SóProvas



Prova AOCP - 2012 - BRDE - Analista de Sistemas - Administrador de Banco de Dados


ID
645247
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Mesmo que não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.” (7.° parágrafo)

No fragmento acima

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C" é a correta.

    Se construirmos a frase na ordem direta fica mais fácil entender:


    "A tradição é cultuada por todos os lados, ainda que o antigo, o esgotado, o entulho conservador não existam mais."


    A locução conjuntiva "ainda que" traz a ideia de contraste.


    Bons estudos
  • Gabarito - C

    APESAR de não existir mais o antigo, esgotado, entulho blá blá blá que, teoricamente, sustentavam a tradição, esta é cultuada.
    O paradoxo é a máxima dessa expressão.
  • Mesmo que não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.”

    c) é apresentado um contraste entre as ideias expressas, ou seja, a tradição é cultuada por todos os lados, ainda que o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador não existam mais. Correto- "Mesmo que é locução conj. concessiva, o que traz a ideia de contraste no período.
  • Olá, pessoal!!
    Resposta: letra "C" de Carinho...
    Apresentar-lhes-ei algumas das conjunções subordinativas concessivas...
    Valores semânticos: concessão, contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa.
    Algumas delas: (muito) embora, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, posto que, apesar de que, conquanto, malgrado, não obstante, inobstante, emque pese ...
    Ex.: Embora tenha quebrado o braço, o garotinho não chorou.
    Percebam que o que geralmente acontece quando um garoto quebra o braço é sair pelo menos um chorinho; percebam que houve um contraste, uma quebra de espectativa, o menino não chorou. As conjunções concessivas representam justamente esse contraste!
    Forte abraço e bons estudos!
  • Questão Duplicada: http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/6c1627c2-88
  • Séria legal um comentário para elucida a questão.
  • Mesmo que é uma conjunção concessiva, expressando ideia de oposição. Na letra C a palavra contraste traduz a mesma ideia.
  • Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

    Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

    - Embora estivesse cansada, fui ao shopping. (= apesar de estar cansada)
    - Apesar de ter chovido fui ao cinema.

    “Mesmo que  (=apesar de não existir) não exista mais o “antigo”, o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.” 

  • Vale lembrar que as conjunções concessivas ligam ideias contrárias, porém a presença de uma delas não é suficiente para impedir a ocorrência da outra.


ID
645256
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Nos fragmentos abaixo, extraídos do texto, a colocação pronominal foi alterada. Assinale a única alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ) Ou que voltaram-se todos para o passado (6.º parágrafo) QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA b) Maior do que esperaria-se (último parágrafo)  QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (7.º parágrafo)  QUE- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2.º parágrafo) NÃO POSSUI FATOR DE ATRAÇÃO - ENCLISE (CORRETA) e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (3.º parágrafo) NÃO- FATOR DE ATRAÇAO PRÓCLISE OBRIGATÓRIA ERRADA
  • A) pronome relativo => próclise
    B) conjunção subordinativa => próclise
    C) conjunção subordinativa => próclise
    D) correta
    E) palavra negativa => próclise
  • Para resolvermos esta questão basta lembrarmos que a conjunção integrante QUE, contidas nas alternativas A, B e C, atraem a próclise, vejamos.
    a) Ou que voltaram-se todos para o passado (errado)
         Ou que se voltaram todos para o passado.
    b) Maior do que esperaria-se (errado)
         Maior do que se esperaria.
    c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (errado)
       Tradição é o que se cultua por todos os lados. 
    Toda e qualquer palavra negativa atraem a próclise, por exemplo:
    (não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum)
    e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (errado)
       Não se trata de um tradicionalismo conservador.
    Letra D.
  • Nos fragmentos abaixo, extraídos do texto, a colocação pronominal foi alterada. Assinale a única alternativa correta.
    d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2. parágrafo)correto- não há elementos que atraiam a próclise (conj./pron rel. que, adv de negação etc)- portanto deve-se usar o padrão da língua: ênclise.
  • A alternativa D trata de um caso de ênclise. Além dos comentários feitos acima, o pronome oblíquo átono "se" não pode ser usado antes do verbo.
    Assertiva D correta.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • pessoal, nessa questao é so lembrarmos de que devemos usar "Próclise" depois da particula "que" pronome relativo (letras a,b e c)
    e com "particulas atrativas" de negação (letra c)

    nos restando a alternativa correta Letra: D
    pois todas as outras estao erradas, pois nao obedecem  à "Próclise"
    e a letra D é "enclise" de forma correta  

    bons estudos
  • Os erros das alternativas A,B,C e E já foram explicados pelos colegas. Mas acho interessante ressaltar a regra gramatical que torna a alternativa D correta:

    E seguiu-se a manifestações antiformalistas.”

    A conjunção aditiva “E” torna a colocação pronominal facultativa, ou seja, poderemos usar próclise ou ênclise.

    A fraseE se seguiu a manifestações antiformalistastambém está correta, tanto que no texto ela está escrita com próclise. Dizer que é caso exclusivo de ênclise seria um erro.

    Bons estudos! =)
  • c) tradição é o que cultua-se...
    esse que não seria um pronome demonstrativo?
    os casos de próclise, não são somente os pronomes substantivos (indefinidos, relativos e interrogativos)?
  • CAP = conjunção, advérbio e pronome
    são fatores de atração!!!!!
    Repeti isso 100 vezes, acho que já guardei!!!
    Bons estudos

  • Usa-se Próclise nos seguintes casos:
    1) Com palavras ou expressões negativas: não, nunca, jamais, nada, ninguém, nem, de modo algum;
    2) Advérbios;
    3) Pronomes relativos, demonstrativo e indicativo;
    4) Com conjunções subordinativas;
    5) Frases interrogativas, exclamativas ou optativas;
    6) Com verbo no gerúndio antecedido de preposição EM;
    7) Com formas verbais proparoxítonas
    A opção "A" apresenta o pronome relativo "QUE", portanto deveria ser com próclise;
    As opções "B" e "C" apresentam a Conjunção Subordinativa "que", deveriam ser próclise também.
    A opção "E" tem a palavra negativa "não", mais uma vez deveria ser próclise;
    Única opção correta "D"

  • Palavras atrativas (obrigatoriamente vai ter próclise)

    1º valor de negação = ninguém, não ...

    ex: Não se preocupe ( próclise)

    Não, preocupa-se (ênclise) - Veja que foi colocada uma vírgula após o "Não", por isso a palavra negativa não atrai. A vírgula é como se fosse uma barreira impedindo a atração. Não se admite pronome átono apos uma vírgula, ponto e vírgula.

    2º advérbio

    3º conjunções subordinativas - Neste caso o pronome átono fica antes do verbo

    4º pronome interrogativo, pronome relativo... os pronomes em geral são atrativos

    EM+ SE+ GERÚNDIO ex: EM SE TRATANDO...

    Frases optativas (aquela que exprime desejo)

    Ex: Deus te guie!

    Bons ventos o levem!

    * De maneira alguma pode iniciar uma frase com pronome átono

    Ex: Benza-o Deus!

    Deus o abençoe!

    PARA+ INFINITIVO (Pode ter próclise ou ênclise) É FACULTATIVO

    EX: PARA SE ESTUDAR...

    PARA ESTUDAR-SE...

    PARA NÃO SE ESTUDAR (Mesmo tendo palavra atrativa é facultativo)

    obs: Não existe pronome átono após o verbo no particípio

    Ex: Tenho me informado disso (Certo)

    Tenho infomado-me disso (Errado)

    Espero tê-los ajudado!

  • a) Ou que voltaram-se todos para o passado (6.º parágrafo)

        Ou que se voltaram todos para o passado

    b) Maior do que esperaria-se (último parágrafo)

        Maior do que se esperaria

    c) Tradição é o que cultua-se por todos os lados. (7.º parágrafo)

        Tradição é o que se cultua por todos os lados

    d) E seguiu-se a manifestações antiformalistas (2.º parágrafo)

              correta

    e) Não trata-se de um tradicionalismo conservador (3.º parágrafo)

        Não se trata de um tradicionalismo conservador

  • Letras a, b e c próclise obrigatória, QUE atrativo!

    d = gabarito

    Letra e = (Não) é atrativo, por isso deve-se usar a próclise.

  • No item "a", o pronome indefinido "todos" pode gerar alguma dúvida, eis que tal classe gramatical também se insere no rol de palavras atrativas.

    Ocorre que, de acordo com o professor Fernando Pestana, fatores proclíticos só devem ser assim considerados quando anteriores ao verbo.

    Desse modo, "todos" não atrai o clítico.

  • cap= conjunção, advérbio e pronome são fatores de próclise

ID
645259
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


“Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência" (5.° parágrafo)

No fragmento acima, as orações de identificar e se existe uma tendência são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que a análise a ser feita é esta:
     
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência
     
    Eliminando-se alguns elementos não essenciais para a análise:
     
    Não implica autoconsciência crítica/ nem (implica) a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    Logo:
     
    Não implica a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    O que não implica?
     
    Resposta: a necessidade. Então “a necessidade” é o sujeito.
     
    “De identificar” liga-se a “a necessidade”.
     
    A necessidade identifica-se ou é identificada? É identificada. Logo, tem sentido passivo. Se tem sentido passivo e refere-se a um substantivo, é complemento nominal. Como é oração, pois tem verbo, e não tem sentido a não ser que esteja ligada a “a necessidade”, é oração subordinada substantiva completiva nominal.
     
    “Se existe uma tendência” liga-se a “de identificar”, pois lhe completa o sentido. Como identificar é verbo transitivo direto, logo “Se existe uma tendência” é seu objeto direto, pois não há preposição obrigatória. “Se existe uma tendência” é também uma oração subordinada, pois possui verbo e não tem sentido sozinha, então se conclui que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
     
    Acredito que está correta a análise, mas não sou muito bom em português. Assim, caso encontrem erros, por favor informem aqui e via mensagem particular.
  • Quanto a segunda parte da frase é só trocar pela palavra "isso":
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar ISSO.

    O "ISSO"
    exerce a função de objeto direto, portanto, oração subordinada subjetiva objetiva direta.
  • Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência” (5.° parágrafo) 


    "nem a necessidade DISTO(de indentificar se existe uma tendência)". O.S.S.CN
    " se existe (VTD) uma tendência (OD)". O.S.S.OD
  • Achei essa questão instigante, então resolvi comentá-la.
    “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência”
    Vamos com calma, e como Jack the Ripper, por partes, brincadeirinha!
    Bem, a primeira pergunta que me fiz para esse trecho foi :
    Quem é o sujeito dessa oração, identifiquei duas hipóteses:
    1.       Estamos na terceira pessoa do singular, logo o sujeito pode estar em algum contexto anteriormente expresso no parágrafo:
    Na cena contemporânea, a tradição não já não é...
    Realmente estava expresso no início do quinto parágrafo;
    2.       Poderia ser algum elemento subsequente a “Não implica”, então perguntei:
    Verbo qual sua regência nesse contexto? Dar a entender, fazer pressupor.
    Logo, o verbo é transitivo direto, e se o que vem depois fosse um sujeito, não haveria objeto! (Bem, tá, tá, confesso, pesquei a regência no  Houaiss!). Perceba que se os termos que são objetos fossem sujeito, o verbo estaria no plural, pois são termos coordenados, portanto de mesmo valor sintático.
    Dado que já sabemos quem é o sujeito (A tradição), quem é o objeto (autoconsciência ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência... Vamos ao que a questão pede:
    “Identificar” é o quê?  Analisemos o termo anterior(necessidade):
    Quem tem necessidade, tem necessidade de algo, logo a regência nominal pede complemento, portanto de identificar é um complemento nominal, vamos dar o nome bonito da oração:
    Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo (identificar = infinitivo impessoal)
  •  
    “Se existe uma tendência ... “ é o quê? Vamos  ver o termo antecedente(identificar):
    Quem identifica , identifica algo ou alguma coisa! Identificar pede um complemento, um objeto direto(veja que não pede preposição!). Nome bonito para oração “Se existe uma tendência”:
    Oração subordinada substantiva objetiva direta (Atente que o verbo está conjugado, logo não é reduzida!)
    Alguns ( eu mesmo, é uma maneira de tirar o couro da gente da reta!kkkk, e num faz tempo não!) perguntam sempre :  Esse “se” , o que ele é?
    Resposta: Conjunção integrante, pois orações subordinadas substantivas são introduzida por essas conjunções.
     
     
    Sim, sim, tomem cuidado com a regra do isso para identificar sujeitos, em geral,  é uma boa regra para identificar sujeitos oracionais, mas pode causar problemas com objetos diretos!
    A arte implicava vida, beleza e glamour. ( Aqui está bem claro!), vamos sacanear, ops, quero dizer complicar!
    A arte que não é inimiga da natureza urbana ou real, há de ter muitos admiradores pelo mundo, não implica originalidade plena, pois tudo pode ser feito por aproveitamento de técnicas, imagens e até mesmo de consciências e estados já pintados antes, mas revisitados com uma nova textura e interpretação.
    Bem, fico por aqui! Espero ter ajudado!
    Qualquer erro, desculpe-me, sou só mais um aprendendo, ou traduzindo, mais um que tentou sintetiza um monte de bagulho lido para contribuir em poucas linhas com o meu e o seu aprendizado! kkkkkkkkkkkkkkkk
    Bons estudos! Abraços!
     
     
  • Necessidade não é verbo, mas um nome, um substantivo, por isso "de identificar" é complemento nominal. Complemento nominal completa substantivo, adjetivo e advérbio. Já a segunda parte é objeto direto: identificar o que? Se existe uma tendência. Identificar é verbo no infinitivo, logo, oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Necessidade de que? de indentificar... Identificar o que? se existe...

    Completiva nominal e Objetiva direta!

  •  b)oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

    A 1° oração complementa o sentido de necessidade. A oração tambem tem função passiva em relação ao sintagma que complementa. a necessidade de identificar significa que identificar é necessário, confirmando a função sintática d aoração como complemento nominal

  • - Necessidade de que? De identificar (completando nome: complemento nominal)

    - Identificar o que? se existe uma tendência (completando verbo, sem preposição: Objeto Direto)

     

    Letra B: Oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • identificar ALGO.

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar / se existe uma tendência

    I) nem a necessidade de identificar se existe uma tendência

    Análise: Não implica a necessidade de identificar...

    implica a necessidade de identificar.

    VTD O.D

    de identificar está completando o sentido do substantivo abstrato necessidade -

    de identificar é passivo - logo, é complemento Nominal.

    Inicia-se por verbo no infinitivo e não tem conjunção Integrante, logo é reduzida.

    [...] nem a necessidade disto - Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal reduzida do Infinitivo.

    II ) de identificar se existe uma tendência"

    Análise:

    de identificar se existe uma tendência"

    VTD Obj. Direto.

    De identificar isto

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Não tente responder pelo enunciado da pergunta (eu errei por isso);

    Volte ao texto para analisar a funçao sintática e responda.

  • melhor explicaçao

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade (DISSO=de + isso) de identificar (ISSO) se existe uma tendência"

    ...nem a necessidade (DISSO=de + isso): CN completa o sentido do substantivo abstrato

    ...de identificar (ISSO) = VTD

  • Será que um dia eu aprenderei as regras da nossa língua portuguesa ? Sinceramente eu acho mais fácil eu conseguir passar num concurso sabia ? Eu heinnn!


ID
645262
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


O autor do texto apresentado define os poetas atuais como aqueles que

Alternativas
Comentários
  • Doutores, interpretar não é inventar. Mas sim analisar o texto em suas minúcias, pois interpretação é simplismente visualizar o que o autor dispõe implicita ou explicitamente ao longo do discurso.

    Embora o texto seja extenso e cansativo, faz-se mister que procuremos em qual parágrafo o autor apresenta a definição dos poetas atuais. Isso encontramos, de forma explicita, no 6° parágrafo:

    "ELES COMBINAM FORMAS, AMPARADOS POR MODELOS ANTERIORES, PRINCIPALMENTE OS MODERNOS."...

    O segredo é buscar no texto a resposta.
  • Como o colega também encontrei a mesma comprrensão do texto e a frase que traduz a alternativa d. Porém interpretar e diferente de compreender.
    Compreensão esta no texto. Os comandos trazem: Segundo o texto..... O autor..... Já interpretar exige um pouco mais de astúcia, busca uma interpretação sua  do que o autor quer dizer, ver entre linhas. O comando trará: Depreende-se.... Infere-se.... Conclui-se.

  • Eu até acertei a questão, mas é evidente que a opção B está de certa forma correta. Ninguém entende que poderia ser alvo de recurso ?

ID
645265
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela cujas expressões são empregadas no texto como expressões sinônimas.

Alternativas
Comentários
  • Alguém pode comentar essa questão?...
  • Meu Deus! Não sei nem por onde começar...
  • cara eu acertei, mas viajei na maionese e nem sei se pensei certo. rsrs
  • Apoteose Pluralista, refere-se ao fato de conceder, de aceitar, de reconhecer varias tendências. Dessa forma, temos uma expressão sinônima em " Noção conciliatória de tradição" ou seja, conciliar tendências diferentes.

  • A resposta para a questão está no segundo parágrafo nas linhas 12 a 20 onde são citadas as duas expressões da letra D num sentido de comparação.
  • Obrigada pelos comentários. :)
    Clareou bem... 

  • Parte do texto :

    2§ - Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados. 


ID
645274
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma abaixo.

Alternativas
Comentários
  • Já que o sujeito está explícito, então posso pôr o pronome após a forma verbal. Sendo reescrita, a frase ficaria assim:

    A tradição tornou-se um arquivo temporal.
  • Na letra (a), o pronome relativo "ao qual" não exerce função de objeto direto, e sim, de objeto indireto.
    Observe:  “A tradição se tornou um arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
                      ao qual = "um arquivo temporal" , então, colocando na ordem direta, a oração fica assim:
                    "...a produção poética recorre a um arquivo temporal"
                     quem recorre, recorre
    a alguma coisa - VTI
                     Obj. Indireto = "um arquivo" , retomado em "ao qual"
                     "ao qual", então, funciona como objeto indireto do verbo retomar.

     Na letra (b), a retirada da vírgula alteraria o sentido de inversão da direção argumentativa.

     No caso da letra (d), gostaria muito que algum colega explicasse o erro. Fiquei em dúvida desta afirmação.

     Na letra (e) sei que o primeiro "que" exerce função sintática de objeto indireto do verbo tratar ( quem trata, trata DE algo. Trata DE que? De "uma ideia inespecífica" retomada pelo "que".
    No segundo "que" temos função sintática de sujeito, pois retoma o termo "passado".
     "
    O passado não é aquilo que reconfigura o presente"
    Portanto, os pronomes exercem funções sintaticas diferentes.

    Espero ter ajudado e aguardo ajuda para sanar a minha dúvida.

  • Para nao errar mais galera:
    - Oração subordinada substantivas subjetivas = Exercem a função de sujeito da oração, desde que nao tenha outro sujeito explicito, esteja o verbo na terceira pessoa do singular e - o mais marcante - na oração principal deve existir algum VTDI + VTD + SE, por conseguinte, a oração em destaque é:
    d) Em “é possível recolher as forças em decomposição da modernidade” (2.° parágrafo), a oração destacada é subordinada substantiva subjetiva.
    Subordinada predicativa, pois tem-se presente VL + adjetivo.
  • Pessoal,

        Eu utilizo a seguinte técnica:

    ·         Substitua o pronome relativo pelo seu antecedente;
    ·         Observe a função sintática do antecedente na nova posição que assume no lugar do pronome relativo;
    ·         A função do antecedente, em sua nova posição, será a mesma do pronome relativo (ao qual) substituído;
    ·         Em muitos casos, será necessário colocar a nova frase em ordem direta para maior clareza da função do antecedente.


          Vamos agora a questão:
    "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética."
               
         Vamos tornar as orações independentes:
                    1) A tradição se tornou um arquivo atemporal.
                    2) A produção poética recorre a um arquivo temporal.


              A assertiva está incorreta, pois o pronome relativo exerce a função sintática de objeto indireto.

    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • Vamos analisar a alternativa E:

    1) "ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui"
    Dividindo em duas orações independentes:
    • "Não ocorre na ideia inespecífica de tradição."
    • "Tratarei aqui da ideia inespecífica de tradição."

    O verbo tratar é transitivo indireto, portanto a função sintática do "que" é objeto indireto.

    2) "aquilo que reconfigura o presente"
    Dividindo em duas orações independentes:

    • "O passado não é uma projeção de nossas expectativas."
    • "O passado reconfigura o presente.
    A função sintática do "que" é sujeito.

    A assertiva E está incorreta, pois os pronomes relativos não têm a mesma função sintática, um é sujeito, outro, objeto indireto.
    Conhecimento + dedicação + equilíbrio = sucesso.
  • a) A tradição tornou-se arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
    predicação do verbo recorrer na frase é transitiva indireta (recorrer a algo), logo não temos objeto direto.

    b) "as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como"
    Sintaticamente não alteraria muito, entretanto o texto possui outras característica além da sintaxe, a entoação é uma dessas. Ao removermos a vírgula, estamos modificando a entoação do texto.

    c) "A tradição se tornou um arquivo a temporal "
    Aqui temos uma bela charada, pois a regra que trata esse item é:
    Sujeitos elípticos no início da oração forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.
    A princípio achei estranho a justificativa, mas ela é um pressuposto da regra.
    Sujeitos explícitos não forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.

    d) "é possível recolher as forças em decomposição da modernidade"
    É um caso particular de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo , porém não o termo grifado, mas sim o seguinte termo:
    recolher as forças...
    O termo grifado é o predicativo do sujeito.

    e) Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    que = pronome relativo, se refere a "idéias", tendo a função de objeto direto.

    aquilo que configura o presente
    que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito
    Logo podemos perceber que são funções sintáticas distintas.

    Achei essa questão bem divertida, apesar de tê-la errado, fato que me levou a aprender um pouco mais. Então como nunca parabenizei uma banca por uma questão legal, em geral sempre xingo, digo nomes feios:
    Parabéns!
    Muito boa a questão. Isso sobre a visão de um mero borra-botas!
    Se tiver algum professor por aí!
    Que me desculpe, mas gostei!
  • a) colocando na ordem direta:

    a produção recorre a um arquivo atemporal = OI

    b) a vírgula no final de frase pode utilizada para dar entonação e, ao ser retirada, causaria prejuízo de sentido.

    c) tem sujeito explícito (A tradição) e não tem palavra atrativa, logo pode-se empregar próclise ou ênclise.

    d) é possível recolher as forças... = é possível isso = isso é possível

    recolher as forças... = oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo;

    é possível = oração principal

    e)  tratar = VTI   que = OI    ;  que retoma aquilo = sujeito  

  • Tem algo errado nesta questão pois a oração "recolher as forças em decomposição da modernidade” (2.° parágrafo) que é a oração é subordinada substantiva subjetiva. o "é preciso" é predicado nominal.

     

    Estranho!!! 
     

  • a) A tradição tornou-se arquivo atemporal ao qual recorre a produção poética.
    Predicação do verbo recorrer na frase é transitiva indireta (recorrer a algo), logo não temos objeto direto.

    b) "as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como"
    Sintaticamente não alteraria muito, entretanto o texto possui outras característica além da sintaxe, a entoação é uma dessas. Ao removermos a vírgula, estamos modificando a entoação do texto.

    c) "A tradição se tornou um arquivo a temporal "
    Aqui temos uma bela charada, pois a regra que trata esse item é:
    Sujeitos elípticos no início da oração forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.
    A princípio achei estranho a justificativa, mas ela é um pressuposto da regra.
    Sujeitos explícitos não forçam a ênclise, ou mesóclise, do pronome.

    d) "é possível recolher as forças em decomposição da modernidade"
    É um caso particular de oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo , porém não o termo grifado, mas sim o seguinte termo:
    recolher as forças...
    O termo grifado é o predicativo do sujeito.

    e) Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    Que = pronome relativo, se refere a "idéias", tendo a função de objeto direto.

