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Prova INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Contabilidade (HUJB – UFCG)


ID
2337052
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

A partir da leitura do texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Desculpas, gabarito B

     

  • Boa questão!

  • ótimo texto!

  • Ta aí um ótimo texto e uma ótima questão dessa banca. Retrata bem o que passamos nas redes sociais. Se vc defende uma certa posição política, ou emite uma opinião contrária a grande maioria, bicho, tua vida já era! kk. Tá tudo no extremo, tudo polarizado. Não é o correto, mas é o aconselhável: fique em cima do muro que vc evita problemas de estresses na internet.

  • 5 horas pra ler tudo


ID
2337058
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às afirmações apresentadas a seguir, considerando para tanto a leitura do texto, assinale apenas a alternativa completamente correta.

Alternativas
Comentários
  • No excerto “Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos [...]”, a expressão “nesses segundos jornais” se refere ao segundo jornal que o autor do texto lia diariamente, durante a sua juventude, juntamente com a leitura do “L’Unità”.. 
    "Nesses" elemento coesivo anafórico que retoma os referentes “Corriere della Sera”,  “Journal de Genève” e “Le Monde”
    Gab D

  • Confuso...

  • a) Naquela época- refere-se a fase da juventude

    b)Eles - os colunistas

    c) Nele - isolamento

    d)CORRETA

    e)essa vontade” se refere - a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria

  • Entendi que Nesses segundos jornais se refere a todos os outros jornais( “Corriere della Sera”,  “Journal de Genève” e “Le Monde”) que o autor lia depois do primeiro, e não somente do segundo jornal( “Corriere della Sera” ). Assim, o trecho em negrito, no meu entendimento, deveria esta no singular para o sentença esta correta.

     

  • No excerto “Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos [...]”, a expressão “nesses segundos jornais” se refere ao segundo jornal que o autor do texto lia diariamente, durante a sua juventude, juntamente com a leitura do “L’Unità”..

     

    Pela alternativa eu entendi que a banca se referia apenas ao segundo jornal e não a todos. Mais alguém? :/

     

  • ALINE E DEMAIS QUE TIVERAM DIFICULDADES,

     

    O AUTOR NÃO LIA TODOS DE UMA VEZ, E SIM O JORNAL RESPECTIVO DE CADA REGIÃO EM QUE ELE SE ENCONTRAVA:

     

    "junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal (SEGUNDO JORNAL) – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos"

     

    LOGO, ELE SEMPRE LIA DIARIAMENTE DOIS JORNAIS:

    -> EDITORIAL "L'UNITÀ"

    -> E O SEGUNDO EDITORIAL QUE VARIAVA DE ACORDO COM A REGIÃO. 

  • Nem pra citar  pargrafo ou linha.. Só AOCP mesmo...

  • O foda dessa banca e que ela nao diz a linha que esta tal elemento

  • òtima explicação, Hugo. 


ID
2337061
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às palavras “cachorra”, “companheira”, “excessivamente” e “apocalipse”, retiradas do texto, assinale a alternativa que apresenta a correta divisão silábica de todas elas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A.

     

    >> CACHORRA - Os dois "RR" se separam. = CA - CHOR - RA

    >> COMPANHEIRA - Palavra com a presença do ditongo "nhei" = COM - PA - NHEI - RA

    >>EXCESSIVAMENTE -  Palavra com "EX" = permanecem juntos, só na separação de sílabas rrsrsrsrs e dois "ss" que se separam  = EX - CES - SI - VA - MEN - TE.

     

  • Sabendo que o dígrafo ''RR'' não pode ficar na mesma sílaba, já eliminamos a letra B. E sabendo  que o dígrafo ''SS'' age de igual maneira, eliminamos C, D, E. Restou-nos a alternativa A.

     

    Gabarito A

  • A-po-ca-lip-se

  • Essa banca é o A-po-ca-lip-se kkkk

  • SAÍMOS DO GÊNESIS NA FCC E VIEMOS PARA O APOCALIPSE NA AOCP KKKK

  • Sobre o a-po-ca-lip-se: o encontro consonantal deve ser separado por estar em sílaba no interior da palavra.

    ap – to
    ab – dô – men

     

    Diferente do que ocorre com os grupos consonantais que iniciam palavras, estes devem permanecer juntos:

    pneu – mo – ni – a
    pneu – má – ti – co
    psi – có – lo – go

  • vivendo e ser aprendendo.

  • Excessivamente elimina três alternativas (C,D e E) e Apocalipse elimina B, D e E. Resolvido!

    a) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e a.po.ca.lip.se. --> Todas corretas

    b) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ces.si.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ca-chor-ra; a-po-ca-lip-se

    c) ca.chor.ra; com.pan.hei.ra; e.xce.ssi.va.men.te e a.po.ca.lip.se. --> ex-ces-si-va-men-te

    d) ca.chor.ra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ex-ces-si-va-men-te; a-po-ca-lip-se

    e) ca.cho.rra; com.pa.nhei.ra; ex.ce.ssi.va.men.te e a.po.ca.li.pse. --> ca-chor-ra; ex-ces-si-va-men-te; a-po-ca-lip-se

     

    Alternativa "A"


ID
2337064
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

A respeito das palavras destacadas nos excertos “Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook.” e “Claro, que não é um caso de ignorância completa [...]”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    Seguir, filho - Dígrafo consonantal, Conta - Dígrafo vocálico

    Meu - e é vogal e u é semivogal - Ditongo decrescente

    Claro - Encontro consonantal perfeito

  • c

    Dígrafo é 2 letras == 1 fonema. gu em gui, lh em filho e on em conta contam como 1 so som. Encontros consonantais sao cl, cr, vr etc. Ditongo decrescente é uma silaba com uma vogal antes de semivogal.

  • Respota Letra C

    Seguir - Dígrafo Consonantal (oscilante);

    Filho - Dígrafo Consonantal;

    Conta - Dígrafo Vocálico;

    Meu - Ditongo Decrescente (e - vogal, u - semivogal);

    Claro - Encontro Consonantal Perfeito (na divisão silábica cl fica na mesma sílaba).

  • Dígrafo ocorre quando duas palavras têm o som de um único fonema. 

  • Gabarito C

     

    seguir - dígrafo

    meu - ditongo

    filho - dígrafo

    conta - dígrafo

    claro - encontro consonantal

  • Não sei se é só comigo, mas eu esqueço a regra do dígrafo vocálico. Na palavra conta, por exemplo, eu esqueço que "con" é dígrafo pela pronúncia ser "cõ".

  • a) há encontro consonantal em filho e conta, dígrafo em claro e seguir e ditongo crescente em meu. (filho é dígrafo, claro é encontro consonantal, meu é ditongo decrescente)

     b) há dígrafo em filho, claro e seguir, ditongo crescente em meu e encontro consonantal em conta. (claro é encontro consonantal, meu é ditongo decrescente, conta é dígrafo pois o "n" nasaliza a vogal)

     c) há dígrafo em seguir, filho e conta, ditongo decrescente em meu e encontro consonantal em claro. 

     d) há dígrafo em filho e claro, ditongo em seguir meu e encontro consonantal em conta. (claro é encontro consonantal, seguir é dígrafo, meu é ditongo, conta é dígrafo)

     e) há hiato em meu seguir, dígrafo em filho e encontro consonantal em conta e claro.

  • DITONGO DECRESCENTE MATA A QUESTÃO!

     

  • O CONJUNTO DAS VOGAIS DE SUBDIVIDEM EM: VOGAIS: A,E,O  SEMI VOGAIS: I,U

     

    DITONGO: É O ENCONTRO DE DUAS VOGAIS QUE PERTENCEM A MESMA SILABA.

     

    DITONGO CRESCENTE: É O ENCONTRO DE UMA SEMIVOGAL + VOGAL --- I/U + A/E/O

     

    DITONGO DECRESCENTE: É O ENCONTRO DE UMA VOGAL + SEMIVOGAL --- A/E/O + I/U

     

  • Dígrafo Nasal

    a,e,i,o,u seguidos de M/N no meio da frase


    Ditongo Crescente

    AM/EN (s) final de frase


    Dígrafo GU-QU

    serão apenas se estiverem seguídas de E e I

  • GABARITO C

     

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

  • seguir --> separação silábica:se-guir , há um dígrafo consonantal em "gui -  a letra 'u' nesse caso é uma letra diacrítica que ajuda somente na pronúncia, mas não possui som"

    meu --> separação silábica: meu, há um encontro vocálico em "meu - e=vogal e i=semivogal representada pelo fonema /y/ que é chamado de iode" que nesse caso é um ditongo decrescente.

    filho --> separação silábica:fi-lho, há um dígrafo consonantal em "lh".

    conta --> separação silábica: con-ta, há um dígrafo vocálico em "con- a letra 'n' é uma letra diacritica que marca a nasalização da vogal 'o' ".

    Claro --> separação silábica:cla-ro, há um encontro consonantal perfeito em "cl".

    Resposta: letra c.

  • seguir, filho e conta: Dígrafo

    meu: Ditongo Decrescente oral ,   p o i s   “ e ”   é   u m a   v o g a l   e   “u ”   é   u m a  semivogal. 

    claro: Encontro Consonantal

  • O dígrafo é o encontro de duas letras com um único som.

  • filho --- dígrafo consonantal

    conta --- dígrafo vocálico

    claro--- encontro consonantal

    meu --- ditongo decrescente

    seguir --- dígrafo consonantal

    *No dígrafo consonantal temos 2 letras e 1 som

    *Encontro consonantal temos 2 letras e 2 sons

  • N e M + consoante= nunca é encontro consonantal


ID
2337070
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

    A) Abriria - VTD ( EU - SUJ, ABRIRIA - VTD, ALGUNS LINKS - OD)

    B) Advérbio é uma palavra invariável que modifica o sentido do verbo, do adjetivo e do próprio advérbio. Portanto não modifica substantivo.

    C) Enquanto - conjunção temporal.

    D) Mas - adversativa . Embora possa ser aditiva em alguns casos, na questão passa o sentido de ideia contrária.

  • Essa foi filé :D

  • O professor podia comentar essa questão.
  • Anaforico: Faz referência a um termo anterior.

    Resposta E

  • “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”

     

    O pronome "que" é relativo pelo simples fato de poder ser substituído por "o qual" ou "a qual" e variantes sem ter seu sentido alterado. O pronome relativo sempre substitui algum termo anterior. Nesse caso, o termo substituído é: "leitura do jornal". Para saber qual a função sintática do "que", basta substituir o pronome relativo pelo termo o qual ele se refere e observar a sua função como normalmente é feito. Vejamos:

     

    “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, leitura de jornal acontece depois, enquanto tomo meu café.”

     

    Viram? Claramente, o "que" exerce função de sujeito do verbo "acontece".

     

    GAB: LETRA E

  • B) O vocábulo "excessivamente” caracteriza-se por modificar usurpar e não o substantivo o tempo. por isso o erro da alternativa. 

     

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

  • nunca qualquer ADVÉRBIO modificará SUBSTANTIVOS!

  • ANafórico  =  termo ANterior

  • Anáfora - retoma por meio de referência um termo anterior.

    Catáfora - termo usado para fazer referência a um outro termo posterior.

     

    As outras alternativas ajudaram bastante, pois mesmo não sabendo o conceito de Anáfora as outras alternativas estão muito erradas.

    Mas Conjunção Aditiva?

    VTI?

    Enquanto: Proporcional?

    Advérbio mudando sentido do substantivo?

     

     

  • Nao entendi esse sujeito preposicionado ?

  • Não há sujeito preposicionado, pois à significa preposição a + artigo a 

  • Blza...o que como pronome relativo e termo anafórico tudo bem. Mas leitura do jornal como SUJEITO???

  • Sujeito preposicionado é complicado.

  • Marquei C por achar a menos errada, JAMAIS cogitei uma Banca considerar termo preposicionado como sujeito..

    Enfim: " Aceita, que dói menos"...rs

     

     

  • Parabéns pra quem viu sentido adversativo nesse MAS.

     

    Analisando mais, talvez a vírgula possa excluir a opção E, mas realmente o sentido adversativo ainda não achei.

  • Vocês estã misturando as coisas, O SUJEITO NÃO ESTÁ PREPOSICIONADO, o sujeito é o "que".

     

    Isso cai em todas as bancas, não só na AOCP.

  • ME DIZ COMO A BANCA BICA UMA REGRA SIMPLES DE QUE NÃO PODE SEPARAR SUJEITO POR VÍRGULA AI O QUE ELA FAZ HEHE PEGA O SUJ. PÕE UMA VÍRGULA E USA O QUE PARA RETOMAR CRISTO DO CÉU.

  • Alguns links eu abriria enquanto tomo meu café- ORAÇÃO PRINCIPAL

    mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal- ORAÇ COORD ADV SINDÉTICA

     ,que acontece depois-ORAÇ SUB ADJ EXPLICATIVA

    PERÍODOS CORRETOS E O QUE FUNCIONA COMO SUJEITO

  • a) o é transitivo direto e possui sujeito simples cujo núcleo se encontra no pronome “eu”;

    b) é um advérbio que modifica a intensidade do verbo usurpar;

    c) introduz uma oração subordinada adverbial temporal;

    d) é uma conjunção adversativa de modo que não poderia ser substituída por "e" (conjunção aditiva) sem causar prejuízos semânticos;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • Errei por ter um sujeito preposicionado, aff. Bate um desânimo, mas serve de aprendizagem!


    #FOCONÃODESISTA!

    #DEUSAJUDAQUEMESTUDA!

  • GABARITO: E

  • Gabarito: E

     

    O "que" é pronome relativo, possuindo função anafórica (referir-se a termo anteior, que é "leitura do jornal").

     

    Em se tratando de análise sintática do "que", pronome relativo, não se deve fazer olhando a oração anteior e o refente, mas sim substituí-lo pelo referente, fazer a reescritura da oração e análisá-la.

     

    O "que" refere-se à "leitura de jornal".

     

    Substituindo o "que" pelo referente e reescrevendo.

     

    Ex.: "A leitura do jornal acontece depois".

     

    Assim fica claro que "leitura do jornal" (referente do "QUE") tem o papel de sujeito na oração.

     

    Obs.: A regência exigida na oração anterior não acopanha o refente na reescritura! Então não há que se falar em sujeito preposicionado!

     

    Acredito ter sido claro e ter ajudado!

  • OBS: Na letra B, o excessivamente é um advérbio, como bem sabemos, advérbio não muda, nem se refere nunca ao substantivo.

    Advérbio sempre modifica um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio. Nunca modifica um substantivo.

  • Em relação ao excerto “Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.”, assinale a alternativa correta.

    O verbo “abriria” é intransitivo e possui sujeito simples cujo núcleo se encontra no pronome “eu”.

    eu abriria [ISSO] Alguns links. Transitivo Direto

    O vocábulo “excessivamente” caracteriza-se por modificar a intensidade do substantivo “o tempo”. modifica o verbo usurpar.

    A palavra “enquanto” introduz uma oração subordinada adverbial proporcional. é temporal.

    A conjunção adversativa “mas” funciona, nesse caso, como conjunção aditiva e poderia, sem prejuízos sintáticos e semânticos, ser substituída pela conjunção “e”. Funciona como adversativa.

    O “que” tem função anafórica e retoma “leitura do jornal”, funcionando como sujeito.

    dedicado à leitura do jornal, [A QUAL] que acontece depois.

    à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

    O que acontece depois? a leitura do jornal - sujeito

  • Bom eu acho que essa questão deveria ser anulada ... meu Deus não tem um professor que possa corrigir essas questões tão complexas esse sait esta deixando a desejar já esta na hora de migrar para outro.

  • e-

    o pronome relativo 'que' remete a "leitura do jornal", especificando seu significado no contexto e funcionando como sujeito da oracao principal

  • A) Incorreta. Para saber qual a classificação do verbo quanto à sua transitividade, procura-se saber o que ou ou quem do verbo. Nesse caso, nota-se que o complemento é "alguns links"

    B) Incorreta. Tempo é substantivo e substantivos não são modificados por advérbios. Esses somente modificam verbos(circunstanciamento), outros advérbios (intensificação) ou a adjetivos (intensificação)

    C) Errada. Enquanto é uma conjunção subordinada temporal que traz ideia de simultaneidade

    D) Errada. O mas, nesse caso, funciona como uma conjunção adversativa

    E) Correta. O que é pronome relativo. Esse tipo de pronome possui função coesiva, de retomada de informações. Como ele retoma algo já citado, fala-se que sua função é endofórica - anafórica .

