos e aldeães

    - anão – anões e anãos

    - ancião – anciãos, anciães e anciões

    - artesão – artesães e artesãos

    - castelão – castelãos e castelões

    - cirurgião – cirurgiões e cirurgiães

    - corrimão – corrimãos e corrimões

    - deão - deães e deões

    - ermitão – ermitãos, ermitães e ermitões

    - faisão – faisães e faisões

    - guardião - guardiães e guardiões

    - hortelão – hortelãos e hortelões

    - refrão – refrães e refrãos

    - rufião – rufiões e rufiães

    - sacristão -sacristães e sacristãos

    - sultão – sultões, sultãos e sultães

    - Verão – verões e verãos

    - vilão – vilãos e vilões

    - zangão – zangões e zangãos

    VILARINHO, Sabrina. "O plural das palavras terminadas em ão"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/gramatica/o-plural-das-palavras-terminadas-ao.htm. Acesso em 18 de junho de 2020.

  • ATENÇÃO ao enunciado: "Dos nomes relacionados nas opções abaixo, fazem o plural com a mesma terminação os que estão relacionados em:"

    O enunciado não está pedindo a mesma terminação da palavra anciãos.

    GABARITO C

    A- facção / órgão. --facções - órgãos

    B- pagão / tabelião.-- Pagãos - tabeliães

    C- catalão / escrivão.-- Catalães - escrivães

    D- paredão / alemão. --Paredões - alemães

    E- cidadão / sabichão. --Cidadãos - Sabichões

  • Difícil foi entender o enunciado

  • Ibade sendo Ibade...

  • catalão / escrivão.

  • A questão quer saber qual alternativa possui palavra com o mesmo plural.

    Os substantivos terminados em ão podem ter vários plurais. Analisemos:

    a) facção / órgão.

    Incorreta. Facções: troca por ES em oxítonos terminados em ão.

    Órgãos: acrescenta o S paroxítonos terminados em ão.

    b) pagão / tabelião.

    Incorreta. Pagãos: oxítona terminada em ão também pode acrescentar o S.

    Tabeliães: troca por ES em oxítonos terminados em ão.

    Existem ambas as regras para as oxítonas terminadas em ão.

    c) catalão / escrivão.

    Correta. Catalães/ escrivães: ambas pela regra de acrescentar ES nas oxítonas terminadas em ão.

    d) paredão / alemão.

    Incorreta. Paredões: regra de acrescentar o ões nas oxítonas terminadas em ão.

    Alemães: regra de acrescentar ES nas oxítonas terminadas em ão.

    e) cidadão / sabichão.

    Incorreta. Cidadãos : troca por ES em oxítonos terminados em ão, mas aqui prevalece exceção e se usa ãos.

    Salsichões: regra de acrescentar o ões nas oxítonas terminadas em ão.

    GABARITO: C

  • acertei, mas não me pergunte como.

  • ESSE É TIPO DE QUESTÃO QUE DEIXA QUALQUER UM, INDEPENDENTE DO NÍVEL, COM FRIO NA BARRIGA !


ID
3487363
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

“começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente.” (1º §)

Das mudanças feitas na redação do fragmento de período acima, aquela em que houve substancial alteração de sentido é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

    ? ?começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente.? (1º §) ? o termo em destaque é uma conjunção coordenativa explicativa, na letra "d" temos uma mudança substancial de sentido: 

    começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, conquanto andassem dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente ? a conjunção em destaque classifica-se como subordinativa concessiva (muda o sentido, logo, é a nossa resposta).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • No trecho apresentado, é notória a presença da conjunção "pois", que possui dúbia classificação. Para Celso Cunha e Lindley Cintra, a referida conjunção, e outras de afim natureza, a exemplo do "porque", possuem ora sentido causal, ora sentido explicativo; entretanto, ao se observarem as opções, percebemos a noção de causal. É preciso, pois, assinalar a alternativa em que o sentido seja discrepante.

    a) Incorreto. A conjunção "porque" conserva o sentido causal;

    b) Incorreto. A estrutura "em razão de" conserva o sentido causal;

    c) Incorreto. A conjunção "como", no introito da frase, conserva o sentido causal;

    d) Correto. A conjunção "conquanto" não conserva o sentido causal, pois denota concessão;

    e) Incorreto. A estrutura "em virtude de" conserva o sentido causal.

    Letra D

    Referência bibliográfica: Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra.

  • Concessivas:

    Ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que, em que pese, malgrado, a despeito de , não obstante.


ID
3487366
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria” (3º §), o conectivo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria?

    ? O conectivo em destaque passa uma ideia concessiva, em todas alternativas temos conjunções ou locuções conjuntivas subordinativas concessivas, exceto na letra "a" (contanto que= locução conjuntiva subordinativa condicional, ideia de condicionalidade e não de concessão).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • A)  locução conjuncional condicional

    B) Concessiva

    C) Malgrado é sinônimo de: apesar de, não obstante, a despeito de, independentemente de..ideia concessiva.

    D) Concessiva

    E) Concessiva

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • A fim de responder corretamente, deve-se reconhecer o sentido da conjunção presente em tela e compará-la às presentes nas alternativas. No enunciado, a conjunção "mesmo" tem valor concessivo e solicitou-se ao candidato que assinalasse a opção em que uma locução ou conjunção diferisse do sentido concessivo.

    a) Correto. A locução é conjuntiva subordinativa condicional;

    b) Incorreto. A locução é conjuntiva subordinativa concessiva;

    c) Incorreto. A conjunção é conjuntiva subordinativa concessiva;

    d) Incorreto. A conjunção é conjunção subordinativa concessiva;

    e) Incorreto. A locução, no caso em tela, é subordinativa concessiva.

    Letra A

  • Conectivos concessivos da cartolina

    Ainda que,

    mesmo que,

    se bem que,

    por mais que,

    conquanto,

    posto que,

    embora,

    apesar de que,

    em que pese,

    malgrado,

    a despeito de,

    não obstante.

  • a) Correto. A locução é conjuntiva subordinativa condicional;

    b) Incorreto. A locução é conjuntiva subordinativa concessiva;

    c) Incorreto. A conjunção é conjuntiva subordinativa concessiva;

    d) Incorreto. A conjunção é conjunção subordinativa concessiva;

    e) Incorreto. A locução, no caso em tela, é subordinativa concessiva.

  • Gab: A

    CONDICIONAIS : SE ,CASO ,CONQUANTO QUE , DESDE QUE .

    CONCESSIVAS: MALGRADO ,NÃO OBSTANTE ,EMBORA ,AINDA QUE.


ID
3487369
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

No fragmento “podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas” (3º §), o advérbio sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por todos os abaixo relacionados, EXCETO por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

    ? ?podendo mesmo (também; ainda; inclusive; até) chegar a dançar rodas e sarabandas?

    ? Queremos uma palavra que não possa substituir o termo em destaque; o termo "debalde" (=advérbio, marca algo que ocorre de modo inútil; que não apresenta resultado; que ocorre em vão; sem utilidade; inutilmente).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Debalde = em vão, inutilmente.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Para memorização pense quando voce estiver em um barco afundando e tenta tirar agua com um balde é uma solução inútil, em vão.

    Logo, debalde = inutil, em vão

  • Nunca mais vou esquecer o significado de debalde graças ao Pauler kk

  • A questão demandou do candidato o reconhecimento do sentido de palavras denotativas, que são uma classe à parte, não integrantes da classificação morfológica clássica. Como se nota, o termo sublinhado em tela (mesmo) é uma palavra denotativa de inclusão. Deve-se, portanto, encontrar nas alternativas algum termo que possua sentido distinto.

    a) Correto. O termo "debalde" é advérbio de modo, e não palavra denotativa. Ademais, o sentido difere da palavra destacada no enunciado;

    b) Incorreto. O termo "também" é palavra denotativa de inclusão;

    c) Incorreto. O termo "ainda" é palavra denotativa de inclusão;

    d) Incorreto. O termo "até" é palavra denotativa de inclusão;

    e) Incorreto. O termo "inclusive" é palavra denotativa de inclusão.

    Letra A

  • CUIDADO

    O gabarito está, de certo modo, correto. Mas a banca comete um erro grosseiro no enunciado.

    Com exceção do termo "debalde", que é adverbio de modo, nenhum dos outros termos, incluindo o termo presente no enunciado, é adverbio. Todos são palavras denotativas, não possuindo classe morfológica específica.

  • Nunca mais vou esquecer o significado da palavra "exceto".

  • A

    Em “podendo MESMO chegar a dançar rodas e sarabandas”, todos os outros advérbios poderiam substituí-los, exceto “debalde” que significa “em vão, inutilmente” e também pela sonoridade que é terrível.

  • Se substituísse por "também", também mudaria o sentido.

  • DEBALDE : INULTIMENTE , EM VÃO

  • lembrei de debalde porque minha mãe fazia eu lê a bíblia... e lá tinha debalde kkk

ID
3487372
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Das alterações feitas na redação da oração adjetiva no fragmento “eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos” (3º §), aquela que está INCORRETA quanto à regência é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     a) eis o axioma científico de que falavam os eruditos anciãos ? falavam de alguma coisa (CORRETO).
     b) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos ? acreditavam em alguma coisa (CORRETO).
     c) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos ?  argumentavam contra alguma coisa (CORRETO).
     d) eis o axioma científico pelo qual lutaram os eruditos anciãos ? lutaram por alguma coisa (por+o=pelo. CORRETO).
     e) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos ? contavam alguma coisa (que contavam; sem preposição).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Alguns detalhes importantes:

    A) de que falavam os eruditos anciãos.

    Falavam de algo.

    B) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    Acreditavam em algo.

    C) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos.

    Argumentavam contra o qual.

    D) eis o axioma científico pelo qual lutaram os eruditos anciãos.

    lutavam por algo.

    E) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    Contavam sobre algo.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Lembrando que, quando o verbo exigir preposição, ela deverá vir antes do pronome relativo e não poderá ser suprimida.

  • "Em cujos" está correto?

  • Bom! Na minha humilde opinião, acho que o erro é o "que" depois de "sobre". Preposição dissilábica (ou mais) só pode ser usada antes de "o qual" (ou variações).

  • Gabarito E

    eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    Essa preposição ''sobre'' não cabe ai!!

    Puxando a regência do verbo contar, não tem esse ''sobre''. O certo seria:

    ''eis o axioma científico que contavam os eruditos anciãos''

    E referente ao ''em cujos''..Está correto, porque essa preposição ''em'' está se referindo à regência do verbo Acreditar.

    Acreditamos EM alguma coisa.

    eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    (Ou seja, os eruditos anciãos acreditavam EM princípios pertencentes ao axioma científico) Repare que ''os princípios'' Pertencem ao ''axioma cientifico'' . (A palavra cujo sempre remete a pertencer)

  • GABARITO: E

    a) eis o axioma científico de que falavam os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem fala, fala de algo.

    b) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem acredita, acredita em algo.

    c) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem argumenta, argumenta contra algo.

    d) eis o axioma científico pelo (por + o) qual lutaram os eruditos anciãos.

    → Correto. Quem luta, luta por alguém/alguma coisa.

    e) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    → Errado. Quem conta, conta algo (uma história, por exemplo). Não conta sobre algo. Essa preposição foi empregada de modo incorreto.

    Correção: "eis o axioma científico que contavam os eruditos anciãos."

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • A questão quer saber qual alternativa fez uso erradamente da regência. Vejamos:

    a) eis o axioma científico de que falavam os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "falar" é transitivo indireto e rege a preposição DE quando fala de alguém.

    Os eruditos anciãos falam do axioma científico.

    b) eis o axioma científico em cujos princípios acreditavam os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "acreditar" é transitivo indireto e rege a preposição EM quando esse verbo tiver sentido de ter confiança.

    Os eruditos anciãos acreditavam em princípios

    c) eis o axioma científico contra o qual argumentavam os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "argumentar" quando indica algum protesto rege a preposição "contra" e é transitivo indireto.

    Os eruditos anciãos argumentaram contra...

    d) eis o axioma científico pelo qual lutaram os eruditos anciãos.

    Correta. O verbo "lutar" rege a preposição "por" (por + a = pela) quando com sentido de opor-se é transitivo indireto e rege a preposição POR.

    Os eruditos lutaram pelo...

    e) eis o axioma científico sobre que contavam os eruditos anciãos.

    Incorreta. O verbo "contar" pode reger a preposição "sobre" com sentido de falar. O erro foi usar o pronome relativo "que", pois diante de preposição com mais de duas sílabas, não se usa o "que". O correto seria o uso do "o qual".

    Os eruditos anciãos contavam sobre o axioma...

    ....sobre o qual os eruditos anciãos.

    Referências bibliográficas:

    Cunha, Celso,Nova gramática do português contemporâneo [recurso eletrônico) / Celso Cunha, Lindley Cintra. - 7. ed., reimpr. — Rio de Janeiro : Lexikon, 2017. 

    LUFT, Celso Pedro, Dicionário prático de regência verbal / Celso Pedro Luft. - 8.ed., 12.impr. - São Paulo : Ática, 2008

    GABARITO: E

  • Quanta enrolação, Quem CONTA conta A.

    e Não SOBRE .


ID
3487375
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

O texto narra o esforço de anciãos no sentido de explicar a razão da palidez crescente da Lua. Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo. Trata-se, portanto, de uma narrativa alegórica, pois os fatos, os pensamentos, as conclusões estão representados de forma figurada. Nesse sentido, pode-se afirmar que a figura de linguagem que melhor define essa alegoria é a:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    ? Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor ? eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

    ? Observa-se que ocorreu a personificação da LUA (figura de linguagem denominada personificação ou prosopopeia). Atribuição de características humanas a seres não humanos. Dizer que a personificação é a atribuição de características de seres animados a seres inanimados é uma definição ruim, pois quando, numa história, um animal fala, ele não é um ser ?inanimado?, afinal todo animal tem vida e, portanto, é um ser ?animado?.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Complemento..

    A) uso de uma palavra fora do seu contexto semântico normal, por ter uma significação que tenha relação objetiva, de contiguidade, material ou conceitual, com o conteúdo ou o referente ocasionalmente pensado.