    Aquilo que configura o presente
    Que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito
    Logo podemos perceber que são funções sintáticas distintas.

     

    Fonte: Aprova concursos - Ivens Iskiewicz Experiente

  • Parabéns pelo ótimo comentário Cangalha Marmotoso.

  • PAPA MIKE TANGO OSCAR

    #Deusacimadetudo

  • gabarito: C

     

  • melhor explica~ao 'e do colega Joao Marcos.. otimo

     

  • Sobre a alternativa E:

    QUE = Objeto indireto

    • Ideias específicas de tradição que tratarei aqui.
    • que = pronome relativo, se refere a "ideias", Quem trata, trata de algo, tendo a função de objeto indireto.

     

    QUE = Sujeito

    • Aquilo que configura o presente
    • que = pronome relativo, se refere a "aquilo", tendo a função de sujeito


ID
645277
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Microsoft Excel 2003, instalado em um sistema operacional Windows XP professional, instalação padrão português Brasil, considere que as células estão populadas da seguinte forma: Célula A1 = 1, célula B1 = 5, célula C1 = 5, célula D1 = 5. Qual das alternativas abaixo apresenta as fórmulas corretas para que o valor da célula E1 seja igual a 4 e o valor da célula F1 seja igual a 5?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

    =média(A1:D1) => Média aritmética dentre o intervalo de células selecionado. E1=(1+5+5+5)/4=4

    =modo(A1:D1) => Mostra o valor mais repetido no intervalo de células selecionado. E1= 5 (repete-se 3x).

    Cuidado = a função estatística é a moda, no excel se digita =modo como referência a dita função.
  • só esclarendo o erro das demais:


    SOMA(A1:D1) = 16
    logo, a alternativa A está errada


    MED(A1:D1) = 5
    logo, as alternativas C e D estão erradas

    A função MOD é aquela que apresenta o resto da divisão e deve ser escrita MOD(celula;celula).
    logo MOD(A1:E1) não chegaria a nenhum resultado.




    bons estudos!!!








  • Média artmética = MÉDIA
    Moda = MODO
    Mediana = MED

    Resto = MOD
  • =MÉDIA - é a média aritmética e é calculada pela adição de um grupo de números e depois pela divisão da contagem desses números.

     

    =MODO - (MODA) número que ocorre com mais frequência em um grupo de números.

     

    =MED - (MEDIANA) número no centro de um grupo de números; isto é, metade dos números possui valores que são maiores do que a mediana e a outra metade possui valores menores.

     

    =MOD(número,divisor) - Retorna o resto depois da divisão de número por divisor. O resultado possui o mesmo sinal que divisor.

  • Mediana (=MED)

    Faz assim..

    Ex.: =MED (5;85;300;28;45)

    1º) ordena --> 5, 28, 45, 85, 300

    2º) olha quem tá no meio --> 5, 28, 45, 85, 300 --> 45

    Numa sequência ímpar é fácil visualizar o termo central. Qdo é par, pego os 2 números mais ao centro e calculo a média.

    5; 28; 41; 45; 85; 100

    (41+45)/2 = 43

  • valeu Augusto


ID
645280
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O HTTP é um protocolo de nível de aplicativo utilizado para executar todas as comunicações entre os navegadores e o servidor da web. A comunicação entre o navegador e o servidor da web acontece por vários comandos de HTTP. Assinale a alternativa que apresenta apenas comandos de HTTP.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B (questão decoreba, não avalia nada)

    Comando Descrição GET Pedido do recurso situado na URL especificada HEAD Pedido do cabeçalho do recurso situado na URL especificada POST Envio de dados ao programa situado na URL especificada PUT Envio de dados à URL especificada DELETE Supressão do recurso situado na URL especificada
  •  

     

    Comandos

     

    1. GET=

    Pedido do recurso situado na URL especificada
    2. HEAD= Pedido do cabeçalho do recurso situado na URL especificada
    3. POST= Envio de dados ao programa situado na URL especificada
    4. PUT= Envio de dados à URL especificada
    5. DELETE= Supressão do recurso situado na URL especificada
  • E mais um CTRL+ C ---> CTRL+V do comentário anterior !
  • OLÁ,
    alguém poderia me tirar uma dúvida sobre a letra "A", porque eles também não são considerados protocolos da web, ou seja, protocolos HTTP. alguém poderia me responder
  • Cátia, porque a letra A: SMTP, IMAP, POP3 são protocolos de envio e recebimento de emails e a questão está pedindo a comunicação entre o navegador e o servidor da Web. 
  • pergunta: Como copiar e colar um arquivo?
    reposta: ver 2° comentário, ele é bastante explicativo.
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • E o motivo da anulação qual foi?
  • por que anularam a questçao?

ID
645283
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O sistema operacional é uma interface entre a máquina e o usuário que proporciona uma forma amigável de comunicação entre esses. Assinale a alternativa INCORRETA sobre sistema operacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

    Um sistema operacional (SO) é uma coleção de programas que inicializam o hardware do computador. Fornece rotinas básicas para controle de dispositivos. Fornece gerência, escalonamento e interação de tarefas. Mantém a integridade de sistema.
  • O Sistema Operacional (SO) tem a função de administrar e executar todos os pedidos dos usuários e assegurar que eles não interfiram entre si. Os programas solicitam serviços ao sistema operacional através das chamadas de sistemas. O Kernel (ou núcleo ) de SO é responsável pela implementação dessas chamadas.Nesse kernel encontramos os principais componentes de um SO:
    1. Gerência de Processador (letra E)
    2. Gerência de Memória (letra C)
    3. Gerência de Entrada e Saída (letra A)
    4. e Sistemas de Arquivos (letra E e B)
    Resposta: Letra D
  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • A letra D é radicalmente a pior! Não entendi a anulação.


ID
645286
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A utilização de atalhos e comandos no Windows XP faz com que o usuário tenha um acesso mais rápido e preciso a serviços que o sistema operacional fornece. Qual dos comandos abaixo o usuário pode utilizar no menu executar para acessar o painel de controle?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - C

    Accwiz.exe – Acessa o Assistente de Acessibilidade
    Calc.exe – Executa o programa Calculadora
    Charmap.exe – Executa o Mapa de Caracteres
    ChkDsk.exe – Executa o Scandisk em ambiente simulado DOS
    CleanMgr.exe – Executa a Limpeza de Disco
    CliconFg.exe – Executa o utilidade Rede para clientes do SQL Server
    CMD.exe – Executa o Prompt de Comando do DOS
    Control.exe – Acessa o Painel de Controle
    DxDiag.exe – Ferramenta de Diagnóstico do Direct X
    EudCedit.exe – Executa Editor de caracteres especiais
    Explorer.exe – Acessa o Windows Explorer
    Magnify.exe – Executa a Lente de aumento do Windows XP
    MSconfig.exe – Utilitário de configuração do Sistema
    MsHearts.exe – Executa o Jogo de Copas
    Mspaint.exe – Executa o Paint Brush
    Mstsc.exe – Abre a janela para conexão de área de trabalho Remota
    NetSetup.exe – Executa o Assistente para configuração de rede doméstica
    Notepad.exe – Acessa o Bloco de Notas
    Ntbackup.exe – Assistente para Backup e restauração
    Osk.exe – Executa o teclado Virtual
    PergMon.exe – Gerenciador de Desempenho do Windows XP
    Regedit.exe – Acessa o ambiente de exploração do registro do Windows
    Rstrui.exe – Executa o Assistente para restauração do Sistema
    Sol.exe – Executa o Jogo Paciência
    Spider.exe – Executa o Jogo Spider
    TaskMgr.exe – Gerenciador de Tarefas do Windows
    Telnet.exe – Acessa o ambiente DOS possibilitando a comunicação Remota
    Winchat.exe – Bate Papo do WindowsWrite.exe – Wordpad do Windows

    Ferramentas Administrativas

    comexp.msc – Serviços de Componentes
    compmgmt.msc – Gerenciamento do Computador
    eventvwr.msc – Visualizar Evento
    gpedit.msc – Diretivas de Grupos
    odbcad32.exe – Fontes de Dados (ODBC)
    perfmon.msc – Serviço de componentes
    secpol.msc – Diretiva de Segunça Local
    services.msc – Serviços

  • No Windows 7, você pode fazer o teste da seguinte maneira:

    1) Clique no símbolo do Windows na barra de tarefas;

    2) No Campo "Pesquisar programas e arquivos", digite "executar"

    3) Vai abrir a janela "executar"

    3) Nesta janela, digite a palavra "control";

    4) Vai abrir a tela principal do Painel de Controle.


    Um abraço e bons estudos!!
  • Você mesmo pode conferir essa questão, rs
    abra o "executar" no seu windows. Clique em iniciar>executar
    ou o atalho "windows+r" (a tecla windows é aquele simbolo entre o Ctrl e o Alt)

    a) systemcontrol  não da em caminho algum

    b) control system, sistema, mostra a versão do windows etc (é o mesmo que clicar com o botão esquerdo em "computador" e depois clicar em "propriedades"

    c) control, alternativa correta, mostra o painel de controle

    d) control admintools, ferramentas administrativas (melhor não mexer aí, rs)

    e) cmd, abre o prompt do MS-DOS (uma tela preta) digite "help" (sem as aspas) para ver os comandos






  • Letra C. A opção A executa o Windows Explorer, abrindo a pasta SYSTEM do computador, que é a antiga pasta de DLLs (Dynamic Library Links - bibliotecas de links dinâmicos) das versões pré-Windows XP. A atual pasta de DLLs do Windows 7 é SYSTEM32. A opção B executa o comando CONTROL com o componente SYSTEM, ou seja, aciona o arquivo SYSTEM.CPL que exibe as informações sobre o sistema (o mesmo efeito que Win+Pause). A opção D executa o comando CONTROL com o componente ADMINTOOLS, ou seja, aciona o arquivo ADMINTOOLS.CPL, que exibe as Ferramentas Administrativas. E a letra E executa o Prompt de Comandos.
  • Pois é... caros concurseiros, isso ainda é chamado de NOÇOES DE INFORMATICA!
  • Muito obrigado Augusto, acertei a questão mais no "chute", achei bem dificil pois não temos o costume de usar o menu executar, é hora de treiná-los.

  • Tecla de atalho para abrir "EXECUTAR" = tecla windows + R


ID
645289
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Utilizando o Microsoft Word 2003, instalado em um sistema operacional Windows XP professional, instalação padrão português Brasil, o usuário tem opção de escolher algumas formas para exibir o documento que está sendo visualizado ou editado, para isto, o mesmo deve acessar o menu exibir e escolher o layout desejado. Assinale a alternativa a fornece para o usuário.

Alternativas
Comentários
  • No Menu

    Exibir>Layout: opções (web, leitura, impressão)
  • Menu Exibir- Normal, Web, Impressão. Questão pura decoreba; não avalia nada.
  • WORD - menu EXIBIR - Impressão, Web, Padrão , Tópico, Leitura

    Cuidado!
    Br. Office Writer - somente Impressão e Web










  • Quero inserir figuras, mas não sei, se algum colega souber por favor me mande uma messagem de como fazer, dessa forma vou poder ajudar vários colegas (só hoje eu teria postado  5 telas) Obrigado.
  • MENU EXIBIR
    Normal - Exibe o texto no modo de exibição normal (sem bordas das páginas).
    Layout da Web - Modo de exibição da página como se fosse uma página da Web (sem bordas, com efeitos comuns às páginas da Internet).
    Estruturas de tópicos - Modo de exibição que mostra apenas os principais tópicos do texto (títulos e subtítulos). Ideal para documentos grandes.
    Layout de Impressão - Exibe o texto como se estivéssemos digitando diretamente nas páginas (mostra bordas das páginas).
  • "Clique no menu Exibir para selecionar o modo de exibição Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Estrutura de Tópicos, Layout de Leitura, Estrutura do Documento ou Miniaturas."

    Fonte:  http://office.microsoft.com/pt-br/word-help/selecionar-um-modo-de-exibicao-de-documento-HP005190045.aspx?CTT=1
  • questão repetida

     Q215094    

    Prova: AOCP - 2012 - BRDE - Analista de Sistemas - Desenvolvimento de Sistemas - (Prova TIPO 4) Disciplina: Noções de Informática | Assuntos: Microsoft Word; 
  • Pessoal, é importante colocarmos a letra correspondente à assertiva, antes de comentarmos a questão. Obrigada!
    Nesta questão é a LETRA E
  • MICROSOFT WORD 2003 - LAYOUTS
    Layout do inglês plano, ou seja altera a forma com que é mostrado a tela para você trabalhar. No Microsoft Word XP e 2003, temos os seguintes layouts: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Extrutura de tópicos, e no Word 2003 temos também a opção Leitura. Os layouts devem ser escolhidos pelo menu "Exibir".

    NORMAL
    Exibe o documento em uma tela ampla, com mais espaço em sua barra de rolagem inferior, às divisões das páginas são feitas por uma linha pontilhada que não aparece nas impressões.

    LAYOUT DA WEB
    Seu texto parece estar em negrito e com fonte maior e ocupa a tela toda, sua barra de rolagem inferior não terá espaço para rolar a tela. Caso pretenda montar uma página da Web e deseje verificar como fica seu documento, deverá visualizar com esta ferramenta.

    LAYOUT DE IMPRESSÃO
    Mostra como o documento fica separado por páginas de impressão, é exibido em forma de folhas sobre um fundo cinza-escuro.

    LAYOUT DE LEITURA
    Mostra o seu documento, de formar mais confortavel para a leitura. Esta opção é uma das novidades do Word 2003, muito boa para aqueles que gostam ou precisam ler documentos no computador.

    ESTRUTURA EM TÓPICOS
    Monta seu documento. separando por tópicos destacando parágrafos, títulos, subtítulos, entre outros ítens, não terá divisões entre as páginas.

    Fonte: http://www.cursosonline.host.sk/Cursos/word/cap3/layouts.htm

  • MICROSOFT WORD 2003 - LAYOUTS
    Layout do inglês plano, ou seja altera a forma com que é mostrado a tela para você trabalhar. No Microsoft Word XP e 2003, temos os seguintes layouts: Normal, Layout da Web, Layout de Impressão, Extrutura de tópicos, e no Word 2003 temos também a opção Leitura. Os layouts devem ser escolhidos pelo menu "Exibir".

    NORMAL
    Exibe o documento em uma tela ampla, com mais espaço em sua barra de rolagem inferior, às divisões das páginas são feitas por uma linha pontilhada que não aparece nas impressões.

    LAYOUT DA WEB
    Seu texto parece estar em negrito e com fonte maior e ocupa a tela toda, sua barra de rolagem inferior não terá espaço para rolar a tela. Caso pretenda montar uma página da Web e deseje verificar como fica seu documento, deverá visualizar com esta ferramenta.

    LAYOUT DE IMPRESSÃO
    Mostra como o documento fica separado por páginas de impressão, é exibido em forma de folhas sobre um fundo cinza-escuro.

    LAYOUT DE LEITURA
    Mostra o seu documento, de formar mais confortavel para a leitura. Esta opção é uma das novidades do Word 2003, muito boa para aqueles que gostam ou precisam ler documentos no computador.

    ESTRUTURA EM TÓPICOS
    Monta seu documento. separando por tópicos destacando parágrafos, títulos, subtítulos, entre outros ítens, não terá divisões entre as páginas.

    Fonte: http://www.cursosonline.host.sk/Cursos/word/cap3/layouts.htm

ID
645307
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se não chove, então o cachorro late. Se chove, então o papagaio não fala. Entretanto, o papagaio está falando. Logo,

Alternativas
Comentários
  • A Questão abordou "SE --> ENTÃO". **Resumindo** 

    Toda vez que aparecer esta expressão segue a dica:

    1- Senãochove, (então) o cachorro late --> só há um modo de reescrever errado, ela pode ser reescrita de 2 formas e  continuará sendo VERDADEIRA, ou seja, esta escrita de forma correta, ex:

    Se chove, o cachorro late. --> Verdade, pois ele não disse nada sobre chover, então considera-se CORRETO.
    Se chove, o cachorro não late. --> Verdade, pois ele não disse nada sobre chover, então considera-se CORRETO.
    Se não chove, o cachorro não late. --> ERRADO, ele já disse em cima ( 1).SE NÃO CHOVE, O CACHORRO LATE !!!
    Seguindo o raciocínio na 2°:
    2- “Se chove, então o papagaio não fala”
    Se não chover, então o papagaio fala --> Correto, pois ele não disse nada sobre nãochover.
    Se não chover, então o papagaio não fala --> Correto, pois ele não disse nada sobre nãochover.
    Se chove, então o papagaio fala --> ERRADO, “CARAMBA!!!”ele já falo ! Se chove, o papagaio NÃO fala.
    Resolvendo.. .. ...
    Este tipo de questão é mais fácil começar analisando a ultima expressão, pois é quem dará a coordenada para resolver;  aí vem dá (3) p/ ( 2) e da (2) p/ (1), calma vamos juntos.  
    (1)Se não chove, o cachorro  late.
    (2) Se chove, então o papagaio não fala.
    (3) Entretanto, o papagaio está falando.
    Dá (3)que não tem uma comparação, é isso e pronto acabo ! ou seja, o papagaio esta falando --> dá (3) para a (2) --> Se o papagaio fala, então só pode NÃO  chover; pq se chove já vimos que o papagaio “falador” tem que ficar queto (2- “Se chove, então o papagaio não fala”); se na (2) vimos que não chove, vamos comparar com (1)
    Aí viu.. se não chove o cachorro só pode LATIR !, pois se ele não latir e não estiver chovendo a expressão estará errada, como mostra o ex. 1
    Gaba:  “C “
  • Objetivo:

    Condicional: 
    Verdadeiro V->V / F->V / F->F
    Falso V->F

    Proposições, tome a última premissa como verdadeira. O segredo é esse, não tem mais o que fazer, só substituir.
    Substituindo:
    P = Papagaio fala
    CH = Chove
    C = Cachorro late
    Comecem de trás para frente:
    P = V

    CH -> ¬P / F->F

    3º  ¬CH -> C / V->V



  • http://codabh.org/grau.pdf
  • Adimitindo simplificações para as frases:
    chove = C
    cachorro late = L

    o papagaio não fala = F

    na questão extraímos,
    ~C -> L
    C -> ~F

    fazendo a tabela verdade é possível ter certeza!!
    analisando quando F é verdadeiro, pois o papagaio está falando!!
    CLF |(
    ~C -> L).(C -> ~F)
    000 | 
    001 | 0.1
    010 | 
    011 | 1.1 = V
    100 | 
    101 | 1.0
    110 | 
    111 | 1.0
    Apartir dalí percebe-se, que a ocasião é: não chove(0) e o cachorro late(1), o papagaio está falando(1).

    lembrando que para essa expressão condicional as relações lógicas são as seguintes:
    AB|A -> B 
    00|1
    01|1
    10|0
    11|1
    espero ter esclarecido!
  •                                Não chove > cao late 
    (confirmando o 3° passo)  V 4°    V 5° (como a primeira (se) 4° é V a segunda(entao) tem de ser V, pois se fosse VF 
                                                                                                                                     na tabela verdade o se,entao so é falso quando dá VF.
                      
                           Chove > papagaio não fala                                                         No se, entao quando parte-se de uma proposiçao falsa a anterior tem 
                           F 3°                   F (mentira pois ele fala) 2°         obrigatoriamente ser falsa.
                                                                                                                           
                                                                                                                            Já quando a primeira é verdadeira a seguinte tem obrigatoriamente
    o enunciado afirma: o papagaio fala 1° passo                               ser verdadeira.
     
    Bons estudos e se quiser ajuda só pedir para o Pai e ele te dará (muitas vezes estamos angustiado e queremos tudo no agora só que se confiarmos Nele ele irá nos aliviar desta angustia e com certeza ficaMOS mais em paz)










              




     

  • Pra quem não gosta de decorar aquelas tabelas do se, se somente se, e, ou, ou exclusivo, etc.

    é muito fácil, puro português! (Como assim português?! Isso é coisa de raciocínio lógico!) É de raciocínio, mas pra não decorar aquelas tabelas vamos ver o português mesmo...vejam a frase

    "Se faz sol, eu vou pra praia"

    o que a gente pode dizer dessa frase?

    ora, se fez sol eu fui pra praia(e sempre vou quando faz sol)!
    então se fez sol (V) e fui pra praia (V) a frase é (V)
    agora se fez sol (V) e eu não fui pra praia (F) a frase é falsa (F)
    agora (é aqui que o pessoal mais tem dúvidas) e se não faz sol?! Como fica minha frase?!
    vejam, eu falei algo sobre o que eu faço quando chove?! Não! Só falei que quando faz sol eu vou pra praia! E quando chove? Ora, eu faço qualquer coisa! (inclusive ir pra praia se eu quiser!) Agora, se tem sol, eu tou na praia!
    logo, se não faz sol(F) e eu vou pra praia (V) a frase é (V)
    se não faz sol(F) e eu não vou pra praia (F) a frase é (V)!

    logo a tabela do se é 
    V -> V = V
    V -> F = F
    F -> V = V
    F -> F = V

    mas pode ignorar essa tabela! Lembre do português mesmo e faça um exemplo que nem esse da praia! Afinal lembrar de praia é melhor que decorar essas tabelas! =P

    só pro gostinho, vamos fazer o exemplo pro "e" lógico (as outras vocês fazem! Não vou dar de mão beijada!)

    "Agora chove e faz frio em Nova York"

    vamos lá!

    de fato está chovendo(V) e fazendo frio(V) em Nova York logo a frase está verdadeira (V)
    está chovendo(V), mas não está fazendo frio(F) em Nova York ai o cara da previsão do tempo mentiu pros Nova Iorquinos né! (F) lembre-se que falar parcialmente a verdade e parcialmente a mentira é mentir!
    não chove(F), mas tá fazendo frio(V) em Nova York e o cara da previsão do tempo está prestes a perder o emprego! (F)
    não chove(F) nem faz frio(F) em Nova York, muito bom pro cara da previsão do tempo, pois não tem que se agasalhar com papelão na rua da amargura! (F)

    Espero ter ajudado!
  • se liga nas coisa simples.

    1_ CONSIDERA:  A CONCLUSÃO VERDADEIRA;
    2_CONSIDERA : TODAS AS PREMISSAS VERDADEIRAS;
    3_COMPARA A CONCLUSÃO COM AS PREMISSA ATÉ ACHAR O VALOR LÓGICO;      

                  se não chove,então o cachorro late    (v)
                         (V)                       (V)     

                  se chove,então o papagaio não fala   (v)
                          (F)                 (F)                    
                   o papagaio esta falando     (v)
                                  (V)

                                       

  • Raciocínio perfeito  helvyo lobo!
    Porém, seria melhor se vc invertesse a ordem de como as premissas foram analisadas, pois parece que vc já chega ao resultado certo nas primeiras premissas.
    Temos o seguinte quadro contendo as regras de implicação:



    Ou seja, primeiro analisamos a premissa 3, e ela já é verdadeira, logo papagaio está falando.
    Depois temos que "se chove, papagaio não fala". transformando, temos que C -> not(P)... C-> "Falso"... Para a premissa ser verdadeira, só se o lado esquerdo também for falso, logo not(C) é verdade, ou seja, não está chovendo.
    Por fim temos que "se não chove, então o cachorro late". Como sabemos que não está chovendo, o lado esquerdo da premissa é verdadeiro. Para implicação ser verdade, onde o lado esquerdo também é verdade, só se o lado direito também for verdade, ou seja, o cachorro não late.
  • SIMPLES: DE TRÁS P/ FRENTE: O PAPAGAIO FALA, ENTÃO --> NÃO CHOVE E O CÃO LATE!