  • ANÁFORA: termo ou expressão que, em um texto ou discurso, faz referência direta ou indireta a um termo anterior.

    ADVÉRBIO: dá uma circunstância a um verbo, adjetivo ou outro advérbio - NUNCA A UM SUBSTANTIVO


ID
2337076
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Em relação às afirmações a seguir, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Embora o pronome possessivo MEU indique posse, o termo IMEDIATAMENTE é um advérbio formado através de derivação sufixal.

    b) errada. O termo PARA realmente exprime noção de finalidade, sendo uma conjunção, contudo o termo ELES é um pronome pessoal reto.

    c) errada. O termo MESMO apresenta uma ideia de concessão. A palavra TAMANHO apresenha dígrafo (nh), o que não ocorre com a palavra JUVENTUDE.

    d) CORRETA.

    e) errada. O conectivo E é uma conjunção coordenada que liga duas orações coordenadas. O verbo POTENCIALIZAR é VTD.

  • Quanto à letra C:  a palavra juventude não apresenta dígrafo vocálico "en"? 

  • Sim. A letra C apresenta dígrafo vocálico. juvENtude.

     

     

  • Raiane, não esqueça do dígrafo EN em juventude.

  • c-

    EMbora é conjunção subordinativa adverbial concessiva. Para verificar que colunistas é o sujeito de existem, é só remover tudo que nao interessa e ver a concordância:

    Hoje, os colunistas existem, embora sejam poucos.

  • Não caberia recurso nessa questão?
    Pois não encontrei nenhum erro na letra C.

  • Adda, não cabe recurso.

     

    O erro da C está em dizer que "mesmo" transmite uma ideia de condição, quando na verdade transmite uma ideia de concessão.

  • Galera, digrafo é a parte genérica. Divide-se em:

    CONSONANTAIS   e VOCÁLICOS.

    Exemplo de Vocálicos:

    en: encontrar, tento, vento. 

    Isso deixaria a alternativa C correta, porém MESMO dá ideia de CONCESSÃO.

     

  • Dígrafo - Quando duas letras representam um único som.

    Ex; CH, SC, LH, SÇ, NH, QU, GU, SS,RR, OM, UM, AM, EM, IM, AN, EN, IN, ON, UN.

  • Que questão bonita.

  • No excerto “Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos.”, o “embora” introduz uma noção de concessão e o verbo existeconcorda com o núcleo do sujeito “colunistas”.

    AUTO EXPLICATIVA

  • Conjunções Subordinativas Concessivas: mesmo que, por mais que, embora, ainda que, se bem que..

  • Mesmo é um advérbio e dá ideia de "até"

  • Ao contrário do que o colega falou, JUVEN(~e)TUDE tem dígrafo vocálico.

  • Essas questões da AOCP estão de parabéns! De fato são muito bem feitas e medem muito bem o conhecimento, valorizando os que estudam.

  • Em 09/07/2018, às 12:18:17, você respondeu a opção D.Certa!

    Em 04/07/2018, às 15:15:30, você respondeu a opção D.Certa!

  • ORAÇÃO ADVERBIAL CONCESSIVA:

    EMBORA, APESAR DE, AINDAQUE, POR MAIS QUE, SE BEM QUE, MESMO QUE, CONQUANTO, EM QUE PESE, POSTO QUE....

  • Realmente questão muito boa !!!!

  • a) errada. Embora o pronome possessivo MEU indique posse, o termo IMEDIATAMENTE é um advérbio formado através de derivação sufixal.

    b) errada. O termo PARA realmente exprime noção de finalidade, sendo uma conjunção, contudo o termo ELES é um pronome pessoal reto.

    c) errada. O termo MESMO apresenta uma ideia de concessão. A palavra TAMANHO apresenha dígrafo (nh), o que não ocorre com a palavra JUVENTUDE.

    d) CORRETA.

    e) errada. O conectivo E é uma conjunção coordenada que liga duas orações coordenadas. O verbo POTENCIALIZAR é VTD.


ID
2337079
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                  Contardo Calligaris

       Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal.

      Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava.

      Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalli-garis/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibili-dade-de-pensar.shtml

Referente ao trecho “Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C.

     

    A expressão “em geralpode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

     

    >>EXPLICAÇÃO:


    1- expressões SINÔNIMAS podem ser sempre substituídas entre sí que não causam prejuízo na compreensão textual. 
    Sinônimos de "Em geral": de modo geral, geralmente, comumente, usualmente, habitualmente.

     

    2- Chatérrimos e Líquidos são proparoxítonas, portanto, ambas acentuadas pela mesma regra.

     

    Nos encontramos na posse. Avante amigos ;)

  • Dígrafo consonantal: É a presença de duas letras que representam um único som. Alguns dígrafos são inseparáveis, entretanto, há aqueles que não devem ficar juntos na divisão silábica. 

    Carro

    ssaro

    Abelha

    Guerrear

    Um conhecimento só é válido quando compartilhado

  • Vamos ao que segue....

     

    A- a palavra “surpreendo” possui tanto encontro consonantal quanto dígrafo e “profetas” está flexionada no feminino plural.

    ERRADA - Surpreendo tem encontro consonantal e dígrafo (primeira parte correta), mas "profetas" é MASCULINO (os profetas)

     

    B - a palavra “mesmo” é invariável e tanto a palavra “apocalipse” quanto a palavra “profetas” possuem dígrafo

    ERRADA - "mesmo" é invariável por ser um advérbio (primeira parte certa). Mas "apocalipse" e "profetas" NÃO possuem dígrafo.

     

    C -  a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra.

    CORRETA

     

    D - o verbo “acho” é transitivo direto e o verbo “surpreendo” está na forma nominal do particípio passado.

    ERRADA - O verbo "acho" é VTD (primeira parte certa). "Surpreendo" está no PRESENTE.

     

    E - tanto a expressão “me surpreendo” como a expressão “se torne” são reflexivas, ou seja, o sujeito pratica e, ao mesmo tempo, sofre a ação e o sujeito do verbo “estão” é “chatérrimos”.

    ERRADO - "me surpreendo" é reflexiva (peirmiera parte certa). "se torne" NÃO é reflexiva, pois o sujeito do v erbo não faz e sofre a ação ao mesmo tempo.

     

    Espero ter ajudado...

     

    Abraço

  • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

     

    LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

  • CHA-TÉR-RI-MO - PROPAROXÍTONA

     

    LÍ-QUI-DO - PROPAROXÍTONA

  • c-

    Locuções adverbiais podem ser substuídas por um advérbio equivalente na maioria dos casos: geralmente -> em geral. raramente -> em raros casos etc.Todas as proparóxítonas são acentuadas

  • Sobre a letra B a palavra mesmo é variável pois se fosse uma mulher escreveria ''eu mesma'', o erro está em dizer que a palavra  ''profeta'' possui dígrafo.

  • QUESTAO TOP CARA AOCP

  • Galera, gostaria de esclarecer a questão do MESMO ser invariável.

     

    Se o mesmo for um advérbio, realmente será invariável, como todos os advérbios o são.

     

    No entanto, no caso da questão, o mesmo não é um advérbio, é um pronome, VARIÁVEL, substituível pela palavra "próprio".

     

    Assim, na frase "Eu mesmo me surpreendo", seria naturalmente possível a variação para "Ela mesma se superpreende" ou "Eles mesmos se surpreendem".

  • Na letra E chatérrimos  não é sujeito do verbo estão.
    Ordem direta: Os profetas do apocalipse acho chatérrimos.E reparem que o sujeito do verbo achar ( Eu ) está elíptico
    Se alguém achar que estou equivocada me avise, mas acho que este que retoma os profetas.

  • O verbo é pronominal (me surpreendo). Certo galera?
  • GALERA ATENÇÃO AOS COMENTÁRIOS

    Devido aos erros encontrados nos comentários, feitas as devidas vênias (e abrindo possibilidade para o próprio erro), venho tentar esclarecer:

    "MESMO" não é advérbio nem pronome. Fica claro que não é advérbio, pois varia (Se o narrador fosse mulher, seria "Eu mesma", por exemplo). Também não é pronome pelo fato de ser PALAVRA DENOTATIVA DE REALCE. Notem que pronomes não podem ser retirados das sentenças e estas permanecerem com sentido completo. (Havia muita gente lá -> havia gente lá; Não lhe comprei o vestido -> não comprei o vestido etc etc). Percebam que a supressão do pronome faz com que a frase perca parcial ou totalmente seu sentido, o que NÃO ACONTECE COM PALAVRAS DENOTATIVAS DE REALCE que, por natureza, realçam, reforçam a ideia tratada. A função do MESMO na frase é reforçar a ideia de surpresa. Tanto é que a frase poderia ser reescrita como "Eu me surpreendo", sem perda de sentido, apenas perda do realce.

    Quanto à análise da Letra E, o verbo "surpreender" é, SIM, reflexivo. Isto porque admite outras conjugações não pronominais (Ex: Surpreendi os namorados se beijando -> sujeito EU; OD os namorados se beijando. NÃO HÁ PRONOME em relação ao verbo surpreender) Percebam que, para ser um verbo pronominal, essas hipóteses não podem existir, de maneira que o verbo é SEMPRE acompanhado de um pronome (suicidar-se, esforçar-se, queixar-se, candidatar-se etc).
    Já o verbo "tornar-se" é pronominal, uma vez que é impossível formular uma frase sem utilizar o pronome anexo. (se duvida, tente formular haha)

    Espero ter ajudado e peço desde já desculpas por eventuais erros.
    Grande abraço

  • Ao que tudo indica as provas de Nivel superior da AOCP SÃO INFINITAMENTE melhor formuladas do que as provas de nível médio.

     

    Tanto essa prova em tela quanto a prova de "INSTITUTO AOCP - 2017 - EBSERH - Analista Administrativo - Administração (HUJB – UFCG)"  vieram bem diferentes do padrão de formulação das provas de nível médio.

     

    As provas de nível médio sempre tem umas questões bizarras , alternativas subjetivas e mal formuladas , e as vezes até erros conceituais que são dados como certo.   

     

    I

  • Complementando..

    Classes da palavra "mesmo":

     

    1) Pronome - possível substituir por "próprio". ex: Ela mesma fez o relatório.

     

    2) Adjetivo - mesmo sentido de "igual". ex: Estudamos na mesma escola.

     

    3) Advérbio - possível substituir por "realmente". ex: Ele é mesmo confiável?

     

    4) Conjunção - possível substituir por "embora". ex: Mesmo chateado, ele a procurou.

     

    Fonte: Rafaela Mota

  • A) "Surpreendo" realmente possui encontro consonantal [PR] e Dígrafo [EN]. "Profetas" não está flexionada no feminino, pois é um substantivo sobrecomum.

    .

    B) "Mesmo" realmente é invariável. "Apocalipse" possui encontro vocálico [PS] e "profetas" possui encontro vocálico [PR].

    .

    C) "Em geral", no contexto, realmente pode intercambiar com "geralmente", pois indica uma situação ampla. "Chatérrimos" e "líquidos" são proparoxítonas terminadas em "OS".  [GABARITO]

    .

    D) "acho" realmente é VTD [Quem acha acha alguma coisa]. "Surpreendo" não está no particípio, mas no gerúndio [NDO].

    .

    E) "Me surpreendo" é pronome reflexivo (ele surpreende a si mesmo - ele mesmo se surpreende). "Se torne" também é reflexivo, pois o os profetas têm medo de que o mundo [SE TORNE - a si mesmo (o mundo), líquido ou coisa que valha]. O sujeito que pratica ação não é o mencionado, mas sim o pronome relativo "QUE", o qual apresenta como referencial "profetas do apocalipse".

    .

    Espero ter ajudado. 

    "Everything i do, i do it big. "

  • Mesmo É VARIÁVEL (eu mesmo/ela mesma/eles mesmos...) porque tem valor de PRONOME DEMONSTRATIVO ACIDENTAL
  • William Simmer,

    [PS] de apocalipse e [PR] de profetas é ENCONTRO CONSONANTAL e não encontro vocálico.

  • GABARITO C

     

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

  • 1 - Oque um encontro consonantal ?

    É a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem a existência de uma vogal intermediária.

    2 - O que é um dígrafo ?

    Encontro de duas letras em um único som.

    Surpreendo

  • Às vezes, MESMO funciona como pronome demonstrativo. Aí, concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere: o mesmo jogoa mesma camisa, os mesmos jogadores, as mesmas partidas.

    1. chatérrimo e líquido são acentuadas pelos mesmo motivo, são proparoxítonas e TODAS as proparoxítona são acentuadas.

  • GAB C. São proparoxítonas, por isso são acentuadas; em geral pode ser substituída por geralmente.

  • gab c

  • GABARITO: LETRA C

    A opção C está correta. Estão incorretas as demais opções, porque

    A) a palavra “surpreendo” apresenta encontro consonantal rp e dígrafo en, mas o feminino plural de “profetas” é “profetizas”;

    B) a palavra “mesmo”, no trecho destacado no enunciado, pode variar em gênero e número, dependendo de a que pessoa o pronome “eu” se refere, e as palavras “apocalipse” e “profetas” não possuem dígrafos, somente encontros consonantais “ps” e “pr”, respectivamente;

    D) o verbo “acho” é transitivo direto, mas o verbo “surpreendo” está no presente do indicativo (“surpreendido” é o particípio do verbo “surpreender”);

    E) as expressões “me surpreendo” e “se torne” são reflexivas, mas o sujeito do verbo “estão” é o pronome relativo “que”, cujo antecedente é “profetas”.

    FONTE: Evanildo Bechara para concursos : ENEM, vestibular e todo tipo de prova de Língua Portuguesa.

  • 1 - Mesmo não é advérbio, mas sim, pron. demonstrativo. A feminina poderia dizer: "eu mesma me surpreendo."

    2- "Surpreendo-me" não se trata de uma voz reflexiva, há uma voz ativa e o verbo é pronominal acompanhado de parte integrante.

  • a expressão “em geral” pode ser substituída, sem prejuízo de valor para a compreensão do texto, pela palavra “geralmente” e as palavras “chatérrimos” , e “líquido” têm acentuação justificada pela mesma regra

    Faltou essa vírgula em vermelho bem ali pra melhorar a compreensão dessa questão, por isso tava parecendo sem sentido, cada vez mais acredito que os examinadores são estagiários que ainda estão na graduação, assim a banca economiza dinheiro


ID
2337082
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Comumente, representamos dados estatísticos em um sectograma (gráfico de pizza). Tal representação conta com um círculo dividido em partes proporcionais ao valor total. Se certa pesquisa foi feita com 540 pessoas, sendo 135 homens, a fração do círculo que representa as mulheres é

Alternativas
Comentários
  • Total de 540 pessoas

    540/4 = 135

    1/4 de homens

    3/4 de mulheres

  • total: 540
    540 - 135(homens) = 405 (mulheres)

    razão: mulheres / total
    405 / 540 
    simplifiquei a fração até torna-lá irredutivel = 3/4 

  • pdf dessas aulas nunca estão disponiveis, 

     

  • Dá pra fazer essa questão por porcentagem também.

     

    Se 100% é 540, 405 (mulheres) é x

     

    100% -------------- 540

    x -------------------- 405

     

    x= 40500/540

    x = 75%

     

    75% = 3/4

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

     

     

  • Na pressa, se não prestar bem atenção ao que se pede o enunciado, você acaba calculando a razão de homens e mulheres, que por sinal, tem a resposta em uma das alternativas.

  • Galera é só fazer assim, (3/4 de 540=405)+135 vai da os próprios 540, ou seja a quantidade de mulheres é igual 405 e em fração da igual 3/4!


ID
2337085
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma mistura é composta por leite e achocolatado líquido. Sabe-se que o preparado tinha 121 ml e foi feito colocando-se certa quantidade de leite e, em seguida, o achocolatado líquido, correspondendo a 10% da quantidade de leite. Nesse caso, a quantidade de leite na mistura era

Alternativas
Comentários
  • C

     

  • Leite + Chocolate = 121

    Chocolate = 0,1L 

    1L+0,1L=121

    1,1L = 121

    L= 110

  • Gab C

    10% = 0,1

    0,1 x 121= 12,1 (qtd de achocolatado, logo para saber a qtd de leite, temos q subtrair a qtd de achocolatado (12,1) com a qtd geral (121) e chegarems a qtd de leite) 

    212 - 12,1=108,9

  • L + A = 121

    L + 0,1.L = 121

    1,1.L = 121

    L = 110 mL

     

    Fonte: . Acesso em 23/05/2018.