    Ex: relação metonímica de tipo qualitativo (causa, efeito, esfera etc.): matéria por objeto: ouro por 'dinheiro';

    B) Exagero= morrer de fome, morrer de frio.

    D) figura de linguagem que consiste no emprego do sentido figurado das palavras. Muito utilizada na linguagem oral (por exemplo, “perna da mesa”)

    E) Antítese é uma figura de pensamento que acontece por meio da aproximação de palavras com sentidos opostos, por exemplo: o ódio e a amor andam de mãos dadas. Nesse caso, o termo “ódio” está posicionado ao lado de seu termo contrário, o "amor".

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • A personificação, também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de linguagem, mais precisamente, uma figura de pensamento.

    Ela corresponde ao efeito de dar vida aos seres inanimados.

    A personificação é utilizada para atribuir sensações, sentimentos, comportamentos, características e/ou qualidades essencialmente humanas (seres animados) aos objetos inanimados ou seres irracionais.

    EXEMPLO: o dia acordou feliz.

  • A metonímia. Substituição um termo por outro, havendo entre ambos estreita relação de sentido.

    B hipérbole. Exagero

    C personificação. (Prosopopeia) Figura de pensamento que atribui características humanas a seres não humanos: A Amazônia chora devido ao desmatamento.;

    D catacrese. Figura de pensamento que tem como característica o uso de palavras por ignorância ou desconhecimento. Geralmente usa-se partes do corpo para designar algo: Estou com coceira no céu da boca; Dente de Alho;

    E antítese. Oposição Lógica

  • Não li o texto, mas o enunciado disse "sentido figurado". Procurei por metáfora nas alternativas e não achei. No entanto, conforme afirmou o enunciado, a lua estava apaixonada pelo nosso planeta. Foi, então, atribuída uma característica humana, que é apaixonar-se, a um objeto: a esse corpo celeste, que é o satélite da Terra - a lua.

    Trata-se, portanto, de uma personificação

  • LETRA C

     

    Reparem: IBADE tem uma tara por prosopopéia/personificação!!!

     

     

  • A questão quer saber qual figura de linguagem foi utilizada no trecho em exposição. Vejamos o conceito:

    Figuras de linguagem são certas maneiras de dizer que expressam o pensamento ou o sentimento com energia e colorido, a serviço das intenções estéticas de quem as usa. Trata-se de recursos naturais da linguagem, que os escritores aproveitam para comunicar ao estilo vivacidade e beleza.

    Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo. 

    Devemos ficar atentos ao trecho sublinhado, pois fala que a lua estava apaixonada. Analisemos com base, primordialmente, nesse termo destacado por mim.

    a) metonímia.

    Incorreta. Essa figura de linguagem é quando baseado numa relação de contiguidade, origina-se este tropo das ideias evocadas por outra com a qual apresentam certa interdependência.

    Ex: O autor pela obra: Ler Machado de Assis ( leu o livro dele).

    b) hipérbole.

    Incorreta. Hipérbole — é a figura do exagero: tem por fundamento a paixão, que leva o escritor a deformar a realidade, glorificando-a ou amesquinhando-a segundo o seu particular modo de sentir. Na linguagem corrente são comuns as hipérboles, exagerações autorizadas pelo uso:

    Ex: morro de saudades, estourou de rir, ser louca pelos filhos, etc. 

    c) personificação.

    Correta. Essa figura de linguagem acontece quando um ser inanimado ganha vida. A lua ter sentimentos é um exemplo disso.

    d) catacrese.

    Incorreta. Catacrese é a figura de linguagem que consiste no uso de uma palavra ou expressão que não descreve com exatidão o que se quer expressar, mas é adotada por não haver uma outra palavra apropriada.

    Ex: A asa da xícara quebrou. (O que quebrou foi a alça da xícara.)

    e) antítese.

    Incorreta. Antítese é a contraposição de uma palavra ou frase a outra de significação oposta.

    Ex: “Amigos e inimigos estão, amiúde, em posições trocadas. Uns nos querem mal, e fazem-nos bem. Outros nos almejam o bem, e nos trazem o mal.” (Rui BARBOSA) 

    Referência bibliográfica: ROCHA LIMA, C. H. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. 56 ed- Rio de Janeiro. Editora José Olympio 2020.(P. 598.)

    GABARITO: C

  • "Lua estava apaixonada pelo Mundo" Personificação/Prosopopeia: características humanas a seres/objetos inanimados.

  • Só uma observação:

    perceba que no início do enunciado a questão introduz o termo "...Palidez crescente da lua..."

    Se fosse pra avaliar essa frase em questão. Ela seria uma sinestesia

    Como a avaliação é sobre a frase "...Lua estava apaixonada...". estamos diante de uma presopopéia.

    Boa sorte a todos!

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Aliteração ⇝ Repetição de consoantes.

    Anacoluto ⇝ É a mudança repentina na estrutura da frase.

    Anáfora ⇝ Repetição de palavras em vários períodos ou orações.

    Antítese ⇝ Ideias contrárias. Aproximação sentidos opostos, com a função expressiva de

    enfatizar contrastes, diferenças.

    Antonomásia ⇝ Consiste em designar uma pessoa ou lugar por um atributo pelo qual é

    conhecido.

    Apóstrofe ⇝ Consiste no uso do vocativo com função emotiva.

    Assíndeto ⇝ A omissão de conectivos, sendo o contrário do polissíndeto.

    Assonância ⇝ Repetição de encontro vocálicos.

    Catacrese ⇝ Desdobramento da Metáfora. Emprega um termo figurado como nome de certo

    objeto, pela ausência de termo específico.

    Comparação ⇝ Compara duas ou mais coisas.

    Conotação ⇝ Sentido figurado.

    Denotação ⇝ Sentido de dicionário.

    Elipse ⇝ Omissão.

    Eufemismo ⇝ Emprego de uma expressão mais leve.

    Gradação/ Clímax ⇝ Sequência de ideias. Crescentes ou decrescente.

    Hipérbato ⇝ Inversão sintática.

    Hipérbole ⇝ Exagero em uma ideia/sentença.

    Ironia ⇝ Afirmação ao contrário.

    Lítotes ⇝ Consiste em dizer algo por meio de sua negação.

    Metáfora ⇝ Palavras usadas não em seu sentido original, mas no sentido figurado.

    Metonímia ⇝ Substituição por aproximação.

    Neologismo ⇝ Criação de novas palavras.

    Onomatopeias ⇝ Representação gráfica de ruídos ou sons.

    Paradoxo ⇝ Elementos que se fundem e ao mesmo tempo se excluem.

    Paralelismo ⇝ Repetição de palavras ou estruturas sintáticas que se correspondem quanto ao

    sentido.

    Paronomásia ⇝ Palavras com sons parecidos.

    Perífrase ou circunlóquio ⇝ Substituição de uma ou mais palavras por outra expressão.

    Personificação/ Prosopopeia ⇝ Atribuição de sentimentos e ações próprias dos seres

    humanos a seres irracionais.

    Pleonasmo ⇝ Reforço de ideia.

    Polissíndeto ⇝ O uso repetido de conectivos.

    Silepse ⇝ Concordância da ideia e não do termo utilizado na frase e possui alguns tipos. Pode

    discordar em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e pessoa (sujeito na

    terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

    Símile ⇝ É semelhante à metáfora usada para demonstrar qualidades ou ações de elementos.

    Aproximação por semelhança.

    Sinédoque ⇝ Substituição do todo pela parte.

    Sinestesia ⇝ Quando há expressão de sensações percebidas por diferentes sentidos. Uma sensação visual que evoca um som, uma sensação auditiva que evoca uma sensação tátil, uma sensação olfativa que evoca um sabor, etc.

    Zeugma ⇝ Omissão de uma palavra que já foi usada antes.

    FONTE: RITA SILVA QC

  • O texto narra o esforço de anciãos no sentido de explicar a razão da palidez crescente da Lua. Depois de muito estudar e contemplar a Lua, chegaram à conclusão de que a Lua estava apaixonada pelo Mundo. Trata-se, portanto, de uma narrativa alegórica, pois os fatos, os pensamentos, as conclusões estão representados de forma figurada. Nesse sentido, pode-se afirmar que a figura de linguagem que melhor define essa alegoria é a:

    C)personificação.

    comentário:personificação, também chamada de prosopopeia ou animismo, é uma figura de linguagem, mais precisamente, uma figura de pensamento muito utilizada nos textos literários.


ID
3487378
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

Vinicius de Morais notabilizou-se na Literatura Brasileira como poeta e parceiro na composição de muitas melodias. Sua poesia, mesmo quando expressa em prosa, na forma de crônica, enfatiza com frequência o tema do amor, das paixões. Abaixo estão transcritos versos do poeta nos quais se pode depreender essa temática, EXCETO em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     a) Dorme, minha amada / Teu sono de estrela / Nossa morte, nada / Poderá detê-la. / Mas dorme, que assim / Dormirás um dia / Na minha poesia / De um sono sem fim... (Canção para a amiga dormindo) ? o modo de tratamento por "amada" denota o ato de amor.
     b) Ah, quem me dera amar-te / Sem mais ciúmes / De alguém em algum lugar / Que não presumes... / Ah, quem me dera amar-te! (O mais que perfeito) ? demonstração clara de "amor".
     c) E salte o amarelo / Cinzento de ciúme / E envolta em seu chambre / Te leve castanha / Ao branco negrume / Do meu leito em chamas. (O espectro da rosa) ? observa-se que o ato de ter ciúmes está voltado à paixão sentida, ao amor.
     d) Ele era um menino / Valente e caprino / Um pequeno infante / Sadio e garimpante / Anos tinha dez / E asinhas nos pés (O poeta aprendiz) ? aqui temos um trecho com predominância descritiva que trata de um garoto e não do ato de amor.
     e) Crê apenas no amor / E em mais nada / Cala; escuta o silêncio / Que nos fala / Mais intimamente; ouve / Sossegada / O amor que despetala / O silêncio... (Duas canções de silêncio) ? demonstração clara de amor.

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Objetivo= procure dentre as assertivas aquela que não fala de amor.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Quando li o texto de referência pensei que só viria bomba nessa prova, e para minha surpresa as questões foram bem tranquilas.

  • A única que não fala de alguma coisa relacionada ao amor é a letra D.

  • Gabarito letra D

    Em tempos de pandemia,

    quase pulo esta questão,

    por não me achar assim tão capaz .

    Pois encontrar o amor,

    em um mundo de desamor,

    pode parecer ironia,

    mas se procurar direitinho e,

    com cuidado observar,

    logo perceberá, que a letra D,

    não quer com o amor tratar.

    Se você acha difícil o amor encontrar, abra seu coração e deixe a luz entrar.

    Bons estudos a todos.

  • A grosso modo, a questão quer a única que não fala de amor (Sua poesia, mesmo quando expressa em prosa, na forma de crônica, enfatiza com frequência o tema do amor, das paixões.EXCETO  . Vejamos:

    a) Dorme, minha amada / Teu sono de estrela / Nossa morte, nada / Poderá detê-la. / Mas dorme, que assim / Dormirás um dia / Na minha poesia / De um sono sem fim... (Canção para a amiga dormindo).

    Incorreta. Quando fala logo no começo "dorme minha amada" já transfere ao leitor uma ideia de amor pela pessoa com quem se fala.

    b) Ah, quem me dera amar-te / Sem mais ciúmes / De alguém em algum lugar / Que não presumes... / Ah, quem me dera amar-te! (O mais que perfeito).

    Incorreta. No início já nos fala em "amar-te". Por esse trecho já percebemos que fala de amor pela pessoa com quem se fala.

    c) E salte o amarelo / Cinzento de ciúme / E envolta em seu chambre / Te leve castanha / Ao branco negrume / Do meu leito em chamas. (O espectro da rosa).

    Incorreta. O final do verso nos passa uma certa paixão, uma certa ardência ao falar "do meu leito em chamas", entende-se com isso que quer a pessoa na sua cama para viver paixões.

    d) Ele era um menino / Valente e caprino / Um pequeno infante / Sadio e garimpante / Anos tinha dez / E asinhas nos pés (O poeta aprendiz).

    Correta. O assunto aqui não é o amor e sim descrever um menino.

    e) Crê apenas no amor / E em mais nada / Cala; escuta o silêncio / Que nos fala / Mais intimamente; ouve / Sossegada / O amor que despetala / O silêncio... (Duas canções de silêncio).

    Incorreta. O verbo fala para crer no amor. Por isso, já sabemos desde o início que o assunto aqui é o amor.

    GABARITO: D


ID
3487381
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

O casamento da Lua


O que me contaram não foi nada disso. A mim, contaramme o seguinte: que um grupo de bons e velhos sábios, de mãos enferrujadas, rostos cheios de rugas e pequenos olhos sorridentes, começaram a reunir-se todas as noites para olhar a Lua, pois andavam dizendo que nos últimos cinco séculos sua palidez tinha aumentado consideravelmente. E de tanto olharem através de seus telescópios, os bons e velhos sábios foram assumindo um ar preocupado e seus olhos já não sorriam mais; puseramse, antes, melancólicos. E contaram-me ainda que não era incomum vê-los, peripatéticos, a conversar em voz baixa enquanto balançavam gravemente a cabeça.

E que os bons e velhos sábios haviam constatado que a Lua estava não só muito pálida, como envolta num permanente halo de tristeza. E que mirava o Mundo com olhos de um tal langor e dava tão fundos suspiros – ela que por milênios mantivera a mais virginal reserva – que não havia como duvidar: a Lua estava pura e simplesmente apaixonada. Sua crescente palidez, aliada a uma minguante serenidade e compostura no seu noturno nicho, induzia uma só conclusão: tratava-se de uma Lua nova, de uma Lua cheia de amor, de uma Lua que precisava dar. E a Lua queria dar-se justamente àquele de quem era a única escrava e que, com desdenhosa gravidade, mantinha-a confinada em seu espaço próprio, usufruindo apenas de sua luz e dando azo a que ela fosse motivo constante de poemas e canções de seus menestréis, e até mesmo de ditos e graças de seus bufões, para distraí-lo em suas periódicas hipocondrias de madurez.

