SóProvas



Prova VUNESP - 2014 - PRODEST-ES - Analista Organizacional - Ciências Jurídicas


ID
1170361
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          As tecnologias de Big Data chegaram silenciosamente, mudan do a estratégia de muitos negócios. Fatos dignos de ficção científica, como lojas de departamentos capazes de identificar se suas consumidoras estão grávidas a partir do padrão de consumo e serviços de busca mapeando em tempo real o progresso de pandemias, já são notícia velha.
          Empresas e instituições de vários tipos e tamanhos hoje são capazes de coletar dados a partir de várias fontes, combinando-os em sistemas de armazenamento da ordem de petabytes (mil terabytes), e analisá-los em busca de padrões. O resultado são previsões melhores, serviços mais personalizados e mensagens mais bem dirigidas, estimulando decisões mais bem informadas e mais seguras.
          Da mesma forma que os grandes volumes de dados mudam a gestão de corporações, uma nuvem de pequenas informações pessoais, conectadas, começa a provocar uma mudança de costumes. São dados que registram o que uma pessoa sabe a respeito de si própria: o que fez, quem conhece, aonde foi, como dormiu, quanto pesa, como passa o tempo.
          Mensuração e análise são ótimas. Sem elas é quase impossível progredir. Mas é preciso cautela em seu uso. A obsessão por elas, da mesma forma que a procura desesperada por seguidores nas mídias sociais, pode piorar uma situação, deixando seu usuário viciado nas estatísticas que deveriam libertá-lo.
          QI, placares e centímetros de bíceps são métricas observáveis e fáceis de comparar. Mas isso não quer dizer que sejam as melhores ou mesmo as certas. Um funcionário pontual nem sempre é o melhor funcionário, mais conexões não significam mais conhecimento.
          Além do mais, o que é o certo? A preocupação excessiva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários, um efeito colateral bastante desagradável. Em situações extremas pode até criar autômatos ou estimular comportamentos doentios, como anorexia ou bulimia.
          De qualquer forma, a ignorância nunca é uma bênção. Os benefícios do autoconhecimento são incomparáveis. Mas para isso é preciso um pouco de trabalho. Não basta apenas coletar os dados, deve-se também refletir sobre eles e planejar novas metas periodicamente, aprendendo a identificar padrões de comportamento nocivos e recorrentes. Nesses termos, a quantificação pessoal só deve fazer bem.

                              (Luli Radfaher, Little data. Disponível em: http: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 20 mar 2014. Adaptado)


É correto afirmar que o autor desse texto reconhece a importância das tecnologias de armazenamento de dados pessoais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

    É possível verificar que alternativa encontra-se correta ao ler o trecho: "A preocupação excessiva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários, um efeito colateral bastante desagradável. Em situações extremas pode até criar autômatos ou estimular comportamentos doentios, como anorexia ou bulimia".

  • A palavra "ignorância" no último parágrafo quase induz à alterantiva D, onde cita: "...De qualquer forma, a ignorância nunca é uma bênção."

    Mas o penúltimo parágrafo confirma a alternativa A: "...A preocupação excessiva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários, um efeito colateral bastante desagradável."

  • O que é nefasto: adj. De teor ruim; Que provoca danos.

  • Assertiva A

    mas faz restrições a seu uso imponderado pelos usuários, prevendo efeitos nefastos


ID
1170376
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          As tecnologias de Big Data chegaram silenciosamente, mudan do a estratégia de muitos negócios. Fatos dignos de ficção científica, como lojas de departamentos capazes de identificar se suas consumidoras estão grávidas a partir do padrão de consumo e serviços de busca mapeando em tempo real o progresso de pandemias, já são notícia velha.
          Empresas e instituições de vários tipos e tamanhos hoje são capazes de coletar dados a partir de várias fontes, combinando-os em sistemas de armazenamento da ordem de petabytes (mil terabytes), e analisá-los em busca de padrões. O resultado são previsões melhores, serviços mais personalizados e mensagens mais bem dirigidas, estimulando decisões mais bem informadas e mais seguras.
          Da mesma forma que os grandes volumes de dados mudam a gestão de corporações, uma nuvem de pequenas informações pessoais, conectadas, começa a provocar uma mudança de costumes. São dados que registram o que uma pessoa sabe a respeito de si própria: o que fez, quem conhece, aonde foi, como dormiu, quanto pesa, como passa o tempo.
          Mensuração e análise são ótimas. Sem elas é quase impossível progredir. Mas é preciso cautela em seu uso. A obsessão por elas, da mesma forma que a procura desesperada por seguidores nas mídias sociais, pode piorar uma situação, deixando seu usuário viciado nas estatísticas que deveriam libertá-lo.
          QI, placares e centímetros de bíceps são métricas observáveis e fáceis de comparar. Mas isso não quer dizer que sejam as melhores ou mesmo as certas. Um funcionário pontual nem sempre é o melhor funcionário, mais conexões não significam mais conhecimento.
          Além do mais, o que é o certo? A preocupação excessiva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários, um efeito colateral bastante desagradável. Em situações extremas pode até criar autômatos ou estimular comportamentos doentios, como anorexia ou bulimia.
          De qualquer forma, a ignorância nunca é uma bênção. Os benefícios do autoconhecimento são incomparáveis. Mas para isso é preciso um pouco de trabalho. Não basta apenas coletar os dados, deve-se também refletir sobre eles e planejar novas metas periodicamente, aprendendo a identificar padrões de comportamento nocivos e recorrentes. Nesses termos, a quantificação pessoal só deve fazer bem.

                              (Luli Radfaher, Little data. Disponível em: http: www1.folha.uol.com.br. Acesso em: 20 mar 2014. Adaptado)


Assinale a alternativa que dá sequência à frase a seguir, de acordo com a norma-padrão:

Registram o que as pessoas sabem…

Alternativas
Comentários
  • Inicialmente, deve-se lembrar que existe a expressão "cerca de", que pode vir precedida da preposição "a" ("a cerca de"). O sentido de ambas é "aproximadamente" ou "mais ou menos", como se pode observar nas frases "cerca de 70 mil veículos deixaram a capital no feriado prolongado" ou "estávamos a cerca de 2 quilômetros da cidade". Na expressão "há cerca de", temos a referida expressão "cerca de" precedida do verbo haver, o que indica tempo transcorrido e equivale a "faz". Portanto, deve-se empregá-la quando o sentido for algo como "faz aproximadamente", como se nota nas frases "há cerca de um mês uma reunião decidiu a escolha do candidato" e "definimos o cronograma de reuniões há cerca de um mês". Já a expressão "acerca de" é uma locução prepositiva, ou seja, um conjunto de palavras que funciona como preposição, relacionando dois termos em uma oração. Essa expressão é empregada com o sentido de "a respeito de", "relativamente a", "quanto a", "sobre'", como se pode observar nas frases "discutimos acerca de uma boa saída para o caso" e "conversamos acerca da herança". Portanto, para o correto emprego dessas expressões, é preciso estar atento ao sentido delas no texto.

  • acerca de: a respeito de, sobre

    cerca de: aproximadamente

    há cerca de: tempo passado

    a cerca de: tempo futuro

  • Ótima questão!

  • c)

    acerca de si mesmas. = sobre si mesmas.

  • Assertiva c

    acerca de si mesmas.

    acerca de = "Assunto "

  • acerca de: a respeito de, sobre

    cerca de: aproximadamente

    há cerca de: tempo passado

    a cerca de: tempo futuro

  • GABARITO: LETRA C

    Qual a diferença entre acerca de, a cerca de e há cerca de?

    Acerca de significa sobre ou a respeito de. 

    - Vamos conversar acerca de tudo!

    - Vamos conversar sobre tudo!

    - Vamos conversar a respeito de tudo!

    A cerca de significa perto de ou a aproximadamente.

    - Moro a cerca de 500m daqui.

    - Moro perto de 500m daqui.

    - Moro a aproximadamente 500m daqui.

    Há cerca de significa faz aproximadamente ou estão aproximadamente. 

    - Cheguei há cerca de duas horas.

    - Cheguei faz aproximadamente duas horas.

    - Há cerca de 500 visitantes aqui.

    - Estão aproximadamente 500 visitantes aqui.

    FONTE: https://duvidas.dicio.com.br/a-cerca-de-acerca-de-ha-cerca-de/


ID
1170379
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angústia. Nós sabemos que o martírio é que dá a um jogo, seja ele um clássico ou uma pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhóis teve todos os matadouros emocionais. Eis uma partida que pôs em cada coração uma fluorescente coroa de espinhos. Fomos, até o primeiro gol, 75 milhões de cristos.
         Começou a batalha e cada brasileiro estava abraçado, atracado a seu radiozinho de pilha. Entre nós e a peleja erguiam- -se os Andes, hieráticos e tristíssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha pátria, constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou péssimo. Ou por outra: - o Brasil, no primeiro tempo, não era o Brasil, era o anti-Brasil, a negação do Brasil. O sujeito procurava o escrete e não encontrava o escrete.
         A Espanha triturava a seleção de ouro, que não era mais de ouro, era de lata, era de zinco, sei lá. E só um homem, entre os brasileiros, continuava a ser o mesmo, eternamente o mesmo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao último minuto, o Mané foi o Mané. Passou como quis pelo Gracía. Caçaram-no a patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-se-ia um maravilhoso ser incorpóreo, os espanhóis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao próprio assassinato.
         Fora Garrincha, ninguém mais. Os negros ornamentais, folclóricos, divinos, deixavam-se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausência de Pelé estava cravada no coração do Brasil. Faltava Pelé e o escrete murchava como um balão japonês apagado. Amigos, durante os 45 minutos o fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhação de Canudos. Cada um de nós sentiu-se direta e pessoalmente degradado.


                                             (Nelson Rodrigues, O “Possesso” é nosso. A pátria em chuteiras: novas crônicas de futebol.)


É correto afirmar que a descrição do jogo de futebol feita pelo autor

Alternativas
Comentários
  • A exemplo temos a seguinte passagem do texto: "  Mas ele ia passando, dir-se-ia um maravilhoso ser incorpóreo, os espanhóis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao próprio assassinato."

    Em que incorpóreo é tratado na linguagem figurada.

  • Ora, a batalha com os espanhóis teve todos os matadouros emocionais... Caçaram-no a patadas, como uma ratazana...


ID
1170382
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angústia. Nós sabemos que o martírio é que dá a um jogo, seja ele um clássico ou uma pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhóis teve todos os matadouros emocionais. Eis uma partida que pôs em cada coração uma fluorescente coroa de espinhos. Fomos, até o primeiro gol, 75 milhões de cristos.
         Começou a batalha e cada brasileiro estava abraçado, atracado a seu radiozinho de pilha. Entre nós e a peleja erguiam- -se os Andes, hieráticos e tristíssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha pátria, constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou péssimo. Ou por outra: - o Brasil, no primeiro tempo, não era o Brasil, era o anti-Brasil, a negação do Brasil. O sujeito procurava o escrete e não encontrava o escrete.
         A Espanha triturava a seleção de ouro, que não era mais de ouro, era de lata, era de zinco, sei lá. E só um homem, entre os brasileiros, continuava a ser o mesmo, eternamente o mesmo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao último minuto, o Mané foi o Mané. Passou como quis pelo Gracía. Caçaram-no a patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-se-ia um maravilhoso ser incorpóreo, os espanhóis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao próprio assassinato.
         Fora Garrincha, ninguém mais. Os negros ornamentais, folclóricos, divinos, deixavam-se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausência de Pelé estava cravada no coração do Brasil. Faltava Pelé e o escrete murchava como um balão japonês apagado. Amigos, durante os 45 minutos o fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhação de Canudos. Cada um de nós sentiu-se direta e pessoalmente degradado.


                                             (Nelson Rodrigues, O “Possesso” é nosso. A pátria em chuteiras: novas crônicas de futebol.)


A frase em que o autor expressa a coexistência de sentimentos conflitantes é:

Alternativas
Comentários
  • O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angústia. Em outras palavras, o legal foi o sofrimento, sentimentos conflitantes!
  • b-

    O bonito, o sublime, o gostoso conflita com angústia.


ID
1170388
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

         O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angústia. Nós sabemos que o martírio é que dá a um jogo, seja ele um clássico ou uma pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhóis teve todos os matadouros emocionais. Eis uma partida que pôs em cada coração uma fluorescente coroa de espinhos. Fomos, até o primeiro gol, 75 milhões de cristos.
         Começou a batalha e cada brasileiro estava abraçado, atracado a seu radiozinho de pilha. Entre nós e a peleja erguiam- -se os Andes, hieráticos e tristíssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha pátria, constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou péssimo. Ou por outra: - o Brasil, no primeiro tempo, não era o Brasil, era o anti-Brasil, a negação do Brasil. O sujeito procurava o escrete e não encontrava o escrete.
         A Espanha triturava a seleção de ouro, que não era mais de ouro, era de lata, era de zinco, sei lá. E só um homem, entre os brasileiros, continuava a ser o mesmo, eternamente o mesmo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao último minuto, o Mané foi o Mané. Passou como quis pelo Gracía. Caçaram-no a patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-se-ia um maravilhoso ser incorpóreo, os espanhóis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao próprio assassinato.
         Fora Garrincha, ninguém mais. Os negros ornamentais, folclóricos, divinos, deixavam-se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausência de Pelé estava cravada no coração do Brasil. Faltava Pelé e o escrete murchava como um balão japonês apagado. Amigos, durante os 45 minutos o fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhação de Canudos. Cada um de nós sentiu-se direta e pessoalmente degradado.


                                             (Nelson Rodrigues, O “Possesso” é nosso. A pátria em chuteiras: novas crônicas de futebol.)


Assinale a alternativa em que a frase do texto, reescrita, apresenta concordância verbal de acordo com a norma-padrão.

Alternativas
Comentários
  • a) Existiam....muitas pessoas...

    b) Os jogadores da Espanha já estavam...

    c) Cada um deles sentiram-se,...

    d) Faz horas que o sujeito...


    * Gabarito letra E

  • Comentário da letra E

    "Notavam-se"
    - é VTD, se é VTD ele concorda com o seu OD
    "Os efeitos" = OD

    portanto assertiva correta

    Se fosse VTI , deveria obrigatoriamente ficar na 3ª pessoa do singular

    Bons Estudos!

  • Eu fiquei na duvida e marquei "c", pelo atrativo "deles" que é pronome....pq do erro!?!!!!

  • Paula, a questão está pedindo sobre concordância verbal e não sobre colocação pronominal.

    Na minha humilde opinião estaria correta  assim: Cada um deles se sentia...

    Comenta ai Renato!! Vc é fera em gramatica, rsrs...

  • Paula, o erro da é que a expressão "cada um deles" exige verbo no singular e não no plural. Então o correto é o seguinte: Cada um deles se sentiu,...

  • cada um, cada uma Concordância

    https://www.youtube.com/watch?v=SB2KHpJPOV0

  •  a) muitas pessoas Existia 

     b)Os jogadores estavam

     c) Cada um sentiu

     d) Fazia horas 

     e)ok

  • Assertiva E

    Notavam-se já os efeitos da ausência de Pelé, pois o escrete murchava.


ID
1170406
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num certo dia, quando o elevador de um edifício comercial estava no andar térreo, ele foi chamado ao 8.º andar. Em seguida, ele foi chamado, nesta ordem, ao 3.º, ao 11.º, ao 6.º andar, e assim sucessivamente, subindo oito andares e, depois, descendo 5 andares, até chegar ao último andar. Se, nesse sobe e desce, o elevador subiu um total de 112 andares, pode-se concluir, corretamente, que o total de andares desse edifício é

Alternativas
Comentários
  • Eu consequi resolver "na raça", mas alguém sabe um método mais científico e prático? 

  • Fiquei muito curioso Julia, como você resolveu essa questão ? "na raça". poderia demonstrar, porque daí agente aprende assim tb.

    Eu fiz assim...

    Se o elevador subiu um total de 112 andares e a cada vez q ele sobe são 8 andares, então a gente divide 112 por 8 pra saber quantas vezes ele subiu até chegar ao último andar: 112/8=14, então ele subiu 14 vezes:

    nº da subida:

    1  1x8 (8ºandar)
    2 2x8 - 1x5 (11º andar)
    3 3x8 - 2x5 (14º andar)
    4 4x8 - 3x5 (17º andar)
    5 5x8 - 4x5 (20º andar)
    .
    .
    14--------> 14x8 - 13x5 (47º andar)

    gab D



  • A sequencia dos andares percorridos
    T (+8-5) .. (+8-5) .. (+8-5).. (+8)
    0.{......................................} ULTIMA subida.
    A pergunta é quantas vezes ele fez o sobe e desce?
    ele subiu 112 andares e o último movimento não conta com o recuo do -5, antes da última subida ele contabilizava 112-8=104 andares subidos, e  como a cada movimento ele sobe 8 andares  este movimento foi feito 104/8 vezes, ié ele subiu e desceu por 13 vezes
    a cada ciclo ele contabiliza 8-5=3 andares, portanto ele está no andar 39 antes da última viagem + 8 andares = 39+8=47º andar.
    [ ]s

    edson

  • A cada 8 andares que ele sobe, efetivamente ele só sobe 3. Então:

    8 - 3

    112 - x

    X=42

    Mas precisamos lembrar de somar 5, pois quando o elevador atingiu as 112 subidas, seu último movimento foi o de subir 8 andares, então ele acabou não completando o ciclo que diminuiria 5.

    Resultado final 42 + 5=47.


  • LEANDRO FÉLIX VIEIRA, eu resolvi "na raça" assim:

    0 - 8 - 3 - 11 - 6 - 14 - 9 - 17 - 12 - 20 - 15 - 23 - 18 - 26 - 21 - 29 - 24 - 32 - 27 - 35 - 30 - 38 - 33 - 41 - 36 - 44 - 39 - 47 [- 42 - 50]

    Olhando pras alternativas da questão, contando só as subidas, seriam no mínimo 11 subidas e no máximo 15 (a primeira do 0 [térreo] ao 8, a segunda do 3 ao 11, e assim por diante).

    Quando chega no andar 47, completaram-se 112 andares subidos (14 subidas de 8 andares, 14x8)


ID
1170415
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Na cidade de Godelia, cada habitante ou é torpe e sempre fala mentiras, ou é probo e sempre fala a verdade, e seus habitantes conhecem a natureza, torpe ou probo, e a profissão de cada outro habitante. Um turista, visitando a cidade, encontrou três casais discutindo, e foi informado, corretamente, que um casal era formado por torpes, outro casal por probos e o terceiro casal tinha um torpe e um probo.

Os casais fizeram as seguintes afirmações:

Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático.
Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemático.

Senhor Tygz: Eu não sou o matemático.
Senhora Tygz: O senhor Gyzt é o matemático.

Senhor Zygt: O senhor Gyzt é probo.
Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático.

Sabendo-se que, dos três maridos, apenas um é o matemático, seu nome e sua natureza são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Tem-se que:

    Torpe fala sempre mentira: T e M

    Probo fala sempre verdade: P e V


    Gyzt: senhor -> não é matemático

              senhora -> sr.G é matemático


    Tygz: senhor-> não é matemático

              senhora-> sr. G é matemático 


    Zygt: senhor-> G é probo

             senhora-> T é matemático


    Considerando que o senhor Z tenha dito verdade:

    1. logo ele é mesmo é probo.

    2. o sr. G também é probo.

    3. a sra. G contradiz o sr. G, logo ela está mentido, então ela é torpe.

    4. O casal probo e torpe é G.

    5. O casal T está mentindo em suas afirmações, logo eles são o casal torpe.

    6. Se o casal está mentindo, o senhor T é matemático.

    7. Resta ao casal a opção de serem o casal probo.


    Alguém tem uma linha de raciocínio mais rápida usando valores lógico?????

  • que questão confusa...

  • Tiéli, acredito que haja um erro na sua resolução. A Sra. G não contradiz o Sr. G, pois o Sr. G diz: Não sou matemático, ao passo que a Sra. G afirma: Sr. Z é matemático. 

  • Letra E.

    Essa é uma questão de Verdade/Mentira. Nesse tipo de questão devemos fomentar uma hipótese e testar as afirmações. Caso haja contradição a hipótese será descartada.

    Resolução:

    I) 
    3 casais: 
    - casal de torpes (mentirosos); 
    - casal de probos (dizem a verdade); 
    - casal misto (um torpe e um probo, sem sabermos se é o marido ou a esposa).

    - Quem é o matemático?

    II) 
    Hipótese 1 
    Senhor e senhora Gyzt - probos e dizem a verdade (VV) 
    Senhor e senhora Tygz - torpes e mentem (FF) 
    Senhor e senhora Zygt - casal misturado (VF ou FV)

    1) 
    Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático. 
    Pressupomos que o senhor Gyzt é probo e diz a verdade, então temos que concluir que ele não é matemático.

    Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemático. 
    A senhora Gyzt também é proba, então ela diz a verdade.

    Se não houver contradição (mas haverá logo logo), a resposta já foi encontrada.

    2) Senhor Tygz: Eu não sou o matemático.

    Aqui surgiu uma contradição. Conforme a hipótese criada, o senhor Tygz é torpe, isto é, ele mente. Se ele mente, então o que ele diz é falso e a verdade é que ele seria o matemático. No entanto, concluímos no item anterior que o matemático era o senhor Zygt. Como somente um deles pode ser matemático, isto nos leva a concluir que a nossa hipótese está errada e vamos recomeçar o exercício com uma hipótese diferente.

    III) 
    Hipótese 2 
    Senhor e senhora Gyzt - casal misturado (VF ou FV) 
    Senhor e senhora Tygz - torpes e mentem (FF) 
    Senhor e senhora Zygt - probos e dizem a verdade (VV)

    1) 
    Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático. 
    Como ele pertence ao casal misturado, não é possível concluir, pois não sabemos se ele diz a verdade ou mente. Notem que ou o marido ou a esposa é torpe ou probo. Se um for torpe, o outro é probo e vice-versa.

    Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemático. 
    Mesmo caso anterior: não é possível concluir, pois não sabemos se ela diz a verdade ou mente.

    2) 
    Senhor Tygz: Eu não sou o matemático. 
    Como ele mente, esta informação é falsa, então ele é o matemático.

    Senhora Tygz: O senhor Gyzt é o matemático. 
    Ela também mente, então o senhor Gyzt não é matemático.

    Não há contradições por enquanto, pois quem deve ser o matemático é o senhor Tygz.

    3) 
    Senhor Zygt: O senhor Gyzt é probo. 
    Nesta hipótese, o senhor e a senhora Zygt são probos e dizem a verdade. Se ele diz a verdade, então o senhor Gyzt é probo e, por consequência, a senhora Gyzt é torpe, pois eles são o casal misturado. 
    Neste caso, devemos voltar às primeiras afirmações e avaliar as sentenças do senhor e da senhora Gyzt, sob o prisma do primeiro ser probo e a segunda ser torpe. 
    Verificamos que não há problemas, pois o senhor Gyzt está falando a verdade ao negar ser matemático e a senhora Zygt está mentindo, pois o matemático é o senhor Tygz e não o senhor Zygt.

    Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático. Ela diz a verdade e confirma que o matemático é o senhor Tygz.

    Portanto, não houve conflitos. Então, a nossa hipótese está correta e o matemático é realmente o senhor Tygz e ele é torpe.


  • Sr Gyzt - VERDADE
    Sra Gytz - MENTIRA

    Sr Tygz - MENTIRA
    Sra Tygz - MENTIRA

    Sr Zygt - VERDADE
    Sra Zygt - VERDADE 


  • Nomes chatos, e questão mais ainda!!

  • Nó no cerebro! e pupilas dilatadas ao ler essa questao rs

  • 1) Considerando o casal Gyzt como probo, ou seja, que só dizem a verdade:

    Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático. 
    Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemático.


    2) Considerando o casal Zygt como torpe e probo, ou seja, um mente e o outro diz a verdade:

    Senhor Zygt: O senhor Gyzt é probo. (Ok, o senhor Zygt é probo)
    Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático. (Logo a senhora Zygt é torp, pois sabemos que o senhor Zygt é o matemático) 


    3) Considerando o casal Tygz como torpes, ou seja, que só dizem mentiras:

    Senhor Tygz: Eu não sou o matemático. (Ok, está de fato mentindo, pois ele é matemático)
    Senhora Tygz: O senhor Gyzt é o matemático. (De fato, ela também mente)


    Assim, conforme nossa configuração montada acima, todas as sequencias se encaixam perfeitamente na dinâmica das afirmações, logo podemos afirmar que:


    O senhor Zygt é o matemático e sua natureza é torpe.


    Resposta: Alternativa E.
  • Questão nível 666

  • Questão horrível, não consegui resolver.

  • Espero que o Gyzt seja atropelado

  • Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático.                            V
    Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemática.                  F

    Senhor Tygz: Eu não sou o matemático.                            F
    Senhora Tygz: O senhor Gyzt é o matemático.                 F

    Senhor Zygt: O senhor Gyzt é probo.                                  V
    Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático                   V

     

     

     

    1 casal de torpes

    1 casal de probos

    1 casal torpe e probo

     

     

    1° analise as pessoas que dizem coisas opostas, pois uma vai estar dizendo a verdade e a outra mentindo.

     

    2° os que estão em azul não são opostos então é por eles que se deve começar.

     

    3° zygt não fala que ele é matemático, ele  está fora da disputa. Logo eu presumo que a sra. gyzt é mentirosa e zygt é probo.

     

    4ºgyzt é probo baseado na afirmação de zygt. A sra. Tygz é mentirosa. Parabéns vc descobriu que o 1º casal tem um probo e um torpe.