    MAIS DIFÍCIL QUE ISSO SÓ NAMORAR EM PÉ NO ESCURO EM CIMA DE UMA REDE, KKKKKKKKKKKKKKKKK!!!

    RESPOSTA LOGICAMENTE LETRA "C"
  • sem chuva o cachorro late e com chuva o papagaio não fala. Letra C

ID
645310
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia. Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos?

Alternativas
Comentários
  • Questões desse modelo pegamos as grandezas que são responsáveis pelo produto final e igualamos a este, por exemplo
    "Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia"
    Nessa primeira frase o produto final é as MOTOS, então fica assim:

    Dias     Operários     Horas   ==>   Motos
    30          2500           8                  500 

    Já na segunda frase: o X determina o que queremos encontrar
    "
    Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos"

    Dias     Operários     Horas   ==>   Motos
    X          1200           10                  450 

    No final igualamos as duas partes

    500 / 2500 . 8 . 30  = 450 / 1200 . 10 . x 
    500 / 600000  =  450 / 12000x
    1 / 1200  =  15 / 400x
    x= 15 .1200 / 400
    x= 45

    Letra B


     
  •     Dias             Operários             Motos                h / dia
         30                     2500                  500                       8
          X   ↑             1200  ↓     450    ↑             10↓
    Repare que nesse caso teremos que comparar as grandezas (operários, motos, h / dia) com a grandeza (dias).  
     Obs: SE AS DUAS GRANDEZAS AUMENTAREM, ENTÃO TEREMOS GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS
               SE UMA AUMENTA E OUTRA DIMINUI, ENTÃO TEREMOS GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS

    Vamos lá, PASSO 01: Dias X Operários. Se aumentarmos o n° de Operários para fazer determinada quantidade de algo precisaremos de menos Dias, então essas grandezas serão Inversamente Proporcionais.
                       PASSO 02: Dias X Motos. Se em X Dias fazemos X Motos, então se aumentarmos o n° de Dias faremos mais Motos, logo essas grandezas serão Diretamente Proporcionais.
                       PASSO 03: Dias X h/dia. Se trabalhando X h/dia terminaremos um trabalho em X Dias, então se aumentarmos a quantidade de h/dia faremos o trabalho em menos Dias, então essas grandezas serão Inversamente Proporcionais.
     Então teremos:
      30          =          1200          X        500            X           10
       X                        2500                    450                          8
    Usando o processo da simplificação teremos:
     30    =   2     Ficando uma regra de três
      X     =   3
    Resolvendo, teremos 45 como resultado, logo letra B
    Deus nos ajude....
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/yZEQ06qw91U

  • Em 30 dias, uma indústria automobilística com 2500 operários produz 500 motos trabalhando 8 horas por dia. (total horas= 240h (30 d * 8h). cada moto sao 5 op. (2500 op / 500 = 5). logo, sabemos que em 240h 5 pessoas fazem 1 mot.) Em quantos dias, 1200 operários dessa indústria, trabalhando 10 horas por dia, produzirão 450 motos?

    __________________

    5 op________1 mot

    1200 op_____x

    x= 240 mots.240 mots em 240h. logo,

    __________________

    240 mots______240h

    450 mots_______x

    x=450h. total 450h. cada dia = 10h. logo, 45 d


ID
645313
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual é o capital no qual uma taxa de 13% foi aplicada resultando R$ 52.000,00 de porcentagem?

Alternativas
Comentários
  • Tem que testar em todas as alternativas.Pela lógica, eliminamos a B e C. 
    2 modos: ou multiplica por 0,13 ou por 1,13
    1,13 x 400000 = 452000
    0,13 x 400000 = 52000

    Gaba D
  • Juros = cit/100

    52000 = capital . 13 . 1 / 100
    13x = 52000 . 100
    x = 400000

    alternativa D

    obs: fórmula de juros SIMPLES, não é do juros compostos!
  • taxa de juros = 13%
    valor resultante do juros = 52.000
     - regra de 3 
     52.000 --- 13%
       X         --- 100%
    X = 400.000

    o dificil foi entender a desgraça da pergunta!!!!!!
    mandar essas caras estudarem portugues 
  • MUITO FÁCIL . . . REGRINHA DE 3 .

    13% ---------- R$ 52.000,00
    100% --------- x
    13x = 52.000,00 x 100
    13x = 520.000,00
    x=520.000,00 / 13
    x= 400.000,00

  • com juros compostos tb dá certo

    m=c (1+ i)
    c + 52000 = c (1+ 0,13)1
    c + 52000 = 1,13c
    0,13 c = 52000
    c=400000
  • Como a questão não falou se era juros simples ou compostos, então devemos usar juros simples.

    Usando a fórmula teremos:
    J = C * i * T
             100
    "Primeira vez que vejo usarem o termo (porcentagem) para descrever (juros). Mas vamos lá."
    J = R$ 52.000
    C = não sabemos ainda
    i = 13%
    T = 1
    Vejamos:
    52.000 = C * 13 * 1
                         100
    13C = 52.000 * 100
    C = 5.200.000
               13
    C = R$ 400.000
    Letra D.
  • Para resolver esta questão basta aplicar a fórmula de juros simples normal ou a fórmula de porcentagem.

    Aplicando a Fórmula de Juros Simples:
    J = Cin/100
    Onde J = 52000,00
    C = ? o que procuramos
    i = 13% ao periodo
    n = como ele não fala nada sobre o periodo, consideraremos sempre nesses casos o tempo igual a 1 periodo.
    J = Cin/100
    52000 = C x 13 x 1/100, passa o 100 que está dividindo para o outro lado multiplicando
    52000 x 100 = 13C, passa o 13 que está multiplicando para o outro lado dividindo
    C = 5200000/13, logo C = 400.000,00

    Se desejar você pode utilizar a taxa em decimal:
    J = Cin
    52000 = C x 0,13 x 1
    52000 = 0,13C passa o 0,13 que está multiplicando para o outro lado dividindo
    C = 52000/0,13, logo C = 400.000,00

    Aplicando a Fórmula de Porcentagem:
    P x i = %
    Onde P = Principal é o mesmo que o Capital
    i = taxa
    % = O resultado dessa operação é o que chamamos de Porcentagem
    É como se fosse Numa operação de potência,  onde a potência é o resultado de uma base elevada a um expoente.
    Por exemplo: 2= 8. Onde 2 é a base, 3 é o expoênte e 8 é a potência, que é também o resultado da operação.
    Agora voltando a nossa questão temos que Capital = Principal, assim sendo temos que:

    C x %
    C x 0,13 = 52000
    C = 52000/0,13
    C = 400.000,00
    Resposta Letra D.
  • Muito boa a explicação do colega, mas para matar logo a questão a pessoa pensa assim:

    13% = 52.000

    (o valor precisa ser tal que 10% dele seja maior que 40 mil). Só aí nos eliminamos as letras A, B e C.)

    Vamos para a D e fazemos por eliminação (só são 2 é super rápido).

    40.000,00 x 0,13 = (10% seria 40 mil) e 3 x 4.000 = 12 mil, logo, 40 mil + 12 mil = 52 mil.

    Letra D. 

    Essa questão a pessoa "mata" em menos de 1 minuto e tem mais tempo para as próximas.
  • Resposta:

    A um capital foi aplicada uma taxa 13%, resultando R$ 52.000,00.

    Logo

    O capital em 100% é desconhecido, mas 13% dele dá 52,000.

    x_______100%
    52,000__13%

    x=5,200,000/13

    d) 400.000,00
  • Use a fórmula:
    J=C.I.T
    J = 52.000
    I = 13%
    T= considere como 1, ja que a questão nao falou nada.

    52000 = C . 13/100

    C = 5200000/13

    C= 400000
  • Fórmula:   J = C.I.T

    J = 52.000      J -  juros ( ressultado do capital aplicado )
    C = ?              C - capital ( objeto a ser encontrado )
    I = 13 %          I - taxa ( percentual a ser aplicado )
    T = 1              T - tempo ( quando não mencionado será aplicado em um único mês )

    % - Significa dividir por cem a taxa

    52000 = C.  13. 1
                      100
    52000 = 13C
                  100
    13C = 5.200.000
    C = 5.200.00
               13
    C = 400.000
  • Como se trata de uma problema de PORCENTAGEM então a fórmula seguinte satisfaz a questão:
    P: porcentagem = 52000
    C: Capital - o que queremos
    i: TAXA = 13% = 13/100
    P = C * i

    Assim: 52000 = C * 13/100
    Portanto C = (52000*100)/13 = 400000

    LETRA D

    bons estudos! ;)
  • Regra de 3. Lendo o problema, ele diz q há um número x cujo aumento em 13% é 52.000.

    x______100%
    52,000__13%

    x= 400,000

    O capital é 400.000,00 e 13% dele é 52.000.
  • Use a formula J=C.in



    Considere n=1 já que n (periodo) não foi dando



    arrumando a formula fica C= 52000    =  400.000,00

                                                   0,13
  • Se 52,000 corresponde à 13% , então basta fazer uma regra de3 simples para obter o total


                               52.000---------------------13%

                                 x       --------------------100%

      
                               x = 400.000
  • Porcentagem de 52000? Alguém reformula a pergunta pra mim, por favor.
  • C = ?
    i = 13%
    t = 1
    J = 52.000,00
    J = C * i * t
    C = 52.000 / 0,13*1
    C = 400.000

    Alternativa d
  • Letra D - 400.000,00
    Resolvi por regra de três:

    13%   __________ 52.000,00
    100% __________ x

    13 . x = (52.000 x 100)

    x = (52.000 x 100) / 13
    x = 400.000,00

    Espero ter ajudado!!!!!
    Bons estudos pessoal!
  • 13/100 x = 52.000
    13x = 5.200.000
    x = 5.200.000 / 13
    x = 400.000

    Bons estudos!
  • 13%, ou seja, 13/100 resultou em 52 000...

    faca a operação inversa 100 x 52 000/13 e achará 400 000
  • Você tem um Capital, e em cima do mesmo incidirá uma taxa de 13% incorrendo em 52.000 de percentual. Qual é esse Capital? Vamos chamar de x....

    x*13/100=52.000----->x=5.200.000/13----------->x=400.000

    13%=13/100

    Letra D

    até mais!
    ;)


    13%=13/100
  • Pode fazer por regra de três, como o número é redondo, dá para fazer tirando os 000 zeros (mil) e apenas adicionando no final da resposta facilitando a conta:

    13 ----------- 52
    100 ---------- x

    x = 5200/13 = 400 (mil)
  • Queremos encontrar um capital que em cima do mesmo foi aplicada uma taxa de 13% resultando assim: R$ 52.0000,00 de porcentagem, então:

                                                    

    Letra D


  • Gab. D

    Regra de 3 para o problema, 52 mil representa 13%, x representa 100% -> (52mil x 100) / 13 = 400.000,00

  • O que atrapalharia o entendimento do canditado é compreender que os 52.000,00 apresentados são os juros do tal CAPITAL.

  • Se 52.000,00 é o resultado, é só fazer o caminho contrario ao invés de multiplicar para achar o total, Dividi-se.

  • Enunciado um pouco truncado.


ID
645316
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um triângulo equilátero, a altura relativa (h) a qualquer dos lados (L) é perpendicular a esse lado em seu ponto médio. Determine a expressão da altura e assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Se o triângulo é equilátero então a medida de TODOS os seus lados é igual a L.

    Sabendo que a altura é perpendicular ao lado no ponto médio, temos que o triângulo fica dividido em dois triângulos idênticos de lados L , L/2 e h.
    Por ser perpendicular, o triângulo forma um ângulo de 90 graus com a "base" do triângulo, possibilitando que apliquemos a fórmula de pitágoras, onde h2=L2+(L/2)2. Resolvendo a equação e simplificando, achamos como resposta a letra A.
  • Não entendi. Neste caso, a hipotenusa é o lado L, e não a altura h. De qualquer forma, não achei esse resultado. Alguém poderia me explicar melhor, em detalhes?
  • Essa questão pode ser resolvida através da simplificação da equação correspondente ao teorema de Pitágoras:
    c^2 = b^2 + a^2\, .
    Onde "c" representa a hipotenusa, e "a" e "b" os catetos.
    Quando consideramos a altura de um triângulo equilátero, é como se o dividissemos em dois. Formando dois triângulos retângulos congruentes.
    Neste caso a hipotenusa é um dos lados, um dos catetos é a altura, e o outro é metade de outro lado. (Conforme a figura) (Ignore a informação que consta do ângulo inferior direito)
    Equilateral triangle.PNG
    Se nos utilizarmos do teorema de Pitágoras e de sua equação correspondente é possível realizar os seguintes cálculos (observe os dados da figura):
    l^2=h^2+\left(\frac{l}{2}\right)^2=h^2+\frac{l^2}{4}\,\!
    Após igualar as frações do segundo termo:
    h^2=\frac{3\,l^2}{4}\,\! \ .
    Logo:h= \sqrt{\frac{3\,l^2}{4}}= \frac{l\sqrt3}{2}\,\! \ .


    Espero ter ajudado.
    Bons estudos!!!
  • Altura de triângulo equilátero =  (L√3)/2



    Área de triângulo equilátero = (L² 
    √3)/4





    Obs: A área (Base/2 x altura), nada mais é do que lado/2 vezes altura, ou seja, L/2 x 
    (L√3)/2 = (L² √3)/4
  • Devemos utilizar cosseno de 60º= Raiz de três sobre dois ( CO/H ) que no caso seria h/L,


ID
645319
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Qual das relações abaixo representa uma função?

Alternativas
Comentários
  • Basta lembrar a definição de função, que afirma que um elemento de um determinado conjunto x deve ser associado a um único elemento de um determinado conjunto y.

    Por exemplo, uma alternativa que está errada é a alternativa e).
    Ali o conjunto x é {1, 0} e o conjunto y é {0,1}.
    O elemento 0 do conjunto x é associado a um único elemento do conjunto y, o 1. Tudo bem até aí.
    O problema é que o elemento 1 do conjunto x está associado ao elemento 0 e ao elemento 1 do conjunto y, como podemos ver aqui: V= {(1, 0), (1, 1)}.

    O mesmo ocorre com as outras alternativas, com exceção da a) e da c). No entanto a alternativa a) repete os elementos -2 do conjunto x, o que descaracteriza a relação como sendo a representação de uma função.

  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!

ID
645328
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

De um grupo de 100 pessoas, 30 leem semanalmente uma revista de notícias, 48 leem diariamente um jornal impresso e 22 leem ambos. Selecionando ao acaso uma pessoa do grupo, se ela lê a revista qual a probabilidade de ler o jornal ?

Alternativas
Comentários
  • A questão é tendeciosa. A soma dos valores apresentados dá 100 (30+48+22), mas não se pode se deixar enganar por isso.

    No grupo, 30 pessoas leem semanalmente uma revista de notícias, mas nao exclusivamente a revista.

    No grupo, 48 leem diariamente um jornal impresso, mas não exclusivamente o jornal.

    No grupo, 22 leem os dois. Com isso:
    Apenas 8 leem EXCLUSIVAMENTE a revista;
    Apenas 26 leem EXCLUSIVAMENTE o jornal;
    E 54 não leem nenhum dos dois.


    Logo, sabendo que a pessoa escolhida ao acaso lê a Revista, então sabemos que ela está no grupo de 30 que leem a revista. A probabilidade de ela estar entre os que leem os dois é de 22 (leitores de revista que também leem jornal) sobre 30 (total de leitores que leem exclusivamente revista somado aos leitores de revista e jornal).

    Portanto, a resposta é 22/30. Letra A.
  •  Carlos Filipe Ramalho Gomes , só uma correção no seu comentário...são 44 os que não leem jornal e revista, pois se fosse os 54 como ditos, a soma daria 110.
  • RESPOSTA LETRA "A"

    P (revista) = 30
    P (jornal) = 48
    P (revista E jornal) = 22

    Usando Probabilidade Condicional
     P (jornal / revista) = n (
    revista E jornal) / n (revista) = 22/30

  • Na verdade, este é um caso de probabilidade condicionada. Ou seja, já sabemos uma parte do fato (condição) e queremos a probabilidade de outro fato conexo ocorrer. Traduzindo: Já sabemos que a pessoa selecionada deve ler jornal (condição), mas também queremos que ela leia revista.

    Nestes casos, utiliza-se a seguinte relação: P (A/B), onde:
    A= probabilidade do fato conexo
    B=  probabilidade da condição (já foi determinada pela questão).

    Assim, temos que:

    A= probabilidade de se ler jornal e revistas, ou seja, 22/100
    B= probabilidade de se ler jornal (independente de ser apenas jornal ou jornal e revista), ou seja, 30/100

    Colocando na fórmula: P = (22/100) / (30/100) = 22/30
  • Ninguém nunca irá chegar em meu comentário, por causa desse pequeno descuido do usuário acima, mas vamos dar nossa contribuição.

    Simplificando novamente apenas usando a lógica temos que!
    se uma pessoa lê jornal, limitamos de 100 para 30, de modo que agora estamos procurando 1 pessoa em 30. quando ele pede a probabilidade dessa pessoa também ler jornal então ao invés de 22/100 (que são todas as pessoas), teremos apenas 22/30 (que são apenas as pessoas que leem jornal)
  • Probabilidade condicionada -> Fórmula -> P(A dado B) = P(A e B) / P(B)
    A = lê jornal = 48%
    B = lê revista = 30%
    lê revista e lê jornal = 22%

    Fórmula -> P(lê jornal dado lê revista) = P(lê jornal e lê revista) / P(lê revista)
    Substituindo -> P(lê jornal dado lê revista) = 22/30
  • Letra A.

    Pessoal, nem precisa fazer cálculos, basta apenas de lógica. Vejam que se 48 leem jornal, logo será, em relação ao todo, 48/100 = 48%. No entanto, a questão nos mostra que algumas pessoas a mais de um grupo de 22 pessoas também leem jornal. Logo, a probabilidade de pessoas que leem jornal,consequentemente, aumentará. Diante disso, a única assertiva que aumenta a probabilidade é a letra A.

  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/V_idhFnQFso

  • Excelente explicacao do Professor Carlos Chagas em video:  

    https://youtu.be/V_idhFnQFso

     

  • A chave da questão é perceber que existe o grupo que não gosta nem de ler jornais e nem revistas, assim faça: 
    a (Grupo dos que não gostam nem de jornais nem de revistas); b (Só gostam de Revistas); c (Leem os dois); d (Só gostam de jornais) -->

    Assim a + b + c + d = 100; b+c=30; c=22; c+d=48 -->a=44; b=8; c=22; d=26. 
    Assim o nº de pessoas que lê revista (b+c=30) e que lê ambos é 22. Probabilidade 22/30.

  • resposta no comando da questão; 22/100

  • Probabilidade condicional é a probabilidade de A e B acontecer , sabendo que B já ocorre .

    Traduzindo : P(A/B)=P(A^B)/P(B)

    P(A^B) = é a interseção que já deu na questão =22;

    P(B) = é 30 ;( pessoas que já leem revista )

    logo substituindo : 22/30

    LETRA A


ID
645334
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O salário por hora de pedreiro é de $7,00 e do seu auxiliar é de $3,00. Juntos eles receberam $53,00 por um determinado trabalho. O pedreiro trabalhou um período de tempo diferente do trabalhado pelo auxiliar. Se eles tivessem recebido um dólar a menos por hora, teriam recebido $42,00. A quantidade de horas trabalhadas pelo pedreiro e pelo auxiliar foi, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Vamo supor que o número de horas que o pedreiro trabalhou foi = X; do mesmo modo, o número de horas do auxiliar foi = Y.

    Sabemos que, no determinado trabalho, os dois juntos ganharam $53,00. Portanto;

    7X+ 3Y = 53

    Pelo mesmo trabalho, se eles tivessem recebido um dólar a menos por hora, teriam recebido $42,00. Com isso temos

    (7-1) X + (3-1) Y=42

    Ao final, temos duas expressões para formar um sistema bem simples de resolver

    I -   7X+3Y=53
    II-  6X+2Y=42

    Isolando o Y na expressão II, temos que (III) Y=21-3X. Pegando este valor e substituindo na expressão I, temos 7X+ 3(21-3X)=53, resolvendo, achamos, 
    -2X=-10  =    X=5. Substituindo o valor de X encontrado aqui, na equação III, temos Y=21-3(5)  = Y=6.

    Portanto, resposta letra E.
  • essa é lógica - No enunciado da questão ele fala que o pedreiro trabalha menos que o auxiliar , portanto ja excluimos tres opçpes de respostas letra A, C, D .
  • No enunciado fala que o pedreiro trabalhou periodo de tempo diferente do auxiliar, e não que ele trabalhou mesmos.
  • Esta informação de 1 dólar a menos por hora é totalmente desnecessária, se multiplicarmos os valores dados (7 e 3) na última resposta, chegaremos ao número 53, que é o total apresentado no início do problema. Simples assim.
  • Vejam a resolução dessa questão no vídeo que gravei: https://youtu.be/B7BaF0WWFa8

  • Pedreiro trabalhou 5 horas e recebeu 7,00 reais por hora trabalhada: 35,00$

    Auxiliar trabalhou 6horas recebeu 3,00 reais por hora trabalhada:18,00$

    35+18=53

    53,00$

    Gab:E


ID
645340
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O desenvolvimento regional ou microrregional pode ser acelerado por meio de investimentos em ciência e em tecnologia, a partir, mesmo, dos governos locais ou de iniciativas regionais, não afetas diretamente à União. Assinale a alternativa que NÃO constitui uma estratégia no âmbito da ciência e tecnologia, passível de constituir um elemento de fortalecimento de economias locais ou regionais.

Alternativas
Comentários
  • Melhoria nas condições de assistência médica pública, principalmente com relação aos procedimentos do atendimento básico ambulatorial ao grupo dos idosos, que é o grupo social que mais cresce, fomentando os programas de previdência privada e de aposentadoria precoce.

    O item torna-se errado ao afirmar que o fortalecimento das economias locais ou regionais se dá com o apoio aos programas de aposentadoria precoce.

  • Acredito que a resolução se dá por uma análise mais simples, já que MELHORIA NAS CONDIÇÕES DE ASSISTÊNCIA MÉDICA PÚBLICA não é uma estratégia no âmbito da ciência e tecnologia, estando, certamente, mais voltada para assistência social e previdência.
     
  • Se você analisar atentamente a questão, irá perceber que a letra C diferente das outras alternativas, é a que mais foge ao perfil da questão 'ciência e tecnologia'
    Acesse - www.confsystem.com.br
  • A letra C está incorreta porque foge dos temas "Ciencia e tecnologia" e "Fortalecimento de economias LOCAIS e REGIONAIS". E Tambem pelo fato de falar sobre o fomento da APOSENTADORIA PRECOCE, que não ajudará em nada na melhoria da população.
  • realmente, a opcao C esta errada, todavia, a E tambem nao considero correta. Nao acredito que privilegiando o ensino superior se possa conseguir um desenvolvimento saudavel. Acredito que todos devem receber reais investimento, desde a educacao basica no primario, ate o ensino Superior. E com essa mentalidade que nossos ensinos medios estao fraquissimos. Cada vez mais pessoas ingressam na vida universitaria sem um PINGO de conhecimento de base, que se constroi durante a vida escolar. O que acontece e que, destacam-se no mercado de trabalho, os que ja tiveram um bom ensino de base. Um individuo que faca direito sem enteder historia, ser bom em portugues, e etc, vai enfretar serios problemas, e tende a tornar-se um profissional mediocre, a nao ser que recupere o tempo perdido durante a universidade, e estude bem.
     OBS: E apenas meu ponto de vista. Eu marquei letra E.
  • Letra E-...com incremento na produção de ciência e no desenvolvimento de pesquisas que atendam às demandas do setor produtivo local ou regional.

    E o cara vem falar que a E ta errada... 