Pois não é que ao descobrirem que era o Mundo a causa do sofrimento da Lua, puseram-se os bons e velhos sábios a dar gritos de júbilo e a esfregar as mãos, piscando-se os olhos e dizendo-se chistes que, com toda franqueza, não ficam nada bem em homens de saber... Mas o que se há de fazer? Frequentemente, a velhice, mesmo sábia, não tem nenhuma noção do ridículo nos momentos de alegria, podendo mesmo chegar a dançar rodas e sarabandas, numa curiosa volta à infância. Por isso perdoemos aos bons e velhos sábios, que se assim faziam é porque tinham descoberto os males da Lua, que eram males de amor. E males de amor curam-se com o próprio amor – eis o axioma científico a que chegaram os eruditos anciãos, e que escreveram no final de um longo pergaminho crivado de números e equações, no qual fora estudado o problema da crescente palidez da Lua.

(MORAES, Vinícius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991, p. 52-53, excerto.)

A oração “E males de amor curam-se com o próprio amor” (3º §) está expressa na voz passiva pronominal, concordando o verbo com o sujeito passivo “males de amor”. Das alterações feitas abaixo, aquela em que a referida oração está expressa na voz ativa é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    ?  ?E males de amor curam-se com o próprio amor?  ? temos uma voz passiva sintética (se); o agente da passova está indeterminado.

     a) E males de amor são curados com o próprio amor ? verbo "ser" + particípio (voz passiva analítica).
     b) E com o próprio amor curam males de amor ? temos aqui uma voz ativa (sujeito indeterminado); alguém cura (o sujeito está, ativamente, praticando a ação).
     c) E podem ser curados males de amor pelo próprio amor ? verbo "ser" + particípio (voz passiva analítica).
     d) E curam-se males de amor por meio do próprio amor ? partícula apassivadora "se" (voz passiva sintética).
     e) E males de amor com o próprio amor são curados ? verbo "ser" + particípio (voz passiva analítica).

    Baixe a Planilha de Gestão Completa nos Estudos Grátis: http://3f1c129.contato.site/plangestaoestudost3

    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Voz passiva SINTÉTICA =VTD+ SE= Partícula Apassivadora.

    Analítica = ser + verbo no particípio (Ado/Ido)

    A) E males de amor são curados com o próprio amor.

    B) E com o próprio amor curam males de amor.

    C) E podem ser curados males de amor pelo próprio amor.

    D) E curam-se males de amor por meio do próprio amor.

    E) E males de amor com o próprio amor são curados.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Letra B

    Voz ativa = Frase regular da língua portuguesa.

    Voz Passiva temos:

    Voz analítica = Essa voz sempre terá um verbo a mais que a voz ativa. Locução verbal -----------> Ser + Particípio.

    Sintética = Com a Partícula apassivadora (SE) + VTD/VTDI

    Fonte: Professor Elias Santana, Gran Cursos.

  • E males de amor curam-se com o próprio amor > Voz Pasiva Sintética.

    Na voz passiva analítica seria E males de amor são curados com o próprio amor.

    Convertendo para voz ativa.

    Pegue o verbo auxiliar e veja o tempo verbal. São = 3 Pessoa Plural do Pres. do Indicativo.

    Pegue o verbo principal e coloque nesse tempo verbal = Curam

    Inverta os elementos da frase, removendo o verbo auxiliar.

    E com o próprio amor curam males de amor

  • LETRA A - E males de amor são curados com o próprio amor. [Voz passiva analítica]

    LETRA B - E com o próprio amor curam males de amor.

    LETRA C - E podem ser curados males de amor pelo próprio amor. [Voz passiva analítica]

    LETRA D - E curam-se males de amor por meio do próprio amor. [Voz passiva sintética]

    LETRA E - E males de amor com o próprio amor são curados. [Voz passiva analítica]

  • Lembre-se:

    o  Passiva: o sujeito é paciente, ou seja, sofre a ação verbal.

    > Passiva analítica: aqui há dois verbos (locução verbal: verbo auxiliar + principal) para expressar um único sentido. O verbo auxiliar geralmente é o verbo “SER” e o verbo principal sempre estará no PARTICÍPIO. O verbo auxiliar “IR” também é formador da voz passiva. Ex: A maçã foi cortada pela menina. (Agente da passiva: menina/ sujeito paciente: a maçã).

      > Passiva sintética: o que caracteriza o uso da voz passiva sintética é o “se” – pronome apassivador/partícula apassivadora.

  • VOZ ATIVA = SUJEITO PRATICA A AÇÃO SOBRE OBJETO

    VOZ PASSIVA = O QUE ERA SUJEITO PASSA A SER AGENTE DA PASSIVA, O QUE ERA OBJETO PASSA A SER SUJEITO PACIENTE.

    EX: MARIA BEIJOU JOÃO = VOZ ATIVA

    JOÃO FOI BEIJADO POR MARIA = VOZ PASSIVA ANALITICA

    Nunca desista, lá na frente tudo valerá a pena.

  • A banca usou o termo voz passiva pronominal para dizer voz passiva sintética. Analisemos cada alternativa a fim de encontrarmos qual se encontra na voz ativa adequada em consonância com a frase em exposição.. Vejamos:

    “E males de amor curam-se com o próprio amor”

    a) E males de amor são curados com o próprio amor.

    Incorreta. Temos aqui uma voz passiva analítica e percebemos isso com a presença do verbo SER + PARTICÍPIO (curados).

    b) E com o próprio amor curam males de amor.

    Correta. Primeiramente devemos saber que só é possível passar para a voz ativa o verbo que tem a transitividade transitiva direta. O verbo "curar" é um exemplo disso, pois quem cura, cura algo ou alguém. Ou seja, não há preposição.

    Agora notem que o sujeito comete e não recebe a ação. Por isso, este é o nosso gabarito.

    c) E podem ser curados males de amor pelo próprio amor.

    Incorreta. Temos aqui uma voz passiva analítica e percebemos isso com a presença do verbo SER + PARTICÍPIO (curados) + AGENTE DA PASSIVA (pelo próprio amor).

    d) E curam-se males de amor por meio do próprio amor.

    Incorreta. Continua na voz passiva sintética. Podemos facilmente perceber isso com a presença do "se" após o verbo transitivo direto "curar".

    e) E males de amor com o próprio amor são curados.

    Incorreta. Vide a explicação da alternativa A.

    GABARITO: B

  • O SEGREDO DA QUESTÃO É ELIMINAR TODO O VERBO ''SER'' E SUAS VARIAÇÕES, ASSIM SOBROU A OPÇÃO 'B'


ID
3487384
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O MS Word permite que você compare duas versões para identificar alterações. O item da barra de ferramentas em que você encontra essa opção é:

Alternativas
Comentários
  • Assertiva D

    O item da barra de ferramentas em que você encontra essa opção é:Revisão.

  • O controlar alterações está na guia revisão.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GABARITO: D

     

    Comparar VERSÕES = Guia REVISÃO.

  • Guia Revisão

    Comparar

    Þ   Comparar (comparar dois documentos para ver a diferença entre eles)

    Þ   Combina (combine as revisões de vários autores em um único documento). 

    GAB - D

  • Gabarto D)

    A) Inserir. (Paginas, tabelas, ilustrações, midia, links, comentarios, cabeçalhos e rodapes, caixa de texto) INCORRETA

    B) Referências. (Sumário, notas de rodapé, pesquisar, citações e bibliografia , legendas, Indices) INCORRETA

    C) Exibição. (Modos de exibição, movimentação de páginas, zoom , janela) INCORRETA

    D) Revisão. (Revisao de texto, Fala, Acessibilidade, Idiomas, Comentários, controle, alterações, comparar, proteger)CORRETA

    E) Correspondências. (Criar evelopes/etiquetas , Iniciar Mala direta, ) INCORRETA

  • Letra (D)

    Abra os documentos que você deseja comparar.

    Na guia revisão , no grupo comparar , clique em comparar. - Fonte , Microsoft

  • Funções que exijam que o texto esteja pronto estão em Revisão.

  • A questão aborda conhecimentos acerca da localização do comando “Comparar”.

    O comando “Comparar” é utilizado para comparar dois documentos. Para acessar o comando “Comparar”, basta o usuário ir à guia “Revisão” e, em seguida, ao grupo “Comparar”.

    Gabarito – Alternativa D.

  • Gab D

    Comparar Versões = Guia Revisão


ID
3487387
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Dos softwares abaixo, aquele que NÃO é caracterizado como um Webmail é:

Alternativas
Comentários
  • Gab (E)

    A) Gmail é um serviço gratuito de webmail criado pela Google em 2004. Por padrão, o Gmail está configurado para usar o HTTPS, um protocolo seguro que fornece comunicações autenticadas e criptografadas. Atualmente novos cadastros estão abertos ao público e podem ser feitos diretamente no site. 

    B)serviço de correio eletrônico gratuito da Microsoft, baseado em acesso pela web. O Hotmail foi o primeiro serviço de webmail da internet, mas foi substituído pelo Outlook.com, porque a Microsoft decidiu mudar totalmente seu serviço de e-mail. 

    c)Squirrelmail é um cliente de webmail que está incluído com o painel de controle Cpanel. Ele permite que você acesso remoto ao seu e-mail e enviar e receber

    D)Yahoo Mail é um aplicativo oficial para Windows 10, Windows 8, celulares Android e iPhone (iOS) que permite acesso rápido à página de emails do Yahoo. .

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Me pergunta qual não é uma WEBMAIL e a resposta correta tem webmail no nome kkkkkkkkkk é de matar

  • Webmail ---> Via navegadores / páginas web

    MAIS CONHECIDOS:

    1- Gmail

    2- Hotmail / Outlook

    3- Yahoo

  • SquirrelMail, última atualização foi em 2013, bem atual pra ser cobrado, rsrs.

    Eu acertei porque uma vez eu já vi uma questão cobrando isso.

  • IBADE adora esse SquirrelMail. Eles devem ser os únicos que utilizam esse WebMail.

  • Não acertaria nem em 100 anos.

  • Passou da hora das provas de informática serem práticas.

  • PROFESSOR DE ARTES ?

  • Fui chutar entre a C e a E coloquei a errada é claro

  • Sem dúvida a questão deveria ser anulada pois, o Qconcursos teria que apresentar uma alternativa diferente nos itens. Logo a letra E que esta certa é possível ser considerado como programa de envio e recebimento de mensagens ou site de hospedagem.

  • Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha.

    A desvantagem da utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos emails, enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para “baixar” os emails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada da Internet.

    Os principais servidores de webmail do mercado são Gmail, Yahoo!Mail e Hotmail

    Os principais clientes de email do mercado são:

    Outlook: cliente de emails nativo do sistema operacional Microsoft Windows.

    Mozilla Thunderbird: é um cliente de emails e notícias open-source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do Mozilla Firefox).

  • Tem umas questões que não acrescentam em nada, pqp...

  • escolhe e reza.

  • Sacanagem com o estudante.

  • nunca ouvi falar!

  • ROLETA RUSSA

  • Questão pra sacanear o candidato mesmo.

  • nunca nem vi. 

  • ouvindo falar pela primeira vez

  • é INCRIVEL como entre duas possíveis opções a gente sempre marca a errada

  • Cara, o IBADE é muito imprevisível. Não deixe que isso frustre você.

  • Questão pra cair o C# da bund@ kkkkkk

  • Olá muito prazer, FlarewebMail! Tudo de bom!

  • Fazendo uma pesquisa basiquinha no tio google por " FlarewebMail " e não achei nada.

    Tem sobre webmail, mas o FLARE... Enfim...

  • LETRA E

  • essa foi para os meus resumos

  • Que questão ridícula! Hahahaha

  • q dia foi isso?

  • não conhecia,mas na dúvida fui na E as demais não tem web na palavra C não tinha então deduzi que não era ela.
  • Nem no google existe essa birosca e ainda o recurso é negado! kkkk

    RECURSO DO CANDIDATO:

    "O software em questão não existe. Quando se coloca esse nome no Google ele retorna a frase “Flare email é webmail”. Essa resposta é do mecanismo de interpretação da busca do Google tentando organizar sua pergunta. Se você clicar nessa resposta , o Google fará uma nova busca e não encontrará um software chamado FlarewebMail."

    BANCA: GAB MANTIDO

  • SQUIRRELMAIL, O ESQUILO MENSAGEIRO.


ID
3487390
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Numa planilha do MS Excel constam células com os seguintes valores: A1=20 ; B1 = 12 ; C1= 4.

O valor contido na célula D1 se ela contiver a seguinte expressão:


=PAR(4)+A1-B1/C1 será:

Alternativas
Comentários
  • Descrição da função:

    Retorna o núm arredondado para o inteiro par mais próximo. Esta função pode ser usada para processar itens que aparecem em pares. Por exemplo, um engradado aceita fileiras de um ou dois itens. O engradado está cheio quando o número de itens, arredondado para mais até o par mais próximo, preencher sua capacidade.

    Sintaxe : PAR(número)

    A sintaxe da função PAR tem os seguintes argumentos:

    Núm    Obrigatório. O valor a ser arredondado.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GABARITO: C

     

    FUNÇÃO PAR: arredonda número  PARA cima!

    Se o número for PAR, continuará o mesmo número (não muda).

    Exemplo:

     =PAR(10,5).

    PARA cima do 10,5, o próximo número PAR inteiro é 12.

     

    Na questão, PAR (4 ). O número 4 é PAR, pontanto NÃO MUDA!

     

    Vamos solucionar a questão:

    A1=20 ;

    B1 = 12 ;

    C1= 4.

     

    =PAR(4)+A1-B1/C1 

    = 4 + 20 - 12/4

    = 4 + 20 - 3

    = 24 - 3

    = 21 ( GABARITO )

     

  • =PAR(4)+A1-B1/C1 

    Eu não conhecia a função par, então pensei A1 - B1/C1 = 20 - 12/4 = 20 - 3 = 17

    Como está somando com a função par só pode ser maior ou igual a 17. Portanto, 21.

  • Gabarito C

    Questão Comentada https://youtu.be/0eUIif7mHAk

  • FUNÇÃO PAR( )

    =PAR(num) -> Arredonda um número positivo para cima e um número negativo para baixo até o número par inteiro mais próximo.

    =PAR(3) Arredonda 3 para o inteiro par mais próximo = 4

    =PAR(1,5) Arredonda 1,5 para o inteiro par mais próximo = 2

  • Não conhecia essa função. Obrigada pelos comentários :)

  • Eu achei esta questão difícil.