     

    5º o 2° casal tem um mentiroso e o 3° tem um probo, então o 2º é o casal dos torpes e o 3º dos probos.

     

     

    Resposta correta é o da sra. Zygt que diz que tygz é matemático. Tygz é torpe. Letra E

     

     

     

    BONS ESTUDOS.

     

     

     

     

  • O que atrapalha são os nomes poque são muito parecidos. Questão mais chata que já resolvi.

  • Todos tem razão a questão é do capeta, mas depois de tanto nó no cérebro percebi que a melhor forma de resolver é ir testando as respostas, quando houver qualquer contradição, descarte e vai pra próxima alternativa. Outro Bizu: foque primeiro na profissão pra depois encontrar a natureza do cabra. rsss

  • Chutei e acertei.

  • Essa eu ate comecei bem a resolucao, mas o tempo da prova se esgotando me obrigou a chutá-la e fui feliz kkkkkkkk

    Mas ai vai uma dica pra acabar com o nó no cerebro.. deixe apenas as iniciais dos nomes.. Sr. G, Sr. T e Sr. Z.. vai ajudar muito na resolução!

  • Se cair uma dessa domingo eu vou pular sem peso na consciência :D

  • KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK CHEGA A SER ENGRAÇADO DEMAIS UMA PORRA DESSA NA PROVA .... 

  • Espero que caia 10 nessa na minha prova!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • TESTAR ALTERNATIVAS!

    letras b, c, d excluídas!

    vamos supor que a letra esteja certa: Senhor Gyzt, torpe.

    Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático. (mente, pois é ele)

    Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemático. (mente)

    Senhor Tygz: Eu não sou o matemático. (verdade)

    Senhora Tygz: O senhor Gyzt é o matemático. (verdade)

    Senhor Zygt: O senhor Gyzt é probo. (mente)

    Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático. (mente)

    letra a falhou

    sobra a letra e

    vamos só confirmar:

    Senhor Tygz, torpe.

    Senhor Gyzt: Eu não sou o matemático. (verdade)

    Senhora Gyzt: O senhor Zygt é o matemático. (mente)

    Senhor Tygz: Eu não sou o matemático. (mente)

    Senhora Tygz: O senhor Gyzt é o matemático. (mente)

    Senhor Zygt: O senhor Gyzt é probo. (verdade)

    Senhora Zygt: O senhor Tygz é o matemático. (verdade)

    PRONTO! LETRA E MESMO

  • Eu consegui resolver utilizando o método desse vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=ucy9aTrW-sY

  • Mamão


ID
1170418
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Afixados nas portas de cinco salas, numeradas de 1 a 5, estão cinco cartazes, um em cada porta, cada um com uma frase que pode ser verdadeira ou falsa. Se o cartaz contiver uma frase verdadeira, o cartaz será chamado de verdadeiro; caso contrário, o cartaz será chamado falso. Em apenas uma sala existe um prêmio e, para ganhá-lo, é preciso determinar, sem abrir a porta, em qual sala ele está, utilizando apenas as informações contidas em cada cartaz.

Porta 1: O prêmio não está na sala 2.
Porta 2: O prêmio não está nesta sala.
Porta 3: O prêmio não está na sala 1.
Porta 4: Pelo menos um dos cinco cartazes é falso.
Porta 5: O cartaz desta porta é falso ou o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é verdadeiro.

De acordo com as frases nos cartazes, o prêmio está na sala de número

Alternativas
Comentários
  • O cartaz da porta 4 é verdadeiro, pois se assumirmos que é falso, chega-se à conclusão de que todos os cartazes são verdadeiros, o que gera uma contradição. Assim, ao menos um dos cartazes é falso (1,2,3 ou 5)

    O cartaz da porta 5 é verdadeiro, pois se assumirmos que é falso, teremos que "o cartaz da porta 5 é verdadeiro e o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é falso", o que gera outra contradição. Assim, já que o cartaz 5 é verdadeiro, então, da frase da porta 5 temos que o cartaz da porta em que está o prêmio é verdadeiro.

    O cartaz da porta 2 é verdadeiro, pois da frase 5 sabemos que o cartaz da porta em q está o prêmio é verdadeiro. Se o prêmio estivesse na sala 2, o cartaz da sala 2 seria falso, mas sabemos que o cartaz da sala do prêmio é verdadeiro, então o prêmio não está na sala 2, logo o cartaz da sala 2 é verdadeiro.

    O cartaz da porta 1 é verdadeiro, pois afirma o mesmo que o cartaz da porta 2, que é verdadeiro.

    E o cartaz da sala 3 é falso, já que sabemos que todos os outros são verdadeiros e que pela frase da porta 4, pelo menos um dos cartazes é falso.

    Assim, o prêmio está na sala 1.

  • Letra A

    A questão é de Verdade/Mentira. Nesse tipo de questão devemos trabalhar com hipóteses.

    Resolução:

    I) Vamos analisar a porta 5 primeiro, pois ainda não podemos concluir algo sobre as demais. 
    Não sabemos se o cartaz da sala 5 é V ou F, mas a hipótese será que seja F.

    Sendo F, negando o cartaz da sala 5 afirma-se que é verdadeiro o que se diz. Esse afirmação gera uma contradição, pois presumimos que o cartaz era falso, mas concluímos que ele é verdadeiro. 
    O que era: "O cartaz desta porta (5) é falso", passa a ser "O cartaz dessa porta (5) é verdadeiro"

    Sendo o cartaz 5 V, o restante da frase é V, então o prêmio está atrás da porta cujo cartaz for 
    Verdadeiro. (Lembrar que a questão afirma que "Se o cartaz contiver uma frase verdadeira, o cartaz será chamado de verdadeiro").

    II) Hipótese 1: o prêmio está na sala 1

    1) Estamos presumindo que o prêmio está na sala 1, então este cartaz tem 
    de ser V.

    Sala 1: O prêmio não está na sala 2. 
    O prêmio não está na sala 2, já que acreditamos estar na 1.

    Sala 2: O prêmio não está nesta sala. 
    Também somos obrigados a concluir que o cartaz 2 é V para não 
    gerarmos contradição.

    Sala 3: O prêmio não está na sala 1. 
    O cartaz 3 tem de ser F, pois ele afirma que o prêmio não está na sala 
    1, quando, na verdade, presumimos que está.

    Sala 4: Pelo menos um dos cinco cartazes é falso. 
    O cartaz 4 afirma que, no mínimo, um cartaz é falso. Isto é V, já 
    que o cartaz 3 é falso e precisamos de pelo menos um.

    Sala 5: O cartaz desta porta é falso ou o cartaz da porta da sala em 
    que está o prêmio é verdadeiro. 
    O cartaz 5 já foi analisado e ele é V.

    O prêmio está atrás da sala 1.

    Mas, se você quer testar o restante só para garantir, leia o restante da resolução.

  • III) Hipótese 2: O prêmio está na sala 2

    Sala 1: O prêmio não está na sala 2. 
    Este cartaz deve ser F, pois conforme a Hipótese 2 o prêmio está na sala 2.

    Sala 2: O prêmio não está nesta sala. 
    O cartaz deve ser V, pois o prêmio está atrás de uma porta cujo cartaz é verdadeiro (concluímos isto ao analisarmos a sentença da sala 5). Portanto, há uma contradição quando afirma que o prêmio não está nessa 
    sala, quando, na verdade, ele está.

    Hipótese descartada.

    IV) Hipótese 3: O prêmio está na sala 3

    Sala 1: O prêmio não está na sala 2. 
    Este cartaz é V, pois o prêmio está na sala 3; não na 2.

    Sala 2: O prêmio não está nesta sala. 
    Este cartaz também deve ser V, pois está na sala 3.

    Sala 3: O prêmio não está na sala 1. 
    Se presumirmos que o prêmio está na sala 3, então esta afirmação é V.

    Sala 4: Pelo menos um dos cinco cartazes é falso. 
    Se este cartaz for V, haverá um problema, pois todos os cartazes 
    serão verdadeiros e um, pelo menos, deve ser falso. 
    Se este cartaz for falso, a conclusão é que todos os cartazes serão 
    verdadeiros e nenhum falso. Isto é uma contradição, pois este cartaz é 
    falso e acabamos de concluir que nenhum é.

    Hipótese descartada.

    V) Hipótese 4: O prêmio está na sala 4

    Sala 1: O prêmio não está na sala 2. 
    Este cartaz será V, pois o prêmio está na sala 4; não na 2.

    Sala 2: O prêmio não está nesta sala. 
    Este cartaz também deve ser V, pois o prêmio, nesta hipótese, não está aqui.

    Sala 3: O prêmio não está na sala 1. 
    Este cartaz obrigatoriamente será V para não gerar contradição, pois 
    o prêmio está na sala 4.

    Sala 4: Pelo menos um dos cinco cartazes é falso. 
    Se presumirmos que o prêmio está na sala 4, então o quarto cartaz é V. No entanto, os três primeiros cartazes são V e já concluímos, anteriormente, que o quinto também é. Ou seja, não há cartazes falsos o que é uma contradição.

    Hipótese descartada.

    VI) Hipótese 5: O prêmio está na sala 5

    Sala 1: O prêmio não está na sala 2. 
    Este cartaz será V, pois o prêmio está na sala 5; não na 2. 
    Sala 2: O prêmio não está nesta sala. 
    Este cartaz também deve ser V, pois o prêmio, nesta hipótese, não está aqui. 
    Sala 3: O prêmio não está na sala 1. 
    Este cartaz obrigatoriamente será V para não gerar contradição, pois o prêmio está na sala 5. 
    Sala 4: Pelo menos um dos cinco cartazes é falso. 
    O problema será o mesmo da hipótese 3. 
    Se este cartaz for V, surgirá uma contradição, pois ele afirma que no mínimo um é falso e todos seriam V. 
    Se este cartaz for F, então todos os cartazes deverão ser V, mas este aqui já não é.

    Hipótese descartada.

  • Amigos, 


    no cartaz nº 5 também podemos assumir que ele seja Falso... assumindo  p ^ q   (este cartaz é falso e o cartaz da porta onde se encontra o prêmio é verdadeiro)  ??

    ... pois desta maneira também chegaremos ao resultado, pois já temos a informação de que o cartaz da porta onde o prêmio se encontra é verdadeiro (e isto é verdade, pois assumimos que p^q), correto?


    Ou será que não podemos assumir  p ^ q , pois aí teremos que p é verdadeiro  e que q é verdadeiro.. o que geraria contradição por termos assumido que a frase é falsa ?!


    É apenas curiosidade, pois sabemos que o importante é chegar à questão correta na hora da prova... mas é interessante que saibamos compreender as coisas...



  • Analisando o cartaz da porta 4 observaremos que o cartaz é verdadeiro, pois se a mesma fosse falsa teríamos que assumir que todos os cartazes seriam verdadeiros, o q geraria uma contradição. Com essa conclusão, sabemos que ao menos um dos cartazes 1, 2, 3 e 5 é falso.

    Indo para o cartaz da porta 5, concluímos também que o mesmo é verdadeiro, pois se assumimos que é falso, ficaria: " O cartaz da porta 5 é verdadeiro e o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é falso", o que iria gerar mais uma contradição. Logo o cartaz da porta em que está o prêmio é verdadeiro.

    Da porta 5, sabemos que o cartaz da porta 2 é verdadeiro, pois se o prêmio estivesse na sala 2, o seu cartaz seria falso, mas é sabido que o cartaz da sala do prêmio é verdadeiro, então o premio nao está na sala 2, logo o cartaz da sala 2 é verdadeiro.

    O cartaz da sala 3 é falso, pois sabemos que todos os outros são verdadeiros e pela frase da porta 4, pelo menos um dos cartazes é falso.
    Assim concluímos que o cartaz da porta 1 é verdadeiro, pois afirma o mesmo que o cartaz da porta 2, que por sua vez também é verdadeiro, logo o prêmio se encontra na porta 1.

    Resposta: Alternativa A.
  • Porta 1: O prêmio não está na sala 2. 
    Porta 2: O prêmio não está nesta sala. (cartaz 1 & 2 dizem a mesma coisa, logo os 2 ou estao corretos ou falsos simultaneamente)
    Porta 3: O prêmio não está na sala 1.  (se for mentira, teremos a resposta, senao, restam 3,4 & 5)
    Porta 4: Pelo menos um dos cinco cartazes é falso. (esta afirmação só é verdade se outra afirmação (exlcuindo esta) for falsa. senao, sera F) 
    Porta 5: O cartaz desta porta é falso ou o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é verdadeiro. (se a 1° proposição for verdade, a 2° parte é falsa, o que nap é suficiente para determinar a porta. mas se a 1° proposição for falsa, a 2° sera verdade, o que é coerente com as opções 1, 2 & 3. Seguindo 1, 2 & 3, chegamos na resposta

  • É esse tipo de questão que gostaria de ver comentários em vídeo.

  • A pergunta é: quem acertou, levou quanto tempo pra responder?

    Esta quetão perace ser para mim daquelas que serve para tomar o nosso tempo.

  • Solução:

    Vamos começar com a porta 5.

    A proposição é da forma P v Q, com P: o cartaz desta porta é falso e Q: o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é verdadeiro. Além disso, PvQ representa o que está escrito no cartaz.

    Assim, quando P é verdadeiro significa que PvQ é falso, mas isto é impossível ocorrer.

    E quando P é falso teremos PvQ verdadeiro. Isto só ocorre quando Q é verdadeiro, ou seja, o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é verdadeiro. E o cartaz da porta 5 é verdadeiro.

    Vamos ver a porta 4.

    Imagine que todos os cartazes sejam verdadeiros, inclusive o da porta 4. Então a frase “pelo menos um dos cinco cartazes é falso” torna-se falso. Mas isto é uma contradição, pois havíamos considerado que todos os cartazes eram verdadeiros. Logo deve haver um cartaz falso. E o cartaz da porta 4 também é verdadeiro.

    Vamos para a porta 2.

    Se o prêmio estiver nesta porta, então o cartaz da porta 2 será falso. Mas isto é uma contradição com o que descobrimos quando vimos a porta 5 (o cartaz da porta da sala em que está o prêmio é verdadeiro). Assim, o prêmio não está na porta 2. E o cartaz da porta 2 é verdadeiro.

    Veja que já vimos os cartazes de 3 salas e todos os 3 são verdadeiros. Assim, o cartaz falso deve ser o da sala 1 ou 3.

    Se o prêmio estiver na sala 3, tanto o cartaz da sala 1 como o cartaz da sala 3 serão verdadeiros; mas pelo menos 1 deles deve ser falso. Logo o prêmio não está na sala 3.

    Sobra a sala 1. Com o prêmio na sala 1, o cartaz da sala 3 está falso e o cartaz da sala 1 está verdadeiro, atendendo às condições.

    NESTE TIPO DE QUESTAO TENTE USAR CONTRADIÇÕES

    FONTE: FACEBOOK PROF MARCOS TORRES


ID
1170562
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

“Os servidores públicos devem agir conscientemente e em conformidade com os princípios e valores estabelecidos no Código de Ética dos Servidores do Estado do Espírito Santo e na legislação aplicável, sempre defendendo o bem comum.” Este é um princípio fundamental denominado

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES CIVIS DO PODER EXECUTIVO 

    DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 

    Capítulo I

    FUNDAMENTOS 

    SEÇÃO I 

    DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 

    Art. 1º São princípios fundamentais a serem observados pelos servidores públicos civis 

    do Poder Executivo, abrangidos por este código: 

    I – interesse público - os servidores públicos devem tomar suas decisões considerando 

    sempre o interesse público. Não devem fazê-lo para obter qualquer favorecimento para si 

    ou para outrem; 

    II – integridade - os servidores públicos devem agir conscientemente e em conformidade 

    com os princípios e valores estabelecidos neste código e na legislação aplicável, sempre 

    defendendo o bem comum; 

    III – imparcialidade - os servidores públicos devem se abster de tomar partido em suas 

    atividades de trabalho, desempenhando suas funções de forma imparcial e profissional; 

    IV – transparência - as ações e decisões dos agentes públicos devem ser transparentes, 

    justificadas e razoáveis; 

    V – honestidade - o servidor é co-responsável pela credibilidade do serviço público, 

    devendo agir sempre com retidão e probidade, inspirando segurança e confiança na 

    palavra empenhada e nos compromissos assumidos; 

    VI – responsabilidade - o servidor público é responsável por suas ações e decisões 

    perante seus superiores, sociedade e entidades que exercem alguma forma de controle, 

    aos quais deve prestar contas, conforme dispuser lei ou regulamento; 

    VII – respeito - os servidores públicos devem observar as legislações, federal, estadual e 

    municipal, bem como os tratados internacionais aplicáveis. Devem tratar os usuários dos 

    serviços públicos com urbanidade, disponibilidade, atenção e igualdade, sem qualquer 

    distinção de credo, raça, posição econômica ou social; 

    VIII – competência – o servidor público deve buscar a excelência no exercício de suas 

    atividades, mantendo-se atualizado quanto aos conhecimentos e informações 

    necessários, de forma a obter os resultados esperados pela sociedade. 



ID
1170568
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É dever do servidor, diante de qualquer situação, verificar se há conflito com os princípios e diretrizes do Código de Ética dos Servidores do Estado do Espírito Santo, devendo questionar se: seu ato viola lei ou regulamento; seu ato é razoável e prioriza o interesse público; sentir-se-ia bem, caso sua conduta fosse tornada pública. No entanto, em caso de dúvida, o servidor deverá

Alternativas
Comentários
  • CÓDIGO DE ÉTICA DOS SERVIDORES CIVIS DO PODER EXECUTIVO 

    DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 

    Art. 3º É dever, ainda, do servidor, diante de qualquer situação, verificar se há conflito 

    com os princípios e diretrizes deste código, devendo questionar se: 

    I – seu ato viola lei ou regulamento; 

    II – seu ato é razoável e prioriza o interesse público; 

    III – sentiria-se bem, caso sua conduta fosse tornada pública. 

    Parágrafo único. Em caso de dúvida, o servidor deverá consultar as respectivas 

    comissões de Èticas.


     


ID
1225519
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As tecnologias de Big Data chegaram silenciosamente, mudando a estratégia de muitos negócios. Fatos dignos de ficção científica, como lojas de departamentos capazes de identificar se suas consumidoras estão grávidas a partir do padrão de consumo e serviços de busca mapeando em tempo real o progresso de pan­demias, já são notícia velha.
Empresas e instituições de vários tipos e tamanhos hoje são capazes de coletar dados a partir de várias fontes, combinando­os em sistemas de armazenamento da ordem de petabytes (mil tera­bytes), e analisá­los em busca de padrões. O resultado são previsões melhores, serviços mais personalizados e mensagens mais bem di­rigidas, estimulando decisões mais bem informadas e mais seguras.
Da mesma forma que os grandes volumes de dados mudam a gestão de corporações, uma nuvem de pequenas informações pes­soais, conectadas, começa a provocar uma mudança de costumes. São dados que registram o que uma pessoa sabe a respeito de si própria: o que fez, quem conhece, aonde foi, como dormiu, quanto pesa, como passa o tempo.
Mensuração e análise são ótimas. Sem elas é quase impossí­vel progredir. Mas é preciso cautela em seu uso. A obsessão por elas, da mesma forma que a procura desesperada por seguidores nas mídias sociais, pode piorar uma situação, deixando seu usuá­rio viciado nas estatísticas que deveriam libertá-­lo.
QI, placares e centímetros de bíceps são métricas observáveis e fáceis de comparar. Mas isso não quer dizer que sejam as melhores ou mesmo as certas. Um funcionário pontual nem sempre é o me­lhor funcionário, mais conexões não significam mais conhecimento.
Além do mais, o que é o certo? A preocupação excessiva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários, um efeito colateral bastante desagradável. Em situações extremas pode até criar autômatos ou estimular comportamentos doentios, como anorexia ou bulimia.
De qualquer forma, a ignorância nunca é uma bênção. Os benefícios do autoconhecimento são incomparáveis. Mas para isso é preciso um pouco de trabalho. Não basta apenas coletar os dados, deve­se também refletir sobre eles e planejar novas metas periodicamente, aprendendo a identificar padrões de compor­tamento nocivos e recorrentes. Nesses termos, a quantificação pessoal só deve fazer bem.

As palavras destacadas na frase – A preocupação exces­siva com as métricas pessoais pode levar à padronização e à robotização de seus usuários. – têm como sinônimos, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    Padronizar é sinônimo de estandardizar.

    Eliminando as alternativas com estatizar, descentralizar, particularizar e alienar.

  • Fiz por eliminação. Automatização Sinônimos: robótica   robô   automação   mecanismos   mecânico 

  • O item que poderia causar controvérsia seria a palavra estatização.

    es·ta·ti·zar Conjugar
    (latim status, -usestado + -izar)

    verbo transitivo

    Fazer administrar ou controlar pelo Estado.


    "estatização", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/estatiza%c3%a7%c3%a3o [consultado em 20-08-2014].

  • Estandardização = derivou do inglês "standard = padrão". Perceber que esta palavra foi incorporada ao VOLP é o X da questão.

    Automatização= toda automatização é baseada em robôs (latu sensu).

  • b) estandardização e automatização

  • Acertei essa só pela automatização.

  • estandardização: Adoção de uma medida

    automatização: Processo ao qual o homem deixa de executar as suas tarefas, passando a utilizar máquinas.
    Alternativa b
  • Acertei também só pela automatização.

  • Há algum programas em idioma inglês no meu computador e vários desses programas na parte das configurações tem a opção "standard" na qual deixa o programa na forma padrão. Eu já vi varias vezes essa opção e eu sempre escolho ela quando eu bagunço alguma coisa nas configurações. Se não fosse por isso, eu nunca ia saber o significado de "estandardização".

  • a) descentralização1 Ação ou efeito de descentralizar. 2 Dispersão ou distribuição de funções e poderes de um governo ou autoridade centrais, pelos corpos governantes ou administrativos regionais ou locais. 3 Redistribuição de população ou indústrias de centros urbanos a áreas suburbanas ou distritos 

    maquinação1 Ato ou efeito de maquinar. 2 Conluio, enredo, trama.


    b) estandardização: Uniformização dos elementos da produção, redução ao mesmo tipo; padronização.

    automatização: 1 Ato ou efeito de automatizar. 2 Emprego da eletrônica nos processos de produção de fábricas e oficinas, de tal modo que dispensam a intervenção direta do homem.


    c) estatização: 1 Sujeitar as atividades econômicas que eram de propriedade privada (serviços, instituições, empresas etc.) à interferência do Estado.

    mecanização1 Ato ou efeito de mecanizar. 2 Emprego generalizado da máquina para substituir o esforço humano na indústria, na ciência, na agricultura etc.


    d) particularização1 Referir minuciosamente: Particularizou a situação do clube. Particularizara aos acionistas as atividades da empresavtd2Fazer distinção ou menção especial de: Elogiou a assembleia, particularizando o secretáriovtd3 Caracterizar, individualizar: É o amor que particulariza o espírito cristãovpr 4 Distinguir-se, singularizar-se: "Antonieta, cujo físico se particularizava por uma desgraciosa curvatura do torso e uma cabecita de pássaro" (Aluísio Azevedo). vpr 5 Especializar-semajoração: 1 Aumentar


    e) alienação: 1 Transferir; dar a posse de algo a alguém; passar bens para outra pessoa
    2 Afastar-se; deixar de conviver 3 Enlouquecer; ficar louco; perder a noção da realidade 4 Figurado. Indispor; deixar de ter amigos 5
    Tornar desatento; não ter concentração ou cuidado.industrialização: Processo completo que abrange, principalmente, a difusão da maquinofatura, produção em grande escala baseada na racionalização e divisão técnica do trabalho, formação de um proletariado urbano e intensificação dos antagonismos entre classes sociais.

  • Do inglês standard, pronuncia similar estandardização!!!

    tenso...kkkkkkkkkk

  • kkkkk

    Isso é um "nonsensimos" do examinador

  • Sinônimos!!!

  • PADRONIZAÇÃO: Ato ou efeito de padronizar; estandardização

    ROBOTIZAÇÃO: Atonou efeito de robotizar

  • Gabarito B.

    estandardização: padronização. Gabarito!

    estatização: apropriação de empresa particular pelo Estado. - ato de passar o Estado

  • Assertiva b

    estandardização e automatização


ID
1225522
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O bonito, o sublime, o gostoso de Brasil X Espanha foi a angústia. Nós sabemos que o martírio é que dá a um jogo, seja ele um clássico ou uma pelada, um charme desesperador. Ora, a batalha com os espanhóis teve todos os matadouros emocionais. Eis uma partida que pôs em cada coração uma fluorescente coroa de espinhos. Fomos, até o primeiro gol, 75 milhões de cristos.

Começou a batalha e cada brasileiro estava abraçado, atra­cado a seu radiozinho de pilha. Entre nós e a peleja erguiam-se os Andes, hieráticos e tristíssimos. Havia, por aqui, um certo pavor da Espanha - velha pátria, constelada de feridas. O Brasil entrou mal, o Brasil entrou péssimo. Ou por outra: - o Brasil, no primeiro tempo, não era o Brasil, era o anti-­Brasil, a negação do Brasil. O sujeito procurava o escrete e não encon­trava o escrete.