  • Olá QColegas.

    Poderiam ajudar nessa questão?

    O Gabarito correto é a alternativa c , não é ?

     

    Minha Resolução:

    Mistura (Leite + Achocolatado) = 121 ml
    Achololatado é 10% do Leite ==> 10/100 x 121 = 12,1

    Quantidade de Leite = 121 - 12,1(achocolatado) = 108,9  portanto gabarito C.

     

    Estou errada?

    Obrigada!

     

    Na Luta!!! ;-)

     


       

  • X + 10% de X = 121

    1,1x = 121

     x = 1210/11  x= 110 --- ELIMINA-SE A VÍRGULA DO DIVISOR E COLOCA-SE 0  NO DIVIDENDO

    PORTANTO GABA E

  • GAB:E

    Arya, na vdd a resposta é E mesmo.

    A questão fala que a quantidade de achocolatado é 10% DO LEITE, ou seja, 10% da quantidade de leite que esta na mistura. Se tu pegar 10% de 121, tu esta usando o TOTAL DA MISTURA, isso não é o que a questão diz.

     

    A questão fala que o LEITE + Achocolatado que corresponde a 10% DO LEITE= 121. Eu fiz testando as altenativas,comecei pela de menor valor.

    Se o leite é  110 ml, então o achocolatado é 10% de 110 e os dois juntos tem que dar 121.

    Fazendo o calc:

     x = quantidade de leite
    0,1 x = quantidade de achocolatado

    x + 0,1 x = 121 ml
    x(1 + 0,1) = 121 ml
    x = 121/1,1 ml
    x = 110 ml

  • Olá Daniela RFB.

    Obrigada pelo retorno!!!

    Verdade ... estava trabalhando com o percentual sobre o total da mistura... com a sua explicação ... entendi meu erro.

    Um abraço e bons estudos!  ;-)

     

    Na Luta!!!  ;-)

  • L + A = 121 ml

    10%L = A

    L + 10%L = 121 ml 

    essa é a estrura da conta, agora só resolver.bons estudos!

     

  • Mistura = 121ml

    Leite = L

    Achocolatado = 10% de Leite.

    10/100 (dez por cento) de L = L/10

    Logo,

    L/10 + L = 121

    Aplicando MMC,

    L/10 + 10L/10 = 121

    L+10L = 121*10

    11L = 1210

    L=1210/11

    L=110ml

  • O jeito mais prático é usar os valores que a questão disponibiliza... comecei com a última opção...

    A questão diz que 10% do valor do leite será igual a quantidade do achocolatado..

    10% de 110 é 11... então: 110 ml+ 11 ml =121ml

    FOCO NA MISSÃO!

  • x + x/10 = 1210

    11x/10 = 1210

    x= 110

  • LETRA E

    L=leite, C= chocolate

    121 ml = L+ C

    C= 10% L -> C= 0,1L

    L+C= 121

    L + 0,1L = 121

    1,1L = 121

    L=110 ml


ID
2337088
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na sequência DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, .... o vigésimo termo é

Alternativas
Comentários
  • A nota ré aparece em todos os índices pares, 2, 4, 6, 8, etc.

    O vigèsimo termo é par e portanto será essa nota de novo. Letra B.

     

    www.rlm101.blogspot.com.br

  • Gostaria de contribuir!

    Se observarmos a sequência:

    Dó Ré Mi Ré - Dó Ré Mi Ré - Dó Ré... faltando completar com Mi Ré

    Então, o período se repete a cada 4 notas.

    Dividindo 20, que representa a vigésima nota, pelo período que é 4:

    Temos quociente 5 e resto 0.

    Nesse tipo de questão, que envolve figuras, letras e números, toda vez que o resto for ZERO, então a resposta será o último elemento da sequência.

    Espero ter ajudado.

              Bons estudos!

     

  • 20/10= 2   logo 2 termo do Carimbo...

  • Numerei as notas:

    Dó:1

    Ré:2

    Mi:3

    Assim percebi que a sequencia foi alternando entre (2 e 3) e  (2 e 1)

    DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ (vigésimo termo)
    1      2     3      2     1     2    3     2     1     2   ..........

     

     

  • todo par é ré

     

  • DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ,DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ,

    1      2     3     4     5     6     7    8      9    10    11   12  13  14  15   16    17  18   19   20

     

    o vigésimo termo----------   20

    DÓ, RÉ, MI------------------   03

    20/3= 6

    RESTA 2 

    DÓ, RÉ

    1   ,   2

  • O padrão é DÓ, RÉ, MI, RÉ

    Escreva num papel essas notas e vá contando de um até 20, indo até o final e depois voltando do começo. Dá pra resolver a questão em 30 segundos.

  • A explicação do JEAN serve para qualquer questão desse tipo

  • NA VERDADE É SÓ CANTAR E IR CONTANDO NO DEDO...

     

    DÓ RÉ MI RÉ DÓ RÉ MI RÉ  DÓ RÉ MI RÉ  DÓ RÉ MI RÉ  DÓ RÉ MI   

  • GALERA , sem RODEIOS !! É uma típica questão de CICLOS!

    - - MI - RÉ ( 4 elementos dps começa de novo) - RE - MI - RÉ  ( 4 elementos dps começa de novo ) OU SEJA , o ciclo se completa DE 4 EM 4 NOTAS.

    Se ele pediu o vigésimo, basta dividir : 20 / 4 = resultado=  5 COM RESTO 0

    ( O RESTO QUE NOS INTERESSA ) pois quando o resto da 0 CAIU NO ULTIMO ELEMENTO DO CICLO (RÉ).

    Se tivesse dado resto 1 - CAIRIA NO PRIMEIRO ELEMENTO DO CICLO (DÓ)

    resto 2 ( RÉ)

    resto 3 (MI)

    Ou seja , essas questões se resolvem apenas com uma continha de dividir.

    FORÇA 

  • acredito que também possa ser feito assim:

    ela se repete de 4 em 4 termos DÓ RÉ MI RÉ

    soma-se o total de letras: 8

    20/8 = 2 e resto 4 

    o 4 significa o quarto agrupamento de duas letras em sequência que no caso é o RÉ

  • A regra vale para qualquer questão desse tipo.

    Sendo a sequencia (DO,RE,MI,RE), composta por 4 elementos.

    Qualquer numero divisível por 4, que o resto seja ZERO, completa perfeitamente o conjunto da sequência, ou seja, o último elemento. No caso dessa questão: RÉ.

    20/4 = 0

    Como o 0 representa a sequencia completa, logo, módulo 0 (zero) sempre representará o último algarismo de qualquer sequencia.

    Por exemplo,

    QUal seria a nota número 1435?

    1435 mod 4 = 3

    portanto, a terceira nota "MI"

  • Padrão de 4, 5x4 = 20. Gab Ré

    Pra quem é músico, acostumado ao 4x4, essa é ainda mais fácil.

    Avantee

  • DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ

    DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ, MI, RÉ, DÓ, RÉ

  • Quando a divisão não ter sobra usaremos o último termo Do,Re,Mi,Re

    20/4=5

  • Se o resto fosse “1” então a resposta seria o primeiro elemento da sequência cíclica?


ID
2337091
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Pedro confessar o crime, será preso. Se Pedro for preso, será julgado. Se Pedro for julgado, será condenado. Se Pedro for condenado, perderá a confiança de todos. Se Pedro perder a confiança de todos, terá que se desculpar. Ora, Pedro não se desculpou, então

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Esse tipo de questão se torna muito simples se lembrarmos que o único caso em que p --> q é falso é V F F

    Começando pela última proposição, temos: Pedro não se desculpou é verdade

     

    Aqui só pode ser falso, porque se colocarmos verdadeiro, a proposição inteira fica falsa (F) Se Pedro perder a  confiança de todos ----> desculpar (F) porque já sabemos que ele não se desculpou

    Seguindo o mesmo raciocínio para todas, veremos que as demais proposições serão todas falsas.

     

  • Confirmou a 1ª, continua confirmando todas...

     

    Negou a última , volta negando todas...

  • Vera Ficher

  • Segundo o bizu do Professor Carlos Henrique

    No Se... Então...  A falsidade anda para trás e a verdade anda para frente!!

    Só com isso dava pra matar a questão!

  • aqui vale a regra do "se, então". Nesse caso a unica possibilidade não aceita para as proposições é VF

    AS proposições foram

    confessar crime ---.> ser preso

    ser preso --------> ser julgado

    ser julgado -------> ser condenado

    ser condenado -----> perder confiança de todos

    perder confiança de todos -----> se desculpar (F)

    o enunciado afirma q ele não se desculpou (portanto, a proposição simples é F). Como VF gera uma proposiçao composta falsa "perder a confiança de todos" terá q ser F também. seguindo essa lógica de preenchimento das proposições simples veremos que todas as proposições simples são falsas para tornar as proposições compostas verdadeiras

    dessa forma o gabarito poderia ser qualquer negativa e a questao só oferece uma: LETRA C

  • Deus salve a rainha ...

     

  • P.C.C -> S.P = V

       F            F

    P.F.P. -> S.J. = V

       F          F

    P.F.J -> S.C. = V

       F          F

    P.F.C -> P.C.T. = V

      F             F

    P.P.C.T. -> T.S.D. = V

        F               F 

    P.Ñ.D. 

       V

    V V -> V

    V F -> F

    F V -> V

    F F -> V

    OBS: Se o examinador não comentar nada das preposições, deve-se, considera-lás verdadeiras.

    Logo, Gab. C

  • Confirmou a 1ª, continua confirmando  em  todas  a  seguir ,porém , 

    Negou a última , volta negando todas 

    aparece  diversas questões  assim .  pensem  desse jeito que  vcs  veram  que  vai  da tudo  certo

  • Pedro crime(F) => Preso(F)

    Preso(F) => Julgado(F)

    Julgado(F) => Condenado(F)

    Condenado(F) => Confiança(F)

    Confiança (F)=> Desculpa (F)

              ÑDesculpa (V)

     

    Para ajudar a única que tem não é alternativa C, se quisecem piorar eles misturava então,ou junto com e

    essa banca usa mais o então é de boa galera.

  • Tudo falso...

  • falso na última, todas são falsas.


ID
2337094
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No caso da proposição composta pela disjunção exclusiva das proposições simples P e Q (P V Q), temos que

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    disjunção exclusiva: ou P é verdadeira ou Q

  • TABUADA LÓGICA

    “e ^”  TUDO V DÁ V

    “ou V" TUDO F DÁ F

    “ou...ou” IGUAIS DÁ F; DIFERENTES DÁ V

    “se..., então” V COM F DÁ F

    “se e somente se ↔”  IGUAIS DÁ V; DIFERENTES DÁ F

     

  • Não entendi essa questão, alguém poderia explicar melhor?

  • P   Q    ^     _V_ (ou ... ou)

    V V      V    F

    V F      F    V

    F V      F    V

    F F      F    F

    OBS: No (ou ... ou) : Tem que ser uma coisa ou outra, não pode ser os dois, pois então será F.

    Gab: letra D

     

  • Só achei errado o simbolo, aprendi que " v " siginifica "ou" e a  disjunção exclusiva é o "ou ... ou " que seria o simbolo  , alguem mais ??

  • Vivan o "v" sublinhado também é disjunção exclusiva
  • @Marcos Mandato,

    A questão quer que a gente responda com base na tabela de estruturas lógicas, lembra?

    O enunciado da questão é bastante chato de interpretar, realmente, mas a ideia no final é simples.


    1) P e Q trata-se de uma proposição simples (vide tabela de estruturas lógicas do E, representada pelo ^).

    A única condição verdadeira do E (proposição simples citada no enunciado) é que ambas as partas sejam verdadeiras (V V = V).


    2) Na segunda etapa da questão, ele quer que a gente diga qual a condição da disjunção exclusiva ser verdadeira com base na proposição simples. Mas pera aí, na proposição simples só pode ser verdadeiro se ambos forem verdadeiros, certo? Certo.


    Mas na disjunção, que é o foco da questão, ela só pode ser verdadeira se for V F e F V, o que anularia a proposição simples (que não é o intuito da questão).



    Analisando as alternativas:

    A) basta que P seja verdadeira para que P V Q também seja

    Comentário: Não somente P, precisa que P seja verdade e V falso, resposta incompleta para confundir.


    B) basta que Q seja verdadeira para que P V Q também seja.

    Comentário: Mesma situação da letra A.


    C) P e Q devem ser verdadeiras (simultaneamente) para que P V Q também seja.

    Comentário: Essa aqui confunde bem, por que na proposição simples P e Q (ou P ^ Q) precisaria ser verdade as duas partes para que tudo fosse verdade, mas no caso da disjunção exclusiva não aceita essa combinação.


    E) P e Q devem ser falsas (simultaneamente) para que P V Q seja verdadeira.

    Comentário: Na disjunção exclusiva só aceita um dos termos verdadeiro.


    Símbolos das estruturas lógicas:

    ^ equivale ao E

    V equivale ao OU

    V equivale ao OU...OU

    -> equivale ao Se...Então

    <-> equivale ao se e somente se


    Espero ter ajudado.

  • @Marcos Mandato, toda questão de RLM tem duvida sua. vc precisa estudar de verdade a teoria antes de praticar. essa questao e uma das mais simples:


    Quando é uma disjuncao exclusiva so se pode escolher uma das duas, e escolher que eu digo é ser verdadeira. sendo uma verdadeira a outra tem q ser falsa. mas vc n pode deixar de escolher, pelo menos uma, das questoes. Disjuncao EXCLUSIVA = uma escolha elimina a outra!


    ex: Ou vc me mata ou eu te mato.

    Tem como vc escolher as duas coisas? nao tem... ou uma ou outra... e vc é incapaz de optar por nao escolher PELO MENOS UMA. portanto uma deve ser verdadeira.

  • É só pensar assim:

    DISJUNÇÃO INCLUSIVA V: Tem que ter pelo menos 1 verdade para que a proposição seja verdadeira.

    DISJUNÇÃO EXCLUVISA VTem que ter APENAS 1 verdade para que a proposição seja verdadeira. 

  • Basta que tenha sinais iguais para que a proposição seja falsa.

    Gabarito B)

  • Basta que tenha sinais iguais para que a proposição seja falsa.

    Gabarito B)

  • Gabarito: D

    Resumo dos conectivos:

    conectivo E = é Exigente, todas as proposições devem ser verdadeiras - V ^ V : V

    conectivo OU = só não aceita duas proposições falsas - F v F : F

    conectivo se...então... = só é falso na "Vera Fisher" - V --> F : F

    conectivo se...e somente se... - as duas proposições devem ser simultaneamente iguais para ser verdadeira - V <--> V : V / F <--> F : V

    conectivo ou...ou... (disjunção exclusiva) = as duas proposições devem ser diferentes para ser verdadeira - ou V ou F : V / ou F ou V : V


ID
2337097
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o Regimento Interno da EBSERH, propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a EBSERH atinja os objetivos para os quais foi criada, compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 24.  Compete ao Conselho Consultivo

    II - propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada;

  • Subseção III - Do Conselho Consultivo                       REGIMENTO INTERNO 3º REVISÃO

    .............................................................................................................................................................................

    Artigo 13. Compete ao Conselho Consultivo:

     

    I – opinar a respeito das linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da Ebserh, indicando propostas de melhoria ao Conselho de Administração e à Diretoria Executiva;

     

    II – propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, para que a Ebserh atinja os objetivos para os quais foi criada;

     

    III – acompanhar periodicamente o desempenho da Ebserh; e

     

    IV – assistir a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação de estratégias de ação da Ebserh

    .....................................................................................................................................................................

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 24. Compete ao Conselho Consultivo:

    I - opinar sobre as linhas gerais das políticas, diretrizes e estratégias da EBSERH, orientando o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva no cumprimento de suas atribuições;

    II - propor linhas de ação, programas, estudos, projetos, formas de atuação ou outras medidas, orientando para que a EBSERH atinja os objetivos para a qual foi criada;

    III - acompanhar e avaliar periodicamente o desempenho da EBSERH; e

    IV - assistir à Diretoria e ao Conselho de Administração em suas funções, sobretudo na formulação, implementação e avaliação das estratégias de ação da EBSERH.