  • Se tivesse a assertiva com valor de 3 isso faria um estrago medonho srsrsrsrs

  • Boa noite a todos!

    sem segredo!

    Par de 4 = 4

    Primeiro se resolve os parenteses , a divisão ,logo em seguida a soma e subtração.

    24 - 3= 21

  • eu arredondei foi pra 6 kkkk

  • A questão aborda conhecimentos acerca da função “PAR”, bem como da ordem de execução dos operadores matemáticos.

    A função “Par” arredonda um número para o próximo número par, mas caso o número colocado na função já seja par, o número não sofrerá alterações, ou seja, no caso apresentado no enunciado, a função “PAR” não arredondará o número 4, pois esse já é par.

    A ordem para execução dos operadores matemáticos é a seguinte:

    1º - Calculam-se os termos em parênteses.

    2º - Calculam-se os expoentes. 

    3º - Calculam-se as multiplicações e divisões. 

    4º - Calculam-se as somas e subtrações.

    Agora, analisando a expressão trazida no enunciado, aplicando os valores às células e seguindo a ordem de execução dos operadores matemáticos, vamos começar com os termos em parênteses:

    =PAR(4)+A1-B1/C1 = 4+20-12/4

    Como não há exponentes, vamos calcular a divisão:

    4+20-12/4 = 6+20-3

    E, para finalizar, basta realizar as somas e subtrações da esquerda para a direta:

    4+20-3 à 21

    Gabarito – Alternativa C. 

  • 4+20-12/4 = 21


ID
3487393
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O sistema operacional que possui código aberto é:

Alternativas
Comentários
  • Não software gratuito x software livre

    (free software) é um conceito de extrema importância no mundo da computação. Para estar nesta condição, o software precisa ter características atreladas a aspectos de liberdade. Pode-se dizer, portanto, que o software livre é um movimento social, que defende uma causa.

    software meramente gratuito (freeware), estamos falando de um programa que você pode utilizar sem pagar. Perceba, com isso, que um software pode ser gratuito e livre, por outro lado, pode ser também gratuito e fechado.

    Sucesso, bons estudos não desista!

  • GABARITO D) LINUX

    SEGUE EXPLICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS:

    .

    A) Windows 7. (sistema operacional = proprietária Microsoft)

    B) Windows Server. (sistema operacional = proprietária Microsoft)

    C) Vmware. (maquina virtual= simulador de sistema operacional)

    D) Linux. (sistema operacional com código aberto)

    E) Z/OS. = sistema operacional de servidores IBM = proprietária IBM )

    .

    Sistema operacional = gerenciador com conjunto de programas e controladores

    Código aberto = Software sem pode ser alterado / estrutura do sofware é distribuido livremente

    Freeware = Gratuito porém código fechado (alguém tem propriedade sobre ele)

    Comercial = $$$$$

  • Correta, D

    O que é um software de código aberto? R: código aberto, ou a definição em inglês conhecida mundialmente “open source”, é um termo para nomear softwares que possuem os seus códigos disponíveis para download livre, ou seja, qualquer pessoa pode baixar e utilizar o código.

    O exemplo mais famoso para nós concurseiros é o LINUX.

  • LINUX- derivado do UNIX. 

    -Software livre (código fonte aberto/ não significa que é grátis). 

    -Licença GNU-GPL: código fonte aberto para estudar, redistribuir cópias, melhorar e disponibilizar- copyleft: todos podem pegar. 


ID
3487396
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Pen Drives são conectados aos computadores através de uma porta com a seguinte tecnologia:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D

     Pen drive é conectado a uma entrada USB.

    COMPLEMENTANDO:

    USB é a sigla em inglês de Universal Serial Bus (“Porta Universal”, em português), um tipo de tecnologia que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador, além de transmitir e armazenar dados.

    www.significados.com.br/usb

  • Tipos de tecnologia:

    A) Serial ATASATA ou S-ATA (acrônimo para Serial Advanced Technology Attachment) é uma tecnologia de transferência de dados em série entre um computador e dispositivos de armazenamento em massa (mass storage devices) como unidades de disco rígido e drives ópticos.

    B)  SATA (Serial ATA) é o substituto do padrão IDE (Integrated Drive Electronics), que posteriormente foi renomeado para PATA (Parallel ATA). A novidade é o uso cabos menores, pois é necessário a utilização de apenas sete fios, enquanto no padrão anterior eram usado 40 fios.

    C) conector de vídeo das placas gráficas. A definição exata de VGA é “Video Graphics Array”, que numa tradução livre seria algo como “padrão de disposição gráfica para vídeo”.

    E) A resolução XGA apresenta 64% mais pixels que a resolução SVGAWXGA (1280x800 pixels, proporção 16:10): WXGA é a versão widescreen da resolução XGA. Possui aproximadamente a mesma quantidade de pixels na vertical, mas oferece 20% mais pixels na horizontal.

    Tectudo

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • Gabarito D

    A) ATA = protocolo de conexão paralela para HDs/SSDs (similar a IDE ou PATA = conector 40pinos) INCORRETA

    B) SATA = protocolo de conexão serial para HDs/SSDs (conector de 7pinos) INCORRETA

    C) VGA = protocolo de conexão para monitores antigos (conector 25pinos e 640×480 pixels) INCORRETA

    D) USB = protocolo de conexão para dados Seriais e provimento de energia entre computadores pessoais e seus dispositivos periféricos(conector com 4 pinos/conexões). CORRETA

    E) SVGA = protocolo de conexão para monitores antigos (conector 25pinos e 800×600 pixels) INCORRETA

  • Fiquei ate com receio de marcar a letra D

  •  O USB conecta periféricos aos computadores

    • Tecnologia ''Plug and Play'', que significa ''ligar e usar''.
  •  Pen drive é conectado a uma entrada USB.

    COMPLEMENTANDO:

    USB é a sigla em inglês de Universal Serial Bus (“Porta Universal”, em português), um tipo de tecnologia que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o computador, além de transmitir e armazenar dados.

    O USB conecta periféricos aos computadores

    • Tecnologia ''Plug and Play'', que significa ''ligar e usar'


ID
3487399
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A defesa da Educação pública, gratuita e laica ganhou força no país em 1932, com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. Seus 26 signatários - entre eles Lourenço Filho (1897-1970) e Anísio Teixeira (1900-1971) - combatiam a escola restrita à elite e ligada à religião. Os anseios se justificavam. Afinal, em 1920 o analfabetismo no Brasil atingia 80%.

Segundo a Profª Mª Cristina Gomes Machado, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), "O principal mérito do manifesto foi trazer à tona o debate sobre a escola para toda a população independentemente da classe social".


Nesse mesmo ano, foi criado o Ministério da Educação e:

Alternativas
Comentários
  • Saúde pública

  • Em 1930 foi criado por Getúlio Vargas o Ministério da educação e saúde pública tendo como ministro Capanema

  • Embora haja uma divergência sobre o ano exato de criação do ministério da educação, esta ocorreu em meio ao contexto de mudança do cenário educacional do país. Sua primeira denominação foi: Ministério da Educação e Saúde Pública.

    GABARITO: alternativa “E”

  • A questão quer saber qual foi o Ministério criado no mesmo ano que o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova junto com o da educação. Vejamos:

    O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública, a instituição desenvolvia atividades pertinentes a vários ministérios, como saúde, esporte, educação e meio ambiente. Até então, os assuntos ligados à educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino, ligado ao Ministério da Justiça.

    Em 1932, um grupo de intelectuais preocupado em elaborar um programa de política educacional amplo e integrado lança o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores, como Anísio Teixeira.

    O enunciado é claro ao dizer que quer o Ministério que foi criado junto com o da Educação no mesmo ano do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova. O ministério que foi criado junto com o da educação foi o Ministério da Saúde, mas não foi tudo no mesmo ano. Sintetizando:

    Criação do Ministério da Educação e da Saúde: 1930

    Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova: 1932

    Houve falha no enunciado ao comparar a data dos eventos no mesmo ano.

    Referência: BRASIL, Ministério da Educação. Acessado 01/01/2021.

    GABARITO: E

  • O Ministério da Educação foi criado em 1930, logo após a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Com o nome de Ministério da Educação e Saúde Pública.

    Até 1953, foi Ministério da Educação e Saúde. Com a autonomia dada à área da saúde, surge o Ministério da Educação e Cultura, com a sigla MEC.

    Fonte: http://portal.mec.gov.br


ID
3487402
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

As propostas de uma Educação mais democrática foram abandonadas com o início do regime militar, em 1964. Paulo Freire (1921-1997) foi exilado no Chile e a Escola Nova deixou de ser considerada para as políticas públicas. O novo governo manteve a preocupação com a industrialização crescente e o foco em formar um povo capaz de executar tarefas, mas não necessariamente de pensar sobre elas.

Também foram assinados acordos entre os governos brasileiro e norte-americano que vinham sendo discutidos há alguns anos e previam a vinda de técnicos para treinar professores.

Dermeval Saviani afirma que a meta do governo era a elaboração de um plano de Educação com a escola primária voltada para uma atividade prática e, o 2º grau:

Alternativas
Comentários
  • Naquela época a preocupação era c mercado de trabalho

  • A questão é sobre vinculação da educação pública aos interesses e necessidades do mercado. Assinalemos a alternativa que tem relação com esse tema. Vejamos:

    Segundo Dermeval Saviani, completando esse processo, foi aprovada, em 11 de agosto de 1971, a Lei n. 5.692/71, que unificou o antigo primário com o antigo ginásio, criando o curso de 1º grau de 8 anos e instituiu a profissionalização universal e compulsória no ensino de 2º grau, visando atender à formação de mão-de-obra qualificada para o mercado de trabalho.

    Esse legado do regime militar consubstanciou-se na institucionalização da visão produtivista de educação. Esta resistiu às críticas de que foi alvo nos anos de 1980 e mantém-se como hegemônica, tendo orientado a elaboração da nova LDB, promulgada em 1996, e o Plano Nacional de Educação, aprovado em 2001.

    A intenção era fazer do 2º grau uma forma para os alunos saírem com qualificação para o trabalho por meio de escola técnicas. A alternativa que fala sobre esse mesmo tema é a alternativa A.

    Referência:

    SAVIANI, Dermeval. O legado educacional do regime militar. Cad. CEDES, Campinas , v. 28, n. 76, p. 291-312, Dec. 2008 

    GABARITO: E

  • ERREI ESSA, POIS FIQUEI COM MEDO. MAS EU JA VI UM TECNICO USANDO O COMANDO PING NO CMD (DOS) PRA MEDIR A VELOCIDADE DE UM PINPAD E EM QUANTOS (MS) CHEGAVA O RETORNO.

  • Monstro !

  • Tracert ou Traceroute ( sinônimos )


ID
3487405
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Os estudos de Vygotsky sobre o aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que veem o ser humano como um produto dos estímulos externos.


Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja:

Alternativas
Comentários
  • o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

  • Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.

  • A questão quer saber o que os estudos de Vygotsky sobre o aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. Vejamos:

    Relação homem-ambiente:

    Os estudos de Vygotsky sobre aprendizado decorrem da compreensão do homem como um ser que se forma em contato com a sociedade. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. Ele rejeitava tanto as teorias inatistas, segundo as quais o ser humano já carrega ao nascer as características que desenvolverá ao longo da vida, quanto as empiristas e comportamentais, que vêem o ser humano como um produto dos estímulos externos. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.

    a) a criança se desenvolve em contato com os objetos do ambiente.

    Incorreta. Não é com objetos e sim com outro homem.

    b) o desenvolvimento se dá em comunicação com outros seres.

    Incorreta. Não é em comunicação com outros seres e sim em comunicação com outros seres humanos.

    c) o indivíduo em permanente interação com o seu próprio Eu.

    Incorreta. Não é o indivíduo em interação com o seu próprio eu e sim o indivíduo em contato com outros homens.

    d) o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

    Correta. Para Vygotsky, a formação se dá numa relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor - ou seja, o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Essa relação não é passível de muita generalização; o que interessa para a teoria de Vygotsky é a interação que cada pessoa estabelece com determinado ambiente, a chamada experiência pessoalmente significativa.

    e) a cultura determina o progresso de todos os organismos vivos.

    Incorreta. Vigostky não fala na da da cultura determinar o progresso de todos seres vivos e sim que o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem.

    Referência:

    FERRARI, Marcio.  Lev Vygotsky, o teórico do ensino como processo social. 01 de Outubro | 2008.

    GABARITO: D

  • Segundo Vigostky : O homem modifica tudo o que está ao seu redor, essa mudança, trás consigo a necessidade do homem mudar a si próprio por precisar se adaptando a essa nova realidade. Essa fato ocorre agora em diversos fatores, por exemplo: pessoas passaram a conviver mais com animais de estimação, comprando roupas, mimando-os com petiscos. Quase todos temos celulares, internet, cartão bancário, quase não plantamos, a maior parte da alimentação é tudo industrializada, utilizamos maquinas para fazerem nossos afazeres etc. Essa realidade traz necessidades diferentes para o homem, como também necessidade de constante mudança do ambiente ao qual está inserido.

  • Letra D, para Vygotsky a aprendizagem ocorre só em interação com o outro social através da mediação

    A) a criança se desenvolve em contato com os objetos do ambiente. Errada conceito construtivista em que o sujeito age sobre o objeto para aprender.

    B) o desenvolvimento se dá em comunicação com outros seres. Errado o desenvolvimento aconte por meio de aspectos históricos, culturais e sociais,

    C) o indivíduo em permanente interação com o seu próprio Eu. Correta, porém, com o outro também.

    D) o homem modifica o ambiente e o ambiente modifica o homem. Correta por meio da mediação.

    E) a cultura determina o progresso de todos os organismos vivos. Errado não só a cultura, mas a mediação.


ID
3487408
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para Vygotsky, a interação entre sujeitos, permeada pela linguagem humana, provoca a zona de desenvolvimento proximal, porque possibilita a interação entre os desempenhos intelectuais de cada um, fazendo os sujeitos reconhecerem e coordenarem os conflitos gerados por uma situação problema, construindo um conhecimento novo a partir de seu nível de competência, que se desenvolve sob a influência de um determinado contexto sócio-histórico-cultural.