A Espanha triturava a seleção de ouro, que não era mais de ouro, era de lata, era de zinco, sei lá. E só um homem, entre os brasileiros, continuava a ser o mesmo, eternamente o mes­mo: - Garrincha. Sim, do primeiro ao último minuto, o Mané foi o Mané. Passou como quis pelo Gracía. Caçaram­no a patadas, como uma ratazana. Mas ele ia passando, dir-­se-ia um maravi­lhoso ser incorpóreo, os espanhóis o massacravam e Garrincha sobrevivia ao próprio assassinato.
Fora Garrincha, ninguém mais. Os negros ornamentais, fol­clóricos, divinos, deixavam­se bater, miseravelmente. E todos sentimos que a ausência de Pelé estava cravada no coração do Brasil. Faltava Pelé e o escrete murchava como um balão japo­nês apagado. Amigos, durante os 45 minutos o fracasso do Brasil doeu mais, aqui, do que a humilhação de Canudos. Cada um de nós sentiu-­se direta e pessoalmente degradado.

Assinale a alternativa em que a colocação do pronome desta­cado, na frase reescrita, está de acordo com a norma-­padrão.

Alternativas
Comentários
  • V.T.D

    Massacravam  - No, na, nos, nas.

    V.T.D

    Com final R, S e Z - lo, la, los, las

    V.T.I

    Lhe




  • Gabarito Letra A

    A) CERTO, terminação nasal (-no) sem partícula atrativa
    B) "Não" é partícula atrativa e atrai o pronome "não se erguiam"
    C) Pronome obliquo não conjuga verbo "caçaram-no a patadas"
    D) Verbo no futuro, caso de mesóclise
    E) "Ninguém" é partícula atrativa e atrai o pronome "ninguém se sentiu"

  • OBS: letra C)

    Não se inicia frase com pronome oblíquo átono!

  • As partículas atrativas são todas as palavras invariáveis.

  • O Prof. Alexandre Soares é o melhor prof do qc. Top!!!

  • FÁCIL.

  • Pesoal,

    Concordo que na letra A cabe a regra de palavras terminadas com nasal M, porém não seria o caso de atração pelo sujeito também: "...os espanhóis massacravam..."??

    Desde já meu muito obrigado! 

  • b) se erguiam;

    c) caçaram-no;

    d) dizer-se-ia;

    e) se sentiu.

  • NA ALTERNATIVA D O CORRETO É:

    DIR-SE-IA

  • Assertiva A

    … os espanhóis massacravam-­no e Garrincha sobrevi­via ao próprio assassinato.


ID
1225528
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se é quarta-­feira, treino tênis por duas horas exatamente. Se treino tênis por duas horas exatamente, então lancho no clube. Após treinar tênis, ou jogo bola ou lancho no clube. Após o último treino de tênis, joguei bola, o que permite concluir que:

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    P1 = Qquarta-feira)

    P2 = T (treino tênis por 2h exatamente)

    P3 = L (Lancho no Clube)

    P4 = J (Jogo bola)

    A = Q ---> T (Se é quarta-feira, treino tênis por duas horas exatamente)

    B = T ---> L (Se treino tênis por duas horas exatamente, então lancho no clube)

    C = Após T ---- J v L  (Após o último treino de tênis, joguei bola)


    Ora, sabemos que J é verdadeiro, e na premissa C (disjunção exclusiva) ou é um ou é outro, logo L é falso.

    Nas outras premissas temos Condicional. Na condicional a única forma de estar falsa é tendo a primeira proposição como Verdadeira e a segunda como Falsa.

    Completando temos que as demais premissas são falsas, concluindo que não era quarta-feira pelas alternativas.


    Bons estudos galera!


  • Quarta-feira: Treina tênis por 2 horas exatamente e lancha no clube.

    Não é mais quarta-feira: Após treinar tênis, ou jogo bola ou lancho no clube. (Já é possível concluir que não é quarta-feira) Após o último treino de tênis, joguei bola, o que permite concluir que.

    GABARITO -> [B]


ID
1225531
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa sobre o acesso à informação, feita com 999 pessoas de uma cidade, identificou que 700 usavam rádio, 400, jornal e 250, internet. Entre as pessoas que usavam duas dessas três fontes de acesso, foi identificado que o número de­las era igual nas três combinações possíveis. Sabendo-­se que 50 dessas pessoas não utilizam nenhum dos meios citados, e que 70 pessoas dessa pesquisa usam os três meios, o número dessas pessoas que acessam informação pelo rádio, mas não a acessam nem pela internet e nem pelo jornal, é igual a:

Alternativas
Comentários
  • Hola.

    Da teoria dos conjuntos, temos:
    ====
    n(RuJuT) = n(R) + n(J) + n(T) - n(R∩J) - n(R∩T) - n(J∩T) + n(R∩J∩T)
    ===
    999-50 = 700 + 400 + 250 - x - x - x + 70
    949 = 1420 - 3x
    3x = 1420 - 949
    3x = 471
    x = 471/3
    x = 157
    =====, então:
    n(R∩J∩T) = 70, usam os três
    n(R∩J) = 157 - 70 = 87, usam só rádio e jornal
    n(R∩T) = 157 - 70 = 87, usam só rádio e internet
    =========
    Só usam R
    n(R) = 700 - [n(R∩T) + n(R∩J) + n((R∩J∩T)]
    n(R) = 700 - [87 + 87 + 70]
    n(R) = 700 - 244
    n(R) = 456, letra.

  • Por que soma o 70? eu achei q tivesse que diminuir!

  • Priscila, eu tb tinha essa mesma dúvida! Depois de muito pesquisar, acabei entendo o pq é somado o 70 e não subtraído.

    O número de pessoas que escutam rádio e leem jornal é X e os que utilizam os 3 meios é 70. Como ele não fala que é APENAS X que escutam rádio, para sabermos quantas pessoas são no X, teremos que fazer X-70.

    Como estamos montando uma equação de todos os meios, subtrairemos os X's, mas somaremos o 70 que funciona como se fosse um quarto grupo. As 70 pessoas englobam rádio, jornal e TV, daí o motivo da soma e não subtração.

  • deu até nó

  • Calculando o valor de x (soma-se tudo e iguala-se a 999), fica:

    630 + 330 + 180 + 70 + 3x – 6x + 50 = 999

    -3x = 999 – 1260

    -3x = -261 (multiplicando tudo por -1)

    3x = 261

    x = 261/3 = 87

    Dessa forma, as pessoas que usam somente rádio são:

    630 – 2x = 630 – 2(87) = 630 – 174 = 456

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, lascou-se!

  • Alguém pode me ensinar isso? Meu whatsapp 11947420709

  • """Calculando o valor de x (soma-se tudo e iguala-se a 999), fica:

    630 + 330 + 180 + 70 + 3x – 6x + 50 = 999"""

    Como surge o (-6x)? Para encontrar conjunto apenas do Radio = (700 - 2x - 70). Do Jornal = (400 - 2x - 70). Da internet = (250 - 2x - 70). Soma-se tudo:

    999=70 +50+Radio+Jornal+internet. Daí isola-se o X=87


ID
1225537
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna do texto.

No MS­Word 2010, em sua configuração original, para im­primir todas as cópias da primeira página e, em seguida, im­primir todas as cópias das páginas subsequentes, é necessá­rio escolher ____________após clicar na guia Arquivo e em Imprimir

Alternativas
Comentários
  • Questão mal formulada, ao meu ver.

    A letra C atende ao que se pede

    "em seguida, im­primir todas as cópias das páginas subsequentes" Mas não disse que esta subsequência segue a mesma linha de imprimir todas as páginas 2; depois todas as páginas 3, etc.

    Na omissão desta informação, é plenamente possível imprimir personalizado. Um exemplo:

    Há três páginas o documento e a impressão será para três pessoas.

    Imprimirei no personalizado assim: "1;1;1;2;3;2;3"

    Imprimi todas as primeiras páginas? SIM
    Imprimi as páginas subsequentes? SIM
    O texto falou em ordem de impressão? NÃO.

    Corrijam-me se falei algo errado.

  • Antes que alguém pesquise, a Vunesp manteve o gabarito como C.

  • Agrupado -  todo o grupo do documento (1;2;3;4;5;....): ex: quero fazer 2 cópias de um documento com 3 páginas e, escolho imprimir agrupado: (página 1;2;3) segunda cópia (página 1;2;3) imprimi o grupo todo do documento.

    Desagrupado - Páginas isoladas até completar o documento . Ex: quero imprimir 3 cópias de um doc com 3 páginas e, escolho a opção desagrupado: (página 1) (página 2) ( página 3) ... segunda cópia (página 1) ( página 2) (página 3) .... e assim vai..

  • Agrupado 1,2,3  1,2,3 1,2,3 

    Desagrupado 1,1,1  2,2,2  3,3,3 é só confirmar na opção do word  em imprimir todas as páginas e verificar em agrupar e desagrupar.
  • Seguindo a ordem da questão Arquivo >> imprimir >> desagrupado

    errei pro não conhecer esse recurso... não vejo motivo para questão ser anulada.

    Resposta correta letra c

  • E a VUNESP mostra mais uma vez que não sabe formular questões....

  • Gab C

    Agrupado- 1.2.3-1.2.3-1.2.3

    Desagrupado- 1.1.1-2.2.2-3.3.3

  • pelo jeito não foi anulada a questão mesmo sendo clara e evidente a má formulação....

    ja que é necessario ir na opção agrupado antes de de selecionar desagrupado...

    e fala sobre cópias de uma mesma página oque da entender que é um intervalo personalizado

  • Agrupados = uma

    Desagrupados = Todas

  • Assertiva C

    No MS­Word 2010, em sua configuração original, para im­primir todas as cópias da primeira página e, em seguida, im­primir todas as cópias das páginas subsequentes, é necessá­rio escolher _____Desagrupado_______após clicar na guia Arquivo e em Imprimir


ID
1225549
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consenti­mento do morador, salvo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    CRFB/88

    Art. 5º XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

  • Decoreba esse é o método de ensino, eles me tratam como ameba e assim não raciocino.

  • Meu sonho é responder uma prova da banca VUNESP... rsrs

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, SALVO em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, DURANTE O DIA, por determinação judicial.

    GABARITO -> [E]

  • Gabarito: E

    Art. 5º

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • GB E

    PMGOOO

  • GB E

    PMGOOO

  • XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

  • Diz o documento constitucional que, excetuando-se a hipótese de consentimento do morador, a entrada de um estranho em local considerado “casa” somente poderá ocorrer: (i) em hipótese de flagrante delito; (ii) em caso de desastre; (iii) para prestar socorro; (iv) ou, durante o dia, por determinação judicial. A alternativa que procuramos é a da letra ‘e’.

    Gabarito: E


ID
1225552
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Analise as seguintes assertivas, baseadas no texto constitu­cional:

I. sofrer lesão ou ameaça de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

II. falta de norma regulamentadora que torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

III. anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-­fé, isento de cus­tas judiciais e do ônus da sucumbência.

Assinale a alternativa que contempla, correta e respectiva­mente, os remédios jurídico­constitucionais relacionados às assertivas I, II e III mencionadas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CRFB/88

    Art. 5º

    LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Complementando:

    Segundo o texto constitucional:

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a

    proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de

    outros interesses difusos e coletivos.


  • Conceito de Ação Civil Pública: instrumento utilizável, cautelarmente, para evitar danos ao meio ambiente, ao consumidor, ao bens de valor artístico, estético, histórico, turístico ou paisagístico, ou então para promover a responsabilidade de quem haja causado lesão a estes mesmos bens.

  • O MP é o unico legitimado ativo?

  • Gabarito: B

    Art. 5º 

    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    --------------------------------------

    Art. 5º 

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    --------------------------------------

    Art. 5º

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

  • Galera que colocou A são os apressadinhos, rs

    Muito cuidado! Já vi QUATRO questões com a Vunesp colocando Ação Civil Pública no lugar de Ação Popular. 

  • NÃO CONFUNDAM AMIGOS!

    Ação popular é ação popular

    Ação civil pública é tipo ação penal, só que pública

     

    Parece idiota mas assim eu nunca mais confundi hahaha

     

    PAZ

  • Vamos analisar cada um dos itens, identificando os remédios constitucionais:

    - item I: habeas corpus – art. 5º, LXVIII, CF/88;

    - item II: mandado de injunção – art. 5º, LXXI, CF/88;

    - item III: ação popular – art. 5º, LXXIII, CF/88.

    Desta forma, nosso gabarito encontra-se na alternativa ‘b’.

    Gabarito: B

  • Para nunca mais errar, lembrar que ação popular é somente populares, já a ação civil pública é pelo Ministério público


ID
1225555
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estipula que é livre a associação profissional ou sindical, observada, entre outras regras, a seguinte:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

  • Tipos de contribuição sindical:

    - contribuição confederativa: fixada pela assembléia sindical, alcançando somente os filiados.

    - contribuição sindical: fixada por lei, alcançando todos os trabalhadores, filiados ou não à entidade sindical

  • Questão fácil de ser anulada.

    A letra ''e'' não traz consigo a ressalva. Note que a informação é absoluta.

    #TrAuMaCeSpE

  • Para mim, esta questão teria de ser anulada, pq ta faltando uma ressalva muito importante do art. 8º, VIII - "é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou repre­sentação sindical E, SE ELEITO, ainda que suplenteaté um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei."

  • em relação a alternativa C não é extrajudiciais e sim judiciais

  • O erro da "C" está em informar que é "LIMITADO a questões administrativas...", quando o certo seria, "inclusive em questões judiciais e administrativas.



  • Que questão mal feita, então quer dizer que se o cara praticar falta grave não será dipensado? rs

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • Gabarito: E

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;

    II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município;

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;

    IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei;

    V - ninguém será obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    VI - é obrigatória a participação dos sindicatos nas negociações coletivas de trabalho;

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    Parágrafo único. As disposições deste artigo aplicam-se à organização de sindicatos rurais e de colônias de pescadores, atendidas as condições que a lei estabelecer.

    Força!!!

  • Questão mal elaborada. 

    A estabilidade do empregado sindicalizado é uma estabilidade PROVISÓRIA. É errado dizer que é vedada a dispensa dele e ponto final. Não é vedado, se ele cometer falta grave durante o seu mandato ou se passar um ano após o final do mandato ele perde essa estabilidade PROVISÓRIA.

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • Típica questão que faz você olhar para cima e pedir para Deus te ajudar na hora da resposta!

    Letra D:  não é a diretoria e sim a Assembléia Geral

    fé que você vai passar!

  • Amém, Amanda!

  • A questão E, também apresenta erro, pois não adianta falar que questão  incompleta tem que considerar correta porque existe um " salvo"  no inciso ..."se cometer falta grave nos termos da lei " , ou seja, não será vedada a dispensa, logo gabarito questionável para anulação...

    Neste caso, procure a questão menos errada. Está virando rotina esse tipo de questão mal formulada.

  • Questão que induz o candidato ao erro...não gostei..rs

  • A criatura que elaborou essa questão para a banca devia ser estagiário. Questão incompleta e mal elaborada. 


  • Já deu pra perceber que a Vunesp não sabe elaborar uma questão decente! 

  • incompleta


  • SE FOSSE CESPE A LETRA E ESTARIA INCORRETA 


  • E de que adianta julgar se a questão está mal elaborada ou incompleta pessoal? serve de alento para o erro? o negócio é estudar e se moldar ao estilo da banca, só issó deixará a aprovação mais perto... abraços

  • Para esses tipos de questão vale marcar a alt."menos errada". Eliminação, é o jeito!


    Bos estudos a todos!

  • questão polêmica, ALTERNATIVA (E) está errada ao meu ver... Ao lermos dá a entender que a partir da candidatura a cargo de direção ou representação sindical, o empregado sindicalizado TERÁ  proteção por tempo INDEFINIDO e isto não confere.

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, SE ELEITO, ainda que suplente, ATÉ UM ANO após o final do mandato, SALVO SE COMETER FALTA GRAVE nos termos da lei.

  • Questão certinha ... não adianta chorar. O certo é aprender com os erros dos outros...

     

  • A) I - a lei NÃO poderá exigir autorização do estado para a fundação de sindicato, RESSALVADO o registro no órgão competente, VEDADAS ao poder público a interferência e a intervenção na organização sindical;



    B) II - é VEDADA a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, NÃO podendo ser inferior à área de um município;
     


    C) III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas;



    D) IV - a ASSEMBLEIA GERAL fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, INDEPENDENTEMENTE da contribuição prevista em lei;
     


    E) VIII - é VEDADA a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até 1 ANO após o final do mandato, SALVO se cometer falta grave nos termos da lei. [GABARITO]

  • Para mim, todas estão erradas!
    Da forma que foi colocada a letra E dá a entender que empregado sindicalizado nunca mais poderá ser dispensado. rs

  • Todas poderiam ser consideradas ERRADAS, pois estão incompletas.

  • Então se eu me candidatar a a cargo de direção ou representação sindical NUNCA MAIS serei dispensado? Bom saber.

  • Estranho a VUNESP considerar uma questão incompleta como correta, visto que não é o estilo da banca. Se fosse o CESPE eu não acharia estranho. Na minha opinião, todas incorretas.
  • "VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei."

    Para de chorar, galera, hahaha é letra da lei, não tem nada de errado.

  • O fato da alternativa estar incompleta não a torna errada.

    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • Pessoal, são 5 alternativas, 4 estão ERRADAS e um correta, mas incompleta. Obviamente, você escolherá a incompleta. Não vejo problema na questão.

  • Gab: E

     

    Apesar de estar incompleta.

  • eu anularia essa questão....na lei seca , fala que ocorrerá a dispensa ,se cometer falta grave nos termos da lei.

    A banca nao pode colocar a frase incompleta, totalmente discricionário  cabe recurso.!!

  • questão idiota. na alternativa E da a entender que a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou repre­sentação sindical o empregado nunca mais vai poder ser demitido

  • Alternativa E está errada/incompleta. 

  • Isso é preguiça de colocar o texto da lei de forma completa?

    "VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei."

  • A) Art. 8º
    I - a lei NÃO poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical.

    ------------------------

    B) Art. 8º
    II - é VEDADA a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior à área de um Município.

    ------------------------

    C) Art. 8º
    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, INCLUSIVE em questões judiciais ou administrativas.

    ------------------------

    D) Art. 8º
    IV - a ASSEMBLEIA GERAL fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei.

    ------------------------

    E) Art. 8º
    VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

  • "Para de chorar, galera, hahaha é letra da lei, não tem nada de errado."

    Ah é... o examinador escreveu um absurdo. Não está na letra de lei não, lá está escrito corretamente.

  • YES! Vou ficar ad eternum na empresa!

  • mas vai tomar no cy hein

  • embora incompleta, gab C

    é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou repre­sentação sindical


ID
1225558
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos do que estabelece a Constituição Federal, no âmbito da legislação concorrente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CRFB/88

    Art. 24 § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

  • CF/88, art. 24.

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

  • E os direitos sociais? Questão sobre competências, fvr corrigir equipe QC.

  • A Competência Suplementar ocorre quando há uma omissão da União em produzir legislação geral, possibilitando que os Estados possam elaborar normas gerais e específicas acerca dos temas constantes do Art.24 da CF. Não é necessária uma delegação expressa para se transmitir o poder de legislar de forma suplementar, pois a simples ausência de norma geral da União faz com que haja de imediato poder de confecção das normas pelos Estados-membros.

    Na competência concorrente suplementar, voltando a União a legislar sobre assuntos gerais, as normas produzidas pelos Estados que estiverem em colisão com as normas da União serão suspensas do ordenamento jurídico.


    Atenção: Aqui se trata de SUSPENSÃO da norma e não de revogação, o que implica retorno da eficácia da norma estadual anterior, se revogada a norma federal posterior. A razão desse fato deve-se ao Federalismo, que impossibilita a União de revogar uma norma produzida por outro ente federado. Note-se que os Estados-membros e o DF não poderão produzir normas contrárias à norma geral que foi elaborada pela União.


    Alternativa C

    Fonte: Fabrício Sarmanho e Eduardo Muniz, Editora Vestcon.

    Espero ter ajudado.

  • NÃO É QUESTÃO SOBRE DIREITOS SOCIAIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • SE EXISTIR NORMA GERAL - COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR DOS ESTADOS

     

    NÃO EXISTIR NORMA GERAL - COMPETÊNCIA PLENA DOS ESTADOS


ID
1225561
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Carta Magna brasileira estabelece que são estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Todavia, extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável.

Alternativas
Comentários
  • Letra A resposta correta:

    art. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • Gabarito: A

    Art. 41.

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

  • Nunca entendi exatamente o que é essa remuneração proporcional ao tempo de serviço . Se alguém puder me esclarecer, agradeço .


ID
1225564
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição Federal estabelece, expressamente, que não será objeto de deliberação a proposta de emenda constitu­cional tendente a abolir, entre outras matérias,

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra e:

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    § 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.


  • Além da ótima exposição do colega, saliento um outro detalhe que encontra limitação expressa na própria CRFB. 

    5.2. Limitações explícitas (art. 60, §4 da CF):

    Não será objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a abolir as matérias estipuladas nas cláusulas pétreas ou a modificar o elemento conceitual do instituto. Tais propostas não serão sequer objeto de deliberação.

    • Forma Federativa do Estado: Não pode ser objeto de emenda constitucional a proposta tendente a abolir a forma federativa de Estado (matéria estipulada na CF) e nem a tendente a modificar a auto-organização ou autonomia dos Estados (elemento essencial de um Estado Federal).

      A forma de governo (República), embora não mencionada, também não pode ser mudada, por força do plebiscito de 1993.

    • Voto direto, secreto, universal e periódico: Não pode ser objeto de emenda constitucional a proposta tendente a abolir ou modificar o voto e suas características.

      O voto é o instrumento por meio do qual se exerce a capacidade eleitoral ativa do direito de sufrágio. Direito de sufrágio é caracterizado pela soma da capacidade eleitoral ativa e passiva. A falta de capacidade passiva é a inelegibilidade.


    Fonte: http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Constitucional/Poder_Constituinte.htm

  • Não pode abolir as cláusulas pétreas, expressas no art 60 ou implicitas.

    • Erro das demais:

    • a) o voto direto, secreto, universal e periódico e direitos dos servidores públicos.

    • Não podem ser objeto de deliberação os direitos e garantias individuais e não os direitos coletivos de uma categoria em específico.

    • b) as normas programáticas e os direitos e garantias indi­viduais.

    • Normas programáticas, de forma simples, são aquelas que o Poder Público programa para realizar, normas para o futuro, não têm aplicação imediata. Elas não estão no rol do art. 60, parágrafo 4º CF. 

    •  c) a forma federativa de Estado e as medidas provisórias.

      • Não estão no rol do art. 60, parágrafo 4º CF. 

    •  d) a separação dos Poderes e os direitos econômicos.

    Não estão no rol do art. 60, parágrafo 4º CF. 

  • Art. 60, § 4º da CRFB/88-

     Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    IV - os direitos e garantias individuais;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes.

    FO-DI VO-SE.


  • Galera, acertei mais essa... MACETE.

    1) FORMA DE ESTADO - FEDERATIVA ( NA FEDERAÇÃO);

    2) FORMA DE GOVERNO - REPUBLICANO (FO GO NA REPÚBLICA);

    3) SISTEMA DE GOVERNO - PRESIDENCIALISMO (SI GO O PRESIDENTE);

    4) Forma de Aquisição ao Poder ou REGIME - DEMOCRÁTICO (REGIME É DEMOCRÁTICO: FAZ QUEM QUER!)

    5) FORMA DE ESTADO - FEDERATIVA (FÉ NA FEDERAÇÃO)=FORMAÇÃO DA FEDERAÇÃO É = CENTRÍFFFUGO.

    6) Forma de Estado federativa, caracterizada pela união indissolúvel dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. NÃO ENTRA AQUI OS TERRITÓRIOS.

    FO DI VO SE = "FODI VO CE": CLÁUSULAS PÉTREAS:

    FO rma federativa de Estado

    DI reitos e garantias individuais

    VO to direto, secreto, universal e periódico

    SE paração dos Poderes

  • GABARITO: E

    Cláusulas pétreas – Art. 60, § 4º da CF/88

    Mnemônico: VoSe FoDi – Voto SeDiUP

    Vo – Voto

    SeDiUP – secreto, direto, universal e periódico

    Se – Separação dos poderes

    Fo – Forma federativa de Estado

    Di – Direitos e garantias individuais


ID
1225567
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No tocante às normas constitucionais pertinentes ao Poder Judiciário, é correto afirmar que os servidores receberão delegação para a prática de:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    CRFB/88

    Art. 93 XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório;

  • LETRA A CORRETA 

    ART. 93 XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório

  • É bem na Teoria mesmo "O Presidente".  Fazemos até sentença para eles.

  • FÁCIL.

  • Gabarito: A

    Art. 92.

    XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

  • VUNESP adora cobrar esse artigo. 

  • Art. 92.

    XIV os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.

    Reportar abuso

  • Art 93 - XV

    servidores delegação prática atos administração e atos mero expedientes sem caráter decisório

    créditos: meu resumo com palavras chaves!

  • Receberão PRATOS por Delegação:

    • Prática de atos administrativos.
    • Atos de mero expediente.
    • Sem caráter decisório.

    GAB A


ID
1225570
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A representação judicial e a consultoria jurídica das unidades federadas é uma competência constitucional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CRFB/88

    Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

  • Ministério Público: defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis (vedada a representação judicial e consultoria jurídica e entidades públicas);

    Advocacia Pública: consultoria e assessoramento jurídico do poder executivo;

    Procuradorias estaduais: representação judicial e consultoria jurídica das respectivas unidades federadas.