    FONTE: DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2337100
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Segundo o disposto no Regimento Interno da EBSERH, receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam, compete à

Alternativas
Comentários
  • Regimento EBSERH:

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

     

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

    REGIMENTO INTERNO - 3º REVISÃO - 2016.

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 44. Compete à Corregedoria-Geral:

    IV – receber denúncias envolvendo desvio de conduta de empregados, lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio público e adotar os procedimentos correcionais cabíveis, dando ciência das medidas adotadas aos agentes que as formularam;

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).


ID
2337103
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com o estabelecido no Regimento Interno da EBSERH, são órgãos de administração:

Alternativas
Comentários
  • § 1º Órgãos de administração:
    I –Conselho de Administração;
    II –Diretoria Executiva;
    III – Conselho Consultivo.

  •  

    ..................................................................................................................................................................

    SEÇÃO I - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

     

    Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a EBSERapresenta a seguinte estrutura de governança:

     

    § 1º Órgãos de administração:

     

    I – Conselho de Administração;                                            BIZU

                                                                                               MNEMÔNICO :  "CADÊ O CC"

     

    II – Diretoria Executiva;

     

     

    III – Conselho Consultivo.

    ..............................................................................................................................................................

     

    FONTE : http://www.ebserh.gov.br/web/portal-ebserh/leis

     

    "Descanse na fidelidade de Deus, ele nunca falha."

  • Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:
    § 1º Órgãos de administração:
    I – Conselho de Administração;
    II – Diretoria Executiva;
    III – Conselho Consultivo.

    § 2º Órgãos de fiscalização:
    I – Conselho Fiscal;
    II – Auditoria Interna.

    § 3° Comissões e Comitês:
    I – Comissão de Ética;
    II – Comitê Interno de Gestão do Rehuf;
    III – Comissão de Controle Interno;
    IV – Comitê de Gestão de Riscos e Crises;
    V – Comitê Permanente de Desenvolvimento de Pessoas da Sede;
    VI – Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicação;
    VII – Comitê de Governança de Tecnologia da Informação e Comunicação;
    VIII – Comitê de Governança do Aplicativo para Gestão dos Hospitais Universitários; e

    IX – Outras Comissões e Comitês constituídos pela Presidência ou pela Diretoria Executiva.

  • ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO

    CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

    DIRETORIA EXECUTIVA

    CONSELHO CONSULTIVO

  • Órgãos de Administraçãoc&a (a loja)

    Conselho Consultivo.
    Diretoria &xecutiva;
    Conselho de Administração;

  • GABARITO: LETRA A

    Artigo 3º. Para cumprimento das suas competências legais, a Ebserh apresenta a seguinte estrutura de governança:

    § 1º Órgãos de administração:

    I – Conselho de Administração;

    II – Diretoria Executiva;

    III – Conselho Consultivo.

    § 2º Órgãos de fiscalização:

    I – Conselho Fiscal;

    II – Auditoria Interna.

    FONTE: REGIMENTO INTERNO DA EBSERH - 3ª REVISÃO (2016).

  • Para quem fará EBSERH 2020 é solicitado saber o Estatuto Social da EBSERH, nele não constam tais divisões.

    Art. 12. A Ebserh terá Assembleia Geral e os seguintes órgãos estatutários :

    I - Conselho de Administração;

    II - Diretoria Executiva;

    III - Conselho Fiscal;

    IV - Conselho Consultivo;

    V - Comitê de Auditoria;

    VI - Comitê de Elegibilidade, Indicação e Remuneração;

    VII - Comitê de Compras e Contratações;

    VIII - Comitê de Partes Relacionadas; e

    IX - Comissão de Ética.


ID
2337106
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Em relação à EBSERH, assinale a alternativa correta de acordo com o que estabelece a Lei 12.550/2011.

Alternativas
Comentários
  • a) FALSA

    Art. 5º - É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

    bFALSA

    Art. 9º § 4º - A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante.

    cFALSA

    Art. 10º - O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT ... 

    dFALSA

    Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a criar empresa pública unipessoal denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado

    e) VERDADEIRA

    Art. 5º - É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social..

  •  a)É obrigatória a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

     


      b)A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo da EBSERH será remunerada de acordo com a relevância de sua função.

    ART 9º, § 4o  A atuação de membros da sociedade civil no Conselho Consultivo não será remunerada e será considerada como função relevante

     

     

      c)O regime de pessoal permanente da EBSERH será o estatutário, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos.
    Art. 10.  O regime de pessoal permanente da EBSERH será o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e legislação complementar, condicionada a contratação à prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, observadas as normas específicas editadas pelo Conselho de Administração.

     

     

      d)É empresa pública com personalidade jurídica de direito público, vinculada ao Ministério da Saúde e com prazo de duração indeterminado.
    Art 1º (...) personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, com prazo de duração indeterminado. 

     

     

      e) É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    Art. 5o  É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social. 

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    LEI Nº 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º É dispensada a licitação para a contratação da EBSERH pela administração pública para realizar atividades relacionadas ao seu objeto social.

    FONTE: LEI 12.550, DE 15 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2337109
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo om o que estabelece o Decreto 7.661/2011, assinale a alternativa correta no que diz respeito à Diretoria Executiva da EBSERH.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 10. A Ebserh será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

  • A) 10 ANOS.

    B) 1 VEZ POR SEMANA

    C) CORRETA

    D) submetendo-as ao Conselho DE ADMINISTRAÇÃO

    E) TRIMESTRALMENTE

  • a) Seus membros deverão possuir mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija conhecimentos nas áreas de gestão, atenção hospitalar e ensino à saúde.

    b) A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo presidente da EBSERH, deliberando com a presença da maioria de seus membros.

    c) Correta

    d)O Presidente poderá vetar as deliberações da Diretoria, submetendo-as ao Conselho de Administração

    e) Compete ao Presidente apresentar, trimestralmente, ao Conselho de Administração, relatório das atividades da EBSERH.

  • a) 10 anos

     

    b) Toda semana 

     

    c) certo


    d) submete ao conselho de administração


    e) Relatório do presidente ao conselho de administração é TRIMESTRAL

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis
    Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro
    de Estado da Educação.

  • Art. 17.  A Diretoria reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente da EBSERH, deliberando com a presença da maioria de seus membros. 
     

  • GABARITO: LETRA C CAPÍTULO VI DA DIRETORIA Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação. DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.
  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO VI

    DA DIRETORIA

    Art. 15. A EBSERH será administrada por uma Diretoria Executiva, composta pelo Presidente e até seis Diretores, todos nomeados e destituíveis, a qualquer tempo, pelo Presidente da República, por indicação do Ministro de Estado da Educação.

    FONTE: DECRETO 7.661, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2011.


ID
2337115
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Saúde Pública
Assuntos

Em relação aos sistemas de informação em saúde, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • b) Sistemas de Informação do Programa Nacional de Imunização (SI–PNI) O Programa Nacional de Imunização (PNI) visa contribuir para o controle ou erradicação das doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis, tais como a poliomielite (paralisia infantil), sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e outras, mediante a imunização sistemática da população. O Sistema de Informação do PNI (SI–PNI) tem por objetivo possibilitar aos gestores envolvidos no programa a avaliação do risco quanto à ocorrência de surtos ou epidemias, a partir do registro dos imunos aplicados e quantitativo populacional vacinado, que são agregados por faixa etária, em determinado período, em uma área geográfica. Por outro lado, possibilita o controle do estoque de imunos, necessário aos administradores que têm a incumbência de programar sua aquisição e distribuição.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/129028/mod_resource/content/1/Apostila%20SIS.pdf

    c) 

    SISCOLO/SISMAMA - Sistema de Informação do câncer do colo do útero e Sistema de Informação do câncer e mama

    Sistema informatizado de entrada de dados desenvolvido pelo DATASUS em parceria com o INCA, para auxiliar a estruturação do Viva Mulher (Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama). Coleta e processa informações sobre identificação de pacientes e laudos de exames citopatológicos e histopatológicos, fornecendo dados para o monitoramento externo da qualidade dos exames, e assim orientando os gerentes estaduais do Programa sobre a qualidade dos laboratórios responsáveis pela leitura dos exames no município.

    http://www.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=060303

    d)

    HIPERDIA - Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos

    O Hiperdia destina-se ao cadastramento e acompanhamento de portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de Saúde – SUS, permitindo gerar informação para aquisição, dispensação e distribuição de medicamentos de forma regular e sistemática a todos os pacientes cadastrados. O sistema envia dados para o Cartão Nacional de Saúde, funcionalidade que garante a identificação única do usuário do Sistema Único de Saúde – SUS.

    http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/epidemiologicos/hiperdia

    e) 

    DE-PARA SIA - Utilização do Cadastro Nacional de estabelecimentos de saúde

    Sistema descentralizado utilizado mensalmente pelas Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde para atualizar as informações sobre estabelecimentos de saúde no sistema SIASUS. A partir do momento da atualização, o sistema SIASUS passa a considerar essas informações para validar o orçamento, importar/digitar a produção, calcular o crédito aos prestadores, emitir os diversos relatórios gerenciais e gerar disquete do Banco de Dados Nacional. Constitui uma ponte entre o cadastro de estabelecimentos em ambiente windows (CNES) e o aplicativo em ambiente DOS (SIASUS).

     

     

  • Sistemas Locais de Saúde= SIAB

  • Resposta letra A

    SIAB - Sistema de Informação de Atenção Básica

    O Sistema de Informação da Atenção Básica foi implantado para o acompanhamento das ações e dos resultados das atividades realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família - PSF. O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária.

    Através dele obtêm-se informações sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e composição das equipes de saúde. Principal instrumento de monitoramento das ações do Programa Saúde da Família, tem sua gestão na Coordenação de Acompanhamento e Avaliação do Departamento de Atenção Básica / SAS.

  • muito obrigada


ID
2337118
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde. De acordo com a resolução 453/2012, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

    Corrigindo as demais:

    a) Primeira Diretriz: o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo 

    b) é um instância colegiada

    c) Na instituição e reformulação dos Conselhos de Saúde o Poder Executivo, respeitando os princípios da democracia, deverá acolher as demandas da população aprovadas nas Conferências de Saúde, e em consonância com a legislação.

    d) O Conselho não é um órgão eminentemente consultivo (vide "a")

    FONTE: RESOLUÇÃO 453/2012.

     

     

  • DA DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE Primeira Diretriz:

     

    o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no 8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde.

     

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

     

    Fonte: RESOLUÇÃO Nº 453, DE 10 DE MAIO DE 2012

     

     

  •  

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

  • Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.

  • DA DEFINIÇÃO DE CONSELHO DE SAÚDE Primeira Diretriz:

    o Conselho de Saúde é uma instância colegiada, deliberativa e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura organizacional do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei no 8.142/90. O processo bem-sucedido de descentralização da saúde promoveu o surgimento de Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais de Saúde, incluindo os Conselhos dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas, sob a coordenação dos Conselhos de Saúde da esfera correspondente. Assim, os Conselhos de Saúde são espaços instituídos de participação da comunidade nas políticas públicas e na administração da saúde.

    Parágrafo único. Como Subsistema da Seguridade Social, o Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive nos seus aspectos econômicos e financeiros.


ID
2337121
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com Lei 8.142/90, qual das alternativas a seguir NÃO corresponde aos requisitos estabelecidos em Lei para que os Municípios, os Estados e o Distrito Federal recebam os recursos?

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

     

    Lei nº 8.142/90

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

     I - Fundo de Saúde;

     II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

     IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

     V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

  • Lei nº 8.142/90 Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

     I - Fundo de Saúde;

     II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - Plano de saúde;

     IV - Relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    P.S.: § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080 O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu sistema de auditoria, a conformidade à programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Ministério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei. 

     V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

     

    Como podem observar, não há qualquer menção à diretoria de saúde. Destarte, o gabarito é a letra C

  • OBRIGADO, Hendy Lima

  • Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde; (D)

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde; (A)

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990; (B)

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação. (E)

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:

    I - Fundo de Saúde;

    II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;

    III - plano de saúde;

    IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;

    V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;

    VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.

    FONTE: LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
2337124
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

De acordo com a Lei 8080/90, no que se refere à assistência terapêutica e à incorporação de tecnologia em saúde, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra c a correta.

    19q a 19t 

    letraA) são atribuições do MS, assessorado pela comissão nacional de incorporação de tecnologias no SUS.

    LetraB) um indicado pelo CNS e outro pelo CFM;

    letra D) levará em conta necessariamente:

    as evidências científicas sobre a eficácia, acuracia, a efetividade.....

    a avaliação econômica comparativa....

    Letra e ) são vedados o pagamento , o ressarcimento ou desembolso de medicamentos , produto ou procedimento clínico experimental , ou de uso não autorizado pela Anvisa.

  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

     

    Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. 

     

    § 2o  O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente: 

     

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; (Incluído pela Lei nº 12.401, de 2011)

     

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível. 

     

    GAB: LETRA C

  • Lei 8080/90

    A) Art. 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.  

    B) Art. 19 - Q § 1o A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.   

    C) Gabarito   

    D) Art. 19 - Q § 2o O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:      

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso.

    E) Art. 19-T.  São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS:

    I - o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.

    Bons Estudos !!! ;)

  • a) FALSA

    Art 19-Q.  A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.   

     

    b) FALSA

    Art 19-Q § 1º A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.  

     

    c) VERDADEIRA

    Art 19-Q § 2º inciso II O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.

     

    d) FALSA

    Art 19-Q § 2º incisoO relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso.

     

    e) FALSA

    Art 19-T inciso I São vedados, em todas as esferas de gestão do SUS  o pagamento, o ressarcimento ou o reembolso de medicamento, produto e procedimento clínico ou cirúrgico experimental, ou de uso não autorizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA;

  • A letra C se refere a lei ​LEI Nº 12.401, DE 28 DE ABRIL DE 2011 e não a Lei 8080/90. Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12401.htm. 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 19-Q. A incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos, bem como a constituição ou a alteração de protocolo clínico ou de diretriz terapêutica, são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS.       

    § 1 A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, cuja composição e regimento são definidos em regulamento, contará com a participação de 1 (um) representante indicado pelo Conselho Nacional de Saúde e de 1 (um) representante, especialista na área, indicado pelo Conselho Federal de Medicina.      

    § 2 O relatório da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS levará em consideração, necessariamente:       

    I - as evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança do medicamento, produto ou procedimento objeto do processo, acatadas pelo órgão competente para o registro ou a autorização de uso; 

    II - a avaliação econômica comparativa dos benefícios e dos custos em relação às tecnologias já incorporadas, inclusive no que se refere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ou hospitalar, quando cabível.   

    FONTE: LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
2338555
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Referente à expressão “vivia na paz de um consenso universal”, em relação ao contexto em que ela aparece no texto, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Resposta "E"

    No terceiro paragráfo consta:  "Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu (DANDO A ILUSÃO QUE A MÍDIA CONCORDAVA COM O AUTOR) – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal."


ID
2338567
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Em relação aos termos que compõem o excerto “A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • “A conta é no nome da cachorra pointer que ( =  A QUAL = PR)  foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que ( = ISSO  = CI)  é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”

  • a-

    Quando que for usado em oração subordinada adjetiva (restritiva ou explicativa), sera pronome relativo. Quando que for usado em oração subordinada substantiva, será conjunção integrante. 

  • I-     "(...) da cachorra pointer que foi minha grande (....)"

    Q464094          QUE      =   PRONOME       RETOMA UMA IDEIA ANTECEDENTE

     

     

                 PRONOME RELATIVO: pode ser substituído por outro relativo.

     

    QUE   =   O QUAL/ A QUAL/  AO QUAL/OS QUAIS/ AS QUAIS

     

    II-     ninguém sabe que  = ISSO é minha conta,

    Q496634

    CONJUNÇÃO INTEGRANTE:

     

    DIZENDO   =    ISSO

    ACREDITAVA   =  ISSO

    Minha filha chega da escola dizendo que há revolução na rua.
     

    Acreditava, até então, que dificilmente se deteria um exército com dois paralelepípedos

     

    Verifico que não tenho

           VERIFICO      +    ISSO

          Não sei que pessoa é esta

    ..................