Wallon também acredita que o processo de construção do conhecimento passa por:

Alternativas
Comentários
  • conflitos, momentos de crises e rupturas.

  • A questão quer saber sobre o processo de construção do conhecimento segundo Wallon . Vejamos:

    A teoria psicogenética do desenvolvimento da personalidade de Henri Wallon integra a afetividade e a inteligência. Sempre destacando que essa dinâmica é marcada por rupturas e sobreposições, elucida que ela acontece por meio do mecanismo de ‘alternâncias funcionais’, esclarecendo que as mudanças de fases não se dão por sucessão linear, como compreende, por exemplo, Piaget.

    Para Wallon, o surgimento de uma nova etapa do desenvolvimento implica na incorporação dinâmica das condições anteriores, ampliando-as e ressignificando-as. A criança atravessa diferentes estágios que oscilam entre momentos de maior interiorização e outros mais voltados para o exterior, sendo possível demarcar alguns deles ao longo do desenvolvimento infantil

    Com isso, podemos concluir que Wallon acredita que os conflitos, momentos de crises e rupturas vivenciados pelas crianças ajuda no processo de desenvolvimento.

    Referência:

     GRATIOT-ALFANDÉRY, Hélène. Henri Wallon. tradução e organização: Patrícia Junqueira. – Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, 2010.

    GABARITO: D


ID
3487411
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Um dos caminhos que trazem melhores resultados para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas do conhecimento.

A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que seriam apresentados de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática - o que dá sentido ao estudo.


Para que esse tipo de trabalho pedagógico tenha frutos, é preciso:

Alternativas
Comentários
  • planejamento coletivo e sistematização

  • A questão quer saber qual a melhor forma de abordar a interdisciplinariedade de forma que os assuntos sejam ensinados e aplicados na prática - o que dá sentido ao estudo. Vejamos:

    O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não significa carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática ? o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. Ainda mais se muitos professores vão participar. É preciso tempo para reuniões, em que se decide quando os conteúdos previstos serão dados para que uma disciplina auxilie a outra. Por exemplo: você leciona Ciências e vai falar sobre consumo de energia. Para realizar algumas atividades, é imprescindível as crianças conhecerem porcentagem, que será ensinada pelo professor de Matemática. Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alunos percebem sua natureza e utilidade

    A grosso a parte que coloquei em negrito retirado de uma publicação do site Nova Escola da autora nos passa que a melhor maneira é em forma de sistematização: discussão para socializar as ideias, fazendo uma proposta de registro. O próprio texto nos fala que a melhor maneira é fazendo registro em situação real de forma que o trabalho se desenvolva em grupo. Vejam a baixo o exemplo dado pela autora no mesmo texto:

    Há três anos, um apagão obrigou a população a racionar energia e o Brasil a buscar alternativas. A crise, mostrada à exaustão nos noticiários, passou a ser o centro das discussões nas salas de aula. Seis professoras do Colégio Santa Maria, de São Paulo, foram além e se reuniram em torno de um projeto interdisciplinar. Desde então, os alunos estudam fontes alternativas de energia, produzem aquecedores solares e ensinam a população a utilizá-los. O sucesso do projeto se explica principalmente porque os conteúdos de Ciências, Matemática, Geografia, Língua Portuguesa, História e Ensino Religioso foram colocados a serviço da resolução de um problema real, de forma integrada.

    Concluímos que a resposta para essa questão é a alternativa C que nos remete ao planejamento coletivo e sistematização.

    NOVA ESCOLA : Interdisciplinariedade: um avanço na educação. Escrito por Meire Cavalcante. Acesso digital em 03/01/2021.

    GABARITO: C


ID
3487414
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A necessidade de elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos nas escolas foi gerado a partir da publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) que, em seus Artigos 12, 13 e 14, estabeleceu:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;

    III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;

    IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;

    V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;

    VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola;

    VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica da escola;            

    VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;

    IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas; 

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.              

    XI - promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e enfrentamento ao uso ou dependência de drogas. 

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    III - zelar pela aprendizagem dos alunos;

    IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;

    V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

    VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade.

    Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;

    II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.

  • Gab. D

    A obrigatoriedade de uma proposta pedagógica para as escolas de Educação Básica.

  • Banca Ridícula

  • [QUESTÃO PÉSSIMA]

    Art. 12º - RESPONSABILIDADE DOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO:

    I - elaborar e executar sua [proposta pedagógica];

    X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas.                 

  • Esse tipo de questão deveria ser proibida em concursos. Candidatos pagam caro para ter uma prova de qualidade

  • A questão exige o conhecimento sobre a LEI Nº 9.349/96 - Lei de diretrizes e bases da educação nacional (LDB), em especial sobre os artigos 12, 13 e 14 e sobre o que eles trazem sobre a necessidade de elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos nas escolas Vejamos:

    a) Incorreta.

    A assertiva deixou de modo vago, organização de que? Os sistemas de ensino terão  liberdade elaborar e executar sua proposta pedagógica;

    b) Incorreta.

    A responsabilidade da elaboração e da execução das políticas e planos educacionais é uma atribuição dos Estados.

    c) Incorreta.

    O dever da supervisão dos estabelecimentos do seu próprio sistema de ensino é dos entende federativos.

    d) Correta.

    Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de:

    I - elaborar e executar sua proposta pedagógica; (...)

    Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:

    I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

    II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; (...)

    Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:

    I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; (...)

    Como podemos perceber o que estipula os artigos 12- I, 13- I e II e 14- I é a a obrigatoriedade de uma proposta pedagógica para as escolas de Educação Básica. Portanto, somente a alternativa D traz essa resposta.

    e) Incorreta.

    As escolas devem realizar ações destinadas a estabelecer a cultura de paz e não promover.

    Gabarito do monitor: D

  • O erro da D está no fato de que as escolas não vão REALIZAR ações para promover a cultura da paz, mas sim, ESTABELECER.


ID
3487417
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para o Prof. Luckesi, “a maioria das escolas promove exames, que não são uma prática de avaliação. O ato de examinar é classificatório e seletivo. A avaliação, ao contrário, diagnóstica e inclusiva. Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa: corrigimos provas e contamos os pontos para concluir se o aluno será aprovado ou reprovado. O processo foi concebido para que alguns estudantes sejam incluídos e outros, excluídos. Do ponto de vista político-pedagógico, é uma tradição antidemocrática e autoritária.”


Esta afirmação crítica encontra apoio, uma vez que os exames tradicionais são centrados:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito a: os exames tradicionais são centrados no sistema de ensino, nos números, nos indicadores, não nos alunos.

  • "Hoje aplicamos instrumentos de qualidade duvidosa: corrigimos provas e contamos os pontos para concluir se o aluno será aprovado ou reprovado. O processo foi concebido para que alguns estudantes sejam incluídos e outros, excluídos. Do ponto de vista político-pedagógico, é uma tradição antidemocrática e autoritária.”

    Não seria essa uma definição do que é concurso público?


ID
3487420
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A ação educativa exige uma prática avaliativa intencional e planejada, ou seja, exige cuidados metodológicos na proposição dos atos avaliativos, na seleção dos instrumentos que permitirão coletar os dados necessários para a avaliação; exigirão cuidados metodológicos na construção dos instrumentos, na sua aplicação, assim como na compreensão dos resultados obtidos e, principalmente, na;

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Reorientação das atividades

  • Esta questão exige conhecimentos sobre a prática avaliativa, na visão do professor Cipriano Luckesi. Vejamos as palavras do referido autor sobre a ação educativa: Assim sendo, a ação planejada exige uma prática avaliativa intencional e planejada, ou seja, exige cuidados metodológicos na proposição dos atos avaliativos, na seleção dos instrumentos que permitirão coletar os dados necessários para a avaliação; exigirão cuidados metodológicos na construção dos instrumentos, na sua aplicação, assim como na leitura dos resultados obtidos e na reorientação das atividades. Com base nas próprias palavras do autor – no artigo “Planejamento, execução e avaliação” – podemos identificar que a “letra C” é a única alternativa correta.

    GABARITO: alternativa “C”


ID
3487423
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

O ano letivo se inicia e, com ele, professores e gestores escolares se reúnem para fazer o planejamento anual. É o melhor momento para que todos os professores envolvidos no processo educacional estejam juntos para repensar a escola e suas responsabilidades, a atuação dos professores e quais finalidades desejam atingir. O planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além. Está inserido dentro do plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. Para o Prof. Celso Vasconcellos, a elaboração do planejamento tem como elementos básicos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    A finalidade a realidade e o plano de ação.

    Responder

  • Gabarito: E.

    O planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser ministrado em cada disciplina. Ele vai muito além. Está inserido dentro do plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. Segundo o professor Celso Vasconcellos, doutor em Educação, diretor do Centro de Pesquisa, Formação e Assessoria Pedagógica Libertad e autor de diversos livros sobre a questão, a elaboração do planejamento tem como elementos básicos a finalidade, a realidade e o plano de ação.

    • A finalidade diz respeito às intenções da escola, ao que o professor espera conseguir ao fim do ano letivo, tomando por base as orientações das secretarias de Educação. 
    • A realidade,em termos gerais, isso significa considerar aspectos sociais da comunidade, problemas e necessidades locais e, por fim, a diversidade dentro da sala de aula.
    • Plano de ação que, conforme Vasconcellos, é o "fruto da tensão entre as duas outras etapas". Se a escola dispõe de computadores para que os professores utilizem com os estudantes, por exemplo, é hora de programar como será feito esse uso e com qual finalidade pedagógica.

ID
3487426
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para desenvolver um percurso pedagógico, é fundamental que o professor tenha clareza quanto ao que pretende com a vivência proposta, qual seu objetivo principal (geral), quais são os objetivos secundários (específicos) e:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Quais as atividades que serão desenvolvidas baseadas nos objetivos que se quer atingir.

  • B) quais as atividades que serão desenvolvidas baseadas nos objetivos que se quer atingir. Conteúdos


ID
3487429
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

A aprendizagem significativa é aquela que possibilita e colabora com a construção do sujeito. Para tanto, o conhecimento é construído e reconstruído dialeticamente pelos educadores e aprendizes e, a partir dessa reconstrução, o estudante desenvolve competências que o torne autônomo, questionador e consciente da necessidade de um constante aprendizado, que está sempre inacabado.

Na construção da aprendizagem, o educador é o responsável pelo engajamento do aluno, assumindo o papel de orientador das experiências cognitivas, estéticas, sociais e pessoais. Cabe a ele a condução da formação de competências e a colaboração no processo para que o estudante aprenda a aprender. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular)


Diante de interesses e necessidades dos alunos, o educador se torna um:

Alternativas
Comentários
  • mediador que estimula o aluno a pesquisar e a desenvolver uma visão crítica do mundo.


ID
3487432
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Para aprender ao longo da vida com autonomia, é preciso saber construir conhecimento, individualmente e de forma colaborativa. A construção do conhecimento está associada ao processo de acesso à informação e à sua significação subjetiva, ou seja, o aprendiz transforma a informação em algo que faça sentido para ele, a partir do “diálogo” com seus conhecimentos prévios, suas emoções e sua maturidade cognitiva de processamento. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular)


O conhecimento é algo pessoal e, quanto mais conhecimento crítico o indivíduo tiver:

Alternativas
Comentários
  • B - Maior a possibilidade de ampliação de seus conhecimentos.

  • Quanto melhor o senso crítico maior a percepção de que a busca pelo conhecimento é incessante.

    "Sem a curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo nem ensino."

    Paulo Freire


ID
3487435
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Vivemos numa sociedade grafocêntrica. A leitura e a escrita permeiam as interações humanas. Entretanto, na escola, ainda enfrentamos dificuldades no desenvolvimento de atividades que promovam não apenas o aprendizado sobre a linguagem, mas também a conscientização da centralidade da escrita e da leitura na sociedade.

Esse problema – o inadequado processo de escolarização na modalidade escrita e a artificialização da produção dos alunos – tem se tornado um obstáculo para uma aprendizagem significativa.

Concepções sobre letramento (Bakhtin, Kleiman, Street, Soares, Freire) mostram uma possibilidade concreta para um ensino-aprendizagem significativo. (Adaptação: Base Nacional Comum Curricular)


Um caminho emancipatório para o ensino pode ser exemplificado pela:

Alternativas
Comentários
  •  Grafocêntrica: Sociedade que é centrada na escrita.
  • Gabarito B

    Aproximação das atividades escolares com as práticas sociais dos alunos.


ID
3487438
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Segundo a Base Nacional Comum Curricular:

“Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças, considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda precisam aprender.

Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.

Além desses aspectos relativos à aprendizagem e ao desenvolvimento, na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas, devem ainda ser consideradas medidas para assegurar aos alunos um percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino Fundamental, de modo a promover uma maior integração entre elas.”


Essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da:

Alternativas
Comentários
  • Diferenciação dos componentes curriculares.

  • "Afinal, essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na

    estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação

    dos componentes curriculares." (Página 57, bncc)

  • Há uma mudança pedagógica na transição de E.F. I p/ o E. F. II, essa mudança se caracteriza pela diferenciação dos componentes curriculares. A disciplinas passam a ser ministradas por professore especialista dentro de sua área.

  • A diferenciação dos componentes curriculares.

    MUDANÇAS QUE OCORREM NA TRANSIÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

    B relação espaço-tempo nas escolas.

    D mudança de escola que geralmente ocorre.

    OCORRE DURANTE O EF II

    C fase da puberdade em que os alunos se encontram.

    E modificação sentida pelas famílias.

  • "essa transição se caracteriza por mudanças pedagógicas na estrutura educacional, decorrentes principalmente da diferenciação dos componentes curriculares."

    (BNCC p.57)


ID
3487441
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, os componentes curriculares tematizam diversas práticas, considerando especialmente aquelas relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas.


Nesse conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse segmento, o foco da ação pedagógica deve ser:

Alternativas
Comentários
  • o processo de alfabetização

    Gabarito letra A

  • Alternativas: B, C, D e E refere-se a educação infantil.

  • a BNCC preconiza a alfabetização até o 2º ano e o PNE até o 3º ano do Ensino Fundamental.