ID
645343
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

O novo Código Florestal, que passou, neste ano, pelo crivo da Câmara e do Senado, vem causando grande polêmica e opiniões contraditórias: ruralistas (proprietários de terras, produtores rurais) e ambientalistas têm posições contrárias. Considerando que esta questão foi elaborada, ainda antes, da aprovação do novo texto no Senado, assinale a alternativa correta a respeito dos pontos polêmicos, nas discussões.

Alternativas
Comentários
  • Uma das questões mais polêmicas do Novo Código Florestal é sobre a existência de “reserva legal” em toda propriedade, sendo que o percentual da propriedade que deve ser destinado a esse fim, segundo o Novo Código, chega a 80% na região da Amazônia Legal. Reserva na qual é proibida a supressão da vegetação nativa e só é permitida a utilização sob regime de manejo florestal sustentável.
  • As maiores polêmicas em torno do conteúdo desse projeto são as Áreas de Preservação Permanente (APP’s), das Reservas Legais, e da anistia para os grandes proprietários.

    Lembrando que APPs (Áreas de Preservação Permanente): são áreas de vegetação nativa nas margens de rios e encostas de morros que devem ser preservadas. O projeto prevê uma diminuição da faixa mínima a ser mantida pelos produtores rurais e a permissão de determinadas culturas em morros.; RL (Reserva Legal): são trechos de vegetação nativa localizados dentro de propriedades rurais. As mudanças na lei beneficiam pequenos proprietários, que ficarão isentos de reflorestar áreas desmatadas.

    No que diz respeito a Anistia, o novo Código propõe suspender a multa e sanções aplicadas a proprietários rurais até 22 de julho de 2008 - data em que entrou em vigor o decreto regulamentando a Lei de Crimes Ambientais.

    Sobre as alternativas erradas, cabe dizer que os problemas são:
    - na alternativa “a” é que os Ruralistas defendem o aumento da APP e não a manutenção;
    - na alternativa “b”, os ambientalistas defendem a ampliação da área de Reserva Legal e não a manutenção;
    - na alternativa “c”, ruralistas e ambientalistas não concordam com o aumento da área preservada, e ainda mais, apesar da mecanização da produção rural, o aumento da produção ainda se dá pelo aumento da área de cultivo, como o caso dos novos pastos na Amazônia;
    -  na alternativa “e” o erro está que essa demanda é dos Ruralistas e não dos ambientalistas!


    fonte: http://saberatualidades.blogspot.com/p/provas-comentadas.html
  • A Compensação Ambiental é um mecanismo financeiro de compensação pelos efeitos de impactos ambientais não mitigáveis. É imposta pelo ordenamento jurídico aos empreendedores, sob duas modalidades distintas: no licenciamento ou quando do dano efetivo.

    Pesquisei sobre o principio da compensação...mesmo assim não encontrei o erro da letra e......???
    pesquiseiPpesjj 
  • Aula bem didática e ilustrativa sobre direito ambiental

    FONTE: youtube.com/watch?v=E8owhXqeqrU


ID
645346
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

A chamada “crise do Euro” é, na verdade, uma crise econômica do capitalismo e particularmente europeia. São muitos os motivos e os problemas que afetam os países do Euro. Assinale a alternativa correta a respeito dessa crise na economia de países europeus.

Alternativas
Comentários
  • a) O Euro unificou as economias dos países que aderiram ao mesmo, uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens, havendo consenso entre os países membros, sobre esse assunto. A zona do euro substituiu, com vantagens, o antigo pacto da União Europeia, que deixou de existir. ERRADA! Não existe essa uniformização, tampouco consenso. 
    b) Os bancos, com seus financiamentos e taxas de juros, constituem um elemento importante da crise europeia que pode ser entendida, também, como uma crise do sistema financeiro, visto que cobram dos países aos quais fizeram empréstimos, juros e/ou dividendos que não condizem com os lucros da economia desses países devedores. Ocorre que os juros, por exemplo, estabelecidos pelos credores crescem mais do que os dividendos ou lucros reais das empresas devedoras. CORRETA! Segundo Cássio Albernaz, a crise do Euro é uma crise de crédito e do sistema financeiro, assim como a crise de 2008, portanto os bancos são os pilares dessa crise.
     c) A crise do Euro manifestou-se principalmente em países da Europa Oriental, como a Grécia. Mas em vista do isolamento dessas nações, vem afetando pouco os países mais desenvolvidos da Europa Ocidental, como França e Espanha. ERRADA! Pelo contrário, os outros países vêm sendo afetados também , especialmente o PIIGS ( Portugal, Itália, Irlanda, Grécia, e Espanha).
    d) A crise do euro não envolve problemas de liquidez ou de falta de dinheiro no mercado europeu. Portanto, a inflação não é uma ameaça ao sistema. Igualmente, o princípio do socorro mútuo e da partilha das dívidas de forma igualitária entre todos os países membros, afasta o risco de uma economia ruir.ERRADA! Um dos problemas da crise é exatamente a falta de liquidez dos investimentos.
    e) Apesar de a crise europeia estar ameaçada pela recessão e/ou pelo endividamento de alguns países, como a Itália, a Alemanha e a Grécia, há um entendimento entre os países do Euro que o bloco deve permanecer unido e que o setor público é o único que ainda não foi atingido e não apresentou déficit, constituindo o principal suporte da crise do setor privado.ERRADA! O setor público foi um dos principais a ser atingido.
  • Complementando...
    Por que a Europa passa por uma crise?  A formação de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns países, como a Grécia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos últimos anos. Para se financiar, passaram a acumular dívidas. Assim, a relação do endividamento sobre PIB de muitas nações do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas públicas, a razão dívida/PIB é mais que o dobro deste limite. A desconfiança de que os governos da região teriam dificuldade para honrar suas dívidas fez com que os investidores passassem a temer possuir ações, bem como títulos públicos e privados europeus.
    Quais países se encontram em situação de risco na Europa e por quê? Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha - que formam o chamado grupo dos PIIGS - são os que se encontram em posição mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos públicos e se endividaram excessivamente. Além de possuírem elevada relação dívida/PIB, estes países possuem pesados déficits orçamentários ante o tamanho de suas economias. Como não possuem sobras de recursos (superávit), entraram no radar da desconfiança dos investidores. Para este ano, as projeções da Economist Intelligence Unit apontam déficits/PIB de 8,5% para Portugal, 19,4% para Irlanda, 5,3% para Itália, 9,4% para Grécia e 11,5% para Espanha.
    *Revista Veja
  • Meus parabéns Cristina, além de comentar a questão Q215113, deixou um pouco mais do seu abrilhantado conhecimento ao falar da crise europeia. Obrigado.
  •  Parabéns  Cris_A+Feliz!. Você conseguiu passar muitas informações com o seu comentário. 
  • Acrescentando...

    A Grécia poderia declarar moratória de suas dívidas (deixar de pagar os juros ou pressionar os credores a aceitar pagamentos menores e perdoar parte da dívida); no entanto, as taxas de juros tem sido mantido "baixas" justamente por haver uma presunção de que a União Europeia e o Banco Central Europeu proveriam assistência aos países da região, no intuito de evitar calotes. Uma moratória grega poderia estimular Irlanda e Portugal a fazerem o mesmo, aumentando o custo de empréstimo para os países menores da UE.

    "Um calote grego pode fazer com que investidores questionem se a Irlanda e Portugal não seguirão o mesmo caminho. O problema real diz respeito ao que acontecerá com a Espanha, que só tem conseguido obter dinheiro no mercado a custos crescentes.

    A economia espanhola equivale à soma das economias grega, irlandesa e portuguesa. Seria muito mais difícil para a UE estruturar, caso seja necessário, um pacote de resgate para um país dessa dimensão."

    Fonte: 
    http://www.atualidadesconcursos.com.br/ .  Acesso em: 16/02/2012.

  • A crise do Euro é uma crise de crédito e do sistema financeiro, assim como a crise de 2008, portanto os bancos são os pilares dessa crise. Sobre as alternativas erradas, a letra “a” existem várias sentenças erradas : “uniformizando os investimentos na produção e no consumo de bens”; “consenso entre os países membros”; “antigo pacto da União Europeia”. Na letra “c”, o erro é afirmar que a crise afeta menos a França e a Espanha, logo que afeta mais os PIGS ( Portugal, Itália, Grécia, e Espanha), e a França teve sua nota de risco rebaixada recentemente; na alternativa “d”, o erro é que um dos problemas da crise é exatamente a falta de liquidez dos investimentos; e na alternativa “e”, o problema é que o setor público fora muito atingido sendo um dos baluartes da crise.

ID
645349
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais

Assinale a alternativa INCORRETA sobre as diretrizes da política neoliberal implementada por tecnocratas das instituições financeiras internacionais e aplicada aos países da América do Sul na década de 90 do século XX.

Alternativas
Comentários
  • Apenas o item A não se coaduna com as diretrizes da política neoliberal implementadas na década de 90. já que essas políticas tendem a aumentar as taxas de juros, consequentemente, diminuindo a liquidez e os investimentos.
    -
    Os tecnocratas mencionados na questão são os teóricos do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e do Consenso de Washington.
    - No Brasil, a adoção do modelo neoliberal se iniciou com o ex-presidente Fernando Collor de Melo e continuou com o governo de Fernando Henrique Cardoso.
    " Algumas características do Neoliberalismo:
    - mínima participação estatal nos rumos da economia de um país; - pouca intervenção do governo no mercado de trabalho; - política de privatização de empresas estatais;  - livre circulação de capitais internacionais e ênfase na globalização; - abertura da economia para a entrada de multinacionais; - adoção de medidas contra o protecionismo econômico; - desburocratização do estado: leis e regras econômicas mais simplificadas para facilitar o funcionamento das atividades econômicas; - diminuição do tamanho do estado, tornando-o mais eficiente; - aumento da produção, como objetivo básico para atingir o desenvolvimento econômico; - contra o controle de preços dos produtos e serviços por parte do estado, ou seja, a lei da oferta e demanda é suficiente para regular os preços; - a base da economia deve ser formada por empresas privadas; - defesa dos princípios econômicos do capitalismo. "

  • A resposta certa é a letra A. A década de 90 foi caracterizada pelo neoliberalismo. Os países latino-americanos apresentaram caracterísiticas similares. Algumas delas foram: políticas de redução do Estado, privatizações, abertura do mercado interno para investimentos externos.

  • Correta letra A.

    Em relação a letra d) Liberalização do comércio e fim das restrições aos investimentos estrangeiros.
    Acredito que não poderia afirmar, cabalmente, o fim das restrições pois nelas abrangem: cota, espécie de investimento, relacionado a segurança pública etc... 
  • Provas de Atualidades sempre podem pedir assuntos dos úlitmos 20 anos com suas "vinculações históricas".
  • Afinal, vivemos dos reflexos dessas 'atualidades'.
    É sempre bom saber os principais fatos mundiais, aqueles que mais marcaram e repercutiram.
    Acesse - www.confsystem.com.br

  • Tenho dúvida sobre a alternativa (B), Reforma tributária e disciplina fiscal. Reforma tributária é um assunto muito sério e acho que tem muito que debater. A disciplina fiscal eu concordo que teve avanço.

  • A alternativa e esta correta ??? Então a prova era referente a outro país !!!!

    O pleno restabelecimento das leis de mercado, com eliminação de medidas protecionistas, tais como: reserva de mercado para os produtos nacionais, taxação elevada de produtos estrangeiros ou manipulação das taxas de câmbio, segundo interesses do país.
  • Pessoal,

    Um excelente livro de Administração Pública, bem didático, com vários exercícios, que comentam o tema de sta questão entre outros é:

    Administração Pública - Teoria  e mais de 500 questões - Augustinho Vicente Paludo - Editora Elsevier.

    Fica aí a dica...
  • O neoliberalismo propõe uma desregulamentação da economia (controles públicos menos rígidos das atividades econômicas), a privatização das empresas estatais como as usinas de energia, as indústrias de base, a construção e administração de estradas, a administração de portos e até parte de setores de fundamental interesse público como saúde e educação. Segundo o neoliberalismo, ao enxugar os gastos com políticas sociais e obras públicas, o governo tende a diminuir os impostos e estimular as atividades produtivas. Portanto, o livre funcionamento do mercado, sem controles inibidores do Estado, é o caminho para a elevação da produção e, conseqüentemente, geração de emprego e de renda, acarretando efeitos sociais positivos.

    O neoliberalismo propõe:      - Retirada do Estado da economia;

                                                  - Abertura da economia;

                                                  - Privatização das estatais;

                                                  - Desregulamentação da economia.

    Essa política aumenta os fluxos de capitais, mercadorias e informações, reduzindo a capacidade de intervenção e controle do Estado sobre esses fluxos. Dessa forma, o Estado nacional perde poder e se torna vulnerável ao capital especulativo e às multinacionais.

    fonte:http://educacao.uol.com.br/geografia/neoliberalismo.jhtm













  • Uma vez que a redução das taxas de juros não era uma das diretrizes da política neoliberal vigente na década de 1990. Essas diretrizes tiveram como base o Consenso de Washington, formulado pelo Fundo Monetário Internacional e composto de 10 regras: disciplina fiscal, redução das despesas públicas, reforma tributária, liberalização financeira e comercial, taxa cambial de mercado, juros de mercado, abertura aos investimentos estrangeiros, privatização das estatais, desregulamentação e garantia de contratos e direitos de propriedade. Essas regras, se seguidas pelos países em desenvolvimento que estavam em crise, deveriam ser capazes de fazê-los superar a crise. Entretanto, essas diretrizes favoreciam países desenvolvidos e seus investimentos e comércio em detrimento da economia nacional dos países afetados pela crise. Caso concreto interessante foi o da Malásia, que, diante da crise que afetava os países asiáticos na década de 1990, tomou medidas opostas às diretrizes do Consenso de Washington e acabou saindo da crise de maneira muito mais rápida e eficaz do que os países que adotaram as medidas neoliberais. O próprio FMI revisou os parâmetros do Consenso de Washington quando ficou claro que as medidas não beneficiavam os países periféricos em crise. A alternativa incorreta é a letra (A).


    RESPOSTA: (A)



ID
702868
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma sobre os elementos linguísticos empregados no texto.

Alternativas
Comentários
  • a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6.º parágrafo), não altera a correção gramatical.
    eu nao consegui visualizar essa frase...desse modo nao vou opinar sobre a frase.

    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5.? parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.
    ERRADA.
    -implicar no sentido de acarretar (sentido da frase) nao admite preposição.
    -no sentido de ser chato é regido pela preposição COM.
    -no sentido de enredar, envolvere comprometer, é regido pela preposição EM.


    c) A substituição da expressão “tampouco” (5º parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto.
    ERRADA
    - tampouco é usado para repetir ] reforçar uma ação.
    - todavia é usado para opor alguma  ou restringir alguma coisa


    d) A forma verbal “exista” (7.º parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.
    CERTA
    -nesse caso(quando o verbo vem antes do sujeito) o verbo pode concordar com o nucleo do sujeito ou vai para o plural


    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7.º parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical.
    ERRADA.
    -o verbo VER nao pede preposição. quem ve ve alguma coisa e não A alguma coisa. esse artigo antes do pronome relativo (Aonde) é devido a alguma preposição necessária.
  • No intuito de complementar a resposta de nosso dileto colega, que acima expõe comentário quanto à questão ora em debate, faço ressalvas no que tange a alternativa de letra "A", conforme segue abaixo:

    "A TRADIÇÃO SE TORNOU UM ARQUIVO ATEMPORAL, AO QUAL RECORRE A PRODUÇÃO POÉTICA PARA...."

    Ao perguntarmos ao verbo quem é que recorre, teremos como resposta "A PRODUÇÃO POÉTICA". Logo, possuindo função sintática de sujeito da oração.
    Caso fosse empregado o sinal indicativo de crase, não mais seria classificado como sujeito, pois não existe na língua portuguesa sujeito seguido de preposição.

    Alterando, dessa maneira, a correção gramatical da frase.

    Bons estudos!!!!!!
  • É um caso especial de concordância com o sujeito composto, os núcleos estão pospostos ao verbo, potanto, o verbo no plural concordando com os núcleos ou verbo concordando com nucleo mais próximo.

    CORRETA: D
  • o verbo implicar aceita a regencia ´em´tb, nao?
  • Colega Patricia Mendes, referente ao verbo Implicar :

    -Quando retratado no sentido de ter como consequência, resultar, acarretar, classifica-se como transitivo direto. A título de análise, constatemos os exemplos subsequentes:

    EX 1: A despesa com elementos supérfluos implicará gastos desnecessários.


    Ex 2: Maior consumo implica mais despesas por parte da empresa.



    b) É Transitivo indireto – Fazendo referência a “ter implicância”:

    Ex: Os alunos implicaram com o professor.

    c) É Transitivo direto e indireto – Retratando a ideia referente a “comprometer-se, envolver-se”:

    Ex: Ela implicou-se em atos ilícitos.


    Espero ter ajudado.
  • implicar aceita regencia EM sim, mas o sentido muda.

    IMPLICAR
    -VTD
    sentido de consequencia / acarretar.
    "ex: o desrespeito à lei implica serias consequencias."
    -VTDI
    sentido de envolver / comprometer / enredar.
    "ex: falsos amigos implicaram o jornalista na conspiração."
    -VTI
    sentido de ser chato.
    "ex: ele implicava com todo mundo."
  • pessoal eu não vejo um sujeito composto, pois todas as palavras na minha opnião são adjetivos que estão dando uma certa qualidade a um só sujeito(conservador).
    o „antigo(adjeitvo), o esgotado(adjeitvo), o entulho(adjeitvo) conservador(sujeito).
    portando a letra D também esta errada

     

  • Casos em que o verbo também pode concordar com o núcleo mais próximo:

    a) Sujeito composto com núcleos pospostos ao verbo:Todos deverão chegar cedo amanhã; antes dos demais, porém, chegarás (ou chegarão) tu e o porteiro.

    b) Sujeito composto com núcleos sinônimos:
    A evolução e o progresso trouxe (ou trouxeram) a informática aos nossos lares.

    c) Sujeito composto com núcleos em gradação:
    Uma ânsia, uma aflição, uma angústia repentina começou (ou começaram) a me apertar a alma.
  • Olá pessoal!!
    A resposta é a letra "D" de Dragão!
    a) O emprego do sinal indicativo de crase no “a”, na expressão “a produção poética” (6. parágrafo), não altera a correção gramatical... "A tradição poética se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética." Quem recorre, recorre a... A preposição foi para a frente do pronome relativo "o qual". Na expressão "
    a produção poética" não se deve usar o acento grave pelo fato de ser objeto direto, isto é, não há preposição; ela já foi colocada antes; um verbo  não pode ter dois complementos com preposição.
    b) No fragmento “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica” (5. parágrafo), o emprego da preposição “em” antes da expressão “autoconsciência” não altera a correção gramatical.... Errado. O verbo implicar, neste casso, tem sentido de consequência, sendo VTD.
    c) A substituição da expressão “tampouco” (5. parágrafo) pela expressão “todavia” não altera a correção gramatical e o sentido original do texto...... Errado. Tampouco é uma expressão equivalente a "também não", "nem" ... Ex.: "Ele não estuda, tampouco trabalha" .... A expressão "todavia" é uma conjunção coordenativa adversativa, com equivalência a "mas", "porém", "entretanto", "contudo", etc.
    d) A forma verbal “exista” (7. parágrafo) pode ser flexionada no plural para concordar com a expressão “o „antigo, o esgotado, o entulho conservador.” Certo. Como já explicitado acima, a concordância é facultativa, onde o verbo concorda com todos os elementos ou com o mais próximo.
    e) A expressão “onde”, em “Até onde vejo, as formas poéticas deixaram” (7. parágrafo), pode ser substituída por “aonde”, sem alterar a correção gramatical. Errado. Não pode ser a resposta pelo sentido do verbo "ver", que é VTD, o qual não exige a preposição "a"; e ela  não pode aparecer de enxerida no pronome relativo.
    Forte abraço a todos e fiquem com Deus!!
  • Caro amigo concurseiro, quando colocamos artigo na frente de verbo, adjetivo ou advébio sustantivamos-os.

    Ex1: O bonito chegou. (adjetivo)
    Ex2: O saber é importante. (verbo)
    Ex3: O amanhã é desconhecido. (advérbio)
  • Palavras terminadas em S, R, Z; o O, A, OS, AS fica: LO, LA, LOS, LAS. Cara concurseira.
    Portanto: substantivamo-los
    .  

  • Só uma coisinha com o relação ao verbo IMPLICAR.

    Este verbo, como já foi dito, pode ser:
           VTD = no sentido de acarretar (Ex: Reforma implica mudanças) ou
           VTI = no sentido de ter implicância (antipatizar).  Só que aqui a preposição COM é obrigatória, não podendo ser outra. (Ex: Sua sogra impica COM você?)

    Como sabemos, se um verbo que tem dupla transitividade passar a ser VTD ou TDI ocorre mudança se sentido, e isso deixa a alternativa D errada (já que o sentido, na frase, é de acarretar). Porém, se na frase original tivesse o verbo implicar no sentido de antipatizar, mesmo assim a alternativa estaria errada, pois a preposição que deve ser usada é, OBRIGATORIAMENTE, COM ( não podendo, portanto, utilizar EM)  

  • A alternativa (D) é a resposta
  • Por favor, alguém poderia explicar essa questão. Obrigada!!!
  • Ionara, 
    eu fiz da seguinte maneira...

    Quando o sujeito vier depois do verbo, esse último ficará no plural... ou no singular concordando com o núcleo do sujeito que estiver mais próximo ao verbo. 
    Exemplo: Dividiram a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 
    Dividiu a comida a mãe, os seus filhos e os amigos de seus filhos. 

    Gabarito: D

  • Phillipe, muito bem observado. Questão passível de anulação porque a forma "implicar em" atende aos preceitos da norma culta também.

    http://www.brasilescola.com/gramatica/o-verbo-implicar-suas-possiveis-implicacoes-quanto.htm
  • Pessoal, segundo o 'Dicionário Prático de Regência Verbal" de Celso Pedro Luft, o verbo implicar aceita tanto a transitividade Direta, como também a Indireta.

    No entanto, a forma transitiva indireta não é considerada pela norma culta, sendo vista como um 'brasileirismo', uma 'redundância'. Além disso, o verbo possui diversos sentidos:




    'Implicar em' (VTI); 'Implicar' (VTD) :  

    1) Com a ideia de 'Dar a entender', 'fazer supor', 'pressupor':
    Ex.: Seu silêncio implicava (em) consentimento.

    2) 
     Com a ideia de 'trazer como consequência', 'acarretar', 'resultar', 'originar':
    Ex.: A supressão da liberdade implica, não raro, a violência (ou na violência).

    3) D
    e 'tornar indispensável', ''exigir' :
    Ex.: A criação artística implica (em) muita dedicação.

    'Implicar com' : Mostrar antipatia; antipatizar.
    Ex.: Implicou com a moça.


    Portanto, a banca deve ter considerado que a forma está errada por não ser aceita na norma culta. Caberia recurso.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos!




  • a) o emprego da crase alteraria sim a correção gramatical; (ERRADA)
    b) Implica (sem o em e sem o com) tem sentido de conseqüência ou acarretar;
    Já o implicar com o EM tem sentido de envolver, enredar ou comprometer;
    Existe ainda o implicar COM que tem o sentido de promover rixas ou mostrar má disposição para com alguém (Portanto ERRADA)
    c) tampouco tem sentido de “nem” ou “também não” já todavia tem sentido de "mas" ou Porém" (ERRADA)
    d) Correta
    e) em resumo Onde da sentido de localização e Aonde sentido de movimento (ERRADA)

  • A questão Q215081 é igual a essa e lá tem dois comentários bem elucidativos

  • implicar é verbo transitivo direto quando significa acarretar, ocasionar, logo não se deve colocar preposição.