     

    ADVÉRBIO

    MODO: bem, mal, ASSIM, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

  •  a) o primeiro “que” classifica-se como pronome relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. Gabarito

     

     b) o primeiro e o segundo pronome “minha” são possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” concorda com o feminino da palavra “conta”. Acredito que todos façam referência à pessoa do discurso. Corrijam-me caso esteja errada.

     

     c) a palavra “funciona” concorda com o feminino da expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. "funciona" não flexiona independente da expressão ser masculina ou feminina

     

     d)  a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um advérbio de intensidade. Advérbio de modo

     

     e) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam como conjunção integrante.O primeiro "que" é pronome relativo

  • ASSIM, no sentido do texto, está funcionando como MODO ( troque para vê!)

     

    FUNCIONA ASSIM ( desse modo): (...)

    GABARITO ''A''

  • não existe flexão de gênero em verbos, logo a C) esta errada 

    Poucos percebem, mas há a flexão de gênero do verbo. É o único caso em que ocorre flexão de gênero, seja masculino ou feminino, com o verbo. A marcação de gênero nos verbos só acontece na formação da voz passiva, quando o particípio do verbo sempre concordará com o gênero do sujeito. Muito confundidos com adjetivos, os verbos possuem particípios que se aproximam muito daquela classe de palavras.

    Exemplos: O livro foi comprado.   A matéria foi ensinada.

     

    "português dominado" 

     

  • “A conta é no nome da cachorra pointer que ( =  A QUAL = PR)  foi minha grande companheira durante minha juventude nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que ( = ISSO  = CI)  é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém.”

    Sabendo isso dava pra matar a questão de primeira .

    PMTO2018

  • Só pra completar a explicação da colega RaísaBacelar a respeito da assertiva c).  A primeira ocorrência do "minha" refere-se à cachorra; a segunda, à palavra juventude. O erro da alternativa c) está em afirmar que a primeira e a segunda ocorrência do pronome minha estão relacionadas à cachorra.

     

     a) o primeiro “que” classifica-se como pronome relativo e o segundo “que” é uma conjunção integrante. Gabarito

     

     b) o primeiro e o segundo pronome “minha” são possessivos e referem-se à palavra “cachorra”, concordando com ela, e o terceiro pronome “minha” concorda com o feminino da palavra “conta”. Acredito que todos façam referência à pessoa do discurso. Corrijam-me caso esteja errada.

     

     c) a palavra “funciona” concorda com o feminino da expressão “a conta” que inicia o excerto em questão. "funciona" não flexiona independente da expressão ser masculina ou feminina

     

     d)  a palavra “assim” é invariável, pois trata-se de um advérbio de intensidade. Advérbio de modo

     

     e) tanto o primeiro quanto o segundo “que” funcionam como conjunção integrante.O primeiro "que" é pronome relativo

  • Em relação ao QUE lembrar:

    Que = Isso = Conjunção Integrante

    Que = O qual / As quais / Os quais = Pronome Relativo

  • Leiam este texto, importante reflexão!

  • Uma oração subordinada adjetiva é aquela que possui valor e função de adjetivo, ou seja, que a ele equivale. As orações vêm introduzidas por pronome relativo e exercem a função de adjunto adnominal do antecedente.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS

  • Os pronomes possessivos são os tipos de  que fazem uma referência às pessoas do discurso indicando uma relação de posse.

    fonte:https://pt.wikipedia.org/wiki/Pronome_possessivo


ID
2338573
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      SOMOS OS MAIORES INIMIGOS DE NOSSA

                                  POSSIBILIDADE DE PENSAR

                                                                                                   Contardo Calligaris

      Um ano atrás, decidi seguir os conselhos de meu filho e abri uma conta no Facebook. A conta é no nome da cachorra pointer que foi minha grande companheira nos anos 1970 e funciona assim: ninguém sabe que é minha conta, não tenho amigos, não posto nada e não converso com ninguém. Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias, que são minha primeira leitura rápida de cada dia.

      Meu plano era acordar e verificar imediatamente os editoriais e as chamadas dos jornais, sites, blogs que escolhi e, claro, percorrer a opinião de meus colunistas preferidos, nos EUA e na Europa. Alguns links eu abriria, mas sem usurpar excessivamente o tempo dedicado à leitura do jornal, que acontece depois, enquanto tomo meu café.

      Tudo ótimo, no melhor dos mundos. Até o dia em que me dei conta do seguinte: sem que esta fosse minha intenção, eu tinha selecionado só a mídia que pensa como eu – ou quase. Meu dia começava excessivamente feliz, com a sensação de que eu vivia (até que enfim) na paz de um consenso universal. Mesmo na minha juventude, eu nunca tinha conhecido um tamanho sentimento de unanimidade. Naquela época, eu lia “L’Unità” e, a cada dia, identificava-me com o editorial. Não havia propriamente colunistas: a linguagem usada no jornal inteiro já continha e propunha uma visão do mundo. Ora, junto com “L’Unità” eu sempre lia mais um jornal – o “Corriere della Sera”, se eu estivesse em Milão, o “Journal de Genève”, em Genebra, e o “Le Monde”, em Paris. Nesses segundos jornais, eu verificava os fatos (não dava para acreditar nem mesmo no lado da gente) e assim esbarrava nos colunistas – em geral laicos e independentes, sem posições partidárias ou religiosas definidas.

      Em sua grande maioria, eles não escreviam para convencer o leitor: preferiam levantar dúvidas, inclusive neles mesmos. E era isso que eu apreciava. Hoje, os colunistas desse tipo ainda existem, embora sejam poucos. Eles estão mais na imprensa tradicional; na internet, duvidar não é uma boa ideia, porque é preciso criar e alimentar os consensos do “feed” do Face.

      O “feed” do Face, elogiado por muitos por ser uma espécie de jornal sob medida, transforma-se, para cada um, numa voz única, um jornal que apresenta apenas uma visão, piorado por uma falsa sensação de pluralidade (produzida pelo número de links).

      A gente se queixa que a mídia estaria difundindo uma versão única e parcial de fatos e ideias, mas a realidade é pior: não são os conglomerados, somos nós que, ao confeccionar um jornal de nossas notícias preferidas, criamos nosso próprio isolamento e vivemos nele. Como sempre acontece, somos nossos piores censores, os maiores inimigos de nossa possibilidade de pensar.

      De um lado, o leitor do “feed” não se informa para saber o que aconteceu e decidir o que pensar, ele se informa para fazer grupo, para fazer parte de um consenso. Do outro, o comentarista escreve, sobretudo para ser integrado nesses consensos e para se tornar seu porta-voz. O resultado é uma escrita extrema, em que os escritores competem por leitores tanto mais polarizados que eles conseguiram excluir de seu “jornal” as notícias e as ideias com as quais eles poderiam não concordar: leitores à procura de quem pensa como eles.

      Claro, que não é um caso de ignorância completa, mas a internet potencializa a vontade de se perder na opinião do grupo e de não pensar por conta própria. Essa vontade é a mesma que tínhamos no meu tempo de juventude – se não cresceu. O que temos, na verdade, é uma paixão pelo consenso.

      Entre consensos opostos, obviamente, não há diálogo nem argumentos, só ódio.

      Em suma, provavelmente, o resultado último da informação à la carte (que a internet e o “feed” facilitam) será a polarização e o tribalismo.

      Eu mesmo me surpreendo: em geral, acho chatérrimos os profetas do apocalipse, que estão com medo de que o mundo se torne líquido ou coisa que valha. Mas, por uma vez, a contemporaneidade me deixa, digamos, pensativo.

Texto adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2016/09/1817706-somos-os-maiores-inimigos-de-nossa-possibilidade-de-pensar.shtml

Referente aos excertos “Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B.

     

    Excerto é o mesmo que "trecho", parte de uma oração. Então vamos lá.

     

    No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples. CERTO

     

    1-PARA: As orações subordinadas adverbiais finais indicam a intenção, a FINALIDADE daquilo que se declara na oração principal.

     

    2- O resultado é uma escrita extrema = "o que é uma escrita extrema"? RESPOSTA: O RESULTADO, logo "O RESULTADO" é sujeito simples da oração.

  • A) No segundo trecho, o o verbo ''é'' é de ligação, logo não pode ser verbo transitivo direto.

    B) Correto. Sujeito é 'o resultado'. - suj.simples.

    C) Os verbos do primeiro trecho são VTD.

    D) Primeiro trecho - suj oculto (eu) / segundo trecho - sujeito simples

    E) Para expressa finalidade.

  • “[EU] Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]”

     

    Sujeito oculto + VTD + OD + oração subordinada adverbial Final

     

     

     

    O resultado é uma escrita extrema[...]”

     

    Sujeito + VL + Predicativo do sujeito

  • “Uso o Face apenas para selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado é uma escrita extrema[...]”, assinale a alternativa correta.

     a) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há verbo transitivo direto.

    (eu) uso o face .... - verbo transitivo direto.

    o resultado é uma escrita exttrema - verbo de ligação - verbo ser.  

     b) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade (correto) e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples.(correto) O resultado.

     c) No primeiro excerto, há verbo transitivo indireto (transitivo direto) e, no segundo excerto, há predicativo do sujeito 

     d) Tanto no primeiro quanto no segundo excerto há indeterminação de sujeito. errados 

     e) No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de modo e, no segundo excerto, há verbo de ligação.(certo)

    RESPOSTA B

  • “Uso o Face apenas para (COM A FINALIDADE DE) selecionar um “feed” de notícias[...]” e “O resultado( SUJEITO) é (VERBO) uma escrita extrema[...]

     

    No primeiro excerto, opara” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples.

  • O PARA NÃO SERIA PREPOSIÇÃO TORNANDO V T I ? TORNANDO A LETRA C CORRETA ??? ALGUÉM PODE RESPONDER POR FAVOR???

  • Alison o verbo usar e bitransitivo: usa o face (obj. Dir.) Para selecionar  (obj. Ind.) 

  • Pra quem não marcou a letra "b" achando que existia erro pelo simples fato de não haver a preposição no segundo excerto.

    Presta atenção na redação.

    "No primeiro excerto, o “para” introduz uma noção de finalidade e, no segundo excerto, identifica-se sujeito simples."

    "Identifica-se" não está se referindo a conjunção "para", mas sim ao segundo excerto.

    Parece besteira, mas o cansaço é traiçoeiro.

    Ler com atenção.

    Boa sorte a todos.

  • a, ante, até, após, com, contra, de, desde, em, entre, PARA, perante, por = Todas são preposições


ID
2338612
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A saúde é direito de todos e dever do Estado. De acordo com a Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D CORRETA 

    CF/88

    ART. 198 

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; 

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

  • a) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, bimestralmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso dos Estados e do Distrito Federal, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento). ERRADA

    b) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, bimestralmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados, no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 10% (dez por cento).

    ERRADA. Art. 198, § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento da RLC); 

     

    c) A Lei Orgânica disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

    ERRADA. Art. 198,  § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial.

     

    e) As normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal serão dispostos através de Lei ordinária, que será reavaliada pelo menos a cada dez anos.

    ERRADA. CF, Art. 198, § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: 

    III � as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;  

  • Letra: D

    Seção II
    DA SAÚDE

    ART 198

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios;

    III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º; 

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal

  • Alternativa D correta. Lembrando que a Lei complementar a qual o enunciado faz referência é a Lei 141 de 2012.

  • Constituição Federal - Art. 198

     

    § 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre:

    I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, NÃO podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; 

    III – no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e § 3º.

     

    § 3º Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá:

    I - os percentuais de que tratam os incisos II e III do § 2º;  

    II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais;

    III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

     

    § 4º Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. 

     

    § 5º Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. 

     

    ==> Letra D

     

    Observação:

    LEI COMPLEMENTAR Nº 141, DE 13 DE JANEIRO DE 2012

    Regulamenta o § 3o do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas de governo; revoga dispositivos das Leis nos 8.080, de 19 de setembro de 1990, e 8.689, de 27 de julho de 1993; e dá outras providências.

  • Artigo197 $3 a 5

    Item d

  • A aplicação é feita ANUALMENTE (não bimestralmente) e a UNIÃO NÃO pode oferecer como recurso MENOS DE 15 %), a lei é FEDERAL (não orgânica) e a lei COMPLEMENTAR deve ser reavaliada a PELO MENOS CADA CINCO ANOS (não dez anos). Gabarito: D

  • Os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais, serão dispostos através de Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos.

    Alternativa D

    #PMBA2020

    RUMO A CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre saúde.

    Análise das alternativas:

    Alternativa A - Incorreta. Tal aplicação é anual, não bimestral. Além disso, no caso dos Estados, o cálculo é feito sobre produto da arrecadação dos impostos. Art. 198, § 2º, CRFB/88: " A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: (...) II – no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios".

    Alternativa B - Incorreta. Tal aplicação é anual, não bimestral. Além disso, o percentual da União é de 15%, não 10%. Art. 198, § 2º, CRFB/88: " A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: I - no caso da União, a receita corrente líquida do respectivo exercício financeiro, não podendo ser inferior a 15% (quinze por cento); 

    Alternativa C - Incorreta. A Constituição fala em lei federal, não em lei orgânica. Art. 198, § 5º, CRFB/88: "Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial".  

    Alternativa D - Correta! É o que dispõe o art. 198, § 3º, CRFB/88: "Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (...) II – os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais".

    Alternativa E - Incorreta. A reavaliação ocorre, pelo menos, a cada cinco anos, não dez. Art. 198, § 3º, CRFB/88: "Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: (...) III – as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (...)".

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2400301
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A escrituração necessita de uma boa definição por parte da empresa para que possa ser feito o controle do que precisa ser escriturado. Assinale alternativa que apresenta o conceito de escrituração na Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    De acordo com ricardo ferreira:

     Escrituração contábil é a técnica utilizada para o registro dos fatos contábeis. É feita por meio de lançamentos em livros destinados ao registro das operações que afetam o patrimônio.

    Os lançamentos são efetuados por intermédio do método das partidas dobradas (a todo débito corresponde crédito de igual valor). O valor lançado a débito de uma ou mais contas deve ser correspondido por crédito de igual valor em uma ou mais contas, patrimoniais e/ou de resultado.

    bons estudos

  • Escrituração: Técnica contábil utilizada para registrar todos os fatos que afetam o patrimônio de uma entidade qualitativamente ou quantitativamente. É efetuada através de lançamento em livros contábeis como o Diário e o Razão.

  • Rumo à PCPA! Não há muitas questões de contabilidade dessa banca para cargos não técnicos nessa área. Espero que ela traga noções de contabilidade na prova da PCPA, não erre a mão.


ID
2400304
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os bens podem ser classificados de várias maneiras, tais como bens materiais e imateriais. Assinale alternativa que apresenta o conceito de bens materiais e imateriais na contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Bens - São todos os elementos materiais e imateriais que integram o patrimônio. Quando dizemos que algo é um bem patrimonial, isto significa que ele pode ser avaliado em dinheiro e que integra o patrimônio de aiguém, ou seja, que é de propriedade de uma pessoa
     

    Bens materiais, tangíveis ou corpóreos São bens materiais, quer dizer, têm existência física. Podem ser tocados e vistos., como as mercadorias.

    Bens imateriais, intangíveis ou incorpóreos Não existem fisicamente. Embora não sejam visíveis ou palpáveis, também podem ser traduzidos em moeda.
    Os direitos sobre bens de propriedade de terceiros são classificados como bens incorpóreos., outros exemplos: marcas e patentes e fundo de comércio.

    bons estudos

  • Bens materiais: São aqueles que possuem corpo, matéria.

    Bens Móveis: cadeira, mesa, dinheiro, mercadoria etc...

    Bens Imóveis: os que não podem ser deslocados do lugar. Ex: terreno, edifícios etc...Eles não possuem corpo, não tem matéria.

    Bens Tangíveis e Bens intangíveis são sinônimos de bens materiais e bens imateriais.

     

    Direitos: constitui para a empresa tudo que ela pode receber de terceiros. (ex: clientes, inquilinos etc...) Duplicatas, promissórias, aluguéis etc...tudo a receber é considerado direito.

    Obrigações são todos os valores que a empresa tem a pagar para terceiros ( fornecedores, proprietários de imóveis, empregados, Governo, bancos, etc...) Duplicatas, promissórias, aluguéis, tudo A PAGAR.