     Direto da CF/1988

  •  RIO Ministério Público: defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indispensáveis

  • Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    Atenção: Aos procuradores é assegurada estabilidade após 3 (três) anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

     

    Procuradores para Advocacia Pública dos Estados e DF:

     

    --- > Cargo de Carreira;

    --- > Ingresso por meio de concurso público de provas e títulos;

    --- > Participação da OAB em todas as fases de ingresso;

    --- > Competência: exercer, em cada Estado e DF, representação judicial e consultoria jurídica.

     

    Obs.1: Preceitos que se destinam à configuração da necessária qualificação técnica e independência funcional.

     

    Obs.2: Os Municípios também poderão organizar a Advocacia Pública Municipal, e, por conseguinte, a carreira dos Procuradores Municipais.

     

    Obs.3: Essa consultoria jurídica somente se aplica ao Poder Executivo, ficando excluído, portanto, o Poder Legislativo e o Poder Judiciário. A consultoria jurídica é de competência exclusiva das Procuradorias (portanto, não privativa), uma vez que, segundo o art. 25, II c/c art. 13, V, ambos da Lei 8.666/93, os Estados podem contratar advogados especializados, nos termos da lei.

     

    Obs.4: A norma constitucional que atribui aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas importa na correspondente vedação ao Ministério Público do exercício dessa atividade, mesmo a título supletivo, em caso de inexistência de Procuradores na Comarca-sede do órgão consulente. CF - Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: (...) IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     

    A Lei da Ação Civil Pública (Lei 7347/85) dispõe que: Art. 5º. Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar: (...) III - a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     

    Como a CF dispõe que cabe aos Procuradores dos Estados e do Distrito Federal exercer a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas (art. 132), conclui-se que o Estado tem total legitimidade para, por meio de seus procuradores, utilizar a Ação Civil Pública no combate das agressões aos interesses tutelados pela Lei da Ação Civil Pública, que são (art. 1º):

     

    Meio-ambiente;

    Consumidor;

    Bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    Qualquer outro interesse difuso ou coletivo.

    Ordem econômica e da economia popular;

  • Não estaria, ambos generalizam investidor


ID
1225573
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

É nulo o negócio jurídico quando

Alternativas
Comentários
  • Gabarito "B".

    A letra "b" está correta, pois estabelece o art. 166, V, CC: É nulo o negócio jurídico quando: (...) for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade.

    A letra "a" está errada, pois trata da coação moral, sendo esta causa de anulação do negócio jurídico (art. 171, II, CC).

    As letras "c" e "d" estão erradas, pois ainda que a redação delas fosse completa (estado de perigo e/ou lesão), também seriam hipóteses de anulação.

    A letra "e" está errada, pois o erro, ainda que substancial, é hipótese anulação (arts. 138 e 171, II, CC).

  • Os vícios ensejam em ANULAÇÃO. 

  • comparar:

    art 166 (é nulo o negócio jurídico -----> tem + incisos, 7 no total)

    x

    art 171 (é anulável o negócio jurídico -----> tem - incisos, 2 no total)

     

    VEJAM:

    Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

     

    x

     

    Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
    I - por incapacidade relativa do agente;
    II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.

    bons estudos!

  • GABA B

    Fundamento: art. 166, V do CC/02: É NUUUULO o negócio jurídico quando for preterida SOLENIDADE QUE A LEI CONSIDERE ESSENCIAL à sua validade! Ex: No casamento DEVE TER TESTEMUNHAS e,se não o tiver, será considerado nulo

  • assertiva "e": o erro é causa de anulabilidade.

    Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio.

    Art. 139. O erro é substancial quando:

    I - interessa à natureza do negócio, ao objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais;

    II - concerne à identidade ou à qualidade essencial da pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de modo relevante;

    III - sendo de direito e não implicando recusa à aplicação da lei, for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

    qq vício (erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra credores) é causa de anulação. OBS.:  a simulação gera nulidade. 

     

    SIMBORA!!! RUMO À POSSE!!!

     

     

  • Os arts. 166 e 167 do Código Civil tratam das hipóteses de nulidade do negócio jurídico, a saber:

    "Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando:
    I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz;
    II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto;
    III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito;
    IV - não revestir a forma prescrita em lei;
    V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade;
    VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa;
    VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção.

    Art. 167. É nulo o negócio jurídico simulado, mas subsistirá o que se dissimulou, se válido for na substância e na forma.
    § 1º Haverá simulação nos negócios jurídicos quando:
    I- aparentarem conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
    II - contiverem declaração, confissão, condição ou cláusula não verdadeira;
    III - os instrumentos particulares forem antedatados, ou pós-datados.
    § 2 o Ressalvam-se os direitos de terceiros de boa-fé em face dos contraentes do negócio jurídico simulado".


    Assim, observa-se que a única alternativa que corretamente corresponde a um hipótese de nulidade é a "B".

    Todas as demais alternativas trazem situações de ANULABILIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO:

    A - Coação (art. 151 c/c 171, II)
    C - Lesão (art. 157 c/c 171, II)
    D - Estado de necessidade (art. 156 c/c 171, II)
    E - Erro ou Ignorância (art. 138 c/c 171, II)

    Gabarito do professor: alternativa "B".

ID
1225576
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O Código Civil prevê a aplicação da teoria da imprevisão ao prever, em seu art. 478, que a onerosidade excessiva permite a resolução do contrato, desde que presentes os seguintes requisitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B".

    O examinador deseja que o candidato conheça o teor do art. 478, CC. A alternativa que melhor atende a esse preceito é a letra “e”. A letra “a” está errada, pois a lei não se refere a acontecimento imprevisto para o homem médio. As letras “b” e “d” estão erradas, pois a lei se refere a acontecimento extraordinário (e não ordinário). A letra “c” está errada, pois a lei não se refere a “manifestação de vontade de uma das partes e excessivamente oneroso para a outra”.

  • Simples leitura do art. 478 cc

  • LETRA E CORRETA Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação.

  • Gab. E

  • gab . E

     

     

  • A resolução da questão demanda conhecimento expresso do art. 478 do Código Civil, o qual prevê a resolução do contrato por onerosidade excessiva.

    Vejamos:

    "Art. 478. Nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessivamente onerosa, com extrema vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, poderá o devedor pedir a resolução do contrato. Os efeitos da sentença que a decretar retroagirão à data da citação".

    Portanto, verifica-se a afirmativa correta é a "E".

    Não se deve confundir evento imprevisível com imprevisto.

    Um evento imprevisível é aquele que não se pode prever, ainda não ocorrido no momento de formalização do contrato.

    O evento imprevisto, por sua vez, é aquele que já não foi previsto, trata-se de um acontecimento passado. No entanto, nem sempre um acontecimento não previsto era imprevisível, ou seja, pode ser que ele era possível de ser previsto e mesmo assim as partes não o previram.

    Gabarito do professor: alternativa "E".

ID
1225579
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O ato jurídico em sentido estrito é uma manifestação da von­tade, ou mera intenção ou comportamento, cujo efeito está previsto na lei e não pode ser alterado pelo agente. É exem­plo de ato jurídico em sentido estrito.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    No ato jurídico em sentido estrito há a participação humana, voluntária, consciente e lícita. No entanto, os efeitos são impostos pela lei e não pela vontade das partes interessadas, não havendo regulamentação da autonomia privada. Não existe liberdade de escolha nos efeitos jurídicos produzidos, pois estes são automaticamente conferidos pela lei. Também é chamado de “ato não-negocial”. Exemplos mais comuns: reconhecimento de filho, fixação de domicílio, emancipação voluntária feita pelos pais, abandono,ocupação, percepção de frutos de uma árvore, atos de comunicação processual,como a notificação, etc.


  • O ato jurídico em sentido estrito, de acordo com Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona (2010, p.349), “constitui simples manifestação de vontade, sem conteúdo negocial, que determine a produção de efeitos legalmente previstos”

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/22426/fato-juridico-plano-da-existencia#ixzz3D2jMkvlf

  • ...

    LETRA C  – CORRETO - Segundo os professores Nelson Rosenvald e Cristiano Chaves (in Curso de direito civil. Parte geral e LINDB, volume 1. 13 ed. São Paulo: Atlas, 2015. Pág. 498):

     

     

    “Já o ato jurídico em sentido estrito é o que gera consequências jurídicas previstas em lei (tipificadas previamente), desejadas, é bem verdade, pelos interessados, mas sem qualquer regulamentação da autonomia privada. Surge como mero pressuposto de efeito jurídico preordenado por lei. Ilustrativamente, é possível invocar o exemplo do reconhecimento de paternidade, no qual há vontade exteriorizada no sentido de aderir a efeitos previamente previstos na norma, não sendo possível ao manifestante criar efeitos distintos daqueles contemplados na norma. Não é possível, assim, reconhecer um filho, impedindo-lhe, porém, de cobrar alimentos ou de ser herdeiro necessário. Para Marcos Bernardes de Mello o ato jurídico em senso estrito é o que “tem por elemento nuclear do suporte fático manifestação ou declaração unilateral de vontade cujos efeitos jurídicos são prefixados pelas normas jurídicas e invariáveis, não cabendo às pessoas qualquer poder de escolha da categoria jurídica ou de estruturação do conteúdo das relações jurídicas respectivas”.” (Grifamos)

  • 1. ATO LÍCITO (também chamado de ato jurídico em SENTIDO AMPLO ou ato jurídico voluntário). Praticado em conformidade com a ordem jurídica. Subdivide-se em:

    Fato natural ou fato jurídico stricto sensu -> todo acontecimento natural que produz efeitos jurídicos. Pode ser: Ordinário: comum, a exemplo da morte natural ou do decurso do tempo. Extraordinário: inesperado, imprevisível, a exemplo de um furacão.

    Ato Jurídico em Sentido Estrito (ou meramente lícito): há a participação humana, mas os efeitos são os impostos pela lei e não pelas partes interessadas. Tem por objetivo a mera realização da vontade do agente. Esta é importante para a realização do ato, mas não quanto à produção dos efeitos desde ato, pois eles decorrem da lei. Não há regulamentação da autonomia privada. Ex.: o reconhecimento de um filho, a fixação de domicílio, o perdão, a confissão, etc.

    Negócio Jurídico: há a participação humana e os efeitos desta participação são ditados pela própria manifestação de vontade; os efeitos são os desejados pelas partes (ex.: contrato, testamento, etc.). Há, portanto, autonomia privada; autorregulação de interesses particulares, harmonizando vontades que aparentam ser antagônicas e que se subordinam às disposições comuns. Ex.: um contrato (de locação, de compra e venda, etc.), um testamento, a adoção, etc.

    Ato-fato jurídico -> categoria desenvolvida por Pontes de Miranda, é um tipo que fica entre o ato (humano) e o fato (da natureza, não intencional) e consiste no comportamento que, mesmo que proveniente da atuação humana, é desprovido de intencionalidade ou consciência (voluntariedade). Ex.: compra de uma bala por uma criança de 5 anos.

    2. ATO ILÍCITO (também chamado de fato jurídico involuntário). praticado em desacordo com a ordem jurídica. Quando a conduta (consciente e voluntária) do ser humano transgride um dever jurídico,

    FATO JURÍDICO EM LATO SENSO= é tudo o que acontece no mundo 

    FATO JURÍDICO em strito senso = é tudo o que ocorre naturalmente SEM INTERFERÊNCIA humana

    ATO JURÍDICO = é tudo o que ocorre por ação humana

    O ato-fato jurídico é uma categoria peculiar e legalmente complexa desenvolvida pelo jurista brasileiro Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda. Enquanto os atos jurídicos lícitos consideram ações humanas conscientes e voluntárias, o ato-fato considera ações inconscientes ou involuntárias, onde os efeitos jurídicos são gerados sem intenção. Considere-se, pois, a aquisição de um artigo por um incapaz mental. Estando o indivíduo fora das plenas faculdades mentais durante a aquisição, o fato não é nem um ato jurídico stricto sensu, nem um negócio jurídico; para Pontes de Miranda, como a ação humana (ato jurídico) é complicada pela falta de consciência, algo típico dos fatos jurídicos stricto sensu, o mais correto é classificá-la entre o ato e o fato - o ato-fato jurídico, portanto.

  • Flávio Tartuce (Manual de Direito Civil. 2016, p. 223) ensina que:

    "ATO JURÍDICO STRICTO SENSU - configura-se quando houver objetivo de mera realização da vontade do titular de um determinado direito, não havendo a criação de instituto jurídico próprio para regular direitos e deveres, muito menos a composição de vontade entre as partes envolvidas. No ato jurídico stricto sensu os efeitos da manifestação de vontade estão predeterminados pela lei. Para Marcos Bernardes de Mello, destacado intérprete da obra de Pontes de Miranda, o ato jurídico stricto sensu é um "fato jurídico que tem por elemento nuclear do suporte fático a manifestação ou declaração unilateral de vontade cujos efeitos jurídicos são prefixados pelas normas jurídicas e invariáveis, não cabendo às pessoas qualquer poder de escolha da categoria jurídica ou de estruturação do conteúdo das relações respectivas". Podem ser citados como exemplos de atos jurídicos stricto sensu a ocupação de um imóvel, o pagamento de uma obrigação e o reconhecimento de um filho. A respeito dos atos jurídicos em sentido estrito, o art. 185 do atual Código Civil enuncia a aplicação das mesmas regras do negócio jurídico, no que couber. Ilustrando, as regras relativas às teorias das nulidades ou dos defeitos do negócio jurídico subsumem-se ao ato jurídico stricto sensu".

    Observa-se, portanto, que a alternativa correta é a "C".

    Destaca-se que as demais opções trazem exemplos de negócios jurídicos, que podem, inclusive, ser unilaterais, o que acaba gerando confusão.

    Gabarito do professor: alternativa "C".

ID
1225582
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Se um motorista atira o seu veículo contra um muro, derru­bando-­o, para não atropelar uma criança que, inesperada­mente, surgiu­-lhe à frente, pratica:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A".

    O ato praticado pelo motorista é LÍCITO, pois o art. 188, II, CC estabelece que: “Não constituem atos ilícitos: (...) II. a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente”. Ocorre que também estabelece o art. 930, CC que “No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado”. Assim, a vítima ingressa com a ação contra o autor do dano (que apesar de não ter cometido ato ilícito, fica obrigado à reparação do dano), sendo que este possui direito de acionar regressivamente o autor do perigo (no caso os pais da criança).


  • "Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo."


    Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado.

  • A questão aborda a situação de um motorista que, PARA EVITAR PERIGO IMINENTE (atropelar uma criança), desvia o carro e bate contra um muro, causando prejuízo ao dono do imóvel.

    Neste caso, a prática ocorreu mediante ESTADO DE NECESSIDADE, o que não é ato ilícito, ou seja, trata-se da prática de um ATO LÍCITO:

    "Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente"
    .

    Embora não seja ato ilícito, subsiste o dever de indenizar aquele que sofreu prejuízo, ou seja, o dono do imóvel que continha o muro:

    "Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188 , não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram".

    Resta apenas ao agente causador do dano - motorista, o direito de regresso contra o terceiro que o colocou em situação de estado de perigo - ou seja, a criança de que ele desviou:

    "Art. 930. No caso do inciso II do art. 188 , se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado".

    Assim sendo, verifica-se que a afirmativa correta é a "A".

    Gabarito do professor: alternativa "A".

ID
1225585
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Prescreve, em dois anos, a pretensão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "D". 

    Pelo Código Civil a única hipótese de prescrição em dois anos é a prevista no art. 206, §2º:

    §2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.


  • a) 1 ano

    b) 5 anos

    c) 4 anos

    e) 5 anos

  • Art.206. A melhor maneira de aprender é pela lógica vejamos:

    § 2. o único com 2 anos: haver prestação alimentares.

    §4.o único com 4 anos: pretensão relativa à tutela.

    §5. 5 anos: cobrança dívidas líquidas(pública ou particular), profissionais liberais, pretensão do vencedor para haver do vencido em juízo.

    §1.1 ano: refere-se: hospedeiros, segurados,pessoas da justiça(tabeliães,auxiliares da justiça,peritos)


    §3. 3 anos tudo que sobrou ( alugueis,prestações vencidas,haver juros, ressacirmento de enrquicimento sem causa, violação da lei estatuto,haver pagamento titulo de credito, reparação civil

    Espero ter ajudado. Bons estudos

  • Forma Resumida

    2 Anos: Alimentos

    4 Anos: Tutela

    1 Ano:
    Hospedagem + Alimentos de Víveres
    Segurado contra Segurador
    Auxiliares da justiça = Emolumentos, custas e honorários
    Credores não pagos

    5 Anos: Dividas líquidas: Instrumento Público+Particular
    Profissionais liberais
    Vencedor contra o vencido

    3 Anos: os demais
    *Prazos importantes*
    - Reparação Civil
    - Pretensão de aluguéis
    - Beneficiário contra o Segurador (Esse aqui as bancas trocam com o prazo de 1 ano)

  • Gabarito: Alternativa D

     

    Nos termos do artigo 206 do CC:

     

    Art. 206. Prescreve:

    [...]

    § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

  • Questão relevante decorre a respeito dos prazos prescricionais, previstos nos artigos 205 e 206 do Código Civil Brasileiro. Vejamos:
    Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor. 
    Art. 206. Prescreve: 
    § 1 o Em um ano: 
    I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; 
    II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: 
    a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador; 
    b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
    III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários; 
    IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar o laudo; 
    V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. 
    § 2 o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem. 
    § 3 o Em três anos:
    I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; 
    II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias; 
    III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; 
    IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; 
    V - a pretensão de reparação civil; 
    VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição; 
    VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo: 
    a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima; 
    b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que dela deva tomar conhecimento;
     c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação; VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial; 
    IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório. 
    § 4 o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas. 
    § 5 o Em cinco anos:
    I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular; 
    II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato; 
    III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
    Feitas essas considerações, passemos à análise da questão: 
    Prescreve, em dois anos, a pretensão
    A) do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele.

    Assertiva incorreta.

    B) de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular.

    Assertiva incorreta.

    C) relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
     
    Assertiva incorreta.

    D) para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.

    Conforme previsão contida no artigo 206, § 2°, prescreve em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.
    Assertiva CORRETA.

    E) do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.

    Assertiva incorreta.

    Gabarito do Professor: D

    Bibliografia: 

    Código Civil, disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

ID
1225588
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre o objeto do pagamento das obrigações, é correto afir­mar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    CC/02

    Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. (D)

    Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou. (B)

    Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas. (A)

    Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida. (C)

    Da Dação em Pagamento

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida. (E)



  • LETRA D CORRETA 

    Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

  • A questão trata do objeto do pagamento das obrigações.

    A) não é lícito convencionar o aumento progressivo de pres­tações sucessivas, em obrigações de trato continuado.

    Código Civil:

    Art. 316. É lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas.

    É lícito convencionar o aumento progressivo de pres­tações sucessivas, em obrigações de trato continuado.

    Incorreta letra “A”.

    B) se o objeto da prestação for divisível, o credor poderá obrigar o devedor a pagar, por partes, ainda que aven­çado o pagamento único e integral.

    Código Civil:

    Art. 314. Ainda que a obrigação tenha por objeto prestação divisível, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.

    Se o objeto da prestação for divisível, o credor não poderá obrigar o devedor a pagar, por partes, se aven­çado o pagamento único e integral.

    Incorreta letra “B”.

    C) o devedor não é obrigado a qualquer encargo para pagar, estando a cargo do credor todas as despesas do cumpri­mento.

    Código Civil:

    Art. 325. Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.

    O devedor é obrigado a pagar as despesas com o pagamento e a quitação, se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.

    Incorreta letra “C”.

    D) o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

    Código Civil:

    Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

    O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

    Correta letra “D”. Gabarito da questão.

    E) não é admitida a dação em pagamento, assim, mesmo com o consentimento do credor, o devedor não pode dar coisa distinta da que constitui o conteúdo da prestação.

    Código Civil:

    Art. 356. O credor pode consentir em receber prestação diversa da que lhe é devida.

    É admitida a dação em pagamento com o consentimento do credor, o devedor pode dar coisa distinta da que constitui o conteúdo da prestação, desde que o credor dê consentimento.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

  • RESOLUÇÃO:

    a) não é lícito convencionar o aumento progressivo de prestações sucessivas, em obrigações de trato continuado. àINCORRETA:  É lícito convencionar o aumento progresso de prestações sucessivas, nas obrigações de trato sucessivo.

    b) se o objeto da prestação for divisível, o credor poderá obrigar o devedor a pagar, por partes, ainda que avençado o pagamento único e integral. à INCORRETA: o credor também não pode obrigar o devedor a pagar de forma diversa da acertada.

    c) o devedor não é obrigado a qualquer encargo para pagar, estando a cargo do credor todas as despesas do cumprimento. àINCORRETA: Presumem-se a cargo do devedor as despesas com o pagamento e a quitação; se ocorrer aumento por fato do credor, suportará este a despesa acrescida.

    d) o credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa. à CORRETA!

    e) não é admitida a dação em pagamento, assim, mesmo com o consentimento do credor, o devedor não pode dar coisa distinta da que constitui o conteúdo da prestação. à INCORRETA: admite-se a dação em pagamento.

    Resposta: D


ID
1225591
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a alternativa correta sobre responsabilidade civil.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; (integralmente. [E])

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. (B)

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança. (C)

    Art. 939. O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro. (D)


  • Gabarito: "A".

    A letra "a" está correta, pois é uma combinação entre o art. 932, I, e o art. 933, CC. Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I. os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte (da parte dos pais do menor, pois a responsabilidade deles é do tipo objetiva), responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.

    A letra “b” está errada. Dispõe o art. 928, CC: O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo, que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.

    A letra “c” está errada, pois o determina o art. 943, CC: O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança.

    A letra “d” está errada, pois prevê o art. 939, CC: O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida,fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro.

    A letra “e” está errada, pois nesse caso não há previsão legal de indenização equitativa. Essa hipótese somente é aplicável nos casos do parágrafo único do art. 928, CC (indenização feita pelo incapaz), do parágrafo único do art. 944 (redução feita pelo juiz em caso de excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano) e do parágrafo único do art. 953 (quando o ofendido não conseguir demonstrar o prejuízo. nos casos de indenização por injúria, difamação e calúnia).

  • A letra dada como correta é a letra A.


    Mas, achei estranho o modo que redigiram. Vejam: " Ainda que não haja culpa de sua parte, os pais respon­dem pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia."

    Eu interpretei "ainda que não haja culpa DO MENOR os pais respondem pelos atos desses..." 

    Enfim, letra correta A. 

  • Errei por causa da parte "e em sua companhia". A jurisprudência entende que o dever de indenizar dos pais não é atribuída somente àqueles que tem os filhos em sua companhia... Concordam?

  • A resposta correta é a opção a) conforme expõe o art. 932, I do Código Civil. A questão fez cópia direta do artigo e seu inciso. Ipsis litteris mesmo!
    Entretanto, acredito que os pais respondem pelo ato ilícito praticado pelo filho ainda que este não esteja em sua companhia. O que tornaria a expressão do Código Civil errônea. Se não fosse assim, em tese, a hipótese do filho menor, absoluta ou relativamente incapaz, que pega o carro dos pais sem autorização destes e causa um dano a terceiro ficaria civilmente impune pela simples razão de não possuir patrimônio próprio que responda pela dano como previsto no art. 928 do Código Civil e de não estar em companhia dos pais. Trata-se de uma questão prática altamente duvidosa.

  • A indenização equitativa é aquela que se consubstancia em preservação do Mínimo Existencial.