  • "A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela." gente o prof. Arenildo Santos do QC disse que o termo " a produção poética" é sujeito nesta oração e por isso não caberia crase, mas não consigo percebê-la como sujeito alguém explica melhor?

    Ou seja, a produção poética é que recorre à tradição seria neste sentido?

  • El Elion,

     

    A produção poética recorrer ao arquivo atemporal que a tradição se tornou.

  • Essa é a regra do suj. Composto posposto ao verbo, o verbo fica no singular (concordância atrativa), ou no plural ( concordância lógica ou gramatical), têm duas possibilidades de concordância. Resposta letra D. Bons estudos.
  • Alguns poucos gramáticos aceitam a utilização da regência "implicar em" quando o verbo tiver o sentido de "originar, acarretar algo". No entanto, as bancas mais tradicionais e (como se percebe por essa questão) também a AOCP não aceitam o uso do verbo "implicar em".

  • não altera a correção gramatical; para a cespe a B estaria correta , pois a mudança de regência só muda o sentido, nota-se ,portanto, a importância de estudar a banca do seu concurso.

  • Agora entendi o sujeito não pode vir preposicionado pois o acento indicativo de crase é preposição mais artigo: A+A= À


ID
702880
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere um espaço amostral Ω , e os eventos A e B, definidos em Ω , tal que A ⊂ B . Nessas condições, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta:

    d) Bc⊂ Ac

    A notação A ⊂ B significa A está contido em B. A é um subconjunto de B.

    A notação Ac    indica o complemento de A. Complemento são os elementos que não pertencem ao conjunto. Supondo que o espaço amostral Ω contenha {1,2,3,4,5,6} e A {1,2,3} & B {1,2,3,4}. Então Ac    ={4,5,6} /\ Bc {5,6}, o que implica o complemento de B estar contido no complemento de A.
  • A C B equivale a A => B que por sua vez equivale a ~B => ~A, dai temos BC Ac

  • Alguém poderia explicar o que seria esse "c" destacado em vermelho?
    BC Ac
  • BC Ac

    Complementar de B contido em Complementar de A

    E o que é o complementar de B? O UNIVERSO menos B! 


  • Há algo de duvidoso com esta questão.


    Supondo que A = {12}, B = {1234} e o espaço amostral Ω = {123456}, estando portanto A contido em B, então:


    a) A {12} união com B {1234} é igual a B {1234}, e não A {12}; (errado)

    b) Complementar de A {3456} intersecção com B {1234} é igual a {34} que não é B {1234}; (errado)

    c) A {12} união com a complementar de B {56} é igual a {1256}, que não é A {12}; (errado)

    d) Complementar de A {3456} está contida na complementar de B {56} não é verdade; (errado)

    e) A {12} intersecção com a complementar de B {56} é igual a vazio. (errado)
  • Cheguei a resposta considerando:

    Ω  = {1,2,3,4}

    A = {1,2}

    B = {1,2,3,4}

  • Não sei se meu raciocínio está correto, mas vamos lá:

    - Antes de começar entendo que a interpretação do colega Sávio não está correta ao definir o conjunto Omega maior que o conjunto "B", pois o exercício dispõe que A e B estão definidos em omega.

    Assim prefiro acreditar que o Augusto montou adequadamente os conjuntos e vou aproveitar para usar os elementos dele:

    Ω  = {1,2,3,4}

    A = {1,2}

    B = {1,2,3,4}

    Vou me ater somente à questão "D" , pois as outras já sabemos que estão realmente erradas.

    Bc  ⊂  Ac

    "B" complementar é conjunto vazio, pois não falta nada a "B", isso considerando que "omega" é {1,2,3,4}, pois B é {1,2,3,4}

    "A"  complementar é o que falta para ficar igual a B, logo {3,4}

    Assim temos: preposiçaõ "D"

    {   } c {3,4}

    Aqui lê-se - "Complementar "B" está contido em complementar de "A"

    E isso é verdade pois o conjunto vazio está contido em todos os conjuntos -

     

    Portanto Gabarito "D"

  • Pra visualizar esta questão seria interessante se pudéssemos desenhar, pois os diagramas são a melhor forma de percebermos:

    Faça uma retângulo maior e chame de Espaço Amostral U e coloque um grande círculo dentro e chame de B, faça por fim um círculo menor inserido no B. Pronto agora temos A  C  B (A contido em B), Quando o exercício fala  que Bc C Ac, pra visualizarmos isto basta hachurarmos com traçejado horizontal tudo o que não é A (Ac) e hachurarmos com traçejado vertical tudo o que não é B (Bc) e aí veremos que Bc C Ac e que as demais alternativas estão erradas.

  • Essa questão não ficou muito bem esclarecida...


ID
702895
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Sobre as políticas indigenistas oficiais e as políticas reivindicatórias dos grupos indígenas, no Brasil e em outros países da América do Sul, como o Peru e Bolívia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA E.
    Um dos exemplos  dessa busca de consolidação da posse de territórios é o caso emblemático da Terra Indígena Raposa Serra do Sol que " era alvo de disputa desde os anos 70, quando começou seu processo de identificação e demarcação, e em 2005, foi homologada pelo presidente Lula. Mas a retirada de não-índios foi interrompida quando um grupo de rizicultores se recusou a sair. Em 2009, o STF decidiu: a reserva será contínua, os arrozeiros terão de deixá-la, mas os índios ou a Funai não podem impedir que a União entre nas terras para defender as fronteiras ou construir escolas e hospitais, entre outras condições."
  • PORQUE NAO PODE SER A LETRA B???????????
    ME AJUDEMMMMM!!
  • Marcília, acredito que você tenha se enganado ao ler a proposição rapidamente.

    b) Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, principalmente, a assimilação das tribos à sociedade moderna e à cultura hegemônica, com maior participação no mercado de trabalho e na vida urbana.

    A reivindicação dos grupos indígenas não é no sentido da assimilação à sociedade moderna e sim propositora da retomada e proteção de sua cultura originária.
  •  Eu marcaria (e marquei) a letra C.
  • A LETRA C É O CONTRÁRIO:

    c) Na Amazônia, as ações ambientalistas entram em confronto com os interesses dos grupos indígenas, pois a conservação de grandes áreas de floresta depende, basicamente, da retirada dos seringueiros e dos grupos indígenas que vivem das atividades extrativas vegetais.

    DEPENDE DA PERMANÊNCIA!!
  • Bom, melhor NÃO MARCAR DE NOVO A LETRA "C"!!!!
    Ela está INCORRETA pelos motivos expostos acima.

    GABARITO: letra E
  • LETRA E
    Diante de das agressões sociais, explorações de minério, madeireiras, desmatamento, invasões de sem terra e movimentos similares, as comunidades indígenas buscam apoio através da lei para simplesmente manter seu modo ou local de vida. É o único recurso que pode dar proteção contra a força bruta ou econômica dos movimentos cidados acima
  • a) O discurso ambiental não se confunde com o discurso sobre os grupos indígenas. Além disso,os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país.

    b) Os povos indígenas não reeividica assimilação à sociedade moderna, mas sim respeito e proteção à sua cultura.

    c) As atividades extrativas realizada pelos índios não causam impactos a natureza, piois são feitas de forma conciente e equilibrada. Os recursos são tirados apenas para sobrevivencia, sem excedente.

    d) Irmã Dorothy buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica.  Ela foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, a mando do fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida.

    e) Correta.

  • Comentário da Tatiana na mesma questão, porém número  Q234296 . EXCELENTE COMENTÁRIO!!

    Comentado por Tatiana há 8 dias.

    a) O discurso ambiental não se confunde com o discurso sobre os grupos indígenas. Além disso,os povos indígenas somam, segundo o Censo IBGE 2010, 817.963 pessoas. Destas, 315.180 vivem em cidades e 502.783 em áreas rurais, o que corresponde aproximadamente a 0,42% da população total do país. 


    b) Os povos indígenas não reeividica assimilação à sociedade moderna, mas sim respeito e proteção à sua cultura.


    c) As atividades extrativas realizada pelos índios não causam impactos a natureza, piois são feitas de forma conciente e equilibrada. Os recursos são tirados apenas para sobrevivencia, sem excedente.


    d) Irmã Dorothy buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia Transamazônica.  Ela foi assassinada, com seis tiros, um na cabeça e cinco ao redor do corpo, aos 73 anos de idade, a mando do fazendeiro Vitalmiro Moura, o Bida.


    e) Correta.

  • Assertiva correta E:

    Vem acontecendo constantemente movimentos indígenas visando  propor políticas de reintegração de posse e modificações nas legislações para garantir a posse de determinadas terras e que a mesma não seja invadida por fazendeiros...

    Deus abençoe a todos...
  • A Constituição de 1988 realizou um grande esforço no sentido de elaborar um sistema de normas que pudesse efetivamente proteger os direitos e interesses dos índios brasileiros.O Governo Federal entregou ao Congresso uma proposta para alterar a legislação brasileira, no intuito de consolidar novos paradigmas. Trata-se do Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas, que já se encontra em discussão. O objetivo da proposta é assegurar que a proteção aos índios brasileiros se dará com base no reconhecimento do seu diferencial cultural e não mais na falsa premissa da sua inferioridade.Assim, os índios brasileiros participam da política do país elegendo candidatos, ajudando na elaboração de leis e compartilhando problemas relacionados ao meio ambiente, política, economia, saúde e educação. A afirmação do direito à diversidade cultural importa a reivindicação pelas populações indígenas de um espaço político próprio no seio do Estado e da nacionalidade. A conquista desse espaço supõe, por sua vez, o reconhecimento de níveis crescentes de participação das comunidades indígenas nas decisões que tenham impacto sobre o seu modo de vida.




    http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/a-situacao-atual-dos-indios-do-brasil
  • Acredito que a letra (e) esteja errada, pois  fala em assegurar seus direitos através de Leis. Ora, se  a falta de leis fosse o problema , ele já teria sido resolvido, visto que a própria CF 88 possui diversos dispositivos protetores do indio.
    ...

    Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens.



  • a)   As lideranças indígenas GANHARAM terreno com o discurso ambiental. Os grupos indígenas da América APARECEM como atores sociais e ativistas. ITEM INCORRETO.

    b)  Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, dentre outras questões, a possibilidade de não passarem por um processo de assimilação em relação aos costumes da sociedade moderna e da cultura hegemônica. ITEM INCORRETO.

    c)   Na Amazônia, as ações ambientalistas estão em sintonia com os interesses dos grupos indígenas. ITEM INCORRETO.

    d)  As organizações não governamentais de apoio aos grupos indígenas NÃO atuam no sentido de eliminar as diferenças raciais e religiosas, tendo em vista que pretendem manter as tradições próprias das culturas indígenas. ITEM INCORRETO.

    e)   ITEM CORRETO.

    Resposta: E

  • Gabarito: E

    A) As lideranças indígenas tiveram atuação muito maior até a década de 1960, perdendo terreno com o discurso ambiental e o reconhecimento de sua inferioridade numérica e social. Os grupos indígenas da América não aparecem mais como atores sociais e ativistas.

    Errada. Os grupos indígenas são importantes atores sociais e políticos, sobretudo no que diz respeito à disputa pela terra com a expansão agrícola. 

    B) Os grupos indígenas sul-americanos reivindicam, principalmente, a assimilação das tribos à sociedade moderna e à cultura hegemônica, com maior

    Errada. Não há um alinhamento de posições entre os indígenas, mas a maior parte defende a preservação da sua cultura ou a sua integração sem o prejuízo de sua identidade.

    C) Na Amazônia, as ações ambientalistas entram em confronto com os interesses dos grupos indígenas, pois a conservação de grandes áreas de floresta depende, basicamente, da retirada dos seringueiros e dos grupos indígenas que vivem das atividades extrativas vegetais.

    Errada. Projetos de conservação não dependem da retirada dos seringueiros ou indígenas, mas do desenvolvimento de métodos sustentáveis e manejo. 

    D) As organizações não governamentais de apoio aos grupos indígenas atuam no sentido de eliminar as diferenças raciais e religiosas, inserindo o índio na sociedade moderna. Esse trabalho ficou bem claro na ação da religiosa americana Dorothy Stang, assassinada por trabalhadores sem-terra que se opunham à ação da organização não governamental.

    Errada. Dorothy Stang foi assassinada por pistoleiros contrários à sua atuação pelas comunidades da floresta e projetos de assentamentos sustentáveis.

    E) No Brasil, grupos indígenas procuram assegurar seus direitos propondo modificações nas legislações indigenistas oficiais visando consolidar a posse de seus territórios e a manutenção da identidade cultural dos grupos.

    Correta. Procuram assegurar seus direitos e consolidar a posse de seus territórios.

    Bons estudos!

    ==============

    Materiais Gratuitos: portalp7.com/materiais

    Mapas Mentais: portalp7.com/mapas

    Organize-se: portalp7.com/planilha

    Bizu: portalp7.com/bizu


ID
702898
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre critérios de escalonamento em gerência de processador, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Um algoritmo de escalonamento tem como principal função decidir qual dos processos prontos para execução deve ser alocado à UCP. Cada sistema operacional necessita de um algoritmo de escalonamento adequado a seu tipo de processamento.

II. Na maioria dos sistemas é desejável que o processador permaneça a maior parte do seu tempo ocupado. Uma utilização na faixa de 30% indica um sistema com uma carga de processamento baixa.

III. O throughput representa o número de processos (tarefas) executados em um determinado intervalo de tempo. Quanto maior o throughput, maior o número de tarefas executadas em função do tempo. A maximização do throughput é desejada na maioria dos sistemas.

IV. O tempo que um processo leva desde sua admissão no sistema até ao seu término, não levando em consideração o tempo de espera para alocação de memória, espera na fila de processos prontos para execução, processamento na UCP e operações E/S, chama-se Tempo de turnaround.

Alternativas
Comentários
  • O escalonador do SO utiliza alguns critérios de escalonamento, como: a taxa de utilização de CPU, que é a fração de tempo durante a qual ela está sendo ocupada; throughput que são números de processos terminados por unidade de tempo; turnaround que é o tempo transcorrido desde o momento em que o software entra e o instante em que termina sua execução; (wikipedia)


    IV. O tempo que um processo leva desde sua admissão no sistema até ao seu término, não levando em consideração o tempo de espera para alocação de memória, espera na fila de processos prontos para execução, processamento na UCP e operações E/S, chama-se Tempo de turnaround. (errado)

ID
702901
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Há um critério de escalonamento chamado Tempo de resposta. Sobre esse critério, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Em sistemas interativos, o tempo de respostas é o tempo decorrido do momento da submissão de um pedido ao sistema até a primeira resposta produzida.

II. De uma maneira geral, qualquer algoritmo de escalonamento busca otimizar a utilização da UCP e o throughput, enquanto tenta diminuir os tempos de turnaround e de resposta. Dependendo do tipo do sistema, um critério pode ser mais enfatizado do que outros, como, por exemplo, nos sistemas interativos, onde o tempo de resposta deve ser mais considerado.

III. Tempo de resposta não é considerado um critério de escalonamento, uma vez que o tempo de resposta envolve muitos outros fatores em um sistema operacional.

IV. O tempo de resposta é o tempo total utilizado no processamento completo de uma determinada tarefa.

Alternativas
Comentários
  • III. Tempo de resposta não é considerado um critério de escalonamento, uma vez que o tempo de resposta envolve muitos outros fatores em um sistema operacional. 
  • I. Em sistemas interativos, o tempo de respostas é o tempo decorrido do momento da submissão de um pedido ao sistema até a primeira resposta produzida.
    CERTO

    II. De uma maneira geral, qualquer algoritmo de escalonamento busca otimizar a utilização da UCP e o throughput, enquanto tenta diminuir os tempos de turnaround e de resposta. Dependendo do tipo do sistema, um critério pode ser mais enfatizado do que outros, como, por exemplo, nos sistemas interativos, onde o tempo de resposta deve ser mais considerado.
    CERTO

    III. Tempo de resposta não é considerado um critério de escalonamento, uma vez que o tempo de resposta envolve muitos outros fatores em um sistema operacional.
    ERRADA: O tempo de resposta é sim um critério de escalonamento, principalmente em sistemas interativos, onde o usuário ao interagir com o sistema almeja um retorno ao seu comando o mais rápido possível.

    IV. O tempo de resposta é o tempo total utilizado no processamento completo de uma determinada tarefa.
    ERRADA: O tempo de resposta é intervalo entre a chegada ao sistema e inicio de sua execução
  • Critérios de escalonamento:
    - Utilização de CPU: visa a manter a CPU ocupada ao máximo.
    - Throughput - Taxa de término dos processos
    - Turnaround - Tempo para completar um processo
    - Tempo de espera - tempo gasto na fila de "prontos"
    - Tempo de resposta - tempo entre a requisição e início da entrega da resposta em sistemas interativos.

ID
702904
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em sistemas operacionais, encontramos uma série de algoritmos de escalonamento para facilitar o gerenciamento de processador. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s) sobre o escalonamento Shortest-Job- First e o escalonamento Preemptivo.

I. O escalonamento Shortest-Job-First associa cada processo (ou job) ao seu tempo de execução. Dessa forma, quando o processador está livre, o processo em estado de pronto que precisar de menos tempo de UCP para terminar seu processamento é selecionado para execução.

II. O escalonamento Shortest-Job-First favorece os processos que executam programas menores, além de reduzir o tempo médio de espera em relação ao FIFO.

III. O escalonamento preemptivo permite que o sistema dê atenção imediata a processos mais prioritários, como no caso de sistemas de tempo real, além de proporcionar melhores tempos de respostas em sistemas de tempo compartilhado.

IV. Um algoritmo de escalonamento é dito preemptivo quando o sistema pode interromper um processo em execução para que outro processo utilize o processador.

Alternativas
Comentários
  • Todas certas.

    Existem os algoritmos preemptivos e os não preemptivos. Os preemptivos são algoritmos que permitem que um processo seja interrompido durante sua execução, quer seja por força de uma interrupção de entrada/saída, quer seja em decorrência da politica de escalonamento adotada e aplicada por parte do escalonador de processos ou simplesmente por força do término da execução do processo. Após a interrupção deste processo, ocorre o que se chama de troca de contexto, que consiste em salvar o conteúdo dos registradores e a memoria utilizada pelo processo e conceder à outro processo o privilégio de executar na CPU, restaurando assim o contexto deste ultimo processo. Cabe ressaltar que nos algoritmos não preemptivos, por serem utilizados exclusivamente em sistemas monoprocessados, esse fato não ocorre, sendo cada programa executado até o fim.

    Exemplos de Algoritmos:

    • FIFO (First in, first out) ou FCFS (First come, first served): Onde como seu próprio nome já diz, o primeiro que chega será o primeiro a ser executado;
    • SJF (Shortest Job First): Onde o menor processo ganhará a CPU e atrás do mesmo formar uma fila de processos por ordem crescente de tempo de execução;
    • SRT (Shortest Remaining Time): Neste algoritmo é escolhido o processo que possua o menor tempo restante, mesmo que esse processo chegue à metade de uma operação, se o processo novo for menor ele será executado primeiro;
    • Algoritmo Loteria: O Sistema Operacional distribui tokens (fichas), numerados entre os processos, para o escalonamento é sorteado um numero aleatório para que o processo ganhe a vez na CPU, processos com mais tokens têm mais chance de receber antes a CPU.
    • RR (Round-Robin): Nesse escalonamento o sistema operacional possui um timer, chamado de quantum, onde todos os processos ganham o mesmo valor de quantum para rodarem na CPU. Com exceção do algoritmo RR e escalonamento garantido, todos os outros sofrem do problema de Inanição (starvation).
    • Múltiplas Filas: São usadas várias filas de processos prontos para executar, cada processo e colocado em uma fila, e cada fila tem uma política de escalonamento própria e outra entre filas.

    Todos os algoritmos classificam os processos em estados: Iniciando, Pronto, Executando, Entrada/ Saída e Terminado.

  • I. O escalonamento Shortest-Job-First associa cada processo (ou job) ao seu tempo de  execução. Dessa forma, quando o processador está livre, o processo em estado de pronto que precisar de menos tempo de UCP para terminar seu processamento é selecionado para execução. 
    Correto. O escalonamento Job Mais Curto Primeiro(SJF), leva o tempo de execucao de cada processo como parametro prioritario. Assim, processos de tempo mais curto tempre sao executados primeiro.

    II. O escalonamento Shortest-Job-First favorece os processos que executam programas  menores, além de reduzir o tempo médio de espera em relação ao FIFO.
    Correto. Isso evita, por exemplo, q um processo menor demore muito a executar e diminui o tempo medio de espera. Eh uma conta logica. Se vc tem 2 processos, um q demore 1segundo e outro 1hora, se o processo mais curte iniciar primeiro(SJF), o tempo medio de espera sera de 1segundo. Ja o contrario, o tempo medio de espera seria de 1hora.

    III. O escalonamento preemptivo permite que o sistema dê atenção imediata a processos  mais prioritários, como no caso de sistemas de tempo real, além de proporcionar melhores tempos de respostas em sistemas de tempo compartilhado. 
    Correto. Essas sao as caracteristicas dos sistemas preemptivos(isso resolve tambem a  alternativa IV).
     - O Sistema pode interromper um processo em execução para que outro processo utilize o  processador.
     - Permite que o sistema dê atenção imediata a processos mais prioritários, como no caso  de sistemas em tempo real.

     - Proporciona melhores tempos de resposta em sistemas de tempo compartilhado.

    - Compartilhamento do processador de uma maneira mais uniforme entre os processos.

    - A troca de um processo pelo outro na CPU (mudança de contexto), causado pela preempção, gera um overhead no sistema.

    IV. Um algoritmo de escalonamento é dito preemptivo quando o sistema pode interromper um
    processo em execução para que outro processo utilize o processador.

    Vide alternativa III.




  • A afirmação III é capivel de recurso, pois o Round Robin é uma política de escalonamento preemptivo e não necessariamente permite a mudança imediata do estado de pronto para o de execução. Nesse caso, a um quantum que deve ser respeitado.

  • Se o tempo médio de espera fosse reduzido com o SJF, não teríamos a possibilidade de starvation. Discordo do gabarito


ID
702907
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre correção de um Deadlock, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Após a detecção do deadlock, o sistema deverá corrigir o problema. Uma solução bastante utilizada pela maioria dos sistemas operacionais é, simplesmente, eliminar um ou mais processos envolvidos no deadlock e desalocar os recursos já garantidos por eles, quebrando assim a espera circular.

II. Um deadlock não tem correção, uma vez que o processo em execução aguarda um evento que nunca mais ocorrerá. O sistema operacional deve ser apto a identificar e eliminar um processo em deadlock.

III. Uma solução menos drástica envolve a liberação de apenas alguns recursos alocados aos processo para outros processos, até que o ciclo de espera termine.

IV. A eliminação dos processo envolvidos no deadlock e, consequentemente, a liberação de seus recursos podem não ser simples, dependendo do tipo do recurso envolvido.

Alternativas
Comentários
  • II. Um deadlock não tem correção, uma vez que o processo em execução aguarda um evento que nunca mais ocorrerá. O sistema operacional deve ser apto a identificar e eliminar um processo em deadlock. 

    Deadlock (interbloqueio, -blocagem, impasse), no contexto do sistemas operacionais (SO), caracteriza uma situação em que ocorre um impasse e dois ou mais processos ficam impedidos de continuar suas execuções, ou seja, ficam bloqueados. Trata-se de um problema bastante estudado no contexto dos Sistemas Operacionais, assim como em outras disciplinas, como banco de dados, pois é inerente à própria natureza desses sistemas.

    deadlock ocorre com um conjunto de processos e recursos não-preemptíveis, onde um ou mais processos desse conjunto está aguardando a liberação de um recurso por um outro processo que, por sua vez, aguarda a liberação de outro recurso alocado ou dependente do primeiro processo.