  • GABARITO: LETRA D

    BENS

    São bens tudo o que possui valor econômico e que pode ser convertido em dinheiro, sendo utilizado na realização do objetivo principal de seu proprietário. São as coisas úteis, capazes de satisfazer as necessidades das pessoas e das empresas. Os bens classificam-se em: Bens Móveis, Bens Imóveis, Bens Tangíveis e Bens Intangíveis. Os bens fazem parte do ATIVO (patrimônio bruto).

    Bens móveis

    São móveis os bens passíveis de remoção sem dano, seja por força própria ou por força alheia. Ou seja, objetos concretos, palpáveis, físicos, que não são fixos ao solo. Ex.: dinheiro, veículos, móveis, utensílios, máquinas, estoques, animais (que possuem movimentos próprios, semoventes), etc.

    Bens imóveis

    São imóveis os bens que não podem ser retirados de seu lugar natural (solo e subsolo) sem destruição ou dano, ou seja, aqueles que, para serem deslocados, terão de ser total ou parcialmente destruídos (pois são fixos ao solo). Ex.: árvores, edifícios, terrenos, construções, etc.

    Bens tangíveis

    Também chamados de bens corpóreos bens materiais, são tangíveis os bens que constituem uma forma física, bens concretos, que podem ser tocados. Ex.: veículos, terrenos, dinheiro, móveis e utensílios, estoques, etc.

    Bens intangíveis

    Também chamados de bens incorpóreos e bens imateriais, são intangíveis os bens que não constituem uma realidade física e que não podem ser tocados. Ex.: nome comercial (marca), patente de invenção, ponto comercial, o domínio de internet, etc.

    FONTE: https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/patrimonio.php

  • Rumo à PCPA! Não há muitas questões de contabilidade dessa banca para cargos não técnicos nessa área. Espero que ela traga noções de contabilidade na prova da PCPA, não erre a mão.


ID
2400307
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade de Custos
Assuntos

É por meio das contas que a Contabilidade consegue desempenhar o seu papel em relação ao registro e controle de todos os acontecimentos que estão ligados à gestão do patrimônio. Assim, assinale alternativa que apresenta o conceito do termo conta na Contabilidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Conta é o nome técnico dado aos componentes patrimoniais (bens, direitos, obrigações e patrimônio líquido) e aos elementos de resultados (despesas e receitas).

    Até o presente, quando nos referimos aos componentes patrimoniais, falamos em elementos. Por exemplo: elemento caixa, elemento veículos, elementos móveis, elementos duplicatas a pagar. Agora, não apresentaremos nada de novo; simplesmente, quando nos referirmos aos componentes patrimoniais, não mais diretamente elementos e sim Contas (conta caixa, conta veículos etc.).

    Para que serve a conta?
    É através das contas que a contabilidade consegue desempenhar o seu papel. Por isso, elas devem ser tratadas com bastante carinho pelo contabilista. Todos os acontecimentos que ocorrem na empresa, responsáveis pela gestão, como as compras, as vendas, os pagamentos, os recebimentos, são registrados em livros próprios através das contas.

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/contabilidade/contas-patrimoniais-e-de-resultados/24891
    bons estudos

  • Essa definição caiu na SEFAZ/2002- BANCA CESPE


ID
2400310
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

As contas patrimoniais representam os bens, direitos, as obrigações e o patrimônio líquido da entidade. Em relação ao conceito de contas patrimoniais, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Contas patrimoniais
    : Ativo (débito), Passivo e PL (crédito)

    Contas de resultado Receita (crédito) e despesa (débito)

    bons estudos

  • Débito e Crédito são as naturezas das contas.

  • GABARITO D

    ATIVO= AUMENTA A DEBITO DIMINUI A CRÉDITO

    PASSIVO= AUMENTA A CRÉDITO E DIMINUI A DÉBITO.

    Bons estudos.

  • GABARITO: LETRA D

    Para realizar os lançamentos contábeis é preciso classificar as contas. Com isso, observa-se uma série de procedimentos sequenciados para que a informação contábil seja finalmente apresentada para o usuário.

    Porém, como classificar as contas? Elas podem ser divididas em dois grandes grupos:

    Contas Patrimoniais: Estas contas estão relacionadas ao patrimônio da entidade e tem como representação o ativo, passivo e patrimônio líquido.

    Contas de Resultado: Estas contas estão relacionadas às receitas, custos e despesas de uma entidade.

    FONTE: http://lopesmachado.com/classificacao-contabil-de-contas-patrimoniais-e-de-resultados/

  • Minha contribuição.

     

    CONTAS

     

    CONCEITO: são nomes que qualificam os elementos patrimoniais e quantificam-nos por meio de saldos devedores e credores.

    MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS:

    A todo o débito corresponde um ou mais créditos, sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito;

    A soma dos débitos é sempre igual à soma dos créditos;

    Um ou mais débitos em uma ou mais contas deve corresponder a um ou mais créditos de valor equivalente em uma ou mais contas.

    NATUREZA DAS CONTAS:

    -Devedora – Aumenta a Débito e diminui a Crédito - Ativo, Despesa, Redutora de Passivo e Redutora do PL.

    -Credora – Aumenta a Crédito e diminui a Débito - Passivo, Receita, Redutora de Ativo.

    FUNÇÃO DAS CONTAS: representar os itens patrimoniais e de resultado.

    ESTRUTURA DAS CONTAS: A conta é composta pelos elementos essenciais: data; histórico; débito; crédito; e saldo.

    PLANO DE CONTAS:

    Conceito: conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade;

    Objetivo: uniformizar os registros contábeis de uma entidade;

    Elementos essenciais: elenco de contas, manual de contas (código, intitulação, função, funcionamento, natureza, critérios de avaliação, exemplos de lançamentos, roteiros para conciliações) e modelos de demonstrações padronizadas.

    TEORIA DAS CONTAS:

    PATRIMONIALISTA

    Contas Patrimoniais - Ativo, Passivo, PL

    Contas de Resultado - Receitas e Despesas

     

     

    Fonte: Estratégia

     

     

    Abraço!!!

  • Rumo à PCPA! Não há muitas questões de contabilidade dessa banca para cargos não técnicos nessa área. Espero que ela traga noções de contabilidade na prova da PCPA, não erre a mão.


ID
2400313
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Cada empresa deve elaborar o seu plano de contas, sempre obedecendo aos seus interesses e a legislação pertinente. Nesse sentido, assinale alternativa correta sobre o conceito de Plano de Contas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra B

    O plano de contas de uma empresa consiste numa relação padronizada de contas a serem utilizadas no registro das operações pelos profissionais da área de contabilidade. Como todos eles se sujeitam às regras estabelecidas num mesmo plano de contas, a conseqüência é a uniformidade dos procedimentos contábeis.

    O plano de contas estabelece a relação de títulos ou rubricas a serem adotadas nos registros contábeis das operações da empresa, indicando a função e o funcionamento de cada conta.

    O plano de contas deve ser flexível de forma a poder ser adaptado, mediante inclusão ou exclusão de contas, em virtude da ocorrência de fatos contábeis inicialmente não previstos e da dinâmica própria da atividade empresarial

    Fonte: Ricardo Ferreira
    bons estudos

  • O que é o plano de contas? É um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.

     

    PLANO DE CONTAS:

     

    Plano de Contas é um elenco sistematizado e metódico de todas as contas que serão utilizadas na empresa.

    Um Plano de Contas deve ter as seguintes características:

    Flexibilidade - O Plano de Contas deve ser adequado ao porte e a atividade econômica da empresa.

    Codificação - Deve ser utilizada a codificação numérica, pois, desta forma, se conseguirá ampliar ou reduzir o número de contas existentes.

    Obediência às Normas e Determinações Legais - Deverão ser obedecidas às normas contábeis e a legislação na elaboração do Plano de Contas.

  • GABARITO B

    Trata-se de uma busca pela padronização.

  • Conforme JOSÉ CARLOS MARION (2009, P. 124), "plano de contas é o agrupamento ordenado de todas as contas que são utilizadas pela contabilidade dentro de determinada empresa". O plano de contas contém o elenco das contas da empresa, com a descrição de seu funcionamento, registros de operações típicas, nomenclatura, codificação e outros dados. Seu principal objetivo é padronizar os registros contábeis.

  • GAB B

    O professor Osni Moura Ribeiro, em sua obra Contabilidade Geral Fácil, 9ª ed., afirma que plano de contas é um “conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis”.

    O mesmo autor ainda afirma que é essencial que o Plano de Contas deve conter, pelo menos, as seguintes partes: elenco de contas ou rol de contas, manual de contas e modelos de demonstrações contábeis padronizadas.

    Fonte:PDF de Gabriel Rabelo.

  • Gabarito:

     b) É um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de Contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.

    1.5. PLANO DE CONTAS
    O plano de contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade.
    O objetivo do plano de contas é uniformizar os registros contábeis de uma entidade. Para tanto, o plano de contas relaciona todas as contas a serem utilizadas no registro das variações patrimoniais. Nesse ponto, vale destacar que o plano de contas deve ser flexível, permitindo a exclusão ou
    inclusão de contas, acompanhando a dinâmica das operações da entidade. Além disso, destaca-se que, em geral, cada entidade elabora o seu plano de contas de acordo com suas peculiaridades. 
    Segundo a doutrina, um plano de contas deve conter no mínimo as seguintes partes: elenco de contas, manual de contas e modelos de demonstrações padronizadas.

    F0c0, Força e Fé!

  • GABARITO: LETRA B

    O plano de contas é um conjunto de contas diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.

    Plano de Contas (ou Elenco de Contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. 

    FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm

  • -Conceito:

    CONJUNTO DE CONTAS, diretrizes e normas que disciplina as tarefas do setor de contabilidade;

    Sua estrutura permite obter as informações necessárias para a elaboração das demonstrações

    financeiras.

    OBS: Contas NÃO usadas pela entidade NÃO fazem parte do PC

    -Objetivo:

    UNIFORMIZAR os registros contábeis de uma entidade;

    -características:

    • estrutura flexível

    O Plano de Contas deve ser adequado ao porte e a atividade econômica da empresa.

    • Codificação

    Deve ser utilizada a codificação numérica, pois, desta forma, se conseguirá ampliar ou reduzir o número de contas existentes.

    • Obediência às Normas e Determinações Legais

    Deverão ser obedecidas às normas contábeis e a legislação na elaboração do Plano de Contas.

    -Elementos essenciais

    elenco de contas, manual de contas (código, intitulação, função, funcionamento, natureza, critérios de avaliação, exemplos de lançamentos, roteiros para conciliações) e modelos de demonstrações padronizadas.

    Qualquer erro ou algo acrescentar mandem mensagem. Espero ajudar!

  • Gabarito: B

    Grave que plano de contas é um conjunto de contas. Palavras chaves.

    Aí fica mais fácil descobrir a resposta.

    Rumo à PCPA! Não há muitas questões de contabilidade dessa banca para cargos não técnicos nessa área. Espero que ela traga noções de contabilidade na prova da PCPA, não erre a mão.


ID
2400316
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

O patrimônio da empresa sempre está em constante movimento em função dos acontecimentos que ocorrem diariamente. Assim, esses acontecimentos são divididos em dois grupos. Assinale alternativa correta que apresenta esses dois grupos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    No ato do exercício de uma entidade, ela pode produzir dois acontecimentos:

    Atos administrativos: que são transações que NÃO repercutem no patrimonio. Ex: Assinatura de contrato; e

    Fato administrativo: que são transações que ALTERAM o patrimonio da entidade, seja qualitativamente, seja quantitativamente, este se subdivide em fatos permutativos e modificativos (Ex: Compra de mercadoria à vista).

    bons estudos

  • Eu conheço como:

    Fatos CONTÁBEIS...

    Fato Administrativo é outra coisa, até onde eu sei.

    Bons estudos!

     

     

  • Atos Administrativos são aqueles que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no Patrimônio;

    Fatos Contábeis ( ou fatos administrativos) são ocorrências que têm por efeito a alteração da composição do Patrimônio, seja em seus aspecto qualitativo ou em seu aspecto quantitativo.

  • Ainda não entendi o gabarito. Marquei a letra "b" (fatos permutativos e modificativos), pois o enunciado da questão iniciava assim: "O patrimônio da empresa sempre está em constante movimento em função dos acontecimentos que ocorrem diariamente".

    Ora, se o patrimônio está em movimento, EXCLUEM-SE logicamente os ATOS contábeis, pois somente os FATOS têm o condão de ALTERAR O PATRIMÔNIO. Os fatos, por sua vez, dividem-se em PERMUTATIVOS e MODIFICATIVOS (ou mistos).

    Assim, acredito humildemente que este gabarito deveria ser alterado.

  • Atos administrativos: são aqueles praticados pela administração da empresa sem provocar alterações no seu patrimônio. Exemplos: expedição de memorando, agendamento de reuniões etc.

    Fatos administrativos (ou fatos contábeis): são os que provocam alterações nos elementos do patrimônio. São esses os fatos que interessam à contabilidade.

    Os fatos contábeis alteram o patrimônio da entidade de forma quantitativa e/ou qualitativa. São classificados em: fatos permutativos, fatos modificativos e fatos mistos.

  • Gabarito: letra C

  • Eita! Misturaram contabilidade com direito administrativo.

  • Se são dois grupos, usemos a lógica. Achei difícil essa questão.

    Rumo à PCPA! Não há muitas questões de contabilidade dessa banca para cargos não técnicos nessa área. Espero que ela traga noções de contabilidade na prova da PCPA, não erre a mão.


ID
2400319
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Os principais livros utilizados pela Contabilidade são o Livro Diário e o Razão. Em relação ao livro diário, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • É um livro contábil de preenchimento obrigatório (exigido por lei) e de maior importância, onde são lançadas as operações DIÁRIAS de uma empresa. Nele, são registrados os fatos contábeis em partidas dobradas, ou seja, os totais débito e crédito deverão ser sempre iguais, sendo a conta débito lançada SEMPRE antes da conta crédito.

    Suas principais características são: Obrigatório, Cronológico e Fundamental ao processo contábil.

    O livro Diário tradicional pode ser substituído por fichas (contínuas, em forma de sanfona, soltas
    ou avulsas). Porém, a adoção desse sistema não exclui a empresa de obediência aos requisitos
    intrínsecos, previstos na lei fiscal e comercial para o livro Diário.

  • Gabarito Letra A.

  • LIVRO DIÁRIO - A escrituração deste livro é obrigatória para todas as empresas. Classifica-se como livro cronológico, pois obedece a ordem de dia, mês e ano.

    Conforme a interpretação técnica ITG 2.000 (R1) - Escrituração contábil, "no livro Diário devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem variações patrimoniais.

    No passado, o livro diário era manuscrito. Posteriormente passou-se a utilização de processo mecânico para escriturar folhas soltas, com encadernação após o fim do exercício. Em tempos recentes, as empresas adotaram processamento eletrônico.

  • Gabarito: A

    Livro Diário

    • livro principal.
    • É obrigatório, obrigatório pela legislação empresarial e comercial, ressalva-se o pequeno empresário.
    • ordem cronológica
    • É indispensável e pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
    • A escrituração do Livro Diário não pode ser substituída pela escrituração do Livro Razão.
    • É um Livro que contém os registros contábeis de todos os lançamentos em ordem cronológica

  • Rumo à PCPA!


ID
2400322
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Lançamentos é a forma utilizada pela contabilidade para registrar os fatos contábeis. Assinale alternativa que apresenta os cinco elementos essenciais para o registro dos lançamentos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    ITG 2000

    6.             A escrituração em forma contábil de que trata o item 5 deve conter, no mínimo:

    a)        data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato contábil ocorreu;

    b)        conta devedora;

    c)        conta credora;

    d)       histórico que represente a essência econômica da transação ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;

    e)        valor do registro contábil;

    f)         informação que permita identificar, de forma unívoca, todos os registros que integram um mesmo lançamento contábil. 


    bons estudos


ID
2400325
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Balancete de verificação é uma relação de contas extraídas do livro razão, com seus saldos devedores e credores. Em relação ao balancete de verificação, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) errado, ela separa os saldos devedores dos saldos credores das contas patrimoniais e de resultado
    B) evidencia contas patrimoniais e de resultado
    C)ela pode ser elaborada com 2, 4 ou 8 colunas
    D) CERTO:quanto mais colunas, mais detalhado o balancete
    E) evidencia contas patrimoniais e de resultado

    bons estudos

  • No meu entendimento a letra C também esta correta. Essa alternativa fez o uso da palavra "pode", então não foi restritiva como seria com "deve". E a palavra "somente", nesse contexto, pode ser entendida como "apenas", que foi a palavra usada na alternativa D. Ou seja, o balancete poderia ser elaborado com apenas 4 colunas, o que é verdade. A alternativa C, dessa forma teria + ou - o mesmo valor da D, uma informando que o balancete poderia ser feito com apenas 4 colunas e outra informando que poderia ser com apenas 2 colunas.