    Como a Base é obrigatória e fundamenta a avaliação em larga escala pelo Brasil, então os alunos serão

    cobrados de estarem alfabetizados até o 2º ano e não 3º ano. Mesmo que isso esteja textualmente na PNE.

    A avaliação em larga escala irá se impor como uma necessidade de cumprimento de alfabetizar até o 2º ano.

  • acho que e a b


ID
3609805
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

Segundo Damiani: “É possível, embora este não seja o único objetivo, realizar um trabalho educativo, visando esclarecer os indivíduos sobre sua condição de cidadãos, quando se apropriam do mundo, do país, da cidade, da casa e, ao mesmo tempo, decifrando os inúmeros limites decorrentes das alienações”.
(DAMIANI, A. L. A geografia e a construção da cidadania. In: CARLOS, A.F.A. (org). Novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999).


Segundo Kaercher: “Os conceitos e vivências espaciais (geográficas) são importantes, fazem parte de nossa vida a toda instante. Em outras palavras: Geografia não é só o que está no livro ou o que o professor fala. Você a faz diariamente. Ao vir para a escola a pé, de carro ou de ônibus, por exemplo, você mapeou, na sua cabeça, o trajeto. Em outras palavras: o homem faz Geografia desde sempre”.
(KAERCHER, N. A. A geografia é o nosso dia a dia. In: CASTROGIOVANNI, A.C. et al. Geografia em sala de aula, práticas e reflexões. Porto Alegre: Associação dos Geógrafos Brasileiros. 1998).


A respeito do ensino de Geografia, analise as afirmativas a seguir:


I. Em suas atividades diárias, alunos e professores constroem geografia, pois, ao circularem, brincarem, trabalharem pela cidade e pelos bairros, eles constroem lugares, produzem espaço, delimitam seus territórios.

II. Entre as recomendações presentes nos textos sobre ensino de geografia está a de não considerar os conhecimentos que os alunos trazem para a sala de aula, sob o risco de estabelecer diferenciações entre as turmas a respeito do ensino de um mesmo tema de aula.

III. A prática cotidiana dos alunos é plena de espacialidade e de conhecimento, cabendo à escola trabalhar discutindo, ampliando e alterando a qualidade das práticas dos alunos, no sentido de uma prática reflexiva e crítica, necessária ao exercício conquistado de cidadania.

IV. As percepções, as vivências e a memória dos indivíduos e dos grupos sociais são considerados fatores emocionais e, portanto, não são aceitos como elementos importantes na constituição do saber geográfico.


Entre as afirmativas destacadas, são verdadeiras apenas:

Alternativas

ID
3609808
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

No ensino de Geografia, devemos estudar diferentes escalas de organização espacial e regional: residência, rua, bairro/comunidade, cidade/munícipio, estado, regiões, país, continente e mundo. Para começar, devemos partir do lugar, considerando a realidade concreta do espaço vivido, pois é no cotidiano que as coisas vão acontecendo e, assim, configurando o espaço, dando feição ao lugar. Segundo Santos: um lugar “não é apenas um quadro de vida, mas um espaço vivido, isto é, de experiência sempre renovada, o que permite, ao mesmo tempo, a reavaliação das heranças e a indagação sobre o presente e o futuro. A existência naquele espaço exerce um papel revelador sobre o mundo”


(SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 2000).


Com base em seus conhecimentos sobre escalas de análise no ensino de Geografia, pode ser considerada correta apenas a afirmativa:

Alternativas

ID
3609814
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) são um conjunto de oito compromissos assumidos por todos os 191 Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), que analisaram os maiores problemas globais na passagem do milênio. Trata-se de um elenco de 8 (oito) macro-objetivos, com indicadores e metas correspondentes a serem atingidos, por intermédio de ações concretas dos governos e das sociedades de forma geral. Estes macro-objetivos são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Tirei o idoso e fui no maior

  • Os ODM pautam-se em oito principais objetivos e, por isso, são também chamados de os “8 jeitos de mudar o mundo”.

    Essas oito metas estabelecidas são:

    1 – Acabar com a fome e a miséria;

    2 – Promover uma educação com o ensino básico universal;

    3 – Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres;

    4 – Reduzir a mortalidade infantil;

    5 – Melhorar a saúde das gestantes;

    6 – Combater o HIV/aids, a malária e outras doenças;

    7 – Garantir a sustentabilidade com qualidade de vida;

    8 – Estabelecer uma Parceria Mundial para o Desenvolvimento.

    Os objetivos do milênio não foram estabelecidos arbitrariamente, mas a partir de uma série de debates no âmbito das conferências internacionais dos anos 1990. Assim, no mês de setembro do ano 2000, eles foram sintetizados na chamada Declaração do Milênio, um pacto assinado por 192 países-membros da ONU para serem cumpridos até 2015. Os chamados “8 jeitos de mudar o mundo” surgiram, então, a partir do Projeto de Milênio, elaborado pela ONU no sentido de melhor operacionalizar e divulgar os ODM em um plano de ação concreta.

    seis dos oito objetivos do milênio giram em torno da infância, pois considera-se que elas pertençam ao estrato mais frágil da sociedade e que carregarão para o futuro os efeitos das ações no presente. Por isso, além de assegurar a qualidade de vida e o desenvolvimento das sociedades, é preciso preservar essas possíveis conquistas para as próximas gerações.

    https://www.preparaenem.com/geografia/objetivos-milenio.htm#:~:text=Os%20Objetivos%20de%20Desenvolvimento%20do,at%C3%A9%20o%20ano%20de%202015.


ID
3609817
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“Habitamos a superfície da Terra e dependemos, para viver, dos materiais aí disponíveis. Estes, em sua maior parte, são produto das transformações que a crosta terrestre sofre na interação com a atmosfera, a hidrosfera e a biosfera, ou seja, são produtos do intemperismo. Constituem a base de importantes atividades humanas, relacionadas, por exemplo, ao cultivo do solo e ao aproveitamento dos depósitos minerais na construção civil e na indústria. “

(TOLEDO, M. C. et al. Intemperismo e Formação do Solo. In: Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 2ª reimpressão, 2003)


Com base no texto e em seus conhecimentos sobre o assunto, identifique os itens certos e os itens errados, assinalando em seguida a alternativa adequada:


( ) o intemperismo é o conjunto de modificações de ordem física (desagregação) e química (decomposição) que as rochas sofrem ao aflorar na superfície da Terra.

( ) os produtos do intemperismo, rocha alterada e solo, estão sujeitos aos outros processos do ciclo supérgeno – erosão, transporte, sedimentação – os quais acabam levando à denudação continental, com o consequente aplainamento do terreno.

( ) os fatores que controlam a ação do intemperismo são o clima, que se expressa na variação sazonal da temperatura e na distribuição das chuvas, o relevo, que influi no regime de infiltração e drenagem das águas pluviais, a fauna e flora, que fornecem matéria orgânica para reações químicas e remobilizam materiais, a rocha parental, que, segundo sua natureza, apresenta intempérica e, finalmente, o tempo de exposição da rocha aos agentes intempéricos.

( ) quando a ação (física ou bioquímica) de organismos vivos ou da matéria orgânica proveniente de sua decomposição participa do processo, o intemperismo é chamado de biosférico ou biológico.


A sequência correta encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o erro da última proposição esteja na "matéria orgânica proveniente de sua decomposição".

  • Letra D

    quando a ação (física ou bioquímica) de organismos vivos ou da matéria orgânica proveniente de sua decomposição participa do processo, o intemperismo é chamado de biosférico ou biológico.

    ação física = intemperismo físico

    ação química = intemperismo biológico


ID
3609820
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Para Soja (1993), existem indícios suficientes de que o mundo atravessa um período contínuo de “reestruturação”, que o autor entende como uma reconfiguração da vida social, econômica, política e cultural. Entretanto, essa reestruturação não pode ser interpretada de modo evolucionista, isto é, com sentido de progresso. Trata-se, na verdade, num “ponto intermediário” entre o “velho” e o “novo”, ou seja, práticas sociais preexistentes e novas disputam entre si o controle das forças que configuram a vida material das sociedades. Em síntese, podemos identificar essa reflexão do autor, da seguinte maneira:

Alternativas

ID
3609823
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“A representação de diferentes informações cartográficas é associada ao uso de diferentes símbolos, que são individualizados pela visualização e diferenciados pelo uso de diferentes variáveis visuais (Bertin, 1983). Assim, as variáveis visuais de diferenciação dos símbolos são definidas como elementos gráficos primários (Robinson et al., 1995). Existem pequenas diferenças entre as variáveis visuais apresentadas por Bertin (1983) e Robinson et al. (1995), porém, de maneira geral, as principais variáveis gráficas visuais são: cor, valor, tamanho, forma, espaçamento, orientação e posição”.
(MENZES, P. M. L. e FERNANDES, M. C. Roteiro de Cartografia. São Paulo: Oficina de Textos, 2013).


Com base no texto e em seus conhecimentos sobre convenções, simbolizações e representações cartográficas, identifique a que variável gráfica se referem as afirmativas a seguir e assinale a alternativa que corresponde a essas variáveis, na ordem em que aparecem:


_______________: essa variável gráfica quando utilizada sozinha, traduz fenômenos quantitativos e quando utilizada em suas variações, traduz fenômenos qualitativos.

_______________: essa variável gráfica é percebida quando ocorrem dimensões aparentes diferentes, tais como, diâmetro, área, comprimento e altura.

_______________: essa variável gráfica se refere à disposição direcional dada a componentes utilizados em uma simbologia.

_______________: essa variável gráfica é ilimitada, baseia-se na aparência e pode ser determinada pela geometria regular ou irregular.

_______________: essa varável gráfica deve ser restringir aos componentes que podem ser movidos como títulos, legendas e toponímias. 

Alternativas

ID
3609826
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

“As extrações desmedidas dos corpos de água e a contaminação são os dois grandes problemas que têm ocupado as atenções dos governos nas últimas décadas. O abastecimento de grandes áreas metropolitanas exige que a água seja trazida de regiões cada vez mais distantes, onerando e comprometendo os recursos hídricos. Ao mesmo tempo, tradicionalmente os rios têm servido de receptores para os lançamentos de esgotos urbanos, de lixos e de efluentes agroindustriais. Em várias regiões o meio ambiente tem sido incapaz em degradar estes contaminantes e restituir o seu equilíbrio natural”.


(HIRATA, R. Recursos Hídricos. In: Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 2ª reimpressão, 2003).


Partindo da reflexão trazida pelo texto, e baseando-se em seus conhecimentos sobre os recursos hídricos, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas

ID
3609829
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

Ao analisar as vertentes (escolas) da (des)ordem ambiental, Jacob Binsztok (2011) registra as principais contribuições das correntes de pensamento, expondo importantes questões para análise e síntese da teoria geográfica do ordenamento territorial. Com base nos seus conhecimentos geográficos sobre o assunto, leia atentamente as descrições a seguir.


_______________: diz respeito a uma escola (ou vertente) que, pressionada pelos avanços dos movimentos da sociedade civil contrários (à) (des)ordem provocada pela urbanização-industrialização acelerada, preocupa-se de sobremaneira com os níveis de eficiência energética.


_______________: apresenta como importante característica a participação maciça do Estado na economia do modelo nacional-desenvolvimentista brasileiro adotado entre a década de 1930 e o final de 1980, facilitando a devastação de nossos recursos naturais, também, contraditoriamente, não deixou de apresentar rebatimento na ordem ambiental do país.


_______________: é derivada do Clube de Roma (1972), que mediante um estudo sobre os “limites do crescimento”, fundamentados em projeções estatísticas, concluiu que o desenvolvimento capitalista deveria esgotar-se no prazo máximo de cem anos, caso não fossem produzidas ações capazes de preservar os recursos naturais.


_______________: essa escola (ou vertente) geralmente responsabiliza a industrialização pela (des)ordem ambiental ocorrida no mundo contemporâneo.



A alternativa que apresenta, na ordem, o nome dos processos correspondentes é a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Escola (ou vertente) ultradesenvolvimentista:diz respeito a uma escola (ou vertente) que, pressionada pelos avanços dos movimentos da sociedade civil contrários (à) (des)ordem provocada pela urbanização-industrialização acelerada, preocupa-se de sobremaneira com os níveis de eficiência energética.

    Escola (ou vertente) do desenvolvimentismo controlado: apresenta como importante característica a participação maciça do Estado na economia do modelo nacional-desenvolvimentista brasileiro adotado entre a década de 1930 e o final de 1980, facilitando a devastação de nossos recursos naturais, também, contraditoriamente, não deixou de apresentar rebatimento na ordem ambiental do país.

    Escola (ou vertente) ecodesenvolvimentista: é derivada do Clube de Roma (1972), que mediante um estudo sobre os “limites do crescimento”, fundamentados em projeções estatísticas, concluiu que o desenvolvimento capitalista deveria esgotar-se no prazo máximo de cem anos, caso não fossem produzidas ações capazes de preservar os recursos naturais.

    Escola (ou vertente) do naturalismo:essa escola (ou vertente) geralmente responsabiliza a industrialização pela (des)ordem ambiental ocorrida no mundo contemporâneo.


ID
3609832
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Quando nos lembramos de nossa infância, vem em nossa mente os jogos e brincadeiras que praticávamos: jogar bola, pular muro, pegar goiaba do vizinho eram algumas de nossas práticas quase que diárias. Uma das brincadeiras que mais fazíamos não tinha um nome ou título, mas consistia em ter um chefe, e este, determinava o que os outros fariam. Todos marchavam e ao sinal do chefe deveríamos virar seguindo uma ordem aleatória: “direita vou ver, esquerda vou ver, meia volta vou ver…”, e assim alternadamente até que alguém errasse e, é claro, quem não seguisse o comando era excluído até que restasse somente um, o vencedor. Esta singela brincadeira de criança se perdeu no tempo. Não vemos mais crianças a praticá-la. Intuitivamente, esta brincadeira fazia com que operássemos nossa lateralidade”


(TEIXEIRA, C. C.; CASTROGIOVANNI, A. C. Orientação e lateralidade: uma proposta à luz da epistemologia genética. In: ENCONTRO DE PRÁTICAS DE ENSINO DE GEOGRAFIA DA REGIÃO SUL, Florianópolis: UFSC, 2014).