    A definição textual de deadlock normalmente, por ser muito abstrata, é mais difícil de se compreender do que a representação por grafos, que será resumida mais adiante. No entanto, algumas observações são pertinentes:

    • deadlock pode ocorrer mesmo que haja somente um processo no SO, considerando que este processo utilize múltiplos threads e que tais threads requisitem os recursos alocados a outrosthreads no mesmo processo;
    • deadlock independe da quantidade de recursos disponíveis no sistema;
    • Normalmente o deadlock ocorre com recursos como dispositivos, arquivos, memória, etc. Apesar da CPU também ser um recurso para o SO, em geral é um recurso facilmente preemptível, pois existem os escalonadores para compartilhar o processador entre os diversos processos, quando trata-se de um ambiente multitarefa.
  • lembrando, também, que deve atender a todas essas condições para a ocorrencia de um deadlock:

    • Condição de não-preempção: recursos já alocados a processos não podem ser tomados a força. Eles precisam ser liberados explicitamente pelo processo que detém a sua posse;
    • Condição de exclusão mútua: cada recurso ou está alocado a exatamente um processo ou está disponível;
    • Condição de posse-e-espera: cada processo pode solicitar um recurso, ter esse recurso alocado para si e ficar bloqueado esperando por um outro recurso;
    • Condição de espera circular: deve existir uma cadeia circular de dois ou mais processos, cada um dos quais esperando por um recurso que está com o próximo membro da cadeia.
  • Completando o comentário do Mario Filho:

    A afirmativa II diz que "o Sistema Operacional deve ser apto a identificar e a eliminar um processo em deadlock."

    Considerei essa afirmação também como errada, pois um SO não tem tal obrigação. De acordo com Tanenbaum, "a maioria dos sistemas operacionais, incluindo Unix e Windows, simplesmente ignora o problema, supondo que a maior parte dos usuários preferiria um deadlock ocasional a uma regra que restrinja cada usuário a somente um processo". Além disso, há outra opção para lidar com deadlocks, que é a sua prevenção (ao invés de deixar que o deadlock ocorra, detectá-lo/identificá-lo e então resolver a situação).


  • Para ficar mais fácil a compreensao da ocorrencia de deadlocks, imagine um processo P1 detendo a execução do processador no tempo T1. E o processo P2 detendo uma unidade de DVD-R no mesmo tempo T1.

    Haverá deadlock se houver todas as 4 condições abaixo com ambos os processos, P1 e P2.
    Condição de não-preempção: o processo P2 não poderá obter o processador de P1 até q este, explicitamente o libere.
    Condição de exclusão mútua: Ou a CPU está aloca a P1 ou a P2.
    Condição de posse-e-espera: P1 solicita a CPU, obtem-na, e fica bloqueado, esperando E/S(porém, de posse da CPU).
    Condição de espera circular: P1 tem a CPU e está esperando um dado do DVD para ler; P2 tem o DVD e está esperando a CPU para processar.
    PS: considere q no ultimo caso, não há recurso de DMA, presente na maioria das controladoras de DVD atuais.

  • O comentário de Breno R. está em parte incorreto. Segundo Tanenbaum(Sistemas Operacionais Modernos, 3Ed.) o S.O deve sim ser capaz de detectar uma situação de deadlock. Oque não é aconselhável é que o S.O implemente um algoritmo para prevenção de deadlock uma vez que seria muito custoso. Tanto o Windows como o Linux implementam o algoritmo do avestruz, eles só tratam a situação de deadlock na sua ocorrência, que na verdade é considerada rara.

    O ítem II está errado quando afirma que o deadlock não tem correção.

ID
702910
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre Pipeline, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.

I. A técnica de pipelining pode ser empregada em sistemas com um ou mais processadores, em diversos níveis, e tem sido a técnica de paralelismo mais utilizada para maior desempenho dos sistemas de computadores.

II. O conceito de processamento pipeline se assemelha muito a uma linha de montagem, onde uma tarefa é dividida em um sequência de sub tarefas, executadas em diferentes estágios, dentro da linha de produção.

III. O conceito de processamento pipeline só pode ser implementado dentro da arquitetura de processadores RISC.

IV. Nos sistemas operacionais antigos, o pipeline era bastante complicado, já que os programadores deveriam possuir conhecimento de hardware e programar em painéis através de fios.

Alternativas
Comentários
  • Só lembrando que a maioria dos processadores CISC de hoje (e.g. Família Pentium) é na verdade um núcleo RISC microprogramado
  • Muito cuidado com a assertiva número III, pois o pipeline poderá sim ser utilizado em processadores de arquitetura CISC, no entanto o seu uso é MODERADO! Portanto não restaria outra alternativa. 
  • Olá Max, sua colocação sobre uso moderado da arquitetura RISC nos processadores CISC não está correta.

    Os últimos( creio que desde a linha  Pentium ) processadores Intel possuem um núcleo de execução RISC, ou características definidas para um componente RISC, portanto nada moderado, e sim necessária para sobrevivência. Quando você tem um só fornecedor, ele dá as cartas, quando aparecem mais fornecedores, o mundo evolui.
    I. A técnica de pipelining pode ser empregada em sistemas com um ou mais processadores, em diversos níveis, e tem sido a técnica de paralelismo mais utilizada para maior desempenho dos sistemas de computadores. >> Correto, a técnica de pipelining é básicamente aplicada no núcleo do processador, e consiste em paralelizar o processo de execução das intruções.
    II. O conceito de processamento pipeline se assemelha muito a uma linha de montagem, onde uma tarefa é dividida em um sequência de sub tarefas, executadas em diferentes estágios, dentro da linha de produção. >>>Correto, se você pode tem o processo bem separado em fases independentes, pode  alocar mais recursos para atender, se a linha for serial, o gargalo estará no mais lento ( é um trabalho de administrador resolver isto no mundo humano ), na computação, fazemos pipelining, especialização, processamento paralelo ..
  • III. O conceito de processamento pipeline só pode ser implementado dentro da arquitetura de processadores RISC. >>> Não é verdade, a técnica consiste no uso de especialista ao invés do uso de generalistas pelo CISC ) - quando o CISC decidiu pela estratégia de compatibilidade com o LEGADO existente, fez um processador Óbviamente mais lento, afinal compatibilidade tem preço; veja como a humanidade só progride com  os erros, quando decidiram pelo LEGADO, faltou senso crítico(talvés aos projetistas), porque  adotaram as técnicas anteriores, nos processadores a serem lançados, ou seja evoluçao só na força bruta ( aumento do clock, aumenta a velocidade ) rss.., o Legado, eram os aplicativos disponibilizados no mercado e uma ruptura, exigiriam novos aplicativos, e te-los demora..
    O erro, só foi percebido, porque surgiram máquinas de uso específico ( as WORKSTATION ), maquinas que nasceram com a obrigação de ser serem rápidas, ainda que para poucos aplicativos, o foco não era o público geral, mas a ESPECIALIZADA,  e estas só queriam alguns aplicativos, mas tinha que ser velozes, surgiram as maquinas RISC; enquanto os processadores CISC, definiam praticamente um MACRO CODIGO de tão complexas, os RISCs decidirarm pela especialização; mas a técnica só não foi usada para uso nos CISC, por decisão estratégica de mercado; bastou a adoção de um núcleo CISC e uma camada que convertia codigo legado em  novo, e nasceu PENTIUM,rss.


    IV. Nos sistemas operacionais antigos, o pipeline era bastante complicado, já que os programadores deveriam possuir conhecimento de hardware e programar em painéis através de fios. >>>ERRADO, sempre foi muito controverso que boas aplicações exigiam conhecimentos de hw, o que é necessário é conhecer a razão de ser de cada instrução, algum conhecimento de hw ajuda, mas o que ajuda mesmo é conseguir abstrair o funcionamento de um computador.
    Como mencionei o Pipelining é uma técnica que pode ser aplicada num computador, num supermercado, numa linha de montagem e não tem muito a ver com programar com fios, rss...
  • Só acrescentando:
    PIPELINE ou Paralelismo. Existem duas formas de PARALELISMO: 
    • Paralelismo no nível de instrução:o paralelismo é explorado dentro de instruções individuais para obter da máquina mais instruções por segundos.
    • Paralelismo no nível de processador: várias CPUs trabalham juntas no mesmo problema
  • Só não entendi como o pipeline funciona na cisc. Alguém pode falar um pouco melhor sobre isso?

  • Gabarito A

    segmentação de instruções (em inglês, pipeline) é uma técnica hardware que permite que a CPU realize a busca de uma ou mais instruções além da próxima a ser executada. Estas instruções são colocadas em uma fila de memória dentro do processador (CPU) onde aguardam o momento de serem executadas: assim que uma instrução termina o primeiro estágio e parte para o segundo, a próxima instrução já ocupa o primeiro estágio.

    Em resumo, é o processo pelo qual uma instrução de processamento é subdividido em etapas, uma vez que cada uma destas etapas é executada por uma porção especializada da CPU, podendo colocar mais de uma instrução em execução simultânea. Isto traz um uso mais racional da capacidade computacional com ganho substancial de velocidade. Entre os problemas enfrentados estão a dependência de instruções anteriores e desvios que dificultam o processo, bem como a diferença de complexidade de instruções que fazem com que as mesmas possam levar um tempo variável para execução.

    A técnica de segmentação de instruções é utilizada para acelerar a velocidade de operação da CPU, uma vez que a próxima instrução a ser executada está normalmente armazenada nos registradores da CPU e não precisa ser buscada da memória principal que é muito mais lenta.



    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !

  • O Pipeline pode sim ser implementado no CISC. Mas ele é "característica marcante" do RISC.


ID
702913
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Sobre Discos Magnéticos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Entre os diversos dispositivos de entrada/saída, os discos magnéticos merecem atenção especial, por serem o depositório de dados da grande maioria das aplicações comerciais. Como o fator tempo é crucial no acesso a esses dados, aspectos como desempenho e segurança devem ser considerados.

II. O tempo seek é o tempo de espera até que o setor desejado se posicione sob a cabeça de leitura/gravação.

III. Na realidade, um disco magnético é constituído por vários discos sobrepostos, unidos por um eixo vertical, girando a uma velocidade constante.

IV. O tempo necessário para ler/gravar um bloco de dados de/para o disco é função de três fatores: tempo de seek, latência e transferência.

Alternativas
Comentários
  • II. O tempo seek é o tempo de espera até que o setor desejado se posicione sob a cabeça de leitura/gravação.
    Na verdade o Seek é o tempo que a cabeça de leitura/gravação leva para chegar ao local onde o dado esta no Disco ( também conhecida como Seek Time )
    O processo de busca dessa informação é chamada de Seeking ( ou busca)
  • Achei o termo "crucial" no item I um pouco forte demais, pois acredito que o tempo seja importante sim, porém, é valido lembrar que a função principal seria o armazenamento nao-volatil dos dados.
    Alguem concorda? discorda?
    Bons Estudos!!!
  • De acordo com [1], o tempo necessário é determinado por três fatores:

    1 - Tempo de posicionamento: tempo necessário para mover o braço para o colindro correto (seek);
    2 - Atraso de rotação: tempo necessário para rotar o setor correto sob o cabeçote de leitura/gravação (latência);
    3 - Tempo de transferência real do dado;

    [1]: Tanembaum, Sistemas Operacionais Modernos, 2ª Edição, página 243
  • Não sabia que Segurança era um aspecto que devia ser levando em consideração qdo estamos falando de Discos Magnéticos. Talvez o mais certo seria confiabilidade !!

ID
702916
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em gerência de memória, temos vários tipos de alocação. Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s) sobre alocação contígua simples.

I. A alocação contígua simples foi implementada nos primeiros sistemas operacionais desenvolvidos, porém ainda está presente em alguns sistemas monoprogramáveis.

II. Com a alocação contígua foi eliminado o conceito de partições de tamanho fixo.

III. Neste tipo de alocação, o tamanho das partições eram estabelecidas no momento da inicialização do sistema, em função do tamanho dos programas que executariam no ambiente.

IV. Na alocação contígua simples a memória principal é divida em duas partes: uma para o sistema operacional e outra para o programa do usuário.

Alternativas
Comentários
  • I. A alocação contígua simples foi implementada nos primeiros sistemas operacionais desenvolvidos, porém ainda está presente em alguns sistemas monoprogramáveis. Correto, apesar de eu não fazer idéia de qualquer SO que ainda utilize o conceito de alocação contígua simples
    II. Com a alocação contígua foi eliminado o conceito de partições de tamanho fixo. Errado, foi o contrário
    III. Neste tipo de alocação, o tamanho das partições eram estabelecidas no momento da inicialização do sistema, em função do tamanho dos programas que executariam no ambiente. Errado, o tamanho das partições é determinada no carregamento dos processos
    IV. Na alocação contígua simples a memória principal é divida em duas partes: uma para o sistema operacional e outra para o programa do usuário. Correto, a parte dos processos é por sua vez dividida entre os processos a medida que estes são carregados
  • Em complementação ao comentário acima:
    Alocação contígua de memória: para executar um programa em computadores antigos, o operador do sistema ou sistema operacional tinha de encontrar na mémória principal espaço contíguo suficiente para acomodar o programa inteiro. Se isso não fosse possível, o programa não poderia ser executado. Esta era a alocação utilizada nos sistemas antigos monousuários.
    Alocação não contígua de memória: um programa é dividido em blocos ou segmentos que o sistema pode colocar em espaços não adjacentes da memória principal. Isso permite a utilização de lacunas não utilizadas por outros programas e que não seríam grandes o suficiente para alocar programas inteiros.
  • Neste tipo de alocação, não existe particionamento. Existe uma área para o sistema operacional e uma área para o programa do usuário (no singular, pois ele só permite um usuário). Logo, as letras b e c estão erradas.
  • Qual o sentido de elaborar a I? Obviamente ela não poderia estar errada, pois isso eliminaria toda as alternativas.

ID
702919
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre a linguagem de SGBD, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Alguns SGBDs fornecem uma linguagem chamada linguagem de manipulação de dados - data manipulation language (DML) .

II. Em vários SGBDs foi escolhido, nos quais não existem uma separação específica de níveis, uma linguagem chamada linguagem de definição de dados – Data Definition Language (DDL), que é usada pelo DBA e pelos projetistas de banco de dados para definir ambos os esquemas.

III. Nos SGBDs, em que uma clara separação é mantida entre níveis conceitual e interno, a DDL é usada para especificar somente o esquema conceitual. A linguagem de definição de Armazenamento – storage definition language (SDL), é utilizada para especificar o esquema interno.

IV. A grande maioria dos SGBDs não fornecem suporte a essa linguagem diretamente, com isso a utilização das mesmas se fazem somente através de uma linguagem de programação auxiliar, como java, c++ entre outras.

Alternativas
Comentários
  • IV - A maioria dos SGBDs fornecem sim uma linguagem diretamente = SQL.
  • O item IV tem inúmeros erros de português: não se usa "as mesmas" na linguagem formal, não se sabe se "as mesmas" refere-se aos SGBDs ou às liguagens já que "linguagem" está no singular, e ainda, não há a definição da linguagem de que trata o item, se DDL ou DML.
    O item III tem novo erro de português: O techo "Nos SGBDs, em que uma clara separação é mantida entre níveis conceitual e interno, a DDL..." indica que em TODOS os SGBDs há uma clara separação entre os níveis e há DDL e SDL, o que não é verdade. A oração subordinada adjetiva separada por vírgulas é explicativa e não restritiva, por isso a qualidade indicada se aplica a TODOS os SGBDs.
    Facilmente anulável e porcamente redigida.
  • questão porcamente escrita. MEU DEUS!
  • DDL - Define o esquema conceitual
    SDL - Define o esquema interno
    VDL - Define visões de usuários e o seus mapeamentos para o esquema conceitual
    DML - Utiliza para manipulação de dados
    DCL - Linguagem de controle de dados. Controlam o acesso a dados
              GRANT - Concebe permissões de operação para os usuários.
              REVOKE - Tira as permissões de operação dos usuários.
  • I. Alguns SGBDs fornecem uma linguagem chamada linguagem de manipulação de dados - data manipulation language (DML) .
    "Quando os esquemas são compilados e o banco de dados é populado, os usuários precisam de alguma forma de manipulá-lo As manipulações típicas incluem recuperação, inserção, exclusão e modificação dos dados. O SGBD oferece um conjunto de operações ou uma linguagem chamada linguagem de manipulação de dados (DML - Data Manipulation Language) para essas finalidades" (Navathe, Sistemas de Banco de Dados 6ª Edição).
    Correto
    II. Em vários SGBDs foi escolhido, nos quais não existem uma separação específica de níveis, uma linguagem chamada linguagem de definição de dados – Data Definition Language (DDL), que é usada pelo DBA e pelos projetistas de banco de dados para definir ambos os esquemas.
    "Em muitos SGBDs, onde não é mantida nenhuma separação estrita de níveis, uma linguagem, chamada linguagem de definição de dados (DDL - Data Definition Language), é usada pelo DBA e pelos projetistas de banco de dados para definir os dois esquemas." (Navathe, Sistemas de Banco de Dados 6ª Edição). Portanto Correto
    III. Nos SGBDs, em que uma clara separação é mantida entre níveis conceitual e interno, a DDL é usada para especificar somente o esquema conceitual. A linguagem de definição de Armazenamento – storage definition language (SDL), é utilizada para especificar o esquema interno.
    "Nos SGBDs que mantêm uma separação clara entre os níveis conceitual e interno, a DDL é usada para especificar apenas o esquema conceitual. Outra linguagem, a linguagem de definição de armazenamento (SDL - Storage Definition Language), é utilizada para especificar o esquema interno."(Navathe, Sistemas de Banco de Dados 6ª Edição). Item Correto
    IV. A grande maioria dos SGBDs não fornecem suporte a essa linguagem diretamente, com isso a utilização das mesmas se fazem somente através de uma linguagem de programação auxiliar, como java, c++ entre outras.
    "Na maioria dos SGBDs a DDL é usada para definir tanto  o esquema conceitual como externo." (Navathe, Sistemas de Banco de Dados 6ª Edição). Portanto incorreto
  • Alguém me corrige, mas não são todos os SGBDs que oferecem DML? Porque na questão 1 fala de alguns.

  • Pois é, André!

    Eu particularmente não consigo imaginar um banco sem DML... Vemos que essa é uma questão muito edificante para avaliar quem realmente conhece do assunto. Por exemplo, tenho 12 anos consecutivos trabalhando com programação e BD (Oracle, DB2, Informix, MySQL, SQL Server). Nunca vi isso e erraria essa questão facilmente...

    Muito mais prático copiar um texto teórico do Navathe que colocar um script e perguntar o que ele faz, né???

    Nem mesmo se deram ao trabalho de adaptar a última afirmação que inclusive tem uma referência a uma linguagem da afirmativa anterior, sendo que eu não devo assumir que sejam textos necessariamente ligados.

    VERGONHA!

  • ele tirou isso do Navathe! Capítulo 2 que fala sobre linguagens e arquiteturas

  • Não Entendi essa Parte abaixo (inclusive o próprio Navathe diz o mesmo):

    "a DDL é usada para especificar somente o esquema conceitual", até onde sei DDL é: CREATE , ALTER.... e isso não é físico ao invés de conceitual?

    III. Nos SGBDs, em que uma clara separação é mantida entre níveis conceitual e interno, a DDL é usada para especificar somente o esquema conceitual. A linguagem de definição de Armazenamento – storage definition language (SDL), é utilizada para especificar o esquema interno.
     

  • b-

    Em relação a modelagem temos os níveis:

    1. Conceitual

    2. Lógico

    3. Físico

    Em relação a arquitetura temos os níveis:

    1. Externo / Visão

    2. Conceitual

    3. Interno / Físico

    A arquitetura lógica de um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD) lida com a forma como os dados são armazenados e apresentados ao usuário, ao passo que a arquitetura física ocupa-se dos componentes de software que compõem um SGBD.


ID
702922
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em Modelo de Entidade de Relacionamento, possuímos entidades e atributos. A esse respeito, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. O objeto básico de um MER é uma entidade, 'algo' do mundo real, com uma existência independente.

II. Uma entidade pode ser um objeto com uma existência física (por exemplo, uma pessoa, um carro, uma casa ou um funcionário) ou um objeto com uma existência conceitual (por exemplo, uma empresa, um trabalho ou um curso universitário).

III. Os valores dos atributos que descrevem cada entidade se tornarão a maior parte dos dados armazenados no banco de dados.

IV. Cada entidade tem atributos – propriedades particulares que a descrevem. Por exemplo, uma entidade empregada pode ser descrita pelo nome do empregado, idade, endereço, salário e trabalho (função).

Alternativas
Comentários
  • As quatro afirmações estão verdadeiras, todas tiradas do primeiro parágrafo da pág. 135, cáp. 7,  6ed, Navathe.
  • A IV pode ser considerada errada, mesmo sendo extraída diretamente do livro do Navathe. Isso porque a definição de IV foi antes do autor ter definido o que é um tipo de entidade. EMPREGADA, dito com sendo descrito pelos atributos idade, endereço... é o tipo de entidade. A entidade seria "Maria", "30","Rua 13 de Maio", "1500".

    Era passível de recurso.
  • Com relação ao Item I, no caso de uma entidade fraca DEPENDENTE, a existência da mesma depende de uma outra entidade tipo FUNCIONÁRIO?
    Fazendo com que a existência seja dependente?
  • Concordo com o amigo Cristiano, a existencia de uma entidade pode ser dependente no caso de uma entidade fraca representada pela cardinalidade 1:N.

    Bons estudos!!
  • Todas as respostas foram retiradas do livro do Navathe.

    Segundo Navathe(2011,p.135),"I-O objeto básico que o modelo ER representa é uma entidade, que é algo no mundo real com uma existência independente.

    II-Uma entidade pode ser um objeto com uma existência física(por exemplo,uma pessoa em particular,um carro,uma casa ou um funcionário),ou pode ser um objeto com uma existência conceitual(por exemplo,uma empresa,um cargo ou um curso universitário).

    IV-Cada entidade possui atributos- as propriedades específicas que a descrevem.

    III-Os valores dos atributos que descrevem cada entidade tornam-se a uma parte importante dos dados armazenados no banco de dados. "

    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-NAVATHE-6 EDIÇÃO 2011

  • tudo correto. consoante Navathe, no MER as entidades têm existência independente, apesar de entidades fracas também poderem ser representadas no MER. 


ID
702925
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre Grau de relacionamento, Nomes de papéis e Relacionamentos recursivos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. O grau de um tipo relacionamento é o número de entidade que participa desse relacionamento.

II. Um tipo relacionamento de grau vinte é chamado de binário e um de grau trinta é ternário.

III. Os nomes de papéis são tecnicamente necessários em tipos relacionamentos em que todos os tipos entidades participantes são distintos.

IV. Cada tipo entidade que participa de um tipo relacionamento executa um papel particular no relacionamento. O nome do papel significa o papel que uma entidade participante de um tipo entidade executa em cada instância de relacionamento, e ajuda explicar o significado do relacionamento.

Alternativas
Comentários
  • Pois então, preciso mudar a fonte de estudo, dizer que relacionamento binário é de grau 20 e ternário de grau 30 está correto..  
  • alguém pode explicar, por favor, o porquê do II estar correto?
  • No tópico 4.3.3 do capítulo 4 do livro Introdução a Sistema de Banco de Dados de C. J. Date, há uma definição para grau de um tipo de relacionamento. De acordo com a definição, o grau de um tipo de relacionamento indica o número de tipos de entidades participantes. Logo após essa definição, o autor diz que um tipo de relacionamento de grau dois é chamado binário e de grau três de ternário. Logo, a assertiva II está incorreta!
  • Esse examinador fumou orégano vencido...
    Alguém sabe a referência bibliográfica que corrobora esse item "II" ?
    Rezemos a oração do concurseiro: "Senhor me dê sabedoria para descobrir o material correto a ser estudado, recursos para adquiri-los, paciência para estuda-los.Tire de mim toda a vontade de pesquisar no Google e me mantenha firme nas bibliografias corretas. Amém!"
  • O pior é que conferi o gabarito oficial e não houve retificações.
  • Como assim? Queria saber a fonte dessa afirmação também. Ridiculo!
  • Que maconha estragada foi essa na II ?