     

    Mas a banca considerou "somente" na alternativa C no sentido de que 4 colunas seria a única opção.

  • ???????????????????????? Diversas colunas? zzzzzzzzzzzzzzz

    Que banca imunda! Pra começar, o balancete não é uma Demonstração Contábil, e sim um demonstrativo... Q nojo zzz

  • O balancete é elaborado essencialmente para atender ao público interno, como um instrumento de informações para tomada de decisão operacional por isto não tem obrigatoriedade e nem reflexo fiscal. Esta liberdade normativa faz com que ele possa ser estruturado de acordo com as necessidades dos usuários, contendo várias informações e colunas, assim, por exemplo, ele pode demonstrar as seguintes colunas:

    Contas patrimoniais;Contas de resultado;Saldo inicial da conta;Valor debitado na conta;Valor creditado na conta Saldo final da conta

    O balancete tem as seguintes características que estão sendo cobradas em provas:

    É elaborado MENSALMENTE a partir do livro-Razão, do qual são extraídos os saldos para a sua elaboração. É um demonstrativo contábil de uso interno; contudo, pode ser apresentado aos usuarios externos quando necessário. Não é uma demonstração contábil. Relaciona todas as contas de acordo com a natureza do saldo. As contas com saldo igual a zero não precisam ser demonstradas. As contas são apresentadas em duas colunas, uma de natureza devedora e a outra de natureza credora. Apresenta a exatidão aritmética do mecanismo de partidas dobradas: o total devedor deve ser igual ao total credor. No balancete dá para identificar se houve erro nos lançamentos quanto aos valores registrados, basta o balancete não fechar (saldos devedores não serem iguais aos saldos credores). Quando o balancete fechar (saldos devedores iguais aos saldos credores) não dá para identificar se um lançamento foi feito em contas erradas, pois os totais estão batendo. No balancete dá para identificar se uma conta foi classificada com a natureza errada. Se um ativo imobilizado apresentar saldo credor tem algum erro na digrafia contábil. O balancete que se destinar a fins externos à Entidade deverá conter nome e assinatura do contabilista responsável, sua categoria profissional e número de registro no CRC.


    https://blog.grancursosonline.com.br/coluna-futuro-fiscal-balancete/

  • O balancete de verificação é utilizado para averiguar a correta aplicação do método das partidas dobradas. Nele são relacionados os saldos de todas as contas do Razão, sendo uma coluna para os saldos devedores e outra para os credores. As contas do ativo, de despesas, retificadoras do passivo e retificadoras do patrimônio líquido apresentam seus saldos na coluna devedora. As contas do passivo, patrimônio liquido, de receitas e retificadores do ativo apresentam seus saldos na coluna credora.

    Fonte:Contabilidade Geral. Alexandre ogata.

  • Diversas ? não seria no máximo 8 colunas ? ou só a CESPE entende assim ?

  • fiquei com bastante dúvida. Primeiro, achei que fosse um demonstrativo contábil. Segundo, achei que o máximo de colunas eram 8. Estudo contabilidade há pouco tempo, se alguém quiser ajudar aí, fico grato.

  • -Demonstrativo auxiliar, 

    não obrigatório, levantado para fins operacionais;

    -É composto por todas as contas ( patrimoniais e de resultado) com os seus respectivos saldos

    extraídos do LIVRO DA RAZÃO

    -Objetivo:

    verificar se o método das partidas dobradas foi obedecido ao longo do processo de escrituração dos fatos contábeis;

    Prioridade: atender os usuários internos

    de maneira adicional, aos usuários externos

    -Existem erros que não podem ser detectados pelo levantamento do balancete. 

    O fato de o somatório dos saldos devedores ser igual ao somatório dos saldos credores NÃO significa que a escrituração está 100% correta

    -Elementos mínimos do balancete " IDAISS"

    a) identificação da entidade;

    b) data a que se refere;

    c) abrangência;

    d) identificação das contas e respectivos grupos;

    e) indicação dos saldos das contas (devedores ou credores);

    f) soma dos saldos devedores e credores

    • O balancete de verificação será elaborado em até oito colunas, na qual são apresentados 

    ➡Mínimo: 2 colunas

    ➡Máximo: 8 colunas

    1. os saldos iniciais
    2. o movimento
    3. os saldos do período
    4.  e os saldos finais

    Qualquer erro ou algo a acrescentar favor entrar em contato. Espero ajudar!

  • AOCP: errada; 1/2 errada; +- errada; errada para caraiiii e adivinha.

  • Rumo à PCPA!


ID
2400328
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

No final de cada mês, deve-se realizar a apropriação da folha de pagamento de acordo com os relatórios fornecidos pelo departamento de recursos humanos da empresa. Assinale a alternativa correta que apresenta o lançamento contábil referente à apropriação do INSS descontado em folha de pagamento.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A questão nao deixou muito claro, mas ela queria saber o lançamento do INSS do empregado, ou seja, encargo dele, para isso, o empregador, que é responsável pela retenção, deve deduzir do salário a pagar a parcela referente ao INSS-Empregado, para isso lançariamos:
    Débito: Salários e ordenados a pagar;
    Crédito: INSS a recolher.

    Caso a questão quisesse saber do INSS empregador, o lançamento seria:
    Débito: INSS (despesa);
    Crédito: INSS a pagar.

    bons estudos

  • Valeu Renato!

     

    Questões de contabilidade..... como sempre com poucos comentários! Mas ainda bem que temos colegas que ajudam aqui!

     

    Obrigado mesmo! se nao fosse por vc seria uma questão que passaria sem entender o porquê!!!

     

    Força, foco e muita fé!

     

     

  • Renato é fera! Obrigada
  • Letra B

    Lembre -se do seguinte, quando disser INSS descontado ou parte do empregado ou ainda INSS retido, não deverá ser debitado despesa (conta de resultado) uma vez que esse pagamento é feito pelo empregado, nesse caso o empregador fará o repasse ao INSS, diante disso haverá o débito na conta Salários e ordenados a pagar (conta patrimonial) e creditado na conta INSS a recolher (conta patrimonial ).

    Se fosse INSS parte da empresa, ai sim o débito seria numa conta de resultado (ex. Custo com INSS ou Despesa com INSS) e o crédito seria na conta patrimonial INSS a pagar.

    Isso para concurso na realidade não diferencio a conta patrimonial INSS a pagar e INSS a recolher...


ID
2400331
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

As operações que envolvem as compras e as vendas de mercadorias constituem a atividade principal das empresas comerciais. Em relação aos impostos incidentes sobre as operações de vendas nas empresas, assinale a alternativa correta

Alternativas

ID
2400334
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Na venda de mercadorias que envolve transporte entre Municípios ou Estados, incidirá o ICMS sobre frete. Assinale alternativa que apresenta o lançamento contábil do frete sobre a operação de revenda de mercadorias.

Alternativas
Comentários
  • Alguem sabe explicar esse lançamento?

  • 1.5.6 ICMS Sobre Fretes

     

     

    1.5.6.1 Contabilização

    Quando ocorrer qualquer tipo de transporte envolvendo trânsito entre municípios ou estados, incidirá ICMS sobre o frete. Assim quando o frete for sobre transporte de mercadorias destinadas para a revenda, a empresa poderá creditar-se do ICMS.

    ICMS a Recuperar
    a ICMS sobre Fretes

    Pela transferência do valor do ICMS a Recuperar para Mercadorias ou Compras

    ICMS sobre Fretes
    a Compras ou Mercadorias

    Outra forma de contabilizar o ICMS A Recuperar sobre os fretes de compras de mercadorias.

    ICMS a Recuperar
    a Compras ou Mercadorias

    https://www.algosobre.com.br/contabilidade-geral/operacoes-com-mercadorias-1.5.-tributos-incidentes-sobre-compras-e-vendas.html

  • Infelizmente a Banca não ajuda com a falta de detalhes no enunciado. "Assinale alternativa que apresenta o lançamento contábil do frete sobre a operação de revenda". Na verdade ela quer o lançamento do ICMS do frete. Outra falta grave é que ela não diz quem vai arcar com essa despesa, mas tudo bem, as alternativas indicam as duas hipóteses.

    Vamos ao esclarecimento.

    Sempre que a empresa pagar pelo frete (FOB na compra ou CIF na venda ou revenda) ela terá direito à recuperação dos impostos, seja estadual (ICMS), seja federal (PIS, Cofins...), trata-se, no meu ponto de vista, de uma aplicação ao princípio da não cumulatividade.

     

  • O imposto é recuperçável. A conta ICMS sobre frete é usada para se ter esse controle e só no final do período de apuração será utulizada a conta ICMS a pagar.

  • Rogério nesse caso como ao que deu a entender pelo enunciado da questão vc está pagando esse frete e entrará como custo das tuas vendas, vai debitar o credito do ICMS no (ativo) "icms a recuperar" e creditar em uma conta de resultado (receita) "ICMS sobre fretes". Letra C

  • Rumo à PCPA!


ID
2400337
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O regime de caixa é mais utilizado para preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas. Assinale alternativa correta sobre o conceito de Regime de Caixa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Regime de caixa
    : só reconheço quando houver pagamento ou recebimento, independente do FG
    Regime de competência: reconheço apenas quando houver o FG, independentemente de pagamento ou recebimento

    bons estudos

  • A letra E está parcialmente correta, uma vez que o regime utilizado na contabilidade pública é o misto, ou seja, as receitas pelo regime de caixa (quando arrecadadas) e as despesas pelo regime de competência (quando empenhadas, independente do pagamento).

     

     

  • A QUESTÃO APENAS PEDE O CONCEITO DE REGIME DE CAIXA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! CAIXA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!  NÃO FALA NADA A RESPEITO DE REGIME MISTO!!!!!!!!!!!!!!!!! OU REGIME ORÇAMENTÁRIO OU PATRIMONIAL!!!!! APENAS CAIXA!!!!!!!!!!  AGORA SE O ENUNCIADO  DIZ QUE O REGIME DE CAIXA É O MAIS UTILIZADO PARA PREPARAÇÃO DE DEMOSTRAÇÕES FINANCEIRAS FAZENDO REFERÊNCIA A REGIME MISTO, AI É OUTRA HISTÓRIA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • "O regime de caixa é mais utilizado para preparação de demonstrações financeiras de entidades públicas."

    Essa informação é nova pra mim. -.-'


ID
2400340
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A depreciação é a diminuição parcelada de valor que sofrem os bens de uso da empresa. Nesse sentido, assinale alternativa que apresente as três causas que justificam a depreciação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Lei 6404
    Art. 183 § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de:
     

    a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência

    bons estudos

  • : Representa o desgaste de bens físicos registrados no ativo permanente, pelo uso, por causas naturais ou por obsolescência

    Gabarito: B

  • CPC 27. 56. Os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são consumidos pela entidade principalmente por meio do seu uso. Porém, outros fatores, tais como obsolescência técnica ou comercial e desgaste normal enquanto o ativo permanece ocioso, muitas vezes dão origem à diminuição dos benefícios econômicos que poderiam ter sido obtidos do ativo.

  • GABARITO: LETRA B

    A depreciação é a perda de valor de um bem decorrente de seu uso, do desgaste natural ou de sua obsolescência.

  • Gab B

    As principais causas que justificam a depreciação são: desgaste pelo uso, a ação do tempo e a obsolescência.

  • Rumo à PCPA!


ID
2400343
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável do ativo intangível. Assinale alternativa que apresenta o conceito de amortização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 6404
    Art. 183 § 2o  A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente nas contas de

    b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

    bons estudos

  • Gabarito: C

    Amortização representa a conta que registra a diminuição do valor dos bens intangíveis registrados no ativo permanente, é a perda de valor de capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros, com existência ou exercício de duração limitada

  • Rumo à PCPA!


ID
2400346
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) passou a ser exigida pela Lei nº 6.404/76 no art. 176. Assim, em relação à DFC, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    a) CERTO:  a DFC é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta caixa.
     

    b) A DRE é um relatório contábil destinado a evidenciar a composição do resultado formado em determinado período de operações da entidade.
     

    c) O BP é um relatório contábil que deve ser estruturado observando as normas para sua elaboração e também para evidenciar o patrimônio líquido de um determinado período.
     

    d) A DMPL é um relatório contábil que visa evidenciar as variações ocorridas em todas as contas que compõem o patrimônio líquido em um determinado período.

    e) Absurda

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA  A

    Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) é um relatório contábil que tem por fim evidenciar as transações ocorridas em um determinado período e que provocaram modificações no saldo da conta Caixa.

    O principal objetivo da DFC é fornecer informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos de uma empresa, efetuados durante um determinado período.

    Entende-se por fluxos de caixa os ingressos e saídas de caixa e equivalentes de caixa. Os equivalentes de caixa compreendem as contas representativas de aplicações financeiras que possuem as mesmas características de liquidez e disponibilidade imediata.

    As informações dos Fluxos de Caixa de uma empresa são úteis para proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como suas necessidades de liquidez.

    FONTE: https://ajuda.bluesoft.com.br/modulo-contabil/dfc-demonstracao-dos-fluxos-de-caixa/

  • A DFC é o controle de entradas e saídas durante determinado período. E, consequentemente, é o resultado dessa movimentação também. 

    Ele serve para melhorar todo o controle do fluxo de caixa ajudando assim, na tomada de decisões relacionadas ao futuro da empresa. Elas podem ser desde novos investimentos até corte de gastos, se tornando de suma importância.

  • Rumo à PCPA!


ID
2400349
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A Contabilidade é regida por princípios que são os pilares para a análise, julgamento e interpretação de todos os fatos contábeis que alteram o patrimônio das entidades. Assinale a alternativa correta sobre o princípio da prudência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) Esse é o princípio da competência
    Resolução 750 CFC
    Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento

    B) Esse é uma Despesa
    98. Uma despesa é também reconhecida na demonstração do resultado quando um passivo é incorrido sem o correspondente reconhecimento de um ativo, como no caso de um passivo decorrente de garantia de produto. 

    C) CERTO: essa é a exata premissa do princípio da prudência
    Resolução 750 CFC: Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido

    D) Informação obtida e elaborada na DFC.

    E) Esse conceito diz respeito ao capital a integralizar


    bons estudos

  • Pessoal, vamos nos lembrar que:

     

    Assim, fica fácil de ver que a alternativa correta é a letra C).

    Gabarito: LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

    Princípio da Prudência

    Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

    Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    FONTE: Resolução CFC nº 750/93 (com alterações dadas pela Resolução CFC nº 1.282/10) dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC)


ID
2400352
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A entidade, sob forma jurídica de sociedade por ações, com capital aberto, e as outras entidades que a lei estabelece devem elaborar a Demonstração do Valor Adicionado (DVA). Em relação à DVA, é correto afirmar que o valor adicionado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O valor adicionado, segundo Montoto (2011), é o que pode ser gerado fazendo negócios com a venda de mercadorias e é calculado pela simples diferença entre o valor da venda e o custo da mercadoria vendida. Em uma empresa, este conceito de valor adicionado gerado demonstra a capacidade de contratar pessoas, pagar impostos, pagar juros, aluguéis e dividendos aos seus acionistas. Enquanto que, as Notas Explicativas são relatórios complementares às demonstrações contábeis, para as quais não existe rigor de elaboração
     

    MONTOTO, E. Contabilidade geral esquematizado. São Paulo: Saraiva, 2011

    bons estudos

  • No caso de dúvidas, vamos por eliminação; aproveito também para fazer um leve revisão sobre alguns conceitos básicos de contabilidade - que quando consolidados ajudam bastante na resolução rápida de questões. Por isso a importância de passar com calma na contabilidade básica para depois poder avançar.

    a)CORRETO, é calculado pela simples diferença entre o valor da venda e o custo da mercadoria vendida.

    R: Pelo CPC 09 o certo seria: "Diferença entre o Valor das Vendas e os Insumos Adquiridos", porém, é a alternativa que mais se assemelha.

    b)ERRADA, é calculado pela diferença entre o valor da compra e o custo da mercadoria comprada.