  • Tema de grande relevância no ordenamento jurídico brasileiro, é o que trata sobre a responsabilidade civil, instituto regulamentado nos artigos 927 e seguintes do Código Civil. Neste sentido, passemos à análise da questão: 
    Assinale a alternativa correta sobre responsabilidade civil.  
    A) Ainda que não haja culpa de sua parte, os pais respondem pelos atos dos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia. 
    Estabelecem os artigos 932 e 933 do Código Civil: 
    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

    II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

    III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    V - os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia. 
    Art. 933. As pessoas indicadas nos incisos I a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.  
    "O ato ilícito pode ser praticado pelo próprio imputado ou a ação ofensiva pode ser praticada por terceiro que esteja sob a sua esfera jurídica. Se o ato é praticado pelo próprio imputado, a responsabilidade civil classifica-se como direta. Se o ato é praticado por terceiro, ligado ao imputado, sendo que essa ligação deve constar da lei, a responsabilidade é indireta. Tal responsabilidade existe porque a antijuridicidade da conduta, por si só, ou seja, a responsabilidade direta, não satisfaz o anseio de justiça — dar a cada um o que é seu. Há vezes em que para haver justiça faz-se necessário ir além da pessoa causadora do dano e alcançar outra pessoa, a quem o próprio agente esteja vinculado por uma relação jurídica. Assim, há responsabilidade indireta quando alguém é chamado pela lei para responder pelas consequências de fato de terceiro, expressão que também se utiliza na responsabilidade pelo fato provocado por animal ou coisa, com o qual o responsável está ligado juridicamente. 
    Na responsabilidade civil indireta, em razão do disposto no art. 933, foi adotada a presunção absoluta da culpa das pessoas indicadas no artigo em análise, já que sua responsabilidade existe independentemente de culpa. Portanto, não há mais a possibilidade de debater sobre a existência ou não da culpa 'in vigilando' ou 'in eligendo'. Por essa razão, aos responsáveis indiretamente aplica-se a responsabilidade objetiva, que independe de culpa (cf. Washington de Barros Monteiro, Carlos Alberto Dabus Maluf e Regina Beatriz Tavares da Silva ,Curso de direito civil, 37. ed., São Paulo, Saraiva, 2010, v. 5)." (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012)
    Neste sentido, levando-se em conta a incapacidade absoluta do menor para responder pelos atos praticados, aplica-se o disposto nos arts. 932, I, e 933, ambos do Código Civil. 
    Vejamos a jurisprudência sobre o tema: 

    Responsabilidade civil. Ação de indenização por danos morais e materiais. Menina de seis anos de idade que teve o seu olho direito atingido pelo arremesso de uma pedra, efetuado com o uso de um estilingue, pelo filho do demandado. Provas verossímeis da autoria. Conduta ilícita caracterizada e que acarretou a perda da visão da autora, bem como o consequente dano estético. Pressupostos da responsabilidade civil por ato ilícito demonstrados. Por outro lado, levando-se em conta a incapacidade absoluta do autor do fato para responder pelo ato praticado, aplica-se o disposto nos arts. 932, I, e 933, ambos do Código Civil. Responsabilidade objetiva do pai da criança autora do ato ilícito. Imputação da responsabilidade pelo risco. Sentença reformada no que tange ao quantum indenizatório. Majoração da indenização por danos morais. Readequação das verbas indenizatórias no tocante à correção monetária e aos juros moratórios. Pedido implícito" (AC 70011941028, 9ª Câm. Cível, TJRS, Rel. Odone Sanguiné, j. em 14-12-2005).
    B) O incapaz não responde pelos prejuízos que causar, ainda que as pessoas por ele responsáveis não dispuserem de meios suficientes para fazê-­lo.  
    Prevê o artigo 928: "O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficiente." 
    Este artigo deve ser interpretado de modo que o incapaz venha a responder com seu patrimônio se o responsável por ele sofrer tamanha redução patrimonial que o prive dos meios necessários à sua manutenção. (SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012)
    Assertiva incorreta.
    C) O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá­-la não se transmitem com a herança. 
    Prevê o artigo 943: "O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança." 
    Aqui, importante ressalva se faz, entretanto, ao fato de que a obrigação de exigir a reparação e de prestá-la transmite-se por sucessão "causa mortis", mas é limitada, quanto à responsabilidade do sucessor, tendo em vista o disposto no artigo 1.792 e 1997, ambos também do Código Civil: "O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe a prova do excesso, salvo se houver inventário, que o escuse, demonstrando o valor dos bens herdados" e “Art. 1.997. A herança responde pelo pagamento das dívidas do falecido; mas, feita a partilha, só respondem os herdeiros, cada qual em proporção da parte que na herança lhe coube.
    Assertiva incorreta.

    D) O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, pagará o décuplo das custas. 
    Prescreve o artigo 939: "O credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, ficará obrigado a esperar o tempo que faltava para o vencimento, a descontar os juros correspondentes, embora estipulados, e a pagar as custas em dobro." 
    Como ato ilícito praticado, a responsabilidade civil pela cobrança indevida recebe nestes dispositivos uma prefixação do valor da indenização, em que, o credor que demandar o devedor antes de vencida a dívida, fora dos casos em que a lei o permita, pagará o dobro das custas, e não o décuplo.
    Assertiva incorreta.

    E) A indenização do empregador ou comitente, por atos de seus empregados, serviçais e prepostos, deverá ser sempre equitativa. 
    Assertiva incorreta. 
    Prevê o artigo 944: 
    Art. 944. A indenização mede-se pela extensão do dano. 
    Parágrafo único. Se houver excessiva desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, poderá o juiz reduzir, equitativamente, a indenização.
    Perceba, pois, que o juiz tem a faculdade de reduzir, equitativamente a indenização, a não ser nos casos previstos nos dispositivos 928 e 953 do CC, em que lhe é obrigatório fixar, equitativamente, o valor da indenização, na conformidade das circunstâncias do caso, ou se privar do necessário o incapaz ou as pessoas que dele dependem.
    Gabarito do Professor: A
    Bibliografia:
    SILVA, Regina Beatriz Tavares. — 8. ed. Código Civil Comentado – São Paulo : Saraiva, 2012

ID
1225594
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A modificação da competência, com a reunião de processos por força da conexão,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    CPC

    Art. 102. A competência, em razão do valor e do território (Competência relativa), poderá modificar-se pela conexão ou continência, observado o disposto nos artigos seguintes.

    Art. 103. Reputam-se conexas duas ou mais ações, quando Ihes for comum o objeto ou a causa de pedir.

    Art. 104. Dá-se a continência entre duas ou mais ações sempre que há identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por ser mais amplo, abrange o das outras. (D)

    Art. 105. Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.


  • Art. 105. Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.

    Em relação à obrigatoriedade da reunião dos processos, três correntes despontam na doutrina:

    1ª corrente (NERY): O dispositivo possui natureza cogente. Assim, havendo identidade de causa de pedir ou do pedido, os processos deverão ser reunidos.

    2ª corrente (ARRUDA ALVIM): Atribui-se ao juiz uma maior liberdade no caso concreto para analisar a conveniência de realizar ou não a reunião dos processos.

    3ª corrente (DINAMARCO e DANIEL NEVES): A reunião dos processos é obrigatória, desde que se verifique a efetiva realização dos objetivos traçados pele conexão, em especial a economia processual.

  • LETRA E CORRETA 

    Art. 105. Havendo conexão ou continência, o juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, pode ordenar a reunião de ações propostas em separado, a fim de que sejam decididas simultaneamente.


  • segue comentario de acordo com o novo cpc 

    Art. 54.  A competência relativa poderá modificar-se pela conexão ou pela continência, observado o disposto nesta Seção.

    Art. 55.  Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for comum o pedido ou a causa de pedir.

    § 1o Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, salvo se um deles já houver sido sentenciado.

    § 2o Aplica-se o disposto no caput:

    I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao mesmo ato jurídico;

    II - às execuções fundadas no mesmo título executivo.

    § 3o Serão reunidos para julgamento conjunto os processos que possam gerar risco de prolação de decisões conflitantes ou contraditórias caso decididos separadamente, mesmo sem conexão entre eles.

    Art. 56.  Dá-se a continência entre 2 (duas) ou mais ações quando houver identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o pedido de uma, por ser mais amplo, abrange o das demais.



ID
1225597
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A suspensão do processo, quando se der em razão da morte de uma das partes, ocorrida na fase postulatória do processo:

Alternativas
Comentários
  • Art. 265. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;


    STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 109255 SP 1996/0061399-0 (STJ)

    Data de publicação: 11/12/2006

    Ementa: PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. ART. 265 , INCISO I , DO CPC . MORTE DA PARTE. SUSPENSÃO DO PROCESSO. DECISÃO JUDICIAL. ATO MERAMENTE DECLARATÓRIO. EFEITOS EX TUNC. 1. A morte de umas das partes suspende, desde a sua ocorrência, o curso do processo. A decisão judicial que paralisa o processo ante o falecimento da parte tem natureza meramente declaratória, operando efeitos ex tunc, ainda que o juízo tome conhecimento do fatídico tempos depois. Precedente da Corte Especial: EREsp 270.191/SP, Rel. Min. Francisco Peçanha Martins, DJ de 20.09.04. 2. Recurso especial provido

  • Gabarito:

    B)é automática e se inicia no momento do óbito, sendo conferida à decisão de suspensão efeito ex tunc.

    #Ficaadica

    "Ex tunc" - significa "desde então", ou seja, seus efeitos são retroativos à época da origem dos fatos a ele relacionados.

    "Ex nunc" - significa "desde agora", ou seja, seus efeitos não retroagem, valendo somente a partir da data da decisão tomada.


    A luta continua!

  • Perdão, mas alguém pode dividir o processo em fases?? Ele fala aqui de fase postulatória?

  • Cara Priscila Maciel, 

    No rito do procedimento comum encontramos a nítida divisão entre as fases:
    1- postulatória: petição inicial, citação e eventual resposta do réu   2- ordinatória: providências preliminares e saneador (extinção sem julgamento do mérito, julgamento antecipado da lide) 3- probatória: fase instrutória, prova pericial ou prova oral em audiência  4-decisória: sentença.   No caso em tela, se a morte da parte ocorresse após a audiência de instrução, só se suspenderia o processo após a publicação da sentença. Por isso que no exercício mencionou-se "fase postulatória", ou seja, antes da audiência de instrução, portanto, suspende-se o processo automaticamente no momento do óbito, sendo conferida à decisão de suspensão efeito ex tunc.     Espero ter contribuído de alguma forma pessoal ! Bons estudos!
  • Desde o momento da morte ou da perda de capacidade, o processo se considera suspenso, independentemente de determinação judicial. A suspensão é automática e se os fatos só vierem ao conhecimento do julgador posteriormente, terá efeitos ex tunc, sendo nulos todos os atos praticados nesse ínterim. Nesse sentido, STJ — Corte Especial, ED no REsp 270.191, Rel. Min. Peçanha Martins, DJu 20.09.2004, p. 175).

    Em caso de morte da parte, o processo seguirá quando houver a sucessão pelo seu espólio ou herdeiros. Em caso de perda de capacidade processual ou morte de representante legal ou advogado, o juiz fixará prazo para regularização (art. 13, do CPC). A suspensão deverá observar o disposto no art. 265, §§ 1º e 2º.



  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • NCPC

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

     

    Gabarito: B


ID
1225600
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Ocorre extinção do processo sem resolução do mérito quando:

Alternativas
Comentários
  • CPC:

    Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito:

    X - quando ocorrer confusão entre autor e réu;

  • É mais fácil memorizar quando há resolução de mérito, quando não for, serão resolvidas sem resolução de mérito.

    Art. 269. Haverá resolução de mérito: 

    I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; (LETRA B)

    II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 

    III - quando as partes transigirem; (LETRA C)

    IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; (LETRA D)

    V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. (LETRA E)

  • #ficaadica

    transigirem- Fazer acordo

    A luta continua!

  • Na verdade, todas as hipóteses são de extinção com resolução de mérito.

    "A confusão é fato que extingue a obrigação. Assim a rigor, não é só o processo que se extingue, mas a própria relação jurídica substancial nele deduzida. É caso, pois, de extinção do processo com resolução de mérito.."

    Didier, Vol. 1, 2012, Pág. 586

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • Juiz não resolve o mérito quando:

    - indeferir a PI, - se o processo ficar parado por + de 1 a por negligência das partes, - por não promover os atos e as diligências q lhe incumbir, o autor abandonar a causa por +30d, - verificar a ausencia, de pressupostos de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, - reconhecer a existencia de perempção, de litispendencia ou de coisa julgada, - verificar ausencia de legitimidade ou de interesse processual, - acolher a alegação de existencia de convenção de albritragem ou quando o juizo arbitral renhecer sua competencia, - homologar a desistencia da ação, - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal.

  • NCPC

     

    Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:

    I - indeferir a petição inicial;

    II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;

    III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;

    IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;

    V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;

    VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;

    VIII - homologar a desistência da ação;

    IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e

    X - nos demais casos prescritos neste Código.

    § 1o Nas hipóteses descritas nos incisos II e III, a parte será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias.

    § 2o No caso do § 1o, quanto ao inciso II, as partes pagarão proporcionalmente as custas, e, quanto ao inciso III, o autor será condenado ao pagamento das despesas e dos honorários de advogado.

    § 3o O juiz conhecerá de ofício da matéria constante dos incisos IV, V, VI e IX, em qualquer tempo e grau de jurisdição, enquanto não ocorrer o trânsito em julgado.

    § 4o Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

    § 5o A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

    § 6o Oferecida a contestação, a extinção do processo por abandono da causa pelo autor depende de requerimento do réu.

    § 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias para retratar-se.

     

    Sem gabarito


ID
1225603
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Quando omisso o pedido do autor, configura sentença extra petita aquela que condena o réu ao pagamento de:

Alternativas
Comentários
  • A regra no processo civil é de que o pedido deve ser expresso, não podendo o juiz conceder aquilo que não tenha sido expressamente requerido pelo autor, bastando para se chegar a tal conclusão a aplicação do artigo 460 do CPC, que proíbe o juiz de conceder diferente (extra petita) ou a mais (ultra petita) do que foi pedido pelo autor. Também essa regra sofre exceções, permitindo-se a concessão de tutela que não foi expressamente pedida pelo autor. São hipóteses de pedido implícito:


    (a) despesas e custas processuais; (LETRA E)

    (b) honorários advocatícios (artigo 20 do CPC); (LETRA D)

    (c) correção monetária (artigo 404 do CC);

    (d) prestações vincendas e inadimplidas na constância do processo em caso de contratos de trato sucessivo (artigo 290 do CPC); (LETRA A)

    (e) os juros legais e moratórios (artigos 404 e 406 do CC), não sendo considerados pedidos implícitos os juros convencionais ou compensatórios. (LETRA C)

    Quanto aos juros moratórios, é preciso lembrar o teor da Súmula 254 do Supremo Tribunal Federal, que admite sua inclusão na liquidação de sentença mesmo quando omissa a sentença liquidanda.

    Fonte: http://www.conjur.com.br/2010-set-26/entendimento-honorarios-sucumbenciais-ofende-postulados-processo-civil

  • E o que seria os "Juros Sobre Capital Próprio"?

    São uma "espécie" de "dividendos" que o acionista recebe das empresas regularmente de acordo com sua posição acionária na S/A. Assim, não tem nada haver com correção monetária ou juros. Ok?


    Abç!

  • questão escrota !! o art. 290 do CPC fala em o devedor "DEIXAR DE PAGA-LAS" ou seja, INADIMPLIDAS , ´já a questão fala em prestações "NÃO VENCIDAS".  . ANULAÇÃO NELA....SERA QUE FOI ANULADA

  • DESATUALIZADA! 

    Nas demandas por complementação de ações de empresas de telefonia, admite-se a condenação ao pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio independentemente de pedido expresso. Relativamente à indenização a título de dividendos ao adquirente de linha telefônica, esta Corte Superior definiu, pelo rito do art. 543-C do CPC, que é possível a inclusão dos dividendos na condenação, independentemente de pedido expresso (REsp 1.034.255-RS, Segunda Seção, DJe 11/5/2010). É certo que o Direito Processual Civil tem aversão aos pedidos implícitos, pois eles geram surpresa para a contraparte, sacrificando dois pilares do processo civil, que são os princípios do contraditório e da ampla defesa. No CPC vigente, encontram-se poucas hipóteses de pedidos implícitos, como a correção monetária (Lei 6.899/1981), os juros (art. 293), os honorários advocatícios (art. 20, caput) e as prestações que se vencerem no curso da demanda (art. 290), não havendo nenhuma previsão que possa abarcar a inclusão dos dividendos ou dos juros sobre capital próprio (JCP) como pedido implícito. Porém, uma vez aberta exceção à regra processual para se admitir os dividendos como pedido implícito, não há justificativa para se adotar entendimento diverso quanto aos JCP, pois essas verbas têm a mesma natureza para o direito societário. A propósito, a despeito da existência de entendimento doutrinário em sentido contrário, ontologicamente, deve-se considerar que os JCP são, do ponto de vista societário, parcela do lucro a ser distribuído aos acionistas, sendo que, apenas por ficção jurídica, a lei tributária passou a considerá-los com natureza de juros. No entanto, é certo que, embora tenham a mesma natureza, os JCP não são idênticos aos dividendos. As diferenças, porém, entre os dois institutos não justificam um tratamento diverso no que tange aos pedidos no processo. A preocupação com o contraditório, embora extremamente relevante, fica atenuada no caso das demandas de massa, pois tanto os dividendos quanto os JCP são devidos de maneira uniforme para todos os acionistas, de modo que as possibilidades de defesa são as mesmas para os milhares de processos em que se discute a complementação de ações de empresas de telefonia. REsp 1.373.438-RS, Rel. Min. Paulo de Tarso Sanseverino, julgado em 11/6/2014


ID
1225606
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Assinale a alternativa correta a respeito do processo de exe­cução.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: c

    CPC

    Art. 567. Podem também promover a execução, ou nela prosseguir:

    II - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo Ihe foi transferido por ato entre vivos;


  • Comentários das demais alternativas...

    a) Art. 585, § 1o A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.

    b) Art. 585, § 2o Não dependem de homologação pelo Supremo Tribunal Federal, para serem executados, os títulos executivos extrajudiciais, oriundos de país estrangeiro. O título, para ter eficácia executiva, há de satisfazer aos requisitos de formação exigidos pela lei do lugar de sua celebração e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigação.

    d) Art. 585. São títulos executivos extrajudiciais:

    VI - o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial; 

    e) Art. 573. É lícito ao credor, sendo o mesmo o devedor, cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, desde que para todas elas seja competente o juiz e idêntica a forma do processo.

  • NCPC

     

    Art. 778.  Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.

    § 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:

    I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;

    II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;

    III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;

    IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

     

    Gabarito: C

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!

    Respaldo conforme o NCPP:

    a) Art. 784, § 1o A propositura de qualquer ação relativa a débito constante de título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.

    b) Art. 784, § 2o Os títulos executivos extrajudiciais oriundos de país estrangeiro não dependem de homologação para serem executados.

    c) Art. 778.  Pode promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título executivo.

    § 1o Podem promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao exequente originário:

    I - o Ministério Público, nos casos previstos em lei;

    II - o espólio, os herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for transmitido o direito resultante do título executivo;

    III - o cessionário, quando o direito resultante do título executivo lhe for transferido por ato entre vivos;

    IV - o sub-rogado, nos casos de sub-rogação legal ou convencional.

    § 2o A sucessão prevista no § 1o independe de consentimento do executado. (prescinde é sinônimo de dispensável)

    d) De acordo com o Código antigo (1973), em seu Art. 585, inciso VI, são títulos executivos extrajudiciais o crédito de serventuário de justiça, de perito, de intérprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorários forem aprovados por decisão judicial.

    No entanto, o Novo Código trouxe uma mudança bastante relevante que interfere na resolução desta questão. Nos termos do Art. 515. Do referido código, são títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial.

    Assim sendo, a assertiva D também está correta, juntamente com a assertiva C, levando em consideração a mudança trazida pelo código de processo civil vigente.

    e) Art. 780.  O exequente pode cumular várias execuções, ainda que fundadas em títulos diferentes, quando o executado for o mesmo e desde que para todas elas seja competente o mesmo juízo e idêntico o procedimento.


ID
1225609
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A regra de que todas as questões passíveis de conhecimento de ofício podem e devem ser apreciadas igualmente de ofí­cio em grau recursal, descreve o conteúdo do efeito recursal denominado:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    "Entende-se por efeito translativo a capacidade que tem o tribunal de avaliar matérias que não tenham sido objeto do conteúdo do recurso, por se tratar de assunto que se encontra superior à vontade das partes. Em outras palavras, o efeito translativo independe da manifestação da parte, eis que a matéria tratada vai além da vontade do particular, por ser de ordem pública." Fonte: LFG

  • Efeito Devolutivo

    O efeito devolutivo consiste na aptidão que todo recurso tem de devolver ao conhecimento do órgão ad quem o conhecimento da matéria impugnada. A profundidade do efeito devolutivo, no que tange aos argumentos do autor e do réu a fim de que seja apreciado o recurso, o órgão ad quem pode reapreciar todos os fundamentos, ainda que não analisados pelo órgão ad quo.

    Efeito Suspensivo

    O efeito suspensivo é a qualidade que têm alguns recursos de impedir que a decisão proferida se torne eficaz até que eles sejam examinados. O comando contido na decisão não será cumprido, até a decisão no recurso.

    Efeito Translativo

    O efeito translativo é a aptidão que os recursos em geral têm de permitir que o órgão ad quem examinar de ofício matérias de ordem pública, conhecendo-as ainda que não integrem o objeto do recurso. Está presente em todos os recursos no processo civil.

    Efeito Expansivo

    O efeito expansivo é a aptidão de alguns recursos cuja eficácia pode ultrapassar os limites objetivos ou subjetivos previamente estabelecidos pelo recorrente. São de dois tipos: subjetivos quando atingir partes que não apresentaram o recurso, como no caso de litisconsórcio unitário; ou objetivos quando as matérias que guardam entre si relação de prejudicialidade, assim, ainda que haja recurso de apenas um deles, vai haver repercussão em todos.

    Efeito Regressivo

    O efeito regressivo a aptidão de que alguns recursos são dotados de permitir ao órgão a quo reconsiderar a decisão proferida, de exercer do juízo de retratação.

    Efeito Obstativo

    Segundo a doutrina, a interposição de qualquer recurso obsta a preclusão temporal e o trânsito em julgado da decisão, sendo este somente verificado com o julgamento definitivo do recurso. Então, conclui-se que, durante o processamento até o julgamento definitivo do recurso, não há que se falar em preclusão temporal, sendo por consequência afastado o trânsito em julgado e a coisa julgada material, extraindo assim o chamado efeito obstativo do recurso.


  • O enunciado descreve perfeitamente o efeito translativo dos recursos, que se refere à possibilidade de o tribunal apreciar de ofício as matérias de ordem pública, mesmo que não impugnadas pelo recorrente.


ID
1225612
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considerando-­se o entendimento sumulado e orientações jurisprudenciais do TST sobre o repouso intrajornada e interjornada, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • SUM-437 INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTA-ÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Ju-risprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urba-nos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remune-ração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

    II - É inválida cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho contemplando a supressão ou redução do intervalo intrajornada porque este constitui medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantido por norma de ordem pública (art. 71 da CLT e art. 7º, XXII, da CF/1988), infenso à negociação coletiva.

  • Quanto a letra B


    Sum 118 - TST - Intervalos Concedidos pelo Empregador - Jornada de Trabalho - Horas Extras - Previsão Legal

      Os intervalos concedidos pelo empregador, na jornada de trabalho, não previstos em lei, representam tempo à disposição da empresa, remunerados como serviço extraordinário, se acrescidos ao final da jornada.



  • Erro da "A":

    Súm. 437. Intervalo intrajornada para repouso e alimentação. Aplicação do art. 71 da CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) – Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012.

    I – Após a edição da Lei nº 8.923/94, a não concessão ou a concessão parcial do intervalo intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento total do período correspondente, e não apenas daquele suprimido, com acréscimo de, no mínimo, 50% sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho (art. 71 da CLT), sem prejuízo do cômputo da efetiva jornada de labor para efeito de remuneração.

    Ou seja, ainda que parcial, deve-se remunerar todo o período, e não o tempo faltante, como diz a alternativa.


  • in·fen·so 

    1. Que se opõe a (ex.: normas infensas ao regulamento vigente).



  • Quanto às alternativas C e D:

    c) o desrespeito ao intervalo interjornada previsto no artigo 66 da CLT, diferentemente do previsto no § 4.º do art. 71 do mesmo diploma legal, caracteriza mera infração administrativa, pois não há previsão legal ou jurisprudencial para pagamento das horas em favor do empregado. Errada.
    OJ 355.   INTERVALO INTERJORNADAS. INOBSERVÂNCIA. HORAS EXTRAS. PERÍODO PAGO COMO SOBREJORNADA. ART. 66 DA CLT. APLICAÇÃO ANALÓGICA DO § 4º DO ART. 71 DA CLT (DJ  14.03.2008)
    O desrespeito ao intervalo mínimo interjornadas previsto no art. 66 da CLT acarreta, por analogia, os mesmos efeitos previstos no § 4º do art. 71 da CLT e na Súmula nº 110 do TST, devendo-se pagar a integralidade das horas que foram subtraídas do intervalo, acrescidas do respectivo adicional. 

    d) tratando-­se de indenização pela supressão do período mínimo de intervalo, o valor devido pela infração ao § 4.º do art.71 da CLT não possui natureza salarial, não repercutindo no cálculo de outras parcelas.
    Súmula 437 TST. INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAÇÃO. APLICAÇÃO DO ART. 71 DA CLT (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 307, 342, 354, 380 e 381 da SBDI-1) - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    III - Possui natureza salarial a parcela prevista no art. 71, § 4º, da CLT, com redação introduzida pela Lei nº 8.923, de 27 de julho de 1994, quando não concedido ou reduzido pelo empregador o intervalo mínimo intrajornada para repouso e alimentação, repercutindo, assim, no cálculo de outras parcelas salariais.


ID
1225615
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considerando­se a distinção celetista entre salário e remu­neração, bem como as parcelas integrantes destes, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Correta - Letra A

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

     § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

     § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

    Art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

    § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

     I – vestuários, equipamentos e outros acessórios fornecidos aos empregados e utilizados no local de trabalho, para a prestação do serviço; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

      II – educação, em estabelecimento de ensino próprio ou de terceiros, compreendendo os valores relativos a matrícula, mensalidade, anuidade, livros e material didático; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

      III – transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno, em percurso servido ou não por transporte público; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

      IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

      V – seguros de vida e de acidentes pessoais; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

      VI – previdência privada; (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

     VII – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    VIII - o valor correspondente ao vale-cultura(Incluído pela Lei nº 12.761, de 2012)


  • Fiquei com dúvidas com relação à letra E.

     e) Os adicionais de insalubridade e periculosidade habitualmente pagos integram o salário do empregado para todos os fins, exceto para cálculo de outros adicionais.

    A primeira parte está correta, pois de fato os adicionais tem natureza salarial e, por isso, irão refletir nas demais verbas trabalhistas, como férias, décimo terceiro salário, depósitos do FGTS, etc.

    Fiquei com dúvidas a respeito do final: exceto para cálculo de outros adicionais. Ou seja, se os adicionais integram o salário para efeitos de cálculo de outros adicionais.

    Encontrei as seguintes Orientações Jurisprudenciais:

    OJ SDI-1 Nº 259. ADICIONAL NOTURNO. BASE DE CÁLCULO. ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INTEGRAÇÃO (inserida em 27.09.2002)

    O adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno, já que também neste horário o trabalhador permanece sob as condições de risco.