  • Eu acho que deveria existir punição severa para bancas que não mudasse o gabarito nessas situações, não existe autor que corrobore que a afirmação II seja correta. Alguém pode ter se confundido na elaboração ou até na digitação da questão, mas a banca deveria voltar atrás depois.

  • era melhor ter comprado uma Tele Sena do que ter feito essa prova


ID
702928
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre Tipo Entidade Fraca, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Tipo Entidade Fraca também são conhecidas por Entidades abstratas.

II. Tipo entidade que não tem seus próprios atributos-chave são chamados tipos entidade fraca.

III. Tipo entidade que não tem seus próprios relacionamentos são chamados tipo entidade fraca.

IV. Entidades, que pertençam a um tipo entidade fraca, são identificadas por estarem relacionadas a entidades específicas do outro tipo entidade.

Alternativas
Comentários
  • Alguns tipos entidade podem não ter um atributo chave por si só, isto implicaque não poderemos distinguir algumas entidades, porque as combinações dos valores deseus atributos podem ser idênticas. Estes tipos entidades são chamados entidades fracas. Elas precisam estar relacionadas com uma entidade pertencente ao tipo entidadeproprietária, entidade forte.     Este relacionamento é denominado relacionamentoidentificador.
  • I. Tipo Entidade Fraca também são conhecidas por Entidades abstratas. FALSO. Entidade concreta: livro, escola, pessoa,etc... Contrário a entidades abstratas, por exemplo: empréstimo ou uma transação bancária. Dessa forma, não tem nenhum nexo essa afirmativa.

    II. Tipo entidade que não tem seus próprios atributos-chave são chamados tipos entidade fraca. VERDADEIRA. Uma entidade fraca exige que a chave da entidade fraca seja formada por um discriminador + chave primária da entidade forte. 

    III. Tipo entidade que não tem seus próprios relacionamentos são chamados tipo entidade fraca. FALSO. Sem nexo...

    IV. Entidades, que pertençam a um tipo entidade fraca, são identificadas por estarem relacionadas a entidades específicas do outro tipo entidade. VERDADEIRA. A entidade fraca é conhecida como entidade subordinada à entidade forte, que é dominante. Precisam estar relacionadas. É exigido que para que uma instância da entidade fraca ocorra, essa esteja relacionada com a entidade forte (Ou seja, participção total). EX: Um PEDIDO só pode ocorrer se tiver relacionado a 1 ou + PRODUTOS. Um pedido sem produtos não teria lógica, então, PEDIDO seria uma entidade fraca e PRODUTOS uma entidade forte. 

ID
702931
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre Integridade de Entidade, Integridade Referencial e Chave Estrangeira em Entidade e Relacionamentos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A restrição de integridade de entidade estabelece que nenhum valor de chave primária pode ser null. Isso porque o valor da chave primária é usado para identificar as tuplas individuais em uma relação.

II. Todas as restrições de integridade deveriam ser especificadas no esquema do banco de dados relacional, caso queiramos impor essas restrições aos estados do banco de dados.

III. Ter valores null para chave primária implica não podermos identificar alguma tupla.

IV. A restrição de integridade referencial é classificada entre duas relações e é usada para manter a consistência entre as tuplas nas duas relações.

Alternativas
Comentários
  • A questão trata das restrições de integridade, que são utilizadas para garantir a consistência dos dados em um banco de dados relacional.
    Alguns tipos dessas restrições são tratados nas alternativas da questão:
    Alternativa I - Restrição de entidade - define que nenhuma chave primária deve aceitar o valor "NULL", caso contrário, poderíamos ter várias tuplas com chave primária contendo o mesmo valor, ou seja, o valor NULL. Impedindo que pudéssemos identificar essas tuplas de forma única.
    Altenativa II - As restrições de integridade devem ser implementadas no próprio banco de dados. Dessa forma o SGDB pode, utilizando seus mecanismos internos, garantir, com eficiência, a consistência dos dados. Outros tipos de restrições, relacionadas às regras de negócio, serão implementadas na aplicação.
    Alternativa III - Idem à alternativa I.
    Alternativa IV - A integridade referencial é o tipo de integridade que provê a consistência de dados relacionados entre duas ou mais tabelas. Especificamente, refere-se à chave estrangeira em uma tabela e a chave primária correspondente em outra tabela, assim como quais ações os SGDB deverá executar nos dados associados às chaves estrangeiras quando ocorrerem mudanças (exclusão, alteração) na chave primária relacionada.
    Há outras restrições de integridade que precisam ser aplicadas a um BD. Exemplo: de domínio, de chave, de vazio etc.
  • Quanto à assertiva II a princípio julguei falsa, pois é possível implementar estas restrições a nível de aplicação, e não obrigatoriamente diretamente no esquema do BD. Mas depois reli com mais atenção, e a alternativa faz o uso da palavra deveriam:

     

    "Todas as restrições de integridade deveriam ser especificadas no esquema..."

     

    Logo parece mais uma recomendação do que uma obrigação, então acredito que esteja correta mesmo.

  • Pensei que o termo "deveriam" fosse nóia do Avaliador, mas não, ta exatamente como  na 4ª edição do Navathe, na 6ª, ele ja muda...

    NAVATHE,  4ª ed. cap 5, p.98 "vessículo" 5.2.4: "..Todas as restrições de integridade deveriam ser especificadas no esquema do banco de dados relacional, caso queiramos impor essas restrições aos estados do banco de dados."

    NAVATHE,  6ª ed. cap 3, p.49 "vessículo" 3.2.4: "...Todas as restrições de integridade deverão ser especificadas no esquema de banco de dados relacional (ou seja, definidas como parte de sua definição) se quisermos impor essas restrições sobre os estados do banco de dados."


ID
702934
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre Junções (JOIN), analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A operação de junção é utilizada para combinar as tuplas relacionadas em duas relações dentro de uma única.

II. Junções podem ser criadas através do aninhamento das operações, ou podemos aplicar uma operação por vez e criar relação dos resultados intermediários.

III. Junções são muito importantes em banco de dados relacionais com mais de uma relação, porque nos permite processar os relacionamentos entre as relações.

IV. Na Junção apenas as combinações de tuplas que satisfazerem a condição de junção aparecerão no resultado, enquanto, no produto Cartesiano, todas as combinações de tuplas serão incluídas no resultado.

Alternativas
Comentários
  • Segundo o livro Introdução a Sistema de Banco de Dados de C. J. Date, da Editora Campus, 2000, uma junção é igual a um produto cartesiano seguido de uma seleção (seção 7.1.5, página 55). Isso pode ser realizado através do aninhamento das operações (produto cartesiano + seleção) ou aplicando uma operação por vez, criando relações dos resultados intermediários. Diante disso, conclui-se que a assertiva II está correta e, consequentemente, a alternativa correta é a letra E, e não a letra C.
  • "Na Junção apenas as combinações de tuplas que satisfazerem a condição de junção aparecerão no resultado"

    SELECT * FROM empregado e RIGHT JOIN departamento d ON e.codDep = d.cod;

    O exemplo acima é um JOIN e as combinações de tuplas que NÃO satisfazem a condição de junção aparecem no resultado. Por que a alternativa IV é verdadeira?
  • Tenho a mesma dúvida do Rodrigo.
  • "Na Junção apenas as combinações de tuplas que satisfazerem a condição de junção aparecerão no resultado"


    Acredito que o resultado satisfaça a condição de junção, não?

    "SELECT * FROM empregado e RIGHT JOIN departamento d ON e.codDep = d.cod;"
    Pra mim seriam as condições: RIGHT JOIN e e.codDep = d.cod
  • Pessoal, existem 2 tipos de JOIN, o inner join e o outer join, que foi criado para resolver este tipo de problema. Mas inicialmente, quando uma questão fala de join, sem especificar a qual tipo/s pertence, fica subentendido apenas o inner join.

    A II está errada pq nao podem ser executados aninhados...como o Date disse, um depois do outro...pensa num produto cartesiano intercalado com uma seleção, que b*...kkkk

  • Essa questão era passível de recurso.


ID
702937
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre Funções agregadas e Agrupamento, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. O agrupamento de tuplas em uma relação, a partir do valor de alguns de seus atributos não costuma ser uma necessidade frequente para aplicação de uma função de agregação.

II. O primeiro tipo de requisito que não pode ser expresso na álgebra relacional básica é para especificar as funções matemáticas agregadas em coleções de valores do banco de dados.

III. As funções mais comuns aplicadas em coleção de valores numéricos incluem SOMA, MÉDIA, MÁXIMO e MÍNIMO.

IV. Essas funções podem ser utilizadas em consultas de estatística simples, que resumem as informações das tuplas do banco de dados.

Alternativas
Comentários
  • I - Exatamente o oposto. Se não lembrarem de Álgebra relacional, basta lembrar de SQL. Normalmente para utilizar uma função de agregação na cláusula  SELECT  (e.g. SUM, AVG, MAX, MIN, COUNT, etc...) é necessário uma cláusula GROUP BY (a única exceção é quando deseja-se agregar a tabela inteira)

    II - Não entendi muito bem a afirmativa, até onde sei durante a agregação da álgebra relacional, devemos definir as funções agregações aplicadas e suas restrições (em SQL seria as cláusulas HAVING). Alguem saberia explicar melhor? obrigado

    De qualquer forma a única alternativa que não possui a opção I é a letra d
  • IV. Essas funções podem ser utilizadas em consultas de estatística simples, que resumem as informações das tuplas do banco de dados. 

    Vão me desculpar, mas as funções agregadas, resumem as informações das colunas, não das tuplas. Esse "tuplas" ficaria muito mais feliz se fosse substituído por "tabelas".

  • Não entendi o II. O primeiro requisito não expresso na álgebra relacional básica é para as funções matemáticas. Num select, por exemplo? É isso?


ID
702940
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. No ______________, escrevemos uma expressão _____________ para expressar um requisito de recuperação, portanto não será feita nenhuma descrição de como uma consulta se desenvolve. Uma ________________ especifica o que será recuperado, em vez de como recuperá-lo.

Alternativas
Comentários
  • O  Cálculo  Relacional  (CR)  é  uma  linguagem  de  consulta  formal  onde,  por  meio  de  uma  expressão declarativa, pode-se especificar uma solicitação de recuperação. Não há nenhuma restrição na forma de avaliar uma solicitação.    Uma  expressão  de  cálculo  permite  a  descrição  da  consulta  desejada  sem  especificar  os procedimentos para obtenção dessas informações, ou seja, é não-procedural. Contudo, deve ser capaz de descrever formalmente a informação desejada, com exatidão.

    Fonte:http://pt.scribd.com/doc/51987004/56/Calculo-Relacional
  • O gabarito é letra D), mesmo com esse texto formado!

ID
702943
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre a linguagem SQL, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. O nome da SQL é derivado de Structured Query Language (Linguagem estruturada de consulta), foi chamada inicialmente de SEQUEL (Structured English QUEry Language – Linguagem de Pesquisa em Inglês Estruturado).

II. O núcleo da especificação SQL deve ser implementado por todos os vendedores de SGBDs relacionais, compatíveis com o padrão.

III. Essa linguagem tem funcionalidades, como definição de visões, no banco de dados.

IV. A SQL é uma linguagem de banco de dados abrangente: ela possui comandos para definição de dados, consulta e atualizações. Assim ela tem ambas as DDL e DML.

Alternativas
Comentários
  • Nunca tinha ouvido falar de SEQUEL... em todos os casos:

    http://en.wikipedia.org/wiki/SQL

    "SQL was initially developed at IBM by Donald D. Chamberlin and Raymond F. Boyce in the early 1970s. This version, initially called SEQUEL (Structured English Query Language)..."
  • Em inglês, inclusive, eles não pronunciam SQL. Pronunciam SEQUEL.

  • Questão retirada do Navathe.

    I- Segundo Navathe(2011,p.57),"O nome da SQL hoje é expandido como Structured Query Language (Linguagem de consulta estruturada). Originalmente, a SQL era chamada de SEQUEL (Structured English QUEry Language)[...]."

    II- Segundo Navathe(2011,p.58),"O núcleo deve ser implementado por todos os fornecedores de SGBDR que sejam compatíveis com SQL."

    III-Segundo Navathe(2011,p.58),"Além disso, a SQL tem facilidades para definir visões sobre o banco de dados [...]."

    IV-Segundo Navathe(2011,p.58),"SQL é uma linguagem de banco de dados abrangente: tem instruções para definição de dados, consultas e atualizações. Logo,ela é uma DDL e uma DML. "

    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-6 EDIÇÃO 2011-NAVATHE


ID
702946
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Preencha as lacunas e, em seguida, assinale a alternativa correta. Em SQL-99 temos o tipo de dados de atributos ________________, os tipos de dados cadeia de caracteres ou tem tamanho_________ – CHAR(n) ou _______________, em que n é o numero de caracteres – ou tem tamanho _____________ VARCHAR(n) ou CHAR VARIYNG ou CHARACTER VARIYNG(n), em que n é o número máximo de caracteres.

Alternativas

ID
702949
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Assinale a alternativa que define corretamente o comando DROP na Linguagem SQL-99.

Alternativas
Comentários
  • Esquemas -> DROP SCHEMA EMPRESA CASCADE;
    Tabelas -> DROP TABLE DEPENDENTE CASCADE;
    Restrições -> DROP CONSTRAINT CHESUPERFUNC CASCADE;

    letra a
  • LETRA A.

    Segundo Navathe(2011,p.91),"O comando DROP pode ser usado para remover elementos nomeados do esquema, como tabelas, domínios ou restrições."

    Bibliografia:

    SISTEMAS DE BANCO DE DADOS-NAVATHE-2011- 6 EDIÇÃO.

  • A letra B também está correta. Se a A está correta, não como a B está incorreta.

  • GABARITO: LETRA B

    Pois a letra A esta incorreta por dizer ao contrario da B


ID
702952
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Assinale a seguir a alternativa que NÃO apresenta uma funcionalidade da Linguagem SQL.

Alternativas
Comentários

ID
702955
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre a Abordagem para a Programação com o Banco de Dados, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Podemos embutir os comandos de bancos de dados em uma linguagem de programação de propósito geral: nessa abordagem, as declarações para o banco de dados ficam embutidas na linguagem de programação hospedeira, e elas são identificadas por um prefixo especial.

II. Uma outra abordagem é utilizar uma biblioteca de funções para o banco de dados: deixa-se uma biblioteca de funções disponível para que a linguagem de programação hospedeira possa fazer chamadas para o banco de dados.

III. Projetando uma nova linguagem: uma linguagem de programação de um banco de dados é projetada especialmente para ser compatível com o modelo do banco de dados e com a linguagem de consulta.

IV. Criando um novo compilador: cria-se um novo compilador capaz de interpretar e executar o código fonte, desta forma esse compilador deve ser responsável por identificar o que são processos comuns e o que são processos SQL.

Alternativas
Comentários
  • I. Podemos embutir os comandos de bancos de dados em uma linguagem de programação de propósito geral: nessa abordagem, as declarações para o banco de dados ficam embutidas na linguagem de programação hospedeira, e elas são identificadas por um prefixo especial. 
    Verdadeira, ex: mysql_connect
    II. Uma outra abordagem é utilizar uma biblioteca de funções para o banco de dados: deixa-se uma biblioteca de funções disponível para que a linguagem de programação hospedeira possa fazer chamadas para o banco de dados. 
    Pratica bem comum quando se trabalha com banco de dados

    III. Projetando uma nova linguagem: uma linguagem de programação de um banco de dados é projetada especialmente para ser compatível com o modelo do banco de dados e com a linguagem de consulta. 
    Uma linguagem para programação de banco de dados será óbvia a necessidade dessa compatibilidade

    IV. Criando um novo compilador: cria-se um novo compilador capaz de interpretar e executar o código fonte, desta forma esse compilador deve ser responsável por identificar o que são processos comuns e o que são processos SQL.
    O compilador não possui tal responsabilidade

ID
702958
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Assinale a seguir a alternativa que NÃO apresenta uma versão do Microsoft Windows Server 2003.

Alternativas
Comentários
  • A família de produtos do Microsoft Windows Server 2003 inclui quatro versões:

    Windows Server 2003 Web Edition: Funciona como host e servidor Web, fornecendo uma plataforma para agilizar o desenvolvimento e a implantação de aplicativos e serviços da Web.

    Windows Server 2003 Standard Edition: Atende às necessidades diárias de empresas de todos os portes, fornecendo uma solução para o compartilhamento de arquivos e impressoras, conectividade segura com a Internet, implantação centralizada de aplicativos da área de trabalho e colaboração entre funcionários, parceiros e clientes.

    Windows Server 2003 Enterprise Edition: Destina-se a empresas de médio a grande porte, ativando a infra-estrutura da empresa, aplicativos de linha de negócios e transações de comércio eletrônico.

    Windows Server 2003 Datacenter Edition: Permite o desenvolvimento de soluções comerciais críticas que exigem os bancos de dados mais escalonáveis e o processamento de um grande volume de transações. Além disso, é uma plataforma ideal para a consolidação de servidores.

    Fonte: http://www.microsoft.com/brasil/servidores/windowsserver2003/compare.mspx


ID
702961
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre a instalação do Microsoft Windows Server 2003, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Esse sistema operacional pode ser instalado a partir de um CD-ROM inicializável.

II. O Windows Server 2003 utiliza uma GUI durante a instalação que se parece com a do Windows XP.

III. Tanto as versões comerciais quanto a de avaliação exige a ativação do produto.

IV. Após a instalação e ativação do Windows Server 2003, é possível configurar o servidor utilizando a página Gerenciar Servidor.

Alternativas

ID
702964
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre MMC no Microsoft Windows Server 2003, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A principal ferramenta para gerenciar o Microsoft Windows Server 2003 é o MMC.

II. O MMC fornece uma interface padronizada e comum para um ou mais aplicativos, chamados snap-ins, que são utilizados para configurar os elementos do seu ambiente.

III. Snap-ins são individualizados para tarefas específicas, e podem ser ordenados e agrupados dentro do MMC de acordo com a preferência administrativa do administrado.

IV. O MMG é a ferramenta que veio para substituir o MMC com funcionalidades mais simples e eficientes.

Alternativas
Comentários
  • É quem nos permite executar as Ferramentas Administrativas, ou seja, é simplesmente um console sobre o qual as Ferramentas Administrativas são exibidas.

    No MMC é possível:

    · Executar as Ferramentas Administrativas

    · Ter um padrão para criação, gravação e abertura das Ferramentas Administrativas.

    · Adicionar snap-ins no MMC. Snap-ins são as ferramentas que utilizamos nas tarefas administrativas em um computador ou em um domínio, como: Gerenciamento do Computador, Gerenciador de dispositivos, Modelos de segurança, e muitas outras.

    · Adicionar um ou mais snap-ins em um console, ou seja, podemos ter em um único console várias Ferramentas Administrativas.

    · Criar nossos próprios consoles personalizados e posteriormente, salvar esses consoles. Os consoles são salvos com a extensão .msc.

    No item IV desconhço essa ferramenta.

    Fonte:http://www.juliobattisti.com.br/fabiano/artigos/consolemmc.asp

ID
702967
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre Snap-Ins no Microsoft Windows Server 2003, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Snap-Ins autônomos são fornecidos pelo desenvolvedor de um aplicativo. Todas as ferramentas administrativas para Windows Server 2003 é o console de um único snap-in ou combinações pré-configuradas de snap- ins úteis para determinada categoria de tarefa.

II. Snap-Ins Wizard são configurados através de um assistente, desta forma o Windows Server 2003 direciona as extensões em um local pré - configurado pela aplicação.

III. Quando adicionamos uma extensão, o Windows Server 2003 coloca a extensão no local apropriado dentro do snap-in autônomo.

IV. Snap-Ins de extensão, ou simplesmente extensões, foram desenvolvidas para funcionar com um ou mais snap-ins autônomos, com base na funcionalidade do autônomo.

Alternativas

ID
702970
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre Restrições de Firewall à Assistência Remota no Microsoft Windows Server 2003, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A assistência remota é executada sobre a tecnologia Serviço de terminal, o que significa que ela deve usar a mesma porta utilizada pelos Serviços de terminal: a porta 3389.

II. A assistência remota funciona quando há bloqueio para envio de tráfego na porta 3389, devido a um NAT local implementado no Windows Server 2003.

III. A assistência remota suporta o Universal Plug and Play (UPnP) para os dispositivos NAT-T (Traverse Network Address Translation – Conversão de endereços de rede transversal).

IV. A assistência remota não se conecta quando o solicitante está atrás de um dispositivo não UPnP NAT, e quando é utilizado e-mail para enviar o arquivo convite.

Alternativas

ID
702973
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Sobre o utilitário CSVDE no Windows Server 2003, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. O CSVDE é um utilitário de linha de comando que permite importar ou exportar objetos do Active Directory de (ou para) um arquivo de texto delimitado por vírgulas.

II. A sintaxe básica para a utilização do CSVDE é csvde [-i] [-f NomeDoArquivo] [-k].

III. Na sintaxe básica, -i especifica o modo de importação.

IV. Quando não especificado o argumento –i, na sintaxe básica do comando, o modo padrão na execução será o da importação de dados.

Alternativas
Comentários
  • É possível usar o Csvde para importar e exportar dados do Active Directory que usam o formato de valor separado por vírgula. Com o CSVDE é possível extrair informações em um formato de valor separado por vírgula (CSV). Então podemos abrir este arquivo em uma planilha excel  que exibirá as informação de cabeçalho e o valor.

    -i Especificao modo de importação, SEM ELE O MODO PADRÃO É O DE EXPORTAÇÃO
    (IV ERRADA)

    -f identifica o nome do arquivo a importar ou exportar.

    -k é útil durante as operações de importação porque ele instrui o csvde a ignorar erros que incluem Object Already Exists,Constraint Violation e Attribute Already Exists.

    Fontes:
    http://support.microsoft.com/kb/327620/pt-br
    http://flaviohonda.wordpress.com/2011/05/02/importando-usuarios-com-o-csvde/
     


ID
702976
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O Microsoft Windows Server 2003 suporta várias ferramentas poderosas de linha de comando, que facilitam o gerenciamento do Active Directory. Assinale a alternativa que NÃO apresenta uma destas ferramentas.

Alternativas
Comentários
  • Dsadd
    A Dsadd é usada para criar uma instância de uma classe de objeto do Active Directory em uma determinada partição do diretório. Essas classes incluem usuários, computadores, contatos, grupos, unidades organizacionais e cotas. Dsadd tem uma sintaxe genérica que consiste no seguinte:

    dsadd attributes


    Dsmod
    A Dsmod é usada para modificar um objeto existente e você trabalha com ela de maneira muito parecida com a dsadd, usando submenus diferentes e sintaxes dependendo do tipo de objeto que você está modificando.

    Dsrm
    O inverso da dsadd é dsrm; como você deve imaginar, essa ferramenta permite que você exclua um objeto na linha de comando.

    Dsmove
    Para mover ou renomear um objeto no Active Directory, você usa a ferramenta dsmove, mas observe que você deve usá-la apenas para mover um objeto dentro de um domínio único. Para migrar objetos entre domínios ou florestas, use a ADMT (Ferramenta de Migração do Active Directory),

    Dsget
    Dsget assume o DN de um objeto como entrada e fornece a você o valor do atributo ou dos atributos especificados. Dsget usa os mesmos submenus de dsadd e dsmod – usuário, computador, contato, grupo, ou e cota.