    R: Tal diferença irá resultar nos encargos recuperáveis e dedutíveis.

    c)ERRADA, é a diferença entre as despesas e receitas referentes a um determinado período.

    R: Temos então a DRE.

    d)ERRADA, representa a diferença entre o ativo e o passivo.

    R: Temos como resultado a situação patrimonial líquida; cumpre frisar que esta não se confunde com o patrimônio líquido - que é tipo de situação patrimonial. O PL, segundo o CPC 00 (R1), é o valor residual dos ativos após a dedução dos passivos.

    e)ERRADA, é a diferença entre o valor do bem do imobilizado menos os valores da depreciação incorrida no mês.

    R: Temos aqui o valor contábil líquido de um imobilizado.


ID
2400355
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A Demonstração do Resultado é um relatório elaborado de acordo com os saldos de encerramento de todas as contas de resultado. Assinale alternativa que representa o objetivo da Demonstração do Resultado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Existem dois tipos de apuração de lucro, o resultado economico e resultado financeiro

    O resultado financeiro utiliza o regime de caixa ao passio que o resultado economico utiliza do regime de competência. Com exceção da DFC, que utiliza o regime de caixa, todas as outras demonstrações contábeis se utilizam do regime de competência, o mesmo se aplica à DRE, cuja finalidade é encontrar o resultado economico confrontando as despesas e receitas incorridas em um determinado período.

    Demais itens
    B) DRE não tem contas patrimoniais
    C) DRE não apresenta apenas contas de despesa, ebmrao nao tenha usado a conjunção restritiva, a letra A se mostra mais correta.
    D) As receitas devem ser incorridas, e não recebidas, pois estamos no regime de competência, e não no regime de caixa.
    E) Nem cheguei a entender o que essa assertiva procurou cobrar, lucro sobre receitas? nada a ver.

    bons estudos

  • DRE = Resultado Econômico

  • (A)

    BP = Situação Financeira e Patrimonial

    DRE = Mede o desempenho econômico (Lucro/Prejuízo)

    DFC = Mede o desempenho financeiro (Geração/Consumo de caixa)

    DLPA = demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.

    DVA = demonstração de valor adicionado: obrigatório somente para empresas de capital aberto.

  • A DRE apresenta o desempenho ECONÔMICO da empresa no exercício social, por meio das receitas e despesas.

  • Rumo à PCPA!


ID
2400358
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, é determinada a elaboração das demonstrações financeiras ao fim de cada exercício social. Assinale alternativa que apresenta as demonstrações financeiras exigidas por lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Lei 6404

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

            I - balanço patrimonial;

            II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

            III - demonstração do resultado do exercício; e

            IV – demonstração dos fluxos de caixa; e

            V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado

    bons estudos

  • sabendo que livro diário não é uma demonstração contábil já dava pra matar a questão.

  • Talvez possa ajudar a decorar.

    demonstrações financeiras exigidas por lei.

    BAPA -- DE LUPRE -- FLU CAI -- DE RE -- SE ABERTO ADICIONADO.

    BAPA = BALANÇO PATRIMONIAL

    DE LUPRE: DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO OU PREJUIZO

    FLU CAI = FLUXO DE CAIXA

    DE RE = DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO

    SE ABERTO ADICIONADO = SE COMPANHIA ABERTO, DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADCIONADO

  • GABARITO: LETRA C

    SEÇÃO II

    Demonstrações Financeiras

    Disposições Gerais

    Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e                               

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 

    FONTE: LEI No 6.404, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1976.

  • Gabarito: certo

    De acordo com a lei 6404

    Balançou o Resultado do Lucro ou Prejuízo e o Caixa Adicionou Aberto

    I - balanço patrimonial;

    II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

    III - demonstração do resultado do exercício; e

    IV – demonstração dos fluxos de caixa; e                

    V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado

    >> Lembrando que no CPC possui a DMPL e a DRA , mas não possui a demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.


ID
2400361
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A despesa com décimo terceiro salário deve ser lançada a cada mês e também deve ser constituída uma provisão para o pagamento. Assim, assinale alternativa correta referente à despesa com décimo terceiro salário.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B
     

    Contabilmente, recomenda-se a apropriação mensal do 13º Salário (antigamente denominada de "provisão"), pois constitui-se em importante instrumento para análise e apuração do efetivo resultado das operações sociais da empresa. Além disso, tal prática atende ao Princípio Contábil da Competência, segundo o qual as despesas e receitas, devem ser computadas à medida que vão sendo incorridas, independentemente do seu pagamento ou recebimento, respectivamente.
     

    Além do registro mensal das apropriações da gratificação e seu ajuste em virtude de alterações salariais, o Departamento de Contabilidade deve estar atento aos lançamentos de baixa das apropriações ("provisões") e dos pagamentos das 1ª (primeira) e 2ª (segunda) parcelas da gratificação. Todos esses lançamentos devem ser feitos com bastante cautela e acuraria para evitar distorções no resultado contábil e/ou fiscal da empresa.
     

    Base Legal: Lei nº 4.090/1962 (UC: 19/10/16) e; Decreto nº 57.155/1965 (UC: 19/10/16).

    bons estudos

  • b) Correta

    PROVISÃO PARA PAGAMENTO DO 13º SALÁRIO 

    A provisão para o pagamento do 13º salário é calculada na base de 1/12 da remuneração dos empregados que tiverem trabalhado no mínimo quinze dias no mês, cabendo ajuste do valor provisionado nos meses anteriores em virtude de reajustes salariais, acrescidos dos encargos sociais cujo ônus cabe à empresa. 

    NÃO CONSTITUIÇÃO DA PROVISÃO 

    A entidade que não provisionar o valor do 13º salário, em obediência ao princípio contábil da competência, irá contabilizar essa gratificação diretamente em conta de despesa ou custo, conforme o caso, no mês em que se der a quitação da gratificação em folha de pagamento. 

    Os adiantamentos serão considerados como tal e registrados em conta própria do ativo circulante, sendo baixados por ocasião da quitação da gratificação.

    AJUSTES NO VALOR PROVISIONADO 

    Caso ocorram alterações salariais, cabe ajustar o valor da provisão para pagamento do 13º salário e dos encargos sociais, constituída em meses anteriores, de modo que o valor registrado reflita o montante da gratificação já incorrida e dos encargos sociais que sobre ela incidirão, quando do seu pagamento. 

    Os ajustes serão registrados na conta de provisão, tendo como contrapartida uma conta de resultado (custo ou despesa operacional).

    Se a provisão se referir a empregados vinculados à produção de mercadorias ou serviços, a provisão será debitada a conta de custos. 

    Caso se referir a empregados da área administrativa, será debitado a conta de despesa operacional.

    Exemplo: 

    Constituição da provisão do 13 salário de R$ 10.000,00, acrescidos de R$ 3.680,00 de encargos sociais (FGTS e INSS), relativamente à folha de pagamento do pessoal de produção de uma indústria: 

    D – 13º Salário e Encargos da Produção (Conta de Custos - Resultado)

    C – Provisão de 13º Salário (Passivo Circulante)

    R$ 13.680,00

    http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/provisao13salario.htm

     

  • Ao final de cada mês, a empresa deve contabilizar uma despesa proporcional a 1/12 do salário de cada funcionário para pagamento do décimo terceiro salário em novembro e dezembro.

    A despesa para o pagamento do décimo terceiro salário de cada um dos seus empregados não é de competência do mês que o empregado recebe o décimo terceiro, mas de cada um dos meses trabalhados.

    Uma despesa com o décimo terceiro é lançada a cada mês trabalhado no resultado, em contrapartida com uma obrigação no Passivo Circulante. 

    Montoto, cont. geral e avançada, 5º edição.

  • GABARITO: LETRA B

    COMPLEMENTANDO OS COMENTÁRIOS DOS COLEGAS

    Princípio da Competência:

    Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

    Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

    FONTE: Resolução CFC nº 750/93 (com alterações dadas pela Resolução CFC nº 1.282/10) dispõe sobre os Princípios de Contabilidade (PC)


ID
2400364
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Toda empresa que concede prazo de pagamento perde uma pequena parte desses valores com a inadimplência de seus clientes. Nesse sentido, assinale a alternativa correta sobre a função da provisão para crédito de liquidação duvidosa.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A "provisão para créditos de liquidação duvidosa" é uma das mais comuns provisões do Ativo, pelo fato de poder refletir as perdas que são esperadas por inadimplência de clientes. Para se fazer tal provisão, torna-se necessária a consideração de todos os fatores de risco conhecidos, a fim de poder estimar com critérios todas as perdas que ocorrerão com o setor financeiro, e em específico o departamento de contas a receber.

    bons estudos

  • D - Provisão para créditos de liquidação duvidosa (despesas operacionais) C - Provisão para créditos de liquidação duvisosa (Redutora - Contas a receber) Instagram: @rumoafrfb
  • Qual é o erro da alternativa A?

     

     

  • Falou em provisão , falou em provável.

  • GABARITO: LETRA C

    AGREGANDO CONHECIMENTO:

    Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)

    Quando uma empresa vende a prazo, ela corre o risco de receber ou não o dinheiro devido pelo cliente. Certamente, ela não irá receber 100% do valor em haver, ocorrendo assim a inadimplência.

    A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) existe para reconhecer essa parcela que a empresa não receberá de forma onerosa em seu resultado, representando uma "perda" de valor nos seus títulos a receber, afetando o seu Patrimônio Líquido. Ou seja, é a parcela estimada pela empresa que não será recebida em decorrência dos maus pagadores. Ex.: cheque sem fundos, cartões de crédito sem saldo, clientes que não pagarão, etc.

    A PCLD é uma conta de natureza credora, fazendo parte do Ativo Circulante, grupo Disponibilidades. É uma conta redutora, ou seja, entra com saldo negativo no Ativo, deduzindo os valores a receber dos clientes (conta Duplicatas a receber).

    A contabilização deve ser feita da seguinte forma:

    D- Despesas com PCLD (despesas administrativas (DRE) / -PL)
    C- PCLD (conta retificadora, saldo credor (Ativo) / -A)

    OBS.: A empresa deve considerar os fatores de risco conhecidos, para que se possa estimar, criteriosamente, a expectativa de perdas com contas a receber. Pode ser feito através da determinação do valor das perdas já conhecidas com base nos clientes em concordata, falência ou dificuldades financeiras ou ainda estabelecer um valor adicional de provisão para cobrir perdas prováveis, mesmo que ainda não conhecidas, tomando-se como base a taxa de inadimplência ocorrida nos anos anteriores.

    Exemplo

    - Percentual médio de perdas ocorridas nos três últimos exercícios, em relação ao saldo da conta Clientes na data do balanço de encerramento: 3%

    - Empresa titular de $5.000.000,00 em Duplicatas a receber

    *Valor da provisão:

    $5.000.000,00 x 3% = $150.000,00

    Sendo assim:

    D- Despesa com PCLD....$150.000,00
    C- PCLD........................$150.000,00

    FONTE: https://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP_ativo8.php

  • A conta provisão pra credito de liquidação duvidosa (retificadora do ativo) não existe mais, já que segundo normalização contábil mais recente, provisão não pode mais ser considerado conta do ativo (com exceção da provisão p/ impairment), passando agora a ser chamada de perda estimada no recebimento de credito... Via de regra o lançamento é o mesmo, o que muda é o reconhecimento.

  • Rumo à PCPA!


ID
2400367
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresenta o conceito de fato gerador do tributo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    FATO GERADOR � O fato gerador de um tributo é a ocorrência, no mundo dos fatos, de uma situação descrita em uma norma geral abstrata � hipótese de incidência, que dá origem à obrigação tributária.

    Alguns autores preferem a expressão �fato imponível�, para se referirem à citada ocorrência fática. Geraldo Ataliba , assim, expressou-se: �Fato imponível é o fato concreto, localizado no tempo e no espaço, acontecido efetivamente no universo fenomênico, que - por corresponder rigorosamente à descrição prévia, hipoteticamente formulada pela h.i. legal � dá nascimento à obrigação tributária�.

    Dessa forma, a partir do instante em que a pessoa, física ou jurídica, salvo as hipóteses legais e constitucionais, empreende a transferência de propriedade de uma mercadoria, automaticamente, dá azo ao aparecimento de uma relação jurídica com o Estado, consubstanciada em uma obrigação tributária.

    https://jus.com.br/duvidas/50285/substituicao-tributaria-para-frente
    bons estudos

  • a) GABARITO

    b) Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    c) Art. 77. Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas.    

    d) Art. 81. A contribuição de melhoria [...], é instituída para fazer face ao custo de obras públicas

    e) ?

  • Sdds Renato


ID
2400370
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A análise das demonstrações financeiras representa um dos ramos da Contabilidade. Nesse sentido, assinale alternativa que apresenta a função da análise das demonstrações financeiras.

Alternativas
Comentários
  • Questão estranha pois a análise vertical não necessita de dois exercícios para ser elaborada...

  • Qual seria a resposta correta?

  • Lourdes, pensei a mesma coisa.

  • Alternativa E

    Responde melhor a questão, que foi formulada de forma genérica. Verificações, comparações, cálculos e estatísticas (indices-padrôes sugeridos) para análise.

    As demais alternativas são incompletas e não contemplam o verdadeiro objetivo/função da análise das demosntrações contábeis.

  • Questão deveria ter sido anulada. Não é necessário dois períodos contábeis para analisar uma demonstração contábil.

  • Questão totalmente arbitrária!!!

  • A análise vertical que tem por finalidade mostrar a importância de cada conta em relação à demonstração financeira a que pertence e, por meio da comparação com padrões do ramo ou com percentuais da própria empresa em anos anteriores, permite inferir se há itens fora das proporções normais. professora Natália Diniz (2015).


ID
2400373
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2017
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Desconto condicional é concedido sob condição de determinado ato por parte do beneficiário. Assim, assinale a alternativa que apresenta o conceito de desconto condicional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado, o correto seria a letra B.
  • Descontos condicionais são aqueles que dependem de evento posterior à emissão da nota fiscal, usualmente, do pagamento da compra dentro de certo prazo, e configuram despesa financeira para o vendedor e receita financeira para o comprador.

    Gabarito correto B

    Gabarito da banca C

  • alivio ao ver os comments! hehe

  •  Solução de Consulta Cosit nº 34, de 21 de novembro de 2013, da Receita Federal:

    Os descontos incondicionais consideram-se parcelas redutoras do preço de vendas, quando constarem da nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependerem de evento posterior à emissão desses documentos; esses descontos não se incluem na receita bruta da pessoa jurídica vendedora e, do ponto de vista da pessoa jurídica adquirente dos bens ou serviços, constituem redutor do custo de aquisição, não configurando receita.

    Os descontos condicionais são aqueles que dependem de evento posterior à emissão da nota fiscal, usualmente, do pagamento da compra dentro de certo prazo, e configuram despesa financeira para o vendedor e receita financeira para o comprador.

    fonte: http://www.receita.fazenda.gov.br/publico/Legislacao/SolucoesConsultaCosit/2013/SCCosit342013.pdf

     

    Certamente o gabarito correto seria letra B, o gabarito dado pela banca é referente ao Desconto Incondicional.

     

  • O pior de tudo é que nninguem entrou com recurso nessa questão creio eu, pois o resultado definitvo da banca foi letra C.

  • Tem banca que faz você sentir-se burro. :(

  • desconto comercial ou incondicionado --> Dedução da receita bruta de vendas ( Entra na DRE)

    desconto financeiro ou condicionado --> Não é dedução da receita

  • As bancas fazem o que querem. 

  • Igual a dizer que elefante voa.

    Cara, o pior não foi nem a parte inicial da assertiva, mas o final.

    O Desconto COMERCIAL e INCONDICIONAL é que reduz a receita bruta... 99% das questões têm esse entendimento predominante, que é defendido pela doutrina.

    O desconto financeiro é refelete uma despesa financeira.

  • Desconto condicional é aquele que para ser efetivamente concedido depende da ocorrência de fato posterior à emissão de nota fiscal

    Desconto incondicional independe de acontecimentos posteriores, sendo oferecido ao cliente no momento da compra.

    Cuidado! O desconto incondicional não afeta quem

    compra, já que recebe a mercadoria já com o

    desconto, ou seja, pelo valor líquido e esse será seu

    custo.

  • Apesar do gabarito, a resposta correta é a B.

  • Gabarito letra B o correto, a banca aloprou!!!

  • Rumo à PCPA!