    OJ SDI-1 Nº 47. HORA EXTRA. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. BASE DE CÁLCULO  (alterada) – Res. 148/2008, DJ 04 e 07.07.2008 - Republicada DJ 08, 09 e 10.07.2008

    A base de cálculo da hora extra é o resultado da soma do salário contratual mais o adicional de insalubridade.

    Assim, tem-se que os adicionais de insalubridade e periculosidade habitualmente pagos integram o salário do empregado para todos os fins, e também para o cálculo de outros adicionais, como: o adicional de insalubridade integra o salário para efeitos de cálculo de adicional de hora extra. E o adicional de periculosidade deve compor a base de cálculo do adicional noturno


  • C) A ajuda de custo somente integra o salário do empre­gado no percentual que exceder a 50% do seu salário. (INCORRETA)

    Art. 457, § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.



     E) Os adicionais de insalubridade e periculosidade habi­tualmente pagos integram o salário do empregado para todos os fins, exceto para cálculo de outros adicionais. (INCORRETA)

    Súmula TST Nº 139 ADICIONAL DE INSALUBRIDADE 

    Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remuneração para todos os efeitos legais.

  • deveria ser anulada, pois as diárias somente integram o salário do empregado se exceder a 50%, por isss a assertiva A não está totalmente correta.

  • Carol, pensei a mesma coisa que você, e errei a questão, mas infelizmente a alternativa está certa, pois é o que prevê expressamente o §1º do art. 457 da CLT, sendo que a ressalva (mais de 50% para integrar na salário), está no § 2º, vejamos:

     

    Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

     

    § 1º - Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.  

     

    § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empregado.

     

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Art. 457. §2º. As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017).

    A alternativa a, dada como correta, possui elementos que não mais integram a remuneração como diárias para viagens e abonos.


ID
1225618
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação às modalidades de rescisão do contrato de trabalho, verbas devidas e prazo de pagamento das verbas rescisórias, assinale a afirmativa correta em consonância com a lei e entendimento do TST.

Alternativas
Comentários
  • Art. 484 - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. CLT.

  • a) São os seguintes os prazos a serem observados pelo empregador: 

    • a) Até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

    • b) Até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência de aviso prévio (justa causa), indenização do mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

    b) Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
    c) não existe a previsão por fração superior a 6 meses;
    e) a  alternativa está quase correta, não fosse pela ressalva feita na hipótese de abandono de emprego, quando o empregado não perderá as verbas rescisórias de natureza indenizatória. (súmula 73, do TST).

  • A) Art 477, § 6º clt – O pagamento das parcelas constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverá ser efetuado nos seguintes prazos:

             a) até o primeiro dia útil imediato ao término do contrato; ou

             b) até o décimo dia, contado da data da notificação da demissão, quando da ausência do aviso prévio, indenização do            mesmo ou dispensa de seu cumprimento.

    ERRADO



    b) Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

    ERRADO



    c) Art. 1° da lei 12.506:  O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 

    Parágrafo único.  Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 

    ERRADO



    d) Art. 484 da CLT: Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.

    CORRETO



    e) SUM 73 TST: A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.

    ERRADO

  • LETRA D

     

    Ocorre a extinção contratual por culpa recíproca quando ambas as partes têm culpa na extinção do contrato, isto é, tanto empregado quanto empregador descumpriram suas obrigações contratuais e, portanto, concorrem culposamente para a cessação do contrato de trabalho.

     

    Somente é possível a configuração desta modalidade de extinção contratual mediante decisão judicial.

     

    Quanto às verbas rescisórias, a lei abre espaço para a solução encontrada, no sentido de reduzir à metade as parcelas devidas ao empregado.

     

    Os direitos do empregado na rescisão por culpa recíproca:

     

    * saldo de salários (integral, porque já adquirido/trabalhado)

    * metade do aviso prévio

    * metade do décimo terceiro proporcional

    * metade das férias proporcionais

    * metade da multa do FGTS (20%)

    * férias vencidas e décimo terceiro vencido

    * saque do FGTS

     

    ---> O seguro-desemprego NÃO é devido porque o empregado concorreu para o desemprego.

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • Art. 480 - Havendo termo estipulado, o empregado não se poderá desligar do contrato, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

    § 1º - A indenização, porém, não poderá exceder àquela a que teria direito o empregado em idênticas condições.

    Art. 481 - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem CLÁUSULA ASSECURATÓRIA do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.

     

    questão B está correta, porém o gabarito é a letra D. Deveriam anular.

  • * exceção da letra E: abandono de emprego. 


ID
1225621
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Analise as assertivas a seguir formuladas e assinale a correta, considerando-­se os dispositivos constitucionais, celetistas e entendimento sumulado do TST no que tange à estabilidade e garantia de emprego.

Alternativas
Comentários
  • Nº 369 DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA. (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 34, 35, 86, 145 e 266 da SBDI-1) - Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005

    I - É indispensável a comunicação, pela entidade sindical, ao empregador, na forma do § 5º do art. 543 da CLT. (ex-OJ nº 34 - Inserida em 29.04.1994)

    II - O art. 522 da CLT, que limita a sete o número de dirigentes sindicais, foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988. (ex-OJ nº 266 - Inserida em 27.09.2002)

    III- O empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical só goza de estabilidade se exercer na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente. (ex-OJ nº 145 - Inserida em 27.11.1998)

    IV - Havendo extinção da atividade empresarial no âmbito da base territorial do sindicato, não há razão para subsistir a estabilidade. (ex-OJ nº 86 - Inserida em 28.04.1997)

    V - O registro da candidatura do empregado a cargo de dirigente sindical durante o período de aviso prévio, ainda que indenizado, não lhe assegura a estabilidade, visto que inaplicável a regra do § 3º do art. 543 da Consolidação das Leis do Trabalho. (ex-OJ nº 35 - Inserida em 14.03.1994)


    Correta: Letra B.

  • A) Errada - Art.10 do ADCT - Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o art.7º, I, da Constituição:

    (...) II - fica vedada a dispensa arbitrária ou sem justa causa:

    (...) b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.

    Súmula 244 do TST - (...) III - A empregada gestante tem direito á estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea b, do ADCT, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

     

     

  • Quanto a letra E:

    FUNDAÇÃO PÚBLICA. REGIME CELETISTA. EMPREGADO. ESTABILIDADE PREVISTA NO ARTIGO 19 DO ADCT. DEMISSÃO IMOTIVADA. IMPOSSIBILIDADE. REINTEGRAÇÃO. O posicionamento predominante na jurisprudência desta Corte é de que a fundação instituída por lei e mantida pelo Poder Público, mesmo que lhe seja atribuída personalidade jurídica de direito privado, possui natureza jurídica de fundação pública e está sujeita ao comando contido no artigo 19 do ADCT, conforme se extrai do teor da Orientação Jurisprudencial nº 364 da SBDI-1, que assim dispõe: -Fundação instituída por lei e que recebe dotação ou subvenção do Poder Público para realizar atividades de interesse do Estado, ainda que tenha personalidade jurídica de direito privado, ostenta natureza de fundação pública. Assim, seus servidores regidos pela CLT são beneficiários da estabilidade excepcional prevista no art. 19 do ADCT-. Logo, indevida a demissão operada contra a reclamante, visto que efetivada imotivadamente. Recurso de revista conhecido e provido .

    (TST - RR: 2480004220045020029  248000-42.2004.5.02.0029, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Julgamento: 25/04/2012, 2ª Turma, Data de Publicação: DEJT 04/05/2012)


  • Quanto a letra D:

    item II da Súmula nº 339 do Tribunal Superior do Trabalho:

    "A estabilidade provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do período estabilitário".


  • QUESTÃO DESATUALIZADA..

    SÚMULA 369  DIRIGENTE SINDICAL. ESTABILIDADE PROVISÓRIA 666

    (redação do item I alterada na sessão do Tribunal Pleno realizada em 14.09.2012) - Res. 185/2012 – DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012

    I - É assegurada a estabilidade provisória ao empregado dirigente sindical, ainda que a comunicação do registro da candidatura ou da eleição e da posse seja realizada fora do prazo previsto no art. 543, § 5º, da CLT, desde que a ciência ao empregador, por qualquer meio, ocorra na vigência do contrato de trabalho.


  • Questão estranha... É de 2014 e a súmula é de 2012....Não entendi. Deveria ter sido anulada.


ID
1225624
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No tocante à duração do trabalho do empregado, está correta a seguinte assertiva:

Alternativas
Comentários
  • OJ 323, SDI-1, TST: É válido o sistema de compensação de horário quando a jornada adotada é a denominada "semana espanhola", que alterna a prestação de 48 horas em uma semana e 40 horas em outra, não violando os arts. 59, § 2º, da CLT e 7º, XIII, da CF/88 o seu ajuste mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho.

  • Qual o erro da A?


  • Pedro, o erro da letra A é "gratuitamente", pois mesmo se o transporte for cobrado configura horas in itenere

  • Outro erro da "a" é que é local de difícil acessou OU não servido por transporte público.

  • A) FALSA - não tem de ser gratuito. Art. 58, §2º e S. 320, TST
    B) FALSA -CCT ou ACT podem fixar jornada de 8h, caso que afasta a hora extra: S. 423, TST
    C) CORRETA - OJ 323, SDI-1
    D) FALSA - É possível a alternância em apenas dois turnos OJ 360, SDI-1
    E) FALSA - O deslocamento dentro da empresa é relevante se superior a 10 minutos S 429, TST

  • COMPENSAÇÃO INTRASSEMANAL TÍPICA- É  a compensação dentro de uma mesma semana, normalmente para eliminar o trabalho aos sábados. São admitidas várias formas de compensação intrassemanal, como a jornada de 8h48min de segunda a sexta-feira, sem trabalhar aos sábados; a jornada de 9h de segunda a quinta-feira, 8h sexta-feira, e a folga no sábado. - ACORDO ESCRITO (pode ser individual).

     

    COMPENSAÇÃO INTRASSEMANAL ATÍPICA - Semana espanhola (48h em uma semana e 40h em outra) - INSTRUMENTO COLETIVO DE TRABALHO (ACT ou CCT).

     

    COMPENSAÇÃO INTRASSEMANAL ATÍPICA(regime de plantões - ex: 12 x 36) - INSTRUMENTO COLETIVO DE TRABALHO (ACT ou CCT).

     

    BANCO DE HORAS - INSTRUMENTO COLETIVO DE TRABALHO( ACT ou CCT).

     

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • CLT

    ART. 58

    § 2o O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001)

    § 3o Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração. (Incluído pela Lei Complementar nº 123, de 2006)

    -

    FORÇA!


ID
1225627
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Sobre a audiência no processo do trabalho, considerando­se a expressa previsão legal, está correta:

Alternativas
Comentários
  • Na minha humilde opinião essa questão tinha que ser anulada porque possui 2 respostas corretas. (A e C)

    LETRA A: CORRETA: Art. 843 § 1.º - "É facultado ao empregador fazer-se substituir pelo gerente, ou qualquer outro preposto que tenha conhecimento do fato, e cujas declarações obrigarão o proponente."

    LETRA B: ERRADA: Art. 843 § 2.º - "Se por doença ou qualquer outro motivo poderoso, devidamente comprovado, não for possível ao empregado comparecer pessoalmente, poderá fazer-se representar por outro empregado que pertença à mesma profissão, ou pelo seu sindicato." (por pessoa da família não).

    LETRA C: CORRETA: Art. 848 § 1.º - "Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante."

    LETRA D: ERRADA: Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação." /  Art. 850 - (...) "Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação" (...).

    LETRA E: Art. 850 - "Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 minutos para cada uma." (A lei não confere esse prazo de 48h)

    Se alguém encontrar o erro da Letra A, nos dê uma luz. E tb a fundamentação da nulidade da letra D.

  • Não encontrei erro na letra A também. E a letra C também achei correta.

    Quanto à letra D:

    "A CLT torna obrigatória a proposta de conciliação em dois momentos 

    processuais - após a abertura da audiência de instrução e julgamento (art. 846) 

    e depois de aduzidas as razões finais pelas partes (art. 850), sendo certo que a 

    sua omissão pode gerar a nulidade do julgamento. "

    Fonte: http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/conciliarConteudoTextual/anexo/A_conciliacao_no_processo_do_trabalho.pdf


  • Gente, qual o erro da letra A?

  • O erro da letra D está na nulidade, pois no primeiro não haverá nulidade já o segundo sim.

  • O erro da letra A consiste em afirmar que o empregador poderá fazer-se substituir por gerente ou empregado preposto. Contudo, a CLT não dispõe que o preposto deva ser empregado da empresa. Logo, o preposto que se afirma no artigo 843, §1°, pode ser qualquer outra pessoa que tenha conhecimento do fato.

  • Letra A, Errada: Súmula 377, do TST: 

    PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova redação) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05.05.2008

    Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclamado. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.


    Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite " a jurisprudência do TST (SBDI-1/OJ n. 99) previa que o preposto deveria ser necessariamente empregado do reclamado, salvo se este fosse empregado doméstico.

    No entanto, o art. 54 da Lei Complementar n. 123/2006 faculta ao 'empregador de microempresa ou empresa de pequeno porte fazer-se substituir ou representar perante a Justiça do Trabalho por terceiros que conheçam dos fatos, ainda que não possuam vínculo trabalhista ou societário".

    Vale salientar, ainda, que o enunciado da questão diz para considerar a expressa previsão legal, o que engloba a CLT e, também, a LC 123/2006.

  • Entendo que a questão deveria ter sido  anulada, pois há duas alternativas corretas, a saber:  letra "a" (art. 843, §1º, da CLT) e letra  "c" (art. 848, §1º, da CLT).

  • Talvez o erro da letra A seria a inserção da palavra empregado. Muita maldade.....

  • O erro da letra A existe graças ao enunciado pedir claramente uma alternativa que esteja de acordo com "expressa previsão LEGAL". 

    Embora saibamos que em regra o preposto deva ser empregado do reclamado (com exceção do doméstico e micro ou pequeno empresário), essa exigência não é oriunda da lei, mas sim JURISPRUDENCIAL, expressa na Súmula 377 do TST.

    Acho que tenha sido esse o pensamento da banca.

  • O preposto deverá ser empregado da empresa, exceto quando se tratar de Empregador Doméstico e Micro e Pequenas Empresas. 


    SUM-377 PREPOSTO. EXIGÊNCIA DA CONDIÇÃO DE EMPREGADO (nova reda-ção) - Res. 146/2008, DJ 28.04.2008, 02 e 05 .05.2008

    Exceto quanto à reclamação de empregado doméstico, ou contra micro ou pe-queno empresário, o preposto deve ser necessariamente empregado do reclama-do. Inteligência do art. 843, § 1º, da CLT e do art. 54 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.


  • também acredito que exista duas alternativas corretas. A alternativa 'a' só difere do texto expresso da CLT pela palavra "empregado" (art. 843, §1º CLT) o que não a torna errada, pois de acordo com o TST o preposto deve ser empregado da empresa, (com exceção de micro e pequena empresa e empregador doméstico).

  • O ERRO DA A ESTÁ NA OMISSAO DE >>>> EXCETO SE EMPREGADOR DOMESTICO OU EMPRESARIO DE MICRO OU PEQUENA EMPRESA


    FODA


    EU TMB MARQUEI A A 


    FODAA

  • A alternativa "a" também está correta!

  • Gabarito:"C"

     

    Art. 848 § 1.º CLT - Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.

  • a alternativa "A" está correta. É certo dizer que ela está imcompleta por não mencionar as exceções( empregador doméstico e micro e pequenas empresas), mas o fato de estar imcompleta não a torna errada.

  • Lembrando....

    Com a reforma da clt, houve a adição de um terceiro parágrafo, segue transcrição abaixo:

    3o O preposto a que se refere o § 1o deste artigo não precisa ser empregado da parte
    reclamada.”


ID
1225630
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Execução no processo do trabalho. Nos termos do entendi­mento sumulado do TST e, conforme regramento celetista, assinale a assertiva correta

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: ERRADA Súmula 266 do TST - "A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido  em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal." 

    LETRA B: CORRETA: Súmula 417 ( I) TST - "  Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado, em execução definitiva, para garantir crédito exeqüendo, uma vez que obedece à gradação prevista no art. 655 do CPC. "

    LETRA C: ERRADA: Art. 879 - "Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos. "

    LETRA D: ERRADA: Art 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação. 

    LETRA E: ERRADA - Essa banca tá de brincadeira. Acho que o erro pode ser chamar os embargos à execução de embargos à penhora, porque o resto está igualzinho ao texto legal. Art. 884 § 1.º - "A matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida."

  • Nas lições de Carlos Henrique Bezerra Leite, existe severa divergência doutrinária e jurisprudencial sobre a existência dos embargos à penhora.

    1º corrente: capitaneada por Manoel Antonio Teixeira Filho, ressalta que há incongruência na CLT, vez que a impugnação à sentença de liquidação deve ocorrer em sede de embargos à execução, não existindo os embargos à penhora.

    2º corrente:  liderada por José Augusto Rodrigues Pinto, defende que há nítida diferença entre embargos à penhora e embargos à execução, vez que estes  visam impugnar o próprio título executivo e aqueles se dirigem contra os atos de constrição.

    3º corrente: considera os institutos sinônimos.

    Em verdade, a CLT trouxe previsão expressa acerca dos embargos  à penhora no artigo 884, parágrafo 3º, da CLT, disposição divergente da incerta na alternativa E. Creio que a banca cobrou o conhecimento da literalidade do referido dispositivo:

    Art. 884 - Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação. 

    § 3º - Somente nos embargos à penhora poderá o executado impugnar a sentença de liquidação, cabendo ao exeqüente igual direito e no mesmo prazo.


  • TEM QUE SABER A LETRA DA LEI DE CÓR MESMO

  • Vale destacar que a súmula 417 do TST foi alterada em 2016, de forma que não se diferencia mais a execução provisória da definitiva para fins de penhora em dinheiro. Segue a súmula com a redação alterada:

     

    Súmula nº 417 do TST

    MANDADO DE SEGURANÇA. PENHORA EM DINHEIRO (alterado o item I, atualizado o item II e cancelado o item III, modulando-se os efeitos da presente redação de forma a atingir unicamente as penhoras em dinheiro em execução provisória efetivadas a partir de 18.03.2016, data de vigência do CPC de 2015) - Res. 212/2016, DEJT divulgado em 20, 21 e 22.09.2016

    I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973). 
    II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973). (ex-OJ nº 61 da SBDI-2 - inserida em 20.09.2000).

  • DICA:

    Recurso de Revista em EXECUÇÃO só se violar a CONSTITUIÇÃO

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) A admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liqui­dação de sentença ou em processo incidente na execução depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal, Lei Federal ou súmula de jurisprudência do TST. 

    A letra "A" está errada porque a súmula 266 do TST estabelece que a admissibilidade do recurso de revista interposto de acórdão proferido em agravo de petição, na liquidação de sentença ou em processo incidente na execução, inclusive os embargos de terceiro, depende de demonstração inequívoca de violência direta à Constituição Federal. Logo, a alternativa está errada porque menciona Lei Federal e súmula do TST.

    B) Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judi­cial que determina, em execução definitiva, penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, uma vez que obedece à gradação prevista no art. 655 do CPC. 

    A letra "B" está certa porque abordou a literalidade do inciso I da súmula 417 do TST, observem:

    Súmula 417 do TST I - Não fere direito líquido e certo do impetrante o ato judicial que determina penhora em dinheiro do executado para garantir crédito exequendo, pois é prioritária e obedece à gradação prevista no art. 835 do CPC de 2015 (art. 655 do CPC de 1973).

    II - Havendo discordância do credor, em execução definitiva, não tem o executado direito líquido e certo a que os valores penhorados em dinheiro fiquem depositados no próprio banco, ainda que atenda aos requisitos do art. 840, I, do CPC de 2015 (art. 666, I, do CPC de 1973). 

    C) Sendo ilíquida a sentença exequenda, ordenar­se-­á pre­viamente a sua liquidação por cálculos por perito contá­bil nomeando pelo Juízo da execução. 

    A letra "B" está errada porque o caput do artigo 879 da CLT estabelece que sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por arbitramento ou por artigos.                

    D) Garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado o prazo de 8 dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo, de forma sucessiva, ao exequente para a impugnação.  

    A letra "D" está errada porque o caput do artigo 884 da CLT estabelece que garantida a execução ou penhorados os bens, terá o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual prazo ao exeqüente para impugnação.  

    E) A matéria de defesa dos embargos à penhora será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da dívida. 

    È oportuno advertir que essa assertiva foi considerada errada pela banca, mas elenca a literalidade do dispositivo legal. Observem que o parágrafo primeiro do artigo 884 da CLT a  matéria de defesa será restrita às alegações de cumprimento da decisão ou do acordo, quitação ou prescrição da divida. Creio que a banca considerou errada porque a doutrina  entende que o rol é exemplificativo e que poderão ser levantadas as matérias elencadas no artigo 525 do CPC.


    O gabarito é a letra "B".

ID
1225633
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com relação aos recursos no processo do trabalho, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra "E"

    É a previsão do art. 896, c da CLT:

    Art. 896. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:

    (...)

    c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.

  • ART. 895, § 6º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta da Constituição da República

  • Letra A - ERRADA: 

    Art. 897 - Cabe agravo, no prazo de 8 (oito) dias:

     a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;

    b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos.


    Letra B - ERRADA:

    Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:

    (...) § 6º Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, somente será admitido recurso de revista por contrariedade a súmula de jurisprudência uniforme do Tribunal Superior do Trabalho e violação direta da Constituição da República. 


    Letra C - ERRADA:

    Súmula 283 do TST -  RECURSO ADESIVO. PERTINÊNCIA NO PROCESSO DO TRABALHO. CORRELAÇÃO DE MATÉRIAS (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 O recurso adesivo é compatível com o processo do trabalho e cabe, no prazo de 8 (oito) dias, nas hipóteses de interposição de recurso ordinário, de agravo de petição, de revista e de embargos, sendo desnecessário que a matéria nele veiculada esteja relacionada com a do recurso interposto pela parte contrária.


    Letra D - ERRADA:

    Súmula 353 do TST:  EMBARGOS. AGRAVO. CABIMENTO (nova redação da letra "f" em decorrência do julgamento do processo TST-IUJ-28000-95.2007.5.02.0062)  – Res. 189/2013, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.03.2013

    Não cabem embargos para a Seção de Dissídios Individuais de decisão de Turma proferida em agravo, salvo: 
    a) da decisão que não conhece de agravo de instrumento ou de agravo pela ausência de pressupostos extrínsecos; 
    b) da decisão que nega provimento a agravo contra decisão monocrática do Relator, em que se proclamou a ausência de pressupostos extrínsecos de agravo de instrumento; 
    c) para revisão dos pressupostos extrínsecos de admissibilidade do recurso de revista, cuja ausência haja sido declarada originariamente pela Turma no julgamento do agravo; 
    d) para impugnar o conhecimento de agravo de instrumento; 
    e) para impugnar a imposição de multas previstas no art. 538, parágrafo único, do CPC, ou no art. 557, § 2º, do CPC.

     f) contra decisão de Turma proferida em agravo em recurso de revista, nos termos do art. 894, II, da CLT.


    LETRA E - CORRETA:

    Art. 896. Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:

    (...) c) proferidas com violação literal de disposição de lei federal ou afronta direta e literal à Constituição Federal.



ID
1225636
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Considerando-­se as disposições celetistas com relação à prov a no processo do trabalho para os procedimentos ordi­nário e sumaríssimo, esta correta a afirmativa:

Alternativas
Comentários
  • Letra "D" é a previsão do §3º do art. 852-H, no que se refere a Seção II-A da CLT, que trata do Procedimento Sumaríssimo:

    Art. 852-H (...)

    §3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.

  • Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.

      § 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever.


  •   Art. 830.  O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal

      Parágrafo único.  Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos.


  • Porque no procedimento sumaríssimo o máximo de testemunhas são 2. O enunciado trata conjuntamente do procedimento ordinário e sumaríssimo, então a alternativa tinha que ter feito a distinção.

  • Acredito que a banca queria explorar a diferença entre os ritos, com uma redação lamentável, exigindo poderes premonitórios do candidato. Partindo desse pressuposto, a letra B estaria errada porque não mencionou que só se aplica ao procedimento ordinário, generalizando. Conforme se depreende da CLT: "Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis)".

    De outro lado, no sumaríssimo " Art. 852-H,§ 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação."


    Na assertiva de letra D, o examinador deixou claro que a testemunha que não comparece à audiência será tratada de uma forma no procedumento sumaríssimo (Art. 852-H,  § 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.), que é diferente do procedimento ordinário (Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação. As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação).

  • Considerando-­se as disposições celetistas com relação à prov a no processo do trabalho para os procedimentos ordi­nário e sumaríssimo, esta correta a afirmativa: 
    a) as testemunhas deverão comparecer à audiência, inde­pendentemente de notificação ou intimação. As que não comparecerem serão intimadas a requerimento da parte que deverá fornecer o correto endereço da mesma, no prazo fixado pelo Juízo, sob pena de preclusão da prova. ERRADA - podem ser intimadas de ofício ou a requerimento. Art. 825 - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação. Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.

    b) cada parte poderá indicar até 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito para apuração de falta grave, quando esse número poderá ser elevado para 6 (seis). ERRADA - NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO SÃO ATÉ 02 TESTEMUNHAS. § 2º As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de intimação. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)

    c) a própria parte poderá declarar a autenticidade dos documentos oferecidos em cópia, mas sendo esta impugnada, será intimada para apresentar os originais, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certi­ficar a conformidade entre esses documentos. ERRADA - é intimada para apresentar a cópia autenticada OU originais. Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos. (Incluído pela Lei nº 11.925, de 2009).

    d) no procedimento sumaríssimo somente será deferida intimação da testemunha que não compareceu à audiên­cia, se a parte comprovar que esta foi devidamente con­vidada. CORRETA - § 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva. (Incluído pela Lei nº 9.957, de 2000)

    e) cabe à parte que trouxer testemunha que não saiba falar a língua nacional ou surdo­mudo, fazer-­se acompanhar por intérprete/tradutor juramentado. ERRADA - Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente. § 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever. § 2º - Em ambos os casos de que este artigo trata, as despesas correrão por conta da parte a que interessar o depoimento.