Com base nesta reflexão e em seus conhecimentos sobre os fundamentos da alfabetização geográfica no Ensino Fundamental, identifique os itens certos e os itens errados.


( ) As brincadeiras de infância destacadas desenvolvem a noção de lateralidade e, portanto, as escolas não precisam trabalhar esse conceito que já vem nivelado da infância das crianças.

( ) Atividades que envolvem o corpo, mais precisamente a noção corporal de direita e esquerda ou hemisferização corporal, desenvolvem domínios necessários para a leitura de mapas.

( ) No estudo da orientação, o aluno precisa da lateralidade para construir referências aos astros, como o Sol por exemplo, e relacionar o sentido (Norte, Sul, Leste e Oeste) à sua direita ou esquerda.

( ) Para entender a visão do mapa como sendo uma representação plana, geralmente vista de frente, a questão da lateralidade se torna espelhada: à esquerda ou à direita de quem observa o mapa é o contrário da lateralidade dos continentes.



A alternativa que apresenta a sequência correta é:

Alternativas

ID
3609835
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“Uma prática tradicional na Escola Fundamental, adotada nas aulas de estudos sociais, mas desenvolvida não apenas sob sua égide, é o estudo do meio considerando que se deve partir do próprio sujeito, estudando a criança particularmente, a sua vida, a sua família, a escola, a rua, o bairro, a cidade, e, assim, ir sucessivamente ampliando, espacialmente, aquilo que é o conteúdo a ser trabalhado. São os Círculos Concêntricos, que se sucedem numa sequência linear, do mais simples e próximo ao mais distante.”
(CALLAI, H. Aprendendo a ler o mundo: a geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Caderno Cedes. Campinas, vol. 25, n. 66, p. 227-247, maio/ago, 2005).


“Quando se evita, no ensino de Geografia para o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, estabelecer a conexão entre o lugar (próximo) e o global (longínquo) está fazendo um desserviço para o ensino, pois ao invés de trazer a realidade dos e aos alunos, está, na verdade, distanciando-os cada vez mais”.
(STRAFORINI, R. A totalidade mundo nas primeiras séries do ensino fundamental: um desafio a ser enfrentado. Terra Livre: São Paulo, Ano 18, vol. I, n. 18, p. 95-114, jan-jun, 2002.)


Sabemos que no Ensino de Geografia o estudo do meio a partir da realidade e conhecimentos prévios dos alunos é importante. No entanto, autores como Callai (2005) e Straforini (2002) apresentam críticas ao ensino restrito a essa forma de pensamento que vem sendo realizado nas escolas. Sendo assim, utilizando-se de seus conhecimentos sobre o Ensino de Geografia e partindo das reflexões dos autores, a alternativa que traduz uma explicação razoável para as críticas dos estudiosos do tema é a seguinte: 

Alternativas
Comentários
  • O processo de Ensino - aprendizagem, que envolve uma interação entre estudante/professor/instrutor/conteúdo /ambiente é alvo de debates, experiências, teses, estudos práticos de educadores e , muitas vezes, pais. Como socializar o indivíduo dentro de determinada cultura sem fazê-lo refém dos valores dessa mesma cultura, de forma acrítica? Como manter a individualidade e, ao mesmo tempo, possibilitar a construção de uma participação cidadã? Como estimular a criatividade e a construção de saberes sem acúmulo de conteúdos?

    Estas indagações e, uma proposta de resposta, estão subjacentes nesta questão acerca do ensino de Geografia. Uma das alternativas aponta, corretamente, uma conclusão a partir da leitura atenta dos textos transcritos. É uma questão de interpretação de texto

    A) ERRADO – O estudo do meio como forma de inserir o ensino de geografia no currículo escolar só o nivelará por baixo caso não seja levadas em conta as variadas possibilidades de interação do indivíduo com esse meio, de modo que isso seja aproveitado de forma relevante para seu aprendizado.

    B) INCORRETA – A desigualdade socioeconômica entre os alunos além da precariedade de recursos dos docentes para a prática do ensino já configura nuances suficientes para que sejam aproveitados no ensino de geografia de modo a descontruir uma educação prescrita e bancária.

    C) CORRETA – Pautar o ensino de geografia no ensino básico tão somente num universo de espaços concêntricos de vivência de forma estática e sem levar em conta as diversas formas como se apresentam ao longo do tempo, costumes, volume de informação e avanço tecnológico, por exemplo, é limitar o aprendizado do estudante a um método rígido de aprendizagem.

    D) INCORRETA – A abordagem docente às múltiplas particularidades e às realidades dos alunos é justamente o que enriquece o processo de ensino e aprendizagem no âmbito da sala de aula. Ou ainda qualquer que seja o ambiente em que este momento se processe. Estimula o interesse do aluno aos temas curriculares aos quais foram destinados.

    E) INCORRETA – A abordagem docente que valoriza as diversas particularidades e pluralidades entre os alunos é exatamente o que orientam as Bases Curriculares Nacionais do ensino de geografia para o ensino básico, justamente para que sejam eliminadas as matrizes curriculares da educação bancária baseadas em grande volume de conteúdos.

    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3609838
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Desde 2008, com a eclosão da nova fase de crise do capital, assistimos à expansão significativa do processo de precarização estrutural do trabalho (ANTUNES, 2018). Essa tendência se desenhava desde princípios da década de 1970, quando deslanchou o processo de reestruturação produtiva do capital em escala global. Um dos elementos mais expressivos desse processo pôde ser observado com o ingresso da China no mercado capitalista, acompanhado da inserção ou da ampliação da atividade industrial em vários países do mundo asiático. Tendo em vista essa reflexão, as principais externalidades negativas da nova morfologia do trabalho que atualmente têm impactado a realidade brasileira são:

Alternativas
Comentários
  • Subemprego é a sub-utilização de um trabalhador, devido a este se sujeitar a um trabalho que não usa suas habilidades, que é de jornada parcial, ou que deixa o trabalhador ocioso e/ou de remuneração muito baixa, ou emprego informal, sem vínculo ou garantia.

     "A flexibilização do Direito do Trabalho é o conjunto de regras que tem por objetivo instituir mecanismos tendentes a compatibilizar as mudanças de ordem econômica, tecnológica, política ou social existentes na relação entre o capital e o trabalho" (MARTINS, 2000: 25).

    Gabarito D.

  • Subemprego é uma condição em que determinado trabalho é exercido sem a necessidade de qualificação profissional, recebendo, para isso, salários muito baixos. ... Muitas vezes, a falta de oferta de emprego para profissionais qualificados, obriga-os a procurar e ocupar vagas em subempregos.

    ---> exemplos:Subemprego é uma situação econômica localizada entre o emprego e o desemprego. ... Os trabalhadores em situação de subemprego não podem pagar a Previdência Social, nem possuem direitos trabalhistas.

    ---> exemplos Camelôs e catadores de papéis.

    GABARITO LETRA D

    BONS ESTUDOS

  • A crise dos contratos de crédito do setor imobiliário norte americano pautou o cenário de uma crise econômica mundial  que vinha se desenhando desde anos antes. Na Ásia, países que foram conhecidos por tigres asiáticos até a crise do final dos anos 1990, haviam passado por uma profunda reformulação no setor industrial e educacional ameaçando a hegemonia estadunidense na produção e exportação de tecnológicos ao redor do mundo. Desde a década de 1970, as chamadas Zonas Econômicas Especiais chinesas mostravam a disposição do país mais populoso do mundo para entrar de vez no comércio global.
    A China, com uma oferta maciça de mão de obra mais barata, controle estatal forte e produção em larga escala a baixo custo, invade o mercado de exportações e afeta a produção industrial interna de países como o Brasil, dependente economicamente e industrialmente, no que diz respeito ao desenvolvimento de tecnologia de ponta e grande volume de exportação de industrializados. 
    A crise de 2008 afetou o Brasil,  havendo desvalorização da moeda além de recesso na economia, tendo como consequência o aumento do desemprego que leva  parte da população sem emprego à informalidade. A partir da estruturação do neoliberalismo nas relações entre Estado e setores produtivos, econômicos e de serviços, observamos uma crescente terceirização desses setores entregues à iniciativa privada, acarretando numa política de flexibilização das relações de trabalho, fragilizando cada vez mais os vínculos empregatícios e retroalimentando o ciclo do desemprego e da informalidade. 
    O conhecimento acerca de globalização da economia e sua consequente fragmentação dos centros de produção a partir da descentralização da produção das mercadorias de grandes empresas, principalmente em busca de mão de obra farta e barata em zonas como os países asiáticos, principalmente na China, é desejável.   Além disso, é preciso saber sobre as consequências dessas novas relações de trabalho no setor produtivo brasileiro e, em políticas de Estado neoliberais. 
    A questão versa acerca de efeitos negativos das relações de trabalho e novas maneiras de conduzir a estrutura produção que acontecem no Brasil.
    A) INCORRETA – A redução da jornada de trabalho, transformando algumas funções em subempregos também contribui para a precarização das relações de trabalho, tendo como consequência socioeconômica o aumento dos indicadores de pobreza e violência além de jogar uma grande parcela da população na informalidade. 
    B) INCORRETA – Embora a pobreza e a violência sejam também consequências dos desdobramentos da globalização e da abertura do mercado interno ao capital privado estrangeiro, as consequências diretas estão ligadas ao setor produtivo, como a redução de postos de trabalho, flexibilização das relações trabalhistas e o desemprego estrutural que leva à informalidade. 
    C) INCORRETA – A terceirização de vários setores levam empresas a diminuírem os vínculos empregatícios, flexibilizando cada vez mais as relações de trabalho, fragilizando os postos de trabalho. No campo político, a entrada de empresas em áreas onde só o Estado controlava tem aumentado a corrupção para o favorecimento grupos empresariais ligados a políticos que usam da máquina pública para seus lucros individuais. 
    D) CORRETA – A partir do advento da globalização, observamos um aumento da entrada de empresas estrangeiras no mercado brasileiro, gerando uma retração da produção nacional. A entrada do capital privado estrangeiro em setores antes administrados pelo Estado, torna precárias as relações de trabalho, gerando grande desemprego, levando muitas pessoas à informalidade devido à dificuldade de reinserir-se no mercado de trabalho onde postos de trabalho diminuem cada vez mais. 
    E) INCORRETA – O subemprego cresce no Brasil e no mundo de forma constante e acelerada devido à fragmentação da produção dos grandes grupos empresariais, que se aproveitam da pouca oferta de trabalho em determinadas regiões do mundo para explorar a mão de obra local pagando salários baixíssimos, maximizando seus lucros e, vendendo seus produtos mundo afora. 

    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3609844
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

“A perspectiva sócio construtivista (...) concebe o ensino como uma intervenção intencional nos processos intelectuais, sociais e afetivos do aluno, buscando sua relação consciente e ativa com os objetos de conhecimento (...). Esse entendimento implica, resumidamente, afirmar que o objetivo maior do ensino é a construção do conhecimento pelo aluno, de modo que todas as ações devem estar voltadas para sua eficácia do ponto de vista dos resultados no conhecimento e desenvolvimento do aluno. Tais ações devem pôr o aluno, sujeito do processo, em atividade diante do meio externo, o qual deve ser 'inserido' no processo como objeto de conhecimento, ou seja, o aluno deve ter com esse meio, (que são os conteúdos escolares) uma relação ativa, uma espécie de desafio que o leve a um desejo de conhecê-lo”.

(CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano, mediação pedagógica e formação de conceitos: uma contribuição de Vygotsky ao ensino de geografia. Geografia, Linguagem, Psicologia. Cadernos CEDES.v.25n.66 Campinas maio/ago.2005)


A respeito do ensino de Geografia, analise as afirmativas:


I. Na relação cognitiva de crianças, jovens e adultos com o mundo, o raciocínio espacial é necessário, pois as práticas sociais cotidianas têm uma dimensão espacial; assim, os alunos já possuem conhecimentos geográficos oriundos de sua relação direta e cotidiana com o espaço vivido e, portanto, o desenvolvimento de um raciocínio espacial depende apenas da relação intersubjetiva no contexto familiar.


II. Como sujeito ativo de seu processo de formação e de desenvolvimento intelectual, afetivo e social, o aluno é o grande responsável por seu aprendizado; o professor fica com o papel secundário de mediador do processo de formação do aluno, ajudando o aluno a adquirir seus conhecimentos exclusivamente a partir dos conhecimentos já trazidos por ele.


III. Os professores, ao ensinarem Geografia, necessitam despertar nos seus alunos a perspectiva da construção de uma Linguagem Geográfica que deve ser apreendida pelos educandos em uma perspectiva dialógica. A formação da consciência, das funções psicológicas superiores, ocorre, então, a partir da atividade do sujeito, com a ajuda de instrumentos socioculturais, que são os conteúdos externos, da realidade objetiva.


IV. O estudo da História e da Geografia deveria ser tratado nas series iniciais de forma mais integrada que já apontasse para as séries seguintes alguns conceitos, que serão depois aprofundados, como no caso da temporalidade. Sem um diálogo adequado, a transição dos educandos desses anos iniciais para os seguintes é bastante problemática.


Entre as afirmativas mencionadas, são verdadeiras apenas:

Alternativas

ID
3609847
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Geografia
Assuntos

De acordo com Januzzi (2006) qualquer ação analítica ou reflexiva sobre a estrutura populacional e as políticas públicas para atendimento de suas demandas deve compreender uma classificação bastante relevante para análise e formulação das políticas, que é a diferenciação entre indicador-insumo; indicador-produto e indicador processo. Tendo em vista a relevância destes conceitos para os estudos populacionais e seus conhecimentos sobre o assunto, assinale a alternativa que apresenta a correlação correta entre o conceito (1, 2 3) e sua respectiva definição (A, B, C).


1 Indicador-insumo
2. Indicador-produto
3. Indicador processo



A – Corresponde às medidas associadas à disponibilidade de recursos humanos, financeiros ou equipamentos alocados para um processo ou programa que afeta uma das dimensões da realidade social.

B – É aquele mais propriamente vinculado às dimensões empíricas da realidade social, referido às variáveis resultantes de processos sociais complexos, como a esperança de vida ao nascer, proporção de crianças fora da escola ou nível de pobreza.