    Dsquery

    Dsquery retorna uma lista dos objetos do Active Directory que atendem aos critérios especificados por você. É possível especificar os seguintes parâmetros, independentemente do submenu que você esteja usando:

    dsquery -s -o


    https://technet.microsoft.com/pt-br/magazine/2007.09.adtools.aspx


ID
702979
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sobre RAID, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. RAID é uma família de técnicas que utiliza vários discos (denominados arranjos de discos) organizados para proporcionar alto desempenho e/ou confiabilidade.

II. A taxa de transferência mais alta proporcionada por sistemas RAID tem um preço. À medida que aumenta o número de discos do arranjo, também aumenta a probabilidade de falha de disco.

III. Controladores RAID simplificam a implementação de RAID, habilitando o sistema operacional a simplesmente passar requisições de leitura e escrita para o controlador RAID.

IV. Um projetista de sistemas que optar pela adoção de um sistema RAID deve equilibrar custo, desempenho e confiabilidade. Melhorar uma característica, normalmente, piora as outras duas.

Alternativas
Comentários
  • I. RAID é uma família de técnicas que utiliza vários discos (denominados arranjos de discos) organizados para proporcionar alto desempenho e/ou confiabilidade. 
    OK

    II. A taxa de transferência mais alta proporcionada por sistemas RAID tem um preço. À medida que aumenta o número de discos do arranjo, também aumenta a probabilidade de falha de disco. 
    Em um arranjo 1+0 (10) ou  ((1+0)+0)  isso não parece muito correto. ???


    III. Controladores RAID simplificam a implementação de RAID, habilitando o sistema operacional a simplesmente passar requisições de leitura e escrita para o controlador RAID. 
    OK

    IV. Um projetista de sistemas que optar pela adoção de um sistema RAID deve equilibrar custo, desempenho e confiabilidade. Melhorar uma característica, normalmente, piora as outras duas.
    OK
  • I. RAID é uma família de técnicas que utiliza vários discos (denominados arranjos de discos) organizados para proporcionar alto desempenho e/ou confiabilidade.  OK

    II. A taxa de transferência mais alta proporcionada por sistemas RAID tem um preço. À medida que aumenta o número de discos do arranjo, também aumenta a probabilidade de falha de disco. Ok, se vc tem mais discos, a probabilidade de um deles falhar eh maior do q se tivesse apenas 1.

    III. Controladores RAID simplificam a implementação de RAID, habilitando o sistema operacional a simplesmente passar requisições de leitura e escrita para o controlador RAID. OK.

    IV. Um projetista de sistemas que optar pela adoção de um sistema RAID deve equilibrar custo, desempenho e confiabilidade. Melhorar uma característica, normalmente, piora as outras duas.  OK, diminuindo o custo, por exemplo, implementando o RAID 0, ao inves do RAID 10, eu vou ter baixa confiabilidade; melhorando o desempenho, adicionando mais discos, vou ter custo alto; melhorando confiabilidade, por ex, RAID 10, vou ter custo alto.


ID
702982
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Sobre Triggers em SQL, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. Em alguns casos, é conveniente especificar um tipo de ação a ser tomada quando certos eventos ocorrem e quando certas condições são satisfeitas em um banco de dados. Podemos criar esses mecanismos através do comando CREATE TRIGGERS.

II. Triggers permitem a junção entre n tabelas em um banco.

III. Triggers são especialistas na conversão e adaptação de comandos SQL de um SGBD para outro.

IV. Um típico Triggers possui três componentes: evento(s), condição e ação.

Alternativas
Comentários
  • Comando CREATE TRIGGERS????
  • Às vezes fico confuso, não sei se é pegadinha ou erro da banca (que muitas vezes é incompetente mesmo). Graças a Deus não tinha a opção somente item IV, senão eu teria marcado achando que tava errado hahaha! 

  • Porque a 2 e a 3 estão erradas?

  • S ?

    Misericórdia !!!!


ID
702985
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Qual dos parâmetros abaixo o comando DSADD GROUP NÃO pode assumir após o parâmetro ND?

Alternativas
Comentários
  • Dsadd é uma ferramenta de linha de comando incluída no Windows Server 2008. Está disponível se você tiver a função de servidor Serviços de domínio Active Directory (AD DS) instalada. Para usar dsadd, você deve executar o comando dsadd em um prompt de comando elevado. Para abrir um prompt de comando elevado, clique em Iniciar, clique com o botão direito Prompt de comandoe clique em Executar como administrador.

  • Parâmetro Descrição
    <GroupDN> Obrigatório.Especifica o nome distinto do grupo que você deseja adicionar. Se você omitir o nome distinto, dsaddleva o nome da entrada padrão (stdin).
    -secgrp {yes | não} Especifica se o grupo que você deseja adicionar é um grupo de segurança (Sim) ou um grupo de distribuição (Nenhum).Por padrão, dsadd adiciona o grupo como um grupo de segurança (Sim).
    -escopo {l | g | u} Especifica se o escopo do grupo que você deseja adicionar é domínio local (l), global (g) ou universal (u).Se o domínio estiver no modo misto, AD DS não suporta o escopo universal. Por padrão, dsadddefine o escopo do grupo global.
    -samid <SAMName> Especifica para usar o nome do Gerenciador de contas de segurança (SAM) como o nome de conta SAM exclusivo para este grupo, por exemplo, operadores.Se você não especificar esse parâmetro, dsaddgera o nome de conta SAM do nome distinto relativo.
  • Parâmetro Descrição
    desc - <Description> Especifica a descrição do grupo que você deseja adicionar.
    -memberof <Group>... Especifica outros grupos dos quais o novo grupo que você está adicionando é membro.
    -membros <Member>... Especifica os membros para adicionar o novo grupo.
    {-s <Server>| -d domínio} Conecta a um servidor remoto ou um domínio que você especificar.Por padrão, dsaddconecta o computador controlador de domínio no domínio de logon.
  • Parâmetro Descrição
    -u <UserName> Especifica o nome de usuário com o qual o usuário fizer logon em um servidor remoto.Por padrão, -uutiliza o nome de usuário com o qual o usuário conectado. Você pode usar qualquer um dos formatos a seguir para especificar um nome de usuário:
    • nome de usuário (por exemplo, Linda)
    • ome (por exemplo, widgets\Raquel)
    • nome de usuário principal (UPN) (por exemplo, Linda@widgets.contoso.com)
    -p {<Password>| *} Especifica o uso de uma senha ou um asterisco para fazer logon em um servidor remoto.Se você digitar *, você será solicitado para uma senha.
    -q Suprime toda a saída para a saída padrão (modo silencioso).
    {-uc | - uco | - uci} Especifica que dsaddformatos de saída ou entrados de dados em Unicode.A lista a seguir explica cada formato.
    • -uc: especifica um formato Unicode para entrada de ou saída para um pipe (|).
    • -uco : especifica um formato Unicode para saída para um pipe (|) ou um arquivo.
    • -uci: especifica um formato Unicode para entrada de um pipe (|) ou um arquivo.
     
    /? Exibe a Ajuda no prompt de comando.
  • Veja tambem

    http://social.technet.microsoft.com/wiki/contents/articles/4017.aspx

  • sem entender a questão, ND seria o que? segundo a leitura do ":-(":
     -escopo {l | g | u} Especifica se o escopo do grupo que você deseja adicionar é domínio local (l), global (g) ou universal (u).Se o domínio estiver no modo misto, AD DS não suporta o escopo universal. 

    Então ND = modo misto? e por isso não suporta/não se pode utiliza-lo em dsadd group?

  • Esta daria para resolver por eliminação, e o examinador deveria estar pensando no que seria o nome do grupo que se deseja adicionar.

    Segue o link com os parâmetros desse comando: https://technet.microsoft.com/pt-br/library/cc754037(v=ws.10).aspx

ID
702988
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considere o seguinte cenário:
Em um dado momento, houve a necessidade de atualização/upgrade do software de banco de dados da empresa. Todavia, com esta atualização, houve a necessidade de alteração nas demais aplicações que são dependentes da primeira. A não alteração poderia influenciar no funcionamento de outros aplicativos que possuem uma certa dependência do módulo que está sofrendo a atualização. Assinale abaixo a alternativa que apresenta o processo do ITILV3 responsável por verificar sobre a influência dessa atualização nos demais aplicativos.

Alternativas
Comentários
  • Diagrama de Atividades ilustranado o processo de mudança, segundo ITILv3:
  • Conforme destaca a professora Patrícia Lima Quintão, o Gerenciamento de Mudança (fase de Transição de Serviço) garante que as mudanças de serviços sejam registradas, avaliadas, autorizadas, priorizadas, testadas, implementadas, documentadas e revisadas de forma controlada.

    Resposta é a letra A.
  • A organizadora começou tão bem, q eu imaginei: egua, essa AOCP e desconhecida, mas deu um show na elaboraçao da questao. Quando fui ler as alternativas, me decepcionei.
    Claro q so poderia ser a letra A. Os outros processos nao fazem parte da ITIL.
  • -> Gerenciamento de Mudanças: Garante que as mudanças de serviços sejam registradas, avaliadas, autorizadas, priorizadas, planejadas, testadas, implementadas, documentadas e revisadas de forma controlada. Objetivo: Garantir que métodos padronizados sejam usados para o tratamento eficiente e tempestivo de todas as mudanças, que todas as mudanças sejam registradas no CMS e que o risco para o negócio seja otimizado.
    Principais produtos do processo:
    ->Redução de erros em serviços novos ou alterados
    ->Maior velocidade e precisão na realização de mudanças
    ->Priorização de mudanças com maior benefício para o negócio
    Alternativa: A
  • Por eliminação fui em Gerenciamento de Mudanças mesmo.

    Mas "verificar sobre a influência dessa atualização nos demais aplicativos" achei que fosse Gerenciamento de Configuração e Ativos, por possuir o CMDB e verificar justamente os vínculos entre os ativos.


ID
702991
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

O ITILV3 sofreu uma considerável evolução em relação ao ITILV2. Como algumas melhorias foram implementadas, a estrutura de Suporte a Serviços (Service Support) e Entrega de Serviços (Service Delivery) foram substituídas por

Alternativas
Comentários
  • http://www.youtube.com/watch?v=vBguassbAzo
    Video bem legal que compara a implementação do ITIL ao gerenciamento de um restaurante.
    Fica facil de lembrar  esta sequencia
  • Questão correta conforme o livro IMPLANTANDO A GOVERNANÇA DE TI de AGUINALDO ARAGON FERNANDES

    Segundo Fernandes (2012, p. 256 e 258), "A versão 3 da ITIL (denominada V3), lançada em maio de 2007, representa uma grande evolução em relação à versão anterior, pois organiza os processos de gerenciamento de serviços em uma estrutura de ciclo de vida de serviço. O núcleo da ITIL é composto por cinco publicações, cada uma delas relacionada a um estágio do ciclo de vida do serviço."

    São elas cinco abaixo:

    b) Estratégia de Serviço, Desenho do Serviço, Transição do Serviço, Operação do Serviço e Melhoria contínua do Serviço.


    Bibliografia:

    • Autor: Aguinaldo Aragon Fernandes, Vladimir Ferraz de Abreu
    • Editora: BRASPORT
    • Encadernação: Brochura

ID
702994
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considerando o uso do ITILV3, especificamente o gerenciamento da disponibilidade, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) Gerenciamento de Disponibilidade tem sim proatividade. As metas de disponibilidade são medidas e analisadas se forem alcançada, necessário à proatividade.

    b) Essas metas estão especificadas nos niveis de acordo do serviço, ou seja, tem sim a meta de assegura-los

    c) correto

    d) Mesma explicação da A

    e) Novamente, mesma aplicação da A e D
  • essa aocp é melhor que a FCC, incrível, ou será que foram os examinadores da FCC antigos que montaram a aocp kkk

ID
702997
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

Considerando o ITILV3, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) São 3 as métricas recomendadas pelo ITIL v3: Processos, Serviços e Tecnologia. Item errado
    b) KPI - Key Performance Indicators, não Information. Item errado
    c) Não existe o processo de gerenciamento de acidentes e sim de incidentes. Item errado
    d) Item correto.
    e) Não existe Gerenciamento da Captação. Item errado
  • O que me deixou confuso foi o conceito de KPI, o que não é contido mais na versão 3 do ITIL.
  • Eu realmente não entendi por que a D é a correta. Ele quis dizer que existem KPIs que podem ser definidos para medir o desempenho do processo de Liberação? Porque se foi isso, o enunciado ficou muito confuso. Pareceu que KPI era uma coisa só e que o objetivo dele era somente esse.

  • Boa flash!

    Existem vários indicadores de performance chave, não apenas da gerência de liberação...
  • Lendo o livro oficial da ITIL v3 Service Operation 2011 pagina 72,  é correto SIM afirmar que é "processo de gerenciamento de incidentes", pois consta assim lá. Tanto é que o termo "processo" foi mencionado na questão D como "Processo de gerenciamento da liberação". 

    A questão C só pecou porque fala em "redução nos impactos negativos nas áreas de negócio", quando deveria ser no serviço de TI.


ID
703000
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

O BDGC (Banco de Dados de Gerenciamento de Configuração) é um repositório de informações sobre os registros de itens de configuração, com base nesta informação, assinale a seguir a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Ativo

    Tudo que contribui para um Serviço em TI. São considerados Ativos pessoas, instalações, servidores, software, dados, redes, telefones e vários outros itens. Os Ativos que precisam ser gerenciados individualmente são chamados de Itens de Configuração

    fonte: http://www.itsmf.com.br/portal/?page_id=90

    • a) O SGCS (Sistema de Gerenciamento do Conhecimento de Serviço) é composto por diversas bases de dados descentralizadas. Tais bases de dados (BDGC's), são alimentadas constantemente com itens de configuração, que não necessariamente devem ser únicos. O SGCS e composto por uma base central, e os ICs devem ser unicos.
    • b) Um item de configuração não é um ativo ou qualquer outro item sob controle do processo de gerenciamento de configuração (hardware, software, documentação,equipe), mas sim componentes aplicados exclusivamente na configuração de serviços. Um item de configuração é um ativo, um componente do serviço ou qualquer outro item que esta ou estara sob controle do processo de gerenciamento de configuração.
    • c) Um item de configuração é um ativo ou qualquer outro item sob controle do processo de gerenciamento de configuração (hardware, software, documentação,equipe), aplicados exclusivamente na configuração de serviços.
    • d) O SGCS (Sistema de Gerenciamento do Conhecimento de Serviço) é composto por diversas bases de dados centralizadas. Tais bases de dados (BDGC's) são alimentadas constantemente com itens de configuração, que não necessariamente devem ser únicos. O SGCS e composto por uma base central, e os ICs devem ser unicos.
    • e) Um item de configuração é um ativo, um componente de serviço ou qualquer outro item sob controle do processo de Gerenciamento de Configuração (hardware, software, documentação, equipe). Correto.

ID
820795
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A expressão arranjo é

Alternativas
Comentários
  • Arranjos são agrupamentos formados com p elementos de um grupo n (p<n). A fórmula do Arranjo Simples é A(n,P)=  n!/ (n-p)!
    Letra B
  • A expressão arranjo é

    b) An,x= n!/(n-x)!

    n= n° de elementos

    x= conjunto dos elementos n

    Arranjo é o número de possibilidades entre os elementos, incluindo a ordem em que eles aparecem.

    C= n!/x!*(n-x)!

    Combinação é o número de possibilidades entre os elementos, não importando a ordem.
  • letra B

    Arranjo simples de n elementos tomados r a r, onde n>=1 e r é um número natural, é qualquer ordenação de r elementos dentre os n elementos, em que cada maneira de tomar os elementos se diferenciam pela ordem e natureza dos elementos.

    A fórmula para cálculo de arranjo simples é dada por:

    A^n_r = \frac{n!}{\left(n-r\right)!}

    Onde n\,\! é o total de elementos e r\,\! o número de elementos escolhidos.

    até mais!

  • a) Combinação.
    C_n^r = {n\choose r} = \frac{n!}{r!\cdot\left(n - r\right)!}
    b) Arranjo.
    A^n_r = \frac{n!}{\left(n-r\right)!}
    c) Fórmula errada de combinação. A certa está na letra a.
    d) Fórmula errada de arranjo. A certa está na letra b.
    e) Permutação.
    P_n = n.(n-1).(n-2)...2.1 = n!
  • Nas situações envolvendo problemas de contagem podemos utilizar o PFC (Princípio Fundamental da Contagem). Mas em algumas situações os cálculos tendem a se tornar complexos e trabalhosos. Visando facilitar o desenvolvimento de tais cálculos, alguns métodos e técnicas foram desenvolvidos no intuito de determinar agrupamentos nos problemas de contagem, consistindo nos Arranjos e nas Combinações.

    Vamos estabelecer algumas diferenças entre arranjos e combinações. Os arranjos são caracterizados pela natureza e pela ordem dos elementos escolhidos. Já as combinações são caracterizadas pela natureza dos elementos.

    Arranjos

    Dado o conjunto B = {2, 4, 6, 8}. Os agrupamentos de dois elementos do conjunto B, são:

    {(2,4), (2,6), (2,8), (4,2), (4,6), (4,8), (6,2), (6,4), (6,8), (8,2), (8,4), (8,6)}

    Veja que cada arranjo é diferente do outro. Portanto, são caracterizados:

    Pela natureza dos elementos: (2,4) ≠ (4,8)

    Pela ordem dos elementos: (1,2) ≠ (2,1)


    Combinação

    Em uma festa de aniversário será servido sorvete aos convidados. Serão oferecidos os sabores de morango (M), chocolate (C), baunilha (B) e ameixa (A) e o convidado deverá escolher dois entre os quatro sabores. Notemos que, não importa a ordem em que os sabores são escolhidos. Se o convidado escolher morango e chocolate {MC} será a mesma coisa que escolher chocolate e morango {CM}. Nesse caso, podemos ter escolhas repetidas, veja: {M,B} = {B,M}, {A,C} = {C,A} e assim sucessivamente.
    Portanto, na combinação os agrupamentos são caracterizados somente pela natureza dos elementos.


    Exemplo 1 – Arranjos simples

    Em um colégio, dez alunos candidataram-se para ocupar os cargos de presidente e vice-presidente do grêmio estudantil. De quantas maneiras distintas a escolha poderá ser feita?
    Temos dez alunos disputando duas vagas, portanto, dez elementos tomados dois a dois.

     

    Exemplo 2 – Combinações

    Lucas vai realizar uma viagem e quer escolher quatro entre nove camisetas. De quantos modos distintos ele pode escolher as camisetas?
    Temos nove camisetas tomadas quatro a quatro. 

     

    Exemplo do professor de Matemática Marcos Noé
    até mais!
    ;)

  • A fórmula geral utilizada no calculo da quantidade de arranjos simples é: 

                                                          

    Letra B

  •  Para saber se é um arranjo...

    1ª pergunta: Os "elementos" podem ser repetidos?

    Se a resposta for NÃO, faça a 2ª pergunta.

    2ª pergunta: A ordem dos elementos faz a diferença?

     Se a resposta for SIM, é um arranjo.

    OBS.: Para ser um arranjo os elementos não podem ser repetidos e a ordem faz a diferença.

    EX.: Passar em concurso público para apenas 1 vaga, se você ficar em 3º lugar terá diferença, visto que só tem 1 vaga!


ID
1490359
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


Assinale a alternativa cuja sequência verbal destacada constitui um exemplo de tempo composto.

Alternativas
Comentários
  • tempos compostos São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio. São eles
  • so mais uma observação:
    para qlq análise, utilizamos apenas o auxiliar.desse modo, quando queremos descobrir o tempo verbal, basta analisar o auxiliar.
  • Complementando o comentário do colega...

    O tempo composto será determinado pelo verbo auxiliar. Contudo há duas exceções onde o tempo do auxiliar não é o mesmo tempo do composto.

    REGRA: tempo do auxiliar é o mesmo tempo do composto.
    Exemplo 1: terei falado (futuro do presente composto)
    Exemplo 2: ter falado (infinitivo composto)
    Exemplo 3: tendo falado (gerúndio composto)
    Exemplo 4: tiver falado (futuro do subjuntivo composto)

    EXCEÇÃO 1: o pretérito perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRESENTE mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tem falado
    Exemplo 2: tenho contado

    EXCEÇÃO 2: o mais-que-perfeito composto é formado por um verbo auxiliar NO PRETÉRITO IMPERFEITO mais outro no particípio.
    Exemplo 1: tinha falado
    Exemplo 2: havia emprestado
    Exemplo 3: tinha contado


  • e) “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. correto- "ter" + particípio equivalem a pret. imperf. “tenha passado" podia ser subsituído por "passava".
  • Alternartiva correta letra E


    “tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição

    Pretérito perfeito composto do subjuntivo


    Formado pelo presente do subjuntivo mais o particípio de um verbo, o pretérito perfeito composto do subjuntivo expressa uma hipótese ou um desejo. 
  • tempo composto:
     formados por locuções verbais que têm como auxiliares (normalmente)os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    a unica opção em que temos isso é na letra E.
  • verbo composto no pretérito perfeito se usa com PI+ particípio ou PS+particípio.

    tenho passado

    ou

    tenha passado
  • Tempos Compostos: São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter e haver e como principal, qualquer verbo no particípio.
    Na frase da alternativa correta letra E, temos Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: É a formação de locução verbal com o auxiliar terou haver no Presente do Subjuntivo e o principal no particípio, indicando desejo de que algo já tenha ocorrido.
    Por exemplo: Espero que você tenha estudado o suficiente, para conseguir a aprovação.
    FONTE: só português.
  • Tempo composto é um verbo principal mais um auxiliar, geralmente substituindo uma forma verbal de verbo absoluto, mas ainda com o mesmo sentido. e.g.: Ele tinha passado de ano= Ele passara de ano. Vou fazer bolo. Farei bolo.

    Na "e)" a forma “tenha passado a fazer" é composta e equivale-se a "passara a fazer"
  • Letra e

    Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio.

  • tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Pretérito perfeito composto do modo subjuntivo (presente do subjuntivo + particípio) - traduz um fato totalmente terminado num momento passado.

  • Tempos Compostos

    São formados por locuções verbais que têm como auxiliares os verbos ter haver e como principal, qualquer verbo no particípio


    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.php

  • É simples de se perceber o erro. Toda vez que estiver presente o verbo ter ou haver como auxiliar de um verbo principal no particípio regular, teremos um tempo composto. Por isso a letra E é a correta.

  • TEMPO COMPOSTO-Verbos ter haver + PARTICÍPIO

    LOCUÇÃO VERBAL- Verbos auxiliares + GERÚNDIO ou INFINITIVO

  • TER HAVER + PARTICÍPIO

  • O tempo composto é formado por ter/haver + particípio.

    GABARITO -> [E]

  • ter e haver

     

  • LETRA E

    TEMPO COMPOSTO: Locuções verbais ( verbo auxiliar + verbo principal) formadas pelos verbos TER e HAVER, mais verbo principal no particípio.

  • Gab: E

    tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição.

    Tempos compostos formado pelo verbo TER(Pretérito Perfeito do Subjuntivo) + verbo principal no Particípio.

  • ✅Gabarito correto letra E.

    "tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição".

    Tempo Composto = TER v HAVER + Particípio.

    Bons estudos e boa prova!✌

  • tempo composto: verbo auxiliar (ter \ haver)

    verbo principal (particípio)

    locução verbal: auxiliar (qualquer verbo)

    verbo principal (infinitivo \ gerúndio)

    voz passiva analítica: verbo auxiliar (ser \ ficar \ estar)

    verbo principal: particípio (varia em gênero e número)

  • Tal sequência está no pretérito perfeito do subjuntivo pois o verbo auxiliar está no presente do subjuntivo.

    GAB: Letra E