  • Art. 821 - Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis) - Este é o  número máximo de testemunhas no procedimento comum ordinário, ou seja, para as causas com valor superior a 40 salários mínimos.

    Para as audiências no procedimento sumaríssimo, ou seja, com valor de 2 a 40 salários mínimos, o número máximo de testemunhas é de 2 para cada parte, comparecendo também independente de intimação. Caso a testemunha não compareça, o juiz adiará a audiência e determinará sua intimação, mas apenas se for comprovado o convite (art. 852-H, § 3º). 

  • ATENÇÃO

    ATUALIZAÇÃO 2018

    Art. 819 - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.

    § 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever.

    § 2º As despesas decorrentes do disposto neste artigo correrão por conta da parte sucumbente, salvo se beneficiária de justiça gratuita.                   

    Assim, as despesas correrão por conta da parte sucumbente e não a quem interessar.


ID
1225639
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Em consonância com o entendimento sumulado e orienta­ções jurisprudenciais do TST sobre a interposição de recur­sos no processo do trabalho, assinale a assertiva correta.

Alternativas
Comentários
  • SUMULA 128, tst, III - Havendo condenação solidária de duas ou mais empresas, o depósito recursal efetuado por uma delas aproveita as demais, quando a empresa que efetuou o depósito não pleiteia sua exclusão da lide.

  • SUM-434 RECURSO. INTERPOSIÇÃO ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO IMPUGNADO. EXTEMPORANEIDADE (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 357 da SBDI-1 e inserção do item II à redação) - Res. 177/2012, DEJT divulgado em 13, 14 e 15.02.2012

    I) É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado.(ex-OJ nº 357 da SBDI-1 – inserida em 14.03.2008)

    II) A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de de-claração pela parte adversa não acarreta qualquer prejuízo àquele que apresentou seu recurso tempestivamente.


  • Ocorre deserção do recurso pelo recolhimento insuficiente das custas e do depósito recursal, ainda que a diferença em relação ao quantum devido seja ínfima, referente a centavos - (OJ 140/SDI-I do TST).

  • TST - RECURSO DE REVISTA RR 1250002920065150043 125000-29.2006.5.15.0043 (TST)

    Data de publicação: 03/06/2011

    Ementa: RECURSO DE REVISTA. MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO COMO PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE . A jurisprudência dessa Corte inclina-se no sentido de que é inexigível o recolhimento da multa imposta por litigância de má-fé, bem como dos honorários advocatícios como pressuposto recursal. Recurso de Revista conhecido e provido para afastar a deserção aplicada, determinando-se o retorno dos autos ao Regional para que examine o Recurso de Ordinário interposto pela primeira Reclamada. Recurso de Revista conhecido e provido.


  • TST Enunciado nº 30 -

      Quando não juntada a ata, ao processo, em 48 (quarenta e oito) horas contadas da audiência de julgamento (Art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença.


  • Quanto à letra C, além do julgado citado pelo colega, há OJ nesse sentido. Veja:


    ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL (SBDI-I) Nº 409

    MULTA POR LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. RECOLHIMENTO. PRESSUPOSTO RECURSAL. INEXIGIBILIDADE. (DEJT divulgado em 22, 25 e 26.10.2010)

    O recolhimento do valor da multa imposta por litigância de má-fé, nos termos do art. 18 do CPC, não é pressuposto objetivo para interposição dos recursos de natureza trabalhista. Assim, resta inaplicável o art. 35 do CPC como fonte subsidiária, uma vez que, na Justiça do Trabalho, as custas estão reguladas pelo art. 789 da CLT. 

  • Questão desatualizada em virtude do cancelamento da Súmula 434, em junho/2015. 


    Nº 434 RECURSO. INTERPOSIÇÃO ANTES DA PUBLICAÇÃO DO ACÓRDÃO IMPUGNADO. EXTEMPORANEIDADE.  (cancelada) - Res. 198/2015, republicada em razão de erro material - DEJT divulgado em 12, 15 e 16.06.2015 


    Alternativa "d", portanto, encontra-se atualmente correta.



  • A partir de Março de 2015 a alternativa D encontra - se correta. 

    O TST aderiu ao entendimento do STF. Atualmente, apenas o STJ não admite recurso extemporâneo, salvo engano. 

  • OJ 140 da SDI I mudou de redação, logo muita atenção com a letra E! 


ID
1225642
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Para a aquisição de componentes ou peças de origem nacio­nal ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamen­tos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia, a licitação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    Lei 8666/93

    Art. 24. É dispensável a licitação: 

    XVII - para a aquisição de componentes ou peças de origem nacional ou estrangeira, necessários à manutenção de equipamentos durante o período de garantia técnica, junto ao fornecedor original desses equipamentos, quando tal condição de exclusividade for indispensável para a vigência da garantia;

  • Nesse caso não é inexigibilidade porque poderia ser feita a licitação, uma vez que a questão não fala da inviabilidade de competição. Mesmo não tendo decorado todos os incisos do artigo 24 é possível responder a letra "e" por eliminação das outras!

  • A maldade da banca ao colocar "exclusividade" para induzir que o candidato marque "Inexigibilidade".
  • Falou em garantia técnica é dispensável realizar uma nova licitação, visto que a própria aquisição inicial do produto foi através do processo licitatório.

  • O Examinador em momento algum induz o candidato ao erro.

    A questão acima é puro Ctrl+C e Ctrl +V da própria Lei 8.666/93, art. 24 inciso XVII.

    Dica: A grande parte das questões da Banca VUNESP é a LEI SECA.

    Bons estudos.

  • É inexigível a licitação quando:

    -Fornecedor for único;

    -Profissional de notória especialização;

    -Contratação de artista.

    Sabendo apenas isso já dava pra acertar


ID
1225645
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito à possibilidade de alteração unilateral do contrato administrativo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. CONTRATO ADMINISTRATIVO.  CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. RODOVIAS. ALTERAÇÃO UNILATERAL  PELO PODER PÚBLICO. CLÁUSULAS ECONÔMICAS DO CONTRATO DE  CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO. PEDÁGIO. REMUNERAÇÃO. EQUAÇÃO  ECONÔMICO−FINANCEIRA DO CONTRATO ADMINISTRATIVO. PRESERVAÇÃO. CONSEQÜÊNCIA. PROTEÇÃO DO CONCESSIONÁRIO PELA CONSTITUIÇÃO.IMPOSSIBILIDADE DE O PODER PÚBLICO, UNILATERALMENTE, ALTERAR AS CLÁUSULAS ECONÔMICAS DO CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO SEM COMPENSAR O CONCESSIONÁRIO. DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA. 
    1. A doutrina é uniforme no admitir que o poder de alteração e rescisão unilateral do contrato administrativo é inerente à Administração Pública, podendo ser exercido ainda que nenhuma cláusula expressa o consigne, porém, a alteração somente pode atingir as denominadas cláusulas regulamentares, isto é, aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e o modo de sua execução. No que concerne às cláusulas econômicas, ou seja, aquelas que estabelecem a remuneração e os direitos do contratado perante a Administração e dispõem acerca da equação econômico−financeira do contrato 
    administrativo, estas são inalteráveis, unilateralmente, pelo Poder Público sem que se proceda à devida compensação econômica do contratado, visando restabelecer o equilíbrio financeiro inicialmente ajustado entre as partes. Esse o magistério do saudoso jurista Hely Lopes Meirelles, in Licitação e Contrato Administrativo, 9ª edição, Revista dos Tribunais, 1990, pp. 181/2.  É o que se encontra previsto nos arts. 37, XXI, e 175, III, da CF/88, bem como no art. 9º, § 4º, da Lei nº 8.987/95. A concessionária, a teor do disposto no art. 6º, § 1º, da Lei nº 8.987/95, tem o dever de satisfazer as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 

  • Também, cf. o TJPR (AC 6145277):


    "A despeito de ser conferido ao Poder Público a possibilidade de alterar unilateralmente o contrato administrativo, poder este que decorre de cláusula exorbitante, as mudanças não podem ser substanciais, a ponto de violar direito do contratado. Verificando-se que a quebra da paridade foi acentuada, a ponto de ferir a boa fé e inviabilizar a atividade produtiva do concessionário, impõe-se declarar a extinção do contrato e o dever de indenizar".

  • LETRA B !!! 

  • Pode a administração pública alterar unilateralmente o modo de execução do contrato administrativo? 

     

    Vejamos o que dispõe o art. 65 da Lei 8666/93

     

    Art. 65:" Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas , nos seguintes casos:

     

    (....)

     

    II - por acordo entre as partes:

     

    (...)

     

    b- quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço..."

     

    Essa questão deveria ser ANULADA, porquanto, seu gabarito, não tem previsão legal!!

     

  • Comentário mais esclarecedor e objetivo do Leonardo Braga, vale a pena ler integralmente ! Obrigada Leonardo !!!!


ID
1225648
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nele se traduz a ideia de que a Administração tem que tratar a todos os administrados sem discriminações, benéficas ou detrimentosas. Nesse caso, trata-­se do princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Impessoalidade

     -->Finalidade a lei

    - é a observância do interesse público através de instrumentos destinados ao atendimento destes.

    - há uma equiparação entre o princípio da impessoalidade com o princípio da finalidade.

    - o agente público deve perseguir a finalidade expressa ou implícita (virtual) na lei, não promovendo perseguições ou favorecimentos aos administrados e aos próprios integrantes do quadro de pessoal do Estado.

     -->Princípio da isonomia

    - É o tratamento igual a quem estiver na mesma situação jurídica.

     -->Vedação de promoção pessoal pelos agentes públicos

     -->Princípio da imputação volitiva.

    - os atos praticados por agentes públicos são imputados à pessoa jurídica em nome da qual atua.

    - Dai enseja-se a ação regressiva pelo dano de um agente público do Estado a um particular.

    - Aos agentes irregularmente investidos em função pública, são presumidos válidos os seus atos sob o fundamento de que foram praticados pela pessoa jurídica e com o propósito de proteger a boa fé dos administrados.


  • GABARITO "C".

    P. DA  IMPESSOALIDADE:

    De acordo com o autor Marcelo Alexandrino:

    “a impessoalidade como prisma determinante da finalidade de toda atuação administrativa é a acepção mais tradicional desse princípio e traduz a ideia de que toda atuação da Administração deve visar o interesse público, deve ter como finalidade a satisfação do interesse público.” ( Alexandrino , Marcelo, Direito Administrativo Descomplicado, 17ª Ed, 2009, pag.200)

     Maria Sylvia Zanella de Pietro define bem esse sentido da finalidade do princípio da impessoalidade quando diz que:

     “o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento.”

    Para Hely Lopes Meirelles:

    “Do Exposto constata-se  que o princípio em foco está entrelaçado como princípio  da igualdade (arts. 5º, I e 19, III, da CF), o qual impõe à Administração tratar igualmente a todos os que estejam na mesma situação fática e jurídica. Isso significa que os desiguais em termos genéricos e impessoais devem ser tratados desigualmente em relação àqueles que não se enquadram nessa distinção.” ”.(Meirelles, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 35ª Ed,2009, pag.94).

    O princípio da impessoalidadetambém pode ser analisado sob dois aspectos diferentes: primeiro, quanto ao dever de atendimento ao interesse público, tendo o administrador a obrigação de agir de forma impessoal, abstrata, genérica, protegendo sempre a coletividade;  segundo, quea atividade administrativa exercida por um agente público seja imputada ao órgão ou entidade e não ao próprio agente, o que será visto oportunamente, pois a vontade do agente se confunde com a da pessoa jurídica, formando uma única vontade, o que se conclui na chamada teoria da imputação.

    FONTE: DIREITO ADMINISTRATIVO, FERNANDA MARINELA.

    Princípio do direito administrativo segundo o qual deve a administração voltar-se para o interesse público e não para o privado, vedando-se, em consequência, sejam favorecidos alguns indivíduos em detrimento de outros. (FONTE: FJG).

    EXEMPLO:

    Determinado Delegado de Polícia, no intuito de fazer promoção pessoal com pretensões políticas, convoca a imprensa para comunicar a prisão de marginal procurado, ressaltando as próprias qualidades profissionais e que o êxito da operação decorre de mérito seu (da autoridade). A situação descrita revela flagrante ofensa ao princípio da IMPESSOALIDADE.

  • Como brinde aprendemos um antônimo para benéfico: detrimentoso. "A sua presença me é muito detrimentosa."kkkkk

  • sem discriminações = PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE 


ID
1225651
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No caso de prática de improbidade administrativa, quando o ato causar lesão ao patrimônio público, quanto à reparação do dano, no caso de falecimento daquele que tiver, desta forma, enriquecido ilicitamente, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Lei 8.429

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • LETRA D CORRETA 

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  •  

    Art. 8° O SUCESSOR daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    GABARITO -> [D]

  • Gab D

    Art 8°- O sucessor daquele que causar lesão ao patrimonio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Questão bem estranha?????

    O SUCESSOR RESPONDERÁ?????????? NA LETRA DALEI ELE ESTA SUJEITO AS COMINAÇÕES DESTA LEI ATÉ O LIMITE DO VALOR DA HERANÇA.........BEM DIFERENTE A PALAVRA RESPONDER DE COMINAÇÃO.

    cominação

    ameaça de castigo, malefício ou pena.

    jur proibição legal ou judicial, sob ameaça de alguma penalidade.

  • Questão nível médio:

          Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    Quanto ao juliano Pazini - A lei pode até ser estranha, mas a questão está perfeita.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  
     
    ARTIGO 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.
     

  • Comentários:

    O Art. 8º da Lei 8.429/92 estabelece que o sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito está sujeito às cominações daquela norma até o limite do valor da herança.

         Gabarito: alternativa “d”.


ID
1225654
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Para os servidores públicos do Estado do Espírito Santo, o prazo para o servidor entrar em exercício, contado da data da posse, quando esta for exigida, ou da publicação do ato, nos demais casos, é de:

Alternativas
Comentários
  • Pela Lei 8112/90: 

    Art. 15 § 1o É de quinze dias o prazo para o servidor empossado em cargo público entrar em exercício, contados da data da posse.

  • Em regra:

    Posse (ato de investidura): 30 dias;

    Exercício: 15 dias.


    Que todos nós passemos por essas fases! 

    Bons estudos!

  • Lc46

    Art. 17 Exercício é o efetivo desempenho, pelo servidor público, das atribuições de seu cargo.

    § 1º - É de quinze dias o prazo para o servidor público entrar em exercício, contados da data da posse, quando esta for exigida, ou da publicação do ato, nos demais casos.

  • Gabarito Letra C para os não assinantes.

    |----------------------------->30 dias -------------|-------------------->15 dias------------------------|

    nomeação...........................................Posse....................................................exercício

  • Gabarito: C

    Obs.: Prazo para tomar posse do cargo: 30 dias;

    Prazo para entrar em Exercício: 15 dias.

  • A Letra C é o gabarito da questão.

    •Prazo para entrar em exercício

    15 dias, contados da data da posse, quando esta for exigida, ou da publicação do ato, nos demais casos


ID
1225657
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Lei 9784

       Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

  • Gabarito Letra A

    Princípio da Autotutela da Admin Pública

    Súmula 473 STF

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    Bons Estudos!

  • Gabarito: letra A

    Decorrem do poder de autotutela da AdmPb.

    REVOGAÇÃO: pode somente a AdmPb - critérios de  oportunidade e conveniência, respeitando direitos adquiridos.

    ANULAÇÃO: pode AdmPb e PoderJudiciário quando há vício de legalidade.

    Bons Estudos!

  • A autotutela administrativa abrange a possibilidade de o Poder Público anular ou revogar seus atos administrativos, quando estes se apresentarem, respectivamente, ilegais ou contrários à conveniência ou à oportunidade administrativa. Em qualquer dessas hipóteses, porém, não é necessária a intervenção do Poder Judiciário, podendo a anulação/revogação perfazer-se por meio de outro ato administrativo autoexecutável.


    Essa noção está consagrada em antigos enunciados do Supremo Tribunal Federal, que preveem:

    A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos. (STF, Súmula nº 346, Sessão Plenária de 13.12.1963)

  • Súmula 473

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE
    VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS;
    OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE,
    RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS,
    A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

  • GABARITO "A".

    A revogação é a extinção de um ato administrativo ou de seus efeitos por outro ato administrativo, efetuada por razões de conveniência e oportunidade, respeitando-se os efeitos precedentesPode acontecer de forma explícita ou implícita, total ou parcial.

    Os atos administrativos abstratos são sempre revogáveis, uma vez que tais atos dispõem para o futuro e não interferem em qualquer relação presente. De outro lado, nos atos concretos, a revogação faz cessar uma relação presente para dispor de outro modo; respeita os efeitos passados, mas alcança uma relação atual, presente, pondo um termo final em seus efeitos.

    Por isso, gera situações irrevogáveis, tais como:

    a) os atos que a lei declare irrevogáveis;

    b) os atos que geram direitos adquiridos;

    c) os atos já exauridos: quando os efeitos do ato estiverem esgotados, pois nada mais haverá a atingir (ex.: providências materiais como a demolição de uma casa, que já foi demolida; portanto, não há por que revogar, tendo em vista que a revogação só produz efeitos ex nunc);

    d) os atos vinculados;

    e) os atos enunciativos, também chamados meros ou puros atos administrativos:

    quando os efeitos são criados pela lei e não por atuação administrativa, não podendo o ato administrativo revogá-los;

    f) os atos de controle: hipótese em que a competência se exaure com a expedição do ato controlador. Ademais, essa competência de controlar não é administração ativa, não são atos constitutivos, mas apenas liberadores (p. ex.: autorização prévia) ou confirmadores (como as aprovações posteriores), portanto, os efeitos de utilidade pública surgem do ato controlado, e não do ato controlador. Por fim, não haveria como atingi-los por falta de suporte legal;

    g) os atos que integram um procedimento devem ser expedidos em ocasião determinada, pois, com o advento do ato sucessivo, opera-se preclusão, fica extinta a competência administrativa, não se admitindo a revogação do ato anterior;

    h) atos que consistirem em decisão final do processo contencioso;

    i) os atos complexos: são atos que, para a constituição, dependem da integração de vontades de diferentes órgãos administrativos, vale dizer, uma só vontade não pode modificar o que a lei fez depender do concurso de mais de uma.

    FONTE: Fernanda Marinela, Direito Administrativo.


  • A letra A esta correta, mas qual seria o erro da letra D? Se alguem puder me ajudar...

  • Carolina,acredito que o erro da assertiva "D" está em afirmar que seria revogação(essa ocorre por motivo de conveniência ou oportunidade),sendo que cabe anulação nos atos que estejam eivados de vícios que os tornam ilegais.O certo seria anulação e n revogação(na revogação presume-se que o ato e legal).   

    Espero ter ajudado...

  • O erro da letra D está em confundir os conceitos de revogação (critérios de conveniência e oportunidade) e anulação( quando contém vicios de ilegalidade); na revogação temos efeito ex nunc, isto é, não retroage, já na anulação temos efeito ex tunc, há retroação.

  • https://www.youtube.com/watch?v=4dW-8SbfNzE

  • Princípio da Auto-Tutela, é princípio implícito no art. 37 Caput da CF, e organizado na Súmula 473 do STF, que reza: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Sendo assim, quando os atos da administração pública forem ILÍCITOS, ILEGAIS, a própria Administração Pública poderá anulá-los, bem como o Poder Judiciário também pode. É o desfazimento do ato.ANULAÇÃO. Seus efeitos se operam EX-TUNC (retroagem). Ex: Um funcionário público comete ato ilícito na administração pública, cuja lei prevê suspensao mas a administração pune o funcionário com demissão. Tal ato é ilícito. Assim sendo, pode o agente fazer pedido administrativo para ter o ato revisto. Se negado, poderá ajuizar ação para que o judiciário reveja o ato ilícito cometido.

    Ainda, o ato pode ser revogado, por motivo de conveniência ou oportunidade, sendo que esses atos podem ser revistos pela Administração Pública. Seus efeitos são EX-NUNC (prospectivos). Ex: O prefeito coloca o funcionalismo público das 8h às 12h por achar ser o melhor horário. Depois percebe que este horário não está bom para administração pública e resolve alterá-lo. Prefeito é competente, teve forma, teve motivo, objeto: ato completo. Porém verifica que o horário das 8h30 às 12h30 seria melhor para o fincionalismo público, então altera seu ato, e publicado o novo ato o anterior é revogado. Os efeitos passados não podem ser alterados.

     

    Bons Estudos!

     

    Deus abençoe.

  • A Administração (em razão da autotutela) pode  REVOGÁR seus próprios atos (Discricionários. Atos Lícitos, com juízo e critérios de mérito da Administração) por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

     

    Obs.: A REVOGAÇÃO é feita somente pela Administração. O Judiciário em hipótese alguma poderá realizar a revogação de ato administrativo.

     

    A ADMINISTRAÇÃO pode REVOGAR os atos administrativos, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial (Súmula 473, adaptado).

     

    Efeitos da Revogação: O ato revogatório não retroage para atingir efeitos passados do ato revogado, apenas impedindo que este continue a surtir efeitos (efeitos EXC NUNC). Dessa forma, a revogação pretende fazer cessar as consequências do ato revogado, visando tutelar um interesse público específico.

     

    Alguns atos administrativos são, por sua natureza, irrevogáveis. São eles:

     

    --- > os atos que a lei declare irrevogáveis;

     

    --- > os atos já exauridos, em que seus efeitos já tenham se esgotado;

     

    --- > os atos vinculados, pois nestes a Administração não possui liberdade para decidir de acordo com conveniência e oportunidade;

     

    --- > os meros atos administrativos tais como a expedição de uma certidão, que tem seus efeitos derivados de lei e por esse motivo não há margem de discricionariedade que possibilite à Administração revogá-lo;

     

    --- > os atos de controle, cuja competência para expedição é exaurida uma vez exercida;

     

    --- > os atos complexos, que dependem da conjugação de vontades de diversos órgãos da Administração Pública, e, nessa medida, não podem ser revogados pela vontade de um só deles ou de uma só pessoa; e

     

    --- > os atos que geram direitos adquiridos, resguardados que são pela Constituição Federal.

  • Revogação quando INCOVENIENTE ou INOPORTUNO ao interesse Público. Ex-Nunc: não retroage.

    É um ATO DISCRICIONÁRIO da Administração Pública e tem como critério a conveniência e oportunidade; aqui se tem o controle de mérito, incidindo sobre os atos válidos. Ato é Extinto.

    Produz efeitos prospectivos, para frente (ex nunc), e respeita os direitos adquiridos.               

    A revogação é a supressão de um ato discricionário, fazendo cessar seus efeitos jurídicos, o que ocorre quando ato era Legítimo e Eficaz.

    Conforme entendimento consolidado do Supremo Tribunal Federal, a revogação de ato administrativo que já gerou efeitos concretos EXIGE regular processo administrativo.

    Limite Temporal: Não há limite, podendo ser revogado a qualquer tempo.

    Limite Material: Há limite. Pois decorre do princípio da segurança jurídica, definido conforme o conteúdo do ato.

    São insuscetíveis de revogação os atos: Vinculados, Consumados, Procedimentos Administrativos, Declaratórios, Enunciativos, Direitos Adquiridos.

    Súmula 473 do STF: a administração pode ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou REVOGÁ-LOS, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  •  Poder de autotutela da Adm. Pública

    REVOGAÇÃO: pode somente a Adm Pública - critérios de  oportunidade e conveniência, respeitando direitos adquiridos. (ex nunc não retroage)

    ANULAÇÃO: pode Adm Pública e PoderJudiciário quando há vício de legalidade. (ex tunc retroage)

  • GABARITO: A

    SÚMULA 473 DO STF: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.


ID
1225660
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito às sociedades de economia mista, assi­nale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a b - o seu regime nao e integralmente igual a de uma SA comum ! Tem algumas particularidades dedireito publico !

  • O erro da B, é que a SEM tem regime jurídico misto, diferente de uma sociedade anônima comum!!

  • O erro da alternativa b consiste no fato de que a sociedade de economia mista não se submete integralmente ao regime da sociedade anônima comum. Assim sendo, por exemplo, terá o dever de licitar e observar os princípios expostos no art. 37 da CF. Tal distinção pode ser notada no disposto no §1º do art. 173 da CF.




  • SEM - Sociedade Anônima ou como já foi cobrado em prova Sociedade por Ações. Com efeito, o efeito o Regime Jurídico das SEM é de Direito Privada.

  • Não pode ser de regime jurídico de uma sociedade anonima comum. As SEMs, são dotadas de personalidade jurídica de direito privado, porém, as ações com direito a voto, pertencem em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. Em relação a licitar, esse ponto merece atenção, são obrigadas a licitar quanto a atividade for meio. (compra de algum bem ou material de expediente). Espero ter ajudado.

  • Alternativa "a", comentários. Esta alternativa versa sobre a formação/constituição do capital social da SEM por pessoas políticas diversas, sendo que a banca disse ser admissível a restrição.