C – É um indicador intermediário, que traduz em medidas quantitativas o esforço operacional de alocação de recursos humanos, físicos ou financeiros para a obtenção de melhorias efetivas de bem-estar, como número de consultas pediátricas por mês ou ainda homens-hora dedicados a um programa social.


Está correta a alternativa com a seguinte relação:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E). Porém, Discordo da 2-B.


ID
3609850
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo prevê a Constituição Federal, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra (A)

    Art. 208, CF

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    ERRO da Alternativa B)

    Art.208, CF

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;

  • Gabarito Alternativa (A)

    A) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando. (correta, art. 208, inciso VII)

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças entre 6(seis) e 13 (treze) anos de idade.

    Art 208, IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade;  

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    C) ensino exclusivamente público, já que é proibido o ensino prestado pela iniciativa privada.

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    D) não abertura de vagas na rede regular de ensino aos portadores de deficiência.

    Art 208, III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    E) pagamento de um salário-mínimo para cada aluno que obtiver frequência anual às aulas igual ou maior que 50% (cinquenta por cento).

    Essa redação não tem previsão constitucional

  • gostei da letra E kkkk

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca da ordem social, mais especificamente sobre o direito constitucional à educação.

    2) Base Constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino;

    IV - educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade; 

    VI - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

    Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:

    I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

    II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.

    3) Exame das assertivas e identificação da resposta

    A) CERTA. Nos termos do art. 208, VI, da CF/88, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando.

    B) ERRADA. Nos termos do art. 208, IV, da CF/88, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade.

    C) ERRADA. O ensino é livre à iniciativa privada, desde que atendidas algumas condições, nos termos do art. 209 da Constituição Federal.

    D) ERRADA. Nos termos do art. 208, III, da CF/88, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

    E) ERRADA. Não há previsão na Constituição de pagamento de um salário-mínimo para cada aluno que obtiver frequência anual às aulas igual ou maior que 50% (cinquenta por cento).

    Resposta: LETRA A.


ID
3609853
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

“O princípio X impõe que o administrador público não dispense os preceitos éticos que devem estar presentes em sua conduta, devendo não apenas averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é honesto do que é desonesto”.


Considerando o trecho acima, é correto afirmar que X representa o princípio administrativo constitucional expresso da:

Alternativas
Comentários
  • Fonte: Minhas anotações de aula

    Princípio da Moralidade: atuação ética dos agentes da Administração Pública. Ato contrário a moral administrativo é nulo, e não inoportuno ou inconveniente.

    Espero ter ajudado!!!

  • Gabarito Letra C

    EMBORA A QUESTÃO ESTEJA NA CLASSIFICAÇÃO DE ATOS, CREIO QUE SEJA DE ÉTICA PÚBLICA.

    Lei 1171

    Art. 3° III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo

  • A questão requer conhecimento dos princípios que regem a Administração Pública, em especial daqueles expressos na Constituição Federal de 1988 (CF/88).

    DICA: princípios administrativos expressos no art. 37, caput, da CF/88:

    MNEMÔNICO LIMPE”Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

    Dito isto, vamos às alternativas.

    Letra A: incorreta. Além de não constar expressamente no art. 37 da CF/88, o princípio da letalidade inexiste em nosso sistema.

    Letra B: incorreta. Da mesma maneira, não há a previsão do princípio da irrelevância na CF/88.

    Letra C: correta. O princípio da moralidade está previsto expressamente no art. 37, CF/88. Significa que a conduta do administrador deve ser balizada pelos padrões éticos (honestidade, boa-fé e lealdade) em sua função administrativa. Perceba que é exatamente o que o comando nos diz, sendo a alternativa a ser assinalada.

    Letra D: incorreta. O princípio da publicidade está previsto expressamente no art. 37, da CF/88 (em regra, são públicos os atos praticados pela Administração – o que comporta exceção, desde que devidamente fundamentado e previsto em lei). Entretanto, não se relaciona com o disposto no comando.

    Letra E: incorreta. O princípio da segurança jurídica significa uma garantia ao administrado de não ser surpreendido por alterações repentinas na ordem jurídica aplicada. Muito embora esteja presente em nosso ordenamento jurídico, o mencionado princípio não se relaciona com o disposto no comando.

    Gabarito: Letra C.

  • Pessoal, cuidado com o link malicioso do usuário Braulio Agra! Ele está fazendo SPAM nos comentário de todas as questões. Estamos trabalhando para removê-lo.

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    Pedimos desculpas pelos transtornos.

  • Vamos reler o enunciado da questão: “O princípio X impõe que o administrador público não dispense os PRECEITOS ÉTICOS que devem estar presentes em sua conduta, devendo não apenas averiguar os critérios de conveniência, oportunidade e justiça em suas ações, mas também distinguir o que é HONESTO DO QUE É DESONESTO".

    Percebam que os trechos destacados tem forte relação com o princípio da moralidade. O que seria esse princípio? Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, o princípio da moralidade se refere ao dever dos agentes públicos de seguir os valores morais, os bons costumes, as regras da boa administração, os princípios da justiça e da equidade, a ideia comum de honestidade, a ética, a boa-fé e a lealdade.

    Logo, a alternativa “c" é a correta.

    Vamos analisar as demais alternativas:


    A) ERRADO. A letalidade não é princípio da Administração Pública. Na verdade, letalidade significa “A quantidade de óbitos; mortalidade".

    B) ERRADO. A irrelevância não é princípio da Administração Pública.

    D) ERRADO. A publicidade é princípio da Administração Pública. Mas, não tem relação com o enunciado da questão. O princípio da publicidade é aquele que determina a divulgação dos atos da Administração Pública, com o objetivo de permitir seu conhecimento e controle pelos órgãos estatais competentes e por toda a sociedade.

    E) ERRADO. Asegurança jurídica não é princípio expresso da Administração Pública.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “C".


    Fontes:
    ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.
    DICIO. Disponível em: https://www.dicio.com.br/letalidade/


ID
3609859
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia
Assuntos

Acerca das penas disciplinares a que estão sujeitos os servidores públicos municipais infratores, dispõe o Estatuto dos Servidores Públicos do Município de LinharesES que a pena de REPREENSÃO será aplicada:

Alternativas
Comentários
  • por escrito, nos casos de desobediência ou falta de cumprimento dos deveres.


ID
3609862
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Pedagogia

Os serviços públicos de fornecimento de gás encanado em residência e ensino público gratuito são classificados pela doutrina como serviços:

Alternativas

ID
3610261
Banca
IBADE
Órgão
Prefeitura de Linhares - ES
Ano
2020
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O funcionário público autorizado, que insere dados falsos nos sistemas informatizados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si, pratica crime contra o(a):

Alternativas
Comentários
  • Gab (a)

    O tipo penal é o 313-A.É o que a doutrina chama de peculato eletrônico ( peculato impróprio)

     Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano:        

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa. 

    FIQUE ATENTO POIS ESTE TIPO PENAL EXIGE:

    I)não é qualquer funcionário público que pode cometer o presente delito, mas somente o funcionário público autorizado a inserir, alterar ou excluir dados nos sistemas informatizados ou banco de dados. 

    II) Rogério Sanches defende ser atípica a conduta do funcionário não autorizado há divergências

    III) A CONDUTA É : 1. Inserir ou facilitar a inserção de dados falsos 

    2. Alterar ou excluir indevidamente dados corretos.

    não esquecer o fim específico: obter vantagem indevida para si ou para outrem, ou para causar dano (elemento subjetivo do tipo). 

    A DIFERENÇA EM RELAÇÃO AO 313-B :

     pune-se a inserção ou sua facilitação de dados falsos ou alteração ou exclusão indevida de dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública.

    O FUNCIONÁRIO NÃO PRECISA SER AUTORIZADO e  falsifica os arquivos do programa. 

    também espécie de peculato eletrônico.

    Bons estudos!

  • Adendo:(gab A)

    Também conhecido como Peculato Eletrônico.

    Algumas considerações:

    Trata-se de crime de mão própria (Exige qualidade do funcionário público "autorizado") Vemos que não é qualquer um.

    Conduta sempre Dolosa

    Crime comissivo (pode ocorrer em omissão impropria)

    Sujeitos do crime: Ativo= Funcionário publico; Passivo= Estado e secundariamente particular.

    ADMITE TENTATIVA

    Por fim : É possível erro do tipo, do agente que acredita estar agindo corretamente e acaba inserindo, excluindo etc, de forma equivocada, dados verdadeiros.

  • Gabarito: A

    Artigo: 313-A - PECULATO ELETRÔNICO (STJ já utilizou no HC 294934/RR).

    Título: Dos crimes contra a Administração Pública.

    Capítulo: Dos Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral.

    Pena: Reclusão, de 2 a 12 anos, e multa.

    Ação: Pública incondicionada.

    313-A CP: "Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano": Pena- reclusão de 2(dois) a 12 (doze) anos e multa.

    O funcionário público precisa ser autorizado.

    Se o funcionário público não for autorizado: Responde por crime de falsidade ideológica (Art 299) (STJ, HC100062/SP)..

  • GAB: A

    Inserção de dados falsos em sistema de informações

    Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano

  • Assertiva A

    Art. 313-A "Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos.

  • conhecido como peculato hacher!

  • Correta, A

    comentário p/ fixar o conteúdo:

    Esse é o conhecido PECULATO ELETRÔNICO. Mas atenção, o crime exige o especial fim de agir/finalidade específica/dolo específico:

    CP - Inserção de dados falsos em sistema de informações - Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    É um crime próprio - "funcionário autorizado" - e não qualquer funcionário;

    As condutas são - inserir dados falsos; alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou banco de dados da adm.pública;

    Com a finalidade específica de - obter vantagem indevida para si ou para outra OU para causar dano.

    Sendo, portanto, um crime praticado por funcionário público contra a administração em geral !

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca da divisão dos crimes no Código Penal. É o tipo de questão que não mede o conhecimento do candidato e que, infelizmente, acaba por desprestigiar aquele que estudou, pois a resposta é intuitiva.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Correta! "TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL - Inserção de dados falsos em sistema de informações - Art. 313-A Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado, a inserção de dados falsos, alterar ou excluir indevidamente dados corretos nos sistemas informatizados ou bancos de dados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem ou para causar dano: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa".

    Alternativa B - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Alternativa C - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Alternativa D - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Alternativa E - Incorreta. Como visto acima, o crime de inserção de dados falsos em sistema de informações é crime praticado por funcionário público contra a administração em geral.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.

  • Questão:

    Capítulo I (Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral) do Título XI.

  • GAB: A

    Administração em Geral

  • 313-A PECULATO-ELETRÔNICO!

  • A conduta narrada no enunciado da questão está prevista no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do Código Penal, mais precisamente no artigo 313-A do referido diploma legal, tratando-se do crime de inserção de dados falsos em sistema de informações, incluído pela Lei n° 9.983/2000, que é um dos crimes contra a administração pública em geral, praticados por funcionários públicos. Não há nenhuma possibilidade de que a resposta seja uma das demais alternativas que não a letra A, dado que o enunciado praticamente repete o texto do dispositivo legal antes mencionado.Os crimes contra a saúde pública estão previstos no Capítulo III do Título VIII da Parte Geral do Código Penal. Os crimes contra o patrimônio estão previstos no Título II da Parte Especial do Código Penal. Os crimes contra a família estão previstos no Título VII da Parte Especial do Código Penal. Por fim, os crimes contra a dignidade sexual estão previstos no Título VI da Parte Especial do Código Penal.


    GABARITO: Letra A.

  • O funcionário público autorizado, que insere dados falsos nos sistemas informatizados da Administração Pública com o fim de obter vantagem indevida para si, pratica crime contra o(a):

    A) administração em geral.

  • Questão que tem como resposta um título do Código Penal !

    TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CAPÍTULO I - DOS CRIMES PRATICADOS POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

  • GAB.

    ADMINISTRAÇÃO EM GERAL.

  • DE CARA ELIMINA AS ALTERNATIVAS "B"; "D"; "E

    RESTANDO "A" E "C"

    "C" NÃO PODE SER PORQUE CRIMES CONTRA O PATRIMONIO SÃO:

    FURTO, ROUBO, EXTORSÃO.

    SOBROU ALTERNATIVA "A".

    TEMOS QUE TER NOÇÃO DA MATÉRIA, E NA HORA SE GERAR DÚVIDA, VÁ POR ELIMINAÇÃO

  • GABARITO A

    Inserir: funcionário autorizado (art.313-A, CP).

    Modificar ou alterar: qualquer funcionário (art. 313-B, CP).

  •  crime de inserção de dados falsos em sistema de informações

  • SÓ PRA NÃO ZERAR

  • Vim aqui só pra mangar da "dignidade sexual" Kkkkkkkkk
  • gab a!

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

            Art. 313-A. Inserir ou facilitar, o funcionário autorizado (...)

    Não confundir com

     Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

            Art. 313-B. Modificar ou alterar, o funcionário, sistema de informações (...)

    (nesse, o funcionário não era para ter acesso a aquele computador. )

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK SÓ PRA NÃO ZERAR.

  • Easy..

  • vontade de errar essa mas nao deu..

  • SÓ TOMAMOS CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR.

    Art. 313-A INSERÇÃO DE DADOS FALSOS EM SISTEMA DE INFORMAÇÕES

    DADOS FALSOS: FUNCIONÁRIO AUTORIZADO.

    INSERIR OU FACILITAR

    FUNCIONÁRIO AUTORIZADO

    CONHECIDO COMO PECULATO ELETRÔNICO

    RECLUSÃO, de 02 a 12 anos, e multa.

     .

     .

    Art. 313-B MODIFICAÇÃO OU ALTERAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE SISTEMA DE INFORMAÇÕES

    ALTERAÇÃO DE SISTEMA: SEM AUTORIZAÇÃO.

    MODIFICAR OU ALTERAR

    QUALQUER FUNCIONÁRIO

    CONHECIDO COMO PECULATO HACKER

    DETENÇÃO, de 03 meses a 02 anos, e multa.

    .

    .

    .

    GABARITO ''A''

  • 16 pessoas marcaram a letra E. Deve ser o cansaço de estudar tarde depois de um longo dia de trabalho... Não julgo