    O Decreto-Lei 200/67, artigo 5º, III, diz: "Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)".

    E, no mesmo artigo 5º, II, diz: " II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) ".

    No Decreto-Lei 900/69, artigo 5º, está que "Art . 5º Desde que a maioria do capital votante permaneça de propriedade da União, será admitida, no capital da Emprêsa Pública (artigo 5º inciso II, do Decreto-lei número 200, de 25 de fevereiro de 1967 ), a participação de outras pessoas jurídicas de direito público interno bem como de entidades da Administração Indireta da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios."


    Assim, como o ordenamento nada diz sobre a participação de outras pessoas políticas na formação do capital social da SEM, não pode haver ampliação onde a lei não autorizou, como o fez para a empresa pública.

    Também é o que diz JSCF, Manual de direito administrativo, 26. ed., 2013, p. 508.


    Abraços.

  • Alguém poderia explicar o erro da alternativa "e"?

    Não consegui interpretar de forma a torná-la incorreta. Entendo que o controle acionário deva ficar nas mãos do poder público. O fato de a alternativa referir-se a "controle conjunto" deixou-me em dúvida.

    Errei a questão por falta de atenção à alternativa "a".


  •  c) Seu único objeto social é a exploração de atividade eco­nômica para obtenção de lucro. Não, pode também prestar serviço público. d) A participação de capital público implica estender as prerrogativas de direito público a elas. Não, são pessoas jurídicas de direito público, sujeitas a um regime hibrído, em que há uma mistura das normas de direito público com as norams de direito privado. e) É incompatível com a noção de sociedade de economia mista que haja controle conjunto com seus sujeitos pri­vados.  Também não entendi essa questão E.


  • e) errada

    As sociedades de economia mista possuem como principais características a personalidade jurídica de direito privado; o capital público e privado; a realização de atividades econômicas; o revestimento da forma de sociedade anônima; a detenção por parte do Poder Público de no mínimo a maioria das ações com direito a voto;  controle em conjunto com seus sujeitos privados  (ex: Banco do Brasil, eletrobrás) as derrogações do regime de direito privado por normas de direito público; e a criação por autorização legislativa específica


  • Alguns comentários aqui foram bem trabalhados, todavia, não são úteis para explicar os itens A e  E:

    A) ao começar a assertiva com "admite-se a restrição..." parece que o controlador tem a faculdade de proibir a venda e a participação acionária para outros entes federativos. O colega Josué Mendonça, mais abaixo, até observou que, textualmente, a lei não autorizou a S/A mista de fazê-lo, mas esta resposta não satisfaz. A única condição legal é de detenção da maioria das ações, ou seja, 49% das demais ações seguem o regime do mercado livre especulativo. Pode o controlador proibir outros entes públicos no quadro societário? Duvidoso mesmo.

    E) o "controle conjunto com seus sujeitos privados" é incompatível com o dever legal de controle acionário. A assertiva deve se referir, então, aquele tipo de controle interno, não acionário. Controle fiscal orçamentário da empresa, p. ex..

    Seguirei lendo os comentários dos colegas quanto a estes itens críticos. Obrigado.

  • Marcelo:

    Item A: Não há proibição, contudo, em direito público a liberdade é condicionada à autorização legal. Logo, o comentário do Josué Mendonça explica completamente o acerto do item. Ademais, imagine só esta hipótese: uma S/A composta por um Estado, um Município e/ou a União. A ingerência política dos diferentes entes públicos seria incompatível para gerência da S/A.

    Item E: Voce suspeitou corretamente, pois a reforma administrativa de 1998 levou à administração pública o modelo gerencial para as sociedades de economia mista, ao  lado do modelo burocrático já existente, o que flexibilizou seu controle interno:  Art. 174, IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • Alguém conseguiu entender por que a letra D está errada?

  • Estou vendo aqui a alternativa D o motivo de estar errada. Quando se fala em estender as prerrogativas de direito público, me vem na cabeça (licitação, concurso, emprego público, entre outros).. Pra mim, isso são prerrogativas de direito público. 

  • Magno Alves, Daniela Costa,

    a principal prerrogativa de direito público é a imunidade tributária recíproca que goza a Administração Pública Direta e a Indireta quando de direito público (autarquias e fundações públicas de direito público). Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista não gozam de tal imunidade, salvo em referência a serviços públicos que eventualmente prestem.


    Portanto, a alternativa D está errada.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos!

  • Sobre a C, nem toda SEM visa lucro exclusivamente. 

    A CODESP, por exemplo, é uma SEM que, segundo o STF, atende ao interesse público primário.

    Tanto é que ela possui imunidade tributária sobre o IPTU [RE 253472].

    Algo que uma SEM que visasse lucro não teria direito.

     

  • Comentários:

    a) CERTA. Não há proibição de que um ente político imponha restrições à participação de outros no capital de sociedades de economia mista de sua estrutura.

    b) ERRADA. Embora sujeitas ao regime jurídico de direito privado, há derrogações em favor do direito público.

    c) ERRADA. Conforme prevê o Art. 173 da Constituição,

    Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

                Extrai-se do normativo que a exploração da atividade econômica por empresas estatais não tem o lucro como um fim em si mesmo, mas que, ao contrário, dirige-se por objetivos constitucionalmente estabelecidos.

    d) ERRADA. Embora se apliquem derrogações de ordem pública, o regime jurídico é o privado.

    e) ERRADA. O controle conjunto, caso alcançado por outros meios (como acordo de acionistas ou equivalentes) não afronta a ideia de sociedade de economia mista porque a exigência, no Decreto-Lei 200/67, é apenas que a maioria das ações com direito a voto pertençam ao ente público.

    Art. 5º (...)

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.   

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1225663
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B. 

    Segundo o doutrinador Marçal Justen Filho,


    "A procedimentalização da atividade administrativa alcança não apenas a produção 

    de atos administrativos, mas também o seu desfazimento."




  • 1. Procedimentalização


    Ato de instituir ou criar novo procedimento; procedimentalizar



  • alguém poderia me dizer qual o erro da alternativa A?

  • Fábio Santos, com relação ao erro na alternativa A, não há coisa julgada material na esfera administrativa, o que ocorre é a coisa julgada administrativa, que é quando não existe a possibilidade de revisão na esfera administrativa, más ainda assim cabe recurso na esfera judicial.

  • Sobre o item A:

    E se for o pedido julgado procedente, não faz coisa julgada? Se julgar procedente o pleito do interessado, não estará feito coisa julgada?
    Ou cabe recurso judicial de decisão administrativa favorável ao interessado?

  • Em relação a letra A , não é possível a formação da coisa julgada material no âmbito administrativo, isso porque, tal característica é específica do Poder Judiciário. O que pode acontecer na esfera administrativa é a coisa julgada ADMINISTRATIVA, sendo assim, decisão não mais passível de recurso.
    Em resposta ao colega abaixo, entendo que, mesmo em decisão favorável, o interessado poderá ajuizar um recurso judicial, para obter uma melhora na decisão prolatada, por exemplo, diante do consagrado princípio da inafastabilidade do Poder Judiciário. 

    TJ-SP - Embargos de Declaração: ED 5656544101

    O fato apontado pelo embargante não foi considerado porque a decisão anterior foi proferida em procedimento administrativo, que não faz coisa julgada material, e que, portanto, pode ser modificada a qualquer tempo

  • Marcos Renato cabe sim recurso judicial de decisão favorável ao interessado. Cito como exemplo uma decisão administrativa que foi favorável ao requerente (interessado), mas que prejudicou algum terceiro. Esse terceiro terá legitimidade para ingressar no judiciário e conseguir reverter tal decisão.


ID
1225666
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O conceito de tributo guarda correspondência com a noção de:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "C"

    Art. 3º, CTN - Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • A) ERRADA: Não pode constituir sanção.

    B) ERRADA: A atividade pública é vinculada e não discricionária:

    C) CORRETA: Art. 3 CTN. instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    D) ERRADA: Tributo é toda prestação compulsória e não facultativa.

    E) ERRADA: Instituido por lei e não decreto autônomo.

     

  • "Cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada": por ser uma prestação compulsória instituída em lei, a autoridade administrativa fica vinculada à exigência do tributo, até porque tem o dever de exercer as competências que lhe são atribuídas por lei. Não há discricionariedade, isto é, juízo de conveniência e oportunidade, por parte da referida autoridade.

    Fonte: MARTINS, A.; SCARDOELLI, D. Y. Direito Tributário para Concursos. Ed. 2, p.25, 2017.

  • RESPOSTA: (  ) c  mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

    ATIVIDADE  ADMINISTRATIVA DE LANÇAMENTO É VINCULADA E OBRIGATÓRIA, SOB PENA DE RESPONSABILIDADE FUNCIONAL, ou seja É UM PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO E NÃO UM ATO.

    O Lançamento tem como finalidades ou funções:

    - Verificar a ocorrência do fato gerador;

    - Determinar a matéria tributável;

    - calcular o montante do tributo devido;

     - identificar o sujeito passivo;

    - propor, se for o caso, a aplicação da penalidade cabível

     

     

  • Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

  • Suspensão cautelar é diferente de sustar...


ID
1225669
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A limitação constitucional que veda a instituição ou o aumento de determinado tributo que, por consequência, cause grave desequilíbrio ao patrimônio do contribuinte, impõe o princípio da:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D"

    O princípio da vedação do confisco é previsto no sistema tributário nacional como uma das limitações constitucionais ao poder de tributar.

    Art. 150, CF - Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

  • Letra "D"


    O Princípio da vedação ao confisco, determina que a imposição de um determinado tributo não pode ter por consequência o desaparecimento total de um determinado bem. Em outras palavras, o valor de um tributo deve ser razoável e observar a capacidade contributiva do sujeito passivo. Tem-se como exemplos de condutas vedadas o tributo sobre patrimônio que acarreta a inutilização de uma propriedade e o imposto sobre a renda que impossibilite o sujeito passivo de auferi-la. Este princípio encontra fundamento jurídico na Constituição Federal, no seu art. 150, IV:


    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    (...)

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco;

    Configura-se, do mesmo modo que outros princípios tributários, uma limitação ao poder de tributar do Estado, e que, por conseguinte, estabelece uma garantia fundamental ao sujeito passivo.

  • Só complementando o que os colegas já comentaram: Não existe princípio da progressividade arbitrária, a progressividade é uma das facetas do princípio da Isonomia tributária, pois a gradatividade dos impostos é uma forma de respeitar a capacidade contributiva de cada um. A limitação para a progressão é justamente a vedação ao confisco, que não permite que a gradação do imposto se dê de forma exagerada, a ponto de tornar insuportável a carga tributária imposta.


ID
1225672
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa correta no que respeita às fontes do direito tributário.

Alternativas
Comentários
  • Art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.

      Art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.


  • LETRA B:

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

      § 2º Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.


    O SENHOR É MEU PASTOR, NADA ME FALTARÁ!

  • Comentando a alternativa "e"

    CF - Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

  • Sobre a alternativa "C": ok, cuida-se de letra de lei, então não dá pra brigar muito com a banca.

    Contudo, aprofundando um pouco a questão, vê-se que o CTN, conforme reconhecido pela doutrina, incorreu em uma imprecisão. Isso porque, ao se firmar um tratado sobre uma questão tributária, este regulará somente aquela situação específica, não tendo o condão de revogar a legislação pátria sobre o assunto.

    A questão será resolvida, destarte, pela aplicação da regra da especialidade.

    Para exemplificar, confira-se o cenário trazido por RICARDO ALEXANDRE:

    "No dia 2 de outubro de 2003, foi editado o Decreto 4.853, que promulgou a convenção internacional entre o Brasil e o Chile, estipulando, entre outras coisas, uma regra segundo a qual os rendimentos do trabalho recebido num dos Estados

    contratantes só poderia ser tributado nesse Estado, salvo se o emprego fosse exercido no outro. Essa regra, por óbvio, impede a aplicação da legislação brasileira do imposto de renda no tocante aos rendimentos recebidos por brasileiros trabalhando no Chile. Todavia, seria correto afirmar que a regra revogou ou modificou a legislação tributária brasileira?

    A resposta a esta pergunta é negativa. Certamente as disposições do tratado, por serem especiais, com relação às da legislação de imposto de renda, sobre ela prevalecem. A questão resolve-se, portanto, simplesmente pela aplicação da regra da especialidade, segundo a qual a regra especial deve ser aplicada com preferência sobre a geral, sem modificá-la ou revogá-la." (Direito Tributário Esquematizado. 8ª ed. 2014).


  • Sobre a alternativa A, apenas o fato gerador da obrigação tributária principal é que depende de prévia definição legal. A obrigação (tributária) acessória, que são aquelas que não envolvem dinheiro, não precisa obedecer o princípio da legalidade

  • O fundamento da alternativa A é o art. 97, III, CTN.

    Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III -  a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do parágrafo 3º do art. 52 (revogado) e do seu sujeito passivo.

    A questão fala em definição do fago gerador da obrigação tributária acessória.

  • Resposta: alternativa D


    a) CTN, art. 97. Somente a lei pode estabelecer:

    III - a definição do fato gerador da obrigação tributária principal, ressalvado o disposto no inciso I do § 3º do artigo 52, e do seu sujeito passivo;


    b) CTN, art. 97, § 2º: Não constitui majoração de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo.


    c) CTN, art. 98. Os tratados e as convenções internacionais revogam ou modificam a legislação tributária interna, e serão observados pela que lhes sobrevenha.


    d) CTN, art. 99. O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-se aos das leis em função das quais sejam expedidos, determinados com observância das regras de interpretação estabelecidas nesta Lei.


    e) CF, art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

  • a) Somente a lei, como resultado do exercício do Poder Legislativo, pode estabelecer a definição do fato gera­dor da obrigação acessória. ERRADA, A DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA PRINCIPAL É SOMENTE POR LEI. ART. 97, III, CTN. O ART. 115 DO CTN PREVÊ QUE, O FATO GERADOR DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA SERÁ QUALQUER SITUAÇÃO QUE, NA FORMA DA LEGISLAÇÃO APLICÁVEL, IMPÕE A PRÁTICA OU ABSTENÇÃO DE ATO QUE NÃO CONFIGURE OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. A EXIGÊNCIA DE LEI PARA DEFINIÇÃO DO FATO GERADOR É QUANTO À OBRIGAÇÃO PRINCIPAL. 

     b) Somente a lei pode estabelecer a atualização do valor monetário da respectiva base de cálculo de um tributo, por constituir majoração do tributo. ERRADA. ART. 97, PARÁGRAFO 2o, A ATUALIZAÇÃO DO VALOR MONETÁRIO DA RESPESCTIVA BASE DE CÁLCULO NÃO CONSTITUI MAJORAÇÃO DE TRIBUTO E TAMBÉM NÃO PRECISA DE LEI. 

     c) Os tratados e as convenções internacionais não revo­gam e nem modificam a legislação interna. ERRADA. ART. 98 CTN- OS TRATADOS E AS CONVENÇÕES INTERNACIONAIS REVOGAM OU MODIFICAM A LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA INTERNA, E SERÃO OBSERVADOS PELA QUE LHES SOBREVENHA. 

     d) O conteúdo e o alcance dos decretos restringem-­se aos das leis em função das quais sejam expedidos, deter­minados com observância das regras de interpretação estabelecidas no Código Tributário Nacional. CORRETA- ART. 99 CTN- O CONTEÚDO E O ALCANCE DOS DECRETOS RESTRINGEM-SE AOS DAS LEIS EM FUNÇÃO DAS QUAIS SEJAM EXPEDIDOS, DETERMINADOS COM OBSERVÃNCIA DAS REGRAS DE INTERPRETAÇÃO ESTABELECIDAS NESTA LEI. 

     e) Cabe à lei ordinária federal dispor sobre o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. ERRADA- É CASO DE LC- ART. 146, III, c, CF.

  • Gisele M, o seu fundamento em relação à assertiva A está completamente errado. Você disse que é necessário Lei em sentido formal para definição do fato gerador da obrigação principal -- o que está correto. Você também afirmou que, quanto às obrigações acessórias, não existe a obrigação de Lei -- o que também está correto, pois basta a legislação tributária (conceito mais amplo e que abarca, além das Leis, e tratados internacionais, os decretos e as normas complementares). Feito o preâmbulo, eu te questiono: o que isso tem a ver com a questão? Desde quando atualizar o crédito tributário é uma obrigação tributária acessória?


ID
1225675
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

De acordo com as disposições do Código Tributário Nacional, no caso de impossibilidade de exigência do cumpri­mento da obrigação principal pelo contribuinte, responderá solidariamente com este nos atos que intervier ou pela omis­são de que for responsável

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "A"

    Considerando o CTN conforme o enunciado, segue o artigo:

    Art. 134, CTN - Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo só se aplica, em matéria de penalidades, às de caráter moratório.

  •   Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

    I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos; (Redação dada pelo Decreto Lei nº 28, de 1966)

      II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

      III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.


  • Temos que tomar cuidado em uma prova que exigir um conhecimento mais aprofundado, não cobrando apenas o texto do CTN, o art. 134, trata de um erro de técnica do legislador, pois na realidade não é responsabilidade solidária, mas sim responsabilidade subsidiária; pois nos casos trazidos no artigo em tela existe um beneficio de ordem; como também errou na CF nos dois casos de imunidade e tratou como isenção. Art. 195, §7; 184, §5, ambos do CF.


  • A alternativa "E" pode causar certa confusão, tendo em vista que sua redação está prevista no art. 131 do CTN, vejamos:


    Art. 131. São pessoalmente responsáveis: (logo a alternativa está errada, pois o enunciado cobra os SOLIDARIAMENTE responsáveis)

    III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

  • RESPONSABILIDADE POR TRANSFERÊNCIA: 1) SUCESSORES (arts. 129 ao 133), que se subdivide em Pessoal (art. 131); Imobiliária (art. 130); Empresarial (arts. 132 e 133). 2) TERCEIROS (arts. 134 e 135). 3) INFRAÇÕES (arts. 136 ao 138)
    RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO
  • Resposta : A

    A) Art 134 IV (Responsabilidade de terceiros)

    As demais alternativas referem-se à responsabilidade por sucessão (art. 131)

  • RELAÇÃO:

    PAI = FILHO

    TUTORES = TUTELADOS

    CURADORES = CURATELADOS

    ADMINISTRADORES = "ADMINISTRADOS"

    INVENTARIANTE = ESPÓLIO

    SÍNDICO = MASSA FALIDA

    COMISSÁRIO = CONCORDATÁRIO

    SÓCIOS = SOCIEDADE DE PESSOA

    (tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício)

     

    SEÇÃO III

    Responsabilidade de Terceiros

    Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis:

    I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores;

    II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

    III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

    IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio;

    V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

    VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

    VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

     

    bons estudos!


ID
1225678
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Acerca da competência, determina a Constituição Federal que para o custeio dos serviços de iluminação pública, os Municípios e o Distrito Federal, na forma das respectivas leis, poderão instituir.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "B"

    Art. 149-A, CF - Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III.

  • Por traz desta questão existiu uma grande discussão em brasilia, vou colar um resumo para melhor entender a matéria.

    Na década de oitenta, os municípios instituíram a Taxa de Iluminação Pública (TIP), para o custeio do referido serviço, na tentativa de gerar rendas para saldar as dívidas de iluminação pública com as concessionárias. Para tanto, a TIP foi criada pelos municípios com base no art. 145, II, da CF e no art. 77 do CTN.

    Entretanto, as taxas são tributos que têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, utilizado pelo contribuinte ou posto a sua disposição. Salienta-se que o serviço de iluminação pública é utilizado por toda a sociedade.

    A doutrina administrativista, de forma quase uníssona, classifica o serviço de iluminação pública como aquele prestado pelo Estado indiscriminadamente, de forma geral e universal, portanto remunerável apenas por impostos. Nesse sentido, invoca-se o posicionamento de Hely Lopes Meirelles, citado por Rodrigo Dantas Coelho Silva.

    Dessa forma, o Supremo Tribunal Federal, em análise do feito, decidiu que “o serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa”, vindo, inclusive, a editar a Súmula n.° 670.

     Então, os municípios, após perderem grande fatia de arrecadação, pressionaram o Poder Constituinte Derivado, para, através de Emenda Constitucional (EC n.° 39/2002), autorizar constitucionalmente a criação dacontribuição para o custeio da iluminação pública dos municípios. Neste caso, somente houve a alteração da denominação de taxa de iluminação pública (TIP) para contribuição de iluminação pública (CIP), pois a natureza jurídica do serviço prestado continua afeta aos impostos.

    Dessa maneira, não poderia, agora, o serviço de iluminação pública, ser custeado por uma contribuição, visto que, assim como nas taxas, a sua finalidade não é custear um serviço estatal indivisível e universal. As contribuições remuneram determinadas atividades destinadas à parte da sociedade, note-se, por exemplo, que as contribuições de custeio a previdência social visam amparar os segurados que cumpram os requisitos legais para o gozo do benefício previdenciário (auxílio-doença, aposentadoria, auxílio natalidade e etc.).

    Pelo exposto, verifica-se que a contribuição de iluminação pública (CIP) está fadada a ser relegada do ordenamento jurídico pelo Supremo Tribunal Federal, assim como aconteceu com a TIP, pois contraria os conceitos básicos de direito tributário e administrativo



  • Virou sumula vinculante, foi publicada agora em 2015.

    SV 41 – O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    Origem: Súmula 670 do STF

  • O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa.

    COSIP - Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública


ID
1225681
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Nos termos do Código Tributário Nacional, a dívida regular­mente inscrita goza de presunção de certeza e liquidez e tem efeito de prova pré-­constituída. Referida presunção é:

Alternativas
Comentários
  • CTN- art. 204 A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.

    Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.

  • O disposto no Art.204 do CTN é juris tantum = é presunção relativa, válida até prova em contrário.


ID
1225684
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

É correto afirmar que no procedimento disciplinado pela lei que rege a execução fiscal.

Alternativas
Comentários
  • L 6830, art. 11 § 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, bem como em plantações ou edifícios em construção.

  •    Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de prescrição.

      § 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos autos ao representante judicial da Fazenda Pública.

      § 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz ordenará o arquivamento dos autos.

      § 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da execução.

     § 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.

    § 5o  A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de Estado da Fazenda

  •    Art. 2º - Constitui Dívida Ativa da Fazenda Pública aquela definida como tributária ou não tributária na Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, com as alterações posteriores, que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal.

  •   Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, contados:

      I - do depósito;

      II - da juntada da prova da fiança bancária;

      III - da intimação da penhora.

    FONTE: LEI 6830/80

    LOUVAI AO SENHOR PORQUE ELE É BOM E ETERNA É A SUA MISERICÓRDIA!

  • O alternativa "C" equivoca-se ao dizer que há previsão expressa para a exceção de pré-executividade, posto que não há qualquer dispositivo na LEF a seu respeito.

    Contudo, a jurisprudência do STJ é mansa e pacífica no sentido de admiti-la, com ressalvas sobre as matérias que podem ser discutidas (ordem pública) e vedando a ampla produção probatória em seu âmbito. Nesse sentido, confira-se:

    "Encontra-se pacificado no âmbito das egrégias Turmas que compõem a 1ª Seção do STJ o entendimento de que a exceção de pré-executividade é cabível para discutir matérias de ordem pública na execução fiscal, id est, os pressupostos processuais, as condições da ação, os vícios objetivos do título executivo, atinentes à certeza, liquidez e exigibilidade, não sendo permitida a sua interposição quando necessite de dilação probatória." (STJ, EREsp 866632/MG, Rel. Min. José Delgado, 1ª Seção, jul. 12.12.2007,DJ25.02.2008).

  • Alternativa A: errado. Art. 40, §4º, LEF;

    Alternativa B: errado. Art. 2º, caput, LEF ("constitui DA da FP aquela definida como tributária ou não tributária na lei 4.320...").Dicas: não confundir1º- Dívida ativa: pode ser tributária ou não - art. 2º da LEF (é gênero) ≠2º- Dívida ativa tributária (art. 201, CTN): decorre de créditos de natureza tributária. Alternativa C: errada. A exceção foi criada jurisprudencialmente e doutrinariamente com base em princípios constitucionais como contraditório, ampla defesa e devido processo legal (http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9720&revista_caderno=26) Alternativa D: errada. Art. 16, LEF: o prazo é de 30 dias.Há um segundo erro na questão: súmula vinculante 28 dispensa a garantia da execução na apresentação dos embargos. Ou seja: o prazo de 30 dias não conta da garantia do juízo (mas pela cara do examinador, acho que ele não quis cobrar a SV 28). Alternativa E: correta. Art. 11, §1º, LEF.

ID
1225687
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Assinale a alternativa em que estão presentes apenas causas de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.

Alternativas
Comentários
  • Complementando

    CPC - Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

    I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)

    II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)


  • A - Errada.

    Impetração de mandado de segurança; (Não é a impetração, mas a CONCESSÃO DE LIMINAR em MS que suspende)

    moratória; (suspende)

    paga­mento parcelado. (suspende)


ID
1225690
Banca
VUNESP
Órgão
PRODEST-ES
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Na hipótese de o servidor testemunhar uma conduta irregu­lar de seu superior hierárquico que atente contra o Código de Ética dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo, é correto afirmar que o servidor

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Todo servidor tem obrigação de representar contra o seu superior, levando a irregularidade ao conhecimento da autoridade.


  • A justificativa do colega está correta, mas o item é o "E".

  • #EDSON ROSA justificativa correta mas vc colocou a letra errada.

     

    o  gabarito desta questão é a letra: E

  • Gabarito Letra (E).

    deve representar contra o seu superior, levando a irregu­laridade ao conhecimento da autoridade.